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Capítulo I - Programa de Planejamento Energético

1. Regi o Hidrogr fica Vaz o m dia Disponibilidade Estiagem Qos m s m s H drica m s Amaz nica 132 145 73 148 73 148 Tocantins Araguaia 13 799 5 447 2 696 Atl ntico Nordeste 2 608 320 320 Ocidental Parna ba 767 379 294 Atl ntico Nordeste 774 91 32 Oriental S o Francisco 2 846 1 886 852 Atl ntico Leste 1 484 305 252 Atl ntico Sudeste 3 162 1 109 986 Atl ntico Sul 4 055 647 647 Paran 11 414 5 792 3 901 Uruguai 4 103 565 394 Paraguai 2 359 782 782 Brasil 179 516 91 071 84 904 Tabelal8 Disponibilidade h drica e vaz es m dias e de estiagem Fonte ANA 2011b A Bacia Amaz nica ainda compreende uma rea de 2 2 milh es de km em territ rio estrangeiro que contribui com 86 321 m s adicionais em termos de vaz o m dia a bacia do rio Uruguai ainda compreende 37 mil km em territ rio estrangeiro a que contribui com 878 m s adicionais em termos de vaz o m dia e a bacia do rio Paraguai compreende 118 mil km em territ rio estrangeiro que contribuem com 595 m s adicionais em termos de vaz o m dia ANA 2005a Observa se que de fato a regi o hidrogr fica possui uma abund ncia h drica impressionante A Qosa utilizada para estimar a vaz o de estiagem representa a vaz o com perman ncia de 95 Ou seja aquela vaz o que excedida ou igualada em 95 do tempo Considerar como disponibilidade h drica a vaz o com perman ncia de 95 assumir que
2. Usinas rea dos Pot rea Pot ncia rea Reservat rios Reservat rio Pot ncia Reservat rio km MW MW km Balbina 2 360 250 9 44 0 11 Samuel 584 217 2 69 0 37 Curu Una 78 30 2 60 0 39 Manso 387 210 1 84 0 54 Luiz E 626 850 0 74 1 35 Magalh es Tucuru 1 2 414 4 000 0 61 1 64 etapa Tucuru 2 8 000 0 30 3 33 etapa Coaracy Nunes 23 67 0 35 2 86 Jirau 258 3 300 0 08 12 5 140 0 04 25 00 Santo Ant nio 271 3 150 0 09 11 11 110 0 03 33 33 Descontada a rea do rio Tabela 25 Rela es Reservat rio Pot ncia e Pot ncia Reservat rio Fonte FURNAS 2002 2 Destaca se que os dados podem ter sofrido altera es durante o ciclo de planejamento de aproveitamentos hidroel tricos notadamente nos estudos de viabilidade e projeto b sico 306 A possibilidade de se reduzir as reas inundadas deve se ado o de turbinas bulbo utilizadas em usinas hidroel tricas com baixa queda Estas usinas s o denominadas fio d gua A diferen a entre as usinas com reservat rio de acumula o e a fio d gua apresentada na figura 94 a seguir Usina com reservat rio de Acumula o N vel M ximo Volume til Tomada d gua Casa de For a Volume morto N vel M nimo Usina fio d gua N vel M ximo N vel M nimo Figura 94 Diferen a entre as usinas com reservat rio de acumula o e fio d gua Turbi
3. 39 Gr fico 2 Capacidade Instalada versus Gera o de Energia 1980 1999 47 Gr fico 3 Energia Contratada e Energia Assegurada 2001 2023 63 Gr fico 4 Distribui o das Demandas Consuntivas por Finalidade de Uso 82 Gr fico 5 Complementariedade Hidrol gica entre os Subsistemas do Setor El trico Brasileiro suas os gafe a ago Adios aee ais SEI pes an asso gel 85 Gr fico 6 Gera o El trica GWh no SIN por fontes 2000 a 2010 87 Gr fico 7 Gera o El trica Percentual por Fontes no SIN 2000 a 2010 88 Gr fico 8 Estimativa da Capacidade Instalada do SIN at 2020 90 Gr fico 9 Oferta de Energia por Fontes 2008 2030 108 Gr fico 10 Matriz El trica Oferta Interna Jo 108 Gr fico 11 Expans o matriz el trica por fontes 2009 2019 109 Gr fico 12 Gera o Hidroel trica Mundial 1973 e 2008 ii 133 Gr fico 13 Gera o Hidroel trica Mundial por Pa s 2008 135 Gr fico 14 Gera o El trica por Fontes 1973 e 2008 136 Gr fico 15 Participa o das Fontes no SIN em 2020 iics ii 141 Gr fico 16 Distribui o da gua doce superficial no mundo 180 Gr fico 17 Altera o no Custo Margin
4. eeecreeea 207 Tabela 15 Distritos sem rede coletora de esgoto na Regi o Norte 215 Tabela 16 Elementos de qualidade e indicadores operacionais da classifica o do Estado CCOL BICO mansar E E R ATEA R A A A a Ros 229 Tabela 17 Valores de disponibilidade de recursos e estresse h drico para alguns pa ses da Uni o E rop ia sas iaatissteas cn derigaraadidasea n ea E E AE AERE E E ES 234 Tabelal8 Disponibilidade h drica e vaz es m dias e de estiagem 265 Tabela 19 Vaz es outorgadas para capta o por Regi o Hidrogr fica 267 Tabela 20 Vaz es outorgadas por principais finalidades de uso 267 Tabela 21 Planos de Bacias Interestaduais existentes na Regi o Norte 271 Tabela 22 Hist rico das cheias do sistema Negro Solim es em Manaus 278 Tabela 23 Prov ncias fisiogr ficas da Bol via icrreeereeas 291 Tabela 24 Caracter sticas dos AHESs Santo Ant nio e Jirau 306 Tabela 25 Rela es Reservat rio Pot ncia e Pot ncia Reservat rio 306 XX Tabela 26 Experi ncia internacional na utiliza o de Turbinas Bulbo 308 Tabela 27 Compara o entre forma de gera o el trica xxi Lista de Gr ficos Gr fico 1 Hist rico Mensal do CMO do Subsistema Sul Sudeste
5. Fatores de press o sobre os ecossistemas extrativismo agropecu ria desmatamento Unidades de Conserva o e outras reas sob prote o legal ecossistemas de relevante interesse ecol gico reas priorit rias para conserva o da biodiversidade APCB ec tonos reas detentoras de esp cies raras ou amea adas de extin o ecossistemas importantes na manuten o de fluxos populacionais corredores ecol gicos rea de conserva o da biosfera Ecologia da paisagem an lise da forma e conectividade dos fragmentos florestais e sua representatividade ecol gica para a manuten o das esp cies Caracteriza o das esp cies de fauna por ambiente e identifica o das esp cies end micas amea adas e raras Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o Interfer ncia nas caracter sticas determinantes da manuten o da diversidade biol gica comprometimento dos ecossistemas e de esp cies Perda de ambientes com maior grau de integridade ecol gica Aumento da press o sobre os ecossitemas terrestres desmatamento ca a extrativismo agropecu ria com rcio ilegal de esp cies etc Perda de vegeta o marginal Perda de cobertura vegetal Interfer ncia em corredores ecol gicos na rea de influ ncia em reas priorit rias para conserva o da biodiversidade unidades de conserva o zonas de amort
6. camadas do solo pr ximas a superf cie do terreno movendo se para baixo atrav s dos vazios sob a a o Figura 33 Infiltra o e da gravidade at atingir uma camada suporte que a Percola o ret m formando ent o a gua do solo Figura 33 Escoamento superficial o segmento do ciclo hidrol gico que estuda o deslocamento das guas na superf cie da Terra 22 Embora se fa a distin o entre infiltra o e percola o no movimento da gua dentro do solo os dois fen menos est o fortemente associados uma vez que a infiltra o n o pode continuar livremente sem que a percola o remova a gua infiltrada anteriormente 182 1 4 1 1 gua Subterr nea A Resolu o n 15 de 11 de Janeiro de 2001 do Conselho Nacional de Recursos H dricos define os seguintes conceitos I guas Subterr neas as guas que ocorrem naturalmente ou artificialmente no subsolo II guas Mete ricas as guas encontradas na atmosfera em quaisquer de seus estados f sicos II Aqu fero corpo hidrogeol gico com capacidade de acumular e transmitir gua atrav s dos seus poros fissuras ou espa os resultantes da dissolu o e carreamento de materiais rochosos IV Corpo H drico Subterr neo volume de gua armazenado no subsolo As guas subterr neas t m papel essencial na manuten o da umidade do solo do fluxo dos rios lagos e brejos As guas subterr neas s o tamb m respons veis pelo fluxo de ba
7. 152 tanto devem possuir estruturas para executar a es de preserva o e recupera o de seus mananciais respondendo pela emiss o de outorgas fiscaliza o e planejamento al m de serem tamb m os rg os respons veis pela implementa o dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos H dricos Em alguns estados e no Distrito Federal foram criados rg os espec ficos em outros a responsabilidade pela implementa o das pol ticas estaduais de recursos h dricos est vinculada outra rea dos poderes executivos estaduais geralmente ao meio ambiente Comit s de Bacia Os Comit s de Bacia que s o considerados os Parlamentos das guas t m como objetivo a gest o participativa e descentralizada dos recursos h dricos por meio da implementa o dos instrumentos t cnicos de gest o de negocia o de conflitos e de promo o dos usos m ltiplos da gua na bacia hidrogr fica Os Comit s de Bacias Hidrogr ficas t m entre outras as atribui es de integrar as a es de todos os governos seja no mbito dos munic pios dos estados ou da Uni o promover o debate das quest es relacionadas aos recursos h dricos da bacia articular a atua o das entidades que trabalham com este tema arbitrar em primeira inst ncia os conflitos relacionados a recursos h dricos aprovar e acompanhar a execu o do Plano de Recursos H dricos da Bacia estabelecer os mecanismos de cobran a pelo uso de recursos h
8. 271 Aquecimento do Atl ntico Norte em 2005 271 Efeitos das Chuvas nas Vaz eS agia atras nan tantanetsaa a Leg ide cair easiatesa o 275 Desmatamento e Vulnerabilidade dos Recursos H dricos 276 O Imp cio da Seta orion n eE ER GE E A TEA 271 IV 2 2 2 Evento Extremo de Cheia em 2009 sneeseeeeeserereersrene 277 IV Amazonas Ocupat essa ai sad E laapsa 280 IV 3 1 ndios e Quilombolas 2 oa Da dA 280 403 2 Perras Devolntas ssa ana do ps a ea E SS nr Ra 281 IV 3 3 Desmatamento A Extra o da Madeira 283 V34 Pec ridi RR a PLS NR VD SRA RR A 284 TV 35 Sojin inna a Sa A a a a A 284 IV 3 6 Mapa de Integra o dos Zoneamentos Ecol gico Econ micos dos Estados da Amaz nia Legal saneassanasoieatnasisaate edsedraavasanto snfeatan nen ac aatoiguetida 285 IV 4 A Bacia Transfronteiri a do Rio Madeira re 289 IV 4 1 Andes Mudan as Clim ticas e guas Abaixo 294 Depelo dOSANdES pi pis PE i a i a 294 Planejamento da Expans o da Navega o para a Regi o 298 IV 4 2 IRSA Integra o da Infraestrutura Regional Sul ATACRICAN A soneco sia US aaa Ega TIA USAS AUD 299 Eixo Amaz nico do Sul Peru Brasil Bol via itemeetereees 301 IV 4 2 1 O Complexo Hidrel trico do Rio Madeira As Usinas Hidroel tricas de Jirau e Santo Ant nio 303 IVA 2 Turbinas BulDO saias tina das taa pele ce ibc
9. Profundidade m dia NM NNANS DA K K L D Tempo de resid ncia Interfer ncia no Regime de Vaz es efeitos a jusante do reservat rio Possibilidade de ocorr ncia de eutrofiza o no reservat rio locais com elevada concentra o de metais pesados possibilidade de biomagnifica o Ocorr ncia de outras esp cies da fauna vertebrada pass veis de impacto p K Altera o no regime natural de vaz es Capacidade de regulariza o de vaz o vaz o m dia natural afluente e volume til do reservat rio Deriva o Extens o do trecho de vaz o reduzida Vaz o reduzida Transposi o de gua Vaz o m dia derivada Coleta de dados em relat rios pedol gicos ecol gicos socioecon micos de planos de industrializa o demogr ficos de recursos minerais parques nacionais reservas ind genas 1 Caracter sticas do Meio Ambiente bi tico flora e fauna natural 2 Efeitos Ecol gicos meio ambiente bi tico natural por exemplo flora nativa a ser atingida e fauna nativa a ser atingida avaliando se a rea do habitat das esp cies nativas a ser inundada ou perturbada pela constru o 380 ECOSSISTEMAS TERRESTRES 1977 1984 1997 2007 Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese Descri o fitofision mica das classes de cobertura vegetal e uso do solo na bacia
10. incorpora o da AAI 246 A Lei n 10 847 de 15 de mar o de 2004 autoriza a cria o da EPE estabelecendo em seu Art 2 que ela tem por finalidade prestar servi os na rea de estudos destinados a subsidiar o planejamento do setor energ tico Ademais o Decreto n 5 184 de 16 de agosto de 2004 estabelece em seu Art 6 que compete EPE entre outras atribui es 1 identificar e quantificar os potenciais de recursos energ ticos e 1 realizar estudos para a determina o dos aproveitamentos timos dos potenciais hidr ulicos 125 incorpora o de metodologia para avalia o de impactos socioambientais positivos nos Estudos Finais redefini o do crit rio b sico para a sele o da melhor alternativa de divis o de quedas nos Estudos Finais aximiza o da efici ncia econ mico energ tica em conjunto com a minimiza o dos impactos socioambientais negativos levando se em conta os impactos positivos oriundos da implanta o dos aproveitamentos hidroel tricos na bacia Cabe lembrar que os estudos de Invent rio podem ser elaborados por qualquer pessoa f sica ou jur dica em que pese a atribui o da EPE bastando para tanto solicitar registro Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL 1 4 3 Estudos de Viabilidade e o Leil o para Concess o Os estudos de viabilidade s o posteriores aos estudos de invent rio Nesta etapa definida a concep o global de uma usina
11. 3 Entre 1998 2007 o LBA foi gerenciado pelo MCT e coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz nia INPA Neste per odo foram investidos cerca de US 100 milh es A NASA e outras institui es dos Estados Unidos e Europa entraram com cerca de metade dos recursos como contraparte 258 IV 1 2 3 TCA Tratado de Coopera o Amaz nica O Tratado de Coopera o Amaz nica TCA assinado em julho de 1978 pelo Brasil Bol via Col mbia Equador Guiana Peru Suriname e Venezuela o instrumento jur dico que reconhece a natureza transfronteiri a da Amaz nia OTCA 2011b Em novembro de 2011 foi aprovada em Lima Peru a Agenda Estrat gica de Coopera o Amaz nica com um horizonte de oito anos para sua implementa o tomando como base a revis o do Plano Estrat gico 2004 2012 Foram definidos os seguintes objetivos estrat gicos Facilitar o interc mbio e a coopera o entre os Pa ses Membros promovendo o desenvolvimento sustent vel e modos de vida sustent veis de car ter estrat gico na regi o visando melhorar a qualidade de vida de seus habitantes com nfase nas popula es vulner veis povos ind genas e outras comunidades tribais Zelar pelo respeito e pela promo o dos interesses e da soberania dos Pa ses Membros Facilitar e fomentar a es voltadas para a preserva o a prote o a conserva o e o aproveitamento sustent vel da f
12. Hidrel tricas 72 5 E licas 1 4 Biomassa da Cana 1 9 Importa o Res duos Urbanos 5 2 0 1 Gr fico 15 Participa o das Fontes no SIN em 2020 Fonte EPE 2010b De fato o planejamento da expans o da hidroeletricidade sinaliza um aproveitamento majorit rio do potencial hidr ulico da Regi o Norte Figura 26 tendo em vista o quase esgotamento do potencial hidr ulico nas demais regi es do pa s 141 Figura 26 Distribui o das Hidroel tricas Existentes e Planejadas Fonte BRASIL 2009 142 Cap tulo III Gest o das guas em Bacias Hidrogr ficas e os Aproveitamentos Hidroel tricos Dois ter os da superf cie da terra s o formados por gua sendo 2 5 de gua doce mas apenas 0 3 podem ser consumidos Este bem essencial vida est distribu do de maneira desigual sete pa ses det m 50 da gua doce tendo o Brasil 12 a maior disponibilidade h drica do mundo Atr s do Brasil est o R ssia Canad China Indon sia Estados Unidos e Bangladesh Os outros 50 da gua doce est o divididos entre 154 pa ses ANA 2007a Apesar de o Brasil ter cerca de 3 da popula o mundial da mesma forma que verificado no planeta a distribui o e o consumo s o desiguais sendo necess rio um gerenciamento para equilibrar os usos do consumo humano da agropecu ria ind stria gera o de energia navega o e turismo dentre outros No mundo mais de 1 bilh o de pessoas n o t m ac
13. Lei 9 991 2000 Fonte ANEEL 2011c As diretrizes e orienta es que regulamentam a elabora o de projetos de P amp D por meio s o estabelecidas pelo Manual de Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do Setor de Energia El trica disponibilizado pela ANEEL N o obstante a obrigatoriedade de utiliza o destes recursos em projetos de P amp D verifica se que em algumas empresas do setor os recursos est o longe de ser totalmente utilizados por conta da insufici ncia de projetos propostos Tem influ ncia neste resultado a inexist ncia de incentivos aos gerentes de projeto de P amp D que n o v m motivos para uma nova frente de trabalho a aus ncia Regulamentada pelo Decreto n 3 867 de 16 07 2001 174 de modo geral de uma cultura de pesquisa nas organiza es e a pouca intera o entre rg os necess ria aos projetos multidisciplinares dentre outros Nesse sentido imp e se a necessidade de uma coordena o transversal que possa articular os diversos rg os com este objetivo e a cria o de incentivos para os gerentes de projeto ainda que seja atrav s da inclus o da valoriza o da forma o acad mica stricto sensu nos Planos de Carreiras das empresas HI 3 5 Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos O Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos SNIRH tem os seguintes objetivos Reunir dar consist ncia e divulgar os dados e informa es sobre
14. Neste sentido fundamental compreender as pol ticas de 11 MONTEIRO e COELHO 2004 analisam as pol ticas federais e reconfigura es espaciais na Amaz nia destacando o per odo da produ o gom fera 1880 1912 a implanta o da Bel m Bras lia 1960 o Programa de Integra o Nacional 1971 e a Transamaz nica o desenvolvimento da pecu ria do extrativismo madeireiro e a luta pela terra as pol ticas voltadas s atividades de minera o e os 80 desenvolvimento do passado e suas consequ ncias de forma a subsidiar o estabelecimento de novas pol ticas que considerem as novas quest es globais nacionais e regionais II 2 Aproveitamentos Hidroel tricos no contexto do Sistema Interligado Nacional SIN Sistemas de armazenamento de gua e estruturas de transporte associadas t m sido utilizados para contornar a sazonalidade das chuvas Esses sistemas visam atender os mais diversos usu rios dentre os quais o abastecimento humano a irriga o ind strias e usinas hidroel tricas A rela o entre gua e energia refere se ent o aos tipos de interdepend ncias entre gua e energia nos sistemas processos e usos finais Atrav s de diversos estudos 172 tem se procurado entender os trade offs existentes entre gua e energia a partir de diferentes cen rios de planejamento do uso dos recursos De um lado faz se uso da energia por exemplo para bombeamento tratamento transporte aquecimento esfri
15. agribusiness objetivando a produ o de excedentes para a exporta o Existe uma perspectiva de maior integra o a ser constru da com o setor agr cola sobretudo pela import ncia que representa este setor do ponto de vista da sua demanda pelo uso da gua Uma iniciativa nessa dire o integradora foi a celebra o de um acordo de coopera o t cnica e institucional envolvendo a ANA a NICA Uni o 216 da Ind stria da cana de a car e a FIESP Federa o das Ind strias do Estado de S o Paulo atrav s do qual se espera avan ar na ado o de boas pr ticas em recursos h dricos no setor canavieiro sabidamente um setor intensivo no uso da gua Sob o ponto de vista da interface do setor agropecu rio com o setor hidroel trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam carreamento de pesticidas nutrientes agr colas e ra o acarretam corros o das turbinas e altera es na qualidade da gua dos reservat rios carreamento de sedimentos aos reservat rios acarreta assoreamento dos mesmos e a deriva o de gua para fins agropecu rios causa diminui o da disponibilidade de gua para gera o hidroel trica Entretanto conforme se verifica na figura 47 abaixo ainda h um grande vazio no conhecimento a respeito dos irrigantes principalmente na regi o Norte PORCENTAGEM DE IRRIGA O NO TOTAL DE PROPRIEDADES de 0 01 at 5 12 DDD oe 5 13 at
16. o h drica aspectos sanit rios 383 ORGANIZA O TERRITORIAL 1977 1984 1997 2007 Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese Din mica Demogr fi ca Evolu o das popula es urbana e rural por munic pio Estrutura e distribui o espacial das popula es urbana e rural por munic pio Import ncia relativa popula o total Grau de urbaniza o Ocupa o do Territ rio Processo hist rico de ocupa o Condicionantes ambientais do territ rio que apontem indu o ou restri o ocupa o Caracter sticas distribui o espacial das categorias de uso do solo e respectivas intensidade de uso Fun o do recurso h drico na organiza o do territ rio Principais usos da gua e estimativa do contigente de usu rios por uso MM xixi MA d jim Rela es urbano rurais e padr es de assentamento resultantes Avalia o e localiza o do patrim nio hist rico cultural e dos principais s tios arqueol gicos paleontol gicos e X espeleol gicos p Exist ncia de conflitos pelo uso da terra e da gua p XE Programas de desenvolvimento existentes e planejados Circula o e Comunica o Localiza o e caracter sticas dos n cleos urbanos diversidade e hierarquia funcional Localiza o capacidade e raio de atendimento dos equipamentos de
17. o para o Desenvolvimento Sustent vel do Lago da UHE Furnas Para participar do Di logo de Concerta o a empresa contratou a Funda o Jo o Pinheiro para que lhe auxiliasse no processo de cria o de um f rum que pudesse agregar os diversos atores em torno de propostas de desenvolvimento da regi o de forma a dar maior legitimidade ao processo Durante o processo de mobiliza o a Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica acionou a Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social SEDES que tinha experi ncias anteriores em estruturar e organizar grupos com interesses comuns em torno de planos programas e projetos de desenvolvimento regional e local por meio dos chamados Di logos de Concerta o Em setembro de 2003 Furnas ent o convidada a participar do Di logo de Concerta o para a constru o de um Plano de Revitaliza o do Lago de Furnas e em dezembro do mesmo ano assina um Protocolo de Inten es com a SEDES Secretaria Especial de Desenvolvimento Econ mico e Social Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica Secretaria de Governo do Estado de Minas Gerais institui es acad micas e Funda o Jo o Pinheiro Na mesma reuni o de assinatura do Protocolo de Inten es se definiu a forma o do Grupo Executivo qual seja 1 Secretaria Geral da Presid ncia da 212 Rep blica 11 SEDES Secretaria Especial de Desenvolvimento Econ mico e Social
18. outro estudo que auxilia o planejamento da expans o da oferta de energia e se configura no mais tradicional documento do setor energ tico brasileiro De fundamental import ncia para as 2 Tem como caracter sticas dentre outras definir a estrat gia de expans o da oferta de energia composi o das fontes para atendimento aos cen rios de consumo a longo prazo a evolu o das interliga es inter regionais e com pa ses vizinhos apresentar subs dios defini o de pol ticas energ ticas e de desenvolvimento tecnol gico e industrial 213 Tem como caracter sticas dentre outras monitorar a evolu o de longo prazo do BEN os cen rios de oferta e consumo de energ ticos propor as diretrizes para os estudos de expans o a longo prazo do setor energ tico e os indicadores de sustentabilidade ambiental da matriz 106 atividades de planejamento e acompanhamento do setor energ tico nacional o BEM publicado anualmente pela EPE re ne em um nico documento as s ries hist ricas das diversas opera es ligadas oferta e demanda dos diferentes energ ticos al m de informa es sobre reservas e capacidades instaladas Em uma vis o de programa o tem se os estudos de curto e m dio prazo que subsidiam a elabora o do Plano Decenal de Energia El trica PDE O PDE incorpora uma vis o integrada da expans o da demanda e da oferta de recursos energ ticos no per odo decenal definindo um cen r
19. realizada por um comit Gestor que tem como presidente o representante do Minist rio de Ci ncia e Tecnologia MCT e membros representantes da Ag ncia Nacional de guas ANA Minist rio do Meio Ambiente MMA Minist rio de Minas e Energia MME Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Pesquisa CNPq e Financiadora de Estudos e Projetos FINEP um representante da comunidade cient fica e um representante do setor produtivo 28 Marcos Regulat rios Lei n 9 993 de 24 07 2000 que alterou a reda o da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 com o objetivo de destinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico recursos oriundos da compensa o financeira pela utiliza o de recursos h dricos para fins de gera o de energia el trica Decreto n 3874 de 19 07 2001 que regulamentou o inciso v do art 1 da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 e da Lei n 167 9 993 de 24 de julho 2000 destinando ao setor de ci ncia e tecnologia recursos da compensa o financeira pela utiliza o de recursos h dricos para fins de gera o de energia el trica e a Portaria MCT n 386 de 30 08 2001 que instituiu o Comit Gestor com a finalidade de administrar a aplica o dos recursos repassados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico FNDCT para financiar atividades de pesquisa cient fica e desenvolvimento tecnol gico do setor de recursos 178 A concep o dos Fundo
20. 1995 mas estes resultados s o em parte inv lidos por n o considerarem o fen meno 246 de alguns barramentos hidr ulicos ao longo do curso principal do Amazonas MOLINIER et al 1996 O impacto desta variabilidade clim tica sobre a eros o e os fluxos de mat ria transportados na bacia Amaz nica ainda s o desconhecidos FREITAS 2006 Dentre as certezas e incertezas do conhecimento do regime hidro meteorol gico da bacia Amaz nica destacam se e A variabilidade pluviom trica est relativamente bem conhecida na Amaz nia brasileira MARENGO e HASTENRATH 1993 ROUCOU 1997 bem como na zona tropical andina ACEITUNO 1988 RONCHAIL 1998 RONCHAIL e COCHONNEAU 2002 e RONCHALIL et al 2002 No entanto existe ainda uma zona ainda pouco estudada e entendida entre os paralelos 5 e 25 de latitude sul posto que est ligada a priori ao sinal oce nico e que corresponde s plan cies amaz nicas Llanos da Bol via do Peru e do extremo oeste do Brasil e Os regimes hidrol gicos hoje j s o bem conhecidos para os rios da Amaz nia boliviana e brasileira gra as aos levantamentos realizados pelos programas PHICAB e HiBAm ROCHE e FERNANDEZ 1992 MOLINIER et al 1996 No entanto n o existe praticamente nenhuma informa o sobre hidrologia e eros o nos cursos d gua no dom nio tropical andino Col mbia Equador e Peru isso tamb m constitui se num freio modeliza o hidrol gica do conjunto da bac
21. 59 0 R ssia 49 5 Su cia 48 8 ndia 38 R ssia 19 0 Noruega 29 6 ndia 17 5 Jap o 27 5 China 15 5 Fran a 21 It lia 14 0 It lia 20 Fran a 8 0 Resto Mundo 301 6 Resto do Mundo 14 3 Mundo 926 1 Mundo 15 9 Exclu dos os pa ses sem produ o hidrel trica Tabela 8 Maiores Produtores de Hidroeletricidade em Termos de Capacidade Instalada e Participa o na Gera o El trica Dom stica China Canad Brasil e Estados Unidos det m juntos mais de 46 da produ o TWh de eletricidade no mundo e s o tamb m os 4 quatro maiores em termos de capacidade instalada GW TEA 2010 O gr fico 13 apresenta a contribui o de cada pa s na gera o hidroel trica interessante observar que dentre os 10 dez maiores produtores de energia el trica por hidroeletricidade cinco est o entre os mais industrializados do mundo Canad Estados Unidos Noruega Jap o e Su cia N o por acaso j que as oportunidades de aproveitamento do potencial hidrel trico foram decisivas como alavanca para a introdu o e consolida o de grandes setores eletro intensivos nos quais se baseou o processo de industrializa o durante boa parte do s culo XX nestes pa ses Al m destes na lista dos grandes produtores de hidroeletricidade encontram se tamb m os quatro maiores pa ses em desenvolvimento Brasil China R ssia e ndia Neles o capitalismo apesar de tardio parece seguir os passos dos p
22. 73 030 de 30 10 73 no mbito do Minist rio do Interior e aprovado o regime interno do DNAEE atrav s da Portaria n 234 do MME Destaca se que neste momento houve a incorpora o pelo DNAEE das atribui es de planejamento coordena o execu o dos estudos hidrol gicos em todo o territ rio nacional e ainda pela supervis o fiscaliza o e controle dos aproveitamentos que alteram o regime das guas conforme art 1 do referido Regimento Interno Art l O Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE institu do pela Lei n 4 904 de 17 de dezembro de 1965 com autonomia financeira assegurada pelo art 18 do Decreto n 75 468 de 11 de mar o de 1975 o rg o Central de Dire o Superior respons vel pelo planejamento coordena o e execu o dos estudos hidrol gicos em todo o territ rio nacional pela supervis o fiscaliza o e controle dos aproveitamentos das guas que alteram o seu regime bem como pela supervis o fiscaliza o e controle dos servi os de eletricidade Conforme vimos em 1981 foi estabelecida a Pol tica Nacional do Meio Ambiente o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Em 1985 atrav s do Decreto n 91145 criado o Minist rio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente incorporando o CONAMA e a SEMA Em 1989 atrav s da Lei n 7 735 extinguiu se a SEMA e a SUDEPE criando se o Instituto Brasileiro do Meio Ambie
23. A parem ms GR su N de munic pios com a estiagens 521 9 AA Figura 76 Eventos Cr ticos Munic pios em situa o de emerg ncia por seca em 2010 Fonte ANA 2011b eA Conforme se observa no histograma abaixo Gr fico 23 referente seca de 2010 foi significativo o n mero de munic pios atingidos nos estados do Par e do Amazonas atingindo mais de 150 munic pios N mero de municipios 0 Fd S S A f e P S z LEL Gr fico 23 Total de munic pios que decretaram situa o de emerg ncia Fonte ANA 2011b 274 Efeitos das Chuvas nas Vaz es A varia o do escoamento nos rios influenciada por diversos fatores entre os quais se destaca a precipita o ocorrida na bacia de contribui o Os registros de seca nos munic pios da Regi o Amaz nica podem ser explicados em parte pelo semestre extremamente seco no per odo de julho a dezembro de 2010 Figura 77 Classes de ndice de Precipita o Padronizada SPP oo CC WEI Extremamente Sev Mod Pr ximo Mod Muito Extremamente Seco Seco Seco normal mido mido mido Figura 77 Precipita o no per odo de julho a dezembro de 2010 Fonte ANA 2011b De fato os baixos valores de vaz o registrados no Rio Amazonas entre os meses de setembro a dezembro de 2010 Gr ficos 24 e 25 e no Rio Madeira entre os meses de agosto e dezembro de 2010 Gr fico 26 podem ser explicados em parte pelas ch
24. Em um cen rio de inflacionamento das tarifas que dificultava a difus o das aplica es industriais da energia el trica e de escassez de energia el trica em v rios pontos do pa s o governo de Vargas promulgou em 1934 o C digo de guas consagrando o regime das autoriza es e concess es para os aproveitamentos hidrel tricos A partir de ent o procedeu se uma gradativa interven o estatal no Setor com a cria o de diversas empresas Marco importante no setor a Eletrobr s foi criada em 1961 62 assumindo as caracter sticas de uma holding atrav s de quatro subsidi rias CHESF FURNAS CHEVAP E TERMOCHAR O passo inicial do planejamento do setor foi dado em 1962 atrav s dos estudos desenvolvidos pelo cons rcio CANAMBRA que fez o levantamento do potencial hidr ulico e do mercado de energia el trica da Regi o Sudeste O setor el trico naturalmente se direcionou para o aproveitamento do potencial hidr ulico por conta da abund ncia existente no pa s do principal insumo das hidroel tricas a gua Ademais seu uso n o incorria em custos como no caso dos combust veis utilizados nas termoel tricas 314 No final da d cada de 1960 o setor estava todo estruturado tendo a Eletrobr s a atribui o de executar a pol tica de energia el trica e o Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE a atribui o de regulamentar as atividades do setor Esta estrutura o inicial com a gest o da
25. Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas sua revis o e PCHs Comit Brasileiro de Barragens VI Simp sio Brasileiro sobre Pequenas e M dias Centrais Hidrel tricas Belo Horizonte MG 21 a 25 de abril de 2008 SWISS RE Opportunities and risks of climate change Swiss Re Insurance Company Zurich 30 pp 2002 Dispon vel em lt http www swissre com gt Acesso em 20 de agosto de 2011 TOLMASQUIM M T Novo modelo do setor el trico brasileiro Rio de Janeiro Synergia EPE Bras lia 2011 320p ISBN 978 85 61325 59 6 TUCCI C EM e NETTO O M C Cen rios da gest o da gua no Brasil uma contribui o para a Vis o Mundial da gua Bahia An lise e Dados Salvador v 3 n especial p 357 370 2003 375 TUCCI C E M HESPANHOL I e NETTO O M C Cen rios da gest o da gua no Brasil uma contribui o para a Vis o Mundial da gua RBRH Revista Brasileira de Recursos H dricos Volume 5 n 3 Jul Set 2000 31 43 TUCCI C E M Regionaliza o de vaz es In TUCCI C E M Org Hidrologia Ci ncia e Aplica o Porto Alegre Ed da Universidade ABRH EDUSP 1997 cap 1 TUCCI C E M et al Previs o de m dio prazo da aflu ncia de reservat rios com base na previs o clim tica Bras lia MCT 2002 Mimeografado Relat rio de pesquisa ANEEL PNUD MCT TUCCI C E M organizador ed Hidrologia Ci ncia e Aplica o Porto Alegre UFRGS editora 4 ed
26. IBAMA 41 O Processo de Desestatiza o do Setor El trico A d cada de 1990 foi marcada pela crescente contesta o da capacidade dos Estados sustentarem os investimentos produtivos de forma eficiente sem comprometer a efic cia de sua atua o nas reas espec ficas da atividade estatal como saneamento e seguran a p blica No Brasil iniciou se um processo de reestrutura o do setor el trico brasileiro dentro de um contexto global marcado pela crise fiscal dos Estados e pela liberaliza o de diversos mercados tradicionalmente ocupados por empresas estatais O setor el trico brasileiro iniciou uma nova fase a partir da aprova o da Lei n 8 631 93 onde se determinou a extin o do regime de remunera o garantida ai Contudo foi somente dois anos depois quando foram regulamentadas as leis relacionadas com concess es e permiss es de servi os p blicos incluindo o setor de energia que surgiram as condi es necess rias para reorganizar o mercado com o intuito de torn lo competitivo Com o agravamento da crise no setor el trico no in cio dos anos 90 devido insufici ncia de investimentos tornou se necess rio estudar alternativas que viabilizassem a referida expans o setorial sendo a privatiza o a solu o escolhida Antes da reforma praticamente todos os segmentos do setor el trico eram de propriedade p blica federal e estadual no caso de gera o e transmiss o estadual e municipal
27. Os planos e programas nacionais regionais e setoriais previstos nesta Constitui o ser o elaborados em conson ncia com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional 5 A lei or ament ria anual compreender I o or amento fiscal referente aos Poderes da Uni o seus fundos rg os e entidades da administra o direta e indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico II o or amento de investimento das empresas em que a Uni o direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto III o or amento da seguridade social abrangendo todas as entidades e rg os a ela vinculados da administra o direta ou indireta bem como os fundos e funda es institu dos e mantidos pelo poder p blico 6 O projeto de lei or ament ria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorrente de isen es anistias remiss es subs dios e benef cios de natureza financeira tribut ria e credit cia 7 Os or amentos previstos no 5 I e II deste artigo compatibilizados com o plano plurianual ter o entre suas fun es a de reduzir desigualdades inter regionais segundo crit rio populacional 8 A lei or ament ria anual n o conter dispositivo estranho previs o da receita e fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o a autoriza o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de
28. UNIFEI Itajub MG Brasil MOTTA R S Economia ambiental Rio de Janeiro FGV 2006 OECD ORGANISATION FOR ECONOMIC CO OPERATION AND DEVELOPEMENT 2011 Dispon vel em lt http www oecd org pages 0 3417 en_36734052_36761800_1_1_1_1_1 00 html gt Acesso em 14 de agosto de 2011 OLIVEIRA D F 2006 Confiabilidade Metrol gica e Valida o de Procedimentos Espectroradiom tricos para Medi o de Fontes Luminosas Disserta o M Sc em Metrologia PUC Rio Maio de 2006 Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel em lt http www2 dbd puc rio br pergamum tesesabertas 0421327 06 cap 03 pdf gt Acesso em 02 de junho de 2011 370 OLIVEIRA C C MARQUES D M Prote o e Qualidade dos Recursos H dricos Brasileiros Contribui es da Diretiva Europ ia para a gua Revista Rega Revista de Gest o da gua da Am rica Latina Volume 5 n 1 jan jun 2008 Dispon vel em lt http www ita upv es copyright php id 25 gt Acesso em 11 de junho de 2009 ONS OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA EL TRICO Revis o das s ries de vaz es naturais nas principais bacias do SIN Relat rio Executivo Dezembro de 2005 ONS OPERADOR NACIONAL DO SETOR EL TRICO Apresenta o da Diretoria Dir Hermes Chip ONS 2009 ONS OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA EL TRICO 2011 Dispon vel em lt http www ons org br conheca sistema mapas sin aspx gt Acesso em 15 de julho de 2011 OMETTO A M H FURTU
29. a C O P gt E q 63524 Instituto Alberto Luiz Coimbra de U F RJ P s Gradua o e Pesquisa de Engenharia AMAZ NIA E A EXPANS O DA HIDROELETRICIDADE NO BRASIL VULNERABILIDADES IMPACTOS E DESAFIOS Jo o Leonardo da Silva Soito Tese de Doutorado apresentada ao Programa de P s Gradua o em Planejamento Energ tico COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios obten o do t tulo de Doutor em Planejamento Energ tico Orientadores Marcos Aur lio Vasconcelos de Freitas Luiz Fernando Loureiro Legey Rio de Janeiro Setembro de 2011 AMAZ NIA E A EXPANS O DA HIDROELETRICIDADE NO BRASIL VULNERABILIDADES IMPACTOS E DESAFIOS Jo o Leonardo da Silva Soito TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE P S GRADUA O E PESQUISA DE ENGENHARIA COPPE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESS RIOS PARA A OBTEN O DO GRAU DE DOUTOR EM CI NCIAS EM PLANEJAMENTO ENERG TICO Examinada por Prof Marcos Aur lio Vasconcelos de Freitas D Sc Prof Luiz Fernando Loureiro Legey Ph D Prof Luiz Pinguelli Rosa D Sc Profa M nica de Aquino Galeano Massera da Hora D Sc Prof Ne lton Fidelis da Silva D Sc Prof Luiz Landau D Sc RIO DE JANEIRO SETEMBRO DE 2011 Soito Jo o Leonardo da Silva Amaz nia e a Expans o da Hidroeletricidade Vulnerabilidades Impactos e D
30. compartilhada pelos rg os Estaduais de Meio Ambiente e pelo IBAMA como partes integrantes do SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente conforme definido na Resolu o CONAMA n 237 97 Durante todo o processo de viabiliza o de uma usina hidrel trica s o necess rios tr s tipos de licenciamento ambiental Licen a Pr via LP Licen a de Instala o LI e Licen a de Opera o LO De acordo com a legisla o vigente a LP deve ser solicitada na fase de planejamento da implanta o altera o ou amplia o do empreendimento Essa licen a n o autoriza a instala o do projeto apenas aprova sua viabilidade ambiental e autoriza sua localiza o e concep o tecnol gica Al m disso estabelece as condi es a serem consideradas nas fases subsegiientes do projeto A LI autoriza o in cio da obra ou instala o do empreendimento enquanto a LO deve ser solicitada antes de sua entrada em opera o pois essa licen a que autoriza o in cio de seu funcionamento comercial ANEEL 2011 Segundo ANA 2005 apud HORA 2008 e conforme ANEEL 2011 o processo de implanta o de aproveitamentos hidrel tricos deve cumprir as seguintes etapas 1 Registro pela ANEEL 2 257 dos estudos de invent rio 2 Elabora o do invent rio hidrel trico da bacia Depois de conclu dos os estudos de invent rio a ANEEL concede registro aos interessados para autorizar o desenvolvimento de estudos de viabilidade t cnica e eco
31. es de tratamento e sistemas de esgotamento sanit rio Em regi es de previs o de redu o de chuvas e portanto de diminui o de vaz o nos rios a qualidade das guas tamb m dever sofrer abalos em fun o da limita o para dilui o dos esgotos Deve se dar especial aten o s bacias hidrogr ficas menos reguladas por estruturas hidr ulicas assim como aquelas que j sofrem com eventos extremos cheias e secas ou ainda as que s o exploradas de maneira n o satisfat ria com problemas recorrentes de polui o e falta d gua dentre outros problemas No caso dos sistemas n o regulados que n o possuem obras hidr ulicas suficientes para atenuar os efeitos da variabilidade hidrol gica sobre a qualidade e quantidade de gua a vulnerabilidade ainda maior No caso de bacias hidrogr ficas exploradas de maneira desordenada de forma n o sustent vel os diversos usu rios da gua e do solo geram restri es suplementares que acentuam a vulnerabilidade s mudan as clim ticas SOITO E FREITAS 2011 Entretanto poss vel aplicar instrumentos de gest o de recursos h dricos notadamente a gest o integrada de bacias hidrogr ficas a fim de facilitar a adapta o aos efeitos hidrol gicos da mudan a clim tica e atenuar as diversas formas de vulnerabilidade de cada bacia Atualmente tem sido usual a gest o da oferta de gua prote o estrutural contra as inunda es constru o de diques utiliza o de z
32. is fre ticos e nascentes al m de reduzir a evapotranspira o e o escoamento superficial Por outro lado aumenta se a descarga s lida dos rios volume de sedimentos e a temperatura de superf cie Neste sentido uma revis o de 21 experimentos de simula o do clima em superf cies desmatadas na Amaz nia foi apresentada por Marengo 2004 conforme apresentado a seguir evapotranspira o E foi reduzida em todos os 21 experimentos entre 0 3 e 2 7 mm dia temperatura T na superf cie do ar aumentou em 18 experimentos entre 0 1 e 3 CK A precipita o P foi reduzida em 19 experimentos com varia es entre 0 1 e 3 1 mm dia O escoamento superficial R runoff reduziu em 16 experimentos entre 0 1 e 1 1 mm dia 276 O Impacto da Seca Apesar da enorme disponibilidade h drica os efeitos de um evento extremo de seca na Bacia Amaz nica s o considerados graves em diversas reas sendo percept vel em v rios aspectos da vida das popula es Amaz nicas podendo ser destacado os seguintes aspectos 1 aumento do isolamento das comunidades pois quando os rios est o baixos n o poss vel utiliz los para o transporte de cargas e pessoas Nas secas de 2005 e 2010 a navega o foi afetada dificultando o transporte de leo diesel para gera o de energia el trica alimentos n o produzidos nas localidades e mesmo medicamentos e outros bens vitais ii diminui o da dis
33. localizado na regi o Norte longe dos grandes centros consumidores e dentro do bioma Amaz nia com crescentes restri es socioambientais Figuras 23 e 24 136 CENTRO OESTE Estudados To 11 196 MW Potencial Hidr ulico Brasil Estimados Opera o 57 761 81 929 MW MW Constru o Constru o 5 606 MW MW Legenda 242 362 MW m Opera o E Constru o E Estudados E Estimados Figura 22 Potencial Hidr ulico Brasileiro Total por Regi o Fonte Elabora o pr pria a partir de dados do SIPOT ELETROBRAS 2011 Em n meros percentuais o potencial hidr ulico Brasileiro est dividido conforme apresentado na figura 23 137 Norte Estudos Estimados 53 do pa s Opera o Constru o 17 do pa s Nordeste Estudos Estimados 9 do pa s Opera o Constru o 13 do pa s Estudos e Estimados Opera o e Constru o none Sudeste Sul Sul 53 29 8 11 Sudeste Centro 12 Oeste pda Nordeste 13 este 15 d 17 155 827 MW 87 535MW Figura 23 Potencial Hidroel trico Brasileiro Estudos e Estimados Opera o e Constru o Fonte Elabora o pr pria a partir de dados do SIPOT ELETROBRAS 2011 1 5 1 1 A Expans o da Hidroeletricidade na Bacia Amaz nica A avalia o do potencial hidr ulico brasileiro indica a regi o Amaz nica como o atual celeiro hidrel trico ou seja a regi o onde se encontram os potenciais hidr u
34. mudan as clim ticas globais Parcerias Estrat gicas Centro de gest o e Estudos Estrat gicos N mero 27 p 177 215 Dezembro de 2008 ISSN 1413 9375 FREITAS M A V SOITO J L S Energy and water resources vulnerability impacts and possibilities for adapting hydroelectric power generation in Brazil to global climate change Center for Strategic Studies and Management p 165 201 November 2009a ISBN 978 85 60755 16 5 FREITAS M A V SOITO J L S Vulnerability to climate change and water management hydropower generation in Brazil WIT Transactions on Ecology and the Environment ISSN 1743 3541 on line Vol 124 p 217 226 2009b DOI 10 2495 RM090061 FREITAS M A V E DUTRA L E D ed Estado das guas no Brasil 2001 2002 Edi o comemorativa do dia mundial da gua Ag ncia Nacional de guas ANA Secretaria Nacional de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente SRH MMA e Minist rio do Meio Ambiente MMA Bras lia Brasil 2003 FURNAS Centrais El tricas CNO Construtora Norberto Odebrecht e PCE Projetos e Consultorias de Engenharia Invent rio Hidrel trico do Rio Madeira Trecho Porto Velho Abun Bras lia 2002 360 FURNAS FURNAS CENTRAIS EL TRICAS S A 2005a Apresenta o Furnas Bras lia Julho de 2005 FURNAS Centrais El tricas CNO Construtora Norberto Odebrecht e Leme 2005b EIA RIMA das Usinas Hidrel tricas de Santo A
35. o e Fase e Subst ncia o Relevo e Altitude o Pontos Culiminantes Pico Morro Monte Ponto Cotado Altimetria Serra e Hipsometria e Imagem Relevo Am rica do Sul o Solos Terras Ind genas o Unidades de Conserva o e Prote o Integral e Uso Sustent vel o Vegeta o Qualidade da gua o Outorga e Vaz o Outorgada para capta o Regi o Hidrogr fica o Vaz o outorgada Superficial o Vaz o outorgada subterr nea e Vaz o Outorgada para capta o Unidade da Federa o o Vaz o outorgada Superficial o Vaz o outorgada subterr nea DADOS SOCIOECON MICOS INFR AESTRUTURA e Capitais e Sedes Municipais e Munic pios e Popula o Absoluta o Popula o Total o Popula o Rural o Popula o Urbana e Densidade Demogr fica e Alfabetiza o e Abastecimento de gua o Munic pio com Abastecimento de gua per capita o Munic pio com Rede de gua o Munic pio com Rede Geral de gua e Esgotamento Sanit rio o Munic pio com Rede de Esgoto o Munic pio sem Rede de Esgoto O O e Lixo o Munic pio sem coleta de lixo o Munic pio com coleta de lixo o Munic pio atendido com coleta de lixo por classe de atendimento o Destino Aterro controlado 401 e Rede Vi ria Aterro Sanit rio Lix o Triagem Outros o Malha Ferrovi ria o Malha Hidrovi ria o Malha Rodovi ria e Portos e Aeroportos e Estados e DADOS HIDROL GICOS METEOROL GICOS e Insola o o Insola o anu
36. o a diferentes tipos de ambientes o que torna sua ocorr ncia muito ampla CDCC 2011 305 A altera o da qualidade da gua pode ocorrer por diversos motivos e n o somente pelo uso dos tangques rede 220 Figura 50 Macr fitas no Reservat rio da UHE Serra da Mesa GO Fonte IVIG 2009 Devido ao fato das macr fitas aqu ticas constitu rem um grupo muito grande elas s o geralmente classificadas em 5 grupos ecol gicos baseados em seu modo de vida no ambiente aqu tico Figura 51 Macr fitas FANE Macr fitas submersas Macr fitas enraizadas submersas Prep Macr fitas flutuantes Macr fitas com folhas flutuantes Figura 51 Grupos Ecol gicos das Macr fitas Fonte CDCC 2011 A quest o das macr fitas tamb m ganha import ncia por conta do setor de turismo que tem suas atividades impactadas pelo crescimento das mesmas 111 5 3 5 Turismo Muitos reservat rios de regulariza o situam se atualmente em regi es densamente povoadas o que motivou a cria o de uma infraestrutura tur stica margem dos reservat rios nos munic pios ribeirinhos A rentabilidade do turismo nestas 221 localidades depende da manuten o de uma cota de refer ncia ou da defini o da dura o e da frequ ncia de deplecionamentos abaixo da cota de refer ncia Por outro lado percebe se uma devasta o crescente da cobertura florestal que contribui para intensificar os processos e
37. o e consumo de energia adequados Regi o Amaz nica em harmonia com a preserva o dos ecossistemas e paisagens com pleno respeito soberania dos Pa ses Membros e levando em considera o a legisla o nacional Neste tema n o foram apresentada atividades de curto prazo As atividades de m dio e longo prazo foram definidas como segue OTCA 2010 M dio prazo 1 Promover o interc mbio tecnol gico entre os Pa ses Membros para implementar na regi o a es de infraestrutura energ tica de baixo consumo de carbono que n o agridam os ecossistemas e paisagens amaz nicos Longo prazo 1 Facilitar a pesquisa aplicada utiliza o de novas formas de energia adequadas Regi o Amaz nica Destaca se a preocupa o em se implementar na regi o uma infra estrutura energ tica de baixo carbono o que pode indicar a constru o de aproveitamentos hidroel tricos que utilizam gua fonte renov vel como insumo 262 IV 2 Bacia Amaz nica Brasileira A Regi o Hidrogr fica Amaz nica constitu da pela bacia hidrogr fica do rio Amazonas situada no territ rio nacional pelas bacias hidrogr ficas dos rios existentes na Ilha de Maraj al m das bacias hidrogr ficas dos rios situados no Estado do Amap que des guam no Atl ntico Norte Resolu o CNRH n 32 de 15 de outubro de 2003 perfazendo um total de 3 870 000 km Figura 68 wooow woow woow woow Esteio de bidos Caphais na Bacia Harogratia
38. o em qualquer de suas formas 318 Mais recentemente observamos os embargos nos aproveitamentos de Belo Monte e do Complexo do rio Madeira Al m do atraso na obten o das licen as a implanta o do empreendimento pode sofrer atrasos adicionais pela poss vel perda da janela hidrol gica per odo de estiagem adequado ao in cio das obras Segundo BANCO MUNDIAL 2008 a emiss o da Licen a Pr via tem se caracterizado como um processo recheado de incertezas e numa amostra de 66 usinas consumiu em m dia 32 meses ou quase tr s anos A demora na obten o das licen as ambientais resultou num passado recente na amplia o da fonte t rmica De fato a libera o das licen as ambientais para termel tricas tem sido mais r pida do que a de aproveitamentos hidroel tricos n o obstante a caracter stica de usar fontes n o renov veis Dadas as incertezas no processo de implanta o de aproveitamentos hidroel tricos as considera es e recomenda es aqui presentes s o sobretudo concentradas na melhoria do processo como um todo e n o somente sob o ponto de vista do licenciamento na etapa de invent rio de potencial hidr ulico que se definem os melhores locais para a implanta o de aproveitamentos hidroel tricos em conson ncia com a estrat gia de desenvolvimento para o pa s Em raz o dos impactos causados pelos primeiros reservat rios hidroel tricos verificou se que h uma tend ncia a reduzir
39. o porto de Itacoatiara AM no rio Amazonas para ser embarcada rumo ao mercado externo O rio Madeira apresenta 15 pontos cr ticos entre a cidade de Porto Velho e a foz do rio Beni a montante Com a constru o 298 das Usinas Hidrel tricas de Jirau e de Santo Ant nio a navega o ser estendida at a foz do rio Beni FURNAS 2005a Apesar de contar com linhas regulares a navega o nos rios Guapor e Mamor ocorre ainda de forma incipiente para o transporte de carga geral entre as cidades ribeirinhas tanto brasileiras quanto bolivianas N o ocorre uma integra o multimodal e existe a necessidade da realiza o de estudos das condi es de navegabilidade nesses rios Por toda a sua extens o o rio Madeira possui numerosas forma es rochosas em seu leito denominadas cachoeiras Algumas destas impedem a navega o Pelas suas caracter sticas f sicas pode se dividir o curso total do sistema hidrogr fico do Madeira em tr s trechos distintos e Alto Madeira constitu do praticamente pelos formadores e Trecho das cachoeiras entre Guajar Mirim e a cachoeira de Santo Ant nio e Baixo Madeira inicia se na cachoeira de Santo Ant nio e estende se at sua foz no rio Amazonas IV 4 2 IRSA Integra o da Infraestrutura Regional Sul Americana Em setembro de 2000 aconteceu em Bras lia um encontro com os 12 presidentes sul americanos Argentina Bol via Brasil Chile Col mbia Equador Guiana Paraguai
40. sua otimiza o energ tica t cnico econ mica e ambiental mediante a elabora o dos Estudos de Viabilidade T cnico Econ mica EVTE e dos Estudos de Impacto Ambiental EIA e respectivo Relat rio de Impacto Ambiental RIMA com avalia o de seus benef cios e custos associados Adaptado de ANEEL 2011 HORA 2008 A etapa de viabilidade tem grande import ncia dentro do processo de implanta o de aproveitamentos hidrel tricos por anteceder ao leil o de concess o e por envolver o in cio da etapa de licenciamento ambiental junto ao rg o ambiental pertinente Por esse motivo o detalhamento das etapas de planejamento acopladas ao licenciamento ambiental ser abordado no detalhe no item 11 4 5 27 A Resolu o ANEEL n 393 de 4 de dezembro de 1998 estabelece os procedimentos gerais para registro e aprova o dos estudos de invent rio hidrel trico de bacias hidrogr ficas 2 Aproveitamento hidrel trico da alternativa de divis o de queda escolhida na etapa de invent rio 2 Incluindo seu dimensionamento final a defini o do melhor eixo de barramento arranjo geral n veis d gua operativos quedas volume do reservat rio pot ncia a ser instalada n mero e tipos de unidades geradoras 126 I 4 4 Projeto B sico e Projeto Executivo A etapa de Projeto B sico consiste no detalhamento do aproveitamento de acordo com a concep o definida na etapa de viabilidade com a elabora o do seu or am
41. ue A ss a 120 N Ko oo o N lt p So o0 0 2 9 0 o o0 0 0 o ea e ea e en o on en en e o o O Capacidade Instalada W Gera o W h Gr fico 2 Capacidade Instalada versus Gera o de Energia 1980 1999 Fonte SIESF Eletrobr s apud SOITO 2002 114 A evolu o dos estudos de invent rio hidrel trico ser abordada no item 1 4 2 1 47 Com isso o sistema de armazenamento concebido para uma regulariza o plurianual tornou se anual Em outras palavras passamos a depender de modo temer rio de que todo ano se repetissem ndices pluviom tricos muito favor veis para que o pa s pudesse atravessar os per odos secos sem racionamento SOITO 2002 Com rela o confiabilidade do sistema o Plano Decenal de Expans o 2000 2009 indicava riscos de d ficit muito acentuados no subsistema SE CO para os anos de 2000 e 2001 Tabela 3 O desabastecimento e o consequente racionamento ocorrido em 2001 estava sendo anunciado 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 38 153 1 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 10 1 11 9 9 3 2 6 0 9 0 9 1 7 1 5 1 51 1 4 3 9 6 1 27 1 2 0 4 0 7 09 0 9 0 6 0 5 80 10 9 11 7 3 2 1 4 0 7 0 8 0 7 0 6 0 7 Tabela 3 Risco de D ficit de Energia 2000 2009 Fonte PDE 2000 2009 apud SOITO 2002 O GCPS foi
42. www geoma Incc br pdfs tempo real pdf gt Acesso em 02 de junho de 2006 IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE Climate Change 2001 Working Group II Impacts adaptation and vulnerability S 1 Oxford press 2001 363 IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE IPCC Bilan 2001 des changements climatiques rapport de synth se Genebra OMM PNUMA 2003 IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE Rosenzweig C G Casassa D J Karoly A Imeson C Liu A Menzel S Rawlins T L Root B Seguin P Tryjanowski 2007a Assessment of observed changes and responses in natural and managed systems Climate Change 2007 Impacts Adaptation and Vulnerability Contribution of Working Group II to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change M L Parry O F Canziani J P Palutikof P J van der Linden and C E Hanson Eds Cambridge University Press Cambridge UK 79 131 IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE Freshwater resources and their management Cambridge UK Cambridge University Press 2007b 155 p IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE 2011 SRREN Special Report on Renewable Energy Sources Intergovernmental Panel on Climate Change Working Group III Maio de 2011 IPEA INSTITUTO DE PESQUISA ECON MICA APLICADA Boletim de Pol tica Industrial n 14 Agosto de 2001 IUD CIBUS S rgio de Teoria da contabilidade 7
43. 12 1 para 21 3 135 Gera o El trica por Fontes 1973 leo 24 70 Carv o Gera o El trica por Fontes 2008 leo Carv o 41 38 309 Outros 0 60 Hidr ulica Outros 2 80 21 Hidr ulica 15 90 6 116 TWh 22 018 EJ 20 181 TWh 72 652 EJ Exclu dos reservat rios por bombeamento Gr fico 14 Gera o El trica por Fontes 1973 e 2008 Fonte Elaborado a partir de IEA 2010a Segundo dados da IEA 2010 dos cinco maiores produtores de hidroeletricidade no mundo China Canad Brasil Estados Unidos e R ssia apenas os Estados Unidos est listado entre os dez maiores produtores de energia el trica nas 3 primeiras posi es utilizando os tr s combust veis f sseis a saber carv o leo combust vel e g s II 5 1 Potencial Hidr ulico Brasileiro Segundo dados do SIPOT Sistema de Informa o do Potencial Hidr ulico Brasileiro Figura 22 o potencial hidr ulico total do Brasil de 242 362 MW inclu das as Pequenas Centrais Hidroel tricas PCHs Deste total 97 250 MW ou 40 13 est o na regi o Norte assim divididos 46 862 MW estudados 35 693 MW estimados 3 268 MW em constru o e 11 427 MW em opera o Considerando somente o potencial a ser aproveitado estudados e estimados existem ainda 164 647 MW dispersos por todas as regi es do pa s entretanto percebe se que grande parte do potencial a ser aproveitado 82 555 MW ou 52 98 est
44. 2011 Apresenta o sobre Gera o de Energia El trica Departamento de Engenharia El trica Universidade de Uberaba VAN DAMME P Disponibilidad uso y calidad de los recursos h dricos en Bolivia Cumbre Mundial sobre el Desarrollo Sostenible Johannesburgo 2002 VARGAS G O Pensamento Pol tico de Get lio Vargas Assembl ia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Instituto Hist rico e Geogr fico do Rio Grande do Sul e Museu J lio de Castilhos Porto Alegre RS 2004 CDU 32 816 5 VERLUM Roberto A ind stria de bens de capital CEPAL Comiss o Econ mica para a Am rica Latina e Caribe Conv nio CEPAL PEA Escrit rio no Brasil LC BRS R 147 Dezembro de 2003 RODRIGUES R L V 2004 An lise dos fatores determinantes do desflorestamento na amaz nia legal e cen rios das emiss es brutas de gases de efeito estufa em raz o da convers o de florestas em atividades de agricultura e pecu ria na regi o em 2020 Tese D Sc em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil WORLD BANK The Economic and Social Developed of Brazil In eight volumes Volume II List of projects for external financing Latin America and the Caribbean Department March 12 1973 WORLD BANK Staff Appraisal Report Brazil Northeast Basic Health Services Project Report n 608 BR April 30 1986 377 ZANETTI S PRUSKI F MOREIRA M SEDIYAMA G e SILVA S Programa computacional para gera
45. 361 Encontram se definidos atualmente 9 eixos sendo que o d cimo o Eixo Fluvial Orinoco Amazonas Prata est em estudo tendo como objetivo interligar as Bacias dos Rios Orinoco Amazonas e da Prata tornando os principais rios da Am rica do Sul naveg veis 300 Eixo Amaz nico do Sul Peru Brasil Bol via O Eixo Per Brasil Bolivia um eixo transversal que abarca sete departamentos da Macroregi o Sul Per Tacna Moquegua Arequipa Apurimac Cusco Puno e Madre de Dios dois departamentos amaz nicos da Bolivia Pando e Beni e quatro estados do Norte do Brasil Acre Rond nia Amazonas e Mato Grosso O eixo posui uma superf cie estimada de 3 5 milh es de km dos quais 82 situam se em territ rio brasileiro 10 em territ rio peruano e 8 no territ rio boliviano O eixo tem uma popula o de 12 3 milh es de habitantes com uma densidade populacional m dia de 3 53 hab km sendo 68 de popula o urbana IIRSA 2006 As delega es nacionais dos tr s pa ses identificaram tr s agrupamentos para este eixo conforme figura abaixo Grupo 1 Corredor Porto Velho Rio Branco Puerto As s Puerto Maldonado Cuzco Juliaca Portos do Pac fico Projeto Pavimenta o Ifiapari Puerto Maldonado Inambari Inambari Juliaca Inambari Cusco Grupo 2 Corredor Rio Branco Cobija Riberalta Yucumo La Paz Projeto Estrada Guayaramer n Riberalta Yucumo La Paz Puente Binacional Grupo 3 Corredor Fluvial Madeira Madr
46. At meados da d cada de 1990 o governo federal atuou no sentido de aumentar as reas protegidas principalmente Parques Nacionais Reservas Biol gicas e Esta es Ecol gicas que exclu am a presen a humana mas n o empenhou esfor os na regulariza o fundi ria destas reas RODRIGUES 2004 349 350 O Macrozoneamento Ecol gico Econ mico Figura 80 foi apresentado no dia 23 de mar o de 2010 pelo ent o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc que 38 O Zoneamento Ecol gico Econ mico um instrumento da Pol tica Nacional de Meio Ambiente de planejamento e de ordenamento das formas de ocupa o uso do territ rio que pretende orientar planejadores tomadores de decis o o poder p blico e a iniciativa privada a respeito das potencialidades e dos limites de cada ambiente 285 declarou que n o se pretende inibir ou eliminar as atividades j instaladas na regi o mas agregar valor a elas dizendo Por exemplo aonde temos uma minera o em explora o ent o podemos instalar ali uma sider rgica J onde h explora o pecu ria ela poder se tornar mais rent vel com mais bois por hectare Temos dados importantes que mostram que o desmatamento vem caindo O Mato Grosso por exemplo reduziu nos ltimos quatro anos em 80 o desmatamento e aumentou sua produ o e o seu PIB significativamente aa fron na Goi s DI ERAL E a Figura 80 Mapa de Integra o dos Zoneamentos Ecol gico Eco
47. Breve Hist rico at sua Cria o Desde o descobrimento do Brasil em 1500 at 1940 a gua foi considerada como um insumo agr cola de interesse puramente econ mico em nada vinculada a interesses sociais ou ambientais e a sua gest o subordinada ao Minist rio da Agricultura BARROS e BARROS 2009 Somente a partir do s culo XX o Brasil passou a se preocupar com a gest o da gua ainda que para fins hidr ulicos Na esfera institucional foi criada em 1920 a Comiss o de Estudos de For as Hidr ulicas no Servi o Geol gico e Mineral gico do Brasil rg o subordinado ao ent o Minist rio da Agricultura Ind stria e Com rcio Em 1933 foi conferida uma nova organiza o ao Servi o Geol gico e Mineral gico do Brasil sendo institu da uma Diretoria de guas transformada em Servi o de guas posteriormente Em 1934 criado o Departamento Nacional da Produ o Mineral DNPM abrangendo entre outros o Servi o de guas e atrav s do Decreto Lei n 24 643 de 10 de julho de 1934 decretado o C digo de guas considerado o marco inicial da Pol tica Nacional de Recursos H dricos cuja compet ncia foi atribu da ao Minist rio da Agricultura Pelo Regimento do Departamento Nacional da Produ o Mineral baixado com o Decreto n 6 402 de 28 de outubro de 1940 o Servi o Geol gico e Mineral gico do Brasil foi transformado na Divis o de Geologia e Mineralogia e o Servi o de guas tornou se Divis o de guas
48. Eletrobr s ENGEVIX Setembro 1977 ELETROBR S CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Manual de Invent rio Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas Diretoria de Planejamento e Engenharia Departamento de Recursos Energ ticos Rio de Janeiro 1984 360p ELETROBR S CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Plano de Recupera o do Setor de Energia El trica PRS Minist rio de Minas e Energia Centrais El tricas Brasileiras S A Rio de Janeiro novembro 1985 ELETROBR S CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Plano Diretor para Prote o e Melhoria do Meio Ambiente nas Obras e Servi os do Setor El trico 353 Minist rio de Minas e Energia Centrais El tricas Brasileiras S A Rio de Janeiro novembro 1986 ELETROBR S CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Manual de Estudos de Efeitos Ambientais dos Sistemas El trico Minist rio de Minas e Energia Centrais El tricas Brasileiras S A Rio de Janeiro junho 1986 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Plano Nacional de Energia El trica 1987 2010 Plano 2010 Relat rio Executivo Minist rio de Minas e Energia Centrais El tricas Brasileiras S A Rio de Janeiro dezembro de 1987 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor El trico 1991 1993 I PDMA Minist rio da Infraestrutura Centrais El tricas Brasileiras S A Rio de Janeiro 1990 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS
49. Fonte FBMC 2010 Conforme sinaliza o quarto relat rio do IPCC as liga es entre as emiss es de GEE mitiga o mudan a clim tica e desenvolvimento t m sido objeto de intenso estudo Mais recentemente as liga es entre adapta o s mudan as clim ticas e desenvolvimento foram trazidas luz Como estas liga es tornaram se aparentes o termo mainstream surgiu para descrever a integra o de pol ticas e medidas que abordam as mudan as clim ticas em seu planejamento bem como nas tomadas de decis o setoriais O benef cio da integra o poder assegurar a sustentabilidade de longo prazo dos investimentos bem como para reduzir a sensibilidade das atividades tanto para o clima de hoje como para o de amanh BEG et al 2002 KLEIN 2002 HUQ et al 2003 OECD 2005 apud IPCC 2007a A integra o proposta como uma maneira de tornar mais eficiente e efetivo o uso dos recursos financeiros e humanos do que elaborar implementar e gerenciar a pol tica clim tica separadamente das atividades em curso Pela sua pr pria natureza a mitiga o baseada na energia por exemplo conserva o de energia e substitui o de 330 combust vel pode ser eficaz somente quando integradas numa pol tica de energia No caso da adapta o no entanto esta liga o n o parecia t o evidente at h pouco tempo A integra o se baseia na premissa de que a vulnerabilidade humana s mudan as clim ticas reduzida n
50. J quanto ao Oceano Atl ntico segundo o Centro de Previs o do Tempo e Estudos Clim ticos CPTEC INPE e o Instituto Nacional de Meteorologia INMET no per odo de setembro de 2004 a setembro de 2005 a Temperatura da Superf cie do Mar TSM esteve entre 0 5 C e 1 5 C acima da m dia no Oceano Atl ntico Norte ou seja foi registrada a persist ncia de um aquecimento anormal Este fen meno poss vel respons vel pela seca Amaz nica de 2005 acabou alterando as correntes de massas de ar midas da Amaz nia principalmente em parcelas importantes das bacias do Rio Solim es Rio Negro Rio Madeira Rio Juru dentre outros FREITAS 2006 Em rela o ao potencial hidr ulico a tend ncia de reservat rios de menor capacidade de regula o conforme comentado anteriormente tende a deixar mais vulner vel a gera o hidrel trica em anos de defici ncia h drica 248 IV 1 2 2 Projetos Cient ficos IV 1 2 2 1 GEF Amazonas O projeto Gerenciamento Integrado e Sustent vel dos Recursos H dricos Transfronteiri os na Bacia do Rio Amazonas conhecido como GEF Amazonas um projeto financiado com recursos do Global Environment Facility GEF com a colabora o dos 8 pa ses da Bacia Amaz nica Figura 63 quais sejam Bol via Brasil Col mbia Equador Guiana Peru Suriname e Venezuela Figura 63 Pa ses da Bacia Amaz nica Fonte ANA 2001 321 Fundado em 1991 o GEF o maior financiador de projetos de meio a
51. Na escala internacional a coleta de dados hidrol gicos est incumbida aos centros especializados notadamente o Centro Mundial de Dados sobre Escoamento de Coblence Alemanha e o Centro Internacional de Avalia o dos Recursos H dricos Subterr neos nos pa ses baixos Na escala regional os conjuntos de dados s o tamb m coletados sob os ausp cios do projeto FRIEND implementado pela Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO Constata se que estes conjuntos de dados n o tem representatividade espacial e frequentemente de qualidade 179 Distribui o da gua doce superficial no mundo Brasil Austr lia e 12 do total Oceania Europa Am ricas 46 Gr fico 16 Distribui o da gua doce superficial no mundo Fonte Elabora o Pr pria a partir de ANA 2007b Apesar da grande disponibilidade h drica existente no Brasil essa disponibilidade n o se d de forma homog nea nas diferentes regi es do pa s Existe uma grande variabilidade temporal e espacial desta disponibilidade que gera situa es de abund ncia e de conviv ncia com graves cen rios de escassez Esse quadro exige do poder p bico uma adequada gest o dos recursos h dricos de forma a compensar essas diferen as HI 4 1 Ciclo Hidrol gico O ciclo hidrol gico descreve a circula o da gua entre o oceano a atmosfera e os terrenos dependendo para isso da energia solar Ap s a precipita o d
52. S 2002 A teoria das op es reais como ferramental na avalia o de um investimento de capital no setor el trico brasileiro Disserta o M Sc em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil SOITO J L S 2010 Conflitos pelo Uso dos Recursos H dricos Proposta de Estrutura o da Gest o Estrat gica dos Recursos H dricos em Furnas Centrais El tricas S A Especializa o em Gest o Empresarial Instituto Brasileiro de Gest o Empresarial IBGEN Rio de Janeiro RJ Brasil 374 SOITO J L S FREITAS M A V Amazon and the expansion of hydropower in Brazil Vulnerability impacts and possibilities for adaptation to global climate change Renewable and Sustainable Energy Reviews Volume 15 Issue 1 January 2011 SOUZA W L 2000 Impacto ambiental de hidrel tricas uma an lise comparativa de duas abordagens Disserta o M Sc em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil SOUZA F C 2008 Din mica da gest o de riscos no ambiente de contrata o regulada do setor el trico brasileiro Tese D Sc em Planejamento Energ tico COPPE UFRIJ Rio de Janeiro RJ Brasil SUGAI H M e GOMES Junior E H Crit rios de Projetos Utilizados pela COPEL nos Estudos de Invent rio e Viabilidade 19 folhas in XI Semin rio Nacional de Grandes Barragens Belo Horizonte 1999 SUGAI H M SANTOS JUNIOR F MACHADO F G Manual de Invent rio
53. Varginha MATTOS et al 2004 205 11 5 2 2 1 As V rias Faces da Quest o Perda Energ tica Considerando que a usina hidroel trica de Furnas integra uma cascata de empreendimentos no rio Grande foi necess rio considerar as perdas de todas as usinas O c lculo efetuado pelo Operador Nacional do Sistema El trico ONS considerou a restri o operativa solicitada pela ALAGO cota m nima de 762 m vide figura 41 e a interdepend ncia na opera o das usinas O Operador Nacional do Sistema El trico ONS calculou as seguintes perdas de energia assegurada MW m dios e de potencial de gera o MW m dios para a cota de restri o de 762 m no reservat rio da UHE Furnas solicitada pela a o civil p blica Usinas Perda de Energia Perda no Potencial de Assegurada gera o MW m dios MW m dios Itaipu Binacional 112 04 922 04 C Ilha Solteira 34 21 232 93 S Dias Jupi 16 08 105 93 Porto Primavera 13 47 112 76 Furnas Furnas 13 06 10 93 Mascarenhas de Moraes Furnas 27 26 32 60 L C Barreto de Carvalho Furnas 25 80 56 71 Igarapava 7 30 15 64 V Grande 12 06 26 37 Porto Col mbia Furnas 8 95 21 43 Jaguar 19 61 38 49 Marimbondo Furnas 33 82 83 62 A vermelha 25 35 87 56 Total Cascata 349 02 1 747 00 Total Empresa Furnas 108 89 205 29 Tabela 13 Implica es na Energia Assegurada e no Potencial de Gera o Fonte ONS
54. XI a garantia da presta o de informa es relativas ao Meio Ambiente obrigando se o Poder P blico a produzi las quando inexistentes XII o Cadastro T cnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e ou utilizadoras dos recursos ambientais XIII instrumentos econ micos como concess o florestal servid o ambiental seguro ambiental e outros O per odo seguinte foi marcado pela emiss o de v rios diplomas legais dentre os quais destaca se a Lei 7 347 de 1985 que disciplinou a a o civil p blica de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente dentre outros Destinada Reda o dada pela Lei n 7 804 de 1989 Thid 28 defesa de interesses difusos e coletivos sua propositura pode ser feita pelo Minist rio P blico pela Uni o pelos Estados e Munic pios Em raz o da intrincada organiza o da administra o p blica no Brasil tamb m podem promov la as autarquias as empresas p blicas as funda es e as sociedades de economia mista Destaca se ainda que incumbe tamb m s associa es promov la Para essas ltimas exige se que estejam constitu das h pelo menos 01 um ano e possuam em seu estatuto a finalidade de defesa do interesse postulado em ju zo A partir de janeiro de 1986 por determina o da Resolu o n 1 86 do CONAMA o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente passou a depender da elabora o de Estudo de Impacto Ambiental
55. a Temperatura da Superf cie do Mar TSM esteve entre 0 5 C e 1 5 C acima da m dia no Oceano Atl ntico Norte ou seja foi 271 registrada a persist ncia de um aquecimento anormal Figura 74 Este fen meno poss vel respons vel pela seca de 2005 acabou alterando as correntes de massas de ar midas da Amaz nia principalmente em parcelas importantes das bacias do Rio Solim es Rio Negro Rio Madeira Rio Juru dentre outros Assim sendo as esta es chuvosa e seca tiveram valores inferiores s m dias hist ricas Todavia embora n o se tem evid ncia cient fica clara que este aquecimento possa ter rela o com aquecimento clim tico do planeta suspeita se que este fen meno de aquecimento anormal das guas dos oceanos poder ter sua frequ ncia mais elevada Figura 74 Temperatura da Superf cie do Mar Setembro e Outubro 2005 Fonte INPE 2005 Entretanto esta n o foi a pior seca j registrada nos rios da regi o Os dados hidrol gicos demonstram que esta ocupa o quarto lugar em rela o s cotas m nimas do Rio Negro em Manaus A cota mais baixa j registrada foi em 1963 acerca de 43 anos atr s quando foi registrada uma cota de 13 64 m no Porto de Manaus Segunda a Ag ncia Nacional de guas ANA em 21 de outubro de 2005 o n vel na margem do Rio Negro em frente Manaus estava em 14 41 metros Gr fico 22 at Segundo INPE 2005 entre dezembro de 2004 e mar o de 2005 as chuvas no sul da
56. absor o de suas atribui es pelo MIRAD extin o do MIRAD e restabelecimento do INCRA Em 1985 ocorreu o primeiro Encontro Nacional Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST e em 1987 atrav s do Decreto n 91 766 foi aprovado o Plano Nacional de Reforma Agr ria I PNRA com o objetivo de atender ao disposto no Estatuto da Terra entretanto poucos foram os assentamentos realizados Em 1988 aprovada uma nova constitui o para o Brasil estabelecendo princ pios democr ticos no pa s Em 1990 h um enxugamento da for a de trabalho do INCRA atrav s da aprova o do Decreto n 99 334 90 e da Portaria MA 227 90 Cerca de 2 600 servidores s o colocados em disponibilidade e outros 500 s o demitidos causando uma redu o de cerca de 40 da for a de trabalho INCRA 2011 l Criado atrav s do Decreto Lei n 1 110 de 09 07 70 2 Atrav s do Decreto n 90 697 foi alterada a estrutura organizacional do INCRA Decreto n 94 331 de 14 de maio de 1987 Decreto lei n 2 363 de 21 de outubro de 1987 5 Decreto n 95 074 21 10 87 Altera a estrutura organizacional Atrav s da Medida Provis ria n 29 de 15 de janeiro de 1989 7 Atrav s do Decreto Legislativo n 02 de 29 de mar o de 1989 Lei n 4 504 de 30 de novembro de 1964 24 In cio da Inser o da Vari vel Socioambiental O in cio da inser o da vari vel socioambiental no planejamento da expans o do setor el t
57. afirmam que a cobran a pelo uso da gua n o deve estar baseada apenas nos custos de pessoal de energia e amortiza o de instala es urbanas menores sendo necess rio tamb m considerar os custos de grandes obras como canais instala es de tratamento represas e at mesmo emiss rios submarinos Os autores citam o princ pio da recupera o dos custos dos servi os relacionados com a gua que inclui os custos de opera o e manuten o de capital gerados pela amortiza o de grandes obras e instala es de oportunidade al m de custos derivados de externalidades econ micas e custos ambientais como a forma correta de se valorar o uso da gua FIRMO e PINTO DE MOURA 2009 Conforme se verifica na tabela 17 os pa ses do norte da Europa Dinamarca Alemanha Reino Unido que apresentam menor estresse h drico e menor oferta de recursos h dricos realizam uma recupera o de custos melhor do que pa ses do sul da Europa como a Espanha Na Dinamarca o valor m dio do uso da gua cobrado aos usu rios finais pelas concession rias de gua de 4 m enquanto que na Espanha de 0 96 m CABRERA MARCET et al 2008 apud FIRMO e PINTO DE MOURA 2009 Para os autores uma pol tica tarif ria adequada com pre os crescentes no m dio e longo prazo seria a medida mais eficaz para impulsionar o uso eficiente da gua 233 Pa s 10 m dispon veis per do territ rio com estresse Dinamarca 2 49 17 Alemanha 1 35
58. configura o atual contempla interliga es do Brasil com Argentina Uruguai e Venezuela Com a Argentina o Brasil possui duas interliga es el tricas ambas feitas atrav s de conversoras de frequ ncia 50 60 Hz tipo back to back A primeira conversora de pot ncia igual a 50 MW situa se na cidade de Uruguaiana Brasil e a segunda conversora com pot ncia de 2200 MW situa se na cidade de Garabi na Argentina 337 A interliga o Brasil Uruguai existente realizada atrav s de uma conversora de frequ ncia 50 60 Hz back to back de pot ncia 70 MW localizada em Rivera Uruguai e a interliga o do Brasil com a Venezuela realizada atrav s das subesta es de Boa Vista no Brasil e El Guri na Venezuela tendo o sistema capacidade de 200 MW 7 2 Possibilidades de Integra o O Brasil vem buscando estabelecer acordos com os pa ses fronteiri os visando a integra o energ tica regional medida que estes acordos v o se concretizando os projetos passam a incorporar os estudos de planejamento da expans o da oferta do setor Dentre eles destacam se os seguintes projetos Usina de Inambari com cerca de 2 GW cuja conclus o do estudo de viabilidade est prevista para 2011 O Peru tem potencial hidr ulico estimado entre 6 e 7 GW EPE 2010 Hidrel trica Cachoeira Esperan a com 800 MW a ser implantada em territ rio boliviano entre Inambari Peru e as usinas brasileiras do rio Madeira Santo Ant nio
59. de participa o das hidroel tricas 2 CEMIG com 239 MW de pot ncia instalada CHESF com 202 MW CEEE com 178 MW e duas empresas do governo paulista a Companhia Hidro El trica do Rio Pardo CHERP com 63 MW e a USELPA com 61 MW CNAEE guas e Energia El trica Rio de Janeiro n 42 43 p 50 e seguintes apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Lei n 3 890 A de 25 de abril de 1961 14 I 2 Dos Estudos CANAMBRA aos Dias Atuais 1 2 1 CANAMBRA 1962 1970 Em junho de 1962 com a participa o de autoridades brasileiras o Banco Mundial selecionou tr s empresas de engenharia para execu o do levantamento do potencial hidr ulico e do mercado de energia el trica da Regi o Sudeste A escolha recaiu sobre as firmas canadenses Montreal Engineering Company e G E Grippen And Asscociates e a norte americana Gibbs and Hill que formaram o cons rcio CANAMBRA denomina o alusiva nacionalidade dos agentes envolvidos no estudo Canad Estados Unidos Am rica e Brasil CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Em 11 de junho do mesmo ano foi instalada oficialmente a Centrais El tricas Brasileiras S A ELETROBR S em sess o solene do Conselho Nacional de guas e Energia El trica CNAEE com a presen a do presidente Jo o Goulart 1961 1964 A instaura o do regime militar em abril de 1964 implicou em significativas mudan as no quadro institucional do setor favorecendo em ampla media o fortal
60. desenvolvimento A Amaz nia se insere neste contexto de restabelcimento do dinamismo da produ o em termos regionais A partir dos anos 40 momento no qual se abriu um novo per odo intervencionista do Estado brasileiro na economia nacional e regional atrav s de Get lio Vargas Segundo MONTEIRO e COELHO 2004 a ruptura com a hist ria econ mica anterior foi dada pela ado o de mecanismos de planejamento alimentados por uma ideologia de integra o nacional que teve como express o o que se chamou Marcha para o Oeste O setor el trico na d cada de 1950 passou a conviver com per odos de racionamento consegu ncia de um progressivo crescimento industrial e urbano intensivo em eletricidade e duas d cadas sem sucesso na cria o de um mecanismo que conciliasse a expans o de oferta de energia e a remunera o justa sinalizada no C digo de guas CASTRO 1985 cap 4 Em seu segundo mandato 1951 1954 Get lio Vargas defendeu a interven o do Estado no setor para superar os pontos de estrangulamento na gera o e transmiss o de eletricidade Al m disso deu continuidade constru o da usina de Paulo Afonso decidiu construir hidrel tricas e termel tricas no Sul al m de elaborar novos projetos entre eles o do Imposto nico sobre Energia El trica e o da cria o da Eletrobr s formulados pela Assessoria Econ mica da Presid ncia da Rep blica A usina hidrel trica Paulo Afonso I da CHESF no rio S
61. dos rios Maranh o dade uso Tocantins Par e o sustent vel Araguaia Distrito da gua na Federal irriga o e saneamento Plano 2 55 milh es 5 0 Usos 2010 Conclus o do Estrat gico de de km milh e m ltiplos e 2030 plano seguido de Recursos abrangendo os s ocupa o do apresenta es H dricos da estados de 2005 territ rio aos CERHs e Bacia Mato Grosso encaminha Amaz nica Amazonas mento para Afluentes da Roraima Par aprova o pelo margem direita e Acre CNRH Tabela 21 Planos de Bacias Interestaduais existentes na Regi o Norte Fonte Adaptado de ANA 2011b IV 2 2 Eventos Extremos Secas e Cheias IV 2 2 1 Evento Extremo de Seca em 2005 e 2010 A Redu o do Volume de Chuvas da Bacia Amaz nica e a Anomalia de Aquecimento do Atl ntico Norte em 2005 No ano de 2005 entre os meses de setembro e outubro ocorreu uma importante seca na Bacia Amaz nica tendo sido decretado estado de calamidade p blica em diversos munic pios da regi o De fato nesta poca do ano normal ter uma esta o seca na Bacia Amaz nica de tr s a cinco meses dependendo da regi o tamb m denominada na regi o de ver o Amaz nico que ocorre entre os meses de maio e setembro Todavia segundo o Centro de Previs o do Tempo e Estudos Clim ticos CPTEC INPE e o Instituto Nacional de Meteorologia INMET no per odo de setembro de 2004 a setembro de 2005
62. dos uniformemente entre regi es e popula es Na realidade os indiv duos setores e sistemas podem ser mais ou 186 menos afetados ou beneficiados Assim esse relativo padr o de distribui o da vulnerabilidade clim tica pode variar em magnitude e intensidade de acordo com a localiza o geogr fica o tempo as condi es sociais econ micas e ambientais e a infraestrutura de cada lugar De acordo com o IPCC 2001 a vulnerabilidade o grau no qual um sistema suscet vel ou incapaz de enfrentar efeitos adversos da mudan a clim tica incluindo a variabilidade e os eventos extremos do clima fun o do car ter magnitude e rapidez da mudan a clim tica e da varia o a que um sistema est exposto de sua sensibilidade e sua capacidade de adapta o Os impactos decorrentes da mudan a do clima est o diretamente ligados vulnerabilidade nos quais os sistemas naturais e antr picos est o expostos Aprender a lidar com a vulnerabilidade em especial com a sensibilidade e com a capacidade de adapta o a esses impactos ser o caminho mais eficaz para mitigar o problema das mudan as clim ticas Para tanto faz se necess rio a defini o de m todos e estrat gias para nortear os estudos de pesquisa nessa rea e a aplica o dos mesmos nas diferentes regi es Nesse sentido o terceiro relat rio do IPCC 2003 estabeleceu setores de atua o para estudos em vulnerabilidade clim tica nos sistemas humano
63. interliga es existentes interliga es futuras Uruguai Figura 14 Expans o SIN Fonte MME 2009 apud MP 2011 Matriz Energ tica e Plano Nacional de Energia Publicada em 2007 a Matriz Energ tica Brasileira 2030 comp e com o Plano Nacional de Energia 2030 PNE 2030 o par de relat rios principais que consolidam os estudos desenvolvidos sobre a expans o da oferta e da demanda de energia no Brasil nos pr ximos 25 anos 21 O PNE 2030 se constitui em estudo pioneiro no Brasil realizado por um ente governamental a primeira vez no pa s no mbito do Governo que se desenvolve um estudo de planejamento de longo prazo de car ter energ tico vale dizer cobrindo n o somente a quest o da energia el trica como tamb m dos demais energ ticos notadamente petr leo g s natural e biomassa As refer ncias anteriores dispon veis no mbito de entidades de Governo s o os estudos da Petrobras na rea de petr leo e g s e da Eletrobr s como coordenadora do extinto Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas El tricos GCPS na rea de eletricidade EPE 2007 105 PRESIDENTE DA REP BLICA ENTIDADES AGENTES ANEEL CONSELHO NACIONAL DE REGULA O E POL TICA ENERG TICA CNPE FISCALIZA O MME a VIS O ESTRAT GICA E hidro dad gt r777 Estudos de Longo Prazo NACIONAL BEN at 30 anos nME i PLANO NACIONAL DE ENERGIA PNE coa Es i E S MATRIZ ENERG TICA MEN ESTUDOS MME
64. ndice de erodibilidade de rochas rio Grande FILIZOLA op cit A perda da prote o dos gelos as inst veis forma es geomorfol gicas Andinas pode provocar altera es consider veis nos volumes de sedimentos dos rios Amaz nicos FREITAS 2006 De fato em rela o vulnerabilidade da gera o hidroel trica a figura 87 a seguir indica que haver uma s ria redu o na disponibilidade h drica e consequentemente na gera o hidroel trica em alguns pontos pr ximos aos Andes por As 358 conta da redu o dos mesmos 338 According to Swiss Re estimations if no action is taken in Latin America to slow down climate change in the next decades climate related disasters could cost US 300 billion per year CEPAL 2002 Swiss Re 2002 apud IPCC 2007 296 v Bridge between the continents O Coral reefs and mangroves seriously threatened with warmer SST O Under the worst sea level rise scenario mangroves are very likely to disappear from low lying coastlines O Amazonia loss of 43 of 69 tree species by the end of 21st century savannisation of the eastern part Cerrados Losses of 24 of 138 tree species for a tempera ture increase of 2 C O Reduction of suitable lands for coffee O increases in aridity and scarcity of water resources O Sharp increase in extinction of mammals birds butterflies frogs and reptiles by 2050 O Water availability and hydro electric generation seriously reduced du
65. nia passam a ser inventariados dentre os quais os rios Tocantins e Uatum Nestes rios foram indicados os aproveitamentos hidroel tricos de Tucuru e Balbina Os invent rios dos rios Xingu e Jamari s o 2 EETA g Ro 364 conclu dos em 1979 indicando os aproveitamentos hidroel tricos de Kararad 33 importante ressaltar que o Setor El trico continua fazendo refer ncia ao C digo de guas nos contratos de concess o 354 0 projeto do aproveitamento hidroel trico de Karara 6 300MW conforme PNE 1987 2010 sofreu severas cr ticas e foi substitu do pelo aproveitamento hidroel trico de Belo Monte nico aproveitamento a ser instalado no rio Xingu que ainda precisa superar quest es de ordem ambiental e social mediante negocia o pol tica 315 empreendimento que fazia parte do ent o chamado Complexo de Altamira com 7 empreendimentos e de Samuel Pelo exposto nota se que o planejamento dos grandes vil es hidroel tricos Tucuru Balbina e Samuel se inserem no per odo da ditadura militar in cio da preocupa o mundial com o meio ambiente e alta do pre o do petr leo que gerou uma crise econ mica mundial Entre 1968 e 1974 a preocupa o principal do governo em rela o Amaz nia foi promover a sua ocupa o por raz es econ micas Corresponde a essa fase a implementa o de rodovias em que sobressai a Transamaz nica 1970 e de projetos de coloniza o sobretudo na pr pr
66. nunca a aliena o parcial das guas p blicas que s o inalien veis mas no simples direito ao uso destas guas Art 47 O C digo respeita os direitos adquiridos sobre estas guas at a data de sua promulga o por t tulo leg timo ou posse trinten ria Par grafo nico Estes direitos por m n o podem Ter maior amplitude do que os que o C digo estabelece no caso de concess o Art 48 A concess o como a autoriza o deve ser feita sem preju zo da navega o salvo a no caso de uso para as primeiras necessidades da vida b no caso da lei especial que atendendo a superior interesse p blico o permita Par grafo nico Al m dos casos previstos nas 10 hidrel tricos Em 1939 o governo criou o Conselho Nacional de guas e Energia El trica CNAEE para tratar de todos os assuntos relativos organiza o do setor incluindo a regulamenta o do C digo de guas Nesta poca os estudos de potencial hidrel trico restringiam se identifica o de locais adequados implanta o de usinas sem uma vis o do conjunto de rios das bacias hidrogr ficas At ent o apenas os grupos LIGHT e AMFORP haviam realizado investiga es de campo ainda assim em suas reas de concess o de suas empresas Os primeiros passos da interven o estatal na produ o de eletricidade responderam aos imperativos de ordem eminentemente regional N o obedeceram a qualquer planifica o centralizada e foram estimulados em
67. o popula o prevista associada obra rela o com a popula o local Acessibilidade Equipamentos de produ o consumo e servi os atingidos pj Extens o e fun es da infra estrutura vi ria atingida Extens o e fun o da infra estrutura vi ria expandida Estimativa da popula o atingida por perda de infra estrutura vi ria Estimativa dos usu rios dos recursos h dricos atingidos X suo G De ll gt pe Articula es intermodais atingidas X Interfer ncia nos fluxos de circula o e comunica o Reversibilidade das interfer ncias na circula o e comunica o p Alternativas s rela es funcionais interrompidas X Alternativas aos fluxos de circula o e comunica o interrompidos p p Interfer ncia na base territorial relativa organiza o pol tico administrativa Perda de territ rio superf cie e participa o no territ rio total do munic pio Estimativa do contingente de eleitores remanejados participa o no eleitorado municipal Perda no contingente de representantes MIX x MIX x Papel das sedes municipais e institui es p blicas municipais estaduais e federais atingidas Interfer ncia na gest o do territ rio Incompatibilidades com pol ticas planos e programas voltados para o desenvolvimento regional e local Sinergias c
68. o Paulo Minas Gerais Rio Grande do Sul e Esp rito Santo j est o em est gio bem avan ado no processo de regulamenta o com diversos Comit s criados importante destacar que o simples fato de criar um comit de bacia n o significa que ele est funcionando e ou cumprindo seu papel de organismo descentralizador e participativo Muitos comit s inclusive em bacias interestaduais foram criados h mais de quatro anos e ainda n o est o instalados Outros mesmo instalados n o possuem o reconhecimento de governos para seu pleno funcionamento ficando muitas vezes esvaziados pelo n o cumprimento de suas delibera es Para que os comit s se tornem efetivos os rg os gestores federais e estaduais necessitam reconhecer a sua autoridade e implementar suas decis es 154 Ag ncias de Bacia As Ag ncias de Bacia ou Ag ncias de gua s o entidades t cnicas executivas que atuar o em apoio secretaria executiva dos comit s de bacia e dever o aportar todos os subs dios t cnicos discuss o sobre o planejamento e a gest o dos usos naquelas bacias hidrogr ficas As principais compet ncias da Ag ncia de Bacia previstas na Lei das guas Lei 9 433 97 s o manter o balan o h drico da bacia atualizado manter o cadastro de usu rios e efetuar mediante delega o do outorgante a cobran a pelo uso de recursos h dricos analisar e emitir pareceres sobre os projetos e as obras a serem financiados com recurs
69. o de atividade econ mica que o governo seja levado a exercer por for a de conting ncia ou de conveni ncia administrativa podendo revestir se de qualquer das formas admitidas em direito 25 Texto integral da Exposi o de Motivos da Medida Provis ria n 145 2003 dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Exm 2003 EMI 93 MME MPO 03 htm gt Acesso em 29 de setembro de 2010 20 Considerando o amplo uso dos recursos h dricos para a gera o el trica cabe destacar que a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM Servi o Geol gico do Brasil respons vel pela gera o de levantamentos geol gicos e hidrol gicos b sicos do territ rio nacional tamb m est vinculada ao MME 99 Realizar estudos e proje es da matriz energ tica brasileira Elaborar e publicar o balan o energ tico nacional Identificar e quantificar os potenciais de recursos energ ticos Gear sado DRDS DS Dar suporte e participar de articula es para aproveitamentos de rios compartilhados com pa ses vizinhos 5 Realizar estudos para determinar os aproveitamentos timos dos potenciais hidr ulicos 6 Obter a licen a pr via ambiental e a declara o de disponibilidade h drica necess rias s licita es de empreendimentos hidrel tricos e de transmiss o selecionadas pela EPE 7 Elaborar os estudos necess rios para o desenvolvimento dos planos de expans o da gera o e transmiss o de energia el tr
70. o dos Zoneamentos Ecol gico Econ micos dos Estados da Amaz nia Legal Em 1953 com a finalidade de planejamento e n o por motivos geogr ficos foram incorporados Amaz nia Brasileira o Estado do Maranh o oeste do meridiano 44 o Estado de Goi s norte do paralelo 13 de latitude sul atualmente Estado de Tocantins e Mato Grosso norte do paralelo 16 latitude sul conforme art 2 da Lei 1 806 53 de cria o da SPVEA Art 2 A Amaz nia brasileira para efeito de planejamento econ mico e execu o do plano definido nesta lei abrange a regi o compreendida pelos Estados do Par e do Amazonas pelos territ rios federais do Acre Amap Guapor e Rio Branco e ainda a parte do Estado de Mato Grosso a norte do paralelo 16 a do Estado de Goi s a norte do paralelo 13 e do Maranh o a oeste do meridiano de 44 Lei 1 806 53 Em 1966 pela Lei 5 173 de 27 10 1966 extin o da SPVEA e cria o da SUDAM a Amaz nia Legal tem seus limites ainda mais estendidos Em 1977 a Amaz nia Legal incorporou todo o Estado de Mato Grosso atrav s da Lei complementar n 31 Com a Constitui o Federal de 1988 criado o Estado do Tocantins e os territ rios federais de Roraima e do Amap s o transformados em Estados Federados Atualmente a Amaz nia Legal composta pelos estados do Acre Amap Amazonas Mato Grosso Par Rond nia Roraima Tocantins e parte do Maranh o oeste do meridiano de 44
71. o regional de empreendimentos hidrel tricos estabelecida conforme apresentado a seguir Considerando a evolu o da pol tica para o meio ambiente e tamb m a natureza e dimens o das obras e servi os previstos um equil brio maior entre os interesses nacionais ou setoriais e interesses regionais ou locais poder ser alcan ado atrav s de uma estrat gia que contemple a inser o regional dos empreendimentos do Setor El trico Por esta raz o o modelo de planejamento que come a a se delinear procura focalizar as obras 26 e servi os do Setor El trico como integrantes do processo global de desenvolvimento das unidades geogr ficas em que se situam PNE 1987 2010 p 38 O Plano 2010 PNE 1987 2010 foi o primeiro plano nacional de energia el trica a destacar explicitamente a dimens o socioambiental como elemento condicionador da expans o futura do setor de energia el trica Destaca se que o PNE 1987 2010 foi submetido ao Banco Mundial para obten o do financiamento do PRS Plano de Recupera o do Setor El trico conforme veremos com mais detalhe no item 1 2 3 1 2 No decorrer de 1986 paralelamente elabora o do Plano 2010 PNE 1987 2010 a Eletrobr s publicou os primeiros documentos gerais de planejamento do setor de energia no campo socioambiental O Manual de Estudos de Efeitos Ambientais dos Sistemas El tricos que apresentava um roteiro b sico para as a es de conserva o e recupera o
72. obter a licen a pr via ambiental e a declara o de disponibilidade h drica necess rias s licita es envolvendo empreendimentos de gera o hidrel trica e de transmiss o de energia el trica selecionados pela EPE X desenvolver estudos de impacto social viabilidade t cnico econ mica e socioambiental para os empreendimentos de energia el trica e de fontes renov veis Lei 10 847 2004 Como possibilidade para melhorar esta quest o no processo de licenciamento ambiental deve se estimular a elabora o do Plano de Bacia Hidrogr fica ex ante aos estudos de invent rio hidroel trico de forma a subsidiar a an lise pr via do setor quanto a eventuais restri es A participa o da Ag ncia Nacional de guas ANA nos estudos de invent rio hidrel trico tamb m pode contribuir para minimizar os conflitos nesta etapa Para a etapa de elabora o dos estudos de viabilidade e dos Estudos de Impacto Ambiental EIA RIMA necess rios para a licita o concess o do empreendimento importante considerar Est mulo ao desenvolvimento de metodologias para a participa o p blica Defini o da pol tica de indeniza o e reassentamento a ser implementada com a participa o da sociedade Os estudos devem contemplar os impactos das linhas de transmiss o associadas Estudos s o necess rios para avaliar o c lculo da Reserva de Disponibilidade H drica Conforme destacado por HORA 2008 as DRDHs Decl
73. ocorr ncia de n o atendimento demanda significativamente reduzida Nos rios de dom nio da Uni o compete Ag ncia Nacional de guas outorgar o direito de uso de recursos h dricos J nos rios de dom nio dos Estados a incumb ncia dos rg os gestores estaduais de recursos h dricos S o de dom nio da Uni o lagos e rios que banham mais de um Estado sirvam de limites entre Estados ou com outros pa ses ou que se estendam a territ rio estrangeiro S o de dom nio estadual as guas subterr neas e oscorpos de gua superficiais que apresentam nascente e foz em um nico territ rio estadual 163 Para preservar o princ pio dos usos m ltiplos a outorga dos direitos de uso de recursos h dricos ser estabelecida conforme as prioridades definidas nos planos de recursos h dricos e de acordo com os respectivos enquadramentos Est o sujeitos obten o de outorga os seguintes usos Deriva o ou capta o de parcela da gua existente em um corpo de gua para consumo final inclusive abastecimento p blico ou insumo de processo produtivo Extra o de gua de aqu fero subterr neo para consumo final ou insumo de processo produtivo Lan amento em corpo de gua de esgotos e demais res duos l quidos ou gasosos tratados ou n o com o fim de sua dilui o transporte ou disposi o final Aproveitamento dos potenciais hidrel tricos Outros usos que alterem o regime a quantidade ou a qualidade
