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1. ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Ambeniz Uda Ano 2003 2004 M s Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul amp Min 12 107 03 01 2 5 14 075 07 02 05 01 1 2 5 28 45 22 48 23 38 37 26 3 6 43 49 M dio 23 2 83 25 1 36 34 1 75 135 2 18 1 8 1 8 3 x Min 0 67 0 64 0 17 006 1 45 0 8 0 56 0 45 0 81 0 32 0 06 0 73 2 91 1 69 2 52 1 28 23 13 233 227 14 22 223 299 M dio 1 32 1 06 1 49 0 8 1 81 1 1 13 1 21 1 01 1 08 1 04 1 75 S Min 1 2 4 07 2 5 a x M x 12 5 9 19 7516016016010160 G OO O M dio 8 27 6 49 41 Min 0 73 24 146 el ele e q M x 6 98 51 1455 OIOLA G GO M dio 4 75 3 76 247 SH S Min 2 5 39 25 4 35 25 25 25 25 25 77 104 162 1062 12 5 36 7 3 3 15 7 E M dio 5 1 7 1 7 3 6 55 6 4 2 9 4 2 6 7 9 Min 1 4 1 94 1 5 3 06 1 53 1 39 1 5 1 31 1 53 4 64 595 93 12 82 7 68 2 15 4 03 1 83 8 16 E M dio 3 01 3 83 6 9 6 62 3 85 1 68 2 33 1 52 4
2. Limite Origem Par metro Valor 2001 2002 2003 Legal 1 M dio 28 92 24 40 25 67 Temperatura C lt 40 M ximo 33 83 27 70 28 17 M dio 9 59 04 1 54 03 2 51 2 Boro mg L M ximo 5 0 I M ximo 3 40 03 1 37E 02 2 70E 1 Sistema de resfriamento dos Minimo 5 6 8 1 8 1 condensadores BH Entre5e9 M dio 6 97 8 1 8 1 M ximo 8 35 8 1 8 1 M dio 0 11 0 146 0 13 Cloro mg L M ximo 1 M ximo 0 157 0 284 0 19 M dia 26 74 27 45 27 Temperatura C lt 40 M xima 30 92 31 18 29 5 Boro mg L Miis M dio 0 2 0 69 lt LD oro mg ximo 1 58 1 lt LD neutraliza o M nimo 5 6 5 82 6 pH Entre 5 e 9 M dio 7 23 7 54 7 3 M ximo 8 84 8 79 8 6 M dia 29 30 30 83 29 9 Temperatura C lt 40 M xima 38 7 33 92 33 M dio lt lt 1 0 lt 1 Boro mg L M ximo 5 M ximo lt 1 NA lt 1 qi M nimo 727 7 63 7 54 edificio da turbina lado pH Entre 5 e 9 M dio 7 92 8 19 8 14 leste M ximo 8 45 8 92 8 73 i M dio Presente lt 20 lt 10 eos e graxas m mg L M ximo 20 is N o N o lt 10 armo analisado analisado Materiais Virtualmente Virtualmente Virtualmente Virtualmente flutuantes ausente Ausente Ausente Ausente Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 92 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto A
3. Radionucl deo R 0 R 0 1 R 0 2 1 133 2 06E 05 1 18E 05 1 134 9 33 04 8 39 04 1 135 2 09 05 1 41 05 TOTAL 6 46E 05 4 42E 05 Rb88 2 66E 05 1 89E 05 1 47 05 5190 4 10E 00 2 06 00 7195 4 11E 00 2 07 00 5134 1 28 02 6 52 01 5137 3 87 02 1 97 02 5138 3 62 04 3 50 04 3 36 04 TOTAL 3 03E 05 2 25 05 1 81 05 51 8 22 01 4 15E 01 Mn54 8 23 00 4 13 00 59 8 22 00 4 14E 00 Co58 8 23 01 4 14E 01 Co60 2 47 01 1 24 01 TOTAL 2 06E 02 1 04E 02 H 3 1 87E 05 1 87E 05 1 87E 05 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Tabela 35 Libera o de radioatividades das salas de equipamentos Bq h Radionucl deo R 0 R 0 1 R 0 2 Kr85m 2 00E 08 1 22E 08 8 77E 07 Kr85 1 72E 08 1 21E 06 6 07E 05 Kr87 8 16E 07 6 91E 07 5 99E 07 Kr88 3 22E 08 2 29E 08 1 78E 08 131 9 65 07 2 96E 06 1 48 06 133 2 61 08 3 28 07 1 62 07 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 125 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Radionucl deo R 0 R 0 1 R 0 2 Xe133 1 36 10 7 99 08 3 91 08 135 4 59 07 4 54 07 3 13 07 135 2 75E 09 1 40 09 8 25 08 138 1 85 07 1
4. a 206 Tabela 70 Principais eventos do licenciamento de Angra 2 206 Tabela 71 Principais eventos do licenciamento de Angra 3 a 209 ndice de Figuras Figura 1 Crescimento do PIB e do consumo de energia 1993 2003 13 Figura 2 Varia o do consumo de energia no Brasil 1999 2003 a 14 Figura 3 Gera o e consumo de energia no Estado do Rio de Janeiro 1980 2002 18 Figura 4 Dist ncia entre as usinas hidrel tricas e a subesta o de Adrian polts 19 Figura 5 Participa o de Angra 1 e 2 na gera o de energla a a 19 Figura 6 Usinas nucleares em opera o de um total de 439 em 2003 35 Figura 7 Capacidade instalada l quida em MWe por tipo de usina em opera o em 2003 36 Figura 8 Compara o de usina nuclear com usina carv o l a 43 Figura 9 Compara o de usina nuclear com usina a g s na 44 Figura 10 Processo de fiss o nuclear l n a 47 Figura 11 Rea o em cadeia auto sustent vel n 48 Figura 12 Circuitos prim rio secund
5. Radiois topos Angra 1 Angra 2 Angra 3 Gases nobres para a atmosfera Bq ano 85 m 1 59 11 1 85 13 1 85 13 Kr 85 241 E 12 1 85 13 1 85 E 13 Kr 87 9 03 E 10 9 25 12 9 25 E 12 Kr 88 2 12 E 11 231E 13 2 31 E 13 Xe 131 m 1 85 13 1 85 E 13 Xe 133 m 139E 11 Xe 133 7 37 E 12 740 E 14 7 40 E 14 135 2 74 10 135 449 11 9 25 E 13 9 25 E 13 Xe 138 5 29 E 10 4 63 E 12 4 63 12 Total 1 10 E 13 925 14 9 25 14 Todo aeross is a atmosfera Bq ano Co 58 4 63 E 09 4 63 E 09 Co 60 6 48 E 09 6 48 E 09 Cs 134 1 85 E 09 1 85 E 09 Cs 137 4 63 E 09 4 63 E 09 Ce 144 7 40 E 08 7 40 E 08 Sr 90 1 85 E 08 1 85 E 08 Pu 239 1 85 E 06 1 85 E 06 Pu 240 1 85 E 06 1 85 E 06 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 158 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Radiois topos Angra 1 Angra 2 Angra 3 1 131 7 00 E 08 9 25 E 09 9 25 E 09 1132 2 00 E 08 1 133 1 10 E 09 9 25 E 09 9 25 E 09 1 134 1 26 E 08 1 135 5 85 E 08 Total 2 71 E 08 3 70 E 10 3 70 E 10 Fontes PSAR Angra 3 Eletronuclear 2002 FSAR Angra 1 Eletronuclear 2004 e FSAR Angra 2 Eletronuclear 2001 A radioatividade dos gases nobres radiois topos de xen nio e cr
6. 77 Figura 25 Vista da estrutura de descarga da gua de resfriamento das usinas da CNAAA no Saco Piragiara de FOra ads ao au iq 79 Figura 26 Diagrama da Sistem tica Operacional para o descarte de Res duos Industriais gerados na IN A a asas 85 Figura 27 Angra 2 Esquema das interliga es das v rias correntes de efluentes l quidos convencionais Rejeitos L quidos n asnus 100 Figura 28 Angra 3 Esquema das interliga es futuras das v rias correntes de efluentes l quidos convencionais rejeitos l quidos c ereta 101 Figura 29 Angra 2 Diagrama de blocos representativos do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais rejeitos l quidos n nanas 102 Figura 30 Angra 2 Fluxograma esquem tico do sistema de tratamento de esgotos sanit rios 104 Figura 31 Poder de penetra o das emiss es alfa beta gama 111 Figura 32 Cart o Material Livre de Contamina o Radioativa 135 Figura 33 Etiqueta Cuidado Material Contaminado 135 Figura 34 Fluxograma do Sistema de Rejeitos Gasosos Radioativos 149 Estudo de Impacto Ambi
7. I 167 Tabela 59 Caracter sticas dos demais componentes do 515 168 Tabela 60 Sum rio das libera es radioativas de efluentes l quidos das Unidades 1 2 e 3 da CNAAA previs es de projeto qa ana ainsi an os 169 Tabela 61 Angra 1 Radioatividade dos efluentes l quidos liberados no per odo 1982 2002 169 Tabela 62 Angra 2 Radioatividade dos efluentes l quidos liberados no per odo 2000 2002 170 Tabela 63 Valores de libera o propostos para Angra 3 eeeeereeeeeererarerareneraas 171 Tabela 64 Composi o dos efluentes l quidos e gasosos Angra 3 a s 171 Tabela 65 Mundo Evolu o da gera o de energia el trica 1951 1999 190 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 4 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esto Uda Tabela 66 Mundo Composi o do parque gerador de energia nuclear 2003 191 Tabela 67 Mundo Participa o da energia nuclear na gera o de energia el trica 1990 2003 192 Tabela 68 Compet ncias legais relacionadas ao licenciamento a 202 Tabela 69 Principais eventos do licenciamento de Angra 1
8. Quantidade t Destino 2001 2002 2003 Reciclagem reprocessamento reutiliza o 14 77 86 11 138 33 Co processamento incinera o 25 73 152 27 Fonte Eletronuclear Res duos que possam ser categorizados como lixo comum s o encaminhados definitivamente para aterro licenciado pela Feema As quantidades anuais dos diferentes res duos s lidos n o radioativos gerados na CNAAA entre 2001 a 2003 podem ser vistos na Tabela 17 a seguir Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 86 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 17 CNAAA Res duos s lidos convencionais gerados no per odo de 2001 a 2003 Ano Quantidade t Tipo de res duo 2001 2002 2003 L mpadas fluorescentes 2 27 1 09 3 00 Resinas de troca i nica 21 17 89 10 Cilindros de cloro cheios Cilindros de cloro vazios Res duos de tinta e solventes 20 52 7 30 Isolamento t rmico 5 0 8 60 leo lubrificante 6 20 30 40 Res duos da EPTA Esta o de Pr tratamento de gua I I Pneus 2 00 2 40 Material para piso anticorrosivo 3 00 Sucata met lica 54 87 49 14 6 80 Sucata ferrosa 586 47 741 25 92 40 Betume 8 00 13 20 Aditivos para concreto 1 71 Pilhas e baterias 0 25 Baterias automotivas usadas 1 00 4 38 5 4
9. ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esses Ambentes Uda NDICE 1 IDENTIFICA O DO EMPREENDIMENTO E DO EMPREENDEDOR 7 1 1 DENOMINA O OFICIAL DO 7 1 2 IDENTIFICA O DO EMPREENDEDQOR 8 1 3 IDENTIFICA O DA CONSULTORA 10 2 CARACTERIZA O DO EMPREENDIMENTO orisiirisii 12 APRESENTA O all A E ASS 12 2 1 1 Import nciade Angra 3 EA REEE 15 Doe HISTORICO L Q 22 2 3 JOSTIFICATIVAS a ok 33 23 1 N stificativas 1 aS um anan susu mudada 33 213 2 Justificalivas ECON MICAS sierosa E on ra a nani aa 38 2 3 3 Justificativas Socioambientais U 42 2 3 4 JustificatiVas LocaGIonals a 46 2 4 DESCRI O DO EMPREENDIMENTO 46 2 4 1 Descri o de Usina Nuclear com reator tipo PWR Pressurized Water Reactor 46 242 LOCaZA OS nam L SSS a asha m Sn ama um imada O 51 2 5 ARRANJO GERAL E DESCRI O DOS EDIF CIOS ESTRU
10. normal max guas de drenagem das salas de equipamentos 2 a 50 m dia 3 7 10 23 7x 10 Rejeitos do laborat rio qu mico na rea controlada 1 a 3 m dia 3 7 x 10 a 3 7 x 10 Rejeitos dos sistemas de descontamina o 2a 5 m dia 3 7 x 10 a3 7 x 10 gua do sistema de purifica o da piscina de i 0 a 70 m dia 3 7 x 10 3 7 x 108 combust vel usado Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 161 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Amenia Lida Quantidades Origens produzidas Radioatividade Bq m normal max 15 m dia 3 a 4 vezes ano L quidos decantados dos tanques de concentrados 3 7 10 3 7 x 10 L quidos dos evaporadores 0 a 8 m dia 3 7 x 107 a3 7 x 10 Destilado do sistema de processamento de 3 a 12 m dia 3 7 x 105 a 3 7 x 10 concentrados radioativos L quidos do sistema de amostragem nuclear 3 7 10 3 7 x 10 de drenagem dos po os dos compartimentos 5 a 50 m dia 3 7 x 102 a3 7 x 10 e opera o gua da lavanderia 5a 15 m dia 3 7 101a3 7 x 10 Rejeitos dos chuveiros e lavat rios da rea 8 a 20 m dia 3 7 x 10a 3 7 x 10 controlada Destilado do sistema de processamento de gua de Ro 70 m dia 3 7 x 101 a 3 7 x 10 refrigera o do reator gua de lavagem e solu o regenerativa dos 3 7 8 filtros de leito misto 40 a 60 m ano 3 7 x10 a
11. 12 Cone misturador 13 Bocal de amostragem 14 Barras de aquecimento 15 Bocal de drenagem vu v Na e 15 Figura 22 Corte longitudinal do pressurizador Fonte NATRONTEC 1999a Os geradores de vapor s o instalados em uma cota superior do reator para promover o resfriamento natural do n cleo no caso extremo de perda das quatro bombas O sistema de refrigera o fechado e separado dos circuitos de gua e vapor do circuito secund rio constituindo assim uma das barreiras contra a libera o de radiois topos para o meio ambiente o que torna desnecess ria a blindagem radiol gica da turbina O sistema permite otimizar as condi es qu micas da gua e dos materiais empregados nos sistemas dos circuitos prim rio e secund rio minimizando a corros o dos componentes e a contamina o radioativa dos sistemas do circuito prim rio 2 5 3 2 Circuito Secund rio O circuito secund rio compreende o espa o entre os feixes tubulares e a carca a dos geradores de vapor um grupo uniaxial turbogerador com 1 800 rpm de velocidade 1 350 MW de pot ncia nominal 1 275 MW de pot ncia l quida composto de uma turbina de alta press o e tr s de baixa press o acopladas a um gerador el trico tr s condensadores tr s bombas de condensado e gua de alimenta o e tr s conjuntos de aquecedores de baixa e dois de alta press o O gerador de vapor um trocador de calor de superf cie montado ver
12. Cadastro T cnico Federal CTF Ibama 54222 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 8 227 a mst Minist rio do Meio mbienie tastituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renov veis CADASTRO TECNICO FEDERAL i CERTEFICALS DE REGISTRO MA Nr R gistru Atual Nr Registro Anterior 1C F CNP1 vago at t 54222 32 549 231 0001 67 31 03 2006 AEB gt kas Nome Raz o Saclal Endere o ELETRONUCLEAR ELETROSRAS TERMONUCLEAR S A via N CANDELARIA 65 17 ANDAR CENTRO RIO DE JANERRO RI 20091 020 ieste certificado comprova registro no mamman uum e mease cre Cedastro de Atividades Potencialmente bi zs i i annn A ai a n a O a Servi os de Utilidade srodu o de energia 19 Atividades diversas usuarios Ja eubst ncias controtadas valo Pro crolo da Mentrea i L E w s Fma Observa es wrlus o de Pessoas Fis cas e Jur dicas no Cadastro T cnico Federa n o impicar 1 Este certificado c o nakihta Into resss dc exareicio dais atlvidada s dascritajco parta do IBAMA s parente larcairos em cer ca o de qualidade nom juizo He sendo necess ria conform
13. GUA REFRIGERA O GUA _ GUA DE REFRIGERA AO REFRIGERA AO CONDE ADOR DIVISOR DE REFLUXO A a SEPARADOR GOTICULAR DESGASEIFICADOR COLUNA DO EVAPORADOR BANDEJAS SEPARADORAS VAPOR AUXILIAR B E CONDENSADO RESFRIADOR DE DESTILADO GUA DE REFRIGERA O DESTILADO EVAPORADOR VAPOR AUXILIAR 7 REJEITO L QUIDO CONDENSADO CONCENTRADO Figura 39 Esquema do processo de evapora o Fonte NATRONTEC 1999a No processamento dos rejeitos l quidos radioativos s o usados cido sulf rico H SO4 20 para o ajuste do valor do pH nos tanques de armazenamento de monitora o e de concentrados e nas colunas do evaporador soda c ustica NaOH 40 para o ajuste do pH nos tanques de armazenamento de monitoramento e de concentrados e para a descontamina o a limpeza das colunas do evaporador agentes anti espumantes para evitar a forma o de espuma nos tanques de armazenamento e nas colunas do evaporador agentes complexantes EDTA cido Etilenodiaminotetraac tico para que os sais presentes no fundo das colunas do evaporador permane am em solu o por um per odo mais longo de Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 166 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudo
14. radioatividade sofre sens vel redu o com o passar dos anos como tamb m a taxa de dose na superf cie do elemento combust vel Tabela 48 Redu o da Radioatividade e da Taxa de Dose de Superf cie de um Elemento Combust vel EC Irradiado removido do N cleo de um Reator do Tipo PWR submetido a uma queima de 33 000 MWdft de U TEMPO RADIOATIVIDADE TAXA DE DOSE NA anos Bq EC SUPERFICIE Sv h 1 9 25 x 10 2340 5 2 22 x 10 468 10 1 48 x 10 234 50 3 70 x 10 86 4 100 1 85 x 105 21 5 500 9 25 x 101 0 58 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 144 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Cass Abertas TEMPO RADIOATIVIDADE TAXA DE DOSE NA anos Bq EC SUPERFICIE Sv h 1 000 6 29 x 10 0 0096 5 000 2 22 x 108 0 025 10 000 1 66 x 108 0 018 Fonte NFB 1985 NATRONTEC 1999a Unidade 1 da CNAAA os elementos combust veis irradiados de Angra 1 est o armazenados na piscina de combust vel usado localizada junto ao reator que tem a capacidade de estocar 1252 elementos combust veis quantidade suficiente para toda a sua vida til At dezembro de 1997 havia 285 elementos combust veis irradiados armazenados nesta piscina com 1 500 kg de ur nio 235 e 900 kg de plut nio total Pu238 Pu239 Pu240 Pu241 e Pu242 Considerando se que a mesma quantidade desses radiois topos ser produzida por elemento c
15. I ADRIAN POLIS TS 167 93 Figura 4 Dist ncia entre as usinas hidrel tricas e a subesta o de Adrian polis Fonte Eletronuclear As participa es de Angra 1 e 2 na gera o de energia no pa s em 2003 foram de 1 2 e 3 respectivamente enquanto as usinas termel tricas responderam por 7 2 as hidrel tricas por 77 4 e a parte importada por 11 2 Figura 5 Embora a participa o da energia nuclear seja pequena em termos globais deve ser considerado que ela prov m de apenas duas usinas S Angra 2 que a de maior capacidade instalada 1 350 MW gerou 10 498 5 GWh em 2001 e segundo a publica o Nucleonics Week 2002 foi a 16 usina nuclear mais produtiva do mundo tendo atingido mais de 32 milh es de MWh ao final de 2003 1 2 30 11 2 Hidr ulica E T rmica 77 4 Olmportada Angra 1 Hangra 2 Figura 5 Participa o de Angra 1 e 2 na gera o de energia Fonte Eletrobr s BEN MME agosto de 2004 Angra 3 ser uma usina praticamente id ntica a Angra 2 e sua entrada em opera o n o s resultar em um aumento substancial na base t rmica do sistema Sudeste como contribuir para aumentar a confiabilidade operacional do sistema el trico nacional e reduzir a depend ncia do Estado do Rio de Janeiro de suprimento externo Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 19 227 Unidade 3 da Central
16. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS Termo de Refer ncia ELPN Ibama N 017 99 Termo de Refer ncia para a Elabora o do Estudo de Impacto Ambiental e Respectivo Relat rio de Impacto Ambiental para a Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto Rio de Janeiro 1999 USNRC UNITED STATES NUCLEAR REGULARTORY COMISSION Reactor Safety Study An Assessment of Accident Risks in U S Commercial Nuclear Power Plants WASH 1400 NUREG 75 014 1975 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 210 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida ANEXOS VOLUME 1 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 211 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida Anexo 1 Mapa 01 Situa o e Localiza o Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 212 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Ambentes Lida INSERIR MAPA 01 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 213 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida Anexo 2 Mapa 02 rea de Influ ncia Indireta 50 km Estudo de Impacto Ambient
17. 51 2 90 07 5 97E 05 7 40 07 7 40 07 3 73E 07 Mn54 2 57 08 5 91 04 7 40 06 7 40 06 3 72E 06 59 1 80 07 5 94E 04 7 40 06 7 40 06 3 73 06 58 1 13E 07 5 93 05 7 40 07 7 40 07 3 72 07 Co60 4 17E 09 1 77 05 2 22 07 2 22 07 1 11 07 TOTAL 1 85E 08 1 85E 08 9 31E 07 H 3 1 78E 09 1 09E 06 1 87E 10 1 87E 10 1 87E 10 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Legenda R a fra o da massa de refrigerante purificada ou desgaseificada por hora A Constante de decaimento Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 116 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida b Sistema de Controle Volum trico Este sistema est diretamente conectado ao sistema de refrigera o do reator Ele opera em condi es de press o e temperatura bastante inferiores s do prim rio e possibilita a condu o de uma certa quantidade de refrigerante atrav s de um filtro de troca i nica e de um desgaseificador O filtro operado continuamente enquanto que o desgaseificador pode ser operado intermitentemente Todas as partes de sistemas a montante dos sistemas de purifica o e desgaseifica o apresentam as mesmas concentra es de radioatividade do sistema prim rio a n o ser no caso do N 16 cuja meia vida extremamente curta As partes de sistemas a jusante dos sist
18. Tubo guia Placa reticulada Elemento Combust vel Delimitador do n cleo Vaso de Press o Camisa do N cleo Grelha inferior Placa de distribui o de fluxo Figura 16 Corte longitudinal do reator Fonte NATRONTEC 1999a O combust vel nuclear do reator o ur nio enriquecido presente na forma de pastilhas cer micas de di xido de ur nio de formato cil ndrico tendo cada pastilha 9 11 mm de di metro e 11 mm de altura empilhadas no interior de tubos fabricados de uma liga de zirc nio e estanho Zircaloy 4 esses tubos comumente denominados varetas de combust vel Figura 17 s o hermeticamente fechados e internamente pressurizados com g s h lio que reduz as tens es e deforma es durante a opera o nuclear bem como aumenta a resist ncia fadiga de material Varetas de combust veis s o montadas em elementos combust veis sendo o n cleo completo de combust vel nuclear constitu do de um total de 193 elementos combust veis cada um deles com 236 varetas de combust vel Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 58 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Figura 17 Vareta de combust vel com pastilhas de di xido de ur nio Fonte NATRONTEC 1999a No interior do vaso de press o do reator s o introduzidos aproximadamente 105 toneladas de di xido de ur
19. identificado com etiqueta de autoriza o de sa da da rea Restrita Material Livre de Contamina o Radioativa Figura 32 Os materiais de uso exclusivo na rea Restrita e de colora o amarela como sapatilhas sacos etc danificados e sem contamina o radioativa s o descaracterizados picotados e liberados como rejeito comum Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 136 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 12 4 2 6 Procedimentos com os Rejeitos S lidos Radioativos N o Compact veis Este tipo de rejeito como diz o pr prio nome n o compact vel E constitu do principalmente por material met lico geralmente tubos ferramentas e equipamentos provenientes de manuten o ou troca Em Angra 1 este tipo de rejeito colocado em caixas met licas e imobilizado com cimento em Angra 2 e Angra 3 os rejeitos n o compact veis s o solidificados com betume em tambores de 200 litros Antes do encapsulamento os s lidos contaminados e n o compact veis passam por rigorosos processos de descontamina o que visam a redu o do volume de rejeito radioativo gerado 2 12 4 2 7 Procedimentos de Encapsulamento Antes de serem enviados para os dep sitos iniciais os rejeitos s o estocados temporariamente na Esta o de Encapsulamento em Angra 1 e em Angra 2 e 3 no dep sito inicial dentro da rea controlada Esta
20. Sistemas de ventila o do envolt rio de conten o Fonte NATRONTEC 19994 2 13 3 Dispositivos de Seguran a Ativos A efic cia das barreiras precisa ser mantida n o s durante a opera o normal e sob condi es anormais de eventos operacionais transit rios mas tamb m na hip tese de acidentes mais s rios de modo que a prote o do pessoal da usina do p blico e do meio ambiente esteja assegurada sob todas as circunst ncias Por esta raz o s o tomadas precau es para controlar tamb m aqueles acidentes cuja ocorr ncia seja t o improv vel que na realidade n o seria necess rio postul los tendo em vista o espectro de provid ncias j tomadas para evit los Para controlar esses acidentes Angra 3 estar equipada com um sistema especial de seguran a composto por um sistema de prote o do reator e pelos dispositivos de seguran a atuados por ele da mesma forma que j ocorre em Angra 2 O funcionamento do sistema de prote o do reator n o depende da identifica o da causa da falha pois elimina as condi es an malas por ele detectadas e evita assim a necessidade de uma identifica o pr via de todas as causas de falha poss veis na fase de projeto do sistema Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 179 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Para assegurar a alta confiabilidade dos sistemas d
21. acidentes originados no interior da usina tais a ruptura de uma tubula o principal de refrigerante de uma tubula o de vapor principal ou de gua de alimenta o ou a falha do sistema de controle do reator e acidentes devidos a impactos externos tais como terremotos e ondas de press o de explos o Os dispositivos de seguran a dispon veis para contornar esses acidentes s o basicamente de dois tipos Em primeiro lugar existem os sistemas passivos esses sistemas n o precisam de sinal de atua o nem de suprimento de energia el trica para executar a sua fun o protetora agindo pela sua mera presen a As numerosas barreiras protetoras de concreto e a o s o por exemplo dispositivos de seguran a passivos Em segundo lugar est o os dispositivos de seguran a ativos para entrar em opera o quando necess rio sob o controle do sistema de prote o do reator 2 13 2 Dispositivos de Seguran a Passivos A maior parte aproximadamente 95 das subst ncias radioativas presentes em uma usina nuclear deriva da fiss o nuclear do combust vel no n cleo durante funcionamento do reator Esses produtos de fiss o s o confinados em rela o ao meio ambiente mediante uma s rie de barreiras sucessivas Figura 41 definidas abaixo que utilizam o conceito de defesa em profundidade e cuja integridade garantida atrav s de um conjunto de medidas e sistemas autom ticos pr prios para esse fim a ba
22. es anormais mas tamb m na hip tese de acidentes postulados de modo a assegurar a prote o contra a exposi o radia o Se necess rio deve sempre ser poss vel desligar a usina com seguran a manter o reator em uma condi o subcr tica segura de modo a extinguir a rea o em cadeia do processo de fiss es e remover o calor residual do seu n cleo proveniente do decaimento radioativo dos produtos de fiss o Condi es de acidente s o evitadas mediante a observ ncia rigorosa dos requisitos de projeto fabrica o opera o e manuten o especificados para aumentar a seguran a nuclear tais como e margens de seguran a adequadas no projeto de sistemas e componentes da usina e sele o cuidadosa dos materiais juntamente com ensaios abrangentes dos mesmos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 173 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e garantia da qualidade abrangendo as etapas de fabrica o constru o montagem comissionamento opera o manuten o e descomissionamento da usina e controle repetido e independente do n vel de qualidade alcan ado e supervis o da qualidade ao longo da vida til da usina com inspe es peri dicas de rotina e facilidade de manuten o de sistemas e componentes da usina e monitora o confi vel das condi es operacionais e registro avalia
23. lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida Anexo 8 Planta Estrutura de Descarga em Piaraquara de Fora FL 2 2 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 226 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida INSERIR PLANTA DESCARGA PIRAQUARA 2 2 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 227 227
24. o das barras de controle no n cleo sob a o da gravidade provocando o desligamento r pido do reator Automa o A es para o controle de ocorr ncias anormais s o iniciadas automaticamente independentemente da aten o e da capacidade de tomada de decis es por parte da equipe de opera o da usina Com vistas diminui o da probabilidade de decis es incorretas tomadas sob press o nos primeiros minutos ap s o in cio da ocorr ncia todas as fun es essenciais de seguran a s o operadas automaticamente desde o come o do incidente at no m nimo 30 minutos ap s A experi ncia internacional tem mostrado que o automatismo em usinas nucleares tem contribu do de forma marcante para evitar acidentes pass veis de ocorrer por falhas humanas O sistema de prote o do reator monitora continuamente as principais vari veis de processo da usina e inicia contramedidas de seguran a sempre que forem iminentes as condi es de risco Nesses casos s o atuados conforme necess rio os sistemas de seguran a projetados com base nos princ pios acima descritos Alguns dispositivos de seguran a ativos est o descritos a seguir e sistema de desligamento r pido do reator utiliza as barras de controle sustentadas magneticamente em posi o quase totalmente fora do n cleo durante a opera o de pot ncia do reator Al m disso existe um segundo sistema de desligamento distinto capaz de desligar o reator mediante a inje
25. se encontram em opera o A terceira ser Angra 3 A escolha final do s tio de Angra 1 precedida de estudo de alternativas ao longo do litoral de dezoito meses de dura o obedeceu Norma para Escolha de Locais para Instala o de Reatores de Pot ncia objeto da Resolu o CNEN 09 69 de 25 de junho de 1969 De acordo com a referida Norma a sele o do local envolveu entre outros estudos relacionados topografia uso da terra e da gua hidrografia oceanografia meteorologia geologia e sismologia e contou com a assessoria t cnica das firmas norte americanas Nuclear Utility Services Corp NUS e Weston Geophysical Research Inc e do professor George Virsch do Departamento de Geoci ncias da Universidade Cornell dos Estados Unidos Itaorna localizada no munic pio de Angra dos Reis Estado do Rio de Janeiro foi escolhida por estar situada em uma ba a protegida em rea de baixa densidade populacional de condi es geol gicas favor veis e pr xima dos centros de abastecimento e consumo A implanta o das tr s unidades no mesmo local objetivou maximizar o aproveitamento da infra estrutura necess ria ao funcionamento das usinas incluindo os recursos log sticos t cnicos e de m o de obra especializada Al m disso a CNAAA se encontra a 190 km da F brica de Elementos Combust veis FEC do Complexo Industrial de Resende CIR pertencente s Ind strias Nucleares do Brasil INB e pr xima dos pri
26. um instrumento de pol tica ambiental formado por um conjunto de procedimentos que tem como objetivo assegurar a realiza o do exame sistem tico dos impactos ambientais de uma determinada a o proposta projeto programa plano ou pol tica e de suas alternativas onde os resultados sejam apresentados de forma adequada ao p blico e aos respons veis pela tomada de decis o sendo desta forma por eles devidamente considerados antes que as decis es sejam tomadas Visando proporcionar a avalia o do impacto ambiental foram criadas as figuras do Estudo de Impacto Ambiental EIA e do Relat rio de Impacto Ambiental RIMA pelo Decreto N 88 351 83 em seu Art 18 Como este decreto foi revogado pela edi o do Decreto 99 274 90 o EIA e o RIMA passaram a ser regidos por este ltimo Ao regulamentar a Lei N 6 938 81 o Decreto Federal N 99 274 90 em seu Art 7 inciso II delegou ao Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama a compet ncia para estabelecer normas e crit rios gerais para o licenciamento das atividades potencialmente poluidoras Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 198 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Lida Assim o Conama baixou a Resolu o N 001 de 23 de janeiro de 1986 definindo impacto ambiental como qualquer altera o das propriedades fisicas qu micas e biol gicas do meio
27. 159 227 Unidade 3 Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Libera es Bq N de libera es Ano 7 a Gases Tr cio Part culas e Radioatividade PERC DANTE nobres iodo total 1997 6 14E 13 3 85 12 4 10 E 09 6 51 E 13 106 0 1998 6 40 E 12 7 07 10 3 52 08 6 30 E 12 91 0 1999 2 20 11 1 05E 10 1 81 E 03 2 31 11 113 0 2000 9 77 10 7 44 12 6 88 06 7 55 12 89 0 2001 3 96 10 1 47 11 1 34 E 06 1 87 E 11 88 0 i 529E 10 9 43 10 8 10 E 07 L48E 11 71 0 Fontes Arquivo efluente xls de Furnas 1982 1987 1996 e relat rios semestrais de efluentes e rejeitos 1988 1995 1997 2002 da Eletronuclear LLRG Licen a de Libera o de Rejeitos Gasosos O FSAR de Angra 2 Eletronuclear 2001 prev para as libera es dessa usina atividades de 9 25 x 10 Bq ano para gases nobres radiois topos de xen nio cript nio 1 85 10 para aeross is 9 25 x 10 para iodo 131 Tabela 53 As libera es ocorridas no per odo 2000 2002 constam da Tabela 55 Tabela 55 Angra 2 Radioatividade das emiss es gasosas efetuadas no per odo 2000 2002 Libera es Bg N de libera es Ano Part culas Radioatividade E Gases nobres Tr cio LLRG Anormais e iodo total 2000 1 70 E 10 lt MDA lt MDA 1 70 E 10 0 0
28. 22 0 22 5 21 9 20 1 18 7 19 8 19 8 20 3 19 9 R ssia a u 11 8 112 5 11 4 11 8 13 1 13 6 13 1 14 4 15 0 16 0 16 5 Canad 14 8 16 4 15 2 17 3 19 1 17 3 16 0 14 2 12 4 12 4 11 8 112 3 112 5 Rom nia 1 8 97 110 4 10 7 10 9 10 3 9 3 Argentina 19 8 19 1 192 14 2 113 8 11 8 1114 11 4 110 0 9 0 7 3 72 8 6 frica do Sul 5 6 5 9 6 0 4 5 5 7 6 5 6 3 6 5 7 3 Tol 6 6 5 9 6 0 Holanda 4 9 4 9 4 9 5 1 4 9 4 9 4 8 2 8 4 1 4 3 4 0 4 0 4 5 M xico 2 6 3 6 3 2 3 0 3 2 6 0 5 2 6 5 5 4 5 2 3 9 4 1 5 2 ndia 2 2 1 8 3 3 1 9 1 4 1 9 2 2 2 3 2 5 2 7 3 1 3 7 3 3 Brasil 1 0 0 6 0 7 0 2 0 0 1 0 0 7 1 1 1 1 1 3 1 9 4 0 4 2 Paquist o 1 1 0 8 1 2 0 9 1 0 0 9 0 6 0 7 0 7 0 1 1 7 2 5 2 4 China 0 1 0 3 LS 1 2 1 3 0 8 1 2 1 2 1 2 1 4 2 2 Cazaquist o 0 6 0 5 0 6 01 02 03 0 2 2 a As falhas nos dados devem se aos fatos de os pa ses ainda integrarem a U pelo pa s Fonte AIEA Power Reactors Information System PRIS ni o Sovi tica b a Tchecoslov quia e c a Iugosl via no per odo d o territ rio alem o s ter sido reunificado em outubro de 1990 e e dados n o disponibilizados Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 193 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda 3 AN LISE DAS ALTERNATIVAS LOCACIONAIS 3 1 AN LISE DAS ALTERNATIVAS
29. 23 900 000 Angra dos Reis RJ Telefone FAX Sede 21 2588 7000 2588 7200 CNAAA 24 3362 9000 Representantes Legais Paulo Roberto Almeida Figueiredo Diretor Presidente 378 777 477 72 Endere o Rua da Candel ria 65 10 andar Telefone FAX 21 2588 7018 2588 7212 E mail figueir Deletronuclear gov br Luiz Rondon Teixeira de Magalh es Filho Diretor de Planejamento Gest o e Meio Ambiente CPF 029 773 698 13 Endere o Rua da Candel ria 65 10 andar Telefone FAX 21 2588 7019 2588 7213 E mail rondon Deletronuclear gov br Pedro Jos Diniz de Figueiredo Diretor de Opera o e Comercializa o CPF 020 040 627 20 Endere o Rua da Candel ria 65 10 andar Telefone FAX 21 2588 7045 2588 7214 E mail pedrof meletronuclear gov br Luiz Soares Diretor T cnico CPF 546 971 157 91 Endere o Rua da Candel ria 65 10 andar Telefone FAX 21 2588 7050 2588 7214 E mail Isoares Deletronuclear gov br Jos Marcos Castilho Diretor de Administra o e Finan as CPF 613 896 767 49 Endere o Rua da Candel ria 65 10 andar Telefone FAX 21 2588 7040 2588 7211 E mail castilh Deletronuclear gov br Contato Ogawa Superintendente de Licenciamento e Meio Ambiente CPF 824 864 338 72 Endere o Rua da Candel ria 65 9 andar Telefone FAX 21 2588 7503 2588 7253 E mail iogawa Deletronuclear gov br
30. Ofi cio PRN Solicita es de esclarecimentos sobre Angra n 765 2004 MEF cumprimento do de Angra 2 Portaria 14 03 CNEN 23 3 03 31 3 03 3 Renova o da AOI Portaria 55 04 CNEN 28 3 04 30 3 04 4 Renova o da AOI Audi ncia P blica pr prio MPF Rio I de Janeiro sobre TCAC 2 Portaria 141 04 CNEN 28 9 04 30 9 04 5 Renova o da AOI Solicita es de esclarecimentos sobre PRN ANGRGA RJ MPF 19 07 2004 CC N 765 2004 p P 236 Eletronuclear 24 08 2004 Resposta ao of cio N 765 2004 Solicita o de complementos PRN ANGRA N MPF 29 11 2004 RR 1257 2004 4 Esclarece os complementos solicitados P 062 05 Eletronuclear 04 03 05 no oficio MPF 1257 2004 Portaria N 22 CNEN 28 03 2005 Renova o da AOI As datas entre par nteses s o as de publica o no Di rio Oficial da Uni o DOU Fonte Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 208 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 71 Principais eventos do licenciamento de Angra 3 Evento Emitente Data Objeto Autoriza o para amplia o da CNAAA Decreto N 75 870 Governo Federal 13 6 75 13 6 75 mediante a constru o de uma terceira unidade Dex I n 19 CNEN 14 4 80 Aprova o do Local Aceita o de Angra 2 como usina
31. as part culas alfa e beta raios gama raios X e n utrons e n o ionizante sem a mesma capacidade de adicionar ou remover el trons de tomos ou mol culas tem como exemplo as ondas de radar ondas de r dio micro ondas e a luz vis vel A luz do sol a forma mais conhecida de radia o e transporta energia em ondas eletromagn ticas nas tr s faixas de frequ ncia curta m dia e longa A classifica o das ondas de energia em faixas de frequ ncia feita em fun o de sua velocidade comprimento de onda e frequ ncia A frequ ncia proporcional ao comprimento de onda e quanto mais curta for a onda maior sua frequ ncia e quanto mais frequente maior a quantidade de energia por ela conduzida Neste extremo situa se a faixa de ondas curtas e no outro a faixa de ondas longas que inclui as ondas mais compridas e portanto menos frequentes e com menor conte do de energia Na radia o proveniente do sol usada como exemplo anteriormente os raios ultravioletas pertencem faixa de ondas curtas e os raios infravermelhos faixa de ondas longas A radia o natural ou de fundo aquela com a qual o planeta convive tamb m chamada pelos especialistas como background Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 109 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida O fallout a incorpora o biosfera dos radio
32. cio produzido por fiss o tern ria no combust vel difundam atrav s do revestimento de zircaloy em dire o ao sistema de refrigera o Investiga es efetuadas em usinas nucleares durante v rios ciclos com elementos combust veis defeituosos indicaram que a libera o atrav s de defeitos nas varetas n o significativa Medi es repetidamente efetuadas em usinas nucleares t m indicado que para usinas com reatores a gua pressurizada do tipo da de Angra 2 e 3 a produ o total esperada de tricio se situe entre 10 e 20 GBq MWe Neste volume assume se uma produ o anual de 34 de tricio A Tabela 29 abaixo mostra as taxas de libera o de radioatividade para o sistema de refrigera o do reator dos produtos de fiss o ativa o corros o e de tr cio bem como as respectivas concentra es de radioatividade resultantes neste sistema para as v rias condi es de opera o dos sistemas de purifica o e desgaseifica o Tabela 29 Taxas de Libera o de radioatividade para o sistema de refrigera o do reator 7 Taxa de Concentra o de Radioatividade Radionucl deo a Libera o Bq Mg E R 0 R 0 1 R 0 2 Kr85m 4 30 05 6 58 08 5 08 10 3 10 10 2 23 10 Kr85 2 05E 09 9 99 05 1 72 10 1 21 08 6 05 07 Kr87 1 51E 04 2 39 09 5 27 10 4 46 10 3 86 10 Kr88 6 78E 05 2 26 09 1 11 11 7 89 10 6 12 10 131 6 74
33. dica dos ons cloreto dispon veis na gua do mar Cada usina tem seu sistema pr prio de produ o de solu o a 2 5 g L de hipoclorito de s dio em c lulas de eletr lise A gua do mar cont m cerca de 33 g L de cloreto de s dio NaCl dos quais aproximadamente 8 s o convertidos em hipoclorito de s dio nos sistemas de produ o Nesse processo de produ o eletrol tica de hipoclorito de s dio gerado hidrog nio gasoso como sub produto O hidrog nio gerado cerca de 130 m h na unidade de produ o da usina Angra 2 liberado para a atmosfera sem sofrer nenhum tratamento por desnecess rio A unidade de produ o de hipoclorito de s dio de Angra 2 produz at 180 m h de solu o de hipoclorito de s dio a 2 5 g L Mas essa produ o controlada em fun o das necessidades de inje o cont nua dessa solu o na gua do mar que captada na Tomada d gua UPC da usina e utilizada como gua de resfriamento nos condensadores principais A solu o de hipoclorito de s dio injetada nessa gua captada do mar de modo que por Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 67 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida mistura dilui o nos at 80 m s de gua captada resulte uma concentra o de hipoclorito de s dio de at 1 ppm 1 miligrama por quilo de gua do mar O par metro de controle n
34. lidos Radioativos 134 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 1 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estados Uda 2 12 4 3 Equipamentos dos Sistemas de Processamento de Rejeitos S lidos Radioativos 139 2 12 4 4 Produ o de Rejeitos S lidos Radioativos a sasa 139 2 12 4 5 Rejeitos S lidos Radioativos das Unidades 1 2 da CNAAA Angra 1 Angra 2 140 2 12 4 6 Dep sitos de Rejeitos Radioativos n 142 2 12 4 7 Gera o de Combust veis Nucleares Irradiados 2 2 144 2 12 4 8 Gerenciamento de Combust veis Nucleares a ass 146 2 12 5 Rejeitos Gasosos Radioativos er reeereeereeeecerecerecarenerenareacera nara ne res 147 2 2 5 1 Par metros Radiol BICOS 150 2 12 5 2 Sistemas de Tratamento dos Rejeitos Gasosos Radioativos 151 asua esa 155 2 12 5 4 Sintese das Emiss es Gasosas Radioativas na nssssssssssssss 157 2 12 6 Rejeitos L quidos Radioativos a a aaaaaasssssssssssssssssssssssssssssssss
35. nuclear foi superior ao de todas as demais fontes Na Figura 45 comparado o crescimento da gera o hidrel trica com o da gera o t rmica no per odo 1980 2000 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 189 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 ELETRONUCLEAR Tabela 65 Mundo Evolu o da gera o de energia el trica 1951 1999 Discrimina o Per odo T rmica Hidrel trica Nuclear Outras Total At 1950 9 600 6 400 100 16 100 1951 1960 10 900 5 400 16 300 1961 1970 A 26 500 9 400 400 36 300 Gera o TWh 1971 1980 B 46 900 14 700 4 000 65 600 1981 1990 C 65 400 19 600 14 100 200 99 300 1991 1999 D 72 400 22 000 19 900 1 300 115 600 Total 231 700 77 500 38 400 1 600 349 200 D A 2 1 2 3 49 8 3 2 Crescimento D B 1 5 1 5 5 0 1 8 D C 1 1 1 1 1 4 6 5 1 2 Fonte UN Energy Statistics Year books e US DOE EIA AIEA Energy amp Economic Data Base HIDRO NUCLEAR 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 Fontes U N USDOE IAEA Data Bank 1 2000 HIDRONUC xis Figura 45 Mundo Evolu o da gera o hidrel trica e nuclear 1980 2000 Fontes U N USDOE IAEA Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 190 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nu
36. o de Audi ncia P blica na vila Eletronuclear 16 1 99 residencial de Praia Brava em Angra dos Reis Concess o da Licen a de Opera o LO 047 99 Ibama 29 7 99 autorizando apenas comissionamento Resolu o N CNEN 16 9 99 21 9 99 Autoriza o para utiliza o de material 018 99 nuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 207 227 ELETRONUCTEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA Estudos Ardenas Lida Evento Emitente Data Objeto e E N CNEN 24 3 00 29 3 00 Autoriza o para opera o inicial AOT _ Ibama 28 7 00 Prorroga o da Licen a de Opera o LO por tr s meses Confirma o da conclus o dos testes ambio TRE CNEN 4 12 00 autoriza o para a opera o da usina a SLC o 100 de pot ncia Minist rio P blico Termo d Federal Eletronuclear Assinatura de Termo de Compromisso Ibama CNEN Feema 6 3 01 de Ajustamento de Conduta TCAC Aneel e Prefeitura de referente ao licenciamento ambiental Angra dos Reis Portaria 012 01 CNEN 27 3 01 29 3 01 1 Renova o da AOI Portaria 027 02 CNEN 27 3 02 28 3 02 2 Renova o da AOI So CNEN 19 9 02 23 9 02 Confirma o da portaria 027 02 Portaria n 14 CNEN 27 03 03 Renova o da AOI Audi ncia P blica no Minist rio 17 09 03 P blico Federal Rio de Janeiro sobre TAC de Angra 2
37. participa o da energia nuclear no planejamento envolve as seguintes considera es e Apesar da crescente utiliza o das energias e lica solar e da biomassa a gera o de grandes blocos de energia el trica continuar dependendo das usinas hidrel tricas das termel tricas que utilizam combust veis f sseis e das nucleares e virtude do grande impacto que a falta de energia el trica provoca na economia e na qualidade de vida da popula o a an lise da competitividade das diversas fontes n o deve ser feita apenas sob o Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 15 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida aspecto econ mico sendo necess rio levar em conta tamb m outras vari veis como a garantia do fornecimento de energia e a diversidade das fontes de gera o para minimizar vulnerabilidades e Face limita o das reservas nacionais de combust veis f sseis t m de ser levadas em conta a possibilidade a necessidade ou a maior atratividade econ mica da utiliza o desses combust veis em outros setores que n o o de gera o de eletricidade uma vez que enquanto as reservas minerais dispon veis no pa s podem ser controladas as n o dispon veis exigem para sua obten o a transfer ncia de recursos para o exterior e Face o tempo consider vel requerido para a implanta o de novas unidades de ger
38. pelo g s natural e pelo ur nio As fontes t rmicas comerciais disponiveis para gera o de energia el trica em grandes blocos s o o carv o mineral os derivados de petr leo o g s natural e o ur nio cujos conte dos energ ticos s o apresentados na Tabela 12 O carv o s econ mico quando Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 39 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida aproveitado nas proximidades de suas jazidas sendo que o carv o extra do no sul do pa s apesar de seu baixo poder cal rico e alto teor de cinzas e enxofre tem sido aproveitado por usinas situadas na regi o como a de Candiota localizada no Rio Grande do Sul Tabela 12 Conte do energ tico dos principais combust veis Combust vel Eode produzir cerca de 1 kg de madeira 2 kWh 1 kg de carv o 3 kWh 1 kg de leo 4 kWh 1 m de g s natural 6 kwh Usina nuclear com reator do tipo PWR 60 000 kWh 1 kg de ur nio natural Usina nuclear com reator do tipo FBR 3 000 000 kWh FBR Fast Breeder Reactor Fonte International Nuclear Societies Council Report on nuclear power Quanto aos derivados de petr leo a produ o brasileira n o suficiente para atender demanda atual e sua utiliza o para a gera o de energia em larga escala acarretaria um aumento significativo nas importa es deixando
39. por outras avalia es independentes que precederam an lise da Universidade de S o Paulo realizadas por consultorias independentes contratadas para auditar n meros apresentados em Estudo de Viabilidade pela pr pria Eletronuclear Esses consultores a geradora espanhola Iberdrola a companhia francesa Electricit de France e o instituto de pesquisa norte americano EPRI Electric Power Research Institute al m de conclu rem por estimativas or ament rias muito pr ximas do valor apresentado pela Eletronuclear posteriormente ratificado pela Universidade de S o Paulo compat veis com o investimento em centrais nucleares no exterior ressaltam que o custo de produ o de Angra 3 situa se no patamar de competitividade quando comparada ao custo de gera o de usinas t rmicas a g s natural em ciclo aberto ou combinado Note se que os custos de gera o aqui referenciados englobam o investimento necess rio para a implanta o do empreendimento US 1 835 milh es os custos de Opera o e Manuten o bem como os custos do combust vel nuclear A justificativa econ mica para a constru o de Angra 3 pode ser sumarizada nos seguintes aspectos e Or amento para conclus o compat vel e compar vel queles oriundos da implanta o de usinas nucleares de mesmo porte no exterior e Recupera o econ mica dos investimentos j realizados em Angra 3 cerca de US 750 milh es e Interrup o do processo de gast
