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Revista Brasileira Saúde da Família

1. A enfermagem uma profiss o comprometida com a sa de do ser humano e da coletividade Atua na promo o prote o recupera o da sa de e da reabilita o das pessoas res peitando os preceitos ticos e legais E continua logo o enfermeiro do PSF deve conhecer os princ pios do SUS o c digo de tica da profiss o e outros acervos de sa de bem como buscar estudar os programas existentes e encontra dos nos manuais que o Minist rio da Sa de fornece Os t cnicos de enfermagem re alizam visita domiciliar as fam lias Essa visita tem por finalidade a identifica o de problemas de sa de o controle e ou tratamento de doen as ou grupos de risco crian as com vacinas atrasadas a in vestiga o de casos suspeitos e a busca ativa de doen as de notifica o compuls ria SHIMIZU 2004 O odont logo realiza avalia es de risco em sa de bucal pactuadas na planilha de progra ma o local agendando a primei ra consulta odontol gica dando continuidade ao tratamento dos usu rios inseridos na a o de es Para realizar o cadastra mento necess rio o preen chimento de fichas espec fi cas O cadastro possibilita o conhecimento das reais condi es de vida das fam lias residentes na rea de atua o da equipe cova o supervisionada procu rando atingir juntamente com a equipe mais de 90 do tratamento completado em rela o primeira co
2. SAUDE DA FAM LIA 30 Publica o do Minist rio da Sa de Ano XII setembro a dezembro de 2011 ISSN 1518 2355 t 1 ud ad REDE CEGONHA Uma investida no cuidado da m e e do beb e EE e ar nd ENTREVISTA Secret rio de Aten o Saude E T Helv cio J nior avalia C APG primeiro ano de gest o e a melhorias promovidas ATEN O DOMICILIAR Melhor em Casa cuidados e v nculo dentro dos lares e o A SA DE NA e Va Ri sa h ka w w ENCARTE Educa o permanente dos ACS traz timos resultados para Pontalina GO Es AGENDA POL TICA aii Presidenta Dilma Rousseff ide na pauta da agenda nacional SA DE MAIS PERTO DE VOC q A RENOVA O NA SA DE p e a al ARTIGO f Auditoria da aten o programada de Unidade B sica de Sa de a constru o de um instrumento Coordena o Distribui o e informa es MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Edif cio Premium SAF Sul Quadra 2 Lotes 5 6 Bloco Il Subsolo CEP 70 070 600 Bras lia DF Telefone 0xx61 3306 8044 Home Page www saude gov br dab Editor Chefe H ider Aur lio Pinto Jornalista Respons vel Editor Fernando Ladeira de Oliveira MTB 1476 DF Coordena o T cnica Patricia Sampaio Chueiri Alexandre de Souza Ramos Secret ria de Re
3. o da organi za o na Aten o Prim ria Sa de se faz necess ria GALANTE 2008 A Estrat gia Sa de da Fam lia desenvolve se predominantemente de forma parcelada fragmentada e isolada comprometendo o prin cipal sentido da porta de entrada que o acesso integral ao sistema de sa de Esta pesquisa parte do princ pio Joel Barker de que tudo que onera o Estado automaticamente reflete no bolso do contribuinte brasileiro Um exa me nas opera es cont beis visa avalia o e valida o de todas as raz es anteriores na qualidade da gest o atual em sa de reflexo da gest o futura pois o Programa Sa de da Fam lia PSF implantado em 1994 caracteriza se como estrat gia de reorienta o do modelo assisten cial e tem por base a implanta o de equipes multiprofissionais que atu am em Unidades B sicas de Sa de e s o respons veis por um n mero predeterminado de fam lias locali zadas numa rea delimitada A ex pans o e a qualifica o da aten o b sica organizadas pela Estrat gia Sa de da Fam lia comp em parte do conjunto de prioridades pol ti cas apresentadas pelo Minist rio da Sa de e aprovadas pelo Conselho Nacional de Sa de BRASIL 2009b BRASIL 2007 Sendo assim observamos a necessidade de um mecanismo ARTIGO 51 N LA Revista Brasileira Sa de da Fam lia que garanta o desenvolvimento do trabalho acima descrito le vando a pro
4. o integral cr tico de governo do SUS no 11 Por um sistema que respeite diferen as e 3 Vinte anos de subfinanciamento lutar pelo necessidades espec ficas de regi es e popula recurso necess rio para o SUS es vulner veis 4 O Sistema nico de Sa de nico mas 12 Construir pol tica de informa o e comuni as pol ticas governamentais n o o s o garantir ca o que assegure gest o participativa e efi gest o integrada e coerente do SUS com base caz ao SUS na constru o de redes integrais e regionais de M sa de 13 Consolidar e ampliar as pol ticas e estra t gias para sa de mental defici ncia e depen 14 5 Gest o p blica para a sa de p blica 6 Por uma pol tica nacional que valorize os trabalhadores de sa de 7 Em defesa da vida assegurar acesso e aten o integral mediante expans o qualifica o e humaniza o da rede de servi os d ncia qu mica 14 Integrar e ampliar pol ticas e estrat gias para assegurar aten o e vigil ncia sa de do trabalhador 15 Ressarcimento ao SUS pelo atendimento a clientes de planos de sa de privados tendo Veja as propostas e diretrizes aprovadas no Relat rio Final http conselho saude gov br ultimas noticias 2012 relatorio 26 jan relatorio final site pdf Revista Brasileira Sa de da Fam lia Redes em conex o mais qualidade melhor gest o e resolutividade Por D borah Proen a Fo
5. DAB Eduardo Alves Melo a nova PNAB evidencia o movimento feito para preservar o que vinha bem incluir o que n o estava previsto na PNAB de 2006 e alterar pontos que a realidade mostrou n o esta rem ajustados Preservou se as sim a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF enquanto modalidade prio rit ria de implanta o da aten o b sica Foram agregadas novas modalidades de arranjos de equi evista Brasi e Sa de da Fam lia gt t Aero PAS W A TA pes para diferentes tipos de situa es e contextos Entre essas a de inclus o nas pol ticas do minist rio da chama da aten o b sica tradicional que existe em v rios Estados e com formas pr prias de organiza o e que no decorrer das duas lti mas d cadas n o aderiu Sa de da Fam lia e sobre a qual o tra balho que realizam p blico atin gido e resultados obtidos tem se poucas informa es Ser o con sideradas para o PMAQ portanto desde que atendam a princ pios e diretrizes da ESF territorializa o adscri o de clientela v nculo e perspectiva de coordena o do cuidado dos usu rios ao longo do tempo responsabiliza o sanit ria e trabalho em equipe Segundo Melo o minist rio adota a posi o de que se hou ver outras modalidades de equi pes de aten o b sica eAB que n o as de Sa de da Fam lia eSF nos munic pios elas n o ser o desconhecidas mas importan te que se organize
6. Im AQ al diatra Paulo Bonilha os novos de safios epidemiol gicos da moder nidade s poder o ser resolvidos por equipes multiprofissionais da aten o b sica com enfoque biop sicossocial do indiv duo da fam lia e da comunidade E a Rede Cegonha fortalece a vincula o mas preciso articu la o entre Estados e munic pios O Minist rio da Sa de coformu lador n o executa servi os e sozi nho n o faz nada Se n o tivermos munic pios e Estados participando das pol ticas p blicas dificilmente teremos investimento Para isso criamos um f rum estadual de co ordena es de Sa de da Crian a dos Estados e capitais para cons truir essa pol tica conjunta diz Bonilha Na pr tica quando come a a Rede Cegonha A Rede Cegonha ser imple mentada primeiro em maternida ais o als ni u des estrat gicas A amplia o des se apoio depender da articula o local pois o apoio institucional instiga as mudan as de pr ticas das equipes de sa de Atualmente sete Estados brasileiros est o com o plano de a o da Rede finalizado ou em fase de finaliza o Alagoas Bahia Minas Gerais Par Rio de Janeiro Sergipe e S o Paulo Para operacionalizar a Rede a Portaria GM MS n2 1 459 24 6 2011 define etapas veja o quadro com as dife rentes fases de implementa o A fase 1 j come ou e os apoia dores institucionais tiveram sua primeira oficina entre os dias 7 e 9 d
7. Minist rio da sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica O trabalho do agente comunit rio de sa de Comunica o e Educa o em Sa de Bras lia DF Minist rio da sa de 2009 S rie F Pol tica Nacional da Aten o B sica 4 ed Bras lia DF 2007 Dispon vel em lt http www telessau debrasil org br lildbi docsonline 8 0 108 politica nacional atencao basica pdf gt Acesso em 11 abr 2011 CERVO A L BERVIAN P A SILVA R Metodologia de pesquisa cient fica 6 ed S o Paulo Pearson Prentice Hall 2007 ESCOLA de Sa de P blica do Estado de Minas Gerais Implanta o do Plano Diretor da Aten o Prim ria Sa de Oficina 4 Programa o Local e Municipal Belo Horizonte ESPMG 2009 Implanta o do plano diretor da Aten o Prim ria Sa de Oficina 9 Monitoramento e melhoria cont nua de processos Belo Horizonte ESPMG 2010 FERREIRA A R A SOARES R T S A import ncia das a es educativas realizadas pelo enfermeiro do Programa Sa de da Fam lia PSF 199 7 Dispon vel em lt hitp 189 75 118 67 CBCENF sistemainscri coes arquivos Trabalhos 15248 E8 14328 D4AP pdf gt Acesso em 9 jan 2011 FRANC H S Programa Sa de da Fam lia teoria e pr tica 30 ed jan fev mar 2005 GALANTE A C Auditoria hospitalar do servi o de enfermagem 2 ed rev atual e amp GO 2008 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 3
8. n o era pouco a partir de 2004 Florian polis passou a trabalhar com todos os n veis de complexidade mos escrever todas essas infor ma es na evolu o do pacien te mas isso muito demorado Agora conseguimos incluir a quest o da periodontia de for ma pr tica Inserindo um link bem pr ximo ao odontograma O periograma Para Paulo Poli a ferramen ta muito til inclusive para os pacientes Ela pode aju dar muito no trabalho de toda a equipe Melhor ainda para o paciente pois todos os seus atendimentos na rede ficam re gistrados e diminui o risco de deixarmos passar alguma infor ma o importante Paulo afirma tamb m que o medo da impessoalidade que alguns pacientes apresentam diante do computador pode ser facilmente revertido A dificul dade maior acho que pode se dar na rela o profissional de sa de paciente j que o com putador pode eventualmente tirar nossa aten o atrapalhar uma boa escuta mas nada que n o possa ser evitado se nos preparamos para isso Entretanto mesmo com as insatisfa es atuais o prontu rio eletr nico eliminou a per da de dados antes constantes com os prontu rios de papel e legibilidade da grafia nos recei tu rios e garantiu que toda a rede de sa de do munic pio te nha acesso aos caminhos per corridos pelos pacientes UBS policl nicas UPAs Em 2011 Paulo conta que a grande novidade esteve nos re
9. realiza o da senho da RC na Comiss o IR e proposta de plano recursos necess rios i o do F rum RC cumprimento de requisitos m nimos Fase 5 Certifica o ap s verifica o de to dos os componentes o MS certifica a RC no territ rio e realiza reavalia o anual tras quest es a reorganiza o dos espa os das maternidades com organiza o dos r parto parto e p s parto no mesmo local rea de deambula o para que a mulher em trabalho parceria correspons vel com um apoiador para cada tr s materni dades brasileiras que vai acom panhar os processos mediar a implanta o das mudan as pro mover a articula o dos trabalha dores e fomentar o trabalho multi profissional e em equipe Os consultores da PNH far o suporte e apoio aos apoiadores na soma de for as para humani zar a aten o democratizar a ges t o Cumprimos as metas b sicas delineamos o trabalho do apoio e precisamos conjugar agendas com coordena es estaduais diz Gustavo Os apoiadores n o v o imple mentar servi os isolados mas re des e o Minist rio n o vai finan ciar equipamento isolado pois os hospitais t m que ter rela o com a aten o b sica Os investimentos previstos at 2014 s o da ordem de R 9 bilh es Para o coordenador da rea t cnica de Sa de da Crian a o pe pouca dilata o por exemplo possa caminhar antes do parto privacidade da gestante e do se
10. 100 mil habitantes em regime di rio de 12 horas de trabalho duran te a semana mas garantindo a continuidade da aten o nos fins de semana e feriados por meio de plant es Todos os munic pios ter o direito a uma equipe de apoio Emap e a cada tr s Emad poder ser implantada mais uma de apoio A composi o m nima da equi pe multiprofissional de aten o domiciliar com carga hor ria se manal de 1 m dico com 40 horas ou 2 m dicos com carga de 20 horas 1 enfermeiro com 40h ou 2 enfermeiros em regime de 20h 1 fisioterapeuta com contrato de 30h ou 1 assistente social com a mesma carga hor ria e 4 auxi liares t cnicos de enfermagem contratados para 40h Para cada Emad ser o destinados ao Servi o de Aten o Domiciliar do mu nic pio ou secretaria estadual de sa de R 34 560 00 repassados mensalmente na modalidade fun do a fundo J para as Emap o repasse mensal ser de R 6 000 00 e de ver o ser constitu das a partir de tr s profissionais de n vel supe rior com carga hor ria semanal m nima de 30 horas A forma o das equipes multiprofissionais de pender das necessidades locais escolhidas entre as categorias de assistente social fisioterapeu ta fonoaudi logo nutricionista odont logo psic logo farma c utico e terapeuta ocupacional No entanto os estabeleci mentos que at 27 de outubro data da publica o da Portaria n 2 527 2011 estivessem cre
11. Colocaram no caminh o de boias frias os poucos pertences que conseguiram juntar durante todos aqueles anos naquele lugar e par tiram debaixo de muita chuva para novas terras que n o veriam com certeza a for a de seu Ribeiro na en xada pois estava fraco e debilitado pelo diabetes que o estava matando silenciosamente e aos poucos D Jasmira ainda na carroceria do caminh o de mudan a chorava ao olhar os campos o gado as r vores tudo o que ia ficando para tr s e que ela aprendeu a amar como se Revista Brasileira Sa de da Fam lia fosse ali o seu destino para sempre Os filhos Antonio Paulo e Joa na estavam alvoro ados pela novi dade de morar em outro lugar onde talvez n o precisariam caminhar por 3 km para chegar escola O cachorro Ti o dormia tranquilo aos p s de seu Jos pois sabia que fazia parte daquela fam lia E ap s viajarem por quase cinco horas chegaram a Cajuru onde a partir de agora seria sua cidade at quando Deus assim o quisesse D Jasmira olhava as ruas por Colocaram no caminh o de boias frias os poucos pertences que conseguiram juntar durante todos aqueles anos naquele lugar e partiram onde o caminh o enviado por sua irm passava com um olhar triste e quieto e pensava Ser que vai dar certo O que ser de minha fam lia aqui Tenho muito medo de perder o Z para essa doen a maldita que o est tirando de mim devagar Seu
12. Estados l deres na informatiza o e cria o de softwares do Pa s afirmam que desde que o pron tu rio come ou a ser implanta do no munic pio h pelo me nos seis anos muitas fun es j foram aprimoradas como a inclus o de indicadores de pr natal e a marca o de consultas via web Abrimos uma conta de e mail para a nossa rea divul gamos em nossa comunidade e aqueles que t m acesso a esse recurso agendam as consultas e tiram d vidas por meio da in ternet O servi o j existe h um ano e meio Foi uma das coi sas mais ricas que fizemos At mesmo uma pesquisa sobre os resultados desse servi o para a comunidade relata Paulo Poli Neto m dico de Fam lia e Co munidade da SMS de Florian polis Para os que preferem o bom e velho telefone h a pos sibilidade de marca o de con sultas por um n mero de celular Os usu rios ligam para saber se h vaga para consulta no dia e os agentes comunit rios de sa de gerenciam as liga es informa Nesse prontu rio al m de todas as informa es de sa de do indiv duo e o hist rico de exames e procedimentos h o acesso imediato a consultas especializadas e de urg ncia uma vez que o sistema permite a intera o entre as unidades de sa de as policl nicas de es pecialidades e as Unidades de Pronto Atendimento UPA Isso elimina o uso de papel para re fer ncias e contrarrefer ncias al m da dup
13. J h algum programa similar implan tado em seu munic pio ou h propostas para implanta o de polos do programa Samuel Arndt Li algo a respeito no Portal da Sa de e achei inte ressante a proposta Acredito que venha de encontro com a dificul dade pelo menos aqui na nossa comunidade de termos espa os apropriados para realizarmos de terminadas atividades No entan to ainda n o tenho conhecimento de nenhuma constru da no muni c pio de S o Paulo RSBF D tr s motivos para ser profissional de Sa de da Fam lia Samuel Arndt Gosto de traba lhar para promover sa de e ver a alegria e a melhora na vida das pessoas atendidas Al m da satis fa o pessoal claro m RA N PARA SER BOM MEU TRABALHO PRECISA DE Parceria com outros profissionais UM SONHO REALIZADO FOI A aquisi o da fu tura moradia FUNDAMENTAL NESTA PROFISS O Saber Motiva o TR S COISAS ESSENCIAIS Amizade compa nheirismo e amor pelo que fazemos UMA INSPIRA O MOTIVA O A alegria das senhoras pacientes ao come armos as atividades UM PACIENTE ATENDIMENTO MOMENTO MAR CANTE FOI O in cio do coral em uma das UBS al m dos pacientes que t m sua condi o de sa de melhorada por meio dos exerc cios reali zados nos grupos UMA ALEGRIA PROFISSIONAL Compartilhar aprender com profissionais de outras reas e ampliar o conhecimento UM IDEAL Que tod
14. acredita Flavia Henrique pode ria diminuir o n mero de enca minhamentos Com rela o sa de bu cal a expectativa grande No caso dos dentistas n s precis vamos rediscutir todo o nosso prontu rio A anamnese que a condi o cl nica geral de sa de do paciente precisa ser preenchida corretamente N s passamos durante o ano de 2011 por um per odo de rediscuss o e reorganiza o do nosso prontu rio odonto l gico No odontograma uti lizado quando recebemos um paciente novo e estabelecemos um raio X da sa de bucal dele n o era poss vel inserir de terminadas informa es como as c ries iniciais as manchas brancas Isso mudou Na anam nese agora conseguimos am pliar as informa es e faz la de forma bem completa Ago ra tamb m h um espa o para descri o de quaisquer outras Revista Brasileira Sa de da Fam lia informa es que julgarmos re levantes afirma Rafael Sebold cirurgi o dentista do Centro de Sa de Prainha As mudan as est o em fase de desenvolvi mento A expectativa de que sejam implantadas no primeiro semestre de 2012 e inicialmen te testadas em uma ou duas unidades Ele salienta tamb m o cam po para informa es para trata mento de gengiva periodon tia que antes n o havia N o tinhamos onde marcar sobre sondagem periodontal Podia Se antes o munic pio se responsabilizava apenas pela aten o b sica o que j
15. ainda excessiva e causada muitas vezes pela neglig ncia com a mulher na hora do parto J faze mos ent o o debate e as a es quanto ao parto seguro e saud vel e a Rede Cegonha tornou se uma agenda em todo o Pa s hoje N o s no setor p blico mas tamb m no privado pois n s o estimulamos para isso Acertar os trilhos da urg ncia emerg ncia tamb m era um com promisso nosso Pegamos o legado do governo Lula das Unidades de Pronto Atendimento UPA 24 horas e do Servi o de Atendimento M vel de Urg ncia SAMU e os transfor mamos em componentes da rede de urg ncia emerg ncia no lan a mento da pol tica de aten o domi ciliar no ousado programa Melhor em Casa tamb m um componente da rede E ainda nos trilhos reformatamos as portas de entrada hospitalares e as linhas de cuidado espec ficas para infarto agudo e acidentes vas culares cerebrais remodelando a rede de urg ncia emerg ncia No final do ano com o objetivo de mar car claramente a nossa inten o lan amos o SOS Emerg ncia que atinge as 11 principais emerg ncias do Pa s Elas est o sendo visitadas uma a uma pelo pr prio ministro Padilha que articula em cada uma delas e em parceria com Estados munic pios e a dire o do hospital um n cleo de efici ncia e qualida de Algo que o Minist rio nunca fez de estar mais presente sem invadir as gest es estaduais e municipais mas participando tendo tamb m o nus
16. cuidar dela e da irm as duas na casa dos 60 e do entes Fiz o que pude e no meio tempo aprendi a ser pedreiro mais uma maneira de ganhar o p o do dia a dia e quando voltei para Valen a j tinha mais o que oferecer de mim mesmo Apesar de ter nasci do em Santo Ant nio Valen a a cidade do meu cora o e acho que por isso que re cebi agora mais velho uma homena gem da C mara de Vereadores a minha terra das oportuni dades onde casei e tive meus quatro filhos Uma filha por sinal graduou se em Letras e se prepara para uma p s abrindo outras perspectivas de vida n o s para ela como para todos n s que vivemos com ela e damos apoio para que ela se realize na vida N o vou fugir e volto a falar de mim Apesar de ter aberto a matraca ainda sinto que n o f cil falar de si mesmo mas isso pode abrir os olhos de outros pode provocar em outros a vontade de sem pre buscar algo melhor na vida e tamb m para os outros Acho que eu sou assim tamb m Al m dos meus filhos ajudei a criar outros 20 de parentes ou pessoas que precisavam Sozinho n o pois minha 15 16 esposa tem um cora o enorme e ela sempre foi forte e presente dando apoio At hoje cuida do que eu como porque eu adoro uma carne gorda mas por causa de hipertens o ela fica em cima no controle para que eu s coma carne branca ou carne magra Mas eu sei que para o meu bem e tamb m
17. de que as acompanham inclusive para visitar as maternidades O agente deve lembrar a m e que existe o aux lio deslocamento da Rede Cegonha As ges tantes atendidas que fazem pr natal t m di reito Portaria n 68 de 11 1 2010 e devem es tar cadastradas no sistema de informa o para cadastro e acompanhamento das gestantes SIS Pr Natal Web para receber o recurso A fim de orientar a atua o das equipes est o para ser in seridos no sistema os m dulos gestante de alto risco e parto cujas informa es s o coletadas e alimentadas pelo ACS Primeira visita do p s parto A primeira visita ap s o nascimento do beb feita em domic lio e o retorno 30 dias depois deve ocorrer na UBS Muitas vezes s o os agentes que identificam se a m e j teve alta da maternidade e orientam as fam lias a respeito da caderneta que acompanhar todo o desenvolvimento das crian as As equipes devem ensinar permanentemente aos ACS os procedimentos para o cuidado com o beb e com a m e para que os retransmitam s fam lias Entre os cuidados b sicos est o a hi giene banho vestimenta etc do beb o uso da 14 chupeta e da mamadeira a im port ncia do aleitamento ma terno exclusivo at os seis meses de idade e as t cnicas corretas de amamenta o O teste do pezinho ser mo nitorado pelo ACS na primeira visita e feito na maternidade Caso n o aconte a ser reali zad
18. denciados para interna o do miciliar e obtendo os repasses por meio de Autoriza o de In terna o Hospitalar AIH conti nuariam recebendo os recursos nesse formato Leitos livres Um desses exemplos est no Distrito Federal que come ou o servi o de interna o domiciliar em 1994 no bairro de Sobradi nho e devido ao sucesso foi ex pandido em 1995 para os bairros de Planaltina e Gama Atualmen te al m desses tr s e Bras lia a aten o domiciliar atinge outras oito regionais deve chegar a 15 em 2012 at completar 25 em todo o DF levando se em conta a sua popula o de 2 5 milh es de habitantes como informa a ge rente de aten o domiciliar AD Maria Leopoldina Villas B as Segundo Leopoldina o servi o j soma 872 pessoas cadastradas com autoriza o dos familiares e termos de empr stimos assina dos para uso de nebulizadores cadeiras de banho e camas ban cados com verba da Ger ncia e s o 872 leitos que deixam de ser ocupados e s o destinados para Cada equipe multi profissional Emad deve atender uma m dia de 60 usu rios em uma popu la o sob sua responsabi lidade de 100 mil habi tantes em regime di rio de 12 horas de trabalho durante a semana mas garantindo a continuida de da aten o nos fins de semana casos mais agudos em hospitais enfatiza a gerente Ela lembra que existem 16 hospitais do governo do Distrito Federal com
