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SEGURANÇA, JUSTIÇA E CIDADANIA Perícia e Investigação

1. serranas 149 Vera L cia B Santos Penina C Vale Marinna S Serra e Keiliane de J Santos Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de Veiculos de emerg ncia usmescass nome ciiesasnscstscansnia cenniada longa TEENEST a tananasaraEnsagesda ta geasT assa REESEN 173 Francisco Oliveira Xavier J nior Resenha Reflex es sobre a autonomia cient fica do Direito Penitenci rio Gloucia LindosO Sargasso saria E EEE EELSES ATE VENE EEE NASER 201 InStrU ES AOS AULORES usa aa ara a AGONIA 209 APRESENTA O com satisfa o que a Secretaria Nacional de Seguran a P blica do Minist rio da Justi a apresenta mais um n mero da Revista Seguran a Justi a e Cidadania Este n mero dedicado a alguns dos temas mais relevantes no campo da seguran a p blica per cia e investiga o criminal Estes temas s o complexos e bastante din micos em decorr ncia de sua estreita liga o com o desenvolvimento tecnol gico mas tamb m pela necess ria rela o que estabelecem entre as institui es de seguran a p blica e as institui es do sistema de justi a no bom desenvolvimento das atividades de per cia e de investiga o criminal que reside parte dos fundamentos necess rios maior qualidade e efici ncia do sistema de justi a beneficiando em ltima an lise todos os cidad os Assim a Revista um dos meios pelos quais a Senasp cumpre seu dever de conceber e implementar
2. E Conhe o amplamente E Conhe o mas de modo limitado N o conhe o 116 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Outro documento que fortaleceu o processo de autonomia da Per cia Criminal brasileira foi a Recomenda o 006 12 do CONASP direcionada aos gestores da seguran a p blica no n vel estadual e federal bem como ao Minist rio da Justi a recomendando a promo o efetiva da autonomia e a moderniza o dos rg os pericias O Gr fico 6 mostra que 77 dos peritos desconhecem a Recomenda o 006 12 do CONASP M enquanto apenas 7 a conhece amplamente Gr fico 6 N vel de conhecimento da Recomenda o n 006 do Conselho Nacional de Seguran a P blica MJ E N o conhe o E Conhe o mas de modo limitado Conhe o amplamente Com rela o ao conhecimento do trabalho desenvolvido pelo GT criado pelo MJ atrav s da Portaria 3 001 12 com o objetivo de debater a autonomia da Per cia Criminal no mbito dos estados e do Distrito Federal observamos que apenas 9 dos peritos participantes da pesquisa sabem da cria o deste GT e procuraram obter informa es do trabalho desenvolvido por este grupo Gr fico 7 Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 117 Gr fico 7 N vel de conhecimento do Grupo de Trabalho institu do pelo Minist rio da Justi a Por taria n 3 001 de 27 de janeiro de 2012 E Sabia e procurei me informar sobre o trab
3. permitir o bloqueio da tela do aparelho Esse bloqueio pode ser feito de diferentes maneiras tais como senha num rica senha alfanum rica padr es etc Outro recurso a desativa o da depura o USB utilizada pelos desenvolvedores para acesso ao telefone atrav s do PC durante a depura o de aplicativos e utilizada tamb m pelos peritos criminais para extra o dos dados do usu rio Ap s a apreens o de um aparelho celular o primeiro passo para uma an lise pericial realizar a extra o dos dados do aparelho para um computador de forma a preservar o artefato original e n o comprometer a integridade dos dados extra dos A extra o de dados de smartphones pode 70 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal ser feita de forma f sica ou de forma l gica A extra o f sica mais complexa pois envolve hardwares especiais e conhecimento em eletr nica HOOG 2011 A extra o l gica feita com o uso de softwares que se conectam ao aparelho atrav s do Android Debug Bridge ADB servi o que executado no Android quando a fun o de depura o USB est ativada Existem diversas t cnicas e ferramentas para extra o dos dados atrav s da depura o USB No entanto quando esta op o est desabilitada e n o poss vel habilit la o trabalho do perito dificultado Alguns estudos afirmam que a extra o de dados neste cen rio invi vel SIM O 2011 Visto que n o
4. es apuradas pelo m dico legista a declara o de bito preenchida em tr s vias sendo uma delas encaminhada Secretaria Municipal ou Estadual de Sa de para integrar o banco de dados do Sistema de Informa o sobre Mortalidade SIM que o registro oficial dos dados sobre mortalidade do Minist rio da Sa de 62 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Medeiros 2012 sustenta que o IML Afr nio Peixoto da cidade do Rio de Janeiro caracteriza se mais como uma pol cia judici ria do que como uma pol cia t cnico cient fica j que tem a produ o de registros uma atividade cartorial como uma de suas atividades principais Nas palavras da autora Para al m do aspecto m dico e cient fico de controle dos mortos enquanto corpos se faz presente o controle jur dico e policial exercido sobre os corpos mortos enquanto corpos de indiv duos A burocracia p blica expande seus limites de a o e de controle marcando os mortos atrav s dos registros correntemente produzidos nas fun es do IML no exerc cio desse controle MEDEIROS 2012 p 46 Em entrevista realizada para o presente trabalho de pesquisa um profissional que atua h muitos anos como perito m dico legista no IML deixou claro que a atribui o do Instituto est ligada tipifica o m dica da causa mortis e que escapa aos seus profissionais tecer conclus es a respeito da intencionalidade da morte se trata se de homic
5. o da incolumidade da sociedade e portanto todos agentes nele disciplinados se prestam para a realiza o da seguran a p blica Na medida em que o constituinte estabeleceu a seguran a como direito social previsto no artigo 6 e regulamentou a seguran a p blica no artigo 144 n o h como afastar se do desejo do legislador origin rio de concretizar uma liga o entre estas duas disciplinas N o obstante o artigo 6 da Constitui o tamb m tenha elencado como direito social a educa o a sa de o trabalho a moradia o lazer a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados tamb m inseriu a seguran a como aut ntico direito fundamental O artigo 144 da Constitui o n o elencou de forma expl cita a Guarda Municipal como rg o de seguran a p blica Inserindo a no par grafo 8 desse dispositivo estatuindo que o s munic pios poder o constituir guardas municipais destinadas prote o de seus bens servi os e instala es conforme dispuser a lei Desde a promulga o da Constitui o de 1988 todos os segmentos de direito social obtiveram significativos avan os inclusive as quest es de seguran a p blica como o Sistema nico de Seguran a P blica SUSP na Secretaria Nacional de Seguran a P blica do Minist rio da Justi a SENASP M muito embora n o tenha sido tratada com o mesmo afinco enquanto direito social Ou seja a quest o
6. o dos dados 2 4 1 O bootloader O boot loader um pequeno programa respons vel por carregar o sistema operacional No ambiente Linux os principais boot loaders GRUB e LILO est o presentes na maioria das distribui es Em dispositivos com Android o boot loader respons vel por carregar o sistema operacional Android ou a parti o recovery XDA DEVELOPERS 2014b Alguns fabricantes desenvolvem seus pr prios boot loaders e softwares para interagir com eles Uma das fun es destes softwares permitir a substitui es de parti es do aparelho HOOG 2011 Alguns exemplos destes softwares s o o Motorola RSD Lite o Samsung Odin Multiloader e o LG Flashtool O processo de substitui o de parti es espec fico de cada aparelho A imagem da parti o a ser substitu da deve ser compat vel com o aparelho em quest o e nem sempre a mesma imagem pode ser utilizada em modelos diferentes O boot loader pode estar bloqueado ou n o Um boot loader bloqueado somente carrega sistema operacional com assinatura v lida Isso significa que n o poss vel instalar vers es modificadas do Android como a CyanogembMod por exemplo Da mesma forma n o poss vel instalar uma imagem personalizada na parti o recovery Nestes casos necess rio realizar a substitui o do pr prio boot loader primeiro Esse procedimento varia de acordo com o aparelho e pode violar a garantia do fabricante XDA DEVELOPES 2014b Per cia
7. 2 2 Vila Brasil comunidade pol cia e conflitos O bairro da Vila Brasil desprovido de saneamento b sico uma periferia que aglomera em sua maioria fam lias de baixa renda Apesar de ser um bairro pequeno considerando sua extens o territorial a comunidade do local convive com ndices de viol ncia e criminalidade que afetam a comodidade e a seguran a das pessoas que ali vivem Incomodados com a situa o do bairro devido ao n vel de viol ncia e quantidade de homic dios que aumentava e pelo crescente tr fico de drogas que cada vez mais envolvia jovens e adolescentes no uso e na venda de drogas a comunidade por meio de suas lideran as resolveu intervir na seguran a do bairro na tentativa de melhor lo A comunidade de Vila Brasil tomou a iniciativa de trazer um Posto da Pol cia Militar que fosse implantado dentro do bairro para atender as demandas da comunidade por seguran a Figura 1 Vila Brasil S o Lu s MA Fonte Google Mapas 2014 Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 157 O Posto da Pol cia foi levado para o bairro em 2007 mas sua implanta o conforme um dos l deres comunit rios da Vila Brasil entrevistados n o foi f cil pois a Secretaria de Seguran a P blica do Estado do Maranh o e o Comando do 6 Batalh o da Pol cia Militar do Maranh o respons veis pelo policiamento da rea alegaram n o haver condi es para a implanta o do posto policial na Vila Brasil
8. Em 2012 a SENASP publicou o Diagn stico da Per cia Criminal Brasileira o qual constitui o primeiro trabalho amplo realizado com os rg os de Per cia Criminal brasileiros A Secret ria Nacional de Seguran a P blica Regina Miki apresentou este trabalho como o reconhecimento da import ncia do investimento da per cia como fator fundamental para realiza o de investiga es inteligentes e profissionais que resultem na identifica o do criminoso e na produ o de provas que possibilitem sua condena o uma das principais pautas da SENASP neste governo E para aprimorar a qualidade dos investimentos que vem sendo feitos pelo governo federal fundamental conhecer melhor o perfil das institui es de per cia e mapear mais precisamente suas demandas FIGUEIREDO PARESCHI 2013 p 9 106 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 1 2 A Per cia Criminal ga cha A per cia ga cha foi separada da estrutura da pol cia civil pela Lei n 10 687 de 09 de janeiro de 1996 com a cria o da Coordenadoria Geral de Per cia Na sequ ncia impulsionada pelo fortalecimento dos direitos civis ap s a ruptura do regime ditatorial e pela necessidade de mudan as no Sistema de Justi a Criminal a per cia foi inclu da na reda o da constitui o estadual como rg o de seguran a p blica atrav s da EC n 19 de 17 07 1997 com o nome de Instituto Geral de Per cias IGP RS e atrav s d
9. MOREIRA NETO 1998 p 86 Como se refere Monet 2001 p 105 a express o seguran a p blica remete ideia de prote o de um cidad o e essa quest o de influir no conte do das tarefas policiais tem se mostrado por legisla es municipais como alargadora do dispositivo constitucional j que A no o de seguran a p blica recobre hoje todo um conjunto de objetivos ela integra tamb m as demandas m ltiplas e heter clitas que o cidad o dirige pol cia MONET 2001 p 107 Logo se v que a exegese dos administradores municipais t m se direcionado para interpretar a prote o de servi os em prol da sociedade das pessoas ou seja servi os que prestam popula o que se consubstanciam na prote o de seus mun cipes E isso pode ser realizado por trabalho que vise sensibilizar e conscientizar a popula o PIMENTA DE PAULA 2007 p 64 Nesse processo de expans o de atribui es das guardas municipais a influ ncia de uma cultura reativa consubstanciada numa fragilidade conceitual tem favorecido a reprodu o de estrat gias v cios e limita es que hoje caracterizam as pol cias militares e civis Nesse vi s estabelecem se as disputas irracionais de compet ncias e espa os de poder A expans o deveria ser pautada pelo interc mbio na troca de informa es e na coopera o em a es preventivas em prol da coletividade Seguran a P blica obriga o ou faculdade d
10. ningu m morresse Philippe Ari s Nenhum morto ingressa no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro IML por acaso e entre os corredores do IML que as consequ ncias daquele considerado o maior problema da cidade do Rio de Janeiro s o administradas pela pol cia Se tudo se passa na cidade como se j ningu m morresse como afirmou Ari s 1988 p 310 no IML tudo se passa como se na cidade todo mundo estivesse morrendo O IML uma das quatro institui es da Pol cia Civil do Rio de Janeiro que comp e o grupo denominado Pol cia T cnico Cient fica nesse sentido a caixa preta das v timas fatais da cidade Nesse instituto s o realizadas per cias m dico legais em corpos humanos com e sem vida Tais per cias s o exames m dico legais para a constru o de documentos p blicos que permitam estabelecer uma verdade jur dica sobre tais corpos Em rela o aos corpos humanos com vida s o realizados exames em indiv duos que sofreram algum tipo de viol ncia culposa ou dolosa ou que s o objeto da a o das pol cias militar ou civil ou outras institui es de controle com legitimidade jur dica Assim v timas de estupros atropelamentos agress o f sica acidentes de tr nsito e detidos policiais ou apreendidos no caso de menores de idade s o examinados no IML Em todos esses casos os indiv duos est o vinculados a um registro de ocorr ncia da Pol cia Civil em rela o ao qual s o
11. o de per cia A implanta o de um programa de cadeia de cust dia uma mudan a necess ria para adequar as organiza es respons veis pela preserva o da prova pericial a uma nova forma de funcionamento provocado pelo avan o tecnol gico amadurecimento profissional facilidade e velocidade com que trafegam as informa es assim como nova reforma do C digo de Processo Penal elencada no par grafo 6 do art 159 referente ao contradit rio da prova pericial O programa pode ser implantado na organiza o no sentido do pensamento de Drucker apud KRAMES 2010 que nos aponta que nos ltimos anos muito tem sido escrito sobre a import ncia de fora para dentro de modo que se possa observar a organiza o atrav s dos olhos dos clientes dos fornecedores ou de outros observadores externos mais objetivos No desenvolvimento da organiza o de Per cia Oficial n o se pode deixar de observar o p blico externo imediato delegado de pol cia defensores p blicos promotores de justi a e ju zes de direito e o p blico externo mediato cidad o ambos do lado de fora da organiza o bem como as oportunidades existentes no ambiente externo 2 REFERENCIAL TE RICO 2 1 Aspectos da cadeia de cust dia A cadeia de cust dia da prova pericial constitu da por uma s rie de atos interligados sem deixar lacunas visando a seguran a e a confiabilidade do processo em que os vest gios est o submetidos Todos os atos po
12. o do trabalho em m ltiplas rela es sociais tanto no espa o rural como no espa o urbano enfim a preven o e erradica o das formas de viol ncia social e a constru o de um outro tipo de trabalho policial TAVARES DOS SANTOS 2004 p 10 A manuten o de um sistema unicamente repressivo leva os infratores ao c rcere A san o de forma abstrata visa a preven o mas a sua efetiva o em concreto exerce fun o de ressocializar o delinquente BARATTA 2002 p 42 Essa a l gica final do sistema repressivo que n o tem conseguido minimizar o crescimento dos lit gios sociais e seus consequentes delitos Isto a repress o carcer ria que deveria ter car ter ressocializador para fins de preven o n o alcan a esse objetivo posto que em tese o indiv duo retorna a um mundo no qual j viveu carregando novos comportamentos SCHROEDER RUDNICKI 2012 p 114 A educa o ou a ressocializa o pelo c rcere como forma de prevenir novas pr ticas delituosas e que embasa o aprisionamento acaba por alterar o comportamento do preso mudando sua forma de pensar e ver o mundo O passar do tempo faz alterar os comportamentos das sociedades evolu o esta que n o tem o mesmo compasso dentro do sistema prisional O processo de crescimento psicol gico nas sociedades nada mais do que o processo de crescimento individual ELIAS 1990 p 15 Por sua vez a atua o dos gest
13. 2011 p 34 grifo nosso Nota se que o Estado o verdadeiro respons vel pelo treinamento e pela capacita o de seus agentes principalmente daqueles que v o interferir nas vontades individuais em prol do bem coletivo 3 MATRIZ CURRICULAR NACIONAL PARA FORMA O POLICIAL As diretrizes relativas forma o e capacita o dos profissionais de seguran a p blica no nosso pa s s o tra adas pelo Minist rio da Justi a atrav s Secretaria Nacional de Seguran a P blica SENASP por meio da Matriz Curricular Nacional De acordo com o pr prio Minist rio da Justi a a principal caracter stica da Matriz Curricular Nacional BRASIL 2008 p 02 ser um referencial te rico metodol gico para orientar as A es Formativas dos Profissionais da rea de Seguran a P blica independentemente da institui o n vel ou modalidade de ensino que se espera atender Seus eixos articuladores e reas tem ticas norteiam hoje os mais diversos programas e projetos executados pela SENASP Ainda no que diz respeito Matriz Curricular Nacional o Minist rio afirma que se trata de uma ferramenta de gest o educacional e pedag gica com ideias e sugest es que podem estimular o racioc nio estrat gico pol tico e did tico educacional necess rios reflex o e ao desenvolvimento das a es formativas na rea de Seguran a P blica visando uma transforma o na a o pedag gica e contribuindo para a excel ncia da forma o do
14. A Per cia Criminal ga cha quando o 5 5 a comparada s demais unidades de a E o o e Per cia Criminal brasileiras A n E s vinculadas Pol cia Civil 42 16 6 36 100 aut nomas 31 35 2 31 100 1 Distrito Federal Rio de Janeiro Minas Gerais Esp rito Santo Para ba Piau Maranh o Roraima Amazonas Acre e Rond nia conforme Figueiredo e Pareschi 2013 p 18 2 canta Catarina Paran S o Paulo Mato Grosso Mato Grosso do Sul Goi s Tocantins Bahia Sergipe Alagoas Pernambuco Rio Grande do Norte Cear Amap e Par conforme Figueiredo e Pareschi 2013 p 18 Considerando o car ter pioneiro da Per cia Criminal ga cha e a qualidade do trabalho desenvolvido realizando diversos treinamentos para peritos de outras unidades federativas e organizando grandes eventos na rea de Criminal stica foi solicitado que os peritos selecionassem as especialidades de trabalho da Per cia Criminal ga cha que s o refer ncia nacional A Tabela 11 mostra as tr s especialidades que foram mais votadas pelos peritos por rea de atua o pericial Tabela 11 Especialidades de trabalho da Per cia Criminal ga cha destacadas pelos peritos como refer ncia nacional N mero de vezes rea pericial Especialidade e Local de acidente de tr nsito 76 CRIMINAL STICA Bal stica 66 Engenharia 45 DNA 117 LABORAT RIO FORENSE Toxicologia 50 Qu mica 30 Tanatologia 27 MEDICINA LEGAL Les es corporais 26 Se
15. Normal Crimes Sociological Features of the Penal Code Oakland Social Problems v 12 p 255 64 1965 La Organizaci n Social de la Muerte Buenos Aires Editorial Tiempo Contempor neo 1971 207p Edi o original 1967 VARGAS Joana Domingues Crimes Sexuais e Sistema de Justi a S o Paulo IBCCrim 2000 224p Estupro que justi a Fluxo do Funcionamento e An lise do Tempo da Justi a Criminal para o Crime de Estupro Tese Doutorado em Sociologia Instituto Universit rio de Pesquisas do Rio de Janeiro IUPERJ 2004 307p VARGAS Joana Domingues NASCIMENTO Lu s Felipe Zilli Uma Abordagem Emp rica do Inqu rito Policial o caso de Belo Horizonte In MISSE M Org O Inqu rito Policial no Brasil uma pesquisa emp rica Rio de Janeiro Booklink v 1 2010 p 102 190 O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 67 68 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android Sibelius Lellis Vieira Adriano Rodrigues da Cruz Resumo Os smartphones telefones celulares com maior poder de processamento e armazenamento s o cada vez mais populares em todo mundo Al m dastradicionais fun es de originar e receber liga es estes aparelhos permitem a troca de arquivos a conex o a v rios tipos de redes e o acesso internet tornando os verdadeiros computa
16. Para que a vinda da pol cia para o bairro da Vila Brasil se concretizasse a comunidade deveria disponibilizar um local para funcionamento do posto Foi ent o que a comunidade da Vila Brasil decidiu formar parcerias com bairros vizinhos que tamb m eram afetados pela viol ncia e que seriam beneficiadas com a vinda da pol cia para a Vila Brasil A partir da formou se a parceria entre as comunidades de Vila Brasil S o Bernardo e Jardim S o Cristov o que recebeu o nome de projeto Dando as M os com o objetivo de trazer o Posto Policial para a Vila Brasil Um informante ressaltou que todos os envolvidos concordaram que o posto fosse implantado na Vila Brasil Por meio deste projeto se viabilizou a implanta o do posto da pol cia militar no bairro O projeto n o foi escrito apenas exprime a uni o das comunidades mencionadas As lideran as comunit rias que encabe avam o projeto Dando as M os se responsabilizaram em conseguir um local onde pudesse funcionar o posto foi ent o que encontraram como a melhor alternativa para a instala o o atual pr dio situado na Rua Get lio Vargas As comunidades envolvidas no projeto reuniram se para decidir sobre o pagamento do aluguel do pr dio Inicialmente o dinheiro do aluguel era obtido por meio da contribui o dos moradores dos bairros principalmente dos comerciantes Depois se conseguiu o apoio de alguns pol ticos partid rios principalmente vereadores que pagavam o aluguel do posto para
17. a ainda estava com vida 44 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Ora mesmo que sejam os peritos quem matam os mortos e que definam a verdade policial em rela o a essas mortes eles n o s o definitivos ao indicar a causa da morte ou ao menos ind cios a partir da evid ncia que o cad ver Diante da realiza o de per cias que tem como fun o atividades t cnico cient ficas de investiga o o IML tem refor ada a caracter stica burocr tico cartorial inerente Pol cia Civil do Rio de Janeiro Todas as informa es elaboradas pelo perito s o preenchidas pelo policial que tem a fun o de digitador num editor de texto e depois copiadas e preenchidas no SPTweb atrav s do login do m dico que realizou a per cia o policial do setor de Digita o de Laudos quem organiza todos os laudos por CP n mero do laudo que disponibilizado ordinalmente em rela o a todas as per cias que s o realizadas pelo IML sejam elas em cad veres ou em indiv duos vivos por n mero da delegacia e por perito que realizou a necr psia Todos esses arquivos est o dispostos em pastas por dia de plant o por t cnico policial e por perito Em geral cada policial do setor de Digita o de Laudos tem suas pastas com laudos utilizados como modelos por cada perito com que trabalham e por causa mortis Esta organiza o feita no intuito de facilitar o trabalho pois cada perito apresenta s
18. definiu como segunda diretriz a ser adotada a promo o da autonomia e a moderniza o dos rg os periciais criminais por meio de or amento pr prio como forma de incrementar sua estrutura o assegurando a produ o isenta e qualificada da prova material A aprova o da Lei n 12 030 de 17 de setembro de 2009 conferiu oficialmente o car ter aut nomo da Per cia Criminal brasileira atrav s da reda o do 2 artigo Art 2 No exerc cio da atividade de per cia oficial de natureza criminal assegurado autonomia t cnica cient fica e funcional exigido concurso p blico com forma o acad mica espec fica para o provimento do cargo de Perito oficial Silva ao discutir os reflexos da Lei 12 030 2009 afirma que all m de viabilizar o refor o institucional e log stico a autonomia da per cia oficial garantir a sua necess ria independ ncia dos rg os policiais fundamental para a absoluta imparcialidade e o rigor cient fico SILVA 2009 p 2 Ao discutir os alcances da Lei 12 030 09 Quintiliano ressalta a dimens o da autonomia atribu da aos peritos a autonomia t cnica cient fica e funcional assegurada aos Peritos oficiais pela Lei 12 030 2009 prerrogativa de raros servidores p blicos notadamente dos membros do Minist rio P blico e das Defensorias P blicas Estaduais e das Universidades Note se que uns t m autonomia funcional e outros cient fica sendo que os Peritos oficiais t
19. dio suic dio ou acidente Segundo o m dico entrevistado n o da compet ncia do m dico legista definir homic dio O rg o respons vel pelas estat sticas de homic dio o Instituto de Seguran a P blica um rg o independente que tem essas estat sticas E tem porque n o se baseia s na per cia mas tamb m nas conclus es que as unidades policiais judici rias fazem nos seus inqu ritos Tamb m s o relevantes as informa es sobre a per cia destacadas pelo m dico entrevistado A per cia n o existe por si s Ela s existe atrav s de uma requisi o A per cia um carro que n o tem motor de arranque Para pegar precisa de um empurr o e esse empurr o a requisi o da autoridade competente E em 99 dos casos a autoridade policial que quem tem o primeiro contato com o crime A autoridade judicial tamb m mas j na fase de processo que n o t o comum Ent o 99 dos nossos clientes s o delegados de pol cia Ele faz a requisi o pela GRC Guia de remo o de Cad veres A requisi o implica na resposta a quesitos termo t cnico que s o perguntas No caso da necr psia s o quatro quesitos oficiais Mas o requisitante o delegado que conduz o inqu rito pode pedir outros quesitos acess rios Por exemplo h vest gios de uso de lcool Ou de coca na Eu n o posso fazer teste pra buscar tra os de coca na em todos os cad veres porque vou quebrar o laborat rio Ent
20. dio doloso homic dio culposo latroc nio ou les o corporal seguida de morte conforme inqu rito conduzido pela Pol cia Civil J nos registros de bitos gerados a partir de atestados de bito conferidos por m dicos a causa de morte pode ser uma perfura o por arma de fogo PAF por exemplo As diferen as observadas resultam das pr prias diferen as nas fun es de cada organiza o BEATO FILHO 2000 p 93 94 Segundo Cerqueira 2011 cada unidade federativa possui seu pr prio sistema de classifica o quanto aos registros policiais nos quais muitas vezes as categorias s o alteradas sem que haja transpar ncia que as justifique ou mesmo que permita o simples acesso s bases de dados caso se queira aferir a validade e a consist ncia dos dados De acordo com o autor a falta de confiabilidade quanto s informa es dos registros policiais faz com que os dados provenientes do Minist rio da Sa de ganhem uma import ncia especial por representarem a nica base de dados confi vel com cobertura nacional peri dica e transparente que permite a aferi o dos eventos violentos com desfechos fatais CERQUEIRA 2011 p 3 7 Com base no exame pericial e em informa es prestadas por familiares por indiv duos que socorreram a v tima ou pela pol cia o m dico legista tenta estabelecer a causa b sica bem como a causa intermedi ria do bito Enquanto a causa intermedi ria refere se ao tipo de les o e ao
21. do o do motorista V Categoria E condutor de combina o de ve culos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B C ou D e cuja unidade acoplada reboque semirreboque trailer ou articulada tenha 6 000 kg seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total ou cuja lota o exceda a 8 oito lugares Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 189 8 1 Para habilitar se na categoria C o condutor dever estar habilitado no m nimo h um ano na categoria Be n o ter cometido nenhuma infra o grave ou grav ssima ou ser reincidente em infra es m dias durante os ltimos doze meses 8 2 S o os condutores da categoria B autorizados a conduzir ve culo automotor da esp cie motor casa definida nos termos do Anexo deste C digo cujo peso n o exceda a 6 000 kg seis mil quilogramas ou cuja lota o n o exceda a 8 oito lugares exclu do o do motorista 8 3 Aplica se o disposto no inciso V ao condutor da combina o de ve culos com mais de uma unidade tracionada independentemente da capacidade de tra o ou do peso bruto total BRASIL 2013 Isto se dava em virtude de o C digo de Tr nsito Brasileiro ter delegado ao Conselho Nacional de Tr nsito Contran a regulamenta o e normatiza o dos cursos de especializa o para se conduzir ve culos de emerg ncia O Contran por sua vez s veio a regulamentar tal situa o com a edi
22. lotados no interior t m dificuldades para acessar o correio eletr nico institucional Por fim outro fator a ser considerado que a coleta de dados juntos aos peritos foi realizada em per odo cr tico da institui o pois no m s de outubro de 2013 o pr dio do Departamento de Criminal stica do IGP RS foi fechado devido a irregularidades em seu Projeto de Preven o Contra Inc ndio fato que acarretou na fragmenta o da unidade em outros endere os do IGP RS abalando o andamento das per cias e consequentemente o trabalho dos peritos lotados naquela unidade 3 RESULTADOS E AN LISE DOS DADOS O Instituto Geral de Per cias o rg o respons vel pela realiza o das per cias criminais no Estado encontrando se vinculado Secretaria de Seguran a P blica assim como a Brigada Militar a Pol cia Civil e a Superintend ncia dos Servi os Penitenci rios SUSEPE Conforme dados da Divis o de Pessoal do Instituto em dezembro de 2013 o efetivo do IGP RS era composto por 856 servidores distribu dos nos cargos de Auxiliar de Per cias Fot grafo Criminal stico Papiloscopista e Peritos conforme a Lei n 11 770 de 05 de abril de 2002 Os peritos devido natureza multidisciplinar que a atividade exige est o divididos nos cargos de Perito Criminal Perito Criminal stico Perito Criminal stico Engenheiro Perito Criminal stico Qu mico Perito Qu mico Forense Perito Qu mico Toxicologista Perito M dico Legista e Perito O
23. m cumulativamente a autonomia t cnica a cient fica e a funcional QUINTILIANO 2013 p 77 Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 105 Em fevereiro de 2012 o Conselho Nacional de Seguran a P blica CONASP sens vel necessidade do fortalecimento da Per cia Criminal brasileira emitiu a Recomenda o n 006 direcionada aos gestores de seguran a p blica nos n veis federal e estadual e ao Minist rio da Justi a com a seguinte reda o A Uni o os Estados e o DF promovam efetivamente a autonomia e a moderniza o dos rg os periciais de natureza criminal Institutos de Criminal stica Institutos de Identifica o Laborat rios Forenses e Medicina Legal por meio de or amento pr prio e financeiro como forma de incrementar sua estrutura o assegurando a produ o isenta e qualificada do laudo pericial bem como o princ pio da ampla defesa e do contradit rio e o respeito aos direitos humanos O Minist rio da Justi a crie o mais breve poss vel um grupo de trabalho envolvendo os trabalhadores e gestores dos rg os periciais bem como a sociedade civil com objetivo de elaborar formas legislativas e administrativas pertinentes Em 27 11 2012 o Minist rio da Justi a publicou a Portaria n 3 001 instituindo Grupo de Trabalho GT com o objetivo de elaborar um estudo sobre a autonomia dos rg os periciais nos estados At o momento este grupo n o apresentou suas conclus es
24. mais do que manifestar uma opini o pessoal pode ilustrar o quanto a viol ncia policial e as consequentes mortes dessa viol ncia s o uma quest o normalizada naturalizada TISCORNIA 2009 p 1 no mbito dessa institui o Al m disso observei que diariamente os profissionais do IML lidam nessa zona opaca reafirmando que s o policiais mas marcando as diferen as entre a pol cia que s o a Pol cia Civil T cnico Cient fica e a pol cia que n o s o a Pol cia Militar Dessa forma os policiais do IML ao naturalizarem 16 comum que t cnicos e peritos expressem opini es e te am coment rios sobre caracter sticas dos cad veres A respeito dessas conferir o cap tulo Esp rito em MEDEIROS 2012 Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 37 e identificarem as pr ticas da pol cia que n o s o expressam esse tipo de opini o que demonstra certa destreza na identifica o da causa da morte Assim mais do que saber que a pol cia mata conhecimento do senso comum ao menos no Rio de Janeiro revela se que os policiais que realizam as per cias nos corpos mortos no IML sabem como a pol cia mata com um tiro s O t cnico em necr psia seguiu manipulando o cad ver e decidiu rebater o couro cabeludo pois s vezes o cabelo esconde poss veis les es Vai fazer ci ncia agora perguntou o m dico O perito solicitou q
25. medicina veterin ria economia e geologia entre outras a maioria dos peritos n o planejou sua carreira profissional pautada no mbito da seguran a p blica Em 2011 Cavedon publicou um estudo realizado com servidores do Departamento de Criminal stica do IGP RS no qual foram detectadas dificuldades relativas identifica o profissional Percebe se certa dificuldade dos profissionais em se identificarem com o seu trabalho fora do espa o do DC talvez por receio de serem estigmatizados na medida em que lidam com a marginalidade ou seja de certo modo se veem obrigados a entrar em contato com a esc ria da sociedade e isso pode implicar uma contamina o CAVEDON 2011 p 54 Com base nestes dados buscou se avaliar a identifica o profissional dos peritos do IGP RS nos ambientes sociais de seu cotidiano A Tabela 4 mostra que apenas 63 se identificam como peritos enquanto 19 se identificam como profissionais de sua rea de forma o e 15 se identificam como servidores p blicos Estes dados corroboram os achados de Cavedon mostrando que o v nculo com a identidade profissional ainda fr gil Tabela 4 Respostas fornecidas pelos peritos quando questionados Na sua vida cotidiana quando perguntam sua profiss o voc Informa que perito do IGP RS 63 profissional da sua rea de forma o 19 servidor p blico 15 Outras respostas 3 Total 100 Percep es perspectivas e identida
26. o conting ncias do trabalho policial Embora treinado n o cabe esperar do policial em a o a mesma seguran a de quem dirige em condi es normais de tr nsito Em suma n o razo vel que o Estado mobilize o seu aparelho policial em persegui es de suspeitos pelas ruas muitas vezes em alta velocidade sem observar as restri es de tr nsito para que os riscos e eventuais danos que decorram dessas situa es sejam dos policiais e n o do pr prio Estado Agia o policial no estrito cumprimento do dever legal com os riscos pr prios da atividade de modo que a responsabilidade pelos danos unicamente do Estado BRASIL 2010 p 2 3 grifo nosso Percebe se que mesmo sendo o policial treinado conforme voto do Desembargador cabe unicamente ao Estado a responsabilidade pelos danos causados em virtude de acidentes de tr nsito que envolvam viaturas que estejam se deslocando em situa es de emerg ncia Conforme frisado pelo Desembargador em seu voto o policial neste caso age no estrito cumprimento do dever legal e que tais riscos s o inerentes pr pria atividade policial 196 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Com rela o aos sinistros que envolvam condutores da Administra o que n o possuam o treinamento exigido pela norma de tr nsito p tria resta ent o comprovado que este servidor n o tem responsabilidade com rela o aos danos decorrentes de acidente visto qu
27. o s fa o se for requisitado E n o devo responder al m sob O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 63 risco de parecer que sou estrela querer aparecer Agora diferente de no meio do exame surgir uma suspeita Se n o houve por exemplo hip tese de envenenamento mas ao abrir o est mago eu vejo tra os de veneno meu trabalho investigar PERITO M DICO LEGISTA DO IMLAP 6 COMENT RIOS FINAIS Os inqu ritos produzidos pela Pol cia Civil ap s conclu dos diz se relatados s o enviados ao Minist rio P blico Se considerarmos que homic dios s o delitos em que esperar amos um n mero pequeno de subnotifica es dado que a possibilidade de oculta o da materialidade do crime menor tal como sustenta Beato Filho 2000 p 95 e que normalmente o n mero de registros inversamente proporcional gravidade do crime isto quanto mais grave o crime menor o sub registro tal como afirma Cano 2000 p 118 de se esperar que boa parte dos inqu ritos de homic dio doloso forne a subs dios ao promotor de justi a para o oferecimento da den ncia Entretanto n o isso que os estudos sobre fluxo do sistema de justi a criminal t m mostrado desde o primeiro trabalho produzido por Edmundo Campos Coelho 1986 at as pesquisas mais recentes ADORNO 1994 ADORNO PASINATO 2010 VARGAS 2000 2004 VARGAS NASCIMENTO 2010 RA
28. o seja poss vel realizar o desbloqueio da tela somente chamadas de emerg ncia podem ser feitas Tamb m n o poss vel acessar a tela de configura o do sistema Existem alguns aplicativos que tentam realizar a quebra do bloqueio de tela Por m eles s podem ser instalados se a op o de depura o USB estiver habilitada 2 2 6 Parti es t picas Uma parti o uma divis o l gica de um dispositivo de armazenamento de dados Embora o fabricante do aparelho possa modificar o esquema de parti es padr o as parti es mostradas na Tabela 3 est o presentes na maioria dos smartphones com Android As parti es de sistema dados do usu rio boot cache e recovery tipicamente est o presentes nos aparelhos VIDAS ZHANG CHRISTIN 2011 Os aplicativos que armazenam dados do usu rio na mem ria interna do telefone gravam estes dados na parti o data no caminho data data lt app gt HOOG 2011 76 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Tabela 3 Tabela de parti es t picas do Android Sistema de Ponto de Caminho Nome Arquivos Montagem Descri o dev mtd E Dados de mtdo pos yaffs2 config configura es dev mtd i tda misc N A Mem ria Inicializ vel dev mtd parti o mtd2 noot bootimg N A padr o de boot Inicializ vel dev mtd recovery bootimg N A parti o mtd3 recovery Arquivos de dev mtd system yaffs2 system sistemas e mtd4 Pi aplicati
29. os e instala es municipais em perfeita conson ncia com o artigo 30 da Constitui o Federal pelo qual se permite ao munic pio legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legisla o federal e estadual no que couber Ainda de apontar que o artigo 23 da Constitui o traz um extenso rol de compet ncias comuns inclusive do munic pio no qual se incluem quest es de natureza social como cuidar da sa de assist ncia p blica cultura educa o promover a integra o social pol ticas de educa o no tr nsito dentre outras Uma grande parcela dessas compet ncias est intimamente relacionada com os direitos sociais do artigo 6 Na exata medida do par grafo 8 do artigo 144 que estabelece a prote o de seus servi os encontra se aqui a conjuga o perfeita desses dispositivos artigos 6 23 30 e 144 para fins de permitir que o munic pio edite lei criando regulando e atribuindo fun es s suas guardas municipais para prote o de seus mun cipes ou seja das pessoas Estes permissivos abrem espa o para que os gestores municipais mais pr ximos da realidade dos acontecimentos sociais e principalmente da inseguran a p blica vivenciada pela popula o incrementem suas esferas de atua o atrav s das guardas municipais como assevera Goldestein ols funcion rios municipais prefeitos administradores 130 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal munici
30. os s o de toda ordem sociais como estabelece o artigo 6 da Constitui o Ao mesmo tempo em que realizam a es ostensivas repressivas e at de investiga o atuando em parcerias tamb m desenvolvem a es preventivas sociais e comunit rias em perfeita sintonia com o que preconiza a Secretaria Nacional de Seguran a P blica SENASP A SENASP visa obter das guardas municipais um papel atuante na comunidade e que hoje extrapola a simples prote o de bens servi os e instala es como prev o artigo 144 da Constitui o Federal Essa quest o explicitada na pr pria Matriz Curricular Nacional para as Guardas Municipais que em seus objetivos gerais preconiza suas fun es As fun es e atribui es das Guardas Municipais ampliaram na pr tica aquelas previstas no artigo 144 da Constitui o Federal que se limitam prote o dos bens servi os e instala es municipais Elas se multiplicaram ao longo dos anos acompanhando o crescimento das cidades e a complexidade dos problemas de urbaniza o BRASIL 2005 p 10 134 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Apreven o constituihoje a principal miss o da Guarda Municipale pode assumir diferentes formas exigindo tamb m modos operacionais diversificados segundo a peculiaridade do munic pio em que atua A contextualiza o da preven o explicitada pela Matriz Curricular abarca necessariamente um trabalho de policia
31. psia O cad ver j posicionado na mesa fotografado pelo policial do Setor de Evid ncias Criminais Rosto les es e tatuagens principalmente para contribuir com poss vel reconhecimento posterior Tais fotos s o inseridas no computador do Setor de Evid ncias Criminais e disponibilizadas automaticamente no computador do Setor de Reconhecimento sendo organizadas por n mero da GRC DP CP e nome ou poss vel nome do cad ver Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 35 As vestes do corpo s o cortadas e retiradas Novas fotos s o realizadas Caso necess rio quando h presen a de muito sangue o cad ver lavado pelos policiais do Setor de Cortes e do Setor de Itiner ncia Em geral depois do cad ver limpo que o perito m dico legista d in cio ao exame necrosc pico Assim observa se h les es na parte posterior do corpo anota as existentes nos Esquemas de Les es posterior esquerdo ou direito O policial do Setor de Itiner ncia vira o corpo deixando a parte anterior ou ventral para cima O corpo continua a ser lavado o policial do Setor de Evid ncias Criminais faz mais fotografias e o perito m dico legista novamente observa e anota dessa vez no Esquema de Les es da Face Anterior Esse o primeiro exame realizado externamente via observa o chamado de exame perinecrosc pico O policial do Setor de Cortes ap s a autoriza o do perito
32. servi o culpa da Administra o J aqui n o se indaga da culpa subjetiva do agente administrativo mas perquire se a falta objetiva do servi o em si mesmo como fato gerador da obriga o de indenizar o dano causado a terceiro Exige se tamb m uma culpa mas uma culpa especial da Administra o a que se convencionou chamar de culpa administrativa MEIRELES 2002 p 619 grifo do autor 3 Praticados pela Administra o com todas as prerrogativas e os privil gios de autoridade e impostos unilateral e coercitivamente ao particular independentemente de autoriza o judicial DI PIETRO 2009 p 640 4 Praticados pela Administra o em situa o de igualdade com os particulares para a conserva o e o desenvolvimento do patrim nio p blico e para a gest o de seus servi os DI PIETRO 2009 p 640 Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 179 Nesse sentido Gagliano e Pamplona Filho doutrinam que e m vez de partir da vis o do agente p blico como um preposto ou representante do Estado passa se a encar lo como parte da pr pria estrutura estatal pelo que se gerar dano o faz em nome da pr pria Administra o uma vez que dela apenas um instrumento GAGLIANO PAMPLONA FILHO 2009 p 188 Conforme Di Pietro 2009 p 642 a culpa do servi o p blico ocorre quando este funcionou mal funcionou atrasado ou n o funcionou caracterizando neste ltim
33. social no que tange seguran a estatu da no rol de direitos sociais do artigo 6 da Carta e disciplinada no artigo 144 n o se encontra organizada de forma ordenada e voltada sua efic cia como direito social As pol ticas criminais e o controle social n o raras vezes tratam a seguran a como pol cia repressiva O direito social seguran a deve receber um tratamento diferenciado dentro do vi s da seguran a p blica j que a Constitui o denominada cidad O processo hist rico das pol cias no Brasil demonstra que no per odo imperial havia uma liga o entre as a es de seguran a p blica e os munic pios Essa rela o acabou sendo derrocada no regime autorit rio e sem for as de ingressar novamente de forma efetiva na Constitui o de 1988 como uma pol cia municipal preventiva na forma estabelecida pelo c digo criminal de 1832 que estabelecia a capacidade de laborar em mbito local os problemas sociais inclusive o direito social seguran a como se verifica nos artigos 14 16 e 18 desta norma BRASIL 1832 128 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Isso se verifica na medida em que as guardas municipais foram disciplinadas como facultativas e sem uma atribui o constitucional clara que lhes permita laborar plenamente nos direitos sociais inclusive o da seguran a dependendo de uma lei local municipal para estabelecer suas diretrizes de funcion
34. to name a few These data known as digital evidence in the computer forensic field can be valuable asset for crime investigation and solving However the process of data acquisition of mobile phones is a difficult task especially when the devices are locked and USB debugging function disabled The objective of this paper is to describe techniques methods and tools that can be applied to the digital data acquisition on smartphones with Android operating system wich are locked and its USB debugging disabled At the end we present a method of data extraction by replacing the recovery partition and its results Keywords 1 Digital evidence 2 Smartphones 3 Android 4 Data extraction 1 Doutor em Engenharia El trica com P s doutorado em Ci ncia da Computa o Perito Criminal da SPTC GO e Professor da PUC Goi s junto ao Departamento de Computa o 2 Graduando em Ci ncia da Computa o pela PUC GOI S programador s nior do SENAC GO Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 69 1 INTRODU O A computa o forense uma rea da computa o cient fica cujo objetivo examinar dispositivos computacionais com a inten o de identificar preservar recuperar e apresentar evid ncias digitais que possam ser teis para tipifica o de crimes Qualquer dispositivo computacional que possua mem ria de armazenamento permanente ou tempor rio de dados pode ser alvo da an lise forens
35. vel analisar diversas caracter sticas do sistema operacional Android e elaborar um m todo O m todo foi elaborado baseando se nos princ pios gerais da forense computacional Todavia durante a pesquisa bibliogr fica foi verificado que o processo de an lise pericial em smartphones sempre mais invasivo do que an lises feitas de computadores pessoais Desta forma o m todo proposto foi criado no intu do de preservar ao m ximo a integridade dos dados apesar de ser minimamente intrusivo Ap s a proposi o do m todo diversos experimentos foram realizados Com estes experimentos foi poss vel constatar a aplicabilidade e viabilidade do m todo proposto Tamb m foi poss vel identificar cen rios nos quais a aplica o do m todo invi vel ora por quest es de incompatibilidade ora por quest es de restri es do aparelho Z Este se o inteiramente dedicada a descrever os experimentos realizados com o m todo proposto Para tal foram utilizados quatro aparelhos de telefonia celular no seguinte cen rio sistema operacional Android bloqueio de tela ativo com padr o senha ou PIN de desbloqueio desconhecido e op o de depura o USB desabilitada 3 1 O m todo proposto A substitui o da parti o recovery padr o como m todo para extra o dos dados do usu rio utilizada neste trabalho visto que este m todo pode ser utilizado quando n o poss vel habilitar a op o de depura o USB atrav s da inicial
36. vel em lt https github com swet land omap4boot gt Acesso em 18 abr 2014 HASEMAN C Android Essentials New York Apress 2008 HOOG Andrew Android Forensics Investigation Analysis and Mobile Security for Google Android Waltham Elsevier 2011 ITU News Technology BBC 2013 Dispon vel em lt http www bbc co uk news technolo gy 22464368 gt Acesso em 23 nov 2013 KLEIMAN Dave The Official CHFI Study Guide Exam 312 49 for Computer Hacking Forensic Investiga tors Burlington Syngress 2007 LG ELETRONICS LG P920h Manual do usu rio 2011 MAHAPATRA L Tech Sci International Business Times 2013 Dispon vel em lt http www ibtimes com android vs ios whats most popular mobile operating system your country 1464892 gt Acesso em 26 nov 2013 MOTOROLA BOOTLOADER UNLOCK Unlock your Bootloader Dispon vel em lt https motorola global portal custhelp com app standalone bootloader unlock your device a action auth gt Acesso em 21 de abr 2014 SAMSUNG ELECTRONICS Service manual for GSM telephone GT 9100 2011 103 p SCHWEITZER Douglas Incident Response Computer Forensics Toolkit Indianapolis Wiley 2003 SIM O Andr Morum de L Proposta de m todo para An lise Pericial em Smartphone com Sistema Op eracional Android 2011 Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Departamento de Engenharia El trica Universidade de Bras lia Bras lia 2011 SON Namheun LEE Yunho
37. viol ncia e seguran a p blica no Brasil uma discuss o sobre as bases de dados e quest es me todol gicas Rio de Janeiro IPEA CESEC 2000 F rum de debates NASCIMENTO Luis Felipe Zilli Mensurando o crime potencialidades vulnerabilidades e implica es para as pol ticas de seguran a p blica Exame de qualifica o apresentado ao programa de p s gradua o em Sociologia Doutorado da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas da Universi dade Federal de Minas Gerais 2008 66 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal RATTON Jos Luiz Refletindo sobre o inqu rito policial na cidade do Recife Uma pesquisa emp rica In MISSE M Org O Inqu rito Policial no Brasil uma pesquisa emp rica Rio de Janeiro Booklink 2010 p 237 311 SCHUTZ Alfred Fenomenologia e Rela es Sociais Rio de Janeiro Zahar Editores 1979 Primeira edi o 1970 SILVA Klarissa Almeida Mortes Violentas no Rio de Janeiro O trabalho de per cia nos inqu ritos poli ciais 36 Encontro Anual da ANPOCS guas de Lind ia SP 21 a 25 out 2012 SILVA Klarissa Almeida Silva A Constru o Social e Institucional do Homic dio da per cia em local de morte senten a condenat ria Tese Doutorado em Sociologia Programa de P s Gradua o em Sociologia e Antropologia Instituto de Filosofia e Ci ncias Sociais Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2013 255p SUDNONW David
38. 19 gt Acesso em 18 dez 13 RIO GRANDE DO SUL Estado Lei n 10 687 96 Porto Alegre 1996 Dispon vel em lt http www al rs gov br legiscomp arquivo asp Rotulo Leiwy20Complementar 20n C2 BA 20 10687 amp idNorma 279 amp tipo pdf gt Acesso em 18 dez 13 RIO GRANDE DO SUL Estado Lei n 10 998 97 Porto Alegre 1997 Dispon vel em lt http www al rs gov br Legis M010 M0100099 ASP Hid Tipo TEXTO amp Hid TodasNormas 8430 amp hTexto amp Hid ID Norma 8430 gt Acesso em 18 dez 2013 RIO GRANDE DO SUL Estado Lei n 11 770 2002 Porto Alegre 2002 Dispon vel em lt http www al rs gov br legiscomp arquivo asp Rotulo Lei w20n BA 2011770 amp idNorma 756 amp tipo pdf gt Acesso em 28 out 2013 SILVA E A autonomia funcional t cnica e cient fica dos peritos oficiais de natureza criminal ap s o advento da Lei n 12 030 2009 Jus Navigandi Teresina ano 14 n 2 323 10 nov 2009 Dispon vel em lt http jus com br artigos 13826 gt Acesso em 18 de out 2013 126 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Seguran a p blica obriga o ou faculdade dos munic pios Wilson Klippel Sichonany J nior Resumo A Constitui o Federal ao estabelecer a seguran a como direito social disciplina sua efetividade pelo artigo 144 Esse direito seguran a disciplinado no artigo 144 prev a Guarda Municipal como um agente de seguran a que protege bens servi os e instala es A prote
39. 4 0 1 14 ICE CREAM SANDWICH Android 4 0 84 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Vers o N vel da API Codenome Android 3 2 13 HONEYCOMB MR2 Android 3 1 x 12 HONEYCOMB MR1 Android 3 0 x 11 HONEYCOMB Android 2 3 4 E Tas 10 GINGERBREAD MR1 Android 2 3 2 Android 2 3 1 9 GINGERBREAD Android 2 3 Android 2 2 x 8 FROYO Android 2 1 x 7 ECLAIR MR1 Android 2 0 1 6 ECLAIR 01 Android 2 0 5 ECLAIR Android 1 6 4 DONUT Android 1 5 3 CUPCAKE Android 1 1 2 BASE 11 Android 1 0 1 BASE Fonte Android Developers 2014b Ap s a instala o poss vel verificar qual o n vel da API est instalado usando o programa SDK Manager instalado junto com o SDK Nele tamb m poss vel acrescentar ou remover outros n veis de API como ilustrado na Figura 5 Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 85 Figura 5 Android SDK Manager E Re a E EE Polio P csmdosad irp Parte P Hera E Treta a Fi EMI Sd FH aki dios iriki dig E A cego di AD en i DiD APILO D ried CA D rd dij PI D O Da ikid id Aii Da idid HA DiD drie ALT D rire H ALE D irre D Ry Fli inira H AP Lido Ds itil ARA DiD irde 2 CART pa rdre o CRM D irre 5 GR g Ea a ESET TT di go E PA Lar LE E Embora n o seja necess rio tamb m poss vel acrescentar o caminho de instala o do SDK na vari vel de ambiente PATH Isso evita que o examinador ao tentar
40. Bean Da mesma forma que o P920h o perito deve fazer uma avalia o inicial do aparelho para decidir quais procedimentos devem ser adotados verificando a presen a de cart o SD cart o SIM e bateria Para que seja poss vel realizar o acesso via ADB ao telefone os drivers compat veis com o modelo GT 19100 devem ser instalados No experimento realizado os drivers foram obtidos do site da pr pria Samsung e instalados em um computador com Windows 7 A inicializa o do GT 19100 no modo recovery feita pressionando simultaneamente as teclas de Volume Home e Power com o aparelho desligado No experimento realizado a tela do aparelho apresentou o modo recovery padr o Em seguida o cabo USB deve ser conectado ao aparelho e o comando adb devices executado Caso nenhum aparelho seja listado a parti o recovery presente n o permite acesso ADB Neste experimento a substitui o da parti o recovery foi feita utilizando o software Odin3 Para usar este software o celular deve estar no modo download tamb m conhecido como Odin mode A inicializa o no modo download feita pressionando as teclas Volume Home e Power com o aparelho desligado SAMSUNG ELECTRONICS 2011 Ao ligar o aparelho segurando estas teclas mostrada uma tela de confirma o Em seguida a tecla de Volume deve ser pressionada e o telefone entrar no modo download Odin mode 92 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Cr
41. KIM Dohyun JAMES Joshua LEE Sangjin LEE Kyungho A study of user data integrity during acquisition of Android devices Digital Investigation The International Journal of Digital Forensics amp Incident Response 10 p S3 S11 ago 2013 98 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal TEAM WIN Team Win Recovery Project Dispon vel em lt http teamw in project twrp2 gt Acesso em 03 mar 2014 VIAFORENSICS AFLogical tool Dispon vel em lt https viaforensics com resources tools android forensics tool gt Acesso em 03 mar 2014 VIDAS Timothy ZHANG Chengye CHRISTIN Nicolas Toward a general collection methodology for An droid devices Digital Investigation The International Journal of Digital Forensics amp Incident Response 8 p S14 S24 ago 2011 XDA DEVELOPERS Recovery Dispon vel em lt http forum xda developers com wiki Recovery gt Aces so em 01 mar 2014a XDA DEVELOPERS Boot Loader Dispon vel em lt http forum xda developers com wiki Bootloader gt Acesso em 03 mar 2014b Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 99 100 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha Alex Niche Teixeira Tr cia C Kommers Albuquerque Resumo Este artigo trata de uma pesquisa que visa revelar as percep es dos peritos do Instituto G
42. Rio de Janeiro dados das pol cias estaduais s o agregados pela pol cia civil que se encarrega das ocorr ncias da pol cia militar Esta se limita a registrar as ocorr ncias verificadas no local para no momento seguinte encaminh las Pol cia Civil atrav s do boletim de ocorr ncia A Pol cia Civil tomar estas ocorr ncias bem como outros casos que se tornam homic dios posteriormente para efetuar investiga es no sentido de classific los juridicamente tendo como refer ncia o C digo Penal o que ir gerar outro tipo de documento o registro de ocorr ncia RO Ap s acompanhar 19 per cias em local de morte bem como observar e viver a rotina de uma sala de per cia de uma unidade especializada desta ag ncia de seguran a p blica Silva 2012 2013 passou a entender o evento morte violenta como aquelas circunst ncias em que corpos humanos sem 4 Segundo suplemento de vitimiza o inclu da na pesquisa PNAD de 1988 67 5 das v timas de furto e roubo e 60 8 das v timas de agress o n o recorreram pol cia pelos mais diversos motivos No caso de agress es 20 julgou que n o era necess rio 19 4 porque n o queriam envolver a pol cia 17 5 resolveram sozinhos e 14 7 porque n o acreditavam na pol cia A propor o dos que n o acreditavam na pol cia como motivo para n o recorrer a ela maior quando se trata de roubos e furtos 27 7 BEATO FILHO 2000 p 91 5 Embora n o se conhe a a dimens o da
43. a administra o p blica era regida pelos princ pios de legalidade moralidade impessoalidade e publicidade que t m em sua ess ncia uma s lida burocracia ao contr rio do referido princ pio que tem em sua ess ncia a cultura gerencial A mudan a para uma cultura gerencial exige o desenvolvimento de uma cultura de qualidade que se concretiza com a mudan a legal Como o princ pio que busca qualidade dos servi os p blicos algo recente torna se necess rio percorrer um longo caminho para chegarmos organiza o p blica voltada para a qualidade dos servi os prestados sociedade Destarte ao desenvolver programa que envolva o desenvolvimento cultural e mudan as legais para o cumprimento dos procedimentos de cadeia de cust dia visando qualidade da prova pericial segundo Marinho 2011 desenvolve simultaneamente o princ pio da efici ncia nos rg os de per cia oficial A regulamenta o dos procedimentos de cadeia de cust dia algo que deve acontecer com a maior urg ncia em raz o da aus ncia de instrumentos metodol gicos bem definidos que possam preestabelecer os procedimentos de produ o da prova pericial 2 8 Padr es morais necess rios nas organiza es de per cia A tica conforme Marinho 2011 uma ci ncia que tem por objeto as ideias morais filosoficamente justificadas O cumprimento dos procedimentos de cadeia de cust dia o dever ser para buscar a produ o de uma prova material confi
44. a comunidade Quando estes n o cumpriam o compromisso as comunidades recorriam promo o de bingos para arrecadar o dinheiro O posto policial permanece sob a responsabilidade da comunidade quanto ao pagamento do aluguel embora muitos n o concordem tal condi o Como a comunidade se sente segura com o posto da pol cia dentro do bairro acata as condi es de perman ncia Figura 2 Posto Policial no bairro Vila Brasil S o Lu s 2013 158 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Dentre os entrevistados Antunes morador da Vila Brasil relata que a implanta o do posto policial trouxe resultados positivos no que concerne seguran a do bairro ao dizer que de in cio trouxe assim uma mudan a muito grande pra comunidade na quest o da seguran a os im veis foram valorizados as pessoas foram tendo mais confian a muitas pessoas que queriam vender suas casas na poca desistiram n ent o foi um avan o assim pra comunidade ANTUNES 03 de novembro de 2013 Atualmente a comunidade vive um conflito em torno da atual localiza o do posto policial pois h a possibilidade de deslocamento do posto para o bairro Ipem S o Cristov o As causas da mudan a s o de natureza conflituosa uma vez que s o evidentes as contradi es nas falas dos informantes De um lado a comunidade inconformada com a decis o de deslocamento do posto da pol cia e de outro a pol cia alegando p ssima