40. radi lise e o nitrog nio g s carreador de e gases e aeross is potencialmente radioativos gases de ativa o eventualmente arrastados pelo sistema de ventila o da rea de acesso controlado da usina e gases e aeross is potencialmente radioativos succionados pelo sistema de ventila o do Edif cio Auxiliar do Reator e do annulus e gases n o condens veis provenientes diretamente do circuito secund rio das bombas de v cuo dos condensadores O fluxograma do sistema de rejeitos gasosos radioativos pode ser visto na Figura 34 O sistema de processamento de rejeitos gasosos destina se redu o das doses de radia o liberadas para o meio ambiente bem como tem a fun o de evitar a forma o de misturas quimicamente explosivas atrav s das seguintes opera es e remover os gases liberados das colunas de evapora o dos sistemas auxiliares do reator e purgar com g s inerte todos os tanques que cont m refrigerante despressurizado do reator para remover os gases de fiss o liberados e manter press o subatmosf rica nos tanques com refrigerante despressurizado para evitar a fuga de g s radioativo para a atmosfera Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 147 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e recombinar o hidrog nio e o oxig nio no fluxo de g s de purga produzindo gua de modo a ma
41. s Unidades da CNAAA Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 168 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Tabela 60 Sum rio das libera es radioativas de efluentes l quidos das Unidades 1 2 e 3 da CNAAA previs es de projeto Radiois topos Angra 1 Angra 2 Angra 3 Efluentes l quidos para o mar Bq ano Co 58 1 03 E 08 7 03 E 10 7 03 E 10 Co 60 2 83 E 07 7 40 E 10 7 40 10 Sr 90 3 70 E 09 3 70 E 09 Mo 99 7 66 E 07 1 131 8 10 E 07 3 70 E 10 3 70 E 10 1 133 1 09 08 Cs 134 1 46 E 08 7 40 E 10 7 40 E 10 Cs 137 5 07 E 08 1 11 E 11 1 11 E 11 Ce 144 1 18 E 07 Total 1 06 E 09 3 70 E 11 3 70 E 11 Tr cio o mar H 3 4 03 E 12 5 92 E 13 5 91 E 13 Fontes PSAR Angra 3 Eletronuclear 2002 FSAR Angra 1 Eletronuclear 2004 e FSAR Angra 2 Eletronuclear 2001 O FSAR de Angra 1 Eletronuclear 2004 prev para as libera es dessa usina radioatividades de 1 06 E 09 Bq ano para miscel nea de 4 03 E 12 para tr cio Tabela 60 As libera es ocorridas no per odo 1982 2002 constam da Tabela 61 Tabela 61 Angra 1 Radioatividade dos efluentes l quidos liberados no per odo 1982 2002 Libera es Bq Volumes N de libera es Ano Gases nobres Par
42. trica a g s as emiss es anuais evitadas por uma usina nuclear do porte de Angra 3 seriam de cerca de 30 toneladas de di xido de enxofre 12 7 mil toneladas de xidos de nitrog nio e 5 milh es de toneladas de di xido de carbono Figura 9 USINA NUCLEAR PWR DE 1 300 MW USINA TERMEL TRICA A CARV O DE 1 300 MW 2 300 t ano 14 000 t ano 7 000 t EFLUENTES MPO so NO 10 000 000 t ano EFLUENTES RADIOATIVOS RADIOATIVOS 3 3 3 Co QUANTIDADES DESPREZ VEIS 50mg m 400mg m 200 mg m A 170 t ano M R UR NIO NATURAL R 3 3 milh es t ano 32t ano 4 ANTRACITA URANIO ENRIQUECIDO J 1 8 de enxofre S ro ALTO N VEL DE M DIO N VEL DE BAIXO N VEL DE REJEITOS 250 000 t 150 000 t ano RADIOATIVIDADE RADIOATIVIDADE RADIOATIVIDADE NE JET CINZAS GESSO DO SISTEMA n 7 DE DESSULFURIZA O REPROCESSAMENTO 8 47m ano 531 m METAIS 450 t R 1 3 uSv ano R RADIOATIVIDADE 9 uSv ano Figura 8 Compara o de usina nuclear com usina a carv o Fonte SIEMENS MP material particulado Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 43 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida USINA NUCLEAR PWR DE 1 300 MW USINA TERMEL
43. 0 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 192 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 A Estudos Ambentass Lida Participa o 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2002 2003 Hungria 514 48 4 464 43 3 43 7 42 3 40 8 40 0 35 6 38 3 40 6 36 1 32 7 Su cia 45 9 51 6 43 2 42 0 51 1 46 6 52 4 46 2 45 8 46 8 39 0 45 7 49 6 Su a 42 6 40 0 39 6 37 9 36 8 39 9 44 5 40 6 41 1 36 0 38 2 39 5 39 7 Eslov nia 34 6 43 3 38 0 39 5 37 9 39 9 38 3 37 2 374 40 7 40 4 Jap o 27 1 23 8 27 7 30 9 30 7 33 4 34 0 35 2 35 9 34 7 33 8 34 5 25 0 Arm nia 36 7 25 7 24 7 36 4 33 0 40 5 35 5 Finl ndia 35 0 33 3 33 2 32 4 29 5 29 9 28 1 30 4 27 4 33 1 32 2 29 8 273 Alemanha d 27 6 30 1 29 7 29 3 29 6 30 3 31 8 28 3 31 2 30 6 29 9 281 Espanha 35 9 35 9 36 4 36 0 35 0 34 1 32 0 29 3 37 2 310 27 6 25 8 23 6 Formosa Taiwan 35 2 37 8 35 4 33 5 33 5 28 8 29 1 26 4 24 8 25 3 23 6 Reino Unido 19 7 20 6 23 2 26 3 25 8 24 9 26 0 275 27 1 28 9 21 9 224 23 7 Rep blica Tcheca b 20 7 29 2 28 2 20 1 20 0 19 3 20 5 20 8 20 1 24 5 31 1 Estados Unidos 20 6 21 7 22 3 21 2
44. 06 11 2 10 10 2 19 08 Mn54 1 27E 12 1 19 12 1 03E 12 8 45 11 5 64 11 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 119 227 TTE Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Radionucl deo T 0 T 30 dias T 1 4 ano T 1 2 ano T 1 ano 59 3 24 11 2 03 11 7 83 10 1 89 10 1 10E 09 Co58 5 03 12 3 75 12 2 06 12 8 42 11 1 41 11 Co60 5 19 12 5 14 12 5 03 12 4 86E 12 4 55 12 TOTAL 1 38 13 1 12 13 8 40 12 6 59E 12 5 26E 12 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 d Sistemas de Tratamento e Armazenagem do Refrigerante Diariamente uma certa quantidade de refrigerante substitu da por gua desmineralizada para compensar a queima consumo de ur nio Esta quantidade aumenta continuamente ao longo do ciclo devendo corresponder retirada de cerca de 3 ppm de boro por dia O refrigerante retirado dirigido a um tanque de armazenagem Os tanques de armazenagem s o usados sequencialmente Sempre que um tanque atinge a metade de sua capacidade a conex o intercambiada para o tanque seguinte e o conte do existente processado na planta de evapora o do refrigerante ap s passar por um filtro de troca i nica O processo de evapora o resulta em uma solu o de cido b rico a 4 a qual descarregada para os
45. 07 2 50 06 9 88E 09 3 02E 08 1 51 08 133 3 67 06 2 81 07 2 95 10 3 63 09 1 79 09 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 115 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Concentra o de Radioatividade Taxa de Radionucl deo s Libera o Bq Mg R 0 R 0 1 R 0 2 133 1 53E 06 6 41E 08 1 43 12 8 30 10 4 06 10 135 7 56 04 2 22 09 4 19 10 4 04 10 2 93 10 135 2 12 05 2 34 09 4 67 11 2 29 11 1 34 11 138 8 15 04 1 37 10 5 61 10 5 43 10 5 26 10 TOTAL I 2 27 12 5 65 11 3 81 11 1 129 1 40 15 9 67 00 1 15 03 5 79 02 1 131 9 98 07 2 93 08 3 37 10 1 72 10 1 132 8 37 05 3 98 09 1 19 11 9 51 10 1 133 9 26E 06 2 13E 09 1 91 11 1 09 11 1 134 2 20 04 1 17 10 1 57 11 1 41 11 1 135 2 91 05 3 57 09 2 09 11 1 40 11 TOTAL 7 08 11 5 03 11 Rb88 6 49 04 0 00 01 1 08 11 7 72 10 5 87 10 5190 7 55 10 2 94 04 3 69 06 1 85 06 7195 1 25 07 2 96 04 3 70 06 1 86E 06 5134 1 07 08 1 66E 05 1 15E 08 5 86E 07 5137 7 33E 10 5 03 05 3 48 08 1 77 08 5138 3 59 04 0 00 01 5 54 10 5 36 10 5 13 10 TOTAL E 1 63 11 1 31 11 1 10 11
46. 1 31 09 1 134 6 71E 08 6 04E 08 I 135 2 13E 09 1 44E 09 TOTAL 6 39E 09 4 26 09 Rb88 1 00 11 7 14 10 5 43E 10 Sr90 2 40E 06 1 20 06 7195 2 40 06 1 21 06 Cs134 1 24E 09 6 35E 08 Cs137 3 77E 09 1 92 09 5138 1 39 11 1 34 11 1 28 11 TOTAL 2 39E 11 2 10E 11 1 85E 11 Cr51 4 80E 07 2 42 07 Mn54 4 81 06 2 41 06 59 4 80 06 2 42 06 58 4 81 07 2 42 07 Co60 1 44E 07 7 24 06 TOTAL 1 20E 08 6 04E 07 H 3 2 43E 11 2 43E 11 2 43E 11 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 c Sistema de Purifica o do Refrigerante O sistema de purifica o do refrigerante disp e de dois filtros de troca i nica Um deles est carregado com ons Li e o outro com ons de O filtro carregado com l tio o mais frequentemente usado pois possui uma boa capacidade de reten o para a maioria dos radionucl deos exceto o c sio Quando se torna necess rio reduzir a concentra o de c sio ou l tio no sistema de refrigera o do reator o filtro carregado com posto em opera o Os valores abaixo se aplicam aos fatores de descontamina o do filtro de purifica o do refrigerante Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 118 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Todo Rub dio C sio Estr ncio Produtos de corros
47. 100 M ximo 27 16 30 23 33 Fonte Relat rio de Acompanhamento de Efluentes RAE Programa de Autocontrole de Efluentes L quidos de Angra 1 Procon gua 1 Legisla o Ambiental Norma NT 202 R 10 e Diretriz DZ 215 R 3 Feema 2 Somente houve lan amento para esse sistema nos meses de janeiro e junho e os valores obtidos para os par metros temperatura pH leos e graxas e material flutuante encontravam se abaixo do limite legal lt LD Abaixo do limite detect vel Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 93 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Em Angra 2 durante opera o normal os efluentes l quidos convencionais provenientes do sistema de resfriamento dos condensadores gua do mar constituem tamb m o principal efluente l quido descartado continuamente no po o de selagem principal n o sendo submetidos qualquer processo de tratamento antes desse lan amento por desnecess rio com vaz o de 77 m s Durante paradas da usina essa vaz o pode ser reduzida eventualmente Esse mesmo po o de selagem principal recebe todos os demais efluentes l quidos provenientes de todos os demais sistemas dessa usina inclusive os efluentes radioativos tratados Modelo id ntico ser adotado na usina Angra 3 A Tabela 21 resume os valores dos par metros controlados no per odo de 2001 a
48. 15 000 10 000 5 000 In cio da opera o de Angra 2 14 07 2000 0 Sa SED COS S 5 EA 88558553858538885858585888588488 Figura 3 Gera o e consumo de energia no Estado do Rio de Janeiro 1980 2002 Fonte Balan o Energ tico do Rio de Janeiro 1980 1999 SEINPE 1990 BEM 2003 O Rio de Janeiro sens vel s decis es sobre os investimentos no setor el trico a serem realizados fora de suas divisas O Estado situa se em ponta de linha e fica assim extremamente vulner vel a conting ncias operacionais ocorrentes no sistema el trico interligado Sul Sudeste Centro Oeste S o conhecidas as dificuldades enfrentadas pelo Rio de Janeiro devido a problemas recentes de queda e de desligamento de linhas de transmiss o de energia el trica A energia recebida no Estado gerada em usinas situadas de 392 a 1 229 km de dist ncia de sua principal subesta o Adrian polis Figura 4 Uma queda nas linhas de transmiss o de energia provenientes da Usina Hidrel trica de Itaipu pode deixar o Rio de Janeiro s escuras e paralisar suas atividades produtivas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 18 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida S SIM O 7 d a 4 4 Pq 4 I I 1 A VERMELH MARIMBONDO 1 l
49. 2 em maio de 1983 e de Angra 3 em dezembro de 1984 De 1974 a 1981 quando Furnas era respons vel pelo gerenciamento do empreendimento e pela provis o de recursos em moeda nacional para a constru o o cronograma de Angra 2 sofreu um atraso significativo devido a problemas surgidos durante a execu o das funda es do pr dio do reator que exigiram o refor o do estaqueamento inicialmente projetado ap s um longo per odo de estudos e discuss es t cnicas com a CNEN Em outubro de 1980 o Decreto Lei N 1 810 e o Decreto N 85 290 atribu ram Nuclebr s a responsabilidade pela constru o e a montagem das usinas relacionadas ao acordo Brasil Alemanha sendo ent o criada a Nuclebr s Construtora de Centrais Nucleares S A Nucon que assumiu em julho de 1981 a responsabilidade pela constru o de Angra 2 e 3 Furnas receberia as usinas prontas para operar em contrato do tipo turn key e a entrada Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 25 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida em opera o ocorreria em junho de 1987 no caso de Angra 2 e em dezembro de 1988 no de Angra 3 A partir de 1983 as redu es nas dota es or ament rias a n o concretiza o da demanda de energia el trica na quantidade prevista o aumento do potencial hidrel trico conhecido os problemas ocorridos no in cio da opera o de Angra 1 e a
50. 2005 103 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Loda Desldratado paro Aterro Sanit ria Llegneg Felo FEEMA Lodo Agensado Retorna de Lodo Retorno de AIR LIFT Efl uente Spri L Efluente LEGENDA Tratado Grodeamento sistema de reten o de s lidos grosseiros de areia langue de equaliza o elevat ria Tongue de Decantador Poco de lodo com sistema de adensamento Vedidor de vaz o calha PARSHAL eitos de secagem de m quinas Compressores Painel ell trico 10 Laborat rio de Wc e u X Figura 30 Angra 2 Fluxograma esquem tico do sistema de tratamento de esgotos sanit rios Fonte Eletronuclear Planep Engenharia Ltda Os resultados da monitora o realizada no per odo de janeiro 2001 a dezembro 2003 constam da Tabela 23 Verifica se no caso de Angra 1 e 2 que apesar da varia o havida na carga afluente devida varia o no n mero de funcion rios presentes durante a opera o normal das usinas e nas paradas os efluentes das respectivas esta es de tratamento n o apresentaram problemas quanto ao atendimento do limite de lan amento a DBOs entretanto no que se refere aos demais par metros de controle esses apenas ultrapassaram os limites legais pelo menos uma vez nesse mesmo per odo Estudo de Impacto Amb
51. 21 11 113 16 19 2 191 2002 22 59 11 90 20 8 1 211 at out Total 351 2 638 690 2 100 612 213 200 6 804 5 16 38 77 10 14 30 86 8 99 3 13 2 94 100 00 Vol m 73 00 74 63 33 84 36 80 89 07 5 09 3 18 315 61 Fonte Arquivo efluente xls de Furnas 1982 1987 1996 e relat rios semestrais de efluentes e rejeitos 1988 1995 1997 2002 da Eletronuclear Tabela 47 Angra 1 CGR N vel de radioatividade por tipo de rejeito N vel de radioatividade Bq Ano a Concentrados Rejeitos n o Rejeitos inas 00 na inas o Caixas Rejeitos compact veis compact veis circuito ren met licas inativos Total evaporadores prim rio secund rio 1982 3 85 9 1 18 E 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 503 E 9 1983 8 92 E 9 L81E 9 3 70 E 9 673 E 9 0 0 0 0 0 0 0 0 2 12 E 10 1984 3 64 E 10 0 0 1 88 10 440E 9 3 85E 11 0 0 0 0 0 0 4 44 11 1985 2 50 E 11 3 96 10 1 06 9 LIGE 9 3 12 11 0 0 0 0 0 0 6 33 11 1986 3 35 11 1 91 E 11 1 71 11 7 40 10 3 12 11 0 0 0 0 0 0 910 11 1987 1 89 11 1 06 11 6 99 10 4 77 10 0 0 0 0 4 59 E 10 0 0 4 59 12 1988 1 52 E 11 9 80 E 10 5 07 11 8 77 10 414 13 0 0 1 61 E 11 0 0 4 25 E 13 1989 4 03 E 10 1 65 E 10 1 04E 9 5 85 10 1 18E 9 0 0 2 76 11 0 0 3 94 E 11 1990 2 57 E 11 2 33 E 10 1
52. 3 Eletronuclear 2002 Legenda GV1 Gerador de Vapor com Vazamento GV2 Geradores de Vapor Intactos CND Condensador TAA Tanque de Agua de Alimenta o FLM Filtro de Leito Misto 2 12 2 Rejeitos Radioativos Defini o O conjunto normativo CNEN NE 6 05 Ger ncia de Rejeitos Radioativos em Instala es Radioativas de dezembro de 1985 define como rejeito radioativo todo e qualquer material resultante de atividades humanas que contenha radionucl deos em quantidades superiores aos limites estabelecidos pela Norma CNEN NE 6 02 Licenciamento de Instala es Radioativas e pelo Basic Safety Standards Safety Series 115 cuja reutiliza o seja impr pria ou n o prevista 2 12 3 Rejeitos Radioativos Classifica o Por normas da CNEN os rejeitos s o classificados em categorias segundo o estado f sico l quidos s lidos ou gasosos a natureza da radia o beta gama ou alfa a concentra o em Bq m e Ci m ou taxa de exposi o na superf cie do rejeito em uCi kg h R h Rejeitos com Emissores BETA GAMA L quidos Os rejeitos l quidos contendo emissores beta e ou gama e nos quais os eventuais emissores alfa tenham concentra o total inferior 3 7 10 Bq m 10 s o classificados nas seguintes categorias de acordo com os n veis de concentra o Tabela 38 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 130 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da
53. 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 19 Angra 1 Emiss es atmosf ricas convencionais Altura da Origem Quantidade g s Frequ ncia libera o 1 50 kg h SO 0 24 kg h SO 0 76 kg h NO i 0 13 kg h NO emerg ncias 1 38 kg h CO 251 13 kg h CO 0 097 kg h SO 6 40 10 kg hSO Grupos Diesel 4 93 102 kg h NO Quando em suprimento de geradores de emerg ncia e 1 h m s gerador 22 15 emerg ncia 8 4 x10 kg h NO2 para teste 0 089 kg h CO 16 24 kg h CO Fonte Eletronuclear 2 10 3 Efluentes L quidos N o Radioativos A opera o da usina Angra 3 requerer assim como hoje requerem as usinas Angra 1 e Angra 2 grandes quantidades de gua para v rios de seus sistemas que utilizam gua desmineralizada circuitos fechados e gua do mar circuito aberto para fins de resfriamento assim como guas pr tratada e desmineralizada em v rios sistemas como insumos de processo A opera o da usina Angra 3 seguir o mesmo modelo da usina Angra 2 no que se refere aos efluentes l quidos convencionais inclusive no que diz respeito aos tratamentos que sofrer o antes de serem liberados para o meio ambiente Essas guas para que possam ser utilizadas sofrem processos de tratamento e ou de condicionamento qu mico em fun o de suas origens e finalidades Processos de tratamento ou de condicionamento de guas s o praticados com aux lio de produtos qu micos e geram rejeitos conven
54. 3 Estudos Amenia Lida Tabela 26 Valores dos Par metros de Controle Monitorados nos Efluentes L quidos lan ados no Mar periodo 2001 a 2003 2 Gena ain a td 107 Tabela 27 Angra 2 Valores dos Par metros de Controle Monitorados nos Efluentes L quidos lan ados no Mar per odo 2001 a 2003 ceeeeereeeererecerecarenerararaaneraneranernees 108 Tabela 28 Propriedades dos tipos de radia o ionizante asss 111 Tabela 29 Taxas de Libera o de radioatividade para o sistema de refrigera o do reator 115 Tabela 30 Radioatividade no tanque de controle volum trico Bg 117 Tabela 31 Radioatividade no filtro de purifica o do refrigerante 119 Tabela 32 Radioatividade nos sistemas de tratamento e armazenagem do refrigerante Bq 120 Tabela 33 Radioatividade no sistema de tratamento de rejeitos gasosos Bq e libera o pela chamin aqa ER 122 Tabela 34 Concentra es de radioatividades nas salas de equipamentos 124 Tabela 35 Libera o de radioatividades das salas de equipamentos Bg h 125 Tabela 36 Radioatividade nos sistemas de rejeitos l quidos Bg seres 127 Tabela 37 Concent
55. 5 66 11 3 60 10 0 0 0 0 1 97 12 2001 3 49 11 9 73 10 310 11 1 01 10 7 51 10 1 77 8 0 0 0 0 9 32 E 11 Total 1 6 E 113 2 44 E 12 1 98 E 12 1 34 E 12 2 03 E 14 3 74 E 10 2 43 E 12 0 0 2 21 E 13 Fonte Eletronuclear 2 12 4 6 Dep sitos de Rejeitos Radioativos A CNEN respons vel pelo recebimento e a disposi o dos rejeitos radioativos gerados no pa s de acordo com a Lei Federal N 7 781 de 27 de junho de 1989 Os crit rios para a disposi o final desses rejeitos incluindo os relacionados sele o de locais constru o ao licenciamento opera o fiscaliza o aos custos s indeniza es responsabilidade civil e seguran a dos dep sitos est o definidos na Lei Federal N 10 308 de 20 de novembro de 2001 A CNEN elaborou uma s rie de normas relacionadas manipula o de materiais radioativos Normas de Seguran a e Radioprote o para Sistemas de Barragem de Rejeitos contendo Radionucl deos CNEN NE 1 10 Ger ncia de Rejeitos Radioativos em Instala es Radioativas CNEN NE 6 05 Sele o e Escolha de Locais para Dep sitos de Rejeitos Radioativos CNEN NE 6 06 e Crit rios de Aceita o para Deposi o de Rejeitos Radioativos de Baixo e M dios N veis de Radia o CNEN NN 6 09 al m de uma Instru o T cnica relacionada Deposi o Final dos R
56. 79 07 1 73 07 TOTAL 1 75E 10 2 71E 09 1 61E 09 1 129 1 29 02 6 49 03 1 131 3 76 05 1 92 05 1 132 9 95 05 7 97 05 1 133 2 06 06 1 18 06 1 134 9 33E 05 8 39 05 1 135 2 09 06 1 41 06 TOTAL 6 46E 06 4 42E 06 Rb88 2 66 05 1 89E 05 1 47 05 5190 4 10 00 2 06 00 7195 4 11 00 2 07 00 Cs134 1 28E 02 6 52E 01 Cs137 3 87E 02 1 97E 02 Cs138 3 62E 04 3 50E 04 3 36 04 TOTAL 3 03E 05 2 25E 05 1 81E 05 Cr51 8 22E 01 4 15E 01 Mn54 8 23E 00 4 13 00 59 8 22 00 4 14E 00 Co58 8 23E 01 4 14E 01 Co60 2 47E 01 1 24E 01 TOTAL 2 06E 02 1 04E 02 H 3 1 87E 08 1 87E 08 1 87E 08 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 126 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida h Sistemas de Armazenagem e Tratamento de Rejeitos Radioativos L quidos Os rejeitos l quidos produzidos na rea de acesso controlado da usina s o coletados em tanques de armazenagem antes de seu processamento Dependendo de sua origem e do seu grau de contamina o estes rejeitos s o classificados em dois grupos O primeiro grupo com concentra es de radioatividade entre 3 7 e 370 MBq Mg consiste em rejeitos mais fortemente contaminados origin rios de drenos de salas que abrigam componentes radioativos de laborat r
57. 9048 8 Min 6 9 7 4 6 9 6 5 7 5 6 5 1 5 6 4 5 31 6 2 5 17 pH 5a 9 M x 9 9 8 9 9 8 7 8 8 8 8 8 5 8 3 9 8 9 9 Min 21 7 21 4 22 5 23 1 24 22 8 21 21 7 21 8 22 20 20 T C lt 40 M x 24 6 25 8 30 8 26 6 28 27 6 30 32 3 27 215 39 25 2 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 gt E S lt M x _ 10 01 01 0 1 4 01 02 102 0 1 0 1 01 SED E 2 5 A M dio 2 0 1 0 1 0 1 4 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 Min 6 00004 24 32 2 5 1 22 12 04 25 M x u 19 3 10 014 40 15 5 20 4 13 13 37 6 29 54 M dio 13 4 0 19 6 7 6 7 71 7 3 6 13 6 10 6 35 2 Z x Min 3 6 0 0002 2 4 1 8 1 23 0 57 1 23 0 66 0 24 14 04 s s M x 11 62 0 0085 19 88 9 1 12 53 7 98 7 98 21 81 15 23 32 51 M dio 7 88 0 10 58 45 6 68 44 3 44 7 98 6 12 20 65 5 Min 03 01 01 01 01 01 02 057 02 01 01 01 0 98 1 0 98 0 7 0 63 0 5 0 9 0 78 0 9 0 98 0 7 0 2 D 8 M dio 0 55 0 54 0 34 0 25 0 3 0 5 0 47 0 67 0 5 0 39 0 4 0 13 Z Min 0 18 0 06 0 06 0 06 0 05 0 1 0 24 0 35 0 17 0 06 0 05 0 05 S 0 55 0 61 022 042 036 03 06 0 46 05 0 57 042 0 12 gt 0 32 0 31 0 2 0 15 0 16 0 3 0 4 0 4 0 26 0 23 0 23 0 08 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 97 227 A
58. CNEN e a Eletrobr s assinaram um conv nio no qual foram estabelecidos os fundamentos para a implanta o de um programa de gera o de energia nuclear no pa s com finalidades comerciais e integrada ao sistema el trico existente bem como definidas a compet ncia e as atribui es de cada uma ficando a Eletrobr s encarregada de projetar construir e operar usinas nucleares no Brasil diretamente ou atrav s de suas subsidi rias Com base no Relat rio Canambra resultante de um estudo que envolveu o levantamento dos recursos energ ticos da regi o centro sul por consultoras canadenses americanas e brasileiras o grupo de trabalho recomendou um aumento da ordem de 500 MW Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 22 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida na energia t rmica gerada na regi o at meados da d cada de 70 utilizando energia nuclear com duplo objetivo complementar as necessidades regionais de energia el trica e criar no pa s condi es para o desenvolvimento de t cnicas e a aquisi o de experi ncia no campo da gera o el trica nuclear para atender a futuras necessidades Entre abril e junho de 1968 a Ag ncia Internacional de Energia At mica TAEA International Atomic Energy Agency atendendo solicita o do Governo brasileiro enviou ao Rio de Janeiro um grupo de especialistas norte americanos inglese
59. Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 38 Classifica o de rejeitos l quidos com emissores beta gama CONCENTRA O O CATEGORIA gt Baixo n vel de radia o LBN C lt 3 7x 10 C lt 1 M dio n vel de radia o LMN 3 7x10 lt C lt 3 7x 10 1 lt C lt 10 Alto n vel de radia o LAN C gt 3 7x 10 C gt 10 Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 Rejeitos com Emissores BETA GAMA S lidos Os rejeitos s lidos contendo emissores beta e ou gama e nos quais os eventuais emissores alfa tenham concentra o total inferior 3 7 10 Bq m 10 s o classificados nas seguintes categorias de acordo com a taxa de exposi o na superf cie do rejeito Tabela 39 Tabela 39 Classifica o de rejeitos s lidos com emissores beta gama TAXA DE EXPOSI O X NA SUPERF CIE CATEGORIA uCi kg h R h Baixo n vel de radia o SBN x lt 50 x lt 0 2 M dio n vel de radia o SMN 50 lt x lt 500 0 2 lt lt 2 Alto n vel de radia o SAN x gt 500 x gt 2 Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 Rejeitos com Emissores BETA GAMA Gasosos Os rejeitos gasosos s o classificados nas seguintes categorias de acordo com os n veis de concentra o Tabela 40 Tabela 40 Classifica o de rejeitos gasosos c
60. EDF e a Iberdrola contidas nos documentos Technical economic feasibility study for the completion of Angra 3 Nuclear Plant e Central Nuclear 3 Estudio de Viabilidad respectivamente A reavalia o envolvendo a participa o de uma institui o internacional independente de reconhecida compet ncia t cnica tinha como objetivos verificar a conveni ncia da retomada da implanta o do empreendimento e dar transpar ncia sua Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 27 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda competitividade frente a outras fontes de energia O trabalho foi feito pelo Electric Power Research Institute EPRI em associa o com o Oak Ridge National Laboratory ORNL e os resultados constantes do relat rio 4 brief review of prior assessments of the cost to complete Angra 3 emitido em junho de 2001 ratificaram as conclus es dos tr s documentos analisados Em junho de 2000 paralelamente reavalia o o Decreto N 3 520 estruturou o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE que havia sido criado em agosto de 1997 pela Lei N 9 478 tendo como objetivos promover o aproveitamento racional dos recursos energ ticos do pa s e estabelecer as diretrizes para programas espec ficos entre os quais os relacionados energia nuclear Em sua segunda reuni o ordin ria realizada em dezembro de 2000 o CNPE an
61. LOCACIONAIS Com base em estudos locacionais desenvolvidos ao longo do litoral entre o Rio de Janeiro e S o Paulo a partir de 1969 o Departamento Nacional de guas e Energia El trica DNAEE emitiu a Portaria N 114 de 13 07 1970 autorizando a instala o da Usina de Angra I no Distrito de Cunhambebe no Munic pio de Angra dos Reis RJ Os crit rios para a sele o da rea obedeceram as Normas para Escolha de Locais para Instala es de Reatores de Pot ncia baixadas pela CNEN em 1969 Posteriormente pelo despacho PR4840 74 de 03 06 84 exarado na Exposi o de Motivos N 300 do Minist rio de Usinas e Energia o ent o Presidente da Rep blica autorizou a constru o na CNAAA da segunda Unidade Angra 2 Em 13 06 1975 pelo Decreto Presidencial N 75 870 foi autorizada a implanta o e constru o da terceira unidade no mesmo s tio 3 2 AN LISE DAS ALTERNATIVAS TECNOL GICAS A decis o sobre a escolha da tecnologia nuclear a ser adotada vem de concorr ncia internacional em 1971 quando diversas tecnologias foram apresentadas e tipo a gua pressurizada pressurized water reactor PWR e tipo a gua fervente boiling water reactor BWR e tipo gua pesada steam generating heavy water reactors SGHWR Neste sentido a empresa vitoriosa foi a que indicou maior participa o da ind stria nacional no fornecimento de componentes Da concluiu se que a viabilidade de uma infra estrutura in
62. NCN FUR 5062 6 Tabela 64 Composi o dos efluentes l quidos e gasosos Angra 3 Ca Gases nobres nos efluentes Aeross is nos efluentes Efluentes l quidos gasosos gasosos Composi es Composi es 2 Composi es Radionucl deos Radionucl deos Radionucl deos Xe 138 0 5 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 171 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 13 SISTEMAS DE SEGURAN A DE ANGRA 3 No projeto das usinas nucleares est incorporado um conjunto de sistemas de seguran a redundantes independentes e fisicamente separados que abrange entre outros os sistemas de resfriamento de emerg ncia do n cleo e de gua de alimenta o de emerg ncia projetados para fornecer gua aos circuitos prim rio e secund rio especificamente ao n cleo do reator e aos geradores de vapor respectivamente com vistas remover o calor residual do n cleo do reator e o sistema de isolamento da conten o que visa o confinamento das subst ncias radioativas no interior do envolt rio da conten o na ocorr ncia de condi es anormais e acidentais No circuito prim rio gua borada injetada por bombas de alta press o do subsistema de inje o de seguran a e por bombas de baixa press o do su
63. Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A Tabela 4 mostra a matriz energ tica do Estado do Rio de Janeiro Em destaque a participa o da gera o termonuclear 29 35 sobre os 6 257 7 GW produzidos no Estado representada pelas duas usinas em opera o da CNAAA Angra 1 e Angra 2 Hoje dos empreendimentos voltados para a gera o de energia em constru o no Estado Tabela 5 99 63 s o termel tricos Tabela 4 Matriz energ tica do Estado do Rio de Janeiro empreendimentos em opera o Tipo Quantidade Pot ncia kW Yo CGH 3 1 090 0 02 PCH 7 28 797 0 47 UHE 10 1 230 520 20 06 UTE 18 2 867 069 46 74 UTN 2 2 007 000 32 07 Total 40 6 257 726 100 00 Fonte BIG Banco de Informa es de Gera o Aneel dezembro de 2004 Legenda CGH Central Geradora Hidrel trica PCH Pequena Central Hidrel trica UHE Usina Hidrel trica Usina Termel trica UTN Usina Termonuclear Tabela 5 Empreendimentos em constru o no Estado do Rio de Janeiro Tipo Quantidade Pot ncia kW Yo PCH 2 6 220 1 20 UTE 2 1 647 000 99 63 Total 4 1 680 220 100 00 Fonte BIG Banco de Informa es de Gera o Aneel dezembro de 2004 Legenda PCH Pequena Central Hidrel trica UTE Usina Termel trica Se observarmos a matriz energ tica do Estado do Rio de Janeiro em um cen rio futuro com a constru
64. Radioativo ou Contaminado Tais documentos estabelecem a sistem tica de controle dos rejeitos s lidos radioativos gerados durante a opera o das usinas 2 12 42 1 reas Restritas e reas Livres As reas Restritas da CNAAA s o as que obedecem a regras especiais de prote o radiol gica onde as condi es de exposi o possam ocasionar doses equivalentes superiores a um d cimo dos limites ocupacionais para trabalhadores J as Areas Livres s o isentas de regras especiais de prote o radiol gica onde as doses equivalentes efetivas anuais n o ultrapassem o limite prim rio para o indiv duo do p blico Para redu o de gera o de rejeitos na CNAAA somente permitida a entrada na Area Restrita dos materiais equipamentos ou ferramentas necess rios execu o dos servi os 2 12 4 2 2 Procedimentos com Equipamentos e Ferramentas Todo equipamento e ou ferramenta usado rotineiramente na rea Restrita identificado pela Divis o de Prote o Radiol gica com pequeno sinal circular pintado em amarelo na sua superf cie Somente s o transferidos para a rea Livre os equipamentos e ferramentas que apresentem n veis de contamina o inferiores aos limites estabelecidos O t cnico em Prote o Radiol gica respons vel pela monitora o sinaliza o equipamento ou ferramenta com o cart o Material Livre de Contamina o Radioativa Figura 32 e registra os dados da monitora o em um formul rio que con
65. TOTAL 3 12E 09 3 12E 06 1 19E 10 1 70 10 3 12E 03 Sr90 3 90 07 3 90 04 2 50 08 2 24 09 3 90 01 5134 3 12 09 3 12 06 1 99 10 1 70 11 3 12 03 5137 6 50 09 6 50 06 4 16 10 3 73 11 6 50 03 TOTAL 9 66E 09 9 66E 06 6 17E 10 5 45 11 9 66E 03 Cr51 5 46 08 5 46 05 2 97 09 9 63 09 5 46 02 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 127 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida IS TOPO Grupo 1 Grupo 2 Evaporador Concentrado TM Mn54 6 24 08 6 24 05 3 94 09 3 14E 10 6 24 02 Co58 5 72 09 5 72 06 3 43E 10 1 90 11 5 72 03 Co60 2 86E 09 2 86 06 1 83 10 1 61 11 2 86 03 6124 3 64 09 3 64 06 2 16 10 1 11E 11 3 64E 03 TOTAL 1 34E 10 1 34E 07 8 11 10 5 03 11 1 34E 04 TOTAL 2 60 10 2 60 07 1 55 11 1 07E 12 2 60E 04 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 TM Tanque de Monitora o i Sistema gua Vapor O sistema gua vapor separado do sistema de refrigera o do reator atrav s dos tubos dos geradores de vapor e por esta raz o normalmente livre de subst ncias radioativas Apesar da tima experi ncia operacional obtida at o presente em usinas semelhantes pequenos vazamentos nos tubos dos geradores de vapor s o levados em considera
66. TRICA A G S CICLO COMBINADO DE 1 300 MW EFLUENTES RADIOATIVOS QUANTIDADES DESPREZ VEIS 170 t ano NATURAL POLUENTES 2 000 t 30 t ano 12 700 t ano 5 000 000 t ano y so CH co 2 2 32t ano UR NIO ENRIQUECIDO P gt Y W E CONSUMO DE G S N SS Y 1 9 bilh es de ANS E 5 2 milh es de m dia as X Y ALTO N VEL DE M DIO N VEL DE BAIXO N VEL DE REJEITOS RADIOATIVIDADE RADIOATIVIDADE RADIOATIVIDADE ANNAN AN COM 3 3 3 REPROCESSAMENTO 4 8 m ano 47m ano 531m ano R 1 3 uSv Figura 9 Compara o de usina nuclear com usina g s Fonte International Nuclear Societies Council Outro aspecto a ser considerado a rea necess ria para a implanta o de cada tipo de usina Para efeito de compara o a Tabela 13 apresenta as reas requeridas para a implanta o de usinas que utilizam fontes de gera o renov veis e n o renov veis com 1 000 MW de capacidade verificando se que as primeiras exigem reas muito maiores que as segundas acarretando conforme o caso gastos com desapropria es e com indeniza o de benfeitorias deslocamento de popula o alagamento de reas naturais ou produtivas e descaracteriza o da flora e da fauna com impactos sociais e biol gicos significativos Quanto a esses aspectos as usinas que
67. a sociedade circunvizinha e o meio ambiente pela implanta o manuten o de mecanismos de defesa contra riscos de acidentes radiol gicos b Objetivo da Prote o Radiol gica assegurar que em opera o normal na usina nuclear a exposi o radia o ou as libera es de materiais radioativos sejam mantidas em n veis t o baixos quanto poss veis ALARA abaixo dos limites pr estabelecidos e assegurar a minimiza o da exposi o radia o nos casos de acidentes c Objetivos T cnicos da Seguran a os quais s o e Prevenir com alto grau de confiabilidade a ocorr ncia de acidentes na usina nuclear assegurar que todos os acidentes considerados no projeto da usina mesmo aqueles com baixa probabilidade de ocorr ncia mas com conseqgii ncias radiol gicas caso existam ser o minimizados e assegurar que os acidentes severos com s rias consequ ncias radiol gicas ter o possibilidades extremamente baixas de ocorr ncia e e Prevenir acidentes deve ser a preocupa o maior de projetistas e operadores da usina nuclear que conseguida pela utiliza o de estruturas componentes sistemas e procedimentos confi veis na usina operada por pessoal que tenha desenvolvido uma forte Cultura de Seguran a 2 13 5 2 Eletronuclear Desde 1997 Eletronuclear formalizou sua Pol tica de Seguran a onde estabeleceu seus princ pios compromissos objetivos e tudo o mais relacionado com a seguran a Estudo
68. at 09 2004 Tipo Quantidade Pot ncia MWe PWR 22 18 761 BWR 4 4 034 PWR 9 7 585 Aguardando Aprova o pelo NRC BWR 9 8 160 PWR 15 13 938 Com solicita o prevista pelo operador BWR 8 7 335 Fonte NEI Nuclear Agency Institute setembro de 2004 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 37 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda As usinas PWR especialmente as projetadas e constru das pela Siemens KWU t m apresentado um timo desempenho operacional tanto no que diz respeito quantidade de energia el trica gerada quanto em rela o ao fator de disponibilidade acumulado As dez maiores usinas geradoras de energia el trica nuclear do mundo s o do tipo PWR sendo que as tr s primeiras delas e outras cinco s o usinas alem s da Siemens K WU A maior aceita o dos reatores do tipo PWR atribu da sua confiabilidade proporcionada pelo rigor dos princ pios de seguran a que s o aplicados ao projeto opera o e manuten o das usinas e a economicidade proporcionada pela economia de escala decorrente da constru o de reatores de grande porte pela padroniza o e a consequente redu o do tempo de constru o licenciamento e por sua estrutura relativamente simples e compacta gra as utiliza o de ur nio enriquecido como combust vel e s propriedades t rmicas e n
69. cio do uso pac fico da energia nuclear Mas foi no fim dos anos 70 devido ocorr ncia do acidente de Three Miles Island TMI 2 que essa relev ncia aumentou O termo Cultura de Seguran a foi primeiramente introduzido pelo Grupo Internacional sobre Seguran a INSAG AIEA no relat rio INSAGs Summary Report on the Post Review Meeting on the Chernobyl Accident sobre o acidente de Chernobyl 4 publicado em 1986 pela Ag ncia Internacional de Energia At mica AIEA como Safety Series No 75 INSAG 1 e posteriormente complementado no Safety Series No 75 INSAG 3 publicado em 1988 O Grupo Internacional sobre Seguran a INSAG AIEA define o termo Cultura de Seguran a como o conjunto de caracter sticas e atitudes vigentes nas organiza es que estabelece como prioridade absoluta que os assuntos relacionados com a seguran a de instala es nucleares recebam aten o compat vel com a import ncia dos mesmos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 185 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Considera esse mesmo Grupo ainda que qualquer problema em uma instala o nuclear envolve falhas humanas e que qualquer organiza o com responsabilidades sobre a seguran a nuclear deve implementar e manter uma Cultura de Seguran a com a inten o de evitar ou diminuir a ocorr ncia de erros humanos bem como para traze
70. condi es de seu deferimento 3 Licen a de Opera o LO E o documento que deve ser solicitado antes da opera o do empreendimento Nesta fase o rg o licenciador analisa os documentos solicitados na LI vistoria as instala es e os equipamentos de controle ambiental Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 201 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Requisitos para obten o da LO requerimento de LO c pia da publica o da concess o da LI c pia da publica o do pedido da LO A concess o da LO implica no compromisso do interessado em manter o funcionamento dos equipamentos de controle da polui o de acordo com as condi es de seu deferimento Todo o processo de licenciamento no Ibama feito ouvindo se os Org os Estaduais de Meio Ambiente S o apresentadas na Tabela 68 as compet ncias legais relacionadas ao licenciamento Tabela 68 Compet ncias legais relacionadas ao licenciamento RG O Ibama rg o Ambiental Estadual rg o Ambiental Municipal COMPET NCIA Licenciar empreendimento ou atividade Localizado a ou desenvolvido a conjuntamente no Brasil ou pa s lim trofe no mar territorial na plataforma continental na zona econ mica exclusiva em terras ind genas ou em Unidades de Conserva o Ambiental Localizado a ou for desen
71. da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida GERA O DO RES DUO Y ACONDICIONAMENTO e IDENTIFICA O ATESTADO DA PROTE O RADIOL GICA COMUNICA O PARA O DMAS O Y TRANSPORTE Y INTERNO DEFINI O DA DESTINA O VALOR COMERCIAL gt 4 FINAL TRATAMENTO REPROCESSAMENTO Y SEM VALOR ARMAZENAMENTO COMERCIAL Y TEMPOR RIO CONTRATA O DE SERVI O RECICLAGEM ATERRO gt CO PROCESSAMENTO EMISS O DE MANIFESTO DE RES DUOS A gt TRANSPORTE EXTERNO Y DESTINA O FINAL TRATAMENTO Figura 26 Diagrama da Sistem tica Operacional para o descarte de Res duos Industriais gerados CNAAA Fonte Eletronuclear Quando pertinente 2 10 1 1 Res duos S lidos N o Radioativos Fase de Constru o Durante a fase de desenvolvimento da constru o e montagem de Angra 3 haver a necessidade do descarte de res duos s lidos n o radioativos provenientes de restos de materiais org nicos lamas produtos de limpeza qu mica esgoto org nico entulhos de obra sobras de madeira restos de alvenaria pontas de vergalh o de a o de constru o latas de tinta e solventes vazias os quais ser o depositados em recipientes de coleta seletiva em locais previamente definidos no Canteiro de Obras Posteriormente e se for o caso ser
72. da concentra o de boro na gua de refrigera o do n cleo do reator circuito prim rio Os reatores PWR s o projetados para funcionar com coeficientes negativos de temperatura para o combust vel e a gua de refrigera o Isso significa que um aumento na temperatura do combust vel ou da gua de refrigera o devido ao aumento da pot ncia do reator ou redu o da carga do grupo turbogerador acarreta uma redu o na quantidade de n utrons dispon veis para fiss o e em consequ ncia na pot ncia do reator ou em sua taxa de subida Assim o n cleo do reator PWR possui certo autocontrole denominado seguran a Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 48 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida intr nseca que tende a proteg lo nos casos de desequil brio de carga entre o grupo turbogerador e o reator Esta caracter stica protetora inexiste nos reatores russos do tipo RBMK ou LWGR nos quais o coeficiente de temperatura positivo em certas circunst ncias podendo ocasionar uma subida repentina e descontrolada da pot ncia do reator como no acidente de Chernobyl O xen nio 135 um dos produtos de fiss o mais comuns e um grande absorvedor de n utrons O teor deste elemento depende da pot ncia do reator e pode afet la negativamente pois o aumento da pot ncia aumenta sua concentra o Este aumento tende a
73. da implanta o do ciclo completo do combust vel nuclear bem como do planejamento do projeto e da fabrica o de usinas nucleares padronizadas com reatores do tipo PWR e com a utiliza o de ur nio levemente enriquecido como combust vel As atividades relacionadas ind stria de equipamentos nucleares tamb m foram atribu das ao sistema Nuclebr s Em julho de 1976 no mbito do Acordo Nuclear Brasil Alemanha Furnas comprou os componentes importados das usinas Angra 2 e 3 da empresa alem Kraftwerk Union KWU subsidi ria da Siemens A G A KWU ficou com a responsabilidade t cnica global do empreendimento incluindo o estabelecimento dos crit rios de projeto o desenvolvimento dos projetos b sico e detalhado dos sistemas do ciclo prim rio a revis o dos servi os de projeto o fornecimento dos equipamentos importados a supervis o da montagem o comissionamento das usinas e a garantia de desempenho dos equipamentos e das usinas como um todo Do lado nacional coube a ent o Nuclebr s Engenharia S A Nuclen criada em dezembro de 1975 como parte do sistema Nuclebr s o detalhamento do projeto b sico sob a supervis o da KWU a fiscaliza o da constru o e da montagem das usinas a responsabilidade pela assist ncia t cnica engenharia e ind stria brasileiras para a absor o de tecnologia e o gerenciamento da aquisi o dos equipamentos nacionais O cronograma original previa a entrada em opera o comercial de Angra
74. das a es da Eletronuclear que havia sido criado pelo art 5 da Resolu o N 5 Pela Portaria de 18 de maio de 2004 a Ministra de Estado de Minas e Energia designa nos termos do art 2 da Resolu o N 7 um Grupo de Trabalho composto pelos representantes dos Minist rios de Minas e Energia do Planejamento Or amento e Gest o da Ci ncia e da Tecnologia e do Meio Ambiente para analisar o empreendimento Angra 3 no prazo de 180 dias a contar da data de publica o da Portaria Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 32 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda 2 3 JUSTIFICATIVAS A energia el trica pode ser gerada a partir de fontes renov veis e n o renov veis As fontes renov veis s o a gua o sol o vento o mar e a madeira utilizados para a gera o de energia hidrel trica c lica das mar s e geot rmica As n o renov veis s o o carv o mineral o g s natural os derivados de petr leo e o ur nio empregados na gera o t rmica de energia el trica 2 3 1 Justificativas T cnicas Das usinas que utilizam fontes renov veis as hidrel tricas s o a nica op o vi vel t cnica e economicamente para a gera o de grandes blocos de energia el trica firme As demais em que pese a possibilidade de seu emprego para o atendimento a pequenas demandas em regi es que possuam condi es naturais adequada
75. de refer ncia e do respectivo relat rio final Of cio 157 98 CNEN 5 10 98 de an lise de seguran a como base para a elabora o do relat rio preliminar de an lise de seguran a de Angra 3 Emiss o do Termo de Refer ncia N Of cio 154 99 Ibama 24 9 99 017 99 a elabora o do EIA RIMA de Angra 3 Autoriza a Eletronuclear a retomar as Resolu o N 5 CNPE 12 2001 a es relativas ao empreendimento Angra 3 Deliberou para constitui o de um GT Resolu o N 8 CNPE 17 09 2002 Grupo de Trabalho para analisar o empreendimento de Angra 3 Estabelece condi es para retomada de Resolu o N 7 CNPE 21 07 2003 Angra 3 Referenda a do Local Resolu o 11 02 CNEN 19 9 02 23 9 02 conforme Of CNEN Dex I de 14 4 1980 Carta SL T E Eletronuclear 22 8 02 Entrega a CNEN do relat rio preliminar 318 02 de an lise de seguran a P 070 03 Eletronuclear 02 4 03 Solicita a Licen a de Constru o As datas entre par nteses s o as de publica o no Di rio Oficial da Uni o DOU Fonte Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 209 227 gt Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas U BIBLIOGRAFIA VOLUME 01 DIAS W Activity Contents and Flow in Important Systems and Components of the Angra 2 Nuclear Power Plant Nuclen Report TS3 BP 1170 9