19. mas de acordo com a nova Pol tica Nacional de Aten o B sica PNAB publicada por meio da Portaria n 2 488 2011 o gestor municipal deve garantir que a equipe de Sa de da Fam lia tenha condi es adequadas para executar suas atividades e que a popula o seja bem atendida em v rios quesitos qualidade acesso aqui nos referimos a ter atendimento dentro da UBS ou no do mic lio estrutura f sica e equipamentos e materiais Abaixo cita o de trecho da PNAB que trata das responsabilidades do gestor municipal X garantir a estrutura f sica necess ria para o funcionamen to das Unidades B sicas de Sa de e para a execu o do conjunto de a es propostas podendo contar com apoio t c nico e ou financeiro das Secretarias de Estado da Sa de e do Minist rio da Sa de XI garantir recursos materiais equipamentos e insumos sufi cientes para o funcionamento das Unidades B sicas de Sa de e para a execu o do conjunto de a es propostas Trabalho na Secretaria Municipal de Sa de de Serra Bran ca Para ba Preciso saber se houve alguma altera o na Portaria n 154 que permita que o profissional fisiotera peuta exer a as 40h normais de todos os outros profissio nais presentes no NASF j que o Crefito s permite 30h e por isso a portaria antiga sugeria o contrato de dois profissionais diferentes para compor as equipes A minha d vida surgiu pelo fato de as equipes dos NASF de Jo
20. o Pessoa estarem contratando os fisioterapeutas para 40h justificando n o ser ocupa o assistencial apenas mas sim de gest o entre outras atividades A Portaria n 2 488 2011 n o especifica essa informa o Agrade o a ajuda Fabianny Sit nio Prezada Fabianny Segundo a Nova Pol tica Nacional de Aten o B sica os NASF podem ser organizados em duas modalidades NASF 1 e NASF 2 O NASF 1 dever ter uma equipe formada por uma composi o de profissionais de n vel superior escolhi dos entre as ocupa es listadas abaixo que re nam as se guintes condi es I a soma das cargas hor rias semanais dos membros da equipe deve acumular no m nimo 200 horas semanais II nenhum profissional poder ter carga hor ria semana menor que 20 horas e III cada ocupa o considerada isoladamente deve ter no m nimo 20 horas e no m ximo 80 horas de carga hor ria semanal O NASF 2 dever ter uma equipe formada por uma composi o de profissionais de n vel superior escolhidos entre as ocu pa es listadas abaixo que re nam as seguintes condi es a soma das cargas hor rias semanais dos membros da equipe deve acumular no m nimo 120 horas semanais nenhum profissional poder ter carga hor ria semanal menor que 20 horas e III cada ocupa o considerada isoladamente deve ter no m nimo 20 horas e no m ximo 40 horas de carga hor ria semanal Poder o compor os NASF 1 e 2 as s
21. o com a pres s o arterial mais controlada e conseguiram consider vel redu o de peso TISSAO Robson Rocha Fazer com que os usu rios e a comunidade compreendam os prop sitos da ESF e a partir disso reflitam cri 15 participam desde o in cio do projeto O restante do grupo est h pelo menos dois anos ticamente sua realidade e bus quem solu es em parceria com a equipe de Sa de da Fam lia A falta de uma educa o con tinuada para os ACS tamb m um desafio pois para realizar interven es mensais sem ins trumentos que validam a visita sem novidades para levar s fam lias a visita se torna uma mera busca por assinatura num papel em que o essencial ficou em segundo plano RBSF Algum fato emocio nante Robson Rocha Ah muitos Afinal com o tempo criam se v nculos com a comunidade e observa se que algumas pesso as veem voc como refer ncia Quando proposta uma mu dan a elas seguem e respeitam o acordo que foi feito RBSF Fa a uma breve com para o da comunidade an tes e depois da ESF Robson Rocha Antes da im planta o da Estrat gia na UBS a comunidade n o tinha refer ncia para o atendimento at mesmo para procurar um apoio qualquer A unidade era pouco frequentada e n o exis tiam atividades para estimular a mudan a do estilo de vida Depois da ESF essas quest es tiveram uma melhora significa tiva pois j somos refer ncia par
22. para verifica o da conformi dade junto diretriz de implanta o do plano diretor da Aten o Prim ria Traz de volta as coisas boas do relacionamento da vis o integral que j existiam na pr tica anterior mas se perderam com o crescimento das rela es Sa de preconizam o m dico en fermeiro e odont logo sendo que o usu rio dever preferencialmente ser identificado pelo agente comuni t rio de sa de Ibidem O s timo e ltimo item a ser auditado qual profissional realiza busca ativa e reagendamento do atendimento na UBS para de monstra o da conformidade se gundo diretriz de implanta o do plano diretor da Aten o Prim ria indica o agente comunit rio de sau de sendo este considerado agen te direto do processo ESCOLA 2009 No entanto Brasil 2007 descreve que atribui o de todos os integrantes da equipe da UBS realizar busca ativa Considera es Finais Procurou se explicar como age a auditoria na Aten o Pri m ria Sa de Auditar significa desenvolver um exame anal tico e pericial dentro das opera es cont beis ou funcionais desde o in cio at o balan o de um deter minado rg o empresa estabe lecimento no caso a fun o ou atribui es dos profissionais da Aten o Prim ria Sa de Desenvolveu se o instrumento com o prop sito de orientar a equi pe de sa de quanto s suas atribui es em cada pas
23. pios Ainda h muito por vir mas estamos decididos a enfrentar cada desafio Estou animado afirma o secret rio equipe com muita clareza estrat gi Teve como grande eixo o acesso ca e compet ncia t cnica e pol tica e qualidade e houve um feliz ali nhamento com o controle social O Conass o Conasems com a pr pria 142 Confer ncia Nacional de Helv cio Desde a transi o e o in cio de gest o encabe ados pelo ministro Alexandre Padilha n s estabelecemos em nosso plane jamento inicial muito claramente os objetivos estrat gicos de forma in dita unificando com objetivos claros o Minist rio da Sa de suas funda es ag ncias e autarquias Sa de CNS pois est vamos co me ando o ano da d cima quarta que p s como pauta o acesso e qualidade Al m disso fizemos v rios movimentos que hav amos prometido Inicialmente o aprimora mento da gest o Lan amos duran te a CNS o Portal da Transpar ncia ap s exigir o CNPJ de todos os fun dos municipais de sa de pois eram quase mil munic pios sem cadastro pr prio A medida hoje nos permite restringir saques na boca do caixa rastrear cem por cento das contas vinculadas ao governo federal para Estados e munic pios e utilizar o sis tema de auditoria para vigiar e fisca lizar Fizemos vistorias em dois mil e quinhentos mam grafos em todo o Brasil visitando e fiscalizando todos os aparelhos existentes Enfi
24. planta o de pol ticas e progra mas que dar o um rumo novo para o SUS Quando essas medidas se r o sentidas pela popula o Helv cio Algumas imediatamente N s credenciamos j antecipando essa ideia forte de rede de urg n cia emerg ncia 1 100 leitos novos de Unidades de Terapia Intensiva UTI O equivalente aos tr s ltimos anos de credenciamentos Ent o j temos resultados concretos para a popula o mas os efeitos s o pro gressivos de m dio e longo prazos com a amplia o de leitos e de ser vi os com mais qualidade e mais aten o para a pessoa quando ela precisa seja na rede de urg ncia seja na de aten o b sica Por isso a satisfa o do usu rio o centro da nossa avalia o de qualidade A partir de janeiro de 2012 n s vamos mandar uma carta para cada um dos usu rios internados pelo SUS aproximadamente um milh o de pessoas por m s para avaliar o que achou do atendimento Passa remos a ligar para cada gestante que atendida na rede p blica de sa de S o medidas que buscam nos orientar na gest o para melhor atender a popula o Medidas de impacto que estruturalmente com novos servi os novas maternida des novos servi os de urg ncia novos leitos novas UBS v o ser sentidas progressivamente pela po pula o Esta uma segunda onda da reforma sanit ria a de um SUS que busca ter acesso e qualidade Helv cio Exatamente Reafirmam e d o
25. vel e vigorosa A participa o dos gestores usu rios tra balhadores e institui es nesse er E A Ny Pru d F IZ per a APM seguir nosso traba lho pelo SUS com uma aten o b sica forte de forma cooperativa res pons vel e vigorosa A participa o dos gestores usu rios trabalhadores e institui es nesse processo n o apenas uma diretriz tico pol tica processo n o apenas uma di retriz tico pol tica mas tamb m uma necessidade para efetivar uma aten o b sica cuidadora sab ae ss ebeas prne em l mm O Pu atra me pdn i rede Ow de o e resolutiva sustent vel e legi timada socialmente Para isso n o podemos perder tamb m a capacidade de autocr tica per guntando nos a todo tempo quais os efeitos concretos das nossas pol ticas e a es reorientando as quando necess rio e oportuno Para o secret rio da SAS o sal to de qualidade dado nos ltimos dez anos respons vel por essa superexpans o que faz o SUS atingir mais da metade da popu la o s pela AB permite que se jam identificados os problemas a serem enfrentados Assim afirma Helv cio Miranda Magalh es Ju nior a prioriza o da aten o b sica se imp s para ser fortalecida e ter o papel de centro coordena dor das redes de sa de m P v e e ew l Te E h oo Modos o Ad tr tg tudo Oda rs Pro 4 ea Revista Brasileira Sa de da Fam l
26. Cegonha 2 Rede de Aten o s Urg ncias e Emerg ncias Emerg ncia do Minist rio da Sa de Paulo de Tarso ainda mais did tico Enxergo a rede como uma maneira articulada do usu rio circular e do gestor e dos profissionais de sa de trabalharem dentro de um sistema de sa de A gente sempre foi mon tando ao longo da hist ria da sa de p blica no Brasil equipamentos que na pr tica nunca trabalharam de ma neira harm nica e parceira Quem ia buscando a porta aberta era o pr prio usu rio sem saber se aquela porta em que estava batendo era a correta para resolver aquele agravo ou n o Para Paulo pensar em rede estar interligado por vontades de pessoas no caso os profissionais de sa de Revista Brasileira Sa de da Fam lia Redes tem ticas priorit rias SA DE Rede Psicossocial Rede de Aten o Psicossocial SA DE 3 Rede Psicossocial Al m disso salienta tamb m a impor t ncia da aten o b sica como coor denadora do cuidado Ela a aten o b sica ordena a rede porque ela que me conhece o tempo inteiro sabe onde e com quem moro e como vivo e a partir dos agravos que eu tenho e que j s o de conhecimento dessa equipe que me acompanha saber onde eu posso ir para o meu atendi mento pois conhece todos os outros equipamentos de sa de no sistema A refer ncia normativa para discu tir as RAS hoje a Portaria n 4 279 de 31 de
27. Estados e munic pios principal mente na implementa o das Redes Cegonha e de Urg ncia e Emerg ncia Para a primeira semana de mar o de 2012 informa Ribas est prevista a realiza o da 22 Oficina em Bras lia para discutir um plano de a es e de trabalho nos territ rios definir priorida des e a formata o dos mapas de sa de que apresentar o toda a estrutura a es e servi os e vazios assistenciais de sa de existentes em cada regi o A a o tem base no Projeto de Investi mento para a Qualifica o do Sistema nico de Sa de o QualiSUS Rede firmado entre o Minist rio da Sa de MS e o Banco Mundial Bird para ser executado em parceria com Estados e munic pios a fim de qualificar o cuida do e fortalecer as Redes de Aten o Sa de A estrat gia escolhida a de apoio institucional forma de gest o multiprofissional que permite a troca de experi ncias e racionaliza o de tempo de a es e custos desenvol vida em Campinas e estendida para a Pol tica Nacional de Humaniza o PNH No MS a a o coordenada pela Secretaria Executiva que tem um n cleo gestor formado por represen tantes das secretarias com a finalidade de planejar e acompanhar as a es Auditoria da aten o programada de Unidade B sica de Sa de a constru o de um instrumento Resumo Este trabalho uma pesquisa bibliogr fica que descreveu a in terven o do processo de audito ria
28. Fam lia NASF para coorde nar a aten o b sica AB de Pontalina O passo seguinte foi a aplica o de question rio para detectar as satisfa es e insatisfa es dos fun cion rios lotados na sa de p blica Junto uma an lise das a es e servi os existen tes e disponibilizados para os 17 121 habitantes Especificamente com e para os agentes comunit rios de sa de definiu se um pro grama de promo o e educa o em sa de com o objetivo de qualific los profissional mente e dar apoio e meios para a melhoria da qualida de de vida A qualifica o realizada mensalmente no centro administrativo do mu nic pio pelos profissionais do NASF fisioterapeuta fonoau di logo psic logo terapeuta ocupacional nutricionista e educador f sico e m dicos e enfermeiras de uma das cin co equipes de Sa de da Fa m lia do munic pio Os temas para as pa lestras mensais atendem as necessidades de sa de de Pontalina e acompanham o calend rio de campanhas do Minist rio da Sa de acessa do pelo site do minist rio na internet Busca se habilitar os ACS para a pr tica e a transmiss o de informa es junto aos usu rios afirma a coordenadora da AB Marce la Cunha Entre os assuntos j abordados desde outubro de 2010 quando iniciou a capacita o est o o com bate dengue preven o e controle do diabetes e da hi pertens o benef cios da ca minhada incentivo ao aleita
29. Jos parecendo adivinhar os pensamentos da mulher completou Se aquieta mulher eu sei que vai dar certo aqui Tenho muita esperan a NISSO D Jasmira olhou aquele homem franzino muito magro e com sem blante sofrido e concordou com a cabe a O caminh o chegou a um bair ro da cidade chamado Dom Bosco onde uma casinha pequena mas muito limpa e aconchegante espe rava por eles Na poria D Pia cho rando correu para abra los Foi uma festa Todos ajudaram a descarregar o caminh o o que n o levou muito tempo Faltava muita coisa mas seu Ri beiro conformado disse cunhada Se eu tivesse sa de e pudesse tra balhar como antes tudo seria diferente D Jasmira outra vez de longe observava o marido e pensava Como faremos para pagar um m dico para examin lo E comprar os rem dios Meu Deus O que faremos No outro dia D Pia parece que ouviu os pensamentos de sua querida irm e foi casa deles bem cedinho de casa T o dormindo ainda Vim trazer para voc s uns p es que ganhei na escola D Jasmira abriu a porta e disse Ganhou Ganhei sim e vim at aqui para levar o Ribeiro ao posto de sa de do bairro para fazer a ficha dele e de to dos voc s Vamos Z a Pia t chamando Crian as v o pentear os cabelos Jo ana coloque o chinelo menina Todos ent o acompanharam D Pia ao posto de sa de e levaram os documentos para poder preencher as devidas fich
30. abordagens e a es em carreira condi es de trabalho remunera o reconhe cimento social mas fundamental mente necess ria uma gradua o e uma p s gradua o afinadas com o Sistema nico de Sa de O ordenamento disso est muito acertado com o MEC e a partir da teremos condi es de aos pou cos suprirmos a rede de pessoas muito qualificadas para o SUS Temos o caminho estrat gico h muitas dificuldades mas as conhe cemos e j estamos com algumas vit rias alcan adas H muito ain da por vir mas sinto que estamos animados para enfrentar cada de safio Cada pessoa n o atendida ou mal atendida tem que servir como est mulo para n s para que todos tenham atendimento digno principalmente na hora que mais precisamos E a proximadamente 4 000 pes soas se preparam para apor Riar no Centro de Conven es Ulysses Guimar es em Bras lia en tre 30 de novembro e 4 de dezembro para discutirem propostas e apre sentarem sugest es de rumos para a sa de p blica para os pr ximos quatro anos dentro do tema Todos usam o SUS SUS na seguridade so cial pol tica p blica patrim nio do povo brasileiro A 142 Confer ncia Nacional de Sa de traz novidades como profis sionais de outras reas participarem da discuss o do Sistema nico de Sa de e uma atividade p blica de abertura para chamar a aten o da sociedade para a discuss o do eixo da Confer ncia que lhe diz r
31. aten o b sica o que j n o era pouco a partir de 2004 Flo rian polis passou a trabalhar com todos os n veis de complexidade oferecendo atendimento integral e resolutivo popula o Em 2007 a capital catarinense assinou em parceria com a Secre XPERIENCIA EXITOSA E 31 N ap taria Estadual de Sa de e o Mi nist rio da Sa de MS o Pacto pela Sa de e por meio da Re solu o n 48 2007 o Conselho Municipal de Sa de aprovou o Plano Municipal de Sa de para o per odo de 2007 2010 que entre os objetivos destaca a efetiva o da aten o b sica como espa o priorit rio de or ganiza o do Sistema nico de Sa de SUS e o estabeleci mento de uma pol tica de infor ma o em sa de Essa pol tica de informa o revolucionou o trabalho nas uni dades de sa de do munic pio Agora toda a rede de sa de possui um sistema georreferen ciado de informa es um pron tu rio eletr nico Com interface amig vel e de f cil utiliza o O sistema atualizado conforme as necessidades E as deman das s o cont nuas como conta Thaise Alana Goronzi enfermei ra e coordenadora do Centro de Sa de da Prainha Eles est o o tempo todo melhorando atuali zando Tudo que temos dificul dade de importar n s sugerimos e eles v o fazendo E essa fala constante Todos Revista Brasileira Sa de bom lembrar que Santa Catarina est entre os quatro
32. com o Minist rio da Sa de atribui o de todos os integrantes da equipe da UBS re alizar busca ativa e notifica o de doen as e agravos de notifica o compuls ria e de outros agravos e situa es de import ncia local BRASIL 2007 O agente comunit rio de sa de o agente direto na realiza o de busca ativa e agendamento de novo atendimento para o usu rio faltoso ESCOLA 2009 Desenvolvimento do Instrumento atribui o do agente comu nit rio de sa de cadastrar todas as pessoas de sua micro rea e manter os cadastros atualizados BRASIL 2007 O segundo item a ser audita do o profissional que identifica o usu rio alvo para demonstra o da conformidade de acordo com a diretriz de implanta o do plano diretor da Aten o Prim ria Sa de indica o agente comunit rio de sa de ESCOLA 2009 Avaliar o usu rio alvo ter ceiro item a ser auditado para ve rifica o da conformidade junto diretriz de implanta o do plano di retor da Aten o Prim ria Sa de atribui o do m dico enfermeiro t cnico de enfermagem odont lo go t cnico de consult rio dent rio com a participa o do agente co munit rio de sa de Idem Os itens quarto quinto e sexto a serem auditados quais profissio nais fazem respectivamente agen damento atendimento e registro das a es segundo diretrizes das linhas guias na Unidade B sica de Sa de
33. da Sa de da Fam lia isso porque estou gr vida e l tem um grupo que orienta as gestantes Mas este ser meu ltimo filho porque j tenho um e n o quero mais Tudo est muito dificil e devemos pensar muito no futuro de les Nossa Antonia voc falou bonito Jasmira aprendi tudo o que disse nas reuni es do planejamento familiar e no grupo que orienta as gestantes Vizinho onde eu morava n o ti nha nada disso n o Era s mato e a cidade ficava muito longe Agora acho que minha esperan a voltou Estou me sentindo mais forte a cada dia ci dadezinha boa de gente educada e bonita aqui sim sou respeitado como cidad o Ainda bem que vim para c Seu Ribeiro n o perde as reuni es toma direitinho seus rem dios e aprendeu com a Sa de da Fam lia que toda doen a deve ser respei tada e bem tratada para que sur ta o efeito desejado Assim termina a hist ria AS do mineirinho que agora cajuruense de cora o porque aqui a sa de tratada com muita res ponsabilidade pelo go verno municipal E 49 LA iscutir as diretrizes do apoio in tegrado e desenhar a es para 15 regi es de sa de a fim de dar suporte implanta o das regi es e nelas s Redes de Aten o Sa de foi o motivo para serem reunidos entre 23 e 28 de outubro aproximadamente 230 apoiadores institucionais do Mi nist rio da Sa de MS A 1 Oficina de Apoio Integrado realizada na sede da Fu
34. dando apoio e direcionando OS investimentos Houve ainda o lan amento pela presidenta Dilma Rousseff da rede de cuidados de sa de mental e de pend ncia ao crack e outras drogas Uma rede tamb m numerosa e arti culada ousada para enfrentar essa epidemia da depend ncia qu mica e dinamizar a rede substitutiva da sa de mental no marco da reforma psiqui trica brasileira Tem tamb m o grande projeto que certamente vai ser uma marca nos pr ximos quatro anos do Viver Sem Limites uma pol tica integrada de sete mi nist rios para pessoas com defici ncias em que a sa de um dos principais componentes algo que devemos h anos na quest o da acessibilidade e garantia dos direi tos das pessoas com defici ncias Fora isso investimos no cart o SUS na organiza o institucional e na forma o das regi es de sa de com o Decreto n 7 508 al m da cria o das Rela es Nacionais de Revista Brasileira Sa de da Fam lia A es e Servi os de Sa de Rena ses e de Medicamentos Essenciais Rename e do novo acordo de colabora o entre os entes fede rativos o Contrato Organizativo da A o P blica da Sa de Coap En fim dando mais institucionalidade as discuss es com Estados e mu nic pios ampliando a quest o das cirurgias eletivas e formando as po l ticas de c ncer e de transplantes um balan o muito positivo Agora Elas est o sendo visi tadas uma a uma pelo pr prio
35. das Neves por exem plo lembrou de tr s casos ocultos de hansen ase pr diagnosticados devido ao olhar e aten o obtidos ap s a capacita o no tema Eles tinham medo de transmitir a doen a e n o procuravam o m dico informa Magda Ferro da Silva Essa mesma aten o permitiu a detec o e notifica o de casos de viol ncia dom stica ou estar mais sens vel para perceber que boa parcela dos idosos tinha medo de morrer lem bra Magda o que favoreceu incentivar a preven o e con trole do diabetes e da hiper tens o E mais a participa o em grupos de caminhada na hidrogin stica e na Academia da Sa de que tem mais de 600 participantes P r as pernas em movi mento por quatro quil me tros diariamente chamar a participa o de Maria Apa recida Ferreira que h seis anos acompanha um grupo de caminhada e que ainda desenvolve alongamentos incentiva a presen a na Aca demia de Sa de Projeto Agita Pontalina e a melhoria da qualidade de vida com a gin stica na gua Houve redu o nos casos de der rames os acidentes vascu lares cerebrais AVC Para isso tamb m colaboraram as boas avalia es feitas pelo grupo do Hiperdia e a parti cipa o em a es de lazer para a terceira idade como os bailes conta Aparecida A coordenadora Marcela acrescenta que a capacita o para alongamentos e caminhadas realizada pelos profissionais do NASF aju dou a quebrar
36. de 17 mil e trezentas fam lias cadastradas Formado pela Universidade Ibirapuera em 2004 o aventu 33 reiro de plant o se diz muito feliz com seu trabalho procurando sempre fazer o melhor para as outras pessoas Quando n o traba Iha pela sa de alheia trabalha pela sua pr pria sempre que pode correndo na rua praticando rafting descida em equipe em cor redeiras de rios utilizando botes infl veis e equipamentos de se guran a e tirolesa cabo a reo ligado horizontalmente entre dois pontos geralmente rvores em que a pessoa vai de um ponto a outro sentada em uma cadeirinha de alpinismo ou em sala de grupo na UBS e a comunidade se torna participa tiva principalmente quando os agentes comunit rios de sa de ACS participam e tamb m as vivenciam Procuramos sempre trabalhar em equipe para ampliar a vis o multiprofissional aliando particularidades da nutri o fisio terapia servi o social etc e fa zendo com que o tempo utilizado nos grupos seja mais bem apro veitado RBSF As atividades que voc coordena come aram por so licita o da comunidade E o lian gong Participou de algu ma capacita o especial para desenvolv lo Samuel Arndt Quando o NASF foi inserido nas UBS algumas atividades j aconteciam como a caminhada em uma delas por exemplo Em outra unidade a ca minhada e o lian gong foram intro duzidos e divulgados na comuni dade que logo passou a participar