74. que s o desempenhadas por tr s pessoas jur dicas de direito privado quais sejam o Operador Nacional do Sistema El trico ONS a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE e a C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE Operador Nacional do Sistema El trico ONS O ONS uma entidade de direito privado sem fins lucrativos que coordena e controla a opera o dos sistemas de gera o e transmiss o de energia el trica no SIN O ONS est estruturado com base em tr s macrofun es que abrangem as diferentes atividades que lhe s o atribu das por Lei a administra o dos servi os de transmiss o o planejamento e a programa o da opera o e a opera o propriamente dita executada em tempo real pelos seus centros de opera o As principais fun es do ONS s o as seguintes 1 Planejar e programar a opera o e o despacho centralizado da gera o tendo em vista a opera o otimizada do SIN 15 Reda o dada pelo art 9 da Lei 10 848 2004 1 Inclu do pelo art 9 da Lei 10 848 2004 197 Inclu do pelo art 9 da Lei 10 848 2004 18 Inclu do pelo art 9 da Lei 10 848 2004 97 2 Supervisionar e coordenar os centros de opera o de sistemas el tricos Supervisionar e controlar a opera o do SIN e das interliga es internacionais 4 Contratar e administrar os servi os de transmiss o de energia el trica e respectivas condi es de acesso bem como os servi os ancilares 5 Propor
75. sendo aprovado pela portaria MME n 16 em janeiro de 1990 O plano decenal considerou um novo cen rio macroecon mico bastante diferente do cen rio do PNE 1987 2010 O controle da infla o ainda era um importante 40 problema a ser enfrentado O PNE 1987 2010 indicava um crescimento m dio anual do PIB em torno de 6 1 de 1990 a 1995 e 5 8 de 1995 a 2000 e o plano decenal por sua vez previu um crescimento pr ximo de zero em 1990 e de 3 em 1991 Segundo CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 mais de 40 empreendimentos programados no PNE 1987 2010 foram exclu dos do plano decenal Conforme destacado no relat rio do plano decenal o adiamento da constru o de diversos empreendimentos levou em considera o as novas proje es de mercado as restri es or ament rias e socioambientais do setor O plano apresentou riscos de d ficits de energia preocupantes a partir de 1994 nas regi es Norte 10 e Nordeste 11 e a partir de 1995 no sistema Sudeste Centro Oeste Sul 5 Em 1990 lan ado pela Eletrobr s o I PDMA II Plano Diretor para Conserva o e Recupera o do Meio Ambiente nas Obras e Servi os do Setor El trico dando continuidade aos trabalhos iniciados em 1986 com a edi o do I PDMA que conforme visto contemplou os empreendimentos do Plano de Recupera o Setorial PRS ent o em vigor Na elabora o do IL PDMA foram levados em considera o os pareceres acerca do I PDMA emitidos pelo
76. tricos Rio de Janeiro dezembro 1989 MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Proposta de Modelo Institucional do Setor El trico Julho de 2003 Dispon vel em 368 lt http www Jabeee ufsc br arquivos publicacoes Proposta ModeloInstitucional pdf gt Acesso em 14 de setembro de 2010 MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA GABINETE DO MINISTRO Processo n 48500 001273 2008 02 Contrato de Concess o n 001 2008 MME UHE SANTO ANT NIO De uso de bem p blico para gera o de energia el trica que celebram a Uni o e a Empresa Energia Sustent vel do Brasil S A 2008 MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA GABINETE DO MINISTRO Processo n 48500 004505 2008 02 Contrato de Concess o n 002 2008 MME UHE JIRAU De uso de bem p blico para gera o de energia el trica que celebram a Uni o e a Empresa Energia Sustent vel do Brasil S A 2008 MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Manual de Invent rio Hidroel trico de Bacias Hidrogr ficas Minist rio de Minas e Energia Centro de Pesquisas de Energia El trica CEPEL Rio de Janeiro 2007 684p il MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Projeto Reseb Com Sum rio Executivo das Sugest es Secretaria de Energia Departamento Nacional de Pol tica Energ tica Outubro de 2001 MP MINIST RIO DO PLANEJAMENTO OR AMENTO E GEST O Plano Plurianual 2008 2011 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estrat gicos Bras lia MP 2007 540 p v 2 MP MINIST RIO DO
77. 1 1 Reino 3 1 21 0 Gr cia 2 96 58 0 Espanha 2 33 2 3 Portugal 3 25 74 7 Tabela 17 Valores de disponibilidade de recursos e estresse h drico para alguns pa ses da Uni o Europ ia Fonte WEF 2002 apud CABRERA MARCET et al 2002 1 6 3 2 A Cobran a no Brasil O instrumento da cobran a introduzido pela Lei 9 433 foi institu do com os objetivos de reconhecer a gua como bem econ mico dando ao usu rio uma indica o de seu valor real incentivar a racionaliza o de seu uso e obter recursos para os financiamentos dos programas e interven es contemplados nos planos de recursos h dricos A aplica o da cobran a pelo uso da gua no Brasil realizada em algumas bacias hidrogr ficas cabendo aos comit s de bacias estabelecerem os mecanismos de cobran a e sugerir os valores a serem cobrados Segundo RAMOS 2008 apud FIRMO e PINTO DE MOURA 2009 as bacias do rio Para ba do Sul localizada nos estados do Rio de Janeiro Minas Gerais e S o Paulo e do PCJ rios Piracicaba Capivari e Jundia situada nos estados de Minas Gerais e S o Paulo apresentam um valor m dio de cobran a de 0 02 R m Desde o in cio da cobran a na bacia do Rio Para ba do Sul foram arrecadados de 2003 a 2008 R 37 9 milh es sendo 68 5 deste valor pago pelo setor de saneamento Nas bacias do PCJ foram arrecadados de 2006 a 2008 R 33 6 milh es sendo 84 5 deste valor pago pelo setor de saneamento Em termos per capita a bacia do R
78. 17 de outubro de 2001 que disp s dentre outras provid ncias sobre a Pol tica Nacional de Conserva o e Uso Racional de Energia regulamentada em seguida pelo Decreto n 4 058 de 19 de dezembro de 2001 Destaca se ainda que com a crise de desabastecimento ocorrida em 2001 o setor el trico vivenciou uma queda significativa no volume til de seus reservat rios por conta dos sucessivos deplecionamentos que fez emergir novos conflitos pelo uso da gua representando um risco ao setor el trico Conforme veremos no cap tulo III o reservat rio da Usina Hidroel trica de Furnas UHE Furnas propiciava o desenvolvimento de atividades de turismo que sofreram preju zo em suas receitas gerando um imbr glio entre a concession ria e os munic pios ribeirinhos 116 No Sudeste Centro Oeste e Nordeste o racionamento terminou em fevereiro de 2002 no Norte onde come ou em agosto de 2001 foi encerrado em janeiro de 2002 D ARAUJO 2009 17 Medida Provis ria n 2 152 2 de 1 de Junho de 2001 atual 2 198 5 de 24 08 2001 Criou e instalou a C mara de Gest o da Crise de Energia El trica do Conselho de Governo estabelecendo diretrizes para programas de enfrentamento da crise de energia el trica e deu outras provid ncias 48 A aus ncia de constru o de novos aproveitamentos imp s um uso intensivo da gua existente nos reservat rios dos antigos aproveitamentos 50 1 2 4 1 1 A Cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA
79. 19 54 D ce 10 55 at 42 00 B oazon a 72 03 EE de 72 84 at 100 00 Sem Informa o A USINAS HIDREL TRICAS ANEEL 2005 Figura 47 Porcentagem de Irriga o no total de propriedades Fonte IVIG 2009 Dados IBGE 2002 217 1 5 3 3 Navega o Atualmente a navega o fluvial no Brasil est numa posi o inferior em rela o aos outros sistemas de transportes sendo o modal de menor participa o no transporte de mercadoria no Brasil Isto ocorre porque muitos rios do Brasil s o de planalto apresentando trechos encachoeirados dificultando portanto a navega o o caso dos rios Tiet Paran Grande S o Francisco e outros Por outro lado os rios de plan cie existentes no pa s que s o facilmente naveg veis Amazonas e Paraguai encontram se afastados dos grandes centros econ micos do Brasil ANA 2005b Uma diretriz importante que emana da Lei 9 433 e que foi incorporada como diretriz do Plano Nacional de Recursos H dricos refere se imprescind vel integra o do planejamento da rea de recursos h dricos com o planejamento das outras reas de governo e com os setores usu rios de gua Conforme vimos no cap tulo I o planejamento dos recursos h dricos esteve historicamente associado ao do setor el trico entretanto n o ainda n o se verifica esta integra o com os demais setores salvo em casos pontuais A integra o com o setor aquavi rio incipiente mas pode ser bastan
80. 2005 sssesssesssseeessresssessessseesseeesseesseesseesseeessseessrese 273 Figura 76 Eventos Cr ticos Munic pios em situa o de emerg ncia por seca em DO E E EE E EE EE 274 Figura 77 Precipita o no per odo de julho a dezembro de 2010 275 Figura 78 Imagens da Cheia de 2009 onnesssesesseseseesessersresressessresrenserseesrenseeseeseresee 279 Figura 79 Unidades de Conserva o e Terras Ind genas na Amaz nia 281 Figura 80 Mapa de Integra o dos Zoneamentos Ecol gico Econ micos dos Estados da AMAZONIA E SF T EE EE E EE EE AA E EE 286 Figura 81 Bacia Transfronteiri a do rio Madeira 289 Figura 82 Perfil da Bol via com indica o das prov ncias fisiogr ficas 290 Figura 83 Bacia do rio Madeira esscassrmsembitosimasisaais queagera santas msi atasasa aias Legigacaa ds 292 Figura 84 Bacia do rio Madeira mapa hipsom trico altitude em metros 292 Figura 85 Reconhecimento a reo conflu ncia dos rios Beni e Mamor formando o rio Madeira str e AA om R 294 Figura 86 Extens o a rea dos glaciares de Chacaltaya Bol via 1940 a 2005 295 Figura 87 Redu o dos glaciares da disponibilidade h drica e da oferta de gera o hidro l tiicase er UCS MP SR ENREDO CPAD RS VER SUE DR RR PR RES RE DR 297 Figura 88 Hidrovias da Regi o Hidrogr fica Amaz nica 298 Fi
81. 2005 apud CAMPAGNOLI 2005 Conforme tabela 13 observamos que a empresa Furnas teria uma perda em seu potencial de gera o de 205 29 MW m dios referente s suas usinas hidroel tricas instaladas no rio Grande quais sejam UHE Furnas UHE Mascarenhas de Moraes UHE L C B Carvalho UHE Porto Col mbia e UHE Marimbondo Este valor representa 11 75 do total da cascata 206 Segundo SOITO 2010 apud FURNAS 2005 a ado o da cota 762m no reservat rio da UHE Furnas acarretaria i uma perda de cerca de 9 do armazenamento da regi o SE CO Sudeste Centro Oeste com necessidade de utiliza o dos recursos energ ticos de outras bacias principalmente do rio Parana ba acarretando um maior deplecionamento em seus reservat rios e consequente aumento dos riscos de atendimento futuro aos requisitos de carga ii Perda potencial de 1 747 MWmed anuais considerando se a valoriza o deste volume de restri o nas cascatas dos rios Grande e Paran e iii impacto relevante na capacidade de regulariza o das usinas da bacia do rio Grande com aumento significativo da ocorr ncia de vertimentos Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos H dricos O aumento da cota m nima do reservat rio da UHE Furnas e consequente diminui o do volume til acarretaria uma perda na compensa o financeira paga aos munic pios do entorno de diversos reservat rios e n o somente queles do entorno do reservat rio da U
82. 23 Springer Berlin 197 204 2005 FREITAS M A V Organizador O estado das guas no Brasil 2001 2002 Bras lia DF Ag ncia Nacional das guas 2003 514p FREITAS M A V Vulnerabilidade e impactos das mudan as clim ticas nos recursos h dricos In POPPE Marcelo Khaled LA ROVERE Emilio Lebre Org Mudan as clim ticas Bras lia Secretaria de Comunica o de Governo e Gest o Estrat gica Presid ncia da Rep blica 2005 p 198 206 Cadernos do N cleo de Assuntos Estrat gicos da Presid ncia da Rep blica NAE v 1 359 FREITAS M A V Vulnerabilidade clim tica e antr pica dos recursos h dricos da Bacia Amaz nica S 1 s n 2006 43 p Nota t cnica do Projeto Gerenciamento Integrado e Sustent vel dos Recursos H dricos Transfronteiri os na Bacia do Rio Amazonas considerando a variabilidade e as mudan as clim ticas Bol via Brasil Col mbia Equador Guiana Peru Suriname Venezuela Bras lia PROJETO GEF AMAZONAS OTCA PNUMA OEA 2006 setembro 43 pp FREITAS M A V e DUTRA L E D Hidreletricidade no Brasil perspectivas de desenvolvimento e sustentabilidade In FREITAS M A V Org O estado das guas no Brasil 2001 2002 Bras lia Ag ncia Nacional de guas 2003 p 49 63 FREITAS M A V SOITO J L S Energia e recursos h dricos vulnerabilidade impactos e possibilidades de adapta o da gera o de energia hidrel trica no Brasil s
83. 4 3 1 Efeitos e Vulnerabilidade Clim tica sobre os Recursos a fo in 0 0 CORRER PRRR Re RR PRE RR a RR UNR RR RR CRP REP 189 Avalia es do ADE apa cunranadra diana PG No O aa li 189 11 4 3 2 Proje es de Mudan as Clim ticas Regionais e suas Bira ro io ARRASAR E 192 1 4 3 3 Altera es de Tend ncias de Precipita o e Vaz es na Am rica dO SUl userii n RREO RR RAINER ORNE E E E DARE RREO RR RR 193 II 5 Conflitos pelo Uso dos Recursos H dricos envolvendo a Gera o Hidroel trica aptas red dd si geada dra and 196 MI 5 1 Bacia do Rio S o FRANCISCO 2 uia de 0 Duda Ega GERADA A 197 MI 5 2 Bacia do Rio Paran sseassitsonoiasuospaisllhs iniolnpi molas sa Srs a anaaqua sinta dir 198 1 5 2 1 O Caso da UHE Henry Borden Regi o Metropolitana de S o PUll o MREMOSIDN SR DR RR E DP RD ERR SNS ORI 200 1 5 2 2 O Caso da UHE Furnas Regi o do Sul de Minas Gerais 201 11 5 2 2 1 As V rias Faces da Quest o cs ie 206 Perda Rica GEO R 6 PNSARANONARONO RACER AR DOR PU ER PN 206 Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos Pod q 6 6 O RR RODE SUR ode AR RR RR 207 Restri es AMbIEntais ssganiasisraaaasdoabagagdadisgond ondas ls aRon a dna 208 Nave jo foi 4 riiin DR PERDE RN REDE RN ER 208 Custos Marginais de Opera o 209 11 5 2 2 2 Di logo de Concerta o para o Desenvolvimento Sustent vel do Lago da UHE Furnas 212 1 5 3 Principais Usu rios de Recurs
84. 940 4 789 503 64 44 04 de Longitude Oeste Santo 08 48 04 de Latitude Sul e 988 873 162 166 4 869 559 Ant nio 63 57 08 de Longitude Oeste Tabela 11 rea de Drenagem Q95 e VMO Fonte HORA 2008 Para o c lculo das reas de drenagem em territ rio brasileiro contribuintes ao local dos futuros aproveitamentos foi utilizado o modelo Sis VazNat Do exposto tr s considera es merecem destaque A primeira conforme destacou HORA 2008 refere se exist ncia de um saldo positivo de gua 413 m s e 469 m s que poderia ser utilizado ao longo dos anos pelos demais usu rios da gua localizados a montante dos empreendimentos A segunda refere se necessidade de se considerar toda a rede de drenagem da bacia e n o somente a parcela do territ rio nacional sendo fundamental que os dados dos postos fluviom tricos sejam compartilhados pelos pa ses que integram a bacia hidrogr fica transfronteiri a 281 A legisla o relativa outorga para utiliza o dos recursos h dricos superficiais em cursos d gua em alguns estados do Brasil estabelece como fluxo residual m nimo a ser mantido a jusante das deriva es uma porcentagem da Q 1 vaz o m nima com sete dias de dura o e per odo de retorno de 10 anos da Qoo vaz o associada perman ncia de 90 no tempo ou da Qos vaz o associada perman ncia de 95 no tempo BAENA et al 2004 82 As reas totais envolt rias aos a
85. Amaz nia foram 350 mm inferiores a m dia hist rica do per odo 272 Cotas M nimas do Rio Negro em Manaus 2250 2000 Alturas d gua cm e mo 1500 1936 14 97 man 1905 150 1906 14 20 1963 13 64 1998 15 03 Gr fico 22 Cotas M nimas do Rio Negro em Manaus 1903 1999 Fonte ANA 2005 apud FBMC 2008 importante destacar que com o aumento consider vel da popula o Amaz nica nos ltimos quarenta anos o impacto da seca tornou se mais significativo Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil somente no estado do Amazonas a seca de 2005 afetou mais de 167 mil habitantes Figura 75 Os rios mais afetados pela seca de 2005 foram os trechos do m dio Amazonas Juru Solim es Negro Uatum Purus Tef e Madeira Figura 75 Munic pios em Estado de Emerg ncia Calamidade P blica e Calamidade P blica mais grave em 19 10 2005 Fonte ANA 2005c 273 Em 2010 um novo evento de seca extrema atingiu a bacia Amaz nia com grande semelhan a em rela o rea afetada em 2005 Figura 76 sn 7 gezon 7 za y SN AP P e j fm PA f gt ss fra gt ANTES py al Pi A A 2 10 s 10s RO y k ps emaNasa amam ES test 15 S O 15 S Es gt men G A Ms 20 S 20s amu Paaha supEsTE sp N ji 25 s a s D jj z Regi o hidrogr fica f f Munic pios com ocorr ncia DP mam 5 is aws de estiagens
86. Banco Mundial e por diversos rg os do Governo Federal O II Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor El trico se vinculou ao Plano Decenal de Expans o 1990 1999 3 Belo Monte no rio Xingu Santa Isabel no rio Tocantins Pedra Branca e Bel m no rio S o Francisco Ilha Grande no rio Paran e Capanema no rio Igua u por exemplo apresentavam algum tipo de restri o socioambiental A elabora o do II PDMA foi coordenada pela Eletrobr s atrav s do Departamento de Meio Ambiente criado em 1987 contando com a participa o das principais empresas concession rias de energia el trica tendo sido discutido no mbito do Comit Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor El trico COMASE e do Comit Consultivo de Meio Ambiente da ELETROBR S CCMA devendo se destacar a preocupa o desse ltimo com uma tomada de decis o do Setor El trico que responda efetivamente a demandas sociais para tanto privilegiando a import ncia do acesso informa o e a participa o da sociedade brasileira nestes processos I PDMA 1990 5 Secretaria de Planejamento da Presid ncia da Rep blica SEPLAN a Funda o Nacional do ndio FUNAI e ainda a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF e a Superintend ncia do Desenvolvimento da Pesca SUDEPE poca ainda n o reunidos no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis
87. Brasil na d cada de 1990 com a piora das condi es urbanas traduzida como baixa qualidade da gua enchentes secas os investimentos que no per odo anterior financiavam aproveitamentos hidrel tricos voltam se para apoiar a melhoria ambiental das cidades financiando por exemplo a constru o de projetos sanit rios nas grandes cidades D se in cio tamb m privatiza o dos servi os de energia e saneamento neste contexto que avan aram os aspectos institucionais da gua no Brasil culminando com a promulga o da Lei 9 433 97 que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH e com a cria o da Ag ncia Nacional de guas atrav s da promulga o da Lei 9 984 de 17 de Julho de 2000 128 O texto do Protocolo Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima CQNUMC foi adotado na terceira sess o da Confer ncia das Partes na CQNUMC na cidade de Kyoto Jap o em 11 de dezembro de 1997 12 Ao longo dos ltimos cem anos a concentra o de gases de efeito estufa vem aumentando por causa da maior atividade industrial agr cola e de transporte principalmente devido ao uso de combust veis f sseis O ac mulo desses gases conhecidos como de efeito estufa porque prendem o calor na atmosfera efeito an logo ao dos pain is de vidro em uma estufa impede que a radia o da superf cie terrestre seja liberada d
88. CAMPAGNOLI F Implica es na altera o das regras operacionais de reservat rios hidrel tricos Caso de Furnas MG Apresenta o realizada na ANEEL Bras lia Julho de 2005 CAPES COORDENA O DE APERFEI OAMENTO DE PESSOAL DE N VEL SUPERIOR Estudos de Desenvolvimento Regional Territ rios Federais S rie Levantamentos e An lises 23 Campanha Nacional de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES 1959 CAPOBIANCO J P R Billings 2000 amea as e perspectivas para o maior reservat rio de gua da regi o metropolitana de S o Paulo relat rio do diagn stico socioambiental participativo da bacia hidrogr fica da Billings no per odo 1989 99 S o Paulo Instituto Socioambiental 2002 349 CASTRO N J 1985 O Setor de Energia El trica no Brasil A Transi o da Propriedade Privada para a Propriedade P blica 1945 1961 Disserta o M Sc Instituto de Economia Industrial UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil CAT O A L O servi o p blico no Direito brasileiro Breves coment rios acerca de sua natureza jur dica Jus Navigandi Teresina ano 7 n 54 1 fev 2002 Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 2606 gt Acesso em 4 de agosto de 2011 CAVALCANTE F E e SOITO J L S Apostila do Treinamento B sico em Energia El trica Superintend ncia de Suprimentos Furnas Centrais El tricas S A Rio de Janeiro RJ Brasil 2003 CCPE COMIT COORDENADOR
89. DO PLANEJAMENTO DA EXPANS O DOS SISTEMAS EL TRICOS Comit t cnico para estudos s cio ambientais Resolu o da Ag ncia Nacional de Energia El trica que estabelece os procedimentos de registro elabora o e aprova o de estudo de invent rio hidrel trico de bacia hidrogr fica An lise dos Aspectos Ambientais 2002 Dispon vel em lt http www aneel gov br aplicacoes Audiencia Publica audiencia proton 2002 ap017 APQ017 contr CTSA CCPE Res pdf gt Acesso em 16 de agosto de 2011 CDCC CENTRO DE DIVULGA O CIENT FICA E CULTURAL Universidade de S o Paulo USP 2011 Dispon vel em lt http www cdcc usp br gt Acesso em 02 de fevereiro de 2011 CE Directiva 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho 23 de Outubro de 2000 Dispon vel em lt http dga inag pt dga2002 pdf D Q pdf gt Acesso em 10 e junho de 2011 CEC CALIFORNIA ENERGY COMMISSION Water Energy Relationship Report California 2005 Dispon vel em lt http www energy ca gov 2005publications CEC 700 2005 011 CEC 700 2005 011 SF PDF gt Acesso em 14 e Julho de 2011 CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE NO BRASIL O planejamento da expans o do setor de energia el trica a atua o da Eletrobras e do Grupo Coordenador 350 do Planejamento dos Sistemas El tricos GCPS 1 ed Rio de Janeiro Centro da Mem ria da Eletricidade no Brasil 2002 540 p ISBN 85 85147 53 9 CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE N
90. EIA e respectivo Relat rio de Impacto Ambiental RIMA submetidos aprova o de entidades ambientais de mbito federal ou estadual conforme o caso Em 1988 a Constitui o de 1988 introduziu um cap tulo espec fico sobre meio ambiente considerando o como um bem comum do povo impondo ao Poder P blico e coletividade o dever de preserv lo Em decorr ncia da Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro em 1992 Rio 92 foi criada no mbito do Minist rio do Planejamento e Or amento pelo Decreto n 1 160 de 21 de junho de 1994 a Comiss o Interministerial sobre Desenvolvimento Sustent vel CIDES tendo como principais objetivos promover a compatibiliza o entre os principais cap tulos e programas da Agenda 21 e as estrat gias e pol ticas nacionais Em fevereiro de 1997 por meio de Decreto Presidencial foi criada a Comiss o de Pol ticas de Desenvolvimento Sustent vel e da Agenda 21 Nacional CPDS vinculada C mara de Recursos Naturais da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica substituindo a CIDES criada no governo de Itamar Franco que assumiu o cargo de presidente da Rep blica ap s o impeachment de Fernando Collor de Mello A CPDS Difusos s o todos aqueles interesses caracterizados por estarem relacionados a um bem indivis vel que n o pode ser atribu do em sua totalidade ou em partes a qualquer dos interessados Os sujeitos relacionados
91. Em 1961 o Departamento Nacional da Produ o Mineral foi desligado do Minist rio da Agricultura passando a integrar o Minist rio das Minas e Energia criado pela Lei n 3 782 de 22 de julho de 1960 Em 1939 o governo criou o Conselho Nacional de guas e Energia El trica CNAEE para tratar dos assuntos relativos organiza o do setor el trico incluindo a regulamenta o do C digo de guas Na d cada de 1940 deu se in cio a uma vis o de conjunto de rios das bacias hidrogr ficas para fins de gera o hidrel trica que se consolidou durante as d cadas de 1950 e 1960 no per odo da industrializa o do pa s Segundo BARROS e BARROS 2009 neste per odo a pol tica da gua passou a ter um foco no uso industrial ainda com interesse econ mico mas agora voltada para o fornecimento de energia e portanto subordinada ao rec m Minist rio das Minas e 51 Energia criado por Juscelino Kubitschek em julho de 1960 Foi ent o conclu do um ciclo de 41 anos em que a Pol tica de guas esteve subordinada ao Minist rio da Agricultura Em 1965 a ent o Divis o de guas do DNPM foi transformada no Departamento Nacional de guas e Energia DNAE pela Lei n 4 904 de 17 de dezembro de 1965 Em 1968 o DNAE torna se DANEE Departamento Nacional de guas e Energia El trica atrav s do Decreto n 63951 de 31 de dezembro Na d cada de 1970 foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA atrav s do decreto n
92. Energ tico Nacional BID Banco Interamericano de Desenvolvimento BNDE Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNH Banco Nacional de Habita o CANAMBRA Iniciais de Canad Estados Unidos Am rica e Brasil CAPES Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CCEAR Contratos de Compra e Venda de Energia CCEE C mara de Comercializa o de Energia El trica CCMA Comit Consultivo de Meio Ambiente CCPE Comit Coordenador do Planejamento da Expans o dos Sistemas El tricos CEC California Energy Comission CEEE Comiss o Estadual de Energia El trica CELESC Centrais El tricas de Santa Catarina S A CELPA Centrais El tricas do Par S A CEMIG Centrais El tricas de Minas Gerais CEPAL Comiss o Econ mica para a Am rica Latina e o Caribe CERON Centrais El tricas de Rond nia CESP Centrais El tricas de S o Paulo CEPEL Centro de Pesquisas de Energia El trica CFURH Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos H dricos CGCE C mara de Gest o da Crise de Energia El trica CNAEE Conselho Nacional de guas e Energia El trica CGTEE Companhia de Gera o T rmica de Energia El trica CHERP Companhia Hidro El trica do Rio Pardo CHESF Companhia Hidro El trica do S o Francisco CHEVAP Companhia Hidro El trica do Vale do Para ba CIDES Comiss o Interministerial sobre Desenvolvimento
93. Energia El trica ANEEL dever promover junto ANA a pr via obten o de declara o de reserva de disponibilidade h drica 2 A declara o de reserva de disponibilidade h drica ser transformada automaticamente pelo respectivo poder outorgante em outorga de direito de uso de recursos h dricos institui o ou empresa que receber da ANEEL a concess o ou a autoriza o de uso do potencial de energia hidr ulica Lei 9 984 2000 Anteriormente cria o da ANA em 2000 conforme visto foi institu da a Leis das Aguas em 1997 ambas posteriores a reforma do setor el trico iniciada com a Lei das Concess es em 1995 e continuada atrav s de diversos atos legais e normativos 165 dentre os quais cumpre destacar o par grafo 3 do artigo 31 da Lei n 9 427 que instituiu a ANEEL 3 Os rg os respons veis pelo gerenciamento dos recursos h dricos e a ANEEL devem se articular para a outorga de concess o de uso de guas em bacias hidrogr ficas de que possa resultar a redu o da pot ncia firme de potenciais hidr ulicos especialmente os que se encontrem em opera o com obras iniciadas ou por iniciar mas j concedidas Lei 9 427 1996 Segundo HORA 2008 o par grafo 3 do referido diploma legal pode conduzir ao entendimento de que os aproveitamentos hidrel tricos s o priorit rios nas bacias hidrogr ficas o que n o se coaduna com os fundamentos da Pol tica Nacional de Rec
94. Estado Brasileiro exerce na forma da lei as fun es de planejamento sendo determinante para o setor p blico e indicativo para o setor privado Na rea energ tica conforme j visto cabe ao Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE a formula o de pol ticas e diretrizes de energia para o desenvolvimento nacional equilibrado Ao Minist rio de Minas e Energia MME cabe a implementa o das pol ticas para o Setor Energ tico e coordena o do planejamento energ tico nacional A oferta de energia el trica se insere no processo de planejamento energ tico do pa s 208 Geradores concession rios de servi o p blico produtores independentes e autoprodutores 20 A gentes de distribui o titulares de concess o permiss o ou autoriza o de servi os e instala es de distribui o para fornecer energia el trica ao consumidor final exclusivamente de forma regulada 210 Importadores e exportadores comercializadores e consumidores livres PPAs Os Planos Plurianuais O Plano Plurianual PPA o instrumento de planejamento que estabelece de forma regionalizada as diretrizes objetivos e metas da Administra o P blica Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de dura o continuada conforme disposto no artigo 165 da Constitui o Federal de 1988 MP 2011 O PPA como um dos instrumentos de planejamento previstos na Constitui o Federal
95. FREITAS M A V SOITO J L S STRASSER M e COSTA L Hidro Clim Ferramenta para integra o da gest o de recursos h dricos potencial hidr ulico e clima o caso das bacias dos rios Tocantins e Madeira XIV Congresso Mundial de gua XIVth 2011 358 FISCHER P F LINDENBERG R E On Distinctions among Cartography Remote Sensing and Geographic Information Systems Photogrammetric Engineering amp Remote Sensing 55 10 1431 1434 1989 FOLHA DE S O PAULO Dispon vel em lt http www 1 folha uol com br saopaulo 944645 datafolha desvenda o misterio das multidoes paulistanas shtml gt Acesso em 13 de julho de 2011 FONSECA P C D e MONTEIRO S M M O Estado e suas raz es o IH PND Revista Economia Pol tica online 2008 vol 28 n 1 pp 28 46 ISSN 0101 3157 FRANCOU B and VINCENT C Les glaciers a l epreuve du climat IRD BELIN Paris 274 pp 2006 FRANCOU B M VUILLE P WAGNON J MENDOZA and J E SICART Tropical climate change recorded by a glacier of the central Andes during the last decades of the 20th century Chacaltaya Bolivia 16 S J Geophys Res 108 4154 2003 FRANCOU B P RIBSTEIN P WAGNON E RAMIREZ E POUY AUD Glaciers of the tropical Andes indicators of the global climate variability Global Change and Mountain Regions A State of Knowledge Overview U M Huber H K M Bugmann and M A Reasoner Eds Advances in Global Change Research Vol
96. Invent rio viabilidade projeto b sico e projeto executivo 6l As etapas do licenciamento ambiental no ciclo de planejamento de empreendimentos hidroel tricos ser o detalhas no cap tulo II 27 condi es ao desenvolvimento socioecon mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana atendidos os seguintes princ pios I o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental II o zoneamento ambiental II a avalia o de impactos ambientais IV o licenciamento e a revis o de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras V os incentivos produ o e instala o de equipamentos e a cria o ou absor o de tecnologia voltados para a melhoria da qualidade ambiental VI retirado VI a cria o de espa os territoriais especialmente protegidos pelo Poder P blico federal estadual e municipal tais como reas de prote o ambiental de relevante interesse ecol gico e reservas extrativistas VII o sistema nacional de informa es sobre o meio ambiente VIII o Cadastro T cnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental IX as penalidades disciplinares ou compensat rias ao n o cumprimento das medidas necess rias preserva o ou corre o da degrada o ambiental X a institui o do Relat rio de Qualidade do Meio Ambiente a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA
97. Invent rios E H Viabilidade VIS O DE PROGRAMA O Pee eo PLANO DECENAL DE Econ mica e 7 Estudos de Curto e M dio Prazos EXPANS O DE ENERGIA PDE a Ambiental at 10 anos i CARTEIRA DE E MME adia tt acicar PROJETOS i COMIT DE MONITORAMENTO DO SETOR ELETRICO CMSE ANEEL Y que LEIL ES i VIS O DE MONITORAMENTO l l v AGENTES gt Continuidade e Seguran a do pesa ibid lia Suprimento at 5 anos OFERTA das est a Ambiental a Financiamento pe REGISTRO E CONTROLE E au COORDENA O E CONTROLE DA OPERA O DO SISTEMA EL TRICO DA ENERGIA LET CA j Figura 15 Vis es Estrat gica de Programa o e Monitoramento Fonte COIMBRA 2010 Conforme se percebe na figura 15 o Plano Nacional de Energia PNE e a Matriz Energ tica MEN s o estudos de longo prazo se coadunando com uma vis o estrat gica do planejamento da expans o energ tica De forma a subsidiar estes estudos de longo prazo s o elaborados a cada tr s meses boletins de An lise Peri dica do Setor Energ tico apresentando estudos sobre temas relevantes no setor energ tico e uma s ntese das principais estat sticas do mercado de energia Os boletins se prop em a estudar o mercado de energia e sua intera o com a economia com destaque para as estat sticas econ micas e energ ticas a serem utilizadas no processo de elabora o de cen rios de produ o e uso da energia O Balan o Energ tico Nacional BEN
98. Nesta etapa feita uma an lise preliminar das caracter sticas das bacias hidrogr ficas especialmente quanto aos aspectos topogr ficos hidrol gicos geol gicos a partir de avalia es em escrit rio feitas com dados dispon veis de forma a se verificar poss veis locais barr veis Ao t rmino desta etapa tem se uma primeira avalia o do potencial definindo se o n mero de locais barr veis os custos envolvidos e as prioridades para a etapa seguinte CEPEL 2007 HORA 2008 TI 4 2 Estudos de Invent rio Hidroel trico Os Estudos de Inventario Hidroel trico de bacias hidrogr ficas s o conceituados como a etapa do planejamento em que se define o potencial hidroel trico de uma bacia hidrogr fica mediante o estudo de divis o de quedas e a defini o pr via do aproveitamento timo Entende se por aproveitamento timo todo potencial definido em sua concep o global pelo melhor eixo do barramento arranjo f sico geral n veis de gua operativos reservat rio e pot ncia integrante da alternativa escolhida para divis o de quedas de uma bacia hidrogr fica conforme o art 5 da Lei n 9 074 de 1995 A Resolu o n 398 de 21 de setembro de 2001 da ANEEL define os requisitos gerais para a apresenta o dos estudos as condi es e os crit rios espec ficos para an lise e compara o de Estudos de Invent rios Hidroel tricos visando sele o de estudos concorrentes na etapa dos estudos de invent r
99. Nesta parte s o apresentados todos os aspectos t cnicos de servi os e equipamentos ligados s barragens turbinas e geradores incluindo c lculos de pot ncia dimensionamento das estruturas e equipamentos e quantidade prevista de material HI Parte de Custos Nesta parte apresenta se a forma de avalia o dos custos de servi os e equipamentos previstos na etapa anterior poca v rios pr dimensionamentos e quantifica es constantes do Manual de 1977 foram sistematizados em forma de programas computacionais em calculadoras program veis de bolso e posteriormente em mainframe Destaca se neste manual a indica o para levantamento de dados ecol gicos e socioecon micos no item Coleta de dados da parte metodol gica entretanto n o h nenhuma refer ncia espec fica quanto natureza dos dados a serem coletados De forma geral os dados previstos para a constru o do invent rio s o voltados aos aspectos t cnicos de potencial energ tico or amento opera o e manuten o Em que pese a pouca import ncia dada aos itens socioambientais no processo de tomada de decis o e a pouca estrutura de coleta e armazenamento de dados ambientais e socioecon micos de fato n o se pretendeu desenvolver um diagn stico mais detalhado e uma an lise mais cr tica do quadro socioecon mico e menos ainda ambiental da bacia hidrogr fica Contudo importante ressaltar que o manual encontra se de acordo com a evolu o das
100. OLIVEIRA 2006 255 600 Dados da rede HIBAM Calculado por satelite 400 300 Reflectancia Concentra o mg l 200 100 0 y janeiro 04 julho 04 dezembro 04 junho 05 dezembro 05 junho 06 dezembro 06 Data Gr fico 21 Concentra o mg l Rede Hibam e Sat lite em Tamshiyacu Fonte Fonte ESPINOZA 2007 Conforme se verifica no gr fico 21 as estimativas por sat lite para a localidade de Tamshiyacu est o robustas o que indica que novos estudos devem ser desenvolvidos para verificar a possibilidade de amplia o desta ferramenta em outros rios ADCP Acoustic Doppler Current Profiler O ADCP Acoustic Doppler Current Profiler um aparelho desenvolvido para medir a velocidade das part culas suspensas na gua e por consegii ncia a corrente d gua atrav s do efeito Doppler Uma grande vantagem do ADCP a sua rapidez na medi o da velocidade da gua Al m disso mede muito mais pontos em uma se o transversal de um rio do que instrumentos convencionais como molinetes Figura 66 O ADCP tamb m possui a facilidade de comunicar se diretamente com microcomputadores transferindo os dados de velocidade em tempo real e calculando a vaz o automaticamente Por outro lado uma grande desvantagem o alto custo do aparelho Com o advento do ADCP o Para o ADCP o efeito Doppler a mudan a na frequ ncia de uma onda sonora causada por um movimento
101. Organiza es Ind genas da Amaz nia Brasileira COIAB ajuizaram duas a es civis p blicas ACP na Justi a Federal de Rond nia contra as licen as de instala o das hidrel tricas Santo Ant nio e Jirau no rio Madeira IV 5 Sistema de Informa es Geogr ficas da Bacia do Rio Madeira A crescente expans o das atividades antr picas sobre o meio ambiente tem gerado um aumento expressivo da demanda por sistemas que apoiem a tomada de decis o Os Sistemas de Informa es Geogr ficas SIGs utilizados inicialmente no aux lio elabora o de mapas v m sendo cada vez mais utilizados no aux lio de extra o de informa es para apoiar a tomada de decis es Na d cada de 80 com a grande evolu o dos computadores pessoais e dos sistemas gerenciadores de bancos de dados relacionais o uso de SIG tornou se comum em empresas universidades e ag ncias governamentais e atualmente diversos profissionais o utilizam para as mais variadas aplica es A tecnologia SIG integra opera es convencionais de bases de dados como captura armazenagem manipula o an lise e apresenta es de dados com possibilidade de sele o busca de informa es e an lise estat stica conjuntamente com a possibilidade de visualiza o e an lise geogr fica na forma de mapas tem ticos Entre as propriedades mais importantes do SIG est o a capacidade de integrar dados n o espaciais metadados com dados georeferenciados e a apresenta o
102. PS E e ne 122 I 4 3 Estudos de Viabilidade e o Leil o para Concess o 126 II 4 4 Projeto B sico e Projeto Executivo ii 127 I 4 5 O Rito Processual e o Licenciamento Ambiental 127 II 5 Aproveitamentos Hidroel tricos no Mundo e no Brasil 132 115 1 Potencial Hidr ulico Brasileiros caseresassa saite tag pa sl op esantas dial ego 136 I 5 1 1 A Expans o da Hidroeletricidade na Bacia Amaz nica 138 Cap tulo III Gest o das guas em Bacias Hidrogr ficas e os Aproveitamentos ERAPeICITICOS essa si Doi ada de tetra 143 HI 1 Do Direito de Vizinhan a Gest o por Bacias Hidrogr ficas 144 II 2 O Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos H dricos 148 Conselhos de Recursos FANICOS asia a assis Ia a GEO aaa dani 150 Secretaria de Recursos H dricos e Ambiente Urbano SRHU itmees 152 Ag ncia Nacional de guas ANA ecra ce eeaeteaa re ceeeaeeeeee tenente 152 rg os Gestores Estaduais ereta reatar ceara aee etetate aa 152 C mit s d BOCA ps sas asa Epa a SAS Da SRS Ia gas a 153 Agencias de BACIA assis aaa Benin dna A nn Gaia rodeada asa ET AAEE da Ltd 155 HI 3 Instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos 156 11 3 1 Planos de Recursos Hidric s cs sscaiasapareassinescensacasindanisradzanggecalrdaccanddns 157 Plano Nac
103. Peru Suriname Uruguai e Venezuela visando dar novo impulso ao processo de integra o regional sul americana como elemento central de uma estrat gia de desenvolvimento A essa iniciativa deu se o nome de IIRSA ou Iniciativa para a Integra o da Infraestrutura Regional Sul Americana As a es partiram da identifica o dos dez eixos de integra o e desenvolvimento que estruturar o o continente sul americano Para cada eixo a IIRSA desenvolveu uma vis o de neg cios identificando com refer ncias espaciais as 359 E F x FOTRA Esta iniciativa um processo multisetorial que conta com o t cnico financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID da Corpora o Andina de Fomento CAF e do Fondo Financiero para el Desarrollo de la Cuenca del Plata FONPLATA e que pretende desenvolver e integrar as reas de transporte energia e telecomunica es da Am rica do Sul at 2010 GON ALVES 2006 30 Conforme j informado a no o de eixos de desenvolvimento no Brasil foi incorporada no Plano Plurianual PPA de 2000 2003 do governo Fernando Henrique Cardoso conhecido como AVAN A BRASIL 299 atividades econ micas dominantes e infraestrutura existente para prever as necessidades futuras A Amaz nia merece destaque especial por se tratar de rea fronteiri a tendo um papel fundamental no processo de integra o com os sete pa ses vizinhos colocando o Brasil como l der desta integra o Os
104. Principal Destaque Rio Amazonas Umite da Bacia no Brasil Figura 68 Mapa da Bacia Amaz nica no Brasil Fonte ANA 2005b As capitais Manaus AM Rio Branco AC Porto Velho RO Boa Vista RR Macap AP bem como os munic pios de Santar m PA e Sinop MT s o os centros urbanos mais populosos entretanto a regi o cont m apenas 4 5 da popula o do Pa s IV 2 1 Estado das guas Vaz o M dia Disponibilidade H drica e Estiagem A contribui o m dia vaz o da regi o hidrogr fica do rio Amazonas em territ rio brasileiro da ordem de 133 000 m s ou 73 do total do pa s Adicionalmente a contribui o de territ rios estrangeiros para as vaz es da regi o hidrogr fica da ordem de 76 000 m s As maiores demandas pelo uso da gua na 263 regi o ocorrem nas sub bacias dos rios Madeira Tapaj s e Negro e correspondem ao uso para irriga o 39 da demanda total A demanda urbana representa 17 da demanda da regi o 11 m3 s De um modo geral os consumos estimados s o pouco significativos quando comparados com a disponibilidade h drica Figura 69 por sub bacia ANA 2011 Es ae 4 E IAN AR AME IS Tw Ew cow sw ow asw ow sw Figura 69 Disponibilidade h drica superficial por microbacia Fonte ANA 2011b Uma vis o geral de todas as regi es hidrogr ficas do pa s vaz es m dias e disponibilidade h drica apresentada na tabela 18 a seguir 264
105. Sustent vel CMCP Custo Marginal de Curto Prazo CMLP Custo Marginal de Longo Prazo CME Companhia Mineira de Eletricidade CMO Custo Marginal de Opera o CMSE Comit de Monitoramento do Setor El trico CNARH Cadastro Nacional de Usu rios de Recursos H dricos CNI Confedera o Nacional da Ind stria CNOS Centro Nacional de Opera o do Sistema CNPE Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico COMAGE Comit de Meio Ambiente do Sistema Eletrobr s COMASE Comit Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor El trico CMSE Comit de Monitoramento do Setor El trico CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CONSIGE Conselho Superior do Sistema Eletrobr s COPEL Companhia Paranaense de Energia COPEM Comit de Opera o Planejamento Engenharia e Meio Ambiente CPDS Comiss o de Pol ticas de Desenvolvimento Sustent vel e da Agenda 21 Nacional CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPFL Companhia Paulista de For a e Luz CQNUMC Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima xi CRABI Comiss o Regional dos Atingidos por Barragens do Rio Igua u CSN Companhia Sider rgica Nacional CTEE Comit T cnico para Estudos Energ ticos CTEM Comit T cnico para Estudos de Mercado CTSA Comit T cnico para Estudos Socioambientais CTST Comit T cnico para Estudos
106. TEA International Energy Agency xii INCRA Instituto Brasileiro de Coloniza o e Reforma Agr ria INPA Instituto Nacional de Pesquisa da Amaz nia IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change IPEA Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IQA ndice de Qualidade da gua IIRSA Integra o da Infraestrutura Regional Sul Americana IUEE Imposto nico sobre Energia El trica IVIG Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais LP Licen a Pr via LI Licen a de Instala o LIGHT Brazilian Traction Light and Power Co LO Licen a de opera o MA Maranh o Estado da Rep blica Federativa do Brasil MAB Movimento dos Atingidos por Barragens MAE Mercado Atacadista de Energia El trica MCT _ Minist rio da Ci ncia e tecnologia ME Matriz Energ tica MG Minas Gerais Estado da Rep blica Federativa do Brasil MIRAD Minist rio da Reforma e do Desenvolvimento Agr rio MLT M dia a Longo Termo MMA Minist rio do Meio Ambiente MME Minist rio de Minas e Energia MRE Minist rio de Rela es Exteriores MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MSUI Modelo de Simula o a Usinas Individualizadas MP Minist rio P blico NEWAVE Modelo de otimiza o a subsistemas OECD Organisation for Economic Co operation and Developement OMM Organiza o Meteorol gica Mundial OMS Organiza o Mundial da Sa de ONG Organiza o N o Go
107. Todo esse processo avaliado constantemente com base em estudos e crit rios estabelecidos pela ANA Ag ncia Nacional de guas e o ONS Operador Nacional do Sistema El trico Para isso as principais geradoras do pa s contam com servi o de meteorologia uma rede de dados hidrol gicos e climatol gicos A decis o de liberar ou 224 diminuir a quantidade de gua se baseia na an lise da previs o meteorol gica e das informa es recebidas sobre o volume de chuvas n veis dos rios e dos reservat rios Quando o per odo das chuvas vai chegando ao final e a possibilidade de ocorrer cheias pequena volta se a encher o reservat rio Se o armazenamento ficar muito baixo e n o chover mais o fornecimento de energia pode ficar comprometido durante a pr xima esta o seca As empresas do setor el trico ao mesmo tempo em que administram dados climatol gicos e operam os reservat rios devem repassar s comunidades sujeitas a inunda o as informa es sobre o comportamento das bacias onde est o seus reservat rios Para a tomada de medidas preventivas as an lises devem ser repassadas para coordenadoria da Defesa Civil Destaca se que al m do volume de espera causar restri es operativas a ocupa o irregular pode gerar preju zos materiais e humanos e ou restringir ainda mais a gera o hidroel trica Neste sentido as empresas do setor devem realizam minimamente as seguintes atividades antes e depois da esta
108. Unidas sobre o tema gua recomendou aos Estados membro que fossem criadas entidades para administrar bacias hidrogr ficas a fim de permitir melhor planejamento integrado dos recursos h dricos DOUROJEANNI 1997 Em 1981 conforme j apresentado foi estabelecida a Pol tica Nacional do Meio Ambiente o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA poca o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA disciplinou os recursos h dricos nas Resolu es de n 01 86 artigo 2 inciso VII 20 86 26 86 2774 00 302 02 e 357 05 Cabe destacar o artigo 2 do inciso VII da Resolu o n 01 86 ao dispor que dependem de elabora o de estudo de impacto ambiental EIA e respectivo relat rio de impacto ambiental RIMA as obras hidr ulicas para explora o de recursos h dricos tais como barragem para fins hidrel tricos acima de 10MW de saneamento ou de irriga o abertura de canais para navega o drenagem e irriga o retifica o de cursos d gua abertura de barras e embocaduras transposi o de bacias e diques Tamb m merece destaque a Resolu o CONAMA n 357 05 que alterou as Resolu es CONAMA n 20 86 e n 274 00 regulamentando a classifica o das guas existentes no territ rio brasileiro e as respectivas diretrizes ambientais para o seu enquadramento al m de estabelecer as condi es e padr es de lan amento de efluentes visando prote o das guas doc
109. a Amaz nia A experi ncia vivida pelo setor el trico em projetos hidrel tricos na Amaz nia fornece li es para a tomada de decis es sobre empreendimentos e desenvolvimento em toda a Amaz nia A constru o de hidrel tricas na Amaz nia esteve historicamente influenciada pelas estrat gias pol ticas dos principais atores na tomada da decis o Se por um lado verificam se os benef cios oriundos da gera o de eletricidade de outro quest es socioambientais n o tratadas a contento vem tona e sinalizam novos dilemas que confrontam os tomadores de decis o com rela o s v rias op es de expans o do setor el trico II 1 Contexto Hist rico Nacional e a Quest o do Desenvolvimento da Amaz nia Embora a quest o sider rgica fosse central ao novo modelo de desenvolvimento desde o in cio da d cada de 1930 a nfase na industrializa o pesada e na infra estrutura de base aumentou ao longo do tempo medida que estrangulamentos na oferta de energia e insumos b sicos amea avam a continuidade da expans o econ mica e da diversifica o industrial BASTOS 2006 Para se compreender os problemas contempor neos da Amaz nia necess rio que se fa a uma incurs o mesmo que breve pelas pol ticas federais dirigidas no s culo passado para a regi o pois estas pol ticas tiveram papel decisivo na modelagem das din micas sociais atualmente presentes em termos regionais No in cio da d cada de 19
110. a situa o qualitativa e quantitativa dos recursos h dricos no Brasil Atualizar permanentemente as informa es sobre disponibilidade e demanda de recursos h dricos Fornecer subs dios para a elabora o dos Planos de Recursos H dricos Cabe Ag ncia Nacional de guas organizar implantar e gerir o SNIRH artigo 4 inciso XIV da Lei n 9 984 2000 A figura 30 a seguir apresenta a arquitetura do sistema Sistema SNIRH PLANN Subsistema de Planejamento e Gest o INTEL Subsistema de Intelig ncia SNIRH Dados Padronizados Subsistema Quali Quantitativo SGNIF Subsistema de Seguran a da informa o Interface Intelig de Comunica o de Dados Figura 30 Diagrama de Composi o do SNIRH Fonte ANA 2009b 175 O Subsistema de Planejamento e Gest o tem por objetivo dar visibilidade aos processos de planejamento e gest o dos recursos h dricos permitindo o acompanhamento sistem tico da situa o das guas no Brasil e do grau de implementa o do SINGREH Al m disso esse subsistema tem como objetivo a constru o de cen rios explorat rios de forma a subsidiar a elabora o de planos de recursos h dricos O Subsistema de Intelig ncia Geogr fica integra os demais subsistemas e m dulos do SNIRH conferindo l gica e consist ncia ao conjunto Utilizando o conceito de hidrorreferenciamento permite extrair dados e informa es de cada trecho d
111. aaa Us at adagaa eq UCRSA aaa cada 51 Est gios de Desenvolvimento e Bacias Transfronteiri as 54 1 2 4 2 O PGSP 2001 e o PACUERA 2002 e 57 1 2 4 3 A Lei de Crimes Ambientais e os Novos Atores Envolvidos 58 2 5 P s Racionamento assenta tens om ias qucciao iosagaba adiada dna a ca focadas CRA 61 xxiii 1 2 5 1 Sobre Expressiva de Energia em 2003 tt 62 O Plano de Fortalecimento e Transforma o do Sistema Eletrobr s 66 12 5 2 Apag o 2009 O Problema Foi Outro iti 68 Cap tulo II A Expans o dos Aproveitamentos Hidroel tricos para a Amaz nia 69 II 1 Contexto Hist rico Nacional e a Quest o do Desenvolvimento da Amaz nia 69 II 2 Aproveitamentos Hidroel tricos no contexto do Sistema Interligado Nacional OTINS EEE Boca naus adia ghsad cdi aoga caso coitaG ld quo gigas E 81 I 2 1 A Participa o da Hidroeletricidade no SIN 87 1 2 1 1 Sistemas Isolados susesssmesansisapesdesdpesabialagens sevensaacinises np apacalcas 90 II 3 O Processo de Planejamento Energ tico e a Oferta de Energia El trica 92 II 3 1 Agentes Institucionais do Novo Modelo do Setor El trico 92 II 3 1 1 Atividades de GOVEINO sap rasas ea aa ES 92 Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE o 92 Minist rio de Minas e Energia MME ireeeeereeraeearee
112. ampla medida pelos impasses em torno da pol tica tarif ria governamental e pela escassez de eletricidade em v rios pontos do pa s CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 A cria o da Companhia Hidro El trica do S o Francisco CHESF em outubro de 1945 marcou o in cio de uma reorganiza o do setor Os governos estaduais do Rio Grande do Sul Minas Gerais e S o Paulo tamb m se movimentaram no sentido de uma maior participa o estatal no setor el trico criando respectivamente a Comiss o Estadual de Energia El trica CEEE em 1943 a Centrais El tricas de Minas Gerais CEMIG em 1952 e a Usinas El tricas do Paranapanema USELPA em 1953 letras a e b deste artigo se o interesse p blico superior o exigir a navega o poder ser preterida sempre que ela n o sirva efetivamente ao com rcio Art 49 As guas destinadas a um fim n o poder o ser aplicadas a outro diverso sem nova concess o Art 50 O uso da deriva o real alienando se o pr dio ou o engenho a que ela serve passa o mesmo ao novo propriet rio Art 51 Neste regulamento administrativo se dispor a sobre as condi es de deriva o de modo a se conciliarem quanto poss vel os usos a que as guas se prestam b sobre as condi es da navega o que sirva efetivamente ao com rcio para os efeitos do par grafo nico do art 48 Art 52 Toda cess o total ou parcial da concess o ou autoriza o toda mudan a de concession r
113. aos interesses difusos possuem vari vel grau de determina o sendo no entanto imposs vel sua atribui o individualizada a qualquer deles Coletivos tamb m t m objeto indivis vel mas contrariamente aos difusos podem ser atribu dos a um grupo ou uma classe Entre estas atividades foram inclu das as obras de transmiss o de energia el trica acima de 230 kV e de gera o de energia el trica acima de 10 MW A Agenda 21 um amplo programa de a o que foi discutido e negociado durante os dois anos que precederam a Confer ncia O documento teve como objetivo dar efeito pr tico aos princ pios aprovados durante a Rio 92 considerando o conceito de desenvolvimento sustent vel 29 uma comiss o parit ria formada por representantes do governo do setor produtivo e da sociedade civil sob coordena o do Minist rio do Meio Ambiente Assim como nos anos 80 nos anos 90 tamb m houve uma importante produ o legislativa na quest o ambiental quando foram editadas e regulamentadas v rias leis tais como A Lei da Pol tica Nacional de Recursos H dricos Lei da Pol tica Nacional de Educa o Ambiental e a Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conserva o A Lei da Pol tica Nacional de Recursos H dricos conhecida como Lei das guas ser tratada com mais detalhe no cap tulo II A reestrutura o e ou cria o dos setores de meio ambiente Em mar o de 1983 segundo dados da Eletrobr s de 3
114. aproveitamentos hidrel tricos Melhor caracteriza o dos cen rios de usos m ltiplos da gua sobre o qual dever ser feita a avalia o energ tica das alternativas luz do Plano Nacional de Recursos H dricos PNRH Atualiza o dos procedimentos planilhas gr ficos para dimensionamento quantifica o e obten o de custos Altera o da metodologia multiobjetivo na sele o de alternativas de divis o de queda nos Estudos Finais de forma a incorporar os impactos socioambientais positivos Atualiza o do programa SINV Sistema para Estudos de Invent rios Hidrel tricos que realiza os estudos energ ticos e socioambientais de acordo com os procedimentos do Manual 124 Conforme se verificou e segundo afirma COSTA et al 2009 o planejamento do aproveitamento dos recursos hidroel tricos do pa s vem sendo feito atrav s de uma sequ ncia de estudos que considera horizontes temporais abrangentes e aproxima es sucessivas at a tomada de decis o efetiva Os Estudos de Invent rio Hidroel trico constituem uma das fases iniciais deste processo sendo precedido apenas pelos Estudos de Reconhecimento do Potencial Hidrel trico e pelos Estudos de Longo Prazo Desta forma cabe aos estudos de invent rio oferecer um elenco de aproveitamentos para ser inclu do no planejamento da expans o do sistema el trico e nos programas de estudos de viabilidade A carteira de aproveitamentos hidrel tricos resultantes dos estu
115. as dimens es das reas inundadas nos novos aproveitamentos hidroel tricos como no caso de Belo Monte cujo projeto foi revisto pela Eletronorte e nos casos de Santo Ant nio e Jirau Embora se perca pot ncia essa tem sido a solu o adotada A op o pelas turbinas bulbo e a inexist ncia de reservat rios acrescentam alguns problemas N o havendo a possibilidade de armazenar gua e havendo grande varia o nas vaz es afluentes Belo Monte e Jirau e Santo Ant nio dever o ser usadas termel tricas durante os meses de guas baixas No segmento transmiss o existe o problema de estabilidade el trica que pode ser resolvido pelo uso de corrente cont nua economicamente vi vel para grandes dist ncias Conforme abordado no cap tulo II os estudos de invent rio passaram a ter uma metodologia definida a partir da publica o em 1977 do primeiro manual de invent rio revisado em 1984 sem haver at esta publica o a introdu o das vari veis ambientais Somente na revis o de 1997 que diversas vari veis ambientais forma introduzidas em mais recentemente na revis o de 2007 a incorpora o da Avalia o 319 Ambiental Integrada Entretanto destaca se que AAI Avalia o Ambiental Integrada n o est prevista em lei tratando se de uma an lise setorial que n o garante sucesso na obten o das licen as ambientais De fato a lei indica a seguinte atribui o EPE Art 4 Compete EPE VI
116. basin and the close bond of hydroelectricity with water and climate it became necessary to study the impacts vulnerabilities and adaptation possibilities in the face of ongoing global climate change and increasing environmental restrictions Issues such as conflicts over use of water resources extreme events new institutional and regulatory arrangements technological and economic opportunities in the sector and integration with neighboring countries are treated in such a way as to support a proposal to reduce the already existing vulnerability in terms of the expansion and maintenance of hydroelectric generation in the country Abrevia es AAI Avalia o Ambiental Integrada ACEE Administrador dos Contratos de Energia El trica ACL Ambiente de Contrata o Livre ACR Ambiente de Contrata o Regulada AHE Aproveitamento Hidroel trico AHIMOC Administra o das Hidrovias da Amaz nia Ocidental ALAGO Associa o dos Munic pios do Lago de Furnas AM Amazonas Estado da Rep blica Federativa do Brasil AMPFORP American amp Foreing Power Co ANA Ag ncia Nacional de guas ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica ANP Ag ncia Nacional do Petr leo G s Natural e Biocombust veis APP rea de Preserva o Permanente ASMAE Administradora dos Servi os do Mercado Atacadista de Energia BA Bahia Estado da Rep blica Federativa do Brasil BASA Banco da Amaz nia BEN Balan o
117. brasileiro se deve principalmente grande rede hidrogr fica existente no pa s e competitividade econ mica que a hidroeletricidade apresenta O parque termoel trico nacional tem car ter complementar destinando se a melhorar a confiabilidade do sistema no caso de ocorr ncia de eventos hidrol gicos cr ticos conforme se verificou no ano de 2001 Este parque destina se tamb m ao atendimento de diversas cidades da regi o Norte do pa s que ainda n o disp em de linhas de transmiss o de energia el trica conectadas ao Sistema Interligado Nacional SIN As termel tricas cumprem ainda a fun o de atendimento localizado caso ocorram restri es nos elos de interliga o Como consequ ncia da grande rede hidrogr fica brasileira comum encontrar diversas usinas hidroel tricas em sequ ncia no mesmo rio A figura 7 ilustra esquematicamente o Sistema Interligado Nacional Conforme se pode inferir a gua efluente de uma usina parte importante da aflu ncia da usina imediatamente a jusante ONS Diagrama Esquem tico das Usinas Hidroel tricas do SIN he Usinas Hidroel tricas Despachadas pelo ONS na Otimiza o da Opera o Eletroenerg tica do Sistema Interligado Nacional as dee Horizonte 2011 2015 Planejamento da Opera o Energ tica Domoa Usinas Futuras em Constru o 3 com reservat rio 15 afiod gua 1 159 aproveitamentos Sistema Sisteme 4 O d Operador Nac
118. car ter t cnico ambiental comercial institucional e outros que possam afetar a regularidade e a seguran a de abastecimento bem como o atendimento s necessidades de expans o dos v rios setores energ ticos Quando o CMSE identifica uma situa o de risco de abastecimento em qualquer setor deve elaborar propostas de ajustes solu es e recomenda es de a es preventivas ou saneadoras dessas situa es com vistas a manter ou restaurar a seguran a no abastecimento e no atendimento eletroenerg tico Com a publica o da Resolu o n 8 de 2007 do CNPE o CMSE passou a exercer tamb m a prerrogativa do 2 De acordo com o decreto 5 175 de 9 de agosto de 2004 o CMSE ser presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia e ter a seguinte composi o I quatro representantes do Minist rio de Minas e Energia e II os titulares dos rg os a seguir indicados a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL b Ag ncia Nacional do Petr leo ANP c C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE d Empresa de Pesquisa Energ tica EPE e e Operador Nacional do Sistema El trico ONS 95 despacho de usinas fora da ordem de m rito Trata se de uma decis o extraordin ria do Comit com o objetivo de garantir o suprimento energ tico do SIN Cabe ao ONS nesses casos sustentar tecnicamente as decis es do CMSE 1 3 1 2 Agentes que Executam Atividades Regulat rias Ag ncia Nacional de Energia E
119. cartogr fica de informa es complexas atrav s de uma base integrada de objetos espaciais e de seus atributos ou dados organizados com possibilidades anal ticas diversas proporcionadas por um conjunto de procedimentos e ferramentas de an lise espacial IVIG 2009a Em termos pr ticos significa a possibilidade de representar espacialmente e estabelecer rela es entre dados sobre eventos hidrol gicos de risco secas e cheias uso do solo cobertura vegetal fontes energ ticas hidroel tricas termel tricas gasodutos condi es da infra estrutura de transporte hidrovias ferrovias e rodovias 311 interliga es el tricas linhas de transmiss o ocupa o urbana aspectos socioecon micos e populacionais al m de dados normativos e institucionais locais regionais e nacionais Desta forma tais rela es caracterizam a bacia hidrogr fica possibilitando o apontamento de suas potencialidades e vulnerabilidades considerando os aspectos relacionados variabilidade e s mudan as clim ticas A estrutura o de uma metodologia para as aplica es do SIG no planejamento e gest o dos recursos h dricos na escala de bacias hidrogr ficas permite a utiliza o desta ferramenta em qualquer bacia independentemente da localiza o espacial e especificidades geo hidromorfol gicas ou de cobertura e uso do solo Normalmente o uso de SIG se baseia no trip usu rios base de dados institui o dado o n vel de complexidad
120. cidade de Manaus quando passa a ser chamado rio Amazonas Figura 61 O rio Madeira formado pelas conflu ncias dos rios Beni Guapor e Mamor na regi o de fronteira entre Brasil e Bol via des gua no rio Amazonas ap s a cidade de Manaus Mais adiante o rio Amazonas recebe as guas do rio Trombetas nas proximidades de bidos e perto de sua foz do oceano Atl ntico do rio Jari ambos oriundos dos escudos da Guiana e do Brasil Segundo GOULDING et al 2003 a bacia do rio Madeira possui a maior rea de drenagem da bacia Amaz nica representando 20 1 do total seguida da bacia do rio Tocantins com 11 e do Negro Branco nos escudos com 10 1 Figura 62 245 Figura 62 Areas de drenagem dos principais rios Amaz nicos Fonte GOULDING et al 2003 IV 1 2 1 3 Clima Situada na zona intertropical recebe precipita es m dias anuais de 2460 mm A vaz o m dia na foz do rio Amazonas no Oceano Atl ntico est estimada em 209 000 m s MOLINIER et al 2002 De acordo com os resultados do projeto Hidrologia e Geoqu mica da Bacia Amaz nica HiBAm FILIZOLA 2002 a bacia Amaz nica afetada por variabilidades clim ticas do ENSO El Ni o South Oscillation que ocasionam uma importante baixa nas precipita es ACEITUNO 1988 O impacto desta variabilidade clim tica sobre a hidrologia do rio Amazonas e seus principais tribut rios tem sido estudada por diversos autores MARENGO e HASTENRATH 1993 MARENGO
121. da gua existente em um corpo de gua A outorga pode ser suspensa parcial ou totalmente em definitivo ou por prazo determinado nas seguintes circunst ncias de acordo com a Lei n 9 433 97 N o cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga Aus ncia de uso por tr s anos consecutivos Necessidade premente de gua para atender a situa es de calamidade inclusive as decorrentes de condi es clim ticas adversas Necessidade de prevenir ou reverter grave degrada o ambiental De interesse coletivo para os quais n o se disponha de fontes alternativas Necessidade de serem mantidas as caracter sticas de navegabilidade do corpo de gua Hidroeletricidade e Usos M ltiplos Conforme vimos para viabilizar a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos foi promulgada a Lei n 9 98478 de 17 de julho de 2000 que criou a Ag ncia Nacional de guas ANA 78 Art 1 Esta Lei cria a Ag ncia Nacional de guas ANA entidade federal de implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos estabelecendo regras para a sua atua o sua estrutura administrativa e suas fontes de recursos 164 Dentre as atribui es da ANA destacamos aquelas referentes ao uso m ltiplo dos reservat rios descritas no Cap tulo II Art 4 inciso XII complementado pelo 3 do inciso XXII Art 4 A atua o da AN
122. da Uni o e do X xX Estado 386 Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o Interfer ncia sobre as atividades econ micas N mero e caracter sticas dos estabelecimentos atingidos Quantitativo e valor da produ o afetada por setor Atividades econ micas atingidas vinculadas ao rio KI Express o econ mica e social das atividades 2 Emprego e renda suprimidos X X X X X Emprego e renda gerados Mercados afetados X p Ocorr ncia de condi es de suporte para reprodu o das atividades p Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o Interfer ncia sobre as bases de recursos e as potencilidades com destaque com destaque para usos da gua Caracter sticas e ordem de grandeza dos recursos e potencialidades da bacia hidrogr fica suprimidos jazidas minerais reas de aptid o agr cola extrativismo potencial tur stico e dotadas de potencial X X biol gico e gen tico Oportunidade de aproveitamento dos recursos e das potencialidades Express o econ mica e social das potencialidades atingidas Usos existentes e potenciais dos recursos h dricos atingidos ou inviabilizados e respectiva popula o X X afetada Oportunidades para o uso dos recursos h dricos e respectiva popula o beneficiada Interf
123. de forma concentrada diretamente no reservat rio ou em seus tribut rios como tamb m de cargas internas provenientes dos sedimentos que interagem permanentemente com o meio l quido devido principalmente ao fen meno da ressuspens o resultante da movimenta o da gua provocada pela a o dos ventos chuvas ou mudan as de temperatura Desta forma mesmo que o despejo de subst ncias poluentes seja paralisado completamente em uma determinada represa a presen a de sedimentos acumulados em seu leito ao longo dos anos em que recebeu cargas de esgotos dom sticos e industriais faz com que a mesma possa apresentar elevadas concentra es de subst ncias contaminantes por um longo tempo Segundo SILVA e GUETTER 2003 tem se observado que algumas reas da bacia do Paran tem apresentado uma acelera o do ciclo hidrol gico desde o in cio da d cada de 70 o que pode ser constatado atrav s do aumento da frequ ncia de chuvas mais intensas do aumento de vaz es m dias e da ocorr ncia de estiagens com maior dura o 200 As maiores preocupa es com a gua da represa Billings Figura 38 s o a eutrofiza o a concentra o de metais pesados e a presen a de microrganismos patog nicos e algas potencialmente t xicas Desde outubro de 1992 a opera o desse sistema vem atendendo s condi es estabelecidas na Resolu o Conjunta SMA SES 03 92 de 04 10 92 atualizada pela Resolu o SEE SMA SRHSO I de 13 03 96 qu
124. de regulamentar a utiliza o dos recursos h dricos com o objetivo de garantir a preserva o e a disponibilidade das guas Com a aprova o da Lei 9 433 97 a Pol tica Nacional de Recursos H dricos veio a complementar a Pol tica Nacional do Meio Ambiente estabelecida pela Lei 6 938 81 Conforme visto a Lei 9 433 97 tem como um de seus fundamentos a gest o descentralizada e participativa envolvendo todos os interessados nos problemas da gua A gest o descentralizada dos recursos h dricos expressa nos fundamentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos ocorre no mbito do Sistema de Nacional de Gerenciamento dos Recursos H dricos SINGREH composto pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH Conselhos de Recursos H dricos dos Estados e do Distrito Federal Comit s de Bacia Hidrogr fica e rg os dos poderes p blicos federal estaduais e municipais cujas compet ncias se relacionem com a gest o dos recursos h dricos ANA 2007a 7I Destaca se entretanto que bem antes de ter ocorrido esse reconhecimento de princ pios amplamente aceitos v rias iniciativas de sucesso na rea de gest o de recursos h dricos foram baseadas no recorte geogr fico da bacia hidrogr fica H experi ncias registradas sobre tratados de utiliza o do Rio Dan bio que datam de 1616 o tratado Brasil Peru sobre a navega o do Rio Amazonas em 1851 e o tratado entre o Brasil e a Rep blica das Prov ncias Unidas do Rio da Prata
125. de 1963 evitou iminente colapso no fornecimento d energia ao parque industrial carioca e paulista CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 8 Atual Termel trica Jorge Lacerda I 2 A Usina Hidroel trica de Funil apresenta uma arquitetura diferente A barragem do tipo ab bada de concreto com dupla curvatura nica no Brasil Ela foi constru da no local conhecido como Salto do Funil em Resende no Estado do Rio de Janeiro 13 Desenvolvimento Econ mico BNDE fundado em 1952 a Uni o assumiu ainda o controle da Termoel trica Charqueadas TERMOCHAR Figura 3 Rio Grande em Passos MG local escolhido para a constru o da Usina Hidroel trica de Furnas Fonte FURNAS 2011 Em 1960 a participa o do setor p blico chegou a 22 9 da pot ncia instalada Em 1961 ent o criada a Centrais El tricas Brasileiras ELETROBRAS que al m de atuar como banco financiador da ind stria de energia el trica assumiu as caracter sticas de uma holding atrav s de quatro subsidi rias CHESF FURNAS CHEVAP e TERMOCHAR O processo de industrializa o e o crescimento populacional que se concentrava nos centros urbanos impulsionaram o uso da eletricidade no pa s aumentando o n mero de usinas hidroel tricas instaladas no Brasil Em 1920 a capacidade instalada da gera o el trica era de somente 780 MW sendo 80 de fonte hidr ulica No in cio da d cada de 1960 este n mero aumentou para 3 642 MW com 76
126. de 2011 UNIUBE UNIVERSIDADE DE UBERABA Apresenta o sobre Gera o de Energia 2011 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA A Quest o Socioambiental no Planejamento da Expans o da Oferta de Energia El trica Minist rio de Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energ tica Rio de Janeiro MME EPE 2006 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Bras lia Setembro de 2007 Dispon vel em lt http www epe gov br Estudos Paginas Plano 20Nacional 20de 20Energia 20 E2 80 93 20PNE Estudos 12 aspx CategorialD 346 gt Acesso em 14 de agosto de 2010 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Plano Nacional de Energia 2030 Bras lia MME EPE 2008 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Licenciamento Ambiental Pr vio de Instala o e Opera o Amilcar Guerreiro FEMAE F rum Executivo de Meio Ambiente e Energia S o Paulo 28 de setembro de 2009 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Metodologia de C lculo da Garantia F sica das usinas n EPE DEE RE 099 2008 r0 Bras lia MME EPE 2008 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Plano Decenal de Expans o de Energia 2019 Bras lia MME EPE 2010 2 v il 356 EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Resenha Energ tica Preliminar Junho de 2010a EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Planejamento Eletroenerg tico do Sistema Interligado Nacional e seus desafios Col quio 2010 2020 Uma d cada promissora para o Brasil Apresenta o de Jos Ca
127. de Recursos H dricos e Ambiental Universidade Federal do Paran PR Brasil BARRAQU B Las pol ticas del Agua en Europa a partir de la Directiva Marco del Agua In Ingenier a del Agua Volume 10 n 3 p 281 292 2003 347 BARROS A M A B e BARROS A B A dif cil aplicabilidade da pol tica de guas no brasil Revista Cient fica Internacional Indexada ISSN 1679 9844 Ano 2 n 7 Maio Junho de 2009 BASTOS P P Z A Constru o do Nacional Desenvolvimentismo de Get lio Vargas e a Din mica de Intera o entre Estado e Mercado nos Setores Base Economia Selecta Bras lia DF v 7 n 4 p 239 275 dezembro 2006 BERGER T MENDOZA J FRANCOU B ROJAS F FUERTES R FLORES M NORIEGA L RAMALLO C RAMIREZ E and BALDIVIESO H Glaciares Zongo Chacaltaya Charquini Sur Bolivia 16 S Mediciones Glaciologicas Hidrologicas y Meteorologicas Ano Hidrologico 2004 2005 Informe Great Ice Bolivia IRDIHH SENMAHI COBEE 171 2005 BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECON MICO E SOCIAL 2011 Dispon vel em lt http www bndes gov br SiteBNDES bndes bndes pt Institucional O BNDES A Em presa historia html gt Acesso em 10 de maio de 2011 BRAGA B e REBOU AS A C guas Doces no Brasil Capital ecol gico uso e conserva o S o Paulo Escrituras 2002 703p BRASIL II PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 1975 1979 Bras lia Imprensa Oficial 1974 BRASIL Sen
128. de abril de 1961 n 8 666 de 21 de junho de 1993 n 8 987 de 13 de fevereiro de 1995 n 9 074 de 7 de julho de 1995 n 9 427 de 26 de dezembro de 1996 autoriza o Poder Executivo a promover a reestrutura o da Centrais El tricas Brasileiras ELETROBR S e de suas subsidi rias e d outras provid ncias 166 Art 2 Para os fins desta Resolu o considera se I rio fronteiri o rio que em determinado trecho ou em toda sua extens o forma a fronteira entre dois ou mais Estados nacionais II rio transfronteiri o rio que atravessa o territ rio de dois ou mais Estados nacionais HI lagos e reservat rios transfronteiri os corpos d gua que se estendem pelo territ rio de dois ou mais Estados nacionais IV vaz o de refer ncia vaz o que serve de refer ncia para a defini o da vaz o m xima instant nea outorg vel em um ponto da bacia composta por uma fra o outorg vel e uma fra o que deve ser mantida no rio para fins de usos m ltiplos Art 3 A vaz o m xima instant nea outorg vel em corpos d gua fronteiri os e transfronteiri os ser considerada como 70 da vaz o de refer ncia multiplicada por um fator de pondera o que represente a propor o da rea de drenagem da bacia em territ rio brasileiro no ponto do aproveitamento Especificamente para os aproveitamentos de Jirau e Santo Ant nio no rio Madeira as reservas de disponibilidade h drica foram estabelecidas respectivam
129. de energia 155 el trica em abund ncia embora cara Neste contexto n o surpreende que os esfor os pol ticos e financeiros da coopera o panamericana se destinassem mais ao ferro e ao a o na d cada de 1940 do que eletricidade BASTOS 2006 Apesar da clara inten o de mobilizar recursos locais para o desenvolvimento de uma ind stria de base forte o Presidente Get lio Vargas mostrou se politicamente realista flex vel e paciente buscando atrair filiais estrangeiras desde que contribu ssem por meio de barganhas vantajosas para superar a natureza semicolonial da economia brasileira BASTOS 2006 152 BERAS As reservas cambiais visam criar uma barreira aos ataques especulativos contra as moedas e dar mais autonomia aos bancos centrais e as pol ticas econ micas dom sticas Quando ocorre uma crise financeira em determinado pa s pode haver um forte aumento na demanda por d lares Para se evitar uma desvaloriza o cambial em propor o indesej vel o Banco Central interfere no mercado ofertando divisas obviamente se o n vel de reservas cambiais acumuladas pelo Pa s estiver em condi es de faz lo ALMEIDA e BACHA 1999 153 O C digo de guas foi promulgado uma semana antes da Constitui o de 1934 com as seguintes disposi es i elimina o do chamado direito de acess o que conferia ao propriet rio do solo a propriedade de cursos e quedas d gua ii Uni o com
130. de forma interativa com o usu rio e operar de forma autom tica e integrada com a ANA via webservice de modo a permitir a atualiza o frequente das informa es al m de ter sido estruturado para gerar vaz es naturais em qualquer ponto de um curso d gua em territ rio brasileiro FINEP 2004 168 De fato conforme afirma TUCCI 1997 para ser efetiva a estimativa da oferta de gua superficial deve ser feita em toda a rede de drenagem da bacia Entretanto como as vaz es s o geralmente medidas apenas em alguns pontos espec ficos postos fluviom tricos um dos desafios em hidrologia espacializar regionalizar essa informa o para toda a rea de interesse Esta regionaliza o de vaz es por sua vez pode ser definida como um conjunto de ferramentas que exploram ao m ximo as informa es existentes visando a estimativa das vari veis hidrol gicas como vaz es m nimas em locais sem dados ou com dados insuficientes Por fim a terceira intrinsecamente associada s duas primeiras refere se aos diversos conflitos pelo uso dos recursos h dricos j existentes em territ rio nacional que podem atravessar a fronteira Ainda neste cap tulo III ser o apresentados alguns conflitos pelo uso da gua envolvendo as hidroel tricas no Brasil 1 3 4 Cobran a pelo Uso de Recursos H dricos Prevista desde o C digo de guas de 1934 a cobran a pelo uso da gua passou a ser aplicada como instrumento de gest
131. de limites com outros pa ses ou se estendam a territ rio estrangeiro ou dele provenham bem como os terrenos marginais as praias fluviais e os potenciais de energia hidr ulica Incluem se entre os bens dos Estados as guas superficiais ou subterr neas fluentes emergentes e em dep sito ressalvadas neste caso na forma da lei as decorrentes de obras da Uni o A Constitui o de 1988 estabelece que compete Uni o explorar diretamente ou mediante autoriza o concess o ou permiss o os servi os e instala es de energia el trica e o aproveitamento energ tico dos cursos d gua em articula o com os Estados onde se situam os potenciais hidroenerg ticos ficando isento de autoriza o ou concess o o aproveitamento do potencial de energia renov vel de capacidade reduzida Cabe destacar que a constitui o define como compet ncia exclusiva do Congresso Nacional a autoriza o em terras ind genas para a explora o e aproveitamento dos recursos h dricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais e que reconhece aos ndios os direitos origin rios sobre as terras que tradicionalmente ocupam ao estabelecer que o aproveitamento dos recursos h dricos inclu dos os potenciais energ ticos a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras ind genas s podem ser efetivados com a autoriza o do Congresso Nacional ouvidas as comunidades afetadas ficando lhes assegurada participa o nos resultados da lavra
132. de muitos recursos financeiros para sua expans o O estudo apresenta tamb m defici ncia nos servi os de abastecimento de gua de drenagem das guas da chuva e coleta de lixo Especificamente na Regi o Norte para onde sinaliza a expans o da hidroeletricidade o n mero alarmante Dos 607 distritos 572 n o possuem rede coletora de esgoto Tabela 15 A falta de saneamento b sico al m de prejudicar a sa de da popula o e elevar os gastos da sa de com o tratamento s v timas de doen as causadas pela falta de abastecimento de gua adequado e sistema de tratamento de esgoto e coleta de lixo tamb m interfere na gest o dos reservat rios hidroel tricos Distritos sem rede coletora de esgoto Grandes Regi es princinalisolic o aiana Unidades da Federa o Total SRA ERES ON Regi es Metropolitanas de Fassi tiic e distritos Total ga Sem i s pticas Fossas Valas mento Munic pios das Capitais x Outros decla e sumi secas abertas em cursos e ra o douros d gua Brasil 9 848 5 751 2 776 2 431 197 143 185 19 Norte 607 572 182 284 85 14 4 Rondonia 76 71 60 11 Porto Velho 12 11 11 Acre 22 19 12 2 1 2 Rio Branco 1 Amazonas 81 80 80 Manaus 1 Roraima 15 13 2 11 Boa Vista 1 Par 232 217 57 146 3 9 2 Bel m 8 4 4 Regi o Metropolitana de Bel m 13 8 8 Amap 30 25 21 4 Macap 5 4 E 4 Tocantins 151 147 51 93 2 Palmas 3 2 2 Tabela 15 Distritos sem rede coletora de esgoto na Re
133. de opera o O PAPC resultado do estudo de preven o de cheias em sistemas de reservat rios em que s o determinados os recursos f sicos denominados volumes de espera para o controle de cheias Esses recursos s o parte dos volumes teis dos reservat rios abaixo dos n veis m ximos operativos normais a serem utilizados no controle de cheias A aloca o dos volumes de espera nos reservat rios de aproveitamentos hidroel tricos pode gerar impactos na opera o energ tica do SIN visto que restringe a capacidade m xima de 334 armazenamento dos reservat rios Estes volumes dependem de restri es impostas muitas vezes por ocupa es irregulares em calhas de rio a jusante dos aproveitamentos A cada ano apesar do impacto na opera o energ tica estas restri es s o reavaliadas 4 1 Interliga o Norte Sul At 1998 o Sistema El trico Brasileiro foi constitu do por dois subsistemas o Norte Nordeste e o Sul Sudeste Centro Oeste que operavam separadamente at a entrada em opera o do primeiro circuito da Interliga o Norte Sul formando o Sistema Interligado Nacional SIN Atualmente esta interliga o formada por tr s circuitos em 500 kV sendo dois circuitos desde a SE Imperatriz at Serra da Mesa e um circuito desde Itacai nas at Serra da Mesa Os estudos de expans o da gera o indicam requisitos de amplia es da capacidade de interc mbio entre as regi es Norte e Sudeste Centro Oeste cu
134. desenvolvidos ndices de sustentabilidade segundo as intera es que realizam com o meio natural e com a sociedade A incorpora o da vari vel socioambiental foi efetuada por meio de um processo sistem tico que se inicia na etapa de formula o das alternativas da expans o do sistema eletroenerg tico e se estende at a indica o do programa de obras para o per odo Os seguintes crit rios orientaram o desenvolvimento dos estudos socioambientais 1 a integra o com as demais reas de planejamento desde as etapas iniciais de desenvolvimento dos estudos ii a ado o como refer ncia b sica de procedimentos metodol gicos atualiza o das informa es e aperfei oamento das an lises realizadas para os ciclos anteriores 2006 2015 2007 2016 e 2008 2017 acrescidas das sugest es e recomenda es das Consultas P blicas iii a utiliza o de geoprocessamento o Sistema de Informa o Geogr fica SIG como ferramenta para as an lises espaciais iv a an lise socioambiental dos projetos em planejamento excluindo se aqueles j licitados ou concedidos Dadas as particularidades de cada fonte a estrutura metodol gica que tem como base os princ pios da sustentabilidade em todas as an lises apresenta se de forma diversa para os projetos de gera o e transmiss o de energia el trica e para a produ o de petr leo e g s natural oferta de g s natural e de biocombust veis EPE 2010 7 Organisation for Economic C
135. discuss es da quest o ambiental no pa s poca uma vez que somente a partir da d cada de 80 que o processo de licenciamento ambiental ganhou forma no Brasil Manual de 1984 Um ano antes em 1983 publicado o manual Instru es para Estudos de Viabilidade de Aproveitamentos Hidrel tricos que ficou conhecido como Manual de Viabilidade 120 Em 1984 lan ada a revis o do Manual de Invent rio de 1977 enriquecendo as orienta es e incorporando grandes avan os na rea de pr dimensionamentos de estruturas e na de estimativas de custos entretanto segundo SUGAI et al 2008 assemelhou se mais ao Manual de Viabilidade que ao Manual de Invent rio de 1977 O Manual de Invent rio Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas de 1984 foi realizado pela ELETROBR S atrav s de um contrato com a Mildar Kaiser Engenharia S A que preparou um documento b sico de trabalho consolidado pelas equipes t cnicas de diversos departamentos da Eletrobr s do DNAEE e de sete empresas do Setor El trico IVIG 2009b Neste manual os estudos de planejamento da expans o do sistema de gera o consideraram tr s horizontes de tempo em fun o das decis es a serem tomadas a saber Longo prazo 15 a 30 anos M dio prazo 10 a 15 anos e curto prazo 10 anos Tamb m foi incorporada uma etapa no planejamento da expans o anterior ao invent rio hidrel trico e dividida a metodologia em duas fases estudos preliminares e est
136. do Paraguai com pot ncia instalada de 14 0000 MW Projetos desenvolvidos em conjunto como este e iniciativas de integra o como o IIRSA se bem planejados dever o ser estimulados de forma a dar governan a em regi es onde o Estado tem dificuldades em estar mais presente Nesse sentido deve se buscar ampliar o conhecimento do potencial hidr ulico nacional e tamb m nos pa ses fronteiri os de forma a propiciar ganhos m tuos e sin rgicos na implanta o de novas usinas A realiza o de estudos conjuntos de invent rio e de viabilidade de bacias transfronteiri as deve ser estimulada Grande parcela desse potencial est localizado na Bacia Amaz nia Assim como a Uni o Europ ia que vem trabalhando para a implementa o da Diretiva Marco da gua DMA a Am rica do Sul tem grande parte de seu territ rio banhado por bacias transfronteiri as Nesse sentido conveniente que os pa ses que compartilham estas guas tamb m adotem uma diretiva em comum antes que ocorra 9 Esta necessidade est destacada na Agenda Estrat gica do TCA no item que trata dos recursos h dricos 37 Santo Ant nio e Jirau 325 uma escassez de gua e de energia que os far o perceber a necessidade de uma gest o compartilhada De fato algumas bacias hidrogr ficas no Brasil j se encontram sob press es seja por conta dos elevados n veis de degrada o ou pelos excessos de retiradas principalmente para irriga o Al m da defini
137. do em 1975 identificando 22 locais com um potencial total de 16 445 MW dentre os quais se destacam os estudos de viabilidade de S o F lix Santo Ant nio e Tucuru Os estudos nos rios da margem esquerda do Amazonas foram conclu dos em 1976 sinalizando uma disponibilidade de 5 150 MW divididos tamb m em 22 locais Entre 1975 e 1979 a Eletronorte realizou os estudos de invent rio da bacia do rio Xingu e do rio Jamari afluente da margem direita do rio Madeira O Complexo de Altamira posteriormente transformado no AHE Belo Monte previa uma pot ncia instalada de 15 000MW no rio Xingu Os estudos no rio Jamari identificaram o AHE Samuel como mais adequado ao suprimento de Rond nia 1 2 3 GCPS 1980 1999 A cria o do Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas El tricos GCPS representou passo decisivo para a consolida o da estrutura de planejamento montada pelas empresas estatais de energia sob a gide da Eletrobr s O GCPS foi Trata se de empreendimento a ser instalado no rio Santo Ant nio afluente do rio Tocantins N o se trata do AHE Santo Ant nio no rio Madeira Aproveitamento Hidroel trico Eletronorte 25 anos P 40 44 92 93 apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Atrav s da resolu o n 511 80 de 20 de agosto de 1980 da Diretoria Executiva da Eletrobr s os Grupos Coordenadores do Planejamento do Sistema de Transmiss o GCPT foram transformados em Grupos Coordenador
138. do meio ambiente nas etapas do ciclo de planejamento dos empreendimentos e o I Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor El trico PDMA abordando os principais aspectos ambientais e medidas de conserva o e recupera o do meio ambiente de alguns empreendimentos em opera o e dos projetos constantes no Plano de Recupera o Setorial PRS 1 2 3 1 1 Licenciamento Ambiental A crescente consci ncia sobre a relev ncia da conserva o e da recupera o do meio ambiente levou o governo federal a promulgar em 31 agosto de 1981 a Lei n 6 938 que disp s sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA o Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA e definiu os instrumentos da Pol tica Nacional de Meio Ambiente A Pol tica Nacional de Meio Ambiente tem por objetivo a preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando a assegurar no Pa s Segundo o manual o uso integrado dos recursos h dricos deve ser compatibilizado com as diretrizes nacionais de gest o de recursos h dricos DNAEE norma DNAEE DCRH n 02 aprovada pela portaria DNAEE n 125 de 17 08 84 onde al m da gera o de energia a utiliza o do reservat rio deve levar em conta as abordagens do Uso m ltiplo e Conserva o dos recursos naturais atrav s do instrumento normativo chamado Plano de uso e ocupa o do reservat rio e reas marginais
139. dos principais motores da mudan a quanto aos modos de utiliza o deste recurso e de que a gua continuar tendo o mesmo papel Esta demanda crescente sobre os recursos h dricos tamb m pode conduzir a conflitos entre diferentes usu rios e diferentes pa ses recursos h dricos transfronteiri os Numerosos s o os pa ses presos no equil brio a se manter entre as reservas de gua e a demanda da popula o em r pido crescimento 178 Conscientes da acelera o da demanda pela gua e de uma sensibiliza o crescente da import ncia do meio ambiente os participantes da Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro em 1992 estabeleceram o programa Agenda 21 entendida como um plano diretor para o futuro No cap tulo sobre gua doce da Agenda 21 cap tulo 18 indicou se que o conhecimento quantitativo e qualitativo do ciclo hidrol gico essencial para que se possa gerir eficazmente os recursos h dricos Mas percebe se tamb m que os sistemas de alerta as bases e arquivos de dados as avalia es dos recursos e da sua prote o e da luta contra a polui o aos quais temos tanta necessidade passam pouco a pouco a um 91 numerosos plano anterior de preocupa es Pela falta de informa es hidrol gicas programas de tomada de valor dos recursos h dricos n o podem ser implantados de maneira tima o que provoca um desperd cio dos recursos financeiros A viabilid
140. dos principais rios Amaz nicos eeeees 246 Figura 63 Pa ses da Bacia Amaz nica usina A Ra aaa ada 249 Figura 64 Modelo de intera o entre as ci ncias de informa o geogr fica Sensoriamento remoto cartografia sistemas de informa o geogr ficas e levantamento medida que elas se relacionam com a matem tica e a l gica e com as ci ncias f sicas biol gicas e SOCIAIS arestansasarstsiqusstaatassadasa gs siri onaess tapas sena galsgengrasd nado 254 Figura 65 Esta es Projeto Hibam asas sasseasemessaanisasaetesngeasiraeadaasiidaaa or ip aca ava etgaa vino 255 Fora 66 ADE Pe Molete S cama do ger nd areas che pa gna dE Rui rua DU ap LE a Ra 257 Figura 67 Medi o con A DEP raso ersi iaia i a aa TETELA 257 Figura 68 Mapa da Bacia Amaz nica no Brasil a 263 Figura 69 Disponibilidade h drica superficial por microbacia 264 Figura 70 Curva de Perman ncia T pica seuaalcosagariasfetaaa ls ici ass siaaliago fat iagassas alas pala 266 Figura 71 IQA dos Pontos de Monitoramento em 20009 266 Figura 72 Planos Estaduais de Recursos H dricos 269 Figura 73 Planos de Bacias Interestaduais nn reerreaneas 269 Figura 74 Temperatura da Superf cie do Mar Setembro e Outubro 2005 272 Figura 75 Munic pios em Estado de Emerg ncia Calamidade P blica e Calamidade P blica mais grave em 19 10
141. dricos V a compensa o a munic pios VI o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos A figura 28 a seguir apresenta a rela o entre os instrumentos Outorga de direito i Enquadramento dos de uso de gua corpos d gua Sistemas de Informa es Cobran a pelo uso da gua g o itg eua Cennuannnnnso Figura 28 Instrumentos de Gest o dos Recursos H dricos Fonte ANA 2009a 156 Conforme se observa na figura 28 o Plano de Recursos H dricos tem papel central na implementa o dos demais instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos 1 3 1 Planos de Recursos H dricos Plano Nacional de Recursos H dricos Os artigos 6 e 7 da Lei n 9 433 1997 estabeleceram que os Planos de Recursos H dricos s o diretores e de longo prazo e visam a fundamentar e orientar a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e o gerenciamento dos recursos h dricos com horizonte de planejamento compat vel com o per odo de implanta o de seus programas e projetos Para buscar alternativas e harmonizar o uso das guas mais de 7 mil pessoas participaram da elabora o do Plano Nacional de Recursos H dricos sob a coordena o da Secretaria de Recursos H dricos vinculada ao Minist rio do Meio Ambiente Em dois anos e meio de trabalho foram realizados 27 encontros p blicos 9 oficinas nacionais 12 semin rios regionais e 1 semin rio n
142. dricos e sugerir os valores a serem cobrados estabelecer crit rios e promover o rateio de custo das obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo Neles est o refletidas as bases do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e da Pol tica Nacional de Recursos H dricos a gest o integrada descentralizada e participativa sendo sua composi o bastante diversificada com uma variedade de atores representantes do governo dos usu rios e da sociedade civil participando do processo de decis o lt http www semar pi gov br gt Rio de Janeiro lt http www inea rj gov br gt Rio Grande do Norte lt http www semarh m gov br gt Rio Grande do Sul lt http www sema rs gov br gt Rond nia lt http www sedam ro gov br gt Roraima lt http www femact rr gov br gt Santa Catarina lt http www sds sc gov br gt S o Paulo lt http www daee sp gov br gt Sergipe lt http www semarh se gov br gt Tocantins lt http recursoshidricos to gov br gt Distrito Federal lt http www adasa df gov br gt 153 No panorama atual observa se a coexist ncia de dois tipos de comit s de bacia em uma mesma rea aqueles em rios de dom nio dos estados ou estaduais e aqueles em rios de dom nio da Uni o ou interestaduais o que tende a transformar o comit formado para gerenciar as guas de dom nio da Uni o em um Comit de Integra o inst ncia que b
143. e Jirau no Brasil Usinas de Garabi e Panambi empreendimentos binacionais situados no rio Uruguai entre Brasil e Argentina em fase final de invent rio e com capacidades instaladas de refer ncia de 1 137 MW e 985 MW respectivamente Atualmente est o sendo definidos os par metros para a contrata o dos estudos de viabilidade Est o sendo tamb m realizados estudos de invent rio hidrel trico na Guiana cujo potencial de cerca de 7 5 GW podendo ser negociada a constru o de uma ou duas hidrel tricas neste pa s para importa o de parte da energia el trica a ser produzida EPE 2010 fundamental que as possibilidades de integra o regional sejam avaliadas seja atrav s de novas usinas hidrel tricas seja atrav s de novas linhas de transmiss o Entretanto cumpre lembrar que para a constru o de usinas hidrel tricas em bacias transfronteiri as como no caso do rio Madeira necess rio que se invista em esta es de monitoramento e se crie mecanismos de compartilhamento de dados hidrol gicos 338 Considera es Finais As usinas hidrel tricas no Brasil contribuem com 76 9 de toda a energia el trica gerada no pa s Apesar da grande participa o da hidroeletricidade a regi o Norte do pa s ainda disp e de um grande potencial hidr ulico a ser aproveitado principalmente na bacia Amaz nica muito prov vel que em fun o de crescentes restri es ambientais as futuras usinas principalment
144. e at elevadores Na aquicultura tem se verificado a intensifica o do uso de tanques redes Figura 49 em reservat rios hidroel tricos o que pode alterar a qualidade da gua do mesmos e introduzir esp cies ex ticas 219 Figura 49 Tanque Rede de cria o de Til pia em Urua Fonte IVIG 2009 Sob o ponto de vista da interface do setor de pesca com o setor el trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam e os mecanismos de transposi o de peixes em usinas hidroel tricas tem ganhado maior import ncia e se aprimorado por conta da rica biodiversidade da ictiofauna na Amaz nia regi o de grande potencial hidr ulico Boa parcela da popula o Amaz nica tem nos peixes sua principal fonte de prote na e a introdu o de esp cies ex ticas corvina tucunar e til pias s o exemplos recorrentes pode causar o entupimentos nas turbinas o desequil brio na ictiofauna o altera o na qualidade da gua do reservat rio devido ra o e dejetos dos peixes e seus dejetos Por sua vez a altera o da qualidade da gua dos reservat rios pode propiciar o crescimento de macr fitas aqu ticas Figura 50 As macr fitas aqu ticas s o em sua grande maioria vegetais terrestres que ao longo de seu processo evolutivo se readaptaram ao ambiente aqu tico por isso apresentam algumas caracter sticas de vegetais terrestres e uma grande capacidade de adapta
145. em lt http www iirsa org index01 asp CodIdioma ESP gt Acesso em 20 de julho de 2006 362 IJHD World Atlas amp Industry Guide International Journal of Hydropower and Dams Wallington Surrey 405 pp 2010 IMAGEM 2009 Dispon vel em lt http www img com br marketing intersat Conceitos Imagens Intersat pdf gt Acesso em 30 de mar o de 2009 INCRA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZA O E REFORMA AGR RIA Livro Branco da Grilagem de Terras 2004 Dispon vel em lt http www incra gov br portal index php option com content amp view category amp layo ut blog amp id 1 1 amp Itemid 140 gt Acesso em 11 de abril de 2010 INCRA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZA O E REFORMA AGR RIA Resumo das atividades do incra 1985 1994 2011 Dispon vel em lt http www incra gov br portal index php gt Acesso em 10 de junho de 2011 INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Monitoramento da Floresta Amaz nica por Sat lite 2002 Dispon vel em lt http www inpe br Informacoes Eventos amz2000 2001 Capa htm gt Acesso em 15 de mar o de 2002 INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS CENTRO DE PREVIS O DE TEMPO E ESTUDOS CLIM TICOS CPTEC INPE 2005 Dispon vel em lt http www cptec inpe br clima gt Acesso em 19 de outubro de 2005 INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Sistema de Detec o e Desmatamento em tempo Real MCT INPE 2011 Dispon vel em lt http