45. a partir da jun o de dois saberes a Medicina e o Direito Estava se diante de uma nova forma de comprova o da verdade para a qual a ci ncia surge enquanto o conhecimento que tem o poder leg timo de constru o de provas para a elabora o da verdade judicial via o inqu rito FOUCAULT 1999 2004 2005 2007 Tal deslocamento fruto das transforma es pol ticas e sociais do per odo eventos como a Revolu o Francesa a Reforma Protestante a Revolu o Industrial e as chamadas Revolu es Burguesas possibilitou a emers o de uma nova linguagem Nesta o modo de produ o e explicita o do discurso m dico se transformou deixando de lado as estrat gias utilizadas no Antigo Regime e no absolutismo mon rquico e religioso passando a se referir centralidade do corpo e articula o das patologias com a vida e os grupos sociais Por meio deste movimento os m dicos passaram a adquirir maior poder e a medicina a atuar de forma mais concreta nos doentes 30 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Neste cen rio de transforma o das legitimidades dos saberes m dicos e de novas formas de constru o de verdade jur dica a Medicina Legal se apresenta enquanto um subcampo da Medicina que n o se reconhecia enquanto rea de conhecimento cient fico at meados do s culo XVIII O m dico legista aparece como um novo elemento sujeito h brido da Medicina e do Direito com poderes legai
46. at a vers o Android 2 2 Froyo Possui processador de 600 MHz tela de 2 8 polegadas e aceita cart o de mem ria externo de at 16 GB Da mesma forma que os outros modelos necess rio fazer uma avalia o inicial remover cart o SD e SIM se presentes verificar bateria e carregador Tamb m necess rio fazer a instala o dos drivers compat veis com este modelo para que seja poss vel acess lo via ADB Diferentemente dos outros modelos n o existe uma combina o de teclas documentada para inicializa o do GT 15500 no modo recovery A inicializa o neste modo s poss vel depois de fazer a substitui o da parti o recovery Imediatamente ap s o t rmino do procedimento de substitui o o pr prio Odin3 reinicializa o telefone neste modo A parti o recovery do GT 15500 tamb m pode ser substitu da usando o Odin Como este modelo mais antigo a vers o 4 28 do Odin foi usada para substituir a parti o recovery padr o pelo ClockworkMod 4 0 15 Para utilizar o Odin necess rio iniciar o telefone no modo download Isso foi feito pressionando simultaneamente as teclas Volume Home e Power com o telefone desligado Ao iniciar a tela do telefone apresentou um cone triangular amarelo e o texto DOWNLOADING indicando que o modo download est ativo Em seguida o celular foi conectado USB e o Odin aberto O texto ADDED apareceu no campo Message do Odin indicando que o aparelho foi reconh
47. at the Medical Legal Institute in Rio de Janeiro these professionals act as mediators in the relationship between corpses and roles being their signature which provides public faith to the corpses Keywords 1 Forensics 2 Medical legal 3 Dead 4 Registry 5 Medical legal institutes 1 Agrade o aos coment rios e s sugest es a este artigo dos colegas Roberto Kant de Lima Luc a Eilbaum Luciane Patr cio e Frederico Policarpo Agrade o tamb m ao Instituto M dico Legal Afr nio Peixoto sua dire o e aos seus funcion rios pela autoriza o para realiza o da pesquisa e pelo suporte destinado ao seu desenvolvimento 2 Antrop loga doutoranda do Programa de P s Gradua o em Antropologia da Universidade Federal Fluminense PPGA UFF e pesquisadora do N cleo Fluminense de Estudos e Pesquisas NUFEP UFF e do N cleo de Pesquisa Ensino e Extens o em Estudos Comparados em Administra o Institucional de Conflitos NEPEAC UFF Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 27 1 INTRODU O A sociedade expulsou a morte excepto a dos homens de Estado Nada avisa j a cidade que se passou qualquer coisa o antigo carro mortu rio negro e prateado tornou se uma banal limusina cinzenta impercept vel na vaga da circula o A sociedade deixa de fazer pausas o desaparecimento de um indiv duo j n o afecta a sua continuidade Tudo se passa na cidade como se j
48. atuar em outra atividade n o relacionada 15 Per cia Criminal Prestar concurso p blico para atuar na Per cia Criminal de outras 7 unidades federativas ou da Pol cia Federal Participar de sele es no mercado privado para atuar em outra atividade 3 n o relacionada Per cia Criminal A maioria dos peritos 75 respondeu ter interesse em permanecer atuando na Per cia Criminal do RS fato que aponta para uma identifica o profissional com atividade pericial 124 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Prestar concurso p blico para atuar em outra atividade n o relacionada Per cia Criminal o interesse de 15 dos peritos enquanto apenas 7 t m interesse em prestar concurso p blico para atuar na Per cia Criminal de outra unidade federativa ou Pol cia Federal 4 CONSIDERA ES FINAIS O presente estudo buscou a compreens o do perfil profissional dos peritos do IGP RS atrav s do mapeamento de distribui o de cargos atividades desenvolvidas reas de atua o na Per cia Criminal e regi o de lota o Os resultados mostraram que apesar das limita es deste estudo apontadas na metodologia a amostra foi representativa da categoria Com rela o identidade do perito do IGP RS observamos que esta t o confusa quanto imagem institucional frente sociedade civil A origem da Pol cia Civil e a breve exist ncia do IGP RS como rg o aut nomo atuante na seguran a p
49. blica parecem contribuir para este problema Os dados com rela o percep o sobre a autonomia da Per cia Criminal mostraram que os peritos embora considerem a discuss o do tema muito importante desconhecem o processo nacional desenvolvido acerca da autonomia pericial bem como as conquistas trazidas atividade do perito pela Lei n 12 030 A avalia o do trabalho desenvolvido pela Per cia Criminal ga cha mostrou que a maioria dos peritos o considera bom ou muito bom embora as condi es de estrutura administrativa e t cnica bem como o n mero do efetivo tenham sido avaliados negativamente Outro dado que merece destaque o fato de que dos peritos apontaram o interesse em permanecer atuando na Per cia Criminal ga cha N o h d vidas que a efetiva autonomia da Per cia Criminal ga cha exige que os peritos principais protagonistas da atividade pericial se apropriem das quest es e busquem de modo consciente e participativo o futuro mais adequado para a Per cia Criminal REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AMORIN J V A autonomia da Per cia Criminal Oficial no mbito da Pol cia Federal percep es e re flex es dos profissionais do Sistema de Justi a Criminal Disserta o mestrado Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas Centro de Forma o Acad mica e Pesquisa 2012 BRASIL A o Direta de Inconstitucionalidade 2 827 Bras lia 2011 Dispon vel em lt http www stf jus br p
50. br index php rbsp article view 24 22 gt Acesso em 09 fev 2013 SANTA B RBARA D OSTE Lei Org nica Municipal promulgada em 05 de abril de 1990 Santa B rbara D Oeste 1990 68 p Dispon vel em lt http www camarasantabarbara sp gov br Downloads Legisla cao 114238822314512397449895174581502075104 pdf gt Acesso em 14 jan 2013 SELMINI Rossella Introduzione Emilia Romagna Quaderni di citt sicure 17 n 38 p 07 12 nov dez 2011 Dispon vel em lt http autonomie regione emilia romagna it sicurezza risorse pubblicazioni e ricerche rapporti di ricerca quattordicesimo_rapporto pdf gt Acesso em 16 jan 2013 SCHROEDER Simone RUDNICKI Dani Uma vis o contempor nea da pena de pris o In RUDNICKI Dani Org Sistema Penal e Direitos Humanos im poss veis interlocu es Porto Alegre Ed Uniritter 2012 p 103 132 SICHONANY Jr Wilson Klippel ROCHA Marcio A Guarda Municipal e seu trabalho social com crian as e adolescentes Porto Alegre INDECA Informativo em Defesa da Crian a e do Adolescente n 48 p 06 09 ago set 2012 SILVA Jorge da Seguran a P blica e Pol cia criminologia cr tica aplicada Rio de Janeiro Forense 2003 TAVARES DOS SANTOS Jose Vicente As lutas sociais contra as viol ncias Pol tica e Sociedade Flori an polis Revista de Sociologia Pol tica v 6 n 11 p 71 100 2007 Viol ncias e dilemas do controle social nas sociedades da modernidade tardia S
51. com uso da for a o gerenciamento de crises a responsabilidade sobre a integridade f sica de outras pessoas tudo isso desencadeia um estado de nimo extremamente alerta e desgastante que no decorrer dos anos podem se transformar em doen as f sicas ou ps quicas MASCARENHAS 2011 p 74 Desta feita aliado a todo o estresse que causado pela pr pria atividade o policial que conduz uma viatura no segundo momento poss vel ou seja em situa o de emerg ncia suporta uma carga de tens o bem maior necessitando por isso de um treinamento condizente Percebe se que o fato de 192 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal acionar os dispositivos regulamentares de alarme sonoro sirene e ilumina o intermitente giroflex j causador de uma altera o do estado psicol gico do ser humano que precisa ser trabalhado inclusive no policial sendo este trabalho feito atrav s do treinamento As viaturas policiais n o est o livres de se envolverem em acidente apesar da lei de tr nsito p tria garantir lhes prioridade de tr nsito e livre circula o em situa es emergenciais conforme leitura do artigo 29 inciso VII do C digo de Tr nsito Brasileiro Art 29 O tr nsito de ve culos nas vias terrestres abertas circula o obedecer s seguintes normas VII os ve culos destinados a socorro de inc ndio e salvamento os de pol cia os de fiscaliza o e opera o de tr nsito
52. como objetivo confirmar a partir do exame necrosc pico uma morte ocorrida por causas naturais que n o tenha sido identificada durante o atendimento m dico ou ainda confirmar o caso de uma morte natural quando n o h indica es m dicas suficientes da mesma Em muitos munic pios o SVO realizado nos pr prios hospitais No IML do Rio de Janeiro esse servi o comp e quase metade das necr psias realizadas cotidianamente pelos policiais Voltarei diferencia o entre VPI e inqu rito policial mais adiante 7 Devido s caracter sticas metodol gicas e te ricas deste tipo de pesquisa o relato aqui apresentado realizado em primeira pessoa e n o deve ser tomado como exemplaridade A etnografia tal como tem sido realizada pela antropologia n o coleta ou coleciona exemplos e nem se orienta por uma informa o explicativa de algo a priori tal como um exemplo faz mas descreve informa es fruto da constru o de observa es experi ncias e rela es desenvolvidas ao longo de meses pelo pesquisador e tratados analiticamente Foi portanto a partir da rotina da institui o e dos diferentes mortos que eu compreendi os procedimentos e pude desenvolver as quest es que seguem Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 29 burocr ticas apresento como as per cias necrosc picas realizadas no mbito do IML definem um cad ver como um indiv duo morto e quais s o os
53. como problem tica o caso de atua o da pol cia comunit ria no bairro da Vila Brasil que discute a possibilidade da perman ncia ou a mudan a do posto policial para um bairro vizinho por nome Ipem S o Cristov o As raz es alegadas pelo corpo de policiais que atua na Vila Brasil que a mudan a a melhor alternativa para o servi o da pol cia por conta das p ssimas condi es de trabalho oriundas da estrutura f sica do pr dio Embora este argumento dos policiais que atuam nesta rea se mostre pertinente e estes afirmem que a ronda continuar no bairro a comunidade se sente insegura com o poss vel deslocamento do posto e reivindica o direito seguran a mesmo sob a condi o de financiarem o pr dio onde funciona o posto como j descrito Diante de tal situa o levanta se a seguinte quest o porque o Posto da Pol cia Militar deve permanecer na Vila Brasil Responder essa quest o o prop sito maior desta pesquisa de campo com o intuito de detectar o posicionamento e a opini o dos moradores do bairro e se o modelo de policiamento comunit rio tem sido de fato desenvolvido no bairro da Vila Brasil ou apenas se apresenta com pequenos aspectos ou ainda de maneira te rica no trabalho policial Para o desenvolvimento deste trabalho o m todo utilizado foi o dial tico pois a partir das rela es dos atores sociais envolvidos no contexto de tens es e conflitos na abordagem do assunto possibilita a compreens o do objet
54. da per cia ga cha 119 Gr fico 10 Opini o dos peritos com rela o separa o da Per cia Criminal ga cha da Pol cia Civil E Negativa E Positiva N o Fez Diferen a Com o objetivo de avaliar de modo mais amplo a separa o da Per cia Criminal da Pol cia Civil foi solicitado que os peritos apontassem os aspectos positivos e negativos trazidos pela autonomia da Per cia Criminal ga cha Como aspectos positivos foram destacados a autonomia t cnica administrativa e financeira bem como a constru o de uma imagem pr pria desconectada da Pol cia Civil Tabela 8 Tabela 8 Aspectos positivos trazidos pela autonomia da Per cia Criminal ga cha Aspectos positivos Autonomia t cnica 31 Autonomia administrativa 25 Cria o de uma imagem pr pria desconectada da Pol cia Civil 19 Autonomia financeira 18 Sal rio 5 Outros 2 Total 100 Por outro lado foram destacados como aspectos negativos trazidos pela autonomia da Per cia Criminal ga cha o sal rio e a autonomia financeira Tabela 9 A natureza jovem do IGP RS e o fato de possuir um efetivo ainda muito diminuto quando comparado Pol cia Civil traz a discuss o sobre as poss veis perdas salariais decorrentes da desvincula o bem como a poss vel diminui o de recursos recebidos 120 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Assim como os peritos do IGP RS Amorin 2012 identificou que parte dos pe
55. dados programas mensagens eletr nicas e outros docu mentos de acesso exclusivo em meio eletr nico INSTITUTO DE ESTUDOS DO TRABALHO E SOCIEDADE IETS Indicadores PNAD 1992 2007 Notas explicativas Rio de Janeiro 2007 Dispon vel em lt http www iets org br rubrique php3 id rubrique 94 gt Acesso em 14 jul 2009 Instru es aos autores 211 5 DAS RESPONSABILIDADES E GARANTIAS DO AUTOR Os autores receber o gratuitamente cinco exemplares do n mero da revista na qual seu artigo ser publicado O conte do do artigo de responsabilidade do autor N o ser devida qualquer remunera o de nenhuma natureza pela publica o de artigos na Revista Seguran a Justi a e Cidadania 212 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal VINVvaAVaID 3 v lLsnr v nNvanoas viISIAdA Re T 5 ia E al Mi a ria Nacion de Seguran a P blica Secreta
56. de 1988 iniciou se a discuss o referente autonomia da Per cia Criminal brasileira como forma de fortalecer o processo de justi a criminal como um todo Desde ent o o aumento das reas de atua o e a necessidade de investimentos e valoriza o da atividade pericial geraram um movimento nacional de fortalecimento e independ ncia dos rg os de per cia criminal estaduais de modo que atualmente 17 unidades federativas brasileiras apresentam seus rg os de per cia aut nomos Apesar do grande avan o conquistado at hoje a per cia n o aparece na reda o da Constitui o Federal nem como rg o de seguran a p blica nem como uma das fun es essenciais justi a Atualmente duas Propostas de Emenda Constitucional PEC tramitam na C mara dos Deputados a PEC 325 2009 de autoria do deputado federal Valtenir Pereira que desvincula a Per cia Criminal das pol cias tornando a uma institui o independente e a PEC 499 10 de autoria do deputado federal Paulo Pimenta a qual inclui a Per cia Oficial Criminal como rg o de seguran a p blica Em agosto de 2013 a Comiss o de Constitui o e Justi a e Cidadania CCJC aprovou a admissibilidade de ambas as propostas marcando mais um importante passo no caminho da constitucionaliza o da Per cia Criminal A aus ncia da per cia na reda o da Carta Magna brasileira exp e a fragilidade dos rg os de per cia oficial criminal em suas unidades federativas poi
57. de analisar tanto os procedimentos t cnicos adotados nas pr ticas periciais quanto as implica es sociol gicas decorrentes dos processos burocr ticos e do sistema legal no pa s O artigo de abertura desta edi o de autoria de Girlei Veloso Marinho revela a import ncia da cadeia de cust dia que garante a autenticidade a idoneidade e a hist ria cronol gica da prova pericial A prova pericial usada nas investiga es e nos julgamentos sendo relevante para a decis o judicial a respeito de um crime Possui uma trajet ria que relaciona diversos agentes portanto mostra a complexidade de rela es existentes no processo de revelar a verdade e obter justi a Os tr s artigos que seguem formam um bloco sobre pr ticas periciais Flavia Medeiros Arthur Coelho Bezerra e Klarissa Almeida Silva investigam a per cia m dico legal no Rio de Janeiro com aten o voltada aos crimes violentos e investiga o nos locais de crime e produ o da morte como uma atividade burocr tica e institucionalizada Sibelius Lellis Vieira e Adriano Rodrigues da Cruz descrevem t cnicas m todos e ferramentas para a aquisi o de evid ncias digitais em smartphones que utilizam o sistema operacional Android e estejam bloqueados e com a fun o de depura o USB desabilitada Alex Niche Teixeira e Tr cia C Kommers Albuquerque apresentam os resultados obtidos em sua pesquisa sobre a identidade do profissional atuante na per cia ga
58. de atividade desenvolvida pelos peritos participantes observamos que apenas 10 atuam em atividades administrativas ou de gest o enquanto 90 atuam na atividade fim ou seja na realiza o de per cias Conforme a Tabela 3 42 dos peritos executam a atividade externamente em atendimentos de ocorr ncias em locais e 48 internamente s suas unidades periciais Tabela 3 Tipo de atividade principalmente desenvolvida pelos peritos Principal atividade desenvolvida Atendimento de local atividade externa 42 Atendimento de per cias na unidade de per cia atividade interna 48 Atividades administrativas gest o 10 Total 100 112 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Com base nos dados fornecidos pelos peritos podemos observar que o presente estudo contou com a participa o de 134 peritos atuantes nas diversas reas t cnicas periciais e lotados tanto na regi o metropolitana quanto no interior do Estado representando 33 da categoria Tais dados fortalecem os achados desta pesquisa como representativos do perfil deste grupo de servidores A identifica o profissional por parte dos peritos uma quest o delicada Figueiredo e Pareschi 2013 mostram que os peritos brasileiros s o formados em reas muito diversas do conhecimento tais como engenharia farm cia bioqu mica biologia biomedicina qu mica ci ncias cont beis odontologia f sica medicina ci ncias da computa o
59. de trabalho socialmente necess rio como algo que mudava a cada avan o da tecnologia A sociedade p s industrial caracterizada pela intelig ncia criatividade prepara o cultural aplicada globaliza o tica confian a e qualidade de vida se contrapondo a muitos pensamentos solidificados antigamente 12 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal O poder pol tico detentor da responsabilidade de adequar a m quina administrativa s exig ncias do mundo contempor neo n o tem a percep o de que a sociedade brasileira vem se modificando em velocidade assustadora tornando se mais complexa heterog nea e diferenciada quanto s exig ncias para um atendimento confi vel e com transpar ncia das suas atividades necess rio que o poder p blico atue com dinamicidade para a integra o entre os aspectos t cnicos e pol ticos e para apagar a imagem de que as organiza es estatais n o percebem as necessidades do cidad o possibilitando assim que a transpar ncia exista como um dos meios de comunica o com a sociedade A filosofia da nova administra o p blica fundamentada no dever de prestar um servi o de qualidade e com transpar ncia sociedade O caminhar em dire o da clareza do papel do administrador na nova administra o p blica pode ser no sentido da intera o entre o Estado e a sociedade Para isto necess ria a implanta o de mecanismos inovadores visando elevar o n
60. dios tal como o homic dio da ju za Patr cia Acioli ocorrido na cidade de S o Gon alo em 2011 11 Apesar de o papiloscopista ser considerado um t cnico da rea de Criminal stica e n o legalmente um perito criminal ser neste artigo tratado como tal j que os atores com quem interagimos n o estabeleciam essa diferencia o profissional O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 57 V guardar o pr dio da DH seus bens viaturas policiais documentos e objetos nela acautelados VI exercer outras atribui es definidas em lei regulamento ou ato normativo A Resolu o taxativa ainda quanto rotina dos policiais que comp em as equipes do GELC Eles prestar o servi os em escala de plant o previamente definida artigo 21 Resolu o SESEG n 306 2010 n o assumir o o servi o de plant o sem a presen a de um Delegado Adjunto chefe da equipe artigo 22 Resolu o SESEG n 306 2010 e n o se ausentar o do plant o antes da chegada da equipe subsequente artigo 24 Resolu o SESEG n 306 2010 Pode se dizer que a estrutura da Divis o de Homic dios acompanha a estrutura de qualquer delegacia distrital vinculada ao Programa Delegacia Legal sendo o GELC o principal setor que a diferencia das demais A etnografia realizada na Divis o de Homic dios permite afirmar que na pr tica o funcionamento do GELC muito pr ximo ao previsto na Res
61. disposto num saco preto e depositado numa das gavetas do rabec o O saco preto a veste do cad ver um diacr tico um sinal que demonstra a condi o daquele corpo manipulado por esses bombeiros no espa o p blico O cad ver no saco preto levado ao IML Neste instituto segue diretamente entrada do Setor de Necr psia localizada nos fundos do pr dio do IML L o bombeiro retira o corpo do rabec o e o deposita numa bandeja na rea externa do Setor de Necr psia No IML o policial do Setor de Perman ncia o respons vel por receber o corpo Ele recolhe a GRC com o bombeiro e leva o corpo rea interna do Setor de Necr psia Assim o policial a partir da informa o trazida pelo bombeiro via GRC inicia o procedimento de registro do corpo no IML e da institucionaliza o daquele cad ver como um morto O policial do Setor de Perman ncia com uma das vias da GRC na sala do seu setor preenche o Livro de Entrada do Setor de Perman ncia Essa uma pequena sala com duas portas de entrada uma pelo corredor interno do Setor de Necr psia e outra que d acesso aos fundos do IML posicionada junto entrada de cad veres no mesmo setor Al m dessas portas a sala conta com um grande vidro do lado esquerdo que se assemelha a um aqu rio e permite a visualiza o do hall de entrada dos cad veres e uma televis o com acesso s c meras de controle interno situada nos fundos do IML Os policiais desse setor s o como p
62. distribui o do link de acesso foi realizada pela Divis o de Ensino do IGP RS a pedido atrav s do sistema de correio eletr nico institucional O per odo de coleta de respostas do question rio foi de 06 11 2013 a 04 12 2013 A participa o foi volunt ria e os registros foram gerados de modo a assegurar o sigilo do participante O question rio elaborado teve como objetivo avaliar o tempo de atua o do profissional na Per cia Criminal ga cha sua lota o em rela o regi o metropolitana ou interior do estado qual o interesse e o conhecimento sobre o processo de autonomia da Per cia a percep o da atividade pericial pela sociedade e pelos gestores de seguran a p blica bem como pelo pr prio profissional e suas perspectivas de atua o profissional Os dados obtidos foram compilados em tabelas e gr ficos de modo a facilitar a compreens o e an lise dos resultados obtidos Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 107 O m todo de pesquisa escolhido apresenta limita es pois a bibliografia dispon vel sobre o tema da autonomia pericial muito limitada concentrando se muito em estudos realizados por profissionais de per cia que por sua natureza de atua o n o s o isentos no processo de avalia o Tamb m deve ser considerado como fator limitante do trabalho a forma de distribui o do link do question rio pois ao contr rio dos servidores lotados na regi o metropolitana os servidores
63. e depositei uma vers o no Centro de Estudos do IML 2 uma visita individual quando encaminhei um of cio solicitando autoriza o para uma visita guiada 3 uma visita guiada na qual acompanhei uma turma de alunos do curso de gradua o em Seguran a P blica da Universidade Federal Fluminense ao qual na ocasi o estava vinculada como professora substituta Em todas essas situa es fui sempre bem recebida e a pesquisa muito bem aceita pelos meus interlocutores 9 Afr nio Peixoto brasileiro de Len is BA nasceu em 1876 foi m dico literato e criminologista aluno de Nina Rodrigues faleceu em 1947 Hoje a sede do IML do Rio de Janeiro tem seu nome Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 31 O estabelecimento dos m todos m dico legais para a constru o de verdades jur dicas sobre os corpos legitimou os institutos m dico legais como as principais institui es de express o do saber constitu do no campo da Medicina Legal Assim al m de realizarem tais procedimentos os IML s o tamb m locais de reprodu o de conhecimento onde s o lecionadas aulas pr ticas aos futuros m dicos alguns deles podendo se tornar peritos m dico legais ou t cnicos que atuam nesse campo Portanto pode se afirmar que essa institui o organizada por indiv duos que manipulam cad veres ou cujas pr ticas est o rodeadas pelo conhecimento produzido a partir dos mortos ap
64. e uma agulha que mede aproximadamente quinze cent metros e consiste em pontos largos nos quais muitas vezes as camadas inferiores da derme ficam em evid ncia A caracter stica da costura varia de acordo com o policial que a realiza com o cad ver que costurado e com o tempo que eles t m para a realiza o do procedimento Os policiais comentam que a qualidade da pele varia de acordo com a idade do cad ver e a cor Assim de acordo com esses policiais a pele de um jovem negro muito mais r gida e dif cil de costurar do que a de um idoso branco devido maleabilidade e flexibilidade do tecido N o coincidentemente a maioria dos cad veres necropsiados no IML de jovens negros Ao afirmarem sobre a qualidade da pele os policiais tamb m remetem ao tipo de sutura que lhes d mais trabalho de se fazer tanto quanto o tipo que eles mais realizam 7 AMINUTA Depois de concluir a causa mortis o perito m dico legista preenche o registro denominado Minuta de Declara o de bito Nesse registro explicita a causa mortis e a vincula ao CP Algumas vezes preenche o nome do cad ver Mas geralmente apenas os dois campos citados s o completados Como observado em rela o GRC os campos preenchidos se referem s atividades dos policiais nesse caso ao que fora constru do pelos profissionais no IML Depois de preenchida a Minuta entregue ao policial do Setor de Identifica o e Libera o de bito SI
65. e dos r us Continuam com as cr ticas por meio dos discursos ideol gicos fundamentados nas antigas condi es de produ o material e se tornam omissos quanto busca de uma solu o integrada Uma prova com qualidade reflete positivamente na qualidade do inqu rito da den ncia da senten a e na ampla defesa e contradit rio Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 23 O novo paradigma n o suporta uma vis o fragmentada da realidade como a percebida por meio do discurso dos operadores do direito Cada um pensando na justi a de forma estrita como se as ci ncias jur dicas isoladas pudessem resolver todos os problemas da sociedade Neste pensamento o mundo jur dico representante da Justi a brasileira sem perceber a sua natureza probat ria em raz o do recorte da realidade para ocultar interesses corporativos Nesta dire o as organiza es de per cias s o colocadas em segundo plano um instrumento que s lembrado no momento de sua utiliza o O mundo jur dico fundamentado nas ci ncias jur dicas e o mundo das organiza es de Per cia Oficial fundamentado nas ci ncias naturais devendo ser observados em sintonia com a vis o do novo paradigma uma vis o hol stica do processo O produto da Per cia Oficial est presente no esclarecimento da verdade nas infra es que deixam vest gios desde a fase indici ria passando pela den ncia e adentrando pelas portas do Po
66. e preven o da viol ncia entre as cidades e os cidad os transformar as sociedades a serem mais inclusivas e participativas e incentivar uma cultura de preven o da criminalidade Ou seja um caminho que vise 142 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal civilizar os comportamentos humanos nos munic pios a exemplo do que muitas guardas municipais j realizam atrav s da prote o dos servi os municipais que se consubstanciam em toda gama de servi o social que o munic pio deve prestar sociedade buscando a plena cidadania Nesse mesmo sentido um estudo similar acontece na regi o da Emilia Romagna na It lia Desde o in cio da d cada de 1990 o governo da regi o vem empreendendo estudos em um programa intitulado Cidade Segura Pol ticas e Problemas de Seguran a em Emilia Romagna o qual teve em sua implementa o como coordenador cient fico Massimo Pavarini CITTA SICURE 1995 O objetivo do programa italiano baseia se na organiza o de um sistema permanente de monitoramento em condi es de oferecer refer ncias sobre a demanda social de seguran a expressa pela comunidade da regi o buscando favorecer a difus o de pesquisas cient ficas sobre as caracter sticas objetivas e a evolu o dos fen menos de ilegalidade e criminalidade presentes na Emilia Romagna O projeto prioriza as compet ncias dos administradores locais que pretenderem desenvolver iniciativas voltadas a melho
67. esse dever como nos casos de responsabilidade objetiva DINIZ 2010 p 117 grifos nossos Ainda referente distin o entre essas duas causas Gagliano e Pamplona Filho afirmam que a caracter stica b sica da for a maior sua inevitabilidade 184 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal mesmo sendo sua causa conhecida um terremoto por exemplo que pode ser previsto pelos cientistas ao passo que o caso fortuito por sua vez tem sua nota distintiva na sua imprevisibilidade segundo os par metros do homem m dio GAGLIANO PAMPLONA FILHO 2002 p 291 Acerca do tema Di Pietro 2009 p 648 grifo da autora ressalta que for a maior acontecimento imprevis vel inevit vel e estranho vontade das partes como uma tempestade um terremoto um raio Portanto continua a autora neste caso n o deve incidir a responsabilidade do Estado pois n o existe nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administra o No que diz respeito ao caso fortuito a autora afirma que n o constitui causa de excludente de responsabilidade do Estado ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou de falha da Administra o DI PIETRO 2009 p 648 Percebe se portanto que a incid ncia de uma das causas excludentes ou atenuantes vistas tem o cond o de minimizar ou evitar a responsabiliza o do Estado pelo dano causado de forma que estaria isento do dever d
68. estudo de caso no bairro foi poss vel levantar as demandas da comunidade sobre seguran a p blica e atua o da pol cia Palavras chave 1 Policiamento comunit rio 2 Posto policial 3 Vila Brasil Abstract Public security is an assignment that articulates the state law enforcement agencies to maintain and preserve the public order The society is co responsible for public safety Community policing is a policy of innovative public safety in order to strengthen ties between police and community to identify and solve community problems by increasing the level of trust and participation in decision making processes of police This article aims to expose the issues related to community policing and conflict situations involving the conditions of residence of the police station in Vila Brazil neighborhood at S o Lu s do Maranh o suburb From a case about the neighborhood was possible to raise the community s demands on public safety and law enforcement officers Keywords 1 Community policing 2 Police station 3 Vila Brasil 1 Pesquisa desenvolvida pelo Grupo de Estudos em Seguran a P blica da Universidade Estadual do Maranh o GESP UEMA durante o segundo semestre de 2013 2 Professora Doutora do Departamento de Ci ncias Sociais UEMA coordenadora do Grupo de Estudos em Seguran a P blica da Universidade Estadual do Maranh o 3 Graduanda em Ci ncias Sociais pela Universidade Estadual do Maranh o componente do Grupo de Estu
69. experimento e os dados foram copiados corretamente O GT 19100 possui mem ria interna de 16 GB ou 32 GB Parte desta mem ria formatada com o sistema de arquivos FAT e disponibilizada na forma de cart o SD interno A c pia do cart o SD interno necess ria pois nele tamb m s o armazenados dados do usu rio como fotos e dados de aplicativos Os passos para extra o dos dados do cart o SD interno s o os mesmos para extra o da parti o data trocando se apenas o nome da parti o de data para sdcard Contudo no experimento realizado com o GT 19100 o comando mount sdcard n o obteve xito Neste caso necess rio descobrir qual dispositivo est associado parti o do cart o SD interno e executar o comando para mont lo Uma listagem dos dispositivos relacionados por nome pode ser obtida no GT 9100 pelo comando Is I dev block platform dw mmc by name O dispositivo relacionado abrevia o UMS USB Mass Storage deve ser montado no diret rio sdcard O comando digitado para montar o cart o SD interno foi mount dev block mmcbIk0p11 sdcard Ap s isto o processo de c pia segue de forma adequada Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 93 3 5 Procedimento de extra o de dados do Samsung Galaxy 5 GT 15500 O GT 15500 tamb m foi desenvolvido pela Samsung Ele foi lan ado no mercado em agosto de 2010 com sistema Android 2 1 Eclair atualiz vel
70. formas conforme as regi es do pa s e seus estados portanto ele entende que pol ticas preventivas de criminalidade devem ser trabalhadas focalizando se os munic pios ou seja trabalhar com preven o se torna mais eficiente quando estabelecemos o foco a partir da microestrutura pois a rela o ser mais precisa e mais limitada estando mais intimamente conectada com as caracter sticas da popula o seus problemas e seus desafios de forma que haver mais facilidade em priorizar delimitar suas origens e combat los Al m da democratiza o que esta pol tica de seguran a proporciona soma se a ela a atua o da popula o para a resolu o dos problemas da comunidade e o olhar do policial que se torna mais voltado para os direitos humanos pois ele interage diretamente com os cidad os e conhece as especificidades da rea onde atua Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 153 David Bayley muito conhecido na rea da seguran a p blica por ser pioneiro da pol tica de policiamento comunit rio defende a intera o entre as institui es policiais e a comunidade Policiamento inteligente significa que poss vel reduzir o problema da criminalidade se voc tem o p blico ao seu lado simples assim Voc presta ao p blico o servi o que o p blico pede a voc que preste O policiamento inteligente leva o policiamento com respeito e o policiamento com respeito requer responsabilidade B
71. instrumento ou meio f sico que geraram a vitimiza o a causa b sica no caso das mortes por causas externas aponta se a circunst ncia associada ao incidente foi ocasionada por agress es de terceiros homic dio por viol ncia autoinfligida suic dio por acidente ou na impossibilidade de determina o por morte suspeita indeterminada CERQUEIRA 2011 p 7 8 OIMLproduz uma planilha mensal relativa s necropsias realizadas em suas instala es Nessa planilha os dados est o desagregados segundo a unidade que realizou o exame e a causa mortis identificada O universo classificat rio das causas mortis est divido em dois conjuntos de categorias O primeiro conjunto associado aos homic dios dolosos e admite as op es PAF proj til de arma de fogo arma branca agress o asfixia e outras causas mortis J o segundo conjunto contempla os casos acidentais imprecisos e naturais cujas categorias s o atropelamento queda colis o asfixias a o t rmica energias a esclarecer doen as aborto morte fetal e outras causas mortis MUNIZ 2000 p 137 54 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Os dados oficiais sobre mortalidade disponibilizados pelo Minist rio da Sa de integram o Sistema de Informa o sobre Mortalidade SIM desenvolvido pelo Minist rio em 1975 e que desde 19
72. limites da fun o do Guarda Municipal Uma an lise superficial j permite verificar que n o h impedimento constitucional algum para que a Guarda Municipal realize o policiamento ostensivo e preventivo dos bens servi os e instala es dos respectivos munic pios pois assim literalmente disciplinou a Constitui o Por outro lado deve se evitar que a Guarda Municipal passe a ser uma esp cie de longa manus de rg os policiais federais ou estaduais em preju zo da coletividade local ou seja tornar se mais uma pol cia com as mesmas atribui es por exemplo das pol cias militares O Poder de pol cia que devem exercer enquanto atividade administrativa do Estado necessita limitar e condicionar o exerc cio das liberdades e dos direitos individuais visando a assegurar em n vel capaz de preservar a ordem p blica o atendimento de valores m nimos da conviv ncia social notadamente a seguran a a salubridade e o decoro MOREIRA NETO 1998 p 71 Assim conforme as disposi es do par grafo 8 do artigo 144 da Constitui o Federal surge a indaga o do que s o bens servi os e instala es e o devido alcance destas express es para fins de an lise das atribui es e fun es das guardas municipais Na medida em que o referido dispositivo previu que a cria o das guardas municipais depender de lei local esta tem o poder de estabelecer suas atribui es dentro dos limites da prote o dos bens servi
73. m dico legista de plant o inicia o procedimento de corte para o exame necrosc pico Como descrito em manuais de necr psia e de acordo com o que observei durante o trabalho de campo o corte consiste na abertura do cad ver para que via observa o interna o exame endonecrosc pico possa ser realizada a identifica o da causa mortis O corte realizado no cad ver pelo t cnico firme e gil Em poucos segundos o cad ver tem o corpo aberto e os seus rg os internos expostos Nesse procedimento duas partes do corpo s o abertas 1 tronco a partir de um corte por faca que se inicia logo abaixo do queixo e vai at o ventre isto um pouco depois do umbigo Ap s esse corte as costelas do cad ver s o cortadas com alicate e retiradas o que permite observar rg os internos como cora o pulm o f gado e est mago 2 cabe a a partir de um corte transversal na dire o de uma orelha a outra A abertura do cr nio precedida do corte do couro cabeludo quando esse deslocado o que possibilita a observa o dos ossos cranianos Ent o o cr nio serrado sendo a parte da frente o que corresponde ao topo da cabe a e testa retirada e o enc falo pode ser visto diretamente Em algumas situa es quando a regi o da cabe a se vincula a causa da morte se apresenta necess rio a extra o do c rebro da caixa craniana por completo 5 SEIS BALEADOS TUDO DE MANGUINHOS Havia dois rabec es estacionad
74. na quest o assim de se reunir de planejar as coisas juntos n o h mais a unidade n de pensamento ent o se n o h mais unidade de pensamento a gente pode entender que o projeto n o tem mais os mesmos objetivos ANTUNES 03 de novembro de 2013 importante ressaltar que a comunidade de Vila Brasil n o discorda que se implante um novo posto no bairro do Ipem desde que permane a o posto do bairro da Vila Brasil e para isso eles d o alternativas para a perman ncia e se disp em a continuar pagando o aluguel caso as alternativas n o se mostrem satisfat rias A reivindica o somente que o posto da Pol cia Militar permane a na Vila Brasil 2 3 Policiamento Comunit rio uma perspectiva dos moradores da Vila Brasil O Policiamento Comunit rio representando pela presen a da pol cia nos bairros trabalhando juntamente com a comunidade para identificar e resolver os problemas que concernem inseguran a do bairro Para a aplica o e efetiva o desse modelo de pol tica de seguran a p blica necess rio que pol cia e comunidade se tornem parceiras aumentando o grau de confian a e participa o da comunidade nos processos de tomada de decis o da pol cia nas quest es que concernem aos interesses da comunidade Os resultados da pesquisa de campo apresentaram as seguintes conclus es que permitem a visualiza o da realidade local referente seguran a p blica Policiamento Comunit rio em reverso na Vila B
75. ncia entre as lideran as comunit rias e as pessoas que representam a vontade dos pol ticos para os quais trabalham Fatos como estes t m enfraquecido o projeto Dando as M os que teve in cio com a uni o de lideran as para trazer o posto da pol cia para a Vila Brasil Esta afirma o se respalda nas falas de Antunes e Bernardo os l deres da Uni o de Moradores da Vila Brasil que quando questionados sobre a continuidade do projeto responderam que o projeto Dando as M os que foi feito alian a pra gente correr atr s da pr pria seguran a essa alian a era pra correr atr s de outros benef cios pro bairro mas infelizmente essa alian a n o aconteceu porque tinha certas pessoas que iam em nome do projeto correr atr s de benef cios pra comunidade deles e quando a gente sabia j tinha tido at reuni o em nome do projeto mas na realidade s estava usando o nome do projeto porque se era em nome do projeto era pra estar todo mundo envolvido hoje o 162 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal projeto t totalmente enfraquecido com essa divis o a de eles quererem tirar a Companhia daqui a j fez a divis o BERNARDO 19 de novembro de 2013 Como antes n o at mesmo por causa desse desentendimento n ent o ele n o continua como antes continua mais no nome n e quando em alguma reuni o as pessoas se apresentam como representantes do projeto Dando as M os mas
76. o dos servi os abarca quest es de natureza social e voltada cidadania A compreens o destas atribui es direciona um caminho para uma atua o da Guarda tendente a dirimir problemas sociais As atribui es da Guarda s o as mais diversificadas T m se alargado as fun es dos guardas sob a perspectiva dos direitos sociais como preven o atrav s de um processo civilizador e de cidadania da sociedade A Guarda Municipal deve desenvolver capacidades de diagnosticar solu es para crimes recorrentes e perturba o da ordem desenvolvendo habilidades para analisar os problemas sociais e prevenir o crime A Guarda Municipal o policial agente de seguran a p blica que trabalha nos problemas sociais adentrando na esfera pessoal da coletividade no sentido de propiciar cidadania prevenindo e evitando lit gios incivilidades e consequentemente o crime Palavras chave 1 Seguran a P blica 2 Direito Social 3 Pol cia 4 Guarda Municipal Abstract The Federal Constitution to establish security as a social right disciplines their effectiveness by Article 144 This right to security disciplined by Article 144 provides for the Home Guard as a security guard that protects goods services and facilities The protection of services includes social matters and focused on citizenship Understanding these assignments directs a path to an acting Guard aimed at resolving social problems The duties of the Guard are the most diverse Have w
77. o da Resolu o n 168 em 14 de dezembro de 2004 que estabelece normas e procedimentos para a forma o de condutores de ve culos automotores e el tricos a realiza o dos exames a expedi o de documentos de habilita o os cursos de forma o especializados de reciclagens e d outras provid ncias PAULUS WALTER 2009 p 583 grifo nosso Portanto a lacuna que antes existia foi suprida com o advento da resolu o a qual no caput do artigo 33 trata especificamente dos cursos especializados ressaltando que tais cursos ser o destinados para aqueles condutores habilitados que tenham a pretens o de conduzir ve culos de transporte coletivo de passageiros de escolares de produtos perigosos ou de emerg ncia Dissertando sobre o tema e dando nfase ao artigo 33 supramencionado Aguiar 2006 s d ressalta que a capacita o espec fica para conduzir ve culos de emerg ncia n o se trata de uma nova habilita o visto que se destina aos condutores j habilitados seja esta nas categorias A B C D ou E O autor continua frisando que se trata na verdade de um curso especializado que deve ser registrado na Carteira Nacional de Habilita o CNH e no Registro Nacional de Condutores Habilitados RENACH conforme o 84 do art 33 da resolu o A Resolu o n 168 2004 do Contran tamb m trata em seu Anexo Il no item 6 a respeito da finalidade dos cursos especializados para condutores de ve culos 190
78. oficialmente os pap is do IML pois ela quem confere f p blica a esses registros cartoriais O cart rio onde os pap is s o produzidos e validados enquanto registros p blicos Destaca se o lugar do 20 Cadastro virtual realizado na internet No caso esse no sistema institucional da Pol cia Civil do Estado do Rio de Janeiro Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 45 registro que mais do que produ o de um conhecimento vinculado ao exame em si ou manipula o dos corpos sem vida o que define e materializa a verdade pericial sobre aqueles cad veres e suas mortes Isto corrobora com o fato de esta institui o ser a fonte de legitimidade legal no que se refere aos corpos sem vida Nesse sentido o perito se apresenta como a voz autorizada para definir a linha burocr tica existente entre vivos e mortos 10 CONCLUS O No Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro observei como pr ticas m dico legais e cartoriais estabelecem corpos sem vida enquanto mortos O estabelecimento da causa mortis de um cad ver fruto de um trabalho t cnico cient fico realizado por peritos que coadunam o saber poder sobre os corpos e t m a legitimidade por meio da f p blica de manipular os mecanismos institucionalizados de classifica o dos mortos Como demonstrei neste artigo os procedimentos realizados nessa institui o s o feitos a partir de uma
79. olhar o pr dio l o pr dio n o estava ainda naquelas condi es n tava numa condi o mais favor vel pra levar ANTUNES 03 de novembro de 2013 160 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Os policiais alegaram que o pr dio da Associa o de Moradores da Vila Brasil em quest es de seguran a bem pior do que o atual pr dio onde funciona o posto da pol cia e pior do que o pr dio para onde o posto ser deslocado no Ipem pois a localiza o n o favor vel para o trabalho da pol cia por estar situado em um local perigoso do bairro o que torna o trabalho da pol cia mais arriscado por conta de a institui o estar enfrentando problemas como o pouco efetivo e a redu o de viaturas trabalhando geralmente de dois a tr s policiais por turno com a presen a de uma viatura Ainda alegaram que a rua onde o pr dio se localiza estreita e intrafeg vel n o havendo condi es de seguran a para o trabalho da pol cia por isso os policiais veem a mudan a do posto policial para o Ipem como a melhor alternativa Figura 3 Pr dio da Associa o de Moradores da Vila Brasil S o Lu s 2013 Ao responder nosso questionamento sobre qual seria a causa do deslocamento do posto policial Antunes respondeu que o deslocamento do posto est relacionado a interesses pol ticos porque no bairro como o nosso ele n o tem muita Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 161 visib
80. papel do planejamento estrat gico gerenciamento de portif lio programas e projetos e dos escrit rios de projetos na moderniza o da gest o p blica Rio de Janeiro Brasport 2010 DRUCKER Peter Ferdinand Inova o e esp rito empreendedor pr tica e princ pios S o Paulo Cen gage Learning 2008 24 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal FRAGA Valderez Ferreira Gest o pela forma o humana uma abordagem fenomenol gica 22 ed Barueri Manole 2009 GIL Ant nio Carlos Gest o de pessoas enfoque nos pap is profissionais 12 ed reimpr S o Paulo Atlas 2010 KRAMES Jeffrey A A cabe a de Peter Drucker Tradu o de Afonso Celso da Cunha Rio de Janeiro 2010 MACHADO Margarida Helena Serejo A Regulamenta o da Cadeia de Cust dia na A o Penal uma necessidade premente Bras lia Corpo de Delito n 1 p 18 23 2009 MARINHO Girlei Veloso Cadeia de cust dia da prova pericial Disserta o Mestrado Escola Bra sileira de Administra o P blica e de Empresas Centro de Forma o Acad mica e Pesquisa Rio de Janeiro 2011 MATIAS PEREIRA Jos Manual de Gest o P blica Contempor nea 2 ed S o Paulo Atlas 2009 MESSIAS Iraj Pereira Da Prova Penal Campinas Impactus 2006 MIGUELES Carmem Criando o h bito da excel ncia compreendendo a for a da cultura na forma o da excel ncia em SNS Rio de Janeiro Qualitymark 2006 MORIN Edgar
81. perigos Assim os agentes da seguran a p blica passaram a ser um instrumento para fins de bem estar social papel importante que pode ser desempenhado pela Guarda Municipal As a es de seguran a p blica do Estado fazem parte de um processo complexo entre atua es preventivas repressivas e de natureza social capazes de colaborarem com a sensa o de tranquilidade a toda coletividade Para a efetividade da conviv ncia em sociedade necess rio uma for a p blica reguladora das tens es internas e os agentes de seguran a p blica acabam se impondo como uma exig ncia da vida social O crescimento dos problemas sociais e por conseguinte da criminalidade e viol ncia em todo pa s tem suscitado mudan as estrat gicas no trato da seguran a p blica em especial pela nova vis o que os gestores municipais t m empreendido no trato desta quest o avan ando sobre uma atribui o que antes de 1988 n o lhes era afeta A manuten o de Pol ticas de Seguran a P blica em detrimento das Pol ticas P blicas de Seguran a pelo qual n o se trabalha com processos preventivos tem sido um problema no trato da seguran a Esses processos preventivos s o cada vez mais almejados como forma de evitar o cometimento de delitos e que est o sendo desenvolvidos pelos munic pios que institu ram suas guardas municipais A preven o retoma a pr xis policial com novos modelos pelos quais j se percebeu que n o h salva o fora
82. pol cia civil veem a prova pericial sujeita aos mesmos v cios das demais provas do processo principalmente se n o forem observados os meios adequados para sua coleta e produ o Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 21 O advogado de defesa informa que n o sabe como a prova foi produzida e considera um cerceamento de defesa a falta deste conhecimento Quando procura saber mal interpretado na maioria das vezes deixando entender que se trata de ato protelat rio Na atualidade o advogado observa a prova pericial com mais desconfian a pois em alguns casos quando buscou conhecer detalhes n o foi atendido por falta de protocolos que demonstrem o caminho da produ o do produto do rg o de Per cia Criminal Percebeu se com as entrevista que h aproximadamente 12 ou 13 anos a prova era tirada do sujeito custodiado e ao laudo n o se dava muita import ncia Na atualidade apesar de n o se usar mais aqueles m todos reprovados pela sociedade os documentos formais produzidos pelas organiza es que fazem partem do mundo jur dico ainda s o constitu dos preferencialmente pela prova testemunhal Mesmo reconhecendo o car ter cient fico da prova pericial alguns operadores do direito se colocam no posicionamento de que a prova pericial apresenta a mesma desconfian a das demais provas em raz o das falhas no sistema em que a organiza o de per cia est inserida Os profissionais entrevist
83. por seus agentes ou servidores dos danos causados por atos que ocorrem devido a fen menos da Natureza ou atos de terceiros Nesse sentido Meireles afirma que o art 37 86 s atribuiu responsabilidade objetiva 182 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Administra o pelos danos que seus agentes nessa qualidade causem a terceiros Portanto o legislador constituinte s cobriu o risco administrativo da atua o ou ina o dos servidores p blicos n o responsabilizou objetivamente a Administra o por atos predat rios de terceiros nem por fen menos naturais que causem danos aos particulares MEIRELES 2002 p 642 grifos do autor De fato percebe se que a exist ncia do nexo de causalidade o fundamento da responsabilidade civil do Estado portanto esta inexistir ou incidir de forma mais atenuada quando o servi o p blico n o der causa ao dano ou quando estiver vinculado a outras circunst ncias n o sendo a causa nica DI PIETRO 2009 p 648 Com efeito faz se necess rio conhecer as causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do Estado que s o a culpa exclusiva da v tima a culpa concorrente a culpa de terceiro e o caso fortuito ou for a maior 5 1 Culpa exclusiva da v tima Nesta situa o a culpa pelo evento danoso exclusivamente do vitimado portanto n o h que se falar em responsabilidade civil do causador do dano neste caso o Estado De fato c
84. por ter que assumir o preju zo da viatura policial uma vez que n o capacitou devidamente o servidor para desempenhar o seu trabalho n o tendo motivo para se falar em a o regressiva 8 CONSIDERA ES FINAIS Este artigo se disp s a analisar a responsabilidade civil dos condutores de ve culos de emerg ncia envolvidos em acidentes de tr nsito quando da condu o destes ve culos em situa es emergenciais Observou se que havendo um dano a um particular que se envolva neste acidente n o estando a Administra o P blica amparada por uma das excludentes deve ressarcir o preju zo causado ao terceiro preceituando ainda o mandamento legal que o agente p blico causador do dano deve ressarcir aos cofres p blicos o dinheiro despendido por meio da a o regressiva A atividade policial imprescind vel para o funcionamento do Estado exige de seus agentes o conhecimento de diversas t cnicas e procedimentos dentre eles a condu o de viaturas Cabe portanto ao pr prio Estado o treinamento de seus agentes n o devendo a Administra o descuidar da forma o e qualifica o dos profissionais de Seguran a P blica Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 197 oportuno frisar que o treinamento exigido para se conduzir os ve culos de emerg ncia previsto na Resolu o n 168 2004 do Contran dotado de conte dos estritamente te ricos incluindo sua avali
85. poss vel acessar o ADB se a fun o de depura o USB estiver desativada o primeiro procedimento a ser adotado pelo perito a ativa o desta op o Contudo em alguns casos isto n o poss vel Por exemplo se o aparelho apreendido possui bloqueio de tela ativo e a senha padr o ou PIN de desbloqueio n o for conhecido Neste cen rio o perito fica impossibilitado de se conectar ao ADB e n o poss vel ter acesso ao menu do sistema para habilitar a depura o USB 1 2 Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho analisar propor e testar um m todo para extra o de dados de smartphones de diversas marcas que se enquadram no cen rio mencionado anteriormente a saber Sistema Operacional Android com bloqueio de tela ativado e a op o de depura o USB desabilitada 2 REFERENCIAL TE RICO 2 1 Computa o forense A computa o forense tem como objetivo desenvolver t cnicas e ferramentas para a investiga o e an lise de potenciais evid ncias digitais SCHWEITZER 2003 Tais t cnicas e ferramentas podem ser empregadas na investiga o e tipifica o de crimes que envolvam dispositivos computacionais Entende se por dispositivos computacionais qualquer aparelho capaz de processar informa o ou seja a computa o forense pode ser utilizada na investiga o de computadores notebooks laptops celulares tablets m quinas fotogr ficas digitais televisores digitais etc KLEIMAN 2007 Uma evid ncia
86. possa fornecer um amplo n mero de oportunidades aos reclusos para atingir outros objetivos que n o apenas o da diminui o das taxas de reincid ncia mas sim colocar servi os disposi o dos reclusos H diversas hip teses que norteiam os reclusos como a ajuda aos desfavorecidos promovendo uma igualdade real o restabelecimento da sa de mental visando a melhora do clima institucional na pris o O desafio colocado s pris es deve se ater ao processo de socializa o principalmente no que diz respeito sociedade e de como feita esta prepara o para receber os ex reclusos N o se pode esquecer que a socializa o intramuros s poder ter sentindo se for uma socializa o de transi o para a liberdade A autora defende que um dos primeiros objetivos para tornar poss vel a execu o da socializa o se d no distanciamento da dessocializa o justamente este fator que sempre exercido nas pris es A socializa o deve ser comparada a um instrumento de defesa da liberdade e da dignidade humana e uma interven o social do Estado n o repressivo Em uma s ntese prospectiva a meta para o princ pio da socializa o que necessita ser renovado e aprofundado ou seja a posi o do recluso n o pode mais nesta perspectiva estar a coberto do direito mas sim ser coberta pelo direito com as devidas consequ ncias constitucionais que da adv m em mat ria de interven o jurisdicional Neste nterim pode se
87. profissional de Seguran a P blica Visando a melhor forma o do profissional de seguran a p blica a Matriz Curricular Nacional dividida em Eixos Articuladores e reas Tem ticas sendo que estas ltimas contemplam os conte dos indispens veis s A es Formativas que devem estar alinhados ao conjunto de compet ncias cognitivas operativas e atitudinais No que tange s compet ncias operativas estas s o as compet ncias que preveem a aplica o do conhecimento te rico em pr tica respons vel refletida e consciente BRASIL 2008 p 07 Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 175 Conforme consta ainda na referida Matriz Curricular Nacional BRASIL 2008 p 10 um grupo de trabalho com o objetivo de ampliar as compet ncias contidas na Classifica o Brasileira de Ocupa es CBO e fornecer SENASP um conjunto de compet ncias que auxiliem na elabora o de programas e projetos para a rea de Seguran a P blica preparou um mapa de compet ncias para as A es Formativas dos Profissionais da rea de Seguran a P blica dentre as compet ncias operativas encontram se as de proteger pessoas manusear armas n o letais e letais dominar t cnicas de abordagem dominar t cnicas de autodefesa dominar t cnicas de primeiros socorros dominar t cnicas de negocia o resolu o de conflitos e incidentes praticar exerc cios f sicos relaci
88. que se imp e Ela deve ser constru da numa parceria sinerg tica de todos os atores sociais onde os agentes p blicos de seguran a participam como catalisadores ao sistema valendo se do conhecimento t cnico profissional que disp e e das informa es do ambiente onde est inserido e onde deva agir MARCINEIRO 2009 p 77 150 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Diante disso importante frisar que a aus ncia da a o do Estado em alguns locais tem instaurado uma situa o de desordem e um sentimento de medo na sociedade como o caso do bairro da Vila Brasil situado na cidade de S o Lu s no estado do Maranh o periferia que aglomera em sua maioria fam lias de baixa renda e desprovidas de saneamento b sico Devido ao descontentamento com a inseguran a que permeia o bairro a popula o interviu atrav s da solicita o de um posto policial solicita o esta que foi atendida mediante a uni o de lideran as comunit rias tanto do bairro da Vila Brasil quanto dos bairros vizinhos como S o Bernardo e Jardim S o Cristov o Contudo houve um acordo que estabeleceu as condi es do servi o as comunidades envolvidas deveriam disponibilizar um local para o funcionamento do servi o e pagar o aluguel do pr dio onde funciona o posto da pol cia fato que tem mantido o posto policial no local e que se constitui uma contradi o em rela o ao papel do Estado O objeto a ser abordado traz
89. s rie de registros que a partir dos corpos inscritos em pap is definem quem o morto e como foi a sua morte Tais registros combinam caracter sticas policiais de dimens o cartorial e burocr tica com caracter sticas m dico legais no que concerne aos procedimentos de identifica o e ao v nculo da morte com algum fato que fisiologicamente seja identificado para explicar a causa mortis e posteriormente definir cartorialmente a verdade sobre a morte de um cad ver Nessa rotina de observar abrir manipular e interpretar cad veres e de constru rem registros p blicos os policiais que trabalham no IML definem um corpo sem vida enquanto morto e como por eles denominado matam o morto Portanto se por um lado est o perito m dico legal se relacionando com os cad veres e ouvindo o que os corpos falam por outro lado est o mesmo perito m dico legal se relacionando com os pap is e traduzindo o que os corpos falam Tanto no ouvir os corpos quanto no traduzi los os peritos contam com o aux lio de t cnicos de cortes e de digita o de laudos respectivamente Esses como mediadores fazem parte da rela o que estabelecida entre corpos e pap is E a assinatura do perito m dico legal que d f p blica aos pap is dos corpos no processo cotidiano de constru o de mortos que os policiais que trabalham no IML preenchem uma s rie de registros p blicos atrav s de seus diferentes setores Na medida em que ide