76. de 2000 com um salto na gera o como pode ser visto na Tabela 3 e na Figura 3 O in cio da opera o da usina de Angra 2 em 14 de julho de 2000 contribuiu visivelmente para este crescimento adicionando ao sistema 1350MW Tabela 3 Gera o e consumo de eletricidade no Estado do Rio de Janeiro 1980 2002 Ano Gera o Consumo Participa o da gera o no consumo 1980 7 027 17 007 41 32 1981 6 960 17 210 40 44 1982 6 938 18 640 37 22 1983 8 202 20 392 40 22 1984 8459 21 616 39 13 1985 10 242 22 261 46 01 1986 9 495 23 844 39 82 1987 9 274 24 149 38 40 1988 8 667 24 568 35 28 1989 9 665 25 376 38 09 1990 8 862 25 824 34 32 1991 8 736 25 776 33 89 1992 8 811 26 012 33 87 1993 7 825 26 238 29 78 1994 7 041 26 781 26 29 1995 9 620 28 586 33 65 1996 11 884 29 492 40 16 1997 12799 32 277 39 65 1998 13 324 34 313 38 83 1999 16 222 35 213 46 07 2000 19 174 32 280 59 40 2001 27 393 28 869 94 89 2002 23 460 27 747 84 56 Fonte Balan o Energ tico Estado do Rio de Janeiro 1980 1999 SEINPE 1999 Balan o Energ tico Nacional BEN 2003 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 17 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 40 000 35 000 30 000 25 000 20 000 Produ o GWh Consumo GWh
77. de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 187 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida inclusive as diretrizes que norteiam a base conceitual da sua Cultura de Seguran a ou seja o Safety Series 74 INSAG 4 Safety Culture da AIEA No final de 1999 e in cio de 2000 implementou se uma auto avalia o de Cultura de Seguran a com suporte operacional da AIEA a partir do qual foi desenvolvido um programa de melhorias Desde ent o v rias a es para a melhoria cont nua de sua Cultura de Seguran a foram realizadas e Implementou se um programa tri anual de Avalia es Externas de Auto Avalia o para as duas usinas em opera o Angra 1 e Angra 2 e um ciclo intenso de palestras de Cultura de Seguran a e Participa se de miss es externas em conjunto com a WANO e a AIEA e Participa se de encontros internacionais de Cultura de Seguran a e Organizou se em conjunto com a AIEA uma Confer ncia Internacional de Cultura de Seguran a em dezembro de 2002 no Rio de Janeiro e Organizou se um workshop em novembro de 2003 para os seus diretores gerentes em geral e e Incluiu se semin rios de Cultura de Seguran a na forma o retreinamento dos seus empregados em geral 2 13 6 Experi ncia em Usinas Semelhantes Em Angra 3 utilizar se o m todo de Gerenciamento
78. de uma circula o for ada de nitrog nio pelos compressores do sistema Isso mant m a concentra o de hidrog nio em um valor seguro abaixo de 4 O fluxo de circula o enviado para um recombinador de hidrog nio e oxig nio formando gua Pelos compressores e nos recombinadores circula tamb m continuamente um fluxo de gases extra dos pelo desgaseificador dos sistemas que cont m gua de refrigera o ou que s o arrastados por meio de nitrog nio Uma parte desse fluxo passa por um leito de retardo com carv o ativado onde os tomos de xen nio e cript nio s o retidos por mais de 60 dias e por mais de 60 horas respectivamente atrav s de sucessivas adsor es e dessor es propiciando uma redu o substancial de sua atividade radioatividade 2 5 3 5 3 Sistema de tratamento de rejeitos l quidos radioativos Esse sistema foi projetado para tratar anualmente cerca de 20 000 m de rejeitos l quidos radioativos provenientes do sistema de refrigera o do reator dos laborat rios dos sistemas de descontamina o e da lavanderia O tratamento inclui filtra o evapora o e precipita o qu mica Os rejeitos l quidos tratados s o transferidos para tanques de Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 71 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida monitoramento e s s o liberados para descarga quando a concentra o
79. diretamente afetada pelas condi es de carga da usina Em qualquer condi o o sistema funciona com apenas um compressor de g s que fornece 0 043 kg s ou 120 Nm h de um g s que praticamente s N2 parte pressurizada do sistema mantida em uma press o de 8 bar absoluta e a parte subpressurizada de 0 8 bar absoluta A temperatura do sistema est em geral entre 10 e 20 C e apenas alguns pontos apresentam temperaturas acima ou abaixo desses valores No caso de acidente com perda de gua de refrigera o o sistema permite isolar e usar um Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 153 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida conjunto composto de um recombinador e de um compressor para reduzir a concentra o de H gt dentro do envolt rio de conten o Nesta condi o o g s tratado retorna para a conten o Quanto aos gases e aeross is succionados pelo sistema de ventila o da rea de acesso controlado da usina sua presen a no sistema deve se a difus es atrav s de fissuras ou a escapamentos durante os trabalhos de manuten o O sistema de ventila o mant m uma press o subatmosf rica definida dentro da conten o do Edificio do Reator para garantir o fluxo de ar das reas de baixo potencial de contamina o para as reas de potencial elevado e retira as subst ncias radioativas do ar do ambiente
80. duos S lidos N o 84 2 10 1 1 Res duos S lidos N o Radioativos Fase de Constru o 85 2 10 1 2 Res duos S lidos N o Radioativos Fase de Opera o eee 86 2 10 2 Rejeitos Gasosos N o Radioativos Emiss es Atmosf ricas 88 2 10 3 Efluentes L quidos N o Radioativos 90 2 10 3 1 Efluentes L quidos Sanit rios n 103 2 11 RADIOATIVOS CONCEITOS CLASSIFICA ES E GENERALIDADES 109 2112 Radia o u 109 2 12 GERA O DE MATERIAL RADIOATIVO EM ANGRA 3 nn nassssssaasssss 112 2 12 1 Subst ncias Radioativas nos Sistemas da Usina ass 113 2 12 2 Rejeitos Radioativos Defini ao n 130 2 12 3 Rejeitos Radioativos Classifica o n nasua 130 2 12 4 Rejeitos S lidos Radioativos 133 2 12 4 1 Gera o dos Rejeitos S lidos Radioativos asas 133 2 12 4 22 Gerenciamento dos Rejeitos S
81. energia nuclear conhecido como Acordo Nuclear Brasil Alemanha e um protocolo de coopera o industrial que estabelecia as medidas destinadas sua implementa o O acordo previa a constru o de oito usinas nucleares e a transfer ncia de toda a tecnologia necess ria ao desenvolvimento do setor mediante o aumento progressivo da participa o da engenharia e da ind stria nacionais na constru o e na opera o das usinas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 24 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Entre 1972 e 1974 as atividades industriais do setor nuclear foram desenvolvidas pela Companhia Brasileira de Tecnologia Nuclear CBTN empresa subsidi ria da CNEN criada em 1972 para equacionar a implanta o da energia nuclear com uma base industrial nacional Em dezembro de 1974 a Lei Federal N 6 189 transferiu a atividade para a Empresas Nucleares do Brasil S A Nuclebr s criada como holding de um grupo de empresas respons veis pela implanta o do programa nuclear e contando com o acordo Brasil Alemanha para assegurar a transfer ncia de tecnologia do ciclo do combust vel nuclear da constru o e da opera o de usinas Ao sistema Nuclebr s foi conferido praticamente o monop lio da pesquisa mineral da minera o do beneficiamento e da metalurgia do ur nio inclusive da etapa cr tica do enriquecimento ou seja
82. es a n veis de radia es impr prios Os sistemas de ventila o das reas controladas das usinas recebem m nimas quantidades de contaminantes radioativos derivados da difus o em componentes que os contenham dentro e fora da conten o na usina Angra 1 tamb m provenientes do sistema de remo o de ar gases n o condens veis do interior dos condensadores do vapor exausto das turbinas existentes no circuito secund rio No caso de despressuriza o do circuito prim rio seja para fins de recarregamento ou de manuten o a desgaseifica o pr via do l quido refrigerante do circuito prim rio feita para a remo o de radiois topos de gases nobres bem como do hidrog nio de modo que o vaso de press o do reator possa ser aberto sem riscos para os trabalhadores assim como as eclusas de acesso ao pr dio do reator possam ser abertas tamb m sem riscos de contamina es por inexist ncia de contaminantes das reas externas a esse pr dio As demais fontes de rejeitos gasosos radioativos s o o sistema de ventila o da rea controlada da usina que recebe pequenas quantidades de elementos radioativos provenientes de vazamentos em componentes dos sistemas radioativos instalados fora do envolt rio de conten o e do sistema de eje o de ar dos condensadores da turbina no circuito secund rio Em Angra 2 antes da libera o no meio ambiente os rejeitos gasosos radioativos s o removidos dos circuitos prim rio e se
83. existe por m Lei Federal sobre normas gerais Os Estados exercer o compet ncia legislativa plena para atender a suas peculiaridades No elenco de mat rias mencionadas no Art 24 tem se entre outras aquelas pertinentes a e florestas ca a pesca fauna conserva o da natureza defesa do solo e dos recursos naturais prote o ao meio ambiente e controle da polui o e responsabilidade por dano ao meio ambiente a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 197 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A Lei N 6 938 de 31 de agosto de 1981 com altera es na Lei N 7 804 de 18 de julho de 1989 se refere Pol tica Nacional do Meio ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o tendo criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA cuja estrutura composta por rg os e entidades da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios respons veis pela prote o e melhoria da qualidade ambiental Desta lei destaca se o seu Art 8 que fazendo refer ncia s reas que s o consideradas Patrim nio Nacional estabelece que o Conama quando julgar necess rio poder determinar a realiza o de estudos alternativos e das poss veis consequ ncias ambientais de projetos p blicos ou privados requisitando aos rg os
84. federais estaduais e municipais bem como a entidades privadas as informa es indispens veis para a aprecia o dos estudos de impacto ambiental e respectivos relat rios nos casos de obras ou atividades de significativo potencial de degrada o ambiental Dentre os instrumentos listados na Lei N 6 938 81 destacam se os incisos e IV a avalia o de impactos ambientais o licenciamento e a revis o de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras Tais instrumentos possibilitam ao rg o ambiental permitir induzir modificar ou mesmo rejeitar a implanta o de empreendimentos e atividades p blicas ou privadas que visem a utiliza o de recursos ambientais Segundo o Art 10 da citada Lei a constru o instala o amplia o e funcionamento de estabelecimentos e de atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras bem como as capazes sob qualquer forma de causar degrada o ambiental depender o de pr vio licenciamento de rg o estadual competente integrante do Sistema Nacional do Meio ambiente SISNAMA do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renov veis Ibama em car ter supletivo sem preju zo de outras licen as exig veis Para obten o de uma das licen as a Lei N 6 938 81 em seu Art 9 inciso III estabelece como pr requisito a Avalia o de Impactos Ambientais A Avalia o de Impacto Ambiental AIA
85. gt 70 Bq g Rejeitos S lidos Radioativos 2 12 4 1 Gera o dos Rejeitos S lidos Radioativos Os rejeitos s lidos radioativos de m dia e baixa radioatividade produzidos durante a opera o da CNAAA recebem a seguinte classifica o com rela o ao tipo origem Concentrado do Evaporador oriundo dos sistemas de tratamento de efluentes l quidos radioativos das usinas Este rejeito solidificado em matriz de cimento Angra 1 e betume Angra 2 e Angra 3 Resinas do Circuito Prim rio utilizadas na purifica o do sistema de refrigera o do reator As embalagens com resinas s o geradas quando do encapsulamento do conte do do Tanque de Armazenamento de Resinas Exauridas do Circuito Prim rio Este tipo de rejeito incorporado em cimento Angra 1 e em betume Angra 2 e Angra 3 para solidifica o do conte do Resinas do Circuito Secund rio utilizadas na purifica o da purga do gerador de vapor As embalagens com resinas s o geradas quando do acondicionamento do conte do do Tanque de Armazenamento de Resinas Exauridas do Circuito Secund rio Este tipo de rejeito em Angra 1 acondicionado diretamente em tambores Em Angra 2 e 3 n o prevista a gera o deste rejeito pois as resinas s o regeneradas para serem reutilizadas Filtros tais equipamentos s o usados nos sistemas de purifica o e tratamento do refrigerante do reator S o acondicionados em tambores de 200 litros e imobilizados em cim
86. gua do circuito secund rio paulatinamente reduzido a teores inferiores a 5 ppm o que permite o lan amento direto dessa gua no po o de selagem principal sem necessidade de ser submetida a qualquer tratamento No entanto essa gua durante as paradas da usina transferida para as bacias do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais antes de ser descartada no po o de selagem principal e submetida assim aos mesmos procedimentos de libera o para o meio ambiente usualmente adotados Logicamente por n o ser necess rio tratamento o tempo de processamento dessa gua do circuito secund rio consideravelmente reduzido permitindo seu lan amento final no po o de selagem principal sem dificuldade Na Figura 27 mostrado o esquema de interliga es das v rias correntes de efluentes l quidos convencionais da usina Angra 2 e na Figura 28 o esquema cong nere para a futura usina Angra 3 Na Figura 29 mostrado o diagrama de blocos representativo do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais de Angra 2 id ntico ao sistema cong nere a ser implantado na usina Angra 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 99 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 GMP 202 297 UQN PCB Figura 27 Angra 2 Esquema das interliga es das v rias correntes de efluentes l quidos convencionais Rejeitos L quidos
87. inclusive no que se refere especificamente ao item coliformes fecais de fato n o h raz es que possam levar suposi o de que os efluentes sanit rios provenientes de Angra 3 venham futuramente alterar a qualidade da gua do corpo h drico receptor Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 108 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 A Estudos Ambentass Lida Tabela 27 Angra 2 Valores dos Par metros de Controle Monitorados nos Efluentes L quidos lan ados no Mar per odo 2001 a 2003 Par metro Limite Valor m dio Vaz o m h 1 5 1 45 Entre 5 9 6 13 DBOs mg L M ximo 100 22 41 Materiais sediment veis mL L M ximo 1 0 21 mg L M ximo 100 29 89 Fonte Eletronuclear Programa de Monitora o e Controle da Qualidade das guas 09 2 09 2 11 RADIOATIVOS CONCEITOS CLASSIFICA ES E GENERALIDADES 2 11 1 Radia o Toda mat ria se comp e de tomos e a maioria deles est vel as exce es os que t m n cleos inst veis s o chamados de radioativos pois para estabilizarem seus n cleos emitem radia o A radia o pode ser de dois tipos e ionizante que sob forma de part culas ou radia o eletromagn tica capaz de adicionar ou remover el trons de tomos ou mol culas tem como exemplo
88. instrutores brasileiros O treinamento do pessoal t cnico licenci vel Operadores S nior de Reator Operadores de Reator e Supervisores de Prote o Radiol gica inclui tamb m o denominado treinamento em servi o on the job training em usinas semelhantes de outros pa ses caso dos gerentes e operadores e em Angra 1 caso dos supervisores de prote o radiol gica Al m Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 183 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda disso toda a equipe t cnica ir participar dos testes pr operacionais e operacionais de Angra 3 na sua fase de comissionamento O treinamento em simulador est consagrado como a ferramenta mais eficaz e econ mica para o desenvolvimento e manuten o da compet ncia da equipe de opera o da usina Isso porque fatores econ micos e de seguran a tornam impratic vel a realiza o de manobras frequentes em uma usina nuclear tais como partida parada e varia es de carga como tamb m o treinamento em condi es de mau funcionamento reproduzindo condi es anormais e de acidente O instrutor do simulador conta com a facilidade de poder simular al m da opera o de partida e parada normal toda uma s rie de condi es de funcionamentos anormais e de emerg ncia da usina O treinamento ministrado para grupos de quatro pessoas em regime de turno de forma a repro
89. lado secund rio dos geradores de vapor de forma a realiment los completando o ciclo termodin mico cujo rendimento t rmico da ordem de 33 e dando continuidade ao processo de produ o de vapor Por um terceiro sistema isolado dos demais circula a gua utilizada para a condensa o do vapor de exaust o das turbinas de baixa press o Denominada gua de circula o ou de resfriamento essa gua captada em uma fonte fria externa que no caso das usinas da CNAAA o mar e devolvida ao mesmo ap s ser usada A Figura 12 apresenta um diagrama esquem tico dos circuitos prim rio e secund rio e do circuito da gua de resfriamento de uma usina nuclear PWR t pica Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 49 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Circuito Secund rio AAR 0 098 Gerador gua de circula o para resfriamento dos condensadores 10 EE ES ES ES Ea RA Rd ES Es EA Ed R Ea aA BS N S nN 1 Reator 5 Separador de Umidade 8 Bomba da gua de Alimenta o 2 Gerador de Vapor _ 6 Aquecedor Intermedi rio 9 Pr Aquecedor 3 Bomba de Refrigera o do Reator 7 Condensador 10 Bomba do Sistema de gua de 4 Grupo Turbo Gerador Resfriamento dos Condensadores Figura 12 Circuitos prim rio secund rio e da gua de resfriamento Fo
90. limites fixados s o ultrapassados O sistema coleta amostras de efluentes para avalia o de n veis de radionucl deos em laborat rio para atendimento aos limites fixados pela CNEN Os efluentes gasosos s o liberados da usina para o meio ambiente pela chamin de formas cont nua e descont nua No primeiro caso o sistema de ventila o da rea de acesso controlado disp e de um sistema de exaust o que libera o ar proveniente do envolt rio de conten o do annulus e do Edif cio Auxiliar do Reator No caso do envolt rio de conten o o ar passa sempre por uma central de filtros no annulus e no Edif cio Auxiliar do Reator isso s ocorre se o monitoramento do ar acusar a presen a de radioatividade A libera o de forma descont nua ocorre durante a opera o normal da usina quando o sistema de processamento de rejeitos gasosos radioativos libera efluentes gasosos para compensar a press o decorrente do ingresso de massa no sistema No in cio de opera o da usina quando a gua de refrigera o do reator se expande o excesso de gua de refrigera o descarregado no tanque de armazenamento reduzindo o volume livre de gases consequentemente o volume correspondente de gases deslocado descarregado no sistema de processamento de rejeitos gasosos radioativos O volume correspondente redu o do volume livre de g s deslocado liberado na se o subatmosf rica que descarregado pela chamin 2 12 5 3 Monito
91. ncia internacional da ind stria nuclear em termos de participa o na produ o de eletricidade comparativamente com outras fontes e programas em desenvolvimento e tend ncias da energia nuclear no mundo e em regi es espec ficas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 28 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e situa o de Angra 3 em termos de evolu o do projeto progresso f sico necessidade de recursos para sua conclus o custos de produ o e condi es de comercializa o da energia produzida Em junho de 2001 ap s a an lise desses dados os membros do CNPE solicitaram de comum acordo com a Secretaria Nacional de Energia SNE informa es complementares sobre e import ncia de Angra 3 em termos de acr scimo na produ o de energia na receita da Eletronuclear e A ind stria do ciclo do combust vel nuclear considerando a racionaliza o no uso da capacidade instalada na Ind strias Nucleares do Brasil INB e a implanta o em suas instala es da unidade de enriquecimento isot pico com tecnologia desenvolvida pela Marinha do Brasil e situa o atual do projeto e os equipamentos j entregues explicitando sua atualidade a conserva o e o uso da mesma tecnologia em outros pa ses e confiabilidade do cronograma quanto sua viabilidade em compara o com empreendimentos similares i
92. no de 2001 consequ ncia do racionamento ocorrido naquele ano Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 13 227 ELETRONUCLEAR Unidade da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 BRASIL CONSUMO TOTAL 1939 2000 2001 2002 2003 Figura 2 Varia o do consumo de energia no Brasil 1999 2003 Fonte Eletrobr s Matriz Energ tica 2004 A Tabela 1 apresenta os par metros de crescimento considerados no Plano Decenal e a Tabela 2 os acr scimos de pot ncia instalada previstos nesse Plano segundo tr s cen rios econ micos analisados pelo MME em 2002 supera o da crise e crescimento elevado A supera o da crise e crescimento sustentado B e crise recorrente C Aos valores da Tabela 2 devem ser adicionados 900 MW dos sistemas isolados e 12 900 MW provenientes de fontes alternativas pequenas centrais hidrel tricas de biomassa e e licas Tabela 1 Par metros de crescimento do Plano Decenal 2002 2011 Crescimento 2001 2006 A 2006 2011 B 2001 2011 C Econ mico ao ano 4 3 Consumo ao ano 6 5 Elasticidade 1 714 1 400 1 512 Fonte MME 2002 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 14 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 2 Acr scimos da pot ncia instalada MW Cen rio Usina To
93. normais de opera o das usinas e as paradas para manuten o semelhan a da usina de refer ncia Angra 2 Angra 3 ter tamb m uma esta o de tratamento de esgotos sanit rios do tipo lodo ativado e aera o prolongada Maiores detalhes s o apresentados no item 2 10 3 1 neste documento 2 5 3 Sistema de Gera o de Energia e Unidades Operacionais Os principais dados caracterizadores do Sistema de Gera o de Energia da usina de Angra 3 s o apresentados na Tabela 14 abaixo Tabela 14 Caracter sticas do Sistema de Gera o de Energia Tipo de Reator PWR Pressurized Water Reactor Fabricante fornecedor GHH gmbh Giitehoffnungshiitte Firma alem KWU atual Framatome ANP Caracter sticas do Combust vel Ur nio enriquecido Proced ncia Alemanha Pot ncia T rmica do Reator 3 765 MW Pot ncia El trica da Usina 1 350 MW Efici ncia T rmica da Usina Aprox 34 Vida til da Usina 40 anos prorrog veis para mais 10 anos Fonte Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 56 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambntas Lida 2 5 3 1 Circuito Prim rio O reator de Angra 3 do tipo PWR resfriado e moderado gua leve pressurizada a 157 bar com pot ncia t rmica de 3 765 MW e pot ncia el trica de 1 350 MW comp e se basicamente de um vaso de pr
94. o de grande quantidade de solu o de cido b rico no refrigerante e sistema de isolamento do envolt rio de conten o veda o mesmo contra a atmosfera externa no decorrer de acidentes em que se espera a presen a de produtos radioativos no interior da esfera de conten o Todas as tubula es de penetra o no envolt rio de conten o salvo aquelas utilizadas por sistemas que controlem e mitiguem o acidente em causa s o bloqueadas por pelo menos duas v lvulas de isolamento montadas em s rie uma interna e outra externa conten o e sistema de resfriamento de emerg ncia do n cleo apresentado na Figura 43 assume a tarefa de resfriar o n cleo do reator nas paradas da usina e tamb m na hip tese de acidentes com perda de refrigerante Em caso de acidente com pequenas perdas de refrigerante denominado em ingl s de small LOCA atuam as bombas do subsistema de inje o de seguran a de alta press o para compensar essas pequenas perdas de forma a manter a press o do sistema de refrigera o do reator Durante a fase final do processo de resfriamento e despressuriza o do sistema de refrigera o do reator nas paradas da usina e em caso de acidente com grandes perdas de refrigerante e despressuriza o do Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 181 227 A Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida sistema de ref
95. o e opera o de Angra 3 apresentada na Tabela 6 abaixo pode se verificar que a participa o da energia termonuclear passaria a ser de 36 63 sobre o total gerado Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 20 227 ER Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Tabela 6 Empreendimentos em opera o no Estado do Rio de Janeiro cen rio futuro Tipo Quantidade Pot ncia kW Yo 3 1 090 0 01 PCH 9 35 017 0 38 UHE 10 1 230 520 13 43 UTE 20 4 541 069 49 55 UTN 3 3 357 000 36 63 Total 45 9 164 696 100 00 Fonte BIG Banco de Informa es de Gera o Aneel novembro de 2004 Legenda CGH Central Geradora Hidrel trica PCH Pequena Central Hidrel trica UHE Usina Hidrel trica Usina Termel trica UTN Usina Termonuclear o cen rio futuro se refere s usinas j liberadas para constru o pela Aneel em 2004 A Tabela 7 elaborada com base em estimativas de demanda e oferta constantes do Plano Decenal de Expans o 2001 2010 mostra a participa o da energia nuclear no atendimento demanda de energia el trica no Brasil e nas regi es Sudeste e Centro Oeste em 2009 verificando se que o conjunto das usinas da CNAAA ser respons vel por 4 7 da oferta de energia el trica no sistema interligado e por 8 3 nas regi es Sudeste e Centro Oeste A participa o de Angra 3 ser de 1 9 no
96. o parque gerador dependente do fornecimento externo e portanto vulner vel s oscila es de pre o e s crises freq entes sofridas pelo setor no mercado mundial Em rela o ao g s natural at recentemente as restri es utiliza o desta fonte eram semelhantes s atribu das aos derivados de petr leo Em 2001 a gera o nacional do produto considerando seus diferentes usos industrial comercial e residencial foi de 14 bilh es de metros c bicos dos quais mais de 45 oriundos do Estado do Rio de Janeiro e cerca de 4 6 bilh es de metros c bicos importados sobretudo da Bol via 83 7 das importa es A reavalia o recente pela Petrobras do volume contido no Campo BS 400 mais de 400 bilh es de metros c bicos situado na Bacia de Campos no litoral de S o Paulo e junto regi o Sudeste o maior mercado consumidor do pa s mais do que dobrou as reservas brasileiras at ent o avaliadas em 230 bilh es de m colocou o pa s no caminho da auto sufici ncia Entretanto as usinas termel tricas a g s provocam impactos consider veis no meio ambiente com a emiss o de di xido de carbono um dos respons veis pelo efeito estufa e di xido de enxofre um dos indutores da chuva cida Quanto ao ur nio utilizado nas usinas nucleares o Brasil tem uma das maiores reservas do mundo ocidental 309 mil toneladas identificadas em apenas um quarto do territ rio brasileiro Ind strias Nucleares do Brasil INB 20
97. por sua vez interligada s subesta es de Graja e S o Jos no Estado do Rio de Janeiro e Cachoeira Paulista no Estado de S o Paulo Com a entrada de Angra 3 em opera o ser instalada uma quarta linha que conectar a subesta o de Furnas subesta o de Adrian polis no Estado do Rio de Janeiro Para o suprimento das cargas nas opera es de parada da usina bem como no caso de perda do sistema de 500 kV est prevista uma outra interliga o com o sistema el trico de Furnas constitu da de uma linha de transmiss o trif sica a rea com capacidade cont nua de 76 MVA e de uma subesta o de 138 kV com dois barramentos paralelos tamb m instalados na rea da usina A transmiss o ser feita por tr s linhas de 138 kV provenientes da Usina Termel trica de Santa Cruz Sistema Furnas e o suprimento por meio de um transformador trif sico de 138 13 8 kV localizado na usina Al m disso a subesta o de 138 kV est interligada subesta o de 500 kV por uma linha de transmiss o e um transformador trif sico de 138 500 kV para aumentar a disponibilidade e a confiabilidade do suprimento el trico externo Os transformadores ser o com isolamento a leo ficar o situados na rea externa aos pr dios da usina montados sobre bases dotadas de caixa de brita e tanque para coletar eventuais vazamentos de leo Os tanques ter o capacidade para conter todo o volume de leo dos transformadores Estudo de Impac
98. publica o do Decreto N 5 163 de 30 de julho de 2004 mostram a vontade governamental de controlar de maneira firme o setor energ tico Angra 3 com pot ncia t rmica de 3 765 MWt e pot ncia el trica de 1 350 MWe um empreendimento da Eletrobr s Termonuclear S A Eletronuclear a ser implantado na rea da CNAAA onde j se encontram instaladas em opera o as usinas Angra 1 e Angra 2 A capacidade de gera o de energia el trica prevista para Angra 3 de 10 8 mil GWh ano Assim como as duas usinas em opera o Angra 3 seria dotada de um reator do tipo PWR Pressurized Water Reactor reator a gua pressurizada que utiliza ur nio enriquecido como combust vel e gua leve pressurizada para sua refrigera o O reator PWR utilizado em 25 pa ses entre os quais os Estados Unidos a Fran a e o Jap o os maiores usu rios de energia el trica de origem nuclear Quase 60 dos reatores nucleares em funcionamento no mundo s o desse tipo e sua maior aceita o em rela o aos demais atribu da entre outros fatores aos rigorosos princ pios de seguran a que s o aplicados no projeto na opera o e na manuten o das usinas Nesse contexto a constru o de Angra 3 tem papel fundamental para a concretiza o do projeto global proposto para a CNAAA que objetiva aumentar a oferta de energia el trica nas regi es Sudeste e Centro Oeste e reduzir consegiientemente os riscos de d ficit principalmente nos per o
99. redu o de gases no sistema de processamento de rejeitos gasosos exige em consegii ncia a inje o de igual quantidade de no sistema para n o perturbar suas condi es de opera o e diminui o do n vel de gua do reator ap s o resfriamento e a despressuriza o do circuito prim rio cerca de 200 m de gua de refrigera o s o enviados para os tanques de armazenamento o volume de purga do sistema de processamento de rejeitos gasosos diminui na mesma quantidade e a taxa de vaz o correspondente de que come a com 70 Nm h diminui lentamente para n o perturbar as condi es de opera o do sistema o excesso de g s liberado para a chamin via leitos de retardo e v lvula de controle no projeto do sistema esse caso de opera o denominado motive gas e purga do reator ap s a redu o do n vel de l quidos no reator o circuito prim rio purgado com para reduzir a atividade dentro dele sendo que a taxa de vaz o de descarga para a chamin corresponde taxa de vaz o de g s de purga que injetado no sistema A linha de exaust o de g s para a atmosfera localiza se a jusante dos leitos de decaimento e equipada com sensores gama e beta cujos sinais s o registrados continuamente Ocorrendo libera o acima do limite estipulado um alarme soa na sala de controle principal e a libera o interrompida A opera o do sistema de processamento de rejeitos gasosos n o
100. reduzir a pot ncia por m sua a o s sentida horas ap s a varia o da pot ncia A sua import ncia aumenta ao longo do ciclo de vida do combust vel devido ao decr scimo gradativo da quantidade de energia potencial no n cleo em decorr ncia de deple o ou queima burn up dos n cleos de ur nio 235 do combust vel a ponto de impedir s vezes por at 24 horas o rein cio da partida do reator ap s seu desligamento A gua de refrigera o do reator gua comum desmineralizada devido a sua alta temperatura submetida alta press o para n o se transformar em vapor e assim manter uma taxa efetiva de transfer ncia de calor Essa gua circula no denominado circuito prim rio no n cleo do reator removendo o calor liberado pela fiss o nuclear Quatro trocadores de calor denominados geradores de vapor transferem o calor para a gua de alimenta o que circula isoladamente no denominado circuito secund rio transformando a em vapor saturado seco que direcionado para rodar a turbina mediante a transforma o da energia t rmica do vapor em energia mec nica nos bocais expansores e palhetas Para produzir energia el trica a turbina a vapor um conjunto uniaxial de turbinas de alta e de baixa press o aciona um gerador el trico a ela acoplado Ap s a expans o nos diversos est gios da turbina com a redu o de sua press o e temperatura vapor condensado e bombeado para o
101. reformula o dos programas de pesquisa e desenvolvimento acarretaram a desacelera o progressiva do ritmo de implanta o das usinas De 1986 em diante os recursos passaram a cobrir pouco mais do que os custos fixos de manuten o da infra estrutura implantada e dos equipamentos adquiridos impossibilitando qualquer avan o na constru o Em outubro de 1988 por interm dio do Decreto Lei N 2 464 ratificado em 1989 pela Lei N 7 862 o Governo Federal reformulou o setor nuclear com base nas recomenda es de um grupo de trabalho interministerial coordenado pela Secretaria Geral do Conselho de Seguran a Nacional e integrado por representantes da Seplan e dos minist rios das Minas e Energia e da Fazenda com o objetivo de estabelecer as condi es necess rias viabiliza o da conclus o de Angra 2 e 3 Assim a Nuclebr s foi extinta as atividades de elabora o de projeto e de constru o de usinas nucleares assim como o treinamento de operadores foram transferidas para o setor el trico a Nuclen teve sua raz o social alterada para Nuclen Engenharia e Servi os S A e o simulador para treinamento de operadores foi transferido para Furnas que reassumiu a constru o e a montagem de Angra 2 e 3 Em dezembro de 1989 o Artigo 3 da Lei Federal n 7 915 consignou dota o no or amento geral da Uni o para complementar os recursos necess rios conclus o das usinas por m os recursos n o foram liberados raz o pela qu
102. rio e da gua de resfriamento 50 Figura 13 Estruturas internas esfera de conten o A estrutura de cor vermelha representa o vaso de press o do TealOr un EEA 52 Figura 14 Fluxograma de Dissipa o de Calor n aaa assasa 55 Figura 15 Corte transversal dorr al ri u u uns u u q Sm q aan asas alada 57 Figura 16 Corte longitudinal do reator 58 Figura 17 Vareta de combust vel com pastilhas de di xido de ur nio 59 Figura 18 Elemento combust vel nu 60 Figura 19 Elemento combust vel com barra de controle erre 61 Figura 20 Perspectiva isom trica do sistema de refrigera o do reator 62 Figura 21 Corte longitudinal do gerador de vapor n ns 63 Figura 22 Corte longitudinal do pressurizador 64 Figura 23 Angra 2 Esquema da produ o de solu o de hipoclorito de s dio a partir da gua do mar e inje o do produto na tomada d gua n nasa 70 Figura 24 Vista da subesta o principal da CNAAA Ao fundo as usinas de Angra 1 e 2
103. rmicas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 53 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Amenta Lida correspondentes faz com que a temperatura das guas de refrigera o fique cerca de 8 C acima da temperatura de capta o As plantas Sistema de gua de Circula o Estrutura de Descarga no Saco Piraquara de Fora folhas 1 e 2 Anexo 7 e Anexo 8 descrevem as caracter sticas dimensionais da referida estrutura No caso de uma eventual indisponibilidade do t nel de descarga por manuten o ou evento natural as usinas ser o desligadas e suas cargas t rmicas residuais removidas apenas pelos sistemas de gua de refrigera o de servi o bombas de seguran a Neste caso a restitui o ao mar das guas dos sistemas de refrigera o de servi o das 3 Unidades da CNAAA ser feita atrav s do duto de descarga de gua de refrigera o de servi o UQT com uma vaz o total de 9 8 m s O ponto de descarga desse duto se encontra localizado no Cost o de Ponta Grande em Itaorna A temperatura do fluxo de descarga desses sistemas dever estar cerca de 5 C acima da temperatura de capta o Os sistemas de gua de refrigera o de servi o possuem tamb m bombas de emerg ncia que s o acionadas somente em eventos naturais de baixa probabilidade Nesse caso a vaz o total requerida para o resfriamento ser cerca de 2 1 m s Angra 1 2
104. s japonesas Toshiba Corp e Hitashi Ltd para a constru o de usinas BWR Na d cada de 50 a ent o Uni o Sovi tica iniciou estudos visando a fabrica o de reatores nucleares e desenvolveu simultaneamente duas tecnologias a dos reatores do tipo VVER equivalentes aos reatores americanos PWR e a dos reatores a ur nio enriquecido resfriados a gua leve e moderados a grafite do tipo LWGR ou Segundo dados da International Atomic Energy Agency das 439 usinas nucleares em opera o no mundo em 2003 totalizando uma capacidade instalada l quida de 364 61 GW bruta de 387 GWe 80 87 utilizavam reatores resfriados e moderados a gua leve comum dos tipos PWR BWR ou VVER vers o sovi tica para o PWR Os reatores PWR s o utilizados em 27 pa ses e compreendem 60 59 dos reatores instalados no mundo Figura 6 considerando se os VVER GCR8 182 0 68 AGRM _ ABWR3 3 19 N 7 0 68 LWGR 17 3 87 PHWR39 888 PWR24 VVER 51 48 75 11 62 BWR 90 20 50 Figura 6 Usinas nucleares em opera o de um total de 439 em 2003 Fonte IAEA agosto de 2004 Nota VVER a vers o sovi tica do PWR Em termos de capacidade instalada l quida do total de 364 61 GWe em opera o em 2003 os reatores resfriados e moderados a gua leve representam 86 77 do total em opera o sendo 65 37 do tipo PWR Figura 7 considerando se os VVER Das 59 usinas Es
105. sistema interligado e de 3 3 nas regi es Sudeste e Centro Oeste Tabela 7 Participa o da energia nuclear na oferta e na demanda de energia el trica 2009 Item Sistema Sistema interligado Regi es SE e CO nacional A Demanda 498 0 TWh 281 9 TWh B Necessidade de oferta 572 7 TWh 324 2 TWh C Gera o bruta de Angra 1 2 e 3 26 9 TWh 26 9 TWh D Participa o na oferta C B 4 7 8 3 E Gera o bruta de Angra 3 10 8 TWh 10 8 TWh F Participa o na oferta E B 1 9 3 3 G Gera o liquida de Angra 1 2 e 3 25 5 TWh 25 5 TWh H Participa o na demanda G A 5 1 9 0 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 21 227 ELETRONUGLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esos Ambentes Lida Item Sistema pantera de ida Regi es SE e CO nacional 1 Gera o l quida de Angra 3 10 2 TWh 10 2 TWh J Participa o na demanda I A 2 0 3 6 Fonte Plano Decenal de Expans o 2001 2010 CCPE 2 2 HIST RICO As atividades no setor de energia nuclear no Brasil tiveram in cio ap s a Segunda Guerra Mundial com a realiza o de pesquisas b sicas na rea de enriquecimento de ur nio Ap s a cria o em 1951 do Conselho Nacional de Pesquisas CNPq come ou a ser formulada a pol tica nacional de energia nuclear Em 1956 a American and Foreign Power Co AMFORP que at 1965 controlo
106. tanques da caldeira anidro agente de auxiliar LBG 50 kg ano Opera o Classe 5 limpeza Fosfato triss dico dodeca hidratado Limpeza de tanques da caldeira a agente de auxiliar LBG 100 kg ano Opera o Classe 5 limpeza Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 75 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Produto Quimica Utiliza o Finalidade Quantidade comissionamento Observa es Opera o Hidrazina 64 Inibidor de corros o da gua do agente anti circuito gua vapor 5 000 kg ano Opera o Classe 1 oxig nio secund rio Hidrog nio Condicionamento da gua de pe o x e E 99 9 U TG refrigera o do circuito 20 000 25 000 agente anti prim rio e recombina o de Nm ano oxig nio oxig nio no Sistema KPL Hidrog nio 9 aKO Arrefecimento do Gerador 1 000 1200 SE El trico MKG Nm ano pera transfer ncia de calor Hidr xido de L tio Agente alcalinizante do l quido 7 produto refrigerante do circuito 5 kg ano Opera o Classe 2 monoisot pico prim rio Hidroxido de s dio Regenera o de sas ionien 50 o gt 25 200 300 t ano Opera o Classe 2 GC GD GNB alcalinizante neutralizante no Sistema GNB Metano Arg nio E 10 90 G s de contagem de radia o 1 500 em monitores de c
107. tanques de armazenagem de cido b rico O vapor resultante da evapora o condensado e desgaseificado podendo retornar ao sistema para uso posterior ou ent o ser enviado ao sistema de armazenagem de rejeitos l quidos A radioatividade em um tanque de armazenagem de refrigerante atinge um valor m ximo imediatamente antes do processo de evapora o Como a concentra o de boro no refrigerante decresce ao longo do ciclo o tempo necess rio para encher um tanque tamb m decresce tendo como consegii ncia um aumento a cada enchimento da radioatividade m xima do tanque O valor mais alto ocorre no final do ciclo De maneira semelhante o filtro de troca i nica o evaporador e o tanque de armazenagem de cido b rico atingem sua radioatividade m xima no final de cada evapora o Como a frequ ncia de evapora o aumenta ao longo do ciclo e existe um efeito cumulativo causado pela radioatividade residual oriunda das evapora es anteriores as maiores radioatividades nestes componentes ocorrem tamb m no final do ciclo A Tabela 32 abaixo mostra estas radioatividades ap s cerca de 23 evapora es assumindo se uma taxa de purifica o do refrigerante de 10 por hora Tabela 32 Radioatividade nos sistemas de tratamento e armazenagem do refrigerante Radionucl deo TAR FTI ERP TAB 1 129 6 92 01 1 06E 03 2 77 02 2 54E 02 1 131 1 96 09 8 15 09 3 68 09 4 01 08 1 132 1 32 09 9 05E 0
108. ticos n o fornece resultados satisfat rios Por esta raz o as concentra es de radioatividade dos produtos de corros o s o estimadas a partir da experi ncia operacional de usinas semelhantes Produtos de Ativa o O produto de ativa o mais importante no que concerne blindagem do sistema prim rio o is topo de nitrog nio N 16 Ele formado atrav s de rea es nucleares com n utrons r pidos a partir do oxig nio da gua presente no sistema ele Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 114 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida emite radia es gama de alta energia mas sua meia vida de 7 35 segundos muito curta para que ele seja de alguma import ncia fora do sistema de refrigera o do reator Outros produtos de ativa o de meia vida curta como N 17 19 N 13 F 18 e Na 24 s o tamb m formados por rea es nucleares mas suas concentra es de radioatividade no sistema s o muito baixas e s o normalmente desprez veis Tr cio A presen a de tr cio no sistema de refrigera o do reator se deve basicamente a dois processos principais e Fiss o tern ria dentro do combust vel e posterior difus o atrav s do revestimento para o refrigerante e Rea es de captura de n utrons com o com l tio adicionados ao refrigerante Pode ser encontrado na literatura que entre 0 1 e 1 do tr
109. vazamentos do sistema de refrigera o do reator que podem liberar pequenas quantidades de subst ncias radioativas para o ar deste edif cio Em ambos os casos apenas o ar das salas de equipamentos afetado Isto se deve ao fato de que a press o nestas salas mantida sempre abaixo daquela das salas de opera o evitando se assim um espalhamento da contamina o O principal produto de ativa o o Ar 41 produzido junto ao vaso de press o do reator no espa o existente entre este vaso e sua blindagem adjacente Uma pequena troca de ar entre este espa o e as salas de equipamentos cerca de 1 m3 h leva a uma libera o de aproximadamente 370 para estas salas Como o volume total de ar nesta regi o de 10 000 m e considerando se que 1000 m h s o extra dos para manter o gradiente negativo de press o a concentra o de radioatividade de Ar 41 resultante de cerca de 77 000 Bq m As concentra es de radioatividade de subst ncias radioativas devidas aos eventuais vazamentos do sistema de refrigera o do reator s o obtidas com base em uma taxa de Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 123 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 vazamento de 10 kg h e uma taxa de recircula o de ar nestas salas de 8000 m h Os valores resultantes s o mostrados na Tabela 34 abaixo para as v rias condi es de opera o dos si
110. 0 S lica gel 22 00 Pl sticos 0 30 0 71 2 10 Poliestireno expandido Isopor 6 50 Carv o ativado 15 30 Res duos oleosos 4 90 Produtos qu micos diversos 3 94 2 60 Total 670 63 879 16 290 60 Fonte Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 87 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 10 1 2 1 Res duos S lidos N o Radioativos Provenientes das reas Restritas Todos os res duos s lidos n o radioativos gerados nas reas Restritas da CNAAA s o segregados e monitorados quanto contamina o radioativa que possam conter Evidentemente quando os n veis de contamina o radioativa encontram se abaixo dos limites permitidos para libera o no meio ambiente os res duos s lidos s o liberados para as reas Livres Caso contr rio o res duo s lido considerado como contaminado e segue ent o os procedimentos apropriados tais como descritos no item 2 12 4 2 Gerenciamento dos Rejeitos S lidos Radioativos Materiais s lidos particulados ou granulados tais como areia materiais resultantes de reparos de pisos ou paredes ou mesmo resinas trocadoras de ons somente s o removidos das reas Controladas ap s pr via coleta de amostras pela Prote o Radiol gica para realiza o de an lises espectrom tricas antes de serem liberados Caso os resultados da espectrom
111. 0 00 0 12 4 018 109 0 16 Hungria 4 0 91 1 866 00 0 48 11 031 410 0 44 ndia 14 3 19 2 720 00 0 70 18 266 125 0 72 Jap o 54 12 30 45 742 00 11 82 230 078 000 9 10 Litu nia 2 0 46 3 000 00 0 78 15 482 360 0 61 M xico 2 0 46 1 350 00 0 35 10 501 508 0 42 Paquist o 2 0 46 462 00 0 12 1 963 722 0 08 Reino Unido 23 5 24 13 760 00 3 56 90 570 830 3 58 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 191 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estados Ares da Ee Usinas em opera o Capacidade Instalada Gera o em 2003 e Unidades Yo MWe Yo MWh Yo Rep blica Tcheca 6 1 37 3 760 00 0 97 24 400 653 0 97 Rom nia 1 0 23 706 00 0 18 4 905 663 0 19 R ssia 30 6 83 22 266 00 5 75 148 608 209 5 88 Su cia 11 2 51 9 844 00 2 54 68 366 902 2 71 Su a 5 1 14 3 352 00 0 87 27 300 506 1 08 Formosa Taiwan 6 1 37 5 144 00 1 33 38 891 575 1 54 Ucr nia 14 3 19 12 880 00 3 33 81 422 301 3 22 Total 439 100 386 960 00 100 00 2 527 145 727 100 00 Fonte AIEA PRIS Data Bank Nucleonics Week Volume 45 N 7 12 feb 2004 Nucleonics Week Volume 45 N 42 14 0ct 2004 Analisando se ainda a gera o mundial de energia nuclear Tabela 66 observa se que Estados Unidos Fran a Jap o R ssia e Alemanha det m 60 36 das usinas nucleares existentes no mundo 67 33 da capacidade instalada e 66 48 da e