146. em opera o da 13 unidade geradora 2002 Entrada em opera o da 23 unidade geradora 2007 e Inaugura o da segunda casa de for a 2008 Em seu conjunto as quest es socioambientais e os conflitos que surgiram no processo do aproveitamento hidroel trico de Tucuru s o de um modo geral resultado de uma pr tica de planejamento que n o reconhecia a necessidade de que os diversos usos da gua fossem planejados a partir de uma vis o integrada e conjunta de suas intera es com os aspectos f sicos bi ticos e sociais ROVERE e MENDES 2000 Da mesma forma n o foram adequadamente consideradas as diversas inst ncias sociopol ticas locais e regionais A execu o do projeto de forma autorit ria fez emergir intensos conflitos A partir da segunda metade da d cada de 1980 com a eleva o das taxas de juros e o agravamento da d vida externa brasileira alteraram se significativamente as bases sobre as quais se assentava a capacidade de interven o federal na regi o Amaz nica Com a abertura pol tica houve crescente processo de descentraliza o administrativa Neste contexto foi promulgada a Constitui o de 1988 aderente s ideias neoliberais que se consolidaram mundialmente nos anos 80 e que ganharam for a no Brasil nos anos 90 Na d cada de 1990 iniciaram se no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso a es voltadas ao est mulo de desenvolvimento dos eixos de integra o buscando interligar
147. em 1928 entre outros GRANZIERA 2001 apud PORTO e PORTO 2008 148 O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH tem sua constitui o conforme apresentado na figura 27 a seguir Ag ncia de Bacia Figura 27 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH Fonte ANA 2009a A Figura 27 apresenta a constitui o e os relacionamentos entre os integrantes do SINGREH de acordo com seu mbito de atua o nacional estadual por bacia Al m disso os integrantes do SINGREH podem ser caracterizados de duas outras maneiras distintas a saber Em rela o ao dom nio das guas da Uni o dos estados e do Distrito Federal e Em rela o s atribui es sejam deliberativas Conselhos de Recursos H dricos e Comit s de Bacias sejam operacionais rg os Gestores e Ag ncias de gua 149 Conselhos de Recursos H dricos O Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH o rg o mais expressivo da hierarquia do SINGREH Tem car ter normativo e deliberativo com as seguintes atribui es 1 promover a articula o do planejamento de recursos h dricos com os planejamentos nacional regional estadual e dos setores usu rios 11 deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos h dricos 111 acompanhar a execu o e aprovar o Plano Nacional de Recursos H dricos iv estabelecer crit rios gerais para a outorga de direito de uso dos recursos h dri
148. esclarecimentos t cnicos e de treinamento da sistem tica do leil o al m do local e 28 A Diretoria de Licenciamento Ambiental o rg o do IBAMA respons vel pela execu o do licenciamento em n vel federal De forma a agilizar os trabalhos e as comunica es inerentes ao processo de licenciamento ambiental e permitir maior visibilidade e transpar ncia a Diretoria de Licenciamento Ambiental vem envidando esfor os para disponibiliza o i dos m dulos de abertura de processo ii da atualiza o de dados t cnicos do empreendimento iii da solicita o de licen a iv do envio de documentos e boletos de pagamento de taxas do licenciamento de forma on line Pretende se que o sistema informatizado auxilie as atividades de licenciamento IBAMA 2011 29 Por vezes a LP obtida pelo empreendedor e a DRDH pela ANEEL 260 Cabe ao Minist rio de Minas e Energia MME avaliar o empreendimento de forma a consider lo apto a ser licitado definindo o tipo de leil o pelo qual ser negociada a concess o e tamb m vendida a energia Estas diretrizes s o definidas atrav s de portaria ministerial 261 Sugerindo a data do leil o as formas de contrata o da energia a ser ofertada e a data de entrada em opera o da usina 2 Este valor objeto de auditagem pela ANEEL Os documentos finais s o disponibilizados na p gina eletr nica da ag ncia www aneel gov br e publicados no Di rio Oficial da Uni o 131 do dia do dep
149. extinto e substitu do pelo Comit Coordenador do Planejamento da Expans o dos Sistemas El tricos CCPE a partir da publica o da Portaria n 150 de 10 05 1999 do Minist rio de Minas e Energia A Portaria estabeleceu como uma de suas atribui es a coordena o da elabora o do planejamento da expans o dos sistemas el tricos brasileiros de car ter indicativo para a gera o consubstanciado nos Planos Decenais de Expans o e nos Planos Nacionais de Energia El trica de longo prazo Ent o o governo federal que antes assumia o papel decis rio impositivo e de 15 O crit rio tradicionalmente adotado no setor el trico de garantir o atendimento da demanda para 95 dos cen rios simulados em cada ano Em outras palavras quando simulada a opera o do sistema para diversas sequ ncias hidrol gicas simuladas espera se que menos de 5 das mesmas apresentem problemas de atendimento em algum m s ao longo do ano Nos sistemas t rmicos o crit rio de confiabilidade n o est diretamente ligado ao despacho econ mico do sistema se a demanda excede a oferta dispon vel bvio que todas as t rmicas estar o despachadas mesmo as mais caras Nos sistemas hidrel tricos entretanto esta rela o mais complexa pois o uso mais ou menos intenso dos recursos hidrel tricos depende da avers o ao risco Em outras palavras o despacho mais econ mico em termos de custo de combust vel acionar todas as hidrel tricas o m ximo
150. fatores que mais influenciam na 181 quantidade de gua interceptada s o o tipo de vegeta o a densidade da vegeta o o est gio de crescimento a esta o do ano e a velocidade do vento Evapora o E o conjunto dos fen menos da natureza f sica que transformam em vapor a gua da superf cie do solo dos cursos de gua lagos reservat rios de acumula o e mares Transpira o a evapora o devida a o fisiol gica dos vegetais As plantas atrav s de suas ra zes retiram do solo a gua para as suas atividades vitais Parte dessa gua cedida a atmosfera sob a forma de vapor De toda a gua absorvida pelo sistema radicular de uma planta apenas uma pequena fra o fica retida A maior parte evaporada pela parte a rea para o ar circundante Verificou se que numa planta de milho cerca de 98 da gua absorvida evaporada pela planta 1 8 retida na planta e apenas 0 2 utilizada na fotoss ntese Ao conjunto das duas a es evapora o e transpira o denomina se evapotranspira o Infiltra o e Percola o Infiltra o a passagem de gua da superf cie para o interior do solo E Portanto um processo que depende Solo n o fundamentalmente da gua dispon vel para infiltrar saturado da natureza do solo do estado da sua superf cie e das quantidades de gua e ar inicialmente presentes no seu interior Refere se penetra o da gua nas nn fre tico
151. fazer com que a energia produzida das usinas seja igual ao mercado especificado com o menor n mero poss vel de vertimentos no per odo de simula o ou seja melhor aproveitamento da gua Para determinar a energia firme simula se a opera o do sistema e calcula se a energia hidrel trica produzida com as vaz es do per odo cr tico que no SIN vai de junho de 1949 a novembro de 1956 No in cio da simula o admite se que os reservat rios est o cheios A cada itera o a partir de uma estimativa inicial aumenta se a carga do sistema at que todos os reservat rios se esvaziem sem reenchimentos 28 A formula o matem tica do processo de c lculo e os passos est o detalhados na portaria MME n 258 2008 22 Segundo WILKS 1999 apud ZANETTI et al 2005 uma s rie sint tica o resultado da associa o de s ries de dados reais com n meros aleat rios produzidos por algoritmos computacionais a fim de gerar segii ncias de vari veis aleat rias que se assemelham aos dados clim ticos reais 230 Segundo TOLMASQUIM 2011 os primeiros dez anos de simula o est tica atenuam a influ ncia dos volumes iniciais dos reservat rios Os cinco anos seguintes servem para o estudo propriamente dito enquanto os cinco anos finais visam neutralizar o efeito de final de horizonte sobre o custo marginal de opera o 114 totais intermedi rios A energia m dia produzida por uma hidrel trica no per odo cr tico do SIN a ener
152. gerir estes recursos h dricos Por este motivo o pa s deve estimular o di logo e a aproxima o com os pa ses vizinhos com vistas gest o sustent vel dos recursos h dricos transfronteiri os 313 a Pe PER Recursos compartilhados s o recursos h dricos que se estendem sobre o territ rio de dois ou mais Estados ou Pa ses Outras defini es merecem destaque i Rios Cont guos ou fronteiri os s o cursos d gua cujas margens se situam em Pa ses distintos ii Rios cont nuos ou sucessivos s o cursos d gua que atravessam o limite de dois Pa ses iii Rio Internacional todo curso d gua que atravessa ou separa o territ rio de dois ou mais Estados pa ses O Governo brasileiro n o utiliza esse termo e iv Rio Transfronteiri o comumente empregado como sin nimo de rio internacional ou compartilhado Stricto sensu tratar se ia de rio cont nuo e que formam portanto fronteiras terrestres MMA 2006 240 Destaca se como exemplos o Tratado da Bacia do Prata e o Tratado de Coopera o 315316 Amaz nica Bacias Hidrogr ficas es Oiapoque e Amazonas C3 Paraguai Bacia do Prata c3 Paran Bacia do Prata ES Uruguai Bacia do Prata 05 Apa Bacia do ParaguaiPrata 06 Quara Bacia do Uruguai Prata OS Lagoa Mirim O 175350 700 1050 1400 o Figura 58 Bacias Transfronteiri as Fonte MMA 2006 De fato as bacias hidrogr ficas n o respeitam os limites pol t
153. governo federal passaram a crescentemente ganhar formas concretas por meio da elabora o e implementa o de planos de desenvolvimento regional aos quais se articularam a cria o de institui es o estabelecimento de pol ticas p blicas a implementa o de mecanismos de financiamento a edifica o de obras de infraestrutura etc MONTEIRO e COELHO 2004 164 Lei n 3 890 A de abril de 1961 Autoriza a Uni o a constituir a empresa Centrais El tricas Brasileiras S A ELETROBR S e d outras provid ncias 75 Em 1964 com a instaura o do regime militar foi lan ado o Plano de A o Econ mica do Governo PAEG que orientou a implanta o de reformas importantes que os outros governos n o puderam implantar tais como a reforma banc ria com a cria o do Banco Central a cria o do Fundo de Garantia por Tempo de Servi o FGTS e do Banco Nacional de Habita o BNH e a institui o da corre o monet ria Neste contexto surgiu um conjunto de medidas para fomentar o t o pretendido desenvolvimento regional na Amaz nia Criou se a Superintend ncia de Desenvolvimento da Amaz nia SUDAM em substitui o SPVEA e o Banco da Amaz nia BASA em substitui o ao antigo Banco de Cr dito da Amaz nia A d cada de 1970 no Brasil foi marcada por um desenvolvimento baseado na ocupa o territorial comandado pelo Estado e pelos grandes projetos postos em a o no mbito dos Planos Nacionais de Desenvolv
154. heterogeneidade dos ambientes fluviais X X ambientes ecologicamente estrat gicos X X Dados Biol gicos 1 biologia e ecologia das esp cies cticas mais p ex mam feros aqu ticos r pteis aves representativas dados bibliogr ficos e identifica o e espacializa o das principais rotas X X migrat rias reprodutivas e tr ficas identifica o e espacializa o das reas de maior produtividade pesqueira volume de captura s rie X X hist rica esfor o de pesca empregado identifica o das principais esp cies sobretudo as migradoras e as associadas a ambientes de elevada X X energia hidrodin mica ocorr ncia de outras esp cies da fauna vertebrada xX xX 379 Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o 2 Interfer ncia nos Ambientes Mantenedores da Biodiversidade de Esp cies Migrat rias End micas ou Exclusivas e de outros grupos da fauna vertebrada Posi o na Hierarquia fluvial X Altera o da extens o total do ambiente aqu tico a ser modificado Perda de ambientes ecologicamente estrat gicos Rotas migrat rias afetadas Perda de ambientes de elevada energia hidrodin mica Altera o da vegeta o marginal Qualidade da gua dos futuros reservat rios x Caracter sticas morfom tricas do trecho de rio afetado Volume de fitomassa afetada Tipologia dos solos afetados
155. im veis da regi o detendo rea de 19 342 868 hectares o equivalente a 10 da rea total dos im veis No outro extremo os im veis com reas at menos de 100 hectares totalizam 345 482 com rea acumulada de 15 351 909 hectares correspondendo a 63 do n mero 7 Segundo o INCRA 2004 as terras suspeitas de grilagem perfazem cerca de 936 mil km i e 11 do territ rio brasileiro 282 e 8 6 da rea cadastradas na Amaz nia Em suma os 548 im veis com reas de 10 000 hectares e mais det m cerca de 4 milh es de hectares a mais que o conjunto dos 345 482 im veis com reas inferiores a 100 hectares Decreto n 7 378 2010 e corroborando o perfil anterior os minif ndios representam mais da metade do n mero de im veis rurais na Amaz nia Legal Contabilizam 291 800 unidades 53 2 do total com rea agregada de 10 969 90 hectares 6 2 da rea total e no outro extremo as grandes propriedades somam 32 329 nas estat sticas do Incra equivalendo a 5 9 do total dos im veis rurais da Amaz nia Ocupam todavia rea de 111 341 762 hectares 62 5 da rea total da qual 78 mantida com baixo ndice de utiliza o agr cola IV 3 3 Desmatamento A Extra o da Madeira VERISSIMO et al 1996 investigaram os diferentes atores que agem na fronteira Amaz nica ao longo de um per odo de tempo na regi o Sudeste do Par Observaram que nos primeiros est gios dos assentamentos nas zonas de fronteira estas
156. modificou a Lei n 77 990 de 28 de dezembro de 1989 7l Lei n 9 795 27 abr 1999 Disp s sobre a educa o ambiental instituiu a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental e deu outras provid ncias 72 Lei n 9 985 de 18 de julho de 2000 Regulamentou o art 225 1 incisos I H I e VII da Constitui o Federal instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza e deu outras provid ncias 30 o caso da ELETROSUL com as hidrel tricas de It Machadinho SC RS e da CHESF com a de Itaparica BA CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 Em dezembro de 1986 dando continuidade ao processo iniciado com a elabora o do Manual de Estudos de Efeitos Ambientais dos Sistemas El tricos e do Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor El trico I PDMA a Eletrobr s criou o Comit Consultivo de Meio Ambiente CCMA em dezembro de 1986 fora da estrutura organizacional da empresa e o Departamento de Meio Ambiente Dema em agosto de 1987 no mbito da Diretoria de Planejamento e Engenharia Neste contexto em 1988 foi criado o Comit Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor El trico COMASE de forma a ampliar a a o da Eletrobr s na rea de Meio Ambiente 1 2 3 1 2 O PRS e o Banco Mundial A crise financeira vivida pelo setor el trico ao longo dos anos 1980 dentro do cen rio econ mico com altas taxas de infla o tornou o setor el trico extremamente dependente do
157. na forma da lei A gest o de recursos h dricos baseada no recorte territorial das bacias hidrogr ficas ganhou for a no in cio dos anos 1990 quando os Princ pios de Dublin 270 A gua est caracterizada como recurso econ mico de forma bastante clara e destacada conforme os seguintes dispositivos constitucionais artigos 20 incisos II VII e 1 artigo 21 inciso XII letra b artigo 22 inciso IV artigo 26 incisos I IM e XIX artigo 43 2 inciso IV e 3 artigo 176 caput e 8 1 147 me 2 271 foram acordados na reuni o preparat ria para a Rio 92 Diz o Princ pio n 1 que a gest o dos recursos h dricos para ser efetiva deve ser integrada e considerar todos os aspectos f sicos sociais e econ micos Para que essa integra o tenha o foco adequado sugere se que a gest o esteja baseada nas bacias hidrogr ficas WMO 1992 apud PORTO e PORTO 2008 A Lei Federal n 9 433 97 Lei das guas que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos regulamentando o inciso XIX do artigo 21 da Constitui o Federal de 1998 concretizou ent o a gest o por bacias hidrogr ficas II 2 O Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos H dricos A Lei Federal n 9 433 97 trouxe importantes contribui es para o aproveitamento dos recursos h dricos adequando a legisla o aos conceitos de desenvolvimento sustent vel al m
158. naturais reconstitu das e outros tipos de dados oriundos de estudos hidrol gicos O Subsistema de Intelig ncia H drica incorpora os processos necess rios para a gera o de informa es hidrol gicas com base nos dados brutos gerados por monitoramento e em modelos hidrol gicos a fim de atender s necessidades do sistema sobre informa es de disponibilidade h drica Fornece essas informa es para o 176 planejamento e outorga al m de centralizar o processo de planejamento da opera o hidr ulica dos reservat rios visando possibilitar o uso adequado dos recursos h dricos em suas m ltiplas finalidades O subsistema visa tamb m orientar a opera o hidr ulica de reservat rios por meio de simula es de opera o e constru o de cen rios HI 4 Gest o Integrada dos Recursos H dricos e a Vulnerabilidade dos Aproveitamentos Hidroel tricos Os recursos h dricos est o desigualmente repartidos na superf cie do planeta Os problemas de escassez n o s o de ordem mundial mas t m todavia fortes implica es na escala regional Para deter este problema necess rio se colocar no contexto da din mica do ciclo hidrol gico No c lculo da quantidade de gua doce que se pode dispor para suprir as necessidades das atividades humanas o que conta n o a soma total das reservas de gua doce mundial mas a taxa de renova o destas fontes pelo ciclo hidrol gico do planeta e em qual medida estas fontes s o
159. ncia de dados sobre o consumo a origem e a qualidade da gua utilizada na minera o bem como um controle mais r gido tanto da origem quanto do material descartado Tudo isso dificulta a formula o de pol ticas de controle Sob o ponto de vista da interface do setor miner rio com o setor el trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam o carreamento de sedimentos causa assoreamento no reservat rio a capta o de gua reduz a disponibilidade h drica e o lan amento de efluentes causa a degrada o do reservat rio e a corros o das m quinas Em todos os casos citados as consequ ncias para o setor de hidroeletricidade v m na forma de restri es operativas e aumento do custo de gera o HI 5 4 Eventos Hidrol gicos Cr ticos A ocorr ncia mais frequente e com maior intensidade de eventos extremos como secas e cheias dever aumentar o conflito entre usu rios da gua nas diversas bacias hidrogr ficas brasileiras Com rela o especificamente aos aproveitamentos hidroel tricos a expans o da demanda por recursos h dricos em valores absolutos e em sua diversidade exigir um conhecimento mais profundo da rea de atua o e um acompanhamento permanente das condi es de gera o e n o apenas no s tio da usina e 223 no entorno do reservat rio Os balan os hidrol gicos dever o ser mais precisos e os levantamentos dos impactos econ micos e ambientais ter
160. o Francisco entrou em opera o em dezembro de 1954 com duas unidades geradoras totalizando 120 MW de pot ncia ELETROBRAS 2011e O problema do programa nacionalizante de Vargas estava no fato de n o existirem recursos pr prios para a expans o do setor el trico estatal havendo entretanto PEA Companhia Sider rgica Nacional fundada em 9 de abril de 1941 iniciou suas opera es em 1946 Como primeira produtora integrada de a o plano no Brasil a CSN um marco no processo brasileiro de industrializa o Foi privatizada em 1993 CSN 2011 1 Representados pelo governo norte americano Vargas e Roosevelt assinam o acordo em 1942 158 O projeto de cria o das Centrais El tricas Brasileiras S A Eletrobr s enfrentou a oposi o do Banco Mundial das concession rias estrangeiras e de algumas estaduais de v rios pol ticos e at de ministros do pr prio governo 72 uma expectativa de se conseguir recursos externos junto ao Banco Mundial interessado em limitar a interven o estatal e estimular a presen a do capital estrangeiro Em 20 de junho de 1952 aprovada a Lei n 1 628 que cria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico BNDE uma nova autarquia federal com o objetivo ser o rg o formulador e executor da pol tica nacional de desenvolvimento econ mico Na d cada de 1950 o BNDE investiu muito em infraestrutura mas a cria o de estatais aos poucos liberou o Banco para investir mais na iniciativa pr
161. o com a Lei n 9 433 97 Seu objetivo reconhecer a gua como bem econ mico e dar ao usu rio uma indica o de seu real valor em fun o da quantidade e da qualidade existente e do uso a que se destina Al m disso visa incentivar a racionaliza o do uso da gua al m de obter recursos financeiros para o financiamento de estudos programas projetos e obras inclu dos nos planos de recursos h dricos como tamb m para as despesas de implanta o e custeio administrativo dos rg os e entidades que integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos A Lei prev que a cobran a seja sempre associada outorga e que os recursos oriundos da cobran a sejam aplicados prioritariamente na bacia hidrogr fica em que forem gerados A compet ncia para realizar a cobran a do detentor do dom nio do recurso h drico ou seja da Uni o ou dos Estados diretamente por interm dio do rg o gestor dos recursos h dricos ANA e entidades estaduais correlatas ou indiretamente mediante o apoio da ag ncia de bacia ou da entidade delegat ria dessa fun o nesse caso mediante a celebra o de um Contrato de Gest o Considerado o instrumento de maior grau de complexidade a cobran a pelo uso da gua foi implementada at o 169 momento nos Estados do Cear Rio de Janeiro e S o Paulo no mbito das guas de dom nio da Uni o a cobran a come ou a ser implantada na bacia do rio Para ba do Sul na regi o Sudeste
162. o de s ries sint ticas de precipita o Engenharia Agr cola de Jaboticabal v 25 n 1 p 96 104 jan abr 2005 378 ANEXO I An lise dos Manuais Hidroel tricos 1977 1984 1997 e 2007 Z Neste item apresentado um quadro comparativo dos Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o referentes s seguintes vari veis Ecossistemas Aqu ticos Ecossistemas Terrestres Modos de Vida Organiza o Territorial Base Econ mica e Popula o Ind gena Popula es Tradicionais no momento em que s o incorporados de Invent rio Hidroel trico IVIG 2009b nos Manuais ECOSSISTEMAS AQU TICOS 1977 1984 1997 2007 Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese Vegeta o marginal mata ciliar mata galeria mata X X de v rzea mata de igap etc Ocorr ncia de Macr fitas K Qualidade da gua X X sistemas n o comprometidos quanto as suas X xX caracter sticas ecol gicas sem a presen a de polui o sistemas com algum grau de comprometimento de suas caracter sticas ecol gicas refletindo a X X interfer ncia de fontes poluidoras sistemas com alto comprometimento de suas caracter sticas ecol gicas pela intensidade das X X atividades poluidoras Fisiografia fluvial hierarquia fluvial X X densidade de drenagem X X diversidade f sica do canal fluvial principal X X
163. o de ser mais detalhados pois a responsabilidade social da usina hidroel trica perante a comunidade ribeirinha e os demais usu rios tende a aumentar O desafio na gera o hidroel trica integrar em seu planejamento e opera o novos temas e portanto novas compet ncias muitas vezes de natureza bastante distintas FREITAS E SOITO 2009b No que se refere opera o dos reservat rios nos eventos hidrol gicos cr ticos deve se mant los n o muito cheios quando se inicia o per odo chuvoso Por precau o antes do in cio das chuvas o n vel de gua rebaixado mantendo o chamado o volume de vazio ou volume de espera Figura 52 Isso feito para que se as chuvas chegarem muito intensas o reservat rio possa guardar boa parte da gua Quando o volume de chuva muito grande as m quinas das usinas passam a gerar em sua capacidade m xima e s vezes necess rio abrir as comportas para n o esgotar a capacidade de armazenamento do reservat rio A gua ent o liberada gradualmente a N EVAPORA O Vo r DONPORTA E ERON E i z ce S VOLUME DE ESPERA vazio TED COTE CURI GU KA TRT g T VOLUME UTIL 1 Mano i TURBINA DA ETA kietik 2 E i e T d rms EE VOLUME MORTO ar aa Taa a T BER ET AOE ANE PEETI ENI ad CEPE US Ra pps mem dommamana ses dy e QURA O Ro Da ManGu Figura 52 Volume de Espera de reservat rios hidrel tricos Fonte TUCCI e MENDES 2010
164. o dos recursos h dricos dever proporcionar o uso m ltiplo das guas Contrato de Concess o de Gera o n 008 2004 ANEEL 2004 Observa se que a abordagem do PGSP essencialmente patrimonial visando a identifica o das reas cr ticas no que concerne s invas es n o se preocupando em identific las sob o ponto de vista ambiental indispens vel preserva o da qualidade da gua do reservat rio N o h portanto uma vis o hol stica necess ria para o trato de quest es relativas ao uso e ocupa o do solo nem men o s reas de Preserva o Permanente APPs situadas nas margens dos reservat rios 132 Com o desenvolvimento urbano a busca pelo lazer turismo a irriga o e a possibilidade de explora o de outras atividades econ micas motivaram as comunidades a se aproximarem das reas de entorno dos reservat rios ocupando suas margens e ilhas acarretando na maioria das vezes graves impactos ambientais problemas fundi rios e uma s rie de restri es opera o das hidrel tricas 57 Em 2002 foi estabelecido o Plano de Conserva o do Uso do Entorno do Reservat rio Artificial PACUERA pela Resolu o CONAMA n 302 2002 O PACUERA segundo o artigo 2 par grafo III da referida Resolu o consiste no conjunto de diretrizes e proposi es com o objetivo de disciplinar a conserva o recupera o uso e ocupa o das margens do reservat rio e deve estar em co
165. o escoamento na maior parte das zonas e facilitando por outro lado a recarga da gua subterr nea em certas plan cies inund veis As mudan as de uso do solo poder o acentuar estes fen menos Durante o per odo de estiagem tamb m denominado guas baixas o n vel dos cursos de gua dever 25 Uma classifica o de zonas de Estresse H drico proposta por Alcamo J et al 2000 Zonas Sem Estresse H drico rela o de retiradas de gua demandas est o abaixo de 0 1 da disponibilidade h drica m dia Zonas de Baixo Estresse H drico rela o de retiradas de gua demandas est o entre 0 1 e abaixo de 0 2 da disponibilidade h drica m dia Zonas de M dio Estresse H drico retiradas de gua demandas acima de 0 2 e abaixo de 0 4 da disponibilidade h drica m dia Zonas de Alto Estresse H drico retiradas de gua demandas entre 0 4 e 0 8 da disponibilidade h drica m dia Zonas de Muito Alto Estresse H drico retiradas de gua demandas acima de 0 8 da disponibilidade h drica m dia 190 diminuir em numerosas regi es em raz o de uma evapora o elevada cujos efeitos poder o ser ampliados ou neutralizados em fun o da pluviosidade A mudan a clim tica projetada dever em algumas reas contribuir para diminuir a qualidade dos recursos h dricos elevando sua temperatura e aumentando a carga poluente proveniente do escoamento superficial e do transbordamento das esta
166. o poder concedente pelo uso dos cursos e quedas d gua antes descentralizado nos estados e munic pios iii imposi o de revis es contratuais que respeitassem o princ pio de custo pelo servi o na determina o das tarifas ou seja que regulassem a remunera o justa das empresas a partir do capital investido e seus custos correntes incluindo a deprecia o Isto exigia inventariar os investimentos que ela realizara at o presente e posteriormente determinar uma taxa de lucro anual justa a ser regulamentada posteriormente que remunerasse a empresa com a cobran a de tarifas de acordo com o custo do servi o que prestava 154 Em valores reais as tarifas da S o Paulo Light praticamente triplicaram entre 1929 e 1931 estabilizando se em mais do que o dobro durante a d cada de 1930 e retornando ao patamar anterior crise apenas em 1945 CASTRO 1985 155 Como o C digo de guas s foi regulamentado atrav s da Lei 28 545 de agosto de 1950 as tarifas n o foram reduzidas 71 A constru o da usina sider rgica de Volta Redonda hoje CSN Companhia Sider rgica Nacional se insere neste contexto O apoio Brasileiro aos aliados durante a segunda guerra mundial foi negociado de forma a possibilitar o aporte financeiro necess rio para a implanta o da sider rgica Em troca do fornecimento de a o para os aliados durante a II Guerra Mundial o pa s teria uma sider rgica para alavancar seu
167. o se percebe grande inser o nas esferas estaduais e locais Est gios de Desenvolvimento e Bacias Transfronteiri as O desenvolvimento do setor de gest o dos recursos h dricos em pa ses em desenvolvimento como os da Am rica do Sul passou por est gios semelhantes aos dos pa ses desenvolvidos mas em per odos diferentes Ap s a segunda guerra mundial houve um grande desenvolvimento econ mico e a constru o de muitas obras hidr ulica principalmente de gera o de energia el trica Nessa poca pa ses em desenvolvimento como o Brasil estavam na fase de inventariar seus recursos desenvolvendo a constru o de obras hidr ulicas de menor porte TUCCI HESPANHOL e NETTO 2000 De fato como vimos os estudos de invent rio hidrel trico se iniciaram com mais for a a partir da segunda metade da d cada de 40 quando deu in cio no Brasil a reorganiza o do setor el trico caracterizada pela divis o entre gera o e a distribui o de energia e pela tend ncia instala o de centrais de grande porte Na mesma poca observava se uma press o ambiental nos pa ses desenvolvidos devido principalmente degrada o das guas superficiais resultando nas primeiras legisla es restritivas quanto ao despejo de efluentes No Brasil as primeiras legisla es restritivas datam do in cio da d cada de 1980 a partir da promulga o da Lei n 6 938 que disp s sobre Pol tica Nacional do Meio Ambiente institu
168. pela sua apropria o entretanto iniciativas internacionais mais modernas como a Diretiva Marco da gua t m demonstrado que esses sistemas podem n o ser suficientes para combater a grande deteriora o dos cursos d gua e os inevit veis conflitos Se na Europa a integra o est acontecendo na dire o do bom estado ecol gico das guas na Calif rnia o governo adotou uma pol tica de gest o integrada de gua e energia uma vez que as medidas mais significativas para atender 323 demanda crescente de gua incorrem em inevit vel aumento na demanda por energia De fato a energia em suas v rias formas est presente em todas as atividades humanas seja como servi o essencial qualidade de vida seja como um fator de produ o que dinamiza o desenvolvimento econ mico Deve se portanto tratar a produ o e o uso da energia dentro de um enfoque sist mico superando uma abordagem limitada ao setor energ tico Isto acarreta a necessidade de considera o da componente energ tica das diversas pol ticas setoriais analogamente ao que ocorre com o requisito de uma adequada inser o da dimens o ambiental no processo de desenvolvimento ROVERE e MENDES 2000 iv a gest o do desenvolvimento econ mico social e ambiental A gera o e transmiss o de energia hidroel trica a produ o e distribui o de petr leo e g s natural a minera o os modais de transporte a agricultura e a pecu ria podem
169. per odo O gr fico 11 apresenta a configura o da expans o da matriz el trica ao t rmino do per odo com a hidroeletricidade respondendo por 60 4 do total 110 9 74 8 GW 33 8 20 0 16 6 7 8 6 0 E pa cl 12 28 5 9 5 9 nO mm mem Hidro T rmicas PCH lt 30MW E lica Biomassa G s Industrial Importa o gt 30MW Gr fico 11 Expans o matriz el trica por fontes 2009 2019 Fonte EPE 2010 II 3 3 Planejamento da Expans o da Oferta de Energia El trica 4218 Conforme o artigo 174 da Constitui o Federal de 1988 a atividade de planejamento fun o do Estado Conforme vimos atrav s das Leis 10 847 e 10 848 de 2004 estabeleceram se as bases do planejamento do novo modelo do setor el trico autorizando a cria o da Empresa de Pesquisa Energ tica EPE e dispondo sobre a comercializa o de energia el trica Especificamente o Planejamento da Expans o da Oferta de Energia est sendo regido pelas Resolu es n 2 de 17 de novembro de 28 Art 174 Como agente normativo e regulador da atividade econ mica o Estado exercer na forma da lei as fun es de fiscaliza o incentivo e planejamento sendo este determinante para o setor p blico e indicativo para o setor privado 2 Define o crit rio geral de garantia de suprimento aplic vel aos estudos de expans o da oferta e do planejamento da opera o do sistema el trico interligado bem como ao c lculo das garantias f sicas de energi
170. prote o das guas A Diretiva Marco da gua um conjunto de medidas a serem adotadas pelos pa ses da Comunidade Europ ia CE cujo objetivo estabelecer um enquadramento para a prote o das guas de superf cie interiores das guas de transi o das guas costeiras e das guas subterr neas que a Evite a continua o da degrada o proteja e melhore o estado dos ecossistemas aqu ticos e tamb m dos ecossistemas terrestres e zonas midas b Promova um consumo de gua sustent vel baseado numa prote o a longo prazo dos recursos h dricos dispon veis c Vise uma prote o refor ada e um melhoramento do ambiente aqu tico nomeadamente atrav s de medidas espec ficas para a redu o gradual das descargas das emiss es e perdas de subst ncias priorit rias e da cessa o ou elimina o por fases de descargas emiss es e perdas dessas subst ncias 221 priorit rias d Assegure a redu o gradual da polui o das guas subterr neas e evite a agrava o da sua polui o e e Contribua para mitigar os efeitos das inunda es e secas CE 2000 apud FIRMO amp PINTO DE MOURA 2009 Ainda no texto da diretiva s o feitas algumas defini es dentre outras Estado das guas de superf cie a express o global do estado em que se encontra uma determinada massa de guas de superf cie definido em fun o do pior dos dois estados ecol gico ou qu mico dessas guas e Bom estado das
171. recursos h dricos entretanto raramente investem estes recursos em estrat gias vinculadas ao trato do meio ambiente Algumas li es foram apreendidas quais sejam o Futuros projetos hidrel tricos devem ser implantados incluindo desde sua concep o objetivos de desenvolvimento regional e local n o se limitando 340 gera o de energia el trica para empreendimentos com benef cios externos regi o Para a implanta o de novos empreendimentos hidrel tricos deve ser efetuada previamente a revis o dos estudos de invent rio hidrel trico de toda a bacia contemplando al m da participa o da queda a avalia o dos impactos sociais e ambientais decorrentes A import ncia de um processo de avalia o pr via dos impactos ambientais de diversas alternativas exige a cria o e aperfei oamento de novos mecanismos de participa o p blica em todas as etapas do projeto de grandes barragens A implanta o de empreendimentos hidrel tricos deve contar com a avalia o e respaldo de um comit de bacia hidrogr fica que deve disciplinar a negocia o entre os diversos agentes e usu rios da gua envolvidos Devem ser objeto de revis o legal os crit rios de defini o da rea diretamente impactada pelos empreendimentos hidrel tricos com direito compensa o financeira n o se restringindo ao percentual de rea inundada e a cria o de mecanismos de controle social da destina o e aplica o dos recur
172. relativo entre o aparelho transmissor do som e o material em suspens o na gua O material ao ser atingido por um feixe de ondas sonoras muda a frequ ncia de retransmiss o Como esse material se desloca na mesma velocidade da corrente de gua a magnitude do efeito Doppler diretamente proporcional a essa velocidade FILHO et al 1999 256 procedimento de medi o antes trabalhoso para grandes rios ficou de sobremaneira facilitado Figura 67 Conforme destacado anteriormente o uso do ADCP no projeto HIBAM tem ampliado as possibilidades para a obten o de dados hidrol gicos em reas antes imposs veis de se obter informa es confi veis percept vel as facilidades que o avan o tecnol gico tem trazido para os estudos hidrol gicos aqui representado pelo ADCP e a antes pelo uso de sat lites tamb m destacado pelo projeto HIBAM como uma nova possibilidade de apoio pesquisa Figura 66 ADCP e Molinetes Fonte ABRH 2008 Figura 67 Medi o com ADCP Fonte ABRH 2008 257 IV 1 2 2 3 LBA Programa de Grande Escala da Biosfera Atmosfera na Amaz nia Em setembro de 2007 o experimento LBA tornou se um programa de governo renovando a agenda de pesquisas iniciada em 1998 quando era mantido por acordos de coopera o internacional O LBA sob a coordena o cientifica do INPA uma das maiores experi ncias cient ficas do mundo na rea ambiental soma 156 projetos de pesquisa 100 deles j f
173. responsabilizou os agentes pela constru o de novas usinas no caso das hidrel tricas a ANEEL licita as concess es de acordo com estudos de invent rios dispon veis e indica es de custos estimados e preconizou que os mesmos devessem competir por contratos de venda de energia junto s companhias distribuidoras e junto aos consumidores que possu ssem o direito de escolher seu fornecedor de energia el trica chamados consumidores livres Pelo lado da demanda em 2002 houve uma redu o do limite para classifica o de consumidor livre de 10 para 3 MW para tens o de fornecimento de 69 kV sendo que a partir de 2003 nova altera o deveria ocorrer reduzindo para 50 kW e finalmente em 2005 todos os consumidores seriam livres Essa medida visou impulsionar o mercado de transa es bilaterais SOITO 2002 Durante a reforma foi institu do o Mercado Atacadista de Energia MAE para atuar nas transa es de compra e venda de energia el trica entretanto o modelo autoregulador do MAE n o deu certo tornando necess rio para que o mercado pudesse operar a altera o do arranjo regulat rio da comercializa o Assim em 2002 a ASMAE foi extinta e o MAE passou a ter personalidade jur dica pr pria Diversas medidas foram tentadas entretanto mostraram se insuficientes para conquistar a plena confian a do mercado o que motivou o Novo Modelo a constituir entidade diversa para operar as mudan as no processo de comerci
174. seca de 2005 afetou mais de 914 comunidades o que equivale a cerca de mais de 167 mil habitantes ou 32 mil fam lias segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil O mais preocupante a constata o da intensifica o das emiss es de gases de efeito estufa Pelos dados obtidos entre 1970 e 2004 as emiss es globais de CO CH N20 HFCs PFCs e SFs ponderadas pelo seu potencial de aquecimento global aumentaram em 70 24 entre 1990 e 2004 passando de 28 7 para 49 GtCO2 eq As proje es de mudan as futuras no clima Figura 98 assinalam que dependendo dos cen rios do incremento das emiss es antr picas as temperaturas poder o aumentar at 2099 em um intervalo de 1 8 em uma condi o bastante otimista 6 4 no pior cen rio modelado FBMC 2010 329 AZ L 4 60 M B1 5 0 i Concentra es constantes do ano 2 H S culo XX i 1 ji i Aquecimento da superf cie global C i co ra gt E D lt mm lt 1900 2000 2100 Ano Figura 98 Aquecimento da superf cie global para diferentes cen rios Legenda As linhas cont nuas representam as m dias globais do aquecimento da superf cie produzidas por v rios modelos relativas a 1980 1999 para os cen rios A2 AIB e B1 mostradas como continua es das simula es do s culo XX A linha alaranjada representa o experimento em que as concentra es foram mantidas constantes nos valores do ano 2000
175. sito de garantias financeiras O cronograma traz tamb m os passos posteriores realiza o do leil o como a data de assinatura dos Contratos de Compra de Energia no Ambiente Regulado CCEAR dos empreendimentos que det m a outorga de concess o ANEEL 2011 5 Contrato de concess o para gera o de energia el trica firmado entre a ANEEL e o Concession rio a O vencedor do processo licitat rio deve apresentar o projeto b sico para aprova o da ANEEL em conformidade com as caracter sticas definidas no contrato de concess o e no edital de licita o respeitando as condicionantes estabelecidas no processo de licenciamento ambiental e na Declara o de Reserva de Disponibilidade H drica 6 Aprova o do projeto b sico do aproveitamento hidrel trico pela ANEEL a A aprova o do projeto b sico tem como pr condi es a obten o 264 da Licen a Ambiental de Instala o LI e da Outorga de Uso da gua que d sequ ncia DRDH obtida na etapa anterior ANEEL 2011 7 Emiss o de outorga de direito de uso de recursos h dricos pela ANA 265 8 Emiss o da licen a de instala o pelo IBAMA ou rg o ambiental estadual 9 Emiss o da licen a de opera o ap s a constru o do empreendimento pelo IBAMA ou rg o ambiental estadual II 5 Aproveitamentos Hidroel tricos no Mundo e no Brasil O uso da energia essencial para a satisfa o das necessidades humanas Ao lon
176. situou se dentro de estrat gias de constru o do Estado Nacional no Brasil que implicaram um processo de nacionaliza o apresentando se como uma institui o pioneira no sentido de tomar para si do ponto de vista de uma pol tica cient fica nacional uma conjun o de projetos internacionais estaduais e locais FAULHABER 2005 Criada pela Lei n 3 191 de 2 de julho de 1957 sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek ap s cinco anos de tramita o legislativa Congregou as sete faculdades federais estaduais e privadas existentes em Bel m Medicina Direito Farm cia Engenharia Odontologia Filosofia Ci ncias e Letras e Ci ncias Econ micas Cont beis e Atuariais 74 prop s a reorganiza o do setor as empresas federais investiriam na produ o ficando a distribui o com o setor privado O plano considerou priorit rios setores como os de energia e transportes destinando ao primeiro mais de 43 dos investimentos dos quais cerca de 55 foram para a rea de energia el trica Nesse per odo foi constru da a usina de Furnas essencial para os consumidores do Sudeste pois instalou 1 200 MW no rio Grande em Minas Gerais Em fun o do Plano de Metas a pot ncia instalada no pa s chegou a 4 777 MW em 1960 e em 1965 atingiu 7 411 MW isto 89 do previsto Em 1960 foi criado o Minist rio das Minas e Energia e no ano seguinte o projeto de cria o da Eletrobr s foi autorizado por J nio Quadros 19
177. socioambientais no planejamento do setor el trico Segundo CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 no final dos anos 1980 o movimento ambientalista assumiu uma fei o mais profissional A prolifera o das organiza es ambientais estava ligada a um contexto internacional que tinha como marco de discuss o o chamado Relat rio Brundtland O Relat rio Brundtlandt foi o relat rio final apresentado em 1987 pela Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Na es Unidas ONU presidida por Gro Harlem Brundtlandt e Mansour Khalid Intitulado Nosso Futuro Comum Our Common Future o relat rio conceituou o Desenvolvimento WORLD BANK Staff appraisal report Brazil electric power sector LOAN Report n 6159a BR Projects Department Latin America and the Caribbean Regional Office May 27 1986 3 ELETROBRAS has developed a comprehensive and satisfactory set of planning models for the preparation of long term 20 to 30 years medium term 10 years and short term about five years generation and transmission development plans The long term plans are revised every five years and the medium and short term plans are revised annually 31 Nuclear power generation might have an important role in electricity generation beyond the year 2010 when most of the economically exploitable hydro resources would be utilized 82 O que n o se confirmou 8 Controlling energy consumption is also important Conservation is
178. tica e minimiza o dos impactos ambientais negativos Para auxiliar os estudos energ ticos socioambientais e a sele o da melhor alternativa de divis o de quedas foi desenvolvido pelo CEPEL o Sistema SINV Segundo COSTA et al 2009 o Sistema SINV Sistema para Estudos de 2 Invent rio Hidroel trico uma ferramenta computacional de aux lio aos Estudos Energ ticos Socioambientais e an lise multiobjetivo para sele o da melhor alternativa dos Estudos de Invent rio Hidroel trico de bacias hidrogr ficas Destaca se ainda que at 2001 segundo CCPE 2002 o Manual de Invent rio Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas de 1997 n o foi adequadamente inclu do na Resolu o ANEEL 398 01 Art 5 O fato do Manual estar vinculado norma setorial permitiu que os estudos viessem a ser desenvolvidos pelos interessados sem atender adequadamente aos conte dos do mesmo No que se refere aos aspectos ambientais esta omiss o induziu a realiza o de estudos e projetos inadequados tornando os question veis pelos rg os ambientais rg os respons veis pelo gerenciamento dos recursos h dricos e pela sociedade Por estas raz es o CCPE atrav s do Comit T cnico para Estudos Socioambientais CTSA recomendou fortemente que o manual fosse parte integrante das normas setoriais Manual de 2007 Mesmo incorporando diversos aspectos ambientais de forma a se identificar os respectivos impactos ambientais o Manual d
179. transforma es no uso do solo com a convers o de florestas tropicais em pastagens acrescido ao fen meno do aquecimento clim tico global que tem registrado aumentos de temperatura m dios de 0 6 a 0 9 C nos ltimos 100 anos Com efeito a mudan a de temperatura pode levar a v rias outras altera es do meio ambiente dentre elas a intensifica o do ciclo hidrol gico global o que provocar impactos sobre os recursos h dricos a n vel regional De fato mudan as diferenciadas de temperatura da atmosfera dos continentes e dos oceanos levam s mudan as de padr es de press o atmosf rica e de ventos Portanto podemos esperar mudan as nos padr es de precipita o conforme os modelos matem ticos de previs o global do clima do Hadley Centre para 2050 que apresentam redu es m dias de 150 a 250 mm ano nas chuvas da regi o Deve se salientar que caso venha a se intensificar a ocorr ncia de fen menos de aquecimento an malo da Temperatura da Superf cie dos Oceanos Pacifico e Atl ntico as chuvas e portanto as vaz es dos rios devem ser reduzidas De fato no que diz respeito ao Oceano Pacifico as ocorr ncias de El Ni o tem determinado eventos extremos de defici ncia de chuva e por consequ ncia baixas descargas nos rios da regi o sobretudo na parte norte oriental da Amaz nia Tend ncias para condi es mais secas foram observadas durante os eventos de El Ni o de 1903 1912 1925 26 1982 83 1986 87 e 1997 98
180. trica de 300 a 900 MW m dios dependendo da localidade em que se retiraria a gua da bacia do S o Francisco e da forma como se utilizaria o recurso h drico irriga o abastecimento humano e animal etc FREITAS E SOITO 2008 Na figura 37 poss vel se identificar os principais usos e potenciais conflitos de uso da gua na bacia do rio S o Francisco Em rela o s mudan as clim ticas a bacia do Rio S o Francisco caracterizada principalmente pela disponibilidade h drica limitada ao atendimento das demandas de uso consuntivo como irriga o para produ o de alimentos e abastecimento de gua para fins de consumo humano e para dilui o de poluentes proveniente de esgotos urbanos e industriais sendo assim com uma poss vel altera o do regime de chuvas os conflitos pelo gua podem aumentar A es que aumentem a efici ncia nos usos dos recursos h dricos para irriga o e no maior tratamento de poluentes urbanos devem ser priorizadas J quanto ao potencial hidr ulico uma redu o de 50 m3 s na vaz o m dia anual do S o Francisco poderia provocar uma diminui o na gera o de algo em torno de 80 a 160 MW ao longo do ano que deveria ser completada por outras fontes no sistema el trico interligado ANA 2002a apud FREITAS E SOITO 2008 8 Segundo estudos da ANA estima se a exist ncia de uma rea irrigada na bacia do S o Francisco de aproximadamente 350 000 ha que corresponde a uma vaz o retirada
181. valorizadas utilizadas sustentavelmente Na escala mundial h uma imensa diferen a entre o enorme volume de gua salgada e a pequena fra o de gua doce os oceanos representam cerca de 97 5 do volume total enquanto que a gua doce somente 2 5 Sobre esta pequena fra o estima se que as calotas glaciais e os glaciais da Ant rtica da Groel ndia e das regi es montanhosas representem cerca de 70 da gua doce e as reservas de gua subterr nea nos len is e aqu feros um pouco mais de 30 OMM 2005 Figura 31 177 Hidrosfera guas Doces guas Doces Superficiais poe E Umidade dos solos 0 113 EB Cursos d gua 0 7 E Umidade do Ar 0 049 E P ntanos 24 6 L guas Superficiais 0 735 D Lagos 74 7 C guas Subterr n 30 16 L Glaciares 68 95 E guas Doces 2 5 D Oceanos 97 5 Figura 31 Reparti o da gua na Terra Fonte OMM 2005 Segundo a OMM 2005 a acelera o do crescimento demogr fico mundial fez incontestavelmente parte da reviravolta do presente s culo Para os diversos aspectos de utiliza o dos recursos h dricos as consequ ncias do crescimento demogr fico s o enormes A caracter stica renov vel da gua tem certos limites e n o ser sempre poss vel responder demanda crescente Na escala mundial as reservas de gua por habitante diminu ram 1 3 entre 1970 e 1990 de sorte que n o h sombra de d vida sobre o fato que o crescimento demogr fico constitui um
182. 011 O Decreto n 5 177 2004 estabelece entre outras atribui es que compete CCEE 1 Promover Leil es de compra e venda de energia el trica por delega o da ANEEL 207 As etapas do licenciamento ambiental ser o descritas no item II 4 quando da descri o das etapas de planejamento de empreendimentos hidroel tricos 101 Manter o registro de todos os Contratos de Comercializa o de Energia no Ambiente Regulado CCEAR e os contratos resultantes dos leil es de ajuste da aquisi o de energia proveniente de gera o distribu da e respectivas altera es Registrar os montantes de pot ncia e energia objeto de contratos celebrados no Ambiente de Contrata o Livre ACL Promover a medi o e o registro de dados relativos s opera es de compra e venda e outros dados inerentes aos servi os de energia el trica Efetuar a contabiliza o dos montantes de energia comercializados e a liquida o financeira dos valores decorrentes das opera es de compra e venda de energia el trica realizadas no mercado de curto prazo Apurar os montantes e promover as a es necess rias realiza o do dep sito da cust dia e execu o de garantias relativas s liquida es financeiras do mercado de curto prazo nos termos da conven o de comercializa o Os agentes da CCEE s o divididos em tr s categorias gera o distribui o 210 e comercializa o 1 3 2 Planejamento Energ tico O
183. 1 Caracteriza o da Bacia setestas fusabnasas iscas pamalgada Seidhos penesgasado 243 IV 1 2 1 1 Geomorfologia secante sesenacasasta sorsederavacatresn os 243 IM dros raia a SE Ra ENS 244 LV DS Clima na a ata E TR an Sa 246 TV 1 22 Projetos Cientificos aba e Das e RAS Sa a 249 TV1 22 GEF Amazonas ssa GA aR 249 IV 1 2 2 2 HIBAM Hidrogeoqu mica da Bacia A Mazo Caspia n a E E RN E A A E 251 Sensoriamento Remoto ssessessseeseesssesseessersseessseessseessressessee 253 O Sensor MODIS rriren tne aqua e RE E Ei 254 ADCP Acoustic Doppler Current Profiler 0 000000000 256 IV 1 2 2 3 LBA Programa de Grande Escala da Biosfera Atmosfera na Amaz nia esseseeseeeseseresresseseressersrerresseeseeseesses 258 IV 1 2 3 TCA Tratado de Coopera o Amaz nica 259 IV 2 Bacia Amaz nica Brasileira eeeseeeeeeeeseeeeesesseserssresseseresressessresrenserseesreeseeseee 263 IV 2 1 O Estado das guas seseessseseesseeeessteresrteessrieesstretssreesssresseressrrressrrne 263 Vaz o M dia Disponibilidade H drica e Estiagem iieeeeeeeereeas 263 Ouabdade dGrA QUA sda A ea aa dee aa De 266 6 fr io 0240 ND RD ORNE IDE PRDC DJU RE en RED DURAN OD RE ARO Da RPE a aaa 267 Plano de Recursos H dricos Estaduais e Interestaduais tee 268 IV 2 2 Eventos Extremos Secas e Cheias sas paradigmas rega Gde cd 271 IV 2 2 1 Eventos Extremos de Seca em 2005 e 2010
184. 107 Bacia do Rio Oiapoque a A a ada CU AR 397 Figura 108 Lagoa Mirihustssozaraeiapasa dota tepiint aa nando pagan dba tsian veda pis na sda 398 Figura 109 Bacia do rio Quaral ss o s 2reg is soorsta ans nd AVES Pa E DiO aros eba eat ita qua ce a Dna 399 xix Lista de Tabelas Tabela 1 N mero de usinas com in cio de constru o previsto at 1997 26 Tabela 2 Projetos apoiados com recursos financeiros externos 32 Tabela 3 Risco de D ficit de Energia 2000 2009 l 48 Tabela 4 Est gios de Desenvolvimento Pa ses Desenvolvidos e Brasil 56 Tabela 5 Os quatro vetores de atua o do Plano de Transforma o do Sistema Eletrobr s PTSB stsastitastes anaa iaia a s aana aaaeaii ainiin 67 Tabela 6 Estrat gias de Desenvolvimento para a Amaz nia ap s 1912 17 Tabela 7 Meta PPA 2012 2015 Setor El trico 104 DO mae a dad a e E T E a ia 139 Tabela 10 Projetos Hidroel tricos a serem viabilizados na Regi o Norte 2016 a 2020 snan ERR GRE PADRE DRE RR RR PERA RARE RE SERRA GR DER DSR ER REP RR 140 Tabela 11 rea de Drenagem Qose VMO Zahera tontes ire elastan 168 Tabela 12 Distribui o dos percentuais relativos Lei 9 991 2000 174 Tabela 13 Implica es na Energia Assegurada e na Perda do Potencial de Gera o 206 Tabela 14 Perdas na Compensa o Financeira
185. 2008 Repensando a Geografia ISBN 85 85134 82 8 ROUCOU P 1997 Impact des temp ratures de surface oc anique d d chelle globale sur la dynamique de l atmosph re et les pr cipitations tropicales en Am rique du Sud 373 Pest des Andes diagnostic et simulation num rique Tese Doutorado Centre de Recherche de Climatologie Universit de Bourgogne France ROVERE E e MENDES F E Usina Hidrel trica de Tucuru Brasil Relat rio Final Estudo de Caso da Comiss o Mundial de Barragens Novembro de 2000 SILVA M E S e GUETTER A K Mudan as clim ticas regionais observadas no estado do Paran Terra Livre S o Paulo ano 19 v 1 n 20 p 111 126 jan jul 2003 SILVA L L 2007 A compensa o financeira das usinas hidrel tricas como instrumento econ mico de desenvolvimento social econ mico e ambiental Disserta o de Mestrado UnB Bras lia Brasil TUCCI C E M et al Previs o de m dio prazo da aflu ncia de reservat rios com base na previs o clim tica Bras lia MCT 2002 Mimeografado Relat rio de pesquisa ANEEL PNUD MCT SEFAC SERRA DO FAC O ENERGIA S A 2010 Dispon vel em lt http www sefac com br gt Acesso em 10 de novembro de 2010 SILVEIRA C A C MEJIA L FERREIRA R S A GUILHON L G F SILVA O B e FREITAS M A V 1999 gua e Energia El trica In Estado das guas no Brasil Freitas org Bras lia Brasil SOITO J L
186. 27 a seguir a termoeletricidade apresenta um custo muito alto de combust vel alto de energia e grande impacto no efeito estufa Para exemplificar esta compara o o invent rio de gases de efeito estufa da termel trica de Santa Cruz para o ano de 2008 apresentou o valor de 111 110 tCOzeq que representaram 51 das emiss es da empresa 2 FURNAS 2009 371 A termel trica de Santa Cruz de Furnas Centrais El tricas n o foi despachada pelo ONS nos anos de 2009 e 2010 372 A empresa operava poca 11 usinas hidroel tricas No mbito do programa GHG Protocol no qual a empresa aderiu como membro fundadora n o h metodologia para a quantifica o das usinas hidroel tricas Grid El trico e combust o m vel representaram juntas 2 e as emiss es fugitivas 49 com destaque para o g s diel trico SFs Hexafluoreto de Enxofre utilizado na Subesta o Blindada de Graja e em equipamentos de transmiss o 327 Hidro T rmica Investimento por kW Menor Custo combust vel Nulo O Muito alto Custo de O amp M Alto Custo da energia Alto Linha de transmiss o Menor Tempo de constru o Menor Tempo de vida Pequeno Gera o de emprego Menor Impacto ambiental Atmosfera Efeito estufa Menr Grande Importa o Grande Taxa de retorno Alta Tabela 27 Compara o entre forma de gera o el trica Fonte ROSA 2007 A gera o hidr ulica respons vel por cerca de 14 da oferta interna de energia no Brasil e po
187. 3 da rea total P los de desenvolvimento Juazeira 4 Principais hidres tricas Petrolina Oeste Baiano Norte de Minas Divisa Estadual Trecho naveg vel Nm Divisa de Sub regi o Hidrogr fica lt Curso de rio p e rea com potencial mineral Figura 37 Bacia do rio S o Francisco principais conflitos no uso da gua Fonte ANA 2002 1 5 2 Bacia do Paran A Bacia do Paran de vital import ncia para o sistema el trico brasileiro pois nela se encontra mais de 50 da capacidade instalada em opera o no pa s com destaque para usina hidrel trica Binacional de Itaipu com 14 000 MW de pot ncia Todavia esta bacia tamb m a maior em densidade populacional o que facilita a exist ncia de conflitos pelo uso do solo e da gua urbanos ou rurais que podem inviabilizar o aproveitamento futuro do potencial hidr ulico e sobretudo trazer 198 limita es gera o de energia el trica em usinas hidroel tricas j constru das e em funcionamento Sendo assim na bacia do Paran necess rio aten o aos conflitos que se traduzem em vulnerabilidades da gera o de energia hidrel trica que merecem um melhor planejamento do setor el trico e dos gestores da gua pois podem se agravar no futuro seja com o crescimento da demanda pelos recursos h dricos seja pela maior ocorr ncia de eventos extremos provocados como decorr ncia do aquecimento global Apresentamos a seguir alguns destes c
188. 3 empresas do setor el trico 19 n o exerciam atividades de prote o ambiental As outras 14 que concentravam os principais empreendimentos de energia el trica do pa s se organizavam de diferentes maneiras Numa classifica o geral em termos de organograma poss vel separ las em tr s grupos O primeiro composto por Eletrobr s Itaipu Binacional Eletronorte Eletrosul COPEL FURNAS e Companhia Paulista de For a e Luz CPFL centralizava a rea ambiental num s rg o CHESF CEEE CEMIG e CESP formavam o grupo que distribu a essas atividades por v rias unidades e Centrais El tricas do Par CELPA Esp rito Santo Centrais El tricas S A ESCELSA e Centrais El tricas de Santa Catarina CELESC n o possu am se es espec ficas para a coordena o dos trabalhos de meio ambiente Conforme a legisla o ambiental se aprimorava e a press o exercida por movimentos sociais e pelos organismos financiadores do setor ficava mais forte as empresas foram estruturando suas reas de meio ambiente Pode se dizer que as concession rias de energia el trica se organizaram em fun o de suas obras mais controversas na quest o ambiental como foi 7 Lei n 9 433 de 8 de janeiro de 1997 Institui a Pol tica Nacional de Recursos H dricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos regulamenta o inciso XIX do art 21 da Constitui o Federal e altera o art 1 da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 que
189. 30 o ide rio de desenvolvimento econ mico da na o se confundia cada vez mais com a redu o de sua depend ncia de insumos industriais e energ ticos importados avan ando na industrializa o pesada visando inclusive a substitui o das importa es O Presidente Get lio Vargas defendia o a o siderurgia como principal desafio para a emancipa o e o desenvolvimento econ mico nacional assim como o petr leo e a energia hidrel trica e n o mais termel trica Contar com o capital privado para ampliar o parque industrial n o era realista dadas as incertezas e alternativas mais rent veis de investimento com menor risco 151 Rus IAA Obviamente as li es devem ser ponderadas considerando o contexto hist rico em que foram vivenciadas 69 Em dois pronunciamentos Vargas defende o fortalecimento da ind stria nacional O primeiro em 1930 quando ainda era candidato pela Alian a Liberal e o segundo um ano depois em Belo Horizonte j empossado presidente O surto industrial s ser l gico entre n s quando estivermos habilitados a fabricar sen o todas a maior parte das m quinas que nos s o indispens veis Da a necessidade de n o continuarmos a adiar a solu o do problema sider rgico VARGAS 1930 e as o problema m ximo pode dizer se b sico da nossa economia o sider rgico Para o Brasil a idade do ferro marcar o per odo da sua opul ncia econ mica No amplo
190. 36 Inicialmente cabe registrar que a utiliza o do termo ONG para nomear um amplo espectro de agentes parcialmente destitu dos de interesses econ micos e voltados promo o de mudan as socioecon micas imp e se a partir de 1948 quando as Na es Unidas criaram o Sistema Internacional de Coopera o ao Desenvolvimento dando destaque s a es no Terceiro Mundo Existem refer ncias contudo de que em v rios Estados Na es atrav s da denomina o ONG funcionam iniciativas filantr picas datadas do s culo XIX al m das chamadas entidades privadas tais como os sindicatos patronais e de trabalhadores as organiza es de representa o profissional entre outros Diferenciando se dessas e daquelas a maioria das ONGs nascidas no Brasil e em outros pa ses em via de desenvolvimento nos ltimos vinte cinco anos resultante das novas rela es pol ticas entre o Estado e a sociedade civil Contudo observa se ainda que sob a designa o ONG vem surgindo mais recentemente organiza es inspiradas em interesses econ micos voltadas para o mercado de presta o de servi os t cnicos Assim o conjunto das entidades referidas sob essa nomenclatura n o formam um grupo homog neo tanto pelo momento hist rico em que passaram a existir quanto pelos objetivos miss es formas de funcionamento atribui es compet ncias etc que decidiram assumir Com isso seria no m nimo um equivoco adotar uma defini o genera
191. 6 Figura 16 rvore de decis o para a opera o de sistemas hidrot rmicos 111 Figura 17 Procedimento de c lculo da garantia f sica 113 Figura 18 Etapas de planejamento e implanta o de aproveitamentos hidroel tricos 115 Fi u ra o Paricao de Quedas RES E A 117 Figura 20 Grupos e Subgrupos de revis o do Invent rio Hidroel trico 123 Figura 21 Etapas de planejamento e implanta o de aproveitamentos hidrel tricos 128 Figura 22 Potencial Hidr ulico Brasileiro Total por Regi o 137 Figura 23 Potencial Hidroel trico Brasileiro Estudos e Estimados Opera o e CONSII O A A a a 138 Figura 24 Biomas BrastrleirOs siiin ane eas ss dela dass ques Ind das qual efa ia ss pre 139 Figura 25 Acr scimo de Pot ncia Hidroel trica Instalada MW por Regi o 140 Figura 26 Distribui o das Hidroel tricas Existentes e Planejadas 142 Figura 27 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos 149 Figura 28 Instrumentos de Gest o dos Recursos H dricos 156 Figura 29 Benefici rios da Compensa o e percentuais is 171 xvi Figura 30 Diagrama de Composi o do SNIRH 175 Figura 31 Reparti o da gua na Terra eee eee 178 Figura 32 Ciclo FIdrO BICO sara asisentis asas Cap FO Gg ad 181 Figura 33 filtra o
192. 61 Este por m s em 1962 se transformaria em realidade ELETROBRAS 201le A Eletrobr s segundo a lei poderia atuar diretamente nos empreendimentos de gera o de energia el trica por m de fato a empresa assumiu caracter sticas de uma holding federal ancorada em quatro subsidi rias a Companhia Hidro El trica do S o Francisco CHESF criada em 1945 a Termoel trica de Charqueadas S A TERMOCHAR criada em 1952 a Central El trica de Furnas S A criada em 1957 a Companhia Hidrel trica do Vale do Para ba S A CHEVAP criada em 1960 e a Eletrosul Centrais El tricas S A ELETROSUL criada em 1968 e a Centrais El tricas do Norte do Brasil S A ELETROSUL criada em 1972 sendo as duas ltimas criadas ap s o a instaura o do regime militar No que se refere expans o Amaz nica no final da d cada de 1950 o movimento migrat rio que vinha sendo canalizado para as reas agr colas do Centro Sul e para o centro industrializado do pa s come ou a ser redirecionado para o Norte A ideia da Amaz nia como fronteira de povoamento e de expans o agr cola foi concretamente viabilizada pela pol tica de abertura de estradas Conseqguentemente pela primeira vez na hist ria regional as reas de terra firme superaram o dinamismo e os ritmos de crescimento das reas ribeirinhas que perderam a condi o de eixos priorit rios da expans o econ mica regional A partir de ent o as estrat gias adotadas pelo
193. A obedecer aos fundamentos objetivos diretrizes e instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e ser desenvolvida em articula o com rg os e entidades p blicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos cabendo lhe XII definir e fiscalizar as condi es de opera o de reservat rios por agentes p blicos e privados visando a garantir o uso m ltiplo dos recursos h dricos conforme estabelecido nos planos de recursos h dricos das respectivas bacias hidrogr ficas XXII coordenar a elabora o do Relat rio de Seguran a de Barragens e encaminh lo anualmente ao Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH de forma consolidada Inclu do pela Lei n 12 334 de 2010 3 Para os fins do disposto no inciso XII deste artigo a defini o das condi es de opera o de reservat rios de aproveitamentos hidrel tricos ser efetuada em articula o com o Operador Nacional do Sistema El trico ONS Lei 9 984 2000 No que tange outorga os artigos e par grafos mais relevantes s o Art 6 A ANA poder emitir outorgas preventivas de uso de recursos h dricos com a finalidade de declarar a disponibilidade de gua para os usos requeridos observado o disposto no art 13 da Lei n 9 433 de 1997 Art 7 Para licitar a concess o ou autorizar o uso de potencial de energia hidr ulica em corpo de gua de dom nio da Uni o a Ag ncia Nacional de
194. ACIONAL DE GUAS A Evolu o da Gest o de Recursos H dricos no Brasil Bras lia ANA 2002 64 p ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS ANA Plano Nacional de Recursos H dricos Documento Base de Refer ncia Minuta Bras lia MMA ANA 2003 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Aproveitamento do Potencial Hidr ulico para Gera o de Energia El trica Bras lia ANA 2005 Dispon vel em lt http www ana gov br pnrh novo Apresentacoes APPotencialHidEnergElet pdf gt Acesso em 10 de abril de 2008 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Disponibilidade e demandas de recursos h dricos no Brasil Cadernos de Recursos H dricos Bras lia ANA 2005a ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS A navega o interior e sua interface com o setor de recursos h dricos Cadernos de Recursos H dricos Bras lia ANA 2005b ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Bras lia ANA 2005c Dispon vel em lt www ana gov br Destaque Boletim Amazonas 19out 2005 gt Acesso em 14 de janeiro de 2010 344 ANA AG NCIA NACIONAL DE AGUAS Resolu o ANA n 555 2006 Bras lia ANA 2006a Dispon vel em lt http www aneel gov br arquivos PDF DHJirau pdf gt Acesso em 30 de outubro de 2008 ANA AG NCIA NACIONAL DE AGUAS Resolu o ANA n 556 2006 Bras lia ANA 2006b Dispon vel em lt http www aneel gov br arquivos PDF DHSto Antonio pdf gt Acesso em 30 de outubro de 2008 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Superintend nc
195. Avalia o Interfer ncia nas Condi es Etno Ecol gicas Rela o territ rio inundado territ rio dispon vel observar a sufici ncia do territ rio para a reprodu o do X X grupo Import ncia do territ rio inundado para o grupo X X Interfer ncia sobre s tios sagrados e ou culturais e ATAS pe X X patrim nio geomorfol gico Coleta de dados em relat rios pedol gicos ecol gicos socioecon micos de planos de industrializa o demogr ficos de recursos minerais parques nacionais reservas ind genas 1 Em 1997 o Elemento S ntese era somente Popula o Ind gena em 2007 passou a ser Popula o Ind gena Popula es Tradicionais 2 Identifica o e Caracteriza o de popula es ind genas e ou n o aculturadas 3 Efeitos antropol gicos sobre popula es ind genas e ou n o aculturadas como reservas e popula es ind genas a serem atingidas pela inunda o 389 ANEXO II Bacias Transfronteiri as do Brasil Os mapas a seguir foram extra dos do documento Gloss rio de Termos Referentes Gest o de Recursos H dricos Fronteiri os e Transfronteiri os publicado em 2008 pela Secretaria de Recursos H dricos e Ambiente Urbano do Minist rio do Meio Ambiente Figura 100 Bacias Hidrogr ficas com Rios Fronteiri os e Transfronteiri os 390 Figura 101 Bacia do Rio Amazonas 391 F
196. BRASILEIRAS S A Manual de Invent rio Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas Centrais El tricas Brasileiras SA Eletrobr s Rio de Janeiro 1997 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Diretrizes para Estudos e projetos de Pequenas Centrais Hidrel tricas Minist rio das Minas e Energia Centrais El tricas Brasileiras S A Eletrobr s Janeiro de 2000 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS Sistema de Informa o do Potencial Hidr ulico Brasileiro SIPOT Rio de Janeiro 2011 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 201l1a Dispon vel em lt http www eletrobras gov br Em Biblioteca 40anos interno 62 66 asp gt Acesso em 12 de fevereiro de 2011 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 2011b Dispon vel em lt http www eletrobras gov br 40anos interno 62 66 asp gt Acesso em 15 de fevereiro de 2011 354 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 2011c Dispon vel em lt http www eletrobras gov br 40anos interno 80 90 asp gt Acesso em 15 de fevereiro de 2011 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 2011d Dispon vel em lt http www eletrobras com elb data Pages LUMIS 187BD838PTBRIE htm gt Acesso em 20 de mar o de 2011 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 201le Dispon vel em lt http www eletrobras gov br Em Biblioteca 40anos interno 54 61 asp id gt Acesso em 01 de maio de 2011 ELET
197. CHAR e a Sociedade Termoel trica de Capivari SOTELCA que havia inaugurado a primeira unidade da usina de Jorge Lacerda em Tubar o SC Em 1969 o setor el trico j se apresentava praticamente reestruturado tendo a Eletrobr s a atribui o de executar a pol tica de energia el trica e o Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE a atribui o de regulamentar as atividades do setor Em 1920 no Servi o Geol gico e Mineral gico do Brasil rg o do ent o Minist rio da Agricultura Ind stria e Com rcio foi criada uma Comiss o de Estudos de For as Hidr ulicas Em 1933 foi conferida uma nova organiza o ao Servi o Geol gico e Mineral gico do Brasil sendo institu da uma Diretoria de guas transformada em Servi o de guas posteriormente Em 1934 criado o Departamento Nacional da Produ o Mineral DNPM abrangendo entre outros o Servi o de guas Pelo Regimento do Departamento Nacional da Produ o Mineral baixado com o Decreto n 6 402 de 28 de outubro de 1940 o Servi o Geol gico e Mineral gico do Brasil foi transformado na Divis o de Geologia e Mineralogia e o Servi o de guas tornou se Divis o de guas Em 1961 o Departamento Nacional da Produ o Mineral foi desligado do Minist rio da Agricultura passando a integrar o Minist rio das Minas e Energia criado pela Lei n 3 782 de 22 de julho de 1960 Decreto n 63 951 de 31 de dezembro de 1968 que aprovando a estrutur
198. CIONAL DE GUAS 2011 Dispon vel em lt http www2 ana gov br Paginas portais bacias amazonica aspx gt Acesso em 03 de abril de 2011 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS 20lla Dispon vel em lt http www2 ana gov br Paginas projetos GEF Amazonas aspx gt Acesso em 10 de abril de 2011 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Conjuntura dos recursos h dricos no Brasil informe 2011 Bras lia ANA 2011b 112 p Il ISBN 978 85 89629 73 7 Dispon vel em http conjuntura ana gov br conjuntura Acesso em 17 de maio de 2011 ANDRADE C D 2008 An lise Pluviom trica da Bacia Transfronteiri a do rio Madeira Disserta o M Sc em Engenharia Civil COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Contrato de Concess o de Gera o n 008 2004 ANEEL UHE Itupararanga Processo n 00000 700613 74 07 Bras lia MME ANEEL 2004 ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Cadernos Tem ticos ANEEL Compensa o Financeira pela Utiliza o de Recursos H dricos para Gera o de Energia El trica Bras lia ANEEL 2005 33p il Cadernos Tem ticos ANEEL 2 ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Bras lia ANEEL 2011 Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 671 amp idPerfil 2 gt Acesso em 17 de junho de 2011 346 ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Bras lia ANEEL 2011a Dispon
199. E com base na necessidade de viabilizar instrumentos que efetivassem o exerc cio qualificado dos estudos de planejamento da matriz energ tica visando expans o do sistema el trico e redu o dos riscos de racionamento e apag es Em 15 de mar o de 2004 por meio da Lei n 10 847 foi autorizada a cria o da Empresa de Pesquisa Energ tica EPE tendo por finalidade a presta o de servi os na rea de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energ tico A EPE vinculada ao MME tem por finalidade realizar estudos e pesquisas destinadas a subsidiar e dar apoio t cnico ao planejamento energ tico A EPE realiza estudos da matriz energ tica de longo prazo e estudos de planejamento integrado dos recursos energ ticos al m de subsidiar a formula o o planejamento e a implementa o das a es do MME no mbito da pol tica energ tica nacional e planejar a expans o do sistema de gera o e transmiss o Para isso foram atribu das EPE as compet ncias necess rias para Dispon vel em lt http www labeee ufsc br arquivos publicacoes Proposta ModeloInstitucional pdf gt Acesso em 14 de setembro de 2010 204 Sua cria o seguiu a defini o do Decreto Lei n 200 1976 e do Decreto Lei n 900 1969 que definem empresa p blica como entidade dotada de personalidade jur dica de direito privado com patrim nio pr prio e capital exclusivo da Uni o criada por lei para a explora
200. EL e a CEEE que passaram a questionar os mecanismos de transfer ncia de recursos intra setoriais do modelo de gest o centralizado 86 Art 175 Incumbe ao Poder P blico na forma da lei diretamente ou sob regime de concess o ou permiss o sempre atrav s de licita o a presta o de servi os p blicos 36 A d cada seguinte seria marcada pela reinser o das economias perif ricas no mercado internacional mediante interven o do Fundo Monet rio Internacional FMI e Banco Mundial que condicionaram a libera o de empr stimos execu o de reformas institucionais que implicassem na redu o do tamanho e dos gastos dos governos CORREIA et al 2006 O PNE 1987 2010 pg 83 destacou a import ncia dos organismos financiadores na expans o do setor e advertiu quanto possibilidade de ocorrer uma desnacionaliza o do setor de constru o e montagem conforme a seguir O papel do financiamento externo ser mais importante do que no passado recente A situa o econ mica do setor implicar num volume de participa o externa no financiamento do programa de expans o mais elevada Isso se traduz normalmente numa maior importa o de equipamentos e servi os por cl usulas comerciais ajustadas ou na realiza o de concorr ncias internacionais nos casos do financiamento de BID ou BIRD N o tendo os segmentos de constru o e montagem pesada uma tradi o de disputa nesse plano a situa o poder implicar
201. Eixos de Integra o e Desenvolvimento da IRSA s o os seguintes e Eixo Andino Venezuela Col mbia Equador Peru Bol via e Eixo Central do Amazonas Col mbia Equador Peru Brasil e Eixo Interoce nico Central Peru Chile Bol via Paraguai Brasil e Fixo Interoce nico de Capric rnio Antofogasta Chile Jujuy Argentina Assun o Paraguai Porto Alegre Brasil e Eixo do Escudo Guayan s Venezuela Brasil Suriname Guiana e Eixo Mercosul Chile Brasil Uruguai Argentina Chile e Eixo Interoce nico Meridional Talcahuano Concepci n Chile Neuqu n Bah a Blanca Argentina e Eixo Amaz nico do Sul Peru Brasil Bol via e Eixo da Bacia do Prata estudos para a implanta o da HidroviaParan Paraguai e Interconex o das Bacias do Orinoco Amazonas Prata em estudo Dos nove Eixos de Desenvolvimento da IIRSA consolidados quatro atingem diretamente a regi o amaz nica nos pa ses onde ela est localizada Com a implementa o do d cimo eixo Orinoco Amazonas Prata praticamente toda a floresta ser beneficiada de alguma forma Entre esses projetos destacam se os Gasodutos Urucu Porto Velho e Coari Manaus o Complexo do Rio Madeira a Usina Hidrel trica de Belo Monte as in meras rodovias que est o previstas como a BR 163 Cuiab Santar m a BR 3177 Rio Branco Boca do Acre BR 319 Manaus Porto Velho as linhas de transmiss o de energia Tucuru PA Macap AP Manaus AM e Jauru MT Villhena RO entre outras obras
202. G In millicas US Sem er e arternal z z ins According to inttadnatad Disburancant Firaniir Muita Forsi en Eus L r orsign ac intao asus Dt mohange iftor s of 975 976 1974 Total Cost Education 13 5 2 To o 282 1 6 5 10 7 T h 10 6 22 5 5 9 Energy 27 5 155 0 894 0 1 931 0 52 0 55 0 212 0 250 0 28 0 1 041 0 37 5 3 Transport 3 h 415 0 795 0 1 790 297 0 351 0 IAL 0 297 9 235 0 62 0 39 6 l Telescesuntcations 13 2 52k 0 h35 8 1 093 3 69 2 203 6 219 9 204 7 395 9 b3 3 S Water Supply and Sewage T Su 1 16 3 138 3 35 2 hi bs 18 2 B 5 5 0 25 2 6 Agriculture 19 2 125 h 96 7 950 2 31 187 1 294 1 195 6 23 bl 7 7 Export Corridors 3 809 7 nei L86 7 30 0 120 0 126 5 59 5 10 0 20h 49 1 8 TIsduatey 5 3 699 6 720 2 1 295 2 159 d 317 2 06 dy 234 2 378 0 27 7 9 Niscollansous 151 0 35 5 25 5 MS dio mn 2E 1 TOTAL 295 12 20 Ba 27240 2 2002 a381 10 2 Tabela 2 Projetos apoiados com recursos financeiros externos Fonte WORLD BANK 1973 Em termos do montante financiado observa se que n o obstante o maior n mero de projetos financiados no setor industrial os setores de Energia 24 e Transportes 21 8 foram os que receberam a maior parte dos recursos perfazendo juntos 45 8 do total financiado 76 WORLD BANK The Economic and Social Developed of Brazil In eight volumes Volume III List of projects for external financing Latin America and the Caribbe
203. GIONAL AAR acia hidrogr fica do rio Madeira em territ rio rasileiro Considerando o fato de se tratar da implanta o de empreendimentos de grande porte na Amaz nia o estudo optou por definir al m das reas previstas no termo de refer ncia uma regi o denominada rea de Estudo ou entorno que est representada em amarelo na figura ao lado para os levantamentos de dados prim rios e mapeamento tem tico Essa rea REA DE INFLU NCIA INDIRETA AN Meios Fisico e Bi tico parte da bacia do rio Madeira a ser definida pelo estudo Meio Socioecon mico municipio de Porto Velho e p los municipais de atra o regi o Influ ncia Direta definida no Termo de Refer ncia do IBAMA representa a regi o de potencia inter rela o com os empreendimentos dentro de uma faixa de terreno que incorpora a rea de Infiu ncia Direta e seu entorno Assim o objetivo principal dessa amplia o o de permitir uma maior compreens o da transi o entre os ambientes afetados e aqueles que os circundam AREA DE INFLU NCIA DIRETA AD Meios Fisico e Bi tico a rea de inunda o do reservat rio na sua cota maxima acrescida da rea de preserva o permanente em proje o horizontal bem como outras reas continuas de relevante import ncia ecol gica al m das reas situadas a jusante da barragem em uma extens o a ser definida pelo estudo Meio Socioecon mico a rea do municipio de Porto Velho ne
204. Gerais Em 2001 por conta da baixa pluviosidade e aus ncia sist mica de investimentos no setor diversas usinas hidrel tricas do pa s passaram a utilizar um maior volume de gua para sua gera o de energia el trica fazendo com que diversos reservat rios apresentassem baixas significativas em seus volumes armazenados e consequentemente nas cotas de seus reservat rios O cerne do problema est nos investimentos que foram feitos com base na cota m dia hist rica de opera o do reservat rio 762 m e n o na cota m nima 750 m Figura 41 203 a Cota i 768 00 m 100 VU j Volume til 17 217 hm Cota 750 00 m 0 VU Volume Morto 5 733 hm Figura 41 Corte transversal reservat rio da UHE Furnas Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 Como resultado do deplecionamento do reservat rio verificou se um grande distanciamento dos hot is e pousadas em rela o ao reservat rio Figura 42 Figura 42 Reservat rio UHE Furnas no munic pio de Capit lio 2001 e 2003 Fonte MATTOS et al 2004 Cabe ressaltar entretanto que o deplecionamento observado no reservat rio da usina hidrel trica de Furnas seguiu s regras operativas do setor el trico mantendo se acima da cota m nima estipulada para o reservat rio N o obstante apesar da estrita observ ncia dos aspectos legais e regulamentares Furnas foi objeto de uma a o civil p blica capitaneada pela ALAGO Associa o
205. Gii Furnas Centrais El tricas S A iv Secretaria de Governo do Estado de Minas Gerais v Prefeitura Municipal de Varginha vi ALAGO vii Universidade Federal de Lavras viii FUNLAGO Funda o de Ensino e Promo o Ambiental do Lago de Furnas ix Comit de Bacia Hidrogr fica do Reservat rio de Furnas GD3 e x FEDERAMINAS Federa o das Associa es Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais Outra defini o do encontro foi a estrutura o do Plano de A o em tr s eixos Eixo 1 Saneamento e Meio Ambiente Eixo 2 Desenvolvimento Local e Regional Eixo 3 Desenvolvimento Institucional Diversos resultados foram alcan ados pelo Di logo dentre os quais se destacam A cria o do F rum Lago que re ne as institui es de ensino pesquisa e extens o para a troca de experi ncias e constru o coletiva do conhecimento Diagn stico de Saneamento iniciado em dezembro de 2003 foi implementado e coordenado pela Secretaria Geral e pela Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social SEDES ambas da Presid ncia da Rep blica sob a coordena o da ALAGO e execu o da Funda o de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extens o FAEPE com suporte t cnico do F rum das Institui es de Ensino Pesquisa e Extens o para a Revitaliza o do Lago de Furnas F rum Lago supervisionado pelo Minist rio das Cidades e financiado pela empresa O objetivo foi diagnosticar as condi es
206. HE Furnas O c lculo das perdas apresentado a seguir na tabela 14 Perda Recursos Total Perdas R Total Perdas R Perda Financeiros TAR 2004 TAR 2005 M dia Munic pios 104 7 020 332 05 8 365 630 98 28 6 da cascata Munic pios 28 5 026 790 18 5 990 068 75 32 2 UHE Furnas Munic pios 76 1 993 541 87 2 375 562 23 27 2 outras usinas Estados 5 7 020 332 05 8 365 630 98 cascata Estados UHE 1 MG 5 026 790 18 5 990 068 75 32 3 Furnas Estados 5 GO SP 1 993 541 87 2 375 562 23 outras usinas MG MS PR Munic pios Estados 14 040 664 11 16 731 261 96 TAR 2004 R 44 20 TAR 2005 R 52 67 Tabela 14 Perdas na Compensa o Financeira Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 207 Restri es Ambientais As usinas hidroel tricas de Marimbondo gua Vermelha e Jupi apresentam restri es operativas em termos de deflu ncia m nima Figura 44 No caso de ado o da nova cota m nima proposta 762 m no reservat rio da UHE Furnas os seguintes impactos foram previstos 1 significativa altera o no perfil do leito do rio no per odo seco e ii comprometimento do atendimento s restri es ambientais nas UHEs Marimbondo gua Vermelha e Jupi com impactos no uso m ltiplo da gua e na preserva o da ictiofauna na bacia do rio Grande gua Vermelha Itutinga L C Barreto Igarapava P Col mbia Rio Paran Camargos Fu
207. MA DAS NA ES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO 2011 Dispon vel em lt http www pnud org br odm gt Acesso em 18 de julho de 2011 POPPE M K LA ROVERE E Org Mudan as clim ticas Bras lia Secretaria de Comunica o de Governo e Gest o Estrat gica Presid ncia da Rep blica 2005 Cadernos do N cleo de Assuntos Estrat gicos da Presid ncia da Rep blica NAE v 1 RONCHAIL J COCHONNEAU G Main patterns of summer rainfall variability and associated circulation in western and southern Amazon In Communication to the VAMOS CLIVAR conference on South American low level jet 2002 RONCHAIL J COCHONNEAU G MOLINIER M GUYOT J L CHAVES A G M e GUIMAR ES V Interannual rainfall variability in the Amazon Basin and SSTs in the Equatorial Pacific and the Tropical Atlantic Oceans International Journal of Climatology 2002 22 1663 86 RONCHAIL J Variabilit pluviom trique en Bolivie lors des phases extr mes de Poscillation Australe du Pacifique 1950 1993 Bulletin de l Institut Fan ais d Etudes Andines n 27 p 687 698 1998 ROCHE M A FERNANDEZ C ALIAGA A PE A J SALAS E MONTA O J L Balance h drico de Bolivia La Paz Publ UNESCO PHICAB 1992 16 p ROSA L P Gera o hidrel trica termel trica e nuclear ESTUDOS AVAN ADOS 21 59 2007 ROSS J L S Geomorfologia Ambiente e Planejamento 8 ed 2 reimpress o S o Paulo Contexto
208. Medio Rural y Marino da Espanha MMAR 2009 elaborou mapas com dados do estado de suas massas de gua de superf cie conforme apresentado na figura 54 Pode se perceber que 3 BARRAQU 2003 descreve as tr s idades de engenharia da ind stria da gua Adutoras e reservat rios Engenharia Civil caracterizaram a primeira fase enquanto que potabilizadoras depuradoras e tecnologias de membranas Engenharia Qu mica marcaram a segunda fase Os mais recentes avan os relacionados com a gest o da demanda dizem respeito Engenharia Ambiental IVIG 2009c 231 a maioria das massas de gua superficiais espanholas encontra se sob press o significativa em rela o quantidade e ou qualidade Demarcaci n Hidrogr fica Terrestre Masa de agua superficial Presiones de masa de agua sup 7 SIN DATO E NO SIGNIFICATIVA BA sioniricariva E sin datos Figura 54 Massas de gua superficiais na Espanha e estado de press es sobre essas massas Fonte MMAR 2009 apud IVIG 2009c Entretanto n o obstante a ado o das metas da DMA os resultados almejados podem n o se concretizar na Espanha devido necessidade de mudan as mais profundas Segundo CABRERA MARCET et al 2002 n o resta d vida que a gua escassa nos pa ses do sul da Uni o Europ ia e portanto preciosa destacando o car ter impl cito de sua conserva o e a necessidade de uma mudan a de cultura Entre
209. N C CAETANO G T SANTOS R M O Uso do ADCP em Pequenos e Medios Cursos d agua In Grupo de trabajo sobre hidromec nica 5 Reuni o Montevid u Uruguai 1999 10p FILIZOLA N FRAIZY P GUYOT J L SEYLER F BABY P HERAL G Fatores de Controle Atual da Eros o Fluvial nas Vertentes Amaz nica Paraguaia e do Altiplano nos Andes Bolivianos IRD Toulouse 2005 FILIZOLA N Caracteriza o hidrol gica da Bacia Amaz nica In RIVAS A FREITAS C E Org Amaz nia uma perspectiva interdisciplinar Manaus Editora Universidade do Amazonas 2002 p 33 54 FINEP FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS Chamada p blica MCT FINEP A o transversal Desenvolvimento de Aplicativos SNIRH 09 2004 Minist rio da Ci ncia e Tecnologia FINEP Dispon vel em lt http www finep gov br fundos setoriais acao transversal editais Chamada Publica MCT FINEP Acao Transversal Desenvolvimento de Aplicativos SNIRH 09 2004 PDF gt Acesso em 10 de novembro de 2006 FIRMO H T Instrumentos Econ micos para a Gest o da gua no Solo In Anais do 8 Simp sio de Hidr ulica e Recursos H dricos dos Pa ses de L ngua Oficial Portuguesa S o Paulo Nov 2007 FIRMO H T e PINTO DE MOURA G N Algumas Reflex es sobre Diretrizes Internacionais de Gest o da gua e a Experi ncia Brasileira In XVII Simp sio Brasileiro de Recursos H dricos no prelo 2009 FIRMO H HORA M
210. Nacional de guas ANA Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Instituto Alberto Luiz Coimbra de P s Gradua o e Pesquisa de Engenharia COPPE UFRJ Instituto de Geoci ncias da Universidade de Bras lia UnB a Escola Polit cnica da Universidade Federal de S o Paulo USP o Centro de Ci ncias do Ambiente da Universidade do Amazonas CCA UFAM Universidade Federal Fluminense UFF Instituto de Pesquisas Cient ficas e Geogr ficas do Estado do Amap IEPA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA 34 Instituto Nacional de Hidrologia e Meteorologia INAMHD e o Instituto Oceanogr fico de la Armada del Ecuador INOCAR 325 Servicio Nacional de Meteorologia e Hidrologia SENAMHI e Universidade Mayor de San Andr s UMSA 3 Servicio Nacional de Meteorologia e Hidrologia del Per SENAMBD 37 Laboratoire d Etude des M canismes de Trasnferts em G ologie LMTG Observatoires Hydrologiques et Ing nierie ONHJ L Institut de Recherche pour le d veloppement IRD unit Expertise et SPAtialisation des Connaissances sur Environnement ESPACE Laboratoire d Oc anographie Dynamique et de Climatologie LODYC e Laboratoire d Etudes em G ophysique et Oc anographie Spatiales LEGOS Chuva vaz o evapotranspira o e coeficiente de escoamento 32 Campanhas de campo anuais nos principais tribut rios e no curso principal do Amazonas para medi es de vaz
211. Norte exceto Bel m e no interior dos estados dessa regi o Destaca se que no interior dos estados dessa regi o a energia el trica fornecida por um grande n mero de pequenas unidades geradoras a leo diesel que t m grande dificuldade na log stica de abastecimento A figura 10 a seguir apresenta a localiza o das usinas hidroel tricas em opera o excluindo se as PCHs Percebe se que a grande maioria das usinas hidroel tricas est situada nas regi es Sul e Sudeste confirmando que os sistemas isolados da regi o Norte s o majoritariamente t rmicos 90 Figura 10 Usinas Hidroel tricas em Opera o gt 30 MW Fonte ONS 2009 A expans o do SIN para a regi o Norte apresenta os seguintes marcos i interliga o Acre Rond nia ii interliga o Tucuru Manaus Macap e iii o sistema de transmiss o das usinas do rio Madeira Santo Ant nio e Jirau que ser o abordadas no cap tulo IV No caso de Tucuru Manaus Macap a expectativa de que a linha com cerca de 1 800 km de extens o comece a operar em 2011 No caso do Complexo do rio Madeira considerado um dos maiores desafios para o Setor El trico em raz o da magnitude das duas usinas e da extens o das linhas de transmiss o o in cio da opera o est previsto para 2012 184 A enn E Por conta do Sistema de Transmiss o ser em Corrente Cont nua e n o em corrente alternada habitualmente utilizada constam do edital de licit
212. O BRASIL O Meio Ambiente e o Setor de Energia El trica Brasileiro Coordena o Ligia Maria Martins Cabral Rio de Janeiro 2009 CEPEL CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA EL TRICA Manual de Invent rio Hidroel trico de Bacias Hidrogr ficas Edi o 2007 Minist rio de Minas e Energia CEPEL Rio de Janeiro E papers 2007 684p il ISBN 978 85 7650 137 4 CEPEL CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA EL TRICA Semin rio de Divulga o do Manual de Invent rio Hidroel trico Edi o 2007 Minist rio de Minas e Energia CEPEL Rio de Janeiro 12 e 13 de dezembro de 2007a Dispon vel em lt http www cepel br seminario arquivos apresentacoes12 12 Revisao 20do 20Manua 1 20de 20Inventario Edicao 202007 12 12 2007 pdf gt Acesso em 18 de fevereiro de 2009 CEPEL CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA EL TRICA 2011 Dispon vel em lt http www cepel br organizacao historia shtm gt Acesso em 22 de fevereiro de 2011 CETEM CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL Informativo do Centro de Tecnologia Mineral Ano IV n 1 Jan Mar 2005 CNRH CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS 2011 Dispon vel em lt http www cnrh gov br sitio index php option com content amp view article amp id 76 gt Acesso em 2 de abril de 2011 CCPE COMIT COORDENADOR DO PLANEJAMENTO DA EXPANS O DOS SISTEMAS EL TRICOS Dispon vel em lt http www aneel gov br aplicacoes Audiencia Publica audiencia proton 2002 ap017 A P017 co
213. O MADEIRA Santo Ant nio e Jirau Doc n 062 2006 CAOMA AT Minist rio P blico do Estado de Rond nia O Movimento dos Atingidos por Barragens MAB que nos anos 1990 atuava de forma pontual em empreendimentos hidrel tricos se tornou um cr tico do modelo energ tico do pa s e em alguns casos vem contando com o apoio do Minist rio P blico De fato no in cio dos anos 1990 a COPEL iniciou as desapropria es dos terrenos para a instala o do canteiro de obras da usina hidroel trica de Salto Caxias no rio Igua u mas foi intimada pelo Minist rio P blico acionado pela Comiss o Regional dos Atingidos por Barragens do Rio Igua u CRABI a prestar 137 O cervo do pantanal considerado um indicador biol gico Pelo aumento ou diminui o de sua popula o pode se verificar o equil brio ou desequil brio de um ecossistema A esp cie caracter stica de ecossistemas inund veis e midos da Am rica do Sul A maior popula o do cervo se localiza no Pantanal Mato Grossense CESP 2011 60 esclarecimentos Por conta deste imbr glio a hidroel trica come ou a operar somente em 1999 Al m da usina de Salto Caxias outros projetos tamb m foram conclu dos com atrasos expressivos em seus cronogramas de obras a usina de Segredo no rio Igua u com 1 260 MW a usina de Xing da CHESF 3 000 MW e a usina de Serra da Mesa de FURNAS 1 275 MW Os novos empreendimentos hidrel tricos dos anos 1990 agregaram apen
214. O telef rico tinha um comprimento de cerca de 800 m em 1940 e cerca de 600 m em 1996 cobrindo grande parte da geleira conforme indicado com uma linha cont nua O local original do telef rico em 1940 indicado com uma linha segmentada em subsequentes pocas Depois de 2004 esquiar j n o era poss vel Figura 86 As geleiras est o reduzindo a um ritmo mais r pido do que previsto devido intensifica o do efeito estufa O efeito de degelo embora mais intenso na Ant rtida afeta as geleiras Andinas que segundo alguns levantamentos j podem ter tido uma diminui o de mais de 20 nos ltimos 20 anos ASUNCION 2006 apud IPCC 2007a Os gelos eternos est o sendo reduzidos a poucas reas Existem diversas pesquisas cientificas que j testemunham redu es continuas dos glaciais de in meras reas como os Campos de Gelo Sul em territ rio chileno argentino do Calejam de Huayalas no Peru do Parque Nacional Natural Los Nevados na Col mbia geleiras Tolima Santa Isabel e Ruiz da Prov ncia de La Paz na Bol via onde a acelera o do 295 degelo j provoca preocupa es no abastecimento de gua pot vel de grandes cidades como Lima La Paz Santiago Mendoza e outras de menor porte como Manizales 345 000 hab Col mbia e diversas regi es aqu feros e bacias hidrogr ficas que ter o sua disponibilidade h drica alterada No Nevado Hascar n Peru estudos indicam uma perda 12 8 km cerca de 40 do total existe
215. OSO M C O A Evolu o de Alguns Indicadores Sociais no Brasil na D cada de 80 Impulso n 24 UNIMPEP 2011 Dispon vel em lt http www unimep br phpg editora revistaspdf imp24art09 pdf gt Acesso em 03 07 2011 OMM ORGANISATION M T OROLOGIQUE MONDIALE Syst me d information hydrologique au service d une gestion int gr e des resources en eau Directives WHYCOS Syst me mondial d observation du cycle hydrologique Organisation M t orologique Mondiale 2005 OMM ORGANIZACI N METEOROL GICA MUNDIAL Declaraci n de la OMM sobre el estado del clima mundial en 2003 Genebra 2004 12 p OMM n 966 OTCA ORGANIZA O DO TRATADO DE COOPERA O AMAZ NICA Secretaria Permanente Agenda Estrat gica de Coopera o Amaz nia Aprovada na X Reuni o de Ministros de Rela es Exteriores do TCA SP OTCA Novembro de 2010 371 OTCA ORGANIZA O DO TRATADO DE COOPERA O AMAZ NICA 2010a Dispon vel em lt http www otca org br br organizacao index php id 98 gt Acesso em 10 de mar o de 2011 OTCA ORGANIZA O DO TRATADO DE COOPERA O AMAZ NICA 2010b Dispon vel em lt http www otca info portal gt Acesso em 09 de agosto de 2011 PARRY M L et al Ed IPCC 2007 climate change 2007 impacts adaptation and vulnerability Cambridge United Kingdom Cambridge University Press 2007 p 173 210 Contributions of Working Group II to the Fourth Assessment Report o
216. Outorgas As tabelas 19 e 20 apresentadas a seguir relacionam os valores de vaz o outorgada superficial e subterr nea e as principais finalidades de usos respectivamente Bacia Hidrogr fica Vaz o Outorgada m s Superficial Subterr nea Amaz nica 11 27 2 58 Atl ntico Leste 195 31 12 40 Atl ntico Nordeste Ocidental N o h outorgas N o h outorgas Atl ntico Nordeste Oriental 229 88 23 20 Atl ntico Sudeste 319 11 13 40 Atl ntico Sul 303 50 5 56 Paraguai 1 47 0 00 Paran 1 167 14 134 24 Parna ba 14 35 0 99 S o Francisco 736 58 49 16 Tocantins Araguaia 187 28 3 42 Uruguai 106 63 3 43 Tabela 19 Vaz es outorgadas para capta o por Regi o Hidrogr fica Fonte ANA 2009a Vaz o Outorgada m s Bacia Hidrogr fica Abastecimento Ind stria Irriga o Outros P blico Amaz nica 11 69 0 29 0 00 1 87 Atl ntico Leste 100 00 14 03 66 85 26 83 Atl ntico Nordeste Ocidental N o h outorgas Atl ntico Nordeste Oriental 58 41 19 74 97 76 77 16 Atl ntico Sudeste 176 47 57 63 47 69 50 72 Atl ntico Sul 18 13 6 53 278 76 5 63 Paraguai 0 00 0 14 1 05 0 27 Paran 517 78 240 74 401 48 141 38 Parna ba 5 48 0 07 9 64 0 16 S o Francisco 71 08 26 32 630 94 57 41 Tocantins Araguaia 3 92 3 42 176 70 6 66 Uruguai 7 18 0 32 100 74 1 81 Tabela 20 Vaz es outorgadas por principais finalidades de uso F
217. PLANEJAMENTO OR AMENTO E GEST O Orienta es para elabora o do Plano Plurianual 2012 2015 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estrat gicos Bras lia MP 2011 MINIST RIO P BLICO DO ESTADO DE ROND NIA PARECER T CNICO UHE RIO MADEIRA Santo Ant nio e Jirau Doc n 062 2006 CAOMA AT 2006 369 MOLINIER M RONCHAIL J GUYOT J L COCHONNEAU G DE OLIVEIRA E and GUIMAR ES V Hydrological variability in the Amazon drainage basin and African tropical basins Hydrological Processes S 1 s n 2002 MOLINIER M GUYOT J L DE OLIVEIRA E e GUIMAR ES V Les r gimes hydrologiques del Amazone et de ses affluents Hydrologie tropicale geoscience et outil pour le d veloppement vol 238 Paris IAHS publ 1996 p 209 222 M LLENKAMP S Transboundary River Basin Management new challenges in EU 25 and beyond In Water Directors Meeting Roma Nov 2003 Dispon vel em lt http www gwpcacena net en news 12_june_2006_helsinki sm pdf gt Acesso em 10 de maio de 2011 MONTEIRO M A e COELHO M C N As pol ticas Federais e reconfigura es espaciais_na Amaz nia N cleo de Altos Estudos Amaz nicos Novos Cadernos N AEA v 7 n 1 p 91 122 2004 ISSN 15 16 6481 MORAIS E J P 2011 Modelo de Turbinas Tipo Bulbo para Estudos de Estabilidade Eletromec nica de Sistemas El tricos de Pot ncia Disserta o M Sc em Engenharia El trica Universidade Federal de Itajub
218. ROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 2011f Dispon vel em lt http www eletrobras gov br 40anos interno 73 79 asp id gt Acesso em 12 de maio de 2011 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A 2011g Dispon vel em lt http www eletrobras com planodetransformacao transformacao htm gt Acesso em 12 de julho de 2011 ELETRONORTE CENTRAIS EL TRICAS DO NORTE DO BRASIL S A Revista Corrente Cont nua Ano XXX n 218 Janeiro Fevereiro de 2008 Dispon vel em lt http www eln gov br opencms export sites eletronorte modulos correnteContinua arqu ivosCC CC218 pdf gt Acesso em 28 de abril de 2010 ELETRONORTE CENTRAIS EL TRICAS DO NORTE DO BRASIL S A Manual do Sistema de Gest o Ambiental UHE Tucuru 24 de maio de 2010 Dispon vel em lt http www eln gov br opencms export sites eletronorte pilares meio Ambiente sistemaG estao MANUAL DO SISTEMA DE GESTxO AMBIENTAL pdf gt Acesso em 10 maio de 2011 EMAE EMPRESA METROPOLITANA DE GUAS E ENERGIA Dispon vel em lt http www emae sp gov br henryborden htm gt Acesso em 22 de mar o de 2011 355 EMBRAPA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA 201la Dispon vel em lt http www sat cnpm embrapa br conteudo terra htm gt Acesso em 10 de fevereiro de 2011 EMBRAPA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA 2011b Dispon vel em lt http www sat cnpm embrapa br conteudo aqua htm gt Acesso em 10 de fevereiro
219. S teve papel importante na privatiza o das grandes estatais brasileiras O Banco foi o rg o respons vel pelo suporte administrativo financeiro e t cnico do Programa Nacional de Desestatiza o iniciado em 1991 BNDES 2011 Durante o governo Itamar Franco 1992 1994 deu se continuidade ao processo com destaque para a aprova o da Lei 8 631 93 que promoveu a extin o da equaliza o tarif ria e criou os contratos de suprimento entre geradores e distribuidores Durante o primeiro ano do governo Fernando Henrique Cardoso 1995 2002 foram aprovadas a Lei 8 987 95 conhecida como a Lei de Concess es dos Servi os P blicos e a Lei 9 074 95 estabelecendo se as bases para um novo modelo institucional do setor el trico No ano seguinte em 1996 foi aprovada a Lei 9 427 que criou a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL com o objetivo de regulamentar e fiscalizar a produ o a transmiss o a distribui o e a comercializa o de energia el trica Em 1997 e 1998 foram feitas novas regulamenta es para o setor el trico destacando se a Lei 9 648 98 que dentre outras disposi es instituiu o Mercado Atacadista de Energia MAE e o Operador Nacional do Sistema El trico ONS Com a privatiza o da Escelsa ES em 1995 e a Light RJ em 1996 iniciou se de fato o Plano Nacional de Desestatiza o do setor de energia el trica enquanto as regras setoriais ainda eram definidas Dessa forma o Governo
220. UIM 2011 26 A garantia f sica foi definida no Decreto n 5 163 2004 e seu c lculo regulamentado pelas Portarias MME n 303 2004 n 258 2008 n 463 2009 n 735 2010 e n 861 2010 2 Estabelecido na Resolu o CNPE n 1 de 2004 113 A primeira parte do procedimento a determina o da energia assegurada do sistema tamb m chamada carga cr tica que envolve um processo de ajuste iterativo levando em conta o crit rio atual CMO CME Uma vez calculada a carga cr tica do sistema determina se a garantia f sica por usina Este c lculo realizado por meio de um processo iterativo que envolve em geral elevado tempo de processamento at sua converg ncia ou seja at que o crit rio esteja atendido a partir de uma estimativa inicial de carga cr tica Em cada processamento simula se a opera o do SIN considerando se duas mil s ries sint ticas em duas etapas A primeira etapa envolve uma simula o a sistema equivalente utilizando o NEWAVE a partir de uma configura o est tica em que a oferta e a demanda s o fixas ao longo do per odo de estudo 20 anos A segunda etapa utilizando o MSUI compreende o c lculo da energia firme e da garantia f sica de energia para cada usina hidrel trica adaptado de TOLMASQUIM 2011 Opera o do MSUI Segundo HORA 2008 o objetivo da simula o consiste em percorrer todas as s ries e anos de simula o operando as usinas ao menor custo ou seja tentando
221. a o algumas medidas de gest o do conhecimento nesta rea tendo em vista a necessidade de amplia o da forma o especializada nessa rea S o poucos os pa ses no mundo que adotam esta tecnologia vi vel economicamente para grandes dist ncias 91 II 3 O Processo de Planejamento Energ tico e a Oferta de Energia El trica 1 3 1 Agentes Institucionais do Novo Modelo do Setor El trico O novo conjunto de agentes institucionais pode ser apresentado conforme figura 11 a seguir EM Atividades de Governo Atividades Regulat rias CNPE Conselho Nacional de Pol tica Energ tica LI Atividades Especiais CMSE Comit de Monitoramento do Setor El trico MME Minist rio de Minas e Energia i ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica ONS EPE CCEE Empresa de Pesquisa C mara de Comercializa o de Operador Nacional do Energ tica Energia El trica Sistema El trico Figura 11 Agentes Institucionais do setor el trico Fonte TOLMASQUIM 2011 1 3 1 1 Agentes que Executam Atividades de Governo Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE O Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE um rg o vinculado Presid ncia da Rep blica e presidido pelo ministro de Minas e Energia com a atribui o de propor ao Presidente da Rep blica pol ticas nacionais e medidas para o setor com vistas a MME 2011 I promover o aproveitamento rac
222. a o e Transforma o Mineral MME 2011 A partir do Novo Modelo do Setor El trico o MME foi dotado de novas compet ncias dentre as quais encontram se o planejamento setorial a concess o de outorga para explora o de usinas hidrel tricas estabelecimento das diretrizes para os leil es de energia a celebra o dos contratos de concess o e a expedi o dos atos autorizativos e a defini o das garantias f sicas dos empreendimentos Tamb m cabe ao MME indicar os aproveitamentos hidrel tricos a serem licitados e por meio da Empresa de Pesquisa Energ tica EPE promover a habilita o t cnica dessas usinas desenvolvendo estudos para c lculo da garantia f sica defini o do ponto de conex o ao Sistema Interligado Nacional SIN e estabelecimento da tarifa teto a ser considerada no Leil o ANEEL 2011 Vinculam se ao MME a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL a Ag ncia Nacional do Petr leo G s Natural e Biocombust veis ANP e o Departamento Nacional de Produ o Mineral DNPM H ainda duas sociedades de economia mista vinculadas ao MME a Eletrobr s no setor el trico e a Petrobras no setor de hidrocarbonetos A Eletrobras por sua vez exerce o controle das seguintes empresas Furnas Centrais El tricas S A FURNAS Companhia Hidro El trica do S o Francisco CHESF Companhia de Gera o T rmica de Energia El trica CGTEE Centrais El tri
223. a transformar a estrutura econ mica e a fisionomia do Pa s 14 Lei n 2 308 de 31 de agosto de 1954 Instituiu o Fundo Federal de Eletrifica o criou o imposto nico sobre energia el trica alterou a legisla o do imposto de consumo e deu outras provid ncias Estagnou na fase inicial de discuss o no Congresso Nacional Na gest o de Juscelino 1956 1960 o texto foi aprovado com emendas e remetido ao Senado onde sofreu novas altera es sendo finalmente aprovado em 1960 9 A cria o da Eletrobr s ocorreu de fato somente ap s a cria o do Minist rio de Minas e Energia em 1960 J nio Quadros sancionou em 1961 a Lei n 3 890 A autorizando a Uni o a proceder a constitui o da Eletrobr s instalada em 1962 no governo Jo o Goulart 12 abrindo lhes um novo e portentoso ciclo de prosperidade O primeiro o da Petrobr s JO segundo o Plano de Eletrifica o tamb m de import ncia vital para o nosso desenvolvimento que reclama cada vez mais de maneira premente energia abundante e produzida a baixo custo para a expans o e intensifica o das ind strias elevando nos da condi o semicolonial de pa s fornecedor de mat rias primas para o n vel dos que manufaturam as suas pr prias riquezas e exploram suas reservas Constr i se atualmente no Brasil uma vasta e poderosa rede de centrais el tricas que tendo frente a monumental usina de Paulo Afonso bastar para atender s necessidades de to
224. a Lei 9 433 de 08 01 1997 que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos ii o Decreto 2 335 de 07 10 que constitui a ANEEL e aprova sua Estrutura Regimental iii a Portaria DNAEE 466 de 12 11 que consolidou as Condi es Gerais de Fornecimento de Energia El trica harmonizadas com o C digo de Defesa do Consumidor Lei 8 078 de 11 09 90 iv a Portaria MME 349 de 28 11 que aprovou o Regimento Interno da ANEEL estabeleceu o Controle de Gest o e extinguiu o DNAEE e v o Decreto 2 410 de 28 11 que disp s sobre o c lculo e recolhimento de taxa anual de fiscaliza o de servi os p blicos por todos os concession rios permission rios e autorizados dos servi os de energia el trica 124 Atrav s da Lei n 9 433 de 8 de janeiro de 1997 que ser abordada no cap tulo III 53 cultural de mudan a de mentalidades e de comportamentos em dire o a uma sociedade com padr es sustent veis de produ o e consumo pressup e que os governos e a sociedade discutam os problemas e decidam sobre a melhor forma de resolv los para iniciar o caminho na dire o da sustentabilidade da biosfera BRASIL PNUMA 2011 No in cio de 2002 a Agenda 21 Brasileira foi lan ada em dois volumes A es Priorit rias e Resultado da Consulta Nacional entretanto n o obstante o apoio dado aos munic pios pelo MMA via Fundo Nacional do Meio Ambiente ainda n
225. a b sica do Minist rio das Minas e Energia disp s no par grafo nico al nea a de seu artigo 1 Dever ser iniciado o processo de absor o pelos Departamentos a seguir indicados das atribui es ora afetas aos org os adiante mencionados a Pelo DNAE que passa a se denominar Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE as atribui es do Conselho Nacional de guas e Energia El trica no prazo de 60 dias O Decreto lei n 689 de 18 de julho de 1969 completou os tr mites legais extinguindo o CNAEE e decretando a definitiva absor o por parte do DNAEE de todas as atribui es do extinto CNAEE definidas na legisla o vigente ANEEL 2011 30 Seguindo o modelo de atua o das estatais regionais criadas anteriormente a Companhia Hidro El trica do S o Francisco criada em 1945 para atender a Regi o Nordeste e a Central El trica de Furnas criada em 1947 para o atendimento a Regi o Sudeste 16 1 2 1 1 Os Estudos Energ ticos na Amaz nia O ENERAM Em 1968 foi criado o Comit Coordenador dos Estudos Energ ticos da Amaz nia ENERAM sob a coordena o executiva da Eletrobr s que contratou empresas de consultoria nacionais para a realiza o dos estudos Desenvolvidos entre 1969 e 1971 os estudos energ ticos na Amaz nia tiveram dois objetivos avaliar o potencial hidr ulico existente e identificar os mercados de energia el trica se concentrando no atendimento aos polos de desenvolvim
226. a cria o da Empresa de Pesquisa Energ tica EPE e deu outras provid ncias Convers o da MPv n 145 de 2003 140 Lei n 10 848 de 15 de mar o de 2004 Disp s sobre a comercializa o de energia el trica altera as Leis n 5 655 de 20 de maio de 1971 8 631 de 4 de mar o de 1993 9 074 de 7 de julho de 1995 9 427 de 26 de dezembro de 1996 9 478 de 6 de agosto de 1997 9 648 de 27 de maio de 1998 9 991 de 24 de julho de 2000 10 438 de 26 de abril de 2002 e deu outras provid ncias Decreto n 5 163 de 30 de julho de 2004 Regulamentou a comercializa o de energia el trica o processo de outorga de concess es e de autoriza es de gera o de energia el trica e deu outras provid ncias 61 Energia relativas comercializa o de energia el trica no Sistema Interligado a C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE SOUZA 2008 Concomitantemente houve no pa s profundas modifica es na regula o da gua insumo b sico das hidrel tricas que s o respons veis por 76 da gera o de energia el trica do pa s EPE 2011b Ap s o racionamento esperava se uma mudan a total nos aspectos estruturais que se mostraram causadores da crise entretanto segundo D ARA JO 2009 o governo Lula com grande atraso optou por editar uma medida provis ria sobre o setor depois transformada em lei A MP 144 sinalizou uma legisla o complexa Nos seus 31 artigos mudou oito
227. a e pot ncia de um empreendimento de gera o de energia el trica Em seu art 2 a Resolu o n 1 do CNPE define o crit rio de garantia de suprimento de energia el trica o risco de insufici ncia da oferta de energia el trica no Sistema Interligado Nacional n o poder exceder a 5 cinco por cento em cada um dos subsistemas que o comp em 109 2004 e n 92 de 28 de julho de 2008 do Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE Com base nestas leis estabeleceu se como crit rio econ mico a igualdade entre o Custo Marginal de Opera o CMO e o Custo Marginal de Expans o CME para cada ano no per odo 2013 a 2019 e como crit rio de seguran a o limite para o risco de insufici ncia da oferta de energia el trica ou risco de d ficit em 5 dos cen rios hidrol gicos em cada subsistema do Sistema Interligado Nacional SIN O Custo Marginal de Expans o CME foi estimado com base na m dia dos pre os finais relativos ao conjunto de novos empreendimentos hidrel tricos e termel tricos que negociaram energia nos leil es de compra de energia nova realizados ao longo do ano de 2008 e dos leil es dos projetos de car ter estrat gico AHEs Santo Ant nio e Jirau s o exemplos energia essa a ser entregue s distribuidoras do SIN a partir de 2012 A ado o de tal valor proporciona melhor representa o da configura o do sistema a partir de 2013 que ter maior participa o de projetos hidrel
228. a integra o da Amaz nia na economia nacional foi resultado das a es concentradas da pol tica regional do governo federal PND I e ID para integrar a regi o ao restante da economia brasileira ACORDO SUDAM PNUD 2001 apud RODRIGUES 2004 IV 3 1 ndios e Quilombolas As reservas ind genas ocupam cerca de 25 da rea da regi o hidrogr fica Amaz nica com 200 diferentes etnias Existem tamb m v rias comunidades remanescentes de quilombos com territ rio legalmente constitu do Na Amaz nia Legal registra se 357 delas com 196 Par 145 na por o do Maranh o inserida na Amaz nia Legal ANA 2003 5 Segundo o IBGE a superf cie territorial da Amaz nia Legal de 521 742 300 de hectares o equivalente a 61 3 do territ rio nacional Decreto n 77 378 2010 280 O 100 200 400 km E Unidades de Conserva o MMA Out2007 BO terras indigenas MMA Out 2007 Figura 79 Unidades de Conserva o e Terras Ind genas na Amaz nia Fonte EPE 2009 Hoje no Brasil de acordo com a Funda o Nacional do ndio Funai vivem cerca de 460 mil ndios distribu dos entre 225 sociedades ind genas que perfazem cerca de 0 25 da popula o brasileira Al m desse n mero existem entre 100 mil e 190 mil vivendo fora das terras ind genas inclusive em reas urbanas Funai cabe estabelecer e executar a Pol tica Indigenista no Brasil IV 3 2 Terras Devolutas As terras da Ama
229. a rede hidrogr fica O Subsistema de Intelig ncia Documental visa a elabora o de uma base de dados de documentos referentes gest o descentralizada dos recursos h dricos no Brasil incluindo aqueles produzidos no mbito de comit s de bacia e outros rg os gestores O Subsistema de Regula o de Usos re ne informa es sobre os usos de recursos h dricos em todo o territ rio nacional visando facilitar a sua regula o em bacias hidrogr ficas com dominialidades repartidas entre a Uni o e os estados O referido subsistema est associado a alguns processos que s o instrumentos de gest o previstos na Lei n 9 433 97 a saber 1 Cadastro Nacional de Usu rios de Recursos H dricos CNARH Gii Outorga de direito de uso de recursos h dricos e iii Cobran a e fiscaliza o dos usos da gua nos corpos h dricos O Subsistema de Dados Quali Quantitativos visa o armazenamento e processamento de todos os dados hidrometeorol gicos que servir o como subs dios n o s para os demais subsistemas do SNIRH mas tamb m para os sistemas de informa es estaduais e de outras entidades O subsistema armazena informa es de qualidade e quantidade de gua provenientes do monitoramento hidrometeorol gico e da opera o hidr ulica de reservat rios dos quais se destacam dados de postos fluviom tricos e pluviom tricos dados concernentes qualidade de gua dados hist ricos e de opera o hidr ulica de reservat rios vaz es
230. a sa de materna vi Combater o HIV AIDS a mal ria e outras doen as vii Garantir a sustentabilidade ambiental e viii Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento PNUD 2011 148 Por esse motivo durante a c pula de Johannesburgo a Rio 10 a ONU recomendou aos pa ses a elabora o de planos de gest o de guas at 2005 A ONU tamb m indicou o per odo de 2005 a 2015 como a d cada mundial da gua No Brasil tamb m foi estabelecida a d cada brasileira da gua elaborando se o Plano Nacional de Recursos H dricos Por todos estes motivos e pelo estreito v nculo com a gera o hidroel trica este cap tulo focar o tema gua a come ar por um breve hist rico do in cio da considera o da bacia hidrogr fica como unidade de gest o HI 1 Do Direito de Vizinhan a Gest o por Bacias Hidrogr ficas A primeira norma brasileira que tratou das guas foi a Lei Federal n 3 071 16 do C digo Civil de 1916 que regulamentou o regime dominial e o seu uso Esta lei n o reconheceu seu valor econ mico e sua regulamenta o fundava se principalmente no direito de vizinhan a DAS GUAS Art 563 O dono do pr dio inferior obrigado a receber as guas que correm naturalmente do superior Se o dono deste fizer obras de arte para facilitar o escoamento proceder de modo que n o piore a condi o natural e anterior do outro Art 564 Quando as guas artificialmente levadas ao pr dio superio
231. a uma proposta de enquadramento no Plano Decenal de Recursos H dricos da Bacia Hidrogr fica do rio S o Francisco que foi aprovada pelo Comit da Bacia Em 2006 o Plano de Recursos H dricos das Bacias Hidrogr ficas dos Rios Guandu da Guarda e Guandu Mirim estado do Rio de Janeiro apresentou uma proposta de enquadramento a qual foi aprovada pelo Comit Em 2007 a ANA elaborou uma proposta de enquadramento dos trechos dos rios Munda Canhoto e Inhumas e da Lagoa Munda no estado de Alagoas Em 2008 uma proposta de enquadramento foi feita no Plano Estrat gico da Bacia Hidrogr fica dos rios Tocantins e Araguaia 1 3 3 Outorga dos Direitos de Uso de Recursos H dricos De acordo com a Lei n 9 433 1997 a Outorga de Direito de Uso de Recursos H dricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da gua e o efetivo exerc cio dos direitos de acesso gua A Outorga de Direito de Uso de Recursos H dricos um ato administrativo expedido pelos rg os Gestores de Recursos H dricos rg os outorgantes mediante o qual se autoriza o usu rio de gua outorgado a utilizar os recursos h dricos superficiais e ou subterr neos por prazo determinado e nos termos e condi es expressas no respectivo ato administrativo esse documento que garante o efetivo direito de acesso gua pelo usu rio e assegura que em pocas de estiagem o volume de gua concedido n o faltar ou pelo menos ter
232. abelece se uma condi o padr o tima para todos os tipos de an lise microecon mica No caso de um bem intensivo em capital tal como a eletricidade distingue se o custo marginal de curto prazo CMCP que o custo de produzir a pr xima unidade sem expandir a capacidade de produ o total e o custo marginal de longo prazo CMLP que o custo de prover um aumento futuro da produ o num dado horizonte de tempo permitindo a expans o e otimiza o da capacidade O CMCP tamb m chamado de custo marginal de opera o cuja abrevia o amplamente adotada CMO SOITO 2002 22 Projetos de gera o de energia estrat gicos definidos pelo CNPE como tendo prioridade de licita o e implanta o conforme Resolu es CNPE n 04 2007 e n 01 2008 No PDE 2008 2017 o CME considerado foi de R 146 00 MWh 110 t rmicas existentes Desta forma quando a gera o hidrel trica supera a energia associada s vaz es afluentes o sistema se utiliza da gua armazenada para atender sua carga deplecionando os reservat rios ou se utilizando de gera o t rmica Em situa o inversa ocorre o armazenamento ou caso os reservat rios encontrem se em seu limite superior observa se o vertimento MACEIRA et al 1994 apud PINHEL 2000 Portanto a estrat gia de opera o depende fortemente da previs o de vaz es al m logicamente da demanda e da oferta de energia Como a decis o tem interdepend ncia espacial comple
233. abordadas de forma articulada 368 EA As PAS A vis o articulada implica em atuar simultaneamente nas diferentes pol ticas tais como pol tica de recursos h dricos pol tica energ tica pol ticas sociais pol tica econ mica pol ticas de desenvolvimento territorial e pol tica ambiental 321 i a integra o das diferentes fases do ciclo hidrol gico guas atmosf ricas superficiais e guas subterr neas Para uma gest o integrada dos recursos h dricos necess rio que se estimule a participa o de diferentes partes bem informadas rg os de governo concession rias de energia usu rios comunidade cient fica etc atrav s do uso de sistemas de informa es hidrol gicas capazes de fornecer informa es sobre o estado destes recursos Entretanto verifica se uma grande dificuldade em obter e tratar os dados sobre os recursos h dricos por conta da insufici ncia de recursos financeiros tendo em vista as demandas de outros setores concorrentes Desta forma as redes de coleta de dados se deterioram dificultando de sobremaneira s an lises dos servi os hidrol gicos nacionais A gua tem papel central no sistema terrestre e nas atividades humanas portanto a observa o do ciclo mundial da gua ajuda tamb m a detectar as mudan as clim ticas e a variabilidade do clima gra as observa o e an lise das tend ncias de precipita es do escoamento dos cursos d gua e de outras vari v
234. acional al m de in meras reuni es e eventos reunindo representantes de comit s de bacias de rg o estaduais de recursos h dricos de ONGs e dos principais setores usu rios ANA 2007a Lan ado em 3 de mar o de 2006 o Plano Nacional de Recursos H dricos um pacto em torno da gest o das guas definindo diretrizes e pol ticas p blicas voltadas para a melhoria de sua oferta em quantidade e qualidade O PNRH um dos instrumentos estabelecidos na Lei 9 433 97 tamb m conhecida como Lei das guas Na cerim nia de lan amento do Plano o ent o presidente Luiz In cio Lula da Silva ressaltou a import ncia econ mica de se preservar os rios 75 Os seguintes planos de recursos j foram aprovados ou est o em fase de elabora o Bacia do Rio Doce em elabora o Complexo Estuarino Lagunar Munda Manguaba elaborado Guarda e Guandu Mirim PBH Guandu elaborado Plano Estrat gico de Recursos H dricos da Bacia Amaz nica Afluentes da Margem Direita elaborado S o Francisco elaborado Tocantins Araguaia elaborado Verde Grande em elabora o e o Plano Nacional de Recursos H dricos elaborado Dispon veis em lt http www2 ana gov br Paginas servicos planejamento planoderecursos PlanosdeRecursos aspx gt Acesso em 18 de agosto de 2011 157 e s j aprendemos Se n s estamos vendo pa ses da Europa recuperando rios que passaram s culos polu dos porque vamos poluir aqueles que ainda n
235. ade de tais programas repousa em grande parte sobre a disponibilidade de informa es de base sobre o estado dos recursos h dricos ao mesmo tempo apropriados e exatos De fato uma avalia o das disponibilidades de gua exige dados meteorol gicos hidrol gicos e conexos sobre a quantidade total de gua que uma bacia pode fornecer necess rio para tanto melhorar nossos conhecimentos sobre o ciclo hidrol gico segundo o qual a gua dos oceanos e outras massas de gua evaporam se acumulam nas nuvens sob a forma de vapor d gua transportada pelo vento e depois termina retornando aos oceanos e outras massas d gua sob a forma de chuva ou neve assim como por escoamento at os len is subterr neos Figura 32 O Brasil tem uma posi o privilegiada no mundo em rela o disponibilidade de recursos h dricos De toda a gua doce superficial existente na Terra o Brasil possui 12 conforme se verifica no gr fico 16 abaixo 21 Segundo OMM 2005 no mbito dos trabalhos empreendidos no seio dos programas cient ficos internacionais que necessitam de informa es relativas gua notadamente as atividades de pesquisa sobre o ciclo hidrol gico na escala mundial e quelas que tratam a variabilidade do clima e das mudan as clim ticas tais como o Programa Climatol gico Mundial e o Sistema Mundial de Observa o do Clima as possibilidades em se obter as informa es hidrol gicas est o longe de serem satisfat rias
236. ado Federal Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia 1988 BRASIL Presid ncia da Rep blica Secretaria de Comunica o Social Garantia de oferta vis o inovadora e oportunidades de investimentos 2009 Dispon vel em lt http www copl5brasil gov br pt BR util docs Energia 20no 20Brasil PT pdf gt Acesso em 07 de abril de 2010 348 BRASIL EM n 00093 MME MP Exposi o de Motivos da Medida Provis ria n 145 2003 10 de dezembro de 2003 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Exm 2003 EMI 93 MME MPO 03 htm gt Acesso em 29 de setembro de 2010 CABRERA MARCET E COBACHO J R ALMANDOZ B J CABRERA ROCHERA E ARREGUI DE LA CRUZ F Gesti n del Agua em Los Paises de la Union Europeia Paradigmas del Norte y el Sur In III Congreso Ib rico sobre G stion y Planificaci n del Agua Sevilla nov 2002 Dispon vel em lt http www ita upv es idi fichaarticulo es php id 169 gt Acesso em 03 de junho de 2009 CABRERA MARCET E CALVO RUBIO F C EVANGELISTA I M El gua una cuesti n de Estado perspectiva desde la Comunidad Valenciana 2008 Dispon vel em lt http www ita upv es descargacopy php gt Acesso em 10 de junho de 2009 CABRERA MARCET E La Simplificaci n del Debate del gua In Levante EMV 2008 Dispon vel em lt http www ita upv es publicaciones descargaarticuloprensa php id 1 1 1 gt Acesso em 04 de agosto de 2011
237. ador das respectivas pol ticas p blicas particularmente quanto harmoniza o do gerenciamento de guas de diferentes dom nios Entre as Resolu es aprovadas pelo CNRH destacam se as diretrizes para forma o dos comit s de bacia a gest o das guas subterr neas a outorga o planejamento de recursos h dricos al m da aprova o da Divis o Hidrogr fica Nacional 150 e a aprova o dos mecanismos de cobran a e das prioridades para sua aplica o nos comit s de bacia onde a cobran a j foi implementada O CNRH composto por diversas C maras T cnicas dentre as quais destacamos a C mara T cnica de Recursos H dricos Transfronteiri os CTRH institu da pela Resolu o CNRH n 10 de 21 de junho de 2000 que tem dentre seus objetivos examinar e relatar ao Plen rio do CNRH mat rias relativas gest o de recursos h dricos fronteiri os e transfronteiri os auxiliando esse Colegiado no cumprimento de suas compet ncias em seu mbito de atua o S o compet ncias espec ficas da CTGRHT propor ao CNRH mecanismos de interc mbio t cnicos legais e institucionais entre pa ses vizinhos nas quest es relacionadas com gest o de recursos h dricos analisar e propor ao CNRH a es conjuntas visando minimizar ou solucionar os eventuais conflitos propor ao CNRH diretrizes para gest o integrada em bacias transfronteiri as discutir os problemas visando desenvolver a es e implementar s
238. afirma que a DMA uma diretiva ambiciosa cujas modalidades de aplica o pr tica se mant m imprecisas em particular a defini o dos estados de refer ncia para a qualidade da gua Para CABRERA MARCET et al 2008 muito se falou em DMA e pouco se avan ou em seu cumprimento OLIVEIRA e MARQUES 2008 tamb m comentam a falta de uma maior clareza Segundo os autores as diretivas funcionam em cinco classes ecol gicas no entanto s fornecem uma orienta o geral de como definir as classes ecol gicas propostas emergindo como um dos maiores e mais pr ticos desafios para a efetiva o das diretivas a defini o do status ecol gico de uma massa de gua espec fica FIRMO E PINTO DE MOURA 2009 Corroborando para as cr ticas indicadas UNESCO 2009 sinaliza que diversos membros da Comunidade Europ ia podem n o atingir os objetivos da DMA particularmente devido deteriora o f sica dos ecossistemas aqu ticos como resultado da super explora o dos recursos h dricos e dos elevados n veis de polui o de fontes difusas Em que pese a car ncia de maior precis o nas defini es a ado o do conceito de bom estado ecol gico representa um avan o no sentido de incorporar os processos ecol gicos na gest o dos recursos h dricos considerando uma s rie de par metros qu micos f sicos e biol gicos al m de seu est gio ecol gico finalmente incorporando a dinamicidade desses processos em pol ticas de gest
239. ais que desenhariam um novo quadro regulamentar Desde meados da d cada de 1970 at o final dos anos de 1990 o Sistema Interligado Nacional SIN brasileiro teve sua opera o coordenada por organismos colegiados dos quais participavam as principais concession rias do Pa s Em 1998 quando a reforma institucional do Setor El trico criou o Operador Nacional do Sistema El trico ONS j existiam as bases metodol gicas os modelos computacionais os bancos de dados a estrutura f sica e os recursos humanos necess rios para assumir a miss o de operar o sistema el trico de forma centralizada com o objetivo de garantir ao mesmo tempo a seguran a do atendimento e a redu o dos custos operativos O Operador Nacional do Sistema El trico ONS foi criado atrav s da Lei n 9 648 1998 para exercer as atividades de coordena o do Sistema Interligado Nacional SIN Do ponto de vista operacional o ONS veio para substituir o Grupo Coordenador para a Opera o Interligada GCOI criado com a Lei n 5 899 1973 Lei de Itaipu e extinto ap s a constitui o do ONS Com o estabelecimento do Acordo de 104 Instituiu a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL disciplinou o regime das concess es de servi os p blicos de energia el trica e deu outras provid ncias 105 Alterou os dispositivos das Leis n 3 890 A de 25 de abril de 1961 n 8 666 de 21 de junho de 1993 n 8 987 de 13 de fevereiro de 1995 n 9 074 de 7 de
240. al O O OnO O OO O OOo Insola o janeiro Insola o fevereiro Insola o mar o Insola o abril Insola o maio Insola o junho Insola o julho Insola o agosto Insola o setembro Insola o outubro Insola o novembro o Insola o dezembro e Precipita o o Precipita o anual O OO OQ 0 00 O OO Precipita o janeiro Precipita o fevereiro Precipita o mar o Precipita o abril Precipita o maio Precipita o junho Precipita o julho Precipita o agosto Precipita o setembro Precipita o outubro Precipita o novembro o Precipita o dezembro e Temperatura o M nima o M dia o M xima e Umidade o Umidade anual Os O Or O Umidade janeiro Umidade fevereiro Umidade mar o Umidade abril 402 Umidade maio Umidade junho Umidade julho Umidade agosto Umidade setembro Umidade outubro Umidade novembro o Umidade dezembro Ventos o Ventos anual Ventos janeiro Ventos fevereiro Ventos mar o Ventos abril Ventos maio Ventos junho Ventos julho Ventos agosto Ventos setembro Ventos outubro Ventos novembro o Ventos dezembro Rede Hidrometeorol gica o Esta es Fluviom tricas o Esta es Sedimentom tricas o Esta es Telem tricas o Esta es Pluviom tricas 0 00 O Q 0 O O OO OO OO O O O QO e DADOS ENERG TICOS Gera o de Energia El trica o PCH o UHE o UTE Linha de Transmiss o Substesta es Potencial E
241. al de Opera o do Subsistema Sudeste 210 Gr fico 18 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Sul 210 Gr fico 19 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Nordeste 211 Gr fico 20 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Norte 211 Gr fico 21 Concentra o mg l Rede Hibam e Sat lite em Tamshiyacu 256 Gr fico 22 Cotas M nimas do Rio Negro em Manaus 1903 2005 273 Gr fico 23 Total de munic pios que decretaram situa o de emerg ncia 274 Gr fico 24 Cotas no Rio Amazonas em Manaus ssssnssessssesoseseesssssseseseessssssesrees 276 Gr ficos 25 Cotas no Rio Amazonas em bidos 276 Gr ficos 26 Cotas no Rio Madeira em Porto Velho ssosnnnnensossssesoneesessssssesreeeseseo 276 Gr fico 27 Cheia de 2009 Sistema Negro Solim es senseeeseeessseesseessessesrsseesssees 279 Box 1 A Usina Hidroel trica de Tucuru Marco Inicial dos Grandes Projetos 79 xxii ndice Va ND CENA FE OI 5 MD ONRRE RR END RIR Pr NB O E E DEDO ND SEI Ee REU RE SR NURE SIA ENNIO PEDE AD RE CDU RR ER x Lista de MS ras sr RS E E E EE e E EEE xvi ERE de K oT EREE E a E TE XX Listado Gr fic Sne e E A E E R E E EE EER xxii IntrodUc o s in oaa A E E a aE aiaa DOE EA O aE MRE 1 Cap tulo I A Evolu o do Planejamento da Expans o do Setor El tri
242. al e condensado e assegurar o adequado funcionamento do Sistema Nacional de Estoques de Combust veis e o cumprimento do Plano Anual de Estoques Estrat gicos de Combust veis de que trata o artigo 4 da Lei n 8 176 de 8 de fevereiro de 1991 Em 2004 a Lei n 10 848 atribuiu ao CNPE a possibilidade de indicar 188 empreendimentos estruturantes de forma a terem prioridade de licita o e implanta o por seu car ter estrat gico e de interesse p blico e o Decreto n 5 163 lhe deu a atribui o de propor crit rios de garantia de suprimento que assegurem o equil brio entre confiabilidade de fornecimento e modicidade de tarifas e pre os Minist rio de Minas e Energia MME O Minist rio de Minas e Energia MME respons vel pela formula o e implanta o de pol ticas no setor energ tico de acordo com as diretrizes do CNPE At 189 x EEE E a sua cria o em 1960 os assuntos de Minas e Energia eram tratados no Minist rio quanto a pre o qualidade e oferta dos produtos d prote o do meio ambiente e promo o da conserva o de energia e garantia do fornecimento de derivados de petr leo em todo o territ rio nacional nos termos do 2 do artigo 177 da Constitui o Federal f incremento da utiliza o do g s natural g identifica o das solu es mais adequadas para o suprimento de energia el trica nas diversas regi es do Pa s h utiliza o de fontes renov veis de energia m
243. aliza o de energia o Administrador dos Contratos de Energia El trica ACEE Em 1997 foi criado o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE atrav s da Lei n 9 478 1997 sendo regulamentado tr s anos depois pelo Decreto n 3 520 2000 rg o de governo vinculado Presid ncia da Rep blica e presidido pelo ministro de 10 Energia n o proveniente dos contratos iniciais firmados pelas empresas do setor em 1999 com dura o at 2006 SOITO 2002 10 O MAE era um ambiente de contrata o de energia sem personalidade jur dica Era gerido pela Administradora dos Servi os do Mercado Atacadista de Energia ASMAE As normas legais que criaram o MAE previam que esse mercado seria autorregulado ou seja que estabeleceria as pr prias normas e Julgaria as quest es comerciais internamente Assim havia apenas um contrato multilateral denominado Acordo de Mercado sem uma norma regulat ria para disciplinar a comercializa o da energia HI A ASMAE nunca chegou a liquidar as opera es realizadas no mercado de curto prazo Somente em Janeiro de 2003 praticamente cinco anos ap s sua cria o que foi poss vel concretizar essas transa es 2 Dentre as quais a substitui o do Acordo de Mercado pela Conven o de Mercado um ato normativo da ANEEL 13 ACFE a atual C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE 46 Minas e Energia o CNPE tem como compet ncia a proposi o de pol tic
244. amas Socioambientais Figura 21 Etapas de planejamento e implanta o de aproveitamentos hidrel tricos Fonte Elabora o pr pria 128 As principais diretrizes para a execu o do licenciamento ambiental est o expressas na Lei 6 938 81 e nas Resolu es CONAMA n 001 86 e n 237 97 Al m dessas o Minist rio do Meio Ambiente emitiu em 2004 o Parecer n 312 CONJUR MMA 2004 que discorre sobre a compet ncia estadual e federal para o licenciamento tendo como fundamento a abrang ncia do impacto No referido parecer no que diz respeito compet ncia para realizar o licenciamento ambiental conclui se a o meio ambiente bem de uso comum do povo n o sendo de propriedade da Uni o dos Estados do Distrito Federal ou dos Munic pios A preserva o do meio ambiente interessa a toda coletividade n o apenas s entidades pol ticas b o licenciamento ambiental um procedimento de controle pr vio das atividades potencialmente causadoras de impacto sobre o meio ambiente Desta feita o licenciamento ambiental n o concede o direito explora o de bens de titularidade do Poder P blico c cabe ao Poder P blico no ato da concess o do direito de explorar bens de titularidade zelar seu dom nio A concess o permiss o de tal uso de bem do Poder P blico n o autoriza o cession rio a violentar as leis que preservam a natureza d a titularidade do bem afetado pela atividade ou empreendimento n o de
245. amente concentrada com 66 1 da renda total sendo percebida pelas fam lias mais ricas que correspondem a 20 do total de fam lias enquanto que somente 2 3 da renda percebido pelas fam lias mais pobres que correspondem a outros 20 do total IV 3 4 Pecu ria De acordo com RODRIGUES 2004 a pecu ria tem sido a atividade dominante 68 das reas abertas desflorestadas at 1995 e 77 da rea total em atividade quando se inclui a pastagem natural na Amaz nia e foi a atividade que mais cresceu em rea entre os 2 ltimos Censos Agropecu rios 77 entre 1985 e 1995 IV 3 5 Soja Com rela o ao impacto da expans o no desflorestamento preocupam os ambientalistas a magnitude e as altas taxas de crescimento de produ o de soja na Amaz nia principalmente nas mesorregi es Norte e Nordeste de Mato Grosso Segundo RODRIGUES 2004 a maior parte da soja plantada ainda se concentra na parte mais ao sul das mesorregi es Norte e Nordeste de Mato Grosso Nos anos de 2000 e 2001 a participa o das reas plantadas nestas regi es chegou a 73 2 milh es de hectares Em rela o participa o dos demais estados Amaz nicos AM RO PA TO e MA na produ o de soja observa se que ainda muito pequena em rela o produ o nacional 1 9 da produ o nacional em 2000 e 2 da rea plantada no pa s embora j provoque preocupa o de ambientalistas nacionais e internacionais 284 IV 3 6 Mapa de Integra
246. amento e reciclagem da gua Por outro lado as usinas hidroel tricas geram eletricidade atrav s da gua e a maioria das usinas termel tricas s o dependentes de gua para refrigera o De fato os recursos h dricos e energ ticos tem estreito v nculo Segundo UNESCO 2009 o mundo vai necessitar de quase 60 a mais de energia em 2030 em rela o ao ano de 2002 o que pode acirrar a disputa pelos recursos 174 No Brasil considerando os valores de vaz o outorgada para fins consuntivos Gr fico 4 os tr s usos principais correspondem a 90 do total do pa s Esses usos principais s o a irriga o 47 o abastecimento urbano 26 e o consumo industrial 17 grandes investimentos tais como o Programa Grande Caraj s PGC e a usina hidroel trica de Tucuru inseridos no contexto do Polamaz nia desenvolvido na segunda metade da d cada de 1970 172 O termo trade off significa a exist ncia de um conflito de escolhas na estrat gia operacional 173 As subesta es de energia el trica tamb m utilizam gua em seus processos industriais As subesta es em corrente cont nua especificamente utilizam um grande volume de gua no processo de refrigera o dos seus bipolos Os bipolos do sistema de transmiss o em corrente cont nua da usina hidroel trica Itaipu binacional est o situados nas subesta es de Foz de Igua u PR e Ibi na SP 174 A outorga de recursos h dricos um dos instrumentos do Siste
247. an Department March 12 1973 32 No setor el trico os financiamentos foram firmados diretamente com as subsidi rias da holding Eletrobr s FURNAS CHESF ELETROSUL e ELETRONORTE ou atrav s desta The Bank has made six prior loans to FURNAS amounting to US 396 million three loans to ELETROSUL amounting to US 317 million and two loans to CHESF amounting to US 96 million The Bank has also made additional loans amounting to US 422 million through ELETROBRAS to benefit FURNAS and CHESF ELETRONORTE will benefit US 28 million from loan 2364 BR US 250 million to ELETROBRAS In general the experience of the Bank with these companies has been satisfactory WORLD BANK 1986 At ent o os recursos financeiros eram disponibilizados sem a exig ncia de realiza o de estudos de impacto ambiental entretanto a partir da segunda metade da d cada de 1970 observa se uma tend ncia incorpora o da dimens o ambiental nos projetos conforme destacado abaixo em trecho do PNE 1987 2010 Plano 2010 Plano que foi submetido ao Banco Mundial para a obten o do financiamento do Plano de Recupera o Setorial PRS Revendo se a hist ria recente da atua o setorial identifica se que desde meados da d cada de 70 exigido que a constru o de usinas hidrel tricas seja precedida de estudos de impacto ambiental Inicialmente esses estudos eram inclu dos de modo a atender especifica es determinadas pelo Banco Mundial Mais ta
248. anceiramente as concession rias do setor O PRS deu f lego moment neo capitaliza o das empresas mas acabou sucumbindo s altas taxas de infla o ELETROBR S 2011c 5 O Col gio Eleitoral escolheu o deputado Tancredo Neves que concorreu com Paulo Maluf como novo presidente da Rep blica Por m Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo Assumiu o vice presidente Jos Sarney 23 Na quest o agr ria a d cada de 1980 foi marcada por constantes altera es institucionais Em 1984 a Lei n 7 231 transferiu as compet ncias do Instituto Brasileiro de Coloniza o e Reforma Agr ria INCRA para o Minist rio da Agricultura transformando o tamb m em Autarquia Especial a tendo como objetivos as atividades de zoneamento cadastro e tributa o distribui o de terras coloniza o e execu o de projetos de reforma agr ria bem como a promo o de articula es com os rg os estaduais de terras Em 1985 atrav s do Decreto n 91 214 criado o Minist rio da Reforma e do Desenvolvimento Agr rio MIRAD na tentativa de vincular o problema agr rio diretamente Presid ncia da Rep blica com o argumento de se estruturar devidamente a organiza o p blica federal para a execu o dessa tarefa de governo INCRA 2011 Sucessivas mudan as institucionais ocorreram a partir de meados da d cada de 1980 alterou se a estrutura organizacional do INCRA extinguindo o em seguida
249. aneiro e S o Paulo Para a elabora o de estudos de invent rio para o Comit Centro Sul e Comit Sul o cons rcio CANAMBRA precisou contar com apoio de t cnicos e profissionais brasileiros nem todos com experi ncia nessas atividades Por isso empregou segundo SUGAI et al 2008 1 uma s rie de orienta es crit rios e procedimentos para pr dimensionamentos e quantifica es que conduziu a resultados consistentes homog neos e que permitiu hierarquiza o de aproveitamentos entre si mesmo tendo sido executados por profissionais diferentes e sem a experi ncia desejada e 1 um conjunto de bacos em c pias heliogr ficas que permitiu a r pida quantifica o de servi os de obras civis de forma sistematizada De fato estes estudos forneceram importantes contribui es para promover o planejamento do setor subsidiando os planos de desenvolvimento econ mico do pa s A Eletrobr s criada em 1962 para planejar e coordenar o setor el trico brasileiro assumiu gradativamente o papel de holding durante a d cada de 60 passando a coordenar os estudos de potencial hidrel trico das bacias hidrogr ficas Assim em 1977 publicado o Manual de Instru es para Estudos de Invent rio de Bacia Hidrogr fica para Aproveitamento Hidrel trico sendo o primeiro de uma s rie de quatro Os outros tr s publicados respectivamente em 1984 1997 e 2007 O Manual de Instru es para Estudos de Invent rio de Bacia Hidro
250. ano Setorial de Energia Agrade o ainda Veloni Marta Jos Luiz Luiz Carlos Raul e Roberto Ao professor Luiz Pinguelli Rosa agrade o lhe por compor a banca de tese Professor que tive o prazer de conhecer em 1998 por ocasi o de suas aulas no PPE semeou em mim a vontade de absorver os mais variados conhecimentos Aos amigos do PPE Sandrinha Simone Fernando Paulo e o saudoso Abrah o Oigman pela generosidade nas horas compartilhadas de estudo em m todos quantitativos visando o exame de qualifica o minha querida esposa Roberta sempre atenta e disposta a dar uma palavra de incentivo nos diversos momentos de ang stia por conta das adversidades naturais da vida E acima de tudo Deus vii Resumo da Tese apresentada COPPE UFRJ como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias D Sc AMAZ NIA E A EXPANS O DA HIDROELETRICIDADE NO BRASIL VULNERABILIDADES IMPACTOS E DESAFIOS Jo o Leonardo da Silva Soito Setembro 2011 Orientadores Marcos Aur lio Vasconcelos de Freitas Luiz Fernando Loureiro Legey Programa Planejamento Energ tico Este estudo buscou compreender a evolu o do planejamento do setor el trico no Brasil em seu contexto hist rico destacando as principais mudan as t cnicas econ micas institucionais e regulat rias sobrepondo a quest o da gest o dos recursos h dricos e a inser o das vari veis socioambientais Considerando o ap
251. ano foi motivada em grande medida pela necessidade de se atuar de forma preventiva evitando que a regi o se degrade como ocorreu na regi o Sudeste por exemplo Na bacia do rio Tapaj s j existe uma atividade agr cola muito forte no estado de Mato Grosso na bacia do rio Xingu existem problemas relacionados posse de terra agricultura e quest es ind genas e na bacia do rio Madeira est o em fase de constru o dois grandes aproveitamentos hidroel tricos Jirau e Santo Ant nio O plano estrat gico de recursos h dricos da bacia amaz nica afluentes da margem direita tem como objetivo auxiliar os rg os gestores de recursos h dricos e demais integrantes do SINGREH de forma a garantir o uso m ltiplo e sustent vel das guas Para tanto o plano foi est estruturado em tr s volumes i diagn stico ii cen rios diretrizes e interven es e iii mapas tem ticos A tabela 21 a seguir apresenta os planos de bacias interestaduais existentes na regi o Norte 210 Plano Abrang ncia Pop Temas Ano e A es em 2010 hab Centrais alcance Plano 918 822 km 7 9 Compatibili 2009 Prioriza o pelo Estrat gico de abrangendo os milh e za o de usos 2025 colegiado gestor Recursos estados de s da gua entre em 2010 dos H dricos da Goi s Mato 2006 os setores de temas irriga o Bacia Grosso navega o e saneamento e Hidrogr fica Tocantins hidroeletrici navega o
252. ao poder concedente os refor os dos sistemas existentes a serem considerados no planejamento da expans o dos sistemas de transmiss o 6 Propor regras para a opera o da Rede b sica do SIN a serem aprovadas pela ANEEL Seu estatuto social original permitia que decis es t cnicas fossem tomadas pelo Conselho de Administra o formado por 19 conselheiros um indicado pelo MME e 18 pelos agentes econ micos dentro das respectivas categorias A Lei n 10 848 2004 promoveu ajustes nas compet ncias do ONS atrav s de altera es na Lei n 9 648 1998 e no Decreto n 5 081 2004 Com essas altera es o Conselho de Administra o deixou de ter compet ncia legal para tomar decis es t cnicas que passaram a ser tomadas exclusivamente pela diretoria de forma a se evitar a exist ncia de conflitos de interesses A partir deste novo marco regulat rio a atua o do ONS passou a ser autorizada pelo MME Poder Concedente e regulada e fiscalizada pela ANEEL Como o ONS realiza atividades fundamentais para o bom funcionamento do sistema el trico tamb m foi necess rio criar mecanismos de prote o a seus administradores de modo a preservar sua independ ncia de particulares e agentes bem como do pr prio governo E ainda para assegurar o adequado funcionamento do setor determinou se a realiza o de acordo operacional do ONS com a CCEE e com a EPE Empresa de Pesquisa Energ tica EPE Em julho de 2003 foi apresentada
253. apas A capacidade instalada da primeira casa de for a sofreu expressiva evolu o entre as diversas fases dos estudos sendo fixada em 4 000 MW pelo projeto b sico conclu do em julho de 1977 j em meio ao andamento das obras O projeto b sico estabelecia a instala o de 12 unidades geradoras com pot ncia de 330MW cada uma O primeiro cronograma previu a instala o de oito m quinas entre dezembro de 1981 e abril de 1984 ELETRONORTE MEM RIA T CNICA USINA HIDREL TRICA TUCURU P 24 64 441 apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 A experi ncia internacional sobre impactos ambientais associados cria o de grandes lagos em regi es tropicais poca do in cio das obras em Tucuru restringia se a algumas represas africanas que n o puderam ser transferidas diretamente devido s diferen as fundamentais em rela o qualidade dos corpos d gua s condi es de vegeta o cobertas pelo enchimento do lago e ao fato de a biota dos dois continentes ser bastante diferente ROVERE e MEDNES 2000 A seguir s o apresentados alguns marcos temporais do empreendimento Decreto autorizando a constru o 1974 In cio das obras 1975 Enchimento do reservat rio e entrada em opera o da primeira unidade geradora 1984 Entrada em opera o da 12 unidade geradora 1992 In cio da constru o da segunda casa de for a 1998 Interliga o ao SIN com a conclus o da interliga o Norte Sul 1999 Entrada
254. ara es de Reserva de Disponibilidade H drica dadas aos aproveitamentos de Jirau e Santo Ant nio restringem as demandas futuras de gua pelos demais usu rios dos recursos h dricos A necessidade de se definir os custos sociais a serem arcados pelos empreendedores e aqueles pertinentes aos governos federal estadual e municipal considerando os d ficits hist ricos de investimentos p blicos 320 Na etapa de elabora o do Projeto B sico Ambiental PBA por ocasi o da obten o da licen a de instala o LI importante que se estimule o di logo entre o empreendedor e o rg o licenciador pois conforme destacou TUNDISI et al 2006a os impactos e os benef cios da constru o de represas s o bem conhecidos e detalhados em in meras an lises estudos de caso e pesquisas cient ficas nas reas de Limnologia Engenharia Geologia e Geografia Processos fundamentais foram descritos mecanismos de funcionamento de represas e sua inser o nas bacias hidrogr ficas foram detalhados e quantificados e a evolu o da organiza o espacial e temporal desses grandes ecossistemas aqu ticos artificiais foi caracterizada Nesta etapa o projeto b sico j est elaborado e portanto condicionantes abusivas na licen a de instala o podem colocar em risco o equil brio econ mico financeiro do empreendimento Caso ocorram recursos administrativos e ou judicializa o do processo conforme j destacado pode haver a per
255. armente vulner veis em climas mais quentes tendo muitos deles j desaparecidos em v rias partes do mundo durante o s culo passado O glaciar de Chacaltaya na Bol via 16 S um exemplo t pico de desaparecimento de um pequeno glaciar cuja rea em 1940 era de 0 22 km2 e que atualmente se reduziu em 2005 para menos de 0 01 km2 Figura 85 RAMIREZ et al 2001 FRANCOU et al 2003 BERGER et al 2005 apud IPCC 2007a No per odo de 1992 a 2005 o glaciar sofreu uma perda de 90 de sua rea de superf cie e 97 do seu volume de gelo BERGER et al 2005 Os Glaciares de Chacaltaya tem uma altitude m dia de 5 260 m acima do n vel do mar e foi a mais alta esta o de esqui do mundo at poucos anos atr s Ap s o encolhimento acelerado da geleira durante a d cada de 1990 refor ada pelo El Ni o de 1997 98 a Bol via perdeu sua nica rea de esqui afetando diretamente o 294 desenvolvimento dos esportes de neve e recrea o nesta parte da Cordilheira dos Andes onde as geleiras s o uma parte importante do patrim nio cultural IPCC 2007a Fio 0 22 km2 4982 t 0 01 m Figura 86 Extens o a rea dos glaciares de Chacaltaya Bol via de 1940 a 2005 Fonte IPCC 2007a Cr dito Fotografia FRANCOU e VINCENT 2006 e JORDAN 1991 At 2005 o glaciar tinha se separado em tr s pequenas partes distintas A posi o da cabana de esqui que n o existia em 1940 indicada com uma Cruz Vermelha
256. as 6 000 MW capacidade instalada no pa s Pelo Plano decenal de expans o 1990 1999 aprovado pelo GCPS em 1989 a d cada deveria ter encerrado com mais 47 hidrel tricas e 28 termel tricas num total de 32 369 MW adicionais CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 1 2 5 P s Racionamento Durante os anos de 2003 e 2004 o governo do presidente Lu s In cio Lula da Silva conduziu o processo de reestrutura o com contornos de um novo modelo cujas bases legais s o as Leis n 10 847 e 10 84810 de 15 de mar o de 2004 e o Decreto n 5 163 de 30 de julho de 2004 Em termos institucionais o novo modelo criou uma entidade respons vel pelo planejamento de longo prazo do setor el trico a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE uma institui o com a fun o de avaliar permanentemente a seguran a do suprimento de energia el trica o Comit de Monitoramento do Setor El trico CMSE e uma institui o para dar continuidade s atividades do MAE Mercado Atacadista de 138 A Copel criou o Grupo de Estudos Multidisciplinares de Salto Caxias com a participa o de entidades dos trabalhadores rurais secretarias estaduais e municipais rg os ambientais e Minist rio P blico Das discuss es em audi ncias p blicas e em semin rios organizados pela concession ria nasceu o acordo para o Programa de reassentamento assinado pela Copel com entidades locais em 1993 13 Lei n 10 847 de 15 de mar o de 2004 Autorizou
257. as de obra de gera o previstos Desta forma a demanda atendida n o somente com energia garantida mas tamb m com energia secund ria interrupt vel e com deplecionamentos acentuados do estoque de gua dos reservat rios D ARAUJO 2010 49 De fato a falta de investimentos vivida pelo setor el trico ao longo da d cada anterior associada desorganiza o institucional causada pelas grandes mudan as provocadas com a privatiza o de empresas e a reestrutura o setorial fez com que o pa s n o conseguisse superar a prolongada seca no ver o de 2001 D ARAUJO 2009 Com n veis baixos de acumula o de gua nos reservat rios sem ter como repor no curto prazo e com a gera o de energia concentrada na fonte hidr ulica o setor energ tico n o p de apresentar outra solu o sen o a de convocar a popula o a diminuir o consumo Instaurou se ent o o racionamento de energia No caso do racionamento bastou uma seca m dia para mostrar que o sistema operava estressado havia um aumento da demanda que n o era acompanhado pelo aumento dos investimentos tanto em transmiss o como em gera o D ARAUJO 2010 Em mar o de 2001 o racionamento foi formalizado pela rec m criada C mara de Gest o da Crise de Energia El trica CGCE traduzindo se em metas de redu o de consumo individual para todas as classes de usu rios Meses depois em 17 de outubro de 2001 foi promulgada a Lei n 10 295 de
258. as chuvas parte da gua evapora se outra escoa para os rios lagos e mares e outra parte infiltra se no solo reabastecendo os aqu feros 180 ASR E Sn Hi 4 Condensa o SE Len ol tiig Fre tico hii A Figura 32 Ciclo Hidrol gico O ciclo hidrol gico obviamente n o tem come o nem fim A gua evaporada dos oceanos e da superf cie continental e se torna parte da atmosfera A umidade atmosf rica precipita se tanto nos oceanos como nos continentes O ciclo da gua envolve v rios processos tais como a evapora o a precipita o a intercepta o vegetal a transpira o a infiltra o a percola o o escoamento superficial etc Segundo o Programa Hidrol gico Internacional o Ciclo Hidrol gico envolve um volume de gua de 577 200 km ano A Hidrologia pode ser entendida como a ci ncia que trata do estudo da gua na natureza parte da geografia f sica e abrange em especial propriedades fen menos e distribui o da gua na atmosfera na superf cie da Terra e no subsolo Os componentes do ciclo hidrol gico s o apresentados a seguir Precipita o Entende se por precipita o a gua proveniente do vapor de gua da atmosfera depositada na superf cie terrestre de qualquer forma como chuva granizo orvalho neblina neve ou geada Intercepta o Vegetal Refere se coleta de chuva sobre a superf cie das plantas Pode atingir at 25 da precipita o anual total Os
259. as e diretrizes relacionadas ao setor energ tico brasileiro 4 revisado No mesmo ano editado o novo manual de invent rio hidrel trico por um grupo de trabalho formado pela ELETROBRAS CEPEL FURNAS DNAEE ELETROSUL ELETRONORTE CHESF COPEL CEMIG e CESP partindo do princ pio de que a etapa de invent rio seria o melhor momento para identificar os problemas ambientais de um empreendimento No mesmo ano foram editadas as instru es para estudos de viabilidade de aproveitamentos hidrel tricos As quest es ambientais come avam a ter um tratamento mais amplo no sentido de subsidiar as licita es realizadas pela ANEEL Em 2000 a capacidade de gera o de energia el trica agregou novos 3 897 MW que representaram um aumento de 6 1 sobre os 63 816 MW instalados at o final de 1999 Mas esse acr scimo n o foi suficiente para evitar o an ncio em maio de 2001 do racionamento de energia Pelo menos ao longo da ltima d cada a oferta de energia n o aumentou em n veis adequados para atender ao aumento do consumo Enquanto a gera o bruta total teve de aumentar 52 8 para acompanhar a demanda entre os anos 1990 e 2000 de 211 TW h para 322 5 TW h a capacidade instalada em usinas cresceu apenas 38 7 nesse per odo de 48 83 GW para 67 71 GW Gr fico 2 Ou seja na falta de novas usinas foi necess rio usar mais gua dos reservat rios existentes para atender o mercado em expans o SOITO 2002 160 o 140 pe
260. as no Plano Plurianual PPA De fato o PNRH levantou as necessidades da agricultura da gera o de energia el trica das ind strias da navega o e dos demais setores econ micos al m do uso 2776 O Plano Nacional de Recursos H dricos reconhece a import ncia da manuten o da biodiversidade aqu tica e o respeito s popula es tradicionais que vivem em harmonia com os diferentes ecossistemas brasileiros 277 Estabelecido no Art 163 da Constitui o Federal SE O II Dos Or amentos Art 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecer o I o plano plurianual II as diretrizes or ament rias HI os or amentos anuais 1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer de forma regionalizada as diretrizes objetivos e metas da administra o p blica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de dura o continuada 2 A lei de diretrizes or ament rias compreender as metas e prioridades da administra o p blica federal incluindo as despesas de capital para o exerc cio financeiro subsegiiente orientar a elabora o da lei or ament ria anual dispor sobre as altera es na legisla o tribut ria e estabelecer a pol tica de aplica o das ag ncias financeiras oficiais de fomento 3 O Poder Executivo publicar at trinta dias ap s o encerramento de cada bimestre relat rio resumido da execu o or ament ria 4
261. aso que ser apresentado a seguir emblem tico no setor el trico por conta do grande conflito que se instaurou entre o setor tur stico dos munic pios ribeirinhos e a usina hidroel trica de Furnas Entretanto conforme veremos o conflito transversal a outras quest es quais sejam perdas energ ticas qualidade da gua compensa o financeira navega o restri es ambientais e custos marginais de opera o O reservat rio de Furnas Figura 40 o maior em extens o de gua no estado de Minas Gerais e um dos maiores reservat rios do mundo com uma superf cie de 1 406 26 km fazendo da regi o um reduto de pescadores navegadores e pessoas em 302 No cap tulo I foram apresentados os motivos que levaram ao uso intenso da gua armazenada nos reservat rios de todo o pa s 202 busca de lazer Projetado para atender hidroel trica de Furnas o reservat rio tem 34 munic pios ribeirinhos que exploram seu potencial tur stico CAMPAGNOLI 2005 Figura 40 Reservat rio da UHE Furnas Fonte CAMPAGNOLI 2005 A atividade socioecon mica dos munic pios depende da manuten o da cota do reservat rio em n veis adequados sobreviv ncia das atividades que sustentam as receitas advindas com as diversas atividades econ micas nesses munic pios a exemplo de hot is pousadas restaurantes clubes n uticos agricultura irrigada e turismo este ltimo bastante desenvolvido nesta regi o Sul do estado de Minas
262. at rio da Cheia 2009 Diretoria de Hidrologia e Gest o Territorial Departamento de Hidrologia CSN COMPANHIA SIDER RGICA NACIONAL 2011 Dispon vel em lt http www csn com br gt Acesso em 29 de abril de 2011 CURRAN P J Remote Sensing Methodologies and Geography Intl Journal of Remote Sensing 8 1255 1275 1987 352 DAHLBERG R W JENSEN J R Education for Cartography and Remote Sensing in the Service of an Information Society The United States Case American Cartographer 13 1 51 71 1986 D ARAUJO R P O setor el trico brasileiro Uma aventura mercantil 300 p 1 ed Confea Bras lia 2009 D ARAUJO R P Apag o somente uma das pontas do intrincado problema do setor el trico 2010 Dispon vel em lt http www correiocidadania com br index php option com content gt Acesso em 20 de janeiro de 2010 DOUROJEANNI A Management procedures for sustainable development Serie Medio Ambiente y Desarrollo n 3 Santiago Chile Economic Commission for Latin America and the Caribbean United Nations 1997 Dispon vel em http www transboundarywaters orst edu research map gallery Acesso em 23 de abril de 2011 ELETROBRAS CENTRAIS EL TRICAS BRASILEIRAS S A Manual de Instru es para Estudos de Invent rio de Bacia Hidrogr fica para Aproveitamento Hidrel trico Diretoria de Planejamento e Engenharia Departamento de Gera o Centrais El tricas Brasileiras S A
263. atuais dos sistemas de abastecimento de gua de esgotamento sanit rio drenagem de guas pluviais e manejo de res duos s lidos dos munic pios localizados no entorno do Lago de Furnas al m de elaborar um progn stico das a es necess rias para resolu o de problemas e estimativas de investimentos para os pr ximos 30 anos e de apresentar a avalia o de cen rios para a organiza o da gest o e da presta o integrada dos servi os p blicos PEREIRA et al 2010 A cria o de um grupo de acompanhamento do n vel de gua com representantes da Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL Operador Nacional do Sistema El trico ONS Furnas ALAGO e Associa o dos Usu rios do Lago ASUL 213 Desenvolvimento da piscicultura em tanques redes nos munic pios da regi o por meio de conv nio firmado entre a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca SEAP e a ALAGO o Demarca o dos Parques Aqu colas atrav s de conv nio entre Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca SEAP e o governo de Minas com apoio da UFMG Invent rio tur stico dos 52 munic pios da regi o do lago assim definido pela Secretaria da Presid ncia da Rep blica Levantamento da infra estrutura e potenciais tur sticos existentes para aprimoramento e suporte s atividades tur sticas com vistas dinamiza o e ao desenvolvimento econ mico e social da regi o preservando as quest es culturais e respeitando sua capacidade de suport
264. au vulner veis s mudan as clim ticas FREITAS E SOITO 2008 A an lise do potencial hidr ulico do Brasil indica a bacia hidrogr fica Amaz nica como a nova fronteira da expans o hidroel trica nem tanto por uma escolha mas pelo quase esgotamento do potencial hidr ulico nas demais regi es do brasil Al m da quest o dos m ltiplos usu rios a variabilidade clim tica e a press o antr pica do desenvolvimento econ mico associado vulnerabilidade da popula o s o fatores que aumentam os riscos de novos e antigos projetos de investimento de capital notadamente aproveitamentos hidroel tricos tendo em vista sua estreita rela o com os recursos h dricos Nos ltimos anos a regi o Amaz nica tem sofrido com eventos extremos de seca e cheias causando v rios transtornos popula o o que indica a necessidade de uma avalia o das vulnerabilidades do setor hidroel trico s mudan as clim ticas Do exposto consideramos importante compreender o processo hist rico de evolu o do planejamento do setor el trico considerando n o exaustivamente os aspectos t cnicos econ micos institucionais e regulat rios envolvendo gua e hidroel tricas e a consequente inser o das vari veis socioambientais neste processo o rito processual de obten o das licen as ambientais o contexto hist rico da Amaz nia 2 A necessidade de gerenciar riscos decorre principalmente da consci ncia de exist ncia de fato
265. az o M xima Outorg vel ZEE Zoneamento Ecol gico Econ mico XV Lista de Figuras Figura 1 Usina Hidroel trica Ribeir o do Inferno 8 Figura 2 Usina Hidroel trica Marmelos Zero c rr Figura 3 Rio Grande em Passos MG local escolhido para a constru o da Usina Hidroel trica de FUMAS ua is pe iai pela andas iai G Uia diga 14 Figura 4 Evolu o do Sistema de Transmiss o 1960 1970 e 1980 20 Figura 5 Com cio das Diretas J em 1984 ensesseseseeseseessiserssressrserssressessresressessresees 23 Figura 6 Princ pio B sico de Funcionamento de uma Usina Hidroel trica 83 Figura 7 Diagrama Esquem tico das Usinas Hidroel tricas do SIN 84 Figura S Subsistemas do SIN csstarannsag i asia ipa ali pano lala 86 Figura 9 Sistema Interligado Nacional SIN 89 Figura 10 Usinas Hidroel tricas em Opera o gt 30 MW 91 Figura 11 Agentes Institucionais do setor el trico EPE 2010 92 Figura 12 Organograma Eletrobr s seeing neta fstas Dias dinDas oia assis maias iai 95 Figura 13 Plano Plurianual as sscasessssmamai ua iavostas ago sa lada so esieadaa ia Dad ptadb aba dado iins 103 Fig ra 14 Expans o SIN essers iesst eisin Ganga 36 Sapata e fu Ga US ssa a 105 Figura 15 Vis es Estrat gica de Programa o e Monitoramento 10
266. bele a parcerias S 1 A Eletrobr s diretamente ou por meio de suas subsidi rias ou controladas poder associar se com ou sem aporte de recursos para constitui o de cons rcios empresariais ou participa o em sociedades com ou sem poder de controle no Brasil ou no exterior que se destinem direta ou indiretamente explora o da produ o ou transmiss o de energia el trica sob regime de concess o ou autoriza o Lei n 11 651 2008 O Plano de Transforma o e Fortalecimento do Sistema Eletrobr s PTSE foi constitu do por um conjunto de 41 projetos ou a es distribu dos em quatro vetores de atua o conforme abaixo Tabela 5 148 Deu nova reda o ao 1 do art 15 da Lei no 3 890 A de 25 de abril de 1961 que autoriza a Uni o a constituir a empresa Centrais El tricas Brasileiras S A ELETROBRAS 66 PLANO DE TRANSFORMA O DO SISTEMA ELETROBR S Flexibiliza o das opera es de Implanta o do Comit de L1 Ado o de Estrutura similar a cr dito eliminando a necessidade de Gest o da Transformac o Grupo Econ mico autoriza es pr vias E E Elabora o do Plano 2 Simplifica o dos processos de Estrat gico x contrata o de bens e servi os i 2 Capta o de Recursos Elabora o de um Plano de preferencialmente pela Holding x z Neg cios Delibera o do aumento de capital pelo Conselho de Administra o Consolida o e Coordena o da Imp
267. biental Integrada AAD de forma a subsidiar o processo de licenciamento ambiental Destaca se ainda que a necessidade de compatibiliza o dos estudos socioambientais com a AAI foi inclu da em 2007 por ocasi o da revis o do Manual de Invent rio Hidrel trico publicado em 1997 Neste sentido cabe apresentar a evolu o dos manuais de invent rio hidrel trico utilizados no Brasil com destaque para a considera o dos aspectos socioambientais nos mesmos gua humano animal e industrial d os usos n o consuntivos tais como turismo lazer preserva o c nica e reas de prote o ambiental procurando se obter um retrato realista e compatibilizado das possibilidades de desenvolvimento da bacia CEPEL 2007 232 Nos Estudos de Avalia o Ambiental Integrada AAT s o avaliadas as condi es de suporte dos meios natural e antr pico sob a tica de sua capacidade em receber o conjunto dos aproveitamentos hidroel tricos que comp em a alternativa de divis o de queda selecionada 117 TI 4 2 1 Dos Estudos CANAMBRA ao Manual de Invent rio Hidroel trico de 2007 Conforme j apresentado neste cap tulo a primeira sistematiza o do reconhecimento e hierarquiza o do potencial hidr ulico das bacias hidrogr ficas brasileiras foi realizada pelo Cons rcio CANAMBRA Consulting Engineers Ltd Os estudos visavam principalmente propor solu es para os problemas de fornecimento de energia el trica para as cidades do Rio de J
268. brasileiras a demanda por gua tender a aumentar em fun o do crescimento demogr fico e acima de tudo do desenvolvimento econ mico A natureza dos conflitos advindos de aproveitamentos hidroel tricos resulta do movimento do conjunto de atores sociais envolvidos que se organizam de forma a evidenciar seus posicionamentos e articula es possuindo interesses e percep es distintas com limita es pr prias que acabam por definir suas formas de atua o H de se considerar ainda que a natureza do conflito envolve normalmente recursos escassos Neste item apresentada uma s ntese dos recursos h dricos dispon veis para os diversos usos destacando a vulnerabilidade para o seu aproveitamento e os principais conflitos de uso da gua existentes 196 1 5 1 Bacia do S o Francisco A bacia do Rio S o Francisco possui uma capacidade instalada de gera o hidrel trica de cerca de 10 23 GW vaz o m dia de longo per odo na foz de 2850 m s rea de drenagem de 645 000 km e popula o superior a 15 milh es de habitantes Atualmente ela j registra uma demanda atual de recursos h dricos para outorga de irriga o da ordem de 500 m s embora o consumo atual verificado n o ultrapasse 150 m s indicando um superdimensionamento das outorgas embora ocorram algumas incertezas Para 2025 poss vel se considerar um consumo m dio outorgado de 335 m s o que pode sugerir um impacto na gera o de energia hidrel
269. bsistemas Sudeste Sul Nordeste e Norte Gr ficos 17 18 19 e 20 209 CMO R MWh e do aumento do CMO devido opera o do reservat rio da UHE Fumas CMO R MWh e do aumento do CMO devido opera o do reservat rio da UHE Furnas 35 30 N q restrita cota 762 00 m N o q 10 E FURNAS REDUZIDO E FURNAS NORMAL 17 73 15 27 SUDESTE JULHO AGOSTO 31 39 27 80 25 KEYA 25 03 20 07 20 58 34 14 81 kiii 14 93 11 45 i 11 16 SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Gr fico 17 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Sudeste Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 60 50 40 30 restrita cota 762 00 m 20 10 Gr fico 18 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Sul E FURNAS REDUZIDO E FURNAS NORMAL SUL 36 71 5 35 07 23 82 18 20 17 T T 50 70 49 37 19 07 17 did 17 16 25 27 5 16 25 13 76 12 16 JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 DEZEMBRO 210 CMO R MWh e do aumento do CMO devido opera o do reservat rio da UHE Furnas NORDESTE N j E FURNAS REDUZIDO E FURNAS NORMAL a 59 8 07 LEVA 7 25 7 09 is 7 04 6 4 5 78 573 47 NA oar 31 42 4 83 41 4 40 4 04 2 J 0 T T T T T JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO o L o o restrita cota 762 00 m Gr fic
270. ca o Ambiental Programa de Sa de P blica Programa de Apoio s Comunidades Ind genas Programas Relacionados ao Patrim nio Arqueol gico Pr Hist rico e Hist rico Programa de Remanejamento da Popula o Atingida Programa de A es de Jusante Programa de Recupera o da Infra Estrutura Afetada Programa de Compensa o Social Apoio s reas Urbanas do Munic pio de Porto Velho Plano Ambiental de Conserva o e Uso do Entorno dos Reservat rios Programa de Monitoramento e Apoio s Atividades Desenvolvidas nas V rzeas e Programa de Apoio s Atividades de Lazer e Turismo Segundo FURNAS 2008 o Projeto B sico Ambiental PBA previu o investimento de R 800 milh es nos 28 programas acima que v o desenvolver 48 a es para minimizar os impactos da constru o da hidrel trica de Santo Ant nio poca do governo Lula as hidroel tricas de Santo Ant nio e Jirau eram consideradas as obras mais importantes do Programa de Acelera o do Crescimento PAC 310 Destaca se que o Minist rio P blico Federal de Rond nia e de Mato Grosso Minist rio P blico do Estado de Rond nia e organiza es civis ajuizaram v rias a es pedindo a anula o das licen as ambientais alegando ilegalidades nos processos de licenciamento e de outorga de direito ao uso dos recursos h dricos Em julho de 2009 a Amigos da Terra Amaz nia Brasileira SP a Associa o de Defesa Etnoambiental Kanind RO e a Coordena o das
271. cap tulo IV tendo como objeto de estudo a bacia Amaz nica e uma de suas sub bacias a bacia do rio Madeira local de dois novos aproveitamentos hidroel tricos em fase de constru o as usinas de Jirau e Santo Ant nio Medidas 1960 70 Controle de efluentes Inicio da press o Medidas n o estruturais para enchentes ambiental Legisla o para qualidade da agua dos rios 1970 1980 Usos m ltiplos Controle amblentai de aq feros ambiental de grandes areas x Controle na fonte de drenagem urbana Controle da polui o dom stica e industrial Legisla o ambiental Brasil invent rio dos recursos h dricos in cio dos empreendimentos hidres tricos e projetos de grandes sis temas Inicio da constru o de grandes empreendimentos hidrat tricos Deteriora o da qualidade da agua de rios e lagos pr ximos a centros urbanos nfase em nidrel tricas e abastecimento de agua In cio da press o ambiental da qual dade da agua dos rios devido ao aumento da produ o Industrial e uana Redu o do Investimento em ni drat tricas devido crise fiscal e econ mica Plora das condi es urbanas enchentes qualidade da agua Fortes Impactos das secas do Nordeste Aumento de Investimentos em imiga o Legisla o ambiental Legisla o de recursos n dricos investimento no controle sanit rio das grandes cidades Aumento do Impacto das ench
272. cas do Norte do Brasil ELETRONORTE Eletrosul Centrais El tricas S A ELETROSUL Eletrobras Termonuclear S A ELETRONUCLEAR Amazonas Energia Centro de Pesquisas de Energia El trica CEPEL Distribui o Acre Distribui o Alagoas Distribui o Piau Distribui o Rond nia Distribui o Roraima e 50 da Usina Binacional de Itaipu Figura 12 1 Lei n 8 028 90 11 Lei n 10 847 2004 94 gt Eletrobr s Eletrobras E Ep amp ELETROPAR cera Cr Eletropar eras Eletrobras Eletrobras Eletrobras Eletrobras Eletrobras CGTEE Eletronuclear Distribui o Acre Distribui o Alagoas Cepel Eletrobras Eletrobras Eletrobras Eletrobras Chest Distribui o Piaui Distnbui o Rond nia Eletrosul m Array Eletrobras Eletrobras Eletrobras Furnas Eletronorte Distribui o Roraima Eletrobras Figura 12 Organograma Eletrobr s nova logomarca e antigas logomarcas Comit de Monitoramento do Setor El trico CMSE O Comit de Monitoramento do Setor El trico CMSE criado pela Lei n 10 848 e constitu do pelo Decreto n 6 175 ambos de 2004 tem como principal fun o monitorar de forma permanente a continuidade e a seguran a do suprimento eletroenerg tico Para isso o CMSE realiza periodicamente uma an lise integrada de seguran a de abastecimento e atendimento aos mercados de energia el trica g s natural petr leo e derivados buscando identificar dificuldades e obst culos de
273. ceamento da liberdade pela ditadura militar nem o controle da infla o mas a constru o de um novo projeto de pa s Muito se avan ou mas h ainda muitas quest es em aberto H quest es transversais como ci ncia tecnologia educa o e meio ambiente que est o no cerne dos grandes temas nacionais 342 Em linhas gerais deve haver um esfor o nacional para tornar o Brasil menos desigual e mais inclusivo com mais oportunidades que permitam a todos o exerc cio da cidadania nas suas mais variadas faces Nesse contexto a quest o educacional assume uma profunda import ncia repercutindo diretamente na capacidade de inser o econ mica e social do brasileiro Ademais possibilita a forma o human stica que promove o enriquecimento cultural e os valores da cidadania tempo de mudan as de respeito ao planeta de respeito ao outro de inova o tica e cada um de n s tem seu papel neste contexto 343 Refer ncias Bibliogr ficas ABRH ASSOCIA O BRASILEIRA DE RECURSOS H DRICOS Curso ADCP Acoustic Doppler Current Profiler S o Paulo ABRH Outubro de 2008 ACEITUNO P On the functioning of the southern oscillation in the south American sector surface climate Monthly Weather Review n 116 p 505 524 1988 ALMEIDA C O BACHA C J C Evolu o da pol tica cambial e da taxa de c mbio no Brasil 1961 1971 PESQUISA amp DEBATE SP volume 10 n mero 2 16 5 29 1999 ANA AG NCIA N
274. cen as ambientais elabora o de EIA obten o da DRDH elabora o do PBA etc e o desenvolvimento de estudos que n o constam em dispositivos legais como a AAI tem se verificado um grande n mero de a es civis p blicas visando impedir a obten o das licen as ambientais pelos empreendedores e consequentemente a implanta o dos empreendimentos A i Egas alas ae Disciplina a a o civil p blica de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico VETADO e d outras provid ncias 366 w a amp a re gd Difusos s o todos aqueles interesses caracterizados por estarem relacionados a um bem indivis vel que n o pode ser atribu do em sua totalidade ou em partes a qualquer dos interessados Os sujeitos relacionados aos interesses difusos possuem vari vel grau de determina o sendo no entanto imposs vel sua atribui o individualizada a qualquer deles Coletivos tamb m t m objeto indivis vel mas contrariamente aos difusos podem ser atribu dos a um grupo ou uma classe 367 RS Por vezes os processos tem se apoiado na falta de defini o sobre quem deve ser respons vel pelo licenciamento uma vez que a Constitui o Federal nos diz em seu artigo 23 Art 23 E compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios VI proteger o meio ambiente e combater a polui
275. cess ria para a mplanta o dos empreendimentos e outras ocalizadas a jusante da barragem numa faixa a ser definida pelo estudo consideravelmente maior que a rea de A area de influ ncia direta de Santo Ant nio Figura 96 Termo de Refer ncia e as tr s reas de Abrang ncia Fonte FURNAS 2005b De forma geral os principais impactos identificados foram os seguintes Popula o deslocamento da popula o urbana e rural residente na rea dos reservat rios com altera o da organiza o social e pol tica na regi o perda de praias balne rios e trechos encachoeirados Peixes interrup o da migra o de reprodutores e da deriva de ovos e larvas altera o da composi o e da abund ncias das esp cies nativas nos reservat rios Pesca altera o das caracter sticas da pesca na rea dos reservat rios com diminui o da captura de bagres e aumento da captura de esp cies com menor valor comercial gua diminui o da quantidade de oxig nio dissolvido e prolifera o de macr fitas principalmente nos bra os dos reservat rios Sedimentos reten o de s lidos em suspens o principalmente areia nos primeiros anos de opera o das usinas Sa de aumento da incid ncia de mal ria e de doen as de veicula o h drica Arqueologia inunda o de trechos da Estrada de Ferro Madeira Mamor Flora e Fauna supress o de vegeta o e diminui o da rea utilizada pelos animais existentes na r
276. cial Hidr ulico Cumpre ressaltar o apoio log stico e computacional na produ o do SIG Madeira do Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais IVIG do Instituto Alberto Luiz Coimbra de P s Gradua o e Pesquisa de Engenharia COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Cap tulo I A Evolu o do Planejamento da Expans o do Setor El trico I 1 As Primeiras Usinas Hidroel tricas no Brasil O per odo Pr CANAMBRA 1883 1962 Em meados do s culo XIX a gera o de renda no pa s se baseava na cultura do caf voltada para a exporta o em um primeiro momento no Rio de Janeiro e na etapa seguinte em S o Paulo Neste contexto se inserem o crescimento populacional e das cidades levando a uma expans o da ind stria de constru o civil e da oferta de infraestrutura urbana e as primeiras iniciativas de uso da energia el trica no pa s Em 1883 entrou em opera o a primeira usina hidrel trica no Pa s Figura 1 localizada no Ribeir o do Inferno afluente do rio Jequitinhonha na cidade de Diamantina Minas Gerais MG A eletricidade gerada seria destinada ao fornecimento de for a motriz aos servi os de minera o Figura 1 Usina hidroel trica do Ribeir o do Inferno Fonte UFJF 2011 Em 1885 entrou em opera o a Usina Hidrel trica da Companhia Fia o e Tecidos S o Silvestre no munic pio de Vi osa tamb m em Minas Gerais e em 1887 a Usina Hidrel trica Ribeir o dos Macacos
277. ck of i legal enforcement mechanisms ii institutional coordination iii specialized staff in social and environmental sciences and iv adequate relevance given to environmental aspects The sector authorities are aware of the above issues and they should implement corrective measures to adequately preserve the environment in the areas affected by the construction of such projects To achieve this agreement was reached at negotiations with ELETROBRAS that it will submit to the Bank an acceptable Master Plan which will include the implementation of specific measures to protect and enhance the adaptive capacity of the riverine ecosystem and human communities This plan will address aspects related to i resettlement of the population to be affected by the Itaparica hydro plant presently under construction and ii strengthen the sector environmental units through training research legal assistance staffing and funding Annex 3 9 includes specific criteria for the preparation of the Master Plan At negotiations it was agreed that i not later than July 15 1986 ELETROBRAS will submit to the Bank a satisfactory plan to resettle the population to be affected by the Itaparica hydro plant ii as a condition for releasing the second tranche of the Bank loan the Government will submit to the Bank a satisfactory Master Plan for strengthening the sector environmental units and iii not later than October 15 1986 the Bank wll review w
278. clim ticas na base do respeito a sua cultura e seus direitos viii Promover a realiza o de avalia es quantitativas e qualitativas sobre os efeitos secund rios na sa de e propor a es de adapta o e mitiga o ix Conscientizar acerca dos efeitos das mudan as clim ticas sobre a sa de promovendo a comunica o e a divulga o de informa o com abordagem multidisciplinar x Estabelecer espa os de di logo sobre sa de seguran a alimentar e mudan as clim ticas 261 Longo prazo 1 Apoiar os Pa ses Membros que o solicitarem na identifica o de mecanismos financeiros internacionais baseados na Redu o de Emiss es por Desmatamento e Degrada o das Florestas REDD que compense com pagamentos os Pa ses Membros que preservem suas florestas 11 Apoiar pesquisas aplicadas para promover iniciativas de conserva o restaura o recupera o de florestas nativas degradadas andares ecol gicos e bacias degradadas manejo florestal sustent vel e prote o da diversidade biol gica com apoio financeiro e tecnol gico internacional iii Criar redes compartilhadas de informa o sobre tecnologias mais modernas voltadas para mudan as clim ticas Pelo exposto observa se uma extensa agenda de mudan as clim ticas na OTCA merecendo destaque a quest o das secas e inunda es e a preocupa o com a adapta o O tema Energia tratado com o objetivo de identificar e intercambiar tecnologias para a gera
279. co 8 I 1 As Primeiras Hidroel tricas no Brasil Pr CANAMBRA 1883 1962 8 I 2 Dos estudos CANAMBRA aos Dias Atuais nn rerreanaa 15 L21 CANAMBRA 1962 1970 ea as aene a aa e a 15 1 2 1 1 Os Estudos Energ ticos na Amaz nia O ENERAM 17 2 2 Planejamento Centralizado 1970 1070 a smpsaaisasoiar ispuigadal saque ssa diiadsospqeiir Dea 18 12 2 1 A Continuidade dos Estudos Energ ticos na Amaz nia 21 2 3 GCPS 1980 1000 n nnssnnasiignn unnn as a 21 2 3 1 Contexto Hist rico Nacional Abertura Pol tica e In cio da Inser o da Vari vel Socioambiental eeeseseseeeeeseeeseeeeeseesresressresresersrreseseresresseseresressessrs 22 O In cio da Inser o da Vari vel Socioambiental iiereees 25 1 2 3 1 1 Licenciamento Ambiental sem imuaasiscagpraqutadi Dodi denis osaabns candido 27 A reestrutura o e ou cria o dos setores de meio ambiente 30 1I 2 3 1 2 O PRS e o Banco Mundial ca aaa 31 O In cio da Reestrutura o do Setor El trico 38 2 3 2 O Plano Decenal de Expans o 1990 1999 40 O Processo de Desestatiza o do Setor El trico 42 1 24 Transi o 1997 2003 seisseen tin EE Ovi ESES 44 2 4 1 A crise de Desabastecimento de 2001 e o Racionamento de Energia 49 2 4 1 1 A Cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA 51 Breve Hist rico at sua CRIA O aspas
280. co oriental Eixo Madeira Amazonas Eixo Araguaia Tocantins Tabela 6 Estrat gias de Desenvolvimento para a Amaz nia ap s 1912 Fonte MONTEIRO e COELHO 2004 Ademais a op o por acelerar o processo de substitui o de importa es explicitada no plano II PND 1974 p 37 em boa medida lembrava as teses cepalinas combatidas pelos principais economistas do regime militar FONSECA e MONTEIRO 2008 produtivo pode implicar na amplia o da capacidade da economia crescer al m do fato de que o bem de capital portador de conhecimento pois incorpora tecnologia Desta forma os bens de capital m quinas e equipamentos s o considerados transmissores de progresso t cnico para seus usu rios Consegiientemente o bem de capital tanto amplia a capacidade produtiva como viabiliza o aumento de produtividade da economia Nesse sentido a ind stria de bens de capital deve ser percebida como estrat gica pelos formuladores de pol tica econ mica VERLUM 2003 16 Isto inclu a a conquista de novas fronteiras como a Amaz nia e a realiza o de obras de grande porte como a usina de Tucuru no Tocantins PA e tr s centrais nucleares em Angra dos Reis RJ ELETROBRAS 2011f 77 Segundo HOLANDA 1983 apud MATOS 2002 a implementa o dos diversos planos econ micos no Brasil at o final dos anos 70 permitiu um consider vel avan o no campo da pesquisa e do diagn stico dos problemas econ micos do pa s ao
281. consideradas boas em termo de custo benef cio quando aplicadas individualmente Alavancar o trabalho que j est em andamento por outros incluindo o U S Department of Energy National Laboratories Water Energy Nexus Program 311 Autossufici ncia energ tica refere se a uma entidade que supre sua pr pria demanda energ tica Isto seria tipicamente feito atrav s de uma combina o entre efici ncia energ tica e auto produ o de energia 312 As entidades s o California Energy Comission CEC Department of Water Resources DWR California Public Utilities Commission CPUC Air Resources Board State Water Resources Control Board e California Department of Health Services 236 Pacific Institute California Urban Water Conservation Council and the Irrigation Training and Research Center Trabalhar em estreita colabora o com estas entidades e outros para e Inventariar caracterizar e medir as interdepend ncias entre gua e energia na Calif rnia e Desenvolver programas piloto para testar ferramentas e metodologias para avaliar tradeoffs entre estas interdepend ncias e Desenvolver modelos anal ticos e ferramentas para elaboradores de pol ticas reguladores concession rias e outros agentes importantes utilizando os no desenvolvimento de uma rela o custo benef cio de programas conjuntos de gua e energia e Pesquisar oportunidades e tecnologias que aumentem o desempenho energ tico do ciclo de uso da gua e incr
282. controle de despejo de efluentes a aquisi o de informa es hidrol gicas e a ordena o do uso dos solos na bacia hidrogr fica 4 Reservat rios de regulariza o e o Controle de Cheias A opera o hidr ulica dos sistemas de reservat rios sempre direcionada para a otimiza o energ tica e para o atendimento dos usos m ltiplos da gua Al m de beneficiar os demais usu rios da gua como o abastecimento de gua a navega o e a agricultura os reservat rios de acumula o s o importantes para o controle das cheias Assim preserva se as cidades jusante do empreendimento 333 Do ponto de vista da otimiza o energ tica a exist ncia de reservat rios de acumula o propicia trocas energ ticas importantes entre regi es do pa s possibilitadas atrav s do Sistema Interligado Nacional conforme ilustrado na figura 99 abaixo sexo m s aro me Norsene mM Sec Monso N Nere TP Tuas FrecTacaj c MAAP Marsit amas me imposer w eso Figure 99 Expans o Licitada e Planejada das Linhas de Transmiss o do SIN Fonte EPE 2010 O Operador Nacional do Sistema El trico ONS encaminha anualmente o Relat rio de Regras para Opera o de Controle de Cheias para cada um dos sistemas de reservat rios inclu dos no Planejamento Anual de Preven o de Cheias PAPC Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL e Ag ncia Nacional de guas ANA para avalia o e depois o disponibiliza para os agentes
283. cos 2 Gerir contratos de concess o ou de permiss o de servi os p blicos de energia el trica de concess o de uso de bem p blico bem como fiscalizar diretamente 193 Para garantir o cumprimento das leis que tratam da livre concorr ncia no Pa s a ANEEL atua em conjunto com a Secretaria de Acompanhamento Econ mico SEAE do Minist rio da Fazenda Secretaria de Direito Econ mico SDE e o Conselho Administrativo de Defesa Econ mica CADE na preven o e repress o s infra es contra a ordem econ mica no mbito do setor de energia el trica 1 Reda o dada pelo art 9 da Lei 10 848 2004 96 ou mediante conv nios com rg os estaduais as concess es as permiss es e a presta o dos servi os de energia el trica 3 Fixar as multas administrativas a serem impostas aos concession rios permission rios e autorizados de instala es e servi os de energia el trica 4 Aprovar as regras e os procedimentos de comercializa o de energia el trica contratada de formas regulada e livre 5 Promover processos licitat rios para atendimento s necessidades do mercado 6 Regular o servi o concedido permitido e autorizado e fiscalizar 198 permanentemente sua presta o 1 3 1 3 Entidades que Executam Atividades Especiais No setor el trico brasileiro h atividades especiais tais como o planejamento e a opera o do sistema el trico ou a operacionaliza o da comercializa o de energia
284. cos e para a cobran a pelo seu uso Enfim cabe ao Conselho decidir sobre as grandes quest es do setor al m de dirimir as contendas de maior vulto O CNRH composto conforme estabelecido por lei por representantes de Minist rios e Secretarias da Presid ncia da Rep blica com atua o no gerenciamento ou no uso de recursos h dricos representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos representantes dos usu rios dos recursos h dricos e representantes das organiza es civis de recursos h dricos O n mero de representantes do poder executivo federal n o poder exceder metade mais um do total dos membros do CNRH A representa o dos usu rios ficou definida para os setores de irrigantes ind strias concession rias e autorizadas de gera o hidrel trica pescadores e lazer e turismo prestadores de servi o p blico de abastecimento de gua e esgotamento sanit rio e hidrovi rios Dentre as organiza es civis de recursos h dricos foram definidas as seguintes comit s de bacias hidrogr ficas cons rcios e associa es intermunicipais de bacias hidrogr ficas organiza es t cnicas e de ensino e pesquisa com interesse na rea de recursos h dricos e organiza es n o governamentais com objetivos de defesa de interesses difusos e coletivos da sociedade O CNRH o principal f rum de discuss o nacional sobre gest o de recursos h dricos exercendo o papel de agente integrador e articul
285. culturas agr colas associada a mudan as regionais e globais t m provocado altera es no clima e na hidrologia da Amaz nia As altera es est o relacionadas entre 242 outros acelera o do degelo dos Andes e ocorr ncia de fen menos de altera o da temperatura do mar conhecidos como El Ni o e La Ni a Este fen meno registrado em 2005 alterou as massas de ar midas da Amaz nia e resultou numa seca de extrema gravidade que afetou mais de 167 mil habitantes somente no Estado do Amazonas ANA 2007b O desenvolvimento de estudos que possibilitem compreender melhor tais din micas fundamental para definir cen rios futuros de riscos hidrol gicos e antecipar medidas de adapta o conjunturais e estruturais de gest o da gua IV 1 2 A Bacia Amaz nica Continental 2 A bacia hidrogr fica do rio Amazonas constitu da pela mais extensa rede hidrogr fica do globo terrestre ocupando uma rea total da ordem de 6 110 000 km desde suas nascentes nos Andes Peruanos at sua foz no oceano Atl ntico na regi o norte do Brasil Esta bacia continental se estende sobre v rios pa ses da Am rica do Sul Brasil 63 Peru 17 Bol via 11 Col mbia 5 8 Equador 2 2 Venezuela 0 7 e Guiana 0 2 ANA 2011 IV 1 2 1 Caracteriza o da Bacia IV 1 2 1 1 Geomorfologia A bacia amaz nica possui 3 grandes estruturas morfo estruturais Figura 60 ligadas sua hist ria geol gica que s o
286. cumbe ao Poder P blico na forma da lei diretamente ou sob regime de concess o ou permiss o sempre atrav s de licita o a presta o de servi os p blicos Par grafo nico A lei dispor sobre I o regime das empresas concession rias e permission rias de servi os p blicos o car ter especial de seu contrato e de sua prorroga o bem como as condi es de caducidade fiscaliza o e rescis o da concess o ou permiss o II os direitos dos usu rios HI pol tica tarif ria IV a obriga o de manter servi o adequado Constitui o Federal 1988 Em um quadro de incapacidade de capta o ou gera o pr pria dos recursos necess rios para investir no setor el trico de forma a atender ao crescimento da demanda o Poder Executivo buscou estabelecer uma base legal que atra sse capitais privados De fato segundo SOITO 2002 houve um acr scimo nos valores dos custos marginais de opera o CMO a partir dos anos de 94 e 95 Gr fico 1 quando do T TULO VI Da Ordem Econ mica e Financeira CAP TULO I DOS PRINC PIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECON MICA Art 173 Ressalvados os casos previstos nesta Constitui o a explora o direta de atividade econ mica pelo Estado s ser permitida quando necess ria aos imperativos da seguran a nacional ou a relevante interesse coletivo conforme definidos em lei No contexto do setor el trico os pre os de eletricidade devem gerar rendimentos para a c
287. cursos naturais e ecossistemas relacionados A tend ncia para o planejamento do uso do solo e dos recursos h dricos utilizar ferramentas como Planos Diretores Planos de Bacias Hidrogr ficas incluindo Zoneamento Ecol gico Econ mico ZEE Conforme apresentado no cap tulo I o setor el trico ainda deve desenvolver o PGSP e o PACUERA Nesse sentido deve se estimular a compatibiliza o dos planos de bacias e os zoneamentos territoriais bacias com alto potencial para gera o de energia hidrel trica devem ter pr ticas agr colas com menor perda de solo e menor consumo de gua por exemplo e considerar nos zoneamentos de bacias as reas de recarga de aqu feros bem como reas de potencial agr cola Observa se que de extrema import ncia a liga o estrutural entre os instrumentos de planejamento regional e os sistemas de gest o de recursos h dricos com seus m ltiplos usu rios iii a integra o dos interesses dos diversos usos e usu rios que competem entre si pela sua apropria o e A Lei 9 433 que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e criou o Sistema de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH definiu em seus fundamentos o uso m ltiplo da gua e a gest o descentralizada e participativa tendo como unidade de planejamento territorial a bacia hidrogr fica A Lei das guas portanto incorpora a integra o dos interesses dos diversos usos e usu rios que competem entre si
288. da conforme destacado anteriormente pelo Minist rio P blico acionado por entidades da sociedade civil 63 Todos os projetos hidroel tricos que estavam com conclus o prevista para 2007 por exemplo somando 1 646 MW apresentavam em 2003 alguma restri o ambiental D ARAUJO 2009 Em 2001 a usina hidroel trica de Foz de Chapec no rio Uruguai teve sua concess o licitada Devido s quest es envolvendo remanejamento de popula es e ndios o cons rcio teve dificuldade em obter a licen a pr via Ap s conseguir a licen a pr via em 2003 o cons rcio foi ainda questionado pelo Minist rio P blico Federal que solicitou a execu o de um novo EIA RIMA paralisando o processo de licenciamento e os estudos de engenharia O mesmo tipo de problema foi verificado no projeto da usina hidroel trica de Santa Isabel no rio Araguaia A licita o de sua concess o ocorreu tamb m em 2001 mas at 2003 ainda n o tinha obtido a licen a pr via A preocupa o com o Licenciamento Ambiental foi objeto de tr s sugest es no projeto RESEB COM a complementa o do RESEB dos anos 1990 que a secretaria de Energia do Minist rio de Minas e Energia iniciou em 2000 publicando em outubro de 2011 O licenciamento ambiental foi tratado no item 2 b 4 1 Que visando melhorar a qualidade e agilizar o processo de licenciamento ambiental sejam elaborados e encaminhados ao CONAMA propostas de novas resolu es c
289. da da janela hidrol gica Ap s a obten o da licen a de Opera o LO destaca se que a opera o da usina hidroel trica deve maximizar a gera o e contemplar as necessidades de montante e jusante considerando ainda a adapta o s mudan as clim ticas Mudan as regionais e globais como transforma es no uso do solo e a interfer ncia das mudan as clim ticas com altera es na temperatura e nos regimes das chuvas imp em a realiza o de estudos de previs o e avalia o da vulnerabilidade clim tica ao setor de gera o de energia el trica com destaque para a avalia o das vaz es afluentes aos reservat rios hidrel tricos por meio da previs o clim tica e hidrol gica fundamentais na defini o de cen rios nos quais os riscos hidrol gicos e portanto energ ticos podem ser conhecidos antecipadamente Os principais problemas decorrentes ap s a constru o dos reservat rios referem se necessidade de uma gest o integrada dos usos m ltiplos e integra o entre a opera o do sistema funcionamento limnol gico hidrol gico o controle dos impactos a partir da bacia hidrogr fica impactos esses produzidos pela pr pria expans o da economia regional e sua diversifica o em raz o da exist ncia do reservat rio STRASKRABA et al 1993 TUNDISI 1994 apud TUNDISI 2007 O conceito de gest o integrada dos recursos h dricos pode ser dividido em a 368 quatro dimens es que devem ser