37. de comportamento e trabalha muito com a es preven tivas algo que no Brasil ainda incipiente como costumamos dizer um trabalho de formigui nha mas se bem feito teremos um saldo muito positivo no futuro RBSF Foi uma op o mais ra cional ou emocional Samuel Arndt Depois de conhe cer acredito que foi algo emocio nal N o imaginava um m dico vi sitando a casa de um paciente A nica vis o que eu tinha de sa de era a de irmos a um consult rio e nunca mais ser visto pelo m di co a n o ser que tiv ssemos que retornar Fiquei imaginando minha m e portadora de diabetes e hi pertens o arterial sendo cuida da e tendo a visita mensal de um agente comunit rio de sa de RBSF Como v a pr tica da Estrat gia Sa de da Fam lia e dos N cleos de Apoio Sa de da Fam lia NASF no Brasil e como se sente na condi o de participante dela Samuel Arndt Acredito muito na Estrat gia Sa de da Fam lia Como disse anteriormente algo diferente Ainda precisa ser melho rada e devemos fazer com que a popula o entenda que tamb m respons vel pela pr pria sa de que precisa se cuidar para evitar danos maiores a ela mesma E O NASF veio para apoiar com ativi dades educativas diferenciadas criativas somando cada vez mais ESF Sinto me honrado e com expectativas de realmente fazer mos hist ria na rea da sa de RBSF O que acha do Progra ma Academia da Sa de
38. de deter minado fen meno A Organiza o das Formas de Acesso do Usu rio na Unidade B sica de Sa de O Minist rio da Sa de definiu a Sa de da Fam lia como estrat gia priorit ria para a organiza o e for talecimento da Aten o Prim ria Sa de no Pa s A rotina de trabalho das equipes inclui o conhecimen to do territ rio e da popula o da din mica familiar e social que s o ferramentas valiosas para o plane jamento o acompanhamento e a avalia o das a es desenvolvi das BRASIL 2009b Por meio dessa estrat gia a aten o sa de feita por uma equipe composta por profissionais de diferentes categorias multidis ciplinar trabalhando de forma ar ticulada interdisciplinar que con sidera as pessoas como um todo levando em conta suas condi es de trabalho de moradia suas rela es com a fam lia e com a comunidade Cada equi pe composta minimamente por um m dico um enfermei ro um auxiliar de enfermagem ou t cnico de enfermagem e ACS cujo total n o deve ultra passar a 12 Essa equipe pode ser ampliada com a incorpora o de profissionais de odonto logia cirurgi o dentista auxiliar de sa de bucal e ou t cnico em sa de bucal Cabe ao gestor mu nicipal a decis o de incluir ou n o outros profissionais s equipes Idem Logo esta pesquisa vem com a proposta de cria o de um instrumento para avalia o do algoritmo da Aten o Programada
39. dezembro de 2010 que as define como arranjos organizativos de a es e servi os de sa de de dife rentes densidades tecnol gicas que 4 Rede de Aten o Pessoa com Defici ncia integradas por meio de sistemas de apoio t cnico log stico e de gest o buscam garantir a integralidade do cuidado Nesse sentido Daniel Rocha des taca as diferentes densidades tecno l gicas em que est o inseridas des de quest es tecnol gicas duras ou seja a realiza o de procedimentos que necessitam de aparelhos mais sofisticados tecnologicamente e caros exames de tomografia tratamentos com acelerador nuclear para radio terapia etc at dimens es tecnol gicas leves que consistem no modo de coordenar o cuidado peculiar aten o b sica executando a com complexidade pr pria E MELHOR EM CASA A sa de que recebe cuidados dentro dos lares Por Fernando Ladeira Fotos Radilson Carlos Gomes e Cadini dosos com sintomas ou diag n stico de pneumonia que precisam de tratamento base de antibi ticos por via en dovenosa ou jovens v timas de algum tipo de trauma na coluna vertebral e medula causado por acidente de tr nsito ou arma de fogo j n o precisam ficar um tempo indeterminado fora de suas casas internados numa unidade de emerg ncia para obterem os cuidados necess rios de seus agravos Essa a proposta do Programa Melhor em Casa lan ado em 8 de no vembro pela presidenta
40. e rural de 2 725 532 e 2 658 452 respectivamente equiva lente a 17 cada Depois vem a Regi o Sul com 4 715 961 e a Centro Oeste com 3 557 449 A relev ncia da busca ativa dos agentes comu nit rios de sa de fez com que essa a o ganhas se destaque no Progra ma Nacional de Acesso e Qualidade sendo um dos fatores que pontuam a atua o dos ACS no programa al m de sua forma o da exist ncia de crit rios para as visitas domiciliares entre outros Se a ltima d cada mostrou a efic cia na inclus o de milh es de cidad os por meio dos programas sociais e de distribui o de renda um novo esfor o pode ser respons vel pelo fim des se cap tulo da hist ria do pa s que registra tanta po breza e exclus o e a a o da sa de como um todo e dos agentes comunit rios em especial pode ser vital conclui H ider Aur lio Pinto m Leia o Instrutivo do Sistema de Informa o da Aten o B sica SIAB no link a seguir http siab datasus gov br SIAB siab downloads Instrutivo 20 SIABY 202011 V2 pdf 44 duUCLn ce S na _ ki Qualifica o e suporte beneficiam ACS e Pontalina Por Fernando Ladeira Fotos Jos Eduardo de Matos E m E dE pe 2010 os indicado res de sa de de Ponta lina munic pio situado a 120 km ao sul de Goi nia apre sentam mais dinamismo do que sua economia movida pela pecu ria pela produ o agr cola e po
41. ed S o Paulo Atlas 1991 SHIMIZU H E et al A pr tica do auxiliar de enfermagem do Programa Sa de da Fam lia Rev Latino Am Enfermagem v 12 n 5 Ribeir o Preto set out 2004 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php pid S0104 11692004000500003 amp script sci arttext gt Acesso em 6 jan 2011 THOMAS J R NELSON J K SILVERMAN S J M todos de pesquisa em atividade f sica 5 ed Porto Alegre Artmed 2007 Revista Brasileira Sa de da Fam lia ANEXO A Instrumento de Auditoria 12 Quem identifica e cadastra o usu rio fam lia M dico Enfermeiro T cnico de enfermagem Agente comunit rio de sa de Dentista T cnico de consult rio dent rio 23 Quem identifica o usu rio alvo para a Aten o Programada M dico Enfermeiro T cnico de enfermagem Agente comunit rio de sa de Dentista T cnico de consult rio dent rio 32 Qual profissional da UBS avalia se o usu rio faz parte da popula o alvo para a Aten o Programada M dico Enfermeiro T cnico de enfermagem Agente comunit rio de sa de Dentista T cnico de consult rio dent rio 4 Qual profissional agenda o atendimento na UBS M dico Enfermeiro T cnico de enfermagem Agente comunit rio de sa de Dentista T cnico de consult rio dent rio 5 Que profissional realiza o atendimento e procede aos registro das a es co
42. em Unidade B sica de Sa de e resultou na constru o de um instrumento para avaliar a padroni za o da Escola de Sa de P bli ca do Estado de Minas Gerais no atendimento da aten o b sica Foram analisadas as fun es de cada membro da equipe de sa de para realizar a preven o promo o e recupera o da sa de Le vou se em considera o que em cada lugar onde se produz atos de interven o resulta a es bem definidas e com isso verificou se que a busca por efici ncia e quali dade fortalece o trabalho multidis ciplinar assegurando a fun o de cada um e favorecendo o aumento da variedade dos servi os atribu idos a cada membro da equipe Os resultados efetivamente alcan ados transformam se em bases P s graduada em Gest o Hospitalar FINOM La s Oliveira Rodrigues Especialista em Auditoria nas Organiza es de Sa de UNAERP Ilustra es Roosevelt Ribeiro Vis o sem a o n o passa de um sonho A o sem vis o s um passatempo Vis o com a o pode mudar o mundo de conhecimento objetivos e es trat gias que podem ser revistos e ajustados estimulando a equipe de sa de a realizar bons procedi mentos Palavras chave Auditoria Aten o prim ria Unidade b sica de sa de Introdu o Ao considerar a auditoria como uma fun o administrativa e que sua combina o com o conceito de qua lidade deve atender a todos os focos empresariais a avalia
43. estrutura e financia mento das equipes que atuam junto s popula es ribeirinhas e nas UBS fluviais Amplia o dos formatos de inser o de m dicos nas equipes de AB incentivos para os profissionais que atuarem em reas de dif cil provimento mudan as e reajustes no financia mento da AB para os munic pios Estas s o algumas das in meras medidas pactuadas e aprovadas pela Comiss o Intergestores Tri partite CIT ao longo de 2011 que ganham o nome de Sa de Mais Perto de Voc e prometem dar cara nova aten o b sica no Brasil Ao final alinhavando as medi das tomadas e preparando a cos tura de outras que ainda estavam sendo preparadas entrou em vi gor em 21 de outubro a nova Po l tica Nacional de Aten o B sica PNAB Portaria n 2 488 fruto de meses de formula es discuss es e consensos que envolveram os diversos segmentos que formam o setor p blico de sa de no Bra sil Do in cio ao fim do ano foram criados ou atualizados programas e pol ticas e estabelecidos incenti vos financeiros j sob a fundamen ta o das mudan as efetivadas em uma lei e 40 portarias Discutimos as diretrizes da nova PNAB no Conselho Nacio nal de Sa de e s em duas de 11 reuni es da CIT a aten o b sica n o esteve em discuss o A nova PNAB vem fazer o consoli dado amarrar tudo em uma regu lamenta o afirma o diretor do Departamento de Aten o B sica DAB H ider Aur lio Pint
44. mento do crescimento e do de senvolvimento s o a a o cen tral e organizadora da aten o Crian a menor de cinco anos puericultura Para assegurar o cont nuo de senvolvimento veja na tabela ao lado algumas orienta es com rela o s tarefas executadas por elas e o seu grau de desenvolvi mento publicadas em cartilha da Secretaria Estadual de Sa de de Minas Gerais em 2005 Ao iden tificar problemas alerte a equipe de sa de Com o desenvolvi mento normal ou com pequenas dificuldades as fam lias devem continuar estimulando os filhos Saiba mais sobre as fun es do ACS no manual O Trabalho do Agente Comunit rio de Sa de e no Guia Pr tico do ACS dispo n veis para download no ende re o eletr nico http dab saude gov br publicacoes php Cr nica sa de lo que foi e a vida de ACS Texto Fernando Ladeira Ilustra o Roosevelt Ribeiro le pediu para falar de mim mesmo o que eu con siderava que fosse importante na minha vida de minhas qualidades Como se fosse f cil falar de si mesmo de mim mesmo Bem talvez falar de alguns problemas ou contar algumas situa es divertidas at n o seja t o dif cil mas quando pedem pra gente falar da gente mesmo a muda Aconteceram coisas tristes outras foram muito boas tem coisas que n o gosto de falar com ningu m Essas lembro s eu comigo mesmo nos dias em que me permito Isso mas eu estou enrolando e a
45. mento materno e abordagem de pessoa com depress o entre outros Satisfeito o secret rio Neilson cita que a campanha de combate dengue rea lizada em conjunto com os ACS e agentes de combate a endemias ACE reduziu os mais de 500 casos consta tados no per odo 2009 2010 para apenas tr s no per odo 2010 2011 Para este ano pretendemos zerar os casos de dengue afirma a ACS Kelly Carvalho Exemplos e mais exemplos Os agentes tamb m fo ram capacitados para tra balhar com gestantes nas escolas no incentivo ao aleitamento materno cujo ndice era baixo Tr s meses depois olhei o Sistema de Informa o de Aten o B sica SIAB e constatei que a amamenta o havia crescido 8 e hoje temos mais de 90 participando com alei tamento exclusivo afirma a coordenadora da aten o b sica A ACS Maria Hele na Gomes Souza estende a informa o lembrando que s o in meras as gestantes adolescentes no munic pio e que as reuni es de preparo para a maternidade banhar n o dar bico vacinar e acom panhar ajudaram a reduzir a mortalidade infantil em 38 caindo o ndice de 19 42 para 12 12 por mil nascidos vivos na cidade N o s isso pois os agen tes presentes na capacita o para preven o e combate ao diabetes em novembro ltimo aceitaram conversar com a reportagem e con tar os resultados obtidos no trabalho que desenvolvem em Pontalina Laur lio C n dido
46. ministro Padilha que articula em cada uma e em parceria com Esta dos munic pios e a dire o do hospital um n cleo de efici ncia e qualidade Algo que o Minist rio nunca fez de estar mais presente sem invadir as gest es es taduais e municipais cada avan o desses que fizemos em 2011 significa que se descorti nam muitos desafios E tem ainda a grande quest o da prioridade total da aten o b sica que conta cada vez mais com um grande volume de reformas am plia o e novas constru es priori tariamente nas regi es mais pobres e carentes no campo ou na periferia das grandes metr poles E n o se pode esquecer do ousado e radical projeto de qualifica o da aten o b sica o PMAQ Revolucion rio Vai levar a aten o b sica para outro patamar com a remunera o vari vel premia o por metas e com objetivos na sa de da popula o reafirmando e viabilizando o Sa de da Fam lia como nosso grande eixo Ent o voltando primeira pergun ta conseguimos cumprir nossos compromissos mas conscientes que ainda temos muito a fazer para que cada brasileiro e brasileira te nha o SUS um sonho constitucio nal atendendo s suas necessida des integrais N o tenho d vida e 2011 nos deu esta seguran a de que estamos no caminho certo Agora a velocidade para realizar vai depender de nossas pernas e de nossos parceiros os Estados e munic pios RBSF Um ano de cria o e im
47. na pr tica con versando com os profissionais e problematizando as quest es com colegas de outras profiss es coisa que durante o curso m di co n o tive oportunidade de fazer pois n o houve nenhuma possibi lidade de contato com outras pro fiss es mesmo a enfermagem Como funciona O projeto funciona como um cadastro nacional de curr culos em que os estudantes interessa dos em participar se cadastram pelo site http versus otics org e aguardam a oportunidade mais pr xima surgir conforme as ne cessidades de cada munic pio Poder o se inserir como par ticipantes ou facilitadores Os facilitadores s o estudantes que funcionam como mediadores que passaram por um per odo de forma o anterior aos estudantes participantes de tr s ou quatro dias ou que j participaram de outras viv ncias como essa at mesmo o pr prio VER SUS Durante 10 ou 15 dias os es tudantes ficam imersos na reali dade da sa de local vivenciando a gest o e a assist ncia noite h o debate das viv ncias do dia com o facilitador Os encontros noturnos servem como um espa o de trocas de debates sobre o SUS Ele o facilitador um mediador do di logo que traz ou tros elementos para a discuss o menos formais que os trazidos por exemplo por um professor salienta R gis A orienta o do projeto tra balhar conforme a organiza o das Redes de Aten o Sa de c
48. nculos e tem sinergia equipe da aten o b sica j cuida de todas as necessidades de sua popula o adstri ta mas quando identifica que um usu rio precisa de cuidado mais intensivo e pr ximo comunica ao SAD em que os usu rios do sistema de sa de t m dificuldade ou impos sibilidade f sica de locomo o at uma unidade de sa de precisam Foto Cadini de maior frequ ncia de cuidado da equipe semanal recursos de sa de e acompanhamento conti nuo pelo cuidador Para estar inclu do na modali dade AD3 basta existir uma das situa es para inclus o do usu rio no modo AD2 e mais a neces sidade de no m nimo o uso de equipamentos ou procedimentos tais como a oxigenoterapia e su porte ventilat rio n o invasivo press o a rea positiva por dois n veis BIPAP concentrador de O2 di lise peritoneal e para centese drenagem de l quido peritoneal por pun o com agu lha Casos mais graves n o s o inclu dos no Servi o de Aten o Domiciliar Em Cascavel no Paran o servi o de oxigenoterapia pres tado pela aten o domiciliar pro vocou a queda de sete a oito in terna es por ano para uma ou nenhuma informou a diretora do Departamento de Aten o Sa de Mara Zachi E as interna es em gerais de pacientes cr nicos ca ram 80 mesma porcentagem apontada pela gerente no DF Ma ria Leopoldina Villas B as O diferencial portanto para a inclus o
49. no atendimento pela aten o b sica AD1 e pelo Me Ihor em Casa AD2 e AD3 que as equipes de Sa de da Fam lia eSF e demais modalidades de aten o b sica d o e dar o aten dimento aqueles usu rios que tenham mobilidade e alguma au tonomia possibilidade de se lo comoverem at uma unidade de sa de e recebem cuidados nas resid ncias Segundo o coorde nador do Programa Melhor em Casa Aristides de Oliveira o tra balho entre as equipes de aten o b sica e de aten o domiciliar constr i v nculos e tem sinergia A equipe da aten o b sica j cuida diminuem as neces sidades de estrutura de hotelaria de profissio nais de sa de de casos de infec o e reinfec o enquanto o n mero de pacientes cr nicos tende a aumentar e tamb m a pr tica da aten o nos domic lios de todas as necessidades de sua popula o adstrita mas quando identifica que um usu rio precisa de cuidado mais intensivo e pr ximo que caracterize AD2 e ADS comunica ao SAD que o inclui no projeto terap utico da Emad atu ante na regi o A equipe de aten o b sica n o se desresponsabi liza e partilha o cuidado ao usu rio com a nova equipe protagonista Os exemplos de pr tica da aten o domiciliar de acordo com Aristides de Oliveira est o distribu dos pelo Brasil de 15 anos para c por m s o mais vis veis nas Regi es Sul e Sudes te mais populosas e com mais p
50. o territ rio e a comunidade Nas portas hospita lares o tipo de urg ncia diferente e Revista Brasileira Sa de da Fam lia n o h o v nculo alerta a consultora Pode se afirmar que a RUE for mada por cinco componentes fixos e outros tr s que transitam entre eles Em ordem de complexidade apa recem sala de observa o sala de estabiliza o Unidade de Pronto Atendimento UPA hospital e aten o domiciliar Os outros tr s s o os servi os de atendimento m vel de ur g ncia SAMU as centrais de regula o e a for a nacional Paulo de Tarso elenca como pri meiro componente da rede a promo o da sa de e a preven o de doen as Ao longo dos anos sempre que pensamos em urg ncia vem a vis o de hospitais cheios ambul ncia es tridente e s o a es de promo o e preven o que precisamos fazer para tentar diminuir a viol ncia no tr nsito e o estresse di rio Devemos promover h bitos saud veis de alimenta o ou seja uma s rie de medidas que s o necess rias para evitar que o sistema de urg ncia seja necess rio ou super lote E somente quem trata de ques t es de preven o e promo o a aten o b sica ressalta Funcionando nos hor rios de aten dimento das UBS as salas de obser va o v m para atender a uma pri meira necessidade da popula o em casos de urg ncia Uma crise al rgica ou hipertensiva leve por exemplo O que pr
51. profissionais e defini o de padr es de qualidade 2 crescentes lor de incentivo financeiro menor que aquelas com m dicos de 30 e 40h sem e n o pode partici par do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade PMAQ do DAB A import ncia disso que haver maior possibilidade de en xergar a aten o b sica real aten dendo a uma diretriz do governo complementa Eduardo Melo Motiva o profissional Ainda para incentivar a op o profissional de m dicos para atu arem na aten o b sica lembra o coordenador da CGAB acertou se junto Comiss o Nacional de Resid ncia M dica CNRM vincu lada ao Minist rio da Educa o que os graduados que decidirem atuar em reas mais vulner veis e de dif cil provimento de profissio nais indicadas pelo Minist rio da Sa de ganhar o b nus Para tanto devem se inscre ver no Programa de Valoriza o dos Profissionais na Aten o B sica do Minist rio da Sa de Pelo Provab os trabalhadores inscritos ser o acompanhados pelos gestores municipais no que toca ao desempenho e por docentes de aproximada mente 70 institui es de ensino superior Estes dar o suporte semipresencial ou por meio do Telessa de ao profissional Ao final do per odo de 11 meses de contrato com boa avalia o receber um b nus de 10 na prova de resid ncia m dica Aos dentistas m dicos e enfermeiros ser o ofertados cursos de espe cializa o a d
52. resist ncias ou retic ncias dos morado res do munic pio na partici pa o dos grupos Hoje s o quatro a cinco grupos com duzentos participantes ao todo diz Marcela Cunha E se a quest o fosse de n meros a ACS Wancl ia da Silva lembra o de fumantes que querem parar de fumar Ao trabalharem o tema de controle do tabagismo 400 usu rios do sistema munici pal manifestaram inten o de participar do programa do Minist rio da Sa de para pa rarem de fumar O volume de ades es surpreendeu inclu sive os t cnicos vinculados ao Plano de A es Estrat gicas para Enfrentamento de Doen as Cr nicas N o Transmiss veis do Minist rio que j enviaram ao munic pio as cartilhas Faltam chegar ainda os medicamentos clo ridrato bupropiona adesivos gomas de mascar e pastilhas de nicotina para que se d in cio terapia Os fumantes t m vontade de parar mas n o conseguem s por ato de vontade afirma Wancl ia Autoestima As manifesta es e exemplos dos agentes co munit rios de sa de em parte refletem o trabalho de qualifica o realizado pois apenas os temas de moti va o autoestima e atendi mento ao p blico segundo o secret rio Neilson Oliveira foram objeto de quatro das capacita es mensais inicia das em 2010 As informa es contidas no SIAB no entan to que foram apontando concretamente os resulta dos da iniciativa de promo o e educa o
53. Dilma Rousseff e pelo ministro da Sa de Alexandre Padilha no Pal cio do Planalto tendo por base a Pol tica de Aten o Domiciliar no mbito do Sistema nico de Sa de SUS Portaria n 2 527 MS editada em 27 de outubro Com isso prev se que dei xem de ocupar um leito de uma Unidade de Pronto Atendimento UPA 24h ou hospital pessoas de qualquer idade com neces sidades de reabilita o motora ou em situa o p s cir rgica pacientes cr nicos sem agrava mento neonatos entre outros Estar o em suas casas atendi dos por uma equipe multipro fissional em parceria com o cui dador que pode ou n o ser um familiar e outra equipe de apoio com tratamento e equipamen tos se necess rios custeados pelo SUS O Melhor em Casa vai ser implantado gradativamente no Pa s com atendimento qualifica do dado por equipes de sa de e perto do carinho dos familiares com a sensa o de seguran a que se tem em casa e sem as press es psicol gicas que s o sentidas dentro de um hospi tal enfatizou a presidenta Dil ma Rousseff At 2014 segundo informou o ministro Alexandre Padilha pretende se que este jam habilitadas 1 000 equipes multiprofissionais de aten o do miciliar Emad e outras 400 de apoio Emap com investimento estimado em R 1 bilh o Ap s o lan amento do Melhor em Casa e veicula o do manu al instrutivo na p gina da rede Sa de Toda Hora http bvsms saude g
54. ISTA Helv cio Miranda Magalh es J nior ESF EM FOCO 142 Confer ncia Nacional de Sa de BRASIL 2011 o ano em que a sa de deixou de ser coadjuvante Redes de Aten o Sa de integrando e interligando pontos de aten o Melhor em casa o SUS e as fam lias juntos nos cuidados Rede Cegonha garantindo o cuidado da gesta o ao p s parto Sa de Toda Hora quer desafogar hospitais e melhorar atendimento Projeto de est gio de viv ncia em sa de abre inscri es CARREIRA Samuel Arndt educador f sico EXPERI NCIA EXITOSA Tecnologia a servi o da sa de Florian polis ESPA O GALERIA O SUS pelas lentes de Radilson Carlos Gomes PELO MUNDO Esperan a de Vida DE OLHO NO DAB MS qualifica apoiadores para atuarem nas regi es de sa de ARTIGO SA DE MAIS PERTO DE VOC Auditoria da aten o b sica programada de Unidade B sica de Sa de a constru o de um instrumento Departamento de Aten o B sica Edif cio Premium SAF Sul Quadra 2 Lotes 5 6 Bloco Il Subsolo Bras lia DF CEP 70070 600 Fone 61 3306 8044 8090 Revista Brasileira Sa de da Fam lia N 30 T CARTAS Sou enfermeiro de ESF e gostaria de saber se tem lei que exige que todo ESF tenha um ve culo para atendimento domiciliar ou se depende da administra o local querer ou n o adquirir esse ve culo Obrigado Aguardo resposta Rogerio Viana Prezado Rogerio N o existe lei com essa exig ncia
55. Pinto informa que o Sistema de Infor ma es da Aten o B sica Siab permite que a equipe identifique quem s o as fam lias que de fato recebem o benef cio e qual o n mero do Ca O ro ro Z f al e Pii 4 dastro Unico ne cess rio ago ra que o ACS identifi que as fam lias que t m o per fil para F recebe rem o Bolsa Fa m lia para que aquelas que n o est o inclu das Zd 4 no programa passem a receber esse benef cio O processo de busca ativa de fam lias que deveriam ser beneficiadas e ainda n o o s o ser objeto de verifica o na avalia o externa do PMAQ O agente comunit rio de sa de e as equipes de Sa de da Fam lia t m a possibilidade de trazer para a luz da cidadania os milh es de pessoas que ainda vivem sem di reitos ressalta o dire tor funda mental J entender que essas pessoas s o mais vulner veis e que portanto necessitam de maior aten o e perceber que ao mesmo tempo esta uma opor tunidade de reduzirmos essa vulnerabilidade complementa De acordo com o IBGE existem no Brasil 16 27 milh es de pessoas em extrema pobreza das quais 8 673 845 53 na rea urbana A Regi o Nordeste concentra 59 dos extremamente pobres Mais informa es brasileiros 4 560 486 em reas urbanas e 5 049 317 em reas rurais Sudeste e Norte v m em seguida com totais urbano