90. si gerando o sentimento de medo No estado natural descrito por ele as pessoas podem todas as coisas e o meio para esta conquista se imp e atrav s da disputa pela for a f sica logo todos os homens veem o seu direito natural vida amea ada Diante disso surge a necessidade de cria o do Estado atrav s do contrato social que limita o poder de cada um na sociedade civil e redireciona este poder para a manuten o da ordem e da estabilidade que exercido pela pol cia no Estado Moderno Bauman 2008 entende que a seguran a adv m da ordem Seguran a a capacidade de prever resultados de a es H ordem quando as coisas acontecem conforme o planejado dentro das probabilidades imaginadas Qualquer tentativa de colocar as coisas em ordem fica reduzida a manipular as probabilidades dos eventos BAUMAN 2008 p 45 Para o autor a cultura tem a fun o de manipular as probabilidades de eventos porque diferencia a sociedade estabelece classifica es e fronteiras entre as diversas categorias Marcineiro 2009 percebe a ordem p blica como algo que constru do socialmente com todos os atores sociais Os profissionais de seguran a s o incumbidos de guardar a ordem e o cumprimento das leis estabelecidas com base no conhecimento t cnico profissional adquirido na forma o e aplicado durante a atua o em uma determinada comunidade considerando as especificidades do local A ordem p blica portanto n o algo
91. v timas ou acusados Ao final do desenvolvimento do processo originado por esse registro que tem a descri o das per cias enquanto provas receberiam algum tipo de repara o ou san o No que se refere aos corpos humanos sem vida s o executados exames periciais em cad veres de indiv duos que morreram v timas de algum tipo de viol ncia ou que n o tiveram a causa da morte diagnosticada Nesse 3 Durante nove meses realizei de trabalho de campo nesta institui o Esta pesquisa autorizada formalmente pela dire o do Instituto M dico Legal resultou na etnografia apresentada sob forma de disserta o de mestrado em Antropologia intitulada Matar os mortos a constru o institucional de mortos no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro orientada pelo Prof Roberto Kant de Lima e coorientada pela Dra Lucia Eilbaum A etnografia foi defendida em abril de 2012 no Programa de P s Gradua o em Antropologia da Universidade Federal Fluminense 4 Pesquisas estat sticas indicam que a preocupa o com a seguran a p blica lidera uma lista de problemas identificados pela popula o como sa de educa o desemprego e corrup o IPEA 2011 Al m disso recorrente ler e ouvir em entrevistas de pol ticos que a viol ncia ou a seguran a p blica destacada como o principal problema da cidade do Rio de Janeiro 5 As outras tr s s o 1 Instituto de Identifica o F lix Pacheco IIFP 2 Instituto de Criminal sti
92. vel de desempenho e o desenvolvimento de medidas educacionais no campo da tica da moral e da transpar ncia Neste sentido mostrar a autenticidade do discurso tico com o assumir concreto do mundo da vida das organiza es e constituindo o corpo pr prio essencial para a realiza o de obras que ofere am consequ ncias relevantes A prova pericial um dos meios de buscar a verdade de um fato t pico pret rito que deixa vest gios e essencial para a clarifica o do valor justi a t o almejado pela sociedade No mundo contempor neo n o h espa o para conceitos estritos fundamentados na vis o reducionista do antigo paradigma Como afirma Capra 2006 estamos na realidade ainda muito presos ao arcabou o de pensamento criado pela ci ncia do in cio do s culo O pa s precisa seguir na trilha da inova o para mudar a imagem negativa provocada pela aus ncia do Estado nos segmentos que devem prestar um servi o satisfat rio ao cidad o e retomar o estado natural pelo saber O programa de cadeia de cust dia uma inova o para adequar as organiza es respons veis pela preserva o da prova pericial a uma nova configura o para seu funcionamento acompanhando as mudan as no mundo contempor neo e possibilitando o cultivo de novos valores que possam satisfazer as car ncias e as necessidades sociais e ou jur dicas mediante a elabora o de uma prova pericial com qualidade Os destinos das v timas e dos r us de
93. vel e transparente A consci ncia moral a capacidade 18 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal interna que o indiv duo tem de reagir ao certo ou ao errado discernir o bem do mal e pode ser usada ao tratar da execu o dos procedimentos de cadeia de cust dia Como assevera Thiry Cherques 2008 o dever moral um dos temas centrais da tica um comando interior uma obriga o de agir que est acima de qualquer outra que n o facultativa Dever moral para o cumprimento da cadeia de cust dia o compromisso responsabilidade e solidariedade com a sociedade A sociedade espera do servi o p blico o atendimento satisfat rio de suas necessidades e o agente p blico tem o dever moral de tutelar os valores que s o importantes para o seu conv vio harmonioso seguran a sa de educa o justi a etc Como assevera Thiry Cherques 2008 a crise moral que vivemos decorre justamente da neglig ncia para com o dever A cultura do n o cumprimento da cadeia de cust dia possibilitou n o atentar para a import ncia de seu cumprimento No cumprimento da cadeia de cust dia da prova pericial existe a responsabilidade moral e a social Os agentes p blicos das organiza es respons veis pela autenticidade e garantia da idoneidade t m o dever de agir com a conduta no sentido da busca da qualidade da prova pericial Por m as organiza es por meio de seus agentes p blicos operam com
94. 2 Comandos do cliente ADB Comando Descri o Inicia um prompt de comando no adb shell dispositivo Copia o arquivo especificado do adb push lt local gt lt remoto gt E e P computador local para o dispositivo Copia o arquivo remoto especificado do adb pull lt remoto gt lt local gt j a dispositivo para o computador local adb install app apk Instala um aplicativo no aparelho Fonte Android Developers 2014a Caso o aparelho apreendido esteja com a op o Depura o USB desabilitada o perito pode habilit la no menu de configura es de op es do desenvolvedor conforme mostrado na Figura 1 Quando o aparelho possui a tela bloqueada primeiro necess rio desbloque la para acessar o menu de configura es Se o desbloqueio n o for poss vel n o h como acessar tal tela Ap s habilitar a depura o USB o perito deve conectar o cabo USB ao telefone e tentar se conectar ao aparelho usando o ADB Caso obtenha sucesso alguns aplicativos podem ser instalados ou at mesmo o comando adb pull pode ser usado para extrair os dados do aparelho para a m quina do examinador Em uma situa o em que o telefone possua bloqueio de tela ativado o perito ainda pode tentar conectar o cabo USB no aparelho para verificar se o usu rio deixou a op o de depura o USB ativada Existem alguns aplicativos que podem ser instalados para tentar quebrar o bloqueio de tela e permitir o acesso s fun es do apar
95. 91 com a implanta o do Sistema nico de Sa de SUS passou a ser de atribui o dos estados e munic pios atrav s de suas respectivas secretarias de sa de CERQUEIRA 2011 p 5 De acordo com o autor um estudo patrocinado pela Organiza o Mundial de Sa de OMS classificou o SIM do Brasil como de n vel intermedi rio ao lado pa ses europeus como Fran a It lia Alemanha Holanda Su a e outros Um dos principais indicadores de aprimoramento do sistema a diminui o gradativa das mortes classificadas com inten o indeterminada o que atesta uma maior capacidade dos registros e exames m dicos legais em identificar a inten o do incidente que resultou em bito seja agress o nos casos de homic dio viol ncia autoinfringida que caracteriza suic dio ou acidente Entretanto na contram o desse processo a partir de 2007 o n mero de incidentes fatais violentos com causa n o esclarecida aumentou inexplicavelmente no Rio de Janeiro fato esse que destoa completamente do padr o nacional Os n meros levantados por Cerqueira junto ao Minist rio da Sa de revelam que enquanto a taxa de mortes por inten o indeterminada diminuiu no Brasil de seis para cinco por cem mil habitantes entre 2000 e 2009 esse indicador para o Rio de Janeiro que j era alto mas diminu a gradativamente para um patamar em torno de 10 em 2006 dobrou para cerca de 20 em 2007 e continuou aumentando nos anos seguintes CERQUEIRA 2011
96. 999 Hist ria da Sexualidade a vontade de saber Rio de Janeiro Graal 2001 Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 47 Microf sica do Poder Rio de Janeiro Edi es Graal 1979 A ordem do discurso S o Paulo Edi es Loyola 2010 GOOD Byron J Medicina racionalidad y experi ncia Uma perspectiva antropol gica Barcelona Edi cions Bellaterra 2003 JAC VILELA Ana Maria et al Medicina Legal nas teses da faculdade de Medicina do Rio de Janeiro 1830 1930 O encontro entre Medicina e Direito umas das condi es de emerg ncia da psicologia jur dica Rio de Janeiro Revista Intera es 10 2005 KANT DE LIMA Roberto A tradi o inquisitorial S o Paulo Revista Brasileira de Ci ncias Sociais n 10 vol 4 1989 A Pol cia da Cidade do Rio de Janeiro seus dilemas e paradoxos 2a ed Rio de Janeiro Ed Forense 1995 Os cru is modelos jur dicos de controle social S o Paulo Revista Insight Intelig ncia 2004 Cultura jur dica e pr ticas policiais a tradi o inquisitorial Rio de Janeiro Ensaios de Antropo logia e de Direito Acesso Justi a e Processos Institucionais de Administra o de Conflitos e Produ o de Verdade Jur dica em uma perspectiva comparada Editora Lumen J ris 2009 LATOUR Ci ncia em a o como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora S o Paulo UNESP 2000 LATOUR Bruno WOOLG
97. ABNT mais precisamente a NBR 10697 que trata das pesquisas de acidentes de tr nsito a qual define acidente de tr nsito como Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 187 tJodo evento n o premeditado do qual resulte dano em ve culo ou na sua carga e ou les es em pessoas e ou animais em que pelo menos uma das partes est em movimento nas vias terrestres ou reas abertas ao p blico Pode originar se terminar ou envolver ve culo parcialmente na via p blica ABNT 1989 A norma da ABNT ainda define os acidentes de tr nsito quanto sua caracteriza o em Ve culo Pessoa para todos os atropelamentos de pedestres Ve culo Ve culo sendo estes os acidentes em que dois ou mais ve culos em tr nsito ocasionaram o fato e o chamado Ve culo nico que envolve apenas um ve culo Desta forma todos os ve culos que estejam transitando pelas vias de nosso pa s est o sujeitos a se envolverem em acidentes de tr nsito dentre eles os ve culos pertencentes ao Estado que s o conduzidos por seus agentes Dentre as in meras atribui es que envolvem o servi o policial est a condu o das viaturas que s o classificadas como ve culos de emerg ncia pela Lei n 9 503 97 que criou o C digo de Tr nsito Brasileiro Apesar da referida lei de tr nsito n o definir expressamente o que venha a ser um ve culo de emerg ncia em seu Cap tulo XV que trata das infra e
98. AR Steve A vida de laborat rio a produ o de fatos cient ficos Rio de Ja neiro Relume Dumar 1997 L VI STRAUSS Claude Cru e Cozido Mitol gicas 1 S o Paulo CosacNaify 2004 MEDEIROS Flavia Matar os mortos a constru o institucional de cad veres no Instituo M dico Legal do Rio de Janeiro Disserta o Mestrado em Antropologia Programa de P s Gradua o em Antropo logia UFF Niter i 2012 Policiais no hospital pr ticas registros e disputas Monografia Gradua o em Ci ncias Sociais Faculdade de Ci ncias Sociais Instituto de Ci ncias Humanas e Filosofia UFF Niter i 2009 MIRANDA Ana Paula Mendes de Cart rios onde a tradi o tem registro p blico Niter i Revista An tropol tica n 8 2000 MISSE Michel O papel do inqu rito policial no processo de incrimina o no Brasil Bras lia Sociedade e Estado v 26 p 15 27 2011 NADAI Larissa Entre documentos de investiga o o lugar das provas materiais em inqu ritos pro duzidos pela pol cia em casos de estupro Trabalho apresentado na IX Reuni o de Antropologia do Mercosul Curitiba 2011 PESCAROLO Joyce Kelly Morte racionaliza o e cont gio moral um estudo sobre o Instituto M dico Legal de Curitiba Disserta o Mestrado em Sociologia Departamento de Sociologia Setor de Ci n cias Humanas Letras e Artes UFPR Curitiba 2007 SILVA Jorge Viol ncia e Racismo no Rio de Janeiro Niter i EdUFF 1998 TISCORN
99. AYLEY 2007 apud OLIVEIRA 2013 p 10 O policiamento comunit rio ideologicamente tem a tentativa de reorientar a seguran a social da qual Boni e Barreto dizem que a gest o da seguran a social que se enquadra no conceito de cidadania uma necessidade que integra o rol das fun es s ntese do Estado devendo ser garantida ao cidad o n o meramente como um discurso mas sim de maneira efetiva democr tica e humanizada com respeito aos direitos e tamb m obedi ncia aos deveres BONI BARRETO 2007 p 74 Neste sentido o policiamento comunit rio uma contraposi o pol cia tradicional um modelo de adequa o s mudan as sociais e aos novos cen rios organizacionais No Brasil o policiamento comunit rio teve in cio em 1980 por m foi um come o um pouco retra do pois o n mero de policiais adeptos desse programa era ainda pequeno Ainda n o havia uma pol tica de seguran a p blica para melhorar a atua o da pol cia juntamente com a popula o Em 2000 per odo do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso foi criado o Plano Nacional de Seguran a P blica que trazia as diretrizes para a implementa o da pol cia comunit ria Ap s a conclus o do Plano o governo federal n o p de lan ar aos estados essa pol tica de seguran a p blica devido ao fato de o Brasil ser uma rep blica federativa A proposta visa alcan ar o real prop sito da atividade policial militar estabelecida pela Constit
100. C 1C72 4347 BE11 A26F70F4CB26 7D gt Acesso em 17 jul 2013 BRASIL Minist rio da Justi a Portaria n 3 001 12 Bras lia 2012 Dispon vel em lt http portal mj gov br main asp View 4E0605ED A923 47D1 8313 91B5B639C26E J amp BrowserType IE amp Lang ID pt br amp params item D 3D 7BFA4BDF56 9993 4157 B712 0442D8D15805 7D 3B amp UIPartU 1D 7B2218FAF9 5230 431C A9E3 E780D3E67DFE 7D gt Acesso em 28 de out 2012 CAVEDON N Per cia n o Pol cia Revista Eletr nica Forum Doctoral n 4 p 25 59 2011 Dispon vel em lt http www eafit edu co revistas forum doctoral Documents edicion 4 Pericia Nao e Policia pdf gt Acesso em 28 out 2013 FIGUEIREDO S PARESCHI A C C Diagn stico da Per cia Criminal no Brasil SENASP MJ 2013 GALV O M A Per cia M dico Legal como Instrumento de Preven o e Puni o da Tortura Dispon vel em lt http www malthus com br rw forense Pericia em Casos de Tortura monografia malthus pdf gt Acesso em 25 mar 2011 QUINTILIANO P O princ pio da autonomia da per cia oficial no mbito da Lei 12 030 2009 Departa mento de Pol cia Federal 2013 Dispon vel em lt http www icofcs org 2013 ICoFCS 2013 011 pdf gt Acesso em 01 de jan 2014 RABELLO E Curso de criminal stica Porto Alegre Sagra Luzzatto 1996 RIO GRANDE DO SUL Estado Emenda Constitucional 19 97 Porto Alegre 1997 Dispon vel em lt http www al rs gov br legis normas asp tipo ec amp norma
101. Defesa Civil Estadual SEDESC submetido ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro CBMERJ que respons vel por todas as remo es de cad veres solicitadas pela Pol cia Civil atrav s de delegacias Dois bombeiros se dirigem no rabec o delegacia para buscar a GRC O rabec o um ve culo da Defesa Civil e o nico transporte no Estado do Rio de Janeiro autorizado para a remo o dos cad veres que chegam ao IML Este carro cont m de quatro a seis gavetas para o transporte de cad veres na porta traseira uma porta lateral de correr onde est o um tanque d gua com capacidade para cinco litros com torneira enxada p e sacos pretos tr s lugares na parte 32 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal da frente sirene e autofalante Al m de enxada p e sacos pretos s o tamb m materiais de trabalho da equipe do rabec o luvas capa m scara e culos de prote o Tais instrumentos s o significativos na rotina de trabalho dos bombeiros do rabec o pois referem se prote o individual de cada um mas tamb m identifica o de qual tipo de trabalho realizado por aqueles profissionais Muitas vezes identificados como urubus ou abutres os bombeiros do rabec o sempre se dirigem ao que no jarg o jur dico policial se denomina local do fato Ap s coletarem duas vias da GRC na delegacia a dupla de bombeiros se encaminha ao local onde est o cad ver O corpo
102. Ent o cabos devem ser soldados nestas portas e ligados a um aparelho conhecido como flasher box A partir da softwares s o usados para realizar a extra o dos dados O problema que al m de necessitar de engenheiros especializados para solda nem sempre poss vel soldar corretamente os cabos nas portas do processador mesmo quando o fabricante divulga o esquema de portas HOOG 2011 2 3 2 Extra o l gica As t cnicas de extra o l gica dos dados s o menos destrutivas ao aparelho pois n o necessitam de altera es de hardware no dispositivo a ser analisado Segundo Hoog 2011 as t cnicas l gicas de extra o de dados apenas necessitam que a op o Depura o USB esteja habilitada A t cnica conhecida como ADB pull utiliza o comando pull do ADB para realizar uma c pia recursiva dos diret rios e arquivos a serem analisados do aparelho para a m quina do perito Apesar de simples essa t cnica nem sempre vi vel pois na maioria dos casos o usu rio sob o qual o ADB executado n o possui permiss o de leitura nos diret rios dos aplicativos A parti o de maior interesse a data onde residem todos os arquivos do usu rio Se o ADB possui acesso de root esta parti o pode ser inteiramente copiada O aplicativo AFLogical tamb m pode ser utilizado para extra o dos dados Este aplicativo foi desenvolvido pela empresa viaForensics e pode ser instalado no aparelho atrav s do ADB Uma vez instalado e
103. IA Sofia Activismo de los derechos humanos y burocracias estatales El caso Walter Bula cio Buenos Aires Editores del Puerto CELS 2009 48 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal O papel da pol cia t cnico cient fica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro Arthur Coelho Bezerra Klarissa Almeida Silva Resumo O artigo traz uma pequena revis o bibliogr fica sobre registros criminais e seguran a p blica para discutir a produ o dos dados oficiais sobre criminalidade principalmente aqueles que se referem a mortes violentas e dentro destas os homic dios dolosos Do lado emp rico traz observa es de campo realizadas junto a uma equipe de per cia de uma unidade especializada em investiga o de homic dios na cidade do Rio de Janeiro especialmente as per cias que se referem aos chamados locais do crime Estas observa es s o conjugadas com entrevista e revis o bibliogr fica sobre a per cia m dico legal realizada no espa o dos institutos m dico legais Palavras chave 1 Per cia em local de crime 2 Homic dio doloso 3 Laudo de necr psia 4 Investiga o de homic dio 5 Rio de Janeiro Abstract This paper presents a short literature review on public safety and criminal records as a manner to discuss the production of official data on crime especially those that refer to violent deaths and within these the homicides Field observations brings toget
104. LO pelos policiais do Setor de Cortes ou do Setor de Processamento de Laudos a causa mortis explicitada na Minuta de Declara o de bito que vai constar nos registros oficiais de morte do cad ver que se estendem aos limites da institui o policial pois a causa mortis registrada pelo m dico na Minuta de Declara o de bito exatamente o que registrado pelo policial do SILO na Declara o de bito 17 Enquanto realizei trabalho de campo nunca presenciei uma necr psia de um baleado cuja cor da pele fosse branca Como demonstrado por Silva 1998 as v timas da viol ncia no Rio de Janeiro se inserem num padr o entre pardos e negros 40 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 8 NAS EVID NCIAS CRIMINAIS Um exame de necr psia pode ser concludente dando imediatamente a raz o do bito ou branca quando necess ria a realiza o de exames complementares Os exames histopatol gicos s o feitos atrav s do material recolhido no cad ver Principalmente sangue e v sceras s o retiradas do corpo ap s o corte e acautelados pelo policial do Setor de Evid ncias Criminais Tais exames s o realizados nos laborat rios localizados no pr prio IML Nesses laborat rios os t cnicos e peritos tamb m policiais tamb m trabalham com os cad veres Mas s o seus f gados cora es pulm es e outros materiais que ap s passarem por um processo qu mico que dura aproximadamente 20 dias se
105. Motta 1999 paradigmas refere se a um conjunto de cren as ou premissas sobre a realidade valores e m todos de constru los 10 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal No Brasil a cultura de cumprimento da cadeia de cust dia pouco conhecida em raz o da aus ncia de h bito para a fiel obedi ncia dos preceitos t cnicos e cient ficos dos seus procedimentos As organiza es segundo Motta 2006 t m culturas que mudam com o tempo dependendo dos problemas que elas t m que enfrentar Deste modo as organiza es de Per cia Oficial podem e devem inovar com o desenvolvimento de programas n o voltados apenas para a educa o tecnol gica mas principalmente para o desenvolvimento de uma cultura visando import ncia da percep o do cumprimento da cadeia de cust dia da prova pericial Aqui refiro me cultura organizacional que considerada a for a restritiva de maior interesse em uma organiza o por influenciar os objetivos as estrat gia e por ser adaptada conforme a necessidade Segundo Sobral 2013 a cultura organizacional adaptativa a cultura caracterizada pela maior maleabilidade e flexibilidade frente s mudan as organizacionais distinguindo se pela capacidade de inova o e criatividade Podendo a cultura das organiza es envolvidas com a produ o da prova pericial ser adaptada para aprimorar a qualidade do produto e dos servi os oferecidos pela organiza
106. NBR 6024 2003 para numera o das se es NBR 6028 2003 para elabora o de resumo as Normas de Apresenta o Tabular editadas pelo IBGE para gr ficos e tabelas e a ortografia prevista pelo Decreto n 6 583 2008 com no m ximo 30 e no m nimo 20 p ginas inclu das notas de rodap e bibliografia seguindo o padr o abaixo descrito Tamanho A4 Margens 2 5 cm Espa o entrelinhas 1 5 Fonte Times New Roman tamanho 12 3 DAS PARTES DO TEXTO 3 1 Apresentar resumo em portugu s e ingl s com pelo menos tr s palavras chave 3 2 Ilustra es dever o ser vetorizadas e enviadas em formato pdf com resolu o de 300dpi ou em arquivo Illustrator 3 3 Tabelas quadros e gr ficos dever o ter extens o xls ou outro for mato compat vel com softwares de c digo aberto 3 4 Fotos dever o vir em formato jpeg com resolu o de 300dpi 3 5 Os cr ditos do autor indicando a titula o e a profiss o que exerce dever o vir em nota de rodap na primeira p gina do artigo Instru es aos autores 209 4 DAS CITA ES E REFER NCIAS 4 1 Cita es e refer ncias a obras e autores dever o vir inseridas no corpo do texto seguindo o sistema autor data como exemplificado 4 1 1 Um autor POLLAN 2006 p 65 4 1 2 Dois autores PARKER ROY 2001 p 304 4 1 3 Tr s autores CECATO LEAL R DIGER 2009 4 1 4 Mais de tr s autores FREIRE et al 2008 p 112 4 1 5 Com o uso da express o apud ci
107. NHAS Christian Castro O direito fundamental sa de e o trabalho policial uma an lise sobre as doen as ps quicas que afetam os policiais civis 2011 109 f Disserta o Mestrado Univer sidade de Fortaleza Fortaleza 2011 MEIRELES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 27 ed S o Paulo Malheiros 2002 MONET Jean Claude Pol cias e sociedades na Europa S o Paulo Edusp Universidade de S o Paulo 2001 NEGRINI NETO Osvaldo KLEINUBING Rodrigo Din mica dos acidentes de Tr nsito An lises Recon stru es e Preven o 4 ed Campinas Millenium 2012 PAULUS Adilson Antonio e WALTER Edison Luis Manual de Legisla o de Tr nsito 3 ed Santo An gelo Nova Gera o do Tr nsito 2009 SCHWARTZ Diego A responsabilidade civil do policial militar no crime de homic dio praticado em servi o Bras lia Conte do Jur dico 22 dez 2009 Dispon vel em lt http www conteudojuridico com br artigos amp ver 2 25776 gt Acesso em 01 abr 2012 Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 199 200 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal RESENHA Glaucia Lindoso Sarges REFLEX ES SOBRE A AUTONOMIA CIENT FICA DO DIREITO PENITENCI RIO Uma obra de consider vel relev ncia para o entendimento da quest o penitenci ria Novo olhar sobre a quest o penitenci ria foi escrito pela professora d
108. OTOROLA BOOTLOADER UNLOCK 2014 Para obter este c digo necess rio digitar os dados de desbloqueio do telefone no site da Motorola Estes dados de desbloqueio s o conseguidos atrav s do pr prio fastboot 4 RESULTADOS E DISCUSS O 4 1 Resultados para o LG Optimus 3D P920h Conforme apresentado na se o 3 3 a substitui o da parti o recovery foi realizada o que permitiu a inicializa o do aparelho no modo recovery com o ClockworkMod e a subsequente extra o de dados via adb pull conectando se ao aparelho atrav s do comando adb shell A partir da todos os arquivos da parti o de dados puderam ser copiados para a m quina do examinador Uma vez extra dos os dados o examinador deve analisar fotos contatos imagens bancos de dados etc em busca de poss veis evid ncias digitais 4 2 Resultados para o Samsung Galaxy S2 GT 19100 Ao final deste experimento os dados da parti o data e os dados do cart o SD interno parti o sdcard foram armazenados em diret rios da m quina do examinador sendo a extra o efetivada utilizando o adb pull No experimento realizado ap s a extra o dos dados o aparelho foi ligado segurando somente a tecla Power Durante a inicializa o o logotipo da Samsung foi mostrado na tela juntamente com um cone de advert ncia O aparelho ficou travado nesta tela por cerca de 10 segundos Ap s esse per odo ele desligou A tentativa de inicializa o normal do aparelho f
109. SEGURAN A JUSTI A E CIDADANIA Per cia e Investiga o Criminal 9 SEGURAN A JUSTI A E CIDADANIA Per cia e Investiga o Criminal 9 2014 O Secretaria Nacional de Seguran a P blica SENASP Todos os direitos reservados permitida a reprodu o total ou parcial desta obra desde que seja citada a fonte e n o seja para venda ou qualquer fim comercial As opini es expressas nos trabalhos e artigos s o de inteira e exclusiva responsabilidade dos autores Presidente da Rep blica Dilma Rousseff Ministro da Justi a Jos Eduardo Cardozo Secret ria Nacional de Seguran a P blica Regina Maria Filomena de Luca Miki Departamento de Pesquisa An lise da Informa o e Desenvolvimento de Pessoal em Seguran a P blica Isabel Seixas de Figueiredo Coordenador Geral de Pesquisa e An lise da Informa o Gustavo Camilo Baptista Editora Ana Carolina Cambeses Pareschi Revis o gramatical e normaliza o La sa Tossin Diagrama o e Projeto Gr fico Isaque Lopes Pinheiro Tiragem 2 500 exemplares 341 5514 Revista Seguran a Justi a e Cidadania Minist rio da Justi a Ano 6 n 9 2014 Bras lia Secretaria Nacional de Seguran a P blica SENASP 2014 Irregular Continua o da Cole o Seguran a com Cidadania ISSN 2178 8324 1 Per cia Criminal 2 Investiga o Criminal 3 Pol cia Civil 4 Seguran a P blica 5 Brasil 6 Pol ticas p blicas Brasil Br
110. Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 6 CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VE CULOS DOS FINS Estes cursos t m a finalidade de aperfei oar instruir qualificar e atualizar condutores habilitando os condu o de ve culos de a transporte coletivo de passageiros b transporte de escolares c transporte de produtos perigosos d emerg ncia e transporte de carga indivis vel e outras objeto de regulamenta o espec fica pelo CONTRAN BRASIL 2004 grifo nosso A norma do Contran relata ainda que estes cursos devem dar condi es para que os condutores dos referidos ve culos possam dentre outras coisas permanecer atentos ao que acontece dentro e fora do ve culo agir de forma adequada e correta no caso de eventualidades sabendo tomar iniciativas quando necess rio proporcionar seguran a aos demais usu rios e a si pr prio conhecer e aplicar preceitos de seguran a e comportamentos preventivos em conformidade com o tipo de transporte e ou ve culo No que tange ao curso para condutores de ve culos de emerg ncia que tratado no subitem 6 4 do Anexo Il da Resolu o n 168 2004 do Contran este possui uma carga hor ria de 50 horas aula tendo os seguintes requisitos para sua matr cula ser maior de 21 anos estar habilitado em uma das categorias A B C D ou E n o ter cometido nenhuma infra o grave ou grav ssima ou ser reincide
111. TTON 2010 MISSE 2010 Em pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras Rio de Janeiro Belo Horizonte Recife Porto Alegre e Bras lia sobre a constru o do inqu rito policial destacou se que dos resultados para os eventos criminados como homic dio o policial respons vel pela investiga o n o raro desconhece a din mica do local do crime Somado a isso a pesquisa indicou a precariedade quanto preserva o do local atividade de compet ncia das pol cias militares onde a morte ocorreu e onde se encontra o cad ver da v tima A essa observa o soma se a baixa capacidade de produ o das chamadas provas periciais em homic dios que influencia nas baixas taxas de elucida o encontradas para esses crimes diferentemente do que se observa em pa ses modernos que apresentam um alto grau de elucida o para eventos desse tipo MISSE 2010 apud SILVA 2013 p 17 Nesse sentido a atua o de uma divis o policial especialmente criada para tratar de homic dios caso da DH pode representar substanciais melhorias no n mero de casos selecionados Para isso tamb m contribui a proximidade de rela es entre os peritos que atuam no local do crime e aqueles que examinar o os cad veres no Instituto M dico Legal De acordo com o perito m dico legista entrevistado no IML do Rio de Janeiro O perito do IML conhece o perito do DH A rela o de 14 Por taxa de elucida o entende se o perc
112. a maior mudan a de ponto de vista por m est na aceita o da ideia de que o pessoal do n vel operacional da pol cia deveria ter educa o superior ele como o professor e o assistente social um oper rio aut nomo GOLDSTEIN 20083 p 375 144 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Por sua vez a simples sele o de guardas municipais com n vel superior n o pressup e estas condi es e habilidades Trata se de um treinamento de alta complexidade que ultrapassa o diploma universit rio Perpassa um processo acad mico de aperfei oamento complexo que lhe permita compreender que os problemas sociais n o podem ser analisados apenas sob o contexto objetivo em que acontecem de forma que possa abstrair a situa o moment nea interagindo com todas as interfaces que podem estar no conflito pelo qual se depara e assim dissuadir os lit gios sociais e evitando a consecu o de delitos Requer desse agente de seguran a p blica uma vis o da seguran a como direito social um policial com caracter sticas diferenciadas Para que a civiliza o signifique de fato um ambiente favor vel ao conv vio social ARAUJO 2003 p 207 4 CONCLUS O A seguran a faz parte da pr pria natureza do conv vio humano As pessoas precisam se sentir seguras dentro da sociedade em que vivem Trata se de um sentimento pelo qual todos anseiam para que se possa ter uma vida sem
113. a o da Carta Magna brasileira exp e a fragilidade dos rg os de per cia oficial criminal em suas unidades federativas pois os deixa sujeitos a interfer ncias de outros rg os escassez de recursos e ao sucateamento de sua estrutura t cnica operacional No Rio Grande do Sul a per cia foi separada da estrutura da pol cia judici ria em 1996 com a cria o da Coordenadoria Geral de Per cia Na sequ ncia a per cia foi inclu da na reda o da constitui o estadual como rg o de seguran a p blica atrav s da Emenda Constitucional n 19 de 17 07 1997 com o nome de Instituto Geral de Per cias IGP RS Entretanto em 2011 o Supremo Tribunal Federal julgou procedente a A o Direta de Inconstitucionalidade excluindo o Instituto Geral de Per cias da reda o da constitui o do estado baseando se no fato de que a per cia n o est presente na reda o federal Os fatos expostos mostram que a per cia ga cha na forma aut noma jovem tendo pouco mais de 17 anos O pouco tempo de exist ncia a origem vincula atividade da pol cia judici ria e a diversidade de reas t cnicas que comp em a equipe de peritos do IGP RS interferem na constru o da identidade destes profissionais 102 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Parceiro de estudos acad micos desenvolvidos em renomadas institui es de ensino superior do RS delineados com objetivos t cnicos espec ficos raram
114. a o que apenas escrita n o primando por treinamentos e provas pr ticas que simulem situa es que o condutor vivenciar durante a condu o deste tipo de ve culo Percebe se que apesar de haver um crit rio para capacitar esses condutores especializados este crit rio precisa ser melhorado devendo incluir conte dos e provas de condu o dos respectivos ve culos Como visto na Jurisprud ncia p tria mesmo possuindo o treinamento e a capacita o exigidas em situa es emergenciais ou persegui es de suspeitos n o se pode admitir que os riscos de eventuais danos sejam de responsabilidade dos policiais e n o do Estado pois tais riscos s o inerentes a esta atividade Portanto uma vez que o Estado n o proporciona o treinamento adequado e exigido pela norma para seus agentes o servi o a ser prestado para a sociedade fica prejudicado funcionando aqu m das expectativas ou mesmo com falhas Por mais que seus agentes se empenhem na tentativa de fazer um bom trabalho seu esfor o n o exitoso pois falta a habilidade espec fica que n o foi proporcionada em virtude da omiss o estatal N o justo que os condutores de ve culos de emerg ncia que n o receberam do Estado capacita o devida para desempenhar suas fun es tenham que arcar com os preju zos para ressarcir o er rio p blico seja pelo dano causado a viatura seja por meio da a o regressiva em virtude de indeniza o a terceiro envolvido no ac
115. a o t cnica Com rela o aos ve culos de emerg ncia pertencentes ao Estado mais precisamente viaturas as quais s o conduzidas via de regra por policiais devem tais profissionais receber um treinamento espec fico como j visto pois se trata de um ve culo estatal que executa um trabalho diferenciado Portanto para exercer de forma adequada seu importante papel deve o policial receber do Estado um treinamento condizente com as situa es a que ser submetido durante suas atividades laborais Ademais o treinamento visa minimizar os riscos que j s o inerentes profiss o pois ols policiais constituem uma categoria de servidores p blicos para quem o risco faz parte do seu trabalho e mesmo de suas vidas Esses profissionais t m consci ncia de que o perigo e o risco s o inerentes aos atributos de suas atividades Portanto vivem permanentemente expostos e seus sentidos n o descansam MASCARENHAS 2011 p 95 No caso de acidentes envolvendo viaturas policiais viu se que a obriga o de indenizar o terceiro envolvido do Estado observada as excludentes e atenuantes j comentadas Neste sentido Cahali ressalta que o s novos rumos da responsabilidade civil automobil stica informam particularmente a responsabilidade civil do Estado pelos danos causados aos particulares quando da utiliza o dos ve culos da Administra o P blica fazendo gerar da pelo menos uma culpa presumida do servidor motorista sufici
116. a MOTOROLA BOOTLOADER UNLOCK 2014 Desta forma conclui se que este aparelho n o pode ter seu boot loader desbloqueado Sem o c digo de desbloqueio n o foi poss vel desbloquear o boot loader Logo tamb m n o foi poss vel fazer a substitui o da parti o recovery do XT1033 neste experimento Isto por m n o invalida a aplica o deste m todo em modelos cujo boot loader esteja desbloqueado 96 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 5 CONCLUS ES Este trabalho teve como principal objetivo analisar propor e demostrar a viabilidade de se utilizar um m todo para o problema de extra o de dados de telefones smartphones com sistema operacional Android bloqueio de tela ativo e senha PIN ou padr o de desbloqueio desconhecido e fun o de depura o USB desabilitada Ap s a revis o bibliogr fica uma hip tese para solu o do problema foi elaborada Tal hip tese prop e a substitui o da parti o recovery padr o por outra que possibilite o acesso como usu rio root via ADB possibilitando desta forma a extra o dos dados do usu rio sem comprometer a integridade das informa es extra das Essa foi a hip tese principal desenvolvida neste trabalho Para verifica o da hip tese proposta quatro experimentos foram realizados Estes experimentos foram feitos com diferentes modelos de aparelhos todos no mesmo cen rio do problema conforme descrito anteriormente Todos os pas
117. a Legal A rea de Laborat rio Forense muito recente pois surgiu com o advento de tecnologias anal ticas nas reas de qu mica toxicologia e gen tica que apenas recentemente ocuparam seu espa o na atividade pericial Logo o pequeno n mero de peritos atuantes nesta rea do conhecimento pericial compat vel com sua pequena hist ria embora as demandas periciais aos laborat rios forenses cres am consideravelmente a cada ano Tabela 2 Distribui o dos peritos do IGP RS por rea de atua o pericial rea de atua o pericial de Peritos Criminal stica 53 Laborat rio Forense 9 Medicina Legal 38 Total 100 1 Dados da Divis o de Pessoal Dire o Administrativa do IGP RS Com rela o atua o do IGP RS no territ rio do RS destacamos o advento da Lei Complementar n 14 036 de 04 de julho de 2012 na qual foi criado o Departamento de Per cias do Interior DPI Atualmente o DPI formado por sete coordenadorias regionais de per cias CRP com sedes nos munic pios de Caxias do Sul Pelotas Passo Fundo Santa Maria Santo ngelo Santana do Livramento e Os rio A estrutura completa do IGP RS no interior do Estado conta com oito postos de Criminal stica 30 postos de Medicina Legal e 248 postos de Identifica o A distribui o dos peritos do IGP RS na regi o metropolitana e no interior do Estado est representada no Gr fico 1 Podemos observar que na regi o metropolitana temos uma maior con
118. a Lei Complementar n 10 998 de 18 08 1997 Entretanto o pioneirismo dos legisladores ga chos n o foi acompanhado pelos seus pares da C mara Federal e desta forma em 2011 o Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente procedente a A o Direta de Inconstitucionalidade 2 827 proposta pelo Partido Social Liberal excluindo o Instituto Geral de Per cias da reda o da constitui o do RS baseando se no fato de que a per cia n o est presente na reda o federal e reconhecendo a constitucionalidade da Lei Complementar Estadual n 10 687 96 que regulamenta e organiza as atividades do IGP RS O pouco tempo de exist ncia da per cia ga cha com forma aut noma e independente a origem vinculada atividade da pol cia e a diversidade de reas t cnicas que comp em a equipe de peritos do IGP RS RS influenciam a constru o da identidade destes profissionais 2 METODOLOGIA O universo desta pesquisa o IGP RS rg o oficial de Per cia Criminal do RS O p blico alvo por sua vez s o os peritos do IGP RS A pesquisa bibliogr fica foi realizada atrav s do estudo de materiais publicados em diversos meios tais como livros peri dicos mat rias em jornais e revistas bem como a legisla o pertinente ao tema estudado e materiais dispon veis na internet Com rela o pesquisa de campo foi disponibilizado o acesso ao question rio a todos os Peritos do IGP RS atrav s do uso do sistema de formul rios do Google drive A
119. a Pol tica Nacional de Seguran a P blica fomentando estudos explorat rios pesquisas aplicadas e reflex es mais aprofundadas a respeito das causas e das poss veis sa das que podem levar redu o da criminalidade e da viol ncia Editada pela Senasp deste 2009 a Revista um peri dico cujos objetivos s o publicar estudos e pesquisas aplicadas sobre temas da Seguran a P blica e da Justi a Criminal oferecer um espa o para discuss o qualificada neste campo e com isso contribuir para o desenho e a implementa o de pol ticas p blicas mais adequadas O n mero 9 vem com a novidade de contar com uma se o de artigos produzidos pelos alunos dos cursos de p s gradua o lato sensu vinculados Rede Nacional de Altos Estudos em Seguran a P blica Renaesp criada por esta Secretaria em 2006 e que muito nos honra Assim esperamos que esta publica o represente uma importante contribui o para os diversos atores interessados neste campo sejam eles gestores p blicos profissionais das institui es de seguran a p blica pesquisadores estudiosos e a sociedade em geral Boa leitura Regina Maria Filomena De Luca Miki Secret ria Nacional de Seguran a P blica Apresenta o 5 6 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal EDITORIAL Este n mero da Revista Seguran a Justi a e Cidadania re ne artigos sob as tem ticas da per cia e da investiga o criminal e trata
120. a a o regressiva a qual est institu da pelo 86 do art 37 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil como mandamento tanto para as entidades p blicas como particulares prestadoras de servi os p blicos Cabe ressaltar ainda que a a o regressiva uma a o civil destinada repara o patrimonial transmitida aos herdeiros e sucessores do servidor culpado podendo ser instaurada mesmo ap s a cessa o do exerc cio do cargo ou na fun o por disponibilidade aposentadoria exonera o ou demiss o MEIRELES 2002 p 628 Para se obter xito na a o necess rio que a Administra o j tenha sido condenada a indenizar a v tima que sofreu o dano bem como que se comprove a culpa do funcion rio no evento danoso uma vez que para este a responsabilidade subjetiva 186 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 7 RESPONSABILIDADE DE INDENIZAR EM ACIDENTES QUE ENVOLVAM VE CULOS DE EMERG NCIA CONDUZIDOS POR PROFISSIONAIS DE SEGURAN A P BLICA Conforme comentado anteriormente o policial um elemento pertencente sociedade e por ela nomeado ap s aprova o em concurso p blico para exercer a fun o de garantidor do cumprimento das normas sociais as quais visam manuten o dentre outras situa es da ordem e da paz Destarte sendo o policial um agente do Estado qualquer dano que provoque no exerc cio da sua fun o ao patrim nio p blico ou a um
121. a pol cia quando solicitada No entanto o grau de confian a aumenta quando as pessoas conhecem com quem est o lidando no dia a dia esta a proposta do policiamento comunit rio pois o conhecimento leva parceria e a parceria presume uma rela o de confian a entre pol cia e comunidade atendida Gr fico 4 Avalia o dos moradores da Vila Brasil sobre a atua o da pol cia ap s a implanta o do Posto Policial Asa implinta o do Posto Policial a alua o da Pol cia em seu bairro Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 Esta quest o refere se atua o da pol cia no bairro ap s a implanta o do Posto Policial da amostra de 60 moradores 45 responderam que ap s a implanta o do posto policial no bairro a atua o da pol cia tem melhorado 13 disseram que o policiamento est cada vez mais ausente e 42 responderam que o policiamento permanece o mesmo de anos atr s Foi not rio na fala dos entrevistados que a implanta o do posto da pol cia no bairro da Vila Brasil surtiu um bom efeito nos primeiros anos de implanta o depois a atua o da pol cia caiu e permaneceu no mesmo n vel mas a presen a do posto possibilitou maior sensa o de seguran a aos moradores 166 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Gr fico 5 Conhecimento dos moradores da Vila Brasil sobre o pagamento do aluguel do Posto Policial Voc sabe que a comunidade p
122. acaba n o correspondendo aos anseios e aos direitos do recluso A socializa o pensada por Rodrigues 2001 aborda que as novas resist ncias aceita o da socializa o como finalidade da execu o da pris o n o se reduzem ao ceticismo e que ainda se encara a efic cia da inten o socializadora Para Baratta 2002 a realidade prisional apresenta se muito distante daquilo que necess rio para fazer cumprir as fun es de ressocializa o e os estudos dos efeitos da cadeia na vida criminal atestando assim o alto ndice de reincid ncia tem invalidado a hip tese da ressocializa o do delinquente atrav s da pris o sobretudo a discuss o atual parece centrada em dois p los um realista e outro idealista Reflex es sobre a autonomia cient fica do Direito Penitenci rio 205 O novo tipo de interven o junto do recluso fundar se no reconhecimento da necessidade de obter o seu consentimento esclarecido da devida import ncia de coloc lo em condi es de optar pela ades o interven o e das poss veis vantagens da utiliza o do contrato quando se quiser obter a sua participa o em um programa de tratamento seja m dico ou social A partir desta interven o de socializa o ser poss vel uma compatibiliza o e assim perante as car ncias individuais e sociais dos reclusos incumbe o Estado de recriar hip teses de mudan a que excluam a via de coa o Aceita se deste modo que a interven o psicossocial
123. acarretaria maior frequ ncia de a es criminosas gerando inseguran a para os moradores da Vila Brasil Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 169 3 CONSIDERA ES FINAIS O Policiamento Comunit rio em sua filosofia um modelo eficaz no controle e preven o da criminalidade por m n o tem sido desenvolvido de forma eficiente na Vila Brasil visto que demanda maior empenho e disponibilidade dos profissionais da seguran a p blica Para a realiza o de tais atribui es h a necessidade de especializar o profissional da seguran a p blica para lidar de forma eficiente no controle da ordem p blica tendo em vista que o profissional da seguran a p blica lida com diversas naturezas de conflitos e problemas demandados pela sociedade em geral Essas s o atribui es do policial orientado comunitariamente para a resolu o de conflitos e devido natureza complexa do trabalho policial faz se necess rio o aperfei oamento do servi o pautado em conhecimentos habilidades e capacidades para manter uma comunica o e uma rela o de qualidade com a popula o durante o atendimento de suas demandas O diferencial est nas atitudes e no comportamento o que requer uma nova forma de atua o da pol cia com objetivo de torn la mais preventiva e proativa exigindo se uma evolu o no modo de pensar e agir diante das mudan as ocorridas na sociedade Uma atribui o que pertinente ao Estado tem tomado rumos i
124. ade de mudan a legislativa as Guardas poderiam ser aproveitadas sem se confundirem com a pol cia SILVA 2003 p 229 Em que pesem as disposi es da Lei 13 022 2014 esse tem sido o grande problema de regulamentar com precis o as atribui es das guardas municipais Por um lado h autores que defendem o n o permissivo para que as guardas realizem servi os t picos da pol cia militar SILVA 2003 e por outro os que defendem a amplia o de fun es inclusive que realizem fun es das pol cias estaduais MENEZES 2004 BRAGA 2006 Por vezes quando h um incremento nas a es de seguran a atrav s da Guarda Municipal surgem questionamentos quanto aos limites de suas atribui es como ocorreu no munic pio de Porto Alegre RS ao realizar um trabalho denominado vizinhan a segura Esse trabalho possu a como um dos eixos tem ticos a Preven o Viol ncia Cidadania e Paz e buscava a es de aproxima o com a comunidade fazendo da atua o desse programa um evento de notoriedade junto imprensa BAIERLE 2007 p 69 Esse trabalho gerou uma a o do Minist rio P blico intervindo junto ao munic pio ao interpretar que a prefeitura estava extrapolando suas limita es constitucionais avan ando para a es de seguran a p blica atrav s de policiamento BAIERLE 2007 p 70 132 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Muito embora a Const
125. ade do Rio de Janeiro Nota Onde est escrito Fato delituoso PMERJ leia se Evento interpretado como crime contra a vida pela PMERJ A figura mostra que ap s recebida a not cia de uma morte mais especificamente de um evento interpretado como crime contra a vida pela Pol cia Militar do Estado do Rio de Janeiro pela chamada Perman ncia da DH esta o repassa ao GELC que se dirige ao local em que a morte foi registrada Em um primeiro momento a equipe da per cia faz a an lise do local coleta evid ncias realiza levantamento papilosc pico bem como a an lise do corpo da v tima De volta sede da DH os peritos redigem o relat rio de cogni o visuogr fica e o delegado adjunto redige o relat rio preliminar e os termos de declara o Os vest gios apreendidos pelos peritos tais como proj teis de armas de fogo armas cabelos ou pelos bem como os fragmentos de impress es digitais s o entregues ao SESOP que d encaminhamento aos demais institutos que comp em a pol cia t cnico cient fica externos DH para fins de realiza o dos exames necess rios Em paralelo com base no relat rio preliminar o GI vinculado ao delegado assistente passa a trabalhar na confec o do inqu rito policial propriamente dito 60 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Nota se pelo fluxograma acima que peritos redigem um papel o relat rio de cogni o visuogr fica que antecede o laud
126. ados em si esta uma possibilidade que deve ser considerada antes de aplicar este m todo Como proposta de trabalho futuro pretende se continuar realizando os experimentos em aparelhos que possuam o boot loader bloqueado atrav s da substitui o do pr prio boot loader Este procedimento espec fico para cada aparelho e n o foi abordado neste trabalho Outro ponto a cria o Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 97 de um aplicativo que seja instalado do sistema colete os dados de todos os outros aplicativos instalados e envie atrav s da internet para o perito forense Isso evitaria o uso de exploits na inten o de obter acesso como root para utilizar o ADB bastando apenas instalar um aplicativo direto do Google Play e execut lo Por m a cria o deste aplicativo esbarra nos princ pios do modelo de seguran a dos aplicativos necessitando assim de um estudo mais aprofundado sobre o assunto REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANDROID DEVELOPERS Android Debug Bridge Dispon vel em lt http developer android com tools help adb html gt Acesso em 13 jan 2014a ANDROID DEVELOPERS What is API Level Dispon vel em lt http developer android com guide top ics manifest uses sdk element htmlgApiLevels gt Acesso em 01 abr 2014b CASEY Eoghan Digital Evidence and Computer Crime Waltham Elsevier 2011 GITHUB OMAP4BOOT Tools to boot omap4xx over USB Dispon
127. ados percebem a import ncia da prova pericial por m n o tem o h bito de cumprimento da cadeia de cust dia tampouco para buscar conhecer o modo que a prova pericial foi elaborada A cultura por ser um elemento transformador pode ser desenvolvida para resolver o problema da falta de h bito para o cumprimento da cadeia de cust dia da prova pericial 4 CONCLUS ES A proposta para realiza o de um programa de cadeia de cust dia da prova pericial uma inova o na Per cia Oficial do Estado de Rond nia e para os demais estados do Brasil conforme constatado por meio das 70 entrevistas com profissionais envolvidos no processo de produ o da prova pericial e com profissionais que formam um ju zo de valor com o produto elaborado pela organiza o de Per cia Oficial Tamb m foram realizadas cinco entrevistas com especialistas de n vel nacional Foi observado com a entrevista que os profissionais respons veis pela garantia da autenticidade e da idoneidade da prova pericial e os profissionais que utilizam a prova para formar um ju zo de valor n o percebem que o uso da tecnologia por si s n o garante a qualidade da prova pericial O avan o tecnol gico percebido por todos como um instrumento que propiciar agilidade diversidade dos exames certeza e qualidade Entretanto n o entendem que por tr s da ideologia do uso da tecnologia existe a necessidade de mudan a no modo de produ o criando se uma expectativa de que a
128. afirmar que o desafio que se coloca pris o est no pensamento socializador que n o deve permitir uma imposi o de qualquer tratamento coercitivo ao recluso sendo ent o obrigado a submeter se ao tratamento de modo que s pode ser eficaz se houver a participa o volunt ria do recluso O texto que aborda a quest o da penitenci ria de Portugal serve de par metro para pensar sobre o sistema penitenci rio brasileiro j que a problem tica est situada no descaso do Estado com os reclusos sendo ent o vis veis os problemas que acometem ambos os pa ses mas ainda h um grande caminho que deve ser percorrido no Brasil principalmente no tocante ao direito penitenci rio que ainda n o encontrou seu lugar dentro das universidades de modo que falar em penitenci ria n o igual a falar em autonomia cient fica do direito penitenci rio 206 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal preciso insistir na altera o deste modo de pensar sobre o problema dos reclusos o que possibilitar uma maior reflex o sobre autonomia jur dica do direito penitenci rio De forma que se amplie o leque de discuss es entre ju zes promotores de justi a funcion rios das institui es prisionais juristas soci logos pesquisadores da rea da seguran a p blica com o intuito de nos direcionar para um novo pensamento quanto consecu o dos valores constitucionais e t o somente ver o recluso como um suje
129. aga o abuguel do Pasto Policial Fonte Entrevista aplicado aos moradores da Vila Brasil 2013 Quando questionados se tinham conhecimento de que a comunidade paga o aluguel do Posto da Pol cia da amostra de 60 moradores 52 disseram que sabiam que a comunidade paga o aluguel e 48 disseram n o ter conhecimento sobre o pagamento do aluguel do pr dio onde funciona o Posto da Pol cia Esta quest o demonstra o distanciamento dos moradores na participa o das tomadas de decis o nas quest es que concerne seguran a e aos interesses da comunidade Al m do que h pouca preocupa o com a quest o da seguran a p bica quando a comunidade n o se sente amea ada Gr fico 6 Avalia o dos moradores da Vila Brasil sobre o pagamento do aluguel do Posto Policial Voc concorda que a comunidade pague o abaguel do Posto Policial Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 167 Quanto a esta quest o que se refere ao fato de a comunidade concordar ou n o com o pagamento do aluguel da amostra de 60 moradores 18 disseram que concordam com o pagamento do aluguel do posto policial afirmando que se a condi o para existir seguran a no bairro atrav s do pagamento do aluguel ent o o pagamento deve haver como uma condi o que beneficia a comunidade 82 responderam que n o concordam com o pagamento do aluguel do posto policial pela comunidade re
130. ager Em seguida o celular deve ser ligado no modo fastboot Conforme descrito anteriormente o software Omap4Boot for optimus utilizado nesse momento Ap s a descompacta o o arquivo start fastboot bat deve ser executado Ent o apresentada uma tela solicitando o modelo do telefone A op o 2 Optimus 3D P920 deve ser selecionada Agora a mesma tela apresenta uma mensagem informando que o telefone deve ser conectado USB conforme ilustra a Figura 10 Figura 10 Software Omap4Boot aguardando conex o com o P920h iiny tor CRAPAde ey LCT Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 89 Nesse momento o telefone desligado deve ser conectado USB sem a bateria Ent o o software identifica o dispositivo OMAP4430 instala os drivers necess rios e para em um segundo est gio S ent o a bateria deve ser acoplada novamente Se o Windows n o conseguir encontrar os drivers na pasta do Omap4Boot e instalar automaticamente a instala o deve ser feita de forma manual e o procedimento repetido Feito isso a tela do celular deve apresentar o logotipo da LG em tom de cinza e o texto fastboot v0 5 no canto superior esquerdo como mostrado na Figura 11 a indicando que o modo fastboot est ativo Esse mesmo procedimento pode ser feito para ligar o telefone no modo download bastando segurar a tecla Volume Neste caso a tela do celular fica como mostrado na Figura 11 b in
131. airro caso aconte a a sa da do posto policial Com a sakja do Posio Policial da Villa Brasilvoc acha que a sbiua o do bairro em rela o seguran a val Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 E por fim a ltima pergunta diz respeito opini o da comunidade sobre a situa o da seguran a do bairro caso aconte a a sa da do posto da pol cia Da amostra de 60 moradores 28 disseram que a situa o do bairro com a rela o seguran a permaneceria a mesma j que a pol cia n o tem uma atua o muito presente no bairro e 72 das pessoas disseram que com a sa da do posto policial a situa o do bairro pioraria pois a presen a da pol cia inibe a a o de criminosos Com as respostas das quest es podemos concluir que o policiamento comunit rio ainda uma realidade distante j que a pol cia n o pr xima da comunidade e vice versa A comunidade em sua maioria relaciona a presen a da pol cia a uma no o de seguran a no entanto o grau de desconfian a na institui o ainda constante A presen a do posto policial no bairro da Vila Brasil representou um avan o para a comunidade pois ap s a implanta o do posto sentiu se uma redu o nos ndices de viol ncia e homic dios proporcionando uma maior sensa o de seguran a Embora discorde com o pagamento do aluguel do pr dio onde funciona o posto policial a comunidade deseja que o posto permane a no bairro pois a sa da
132. ais s vezes se utiliza o saco branco para a remo o de cad veres O do Get lio Vargas refere se ao hospital Estadual Get lio Vargas que est localizado no bairro da Penha Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro 13 O bombeiro se referia ao bairro Marechal Hermes bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro 14 Conhecido como ded o do p 15 O SPTweb o sistema em rede da Pol cia T cnico Cient fica para a realiza o dos registros de forma online Ele vinculado ao Sistema de Controle Operacional SCO do Programa Delegacia Legal da Pol cia Civil do Estado do Rio de Janeiro 34 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 4 NASALA DE NECR PSIA Em seguida o cad ver ainda num saco preto levado pelo policial do Setor de Itiner ncia a uma das mesas das salas de necr psia S o tr s salas e em cada uma delas h duas mesas posicionadas paralelamente As mesas s o de metal inoxid vel e possuem uma s rie de pequenos furos que permitem que flu dos como sangue e gua n o fiquem acumulados A parte superior de cada mesa onde posicionada a cabe a do cad ver fica pr xima porta de entrada da sala Na parte inferior da mesa h um tanque com ducha de gua e uma balan a anal gica para pesagem das v sceras Ao lado direito da entrada dessas salas h uma mesa branca com duas cadeiras Nela os m dicos legistas costumam deixar m quina fotogr fica digital prancheta c