290. da s o imprecisas em rela o s precipita es em cada regi o O Brasil deve continuar investindo na ci ncia do clima melhorando a base de informa o e incorporando novas tecnologias e modelos locais para permitir a gera o de cen rios mais confi veis sobre o clima futuro Os eventos provocados pelas varia es clim ticas t m acontecido ao longo da hist ria e continuam acontecendo atualmente Eles poder o tornar se mais agudos no futuro com as mudan as clim ticas 1 4 3 3 Altera es de Tend ncias de Precipita o e Vaz es na Am rica do Sul O sistema el trico brasileiro fortemente dependente da disponibilidade h drica de m dio e longo prazo para a produ o de energia firme e portanto para a garantia de atendimento da demanda Este sistema foi projetado com base na probabilidade de 27 A energia firme de uma usina hidrel trica corresponde m xima produ o cont nua de energia que pode ser obtida supondo a ocorr ncia da sequ ncia mais seca registrada no hist rico de vaz es do rio onde ela est instalada 193 falha estimada utilizando s ries hist ricas de vaz o que se iniciam em 1930 e s quais anualmente s o incorporadas novas informa es da rede hidrometeorol gica nacional atualmente administrada pela Ag ncia Nacional de guas ANA A interliga o cada vez mais efetiva do sistema de gera o hidrel trica reduz consideravelmente os riscos de n o atendimento da demanda por
291. dadas ou em processo de consolida o das atividades produtivas mais din micas que requerem a es de manuten o e ou intensifica o das atividades existentes objetivando a sustentabilidade ecol gica social e econ mica 4 reas alteradas ou degradadas por uso inadequado requerendo a es de recupera o ambiental e ou reordena o das atividades produtivas 355 reas com fragilidades espec ficas de interesse manuten o do estado de conserva o para uso dos recursos naturais de forma planejada e limitada de acordo com normas especiais de controle 356 reas conservadas indicadas manuten o do estado de conserva o e ou conten o da press o antr pica sobre reas especiais para uso dos recursos naturais de forma planejada e limitada de acordo com normas especiais de controle 37 reas Legalmente Protegidas relativas s Terras Ind genas de quilombo de dom nio das For as Armadas e Unidades de Conserva o existentes e propostas 287 At o momento o mapa do Macro ZEE uma generaliza o cartogr fica com baix ssima resolu o escala 1 7 500 000 se configurando como o in cio dos esfor os para integrar os produtos detalhados dos projetos sub regionais e locais Segundo o MMA a integra o dever ocorrer via internet convergindo com outro projeto denominado Sistema de Informa es Integradas para a Amaz nia Legal SII que pretende integrar as bases de informa o do Macro ZEE
292. dade de 12 Parques Edicao Sul Realiza o do Estudo de Viabilidade de 4 Parques Enlhcos Tabela 7 Meta PPA 2012 2015 Setor El trico Fonte MP 2011 Conforme j apresentado considerando as caracter sticas e o longo prazo de implementa o dos empreendimentos hidrel tricos os planejamentos de m dio e longo prazo s o fundamentais para assegurar a expans o equilibrada da oferta energ tica com sustentabilidade t cnica econ mica e ambiental e para constituir uma base s lida de apoio ao crescimento econ mico Desta forma percebe se que o estudo dos potenciais hidrel tricos e a defini o do portf lio de empreendimentos de gera o de energia el trica s o fundamentais para a produ o da energia necess ria ao atendimento da demanda nacional A integra o de sistemas ainda isolados e dos grandes empreendimentos de gera o de energia ao Sistema Interligado Nacional se apresenta como quest o estrat gica e de soberania nacional com destaque para os estados da regi o Norte que s o grandes consumidores de combust veis minerais para a gera o de energia el trica para os complexos geradores das bacias dos rios Madeira Teles Pires e Tapaj s e para a Usina Hidrel trica Belo Monte MP 2011 A figura 14 que segue apresenta a proje o em grandes linhas das expans es do SIN 104 Centro Oeste centros de carga isolados que ser o Interfigados 30 SIN p los de gera o subsistemas do SIN looo
293. dades e desenvolvimento e implementa o de estrat gias e medidas concretas de redu o de riscos KUNDZEWICZ et al 2007 As comunidades t m se mostrado mais vulner veis e menos adapt veis s mudan as clim ticas especialmente em rela o aos eventos extremos Desta forma torna se importante a realiza o de estudos de vulnerabilidades impactos e adapta o da gera o hidroel trica mudan a do clima com destaque para a avalia o das vaz es afluentes aos reservat rios hidrel tricos por meio da previs o clim tica e hidrol gica fundamentais na defini o de cen rios nos quais os riscos hidrol gicos e portanto energ ticos poderiam ser conhecidos antecipadamente Por outro lado as perdas oriundas das varia es clim ticas extremas s o substanciais e crescentes em alguns setores Essas perdas indicam que a adapta o aut noma n o tem sido suficiente para impedir os danos associados s varia es das condi es clim ticas As hidroel tricas podem desempenhar um importante papel na adapta o do pa s s mudan as clim ticas 1 4 3 1 Efeitos e Vulnerabilidade Clim tica sobre a Hidrologia e Recursos H dricos Avalia es do IPCC Segundo o IPCC 2003 e 2007 a b os efeitos da evolu o do clima sobre a vaz o dos cursos de gua e recarga dos aqu feros variam de acordo com as regi es e os cen rios clim ticos idealizados principalmente em fun o das varia es de precipita es proj
294. dan as t cnicas econ micas institucionais e regulat rias sobrepondo a quest o da gest o dos recursos h dricos e a inser o das vari veis socioambientais com vistas subsidiar uma proposta de redu o da vulnerabilidade j existente para expans o e manuten o da gera o hidroel trica na Amaz nia a Analisar a evolu o do planejamento da expans o do setor el trico at os dias atuais em seu contexto hist rico nacional e internacional quando pertinente Analisar a implanta o dos primeiros aproveitamentos hidroel tricos na Amaz nia no contexto hist rico nacional e internacional quando pertinente Identificar e analisar o in cio da inser o das vari veis socioambientais no planejamento do setor el trico Identificar e analisar a introdu o das vari veis socioambientais nos estudos de invent rio hidroel trico Caracterizar os aproveitamentos hidroel tricos no contexto do Sistema Interligado Nacional SIN f Identificar e analisar a evolu o da gest o das guas at os dias atuais propondo melhorias g Identificar as vulnerabilidades dos recursos h dricos e sua interface com a gera o hidroel trica h Caracterizar os conflitos pelo uso da gua envolvendo usinas hidroel tricas i Identificar e analisar os principais gargalos da expans o da hidroeletricidade propondo melhorias j Identificar e analisar os principais gargalos no processo de licenciamento ambiental de a
295. de 1997 reunindo institui es e empresas do Setor El trico Brasileiro rg os ambientais e Associa es de Classe para revisitar o Manual de Invent rio Hidrel trico publicado em 1997 tendo com foco principal as quest es socioambientais e de usos m ltiplos da gua adotando a Avalia o Ambiental Integrada AAD como instrumento complementar aos estudos do potencial hidroel trico de bacias e adequando o Sistema SINV O CEPEL foi contratado para coordena o e consolida o do Manual sob a supervis o do MME com o apoio do Banco Mundial Projeto ESTAL A figura 20 apresenta a estrutura de participa o dos agentes envolvidos divididos em Grupo 243 N cleo Grupo Executivo e Grupo Consultivo e a separa o do grupo executivo em cinco subgrupos tem ticos quais sejam Institucional Socioambientais Recursos H dricos Energ ticos e Engenharia 20 Necessidade de compatibiliza o com o Plano Nacional de Recursos H dricos PNRH 2 Quando do processo de licenciamento ambiental do aproveitamento hidrel trico de Barra Grande cabe lembrar que foi assinado em 2004 um Termo de Compromisso entre IBAMA Energ tica Barra Grande S A BAESA MME MMA Advocacia Geral da Uni o AGU e Minist rio P blico Federal MPF onde se estabelecia as diretrizes gerais para elabora o do Termo de Refer ncia para Avalia o Ambiental Integrada AAI dos Aproveitamentos Hidrel tricos localizados na bacia do rio Uru
296. de Transmiss o DMA Diretriz Marco da gua DNAE Departamento Nacional de guas e Energia DNAEE Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNPM Divis o de guas do Departamento Nacional de Produ o Mineral DRDH Declara o de Reserva de Disponibilidade H drica EIA Estudo de Impacto Ambiental ELETROBR S Centrais El tricas Brasileiras S A ELETROSUL Centrais El tricas do Sul do Brasil S A ELETRONORTE Centrais El tricas do Norte do Brasil S A ENER AM Comit Coordenador dos Estudos Energ ticos da Amaz nia EPC Engineering Procurement Construction EPE Empresa de Pesquisa Energ tica ESCELSA Esp rito Santo Centrais El tricas S A FFE Fundo Federal de Eletrifica o FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servi o FIESP Federa o das Ind strias do Estado de S o Paulo FINEP Financiadora de Estudos e Projetos FMI Fundo Monet rio Internacional FNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico FUNAI Funda o Nacional do ndio FURNAS FURNAS Centrais El tricas S A GCOI Grupo Coordenador para a Opera o Interligada GCPS Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas El tricos GCPT Grupos Coordenadores do Planejamento do Sistema de Transmiss o GO Goi s Estado da Rep blica Federativa do Brasil IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis
297. de energia hidr ulica seriam satisfeitas exig ncias acauteladoras dos interesses gerais Da alimenta o e necessidades das popula es ribeirinhas Da salubridade p blica Da navega o Da irriga o Da prote o contra as inunda es Da conserva o e livre circula o do peixe Do escoamento e rejei o das guas Contudo as condi es de explora o para outros usos ficavam limitadas ao se estabelecer no decreto que as reservas de agua e de energia em proveito dos servi os p blicos Uni o Estados ou Munic pios n o poderiam privar a usina hidroel trica de mais de 30 da energia de que dispusesse No Brasil em 1976 foi assinado acordo entre o Minist rio das Minas e Energia e o governo do Estado de S o Paulo para a melhoria das condi es sanit rias das bacias 145 do Alto Tiet e Cubat o Em 1978 foi constitu do o Comit Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrogr ficas CEEIBH e em seguida criaram se comit s executivos em diversas bacias hidrogr ficas como no Para ba do Sul no S o Francisco e no Ribeira de Iguape Esses comit s tinham apenas atribui es consultivas e dele participavam apenas rg os do governo Mesmo assim constitu ram se em experi ncias importantes e foram importantes embri es para a evolu o futura da gest o por bacia hidrogr fica adaptado de PORTO e PORTO 2008 Em 1977 a Confer ncia de Mar del Plata a primeira organizada pelas Na es
298. deve orientar os demais planos e programas nacionais regionais e setoriais Nesse sentido o PPA um instrumento de planejamento mediador entre o planejamento de longo prazo e os or amentos anuais que consolidam a aloca o dos recursos p blicos a cada exerc cio Figura 13 Onerta o Estrat gica para o desenvolvimento Figura 13 Plano Plurianual Fonte MP 2007 No que se refere ao planejamento do setor el trico consta no documento Orienta es para Elabora o do Plano Plurianual 2012 2015 MP 2011 a seguinte meta para o per odo Tabela 7 103 Meta inventariar o equivalente a 5 000 MAW de capacidade de gera o hidrel trica 2012 2015 wiabilzar e projetar 12 000 MW de capacidade de gera o hidrel trica Wiabilzar e projetar 1 100 MAW de capacidade de gera o a partir de biomassa wiabilzar e projetar 1 600 MW de capacidade de gera o a partir da fonte e lica wiabilzar e projetar 4 usinas termonudeares Regionaliza o da Meta Total Regi o Hidrogr fica Amaz nica Realiza o do Invent rio de 5 rios Realiza o do Estudo de Viabilidade de 24 UMEs Regi o Hidrogr fica Paran Realiza o do Invent rio de 1 rio Realiza o do Estudo de Viabilidade de 3 UMES Regi o Hidrogr fica Tocantins Araguaia Realiza o do Invent rio de 2 rios Realiza o do Estudo de Viabididade de 1 UHE Nordeste Realiza o do Estudo de Viabibdade de 4 Usinas lermonuclgares Realiza o do Estudo de Viabib
299. do continente s o as regi es hidrogr ficas restantes as quais s o atribu das os algarismos mpares 1 3 5 7 e 9 de tal forma que a interbacia 3 encontra se entre as bacias 2 e 4 a interbacia 5 encontra se entre as bacias 4 e 6 e assim sucessivamente Todas estas reas podem ser subdivididas at a discretiza o do ltimo trecho da rede de drenagem gerando ottobacias de n vel n As Ottobacias s o ent o reas de contribui o dos trechos da rede hidrogr fica codificadas segundo o m todo de Otto Pfafstetter para classifica o de bacias A figura 56 abaixo apresenta as bacias de N vel 1 para a Am rica do Sul segundo o m todo de codifica o de Otto Pfafstetter Figura 56 Ottobacias N vel 1 Am rica do Sul Fonte ANA 2007c 239 Para o Brasil a divis o est apresentada na figura 57 abaixo N vel 2 N vel 1 N vel 3 Fonte ANA 2007d A Resolu o n 32 do CNRH que instituiu a Divis o Hidrogr fica Nacional apresentada anteriormente baseou se na metodologia desenvolvida por Otto Pfasttetter e o SIG Madeira que apresentaremos ainda neste cap tulo tamb m foi desenvolvido adotando se esta metodologia As regi es hidrogr ficas Amaz nica do Paraguai do Paran e do Uruguai Figura 58 incluem rios que passam por um ou mais pa ses al m do Brasil caracterizando uma situa o de guas compartilhadas tendo sido assinados ao longo dos anos tratados internacionais para
300. dom nios cada estado tem seu rg o gestor variando seu nome ara 2 Disp s sobre a cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA entidade federal de implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e de coordena o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e deu outras provid ncias 4 S o exemplos o Instituto Estadual do Ambiente INEA no Rio de Janeiro Departamento de guas e Energia El trica DAEE SP em S o Paulo Instituo Mineiro de Gest o das guas IGAM em Minas Gerais e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos H dricos TEMA no Esp rito Santo A seguir a lisa com os links web para consulta Acre lt http www seiam ac gov br imac gt Alagoas lt http www semarh al gov br gt Amap lt http www sema ap gov br gt Amazonas lt http www sds am gov br gt Bahia lt http www inga ba gov br gt Cear lt http portal cogerh com br gt Esp rito Santo lt http www iema es gov br gt Goi s lt http www semarh goias gov br gt Maranh o lt http www sema ma gov br gt Mato Grosso lt http www sema mt gov br gt Mato Grosso do Sul lt http www semac ms gov br gt Minas Gerais lt http www igam mg gov br gt Par PA lt http www sectam pa gov br gt Para ba lt http www aesa pb gov br gt Paran lt http www suderhsa pr gov br gt Pernambuco lt http www sirh srh pe gov br site gt Piau
301. dos 330 t m mostrado a viabilidade do uso de sat lites altim tricos como o 333 31 332 Aih Topex Poseidon Terra e Aqua para a determina o dos n veis dos grandes rios principalmente em reas remotas Os objetivos do projeto de interesse ao tema desta Tese s o e Ampliar a rede de esta es de teletransmiss o via sat lite para um monitoramento mais satisfat rio das condi es hidrol gicas regionais e Melhorar a modelagem da cheia do Amazonas para uma previs o mais satisfat ria das inunda es e estiagens e Estimar o impacto da variabilidade hidrol gica na bacia para um manejo sustent vel dos recursos h dricos 30 A Topografia ci ncia que tem como objetivo representar a configura o de uma por o de terreno com as benfeitorias que est o em sua superf cie dividida em Altimetria e Planimetria A primeira visa medir dist ncias e ngulos verticais e a segunda dist ncias e ngulos horizontais 31 O mesmo sat lite tem aparelhos de medida pertencentes aos EUA e Fran a da o nome TOPEX EUA Pos idon Fran a 32 A plataforma orbital TERRA foi lan ada em 18 de dezembro de 1999 a bordo do ve culo lan ador AtlaslIAS como parte do programa da NASA denominado Earth Observing System EOS Trata se de uma miss o multinacional que envolve parcerias com as ag ncias aeroespaciais do Canad e do Jap o EMBRAPA 2011a 333 O AQUA um sat lite americano e seus instrumen
302. dos Munic pios do Lago de Furnas visando o aumento da cota m nima do reservat rio da usina hidrel trica de Furnas que conforme analisaremos a seguir traria s rias implica es de natureza operacional regulat ria financeira ambiental e jur dica 204 A ALAGO foi criada em 1993 como uma entidade de direito privado sem fins lucrativos constitu da como uma associa o civil A associa o tem como prop sito desenvolver os aspectos socioecon micos da regi o com nfase para o saneamento b sico turismo piscicultura meio ambiente e pol tica de recursos financeiros dos munic pios a ela associados MATTOS et al 2004 Figura 43 Munic pios Ribeirinhos do Lago de Furnas ALAGO Fonte MATTOS et al 2004 A mudan a no valor da cota m nima de deplecionamento do reservat rio de Furnas n o implica somente em uma perda energ tica como natural se prever mas tamb m traz outras consequ ncias que ser o tratadas nos t picos a seguir 303 Constituem se membros integrantes da ALAGO os seguintes munic pios Figura 43 Aguanil Alfenas Areado Boa Esperan a Cabo Verde Campo Belo Campo do Meio Campos Gerais Cana Verde Candeias Capit lio Carmo do Rio Claro Coqueiral Cristais Divisa Nova El i Mendes Fama Formiga Guap Ilic nea Lavras Machado Monte Belo Nepomuceno Paragua u Perd es Pimenta Ribeir o Vermelho S o Jo o Batista do Gl ria S o Jos da Barra Serrania Tr s Pontas
303. dos ZEEs dos Estados e da Base Cartogr fica Digital Cont nua na escala de 1 100 000 para a Amaz nia Legal As bases de informa es se encontram em diversas escalas e muitas vezes com nomina es diferentes para o mesmo evento Os Estados de Rond nia Mato Grosso Amap e Roraima elaboraram Cartas de Zoneamento na escala de 1 250 000 Os Estados do Acre e Tocantins mesclaram reas em escalas de 1 1 000 000 e 1 250 000 Tocantins utilizou informa es do seu Zoneamento Agro Ecol gico resultante de uma base de dados tamb m na escala 1 250 000 Os Estados do Par e Maranh o possuem um Macrozoneamento ao milion simo O Estado do Amazonas n o possui uma carta de subs dio gest o para todo seu territ rio Embora tenham sido realizadas diversas experi ncias de ZEE na Amaz nia Legal a integra o que est sendo proposta se configura como ponto de partida para o Macrozoneamento Ecol gico Econ mico Segundo o MMA 2011 o Macro ZEE Amaz nia dever ser uma constru o coletiva firmada sobre dois pilares b sicos os ZEEs dos Estados e a atualiza o do Macrodiagn stico da Amaz nia Legal A partir dessa base integrada poder o ser feitas as discuss es sobre os Cen rios Tendenciais e Projetados envolvendo os atores estaduais e os setores do Governo Federal que interferem na din mica territorial da regi o transportes energia abastecimento fundos constitucionais financiamento produ o pol tica de preserva
304. dos de invent rio sinaliza atrav s de custos marginais de expans o a dire o a seguir nos planos de longo prazo do Setor El trico Brasileiro conforme o recente Plano Nacional de Energia 2030 PNE 2030 Destaca se ainda que o Manual de Invent rio Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas est em conson ncia com as diretrizes do Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE Portanto o manual traz um conjunto de aproveitamentos suas principais caracter sticas ndices custo benef cio e ndices socioambientais Conforme j destacado faz parte dos Estudos de Invent rio submeter os aproveitamentos selecionados a um estudo de Avalia o Ambiental Integrada visando subsidiar os processos de licenciamento Estes aproveitamentos passam ent o a ser inclu dos no elenco de aproveitamentos inventariados do pa s pass veis de compor os planos de expans o anteriormente descritos No atual momento o novo modelo do Setor El trico 246 4 ainda Brasileiro que teve sua reestrutura o iniciada em 1995 e ajustada em 200 sofre ajustes destacando se como principal agente deste planejamento a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE que tem feito grande esfor o no sentido de adequar o planejamento da expans o de energia s demandas socioambientais crescentes De maneira geral os principais aprimoramentos na quest o socioambiental foram elabora o do cen rio de usos m ltiplos da gua horizonte compat vel com o do PNRH
305. dos os n cleos de produ o industrial incentivando ainda mais o ritmo j t o acelerado por que se processa a mobiliza o de nossos recursos naturais Empenha se ainda o Governo em outra obra de singular magnitude Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia VARGAS 1953 Nessa poca iniciou se a utiliza o efetiva de dados hidrol gicos vaz es m nimas m dias e m ximas bem como vaz es regularizadas para efeito de dimensionamento de usinas hidrel tricas SIQUEIRA apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Em 1957 ocorreu outra importante interven o da Uni o no setor el trico a cria o da Central El trica de Furnas Figura 3 Visando o aproveitamento do potencial hidroel trico do rio Grande e situada em ponto estrat gico quase equidistante das tr s maiores capitais do Sudeste Rio de Janeiro S o Paulo e Minas Gerais a primeira hidroel trica com pot ncia instalada superior a 1000 MW teve papel crucial na interliga o dos sistemas el tricos at ent o isolados e na regulariza o de vaz es de forma a otimizar os recursos energ ticos No mesmo ano foi fundada a Sociedade Termoel trica de Capivari SOTELCA e em 1960 a Companhia Hidro El trica do Vale do Para ba CHEVAP com a miss o de empreender o aproveitamento hidrel trico de Funil no rio Para ba do Sul Por meio do Banco Nacional de 17 A entrada em opera o da usina de Furnas em setembro
306. dr o 60 Hz Iniciado em 1967 s foi conclu do em todo Brasil em 1977 Em 1979 foi elaborado o Plano 95 com o objetivo de preparar o pa s para enfrentar a crise desencadeada pelo segundo choque do petr leo A crise financeira vivida pelo pa s ao longo dos anos 1980 dentro do cen rio econ mico com altas taxas de infla o cuja origem remonta os dois choques do 316 petr leo 1973 e 1979 tornou o pa s e especificamente o setor el trico extremamente dependente dos recursos de organismos financiadores Na quest o ambiental foi aprovada em 1981 a Pol tica Nacional de Meio Ambiente e em 1986 a partir da Resolu o CONAMA n 01 o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente passou a depender da elabora o de Estudo de Impacto Ambiental EIA e respectivo Relat rio de Impacto Ambiental RIMA Por outro lado a reestrutura o e ou cria o das reas de meio ambiente nas empresas do setor el trico foi em grande medida motivada pelos organismos financiadores como condicionante aos seus empr stimos Para a obten o do financiamento do Plano de Recupera o Setorial PRS o PNE 1987 2010 chamado Plano 2010 foi submetido ao Banco Mundial De acordo com as condi es determinadas pelo Banco a segunda parcela do financiamento estaria atrelada a algumas condi es dentre as quais a apresenta o pela Eletrobr s de um plano diretor para o meio ambiente e o fortalecimento dos departament
307. dricos na Amaz nia Estudo de Caso da Bacia do Rio Madeira Disserta o M Sc em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil MATOS P 2002 An lise dos Planos de Desenvolvimento Elaborados no Brasil ap s o IL PND Disserta o M Sc Escola Superior de Agricultura Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Brasil MATTOS R CORREA A S e GARCIA R A Gest o dos recursos h dricos atrav s de unidades de gest o o caso da associa o dos munic pios do lago de Furnas ALAGO Congresso Brasileiro de Planejamento Energ tico 2004 MICHAELIS Moderno Dicion rio da L ngua Portuguesa 1 edi o 1998 ISBN 8506027594 MF MINIST RIO DA FAZENDA 2011 Dispon vel em lt http www fazenda gov br portugues menu metas inflacao asp gt Acesso em 8 de abril de 2011 MC MINIST RIO DAS CIDADES 2006 Sistema Nacional de Informa es sobre Saneamento SNIS Diagn stico anual dos servi os de gua e esgotos no Brasil Bras lia MC 2006 Dispon vel em lt http www pmss gov br snis PaginaCarrega php EWRErterterTERTer 71 gt Acesso em 01 de agosto de 2011 CGEE CENTRO DE GEST O E ESTUDOS ESTRAT GICOS Subs dios para uma agenda nacional de ci ncia tecnologia e inova o relativa vulnerabilidade impactos e adapta o mudan a do clima Bras lia Novembro de 2009 367 IGAM INSTITUTO MINEIRO DE GEST O DAS GUAS 2009 Apresenta o real
308. e Processo interativo de orienta o do uso dos recursos h dricos considerando varia es do ciclo hidrol gico e dos cen rios de desenvolvimento Nos estados os Planos Estaduais de Recursos H dricos PERH devem apresentar a vis o do estado relativamente situa o em que se encontram seus recursos h dricos vis o de futuro sustentada pelo Governo quanto a esses recursos expressas em metas e estrat gias que ser o perseguidas para concretiz la Planos de Bacias Hidrogr ficas Al m dos PERHSs dever o tamb m ser elaborados os Planos de Recursos H dricos das Bacias que buscam caracterizar as bacias estaduais avaliar os investimentos previstos nas esferas federal estadual e municipal adaptar iniciativas estaduais a programas federais reconhecer conflitos entre usu rios e propor encaminhamentos para super los realinhar prioridades criando uma escala estadual que leve em conta as proposi es dos planos das bacias e as hierarquiza es ali contidas consolidar fontes de recursos e integrar as v rias a es em um programa estadual de investimentos em recursos h dricos De modo geral um Plano de Bacia composto dos seguintes m dulos Diagn stico integrado Progn stico quanto situa o dos recursos h dricos da bacia cobrindo a um cen rio tendencial e uma vis o de futuro b uma prospec o quanto a cen rios alternativos e c as alternativas de compatibiliza o entre disponibilidade
309. e A elabora o dos Planos Diretores dos 52 munic pios da regi o do lago HI 5 3 Principais Usu rios de Recursos H dricos 1 5 3 1 Saneamento Em 5 janeiro de 2007 foi promulgada a lei n 11 445 2007 que vem estabelecer as diretrizes b sicas para o saneamento no pa s Trata se finalmente de um marco regulat rio do setor que intensifica o processo de universaliza o do acesso ao Saneamento B sico e aponta para uma reforma institucional das atividades de gest o e regula o envolvendo governos prestadores de servi o ind stria agentes financeiros e sociedade por meio de suas organiza es e canais de participa o Os Munic pios estados e o Distrito Federal dever o estabelecer legisla es normas e entidades pr prias de regula o para as atividades operacionais dos servi os Esta lei define a obrigatoriedade de todos os munic pios na elabora o tanto da Pol tica como do Plano de Saneamento B sico BRASIL 2009 N o obstante ainda se verifica uma enorme car ncia dos servi os de Saneamento B sico no Brasil O tratamento de esgoto sanit rio o servi o de saneamento b sico mais deficiente no pa s Segundo IBGE 2002 dos 9 848 distritos 304 Apresenta o da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica Di logos de Concerta o para o Desenvolvimento Sustent vel do Lago de Furnas Augusto Ubirajara Jos 214 5 751 ou 58 4 n o disp em do servi o o que indica a necessidade
310. e aprovou o Plano 1987 2010 e encarregou o GCPS de elaborar anualmente os Planos Decenais de Expans o e avaliar as concess es e autoriza es requeridas ao Minist rio de Minas e Energia conforme artigos 1 e 2 No art 4 do referido Decreto ficou ainda definido que os estudos de viabilidade t cnica econ mica a serem analisados pelo DNAEE para fins de obten o de outorga de concess o dever o levar em considera o as diversas dimens es da inser o ambiental conforme abaixo Art 4 Para a instru o de processos de outorga de concess o para aproveitamento hidrel trico e de autoriza o para instala o de usina termel trica o DNAEE sem preju zo das demais disposi es legais em vigor considerar mediante a an lise dos estudos de viabilidade t cnico econ mico HI terem sido levadas em considera o na sele o da alternativa analisada tanto as diversas dimens es da inser o ambiental de car ter f sico bi tico ou social quanto as medidas de conserva o e recupera o do meio ambiente de conformidade com a legisla o vigente Decreto n 96 652 98 O planejamento da expans o da gera o el trica ficou ent o subordinado a tr s condi es i outorga de concess o junto ao DNAEE ii inclus o da usina no Plano Decenal de Expans o pelo GCPS e iii licenciamento ambiental O primeiro Plano Decenal de Expans o abrangeu o per odo de 1990 a 1999 foi conclu do em dezembro de 1989
311. e forma geral deve se promover um arcabou o legal est vel e previs vel no funcionamento da Justi a e dos rg os de licenciamento ambiental N o se est propondo novos instrumentos legais mas aperfei oar a informa o que orienta a tomada de decis o sobre a viabilidade ambiental de empreendimentos Esse debate requer o envolvimento direto da comunidade cient fica al m dos segmentos t cnicos e jur dicos participantes da gest o ambiental no Brasil A Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL e a Ag ncia Nacional de guas ANA publicaram em outubro de 2010 no Di rio Oficial da Uni o a Resolu o Conjunta n 003 que amplia o escopo de monitoramento dos recursos h dricos do pa s A Resolu o Conjunta n 003 estabeleceu dentre outras provid ncias as condi es e os procedimentos a serem observados pelos concession rios e autorizados de gera o de energia hidrel trica para a instala o opera o e manuten o de esta es hidrom tricas visando ao monitoramento pluviom trico limnim trico fluviom trico sedimentom trico e de qualidade da gua associado a aproveitamentos hidrel tricos Essa foi a primeira norma conjunta entre ag ncias reguladoras Al m dos par metros definidos na antiga Resolu o 396 1998 que foi revogada ser o verificados o n vel de sedimenta o dos lagos e a qualidade de gua utilizada nos empreendimentos hidrel tricos Outras inova es inclu das na resolu o permitir
312. e 2002 OTCA 2011a 241 A Regi o Hidrogr fica Amaz nica pode ser dividida em um primeiro n vel Figura 59 em 10 sub regi es hidrogr ficas que por sua vez tamb m podem ser divididas em um segundo n vel perfazendo um total de 49 sub regi es hidrogr ficas LEGENDA CO AH ansn nico C ivii Pons RH Subteg sz W1 DI Ms LiTORAL E ror amazonas E narina Ee oro garau g PuRUS E soun es E raras E rroneetras C wou EE Divis o Porio an Sul Figura 59 Regi o Hidrogr fica Amaz nica Sub regi es Hidrogr ficas N vel 1 Fonte PNRH SRH 2005 apud GON ALVES 2006 A Bacia Amaz nica ocupa 2 5 da Am rica do Sul e 5 da superf cie terrestre Sua rea de aproximadamente 6 5 milh es de quil metros quadrados abriga a maior rede hidrogr fica do planeta que escoa cerca de 1 5 do volume de gua doce do mundo Sessenta por cento da Bacia Amaz nica se encontra em territ rio brasileiro Sua import ncia est associada aos servi os ambientais prestados ao planeta em termos clim ticos principalmente pela reserva e difus o de umidade pela floresta Reconhecida como uma das regi es mais midas do mundo a Bacia tem uma enorme import ncia na din mica clim tica e no ciclo hidrol gico do planeta contribuindo para o regime de chuvas e evapotranspira o da Am rica do Sul e demais regi es A a o antr pica principalmente a convers o de 600 000 km de florestas tropicais em pastagens e
313. e Invent rio de 1997 ficou defasado rapidamente por conta principalmente da aprova o da Lei n 9 433 aprovada no mesmo ano que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos criou o Sistema disponibiliza o de um sistema de programas SINV 2 2 para os estudos energ ticos de acordo com os procedimentos do Manual considerando um cen rio de usos m ltiplos da gua iv atualiza o dos pre os unit rios e v incorpora o de metodologia de suporte ao enfoque multiobjetivo na sele o de alternativas de divis o de queda 238 SOUZA 2000 compara a metodologia desenvolvida pelo CEPEL poca com outra abordagem 2 Destacam se ainda a cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA atrav s da Lei n 9 984 de 17 de julho de 2000 a ado o de Avalia o Ambiental Integrada AAI em 2004 como par metro de licenciamento para aproveitamentos de estudos de invent rio cria o da ANEEL atrav s da Lei n 9 427 de 26 de dezembro de 1996 cria o da EPE atrav s da Lei n 10 847 15 de mar o de 2004 e a nova reestrutura o do Setor El trico Brasileiro atrav s da Lei n 10 848 de 15 de mar o de 2004 122 Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e ainda definiu como um dos instrumentos da pol tica os Planos de Recursos H dricos Neste sentido no in cio de 2005 o Minist rio de Minas e Energia MME decidiu coordenar o processo de revis o dos crit rios e metodologias do Manual de Invent rio
314. e Itaipu dificultando a retomada do sistema Se por um lado a decis o econ mica foi adequada sob o ponto de vista econ mico pois Itaipu funciona a fio d gua e n o h portanto como acumular gua de outro dificultou o reestabelecimento do sistema Ap s quase 2 anos de recursos nos processos em curso a conclus o final foi tomada em 5 de julho de 2011 A ANEEL multou o ONS e outros seis agentes por suas participa es no incidente sendo a penalidade maior aplicada Furnas Centrais El tricas respons vel pelas linhas de transmiss o que desarmaram causando o blecaute De fato conforme destacado por D ARAUJO 2010 tratou se de um problema de gest o de como o modelo estava sendo gerido 14 O grupo foi formado pelo Minist rio de Minas e Energia com representantes das Secretarias Executiva Energia El trica Planejamento e Desenvolvimento Energ tico diretor geral ou diretor da Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL presidente ou diretor da Centrais El tricas Brasileiras presidente ou diretor da Empresa de Pesquisa Energ tica EPE diretor geral ou diretor do Operador Nacional do Sistema El trico ONS diretor presidente ou diretor de FURNAS Centrais El tricas S A presidente ou Diretor da Companhia de Transmiss o de Energia El trica Paulista e diretor geral ou Diretor do Centro de Pesquisa de Energia El trica 150 Do ingl s blackout 68 Cap tulo II A Expans o dos Aproveitamentos Hidroel tricos para
315. e PerCOlA O qo quasaigaais saga lassafisedass EnpU Paio ade seapa cone DiEaDes SGA aUasagaiddo 182 Figura 34 A posi o das a es de mitiga o e adapta o dentro do contexto das mudan as CMANCAS ufa ade LG ads a ISA aa adido 188 Figura 35 Proje es de mudan as em vaz es de rios ate 2050 m dia de 12 modelos do IPCCAR4 conano AlB e ab cRiasSiNa dados E reload amam aR 193 Figura 36 Am rica do Sul padr es de chuva de 1960 a 2000 195 Figura 37 Bacia do rio S o Francisco principais conflitos no uso da gua 198 Figura 38 Reservat rio Billhes s220000566 00055400005550LevoladorGuiaS aiadoio a aa 201 Figura 39 Unidades de Planejamento e Gest o de Recursos H dricos da Bacia Hidrogr fica do Rio Estando ssa fale rd pires enisa ganas picado Giraldo 202 Figura 40 Reservat rio da UHE Pirnas csqasoca asunddasasmicssosildaaoasddaaa suma dacanaddennseidaa Egas 203 Figura 41 Corte transversal reservat rio da UHE Furnas 204 Figura 42 Reservat rio UHE Furnas no munic pio de Capit lio 2001 e 2003 204 Figura 43 Munic pios Ribeirinhos do Lago de Furnas ALAGO 205 Figura 44 Restri es Ambientais Deflu ncia M nima 208 Figura 45 Comprometimento da navega o na Hidrovia Tiet Paran 209 Figura 46 Percentual de Domic lios Atendidos por Rede Geral de Esgota
316. e aquelas da regi o Centro Oeste e Norte sejam constru das sem reservat rio Como o sistema brasileiro tem grande capacidade de armazenagem e sendo mantido o papel integrador do sistema de transmiss o essa limita o pode ser contornada Os reservat rios do sudeste ainda poder o exercer o papel de reservat rio virtual dessas usinas a fio d gua entretanto haver a necessidade de uma maior participa o de t rmicas flex veis Ressalta se ainda que pelo fato das usinas a fio d gua n o possu rem reservat rios e portanto capacidade de regulariza o da vaz o dos rios n o podem contribuir para mitigar o problema de enchentes No per odo entre 1997 e 2000 o sistema hidrel trico brasileiro perdeu sua capacidade de reserva plurianual em raz o da implanta o do novo modelo proposto para o setor el trico e consequente falta de constru o de novas usinas Os reservat rios existentes foram ent o sendo esvaziados gradativamente at que no ver o de 2000 2001 o pa s precisou racionar energia Houve ent o extraordin ria ades o e colabora o da sociedade que trouxe sobra de energia el trica no mercado em raz o da redu o da demanda nacional e ainda um grande aprendizado para o pa s Neste per odo o planejamento do setor el trico brasileiro sofreu uma s ria descontinuidade nos estudos de invent rio Mudan as regionais e globais como transforma es no uso do solo e a interfer ncia das mudan as clim
317. e de Dios Beni Este grupo foi classificado como estrat gico pois tem a fun o de consolidar uma via de integra o internacional fluvial auxiliando na log stica de transporte e no desenvolvimento socio econ mico das regi es de Madre de Dios no Per Rond nia no Brasil e Pando e Beni na Bol via Projeto Navega o do Rio Madeira entre Porto Velho e Guayaramer n 301 Grupo 3 Corredor Fluvial Madeira Madre de Dios Beni Figura 89 Eixo Peru Brasil Bol via Fonte Adaptado de TIRSA 2006 Al m do projeto de Navega o do rio Madeira de Porto Velho a Guajar Mirim outros projetos fazem do Grupo 3 quais sejam Hidrel trica Cachoeria Esperanza Rio Madre de Dios Hidrovia Ichilo Mamor Navega o do Rio Beni Hidrovia Madre de Dios e Puerto Fluvial Complexo Hidrel trico do Rio Madeira incluindo eclusas para navegac o Hidrel trica Binacional Bol via Brasil Linha de transmiss o entre as Centrais Hidrel tricas do Rio Madeira e o SIN 302 IV 4 2 1 O Complexo Hidrel trico do rio Madeira As Usinas Hidroel tricas de Jirau e Santo Ant nio As Usinas de Santo Ant nio e Jirau localizam se em trecho do rio Madeira inteiramente situado no munic pio de Porto Velho estado de Rond nia Figura 90 or e PORTO VELHO AHE SANTO ANT NIO ABUN AHE JIRAU GUAJARA MIRIM z ROND NIA O a QUA p Om e Figura 90 Localiza o dos AHEs Jirau e Santo Ant nio F
318. e de um sistema desta natureza que requer constante atualiza o e monitoramento envolvendo multidisciplinaridade IV 5 1 Etapas de Constru o A motiva ao para se construir um Sistema de Informa es Geogr ficas reside na observa o de uma necessidade de decis o ou estudo por exemplo relacionada a aspectos de nossa realidade visando a implementa o de solu es ligadas ao mundo real O SIG Madeira Figura 97 foi desenvolvido a partir das seguintes etapas Etapa 1 Levantamento Bibliogr fico Etapa 2 Modelagem Conceitual de Dados Etapa 3 Aquisi o dos Dados Ambientais da Socioeconomia e Infraestrutura Hidrol gicos e Meteorol gicos e Energ ticos Etapa 4 Constru o e Integra o Espacial dos Dados Implementa o Etapa 4 1 Digitaliza o e Rasteriza o Etapa 4 2 Vetoriza o Etapa 4 3 Valida o Etapa 4 4 Georreferenciamento Etapa 4 5 Tratamento dos Dados Gr ficos e Tabulares Etapa 4 6 Testes e Avalia o dos Erros Etapa 5 Interface com o Usu rio Etapa 6 Armazenamento Consultas e An lises 312 Todas as etapas citadas foram desenvolvidas pelo n celo de geoprocessamento do Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais IVIG no mbito do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento intitulado Desenvolvimento de tecnologias processos e metodologias de integra o da gest o de recursos h dricos potencial hidr ulico e clima Hidro Clim o caso das bac
319. e forma coletiva constituem uma gest o e planejamento integrados para os recursos h dricos e energ ticos Baseando se em informa es das companhias de eletricidade da Calif rnia o referido relat rio apresentou uma estimativa do consumo de energia das companhias de abastecimento de gua e de tratamento de guas residuais dos usu rios finais urbanos e agr colas As estimativas indicaram que o consumo energ tico relacionado com a gua alto aproximadamente 19 de toda a eletricidade consumida na Calif rnia 30 do consumo de g s natural e mais de 80 milh es de gal es de diesel O relat rio da California Energy Comission concluiu que os planos futuros do Estado para recursos h dricos devem ser coordenados com os planos de gest o de energia do Estado para identificar e conciliar potenciais reas de conflito e obter ganhos com pontos de sinergia utilizando uma abordagem hol stica e de valores sociais 310 q 3 tanhai do Ciclo de uso da gua refere se a todo o processo de coletar transportar tratar e distribuir gua para os usu rios finais o uso da gua e coleta tratamento e disposi o de guas residuais 235 Para o desenvolvimento de um programa estadual de gua e energia que integre o planejamento e gest o dos recursos h dricos e energ ticos foram colocadas duas premissas Economizar energia atrav s da economia de gua atrav s de programas de conserva o e uso eficiente da gua Red
320. e s permite o bombeamento das guas do Rio Pinheiros para o Reservat rio Billings para controle de cheias reduzindo em 75 aproximadamente a energia produzida em Henry Borden EMAE 2011 Figura 38 Reservat rio Billings Fonte CAPOBIANCO et al 2002 HI 5 2 2 O Caso da UHE Furnas Regi o do Sul de Minas Gerais Conforme figura 39 o reservat rio da Usina Hidrel trica de Furnas integra e d nome a uma unidade de planejamento e gest o de recursos h dricos do Rio Grande o GD 3 Reservat rio de Furnas 201 UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GESTAO DE RECURSOS H DRICOS DA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO GRANDE BACIAS HIDROGRAFICAS DO RIO GRANDE GD 1 Ato Rio Grande GD2 Rio das Mortes e Jacar GD 3 Reservat rio de Fumas GD 4 Rio verde GD 5 Sapucai GD 6 Afluentes hM neiros do Mogi gua u Pardo GD 7 M dio Rio Grande GD 8 Baixo Rio Grande Fonte Base de Dados do IGAM 2009 www igam mg gow br 0 250 500 s Babora o Rodrigo Mundim Ge grafo kilometres Analista Ambiental GM Figura 39 Unidades de Planejamento e Gest o de Recursos H dricos da Bacia Hidrogr fica do Rio Grande IGAM 2009 Por conta de um grande deplecionamento ocorrido no reservat rio da usina hidroel trica de Furnas no ano de 2001 a empresa Furnas Centrais El tricas foi objeto de uma a o civil p blica capitaneada pela ALAGO Associa o dos Munic pios do Lago de Furnas 2 O estudo de c
321. e sustentabilidade do territ rio para a reprodu o social do grupo KA KKI AX A OKIKI Condi es Materiais de Sobreviv ncia Din mica socioecon mica da regi o inter tnica p p Rela es de integra o com o mercado Condi o legal do territ rio din mica das cheias reas de eros o aptid o agr cola compartimenta o do relevo Condicionantes ambientais do territ rio reas de v rzea Organiza o Social Cultural e Pol tica Formas religiosas e suas rela es com a sociedade envolvente Unidade tnica Formas de rela o com outros grupos Filia o lingu stica Eixos de solidariedade rec proca eixos de rivalidade KK KK 388 Formas e natureza do contato com a sociedade X xX envolvente relacionamento inter tnico Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o 3 Potencializa o dos Conflitos Situa o de conflito preexistente Exist ncia de situa o de invas o do territ rio Rela o territ rio inundado territ rio dispon vel Condi o de prote o legal Comprometimento da unidade pol tica Comprometimento do relacionamento inter tnico Riscos de extin o Comprometimento dos v nculos intra grupos e com outros grupos KA K a K K a Indicadores de Impacto e Elementos de
322. e to reduction in glaciers O Ozone depletion and skin cancer O Severe land degradation and desertification O Rio de la Plata coasts threatened by increasing storm surges and sea level rise Figura 87 Redu o dos glaciares da disponibilidade h drica e da oferta de gera o hidroel trica Fonte IPCC 2007a 297 Planejamento da Expans o da Navega o para a Regi o A Regi o Hidrogr fica Amaz nica a maior do Pa s e disp e de uma extens o de mais de 15 000 km representando cerca de 60 da rede hidrovi ria nacional Compreende as hidrovias do Amazonas do Solim es do Madeira do Negro e Branco do Purus do Juru do Tapaj s do Trombetas do Xingu do Maraj e de muitos outros rios navegados e de menor porte Figura 88 Figura 88 Hidrovias da Regi o Hidrogr fica Amaz nica Fonte AHIMOC 2006 A hidrovia do rio Madeira possui uma extens o de 1 056 km entre Porto Velho RO e sua foz na margem direita do rio Amazonas permitindo a navega o de grandes comboios com at 18 000 t mesmo na poca de estiagem Cabe a AHIMOC Administra o das Hidrovias da Amaz nia Ocidental rg o de sociedade de economia mista federal vinculada ao Minist rio dos Transportes fazer a manuten o na infraestrutura da via Essa hidrovia vem se destacando pelo crescente volume de gr os transportados principalmente a soja produzida na regi o da Chapada dos Parecis no norte do Mato Grosso que escoada at
323. e volta ao espa o Como consegii ncia est ocorrendo um processo de aquecimento global aumento da temperatura m dia da Terra colocando em perigo para o homem o delicado balan o de temperatura que torna o nosso meio ambiente habit vel MCT 2011 S o gases de efeito estufa o CO CH N50 SFs muito utilizado em sistemas de transmiss o de energia el trica os HFCs e PFCs respectivamente Di xido de Carbono Metano xido Nitroso Hexafluoreto de Enxofre Hidrofluorcarbonos e Perfluorcarbonos 130 Confirmando os est gios semelhantes a publica o da Lei n 12 187 que instituiu a Pol tica Nacional sobre Mudan a do Clima PNMC ocorreu somente em 29 de dezembro de 2009 BI Disp s sobre a cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA entidade federal de implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e de coordena o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e deu outras provid ncias 55 No cen rio internacional segundo TUCCI e NETTO 2003 a d cada de 2000 foi marcada pelo desenvolvimento de uma vis o mundial da gua integrando os diversos usos dentro de um gerenciamento com bases sustent veis e buscando uma solu o para os conflitos transfronteiri os Tabela 4 Em se confirmando a an lise feita por TUCCI e NETTO 2003 est ser a d cada de avan ar no tratamento dos recursos h dricos transfronteiri os no Brasil O tema transfronteiri o ser abordado no
324. ea dos reservat rios 309 A forma o do reservat rio de Jirau ir comprometer todo o n cleo urbano de Mutum Paran e a forma o do reservat rio de Santo Ant nio ir inundar os povoados de Teot nio e Amazonas exigindo a sua reloca o para outro local J o n cleo urbano de Jaci Paran s ser afetado perifericamente pela forma o do reservat rio de Santo Ant nio n o sendo necess ria a sua reloca o integral Foram propostos os seguintes programas ambientais no PBA Programa B sico Ambiental que objetivam prevenir minimizar ou compensar os impactos ambientais causados pelas usinas Programa de Monitoramento do Len ol Fre tico Programa de Monitoramento Sismol gico Programa de Monitoramento Climatol gico Programa de Monitoramento Hidrossedimentol gico Programa de Monitoramento Hidrobiogeoqu mico Programa de Acompanhamento dos Direitos Miner rios e da Atividade Garimpeira Programa de Preserva o do Patrim nio Paleontol gico Programa de Monitoramento Limnol gico Programa de Monitoramento de Macr fitas Aqu ticas Programa de Conserva o da Flora Programa de Desmatamento das reas de Interfer ncia Direta Programa de Conserva o da Fauna Programa de Acompanhamento de Atividades de Desmatamento e de Resgate da Fauna em reas Diretamente Afetadas Programa de Conserva o da Ictiofauna Programa de Resgate da Ictiofauna Programa de Compensa o Ambiental Programa de Comunica o Social e Edu
325. ecimento da Eletrobr s Atrav s da implementa o da pol tica do realismo tarif rio 2 foi poss vel promover o reajustamento progressivo das tarifas de energia el trica recompondo a capacidade de investimento via recursos pr prios e ainda via novos empr stimos externos de bancos privados e ag ncias multilaterais de cr dito como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 De fato a capacidade instalada de gera o no pa s passou de 5 278 MW em 1962 para 8 042 MW em cinco anos 2 A experi ncia adquirida nesse trabalho visto como uma verdadeira escola de planejamento seria utilizada nos anos 70 no levantamento dos potenciais hidrel tricos e no planejamento energ tico do Nordeste e da Amaz nia com a participa o de firmas de consultoria nacionais ELETROBRAS 2011a Decreto Lei N 4 295 de 13 de Maio de 1942 Na madrugada do dia 31 de mar o de 1964 ocorreu o golpe militar contra o governo legalmente constitu do do presidente da rep blica Jo o Goulart SEA aplica o da corre o monet ria sobre os ativos imobilizados das empresas e a peri dica atualiza o da express o monet ria do custo hist rico do investimento 2 Nos termos do Princ pio do Denominador Comum Monet rio tamb m conhecido por Express o Monet ria todos os elementos componentes do Patrim nio devem estar avaliados em moeda e numa nica moeda como po
326. ecimento e em demais reas protegidas Exclusividade fision mica integridade do ecossistema terrestre Perda de conectividade aumento da fragmenta o do ecossistema X X Relev ncia da fauna na rea afetada X X Coleta de dados em relat rios pedol gicos ecol gicos socioecon micos de planos de industrializa o demogr ficos de recursos minerais parques nacionais reservas ind genas dentre outros 381 MODOS DE VIDA 1977 1984 1997 2007 Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese Din mica Demogr fica Processo de Ocupa o nfase demogr fica Quantitativo populacional Distribui o espacial da popula o situa o de domic lio rural urbano Taxas de crescimento Taxas de crescimento vegetativo Fluxos migrat rios KAII x Fatores de atra o e expuls o da popula o Condi es de Vida Qualidade de vida IDH e outros indicadores b sicos 1 p Servi os oferecidos educa o sa de energia comunica o saneamento transporte e lazer Condi es de emprego distribui o da renda familiar e pessoal An lise das condi es de vida dos grupos e de pequenos produtores Indicadores de sa de com aten o para doen as de veicula o h drica Sistema de Produ o Organiza o da prod
327. ecursos H dricos guas para o Futuro Cen rios para 2020 Diretrizes e Programas Nacionais e Metas O Plano Nacional de Recursos H dricos PNRH de fato um instrumento de planejamento estrat gico O Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH aprovou o referido Plano entendendo o como um processo cont nuo de elabora o discuss o e ajustes obtendo se periodicamente um retrato da situa o dos recursos h dricos em determinado momento O PNRH torna se desta maneira o principal elemento orientador das pol ticas p blicas de recursos h dricos no mbito nacional 158 276 l A Agua al m de possuir um valor socioambiental tamb m se configura por ser um elemento estruturante para a implementa o de pol ticas p blicas tais como gera o de energia hidrel trica saneamento irriga o dentre outras A partir disso necess ria uma maior articula o e envolvimento de v rias reas de governo durante o processo de implementa o do PNRH tamb m chamado de Plano das guas do Brasil Segundo ANA 2007a a gua um bem p blico dotado de valor econ mico e um recurso estrat gico para a soberania nacional Conciliar os interesses dos diferentes setores produtivos sob a tica do desenvolvimento sustent vel o grande desafio das pr ximas d cadas Estrat gico o PNRH subsidia as a es do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e facilita a previs o de verb
328. ed S o Paulo Atlas 2004 IVIG INSTITUTO VIRTUAL INTERNACIONAL DE MUDAN AS GLOBAIS 2009 Atlas S ci gua Brasil Rio de Janeiro RJ Brasil IVIG INSTITUTO VIRTUAL INTERNACIONAL DE MUDAN AS GLOBAIS Projeto de P amp D desenvolvido por Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais e FURNAS Centrais El tricas Relat rio 1 Contrato n 18 276 2009a Rio de Janeiro RJ Brasil 364 IVIG INSTITUTO VIRTUAL INTERNACIONAL DE MUDAN AS GLOBAIS Projeto de P amp D desenvolvido por Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais e FURNAS Centrais El tricas Relat rio de Atividades 1 Contrato n 18 276 2009b Rio de Janeiro RJ Brasil IVIG INSTITUTO VIRTUAL INTERNACIONAL DE MUDAN AS GLOBAIS Projeto de P amp D desenvolvido por Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais e FURNAS Centrais El tricas Relat rio de Atividades 2 Contrato n 18 276 2009c Rio de Janeiro RJ Brasil IVIG INSTITUTO VIRTUAL INTERNACIONAL DE MUDAN AS GLOBAIS Projeto de P amp D desenvolvido por Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais e FURNAS Centrais El tricas Relat rio de Atividades 7 Contrato n 18 276 2011 Rio de Janeiro RJ Brasil JENSEN J R Sensoriamento Remoto Uma Perspectiva em Recursos Terrestres John R Jensen tradu o Jos Carlos Neves Epiph nio coordenador et al S o Jos dos Campos SP Par nteses 2009 JORDAN E Die gletscher der bolivianischenAnden
329. ediante o aproveitamento dos insumos dispon veis e das tecnologias aplic veis 1 promo o da livre concorr ncia j atra o de investimento na produ o de energia k amplia o da competitividade do Pa s no mercado internacional 187 Disp s sobre a comercializa o de energia el trica altera as Leis n 5 655 de 20 de maio de 1971 8 631 de 4 de mar o de 1993 9 074 de 7 de julho de 1995 9 427 de 26 de dezembro de 1996 9 478 de 6 de agosto de 1997 9 648 de 27 de maio de 1998 9 991 de 24 de julho de 2000 10 438 de 26 de abril de 2002 e deu outras provid ncias 188 A trav s das Resolu es n 04 2007 n 01 2008 e n 05 2009 o CNPE indicou os empreendimentos de Santo Ant nio Jirau e Belo Monte como priorit rios para licita o e implanta o 19 Lei n 3 782 60 93 da Agricultura Em 1990 o MME foi extinto tendo suas atribui es transferidas ao Minist rio de Infraestrutura Em 1992 o MME foi novamente criado conforme a Lei n 8 422 A Lei n 10 683 2003 definiu como compet ncias do MME as reas de geologia recursos minerais e energ ticos aproveitamento da energia hidr ulica minera o e metalurgia e petr leo combust vel e energia el trica incluindo a nuclear Sua estrutura foi regulamentada pelo Decreto n 5 267 2004 que criou as secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Energ tico de Energia El trica de Petr leo G s Natural e Combust veis Renov veis e Geologia Miner
330. egral dos recursos h dricos e para a promo o de um maior acesso da popula o ao recurso gua e a seus servi os especialmente ao saneamento como medida que contribui para melhorar a qualidade de vida das popula es amaz nicas Para tanto foram definidas atividades de curto m dio e longo prazo quais sejam OTCA 2010 Curto prazo 1 Promover a ado o de uma abordagem integrada e integral da gest o dos recursos h dricos adapta o s mudan as clim ticas solos participa o da sociedade civil na gest o ii Promover a es visando facilitar um acesso o mais equitativo poss vel da sociedade civil como um todo gua de qualidade com nfase nas popula es vulner veis povos ind genas e outras comunidades tribais iii Promover a discuss o de problem ticas particulares ao manejo de bacias em reas de fronteira e 1v Estimular a participa o das popula es vulner veis povos ind genas e outras comunidades tribais em debates sobre os recursos h dricos Observa se que j existe a preocupa o com uma abordagem integrada da gest o dos recursos h dricos e a adapta o s mudan as clim ticas M dio prazo 1 Promover espa os de discuss o comuns para estabelecer pol ticas de controle das atividades de minera o que contaminam as guas ii Promover a ado o de crit rios comuns para a avalia o e o monitoramento do uso de recursos h dricos respeitando as particularidades nacio
331. ei de Parcelamento do Solo Urbano Lei 6 766 79 alterada pela Lei 9 785 99 refor am o dispositivo constitucional condicionando a aplica o de praticamente todos os demais instrumentos urban sticos ao disposto no plano diretor Segundo o art 41 o Plano Diretor obrigat rio para cidades I com mais de vinte mil habitantes II integrantes de regi es metropolitanas e aglomera es urbanas II onde o Poder P blico municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no 40 do art 182 da Constitui o Federal IV integrantes de reas de especial interesse tur stico V inseridas na rea de influ ncia de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de mbito regional ou nacional grifo nosso 1 No caso da realiza o de empreendimentos ou atividades enquadrados no inciso V caput os recursos t cnicos e financeiros para a elabora o do plano diretor estar o inseridos entre as medidas de compensa o adotadas 135 Regulamentou os Arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabeleceu diretrizes gerais da pol tica urbana e deu outras provid ncias 58 Art 2 Quem de qualquer forma concorre para a pr tica dos crimes previstos nesta Lei incide nas penas a estes cominadas na medida da sua culpabilidade bem como o diretor o administrador o membro de conselho e de rg o t cnico o auditor o gerente o preposto ou mandat rio de pessoa jur dica que sabendo da conduta crimino
332. eine photogrammetrischkartographische Bestandsaufnahme der Gletscher Boliviens als Grundlage fur klimatische Deutungen und Potential fur die wirtschaftliche Nutzung The glaciers of the Bolivian Andes a photogrammetric cartographical inventory of the Bolivian glaciers as a basis for climatic interpretation and potential for economic use Erdwissenschaftliche Forschung 23 Franz Steiner Verlag Stuttgart 401 pp 1991 LBA PROGRAMA DE GRANDE ESCALA DA BIOSFERA ATMOSFERA NA AMAZ NIA 2011 Dispon vel em lt http lba inpa gov br lba p oportunidade amp t 0 amp s 4 amp Ilg amp op 2339 gt Acesso em 30 de mar o de 2011 KUNDZEWICZ Z W L J MATA N W ARNELL P DOLL P KABAT B JIM NEZ K A MILLER T OKI Z SEN and I A SHIKLOMANOV 2007 Freshwater resources and their management Climate Change 2007 Impacts 365 Adaptation and Vulnerability Contribution of Working Group II to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change M L Parry O F Canziani J P Palutikof P J van der Linden and C E Hanson Eds Cambridge University Press Cambridge UK 173 210 MACEIRA M E P SUANO C M COSTA J P da Modelo Estrat gico de Gera o Hidrot rmica a Subsistemas Equivalentes NEWAVE Manual do Usu rio Relat rio T cnico CEPEL 389 94 Rio de Janeiro 1994 MACHADO L Grandes Economistas XI Ra l Prebisch e a contribui o da CEPAL 2007 Conselho Federal de Ec
333. eiri a do rio Madeira finalmente caracterizada Por fim o complexo hidroel trico do rio Madeira apresentado dentro do contexto dos eixos de integra o do IIRSA Integra o da Infraestrutura Regional Sul Americana No cap tulo 5 s o apresentados os resultados conclus es e recomenda es de trabalhos futuros importante destacar que como anexo principal da Tese apresentada a vers o final do SIG Madeira Sistema de Informa es Geogr ficas da Bacia Hidrogr fica do rio Madeira de 788 Mb de informa o georreferenciada no formato do software Arc Gis 9 3 O SIG Madeira apresenta arquivos georreferenciados nos seguintes temas e DADOS AMBIENTAIS o Biomas o Climas o Desmatamento o Geologia o Geomorfologia o Hidrogeologia o Hidroqu mica o Rede Hidrol gica o Minera o o Relevo o Solos o Terras Ind genas o Unidades de Conserva o o Vegeta o o Qualidade da gua o Outorga e DADOS SOCIOECON MICOS INFR AESTRUTURA o Capitais o Sedes Municipais o Munic pios o Popula o Absoluta o Densidade Demogr fica o Alfabetiza o o Abastecimento de gua o Esgotamento Sanit rio o Lixo o Rede Vi ria o Portos o Aeroportos o Estados e DADOS HIDROL GICOS METEOROL GICOS o Estados o Insola o o Precipita o o Temperatura o Umidade o Ventos o Rede Hidrometeorol gica e DADOS ENERG TICOS o Gera o de Energia El trica o Linha de Transmiss o o Subesta es o Potencial E lico o Poten
334. eis do ciclo hidrol gico Na escala da bacia hidrogr fica ou de uma regi o a informa o do ciclo hidrol gico contribui enormemente para o desenvolvimento sustent vel e a elimina o da pobreza por diversos aspectos que s o notadamente a avalia o dos recursos h dricos e o planejamento de sua tomada de valor o monitoramento supervis o controle e monitoramento dos ecossistemas e da qualidade da gua a previs o de cheias enchentes inunda es e estiagens secas o desenvolvimento da agricultura da hidroeletricidade a gest o da pesca e a sa de Na escala local de um pa s e ou entre pa ses deve se estimular a parceria entre diferentes organismos e refor ar as capacidades das institui es encarregadas da observa o do ciclo hidrol gico e da vigil ncia dos dados assim como a elabora o de protocolos e de procedimentos normalizados facilitando a troca de informa es Gra as aos sistemas de informa o sobre gua reunidos em comum acordo nas escalas nacionais um clima de confian a pode se instaurar entre os diferentes usu rios e as partes interessadas Neste sentido projetos cient ficos como o HIBAM e o LBA apresentados nesta Tese devem ser estimulados assim como a assinatura de acordos internacionais como 322 Tratado de Coopera o Amaz nica que conforme vimos incluiu em sua Agenda Estrat gica o tema da gua e das mudan as clim ticas ii a gest o da gua da terra e dos demais re
335. em 5 do tempo as vaz es ser o inferiores a esse valor um risco muito baixo A figura 70 a seguir apresenta uma curva de perman ncia t pica destacando as cheias as vaz es frequentes e as estiagens 3 Reta A x PIE 41 A curva de perman ncia elaborada com os valores de cada m s e n o com todos os valores da s rie de vaz es Assim s o obtidas as frequ ncias de falha anual em cada m s n anos com falha n total de anos 265 350 300 250 4 m ra Vaz o m s 50 0 10 20 30 40 50 60 70 a0 20 100 Perman ncia Figura 70 Curva de Perman ncia T pica Qualidade das guas A qualidade das guas medida atrav s do IQA ndice de Qualidade da gua na regi o hidrogr fica Amaz nica nos poucos pontos existentes na regi o boa entretanto deve se considerar que a baixa densidade demogr fica associada grande disponibilidade h drica induz a este resultado Figura 71 Conforme j apresentamos a regi o norte apresenta um baix ssimo atendimento de esgotamento sanit rio ATL NTICO NORDESTE OCIDENTAL TOCANTINS ARAGUAIA Regi o hidrogr fica P ssima 0 19 Ruim 19 36 Regular 36 51 Boa 51 79 e pa tima 79 100 o a TES Figura 71 IQA dos Pontos de Monitoramento em 2009 Fonte ANA 2011b 266
336. em mar o de 2003 A Lei 9 433 estabelece que os recursos arrecadados com a cobran a devem ser aplicados prioritariamente na bacia hidrogr fica em que foram gerados por m encontra se em tramita o na C mara o Projeto de Lei 29 201 qo que sugere altera es na Lei 9 433 97 Pelo projeto ser o necess rios planos estaduais de recursos h dricos para o acesso das unidades da Federa o aos recursos da Uni o destinados ao setor Apesar de haver consenso geral sobre a necessidade desses planos estaduais eles n o s o legalmente obrigat rios tendo em vista que lei federal n o pode impor tal obriga o a outros entes federados pacto federativo De acordo com o PL 29 2011 os valores arrecadados com essa cobran a passam a ser aplicados exclusivamente na mesma bacia hidrogr fica em que foram gerados e n o mais prioritariamente O projeto ainda passar pela an lise das comiss es de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel de Minas e Energia de Finan as e Tributa o e de Constitui o e Justi a e de Cidadania Compensa o Financeira Pelo Uso dos Recursos H dricos CFURH A Constitui o Federal em seu artigo 20 assegurou aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios bem como rg os da administra o direta da Uni o participa o no resultado da explora o de recursos h dricos para fins de gera o de energia el trica e de outros recursos minerais no respectivo territ rio plataforma continental ma
337. ementem as capacidades de gera o do sistema de gua O relat rio indica que ainda n o h uma completa compreens o de todas as nuances da rela o entre gua e energia no Estado da Calif rnia entretanto afirma que n o resta d vida que significantes benef cios energ ticos s o poss veis atrav s do uso eficiente da gua e do aumento da efici ncia energ tica no ciclo de uso da gua Por outro lado ressalta que nem de perto foi feito o suficiente para assegurar que as estrat gias de suprimento de gua da Calif rnia estejam sincronizadas com as estrat gias do Estado para a energia e tamb m que n o se tem feito o suficiente para forjar parcerias entre os setores de gua e energia para aproveitar as sinergias naturais de seus recursos para o benef cio dos californianos Por fim o relat rio indica que para o longo prazo os formuladores de pol ticas da Calif rnia em gua e energia precisam se comprometer para o planejamento e gest o conjuntas desses recursos cr ticos Pol ticas e objetivos conflitantes precisam ser identificados e resolvidos Os planos de recursos h dricos precisam incluir uma contabiliza o dos impactos da energia e avaliar alternativas para sua diminui o 237 Cap tulo IV Bacias Transfronteiri as O Caso da Bacia do Rio Madeira IV 1 Bacias Transfronteiri as no Brasil Hoje no Brasil os recursos h dricos t m sua gest o organizada por bacias hidrogr ficas em todo o territ rio naci
338. empo real dos sistemas interligados A cria o do SINSC exigiu o desenvolvimento de complexas bases de dados e programas moderniza o dos centros de opera o existentes e a constru o do Centro Nacional de Opera o do Sistema CNOS FURNAS 2007 Em 28 de agosto do mesmo ano foi promulgada pelo presidente Jo o Baptista Figueiredo a Lei n 6 683 da Anistia que trouxe de volta ao pa s advers rios da ditadura militar que estavam exilados 167 Minera o Rio do Norte MRN de explora o de bauxita metal rgica a noroeste do Estado do Par no munic pio de Oriximin 168 Entendido aqui como alum nio prim rio e outros produtos qu micos com alum nio em sua composi o alumina por exemplo 1 Albr s e Alunorte respectivamente em Barcarena PA e S o Luiz MA 10 De fato o SINSC come ou a funcionar dez anos depois em setembro de 1989 assumindo gradualmente as fun es de coordena o da supervis o e opera o dos sistemas interligados 78 Box 1 A Usina Hidroel trica de Tucuru Marco Inicial dos Grandes Projetos Marco inicial dos aproveitamentos hidrel tricos em grande escala na Amaz nia a usina hidroel trica de Tucuru foi concebida dentro do contexto do Polamaz nia visando o atendimento regi o de Bel m PA e S o Lu s MA De acordo com o estudo de viabilidade apresentado em dezembro de 1974 o aproveitamento hidroel trico de Tucuru foi concebido para ser desenvolvido em duas et
339. emprego desse metal sobre todos precioso se expressa a equa o de nosso progresso Entravam no a nossa m ngua de transportes e a falta de aparelhamento indispens vel explora o da riqueza material que possu mos imobilizada Completando finalmente o meu pensamento no tocante solu o do magno problema julgo oportuno insistir ainda e um ponto a necessidade de ser nacionalizada a explora o das riquezas naturais do Pa s sobretudo a do ferro N o sou exclusivista nem cometeria o erro de aconselhar o rep dio do capital estrangeiro a empregar se no desenvolvimento da ind stria brasileira sob a forma de empr stimos no arrendamento de servi os concess es provis rias ou em outras m ltiplas aplica es equivalentes Mas quando se trata da ind stria de ferro com a qual havemos de forjar toda a aparelhagem dos nossos transportes e da nossa defesa do aproveitamento das quedas d gua transformadas na energia que nos ilumina e alimenta as ind strias da paz e da guerra das redes ferrovi rias de comunica o interna por onde se escoa a produ o e se movimentam em casos extremos os nossos ex rcitos quando se trata repito da explora o de servi os de tal natureza de maneira t o ntima ligados ao amplo e complexo problema da defesa nacional n o podemos alien los concedendo os a estranhos e cumpre nos previdentemente manter sobre eles o direito de propriedade e de dom nio VARGAS 1931 Na in
340. ental RJ Rio de Janeiro Estado da Rep blica Federativa do Brasil RO Rond nia Estado da Rep blica Federativa do Brasil ROL Receita Operacional L quida RS Rio Grande do Sul Estado da Rep blica Federativa do Brasil SC Santa Catarina Estado da Rep blica Federativa do Brasil SP S o Paulo Estado da Rep blica Federativa do Brasil xiv SCMA Subcomit de Meio Ambiente SIG Sistema de Informa es Geogr ficas SIN Sistema Interligado Nacional SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SINSC Sistema Nacional de Supervis o e Coordena o da Opera o Interligada SINV Sistema para Estudos de Invent rio Hidroel trico SIPOT Sistema de Informa es do Potencial Hidrel trico Brasileiro SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente SNIRH Sistema Nacional de Informa es de Recursos H dricos SNPTEE Semin rio Nacional de Produ o e Transmiss o de Energia El trica SOTELCA Sociedade Termoel trica de Capivari SPVA Superintend ncia do Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia SUDAM Superintend ncia de Desenvolvimento da Amaz nia TAR Tarifa de Refer ncia TERMOCHAR Termoel trica Charqueadas UFPA Universidade Federal do Par UHE Usina Hidroel trica UNESCO The United Nations Educational Scientific and Cultural Organization NICA Uni o da Ind stria da cana de a car USELPA Usinas El tricas do Paranapanema VMO V
341. ente pelas Resolu es ANA n 555 e 556 ambas de 19 de dezembro de 2006 Da an lise das resolu es observa se que a vaz o destinada ao atendimento de outros usos consuntivos a montante dos empreendimentos foi fixada em 90 m s Art l Declarar reservadas ANEEL na se o do rio Madeira situada s coordenadas 09 19 52 de Latitude Sul e 64 44 04 de Longitude Oeste as vaz es naturais afluentes conforme Tabela do Anexo l subtra das da vaz o de 90 ms destinada ao atendimento de outros usos consuntivos a montante ANA 2006a Art 1 Declarar reservada ANEEL na se o do Rio Madeira situada s coordenadas 08 48 04 de Latitude Sul e 63 57 08 de Longitude Oeste as vaz es naturais afluentes conforme Tabela do Anexo l subtra das da vaz o de 90 m s destinada ao atendimento de outros usos consuntivos a montante ANA 2006b HORA 2008 apresentou Tabela 11 os seguintes valores para as vaz es Q95 e M xima Outorg vel VMO nos locais dos aproveitamentos hidrel tricos de Jirau e Santo Ant nio 280 Pion A ARREO se Disp s sobre crit rios t cnicos a serem observados na an lise dos pedidos de outorga em lagos reservat rios e rios fronteiri os e transfronteiri os 167 AHEs Coordenadas rea de Drenagem km Qosa VMO No eixo dos Em territ rio m s m s AHEs Brasileiro Jirau 09 19 52 de Latitude Sul e 972 710 145
342. entes urbanas Programas de conserva o dos biomas nacionais Amaz nia Pantanal Cerrado e Costeiro In cio da privatiza o dos servi os de energia e saneamento Tabela 4 Est gios de Desenvolvimento Pa ses Desenvolvidos e Brasil Fonte TUCCI 1994 apud TUCCI e NETTO 2003 56 1 2 4 2 O PGSP 2001 e o PACUERA 2002 Em 29 de maio de 2001 a ANEEL determinou em seu Of cio n 202 2001 que as usinas hidrel tricas com reservat rios cujas reas fossem superiores a 3 km apresentassem um Plano de Gest o S cio Patrimonial PGSP sucessor dos planos diretores dos reservat rios que deveria ser periodicamente atualizado O PGSP tem como objetivo implantar procedimentos e a es preventivas e corretivas uniformes no sentido de administrar e preservar o patrim nio constru do De fato quando da formaliza o do contrato de concess o junto ANEEL seria solicitado como segue Subcl usula Primeira A Concession ria dever adotar no que diz respeito a cess o de direito de uso de reas marginais e ilhas do reservat rio formado pela usina hidrel trica os seguintes procedimentos II elaborar Plano de Gest o S cio Patrimonial para o reservat rio em articula o com as comunidades envolvidas e outros rg o gestores em conson ncia com a legisla o ambiental vigente e quando dispon veis com os Planos de Bacia Hidrogr fica Planos Regionais e Municipais considerando que a gest
343. ento regional Os estudos de invent rio do potencial hidr ulico na Amaz nia levaram em considera o as dist ncias m ximas de transmiss o justific veis economicamente variando entre o m nimo de 25 km para o polo Monte Alegre e o m ximo de 540 km para o polo Bel m Para a execu o do invent rio hidrel trico os consultores utilizaram e processaram consider vel volume de informa es sobre regi o de dif cil acesso e praticamente inexplorada quanto aos recursos hidroel tricos abrangendo itens de interesse tais como geologia hidrologia cartografia economia aerofotogrametria transmiss o el trica gera o t rmica log stica e custos O pr prio ENERAM instalou uma s rie de postos fluviom tricos pioneiros na bacia Amaz nica CENTRO DA MEM RIA DE ELETRICIDADE 2002 Foi nesta poca que se iniciaram os estudos de viabilidade do aproveitamento hidrel trico da cachoeira do Samuel com 54 MW no rio Jamari RO apoiados pelo ENERAM Os estudos de mercado nos polos Porto Velho e Guajar Mirim identificaram que havia uma situa o de consumo reprimido nas duas localidades A CERON Centrais El tricas de Rond nia criada em 1969 contava com apenas uma central termel trica a diesel e uma rede de distribui o incipiente 3l Em 06 de janeiro de 1972 o Eneram encerrou suas atividades apresentando o relat rio final indicando uma demanda m xima global de 720 MW em 1985 nas 29 local
344. ento e de tomada de decis o no que concerne aos problemas da gua se aperfei oem sejam confi veis e melhor aceitos na escala nacional e regional das bacias Para tanto necessita se de um refor o de coopera o no plano regional e mundial essencialmente nos dom nios da coleta e difus o dos dados e informa es A comunidade mundial n o poder dispensar uma coopera o em rela o s enchentes s secas e s outras cat strofes naturais se quiser reduzir ou atenuar e em alguns casos prevenir os efeitos catastr ficos naturais Conforme apresentamos h um esfor o de pesquisa e desenvolvimento nos setores de energia gua e clima entretanto transparece a necessidade de uma a o coordenada para unir esfor os em torno da quest o dos impactos vulnerabilidades e adapta o concentrando recursos dos fundos setoriais muito dispersos 391 Medidas de adapta o do sistema hidroel trico brasileiro e dos usos da gua aos riscos de mudan as clim ticas globais SOITO e FREITAS 2011 Dada as incertezas dos modelos climatol gicos atuais para prever as precipita es futuras nas bacias hidrogr ficas brasileiras as recomenda es aqui presentes s o sobretudo concentradas na redu o da vulnerabilidade j existente para expans o e manuten o da gera o da energia hidr ulica no pa s 1 Conflitos entre energia hidroel trica e demais usu rios de recursos h dricos A ocorr ncia mais frequente e com
345. ento final e a defini o das obras civis e dos equipamentos eletromec nicos visando s respectivas licita es adjudica o e a constru o da usina HORA 2008 Na etapa de Projeto Executivo feito o detalhamento do Projeto B sico em n vel construtivo com a elabora o dos desenhos detalhamentos das obras civis e dos equipamentos eletromec nicos necess rios execu o da obra e montagem dos equipamentos Destaca se ainda que os estudos de dimensionamento energ tico concentram se nas fases de Invent rio Hidrel trico e Estudos de Viabilidade II 4 5 O Rito Processual e o Licenciamento Ambiental De forma a facilitar a compreens o s etapas de planejamento e implanta o de aproveitamentos hidrel tricos foram acrescidas as etapas do licenciamento ambiental e do rg o de recursos h dricos Figura 21 Alguns programas do PPA 2012 2015 Plano Plurianual do Governo Federal tamb m foram listados Conforme j destacado verifica se que o planejamento do setor el trico se insere no planejamento do pa s 127 Estudos de Invent rio Estimativa do Potencial Hidrel trico Horizonte PNE Estudos Socioambientais e Estimativa da voca o da Bacia Governo Federal 2012 2015 Estudo de Viabilidade Horizonte PDE Estudos para o EIA RIMA Fiscaliza o Obra Projeto B sico Licita o e Concess o Opera o Projeto Executivo Constru o Projetos e Monitoramento Progr
346. entre os estudos desenvolvidos pela EPE destacam se o Plano Decenal de Energia PDE o Plano Nacional de Energia PNE o Balan o Energ tico Nacional BEN as resenhas e os boletins mensais de mercado bem como os estudos de planejamento da transmiss o que resultam no Programa de Expans o da Transmiss o PET C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE A Medida Provis ria n 144 2003 convertida na Lei n 10 848 2004 autorizou a cria o da C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE pessoa jur dica de direito privado sem fins lucrativos autorizada do Poder Concedente sob regula o e fiscaliza o da ANEEL TOLMASQUIM 2011 A CCEE foi criada para viabilizar a comercializa o de energia el trica no SIN tanto no Ambiente de Contrata o Regulada ACR quanto no Ambiente de Contrata o Livre ACL Passou a atuar tamb m como agente promotor dos leil es e administrador dos Contratos de Compra e Venda de Energia CCEAR Coube CCEE adotar todas as medidas necess rias sucess o do M E A obrigatoriedade de uma cl usula arbitral para resolver diverg ncias entre agentes da CCEE como disposto em seu estatuto social e na conven o de comercializa o busca atender necessidade de estabilidade regulat ria uma vez que os rbitros escolhidos para a resolu o de controv rsias geralmente s o especializados dada a not ria complexidade jur dica do setor el trico TOLMASQUIM 2
347. equivalente de 207 m3 s m dios 29 A perda energ tica acumulada para cada m3 s consumido da cascata do S o Francisco varia de 1 06 MW m dios na regi o da UHE de Xing a 3 22 MW m dios a montante da UHE de Tr s Marias 197 Principalmente abaixo da isoleta de 800 mm Estudos de transposi o para outras nas regi es do M dio Subm dio e parte do bacias do Nordeste Sententriona Baixo h estiagens frequentes Ap s o rio Grande a maior parte NS dos efluentes intermitente seca e produz grandes torrentes A Estudos de transposi o do rio Tocantins para o rio S o Francisco 45 rea com conflitos entre a gera o de energia e irriga o Conflitos entre usos consuntivos insufici ncia de gua em periodos cr ticos inunda es e crescimento urbano ocorrendo principalmente gt emos rios Verde Grande e Mosquito EE Qualidade inadequada das guas principalmente no Alto SF nos rios Racionalizar o uso o Gameleiras Itapecerica S Jo o de gua para irriga o s Paraopeba das Velhas e Pacui e compatibilizar os usos 1 Regi o Metropolitana de Belo Horizonte m liios no Ane A Alta concentra o demogr fica M dio S o Francisco tia 21 Grande lan amento de cargas poluidoras dom stica e industrial Pe J Area com enchentes frequentes O alto SF apresenta j maiores reas CD reas de concentra o dos B Principais barragens suscet veis eros o projetos de irriga o 1
348. er ncia nas finan as municipais Diferencial da arrecada o tribut ria e das so X X transfer ncias de receitas Recursos da compensa o financeira e do ISS Coleta de dados em relat rios pedol gicos ecol gicos socioecon micos de planos de industrializa o demogr ficos de recursos minerais parques nacionais reservas ind genas 1 Est gio atual evolu o e tend ncias da economia regional 2 Efeitos sobre os aspectos econ micos est gio evolu o e tend ncias da economia regional como potencialidade agr cola e emprego regional sacrificado 387 POPULA O IND GENA POPULA ES TRADICIONAIS 1977 1984 1997 a 2007 1 Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese 2 Aspectos Etno Hist ricos Conhecimento arqueol gico da regi o Trajet ria hist rica do grupo Aspectos Demogr ficos Tamanho e densidade demogr fica Avalia o dos ndices de perdas demogr ficas Aspectos Etno Ecol gicos Valores e cren as S tios sagrados Valores que orientam a rela o ndio natureza etno ecol gico Tamanho natureza e constru o hist rica do territ rio Avalia o dos ndices de perda de territ rio Patrim nio geomorfol gico Formas de apropria o dos recursos naturais minerais solo h dricos e florestais Potencial d
349. ero de estabelecimentos PEA PO valor bruto e de transforma o rela es X X cronol gicas evolutivas dos principais ramos e setores Setor terci rio n mero de estabelecimentos PEA PO receita total arrecada o ICMS e ISS A x Atividades econ micas vinculadas manuten o da qualidade de vida das popula es residentes por X xX exemplo setor de alimenta o e setores respons veis por absor o de m o de obra Atividades econ micas relacionadas aos recursos a X X h dricos Formas de apropria o dos recursos X xX intensivo extensivo grau de mecaniza o Mercados atendidos e import ncia econ mica e social xX X das atividades econ micas Recursos e Potencialidades da Bacia Hidrogr fica Caracter sticas e respectiva localiza o espacial Recursos minerais reas de potencial agr cola Potencial energ tico madeireiro extrativista biol gico gen tico e tur stico Esp cies de valor econ mico medicinal e alimentar Usos potenciais e efetivos dos recursos h dricos Infra estrutura existente e planejada Investimentos e programas de desenvolvimento existentes e planejados MA AI XX A OIK XX Condicionantes ambientais das atividades indu o restri o e fatores de press o sobre os X X recursos naturais Finan as Arrecada o de tributos municipais X X Participa o em receitas tribut rias
350. es de promover os estudos de viabilidade t cnico econ mica e socioambiental dos empreendimentos hidrel tricos e obter a licen a ambiental pr via As medidas provis rias contendo as regras do modelo foram enviadas ao Congresso em dezembro de 2003 e determinavam tamb m a cria o da C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE substituindo o Mercado Atacadista de Energia MAE e o comit de Monitoramento do Setor El trico CMSE com a responsabilidade de garantir a seguran a do suprimento de energia A Eletrobr s ficaria com o papel de holding de suas subsidi rias al m dos 50 de Itaipu Binacional de administrar os encargos e fundos setoriais e de comercializar a energia de Itaipu e de fontes alternativas O novo modelo proposto pelo governo Lula n o trouxe altera es institucionais para o meio ambiente 65 O Plano de Fortalecimento e Transforma o do Sistema Eletrobr s O Plano de Transforma o consistiu em um conjunto de 41 a es voltadas para atender s diretrizes fixadas pelo Minist rio de Minas e Energia MME em fevereiro de 2008 quais sejam e Aperfei oamento da governan a corporativa e Reorienta o dos neg cios de distribui o e Reformula o institucional da holding e e Reorganiza o do modelo de gest o empresarial O primeiro passo nessa dire o foi dado em abril de 2008 com a aprova o da Lei n 11 651 de 7 de abril de 2008 que permitiu que a Eletrobr s esta
351. es do Planejamento do Sistema El trico GCPS Al m do escopo de atua o do GCPTs o GCPS incorporaria os estudos de gera o e mercado s suas atividades 21 constitu do em novembro de 1980 sob a coordena o da Eletrobr s iniciando suas atividades com a participa o de dez concession rias CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 A constitui o do GCPS teve como objetivo propiciar uma coordena o do planejamento dos sistemas el tricos assegurando a compatibilidade dos programas de expans o das diversas empresas com o plano de gera o nacional Inicialmente o GCPS foi dividido em tr s sub grupos GCPS Sudeste com a participa o de FURNAS CESP CEMIG e LIGHT o GCPS Sul com a ELETROSUL CEEE CELESC e COPEL o GCPS Norte Nordeste com a CHESF e a ELETRONORTE A primeira reuni o do GCPS ocorreu em 26 de novembro de 1980 estabelecendo que cada sub grupo contaria com um Comit Diretor e tr s Comit s T cnicos a saber Comit T cnico para Estudos de Mercado CTEM Comit T cnico para Estudos Energ ticos CTEE e Comit T cnico para Estudos de Transmiss o CTST 1 2 3 1 Contexto Hist rico Nacional Abertura Pol tica e In cio da Inser o da Vari vel Socioambiental O in cio dos anos 80 foi marcado pela integra o das preocupa es sociais pol tica de desenvolvimento A mudan a se refletiu no nome do BNDE que em 1982 passou a se chamar BNDES Banco Nacional de Desenvolvimen
352. es e marinhas Na d cada de 1980 houve v rias experi ncias baseadas na gest o de bacias hidrogr ficas dentre elas PORTO e PORTO 2008 destaca Cons rcio Intermunicipal Santa Maria Jucu no Estado do Esp rito Santo de maneira a facilitar a negocia o entre usu rios na seca Comit s das Bacias Sinos e Gravata 1988 afluentes do Gua ba no 299 As mudan as ocorridas na gest o das guas entre 1934 at meados da d cada de 1970 est o detalhadas no cap tulo I O grande lapso de tempo que aqui se verifica proposital de forma a se evitar redund ncias na narrativa 146 Estado do Rio Grande do Sul surgidos da pr pria comunidade com o apoio do governo do Estado Cons rcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba e Capivari 1989 criado no mbito da administra o local com o objetivo de promover a recupera o ambiental dos rios a integra o regional e o planejamento do desenvolvimento da bacia previu um plen rio de entidades com participa o da sociedade civil A Constitui o Federal de 1988 foi um importante marco na gest o das guas no Brasil extinguindo o dom nio privado da gua previsto no C digo das guas tornando todos os corpos d gua de dom nio p blico seja da Uni o seja dos Estados De acordo com a Constitui o Federal de 1988 est o entre os bens da Uni o os lagos rios e quaisquer correntes de gua em terrenos de seu dom nio ou que banhem mais de um Estado sirvam
353. es representaram uma barreira ao desenvolvimento que o setor el trico vinha experimentando na d cada de 70 com a execu o de obras importantes FURNAS 2007 O principal com cio das Diretas J aconteceu no Vale do Anhangaba em S o Paulo no dia 16 de abril de 1984 Figura 5 reunindo mais de 1 milh o de pessoas conforme noticiou o Jornal Folha de S o Paulo em 17 de abril de 1984 Mais de um milh o de pessoas em sil ncio m os entrela adas bra os para cima Ao sinal do maestro Benito Juarez da Orquestra Sinf nica de Campinas a multid o cantou o Hino Nacional Do c u ca a papel picado papel amarelo a cor das diretas brilhando luz dos holofotes No Vale do Anhangaba muita gente chorou Jornal Folha de S o Paulo 17 de abril de 1984 FOLHA DE S O PAULO 1984 Figura 5 Com cio das Diretas J em 1984 Pouco menos de um ano depois ap s muitos protestos os brasileiros puderam comemorar o retorno da democracia com a elei o em 15 de janeiro de 1985 de um presidente civil pelo voto indireto Tancredo Neves Na segunda metade da d cada de 1980 os problemas econ micos do pa s como um todo e as dificuldades espec ficas do setor el trico continuavam preocupando a Eletrobr s que fez v rias tentativas de modificar a situa o Como consequ ncia em 1985 foi aprovado o Plano de Recupera o Setorial PRS pelo presidente Jos Sarney elaborado pela Eletrobr s com o objetivo de sanear fin
354. esafios Jo o Leonardo da Silva Soito Rio de Janeiro UFRJ COPPE 2011 XXIX 403 p il 29 7 cm Orientadores Marcos Aur lio Vasconcelos de Freitas Luiz Fernando Loureiro Legey Tese doutorado UFRJ COPPF Programa de Planejamento Energ tico 2011 Referencias Bibliogr ficas p 344 378 1 Hidroeletricidade 2 Recursos H dricos 3 Amaz nia 4 Vulnerabilidade 5 Desafios I Freitas Marcos A V et al II Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Planejamento Energ tico II T tulo Dedico esta Tese ao pequeno Miguel O homem se distingue dos outros seres pelo seu sentido de justi a Para onde quer que tu v s vai todo leva junto teu cora o 2 l Conf cio Derivado dos ensinamentos de Kung Fu Ts 551 479 a C o confucionismo a principal influ ncia filos fica e tica na sociedade chinesa As bases de sua filosofia social s o a piedade filial e o respeito tradi o e a regra mais importante n o fa as aos outros o que n o queres que te fa am a ti MAGEE 2001 Devemos compreender de modo dial tico a rela o entre a educa o sistem tica e a mudan a social a transforma o pol tica da sociedade Os problemas da escola est o profundamente enraizados nas condi es globais da sociedade Medo e Ousadia 1986 Paulo Freire Paulo Freire 1921 1997 autor de uma vasta obra traduzida em v rias l nguas Dentre os liv
355. esso gua pot vel e cerca de 2 bilh es de pessoas disp e de um servi o de saneamento prec rio o que facilita a contamina o da popula o por doen as de veicula o h drica como a diarr ia c lera giard ase mal ria e dengue Segundo dados da OMS morrem mais de 3 milh es de pessoas por ano de doen as de veicula o h drica em sua grande maioria crian as OMS apud ANA 2007a Ao longo do tempo rios e c rregos foram sendo degradados por causa da urbaniza o do desenvolvimento industrial e do crescimento populacional associado ao consumo excessivo e desperd cio sendo necess rio portanto um despertar para uma utiliza o sustent vel dos recursos h dricos O consumo da gua aumentou 9 vezes no s culo XX At 2025 1 3 dos pa ses ter que reduzir os processos produtivos por falta de gua Quase 3 bilh es de pessoas viver o em regi es de seca cr nica ONU apud ANA 2007a 267 Nas metas do mil nio estabelecidas pela ONU prev se a redu o pela metade do n mero de seres humanos que n o t m acesso a gua pot vel de qualidade Ainda assim 2 milh es de pessoas em 48 pa ses poder o enfrentar a escassez de gua 27 191 Estados Membros das Na es Unidas assumiram o compromisso de i Erradicar a extrema pobreza e a fome ii Atingir o ensino b sico universal iii Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres iv Reduzir a mortalidade na inf ncia v Melhorar
356. etadas Nas proje es realizadas at o momento os resultados para Am rica do Sul n o apresentam coer ncia na proje o das vaz es em primeiro lugar por causa das diferentes proje es de precipita o e em segundo lugar em fun o das 294 conveniente em escalas de tempo maiores fazer a distin o entre mudan a clim tica e variabilidade clim tica natural Mudan a Clim tica tend ncia ou varia o sistem tica num dado sentido de par metros clim ticos Pode ocorrer devido mudan a sistem tica da for ante radiativa do sistema clim tico ou por a o antr pica Variabilidade Clim tica inerente ao sistema clim tico e pressup e altern ncia ou seja superposi o de varia es c clicas ou quase c clicas A detec o de uma tend ncia no clima requer portanto que a amplitude da variabilidade natural seja quantificada Para isso uma grande variedade de dados e resultados de modelos atmosf ricos t m sido utilizados OMM 2004 189 diferentes proje es relativas evapora o que pode contrabalan ar o aumento das precipita es Em geral as varia es projetadas do escoamento superficial anual m dio s o menos confi veis que as proje es baseadas no aumento de temperatura pelo fato da evolu o das precipita es variar muito nos cen rios Na escala das bacias hidrogr ficas o efeito de uma determinada mudan a clim tica varia segundo as propriedades f sicas e de vegeta o de cada bac
357. etembro de 2001 130 ambiental junto ao rg o competente IBAMA ou rg os Estaduais de Meio Ambiente tamb m nesta etapa que deve ser obtida a Declara o de Reserva de Disponibilidade H drica DRDH junto aos rg os gestores de recursos h dricos ANA ou rg os estaduais Conforme j apresentado cabe EPE obter a Licen a Pr via LP e a Declara o de Reserva de Disponibilidade H drica DRDH junto ao rg os pertinentes a Emiss o da declara o de reserva de disponibilidade h drica pela ANA b Emiss o da licen a pr via pelo IBAMA ou rg o ambiental estadual 4 Licita o de compra de energia com outorga de concess o de uso de bem p blico pela ANEEL a A ANEEL ent o prop e a minuta do edital de licita o de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo MME O processo de divulga o do edital se d com a aprova o da minuta pela diretoria colegiada e inclus o da proposta em processo de Audi ncia P blica para proporcionar ampla divulga o e coletar contribui es de agentes do setor el trico e da sociedade Destaca se que consta do 262 edital o valor a ser ressarcido ao futuro concession rio pelos estudos de invent rio e de viabilidade incluindo os gastos com os estudos socioambientais referentes ao processo de licenciamento ambiental b Ap s sua aprova o o edital publicado definindo as datas de divulga o do manual de instru es da reuni o de
358. etizada em tabelas de impactos e correspondentes programas socioambientais elaborou se uma proposi o de altera o do Or amento Padr o da Eletrobr s OPE incorporando rubricas para apropria o dos custos ambientais aprovadas em 1995 Al m disso foram elaborados roteiros para or amenta o dos programas ambientais de empreendimentos setoriais Foi tamb m objetivo desse trabalho oferecer s empresas do setor crit rios uniformes de internaliza o dos custos ambientais de modo a aprimorar a avalia o do custo global dos empreendimentos e permitir a compara o de or amento de diversos projetos ELETROBR S 2011d Destaca se que o referido documento ainda utilizado sendo comumente chamado de Conta 10 pelas reas de meio ambiente 31 empreendimentos hidrel tricos e linhas de transmiss o associadas nas regi es Sul e Sudeste entretanto os financiamentos feitos at meados da d cada de 1980 foram majoritariamente para projetos de transmiss o e distribui o WORLD BANK 1986 De fato segundo o relat rio anterior do Banco Mundial datado de 1973 existia poca no Brasil um total de 202 projetos apoiados com financiamentos externos assim divididos Educa o 13 Energia 17 Transporte 34 Telecomunica es 13 Abastecimento e esgotamento de gua 7 Agricultura 19 Corredores para exporta o 36 e a Ind stria com 57 projetos Tabela 2 Sur TABLE PROJECTS SUITARIS FOR EXTERSAL FINANCIN
359. exo V e que devem ser adotadas na classifica o do estado ecol gico 308 ns r f Qualidade ecol gica das guas express o global da estrutura e funcionamento da comunidade biol gica tomando em considera o tanto os fatores naturais fisiogr ficos geogr ficos e clim ticos como as condi es f sicas e qu micas incluindo as que resultam das atividades humanas Boa qualidade ecol gica a qualidade adequada s necessidades do ecossistema tendo em conta o objetivo de manter a capacidade de autodepura o e que satisfa a certos elementos pertinentes PIO e HENRIQUES 2000 228 Nesse sentido BARRAQU 2003 observa que n o a primeira vez que a Europa assume de forma unificada o objetivo da melhora do meio aqu tico destacando que a DMA busca fundamentalmente uma pol tica sustent vel para a gua Portanto a DMA avan a no sentido de uma vis o sist mica da gest o de recursos h dricos dando nfase aos processos ecol gicos em sua mais ampla compreens o de forma a propiciar a sustentabilidade das massas de gua O conceito de bom estado ecol gico imprime DMA um car ter ousado Tabela 16 Elementos de qualidade e indicadores operacionais da classifica o do estado ecol gico Fonte PIO E HENRIQUES 2000 229 No entanto as defini es constantes da DMA suscitaram algumas cr ticas quanto clareza e dificuldade em sua implementa o PEREIRA RAMOS 2001
360. f the Intergovernmental Panel on Climate Change PEREIRA C A LIMA C A A MOTA D N LANSAC M F CARDOSO F J NOBRE J R C MUCHA M e MENALE R V Metodologia para elabora o revis o dos planos diretores participativo Instituto Brasileiro de Direito Urban stico 2010 Dispon vel em lt http www ibdu org br gt Acesso em 18 de janeiro de 2010 PORTO M F A e PORTO R L Gest o de bacias hidrogr ficas Estudos Avan ados online 2008 vol 22 n 63 pp 43 60 ISSN 0103 4014 PEREIRA RAMOS L Que signifie la qualit cologique de l eau en Europe In Annales del Mines abr 2001 Dispon vel em lt http www annales org re 2001 re04 2001 pereira58 66 pdf gt Acessado em junho de 2009 PERH MAD Plano Estrat gico de Recursos H dricos da Bacia Amaz nica Afluentes da Margem Direita Vol I Diagn stico das Bacias Afluentes Pela Margem Direita do Rio Amazonas 2011 Dispon vel em lt http margemdireita ana gov br gt Acesso em 01 de agosto de 2011 PINHEL A C C 2000 Simula o de uma usina t rmica a g s no novo contexto do Setor El trico Brasileiro Uma an lise Risco x Retorno Disserta o M Sc em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil 372 PIO S e HENRIQUES A G O estado ecol gico como crit rio para a gest o sustent vel das guas de superf cie Congresso de gua Lisboa 2000 PNUD PROGRA
361. falta ocasional de chuvas em uma dada bacia hidrogr fica Todavia como a maioria das usinas hidrel tricas est localizada na Bacia Hidrogr fica do Paran mais de 55 da capacidade instalada est sujeita s mesmas variabilidades clim ticas Deve se portanto buscar a melhoria dos modelos de previs o de vaz o de m dio e longo prazo SOITO E FREITAS 2011 Segundo estudos do IPH UFRGS e do IAG USP desde 1970 as regi es Centro Oeste Sul e Sudeste apresentam vaz es m dias aproximadamente 30 superiores ao per odo anterior 1940 1970 Se o aumento fosse permanente seria poss vel reavaliar a energia firme das usinas ou seja para a mesma capacidade instalada seria poss vel gerar mais energia com menor risco de falha TUCCI et al 2002 O aumento de vaz es ocorre devido a dois fatores TUCCI op cit e Aumento das precipita es nas referidas regi es do Brasil e Modifica o no uso do solo nas mesmas regi es No primeiro caso as altera es podem representar variabilidades que em m dio e longo prazo tendem a mudar de inclina o reduzindo novamente a energia citada e a produ o m dia No segundo caso o aumento seria permanente e portanto representaria de alguma forma um ganho energ tico apesar dos outros aspectos danosos ao ambiente Segundo os resultados do IPCC 2007 as tend ncias de precipita o na Am rica do Sul entre 1960 e 2000 refor am a tese do aumento da precipita o na bacia do Pra
362. fine a compet ncia do membro do SISNAMA para realiza o do licenciamento ambiental Tal crit rio contraria o art 10 da Lei n 6 938 81 e as disposi es do CONAMA sobre o tema e o crit rio para defini o do membro do SISNAMA competente para a realiza o do licenciamento ambiental deve ser fundado no alcance dos impactos ambientais da atividade ou empreendimento conforme o regrado pela Resolu o CONAMA n 237 97 De fato o licenciamento ambiental uma obriga o legal pr via instala o de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas caracter sticas a 250 E Pe 5 A E a Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias 251 hauira iga Fos Pa P r Estabeleceu as defini es as responsabilidades os crit rios b sicos e as diretrizes gerais para uso e implementa o da Avalia o de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente 252 nA Essa Rr A P 4 d Disp s sobre os procedimentos e crit rios utilizados no licenciamento ambiental e no exerc cio da compet ncia bem como as atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental 129 participa o social na tomada de decis o por meio da realiza o de Audi ncias P blicas como parte do processo Essa obriga o