56. SA DE 156 Ouvidoria Geral do SUS www saude gov br Profissional de sa de seu papel determinante no combate dengue Al m de ser fundamental atuando no diagn stico e tratamento da doen a voc tamb m um importante agente de mobiliza o social na hora de informar a popula o sobre a seriedade da doen a seus principais sintomas e formas de preven o Fa a sua parte JUNTOS SOMOS MAIS FORTES NESTA LUTA O SUS est com voc no combate dengue GOVERNO FEDERAL Minist rio d A www combatadengue com br sus uia Minist rio ce PA S RICO PA S SEM POBREZA Sa dedaFami lia Publica o do Minist rio da Saude Ano XII setembro a dezembro de 2011 ISSN 1518 2355 Sempre em busca de ser melhor A a o dos agentes comunit rios de sa de ACS desde o in cio da Estrat gia em 1991 tem permitido ao Minist rio da Sa de a aproxima o e o contato com as fam lias e as comunidades de todos os cantos do Pa s para oferecer as a es e servi os do Sistema nico de Sa de Isso permitiu mudar e melhorar a qualidade de vida de milh es de cidad os Agora espera se que os ACS parti cipem e intensifiquem as a es em busca ativa para incluir milh es de brasilei ros que ainda n o foram atingidos pelos benef cios a que t m direito para sair da extrema pobreza n o apenas com as a es e servi os de sa de mas com programas de distribui o de renda em vigor Pontalina munic
57. Sistema nico de Sa de SUS o agente comunit rio de sa de ACS tem sido um personagem muito importante realizando a in tegra o dos servi os de sa de da Aten o Prim ria Sa de com a comunidade BRASIL 2009a Identifica o do Usu rio Alvo para a Aten o Programada O agente comunit rio da sa de um personagem funda mental pois quem est mais pr ximo dos problemas da comu nidade algu m que se destaca pela capacidade de comunicar se com as pessoas e pela lideran a natural que exerce Sua a o fa vorece a transforma o de situa es problema que afetam a qua lidade de vida das fam lias Seu trabalho tem como principal objetivo contribuir para a qua lidade de vida das pessoas e da comunidade Para que isso aconte a voc tem que estar alerta Tem que estar sempre vigilante BRA SIL 2009b Segundo o Minist rio da Sa de h situa es em que ser necess ria a atua o de outros profissionais da equipe sendo indicado o encaminhamento para a unidade de sa de O ACS deve identificar reas e si tua es de risco individual e coletivo encaminhar as pessoas aos servi os de sa de sempre que neces s rio orient las de acordo com as instru es da equipe de sa de acompanhar a situa o de sa de delas para ajud las a conseguir bons resultados Idem Avalia o do Usu rio Integrante da Popula o Alvo O m dico no PSF um gene ra
58. a sempre Assim vou levando a vida em busca da realiza o dos meus sonhos em busca dos meus ideais Sempre tran quilo com sorriso no rosto e levando meu lado crian a sem BATE PAPO Com ACS RBSF Conte um pouco sobre a sua trajet ria como profissional da sa de O trabalho como ACS o motivou a prestar vestibular para enfermagem Robson Rocha Meu in cio n o toi f cil Contei apenas com a ajuda dos outros colegas ACS pois n o recebi qualquer treina mento para exercer a profiss o Tive uma pequena aula intro dut ria sobre o assunto com a enfermeira da unidade e com o passar do tempo fui enten dendo os prop sitos da ESF e me aperfei oando no trabalho Isso desencadeou em mim uma enorme vontade de crescer pro fissionalmente dentro da pr pria Estrat gia pois me apaixo nei por ela Tr s anos depois ingressei na faculdade de Enfermagem em Juiz de Fora munic pio vizinho S o 120 km de viagem di rios que eu fa o feliz Hoje tenho certeza de que a minha vida 8 esquecer as responsabilidades de adulto filosofa ele toda foi uma prepara o para trabalhar como enfermeiro com base em caracter sticas da minha personalidade A opor tunidade de atuar como ACS fez brotar e afirmar se em mim uma vontade cada vez maior de ajudar o pr ximo Tenho plena convic o de querer trabalhar a educa o em sa de na ESF pois a pr tica mais adequada por unir o ouvir o compartilh
59. a a comunidade e propor cionamos v rias atividades al m da consulta m dica Com isso a frequencia na UBS cada vez maior O que faz com que as ati vidades de educa o em sa de sejam eficazes Exemplo disso a sala de espera da unidade que hoje utilizamos para buscar maior e melhor intera o com a comunidade enquanto aguar dam o atendimento uma ti ma forma de produzir sa de RBSF Mande seu recado para os ACS leitores da Re vista Brasileira Sa de da Fa m lia Robson Rocha Todos veem os ACS como um elo entre a comunidade e a equipe como uma figura importante den tro da equipe de Sa de da Fa m lia mas que sozinho n o consegue fazer as mudan as necess rias fundamental que todo o grupo se comprometa com os cuidados sa de da popula o que se envolva em prol da mudan a de comporta mentos que saiba ouvir buscar constantemente a conquista da autonomia que s ser alcan ada quando houver intera o entre os profissionais da sa de e a comunidade em que o bom senso a liberdade a opini o e a independ ncia dos sujeitos sejam respeitados E A fome Nota O ACS e os cuidados com a m e o companheiro e o beb emas como paternidade e cui dados com o rec m nascido para homens e futuros papais ainda s o espinhosos mas es t o entre aqueles que devem ser tratados pelo agente comuntit rio de sa de ACS nas visitas e encontros familiares S o parte d
60. acientes na terceira idade No entanto o Minist rio est incen tivando todas as regi es a apre sentarem seus projetos Ele reco nhece que a presen a de equipes nas resid ncias das pessoas delicada uma representa o do Estado dentro das casas mas ao mesmo tempo significa respeitar os usu rios e humanizar o trata mento permitindo a eles terem mais privacidade e conforto em seus pr prios lares E N N RBSF Como funcionam as ati vidades coordenadas por voc grupos de caminhada gin s tica lian gong alongamentos de dor cr nica adolescentes terceira idade como membro do NASF Samuel Arndt As atividades na maioria das vezes acontecem com as equipes de Sa de da Fa m lia eSF sempre aproveitando o momento para realizar alguma a o de educa o permanente demonstrando a import ncia dos exerc cios f sicos e sua correta execu o O N cleo de Apoio Sa de da Fam lia NASF em que atuamos est inserido em tr s Uni dades B sicas de Sa de UBS Normalmente fazemos as ativida des em espa os da comunidade Revista Brasileira Sa de da Fam lia Completando em fevereiro pr ximo tr s anos como edu cador f sico do N cleo de Apoio Sa de da Fam lia de Cidade Ademar no munic pio de S o Paulo Samuel Campana Arndt 31 anos atende 20 equipes de Sa de da Fam lia em tr s Unidades B sicas de Sa de Jardim Selma Cidade J lia e Vila Imp rio Ill S o ao todo mais
61. ade deles e a oferta de suporte psicol gico aos profissionais Satisfeito o secret rio de Sa de prepara a expans o da capacita o para todos os profissionais do SUS no munic pio e a capacita o da popula o quanto ao SUS por meio do Manual do Usu rio do SUS de Pontalina que ser amplamente distribu do De acordo com Neilson Oliveira os recursos financeiros s o insuficientes para tudo que queremos fazer mas muitos servi os podem ser melhorados sem tanto dinheiro seja em condi es de trabalho dos funcion rios seja em organizar um SUS qualificado com acesso adequado para toda a cidade Sa de te Robson Israel Rocha Isabel Por D borah Proen a Fotos Acervo UBS C rrego de Ouro Robson Israel Rocha Isabel ou so mente Robson Rocha mineiro de Santos Dumont trabalha como agente comunit rio de sa de ACS no mesmo bairro onde nasceu h 31 anos Desde 2004 atua na linha de frente de uma das oito equipes de Sa de da Fam lia do munic pio e em breve se formar enfermeiro Robson se diz apaixonado pela Estrat gia Sa de da Fam lia ESF e afirma que foi a profiss o de ACS que o escolheu e n o o contr rio O agente se define como um homem sempre com o dese jo de servir e ser til Dedicado e detalhista ao extremo afirma que procura aproveitar a vida e aprender a cada minuto curtindo ao m ximo as pessoas que ama sempre com respeito e alegria na esperan a de dias melhores par
62. an a e apoio e inibindo qualquer possi bilidade de viol ncia institucional Ao acompanhante ser garantida privacidade motivo pelo qual boa parte das maternidades brasileiras dever se adaptar Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 36 da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Anvisa e adequar seu espa o f sico Ap s o parto na volta para casa para que a m e e o beb sintam que ser o cuidados por uma equi pe de sa de a Rede Cegonha pre v o fortalecimento do cuidado na aten o b sica O rec m nascido j segue vinculado a uma equipe A Rede ser implementada no Brasil porque o Minist rio da Sa de Estados e munic pios juntos querem De acordo com o coor denador da Pol tica Nacional de Humaniza o PNH Gustavo Nu nes de Oliveira haver rela o de E qu Fase 1 Ades o e diagn stico apresenta o da Rede Cegonha nos Estados homologa o da RC na regi o e institui o de um grupo con dutor formado pela Secretaria Estadual de Sa de Conselho de Secretarias Municipais de Sa de Cosems e com apoio institucional do MS v Fase 3 Contratualiza o municipal elabora o do desenho da RC no munic pio contratu aliza o dos pontos de aten o da Rede e ins titui o do Grupo Condutor Municipal GCM Fase 4 Qualifica o dos componentes cada componente da Rede qualificado por meio do al esenho regional da RC
63. ar e o construir juntos elementos essenciais A rela o entre o sa ber popular e o saber t cnico s tem a acrescentar na busca pela autonomia dos sujeitos que um objetivo central da sa de RBSF Para voc por que a Estrat gia Sa de da Fam lia tem tanto sucesso Robson Rocha A Sa de da Fam lia o ber o da produ o de sa de Nela h di logo questionamentos troca de co nhecimentos e participa o efe tiva da comunidade que con tribuem para uma abordagem que ajuda a fortalecer a consci ncia cr tica e a participa o ati va das pessoas A troca conjun ta de saberes entre a equipe de sa de e os usu rios do servi o uma vis o moderna uma pr ti ca inovadora RBSF Cite algo que voc j aprendeu com a comunida de Robson Rocha S Jogo de cin tura No in cio da ESF foi um pouco complicado pois at hoje a comunidade ainda se vincula ao modelo hospitaloc ntrico e em torno do profissional m di co A maioria dos usu rios n o compreende a din mica da Es trat gia e ao percebermos isso tivemos que criar alternativas para nos adaptarmos deman da da comunidade Isso mostra Atualmente a avalia o f sica acontece a cada tr s meses o quanto a participa o popular foi e fundamental para a fir ma o da ESF pois a comunida de est em constante mudan a e preciso adquirir muito jogo de cintura para o cotidiano de trabalho RBSF dif
64. articipar da amamenta o da filha mas ser m e n o s amamentar e ser pai n o apenas prover o sustento familiar pre ciso conscientizar os pais de pri meira viagem da necessidade de um trabalho em conjunto para que nenhum dos dois se sobrecar regue durante a adapta o a tr s a A conscientiza o deveria come ar na escola com a educa o sexual e reprodutiva mas ela vai al m de quest es b sicas de cuidado e proventos financeiros Aguinaldo Gomes e Vera Resende da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho afirmam no texto O pai presente de 2004 que a participa o paterna na forma o ps quica para resolu o de conflitos das crian as funda mental principalmente no in cio da vida entre os seis e 12 meses pois a figura dele representa a possibilidade do equil brio pensado como regulador da capacidade de a crian a Investir no mundo real Vincula o com a maternidade Para Charleni Scherer consultora t cnica do Departamento de Aten o B sica do Minist rio da Sa de o ACS precisa estar motivado o tempo Inteiro pela equipe principalmente para a educa o em fam lia afirma imprescind vel a escolha pr via da materni dade para evitar a peregrina o das gestantes en tre hospitais no trabalho de parto e para que se sintam mais seguras para a hora do nascimento escolha exclusiva das m es mas podem ter o au x lio das equipes de sa
65. as D Jasmira muito curiosa olhava tudo Quantas pessoas meu Deus Mas aos poucos os m dicos co me avam a atender e a multid o foi sumindo Uma enfermeira perguntou ao seu Jos se ele estava bem Tudo bem com o senhor Tudo mal minha filha Eu sou diab tico e tenho press o alta Passo muito mal todos os dias e n o consi go mais trabalhar como antes Tenho medo de minha fam lia passar fome e por causa disso j nem durmo direito O senhor fazia acompanhamento de sua doen a Acompanhamento Mo a eu morava no meio do mato ia na cidade quase nunca e l n o tinha acompa nhamento nenhum de nada Ent o o senhor veio cidade cer ta pois aqui em Cajuru temos a Sa de da Fam lia por meio da qual m dicos enfermeiras e farmac uticos fazem reuni es de conscientiza o sobre cada doen a e orientam as pessoas encaminhando as para exames e con sultas Ap s isso rem dios s o ofere cidos a elas sem custo nenhum para que possam tratar seus males corretamente Reuni es Para que isso Seu Ribeiro essas reuni es servir o para que eles pos sam conhec lo melhor e tratar de perto sua doen a At v o sua casa tamb m Como voc disse que chama isso Sa de da Fam lia seu Ribeiro Jasmira corre aqui mulher Acho que viemos para o lugar certo Aqui tem atendimento bom reuni o com m dicos farmac uticos e enfermeiros rem dios de gra a e e
66. atica a caminhada por prazer e est inserido at em outras ativida des dentro da comunidade indicadores negativos em nos sa cidade para isso especifica mente No entanto nossa uni dade est localizada pr xima a uma escola de ensino prim rio e o fluxo e a frequ ncia de mu lheres na UBS ficam intensos j que est o ociosas espera de Rua Professora Maria Concei o Guerra Corrego do Ouro Telefone 3251 6281 seus filhos ou espera da aber tura dos port es er a u E a CII E Va Vol GIJUA LICI ss a as A Robson Rocha Sou proativo Participo das reuni es com a equipe e com a comunidade a fim de aplicar uma atividade educativa de comum acordo entre as partes Funciono como um mediador busco um equil brio entre os envolvidos Na or ganiza o contribuo na elabo ra o da a o cria o de f lder of cios mensagens instala o de audiovisual Para a manu ten o procuro sempre motivar as meninas outras agentes da unidade sempre incentivan do a criarem alternativas para que a caminhada n o caia na rotina Assim sempre temos um encontro na unidade com pas seios e confraterniza es As a es da UBS e o grupo da caminhada reduziram a fre quencia com que essas mulhe res solicitavam consultas m di cas As pessoas com diabetes conseguiram reduzir a medica o e est o com os n veis de glicose mais controlados e os hipertensos est
67. ca importante e isso que queremos para o SUS PAB Na abertura do 27 Congres so Nacional do Conasems em 9 de julho o ministro da Sa de Alexandre Padilha assinou as Portarias de n 1 602 e 1 599 de reajuste dos Pisos de Aten o B sica Fixo e Vari vel e afirmou aos presentes que a aten o b sica de qualidade decisiva para um Brasil sem mis ria e serve de ins trumento para superarmos as de sigualdades ainda persistentes no Pa s O reajuste do PAB Fixo o maior desde sua cria o foi dado com um diferencial deixou de ser igual para todo o Pa s e recebeu um elemento de equidade Estipulado em R 18 per ca pita esse valor se manteve ainda para os munic pios mais ricos do Pa s e ser reajustado no ano de 2012 A pir mide no entanto se inverteu e os 70 de munic pios mais pobres e com menos de 50 mil habitantes passaram a re ceber R 23 per capita Os 20 na sequ ncia nos indicadores de pobreza e com popula o menor que 100 mil o valor de R 21 p c e para aqueles munic pios inter medi rios em termos de pobreza que t m menos de 500 mil ha bitantes R 19 p c Aproxima damente 97 dos munic pios foram beneficiados e em 2012 ser o 100 A rea o medida foi muito positiva segundo Hel v cio Miranda Magalh es J nior e foi importante tratar de forma diferenciada os munic pios mais pobres com mais dificuldades e menor arrecada o assim como ter dado o
68. cho que melhor come ar de alguma maneira por uma frase por uma lembran a por alguma luz que surja dentro de mim N o me lembro do dia em que nasci mas foi em 15 de junho l em 1939 Santo Ant nio de Jesus era pequena e com um m s meus pais fizeram o trajeto de 72 quil me tros de mudan a para Valen a Foi l onde nas ceu minha irm zinha tr s anos depois e com mais dois anos minha m ezinha morreu Como n o p de dei xar de ser seguimos nossas vidas e com nove anos eu j trabalhava na olaria Naquela poca n o era dif cil trabalhar para ganhar um pouquinho e ajudar nas contas da casa Mesmo depois que meu pai morreu e eu s tinha dez anos n o quis sair e pedi para os meus av s para ficar l trabalhando A olaria dava trabalho e n o ia faltar material para as telhas para os vasos e tanta coisa bonita que os artistas da cidade fazem Tamb m com o Rio Una o manguezal e t o per to do mar Valen a tem terras boas para fornecer mat ria prima E depois da morte de minha m e eu cresci for a mas n o era desmiolado tinha cabe a ent o eu trabalhava e ao mesmo tempo es tudava e fiquei assim levando a minha vida at os 17 anos Depois de tantos anos passei a trabalhar como a ougueiro magarefe abatendo os bois no matadouro Fiquei uns anos ali at que minha avozinha que me apoiou ficar em Valen a adoeceu e preci sou de mim A foi a minha vez de ir a Santo Ant nio
69. cil ser ACS Robson Rocha A precariza o da profiss o de ACS um fator que me atormenta pode tor nar a profiss o frustrante com o passar dos anos necess rio muita motiva o pessoal e amor pelo que se faz em espe cial amor ao pr ximo para n o desistir RBSF Voc sente algum tipo de resist ncia da co munidade por voc ser ACS e homem Algum tipo de constrangimento Robson Rocha Posso afirmar que n o pois como sou mora dor do bairro desde que nasci todos conhecem a mim e meus familiares ent o a atua o fica facilitada at pelo fato de mi nha rea de abrang ncia ser perto da minha casa claro que resist ncia sempre existe mas n o pelo fato de ser ho mem e sim porque aqueles que resistiram no meu in cio resis tem at hoje RBSF De quem foi a inicia tiva de fazer uma semana de atividades voltada as mulheres Que atividades foram desenvolvidas Fale sobre esse trabalho Robson Rocha Quinzenal mente realizamos reuni es de equipe em que todos opinam a fim de levantarmos os proble mas enfrentados pela comuni dade A partir da observamos que a ades o das mulheres na realiza o dos exames preventi vos Papanicolaou estava baixa Chegamos ao acordo de pro mover essa semana de ativida des para fortalecer os v nculos das mulheres com a unidade e assim aumentar a realiza o desses exames Observamos tamb m a necessidade de me lhorar a assist ncia sa d
70. concretude aos princ pios do SUS Ao mesmo tempo em que se preocupa em atender preocupa se em promover sa de Posso citar como exemplo as Academias da Sa de j anunciamos a instala o de duas mil e vamos chegar a qua tro mil at 2014 Concomitantemen te fazemos o acordo com a ind stria de alimentos para baixar os n veis de s dio de a car e de gordura em seus produtos Atuamos em to das as frentes concretizando o SUS O mesmo acontece com o controle da dengue e do H1N1 que feito de maneira simult nea e mais as frentes dos acidentes de tr nsito e das mortes maternas enquanto cui damos das pessoas Acho que essa a vitalidade do SUS a ideia de que vai ficando mais forte que um sistema nico de sa de integrado que deve atender qualquer pessoa que e quando precisar Helv cio Temos um caminho tra a do e vamos trabalhar intensamente com Estados e munic pios para concretizar as redes de aten o J temos os normativos pactuados e publicados e recursos alocados inclusive no or amento Vamos ter um incremento significativo no or a mento em 2012 mais 17 em rela o a 2011 acima do previsto pela Il Emenda 29 Ent o n o inventar nada mais mas seguir a trilha do que abrimos a concretiza o l na ponta em cada regi o em cada Es tado das redes de sa de Esse o caminho RBSF Um dos elementos fortes ser a qualifica o da gest o Helv cio Sim poi
71. conforme anexo ll na Unidade B si ca de Sa de com a fina lidade de verificar se a disposi o da Aten o Programada atende s condi es solicitadas Identifica o e Cadastramento do Usu rio Fam lia O Minist rio da Sa de descre ve que cada fam lia tem uma di n mica de vida pr pria e com as modifica es na estrutura familiar que v m ocorrendo nos ltimos tempos fica cada vez mais dif cil classific la num modelo nico O ACS na sua fun o de identificar orientar monitorar escla recer ouvir passa a exercer O papel de edu cador Assim s o fundamentais que sejam compreendidas as implica es que isso representa BRASIL 2009b A etapa inicial do trabalho do ACS o cadastramento das fa m lias de sua micro rea o seu territ rio de atua o com no m ximo 750 pessoas Para realizar o cadastramento necess rio o preenchimento de fichas espec ficas O cadastro possibilita o co nhecimento das reais condi es de vida das fam lias residentes na rea de atua o da equipe tais como a composi o fami liar a exist ncia de popula o in d gena quilom bola o u as sentada a escolaridade o acesso a saneamento b sico o n mero de pessoas por sexo e idade as condi es da habita o o desem prego as doen as referidas etc Idem No processo de fortalecimento do
72. da corretamente Aprimoramento para SF Para quem fez resid ncia em APS ele poderia melhorar A gente trabalha muito com a fa m lia dentro da Estrat gia Sa de da Fam lia ESF mas o prontu rio individual e n o permite que se fa a o rastreamento familiar afirma Thaise Goronzi Flavia Henrique m dica e co ordenadora do Distrito Sanit rio Centro concorda atualmen te a maior dificuldade que o prontu rio individual Gostaria mos que houvesse links para os outros membros da fam lia mas n o h A m dica ressalta ain da a quest o dos relat rios ge renciais que s o pr formatados e n o permitem convers o do documento para Excel ou Word o que dificulta a an lise do con te do Al m disso a captura dos dados segundo ela confunde a interpreta o Dependendo do 33 34 tipo de relat rio parece que o mesmo dado se apresenta de formas diferentes Paulo reclama da dupli ca o de dados pela falta de compatibilidade entre o siste ma e algumas ferramentas do MS Permitir a interface entre o nosso prontu rio e o SISREG o sistema de regula o do MS evitaria o retrabalho de digitar e digitalizar duas vezes a mes ma informa o e diminuiria o vaiv m das pessoas e dos pa p is considera Outra reclama o das equi pes a falta de comunica o e interatividade entre os pro fissionais com mensagens instant neas que conforme
73. da o D borah Proen a Conselho Editorial Alexandre de Souza Ramos Angelo Giovani Rodrigues Ant nio Neves Ribas D borah Proen a Fernando Ladeira H ider Aur lio Pinto Mariana Carvalho Pinheiro Patricia Sampaio Chueiri Patr cia Tiemi Cawanhisa Equipe de Comunica o Ant nio Sergio de Freitas Ferreira Davi de Castro de Magalh es D borah Proen a Fernando Ladeira Radilson Carlos Gomes Tiago Souza Impresso no Brasil Printed in Brazil Distribui o gratuita Diagrama o e ilustra es Roosevelt Ribeiro Teixeira Revis o Ana Paula Reis Normaliza o Marjorie Fernandes Gon alves Fotografias Radilson Carlos Gomes RCG Ant nio Cruz ABr Carol Rocha Conasems Carol Paredes Cadini D borah Proen a Fernando Ladeira FL Jos Edu ardo de Matos Tiago Souza Raul Santana Fiocruz Multimagens acervo UBS C rrego de Ouro Capa Radilson Carlos Gomes Colabora o Roque Onorato Marco Aur lio Santana da Silva Revista Brasileira Sa de da Fam lia Minist rio da Sa de Ano 12 n 30 set dez 2011 Bras lia Minist rio da Sa de 2011 Trimestral Ano 12 n 30 publicada pela Gr fica do Minist rio da Sa de ISSN 1518 2355 1 Sa de da Fam lia Peri dico Brasil Il Minist rio da sa de Ill T tulo IV S rie CDU 614 SUM RIO CAPA Nova PNAB o que mudou com a portaria 2 488 CARTAS EDITORIAL ENTREV