112. 0 000 m h I 131 7 52 10 Outros 4 50x10 H 3 3 74x10 lodo 6 46x10 I 131 3 76x10 outros 2 25 10 H 3 1 87x10 Somente com vazamento no gerador de vapor 1 m h Tanque de purga do pressurizador SISTEMA DE PROCESSAMENTO DOS SISTEMA DE DISPOSI O DE Tanque de controle volum trico REJEITOS GASOSOS REJEITOS GASOSOS Moss contida Bq no volume Radioatividade liberada Bq h i e adi o de produtos qu micos livre 14 Total 1 68x10 z Kr 85 1 02x10 Purificac o do Kr 85 1 25 1 02 14 refrigerante ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida O sistema est localizado no Edif cio Auxiliar do Reator e formado por duas se es principais subatmosf rica e pressurizada A se o subatmosf rica compreende os espa os vazios dos tanques e componentes que cont m ou tratam a gua de refrigera o no interior do envolt rio de conten o dois recombinadores catal ticos de O dois circuitos de medida de concentra o de e e tr s sistemas de inje o de H2 e para ajuste de concentra es de processo A se o pressurizada compreende os leitos de retardo para decaimento tr s linhas de compress o de gases com um compressor acoplado a cada uma delas um pr secador de gases uma linha de secagem de gases com tr s secadores de s lica gel e dois aquecedores
113. 0 094 mg L 9 Coliformes M ximo 1000 Ausente Ausente Ausente Marina da Piraquara fecais VMP 100 ml 100m1 100m1 100m1 Praia do Velho 100 ml pH 6 5 8 3 8 10 8 18 8 17 Fonte Relat rios do Programa de Monitora o e Controle da Qualidade das guas 2 09 Legisla o Aplic vel Resolu o Conama n 20 de 18 de junho de 1986 Artigo 8 Norma NT 319 Crit rios de Qualidade de gua para Preserva o de Fauna e Flora Marinhas Naturais Feema Norma NT 311 Crit rios de Qualidade de gua de Recrea o em gua Salgada Contato Prim rio Feema Quanto ao aspecto bacteriol gico n o foi constatada exist ncia de coliformes fecais nas amostras coletadas nos pontos AM 5 Enseada de Itaorna no per odo de janeiro 2002 a dezembro 2003 e AM 9 Praia do Velho Saco Piraquara de Fora no per odo de janeiro 2000 a dezembro 2003 fato que indica que os efluentes sanit rios n o est o contaminando a gua do mar nos locais de lan amento Considerando se que o sistema de tratamento de esgotos sanit rios da usina Angra 3 ser id ntico usina Angra 2 seus efluentes sanit rios dever o apresentar tanto quantitativa quanto qualitativamente os mesmos valores e condi es apresentados na Tabela 27 para a usina Angra 2 E como a monitora o correntemente levada a efeito na CNAAA j demonstra a efici ncia dos sistemas de tratamento de efluentes sanit rios
114. 0 V com pot ncia nominal de 5 400 kW e quatro de 480 V com pot ncia nominal de 900 kW tamb m redundantes independentes e fisicamente separados entre si Os grupos Diesel gerador de emerg ncia s o acionados automaticamente no caso de perda de energia el trica externa blecaute Do mesmo modo os sistemas de instrumenta o e controle e de ilumina o de emerg ncia e escape da usina que requerem suprimento ininterrupto possuem alimenta o el trica de emerg ncia redundante independente e fisicamente separada entre si atrav s de bancos de baterias A seguran a nuclear no entanto incorpora conceitos sistemas e procedimentos adicionais apresentados a seguir conforme estabelecido anteriormente para Angra 2 em opera o e uma usina similar Angra 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 172 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda 2 13 1 Seguran a das Usinas Nucleares A fiss o nuclear produz grande quantidade de radia o ionizante liberada pelos produtos de fiss o e de ativa o estes constitu dos pelo material do reator elementos do refrigerante e produtos de corros o eros o tornados radioativos pela intera o com o fluxo neutr nico do n cleo no seu processo de decaimento radioativo O objetivo prec puo da seguran a nuclear a prote o do pessoal da usina do indiv duo do p blico e do
115. 00 maio 2005 42 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida per odos hidrologicamente desfavor veis ou para o atendimento localizado em per odos de restri es transmiss o de energia el trica A utiliza o de combust veis f sseis no mundo tem provocado impactos ambientais negativos entre os quais o efeito estufa provocado pela emiss o de di xido de carbono ou g s carb nico metano e xido nitroso e a chuva cida provocada pelas emiss es de di xido e tri xido de enxofre e de xidos de nitrog nio O fato de as usinas nucleares n o emitirem qualquer desses gases importante na compara o com outras fontes t rmicas de energia Em rela o s usinas termel tricas a carv o a fonte de gera o de energia el trica mais utilizada no mundo e respons vel por cerca de 40 de toda a energia el trica gerada no planeta as vantagens das usinas nucleares em termos ambientais s o significativas Em compara o com uma usina termel trica moderna que utiliza carv o pulverizado e t cnicas avan adas de redu o de emiss o de poluentes uma usina nuclear do porte de Angra 3 evitaria a emiss o anual para a atmosfera de cerca de 2 3 mil toneladas de material particulado 14 mil toneladas de di xido de enxofre 7 mil toneladas de xidos de nitrog nio e 10 milh es de toneladas de di xido de carbono Figura 8 Em compara o com uma usina termel
116. 01 quantidade suficiente para alimentar 32 usinas nucleares equivalentes a Angra 3 por toda sua vida til Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 40 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Ainda no contexto da utiliza o do ur nio a constru o de Angra 3 permitir a recupera o econ mica do montante de cerca de US 750 milh es j investidos na aquisi o dos principais componentes importados da chamada Ilha Nuclear bem como interromper o processo de gastos anuais sem retorno oriundos da estocagem preserva o e seguros dos equipamentos j adquiridos O or amento de refer ncia para a conclus o da implanta o do empreendimento equivale a US 1 835 milh es base dezembro de 2001 valor este proveniente das conclus es de estudo independente realizado pela Universidade de S o Paulo atrav s de sua Funda o de Apoio T cnico em atendimento a requisitos estabelecidos por Resolu o do CNPE Conselho Nacional de Pol tica Energ tica Observe se que o valor or ado para a retomada e conclus o do empreendimento que engloba todas as fases de implanta o licenciamento atividades preparat rias conclus o do projeto de engenharia constru o civil montagem eletromec nica comissionamento e todos os testes de pot ncia corroborado com pequenas varia es a depender do modelo de implanta o idealizado
117. 2001 4 72 E 10 1 21 E 10 lt MDA 5 94 E 10 0 0 2002 at jul 8 38 E 10 2 16 10 lt 1 05 11 0 0 Atividade m nima detect vel Fonte Relat rios semestrais de efluentes e rejeitos da Eletronuclear LLRG Licen a de Libera o de Rejeitos Gasosos 2 12 6 Rejeitos L quidos Radioativos Os rejeitos l quidos radioativos gerados na usina s o segregados em fun o de seus n veis de radioatividade e origens Os rejeitos com maior n vel de radioatividade compreendem o material drenado de salas com componentes radioativos laborat rios e Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 160 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lda instala es de descontamina o de equipamentos ferramentas e materiais Os rejeitos com menor n vel de radioatividade s o provenientes de compartimentos de opera o e servi os lavanderia chuveiros da rea controlada e do sistema de regenera o dos desmineralizadores Os sistemas mec nicos da usina podem apresentar pequenas perdas de l quidos raz o pela qual os pr dios que abrigam sistemas que cont m ou possam conter material radioativo s o dotados de sistemas especiais de drenagem que coletam os l quidos drenados em po os de coleta situados no n vel mais baixo de cada pr dio Esses rejeitos se necess rio s o bombeados para tan
118. 2003 das v rias correntes de efluentes geradas em Angra 2 antes do in cio da opera o do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais ocorrido posteriormente em 2003 Tabela 21 Angra 2 Valores dos Par metros Controlados nas Correntes de Efluentes L quidos derivados da Opera o da Usina no Per odo de 2001 a 2003 Par metro Limite 2001 2002 2003 lt 40 29 42 25 6 Entre 5 0 9 0 8 00 7 93 xas eos gra leo Tanque mt leos 78 a 1UGX minerais Ea M ximo 5 0 029 0 02 Boro mg L M ximo 5 1 03 1 30 Sistema de Zinco mg L M ximo 1 0 289 0 517 separa o gua leo Tanque ssa M ximo 1 2 64 1 279 D 1UGX lt 40 33 44 26 71 pH Entre 5 0 9 0 8 71 7 78 M ximo 20 Sistema de eos leos 4 78 10 43 separa o gua ml L minerais leo Tanque 1 2UGX me M ximo 5 0 394 0 06 Boro mg L M ximo 5 1 156 1 44 Zinco mg L M ximo 1 0 0151 0 152 M ximo 1 1 57 0 623 Sistema denou lt 40 25 95 26 18 Re traliza o LDR pH Entre 5 0 9 0 6 79 7 09 7 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 94 227 0 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentes Lida camp Par metro Limite 2001 2002 2003 medi o Tempe
119. 20041 Rev DR KWU Out 1993 ELETROBR S TERMONUCLEAR S A Estado da Arte e Experi ncia Internacional com Descomissionamento de Usinas Nucleares Eletronuclear Rio de Janeiro 2002 ELETROBR S TERMONUCLEAR S A Estudo do Sistema de Abastecimento de gua Bruta das Usinas Nucleares de Angra dos Reis Eletronuclear Rio de Janeiro 1999 ELETROBR S TERMONUCLEAR S A Final Safety Analysis Report FSAR Angra 1 ver 32 Eletronuclear Rio de Janeiro 2004 ELETROBR S TERMONUCLEAR S A Final Safety Analysis Report FSAR Angra 2 ver 05 Eletronuclear Rio de Janeiro 2001 ELETROBR S TERMONUCLEAR S A Liquid Effluents and Drains Treatment GNB Eletronuclear Rio de Janeiro ELETROBR S TERMONUCLEAR S A Preliminary Safety Analysis Report PSAR Angra 3 ver 00 Eletronuclear Rio de Janeiro 2002 MRS ESTUDOS AMBIENTAIS LTDA Estudo de Impacto Ambiental da Unidade III do Dep sito Intermedi rio de Rejeitos Radioativos DIRR da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto CNAAA Bras lia 2003 NATRONTEC ESTUDOS E ENGENHARIA DE PROCESSOS LTDA Estudo de Impacto Ambiental da Unidade 2 da Central Nuclear Almirante Alvaro Alberto Angra 2 Rio de Janeiro 1999a 8v NATRONTEC ESTUDOS E ENGENHARIA DE PROCESSOS LTDA Projeto B sico Ambiental da Unidade 2 da Central Nuclear Almirante Alvaro Alberto Angra 2 1999b SCHRUFER ELMAR amp STRAHLUNG und S In Kernkraftwerken Elitera Verlag Berlin 1974 IBAMA
120. 2005 26 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda enriquecimento o reprocessamento a industrializa o e o com rcio de min rios e minerais nucleares e seus derivados Para que Furnas pudesse ser privatizada a CNAAA complexo formado pelas tr s usinas nucleares teria de sair de seu controle o que levou o Governo Federal a determinar por interm dio da Eletrobr s que fosse feita a cis o dos ativos e passivos de Furnas referentes CNAAA e que os mesmos fossem incorporados Nuclen ao amparo do Artigo 26 da Lei N 9 074 de julho de 1995 O processo foi conclu do em maio de 1997 com a realiza o de assembl ias gerais extraordin rias por Furnas e Nuclen para aprova o da cis o e da incorpora o e com a autoriza o da constitui o da nova organiza o por decreto presidencial Em dezembro de 1997 outro decreto presidencial aprovou as altera es no estatuto social da Nuclen e sua nova raz o social que passou a ser Eletrobr s Termonuclear S A Eletronuclear Em princ pios de 1997 a Eletronuclear quela poca Nuclen iniciou a elabora o de um Estudo de Reavalia o de Angra 3 que tinha por objetivo principal a verifica o da possibilidade de redu o do custo de gera o da usina atrav s de racionaliza es e ou otimiza es que poderiam ser introduzidas no projeto nas especifica es nos m todos de trabalho e em outros p
121. 3 e a temperatura de descarga dessas guas dever ficar nas primeiras horas ap s o desligamento das usinas aproximadamente 9 C acima da temperatura de capta o O Anexo 4 Planta Esquem tica das reas Restritas Pontos de Emiss es Locais de Lan amento de Efluentes L quidos e Sistema de Abastecimento de gua Doce CNAAA Unidades 1 2 e 3 mostra a localiza o da tomada d gua estrutura UPC detalhada no Anexo 6 Planta Estrutura da Tomada D gua Principal 1 2 vista superior e descarga de gua de refrigera o no Saco Piraquara de Fora Anexo 7 e Anexo 8 bem como o duto de descarga de gua de refrigera o de servi o UQT Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 54 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto Angra 3 Figura 14 Fluxograma de Dissipa o de Calor MAR SACO PIRAQUARA DE FORA 77 via t nel MAR ITAORNA 4 5 t nel indispon vel I CANAL UQN CANAL UQT PO O DE SELAGEM DA AGUA DE RESFRIAMENTO PRINCIPAL PO O COLETOR DA GUA DE REFRIGERA O DE SERVI O SISTEMA DE REFRIGERA O DO CIRCUITO FECHADO CONVENCIONAL SISTEMA DE REFRIGERA O DE SERVI O DE SEGURAN A PONTOS DE RESFRIAMENTO PONTOS DE REFRIGERA O CONVENCIONAIS DE COMPONENTES DE SEGURAN A TROCADOR DE CALOR CONDENSADOR CONVENCIONAL TROCADOR DE CALOR DOS DA TURBINA C
122. 3 7x 10 Inativo 3 7 x 10 a 3 7 x 10 70 m semana com vazamento no gerador de vapor gua de lavagem e solu o regenerativa de purga do gerador de vapor Inativo 3 7 x 101 a 3 7 x 10 gua de lavagem do filtro eletromagn tico 1 5 m dia com vazamento no gerador de vapor Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 2 12 6 1 Monitoramento A monitora o de efluentes l quidos feita no Edif cio da Turbina no sistema de gua de servi o e nas linhas de descarga dos tanques de monitora o onde s o coletadas amostras semanalmente com o objetivo de localizar a origem de descargas de produtos radioativos nos efluentes l quidos Os efluentes l quidos totais descarregados pela usina no meio ambiente tamb m s o monitorados de modo a detectar eventuais descargas n o intencionais Durante a descarga dos tanques de monitora o a radioatividade e a taxa de descarga s o medidas e registradas continuamente A radioatividade monitorada por meio de um medidor de radia o gama e se o valor m ximo permitido 1 9 x10 Ba m for ultrapassado ou for detectado dist rbio na medi o a opera o de descarga automaticamente bloqueada O monitoramento de C sio 137 feito com contador de Nal T1 e an lise de gama total As faixas de medi o s o de 2 x 10 a 5 x 10 Bq m para cada efluente l quido e de 4 x 10 a 2 10 Bq m para o efluente l quido to
123. 4 2 121 Subst ncias Radioativas nos Sistemas da Usina A produ o e o fluxo de subst ncias radioativas nos sistemas mais relevantes da usina s o apresentados a seguir Os valores aqui mostrados foram obtidos atrav s de um c lculo modelo fundamentado em valores t picos dos v rios par metros que t m influ ncia nos n veis de atividade dos sistemas e componentes da usina Uma discuss o mais detalhada do modelo utilizado pode ser encontrada em DIAS 1993 a Sistema de Refrigera o do Reator Produtos de Fiss o Durante a opera o de uma usina nuclear imposs vel excluir a ocorr ncia de pequenos defeitos no revestimento de varetas de combust vel Tais defeitos reduzem a capacidade de reten o destas varetas podendo ocasionar uma fuga reduzida de produtos de fiss o para o sistema de refrigera o do reator Entretanto como este um sistema fechado ele permite que mesmo uma quantidade relativamente alta de produtos de fiss o escape para o refrigerante sem prejudicar a opera o da usina A composi o dos produtos de fiss o que porventura escapem para o refrigerante corresponde aproximadamente a uma composi o prevista pelo modelo de difus o De acordo com este modelo que adotado aqui como base de c lculo para a atividade do sistema de refrigera o do reator a raz o entre a taxa de libera o de atividade para o refrigerante F e a taxa de produ o de atividade no combust vel B inversamente propo
124. 5 13E 01 4 71E 02 4 08E 04 4 08E 04 3 78E 03 I 131 1 48E 07 1 34 06 1 17 04 1 17 04 5 03 10 1 132 2 58 07 1 05 06 1 78 04 1 76 04 1 10 09 1 133 7 59E 07 6 13 06 5 86 04 5 85 04 3 25 10 1 134 1 87 07 3 89E 05 1 20E 04 1 16 04 2 89 08 1 135 6 79 07 4 36 06 5 02 04 5 00 04 8 86E 09 TOTAL 2 03E 08 1 33E 07 1 50 05 1 50 05 9 30 10 Rb88 3 84E 06 6 43E 04 6 62 03 4 59 03 9 92 06 Sr90 1 67E 03 1 78E 02 1 63E 00 1 54E 00 1 21E 07 7195 1 67 03 1 78 02 1 63 00 1 54 00 1 08 07 5134 1 32 05 8 59E 04 1 02E 03 7 43E 02 3 72E 08 Cs137 4 01E 05 2 60E 05 3 10E 03 2 25 03 1 14 09 5138 4 52 06 2 00 05 1 27 04 8 69 03 7 59 06 TOTAL 8 90 06 6 11 05 2 34 04 1 63 04 1 55 09 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 129 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Radionucl deo 1 GV2 CND TAA FLM Cr51 3 33E 04 3 53E 03 3 25E 01 3 07E 01 1 88E 08 Mn54 3 34E 03 3 56E 02 3 27E 00 3 08 00 2 37 07 59 3 34 03 3 54 02 3 26 00 3 07 00 2 06 07 58 3 34 04 3 55 03 3 26 01 3 08 01 2 19 08 Co60 1 00E 04 1 07E 03 9 80 00 9 25 00 7 25 07 TOTAL 8 35E 04 8 86E 03 8 15 01 7 68 01 5 24 08 H 3 3 38E 07 3 38E 07 3 38E 07 3 38E 07 0 00E 01 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra
125. 6 55 12 5 48 08 6 55E 12 6 98E 03 6 73E 08 226 0 1994 7 66 06 5 88 11 1 82E 08 5 88 11 1 67 E 03 5 80 08 135 0 1995 1 87 E 07 5 11 E 12 2 14E 08 5 11 E 12 218 03 1 06 09 189 0 1996 140 08 466E 12 1 90E 08 4 44 E 12 2 23 E 03 8 74E 08 165 0 1997 8 18 10 1 95 13 1 10E 09 1 95 E 13 7 23 E 03 8 72 08 298 0 1998 8 69 08 8 55E 12 8 92E 08 8 55 E 12 8 72 03 9 64 08 267 0 1999 144E 08 131E 13 9 10E 08 1 31E 13 1 22E 04 1 09E 09 205 0 2000 5 66 E 08 1 86E 13 873E 08 1 86 E 13 7 53 E 04 9 06E 08 335 0 2001 5 95 07 881E 12 940E 08 8 81 E 12 5 91 E 04 1 01E 09 299 0 1 64 08 202E 13 1 34E 07 2 02 13 9 95 03 5 10 08 206 0 Fonte Arquivo efluente xls de Furnas 1982 1987 e 1996 e relat rios semestrais de efluentes e rejeitos 1988 1995 e 1997 2002 da Eletronuclear LLRG Licen a de Libera o de Rejeitos Gasosos O FSAR de Angra 2 Eletronuclear 2001 prev para as libera es dessa usina radioatividades de 3 7 x 10 E 11 Bq ano para todos os radiois topos exceto tr cio e de 5 92 x 10 E 13 para tricio Tabela 60 As libera es ocorridas no per odo 2000 2002 constam da Tabela 62 Tabela 62 Angra 2 Radioatividade dos efluentes l quidos liberados no per odo 2000 2002 Libera es Vol
126. 6 8 18 pH 6 5 8 5 8 22 8 1 8 18 AM 6 leos e graxas Virtualmente Virtualmente Virtualmente Virtualmente Enseada de Itaorna mg L ausente ausente ausente ausente cais de descarga de Amon aco equipamentos mg L M ximo 0 4 lt 0 1 lt 0 4 0 16 Zinco mg L M ximo 0 1 0 01 0 0053 0 0038 AM 6 Hidrazina M ximo 0 1 lt 0 05 lt 0 03 0 094 Enseada de Itaorna mg L cais de descarga de equipamentos 7 pH 6 5 8 5 8 25 8 13 8 21 Saco Piraquara de leos e graxas Virtualmente Virtualmente Virtualmente Virtualmente Fora a 50 m do mg L ausente ausente ausente ausente Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 107 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Local da coleta Par metro Limite 2001 2002 2003 ponto de lan amento Amon aco M ximo 0 4 lt 0 1 lt 0 4 0 16 mg L Boro mg L M ximo 5 4 28 4 60 3 97 Zinco mg L M ximo 0 1 0 009 0 0046 0 0026 Hidrazina M ximo 0 1 lt 0 05 lt 0 03 0 094 mg L 8 pH 6 5 8 5 8 25 8 14 8 21 Saco Piraquara de leos e graxas Virtualmente Virtualmente Virtualmente Virtualmente Fora a 750 m do mg L ausente ausente ausente ausente ponto de lan amento Amon aco M ximo 0 4 lt 0 1 lt 0 4 0 16 mg L Boro mg L M ximo 5 4 29 4 53 3 64 Zinco mg L M ximo 0 1 0 01 0 005 0 0025 Hidrazina M ximo 0 1 lt 0 05 lt 0 03
127. 66 5 Min 03 025 04 0 3 0 5 03 0 45 0 5 03 05 05 04 _ M x 0 5 5 1 23 5 7 4 1 2 0 8 10 1 6 0 8 M dio 0 45 1 38 0 6 10 9 1 4 3 2 1 17 1 0 5 3 8 0 9 0 6 E Min 0 17 0 14 0 24 0 18 0 29 0 2 0 37 0 28 0 18 0 28 0 26 0 24 2 M x 0 31 2 9 0 6 11 38 24 42 241 1 23 0 45 58 0 98 0 48 E M dio 0 27 0 8 0 36 0 54 0 78 1 9 0 89 0 62 0 28 22 0 53 0 35 O par metro SE foi substitu do por OGme RNFT Res duos N o Filtr veis Totais N NH Nitrog nio Amoniacal OGme leos e Graxas de origem mineral SE Sol veis em ter leos e Graxas Obs A parada da Usina de Angra 2 ocorreu no per odo de 13 05 04 a 11 06 04 Os leos removidos e ou recuperados dos efluentes l quidos nas duas estruturas de separa o de gua leo 1UGX e 2UGX constituem rejeitos n o contaminados com subst ncias radioativas que s o acumulados e alienados juntamente com os leos recuperados de toda a CNAAA como leos usados para retratamento refinamento etc por empresas particulares que os adquirem para reaproveitamento Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 98 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Em Angra 3 haver apenas uma nica e exclusiva estrutura de separa o de gua leo T
128. 7 4 49E 07 3 14E 05 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 120 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Radionucl deo TAR FTI ERP TAB I 133 8 62E 09 8 41 09 4 12 09 8 20 07 1 134 6 69 08 1 13 06 5 60 05 3 88 03 1 135 5 67 09 1 96 09 9 71 08 8 83 06 TOTAL 1 82E 10 1 86E 10 8 81E 09 4 92E 08 Rb88 5 57 10 7 87 02 3 91 02 2 70 00 Sr90 1 11 07 1 69 08 4 42 07 4 02 07 7195 1 11 07 1 06 08 3 73 07 1 56 07 Cs134 5 74 09 6 21 10 3 38 10 2 83 10 137 1 74E 10 1 99 11 1 04 11 9 48 10 Cs138 1 17 11 3 32 06 3 30 06 2 28 04 TOTAL 1 95E 11 2 61 11 1 38 11 1 23 11 Cr51 2 20E 08 1 58E 09 6 30E 08 1 61E 08 Mn54 2 22 07 2 97 08 8 52 07 6 31E 07 59 2 21 07 1 88 08 7 01 07 2 39 07 58 2 21 08 2 18 09 7 56 08 3 34 08 Co60 6 66E 07 9 97E 08 2 65 08 2 34 08 TOTAL 5 52E 08 5 24 09 1 81 09 8 15 08 3 1 12 12 0 00E 01 1 30 11 7 60 11 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Legenda Tanque de Armazenagem do Refrigerante Filtro de Troca I nica ERP Evaporador do Refrigerante Prim rio TAB Tanque de Acido B rico e Sistema de Processamento de Rejeitos Gasosos Os tanques de arm
129. 80 E 9 6 99E 10 0 0 0 0 9 55E 11 0 0 1 31 E 12 1991 2 29E 10 474E 9 9 47 9 640E 9 8 58 12 0 0 2 70 E 10 0 0 8 66 E 12 1992 6 36 E 11 2 55E 11 8 88 E 10 1 66E 10 0 0 0 0 1 793 E 11 0 0 1 17 12 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 141 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 A Estudos Ambentass Lida N vel de radioatividade Bq AT Concentrados Rejeitos n o Rejeitos Res inas do Res inas do Caixas Rejeitos cos compact veis compact veis Ci coito FEUD met licas inativos evaporadores prim rio secund rio 1993 7 03 E 11 6 40 11 1 92 11 2 44 11 5 88 13 0 0 1 63 11 0 0 6 07 13 1994 7 10 11 3 17 11 6 70 10 1 32 11 0 0 0 0 0 0 0 0 1 23 12 1995 2 00 E 11 7 84 E 10 6 25 10 836E 9 0 0 0 0 7 03 E 10 0 0 4 19 11 1996 1 68 12 2 34 11 2 55 10 2 03 11 1 60 13 0 0 5 29 11 0 0 1 87 13 1997 1 95 12 1 03 E 11 8 36 10 3 56 10 7 51 13 0 0 3 30 10 0 0 7 73 13 1998 1 95 12 8 47 10 918 10 1 05 9 3 92 11 1 08 9 0 0 0 0 2 62 12 1999 4 81 10 2 78 11 1 61 11 3 81 10 1 40 12 1 65 8 0 0 0 0 1 93 E 12 2000 1 11 E 11 5 14 10 1 08 E 11 9 32 10
130. ATRONTEC 1999a Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 182 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 13 4 Fatores Humanos As intera es humanas provocam mais ou menos erros conforme o tipo de sistema operado que podem conduzir a variados tipos de acidentes Estat sticas diversas indicam que na avia o de 60 a 87 dos casos de quedas de aparelhos essas s o causadas por erro humano na ind stria qu mica 80 a 90 dos incidentes envolvem o elemento humano e na ind stria nuclear a contribui o do erro humano para a falha de sistemas durante a sequ ncia do acidente de 50 a 85 de acordo com o documento WASH 1400 NUREG 75 014 OCT 75 Al m dos princ pios de seguran a aplicados a usinas nucleares e descritos anteriormente as mesmas s o projetadas e constru das levando se em conta a otimiza o dos aspectos da interface homem m quina particularmente no projeto de salas e pain is de controle de maneira a facilitar a atua o dos operadores e assim diminuir a ocorr ncia de incidentes ou acidentes provocados por erros humanos Na usina de Angra 3 assim como j ocorre em Angra 1 e 2 a opera o ser conduzida por uma equipe de operadores em turnos de 8 horas cada turno com um supervisor e um encarregado licenciados como Operadores S nior de Reator OSR operadores de painel licenciados como Operador de Reato
131. Ambentas Lida O n vel de radioatividade no sistema secund rio limitado de tal forma que a concentra o de radioatividade de 1 13 1 no vapor principal n o exceda o valor de 37 kBq Mg Al m das medi es de radia o mencionadas acima as linhas de vapor principal s o monitoradas continuamente por detectores posicionados externamente junto a estas linhas os quais s o capazes de acusar o ingresso de radioatividade no sistema secund rio e imediatamente desencadear as contramedidas necess rias atrav s do sistema de prote o do reator assim como seu desligamento imediato desligamento da turbina etc Este sistema de detec o consiste de 3 contadores Geiger Miiller e 3 cintiladores de iodeto de s dio Nal TI em cada linha de vapor principal segundo uma l gica 2 de 3 Em faixas de pot ncia alta predomina a medi o de N 16 pelos contadores Geiger Miiller enquanto que a pot ncias mais baixas a detec o de gases nobres atrav s dos cintiladores de Nal TI assume uma import ncia maior A Tabela 37 abaixo mostra as concentra es de radioatividade em componentes importantes do sistema gua vapor As taxas de purifica o e de desgaseifica o do refrigerante assumidas s o de 10 por hora Tabela 37 Concentra es de radioatividades em componentes do circuito secund rio Bq mg Radionucl deo GV1 GV2 CND TAA FLM I 129
132. Anexo 3 Mapa 03 Areas de Influ ncia Direta AID 15 km e AID 5 216 Anexo 4 Planta Esquem tica das reas Restritas Pontos de Emiss es Locais de Lan amento de Efluentes L quidos e Sistema de Abastecimento de Agua Doce CNAAA Unidades 1 2 3 218 Anexo 5 Planta Arranjo Geral da Unidade 3 da Angra 3 220 Anexo 6 Planta Estrutura da Tomada D gua Principal 1 2 vista superior 222 Anexo 7 Planta Estrutura de Descarga em Piaraquara de Fora FL 1 2 224 Anexo 8 Planta Estrutura de Descarga em Piaraquara de Fora FL 2 2 226 ndice de Tabelas Tabela 1 Par metros de crescimento do Plano Decenal 2002 2011 14 Tabela 2 Acr scimos da pot ncia instalada M W n nasa 15 Tabela 3 Gera o e consumo de eletricidade no Estado do Rio de Janeiro 1980 2002 17 Tabela 4 Matriz energ tica do Estado do Rio de Janeiro empreendimentos em opera o 20 Tabela 5 Empreendimentos em constru o no Estado do Rio de Janelro 20 Tabela 6 Empreendimentos em opera o no Estado do Rio de Janeiro cen rio futuro 21 Tabela 7 Participa o da energia nu
133. BAT BBT BCT GHC PAB PCB UBA UBP UGD UGH Transformadores Elevadores Transformadores Auxiliares Transformadores de Rede Externa Tanques de gua Desmineralizada Dutos de Admiss o de gua de Refrigera o Dutos e Canais de gua de Refrigera o e de Servi os para o Sistema Convencional Edif cio de Controle Edif cio dos Geradores de Emerg ncia e gua Gelada Edif cio do Sistema de Desmineraliza o D gua Sistema de guas Pluviais UGM Po o de Coleta de Drenagens UGN UGV UJA UJB UJE UJF UKA UKH UKY ULB ULD UMA UPC UPQ UPT UQB UQJ Sistema de Tratamento de Efluentes L quidos Convencionais Esta o de Tratamento de Esgotos Edif cio do Reator Estrutura Interna Edif cio do Reator Estrutura Anelar Compartimento das V lvulas de Vapor Principal e gua de Alimenta o Estrutura de Eclusa de Equipamentos e Semi P rtico Edif cio Auxiliar do Reator Chamin de Descarga de Gases Ponte entre UKA e UKH ventila o Edif cio de Alimenta o de Emerg ncia e gua Gelada Edif cio de Purifica o do Condensado Edif cio do Turbo Gerador Estrutura da Tomada D gua 1 2 UQB Edif cio do Sistema Biocida Estrutura das Peneiras de Tratamento de gua de Lavagem Casa de Bombas de gua de Servi o Po o de Selagem de gua de Refrigera o UQM Po o Coletor de gua de Servi o UQN UST USU UTA UTG UTJ UTL UYA UYF Dutos para Descarga de gua de Refrigera
134. ERGIA EL TRICA H para a atmosfera 2 TANQUE DE ESTRUTURA DE FILTROS C LULAS TANQUE DE 2 40 a 50 kg HIPOCLORITO x TOMADA DE GUA nona AUTOM TICOS ELETROL TICAS Sesopo DESGASEIFICA O DE SERVI O UPQ UPQ UPQ UPQ Y CIDO CLOR DRICO SISTEMA DE PO O DE SISTEMA DE LIMPEZA REJEITOS COLETA DE INJE O DE COM CIDO 5 EFLUENTES EFLUENTES AGUAPOTAVEL CLOR DRICO L QUIDOS UPQ UPQ UPC CLORA O CONT NUA 1 ppm PO O DE GUA DE pH 65285 NEUTRALIZA O REFRIGERA O UGD UPC SACO PO O DE 78 000 kg s PIRAQUARA SELAGEM pa ND RES DE FORA UQJ 0 3 ppm Valores m ximos de projeto As concentra es de hipoclorito s o otimizadas durante e em fun o da CLORO LIVRE opera o da usina de maneira a se obter 0 3 ppm no efluente do processo NOTA As drenagens de processo bem como a drenagem das bacias de conten o s o encaminhadas por canaletas para o po o de coleta A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 5 3 5 Principais Sistemas Complementares 2 5 3 5 1 Sistema de ventila o O ar ambiente na rea de acesso controlado pode conter subst ncias radioativas provenientes de vazamentos de drenos ou dos trabalhos de manuten o em sistemas que contenham produtos radioativos Para remover essas subst ncias os ramais de exaust o do sistema de ventila o de Angra 3 s
135. Esfera de conten o de a o 5 Pr dio do reator Figura 41 Barreiras contra libera o de produtos radioativos Fonte NATRONTEC 1999 Em opera o normal a press o no interior do envolt rio de conten o mantida inferior press o atmosf rica externa visando impedir que produtos radioativos escapem dos seus compartimentos para o meio ambiente pela exaust o de 5 000 m h de ar que devidamente filtrado antes de ser liberado para o meio ambiente pela chamin de 150 m de altura em rela o ao nivel do mar A Figura 42 ilustra os sistemas de ventila o do envolt rio da conten o A integridade das barreiras de reten o dos produtos radioativos monitorada mediante medi o continua dos niveis de radioatividade nos v rios sistemas e compartimentos Al m das barreiras acima descritas existem blindagens de a o e concreto com a finalidade de atenuar a radia o direta proveniente do n cleo do reator e de componentes e locais contaminados Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 178 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida SALAS DE OPERA O VIA FILTRO PARA CHAMIN 4000 m h 8000 m h 1000 m h SALAS DE EQUIPAMENTOS 97 2 0 z w 6 gt 6 Figura 42
136. NGRA 3 Limite Origem Par metro Valor 2001 2002 2003 Legal 1 Temperatura M dia 47 60 35 42 33 4 i lt CC M xima 61 20 44 58 36 3 M dio lt 1 lt 1 0 lt 1 Boro mg L M ximo 5 pa Po o de M ximo lt NA lt dreno do M nimo 7 82 8 02 8 23 edif cio da pH Entre 5 9 M dio 8 53 8 68 8 65 turbina M ximo 8 84 8 91 9 lado oeste leos e analisado lt 10 M ximo 20 graxas mg L M ximo N o analisado lt 20 lt 10 Materiais Virtualmente Virtualmente Virtualmente Virtualmente flutuantes ausente Ausente Ausente Ausente Temperatura lt 40 M dia 25 83 27 89 2 M xima 26 29 56 2 ros Tanqa de Minimo BIT 6 82 2 separa o pH Entre 5e9 M dio 7 93 7 66 2 de gua M ximo 8 1 8 49 2 leose M ximo 20 lt 20 lt 20 2 transformad ximo 2 ores 2 Virtualmente Virtualmente 2 Materials Virtualmente Ausente Ausente flutuantes ausente E analisado N o analisado 2 M nimo 5 04 5 15 5 2 Entre 5 9 M dio 5 83 6 08 6 M ximo 6 63 7 14 7 5 Aximo M dio 30 45 30 51 29 9 Sistema de RNFT mg L M ximo tratamento 100 M ximo 46 90 49 5 58 3 de Ro Materiais M dio 0 27 0 18 0 5 sanit rios E sediment veis M ximo 1 ml L M ximo 0 47 0 43 1 2 Aximo M dio 20 92 23 43 24 5 DBO mg L M ximo x
137. Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Produto Qu mico Comissionamento Observa es Utiliza o Finalidade Quantidade Opera o Toxidez Detergente DEKOWET pedo Agente de descontamina o 1 500 1 700 c trico e fosf rico Opera o Classe 4 usado em banhos de ultrassom kg ano ao lado de tenso n o i nicos e anti espumante Detergente HAKANIA L 500 Agente de descontamina o de 1 000 1 200 E kk Opera o Classe 4 S utilizado em superf cies kg ano lavanderia Detergente HAKUPUR Agente alcalino de 200 220 utilizado na aos Opera o Classe 4 descontamina o de superf cies kg ano elimina o de leos e graxas Detergente 5 DEKOPUR FS o 200 220 E o superf cies de a os inoxid veis Opera o Classe 4 50 agente de i kg ano laqueadas pintadas descontamina o Detergente Descontamina o de corpo produto 80 100 kg ano Opera o Classe F compat vel com a pele humana Detergente DEKOSOFT Limpeza de pele humana Produto sens vel e ou duramente 20 30 kg ano Opera o Classe F compat vel com a atingida pele humana degradada Di xido de Ee Gerador el trico MK 2 000Nm ano Opera o 5000 Carbono 99 7 PPM EDTA cido Etilenodiaminotet Limpeza de evaporadores 400 500 raac tico Sistema KPF kg ano hidratado Limpeza de
138. OMPONENTES DE SEGURAN A BOMBA DE GUA DE REFRIGERA O BOMBA DE AGUA DE PN REFRIGERA O DOS CONDENSADORES CIRCULA O 72 5 s BOMBA DE AGUA DE SERVI O DE SEGURAN A 4 5 5 ESTRUTURA DE TOMADA DE AGUA UPC FONTE ELETRONUCLEAR MAR ITAORNA 77m 5 SISTEMA DE REFRIGERA O DO CIRCUITO FECHADO DE SEGURAN A RESFRIADOR DA MAQUINA DE GUA GELADA RESFRIADOR DOS GERADORES DIESEL DE EMERG NCIA TROCADOR DE CALOR DO SISTEMA FECHADO DE SEGURAN A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 5 2 Descri o dos Sistemas de Lan amento e Tratamento de Efluentes L quidos Os efluentes l quidos convencionais e radiol gicos gerados na rea da CNAAA prov m dos sistemas de refrigera o principal gua de circula o dos sistemas de gua de refrigera o de servi o trocadores de calor dos sistemas de refrigera o dos componentes convencionais e de seguran a ver Figura 14 do cap tulo 2 5 1 de tanques de neutraliza o do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais e dos sistemas de tratamento de efluentes sanit rios de cada uma das tr s usinas Em cada usina da CNAAA em opera o Angra 1 e 2 e para os esgotos sanit rios dom sticos efluentes dos pr dios de apoio s Usinas da CNAAA h uma esta o de tratamento de esgotos sanit rios As esta es foram projetadas para atender as condi es
139. ONSUMO FINAL MWh 600000 400000 200000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Figura 1 Crescimento do PIB do consumo de energia 1993 2003 Fontes IBGE e BEN MME 2003 Esses fatores t m compensado a redu o do consumo resultante da utiliza o de tecnologias mais eficientes no uso da energia el trica e explicam o comportamento da rela o entre o crescimento do consumo e o PIB que se aproxima da unidade nos ciclos mais din micos da economia e tende a crescer alcan ando valores elevados em rela o unidade nos per odos de baixo crescimento econ mico A partir de 1998 tornou se evidente que o pa s corria o risco de sofrer racionamentos de energia o que de fato ocorreu em 2001 Se a demanda continuar crescendo sem que a gera o seja aumentada novos racionamentos e at blecautes poder o ocorrer Para equacionar o problema o Comit Coordenador do Planejamento Energ tico CCPE elaborou o Plano Decenal 2002 2011 que tem como objetivo aumentar o suprimento de energia el trica a curto e m dio prazos considerando as caracter sticas da matriz energ tica do pa s baseada no elevado potencial hidrel trico do pa s bem como a necessidade de sua complementa o para minimizar a influ ncia de regimes h dricos desfavor veis A Figura 2 apresenta a varia o do consumo de energia no Brasil no per odo de 1999 a 2003 Observa se a queda no consumo
140. S DE REJEITOS L QUIDOS Radioatividade contida Bq TANQUE DE MONITORA O Radionucl deos s lidos 1 55 x10 Incl lodo I 131 1 19 x10 Limite superior Para libera o 1 85 x10 FILTRO Radioatividade contida Radionucl deos s lidos 2 01 x10 Incl lodo LIBERA O PARA A GUA DE CIRCULA O 7 40X10 Bq a H 3 3 12X10 TANQUE DE CONCENTRADO Bq Radionucl deos s lidos 1 07 x10 e Incl lodo I 131 1 70 x10 Manipula o de Concentrados Radioativos A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida No processo de evapora o o rejeito l quido bombeado para a coluna de evapora o aquecido a uma temperatura de 100 C evaporado e condensado Figura 39 O destilado obtido no condensador conduzido para um divisor de refluxo que retorna cerca de 20 da quantidade total para a coluna O restante desgaseificado resfriado e conduzido para um tanque de monitora o A mistura de gases e vapor de gua proveniente do desgaseificador resfriada o vapor de gua condensado devolvido ao condensador e os gases s o direcionados para o sistema de ventila o O res duo do evaporador concentrado e levado para os tanques de concentrado em bateladas O sistema dotado de dois evaporadores cada um com capacidade para processar 1 1 kg s de l quidos SISTEMA DE VENTILA O RESFRIADOR DE G S
141. TADO DOS TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE CONCENTRADOS INSTALA O DO EVAPORADOR D LADO DO PROCESSAMENTO DO MA DE CONCENTRADOS RADIOAT REJEITO L QUIDO DO SISTEMA DE STRAGEM NUCLEAR GUA DE DRENAGEM DOS COMPARTIMENTOS DE OPERA O LAVANDERIA AGUA DOS CHUVEIROS E LAVAT RIOS DESTILADO DO SISTEMA DE TRATAMENTO RIGERANTE SOLU O DE REGENERA O E GUA DE AVAGEM DO FILTRO DE LEITO MISTO AVAGEM DO FILTRO NETICO TO L QUIDO DA INSTALA AO DE AVAGEM DE TAMBORES ELETRONUCLEAR 11 OO T ACAO DE PRODUTOS QU MICOS TANQUE DE ARMAZENAGEM DE REJEITO LIQUIDO BOMBA DE ALIMENTA O DO EVAPORADOR BOMBA DE LAMA NSTALA O DO EVAPORADOR BOMBA DE ALIMENTA O DO FILTRO FILTRO TANQUE DE MONITOR BOMBAS DE DESCARGA TANQUE DE CONCENTRADO BOMBA DE CONCENTRADO TANQUE DE PRODUTOS QU MICOS 2 TOMADA DE AMOSTRA 2 MEDIDA DE ATIVIDADE OR A DESCARGA PARA DILUI O TRATAMENTO DE CONCENTRADO ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Figura 38 Fluxograma do Sistema de Rej eitos L quidos Radioativos Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE REJEITOS LIQUIDOS Rejeitos l quidos Radioatividade contida Bq Radionucl deos s lidos 2 60 10 Incl lodo H 3 lt 1 3 10 EVAPORADORE
142. TURAS PRINCIPAIS a 51 2 5 1 Descri o do Sistema de Dissipa o de Calor n nas 53 2 5 2 Descri o dos Sistemas de Lan amento e Tratamento de Efluentes L quidos 56 2 5 3 Sistema de Gera o de Energia e Unidades 56 2 3 3 1 Circuito Prim rio a raK Eo i LENENA Rki 57 25 32 Circuito SECUNA RIO uu yu A u ST SDS ahua Sual ahua a aq 64 2 5 3 3 Circuito de gua de Resfriamento a aaaanannannssnnssnnsnasnasnasssass 65 2 5 3 4 Principais Sistemas AgX4HAres a 65 2 5 3 5 Principais Sistemas Complementares 71 2 5 4 Sistema de Transmiss o de Energia El trica 72 2 5 5 Produtos qu micos utilizados nas fases de constru o comissionamento e 73 2 6 EMPREENDIMENTOS ASSOCIAD0OS uu ah a i 77 2 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADEBS u aaa 79 2 8 DESCO OMISSIONAMENTOL a asus E ei E a 82 2 9 RECURSOS NATURAIS UTILIZADOS n 83 2 10 RES DUOS 84 2 10 1 Res
143. Tipo PWR submetido a uma queima de 33 000 MWd t de Lean 144 Tabela 49 Par metros de Quantidade de Ur nio e Plut nio em Elementos Combust veis Irradiados outros par metros Angra 2 ou Angra 3 145 Tabela 50 Estimativa das quantidades de ur nio e plut nio a serem acumulados ap s 40 anos de opera o de um reator do tipo de Angra 2 Angra 3 n n 146 Tabela 51 Rejeitos gasosos Radioatividades taxas de libera o 150 Tabela 52 Monitoramento de efluentes gasosos radioativos a 156 Tabela 53 Sum rio das libera es gasosas radioativas para as Unidades 1 2 e 3 da CNAAA previs o de projeto doa URNA a 158 Tabela 54 Angra 1 Radioatividade das emiss es gasosas efetuadas no per odo 1982 2002 159 Tabela 55 Angra 2 Radioatividade das emiss es gasosas efetuadas no per odo 2000 2002 160 Tabela 56 Angra 3 Origens quantidades e atividades dos rejeitos l quidos radioativos por grupo e RR 161 Tabela 57 Par metros para libera o dos rejeitos l quidos no meio ambiente 167 Tabela 58 Caracter sticas dos tanques
144. UCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida filtrados No annulus a vaz o de cerca de 30 000 m h e se necess rio o ar filtrado antes de ser liberado pela chamin Para detectar a presen a de radioatividade na rea de acesso controlado o sistema de ventila o provido de um sistema de monitoramento que conduz ar proveniente de diferentes dutos de exaust o do Edif cio do Reator do annulus e do Edif cio Auxiliar para os instrumentos de medi o de radioatividade A chamin de exaust o de ar tamb m monitorada Em caso de acidente com perda de gua de refrigera o o sistema de prote o do reator isola o sistema de ventila o do envolt rio de conten o e do annulus aciona o sistema de exaust o deste ltimo mant m a a subpress o necess ria e garante que o ar extra do do local s seja descarregado para a atmosfera ap s filtragem por meio de um duto estanque Em uma usina nuclear como Angra 2 a radioatividade monitorada continuamente por um detector e por um sistema de amostragem permitindo que a libera o seja feita de maneira controlada O detector monitora os efluentes gasosos liberados na atmosfera pela chamin gases nobres iodo radioativo aeross is radioativos tr cio e carbono 14 e os efluentes l quidos liberados no mar pela gua de circula o registra os valores da radia o nos pontos de libera o e aciona o alarme quando os
145. a caso da coten o do licen a permiss o oulvaico de cuaiquer espace guionza o espec fica sp c an lsa tarnca do IBAMA do programa cu vrajeto correspondente 12 vio caso de encerramento ca especificada neste certificado o E pinicressado daver comunicar IBAMA congatoriemante no prazo ds 30 trintz Autentica o a ccorr ncia pare eluaiiza o do sistema 13 Este certificado n o a recass cia ambiental emitida pelo rg o competente tiSvy k dy pbqu estm Este certificado n o babilta o transporte de produzos ou sudprocuros Sorestais aj civis pa et mermo fau nisticos Imprimir tela Fechar janela ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 1 3 IDENTIFICA O DA CONSULTORA Raz o Social MRS Estudos Ambientais Ltda Registro Legal CNPJ 94 526 480 0001 72 Endere o Completo Matriz Rua Barros Cassal 738 Bom Fim Porto Alegre RS CEP 90 035 030 Filial SCN Quadra 5 Bloco A Sala 1 108 Bras lia Shopping Bras lia DF CEP 70 715 970 Telefone FAX Matriz 51 3029 0068 Filial 61 3201 1800 E mail Matriz mrs Omrsrs com br Filial mrs Omrsdf com br Diretores Alexandre Nunes da Rosa Ge logo Contato Alexandre Nunes da Rosa S cio Diretor CPF 339 761 041 91 Endere o SCN Quadr
146. a o de energia el trica e o estabelecimento de uma rede confi vel de distribui o o planejamento decenal do setor deve ser considerado como de curto prazo o de longo prazo deve considerar um horizonte de 50 anos e A ado o de tecnologias que alterem radicalmente o cen rio atual como o emprego de reatores r pidos regeneradores e de fus o nuclear na gera o de eletricidade ou o uso intensivo de hidrog nio nos meios de transporte requer um longo tempo de matura o Como a tecnologia muito importante na gera o e na distribui o da energia el trica prudente no planejamento mesmo que de longo prazo preservar a tecnologia nuclear absorvida e acompanhar sua evolu o no mundo visando o aprimoramento da utiliza o das reservas nacionais de ur nio No Brasil as usinas hidrel tricas continuar o a desempenhar um papel preponderante no suprimento da demanda seja pelo baixo custo relativo da energia gerada seja por utilizar uma fonte renov vel Entretanto o pa s n o pode prescindir da gera o t rmica Angra 3 est dentro da faixa de economia em que se situam as demais fontes t rmicas e apresenta a vantagem de permitir a consolida o e o aprimoramento da experi ncia tecnol gica j absorvida pelo pa s na rea nuclear Sua implanta o reduzir a necessidade na rea Rio que abrange os Estados do Rio de Janeiro e do Esp rito Santo de importa o de energia el trica gerada em outros Estados o que
147. a Tubula o Perna Quente Tubula o Perna Fria Vaso de Press o do Reator Sistema de Resfriamento de Emerg ncia do N cleo do Reator Figura 20 Perspectiva isom trica do sistema de refrigera o do reator Fonte NATRONTEC 1999a A gua de refrigera o do n cleo circula com uma vaz o de 18 800 kg s por quatro circuitos fechados cada um deles contendo uma bomba de refrigera o e um gerador de vapor As quatro bombas de refrigera o s o do tipo centr fugo vertical de um est gio sendo cada uma delas acionada por um motor el trico de velocidade constante de grande pot ncia 7 5 MW operando a temperatura ambiente e 5 6 MW operando com a gua na temperatura nominal de funcionamento Os quatro geradores de vapor propiciam a transfer ncia de energia t rmica da gua de refrigera o do reator circuito prim rio para a gua do circuito secund rio do reator em dire o s turbinas e ao gerador el trico acionado pelas mesmas Figura 21 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 62 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 gt r Bocal de sa da do vapor Secador do vapor Entrada da nua de JE o ma 4 3 alimenta o bate Separador de umidade Grade de suporte dos feixes de tubos Feixe de tubos Suporte e bra o de guia Espelho do feixe de tubos Entrada gt Sa da Refrige
148. a de pot ncia As emiss es na atmosfera de rejeitos gasosos convencionais da opera o futura da usina Angra 3 t m como refer ncia as emiss es equivalentes derivadas da atual opera o da usina de Angra 2 apresentadas na Tabela 18 As emiss es na atmosfera de rejeitos gasosos convencionais atualmente derivadas da opera o da usina Angra 1 est o indicadas na Tabela 19 Em ambas as usinas Angra 1 e Angra 2 as emiss es atmosf ricas est o abaixo dos valores m ximos fixados pela Resolu o N 8 90 do Conama no que diz respeito a di xido de enxofre Ressalte se que essa Resolu o restringe se apenas s emiss es resultantes da combust o de leo combust vel n o incluindo a especificamente o leo Diesel e de carv o mineral Tabela 18 Angra 2 Emiss es atmosf ricas convencionais Altura da Origem Quantidade g s Frequ ncia libera o 26 60 kg h SO 1 75 kg h SO 13 51 kg h NO Caldeira Auxiliar 720 h ano 40 m 2 31 kg h NO 28 43 kg h CO 4 423 kg h CO 0 57 kg h SO 0 04 kg h 50 Grupos Diesel 0 29 kg h NO geradores de 2 h semana 18 75 m e 11 10 m emerg ncia 0 05 kg h NO 0 61 kg h CO 95 19 kg h CO Sistema de produ o 3 de biocida 130 m h m x de H gt Cont nua 12 Fonte Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 89 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA
149. a 5 Bloco A Sala 1 108 Bras lia Shopping Bras lia DF CEP 70 715 970 Telefone FAX 61 3201 1800 E mail alexandre ymrsdf com br CTF Ibama 196572 CREA 82 171 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 10 227 Minist rio do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis CADASTRO T CNICO FEDERAL CERTIFICADO DE REGISTRO Nr Registro Atual Nr Registro Anterior CPF CNPJ V lido at 196572 94 526 480 0001 72 31 03 2006 Nome Raz o Social Endere o MRS Estudos Ambientais R Dr Barros Cassal 734 e 738 Bom Fim PORTO ALEGRE RS 90035 030 Este certificado comprova o registro no Cadastro de Instrumentos de Defesa Ambiental Consultoria T cnica Ambiental Classe 6 0 Qualidade do Ar Qualidade da Agua Qualidade do Solo Uso do Solo Educa o Ambiental Recursos H dricos Controle da Polui o Recupera o de reas Eletricidade Auditoria Ambiental Gest o Ambiental Ecossistemas Terrestres e Aquaticos Seguran a do Trabalho Servi os Relacionados Silvicultura Anilhamento de Aves Silvestres Observa es A inclus o de Pessoas F sicas e Jur dicas no Cadastro 1 Este certificado n o habilita o interessado ao cnico Federal n o implicar por parte do IBAMA e exerc cio da s atividade s descrita s sendo perante terceiros em certifica o de qualidade nem necess rio conforme o caso d
150. a elabora o da caracteriza o e do diagn stico dos meios f sico bi tico e socioecon mico das reas de influ ncia direta e indireta do empreendimento bem como de empresa para integrar esses estudos de forma a compor o EIA e o Rima de Angra 3 e renegocia o do contrato com a Andrade Gutierrez para a execu o das obras civis e assinatura de termo de coopera o entre a Eletronuclear e a CNEN para o equacionamento da disposi o definitiva dos rejeitos radioativos e contrata o da Funda o de Apoio a Universidade de S o Paulo Fusp para elabora o de um relat rio com a an lise independente dos investimentos necess rios e do cronograma para implanta o da usina termonuclear Angra 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 31 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda com vistas a subsidiar a tomada de decis o pelo CNPE em cumprimento a decis o constante da Resolu o N 5 da reuni o de 05 de dezembro de 2001 sobre a constru o dessa usina no sentido de revisar o or amento para concluir Angra 3 com a realiza o de um acompanhamento independente englobando a avalia o do planejamento f sico e or ament rio da constru o de Angra 3 em termos de prazos e custos com nfase na transpar ncia da estimativa dos custos remanescentes para completar o empreendimento b an lise das modifica es
151. a instala o e a opera o de tr s tipos de dep sitos de rejeitos inicial intermedi rio e final O projeto a constru o a instala o e a opera o dos dep sitos iniciais s o de responsabilidade do Empreendedor operador propriet rio e benefici rio da autoriza o concedida pela CNEN para a opera o da unidade onde s o gerados os rejeitos cabendo CNEN projetar construir instalar e operar os dep sitos intermedi rios e finais A remo o de rejeitos dos dep sitos iniciais para os dep sitos intermedi rios atribui o do operador ou propriet rio da unidade nuclear cabendo lhe arcar com todas as despesas diretas e indiretas decorrentes e responder ainda por danos radiol gicos pessoais patrimoniais e ambientais causados durante a opera o O transporte de rejeitos dos dep sitos intermedi rios para os dep sitos finais atribui o da CNEN que responde ainda por eventuais danos radiol gicos causados durante a opera o Os dep sitos podem ser operados por terceiros desde que preencham os requisitos estabelecidos pela CNEN e ofere am garantias para cobertura de eventuais indeniza es por danos radiol gicos Neste caso cabe CNEN fiscaliz los em suas reas de compet ncia sem preju zo da fiscaliza o das atividades da empresa prevista na legisla o e exercida por outros rg os A sele o de locais para a disposi o final de rejeitos de baixo e m dio n veis de radia o foi iniciada e
152. adas as pr ticas que coloquem em risco sua fun o ecol gica provoquem extin o de esp cies ou submetam os animais crueldade fiscalizando no mbito de sua compet ncia a extra o captura produ o transporte comercializa o e consumo de seus esp cimes e sub produtos V proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas VI estimular e promover o reflorestamento em reas degradadas objetivando especialmente a prote o de encostas e dos recursos h dricos bem como a consecu o de indices m nimos de cobertura vegetal VII controlar e fiscalizar no mbito de sua compet ncia as atividades e as instala es que comportem riscos efetivos ou potenciais a saud vel qualidade de vida e ao meio ambiente natural e de trabalho incluindo materiais geneticamente alterados pela a o humana res duos qu micos e fontes de radioatividades VIII solicitar a realiza o peri dica de auditorias no sistema de controle de polui o e preven o de riscos de acidentes da instala o e atividades de significativo potencial inclu do a avalia o detalhada dos efeitos de sua opera o sobre a qualidade ambiental bem como sobre a sa de dos trabalhadores e da popula o afetada IX estabelecer controlar e fiscalizar no mbito de sua compet ncia padr es de qualidade ambiental considerando os efeitos sin rgicos e cumulativos da exposi o s fontes de polui o inclu da a abso
153. ade 0 025 m Produtos qu micos 6 4 5001 2 1001 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 167 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 59 Caracter sticas dos demais componentes do sistema Componentes Quantidades Caracter sticas Coluna do evaporador 1 1 kg s de capacidade l quida de evapora o Evaporador 90 m de superf cie de transfer ncia de calor Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 2 12 6 3 Sintese dos Lan amentos As fontes de efluentes l quidos radioativos t m origem nas usinas da CNAAA e prov m de drenagens de l quido refrigerante do circuito prim rio do processamento de rejeitos radioativos s lidos l quidos e gasosos de opera es de limpeza e ou de descontamina o de pisos paredes e equipamentos a serem reparados e ou recuperados e de l quidos provenientes de descargas de v lvulas de al vio de lavanderias das opera es de transfer ncia de resinas gastas que contenham impurezas radioativas ao lado de outras pequenas fontes eventuais e de import ncia relativa n o significativa Todos esses rejeitos l quidos convergem para os respectivos sistemas de processamento de rejeitos l quidos radioativos de cada usina armazenados em tan
154. ades de produtos de corros o eros o presentes nessa gua mas cuja forma o n o pode ser totalmente evitada H tamb m subst ncias radioativas gasosas como iodo xen nio e cript nio que escapam da microestrutura do combust vel e se acumulam nos plenos de g s de fiss o das varetas de combust vel passando parcialmente para a gua de refrigera o por eventuais fissuras nas paredes de algumas varetas O tr cio radiois topo do hidrog nio gerado na pr pria gua de refrigera o a partir do boro utilizado no controle da reatividade do reator enquanto o radiois topo Nitrog nio 16 resulta da ativa o neutr nica sofrida pelo oxig nio dissolvido na gua de refrigera o Para fins de purifica o e desgaseifica o uma parte do fluxo total de gua de refrigera o que circula no reator extra da continuamente pelo sistema de controle de volume purificada em leito de resinas trocadoras de ons contidas em filtros de leito misto e reinjetada no sistema de refrigera o do reator Um dos leitos carregado com Li e o outro com O trocador de l tio o mais usado e quando preciso reduzir a concentra o de l tio ou c sio o trocador de H posto em opera o Entretanto como essas resinas trocadoras de ons n o podem reter gases nobres como s o os radiois topos de xen nio e de cript nio produzidos na fiss o nuclear nem oxig nio gasoso livre produzido por radi lise da gua no n cleo
155. agem como limita es de condi o para assegurar que as vari veis de processo sejam aquelas postuladas no PSAR Eletronuclear 2002 S o tamb m Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 175 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda em quatro canais as limita es protetoras que iniciam a es para atenuar perturba es que n o sejam t o s rias a ponto de necessitar que o sistema de prote o do reator entre em a o A indica o e registro de falhas diretamente na sala de controle da usina possibilitam que as fun es de controle de processo sejam acompanhadas e ou atuadas pelo pessoal de opera o A fim de minimizar o recurso s a es manuais existem sistemas de limita o al m dos sistemas de controle que iniciam contramedidas corretivas em situa es anormais antes que sejam alcan ados os valores limites do sistema de prote o do reator Esses sistemas incluem por exemplo a limita o da pot ncia do reator e da press o do refrigerante Apesar de todas as medidas e das precau es tomadas para se evitar acidentes postula se no dimensionamento dos sistemas a ocorr ncia de eventos anormais improv veis durante a vida til da usina Os acidentes postulados que servem como base para o dimensionamento do projeto de forma que a usina seja capaz de suport los e control los s o os seguintes
156. ais agentes envolvidos para estar em conformidade com a legisla o 5 1 LEGISLA O FEDERAL A Constitui o de 1988 orienta a coopera o entre a Uni o os Estados e os Munic pios em rela o ao meio ambiente e ao aproveitamento dos recursos h dricos destacando se os artigos 23 e 24 O Art 23 trata da compet ncia comum na prote o do meio ambiente e do combate polui o em qualquer de suas formas e preserva o das florestas da fauna e da flora e prote o dos documentos das obras e outros bens de valor hist rico art stico ou cultural e fomento produ o agropecu ria e organiza o do abastecimento alimentar e promo o de programas referentes constru o de moradias bem como a melhoria destas habita es no tocante ao saneamento b sico e registro acompanhamento e fiscaliza o das concess es de direitos de pesquisa e explora o de recursos h dricos e minerais A coopera o entre a Uni o o Estado e os Munic pios em rela o a esses assuntos deve ser normalizada por lei complementar visando o equil brio do desenvolvimento e do bem estar nacional O Art 24 trata da compet ncia concorrente do dom nio das leis por parte dos referidos entes da Federa o exceto o Munic pio Conforme esse dispositivo a estrutura das normas gerais pertence ao poder legiferante da Uni o sem entrar em detalhes ou min cias sendo estas de compet ncia dos Estados e do Distrito Federal N o
157. al Volume 1 Revis o 00 maio 2005 214 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Ambentes Lida INSERIR MAPA 02 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 215 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida Anexo 3 Mapa 03 reas de Influ ncia Direta AID 15 km e AID 5 km Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 216 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida INSERIR MAPA 03 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 217 227 A Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Ambentes Lida ELETRONUCLEAR Anexo 4 Planta Esquem tica das reas Restritas Pontos de Emiss es Locais de Lan amento de Efluentes L quidos e Sistema de Abastecimento de Agua Doce CNAAA Unidades 1 2 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 218 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esos Ambentes Lida INSERIR ARESTRITAS EFLUENTES AGUA REV8dez2004 dwg Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 219 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Li
158. al as atividades de constru o custeadas exclusivamente com recursos de Furnas foram reduzidas ao m nimo Em 1991 com a aprova o da exposi o de motivos 189 91 do ent o Minist rio da Infra Estrutura que dispunha sobre o estabelecimento de uma pol tica nacional de energia o Governo Federal decidiu concluir Angra 2 e interromper a constru o de Angra 3 Durante a elabora o do projeto foram criadas v rias comiss es para analisar o andamento e rever a viabilidade do empreendimento tendo todas recomendado o prosseguimento das obras Ao longo de 1992 seguindo a orienta o do Governo Federal Furnas se empenhou para levantar os recursos necess rios conclus o de Angra 2 Os resultados e as a es propostas para viabilizar a conclus o do empreendimento foram inclu dos na exposi o de motivos interministerial 071 92 aprovada pelo Governo em 1993 Em maio de 1995 o Governo Federal tendo decidido privatizar o setor el trico incluiu Furnas no Programa Nacional de Desestatiza o PND pelo Decreto N 1 503 Entretanto o Artigo 3 do Decreto N 1 204 de julho de 1994 havia exclu do do programa as empresas p blicas e as sociedades de economia mista que exercessem atividade de compet ncia exclusiva da Uni o e de acordo com o Artigo 177 da Constitui o Federal o inciso V desse artigo considerava como monop lio da Uni o a pesquisa a lavra o Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio
159. al como hoje ocorre em Angra 2 tamb m em Angra 3 os efluentes liquidos ap s separados de leos ser o encaminhados ao correspondente sistema de tratamento de efluentes liquidos convencionais para processamento antes de serem liberados para o po o de selagem principal e da para o meio externo Na usina Angra 2 durante paradas para recarga de combust vel nuclear o principal rejeito l quido n o se considerando a gua do mar que circula pelos condensadores principais que ali s n o requer nenhum p s tratamento e descarregada diretamente no po o de selagem principal a gua de processo do circuito secund rio de gua vapor O circuito secund rio de gua vapor cont m uma quantidade de l quido da ordem de 1 800 m Esse liquido constitu do basicamente por gua desmineralizada condicionada apenas com amon aco hidrazina com um teor de amoniaco NH3 de at 15 ppm portanto al m do limite permitido para lan amento no meio ambiente que de 6 ppm NH3 de hidrazina N2H4 da ordem de 0 1 ppm portanto abaixo do limite permitido para lan amento no meio ambiente que de 1 ppm N2H4 Como o amon aco existente na gua do circuito secund rio deriva da decomposi o t rmica sofrida pela hidrazina continuamente adicionada gua como agente anti oxig nio antes das paradas da usina essa adi o suspensa cerca de uma semana com a usina ainda em opera o nessas circunst ncias o teor de amon aco na
160. al e operacional da CNAAA e experi ncias de estudos ambientais anteriores Ex EIA da Unidade 2 da Angra 2 NATRONTEC 1999 e plano de A o de Emerg ncia da CNAAA e poss veis interfer ncias com as comunidades do entorno e legisla o ambiental pertinente 4 1 REA DE INFLU NCIA INDIRETA All A para este estudo foi definida como a rea limitada por uma circunfer ncia de raio 50 quil metros 50 km e centro no local previsto para a constru o do reator da Unidade 3 da CNAAA Anexo 2 Mapa 02 rea de Influ ncia Indireta 50 km Nos estudos do meio socioecon mico a abrangeu parcialmente ou totalmente a rea de 14 munic pios pertencentes aos Estados do Rio de Janeiro e de S o Paulo Ubatuba Cunha Lorena Silveiras Areias S o Jos do Barreiro Araperi e Bananal integrantes da mesorregi o Vale do Para ba e Parati Angra dos Reis Mangaratiba Rio Claro Barra Mansa e Resende pertencentes mesorregi o Sul Fluminense Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 195 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda 4 2 REA DE INFLU NCIA DIRETA AID Para este estudo foram definidas duas reas de influ ncia direta As duas limitadas por circunfer ncias centradas no local previsto para a instala o do reator da Unidade 3 da CNAAA por m com raios distin
161. alar ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que sob qualquer forma possam causar Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 199 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida degrada o ambiental Os empreendimentos e atividades s o licenciados por um nico n vel de compet ncia Estudos Ambientais s o todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados localiza o instala o opera o e amplia o de uma atividade ou empreendimento apresentado como subs dio para a an lise da licen a requerida tais como relat rios ambientais planos e projetos de controle ambiental relat rio ambiental preliminar diagn stico ambiental plano de manejo plano de recupera o de rea degradada e an lise preliminar de risco O EIA dever obedecer uma s rie de requisitos definidos pela Resolu o Conama N 001 86 e contemplar todas as alternativas tecnol gicas e de localiza o do projeto confrontando as com a hip tese de n o execu o do mesmo e identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implanta o e opera o da atividade definir os limites da rea geogr fica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos denominada rea de influ ncia do p
162. alisou aspectos estrat gicos tecnol gicos socioambientais operacionais e de mercado relacionados a Angra 3 enfocando o empreendimento isoladamente e sua contribui o para a diversifica o da matriz energ tica do pa s seu impacto sobre o sistema de suprimento de energia el trica ao Estado do Rio de Janeiro e seu efeito na estimula o do setor nuclear como um todo e na otimiza o dos custos da Eletronuclear tendo decidido que seriam levantados os seguintes dados para orientar os conselheiros quanto s recomenda es acerca de Angra 3 a serem encaminhadas ao Presidente da Rep blica e hist rico da introdu o da energia nuclear no Brasil e legisla o e obten o de licen as no setor nuclear e situa o da gera o termonuclear incluindo a produ o de Angra 1 e os problemas ocorridos no in cio de sua opera o bem como a constru o a entrada em opera o de Angra 2 e aspectos el tricos e energ ticos relativos ao suprimento dos Estados do Rio de Janeiro e do Esp rito Santo e tecnologia dos reatores brasileiros incluindo o ciclo do combust vel nuclear e aspectos estrat gicos do parque nuclear nacional e aspectos socioambientais da gera o de energia nuclear incluindo a conserva o ambiental a produ o e o acondicionamento de rejeitos radioativos a implanta o do plano de emerg ncia a inser o regional dos empreendimentos a gera o de empregos e a aceita o p blica e experi
163. ambiente causada por qualquer forma de mat ria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam i a sa de a seguran a e o bem estar da popula o ii as atividades sociais e econ micas iii a biota iv as condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente e v a qualidade dos recursos ambientais criando a obrigatoriedade de realiza o de EFIA RIMA o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente Em 1987 considerando a necessidade de que sejam editadas regras gerais para o licenciamento ambiental de obras de grande porte especialmente aquelas em que a uni o tenha interesse relevante como a gera o de energia el trica o Conama editou a Resolu o N 006 de 16 de setembro daquele ano a qual complementando a Resolu o N 001 define os aspectos processuais do licenciamento Considerando a necessidade de revis o dos procedimentos e crit rios utilizados no licenciamento ambiental de forma a efetivar a utiliza o do sistema de licenciamento como instrumento de gest o ambiental institu do pela Pol tica Nacional de Meio Ambiente a necessidade de regulamenta o de aspectos do licenciamento ambiental estabelecidos na PNMA que ainda n o foram definidos a necessidade de ser estabelecido crit rio para exerc cio da compet ncia para o licenciamento a que se refere o Art 10 da Lei N 6 938 81 e a necessidade de se integrar atua o dos rg o
164. ando coleta seletiva transporte tratamento e disposi o final de res duos urbanos hospitalares e industriais com nfase nos processos que envolvam sua reciclagem XVIII utilizar os recursos naturais com fins econ micos como objeto de estudo correspondente aos custos necess rios fiscaliza o recupera o e manuten o dos padr es de qualidade ambiental O Artigo 225 estabelece que a Ba a da Ilha Grande rea de Relevante Interesse Ecol gico e o Artigo 228 determina que fica proibido o armazenamento de res duos at micos no munic pio na forma que a lei dispuser 5 4 LICENCIAMENTO NUCLEAR E AMBIENTAL O licenciamento nuclear de Angra 3 dever ser realizado junto CNEN ele visa em ltima an lise garantir que a localiza o a constru o e a opera o dessa instala o n o implicar o riscos indevidos aos trabalhadores ao p blico em geral e ao meio ambiente Ele um processo ininterrupto que se inicia com os estudos de sele o do local da instala o e s termina ap s o seu descomissionamento O licenciamento ambiental como estabelece o inciso IV do Art 4 da Resolu o Conama N 237 97 est a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama que emitiu por meio do OF CIO Ibama DCA DEREL ELPN N 154 99 de 24 de setembro de 1999 o Termo de Refer ncia N 017 99 para subsidiar o estudo a ser realizado O referido Termo inclu
165. apoio da CNAAA S o projetadas para o atendimento nas condi es normais de opera o das usinas como tamb m nas paradas das mesmas para troca de elementos combust veis ou manuten es A localiza o das quatro inclui se a esta o a ser constru da para Angra 3 bem como seus respectivos locais de lan amento de efluentes pode ser vista no Anexo 4 Planta Esquem tica das reas Restritas Pontos de Emiss es Locais de Lan amento de Efluentes L quidos e Sistema de Abastecimento de gua Doce CNAAA Unidades 1 2 e 3 As esta es de tratamento s o monitoradas quanto qualidade dos efluentes tratados por meio de medi es di rias de vaz es e de pH nas sa das dos sistemas de tratamento bem como por an lises de laborat rio efetuadas em amostras coletadas nos mesmos locais para fins de avalia o de materiais sediment veis e RNFT res duos n o filtr veis totais com frequ ncia semanal e de DBOS com frequ ncia quinzenal Os procedimentos adotados atendem a norma t cnica NT 202 R 10 Crit rios e Padr es para Lan amento de Efluentes L quidos e as diretrizes DZ 942 R 7 Diretriz de Implanta o do Programa de Autocontrole de Efluentes L quidos Procon gua e DZ 215 R 3 Diretriz de Controle de Carga Org nica Biodegrad vel em Efluentes L quidos de Origem N o industrial da Feema bem como a Resolu o Conama 20 em seu artigo 21 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio
166. as complementares s o de ventila o tratamento de rejeitos gasosos radioativos e tratamento de rejeitos l quidos 2 5 1 Descri o do Sistema de Dissipa o de Calor O sistema de gua de refrigera o dos condensadores isolado dos demais e circula a gua utilizada para a condensa o do vapor de exaust o das turbinas de baixa press o Denominado sistema de gua de refrigera o principal essas guas s o captadas em uma fonte fria externa que no caso das usinas da CNAAA o mar Ap s a utiliza o nos condensadores essas guas s o devolvidas ao mar A Figura 12 p gina 50 apresenta um diagrama esquem tico dos circuitos prim rio e secund rio e do circuito da gua de refrigera o de uma usina nuclear PWR t pica O fluxograma geral de processo do sistema de dissipa o de calor apresentado na Figura 14 Ap s circular pelos condensadores para condensar o vapor de exaust o das turbinas gua de circula o e demais trocadores de calor dos sistemas convencionais e de seguran a da usina gua de servi o a uma vaz o total de 77 m s as guas de refrigera o de Angra 3 ir o se juntar s guas de refrigera o de Angra 1 e 2 40 e 77 m s respectivamente e atrav s de t nel escavado na rocha ser o lan adas a uma vaz o total aproximada de 194 m s no Saco Piraquara de Fora em local suficientemente distante do local de capta o da gua do mar Em opera o normal a remo o das cargas t
167. as de controle podem ser retirados e recolocados como uma unidade integrada durante o recarregamento do n cleo do reator Figura 19 Elemento combust vel com barra de controle Fonte NATRONTEC 1999a O sistema de refrigera o do n cleo do reator Figura 20 remove o calor liberado pelo combust vel nuclear 3 765 MW o proveniente da dissipa o de pot ncia das quatro bombas de refrigera o do reator 17 MW e os transporta para os quatro geradores de vapor A refrigera o proporcionada pela gua contida no sistema que serve tamb m para reduzir a velocidade dos n utrons propiciando condi es adequadas para a fiss o nuclear para absorver n utrons em fun o da concentra o de boro na gua que tende a reduzir o n mero de n utrons e para controlar ou interromper a rea o em cadeia Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 61 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 V lvula de Alivio do Pressurizador V lvula de Qf Isolamento da V lvula de Al vio V lvula de Seguran a do Pressurizador Tanque de Al vio do Pressurizador Tubula o de Borrifo spray do Pressurizador Pressurizador V lvula de Borrifo spray do Pressurizador Bomba de Refrigera o do Reator Suporte de Bomba Inje o de Inje o de Refrigerante na Refrigerante n
168. ase a experi ncia do planejamento de diversas usinas nucleares no mundo do tipo PWR de projeto alem o j constru das e ou projetadas e similares a Angra 2 tais como usina nuclear ISAR 2 usina do KONVOI da Alemanha usina nuclear BROKDORF Alemanha projeto alem o para usina nuclear no Reino Unido BNFL British Nuclear Fuels Limited usina nuclear AKKUYU Turquia etc foi levada tamb m em considera o a experi ncia adquirida pelo corpo t cnico da Eletronuclear na constru o montagem eletromec nica e comissionamento de Angra 2 O prazo de 66 meses para Angra 3 perfeitamente exeq vel uma vez que basicamente j se disp e de todo o projeto O projeto de Angra 3 praticamente id ntico ao de Angra 2 conforme constru do status dezembro 2000 com atualiza es na rea de Instrumenta o amp Controle e de outras pequenas altera es ou melhorias para se manter a planta no estado da arte da tecnologia Antes do in cio da concretagem da laje de fundo do Edif cio do Reator est programado um per odo de 9 a 12 meses a ser utilizado em atividades preliminares tais como a execu o dos servi os preparat rios de engenharia a instala o da infra estrutura do canteiro de obras e os procedimentos relativos ao processo licenciat rio O cronograma apresentado na pr xima p gina indica as principais fases prazos e marcos necess rios para a implanta o de Angra 3 No tocante ao descomissiona
169. ausente leos e graxas mg L Virtualmente Mensal 3 AM 6 7 8 ausente Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 106 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Par metro Valor permitido Local amostragem amostras DBOs mg L M ximo 5 0 Mensal 3 AM 6 7 8 OD mg L M nimo 6 0 Mensal 3 AM 6 7 8 Alum nio mg L M ximo 1 5 Quinzenal 3 AM 6 7 8 mg L M nimo 0 4 Quinzenal 3 AM 6 7 8 Boro mg L M ximo 5 0 Mensal 3 AM 6 7 8 Cromo hexavalente mg L M ximo 0 05 Mensal 3 AM 6 7 8 Zinco mg L M ximo 0 1 Quinzenal 3 AM 6 7 8 Hidrazina mg L M ximo 0 1 Quinzenal 3 AM 6 7 8 Nitrito mg L M ximo 1 0 Quinzenal 3 AM 6 7 8 6 5 8 5 Quinzenal 3 AM 6 7 8 Ro 6 5 8 3 Quinzenal 6 AM 5 9 o Tacas RIO M ximo 1 000 Mensal 6 AM 5 9 Cloro residual mg L M ximo 0 01 Semanal 2 AM 6 7 8 Fonte Eletronuclear Programa de Monitora o e Controle da Qualidade das guas PA 09 2 PA 09 Tabela 26 Valores dos Par metros de Controle Monitorados nos Efluentes L quidos lan ados no Mar per odo 2001 a 2003 Local da coleta Par metro Limite 2001 2002 2003 AM5 M ximo 1000 Ausente Ausente Ausente Enseada de Itaorna 100 ml 100 ml 100ml 100ml 100ml cais pr ximo a ml Unidade 2 pH 6 5 8 3 8 14 8 1
170. azenagem do refrigerante o tanque de al vio do pressurizador o desgaseificador do refrigerante os tanques de armazenagem de cido b rico os evaporadores do refrigerante e v rios tanques de dreno est o todos conectados ao sistema de tratamento de rejeitos gasosos Os espa os vazios destes componentes s o purgados continuamente por uma mistura de gases composta predominantemente por nitrog nio Uma parte desta mistura desviada para uma s rie de filtros de carv o ativado que constituem a assim chamada linha de retardo Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 121 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida O sistema de processamento de rejeitos gasosos projetado como um sistema fechado Apenas nos casos em que por alguma raz o haja introdu o de massa neste sistema esta deve ser compensada atrav s da libera o de uma quantidade correspondente pela chamin Isto efetuado por uma v lvula de controle localizada a jusante da linha de retardo A quantidade liberada dilu da no fluxo total de exaust o da usina e transferida para a atmosfera A radioatividade no sistema de tratamento de rejeitos gasosos depende fortemente do regime de opera o do desgaseificador do refrigerante Quando este n o est em opera o a radioatividade muito baixa Devido aos tempos de retardo relativamente longos de 60 dias para o Xe e 60 ho
171. bsistema de remo o de calor residual Al m destes subsistemas existe tamb m o subsistema de acumuladores de gua pressurizada que atua de modo passivo 1 autom tico injetando gua no circuito prim rio no caso de ocorr ncia de vazamento de refrigerante do circuito prim rio por ruptura de uma das linhas de refrigera o do reator O sistema de gua de alimenta o de emerg ncia alimenta o circuito secund rio dos geradores de vapor que se constituem na fonte fria do sistema de refrigera o do reator para a remo o do calor de decaimento dos produtos de fiss o no n cleo do reator Os sistemas de seguran a t m as seguintes possibilidades fontes de alimenta o suprimento proveniente do gerador principal atrav s dos transformadores auxiliares de 25 kV para 13 8 kV duas possibilidades de suprimento das redes externas uma de 500 kV via transformador principal de 525 kV para 25 kV para 13 8 kV e outra de 138 kV via transformador reserva de 138 kV para 13 8 kV e dois sistemas de emerg ncia com gera o aut rquica de energia dentro da rea da central compostas de grupos Diesel geradores Todas as possibilidades acima s o projetadas para suprir a pot ncia necess ria para levar a central a uma condi o segura e mant la nesta condi o em caso de falhas e acidentes postulados Os sistemas aut rquicos de gera o de emerg ncia possuem quatro grupos Diesel gerador de emerg ncia de partida r pida de 4 16
172. cia da LC para Furnas Transfer ncia da responsabilidade pelo Lei N 7 804 Governo Federal 18 7 89 licenciamento ambiental de instala es nucleares da CNEN para o Ibama Protocolo 571 Runas 15 3 93 Requerimento ao Ibama da Licen a de Opera o LO Resolu o N 002 Conama 15 6 93 acompanhamento an lise do projeto Aprova o do Relat rio da C mara Resolu o N 036 Conama 7 12 94 T cnica favor vel continuidade do licenciamento ambiental Emiss o de parecer sobre a fun o do Despacho 047 95 Ibama 4 04 95 EIA e do RIMA na concess o da Licen a de Opera o LO Emiss o do termo de refer ncia Of cio 02 399 95 Ibama 15 8 95 elabora o do EIA e do RIMA Portaria 184 97 CNEN 31 7 97 4 8 97 Transfer ncia da LC para a Nuclen Carta P 236 04 Eletronuclear 24 08 2004 Resposta ao of cio n 265 2004 Portaria n 141 CNEN 28 09 2004 Renova o AOI Of cio PRAJ 29 11 2004 z lt de 1257 2004 Esclarece os complementos solicitados Carta P 062 05 Eletronuclear 04 03 2005 of cio n 1257 04 Portaria n 22 CNEN 28 03 2005 Renova o da AOI Presid ncia da Aprova o de altera es nos estatutos Decreto s n 23 12 97 26 12 97 da Nuclen de sua nova raz o social Rep blica Eletronuclear PL E 98 0192 Eletronuclear 10 7 98 Apresenta o do EIA RIMA ao Ibama _ 10 10 98 Realiza o de Audi ncia P blica em Angra dos Reis Realiza
173. ciais relacionados ao deslocamento de popula o No caso de Angra 3 em particular h uma vantagem adicional que o fato de a usina estar projetada para ser implantada em local onde j se encontram em opera o duas outras usinas nucleares que disp em de pessoal com cultura consolidada em termos de prote o e seguran a e com cerca de 30 anos de experi ncia t cnica na rea Especificamente na rea social a implanta o de Angra 3 resultar na cria o de maiores oportunidades de trabalho em mbito regional ter uma m dia de 3 613 empregos anuais atingindo se um total m ximo de 9 100 empregos na fase de pico da constru o da usina dos quais 5 700 associados montagem eletromec nica Para a fase de opera o a usina dever proporcionar aproximadamente 770 empregos por toda a vida til sem contar o mbito nacional com a crescente participa o da m o de obra e tecnologia pr prias em virtude da cria o de programas de nacionaliza o e qualifica o de pe as e componentes em processo de cont nuo desenvolvimento Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 45 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda 2 3 4 Justificativas Locacionais Desde o in cio da implanta o de usinas nucleares no Brasil a rea ocupada pela CNAAA foi dimensionada para comportar tr s unidades duas das quais Angra 1 e Angra 2
174. ciedade civil indicado pelo Minist rio das Minas e Energia Ao longo de 2001 as atividades de engenharia relacionadas implanta o de Angra 3 concentraram se no desenvolvimento de estudos t cnicos na revis o de documentos do projeto b sico e na elabora o do projeto executivo Em 2002 foram desenvolvidas as seguintes atividades e estabelecimento e implementa o das a es para os equacionamentos econ mico financeiro ambiental e da disposi o de rejeitos do empreendimento consubstanciadas no documento Angra 3 Plano de atendimento s exig ncias e expectativas do CNPE e Conama para a retomada do empreendimento e contrata o da Funda o Get lio Vargas FGV e da Belgatom para a avalia o comercial dos contratos de fornecimento nacionais firmados visando sua renegocia o e para a defini o da forma e das condi es de aquisi o dos demais suprimentos e contrata o da Funda o de Apoio Universidade de S o Paulo Fusp para a elabora o de estudo dos impactos da entrada em opera o de Angra 3 quanto aos aspectos relacionados inser o el trica e energ tica e contrata o da Funda o Coppetec da UFRJ para a elabora o de estudo comparativo de custos de gera o nuclear e de outras fontes de energia el trica e conclus o do estudo de or amento e das condi es gerais do projeto elaborado pela Fusp e contrata o de institui es cient ficas e universit rias para
175. cionais na forma de efluentes l quidos derivados desses processos ou dos usos que s o feitos dessas guas como insumos de processo Rejeitos na forma de efluentes l quidos somente ser o liberados para o meio ambiente se conformes com limites estabelecidos por padr es e normas em vigor no territ rio nacional estabelecidos pelos rg os nacionais de meio ambiente Para que essa libera o tenha lugar os efluentes l quidos que contenham n veis de contaminantes em concentra es superiores aos limites estabelecidos precisam ser previamente submetidos a tratamentos adequados e capazes Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 90 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida de reduzir essas concentra es aos n veis compat veis e dentro dos limites permitidos para libera o no ambiente externo Os principais efluentes l quidos rejeitos convencionais atualmente gerados no mbito das usinas da CNAAA prov m dos sistemas de resfriamento dos condensadores do vapor exausto das turbinas de baixa press o basicamente gua do mar assim como do tanque de neutraliza o de efluentes das bacias de tratamento de efluentes dos po os de drenos dos respectivos edif cios das turbinas dos tanques de separa o de gua leo dos transformadores principais auxiliares e de reserva assim como dos sistemas de tratamento de efluentes sanit ri
176. clear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A gera o de energia nuclear l quida no mundo em 2003 foi de 2 527 15 TWh com o emprego de 439 reatores Tabela 66 Esse valor da mesma ordem de grandeza da energia el trica gerada no mundo por todas as fontes em 1960 2 306 TWh e representa quase oito vezes a energia el trica bruta gerada no Brasil em 2000 tamb m por todas as fontes 323 TWh Tabela 66 Mundo Composi o do parque gerador de energia nuclear 2003 e Usinas em opera o Capacidade Instalada Gera o em 2003 Unidades MWe MWh frica do Sul 2 0 46 1 930 00 0 50 13 244 190 0 52 Alemanha 18 4 10 21 693 00 5 61 165 087 397 6 53 Argentina 2 0 46 1 005 00 0 26 1 989 413 0 08 Arm nia 1 0 23 408 00 0 11 1 729 814 0 07 B lgica 7 1 59 6 101 00 1 58 47 379 239 1 87 Brasil 2 0 46 2 007 00 0 52 13 336 037 0 53 Bulg ria 4 0 91 2 880 00 0 74 17 277 709 0 68 Canad 17 3 87 15 426 00 3 99 75 668 456 2 99 China 9 2 05 6 587 00 1 70 41 589 000 1 65 Cor ia do Sul 19 4 33 16 768 00 4 33 129 639 156 5 13 Eslov quia 6 1 37 2 640 00 0 68 17 885 398 0 71 Eslov nia l 0 23 707 00 0 18 5 207 279 0 21 Espanha 9 2 05 7 895 00 2 04 61 894 663 2 45 EUA 104 23 69 104 779 00 27 08 695 578 978 27 52 Finl ndia 4 0 91 2 760 00 0 71 22 731 066 0 90 59 13 44 66 042 00 17 07 441 100 059 17 45 Holanda 1 0 23 48
177. clear na oferta e na demanda de energia el trica 2009 21 Tabela 8 Tipos de reatores nucleares t rmicos suas subdivis es 34 34 Tabela 9 Usinas nucleares em constru o 2004 n nanas 36 Tabela 10 Usinas nucleares dos EUA amplia o da vida til em 20 anos 37 Tabela 11 Compara o entre os crescimentos m dios do consumo de energia el trica do PIB 39 Tabela 12 Conte do energ tico dos principais combust vets 40 Tabela 13 reas necess rias para a implanta o de usinas 1 000 MWe de capacidade 44 Tabela 14 Caracter sticas do Sistema de Gera o de Energla a 56 Tabela 15 Angra 2 Produtos qu micos a serem utilizados nas fases de constru o comissionamento opera o da usina refer ncia para Angra 3 1 73 Tabela 16 CNAAA Destino dado aos Res duos S lidos N o Radioativos gerados no per odo de opera o de 2001 2003 asini rir EE iE E ai nara 86 Tabela 17 CNAAA Res duos s lidos convencionais gerados no per odo de 2001 a 2003 87 Tabela 18 Angra 2 Emiss es atmosf ricas convencionais a 89 Tabela 19 Angra 1 Emiss es atm
178. cogitadas pela Eletronuclear para Angra 3 em rela o a Angra 2 c an lise dos custos das obriga es e compromissos ao manter paralisada a constru o de Angra 3 e d an lise dos custos decorrentes caso a decis o venha a ser a de n o construir a usina Em julho de 2002 a Portaria do MME Minist rio de Minas e Energia N 131 cria o Grupo de Trabalho com o objetivo de acompanhar as a es da Eletronuclear relativas retomada de Angra 3 conforme disposto no art 5 da Resolu o CNPE N 5 Em setembro do mesmo ano pela Resolu o CNPE N 8 considerando as conclus es do relat rio apresentado pelo CNPE atrav s do Grupo de Acompanhamento das a es da Eletronuclear considerando a disposi o da Eletrobr s de garantir o financiamento do empreendimento considerando a Mo o do Conama N 031 de novembro de 2001 considerando os trabalhos relacionados ao empreendimento Angra 3 e considerando o Plano Decenal de expans o do Sistema El trico 2002 2011 delibera que a Eletronuclear deva adotar medidas para a retomada de Angra 3 tais como art 4 proposta de financiamento para a constru o de Angra 3 bem como para a amortiza o da d vida nos primeiros anos de opera o Em julho de 2003 pela Resolu o N 7 o CNPE resolve constituir um Grupo de Trabalho para analisar o contexto e as implica es t cnicas ambientais sociais e econ micas relativas ao empreendimento Angra 3 extingiie o Grupo de Acompanhamento
179. cund rio e conduzidos para leitos de carv o ativado onde os radiois topos dos gases nobres xen nio e cript nio s o adsorvidos pelo carv o ativo ao mesmo tempo que decaem formando is topos est veis n o radioativos e ou radiois topos de meias vidas extremamente longas e de baixa radioatividade espec fica Os rejeitos permanecem nos leitos at que seus n veis de radioatividade decaiam para n veis inferiores aos limites m ximos estabelecidos pela CNEN para lan amento no meio ambiente pela chamin da usina em bateladas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 157 227 Unidade 3 Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Em ambas as usinas Angra 1 e Angra 2 aeross is eventualmente existentes na atmosfera interna da conten o recolhidos pelos respectivos sistemas de ventila o nas reas controladas s o retidos por filtros especiais de modo que suas emiss es no meio ambiente como ali s atestam os sistemas de monitora o cont nua que os detectam sejam extremamente baixas e compat veis com os n veis e limites permitidos para lan amento no meio ambiente As previs es de projeto para as emiss es radioativas gasosas anuais das tr s unidades da CNAAA est o sumarizadas na Tabela 53 Tabela 53 Sum rio das libera es gasosas radioativas para as Unidades 1 2 e 3 da CNAAA previs o de projeto
180. da Anexo 5 Planta Arranjo Geral da Unidade 3 da CNAAA Angra 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 220 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida INSERIR planta01 ARRANJO rev0l dwg Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 221 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida Anexo 6 Planta Estrutura da Tomada D gua Principal 1 2 vista superior Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 222 227 0 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Ambentes Lida INSERIR VS tomada dagua dwg Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 223 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estos Arents Lida Anexo 7 Planta Estrutura de Descarga em Piaraquara de Fora FL 1 2 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 224 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida INSERIR PLANTA DESCARGA PIRAQUARA 1 2 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 225 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante
181. da aproveit vel seria totalmente utilizado at 1985 e a crise do petr leo iniciada no final de 1973 inviabilizava a instala o de grandes usinas termel tricas a leo Nestas condi es o Plano de instala es necess rias ao atendimento das necessidades de energia el trica das regi es Sudeste e Sul do Brasil conhecido como Plano 90 da Eletrobr s que contemplava o per odo 1970 1990 estabelecia para o per odo 1980 1990 um mercado de seis a oito usinas nucleares de 1 200 MW al m de Angra 1 A experi ncia de outros pa ses na implanta o de seus programas nucleares indicava claramente que era necess rio estabelecer uma concep o global para a implanta o da energia nuclear no Brasil sob a coordena o do Governo Federal Por outro lado havia se conclu do que a constru o de usinas nucleares por interm dio de concorr ncias sucessivas considerando em cada caso apenas o pre o mais conveniente a exemplo do ocorrido em Angra 1 levaria a uma multiplicidade de tipos de usina e tecnologia que inviabilizaria o estabelecimento de uma infra estrutura de engenharia e industrial que assimilasse todos eles Raz es de ordem t cnica econ mica e pol tica indicavam a necessidade de se estabelecer um programa de implanta o de usinas nucleares numa dimens o e num ritmo que permitissem a transfer ncia de tecnologia a participa o crescente da engenharia e da ind stria nacional e a implanta o do ciclo do c
182. de outra subesta o no Estado do Rio de Janeiro e Subesta o de 138 kV que realizar outra interliga o com o Sistema Furnas para o caso de perdas no sistema de 500 KV e Linha de transmiss o de 138 KV que interligar a subesta o de 138 kV subesta o de 500 kV por meio de um transformador trif sico de 138 500 KV e Estrutura de Descarga da gua de Refrigera o um canal galeria ser constru do para interligar o sistema de descarga de gua de refrigera o de Angra 3 galeria t nel que recebe tamb m as guas dos sistemas de gua de refrigera o de Angra 1 e 2 e conduz os referidos efluentes para lan amento no Saco Piraquara de Fora ver detalhes no Anexo 4 Anexo 7 Anexo 8 e Figura 25 e Laborat rio de Monitora o Ambiental LMA criado em 1978 o LMA fica em Mambucaba a aproximadamente 10 km da CNAAA desenvolvendo um trabalho de monitora o e controle ambiental permanente na regi o Tem como objetivo principal elaborar implementar e executar os programas e estudos necess rios para permitir a avalia o dos poss veis impactos causados pela opera o da Central Nuclear no meio ambiente e na popula o da regi o Nota Agua pr tratada gua pot vel gua desmineralizada e vapor auxiliar a serem consumidos na Unidade 3 n o ser o produzidos no site da usina Angra 3 A gua pr tratada a ser utilizada em Angra 3 provir da Esta o de Pr tratamento d g
183. de gases para regenera o dos secadores linha de decaimento equipada com 10 leitos de retardo de carv o ativado em s rie e oito interresfriadores e linha de exaust o de gases com filtro medidores de radia o e descarga para a chamin 2 12 5 1 Par metros Radiol gicos A atividade radioativa no sistema de processamento de rejeitos gasosos decorre do fato de que esse sistema captar todos os gases com radiois topos provenientes da opera o da usina Quando o l quido n o desgaseificado porque a radioatividade no sistema muito baixa Devido ao tempo relativamente longo de decaimento 60 dias para o xen nio e 60 horas para o cript nio praticamente s o Xe 133 e o Kr 85m s o importantes do ponto de vista da libera o de rejeitos gasosos no meio ambiente A Tabela 51 apresenta as radioatividades nas se es subatmosf rica e pressurizada considerando se uma taxa de desgaseifica o da gua de refrigera o de 10 por hora bem como as taxas de libera o efetivas medidas em Bq h considerando se uma taxa de libera o para a atmosfera de 1 m h Na realidade a abertura da descarga a chamin pelo sistema de controle descont nua e os gases liberados ter o em geral passado fisicamente v rias vezes pelos leitos de retardo com maior decaimento Os tempos de retardo usados ser o de 40 dias para o xen nio e de 40 horas para o cript nio os mais altos que devem ser esperados Tabela 51 Rejeito