363. fontes de mat ria erodida 1 a Cordilheira dos Andes 2 os escudos da pr cambrianos a Guina e Brasileiro 3 a plan cie amaz nica ou Grande Vale Central Figura 60 Suas superf cies ocupam respectivamente 11 44 e 45 da bacia Amaz nica GUYOT 1993 HIBAM 2007 317 O Cambriano abrange o per odo de 540 a 500 milh es de anos GUYOT 1993 243 Figura 60 Fontes de Mat ria erodida da Bacia Amaz nica Fonte HIBAM 2007 Conforme veremos mais adiante por ocasi o da caracteriza o da bacia do rio madeira estas fontes de mat ria erodida trazem um grande aporte de sedimentos no rio Madeira IV 1 2 1 2 Hidrografia A nascente do rio Amazonas est situada a montante do rio Apurimac pr ximo a Cuzco nos Andes Peruanos Este rio des gua no rio Ucayali que ainda nos andes peruanos recebe as guas do rio Pacheta J na plan cie Amaz nica o rio Ucayali recebe as guas dos rios Marafion e Napo Peru e Equador A jusante da conflu ncia Ucayali Marafion pr ximo a Iquitos no Peru o rio passa a se chamar Amazonas e Solim es ao entrar no Brasil GUYOT et al 1999 apud MASSON 2005 244 1 Su YANA t BRAZIL Figura 61 Hidrografia da Bacia Amaz nica Fonte GUYOT et al 1999 O rio Solim es recebe tamb m na sua margem direita contribui es importantes dos rios Juru e Purus oriundos do Peru e na margem esquerda do rio Negro encontro das guas pr ximo a
364. gi o Norte Fonte IBGE 2002 Sob o ponto de vista da interface do setor de saneamento com o setor hidroel trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam Efluentes dom sticos e industriais n o tratados lan ados nos reservat rios de usinas hidrel tricas causam corros o em turbinas a capta o de gua a montante dos reservat rios hidrel tricos acarreta em uma diminui o na gera o de energia el trica e a capta o de gua e a dilui o de esgotos a jusante dos reservat rios das usinas hidrel tricas podem impor uma altera o nas regras operativas 215 Na figura 46 a seguir poss vel verificar de forma especializada a aus ncia do servi o de esgotamento sanit rio na Regi o Norte PERCENTUAL DE DOMIC LIOS ATENDIDOS POR REDE GERAL DE ESGOTAMENTO SANIT RIO sem rede geral de esgoto 0 1 a 10 EM 10 13 25 EE 25 1 a 50 EE 50 1 a 100 Figura 46 Percentual de Domic lios Atendidos por Rede Geral de Esgotamento Sanit rio Fonte IVIG 2009 Dados IBGE 2002 III 5 3 2 Agropecu ria Houve um processo de aumento e concentra o populacional a partir dos anos 50 e 60 que demandou uma maior quantidade de produtos agropecu rios e de servi os O padr o anterior fortemente baseado na agricultura de subsist ncia n o impactava de forma geral os recursos h dricos De fato verifica se no final do s culo 20 a consolida o de um modelo de
365. gia firme da usina TOLMASQUIM 2011 Calculadas as energias firmes de cada hidrel trica utilizam se os resultados do NEWAVE para calcular a garantia f sica por usina que representa a contribui o de cada usina para a energia assegurada do sistema II 4 As Etapas do Planejamento de Aproveitamentos Hidroel tricos Conforme apresentado na figura tanto os estudos da matriz energ tica como o Plano Nacional de Expans o de Energia PNE e o Plano Decenal de Energia El trica PDE s o subsidiados pelos estudos de invent rio e viabilidade t cnica econ mica e ambiental elaborados pela EPE e pelos agentes do setor Estes estudos integram as etapas iniciais do processo de planejamento de novos empreendimentos hidrel tricos Na quest o da gera o hidrel trica o processo decis rio contempla cinco fases principais respectivamente do menor para o maior detalhe estimativa do potencial hidrel trico estudos de invent rio estudos de viabilidade projeto b sico e projeto executivo constru o A figura 18 a seguir apresenta todas as etapas de planejamento e implanta o de aproveitamentos hidrel tricos quais sejam Estudos de Estudo d Licita o Projeto Projeto Invent rio Viabilidade Concess o B sico Executivo Constru o Opera o Figura 18 Etapas de planejamento e implanta o de aproveitamentos hidroel tricos Fonte Elabora o Pr pria 115 TI 4 1 Estimativa do Potencial Hidr ulico
366. go dos s culos o homem aprendeu a utilizar as fontes de energia dispon veis na 23 Trata se de um leil o descendente onde ganha a concess o quem oferecer a menor tarifa de energia cujo pre o teto definido pelo MME 264 A empresa vencedora do leil o dever solicitar ao rg o ambiental a Licen a de Instala o LI para poder iniciar a constru o e posteriormente a Licen a de Opera o LO para que a usina possa come ar a gerar comercialmente 26 A partir do in cio da constru o da usina a ANEEL passa a acompanhar o cronograma de entrega das obras A fiscaliza o feita in loco S o divulgadas informa es referentes ao cumprimento ou n o dos prazos previstos com os motivos do atraso quando for o caso al m da exist ncia de impedimento Judicial e ou ambiental e a expectativa de entrada em opera o ANELL 2011 132 natureza para atender s suas necessidades Hoje a energia em suas v rias formas est presente em todas as atividades humanas seja como servi o essencial qualidade de vida seja como um fator de produ o que dinamiza o desenvolvimento econ mico ROVERE e MENDES 2000 Em 2008 a gera o de energia el trica no mundo a partir de hidroel tricas alcan ou a marca de 3 288 TWh 11 836 EJ contra 1 295 TWh 4 662 EJ em 1973 TEA 2010 representando um aumento de 254 neste per odo Desse percentual grande parte decorrente do aumento de produ o na China e na Am rica Latina
367. gr fica para Aproveitamento Hidrel trico de 1977 Manual de 1977 acompanhado do Manual de Custos para Estudos Preliminares de Invent rio de Bacia Hidrogr fica ambos produzidos pela ENGEVIX S A estabeleceu as diretrizes julgadas necess rias 233 Empresa de engenharia consultiva fundada em 1965 prestando servi os na elabora o de estudos de projetos no gerenciamento de obras e em empreitadas integrais Engineering Procurement Construction EPC 118 poca para a constru o de estudos sobre o potencial hidrel trico de bacias hidrogr ficas e respectivo invent rio de aproveitamento e os manuais subsequentes apresentaram revis es importantes que buscaram incorporar os avan os empreendidos pela legisla o brasileira especialmente em rela o aos aspectos ambientais e sociais procurando sempre alcan ar um planejamento mais eficiente adaptado de IVIG 2009b Manual de 1977 O primeiro Manual de Instru es para Estudos de Invent rio Hidrel trico de Bacias Hidrogr ficas para Aproveitamento Hidrel trico foi publicado pela ELETROBR S em 1977 e incorporou a experi ncia dos estudos realizados para o Comit Centro Sul Este manual impulsionou de forma significativa os estudos para explora o do potencial hidrel trico Segundo SUGAI et al 2008 esse trabalho de cria o de bibliografia b sica para apoio e ferramentas computacionais na elabora o de estudos de aproveitamentos hid
368. guai AAI da Bacia do Rio Uruguai definindo ainda a metodologia a ser utilizada Adaptado de SUGAI et al 2008 22 Desde 1994 o Minist rio de Minas e Energia contratou o Centro de Pesquisas de Energia El trica CEPEL para fazer a revis o do Manual que nesta revis o recebeu o apoio do Banco Mundial por meio do projeto ESTAL Energy Sector Technical Assistance Loan ELETRONORTE 2008 3 MME CEPEL ELETROBRAS EPE 4 MMA ANA ANEEL ELETRONORTE ELETROSUL FURNAS CHESF COPEL CESP e CEMIG a Funda o Nacional do ndio FUNAD Associa o Brasileira dos Consultores de Engenharia ABCE Associa o Brasileira das Empresas Geradoras de Energia El trica ABRAGE Associa o Brasileira de Recursos H dricos ABRH Associa o Brasileira dos Produtores Independentes de Energia El trica APINE IBAMA LIGHT CPFL Ger DUKE Energy Associa o Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente 123 Figura 20 Grupos e Subgrupos de revis o do Invent rio Hidroel trico Fonte CEPEL 2007 O Manual de Inventario de 2007 incorporou os seguintes itens Metodologia e crit rios dos Estudos Socioambientais compatibilizados com a Avalia o Ambiental Integrada AAD Cap tulo para an lises espec ficas relacionadas a AAI da alternativa escolhida nos Estudos Finais Metodologia e crit rios para considera o nos Estudos Finais dos potenciais impactos socioambientais positivos provenientes da implanta o dos
369. guas de superf cie o estado em que se encontra uma massa de guas de superf cie quando os seus estados ecol gico e qu mico s o considerados pelo menos bons e Estado ecol gico a express o da qualidade estrutural e funcional dos ecossistemas aqu ticos associados s guas de superf cie 308 e Bom estado ecol gico o estado alcan ado por uma massa de guas de superf cie classificado como bom nos termos do anexo da DMA Os objetivos ambientais estabelecidos para as guas de superf cie consistem na preven o da deteriora o do estado das guas e em atingir o bom estado para todos os meios h dricos de superf cie com exce o dos meios h dricos artificiais ou fortemente modificados O bom estado exige que sejam alcan ados o bom estado qu mico e o bom estado ecol gico No caso dos meios h dricos artificiais ou fortemente modificados o objetivo de bom estado ecol gico substitu do pelo de bom potencial ecol gico mantendo se no entanto o objetivo de bom estado qu mico A defini o do estado ecol gico ou do potencial ecol gico feita a partir da avalia o de tr s conjuntos de elementos de qualidade sendo indicados para cada um deles indicadores operacionais Na tabela 16 apresentam se os elementos de qualidade e indicadores operacionais estabelecidos para as quatro categorias de meios h dricos naturais que constam no An
370. gulat rio Estado com a atua o das ag ncias reguladoras sendo pautada por diretrizes e comandos oriundos do poder pol tico normalmente origin rios de Minist rios espec ficos ou de Conselhos de Ministros CNPE para o caso da Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL e Minist rio do Meio Ambiente MMA para o caso da Ag ncia Nacional de guas ANA 2 devidamente aprovados pelo Presidente da Rep blica TOLMASQUIM 2011 1 2 4 Transi o 1997 2003 Conforme j destacado em meados da d cada de 1990 o governo federal promoveu uma reestrutura o institucional do setor el trico com a finalidade de estimular a participa o do capital privado na explora o do potencial hidr ulico aprovando para tanto a Lei n 8 987 95 10 pela qual se regulamentou o regime de licita o das concess es anteriormente restritas s concession rias estaduais ou federais No mesmo ano a Lei n 9 074 95 em seu Cap tulo II Dos Servi os de Energia El trica disp s sobre s concess es permiss es e autoriza es Se o I O produtor Independente de Energia El trica Se o II As op es de compra de Energia El trica por parte dos Consumidores Se o HD as Instala es de Transmiss o e dos Cons rcios de gera o Se o IV prorroga o das concess es atuais Se o V Destaca se a cria o da figura jur dica do produtor independente de energia el trica e por outro os consum
371. gura 89 Eixo Peru Brasil Bol via cs a Da End 302 Figura 90 Localiza o AHESs Jirau e Santo Ant nio is 303 Figura 91 Op o de um nico barramento ci ieereeeereeeceee 303 Figura 92 Op o de dois barramentos asesaastrsaastas pastissataats qotogara digas cosa atesta nettaad o 304 Figura 93 N o inunda o do territ rio da Bol via 305 Figura 94 Diferen a entre as usinas com reservat rio de acumula o e a fio d gua 307 Fig ra 95 Turbina BUBO sesionar cansa IS hou pu Alta A E e 308 Figura 96 Termo de Refer ncia e as tr s reas de Abrang ncia 309 Figura 97 SIG Bacia Transfronteiri a do Rio Madeira 313 Figura 98 Aquecimento da superf cie global para diferentes cen rios 330 Figura 99 Expans o Licitada e Planejada das Linhas de Transmiss o do SIN 334 Figura 100 Bacias Hidrogr ficas com Rios Fronteiri os e Transfronteiri os 390 Figura 101 Bacia do Rio Amazonas serrana eracereaeennannda 391 Fio ra 102 Bacia do RIO ACTE cosie iee sast eU Gis pasa pa 392 Figura 103 Bacia do Rio Apa ssessipeaimaaaisio osraltamiagaade so pesionisapaadasa Eraibnanagiaa obesa cntgado 393 Figura 104 Bacia do Rio ParahA oeiee a ada pata ap aaa DS 394 Figura 105 Bacia do Rio P racudi os sussa radar alega raio aca edad 395 Figura 106 bacia do Rio Ulala sn rasss sa a De Ena Sd 396 Figura
372. hether the progress achieved in the initial implementation of the Itaparica resettlement program is satisfactory WORLD BANK 1986 Em ingl s Power Sector Rehabilitation Plan PSRP 78 Tt is expected that US 250 million first tranche will be disbursed by July 31 1986 and the remaining US 250 million by December 31 1986 34 Segundo o relat rio de avalia o para a concess o do empr stimo o alto escal o do setor el trico dedicava somente uma aten o ret rica s vari veis sociol gicas e ecol gicas CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 WORLD BANK 1986 A Eletrobr s encontrou dificuldades em obter financiamento porque constava em seu planejamento a constru o da Usina Hidrel trica de Ji Paran na Amaz nia inundado reas do Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste do Brasil Polonoroeste um projeto do governo Federal que havia chegado a receber recursos do pr prio Banco Mundial CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 No mesmo documento o Banco Mundial destacou o amplo planejamento do setor atrav s da Eletrobr s o importante papel da energia nuclear at o ano de 2010 dado o esgotamento dos potenciais hidr ulicos economicamente aproveit veis at este ano e ainda a conserva o de energia WORLD BANK 1986 p 4 Como visto a introdu o dos aspectos ambientais nas condicionantes dos financiamentos do Banco Mundial refor ou a incorpora o das vari veis
373. hos anal ticos como o departamento de sistemas incluindo computadores e simuladores O Laborat rio de Equipamentos El tricos LEE destinava se s instala es para pesquisas e ensaios em equipamentos e materiais submetidos a tens es extra elevadas e a curtos circuitos envolvendo grandes pot ncias Devido a isto deveria ser instalado perto da subesta o de Furnas situada em Adrian polis no munic pio de Nova Igua u RJ 36 Que n o abrangeu todo o territ rio Nacional restringindo se s regi es Sul e Sudeste 37 No mesmo ano foi celebrado o Tratado de Itaipu assinado entre Brasil e Paraguai para aproveitamento do potencial hidrel trico do rio Paran em trecho comum aos dois pa ses resultando na constru o da usina que come ou a operar comercialmente em 1985 Em 1991 passou a operar a plena carga com gera o de 12 600 MW CMEB 2001 apud BAR O 2007 18 duas regi es Estes trabalhos encerraram o ciclo de revis es dos planos regionais formulados pela CANAMBRA CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 No ano seguinte em 1974 foi conclu do o Plano de atendimento aos requisitos de energia das regi es Sudeste e Sul at 1990 conhecido como Plano 90 que tinha como objetivo atender as metas II Plano Nacional de Desenvolvimento II PND A premente necessidade de integra o dos sistemas el tricos regionais ea crescente escassez de recursos financeiros tornaram extremamente oportuno o planejamento em esca
374. i o 943 p ginas 2007 ISBN 978 85 7025 924 0 TUCCI C E Me MENDES C A Curso de Avalia o Ambiental Integrada de Bacias IPH UFRGS 2010 Dispon vel em lt http galileu iph ufgrs br gt Acesso em 14 de janeiro de 2010 TUNDISI J G TUNDISIMATSUMURA T SIDAGIS GALLI C Eds Eutrofiza o na Am rica do Sul causas consegii ncias e tecnologias para gerenciamento e controle s 1 IHE IIEGA Eutrosul 2006a 255p TUNDISI J G Explora o do potencial hidrel trico da Amaz nia Estud av S o Paulo v 21 n 59 Abril de 2007 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0103 40142007000100009 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso em 29 de agosto de 2011 UFJF UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 2011 Dispon vel em lt http www ufjf br centrodeciencias museu usina marmelos zero gt Acesso em 24 jun 2011 UN UNITED NATIONS Our Common Future Chapter 2 Towards Sustainable Development 1987 Dispon vel em lt http www un documents net ocf 02 htm gt Acesso em 03 de junho de 2011 376 UNESCO UNITED NATIONS EDUCATIONAL SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION The United Nations Word Water Development Report 3 Water in a Changing World 2009 Dispon vel em lt http www unesco org water wwap wwdr wwdr3 pdf WWDR3 Water in a Changin g World pdf gt Acesso em 17 junho de 2009 UNIUBE UNIVERSIDADE DE UBERABA
375. i o 328 Cabe salientar que caso venha a se intensificar a ocorr ncia de fen menos de aquecimento an malo da Temperatura da Superf cie dos Oceanos Pacifico e Atl ntico as chuvas e portanto vaz es dos rios devem ser reduzidas De fato no que diz respeito ao Oceano Pacifico as ocorr ncias de El Ni o tem determinado eventos extremos de defici ncia de chuva e por consequ ncia baixas descargas nos rios da regi o sobretudo na parte norte oriental da Amaz nia Este fen meno poss vel respons vel pela seca Amaz nica de 2005 acabou alterando as correntes de massas de ar midas da Amaz nia principalmente em parcelas importantes das bacias do Rio Solim es Rio Negro Rio Madeira Rio Juru dentre outros FREITAS 2006 A caracter stica mais relevante do setor el trico brasileiro sob o ponto de vista da gera o hidroel trica a exist ncia de usinas com reservat rios de regulariza o que podem amenizar eventuais varia es hidrol gicas Nesse sentido a op o do setor el trico por reservat rios de menor capacidade de regulariza o ou mesmo a inexist ncia destes pela constru o de usinas a fio d gua utilizando se turbinas bulbo tende a deixar mais vulner vel gera o hidrel trica em anos de defici ncia h drica importante destacar que com o aumento consider vel da popula o Amaz nica nos ltimos quarenta anos o impacto da seca tornou se mais significativo Somente no Estado do Amazonas a
376. ia Amaz nica Por fim a rela o ENSO hidrologia s foi um pouco explorada para o Rio Amazonas e alguns de seus tribut rios mais importantes MARENGO 1995 O impacto da variabilidade clim tica sobre a hidrologia no conjunto da bacia Amaz nica ainda pouco conhecido Em rela o s quest es globais a Bacia Amaz nica tem uma enorme import ncia na din mica clim tica e no ciclo hidrol gico do planeta A bacia representa aproximadamente 16 do estoque de gua superficial doce e consequentemente uma 533 Programa Hidrol gico de la Cuenca Amaz nica de Bol via Criado incialmente para o estudo da climatologia da Amaz nia boliviana Al m da observa o dos recursos h dricos e clim ticos este programa se interessa tamb m pelo estudo da eros o da sedimenta o e da qualidade das guas Rai Hidrogeoqu mica da Bacia Amaz nica 320 As previs es de eleva o global do n vel do mar para o ano de 2099 indicam para diferentes cen rios de emiss o de gases de efeito estufa valores entre 18 cm e 59 cm As ocorr ncias dos fen menos El Ni o Southern Oscilation ENSO t m sido mais frequentes mais longas e mais intensas no curso dos 20 a 30 ltimos anos em rela o aos cem anos anteriores OMM 2004 247 importante contribui o no regime de chuvas e evapotranspira o da Am rica do Sul e do mundo Mudan as regionais e globais t m provocado altera es no clima e na hidrologia da regi o Notadamente
377. ia Transamaz nica e em Rond nia O abastecimento regional por centrais termel tricas exce o das pequenas hidrel tricas de Coaracy Nunes no Amap e de Curua Un pr ximo a Santar m no Par n o seria mais suficiente para atender ao intenso crescimento de Bel m ap s a constru o da rodovia Bel m Bras lia e de n cleos antigos e novos em decorr ncia da ocupa o planejada e espont nea ROVERE e MENDES 2000 O Plano 90 divulgado em 1974 marca o in cio do per odo de planejamento centralizado P s CANAMBRA apresentando os requisitos de energia el trica para as regi es Sul e Sudeste entretanto com a premente necessidade de integra o dos sistemas el tricos regionais e a crescente escassez de recursos financeiros por conta do primeiro choque do petr leo tornou se necess rio um planejamento em escala nacional O Plano 92 com vis o nacional foi apresentado em 1977 Durante todo o per odo de 1960 at 1977 houve um grande esfor o do setor el trico para interligar os sistemas de pot ncia de forma a atender o aumento da demanda por energia el trica Como decorr ncia das interliga es entre as redes el tricas regionais houve uma melhora significativa na qualidade do abastecimento mas foi necess rio investir em um grande n mero de estudos a fim de se obter as melhores solu es t cnicas e econ micas Neste nterim merece destaque o plano nacional de unifica o de frequ ncias no pa
378. ia de Usos M ltiplos Apresenta o Joaquim Gondim XI Congresso Brasileiro de Energia MMA ANA 2006c ANA AG NCIA NACIONAL DE AGUAS Plano Nacional de Recursos H dricos Dispon vel em CD 2007a ANA AG NCIA NACIONAL DE AGUAS GEO Brasil Recursos h dricos Resumo Executivo Minist rio do Meio Ambiente Ag ncia Nacional de guas Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente Bras lia MMA ANA 2007b 60p il Dispon vel em lt http www ana gov br gt Acesso em 10 de janeiro de 2009 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS 2007c Dispon vel em lt http www2 ana gov br Paginas default aspx gt Acesso em 10 de mar o de 2007 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS 2007d Banco de Dados Georeferenciados da ANA ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Conjuntura dos Recursos H dricos no Brasil 2009 ISBN 978 85 89629 48 5 Bras lia ANA 2009a 204p Dispon vel em lt http www ana gov br Acoes Administrativas CDOC Catalogo imgs 2009 20090417 Conjuntura dos recursos hidricos no Brasil 2009 pdf gt Acesso em 19 de julho de 2009 345 ANA AG NCIA NACIONAL DE GUAS Sistema Nacional de Informa es sobre os Recursos H dricos Superintend ncia de Gest o da informa o Apresenta o de Maur cio Cezar Rebello Cordeiro 29 de Junho de 2009b Dispon vel em lt http www cnarh ana gov br 20090716 SNIRH Modulo de Regulacao de Uso ppt gt Acesso em 12 de maio de 2011 ANA AG NCIA NA
379. ia e as quais se agregam as altera es da cobertura terrestre uso do solo Um ter o da popula o mundial cerca de 1 8 bilh o de habitantes vivem atualmente em pa ses e regi es que sofrem com estresse h drico m dio e alto Segundo as proje es da Organiza o das Na es Unidas o crescimento demogr fico mundial colocar cerca de 5 bilh es de habitantes nesta situa o at 2025 Sendo assim a mudan a clim tica prevista poder ter um efeito negativo na vaz o dos rios e na recarga dos len os fre ticos e aqu feros em muitos pa ses expostos ao estresse h drico Se a demanda por gua aumenta geralmente em fun o do crescimento demogr fico e do desenvolvimento econ mico ela diminui entretanto em certos pa ses em fun o de uma utiliza o mais eficaz A mudan a clim tica n o dever ter uma influ ncia importante sobre a demanda de gua nas cidades e nas ind strias em geral Todavia poder ter um efeito consider vel sobre o consumo de gua para irriga o que depende da maneira como a evapora o contrabalan ada ou acentuada pelas varia es da pluviosidade Uma alta das temperaturas e por consequ ncia uma eleva o das perdas por evapora o das culturas dever normalmente se traduzir por um aumento na demanda de gua para fins de irriga o As inunda es poder o aumentar em amplitude e frequ ncia em muitas regi es devido ao aumento de eventos extremos de precipita es aumentando
380. ias dos rios Tocantins e Madeira fruto do contrato n 18 276 celebrado entre FURNAS Centrais El tricas SA e a Funda o Coordena o de Projetos Pesquisa e Estudos Tecnol gicos Funda o COPPETEC Figura 97 SIG Bacia Transfronteiri a do Rio Madeira Fonte IVIG 2011 As layers do SIG Madeira est o apresentadas no Anexo III desta Tese 313 Cap tulo V Resultados Conclus es e Recomenda es O desenvolvimento econ mico e social indispens vel para assegurar ao homem um ambiente de vida e trabalho favor vel e para criar na terra as condi es necess rias de melhoria da qualidade de vida Princ pio n 8 da Declara o das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente Humano Estocolmo 1972 As necessidades crescentes de energia el trica advindas da sociedade moderna e os altos custos provenientes do n o suprimento desta energia impuseram ao setor el trico um planejamento que atendesse a estas necessidades As primeiras usinas hidroel tricas no Brasil datam do fim do s culo XIX em Minas Gerais tendo sua implanta o motivada por cargas pontuais como aquelas das atividades de minera o e das pequenas f bricas t xteis No in cio do s culo XX iniciou se a estrutura o dos servi os de gera o transmiss o e distribui o de energia el trica organizados sob a forma de sistemas independentes e isolados atendendo preferencialmente aos maiores centros urbanos sendo dominados pelos grupos AMFORP e LIGHT
381. ica es o que torna a 332 viabiliza o e execu o do projeto uma etapa extremamente cr tica Isso porque depende n o s de financiamento de longo prazo mas tamb m de negocia es cada vez mais demoradas com custos de transa o mais elevados e com menores garantias de xito Urge uma revis o das leis que definem os crit rios de compensa o financeira dos empreendimentos hidrel tricos A t tulo de exemplo hoje n o est previsto o ressarcimento de popula es e munic pios jusante do barramento al m de grupos populacionais espec ficos como os povos ind genas 3 Gest o m ltipla e integrada dos reservat rios O aumento da frequ ncia e da intensidade dos eventos extremos como os fen menos de aquecimento an malo dos Oceanos Pac fico El Nino e Atl ntico necessitaram de uma gest o mais abrangente dos reservat rios que n o s a otimiza o da gera o hidr ulica reduzindo os impactos negativos e ampliando os benef cios para a bacia e para os demais usu rios decorrente tanto da decis o de instalar uma usina quanto da gest o do reservat rio da usina Alguns custos sociais acabar o sendo internalizados pelos geradores por imposi o do poder p blico seguindo uma tend ncia j observada no plano internacional e nacional Assim dever o aumentar os investimentos em atividades antes marginais como a conserva o da cobertura vegetal a regulariza o da vaz o dos rios e seus afluentes o
382. ica de curto m dio e longo prazos 8 Desenvolver estudos de impacto social viabilidade t cnico econ mica e socioambiental para os empreendimentos de energia el trica e de fontes renov veis 9 Efetuar o acompanhamento da execu o de projetos e estudos de viabilidade realizados por agentes interessados e devidamente autorizados 10 Desenvolver estudos para avaliar e incrementar o uso da energia de fontes renov veis 11 Dar suporte e participar nas articula es visando integra o energ tica com outros pa ses 12 Promover estudos e produzir informa es para subsidiar programas de desenvolvimento energ tico ambientalmente sustent veis incluindo efici ncia energ tica 13 Elaborar e publicar estudos de invent rio do potencial de energia el trica proveniente de fontes alternativas TOLMASQUIM 2011 A EPE tem importante participa o nos leil es de energia do Novo Modelo notadamente por suas compet ncias espec ficas de 1 Identificar e quantificar os potenciais de recursos energ ticos ii Realizar estudos para determinar o aproveitamento timo dos potenciais hidr ulicos 100 ss 207 z ENET pua ili Obter a licen a previa ambiental e a declara o de disponibilidade h drica necess rias s licita es de empreendimentos de gera o hidrel trica EPE cabe tamb m habilitar tecnicamente os empreendimentos que participam dos leil es de energia realizados pela ANEEL D
383. ica e institucional para a identifica o dos recursos h dricos e do solo sob risco ambiental reas cr ticas ou hot spots e propor medidas planos e projetos de prote o e ou reabilita o dessas reas Gerar informa es sobre os tipos e fontes de polui o da gua na Bacia os meios para monitor los e os mecanismos para combater as suas causas b sicas Avaliar a vulnerabilidade de ecossistemas e popula es humanas s consequentes varia es clim ticas particularmente aquelas que resultam em secas e enchentes Melhorar a harmoniza o do marco legal para o desenvolvimento e o gerenciamento sustent vel da Bacia a elabora o de instrumentos econ micos o fortalecimento de capacidades t cnicas e institucionais e a participa o e o envolvimento p blico no gerenciamento dos recursos h dricos e do solo na Bacia Fortalecer a Secretaria da OTCA como uma ag ncia de coordena o efetiva dos pa ses da Bacia no curto m dio e longo prazo ANA 2011a O documento final do projeto servir para embasar o processo de requisi o de financiamento junto ao GEF com vistas ao gerenciamento integrado e sustent vel dos recursos transfronteiri os incluindo a adapta o mudan a clim tica global 322 Organiza o do Tratado de Coopera o Amaz nica 250 IV 1 2 2 2 HIBAM Hidrogeoqu mica da Bacia Amaz nica O HIBAM um projeto cient fico internacional envolvendo o Brasil 325 Equad
384. icos Figura 58 O Brasil tem grande parte de suas fronteiras definidas por rios tornando o tema transfronteiri o de extrema relev ncia Segundo MMA 2007 60 do territ rio brasileiro coincide com bacias de rios transfronteiri os sendo elas Bacia Amaz nica Bacia Platina Bacia da Lagoa Mirim Bacia do Chu e Bacia do Oiapoque Vide Anexo ID Em levantamento realizado pela Ag ncia Nacional de guas ANA foram identificados 74 rios fronteiri os e transfronteiri os em reas com grande diversidade geogr fica e institucional 314 Prev em seu Art I a promo o do desenvolvimento harmonioso e a integra o f sica da Bacia do Prata e de suas reas de influ ncia 315 Em seu Artigo V destaca que as Partes Contratantes procurar o envidar esfor os com vistas utiliza o racional dos recursos h dricos 316 O Tratado de Coopera o Amaz nica TCA foi assinado em 3 de julho de 1978 pela Bol via Brasil Col mbia Equador Guiana Peru Suriname e Venezuela com o objetivo de promover a es conjuntas para o desenvolvimento harm nico da Bacia Amaz nica Os Pa ses Membros assumiram poca o compromisso comum com a preserva o do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais da Amaz nia Em 1995 as oito na es decidiram criar a OTCA para fortalecer e implementar os objetivos do Tratado A emenda ao TCA foi aprovada tr s anos depois e a Secretaria Permanente se estabeleceu em Bras lia em dezembro d
385. idades estudadas com absoluta predomin ncia dos p los Bel m e Manaus que juntos demandariam 86 das necessidades de energia previstas CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Foram avaliados 52 locais dos quais 21 efetivamente convenientes Os 17 maiores empreendimentos totalizaram 7400 MW dispersos nos estados do Par rios Gurupi Tocantins Erepecuru e Trombetas Amazonas rio Jatapu Rond nia rios Madeira e Jamari Acre rio Rola e Roraima rios Mucaja Contingo e Branco 33 Realizados pela Sondot cnica 17 1 2 2 Planejamento Centralizado 1970 1979 A crescente import ncia das atividades de planejamento implicou em algumas altera es na estrutura da Eletrobr s A reestrutura o mais importante aconteceu em 1974 Em substitui o aos Departamentos de Engenharia e de Planejamento foram criados os Departamentos de Estudos Energ ticos Dene Gera o Dege Mercado Deme e Sistemas El tricos Dest CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Em dezembro de 1971 a Eletrobr s instituiu o Fundo de Desenvolvimento Tecnol gico FDT que permitiu o desenvolvimento de um centro de pesquisas de 34 35 energia el trica o CEPEL que de acordo com o seu estatuto tinha a atribui o de promover uma infraestrutura cient fica e de pesquisa visando ao desenvolvimento no pa s de avan ada tecnologia no campo de equipamentos e sistemas el tricos CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE Hist ria d
386. idores livres que passaram a ter liberdade de contrata o de energia inicialmente de produtores independentes e ap s cinco anos de qualquer concession ria Assim um novo modelo institucional foi sendo criado Atualmente existem dez ag ncias reguladoras implantadas entre dezembro de 1996 e setembro de 2001 mas nem todas realizam atividades de fiscaliza o BRASIL 2011 102 O atual estado da gest o institucional dos recursos h dricos ser apresentado no cap tulo III 103 Disp s sobre o regime de concess o e permiss o da presta o de servi os p blicos previsto no art 175 da Constitui o Federal e deu outras provid ncias 44 Com a Lei 9 427 96 que instituiu a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL e a Lei 9 648 98 que autorizou a reestrutura o da Eletrobr s se definiu as regras de entrada tarifas e estrutura de mercado As reformas setoriais foram ocorrendo de forma paralela privatiza o de ativos federais e estaduais regulada pela Lei 9 491 97 95 Algumas parcerias estabelecidas com o setor privado em conson ncia com o programa foram as usinas hidrel tricas Serra da Mesa 1 295 MW no rio Tocantins e It 1 450 MW no rio Uruguai Conforme destacou D ARAUJO 2010 a grande aventura perigosa do Brasil foi realizar simultaneamente duas profundas altera es no seu setor el trico O processo de privatiza o dos ativos foi realizado em paralelo s altera es institucionais e leg
387. iente para suprir a demanda de Portugal durante um ano e oito meses lt http www itaipu gov br energia geracao gt 139 A partir de 2016 est o previstos ainda mais 15 498 MW em projetos a serem viabilizados A tabela 10 abaixo apresenta os empreendimentos planejados para o per odo de 2016 a 2020 Ano Projeto Pot ncia 2016 UHE Sinop 400 MW UHE S o Manoel 700 MW UHE Foz do Apiac s 230 MW 2017 UHE S o Luiz do Tapaj s 6 133 MW 2019 UHE Cachoeira dos Patos 528 MW UHE Marab 2 160 MW 2020 UHE Jatob 2 336 MW UHE Jamanxim 881 MW UHE Cachoeira do Ca 802 MW UHE Serra Quebrada 1 328 MW Total do Per odo 2016 2020 15 498 MW Tabela 10 Projetos Hidroel tricos a serem viabilizados na Regi o Norte 2016 2020 Fonte EPE 201la A figura 25 a seguir apresenta a expans o hidrel trica planejada no Plano Decenal de Expans o 2020 segregando a parcela j contratada da parcela indicada Acr scimo de Pot ncia Instalada por Regi o Figura 25 Acr scimo de Pot ncia Hidroel trica Instalada MW por Regi o Hidrel trica MW Expans o Contratada Expans o Planejada Fonte EPE 201la 140 Conforme se percebe no planejamento da expans o do setor el trico o uso da fonte hidr ulica na regi o Norte ter de fato papel protag nico com estimativa de 72 5 de participa o na matriz el trica no ano de 2020 Gr fico 15 G s Natural 8 7
388. igura 102 Bacia do Rio Acre 392 Figura 103 Bacia do Rio Apa 393 Figura 104 Bacia do Rio Paran UA IR TO Figura 106 bacia do Rio Uruguai 396 Figura 107 Bacia do Rio Oiapoque 397 Figura 108 Lagoa Mirim 398 Figura 109 Bacia do rio Quara 399 ANEXO III SIG Madeira Sistema de Informa es Geogr ficas da Bacia Hidrogr fica do Rio Madeira O SIG Madeira Sistema de Informa es Geogr ficas da Bacia Hidrogr fica do rio Madeira tem 788 Mb de informa o georreferenciada no formato do software Arc Gis 9 3 apresentando as seguintes layers e DADOS AMBIENTAIS o Bacia Hidrogr fica Bacia Madeira Brasil Transfronteiri a Cidades Hidrografia Munic pios Prov ncias o Vegeta o Sub bacias o Biomas o Climas e Clima IBGE e Clima Koppen o Desmatamento e Amazonas e Mato Grosso O O OQ 0O O e Par e Rond nia o Geologia o Geomorfologia e Compartimentos do Relevo e Dom nios Morfoestruturais e Regi es Geomorfol gicas o Hidrogeologia e Aqu feros e Disponibilidade de gua Subterr nea e Po os d gua o Hidroqu mica e Classifica o das guas Subterr neas o Aqu feros com uso para irriga o o Po os d gua com uso para irriga o e Qualidade da gua o ndice de Qualidade da gua o Rede Hidrol gica e rea Alagada dos Reservat rios Corpos d gua Grandes Rios Hidrografia Hidrografia Principal Ilhas Rios Naveg veis o Minera
389. ileira da bacia constitu da de plat s com declividade acentuada que cortam transversalmente os principais tribut rios do rio Madeira O rio Madeira em seu percurso em territ rio brasileiro por volta da cota 210 m desaguando no rio Amazonas na cota 7 m PERH MDA 2011 Figura 84 Bacia do rio Madeira mapa hipsom trico altitude em metros Fonte PERH MDA 2011 292 A seguir s o apresentados de sul para o norte os principais rios que formam o rio Madeira adaptado de PERH MAD 2011 quais sejam Mamor Guapor Beni Abun e Jaci Paran O rio Mamor nasce na Cordilheira dos Andes bolivianos nas proximidades de Santa Cruz de La Sierra Ap s percorrer 2 200 km adentra no Estado de Rond nia pelo extremo sul entre as cidades de Costa Marques e Guajar Mirim onde recebe o rio Guapor formando a fronteira entre o Brasil e Bol via at a conflu ncia com o rio Beni nas proximidades de Nova Mamor O rio Guapor nasce em territ rio brasileiro na Chapada dos Parecis em Mato Grosso Ap s percorrer cerca de 310 km tamb m adentra no Estado de Rond nia formando a divisa entre Brasil e Bol via e desaguando em seguida no rio Mamor O rio Mamor ao entrar no Brasil logo recebe o rio Guapor e segue at se encontrar com o rio Beni oriundo da Bol via formando o rio Madeira Figura 85 O rio Beni formador do rio Madeira nasce no Planalto Andino boliviano nas proximidades de Cochabamba Seu curso
390. imento PNDs Dentre os objetivos do I PND estavam 1 colocar o Brasil no espa o de uma gera o na categoria de na o desenvolvida ii investimentos nas reas de siderurgia petroqu mica transporte constru o naval energia el trica e minera o e iii prioridades sociais agricultura programas de sa de educa o saneamento b sico e incremento pesquisa t cnico cient fica De fato conforme destacaram MONTEIRO e COELHO 2004 no in cio dos anos 1970 o Estado nacional comandado pelos militares beneficiou se do dinheiro farto e barato originado dos pa ses produtores de petr leo assumindo uma faceta desenvolvimentista isto provedora das infra estruturas b sicas necess rias prepara o do espa o para os investidores a serem atra dos al m de participar diretamente em diversas atividades econ micas N o obstante segundo FURTADO 1981 o extraordin rio crescimento da produ o manufatureira brasileira no per odo em que se convencionou chamar milagre ocorreu sem que operassem modifica es significativas na estrutura do sistema ou sem que este alcan asse n veis altos de capacidade de autotransforma o Em tempos de crise mundial resultante do primeiro choque do petr leo ocorrido em 1973 e seis meses ap s a sua posse o presidente Ernesto Geisel 1974 1979 lan ou o II Plano Nacional de Desenvolvimento PND com a finalidade de estimular o aumento da capacidade energ tica e da prod
391. inalizados desenvolvidos por 281 institui es nacionais e estrangeiras LBA 2011 No est gio atual do projeto LBA tr s focos de pesquisa aglutinam as principais quest es a serem abordadas na segunda fase do programa o ambiente amaz nico em mudan a processos a sustentabilidade dos servi os ambientais e os sistemas de produ o terrestres e aqu ticos consequ ncias e a variabilidade clim tica e hidrol gica e sua din mica retro alimenta o mitiga o e adapta o respostas Esses esfor os de coopera o articula o e compartilhamento de infra estrutura buscam responder duas perguntas essenciais e complexas presentes desde o in cio do LBA De que modo a Amaz nia funciona atualmente como uma entidade regional De que modo as mudan as dos usos da terra e do clima afetam o funcionamento biol gico qu mico e f sico da Amaz nia incluindo sua sustentabilidade e sua influ ncia no clima global LBA 2011 Para o nosso interesse de estudo um dos principais resultados do LBA diz respeito a comprova o de que os desflorestamentos e as queimadas aceleram o efeito estufa alteram o mecanismo da forma o de nuvens e podem modificar o regime e a distribui o das chuvas na Amaz nia e em outras partes do pa s ou mesmo do continente 337 338 The Large Scale Biosphere Atmosphere Experiment in Amazonia Os recursos financeiros est o previstos no PPA do governo e na LDO Lei de Diretrizes Or ament rias
392. indo o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA o Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA e seus instrumentos Segundo TUCCI HESPANHOL e NETTO 2000 nesse per odo os pa ses desenvolvidos enfatizaram a 125 Lei n 7 797 de 10 de Julho de 198 Criou o Fundo Nacional de Meio Ambiente e deu outras provid ncias 126 O setor era eminentemente privado com a atua o dos grupos AMFORP e LIGHT A partir da segunda metade da d cada de 1940 o setor se tornou eminentemente estatal 127 Cria o da CHESF em 1945 CEMIG em 1952 e FURNAS em 1957 54 considera o dos impactos globais da contamina o de aqu feros e da polui o difusa O efeito das preocupa es sobre o clima global e a press o sobre reas como Amaz nia contribuiu para diminuir o investimento internacional no Brasil que enfatizava a energia por meio de hidrel tricas Nesse momento foram eliminados os financiamentos internacionais para constru o de hidrel tricas com grande impacto na capacidade de expans o do sistema no Brasil Ap s a divulga o do relat rio Nosso Futuro Comum pelas Na es Unidas em 1987 a d cada de 1990 no cen rio mundial foi marcada pela ideia do desenvolvimento sustent vel buscando o equil brio entre desenvolvimento e conserva o ambiental Em 1997 assinado o Protocolo de Kyoto buscando 129 controlar as emiss es antr picas dos gases de efeito estufa de forma a combater a mudan a do clima No
393. inidas como segue OTCA 2010 Curto prazo 1 Elaborar estudos t cnicos sobre m todos espec ficos de prote o das florestas tropicais contra secas e inunda es na Amaz nia 11 Formular programas de apoio espec fico para povos ind genas amaz nicos para fazer frente aos impactos das mudan as clim ticas na base do respeito a sua cultura e seus direitos iii Promover o desenho e aplica o de instrumentos de avalia o econ mica da floresta e de seus bens e servi os como referencial para a execu o de programas e projetos voltados para a mitiga o das mudan as clim ticas M dio prazo 1 Identificar oportunidades de financiamento para a elabora o de projetos para o mecanismo de desenvolvimento limpo e programas de mitiga o ii Apoiar aos Pa ses Membros quando solicitado para participar no esfor o multilateral de mitiga o e adapta o s mudan as clim ticas iii Propor pesquisas aplicadas a poss veis a es voltadas para a mitiga o e adapta o iv Formular projetos locais de adapta o na Bacia Amaz nica diante das mudan as clim ticas v Elaborar de estudos t cnicos sobre os custos de adapta o setorial na regi o vi Elaborar estudos t cnicos sobre m todos espec ficos de prote o das florestas tropicais contra secas e inunda es na Amaz nia vii Formular programas de apoio espec fico para povos ind genas amaz nicos para fazer frente aos impactos das mudan as
394. inir a cada instante de que extenso de tempo A opera o coordenada forma os recursos h dricos e termoel tricos ser o utilizados para garantir o atendimento dos consumidores com continuidade seguran a e ao menor custo de produ o Segundo o documento Orienta es para elabora o do Plano Plurianual 2012 2015 do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o o Sistema Interligado Nacional SIN tem como principais fun es a transmiss o da energia gerada pelas usinas para os grandes centros de carga a integra o entre os diversos elementos do sistema el trico para garantir estabilidade e confiabilidade rede a interliga o entre as bacias hidr ulicas e regi es com caracter sticas hidrol gicas heterog neas de modo a otimizar o uso da gua e a integra o energ tica com os pa ses vizinhos como forma de otimizar os recursos e aumentar a confiabilidade do sistema A figura 9 a seguir apresenta o mapa do SIN conforme consta no Plano Decenal de Expans o do Setor El trico 2020 182 Atribui o do Operador Nacional do Sistema El trico ONS descrito com mais detalhes adiante 183 Analisando se um horizonte plurianual em que possam ser avaliadas as consequ ncias futuras das decis es tomadas no presente 88 Figura 9 Sistema Interligado Nacional SIN Fonte EPE 201la Atualmente a termoeletricidade tem a segunda maior participa o na matriz el trica nacional com 26 2 da ca
395. io Para ba do Sul e do PCJ apresentam uma arrecada o de US 1 8 habitante ano e US 0 8 habitante ano respectivamente 234 Segundo dados do Minist rio das Cidades MC 2006 o valor m dio do uso da gua cobrado aos usu rios finais pelas concession rias de gua de 1 75 R m muito abaixo dos 4 m cobrados pelas concession rias de gua da Dinamarca Analisando se os baixos valores praticados na cobran a no Brasil verifica se que ainda que um dos objetivos da Lei n 9 433 97 seja incentivar a racionaliza o do uso da gua dificilmente esse objetivo ser atingido de forma a resultar em melhorias relevantes no seu uso racional Desta forma se quisermos uma gest o no sentido de propiciar de fato uma conserva o dos recursos h dricos ser necess rio rever os valores das tarifas 1 6 4 A Gest o Integrada de gua e Energia A Pol tica Californiana A energia necess ria em todos os est gios do ciclo de uso da gua sendo dif cil medir a quantidade de energia relacionada com a gua que consumida atualmente Entretanto em 2005 a California Energy Commission apresentou o relat rio California s Water Energy Relationship CEC 2005 para promover melhor entendimento da rela o simbi tica entre os setores que prestam servi os de gua e energia especialmente com rela o eletricidade e prop e pol ticas pr ticas m todos ferramentas e procedimentos comuns que d
396. io de refer ncia que sinaliza e orienta as decis es dos agentes no mercado de energia visando assegurar a expans o equilibrada da oferta energ tica com sustentabilidade t cnica econ mica e ambiental EPE 2010 Destaca se que o conceito de sustentabilidade constituiu o paradigma que orientou os estudos socioambientais desenvolvidos a partir do PDE 2019 tendo requerido a formula o de novos crit rios e procedimentos Segundo dados da Resenha Energ tica Preliminar de Junho de 2010 EPE 2010a a oferta interna de energia no Brasil apresenta cerca de 46 de energias renov veis contra 54 de n o renov veis Segundo o mesmo documento a participa o 217 das energias renov veis no mundo e na OECD apresentam valores bastante inferiores respectivamente 12 9 e 7 2 214 Os estudos contemplados no PDE foram agrupados no relat rio em quatro temas i Contextualiza o e demanda ii Oferta de energia el trica iii Oferta de petr leo g s natural e biocombust veis e iv Aspectos de sustentabilidade 215 O percentual de participa o do conjunto das fontes renov veis de energia hidr ulica c lica etanol biomassa entre outras vai aumentar na matriz energ tica brasileira nos pr ximos dez anos A presen a destes recursos que somou 44 8 em 2010 chegar a 46 3 em 2020 de acordo com o PDE 2020 EPE 2011a 6 Para a an lise socioambiental dos projetos de gera o hidrel trica e transmiss o foram
397. io hidrel trico que s o analisadas as diversas alternativas de divis o de quedas do conjunto de projetos Figura 19 atrav s de estudos b sicos cartogr ficos hidrometeorol gicos energ ticos geol gicos e geot cnicos E i z 2 2 231 socioambientais e de usos m ltiplos de gua 2 Para tanto deve se tomar como base especialmente a as estimativas de usos consuntivos da gua elaborados pela Agencia Nacional de guas ANA e pelos demais rg os estaduais outorgantes de recursos h dricos b o Plano Nacional de Recursos H dricos os Planos Estaduais de Recursos H dricos e os planos de recursos h dricos de bacias hidrogr ficas c os planos diretores de desenvolvimento integrado programas de irriga o estudos de navega o de controle de cheias e de abastecimento da 116 Complementando se os dados secund rios com informa es de campo define se ent o a melhor parti o de quedas que no conjunto propicie um melhor equil brio entre os custos de implanta o benef cios energ ticos e impactos socioambientais CEPEL 2007 Figura 19 Parti o de Quedas Fonte CEPEL 2007a Ao final desta etapa tem se como resultado um conjunto de aproveitamentos hidrel tricos com suas principais caracter sticas al m de definidos seus ndices custo benef cio e socioambientais Ademais faz parte dos Estudos de Inventario submeter os aproveitamentos da alternativa selecionada a um estudo de Avalia o Am
398. io ou de permission rio depende de consentimento da administra o 2 A LIGHT concentrou seus estudos no rio Para ba do Sul e no alto Tiet onde empreendeu a constru o de sofisticado sistema de barragens e reservat rios destinado a alimentar as usinas de Cubat o I e II ao p da Serra do Mar COTRIM John A hist ria de Furnas das origens funda o da empresa P 37 apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 BRA Amforp realizou diversos estudos em Minas Gerais S o Paulo Paran Rio de Janeiro e Bahia As pesquisas se concentraram em rios menores com exce o da UHE Peixoto no rio Grande 1 A CHESF ficou com a responsabilidade de desenvolver gradativamente o potencial hidrel trico da cachoeira de Paulo Afonso no rio S o Francisco Inaugurada em 1955 com capacidade instalada de 180 MW a hidroel trica duplicou a disponibilidade de energia el trica existente no Nordeste 12 Como sociedade de economia mista com participa o majorit ria da administra o estadual S A primeira de uma s rie de empresas que posteriormente foram unificadas em torno das Centrais El tricas de S o Paulo CESP 11 A tend ncia crescente participa o estatal no setor foi refor ada no segundo governo do presidente Get lio Vargas 1951 1954 Quatro projetos de lei foram encaminhados ao Congresso Nacional quais sejam e Cria o do Fundo Federal de Eletrifica o FFE e do Imposto nico sobre Energia El trica TUEE e e C
399. ional toti E a E Figura 7 Diagrama Esquem tico das Usinas Hidroel tricas do SIN Fonte ONS 2011 A caracter stica mais relevante do setor el trico brasileiro sob o ponto de vista da gera o hidroel trica a exist ncia de usinas com reservat rios de acumula o ou 84 regulariza o que propiciam um estoque plurianual de gua que podem amenizar eventuais varia es na hidrologia Tendo em vista que o Brasil apresenta um territ rio de grandes propor es com regimes complementares entre as bacias hidrogr ficas a exist ncia dos reservat rios propicia a troca energ tica entre regi es A t tulo de exemplo a regi o Sul fornece boa parte da energia consumida no Nordeste nos meses de outubro e novembro quando n o h grande disponibilidade h drica nos reservat rios da regi o Gr fico5 A M dia de Longo Termo a m dia aritm tica das vaz es m dias correspondentes a um mesmo per odo verificadas durante a s rie hist rica de observa es A vaz o m dia a longo termo MLT normalmente determinada para cada m s do ano podendo tamb m ser calculada para outros intervalos de tempo 120 000 100 000 80 000 60 000 40 000 20 000 0 000 Ss E Ss s gt Ss E e Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses do ano Sudeste Nordeste Norte Sul Gr fico 5 Complementariedade Hidrol gica entre os Subsistema
400. ional de Recursos H dricos 157 Planos Estaduais de Recursos H dricos 160 Planos de Bacias Hidrogr ficas reeeeeeerrererereereeraneereeanos 161 1 3 2 Enquadramento dos Corpos de gua temem 162 11 3 3 Outorga dos Direitos de Uso de Recursos H dricos 163 Hidroeletricidade e Usos Mi lhpIOS sua nitssssreciiasesiorasasoeiadea a gunis pnssadegadiguas tutalgo 164 1 3 4 Cobran a pelo Uso de Recursos H dricos 169 Compensa o Financeira Pelo Uso dos Recursos H dricos CFURH 170 CT Hidro O Fundo Setorial de Recursos H dricos 173 Projetos de Pesquisa amp Desenvolvimento P amp Ds do Setor El trico 174 H1 3 5 Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos 175 II 4 Gest o Integrada dos Recursos H dricos e a Vulnerabilidade dos Aproveitamentos Eidroel tricos 2 1 ei cr sai E Sr recai dao Eca durma DE ea a Du dn na 177 XXV AA Ciclo Hidrol gito casas facas io esse o rhagia ta sfaaaa ardal ane Saia Ledo danada 180 1 4 1 1 gua Subterr nea sieeerereeeeereereereerermerersenens 183 1 4 1 2 gua Atmosf rica seseseesecsereenaeisermimencaserseesersersensenaeinos 184 DECO POCO sn ia RG a 184 II 4 2 Ciclo Hidrossedimentol giC sscanscassenss sacalsas pocarimasaadosasdagead as csdedaa s 184 11 4 3 Impactos Vulnerabilidade e Adapta o Mudan a Clim tica 186 1
401. ional dos recursos energ ticos do Pa s em E ho Ed hi 1 6 conformidade com o disposto na legisla o aplic vel e com os princ pios 8 185 Criado pela lei 9 478 de 6 de agosto de 1997 que disp s sobre a pol tica energ tica nacional as atividades relativas ao monop lio do petr leo instituiu o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica e a Ag ncia Nacional do Petr leo e deu outras provid ncias 186 a preserva o do interesse nacional b promo o do desenvolvimento sustentado amplia o do mercado de trabalho e valoriza o dos recursos energ ticos c prote o dos interesses do consumidor 92 II assegurar em fun o das caracter sticas regionais o suprimento de insumos energ ticos s reas mais remotas ou de dif cil acesso do Pa s submetendo as medidas espec ficas ao Congresso Nacional quando implicarem cria o de subs dios observado o disposto no par grafo nico do artigo 73 da Lei n 9 478 de 1997 II rever periodicamente as matrizes energ ticas aplicadas s diversas regi es do Pa s considerando as fontes convencionais e alternativas e as tecnologias dispon veis IV estabelecer diretrizes para programas espec ficos como os de uso do g s natural do lcool de outras biomassas do carv o e da energia termonuclear V estabelecer diretrizes para a importa o e exporta o de maneira a atender s necessidades de consumo interno de petr leo e seu derivados g s natur
402. ior distribui o entre executantes seja para projeto seja para constru o Assim o n mero de frentes de trabalho ser bem maior que no passado exigindo um grande cuidado na obten o sistematizada de economias no projeto e implanta o de t o grande n mero de obras PNE 1987 2010 p 83 25 Faixa de Pot ncia das Usinas N mero de Usinas lt 300 MW 61 gt 300 e lt 1000 MW 23 gt 1000 e lt 2000 MW 11 gt 2000 MW 3 Total 98 Tabela 1 N mero de usinas com in cio de constru o previsto at 1997 Fonte PNE 1987 2010 p 83 No mesmo PNE 1987 2010 o setor destaca a quest o socioambiental citando a quest o da participa o da sociedade p 22 e das reas alagadas para a forma o dos reservat rios p 25 o Setor El trico est consciente de que o grau do aproveitamento hidrel trico brasileiro n o depender exclusivamente das estimativas atuais dos custos das fontes energ ticas Qualquer fonte energ tica possui caracter sticas s cio ambientais positivas e negativas e as reac es da sociedade diante delas determinar o em grande medida o seu desenvolvimento futuro PNE 1987 2010 p 22 Especial aten o dever ser dedicada ao estudo dos problemas ambientais decorrentes da necessidade de inundar reas relativamente grandes cobertas pela floresta tropical caracter stica da regi o PNE 1987 2010 p 25 Neste momento a vis o de inser
403. iplano sur BOLIVIA mj BOLIVIA Si Pia d inundaci n con lagunas fuviales y ted nicas CUENCAS HIDROGR FICAS atia Cuencas c emadas iiia Figura 82 Perfil da Bol via com indica o das prov ncias fisiogr ficas Fonte VAN DAME 2002 A tabela 23 a seguir resume de maneira geral as prov ncias fisogr ficas da Bol via e suas subunidades 290 Provincias fisiogr ficas Sectores o O Conos domos volc nicos y colinas Llanura de piedemonte Serranias altas Serranias bajas Colinas y Piedemonte Pedillanura Colinas TES ds Gaia did 1 Meseta de Origen volc nico Llanura de piedemonte fluvioglaciar Cordillera Occidental Llanura de piedemonte Colinas A AASE ER es e Cuestas Mesas y Buttes Dep sitos holoc nicos laterizados Serranias Escudo Brasile o Mesas y Buttes Penillanura con Monadnock Llanura aluvial Tabela 23 Prov ncias fisiogr ficas da Bol via Fonte VAN DAME 2002 A bacia do rio Madeira em territ rio nacional tem dimens es m ximas de 1 475 km de comprimento e 3 100 km de largura na base do tri ngulo Figura 83 que corresponde fronteira Brasil Bol via estabelecida pelos rios Abun Madeira entre a foz do Abun e a conflu ncia Beni Mamor Mamor e Guapor PERH MDA 2011 291 Figura 83 Bacia do rio Madeira Fonte ANA 2003 Conforme apresentado na figura 84 a por o bras
404. is barramentos Fonte FURNAS 2002 Em Santo Ant nio o reservat rio formado tem rea de 271 3 km dos quais 164 km s o a pr pria calha do rio implicado Dessa forma a rea de inunda o ser de 107 km de terras das margens do rio Madeira Em Jirau o reservat rio formado ter rea variando entre 136 9 km2 na estiagem e 258 km nas pocas de cheia Esses valores representam a inunda o de reas que variam entre 108 km e 123 9 km situadas nas margens do rio Madeira Segundo dados de FURNAS 2005b os estudos de invent rio se preocuparam em limitar a inunda o ao territ rio nacional conforme figura 93 Entretanto destaca se que o cons rcio vencedor do leil o do AHE Jirau alterou o eixo do barramento alguns quil metros adiante o que pode indicar uma preocupa o adicional em n o inundar o territ rio da Bol via 304 Rio na Cheia Rio e Reservat rio na Cheia Rio na Estiagem Bol via Brasil Bol via l Brasil Bolivia l Brasil t ii Cm Leitoldo Rio Madeira Leitoldo Rio Madeira Figura 93 N o inunda o do territ rio da Bol via Fonte FURNAS 2002 am a Leito do Rio Madeira A seguir a cronologia do processo de licenciamento ambiental do Complexo Hidroel trico do rio Madeira e Invent rio Ambiental 2001 2002 e Viabilidade Ambiental 2003 2005 o Agosto de 2003 Furnas formaliza consulta ao IBAMA o Setembro de 2003 o IBAMA assume titularidade o Ibama emi
405. istemas el tricos de outros pa ses a relev ncia da hidroeletricidade De fato segundo dados do Operador Nacional do Sistema El trico ONS a gera o de energia el trica no SIN nos ltimos 10 anos foi majoritariamente hidr ulica entretanto percebe se que a gera o t rmica teve grande participa o nos anos de 2004 2008 e 2010 Gr ficos 6 e 7 A termoeletricidade continuar exercendo seu papel complementar Gr fico 8 conforme indicado no planejamento do setor expresso atrav s de seus planos PNE e PDE 600000 500000 400000 m E lica 300000 E Termo nuclear E T rmica 200000 ata do m Hidr ulica 100000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Gr fico 6 Gera o El trica GWh no SIN por fontes Per odo de 2000 a 2010 Fonte Elabora o pr pria a partir de dados do ONS 8 Os atuais agentes do setor el trico brasileiro est o apresentados no item II 3 87 100 98 96 m E lica 94 E Termo nuclear 92 E T rmica 90 E Hidr ulica 88 86 84 82 T T T T T T T T T 1 20002001200220032004200520062007200820092010 Gr fico 7 Gera o El trica Percentual por Fontes no SIN 2000 a 2010 Fonte Elabora o pr pria a partir de dados do ONS Desta forma a maior parte da energia el trica produzida no pa s depende de um insumo cuja disponibilidade n o pode ser completamente garantida em um horizonte 2 implica def
406. ite para estender as s ries temporais para tanto sugere a seguinte metodologia e Analisar se a metodologia desenvolvida para os rios no Brasil pode se aplicar no Peru e na Bol via e Calibrar as imagens de sat lite com os dados da rede Hibam e Definir se as imagens podem ser usadas TEE 100 kms Figura 65 Esta es Projeto Hibam Fonte ESPINOZA 2007 O sensor MODIS MODerate Resolution Imaging Spectroradiometer fez suas primeiras imagem em fevereiro de 200 a bordo do sat lite Terra e em 2002 a bordo do sat lite Aqua INPE 2011 335 Espectroradiometria a t cnica usada para medir a distribui o espectral de pot ncia DEP de radia o emitida por uma fonte Para isso a radia o deve ser separada em bandas de comprimentos de onda e cada uma dessas bandas medida separadamente Uma curva da intensidade luminosa em fun o do comprimento de onda fornecer ent o informa o sobre as caracter sticas espectrais da fonte A radia o medida pode ser descrita de v rias maneiras diferentes dependendo de como coletada a radia o que entra no espectroradi metro e de como esta processada pelo sistema Assim por exemplo um espectroradi metro realiza uma medi o f sica objetiva em unidades radiom tricas para cada comprimento de onda O resultado dessa medi o pode entretanto ser convertida em um equivalente fotom trico que mostra como a radia o percebida pelo olho humano em termos de luminosidade
407. ivada e na ind stria Durante os anos 60 o BNDE passou a disponibilizar linhas de financiamento para o setor agropecu rio e as pequenas e m dias empresas Em 1953 foi criado o Grupo Misto CEPAL BNDE a partir de um conv nio firmado entre as duas institui es com o objetivo de analisar o comportamento da economia brasileira no per odo de 1939 a 1953 e fazer proje o das principais vari veis macroecon micas at 1960 Essas proje es constitu ram as bases para a elabora o do Plano de Metas 1956 1961 Alguns dos resultados mais importantes do Plano de Metas referem se ao setor de energia com o aumento da pot ncia instalada e da produ o de petr leo Para o desenvolvimento da Amaz nia Vargas em 31 de dezembro na voz do Brasil lan a o Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia Empenha se ainda o Governo em outra obra de singular magnitude que ir redimir economicamente toda uma prodigiosa regi o com dimens es de continente Retini me ao Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia cuja execu o est confiada aos t cnicos de alto valor e reconhecida capacidade que comp em a sua superintend ncia Para prestigiar esse rg o e possibilitar a plena concretiza o de suas finalidades atrav s de um planejamento em larga escala urge dat lo de uma verba global e substanciosa evitando se a continua o do processo de pulveriza o de recursos financeiros que tanto dificulta a realiza o de u
408. izada no Comit de bacia Hidrogr fica GD7 M dio Rio Grande Passos MG Brasil MMA MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE CONSULTORIA JUR DICA PARECER N 312 CONJUR MMA 2004 REF Protocolo Geral n 02026 004638 2004 99 2004 MMA MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Gloss rio de Termos Referentes Gest o de Recursos H dricos Fronteiri os e Transfronteiri os Secretaria de Recursos H dricos e Ambiente Urbano Bras lia 2006 MMA Plano Plurianual 2008 2011 Vers o Final 5 1 Julho 2007 Dispon vel em lt http www mma gov br estruturas cgti arquivos oem mma ppa 2088 2011 v s5 1 17072007 pdf gt Acessado em 03 setembro de 2008 MMA MINISTERIO DEL MEDIO AMBIENTE Comit de expertos en Sequ a 2007 La sequ a en Espa a Directrices para minimizar su impacto 2007 MMA MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE 2011 Dispon vel em lt http www mma gov br estruturas PZEE arquivos legendazee pdf gt Acesso em 30 de abril de 2010 MMAR MINIST RIO DEL MEDIO AMBIENTE Y MEDIO RURAL Y MARINO Objetivos medioambientales y An lisis de presiones e impactos In Libro Digital del Agua 2009 Dispon vel em lt http servicios3 mma es siagua visualizacion Ida estado estado superficiales presione s jsp gt Acesso em 01 de agosto de 2011 MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Plano Decenal de Expans o 1990 1999 Minist rio de Minas e Energia Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas El
409. jas alternativas de expans o da transmiss o contemplando inclusive a influ ncia da conex o do AHE Belo Monte na regi o Norte est o atualmente em an lise pela EPE 5 Novos arranjos institucionais e regulat rios para gera o energia hidr ulica A redu o da vulnerabilidade dos empreendimentos hidr ulicos passa sobretudo por um maior aceite dos mesmos pela sociedade importante constatar que a complexidade dos projetos mais recentes j superior ao que se observava at a d cada de 1980 em decorr ncia essencialmente das altera es na legisla o Hoje s o numerosos os arranjos institucionais e articula es pol ticas que precedem a tomada de decis o de investir na constru o de uma usina hidroel trica ou uma grande central de gera o t rmica As autoriza es devem ser obtidas em rg os de regula o do setor el trico h drico e ambiental al m dos acordos com governadores prefeitos e associa es de moradores locais Os atuais marcos regulat rios n o somente exigem sucessivas licen as ambientais concess es de explora o do potencial hidr ulico e outorgas de uso da gua mas tamb m imp em taxas pelo uso consumo e descarga assim como obriga es quanto obten o e fornecimento de informa es hidrol gicas N o por menos que dos v rios projetos em carteira no setor el trico poucos foram 335 aqueles que n o foram cancelados postergados ou reformulados na d cada de 1990 D
410. julho de 1995 n 9 427 de 26 de dezembro de 1996 autorizou o Poder Executivo a promover a reestrutura o da Centrais El tricas Brasileiras ELETROBR S e de suas subsidi rias e deu outras provid ncias 10 Alterou procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatiza o revogou a Lei n 8 031 de 12 de abril de 1990 e deu outras provid ncias 107 Sua barragem est situada no curso principal do rio Tocantins no Munic pio de Mina u GO a 1 790 km de sua foz O reservat rio de Serra da Mesa o maior do Brasil em volume de gua com 54 4 bilh es de m com uma rea de 1 784 km regulariza o do rio promovida por sua barragem proporciona ganhos diretos sobre as usinas localizadas a jusante em particular a Usina Hidrel trica de Tucuru no Par FURNAS 2011a 108 Alterou dispositivos das Leis n 3 890 A de 25 de abril de 1961 n 8 666 de 21 de junho de 1993 n 8 987 de 13 de fevereiro de 1995 n 9 074 de 07 de julho de 1995 n 9 427 de 26 de dezembro de 1996 autorizou o Poder Executivo a promover a reestrutura o da Centrais El tricas Brasileiras S A ELETROBR S e de suas subsidi rias e deu outras provid ncias 45 Mercado no mbito do Mercado Atacadista de Energia El trica MAE firmado em 28 08 1998 foram definidas as regras de contrata o livre bilateral para energia nova SOITO 2002 Pelo lado da oferta a implementa o do modelo competitivo na rea de gera o
411. l trica ANEEL As atividades regulat rias emergem da dissocia o no mbito da presta o de servi os p blicos entre a regula o dessas atividades e a defini o de crit rios e diretrizes pol ticos Trata se de assegurar que a disciplina dos servi os p blicos e das atividades reservadas tais como a gera o de energia el trica a qualquer t tulo e a comercializa o seja norteada por crit rios n o exclusivamente pol ticos Por atividades regulat rias entende se portanto a compet ncia para editar normas abstratas infralegais adotar decis es discricion rias e compor conflitos num setor econ mico TOLMASQUIM 2011 A ANEEL foi criada pela Lei n 9 427 1996 a fim de regular e fiscalizar a produ o transmiss o distribui o e comercializa o de energia el trica de acordo com as pol ticas e diretrizes do governo federal Seus dirigentes t m estabilidade funcional e mandato fixo n o coincidente com o executivo federal A As decis es da ANEEL s o independentes n o havendo subordina o hier rquica a rg os p blicos Dentre outras atribui es cabe ANEEL 1 Promover mediante delega o com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo MME os procedimentos licitat rios para contrata o de concession rias e permission rias de servi o p blico para produ o transmiss o e distribui o de energia el trica e para outorga de concess o a aproveitamentos de potenciais hidr uli
412. l para o modelo mercantil 64 empreendimento contemplando a caracter stica de cada um e o tempo de vida til sem que a citada regulariza o consista em um processo de licenciamento na forma das regras atuais previstas na Resolu o CONAMA 237 MME 2001 Em seu relat rio final o RE SEBCOM recomendava que a licen a pr via j constasse do edital de licita o dos empreendimentos de energia el trica assim como a incorpora o dos custos ambientais Em novembro de 2002 o CNPE baixou uma resolu o determinando a cria o de um grupo de trabalho com a fun o de estabelecer mecanismos para que os projetos do setor el trico fossem licitados j com a LP D ARAUJO 2009 De fato a estrat gia adotada pela ANEEL de licitar usinas sem licen a pr via ambiental para acelerar a amplia o da gera o n o se mostrou eficiente Os investidores ficaram com o risco de n o conseguir viabilizar o projeto e os rg os ambientais com a tarefa de estabelecer a pol tica ambiental do setor el trico No final de 2003 o governo Luiz In cio Lula da Silva apresentou um conjunto de novas regras dentre elas a exig ncia de que os novos empreendimentos hidrel tricos e de linha de transmiss o fossem oferecidos licita o com licen a pr via ambiental concedida Neste sentido foi criada a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE vinculada ao Minist rio de Minas e Energia que ficou encarregada dentre outras atribui
413. la nacional Em 1977 foi ent o elaborado o Plano Nacional de Atendimento aos Requisitos de Energia El trica at 1992 conhecido como Plano 92 considerado o precursor dos planos nacionais de energia el trica preparados em seguida sob a coordena o da Eletrobr s Em 1978 sob a coordena o da Eletrobr s foram desenvolvidos 15 estudos especiais envolvendo cerca de trezentos t cnicos da holding e de suas subsidi rias marcando um movimento de not vel abertura da holding em dire o a um planejamento efetivamente integrado CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Em 1979 no governo do General Jo o Figueiredo foi elaborado o primeiro plano nacional de expans o de energia el trica o Plano 95 Plano de Atendimento aos Requisitos de Energia El trica at 1995 com o objetivo de preparar o pa s para enfrentar a crise desencadeada pelo segundo choque do petr leo No mesmo ano foi promulgada a Lei da Anistia que trouxe os exilados de volta ao pa s entre eles Luiz Extremamente ambicioso o referido Plano pretendeu ajustar o funcionamento da economia nacional s condi es adversas impostas pelo primeiro choque do petr leo Pretendeu se manter o ritmo de crescimento e ao mesmo tempo alavancar a ind stria de base por meio do aproveitamento dos amplos recursos h dricos dispon veis no pa s e de outras alternativas energ ticas como a energia nuclear Angra D setores oficiais previram uma s ria crise de sup
414. lanta o de um Plano de Investimento de longo prazo do Sistema Eletrobr s Elabora o do Plano de Readequa o Empresarial Elabora o do Plano de Gest o Integrada de Pessoas do Sistema Ampla reorganiza o no modelo de gest o empresarial do Sistema Eletrobr s e suas empresas Elabora o do Plano de Comunica o para fortalecimento da marca NA NGa E nor kade aik Permiss o de participa o acion ria da E3 pi Heriet e CATAR E Eletrobr s em Sociedades de Prop sito ato pa ne giras Especifico SPE com poder de controle f Permiss o de participa o acion ria em empresas do setor el trico em geral Implementa o das melhores 4 pr ticas de Governan a Corporativa Permiss o para cria o de subsidi rias Permiss o para aproveitamento de oportunidades de investimento no exterior Centraliza o da Gest o das Distribuidoras do Sistema 1 2 Consultoria T cnica na Gest o de ci Receitas e Despesas 13 Cria o de Diretoria nica e para as Distribuidoras Reestrutura o do Conselho de Administra o Defini o de estrat gia de atua o internacional da Eletrobr s Pol tica de Gest o Integrada de Riscos Defini o da Pol tica integrada de Tecnologia da Informa o e de Comunica o Defini o da Pol tica de Log stica de Suprimento e de Qualidade para o Sistema Eletrobr s Gest o de vendas e Servicos no Sistema Eletrobr s Unifica o da Estrat gica de f Pesq
415. leis Basicamente alterou todas as que criaram o modelo mercantil no governo anterior intervindo nas tr s pe as essenciais desse modelo o MAE Mercado Atacadista de Energia o ONS Operador Nacional e a ANEEL que trata das regras legais desse mercado 1 2 5 1 Sobra Expressiva de Energia em 2003 Em 2003 o Brasil viu se numa situa o mais confort vel a de contar com excedentes de energia Os c lculos da ANEEL eram de que at 2006 7 000 MW seriam adicionados ao sistema de energia levando se em conta obras em andamento sem qualquer tipo de restri o como as usinas hidrel tricas de Aimor s MG com 330 MW e Campos Novos SC com 880 MW mais as amplia es de Itaipu e Tucuru D ARAUJO 2009 142 O novo arranjo institucional de Gest o das guas no Brasil ser abordado mais adiante no cap tulo NI 143 Medida Provis ria n 144 de 10 de dezembro de 2003 Disp s sobre a comercializa o de energia el trica alterou as Leis nos 5 655 de 20 de maio de 1971 8 631 de 4 de mar o de 1993 9 074 de 7 de julho de 1995 9 427 de 26 de dezembro de 1996 9 478 de 6 de agosto de 1997 9 648 de 27 de maio de 1998 9 991 de 24 de julho de 2000 10 438 de 26 de abril de 2002 e deu outras provid ncias 62 4000 3500 3000 2000 1500 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 2023 m Energia Contratada Energia Assegurada Gr fico 3 Energia Contratada e Energia A
416. lh o de pessoas e pouco menos de um 317 ano depois ap s muitos protestos os brasileiros puderam comemorar o retorno da democracia com a elei o em 15 de janeiro de 1985 de um presidente civil pelo voto indireto Tancredo Neves Em tempos de abertura pol tica em 24 de julho do mesmo ano foi promulgada a Lei 7 347 de 1985 conhecida como Lei da A o Civil P blica Destinada defesa de A gt 36 interesses difusos e coletivos sua propositura pode ser feita pelo Minist rio P blico pela Uni o pelos Estados e Munic pios autarquias empresas p blicas funda es sociedades de economia mista e associa es conforme art 5 Em que pese a import ncia da qual se revestem os objetos tutelados pela Lei 7 347 85 in meras s o as pol micas que gravitam em torno deste diploma Dentre as pol micas destacaremos um aspecto qual seja a possibilidade conferida ao juiz conforme disposto no artigo 14 transcrito a seguir Art 14 O juiz poder conferir efeito suspensivo aos recursos para evitar dano irrepar vel parte Neste sentido a participa o de associa es e organiza es n o governamentais no processo de licenciamento atrav s do acionamento dos Minist rios P blicos tem 67 sido uma constante 3 Para o caso espec fico de implanta o de aproveitamentos hidroel tricos n o obstante o esfor o do setor el trico em atender aos dispositivos legais para a obten o das li
417. lico Potencial Hidr ulico 403
418. licos dispon veis para a implanta o de aproveitamentos hidrel tricos De fato conforme mapa dos biomas brasileiros apresentado a seguir Figura 24 toda a regi o Norte se encontra no bioma Amaz nia 138 BM na E costincs DDD CERRADO DD mata ATL NTICA BO pampa E Pentes Figura 24 Biomas Brasileiros Fonte IBAMA 2011 Segundo o PDE 2020 est o previstos 21 777 MW adicionais atrav s de 10 dez usinas hidroel tricas na regi o Norte no per odo de 2011 a 2016 o que representa 26 6 do total de hidrel tricas em opera o no Brasil ou mais de 1 5 usina binacional de Itaipu em termos de capacidade instalada Tabela 9 Ano Projeto Pot ncia 2011 UHE Estreito 1 087 MW UHE Dardanelos 261 MW 2012 UHE Rondon 2 74 MW UHE Santo Ant nio 3 1250 MW 2013 UHE Jirau 3 300 MW 2014 UHE Santo Ant nio do Jari 300 MW 2015 UHE Ferreira Gomes 252 MW UHE Col der 300 MW UHE Belo Monte 11 233 MW UHE Teles Pires 1 820 MW Total do per odo 2011 2015 21 777 MW Tabela 9 Expans o Hidroel trica Contratada e em Constru o na Regi o Norte 2011 a 2016 Fonte EPE 201la 266 E Z us A A usina de Itaipu atualmente a maior usina hidrel trica do mundo em gera o de energia Com 14 000 MW de pot ncia instalada fornece 16 4 da energia consumida no Brasil e abastece 71 3 do consumo paraguaio Em 2010 a usina produziu 85 97 TWh o sufic
419. lizada para o termo ONG FUNDA O JOAQUIM NABUCO 2011 59 empreendimento da Cesp no rio Tiet SP com capacidade instalada de 1292 MW que inundou uma rea de 817 km atingindo uma regi o habitada pelo cervo do pantanal A empresa teve que por medida legal realizar a captura de cerca de 120 animais numa opera o que custou cerca de US 2 milh es e contou com a participa o da Embrapa do IBAMA e do pr prio Minist rio P blico No bioma Amaz nia a quest o socioambiental ganha caracter sticas especiais conforme destacado no Parecer do Minist rio P blico do Estado de Rond nia sobre os aproveitamentos hidrel tricos de Jirau e Santo Ant nio Em primeiro lugar a rea localiza se na floresta amaz nica maior floresta tropical do mundo declarada patrim nio nacional pela Constitui o Federal art 225 o que tornam mais complexas as negocia es para instala o de quaisquer empreendimentos que provocam impactos ambientais e culturais Adicionalmente a fragilidade e rica biodiversidade de seus ecossistemas seu peso no equil brio clim tico global o fato de ter grande parte de seu territ rio ocupado pela floresta tropical mida com interfer ncia no ciclo hidrol gico de parte consider vel da Am rica do Sul e as intensas tens es sociais existentes na regi o entre outros fatores exigem precau es singulares para interven es de alto potencial impactante na regi o PARECER T CNICO UHE RI
420. loresta da biodiversidade e dos recursos h dricos da Amaz nia Promover o aproveitamento dos recursos amaz nicos baseado no esp rito de respeito e de harmonia com a natureza e o meio ambiente Promover e disseminar a cultura dos povos que habitam a Regi o Amaz nica e fomentar o respeito e a prote o dos conhecimentos e saberes ancestrais e atuais da Regi o Amaz nica Promover a articula o dos Planos e Programas dos Pa ses Membros para o desenvolvimento das popula es amaz nicas dando especial aten o s popula es vulner veis povos ind genas e outras comunidades tribais OTCA 2010 A Agenda Estrat gica incorporou uma vis o transversal e multisetorial de todos os programas projetos e atividades identificados Foram definidos dois eixos de abordagem transversal conserva o e uso sustent vel dos recursos naturais renov veis e desenvolvimento sustent vel promo o da qualidade de vida dos habitantes da regi o amaz nica Nesse sentido a Agenda Estrat gica foi dividida nos seguintes temas Conserva o Prote o e aproveitamento sustent vel dos recursos naturais renov veis Assuntos Ind genas Gest o do Conhecimento e interc mbio de informa o Gest o Regional de Sa de Infraestrutura e transporte Turismo e Temas Emergentes 259 O tema recursos h dricos tratado com o objetivo de apoiar a constru o e divulga o de um marco de refer ncia para a gest o eficiente integrada e int
421. lties Energia Gerada x US 650 x Taxa de C mbio x K onde K um fator de atualiza o monet ria do valor do GWh 172 Os Fundos Setoriais de Ci ncia e Tecnologia criados a partir de 1999 s o instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa desenvolvimento e inova o no Pa s H 16 Fundos Setoriais sendo 14 relativos a setores espec ficos e dois transversais Destes um voltado intera o universidade empresa FVA Fundo Verde Amarelo enquanto o outro destinado a apoiar a melhoria da infraestrutura de ICTs Inova o Ci ncia e Tecnologia FINEP 2011 Os Fundos Setoriais implementados at a presente data s o os seguintes CT Aero Aeron utica CT Agro Agroneg cios CT Amaz nia CT Aquavi rio CT Biotec Biotecnologia CT Energ Energia CT Espacial CT Info Tecnologia da Informa o CT Infra Infraestrutura CT Mineral CT Petro Petr leo e G s Natural CT Sa de CT Transportes FUNTTEL Telecomunica es Verde Amarelo Est mulo Intera o Universidade Empresa e CT Hidro Recursos H dricos CT Hidro O Fundo Setorial de Recursos H dricos O Fundo Setorial CT Hidro tem como objetivo apoiar projetos cient ficos e de desenvolvimento tecnol gico visando o conhecimento a conserva o e o uso sustent vel dos recursos h dricos e a preven o e defesa contra fen menos hidrol gicos cr ticos naturais ou devidos ao uso inadequado de recursos naturais A gest o do Fundo
422. m da Cheia Figura 78 Imagens da Cheia de 2009 219 IV 3 Amaz nia e Ocupa o As pol ticas governamentais de desenvolvimento para a Amaz nia brasileira nas d cadas de 70 e 80 foram projetadas e levadas a cabo sem levar em conta as consegii ncias ambientais MAHAR 1989 apud RODRIGUES 2004 Destacam se a decis o de prover acesso por terra na d cada de 60 os generosos incentivos fiscais e de cr dito concedidos para o estabelecimento de projetos agropecu rios os projetos de siderurgia na rea do Grande Caraj s e os projetos oficiais de coloniza o Todos contribu am para agravar as taxas de desflorestamento na Amaz nia Entre 1978 e 1988 verificou se uma m dia de 21 130 km por ano INPE 2002 As caracter sticas marcantes da ocupa o regional s o o fato de os investimentos p blicos e privados terem se concentrado principalmente ao longo dos eixos de integra o nacional e consequentemente a popula o os n cleos urbanos e os desflorestamentos O adensamento de estradas no leste do Par Maranh o Tocantins Mato Grosso e Rond nia comp em um grande arco de povoamento Essa faixa acompanha a borda da floresta justamente onde se implantaram as estradas e se situa o cerne da economia regional exce o da Zona Franca de Manaus e alguns projetos minerais ADA 2004 apud RODRIGUES 2004 O enorme crescimento econ mico da regi o Amaz nica verificado no per odo p s 70 incluindo a ocupa o efetiva e
423. m o ingresso de novos produtores melhorando significativamente as condi es de concorr ncia Movimento esse que foi refor ado pela ampla desregulamenta o dos servi os de infraestrutura nos pa ses industrializados e em desenvolvimento Nesse cen rio completamente remodelado entre os atores mais importantes incluem se alguns grandes grupos multinacionais que se baseiam na escala planet ria de suas opera es assim como nas crescentes economias de envergadura ou escopo que surgem entre os diferentes setores de infraestrutura Mas s o os novos atores que se destacam s o empresas e conglomerados de dimens o regional e local que ingressaram na gera o incentivados pela disponibilidade de unidades menores que podem ser localizadas pr ximas aos centros de consumo constru das mais rapidamente e em m dulos bastante flex veis na opera o e que podem funcionar apenas nos hor rios de pico A favor desses empreendimentos estava tamb m a press o pela rentabilidade advinda da especula o acion ria nas Bolsas de Valores do mundo durante a d cada de 1990 No setor de infraestrutura e particularmente na gera o de energia o leit motiv passou a ser a rapidez do retorno e a mitiga o dos riscos o que se coaduna perfeitamente com a filosofia e a estrutura de custo dos novos projetos 7 Integra o energ tica com pa ses vizinhos 7 1 Estado Atual Al m da Hidrel trica binacional de Itaipu envolvendo Brasil e Paraguai a
424. m programa racional e de conjunto VARGAS 1931 Para desenvolver a Amaz nia e ao mesmo tempo marcar a presen a do governo federal na regi o para proteg la da cobi a internacional foi criada a Superintend ncia 15 Comiss o Econ mica para a Am rica Latina e o Caribe 16 Al m do plano para o petr leo Petrobr s e do plano de eletrifica o Eletrobr s 161 A Lei 1 806 editada em 1953 criou o Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia PVEA que deveria ser implementado atrav s de sucessivos Planos Quinquenais 73 do Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia SPVA em 1954 para centralizar os recursos financeiros a serem aportados na regi o Com o Primeiro Plano Quinquenal da Amaz nia 1955 1959 o governo federal queria incentivar uma economia rent vel e est vel na regi o e converter a popula o extrativista em m o de obra para a economia de base agr cola As regi es selecionadas eram pr ximas aos centros urbanos e s principais vias de transporte No entanto o I Plano Q inq enal foi n o foi aprovado pelo Congresso Nacional e nem a SPVEA recebeu os recursos assegurados constitucionalmente Nesse per odo foram criados centros de pesquisa cient fica e universidades como o Instituto Nacional de Pesquisa da Amaz nia INPA em Manaus AM e a Universidade Federal do Par UFPA O posicionamento do governo federal corroborado no estudo CAPES 1959 sobre os territ rios do Acre Ro
425. ma Nacional de Gerenciamento dos Recursos H dricos institu do pela Lei 9 433 97 A referida Lei seus fundamentos e instrumentos ser o detalhados no cap tulo III 81 Para fins de obten o da outorga os usos da gua est o divididos em usos consuntivos e n o consuntivos e Os usos consuntivos referem se aos usu rios que retiram a gua de sua fonte natural diminuindo suas disponibilidades quantitativas espacial e temporalmente s o exemplos o uso dom stico a irriga o alguns processos industriais e a dessedenta o de animais e Os usos n o consuntivos referem se aos usu rios que retornam fonte de suprimento praticamente a totalidade da gua utilizada podendo haver alguma modifica o no padr o temporal de disponibilidade s o exemplos a hidroeletricidade piscicultura navega o e a recrea o EB irriga o 47 DD Animal8 E Industrial 17 EB Rural 2 E Urbano 26 Gr fico 4 Distribui o das Demandas Consuntivas por Finalidade de Uso Fonte ANA 2009 Como o principal insumo das usinas hidroel tricas a gua que chega s suas turbinas se houver retiradas de gua para usos consuntivos montante do barramento a gera o hidroel trica ter um menor volume de gua dispon vel para prover a eletricidade Em um aproveitamento hidroel trico o fluxo d gua direcionado atrav s de um conduto for ado para acionamento de uma turbina acoplada por um eixo a um gerador el tric
426. maior intensidade de eventos extremos como secas e cheias dever aumentar o conflito entre usu rios da gua nas diversas bacias hidrogr ficas brasileiras Com rela o especificamente aos empreendimentos hidroel tricos a expans o da demanda por recursos h dricos em valores absolutos e em sua diversidade exigir um conhecimento mais profundo da rea onde eles atuam um acompanhamento permanente das condi es de gera o e n o apenas no s tio da usina e no entorno do reservat rio Os balan os hidrol gicos dever o ser mais precisos os levantamentos dos impactos econ micos e ambientais ter o de ser mais detalhados enfim tende a aumentar a responsabilidade social da usina perante a comunidade ribeirinha e os demais usu rios O desafio na gera o hidrel trica integrar em seu planejamento e opera o aos novos temas e portanto novas compet ncias muitas vezes de natureza bastante distintas A implanta o de empreendimentos hidrel tricos deve contar com a avalia o e respaldo de um comit de bacia hidrogr fica que deve disciplinar a negocia o entre os diversos agentes e usu rios da gua envolvidos 2 Conflitos entre energia hidroel trica e demais usu rios do solo O crescimento demogr fico e a expans o da ocupa o ordenada e desordenada do territ rio brasileiro tende a ampliar o n mero de atingidos pelos empreendimentos hidrel tricos e assim ganhar apoio pol tico para suas reivind
427. mbiente unindo 182 estados Membros institui es internacionais organiza es n o governamentais e do setor privado Inicialmente o GEF contou com o Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente e o Banco Mundial entretanto em 1994 tornou se uma organiza o independente mantendo o Banco Mundial como administrador do GEF Trust Fund O GEF tamb m atua como organismo financeiro de algumas conven es dentre as quais a UNFCCC Conven o Quadro das Na es Unidas para a Mudan a Clim tica GEF 2011 249 No Brasil o projeto est sob os ausp cios da ANA tendo por objetivo fortalecer o marco institucional para planejar e executar de uma maneira coordenada as atividades de prote o e gerenciamento sustent vel do solo e dos recursos h dricos na bacia do rio Amazonas considerando os impactos decorrentes das mudan as clim ticas verificados na Bacia O GEF Amazonas tem a inten o de desenvolver uma vis o consensual dos pa ses Amaz nicos com vistas ao desenvolvimento sustent vel da regi o Para tanto o projeto prop e sete objetivos espec ficos quais sejam 1 11 iii iv v vi vii melhorar o gerenciamento dos recursos h dricos e do solo incorporando o planejamento voltado adapta o s varia es e mudan as clim ticas Fortalecer a vis o estrat gica compartilhada sobre a Bacia Fortalecer a estrutura t cn
428. mbora esta meta seja dif cil de alcan ar 324 importante destacar que n o haver efetivo desenvolvimento e muito menos desenvolvimento sustent vel se a popula o n o progredir em dire o a um estado de crescimento e equidade que a fa a superar a linha da pobreza em que se encontra Os projetos no mbito do TCA e IIRSA demonstram o interesse dos pa ses da Am rica do Sul em promover o crescimento econ mico reestruturar o setor produtivo e atender s necessidades b sicas das popula es locais de forma a melhorar seu bem estar social entretanto necess rio que se efetue o ordenamento territorial de forma a orientar o processo de ocupa o do espa o com vistas ao aproveitamento racional dos recursos naturais existentes e ktin a a370 Dois importantes aproveitamentos hidroel tricos em termos de capacidade instalada 6 450 MW no total est o em fase de constru o no rio Madeira importante afluente da margem direita do rio Amazonas Al m da quest o energ tica para o Brasil os aproveitamentos fazem parte do IIRSA que planeja uma liga o do Atl ntico com o Pac fico via hidrovias sendo necess rio para tanto conforme estudos a constru o de dois outros aproveitamentos um Binacional na fronteira e outro em territ rio Boliviano de forma a dar navegabilidade ao trecho final at o Pac fico No rio Paran situa se a hidroel trica Itaipu Binacional empreendimento conjunto do Brasil e
429. mentada pela Lei n 10 881 04 de 9 de junho de 2004 que disp e sobre os contratos de gest o entre a Ag ncia Nacional de guas e entidades delegat rias das fun es de Ag ncias de guas relativas gest o de recursos h dricos de dom nio da Uni o Essas entidades devem ser enquadradas entre aquelas previstas no artigo 47 da Lei n 9 433 dentre as organiza es civis sem fins lucrativos e indicadas pelos comit s poder o ser qualificadas pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos para o exerc cio 155 das atribui es legais Atualmente encontram se instaladas e cumprindo contrato de gest o com a ANA as seguintes entidades delegat rias Associa o Pr Gest o das guas da Bacia Hidrogr fica do Rio Para ba do Sul Agevap no Comit da Bacia Hidrogr fica do Rio Para ba do Sul e Cons rcio Intermunicipal das Bacias Hidrogr ficas dos Rios Piracicaba Capivari e Jundia Cons rcio PCJ nos Comit s dos rios Piracicaba Capivari e Jundia II 3 Instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos A Lei 9 433 97 definiu os seguintes instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos Art 5 S o instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos I os Planos de Recursos H dricos II o enquadramento dos corpos de gua em classes segundo os usos preponderantes da gua III a outorga dos direitos de uso de recursos h dricos IV a cobran a pelo uso de recursos h
430. mentaridade entre bacias hidrogr ficas e temporal a decis o de gerar hoje afeta o n vel de armazenamento futuro o problema torna se bastante complexo uma vez que o n mero de reservat rios elevado PINHEL 2000 Considerando a vari vel aflu ncia a rvore de decis o para a opera o de sistemas hidrot rmicos pode ser apresentada conforme figura 16 apresentada a seguir OK aflu ncia normal pesei de Energia D pleciona Decis o ertimento Legenda opera o cara aflu ncia normal E Tomada de Decis o Estado da Natureza N o Depleciona OK Figura 16 rvore de decis o para a opera o de sistemas hidrot rmicos Fonte Adaptado de PINHEL 2000 HORA 2008 224 n ido fia atni O custo operacional da usina hidrel trica muito reduzido ao contr rio da termel trica Entretanto no caso de termel tricas a flexibilidade de compra de combust vel determinar os limites m nimos para a usina ser despachada 111 O objetivo da opera o de um sistema constitu do de usinas hidrel tricas atender ao mercado ao menor custo poss vel o que pode ser expresso por duas diretrizes minimizar os gastos com combust vel uma vez que este o componente b sico do custo vari vel de opera o maximizar a efici ncia das usinas hidroel tricas evitando qualquer desperd cio e distribuindo a reserva de gua de forma a otimizar a produ o de energia e a utiliza
431. mento ETOL O MEP RR RDNS RE EG PR NR OE OR RD POR ONCE RE RR 216 Figura 47 Porcentagem de Irriga o no total de propriedades 217 Figura 48 Principais Hidrovias agasasda da suis hassnddalp Dadas nO niada PESE ia cnta ne dg nfpandaad E Onudnedi sacas 219 Figura 49 Tanque Rede de cria o de Til pia em Urua 220 Figura 50 Macr fitas no Reservat rio da UHE Serra da Mesa GO 221 Figura 51 Grupos Ecol gicos das Macr fitas era 221 Figura 52 Volume de Espera de reservat rios hidrel tricos 224 Figura 53 Bacias transfronteiri as na Europa eee 231 Figura 54 Massas de gua superficiais na Espanha e estado de press es sobre essas LO PARIS ERR RR E RP RAD E E 232 Figura 55 Regi es Hidrogr ficas do Brasil rena 238 Figura 56 Ottobacias N vel 1 Am rica do Sul sceecsseseressrsonssressecastrssessatsnnsanes 239 Figura 57 Ottobacias no Brasil N veis 1 2 3 e 4 240 Figura 58 Bacias TranstOchieiri o aqaess areas ass fllasoss s pes zaiqp ads adl as UE seda ias ssnididisSadidtess 241 Figura 59 Regi o Hidrogr fica Amaz nica Sub regi es Hidrogr ficas N vell 242 Figura 60 Fontes de Mat ria erodida da Bacia Amaz nica 244 Figura 61 Hidrografia da Bacia Amaz nica erre 245 Figura 62 reas de drenagem
432. mento estruturante para a implementa o de pol ticas p blicas tais como gera o de energia el trica saneamento irriga o dentre outras A hidroeletricidade tem estreito v nculo com gua e clima ficando sujeita variabilidade clim tica entretanto se houver reservat rio de regulariza o a gua pode funcionar com hedge aos riscos hidrol gicos e mesmo contra o risco de grandes varia es nos pre os dos combust veis usados nas termoel tricas Entretanto verifica se uma crescente mobiliza o contra os grandes reservat rios levado a algumas restri es em seu uso preciso que o governo negocie democraticamente com os movimentos ambientalistas Em que pese a import ncia da hidroeletricidade no Sistema Interligado Nacional SIN a gera o distribu da e a autoprodu o de energia el trica devem ser estimuladas H ainda que se considerar a necessidade de uma pol tica energ tica voltada tamb m para o lado da demanda visando ao aumento da efici ncia dos equipamentos e racionaliza o do seu uso mesmo no setor residencial sem com isso negar o direito da popula o mais pobre aumentar seu consumo Deve se portanto investir na investiga o das vulnerabilidades energ ticas e clim ticas do Brasil e preparar a adapta o para as poss veis consequ ncias econ micas ambientais e sociais Em um cen rio de incertezas o desconhecimento a vulnerabilidade maior O grande problema do pa s n o mais o cer
433. mesmo tempo em que as experi ncias de planejamento evolu ram de uma vis o setorial e parcial da economia para uma concep o globalizada e integral do processo de planejamento em decorr ncia do desenvolvimento da economia da elimina o dos pontos de estrangulamento mais evidentes e da redu o das oportunidades de substitui o das importa es Destaca se neste per odo 1974 a cria o do Programa de Polos Agropecuarios e Agrominerais da Amaz nia Poloamazonia que conforme destacaram MONTEIRO e COELHO 2004 inspirava se em uma pol tica te rica que preconizava que o melhor caminho para se desenvolver regi es atrasadas seria atrav s de um desenvolvimento que deveria se processar de forma polarizada Foram 15 os polos de crescimento dentre os quais destacam se inicialmente o de Caraj s Ferro e o de Trombetas Bauxita No final da d cada de 1970 o governo federal decidiu viabilizar a implanta o de empreendimentos voltados a produ o de alum nio e para tanto investiu na usina hidroel trica de Tucuru Box 1 no rio Tocantins e na infra estrutura urbana e portu ria necess ria ao funcionamento das ind strias de transforma o mineral Em 1979 Eletrobr s e as maiores concession rias de energia el trica do pa s firmaram um conv nio para a implanta o do Sistema Nacional de Supervis o e Coordena o da Opera o Interligada SINSC com o objetivo de viabilizar a opera o em t
434. mo rea de estudo ser avaliada a bacia transfronteiri a do rio Madeira principal afluente da margem direita do rio Amazonas A escolha desta bacia foi motivada pelas seguintes raz es 1 Situada na regi o Norte fronteira da expans o hidrel trica a bacia recebeu dois projetos hidrel tricos que foram objeto de muita pol mica As usinas hidroel tricas de Jirau e Santo Ant nio 2 Bacia Hidrogr fica Transfronteiri a importando conhecer as dificuldades adicionais em se ter outros pa ses compartilhando os mesmos recursos h dricos O rio Madeira recebe afluentes oriundos da Bol via e Peru 3 Import ncia da Amaz nia no ciclo hidrol gico da regi o 4 O tema clima e notadamente o tema das mudan as clim ticas globais ganha import ncia com a quest o do degelo dos Andes Neste sentido a estrutura o ser proposta na forma de um SIG Sistema de Informa es Geogr ficas Estrutura Narrativa A introdu o apresenta a constru o anal tica da pesquisa introduzindo o tema principal hidroeletricidade sobre o qual orbitam os temas de interface abordados nesta tese meio ambiente gua e clima Ainda na introdu o s o apresentados os objetivos gerais e espec ficos O presente trabalho composto de 5 cap tulos assim divididos O cap tulo I apresenta a evolu o do planejamento da expans o do setor el trico desde os prim rdios da hidroeletricidade no Brasil at os dias atuais contextualizand
435. mo ano em 2000 foi lan ado o documento Agenda 21 Brasileira Bases para Discuss o dividido em quarenta cap tulos distribu dos em quatro se es Dimens es Sociais e Econ micas Conserva o e Gerenciamento de Recursos para o Desenvolvimento Fortalecimento do Papel dos Maiores Grupos e Meios de Implanta o Propondo mudar o rumo da humanidade na dire o de um melhor padr o de vida para todos ecossistemas melhor gerenciados e protegidos e um futuro mais pr spero e seguro a Agenda 21 um documento pol tico que pressup e a ampla participa o da sociedade na tomada das decis es bem como a exist ncia de inst ncias institucionais que favore am sua implementa o Implicando em um processo de transforma o 120 Atrav s da Lei n 8 746 de 09 de dezembro de 1993 121 Medida Provis ria n 813 de 1 de janeiro 122 Conforme destacou BARROS e BARROS 2009 de 1964 a 1985 o movimento ambientalista foi muitas vezes confundido ou at utilizado como espa o para ativismo pol tico taxado por alguns como contra revolucion rio ou subversivo o que retardou o seu avan o no pa s 23 A Lei 9 427 de 26 de dezembro de 1996 instituiu a ANEEL e conforme seu 4 do Art 34 Constitu da a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL com a publica o de seu regimento interno ficar extinto o Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE Em 1997 ocorreram diversas altera es com destaque para i