74. das universidades Por m algumas mudan as quanto or ganiza o atual foram inseridas Na primeira vez ele teve grande articula o com as executivas dos cursos da rea da sa de Agora o VER SUS renasce de um mo vimento da Uni o Nacional dos Estudantes UNE que conversa com o MS que topa desenvol ver o projeto As universidades participam mas n o o coorde nam pois a coordena o do Minist rio e da Rede Colabora tiva de Governo As universida des fazem parte do processo e participam por meio de seus de partamentos de sa de coletiva medicina preventiva etc expli ca o fisioterapeuta R gis Cunha de Oliveira consultor t cnico do Departamento de Aten o B si ca do Minist rio da Sa de R gis participou da primeira iniciativa do VER SUS durante a sua gradua o e afirma que a maioria dos seus colegas gesto res e t cnicos do Minist rio da Sa de tamb m participou do projeto O m todo tem capaci dade de disparar o di logo com a realidade principalmente para o estudante da rea da sa de Essa viv ncia proporciona um contato com a vida que circula no SUS n o aquele maravilhoso da Cons titui o mas o real Ajuda a sentir o quanto ele tem de dificuldades e o quanto tem de possibilidades Para ele o estudante tem a oportunidade de dentro do sistema como respon s vel pelo seu funcionamento e desenvolvimento O SUS pode n o s ser um local para o exerc cio da at
75. do Pa s No dia 28 desse mesmo m s no vos cuidados estiveram voltados as gestantes e beb s e Dilma Rousseff lan ou a Rede Cegonha em Belo Ho rizonte Tamb m com previs o de at 2014 a iniciativa ter investimento na ordem de R 9 3 bilh es Pretende ga rantir que todas as gestantes tenham acesso aos exames de pr natal in clusive com o fornecimento de vale transporte para garantir a presen a nas consultas vai incentivar o parto normal e aleitamento materno al m da previs o da constru o de creches e pr escolas em todo o Brasil Junho foi o m s dedicado con solida o do Sistema nico de Sa de Com a publica o do Decreto n 7 508 que regulamenta a Lei n 8 080 90 refor ou se a necessidade da transpa r ncia na estrutura o e consolida o do Sistema estabelecendo respon sabilidades dos entes federativos na forma o e manuten o das redes de aten o e regi es de sa de e os meios que definir o a es e servi os de sa de a serem oferecidos popula o O decreto define a aten o b sica como ordenadora da rede e porta prin cipal de acesso ao SUS No m s de setembro a sa de foi pauta de discuss o para o mun do todo a Organiza o das Na es Unidas ONU promoveu entre 19 e 20 a Reuni o de Alto N vel sobre Do en as Cr nicas N o Transmiss veis que teve a sa de como tema princi pal Conforme disse a presidenta em seu discurso de abertura a a
76. du o deste estudo Procurou se verificar as exi g ncias para o desenvolvimento da Estrat gia Sa de da Fam lia dentro das diretrizes do Minist rio da Sa de e elaborar um ins trumento de auditoria que avalie se a organiza o de sa de da aten o prim ria cumpre os re quisitos solicitados Metodologia Trata se de um levantamento bi bliogr fico de natureza retrospecti va descritiva com foco em artigos cient ficos que abrangem o tema organiza o da Aten o Programa da na Unidade B sica de Sa de publicados no per odo de 1987 a 2010 utilizando os descritores au ditoria aten o prim ria Unidade B sica de Sa de Entre 43 refer n cias levantadas 13 foram utilizadas encontradas nas bases de dados Scielo Scientific Electronic Library Online Um levantamento bibliogr fi co de car ter retrospectivo um estudo que visa a conduzir o pes quisador a apreciar e analisar as contribui es cient ficas do passa do sobre determinado assunto ou tem tica CERVO BERVIAN SILVA 2007 A pesquisa que se classifica como descritiva tem por premissa buscar a resolu o de problemas melhorando as pr ticas por meio da observa o an lise e descri es objetivas por meio de entrevistas com peritos para a padroniza o de t cnicas e valida o de conte do THOMAS NELSON SILVERMAN 2007 Por m Gil 1991 define como uma pesquisa que tem por objetivo descrever caracter sticas
77. e das mulheres do bairro e de trocar informa es sobre temas di versos tais como a preven o do c ncer de colo uterino e de mama higiene pessoal pre serva o do meio ambiente bem estar motiva o pessoal e outros RBSF Fale um pouco sobre o grupo Caminhando para uma vida saud vel Robson Rocha O Caminhan do para uma vida saud vel um grupo de caminhada que come ou em 2007 ap s iden tificarmos o alto ndice de hi pertensos e diab ticos nas con sultas m dicas e um exagero nas medica es O projeto foi aprovado sem problemas na Secretaria Municipal de Sa de Avaliamos quais membros da comunidade necessitavam e quais estariam aptos a realizar atividade f sica regular A partir da n s ACS iniciamos a es colha avalia o e convite aos pacientes Firmamos parceria com o Cen tro de Refer ncia da Assist ncia Social CRAS para termos o apoio de outros profissionais como o educador f sico o psi c logo e a assistente social Assim tratamos a sa de f sica e tamb m a Inser o dessas pessoas na sociedade a auto estima a conviv ncia com o outro e at o aprendizado de trabalhos manuais bem na li nha do Programa Academia da Sa de Essa parceria tamb m proporcionou a confec o de camisetas para as participantes do grupo Depois de algumas reuni es com a equipe e as interessadas no projeto definimos em con junto O percurso o tempo de exerc cio os dia
78. e dezembro de 2011 em Bras lia DF quando puderam conhecer as principais diretrizes da Rede Ce gonha Tamb m conheceram as experi ncias bem sucedidas do Plano de Qualifica o das Materni dades PQM e das Redes Perina tais da Amaz nia Legal e Nordeste Segundo o articulador externo do Departamento de Articula o de 37 38 cn Redes de Aten o Sa de DA RAS Daniel Carvalho Rocha foi uma experi ncia muito marcada como um desafio de mudan a de modelo para al m da estrutura o s de servi os de escala Por isso a qualidade precisa vir junto A partir do apoio institucional o PQM melhorou a assist ncia em 26 maternidades que fizeram parte do projeto das duas regi es uma iniciativa da Pol tica Nacional de Humaniza o e da rea T cnica de Sa de da Mulher iniciada em 2010 pelo Minist rio da Sa de Para o trabalho dos apoiadores foram priorizadas a es de promo o do direito ao acompanhante de acolhimento com classifica o de risco e em rede com vincula o da gestante e a es de melhoria na ambi ncia Haver ainda um comit cient fico para produ o t cnico cient fica de boas pr ticas em sa de materna e infantil e foi criado um comit para incentivar a mobiliza o social j que o tema da aten o obst trica neonatal e infantil uma demanda da socie dade brasileira A enfermeira obstetra Ediane Ferreira servidora da Maternida de M e Luz
79. e do Plano Nacional dos Direitos da Pes soa com Defici ncia que objetiva promover a integra o na sociedade por meio da qualifica o profissional Tem quatro eixos educa o sa de inclus o social e acessibilidade dis tribu dos em a es para as quais es t o previstos investimentos de R 7 6 bilh es at 2014 Finalmente ao final do ano 7 de dezembro a presidenta lan ou o Pla no de Enfrentamento do Uso do Crack e outras Drogas que prop e em a o conjunta com os Minist rios da Sa de e da Justi a preven o ao uso e trata mento para dependentes e familiares Contar com R 4 bilh es que tam b m ser o investidos na qualifica o de profissionais e cria o de 2 400 lei tos para usu rios utiliza o dos servi os do SUS A forma o e a presen a de profissio nais de sa de adequadamente distribu dos em todas as regi es do Pa s ser o outra meta essencial ao bom funciona mento do sistema Reitero meu compromisso de agir no combate s drogas em especial ao avan o do crack que desintegra nossa juventude e infelicita as fam lias Trechos do discurso de posse na Pre sid ncia da Rep blica Pal cio do Pla nalto 19 1 2011 QO Helv cio Terminamos 2011 com muito a fazer mas convencidos de que cumprimos razoavelmente o que foi prometido e colocado como meta na gest o do governo federal para a rea de sa de definido com a pr pria presidenta Dilma Co
80. e importa que quando falo de rede mapeio todos os pontos de aten o existentes em determinado espa o geogr fico esclarece o co ordenador da Urg ncia e Emerg ncia do MS Paulo de Tarso Vai al m e ensina como tecer uma rede de ur g ncia e emerg ncia eficiente e sem buracos Buracos s o os chamados vazios assistenciais um lugar em que n o h nada nenhum tipo de servi o de urg ncia s aten o b sica Ent o em um conjunto de munic pios iden tifica se onde h Unidades B sicas de Sa de UBS e onde est o os vazios assistenciais Depois de acordo com a extens o territorial preciso verifi car em qual UBS seria interessante para o tempo da urg ncia montar uma sala de observa o e uma sala de estabiliza o informa como um quebra cabe a em que preciso saber exatamente o lugar das pe as para o encaixe per feito Em termos de organiza o como a rede formada por pontos de aten o de diferentes complexidades e necessidades a coordena o de cada componente est dividida entre reas t cnicas distintas No caso do Departamento de Aten o B sica DAB Graziela Ta vares explica que a sua atua o se concentra em dois fatores principais a aten o domiciliar e a implanta o do acolhimento com classifica o de risco e vulnerabilidade com um olhar diferenciado das portas hospitalares Na aten o b sica h a quest o do v nculo do profissional com
81. e um conjunto de cuidados que envolvem al m da maternidade a fam lia E as mulheres sabem como ningu m o quanto preci sam da presen a e participa o dos companheiros quando en gravidam e para cuidar dos beb s ap s o parto O ACS tem papel impor tante nos cuidados com a ges tante e com a fam lia com o de senvolvimento do Programa Nacional de Melhoria do Acesso Por D borah Proen a Fotos Radilson Carlos Gomes e da Qualidade da Aten o B sica PMAQ AB Por ele o pr natal trazido para o dia a dia das equi pes de sa de que se torna mais qualificado Outros indicadores li gados vida da mulher e compa nheiro na gesta o e depois nos cuidados com o filho s o com ponentes da avalia o do PMAQ O ACS respons vel por man ter atualizada a ficha A que d s equipes de sa de as informa es que permitem melhorar o cuidado Paternidade consciente H dificuldades Muitos ho mens se isentam da responsabili dade de criar e cuidar dos filhos Outros n o participam por serem os provedores do lar N o conse guem ir s reuni es dos grupos organizados nas Unidades B sicas de Sa de para orientar as gestan tes que acontecem durante o ex pediente de trabalho Entretanto alguns admitem que ter filhos n o f cil e outros acreditam que n o s o capazes de ajudar suas companheiras neste primeiro momento Poxa eu n o tenho peitos justifica um para n o p
82. e urg ncia e emerg ncia em sa de Belo Horizonte e Porto Alegre s o refer ncias Em Bras lia a coordena o da Rede de Aten o s Urg ncias e Emerg ncias RUE feita pelo De partamento de Aten o Especializada DAE do Minist rio da Sa de MS e a partir do suporte institucional dado pelo rg o a consultora t cnica do Departamento de Aten o B sica DAB Graziela Tavares menciona que Minas Gerais enquanto Estado resolveu adotar uma pol tica de aten o s urg ncias com base em proto colos Da que al m da capital Uber l ndia e Montes Claros s o tamb m refer ncias Ela explica que foi estruturada pro posta em que diferentes profissionais gestores e estudiosos foram ouvidos articulando v rios componentes ou pontos de aten o ou equipamentos de sa de que n o est o necessaria mente no mesmo munic pio ou Esta do mas sim em uma mesma regi o de sa de que pode ser formada por munic pios de mais de um Estado Pelo Decreto Presidencial n 7 508 de 28 de junho de 2011 regi es de sa de s o espa os geogr ficos con 41 42 t nuos constitu dos por agrupamentos de munic pios lim trofes delimitados a partir de identidades culturais econ micas e sociais e de redes de comuni ca o e infraestrutura de transportes compartilhados com a finalidade de integrar a organiza o o planejamen to e a execu o de a es e servi os de sa de O qu
83. eguintes ocupa es do C digo Brasileiro de Ocupa es CBO m dico acupuntu rista assistente social profissional professor de educa o f sica farmac utico fisioterapeuta fonoaudi logo m dico ginecologista obstetra m dico homeopata nutricionista m dico pediatra psic logo m dico psiquiatra terapeuta ocu pacional m dico geriatra m dico internista cl nica m dica m dico do trabalho m dico veterin rio profissional com for ma o em arte e educa o arte educador e profissional de sa de sanitarista ou seja profissional graduado na rea de sa de com p s gradua o em sa de p blica ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas reas Portanto cabe gest o municipal definir as cargas hor rias de cada profissional de sa de que comp e o NASF respei tando as legisla es espec ficas dos conselhos das catego rias profissionais Esta se o foi feita para voc se comunicar conosco Para sugest es e cr ticas entre em contato com a reda o revista sf saude gov br A Revista Brasileira Sa de da Fam lia reserva se ao direito de publicar as cartas editadas ou resumidas conforme espa o dispon vel Revista Brasileira Sa de da Fam lia EDITORIAL A sa de mais perto de voc Demos em 2011 passos significativos para que o Sistema Unico de Sa de SUS ofere a a es e servi os de sa de para os cidad os em todo o Pa s O Decreto n 7 508 11 atos diversos para a estr
84. em sa de com os ACS pois se no in cio de 2010 somente 11 dos 41 agentes faziam a cobertu ra de 100 de suas microrre gi es at a metade de 2011 j eram 28 Al m das palestras e da terapia com a psic loga tamb m come amos a traba lhar com os agentes o plane jamento das visitas Quantas casas por dia quantas fam lias por dias teis para que todos pudessem se organi zar e cumprir seus compro missos As visitas aumen taram 50 e nenhum ACS hoje tem ndice menor que 85 de cobertura de suas microrregi es esclarece Marcela Cunha Segundo a fisioterapeuta os profissionais de sa de t m de ser idealistas e as condi es atuais para contrata o de agentes comunit rios de sa de s o mais favor veis Foram superados limites que faziam da fun o uma boa op o de emprego mas permi tiam que houvesse ACS des motivados para o trabalho Por m o NASF tem realizado bem sua fun o de dar apoio Estrat gia Sa de da Fam lia em via de duas m os pois se por um lado colaboram e orientam os profissionais de sa de por outro tamb m s o indicados popula o pelas equipes em suas respectivas reas de atua o Terapia em grupo Aprovada no concurso municipal a psic loga Bruna Ruivo assumiu no in cio de 2010 a fun o no NASF in termunicipal o primeiro de Goi s que atende as oito equipes de Sa de da Fam lia de Pontalina 5 Edealina 2 e Mairipo
85. er a analisar a Si mesmo e caminhar pelas se defender quando neces s rio especialmente quan do criticado Precisa saber fazer a digest o emocional do que lhe acontece e des nal e quando isso acontece v o se embora as dores de cabe a de est mago e ou tras obtidas no trabalho diz a psic loga m pr prias pernas sabendo Motiva o promove a sa de no munic pio Pontalina faz parte da Comiss o Interges tores Regional Centro Sul de Goi s compos ta por 25 cidades encabe adas por Aparecida de Goi nia munic pio lim trofe e integrante da regi o metropolitana de Goi nia E refer ncia em alguns procedimentos de m dia comple xidade para munic pios vizinhos e os servi os de maior complexidade s o disponibilizados por Aparecida ou Goi nia Quando necess rio os usu rios s o levados pelo Transporte Solid rio projeto da prefeitura Priorizada a sa de 21 do or amento municipal est comprometido com o setor que busca andar alinhado s pol ticas nacio nal e estadual e em conformidade com as necessidades locais A cidade conta com um hospital de pequeno porte e est finalizando as obras de um novo pr dio para transferir es ses servi os com o acr scimo de novos equi pamentos Aguarda se a conclus o de uma nova Unidade B sica de Sa de s o quatro ao todo e a reforma de outra Segundo o secret rio de Sa de Neilson Ant nio de Oliveira prepara se a compra de equipamentos de in
86. eras quest es como o cofinanciamen to estadual da aten o b sica e continuar o crescimento progres sivo do financiamento federal as pol ticas de provimento e fixa o de trabalhadores incluindo car reiras intermunicipais regionais e estaduais e o desenvolvimen to de mecanismos consistentes de colabora o apoio e suporte a gestores e trabalhadores Al m de estrat gias variadas de desen volvimento dos profissionais e de aumento de resolutividade da AB incluindo o aperfei oamento da articula o da aten o b sica com outros pontos das redes de aten o Segundo Melo o discurso acerca da import ncia da aten o b sica e do seu papel fundamen tal de ordena o da rede e de co ordena o do cuidado tem sido repetido por diferentes atores o que sinaliza certo consenso e 29 necess rio cada vez mais que as pr ticas e as a es concretas demonstrem esse compromisso Precisamos articular a es va riadas em diferentes inst ncias e espa os mirando o cotidiano dos servi os pois o cuidado re quer gest o e a gest o em sa de deve ter como elemento final o cuidado a efetiva o do direito sa de no dia a dia O momento de muito otimismo e de possibili dades concretas de avan os que j come am a dar os seus primei ros sinais Para Eduardo Melo neces s rio seguir nosso trabalho pelo SUS com uma aten o b sica forte de forma cooperativa res pons
87. espeito acesso e acolhimento Centramos a quest o do acesso e do acolhimento com qualidade para privilegiar a perspectiva de que o SUS da sociedade que deve se aproxi mar dessa pol tica p blica e por ela ser bem recebida Antes discut amos temas gen ricos e o acesso com qualidade trouxe o concreto do dia a dia das pessoas ressalva a coorde nadora da 14 Confer ncia Jurema Pinto Werneck Profissionais de outras reas foram convidados a participar dos Di logos Tem ticos 11 ao todo entre os quais por exemplo jornalis tas para discutirem as conquistas e desafios do SUS e cineastas como S lvio Tendler Jango Anos JK Texto e Fotos Fernando Ladeira Jurema enfatiza que o processo de preparo para a Confer ncia pri vilegiou a base Ap s a defini o do tema houve a constru o do docu mento orientador das discuss es Todos usam o SUS SUS na seguri dade encaminhado para os deba tes nos munic pios que depois leva ram suas propostas nas confer ncias estaduais Estas tiveram in cio em agosto com a de Minas Gerais e ter minaram ao final de outubro com a do Rio de Janeiro Ao todo dos 5 565 munic pios 4 374 participaram repre sentando 78 dos existentes no Pa s Em retorno dos 27 relat rios es taduais e distrital entregues para a coordena o geral da 142 Con fer ncia 878 proposi es foram 13 consolidadas em 343 propostas para a etapa nacional De las foram
88. form tica para informa tizar os servi os e aderir ao Sistema Nacio nal de Regula o SISREG Ill operado pelo DataSUS do Minist rio da Sa de J tem suporte para telemedicina para qualificar o atendimento e assist ncia dos profissionais de sa de aos usu rios Uma s rie de a es e programas foi lan ada com boa ades o da popula o Os prin cipais s o os de caminhada e hidrogin stica Academia de Sa de no Projeto Agita Ponta lina redu o de agravos no tr nsito Projeto Pontalina Prudente no Tr nsito informa o para usu rios Projeto Sala de Espera reali zado com a instala o de televis es nas UBS para transmitir filmetes de sa de sa de rural Projeto Sa de no Campo combate ao uso de drogas e melhoria de controles de agravos Projetos Drogas N O e Rem dio em Casa cartar o que lixo emocio Al m disso s o distribu dos milhares de f lde res de temas das campanhas do Minist rio da Sa de no decorrer do ano e tem se o apoio da r dio e jornais locais que divulgam temas de sa de para a popula o Houve tamb m a ades o a programas do Minist rio da Sa de tais como o NASF SAMU PlanejaSUS e ao final do ano o PMAQ O que mais tem chamado a aten o o Projeto de Qualifica o dos Profissionais do SUS iniciado com os agentes comunit rios de sa de que s o capacitados para temas a serem trabalhados no cotidiano do servi o Melhorou a autoestima e produtivid
89. has p blicas pois o objetivo atingir um p blico maior que se v e se identifica com es ses autores e atores reais que s o a maior parte da popula o e que usa o SUS E para conse guir in meras fotografias em que as pessoas parecem desarmadas e vontade frente a uma lente de c mera fotogr fica O segredo a luz natural para mim fazer o recorte da imagem mas a luz vem de dentro das pessoas de dentro do assunto Essa luz vem do ambiente reflete nas pessoas e elas me doam isso me doam o sentimento E UP PAJAR UNID AVA ntrela amento por n s ou en trela amento por pontos de cruzamento uma das defi ni es de rede em dicion rio mas o conceito tem se expandido nas lti mas d cadas para diversas discipli nas Redes sociais de comunica o de computadores e de sistemas de inform tica e a sa de n o ficaria por fora uma vez que tem sua dimens o em estruturas f sicas de recursos hu manos de necessidade de equipa mentos medicamentos transportes e a necessidade de estarem conectadas para atender seu fim e seu p blico a sa de da popula o em geral No Brasil com o crescimento con tinuado do Sistema nico de Sa de e DE DE SU NDIMENTe VNR TATAN moa a consequente expans o da aten o popula o foram acumuladas ao lon go dos anos importantes informa es de como poderia e deveria funcionar por exemplo uma rede integrada de servi os d
90. ia Gol de placa o restam d vidas de que a informatiza o dos proces sos de trabalho impres cind vel nos dias atuais Ela agiliza o acesso s informa es maximi za os espa os hoje t o disputa dos facilita a comunica o e a intera o entre as pessoas e or ganiza e gerencia os fluxos de tra balhos Podemos citar milhares de vantagens em informatizar a vida no entanto tamb m n o h d vi das de que nem todos disp em de sistemas informatizados ou t m a possibilidade de dispor No caso da sa de especial mente da aten o b sica a tec Por D borah Proen a Fotos Tiago Souza nologia n o tida como imprescin d vel ainda Mas isso n o regra geral Em alguns munic pios essa realidade j diferente o caso de Florian polis Bites na Terra da Magia Mesmo sendo a capital de San ta Catarina e possuindo algumas das mais belas praias do Brasil o turismo preferencial para muitos Florian polis ainda uma cidade com ares de interior Contudo n o o aspecto interiorano que prevale ce na aten o b sica local bom lembrar que Santa Catarina est entre os quatro Estados l deres na informatiza o e cria o de softwa res do Pa s Nos ltimos sete anos a sa de disponibilizada aos florianopolita nos pela Secretaria Municipal de Sa de sofreu mudan as substan ciais E para melhor Se antes o mu nic pio se responsabilizava apenas pela
91. ia em Macap Amap e participar das a es de apoio Rede Cegonha Para ela a huma niza o do parto uma quest o de Revista Brasileira Sa de da Fam lia Fun o mudan a de conduta do servi o O apoiador da Rede vai aproximar os agentes da maternidade para a humaniza o do parto Espero Vamos tirar da maternidade e dos hospitais as gestantes de baixo risco que n o precisam estar l O parto um evento familiar n o uma doen a sensibiliz los sobre sua respon sabilidade na condu o das a es em prol da mulher e do beb diz Espa o para parto normal A Rede Cegonha prev ainda a constru o de centros de parto normal em cidades onde se pre cise ampliar o n mero de leitos Vamos tirar da maternidade e dos hospitais as gestantes de baixo f Idantuiarne w5 eac rg o En ps risco que n o precisam estar l O parto um evento familiar n o uma doen a afirma a coordena dora da rea t cnica de Sa de da Mulher Esther Vilela Esses locais contar o com o trabalho de en fermeiros obstetras e ficar o pr ximos maternidade para em caso de maior risco a gestante ser assistida pelos m dicos da insti tui o O Centro de Parto Normal refor a o papel multiprofissional no processo O parto precisa ser encarado como um evento natural e a mulher precisa ser fortalecida para isso preciso vigiar e cuidar para intervir so