184. de acordo com os n veis de concentra o Tabela 42 Tabela 42 Classifica o de rejeitos s lidos com emissores alfa CONCENTRA O Ci m Alfa de baixo n vel de radia o SaBN 37x108 lt C lt 3 7x10 102 lt C lt 10 Alfa de m dio n vel de radia o SoMN 37x10 lt C lt 37x100 10 lt lt 10 Alfa de alto n vel de radia o SaAN C gt 3 7x 10 C gt 10 Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 CATEGORIA Classifica o de Rejeitos S lidos Radioativos utilizada em Usinas Nucleares Em uma usina nuclear s o estabelecidos limites operacionais de radioatividade cujos valores s o inferiores aos limites legais Na maioria delas s o utilizados para caracterizar um material como rejeito s lido radioativo os seguintes valores e n veis de contamina o superficial fixa mais a transfer vel medida direta com monitor de radia o dpm desintegra o por minuto o emissores a gt 100 dpm 100 cm Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 132 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 12 4 o Bey gt 5000 dpm 100 cm n veis de contamina o superficial transfer vel avaliada atrav s do teste de esfrega o o emissoresa gt 20 dpm 100 cm o emissores B e y gt 1000 dpm 100 cm atividade espec fica
185. de apoio distribu dos conforme mostrado na Planta Arranjo Geral da Unidade 3 da CNAAA Angra 3 Anexo 5 O Edif cio do Reator formado pela estrutura interna UJA e pela estrutura externa Reator Annulus UJB de concreto armado com 60 40 m de di metro externo e 0 60 m de espessura que envolve a esfera de conten o e abriga o sistema de resfriamento de emerg ncia do n cleo A edifica o est projetada para constituir uma barreira biol gica radia o ionizante durante a opera o normal da usina e em casos de acidente bem como para proteger a esfera de conten o de ventanias tempestades ondas de press o de explos o e terremotos A esfera de conten o de a o e tem 3 cm de espessura 56 m de di metro interno e destina se a barrar os materiais radioativos produzidos no n cleo do reator e no circuito prim rio A esfera foi projetada para resistir press o de 5 3 barman 145 que se desenvolveria no caso de ruptura de uma tubula o de um dos circuitos de refrigera o do reator seguida de vaporiza o de toda a gua contida nos circuitos prim rio e secund rio Tal situa o conhecida como acidente com perda de l quido refrigerante e designada pela sigla LOCA de Loss Of Coolant Accident Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 51 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A esfera de c
186. de press o subatmosf rica O sistema de ventila o utiliza filtros finos de fibra de vidro filtros de aerossol que servem para reter os aeross is suspensos no ar e s o instalados nos trens de exaust o de ar do sistema de ventila o da rea controlada e filtros de carv o ativado que removem o iodo ou os compostos contendo iodo radioativo eventualmente presentes no ar Todos estes filtros s o interligados em s rie e inseridos em estruturas fabricadas em a o inoxid vel permitindo a conex o entre si e com a rede de dutos Pelos filtros da esfera da conten o instalados no by pass passam constantemente cerca de 8 000 m de ar por hora A subpress o no interior da esfera de conten o assegurada pela exaust o de 5 000 m h dos quais 1 000 m h s o provenientes das salas de equipamentos e o restante das demais salas de opera o Esse ar liberado para a atmosfera pela chamin ap s passar por uma central de filtros localizada no Edif cio Auxiliar do Reator cujos fatores de descontamina o s o gases nobres 1 organo halogenados 10 halog nios em estado elementar 100 e aeross is 1 000 Durante as paradas do reator para a troca de elementos combust veis ou manuten o de equipamentos a esfera de conten o purgada com uma vaz o de cerca de 25 000 m h de ar que s o liberados para a atmosfera depois de Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 154 227 A ELETRON
187. de serem liberados para o meio ambiente s o processados e tratados de modo que seus poluentes eventualmente presentes e ou que excedam os limites permitidos para libera o no meio ambiente sejam trazidos a valores abaixo dos limites m ximos de concentra o para libera o tais como definidos e estabelecidos pela Legisla o Ambiental vigente no Pa s 2 10 1 Res duos S lidos N o Radioativos Os res duos s lidos org nicos e sucatas a serem produzidos em decorr ncia da constru o e da opera o de Angra 3 seguir o todas as diretrizes j estabelecidas e praticadas em toda a CNAAA A utiliza para a destina o a ser dada aos res duos industriais o Sistema de Manifesto de Res duos Industriais que consiste no conhecimento e na destina o a ser dada pelo gerador pelo transportador e pelo receptor desses res duos atrav s de formul rio pr prio da Feema denominado Manifesto de Res duos Essa a forma pela qual a Eletronuclear ajuda a subsidiar o controle dos res duos gerados no Estado do Rio de Janeiro evitando seu encaminhamento para locais n o licenciados como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras Na a Divis o de Meio Ambiente Seguran a do Trabalho aparece como o principal respons vel e coordenador desse sistema conforme mostra a Figura 26 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 84 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3
188. de subst ncias radioativas situa se abaixo dos limites estabelecidos pelos rg os de controle ambiental Se tal concentra o n o obtida os rejeitos s o devolvidos ao sistema de tratamento e novamente submetidos ao processo de purifica o V lvulas de descarga que se intertravam automaticamente impedem a libera o de efluentes l quidos que contenham doses inadmiss veis de produtos radioativos para o meio externo Os res duos dos evaporadores s o descarregados nos tanques de concentrados para serem encaminhados ao sistema de processamento de rejeitos s lidos radioativos 2 5 4 Sistema de Transmiss o de Energia El trica De acordo com a configura o atual do circuito el trico da CNAAA a energia el trica gerada em 60 Hz e 25 kV pelo gerador el trico alimenta a rede de alta tens o de 500 kV por interm dio de tr s transformadores elevadores de tens o monof sicos conectados em banco de 25 525 kV situados na rea da usina Os equipamentos el tricos auxiliares da usina s o normalmente alimentados por meio de dois transformadores abaixadores de tens o trif sicos de 25 13 8 kV e atrav s do transformador de 138 kV para 13 8 kV em casos de transfer ncias autom ticas ou manuais e desligamentos da usina A energia gerada na CNAAA transportada na tens o de 500 kV at a subesta o de Furnas por uma de linha de transmiss o de aproximadamente 1 400 m situada na rea da CNAAA ao ar livre A subesta o de Furnas
189. descarga de 1 m h correspondente abertura m nima da v lvula de controle em dire o a chamin para efeito de fechamento de balan o de massas e c lculo da radioatividade liberada feitos com o emprego de modelo matem tico Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 152 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida No per odo de in cio de opera o da usina o aumento da temperatura faz com que cerca de 120 m de gua de refrigera o fluam do circuito prim rio para os tanques de armazenamento provocando a contra o do mesmo volume de purga para o sistema de processamento de rejeitos gasosos Visto que esse sistema n o disp e de tanques de armazenamento o volume equivalente de gase descarregado pela chamin atrav s dos leitos de retardo e de uma v lvula de controle localizada a jusante dos leitos No per odo de desligamento da usina h quatro fases importantes e desgaseifica o da gua de refrigera o nesta fase o H removido enviado para o sistema de processamento de rejeitos gasosos ocasi o na qual ocorre a mais alta concentra o de H gt nos recombinadores e resfriamento da gua de refrigera o nesta fase a contra o da gua de refrigera o resulta no fornecimento de 120 m de gua o circuito prim rio pelo tanque de armazenamento de gua de refrigera o o que provoca uma
190. dif cio Auxiliar do Reator Tabela 46 Angra 1 CGR N mero de embalados de rejeitos s lidos radioativos armazenados 1982 2002 Rejeitos do Resinas do dos dos z Ro Rejeitos Ano Filtros compact com circuito circuito Total evapora pas EA inativos veis pact veis prim rio secund rio dores 1982 14 41 0 0 0 0 4 59 1983 17 14 6 6 0 0 0 43 1984 8 0 2 4 73 0 3 90 1985 10 23 27 9 60 0 18 147 1986 22 52 63 23 2 0 27 189 1987 11 129 111 11 0 0 20 292 1988 12 156 118 28 109 0 11 434 1989 8 116 30 19 1 0 21 195 1990 13 179 24 12 0 0 21 262 1991 3 68 9 3 28 0 12 128 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 140 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Rejeitos n o Rejeitos Resinas do Resinas do 21 f dos dos Rejeitos Ano Filtros compact com circuito circuito RA AS Total evapora Roi Ama RA Gs inativos veis pact veis prim rio secund rio dores 1992 16 485 14 17 0 0 0 541 1993 36 297 70 445 121 0 8 987 1994 16 279 33 196 0 0 8 532 1995 8 129 12 36 0 0 9 198 1996 37 194 31 495 12 0 10 785 1997 36 197 82 239 128 77 8 809 1998 33 108 13 125 1 22 8 310 1999 5 72 7 81 24 48 5 242 2000 15 19 16 148 17 39 4 258 2001 9
191. dimento incluindo os financiamentos necess rios e um tratamento espec fico para o fundo de descomissionamento para executar a drenagem a limpeza da rea e a recomposi o do canteiro de obras e para realizar estudos comparativos de custos de gera o por Angra 3 e outras fontes de energia Ficou decidido ainda que ap s a conclus o de Angra 3 a implanta o de novas usinas nucleares ficaria condicionada avalia o do uso de tecnologia nuclear para a gera o de energia a ser feita por um grupo de estudos formado e integrado por representantes de universidades institui es de pesquisa entidades empresariais e representantes dos minist rios das Minas e Energia do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Ind stria e Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 30 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Com rcio Exterior sob a coordena o do Minist rio de Ci ncia e Tecnologia e custeada pela Eletronuclear A empresa deveria se estruturar como uma prestadora de servi os na rea nuclear preservando o conhecimento existente por meio de um programa espec fico e o Minist rio de Minas e Energia criaria um grupo de acompanhamento das a es da Eletronuclear relacionadas s quest es abordadas na Resolu o formado por um representante de cada minist rio componente do CNPE pelo presidente da Eletronuclear e por um membro da so
192. do Processo de Experi ncia Operacional Externa EOE atualmente utilizado pela Eletronuclear nas Unidades 1 e 2 da CNAAA que busca o uso eficiente e efetivo das experi ncias externas obtidas em plantas similares e consequentemente tem por objetivo o aumento da seguran a e da confiabilidade nas opera es das usinas O processo de EOE consiste basicamente em analisar a aplicabilidade das informa es e se houver relev ncia operacional avali las e divulg las para as diferentes reas de apoio t cnico e a todos os funcion rios envolvidos A partir da s o implementadas medidas preventivas para evitar a ocorr ncia de eventos similares S o considerados no processo de EOE os diferentes organismos internacionais geradores de informa es por exemplo WANO INPO VGB e os fabricantes Westinghouse Angra 1 e Framatome Angra 2 e 3 bem como a troca de experi ncias entre as diferentes Unidades da CNAAA Acrescente se a isso que a Eletronuclear associada ao Electric Power Research Institute instituto que desenvolve pesquisas em v rias reas muitas das quais Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 188 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Es Ambas Ui destinadas solu o de problemas identificados atrav s da experi ncia operacional de plantas nucleares 2 14 SITUA O DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO Desde a crise do
193. do reator assim como tamb m n o podem reter hidrog nio gasoso injetado na gua de refrigera o com a finalidade de reduzir a presen a de oxig nio livre nesse l quido a extra o desses gases feita pelo desgaseificador conectado ao sistema de controle de volume ap s o sistema de purifica o Esses mesmos gases s o tamb m extra dos continuamente atrav s do arraste com nitrog nio gasoso de todos os sistemas auxiliares que cont m gua de refrigera o do reator e posteriormente enviados para o sistema de tratamento de rejeitos gasosos radioativos 2 5 3 4 3 Sistema de tratamento e de armazenamento da gua de refrigera o do reator Diariamente a concentra o de cido b rico dilu do na gua de refrigera o tem que ser reduzida a fim de compensar a taxa de queima burn up do combust vel que depende da Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 66 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda pot ncia e do tempo de opera o do reator A redu o feita mediante a substitui o de parte da gua de refrigera o em quantidades crescentes ao longo do ciclo de vida do combust vel determinadas pelo sistema de controle de cido b rico devendo corresponder a uma redu o de 3 ppm de boro por dia A gua de refrigera o retirada transferida ap s purifica o para um tanque de armazenamento e posterior
194. dos hidrol gicos secos aumentar a confiabilidade operacional do sistema el trico nacional e reduzir a depend ncia do Estado do Rio de Janeiro do suprimento externo de energia Dados da Eletrobr s apresentados na 6 reuni o de seu Comit Coordenador do Planejamento da Expans o dos Sistemas El tricos CCPE realizada em 5 de junho de 2001 indicam que o crescimento da demanda de energia el trica no pa s n o tem sido acompanhado de um crescimento adequado da oferta Por outro lado o excedente na capacidade de gera o em rela o gera o efetiva vem desaparecendo rapidamente em do aumento do consumo Em 2000 o consumo m dio per capita de energia el trica usualmente empregado como indicador da qualidade de vida da popula o foi de 1 988 kWh tendo crescido 14 5 em rela o a 1996 em parte devido maior utiliza o de aparelhos eletroeletr nicos que cresceu 7 4 de 1999 para 2000 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 12 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida O consumo de energia el trica tem apresentado taxas de crescimento maiores que as do PIB Figura 1 o que pode ser associado moderniza o dos setores econ micos ao crescimento populacional e expans o do setor informal da economia 1600000 1400000 1200000 1000000 PIB R 10E6 800000 eco E C
195. duas bacias de tratamento de 608 m de capacidade cada uma operadas alternadamente em ciclos di rios de recep o acumula o de efluentes e de tratamento de efluentes propriamente dito Trata se de um sistema basicamente destinado a Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 95 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida remover amon aco NH3 e hidrazina N gt H4 contidos nesses efluentes que devem ser trazidos a n veis inferiores respectivamente a 5 ppm de nitrog nio amoniacal correspondentes a 6 ppm NH3 1 ppm que s o os limites m ximos permitidos lan amento no meio ambiente Esse mesmo sistema tamb m utilizado para fins de corre o de pH A remo o de amon aco NH3 feita por aera o dos efluentes que precisam ser preliminarmente levados a pH 12 por meio da adi o de quantidades previamente calculadas de hidr xido de s dio a 50 Ap s a remo o do amon aco o pH dos efluentes reajustado para a faixa de 5 a 9 atrav s da adi o de quantidades previamente calculadas de cido sulf rico a 96 804 antes de ser lan ado no meio ambiente po o de selagem principal O ciclo de processamento de cada carga de efluentes que demande esse processo de remo o de amon aco requer at 20 horas usualmente desde que as concentra es iniciais n o ultrapassem 15 ppm NH3 A dest
196. dustrial nuclear deveria basear se em um nico tipo e tecnologia resultado de um programa nuclear Num aspecto comparativo de capacidade instalada l quida os reatores resfriados e moderados a gua leve representavam 88 do total em opera o em 2000 sendo 65 do tipo PWR Ou seja o dom nio tecnol gico a seguran a e o desempenho operacional foram fatores que implicaram na decis o por este tipo de tecnologia PWR frente a outros tipos tecnol gicos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 194 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 4 REAS DE INFLU NCIA DO EMPREENDIMENTO A rea de influ ncia de um empreendimento para um estudo ambiental pode ser descrita como o espa o pass vel de altera es em seus meios f sico bi tico e ou socioecon mico decorrentes da sua implanta o e ou opera o A delimita o das reas de influ ncia determinante para todo o trabalho uma vez que somente ap s esta etapa poss vel orientar as diferentes an lises tem ticas bem como a intensidade dos impactos e a sua natureza Na defini o das reas de estudo foram levadas em conta entre outras as seguintes vari veis e caracter sticas e abrang ncia da Unidade 3 da CNAAA Angra 3 e bacias hidrogr ficas e planaltimetria da regi o e dados meteorol gicos e rede de pontos do sistema de monitora o pr operacion
197. duzir no simulador a atua o da equipe da sala de controle da usina um supervisor e um encarregado de turno dois operadores de painel visa a sua familiariza o com o comportamento da usina nas diversas situa es operacionais As condi es que simulam os mais variados tipos de eventos s o introduzidas durante o treinamento sem que os operadores tomem conhecimento pr vio das mesmas Al m do treinamento do pessoal de opera o de Angra 2 o simulador em quest o foi muito usado para treinamento de pessoal de opera o e ger ncia de usinas da Alemanha Su a Espanha e Argentina sob a orienta o e controle dos pr prios instrutores da Eletronuclear v rios dos quais iniciaram suas carreiras de instrutores durante as fases de projeto e fabrica o da usina Esses instrutores brasileiros que ministram cursos de treinamento para pessoal licenci vel e de suporte t cnico de outros pa ses desenvolveram alto n vel de compet ncia e alto grau de especializa o Essa consider vel experi ncia adquirida ser extremamente ben fica para o treinamento dos gerentes chave operadores e especialistas de Angra 3 A opera o das usinas nucleares obedece a r gidos procedimentos escritos revisados e aprovados periodicamente no sentido de minimizar as falhas humanas S o procedimentos administrativos de opera o normal de opera o anormal de emerg ncia de testes de manuten o de prote o radiol gica de controle
198. e o ser humano deve aplicar os tr s princ pios b sicos de prote o radiol gica Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 111 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e tempo a dose recebida diretamente proporcional ao tempo de exposi o radia o Portanto quanto menor for este tempo menor ser a sua dose e dist ncia a dose recebida inversamente proporcional dist ncia entre o ser humano e a fonte de radia o Consegiientemente quanto mais distante dela permanecer menor ser tamb m a sua dose e e blindagem consiste em uma barreira de material apropriado colocada entre a fonte radioativa e o homem a qual tem por finalidade reduzir a intensidade inicial da radia o incidente A segunda maneira de exposi o radia o ionizante inalada ingerida e ou absorvida atrav s da pele e ou ferimentos deve ser evitada atrav s da utiliza o de equipamentos de prote o individual apropriados a cada condi o radiol gica tais como m scaras com filtros mec nicos aut nomas ou com suprimento externo de ar vestimentas especiais de pano papel e ou pl stico luvas de pano cir rgicas e ou de borracha galochas botas e ou sapatilhas de pl stico Uma vez encontrado o material radioativo dentro do organismo humano o seu metabolismo deve ser acelerado para diminuir ao m ximo as doses nos divers
199. e 1 Revis o 00 maio 2005 202 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 5 2 LEGISLA O ESTADUAL No Estado do Rio de Janeiro o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras SLAP foi institu do pelo Decreto Estadual N 1 633 de 21 de dezembro de 1977 em conson ncia com o Decreto Lei N 134 de 16 de junho de 1975 S o de tr s tipos as licen as ambientais previstas no SLAP todas obrigat rias Licen a Pr via LP Licen a de Instala o LI e Licen a de Opera o LO A LP o documento expedido na fase preliminar do planejamento do empreendimento que autoriza a sua localiza o com base nos planos federais estaduais e municipais de uso do solo e que estabelece os requisitos b sicos a serem obedecidos nas fases de implanta o e opera o A LI autoriza o in cio da implanta o do empreendimento de acordo com as especifica es do projeto de engenharia cujo grau de detalhamento deve ser o necess rio para que possa ser julgado e especifica os requisitos ambientais a serem seguidos nessa fase A LO expedida ap s a verifica o do cumprimento das condi es da LI autoriza a opera o ou utiliza o do empreendimento desde que respeitadas as condi es especificadas Renova o A renova o da licen a obrigat ria tanto nos casos de expira o de sua validade quanto na eventual modifica o do proje
200. e a regulamenta o do assunto incluindo a escolha dos locais para dep sito de rejeitos e a responsabilidade dos rg os oficiais envolvidos bem como as demais interfaces envolvidas meio ambiente seguran a prote o radiol gica etc 2 9 RECURSOS NATURAIS UTILIZADOS Os recursos minerais a serem utilizados na constru o de Angra 3 tais como brita e areia para a fabrica o de concreto e aterros ser o provenientes dos fornecedores existentes na regi o do empreendimento e sua aquisi o estar a cargo da s contratada s da Eletronuclear para a execu o dos servi os de obras civis Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 83 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Dessa maneira o licenciamento oriundo destas atividades estar a cargo da contratada e seus fornecedores sendo um item contratual da Eletronuclear a apresenta o de toda documenta o e licen as necess rias para a execu o dos servi os No caso de ocorrer alguma atividade explorat ria dentro dos limites da Eletronuclear obter antes do in cio de quaisquer atividades as devidas licen as de explora o das autoridades competentes 2 10 RES DUOS N O RADIOATIVOS Assim como os rejeitos radioativos gerados nas usinas da CNAAA os res duos n o radioativos podem ser gasosos l quidos e s lidos ou pastosos Estes res duos antes
201. e dez leitos arranjados em s rie contendo carv o ativo Para os is topos de xen nio e cript nio Xe 133 e Kr 85m os leitos de decaimento fornecem um fator de descontamina o de aproximadamente 1 000 vezes A atividade radioativa medida e registrada na entrada do conjunto de leitos de retardo e na sa da para a chamin A efici ncia da linha de retardo pode ser medida atrav s de compara es com amostras de gases retiradas na entrada do primeiro do terceiro e do sexto leitos bem como na sa da da linha de retardo TANQUES E COMPONENTES SE O DE BAIXA PRESS O 110 Nm h gt lt 10 Nm h 120 Nm h 2 CHAMIN CIRCUITO Q PRIM RIO 1 Nm h V DESGASEIFICADOR lt DO REFRIGERANTE A LEITOS DE RETARDO SE O DE ALTA PRESS O 9 Nm h Figura 35 Esquema de tratamento de rejeitos gasosos radioativos Fonte NATRONTEC 1999 Durante a opera o da usina o sistema funciona continuamente em circuito fechado e com a v lvula de controle fechada e portanto sem emiss es para a chamin Entretanto isto n o ocorre durante todo o tempo porque h sempre entradas de ar externo na parte subatmosf rica do sistema o que demanda a abertura da v lvula de controle da chamin A opera o com a v lvula de controle fechada resulta na passagem repetidas vezes pelos leitos de retardo dos mesmos 10 m h da parte dos gases destinados linha de retardo No entanto computada uma
202. e garantia da qualidade e de prote o f sica entre outros Assim importante salientar que sendo o simulador do CTAS um simulador espec fico para usinas similares a Angra 3 todos os procedimentos operacionais poder o ser testados e validados antes mesmo de sua utiliza o na usina o que contribuir para reduzir poss veis erros humanos operacionais por eventuais defici ncias dos pr prios procedimentos O simulador tamb m um excelente instrumento para a an lise e a avalia o das rvores de eventos utilizadas para estudos de avalia o probabil stica de seguran a A presen a do simulador pr ximo ao local onde se encontra a usina facilita enormemente a an lise de eventos operacionais contribuindo para a experi ncia operacional de Angra 3 e para a minimiza o da ocorr ncia de acidentes provocados por erros humanos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 184 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Dentre as equipes t cnicas a serem submetidas a cursos de treinamento somente os operadores s nior de reator os operadores de reator e os supervisores de prote o radiol gica ser o licenciados pela CNEN sendo o treinamento em simulador aplicado apenas para operadores Estes dever o satisfazer os requisitos das normas CNEN NE 1 01 Licenciamento de Operadores de Reatores Nucleares CNEN NE 1 06 Requisito
203. e obten o de licen a ju zo de valor de qualquer esp cie permiss o ou autoriza o espec fica ap s an lise t cnica do IBAMA do programa ou projeto correspondente 2 No caso de encerramento de qualquer atividade especificada neste certificado o interessado dever i Z comunicar ao IBAMA obrigatoriamente no prazo de 30 Autentica o trinta dias a ocorr ncia para atualiza o do sistema 3 Este certificado n o substitui a necess ria licen a ambiental emitida pelo rg o competente 9ksn 2frk f9nh 9lsu 4 Este certificado n o habilita o transporte de produtos ou subprodutos florestais e faun sticos ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 CARACTERIZA O DO EMPREENDIMENTO 2 1 APRESENTA O No final de 2003 o Governo Federal lan ou um novo modelo para o setor el trico brasileiro que representa um avan o em rela o situa o anterior Nesta nova vis o foi criada a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE que seria respons vel pelo planejamento da oferta e demanda da energia no pa s substituindo o antigo Mercado Atacadista de Energia MAE pela C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE Entretanto a quest o da excepcionalidade da tarifa de comercializa o da energia de base nuclear n o foi contemplada continuando a ser buscada uma solu o pelo setor nuclear Ainda assim tais mudan as continuadas com a
204. e seguran a ativos s o observados os seguintes princ pios de projeto Redund ncia As consegi ncias de falhas simples aleat rias s o evitadas mediante a aplica o do princ pio da redund ncia A redund ncia implica em multiplicidade de componentes e sistemas que s o instalados em n mero maior do que o necess rio para cumprir suas fun es Assim o sistema de remo o de calor residual do n cleo do reator por exemplo do tipo de redund ncia 2 entre 4 ou seja se funcionarem pelo menos 2 dos seus 4 trens dispon veis esse sistema que propicia o resfriamento de emerg ncia do n cleo ser ainda capaz de desempenhar a sua fun o de seguran a Nas considera es a respeito da redund ncia sup e se que e um trem falhe por causa de uma nica falha falha simples e outro trem esteja isolado para manuten o e e os dois trens remanescentes sejam 100 capazes de atender as condi es anormais Diversidade Com a aplica o desse princ pio evitam se falhas comuns tais como erros de projeto ou de fabrica o em reas espec ficas do sistema de prote o do reator A diversidade implica na utiliza o de modalidades diferentes de grandezas f sicas de medida fabricantes de equipamentos etc Assim crit rios diversos s o avaliados para a inicia o de um desligamento r pido do reator na hip tese de condi es anormais Por exemplo um aumento da pot ncia do reator indicado inicialmente po
205. ejeitos Radioativos Armazenados em Abadia de Goi s CNEN TT 01 Para cada instala o nuclear a CNEN exige a elabora o de um plano de radioprote o que deve incluir a descri o do sistema de gerenciamento de rejeitos radioativos e de tratamento de efluentes de acordo com a Norma 3 01 Diretrizes B sicas de Prote o Radiol gica A libera o de efluentes radioativos pelas usinas nucleares deve atender os limites fixados nessa norma e o plano deve ser submetido aprova o da CNEN Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 142 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Para a instala o de uma usina nuclear seu operador deve submeter aprova o da CNEN um Relat rio Preliminar de An lise de Seguran a normalmente citado pela sigla PSAR de Preliminary Safety Analisys Report Esse Relat rio deve conter uma estimativa da gera o de efluentes gasosos e l quidos e de rejeitos s lidos elaborada com base em usinas similares em opera o e incluir um levantamento dos n veis de radioatividade natural e artificial oriundos das explos es at micas na atmosfera de modo a permitir uma avalia o das doses de radia o e da concentra o de radionucl deos no meio ambiente antes da opera o da usina Quanto disposi o final dos rejeitos radioativos a Lei Federal N 10 308 regulamenta
206. eletricidade e a do crescimento econ mico apresentada na Tabela 11 para as d cadas de 70 80 e 90 Tabela 11 Compara o entre os crescimentos m dios do consumo de energia el trica e do PIB Per odo Crescimento m dio do Crescimento m dio Fator de consumo de eletricidade do PIB elasticidade D cada de 70 11 80 8 60 1 37 D cada de 80 6 00 1 60 3 75 D cada de 90 4 40 2 65 1 66 Fonte Eletronuclear Descartando se a d cada de 80 que apresentou um fator de elasticidade fora do padr o pode se considerar que a tend ncia do crescimento do consumo de eletricidade se manter cerca de 40 superior ao crescimento do PIB Assumindo se que o crescimento econ mico m dio do pa s nesta d cada situe se em 4 5 ao ano o crescimento do consumo el trico dever situar se em torno de 6 ao ano Visando garantir suprimentos que correspondam a esse crescimento de consumo projetado o Governo busca formas de diversificar a matriz el trica nacional cujo maior exemplo o Programa Proinfa no qual est prevista a utiliza o de diversas fontes energ ticas como por exemplo a energia e lica e a biomassa bem como o aproveitamento de pequenos recursos h dricos por meio das PCHs Pequenas Centrais Hidrel tricas Outra op o para a diversifica o da matriz a utiliza o de fontes t rmicas convencionais representadas principalmente pelo carv o mineral pelos derivados do petr leo
207. emas de purifica o e desgaseifica o como por exemplo as bombas de carregamento de alta press o e linhas associadas cont m refrigerante purificado cuja concentra o de radioatividade reduzida de um fator entre 10 e 1000 a menos do c sio Se a desgaseifica o estiver em linha as concentra es de radioatividade dos gases nobres s o reduzidas de um fator de pelo menos 100 A Tabela 30 abaixo mostra o conte do de radioatividade do tanque de controle volum trico Tabela 30 Radioatividade no tanque de controle volum trico Bq Radionucl deo 0 0 1 R 0 2 Kr85m 4 72 11 2 88 09 2 08 09 Kr85 2 24 11 1 57 07 7 87 06 87 2 85 11 2 41 09 2 09 09 Kr88 8 83 11 6 29 09 4 88 09 131 1 28 11 3 90E 07 1 95 07 133 3 71 11 4 56 08 2 25 08 133 1 83 13 1 06 10 5 20 09 135 6 80 10 6 56 08 4 75 08 135 5 07 12 2 49 10 1 46 10 138 8 52 10 8 24 08 7 98 08 TOTAL 2 59 13 4 91 10 3 03 10 1 129 1 50 01 7 52 00 1 131 4 34 08 2 22E 08 1 132 8 68 08 6 96E 08 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 117 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Radionucl deo 0 0 1 R 0 2 1 133 2 28E 09
208. enoneraeanmendrcocosevicasanenesenareiemacuetemracer ntovepemad s 194 3 2 AN LISE DAS ALTERNATIVAS TECNOL GICAS iai 194 4 REAS DE INFLU NCIA DO EMPREENDIMENTO tetas 195 4 1 REA DE INFLU NCIA INDIRETA 195 4 2 REA DE INFLU NCIA DIRETA ond oa 196 5 LEGISLA O AMBIENTAL 197 5 1 LEGISLA O FEDERAL u Uu L Q dna ob SSS ad SSI a ad aii no ci a Dna a 197 5 2 LEGISLA O ESTADUAL noain oii aaa dd suenSsaweqasyasqqawkusqaakaqcaq 203 9 37 LEGISLA O MUNICIPAL u uuu uuu u Su R dios ia uq da sintas 203 5 4 LICENCIAMENTO NUCLEAR E 205 BIBLIOGRAFIA VOLUME OL 210 ANEXOS VOLUME unumanta LAS ISCA NG LOG 211 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 2 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida ndice de Anexos Anexo 1 Mapa 01 Situa o e Localiza o n n ansa 212 Anexo 2 02 Area de Influ ncia Indireta 50 km aa 214
209. ental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 5 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esses Ambrntes Lda Figura 35 Esquema de tratamento de rejeitos gasosos radioativos 152 Figura 36 Esquema Simplificado do Sistema de Processamento e Armazenamento de Rejeitos 163 Figura 37 Esquema dos processos de tratamento dos rejeitos l quidos radioativos 164 Figura 38 Fluxograma do sistema dos rejeitos l quidos radioativos 165 Figura 39 Esquema do processo de evapora o nanas 166 Figura 40 Princ pios e A es envolvidos na seguran a de uma usina tipo PWR 175 Figura 41 Barreiras contra libera o de produtos radioativos a 1 178 Figura 42 Sistemas de ventila o do envolt rio de conten o 179 Figura 43 Sistema de resfriamento de emerg ncia do n cleo do reator 182 Figura 44 a Mundo b OCDE Composi o da energia el trica gerada 2003 189 Figura 45 Mundo Evolu o da gera o hidrel trica e nuclear 1980 2000 190 E
210. ento Angra 1 e betume Angra 2 e Angra 3 Rejeitos Compact veis s o materiais compress veis triturados e compactados por prensa hidr ulica para redu o do volume em tambores de 200 litros Os rejeitos compact veis s o constitu dos por materiais pl sticos pap is luvas sapatilhas roupas etc Rejeitos N o Compact veis ao contr rio dos compact veis este tipo de rejeito n o compress vel S o pe as tubos materiais met licos que al m do processo de segrega o normal sofrem processo de corte e re segrega o para Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 133 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda otimiza o do volume de armazenamento Para garantir a estabilidade do conte do estes materiais s o imobilizados em cimento Angra 1 e em betume em tambores de 200 litros Angra 2 e Angra 3 2 12 4 2 Gerenciamento dos Rejeitos S lidos Radioativos Os procedimentos a serem tomados em rela o aos rejeitos s lidos radioativos produzidos em Angra 3 s o os j implementados e atualmente em utiliza o nas outras unidades da CNAAA Tais procedimentos seguem o Manual de Procedimentos da Usina MOU Procedimentos Administrativos da Usina da Eletronuclear especificamente os Procedimentos PA RG 12 Rejeitos S lidos Radioativos e PA RG 06 Controle sobre a Movimenta o de Material
211. er o equipados com filtros mec nicos para s lidos particulados bem como de carv o ativado para iodo gasoso No envolt rio da conten o do reator a contamina o radioativa pode resultar da ativa o do ar pr ximo ao vaso de press o do reator por rea es de captura de n utrons e de vazamentos eventuais no circuito prim rio que podem liberar pequenas quantidades de subst ncias radioativas no ar circundante Em todos esses casos a contamina o s capaz de atingir as salas dos equipamentos O principal produto da ativa o do ar o arg nio 41 e a ativa o ocorre somente na regi o imediatamente ao redor do vaso de press o do reator Qualquer produto radioativo disperso no ar e gases s o removidos por filtragem ou purga do ar 2 5 3 5 2 Sistema de tratamento de rejeitos gasosos radioativos Os espa os vazios dos tanques exceto o de controle de volume e dos componentes que cont m ou processam a gua de refrigera o s o mantidos com press o subatmosf rica com o objetivo de evitar o vazamento de gases de fiss o para a rea de acesso controlado da usina Devido redu o de press o nesses tanques em sua rea livre s o encontrados gases de fiss o hidrog nio e em caso de vazamento nos sistemas ar e oxig nio Para evitar altas concentra es de hidrog nio que tendem a formar misturas explosivas em contato com o oxig nio feita uma renova o constante do ar na rea gasosa dos tanques atrav s
212. ess o e um n cleo O vaso de press o um cilindro com 5 m de di metro interno 9 8 m de altura 25 6 cm de espessura de parede e 506 toneladas de peso fabricado em a o forjado de baixa liga e granula o fina com revestimento interno em a o inoxid vel fabricado pela firma alem Giitehoffnungshiitte O n cleo formado pelas estruturas de suporte dos 193 elementos combust veis pelos elementos combust veis que s o justapostos de modo a formar uma geometria aproximadamente octogonal e pelas barras de controle Figura 15 e Figura 16 A tampa do vaso e a parte superior da estrutura de suporte e fixa o do n cleo s o remov veis para permitir a recarga dos elementos combust veis O calor proveniente do processo de fiss o do combust vel gerado no n cleo do reator Vaso de press o do reator Camisa do n cleo Elemento combust vel com barras de controle Elemento combust vel Delimitador do n cleo Enriquecimentos 19 Ez 2 9 Elemento combust vel contendo barras 3 2 Figura 15 Corte transversal do reator Fonte NATRONTEC 1999a Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 57 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Mecanismo de Acionamento das barras de controle Conjunto guia das barras de controle Grelha superior Bocal de entrada de refrigerante
213. essa Norma a organiza o operadora dever encaminhar CNEN um requerimento demonstrando que a desmontagem da instala o e a disposi o de suas partes ser realizada de forma segura de acordo com as normas espec ficas a serem estabelecidas pela CNEN e que n o acarretar o preju zos sa de e seguran a da popula o do entorno do trabalhador e do meio ambiente Quanto ao m todo escolhido para realizar o descomissionamento n o h uma tend ncia mundial firmada a respeito no atual momento j que cada pa s tem suas particularidades pr prias Os principais m todos atualmente considerados s o 1 Confinamento provis rio Desmantelamento parcial Desmantelamento total 2 3 4 Confinamento provis rio seguido de desmantelamento parcial 5 Confinamento provis rio seguido de desmantelamento total 6 Convers o de uma usina nuclear em um dep sito para armazenamento de rejeitos radioativos Dependendo das particularidades associadas pr pria usina v rias solu es distintas das apresentadas poder o vir a ser utilizadas Contudo a que vier a ser adotada provavelmente ser uma combina o das alternativas citadas Com exce o das alternativas 3 e 5 as demais solu es s o provis rias Espera se contudo que com o decorrer do tempo todas as alternativas levem ao desmantelamento total da usina variando somente a tecnologia aplic vel a esse processo de desmantelamento A CNEN desenvolve estudos sobr
214. esse processo de produ o e de inje o de hipoclorito de s dio na gua do mar captada o valor da concentra o de hipoclorito na gua do mar lan ada no po o de selagem principal mantida em 0 2 a 0 3 ppm 0 2 a 0 3 miligramas por quilo de gua do mar e que depende do consumo de hipoclorito pela mat ria org nica existente na gua do mar captada que o teor de mat ria org nica na gua do mar vari vel dependendo das esta es do ano temperatura da gua etc O sistema de produ o de hipoclorito de s dio basicamente n o armazena esse produto que injetado na Tomada d gua UPC na mesma quantidade em que produzido Assim se menos hipoclorito de s dio requerido na inje o na Tomada d gua porque o consumo desse produto pela mat ria org nica tenha diminu do a produ o de hipoclorito de s dio reduzida e ajustada ao valor necess rio atrav s da redu o da densidade de corrente nos eletrodos das c lulas eletrol ticas das unidades de produ o mantendo se a vaz o de processo de 160 180 m h constante A diminui o do consumo de energia el trica nas c lulas de eletr lise acarreta menores densidades de corrente el trica e consequentemente menor produ o menor concentra o de hipoclorito de s dio e de hidrog nio como sub produto Se maiores quantidades de hipoclorito de s dio s o necess rias em um determinado per odo de tempo porque o consumo desse produto pela ma
215. estrita colocado dentro de sacos pl sticos amarelos devidamente sinalizados Os sacos cujos n veis de contamina o forem superiores a 10 000 cpm contagem por minuto por grama s o enviados diretamente para a Esta o de Encapsulamento Os que apresentam n vel de contamina o inferior a este valor s o transferidos por um carrinho apropriado para a rea de Segrega o Ao chegar na rea de Segrega o os materiais s o separados de acordo com suas caracter sticas f sicas colora o tipo forma etc Ent o os materiais s o monitorados no monitor de radia o que ajustado para fazer soar alarme quando houver materiais com n vel de contamina o maior ou igual a 5000 cpm 100 cm Quando este detetor faz o alarme soar o material enviado para a Esta o de Encapsulamento Caso contr rio os materiais de uso na rea Restrita que ainda estiverem em bom estado s o limpos e reutilizados visando a diminui o do volume de rejeitos Os que estiverem danificados s o descaracterizados e submetidos compacta o Caso n o seja detectada contamina o no material o mesmo tamb m monitorado no monitor de radia o desde que contenha apenas materiais oriundos do processo de segrega o e o seu peso oscile entre 5 00 kg e 10 00 kg N o havendo indica o de alarme o t cnico da Prote o Radiol gica registra os resultados das medi es na planilha de controle e libera o material O material liberado
216. etria gama utilizada nessas an lises apontem n veis de radioatividade menores que os definidos na Norma CNEN NE 5 01 Transporte de Materiais Radioativos e no Basic Safety Standards Safety Series 115 os materiais s o ent o liberados como n o contaminados No caso espec fico de resinas trocadoras de ons j exauridas utilizadas em sistemas auxiliares das usinas p ex unidades de desmineraliza o de gua a libera o desse material condicionada s normas de manuseio de res duos industriais visto que se trata de materiais utilizados em sistemas n o nucleares das usinas portanto intrinsecamente n o associados a riscos de contamina o radioativa 2 10 2 Rejeitos Gasosos N o Radioativos Emiss es Atmosf ricas As emiss es atmosf ricas de rejeitos gasosos convencionais de Angra 3 restringir se o praticamente quelas provenientes da combust o do leo Diesel utilizado na Caldeira Auxiliar bem como dos motores dos grupos geradores Diesel do Sistema de Emerg ncia 1 e 2 tamb m respons veis pelo acionamento alternativo das bombas do sistema de gua de alimenta o de emerg ncia A Caldeira Auxiliar assim como os motores Diesel citados n o s o operados continuamente A Caldeira Auxiliar praticamente operada quando a usina nuclear est fora de opera o normal enquanto os motores Diesel o s o por ocasi o da realiza o de testes rotineiros ou durante situa es em que tenham que se
217. eutr nicas favor veis da gua leve usada simultaneamente como refrigerante e moderador Quanto seguran a na gera o nuclear cabe salientar que por todo o exposto acima e tendo em vista a experi ncia de pa ses tecnologicamente mais adiantados como Estados Unidos Fran a Jap o e Alemanha a ado o pelo Brasil de usinas dotadas de reatores do tipo PWR a mais correta 2 32 Justificativas Econ micas A caracter stica fundamental do Sistema El trico Brasileiro que o particulariza e o diferencia de outros pa ses que quase 90 da capacidade de gera o instalada de origem hidr ulica chegando a cerca de 95 se for considerada a produ o efetiva m dia de energia el trica no Pa s Essas propor es devem permanecer em patamares elevados nos horizontes de curto e m dio prazos em raz o da melhor competitividade econ mica da gera o por hidroeletricidade frente a outros insumos energ ticos Ademais a exist ncia no Brasil de grandes reservat rios h dricos com capacidade de regulariza o plurianual condi o desfrutada por pouqu ssimos pa ses esse fato sugere que quaisquer que sejam os arranjos institucionais que possam vir a ser pretendidos na matriz el trica brasileira a hidroeletricidade continuar a desempenhar o principal papel nesse contexto Entretanto as li es aprendidas a partir do racionamento de energia el trica imposto popula o brasileira no per odo entre junho de 2001 e feve
218. fica os embalados conforme a Norma CNEN NE 6 05 Ger ncia de Rejeitos Radioativos em Instala es Radioativas onde Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 137 227 Ea A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda ele mede as taxas de dose pesa sinaliza e identifica o embalado avaliando posteriormente o n vel de contamina o externa transfer vel de sua superf cie Caso o embalado apresente um n vel de contamina o externa transfer vel superior aos limites estabelecidos o mesmo passa por um processo de descontamina o A transfer ncia dos embalados para o dep sito inicial s efetuada quando apresentar n veis de contamina o externa transfer vel abaixo dos limites estabelecidos Uma vez que os resultados obtidos ap s as monitora es dos embalados apresentem taxa de dose de acordo com o procedimento acima citado os mesmos s o sinalizados pela Prote o Radiol gica com uma faixa no embalado caracterizada por uma das tr s cores mostradas na Tabela 43 Tabela 43 Sinaliza o dos Embalados de Rejeito Faixa N vel de radia o em contato com a superf cie externa Azul lt 5 uSv h Amarela gt 5 uSv h e lt 500 uSv h Vermelha gt 500 uSv h Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 Al m da faixa os embalados s o identificados com uma etiqueta adesiva e liberados para