133. ais t cnicos de necr psia se dedicavam aos corpos O perito observava um cad ver fazia perguntas ao t cnico e buscava os esquemas de les es para fazer anota es Tatuagem de alguma coisa perguntou o perito Tatuagem de sangue respondeu o t cnico de necr psia Um dos cad veres havia sido baleado na cabe a o que necessitou a abertura do cr nio do cad ver Eu estava sentada junto mesa localizada no lado direito da sala de necr psia de frente para a mesa de necr psia onde realizavam esse exame O cad ver era um homem pardo cabelos cacheados negros de aproximadamente trinta anos que fora morto a tiros na regi o de Manguinhos assim como outros quatro n o identificados O perito j havia dirigido sua aten o ao outro cad ver Antes atravessou o corredor e passou na sala de digita o de laudos Um homem forte e negro de aproximadamente trinta e cinco anos que havia sido baleado no lado esquerdo do peito No antebra o direito uma tatuagem dizia Claudia amor eterno Deixou a Claudia vi va afirmou o perito Essa moda de fazer tatuagem n o sei de onde veio seguiu comentando O perito anotou a presen a da tatuagem no esquema de les es e observava o t cnico buscar outras perfura es no cad ver do homem negro Tem mais nada a fazer necr psia mole afirmou o perito um tiro s A pol cia que matou especulou o t cnico de necr psia A afirma o do t cnico
134. alho deste grupo E Sabia mas n o busquei informa es sobre o trabalho deste grupo 49 N o sabia da cria o deste grupo de trabalho Os resultados obtidos sobre o n vel de conhecimento dos peritos ga chos acerca do processo de busca de autonomia da Per cia Criminal brasileira apontam que apesar da import ncia atribu da discuss o da autonomia Tabela 7 a maioria dos peritos permanece alheio s quest es que envolvem o processo de fortalecimento da Per cia Criminal brasileira e a conquista de sua autonomia Com rela o constitucionaliza o da Per cia 95 dos peritos posicionaram se favor veis Gr fico 8 e 75 considerou que a Per cia Oficial Criminal deveria ser inserida no cap tulo Das Fun es Essenciais Justi a da Constitui o Federal Gr fico 9 118 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Gr fico 8 Respostas obtidas ao questionamento Voc favor vel constitucionaliza o da Per cia Criminal 2 3 Esim E N o E N o sei opinar Gr fico 9 Opini o dos peritos com rela o ao cap tulo de vincula o dos rg os de Per cia Oficial Criminal na Constitui o Federal E Das Fun es Essenciais Justi a E Da Seguran a P blica No mbito estadual 88 dos peritos participantes da pesquisa avaliaram como positiva a separa o da Pol cia Civil Gr fico 10 Percep es perspectivas e identidade
135. amb m nessas condi es pr ticas 7 3 Normas de condu o e legisla o aplicada A condu o de uma viatura policial pode ser dividida em dois momentos distintos O primeiro deles o caso em que a equipe policial se desloca como um ve culo de passeio qualquer visto que n o existe nenhuma situa o emergencial que necessite um deslocamento mais din mico Apesar de este condutor possuir outras atribui es al m de conduzir o ve culo pois se trata de profissional de seguran a p blica agindo de forma ostensiva tendo que zelar pelo cumprimento das leis em tal condi o o condutor da viatura n o est submetido com rela o condu o a nenhum n vel de estresse al m daquele que suportado pelo homem m dio no dia a dia do tr nsito das grandes cidades o qual est cada vez mais ca tico Por outro lado percebe se que o exerc cio da atividade policial possui a particularidade de ser exercida 24 horas por dia por grande parte dos agentes que trabalham no campo ou na rua o que produz consequentemente um aumento no n vel de estresse Dissertando sobre o n vel de estresse a que s o submetidos os policiais na execu o do seu trabalho Mascarenhas afirma que a presta o do servi o de seguran a p blica est intrinsecamente ligada aos riscos e s situa es de extrema aten o e cuidado gerando estresse quase todos os dias O perigo do confronto ou o pr prio confronto a imin ncia de a es violentas
136. ambas as responsabilidades perante a sociedade assim afirma Thiry Cherques 2008 apenas as pessoas nas empresas os dirigentes e empregados t m a responsabilidade moral Os agentes p blicos das organiza es respons veis pelo cumprimento da cadeia de cust dia respondem pelos atos praticados em seu nome ou representando a organiza o O cumprimento da cadeia de cust dia que visa manter a integridade e a idoneidade da prova pericial tem import ncia relevante para a sociedade e os agentes p blicos t m a responsabilidade moral e social para a qualidade da prova pericial elaborada Com o desenvolvimento de uma cultura para o cumprimento da cadeia de cust dia da prova pericial vem a consequ ncia da a o direcionando o sentido para o co humano A relev ncia para a humanidade ocorre com a consequ ncia da a o na dire o do agir tico com possibilidades a novos horizontes O desenvolvimento de uma cultura direcionada para a percep o da import ncia do cumprimento da cadeia de cust dia trar consequ ncia relevante para o co humano Eu e o Outro compartilhando um mundo em comum portanto deve ocupar na mudan a organizacional uma posi o privilegiada como assevera Fraga 2009 b sica para o estudo e para as pr ticas de gest o porque as organiza es humanas n o seriam humanas sem a cultura A necessidade de postura tica para o cumprimento da cadeia de cust dia da prova pericial resulta em valores a pri
137. amento Na verdade h essa possibilidade destarte a abertura deixada pelo constituinte origin rio deixa margens para diversas interpreta es fazendo com que os entes federados legislem sem um par metro fixo atribuindo lhes as mais diversas fun es imagin veis Destarte com a promulga o da Lein 13 022 de 08 de agosto de 2014 resta aclarar em face das atribui es nela estabelecidas para as guardas municipais quais ser o suas efetivas atribui es em face da viol ncia e da criminalidade no mbito dos direitos sociais na medida em que sem este regramento se percebia avan os em segmentos que dizem respeito s pol cias e agora de forma mais especificada talvez pretendam alguns gestores alargar ainda mais o trabalho no campo da criminalidade Ou seja as guardas municipais j vinham alargando suas atribui es pautando as sistematicamente pela prote o dos Direitos Humanos das pessoas e da incolumidade p blica tudo sob o manto da lacuna inserta na express o prote o dos servi os al m de bens e instala es elencado como atribui o constitucional das guardas municipais e refletido na Lei 13 022 2014 2 ATRIBUI ES LEGAIS E CONSTITUCIONAIS DA GUARDA MUNICIPAL No Brasil as guardas passaram por diversos momentos hist ricos que alteraram suas fun es dentro do Estado brasileiro em face dos regimes de governo Os agentes de seguran a p blica sempre foram instrumentos de controle quer seja p
138. an o tecnol gico na qualidade da prova e se existe confian a na prova pericial elaborada pela organiza o de Per cia Oficial do Estado de Rond nia recebida no mundo jur dico Os profissionais envolvidos com a valora o da prova pericial conhecem apenas a prova pericial como est descrita no laudo sem se preocupar com sua hist ria Todos sabem da import ncia da prova pericial para o inqu rito a den ncia a defesa e a senten a mas ficam restritos aos limites de sua organiza o mesmo reconhecendo que pode haver falhas e que a prova pericial recebida poderia apresentar melhor qualidade Na vis o do promotor de justi a a modernidade do mundo contempor neo influencia decisivamente a prova pericial Com o avan o tecnol gico e cient fico v se a necessidade cada vez maior da busca por meios de provas exatas que prestam certeza criminal sem as precariedades e os v cios que podem permear a prova subjetiva produzida sem rigor t cnico e cient fico Ainda concorda que o avan o tecnol gico abre espa o para se chegar a uma prova com qualidade e assim dar mais seguran a s decis es embasadas na prova pericial produzida Tamb m afirma que n o praxe o Minist rio P blico acompanhar a produ o da prova pericial portanto reconhece a necessidade do estabelecimento de crit rios e metodologias bem definidos bem como de amplia o fiscalizat ria sobre a cadeia de cust dia Tanto o promotor de justi a quanto o delegado de
139. anetas e pap is Do lado esquerdo um grande tanque aventais de pl stico galochas e alguns dos instrumentos utilizados pelos t cnicos de necr psia Em cada lateral da sala h um televisor de tela plana pendurado na parede Estes s o ligados quando as salas de necr psia s o utilizadas para cursos de medicina legal principalmente das universidades Do lado oposto porta h as janela horizontais tipo basculante Sob estas um balc o de m rmore cinza com duas cubas e torneira uma s rie de instrumentos m dicos como facas bisturi agulha linha gaze luvas touca e m scara Abaixo do m rmore gavetas onde outros materiais s o armazenados Todos esses instrumentos e a forma como est o dispostos remetem sala de necr psia uma imagem de limpeza prote o e higiene neste ambiente m dico que s vezes utilizado como sala de aula mas que principalmente um laborat rio cient fico que a per cia necrosc pica realizada Ali o policial do Setor de Itiner ncia posiciona a bandeja onde est o corpo sempre do lado interno da mesa Abre o saco onde est o corpo e serve a mesa de necr psia impulsionando o corpo sobre um dos lados fazendo com que esse caia virado com a parte posterior ou dorsal para cima Nesse momento perito m dico legista policial do Setor de Cortes policial do Setor de Evid ncias Criminais e alguns funcion rios de limpeza tamb m come am a ocupar a sala e os corredores do Setor de Necr
140. ara que o profissional de seguran a p blica tenha o dever de indenizar tanto o dano causado ao particular envolvido em acidente quanto o dano causado ao patrim nio p blico deve receber treinamento adequado conforme preceituado no C digo de Tr nsito Brasileiro Nesse sentido s o analisados os conceitos de responsabilidade civil bem como o instrumento legal que possibilita ao agente do Estado ressarcir aos cofres p blicos o dinheiro despendido numa indeniza o ou seja a a o regressiva al m dos conceitos de acidente de tr nsito e de ve culo de emerg ncia A pesquisa do ponto de vista de seus objetivos ser explorat ria e no que diz respeito classifica o quanto ao procedimento t cnico ser adotada a pesquisa bibliogr fica Palavras chave 1 Condutores de ve culos de emerg ncia 2 Capacita o 3 Responsabilidade civil 4 A o regressiva Abstract This article presents an analysis of the civil liability of public safety professionals drivers of emergency vehicles and the possibility of compensation for damage caused by individuals that may be involved in traffic accidents that generates damage through regressive action Therefore the objective of this study is to demonstrate that should the public safety professional has the duty to indemnify both the damage caused to the particular involved in the accident along with the damage to public property the profissional must receive appropriate training as specified
141. as sendo integrantes da Comiss o de Estudo Especial de Ci ncias Forenses da SENASP Ao primeiro grupo foram perguntados sobre o que compreendem por cadeia de cust dia da prova pericial se comum o cumprimento dos procedimentos de cadeia de cust dia se est o motivados a aceitar mudan as na organiza o de Per cia Oficial qual o benef cio para a organiza o de Per cia Oficial da implanta o da cadeia de cust dia da prova pericial se comum a preserva o do local de crime e se compreendem a import ncia da preserva o do local de crime Com as entrevistas realizadas percebeu se que n o comum o cumprimento da cadeia de cust dia da prova pericial pelos peritos criminais delegados e policiais militares e ainda n o est claro como ser desenvolvida na pr tica O perito criminal n o tem o h bito de exigir a preserva o do local do fato o que contribui para a n o percep o da import ncia da preserva o do local por parte da pol cia militar e da pol cia civil O policial militar de modo geral n o conhece em sua plenitude a import ncia da preserva o do local do fato o que contribui para perpetuar essa cultura na organiza o de Pol cia Militar O delegado de pol cia s vai ao local do fato em algumas situa es excepcionais Assim percebeu se que o delegado de pol cia est motivado quanto ao cumprimento da cadeia de cust dia no que se refere ao envio de material para as unidades de per
142. as t picas de classificar o mundo ao redor uma vez inseridos no ambiente de socializa o profissional O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 53 um laudo pericial cadav rico feito pelo m dico legista do Instituto M dico Legal Com base nas informa es apuradas pelo m dico legista a Declara o de bito DO preenchida em tr s vias em que uma delas entregue fam lia da v tima e a outra encaminhada Secretaria Municipal ou Estadual de Sa de A partir da DO os codificadores das secretarias de sa de ir o preencher o c digo da Classifica o Internacional de Doen as CID 10 subjacente ao bito Caso o preenchimento da DO n o seja esclarecedor para se chegar a uma causa definida necess rio que t cnicos das Secretarias de Sa de visitem o IML quando acessar o o Laudo de Exame Cadav rico para obter outras informa es para uso epidemiol gico o que inclui informa es baseadas em fortes ind cios ou evid ncias presentes neste documento de que um tipo de evento ocorreu mas que o legista n o informou na DO As informa es primariamente obtidas pelas Secretarias Municipais de Sa de s o repassadas para as Secretarias Estaduais que enviam as mesmas para o Minist rio da Sa de CERQUEIRA 2011 p 5 Assim temos que uma classifica o de homic dio ou tentativa de homic dio na Pol cia Militar poder ser qualificada mais adiante como homic
143. as tornaram se mais discretas medida que se abria uma brecha na muralha que tradicionalmente a pol cia pretende constituir diante da horda dos predadores Em desespero de causa a velha ideia de preven o veio novamente tona mas sob novos h bitos MONET 2001 p 172 Essas estrat gias se mostraram ilus rias pois n o houve diminui o das ocorr ncias policiais Quando do surgimento das institui es policiais o vi s pelo qual se avaliava a efici ncia da pol cia n o estava no n mero de pris es e sim na diminui o da criminalidade Assim a ideia que tinha sido alvo de discuss es e aplica es relativamente preven o retoma a pr xis policial com novos modelos dos quais campanhas maci as da m dia convenceram as opini es p blicas da Europa n o h salva o fora da preven o MONET 2001 p 172 Na verdade as pol cias no Brasil n o t m conseguido estabelecer modelos de a es preventivas e de repress o qualificada do delito especialmente por uma via que trabalhe com quest es de natureza social em Pol ticas P blicas de Seguran a as quais s o muitas vezes causadoras dos dist rbios e dos crimes Por outro lado via de regra estabelecem se modelos de controle social formal r gidos para execu o das pol ticas criminais como enrijecimento das normas penais como descreve Costa O elndurecimento da legisla o criminal levou a uma expans o dos tipos penais definidos co
144. ase nos roteiros t picos seguidos pelos peritos de outro existe a tipifica o jur dica que n o deixa de ser uma tipifica o social mencionada pelos delegados nos relat rios finais do inqu rito policial uma das formas de verdade jur dica KANT de LIMA 2008 que embasar a a o penal a ser iniciada pelo Minist rio P blico outra esfera do sistema de justi a criminal brasileiro SILVA 2012 2013 Quando h um homic dio o registro tamb m feito pelo Sistema de Informa es de Mortalidade do Minist rio da Sa de Isso porque a lei brasileira imp e que cada indiv duo morto para assim ser considerado pelo Estado tenha uma declara o de bito DO obrigatoriamente emitida por um m dico Quando a causa que originou a morte n o for natural mas sim uma causa externa ou seja decorrente de les o provocada por viol ncia h a necessidade adicional de haver 6 O conceito de tipifica o aqui utilizado extrapola o disseminado no campo do Direito n o se restringindo apenas tipifica o jur dica isto subsun o do fato lei penal codificada Por tipifica o entende se o modo como os indiv duos interpretam o mundo cotidiano e as experi ncias vivenciadas inseridos em diferentes sistemas de relev ncias SCHUTZ 1979 Por isso falamos em tipifica o tamb m para nos referirmos classifica o feita por peritos quando do reconhecimento de uma morte violenta esta entendida como maneir
145. asil Minist rio da Justi a MJ Ficha catalogr fica elaborada pela Biblioteca do Minist rio da Justi a Minist rio da Justi a MJ Secretaria Nacional de Seguran a P blica SENASP Setor Comercial Norte Quadra 6 Conjunto A Torre A 1 andar sala 112 Bras lia DF Brasil CEP 70 716 900 Telefone 61 2025 7840 Fax 61 2025 9236 Apresenta o sara o asia nua al ala na ala asia 5 Editorial ssa qua ein an du aa dao dal capa can dunas 7 Per cia e Investiga o Criminal Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo Girlei Veloso Marinho Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pica no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro c sie reereereeracerareenereerererenaraneenerne a 27 Flavia Medeiros O papel da pol cia t cnico cient fica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 49 Arthur Coelho Bezerra e Klarissa Almeida Silva Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 69 Sibelius Lellis Vieira e Adriano Rodrigues da Cruz Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha Alex Niche Teixeira e Tr cia C Kommers Albuquerque 101 Cadernos Renaesp Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios iiserereernea 127 Wilson Klippel Sichonany J nior Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil
146. aso em que a Fazenda P blica se eximir integral ou parcialmente da indeniza o MEIRELES 2002 p 620 Com rela o ao risco integral sua aplica o levaria a conhecer a responsabilidade civil da Administra o em qualquer situa o sendo esta uma forma extremada da teoria do risco administrativo uma vez que a Administra o ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer dano suportado por terceiros ainda que resultante de culpa ou dolo da v tima MEIRELES 2002 p 620 4 4 Teoria adotada pelo direito brasileiro No mbito da legisla o p tria tem se que a Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil conforme o par grafo 6 do artigo 37 adotou a teoria da responsabilidade civil objetiva conforme se tem in verbis Art 37 A administra o p blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia e tamb m ao seguinte a Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 181 8 6 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadoras de servi os p blicos responder o pelos danos que seus agentes nessa qualidade causarem a terceiros assegurado o direito de regresso contra o respons vel nos casos de dolo ou culpa BRASIL 2013 Em rela o legisla o infracon
147. busca de uma sociedade melhor por meio de um agente de seguran a que seja capacitado e orientado para trabalhar na solu o de problemas inclusive nos de natureza social A quest o complexa e depende de uma educa o pr via e de prepara o adequada e conjugada com uma remunera o digna Formatos equivocados de tratar a seguran a talvez estejam no recrutamento na escolaridade exigida ou at mesmo na forma o inicial j que T o apoio educa o sem mudan a demonstrado mais claramente na prefer ncia do estabelecimento policial em educar o recrutado em vez de recrutar o educado GOLDSTEIN 2003 p 362 N o h como mensurar essa situa o 3 AGUARDA COMO POL CIA PREVENTIVA Infringir as normas de conv vio social nunca foi uma caracter stica de determinadas classes ou segmentos sociais e sim um processo que se faz presente na vida do ser humano A aus ncia de pol ticas p blicas nas demandas de natureza social um dos fatores que favorece a consecu o de lit gios Lit gios que concedem espa o algumas vezes para o cometimento de delitos quer seja de menor potencial ofensivo at crimes de maior repercuss o Essa l gica de funcionamento em todas as camadas sociais consequ ncia de uma forma de viver e aceitar ou n o determinados fatos sociais Essa l gica conduz um modo de vida que se incorpora no cotidiano das pessoas por um processo ps quico ELIAS 1990 p 14 N o existe um
148. ca Carlos boli ICCE 3 Instituto de Pesquisa em Per cia Gen tica Forense 28 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal caso v timas fatais de acidentes de tr nsito proj teis por arma de fogo PAF perfura o por arma branca PAB inc ndios afogamentos atropelamento desabamentos envenenamento suic dios acidentes em geral ossadas partes de corpos humanos denominados despojos cad veres encontrados em via p blica resid ncia ou estabelecimento comercial fetos ou indiv duos que morrem em estabelecimentos de sa de sem diagn stico m dico conclusivo t m seus corpos encaminhados ao IML Os cad veres para ingressarem no IML est o relacionados a um registro de remo o da Pol cia Civil que por sua vez inicia com um registro de ocorr ncia na delegacia policial DP correspondente rea de onde foi removido o cad ver ou na delegacia especializada nos casos de homic dios DH Desse registro de ocorr ncia adv m um inqu rito policial ou uma verifica o preliminar de inqu rito VPI para os quais os cad veres s o v timas A conclus o do processo originado por esses registros que tamb m t m a descri o das per cias enquanto provas indicaria a causa as condi es em que ocorreu a morte do indiv duo e os ind cios para se encontrar um poss vel culpado Na ocorr ncia de uma morte caracterizada pelo SVO encaminhada ao IMLAP h a abertura de uma VPI Caso se c
149. centra o de peritos fato justificado pela presen a do Departamento de Criminal stica DC Departamento M dico Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 109 Legal DML e Departamento de Per cias Laboratoriais DPL nesta regi o Nestes departamentos s o realizadas per cias que exigem um aparato tecnol gico que n o est dispon vel aos peritos do interior devido ao alto custo de aquisi o e manuten o Logo per cias nas reas de bal stica inform tica gen tica forense toxicologia patologia e qu mica entre outras s o realizadas exclusivamente pelos peritos lotados na regi o metropolitana sendo as demandas oriundas do interior encaminhadas s unidades do DC DML e DPL Gr fico 1 Regi o de lota o dos peritos do Instituto Geral de Per cias Dados da Divis o de Pes soal Dire o Adminitrativa do IGP RS m Metropolitana E Interior O presente estudo contou com a participa o de 134 peritos do IGP RS os quais responderam o question rio no per odo compreendido entre os dias 06 de novembro e 04 de dezembro de 2013 Com o objetivo de caracterizar o perfil do perito participante deste trabalho questionou se o tempo de atua o na Per cia Criminal do RS a rea de atua o e a regi o de lota o O Gr fico 2 mostra o tempo de atua o na Per cia Criminal ga cha dos peritos participantes da pesquisa Podemos observar que 63 dos peritos atuam a menos de 10 anos na a
150. cha para a qual entrevistaram grande parte dos peritos do Instituto Geral de Per cias Os tr s artigos seguintes formam os Cadernos Renaesp dedicados produ o desenvolvida no mbito dos cursos de Especializa o lato sensu em Seguran a P blica que comp em a Rede Nacional de Altos Estudos em Seguran a P blica da Senasp MJ criada em 2006 Os cursos s o oferecidos por universidades p blicas e privadas do pa s promovendo a aproxima o das institui es policiais e de seus profissionais aos centros de pesquisas e universidades Dentre os objetivos da Renaesp est o articular o conhecimento pr tico dos policiais com o conhecimento produzido no ambiente acad mico difundir e refor ar a constru o de uma cultura de seguran a p blica fundada nos paradigmas da modernidade da intelig ncia da informa o e do exerc cio de compet ncias estrat gicas t cnicas e cient ficas Wilson Klippel Sichonany J nior discute a exist ncia das guardas municipais e os desdobramentos legais permitidos pela interpreta o da Constitui o Federal que autorizam sua atua o como agentes de seguran a Editorial 7 p blica Vera L cia Bezerra Santos Penina Corr a Vale Marinna Silva Serra e Keiliane de Jesus Santos narram os resultados de sua pesquisa com os moradores de Vila Brasil em S o Luis no Maranh o onde o policiamento comunit rio financiado pelos pr prios moradores e revelam os problemas e as solu es enco
151. cia mas n o para o deslocamento at o local do fato Na vis o do delegado de pol cia civil a prova pericial n o mais considerada a rainha das provas em raz o de n o se conhecer sua produ o portanto torna se um perigo 20 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal a sua valora o de forma isolada o que pode levar a uma realidade diferente da verdade do fato Toda prova gera um tipo de desconfian a portanto necess ria sua an lise no conjunto probat rio Em Rond nia existe a ideia de que os demais estados brasileiros n o possuem sua cadeia de cust dia mesmo assim os peritos criminais est o abertos para a mudan a apesar de existir resist ncia por parte de profissionais mais antigos Tamb m n o h bito da organiza o de Per cia Oficial conhecer como a prova pericial apreciada no mundo jur dico Foi percebido tamb m durante as entrevistas que a falta de est mulo ocorre devido aus ncia de instrumentos usados para efetuar os atos de cadeia de cust dia Bem como a falta de autonomia para os gestores da organiza o de Per cia Oficial planejarem suas prioridades Os profissionais de per cia acreditam que a solu o a autonomia da Per cia Oficial do Estado Ao grupo dois perguntou se se costume saber como a prova pericial foi produzida se conhece a import ncia da prova pericial para o trabalho de of cio de cada profissional se percebe a influ ncia do av
152. cia diretamente na forma o educacional e cultural de uma sociedade SICHONANY ROCHA 2012 p 07 Por outro lado essa grande gama de fun es dada Guarda Municipal enseja em tese um poder muito grande Poder se ia tamb m interpretar como um avan o do controle municipal sobre a popula o o que ensejaria preocupa o A es dessa natureza com apar ncia preventiva atribui Guarda Municipal um controle sobre os rumos da sociedade o que visto com temor por Monet j que Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 135 de um lado uma pol cia preventiva pode estar mais pr xima das expectativas sociais e mais flex vel em suas respostas do que uma policia repressiva Do outro ela facilita e legitima a penetra o dos policiais de suas vis es do mundo e de seus m todos em setores da vida social de onde estavam at ent o exclu dos Mas pelo fato de seus efeitos serem quase imposs veis de avaliar uma pol cia preventiva pode tamb m mostrar se amplamente incontrol vel MONET 2001 p 159 Uma Guarda Municipal que come a a receber muitos poderes pode se tornar uma institui o t o forte mais at do que o pr prio ente p blico e incontrol vel persuadindo e influenciando na administra o p blica e por conseguinte passando a definir os rumos da sociedade Esse o problema que traz Monet 2001 p 159 mas que Goldstein 2003 p 42 entende fazer parte da
153. como qualquer funcion rio p blico Entretanto sempre que designados eles devem comparecer Divis o de Homic dios o que pode acontecer em feriados fins de semana ou durante a madrugada No momento da etnografia a Divis o de Homic dios contava com cinco delegados assistentes sendo que um deles atuava especificamente na Se o de Descoberta de Paradeiro Todos os delegados assistentes cobrem as f rias dos delegados adjuntos ap s estabelecido um esquema de rod zio entre eles Nessas ocasi es eles devem ir aos locais de crime e presidir portanto os GELCs Vinculados aos delegados assistentes est o tamb m os grupos de investiga o GIs compostos por policiais descaracterizados que trabalham internamente em hor rio comercial O fluxo dos pap is produzidos pela equipe do GELC tal como previsto nas regras internas de procedimento pode ser representado como o desenho abaixo obtido na pr pria Divis o de Homic dios O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 59 Figura 2 Fluxograma do trabalho de per cia e dos laudos periciais na Divis o de Homic dios IPERE i a k D Paoa Crdi l pence H focal GELO 5 j aaia O ai Pd j i Fa araimp do corpo a F e Fa nN P J Dha DS Oya E Cad EERTE TEI ray ki aa a Co Herea do decir 2d o Es k TAL o qu o Gi Fonte Pol cia Civil do Estado do Rio de Janeiro Divis o de Homic dios da cid
154. comportamento humano para atingir algum objetivo atender algum desejo ou impulso uma necessidade e um motivo como assevera Gil 2010 motiva o a for a que estimula as pessoas a agir A necessidade da busca pela qualidade da prova pericial tem que ser o motivo de todos os indiv duos que constituem as organiza es respons veis pela preserva o da prova pericial Desta forma os indiv duos estar o impulsionados ao objetivo e mantendo seus comportamentos em dire o satisfa o da necessidade a preserva o da autenticidade e da garantia da idoneidade da prova pericial O programa de cadeia de cust dia da prova pericial segundo Marinho 2011 pode orientar a forma o de profissionais para a percep o dos est mulos necess rios para que o objetivo seja alcan ado e para o comprometimento de todos os profissionais respons veis pela preserva o da prova pericial com a necessidade de elabora o de um produto com qualidade A reforma do C digo de Processo Penal refor a o aparecimento da figura do assistente t cnico que pode ser contratado pelas partes integrantes do processo Conforme Marinho 2011 a ocorr ncia de aposentadoria de peritos oficiais nas organiza es de per cia favorece o aparecimento de assistentes t cnicos com experi ncia e com conhecimento profundo da realidade das condi es existentes na produ o da prova pericial nas organiza es de Per cia Oficial 16 Seguran a Justi a e C
155. conhecendo que a seguran a um direito de todos e deve ser mantido pelo Estado atrav s dos rg os respons veis pelo policiamento municipal Gr fico 7 Opini o dos moradores da Vila Brasil sobre a sa da do posto policial Voc concorda com a saida do Posto Policial da Vil Brasil Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 Quando questionados a respeito do deslocamento do posto policial para outro bairro da amostra de 60 moradores 18 disseram que concordam com o deslocamento j que a pol cia n o se mant m presente na comunidade e 82 responderam que n o concordam com a mudan a do posto policial afirmando que embora a pol cia n o tenha feito um trabalho eficaz com sua sa da do bairro a situa o com rela o seguran a tende a piorar Esta quest o evidencia uma contradi o com rela o a quest o do gr fico 2 e 3 pois a maioria dos entrevistados 72 afirmaram n o conhecer e n o confiar no policiamento no bairro no entanto mesmo com estas afirma es a concord ncia com rela o presen a da pol cia no bairro atinge o maior n mero de respostas 82 considerando que a pol cia embora n o desenvolva uma rela o de confiabilidade com a comunidade promove maior sensa o se seguran a aos moradores do bairro 168 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Gr fico 8 Opini o dos moradores da Vila Brasil sobre a situa o da seguran a do b
156. controle da atividade da administra o penitenci ria Abriu se desta forma um itiner rio em que se torna natural a extens o do controle jurisdicional a qualquer quest o relativa modela o da execu o que possa contender com os direitos do recluso 204 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Na segunda e ltima parte da obra Consensualismo e pris o a autora afirma que preciso a necessidade da compreens o da justi a penal que tradicionalmente fora considerada como monol tica e autorit ria e que abriu se agora justamente para a contratualiza o Certamente que o Estado j n o se sente imbu do de uma miss o de socializa o que mantendo os indiv duos submetidos a um interesse geral autorize m todos de coa o individual ou coletiva pr prios do controle social disso deixou de existir entre o Estado e o indiv duo qualquer rela o que funde um equil brio socializante Sendo no espa o de consensualismo que os ordenamentos jur dicos da atualidade procuram ver a pris o como ultima ratio da pol tica criminal ou seja a previs o de pensas de substitui o generosa e a pena reconforma se em sentido positivo prospectivo e socializador A autora retoma ao modelo neocl ssico que pretendeu substituir o modelo socializador que n o p s em causa por si mesmo a limita o das san es atrav s dos princ pios da proporcionalidade e da culpa O abandono do modelo socializador qu
157. da Per cia Criminal pela sociedade apontaram que sempre 74 e frequentemente 26 a sociedade confunde a Per cia Criminal com a Pol cia Civil Tabela 5 importante destacar que nenhum perito selecionou a op o A sociedade reconhece a Per cia Criminal como rg o aut nomo Ou seja o IGP RS apesar de ter conquistado sua autonomia em 1997 ainda carece de reconhecimento frente sociedade fato que afeta diretamente a atua o do profissional de Per cia Criminal sobretudo nas suas atividades externas s unidades Tabela 5 Reconhecimento da Per cia Criminal pela sociedade conforme observado pelos peritos A sociedade Sempre confunde a Per cia Criminal com a Pol cia Civil 74 Reconhece a Per cia Criminal como rg o aut nomo mas ERR 26 seguidamente a confunde com a Pol cia Civil Total 100 114 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A carreira do perito tem status de carreira de Estado tal como a de delegado de pol cia promotor p blico e juiz Por m estes ltimos se apropriam de modo mais efetivo de seus cargos como identifica o profissional sendo importante considerar que suas institui es s o tradicionais e facilmente associadas ao cargo ocupado Ao se apresentar como delegado promotor ou juiz h de imediato um entendimento da profiss o exercida Este fato n o ocorre com o perito que ap s informar seu cargo frequentemente tem que seguir com
158. da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 51 Assim como nem todo evento que poderia ser tipificado como crime reportado pol cia nem todo crime registrado pela pol cia ir resultar em um julgamento ou em uma condena o Por isso o estudo da produ o de dados e estat sticas criminais deve levar em conta tanto as cifras negras referentes quantidade de crimes cometidos que n o chegam ao conhecimento da pol cia quanto a chamada taxa de atrito que indica as perdas que ocorrem nas v rias etapas do sistema de justi a criminal ou seja crimes relatados pelas v timas que n o chegam a percorrer todo o sistema De qualquer forma para que um crime seja registrado como tal e possa vir a ser denunciado pelo Minist rio P blico e julgado nos tribunais de justi a preciso que ele tenha sido comunicado a uma unidade policial No mbito desse sistema as for as policiais representam a principal porta de entrada o primeiro contato que acusadores e acusados ter o com a chamada justi a criminal e tamb m a primeira inst ncia na qual ser o produzidos dados oficiais sobre a criminalidade 4 OS REGISTROS DE MORTES VIOLENTAS E DE HOMIC DIOS No que diz respeito s etapas iniciais de processamento de crimes e criminosos h dois sistemas de classifica o de crimes violentos os dados produzidos pelas pol cias militares e aqueles produzidos pelas pol cias civis No
159. da preven o A pr pria Matriz Curricular Nacional para as Guardas Municipais mesmo prevendo t cnicas de utiliza o de armas de fogo para os guardas apregoa a m nima interven o lesiva Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 145 As fun es da Guarda Municipal como agentes de seguran a p blica em face do direito social seguran a devem compreend la como um agente de seguran a preventivo e civilizador Um policiamento realizado pelas guardas municipais orientado para a solu o e preven o de problemas acaba desenvolvendo capacidades de diagnosticar as solu es a longo prazo para crimes recorrentes e problemas de perturba o da ordem A Guarda Municipal tem essa capacidade pois via de regra em sendo a primeira a chegar ao atendimento de um local litigioso ou de atendimento de urg ncia capaz de inibir o prosseguimento da a o por um processo preventivo Esse processo preventivo se protrai no tempo como uma cultura civilizat ria das pessoas que s o atendidas por esse corpo de agentes Na esteira das mudan as trazidas pela Constitui o de 1988 dando nfase cidadania e m xima prote o dos direitos sociais as atribui es das pol cias n o foram capazes de abarcar de uma forma direta uma fun o preventiva de natureza social Por sua vez a inten o do constituinte origin rio permitiu essa fun o pelo trabalho das guardas municipais na medida em que lan ou u
160. de da per cia ga cha 113 Muitos fatores podem influenciar a identifica o do perito com o cargo frente sociedade de um modo geral A vincula o com sua rea t cnica de forma o que tradicionalmente n o deriva para atua o na rea forense pode ser um destes fatores Ao contr rio dos profissionais da rea do direito as demais reas de forma o n o possuem tradi o nas ci ncias forenses e desta forma a atividade pericial fica subjulgada Outro fator que deve ser destacado a confusa identidade do IGP RS frente sociedade Os meios de comunica o frequentemente confundem a atividade da Per cia Criminal com a da Pol cia Civil Seguidamente nas p ginas policiais dos jornais de grande circula o do Estado observam se equ vocos tais como fotos de peritos em locais de crime contendo legendas sobre a Pol cia Civil Tais erros corroboram para a cria o de uma imagem distorcida da Per cia Criminal e de seu papel na seguran a p blica por parte da sociedade Amorim 2012 ao analisar a autonomia da Per cia Criminal no mbito da Pol cia Federal observou distor es similares na identidade do perito Em raz o da origem hist rica da Criminal stica no Brasil em um ambiente policial o Perito Criminal Federal ainda vivencia uma crise de identidade quanto ao seu papel social no mbito do Sistema de Justi a Criminal AMORIM 2012 p 150 Os peritos quando questionados sobre o reconhecimento
161. de etnografias e entrevistas realizadas na Divis o de Homic dios do Rio de Janeiro DH e no Instituto M dico Legal Afr nio Peixoto IMLAP No caso da DH os dados colhidos junto equipe de per cia encontram se descritos com mais profundidade em Silva 2013 e em Misse et alli 2013 A Divis o de Homic dios uma unidade especializada na investiga o de latroc nios homic dios e abortos ocorridos na capital fluminense Foi inaugurada em janeiro de 2010 e tem como um de seus diferenciais o modo como a chamada per cia de local realizada A DH conta com uma equipe de per cia composta por cerca de vinte profissionais dentre peritos criminais peritos legistas e papiloscopistas Juntamente com um delegado adjunto e duas duplas de investigadores um grupo formado por tr s profissionais da per cia se dirige ao local do crime comunicado DH pela Pol cia Militar institui o que geralmente a primeira a chegar ao local Para os objetivos deste artigo merece destaque dentro da estrutura da Divis o de Homic dios os chamados Grupos Especiais de Local de Crime GELC por apresentarem um desenho diferenciado de realiza o da per cia de local do crime tradicionalmente realizada no Brasil pelos peritos criminais que se dirigem aos locais desacompanhados da autoridade policial MISSE et al 2010 VARGAS NASCIMENTO 2010 VARGAS RODRIGUES 2011 RODRIGUES 2011 Al m de prever a presen a de um del
162. dem ser registrados com os nomes dos profissionais que preservaram o local e os que manusearam os vest gios desde sua fixa o busca coleta transporte envio recebimento pelos rg os de Per cia Oficial e armazenamento Toda hist ria pode ser catalogada situando todo processo de produ o no tempo e no espa o Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 11 V rios elementos s o necess rios execu o dos procedimentos da cadeia de cust dia tais como recipientes adequados luvas fita antiviola o caixas t rmicas geladeiras freezer luzes forenses inv lucro lacr vel recipiente lacr vel m quina seladora pin a esp tula fita de barreira de local do fato poste para barreira carretel de fita isolante de local do fato bandeiras de localiza o sacos pl sticos transparentes lacres bolsas para preserva o da integridade das evid ncias envelopes para coletas de evid ncias caixas para acondicionar diversos tipos de evid ncias tubos tipo vacutainer m scara arm rios para guarda de evid ncia capela de secagem e outros A escolha dos elementos integrantes para a execu o dos atos de cadeia de cust dia deve ser conforme a natureza do vest gio a ser preservado Devendo sempre atentar para o rigor t cnico e cient fico para afastar qualquer suspeita de m f e neglig ncia Z No envio do material importante a exist ncia do hist rico do caso para orienta
163. der Judici rio de forma bastante apreciada Apreciada tanto pela autoridade policial quanto pelos membros do parquet ministerial pelos advogados e finalmente pelos ju zes de direito Finalizando necess ria a mudan a de cultura dos profissionais respons veis pela preserva o da autenticidade e da garantia da idoneidade dos vest gios visando garantir a qualidade da prova pericial bem como a mudan a de cultura dos profissionais que formam um ju zo de valor n o apenas para procurar saber como foi elaborada uma determinada prova pericial mas preocupando se em considerar o rg o de Per cia Oficial no sentido da Recomenda o 006 de 28 de fevereiro de 2012 do Conselho Nacional de Seguran a P blica que desperta para assegurar a produ o isenta e qualificada do laudo pericial do princ pio da ampla defesa e do contradit rio e o respeito aos direitos humanos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BERGAMINI Cec lia motiva o uma viagem ao centro do conceito Era Executivo v 1 n 2 nov jan 2002 CALMON Andrea Decreto Lei n 3 689 de 3 de outubro de 1941 S o Paulo Biblioteca Jur dica v 1 2009 Online C digo de Processo Penal CAMPOS Vicente Falconi Controle da Qualidade Total no estilo japon s Rio de Janeiro Bloch Edi tores S A 1992 CAPRA Fritjof A teia da vida uma nova compreens o cient fica dos sistemas vivos S o Paulo Cultrix 2006 CARNEIRO Margareth F Santos Gest o p blica o
164. deriam ser responsabilizados por seus atos visto que estes na qualidade de atos do rei n o poderiam ser considerados lesivos aos s ditos Como se observou com o passar dos tempos essa teoria era carregada de evidente injusti a portanto passou a ser combatida pois se o Estado deve tutelar o direito n o pode deixar de responder quando por sua a o ou omiss o causar danos a terceiros mesmo porque sendo pessoa jur dica titular de direitos e obriga es DI PIETRO 2009 p 640 4 2 Teorias civilistas Superada a tese da irresponsabilidade que ocorreu no s culo XIX passou se a admitir a ado o de princ pios do Direito Civil para se analisar a responsabilidade do Estado Tais princ pios eram apoiados na ideia de culpa sendo tal teoria chamada de civilista da culpa Schwartz dissertando sobre esta teoria afirma que a aplica o da teoria civilista foi marcada por dois per odos primeiro a partir da distin o entre os atos de imp rio persistia a irresponsabilidade e os atos de gest o capazes de gerar a responsabilidade civil do Estado segundo o que admitia apenas a responsabiliza o subjetiva fundada na culpa do agente nos moldes do direito civil SCHWARTZ 2009 178 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A distin o entre os atos de imp rio e os atos de gest o foi idealizada como forma de abrandar a teoria da irresponsabilidade em rela o aos preju z
165. dicando que o modo download est ativo Figura 11 Modo fastboot e modo download no P920h Jaj FEI Para testar se o modo fastboot est funcionando corretamente o comando fastboot devices pode ser executado De forma similar ao comando adb devices este comando lista todos os dispositivos conectados ao computador que s o compat veis com o modo fastboot O resultado da execu o deste comando pode ser visualizado na Figura 12 Figura 12 Comando fastboot devices Tdiperssfde iamo asrbad dei Dies LEDA DI PESE Fartkont pers Adr ano A pr xima etapa a substitui o da parti o em si Isso pode ser feito com o comando fastboot flash recovery recovery img Este comando substitui a parti o recovery pela imagem recovery img fornecida O resultado deste comando pode ser visualizado na Figura 13 90 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Figura 13 Comando fastboot flash recovery Dedicados gt bt reta i em repara dreams re Teve ferir mano PE fim EEI prar Ling p e Pindalad tatal vise d stio Esiri ddr lana Por fim o telefone deve ser ligado novamente no modo recovery Se todas as etapas foram conclu das com sucesso a tela do aparelho deve apresentar a interface da ClockworkMod como ilustra a Figura 14 Agora poss vel conectar o cabo USB e comunicar se ao aparelho utilizando a parti o recovery instalada Figura 14 P920h apresentando o recovery mode com Cloc
166. digital qualquer informa o armazenada ou transmitida por um dispositivo computacional que pode ser utilizada como prova em um processo judicial para tipificar um crime ou estabelecer uma liga o entre um crime e sua v tima ou um crime e seu autor CASEY 2011 Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 71 2 2 Android OS O Android um sistema operacional m vel de c digo aberto baseado no kernel 2 6 do Linux e gerenciado pela Open Handset Alliance um grupo de empresas de tecnologia lideradas pelo Google Este sistema est presente principalmente em telefones celulares Por m tamb m poss vel encontr lo em tablets mini PCs televisores e GPS No come o de 2011 se tornou o sistema operacional mais popular do mundo para celulares HOOG 2011 2 2 1 Aplicativos por meio dos aplicativos que o Android oferece funcionalidades para o usu rio do celular Existem v rios tipos de aplicativos tais como jogos redes sociais organizadores pessoais calend rios etc De fato at as funcionalidades b sicas do celular tais como enviar e receber mensagens e originar e receber liga es s o aplicativos HASEMAN 2008 Alguns aplicativos armazenam dados do usu rio O aplicativo de telefone por exemplo armazena as chamadas originadas e recebidas e dura o das mesmas O aplicativo de mensagens SMS armazena as mensagens enviadas e recebidas pelo usu rio HASEMAN 2008 Es
167. do em Seguran a P blica GESP UEMA 4 Graduanda em Ci ncias Sociais pela Universidade Estadual do Maranh o componente do Grupo de Estudo em Seguran a P blica GESP UEMA 5 Graduanda em Ci ncias Sociais pela Universidade Estadual do Maranh o componente do Grupo de Estudo em Seguran a P blica GESP UEMA Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 149 1 INTRODU O A seguran a p blica uma quest o relevante sob o ponto de vista do bem estar social e diz respeito ordem p blica e incolumidade das pessoas e do patrim nio sua garantia dever do Estado direito e responsabilidade de todos de acordo com o art 144 da Constitui o Federal Considerando os termos constitucionais not rio o papel do Estado como essencial para manuten o do direito seguran a p blica e tamb m o papel da sociedade como correspons vel da ordem juntamente com as institui es que possuem a incumb ncia de exerc la de acordo com os princ pios que gerem a conviv ncia social No entanto observa se que a realidade social anda por caminhos opostos aos descritos anteriormente pois a efetiva o de um direito que deveria ser comum a todos assume formas excludentes O Estado deixa de cumprir seu papel e a aus ncia dele na perspectiva de Hobbes 2006 gera o caos e o retorno ao estado natural onde os homens vivem em guerra devido falta de regras que limitem liberdade e permitam o conv vio harm nico entre
168. donto Legista totalizando 403 profissionais A Tabela 1 apresenta a distribui o num rica dos peritos por cargo espec fico em dezembro de 2013 Tabela 1 Quadro de peritos por cargo do Instituto Geral de Per cias Cargo Quantidade de peritos Perito Criminal 169 Perito Criminal stico 31 Perito Criminal stico Engenheiro 18 Perito Criminal stico Qu mico 5 Perito Qu mico Forense 30 Perito Qu mico Toxicologista 4 Perito M dico Legista 135 Perito Odonto Legista 11 Total 403 1 Dados da Divis o de Pessoal Dire o Administrativa do IGP RS 108 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A Lei 12 030 2009 que disp e sobre as Per cias Oficiais denomina como peritos de natureza criminal os Peritos Criminais Peritos M dico Legistas e os Peritos Odonto Legistas destacando a necessidade de forma o superior espec fica por rea de atua o profissional Logo o cargo de Perito Criminal est relacionado a profissionais de diversas reas do conhecimento necess rias para a composi o de um quadro t cnico com compet ncia para atuar nas demandas da justi a criminal A Tabela 2 mostra a distribui o dos peritos do IGP RS nas reas de Criminal stica Laborat rio Forense e Medicina Legal N o est o inclusos nestes dados os peritos que ocupam cargos exclusivamente administrativos ou de gest o Podemos observar que a rea com maior efetivo a Criminal stica seguida da Medicin
169. dores Da mesma forma que os computadores os telefones celulares tamb m armazenam dados dos usu rios tais como agendas liga es originadas e recebidas mensagens emails fotos e outros Estes dados denominados evid ncias digitais no mbito da computa o forense podem ser de grande valia para investiga o e solu o de crimes Contudo o processo de aquisi o de dados de telefones celulares uma tarefa dif cil especialmente quando os aparelhos encontram se bloqueados e com a fun o de depura o USB desabilitada O objetivo deste trabalho descrever t cnicas m todos e ferramentas que podem ser aplicadas para a aquisi o de evid ncias digitais em smartphones que utilizam o sistema operacional Android est o bloqueados e com a fun o de depura o USB desabilitada Ao final proposto o m todo de extra o de dados atrav s da substitui o da parti o recovery e os resultados dos testes realizados com este m todo Palavras chave 1 Evid ncias digitais 2 Smartphones 3 Android 4 Extra o de dados Abstract Smartphones are mobile phones with greatest processing power and storage and are becoming more and more popular around the world These devices can originate and receive calls exchange files connect to networks and allow internet access making them real computers Just as a computer a cell phone also store user s data such as agendas originated and received calls and messages emails and photos
170. e s determina es sobre a morte e a vida de indiv duo com Afr nio Peixoto que o Gabinete M dico Legal criado em 1900 foi reformulado Em 1907 foi transformado em Servi o M dico Legal tendo Afr nio Peixoto como seu diretor O Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro nos moldes existentes at hoje surgiu em 1922 Atualmente cada Estado da Rep blica Federativa do Brasil tem o seu modelo de administra o m dico legal e a sede do Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro tem como nome o nome do seu fundador Afr nio Peixoto 8 Durante a pesquisa tive a oportunidade de estabelecer prof cua rela o de interlocu o com os profissionais que atuam no IML Inclusive apresentando e discutindo com alguns deles o projeto de pesquisa e posteriormente em conversas informais e entrevistas tirando d vidas pontuais e esclarecendo quest es como foi a situa o em que me foi explicada esta dupla inser o dos peritos m dico legistas Cabe destacar que ap s o t rmino da pesquisa convidei via correio eletr nico meus interlocutores para assistirem defesa da disserta o mas infelizmente nenhum deles pode comparecer Revisado o texto de acordo com as sugest es da banca enviei a eles uma vers o digital do texto final da disserta o Ainda tive a oportunidade de ap s finalizada a pesquisa retornar no IML em tr s diferentes oportunidades 1 uma visita individual quando entreguei a vers o impressa dire o do IML
171. e Dentre estes dispositivos destacam se os computadores notebooks laptops tablets telefones celulares m quinas fotogr ficas entre outros De acordo com a previs o da International Communication Union ITU o n mero de telefones celulares em 2014 ultrapassar o n mero de habitantes do planeta chegando marca de 7 3 bilh es de linhas ativas ITU 2013 Isto torna o telefone celular um importante alvo da an lise forense Existem telefones celulares de diversas marcas e modelos Os aparelhos constru dos com maior poder de processamento e conectividade s o denominados smartphones V rios sistemas operacionais foram desenvolvidos para serem utilizados pelos smartphones Os mais populares s o o Android iOS Symbian Series 40 BlackBerry Samsung e Windows MAHAPATRA 2013 Com o crescente n mero de telefones celulares e a grande diversidade de tecnologias envolvidas faz se necess rio um estudo no campo da computa o forense e da investiga o digital sobre as ferramentas existentes para identifica o extra o e preserva o de poss veis evid ncias digitais que podem ser encontradas nestes aparelhos 1 1 Defini o do problema O Android se tornou o sistema operacional m vel mais popular do mundo no come o de 2011 HOOG 2011 Desta forma natural que a quantidade de aparelhos apreendidos para per cia com este sistema tamb m seja proporcionalmente grande Um dos recursos de seguran a que o Android possui
172. e FREIRE Let cia de Luna PAES Vivian Ferreira A gest o da seguran a p blica municipal no estado do Rio de Janeiro Revista Brasileira de Seguran a P blica p 30 54 2008 2 ed Dispon vel em lt http revista forumseguranca org br index php rbsp article view 25 23 gt Acesso em 09 fev 2013 MONET Jean Claude Pol cias e Sociedades na Europa S o Paulo Edusp 2001 MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo Direito Administrativo da Seguran a P blica In CRETELLA J NIOR Jos Org Direito administrativo da ordem p blica 3 ed Rio de Janeiro Forense 1998 p 68 86 PAVARINI Massimo Control y dominacion teorias criminologicas burguesas y proyecto hegemonico 6 ed Espanha Siglo Veintuno 1999 Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 147 PIMENTA Melissa Mattos DE PAULA Liana Quem precisa de pol cia criminalidade viol ncia e con cep es de seguran a p blica no munic pio de Guarulhos S o Paulo Funda o Seade S o Paulo em Perspectiva v 21 n 2 p 53 69 jul dez 2007 Dispon vel em lt http www seade gov br produtos spp v21n02 v21n02 05 pdf gt Acesso em 18 mai 2013 RIBEIRO Ludmila PATR CIO Luciane Indicadores para o monitoramento e avalia o das pol ticas mu nicipais de seguran a p blica uma reflex o a partir de um estudo de caso Revista Brasileira de Segu ran a P blica p 06 29 2008 2 ed Dispon vel em lt http revista forumseguranca org
173. e as ambul ncias al m de prioridade de tr nsito gozam de livre circula o estacionamento e parada quando em servi o de urg ncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e ilumina o vermelha intermitente observadas as seguintes disposi es a quando os dispositivos estiverem acionados indicando a proximidade dos ve culos todos os condutores dever o deixar livre a passagem pela faixa da esquerda indo para a direita da via e parando se necess rio b os pedestres ao ouvir o alarme sonoro dever o aguardar no passeio s atravessando a via quando o ve culo j tiver passado pelo local c o uso de dispositivos de alarme sonoro e deilumina o vermelha intermitente s poder ocorrer quando da efetiva presta o de servi o de urg ncia d a prioridade de passagem na via e no cruzamento dever se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de seguran a obedecidas as demais normas deste C digo BRASIL C DIGO DE TR NSITO BRASILEIRO 2013 grifo nosso Neste sentido faz se necess rio que o policial receba treinamento espec fico para condicionar seu corpo a suportar a carga de estresse de forma a poder conduzir o ve culo de emerg ncia viatura minimizando os riscos de acidente Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 193 7 4 Responsabilidade de indenizar quando o agente n o possui capacit
174. e demandado pedir a exclus o de sua responsabilidade se a a o causadora do dano foi provocada exclusivamente por terceiro 5 4 Caso fortuito ou for a maior Conforme afirmam Gagliano e Pamplona Filho 2009 p 110 d entre as causas excludentes de responsabilidade civil poucas podem ser elencadas como t o pol micas quanto alega o de caso fortuito ou for a maior Os autores ainda dizem que existe uma profunda ciz nia doutrin ria para tentar definir a diferen a entre os dois institutos GAGLIANO PAMPLONA FILHO 2009 p 110 De acordo com Diniz o caso fortuito e a for a maior se caracterizam pela presen a de dois requisitos o objetivo que se configura na inevitabilidade do evento e o subjetivo que a aus ncia de culpa na produ o do acontecimento No caso fortuito e na for a maior h sempre um acidente que produz preju zo DINIZ 2010 p 116 A autora continua afirmando que a for a maior caracterizada pelo conhecimento da causa que d origem ao evento tratando se de fato da natureza J com rela o ao caso fortuito ela afirma que o acidente que ocasiona o dano ocorre em virtude de uma causa desconhecida ou de fato de terceiro sendo portanto albsoluto por ser totalmente imprevis vel ou irreconhec vel com alguma dilig ncia de modo que n o se poderia cogitar responsabilidade do sujeito acarreta extin o das obriga es salvo se convencionou pag los ou se a lei lhe imp e
175. e este movimento representou n o produziu as mudan as desejadas de modo que a criminalidade acabou n o decrescendo assim como o sistema judici rio tornou se lento a motiva o profissional terminou por diminuir As liga es entre o decl nio do setor social do Estado e o desenvolvimento do seu bra o penal se tornam evidentes De modo que o pedido de menos Estado na ordem econ mica e social exige mais Estado para mascarar e conter as consequ ncias sociais em que se verifica a deteriora o da prote o social Reconhece se que o clima moral social o alargamento indiferenciado da interven o penal s novas formas de criminalidade organizada e de massa assim como a inseguran a da popula o podem potenciar e causar um discurso repressivo Tais aspectos aliados a uma percep o social da viol ncia do risco e da amea a que se tornam onipresentes fazem perder terreno a pol tica criminal como prioridade A superlota o nas pris es e a altera o da popula o prisional para uma popula o cada vez mais de toxicodependentes e de reclusos com problemas de sa de mental s o resultados de um endurecimento penal verificado nos outros n veis do sistema Apesar de a autora fazer refer ncia quest o penitenci ria de Portugal no caso do sistema penitenci rio brasileiro a situa o inversa pois as discuss es n o est o no mbito da ades o volunt ria ou n o ao tratamento e sim na aus ncia deste tratamento que
176. e indenizar o preju zo sofrido 6 REPARA O DO DANO E A A O REGRESSIVA CONTRA O AGENTE ESTADO Com rela o repara o do dano causado pela Administra o a um terceiro tal repara o pode ser feita amigavelmente no mbito administrativo desde que a Administra o reconhe a desde logo a sua responsabilidade e haja entendimento entre as partes quanto ao valor da indeniza o DI PIETRO 2009 p 660 Caso n o haja consenso o lesado deve intentar uma a o de indeniza o contra a pessoa jur dica que causou o dano e conforme afirma Meireles 2002 p 626 grifo do autor uma vez indenizada les o da v tima fica a entidade p blica com o direito de voltar se contra o servidor culpado para haver dele o despendido atrav s da a o regressiva autorizada pelo 86 do art 37 da CF Di Pietro 2009 p 661 citando o mesmo dispositivo constitucional afirma que quem responde perante o prejudicado a pessoa jur dica causadora do dano a qual tem o direito de regresso contra o seu agente desde que este tenha agido com dolo ou culpa Nesse mesmo sentido Meireles 2002 p 627 afirma que o legislador bem separou as responsabilidades o Estado indeniza a v tima o agente indeniza o Estado regressivamente No que diz respeito a o de indeniza o que o prejudicado deve intentar contra o Estado em virtude de dano causado por seu agente Meireles afirma que plara obter a indeniza