92. identificadas 15 diretrizes estrat gicas ver Box que mant m os sentidos e significados pretendidos pelos relat rios estaduais apresentam a tend ncia de buscar e apoiar o fortalecimento do SUS e cobram o fim do subfinan ciamento da sa de A caracter stica da 14 Confer ncia para Jurema Wer neck ser realizada num momento de mudan a A inclu s o promovida pelo SUS nos ltimos anos uma novidade para a sociedade e o que propomos que ela pense como quer que funcione o sistema de sa de cotidianamente E um momento delicado mas uma coisa bem bacana essa constru o do SUS afirma E As 343 propostas a serem discutidas na 142 Con as devem ter assegurado o direito a uma equi fer ncia Nacional de Sa de refletem as preocupa pe de Sa de da Fam lia es dos munic pios e Estados com os diversos aspectos da vida do brasileiro no mbito da sa de 9 Por uma sociedade em defesa da vida e p blica Foram divididas em 15 diretrizes estrat da sustentabilidade do planeta ampliar e for gicas para debates que s o talecer pol ticas sociais projetos intersetoriais e a consolida o da vigil ncia e da promo o 1 Em defesa do SUS pelo direito sa de e a saude seguridade nacional o i 10 Ampliar e qualificar a aten o especializa 2 Gest o participativa e controle social sobre da de urg ncia e hospitalar integradas s redes o Estado ampliar e consolidar o modelo demo de aten
93. interna o diferen temente das UPAs que t m apenas leitos para observa o Em tese o usu rio que precisa ser observado por mais de 24h dever ser encaminhado a um leito hospita lar No caso das interna es leia se leitos de unidade de terapia intensiva leitos para pacientes cr nicos inter na o prolongada acima de 30 dias e ou acima da m dia de interna o hospitalar e leitos para pacientes agudos No caso de pacientes cr nicos preciso repensar a l gica de atua o inclusive para haver financiamento como alerta Daniel Rocha consultor do DARAS Segundo ele estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG comprovou que 80 dos pacientes cr nicos est o inter nados em leitos cl nicos destinados a pacientes agudos Ele chega ao pron to socorro para ser internado e com pete com pacientes agudos e com aqueles com interna o prolongada que t m recomenda o de alta hospi talar desde que recebendo cuidados domiciliares qualificados com partici pa o de familiar ou cuidador Assim pacientes cr nicos que po deriam ser tratados em suas pr prias resid ncias por familiares cuidadores e por equipes de sa de especializa das nesse tipo de servi o ocupam leitos de r pida circula o inflando o sistema Para Daniel isso tamb m ocorre porque entre outros fatores o custeio dado para o leito cr nico muito baixo em torno de 70 reais e para o leito cl nico mai
94. io Cruz ABr de servi o prestado e assegurar o res peito ao usu rio A partir da assegurou visibilidade ao setor sa de ao lan ar planos e pro gramas no decorrer de todo o ano de 2011 que beneficiar o a popula o em geral homens mulheres crian as gestantes idosos pessoas com defici ncias ou que precisem de cui dados em suas resid ncias usu rios de drogas e lcool Efetivou ainda a regulamenta o do SUS por meio do Decreto n 7 508 21 anos ap s a cria o do Sistema nico de Sa de pela Lei n 8 080 90 Sem perda de tempo lan ou em 3 de fevereiro o Programa Sa de N o Tem Pre o cumprindo a promessa do fornecimento de medicamentos gratui tos para portadores de hipertens o e diabetes por meio do Programa Aqui Tem Farm cia Popular que conta com a ades o da rede de farm cias priva das no Pa s e que j foi um dos temas desta Revista A iniciativa possibilita o acesso a medicamentos para controle da hipertens o e do Diabetes mellitus duas das doen as que mais causam mortes no Brasil O m s de mar o foi dedicado as mulheres uma vez que 8 o Dia Internacional da Mulher Assim em Manaus no dia 22 a presidenta anun ciou o Programa de Fortalecimento da Rede de Preven o Diagn stico e Tra tamento do C ncer do Colo do tero com investimento estimado at 2014 de R 4 5 bilh es O lan amento foi feito na Regi o Norte por concentrar o maior n mero de casos
95. ist ncia para que eles por estarem em munic pios longe de centros formadores n o se sintam desatualizados e sim valorizados Outra clara demonstra o do Estado brasileiro em querer ofe recer cuidados m dicos s po pula es carentes e ou distantes est em propor aos graduados em institui es privadas que pagaram seus cursos por meio do Fundo de Financiamento Estudantil Fies que abatam sua d vida trabalhan do na aten o b sica Ap s o pri meiro ano cada m s incluindo os 12 j trabalhados representar um abatimento de 1 em sua d vida podendo atingir os 100 em oito anos e quatro meses A qualifica o profissional aspira o manifestada em todo o Pa s ter apoio no Telessa de Redes parte do Programa de Re qualifica o das UBS Junto ao 27 28 financiamento para as obras da rede f sica est disponibilizado um componente para a instala o da rede de inform tica que possibi litar o apoio de teleconsultores Permitir a melhoria de qualidade do cuidado aos usu rios do Siste ma nico de Sa de SUS Os Nasf O trabalho realizado pelos profissionais de diversas cate gorias em suporte s equipes de SF por meio dos N cleos de Apoio Sa de da Fam lia Nasf criados em 2008 tem sido bem sucedido e desejado nos varia dos recantos do Brasil As tr s modalidades antes existentes passaram a apenas duas Nasf e Il em que o atinge localida des com mais de
96. ividade profissional mas visualizar se Revista Brasileira Sa de da Fam lia tamb m ser um espa o de direito direito que deve ser assegurado a todos os cidad os Depois da vi v ncia nada permanece da mes ma forma uma espiral pedag gica fant stica afirma Em um texto publicado em 2004 enquanto ainda cursava o quarto ano de medicina na Univer Os facilitadores s o estudantes que funcionam como mediadores que passaram por um per odo de forma o anterior aos estudantes partici pantes de tr s ou quatro dias ou que j participaram de outras viv ncias como essa sidade de S o Paulo USP Ade mir Lopes J nior relatou a sua ex peri ncia com o projeto Viv ncia e Est gio na Realidade do Siste ma nico de Sa de o VER SUS Afirmou que esperava que essa semana de imers o na sa de p blica de Vit ria da Conquista munic pio baiano o transformas se em um agente social que dia logasse sobre a realidade do SUS com a sociedade e a academia ver para crer foi sua ltima frase Hoje Ademir m dico de Fa m lia e Comunidade engajado na luta di ria por um SUS cada vez melhor e viu que o VER SUS fez grande diferen a em sua forma o Foi uma experi ncia fant sti ca Em uma semana de VER SUS aprendi mais do que em todas ou quase todas as disciplinas que discutiam sobre sistema de sa de na faculdade Primeiro porque vivenciei aquilo
97. jam ga rantidos mas tamb m e princi palmente que haja autonomia local O Minist rio entra como financiador dos projetos mas a riqueza deles depender dos atores regionais Em princ pio est o sendo priorizados os projetos estadu ais a fim de agregar o maior n mero de pessoas e fortalecer a gest o Para 2012 o consultor acredita que alguns projetos j estar o ocorrendo em fevereiro e julho per odos de f rias acad micas pois j existem projetos cadastrados Deseja enviar um projeto para aderir ao VER SUS 2012 Entre no site http versus otics org e saiba como 47 48 fam lia Ribeiro chegou a Ca juru h dois anos Traziam de Minas Gerais uma vida po voada de muitos sobressaltos com a delicada sa de do patriarca seu Jos pois herdara de seu pai o dia betes e por consequ ncia a hiper tens o A vida de seu Jos mudara com pletamente pois morava muito lon ge onde n o havia quase nenhuma assist ncia m dica na cidade mais pr xima Sempre que procurava os postos de sa de n o havia m dico e quase nunca assist ncia e rem dios que eram uma garantia de vida para esse homem humilde que j n o aguentava mais trabalhar como antes no cabo da enxada de baixo do sol ou chuva como antiga mente o fazia Com os filhos j bem crescidos ele e D Jasmira partiram da fazenda onde viveram por quase 20 anos e foram a Cajuru onde morava D Pia irm de sua esposa
98. lat rios gerenciais Estamos conseguindo retirar informa es sobre qualquer paciente qualquer procedimento qual quer atividade profissional de qualquer centro de sa de da Rede Os resultados ainda n o foram transformados em m ri to por m h mais transpar n cia Al m disso h a quest o da higiene t o discutida e com a qual os profissionais da sa de tamb m precisam se preocu par Os prontu rios iam de um lado para o outro Na poca do v rus H1N1 tinham colegas com medo de manuse los lembra Rafael m Rede Cegonha cuidado que come a no pr natal Por Mariela Oliveira Fotos Radilson Carlos Gomes ar apoio a quem quer ou n o ter um filho garan tir exames e consultas em pr natal qualificado favorecer um parto humanizado e o nascimento seguro e oferecer acompanha mento crian a at os dois anos de vida Esse conjunto de a es faz parte de uma estrat gia imple mentada pelo Minist rio da Sa de com o objetivo de qualificar a aten o sa de da mulher e da crian a Ao lan ar a Rede Cegonha em Belo Horizonte em 28 de mar o de 2011 a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o programa trata um dos momentos mais marcantes da vida de uma mulher a maternida de que ter atendimento integral A Rede Cegonha vai contar progressivamente com apoiadores em todos os Estados brasileiros contratados pelo Minist rio da Sa de para qualificar as
99. les v o nossa casa para ver como estamos e se esta mos tomando os rem dios direito Seu Ribeiro isso servir para O senhor aprender a conviver com sua doen a para viver muito tempo ainda e trabalhar como antigamente Meu Deus Ser que vou aguen tar uma enxada como antes Nem acredito nisso A enfermeira orientou os para OS primeiros procedimentos pesar preencher pap is fazer exames de rotina e verificar a press o arterial O m dico examinou seu Ribeiro e pediu exame de glicemia para poder definir que tratamento seria correto para ele No outro dia voltaram ao posto de sa de e com uma sacolinha de rem dios seu Ribeiro e a fam lia se guiram para casa e ele come ou o tratamento da doen a Passaram se dez dias D Jasmira levantava se muito cedo para acordar os filhos para a escola e seu Ribeiro sempre dormia mais um pouco mas naquele dia ela notou que ele n o estava na cama Encami nhou os fi Ihos para a escola e foi procurar o marido Ao sair pela porta da cozinha levou um enorme susto pois seu Ri beiro j havia capinado todo o quintal da casa e estava encostado no muro conversando com o vizinho O que isso homem Jasmira acho que estou forte de novo E hoje tem Sa de da Fam lia Estava falando aqui para o vizinho que estou muito bem lomo certinho os re m dios A mulher dele chegou at o muro se apresentou e disse Tudo bem Jasmira Eu tamb m fa o parte
100. licidade de encami nhamentos e exames Ou seja todos os profissionais de sa de da rede municipal t m acesso ir restrito aos dados coletados nas UBS e vice versa Claro que h a preocupa o com o sigilo do prontu rio de que esses da dos ao circularem por muitas pessoas podem vazar mais fa cilmente Por m adotamos pro cedimentos de seguran a para evitar esse risco ao qual est o propensos todos os sistemas de informa o no mundo diz Pau lo Poli O sistema n o apenas inte grou informa es nos tr s n veis de gerenciamento municipal local regional e central como informatizou toda a documenta o utilizada pelas UBS agen da prontu rio formul rios e relat rios A base de dados o prontu rio eletr nico do usu rio que possibilita gerar indicadores de sa de alimentar todos os sis temas exigidos pelos gestores estadual e federal e qualquer ne cessidade do gestor municipal Para entender um pouco des sa ferramenta para cada espe cialidade por exemplo definida a dura o da consulta que au tomaticamente gera a estrutura da agenda com a quantidade de consultas dispon veis para o pro fissional Adicionalmente cada especialidade tem acesso a de terminadas se es do prontu rio No caso dos dentistas n s precis vamos rediscu tir todo o nosso prontu rio anamnese que a condi o cl nica geral de sa de do paciente precisa ser preenchi
101. lista que acompanha a pessoa na sa de e na doen a e em todos os ciclos de vida Atende a gestante a crian a o adulto e o idoso de for ma integral e com grande resoluti vidade menos de 10 dos casos s o encaminhados aos especialis tas O modelo do PSF favorece o v nculo do m dico com o paciente pois o profissional atende a uma rea adscrita que o permite conhe cer o paciente e toda a sua fam lia Traz de volta as coisas boas do relacionamento da vis o integral que j existiam na pr tica anterior mas se perderam com o cresci mento das rela es O m dico de Fam lia assim como os outros pro fissionais da equipe realiza visitas domiciliares em fam lias de risco principalmente onde existam aca mados idosos portadores de defi ci ncia f sica ou mental ou mesmo pessoas com dificuldade para ade rir ao tratamento FRANCE 2005 De acordo com Ferreira e So ares 199 7 o trabalho do enfer meiro requer conhecimentos do processo sa de doen a devendo considerar em sua assist ncia os assuntos referentes s quest es sociais da popula o com o obje tivo de ajudar e esclarecer as suas pr ticas cuidadoras por meio de in forma es e das experi ncias que s o apreendidas no decorrer de suas atividades Considerando o C digo de tica dos Profissionais da Enfermagem em seu cap tulo 53 lt LA Revista Brasileira Sa de da Fam lia Dos Princ pios Fundamentais art 1 consta
102. lta inci d ncia dessas doen as cardiovas culares diabetes c ncer e doen as cr nicas respirat rias entre os mais pobres demonstra a necessidade de resposta integral ao problema e res saltou que o acesso a medicamentos Com a erradica o da mis ria ser prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educa o da sa de e da seguran a Consolidar o Sistema nico de Sau de ser outra grande prioridade do meu governo Para isso vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento des se setor t o essencial para o povo bra sileiro Quero ser a presidenta que consolidou o SUS tornando o um dos maiores e melhores sistemas de sa de p blica do mundo presidenta Dilma Rousseff estrat gico para a inclus o social No dia 21 ao abrir a Assembleia Geral da ONU a governante brasileira refor ou a necessidade de reforma do Conselho de Seguran a da Organiza o defendeu o reconhecimento do Estado palestino e pediu unidade no enfrentamento atual crise econ mica mundial afirmando que o Brasil desco briu que o combate pobreza a me lhor pol tica de desenvolvimento para um pa s Inclui se a a sa de como se tor significante para essa a o Em novembro Dilma Rousseff fez O lan amento no Pal cio do Planalto de tr s programas No dia 8 o Melhor em Casa e o SOS Emerg ncias foram anunciados na mesma cerim nia Os dois programas fazem parte da rede de urg ncia e emerg ncia e o an
103. m apri moramos a gest o em diversas me didas Colocamos as ambul ncias do SAMU sob o controle do Cadas tro Nacional de Estabelecimentos de Sa de CNES e descredenciamos quem n o estava em conformidade com as obriga es aperfei oamos o fornecimento de medicamentos e a atua o das equipes de Sa de da Fam lia relacionada carga hor ria de trabalho N s cumprimos as prioridades as sistenciais e fizemos a amplia o dos cuidados para doen as cr J fazemos ent o o de bate e as a es quanto ao parto seguro e saud vel e a Rede Cegonha tornou se uma agenda em todo o pa s hoje N o s no setor p bli co mas tamb m no priva do pois n s o estimulamos para isso nicas grande causa de mortes no Brasil e por meio do Sa de N o Tem Pre o disponibilizamos medi camentos para hipertens o e dia betes para milh es de brasileiros Pautamos assim o tema na Orga niza o das Na es Unidas ONU juntamente com outros pa ses e a presidenta Dilma abriu a Assembleia da ONU discursando a respeito das doen as cr nicas Virou agenda a internacional com muito peso do Brasil e ser uma das nossas prio ridades com uma rede de cuidados Falei da vistoria dos mam grafos mas houve amplia o das mamo grafias e de pesquisa de c ncer c rvico uterino Instituifmos a Rede Cegonha que era um compromisso de campanha da presidenta Dilma para combater a mortalidade ma terna
104. m dia de 300 leitos cada o que permite deduzir a import ncia da AD para a sa de local Afinal diminuem as necessidades de estrutura de ho telaria de profissionais de sa de de casos de infec o e reinfec o enquanto o n mero de pacientes cr nicos tende a aumentar e tam b m a pr tica da aten o nos do mic lios No DF as principais incid n cias cr nicas s o de atingidos por acidentes vasculares cerebrais AVC por doen as pulmonares obstrutivas cr nicas neoplasias c nceres e s ndromes demen ciais Parkinson e Alzheimer O produtor rural Jos Miguel de Fran a 56 anos por exemplo h dez anos foi v tima de AVCs que lhe atingiram a fala e paralisaram a movimenta o de um lado do cor po Ainda conseguia se expressar e ter alguma autonomia mesmo que precisasse de cuidados e ajuda o que caracteriza a moda lidade de aten o domiciliar tipo 1 AD1 que atendida conforme a Portaria n 2 527 pelas equipes de Sa de da Fam lia ou outras modalidades de aten o b sica Crit rios para inclus o na modalidade AD2 e demanda por procedimentos mais complexos que podem ser feitos em casa curativos drenagem de abscesso etc e depend ncia de monitoramento frequente de Sinais vitais e necessidade habitual de exames de laborat rio menos complexos Ter pelo menos uma situa o e reabilita o de pessoas com defici ncia per manente ou transit ria at poderem fre
105. m dica TARM que verifica quem de onde e o que o m dico regulador MR que classifica a gravidade e o risco da so licita o efetua uma simples orienta o telef nica e at encaminha um suporte b sico um suporte avan ado o o b gt ou m ltiplos meios e o r dio opera dor RO que fala com os pontos de aten o Na central de regula o uma quest o fundamental a classifica o de risco feita pelo m dico regu lador Ela dever ser a mesma adota da por todos os pontos de aten o Existem protocolos que organizam as perguntas a serem feitas rapida mente e classificam o risco por co res geralmente O MS n o adota um protocolo espec fico por m incentiva que cada regi o de sa de adote ape nas um protocolo para toda a rede e que tenha cinco n veis ou cinco co res salienta Paulo Acionada em situa es de risco ou emergenciais cat strofes esta dos de emerg ncia etc para popula es com vulnerabilidades espec ficas e ou em regi es de dif cil acesso Saiba mais sobre a rede de urg ncia e emerg ncia Sa de Toda Hora no portal do Minist rio da Sa de http portal saude gov br PORTAL SAU DE GESTOR AREA CFM ID AREA 1829 ma j ideal de cria o de um sistema nico de sa de que j existe e est em permanente constru o e de for ma o de mentes cr ticas e aber tas para repens lo e reformul lo nunca abandonou aq
106. m e funcionem em coer ncia com os princ pios e diretrizes da aten o b sica po dendo inclusive agregar agentes comunit rios de sa de Tamb m foram incorporadas como novas modalidades de equipes de AB algumas que j existiam tais como as que lidam com pessoas em situa o de rua os chamados Consult rios na Rua E ainda as equipes de Sau de da Fam lia ribeirinhas e as uni dades m veis fluviais com dese nho e financiamento espec ficos e mais adequados s realidades em que atuam No caso das uni dades fluviais o Minist rio da Sa de j celebrou 13 conv nios de financiamento para a constru o de embarca es e depois o far dy df do Ta ns Ty bt 4 say Fm a a E ca age E i E Ea 4 para o custeio dos barcos e equi pes que v o circular na complexa geografia da Amaz nia Legal e do Pantanal Mato Grossense Agrega es A amplia o das possibilida des de carga hor ria para os m dicos na ESF que tamb m uma das novidades na PNAB articulada a iniciativas nacionais como o Provab e o benef cio do Fies intermunicipais regionais e estaduais como as carreiras para os profissionais da aten o b sica poder influenciar na quest o do provimento e fixa o dos profissionais m dicos A maior parte das cidades no Brasil tem dificuldade em atrair e fixar m dicos no SUS afirma o coordenador da CGAB A solu o pactuada custa de muitas discus
107. maternidades e tamb m garantir que a aten o b sica assista as mulheres e crian as de forma adequada O desafio desses apoiadores fazer diferen te enfrentar de forma nova proble mas que j eram identificados de gest o nas rela es com os pro fissionais de sa de e desses com usu rios para dar protagonismo mulher e seu beb Tudo come a bem antes de se pensar em ter filhos ou melhor quando as pessoas decidem se v o ou n o ter filhos As Unidades B sicas de Sa de devem garantir o teste r pido de gravidez HIV e sffi lis e produzir espa os de conversa rodas grupos de apoio as gestan tes e de planejamento familiar para que troquem experi ncias tirem d vidas e se produza uma rela o de igualdade para com os profis sionais de sa de Garantir um bom pr natal t o importante quanto um exame ou uma vacina Assim o Minist rio da Sa de vai aumentar os exames 35 pelo SUS no pr natal e ser mo nitorada a data em que o exame foi feito para se verificar quando foi interpretado e se as provid ncias necess rias foram tomadas Tamb m ser o acolhidas as mulheres que n o desejariam estar gr vidas e quando o teste n o indi car uma gravidez v o focar em pla nejamento reprodutivo prevenindo o aborto inseguro e melhorando o acesso das mulheres informa o e aos m todos contraceptivos No entanto n o basta fazer um excelente pr natal e na hora em que a bolsa rom
108. me amos a cumprir os compromis sos afian ados com a popula o brasileira na campanha eleitoral O ministro Padilha tem coordenado a Revista Brasileira Sa de da Fam lia Um ano de cumprimento de metas definidas no planejamento estrat gico para a rea de sa de do governo federal durante a transi o e in cio de gest o do governo Dilma Rousseff Acesso e qualidade tornaram se o eixo principal a ser implan tado no Sistema nico de Sa de SUS em termos de atendi mento e cuidado para a popula o brasileira nos mais diver sos segmentos Sem se esquecer dos pr prios profissionais de sa de do per odo de forma o em diante A Secretaria de Aten o Sa de SAS por meio de seus de partamentos teve vigorosa participa o em 20171 tanto para lan ar e instituir a Rede Cegonha ou a Campanha de Alerta e Preven o do Uso de Crack e Combate ao lcool e outras Drogas quanto para atualizar a Pol tica Nacional de Aten o B sica ou criar o Sa de mais Perto de Voc Acesso e Qualida de e o SOS Emerg ncia De acordo com o secret rio da SAS m dico cl nico e epide miologista doutor em sa de p blica Helv cio Miranda Maga lh es J nior os compromissos de 2011 foram cumpridos par cialmente mas para cada avan o feito um novo desafio se descortina frente especialmente para 2012 ano em que se trabalhar efetivamente a implanta o das redes de aten o e regi es de sa de junto aos Estados e munic
109. mente se necess rio diz a m dica obstetra Gisele Maciel De acordo com o diretor do Departamento de A es Progra m ticas e Estrat gicas DAPES no Minist rio da Sa de D rio Pas che a implanta o de um Centro de Parto Normal n o garante em si parto seguro e humanizado h um componente do trabalho dos apoiadores para alterar os proces sos de trabalho na rea materno infantil Construir maternidade simples mas preciso melhorar e reinventar as rela es de trabalho entre gestor e trabalhador com a popula o e isso n o um sim ples finaliza E Voca o em revelar a luz das pessoas sa de do brasileiro e a es trutura do Sistema nico de Sa de v m sendo regis tradas em imagens de forma pro gressiva nos ltimos anos e com express o de sentimentos dos usu rios e trabalhadores em sa de seja com a a o em sa de mental em Barbacena MG seja com a sa de e determinantes sociais nos pa ses do Mercosul e Venezuela e tamb m com benefici rios do Pac to pela Redu o da Mortalidade Materno Infantil nos Estados do Norte Nordeste e Amaz nia Le gal Com isso tem se formado um enorme acervo de imagens talvez o maior do Minist rio da Sa de para a Secretaria de Aten o Sa de que coordena as redes de Por Fernando Ladeira Fotos Radilson Carlos Gomes m dia e alta complexidade de ur g ncia e emerg ncia e a de aten