436. n Light and Power Co LIGHT criada em 1912 para consolidar tr s empresas do grupo de acionistas que j operavam no Brasil Durante a d cada seguinte a LIGHT incorporou algumas concession rias de menor porte na regi o do Vale do Para ba provavelmente visando integrar as redes el tricas das duas regi es metropolitanas Em 1923 a American amp Foreign Power Co AMFORP empresa norte americana vinculada a acionistas da General Eletric constituiu uma holding denominada Empresas El tricas Brasileiras A partir de 1927 a subsidi ria da AMPFORP tamb m incorporou algumas empresas no interior de S o Paulo e do Rio de Janeiro e em v rias capitais Nesta poca era pequena a capacidade de estados e munic pios em regular servi os e tarifas destas concession rias Embora houvesse determina o legal para a revis o peri dica de tarifas a cada cinco anos os contratos da LIGHT e da AMFORP continham cl usula que corrigia parte das tarifas pela varia o cambial mensal a chamada cl usula ouro Ela protegia a rentabilidade das subsidi rias em moeda internacional forte mas prejudicava usu rios ao inflacionar servi os independentemente dos custos correntes encarecendo e limitando a difus o das aplica es industriais da energia el trica BRANCO 1975 LIMA 1984 1995 CASTRO 1985 e CMB 1988 apud BASTOS 2006 As hidrel tricas foram sendo constru das sem o conhecimento mais amplo das bacias hidrogr ficas associadas a si
437. n mica 3 Elabora o do estudo de viabilidade Paralelamente s o realizados tamb m os estudos socioambientais que fazem parte do processo de licenciamento 253 O IBAMA atua principalmente no licenciamento de grandes projetos de infra estrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petr leo e g s na plataforma continental 254 Instru o Normativa do IBAMA n 65 de 13 de abril de 2005 255 Os Estudos de Inventario podem ser realizados por quaisquer interessados ap s seu registro junto ANEEL Os procedimentos gerais para registro e aprova o destes estudos s o estabelecidos por meio da Resolu o n 393 da ANEEL de 4 de dezembro de 1998 que reconhece o direito a ressarcimentos dos custos incorridos caso os aproveitamentos identificados no Estudo de Invent rio venham a integrar programa de licita es de concess es Os procedimentos sobre a demonstra o dos gastos com o desenvolvimento de estudos ou projetos de aproveitamentos hidroel tricos e a regulamenta o da remunera o incidente sobre estes valores s o definidos pela Portaria DNAEE no 40 de 26 de fevereiro de 1997 ELETROBRAS 2007 256 Conforme o estabelecido nos Decretos n 4 970 2004 n 4 932 2003 e na Resolu o Normativa ANEEL n 116 2004 ANEEL 2011 257 Na hip tese do recebimento de mais de um invent rio a sele o para aprova o ser realizada considerando se o que reza a Resolu o n 398 de 21 de s
438. n micos dos Estados da E Amaz nia Legal Fonte MMA 2011 Legenda 1 Usos Consolidados ou a Consolidar E 1 1 REAS COM ESTRUTURA PRODUTIVA DEFINIDA A DEFINIR 30 Decreto n 7 378 de 1 de Dezembro de 2010 aprovou o Macrozoneamento Ecol gico Econ mico da Amaz nia Legal Macro ZEE da Amaz nia Legal alterou o Decreto n 4 297 de 10 de julho de 2002 e deu outras provid ncias Dispon vel em lt http www eln gov br opencms opencms modulos noticia noticia 0480 html gt Acesso em 30 de abril de 2010 Consta Proposta de legenda para integra o dos ZEEs estaduais da Amaz nia Legal MME 2011 286 Caracter sticas reas com potencialidade para explora o intensiva estrutura econ mica e produtiva definida capacidade para expans o das atividades produtivas reas sob comando de polos urbano regionais bem estruturados com infraestrutura e servi os de apoio produ o relativamente eficientes e setor terci rio desenvolvido com elevada especializa o produtiva com predomin ncia do cultivo de gr os nos chapad es e pecu ria extensiva nas plan cies 1 2 REAS A RECUPERAR E OU REORDENAR Caracter sticas reas degradadas ou em processo de degrada o por um ou mais tipos de usos desordenados ou inadequados Altera es significativas dos ecossistemas que demandem reorienta o quanto ao tipo de uso intensidade de ocupa o ou do sistema de manejo e melhoria da infraestru
439. nais no manejo ii1 Promover a es e mecanismos para o zoneamento e o ordenamento territorial regional para o manejo de bacias e microbacias e iv Implementar um modelo de gest o integral e sustent vel dos recursos h dricos da Amaz nia continental Merecem destaque os itens referentes ao zoneamento e o ordenamento territorial para o manejo de bacias e novamente a quest o da gest o integrada dos recursos h dricos desta vez para sua implementa o Longo prazo 1 Promover a es e mecanismos para o ordenamento territorial regional e o zoneamento ambiental para manejo de bacias e microbacias 340 x x s Ee Subtema de Conserva o Prote o e aproveitamento sustent vel dos recursos naturais renov veis 260 Sendo o ordenamento territorial regional e o zoneamento a nica atividade de longo prazo podemos inferir que se trata de uma atividade fundamental para a implementa o adequada das demais atividades O ltimo tema apresentado Temas Emergentes traz a abordagem de 2 subtemas de interesse desta pesquisa quais sejam Mudan as Clim ticas e Energia Para o tema Mudan as Clim ticas foi definido como objetivo Coordenar e envidar esfor os na regi o para fazer frente aos impactos das mudan as clim ticas em particular o da prote o da Amaz nia e de suas popula es locais identificando alternativas para fortalecer a coopera o regional As atividades de curto m dio e longo prazo foram def
440. nas Bulbo Preocupada com a preserva o do meio ambiente a engenharia moderna tem buscado novas alternativas para a produ o de hidroeletridade Uma delas a utiliza o de turbinas do tipo bulbo Figura 95 que podem ser instaladas em baix ssimas quedas a fio d gua n o sendo necess ria a forma o de grandes reservat rios reduzindo assim os impactos ambientais Um grupo bulbo caracterizado por possuir o conjunto turbina gerador de eixo horizontal instalado no interior de uma c psula denominada bulbo que geralmente opera submersa MORAIS et al 2011 307 Figura 95 Turbina Bulbo Fonte MORAIS et al 2011 A tabela 26 abaixo apresenta a experi ncia internacional na utiliza o de turbinas Bulbo Queda Velocid Di metro N UHEs Pa s MW M x DT do Rotor Unid Ano m m Belleville Fran a 25 9 5 5 64 3 7 5 2 1997 Tadami Jap o 65 8 20 7 100 6 7 1 1989 Murray Lock USA 19 4 5 0 52 2 8 41 2 1985 Lingjintan China 30 93 13 2 78 9 6 9 9 1998 Hongjiang China 48 19 27 3 136 4 5 46 6 2003 Santo Ant nio Brasil 71 6 13 9 81 8 8 15 44 sa Jirau Brasil 75 15 2 85 7 7 94 44 P Tabela 26 Experi ncia internacional na utiliza o de Turbinas Bulbo Fonte FURNAS 2002 308 O Termo de Refer ncia do IBAMA O Termo de Refer ncia do IBAMA definiu que os estudos ambientais deveriam ser realizados em tr s reas REA DE ABRANG NCIA RE
441. nas usinas sobre hidrometeorologia e opera o hidr ulica Monitoramento intensivo das condi es hidr ulicas meteorol gicas e hidrol gicas e elabora o de previs es Programa o e realiza o de campanhas de medi o de vaz o em n veis altos baseada na qualidade das curvas chave e nas previs es de n veis Programa o das deflu ncias em articula o com o ONS e agentes de gera o Divulga o para defesa civil rg os ambientais ANA e ANEEL da programa o de vertimentos e das previs es de vaz es e n veis Realiza o de viagens de inspe o aos locais inundados ou com risco de inunda o HI 6 A Pol tica de Gest o Integrada no Mundo e Tend ncias Atuais Na legisla o brasileira embora a Resolu o CONAMA 357 05 fa a refer ncia ao equil brio ecol gico aqu tico n o levada em conta a dimens o ecol gica dos corpos h dricos OLIVEIRA e MARQUES 2008 apud IVIG 2009c Na Comunidade Europ ia por outro lado est em curso a ado o da Diretiva Marco da gua DMA conjunto de diretrizes a serem seguidas pelos pa ses integrantes que introduzem o ambicioso objetivo de se atingir o bom estado ecol gico de massas de gua A DMA indica um tratamento bastante diferenciado dos problemas ambientais ao inserir de forma inovadora a no o de estado ecol gico reconhecendo a dinamicidade dos processos ecol gicos de massas de gua em biomas com seus diferen
442. nd nia Rio Branco e Amap Em seu cap tulo V Desenvolvimento Econ mico conclui A observa o da utiliza o dos fat res e das condi es do mercado conduz a algumas generaliza es acerca do problema do desenvolvimento econ mico dos Territ rios atrav s da indica o dos objetivos das peculiaridades e processos de incremento do produto e da renda A seguir damos algumas dessas formula es 1 Substitui o da coleta de l tex atividade incapaz de assegurar ao extrator um n vel de vida e de civiliza o pela cultura da seringueira segundo processo racional 2 Est mulo propriedade agr cola de car ter n o latifundi rio nas possibilidades dos centros urbanos aptos a absorver a produ o da agricultura de subsist ncia 3 Melhoria da produtividade do rebanho bovino com o raciamento do gado e o plantio de pastagens de elevado teor nutritivo 4 Capitaliza o em mbito territorial da renda gerada na explora o dos principais produtos de exporta o borracha castanha mangan s CAPES 1959 No governo de Juscelino Kubitschek 1956 1960 foi crescente a afirma o das empresas p blicas de energia el trica A partir de 1956 um ambicioso programa econ mico o Plano de Metas que prometia um crescimento de 50 anos em cinco 2 A cria o do INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz nia como desdobramento do processo de funda o do CNPq Conselho Nacional de Pesquisas em 1951
443. ndo os estudos e Roraima que est na fase de contrata o 268 Figura 72 Planos Estaduais de Recursos H dricos Fonte rg os gestores de recursos h dricos e SRHU 2 MMA apud ANA 2011b Os planos de interestaduais de recursos h dricos s o referentes aos rios de dom nio da Uni o ou seja aqueles que atravessam mais de um estado O atual estado de desenvolvimento destes planos apresentado na figura 73 a seguir row sw s0w sw TOW sw ow sw ow asw Aw 35W Figura 73 Planos de Bacias Interestaduais Fonte rg os gestores de recursos h dricos e SRHU MMA apud ANA 2011b 342 Secretaria Nacional de Recursos H dricos e Ambiente Urbano SRHU 269 Recentemente em 29 de junho de 2011 o Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH aprovou o plano estrat gico de recursos h dricos da bacia amaz nica afluentes da margem direita PERH MDA desenvolvido pela superintend ncia de recursos h dricos da ANA no per odo de 2007 2010 A regi o compreendida pelas bacias hidrogr ficas dos afluentes da margem direita do rio amazonas possui uma rea de cerca de 2 54 milh es km e est localizada nas regi es norte e centro oeste do Brasil abrangendo territ rios dos estados do Amazonas Acre Rond nia Mato Grosso e Par Os principais tribut rios do Amazonas pela margem direita em territ rio brasileiro s o os rios Javari Juta Juru Purus Madeira Tapaj s e Xingu A elabora o do pl
444. nejamento pois deve estar baseado n o necessariamente no seu estado atual mas nos n veis de qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos nos corpos d gua para atender s necessidades estabelecidas pela comunidade Assim a classe do enquadramento deve ser definida em um pacto acordado pela sociedade levando em conta as suas prioridades de uso A discuss o e o estabelecimento desse pacto ocorrer o dentro do SINGREH e dentro deste contexto o enquadramento serve de refer ncia para os demais instrumentos de gest o de recursos h dricos outorga cobran a planos de bacia e instrumentos de gest o ambiental licenciamento monitoramento sendo portanto um importante elo entre o SINGREH e o Sistema Nacional de Meio Ambiente SISNAMA As principais regulamenta es para o enquadramento s o as resolu es do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA e do CNRH A Resolu o CONAMA n 357 de 17 de mar o de 2005 define o sistema de classifica o dos corpos d gua e diretrizes ambientais para o enquadramento A Resolu o CONAMA n 396 de 3 de abril de 2008 estabelece o enquadramento das guas subterr neas A 162 Resolu o CNRH n 91 de 5 de novembro de 2008 trata dos procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de gua superficiais e subterr neos Ao longo dos ltimos anos a ANA tem apresentado propostas de enquadramento no mbito da elabora o dos Planos de Recursos H dricos Em 2004 foi elaborad
445. nformidade com o Termo de Refer ncia expedido pelo rg o ambiental competente para reservat rios destinados gera o de energia e para os de abastecimento p blico art 4 Eu 134 Destaca se que ambos os planos devem considerar o Plano Diretor Municipal estabelecido no art 41 da Lei Federal n 10 257 de 10 de julho de 2001 Apesar dos planos terem objetivos distintos tendo sido regulamentados por esferas do poder distintas o PGSP vinculado ao MME e o PACUERA ao MMA h uma grande sobreposi o de temas a serem tratados 1 2 4 3 A Lei de Crimes Ambientais e os Novos Atores Envolvidos A Legisla o ambiental sofreu um consider vel refor o com a promulga o em 1998 da Lei n 9 605 que disp s sobre san es penais e administrativas aplic veis a condutas lesivas ao meio ambiente 133 O PACUERA segundo o artigo 2 par grafo III da Resolu o CONAMA n 302 2002 consiste no conjunto de diretrizes e proposi es com o objetivo de disciplinar a conserva o recupera o uso e ocupa o das margens do reservat rio devendo estar em conformidade com o Termo de Refer ncia expedido pelo rg o ambiental competente para reservat rios destinados gera o de energia e para os de abastecimento p blico art 4 134 O plano diretor foi definido pela Constitui o como o instrumento b sico da pol tica urbana art 182 8 19 O Estatuto da Cidade Lei 10 257 01 e a L
446. nil Grande M Moraes Jaguara V Grande Rio Grande I Solteira Rio Tiet T Irm os Ora Rio Paranh ba P gt Restri es Ambientais P Primavera Marimbondo Deflu ncia m nima 1100 m s Ictiofauna Piracema A Vermelha Deflu ncia m nima 800 m s Ictiofauna Piracema Jupi Deflu ncia m nima 4300 m s lctiofauna Figura 44 Restri es Ambientais Deflu ncia M nima Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 Navega o A opera o do reservat rio da UHE Furnas restrita cota 762 00 m causa problemas tamb m ao setor de navega o Com a referida restri o h comprometimento da navega o transversal no reservat rio da UHE Mascarenhas de Moraes impossibilitando o pleno atendimento aos requisitos de navega o do rio Tiet Paran podendo acarretar na paralisa o da mesma no per odo seco da regi o SE CO quando se verifica seu maior uso por conta do escoamento da safra de gr os Figura 45 Tamb m se verificou o comprometimento da navega o transversal jusante da UHE Porto Primavera e da navega o longitudinal no rio Paran montante da UHE Itaipu 208 Figura 45 Comprometimento da navega o na Hidrovia Tiet Paran Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 Custos Marginais de Opera o Tamb m se verificaram impactos associados ado o da cota 762 m no reservat rio da UHE Furnas no valor dos Custos Marginais de Opera o em todos os su
447. no caso de distribui o e comercializa o sendo que apenas 0 1 dos ativos de gera o e ou distribui o eram explorados por pequenas empresas privadas de mbito municipal SOITO 2002 Nesse sentido o governo brasileiro iniciou um processo de reestrutura o patrimonial atrav s de privatiza es de empresas de modo a viabilizar a introdu o de um mercado competitivo de energia el trica Os pa ses que seguiram o caminho da desregulamenta o adotaram diferentes concep es para seus mercados de eletricidade entretanto a grande maioria separou os segmentos de distribui o transmiss o e gera o e a criou um segmento de comercializa o A Lei 5 655 71 estabeleceu o regime de remunera o garantida e fixou a taxa de retorno das concession rias do setor el trico num patamar entre 10 a 12 ao ano e Decreto Lei 1 383 74 criou o mecanismo de equaliza o tarif ria entre as concession rias do setor el trico Art 7 O regime de remunera o garantida e em consequ ncia a Conta de Resultados a Compensar CRC e a Reserva Nacional de Compensa o de Remunera o Rencor ficar o extintos na data da publica o do decreto regulamentador desta lei Lei n 8 631 1993 42 O Setor El trico Brasileiro permaneceu como um monop lio estatal at o governo Fernando Collor de Mello 1990 1992 com a aprova o da Lei 8 031 de 12 de abril de 1990 que criou Programa Nacional de Desestatiza o O BNDE
448. no mesmo estado Em 05 de setembro de 1889 foi inaugurada a Usina Hidroel trica Marmelos Zero Figura 2 no rio Paraibuna em Minas Gerais Constru da pela CME Companhia Mineira de Eletricidade a usina foi idealizada por Bernardo Mascarenhas um empres rio que doou um terreno s margens do rio Paraibuna para a CME com a inten o de ter a sua futura f brica t xtil abastecida pela usina e W mem E dsa Figura 2 Usina hidroel trica Marmelos Zero Fonte UFJF 2011 Posteriormente foram constru das outras usinas no mesmo local denominadas Usina I de 1893 e Usina II de 1915 poca cada empreendimento adotava a frequ ncia conforme a origem dos equipamentos empregados na gera o De modo geral os americanos adotavam 60 Hz ao passo que os europeus adotavam 50 Hz determinando a exist ncia de modo geral destes dois padr es de frequ ncia no Brasil nos anos seguintes chegada da eletricidade no pa s No Rio de Janeiro por exemplo o fornecimento era em 50 Hz e em S o Paulo 60 Hz Sob a gide do capital privado os servi os de gera o transmiss o e distribui o de energia el trica foram organizados no Brasil sob a forma de sistemas independentes e isolados atendendo preferencialmente aos maiores centros urbanos CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE NO BRASIL 2002 As principais regi es metropolitanas do pa s Rio de Janeiro e S o Paulo eram atendidas eletricamente pela Brazilian Tractio
449. nt nio e Jirau Rio de Janeiro 2005 FURNAS Revista FURNAS Edi o Especial 50 Anos de FURNAS Ano XXXIII n 337 Fevereiro 2007 FURNAS FURNAS CENTRAIS EL TRICAS S A Relat rio Socioambiental O fio que nos Une 2008 FURNAS FURNAS CENTRAIS EL TRICAS S A Invent rio das Emiss es de Gases de Efeito Estufa Programa Brasileiro GHG Protocol 2009 FURNAS FURNAS CENTRAIS EL TRICAS S A 2011 Dispon vel em lt http www furnas com br historia 1957 htm gt Acesso em 03 de mar 2011 FURTADO C O Brasil p s milagre Rio de Janeiro Paz e terra 1981 GEF GLOBAL ENVIRONMENT FACILITY 2011 Dispon vel em lt http www thegef org gef whatisgef gt Acesso em 07 de julho de 2011 GON ALVES H C Vis o Estrat gica para o Planejamento e Gerenciamento dos Recursos H dricos do Solo Frente s Mudan as Clim ticas e para o Desenvolvimento Sustent vel da Bacia Hidrogr fica do Rio Amazonas Projeto Gerenciamento Integrado e Sustent vel dos Recursos H dricos Transfronteiri os na Bacia do Rio Amazonas Bol via Brasil Col mbia Equador Guiana Peru Suriname Venezuela Projeto GEF Amazonas OTCA PNUMA EA Relat rio Final Setembro de 2006 GOULDING M BARTHEM R FERREIRA E The Smithsoniam Atlas of the Amazon Smithsoniam Institution ISBN 1 58834 135 6 Washigton DC 2003 361 GUYOT J L Hydrog ochimie des fleuves de 1 Amazonie bolivienne ORSTOM Collection Et
450. nta o do Sistema Nacional de Supervis o e Coordena o da Opera o Interligada SINSC com o objetivo operar em tempo real os sistemas interligados Para a implanta o do SINSC foi necess rio construir o Centro Nacional de Opera o do Sistema CNOS modernizar os centros de opera o existentes e desenvolver complexas bases de dados e programas que por conta das dificuldades da poca fizeram com que o CNOS s come asse assumir gradualmente as fun es de coordena o da supervis o e opera o dos sistemas interligados em 1989 A figura 4 a seguir apresenta a evolu o das interliga es existentes no pa s nas d cadas de 1960 1970 e 1980 D cada de 1960 D cada de 1980 Figura 4 Evolu o do Sistema de Transmiss o 1960 1970 e 1980 Fonte CAVALCANTE e SOITO 2003 20 1 2 2 1 A continuidade dos Estudos Energ ticos da Amaz nia Em 1972 a Eletrobr s iniciou o invent rio mais amplo dos rios da Regi o Amaz nica abrangendo em uma primeira etapa as bacias dos rios Tocantins do alto curso do rio Araguaia dos rios Itiquira e Correntes pertencentes bacia do Paraguai e dos rios Uatum Jatapu Trombetas e Erepecuru afluentes da margem esquerda do Amazonas A partir de 1973 os trabalhos nessas bacias foram progressivamente delegados responsabilidade da Eletronorte CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 que foi criada no ano anterior O invent rio da bacia do rio Tocantins foi conclu
451. nte a 30 anos GONZALEZ 2003 No Glacial Yanarmarey no Peru Central com ocorr ncias a partir de 4500 a 5000 m de eleva o dos anos 1930 para o tempo presente com observa es a reas locais se percebeu uma eleva o da altitude dos extremos em algo em torno de 100 m com redu o de sua rea de 0 8 a 1 2 milh es de m WWF 1999 Ainda nos Andes Peruanos estudos do IPCC em 18 glaciais indicam uma redu o 20 na superf cie desde 1968 correspondendo a menos 11 3 bilh es de m de gelo IPCC 2001 No que diz respeito vertente Andina Amaz nica al m das altera es na disponibilidade h drica das partes mais elevadas da bacia a perda dos glaciais tamb m pode causar um aumento nas taxas de eros o Nos Andes Bolivianos a regi o montanhosa bastante larga e deformada por uma tect nica pouco espessa BABY 1997 e segundo FILIZOLA et al 2005 ela vem funcionando como fornecedora de material sedimentar as bacias de pa ses adjacentes desde o Oligoceno superior Estudos recentes nas medidas de produ o de sedimentos realizadas nas esta es hidrol gicas no sudoeste das cabeceiras da bacia Amaz nica noroeste das cabeceiras da bacia do rio Paraguai e leste da bacia do Altiplano dos Andes destacam a heterogeneidade dos fatores de controle da eros o Todavia percebeu se que no caso Amaz nico existe uma maior influ ncia de vari veis relacionadas ao clima como pluviosidade e escoamento rios Beni e Chapare e vegeta o e
452. nte e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA vinculado ao Minist rio do Interior Em 1990 atrav s da Medida Provis ria n 150 que foi transformada na Lei n 8028 criada a Secretaria do Meio Ambiente da Presid ncia da Rep blica SEMAM PR vinculando se o IBAMA Em 1992 a SEMAM PR transformada em 119 Atrav s da lei n 8 490 de 19 de novembro de 1992 52 Minist rio do Meio Ambiente MMA transformado no ano seguinte em Minist rio do Meio Ambiente e da Amaz nia Legal Em 1995 nova altera o o Minist rio do Meio Ambiente torna se Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal N o obstante s crescentes press es internacionais pela preserva o ambiental e diversas mudan as institucionais no governo a pol tica de guas permaneceu sob a responsabilidade do Minist rio de Minas e Energia atrav s do DNAEE at a sua extin o iniciada em 1996 Em 1997 institu da a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e criado o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos H dricos respons vel pela gest o dos recursos h dricos em todo o territ rio nacional entretanto a cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA fundamental para a viabiliza o desta Pol tica s foi ocorrer em 17 de julho de 2000 atrav s da Lei n 9 984 ficando a mesma subordinada ao Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal Destaca se ainda que no mes
453. nte estudado com maior interesse na fase terrestre onde o elemento fundamental de an lise a bacia hidrogr fica A bacia hidrogr fica uma rea de capta o natural da gua da precipita o que faz convergir os escoamentos para um nico ponto de sa da seu exut rio A bacia hidrogr fica comp em se basicamente de um conjunto de superf cies vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos d gua que confluem at resultar um leito nico no exut rio TUCCI 2007 A bacia o local que re ne as mesmas caracter sticas da paisagem que regem os fen menos que nela acontecem Sobre uma mesma rea temos o espa o f sico a flora a fauna e os fen menos climatol gicos ocorrendo sobre toda a rea e dessa forma a intera o entre os elementos da paisagem condiciona sua resposta hidrol gica A resposta hidrol gica refere se produ o de vaz o nos canais de drenagem a partir das diferentes formas de precipita o HI 4 2 Ciclo Hidrossedimentol gico Paralelamente ao ciclo da gua existe outro ciclo aberto intimamente vinculado ao ciclo hidrol gico e deste totalmente dependente que envolve o deslocamento transporte e o dep sito de part culas s lidas presentes na superf cie da bacia Por analogia com o ciclo continental da gua pode ser chamado de ciclo hidrossedimentol gico apesar das mol culas de gua os sedimentos n o ter o como voltar ao meio de onde prov m TUCCI 2007 184 Os proce
454. nto a maioria dos dados de sensoriamento remoto coletados para aplica es em recursos da Terra o resultado de sensores que registram a energia eletromagn tica O sensoriamento remoto uma ferramenta ou t cnica similar matem tica O uso de sofisticados sensores para medir a quantidade de energia eletromagn tica que emana de um objeto ou rea geogr fica dist ncia e depois a extra o de informa o importante dos dados usando algoritmos baseados em matem tica e estat stica uma atividade cient fica FUSSEL et al 1986 apud JENSEN 2009 O sensoriamento remoto funciona em harmonia com outras ci ncias da informa o geogr fica frequentemente chamadas de GlIScience incluindo cartografia levantamento e sistemas de informa es geogr ficas GIS CURRAN 1987 CLARKE 2001 JENSEN 2005 apud JENSEN 2009 253 DAHLBERG e JENSEN 1986 FISCHER e LINDENBERG 1989 sugeriram um modelo onde h intera o entre o sensoriamento remoto cartografia levantamento e GIS em que nenhuma sub disciplina domina e todas s o reconhecidas como tendo reas nicas ainda que com sobreposi o de conhecimento e atividade intelectual medida que s o usadas na pesquisa cient fica f sica biol gica e social Figura 64 Ci ncias F sicas Figura 64 Modelo de intera o entre as ci ncias de informa o geogr fica Sensoriamento remoto cartografia sistemas de informa o geogr ficas e levantamento medida
455. ntr CTSA CCPE Res pdf gt Acesso em 16 08 2011 351 CLARKE K C Getting Started with Geographic Information System Upper Saddle River Prentice Hall 353p 2001 COIMBRA J A Apresenta o Secret rio Executivo MME V SISEE Semin rio Internacional do Setor de Energia El trica Integra o com Energia Renov vel Rio de Janeiro 24 de Agosto de 2010 COMASE COMIT COORDENADOR DAS ATIVIDADES DE MEIO AMBIENTE DO SETOR EL TRICO Legisla o de Interesse do Setor El trico N vel federal Comit Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor El trico 3 Ed rev e atual Rio de Janeiro Eletrobr s Departamento de Meio Ambiente 2005 CORREIA T B MELO E e COSTA A M Trajet ria das Reformas Institucionais da Ind stria El trica Brasileira e Novas Perspectivas de Mercado Revista Economia Setembro Dezembro de 2006 Dispon vel em lt http www anpec org br revista vol7 vol7n3p607 627 pdf gt Acesso em 20 de outubro de 2009 COSTA F S RAUPP I P DAM ZIO J M PIRES S H M MEDEIROS A M DE MATOS D F GARCIA K C DA PAZ L R L MENEZES P C P DE SOUZA S A e HINRICHSEN A C P A SINV Sistema para Estudos Energ ticos e Socioambientais de Invent rio Hidroel trico Uma aplica o XI Simp sio de Especialistas em Planejamento da Opera o e Expans o El trica XI SEPOPE Bel m 16 a 20 de Mar o 2009 CPRM COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS 2009 Rel
456. numa desnacionaliza o tempor ria desse setor a menos que medidas especiais sejam tomadas articuladamente pela Eletrobr s entidades de classe e sindicatos patronais PNE 1987 2010 p 83 De fato o maior rigor ambiental na pol tica dos organismos financiadores internacionais surge como destaque entre os motivos para a necessidade de mudan a de postura das empresas de energia el trica exposta na maioria dos documentos produzidos pelo setor no per odo CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 87 A regulamenta o desse dispositivo demandou entretanto longo processo de negocia es pol ticas sendo conclu da em 1995 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso A Lei Federal n 8 987 95 concretizou essa determina o constitucional ao prever as normas gerais sobre o regime de concess o e permiss o da presta o de servi os p blicos 88 Posteriormente a Lei Federal n 11 079 de 30 de dezembro de 2004 instituiu normas gerais para licita o e contrata o de parceria p blico privada PPP no mbito dos Poderes da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios 37 O In cio da Reestrutura o do Setor El trico A partir da promulga o da Constitui o Federal de 1988 a explora o direta de atividade econ mica pelo Estado s seria permitida quando necess ria aos imperativos da seguran a nacional ou a relevante interesse coletivo Adicionalmente no art 175 disp s Art 175 n
457. o Ainda que de mais dif cil implementa o tende a ser mais realista e se institu da adequadamente mais eficaz A ado o de uma pol tica de gest o das guas comum para os pa ses da CE bastante apropriada uma vez que dentre outras raz es como se pode observar na figura 53 o continente possui uma rea maior de bacias transfronteiri as do que de bacias inseridas completamente em um nico pa s Nesse sentido tanto em termos quantitativos quanto qualitativos a ado o de uma diretriz nica na CE a ser adaptada e implementada nos pa ses membros sinaliza uma forma eficiente para lidar com os crescentes problemas de diminui o da quantidade e da qualidade da gua no continente Analisando a ind stria da gua BARRAQU 2003 apud FIRMO e PINTO DE MOURA 2009 conclui que a DMA empurra os pa ses europeus membros especialmente os mediterr neos em dire o a uma pol tica de gua a partir da 230 perspectiva da gest o da demanda no que se poderia chamar da terceira idade da ind stria da gua Figura 53 Bacias transfronteiri as na Europa Fonte M LLENKAMP 2003 O pr ximo item descreve sucintamente a quest o da escassez de recursos h dricos na Espanha em especial nas bacias mediterr neas e de como o debate se direcionou para propostas essencialmente pol ticas HI 6 2 A Gest o da gua e a Escassez na Espanha A partir das defini es da DMA o Ministerio de Medio Ambiente y
458. o ficaram com 90 das ruas submersas Segundo dados da Defesa Civil 34 mil fam lias foram atingidas pela enchente dos rios Solim es Juru Purus Madeira Negro e Amazonas destas 20 mil foram removidas de suas casas O gr fico 27 apresenta as cotas no sistema Negro Solim es entre 1 de janeiro e 14 de julho para os anos de 1953 2008 e 2009 necess rio que o poder p blico e a sociedade somem esfor os no sentido de minimizar o sofrimento dessa parcela consider vel da popula o O desej vel continuar a transfer ncia da popula o para reas mais altas com cotas acima de 30 metros dotadas de infra estrutura urbana Por m enquanto todos os moradores dessas reas n o forem transferidos devem continuar a ter assist ncia atrav s de medidas n o 218 estruturais como os processos de acompanhamento e alerta de cheias da CPRM al m da elabora o de cartas de enchente CPRM 2009 Cheia 1953 Cheia 2008 Cheia 2009 Cotas cm BEssatlagls 1jan 16jan 31 jan 15 fev 4 mar 16 mar 31 mar 15 abr 30 abr 15 mai 30 mai 14 un 29 un 14 ul Dias Gr fico 27 Cheia de 2009 Sistema Negro Solim es Fonte CPRM 2009 As fotografias a seguir Figura 78 apresentam o in cio 2008 e o fim 2009 da cheia no porto de Manaus SNPH Porto de Manaus N VEIS M XIMOS DO RIO NEGRO Fonte Arquivo Pessoal 2008 Fonte CPRM 2009 In cio da Cheia Fi
459. o 19 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Nordeste Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 CMO R MWh g E 35 q fra E FURNAS REDUZIDO tu E FURNAS NORMAL 31 39 gt g 304 2 27 80 25 35 2 25 4 Yo g 25 03 oo Vo ou Sr 20 07 E g 20 20 58 o se 17 73 34 o os EE 15 J 14 81 15 04 se 15 27 29 35 14 93 o oO 8 10 11 45 11 16 8 c O o 5 4 o se o o 7 r 7 7 7 i JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Gr fico 20 Altera o no Custo Marginal de Opera o do Subsistema Norte Fonte FURNAS 2005a apud SOITO 2010 211 Segundo FURNAS 2005a apud SOITO 2010 a limita o do armazenamento do reservat rio da UHE Furnas na cota 762 00m acarretaria impacto significativo nos requisitos de armazenamento impactando na curva de avers o a risco resultando em eleva o dos custos de opera o em todos os Subsistemas do SIN podendo ocasionar repasses para as tarifas dos consumidores Por fim a cota original foi mantida entretanto a empresa foi convidada a participar de um Di logo de Concerta o para o Desenvolvimento Sustent vel do Lago de Furnas sob iniciativa da Presid ncia da Rep blica atrav s da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social SEDES e da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica para a constru o de um Plano de Revitaliza o do Lago de Furnas 11 5 2 2 2 Di logo de Concerta
460. o Centro de Pesquisas de Energia El trica CEPEL apud CEPEL 2011 O primeiro plano do setor el trico foi apresentado em dezembro de 19737 pela Eletrobr s ao Minist rio das Minas e Energia em tr s relat rios separados intitulados Revis o do Balan o Energ tico 1973 1981 tamb m conhecido como RBE 1973 contendo a programa o de obras de gera o na Regi o Sudeste An lise complementar do programa de expans o da capacidade geradora referente regi o Sul e Plano de Expans o das instala es de Transmiss o 1974 1981 abrangendo as No Brasil at a d cada de 1970 a pesquisa restringia se a trabalhos realizados por institutos eletrot cnicos ligados a universidades como o de S o Paulo do Rio de Janeiro e de Itajub MG e por departamentos de estudos e pequenos laborat rios de algumas concession rias de energia el trica Na ocasi o o objetivo principal era solucionar problemas de manuten o de equipamentos e de instrumentos de medi o 33 Coube a Furnas a elabora o do projeto do centro de pesquisas atrav s de parceria com o Institut de Recherche de l Hydro Quebec IREQ Conforme o anteprojeto do IREQ o CEPEL deveria dispor de dois grupos de instala es o Laborat rio de Sistemas El tricos LSE e o Laborat rio de Equipamentos El tricos LEE O Laborat rio de Sistemas El tricos abrigaria a sede administrativa e os laborat rios de materiais de eletr nica e as oficinas e os grupos de trabal
461. o a nos principais marcos hist ricos nacionais e internacionais A evolu o dos instrumentos normativos em meio ambiente e gua quando conveniente foram sobrepostos como layers na estrutura narrativa de forma facilitar a an lise conjunta destes aspectos com a hidroeletricidade O cap tulo II trata da expans o dos aproveitamentos hidroel tricos para a Amaz nia apresentando primeiramente o contexto hist rico nacional poca de implanta o dos primeiros aproveitamentos hidroel tricos na regi o Em seguida os A bacia transfronteiri a do rio Madeira ser tratada no cap tulo 4 Da sigla em ingl s GIS Geographic Information System aproveitamentos hidroel tricos no Brasil s o apresentados dentro do contexto do Sistema Interligado Nacional SIN um sistema el trico de pot ncia de grande porte Em seguida s o apresentados os agentes do setor el trico a inser o do planejamento do setor el trico dentro do planejamento do pa s as etapas do planejamento de aproveitamentos hidroel tricos pari passu s atividades inerentes obten o das licen as ambientais e da outorga de recursos h dricos e por fim o potencial hidr ulico brasileiro No cap tulo III o tema gua abordado sob o ponto de vista do in cio de sua gest o por bacias hidrogr ficas e em seguida discute se a Lei 9433 97 atrav s de suas interfaces com o setor de hidroeletricidade S o feitas considera es a respeito dos impactos vulne
462. o com o uso da tecnologia Doppler ADCP Acoustic Doppler Current Profiler medi es de n vel com equipamentos autom ticos e convencionais e amostragens de gua com o uso de amostradores 251 pelo Projeto HIBAM na Amaz nia no in cio da d cada de 80 Com a amplia o da rede de plataformas de coleta de dados p de se gerar os balan os h dricos anos 90 de forma espacialmente distribu da na bacia com o uso de Sistemas de Informa es Geogr ficas SIG e com o uso intensivo da tecnologia Doppler a partir de 1995 obteve se grandes avan os quanto aos m todos de medi o de vaz es Os resultados t m ampliado as possibilidades para a obten o de dados hidrol gicos em reas antes imposs veis de se obter informa es confi veis bem como em regi es onde a tecnologia tradicional n o permitia a realiza o de medi es como na foz do Amazonas por exemplo onde foi poss vel verificar a influ ncia da mar na vaz o do rio Os estudos realizados pelo Projeto HIBAM relacionados variabilidade clim tica na regi o Amaz nica t m permitido avaliar com maior precis o os efeitos de fen menos do tipo El Ni o e La Ni a Os efeitos de tais fen menos est o sendo sentidos na s rie hist rica dos dados de n veis de algumas esta es hidrol gicas HIBAM 2007 Novas perspectivas tem se apresentado para o projeto HIBAM com o desenvolvimento de estudos de altimetria e hidrologia espacial Os primeiros resulta
463. o das chuvas FURNAS 2005a apud SOITO 2010 Antes Verifica o das restri es hidr ulicas existentes incorpora o de novas restri es e reavalia o dos tempos de recorr ncia Acompanhamento do processo de elabora o do Plano Anual de Preven o de Cheias PAPC junto ao ON s30 Revis o das Instru es de Opera o incorporando as informa es do PAPC restri es regras cronologia dos volumes de espera e diagramas e atualiza o da lista de contatos externos Manuten o dos rg os extravazores inspe es sub aqu ticas e realiza o de obras que requeiram baixas vaz es Inspe o e manuten o dos postos da rede hidrometeorol gica a cada tr s meses 307 Ao ONS cabe a tarefa delegada pela Lei n 9 648 de 27 de maio de 1998 que estabelece em seu art 13 As atividades de coordena o e controle da opera o da gera o e transmiss o de energia el trica nos sistemas interligados ser o executadas pelo Operador Nacional do Sistema El trico pessoa jur dica de direito privado mediante autoriza o da ANEEL a ser integrado por titulares de concess o permiss o ou autoriza o e consumidores a que se referem os arts 15 e 16 da Lei n 9 074 de 1995 225 Durante Atualiza o das curvas chave e reavalia o da calibragem dos modelos de previs o Monitoramento rotineiro das condi es meteorol gicas e hidrol gicas e elabora o de previs es Realiza o de palestras
464. o dessa reserva ELETROBRAS 2000 Em um sistema hidrot rmico como no caso brasileiro a opera o se torna car ssima quando se decide turbinar a gua para gera o ao inv s de acumular em reservat rio e ocorre uma situa o de seca custo do d ficit de energia Por outro lado quando se opta pela gera o termel trica em um cen rio de vertimento a opera o tamb m encarece pois se gastou combust vel ao inv s da gua armazenada Conforme se observa no procedimento de c lculo da garantia f sica Figura 17 s o utilizados dois modelos principais o NEWAVE modelo de otimiza o a subsistemas e o MSUI modelo de simula o a usinas individualizadas O NEWAVE Modelo Estrat gico de Gera o Hidrot rmica a Subsistemas Equivalentes foi desenvolvido pelo CEPEL e utiliza uma metodologia baseada na Programa o Din mica Dual Estoc stica para resolver o problema de minimiza o do valor esperado do custo de opera o do sistema no horizonte de planejamento dadas as restri es de opera o das usinas a necessidade de atendimento demanda e a interdepend ncia temporal e espacial das decis es PINHEL 2000 O MSUI Modelo de Simula o a Usinas Individualizadas foi projetado para simular a opera o de um sistema constitu do de usinas hidr ulicas sob diversas condi es de carga e hidraulicidade subordinadas a um conjunto de par metros definidores de prioridades e tem como um de seus principai
465. o e conserva o 288 IV 4 A Bacia Transfronteiri a do Rio Madeira O rio Madeira o maior afluente do rio Amazonas e sua bacia hidrogr fica tem aproximadamente 1 35 milh es de km representando cerca de 23 da Bacia Amaz nica Abrangendo parte dos territ rios do Brasil Bol via e Peru Figura 81 a bacia do rio Madeira ocupa uma rea de 548 960 km no Brasil ou 41 PERH MDA 2011 Figura 81 Bacia Transfronteiri a do rio Madeira Fonte GEOAMAZONAS 2006 apud ANDRADE 2008 Fora do territ rio brasileiro a maior parte da rea de drenagem se encontra na Bol via iniciando se nos Andes Os Andes na Bol via s o formados por duas 289 cordilheiras a cordilheira ocidental ou vulc nica pr xima fronteira Bol via Chile e a cordilheira Oriental que se estende at La Paz e ao extremo sul da Bol via Figura 82 Entre as duas cordilheiras encontra se o Altiplano uma plan cie composta fundamentalmente por dep sitos oriundos de eros o das montanhas circunvizinhas causada pelas guas e pelo vento Ao leste da cordilheira oriental se situam os Vales ao Norte se encontram os Llanos aluviais e ao Sudeste El Chaco boliviano VAN DAME 2002 PROMNCIAS FISIOGR FICAS Cordillera Uanura Escudo nan Altiplano Oriental Subandino aluvial Precambrico Conos Serranias volc nicos Monta as Serranias terdaras Pdm Lianura Fiia i Si 4 q H Lagos ARplano rore CHILE Salares Alt
466. o e implementa o de uma diretiva continental para gua deve se levar tamb m em conta a ado o de medidas que visem o uso mais eficiente dos recursos h dricos Destaca se que os valores de cobran a atuais n o incentivam o uso eficiente sendo necess rio portanto que sejam atribu dos pre os adequados para a cobran a da gua Conforme destacado no relat rio da California Energy Comission CEC 2005 considerando a estreita rela o no Brasil dos setores de gua e energia os planos de recursos h dricos devem ser coordenados com os planos de gest o de energia de forma a se identificar e conciliar potenciais reas de conflito e obter ganhos com pontos de sinergia utilizando uma abordagem hol stica e de valores sociais A incorpora o desses conceitos em pol ticas de gest o dos recursos h dricos poderia levar a resultados eficientes na conserva o da gua Algumas conclus es gerais podem ser destacadas e A complexidade e relev ncia da problem tica da escassez de gua tem levado sofistica o das pol ticas de gest o em alguns pa ses importante aprender com as experi ncias destes pa ses e Pol ticas coordenadas tendem a gerar sinergias ben ficas para a sociedade permitindo maiores efeitos na conserva o e gest o da escassez A coordena o entre as pol ticas deve ser estimulada e Como a agricultura respons vel por grande parte do consumo necess rio que se definam as regi es com maio
467. o est o polu do Para a nossa futura gera o gastar recursos recuperando o que n s estragamos Vamos ter bom senso Fica mais barato n o estrag los do que estrag los para depois recuper los Luiz In cio Lula da Silva ROSS 2008 corrobora para a mesma posi o indicando que no ambiente como na quest o da sa de preciso ter uma postura mais voltada para o preventivo do que para o corretivo Da mesma maneira que mais f cil e mais econ mico prevenir se das doen as que cur las na natureza certamente bem menor o custo da preven o de acidentes ecol gicos e da degrada o generalizada do ambiente do que corrigir e recuperar o quadro ambiental deteriorado mesmo porque determinados recursos naturais uma vez mal utilizados ou deteriorados tornam se irrecuper veis Com a postura de que preciso prevenir muito mais do que corrigir torna se imperativa a elabora o de diagn sticos ambientais para que se possa elaborar progn sticos e com isso estabelecer diretrizes de uso dos recursos naturais do modo mais racional poss vel minimizando a deteriora o da qualidade ambiental Um dos objetivos do PNRH assegurar o uso sustent vel da gua no pa s O PNRH prop e programas nacionais e regionais e a harmoniza o de pol ticas p blicas Visa garantir gua suficiente e de qualidade para os diferentes usos considerando os aspectos culturais e ambientais O PNRH composto por 4 volumes Panorama e Estado dos R
468. o muitas empresas e organismos com inger ncia indevida de governos estaduais e de grupos de press o nos processos decis rios Um ano antes em 5 de outubro de 1988 promulgada a constitui o federal do Brasil com o intuito de prestar ao cidad o as utilidades que o mesmo precisa para viver dignamente de forma a n o depender apenas do mercado para prover suas necessidades atribuindo para tanto diversas compet ncias ao Estado brasileiro obrigando a Administra o P blica a desempenhar certas atividades que o Estado por consider las atinentes a interesses integrados em sua esfera de a o pr pria retira do com rcio e da iniciativa particular e traz para si como uma compet ncia um dever poder MELLO 1998 a b apud CAT O 2002 N o obstante o intuito da elabora o da Constitui o um novo fen meno passa a modificar a atua o pol tica das na es o neoliberalismo A nova postura indicava uma menor atua o do Estado delegando algumas de suas atribui es s empresas privadas Neste sentido embora a Constitui o de 1988 tenha reservado ao Estado os setores de petr leo e telecomunica es por outro lado implantou atrav s do artigo 175 E o regime de concess o de servi os de utilidade p blica baseado na obrigatoriedade das licita es 85 Motivado pelo agravamento da crise financeira e a queda de remunera o das concession rias estaduais de maior peso no setor el trico como a CESP CEMIG COP
469. o o envio constante e remoto de informa es ANA respons vel pelo gerenciamento dos dados Assim a fiscaliza o das ag ncias poder atuar de forma mais eficiente As concession rias e agentes autorizados de gera o abarcados pelo presente normativo ter o que enviar Ag ncia Nacional de guas ANA o relat rio anual at 30 de abril do ano seguinte de acordo com modelo definido por essa Ag ncia 6 Oportunidades tecnol gicas e econ micas gera o de energia el trica A redu o da vulnerabilidade de gera o do sistema el trico passa fortemente pela integra o com outras fontes de energia e empreendimentos em diversas escalas Ou seja um desafio adicional a ser considerado diz respeito s mudan as ocorridas na pr pria ind stria de gera o el trica no plano tecnol gico e no plano econ mico Paradigmas t cnico econ micos foram fortemente contestados como por exemplo o das grandes usinas e novas oportunidades de neg cio surgiram na instala o e opera o 336 de pequenas unidades de gera o Proliferam as pequenas usinas colocadas em c rregos e quedas d gua o aproveitamento de res duos da biomassa as fazendas de gera o e lica nas regi es costeiras e as turbinas derivadas da avia o abastecidas por g s natural e que podem ser instaladas em pr dios urbanos O impacto econ mico foi quase imediato menos dependentes dos ganhos de escala as novas tecnologias de gera o viabilizara
470. o operation and Developement S o 34 os pa ses membros OECD 2011 107 O PNE 2030 indica ainda que a oferta de energia hidr ulica dever se manter em torno dos 14 sinalizando aumentos percentuais significativos principalmente no uso das fontes renov veis e do g s natural Gr fico 9 EEE 15 5 G S NATURAL rate 6 9 CARV O MINERAL 30 NUCLEAR 13 5 HIDR ULICA 5 5 LENHA E CARV O VEGETAL present 18 5 DERIVADOS DA CANA 9 1 OUTRAS RENOV VEIS 2 2030 253 milh es de tep 557 milh es de tep 46 0 de energia renov vel 46 6 de energia renov vel Gr fico 9 Oferta de Energia por Fontes 2008 2030 Fonte EPE 2008 De fato o uso do g s natural dever apresentar maior participa o na oferta de energia principalmente para fins de gera o de energia el trica Gr fico 10 DERIVADOS DO PETR LEO CARV O MINERAL NUCLEAR G S NATURAL i Eno em em O BIOMASSA 76 nn 72 4 HIDR ULICA 9 2008 qem SeS 2030 499 TWh 1 195 TWh 85 7 de energia renov vel 81 de energia renov vel Gr fico 10 Matriz El trica Oferta Interna Fonte EPE 2008 Avaliando se a participa o da energia renov vel na matriz el trica observam se valores muito elevados em rela o m dia mundial que apresenta 18 de participa o destas fontes 108 O PNE 2030 apresenta um aumento de 63 da capacidade instalada para o ano de 2019 com um acr scimo de 71 3 GW ao final
471. o que transforma a energia cin tica em eletricidade O princ pio b sico de funcionamento de uma usina hidroel trica apresentado na figura 6 a seguir 175 A vaz o de retirada para usos consuntivos considerada no Pa s para o ano de refer ncia de 2006 foi de 1 841 m s ANA 2009 16 A considera o das vaz es afluentes s usinas hidroel tricas no planejamento da expans o do setor el trico ser detalhada no item 11 3 3 82 Eixo de acoplamento Turbina Gerador Montante 75 30 NA M x Mane Autotransformador e Jusante Figura 6 Princ pio B sico de Funcionamento de uma Usina Hidroel trica Fonte Adaptado de ELETRONORTE 2010 e UNIUBE 2011 A capacidade instalada dos empreendimentos de gera o em opera o no Brasil alcan ou 114 220 MW no primeiro semestre de 2011 com as usinas hidrel tricas respondendo por 67 77 de acordo com dados do Banco de Informa es da Gera o BIG da Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL A gera o dessas usinas rendeu Uni o e aos estados e munic pios afetados o pagamento de R 998 2 milh es em compensa o financeira por utiliza o de recursos h dricos e royalties pela produ o da Usina de Itaipu 177 Atrav s de 2 434 empreendimentos em opera o 178 A Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos H dricos CFURH e os Royalties ser o tratados no cap tulo III 83 A predomin ncia de usinas hidrel tricas no sistema el trico
472. o somente quando a mudan a clim tica mitigada ou quando a adapta o aos impactos bem sucedida mas tamb m quando as condi es de vida daqueles que enfrentam os impactos s o melhoradas HUQ e REID 2004 apud IPCC 2007a Os dados apresentados mostram que as mudan as j est o em curso e que o processo de adapta o j se tornou fator imprescind vel frente ao aquecimento global Uma forma de aumentar a capacidade de adapta o introduzir a vari vel dos impactos da mudan a do clima nos planos de desenvolvimento Medidas de adapta o no planejamento do uso da terra e nos projetos de infraestrutura poderiam ocupar espa o crescente nos novos projetos assim como procedimentos para redu o da vulnerabilidade nas estrat gias existentes de redu o dos riscos de desastres FBMC 2010 A adapta o s mudan as clim ticas deve motivar o debate sobre o papel da hidroeletricidade no sistema interligado nacional A constru o de aproveitamentos hidroel tricos com capacidade de armazenamento conforme exposto pode servir como prote o aos intemperismos causados por eventuais eventos extremos entretanto permite ainda que outras fontes renov veis menos flex veis se insiram no sistema interligado nacional garantindo o menor despacho das termoel tricas e promovendo consequentemente uma menor emiss o de gases de efeito estufa otimizando os custos Face esta situa o necess rio que os processos de planejam
473. ocupante principalmente para os novos aproveitamentos hidroel tricos na regi o Todavia no que diz respeito bacia do Paran manter amos a tend ncia de aumento de vaz es o que favoreceria sobretudo o parque hidrel trico j instalado hoje como a usina hidroel trica de Itaipu Binacional e a usina hidroel trica de Porto Primavera 26 Neste cen rio A1B existe um equil brio entre os combust veis f sseis e outras fontes de energia e pode ser considerado como um cen rio intermedi rio entre os cen rios A2 e B2 A concentra o global de CO2 varia entre 350 e 370 ppm entre 1990 e 2000 e depois se eleva at 720 ppm at final do s culo XXI permanecendo constante Os modelos do IPCC AR4 usados s o CNRM CM3 ECHAMS GFDL CM2 1 GISSEH GISS ER INM CM3 0 IPSL CM4 MIROC3 2 medres MRI CGCM 2 3 2 NCAR CCSM3 e HadCM3 Para o s culo XX as simula es do clima s o das rodadas do IPCCAR4 conhecidas como Climate of the 20th Century 20C3M O territ rio brasileiro foi dividido em tr s regi es Nordeste ND 43 60 W 34 12 W e 2 8 S 10 6 S Amaz nia AMA 75 60 W 49 10 W e 3 5 N 12 S e Bacia da Prata BP 36 0 S 16 5 S e 64 W 44 20 W MARENGO 2007 192 Figura 35 Proje es de mudan as em vaz es de rios ate 2050 m dia de 12 modelos do IPCC AR4 cen rio AIB Fonte IPCC 2007 Embora tenha evolu do muito o conhecimento nessa rea as proje es clim ticas globais ain
474. olu es comuns buscando otimiza o e aloca o de recursos humanos e financeiros propor ao CNRH a es mitigadoras e compensat rias e as compet ncias constantes do Regimento Interno do CNRH e outras que vierem a ser delegadas pelo seu Plen rio Os Conselhos Estaduais de Recursos H dricos s o rg os consultivos de assessoramento do rg o ou Entidade Estadual gestora de recursos h dricos cada estado tem seu rg o gestor variando seu nome O CERH tem as mesmas atribui es do CNRH por m na esfera estadual A composi o de cada conselho vari vel respeitando se as especificidades de cada estado sendo seus conselheiros representantes de secretarias de estado de munic pios de usu rios de guas e de Organiza es Civis de Recursos H dricos 27 Dentre os trabalhos desenvolvidos por esta C mara T cnica destacam se a Mo o n 09 de 14 de mar o de 2002 que solicita solu o dos problemas causados pela polui o decorrente da falta de saneamento da bacia do rio Quara fronteira do Estado do Rio Grande do Sul com o Uruguai a Mo o n 14 de 11 de dezembro de 2002 que solicita a es referentes aos problemas existentes na bacia do rio Apa rio fronteiri o entre Brasil e Paraguai na divisa situada no Estado do Mato Grosso do Sul bacia do Alto Paraguai e Mo o n 29 de 29 de outubro de 2004 que recomenda a implementa o do Projeto Piloto de Gest o Integrada e Sustent vel de recu
475. om pol ticas planos e programas voltados para l X o desenvolvimento regional e local Coleta de dados em relat rios pedol gicos ecol gicos socioecon micos de planos de industrializa o demogr ficos de recursos minerais parques nacionais reservas ind genas 1 rea a ser inundada Edifica es e Benfeitorias na rea a ser inundada estradas de rodagem ferrovias servi os p blicos pontes cidades e vilas a serem relocados e UHE s a serem inundadas 2 Efeitos Espaciais Organiza o do Espa o Urbano e Rural como n cleos urbanos a serem atingidos levando se em considera o a rea urbana a ser efetivamente alagada e a fun o pol tico administrativa de cada n cleo e munic pios a serem atingidos levando se em considera o as unidades pol tico administrativas a serem inundadas total ou parcialmente 385 BASE ECON MICA 1977 1984 1997 2007 Elementos de Caracteriza o por Componente S ntese Atividades Econ micas caracteriza o geral e setorial 1 Caracter sticas capacidade de gera o de renda e emprego e localiza o espacial dos principais ramos X X produtivos e estabelecimentos Estrutura produtiva X X Setor prim rio estrutura fundi ria pauta produtiva n mero de estabelecimentos popula o economicamente ativa PEA pessoal ocupado PO valor da produ o e superf cie ocupada Setor secund rio n m
476. ompanhia de eletricidade sinalizar quantidades adequadas a serem consumidas e indicar os provedores de servi os de energia o montante de recursos a ser alocado para atender a demanda futura de servi os de eletricidade A an lise econ mica demonstra que o pre o apropriado que acompanha essas tr s metas igual ao custo marginal de longo prazo CMLP Igualando o pre o de um bem com o custo marginal das diferentes fontes para aquele bem estabelece se uma condi o padr o tima para todos os tipos de an lise microecon mica No caso de um bem intensivo em capital tal como a eletricidade distingue se o custo marginal de curto prazo CMCP que o custo de produzir a pr xima unidade sem expandir a capacidade de produ o total e o custo marginal de longo prazo CMLP que o custo de prover um aumento futuro da produ o num dado horizonte de tempo permitindo a expans o e otimiza o da capacidade O CMCP tamb m chamado de custo marginal de opera o cuja abrevia o amplamente adotada CMO SOITO 2002 38 in cio do processo de desverticaliza o privatiza o das empresas do setor el trico e a diminui o dos investimentos realizados pelo governo no setor 100 90 80 70 60 50 40 30 20 jan 93 jul 93 jan 94 jul 94 jan 95 jul 95 jan 96 jul 96 jan 97 jul 97 Gr fico 1 Hist rico Mensal do CMO do Subsistema Sul Sudeste Fonte Relat rio de Progresso n 2 Comit de Re
477. onal seja em corpos h dricos de titularidade da Uni o ou dos Estados A atual divis o foi definida atrav s da Resolu o CNRH n 32 de 15 de outubro de 2003 dividindo o pa s em 12 regi es hidrogr ficas Figura 55 quais sejam Amaz nica Tocantins Araguaia Atl ntico Nordeste Ocidental Parna ba Atl ntico Nordeste Oriental Atl ntico Leste S o Francisco Atl ntico Sudeste Paran Uruguai e Atl ntico Sul Atl ntico NE Ocidental Amaz nica Figura 55 Regi es Hidrogr ficas do Brasil Fonte ANA 2005a IV 1 1 1 Metodologia de Classifica o de Bacias Hidrogr ficas No fim da d cada de 80 o engenheiro brasileiro Otto Pfafstetter funcion rio do extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento DNOS desenvolveu um m todo de codifica o num rica de bacias hidrogr ficas considerando as reas de contribui o direta de cada trecho da rede hidrogr fica Nesse m todo a rede da drenagem categorizada em tr s classes 1 de drenagem direta para o mar aquelas que drenam diretamente 2 de drenagem para bacias fechadas e 3 aquelas que s o tribut rias dos dois primeiros casos 238 Os c digos s o aplicados s quatro maiores bacias hidrogr ficas identificadas que drenam diretamente para o mar sendo lhes atribu dos os algarismos pares 2 4 6 e 8 seguindo uma ordem no sentido hor rio em torno do continente maior bacia fechada atribu do o c digo O zero As demais reas
478. onas de estocagem de gua melhoramento da infraestrutura para capta o e distribui o de gua no lugar de m todos de gest o da demanda destinados a influir nos usu rios da gua visando reduzir as perdas e melhor gerenciar o consumo de gua na bacia hidrogr fica IPCC 2003 e 2007 SOITO E FREITAS 2011 191 1 4 3 2 Proje es de Mudan as Clim ticas Regionais e suas Limita es As proje es de mudan as clim ticas em n vel regional sobre as bacias hidrogr ficas em territ rio brasileiro variam bastante de um modelo para outro A t tulo de exemplo segundo os modelos do Hadley Center Inglaterra varia es projetadas para 2050 no escoamento superficial anual m dio para um aumento de 1 na concentra o de CO sobre a bacia do rio Paran aparecem como positivas no modelo HadCMS3 50 a 150 mm ano nas cabeceiras da bacia e negativas no modelo HadCM2 50 a 150 mm ano nas cabeceiras da bacia IPCC 2003 e 2007 De fato os modelos s o mais incertos no hemisf rio sul em fun o de uma menor e mais recente rede de observa o hidrometeorol gica da regi o do que no hemisf rio Norte SOITO e FREITAS 2011 Na figura 35 s o apresentados os resultados da proje o das vaz es dos rios em 2050 representado a m dia de 12 modelos usados pelo IPCC no seu relat rio de 2007 296 no Cen rio AIB Nessas previs es ter amos redu o de vaz es em parte da bacia Amaz nica e nos Andes o que seria pre
479. onflitos e Setor de navega o Destaque para hidrovia do Paran Tiet respons vel pelo transporte de boa parte da produ o de gr os das regi es Centro Oeste Sul e Sudeste do pa s que necessita de um n vel m nimo nos rios e prioridade na opera o das eclusas do Canal Pereira Barreto por exemplo e Setor de saneamento S o in meros os casos de conflito por m merece destaque o de Santos Grande S o Paulo A usina hidroel trica de Henry Borden 889 MW situada no rio Cubat o reduziu sua capacidade de gera o de energia em 75 devido ao alto grau de polui o das guas do rio Ti te O bombeamento for ado das guas do rio Pinheiros para a represa Billings s permitido para o controle de cheias e Setor de turismo e lazer Destaque para o conflito do reservat rio da usina hidroel trica de Furnas na bacia do rio Grande em Minas Gerais Os munic pios do entorno do reservat rio entraram na justi a contra a empresa por conta do deplecionamento do reservat rio em 2001 ano da crise de abastecimento de energia el trica O grande deplecionamento do reservat rio impactou o uso do mesmo para atividades de lazer Em rela o s mudan as clim ticas a bacia do rio Paran tem sido caracterizada principalmente pelo risco de enchentes que ocorrem com maior frequ ncia nos anos de aquecimento an malo do Oceano Pacifico ou seja de ocorr ncia do fen meno El Nino A cascata de hidrel tricas da bacia tem sido
480. onomia COFECON MAGEE B Hist ria da Filosofia 3 edi o Edi es Loyola S o Paulo Brasil Dezembro de 2001 ISBN 85 15 01929 9 MAGRIN G et al Latin America In PARRY M L et al Ed Climate Change 2007 Impacts Adaptation and Vulnerability Contribution of Working Group II to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change Cambridge UK Cambridge University Press 2007 p 581 615 MME MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA 2010 Dispon vel em lt http www mme gov br mme menu institucional ministerio html gt Acesso em 15 02 2010 MARENGO J Variations and change in South American streamflow Climate Change n 31 p 99 117 1995 MARENGO J e HASTENRATH S Case studies of the extreme climatic events in the Amazon basin Journal of Climate n 6 p 617 627 1993 MARENGO J A Mudan as clim ticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade caracteriza o do clima atual e defini o das altera es clim ticas para o territ rio brasileiro ao longo do s culo XXI Biodiversidade 26 Minist rio do Meio Ambiente Bras lia 2006 366 MARENGO J A Caracteriza o do clima no s culo XX e Cen rio de Mudan as de Clima para o Brasil no S culo XXI usando os modelos do IPCC AR4 CPTEC INPE Revista Multici ncia Campinas Edi o n 8 Mudan as Clim ticas Maio de 2007 MASSON C G M J 2005 Subs dios para uma Gest o dos Recursos H
481. onte ANA 2009a 267 A regi o hidrogr fica do Paran a que possui maior vaz o outorgada com 1 301 38 m s correspondendo a 37 da vaz o total outorgada no pa s Nota se ainda que as regi es Atl ntico Sul S o Francisco Tocantins Araguaia e Uruguai tem na irriga o seu principal usu rio pelos recursos h dricos J nas regi es Atl ntico Leste Atl ntico Sudeste e Paran o abastecimento p blico que tem a maior quantidade de vaz o outorgada As regi es hidrogr ficas Amaz nica Paraguai e Parna ba possuem menos que 16 m3 s de vaz o outorgada cada uma e somadas n o chegam a 1 do total no pa s Considerando os valores de vaz o outorgada por finalidade os tr s usos principais correspondem a um n mero pr ximo de 90 do total do pa s Esses usos principais s o a irriga o 51 o abastecimento p blico 28 e o consumo industrial 109 Planos de Recursos H dricos Estaduais e Interestaduais A figura 72 a seguir apresenta o estado de desenvolvimento dos Planos Estaduais de Recursos H dricos no pa s Observa se no mapa que a grande maioria dos planos estaduais elaborados ou em elabora o encontra se nos estados do Sul Sudeste Centro Oeste e Nordeste excetuando se somente os estados do Rio de Janeiro e do Esp rito Santo Na Regi o Norte a grande maioria dos estados ainda n o elaborou seus planos de recursos h dricos exce o dos Estados do Tocantins e Acre que est o desenvolve
482. onte FURNAS 2002 Em 2001 FURNAS e ODEBRECHT iniciaram autorizadas pela ANEEL os estudos de invent rio do rio Madeira conclu dos em novembro de 2002 No invent rio do rio Madeira no trecho considerado entre Porto Velho e Abun a melhor op o de parti o de queda indicou a implanta o de um nico barramento localizado na regi o da Ilha do Pres dio cujo reservat rio se estenderia at a Vila Abun Figura 91 ABUN AHE S A ER RESERVAT RIO FORA DA CALHA NATURAL DO RIO 75 RESERVAT RIO NA CALHA NATURAL DO RIO 25 Figura 91 Op o de um nico barramento Fonte FURNAS 2002 303 Como a ado o de um nico barramento inundaria extensas reas buscou se a diminui o deste alagamento atrav s da implanta o de dois barramentos mais baixos diminuindo significativamente a extens o das reas a serem inundadas A parti o de queda do trecho do rio Madeira foi ent o definida por um barramento nas proximidades das corredeiras de Jirau Usina de Jirau com uma queda de aproximadamente 16 6 m de altura e um reservat rio de 258 km e outro localizado na Ilha do Pres dio Usina de Santo Ant nio com uma queda de aproximadamente 16 m de altura e um reservat rio de 271 km Figura 92 ABUN AHE JIRAU AHE S Al RESERVAT RIO J NA CALHA NATURAL DO RIO RESERVAT RIO POUCO SUPERIOR RESERVAT RIO NA CALHA NATURAL DO RIO BOUCO SUPERIO A CALHA DO RIO Figura 92 Op o de do
483. ontendo aprimoramentos nos procedimentos para o licenciamento ambiental dando tratamento separado e diferenciado para gera o hidrel trica gera o t rmica e instala es de transmiss o revendo prazos para emiss o de licen as e indicando procedimentos atualizados para os estudos de impacto ambiental realizados antes da licita o de concess o dos empreendimentos 2 Que seja encaminhado ao CONAMA proposta de Resolu o contendo dispositivo que assegure prazos adequados de validade de licen as ambientais condizentes com a natureza dos empreendimentos 3 Que seja encaminhado ao CONAMA proposta de Resolu o espec fica para o Setor El trico estabelecendo procedimentos que permitam regularizar os empreendimentos constru dos anteriormente vig ncia da Resolu o 006 87 do CONAMA A norma legal dever indicar formas de regularizar o 144 Terra ind gena Kond dos ndios Kaingang 145 As etapas do licenciamento ambiental no ciclo de planejamento de empreendimentos hidrel tricos ser o detalhadas no cap tulo II 148 O Centro de Pesquisas de Energia El trica CEPEL apresentou estudo sobre a usina no Semin rio Nacional de Produ o e Transmiss o de Energia El trica SNPTEE indicando a como de alta complexidade ambiental D ARAUJO 2009 1O RESEB COM teve como objetivo levantar as dificuldades do setor el trico de forma a apresentar solu es para super las com o objetivo de realizar a transi o do modelo estata
484. opera es de cr dito ainda que por antecipa o de receita nos termos da lei 9 Cabe a lei complementar I dispor sobre o exerc cio financeiro a vig ncia os prazos a elabora o e a organiza o do plano plurianual da lei de diretrizes or ament rias e da lei or ament ria anual II estabelecer normas de gest o financeira e patrimonial da administra o direta e indireta bem como condi es para a institui o e funcionamento de fundos 159 dom stico Conforme exposto sua elabora o foi descentralizada e participativa agrupando os v rios setores da sociedade em busca de alternativas para a preserva o desse bem essencial vida Nesse contexto os planos de recursos h dricos constituem se no principal instrumento para a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e devem ser elaborados em tr s n veis I Nacional Plano Nacional de Recursos H dricos PNRH II Estadual Plano Estadual de Recursos H dricos II Bacia Hidrogr fica Plano de Bacia Hidrogr fica O PNRH est estruturado em 13 programas e 30 subprogramas dentre os quais o Programa de despolui o de bacias hidrogr ficas que objetiva a recupera o da qualidade das guas O PNRH aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH tem vig ncia at 2020 sofrendo revis o peri dica a cada 4 anos coincidindo com as revis es dos PPAs Planos Plurianuais tanto do Governo Federal como dos Governos Estad
485. or Bol via Peru e Fran a desenvolvido para estudar a hidrologia e a geoqu mica da Bacia Amaz nica tendo como objetivo desenvolver estudos e pesquisas para o melhor entendimento das caracter sticas e dos processos hidrol gicos e geoqu micos dos rios da bacia hidrogr fica do Rio Amazonas Dentre seus objetivos o Projeto HIBAM busca conhecer a distribui o regional das caracter sticas do balan o h drico a variabilidade sazonal e interanual as vaz es do rio Amazonas e de seus principais tribut rios e ainda os aportes h dricos ao oceano Atl ntico e sua variabilidade A constru o dos modelos est apoiada nas bases de dados nacionais pr existentes como a base de dados da ANA e das demais institui es da Amaz nia continental al m de uma base de dados constru da para o projeto Esta base de dados compartilhada com todos os parceiros do projeto sendo constru da de n329 forma din mica atrav s da coleta sistem tica de dados in situ e uma rede de esta es de monitoramento hidrol gico e geoqu mico em opera o desde 1995 que coleta amostras a cada dez dias Segundo HIBAM 2007 o desenvolvimento de metodologias para o uso do sistema Doppler equipamento ADCP Acoustic Doppler Current Profiler para medi es de vaz o em grandes rios alcan ou sucesso e hoje tem sido bastante utilizado no Brasil da mesma forma que as esta es telem tricas de coleta de dados instaladas 333 Ag ncia
486. os H dricos 214 TML 5 3 L Saneamento cenorias na a aii ES 214 MLS 3 2 Agropect ri secc Toress aiaa se 216 ML5 3 3 Navega o srice iiics eiieeii anien iie 218 IMI 5 3 4 Pesca e Aquicultura eeeeseeeeseesessrsesesreesreererressresrerrersersresres 219 TE5 3 5 DUEISINO EEEE E EAEE as Das atas as ga sai aaa 221 TES 3 6 Ind sti ques cais rosie oa a a 222 HES Mineraci n nenn cen a a a Dn N RES 223 II 5 4 Eventos Hidrol gicos Cr ticos eseessesssesessessesersresresersrresseseresresse 223 II 6 A Pol tica de Gest o Integrada no Mundo e Tend ncias Atuais 226 H1 6 1 A Diretiva Marco da A glass espertas tipo do dean 221 HI 6 2 A Gest o da gua e a Escassez na Espanha 231 11 6 3 A Cobran a Pelo Uso dos Recursos H dricos na Europa e no Brasil 233 II 6 3 1 A Cobran a na B ropa a sspeessemegsesesiguastamadesadaagassintegatescetaces 233 1 6 3 2 A Cobran a no Brasil eee 234 1 6 4 A Gest o Integrada de gua e Energia A Pol tica Californiana 235 Cap tulo IV Bacias Hidrogr ficas Transfronteiri as O Caso da Bacia do Rio ju a o ba PR RAD SS ASSES NEAR ER E 238 IV 1 Bacias Transfronteiri as no Brasil ec cassa sedianiisaso lista anel ssa fred asejen o 238 IV 1 1 Metodologia de Classifica o de Bacias Hidrogr ficas 238 IV 1 2 A Bacia Amaz nica Continental aa 243 IV 1 2
487. os de meio ambiente das empresas do setor o que de fato ocorreu com a publica o do I Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor El trico I PDMA e uma reestrutura o organizacional da holding ELETROBR S e de algumas subsidi rias Cabe entretanto destacar que ap s estabelecer em 1980 novos padr es de procedimento para reassentamento de popula es afetadas por empreendimentos por ele financiados o Banco Mundial s foi incorporar as diretrizes sobre meio ambiente ao seu manual de opera es em 1984 E havia apenas cinco funcion rios na Divis o de Assuntos Ambientais Em 1987 a divis o virou um Departamento de Meio Ambiente com 45 cargos Um ano antes 1986 o banco refor ou seus crit rios buscando garantir a viabilidade econ mica das pessoas deslocadas por interm dio de uma fiscaliza o mais eficiente dos projetos por parte do banco e do aumento da qualidade dos programas de remanejamento CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2009 Com a evolu o das discuss es mundiais em torno da quest o do meio ambiente em 1987 apresentado o relat rio Nosso Futuro Comum pela Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Na es Unidas ONU conceituando o desenvolvimento sustent vel No Brasil a d cada de 80 foi marcada pelo retorno gradual democracia O principal com cio das Diretas J aconteceu no Vale do Anhangaba em S o Paulo no dia 16 de abril de 1984 reunindo mais de 1 mi
488. os gerados pela cobran a pelo uso dos recursos h dricos e encaminh los institui o financeira respons vel pela administra o desses recursos acompanhar a administra o financeira dos recursos arrecadados com a cobran a pelo uso dos recursos h dricos em sua rea de atua o gerir o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos em sua rea de atua o celebrar conv nios e contratar financiamentos e servi os para a execu o de suas compet ncias promover os estudos necess rios para a gest o de recursos h dricos em sua rea de atua o elaborar o Plano de Recursos H dricos para aprecia o do respectivo Comit de Bacia Hidrogr fica propor ao respectivo Comit de Bacia Hidrogr fica o enquadramento dos corpos de gua nas classes de uso os valores a serem cobrados pelo uso dos recursos h dricos o plano de aplica o de recursos e o rateio de custos das obras de uso m ltiplo A sua cria o autorizada pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos mediante solicita o de um ou mais comit s de bacia hidrogr fica Essa cria o condiciona se assim pr via exist ncia dos respectivos comit s e viabilidade financeira assegurada pela cobran a do uso de recursos h dricos em sua rea de atua o At o momento as Ag ncias de gua ainda n o foram regulamentadas pelo Governo Federal Uma solu o alternativa que vem funcionando no pa s foi regula
489. ou qualquer outro fen meno que venha a aumentar a densidade dos dep sitos efeito do esvaziamento de uma represa por exemplo TUCCI 2007 Dos seis processos descritos dois a eros o e a sedimenta o se sobressaem pela maior import ncia de suas consequ ncias e por seu papel chave na redistribui o dos sedimentos dentro de uma bacia hidrogr fica O conhecimento do fluxo de sedimentos em suspens o bem como de sua variabilidade e de fen menos a ele associados eros o transporte e sedimenta o permite avaliar o impacto das atividades humanas no meio ambiente desmatamento 185 navega o etc Al m disso a modifica o nos aportes de sedimentos t m grande influ ncia na sustentabilidade da cadeia alimentar Conforme veremos no cap tulo IV a bacia do rio Madeira recebe um grande aporte de sedimentos como consequ ncia da forma o geomorfol gica que ser apresentada por ocasi o da caracteriza o da referida bacia HI 4 3 Impactos Vulnerabilidade e Adapta o Mudan a Clim tica O Brasil disp e da maior reserva h drica superficial do planeta cerca de 19 4 e um dos maiores potenciais hidr ulicos Por m n o est em situa o confort vel em rela o disponibilidade h drica e localiza o de suas demandas consuntivas e n o consuntivas de gua FREITAS 2003 De fato algo em torno de 90 da gua se encontra nas bacias hidrogr ficas de baixa densidade demogr fica dos rios Amazona
490. pacidade As Pequenas Centrais Hidroel tricas PCH com at 30 MW ficam em terceiro com 3 14 e outras fontes participantes da matriz nuclear e lica e as centrais geradoras hidroel tricas com at 1 MW det m juntas 2 81 A capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional dever evoluir dos cerca de 110 000 MW em dezembro de 2010 para 171 000 MW em dezembro de 2020 com a prioriza o das fontes renov veis hidr ulica e lica e biomassa Gr fico 8 Se por um lado a participa o das hidrel tricas cair de 76 para 67 a gera o oriunda de fontes alternativas como a de usinas e licas de t rmicas biomassa e de Pequenas Centrais Hidroel tricas PCHs vai dobrar em dez anos de 8 para 16 A gera o e lica ser destaque aumentando de 1 para 7 Com isso a fatia de fontes renov veis se manter em torno de 83 ao final do dec nio EPE 2011b 89 mHidrek trica Fontes Altemativas m Nuclear E T rmica 180 000 160 000 E 140 000 120 000 100 000 80 000 60 000 40 000 Pot ncia Instal e 2 2 z e 2 2 2 E E O O O DO DO O O Ss 3 8 3 38 8 3 3 8 3 8 Gr fico 8 Estimativa da Capacidade Instalada do SIN at 2020 Fonte EPE 201la 11 2 1 1 Sistemas Isolados Os sistemas isolados predominantemente t rmicos e majoritariamente localizados e dispersos na regi o Norte atendem a uma rea de 45 do territ rio nacional Os sistemas isolados est o localizados nas capitais da regi o
491. passou a intervir menos no Setor El trico procurando atrair novos empreendedores para exercer este papel atrav s do Programa Nacional de Desestatiza o SOITO 2002 A distin o entre atividades de governo e regulat rias ganhou relev ncia no setor el trico a partir da metade da d cada de 1990 com a cria o das ag ncias 1 10 E ra i as ai reguladoras no Brasil Esta distin o buscou salientar a separa o do exerc cio de Lei 8 631 93 Disp s sobre a fixa o dos n veis das tarifas para o servi o p blico de energia el trica e extinguiu o regime de remunera o garantida e deu outras provid ncias Estabelece normas para outorga e prorroga es das concess es e permiss es de servi os p blicos e d outras provid ncias 9 Altera dispositivos das Leis no 3 890 A de 25 de abril de 1961 no 8 666 de 21 de junho de 1993 no 8 987 de 13 de fevereiro de 1995 no 9 074 de 7 de julho de 1995 no 9 427 de 26 de dezembro de 1996 e autoriza o Poder Executivo a promover a reestrutura o da Centrais El tricas Brasileiras ELETROBR S e de suas subsidi rias e d outras provid ncias 10I As ag ncias reguladoras foram criadas para fiscalizar a presta o de servi os p blicos praticados pela iniciativa privada Al m de controlar a qualidade na presta o do servi o estabelecem regras para o setor 43 compet ncias relativas ao poder pol tico governo do exerc cio de compet ncias relativas ao poder re
492. pelo MME a Proposta de Modelo 33202 Institucional do Setor El trico com detalhes do Novo Modelo referentes aos 19 Servi os tradicionalmente agregados de forma impl cita venda de energia el trica e que n o correspondem propriamente energia em si 209 Ver Resolu o ANEEL n 307 1998 e Resolu o ANEEL n 383 2000 201 Pretendia se com essas altera es na governan a reduzir as chances de captura do operador por agentes econ micos e pol ticos 202 O documento apontava as bases para o Novo Modelo No processo de discuss o no Executivo e no Legislativo algumas propostas foram aperfei oadas 98 aspectos institucionais contratuais de planejamento de expans o do sistema entre outros No contexto de retomada do planejamento e reestrutura o institucional o planejamento eletroenerg tico setorial seria realizado por uma nova institui o denominada Funda o de Estudos e Planejamento Energ tico FEPE com corpo t cnico especializado e fun es coordenadas orientadas e monitoradas pelo MME A instrumentaliza o dessas atividades ocorreu inicialmente em 11 de dezembro de 2003 com a Medida Provis ria n 145 que autorizou a cria o da Empresa de Pesquisa Energ tica ou EPE na forma de empresa p blica e n o mais de Funda o e psp s 204 deu provid ncias referentes a seu funcionamento exposi o de motivos da medida provis ria n 145 2003 justificou a cria o da EP
493. pio do poluidor pagador ter evolu do desde sua defini o em 1972 passando a englobar tamb m as compensa es financeiras OECD 2002 apud SILVA 2007 Conforme vimos os recursos financeiros do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico FNDCT s o constitu dos por 4 da compensa o financeira pelo uso dos recursos h dricos pelas usinas hidroel tricas que dada aos Estados Munic pios e Federa o pela inunda o de suas terras Deste percentual 30 devem ser aplicados em projetos de institui es das regi es Norte Nordeste e Centro oeste 286 O IPCA mede a varia o nos pre os de produtos e servi os consumidos pelas fam lias com rendas entre 1 e 40 sal rios m nimos O per odo de coleta de pre os vai do primeiro ao ltimo dia do m s corrente IBGE 2011 287 O IGP M composto por tr s ndices ndice de Pre os no Atacado IPA ndice de Pre os ao Consumidor IPC e ndice Nacional do Custo da Constru o INCC que representam 60 30 e 10 respectivamente MF 2011 88 Um caso especial de Compensa o Financeira pela utiliza o de recursos h dricos para a gera o de energia s o os royalties pagos pela Usina Hidrel trica de Itaipu O pagamento dos royalties foi definido no Tratado de Itaipu assinado por Brasil e Paraguai em 26 de abril de 1976 Segundo o Artigo XV os royalties constituem pagamento pelo uso do potencial hidr ulico devendo ser calculados como segue Roya
494. ponibilidade da principal fonte de nutriente animal para estas comunidades os peixes A falta de gua afetou a produ o pesqueira o que bastante grave iii a falta de gua tamb m dificulta o acesso gua pot vel para o abastecimento humano e mesmo em alguns casos onde a pecu ria j esta presente a dessedenta o animal A gua fluvial no interior de grande parte da Amaz nia de baixa qualidade carregada de material dissolvido org nico e inorg nico e em alguns casos metais pesados A gua pot vel utilizada oriunda dos len is fre ticos gua subterr nea e gua de chuva quando coletada antes de se misturar s guas dos rios De outra forma somente atrav s das esta es de tratamento de gua ETA existentes em n mero reduzido na regi o Ademais poucos s o os domic lios ligados s redes de abastecimento que fazem uso de po os de gua subterr nea que tendem a secar ou ficarem com a qualidade da gua comprometida neste per odo IV 2 2 2 Evento Extremo de Cheia em 2009 O fen meno da cheia do sistema Negro Solim es Amazonas nas proximidades de Manaus referente ao ano hidrol gico 2008 2009 foi conclu do no dia 01 07 2009 e alcan ou a cota m xima hist rica registrada nos 107 anos de monitoramento cujo valor atingiu 29 77 m Foram 244 dias no processo de enchente o que equivale a aproximadamente 67 do ano civil Foi uma cheia recorde com 107 anos de retorno 277 tendo cau
495. poss vel entretanto esta pol tica a de menor confiabilidade pois maximiza o risco de d ficit No outro extremo a pol tica operativa que maximiza a confiabilidade de suprimento despachar preventivamente todas as t rmicas do sistema todo o tempo por outro lado esta pol tica a mais cara em termos de custos operativos O custo de d ficit utilizado para determinar o melhor ajuste entre estas posi es extremas se a penalidade alta o uso das hidrel tricas diminui e o das t rmicas aumenta o que por sua vez aumenta a confiabilidade Na outra dire o uma penalidade reduzida induz um aumento do uso dos recursos hidrel tricos com a consequente redu o do uso t rmico e da confiabilidade de suprimento SOITO 2002 48 agente promotor da expans o do setor el trico optou pela solu o de dar nova fei o ao planejamento energ tico O planejamento passou a ser indicativo permitindo a revis o da concep o dos projetos a serem licitados sendo composto por empreendimentos de gera o capazes de atrair a iniciativa privada a chamada oportunidade de neg cio e ainda serem interessantes sob o ponto de vista socioambiental e estrat gico CCPE 2002 apud HORA 2008 1 2 4 1 A Crise de Desabastecimento de 2001 e o Racionamento de Energia Do ponto de vista dom stico o desempenho do setor industrial tem sido afetado negativamente pela crise no setor de fornecimento de energia el trica Os setores de alta inten
496. produ o consumo e servi os Localiza o caracter sticas e import ncia relativa dos sistemas rodo hidro e ferrovi rio Rela es origem destino e articula o intermodal Organiza o Pol tico administrativa Localiza o das sedes municipais e distritais Col gio eleitoral e representa o nas inst ncias parlamentares municipais estaduais e federais Superf cie territorial municipal e rela o com a superf cie total Localiza o e raio de atendimento das principais institui es p blicas municipais estaduais e federais ALA XIX XX ALMA IX XX Gest o do Territ rio Articula o pol tico institucional informa es sobre pol ticas p blicas e legisla o voltada para o X desenvolvimento local e regional Planos programas e projetos em todos os n veis das reas sociais e econ micas Principais agentes sociais que atuam na bacia presen a de ONGs a es da igreja associa es etc 384 Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o Interfer ncia nos padr es de assentamento e mobilidade da popula o OD 12 N mero localiza o e caracter sticas dos n cleos atingidos parcial e totalmente Disponibilidade de reas para os reassentamentos previstos Estimativa da popula o a ser remanejada rural e urbana MIX x Vila residencial localiza
497. produ o de cada Modo de Vida Mudan as nas condi es de capitaliza o descapitaliza o preexistente Altera es na rede de rela es das quais os grupos sociais urbanos dependem para garantir sua sobreviv ncia Ruptura dos v nculos de depend ncia entre rural e urbano MIMI A IA Altera o nos condicionantes ambientais Comprometimento Socialidade Historicamente Constru da p V nculos de socialidade comprometidos Comprometimento da identidade sociocultural e de sua express o espa o temporal Interfer ncia no patrim nio hist rico cultural arqueol gico etc Hj xil e daka Coleta de dados em relat rios pedol gicos ecol gicos socioecon micos de planos de industrializa o demogr ficos de recursos minerais parques nacionais reservas ind genas 1 Condi es de Sa de Humana 2 Efeitos Sociais Organiza o e Estrutura Social como por exemplo popula o avaliada atrav s do n mero de pessoas a serem atingidas padr o de vida avaliado atrav s da posse de equipamentos dom sticos como geladeira televisor e carro e condi es de ocupa o da moradia pr pria alugada ou financiada qualidade de vida avaliada atrav s do acesso aos servi os b sicos de gua luz e esgoto e rea inundada podendo ser analisados separadamente o setor rural e urbano 3 Efeitos na Sa de Humana endemias de veicula
498. proveitamentos as coordenadas e as vaz es de refer ncia foram extra das das fichas resumo dispon veis na ANEEL nos endere os eletr nicos lt www aneel gov br arquivos PDF Ficha Resumo 20Santo 20Ant nio pdf gt e lt www aneel gov br arquivos PDF Ficha Resumo 20Jirau pdf gt HORA 2008 283 Ao final de 2004 o Minist rio de Ci ncia e Tecnologia MCT por interm dio da Financiadora de Estudos e Projetos FINEP respons vel pela implementa o do Fundo Setorial de Recursos H dricos CT HIDRO acolheu propostas para sele o de institui es para forma o de rede no mbito do Sistema Nacional de Informa es de Recursos H dricos SNIRH na forma da Chamada P blica MCT FINEP A o Transversal Desenvolvimento de Aplicativos SNIRH 09 2004 O termo de refer ncia elaborado pela ANA e pelo CT Hidro estabeleceu as diretrizes gerais os objetivos os trabalhos e produtos a serem apresentados O modelo Sis VazNat foi desenvolvido no mbito doa Rede de Pesquisa 4 Constru o de Sistema Generalizado para Reconstitui o de Vaz es Naturais M dias Mensais em Bacias Hidrogr ficas para Apoio ao Desenvolvimento do SNIRH O grupo de pesquisa contou com o envolvimento da Universidade Federal Fluminense do Programa de Engenharia Civil da COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro do Departamento de Engenharia Agr cola da Universidade Federal de Vi osa e da Universidade da Para ba O SisVazNat foi concebido para funcionar
499. proveitamentos hidroel tricos propondo melhorias k Propor medidas de adapta o do sistema hidroel trico brasileiro e dos usos da gua aos riscos de mudan as clim ticas A pesquisa para atendimento do objetivo geral e dos objetivos espec ficos associados essencialmente de natureza qualitativa se apoiou em uma revis o da literatura nacional e internacional especialmente em rela o aos aspectos de meio ambiente gua e clima A an lise tamb m se baseou no levantamento e an lise cr tica do conte do das fontes documentais associada reconstru o do ambiente hist rico Foram analisados textos hist ricos de diversas naturezas mas primordialmente documentos oficiais como fontes prim rias discursos estudos relat rios planos programas projetos manuais apresenta es diagn sticos leis decretos normas e resolu es As fontes foram situadas em seu momento hist rico de elabora o a fim de compreender as motiva es de sua elabora o Adicionalmente indicar se a estrutura o de um ferramental te rico pr tico multidisciplinar de identifica o de restri es ao aproveitamento do potencial hidr ulico que dever levar em considera o desde os temas locais os planos de bacias hidrogr ficas o zoneamento econ mico ecol gico ZEE as necessidades do desenvolvimento econ mico nacional etc at as quest es continentais e globais dos acordos de coopera o internacional entre os pa ses Co
500. qualidade da gua que prejudicada por conta dos diversos lan amentos de efluentes H tamb m capta es de gua nos reservat rios para uso industrial que diminuem a disponibilidade h drica para fins de gera o hidrel trica Sob o ponto de vista da interface do setor industrial com o setor el trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam o lan amento de efluentes sem tratamento causam altera o na qualidade da gua e por 36 Varia o do n vel da gua de um reservat rio diretamente influenciado pela maior ou menor capacidade de gera o e vertimento dos reservat rios adaptado de SEFAC 2010 222 conseguinte podem ocasionar corros o nas turbinas e as capta es a montante diminuem a disponibilidade h drica 1 5 3 7 Minera o Principal insumo do setor de minera o a gua vem tornando se cada vez mais objeto da preocupa o das empresas desse segmento Entre os principais fatores considerados no momento de implantar uma usina de beneficiamento est o o uso da gua e a bacia para disposi o de rejeitos CETEM 2005 Por for a de leis cada vez mais exigentes o uso da gua e o controle de efluentes t m forte influ ncia nos projetos das unidades de beneficiamento de min rios entretanto a preocupa o com os recursos h dricos n o vem se dando de forma homog nea ficando restrita na maioria dos casos s empresas de grande porte H car
501. que acrescentaram 585 TWh 2 106 EJ e 684 TWh 2 462 EJ respectivamente Gr fico 12 Gera o Hidroel trica Mundial Gera o Hidroel trica Mundial 1973 OCDE 2008 OCDE Leste Pa ses 41 90 o de 71 60 Europeu antiga antig 309 0 30 URSS 9 40 Europa n o OCDE 2 10 3 0 Europa n o OCDE 1 50 China 17 80 PP sia 3 00 Am rica sia frica Am rica 4 30 Latina 770 2 20 atina 20 50 7 20 1 295 TWh 4 662 EJ 3 288 TWh 11 836 EJ Gr fico 12 Gera o Hidroel trica Mundial 1973 e 2008 Fonte Elaborado a partir de IEA 2010 A hidroeletricidade fornece algum n vel de produ o em 159 pa ses entretanto 5 cinco pa ses det m mais da metade da produ o hidrel trica quais sejam China Canad Brasil Estados Unidos e R ssia A import ncia da hidroeletricidade na matriz el trica desses pa ses entretanto diferente Tabela 8 Se por um lado Brasil e Canad s o fortemente dependentes desta fonte com percentuais de participa o de 83 9 e 59 respectivamente por outro lado R ssia e China apresentam 19 e 15 5 respectivamente de participa o da fonte hidr ulica 133 Pa s Capacidade Pa s Y de participa o Instalada da hidroeletricidade GW na gera o el trica JHD 2010 JHD 2010 China 200 Noruega 99 Brasil 84 Brasil 83 9 Estados Unidos 78 2 Venezuela 73 4 Canad 74 4 Canad
502. que elas se relacionam com a matem tica e a l gica e com as ci ncias f sicas biol gicas e sociais Fonte Baseado em JENSEN 2009 O Sensor MODIS O MODIS um instrumento desenvolvido pela Goddard Space Flight Center NASA que opera em 36 canais espectrais em comprimentos de onda que variam de 0 4 a 14 4 um e resolu o espacial que varia de 250 a 1 000 metros Al m do sat lite TERRA o MODIS est a bordo do sat lite AQUA lan ado em 2002 e juntos os dois instrumentos conseguem adquirir imagens da Terra de 1 a 2 dias As imagens do MODIS oferecem uma base sistem tica de dados na elabora o de produtos sobre as intera es entre atmosfera terra e oceano Sua utiliza o encontra se associada na medi o de propriedades das nuvens fluxo de energia radiante propriedades dos aeross is mudan as no uso e cobertura das terras queimadas e atividades vulc nicas entre outras EMBRAPA 2011a 254 No mbito do projeto Hibam o monitoramento dos fluxos sedimentares atrav s do sensor MODIS no Brasil tem apresentado bons resultados nos rios Solim es Madeira e Amazonas entretanto nos rios andinos ainda enfrenta v rios desafios ESPINOZA 2007 e Fluxos l quidos e sedimentares muito vari veis e Rios mais estreitos e Concentra es elevadas No caso Peru conforme destacou ESPINOZA 2007 a rede Hibam de monitoramento recente desde 2004 Figura 65 podendo se beneficiar das estimativas de sat l
503. r correrem dele para o inferior poder o dono deste reclamar que se desviem ou se lhe indenize o preju zo que sofrer Art 565 O propriet rio de fonte n o captada satisfeitas as necessidades de seu consumo n o pode impedir o curso natural das guas pelos pr dios inferiores Art 566 As guas pluviais que correm por lugares p blicos assim como as dos rios p blicos podem ser utilizadas por 268 As bases para a Rio 92 ou Eco 92 foram lan adas em 1972 quando a ONU organizou sua primeira confer ncia ambiental em Estocolmo e em 1987 quando o relat rio Nosso Futuro Comum difundiu o conceito de desenvolvimento sustent vel Realizada em 1992 a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento tamb m conhecida como C pula da Terra reuniu v rios chefes de Estado para buscar mecanismos que suplantassem o abismo entre os pa ses do Norte e os do Sul preservando os recursos naturais da Terra Em 1992 foram criadas as conven es que at hoje norteiam as discuss es multilaterais como as conven es do Clima e da Biodiversidade a Agenda 21 e a Carta da Terra Em 1997 durante um sess o especial da Assembl ia Geral das Na es Unidas chamada de Rio 5 percebeu se que existiam diversas lacunas nos resultados da Rio 92 A referida Assembl ia detectou a necessidade de ratifica o e implementa o mais eficiente das conven es e acordos internacionais referentes ao Meio Ambiente e ao desenvolvimento As
504. r cerca de 70 do suprimento de eletricidade no pa s Somente cerca de 30 do total do potencial hidr ulico brasileiro de aproximadamente 243 mil MW corresponde a usinas em opera o o que indica que a participa o da energia hidr ulica na matriz energ tica brasileira dever aumentar sobretudo em raz o do aproveitamento do potencial da Bacia Amaz nia conforme sinalizado pelos estudos de invent rio pelo Plano Nacional de Energia 2030 e Plano Decenal de Energia 2020 Mudan as regionais e globais t m provocado altera es no clima e na hidrologia da regi o notadamente transforma es no uso do solo com a convers o de mais de 700 000 km de florestas tropicais em pastagens acrescido ao fen meno do aquecimento clim tico global que tem registrado aumentos de temperatura m dios de 0 6 a 0 9 C nos ltimos 100 anos Com efeito a mudan a de temperatura pode levar a v rias outras altera es do meio ambiente dentre elas a intensifica o do ciclo hidrol gico global o que provocar impactos sobre os recursos h dricos a n vel regional De fato mudan as diferenciadas de temperatura da atmosfera dos continentes e dos oceanos levam s mudan as de padr es de press o atmosf rica e de ventos Portanto podemos esperar mudan as nos padr es de precipita o conforme os modelos matem ticos de previs o global do clima do Hadley Centre para 2050 que apresentam redu es m dias de 150 a 250 mm ano nas chuvas da reg
505. r exemplo o Real Portanto Este princ pio est associado qualidade de a Contabilidade evidenciar a composi o patrimonial de bens direitos e obriga es de v rias naturezas homogeneizando os por meio da mensura o monet ria IUD CIBUS 2004 2 A constru o de v rias usinas entre elas Furnas que j estava em obras antes da funda o da Eletrobr s foi seriamente prejudicada pela escassez de recursos ELETROBRAS 2011b 15 Na regula o temos a cria o do Departamento Nacional de guas e Energia DNAE juntamente com o Minist rio de Minas e Energia MME incorporando ao DNAE a Divis o de guas do Departamento Nacional de Produ o Mineral DNPM consolidando se a predomin ncia do setor de energia el trica na gest o das guas Posteriormente o DNAE foi reestruturado atrav s do Decreto n 63 951 que aprovou e estrutura b sica do Minist rio de Minas e Energia A partir de 1965 a Eletrobr s passou a coordenar a execu o do plano nacional de unifica o de frequ ncias no padr o 60 Hz Iniciado em janeiro de 1967 o processo de unifica o de frequ ncias em todo o pa s seria conclu do em dez anos com a convers o do Rio Grande do Sul CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE NO BRASIL 2002 Em 1968 foi criada a Centrais El tricas do Sul do Brasil ELETROSUL A Eletrosul incorporou v rias empresas federais do Sul do pa s dentre as quais a Termoel trica de Charqueadas S A TERMO
506. r reajustada pelo IPCA ndice Nacional de Pre os ao Consumidor e n o mais pelo IGP M ndice Geral de Pre os de Mercado A compensa o financeira pela utiliza o de recursos h dricos para gera o de energia el trica a munic pios estados e Uni o incluindo os royalties de Itaipu chegou a R 166 4 milh es em julho de 2011 e totalizou R 1 1 bilh o no acumulado do ano de janeiro a julho No m s de julho 663 munic pios de 21 estados e o Distrito Federal e a Uni o receberam R 136 7 milh es a t tulo de Compensa o Financeira pela Utiliza o de Recursos H dricos enquanto a transfer ncia de R 29 7 milh es de royalties chegou a 341 munic pios de cinco estados e do Distrito Federal e Uni o Nos primeiros sete meses do ano foram distribu dos um total de R 953 6 milh es por CFURH e R 211 milh es em royalties ANEEL 2011b Destaca se que a Compensa o Financeira do setor el trico ainda que n o tenha um crit rio ambiental objetivo pode ser reconhecida como instrumento econ mico aplicado gest o ambiental das usinas hidrel tricas Esse reconhecimento se deve s caracter sticas de tributo ambiental em que se configuram a o pagamento pelo uso do recurso natural para o desenvolvimento de uma atividade econ mica que configura o princ pio do usu rio pagador e b destina o de recursos para minimizar as externalidades associadas s usinas hidrel tricas Refor a essa posi o o fato de o princ
507. r territorial ou zona econ mica exclusiva ou compensa o financeira por essa explora o conforme transcrito abaixo trecho de interesse assegurada nos termos da lei aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios bem como a rg os da administra o direta da Uni o participa o no resultado da explora o de recursos h dricos para fins de gera o de energia el trica ou compensa o financeira por essa explora o 284 De autoria do deputado Weliton Prado PT MG o PL 29 11 tem praticamente o mesmo conte do do PL 3522 08 do ex deputado Jos Fernando Aparecido de Oliveira PV MG arquivado ao final da ltima legislatura 170 No ano seguinte o art 20 da Constitui o Federal foi regulamentado pela Lei n 7 990 de 28 de dezembro de 1989 que estabeleceu o percentual de 6 seis por cento sobre o valor da energia produzida a t tulo de compensa o pela utiliza o de recursos h dricos a serem pagos pelos concession rios de servi o de energia el trica aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios em cujos territ rios se localizarem instala es destinadas produ o de energia el trica ou que tenham reas invadidas por guas dos respectivos reservat rios Atualmente a regulamenta o da Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos H dricos est estabelecida na Lei n 9 984 de 14 de julho de 2000 que criou Ag ncia Nacional de guas A referida lei trouxe