177. e indiv duos que morreram v timas de algum tipo de viol ncia ou que n o tiveram a causa da morte diagnosticada quando identificada a morte Isso inclui v timas fatais de acidentes de tr nsito de proj teis por arma de fogo PAF de perfura o por arma branca PAB de inc ndios afogamentos atropelamentos desabamentos envenenamentos suic dios e acidentes em geral al m de encontro de ossadas partes de corpos humanos despojos cad veres encontrados em via p blica resid ncia ou estabelecimento comercial fetos e indiv duos que morrem em estabelecimentos de sa de sem diagn stico m dico conclusivo Em todos esses casos os corpos s o encaminhados ao IML O perito m dico legista o profissional autorizado a produzir o registro no qual estabelecida uma verdade sobre a morte de um indiv duo em termos m dico legais A lei brasileira imp e que cada indiv duo morto para assim ser considerado pelo Estado tenha uma declara o de bito obrigatoriamente emitida por um m dico Quando a causa que originou a morte n o for natural mas sim uma causa externa ou seja decorrente de les o provocada por viol ncia h a necessidade adicional de haver um laudo pericial cadav rico feito pelo perito m dico legista do IML Atrav s desse registro o perito que como parte da Pol cia T cnico Cient fica est submetido Pol cia Civil constr i a verdade cartorial como autoridade policial Com base nas informa
178. e n o pode desempenhar a contento as atribui es inerentes ao seu cargo por culpa da pr pria Administra o Incide neste caso duas situa es A primeira delas com rela o aos danos causados ao particular envolvido em um acidente de tr nsito com um ve culo da Administra o Neste caso a teoria adotada a do risco administrativo Conforme preceituado na Carta Magna e que foi objeto de coment rios anteriores cabe a Administra o P blica indenizar o particular pelo dano por ele sofrido visto que se parte do pressuposto que a atividade desenvolvida neste caso o servi o policial e a utiliza o de viaturas em situa es emergenciais envolvem um risco de dano Para se eximir de tal obriga o a Administra o necessita provar que estava amparada sobre uma das excludentes de responsabilidade A segunda situa o diz respeito ao preju zo sofrido pelo er rio Neste caso como n o houve por parte da Administra o a obedi ncia s normas legais no que diz respeito capacita o dos servidores o servi o funcionou mal visto que o profissional n o teve a destreza e habilidade suficiente para conduzir o ve culo em situa es de emerg ncia ocasionado por isso o acidente de tr nsito Nas duas situa es se observa que a responsabilidade de arcar com o nus do acidente da Administra o seja por ter que indenizar o particular quando n o h incid ncia das excludentes ou dos atenuantes da responsabilidade ou
179. e o dano ocorreu por culpa exclusiva da v tima Em caso de culpa concorrente desta o nus da prova pertence Administra o P blica poderia obter redu o proporcional da indeniza o JTACSP RT 114 160 GREVETTI 2004 Z x A quest o a ser analisada agora no tocante possibilidade da Administra o P blica vir pleitear do condutor da viatura envolvida no acidente as despesas decorrentes tanto do dano ao bem p blico como da indeniza o ao terceiro se houver Sabe se que o servidor respons vel por ato omissivo ou comissivo doloso ou culposo que cause preju zo ao er rio ou a terceiro Por m al m de analisar o ato isolado do servidor deve se observar se a Administra o P blica cumpriu sua obriga o em capacitar este servidor adequadamente dando lhe condi es de executar o servi o que o administrado necessita No que diz respeito aos condutores de viaturas policiais cabe Administra o capacitar os policiais com o curso para condutores de ve culos de emerg ncia bem como promover uma atualiza o visto que conforme o inciso VIII do item 6 da Resolu o n 168 2004 do Contran estes cursos dever o ter validade m xima de 5 anos O problema que a pr pria Administra o n o vem obedecendo aos preceitos legais visto que n o proporciona o treinamento constante no C digo de Tr nsito Brasileiro aos seus servidores n o tendo a Administra o cumprido o seu papel neste mister Inte
180. e observei caracteriza o contraste entre os dois ambientes de trabalho desses profissionais o laborat rio m dico cient fico e o cart rio burocr tico administrativo que complementariamente formam um s o Instituto M dico Legal O m dico denota no seu ir e vir o fundamento da sua atividade profissional que transcrever e registrar em certa linguagem m dica o que est inscrito nos corpos humanos o que por sua vez deve ser interpretado pela linguagem policial e jur dica O Laudo M dico Legal caracteriza se por apresentar a verdade do fato constru da de forma monol gica na qual a autoridade policial o perito m dico legista relata o conhecimento constru do por ele e apresenta o como vers o p blica do que aconteceu com um corpo para que ocorresse a morte KANT de LIMA 2010 Assim atrav s desse registro o perito constr i a verdade cartorial como autoridade policial mas a realiza atrav s da linguagem que n o a policial nem a jur dica como fazem os delegados de pol cia KANT de LIMA 1995 Tampouco a constru o desse registro se refere linguagem m dica corrente dos m dicos em rela o aos seus pacientes e aos processos de tratamento GOOD 2003 Ao construir o Laudo M dico Legal e cartorializar a morte o perito m dico legista constr i a verdade policial atrav s da linguagem espec fica apresentada pela Medicina Legal O t cnico policial que digita quem deve inserir o conte do constr
181. e um indiv duo uma atividade social e burocr tica realizada por uma institui o em particular o Instituto M dico Legal Afr nio Peixoto no Rio de Janeiro Analisando os efeitos da institucionaliza o dos processos de morrer e da morte s o descritos de forma etnogr fica todos os procedimentos em rela o a um cad ver inclusive as per cias necrosc picas que estabelecem um cad ver como uma pessoa morta e os procedimentos institucionais e burocr ticos necess rios para a legitima o desta defini o Destacando a figura do perito m dico legista elucidado como no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro estes profissionais atuam como mediadores na rela o estabelecida entre corpos e pap is sendo sua assinatura aquilo que prov f p blica aos pap is dos corpos Palavras chave 1 Per cia 2 Medicina legal 3 Mortos 4 Cart rio 5 Institutos m dico legais Abstract This article demonstrates how the medico legal definition of death of an individual is a social and bureaucratic activity carried by an institution the Medical Legal Institute Afr nio Peixoto in Rio de Janeiro Analyzing the effects of institutionalization of dying and death are described in an ethnographic way all procedures including forensic necropsy that establishes if a body is a dead person and the institutional and bureaucratic procedures necessary to legitimize this setting Highlighting the figure of the coroner s expert is elucidated as
182. ecido Ent o o arquivo com a imagem do ClockworkMod e o arquivo com o mapa de parti es foram selecionados e o bot o Start clicado A op o Auto Reboot foi deixada marcada Assim que o Odin finalizou a substitui o a mensagem PASS foi apresentada e o aparelho foi reiniciado no modo recovery 3 6 Procedimento de extra o de dados do Motorola Moto G Dual SIM XT1033 O XT1033 foi desenvolvido pela Motorola e lan ado no mercado em janeiro de 2014 Possui processador Quad Core Cortex A7 de 1 2 GHz chipset Qualcomm MSM8226 Snapdragon 400 mem ria RAM de 1 GB e armazenamento interno de 8 GB ou 16 GB Sua vers o original vem com Android 4 3 Jelly Bean atualiz vel para Android 4 4 2 KitKat O XT1033 n o aceita cart es de mem ria externos Logo todos os dados do aparelho s o armazenados na mem ria interna Ent o na an lise inicial do aparelho o perito deve observar a presenta de cart es SIM No aparelho deste experimento dois cart es SIM foram encontrados pois este aparelho possui a tecnologia Dual SIM 94 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A parti o recovery do XT1033 pode ser substitu da atrav s do fastboot Por m esta substitui o s pode ser feita em aparelhos cujo boot loader esteja desbloqueado Caso o boot loader esteja bloqueado necess rio desbloque lo primeiro Esse desbloqueio pode ser feito atrav s de um c digo obtido no site da pr pria Motorola M
183. egado e de agentes policiais durante a realiza o da per cia de local do crime esta deve ser realizada por tr s tipos de peritos o criminal o legista e o papiloscopista As atribui es do GELC est o definidas no artigo 19 da Resolu o SESEG n 306 2010 cujos incisos est o abaixo transcritos deslocar se imediatamente ap s acionados at os locais de crimes de homic dios dolosos e latroc nios ambos consumados ocorridos na capital do Estado do Rio de Janeiro ou em casos de maior relev ncia ou aguda repercuss o social em todo o Estado do Rio de Janeiro por determina o da administra o superior Il realizar todos os atos de Pol cia Judici ria necess rios para a elucida o dos crimes atinentes a fase preliminar de investiga o Ill providenciar a confec o do competente registro de ocorr ncia autos de pris o em flagrante executar medidas cautelares e atos de Pol cia Judici ria bem como outras atividades administrativas sempre sob a presid ncia de Autoridade Policial e a imediata remo o do s cad ver es IV compete a Delegado Adjunto coordenar o GELC e criar meios para que sejam realizados os servi os de per cia e as demais dilig ncias atinentes a elucida o do crime al m de elaborar a recogni o visuogr fica do local 10 Os chamados casos de repercuss o ocorridos fora do territ rio da cidade do Rio de Janeiro s o tamb m investigados pela Divis o de Homic
184. egistros inspecionado a partir de suas partes Deixa de interessar o corpo enquanto unidade e passam a interessar o corpo fragmentado em membros cabe a tronco tecidos e rg os Dessa maneira a inspe o externa segue detalhando primeiro a cabe a do cad ver S o descritas cor e tipo do cabelo condi o das c rneas e cor dos olhos condi o dos orif cios naturais da face e o estado dos dentes considerando se s o naturais regulares irregulares ou inexistentes Tamb m s o apresentados quando presentes bigode barba e outros tipos de p los do rosto Por fim a possibilidade de movimenta o do pesco o e se h nesse sinais de les es violentas Caso o cad ver apresentar tatuagens ou les es externas no corpo essas tamb m s o descritas sendo relacionadas ao segmento do corpo Assim uma perna quebrada fratura no ter o superior da coxa esquerda perfura es por arma de fogo s o tr s feridas ovaladas invertidas e infiltradas por sangue provido de orla de escoria o em crescente compat vel com as produzidas por entrada de proj til de arma de fogo e uma tatuagem com nome tatuagem representada pelo nome Nadia na face interna do bra o direito J na parte destinada inspe o interna a face profunda do couro cabeludo caracterizada de acordo com poss veis infiltra es hemorr gicas e a ab bada craniana quanto a sua integridade Esses dois al m das ca
185. eio de tela est ativo e o padr o PIN ou senha de desbloqueio n o conhecido o pr ximo passo inicializar o celular no modo recovery Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 87 3 3 1 Inicializa o no modo recovery A inicializa o do P920h no modo recovery feita pressionando simultaneamente as teclas Power Volume e 3D com o aparelho desligado Assim que o aparelho for iniciado a imagem da parti o recovery carregada No experimento realizado com o P920h uma ilustra o da tela mostrada na Figura 8 indicando que o Android foi iniciado pela parti o recovery Figura 8 P920h Tela do modo recovery original No modo recovery o perito deve ligar o cabo USB e tentar verificar se poss vel conectar se ao aparelho usando o ADB Isso pode ser feito com o comando adb devices que lista todos os aparelhos conectados porta USB e que est o com o servi o do adb em execu o A execu o deste comando em um P920h com a parti o recovery padr o n o listou dispositivos como mostra a Figura 9 Figura 9 Execu o do comando adb device no P920h isilpe de dao adh designas dasson et rannig starting it nos on port SEJF dasmon ztarted zwcenzafully det ef devices att bad aim id el mero 3 3 2 Substitui o da parti o recovery usando o fastboot A substitui o da parti o recovery original do P920h necess ria pois esta pa
186. ela coer o quer seja pela preven o Nesta senda n o h um padr o objetivo de atua o e sim padr es gen ricos quanto aos comportamentos pois a pol cia age compatibilizando in abstractu o exerc cio das liberdades e dos direitos dos indiv duos e dos grupos mas n o pode prever e esgotar todos os comportamentos poss veis in concretu capazes de trazer preju zo aos interesses coletivos na conviv ncia social pac fica e harmoniosa A solu o oferecer padr es legais gen ricos de atua o preventiva e repressiva para a a o da Administra o P blica abrindo lhe um campo de atua o discricion ria caracter stica do Poder de pol cia MOREIRA NETO 1998 p 71 Por isso uma an lise mais profunda do que sejam ou devam ser as fun es dos guardas municipais se faz necess ria As fun es dos agentes de seguran a p blica s o extremamente complexas e o alcance total das responsabilidades muito amplo Grande parte de suas incumb ncias est t o interligada que praticamente imposs vel separ las para Goldstein qlualquer um que tencione criar uma defini o vi vel do Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 129 papel da pol cia normalmente ir se perder em fragmentos de velhas imagens e em uma opini o rec m descoberta a respeito de qu o intrincado o trabalho policial GOLDSTEIN 20083 p 37 A quest o pontuada passa a ser ent o as atribui es e os
187. elho 74 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Figura 1 Ativa o da depura o USB Depura o USE hirii ds depara Do ganio o LA Eiras CHRE IO do disposateo de desenvolvime THAD NLA Permanecer mivo A Hin aia bowi Hn raei ch HA duani a CETEgu Teria Permitir hoc adiza ess Fichicias Senha d c pia de seguran a da dr dou pio che Apa A pA is rea s tr s ro oriki protegidas nius menia ESTERPACE DE LLARA Pia bil ii mica pescaria iial Eske uras basis colorida aa iHa duraria I EOE He p A 2 2 5 Senhas padr es e PIN Lock O Android fornece para o usu rio diversas maneiras de configurar o bloqueio de tela Algumas s o b sicas e teis apenas para o travamento do teclado J outras s o mais sofisticadas e permitem o desbloqueio da tela apenas para quem conhece a senha padr o ou Personal Identification Number PIN O PIN essencialmente num rico e n o pode ser combinado com letras e outros caracteres Tamb m poss vel bloquear a tela por um padr o desenhando liga es entre pontos em uma matriz Outra forma usar uma senha tradicional combinando letras e n meros A Figura 2 a exibe a tela de desbloqueio por PIN A Figura 2 b exibe a tela de desbloqueio por padr o A Figura 2 c exibe a tela de desbloqueio por senha Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 75 Figura 2 Bloqueios de tela Caso n
188. ente o IGP RS alvo de estudos que visem uma melhor compreens o de sua estrutura identifica o de sua identidade e a percep o de seus servidores com rela o atua o profissional Com base no exposto o presente trabalho prop e uma discuss o sobre a estrutura e atua o do IGP RS relacionando os dados institucionais com informa es fornecidas por peritos do IGP RS s quais abordam quest es referentes autonomia pericial avalia o da atividade pericial das condi es de trabalho e das perspectivas de atua o destes profissionais 1 1 A Per cia Criminal brasileira A Per cia Criminal executa atividades indispens veis para a investiga o de atos il citos com o objetivo da produ o da prova t cnica Para tanto a per cia utiliza m todos cient ficos e procedimentos padronizados que visam elucida o dos fatos sua materialidade atrav s da produ o da prova e a identifica o da autoria Sobre a Criminal stica Rabello destaca que uma disciplina t cnico cient fica por natureza e jur dico penal por destina o a qual concorre para a elucida o e a prova das infra es penais e da identidade dos autores respectivos por meio da pesquisa do adequado exame e da interpreta o correta dos vest gios materiais dessas infra es RABELLO 1996 p 12 A atua o da Per cia Criminal brasileira pautada no C digo de Processo Penal CPP Lei n 3 689 de 3 de outubro de 1941 que sof
189. ente para determinar a obriga o de reparar o preju zo Imp e se assim uma maior largueza no exame da responsabilidade do Estado pelos danos resultantes do risco criado com a utiliza o de ve culos com a invers o do nus probat rio da excludente de culpa na causa o do evento CAHALI 1999 apud GREVETTI 2004 Contribuem nesse sentido os julgados do extinto Tribunal da Al ada Criminal do Estado de S o Paulo citados por Grevetti no artigo a Responsabilidade Civil do Estado em Acidentes envolvendo Ve culos da Administra o P blica Nenhum sentido tem e n o h exce o aberta pela 194 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Constitui o Federal de que o disposto no art 107 n o se aplica aos acidentes de tr nsito Estabelece o referido dispositivo que as pessoas jur dicas s o respons veis pelos danos que seus funcion rios causem Provado que a viatura policial foi causa eficiente do acidente basta ao autor demonstrar a extens o dos danos que lhe foram causados para haver a respectiva recomposi o 1 TACSP 72 C Ap C v n 3 377 442 Rel R gis de Oliveira GREVETTI 2004 O Poder P blico deve responder pela indeniza o com base na regra constitucional que responsabiliza objetivamente a Administra o P blica pelos danos que seus funcion rios agindo nessa qualidade causarem a terceiros Somente deixaria de ser responsabilizada se demonstrasse seguramente qu
190. entual de inqu ritos policiais que se tornam den ncias no Minist rio P blico MISSE 2010 64 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal pessoas que s o da mesma equipe falam a mesma linguagem H esse contato geralmente o perito da DH me informa de coisas importantes que poderiam passar despercebidas e eventualmente quando eu preciso algo eu ligo Posso estar no meio do exame ter uma d vida e ligar pro perito N s temos inclusive interc mbio por inform tica ela me alimenta com fotos do local PERITO M DICO LEGISTA DO IMLAP Durante a entrevista o perito comentou que no in cio do s culo XX poca de atua o do m dico legista Afr nio Peixoto importante m dico que empresta seu nome ao IML do Rio de Janeiro era comum que peritos m dico legistas se dirigissem aos locais de crimes A pr tica deixou de ser comum e por d cadas os peritos legistas mantiveram se por via de regra distantes das per cias de local do crime para os quais iam apenas os peritos criminais Com a implementa o da DH os legistas voltaram a realizar exames perinecrosc picos isto da parte externa dos cad veres no pr prio local onde os corpos s o encontrados Segundo o m dico entrevistado no in cio como sempre acontece no servi o p blico qualquer mudan a causa resist ncia Houve quem achasse um absurdo a necessidade do m dico na ponta Mas hoje eu acho que tem utilidade N o em todos o
191. eral de Per cias do Estado do Rio Grande do Sul acerca da autonomia da Per cia Criminal em n vel regional bem como desvelar os fatores que influenciam na complexa identidade do profissional atuante na per cia ga cha Para tanto foi formulado question rio espec fico com objetivo de delinear o perfil dos peritos participantes da pesquisa suas compreens es acerca do processo de conquista da autonomia da Per cia Criminal brasileira e suas percep es sobre o IGP RS frente sociedade e frente s condi es gerais de trabalho o qual foi respondido por um ter o dos peritos do IGP RS Observou se que a identidade do profissional ainda confusa refletindo a imagem distorcida do IGP RS frente sociedade de modo geral Com rela o autonomia da per cia os resultados mostraram que embora os peritos considerem muito importante a autonomia poucos conhecem sobre o processo e as tramita es acerca dessa conquista Este trabalho tamb m mostrou que os peritos avaliam bem o trabalho desenvolvido pela per cia ga cha embora apontem condi es inadequadas de trabalho tanto no que se refere a recursos materiais quanto aos t cnicos e humanos Palavras chave 1 Per cia Criminal 2 Autonomia 3 Criminal stica 4 Sistema de Justi a Criminal Abstract This paper reports a research that aimed to reveal Instituto Geral de Per cia State of Rio Grande do Sul experts perceptions about the autonomy of Fosenric Science regionally as we
192. espa os f sicos que possam armazenar os vest gios sem oferecer risco sua integridade e sua idoneidade Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 15 A inova o pode ser sistem tica como assevera Drucker 2008 consiste na busca deliberada e organizada de mudan as e na an lise sistem tica das oportunidades que tais mudan as podem oferecer para a inova o econ mica ou social A oportunidade a necessidade a mudan a de percep o e o conhecimento novo s o fontes para inova o e o mundo globalizado um impulsionador deste instrumento empreendedor A inova o cria recurso e o programa de cadeia de cust dia desenvolver uma nova configura o passando as organiza es de Per cia Oficial a elaborar uma prova pericial ntegra cristalina e id nea bem como uma oportunidade de mudan a para estabelecer padr es morais tais como verdade transpar ncia dignidade integridade idoneidade seguran a confian a credibilidade compromisso e responsabilidade e mostrando o sentido da a o para a gest o 2 5 Motiva o for a buscada nas organiza es de per cia Segundo Marinho 2011 o est mulo tem a finalidade comprometer o profissional com os objetivos as metas e a miss o da organiza o para influenciar na percep o dos fatos e propiciar nova forma de agir aos desafios surgidos com as mudan as do mundo contempor neo O est mulo pode ser direcionado ao
193. ess es etc Sobre a problem tica da interven o m dica em benef cio da vida e da sa de do visado contemplam se os casos da cria o fortuita do risco da autocoloca o em risco e da coloca o em risco derivada da vida prisional Na vis o de Rodrigues 2001 a harmoniza o dos interesses constitucionais em conflito n o exclui a possibilidade de interven o m dica por meio da coer o em prol da sa de p blica mas desde que haja respeito aos princ pios que regem a restri o de direitos As dificuldades aumentam quando o recluso vir a sua autonomia cerceada pelas condi es de exist ncia na institui o total que a pris o ou at mesmo o interesse do Estado em preservar a pr pria imagem A autora acredita que conceder ao m dico um poder de decidir sobre interesses alheios o que representaria um desprezo ol mpico pela autonomia de decis o do indiv duo mais ajustado ao perfil de uma sociedade totalit ria do que de outra respeitadora da liberdade e dos direitos das minorias No ltimo cap tulo da primeira parte sobre A jurisdicionaliza o da execu o em Portugal come ou por ter em vista a prote o do recluso em uma altura em que o garantismo penal corria o risco de enveredar por caminhos de concess es em nome da reforma prisional de 1936 que se refere recupera o do delinquente O chamado movimento de afirma o dos direitos do recluso teve a sua consolida o como uma prote o jurisdicional e um
194. eterminados rg os que provocaram a morte de um indiv duo a finalidade do exame E a defini o da causa da morte por meio dos termos m dicos que demarca essa morte enquanto tal 6 ACOSTURA Ap s a necr psia o policial do Setor de Cortes deposita os rg os retirados ao longo do exame no corpo costura e lava o cad ver Os rg os retirados s o reorganizados no corpo de acordo com a regi o de onde foram extra dos Assim o c rebro disposto na cabe a dentro do cr nio o cora o e os pulm es na altura do peito est mago intestinos e f gado no abd men Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 39 Mesmo sendo o corpo objetificado e ao longo dos exames fragmentado os policiais do IMLAP ao finalizarem a necr psia se orientam pela classifica o original dos rg os no corpo Assim seguem o valor l gico do estado de natureza do corpo cuja ordem respeitam dentro de uma totalidade Qualquer que seja a classifica o esta possui uma virtude pr pria em rela o aus ncia de classifica o L VI STRAUSS 1989 p 25 De certa maneira ao realizarem a costura e reconstru rem o corpo os policiais est o construindo o morto Tal costura tecnicamente denominada sutura se refere a um tipo de costura conhecido como pontos cir rgicos que t m o objetivo de unir os tecidos do corpo humano que foram seccionados feita com um barbante
195. eve v rios atentados n o aqui mas em outros locais Aqui ainda n o teve at agora RICARDO 15 de novembro de 2013 Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 159 dlo jeito que t aqui n o tem condi o de ficar Voc s t o vendo aqui o alojamento at rato aqui tem Como que vai ficar aqui Agora se tivesse uma instala o melhor pra gente ficar com certeza todo mundo ficaria E esse banheiro aqui Hein Como que vai fazer necessidade Cheio de barata rato caixa d gua pingando direto O que isso Todo mundo aqui concursado tu sabe disso Ningu m entrou aqui pela janela Fiz concurso e a gente t pior do que preso que nem merece t num lugar desse a Se fosse l no pres dio eles j tinham derrubado tudo Quer dizer que n s que somos militares prestamos servi o pra seguran a p blica pra comunidade vai ficar num neg cio desse da Pegar uma virose pegar uma ameba sei l N o tem como Se tivesse tudo bacaninha aqui n o havia necessidade se fosse banheiro normal alojamento normal pra gente ficar isso aqui tudo doado A gente vai prestar seguran a se n o t seguro JO O 15 de novembro de 2013 Em resposta s declara es do comando da pol cia as lideran as da comunidade dizem que disponibilizaram o pr dio da Associa o de Moradores do bairro Conforme Antunes o pr dio possui estrutura para abrigar a Companhia da Pol cia e a comunidade n o precisaria
196. executar o comando adb por exemplo tenha que digitar o caminho completo onde o utilit rio est instalado economizando tempo e evitando erros 3 3 Procedimento de extra o de dados do LG Optimus 3D P920h O P920h denominado comercialmente de LG Optimus 3D foi desenvolvido pela companhia sul coreana LG Eletronics em 2011 Sua principal caracter stica a tela que pode exibir imagens em terceira dimens o sem o uso de culos especiais Esse modelo vem com mem ria Random Access Memory RAM de 512 MB processador ARM Cortex A9 de 1 GHz Dual Core chipset OMAP4430 desenvolvido pela Texas Instruments tela de 4 3 polegadas e Android 2 2 LG ELETRONICS 2011 A Figura 6 exibe a apar ncia do aparelho e mostra suas teclas principais 86 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Figura 6 LG Optimus 3D Power O processo de extra o de dados de um P920h come a por uma an lise do estado inicial do aparelho Se o aparelho estiver desligado deve ser verificada a presen a de cart es SIM e SD O cart o SD caso presente pode ser removido para an lise na m quina do examinador O cart o SIM deve ser removido para evitar que o aparelho tente se conectar Esta o R dio Base ERB quando ligado Ambos os cart es ficam na parte traseira do aparelho como mostrado na Figura 7 Figura 7 P920h SIM Card e SD Card Ap s a constata o de que a op o Depura o USB est desabilitada o bloqu
197. faculdade dos munic pios 131 Com base nesses conceitos seus defensores MENEZES 2004 BRAGA 2006 agarram se nessa defini o do artigo 99 do C digo Civil de bens dominicais de uso comum e de uso especial para estender a atua o das guardas municipais utilizando se da hermen utica para dilatar o seu rol de atribui es Em verdade para que atuem por meio de um policiamento ostensivo nos mesmos moldes da atua o das pol cias militares Quanto a bens e instala es municipais boa parte dessa interpreta o encontra firme amparo No que pertine a servi os abre se por esta via uma gama de atribui es e responsabilidades do ente municipal que podem ser abarcadas tamb m pela Guarda Municipal N o existem muitos reparos nessa interpreta o extensiva salvo as atribui es espec ficas dos demais rg os de seguran a p blica do artigo 144 que as det m com exclusividade e que em certos casos como preconizam alguns autores SILVA 2003 p 229 poderia tratar se de usurpa o de fun o H de se verificar com qual intuito e como ela ser utilizada para fins do exerc cio de suas atribui es cerne da quest o quando se esmi a pol cia e policiamento em face do direito social da seguran a j que conseguindo ver as Guardas assim talvez seja poss vel pensar em como aproveit las da melhor maneira poss vel A vai um exerc cio livre pouco mais do que uma opini o de como repito sem necessid
198. forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 81 2 4 2 O modo fastboot O modo fastboot foi inicialmente implementado em um Android Developer Phone ADP fabricado pela HTC Neste modo poss vel usar o utilit rio de linha de comando fastboot que j vem compilado com a SDK do Android para flash de imagens para parti es do aparelho Para utilizar o fastboot necess rio que o boot loader do aparelho seja compat vel com o modo fastboot e esteja desbloqueado Ent o o aparelho deve ser conectado na porta USB e ligado ou reiniciado segurando se as teclas VOLDN e BACK Essa combina o pode ser diferente dependendo do aparelho Ao entrar neste modo mostrada na tela do aparelho a palavra FASTBOOT HOOG 211 Neste momento poss vel emitir comandos para listar aparelhos conectados como mostrado na Figura 4 Depois da confirma o de que o aparelho realmente est conectado poss vel fazer flash de novas parti es Figura 4 Comando fastboot devices CslagrasbdrianoZfazthoot devices ATL AD4Di LBAAPaaC fastboot C ipers Adrianu 2 4 3 Parti es recovery personalizadas Existem v rias imagens da parti o recovery modificadas que podem ser utilizadas em substitui o parti o de f brica Na escolha de uma imagem apropriada deve ser levado em considera o se a nova imagem permite ou n o acesso como root via ADB As mais populares s o a ClockworkMod escrita por Kous
199. forme regras formais espec ficas de forma tal que sofre uma s rie de transforma es necess rias para se apresentar como um fen meno jur dico Essas transforma es operam a partir do momento em que certos acontecimentos tomam contato com personagens que ocupam posi es sociais espec ficas EILBAUM 2005 p 136 com este objetivo que depois de observados os rg os e as les es internas o perito m dico legista em di logo com o t cnico em necr psia do Setor de Cortes prop e uma causa da morte A causa da morte ou a corrente express o em latim causa mortis definida de acordo com as categorias m dicas em rela o s raz es anatomofisiol gicas que motivaram a morte O perito dessa maneira transforma o que foi observado no corpo sem vida em les es traumas perfura es rompimentos fraturas entre outros O perito m dico legista ao preencher o Esquema de Les es e iniciar a Minuta da Declara o de bito explicita a causa mortis e as poss veis circunst ncias do fato da morte Como j demonstrei o perito m dico legista tamb m fotografa o corpo suas tatuagens roupas les es e os rg os internos durante a necr psia A temporalidade do exame endonecrosc pico determinada pelo tempo que se leva para matar um cad ver O matar o morto que j est morto fisiologicamente nos termos dos que trabalham no IML o objetivo dos que est o realizando o exame Assim identificar as les es em d
200. guras do Habitat ONU que tem como foco assentamentos de pessoas e promo o de ambientes socialmente habit veis a partir de cidades sustent veis A abrang ncia desse programa e o sentido a que se refere quanto preven o dos lit gios nas comunidades s o verific veis na presta o de ajuda nas UPPs do Rio de janeiro No Rio de Janeiro o programa visou fornecer cidadania e capacita o jovens em situa o de vulnerabilidade social envolvendo a resolu o de conflitos e regulando a utiliza o dos espa os comuns por meio de uma interven o de governo local Independentemente do sucesso alcan ado nas UPP do Rio de Janeiro o programa est em sintonia com outras formas de tratar seguran a pela via da preven o em a es sociais O mesmo programa em setembro de 2012 lan ou em N poles na It lia a Rede Global de Cidades mais Seguras que visa promover debates regionais sobre a preven o da criminalidade urbana O objetivo a realiza o de um trabalho preventivo dentro das cidades fazendo com que seus cidad os sejam mais inclusivos e participativos no processo de democratiza o dos espa os sociais incentivando e promovendo uma cultura de preven o dos crimes A rede pretende atingir v rios pa ses e cidades selecionadas e recorrer a uma coaliz o inclusive de interessados que reforcem a seguran a urbana Isso ir contribuir para o interc mbio de conhecimentos e experi ncias sobre a delinqu ncia urbana
201. h Dutta baseada na imagem da parti o recovery do Android 2 1 Possui diversas op es como backup restaura o atualiza o do aparelho atrav s de arquivos zip e acesso via ADB habilitado XDA DEVELOPERS 2014a b TWRP Team Win Recovery Project possui al m das op es padr o fun es como backup restaura o e acesso via ADB habilitado Sua interface sens vel ao toque e personaliz vel TEAM WIN 2014 3 MATERIAIS E M TODOS Para a realiza o dos experimentos deste trabalho quatro modelos diferentes de smartphones foram utilizados As especifica es de cada aparelho foram descritas em cada experimento Al m disso acess rios como cabos USB e carregadores compat veis com cada modelo de aparelho foram necess rios Para a elabora o do m todo de extra o de dados proposto optou se incialmente 82 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal pela realiza o de uma ampla pesquisa bibliogr fica sobre per cia forense em dispositivos m veis De maneira geral os trabalhos pesquisados na fase inicial tratavam se em sua ess ncia de aspectos gerais da per cia forense em si desconsiderando aspectos espec ficos de cada plataforma A partir da fase inicial de pesquisa foi poss vel encontrar estudos que tratavam especificamente do tema proposto por este trabalho Al m disto livros artigos tutoriais e f runs relacionados ao tema foram pesquisados Desta forma foi poss
202. her the forensic team of a unit specialized in investigation of homicides in Rio de Janeiro city especially those skills that refer to so called crime scenes These observations are combined with interviews and a literature review about the medical legal forensic held within the medico legal institutes Keywords 1 Forensic in crime scene 2 Homicide 3 Autopsy appraisal 4 Murder investigation 5 Rio de Janeiro 1 Artigo originalmente apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Sociologia ocorrido em Salvador BA de 10 a 13 de setembro de 2013 no Grupo de Trabalho n 15 Mercados il citos e processos de criminaliza o desafios metodol gicos 2 Doutor em Sociologia pelo Programa de P s Gradua o em Sociologia e Antropologia PPGSA UFRJ pesquisador adjunto do Instituto Brasileiro de Informa o em Ci ncia e Tecnologia IBICT docente do Programa de P s gradua o em Ci ncia da Informa o PPGCI IBICT UFRJ e pesquisador do N cleo de Estudos da Cidadania Conflito e Viol ncia Urbana NECVU UFR 3 Doutora em Sociologia pelo Programa de P s Gradua o em Sociologia e Antropologia PPGSA UFR bolsista rec m doutora pela FAPERJ e pesquisadora do N cleo de Estudos da Cidadania Conflito e Viol ncia Urbana NECVU UFRJ O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 49 1 INTRODU O Este artigo um produto do projeto Determinantes das mortes violentas
203. ial A an lise destes bancos de dados de aplicativos como telefone e mensagens permite que o perito identifique por exemplo chamadas originadas para determinado n mero ou troca de mensagens suspeitas 2 2 4 Android Debug Bridge ADB O Android Debug Bridge ADB uma ferramenta do pr prio SDK que permite a comunica o entre um computador e um dispositivo com Android Ela assemelha se ao SSH do Linux Entre as v rias utilidades desta ferramenta destacam se instala o de aplicativos execu o de comandos diretamente no shell do dispositivo e c pia de arquivos entre o computador e o dispositivo e vice versa O ADB possui tr s componentes ANDROID DEVELOPERS 2014a Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 73 e um utilit rio de linha de comando que executado pelo usu rio para emitir os comandos e um processo servidor que executa no mesmo computador do usu rio e respons vel por receber os comandos do utilit rio e transmiti los para o dispositivo e um servi o que executa como processo de segundo plano no dispositivo e respons vel por receber os comandos transmitidos pelo processo servidor O servi o do ADB no dispositivo fica ativo somente se a op o Depura o USB estiver habilitada Portanto se esta op o estiver desabilitada n o poss vel utilizar o ADB para comunicar se com o aparelho A Tabela 2 lista alguns comandos do cliente ADB Tabela
204. ialmente diversas linhas de 140 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal atribui es preconizadas por uma ampla gama de regulamentos locais que v o desde uma pol cia municipal em similaridade pol cia militar at trabalhos preventivos e de prote o aos cidad os Essa cultura de comportamento se estende at mesmo no meio policial como foi o caso de um Guarda Municipal de Porto Alegre que ao apresentar em flagrante delito um infrator recebeu voz de pris o por pretenso porte ilegal de arma BAIERLE 2007 p 71 Sem entrar se no m rito quanto validade da pris o a quest o abrange a amplitude das situa es vivenciadas pelos guardas municipais que n o vem encontrando respaldo legal e administrativo para exercerem suas atividades como constatou Baierle Essa uma situa o emblem tica para GM em sua hist ria de desrespeito e n o reconhecimento de sua fun o na seguran a p blica Por muito tempo as Guardas Municipais ficaram em um limbo em termos de legisla o A situa o do porte de arma s foi regularizada com o estatuto do desarmamento BAIERLE 2007 p 71 S o situa es desta natureza que reduzem a efic cia da atua o de todo o conjunto da seguran a p blica causando uma desordem nestes servi os que acabam por comprometer a efici ncia dos rg os respons veis pela seguran a p blica reduzem a garantia que devem proporcionar s popula es
205. ialmente uma preven o da reincid ncia h possibilidades de que a capacidade contribua de forma decisiva para que o recluso possa conduzir sua vida sem praticar delitos Para a autora o exerc cio do trabalho para o recluso n o deve ser meramente um esfor o bra al mas sim um terreno de exerc cio que deve partir primeiramente do recluso e da sua rela o ntima em exercer tal of cio O fator da liberta o pode ser adquirido ou potenciado mas n o como obriga o ou mesmo interven o penal no entanto o Estado tem o dever de providenciar trabalhos ao recluso n o sendo este dever uma san o mas talvez possa ser considerado como dever c vico A reflex o est relacionada no que se refere ao constrangimento geral da vida pessoal que a reclus o implica assim como a obriga o de trabalhar pode levar o recluso a sentir se objeto de um novo sofrimento e portanto rejeitar a ocupa o laboral A defesa do direito sa de ao recluso se insere na rea espec fica da socializa o ativa justificando desta forma a cria o de programas especiais que podem dar corpo a um dever especial do Estado com o cidad o recluso que sofre de transtornos mentais neste campo da sa de que o problema da utiliza o de meios coercivos se mostra de forma que no plano emp rico acaba revelando situa es psicobiol gicas sanit rias e sociol gicas complexas como epidemia automutila o greve de fome suic dio acidentes laborais agr
206. icial produzida e apreciada O mundo recebido em comum e pode ser compartilhado com cada profissional ao assumir concretamente a sua cota de responsabilidade e seu dever que prestar um servi o satisfat rio sociedade interessante desenvolver o programa de cadeia de cust dia da prova pericial com observ ncia da vis o de mundo que cada profissional possui e compreender o ambiente de cada organiza o que participa no processo de produ o da prova pericial Cada organiza o tem seus padr es de valores e suas cren as conforme corroboram Vieira e Zouain 2006 desse modo os processos sociais e culturais que d o forma estrutura e ao comportamento organizacional na maioria dos casos t m deixado de lado ou considerados vari veis ex genas coisificadas como realidade sociedade ou ambiente Existe diversidade na estrutura de cada organiza o e na percep o a cerca do fen meno cadeia de cust dia da prova pericial 2 4 Inova o nas organiza es de per cia Uma das inova es nas organiza es de Per cia Oficial a nova exig ncia do contradit rio da prova pericial ocorrida com a reforma do C digo de Processo Penal Al m do laborat rio criminal devem atentar para a guarda da contraprova as demais divis es que constituem a organiza o de Per cia Oficial Segundo Marinho 2011 a mudan a legal provoca nas organiza es a necessidade de construir os centros de cust dia dos vest gios ou seja
207. icial A cadeia de cust dia constitu da por um conjunto de procedimentos que visam garantia da autenticidade idoneidade do produto elaborado e garantia da hist ria cronol gica que permite a transpar ncia de todo processo de produ o As mudan as n o permitem que a prova pericial seja produzida nas mesmas condi es materiais de antigamente A falta de percep o dos profissionais envolvidos no processo de produ o da prova pericial e as mudan as provocadas pelo mundo globalizado apontam para a necessidade de implanta o de um programa de cadeia de cust dia que possua diretrizes voltadas n o apenas para uma educa o tecnol gica mas tamb m que desenvolva a racionalidade substantiva O cidad o cada vez mais consciente de seu papel na exig ncia de uma boa administra o p blica clama por excel ncia transpar ncia do Estado nos processos de interesse da sociedade e presta o de servi o satisfat ria Palavras chave 1 Cadeia de cust dia 2 Prova pericial 3 Per cia Criminal 4 Per cia oficial 5 Mudan a organizacional Abstract The aim of this abstract is to awake to the necessity of perception of the importance of production of an evidence with a technical and a scientific strict by a chain of custody previously established in official forensic organizations The chain of custody consists in a group of procedures that ensure the authenticity and the fitness of the elaborated product and ensure the chron
208. iciamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 155 Em rela o ao termo accountability Cl udio C Beato 2013 refere se aos mecanismos e institui es de supervis o independentes Refere se portanto adequa o entre comportamento da pol cia e objetivos da comunidade Corroborando esse racioc nio Rosa afirma que n a tica do policiamento comunit rio a solu o de problema n o um dado isolado e requer a efetiva participa o da comunidade A participa o da comunidade constitui pe a essencial para o policiamento comunit rio e o seu tra o distintivo gerando uma concep o de coprodu o da seguran a p blica O modelo tradicional de pol cia exclui a participa o da comunidade ou permite que ela seja apenas e de forma restrita os seus olhos e ouvidos No modelo de policiamento comunit rio a comunidade assume como ator social protagonista e co produtor de seguran a p blica e a pol cia recebe a incumb ncia de exercer o papel de lideran a e de catalisador da mudan a comunit ria gerando autonomia e auto gest o nas comunidades ROSENBAUM 2002 apud ROSA 2007 p 11 A pol tica de policiamento comunit rio aplicada aos bairros produz uma maior sensa o de seguran a nos cidad os um desdobramento do sistema de seguran a p blica e justamente sua aplica o e funcionamento que est em quest o no bairro da Vila Brasil pois ao mesmo tempo em que representa a a o do Estado p
209. icita o de investiga o e controle externo da pol cia 5 primeira fase do procedimento do j ri at a pron ncia 6 segunda fase do rito processual do tribunal do j ri at a senten a final Sob coordena o da professora Joana Domingues Vargas o projeto de pesquisa teve in cio em setembro de 2012 com t rmino previsto para setembro de 2017 Por esta raz o os resultados apresentados neste artigo s o de car ter preliminar j que abarcam parte das atividades referentes ao primeiro e ao segundo eixos de investiga o 2 REGISTROS CRIMINAIS E SEGURAN A P BLICA Amensura odofen menodocrime fundamentalparaoembasamento de qualquer discuss o s ria sobre a formula o e a implementa o de pol ticas p blicas de seguran a Quem analisa os crimes tomados individualmente como o caso na maior parte das vezes dos operadores do sistema de justi a criminal nem sempre se d conta da impressionante regularidade com que os crimes se reproduzem tanto em termos de quantidade como de modalidade justamente esta regularidade que permite criminologia abordar o fen meno criminal de uma maneira emp rica e cient fica KAHN 2000 A mensura o til para revelar estes padr es que tipo de crime ocorre em que tipo de lugar com que caracter sticas cometidos por quem e contra quem Sem identificar estes padr es e regularidades n o poss vel elaborar estrat gias para combater o crime 50 Segura
210. idadania Per cia e Investiga o Criminal As organiza es podem buscar estrat gias para adequar seus profissionais e propiciar uma nova condi o para produ o da prova pericial Para uma nova realidade preciso buscar uma nova forma de liberar a motiva o que os profissionais da organiza o possuem dentro de si O desenvolvimento do novo comportamento pode seguir o pensamento de Bergamini 2002 para quem o ser humano possuiria portanto necessidades interiores que representam a fonte de energia de seu comportamento Todo humano tem potencial interior que segundo Marinho 2011 muitas vezes encontra se em estado de dorm ncia e precisa ser estimulado para brotar A pr pria mudan a nas organiza es respons veis pela preserva o da prova pericial poder conferir nimo aos profissionais segundo Mayo apud GIL 2010 participar de novas experi ncias provoca aumento do interesse desenvolve a autoestima e o esp rito de equipe Segundo Marinho 2011 o programa de implanta o da cadeia de cust dia da prova pericial ser uma nova experi ncia para os profissionais das organiza es respons veis pela preserva o da prova pericial 2 6 Uma vis o hol stica da cadeia de cust dia Quando a infra o deixar vest gios ser indispens vel o exame de corpo delito como disp e o art 158 do C digo de Processo Penal quando a infra o deixar vest gios ser indispens vel o exame de corpo de delito d
211. idas no mundo contempor neo visando o aprimoramento do produto e dos servi os oferecidos ao mundo jur dico e sociedade Para Campos 1992 um produto ou servi o de qualidade aquele que atende perfeitamente de forma confi vel de forma acess vel de forma segura e no tempo certo s necessidades do cliente Uma organiza o conforme Valle 2010 deve saber para que existe se est no caminho certo e deixar claro na miss o o que ela faz produto ou servi o porque existe e qual seu diferencial como ela faz Para garantir a qualidade da prova pericial necess rio que o emprego da tecnologia seja somado ao tratamento dos vest gios por meio de uma cadeia de cust dia que garanta a autenticidade a idoneidade e a hist ria cronol gica da prova pericial elaborada Segundo Machado 2009 a cadeia de cust dia da prova pericial procedimento preponderante e de suma import ncia para a garantia e a transpar ncia na apura o criminal quanto prova material sendo relato fiel de todas as ocorr ncias da evid ncia vinculando os fatos e criando um lastro de autenticidade jur dica entre o tipo criminal autor e v tima Necessitando a priori de humaniza o e espiritualiza o dos profissionais das organiza es envolvidas na produ o da prova pericial por meio de um programa voltado para a educa o formal Nesse processo a academia a institui o chave 2 Como demonstra a luz do pensamento de
212. idened the roles of guards from the perspective of social rights such as prevention through a civilizing process and civic society The Municipal Guard should develop capabilities to diagnose solutions to recurring crime and nuisance developing skills to analyze social problems and prevent crime The Municipal Guard is the police public security agents who works in social problems entering in the personal sphere of the community in order to provide citizens preventing and avoiding disputes incivilities and consequently the crime Keywords 1 Public Safety 2 Social Law 3 Police 4 Municipal Guard 1 Mestre em Direito pela UniRitter Especialista em Seguran a P blica pela PUCRS Especialista em Gest o de Seguran a P blica na Sociedade Democr tica pela ULBRA Procurador do Munic pio de Gravata RS Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 127 1 DIREITO SOCIAL E SEGURAN A Quando se investiga as fun es e atribui es das guardas municipais a primeira quest o relevante compreender sua fun o como agente de seguran a p blica A seguran a p blica fornecida pelo Estado um processo complexo entre a es preventivas repressivas e de natureza social capazes de colaborarem com a sensa o de tranquilidade de toda coletividade N o h como pensar diferente na medida em que ela foi disciplinada na Constitui o Federal dentro do cap tulo que trata deste tema O artigo 144 visa prote
213. idente Tal responsabilidade deve ser unicamente do Estado em virtude da omiss o praticada no dever de capacitar seus agentes bem como pelo fato de ter o Estado de suportar os riscos deste tipo de atividade REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AGUIAR Eduardo Jos Slomp Exigibilidade de habilita o espec fica para a condu o de ve culo de emerg ncia Dispon vel em lt http br groups yahoo com group bombeiro message 4079 gt Acesso em 25 abr 2012 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 10697 pesquisa de acidentes de tr fego Rio de Janeiro ABNT 1989 BRASIL C digo Civil 10 de janeiro de 2002 Vade Mecum Rideel 5 ed S o Paulo Rideel 2013 C digo de Tr nsito Brasileiro 23 de setembro de 1997 Vade Mecum Rideel 5 ed S o Paulo Rideel 2013 Constitui o 1988 Vade Mecum Rideel 5 ed S o Paulo Rideel 2013 Departamento Nacional de Tr nsito Resolu o Contran n 168 de 14 dez 2004 Estabelece normas e procedimentos para a forma o de condutores de ve culos automotores e el tricos a real iza o dos exames a expedi o de documentos de habilita o os cursos de forma o especializa dos de reciclagem e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www denatran gov br download Resolucoes RESOLUCAO CONTRAN 168 04 COMPILADA pdf gt Acesso em 25 abr 2012 198 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Minist rio da Justi a Matriz Cu
214. iduais pois como afirma Mascarenhas 2011 p 19 a institui o policial um instrumento da administra o p blica que faz uso de meios coercitivos para interferir na vida individual em prol do interesse p blico visando paz e realiza o do bem comum Cabe ressaltar que esta mesma institui o pode intervir dentro dos ditames legais limitando esses mesmos direitos e garantias individuais constitucionalmente garantidos os quais em regra s o relativos isto limitados e n o absolutos BULOS 2010 p 295 Portanto para que o Estado n o venha a desrespeitar as normas que tentam garantir a conviv ncia pac fica entre seus cidad os editadas por ele mesmo o Estado deve capacitar devidamente seus agentes para que estes possam desempenhar um servi o condizente e adequado para a popula o que dele depende pois 0 Estado n o poder descuidar da forma o e qualifica o 174 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal dos profissionais da rea de seguran a for as policiais e guardas municipais valoriza o de a es comunit rias policiamento mais pr ximo da comunidade engajamento de todas as esferas da administra o federal estadual e principalmente municipal tendo a preven o como estrat gia al m de a es de desarmamento e fechamento das fronteiras atrav s da cria o de uma pol cia pr pria para as fronteiras estaduais e internacionais MASCARENHAS
215. ilidade Se ele deslocado para um bairro de classe m dia para uma localiza o mais vis vel para o governo bom para um pol tico que t investindo em seguran a na quest o da propaganda da m dia isso muito bom mas pra n s n o bom por que n s sabemos que o foco da viol ncia querendo ou n o est no nosso bairro e em outros bairros de classe baixa ao nosso redor ANTUNES 03 de novembro de 2013 A possibilidade de mudan a do posto policial da Vila Brasil para o bairro do Ipem S o Cristov o tem desencadeado desentendimentos entre as pessoas envolvidas na quest o pois alguns moradores da Vila Brasil e S o Bernardo trabalham com pol ticos e apoiam o deslocamento do posto para o outro bairro por fazer parte dos objetivos e da propaganda dos pol ticos prejudicando o bairro onde vivem Como exp e o Antunes tem algumas pessoas que pelo fato de eles trabalharem com pol tico e esse pol tico ele paga um sal rio pra eles ou algum benef cio a o que melhor pro pol tico melhor pra eles n ent o mesmo eles morando aqui no bairro ou eles morando no S o Bernardo se o pol tico acha que d mais visibilidade pra ele o posto l no Ipem que um bairro de classe m dia ent o eles v o apoiar o que ele t dizendo mesmo que seja algo que vai prejudicar a comunidade onde eles vivem e com essas quest es que a gente n o concorda ANTUNES 03 de novembro de 2013 Este fato tem gerado discord
216. iminal Neste momento o celular deve ser conectado USB e o software Odin3 v 1 85 inicializado Ao iniciar o Odin3 exibe a mensagem ADDED indicando que o aparelho foi reconhecido Caso o aparelho n o seja reconhecido os drivers devem ser reinstalados A vers o compat vel com o GT 19100 do ClockworkMod utilizada neste experimento foi a 6 0 2 9 Para fazer a substitui o o arquivo do ClockworkMod deve ser selecionado na op o PDA do Odin3 e depois o bot o Start deve ser clicado Quando o procedimento finaliza o Odin3 exibe a mensagem PASS Ap s a conclus o deste procedimento o aparelho deve ser imediatamente desconectado da USB e a bateria removida Isto deve ser feito porque algumas vers es do Android para aparelhos da marca Samsung no momento da inicializa o restauram a parti o recovery para a vers o original caso esta parti o tenha sido modificada Em seguida ele foi ligado novamente no modo recovery Neste momento a tela do ClockworkMod apresentada indicando que o procedimento ocorreu com sucesso Ent o o cabo USB deve ser conectado ligando o celular ao computador A primeira etapa fazer a extra o dos dados da parti o data Para isto necess rio acessar o aparelho via ADB e montar a parti o com o comando mount data Em seguida um diret rio deve ser criado na m quina do examinador e os dados copiados atrav s do comando adb pull Esses comandos foram executados no GT 19100 do
217. imo h um ano na categoria C quando pretender habilitar se na categoria D e b No m nimo h um ano na categoria C quando pretender habilitar se na categoria E ll N o ter cometido nenhuma infra o grave ou grav ssima ou ser reincidente em infra es m dias durante os ltimos doze meses IV Ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de pr tica veicular em situa o de risco nos termos da normatiza o do CONTRAN BRASIL 2013 grifo nosso Ocorre que at o m s de dezembro de 2004 qualquer policial poderia dirigir uma viatura desde que tivesse a habilita o necess ria para conduzir um ve culo de determinada categoria conforme definido no Artigo 143 da Lein 9 503 97 Art 143 Os candidatos poder o habilitar se nas categorias de A a E obedecida a seguinte grada o Categoria A condutor de ve culo motorizado de duas ou tr s rodas com ou sem carro lateral Il Categoria B condutor de ve culo motorizado n o abrangido pela categoria A cujo peso bruto total n o exceda a tr s mil e quinhentos quilogramas e cuja lota o n o exceda a oito lugares exclu do o do motorista Ill Categoria C condutor de ve culo motorizado utilizado em transporte de carga cujo peso bruto total exceda a tr s mil e quinhentos quilogramas IV Categoria D condutor de ve culo motorizado utilizado no transporte de passageiros cuja lota o exceda a oito lugares exclu
218. in the Brazilian Traffic Code In this sense the concepts of civil liability are analyzed as well as the legal instrument that allows the State s agent to reimburse the public coffers the money spent in compensation in other words reverse action beyond the concepts of traffic accident and emergency vehicle The research from the point of view of their objectives will be exploratory and with respect to the classification as to technical procedure will be adopted bibliographic research Keywords 1 Emergency vehicles drivers 2 Training 3 Civil liability 4 Regressive action 1 Policial Rodovi rio Federal lotado na 142 Superintend ncia da Pol cia Rodovi ria Federal na Para ba Especialista em Seguran a P blica pelo Centro de Educa o da Pol cia Militar da Para ba Bacharel em Direito pela Universidade de Jo o Pessoa PB Unipe Engenheiro Civil pela Universidade Federal da Para ba especializando em Seguran a P blica e Direitos Humanos pela Universidade Federal da Para ba UFPB e pela Rede Nacional de Altos Estudos em Seguran a P blica Renaesp Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 173 1 INTRODU O Pretende se neste artigo analisar at que ponto o policial que conduz uma viatura e se envolve em um acidente causando um dano ao bem p blico viatura ou tamb m a um terceiro envolvido no acidente tem o dever de ressarcir o preju zo ao er rio ou i
219. ira coisa que se v a mesa e o computador de trabalho dos policiais do setor onde s o inclu das as fotos para o reconhecimento Atr s da cadeira do policial est uma coluna que abriga um pequeno elevador interno aos laborat rios localizados no terceiro piso do IML Olhando sala se veem geladeiras que servem para o armazenamento dos materiais H ainda pr xima a essa primeira porta um quadro de avisos e uma televis o Pr ximo outra porta h uma estante com objetos para a coleta de materiais e o carrinho do setor 18 Histopatologia a especialidade da medicina que estuda como doen as ou altera es espec ficas afetam um conjunto de c lulas Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 41 O Setor de Evid ncias Criminais se apresenta a partir de suas atribui es enquanto um setor que se conecta diretamente com os corpos assim como cria conex es dos corpos com outros setores Ali os corpos se apresentam como objetos transformados em evid ncias e distribu dos em fragmentos por outros setores do IML 9 O LAUDO M DICO LEGAL Como j demonstrei na constru o do Laudo M dico Legal os peritos m dico legistas se deslocam entre dois espa os distintos Tais caracterizam o mbito do controle m dico legal que constru do em rela o aos corpos e s o complementares o espa o m dico e o espa o policial Esse movimento de ida e volta qu
220. ireto ou indireto n o podendo supri lo a confiss o do acusado Existe um grande n mero de infra es que podem deixar vest gios tais como crime contra a sa de p blica crime contra o meio ambiente crime contra a vida e outros Segundo Marinho 2011 indispens vel a busca da materialidade ou seja da comprova o realizada por perito oficial dos elementos objetivos elementos materiais deixados na cena do crime Entende se por corpo de delito um conjunto de vest gios materiais deixados pelo crime Segundo Marinho 2011 o magistrado para poder formar um ju zo de valor com fundamento na prova pericial deveria saber a hist ria da prova isto n o apenas por qual tecnologia foi produzida mas tamb m a forma como foi tratada desde a origem at a produ o final por meio de tecnologia adequada A prova sem merecer distin o de sua esp cie um instrumento que busca conduzir verdade jur dica sobre um determinado fato portanto conhecer a prova pericial com base nos resultados produzidos apenas por uma tecnologia de ponta pode levar a um conhecimento errado da realidade analisada A justi a brasileira sempre apreciou a prova por apresentar a natureza probat ria constituindo a sua ess ncia Segundo Messias 2006 evidentemente se fizerem a analogia errada chegar o a resultados errados inver dicos que podem conduzir a senten as injustas A cadeia de cust dia da prova pericial possibilita por meio de ras