110. nda o de Empreendimentos Cient ficos e Tecnol gicos Finatec em Bras lia favoreceu a elabora o da agenda a ser desenvolvida junto a Es tados e munic pios com projetos espe c ficos para o fortalecimento das redes Um dos exemplos de regi o a ser be neficiada com a a o a que tem polo em Juazeiro Bahia e Petrolina Per nambuco e formada por 55 munic pios dos dois Estados Al m do apoio a ser dado para institucionaliza o da regi o de sa de definida pelo De creto n 7 508 2011 e para uso do contrato organizativo de a o p blica COAP que est o entre os 14 objeti vos estrat gicos do Minist rio os con sultores dar o suporte consolida o Revista Brasileira Sa de da Fam lia das redes de aten o redes tem ticas de sa de e qualifica o de cuidados entre outros Os apoiadores est o divididos em tr s grupos tem ticos refer ncias para te mas espec ficos como Rede Cegonha de Urg ncia e Emerg ncia por exem plo centralizados lotados na sede do MS e locais lotados nessas regi es e em contato direto com representantes estaduais e municipais Segundo o coordenador de Apoio Ins titucional da Coordena o Geral de Gest o da Aten o B sica do Depar tamento de Aten o B sica DAB An tonio Ribas as primeiras a es t m se mostrado promissoras e a inten o de estender a experi ncia para outras regi es de sa de e ressalta o interes se dos
111. nforme as diretrizes das linhas guias M dico Enfermeiro T cnico de enfermagem Agente comunit rio de sa de Dentista T cnico de consult rio dent rio 6 Os profissionais que agendam o atendimento na UBS seguem as diretrizes das linhas guias SIM N O 72 Que integrante da equipe de sa de realiza busca ativa e agenda novo atendimento para usu rios falto sos M dico Enfermeiro T cnico de enfermagem Agente comunit rio de sa de Dentista T cnico de consult rio dent rio 57 58 ANEXO B Algoritmo Aten o Programada ACS Identifica e cadastra o usu rio fam lia ACS Identifica o usu rio alvo para Aten o Programada e agenda atendimento na UBS Profissional da UBS avalia se o usu rio faz parte da popula o alvo para Aten o Programada N O SIM Profissional orienta o usu rio Profissional escreve o usu rio e quanto s medidas de promo o agenda o atendimento seguindo as a sa de e preven o de doen as diretrizes das linhas guias Profissional realiza O atendimento e procede ao registro das a es conforme as diretrizes das linhas guias Usu rio falta ao atendimento N O SIM Equipe de sa de ACS realiza busca e realiza o monitoramento agenda novo atendimento para O usu rio EQUIPE DE SA DE REALIZA A ES DE EDUCA O EM SA DE PARA O USU RIO FAM LIA COMUNIDADE Revista Brasileira Sa de da Fam lia DISQUE
112. nsulta ESCOLA 2010 Agendamento Atendimento e Registro das A es segundo as Diretrizes de Linhas Guias na UBS Na aten o programada pro curar se respeitar o crit rio de adscri o da clientela em rela o a equipe do PFS ou seja o usu rio dever preferencialmente ser identificado pelo agente comu nit rio de sa de e atendido pelo m dico enfermeiro ou dentista de sua rea de moradia Os atendi mentos programados s o agen dados previamente e consensa dos com os usu rios Deve se evitar o ac mulo das pessoas nos mesmos hor rios e os longos pe r odos de espera Os quantitativos de consultas e atendimentos pro gramados dever o ser calculados a partir dos par metros estabele cidos na planilha de programa o das linhas guias da SES de Minas Gerais e com base nos dados do prontu rio de Sa de da Fam lia diagn stico e cadastramento das fam lias residentes no territ rio ESCOLA 2009 As diretrizes para a Aten o Programada estar o contidas nas linhas guias da SES de Minas Ge rais A organiza o do atendimen to dar se de acordo com o ciclo de vida sa de da crian a do adolescente da gestante do adul to e do idoso ou por patologia de maior relev ncia hipertens o diabetes tuberculose hansen ase transtornos mentais DST aids en tre outras al m da sa de bucal ESCOLA 20009 Busca Ativa e Reagenda mento de Consulta De acordo
113. nto conscientiza o dos pais para viverem sua paternidade de maneira respons vel e solid ria que feito no Tome Nota Desejamos que a leitura lhe traga mais motiva o para ser um dos tecedores desta rede de bem estar que e cada dia mais deve ser o Sistema nico de Sa de Boa leitura Departamento de Aten o B sica Secretaria de Aten o Sa de Minist rio da Sa de 2011 O ano em que a sa de entrou na agenda do Brasil astrologia poderia tecer explica As por meio do alinhamento de astros a influ ncia de plane tas e ascendentes e o posicionamento das gal xias no Universo para explicar por que a sa de entrou na agenda pol tica nacional em 2011 Concreta mente ap s empossada a equipe de governo da presidenta Dilma Rousseff deu andamento ao que fora constata do em viagens e conversa es com prefeitos governadores pol ticos e popula o em geral pelo Pa s a ne cessidade de qualificar e consolidar o Sistema nico de Sa de SUS aliada ao compromisso de erradicar a mis ria no Pa s J em 1 de janeiro no discurso de posse Box a presidenta afirmou que promoveria a consolida o do SUS e teria como meta solucionar os problemas de sa de das pessoas tornando medicamentos acess veis e promovendo pol ticas de preven o e promo o da sa de Comprometeu se ainda a acompanhar a qualidade Revista Brasileira Sa de da Fam lia Por Fernando Ladeira Foto Ant n
114. ntos de aten o sa de o pronto atendimen to a unidade de cirurgia ambulatorial o centro cir rgico a maternidade a unidade de terapia intensiva e a uni dade de hospital dia O discurso em favor da conex o entre as redes por mais qualidade melhor gest o e resolutividade do sistema de sa de est alterando seu funcionamento Assim as Redes de Aten o Sa de se tornaram a pauta atual da agenda nacional da sa de trazendo a quest o do compartilha mento de objetivos de compromissos e cuidado para o dia a dia do SUS Permite racionalizar e ajustar a es e servi os de forma a promover a me lhoria da sa de da popula o Segundo Daniel Rocha o entre la amento das redes acontece por meio da aten o b sica que d a espinha dorsal ao Sistema nico de Sa de ordena as redes e coordena o cuidado Sozinha contudo ela n o consegue dar o suporte neces s rio para o cuidado integral sa de da popula o Nem tampouco a rede de aten o hospitalar isolada preciso um trabalho articulado en tre os pontos de cuidado do sistema de sa de para um cuidado integral A rede passa pelos est gios de evo lu o da doen a e pelos est gios de vida das pessoas afirma Daniel O coordenador de Urg ncia e 15 4 16 Regula o dd Promo o igil ncia o s Urg ncias Rede de Aten PT PA T i ATEN O B SICA i I 1 Rede
115. o Para desfazer conforme ele os n s cr ticos detectados na infraestru tura no processo de trabalho na qualidade da aten o e no finan ciamento fundamental reali nhar a aten o b sica a partir do ac mulo desses anos todos para a implementa o de um aperfei oamento de mudan as que s o pedidas em todos os munic pios brasileiros diz o secret rio de Aten o Sa de SAS do Minis t rio da Sa de Helv cio Miranda Magalh es J nior A nova pol tica portanto foi formatada a partir da l gica de amplia o do acesso e tamb m da qualifica o da assist ncia prestada tanto na amplia o e adequa o da estrutura f sica quanto no investimento no prepa ro de profissionais e defini o de padr es de qualidade crescentes sinalizando a inclus o da rede tra dicional respeitados os princ pios da Estrat gia Sa de da Fam lia A aten o b sica foi e ser nosso norte e cl usula p trea desde que n o promovamos a 25 desassist ncia mas a fortale a mos como um todo Temos que experimentar para falar que n o d certo e mudar l na frente se preciso pois para isso que te mos a pactua o que vem ao encontro da necessidade do mo mento enfatizou o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa de Conasems Ant nio Carlos Nardi De acordo com o respons vel pela Coordena o Geral de Ges t o da Aten o B sica CGAB
116. o Telessa de Redes a partir da reforma am plia o e constru o de Unidades B sicas de Sa de por meio do Programa de Requalifica o das UBS das UBS dentro do qual est a in formatiza o das unidades Segundo Eduardo Melo da CGAB em 2011 no componente reforma foram contempladas propostas para cerca de 5 2 mil unidades b sicas Ao final do ano conta Melo abriu se o cadastra mento de pr propostas do com ponente amplia o das UBS que dever contemplar o aumento de 5 465 UBS em 2012 Foi feito o repasse para in cio de cerca de 2 mil constru es de novas UBS em 2011 e prevista para 2013 a abertura de novo processo de cadastramento de constru es de UBS para os munic pios As amplia es e constru es ser o financiadas por recursos do Pro grama de Acelera o de Cresci mento PAC II A presidente do Conass Be atriz Dobashi ressaltou a impor t ncia dessa requalifica o das unidades para os munic pios pois nem todos os Estados t m algum tipo de incentivo para essa finalidade e por ser chamariz a aten o b sica precisa ter um lo cal em que os usu rios e profis sionais de sa de se sintam bem Para o secret rio da SAS a legi timidade da sa de p blica vai se dar quando o povo tiver clareza e compreender que o SUS vital para a defesa de sua vida e de sua fam lia e unidades de sa de pr ximas bonitas e estimulado ras s o uma mar
117. o b sica Noventa por cento das ima gens produzidas s o da aten o b sica AB afirma o fot grafo Radilson Carlos Gomes autor dos registros ao citar o trabalho efe tuado para o Pacto clara a im port ncia da AB para o tema que rendeu o livro Mem ria da Sa de da Fam lia no Brasil e que se v ainda no registro fotogr fico da Academia da Sa de de temas de nutri o sa de bucal ou na participa o efetivada na Revista Brasileira Sa de da Fam lia Fez ensaios da Urg ncia Emerg ncia SAMU e para a Sa de das Pesso as com Defici ncia Radilson ou Radi para os nti mos nasceu h 46 anos no Hos pital de Base do Distrito Federal Quando chegou a poca do servi o militar optou pela Aeron utica arma na qual seguiu carreira por oito anos e meio atuando especial mente como ajudante de ordens do diretor do Hospital das For as Armadas HFA brigadeiro Roberto Routier Ele o brigadeiro al m dos pais foi um incentivador para ob ter a gradua o em Administra o Hospitalar seguida da licenciatura em Hist ria e lhe indicou para fa zer um curso de fotodocumenta o cient fica na Funda o Hospitalar do DF uma necessidade do hospital e nova abertura de caminhos para o futuro fot grafo ESPA O GALERIA lt T Esse primeiro contato pr tico com a fotografia para registrar ca sos m dicos cirurgias eletivas e pl sticas necropsias e imagens f
118. o na UBS em at dez dias ap s o parto Mas as m es tam b m precisam de aten o alerta Charleni Algumas ap s nasce rem os filhos param de se cuidar esquecem de escovar os den tes e passam a apresentar proble mas de gengivite e periodon tia por exemplo O estresse e a depress o p s parto s o co muns e se n o diagnosticados no in cio podem prejudicar a rela o entre m e e filho Acompanhamento da crian a ap s os dois anos Para acompanhar as crian as importante observar o crescimento aumento da massa corporal altura e peso um dos melhores indicadores de sa de pois depende das condi es de vida intrauterina dentro do tero e de fatores ambientais Desenvolvimento da crian a etapas Retira uma vestimenta Constr i torre com tr s cubos 2 anos Aponta partes do corpo Chuta a bola Lava e seca as m os Imita uma linha vertical 3 anos Compreende duas a es Sobe escada Veste se sozinha Copia um c rculo 4 anos Define tr s objetos pelo uso Equilibra se em um p por dois segundos Escova os dentes sem ajuda Copia uma cruz 5 anos Define cinco objetos Canta m sicas alimenta o cuidados gerais e de higiene condi es de ha bita o e saneamento b sico ocorr ncia de doen as e acesso aos servi os de sa de O desenvolvimento me dido pela aquisi o de habi lidades com o aumento da idade Juntos o acompanha
119. oito eSF E o Nasf Il de tr s a sete eSF Assim afirma Eduardo Melo com a mudan a mais de 4 mil munic pios poder o ter Nasf De acordo com o coordena dor da CGAB os N cleos t m agregado s equipes de aten o b sica o apoio matricial o cuida do compartilhado s pessoas e o aumento na resolutividade de casos E agora com o acr scimo de profiss es s j existentes ser poss vel aumentar a oferta de servi os da AB aos usu rios As profiss es inclu das s o sa nitarista arte educador geriatra cl nico e veterin rio A a o dos profissionais dos Nasf vai colabo rar no sucesso das Academias da Sa de um programa criado pela Portaria n 719 em abril UBS Em levantamento mais antigo que tem sido muito utilizado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE 75 mas em levantamento mais atual 50 das Revista Brasileira Sa de da Fam lia 44 415 Unidades B sicas de Sa de do Pa s estavam em situa o inadequada de funcionamento Isso foi segundo o secret rio Hel v cio Miranda Magalh es J nior o que a presidenta Dilma Rousseff captou durante a campanha elei toral no di logo com prefeitos go vernadores e lideran as que era necess rio um amplo programa de melhoria f sica e atualiza o da rede de infraestrutura o que levou ao Programa de Requalifica o A requalifica o profissio nal aspira o manifestada em todo o Pa s ter apoio n
120. omo as Redes Tem ticas Priori t rias Rede Cegonha Rede de Urg ncia e Emerg ncia Rede Psicossocial etc A inten o de que esses arranjos n o per mane am no campo te rico mas que os estudantes entendam como eles funcionam de acordo com a realidade local Para o m dico Ademir o VER SUS representa um espa o em que a discuss o sobre trabalho em equipe poss vel Interdis ciplinaridade transdisciplinari dade e multidisciplinaridade s o conceitos que aprendi l a partir da problematiza o e que nunca mais esqueci Hoje como m di co de Fam lia acredito que eles s o important ssimos para quan do se trabalha essas quest es na pr tica A sele o dos estudantes participantes feita pelos fa cilitadores Para participar n o h nenhum tipo de benef cio ou recompensa apenas o que a viv ncia trouxer de saber e ex peri ncia pessoal e profissional H tamb m a distribui o de materiais b sicos que auxiliar o os debates como o guia do fa cilitador e o guia dos estudantes participantes As viv ncias ocorrer o me diante solicita o das comiss es locais estudantes gestores controle social universidades e a sele o dos estudantes ser de acordo com o curr culo e lo cal de resid ncia de prefer n cia conforme proximidade com o munic pio solicitante Foto Raul Santana Fiocruz Multimagens Para R gis importante que os eixos do projeto se
121. opomos enquanto rede de urg ncia e emerg ncia para a aten o b sica que ela possa acolher de maneira humanizada aquele usu rio que tem algum agravo de sa de e que ficou doente agora Propomos que haja uma sala de observa o na unidade para que ele n o v s portas das emerg ncias para que se resta bele a na UBS um local que lhe fa miliar com pessoas que o conhecem e em quem ele confia conta Paulo Sala de estabiliza o A sala de estabiliza o como o pr prio nome j diz serve para es tabilizar os usu rios antes de enca minh los a uma Unidade de Pronto Atendimento ou unidade hospitalar dependendo da gravidade do caso e o segundo componente da rede Equipado com instrument rio e equipe especializada para acolher urg ncias esse espa o pode ser im plantado dentro da UBS hospitais de pequeno porte que n o atendem a ur g ncias ou em unidades mistas e vem preencher um vazio assistencial para urg ncias que segundo Paulo repre senta a necessidade de quase metade dos munic pios brasileiros UPA As Unidades de Pronto Atendimento UPAs agora chamadas de Salas 24h s o diferentes das salas de es tabiliza o pois possuem estrutura montada e equipada para atendimen to de urg ncias mais complexas Hospitais e aten o domiciliar J os hospitais e prontos socorros possuem al m da infraestrutura t c nica de recursos humanos e tecno logia leitos para
122. or Ent o todo mundo vira leito cl nico conclui 43 T T As equipes de aten o domici liar al m de atenderem os pacien tes cr nicos atuam tamb m na reabilita o de usu rios de toda a rede de urg ncia dessa regi o leia mais sobre aten o domiciliar na p gina 17 Um dos componentes transeun tes por assim dizer da rede Ele m vel e destina se ao atendimento de urg ncia em que os usu rios n o se encontram em algum ponto de aten o ou n o t m condi es de se deslocarem sozinhos at um um componente m vel comandado pela central de regula o e atende toda a rede o componente que anda Ele anda com o usu rio na urg ncia em todos esses pontos de aten o diz Paulo de Tarso A central de regula o respons vel por classificar o risco e a comple xidade do agravo bem como acionar os pontos de aten o respons veis pela locomo o desse usu rio no caso as ambul ncias do SAMU e B Revista Brasileira L da Fam lia SAM Ad Ka a q P mms pa Vi O ideal que todas as unidades b sicas tivessem uma sala de observa o por m poss vel montar e manter a Rede de Aten o s Urg ncias e Emerg ncias com efici ncia e resolutividade com algumas salas de observa o apenas pelo atendimento conforme a comple xidade se UPA hospital etc Participam da central o t cnico auxiliar de regula o
123. os tenham em mente que cuidar da sa de algo que precisamos fazer to dos os dias para evitar que no futuro tenhamos um cuidador para nossa pr pria sa de UMA CHATEA O Quando nem todos traba lham com o mesmo objetivo UM LEMA Sa de 10 x O Doen a Esse o tema de um dos projetos especiais de onde trabalho mas que serve e muito para a ocasi o UM OBST CULO Espa os insuficientes DAQUI A DEZ ANOS ESTAREI Casado com dois filhos e repleto de pessoas saud veis por perto UM DESAFIO Provocar a mudan a de h bitos saud veis na popula o O MELHOR DA PROFISS O Saber que n o somos apenas aqueles que jogam bola e sim profissionais estudados envolvidos e compro metidos com a melhoria da sa de das pessoas atendidas na ESF PARA SER FELIZ Fa a para os outros como se fosse para voc mesmo SE N O FOSSE EDUCADOR F SICO SERIA Piloto de avi o SA DE DA FAM LIA Cuidar de todos UM ATENDIMENTO ESPECIAL NECESSITA Aten o e escuta FINALIZANDO UM CONSELHO Cuidar de si mesmo promover a sa de nos outros Revista Brasileira Sa de da Fam lia PE Pain t A a X X AR primoramento da PNAB AA institui o do PMAQ cria A N o da Academia da Sa de reestrutura o das Unidades B sicas de Sa de UBS e do Nasf Telessa de Brasil Redes na aten o b sica AB novidades no desenho
124. ov br bvs publicacoes manual melhor casa seguran ca hospital pdf o Minist rio da Sa de aguardou e efetivou a habi lita o de aproximadamente 150 equipes de 31 munic pios e secre tarias de sa de de 13 Estados at o final de 2011 Para a implanta o e manuten o desses servi os fo ram destinados R 8 6 milh es em 2011 A perspectiva de que at o final de 2012 a aten o domici 17 18 liar conte com mais 250 equipes em funcionamento Habilita o O chamado Servi o de Aten o Domiciliar SAD estar habi litado pelo Departamento de Aten o B sica DAB SAS MS ap s apresentar ao minist rio e obter sua aprova o do Projeto de Im planta o da Aten o Domiciliar e do Detalhamento do Componente Aten o Domiciliar do Plano de A o da Rede de Aten o s Ur g ncias Tanto o Projeto quanto o Deta lhamento j dever o ter sido apro vados previamente pela Comis s o Intergestores Bipartite CIB ou Regional CIR ou pelo Colegiado de Gest o da Secretaria de Sa de do Distrito Federal Ser o autoriza dos os SAD para munic pios com popula o acima de 40 mil habi tantes em regi es metropolitanas ou com popula o igual ou acima de 100 mil independentemente da Revista Brasileira Sa de da Fam lia proximidade com metr poles Cada equipe multiprofissional Emad deve atender uma m dia de 60 usu rios em uma popula o sob sua responsabilidade de
125. passei meus ltimos 19 anos cuidando do bem dos outros Bem deixa eu voltar para minha hist ria De pois que voltei para Valen a na d cada de 70 fiquei um tempo em outra atividade at que fui admitido na prefeitura Sa porque fui convidado para ser o zelador do matadouro onde trabalhei quando me nino mas fui chamado de novo para o servi o p blico e fiquei chegando a ser administrador O fato que alguns tempos s o bicudos e come aram a reduzir o sal rio e eu tentei ganhar o p o com um empreendimento paralelo comprar couro tratar e revender Durou o que p de mas a empresa faliu e eu j tinha sa do da prefeitura A solu o foi usar a experi ncia e voltar a trabalhar como a ougueiro e abatedor Tamb m n o deu certo Abri ent o com ajuda da fam lia uma pequena mercearia e assim levei at o In cio da d cada de 90 Foi em 1991 que o meu amigo Geraldo dos Santos se inscreveu para ser agente comunit rio de sa de ACS e me chamou para fazer a inscri o tamb m J estava nos meus 52 anos mas levaram em conta que eu fazia muitos trabalhos na comuni dade muitos ligados Igreja Cat lica Al m disso ele sabe ler e escrever Fiz o teste em 92 e me tornei um ACS Ser um ACS conversar com o povo orientar Nem todos seguem mas se quatro em cem seguirem j valeu E a que o curioso porque j tinha tra balhado em olaria matadouro como pedreiro no com rcio de peles e mercea
126. per a gestante n o ter apoio de quem a assistia e sair peregrinando de maternidade em maternidade em busca de uma vaga Ent o a Rede Cegonha pro p e preencher a lacuna e garantir a todas elas sua vaga na maternida de com refor o do uso do sistema de informa o espec fico o SIS Pr Natal Em Boa Vista Roraima isso j acontece Inclusive com a visita da mulher Maternidade Nossa Se nhora de Nazar durante o pr na tal o que lhe d confian a quanto ao local onde ser o parto e tam b m equipe de sa de que estar com ela diminuindo o medo e a Brasileira Sa de da Fam lia n o basta fazer um excelente pr natal e na hora em que a bolsa romper a gestante n o ter apoio de quem a assistia e sair peregrinando de maternidade em maternidade em busca de uma vaga ansiedade Ao chegar materni dade a gestante precisa ser aco lhida imediatamente pois uma gravidez de risco habitual pode ocasionar um parto de alto risco com poss vel bito Outro marcador da Rede Ce gonha o acolhimento com clas sifica o de risco em que as mu lheres s o atendidas por ordem de vulnerabilidade e n o por ordem de chegada priorizando os casos mais urgentes Depois de acolhida ela tem o direito a um acompanhante de sua livre escolha Pode ser o pai a m e o companheiro ou compa nheira Enfim importante que al gu m de seu c rculo social esteja ao seu lado dando segur
127. pio do centro sul de Goi s tem pouco mais de 17 mil habitan tes Deu in cio desde o ano passado at os dias de hoje a partir de consulta feita pela Secretaria de Sa de com seus profissionais a um programa de valo riza o e qualifica o dos agentes comunit rios de sa de Os resultados est o sendo sentidos em diversos setores da sociedade pontalinense e o programa deve beneficiar outros segmentos profissionais do setor p blico da cidade J o ACS Robson Rocha que atua na mineira Santos Dumont afirma na en trevista que n o escolheu a profiss o mas foi escolhido por ela Esse homem com gosto de servir e de ser til diz que nunca deixa de lado sua por o de crian a sem que afete as responsabilidades de adulto No Tome Nota a boa experi ncia e timas orienta es para a paternidade consciente e para os cuidados com as crian as maiores de dois anos espe cialmente na rea rural Finalmente na cr nica o baiano Roque Onorato ACS h 19 de seus 72 anos retratado em sua determina o e coragem de viver e promover a vida daque les que com ele convivem em Valen a Boa leitura Sa dem ie Agentes para um Brasil sem mis ria Por Fernando Ladeira G Os agentes comu nit rios de sa de j s o para o Minist rio da Sa de profissionais fundamentais para a ga rantia do direito sa de da popula o e neste contexto que o Brasil as sume o desafio de acabar com a mi