219. fundo do Edif cio do Reator encerra se com o fim dos Testes de Demonstra o de Pot ncia da Planta Neste cronograma executivo de 66 meses est o programados os seguintes marcos principais Marco O In cio da Concretagem da laje de fundo do Edif cio do Reator M s 9 In cio da Montagem da Esfera da Conten o M s 10 In cio da Montagem dos Tanques Civil Dependents M s 13 In cio da Concretagem do Pr dio do Reator e in cio da Montagem de Sistemas de Ventila o M s 17 In cio da Montagem El trica M s 22 In cio da Montagem da Tubula o M s 32 In cio da Montagem dos Barramentos do Gerador El trico M s 35 Liga o da Rede Externa de 138 kV M s 46 In cio do Comissionamento de Sistemas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 79 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida M s 51 In cio dos Testes de Press o do Circuito Prim rio e Liga o da Rede Principal de 500 kV M s 52 In cio dos Testes de Press o da Esfera de Conten o M s 56 In cio da Primeira Opera o a Quente M s 60 In cio do Carregamento do N cleo do Reator M s 63 Primeira Criticalidade do N cleo do Reator In cio dos Testes de Pot ncia e Sincroniza o com a Rede Principal de 500 kV M s 66 Fim dos Testes de Pot ncia e In cio da Opera o Comercial Na elabora o do cronograma tomou se como b
220. gem de gua borada manter a transpar ncia adequada da gua da piscina necess ria para a opera o de recarregamento do n cleo do reator e manter o n vel de gua da piscina compensando as perdas por evapora o mediante inje o de gua desmineralizada O nivel de liquido na piscina controlado ininterruptamente e mantido na faixa de 13 35 a 13 55 metros sendo que as perdas de l quido decorrem exclusivamente da evapora o natural A gua evaporada removida continuamente pelo sistema de ventila o e as perdas s o compensadas mediante a adi o de gua desmineralizada A piscina n o produz efluentes liquidos por m disp e para a seguran a do sistema de uma linha de transbordamento que leva eventuais excessos de l quido para o sistema de processamento de l quidos radioativos Originalmente o projeto da piscina de combust vel da usina Angra 2 previa a instala o de grades de a o borado a 1 2 com capacidade para armazenar 768 elementos combust veis correspondente a nove ciclos de opera o Um estudo desenvolvido para aumentar essa capacidade estabeleceu um arranjo de racks em duas regi es 1 e 2 com capacidade para armazenar 264 e 820 elementos combust veis respectivamente totalizando 1 084 posi es correspondentes a 15 ciclos completos de opera o e a uma autonomia de Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 146 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Al
221. gicos requeridos liberado para o meio ambiente de forma controlada Quando os limites n o s o atendidos o conte do dos tanques de monitora o reconduzido aos tanques de armazenamento para novo tratamento De acordo com a concentra o e as caracter sticas qu micas de cada rejeito l quido s o aplicados processos de evapora o ou filtragem para reduzir a radioatividade e a quantidade de s lidos n o dissolvidos REJEITO L QUIDO CONTENDO MAIOR QUANTIDADE DE BORO 3 7x 10 3 7 10 Bg m3 lt 1 85x 10 Bq m GRUPO REJEITO L QUIDO CONTENDO 20 000 m3 ano MENOR QUANTIDADE DE BORO lt 3 7x10 GRUPO II REJEITO L QUIDO INATIVO TANQUES DE MONITORA O TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE REJEITOS L QUIDOS PARA O GRUPO 1 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE REJEITOS L QUIDOS PARA O GRUPO II FILTRO PARA OS GRUPOS 1 E ll INSTALA O DE EVAPORADOR INSTALA O DE EVAPORADOR 2 Figura 36 Esquema Simplificado do Sistema de Processamento e Armazenamento de Rejeitos L quidos Radioativos Fonte NATRONTEC 1999 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 163 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto Angra 3 Estudos Ambientais Lida Figura 37 Esquema dos processos de tratamento dos rejeitos l quidos radioativos AGUA DE DRENAGEM DAS SALAS DE EQUIPAMENTO LABORATC SISTEMAS AGUA DA L QUIDO DECAN
222. i segundo informa o do Ibama sugest es da CNEN da Funda o Cultural Palmares da Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Feema da Funda o Nacional do ndio Funai do Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN e da Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Os principais eventos relacionados ao licenciamento nuclear e ambiental das tr s unidades da CNAAA encontram se nas tabelas a seguir Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 205 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 69 Principais eventos do licenciamento de Angra 1 Evento Emitente Data Objeto Carta 190 70 CNEN 27 4 70 Aprova o do local de implanta o AL 13 7 70 Portaria 416 DNAEE 17 7 70 Autoriza o para instala o Relat rios DR c o da li d truc 44 74 e DR 51 74 e CNEN 2 5 74 T Oficio 82 74 LC e comunica o forma LI 037 81 Feema 15 9 81 Concess o da Licen a de Instala o LI Relat rio DR e x 10 9 81 Autoriza o provis ria para opera o 103 81 e Resolu o CNEN 18 9 81 APO 10 81 Resolu o 18 87 CNEN I Autoriza o para opera o inicial 14 1 88 7 7 12 94 Autoriza o opera o permanente Portaria 344 94 9 12 94 Portaria 186 CNEN 31 7 97 4 8 97 Tra
223. ia el trica autoriza o para arrecadar pela via tarif ria uma quota mensal de recursos destinados forma o de um fundo para suportar o descomissionamento da usina depois de encerrada sua opera o comercial Nestes quase 20 anos desde os primeiros estudos seguiram se outros trabalhos e reavalia es peri dicas No ano de 2000 com a entrada em opera o de Angra 2 implementou se um processo de arrecada o de recursos para o descomissionamento de Angra 2 semelhan a do adotado para a primeira usina nuclear brasileira A Usina Nuclear de Angra 1 de 657 MW de pot ncia el trica instalada iniciou sua opera o comercial em 1985 com amparo na Autoriza o Provis ria para Opera o APO concedida pelo rg o regulador brasileiro a CNEN Em 1994 recebeu sua Autoriza o para Opera o Permanente AOP para um per odo de 30 anos A Usina Nuclear de Angra 2 de 1350 MW de pot ncia el trica instalada entrou em opera o em 2000 conforme Autoriza o para Opera o Inicial AOT de 24 03 2000 e tem uma vida til projetada para 40 anos A extens o da vida til das usinas da estrat gica uma vez que com o amadurecimento da ind stria nuclear vem ocorrendo uma progressiva melhoria de ndices de desempenho e seguran a do parque nuclear em opera o fazendo com que estas se tornem vantajosamente competitivas em rela o s outras alternativas de gera o de energia O parque nuclear americano
224. icado foi instalado no submarino nuclear Nautilus da Marinha americana lan ado ao mar em 1955 Destinado propuls o da embarca o esse primeiro reator projetado e constru do pela Westinghouse foi adaptado pela empresa para a gera o de energia el trica e instalado na usina de Shippingport 60 MW de pot ncia instalada que entrou em opera o em 1957 A tecnologia dos reatores tipo BWR foi desenvolvida tamb m nos Estados Unidos pela General Electric Co GE e a primeira usina nuclear a utiliz los foi Dresden 1 220 MW de pot ncia instalada que entrou em opera o em 1960 Nas d cadas de 60 e 70 v rios reatores dos tipos PWR e BWR foram instalados em usinas americanas e exportados para outros pa ses Al m da Westinghouse dois outros fabricantes americanos entraram no mercado de reatores PWR a Babcock amp Wilcox Co e a Combustion Engineering Co Neste periodo a Westinghouse transferiu a tecnologia de constru o dos reatores PWR para a empresa alem Siemens que introduziu melhorias sobretudo na parte de instrumenta o e controle por interm dio da Siemens Kraftwerk Union Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 34 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esc Anes un AG KWU bem como para a francesa Framatome e a japonesa Mitsubishi Heavy Industry Ltd MHD GE associou se empresa alem sueca Asea Atom e
225. iental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 104 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 23 CNAAA Caracter sticas e Par metros de Controle dos Efluentes Sanit rios das Usinas Angra 1 e 2 e dos pr dios de apoio da CNA AA lan ados nos Canais de Drenagem no per odo de 2001 2003 Usina Par metro Limite M dia M ximo M nimo Vaz o m h 1 5 Qm dia 1 85 2 5 0 57 pH Entre 5 9 6 11 7 94 3 8 M ximo DBOs mg L 100 20 86 120 4 8 ETE Angra 1 Materiais sediment veis M ximo 1 0 35 0 9 0 mg L M ximo mg L 100 29 99 173 1 Vaz o m h 1 5 Qm dia 1 34 3 20 0 44 pH Entre 5 9 6 23 7 9 4 12 M ximo DBOs mg L 100 19 28 92 2 4 ETE Angra 2 Materiais sediment veis M ximo 1 0 14 1 5 0 mg L M ximo RNFT mg L 100 28 25 81 1 7 Vaz o m h 1 5 Qm dia 13 61 23 9 5 3 pH Entre 5 9 7 27 7 9 4 9 dos pr dios d DBOs mg L 100 25 13 100 5 apoio da A CNAAA Materiais sediment veis M ximo 1 3 24 90 0 mg L M ximo RNFT mg L 100 36 01 207 2 9 Fonte Eletronuclear Programa de Monitora o e Controle da Qualidade das guas PA 09 2 PA 09 O pH abaixo de 5 cido pode ser explicado pela exist ncia de menores volumes de carga afluente nos per odos de opera o das usinas visto que as esta es de
226. ios e de equipamentos de descontamina o O outro grupo com concentra es de radioatividade entre 37 e 3700 kBq Mg consiste de l quidos levemente contaminados oriundos de ralos de salas de opera o lavanderias e chuveiros da rea controlada como tamb m da gua de regenera o do sistema de desmineraliza o da purga dos geradores de vapor Rejeitos contaminados s o processados por evapora o e armazenados provisoriamente em tanques de monitora o at serem liberados para o mar A unidade de ros 6 evapora o garante um fator de descontamina o m nimo de 10 Para que o conte do de um tanque de monitora o seja liberado sua concentra o de radioatividade n o pode exceder 18 5 MBq Mg Se a concentra o estiver acima deste valor o conte do do tanque ser reprocessado A lama das unidades de evapora o s o conduzidas aos tanques de concentrado para posterior imobiliza o no sistema de processamento de concentrados radioativos A Tabela 36 abaixo mostra o conte do de radioatividade de alguns componentes importantes do sistema em quest o importante salientar que o po o de selagem o nico ponto por onde efetuada a descarga de rejeitos l quidos da usina Tabela 36 Radioatividade nos sistemas de rejeitos l quidos IS TOPO Grupo 1 Grupo 2 Evaporador Concentrado TM 1 131 3 12 09 3 12 06 1 19 10 1 70 10 3 12 03
227. ipo fuel assembly with optimized cladding and upgraded structure montagem de combust vel com revestimento otimizado e estrutura aperfei oada que apresentam vantagens construtivas e operacionais em rela o aos do tipo convencional Figura 18 Elemento combust vel Fonte NATRONTEC 1999a As barras de controle 61 unidades s o utilizadas para controlar a pot ncia possibilitar o desligamento r pido do reator sendo distribu das em grupos de 20 varetas absorvedoras presas pela extremidade superior a uma pe a que pelo seu formato chamada Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 60 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida de aranha As varetas absorvedoras movimentam se verticalmente dentro de tubos guia situados no interior de 61 dos 193 elementos combust veis Figura 19 e s o fabricadas com uma liga fortemente absorvedora de n utrons composta de 80 de prata 15 de ndio e 5 de c dmio Cada barra de controle acionada por um mecanismo eletromagn tico montado sobre a tampa do vaso do reator O desligamento r pido do reator interrompendo instantaneamente a rea o em cadeia ocorre com a queda por gravidade dentro do n cleo de todas as barras de controle mediante a interrup o da corrente el trica nas bobinas de atracamento desses mecanismos Os elementos combust veis e suas respectivas barr
228. ipt nio prevista no Relat rio Final de An lise de Seguran a Final Safety Analisys Report FSAR Eletronuclear 2004 de Angra 1 para as libera es da usina de 1 1 E 13 Bq ano Tabela 53 A radioatividade das libera es ocorridas no per odo 1982 2002 consta da Tabela 54 Tabela 54 Angra 1 Radioatividade das emiss es gasosas efetuadas no per odo 1982 2002 Libera es Bq N de libera es Ei Tr cio N LLRG 1982 7 04 E 06 7 59E 04 0 00 00 7 12 06 8 0 1983 2 24 09 5 25 09 0 00 00 7 50 E 09 16 2 1984 5 602E 10 1 06 09 2 44 05 5 73 10 67 2 1985 291E 11 8 44 09 6 62 05 2 99 11 135 0 1986 796E 10 477E 10 540E 03 1 27 11 44 0 1987 8 40 11 2 99 10 9 84 00 8 70 11 58 0 1988 1 85 11 8 18 10 0 00 E 00 2 67E 11 34 0 1989 9 88 E 12 1 59 11 0 00 E 00 1 00 E 13 111 1 1990 3 18 E 11 5 85 09 0 00 E 00 3 24 11 107 1 1991 6 88 11 2 78 10 4 74 01 7 16 11 100 4 1992 2 01 13 2 93 12 4 51 08 2 30 13 163 0 1993 4 48 13 611E 11 4 81 08 4 54 13 78 0 1994 1 71 11 2 25 09 1 18 08 1 73 11 45 0 1995 2 29 11 1 74 10 1 54 06 2 46 11 80 0 1996 7 73 12 1 10E 11 1 04 07 7 84 E 12 72 0 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005
229. istemas de Processamento de Rejeitos S lidos Radioativos em Angra 3 Equipamentos Meios Dados relevantes Tanque de nado Concentrado Volume total 1 5 m concentrados Tanque intermedi rio de resinas Resinas trocadoras de ons Volume total 1 Lavador de gases gua desmineralizada saturada de ar Volume total 1 5 m Tanque de armazenamento de Betume Volume total 20 m betume Vaz o 1 5 betume 2 8 22 10 concentrado 5 5 33 x 10 resina 1 4 14 x 10 gua desmineralizada vapor e hidrazina Volume total 1 10 m gua desmineralizada Volume total 1 m Extrusor tipo parafuso Betume concentrado e resinas Tanque de destilado Gerador de vapor el trico Tanque tamp o de gua desmineralizada Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 2 12 4 4 Produ o de Rejeitos S lidos Radioativos A Tabela 45 apresenta uma estimativa de produ o anual para Angra 3 em tambores de 200 litros dos diferentes tipos de rejeitos s lidos de baixo e m dio n veis de radioatividade relacionados com suas concentra es em Bq m Tabela 45 Tipo de rejeito concentra o e quantidade dos rejeitos s lidos radioativos para Angra 3 N mero de tambores ano Tipo de rejeito Concentra o Bq m Estimativa Compact veis 30 N o compact veis 3 7 x 10 a 3 85 x 10 10 Concentrados do evaporador 3 7 10 a 1 85 x 10 36 Resi
230. ja m nima A ativa o por n utrons um processo pelo qual rea es nucleares iniciadas pela absor o de n utrons em elementos presentes no campo neutr nico d o origem a subst ncias radioativas Este processo pode se dar dentro do combust vel ou fora dele bastando para isso a presen a de n utrons Is topos de plut nio e net nio por exemplo s o produzidos dentro do Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 112 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida combust vel por este processo Os is topos radioativos produzidos fora do combust vel podem ter duas origens A primeira delas a partir de elementos est veis que constituem o pr prio refrigerante prim rio ou que nele estejam dissolvidos Como exemplos pode se citar o nitrog nio N 16 produzido a partir do oxig nio da gua e o tr cio H 3 produzido a partir do boro o qual propositadamente dilu do sob a forma de cido b rico no refrigerante para efeitos de controle A segunda a partir de elementos tamb m est veis que constituem os materiais em contato com o refrigerante dentro do sistema prim rio ou dos demais sistemas a ele conectados Estes elementos entram na gua do prim rio por processos de eros o e corros o e ao passarem pelo n cleo do reator s o ativados Entre estes produtos ativados est o o ferro Fe 59 o cobalto Co 60 e o mangan s Mn 5
231. lagamento de reas extensas para a forma o de reservat rios h muita terra ind gena cuja inunda o necessita da aprova o do Congresso que demanda um processo moroso e de resultados imprevis veis e a altera o do ecossistema pode ter consequ ncias realmente danosas sem falar na rea o negativa da sociedade civil organizada As demais fontes renov veis de energia s o invi veis para a gera o de grandes quantidades de energia al m de dependerem de fen menos naturais n o control veis como o caso da energia solar e da energia e lica e de reas excessivamente grandes dentre as quais a energia geot rmica o exemplo extremo As fontes t rmicas constituem op es vi veis para complementar a demanda de energia em especial nos per odos hidrologicamente desfavor veis Entretanto exce o das usinas nucleares acarretam danos ambientais consider veis ou disp ndios tamb m consider veis para o controle das emiss es de poluentes Adicionalmente as usinas nucleares podem ser instaladas nas proximidades dos centros de consumo dispensando extensas linhas de transmiss o e evitando o transporte de grandes fluxos de energia entre regi es n o dependem de fen menos naturais como o regime h drico o que facilita as compensa es de pot ncia reativa ou seja as regula es de tens o el trica e necessitam de reas pequenas para sua implanta o o que reduz sobremaneira ou at elimina os impactos so
232. lear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Radionucl deo Volume Livre Linha de Retardo Libera o 5138 5 33 11 1 71 10 0 00 01 TOTAL 9 02 12 1 13 12 0 00E 01 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 f Sistema de Remo o de Calor Residual As bombas de remo o de calor residual s o ligadas aproximadamente seis horas ap s o desligamento do reator A redu o de volume resultante do resfriamento do refrigerante compensada pelo sistema de controle volum trico atrav s da inje o de gua Durante este tempo o sistema de purifica o do refrigerante n o opera sendo reativado apenas ao final deste procedimento Inicialmente o sistema de remo o de calor residual pode possuir uma concentra o de radioatividade igual ou menor que aquela do sistema de refrigera o do reator Esta radioatividade ent o reduzida pelo sistema de purifica o da piscina de elementos combust veis durante os trabalhos de recarga Quando o reator colocado novamente em opera o o sistema de remo o de calor residual isolado e sua radioatividade continua diminuindo devido ao decaimento radioativo g Sistema de Ventila o O ar no edif cio do reator pode ser contaminado de duas maneiras distintas e Por ativa o atrav s de rea es de captura de n utrons nas imedia es do vaso de press o do reator e Por eventuais
233. m 1978 pela CNEN Com base em crit rios adotados pela International Atomic Energy Agency IAEA para a disposi o final de rejeitos radioativos em trincheiras foram definidas cinco regi es de interesse e dentre elas foram selecionadas reas relativamente homog neas quanto a crit rios ambientais ecossistema uso do solo recursos minerais demografia de engenharia relevo hidrogeologia sociais institucionais e econ micos Os rejeitos radioativos e subprodutos contendo materiais nucleares gerados ao longo dos ltimos 40 anos no Brasil encontram se armazenados em dep sitos pertencentes ou supervisionados pela CNEN A destina o final de rejeitos nucleares uma quest o tecnicamente equacionada dispondo se de processos seguros para seu controle armazenagem e disposi o at que deixem de oferecer riscos ao ser humano e ao meio ambiente Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 143 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 12 4 7 Gera o de Combust veis Nucleares Irradiados Durante a opera o de um reator nuclear parte do ur nio 238 existente no combust vel nuclear convertida em is topos do plut nio por sucessivas capturas de n utrons e subsequentes decaimentos beta Assim a captura de um n utron pelo n cleo de ur nio 238 leva forma o inicial de ur nio 239 que se transforma em nept nio 239 por decaiment
234. me 1 Revis o 00 maio 2005 47 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Figura 11 Rea o em cadeia auto sustent vel Fonte NATRONTEC 1999a O combust vel nuclear distingue se dos combust veis f sseis das usinas termel tricas convencionais por seu alto conte do espec fico de energia e em consequ ncia por exigir uma log stica de abastecimento transporte e armazenamento mais simples A fiss o de 1 kg de ur nio libera a mesma quantidade de energia calor fica que a combust o de 12 000 barris de petr leo ou de 2 000 toneladas de carv o mineral de boa qualidade Assim diferentemente de uma caldeira os reatores nucleares cont m todo o combust vel do qual necessitam para um prolongado per odo de opera o Em geral a cada ano apenas um ter o do combust vel contido no n cleo do reator substitu do A pot ncia t rmica isto a taxa de calor liberada pelo reator controlada pela varia o da taxa de fiss es n mero de fiss es por segundo que ocorrem no n cleo e que depende do n mero de n utrons t rmicos dispon veis para caus las A diminui o e o aumento de n utrons e por conseguinte da taxa de fiss o s o promovidos respectivamente pela inser o e a retirada das barras de controle do interior dos elementos combust veis imersos em gua e ou pela eleva o e a redu o
235. meio ambiente contra os efeitos delet rios que possam provir da usina por meio do estabelecimento e da manuten o de mecanismos efetivos de prote o contra os riscos da radioatividade Um dos conceitos b sicos do projeto de seguran a das usinas nucleares o da aplica o de r gidos preceitos de garantia e controle da qualidade j consagrados universalmente no desenvolvimento do projeto na sele o dos materiais na fabrica o dos equipamentos na constru o e montagem no comissionamento na opera o e manuten o e no descomissionamento da usina Assegura se assim com alto grau de confiabilidade que os componentes e servi os executados atendam a todos os requisitos especificados em conformidade com as Normas CNEN NN 1 16 Garantia da Qualidade para Seguran a de Usinas Nucleoel tricas e outras Instala es e CNEN NE 1 26 Seguran a na Opera o de Usinas Nucleoel tricas N o menos importante a contribui o para a seguran a advinda do desenvolvimento de uma cultura de seguran a entre o respons vel pelo empreendimento seus trabalhadores fornecedores consultores e outros setores envolvidos tanto no projeto como na fabrica o constru o e opera o da usina nuclear A integridade e efic cia das barreiras de prote o radiol gica projetadas para prover confinamento adequado dos produtos radioativos no interior da usina s o asseguradas n o s durante a opera o normal e sob condi
236. mente enviada ao sistema de tratamento que por sua vez a separa em gua desmineralizada e solu o concentrada de cido b rico Esses produtos s o novamente armazenados e quando necess rio reinjetados no reator pelo sistema de controle de cido b rico 2 5 3 44 Sistema de controle de produtos qu micos Esse sistema permite a inje o no sistema de refrigera o do reator para fins de inibi o de mecanismos de corros o de hidr xido de l tio para ajuste do valor do pH e de hidrazina para elimina o de oxig nio dissolvido A inje o de hidrazina feita unicamente no retorno do reator opera o ap s paradas para recarga de combust vel nuclear por exemplo caso necess rio 25345 Produ o de Hipoclorito de S dio e sua aplica o como agente biocida na gua do mar A incrusta o biol gica marinha um processo resultante do crescimento de bact rias algas e invertebrados s sseis fixos sobre superf cies Embora a incrusta o marinha seja um processo natural quando desenvolvida sobre estruturas feitas pelo ser humano estimula a corros o aumenta a massa da instala o e confere uma distor o das configura es iniciais das estruturas A usina Angra 3 ser provida de sistema an logo da usina Angra 2 de produ o inje o de hipoclorito de s dio na gua do mar para resfriamento dos condensadores principais O on hipoclorito produzido em unidades de eletr lise por oxida o an
237. mento tratado de forma mais detalhada no item 2 8 deste Volume este definido como um conjunto de medidas tomadas para retirar de servi o com seguran a uma instala o nuclear reduzindo a radioatividade residual a n veis que permitam liberar o local para uso irrestrito Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 80 227 gt ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida INSERIR CRONOGRAMA Arquivo CronExecGeral rev0d GENERICO pdf enviado pela GPO T Eng Naila via e mail 27 9 2004 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 81 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 8 DESCOMISSIONAMENTO O processo de descomissionamento das usinas nucleoel tricas regulado no mbito do licenciamento nuclear e a an lise sobre o final de sua vida econ mica tem sido uma quest o permanente para as empresas propriet rias dessas usinas No caso das usinas nucleares brasileiras desde a entrada em opera o de Angra 1 a quest o tem sido tratada com o cuidado necess rio acompanhando o desenvolvimento do assunto ao redor do mundo Os primeiros trabalhos desenvolvidos com vistas ao tratamento da quest o remontam poca dos preparativos para a entrada em opera o de Angra 1 oportunidade em que se obteve do rg o regulador do setor de energ
238. mirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida cerca de 20 anos O aumento foi obtido mediante a redu o da dist ncia entre elementos combust veis na regi o 2 possibilitada pela ado o de a o borado a 1 7 e pela simplifica o dos racks que incluiu a elimina o dos meios de centragem autom tica da m quina de recarga O emprego de a o borado a 1 7 permite tamb m a utiliza o de elementos combust veis com n veis de enriquecimento de at 4 2 o que possibilitar ciclos de opera o mais longos de cerca de dezoito meses bem como a aplica o no futuro de t cnicas de rod consolidation o que permitir a estocagem dos elementos combust veis irradiados dentro do pr prio edif cio do reator por toda a vida til da usina de cerca de 40 anos Embora sejam altamente radioativos os elementos combust veis usados n o s o considerados como rejeitos pois cont m uma grande quantidade de materiais de alto valor como o ur nio e o plut nio que podem ser reciclados At que se estabele a uma pol tica para sua destina o final esses combust veis poder o permanecer estocados na piscina de elementos combust veis 2 12 5 Rejeitos Gasosos Radioativos Os rejeitos gasosos radioativos que ser o gerados em Angra 3 ter o tr s origens e gases provenientes diretamente do circuito prim rio incluindo os gases de fiss o o oxig nio e o hidrog nio resultantes da decomposi o da gua pelo fluxo neutr nico
239. mos inst veis isto tomos radioativos que cont m quantidades excessivas de energia e a emitem num processo de decaimento sucessivo at atingir a estabilidade A emiss o feita sob a forma de ondas gama ou part culas com alta velocidade alfa ou beta que s o ionizantes por sua capacidade de produzir part culas eletricamente ativas chamadas ons nos materiais a elas expostos H diversos tipos de radia o ionizante As part culas alfa s o comparativamente s part culas beta de maior dimens o e de maior massa possuindo carga el trica positiva pouco poder de penetra o na mat ria e pequeno alcance no ar Por outro lado as part culas beta el trons de alta energia s o comparativamente s part culas alfa de pequenas dimens es de muito menor massa possuem carga el trica negativa maior poder de penetra o na mat ria e de alcance no ar Tabela 28 As part culas alfa t m densidade relativamente elevada carga el trica positiva e pouco poder de penetra o enquanto as part culas beta s o el trons em movimento ultra r pido Os raios X e os raios gama assim como a luz s o constitu dos de energia deslocada em ondas portanto sem movimenta o de mat ria No entanto estas t m enorme poder de penetra o e atravessam o corpo humano com grande facilidade sendo que somente podem ser atenuadas por barreiras de alta densidade como por exemplo concreto chumbo ou gua Figura 31 Estudo de Im
240. mplantados no exterior e com Angra 2 e A confiabilidade do or amento em compara o com o de Angra 2 e com a avalia o de entidades externas Iberdrola GEPEA USP EPRI ORNL e A competitividade econ mica com as op es dispon veis para o aumento da oferta de energia usinas hidrel tricas licitadas em 2001 pela Ag ncia Nacional de Energia El trica Aneel e usinas termel tricas a g s natural em implanta o no mbito do Programa Priorit rio de Termel tricas PPT e Os recursos financeiros para a conclus o de Angra 3 segundo hip teses de modelagem contemplando supplier s credit recursos pr prios e financiamentos ao propriet rio e O passivo contratual existente relacionando contratos assinados suas caracter sticas e renegocia es necess rias e O armazenamento de rejeitos radioativos legisla o correlata e solu o definitiva para a disposi o dos rejeitos de m dio e baixo n veis de atividade e perspectivas da gera o de energia nuclear no Brasil ap s a conclus o de Angra 3 e a responsabilidade do Minist rio de Ci ncia e Tecnologia na defini o da pol tica nacional de energia nuclear Em agosto de 2001 na segunda reuni o ordin ria do CNPE foram submetidas aprova o tr s propostas para a retomada da constru o de Angra 3 A primeira propunha o estabelecimento de uma morat ria para novos investimentos em reatores nucleares incluindo Angra 3 at que outro caminho fo
241. nal do custeio s atividades operacionais da INB e Utiliza o do ur nio mat ria prima estrat gica nacional beneficiada no pa s cujas reservas s o a sexta maior em n vel mundial 2 3 3 Justificativas Socioambientais As fontes com maior potencial de gera o h drica encontram se na Amaz nia que re ne cerca de 43 do potencial hidrel trico nacional Nessa regi o que abrange as regi es Norte e Centro Oeste do pa s os rios s o caudalosos e a superf cie bastante plana Qualquer barragem inundaria grandes reas exigiria a desapropria o de grandes extens es de terras e o deslocamento das popula es nelas instaladas Al m disso a Amaz nia concentra uma enorme riqueza biol gica e uma grande rea de terras ind genas Assim a forma o de grandes reservat rios certamente traria consegii ncias negativas para o meio ambiente As dificuldades para a implanta o de usinas hidrel tricas na Amaz nia s o de ordens t cnica econ mica e ambiental a incluindo se dificuldades de licenciamento morosidade na obten o da emiss o de posse das propriedades a serem inundadas e impossibilidade de inundar terras ind genas sem a aprova o do Congresso o que desestimula a participa o do setor privado nesses empreendimentos Assim as fontes t rmicas convencionais e nucleares de energia constituem op es vi veis para complementar a demanda em especial nos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o
242. nas 3 7 x 10 1 48 x 10 48 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 139 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida N mero de tambores ano Concentra o Bq m Tipo de rejeito Estimativa Filtro 3 7 x 10 a 1 85 x 1012 5 Total 129 Fonte Eletronuclear 2 12 4 5 Rejeitos S lidos Radioativos das Unidades 1 e 2 da CNAAA Angra 1 e Angra 2 Em Angra 1 a embalagem e a solidifica o dos rejeitos foi feita at 1998 em tambores de 200 litros de capacidade e a partir da em liners de 1 00 m para concentrados de 0 50 m para resinas Os rejeitos n o compact veis s o colocados em caixas met licas de 1 00 m de capacidade e solidificados com argamassa de cimento Os rejeitos s lidos gerados por Angra 1 no per odo 1982 2002 est o armazenados no Centro de Gerenciamento de Rejeitos CGR da CNAAA Tabela 46 A Tabela 47 fornece o n vel de radioatividade por tipo de rejeito Quanto Unidade 2 Angra 2 os rejeitos s lidos gerados no per odo 2000 2002 at julho foram acondicionados em apenas 20 tambores todos contendo rejeitos compactados totalizando um volume de 4 00 m e com n vel de radioatividade baixo de 1 74 E 10 taxa de exposi o inferior 2 0 mSv h Esses tambores est o armazenados pr pria usina que disp e de um dep sito interno localizado no E
243. ncipais centros consumidores de energia el trica do pa s 133 km da cidade do Rio de Janeiro 216 km da cidade de S o Paulo e 343 km da cidade de Belo Horizonte 2 4 DESCRI O DO EMPREENDIMENTO 2 41 Descri o de Usina Nuclear com reator tipo PWR Pressurized Water Reactor Em uma usina nuclear o reator uma fonte geradora de calor cuja fun o similar da fornalha da caldeira de uma usina termel trica convencional ou seja fornecer energia t rmica para a produ o do vapor que aciona as turbinas Como energia n o pode ser criada mas apenas transformada de uma modalidade para outra nesse tipo de usina a energia nuclear inicial transformada primeiramente em energia t rmica depois em energia mec nica e por Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 46 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida fim em energia el trica que a forma mais econ mica de ser utilizada e transportada a longa dist ncia O calor liberado em um reator nuclear quando n cleos de tomos pesados f sseis como o do ur nio 235 capturam n utrons livres em baixa velocidade denominados n utrons t rmicos e se transformam em n cleos inst veis que a seguir fissionam se em dois fragmentos mais leves dotados de enorme energia cin tica e liberam raios gama juntamente com dois ou tr s n utrons livres em alta velocidade denominados n
244. nda cido clor drico livre e s o neutralizados e trazidos faixa de pH entre 5 e 9 antes de serem transferidos para o sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais de Angra 2 onde s o misturados aos demais efluentes l quidos convencionais de outras fontes Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 68 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida O esquema de produ o de hipoclorito de s dio a partir da gua do mar na usina de Angra 2 mostrado na necess rio aqui ressaltar o fato de que o antigo procedimento de dosagens de choque que havia sido previsto no projeto original do sistema de tratamento biocida da usina Angra 2 foi integralmente abandonado e jamais praticado O nico procedimento adotado o da dosagem cont nua nas duas usinas da CNAAA assim como o ser tamb m na usina Angra 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 69 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esudos Arents Lida Figura 23 Angra 2 Esquema da produ o de solu o de hipoclorito de s dio a partir da gua do mar e inje o do produto na tomada d gua Fonte 1999a EN
245. nergia nuclear gerada O Brasil com duas usinas 2 007 MWe de capacidade instalada e 13 34 TWh gerados det m percentuais em termos mundiais de 0 46 0 52 e 0 53 respectivamente Quanto participa o da energia nuclear na gera o de energia el trica Fran a e Litu nia s o os pa ses em que ela mais alta situando se acima de 70 Tabela 67 em 2003 seguindo se B lgica e Rep blica Eslovaca com participa o acima de 50 e Ucr nia Su cia Rep blica da Cor ia e Eslov nia com participa o acima de 40 No Brasil a energia nuclear participa com 4 2 da energia el trica total gerada Tabela 67 Mundo Participa o da energia nuclear na gera o de energia el trica 1990 2003 ER Pa s Participa o 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2002 2003 Fran a 74 5 72 7 72 9 77 7 75 3 76 1 77 4 78 2 75 8 75 0 76 4 77 6 77 7 Litu nia a u 80 0 87 2 76 4 85 6 834 81 5 77 2 73 1 73 7 78 0 79 9 B lgica 60 1 59 3 59 9 58 9 55 8 55 5 57 2 60 1 55 2 57 7 56 8 57 3 55 5 Rep blica Eslovaca b 49 5 53 6 491 441 44 5 44 0 43 8 47 0 53 4 57 4 57 4 Ucr nia a 25 0 32 9 34 2 37 8 43 8 46 8 45 4 43 8 47 3 45 7 45 9 Bulg ria 35 7 34 0 32 5 36 9 45 6 46 4 42 2 45 4 41 5 47 1 45 0 47 3 1377 Rep blica da Cor ia 49 1 47 5 43 2 140 3 35 5 36 1 35 8 34 41 4 42 8 40 7 38 6 40
246. nhambebe munic pio de Angra dos Reis Estado do Rio de Janeiro cerca de 133 km da cidade do Rio de Janeiro 216 km da cidade de S o Paulo e 343 km de Belo Horizonte ver Anexo 1 Mapa 01 Situa o e Localiza o A Central Nuclear com rea aproximada de 1 250 ha tem seus lados norte leste e oeste parcialmente protegidos por montanhas com eleva es que variam entre 200 e 700 metros O lado sul est voltado para o mar Ba a da Ilha Grande O principal acesso rodovi rio ao local a rodovia federal BR 101 Rio Santos que faz a liga o com a cidade do Rio de Janeiro O acesso cidade de S o Paulo feito inicialmente pela BR 101 at Caraguatatuba no Estado de S o Paulo da pela rodovia estadual SP 99 at S o Jos dos Campos e em seguida pela rodovia federal BR 116 at a capital do Estado Essas liga es permitem o acesso rodovi rio ao restante do pa s O Mapa 01 Situa o e Localiza o Anexo 1 mostra a localiza o da CNAAA bem como a localiza o de Angra 3 dentro da central nuclear O Anexo 4 Planta Esquem tica das reas Restritas Pontos de Emiss es Locais de Lan amento de Efluentes L quidos e Sistema de Abastecimento de gua Doce CNAAA Unidades 1 2 e 3 mostra a disposi o das tr s Unidades Angra 1 2 e 3 na 2 5 ARRANJO GERAL E DESCRI O DOS EDIF CIOS ESTRUTURAS PRINCIPAIS O projeto de Angra 3 prev a constru o de v rios edif cios e estruturas
247. nio na forma de pastilhas cer micas que se destacam por sua not vel capacidade de reten o dos chamados produtos de fiss o derivados das rea es nucleares bem como por sua resist ncia ao ataque qu mico do meio refrigerante Para maior economia dos n utrons gerados no reator e melhor aproveitamento da energia potencial do combust vel que resulta em ciclos de vida mais longos de 18 a 24 meses bem como para proteger o vaso de press o contra a fragiliza o imposta pelo alto fluxo neutr nico o n cleo inicial carregado com um sistema de baixa fuga de n utrons in out com elementos combust veis de tr s valores de enriquecimento em peso de ur nio 235 1 9 2 5 e 3 2 Na regi o central do n cleo s o colocados elementos combust veis com 2 5 de enriquecimento combinados com elementos com 1 9 na regi o intermedi ria mais pr xima do centro elementos com 2 5 combinados com elementos com 3 2 na regi o intermedi ria mais pr xima borda elementos com 3 2 e na borda elementos com 1 9 Em cada recarga do reator cerca de um ter o dos elementos combust veis presentes no n cleo substitu do por quantidade equivalente de elementos combust veis novos de acordo com o esquema conhecido como in out em que os novos elementos combust veis com enriquecimento igual ou maior a 3 2 s o distribu dos nas regi es central e intermedi ria pr xima borda associadamente aos elementos mais reativos do ciclo a
248. niza es n o governamentais e Federa o das Ind strias de S o Paulo Fiesp e do Rio de Janeiro Firjan Em seguida convocou uma reuni o do Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama realizada em 14 de novembro de 2001 para consolidar seu posicionamento ante o CNPE Em dezembro de 2001 na quarta reuni o ordin ria do CNPE a retomada da implanta o de Angra 3 foi aprovada pela Resolu o N 5 desde que tivessem ocorrido previamente os seguintes eventos aprova o pelos minist rios da Fazenda do Planejamento Or amento e Gest o e das Minas e Energia de proposta da Eletronuclear para o equacionamento econ mico financeiro e or ament rio para a conclus o de Angra 3 aprova o pelo Minist rio do Meio Ambiente de proposta da Eletronuclear equacionamento ambiental de Angra 3 levando em conta a Mo o 031 aprovada na 32 Reuni o Extraordin ria do Conama e defini o pela CNEN de solu o para o armazenamento dos rejeitos de baixo e m dio n veis de radioatividade a ser implementada at a entrada da usina em opera o comercial Na mesma Resolu o foi concedida autoriza o Eletronuclear para revisar o or amento para a conclus o de Angra 3 com o acompanhamento de entidade independente para retomar os processos de licenciamento nuclear e ambiental para negociar o equacionamento do passivo contratual para negociar o equacionamento econ mico financeiro or ament rio e ambiental do empreen
249. nsamento correto o perfeito entendimento e julgamento adequado e e ajusta percep o da responsabilidade A aten o para a seguran a envolve ainda outros elementos tais como e a consci ncia individual da import ncia da seguran a e o conhecimento e a compet ncia e amotiva o e a supervis o Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 186 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e a responsabilidade etc Ainda no contexto dos dispositivos universais da Cultura de Seguran a importante salientar que ela depende dos seguintes aspectos e requisitos de n vel pol tico em rela o aos quais s o estabelecidas as bases da Cultura de Seguran a e requisitos de gerenciamento para o estabelecimento das pr ticas de uma efetiva Cultura de Seguran a de acordo com a pol tica de seguran a e objetivos da organiza o e resposta dos indiv duos que se esforcem pela excel ncia em assuntos que afetam a seguran a nuclear caracterizada por uma atitude de questionamento e um rigoroso e prudente processo de reconhecimento e mais e a comunica o cujo resultado final traduz se numa contribui o maior para a seguran a S o tr s os objetivos principais de seguran a aplic veis a uma usina nuclear a saber a Objetivo Geral de Seguran a Nuclear proteger as pessoas envolvidas com a opera o da usina
250. nsfer ncia da AOP para a Nuclen Presid ncia da Aprova o de altera es nos estatutos da Decreto s n 23 5 97 Nuclen de sua nova raz o social Rep blica Eletronuclear Decreto s n Presid ncia da 23 12 97 Rep blica 26 12 97 Transfer ncia da propriedade de Angra 1 9 12 98 para a Eletronuclear Portaria 127 98 CNEN 14 12 98 Carta 250 99 Eletronuclear 19 11 99 s licenciamento ambiental Eletronuclear entregou em m os ao MPF Minist rio P blico Federal na Carta P 141 2003 Eletronuclear jam rg o o TR Termo de Refer ncia de Angra 1 e TC Termo Compromisso de Angra 1 As datas entre par nteses s o as de publica o no Di rio Oficial da Uni o DOU Fonte Eletronuclear Tabela 70 Principais eventos do licenciamento de Angra 2 Evento Emitente Data Objeto Despacho PR Presid ncia da ee 4840 74 Rep blica 3 6 74 7 6 74 Autoriza o para constru o de Angra 2 22 11 76 Aprova o do local AL Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 206 227 ELETRONUCTEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA Evento Emitente Data Objeto Resolu o N Concess o da licen a de constru o 16 81 CNEN 13 11 81 27 1 82 LO Resolu o N 007 89 19 4 89 2 6 89 Transfer n
251. nte NATRONTEC 1999a Uma das vantagens desse tipo de usina nuclear que o circuito prim rio que cont m material radioativo fica isolado do circuito secund rio por duas barreiras que s o os feixes de tubos dos geradores de vapor e dos condensadores A gua do mar circula nos condensadores sem contato com a gua do circuito secund rio que por sua vez n o entra em contato com a gua de refrigera o do reator do circuito prim rio Isso impede que a gua do mar seja contaminada pela gua do circuito prim rio no caso de vazamento nos tubos dos geradores de vapor Uma usina nuclear PWR dotada ainda de diversos sistemas auxiliares que complementam o sistema de refrigera o do reator de sistemas de seguran a destinados a resfriar o n cleo do reator e limitar as doses de radia o em caso de anormalidades e de sistemas de alimenta o el trica de emerg ncia dotados de geradores Diesel destinados a suprir os sistemas de prote o e de seguran a em casos de blecautes por quedas na alimenta o el trica da usina pelo gerador el trico ou na rede externa proveniente das linhas de transmiss o Ao todo Angra 3 possuir 113 sistemas auxiliares Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 50 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 4 2 Localiza o A onde Angra 3 ser implantada situa se no distrito de Cu
252. nter a fra o volum trica de hidrog nio abaixo de 4 e a de oxig nio abaixo de 0 1 e retardar os gases nobres at que tenham deca do na maior parte para reduzir a taxa de dose liberada para o meio ambiente e liberar os efluentes gasosos para o meio ambiente de maneira controlada quando necess rio atrav s da chamin de descarga de gases e e reduzir a concentra o de H gt dentro do Envolt rio de Conten o ap s acidente com perda de refrigerante Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 148 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambientes Ltda Figura 34 Fluxograma do Sistema de Rejeitos Gasosos Radioativos Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Filtro de Recircula o 8 000m h COMPARTIMENTO DE EQUIPAMENTO A Concentra o de radioatividade 10 kg h do sistema de 3 ESTA O DE FILTRAGEM refrigera o do reator 5 Gases Nobres 2 71 10 1 000 m h Efici ncia lodo 646x10 Mistura de lodo 99 1 131 3 76 10 99 9 Outros 2 25x10 H 3 1 87 10 LIBERA O PELA Somente se necess rio CHAMIN Bq h Gases Nobres 1 01 10 lodo 1 29 10 EDIF CIO AUXILIAR E ANNULUS Libera o de radioatividade atrav s da chamin Bq H Gases Nobres 2 71x10 Max 3
253. nterior que poder o Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 59 227 Q ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida ser remanejados para garantir uma gera o de pot ncia mais uniforme no n cleo Dos restantes cerca de dois ter os dos elementos combust veis menos reativos do ciclo anterior aproximadamente um ter o transferido para a piscina de combust veis irradiados e um ter o posicionado na periferia do n cleo O enriquecimento dos elementos combust veis novos aumentado progressivamente de 3 6 a 4 3 nas recargas subseqiientes Visando o estabelecimento da reatividade inicial desejada e o achatamento da distribui o axial de pot ncia do reator para minimizar os fatores de pico de pot ncia s o utilizadas no n cleo varetas de veneno queim vel contendo gadol nio que um excelente absorvedor de n utrons O n cleo do reator disp e de 193 elementos combust veis cada um com 3 9 m de altura e 832 kg de peso sendo 542 kg de ur nio O elemento combust vel composto de 236 varetas e 20 tubos guia distribu dos em arranjos de 16 x 16 unidades e mantidos no lugar por grades espa adoras Figura 18 Para minimizar os picos de pot ncia ser realizada substitui o de varetas de ur nio apenas 4 8 ou 12 por varetas com gadol nio misturado ao ur nio Em Angra 3 ser o utilizados elementos combust veis do t