221. it para reclassificar os bitos com causa indeterminada como homic dios suic dios ou acidentes Como resultado o estudo indica que o n mero de homic dios no Rio de Janeiro de 2006 a 2009 manteve se relativamente est vel mas que o n mero de homic dios ocultos aumentou acentuadamente nesse per odo passando a corresponder em 2009 a 62 5 dos casos registrados ou em n meros absolutos a 3 165 homic dios n o registrados CERQUEIRA 2011 p 30 Tais conclus es apontam uma substancial deteriora o na qualidade dos dados sobre mortes violentas produzidos no Rio de Janeiro fragilizando a credibilidade de secretarias de sa de e institutos m dico legais do estado N o obstante esses n o s o os nicos entraves para a produ o de dados sobre mortes violentas A pedra angular para garantir a acur cia e o preenchimento correto da causa b sica da mortalidade consiste na qualidade do exame pericial do m dico legista que por sua vez depende das condi es materiais de trabalho do treinamento e atualiza o dos profissionais junto a institui es cient ficas e da coleta de informa es precisas sobre a cena em que o incidente ocorreu N o seria exagero afirmar que no Brasil nenhum desses requisitos satisfatoriamente cumprido Como de conhecimento comum via de regra quando ocorre um crime violento com v timas fatais a pr pria pol cia a primeira a desfazer a cena do crime deslocando o corpo da v tima
222. ito de direitos e deveres REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BARATTA Alessandro Criminologia cr tica e cr tica do direito penal 3 ed Rio de Janeiro Revan 2002 COELHO Edmundo Campos A oficina do diabo e outros estudos sobre criminalidade Rio de Janeiro Record 2012 THOMPSON Augusto A quest o penitenci ria Rio de Janeiro Forense 1998 RODRIGUES Anabela M Novo olhar sobre a quest o penitenci ria estatuto jur dico do recluso e so cializa o jurisdicionaliza o consensualismo e pris o S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2001 Reflex es sobre a autonomia cientifica do Direito Penitenci rio 207 208 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal INSTRU ES AOS AUTORES 1 DA PUBLICA O Os n meros de Seguran a Justi a e Cidadania podem ser tem ticos ou se relacionarem a quest es mais gerais agregadas em um volume aberto Caso o volume possua um tema de refer ncia as chamadas para submiss o de artigos ser o destinadas a captar textos relacionados especificamente ao tema escolhido do n mero do peri dico a ser publicado Os trabalhos publicados nesta Revista n o precisam ser in ditos 2 DO FORMATO Os artigos dever o ser escritos em portugu s gravados em formato Word ou em editores de texto compat veis com softwares de c digo aberto obedecendo as regras expressas pela ABNT em suas normas NBR 6023 2002 para refer ncias NBR 10520 2002 para cita es
223. itui o seja clara em se referir prote o de servi os do munic pio pela Guarda Municipal as v rias possibilidades geram um terreno incerto para a regulamenta o destas atribui es Nesse sentido que surgem os problemas de hermen utica para fins de interpretar objetivamente as atribui es das guardas municipais Certo que as j criadas no Brasil iniciaram se atrav s de um processo sem alicerces objetivos substantivada em crises de identidade no qual a Guarda Municipal ressurgiu p s 1988 sem a mesma for a de atua o que detinha antes do regime autorit rio Guarda Civil e Guarda Urbana Hoje a realidade outra como se verifica na grande maioria das corpora es em funcionamento no pa s muito embora cada qual estabele a atribui es pr prias em suas leis locais em diversas matizes Desde a promulga o da Constitui o de 1988 a cria o de guardas municipais vem aumentando consideravelmente em todo pa s MIRANDA 2008 p 33 com atribui es cada vez mais ampliadas O quesito aux lio ao p blico de forma gen rica como prote o s pessoas popula o etc encontra se no topo das atribui es desenvolvidas pela maioria das guardas municipais Esse tipo de atua o permite aferir que a maioria dos guardas municipais realizam atividades segundo se explicitou em tese dentro da previs o constitucional Muito embora a Constitui o preveja prote o de seus servi os n o se
224. iza o normal do telefone celular A parti o recovery original substitu da por outra que possibilite o acesso atrav s do ADB permitindo desta forma que o perito examinador seja capaz de realizar a extra o dos dados do aparelho Contudo a decis o de aplica o ou n o deste m todo deve ser tomada pelo perito levando em considera o diversos aspectos entre eles a possibilidade da restaura o das configura es de f brica A substitui o da parti o recovery pode causar incompatibilidade com o sistema Android instalado levando o a n o inicializar novamente Embora esta situa o n o prejudique a per cia em si e nem comprometa a integridade dos dados do usu rio esta possibilidade deve ser analisada pelo perito pois neste caso a nica maneira de deixar o celular utiliz vel novamente restaurando a imagem original do Android para o aparelho o que leva perda de todos os aplicativos hist ricos e configura es do usu rio Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 83 Neste trabalho os experimentos foram realizados utilizando a imagem ClockworkMod Ela foi escolhida porque existem diversas vers es compat veis com v rios modelos de aparelhos al m de possuir uma vasta documenta o em f runs online de como instal la 3 2 Instala o do Software Development Kit SDK A instala o do SDK no sistema operacional Windows 7 pode ser feita baixando se o ar
225. j morta para o hospital e extinguindo assim os elementos materiais que permitiriam a identifica o precisa das circunst ncias em que o delito foi cometido Sem os elementos objetivos que permitam com maior exatid o a identifica o das circunst ncias em que a mortalidade ocorreu prov vel que muitos m dicos legistas se abstenham de determinar a causa b sica da morte relegando s Secretarias Municipais e Estaduais de Sa de a tarefa de posteriormente tentar recuperar essa informa o junto s pol cias CERQUEIRA 2011 p 6 Al m de outros problemas referentes a treinamento qualifica o condi es de trabalho e disponibilidade de equipamentos adequados destaca se a exist ncia em muitos estados como no Rio de Janeiro de premia es para a pol cia que promover a redu o do n mero de crimes Com isso geram se incentivos para que o n mero de mortos seja o menor poss vel alinhando portanto os interesses dos policiais a incluso o perito legista que subordinado Pol cia Civil a favor da n o produ o de informa es CERQUEIRA 2011 p 6 9 Isso significa dizer por exemplo que jovens solteiros teriam mais chances de serem assassinados em via p blica do que indiv duos casados em idade avan ada CERQUEIRA 2011 p 4 56 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 5 APOL CIA T CNICO CIENT FICA PER CIAS DE LOCAL E IML Esta se o baseia se em dados
226. kworkMod 3 3 3 C pia dos dados O m todo de extra o de dados utilizado neste experimento foi o adb pull Este um m todo r pido e simples de ser executado pois consiste simplesmente na c pia da parti o data para a m quina do examinador utilizando o ADB Inicialmente necess rio que o aparelho seja ligado no modo recovery Em seguida necess rio que a parti o data seja montada Para fazer isso preciso conectar se com o aparelho atrav s do comando adb shell e executar o comando mount data Um diret rio na m quina do examinador tamb m deve ser criado para armazenar os arquivos copiados do telefone Por fim o comando adb pull deve ser emitido para realizar a c pia dos arquivos A execu o destes comandos no P920h mostrada na Figura 15 Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 91 Figura 15 Comando adb pull ilustrando a c pia de dados do P920h E nbod ie diri bh nara dir Do muiMi Til Lm PE SETE pe A 3 4 Procedimento de extra o de dados do Samsung Galaxy S2 GT 19100 O GT I9100 desenvolvido pela companhia sul coreana Samsung e lan ado em abril de 2011 com o nome comercial Samsung Galaxy S Il possui processador Dual Core Cortex A9 de 1 2 GHz chipset Exynos 4210 mem ria RAM de 1 GB e armazenamento interno de 16 GB ou 32 GB Sua vers o original vem com Android 2 3 4 Gingerbread que pode ser atualizada para a vers o 4 1 Jelly
227. le extrai os dados de diversos aplicativos como SMS contatos registros de chamada Facebook browser entre outros Os dados extra dos s o armazenados no cart o SD em formato csv VIAFORENSICS 2014 80 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Outra maneira de analisar os dados examinando o cart o SD externo Diversos aplicativos permitem que o usu rio realize um backup dos dados para a mem ria externa O cart o SD pode ser removido do aparelho e analisado na m quina do perito O problema que nem sempre os dados do backup estar o atualizados Caso o bloqueio de tela esteja ativo n o poss vel realizar backup dos aplicativos Se a op o Depura o USB estiver desabilitada tamb m n o poss vel instalar aplicativos ou executar comandos Neste cen rio ainda existe outra possibilidade a substitui o da parti o recovery 2 4 Substitui o da parti o recovery A troca da parti o recovery padr o pode ser realizada em aparelhos cujo boot loader seja compat vel com o modo fastboot ou ofere a a op o de substitui o de parti es tamb m conhecida como flash de parti es Existem diversas parti es recovery modificadas que podem ser utilizadas para substitui o da parti o padr o A maioria destas parti es permite acesso via ADB como root Desta forma o aparelho pode ser inicializado no modo recovery e o perito pode utilizar a t cnica de ADB pull para extra
228. ll as unravel the complex factors that influence the identity of the trader acting at the state Institute To do so was formulated specific questionnaire in order to define the profile of the experts participating in the research their understandings about the process of winning autonomy of the Brazilian Forensic Science and their perceptions about the IGP RS in relation to society and its general conditions of work which was answered by the experts of the third IGP RS It was observed that the identity of the trader is still confused reflecting the distorted image of IGP RS With respect to autonomy of forensic Scientist the results showed that although experts consider very important autonomy few know about processes and formalities about this achievement This work also showed that experts value being at work of the state s Institute although pointing inadequate working conditions in regard to material and human resources Keywords 1 Forensics 2 Autonomy 3 Criminology 4 Criminal justice system 1 Dr em Sociologia Professor adjunto do Departamento de Sociologia da UFRGS 2 Dra em Bioqu mica Perita Criminal no Instituto Geral de Per cias do Estado do Rio Grande do Sul Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 101 1 INTRODU O O papel da per cia criminal no processo de justi a nunca esteve em tanta evid ncia quanto na atualidade Impulsionada pelo fen meno midi tico das s ries de televis o
229. lt http www camara ms gov br secao lei organica gt Acesso em 25 mai 2013 CITTA SICURE Periodico bimestrale della Regione Emilia Romagna 1 Supplemento n 3 jul ago 1995 Dispon vel em lt http autonomie regione emilia romagna it sicurezza risorse pubblicazioni e ricerche quaderni di ricerca QUAD 01 pdf gt Acesso em 12 abr 2013 COSTA Arthur Trindade Maranh o Entre a Lei e a ordem viol ncia e reforma nas pol cias do Rio de Janeiro e Nova York Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas POA 2004 COSTA Ivone Freire Pol cia e sociedade gest o de seguran a p blica viol ncia e controle social Sal vador EDUFBA 2005 ELIAS Norbert O processo civilizador Uma Hist ria dos Costumes Rio de Janeiro J Zahar 1990 v 1 O processo civilizador Forma o do Estado e Civiliza o Rio de Janeiro J Zahar 1993 v 2 FERREIRA Sergio de Andrea Poder e autoridade da pol cia administrativa In CRETELLA J NIOR Jos Org Direito administrativo da ordem p blica 3 ed Rio de Janeiro Forense 1998 p 121 131 GOLDSTEIN Herman Policiando uma sociedade livre S o Paulo Edusp 2003 GUARULHOS Lei Org nica Municipal promulgada em 05 de abril de 1990 Guarulhos 1990 72 p Dis pon vel em lt http www guarulhos sp gov br files lei organica lom pdf gt Acesso em 14 jan 2013 MENEZES Sidraki da Silva Atividade Policial Belo Horizonte Ed Del Rey 2004 MIRANDA Ana Paula Mendes d
230. lvimento de uma cultura organizacional de fundamental import ncia por ser um meio de atuar no comportamento dos indiv duos da organiza o e desta forma favorecer a humaniza o E envolve valores cren as estrutura a forma de vis o do mundo e organiza o mundo nossa volta por isso a cultura pode ser aprendida e ser desenvolvida para aprimorar a qualidade do produto oferecido Afirma Migueles Carmen 2006 lentes culturais estruturam a percep o das pessoas acerca da realidade organizacional de que participam e nas quais interagem Em uma organiza o s o v rios os motivos que impulsionam a busca para a implanta o de programas por exemplo as mudan as externas que trazem amea as sobreviv ncia da organiza o as novas oportunidades que surgem com as mudan as externas e a redu o da velocidade de adapta o frente s mudan as ambientais As mudan as externas provocam tamb m a necessidade de mudan as internas para o enfrentamento da realidade mut vel Caso n o procure caminhar no sentido da adequa o das mudan as do ambiente externo as organiza es de Per cia Oficial continuar o a oferecer um produto n o seguro n o confi vel e que n o atenda expectativa do cidad o Por outro lado h uma oportunidade de aprimorar a qualidade do produto elaborado pelas organiza es ao buscarem ideias criativas que possam ser inovadoras Como afirma Carneiro 2010 a constante mudan a a realidade im
231. ma reda o que descreve a atribui o de proteger os servi os da municipalidade Assim deve atuar a Guarda Municipal como um agente de seguran a p blica capaz de realizar interven es preventivas Em s ntese o guarda municipal preconizado pelo constituinte origin rio de 1988 n o aquele que simplesmente realiza a prote o de bens servi os e instala es do munic pio Nem somente aquele estatu do pela Matriz Curricular Nacional que atua apenas na preven o como um agente comunit rio identificado pelo uniforme do Estado Muito embora n o esteja explicitamente definido na Constitui o Federal como pol cia o guarda municipal sim o policial o agente de seguran a p blica que labora na seguran a enquanto direito social do indiv duo protegendo todos os servi os da municipalidade especialmente os de natureza social no sentido de civilizar as pessoas e a sociedade para prevenir e evitar lit gios incivilidades e por consequ ncia minimizar a consecu o de delitos atrav s do exerc cio da cidadania REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ARAUJO Cicero Patr cios plebeus e o processo civilizador S o Paulo INTEGRA O ensino pes quisa extens o n 34 p 197 207 ago 2003 BAIERLE Tatiana Cardoso Ser seguran a em tempos de inseguran a sofrimento ps quico e prazer no trabalho da Guarda Municipal de Porto Alegre Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Institu
232. mente esta correspond ncia tem levado ag ncias e formuladores de pol tica a manterem uma agenda de trabalho pautada mais pela m dia do que pela identifica o de padr es e tend ncias verificadas atrav s da an lise minuciosa de dados Casos rumorosos destacados pela imprensa tornam se elementos catalisadores de programas e pol ticas que em virtude desta vincula o aos eventos dram ticos destacados assumem deliberadamente os riscos da inefic cia que marcam a es de car ter exclusivamente reativas BEATO FILHO 2000 p 88 3 APRODU O OFICIAL DE DADOS SOBRE A CRIMINALIDADE A produ o regular de dados e estat sticas criminais por rg os oficiais um importante instrumento para pesquisadores e para gestores de pol ticas de seguran a p blica uma vez que permite a realiza o de levantamentos sobre s ries hist ricas e a realiza o de estudos comparativos Al m de proporcionar um maior conhecimento sobre o espa o urbano e a identifica o de reas de risco hot spots a fim de orientar gestores no planejamento das atividades de policiamento ostensivo a informa o criminol gica proporciona ao pesquisador um melhor entendimento da rela o que o Estado estabelece com o crime e com o criminoso j que as informa es produzidas pelo sistema de justi a criminal constituem o registro mais palp vel de como os governos classificam lidam e reagem ao fen meno do crime NASCIMENTO 2008 p 6 O papel
233. mento comunit rio como uma pol cia comunit ria como asseveram Bayley e Sckolnick a premissa central do policiamento comunit rio que o p blico deve exercer um papel mais ativo e coordenado na obten o da seguran a A pol cia n o consegue arcar sozinha com a responsabilidade e sozinho nem mesmo o sistema de justi a criminal pode fazer isso Numa express o bastante adequada o p blico deve ser visto como co produtor da seguran a e da ordem juntamente com a pol cia Desse modo o policiamento comunit rio imp e uma responsabilidade nova para a pol cia ou seja criar maneiras apropriadas de associar o p blico ao policiamento e manuten o da lei e da ordem BAYLEY SKOLNICK 2003 p 18 O alargamento das fun es da pol cia agora alcan adas pelo trabalho social desenvolvido pelos guardas municipais e essa co produ o bem como os preceitos de aproxima o dos agentes de seguran a com a sociedade e com a comunidade escolar vista em projetos veiculados junto a escolas municipais em que uma forma o educacional diferenciada instigada pelo guarda municipal ganha relevantes contornos pois com base nestas quest es de alargamento das fun es das Guardas Municipais especialmente o de realizar um trabalho preventivo o que importa um trabalho na comunidade escolar junto a crian as em franco desenvolvimento de personalidade e car ter que se destaca o trabalho ora defendido pois influen
234. missivo constitucional legislar sobre todas as quest es afetas aos mun cipes servi os prestados em todos segmentos das reas sociais o que pode ser realizado por meio dos servi os de seguran a Tamb m devidamente elencada no artigo 6 da Constitui o como um dos direitos sociais Por outro lado em que pese muitos autores defenderem uma amplia o do rol de atribui es das fun es das guardas municipais MENEZES 2004 p 87 BRAGA 2006 indo na dire o do policiamento ostensivo e repressivo em fun es t picas das pol cias militares h que se ter reservas Essas ila es extensivas do dispositivo do par grafo 8 do artigo 144 da Constitui o t m sido n o raras vezes realizadas pela via das disposi es do artigo 99 do C digo Civil O artigo 99 do C digo Civil define o que s o bens p blicos como sendo aqueles pertencentes ao ente federado quer sejam de uso comum especial ou dominical conforme disciplina o dispositivo Os de uso comum aqueles destinados ao uso indistinto de toda a popula o como as pra as as ruas Os parques os de uso especial aqueles destinados a uma finalidade espec fica como as bibliotecas os teatros as escolas os museus as reparti es p blicas e os dominicais aqueles destinados nem a uma finalidade comum e nem a uma especial constituindo patrim nio das pessoas jur dicas de direito p blico como objeto de direito pessoal ou real Seguran a P blica obriga o ou
235. mo uma correta pol tica criminal deve partir da quest o penitenci ria Rodrigues 2001 desenvolve sua reflex o em duas partes seguindo o caminho do sentido da jurisdicionaliza o da fase da execu o penal at a busca do consensualismo e da pris o objetivo que coloca como um desafio ao problema penitenci rio Na primeira parte intitulada Os direitos dos reclusos o cap tulo referente socializa o como finalidade da execu o da pena privativa a autora faz uma abordagem do direito penitenci rio e sua rela o com a pol tica criminal sendo de grande import ncia o resgate da pol tica criminal principalmente quando se pensa que os tempos atuais s o caracterizados por uma profunda transforma o do sistema penal marcado pelo abandono da supera o neo kantiana e pela afirma o das ci ncias sociais como propulsora de uma finalidade da preven o ou at mesmo como valor orientador da administra o da justi a penal Deve se observar que os n veis de politiza o e de dramatiza o da viol ncia s o elevados de modo que nunca houve a oportunidade de perceber a viol ncia como nos dias atuais por meio dos chamados meios de comunica o sendo at poss vel experimentar de alguma forma a viol ncia que nos rodeia H um grande embate sobre a caracter stica deste delinquente diante da sociedade pois o delinquente acaba sendo convertido em inimigo e consequentemente o direito penal para inimigos logo o uso rep
236. mo crime que passaram a incluir condutas que at ent o eram consideradas indesejadas ou simples quebras de normas administrativas tais como pichamentos arrua as quebras de normas de tr nsito etc COSTA 2004 p 195 Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 139 Ou seja ao inv s de realizar se um trabalho que minimize a es litigiosas que causam dist rbios e por vezes se convertem em crimes tipificam se tais condutas que antes eram meras incivilidades A insist ncia em modelos desta natureza que n o tem minimizado o crescimento das infra es penais permite verificar que o caminho da preven o da educa o e de um processo civilizat rio das pessoas atrav s da cidadania mostra se mais adequado H que se indagar o motivo pelo qual ainda os gestores p blicos e as autoridades de seguran a p blica n o buscam alternativas na preven o A quest o deve passar por uma mudan a de cultura a fim de elucidar e criar efeitos reflexivos nas institui es e na sociedade Isso perpassa pela utiliza o das universidades e academias para que se ocupem de alternativas ou que pelo menos que se possa tentar utilizar novas pr ticas como o caso da Matriz Curricular Nacional para as guardas municipais como bem pontua Goldstein Para qualquer reflex o a respeito da aplica o do trabalho universit rio no policiamento b sica a necessidade de reconhecer de forma clara e honesta a esperan a de
237. n a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Al m dos problemas referentes contabilidade oficial de bitos por homic dio no Brasil MISSE 1999 2006 a politiza o dos debates em torno do tema da seguran a p blica e a n o observ ncia de par metros e instrumentos t cnicos de atua o ainda contribuem sensivelmente para a formula o de pol ticas p blicas dispersas reativas e pouco articuladas entre si A despeito da evolu o dos instrumentos de coleta sistematiza o e an lise de dados e a consequente qualifica o da compreens o que se tem acerca do fen meno do crime o que ainda se v uma profus o de a es pautadas pelo atendimento imediato do clamor p blico e das cobran as da m dia em torno de alguns casos de maior repercuss o KAHN 2000 BEATO FILHO 2000 Nesse sentido consolidou se historicamente no Brasil uma tradi o de formula o de pol ticas de seguran a p blica sem a devida preocupa o com quest es inerentes mensura o precisa do fen meno da criminalidade e a consequente compreens o de sua distribui o e etiologia NASCIMENTO 2008 A correspond ncia entre percep es sociais de medo e taxas reais de criminalidade tornou se hoje uma quest o central para a elabora o racional de problemas de viol ncia urbana bem como para a formula o de pol ticas p blicas consequentes A aus ncia de sistemas de indicadores sociais de criminalidade que mensurem adequada
238. na elabora o de programas de socializa o ou seja nos ltimos tempos h grandes renova es do pensamento socializador Decerto que o cotidiano da vida prisional se rege por regulamentos limitadores que dificultam e pro bem as mais diversas atividades subordinados ao objetivo principal de evitar problemas e sobretudo dominar o recluso Neste sentido deve se pensar que o primeiro objetivo da pris o o distanciamento da dessocializa o do recluso fato este que a criminologia tem real ado A dimens o de socializa o n o ficaria entretanto completa se n o se considerasse ao lado da vertente que comporta de na medida do poss vel evitar a dessocializa o do recluso No cap tulo referente ao estatuto jur dico do recluso a autora analisa o caminho percorrido quanto ao tratamento penitenci rio que incitava a administra o a reconhecer ao recluso nos limites da ordem e da seguran a dos estabelecimentos o exerc cio de certos direitos A afirma o de um Estado de direito que se autolimita face ao cidad o e que transforma as rela es de poder em rela es jur dicas com rec procos direitos e deveres um marco fundamental nas mudan as operadas relativamente compreens o da posi o jur dica do recluso que deixa de ser objeto N o somente a isto mas segundo a autora a lei n o deve prever limita es de direitos ordenadas prote o do interesse constitucional na socializa o dos condenados de mod
239. ndenizar o particular caso n o possua o treinamento devido para conduzir o ve culo A import ncia do tema se d em virtude de a legisla o de tr nsito p tria fazer a previs o de um curso espec fico para que os condutores de ve culos no nosso pa s possam conduzir os denominados ve culos de emerg ncia estando inclu das neste grupo as viaturas policiais Portanto a partir da vig ncia da Resolu o n 168 do Conselho Nacional de Tr nsito Contran em 14 de dezembro de 2004 que regulamentou os cursos especializados para conduzir ve culos de emerg ncia todos os policiais do pa s deveriam receber o treinamento para atender ao mandamento legal 2 OS POLICIAIS E SUA CAPACITA O O policial um membro da sociedade que ap s aprova o em concurso p blico passa a desempenhar uma fun o primordial dentro do Estado Democr tico de Direito Passa portanto a ser detentor do uso legitimado da for a pelo Estado interferindo nas vontades pessoais dos cidad os limitando as em prol de um benef cio maior que o interesse da coletividade pois como afirma Monet 2001 p 25 a for a policial utilizada notadamente ou exclusivamente para impor a obedi ncia dos indiv duos s normas do grupo A institui o policial pois um instrumento do Estado destinado a manter a ordem p blica garantir a prote o individual das pessoas o direito de propriedade e assegurar o respeito aos direitos e s garantias indiv
240. nistrativo faz surgir a obriga o de indenizar o dano do s ato lesivo e injusto causado v tima pela Administra o N o se exige qualquer falta do servi o p blico nem culpa de seus agentes Basta a les o sem o concurso do lesado Na teoria da culpa administrativa 180 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal exige se a falta do servi o na teoria do risco administrativo exige se apenas o fato do servi o Naquela a culpa presumida da falta administrativa nesta indeferida do fato lesivo da Administra o MEIRELES 2002 p 619 grifos do autor Portanto prossegue o autor basta que a v tima demonstre que o fato danoso foi causado por a o ou omiss o do Poder P blico A referida teoria tem por base o risco que a atividade p blica gera para os administrados com possibilidade de acarretar certos danos a membros da comunidade impondo lhes pois um nus n o suportado pelos demais Cabe lembrar que a teoria do risco administrativo permite que o Poder P blico demonstre a culpa da v tima para amenizar ou excluir a indeniza o Nesse sentido Meireles afirma que 0 risco administrativo n o significa que a Administra o deva indenizar sempre e em qualquer caso o dano suportado pelo particular significa apenas e t o somente que a v tima fica dispensada da prova da culpa da Administra o mas esta poder demonstrar a culpa total ou parcial do lesado no evento danoso c
241. niversidade de S o Paulo 2008 Esbo o de uma teoria da pr tica Precedido de tr s estudos de etnologia Cabila Oeiras Celta Editora 2002 CUNHA Ol via Maria Gomes da Inten o e gesto pessoa cor e a produ o cotidiana da in diferen a no Rio de Janeiro 1927 1942 Rio de Janeiro Arquivo Nacional 2002 DOUGLAS Mary Como as institui es pensam S o Paulo EdUSP 2007 EILBAUM Lucia O bairro fala conflitos moralidades e justi a no conurbano bonaerense Tese Dou torado em Antropologia Programa de P s gradua o em Antropologia Instituto de Ci ncias Humanas e Filosofia UFF Niter i 2010 Los casos de policia en la Justicia Federal en Buenos Aires El pez por la boca muere Buenos Aires Antropofagia IDES 2008 La transformaci n de los hechos en los procesos judiciales el caso de los procedimientos policiales fraguados In TISCORNIA PITA Orgs Derechos Humanos tribunales e policias en Argen tina y Brasil Buenos Aires Editora Antropofagia 2005 FOUCAULT Michael O nascimento da cl nica Rio de Janeiro Forense Universit ria 1977 Vigiar e Punir nascimento da pris o Petr polis Vozes 2007 Ditos e escritos Il arqueologia das ci ncias e hist ria dos sistemas de pensamento Rio de Janeiro Forense Universit ria 2005 A arqueologia do saber Rio de Janeiro Forense Universit ria 2004 A Verdade e as formas jur dicas Rio de Janeiro PUC 1
242. no Rio de Janeiro 65 ADORNO S rgio PASINATO W nia Viol ncia e impunidade penal da criminalidade detectada crimi nalidade investigada Rio de Janeiro Dilemas Revista de Estudos de Conflito e Controle Social v 3 n 7 jan fev mar p 51 84 2010 BEATO FILHO Cl udio Fontes de dados principais em estudos criminol gicos limites e potenciais Criminalidade viol ncia e seguran a p blica no Brasil uma discuss o sobre as bases de dados e quest es metodol gicas Rio de Janeiro IPEA CESEC 2000 F rum de debates CANO Ignacio Registros criminais da pol cia no Rio de Janeiro problemas de confiabilidade e vali dade Criminalidade viol ncia e seguran a p blica no Brasil uma discuss o sobre as bases de dados e quest es metodol gicas Rio de Janeiro IPEA CESEC 2000 F rum de debates CERQUEIRA Daniel Mortes violentas n o esclarecidas e impunidade no Rio de Janeiro IPEA primeira vers o out 2011 Dispon vel em lt http www2 forumseguranca org br content mortes violentas n C3 A30esclarecidas no rio de janeiro gt COELHO Edmundo Campos A Administra o da Justi a Criminal no Rio de Janeiro 1942 1967 Rio de Janeiro Instituto Universit rio de Pesquisas do Rio de Janeiro IUPERJ Dados Revista de Ci ncias So ciais v 29 n 1 p 61 81 1986 In COELHO Magda Prates Org A Oficina do Diabo e Outros Estudos Rio de Janeiro Record 2005 p 303 336 GARFINKEL Harold Studies in Ethn
243. nte 61 Aut noma mas vinculada ao Poder Judici rio 31 Aut noma mas vinculada Pol cia Civil 6 Subordinada Pol cia Civil 1 Outras respostas aR Total 100 Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 115 Corroborando os dados da Tabela 6 a Tabela 7 mostra como os peritos avaliam a import ncia da discuss o da autonomia da Per cia Criminal Oficial brasileira Observamos uma escala crescente sendo que 84 dos peritos avaliaram no extremo muito importante a discuss o do tema Tabela 7 Avalia o da import ncia da discuss o da autonomia da Per cia Oficial brasileira 1 2 3 4 5 Muito importante Sem import ncia 1 1 2 12 84 Tamb m foi avaliado o n vel de conhecimento do processo de conquista da autonomia da Per cia Criminal em mbito nacional atrav s do n vel de conhecimento da Lei 12 030 2009 da Recomenda o n 006 de 28 de fevereiro de 2012 do CONASP e do trabalho do GT criado pelo MJ para debater a autonomia da Per cia Criminal no mbito dos estados e do Distrito Federal Quando questionados sobre o conhecimento acerca da Lei 12 030 2009 que disp e sobre as per cias oficiais observamos que apenas 16 dos peritos conhecem amplamente a Lei Por outro lado 31 dos peritos desconhecem a lei que vigora desde dezembro de 2009 e assegura a autonomia t cnica cient fica e funcional da Per cia Criminal Gr fico 5 Gr fico 5 N vel de conhecimento da Lei 12 030 2009
244. nte em infra es m dias durante os ltimos 12 meses n o estar cumprindo pena de suspens o do direito de dirigir cassa o da Carteira Nacional de Habilita o CNH decorrente de crime de tr nsito bem como estar impedido judicialmente de exercer seus direitos Vale salientar que tais cursos especializados possuem uma validade de 5 anos devendo os condutores destes ve culos realizar uma atualiza o com carga hor ria m nima de 16 horas aula No que diz respeito avalia o no curso o inciso VI do Anexo II da Resolu o n 168 2004 do Contran normatiza que ao final de cada m dulo estudado ser realizada uma prova com 20 quest es de m ltipla escolha sobre os assuntos abordados sendo considerado aprovado o condutor que obtiver um ndice m nimo de 70 das quest es da prova de cada m dulo Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 191 Observa se que n o h avalia o pr tica e nem simula o de condu o dos ve culos em situa es corriqueiras advindas de situa es de emerg ncia fato que dificulta a comprova o da real habilidade do condutor para a condu o destes ve culos uma vez que na pr tica a condu o de um ve culo de emerg ncia totalmente diferente da condu o de um ve culo de passeio normal haja vista existir uma verdadeira mudan a comportamental provocada pela situa o emergencial devendo o condutor ser avaliado t
245. ntificam e estabelecem a causa da morte de um cad ver inscrevem verdades p blicas que dizem respeito aos cad veres Ao matar os mortos o IML constr i e legitima significados referentes aos mortos para a burocracia p blica Pois diante do Estado o corpo sem vida n o tem significado em si Os cad veres s apresentam significado quando na 46 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal sua rela o com corpos com vida dos peritos m dicos legistas capazes de ouvi lo e traduzi lo ganham forma nos pap is enfim na elabora o do Laudo M dico Legal e da Declara o de bito documentos p blicos que definem a causa mortis sob categorias m dico legais e a identifica o civil do cad ver que um cad ver pode passar a ser declarado como morto REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ARI S P Sobre a hist ria da morte no Ocidente desde a Idade M dia Lisboa Teorema 1989a O homem diante da morte Tradu o de Luiza Ribeiro Rio de Janeiro Francisco Alves 1989b v 1 BOURDIEU Pierre O campo cient fico In ORTIZ Renato Org Pierre Bourdieu sociologia S o Paulo tica 1994 Cole o Cientistas Sociais Campo intelectual e projeto criador In POUILLON Jean Org Problemas do estruturalismo Rio de Janeiro Zahar 1968 A economia das trocas simb licas S o Paulo Editora Perspectiva 2001 A economia de trocas lingu sticas o que falar quer dizer S o Paulo Editora da U
246. nto da comunidade nos processos de tomada de decis o dos policiais Deixando de ser a pol cia a nica guardi da lei e da ordem todos os membros da comunidade se tornam elementos ativos no esfor o conjunto para melhorar a seguran a e a qualidade de vida dos cidad os A estrat gia comunit ria provoca altera es no tradicional conceito das fun es policiais Primeiramente h uma expans o da atividade de controle do crime transcendendo o patrulhamento preventivo e atendimento emergencial Existe a demanda de manuten o da ordem de resolu o de conflitos e de solu o dos problemas por interm dio da organiza o e do fornecimento de servi os que devidamente articulados com a comunidade s o essenciais para preven o do crime Soma se a isto a necessidade de revis o dos pressupostos organizacionais o que requer o discernimento policial com atividades intelectivas para a busca de inova es e de criatividade no patrulhamento Quanto necessidade de mudan a organizacional objetiva se propiciar aos policiais uma maior responsabilidade e autonomia todavia submetidos ao controle da pr pria comunidade o que compat vel com a ideia de accountability que significa a responsabiliza o institucional atrav s da presta o de contas de forma transparente e ampla dos servi os policiais a fim de propiciar uma verdadeira supervis o civil do policiamento BONI BARRETO 2007 p 79 apud CERQUEIRA 1999 p 23 Pol
247. ntradas por eles para manterem o policiamento na vila Francisco Oliveira Xavier Junior analisa por meio do C digo de Tr nsito Brasileiro a responsabilidade civil dos condutores de ve culos de emerg ncia em caso de acidente de ressarcir os danos causados por meio da a o regressiva Por fim encerrando este n mero Glaucia Lindoso Sarges apresenta uma resenha do livro Novo olhar sobre a quest o penitenci ria escrito pela professora doutora Anabela Miranda Rodrigues da Universidade de Coimbra no qual discute o desafio de socializa o dos ex reclusos defendendo que a socializa o deve ser um instrumento de defesa da liberdade e da dignidade humana Ao tra ar este panorama queremos demonstrar qu o importante a integra o entre os diferentes profissionais e as organiza es que atuam nestas reas Assim esperamos possibilitar novas an lises e reflex es sobre o trabalho de per cia e investiga o criminal assim como ampliar o repert rio de solu es estrat gias e pol ticas p blicas adequadas A editora 8 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo Girlei Veloso Marinho Resumo O artigo tem o objetivo de despertar para a import ncia da produ o de uma prova pericial com rigor t cnico e cient fico por meio de uma cadeia de cust dia previamente estabelecida nas organiza es de per cia of
248. nversos como o caso que encontramos na Vila Brasil pois o financiamento do posto policial responsabilidade do Estado que deve assegurar a seguran a p blica Contudo a comunidade deste bairro que tem se esfor ado de v rias formas para pagar o aluguel do posto bem como a energia e a gua para a poss vel perman ncia do posto no local pois como vimos esta foi uma exig ncia dos rg os competentes para que o posto fosse instalado no bairro A comunidade de Vila Brasil permanece preocupada e suas lideran as continuam na luta pelo reconhecimento do direito seguran a reivindicando a perman ncia do posto da pol cia no bairro O que se podemos notar que al m das instala es e das condi es de servi o do posto policial na Vila Brasil serem p ssimas e o efetivo que presta servi o a essa comunidade ser bem reduzido o deslocamento do posto est muito atrelado quest o de propaganda pol tica do governo e seus interesses Diante disso a popula o da periferia que mais precisa deste servi o fica merc de interesses considerados superiores em rela o ao bem estar e seguran a dessas pessoas A presen a do Estado indispens vel para a concretiza o dos direitos concernentes seguran a p blica pois sua aus ncia gera situa es de desconforto social como no caso da Vila Brasil necess rio que o Estado invista na forma o policial para possibilitar o atendimento eficiente s demandas sociais visand
249. o garantia dos direitos descritos na constitui o e a fim de promover n o s a ordem social mas tamb m os direitos e a cidadania de todos 170 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Apesar de a seguran a p blica ter deixado de ser exclusivamente problema de Estado e de pol cia tornando se uma quest o que discutida no meio acad mico na busca de pol ticas p blicas eficientes para este problema social o Estado como respons vel pela seguran a p blica tem apontado seus limites e suas falhas na garantia desse servi o como no caso do presente estudo O uso de pol ticas p blicas continuadas de extrema import ncia medida que visem o aprimoramento do trabalho da pol cia em favor da sociedade propiciando a participa o das comunidades nos processos de manuten o da ordem social visto que a sociedade correspons vel pela seguran a p blica Ressalta se ent o a necessidade de a sociedade se manter mais informada a respeito das pol ticas p blicas como no caso do policiamento comunit rio que requer a participa o da comunidade como fator essencial para sua aplicabilidade O Estado por sua vez precisa cumprir com seus pap is descritos na Constitui o Federal a partir de investimentos em seguran a p blica como uma forma de responder s expectativas da sociedade de garantia dos seus direitos Portanto n o podemos ver de forma separada a forma o policial o papel do Es
250. o basta que o lesado acione a Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 185 Fazenda P blica e demonstre o nexo causal entre o fato lesivo comissivo ou omissivo e o dano bem como seu montante Comprovados esses dois elementos surge naturalmente a obriga o de indenizar MEIRELES 2002 p 627 O autor leciona ainda que conforme dito anteriormente a nica maneira de se eximir desta obriga o o Estado comprovar que a v tima concorreu com culpa ou dolo para a ocorr ncia do evento danoso pontuando que enquanto n o evidenciar a culpabilidade da v tima subsiste a responsabilidade objetiva da Administra o Se total a culpa da v tima fica exclu da a responsabilidade da Fazenda P blica se parcial reparte se o quantum da indeniza o MEIRELES 2002 p 627 No tocante indeniza o cumpre lembrar que esta engloba o dano emergente e os lucros cessantes al m dos honor rios advocat cios corre o monet ria e caso haja atraso no pagamento juros de mora Abrange o que a v tima efetivamente perdeu o que despendeu e o que deixou de ganhar em consequ ncia direta e imediata do ato lesivo da Administra o MEIRELES 2002 p 627 Para que a Administra o consiga reaver aquilo que foi dispendido com o pagamento da indeniza o ao particular devido ao dano causado por seu agente deve portanto utilizar se do instrumento adequado que
251. o levando em considera o as contradi es encontradas no estudo A forma de abordagem do tema qualitativa por permitir a compreens o mais aprofundada de como o policiamento desenvolvido na Vila Brasil tomando como ponto de partida o hist rico e as causas da implanta o do posto da pol cia fazendo o estudo de um caso social objetivando colher informa es sobre as opini es dos sujeitos pesquisados quanto ao servi o prestado pela pol cia militar bem como o entendimento sobre policiamento comunit rio Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 151 Merriam 1998 exp e que na pesquisa qualitativa o pesquisador um instrumento prim rio para a an lise e coleta de dados Costa 1997 p 207 destaca que devido s pesquisas nas ci ncias sociais envolverem muito o pesquisador este deve treinar o olhar e aprender a ver para incluir seu subjetivismo e n o discriminar Desta forma a pesquisa qualitativa possibilita uma aproxima o com os atores da pesquisa procurando registrar de forma precisa e detalhada o que acontece no lugar como tamb m interpretar e analisar os dados coletados na descri o e interpreta o Segundo os objetivos a pesquisa explorat ria pois a finalidade central compreender o fato em quest o que envolve as causas da poss vel mudan a do posto policial do bairro da Vila Brasil e a opini o dos moradores sobre esse poss vel deslocamento Para isso o primeiro procedimento de pe
252. o onde fazem constar categorias relativas natureza das ocorr ncias procedendo desta maneira a uma classifica o com base em receitas profissionais que n o precisam estar vinculadas s tipifica es do C digo Penal atualmente em vigor no Brasil Este pode ser considerado como um primeiro momento da interpreta o sobre uma morte registrada Em paralelo os delegados adjuntos redigem outro papel o relat rio cujo objetivo dar subs dios aos delegados assistentes que levar o o caso adiante isto que designar o procedimentos visando instaura o de VPIs dilig ncias e possivelmente a instaura o dos inqu ritos policiais Tem se desta maneira um segundo momento da interpreta o sobre o mesmo evento este agora com menos varia es porque vinculados ao C digo Penal O estudo mostra dentre outros resultados que quando a equipe de per cia desta unidade se dirige at um local em que foi encontrado um corpo o perito criminal deve segundo lhe foi dito observar as manchas de sangue cuja posi o fundamental para identificar se a v tima morreu no local ou se foi morta em outro lugar e desovada ali Esse ponto foi considerado como o principal determinante para classificar nesse primeiro momento a natureza da ocorr ncia Ou seja ainda que o cad ver tenha sido encontrado com v rias perfura es provocadas por proj til de arma de fogo PAF a categoriza o elencada pelo perito criminal pode
253. o Paulo Funda o Seade S o Paulo em Perspectiva v 18 n 1 p 3 12 jan mar 2004 ZACKSESKI Cristina Citt Sicure narrativas sobre o surgimento de um projeto de preven o integrada Belo Horizonte Veredas do Direito v 20 p 95 108 2007 Da Preven o Penal Nova Preven o S o Paulo Revista Brasileira de Ci ncias Criminais v 29 p 167 191 2000 Dispon vel em lt http www criminologiacritica com br arquivos 1311812448 pdf gt Acesso em 12 abr 2013 148 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Policiamento comunit rio em reverso na Vila Brasil Vera Lucia Bezerra Santos Penina Corr a Vale Marinna Silva Serra Keiliane de Jesus Santos Resumo Seguran a P blica uma atribui o do Estado que articula os rg os policiais para manter e preservar a ordem p blica A sociedade correspons vel pela seguran a p blica O policiamento comunit rio uma pol tica de seguran a p blica inovadora no sentido de estreitar os la os entre pol cia e comunidade para identificar e resolver os problemas da comunidade aumentando o grau de confian a e a participa o nos processos de tomada de decis o dos policiais Este trabalho tem o objetivo expor as quest es concernentes ao policiamento comunit rio e as situa es conflituosas que envolvem as condi es de perman ncia do posto policial no bairro da Vila Brasil periferia de S o Lu s do Maranh o A partir de um
254. o caso a omiss o Em qualquer dessas situa es ocorre culpa faute do servi o ou acidente administrativo incidindo portanto a responsabilidade do Estado independente de aprecia o de culpa do funcion rio A autora afirma que sem abandonar a teoria da culpa do servi o o Conselho de Estado franc s passou a adotar em determinadas hip teses a teoria do risco a qual serve de fundamento para a responsabilidade objetiva do Estado Na teoria do risco Di Pietro ressalta que a ideia da culpa substitu da pela de nexo de causalidade entre o funcionamento do servi o do servi o p blico e o preju zo sofrido pelo administrado indiferente que o servi o p blico tenha funcionado bem ou mal de forma regular ou irregular Constituem pressupostos da responsabilidade objetiva do estado a que seja praticado um ato l cito ou il cito por agente p blico b que esse ato cause dano espec fico porque atinge apenas um ou alguns membros da coletividade e anormal porque supera os inconvenientes normais da vida em sociedade decorrentes da atua o estatal c que haja um nexo de causalidade entre o ato doa gente p blico e o dano DI PIETRO 2009 p 642 grifos da autora Conforme ensina Meireles 2002 p 619 a teoria do risco compreende duas modalidades quais sejam a teoria do risco administrativo e a teoria do risco integral No que tange a teoria do risco administrativo o autor destaca que a teoria do risco admi
255. o dos tr s tipos de fun es pelas quais se reparte o poder estatal a administrativa a jurisdicional e a legislativa DI PIETRO 2009 p 638 grifo da autora A autora preleciona ainda que tratando se de dano resultante de comportamentos do Executivo do Legislativo ou do Judici rio a responsabilidade do Estado pessoa jur dica por isso errado falar em responsabilidade da Administra o P blica j que esta n o tem personalidade jur dica n o titular de direitos e obriga es na ordem civil A capacidade do Estado e das pessoas jur dicas p blicas ou privadas que o representam no exerc cio de parcela de atribui es estatais E a responsabilidade sempre civil ou seja de ordem pecuni ria DI PIETRO 2009 p 638 grifos da autora A tem tica que envolve a Responsabilidade Civil do Estado motivo da elabora o de in meras teorias e tem sido tratado de forma diversa no tempo e no espa o Inexiste dentro de um mesmo direito uniformidade de regime jur dico que abranja todas as hip teses DI PIETRO 2009 p 639 Dentre as teorias que tratam da responsabilidade civil do Estado adotou se por muito tempo a teoria da irresponsabilidade que foi posteriormente substitu da pela responsabilidade subjetiva que estava vinculada culpa e que ainda hoje aceita em v rias hip teses Posteriormente surgiu a teoria da responsabilidade objetiva a qual aplic vel no entanto diante de requisit
256. o l gica SON et al 2013 2 3 1 Extra o f sica De acordo com Hoog 2011 a extra o f sica pode ser classificada em extra o por hardware e por software A extra o por hardware realizada utilizando duas t cnicas conhecidas como chip off e Joint Test Action Group JTAG Este tipo de extra o s til quando os dados armazenados na mem ria flash n o est o criptografados Do contr rio os dados podem at ser extra dos Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 79 Por m n o podem ser adequadamente utilizados J a extra o por software utiliza a t cnica de executar software no aparelho fornecendo uma imagem f sica completa das parti es HOOG 2011 a t cnica normalmente empregada em diversas ferramentas de extra o de dados A t cnica de chip off efetivamente separa a mem ria flash do aparelho para que esta possa ser lida por hardware especializado Esta uma t cnica destrutiva pois al m de inutilizar o aparelho tamb m pode provocar estragos na mem ria durante o processo de separa o fazendo com que os dados se percam SON et al 2013 O JTAG o nome popular do padr o IEEE 1449 1 Este padr o especifica regras para escrita e interconex o de placas de circuito impresso A aquisi o de dados por JTAG somente poss vel quando se identificam as portas de debug tamb m conhecidas como portas de teste no processador do aparelho
257. o que tal procedimento seria inadequado ao fim por vezes desproporcionado Impor o tratamento penal ao recluso na vis o de Rodrigues 2001 deve ser repudiado pois este tipo de tratamento coercivo como forma de prevenir a reincid ncia s pode ser conseguido atrav s da ades o volunt ria do recluso sendo ent o imprescind vel o entendimento que a limita o dos direitos do recluso n o coaduna com o processo de socializa o do recluso Segundo Thompson 1998 a puni o e o tratamento deveriam ser vistos como extremos de uma s rie cont nua com varia es intermedi rias das diversas partes a se imbricarem harmoniosamente sem fraturar Declara o autor Ressalta se de logo que apesar da energia usada pelos preceitos legais convergentes no sentido de destacar especialmente a reabilita o dentre os escopos da pena carcer ria os fins de puni o e intimida o permanecem intocados inexistindo regra alguma ou menos extens o se isso for necess rio em benef cio da atividade reeducativa Isto se houver atrito de car ter operacional entre os v rios fins o relaxamento daqueles em favor deste n o conta com o amparo legal THOMPSON 1998 p 35 Reflex es sobre a autonomia cient fica do Direito Penitenci rio 203 Sobre o direito ao trabalho Rodrigues 2001 assevera que o trabalho prisional tem levantado discuss es quanto execu o da pena de pris o de modo que se a socializa o do recluso essenc
258. o tecnol gico que impulsiona o progresso material gerador de utilidades e de enormes perigos integridade humana DINIZ 2010 p 03 De fato percebe se que qualquer situa o que ocorra em virtude da conviv ncia entre os homens e que gere um atentado na esfera pessoal ou do patrim nio implica um desequil brio de ordem moral ou patrimonial o qual deve ser resolvido visto que a composi o do statu quo ante e a indeniza o do dano sofrido devem se operar sendo essa tem tica da responsabilidade civil DINIZ 2010 p 03 2 A Classifica o Brasileira de Ocupa es CBO um documento elaborado pelo Minist rio do Trabalho para reconhecer nomear e codificar os t tulos e descrever as caracter sticas das ocupa es do mercado de trabalho brasileiro 176 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Ainda no tocante responsabilidade civil deve se ressaltar que se trata de uma obriga o de reparar danos patrimoniais exaurindo se com a respectiva indeniza o Por ser uma obriga o de cunho patrimonial independe das responsabilidades criminal e administrativa podendo com estas coexistir sem todavia se confundir MEIRELES 2002 p 617 A responsabilidade civil do Estado engloba os preju zos sejam eles materiais ou morais causados aos administrados por seus agentes cabendo ao Poder P blico o dever de ressarci los Quando se fala em responsabilidade do Estado est se cogitand
259. oi repetida por mais tr s vezes sem sucesso Desta forma poss vel concluir que em aparelhos do modelo GT 19100 a substitui o da parti o recovery pode afetar tamb m o sistema operacional Android levando o aparelho a n o inicializar normalmente No caso do celular deste experimento a imagem original do sistema Android foi restaurada usando o pr prio Odin3 Ap s a restaura o o celular iniciou normalmente por m com as configura es originais de f brica Todos os aplicativos instalados contatos hist ricos e mensagens se perderam Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 95 Esta uma hip tese que deve ser levada em considera o na decis o do perito em fazer ou n o a substitui o da parti o recovery Embora isto n o prejudique a an lise pericial em si uma vez que os dados j tinham sido copiados para a m quina ap s o procedimento de substitui o o celular pode se tornar inoper vel se o sistema Android instalado for incompat vel com a nova parti o recovery E a maneira encontrada neste trabalho para deixar o celular utiliz vel novamente envolve a restaura o da imagem original do Android o que leva perda dos dados do aparelho 4 3 Resultados para o Samsung Galaxy 5 GT 15500 Assim como nos casos anteriores a extra o de dados das parti es data e sdcard foram extra dos do GT 15500 com o comando adb pull Primeiramente estas duas par
260. ological history to allow the transparency of all production process The changes occurred in the contemporaneous world do not allow that the evidence be prepared in the same material conditions of the old world The lack of perception by professionals involved with the evidence production process and the changes that happened due to technological progress indicate that the necessity of implement a chain of custody program is prominent and should have guidelines directed not only to a technological education but to the development of a substantive rationality The citizen even more conscious of its role in an exigency of a good public administration claims for excellence requiring transparency of Estate in processes involved with the society interest and a satisfactory service providing Keywords 1 Chain of custody 2 Forensic evidence 3 Criminalistic testing 4 Law enforcement investigation 5 Organizational change 1 Diretor do Departamento de Pol cia T cnica e Cient fica da Pol cia Civil do Estado de Rond nia Mestre e Especialista em Administra o P blica pela Funda o Get lio Vargas FGV Graduado em Farm cia pela Universidade Federal de Pernambuco UFPB graduado em Direito pela Faculdade de Rond nia FARO e Perito Crimial do Departamento de Pol cia T cnica e Cient fica do Estado de Rond nia Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 9 1 INTRODU O O mundo globalizado vem
261. olu o SESEG n 306 2010 O esquema abaixo localiza o GELC na estrutura organizacional da Divis o de Homic dios Figura 1 O Grupo Especial de Local do Crime GELC na Divis o de Homic dios Diga d Toro rigido o EH poi ri Degan de fra rdpa o Cong db lirin la HO Fonte Elabora o pr pria a partir do trabalho de campo O GELC composto por profissionais que atuam na rua isto aqueles que v o aos locais onde os cad veres foram encontrados por quem 12 Al m do GELC comp em a estrutura da Divis o de Homic dios os seguintes setores Perman ncia Setor de Intelig ncia Policial SIP Se o de Suporte Operacional SESOP Grupos de Investiga o GI caracterizados e n o caracterizados Grupos de Investiga o Complementar GIC e a Se o de Descoberta de Paradeiros SDP al m do s ndico e do balc o de atendimento 58 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal noticiou a morte Pol cia por isso chamados de local do crime Paralelamente auxiliando o trabalho do GELC alguns funcion rios permanecem na DH Dirigem se aos locais dos crimes 1 a Per cia formada pelo perito criminal pelo perito legista e pelo papiloscopista mais um investigador que geralmente quem dirige a viatura 2 uma dupla de investigadores caracterizados isto com uniformes da Pol cia Civil e uma dupla de investigadores n o caracterizados isto
262. ombeiros demonstravam que a partir dali passar amos a compartilhar de determinado universo de s mbolos comuns Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 33 ajuda de outro do Setor de Itiner ncia virava os sacos pretos para que o z per de abertura ficasse para parte de cima Eles sabiam que o cad ver da mulher no saco branco era o do Get lio Vargas Abriu ent o aos poucos um dos sacos pretos O homem havia sido baleado na cabe a mas n o estava carbonizado O policial se encaminhou para a bandeja seguinte novamente abriu uma pequena parte do z per o corpo estava carbonizado Pela vitrine vi que o outro policial da Perman ncia deixou com o outro bombeiro a sala Saindo pela porta que d acesso aos fundos e ainda subindo a rampa que d acesso ao hall de entrada dos cad veres o bombeiro gritou o com a cabe a estourada o de Marechal Logo o policial da Perman ncia concluiu que o quarto cad ver era da GRC que restava E assim foram relacionados os cad veres com os registros Desse modo verifiquei que muitas vezes n o est o expl citas as informa es na GRC mas a partir do conhecimento particularizado dos bombeiros que se constroem narrativas sobre os cad veres e poss vel identific los seja pelas condi es dos corpos das circunst ncias da morte e do local de onde removeram os corpos Depois de saber quais s o os corpos o
263. omethodology Englewood Cliffs Prentice Hall 1967 KAHN Tulio Medindo a criminalidade um panorama dos principais m todos e projetos existentes Criminalidade viol ncia e seguran a p blica no Brasil uma discuss o sobre as bases de dados e quest es metodol gicas Rio de Janeiro IPEA CESEC 2000 F rum de debates LEMGRUBER Julita F rum de debates Criminalidade viol ncia e seguran a p blica no Brasil uma discuss o sobre as bases de dados e quest es metodol gicas Rio de Janeiro IPEA CESEC 2000 MEDEIROS Fl via Matar o morto A constru o institucional de mortos no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro Disserta o Mestrado em Antropologia Universidade Federal Fluminense Programa de P s Gradua o em Antropologia abr 2012 175p MISSE Michel Org O Inqu rito Policial no Brasil uma pesquisa emp rica Rio de Janeiro FENAPEF NECVU BOOKLINK 2010 475p MISSE Michel SILVA Klarissa Almeida GIOVANELLI Alexandre SIQUEIRA Denilson NEPOMUCENO D cio Fluxo do Trabalho de Per cia nos Processos de Homic dio Doloso no Rio de Janeiro In FIGUE IREDO Isabel Seixas de NEME Cristina LIMA Cristiane do Socorro Loureiro de Orgs Homic dios no Brasil registro e fluxo de informa es Bras lia Minist rio da Justi a Secretaria Nacional de Seguran a P blica 2013 p 195 276 MUNIZ Jaqueline Registros de ocorr ncia da PCERJ como fonte de informa es criminais Criminali dade
264. omprove que a morte foi natural e que portanto n o se tipifica um delito penal como por exemplo em rela o a alguns cad veres putrefatos o registro arquivado n o sendo transformado em inqu rito Em sua maioria s o pessoas que moram sozinhas e falecem naturalmente em suas resid ncias Ap s dois ou tr s dias da morte iniciado o processo de putrefa o comum vizinhos identificarem a morte seja pela aus ncia de movimenta o seja pelo odor exalado por cad veres em decomposi o Tamb m s o casos de SVO encaminhados ao IMLAP pessoas que passaram mal e faleceram antes do atendimento m dico em suas resid ncias ou em unidades hospitalares Nesses casos ap s a realiza o do exame necrosc pico e a cartorializa o da morte n o considerada a necessidade de produ o de uma investiga o policial sobre a morte Neste artigo irei demonstrar de forma etnogr fica como dizer se algu m est morto pois definir em categorias m dico legais sua morte uma atividade social e burocr tica Analisando os efeitos da institucionaliza o dos processos de morrer e da morte que constituem uma s rie de pr ticas m dico legais e 6 Cabe destacar que a diferen a entre a abertura de um inqu rito policial ou a abertura de uma verifica o preliminar de inqu rito VPI se d pela exist ncia no IML do Servi o de Verifica o de bito SVO Esse servi o responsabilidade das secretarias estaduais de sa de e tem