128. quentar um servi o de reabilita o br ngquica o A subcut nea sopera t rio e acompanhamento de peso ponderal de rec m nascidos de baixo peso e uso de aspirador de vias a reas para higiene 19 20 H dois anos entretanto Jos Miguel sofreu nova carga de der rames perdeu os movimentos por completo e sua companheira o deixou na porta da casa da irm do produtor Maria do Carmo da Silva ap s afirmar n o ter condi es de cuid lo De l para c a equipe de AD do Hospital Regio nal de Planaltina chefiada pela enfermeira Ivone Canedo ajudou Maria do Carmo a adequar sua casa Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 11 2006 da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Anvisa para ter direi to aten o domiciliar Ao mesmo tempo al m do atendimento peri dico da equipe a Jos Miguel orientaram Maria do Carmo quanto ao tratamen to medicamentoso e nutricional ensinaram na a fazer curativos a evitar a forma o de escaras le s es lceras na pele devido m oxigena o e falta de movimento em pacientes acamados e a tro car a sonda nasoenteral aplicada Revista Brasileira Sa de da Fam lia no nariz para atingir o est mago utilizada para alimentar o irm o Ele j est enquadrado na modali dade AD2 ver box na p gina 19 0 trabalho entre as equipes de aten o b sica e de aten o domi ciliar constr i v
129. r aproximada mente trezentas confec es de roupas femininas e infan tis A redu o na ocorr ncia de acidentes vasculares cere brais entre adultos e idosos o aumento do aleitamento materno a diminui o de 40 dos casos de mortes in fantis e a queda a quase zero dos casos de dengue foram obtidos pelo munic pio num esfor o da gest o dos traba lhadores do SUS e da popu la o e principalmente ap s iniciar um programa de qua lifica o e promo o da me lhoria da qualidade de vida para seus 41 agentes comu nit rios de sa de ACS Agora somos respeita dos como profissionais da rea de sa de pelos usu rios dos servi os que j enten dem o que a preven o de sa de afirma a ACS Ema nuela Caroline da Silveira Maria Aparecida de Jesus ACS h 12 anos lembra que os agentes se ressentiam por ter apenas a qualifica o dada em Goi nia na poca da admiss o ao trabalho e reclamavam por algo pr prio que os preparasse para lidar com as fam lias no munic pio e desse mais motiva o pes soal O pontap inicial foi dado pelo secret rio de Sa de no in cio da gest o o enfermeiro Neilson Ant nio de Oliveira que percebera a falta de ade s o ao trabalho por parte de muitos profissionais de sa de e aos servi os do sistema local pela popula o Assim convidou a fisioterapeuta Marcela Martins da Cunha que at ent o respondia pelo N cleo de Apoio Sa de da
130. regularmente Na UBS inaugurada recentemente chegamos com a proposta para as equipes que prontamente aceitaram a ideia E no decorrer de 2011 a Secretaria Municipal de Sa de de S o Paulo promoveu uma capacita o volta da para a pr tica de lian gong Temos tamb m uma forte aliada para nossas atividades uma igreja que abriu as portas para realizar mos as atividades com a terceira idade e conseguiu doa es de equipamentos bolas pesos col chonetes Isso important ssimo para a continuidade das a es e estimula os participantes Al m dos grupos de exerc cios fi sicos montei h tr s anos com os participantes dos grupos de uma das UBS um coral para can tarmos m sicas natalinas no final do ano e fazermos apresenta o na UBS homenageando os cola boradores J estamos no terceiro ano consecutivo e em 2011 tive mos a colabora o para a compra de tecido e as pr prias senhoras que participam do coral confec cionaram uma capa para os membros ajudando tamb m a di vulgar o artesanato feito por elas RBSF O que o levou Sa de da Fam lia Samuel Arndt Na verdade eu n o conhecia a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF Fiquei sabendo do processo seletivo por meio de uma pessoa conhecida que dis se que haveria uma prova e pediu meu curr culo Passei no processo seletivo e ap s conhecer a Estra t gia percebi que ela muito im portante pois trata de mudan a de atitude
131. ria funcion rio da prefeitura Eu me encontrei mesmo na presta o de servi os para a comunidade Abracei com mui to sentimento ser um agente comunit rio de sa de e hoje mesmo aposentado continuo a fazer o trabalho com o mesmo gosto amor e determi na o Acho que por isso que volta e meia me chamam nas faculdades para falar de qualidade de vida promo o sa de ou nos cursos munici pais e estaduais de forma o de agentes Em julho de 92 fizemos o treinamento para agentes e nossa coordenadora a Santusa Pinto incentivava muito a turma Por sinal na poca n o ganh vamos sal rio era incentivo tamb m O fato que eu j estava cansado do feij o com arroz do trabalho e da pouca resolutividade e ela me man dou criar Comecei a levar m dicos para fazerem palestras para os usu rios a desenvolver trabalhos na comunidade e a preparar e dar palestras Veio ent o um per odo de vacas magras e por nove meses n o houve pagamento dos incentivos e o n mero de ACS caiu de 101 para 66 Mantive me com o apoio da fam lia vendendo aos poucos todo o material de constru o que tinha compra do para construir a nossa casa At hoje n o tenho casa pr pria mas pretendo ter em 2012 A quest o que a falta de pagamento me motivou a criar a primeira associa o representativa dos ACS em de zembro de 94 com o objetivo de lutar por sal rios e direitos de trabalho Visitando out
132. ros munic pios conseguimos criar a federa o baiana e depois veio a confedera o ainda nos anos 90 Da surgiu O apelido de pai dos agentes mas eu n o gosto porque n o me considero assim Ainda hoje me dedico ao trabalho Demoro de nove a vinte minutos para chegar Unidade B si ca de Sa de porque sempre me param para pedir orienta o conversar dar alguma dica At mesmo umas madames da cidade E tamb m me chamam para algum trabalho do munic pio quando vo lunt rio seu Roque gosta dizem pois para tra balho pago nunca O caso que tenho o mesmo amor pelo que fa o at hoje Planos para o futuro Quero terminar minha autobiografia O que foi e a vida de ACS pois parei de escrever em novembro com a cirurgia de catarata mas pretendo fazer o lan amento do livro em Bras lia no m s de junho m Cr nica escrita a partir de pesquisa entrevista e texto de Roque Onorato Santos ACS mais antigo da Bahia em atividade Voc faz a cr nica elabora textos t cnicos escreve artigos ou conta contos Mande para n s Esta se o foi feita para voc se comunicar conosco Envie tamb m sugest es de mat rias entrevistas para a revista ou suas cr ticas Entre em contato com a reda o revista sf ysaude gov br A Revista Brasileira Sa de da Fam lia reserva se o direito de publicar os textos editados ou resumidos conforme espa o dispon vel
133. s es foi con templar diferentes modalidades de carga hor ria Manteve se a preferencial de 40 horas sema nais e admitiram se os formatos de dois profissionais de 30 ou 20 horas semanais com limite para o n mero de equipes que po dem ser enquadradas na moda lidade transit ria com um m dico de 20h Gilson Carvalho consultor do Conasems lembra que h algum tempo a Finl ndia optou pelo modelo de 20 horas sem com bons resultados Entre as causas porque as m dicas quando engravidavam e ap s ter os filhos n o queriam mais pres tar o atendimento de 40h sem A portaria define ent o que munic pios com at 20 mil habi tantes e at tr s equipes de Sau de da Fam lia podem ter at duas equipes nesse modo chamado transit rio mas se houver mais de tr s eSF as equipes transit rias podem chegar a 50 J nos munic pios com 20 mil a 50 mil habitantes o percentual de equi pes transit rias de at 30 das equipes de Sa de da Fam lia e baixa para 20 se a popula o for de 50 mil a 100 mil habitantes e para 10 se acima de 100 mil habitantes A equipe transit ria que n o existia com profissional de 20 horas semanais recebe um va A nova pol tica portan to foi formatada a partir da l gica de amplia o do acesso e tamb m da qualifica o da assist ncia prestada tanto na am plia o e adequa o da estrutura f sica quanto no investimento no preparo de
134. s ria passam a ser ainda mais decisivos na inclus o social devol vendo cidadania s pes soas A afirma o do diretor do Departamento de Aten o B sica DAB da Secretaria de Aten o Sa de H ider Aur lio Pinto H ider enfatiza que no Plano Brasil Sem Mis ria desenvolvido pelo gover no federal diversas a es s o realizadas pelas equi pes de aten o b sica aten o integral sa de nas UBS oferta de pr te ses dent rias seguran a alimentar e nutricional apoio popula o de rua ribeirinha do campo qui lombos e florestas sa de nas escolas aten o a doen as negligenciadas e perpetuadoras da pobre za identifica o e apoio intersetorial s pessoas e fam lia em situa o de ex trema pobreza Segundo o dire tor o olhar atento e a busca ativa dos agentes comunit rios de sa de para identificar os que vivem na extrema pobreza renda mensal per capita abaixo de R 70 permitir o que se jam inclu das nos programas sociais do governo federal como o Bolsa Fa m lia pelo menos 800 mil fam lias O cadastramento garante um bene f cio de R 32 por filho m ximo de cinco filhos que sig nificativo pois os dados d ammm censit rios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE apon tam que 40 da popula o em extrema pobreza tem at 14 anos de idade Se aumentar a faixa para 19 anos somam 51 H ider
135. s 5 de reajuste para as equipes de Sa de da Fam lia No entanto para o presidente do Conasems a maior conquista de 2011 foi a implementa o do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade PMAQ devido aos compromissos que ser o assumidos pelas equipes de aten o b sica e pelos gesto 2 ay AEA SIR ARENA NS a Ani r N gt no Bo NAA a O res com os indicadores de sa de com a resolutividade com a im planta o de padr es de acesso e qualidade e com a satisfa o dos usu rios Ser o pactuadas metas e com o cumprimento delas po der o receber bem mais do que recebem representando um in centivo aos vitoriosos para serem vitoriosos diz satisfeito Nardi Al m de o munic pio receber o PAB Fixo mais os recursos do PAB Vari vel ainda tem o compo nente qualidade que pode re presentar um acr scimo de R 6 5 mil sem sa de bucal at R 8 5 mil com sa de bucal por equipe ao m s conforme o resultado da avalia o externa Um investimen to de 1 bilh o de reais at o fim de 2012 A nsia por qualifica o detectada junto aos munic pios confirmou se no cadastramento para o programa uma vez que 17 669 equipes de mais de 4 000 munic pios aderiram Um conjunto de medidas em uma agenda intensa cujos resul tados ser o sentidos em curto m dio e longo prazos Para os pr ximos anos lembra Eduardo Melo teremos um trabalho in tenso para dar conta de in m
136. s com ela voc consegue usar bem os recursos e concretizar as a es que est o muito bem pensadas e formuladas al m de monitorar e avaliar continu amente Isso tem que ser uma ob sess o RBSF Trazendo um pouco um elemento j levemente aborda do da percep o da popula o ao que vem sendo realizado Como avalia Helv cio Acho que a percep o muito individual A sa de um setor que n o tem muito limite a expecta tiva se prende ao infinito No entan to aos poucos a popula o vai per cebendo que algo est mudando que as coisas est o melhorando progressivamente Ainda existem contratempos tempos de atendi mento indesejados problemas na qualidade mas que est o sendo superados Todas as pesquisas de opini o refor am este nosso cami nho de ampliar o acesso e qualida de E necess rio que tenhamos a vis o e o refor o desses exemplos positivos RBSF E o gargalo de profissionais Helv cio Sim um dos maiores desafios que estamos enfrentando Come amos a atacar de forma mais determinada neste ano a quest o da gradua o com a amplia o das vagas para m dico que o maior gargalo tamb m das resi d ncias m dicas com o plano de valoriza o da aten o b sica para ajudar a fixar o profissional e com o incentivo melhoria da forma o o O da Revista Brasileira Sa de da Fam lia com a fixa o por tempo na aten o b sica Ent o s o
137. s e os hor rios em que as atividades seriam de senvolvidas Come amos com 30 participantes em caminha das acompanhadas por um ACS e um educador f sico do CRAS todas as ter as e quintas feiras s 7 da manh Mensalmente as caminhantes vinham at a unidade para aferi o de si nais vitais pesagem e medida da circunfer ncia abdominal e todos os dados eram anotados no prontu rio criado para essa atividade Com o passar do tempo o percurso foi ampliado e ou tras atividades foram inclu das at mesmo a oferta de caf da manh uma vez por m s com acompanhamento de uma nu tricionista Com isso obtivemos resultados significativos na re du o do peso na eleva o da autoestima na diminui o da frequ ncia s consultas m dicas e na redu o da medica o de algumas caminhantes N s tamb m enfrentamos al gumas adversidades A n o ades o dos homens ao projeto uma delas pois quando per cebem a grande quantidade de mulheres no grupo sentem se constrangidos afirmam que as esposas t m ci me e param de participar A comunidade tamb m se mos tra muito resistente medicina OS LIMA SF CAIC 10 preventiva Al m disso a mu dan a constante no quadro de profissionais m dicos que ava liam os novos participantes desestimuladora tanto que al gumas pessoas j desistiram do projeto Apesar de tudo hoje temos um grupo coeso de umas 20 caminhantes que pr
138. sicas do ambiente hospitalar foi conduzido por Guilherme Stuckert que lhe apresentou ainda os tra balhos de profissionais interna cionais como Cartier Bresson Ro bert Capa e Andr Kert sz entre outros Da a comprar a primeira Pentax Spotmatic modelo 1952 e registrar casamentos e eventos foi um passo seguido pelo trabalho de paisagista no qual utilizou a fo tografia como suporte Esse conjunto de experi ncias no entanto se manteve latente e complementar depois que passou no concurso p blico para o Minis t rio da Sa de em 1994 onde tra balhou na capacita o de recursos humanos e fez a especializa o em Comunica o e Sa de da Fun da o Oswaldo Cruz Uma vez que lecionava Introdu o Fotografia em diversas faculdades de Publi cidade Jornalismo Propaganda e Marketing e Arquitetura seu ex chefe pediu que montasse um curso de fotografia para o progra ma Qualidade de Vida do Minis t rio da Sa de por meio do qual formou a partir de 97 aproximada mente duzentos alunos Entretanto foi a experi ncia com a Pol tica Nacional de Huma Revista Brasileira Sa de da Fam lia niza o do SUS PNH criada em 2003 que lhe permitiu propor a montagem de um est dio na 122 Confer ncia Nacional de Sa de para registrar imagens dos delega dos e descobrir progressivamen te o gosto em fotografar pessoas vencendo a timidez Da em diante a express o de suas imagens ganhou reconheci men
139. so do processo da Aten o Programada para re aliza o das interven es cl nicas visando a garantir a qualidade do atendimento discutir resultados definir metas indicando as neces sidades urgentes realidade do usu rio fam lia comunidade Vantagens em sua aplica o educar os profissionais e usu rios do sistema de sa de organizando as formas de acesso do cliente unidade de aten o prim ria inter ceder ao paciente em situa o es pecial orientando para suas neces sidades e expectativas minimizar a fragmenta o do atendimento pro videnciar o servi o certo ao usu rio certo instrumentalizar os profissio nais na tomada de decis o estabe lecendo a integralidade e aumen tando a qualidade do cuidado Um sistema de monitoramen to peri dico com objetivos e me tas predefinidos favorece a equi pe de sa de e os usu rios que dela dependem E 55 56 Refer ncias AZEVEDO A L M COSTA A M A estreita porta de entrada do Sistema nico de Sa de SUS uma ava lia o do acesso na Estrat gia de Sa de da Fam lia Interface Comunic Saude Educ 2010 Dispon vel em lt http www scielo br pdf icse 2010nahead 3010 pdf gt Acesso em 16 jan 2011 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Guia pr tico do agente comunit rio de sa de Normas e Manuais T cnicos Bras lia DF Minist rio da sa de 2009 S rie A o
140. taba 1 Ain da no primeiro semestre a equipe do NASF apresentou seu trabalho para os ACS a fim de que entendessem a contribui o do N cleo para os profissionais de sa de e a comunidade Ao final do encontro todos entregaram fichas com sugest es para o trabalho do NASF entre as quais a de ser criado um gru po de apoio terap utico para os agentes comunit rios O que aconteceu com o Projeto Cuidando do Cuidador Ao final de 2010 iniciou se O programa de terapia e hoje existem dois grupos quinzenais cada um com cinco participantes que acei tam discutir suas situa es de estresse ang stias e at depress o O sigilo das par tilhas segundo Bruna Ruivo fluiu naturalmente e contri buiu para o desenvolvimento do trabalho Hoje muitas j est o com mais qualidade de vida informa a psic loga Testemunho disso foi dado por Marl cia Dantas Pinto Atuo como ACS ou via e ou o tantos problemas daqueles que s o atendidos na micro rea e ao mesmo tempo sou m e e fui pas sando aos poucos por uma s rie de choques conflitos pessoais que me desmotiva ram Depois de um tempo na terapia voltei a ser quem eu era no trabalho me sentindo mais firme confessou De acordo com Bruna Ruivo O processo terap u tico teve o objetivo de dar mais efici ncia e efic cia ao trabalho dos ACS e ao mesmo tempo ajud los a melhor se protegerem emo cionalmente O agente pre cisa aprend
141. tigo programa de interna o domiciliar foi ampliado para atender crian as jo vens adultos e idosos com agravos ortop dicos neurol gicos e respirat rios Com o Melhor em Casa as equi pes de Aten o Domiciliar eAD aten dem aos casos que demandam maior frequ ncia de cuidado com o acom panhamento das equipes de aten o b sica Nos de menor demanda em que o paciente pode acessar os ser vi os de sa de os cuidados ficam a cargo da aten o b sica Tem or a o E sa y 0 i O SUS deve ter como meta a solu o real do problema que atinge a pessoa que o procura com uso de todos os instrumentos de diagn stico e trata mento dispon veis tornando os medi camentos acess veis a todos al m de fortalecer as pol ticas de preven o e promo o da sa de Vou usar a for a do governo federal para acompanhar a qualidade do servi o prestado e o respeito ao usu rio Vamos estabelecer parcerias com o setor privado na rea da sa de asse gurando a reciprocidade quando da mento previsto at 2014 de cerca de R 1 bilh o J o SOS Emerg ncias delineia o apoio institucional federal a 11 capitais brasileiras em que os ser vi os de emerg ncia hospitalar preci sam de suporte de gest o para ajusta rem seus servi os popula o No dia 17 foi a vez das pessoas portadoras de defici ncias recebe rem novo reconhecimento e incenti vo do governo Viver sem Limites o nome dado ao programa part
142. to e novos trabalhos lhe per mitiram captar o sentimento do universo de pessoas e lugares que fazem a sa de brasileira usu rios e trabalhadores do sistema Gosto de fotografar gente mas descobri isso fotografando a sa de p blica do Brasil e dos pa ses do Merco sul pelo Minist rio da Sa de Em muitas ocasi es nesse encon tro entre mim e o outro produz se uma imagem um retrato Em minhas viagens pelo Brasil e pela Am rica Latina dedico aten o as condi es de vida moradia e de trabalho das pessoas que nos contam sobre a hist ria da sa de e doen a e sobre a identidade das cidades afirma Radilson Primeiro olhar o t tulo da foto que obteve a primeira coloca o entre as 75 fotografias inscritas para o Concurso Nacional de Boas Pr ticas e Fotografias em Materni dade Segura Opas OMS e Minis t rio da Sa de O pr mio nacional foi entregue ao fot grafo Radilson Carlos Gomes em 23 de setem bro em cerim nia na Organiza o Pan Americana da Sa de e a foto ganhadora registrada na Mater nidade da Zona Norte de Natal RN automaticamente passou a disputar o certame internacional promovido pela Opas e Organiza o Mundial da Sa de intencional a escolha por n o utilizar sen o para alguns traba lhos imagens em formato publi cit rio criadas e produzidas com modelos contratados ou persona lidades atores e atrizes cantores e cantoras devido import ncia das campan
143. tos Radilson Carlos Gomes GL s que se encontram e se entrela am afirmou o soci logo Manuel Cas tells em seu livro A sociedade em rede que trata do impacto de tecno logias na vida das popula es A ci ta o do apoiador descentralizado junto ao Estado de S o Paulo do De partamento de Articula o das Redes de Aten o Sa de DARAS Daniel Carvalho Rocha ao ser questionado sobre o que s o e significam as Redes de Aten o Sa de e as redes tem ti cas priorit rias S o a mesma coisa A resposta sim E n o Sim porque falar em redes tem ticas priorit rias significa necessariamente falar em Redes de Aten o Sa de RAS Mas o con tr rio n o verdadeiro pois nem toda RAS tem tica ou ainda prio rit ria Um dos elementos principais que caracterizam as Redes de Aten o Sa de a sua ordena o por meio da aten o b sica A aten o b sica o centro de co munica o das rela es horizontais formadas entre os pontos de aten o Os pontos v o dos mais simples os domic lios residenciais crescendo em tecnologia dura para as Unida des B sicas de Sa de aos de m dia complexidade como as unidades ambulatoriais especializadas os ser vi os de hemoterapia e hematologia os centros de apoio psicossocial e as resid ncias terap uticas por exem plo At atingirem a maior densidade tecnol gica como a de hospitais que podem abrigar distintos po
144. ueles que gestaram o SUS Incentivar olha res diferenciados para situa es boas e ruins e procurar solu es e melhorias que atinjam a todos os trabalhadores em sa de e usu rios foram buscados e s o atu almente desenvolvidos Em 1996 se deu a primeira iniciativa em mbito nacional de um est gio de viv ncia na rea da sa de Na poca a Dire o Exe cutiva dos Estudantes de Medici na Denem pretendeu proporcio nar um espa o de sensibiliza o dos estudantes de medicina para a sa de p blica e para a sa de coletiva Novas propostas e experi n cias foram surgindo at que em 2002 no Rio Grande do Sul sur giu pela primeira vez O projeto Viv ncia e Est gio na Realidade do Sistema nico de Sa de do Rio Grande do Sul o VER SUS RS A participa o n o foi apenas de estudantes de medicina como acontecia geralmente nos outros Foto D borah Proen a projetos mas englobou outros 14 cursos da rea da sa de Nes se sentido o Minist rio da Sa de MS interessado em reformular a forma o dos profissionais de sa de investiu no projeto que no ano seguinte se consolidou em outros Estados com o envol vimento de mais de 1 500 estu dantes at o seu encerramento em 2005 No fim de 2011 o Minist rio da Sa de retomou o VER SUS nos mesmos moldes do projeto original para fazer a discuss o das Redes de Aten o Sa de e do SUS ganhar for a tamb m 45 46 dentro
145. utura o das redes de aten o sa de em regi es de sa de desenvolvimento ou capilariza o das redes tem ticas lan amento do Sa de Mais Perto de Voc atualiza o da Pol tica Nacio nal de Aten o B sica PNAB e ajustes em outras pol ticas planos e programas que permitam o aprofundamento da estrutura o e consolida o do SUS em todo o Brasil Decis es adotadas por pactos acordados entre representantes dos governos federal estaduais e municipais e pelo controle social representado nas diversas inst ncias de conselhos pelo Pa s Tudo feito de forma democr tica e consensual uma vez que o SUS de todos um direito de to dos ao qual se deve boa gest o a es e servi os que atendam a popula o com profissionais qualificados satisfeitos e dedicados Esta edi o aborda diversos dos t picos em quest o a sa de em foco pol ticas novas ou atu alizadas como o Melhor em Casa de aten o domiciliar ou a PNAB que aumentou a abrang ncia pela Portaria n 2 488 e uma avalia o do trabalho realizado em 2011 feita pelo secret rio de Aten o Saude Helv cio Miranda Magalh es J nior Apresentamos a vis o profissional de Samuel Arndt em Carreira e a discuss o do lugar e papel de profissionais no artigo Auditoria da Aten o Programada de UBS No encarte a experi ncia de qualifica o dos agentes comunit rios de sa de efetivada com sucesso no interior de Goi s em Pontalina e o questionamento qua

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