508. r voca o para o plantio com menor consumo de gua e Deve se estimular a gest o da gua pelo lado da demanda atrav s do reuso de gua capta o de guas das chuvas inibi o de gastos excessivos de gua revis o dos valores praticados na cobran a dentre outros 326 Hidroeletricidade na Amaz nia Vulnerabilidades Impactos e Adapta o s Mudan as Clim ticas Desde o s culo XIX que o homem faz uso dos potenciais hidr ulicos para gerar energia el trica Boa parte dos pa ses esgotou seu potencial hidr ulico complementando sua gera o de energia el trica com fontes f sseis como o carv o o leo e o g s Com os recentes acordos internacionais ligados aos gases de efeito estufa e mudan as clim ticas e de biodiversidade associadas s quest es de ordem interna referentes ao arcabou o institucional e legal o que seria um diferencial competitivo est se tornando um grande n que dever ser desatado de forma a propiciar um desenvolvimento que atenda s necessidades desta gera o e das gera es futuras o desenvolvimento sustent vel Entretanto conforme os gargalos v o aparecendo e dependendo do crescimento da economia a situa o pode se tornar cr tica pois s o necess rios cerca de cinco anos para construir uma hidroel trica e tr s para uma termel trica Alguns problemas podem inviabilizar o crescimento e ainda conduzem energia muito cara que o consumidor paga De fato conforme tabela
509. ra lisas fada 307 O Termo de Refer ncia do IBAMA 309 IV 5 Sistema de Informa es Geogr ficas da Bacia do Rio Madeira 311 V 5 1 El pas d Constru o cniirurostisneu srasni qua 312 Cap tulo V Resultados Conclus es e Recomenda eS e sessesessossesossossesoessssesooeo 314 xxviii Refer ncias Bibliogr ficas ssesccsscessescoescesseccoesocesoesocsscesoescosseesseesoesocsseesoesocsseesses SAR Anexo I An lise dos Manuais de Invent rio Hidroel trico 1977 1984 1997 e Anexo II Bacias Transfronteiri as do Brasil sesoossesssesooeseessesoossosssesoossossseseoee DIO Anexo III SIG Madeira Sistema de Informa es Geogr ficas da Bacia Hidrogr fica do Rio Madeira essesesoossesossossesossossesocssssosoossesossossesoossssossossssossesses 400 xxix Introdu o Devido grande participa o das usinas hidroel tricas no Sistema El trico Brasileiro a gera o de energia el trica no pa s fortemente dependente dos regimes hidrol gicos das bacias hidrogr ficas Como existe um desequil brio regional na disponibilidade da gua que pode ser observado atrav s das secas recorrentes na regi o Nordeste da degrada o de rios e solos na regi o Sudeste dos riscos socioambientais de cada regi o e da r pida eleva o da demanda por gua e energia em todo o territ rio nacional novos e antigos empreendimentos hidrel tricos est o em maior ou menor gr
510. rabilidades e adapta o s mudan as clim ticas apresentando se em seguida os principais conflitos pelo uso das guas nas bacias dos rios S o Francisco e Paran Na bacia do rio Paran s o apresentados dois estudos de caso envolvendo usinas hidroel tricas a UHE Henry Borden na regi o metropolitana de S o Paulo e a UHE Furnas no Sul de Minas este ltimo de forma mais detalhada Finalmente s o apresentados os principais usu rios de recursos h dricos e por fim breve discuss o dos eventos hidrol gicos cr ticos como liga o aos eventos extremos que ser o tratados no cap tulo seguinte No cap tulo IV a regi o hidrogr fica Amaz nica apresentada como uma bacia transfronteiri a ou seja possuindo uma rede de drenagem que ultrapassa a divis o hidrogr fica nacional A bacia Amaz nica continental ent o caracterizada e os principais projetos cient ficos e articula es internacionais existentes na regi o s o apresentados Em seguida apresentado o estado das guas na bacia Amaz nica Brasileira destacando se os eventos extremos ocorridos recentemente Tamb m feita uma breve apresenta o do processo hist rico de ocupa o da Amaz nia de forma a se buscar um entendimento do processo atual com vistas a uma melhor compreens o dos conflitos atuais e potenciais que possam surgir no futuro E finalmente ap s uma busca das a es do governo federal para ordenar a ocupa o da Amaz nia a bacia transfront
511. rde o DNAEE incluiu os aspectos ambientais entre os requisitos para aprova o de estudos de viabilidade de aproveitamentos hidrel tricos PNE 1987 2010 p 37 ELETROBRAS is now making arrangements to prepare a new long term expansion plan Plano 2010 As this plan is essential to update the least cost expansion program agreement was reached during negotiations that ELETROBRAS will submit to the Bank for its approval by November 30 1986 terms of reference for the preparation of the plan The plan will be carried out by May 31 1987 and promptly thereafter submitted to the Bank for its comments WORLD BANK 1986 33 Em 1986 o Banco Mundial comprometeu se a apoiar o Plano de recupera o Setorial PRS com aporte financeiro de US 500 milh es a serem disponibilizados em duas parcelas De acordo com as condi es determinadas pelo Banco a segunda parcela do financiamento estaria atrelada a algumas condi es dentre as quais a apresenta o pela Eletrobr s de um plano diretor para o meio ambiente e fortalecimento dos departamentos de meio ambiente das empresas do setor ELETROBRAS and its regional affiliates have created environmental units carried out studies on this subject and issued guidelines which addressed the problems derived by the construction of the above power schemes However neither the environmental units have had a fully active role nor the guidelines were adequately enforced because of the la
512. reas de produ o ao mercado internacional l gicas que foram mantidas no governo do Presidente Lula da Silva e caso venham a ser concretizadas poder o desenhar uma nova trajet ria para a Amaz nia MONTEIRO e COELHO 2004 A Amaz nia brasileira se insere no contexto da ideologia de desenvolvimento regional e seguran a nacional do regime militar Era um per odo marcado pelo autoritarismo repress o persegui o policial e militar supress o de direitos constitucionais e da liberdade de express o nos meios de comunica o mediante a ado o da censura pr via Por m contraditoriamente foi um momento tamb m marcado por uma euforia desenvolvimentista A constru o da rodovia Transamaz nica e a implanta o de grandes projetos industriais e de infraestrutura como a Usina Hidrel trica de Tucuru tinham ainda outra inten o faziam parte da estrat gia geopol tica militar para a regi o Isto representou um processo expansionista profundamente idealizado que buscava atingir o objetivo de ocupar os espa os vazios da regi o amaz nica As consequ ncias sobre o meio ambiente a rica biodiversidade regional e seus recursos naturais e sobre o homem em uma regi o de povos e culturas diversificadas eram vistas como parte de um projeto maior As pol ticas governamentais impuseram mudan as nos processos sociais econ micos espaciais e culturais que marcaram a fronteira amaz nica durante grande parte do s culo XX
513. reas s o geralmente ocupadas por especuladores fazendeiros colonos madeireiras e pequenas serrarias todos com pouco capital que causam pequeno impacto na regi o Durante este est gio os fazendeiros costumam vender a madeira para madeireiras a fim de converter florestas em pastagens enquanto colonos na maioria das vezes a utilizam como moeda para adquirir suprimentos Entretanto ap s um per odo de tempo a economia da produ o de madeira se torna a principal atividade na regi o e os mais antigos atores s o gradualmente substitu dos pelos mais capitalizados fazendeiros madeireiros e serrarias os quais desempenham atividades mais intensivas a partir deste est gio que estes novos atores intensificam a extra o de madeira em reas de floresta perturbadas e n o perturbadas incluindo as reas situadas num raio maior de dist ncia Ao mesmo tempo os atores mais antigos se dirigem para as novas fronteiras RODRIGUES 2004 Percebe se que o desmatamento resultado de uma s rie de fatores econ micos e sociais que se somam fragilidade institucional de se fazer cumprir a legisla o ambiental Dentre eles destacam se os seguintes 283 a Um sistema de alta concentra o de terras onde pequenas propriedades com menos de 10 ha representam menos que 3 do total das terras produtivas enquanto que as grandes propriedades com mais de 10 000 ha representam mais do que 40 b Uma distribui o de renda tamb m alt
514. redecessores apoiando se no grande potencial ainda n o aproveitado para ofertar energia limpa e segura em quantidade suficiente para garantir a expans o de uma s lida ind stria de base FREITAS e DUTRA 2003 134 Gera o Hidroel trica Mundial por Pais 2008 Estados asil 349 A Drasil a4 Unidos 318 Canad 356 R ssia 175 Noruega 120 India 114 Jap o 96 Venezuela 79 Su cia 62 China 436 Resto do mundo 1 016 Gr fico 13 Gera o Hidroel trica Mundial por Pa s 2008 Fonte Elaborado a partir de dados de TEA 2010 Apesar do significativo crescimento da produ o hidroel trica a participa o percentual da hidroeletricidade diminuiu nas ltimas tr s d cadas 1973 2008 Gr fico 14 O grande boom de crescimento na gera o de eletricidade vem ocorrendo por conta do maior uso do g s e de uma maior participa o de centrais nucleares O carv o continua mantendo sua grande participa o na matriz el trica mundial apresentando pequeno crescimento percentual no per odo 1973 2008 passando de 38 3 para 41 Destaca se a participa o da China que se apresenta como l der seguida pelos Estados Unidos Em 1973 a China representava 2 8 de toda gera o el trica mundial por m em 2008 verificou se um crescimento de quase 5 vezes o que representou uma participa o percentual de 13 2 IEA 2010 No mesmo per odo a participa o do g s na matriz el trica mundial passou de
515. rel tricos havia iniciado antes com 1 os modelos de simula o de opera o de usinas inicialmente com sistema equivalente e posteriormente com usinas individualizadas MSUN escritas em linguagem Fortran para mainframes no in cio da d cada de 70 e ii as Descri es e Instru es para Aplica o das Contas do Or amento Padr o Eletrobr s de Usinas Hidrel tricas preparadas pela ENGEVIX sob a coordena o da Eletrobr s com a colabora o de diversas empresas e publicadas em 1976 elaboradas para possibilitar a correta apresenta o de or amentos elaborados segundo o padr o introduzido anteriormente pela Eletrobr s junto s diversas empresas de energia el trica O Manual de 1977 foi estruturado em tr s partes quais sejam 234 O manual de invent rio disponibiliza um conjunto de crit rios procedimentos e instru es de forma que os resultados dos estudos de invent rio de diversas bacias sejam homog neos e compar veis entre si mesmo que desenvolvidos por autores diversos ou distantes no tempo 235 Este manual dividiu os Estudos de Planejamento e Engenharia necess rios implementa o de uma usina hidrel trica em quatro etapas a saber Invent rio Viabilidade Projeto B sico e Projeto Executivo 119 I Metodol gica Nesta parte s o apresentados os procedimentos para determinar a melhor divis o da queda natural dos rios e as principais caracter sticas dos aproveitamentos II T cnica
516. rerenas 93 Comit de Monitoramento do Setor El trico CMSE 95 11 3 1 2 Atividades Regulat rias aanesssaain tetas naseaamrass isa crssptadas qotalata ca o 96 Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL is 96 11 3 1 3 Atividades Especiais secursessesiantasadreseenemiima aate cepuadaav csedosn ensaio 97 Operador Nacional do Sistema El trico ONS iieteeem 97 Empresa de Pesquisa Energ tica EPE cceeemerererenereeenereeereerenareno 98 C mara de Comercializa o de Energia El trica 101 I 3 2 Planejamento ERErDCNCO Ss O a 102 PPAs Os Planos PITIAnHGLS sas pares anieaaadaso Feed tin An a detales Ra Radio gen danada 103 Matriz Energ tica e Plano Nacional de Energia 105 1 3 3 Planejamento da Expans o da Oferta de Energia El trica 109 Opera o do MU esses ste jets o ass ea ne E a das rsrs aaa gas asas nega 114 II 4 As Etapas do Planejamento de Aproveitamentos Hidroel tricos 115 II 4 1 Estimativa do Potencial Hidr ulico 116 I 4 2 Estudos de Invent rio Hidroel trico 116 1 4 2 1 Dos Estudos CANAMBRA ao Manual de Invent rio Hidr el tico 2007 ass Sogra en age g aaa ais 118 Manual de 1977 nonsasinininsri eisian 119 M n lde LIZ zinea a a E a aaah 120 Manual de 1997 assis eai a sds setas seia si asas da a ss Sape a s erat 121 Mantidi de OD es nai ami naiE e asd ao o
517. res que podem alterar o objetivo do empreendimento A identifica o desses fatores e ou das suas causas constitui uma das etapas fundamentais de qualquer metodologia de gest o dos riscos O tipo de risco a sua probabilidade de ocorr ncia ou o seu impacto sobre o projeto variam ao longo do ciclo de vida do mesmo sendo por isso necess rio proceder se identifica o dos riscos em todas as suas fases Segundo MICHAELIS 1998 risco significa possibilidade de perigo incerto mas previs vel que amea a de dano pessoa ou coisa poca de implanta o dos primeiros aproveitamentos hidroel tricos e ainda as vulnerabilidades existentes na bacia amaz nica s mudan as clim ticas Para tanto tivemos como base as seguintes hip teses 1 Haver expans o da hidroeletricidade na Matriz El trica Nacional ii Existem gargalos no processo de licenciamento ambiental de aproveitamentos hidroel tricos iii Os aproveitamentos hidroel tricos est o sujeitos a diversos conflitos pelo uso da gua iv Aproveitamentos hidroel tricos s o vulner veis mudan a do clima 2 v E necess rio o uso de sistemas de informa es que auxiliem tomada de decis o Assim esta pesquisa teve o seguinte objetivo geral e objetivos espec ficos associados 1 Compreender a evolu o do planejamento do setor el trico no Brasil em seu contexto hist rico destacando n o exaustivamente as principais mu
518. rico ocorreu em um momento de revis o do quadro institucional do setor el trico por conta de sua deteriora o econ mica e financeira que agregado ao d ficit p blico passou a limitar os investimentos nas atividades de gera o transmiss o e distribui o de energia el trica Segundo o Plano Nacional de Energia El trica 1987 2010 p 71 a revis o institucional do Setor El trico foi motivada por uma s rie de problemas que refletiam as inadequa es quer dos seus regulamentos quer da sua organiza o Essas disfun es ampliadas pelas circunst ncias pol ticas e econ micas que o Pa s atravessava evidenciaram a necessidade de adequar atualidade bem como ao cen rio que se afigurava para os pr ximos anos os m todos e mecanismos que deveriam reger e viabilizar o desempenho do Setor em benef cio da sociedade Esta d cada conforme observado no PNE 1987 2010 foi marcada por uma mudan a na escolha dos empreendimentos hidroel tricos diminuindo se a participa o dos grandes projetos na expans o do setor Tabela 1 com motiva es de ordem econ mica e socioambiental O programa de obras do Plano 2010 qualitativamente diferente do passado No tocante s obras de gera o em vez de um pequeno n mero de grandes obras 6 no ltimo quinqu nio o programa prev 30 a 40 novas obras para cada um dos pr ximos quinqu nios Essas obras ser o na sua grande maioria de m dio porte portanto pass veis de uma ma
519. rimento de energia el trica por volta de 1990 na regi o Sudeste em virtude do esgotamento dos recursos hidrel tricos locais naquela ocasi o subestimados e da pr pria velocidade do crescimento do consumo de energia el trica CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDE 2002 Diagn stico e solu es para os sistemas de suprimento de energia el trica An lise de desempenho de centrais geradoras Defini o de interliga es dos sistemas regionais pol tica de instala o de usinas revers veis Localiza o de centrais nucleares Programa de redu o e consumo de leo combust vel na gera o el trica Potenciais hidr ulicos da regi o amaz nica Compet ncia Nacional da rea de transporte a longa dist ncia Compet ncia Nacional na rea de novas tecnologias para suprimento de energia el trica Sistema alimentador de energia el trica para ferrovias An lise econ mico financeira das empresas concession rias Relacionamento Eletrobr s Prestadores de Servi os t cnicos de consultoria e constru o Atua o sobre o mercado consumidor Modelo de acompanhamento e controle empresarial e Nacionaliza o de materiais equipamentos do setor Eletrobr s Termos de refer ncia dos Projetos Especiais apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 19 Carlos Prestes Leonel Brizola e Miguel Arraes e foi firmado um conv nio entre a Eletrobr s e as maiores concession rias de energia el trica do pa s para o desenvolvimento e impla
520. rit rios de rateio do imposto nico e Plano Nacional de Eletrifica o e e Cria o das Centrais El tricas Brasileiras S A ELETROBR S como empresa p blica de mbito nacional encarregada da execu o dos empreendimentos do Plano Nacional de Eletrifica o Segundo BRAGA e REBOU AS 2002 de forma contr ria ao que se observava no setor el trico houve a partir da Constitui o de 1946 uma tend ncia de descentralizar o poder do governo federal para os Estados e Munic pios podendo os Estados legislar sobre guas em car ter supletivo e complementar compet ncia que de fato n o foi exercida pois a utiliza o da gua ainda n o envolvia conflitos cuja solu o atra sse a aten o dos administradores e legisladores estaduais No setor el trico o processo de centraliza o se manteve e em 1957 sob a coordena o do Conselho Nacional de guas e Energia El trica CNAEE por meio do Decreto n 41 019 foi regulamentada a presta o dos servi os de energia el trica no Pa s Pela Voz do Brasil no dia 31 de dezembro de 1953 o presidente Get lio Vargas informou realiza o do Plano Petrobr s do Plano de Eletrifica o e do Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia a serem iniciados no ano de 1954 Destacamos aqui o trecho referente ao Plano de Eletrifica o Devo anunciar vos que em 1954 come ar o a ser executadas tr s grandes planos de relev ncia extraordin ria destinados
521. rlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Energia El trica 2010b EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Plano Decenal de Expans o de Energia 2020 Bras lia MME EPE 201la EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERG TICA Informe a imprensa Plano Decenal de Expans o de Energia PDE 2020 Matriz energ tica ter aumento de participa o das renov veis nesta d cada De acordo com o Plano Decenal fontes alternativas e lica biomassa e pequenas hidrel tricas dobrar o de tamanho no setor el trico at 2020 Bras lia MME EPE Junho de 2011b ESPINOZA Apresenta o Projeto Hibam Peru 2007 FAULHABER P A hist ria dos institutos de pesquisa na Amaz nia Estudos Avan ados online 2005 vol 19 n 54 pp 241 257 ISSN 0103 4014 FBMC F RUM BRASILEIRO DE MUDAN AS CLIM TICAS Vulnerabilidade Clim tica Cartilha sobre Clima e Energia 2008 Dispon vel em http forumclima org br index php option com id gt Acesso em 19 de Novembro de 2009 FBMC F RUM BRASILEIRO DE MUDAN AS CLIM TICAS Mitiga o e Adapta o s Mudan as Clim ticas Globais Curso de Capacita o M dulo 4 Rio de Janeiro RJ Brasil 2010 FERREIRA M A A 2010 Metodologia para o rateio do bloco hidr ulico no planejamento hidrot rmico de m dio prazo Disserta o M Sc em Engenharia El trica Universidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora MG Brasil 357 FILHO G L T VIANA A
522. ros mais conhecidos est o a Educa o como Pr tica da Liberdade 1967 e a Pedagogia do Oprimido 1970 vi AGRADECIMENTOS S o muitos os agradecimentos afinal recebi os mais diversos apoios desde o novo ingresso no Programa de Planejamento Energ tico PPE Ao professor orientador Marcos Freitas um agradecimento especial por todo o apoio dado para a elabora o desta tese Agrade o ainda pela parceria no Projeto Hidro Clim de Pesquisa e Desenvolvimento P amp D celebrado entre o Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais VIG COPPE UFRJ e Furnas Centrais El tricas Observar sua habilidade para pesquisa compondo diversos interesses foi um grande aprendizado Ao professor Luiz Fernando Loureiro Legey Esteio importante desde o in cio do mestrado em 1998 agrade o lhe por t lo como co orientador s professoras M nica da Hora da Universidade Federal Fluminense e Helo sa Firmo da Universidade Federal do Rio de Janeiro pela generosidade que ambas tiveram em compartilhar seus conhecimentos em recursos h dricos Aos amigos que fiz no IVIG em particular ao professor Ne lton Fidelis pela troca de conhecimentos no tema hidroeletricidade atrav s dos projetos desenvolvidos pelo IVIG e ainda pela conviv ncia nos encontros do F rum Brasileiro de Mudan as Clim ticas onde tive a oportunidade de participar como representante do Conselho Empresarial pelo Desenvolvimento Sustent vel CEBDS para consolida o do Pl
523. rosivos nas encostas e nos taludes n o vegetados provocando o assoreamento dos reservat rios Como consequ ncia h aumento da evapora o da gua do solo e dos corpos de gua podendo comprometer o abastecimento das comunidades atendidas por esses mananciais O desmatamento pode provocar ainda altera o do equil brio ecol gico dos ecossistemas afetados e motivar entre outras consequ ncias a prolifera o de pragas que atacam planta es e invadem reas urbanas Em contrapartida a preserva o recupera o da cobertura vegetal al m de assegurar a qualidade e perenidade dos recursos h dricos superficiais e subterr neos ampliar o potencial da rea para ecoturismo e lazer tendo como atrativos matas cachoeiras fontes bem como flora e fauna abundante e diversificada Sob o ponto de vista da interface do setor de turismo com o setor el trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam a invas o das margens dos reservat rios pode desencadear processos erosivos prejudicando o lazer e a qualidade da gua do reservat rio e a imposi o de restri o adicional no deplecionamento de reservat rios para seu uso tur stico 1 5 3 6 Ind stria No entorno de reservat rios hidrel tricos comum o lan amento de efluentes industriais Os monitoramentos feitos em reservat rios consideram par metros f sico qu micos biol gicos e bacteriol gicos de forma a avaliar a
524. roveitamento do potencial hidr ulico da bacia Amaz nica e o estreito v nculo da hidroeletricidade com a gua e o clima tornou se necess rio o estudo dos impactos vulnerabilidades e possibilidades de adapta o frente s mudan as clim ticas globais em curso e s crescentes restri es ambientais Quest es como os conflitos pelo uso dos recursos h dricos eventos extremos novos arranjos institucionais e regulat rios oportunidades tecnol gicas e econ micas do setor e a integra o com pa ses vizinhos s o tratadas de forma a subsidiar uma proposta de redu o da vulnerabilidade j existente para a expans o e manuten o da gera o hidroel trica no pa s viii Abstract of Thesis presented to COPPE UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Science D Sc AMAZON AND THE EXPANSION OF HYDROPOWER GENERATION IN BRAZIL VULNERABILITIES IMPACTS AND CHALLENGES Jo o Leonardo da Silva Soito September 2011 Advisors Marcos Aur lio Vasconcelos de Freitas Luiz Fernando Loureiro Legey Department Energy Planning This study sought to understand the evolution of the brazilian electric sector planning in its historical context highlighting the major changes in technical economic institutional and regulatory which affect the management of water resources together with the insertion of social and environmental variables Considering the use of the hydraulic potential of the Amazon
525. rsos h dricos e ambiental nas bacias transfronteiri as da Lagoa Mirim e do rio Quara CNRH 2011 151 Secretaria de Recursos H dricos e Ambiente Urbano SRHU A Secretaria de Recursos H dricos e Ambiente Urbano SRHU integrante da estrutura do Minist rio do Meio Ambiente atua como secretaria executiva do CNRH Ela substituiu a antiga Secretaria de Recursos H dricos atrav s do Decreto n 6 101 de 26 de abril de 2007 e teve suas atribui es ampliadas passando a integrar os procedimentos de gest o dos Recursos H dricos e Ambiente Urbano Al m disso s o tamb m suas atribui es a proposi o da formula o da Pol tica Nacional dos Recursos H dricos acompanhamento e monitoramento de sua implementa o nos termos da Lei n 9 433 97 e da Lei n 9 984 2000 Ag ncia Nacional de guas ANA A Ag ncia Nacional de guas ANA uma autarquia sob regime especial criada pela Lei n 9 984 2000 cuja principal atribui o a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e a coordena o do SINGREH Compete ANA criar condi es t cnicas para implementar a Lei das guas promover a gest o descentralizada e participativa em sintonia com os rg os e entidades que integram o SINGREH e implantar os instrumentos de gest o previstos na Lei n 9 433 97 rg os Gestores Estaduais Os rg os gestores estaduais s o entes federados respons veis pela gest o das 274 P guas sob seus
526. s dentre os quais merecem destaque os seguintes Recursos h dricos secas enchentes e precipita es intensas Agricultura e seguran a alimentar e Atividades econ micas Assentamentos humanos O entendimento da adapta o essencial para uma avalia o de impacto e vulnerabilidade e consequentemente fundamental para estimar os custos e riscos das mudan as clim ticas A magnitude na qual os ecossistemas o suprimento alimentar e o desenvolvimento sustent vel s o vulner veis depende da exposi o dos mesmos aos impactos das mudan as clim ticas e a habilidade dos sistemas afetados para se adaptar Ent o para se avaliar o risco das mudan as clim ticas a avalia o de impacto e vulnerabilidade deve considerar a probabilidade de ocorr ncia de adapta o aut noma a essas mudan as ou seja aquela que ocorreria sem interfer ncia antr pica direta sobre o sistema Figura 34 293 Com maior exposi o e sensibilidade maior o incremento na vulnerabilidade por outro lado quanto maior a capacidade de adapta o de um sistema menor sua vulnerabilidade 187 MUDAN AS CLIM TICAS Interfer ncia Humana Incluindo Variabilidade Impactos Iniciais ou Efeitos MITIGA O das Mudan as Clim ticas via fontes de GEE ADAPTA O impactos Liguidos Planejada ou Residuais aos Impactos e Vulnerabilidado Figura 34 A posi o das a es de mitiga o e adapta o dentro do contexto das mudan as clim
527. s guas vinculada ao setor de energia el trica perdurou por muitos anos Sua desvincula o s foi ocorrer h um pouco mais de uma d cada em 2000 2001 com a cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA Esta nova vis o de gest o das guas foi objeto de pesquisa do cap tulo III Em 1972 divulgada em Estocolmo a declara o das Na es Unidas sobre Meio Ambiente Humano entendida como uma alerta sobre os danos causados ao planeta por conta da crescente busca pelo desenvolvimento econ mico No ano seguinte em 1973 acontece o primeiro choque do petr leo e os estudos Canambra iniciados em 1962 s o conclu dos Neste cen rio internacional de crise mundial por conta da alta no pre o do petr leo conjugado ao in cio das preocupa es ambientais a voca o hidroel trica do pa s ganha relevo Merece destaque ainda o fato de internamente ter havido o golpe militar de 1964 impondo ao pa s um grande per odo de repress o que s foi completamente extinto com a elei o de Tancredo Neves em 1985 Desta forma o cen rio que se apresentou neste momento crucial de planejamento do setor 1962 1973 foi de Ditadura Militar e cerceamento dos diretos humanos In cio das preocupa es ambientais materializadas pela Declara o das Na es Unidas sobre Meio Ambiente Humano ocorrida em Estocolmo em 1972 Crise mundial como consequ ncia do primeiro choque do petr leo a partir de 1972 que os rios da Amaz
528. s Setoriais tem fundamental import ncia na garantia de investimentos permanentes em pesquisa cient fica e tecnol gica visando atender os desafios do pa s Atrav s de editais direcionados aos problemas nacionais identificados pelo comit gestor a comunidade cient fica convidada a participar deste processo Projetos de Pesquisa amp Desenvolvimento P amp Ds do Setor El trico Com o objetivo de incentivar no setor el trico a busca permanente por inova es atrav s da pesquisa cient fica foi aprovada Lei n 9 991 2000 que disp s sobre realiza o de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento P amp D e em efici ncia energ tica por parte das empresas concession rias permission rias e autorizadas do setor de energia el trica definindo os percentuais m nimos da Receita Operacional L quida ROL a serem utilizados em projetos de P amp D e Programas de Efici ncia Energ tica PEE al m dos percentuais destinados ao FNDCT e ao MME Com a altera o dada pela Lei n 12 212 2010 os percentuais m nimos vigentes ficaram estabelecidos conforme apresentado na tabela 12 a seguir Lei 12 212 2010 alterou incisos I e III do art 1 da 9 991 2000 Segmento Vig ncia 21 01 2010 a 31 12 2015 A partir de 1 01 2016 P amp D PEE FNDCT MME P amp D PEE FNDCT MME D 0 20 0 50 0 20 0 10 0 30 0 25 0 30 0 15 G 0 40 0 40 0 20 0 40 0 40 0 20 T 0 40 0 40 0 20 0 40 0 40 0 20 Tabela 12 Distribui o dos percentuais relativos
529. s do Setor El trico Brasileiro Fonte ONS apud FERREIRA 2010 Embora as bacias n o sejam conectadas hidraulicamente elas s o conectadas eletricamente atrav s das linhas de transmiss o do Sistema Interligado Nacional que integra quatro subsistemas Sul Sudeste Centro Oeste Nordeste e parte da regi o Norte Figura 8 112 Apenas 3 4 da capacidade de produ o de eletricidade do pa s se encontra fora do SIN em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na regi o amaz nica 85 Figura 8 Subsistemas do SIN Fonte ONS 2009 Nesse cen rio as interliga es entre regi es atrav s da rede de transmiss o de energia el trica assumem um papel muito importante pois viabilizam o aproveitamento da diversidade de comportamento entre as diferentes bacias hidrogr ficas bem como o atendimento de regi es em situa o de escassez de recursos h dricos com energia exportada por outras partes do sistema O SIN portanto vetor da otimiza o econ mica do sistema pois permite o uso timo dos recursos hidrol gicos explorando complementaridades de regime hidrol gico das bacias Cabe destacar que as termoel tricas s o acionadas para evitar o deplecionamento excessivo dos reservat rios das hidroel tricas em condi es desfavor veis constituindo se em importante fonte geradora para minimizar riscos de desabastecimento O Sistema El trico Brasileiro essencialmente hidrot rmico Desta forma em si
530. s e demandas bem como entre os interesses internos e externos bacia considerados esses cen rios Plano propriamente dito compreendendo a um conjunto de diretrizes e metas para que a vis o de futuro adotada para a bacia seja constru da no horizonte de planejamento b um conjunto de interven es para conquistar essa vis o de 161 futuro e c um conjunto de indicadores para acompanhar a implementa o do plano Cabe lembrar conforme apresentado anteriormente que os estudos de invent rio hidrel trico devem se basear no PNRH e tamb m caso existam no Plano Estadual de Recursos H dricos e Planos de Bacias Hidrogr ficas 1 3 2 Enquadramento dos Corpos d gua Conforme o artigo 9 da Lei n 9 433 97 o enquadramento dos corpos d gua o estabelecimento do n vel de qualidade classe a ser alcan ado ou mantido em um segmento de corpo d gua ao longo do tempo O enquadramento busca assegurar s guas qualidade compat vel com os usos mais exigentes a que forem destinadas e a diminuir os custos de combate polui o das guas mediante a es preventivas permanentes O enquadramento dever ser desenvolvido em conformidade com os Planos de Recursos H dricos e ser estabelecido pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos ou Conselhos Estaduais mediante proposta apresentada pela Ag ncia de Bacia Hidrogr fica ao respectivo Comit Desta forma o enquadramento deve ser visto como um instrumento de pla
531. s e Tocantins no entanto cerca de 90 da popula o convivem com o restante dos recursos h dricos Devido grande participa o das usinas hidrel tricas no SIN a gera o de energia el trica no pa s fortemente dependente dos regimes hidrol gicos das bacias hidrogr ficas Como existe um desequil brio regional na disponibilidade da gua que pode ser observado atrav s das secas recorrentes na regi o Nordeste e da degrada o de rios e solos na regi o Sudeste novos e antigos empreendimentos hidrel tricos est o em maior ou menor grau vulner veis s mudan as clim ticas O risco de mudan as clim ticas globais futuras ou seja de um aquecimento adicional do planeta pode alterar o ciclo hidrol gico e com isso o regime e a disponibilidade h drica nas bacias hidrogr ficas De fato mudan as diferenciadas de temperatura levam a altera es nos padr es de press o atmosf rica e ventos portanto podemos esperar mudan as nos padr es de precipita o As avalia es do Painel Intergovernamental de Mudan as Clim ticas IPCC indicam que os pa ses em desenvolvimento est o entre os mais vulner veis s mudan as do clima O IPCC complementa afirmando que quanto maior a dificuldade de um pa s em lidar com a variabilidade natural do clima e com seus eventos extremos maior ser o seu esfor o para se adaptar s mudan as clim ticas POPPE e ROVERE 2005 Os impactos das mudan as clim ticas n o s o distribu
532. s objetivos segundo ELETROBRAS 2000 avaliar o comportamento de um sistema em expans o face a proje es de mercado e s ries hidrol gicas dadas O ONS utiliza o MSUI para o c lculo da contribui o individual de cada usina energia firme em rela o oferta global de energia assegurada definida a partir do modelo NEWAVE BAJAY et al 2004 apud HORA 2008 25 Quando uma vari vel tem seu valor mudando de maneira incerta com o tempo diz se que ela segue um Processo Estoc stico que podem ser discretos ou cont nuos conforme a vari vel aleat ria definida no processo seja discreta ou cont nua Um processo estoc stico procura representar aleatoriedade sem entrar no detalhe das raz es que causam essa aleatoriedade A incerteza modelada atrav s de uma express o matem tica conhecida como processo estoc stico que descreve a evolu o de uma vari vel incerta com o passar do tempo SOITO 2002 p 55 112 Os montantes de energia el trica comercializados s o lastreados pela garantia f sica das usinas que s o compat veis com a energia assegurada do sistema qual seja a m xima carga que pode ser suprida pelo sistema sem violar o crit rio de garantia de suprimento Desta forma evita se que a energia comercializada exceda a capacidade do sistema A figura 17 a seguir apresenta o procedimento de c lculo da garantia f sica Figura 17 Procedimento de c lculo da garantia f sica Fonte TOLMASQ
533. s recursos de organismos financiadores Desde 1949 o Banco Mundial disponibilizou ao setor el trico brasileiro cerca de US 3 1 bilh es A maioria dos financiamentos foram concedidos para O Comit foi composto por cientistas sociais e ambientais personalidades p blicas e cidad os proeminentes sem qualquer v nculo com as empresas concession rias de energia el trica ou com outras entidades diretamente vinculadas ao setor CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 74 Substitu do em 2003 pelo Comit de Meio Ambiente do Sistema Eletrobr s COMAGE subordinado ao Conselho Superior do Sistema Eletrobr s CONSIGE Em 2005 o CONSIGE sucedido pelo Subcomit de Meio Ambiente SCMA sob a Coordena o do Departamento de Meio Ambiente da Eletrobr s e subordinado ao Comit de Opera o Planejamento Engenharia e Meio Ambiente COPEM coordenado pela Diretoria de Engenharia da Eletrobr s 7 O COMASE foi respons vel pela elabora o do documento Referencial para Or amento dos Programas Socioambientais que se constitui em um conjunto de instrumentos e mecanismos para se proceder quantifica o e or amenta o dos custos socioambientais de empreendimentos do setor el trico e com isso definir de forma mais precisa a competitividade econ mico energ tica de um projeto e mesmo sua viabilidade de implanta o A partir da identifica o das a es medidas programas e projetos ambientais que incorrem em custos sint
534. sa de outrem deixar de impedir a sua pr tica quando podia agir para evit la Art 3 As pessoas jur dicas ser o responsabilizadas administrativa civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei nos casos em que a infra o seja cometida por decis o de seu representante legal ou contratual ou de seu rg o colegiado no interesse ou benef cio de sua entidade Par grafo nico A responsabilidade das pessoas jur dicas n o exclui a das pessoas f sicas autoras co autoras ou part cipes do mesmo fato Art 4 Poder ser desconsiderada a pessoa jur dica sempre que sua personalidade for obst culo ao ressarcimento de preju zos causados qualidade do meio ambiente Lei n 9 605 12 de fevereiro de 1998 De fato os mecanismos regulat rios do uso dos recursos naturais deram novo 136 status s Organiza es N o Governamentais ONGs ambientalistas e movimentos populares envolvidos em discuss es sobre seu papel na gest o ambiental de projetos para os quais come aram a ser chamados num momento em que a vis o conservacionista pela qual a explora o da natureza leg tima desde que n o predat ria come ou a ser comungada pela maior parte das entidades O Minist rio P blico tornou se um importante ator nesse processo Uma liminar concedida pela Justi a em 1990 a pedido de procuradores da Rep blica foi fundamental para embargar o enchimento do lago da usina hidrel trica Tr s Irm os 1
535. sado in meros preju zos econ micos sociais e ambientais a popula o da cidade de Manaus CPRM 2009 A tabela 22 a seguir apresenta a evolu o do processo data de in cio e fim o pico da cheia e o tempo de retorno N de Evolu o do processo Pico da Tempo de ordem Ano In cio Fim N de dias cheia m retorno ano 1 2009 30 10 2008 01 07 2009 244 29 77 107 0 2 1953 31 10 1952 09 06 1953 221 29 69 53 5 3 1976 30 11 1975 14 06 1976 197 29 61 35 1 4 1989 15 10 1988 03 07 1989 261 29 42 26 8 5 1922 02 11 1921 17 06 1922 227 29 35 21 4 6 1999 30 10 1998 23 06 1999 236 29 30 17 8 7 1909 31 10 1908 14 06 1909 226 29 17 15 3 8 1971 14 11 1970 24 06 1971 222 29 12 13 4 9 1975 11 12 1974 23 06 1975 194 29 11 11 9 10 1994 29 10 1993 26 06 1994 240 29 05 10 7 Tabela 22 Hist rico das cheias do sistema Negro Solim es em Manaus Fonte CPRM 2009 No dia 30 de maio de 2009 a Defesa Civil do Amazonas classificou como um desastre natural de n vel 3 que significa de grande intensidade a enchente que atingira a bacia amaz nica O governo do Amazonas decretou situa o de emerg ncia em 62 munic pios mas as prefeituras n o tiveram capacidade para enfrentar o desastre Desse modo necess rio que medidas concretas de adapta o sejam pensadas pelo governo federal As cidades de Anam e Barreirinha por exempl
536. se dos rios sendo respons veis pela sua pereniza o durante os per odos de estiagem Essa contribui o em todo o mundo da ordem de 13 000 km ano WRI 1991 apud BRAGA e REBOU CAS 2002 quase 1 3 da descarga dos rios As guas subterr neas est o contidas nos solos e forma es geol gicas perme veis denominadas aqu feros O reabastecimento de um aqu fero ocorre basicamente a partir da infiltra o de gua das chuvas e em menor escala de corpos d gua superficiais O maior ou menor grau de reabastecimento ou recarga depende de fatores como clima vegeta o relevo drenagem e geologia da regi o A exist ncia de solos porosos e perme veis favorece a infiltra o mas essa condi o pode ser ampliada se o solo for coberto por vegeta o e estiver em relevo plano J em reas de relevo ngreme e solos pouco perme veis a maior parte da gua precipitada transforma se em cursos superficiais dificultando a infiltra o Em regi es de clima mido e solos perme veis a recarga pode atingir at 25 da precipita o pluviom trica anual 183 1 4 1 2 gua Atmosf rica A gua proveniente da precipita o pode seguir diferentes caminhos ora transformando se em vaz o que ir alimentar os rios e canais ora evaporando se a partir das superf cies do solo ou das copas das rvores ou indo alimentar os aqii feros permanecendo armazenada por longo tempo Bacia Hidrogr fica O ciclo hidrol gico normalme
537. ser vistos como importantes pilares do desenvolvimento sustent vel se aliados s a es de preserva o ambiental e de planejamento estrat gico para o presente e o futuro Em rela o expans o dos aproveitamentos hidroel tricos sua continuidade depender em grande medida das estrat gias de longo prazo que dever o estabelecer exames detalhados dos processos din micos socioambientais Observando o cen rio mundial em um futuro n o muito distante a quest o da gua e dos usos m ltiplos dever ser mais importante que a quest o energ tica De fato a gua uma das riquezas naturais mais preciosas exercendo uma enorme influ ncia sobre a economia de uma na o o bom uso da gua depende quase completamente dos aspectos de desenvolvimento A gua sendo um elemento chave tanto para a preserva o do meio ambiente quanto para o desenvolvimento econ mico deve ter sua gest o inserida em um conjunto organizado de esfor os aplicados ocupa o do solo ao aproveitamento da gua incluindo a hidroeletricidade e gest o dos efluentes dom sticos e industriais Nesse sentido necess rio desenvolver estudos que possibilitem a escolha adequada dos rios a impactar e dos rios que ser o preservados vis vis os benef cios econ micos e sociais da explora o da hidroeletricidade e da preserva o As pol ticas para o desenvolvimento da regi o Amaz nica devem se orientar claramente para a erradica o da pobreza e
538. sidade de gasto com energia el trica reduziram a produ o em 4 7 no m s de junho em compara o com o mesmo m s do ano anterior No mesmo per odo os setores de m dia intensidade de gasto com energia el trica apresentaram taxa de crescimento zero ao passo que os setores de baixa intensidade cresceram 1 2 Os impactos da redu o de oferta de energia el trica sobre a atividade industrial depender o da capacidade de racionaliza o e da possibilidade de substitui o do uso de fontes energ ticas A influ ncia do racionamento de energia el trica no desempenho industrial dever estar presente at o fim do ano quando parece vislumbrar se a possibilidade de flexibilizar as restri es de oferta de energia el trica com a chegada do per odo de chuvas e com a amplia o da oferta por meio da constru o de novas redes de distribui o al m das novas geradoras de eletricidade que entrar o em funcionamento IPEA 2001 Ap s a sinaliza o de riscos de d ficits elevados no primeiro plano de decenal elaborado pelo GCPS 2000 2009 mostrado anteriormente e os atrasos nos cronogramas de diversos empreendimentos tamb m destacados o Operador Nacional do Sistema previu em seu relat rio ONS 2000 o racionamento Deve se ressaltar que a tend ncia de deteriora o das condi es de atendimento nos pr ximos anos j registradas anteriormente em Planos de opera o do GCOI reflete os constantes adiamentos nos program
539. sim em 2000 a ONU sugeriu a realiza o de uma nova c pula mundial a Rio 10 Em 2012 ocorrer a Rio 20 144 qualquer propriet rio dos terrenos por onde passem observados os regulamentos administrativos Art 567 permitido a quem quer que seja mediante previa indeniza o aos propriet rios prejudicados canalizar em proveito agr cola ou industrial as guas a que tenha direito atrav s de pr dios r sticos alheios n o sendo ch caras ou s tios murados quintais p tios hortas ou jardins Par grafo nico Ao propriet rio prejudicado em tal caso tamb m assiste o direito de indeniza o pelos danos que de futuro lhe advenham com a infiltra o ou a irrup o das guas bem como a deteriora o das obras destinadas a canaliz las Art 568 Ser o pleiteadas em a o sum ria as quest es relativas servid o de guas e s indeniza es correspondentes Lei 3 971 16 Em 10 de julho de 1934 entrou em vigor o C digo de guas regulamentado pelo Decreto Federal n 24 643 que trouxe profunda altera o no regime previsto no C digo Civil de 1916 pois passou a considerar a gua como recurso dotado de valor econ mico entretanto o referido decreto focou principalmente a regulamenta o da gua para fins de aproveitamentos hidrel tricos A preocupa o com rela o ao uso m ltiplo j estava destacada no C digo de guas onde foi estabelecido que em todos os aproveitamentos
540. sos financeiros A incerteza cient fica sobre a magnitude e a relev ncia dos impactos e riscos ambientais do empreendimento deve suscitar a ado o do princ pio de precau o ao longo de todas as etapas de planejamento constru o e opera o do projeto O reconhecimento por parte do empreendedor que os movimentos sociais s o interlocutores leg timos na defini o das pol ticas p blicas e na tomada de decis o que afetam o seu modo de vida Necessidade de garantir o acesso s informa es t cnicas em linguagem apropriada para dom nio p blico referente ao projeto e os impactos associados Necessidade da cria o de canais permanentes de comunica o entre o empreendedor e as comunidades atingidas pelo empreendimento ao longo de todo o ciclo do projeto Promo o de a es de desenvolvimento integrado das reas rurais com nfase em projetos de energia renov vel e de melhoria da qualidade de vida da popula o considerando a facilidade ao acesso aos benef cios dos 341 empreendimentos pelas popula es urbanas e baixos ndices de atendimento s zonas rurais na Amaz nia e As li es aprendidas devem ser aproveitadas no planejamento constru o e opera o de novos projetos hidrel tricos na Amaz nia para que estes possam contribuir de fato para o desenvolvimento sustent vel e participativo da regi o e do pa s A gua al m de possuir um valor socioambiental tamb m se configura como um ele
541. ssegurada 2001 2023 Fonte ELETRONORTE 2011 A sobra de energia entretanto n o se refletia sob o ponto de vista do planejamento Segundo D ARAUJO 2009 dentro de um cen rio de crescimento de consumo de energia entre 3 5 e 5 anuais e de crescimento da economia nos mesmos patamares como previsto pelo projeto de lei do Plano Plurianual 2004 2007 PPA poderia ocorrer d ficit de oferta a partir do final de 2006 Novamente o pa s precisaria alavancar o setor com novos projetos Gr fico 3 N o obstante os investimentos estavam paralisados por conta de problemas ambientais A principal quest o residia nos empreendimentos com concess o outorgada e j licitados mas embargados por problemas ambientais Em 2003 das 53 hidrel tricas licitadas 11 n o haviam conseguido licen a ambiental para serem constru das D ARAUJO 2009 De um lado verificava se uma variedade de est gios de maturidade dos rg os respons veis pelo licenciamento ambiental propiciando variados crit rios de outro o setor empresarial encarando o licenciamento ambiental de maneira cartorial e n o como a formaliza o de uma pol tica ambiental Ao contr rio do que acontecia nos anos 1960 e 1970 a atual legisla o n o mais permitia um tratamento cartorial s quest es ambientais Como resultado desta postura o que se viu foram EIA RIMASs incompletos que passaram a ser questionados pelos rg os ambientais mais bem estruturados e ain
542. ssos que regem o deslocamento de part culas s lidas que em conjunto constituem o ciclo hidrossedimentol gico s o desagrega o separa o ou eros o transporte decanta o ou sedimenta o dep sito e consolida o Desagrega o Desprendimento de part culas s lidas do meio do qual fazem parte O impacto das gotas de chuva sobre o solo o processo que ap s a a o do homem mais contribui para essa desagrega o Eros o Entende se por eros o o processo de deslocamento de seu local de origem das part culas s lidas da superf cie do solo ou das paredes dos leitos dos c rregos e rios sob efeito do escoamento Transporte As part culas mais pesadas deslocam se sobre ou junto ao o fundo por rolamento deslizamento ou eventualmente por saltos curtos fen meno de salta o Constituem a chamada descarga s lida de fundo ou arraste As part culas mais leves deslocam se no seio do escoamento e constituem a descarga s lida em suspens o Podem provir da bacia vertente chamado de depl vio ou wash load ou do fundo e paredes da calha Sedimenta o ou Decanta o A sedimenta o designa o processo pelo qual as part culas mais finas transportadas em suspens o tendem a restabelecer contato com o fundo do leito sob efeito da gravidade Consolida o Ac mulo de part culas sobre o fundo e a compacta o do dep sito resultante sob efeito do pr prio peso dos sedimentos da press o hidrost tica
543. stemas de transmiss o que ligaram unidirecionalmente fontes geradoras e centros de consumo Somente na d cada de 1930 foram dados os primeiros passos para a interliga o de usinas instaladas em sua grande maioria para o fornecimento de energia a um nico munic pio CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Na d cada de 1930 o governo adotou uma s rie de medidas para deter o processo de concentra o do setor el trico que estava ent o dominado pelas concession rias da holding canadense LIGHT e pelo grupo norte americano AMFORP Com a promulga o do C digo de guas em 1934 pelo presidente Get lio 8 Vargas consagrou se o regime das autoriza es e concess es para os aproveitamentos 7 Decreto n 24 643 de 10 de julho de 1934 CAP TULO IV DERIVA O Art 43 As guas p blicas n o podem ser derivadas para as aplica es da agricultura da ind stria e da higiene sem a exist ncia de concess o administrativa no caso de utilidade p blica e n o se verificando esta de autoriza o administrativa que ser dispensada todavia na hip tese de deriva es insignificantes Art 44 A concess o para o aproveitamento das guas que se destinem a um servi o p blico ser feita mediante concorr ncia p blica salvo os casos em que as leis ou regulamentos a dispensem Art 45 Em toda a concess o se estipular sempre a cl usula de ressalva dos direitos de terceiros Art 46 Concess o n o importa
544. still a cost effective energy investment and pricing policy an effective way to promote conservation sustainable development is development that meets the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs It contains within it two key concepts i the concept of needs in particular the essential needs of the world s poor to which overriding priority should be given and ii the idea of limitations imposed by the state of technology and social organization on the environment s ability to meet present and future needs UN 1987 35 Sustent vel como sendo o desenvolvimento que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gera es futuras atenderem s suas necessidades A elabora o do Plano 2010 tamb m serviu de oportunidade para o balizamento do chamado projeto de Revis o Institucional do Setor El trico REVISE iniciado em julho de 1987 sob a coordena o de um comit executivo composto por presidentes de todas as empresas de energia el trica pelo diretor do DNAEE e por representantes do Minist rio do Planejamento e da Confedera o Nacional da Ind stria CNN CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 Segundo ELETROBR S 1993 apud CENTRO DA MEM RIA DA ELETRICIDADE 2002 o relat rio final do comit executivo do revise apresentado em 1989 indicou que o setor el trico apresentava uma estrutura de decis o confusa envolvend
545. ta e redu o nas vertentes do Pac fico do Chile e Peru Nas demais reas o sinal n o claro Figura 36 194 Figura 36 Am rica do Sul padr es de chuva de 1960 a 2000 Nota Os c rculos indicam uma tend ncia de redu o e as cruzes indicam uma tend ncia ao aumento das chuvas S mbolos em negrito s o usados para indicar tend ncias mais acentuadas Fonte IPCC 2007b Segundo o IPCC 2007 a b os efeitos da evolu o do clima sobre vaz o dos cursos d gua e recarga dos aqu feros variam de acordo com as regi es e os cen rios clim ticos idealizados principalmente em fun o das varia es nas precipita es projetadas Nas proje es realizadas at o momento os resultados para a Am rica do Sul n o apresentam coer ncia na proje o das vaz es em primeiro por causa das diferentes proje es de precipita o e em segundo lugar em fun o das diferentes proje es relativas evapora o que podem contrabalan ar o aumento das precipita es A Bacia Amaz nia continental a maior bacia hidrogr fica do planeta com uma superf cie de aproximadamente 6 100 000 km e uma enorme import ncia na din mica clim tica e no ciclo hidrol gico do planeta A bacia representa aproximadamente 16 do estoque de gua superficial doce e consequentemente tem uma importante contribui o no regime de chuvas e evapotranspira o da Am rica do Sul e do planeta Grandes extens es da Amaz nia receberam chu
546. tados para dotar o Sistema Eletrobr s de processos e capacita es adequados para um novo cen rio onde o estabelecimento de parcerias para a realiza o de empreendimentos um dos fatores relevantes 67 1 2 5 2 Apag o 2009 O Problema Foi Outro s 10 horas da noite a carga do sistema cai muito durante o dia estamos em cerca de 55 GW em m dia e pela noite cai para algo pr ximo a 40 GW Se nessa hora tamb m de acordo com informa es da imprensa Itaipu gerava 12 GW estava respons vel por 30 da carga a grande quest o a de no momento do apag o Itaipu ser respons vel por cerca de 30 da energia gerada no pa s uma carga muito alta e que cria uma exagerada depend ncia em rela o a uma nica fonte geradora D ARAUJO 2010 Em 2009 ocorreu um novo apag o que deixou s escuras v rios estados do pa s O Minist rio de Minas e Energia MME criou um Grupo de Trabalho coordenado pela Secretaria Executiva para acompanhar os estudos e as an lises que ser o realizados pelo Operador Nacional do Sistema ONS e pela Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL com o objetivo concluir as causas do blecaute comumente chamado de apag o ocorrido no dia 10 de novembro Segundo D ARA JO 2010 o apag o 2009 se distingue daquele ocorrido em 2001 pelo fato de haver usinas e linhas suficientes Na sua avalia o o apag o foi causado pela grande depend ncia do sistema em rela o usina d
547. tanto ressalta que raz es culturais interesses criados e um grande receio da classe pol tica em introduzir mudan as significativas podem explicar porque uma mudan a de cultura t o necess ria se v atrasada sistematicamente A politiza o dos problemas da escassez de gua pode ter graves consequ ncias na sua gest o uma vez que requer comprometimentos maiores do que os eventualmente assumidos em um mandato pol tico Um exemplo o estudo encomendado pelo 232 governo espanhol a especialistas intitulado La Sequ a em Espa a Directrices para Minimizar su Impacto MMA 2007 das vinte e nove solu es detalhadas medidas de efici ncia reuso da gua melhor controle dos usos tarifa o com est mulo conserva o etc aquelas relativas gest o da demanda n o mereceram nenhuma aten o O debate divulgado pela m dia e considerado pelos pol ticos abandonou vinte e sete das vinte e nove medidas sugeridas no relat rio e se ateve apenas a duas poss veis solu es dessaliniza o e transposi o entre bacias CABRERA MARCET 2008 apud FIRMO E PINTO DE MOURA 2009 Esta ltima alternativa perdeu import ncia devido resist ncia da popula o e consequente falta de apoio do governo o que levou a uma tend ncia atual constru o de plantas dessalinizadoras no pa s 11 6 3 A Cobran a Pelo Uso dos Recursos H dricos na Europa e no Brasil 1 6 3 1 A Cobran a na Europa CABRERA MARCET et al 2008
548. te no extremo sudoeste Paraense para onde se expandem as mais recentes frentes de penetra o econ mica a privatiza o de terras devolutas continua com a ben o dos rg os de terra que continuam expedindo t tulos de propriedade PINTO 2002 apud RODRIGUES 2004 Segundo RODRIGUES 2004 a fragilidade das institui es respons veis pela fiscaliza o e controle das terras devolutas e a aus ncia de uma pol tica de transfer ncia de terras devolutas para o dom nio privado vem contribuindo para a grilagem apropria o de uma terra devoluta por meio de documenta o falsa Contando com a coniv ncia de cart rios de registro de im veis e com a passividade dos rg os de terras frente grilagem MARGULIS 2003 apud RODRIGUES 2004 indica que a grilagem tem um papel fundamental no processo de desflorestamento uma vez que precede a ocupa o pela pecu ria configurando se em uma for a subjacente ao desflorestamento A imensa disponibilidade de terras devolutas o alto valor das madeiras e a expectativa de valoriza o das terras especula o por conta de um eventual melhoramento da infraestrutura que diminuiriam os custos de escoamento da produ o agropecu ria t m estimulado a grilagem A elevada concentra o da posse da terra pode ser resumida quando se observa que existem na Amaz nia Legal cadastrados no INCRA 548 im veis com reas de 10 000 hectares e mais Estes im veis representam 0 1 do n mero total de
549. te prof cua Segundo MACHADO 2007 a ANA vem trabalhando para equacionar na perspectiva do uso m ltiplo das guas e do desenvolvimento do pa s o impasse atualmente existente envolvendo esses dois setores relativo responsabilidade da constru o de eclusas nos barramentos Sob o ponto de vista da interface do setor de navega o com o setor hidroel trico alguns pontos de conflito pelo uso dos recursos h dricos merecem aten o quais sejam aus ncia de pol tica de constru o de eclusas indefini o de como fazer o rateio de custos restri es operativas das usinas hidrel tricas por conta da opera o das eclusas e rios obstaculizados por empreendimentos hidroel tricos A figura 48 a seguir apresenta o mapa hidrovi rio do Brasil distinguindo as hidrovias como segue e Rios Naveg veis previstos na Lei n 5 917 de 10 de setembro de 1973 e Rios Naveg veis n o relacionados especificamente na Lei 5 917 S o destacados ainda na mesma figura 48 os rios obstaculizados por barragens hidroel tricas constru das sem eclusas 218 Figura 48 Principais Hidrovias Fonte ANA 2006c 1 5 3 4 Pesca e Aquicultura Nos rios as esp cies de peixes s o adaptadas correnteza da gua e ao regime de flutua o de secas e cheias Os peixes migradores t m que subir o rio pra desovar mas a partir da implanta o de uma barragem necess rio que se crie mecanismos de transposi o de peixes escadas eclusas
550. te termo de refer ncia ap s consulta p blica caracterizando uma inova o no processo de licenciamento ambiental o Maio de 2005 requerimento licen a pr via o Dezembro de 2005 IBAMA atesta abrang ncia do EIA RIMA o Fevereiro de 2006 IBAMA requer complementa o EIA RIMA o Abril de 2006 apresenta o das complementa es do ELA RIMA o Julho de 2006 IBAMA requer detalhamento das complementa es o Agosto de 2006 apresenta o da reformula o o Setembro de 2006 IBAMA atesta m rito do EIA RIMA o Novembro de 2006 Audi ncias P blicas em Jaci Paran Porto Velho Abun e Mutum Paran Ao todo foram 41 meses sendo 20 meses referentes ao processo de aceita o do EIA RIMA Segundo FURNAS 2005b a implanta o das Usinas Hidrel tricas de Santo Ant nio e Jirau t m como principal objetivo gerar a energia correspondente aos 6 450 305 MW relativos instala o de suas turbinas As principais caracter sticas dos AHEs Santo Ant nio e Jirau s o apresentados na tabela 24 abaixo AHE SANTO NA m Vida til do reservat rio Vaz o de projeto do vertedouro m s 84 000 82 600 Tabela 24 Caracter sticas dos AHEs Santo Ant nio e Jirau Fonte FURNAS 2002 A tabela 25 abaixo apresenta as rela es rea reservat rio pot ncia da usina km MW e pot ncia da usina rea reservat rio MW km para usinas hidroel tricas instaladas em regi o de plan cie na Amaz nia
551. tem a extens o de 1 600 km seu principal tribut rio o rio Madre de Dios cujas nascentes se localizam nos Andes peruanos O rio Madeira ent o formado faz a fronteira entre Brasil e Bol via Nesse trecho inicial recebe pela margem direita em territ rio brasileiro os rios S o Miguel Cantario e Paca s Novos Posteriormente ao receber o rio Abun afluente da margem esquerda sofre uma brusca mudan a de dire o seguindo no sentido SW NE desenvolvendo se por um trecho de aproximadamente 250 km at pr ximo a cidade de Porto Velho nesse trecho que o Madeira recebe pela margem direita um dos seus principais afluentes o rio Jaci Paran O rio Madeira apresenta em toda essa parte inicial caracter sticas predominantes de rios de planalto com acentuada declividade e um curso rico em corredeiras lajeados e cachoeiras No trecho entre Abun e Porto Velho percorre cerca de 300 km e apresenta um desn vel em torno de 39 m que corresponde a um gradiente m dio da ordem de 13 cm km o rio Amazonas entre Manaus e a sua foz tem gradiente m dio de aproximadamente 1cm km 293 Figura 85 Reconhecimento a reo conflu ncia dos rios Beni e Mamor formando o rio Madeira Fonte PERH MAD 2011 IV 4 1 Andes Mudan as Clim ticas e guas Abaixo Degelo dos Andes O recuo geral observado nos Andes tropicais tem aumentado significativamente nas ltimas d cadas FRANCOU et al 2005 Pequenos glaciares s o particul
552. ter sticas da energia hidrel trica no Brasil Car ter sazonal do insumo h drico Grande crescimento do consumo de energia sobretudo na regi o Nordeste Localiza o das novas plantas hidrel tricas longe dos centros de consumo e com condicionantes ambientais mais severas N o obstante os avan os obtidos na vis o socioambiental dos empreendimentos o remanejamento de pessoas ainda tratado em v rias empresas pelas reas de patrim nio imobili rio e n o segundo uma vis o mais ampla envolvendo as reas de meio ambiente Por outro lado a necessidade de inser o regional tem se mostrado a quest o mais controversa enfrentada atualmente pelo setor el trico Nas reas mais pobres do pa s as empresas de gera o hidrel trica n o raro s o vistas pela popula o como o pr prio Estado O hospital montado para atender aos funcion rios da usina hidrel trica de Paulo Afonso BA por exemplo tornou se o grande centro de refer ncia de atendimento p blico de sa de da regi o do rio S o Francisco Essa simbiose entre empresa de energia e poder p blico resultou em dificuldades na maioria das concession rias em tra ar programas de inser o regional que fujam do car ter paternalista e de a es pol ticas locais dos munic pios onde est o localizadas as usinas Ressalta se ainda que as prefeituras passaram a receber nos ltimos 20 anos os recursos financeiros oriundos das compensa es financeiras pelo uso dos
553. terven o nacionalista desenvolvimentista dos governos de Vargas verifica se que em todos os ramos da ind stria de base a interven o do governo caminhou em dire o cria o de empresas estatais para superar os gargalos estruturais Entretanto a regula o de atividades majoritariamente desempenhadas por grupos privados envolvia chocar se com interesses fortemente consolidados considerando que o governo Vargas pretendia que a expans o da oferta de energia se fizesse com garantias de fornecimento e pre os que n o prejudicassem a opera o dos setores 70 usu rios de eletricidade al m de defender reservas cambiais escassas contra remessas de lucro crescentes poca diferentemente da situa o do setor sider rgico o setor el trico j estava razoavelmente constitu do entretanto a distribui o da pot ncia instalada de energia el trica era bastante desigual Ademais conforme vimos a LIGHT e AMFORP monopolizavam os servi os nos principais centros urbanos brasileiros O c digo de guas de 1934 surge ent o neste contexto regulando as atividades que faziam uso da gua focando principalmente nas empresas de gera o por conta de abusos nas tarifas A expans o da oferta de energia el trica ainda n o era considerada t o priorit ria quanto por exemplo a resolu o do problema sider rgico em parte porque na d cada de 1930 os principais centros industriais do pa s ainda dispunham
554. tes est gios CE 2000 226 A gest o da gua muitas vezes est intrinsecamente relacionada a outros elementos como por exemplo a gest o do solo o que indica algumas vantagens na eventual gest o da gua no solo FIRMO 2007 Um exemplo interessante de coordena o de pol ticas de gest o de gua e energia o do Estado da Calif rnia nos Estados Unidos Esse item II 6 apresenta essas e outras reflex es acerca de iniciativas inovadoras na gest o de recursos h dricos e est organizado da seguinte forma o sub item 1I1 6 1 descreve sucintamente a DMA e algumas considera es a seu respeito o sub item 111 6 2 apresenta um resumo de alguns artigos sobre a quest o da gua na Espanha onde especialmente nas bacias mediterr neas h graves problemas de escassez no sub item I1 6 3 apresentada uma reflex o sobre a cobran a da gua no mundo e no Brasil e no sub item 11 6 4 descrita a pol tica californiana de gest o integrada de recursos h dricos uma interessante percep o das vantagens de pol ticas coordenadas de gest o de gua e de energia 1 6 1 A Diretiva Marco da gua A ado o do conceito de qualidade ecol gica foi motivada pela necessidade de desenvolver um quadro de avalia o da qualidade da gua mais abrangente devido principalmente ao fato das guas de superf cie se manterem com n veis elevados de polui o apesar das medidas impostas pela legisla o em vigor relativas
555. ticas Fonte Traduzido de IPCC 2003 apud FREITAS E SOITO 2008 A adapta o considerada uma importante estrat gia junto mitiga o por conta das prov veis mudan as no clima como o aumento das temperaturas globais do n vel do mar e dos eventos extremos em frequ ncia e ou magnitude intensidade Por essa raz o o desenvolvimento de estrat gias de adapta o para lidar com estes riscos t o relevante quanto necessidade conjunta de a es de mitiga o O IPCC 2003 e MAGRIN et al 2007 definem que a adapta o no contexto das mudan as clim ticas o ajustamento dos sistemas naturais sociais e econ micos em resposta para o atual ou futuro est mulo clim tico e ou seus impactos nos quais podem ser adversos danos ou ben ficos oportunidades Nesse contexto a adapta o refere se s altera es em processos pr ticas e infraestrutura para compensar potenciais danos ou at mesmo tirar vantagem de oportunidades associadas s mudan as do clima A caracter stica principal das mudan as clim ticas em rela o vulnerabilidade e adapta o dos recursos h dricos est relacionada s altera es sens veis na variabilidade do regime hidrol gico e os eventos extremos e n o simplesmente com a tend ncia m dia da mudan a do clima 188 A adapta o uma importante quest o dentro das mudan as clim ticas e deve ser tratada em dois sentidos avalia o dos impactos e vulnerabili
556. ticas com altera es na temperatura e nos regimes das chuvas imp em a realiza o de estudos de previs o e avalia o da vulnerabilidade clim tica ao setor de gera o de energia el trica com destaque para a avalia o das vaz es afluentes aos reservat rios hidrel tricos por meio da previs o clim tica e hidrol gica fundamentais na defini o de cen rios nos quais os riscos hidrol gicos e portanto energ ticos podem ser conhecidos antecipadamente Dada a import ncia da hidroeletricidade na matriz el trica brasileira deve se buscar ampliar o conhecimento do potencial hidr ulico nacional e tamb m nos pa ses fronteiri os de forma a propiciar ganhos m tuos e sin rgicos na implanta o de novas 339 usinas A realiza o de estudos conjuntos de invent rio e de viabilidade de bacias transfronteiri as deve ser estimulada P de se perceber que como fonte de informa es apenas o SIPOT Sistema de Informa es do Potencial Hidr ulico da Eletrobr s apresenta uma avalia o integral do territ rio nacional Grande parcela desse potencial est localizado na Amaz nia e os principais empreendimentos previstos na regi o est o localizados nos rios Madeira Xingu e Tapaj s Do exposto a implanta o das hidroel tricas no Brasil deve buscar o equil brio entre a produ o de energia e os aspectos socioambientais e de usos m ltiplos dos recursos h dricos Neste sentido importante destacar algumas carac
557. to Econ mico e Social BNDES 2011 A d cada de 80 foi marcada pelo retorno gradual democracia ao mesmo tempo em que se instalava no Brasil uma profunda crise que interrompeu a tend ncia de ao is 4 crescimento que a economia brasileira vinha apresentando nos anos 60 e 70 4 Dois anos depois a Portaria MME n 1 617 reconheceu formalmente o GCPS como organismo respons vel pelo planejamento da expans o dos sistemas el tricos brasileiros 46 Centrais El tricas de Santa Catarina S A Companhia Paranaense de Energia S A 48 Centrais El tricas do Norte do Brasil S A O intenso crescimento do PIB observado na economia brasileira na d cada de 70 se interrompe nos anos 80 A profunda crise que se instalou no pa s se reflete numa diminui o do PIB per capita da ordem de 13 entre 1980 e 1983 e a t mida recupera o observada nos anos posteriores faz com que no fim da d cada o PIB per capita tenha apenas alcan ado os n veis de 1980 levando os economistas a denominarem esse per odo de d cada perdida OMETTO E FURTUOSO 2011 22 Esse recesso no crescimento provocou uma menor expans o das receitas do setor el trico agravada pela conten o de tarifas como instrumento de combate infla o por subs dios tarif rios s ind strias retirada dos recursos do Imposto nico sobre Energia El trica e pela utiliza o das empresas do setor para capta o de recursos externos Por um tempo esses fator
558. tos foram desenvolvidos em parceria com o Jap o e com o Brasil EMBRAPA 2011b 252 Esses estudos envolvem entre outros o conhecimento do fluxo de sedimentos em suspens o sua variabilidade e fen menos a ele associados eros o transporte e sedimenta o que permitem avaliar o impacto das atividades humanas no meio ambiente desmatamento navega o etc Sensoriamento Remoto De um modo geral o Sensoriamento Remoto pode ser definido como O conjunto de t cnicas que permite obter informa es de um objeto sem necessidade de ter contato direto com ele realizado atrav s da detec o da energia eletromagn tica dele proveniente IMAGEM 2009 Segundo JENSEN 2009 o sensoriamento remoto realizado usando um instrumento frequentemente chamado sensor A maioria dos instrumentos de sensoriamento remoto registram a REM radia o eletromagn tica que se desloca a uma velocidade de 3 x 10 m s a partir da fonte diretamente atrav s do v cuo ou indiretamente por reflex o ou reradia o para o sensor A REM representa um canal de comunica o muito eficiente e em alta velocidade entre o sensor e o fen meno remoto Mudan as na quantidade ou propriedade da REM tornam se pela detec o pelo sensor uma valiosa fonte de dados para interpretar importantes propriedades do fen meno p ex temperatura e cor Outros tipos de campos de for a podem ser usados em lugar da REM tais como ondas ac sticas sonar Entreta
559. tricos O valor adotado para o CME deste ciclo de estudos do PDE foi de R 113 00 MWh A redu o desse indicador em rela o ao PDE anterior PDE 2019 sinaliza uma expans o do parque de gera o com maior participa o de hidrel tricas fruto do esfor o do governo na retomada do planejamento do setor o que est permitindo o aumento da oferta da fonte hidr ulica no Brasil de modo consistente com a pol tica de est mulo participa o da fonte renov vel na matriz energ tica As estrat gias de opera o s o definidas de forma a manter em equil brio a oferta e demanda por meio do gerenciamento das vaz es afluentes e dos volumes armazenados nos diversos reservat rios e minimizando o consumo de combust veis das 20 Define o crit rio de c lculo das garantias f sicas de energia e pot ncia de novos empreendimentos de gera o e do planejamento da expans o da oferta de energia el trica No contexto do setor el trico os pre os de eletricidade devem gerar rendimentos para a companhia de eletricidade sinalizar quantidades adequadas a serem consumidas e indicar os provedores de servi os de energia o montante de recursos a ser alocado para atender a demanda futura de servi os de eletricidade A an lise econ mica demonstra que o pre o apropriado que acompanha essas tr s metas igual ao custo marginal de longo prazo CMLP ou CME Igualando o pre o de um bem com o custo marginal das diferentes fontes para aquele bem est
560. tua o hidrol gica normal a substitui o de termoel tricas por hidroel tricas reduz o custo operativo enquanto em situa o de escassez hidrol gica a gera o termoel trica mitiga riscos de racionamento A an lise energ tica deve se basear portanto na opera o integrada do sistema e na modelagem chuva vaz o Neste ponto tr s quest es merecem destaque 180 S o caracter sticas da gera o termoel trica no Sistema Interligado Nacional SIN i Pela sua localiza o pr xima aos centros de carga a termoeletricidade alivia os troncos de transmiss o agregando seguran a opera o el trica ii Como os requisitos de gera o para a seguran a el trica variam ao longo de um ciclo di rio a situa o mais comum haver uma gera o elevada nos hor rios de ponta e carga m dia e despacho nulo nos hor rios de carga leve 86 e V rias hidrel tricas de produtores diversos em uma mesma bacia hidrogr fica e Necessidade de otimiza o energ tica e e Exist ncia de um despacho centralizado Conforme veremos mais adiante a depend ncia entre os diversos produtores indica a necessidade de uma otimiza o energ tica e de um despacho centralizado 1 2 1 A Participa o da Hidroeletricidade no SIN Conforme assinalado anteriormente o sistema de produ o e transmiss o de energia el trica do Brasil um sistema hidrot rmico de grande porte entretanto a caracter stica que mais o diferencia dos s
561. tura urbana reas em processo de concentra o da posse da terra de ocupa o antiga com setor terci rio relativamente estruturado capazes de apoiar novas oportunidades de apropria o dos recursos reas com economia estagnada com perda de popula o rural 2 Usos Controlados DP 2 1 REAS FR GEIS Caracter sticas reas com fragilidades naturais espec ficas limitadas ofertas de recursos naturais vulner veis s atividades econ micas em curso reas de prote o estrat gica de recursos h dricos e minerais e vulner veis press o antr pica 2 2 REAS COM MANEJO SUSTENT VEL Caracter sticas reas com relev ncia ecol gica ou de interesse para prote o ambiental recursos naturais pass veis de uso sob manejo sustent vel reas de prote o estrat gica de recursos h dricos e minerais reas com potencial para Ecoturismo reas que se destinam conten o da Press o Antr pica sobre reas institucionais ou de Interesse manuten o e Cobertura vegetal conservada de floresta ou savana de interesse a manuten o 3 Usos Especiais E 3 1 REAS PROTEGIDAS PROPOSTAS E 3 2 REAS PROTEGIDAS CRIADAS Caracter sticas de ambos reas pertencentes ao Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC reas sob controle da Funda o Nacional do ndio FUNAI reas de dom nio das For as Armadas reas propostas pelos Estados para Unidades de Conserva o 33 reas consoli
562. u o de insumos b sicos e de bens de 1165 capital e o II Plano de Desenvolvimento da Amaz nia que focou o processo de 165 O conceito bem de capital uma categoria importante para a an lise econ mica na medida em que representa a principal dimens o do investimento produtivo A incorpora o de bem de capital ao processo 76 desenvolvimento e moderniza o da economia regional atrav s da estrutura industrial associada a explora o dos recursos naturais A finalidade desses planos era intensificar a integra o da Amaz nia economia do pa s e promover a ocupa o territorial e a eleva o do n vel de seguran a na rea por meio do alargamento da fronteira econ mica Verificou se no pa s uma tentativa de acelera o da economia a partir de megaprojetos sob a lideran a estatal justamente quando v rios pa ses se ajustavam a alta do pre o do petr leo Tabela 6 gt gt Plano de defesa da Batalha da TE ds sedia Opera o z e f H PN D pes Brasil em A o Borracha Borracha Amaz nia I PDA POLAMAZONIA Calha Norte Avan a Brasil 1912 1914 1942 1947 1956 1961 1966 1970 1969 1974 1974 1979 1975 1979 1996 1999 1980 1989 2000 2003 1985 ria o da efini o de ecursos incentivos fiscais e Toy ti i o Plano de aloriza o es Econ mica da Amaz nia SPVEA que siAdministrativa elaborou o 1 odovia Bel m Eixo do Arco Norte ras lia rias subarco ocidental e bar
563. u o rural Organiza o da produ o urbana Recursos naturais dispon veis minerais pedol gicos h dricos florestais e pesqueiros Condicionantes ambientais da sub rea din mica das cheias reas de v rzea reas de eros o aptid o agr cola compartimenta o do relevo Organiza o Social Processo hist rico de ocupa o Identidade sociocultural h bitos valores cren as patrim nio hist rico cultural Representa es reas de conflito e de tens es sociais Situa es de conflito Organiza o espa o temporal Formas de socialidade dda i e e Matriz Institucional Org os p blicos atuantes na rea Representa o civil Grupos de interesses 382 Vulnerabilidade das comunidades locais face modernidade Pol ticas p blicas para o bem estar social e redu o da pobreza voltadas para a regi o Indicadores de Impacto e Elementos de Avalia o Comprometimento das Estrat gias de Sobreviv ncia Altera o nos aspectos que conformam as condi es de vida 2 N mero de pessoas ou de fam lias atingidas rural e urbana Bens de consumo coletivo atingidos Quebra no padr o de consumo Modifica es nos indicadores de qualidade de vida 3 Altera es no quadro epidemol gico Altera o nos sistemas de
564. uais objetivando a obten o de recursos financeiros dentro destes PPAs para garantir a implementa o dos programas e subprogramas do plano Al m da melhoria da oferta de gua s o objetivos do PNRH a redu o dos conflitos entre os diferentes usu rios e dos riscos de inunda o e estiagem e o aumento da percep o da gua com valor socioambiental relevante Planos Estaduais de Recursos H dricos Os Planos de Recursos H dricos visam o planejamento das a es referentes aos recursos h dricos em uma determinada regi o identificando medidas de gest o planos projetos obras e investimentos priorit rios dentro de um contexto que inclua os rg os governamentais a sociedade civil os usu rios e as diferentes institui es que participam do gerenciamento dos recursos h dricos Trata se portanto de instrumento que se constitui no mecanismo de articula o com outras esferas de planejamento e na base t cnica para o processo decis rio participativo em que se busca o estabelecimento de um pacto pelo uso da gua Dentre seus objetivos espec ficos destacam se 160 Adequa o do uso controle e prote o dos recursos h dricos voca o e s aspira es da regi o Atendimento das demandas de gua com foco no desenvolvimento sustent vel econ mico social e ambiental Equil brio entre oferta e demanda de gua de modo a assegurar as disponibilidades h dricas em quantidade qualidade e confiabilidad
565. udes et Th ses Paris 1993 259p GUYOT J L CALLEDE J COCHONNEAU G FILIZOLA N Guimar es V KOSUTH P MOLINIER M DE OLIVEIRA E SEYLER S SEYLER P Caract ristiques hydrologiques du bassin amazonien Manaus In Hydrological and Geochemical Processes in Large Scale River Basins Manaus 1999 HIBAM HIDROLOGIA E GEOQU MICA DA BACIA AMAZ NICA 2007 Dispon vel em lt http hibam ana gov br gt Acesso em 25 de maio de 2007 HORA M A G M 2008 Metodologia para a compatibiliza o da gera o de energia em aproveitamentos hidrel tricos com os demais usos dos recursos h dricos estudo de caso bacia hidrogr fica do rio Tocantins Tese D Sc em Engenharia Civil COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil IBAMA INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS 2011 Dispon vel em lt http www ibama gov br gt Acesso em 15 de mar o de 2011 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Pesquisa Nacional de Saneamento B sico 2000 Rio de Janeiro RJ Brasil 2002 ISBN 85 240 0880 6 CD ROM IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2011 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica pesquisas indicadores php gt Acesso em 20 de mar o de 2011 IEA INTERNATIONAL ENERGY AGENCY Key World Energy Statistics 2010 IRSA INICIATIVA PARA LA INTEGRACION DE LA INFRAESTRUCTURA REGIONAL SURAMERICANA 2006 Dispon vel
566. udos finais de invent rio Ressalta se a exist ncia dos itens Estudos Socioecon micos e Ambientais e Usos M ltiplos da gua nos estudos finais Destaca se ainda a indica o de n o se considerar nos estudos energ ticos parcelas de vaz o e queda comprometidas com outros usos caso haja determina o legal espec fica adaptado de IVIG 2009b Manual de 1997 O grande descompasso entre o manual de invent rio e a legisla o ambiental motivou uma nova revis o Esse trabalho foi coordenado pela ELETROBR S contando com a experi ncia de suas subsidi rias de concession rias estaduais de energia el trica de consultores independentes e do ent o Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE vinculado ao Minist rio de Minas e Energia MME O manual de 1997 elaborado a partir do manual de1984 e do Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor El trico de 1991 teve como principal inova o a introdu o 26 Estimativa do potencial hidrel trico realizada em escrit rio 27 A revis o consistiu nas seguintes atividades i incorpora o de metodologia e crit rios para considera o e an lise dos aspectos ambientais ii automatiza o de procedimentos para dimensionamento quantifica o e obten o de custos atrav s de planilhas eletr nicas iii 121 do crit rio multiobjetivo para sele o da melhor alternativa de divis o de quedas maximiza o da efici ncia econ mico energ
567. uisa e Desenvolvimento Reestrutura o Organizaciona das Distribuidoras Unifica o da Pol tica de Efici ncia Energ tica Defini o de Pol tica para Gest o dos fundos setorial Reestrutura o organizacional da Eletrobr s e empresas privadas Eletrobr s strutura do Plano de Transforma o d a Eletr etor de atua o W 9 Flexibiliza o da gest o de RH 40 Flexibiliza o da aplica o dos haa recursos financeiros no curso prazo Aquisi o e repasse da energia nuclear gerada para as distribuidoras III Reformula o Institucional da Eletrobr s Defini o de marco legal para os sistemas isolados da Distribui o E po a o E uu o z K v do 2 g gt 8 w0 a X S s4 gt A II Reorienta o dos Neg cios Tabela 5 Os quatro vetores de atua o do Plano de Transforma o do Sistema Eletrobr s PTSE Fonte ELETROBRAS 2011d O Plano de Transforma o teve como objetivo segundo ELETROBRAS 2011d implementar uma nova vis o de futuro alinhada ao novo ambiente institucional do setor el trico com foco na efici ncia empresarial para obter melhores resultados para as diversas partes interessadas Para tanto ser avaliado o melhor modelo institucional para a Eletrobr s e suas subsidi rias buscando a elimina o de barreiras empresariais e legais para uma atua o competitiva e rent vel Segundo ELETROBRAS 20lld projetos ser o implemen
568. uma importante altera o no c lculo incorporando um percentual de 0 75 correspondente cobran a pelo uso da gua destinada ao Minist rio de Meio Ambiente MMA para aplica o na implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos A arrecada o da Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos H dricos obedece ao seguinte c lculo e distribui o Figura 29 Compensa o Financeira 6 75 x Energia Gerada x TAR 6 00 x Energia Gerada x TAR 0 75 x Energia Gerada x TAR Estados aaao 45 Minist rio do Meio Ambiente Munic pios 45 Esta parcela repassada Ag ncia Na MMA oo 3 cional de guas ANA para implemen MME o sa 3 ta o da Pol tica Nacional de Recursos Fundo Nacional de Desenvolvimento H dricos e do Sistema Nacional de Cient fico e Tecnol gico FNDCT 4 Gerenciamento de Recursos H dricos Figura 29 Benefici rios da Compensa o e percentuais Fonte ANEEL 2005 A TAR Tarifa Atualizada de Refer ncia TAR fixada pela ANEEL sendo reajustada anualmente e revisada a cada quatro anos A partir de 2006 a TAR passou a 85 A distribui o dos recursos da Compensa o Financeira pelo Uso dos Recursos H dricos entre os benefici rios foi estabelecida pela Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 com as altera es dadas pela Lei n 9 993 de 24 de julho de 2000 171 se
569. ursos H dricos da Lei n 9 433 97 especificamente no que se refere aos usos priorit rios Por outro lado em 1998 a Lei 9 648 deu nova reda o a diversos artigos de 279 x diversas leis merecendo destaque aquele referente s outorgas Art 3 Os arts 1 10 15 17 18 28 e 30 da Lei n 9 074 de 7 de julho de 1995 que estabelece normas para a outorga e prorroga es das concess es e permiss es de servi os p blicos passam a vigorar com as seguintes reda es 3 vedado ao edital referido no par grafo anterior estipular em benef cio da produ o de energia el trica qualquer forma de garantia ou prioridade sobre o uso da gua da bacia hidrogr fica salvo nas condi es definidas em ato conjunto dos Ministros de Estado de Minas e Energia e do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal em articula o com os Governos dos Estados onde se localiza cada bacia hidrogr fica Lei 9 648 1998 HORA 2008 analisou as declara es de reserva de disponibilidade h drica DRDH obtidas por ocasi o dos estudos de viabilidade tomando como objeto de an lise as resolu es da ANA referentes aos aproveitamentos hidrel tricos de Jirau e Santo Ant nio no rio Madeira Por se tratarem de aproveitamentos hidrel tricos em bacias hidrogr ficas transfronteiri as cabe destacar os art 2 e 3 da Resolu o ANA n 467 de 30 de Outubro de 2006 29 Altera dispositivos das Leis n 3 890 A de 25
570. usada para amortecer os eventos extremos de cheia 30 ALAGO Associa o dos Munic pios do Lago de Furnas 199 A integra o transfronteiri a pode aumentar o xito na gest o dos eventos extremos Em outras palavras Brasil Argentina Paraguai Uruguai e Bol via devem intensificar a integra o dos seus sistemas de meteorologia recursos h dricos e energia hidroel trica para potencializar os benef cios da variabilidade clim tica que tem provocado um aumento significativo da disponibilidade h drica por m sem deixar de se considerar a prote o dos usos do solo e da gua jusante das barragens Em rela o ao potencial hidr ulico um aumento de 30 na vaz o m dia de longo per odo do rio Paran provocou um acr scimo consider vel no potencial hidr ulico A estat stica das vaz es entre 1941 1971 e 1972 2000 apresenta uma varia o m dia de mais 36 SILVA e GUETTER 2003 Desta forma a usina hidrel trica Binacional de Itaipu que foi projetada nos anos 70 para ter uma capacidade instalada de 12 600 MW p de concretizar sua amplia o prevista agregando duas unidades geradoras de 700 MW em 2007 1 5 2 1 O Caso da UHE Henry Borden Regi o Metropolitana de S o Paulo A qualidade da gua na represa Billings se encontra bastante comprometida devido ao bombeamento das guas polu das do rio Pinheiros A concentra o de poluentes dispon veis no meio l quido decorre tanto de cargas externas lan adas
571. usca harmonizar e integrar as a es de todos os comit s independentemente do dom nio dos corpos d gua Compor o os Comit s em rios de dom nio da Uni o representantes p blicos da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos munic pios e representantes da sociedade tais como usu rios das guas de sua rea de atua o e das entidades civis de recursos h dricos com atua o comprovada na bacia A proporcionalidade entre esses segmentos foi definida pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH atrav s da Resolu o n 05 de 10 abril de 2000 Esta norma estabelece diretrizes para forma o e funcionamento dos Comit s de Bacia Hidrogr fica representando um avan o na participa o da sociedade civil nos Comit s A Resolu o prev que os representantes dos usu rios sejam 40 do n mero total de representantes do Comit A somat ria dos representantes dos governos municipais estaduais e federal n o poder ultrapassar a 40 e os da sociedade civil organizada ser m nimo de 20 Nos Comit s de Bacias de rios fronteiri os e transfronteiri os a representa o da Uni o dever incluir o Minist rio das Rela es Exteriores e naqueles cujos territ rios abranjam terras ind genas representantes da Funda o Nacional do ndio FUNAI e das respectivas comunidades ind genas Cada Estado dever fazer a respectiva regulamenta o referente aos Comit s de rios de seu dom nio Alguns Estados a exemplo de S
572. uvas ocorridas no semestre de julho a dezembro de 2010 4 As anomalias de chuva consistem nos desvios de precipita o determinados a partir da compara o com as medias hist ricas No intuito de aprofundar a avalia o dos desvios de precipita o procedeu se a analise do comportamento das anomalias de chuva por meio do calculo do ndice de Precipita o Padronizada SPI do ingl s Standardized Precipitation Index O SPI e um dos ndices adotados pelo Inmet e permite classificar o regime de chuvas de extremamente seco a extremamente mido 275 Cotas em Manaus Rio Amazonas Cotas em bidos Rio Amazonas Cotas abaixo do marradi nos meses de setembeo 2 dezembro de ANO Cotas abaixa do normaal nos meses de setembro a dezerabro de 2010 lir ra pn e m domo p j a cf of mu dz pn er mar do pn p ap sl at nx dr Gr ficos 24 e 25 Cotas no Rio Amazonas em Manaus e bidos Cotas em Porto Velho Rio Madeira Cotas abano do normal de dezerabro de 2010 Cotas di rias em 2010 ain sro Extremos jn ear ci dO a ap na dez Gr ficos 26 Cotas no Rio Madeira em Porto Velho Fonte ANA 2011b Desmatamento e Vulnerabilidade dos Recursos H dricos As rela es da seca com outros eventos como o desmatamento ainda n o est o bem estabelecidas Com o desmatamento diminui se o efeito de reten o da gua na vegeta o floresta e a percola o da gua no solo afetando a recarga dos len
573. uzir a demanda de energia dos sistemas de gua existem muitas oportunidades para economizar energia e administrar o crescimento da demanda de gua dentre as quais mudan as na gest o da gua para reduzir o uso de abastecimentos mais energo intensivo e ado o pelo Estado de uma pol tica e SA 2 311 2 4 4 para facilitar a autossufici ncia energ tica das concession rias de guas de forma a haver uma redu o da demanda de energia dos sistemas de gua O relat rio CEC 2005 p 82 recomendou as seguintes a es conjuntas s 12 A NES entidades envolvidas com o setor de gua e energia tradu o livre Estabelecer uma metodologia de avalia o para o ciclo de utiliza o de gua que contabilize a energia consumida e as externalidades Esta metodologia necess ria para capturar essas diversidades de forma que possam ser teis aos planejadores na prioriza o de seus investimentos o Incorpora o pelas concession rias de gua e energia de uma abordagem de avalia o social nas metodologias de precifica o dos recursos carteiras de programas de efici ncia de energia e gua e crit rios de investimento o Para facilitar a antecipa o dos resultados estabelecer um proxy para o valor social enquanto o detalhamento da metodologia est sendo desenvolvido Buscar oportunidades de investimentos conjuntos que possam produzir o benef cio de uma energia incremental mas que n o s o
574. vas abaixo da m dia desde setembro de 1997 Essa ocorr ncia teve repercuss es adversas na gera o de energia hidrel trica com a redu o dos n veis dos reservat rios e o aumento da demanda por energia termel trica MARENGO 2006 Por m o impacto da variabilidade clim tica sobre a hidrologia no conjunto da Bacia Amaz nia ainda pouco conhecido 195 I 5 Conflitos pelo Uso dos Recursos H dricos envolvendo a Gera o Hidroel trica Um agravante na experi ncia brasileira de uso do potencial hidr ulico diz respeito grande diversidade entre as regi es do pa s quanto disponibilidade h drica Se as secas s o recorrentes no sert o nordestino no Sudeste a polui o industrial e urbana al m do assoreamento dos rios que preocupam enquanto mais ao Sul a produ o agr cola e animal respons vel por uma polui o difusa e de dif cil controle dos corpos h dricos superficiais e subterr neos Mesmo na maior bacia hidrogr fica do planeta existem problemas decorrentes da expans o demogr fica e ocupa o desordenada Alguns pontuais como a polui o dos igarap s e rios que banham os centros urbanos outros de amplitude regional como a transmiss o de doen as de veicula o h drica e a degrada o da qualidade da gua nas comunidades menores durante os per odos de estiagem SOITO E FREITAS 2011 Assim importante destacar que nos cen rios de m dio e longo prazo de usos nas bacias hidrogr ficas
575. vel em http www aneel gov br area cfm idArea 8 amp idPerfil 3 Acesso em 19 de mar o de 2011 ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Bras lia ANEEL 2011b Dispon vel em lt http www aneel gov br aplicacoes noticias Output Noticias cfm Identidade 4421 amp i d area 90 gt Acesso em 01 de agosto de 2011 ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Bras lia ANEEL 2011c Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 75 amp idPerfil 6 Acesso em 01 de agosto de 2011 ASUNCION M El cambio clim tico es una realidad que ya ni los m s esc pticos se atreven a cuestionar 21 de junho de 2006 BABY P ROCHAT P MASCLE G H RAIL G Neogene shortening contribuition to crustal thickening in the back arc of the Central Andes Geology 25 883 886 1997 BANCO MUNDIAL Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Hidrel tricos no Brasil Uma contribui o para o Debate Relat rio Principal Relat rio n 40995 BR 28 de mar o de 2008 BANDEIRA F P M An lise das Altera es Propostas para o Modelo do Setor El trico Brasileiro C mara dos Deputados Consultoria Legislativa Relat rio rea XII Recursos Minerais H dricos e Energ ticos Bras lia Agosto de 2003 BAR O M A 200 Avalia o cr tica do licenciamento ambiental como ferramenta para o desenvolvimento sustent vel estudo de caso do setor hidrel trico Disserta o M Sc em Engenharia
576. vernamental ONS Operador Nacional do Sistema El trico ONU Organiza o das Na es Unidas OPE Or amento Padr o da Eletrobr s xiii OTCA Organiza o do Tratado de Coopera o Amaz nica PA Par Estado da Rep blica Federativa do Brasil PAC Programa de Acelera o do Crescimento PACUERA Plano de Conserva o do Uso do Entorno do Reservat rio Artificial PAEG Plano de A o Econ mica do Governo PBA Plano B sico Ambiental PCH Pequena Central Hidroel trica PIB Produto Interno Bruto PDE Plano Decenal de Energia PDMA Plano Diretor de Meio Ambiente PET Programa de Expans o da Transmiss o P amp D Pesquisa e Desenvolvimento PGSP Plano de Gest o S cio Patrimonial PND Plano Nacional de Desenvolvimento PNE Plano Nacional de Energia PNMC Pol tica Nacional sobre Mudan a do Clima PNRA Plano Nacional de Reforma Agr ria PNRH Plano Nacional de Recursos H dricos PPA Plano Plurianual PR Paran Estado da Rep blica Federativa do Brasil PRS Plano de Reestrutura o Setorial PTSE Plano de Transforma o e Fortalecimento do Sistema Eletrobr s PVEA Plano de Valoriza o Econ mica da Amaz nia RBE Revis o do Balan o Energ tico RESEB Reestrutura o do Setor El trico RESEB COM Complementa o da Reestrutura o do Setor El trico REVISE Revis o Institucional do Setor El trico RIMA Relat rio de Impacto Ambi
577. vitaliza o do Modelo do Setor El trico apud SOITO 2002 A regulamenta o das concess es entretanto s ocorreu com a promulga o em 13 de fevereiro da Lei 8 987 em 13 de fevereiro de 1995 que ficou conhecida como Lei das Concess es Dessa forma entre 1988 e 1995 por falta de norma legal regulamentadora nenhuma nova concess o para gera o e transmiss o de energia el trica foi outorgada Considerando estes problemas no per odo compreendido entre 1996 e 1998 o Poder Executivo conduziu sob a coordena o do Minist rio de Minas e Energia um projeto para viabilizar a reforma do setor el trico denominado Reestrutura o do Setor El trico RESEB BANDEIRA 2003 Destaca se ainda segundo D ARAUJO 2009 que o planejamento do setor sofreu uma s ria descontinuidade no marco zero do processo os estudos de Pp invent rio 2 Al Origin ria do Projeto de Lei n 179 de 1990 do Senado de autoria do ent o senador Fernando Henrique Cardoso BANDEIRA 2003 2 Os estudos de invent rio ser o abordados quando da apresenta o do ciclo de planejamento de empreendimentos hidroel tricos no cap tulo II 39 1 2 3 2 O Plano Decenal de Expans o 1990 1999 A homologa o da constitui o do Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas El tricos GCPS feita em 1980 s foi acontecer em setembro de 1988 no governo do presidente Jos Sarney atrav s da promulga o do Decreto n 96 652 qu
578. z nia despertaram pouco interesse at a constru o das primeiras estradas no final da d cada de 50 At ent o n o se demarcavam terras e eram poucas as transa es com im veis Com a constru o das estradas surgiu o mercado de terras Vieram tamb m os incentivos fiscais associados aos projetos agropecu rios A situa o mudou radicalmente quando as sociedades an nimas do sul do pa s perceberam que podiam incorporar capital fundi rio para multiplicar seus ganhos inclusive os 346 O INCRA estima que as terras devolutas na Amaz nia Legal alcan am rea em torno de 96 milh es de hectares ou 18 4 da superf cie territorial da regi o Decreto n 7 378 2010 281 especulativos atrav s de benef cios fiscais e tribut rios Com a venda de uma unidade de terra no sul do pa s era poss vel comprar cerca de 10 unidades na Amaz nia Com a cria o dos institutos de terra e respectiva atualiza o das pr ticas de dom nio cartorial cartogr fico jur dico agron mico e de georreferenciamento das informa es do patrim nio fundi rio esperava se um fim na tr gica tradi o da compra por requerimentos na qual o particular era o elemento ativo e o poder p blico passivo Esperava se que a aliena o de terras se fizesse com procedimentos t cnicos medi o demarca o licita o planos de aproveitamento controle sobre uso cobran a legal cl usulas resolutivas etc Nas regi es de fronteira particularmen

Capítulo I - Programa de Planejamento Energético

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