265. onar se com a comunidade prestar servi os assistenciais comunidade tipificar as condutas delituosas Apesar de n o se tratar de um rol taxativo percebe se que n o h previs o nas compet ncias operativas para o dom nio e o treinamento na condu o de ve culos de emerg ncia viaturas Dentro dos objetivos espec ficos as A es Formativas de Seguran a P blica que constam na Matriz Curricular Nacional dever o criar condi es para que os profissionais em forma o possam dentre outras coisas conhecer e dominar diversas t cnicas e procedimentos inclusive os relativos ao uso da for a e as tecnologias n o letais para o desempenho da atividade de Seguran a P blica utilizando os de acordo com os preceitos legais BRASIL 2008 p 14 grifo nosso Percebe se neste sentido que a pr pria Matriz Curricular Nacional ressalta a necessidade de o profissional receber o treinamento t cnico para atividade que ir desempenhar por m n o menciona o treinamento na condu o de viaturas 4 RESPONSABILIDADE CIVIL E RESPONSABILIDADE DO ESTADO O tema referente Responsabilidade Civil est sem d vida alguma presente no cotidiano da nossa sociedade assim a responsabilidade civil indubitavelmente um dos temas mais palpitantes e problem ticos da atualidade jur dica ante sua surpreendente expans o no direito moderno e seus reflexos nas atividades humanas contratuais e extracontratuais e no prodigioso avan
266. onforme preleciona Diniz 2010 p 114 a v tima dever arcar com todos os preju zos pois o agente que causou o dano apenas um instrumento do acidente n o se podendo falar em nexo de causalidade entre sua a o e a les o 5 2 Culpa concorrente A culpa concorrente conhecida como causa atenuante da responsabilidade pois neste caso contribu ram para causar o dano tanto v tima quanto o agente Conforme afirma Diniz tJemos legal e doutrinariamente a possibilidade de empregar v rios crit rios como o da compensa o das culpas o da divis o proporcional dos preju zos o da gravidade da culpa de cada um CC art 945 o grau de participa o na causa o do resultado DINIZ 2010 p 114 Conforme citado anteriormente esta solu o se encontra expressa no C digo Civil vigente no qual se afirma em seu artigo 945 que Isle a v tima tiver concorrido culposamente para o evento danoso a sua indeniza o ser fixada tendo se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 183 5 3 Culpa de terceiro A culpa do evento que provocou o dano neste caso de qualquer pessoa al m da v tima ou do agente Doutrinando acerca do tema Diniz 2010 p 115 ressalta que caso algu m seja demandado para indenizar um preju zo que lhe foi imputado por determinado autor poder aquel
267. or outro lado diversas situa es oriundas da falta de investimentos limitam sua aplicabilidade para o atendimento das demandas sociais Marshall 1997 entende que a cidadania a participa o integral do indiv duo na comunidade pol tica e o programa de policiamento comunit rio permite a maior participa o do indiv duo no controle do crime e da desordem sendo este um fator importante na democratiza o da seguran a p blica Para Marshall a cidadania s ser plena quando dotada dos tr s tipos de direito sendo eles civis pol ticos e sociais Os direitos civis correspondem liberdade individual de express o e pensamento e tamb m ao direito propriedade e justi a Os direitos pol ticos garantem a participa o no exerc cio da pol tica de se eleger e ser eleito sendo a Justi a e a Pol cia as viabilizadoras para criar as condi es concretas para isso Os direitos sociais s o aqueles que propiciam a todos os servi os que garantam o acesso a um m nimo de bem estar social e seguran a materiais Diante disso a seguran a na Vila Brasil representada pelo policiamento comunit rio est em quest o justamente pela possibilidade de deslocamento do posto onde atua a pol cia militar situa o que envolve circunst ncias de desconforto na comunidade desentendimentos entre lideran as comunit rias e ainda afeta o relacionamento com a pol cia 156 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal
268. ores p blicos em rela o a essa aus ncia ou pelo menos falta de efic cia plena de Pol ticas P blicas de Seguran a tem se mostrado ineficaz para o fim de prevenir e evitar a viol ncia As pol ticas criminais t m sido reiteradamente voltadas repress o em formatos reativos Por esse caminho as pol cias estaduais n o tem sido capazes de trabalhar com a preven o ou com a mudan a da sociedade em rela o ao cometimento de delitos Na verdade as a es deveriam estar alicer adas em fatos e situa es 138 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal que antecedem os delitos ou seja no comportamento do ser humano tendente a praticar pequenas incivilidades as quais muitas vezes desdobram se em delitos como o caso das condutas desviantes BARATTA 2002 p 62 Na Europa quando na d cada de 1970 iniciou se um abrandamento do modelo preventivo houve novas tentativas de incrementar e modernizar os equipamentos buscando permitir interven es policiais cada vez mais agressivas para um modelo repressivo carcer rio constatando se que o ajumento de efetivos moderniza o dos equipamentos inje es maci as de recursos financeiros durante os anos 1975 1985 v rias pol cias europeias se deram os meios de desenvolver modos de interven o mais agressivos na esperan a que se mostrou ilus ria de interromper o aumento das ocorr ncias Essas estrat gias n o desapareceram M
269. ori e a posteriori com a a o objetivada Desta forma constituindo uma filosofia de valores e uma defini o Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 19 do prop sito das organiza es envolvidas com o processo de produ o da prova pericial Destarte podemos dizer que os valores necess rios para o cumprimento da cadeia de cust dia s o responsabilidade compromisso e solidariedade e os consequentes da a o s o verdade transpar ncia dignidade integridade idoneidade seguran a confian a e credibilidade Constituindo os padr es morais das organiza es de Per cia Oficial 3 RESULTADOS Para a entrevista foi selecionada uma amostra de 70 profissionais O processo de sele o do universo da amostra de profissionais entrevistados foi n o probabil stico intencional e por acessibilidade VERGARA 2009 A amostra foi segmentada em dois grupos um composto por profissionais respons veis pela preserva o da autenticidade e da garantia da idoneidade dos vest gios utilizados para a elabora o da prova pericial sendo eles perito criminal delegado de pol cia civil e policiais militares e o outro grupo formado por profissionais que utilizam a prova pericial para formar um ju zo de valor no desenvolvimento do seu trabalho de of cio sendo eles delegado de pol cia civil promotor de justi a e advogado Tamb m escolhidos cinco informantes tr s deles ocupavam posi es estrat gic
270. ortal processo verProcessoAndamento asp numero 2827 amp classe ADI amp origem AP amp recurso 0 amp tipolulgamento M gt Acesso em 18 dez 13 BRASIL Congresso Nacional Proposta de Emenda Constitucional 325 09 Bras lia 2009 Dispon vel em lt http www camara gov br proposicoesWeb fichadetramitacao idProposicao 423899 gt Acesso em 17 out 2013 BRASIL Congresso Nacional Proposta de Emenda Constitucional 499 10 Bras lia 2010 Dispon vel em lt http www camara gov br proposicoesWeb prop mostrarintegra codteor 787223 amp filename PEC 499 2010 gt Acesso em 17 out 2013 Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 125 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 5 out 1988 BRASIL Lei 12 030 09 Bras lia 09 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 lei 12030 htm gt Acesso em 28 out 2013 BRASIL Lei 3 689 41 Rio de Janeiro 41 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decre to lei del3689 htm gt Acesso em 28 out 2013 BRASIL Minist rio da Justi a Conselho Nacional de Seguran a P blica Recomenda o n 06 de 28 de fevereiro de 2012 Dispon vel em lt http portal mj gov br main asp View 337926C4 789A 478F BB19 788B27526F72 amp BrowserType IE amp LanglD pt br amp params itemlD 3D 7BOF14D964 6972 4162 97F5 D6D2A3800A35 7D 3B amp UIPartUID 7B2868BA3
271. orteiros do Servi o de Necr psia Certo dia durante a pesquisa eu estava no hall de entrada dos cad veres acompanhando um dos policiais da Perman ncia Ele com a via da GRC buscava identificar qual delas correspondia a cada um dos quatro corpos que entravam no IML Tr s deles eram homens n o identificados O mais queimadinho a guia disse o n mero da guia disse o motorista do rabec o O policial com a 10 Em 2010 foi lan ado o filme argentino Carancho em portugu s Abutre Cujo personagem principal um advogado especializado em indeniza es por acidentes rodovi rios Sua principal atividade profissional ir aos locais de acidentes aos hospitais e s delegacias em busca de clientes e posteriormente intermediar as rela es das v timas clientes com a pol cia os ju zes e as companhias de seguro Os urubus e abutres s o aves que se alimentam principalmente de animais mortos e agonizantes Considera se que eles s o importantes colaboradores na limpeza do meio ambiente pois seus h bitos alimentares necr gafos isto de se alimentarem de carnes em decomposi o sanam o ar desse tipo de material Da mesma maneira os bombeiros do rabec o que coletam pela cidade cad veres e os encaminham ao IML sanando a vida social de mortos 11 Esse sinal expl cito refor ou se quando iniciei o trabalho de campo junto equipe do rabec o e fui presenteada com um saco preto Dessa maneira chamou minha aten o como os b
272. os vari veis de um sistema para o outro de acordo com normas impostas pelo direito positivo DI PIETRO 2009 p 639 4 1 Teoria da irresponsabilidade do Estado De acordo com Schwartz 2009 esta teoria de n o responsabiliza o do Estado perante os atos de seus agentes que fossem lesivos aos particulares assumiu sua maior notoriedade sob os regimes absolutistas e tinha como fundamento o fato de que o rei n o cometia erros e n o podia fazer mal the king can do no wrong ou le roi ne peut mal faire Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 177 Dissertando acerca da mesma teoria Di Pietro afirma que a teoria da irresponsabilidade foi adotada na poca dos Estados absolutos e repousava fundamentalmente na ideia de soberania o Estado disp e de autoridade incontest vel perante o s dito ele exerce a tutela do direito n o podendo por isso agir contra ele da os princ pios de que o rei n o pode errar the king can do no wrong le roi ne peut mal faire e de que aquilo que agrada ao pr ncipe tem for a de lei quod principi placuit habet legis vigorem Qualquer responsabilidade atribu da ao Estado significaria coloc lo no mesmo n vel que o s dito em desrespeito sua soberania DI PIETRO 2009 p 640 grifo da autora Ainda conforme Schwartz 2009 de acordo com essa teoria os agentes p blicos como representantes do pr prio rei n o po
273. os causados a terceiros na qual se admitia responsabilidade civil em rela o aos atos de gest o 4 3 Teorias publicistas A dificuldade em equiparar o Estado com todo seu poder e seus privil gios administrativos ao particular despido de autoridade e de prerrogativas p blicas fez surgir as teorias publicistas De fato tJornaram se inaplic veis em sua pureza os princ pios subjetivos da culpa civil para a responsabiliza o da Administra o pelos danos causados aos administrados Princ pios de Direito P blico que devem nortear a fixa o dessa responsabilidade MEIRELES 2002 p 618 As teorias publicistas de responsabilidade do Estado est o divididas em dois grupos a saber a teoria da culpa do servi o ou da culpa administrativa e a teoria do risco a qual desdobrada em teoria do risco administrativo e teoria do risco integral A teoria da culpa do servi o ou culpa administrativa tamb m chamada de teoria do acidente administrativo procura desvincular a responsabilidade do Estado da ideia de culpa do funcion rio Passou a falar em culpa do servi o p blico DI PIETRO 2009 p 642 J a teoria da culpa administrativa representa o primeiro est gio de transi o entre a doutrina subjetiva da culpa civil e a tese objetiva do risco administrativo que a sucedeu pois leva em conta a falta do servi o para dela inferir a responsabilidade da Administra o o estabelecimento do bin mio falta do
274. os membros das organiza es envolvidas com a produ o da prova pericial a aceitar um processo de acomoda o de interesse Na elabora o da prova pericial existe a participa o de outras organiza es que cultivam valores princ pios e cren as diferentes tais como a Pol cia Judici ria e a Pol cia Militar bem como aquelas que fazem parte da mesma organiza o de Per cia Oficial e que t m uma vis o de mundo diferente Percebeu se nas entrevistas o pensamento desintegrado das organiza es envolvidas com o processo de produ o da prova pericial a n vel inter organizacional e intra organizacional Todos os entrevistados os profissionais envolvidos na garantia da autenticidade e idoneidade da prova pericial e os profissionais que utilizam a prova pericial para formar um ju zo de valor t m a percep o da import ncia da prova pericial para a materialidade das infra es que deixam vest gios mas todos pensam de forma isolada O primeiro grupo de profissionais conhece apenas o mundo da produ o da aprova pericial e age com a cultura do passado O segundo grupo de profissionais conhece apenas o mundo da valora o da prova pericial do qual faz parte sem ter a certeza da qualidade do produto oferecido aos tribunais Ambos n o acreditam no produto elaborado que chega aos tribunais e utilizado com desconfian a pelos operadores do direito no entanto sabem da relev ncia da prova pericial para os destinos das v timas
275. os munic pios 141 Por outro lado por meio de um modelo contraposto a essa forma tradicional de tratar a seguran a p blica focada no controle repressivo penal dos lit gios que muitas vezes n o se tornariam crimes a Organiza o das Na es Unidas ONU vem preconizando pol ticas voltadas preven o tais como promover o bem estar das pessoas ao estimular la os sociais com medidas que incluem sa de economia e uma educa o com este vi s desde a inf ncia Esse trabalho volta se a crian as e jovens com destaque para as que se encontram em situa o de vulnerabilidade social A es que visem modificar as condi es nas comunidades que levam ao cometimento de infra es vitimiza o e inseguran a causada pela criminalidade tamb m fazem parte dessa iniciativa Ainda preconiza o rg o internacional que a preven o se d tamb m no amparo que visa afastar a reincid ncia de crimes por meio de assist ncia reintegra o social dos infratores Tudo encontra respaldo na diretriz principal do respeito aos Direitos Humanos balizador do programa intitulado Preven o ao Crime e Viol ncia S o atua es perfeitamente enquadr veis no trabalho que hoje muitas guardas municipais j realizam mas que ainda n o encontram uma guarida legal de abrang ncia nacional para firmarem se nessa fun o intervencionista de natureza preventiva e de cidadania Nessa mesma linha trabalha o programa Cidades mais Se
276. os na entrada dos cad veres Eles traziam seis cad veres baleados sendo que apenas um deles estava identificado com nome pr prio Esse tinha colado no peito um esparadrapo que indicava BAM 195584 sendo BAM a sigla para Boletim de Atendimento M dico o 81 da 21 perguntou um dos policiais Sim 81 da 21 respondeu o outro do Setor de Itiner ncia 36 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal O n mero 21 indicava a delegacia policial que solicitou a remo o e 81 o n mero da solicita o da remo o por essa delegacia no ano corrente essa combina o de n meros que conforma o n mero da GRC O homem depois de sua morte se tornou 81 da 21 Assim ap s a sua morte n o era o seu nome pr prio que o identificava mas os n meros de registro estabelecidos pelo hospital e pela pol cia Os seis cad veres possu am amarra o por faixas de gaze nos punhos e nos p s essas amarra es eram realizadas pelos enfermeiros dos hospitais para facilitar o transporte dos cad veres o que no IML indicava que haviam sido atendidos em uma unidade de sa de Depois da sa da do rabec o uma fila de seis cad veres se formou no corredor As necr psias eram rapidamente realizadas Os policiais optaram por utilizar apenas uma das salas de necr psia Em cada mesa se realizava um exame quase simultaneamente O mesmo perito m dico legista realizava as duas necr psias enquanto dois polici
277. os que atuam na sua se o divis o 74 26 0 Ado o de procedimentos t cnicos padronizados 57 43 0 Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 123 A avalia o dos elementos fundamentais para o fortalecimento da Pericia Criminal ga cha mostrou que melhoria investimentos em melhoria salarial investimento em estrutura f sica estrutura t cnica operacional forma o continuada aumento de efetivo e implanta o efetiva da Cadeia de Cust dia foram destacadas pelos peritos Tabela 14 Tabela 14 Elementos fundafentais para o fortalecimento da Per cia Criminal ga cha Elementos fundamentais para fortalecimento Melhoria salarial 19 Investimento na estrutura f sica 17 Investimento na estrutura t cnica operacional 16 Investimento em forma o continuada dos peritos 13 Aumento do efetivo 11 Implanta o efetiva da Cadeia de Cust dia 10 Amplia o do n mero de unidades no interior 6 Maior integra o entre IGP RS Pol cia Civil e Brigada Militar Outros Total 100 Com o objetivo de avaliar o n vel de satisfa o profissional e o n vel de poss vel evas o institucional os peritos foram questionados quanto ao interesse de atua o profissional no futuro Tabela 15 Tabela 15 Interesse dos peritos participantes da pesquisa com rela o atua o profissional no futuro Atua o profissional futura Permanecer atuando na Per cia Criminal do RS 75 Prestar concurso p blico para
278. outora da Universidade de Coimbra Anabela Miranda Rodrigues que fundamenta suas reflex es na problem tica penitenci ria em Portugal N o obstante o estudo penitenci rio de outros pa ses Alemanha Espanha It lia acaba envolvendo um novo direcionamento ao reconhecimento da dignidade do Direito da execu o penal e t o somente a devida import ncia autonomia cient fica do direito penitenci rio para uma melhor compreens o quanto aos projetos de socializa o e seu desenvolvimento em Portugal A relev ncia do direito penitenci rio como ensino especializado na forma o acad mica jur dica faz com que a autora demonstre preocupa o no que diz respeito ao problema penitenci rio que vem sendo rediscutido em Portugal e por sua vez as implica es que esta discuss o pode ser direcionada quest o penitenci ria do Brasil Se analisarmos o sistema penitenci rio brasileiro a condena o de um indiv duo pena privativa de liberdade vai al m da simples transfer ncia deste da vida extramuros para a vida intramuros sendo que as grandes peculiaridades do chamado submundo prisional principalmente a superlota o nas pris es acabam n o provendo as necessidades m nimas dos presos e por essa impossibilidade de recupera o que o soci logo Coelho 2012 afirma muito prov vel que a penitenci ria seja definitivamente uma daquelas institui es que paradoxalmente s o indispens veis exatamente porque fracassam em s
279. p 29 O aumento dos registros de mortes por inten o indeterminada em si um dos principais indicadores da deteriora o e esgar amento do sistema m dico legal na medida em que reflete a incapacidade do Estado de aferir o motivo que levou ao bito do cidad o De fato em qualquer pa s relativamente desenvolvido se esperaria que as mortes assim classificadas fossem residuais No Rio de Janeiro apenas em 2009 enquanto foram registrados 5 064 homic dios 3 587 mortes aconteceram sem que se conseguisse esclarecer a inten o Mais chocante ainda o fato de que em 2 797 desses bitos n o se sabe sequer o instrumento ou o meio que precipitou o desfecho fatal Outros n meros permite nos perceber a magnitude do problema Enquanto o Estado de S o Paulo registrou em 2009 145 mortes com inten o indeterminada causada por armas de fogo no Rio de Janeiro esse n mero foi de 538 O Rio de Janeiro com cerca de 8 da popula o nacional respons vel por registrar 27 do total das mortes violentas cuja inten o n o foi determinada no Brasil CERQUEIRA 2011 p 29 O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 55 A partir de uma abordagem criminol gica que associa a probabilidade de vitimiza o ao perfil socioecon mico da v tima e dos elementos situacionais que facilitam ou inibem o incidente violento Cerqueira desenvolve um modelo estat stico denominado multinomial log
280. p blicas no combate ao crescimento de a es criminosas que tem se tornado rotina em bairros como a Vila Brasil Diante deste contexto surge ent o uma pol tica de seguran a p blica para enfrentar os novos desafios diante do avan o do crime e da viol ncia a Pol cia Comunit ria vinculada a o entre a pol cia e o cidad o O poder de decis o de interven o e de participa o da comunidade aumenta por meio do planejamento e do controle juntamente com a pol cia criando uma rela o marcada pela confian a A pol cia prioriza os problemas e as demandas que tenham sido identificadas pela comunidade e assim o sentimento de medo e de inseguran a diminui pois a presen a atuante do policial produz maior sensa o de seguran a O comportamento dos policiais como promotores dos direitos humanos agindo dentro da legalidade e buscando a paz social marca os la os de confian a no cotidiano da comunidade Sendo assim pol cia e comunidade se comunicam e trabalham juntas no combate ao crime s drogas e a qualquer outra forma de desordem social naquela rea Soares 2006 afirma que entender as explica es para viol ncia e para o crime n o s o f ceis e preciso tomar cuidado com as generaliza es pois n o h crime no singular devido sua diversidade e sua associa o com as din micas sociais diferentes Por este motivo dif cil usar uma nica solu o para problemas que se manifestam das mais diversas
281. pagar o aluguel visto que o pr dio pertence pr pria comunidade Antunes fala ainda que a mudan a do posto para o pr dio da Associa o de Moradores n o interessante para algumas pessoas envolvidas no caso pois a localiza o n o proporciona a visibilidade do trabalho da pol cia e nem a propaganda de pol ticos que possuem interesses na quest o Tamb m n o interessante para algumas pessoas que residem no bairro um grupo de pessoas composto em sua maioria por jovens e adolescentes envolvidos com o uso e o tr fico de drogas e que comercializam a droga pr ximo ao local onde est localizado o pr dio da Associa o de Moradores Antunes conta que quando foi proposto que a companhia da pol cia ocupasse o pr dio da associa o de moradores algumas pessoas que n o concordam com a presen a da pol cia naquela rea arrombaram os port es da associa o e depredaram o pr dio at mesmo pra dificultar a ida da pol cia e nisso por exemplo pra n s foi uma tristeza n porque o pr dio estava praticamente em condi es j faltava alguns ajustes algumas portas uma pintura agora precisa de uma reforma maior mas porque havia algumas pessoas que n o se interessam que a pol cia v pra l at mesmo porque vai prejudicar n com a presen a da pol cia Ent o eles arrombaram o port o depredaram quebraram os blocos arrombaram as salas fizeram v rias coisas l n Mas quando foi levada a pessoa da pol cia pra
282. pais membros de conselhos municipais e dos conselhos administrativos e comiss es policiais s o os c es de guarda mais pr ximos dos formalmente designados para supervisionar as opera es policiais Tamb m est o pr ximos fisicamente da pol cia e de seus problemas Esses fatores juntos d o a eles um enorme potencial para influenciar para o bem ou para o mal as dire es em que a pol cia se desenvolve GOLDSTEIN 2003 p 391 x Muito embora a Constitui o n o se refira Guarda Municipal como uma pol cia no sentido estrito da palavra o grande espa o deixado pelo constituinte de 1988 para uma fun o de seguran a p blica se cnama servi os Dentre a extensa gama de servi os prestados pela municipalidade encontram se todas as quest es de atendimento social o que tem levado gestores e legisladores municipais a estatu rem normas protetivas da pessoa humana e de seus mun cipes nas leis criadoras e reguladoras de suas guardas municipais sendo que em alguns casos a previs o encontra se dentro da pr pria Lei Org nica do Munic pio LOM o caso dos munic pios de Santa B rbara D Oeste 1990 e Guarulhos 1990 ambos no Estado de S o Paulo e Campo Grande 1990 no Mato Grosso do Sul Percebe se nestes casos uma demonstra o de mudan as em servi os municipais de seguran a p blica pela inclus o da prote o aos cidad os e a seus mun cipes na lei maior do munic pio Ou seja entenda se por per
283. par metro preciso do que seja normal certo ou errado As a es policiais n o escapam dessa an lise pois uma determinada pr tica policial vista como leg tima legal e at normal pode ser interpretada como violenta ileg tima e ilegal em outra poca ou sociedade COSTA 2004 p 12 Depender da an lise que se realize do momento em que aconte a e da subjetividade de cada indiv duo Para se compreender quest es desta natureza imp e se indagar 136 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal se os conceitos de seguran a e a forma de trat la t m conseguido minimizar o que Durkheim 1978 se refere com tanta proemin ncia ou seja que n o existe sociedade sem crime no sentido de verificar se a evolu o do ser humano tem lhe permitido diminuir os conflitos da sociedade contempor nea com objetivos de diminuir a consecu o dos delitos A realidade social deve ser compreendida para fins de obten o de uma sociedade com menos lit gios e menos crimes o que pode ser realizado por um servi o de seguran a p blica preventivo e voltado cidadania Por sua vez h de se afastar de uma seguran a com vis o unicamente voltada criminologia pois esta quando tendo sentido em si mesma percorre um problema comum que est na necessidade de ordem numa perspectiva de luta de classes PAVARINI 1999 Frequentemente a criminologia tem sido utilizada como resposta pol tica poi
284. pendem conforme o fato t pico em quest o do produto elaborado pelas organiza es de Per cia Oficial Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 13 Esta inova o pode ser uma nova abordagem para mudar pessoas Segundo Stoner 1999 as abordagens s pessoas por outro lado tentam mudar o comportamento dos empregados concentrando se em suas habilidades atitudes percep es e expectativas Por se tratar de mudan a de comportamento se faze necess rio a humaniza o e a espiritualiza o da organiza o por meio do desenvolvimento de um processo de ensino e aprendizagem continuado Segundo Lewin apud STONER 1999 cada comportamento resultado de um equil brio entre for as impulsionadoras e restritivas As for as atuando opostamente tendem a manter a organiza o em equil brio favorecendo o status quo A forma mais eficaz para provocar a mudan a almejada por meio do enfraquecimento da for a restritiva para promover o aumento da for a impulsionadora S o as for as restritivas o maior obst culo realiza o da mudan a planejada e necess rio um tratamento especial A cultura organizacional a for a restritiva de fundamental import ncia por ser a respons vel pela manuten o da identidade de uma organiza o e representar a sua espiritualidade portanto deve receber um tratamento especial no desenvolvimento das mudan as nas organiza es O desenvo
285. policial do Setor de Perman ncia preencheu um peda o de papel onde constam 1 nome quando identificado nome pr prio e sobrenome do cad ver caso contr rio n o identificado 2 n mero da GRC 3 delegacia que solicitou a remo o e 4 C digo de Perman ncia CP n mero atribu do ao corpo pelo IMLAP que segue a l gica ordinal de entradas de cad veres ao longo de um ano Este papel foi amarrado por um barbante numa pequena placa de metal onde consta o CP e ambos foram amarrados no h lux do cad ver O papel n o apresenta nenhuma prote o pl stica assim logo ap s os primeiros movimentos realizados com o cad ver o papel rasgou manchou ou molhou Logo n o ele que garante a identifica o do cad ver mas apenas a pequena placa de metal com o n mero do registro interno do IML o CP O que demonstra que a identifica o do cad ver e o controle destes se destina apenas aos policiais do IML que t m acesso a n mero codificado no CP O policial do Setor de Perman ncia quem abre o registro do cad ver no IML via SPTweb e Livro Entrada Nesse constam novamente o CP se o cad ver foi Identificado preenchido com as op es sim ou n o o nome do cad ver caso esse tenha sido identificado previamente sexo GRC DP fato da morte e ARC n mero do rabec o e nome do condutor data e hora de entrada Ap s esse preenchimento o policial leva as duas vias da GRC recep o 12 Nos hospit
286. possibilidades de solu es participativas S o Paulo Revista Brasileira de Segu ran a P blica v 7 n 1 p 8 12 2013 ROSA Vitor Nunes Saberes e Fazeres paradigmas atuais do ensino na Pol cia Militar do Esp rito Santo Vit ria Revista Prele o ano 1 n 2 ago 2007 SOARES Luiz Eduardo Seguran a P blica presente e futuro S o Paulo Revista Estudos Avan ados v 20 n 56 p 91 106 2006 SOUZA Edinilza Ramos de MINAYO Maria Cec lia de Souza Policial risco como profiss o morbimor talidade vinculada ao trabalho Rio de Janeiro Ci ncia e sa de coletiva v 10 n 4 out dez 2005 TROJANOWICZ Robert BUCQUEROUX Bonnie Policiamento Comunit rio como come ar Rio de Ja neiro PMERJ 1994 p 04 WEFFORT Francisco C Org Hobbes o medo e a esperan a 14 ed S o Paulo tica 2006 Os cl s sicos da pol tica 172 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia Francisco Oliveira Xavier Junior Resumo Este artigo apresenta uma an lise da responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia e a possibilidade de ressarcimento dos danos causados aos particulares que porventura se envolvam em acidentes de tr nsito que gerem dano por meio da a o regressiva Assim o objetivo deste estudo demonstrar que p
287. procedimentos institucionais necess rios para a legitima o desta defini o Assim elucido como no IML dizer se algu m est morto uma atividade m dico legal que se tornou uma atividade institucional realizada a partir da combina o de saberes e poderes legitimados que descrevo em sequ ncia 2 MEDICINA LEGAL No momento em que a Medicina Legal se institu a no Brasil o poder do saber m dico era crescente e confrontava o Direito no que se refere comprova o da exist ncia de um crime e na puni o dos criminosos Estamos j em fins do s culo XIX e o Direito Positivo refor ado pelos trabalhos de C sar Lombroso 1835 1909 criador da Antropologia Criminal de Henrique Ferri 1852 1934 da Sociologia Criminal e de Rafael Gar falo 1852 1934 este sendo o primeiro a usar a denomina o Criminologia para as Ci ncias Penais Ser o estas as principais influ ncias no pensamento que ir constituir a Medicina Legal no Brasil especialmente as ideias introduzidas por Lombroso JAC VILELA et al 2005 p 19 Com o surgimento da Escola de Direito Positivo novas quest es surgiam o que significa o in cio de um per odo de disputa entre as inst ncias jur dica e m dica pois parece haver uma exclus o m tua uma tentativa de substituir um modo de controle pelo outro JAC VILELA et al 2005 p 15 A Medicina Legal surgida entre os s culos XVIII e XIX considerada a ci ncia que se formou
288. provocando profundas transforma es sociais culturais tecnol gicas e econ micas De um lado o cidad o cada vez mais percept vel s mudan as busca pela excel ncia dos produtos e servi os que s o essenciais para a consecu o de um conv vio harmonioso Por outro lado o Estado apresenta se com sua estrutura deficiente e necessitando de reformas profundas para atender s exig ncias do novo cidad o Por m percebendo o comportamento despreparado das organiza es p blicas o cidad o passa a clamar por transpar ncia nos seus processos de interesse e por uma presta o de servi o satisfat ria Segundo Carneiro 2010 a coisa p blica de fato dos cidad os e a boa administra o p blica em qualquer esfera um direito e um bem que cada cidad o deve almejar Este paradigma representado por novos valores que afetam o pensar o sentir e o agir do cidad o com rela o ao Estado provocando nas organiza es p blicas a necessidade de buscar mecanismos inovadores para adequar o ambiente interno s mudan as externas Neste sentido temos o exemplo recente da Lei 12 527 2011 denominada Lei da Transpar ncia ou Lei de Acesso Informa o que permite o acesso a todos os dados armazenados nos rg os p blicos e que entrou em vigor no dia 16 de maio de 2012 As organiza es de Per cia Oficial precisam caminhar neste sentido inovando para se adequar s mudan as culturais legais e tecnol gicas ocorr
289. qual foi a causa da morte Assim mesmo j sabendo qual foi a causa da morte como um tiro na cabe a ou tendo ind cios de como foi provocada os exames s o necess rios pois servem para comprovar via a materialidade m dico legal como a morte se deu Isto mais do que a procura pelo conhecimento de uma verdade desconhecida FOUCAULT 1995 p 79 os exames necrosc picos se caracterizam como um m todo de conhecimento que busca confirmar aquilo que muitas vezes j sabido para identificar a sua materialidade e por meio dessa possibilitar a posterior transforma o desse conhecimento oral em escrito e portanto na linguagem burocr tica e p blica EILBAUM 2008 No Instituto M dico Legal o que explica a morte se d por raz es anatomofisiol gicas e na anatomia e na fisiologia do corpo morto que ela deve ser procurada e por meio delas explicada em termos t cnicos e burocr ticos 38 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A morte que institu da no IML dessa maneira explicada a partir de um campo de conhecimento espec fico o da medicina legal Assim como no direito que transforma os acontecimentos que adentram o seu campo em fatos jur dicos o acontecimento morte ao adentrar o campo da medicina legal transformado em fato m dico legal Quando um acontecimento entra no campo do direito na sua linguagem nas suas institui es nas suas pr ticas processado e editado con
290. que a educa o superior ter como resultado uma pol cia em cujas tropas h um n mero maior de pessoas que tenham compreens o ampla criatividade e motiva o para criar mudan as na orienta o nas pol ticas e nas opera es da t pica organiza o policial e para resolver muitas das press es conflitantes que atualmente impedem sua efici ncia GOLDSTEIN 2003 p 366 Um formato preventivo perpetrado por guardas municipais que exer am um papel voltado resolu o das adversidades sociais o caminho indicado isto por um policiamento orientado para a solu o de problemas pelo qual se previne il citos penais GOLDSTEIN 2003 p 42 Na esteira das mudan as trazidas pela Constitui o de 1988 dando nfase cidadania e m xima prote o dos direitos sociais as atribui es das pol cias disciplinadas nos incisos do artigo 144 n o foram capazes de abarcar de uma forma direta uma fun o preventiva de natureza social Por sua vez a inten o do constituinte origin rio foi talvez permitir essa fun o pelo trabalho das guardas municipais na medida em que lan a uma reda o que descreve uma atribui o de proteger os servi os da municipalidade pelo qual tamb m se l prote o dos cidad os A aus ncia de uma diretriz fundamental e balizadora para os munic pios por vezes gera incerteza e confus o nos regulamentos municipais Verificam se nas legisla es municipais como se referiu inic
291. quivo de instala o direto do portal do desenvolvedor para Android https developer android com sdk Ap s obter o arquivo de instala o necess rio execut lo aceitar termos de uso e confirmar os locais de instala o Um ponto chave da instala o do Android SDK a escolha correta do n vel da API API Level A cada altera o no framework de desenvolvimento s o acrescentadas e removidas fun es suporte a novas plataformas etc Para solucionar problemas de compatibilidade de aplicativos foi criado o conceito de n vel de API Uma determinada vers o do Android suporta instala o de aplicativos criados at certo n vel de API Aplicativos criados com n veis de API mais recentes n o podem ser instalados em vers es antigas do Android ANDROID DEVELOPERS 2014b A vers o 2 3 do Android por exemplo foi criada utilizando o n vel de API n mero 9 Aplicativos criados utilizando o n vel de API n mero 10 n o podem ser instalados nesta vers o pois os desenvolvedores podem ter utilizado alguma fun o que n o existia na vers o anterior da API A Tabela 5 relaciona a vers o do Android ao n vel de API suportado Tabela 5 Vers es do Android e seus n veis de API Vers o N vel da API Codenome Android 4 4 19 KITKAT Android 4 3 18 JELLY BEAN MR2 Android 4 2 2 17 JELLY BEAN MR1 Android 4 2 Android 4 1 1 16 JELLY BEAN Android 4 1 Android 4 0 4 i ICE_CREAM_SANDWICH_ Android 4 0 3 MR1 Android 4 0 2 Android
292. r os exames bem como evitar que vari veis inesperadas influenciem o resultado da an lise Outro fator importante a salientar a necessidade de uma central de cust dia destinada guarda e ao controle dos vest gios de modo a garantir a integridade e a idoneidade do material que serviu de base para o exame realizado pelo perito oficial e atender o disposto no 86 do art 159 do C digo de Processo Penal Deste modo qualquer desconfian a que surgir no mundo jur dico quanto garantia da autenticidade e ou da idoneidade poder ser esclarecido por meio do rastreamento do processo Toda prova que chega ao tribunal tem sua hist ria que pode ser conhecida pelos operadores do direito durante o desenvolvimento dos seus trabalhos de of cio Neste sentido assevera Matias Pereira 2009 que transpar ncia designa a propriedade de um corpo que deixa atravessar a luz e permite distinguir atrav s de sua espessura os objetos que se encontram atr s N o ficando no campo da explica o intelectual mas na clarifica o do saber concreto como a prova pericial foi produzida desde a fase de vest gio at o produto final acabado para ser enviado ao mundo jur dico 2 2 Mudan a no mundo contempor neo A exist ncia de conceitos absolutos que fundamentavam comportamentos em um mundo observado linearmente n o encontra espa o na contemporaneidade Segundo Toffler 1983 Marx reconheceu a import ncia do conhecimento quando falou em tempo
293. racter sticas da massa encef lica comp em o exame interno da cabe a Na inspe o interna do tronco cavidades pleurais e peric rdicas isso quer dizer os pulm es e o cora o o est mago e algumas vezes os ossos s o tamb m detalhados Pelo que observei essa a parte do Laudo M dico Legal que mais apresenta variedades descritivas Esse corpo fragmentando al m de ser visto isoladamente no que se refere situa o em que ocorreu sua morte nem sempre olhado como totalidade por meio de suas partes que como afirmam os peritos m dico legistas o corpo fala e para a interpreta o m dico legal do corpo que quem o faz falar n o interessa a corporalidade ou o conjunto mas principalmente o que cada fragmento fala por si Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pia no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro 43 Assim a capacidade de identificar no corpo o que esse corpo quer dizer tem a ver com a capacidade de compartimentar o corpo em partes que fazem sentido entre si e que separadas da totalidade dizem algo per se O corpo fragmentado evid ncia que produz prova registrada no Laudo M dico Legal Dessa maneira o corpo em sua totalidade n o diz sobre sua morte Essa dita a partir de suas partes atrav s da fragmenta o J o corpo em totalidade se refere ao indiv duo e no mbito das rela es sociais refere se pessoa A parte final do Laudo M dico composta pelos que
294. rar as condi es de seguran a e a prevenir os comportamentos desviantes promovendo a forma o sobre o bem seguran a para os administradores p blicos e os operadores de seguran a Buscou o projeto tamb m elaborar propostas de lei enviadas ao parlamento nacional quanto ao problema do ressarcimento das v timas de agress es e de uma proposta de lei regional para responder de maneira adequada demanda de seguran a na regi o e em particular a constru o de um centro de documenta o e pesquisa para a seguran a dos cidad os na luta contra a criminalidade bem como iniciativas locais no tema da seguran a e da preven o segundo Zackseski 2007 o projeto citt sicure nasceu assumindo a tarefa de possibilitar a difus o de uma cultura de preven o cidad dirigindo a aten o aos prefeitos das cidades ZACKSESKI 2007 p 102 O projeto iniciou com a realiza o de um monitoramento das quest es que mais afetam a seguran a dos cidad os italianos residentes naquela regi o em especial os fen menos objetivos e subjetivos dos delitos praticados e do comportamento dos moradores de cada cidade O estudo passa pela percep o da utiliza o dos espa os p blicos de lazer e de trabalho priorizando a qualidade de vida das pessoas Tal situa o encontra semelhan a no que pretende implementar a Matriz Curricular Nacional para as guardas municipais por meio dos Observat rios de Direitos Humanos
295. rasil 163 Gr ficol Conhecimento dos moradores do bairro da Vila Brasil sobre Policiamento Comunit rio Voce sabe o que Policiamento Comunitario Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 Quando questionados sobre o que seria Policiamento Comunit rio da amostra de 60 entrevistados 50 responderam que sabiam o que era o Policiamento Comunit rio e 50 responderam que n o sabiam do que se tratava o policiamento comunit rio Esta quest o tinha a op o para o entrevistado justificar a resposta caso quisesse Dos entrevistados que justificaram a maioria identificou o Policiamento Comunit rio com a ronda de viaturas no bairro apenas uma pessoa identificou como uma pol tica que visa aproxima o da pol cia e da comunidade para trabalharem juntas Com esses dados podemos deduzir que a pol tica do Policiamento Comunit rio n o bem disseminada e conhecida pela comunidade fato que dificulta sua aplica o visto que o desconhecimento desta n o possibilita a aproxima o entre comunidade e pol cia para resolver os problemas do bairro Policiamento Comunit rio s poss vel com os dois lados atuantes de fato n o adianta apenas capacitar os policiais para a aproxima o se a comunidade n o reconhecer o policial como parceiro A falta de conhecimento gera preconceito sendo assim identificamos a necessidade de oferecer cursos e palestras para informar a comunidade acerca da pol tica e sobre sua pa
296. refere explicitamente prote o de pessoas ou da popula o o que agora veio disciplinado na Lei 13 022 2014 Por isso que n o significa que estejam impedidas de exercer tais atribui es haja vista n o haver veda o e sim viabilidade interpretativa e agora legal para que exer am essas fun es o que muito salutar para a popula o ou seja importante salientar que a diversidade de fun es deve ser vista de forma positiva considerando se que o princ pio que orienta tanto a Constitui o de 1988 quanto o Sistema nico de Seguran a P blica privilegia a descentraliza o MIRANDA 2008 p 34 Ocrescimentodos problemas sociaise por conseguinte da criminalidade e da viol ncia em todo pa s tem suscitado mudan as estrat gicas no trato da seguran a p blica em especial pela nova vis o que os gestores municipais t m empreendido no trato desta quest o avan ando sobre uma atribui o que antes de 1988 n o lhes era afeta Muito j se falou sobre a manuten o de Pol ticas de Seguran a P blica em detrimento de Pol ticas P blicas de Seguran a com as quais n o se trabalham processos preventivos Esses processos preventivos Pol ticas P blicas de Seguran a s o cada vez mais utilizados como forma de evitar o cometimento de delitos e est o cada vez mais sendo desenvolvidos pelos munic pios que institu ram suas guardas municipais Na verdade elssas mudan as podem ser vi
297. resenta uma rela o de poder com a sociedade ao mesmo tempo em que essa rela o de poder expressa na sociedade O IML o laborat rio social dos cad veres e uma institui o legitimada e estabilizada 3 DO RABEC O PERMAN NCIA Como j explicitei para que um cad ver chegue ao IML a morte deve ter sido causada por alguma motiva o violenta sem algum esclarecimento natural ou sem uma explica o m dico patol gica V timas fatais de acidentes de tr nsito proj teis por arma de fogo PAF perfura o por arma branca PAB inc ndios afogamentos atropelamentos desabamentos envenenamentos e suic dios fazem parte do primeiro grupo Ossadas partes de corpos denominados despojos cad veres sem sinais expl citos de viol ncia encontrados em via p blica resid ncia ou estabelecimento comercial e fetos comp em o segundo grupo Indiv duos que morrem em estabelecimentos de sa de sem diagn stico m dico conclusivo tamb m t m seus corpos encaminhados ao IML para que seja realizado o Servi o de Verifica o de bito SVO e fazem parte do terceiro grupo A partir do conhecimento da exist ncia de um cad ver dentro das condi es acima descritas em geral por meio da Pol cia Militar a delegacia correspondente rea circunscrita onde foi encontrado o corpo produz a Guia de Remo o de Cad ver GRC e informa Coordena o do Servi o de Remo o de Cad veres CSRC Este um rg o da Secretaria de
298. ressante observar que mesmo em situa es em que se verifique que o policial possua o treinamento adequado o Estado pode ser o nico respons vel pela indeniza o conforme se verifica pela Ementa do voto n 8 999 da apela o n 994 09 264721 4 da Comarca de Suzano SP de relatoria do Desembargador Edson Ferreira da Silva Responsabilidade civil dos profissionais de seguran a p blica condutores de ve culos de emerg ncia 195 ACIDENTE DE TR NSITO Indeniza o Colis o envolvendo viatura policial Restri es de tr nsito excepcionadas para o trabalho policial Riscos pr prios da atividade Estrito cumprimento do dever legal Em vista dos riscos inerentes ao trabalho policial potencializados quando em persegui o de suspeitos pelas ruas os danos decorrentes de eventuais acidentes n o s o de responsabilidade do condutor da viatura policial mas do Estado Demanda improcedente Recurso n o provido BRASIL 2010 p 1 grifo nosso Cabe frisar que o desembargador no seu voto ressalta que a responsabilidade por acidente de tr nsito envolvendo viatura policial n o tem igual dimens o quando examinada pelo ngulo do Estado em rela o a terceiros e pelo ngulo do policial em rela o ao Estado Isto porque a atividade policial essencialmente de risco risco a que se exp em os policiais enquanto a servi o do Estado Confrontar e perseguir suspeitos nas ruas muitas vezes com troca de tiros como no caso s
299. ressivo da viol ncia visto com bons olhos pela sociedade j que n o h caminhos para uma socializa o do recluso A autora afirma que tudo isto custa de uma perda de mem ria em que estava inscritos os princ pios e as raz es que haviam formado o patrim nio penal os da prote o da dignidade da pessoa humana e da subsidiariedade da interven o penal RODRIGUES 2001 p 33 Nestas circunst ncias n o se pode abster da ideia de que o direito penal deve ser considerado como instrumento da liberdade n o podendo ser exclu dos os princ pios do Estado de direito da humanidade da toler ncia ou at mesmo da culpa O conceito de socializa o que teve seu apogeu em meados dos anos de 1960 e que ap s a d cada de 1970 foi caindo em desuso at ser substitu do pelo modelo neocl ssico em que a proposi o pol tico criminal come a a ser vinculada a uma interven o punitiva como finalidade de socializa o A import ncia dada no o de justa puni o levou muitos pa ses a adotarem o modelo repressor e como consequ ncia o abandono do modelo socializador sendo este visto como um fracasso que n o produziu mudan as significativas quanto ao ndice de criminalidade assim como as pris es que ficaram cada vez mais lotadas 202 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal O abandono te rico da inten o socializadora nos pa ses onde ocorreu n o deixou de quebrar certa continuidade
300. reu altera es em sua reda o sobretudo nas ltimas duas d cadas No artigo 6 a atua o distinta do policial e do perito fica evidente na reda o explicitando que a autoridade policial deve assegurar a preserva o do local de crime para a atua o do perito Art 6 Logo que tiver conhecimento da pr tica da infra o penal a autoridade policial dever dirigir se ao local providenciando para que n o se alterem o estado e conserva o das coisas at a chegada dos Peritos criminais Il apreender os objetos que tiverem rela o com o fato ap s liberados pelos Peritos criminais ll colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunst ncias Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 103 Na atual reda o o CPP apresenta um cap tulo espec fico sobre o exame de corpo de delito e sobre as per cias em geral conforme os artigos de 158 a 184 sendo a primeira legisla o nacional que legitima a atividade pericial de natureza criminal No Brasil por quest es hist ricas a per cia surgiu dentro das unidades de pol cia judici ria sobretudo no per odo da ditadura militar Muitas vezes parcial e com atua o limitada a atividade pericial pouco se desenvolveu durante o per odo do regime totalit rio brasileiro Com o reestabelecimento da democracia e o fortalecimento dos direitos individuais e dos direitos humanos garantidos pela Constitui o Federal
301. rg o que foi idealizado para a coleta de dados com objetivo de uma atua o preventiva pelos rg os de seguran a p blica Para aplica o desse programa muitas vezes s o praticados atos de pol cia administrativa capazes de preventivamente prevenir lit gios que se converteriam em crimes por meio de um processo que vise civilizar as pessoas j que quanto mais civilizada uma comunidade menos atos de pol cia administrativa t m de ser praticados pois a autolimita o no respeito ao direito alheio ordin rio FERREIRA 1998 p 131 Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 143 A disponibilidade das informa es coletadas pelos pr prios guardas municipais em momentos de interven o conduz uma melhor aferi o dos dados permitindo reconstruir tend ncias e interagindo nas futuras a es dos indiv duos por meio de um processo preventivo e civilizat rio que evita determinados comportamentos n o desej veis da sociedade o que muito mais til do que atuar na repress o refere Selmini 2008 pois a disponibilidade dessas informa es permite que voc monitore o andamento das reclama es em determinadas reas e ajuda a reconstruir as tend ncias SELMINI 2008 p 08 tradu o nossa Sob este prisma a Guarda Municipal como agente de seguran a p blica deve pautar se pela seguran a enquanto um direito social e atuar em conjunto com a sociedade Como descre
302. ritos criminais federais acreditam que a desvincula o da Per cia Criminal da Pol cia Federal gera o risco de perdas de prerrogativas funcionais inerentes fun o de policial podendo acarretar em perdas salariais perda do porte de arma perda da aposentadoria especial Tabela 9 Aspectos negativos trazidos pela autonomia da Per cia Criminal ga cha Aspectos negativos Sal rio 44 Autonomia financeira 15 Autonomia administrativa Cria o de uma imagem pr pria desconectada da Pol cia Civil Autonomia t cnica 1 Outros 30 Total 100 A avalia o por parte dos peritos mostrou que 53 consideram bom o trabalho da Per cia Criminal ga cha enquanto 34 o considera muito bom Gr fico 11 Gr fico 11 Opini o dos peritos com rela o ao trabalho da Per cia Criminal ga cha E Ruim E Bom E Muito Bom Excelente Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 121 A avalia o comparativa entre a Per cia Criminal ga cha e a Per cia Criminal das demais unidades federativas vinculadas Pol cia Civil ou aut nomas mostrou que os peritos consideram a Per cia Criminal ga cha similar ou superior Entretanto observa se que mais de um ter o dos peritos n o souberam opinar Tabela 10 Tabela 10 Avalia o comparativa entre a Per cia Criminal ga cha e a Per cia Oficial Criminal das demais unidades federativas brasileiras dados expressos em porcentagem E
303. rricular Nacional 2008 Dispon vel em lt http portal mj gov br data Pages MJE9CFF814ITEMID414D534CB317480A9995C6D049ED9190PTBRNN htm gt Acesso em 18 mar 2012 Minist rio do Trabalho e Emprego Classifica o Brasileira de Ocupa es 2002 Dispon vel em lt http www mtecbo gov br cbosite pages home jsf gt Acesso em 20 mar 2012 Tribunal de Justi a de S o Paulo Apela o n 994 09 264721 4 Ementa do voto n 8 999 Rela tor Desembargador Edson Ferreira da Silva Comarca de Suzano 2010 BULOS Uadi Lammego Curso de Direito Constitucional 8 ed S o Paulo Saraiva 2014 DISTRITO FEDERAL Governo do Distrito Federal Conceitos e Defini es B sicas de Acidentes Dispon v el em lt http www detran df gov br sites 200 240 00000020 PDF gt Acesso em 23 abr 2012 DI PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito Administrativo 22 ed S o Paulo Atlas 2009 DINIZ Maria Helena Curso de Direito Civil Brasileiro v 7 24 ed S o Paulo Saraiva 2010 GAGLIANO Pablo Stolze PAMPLONA FILHO Rodolfo Novo Curso de Direito Civil Responsabilidade civil v 3 7 ed S o Paulo Saraiva 2009 Novo Curso de Direito Civil Obriga es v 2 S o Paulo Saraiva 2002 GREVETTI Rodrigo Binotto A responsabilidade civil do Estado em acidentes envolvendo ve culos da administra o p blica Dispon vel em lt http www boletimjuridico com br doutrina texto asp id 388 gt Acesso em 29 abr 2012 MASCARE
304. rte na atua o 164 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Gr fico 2 Conhecimento dos moradores da Vila Brasil sobre os policiais que atuam no bairro Voc conhece os policiais que atuam em seu bairro Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 Quando questionados sobre se conheciam os policiais que atuam no bairro da amostra de 60 moradores 28 disseram conhecer os policiais ou alguns deles e 72 disseram que n o conheciam nenhum policial que trabalha no posto da pol cia no bairro Fato que demonstra o distanciamento entre pol cia e comunidade e que p e em quest o a aplicabilidade do modelo de pol cia comunit ria Gr fico 3 Sensa o de seguran a dos moradores da Vila Brasil com o policiamento do bair Vore se sente seguro e confia me policiamento em seu bairro Fonte Entrevista aplicada aos moradores da Vila Brasil 2013 Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 165 A terceira quest o diz respeito ao fato de a comunidade se sentir segura e confiar no policiamento do bairro da amostra de 60 moradores 28 responderam que se sentem seguras com o policiamento do bairro e 72 responderam que n o se sentiam seguras com o policiamento do bairro Comparando esta quest o com a anterior foi percept vel que o grau de confian a no policiamento n o determinado pelo conhecimento dos policiais por parte da comunidade mas pela presen a e atua o d
305. rti o n o permite conex o via ADB Essa substitui o pode ser feita utilizando a ferramenta LGTool http www lgtool net ou utilizando o fastboot Neste experimento a substitui o foi feita com o utilit rio fastboot pois a ferramenta LGTool propriet ria e necessita de ativa o 88 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Embora o boot loader padr o do P920h forne a suporte n o existe uma combina o de teclas documentada para iniciar o telefone no modo fastboot Para isto foi utilizado o software Omap4Boot for optimus desenvolvido pela comunidade XDA Developers e de c digo fonte aberto GITHUB OMAP4BOOT 2014 Este software foi criado para ser utilizado em procedimentos de recupera o de celulares com chipset OMAP44XX que n o estejam inicializando permitindo que o usu rio consiga fazer o boot tanto no modo download como no modo fasboot Esse processo de substitui o pode ser resumido basicamente em quatro etapas a obter uma imagem da parti o recovery compat vel b ligar o celular no modo fastboot c executar o comando para realizar a substitui o da parti o d ligar o celular no modo recovery O primeiro passo para substitui o da parti o recovery encontrar outra parti o recovery compat vel Neste trabalho a ClockworkMod vers o 6 0 1 9 compat vel com o P920h foi utilizada Essa imagem pode ser encontrada no site https www clockworkmod com romman
306. s Motorola Droid Recovery power x c mera vol up para mostrar menu HTC G1 Flash power back Modo fastboot Modo de boot HTC G1 Flash power c mera back para trocar para fastboot HTC G1 Recovery power home Bgorna parti o recovery vol up vol down Boat nomoda Samsung Captivate Flash ent o insira USB Samsung force download Samsung Captivate Recovery power vol up Boot na parti o vol down recovery Samsung Galax Boot no moda 8 y Flash power vol down Samsung force Tab download Samsung Galaxy Recovery power vol up Boot na parti o Tab recovery Fonte Vidas Zhang e Christin 2011 Quando o aparelho ligado normalmente sem nenhuma combina o de teclas ele est no modo normal Neste modo o sistema principal comumente instalado na parti o system iniciado Para que o aparelho seja inicializado em um modo diferente necess rio lig lo pressionando a combina o de teclas corresponde ao modo desejado Um modo especial de inicializa o chamado de modo de recupera o ou modo recovery Ao ligar o aparelho pressionando a combina o de teclas para inicializa o no modo recovery os arquivos da parti o de mesmo nome parti o recovery s o carregados Esta parti o cont m seu pr prio kernel do Linux independente do kernel da instala o principal 78 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A inicializa o no modo recovery permite ao u
307. s pode se chegar a uma defini o ap s an lise e leitura do artigo 222 Art 222 Deixar de manter ligado nas situa es de atendimento de emerg ncia o sistema de ilumina o vermelha intermitente dos ve culos de pol cia de socorro de inc ndio e salvamento de fiscaliza o de tr nsito e das ambul ncias ainda que parados Infra o m dia Penalidade multa BRASIL 2013 grifo nosso Portanto da leitura do dispositivo legal percebe se que entre os chamados ve culos de emerg ncia est o inclu dos os ve culos de pol cia viaturas ambul ncias dentre outros 7 2 Capacita o para conduzir ve culos de emerg ncia A codifica o de tr nsito p tria menciona que para conduzir os ve culos de emerg ncia inclu dos neste grupo como j visto as viaturas policiais e o seu condutor que necessita de uma capacita o espec fica que o habilite para conduzir tal tipo de ve culo como se observa atrav s da leitura do dispositivo legal que se encontra no Cap tulo XIV que trata da habilita o Art 145 Para habilitar se nas categorias D e E ou para 188 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal conduzir ve culo de transporte coletivo de passageiros de escolares de emerg ncia ou de produto perigoso o candidato dever preencher os seguintes requisitos I Ser maior de vinte e um anos Il Estar habilitado a No m nimo h dois anos na categoria B ou no m n
308. s de constru o de verdade e de interven o nos tribunais por m vinculado rea da sa de por sua forma o m dica e atividade direta relacionada aos corpos humanos Tal representa o ainda persiste e como me afirmou um perito m dico legista do IML tamb m professor universit rio da disciplina de Medicina Legal Eu ensino Direito aos m dicos e Medicina aos advogados Desta forma a Medicina Legal se remete ao mesmo tempo em que se diferencia em fun o de suas especificidades ora ao campo da Medicina ora ao campo do Direito PESCAROLO 2007 A institucionaliza o desse campo se deu ao longo do s culo XIX No Brasil a primeira vez que se instituiu a obrigatoriedade da avalia o m dica atrav s de per cias que produzissem provas periciais para embasar os julgamentos dos ju zes em delitos criminais principalmente em homic dios foi no C digo Penal brasileiro de 1830 CUNHA 2002 Em 1856 a Medicina Legal tornou se parte da pol cia com a cria o de uma assessoria m dica na Pol cia da Corte quando foi criado o necrot rio do Rio de Janeiro Foi ent o a partir da constitui o dos institutos m dico legais ap s a cria o da cadeira Medicina Legal nas universidades de Medicina que os procedimentos m dicos passaram a ocupar espa o na investiga o policial e nas decis es judiciais Assim a rela o com o saber m dico legal sob o controle policial passou a adquirir poder decis rio no que concern
309. s casos na maioria eu acho que n o tem Mas em um caso ou outro tem e quando tem muito vantajoso No que tange aos objetivos do programa de pesquisa maior que abriga este trabalho as observa es aqui apresentadas devem ser vistas como de car ter preliminar o que limita o aprofundamento de algumas reflex es Entretanto elas trazem quest es de pesquisa que ser o melhor trabalhadas ao longo do desenvolvimento dos demais eixos tem ticos do programa Um ponto que merece ser analisado de modo mais cuidadoso como se constr i o di logo entre os m dicos legistas que trabalham na DH e os que trabalham no IML Da mesma maneira compreender como os relat rios produzidos pelos legistas da DH s o utilizados pelos m dicos do IML um ponto fundamental pesquisa Principalmente tal como sugerido em Silva 2013 resta investigar melhor o papel que os laudos de local do crime e os laudos de necr psia desempenham no decorrer do processo de incrimina o tanto na instru o criminal na Pol cia Civil como na instru o criminal no Judici rio conforme as regras de procedimento do rito do Tribunal do J ri REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ADORNO S rgio Cidadania e Administra o da Justi a Criminal In DINIZ E LEITE LOPES S PRANDI R Orgs Anu rio de Antropologia Pol tica e Sociologia S o Paulo ANPOCS IPEA Hucitec 1994 p 304 327 O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas
310. s condi es de trabalho oriundas da estrutura f sica do pr dio que n o proporciona seguran a aos policiais que trabalham no local Durante a entrevista com alguns policiais que trabalham no posto eles nos disseram que as lideran as comunit rias afirmaram n o haver mais condi es da comunidade continuar pagando o aluguel Por isso foi disponibilizado o Pr dio da Associa o de Moradores do bairro para a perman ncia do posto policial no bairro por m essa alternativa segundo os policiais n o se mostrou satisfat ria pois a estrutura f sica deste pr dio estaria mais danificada que a do atual O comando da pol cia alega que a mudan a est relacionada ao fato de n o se achar justo que a comunidade pague o aluguel do pr dio onde funciona o posto da pol cia principalmente pelas p ssimas condi es de trabalho oriundas da estrutura f sica do pr dio Ao serem questionados sobre as causas do deslocamento do posto para outro bairro alguns policiais destacaram que o motivo a falta de seguran a Com esses constantes ataques que t o tendo a o comando acha que aqui t muito vulner vel pela falta de seguran a Voc s veem aqui n o tem seguran a de nada Essas paredes a tem umas que s o s de gesso Olha um port o desse aqui ele permanece assim desse jeito a noite todinha isso aqui n o pode fechar Qual a seguran a que aqui tem Aqui n o tem seguran a nenhuma Isso aqui n o aguenta bala J t
311. s est historicamente subordinada a um processo de manuten o da ordem para o ac mulo de riquezas como forma de controle repressor COSTA 2005 p 102 Isso pode esclarecer porque determinadas guardas municipais s o utilizadas como pol cias municipais do tipo pol cias repressivas conforme se constata em pesquisas espelhadas por entrevistas A id ia de que a pol cia deve ser respeitada pelo cidad o e temida pelo bandido e que pol cia na rua inibe a criminalidade defendida por alguns representantes da pol cia civil entrevistados encontra resson ncia na popula o principalmente naquela residente em bairros privilegiados PIMENTA DE PAULA 2007 p 62 A utiliza o de a es repressivas pelos rg os de seguran a p blica tem sido uma constante o que enseja preocupa o Muito embora a seguran a deva ser utilizada para manuten o da ordem e conten o dos lit gios esse controle formal deve ser transformador pela via da preven o por um processo de busca da plena cidadania da sociedade Os mais desfavorecidos em se tratando das camadas mais pobres da popula o sempre acabam recebendo tratamento diferenciado quando praticam a es delituosas ou em desacordo com a tica a moral e os bons costumes O tratamento diferenciado inicia desde a primeira abordagem policial quanto ao modo de interven o algema o condu o lavratura do procedimento e no modo de cumprimen
312. s n mero dois e tr s s o os que constituem as primeiras respostas dadas no mbito do IML Dessa maneira qual a causa da morte e qual o instrumento ou meio que produziu a morte s o as principais respostas constru das pelos peritos m dicos legistas ao inqu rito policial No caso dos exames acima descritos a um dos baleados de Manguinhos no quesito dois les o da aorta tor cica com hemorragia subsecutiva No quesito tr s disparo de arma de fogo Em rela o aos quesitos de n mero quatro e cinco em geral s o apresentadas respostas gen ricas Assim quando perguntados se a morte foi produzida com emprego de veneno fogo explosivo asfixia tortura ou outro meio insidioso ou cruel ou de que poderia resultar perigo comum no Laudo M dico Legal costuma aparecer que n o h condi es para afirmar atrav s da express o sem condi es E quando perguntados no quesito cinco se h outras considera es objetivas relacionadas aos vest gios produzidos pela morte a crit rio do Senhor Perito Legista respondem em geral nada mais 19 Durante a realiza o do trabalho de campo houve vezes que n o houve morte como um boneco de brinquedo que foi removido como feto A partir dessa situa o meus interlocutores relataram outras situa es de erros na remo o como no caso de um corpo de beb que foi removido e quando ingressou no IML os m dicos perceberam que a crian
313. s os deixa sujeitos a interfer ncias de outros rg os escassez de recursos e ao sucateamento de sua estrutura t cnica operacional Al m das discuss es no mbito nacional o governo brasileiro j recebeu manifesta es atrav s do Minist rio da Justi a MJ da Organiza o das Na es Unidas ONU e da Anistia Internacional sobre a necessidade de autonomia dos rg os periciais no Brasil Tais manifesta es baseiam se sobretudo na necessidade de combater em territ rio nacional crimes contra os direitos humanos sobretudo aqueles de tortura Apesar do fortalecimento dos direitos fundamentais ap s 1988 a pr tica do crime de tortura uma realidade ainda presente e muitas vezes os autores s o agentes do Estado incumbidos da manuten o da ordem e da seguran a ou da investiga o dos crimes e sua autoria 104 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A tortura uma realidade no Brasil e a per cia m dico legal fundamental no processo de preven o e puni o Para total efici ncia e efic cia pericial m dico legal destacamos a necessidade do trabalho em equipe multidisciplinar de profissionais M dicos Legistas Odonto Legistas Psic logos e Peritos Criminais todos com treinamento e avalia o constantes e integrados a um sistema pericial aut nomo e com recursos GALV O 2006 p 56 A 1 Confer ncia Nacional de Seguran a P blica realizada em agosto de 2009
314. s utilizadas pelos atores com quem a autora interagiu podendo ser consideradas categorias nativas O papel da pol cia t cnico cientifica no registro de mortes violentas no Rio de Janeiro 61 Neste sentido pode se considerar como ponto de partida para o processo de incrimina o de um suposto sujeito autor para uma morte violenta principalmente para um homic dio a identifica o do cad ver encontrado a v tima daquela morte violenta Os trabalhos de Silva 2012 2013 mostram que rara a identifica o do cad ver no local do crime Das 19 per cias de local de mortes violentas acompanhadas 10 corpos n o foram identificados no local da per cia Provavelmente alguns deles poderiam ser identificados no IML atrav s das impress es digitais coletadas pelos papiloscopistas que l trabalham Os outros nove corpos foram identificados nos locais por familiares que estavam presentes no momento da realiza o da per cia de local Pode se dizer que a identifica o do corpo um dos primeiros passos em dire o a uma investiga o bem sucedida como um ponto de partida Mas se ao contr rio a v tima um andarilho ou se o corpo est carbonizado calcinado e principalmente se a fam lia n o reclama o desaparecimento dessas pessoas dificilmente se conseguir chegar a um poss vel suspeito da autoria da morte segundo a opini o desses profissionais no IML que s o executados exames em cad veres d
315. sem solu o fluxo do registro apura o esclarecimento den ncia e julgamento das mortes violentas do Rio de Janeiro subsidiado pelas institui es de fomento pesquisa CAPES e FAPERJ por meio do Programa de Apoio ao P s Doutorado no Estado do Rio de Janeiro em andamento O objetivo do projeto produzir conhecimento detalhado sobre o fluxo de trabalho e a rotina de decis es dos operadores das principais organiza es da seguran a p blica e da justi a criminal respons veis pelo registro e processamento penal das mortes violentas no Rio de Janeiro Busca se averiguar de um lado os problemas e desafios que se imp em aos operadores destas organiza es para o registro a apura o o processamento e o julgamento de mortes violentas frequentemente correlacionadas a mercados ilegais e dos quais n o poucas vezes tamb m participam agentes do Estado De outro identificar quais t m sido as respostas organizacionais oferecidas ao impacto provocado pelas altas taxas de mortes violentas ocorridas na cidade e no Estado do Rio de Janeiro O projeto de pesquisa articula se em torno de seis eixos de investiga o inter relacionados voltados para a an lise do tratamento dado s mortes violentas pelas organiza es da Seguran a P blica e da Justi a Criminal 1 registro de mortes violentas nas reas de sa de pol cia t cnica e pol cia judici ria 2 per cia 3 investiga o policial 4 den ncia arquivamento sol
316. sem uniformes os quais comp em os Grupos de Investiga o GI e 3 um delegado adjunto que o respons vel pelo GELC Internamente trabalham dois agentes no Setor de Perman ncia um funcion rio no Setor de Intelig ncia Policial e outro funcion rio no Cart rio Conforme nos disseram o GELC todo mundo que est no plant o O desenho acima mostra que os delegados adjuntos dirigem coordenam orientam supervisionam e fiscalizam todas as atividades investigat rias do GELC artigo 7 inciso Resolu o SESEG n 306 2010 S o eles que devem acompanhar os trabalhos da per cia nos locais dos crimes diferentemente da atua o comum dos delegados de pol cia Aos delegados assistentes cabe dirigir coordenar orientar supervisionar e fiscalizar todas as atividades investigat rias dos Gls designando previamente a equipe que prosseguir no inqu rito policial imediatamente ap s a atua o do GELC artigo 6 inciso V Resolu o SESEG n 306 2010 Os grupos de investiga o complementar GICs s o diretamente subordinados ao delegado titular tamb m chamado diretor da DH e atuam em aux lio aos grupos de investiga o Gls subordinados aos delegados assistentes principalmente quando se trata dos chamados casos de repercuss o aqueles que ganham visibilidade social Os delegados assistentes n o trabalham em escala de plant o cumprindo o hor rio de expediente de oito horas por dia
317. ser encontro de cad ver caso as manchas de sangue indiquem que o corpo fora deixado desovado naquele local Ainda segundo o estudo nos casos de PAF tem se a coleta dos proj teis e dos estojos quando h Sendo um local classificado como homic dio a posi o em que esses objetos se encontravam se mostra fundamental para tentar determinar o n mero e a posi o dos atiradores Entretanto mesmo nos locais classificados como encontros de cad ver se houver tais objetos os mesmos tamb m s o recolhidos embora pouca coisa possa ser dita com base neles N o raro esses proj teis encontram se incrustados nos corpos e estes caem ao solo no momento do exame perinecrosc pico realizado pelo perito legista de local do crime SILVA 2012 2013 Silva observa que no C digo Penal do Brasil n o existe a tipifica o penal encontro de cad ver mas a tipifica o profissional constitu da com base em roteiros t picos dos peritos criminais considera essa classifica o SCHUTZ 1979 GARFINKEL 1967 SUDNOW 1965 1971 Os encontros de cad ver t m que receber posteriormente uma classifica o pertinente tipifica o penal se um homic dio ou um suic dio por exemplo E isto feito n o pelo perito criminal ou pelo perito legista mas pelo delegado assistente respons vel pela reda o do inqu rito policial SILVA 2012 2013 13 As aspas indicam express e
318. sitos obrigat rios em caso de morte Esses quesitos funcionam como respostas a serem dadas queles que iniciaram o caminho de entrada no labirinto burocr tico a DP que realizou a solicita o da GRC As respostas a esses quesitos devem ser inclu das no inqu rito policial pois o Laudo M dico Legal depois de preenchido encaminhado via SCO DP O inqu rito policial se caracteriza pela ambival ncia pois uma forma jur dica de investiga o policial Nas delegacias os inqu ritos que se referem s mortes n o naturais como podem ser definidas a maior parte das mortes dos corpos que chegam ao IML s o necessariamente iniciados No caso de mortes naturais em que foi necess ria a realiza o de remo o do cad ver como nos casos de cad veres de idosos que s o encontrados em suas resid ncias j em estado de putrefa o s o instauradas Verifica es Preliminares de Inqu rito VPI KANT 2009 MISSE 2011 Assim para a instaura o de um inqu rito policial al m de necess rio haver materialidade a presen a do cad ver preciso investigar a autoria seja dolosa ou culposa Os quesitos respondidos ao final do Laudo M dico Legal se vinculam com a produ o do inqu rito policial e fazem parte dessa maneira espec fica da pol cia civil do Rio de Janeiro produzir verdades Considerando que o quesito n mero um que pergunta houve a morte quase sempre deve ser preenchido positivamente os quesito
319. slumbradas a partir da Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 133 identifica o de novas tend ncias na produ o das pol ticas de seguran a p blica que envolvem a maior racionaliza o do arranjo institucional a participa o do munic pio da comunidade e do pr prio poder estatal na consecu o de a es voltadas preven o da viol ncia RIBEIRO 2008 p 24 Sem afastarem se de suas diretrizes b sicas de preven o e prote o s pessoas algumas for as municipais receberam no Brasil nomenclaturas diferentes como Guarda Civil Guarda Civil Municipal ou Guarda Civil Metropolitana de acordo com seu contexto de forma o mas sempre para atuarem na prote o da incolumidade p blica As varia es de suas atribui es ficaram por conta de quest es que envolvem a prote o das pessoas dos Direitos Humanos do meio ambiente do tr nsito e de atribui es t picas de pol cia ostensiva e repressiva O quesito cuidar das pessoas genericamente como se falou tem sido uma constante em v rios dispositivos municipais pois esse o principal elo que abre espa o para tratar da seguran a p blica e por isso n o est de fora na maioria das normas municipais O que se observa a via utilizada ou seja pelos servi os destinados sociedade grande abertura deixada pela Constitui o para que os entes municipais adentrem na esfera de prote o das pessoas na medida em que os servi
320. sos para realiza o dos experimentos foram descritos neste trabalho em um item espec fico para isto O primeiro experimento foi feito com um aparelho LG Optimus 3D A parti o recovery padr o foi substitu da e os dados extra dos com sucesso O segundo experimento foi feito com um Samsung Galaxy S2 Neste modelo tamb m foi poss vel realizar a extra o dos dados Por m a substitui o da parti o recovery afetou a instala o do sistema principal levando a aparelho a n o inicializar novamente O terceiro experimento tamb m foi feito com um aparelho da marca Samsung modelo Galaxy 5 Neste modelo a extra o dos dados foi feita com sucesso e a instala o principal do sistema n o foi afetada O quarto experimento foi feito com um aparelho Morotola Moto G Dual SIM Neste aparelho n o foi poss vel realizar a substitui o da parti o recovery uma vez que o boot loader estava bloqueado e n o foi poss vel desbloque lo Com base nos experimentos realizados neste trabalho poss vel concluir que a substitui o da parti o recovery como m todo para extra o de dados de smartphones pode ser realizada em aparelhos que possuem o boot loader desbloqueado Nos aparelhos em que o m todo pode ser aplicado os dados foram extra dos com sucesso Contudo em um deles a instala o principal do Android foi prejudicada e o aparelho n o iniciou novamente Embora isto n o tenha comprometido a extra o e a integridade dos d
321. squisa foi destinado ao levantamento bibliogr fico com os autores que trabalham sobre a tem tica para fundamentar a pesquisa proposta Posteriormente na fase de pesquisa de campo foram aplicadas entrevistas com os moradores do bairro da Vila Brasil tomando se como amostra 60 moradores da comunidade escolhidos aleatoriamente pessoas de ambos os sexos e de diferentes faixas et rias Realizaram se ainda entrevistas semiestruturadas junto aos policiais que atuam no bairro da Vila Brasil e com os l deres comunit rios 2 POLICIAMENTO COMUNIT RIO EM REVERSO NA VILA BRASIL Este cap tulo est dividido em tr s se es A primeira realiza uma abordagem sobre os conceitos que servem como referencial te rico para este estudo e tamb m feita a contextualiza o da problem tica discutida A segunda se o trata dos conflitos entre a pol cia e a comunidade da Vila Brasil a respeito da mudan a do posto policial E por fim a terceira reflete sobre quest es centrais sob o olhar dos moradores acerca do policiamento comunit rio da atua o policial no bairro e do poss vel deslocamento do posto da pol cia 2 1 Conceitos e contexto De acordo com o preceito constitucional dever do Estado manter a seguran a das pessoas A situa o de desconforto em que se encontram os moradores do bairro Vila Brasil marcada pela d vida a respeito da perman ncia do posto policial o que lhes causa um sentimento de inseguran a Se mesmo com a a
322. stitucional tem se que o C digo Civil acolheu expressamente a teoria da responsabilidade objetiva ligada a ideia de risco DI PIETRO 2009 p 643 A autora continua afirmando que chamada teoria da responsabilidade objetiva precisamente por prescindir da aprecia o dos elementos subjetivos culpa ou dolo tamb m chamada teoria do risco porque parte da ideia de que a atua o estatal envolve um risco de dano que lhe inerente Causado o dano o Estado responde como se fosse uma empresa de seguro em que os segurados seriam os contribuintes que pagando os tributos contribuem para a forma o de um patrim nio coletivo DI PIETRO 2009 p 642 643 grifos da autora Em sintonia Gagliano e Pamplona Filho doutrinam que nj o implica dizer que o nosso sistema tenha adotado as teorias do risco integral ou social mas sim do risco administrativo que admite portanto a quebra do nexo causal pela comprova o de uma das excludentes de responsabilidade civil DI PIETRO 2009 p 195 grifo nosso Vale salientar que a aceita o de determinada teoria pela legisla o p tria no caso em quest o a teoria objetiva do risco administrativo n o implica o abandono total das teorias anteriores visto que elas podem coexistir a depender do caso concreto GAGLIANO PAMPLONA FILHO 2009 p 196 197 5 RELA O ENTRE DANO E RESPONSABILIDADE CIVIL E ESTATAL A Carta Magna faz uma distin o do que seja um dano causado
323. su rio formatar o dispositivo restaurar as configura es de f brica limpar dados de cache e realizar tarefas de manuten o Esse modo de inicializa o tamb m utilizado pelo pr prio Android para aplica o de pacotes de atualiza o HOOG 2011 2 2 8 A parti o recovery A parti o recovery cont m os arquivos de inicializa o para o modo recovery Ela possui seu pr prio kernel Linux separado do kernel do sistema principal do Android XDA DEVELOPERS 2014a e pode ser iniciada mesmo que a instala o principal do sistema esteja com problemas O modo recovery padr o de f brica normalmente oferece apenas funcionalidades b sicas e sem acesso ao ADB HOOG 2011 Esta parti o geralmente possui um tamanho pequeno e seu dispositivo associado pode ser diferente dependendo do modelo e do fabricante Detalhes sobre esta parti o podem ser vistos examinando o arquivo proc mtd HOOG 2011 conforme mostra a Figura 3 Figura 3 Detalhes da parti o recovery abrsoghubustos S ade shell car fprociacd Dkt i alrt BraSGILDE Nam ELSD DOGS DDDZ0000 Salar medi DOSOGDS DODZ0000 Fracovery mtdzi DOZAGos 00020000 book mtd 04380000 00020000 evatem midi D43280000 00020000 cache mtas Dastaan 00020000 oserdata Fonte Hoog 2011 2 3 A extra o de dados Existem v rios m todos para extra o de dados Estes m todos s o basicamente divididos entre extra o f sica e extra
324. tado e a Pol cia Comunit ria Estes tr s eixos est o intrinsecamente ligados pois um depende do bom desempenho do outro A come ar pelo Estado que respons vel pelo investimento na forma o e qualifica o dos profissionais de seguran a no contexto social democr tico Contendo a pol tica de seguran a a filosofia de Policiamento Comunit rio como a mais adequada para a presta o de servi o comunidade atualmente no nosso pa s denota se a import ncia de uma grade curricular elaborada conforme as diretrizes propostas no Plano Nacional de Seguran a P blica de modo a dirigir o olhar do policial execu o di ria dos direitos humanos como uma caracter stica que norteia seu bom desempenho na contemporaneidade REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALMEIDA Paulo Roberto de Sobre pol ticas de governo e pol ticas de Estado distin es necess rias Rio de Janeiro Instituto Milenium 2004 Dispon vel em lt http www imil org br artigos sobre politi cas de governo e politicas de estado distincoes necessarias gt Acesso em 20 nov 2013 BAUMAN Zygmunt A sociedade individualizada vidas contadas e hist rias vividas Rio de Janeiro Jorge Zahar 2008 p 27 77 BEATO FILHO Cl udio C A o e estrat gia das organiza es policiais Dispon vel em lt http www crisp ufmg br arquivos artigos publicacoes acaoest pdf gt Acesso em 25 jan 2013 BENGOCHEA Jorge Luiz Paz et al A transi o de uma pol cia de con
325. tado por conforme VIANNA 1986 p 172 apud SEGATTO 1985 p 214 215 4 2 As refer ncias bibliogr ficas vir o ao final do texto seguindo o sis tema alfab tico como exemplificado 4 2 1 Livros 4 2 1 1 Um autor WOOLDRIDGE Jeffrey M Econometric analysis of cross section and panel data Londres MIT 2001 4 2 1 2 Dois autores CANO Ign cio SANTOS Nilton Viol ncia letal renda e desigualdade no Brasil Rio de Janeiro 7 Letras 2001 4 2 1 3 Tr s autores CECATO Maria Aurea Baroni LEAL M nia Clarissa Henning R DIGER Doroth e Susanne Org Trabalho constitui o e cidadania reflex es acerca do papel do constitucionalismo na ordem democr tica Porto Alegre Verbo Jur dico 2009 4 2 1 4 Mais de tr s autores colocar o nome do primeiro autor seguido da express o et al KELLY John D et al Anthropology and Global Countinsurgency Chicago University of Chicago Press 2010 4 2 1 5 Editor tradutor ou organizador BATITUCCI Eduardo C CRUZ Marcus Vin cius Org Homic dios no Brasil Rio de Janeiro FGV 2007 210 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 4 2 2 Cap tulos artigos ou outras partes de livro ANDRADE M nica V LISBOA Marcos B Desesperan a de vida homic dio em Minas Gerais Rio de Janeiro e S o Paulo no Per odo 1981 97 In HENRIQUES Ricardo Org Desigualdade e pobreza no Brasil Rio de Janeiro IPEA 2000 p 347 384 4 2 3 Li
326. tais como CSI o uso da ci ncia e tecnologia na elucida o criminal tornou se conhecido do p blico em geral ainda que sob a tica distorcida da fic o Atualmente sabe se que reas do conhecimento tais como engenharia biologia qu mica f sica e medicina s o amplamente usadas para elucidar a natureza de fatos il citos gerando provas t cnicas robustas e na maioria das vezes inquestion veis Origin ria da pol cia civil a per cia t cnico cient fica brasileira surgiu com a medicina legal e a criminal stica sob o predom nio repressivo de controle da viol ncia e criminalidade e margem dos investimentos e das pol ticas de seguran a p blica A per cia somente conquistou seu espa o na seguran a p blica e no sistema de justi a a partir do fortalecimento da democracia dos direitos humanos e individuais conquistados atrav s da Constitui o Federal de 1988 Desde ent o o aumento das reas de atua o e a necessidade de investimentos e valoriza o da atividade pericial geraram um movimento nacional de fortalecimento e independ ncia dos rg os de per cia criminal estaduais de modo que atualmente 17 unidades federativas brasileiras apresentam estruturas aut nomas de suas per cias Apesar do grande avan o conquistado at hoje a per cia n o aparece na reda o da Constitui o Federal nem como rg o de seguran a p blica nem como uma das fun es essenciais justi a A aus ncia da per cia na red
327. taxa de atrito em nosso pa s Lemgruber afirma que na Gr Bretanha de acordo com informa es do Home Office de cada 100 crimes cometidos apenas 50 em m dia chegam ao conhecimento da pol cia dos quais 30 s o investigados Destes crimes 7 suspeitos s o encontrados 3 s o acusados e condenados e entre 1 e 1 5 pena de pris o imposta Com rela o aos Estados Unidos dados do Bureau of Justice Statistics do Uniform Crime Reports e de resultados de pesquisas de vitimiza o apenas 3 dos crimes violentos a inclu dos homic dios estupro roubo e les es corporais graves chegaram a ser penalizados com uma pena de pris o A autora lembra que estes n meros referem se ao conjunto dos crimes cometidos havendo resultados diferenciados quando se trata por exemplo de homic dio Neste caso a taxa de esclarecimento dos crimes clearance rate pode chegar a 80 LEMGRUBER 2000 p 39 52 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal vida ou peda os de corpos os despojos humanos apresentam sinais de viol ncia f sica tais como perfura es por proj til de arma de fogo perfura es por instrumentos cortantes e les es por instrumentos contundentes paus pedras e afins e ou agress es socos pontap s e afins SILVA 2012 p 1 De acordo com o C digo Penal do Brasil os homic dios dolosos s o categorias jur dicas inseridas no T tulo Dos Crimes Contra a Pessoa no Cap tulo que
328. tecnologia por si s poderia elaborar um produto com qualidade 22 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Previamente ao uso da tecnologia existem v rios procedimentos que podem ser executados com todo tratamento t cnico e cient fico e sem deixar lacuna bem como registrados para garantir a hist ria cronol gica da prova pericial O uso da tecnologia sem a execu o dos atos de cadeia de cust dia cria desconfian a quanto prova produzida por n o se poder conhecer a sua hist ria Sem a hist ria cronol gica da prova a rastreabilidade de todo processo de produ o n o pode ser desenvolvida e a transpar ncia n o pode ser materializada para atender um determinado questionamento Portanto h a necessidade de estabelecer condutas direcionadas para o agir tico nas organiza es envolvidas com o processo de produ o da prova pericial O novo comportamento requer habilidades conhecimentos atitudes cren as princ pios e valores para o desenvolvimento da percep o da import ncia do cumprimento da cadeia de cust dia para a qualidade da prova pericial Nas entrevistas foram observadas reclama es a respeito da falta de condi es para a execu o dos procedimentos de cadeia de cust dia mas n o foram mencionados projetos em elabora o ou qualquer movimento que pudesse criar possibilidade para mudar a realidade A aus ncia de uma din mica intra organizacional adequada acaba por induzir
329. terceiro pode ser objeto de um ressarcimento seja por uma medida administrativa seja atrav s da a o regressiva Neste sentido em se tratando de acidentes que envolvam ve culos de emerg ncia pertencentes ao Estado mais precisamente viaturas as quais s o conduzidas via de regra por policiais havendo um dano este deve ser indenizado 7 1 Conceito de acidente de tr nsito e ve culo de emerg ncia No que tange o termo Acidente de Tr nsito Negrini Neto e Kleinubing ressaltam dois conceitos O primeiro deles denominado de conceito cl ssico diz que trata se de um incidente involunt rio do qual participam pelo menos um ve culo em movimento pedestres e obst culos fixos isolado ou conjuntamente ocorrido numa via terrestre resultando danos ao patrim nio les es f sicas ou morte NEGRINI NETO KLEINUBING 2012 p 14 De uma forma mais abrangente Gold ressalta o conceito sist mico de acidente de tr nsito o qual pode ser definido como um evento imprevis vel resultante da intera o de fatores causais humanos veiculares e vi rio ambientais Ressalta ainda o autor que na aus ncia de um destes fatores causais o evento provavelmente n o teria ocorrido GOLD 1998 apud NEGRINI NETO KLEINUBING 2012 p 14 Ainda no que diz respeito ao acidente de tr nsito o Departamento Estadual de Tr nsito do Distrito Federal Detran DF segue a orienta o das normas da Associa o Brasileira de Normas T cnicas
330. tes dados podem ser utilizados pelo perito forense na elabora o de um laudo pericial por exemplo 2 2 2 Armazenamento dos dados Os aplicativos armazenam grande quantidade de dados do usu rio tais como mensagens de texto contatos agenda fotos v deos hist rico de chamadas m sicas coordenadas do GPS compromissos agendados no calend rio dados de m dias sociais Facebook Twitter etc entre outros Estes dados s o armazenados basicamente em dois locais interno e externo HOOG 2011 O armazenamento externo dos dados feito por Secure Digital Card cart o SD geralmente formatado com o sistema de arquivos Microsoft FAT32 HOOG 2011 o que facilita o trabalho do perito uma vez que o cart o SD pode ser removido e analisado em outra m quina No armazenamento externo os aplicativos podem gravar os dados em qualquer estrutura de pasta Os dados s o armazenados internamente em um chip de mem ria flash Al m de dados de usu rio a mem ria tamb m armazena arquivos de sistema O armazenamento interno gerenciado pela Application Program Interface API do Android e segue uma estrutura pr determinada Assim que os aplicativos s o instalados uma pasta para o aplicativo criada no subdiret rio data data O navegador padr o do Android por exemplo armazena os dados no subdiret rio data data com android browser HOOG 2011 A Tabela 1 mostra a estrutura b sica do diret rio dos aplicativos 72 Seguran a J
331. ti es foram montadas atrav s do pr prio ClockworkMod na op o Mounts and storage Em seguida duas pastas foram criadas na m quina e o comando para copiar os dados foi executado Ap s a conclus o da c pia os dados da parti o data e da parti o sdcard foram armazenados em diret rios da m quina do examinador podendo ser objeto de an lise a partir de ent o 4 4 Resultados para o Motorola Moto G Dual SIM XT1033 No experimento realizado com o XT1033 o boot loader estava bloqueado Para fazer esta verifica o o aparelho foi ligado no modo fastboot pressionando simultaneamente as teclas Volume e Power com o aparelho desligado por tr s segundos Assim que estas teclas foram liberadas a tela do modo fastboot foi mostrada Nela foi poss vel verificar o texto Device is LOCKED Neste momento o telefone estava no modo fastboot mostrando a informa o de que o boot loader estava bloqueado Ent o o cabo USB foi conectado ao telefone e ligado ao computador e o comando fastboot em get unlock data executado Os dados que foram mostrados na tela foram os dados de desbloqueio do telefone Os dados de desbloqueio foram tratados de forma a n o conter espa os ou informa es adicionais O site de desbloqueio da Motorola exige que apenas a sequ ncia de caracteres seja informada Ao entrar com os dados de desbloqueio no site da Motorola a mensagem Your device does not qualify for bootloader unlocking foi mostrad
332. tica Cultura e Educa o 22 ed S o Paulo Cortez 2003 MOTTA Fernando Cl udio Prestes Teoria Geral da Administra o 32 ed S o Paulo Thomson Learn ing 2006 MOTTA P R Transforma o Organizacional teoria e a pr tica de inovar Rio de janeiro Qualitymark 1999 SOBRAL Filipe Administra o teoria e pr tica no contexto brasileiro 23 ed S o Paulo Pearson Educa tion do Brasil 2013 STONER James Arthur Finch Administra o 52 ed Rio de Janeiro LTC 1999 THIRY CHERQUES Hermano R tica para Executivo Rio de Janeiro Editora FGV 2008 TOFFLER Alvin Previs es amp Premissas uma entrevista com o autor de choque do futuro e a terceira onda Tradu o de Ruy Julgmann Rio de Janeiro Record 1983 VALLE Andr Bittencourt Fundamentos do gerenciamento de projetos 22 ed Rio de Janeiro FGV 2010 VERGARA Sylvia Constant Projeto e Relat rio de Pesquisa em Administra o 112 ed S o Paulo Atlas 2009 VIEIRA Marcelo Milano Falc o ZOUAIN Deborah Moraes Pesquisa qualitativa em administra o 22 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2006 Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 25 26 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Corpos sem vida com f p blica a per cia necrosc pica no Instituto M dico Legal do Rio de Janeiro Flavia Medeiros Resumo Este artigo demonstra como a defini o m dico legal da morte d
333. tividade sendo que apenas 10 dos peritos possuem uma carreira com tempo igual ou superior a 20 anos Tal observa o compat vel com o perfil dos servidores do IGP RS pois trata se de um rg o jovem em franco desenvolvimento 110 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Gr fico 2 Tempo de atua o dos peritos na Per cia Criminal do RS E 0 4 anos E 5 9 anos E 10 14anos E 15 19 anos 120 anos ou mais Com rela o rea de atua o pericial podemos observar que peritos das tr s reas periciais responderam o question rio Gr fico 3 embora a propor o n o tenha reproduzido a institucional indicada da Tabela 2 Gr fico 3 reas periciais de atua o dos peritos E Criminal stica E Laborat rio Forense m Medicina Legal Percep es perspectivas e identidade da per cia ga cha 111 Com rela o regi o de lota o dos peritos observamos que a amostra abrangeu peritos lotados tanto na regi o metropolitana quanto no interior do Estado Gr fico 4 Entretanto a propor o institucional indicada no Gr fico 1 n o foi reproduzida pela amostra Tal fator j foi apontado como poss vel limita o deste estudo devido ao fato de que os servidores lotados no interior t m maior dificuldade de acessar o correio eletr nico institucional Gr fico 4 Regi o de lota o dos peritos E Metropolitana E Interior Com rela o ao tipo
334. to de Psicologia Porto Alegre 2007 204 f Dispon vel em lt http www lume ufrgs br bitstream handle 10183 12072 000622097 pdf sequence 1 gt Acesso em 26 jan 2013 BARATTA Alessandro Criminologia cr tica e cr tica do direito penal introdu o sociologia do direito penal 3 ed Rio de Janeiro Revan 2002 Direitos Humanos entre a viol ncia estrutural e a viol ncia penal 1 Porto Alegre Fasc culos de Ci ncias Penais v 6 n 2 p 44 61 abr jun 1993 Sergio Antonio Fabris Editor 146 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal BAYLEY David H SKOLNICK Jerome H Nova pol cia inova es nas pol cias de seis cidades norte amer icanas S o Paulo Edusp 2001 Policiamento comunit rio S o Paulo Edusp 2003 BRASIL Lei de 29 de novembro de 1832 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis LIM LIM 29 11 1832 htm gt Acesso em 16 jan 2013 BRASIL Minist rio da Justi a SENASP Matriz Curricular Nacional para as Guardas Municipais 2005 Dispon vel em lt http portal mj gov br main asp View 7B3F6F0588 07C1 4ABF B307 9DC46DDOB 7F6 7D amp Team amp params itemlD 7B8BD01097 20AA 4A35 A844 52377C9F1BE7 7D amp UIPartUID 7B2868BA3C 1C72 4347 BE11 A26F70F4CB26 7D gt Acesso em 14 abr 2013 CAMPO GRANDE Lei Org nica Municipal promulgada em 04 de abril de 1990 com a emenda 31 2013 de 31 de maio de 2013 Campo Grande 1990 66 p Dispon vel em
335. to de eventual pena S o tratamentos diferenciados conforme a condi o social do infrator ou at mesmo decorrente do treinamento ou orienta o que recebe o agente de seguran a p blica para intervir Isso por vezes decorre da seletividade que o sistema imp e sociedade atrav s do deslocamento do ponto de partida do comportamento desviante para os mecanismos de rea o e de sele o da popula o criminosa BARATTA 2002 p 101 Seguran a P blica obriga o ou faculdade dos munic pios 137 A exclus o decorrente dessa situa o implica certas vezes em condutas fora do padr o de aceita o do conv vio em sociedade propugnando a es de seguran a repressiva Os lit gios e a viol ncia como nova quest o social global est provocando mudan as nos diferentes Estados com a configura o de Estado de Controle Social repressivo TAVARES DOS SANTOS 2004 p 08 De qualquer forma s o meios de agir que est o diretamente relacionados ao tipo de tratamento que se vem adotando para implementar Pol ticas de Seguran a P blica Ao expressar se a necessidade da utiliza o da Guarda Municipal como um agente de seguran a p blica trabalhando em a es de natureza social utilizando se de outros formatos de trabalho policial as Pol ticas P blicas de Seguran a como bem delineou Tavares dos Santos tem p or um lado a reinven o das formas de solidariedade por outro a redefini
336. tornam peda os de gente microsc picos rg os humanos irreconhec veis a olho nu Tais exames t m como principal finalidade identificar a natureza das les es no cad ver Esses s o de car ter complementar e n o apresentam car ter conclusivo no que se relaciona aos seus resultados Os laudos que s o produzidos no nico laborat rio policial de patologia do Estado do Rio de Janeiro s o encaminhados aos mesmos m dicos que realizaram a necr psia para que sejam incorporados ao Laudo M dico Legal e s o esses m dicos que a partir da interpreta o do exposto nos laudos patol gicos matam o morto Os proj teis de arma de fogo pertences do cad ver e qualquer outro material encontrado junto ao corpo tamb m s o acautelados no Setor de Evid ncias Criminais Esse setor funciona como o arm rio dos cad veres onde pertences subst ncias e qualquer outro tipo de material que disposto enquanto evid ncia guardado O Setor de Evid ncias Criminais ainda respons vel pela organiza o das fotos para reconhecimento dos cad veres A sala do setor est localizada na parte interna do Servi o de Necr psia e conta com duas portas Uma ao lado da sala do Setor de Necropapiloscopia em frente porta interna de acesso ao Setor de Necr psia e outra que d acesso a um corredor interno do Setor de Necr psia Ao lado da primeira porta h um grande vidro que permite visualizar parte do interior da sala Do vidro a prime
337. trata dos Crimes Contra a Vida e est o tipificados no artigo 121 82 Os roubos seguidos de morte socialmente tamb m chamados de latroc nios constituem categoria que comp e o T tulo Il que trata dos Crimes Contra o Patrim nio e s o tipificados no Cap tulo Il que trata dos Roubos e da Extors o no artigo 157 83 No caso dos acusados de homic dio doloso a pena prevista de 12 a 30 anos de reclus o e no caso dos acusados de roubos seguidos de morte a pena prevista de reclus o entre 20 e 30 anos al m de multa Ou seja em tese a pena para os acusados de roubo seguido de morte maior ou mais severa que para os acusados de homic dio doloso Considerando as per cias em local do crime ou simplesmente per cias de local como dizem os operadores como o primeiro momento em que o Estado toma conhecimento de uma morte violenta a classifica o de tal evento como crime o primeiro est gio Sendo uma morte violenta categorizada como um crime resta definir qual este crime Para tanto h dois tipos profissionais que podem ser vistos como os respons veis por essa tipifica o os peritos e os delegados Interessante observar que fatos tipificados pelos peritos como encontros de cad ver se tornam posteriormente homic dios dolosos seguindo a tipifica o codificada no C digo Penal de acordo com os delegados De um lado temos a tipifica o profissional constru da com b
338. treamento constatar se houve erro ou n o na produ o da prova pericial Cadeia de cust dia da prova pericial uma exig ncia no mundo contempor neo 17 Em uma vis o ecol gica profunda Capra 2009 assevera de onde v m as mat rias primas que entram nela como foi fabricada como foi seu uso afeta o meio ambiente natural e a comunidade pela qual usada e assim por diante A cadeia de cust dia da prova pericial segundo Marinho 2011 ao manter a integridade e idoneidade da prova do processo em que a mesma est submetida afeta a qualidade do produto dos rg os de Per cia Oficial laudo pericial do produto elaborado pelos rg os de Pol cia Judici ria inqu rito do produto elaborado pelos rg os do Minist rio P blico propositura da a o do produto elaborado pelos rg os do Poder Judici rio senten a do produto elaborado pelo Advogado peti o e afeta o interesse da sociedade no prop sito do desvelar do valor verdade visando a clarifica o da justi a 2 7 Cadeia de cust dia na gest o p blica Com a reforma administrativa federal foi criada a Emenda Constitucional n 19 98 que integra o princ pio da efici ncia ao rol dos princ pios que regem a administra o p blica brasileira Com a promulga o do jovem princ pio a sociedade ganhou um forte instrumento para exigir resultados positivos para o servi o p blico e o satisfat rio atendimento das suas necessidades Antes da reforma
339. trole para uma pol cia cidad S o Paulo Perspectiva jan ar 2004 BONI M rcio Luiz BARRETO Moacir Leonardo Vieira O ethos nas pol ticas p blicas de seguran a Vit ria Revista Prele o ano 1 n 2 ago 2007 Policiamento Comunit rio em reverso na Vila Brasil 171 BRASIL Constitui o 1988 23 ed S o Paulo Atlas 2004 CARVALHO Karla de Oliveira A Implanta o do Modelo de Pol cia Comunit ria no Brasil um estudo de caso na comunidade da Grande Forquilhinhas no munic pio de S o Jos SC Monografia Bacharel em Direito Universidade do Vale de Itaja p 47 49 S o Jos 2004 COSTA C Sociologia introdu o ci ncia da sociedade S o Paulo Moderna 1997 ENTREVISTA com Geraldo Di Giovanni professor doutor do N cleo de Estudos de Pol ticas P blicas NEPP da Unicamp Jornal CRP RJ n 27 mar abr 2010 Dispon vel em lt http www crprj org br publicacoes jornal jornal27 geraldodigiovanni pdf gt Acesso em 20 nov 2013 MARCINEIRO Nazareno PACHECO Geovane C Pol cia comunit ria evoluindo para a pol cia do s culo XXI Florian polis SC Insular 2005 MARSHALL T H Cidadania classe social e status Rio de Janeiro Zahar 1967 MERRIAM S B Qualitative research and case study applications in educations 2 ed San Francisco Jossey Bass 1998 OLIVEIRA V nia Aparecida Resende et al O problema da in seguran a p blica refletindo a cerca do papel do Estado e de
340. tual localiza o do posto o bairro ainda est perigoso e violento com a sua retirada presume se que a condi o ficaria ainda mais ca tica relevante nesta pesquisa conceituar seguran a p blica que uma atribui o do Estado tendo os policiais como seus representantes incumbidos de assegurar esta ordem Segundo Minayo e Souza 2005 seguran a p blica envolve a garantia que o Estado oferece aos cidad os por meio de organiza es pr prias contra todo o perigo que possa afetar a ordem social em preju zo da vida da liberdade ou dos direitos de propriedade 152 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Contudo muitas pol ticas de governo tem se mostrado ineficientes na tentativa de conter a es criminosas o tr fico de drogas e a viol ncia Por pol ticas de governo entendem se os planos e as medidas que fazem parte de uma gest o p blica de um determinado tempo sendo influenciadas pelos diversos acordos pol ticos suprindo suas demandas internas Diferentemente das pol ticas de Estado que ultrapassam o per odo de um governo sendo fortemente institucionalizadas na sociedade Seguran a p blica um problema de Estado e somente poss vel resolv lo por meio de pol ticas p blicas que sejam h beis para tal finalidade O uso de pol ticas de governo para o enfrentamento dos problemas de seguran a p blica tem gerado o sentimento de incredulidade na compet ncia das institui es
341. u do oralmente pelo m dico na forma estabelecida pelo Laudo M dico Legal Tendo na transforma o do oral ao escrito o policial do Setor de Processamento de Laudos uma fun o intermedi ria entre a fala e o papel O Laudo M dico Legal como apresentei acima o registro no qual o perito m dico legista estabelece uma verdade sobre a morte de um indiv duo em termos m dico legais Nesse documento p blico o campo onde s o descritas as considera es m dico legais isso onde detalhado o exame necrosc pico compartido em dois campos inspe o externa ou exame externo e inspe o interna ou exame interno do cad ver 42 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal No primeiro s o descritas as vestes que o cad ver tinha ao ingressar no IML se era um cad ver de um homem ou de uma mulher a cor da pele altura aproximada complei o f sica e idade aproximada Tamb m s o apresentadas as caracter sticas dos livores da pele significa dizer das manchas no corpo causadas pelo sangue ap s a morte e que ajudam a indicar a posi o do cad ver no momento da morte e o tempo de ocorr ncia dessa e o grau de rigidez muscular em que o cad ver se encontrava que tamb m auxilia na determina o da hora da morte Ap s a descri o inicial o corpo passa a ser fragmentado Para a constru o da verdade m dico legal o cad ver considerando os termos utilizados nos r
342. ua miss o espec fica Quanto menos conseguem ressocializar e reintegrar sociedade o criminoso mais proliferam e mais recursos consomem T o distante da mentalidade punitiva que n o concede ao preso o direito de um tratamento digno quanto da demagogia libert ria que o transforma em v tima ou das ideologias profissionais que o pretendem um doente a ser curado por m ltiplas terapias a est o dever do Estado simult nea e simplesmente proteger a sociedade mas tamb m seu agressor COELHO 2012 p 38 1 Graduanda em Ci ncias Sociais pela Universidade Estadual do Maranh o UEMA Aluna monitora da disciplina Sociologia do Crime e da Viol ncia no Curso de Forma o de Oficiais ministrada pela Profa Dra Vera Lucia Bezerra Santos do Departamento de Ci ncias Sociais da UEMA E mail glaucialindoso yahoo com br Reflex es sobre a autonomia cientifica do Direito Penitenci rio 201 O Estado ao atribuir uma pena de pris o retira o indiv duo do conv vio social colocando o em uma institui o reeducativa impossibilitando deste modo uma readapta o sociedade Todavia Anabela Rodrigues argumenta que a pena de pris o deve ser no m nimo n o dessocializadora sendo imprescind vel o reconhecimento da cidadania do recluso De modo que com a evolu o do c digo e da justi a penal a discuss o penitenci ria relegada a ltimo plano e at mesmo sucumbe sendo importante destacar que a reforma penal ou at mes
343. uas idiossincrasias no que se refere ao modo de ditar o laudo e de organizar as informa es da per cia Os laudos m dicos s o assim inseridos pelos digitadores num sistema classificat rio e mesmo apresentando caracter sticas t cnicas da Medicina Legal e um modo comum de se realizar as per cias atrav s de sua linguagem o Laudo M dico Legal se caracteriza por apresentar estilos particulares de cada perito m dico legista Depois de preenchidos e impressos os laudos s o entregues aos m dicos legistas que os carimbam e assinam Depois algumas informa es sobre a per cia necrosc pica realizada s o preenchidas no Livro dos Peritos Os Laudos M dicos impressos s o organizados numa pasta arquivo uma das vias enviada pela administra o do IML delegacia a outra armazenada no arquivo do IML que fica no segundo andar no Setor de Almoxarifado Os peritos preenchem carimbam e assinam tamb m a Minuta da Declara o de bito que posteriormente entregue ao t cnico de necr psia do Servi o de Identifica o e Libera o de bito SILO Na Minuta da Declara o de bito os peritos preenchem somente a causa da morte e o CP pois o primeiro campo ser reproduzido posteriormente pelo t cnico em necr psia do SILO na Declara o de bito DO e o segundo o orienta em rela o a qual morto se refere aquela Minuta Seguindo a tradi o cartorial KANT 2009 MIRANDA 2000 a assinatura do perito que valida
344. ue ao inv s de abrir o cr nio do cad ver o t cnico em necr psia observasse parte do conte do do est mago porque a partir do est gio de digest o se poderia supor a hora da morte Em casos de suspeita de envenenamento o conte do do est mago recolhido para exames posteriores Assim de diversas maneiras se apresentam a es e pr ticas aos fatos que causam uma morte e a identifica o dessa O perito m dico legista novamente se dirigiu sala de digita o de laudos deixando o t cnico de necr psia investigando o cad ver O perito iria passar a elaborar o laudo e com aux lio da t cnica do Setor de Digita o de Laudos informou os elementos principais sobre o exame Foi a t cnica por sua vez que se ocupou de adequ los no laudo Pronto para outro perguntou o m dico a um terceiro t cnico em necr psia Bora respondeu o t cnico A realiza o de exames e aut psias uma pr tica comum que tem como objetivo a identifica o da causa da morte e que se inscreve numa base f sica o cad ver EVANS PRITCHARD 1978 FOUCAULT 1977 Nos exames necrosc picos que observei a morte representa materialidade n o apenas jur dica que se vincula presen a do morto mas tamb m a materialidade m dica que est vinculada aos rg os do corpo Os exames s o feitos na busca da explicita o dessa materialidade que por sua vez realizada com fins de comprovar ao p blico a pol cia e ao Estado
345. ui o de 1988 O objetivo tornar a pol cia mais preventiva e assim reduzir a viol ncia e a criminalidade fazendo um diferencial ao propiciar maior sensa o de seguran a da comunidade atendida em virtude da maior visibilidade da presen a atuante do policial e n o apenas da figura repressiva do Estado Essas mudan as de papel partem da premissa de que os policiais desenvolvem uma afinidade maior com as comunidades nas quais trabalham 154 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Tal melhoria na identifica o do policial com uma comunidade local resulta em maior comunica o e empatia entre a pol cia e a comunidade o que por sua vez produzir uma rea o mais direta e adequada da pol cia a essa comunidade Segundo Trojanowicz o policimento comunit rio uma filosofia e estrat gia organizacional que proporciona uma nova parceria entre popula o e a pol cia Baseia se na premissa de que tanto a pol cia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar priorizar e resolver problemas contempor neos tais como crime drogas medo do crime desordens f sicas e morais e em geral a decad ncia do bairro com o objetivo de melhorar a qualidade geral da vida na rea TROJANOWIZ 2002 p 55 Fa O policiamento comunit rio na ess ncia a contribui o entre pol cia e comunidade com o objetivo de identificar e resolver os problemas da comunidade aumentando o grau de envolvime
346. uma sequ ncia de explica es para caracterizar sua atividade profissional que assim como a sua institui o ainda desconhecida da sociedade Logo a dificuldade de identifica o do perito com seu cargo frente ao seu cotidiano pessoal est intimamente relacionada fr gil e distorcida imagem que o IGP RS tem frente sociedade apesar do fen meno midi tico dos programas tipo CSI que aproximou a atividade pericial do p blico em geral Outro ponto de interesse do presente estudo foi apurar a relev ncia da autonomia da Per cia Criminal para os peritos do IGP RS e o n vel de conhecimento do processo de busca de autonomia da Per cia Criminal brasileira Desta forma os peritos foram questionados sobre a inser o da Per cia Criminal no processo criminal e a import ncia da discuss o da autonomia da Per cia Criminal brasileira Conforme apresentado na Tabela 6 61 dos peritos informaram que a Per cia Criminal deve ser aut noma e independente enquanto 31 considerou que a Per cia Criminal deve ser aut noma mas vinculada ao Poder Judici rio Os resultados tamb m mostraram que a maioria dos peritos n o considera a atividade pericial parte da atividade policial pois apenas 7 dos peritos avaliaram que a Per cia Criminal deveria ter algum tipo de vincula o com a Pol cia Civil Tabela 6 Opini o dos peritos com rela o a como deve ser a Per cia Criminal A Per cia Criminal deve ser Aut noma e independe
347. usti a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal Tabela 1 Estrutura b sica dos diret rios dos aplicativos em data data lt app gt Diret rio para armazenar prefer ncias shared Preis compartilhadas no formato XML Lib Bibliotecas personalizadas Files Arquivos que o desenvolvedor salvou no armazenamento interno Cache Arquivos de cache Databases Banco de dados SQLite 2 2 3 O Android Software Development Kit SDK e o banco de dados SQLite O SQLite um banco de dados leve pequeno de c digo fonte aberto e que possui as caracter sticas b sicas tais como tabelas gatilhos e vis es necess rias para a estrutura o de dados Outra caracter stica que todos os dados s o armazenados em um nico arquivo cross platform ou seja o arquivo de dados pode ser lido tanto na implementa o do SQLite para Android quanto na implementa o para Windows O Android SDK um conjunto de bibliotecas documentos utilit rios e compiladores necess rios para a codifica o compila o teste e distribui o de aplicativos O SDK cont m por exemplo o utilit rio adb usado para depura o e o utilit rio fastboot utilizado para flash de parti es O SDK do Android permite que os desenvolvedores criem banco de dados SQLite para os aplicativos Estes bancos de dados s o armazenados normalmente no subdiret rio data data lt app gt databases HOOG 2011 Aqui reside uma importante fonte de dados para an lise peric
348. ut vel da atualidade Esta constante mudan a pode ser aut ntica quando desenvolvida concretamente e no sentido da relev ncia humana 14 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal 2 3 Cultura das organiza es de per cia Com o desenvolvimento de uma cultura cognitiva e orientada pela experi ncia intencional poss vel aumentar a rela o dos indiv duos de uma organiza o e desta com o cidad o Morin 2003 afirma que evidente que nessa democracia cognitiva preciso aumentar as rela es entre ci ncias e cidad os Ao desenvolver a organiza o o olhar de fora para dentro importante para alcan ar o objetivo maior da organiza o p blica que o atendimento satisfat rio das necessidades dos cidad os alcan ado quando se estabelece uma rela o de confian a intelig ncia e tica caracter sticas da atual sociedade do conhecimento Segundo Marinho 2011 poss vel por meio das pr ticas sociais que estruturam as a es humanas a realiza o de mudan a de comportamento para a consecu o dos procedimentos de cadeia de cust dia nas organiza es respons veis pela preserva o da prova pericial e o desenvolvimento simult neo de uma cultura gerencial que reflita em mudan a para uma gest o de qualidade Os profissionais respons veis precisam compreender e assumir as responsabilidades pelos seus atos bem como assumir o compromisso com o mundo onde a prova per
349. vem Bayley e Skolnick a principal reformula o tem sido a tentativa de tornar a pol cia e as comunidades por ela policiadas co produtoras da preven o do crime Forjar uma alian a com os cidad os n o f cil Exige habilidades especiais facilitando o sentido de comunidade em um bairro e atendendo s necessidades da comunidade BAYLEY SKOLNICK 2003 p 68 69 Essa co produ o referida por Bayley e Skolnick 2003 da preven o do crime exige um mediador uma terceira pessoa detentora do poder estatal como o caso do Guarda Municipal Este agente de seguran a deve estar devidamente treinado para ter um n vel de discernimento suficiente que lhe permita prospectar a mitiga o dos lit gios em busca de um processo civilizador das pessoas tendente a afastar as incivilidades ensejadoras dos crimes pois o processo civilizador s pode caminhar num sentido positivo moralmente falando se ele traz um crescimento do controle da viol ncia se o possibilita e estimula ARAUJO 2003 p 206 Esse guarda municipal deve ser uma pessoa com capacidade cognitiva suficiente para compreender as intera es humanas e trabalhar no sentido de minimizar os conflitos Deve receber um treinamento com capacidade para compreens o do comportamento do ser humano mas antes de mais nada deve ser um profissional recrutado com um n vel de escolaridade que lhe permita receber treinamento desta natureza pois
350. vos dev mtd Arquivos de mtd5 cache yaffs2 cache Ra dev mtd Dados do tdo userdata yaffs2 data usu rio dev mtd mtd7 kpanic N A Logs de falhas Fonte Vidas Zhang e Christin 2011 2 2 7 Modos de inicializa o Os aparelhos podem ser inicializados de diferentes modos Alguns fabricantes disponibilizam softwares espec ficos para isto Por m na maioria dos dispositivos o modo de inicializa o pode ser alterado atrav s de uma combina o de teclas enquanto o dispositivo est sendo ligado Embora o Android forne a para os desenvolvedores de aplicativos certo n vel de abstra o de hardware existe uma grande diversidade de fabricantes e modelos Alguns aparelhos possuem grande quantidade de teclas J outros possuem apenas uma ou duas teclas Justamente por causa desta diversidade nem sempre a mesma combina o de teclas para alternar o modo de inicializa o funciona em modelos diferentes A Tabela 4 exibe as combina es de teclas para alternar o modo de inicializa o de alguns modelos VIDAS ZHANG CHRISTIN 2011 Per cia forense computacional em telefones celulares com sistema operacional Android 77 Tabela 4 Modos de inicializa o de alguns aparelhos com Android Modelo Modo Combina o Descri o Motorola Droid Flash D Pad UP power Modo que permite flashing via RSD Lite 7 R Modo que permite Motorola Droid Flash c mera power flashing via RSD Lite Boot na parti o recovery ap
351. vros publicados eletronicamente KURLAND Philip B LERNER Ralph Ed The Founders Constituition Chicago University of Chicago Press 1987 Dispon vel em lt http press pubs uchicago edu founders gt Acesso em 28 fev 2010 4 2 4 Teses ou disserta es N BREGA J NIOR Jos M P da Os homic dios no Brasil no Nordeste e em Pernambuco din mica rela es de causalidade e pol ticas p blicas Tese Recife Universidade Federal de Pernambuco 2010 4 3 Artigos 4 3 1 Artigo em revista impressa MERTON Robert K Social structure and anomie American Economic Review v 3 n 5 p 672 682 1938 4 3 2 Artigo em revista eletr nica SILVA Francisco M SILVA Kelly R S da O novo modelo de seguran a p blica no Rio de Janeiro viola o ou garantia de direitos humanos nas favelas cariocas P s Revista Brasiliense de P s Gradua o em Ci ncias Sociais Bras lia n 11 p 38 62 dez 2012 Dispon vel em lt http seer bce unb br index php revistapos gt Acesso em 14 ago 2013 4 4 Trabalhos apresentados em congressos GRIZA Aida HAGEN Ac cia M M Trajet rias de autores e v timas de homic dios em uma rea de Porto Alegre em 2005 In ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIA O NACIONAL DE PESQUISA E P S GRADUA O EM CI NCIAS SOCIAIS XIII 2007 Caxambu Minas Gerais Anais Caxambu Associa o Nacional de Pesquisa e P s gradua o em Ci ncias Sociais 21 24 de outubro 2007 4 5 Bases de
352. xologia 23 1Nomenclatura baseada em Figueiredo e Pareschi 2013 122 Seguran a Justi a e Cidadania Per cia e Investiga o Criminal A avalia o das condi es de trabalho quanto a estrutura materiais e log stica mostrou que os peritos consideram as condi es ruins p ssimas e razo veis Tabela 12 Tabela 12 Avalia o das condi es de trabalho referentes a estrutura materiais e log stica dados expressos em porcentagem Par metros avaliados PESSIMA RUIM RAZOAVEL BOA MUITO BOA EXCELENTE Total ep w e w e 19 2 eo Estrutura administrativa de apoio 1 100 Estrutura e condi es t cnicas 27 41 19 13 0 0 100 Material de consumo necess rio para a realiza o da 18 34 25 19 4 0 100 atividade pericial Log stica intra e inter EE 31 31 27 11 0 0 100 institucional Com rela o ao volume de trabalho 61 dos peritos avaliaram o volume de trabalho excessivo enquanto 74 avaliaram que o n mero de peritos que atuam na sua unidade insuficiente Tabela 13 Com rela o ado o de procedimentos t cnicos padronizados observamos que 57 dos peritos consideraram insuficiente enquanto 43 consideraram adequado Tabela 13 Avalia o das condi es de trabalho referentes a demanda efetivo e procedimentos t cnicos dados expressos em porcentagem uu Fo o E E a 5 e gt q Par metros avaliados 5 g O Volume de trabalho 1 38 61 N mero de perit

SEGURANÇA, JUSTIÇA E CIDADANIA Perícia e Investigação

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