254. nucl deos resultantes das experi ncias com bombas at micas A radia o natural apesar das emiss es de radionucl deos artificiais pelas atividades humanas e do fallout a maior fonte de exposi o do ser humano aproximadamente 88 do total Ela tem um componente externo que compreende os raios c smicos e a radia o emitida por elementos naturais existentes na biosfera e na crosta terrestre e componentes internos oriundos dos elementos naturais incorporados pelo homem como por exemplo o pot ssio 40 e o carbono 14 A dose efetiva causada pela radia o natural varia bastante geograficamente existindo regi es onde seu valor chega a ser vinte vezes superior m dia do planeta que igual a 2 4 No Brasil os moradores de Guarapari sede do Munic pio do povoado de Mea pe no Esp rito Santo recebem doses significativas de radia o natural porque o solo nestas regi es rico em areia monaz tica a qual cont m elementos radioativos Em Guarapari a dose m dia anual recebida pela popula o residente da ordem de 12mSv ano enquanto que de Mea pe est por volta de 38 mSv ano Estas doses m dias s o muito superiores s estabelecidas pela CNEN para o controle dos efluentes radioativos das Centrais Nucleares que de 1 mSv ano A radia o tem origem nos tomos unidades b sicas de constitui o de todas as formas de mat ria A maior parte dos tomos est vel mas h tamb m to
255. o 1000 2 1 2 20 20 O refrigerante do circuito prim rio pode ser purificado atrav s destes filtros a uma taxa de 10 ou 20 de sua massa total por hora As radioatividades acumuladas em um filtro carregado com Li ap s um de opera o a uma taxa de 10 por hora s o mostradas na Tabela 31 abaixo Tamb m s o mostradas as radioatividades remanescentes no filtro para v rios per odos de tempo ap s sua retirada de opera o Tabela 31 Radioatividade no filtro de purifica o do refrigerante Radionucl deo T 0 T 30 dias T 1 4 ano T 1 2 ano T 1 ano 1 129 3 03 08 3 03 08 3 03 08 3 03 08 3 03 08 1 131 2 81 14 2 12 13 1 08 11 4 13 07 6 07 00 1 132 1 18 13 0 00 01 0 00 01 0 00 01 0 00 01 1 133 1 71 14 6 52 03 3 48 18 0 00 01 0 00 01 1 134 5 95E 12 0 00E 01 0 00E 01 0 00E 01 0 00E 01 I 135 5 96E 13 9 39E 20 0 00E 01 0 00E 01 0 00E 01 TOTAL 5 30 14 2 12 13 1 08 11 3 44E 08 3 03E 08 Rb88 4 96E 11 0 00 01 0 00 01 0 00 01 0 00 01 Sr90 9 10 11 9 08 11 9 05E 11 8 99E 11 8 89 11 7195 2 29 11 1 66 11 8 53 10 3 17 10 4 39 09 Cs134 4 27 12 4 15 12 3 93 12 3 61 12 3 05 12 Cs137 1 51E 13 1 50E 13 1 50E 13 1 49 13 1 47 13 Cs138 2 07E 11 0 00 01 0 00 01 0 00 01 0 00 01 TOTAL 2 12 13 2 03 13 1 99E 13 1 94E 13 1 87E 13 Cr51 2 02 12 9 55 11 2
256. o Oficina Fria e Deposito Convencional Almoxarifado Eletromec nico Edif cio da Caldeira Auxiliar e Compressores rea de Estocagem de Cilindros de G s Chamin da Caldeira Auxiliar Estrutura do Tanque de leo Combust vel Edif cio de Administra o Portaria Principal Descarga para a Rede de gua Pluvial UGH Descarga para a Rede de Esgoto Sanit rio ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambientas Lida Figura 28 Angra 3 Esquema das interliga es futuras das v rias correntes de efluentes l quidos convencionais rejeitos l quidos UJA UJB UJE UJF UBA UBP ULB ULD UMA UPC UKY UGD UQB UQJ UQN UQM UKA UKH UTG UYA BAT BBT BCT GHC PAB UGM PCB UYF USU UGH UGN UGV UST Edificio do Reator Estrutura Interna Edificio do Reator Estrutura Anelar Compartimento das V lvulas de Vapor Principal e gua de Alimenta o Estrutura da Eclusa de Equipamentos e Semi P rtico Edificio de Controle Edificio dos Geradores de Emerg ncia e gua Gelada Edificio de Alimenta o de Emerg ncia e gua Gelada Edif cio de Purifica o do Condensado Edif cio do Turbo Gerador Estrutura da Tomada D gua 1 2 Ponte entre UKA e UKH ventila o Edif cio do Sistema de Desmineraliza o D gua Casa de Bombas de gua de Servi o Po o de Selagem de gua de Refrigera o Dutos para Descarga de gua de Refrige
257. o acondicionados em inv lucros apropriados para descarte por empresa licenciada contratada para este fim semelhan a do que foi efetuado em Angra 2 Temporariamente podem ser transportados para reas j existentes dentro das instala es da CNAAA especificamente destinadas ao armazenamento tempor rio e sele o destes res duos Os res duos industriais como restos de sucatas pontas de ferro de constru o ser o acondicionados em ca ambas met licas distribu das em pontos estrategicamente definidos dentro do Canteiro de Obras e posteriormente transportados para armazenamento em reas j existentes dentro das instala es da CNAAA especificamente destinadas sele o e posterior aliena o para reprocessamento e reaproveitamento Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 85 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda Os res duos qu micos restos de solventes e latas de tintas ser o acondicionados em recipientes apropriados e encaminhados para empresas especializadas no seu descarte final Os res duos provenientes da limpeza qu mica das redes de tubula es dos sistemas da planta na fase de montagem e comissionamento ser o conduzidos atrav s de bombeamento at bacias de coleta e tratamento com agentes qu micos com vistas redu o dos n veis de concentra o de poluentes a valores inferiores aos limites m ximo
258. o beta que por sua vez d origem ao plut nio 239 tamb m decaimento beta sucessivamente Por seu turno o plut nio 239 ao absorver n utrons fornece os is topos plut nio 240 241 242 e 243 principalmente assim como pode dar origem a radiois topos de elementos de n mero at mico ainda mais elevado tais como o amer cio e o c rio Elementos de n mero at mico superior a 92 que corresponde ao ur nio s o denominados transur nicos e os elementos de n mero at mico superior a 94 que corresponde ao plut nio s o denominados transplut nicos A quantidade de ur nio 238 convertida em plut nio no interior do combust vel nuclear aumenta com o aumento do tempo de irradia o do combust vel O combust vel irradiado cont m al m do ur nio inicial que n o totalmente consumido e dos is topos de plut nio produzidos cerca de 30 diferentes elementos qu micos e mais de 100 is topos diferentes A maioria dos produtos de fiss o inicialmente radioativa e decai com a emiss o de part culas beta e raios gama at que seja produzido um is topo est vel A maioria dos radiois topos tem meia vida em torno de at 30 anos mas alguns t m meia vida mais longa Na Tabela 48 est o apresentadas as radioatividades em Bq EC e as taxas de dose correspondentes a 1 elemento combust vel de reator tipo PWR submetido a uma queima burn up m dia de 33 000 MWd t de ur nio U removido do n cleo desse reator
259. o Ibama receber adicionalmente os rejeitos de baixo e m dio n veis de radioatividade de Angra 2 Quanto a Angra 3 esta n o utilizar o CGR Dep sitos 1 2 ou 3 estando planejado que a disposi o de seus rejeitos de m dia e baixa radioatividade se dar no Dep sito Definitivo de Rejeitos Radioativos cuja entrada em opera o est prevista para ocorrer juntamente com Angra 3 e Subesta o Principal onde ser alimentada a rede de alta tens o por interm dio de tr s transformadores de tens o monof sicos de 25 525 kV que receber o a energia gerada em Angra 3 A subesta o pode ser vista na Figura 24 Figura 24 Vista da subesta o principal da Ao fundo as usinas de Angra 1 2 Fonte MRS Estudos Ambientais 2003 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 77 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e Rede de Alta Tens o de 500 kV que receber a energia gerada em 60 Hz e 25kV nos geradores e Linha de Transmiss o de 1 400 metros que transportar a energia em tens o de 500 kV gerada na CNAAA e Subesta o de Furnas 500 kV que recebe a energia gerada na CNAAA e interliga a rede com tr s subesta es duas no Estado do Rio de Janeiro e uma no Estado de S o Paulo Com o in cio das opera es de Angra 3 ser instalada uma quarta linha conectando a re
260. o e utiliza o das experi ncias adquiridas durante a opera o com vistas a aprimorar a seguran a operacional e treinamento sistem tico e rigoroso do pessoal de opera o e e desenvolvimento de cultura de seguran a entre o respons vel pelo empreendimento e todos os setores envolvidos com a fabrica o de componentes projeto constru o e opera o da usina A necessidade de proteger a vida humana e o meio ambiente dos efeitos adversos da radioatividade requer a utiliza o nas usinas nucleares de sofisticados sistemas de prote o e seguran a dispositivos ativos e de sucessivas barreiras radiol gicas dispositivos passivos A Figura 40 pr xima p gina ilustra os princ pios e a es envolvidos na seguran a de uma usina nuclear tipo PWR A experi ncia corrente da engenharia demonstra que apesar das provid ncias acima descritas podem ocorrer falhas em componentes e sistemas capazes de levar a condi es operacionais anormais durante a vida til da usina nuclear A fim de controlar tais ocorr ncias os sistemas s o projetados para serem t o inerentemente seguros e com tantas precau es no que se refere ao controle e monitora o dos processos que s o evitados acidentes que possam resultar dessas condi es operacionais anormais Por essa raz o a seguran a inerente um crit rio central no projeto do n cleo do reator A seguran a inerente do n cleo do reator PWR baseia se na sua caracter s
261. o g s a um recombinador atrav s de um secador de gases Os recombinadores da se o subatmosf rica s o componentes passivos preenchidos com um catalisador que possibilita a rea o do H gt com o Os formando gua As concentra es de hidrog nio e oxig nio s o medidas a montante dos recombinadores e se estiverem fora dos limites fixados H gt ou O gt injetado no sistema Ap s passar pelo recombinador o fluxo de gases novamente analisado para a determina o das concentra es de H gt O2 Em seguida os gases s o comprimidos em sua maior parte reconduzidos se o subatmosf rica para a purga do tanque de al vio do pressurizador e do tanque de controle volum trico Os gases restantes s o secados e transferidos para leitos de retardo A linha de secagem dotada de um pr secador e de secadores de s lica gel O pr secador destina se a promover a redu o do teor de gua nos gases bem como aumentar a performance dos leitos de decaimento que diminui com o aumento da umidade por m aumenta a temperaturas mais baixas A s lica gel usada para proteger o carv o ativo nos leitos de decaimento pois uma pequena quantidade de gua j suficiente para diminuir sua efici ncia Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 151 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A linha de decaimento composta d
262. o no projeto dos sistemas Libera es n o controladas de radioatividade do sistema secund rio s o substancialmente evitadas por v rias caracter sticas incorporadas ao projeto e O ar removido pelo sistema de v cuo do condensador monitorado continuamente e liberado atrav s da chamin e As linhas de purga do sistema ie do tanque de gua de alimenta o descarregam para o condensador e Selagem l quida usada onde necess rio para evitar nuvens de vapor no teto do edif cio A radioatividade do sistema de gua de alimenta o monitorada continuamente na purga dos geradores de vapor para detectar eventuais vazamentos Adicionalmente s o colhidas amostras a intervalos de tempo pr estabelecidos as quais s o analisadas em laborat rio para a determina o de sua composi o Amostras adicionais s o tamb m colhidas e analisadas se a radioatividade total sofrer alguma altera o significativa Tudo isto faz com que a composi o radioativa da gua de alimenta o seja conhecida com precis o a qualquer momento A transfer ncia de iodo radioativo para a fase vapor s poss vel atrav s da umidade residual do vapor a qual normalmente inferior a 0 25 Isto assegurado atrav s de medi es efetuadas durante o comissionamento da usina Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 128 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos
263. ocaliza o Turbogerador Os demais edif cios s o os de Alimenta o de Emerg ncia e gua Gelada ULB o Edif cio dos Geradores de Emerg ncia e gua Gelada UBP Laborat rio Convencional ULD da Administra o UYA e Auxiliar da Administra o UYB Complementam as instala es da usina os tanques de gua desmineralizada dois a estrutura de tomada d gua casas de bombas UPC 1 2UQB a estrutura de tratamento de efluentes l quidos convencionais UGN a esta o de tratamento de esgotos UGV os tanques separadores e coletores de leo UGX a chamin de descarga de gases UKH o po o de selagem o po o de coleta da gua de refrigera o de servi o a oficina fria UST o almoxarifado de lubrificantes em uso 4USU e a rea de estocagem de cilindros de gases UTG O acesso usina controlado atrav s do Pr dio da Portaria Principal UYF O sistema de refrigera o do reator requer para seu funcionamento diversos sistemas auxiliares e complementares Os sistemas auxiliares est o destinados a injetar escoar purificar desgaseificar ajustar a concentra o de cido b rico e adicionar produtos qu micos gua de refrigera o enquanto os complementares tratam os rejeitos Os principais sistemas auxiliares s o controle de volume purifica o da gua de refrigera o tratamento e armazenamento da gua de refrigera o e controle de produtos qu micos Os principais sistem
264. ole de qualidade Inspe es peri dicas de rotina Monitora o confi vel das condi es operacionais Inspe o e manuten o Treinamento do pessoal de opera o 2 n vel Controle de condi es operacionais an malas para evitar que resultem em acidentes mediante Projeto orientado para a seguran a caracter sticas auto reguladoras Sistemas de limita o Alarmes de falhas na sala de controle 3 n vel 1 Dispositivos de seguran a passivos barreiras de prote o contra a libera o de subst ncias radioativas ou de radia o Estrutura cristalina do combust vel Tudo de revestimento de combust vel Sistema estanque de refrigera o do reator Blindagem de concreto Esfera de conten o Pr dio do reator de concreto armado com isolamento contra a gua de subsolo 2 Dispositivos de seguran a ativos para manter a integridade das barreiras Sistema de desligamento r pido do reator Sistema de isolamento de conten o Sistema de remo o de calor residual Sistema de suprimento de emerg ncia de energia el trica Sistema iniciador Sistema de prote o do reator Princ pios de Redund ncia Diversidade Separa o f sica Princ pio fail safe Automa o Figura 40 Princ pios e A es envolvidos na seguran a de uma usina tipo PWR Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 Esses sistemas tamb m
265. om emissores beta gama CONCENTRA O O CATEGORIA Ba m gt Baixo n vel de radia o GBN C lt 3 7 lt 1019 M dio n vel de radia o GMN 3 7 lt C lt 3 7 x 101 1019 lt C lt 10 Alto n vel de radia o GAN C gt 3 7 10 C gt 10 Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 131 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Rejeitos com Emissores ALFA L quidos Os rejeitos l quidos contendo emissores alfa em concentra es superiores a 3 7 x 10 Bq m 102 Ci m s o classificados nas seguintes categorias de acordo com os n veis de concentra o Tabela 41 Tabela 41 Classifica o de rejeitos l quidos com emissores alfa CONCENTRA O CATEGORIA gt Alfa de baixo n vel de radia o LaBN 37x 10 lt C lt 3 7 x 10 102 lt C lt 1 Alfa de m dio n vel de radia o LaMN 3 7 10 lt C lt 3 7 x 10 1 lt lt 10 Alfa de alto n vel de radia o LaAN C gt 3 7 x 10 C gt 10 Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 Rejeitos com Emissores ALFA S lidos Os rejeitos s lidos contendo emissores alfa em concentra es superiores a 3 70 x 10 Bq m 102 Ci m s o classificados nas seguintes categorias
266. ombust vel em um mesmo per odo de tempo pode se estimar que a piscina completa de elementos combust veis irradiados conter cerca de 6 589 kg de ur nio 235 e 3 957 kg de plut nio total Unidades 2 e 3 da CNAAA Os reatores das usinas Angra 2 e Angra 3 t m uma vida operacional prevista para 40 anos com burn up entre 30 000 40 000 M Wd t de ur nio U Para se calcular aproximadamente a quantidade de ur nio e plut nio acumulados durante este per odo utilizam se os par metros t picos de um reator do tipo PWR com burn de 33 000 conforme apresentado na Tabela 49 a seguir Tabela 49 Par metros de Quantidade de Ur nio e Plut nio em Elementos Combust veis Irradiados e outros par metros Angra 2 ou Angra 3 PAR METRO VALORES Pot ncia el trica MWe 1 250 Carga de U 235 em equil brio kg ano 1 081 Carga total de U em equil brio 33 778 Descarga de U 235 kg ano 272 Descarga total de U kg ano 32 261 Descarga total de Pu kg ano 316 Fonte NFB 1985 NATRONTEC 1999a A Tabela 50 abaixo apresenta a estimativa das quantidades de ur nio e plut nio acumuladas nos elementos combust veis durante 40 anos de opera o das usinas usada como refer ncia para os c lculos e que indica a ordem de grandeza das quantidades desses Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 145 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almiran
267. ombust vel nuclear Os estudos realizados pela CNEN indicavam a import ncia de se fixar uma linha de reatores para o programa nuclear e enfatizavam as dificuldades e a inviabilidade t cnico econ mica de se desenvolver em tempo h bil uma linha pr pria de reatores Assim em junho de 1974 a Eletrobr s autorizou Furnas a construir uma segunda usina nuclear Angra 2 ao lado de Angra 1 e um ano depois o Decreto N 75 870 autorizou a amplia o da CNAAA mediante a constru o de uma terceira Unidade Angra 3 tendo sido escolhido para as novas usinas o mesmo tipo de reator PWR selecionado para Angra 1 O complexo nuclear formado pelas tr s usinas recebeu por interm dio de Lei Federal o nome de Central Nuclear Almirante lvaro Alberto CNAAA em homenagem ao pioneiro da energia nuclear no Brasil O programa nuclear concebido deveria atender o mercado identificado para as usinas nucleares e possibilitar a plena capacita o do pa s para projetar construir e operar todas as instala es que comp em o denominado ciclo do combust vel nuclear Para tanto o Governo Federal buscou parceria com os EUA e a Fran a que estabeleceram barreiras ao acesso do Brasil tecnologia de enriquecimento de ur nio e com a ent o Rep blica Federal da Alemanha que ofereceu condi es mais condizentes com as pretens es brasileiras Em 27 de junho de 1975 o Brasil e a Alemanha assinaram o Acordo de coopera o no campo dos usos pac ficos da
268. onten o envolve completamente o reator o sistema de gera o de vapor a piscina dos elementos combust veis usados e o dep sito dos elementos combust veis novos bem como a blindagem biol gica de concreto de 1 2 a 2 m de espessura que circunda o vaso de press o do reator como pode ser visto de forma ilustrativa na Figura 13 Po o de Elementos Combust veis Figura 13 Estruturas internas esfera de conten o A estrutura de cor vermelha representa o vaso de press o do reator Fonte NATRONTEC 1999a Anexo ao pr dio do reator est localizado o Compartimento de V lvulas de Vapor Principal e gua de Alimenta o UJE No Edif cio Auxiliar do Reator UKA se encontram as instala es de tratamento dos rejeitos gasosos l quidos e s lidos resultantes dos sistemas instalados no pr dio do reator e do pr prio pr dio auxiliar do reator No Edif cio Auxiliar do Reator est instalado um controle de acesso ao pr dio do reator e ao pr prio Edif cio Auxiliar do Reator O controle das opera es da usina encontra se no Edif cio de Controle UBA Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 52 227 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Ltda As galerias de gua de resfriamento dos condensadores e os transformadores principais tr s e auxiliares dois est o conectados ao Edif cio das Turbinas UMA no qual se l
269. or avan ado a gua fervente refrigerado e moderado a gua leve PHWR reator pressurizado moderado e refrigerado a gua pesada PWR reator pressurizado moderado e refrigerado a gua leve BWR reator a gua fervente refrigerado e moderado a gua leve VVER reator pressurizado refrigerado e moderado a gua leve vers o sovi tica do PWR LWGR reator resfriado a gua leve e moderado a grafite Fonte AIEA agosto de 2004 Nos Estados Unidos pa s detentor do maior parque gerador de energia nuclear do mundo atualmente com 104 usinas em opera o e 98 298 MW de pot ncia instalada em 2003 foi estabelecido um conjunto de a es destinadas a fortalecer a gera o de energia nuclear que inclui a amplia o em cerca de 20 anos da vida til das unidades em opera o o desenvolvimento de reatores mais econ micos seguros e n o poluidores e o estabelecimento de Yuka Mountain como local de disposi o definitiva dos rejeitos radioativos de alta atividade provenientes de todas as atividades nucleares do pa s militares energ ticas industriais e de sa de At setembro de 2004 26 usinas j haviam tido aprova o para amplia o de suas vidas teis somando se assim 22 795 MW de pot ncia e outras 19 usinas aguardavam a libera o pelo rg o regulador americano Nuclear Regulatory Commission NRC ver Tabela 10 Tabela 10 Usinas nucleares dos EUA amplia o da vida til em 20 anos Situa o
270. or invi vel tecnicamente A movimenta o destes equipamentos se altamente contaminados gt 100 000 dpm 100 ou 1660 100 cm dentro de rea Restrita somente realizada ap s aprova o da Divis o de Prote o Radiol gica que define as medidas necess rias para evitar a difus o de contamina o e exposi es desnecess rias de pessoas radia o Ava 8 Autoriza o de Sa da CUIDADO Se o de Prote o Radiol gica Meter ial Cori m I Este material foi inspecionado e feita monitora o de sua superficie Is topo Tipo Quantidade Data Cestilica aten E Descri o o radicat va abaixo dos lim tes pr E te o ca USINA NUCLEAR DE TIPO E N VEL DE RADIA O er retiraao da rea Contaminada vSv h vSv n Nateria O O NIVEL CONTAMINA O M XIMO Bela Gema _ dpm nons n sau a Monitorado por Em HS Aprovado Em _ _ INSPECIONADO POR Figura 32 Cart o Material Livre de Figura 33 Etiqueta Cuidado Material Contamina o Radioativa Contaminado Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 2 12 4 2 3 Procedimentos com Objetos Pessoais Pap is de Anota o entre outros Todo empregado monitora cuidadosamente qualquer tipo de material ou objeto pessoal ao sair da rea Restrita A Prote o Radiol gica imediatamente acionada em caso de contamina o Neste caso a libera o s oc
271. orpo 3 Opera o At xico contagem de Ra Nm ano a inteiro de radia o radia o NALCOOL 2000 Inibidor de corros o nos produto a base de circuitos de refrigera o dos 500 600 L ano Opera o Classe 2 nitrito de s dio geradores Diesel de emerg ncia Nitrog nio Usado como g s inerte no 3 Fa 99 99 UMA gerador el trico MK Oa m patas Nitrog nio KBA KPL Oxig nio 99 5 Recombina o de Hidrog nio 1 800 2 200 no Sistema KPL Nm ano pera Desengorduramento de 100 L ano Comissionamento Classe 4 superf cies opera o Per xido de Destrui o de hidrazina no 10 25 mi ano Classe 3 Hidrog nio 50 Sistema GNB Fonte Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 76 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Pas Anes un 2 6 EMPREENDIMENTOS ASSOCIADOS Os principais empreendimentos associados a Angra 3 s o e Angra 1 usina nuclear de 657 MW que junto com Angra 2 e Angra 3 comp em a CNAAA e Angra 2 usina nuclear de 1350 MW que junto com Angra 1 e Angra 3 comp em a CNAAA e Centro de Gerenciamento de Rejeitos CGR composto de tr s dep sitos sendo que os Dep sitos 1 e 2 recebem os rejeitos de baixo e m dio n veis de radioatividade provenientes de Angra 1 O Dep sito 3 do CGR que est em fase de licenciamento ambiental junto a
272. orre quando s o atendidos os limites radiol gicos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 135 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida definidos O t cnico em Prote o Radiol gica respons vel pela libera o sinaliza o objeto com a etiqueta exemplificada na Figura 32 e registra os dados radiol gicos em um formul rio que controla a sa da de material da rea Restrita 2 12 4 2 4 Procedimentos com Rejeitos S lidos Contaminados Todo rejeito s lido contaminado gerado na rea Restrita colocado em sacos pl sticos amarelos ou em tambores Se algum material apresenta dimens es f sicas que impe am a disposi o dentro do recipiente padr o este envolvido adequadamente em len ol de pl stico amarelo para ser removido do local de origem O rejeito s lido n o contaminado colocado em sacos pl sticos incolores A coleta e transfer ncia s o realizadas por empregados respons veis pelo rejeito s lido da Area Restrita Se a transfer ncia for invi vel em curto prazo a Prote o Radiol gica imediatamente informada sobre a sua estocagem provis ria para que sejam tomadas as provid ncias de isolamento e sinaliza o da rea quando a taxa de dose em contato exceder a 20 uSv h 2 mrem h 2 12 4 2 5 Procedimentos de Segrega o de Rejeitos S lidos Compact veis O rejeito s lido contaminado produzido na rea R
273. os rg os que por ela possam ser afetados 2 12 GERA O DE MATERIAL RADIOATIVO EM ANGRA 3 Todos os elementos radioativos produzidos em uma usina nuclear t m sua origem no n cleo do reator ou em suas imedia es Os dois grandes processos respons veis pela sua produ o s o a fiss o nuclear e a ativa o por n utrons No processo de fiss o um n cleo de ur nio absorve um n utron e divide se em dois dando origem a dois novos elementos os quais s o radioativos Estes elementos resultantes da fiss o s o denominados de produtos de fiss o e s o eles os grandes respons veis pela radioatividade existente numa usina nuclear Mas como eles s o produzidos no interior do combust vel para que possam contaminar a gua do circuito prim rio eles t m que atravessar duas barreiras A primeira delas a pr pria matriz cer mica das pastilhas de combust vel Neste caso os produtos de fiss o t m que se deslocar por difus o atrav s da pastilha at atingirem o espa o livre entre esta e a parede da vareta combust vel Este processo muito lento de modo que apenas uma fra o muito pequena do invent rio destes produtos consegue faz lo Uma vez vencida esta etapa uma passagem para a gua do prim rio s poss vel se alguma vareta apresentar defeito perdendo sua estanqueidade Rigorosos controles exercidos nas fases de projeto fabrica o transporte etc t m feito com que a incid ncia de defeitos no combust vel se
274. os anuais sem retorno da ordem de US 20 milh es para a estocagem e conserva o de equipamentos e outras despesas seguros estruturas etc e Custo de gera o de acordo com estudos realizados por consultores externos Fusp Coppetec e Mercados de Energia compat vel com os de usinas t rmicas Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 41 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida a g s natural e inferior aos de outras energias alternativas carv o biomassa e c lica e Minimiza o comparativamente gera o t rmica a g s natural do risco cambial e do impacto na balan a de pagamento devido a o Uso de combust vel de baixo custo e que apresenta somente uma pequena parcela da sua composi o em moeda estrangeira o Maior parcela do investimento ainda a ser realizada em moeda nacional o Aumento da demanda na NUCLEP f brica de equipamentos pesados criada no mbito do Acordo Nuclear Brasil Alemanha localizada em Itagua RJ impulsionando sua viabilidade econ mica e reduzindo os gastos com recursos or ament rios do Tesouro Nacional o Aumento de encomendas em fabricantes e construtores nacionais com a consequente cria o de empregos e Aumento da receita e garantia de escala econ mica a Ind strias Nucleares do Brasil S A INB fabricante do combust vel nuclear e Desonera o do Tesouro Nacio
275. os de cada usina efluentes sanit rios s o apresentados separadamente no sub item 2 10 3 1 Os efluentes l quidos que vir o do sistema de resfriamento dos condensadores principais de Angra 3 assim como os das demais usinas hoje em opera o ter o o Saco Piraquara de Fora como destino final e os demais provenientes dos respectivos sistemas de tratamento ser o descarregados no po o de selagem principal guas derivadas de precipita es pluviom tricas ser o dirigidas para canais de drenagem que desembocam em Itaorna Os efluentes l quidos convencionais da usina Angra 3 potencialmente contaminados quimicamente ser o submetidos a tratamento pr vio nos tanques do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais em modelo id ntico ao atualmente praticado na usina Angra 2 e a ser igual e futuramente implantado na usina Angra 1 Os valores dos par metros rotineiramente controlados determinados nos efluentes l quidos convencionais que t m origem na opera o da usina Angra 1 s o mostrados na Tabela 20 que apresenta tamb m as m dias anuais e os valores m ximos e m nimos do per odo de 2001 a 2003 Esses valores foram obtidos dos Relat rios de Acompanhamento de efluentes RAE integrantes do Programa de Autocontrole das Unidades 1 e 2 Angra 1 2 da CNAAA dos relat rios do Programa de Monitora o e Controle da Qualidade das guas PMCQA PA MA 09 e 2PA MA 09 e dos relat rios do Programa Especial de Cont
276. osas Nesses casos o sistema de refrigera o do reator se apresenta como uma barreira estanque evitando a libera o de produtos radioativos para dentro da esfera de conten o e a fim de impedir a libera o n o controlada de produtos radioativos para o meio ambiente na hip tese de vazamentos postulados no sistema de refrigera o do reator este envolvido por uma esfera de conten o de a o estanque Como esta a barreira final deve permanecer plenamente ntegra caso todas as outras barreiras falhem Ou seja dimensionada para resistir ao mais s rio acidente de perda de refrigerante no qual assumido que todo o conte do do sistema de refrigera o do reator e do lado do circuito secund rio de um gerador de vapor se vaporize completamente A esfera de conten o por sua vez est encerrada dentro de um edif cio de prote o de concreto armado denominado Edif cio do Reator projetado para resistir a terremotos e ondas de press o Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 177 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida eU RA F ad gt ANA Pea CRECHE AE RT OA REA iro 1 Absor o dos produtos de fiss o pelo pr prio combust vel 2 Revestimento da vareta de combust vel 3 Circuito prim rio selado 4
277. osf ricas 1 1 90 Tabela 20 Angra 1 Valores dos Par metros de Controle dos Efluentes L quidos Convencionais e Lan ados no Meio ambiente no Per odo de 2001 2003 92 Tabela 21 Angra 2 Valores dos Par metros Controlados nas Correntes de Efluentes L quidos derivados da Opera o da Usina no Per odo de 2001 2003 eee 94 Tabela 22 Angra 2 Valores dos Par metros Controlados nos Efluentes L quidos ap s Tratamento no Sistema de Tratamento de Efluentes L quidos Convencionais liberados para o Po o de Selagem Principal no per odo de agosto de 2003 a julho de 2004 97 Tabela 23 Caracter sticas e Par metros de Controle dos Efluentes Sanit rios das Usinas Angra 1 e 2 e dos pr dios de apoio da CNAAA lan ados nos Canais de Drenagem no per odo de 2001 2003222 NR 104 Tabela 24 Pontos de monitora o da qualidade da gua do mar das reas dos lan amentos de aan pai dass ta dead 106 Tabela 25 Par metros monitorados nas reas de lan amento de efluentes 106 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 3 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA
278. pacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 110 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Figura 31 Poder de penetra o das emiss es alfa beta e gama Fonte EIA da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 Tabela 28 Propriedades dos tipos de radia o ionizante Carga Massa Radia o Composi o Velocidade Foder e Relativa u Penetra o 2 pr tons e 2 5 a 10 da n utrons velocidade da luz 0 B Beta el tron 1 1 1836 Ee baixo Onda Igual velocidade da eletromagn tica 0 luz 3x10 m s Fonte da Unidade do DIRR MRS Estudos Ambientais 2003 As part culas alfa embora possam ser barradas com facilidade pois possuem poder de penetra o muito baixo s o perigosas quando os elementos que as emitem s o inalados ou absorvidos pelo organismo humano atrav s de ferimentos uma vez que pelo seu tamanho colidem com os tomos das c lulas e perdem energia rapidamente infligindo maior dano biol gico que outras formas de radia o ionizante O ser humano exposto radia o ionizante de duas maneiras diferentes e a fonte emissora est externa a seu corpo e incorpora o de elementos radioativos via inala o ingest o e ou absor o atrav s da pele e ou ferimentos No primeiro caso para proteger s
279. para impedir sua dispers o na atmosfera A conten o o Edificio Auxiliar do Reator e o annulus s o supridos por um sistema comum de admiss o de ar dotados de dois ventiladores com 69 87 m s ou cerca de 251 500 m h de capacidade total No envolt rio da conten o annulus o suprimento de ar dirigido a tr s reas principais e independentes compartimento dos grandes equipamentos n o acess veis compartimento dos pequenos equipamentos acess veis com restri es e compartimentos operacionais acess veis Durante a opera o normal da usina a conten o recebe 1 39 m s de ar e no compartimento dos grandes equipamentos parte do ar filtrado e a radia o dilu da atrav s de um by pass quando o n vel de radioatividade medida ultrapassar os valores permiss veis Assim que a radia o voltar aos valores normais o sistema desligado No Edif cio Auxiliar do Reator o ar suprido a tr s reas compartimento dos equipamentos cinco trens laborat rios e vesti rios e banheiros Cada um dos cinco trens que servem ao compartimento dos equipamentos pode ser dirigido conforme o n vel da radioatividade medida para os filtros do sistema de manuten o de press o subatmosf rica esta o de filtra o do sistema de ventila o No annulus o ar suprido de forma independente e se necess rio dependendo da radioatividade medida o fluxo de exaust o pode ser direcionado para os filtros do sistema de manuten o
280. petr leo de 1979 o consumo de energia el trica no mundo tem crescido mais rapidamente do que o de outras fontes tendo passado de 7 418 TWh em 1980 para 12 833 TWh em 1999 o que correspondeu a um crescimento m dio anual de 2 9 No mesmo per odo o consumo total de energia prim ria cresceu a uma taxa m dia anual de 1 5 o de petr leo 0 9 o de carv o 0 7 e o de g s natural 2 5 Embora tenha come ado a ser empregada h menos de quarenta anos a energia nuclear j a segunda maior fonte de energia el trica em pa ses integrantes da Organization for Economic Cooperation and Development OECD com uma participa o de 24 no total gerado Figura 44 b e a terceira fonte mais utilizada no mundo com uma participa o de 17 Figura 44 a juntamente com a energia de origem hidrel trica cuja tecnologia vem sendo empregada h cerca de um s culo e que por raz es econ micas e ambientais tem suas perspectivas de aumento limitadas Outras E Outras E Hidro 2 14 2 E Carv o 37 Carv o 38 Nuclear 24 Nuclear 17 6 G s 8 as 8 18 17 a b Figura 44 a Mundo e b OCDE Composi o da energia el trica gerada 2003 Fonte International Energy Agency A Tabela 65 mostra a evolu o da gera o de energia el trica no mundo no per odo 1951 1999 segundo sua origem verificando se que o crescimento da gera o de energia
281. por exemplo com mais de 100 usinas que na d cada de 70 apresentava um fator de capacidade m dio ao redor de 70 vem melhorando progressivamente apresentando um fator de capacidade m dio acima de 90 em 2000 e 2001 Na CNAAA a usina de Angra 1 apresenta fatores de capacidade em torno de 80 desde 1996 com Angra 2 operando com 91 de capacidade no seu primeiro ano de opera o No contexto da viabiliza o de Angra 3 o CNPE estabeleceu na sua Resolu o N 5 de 05 de dezembro de 2001 que autoriza a realiza o dos trabalhos para licenciamento nuclear e ambiental uma s rie de requisitos a serem atendidos pela Eletronuclear Dentre as condicionantes apresentadas na Mo o N 031 do Conama referenciada no Par grafo II do Artigo 1 da Resolu o N 5 do CNPE incluem se aquelas relacionadas a preocupa o no sentido de assegurar se condi es t cnicas e financeiras para o futuro descomissionamento das unidades da CNAAA Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 82 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A CNEN no item 8 10 de sua Norma NE 1 04 Licenciamento de Instala es Nucleares estabelece que para o encerramento das atividades de opera o de uma usina nucleoel trica a organiza o operadora dever iniciar um procedimento formal de Cancelamento da Autoriza o de Opera o Permanente De acordo com
282. quais mede a taxa de dose usando uma c mara de ioniza o sens vel radia o gama instalada dentro da chamin a monitora o da radioatividade de aeross is e iodo presentes no ar de exaust o da chamin monitores de radioatividade de aeross is e iodo s o usados para acionar o alarme o balan o de gases nobres iodo aeross is tr cio e carbono 14 feito a partir da taxa de libera o total em Bq h tomando se as raz es das quantidades individuais na mistura total As quantidades de iodo e aeross is s o feitas mediante a inser o de filtros no duto de amostragem de ar Amostras de ar incluindo vapor e di xido de carbono s o extra das da chamin da usina a cada tr s meses para avaliar o conte do de tr cio e carbono 14 A Tabela 52 relaciona os itens monitorados os equipamentos utilizados o tipo de an lise e a faixa de medi o em Angra 2 Tabela 52 Monitoramento de efluentes gasosos radioativos Elementos medidos Detetores Gases nobres nobres Tipos de an lises Contador pl stico de cintila o 2 10 a 10 Bq m Faixas de medi o Radionucl deos dos gases a ipa 5 5 x 10 a 5 5 x 102 Detector de germ nio Sv h m s O de Barreira de Superf cie 10 10 Bq m Medida de taxa de dose C mara de ioniza o 10 7 10 Gy h Aerossol Contador de Nal 6 10 Bq Iodo Contador de Nal Gama Total 6 10 Bq Fonte NATRONTEC 1999a Es
283. ques de armazenamento para posterior tratamento Durante a opera o da usina uma fra o da gua de refrigera o do circuito prim rio removida pelo sistema de controle volum trico para desgaseifica o e purifica o para reduzir a concentra o de radionucl deos Al m disso a quantidade de boro dilu do na gua para compensar a taxa de queima burn up do combust vel controlada O sistema de tratamento de rejeitos l quidos radioativos dimensionado para armazenar e processar aproximadamente 20 000 m por ano est situado no Edif cio Auxiliar do Reator O sistema composto de tanques de armazenagem colunas de evapora o esta o de transfer ncia de concentrados ou resinas exauridas e esta o de produtos qu micos Os rejeitos l quidos radioativos s o coletados em tanques de armazenamento segregados de acordo com suas composi es qu micas e n veis de radioatividade Os tanques de coleta de rejeitos l quidos s o os seguintes e tr s tanques de monitora o para permitir a prepara o e a libera o de efluentes para o meio ambiente e tr s tanques para estocagem de concentrado e e seis tanques para armazenagem de produtos qu micos usados no tratamento dos rejeitos l quidos concentrados e nas unidades de evapora o Tabela 56 Angra 3 Origens quantidades e atividades dos rejeitos l quidos radioativos por grupo e origem Quantidades Origens produzidas Radioatividade
284. ques e submetidos subsequentemente aos processos usuais de tratamento filtra o adsor o em leitos de resinas i nicas evapora o acondicionamento dos rejeitos s lidos por imobiliza o em cimento Angra 1 ou em betume Angra 2 3 O conte do dos tanques de monitora o e de armazenamento controlado mediante coleta de amostras e realiza o de an lises em laborat rio para determina o de n veis de radioatividade de composi o radioisot pica e qu mica Libera es de rejeitos l quidos para o meio ambiente somente ocorrem ap s comprova o de que seus n veis de radioatividade e par metros qu micos estejam realmente abaixo dos limites legais estabelecidos pela CNEN e rg os ambientais Os concentrados de rejeitos l quidos derivados dos tratamentos assim como os rejeitos s lidos secund rios que possam ter resultado desses mesmos tratamentos s o transferidos para os respectivos sistemas de processamento de rejeitos s lidos de cada usina onde s o convertidos em formas s lidas e acondicionados em tambores A maior parte dos l quidos radioativos reutilizada e o restante lan ado com uma vaz o de 6 1 s no canal de descarga da gua de resfriamento que des gua no mar no Saco Piraquara de Fora Os res duos do tratamento s o transferidos para o sistema de processamento de rejeitos s lidos A Tabela 60 adiante sumariza as previs es de projeto das libera es radioativas nos efluentes l quidos das tr
285. r o de subst ncias qu micas atrav s da alimenta o X garantir amplo acesso dos interessados s informa es sobre as fontes e causas da polui o qualidade do meio ambiente situa es de risco de acidentes e a presen a de subst ncias potencialmente danosas sa de na gua pot vel e nos alimentos XI promover medidas judiciais e administrativas contra os respons veis por danos ao meio ambiente XII incentivar a integra o das escolas institui es de pesquisas e associa es civis nos esfor os para garantir e aprimorar o controle da polui o inclusive no ambiente de trabalho XIII estimular a pesquisa o desenvolvimento e a utiliza o de fontes de energias alternativas n o poluentes bem como de tecnologias poupadoras de energia XIV vedar a concess o de recursos p blicos ou incentivos fiscais s atividades que desrespeitam as normas e padr es de prote o ao meio ambiente estabelecido em lei XV recuperar a vegeta o em reas urbanas segundo crit rios definidos em lei Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 204 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida XVI proibir o despejo nas guas de res duos capazes de torn las impr prias ainda que temporariamente para consumo e a utiliza o normais ou para a sobreviv ncia das esp cies XVII implementar pol tica setorial vis
286. r OR e operadores de campo Adicionalmente fazem parte da equipe da usina Supervisores de Prote o Radiol gica licenciados t cnicos de prote o radiol gica qu micos e radioqu micos encarregados da manuten o mec nica el trica e de instrumenta o e controle mec nicos eletricistas instrumentistas e engenheiros de sistemas al m da equipe de engenharia de apoio e administrativa Como condi o fundamental para garantir a seguran a operacional e um elevado fator de disponibilidade da usina todos esses t cnicos s o submetidos a prolongados cursos gerais e espec ficos administrados e conduzidos por especialistas nas instala es do Centro de Treinamento Avan ado com Simulador CTAS situado na vila residencial de Mambucaba com dura o em m dia de dois a tr s anos Adicionalmente o pessoal a ser licenciado como Operador S nior de Reator e operador de reator incluindo equipe de opera o chefias da usina e alguns engenheiros das reas de suporte t cnico deve passar conforme norma da CNEN por treinamento em um simulador integral espec fico desta usina full scope simulator instalado no CTAS desde maio de 1985 Esse simulador que uma r plica da sala de controle cont m praticamente toda a instrumenta o da usina e pode reproduzir o mesmo comportamento din mico observado na opera o normal anormal e emergencial da mesma Esse treinamento altamente especializado e ministrado no idioma nacional por
287. r benef cios decorrentes do aspecto positivo da a o humana na detec o e elimina o de problemas potenciais que possam causar impacto na seguran a O aspecto mais positivo do uso como um princ pio gerencial fundamental da Cultura de Seguran a que as organiza es e os indiv duos prestem aten o ampla seguran a Aspectos relevantes da Cultura de Seguran a que incluem a dedica o e a responsabilidade de todas as pessoas envolvidas com uma mentalidade impregnada desta cultura resultam em e atitude de permanente questionamento e preven o da complac ncia e comprometimento com a excel ncia e promo o da responsabilidade pessoal e da autoregulamenta o institucional dos assuntos de seguran a Uma Cultura de Seguran a engloba atitudes h bitos pessoais e estilos de organiza es que s o aspectos geralmente intang veis que levam no entanto a manifesta es tang veis sendo a sua meta principal utilizar tais manifesta es tang veis para o desenvolvimento de meios que permitam chegar ao que seja fundamental As boas pr ticas da Cultura de Seguran a em si embora componentes essenciais n o s o suficientes se aplicadas mecanicamente Deve se ir al m da implementa o pura e simples dessas boas pr ticas de tal modo que todas as obriga es importantes relacionadas com a seguran a sejam desempenhadas de modo satisfat rio e com e devida aten o e o pe
288. r operados para cumprir fun es de emerg ncia Al m das emiss es associadas combust o de leo Diesel mencionadas no par grafo anterior um outro rejeito gasoso deve ser citado qual seja o g s hidrog nio que se forma como sub produto no processo de produ o de hipoclorito de s dio utilizado no tratamento da gua do mar usada no resfriamento do vapor de exaust o das turbinas de baixa press o a partir da eletr lise da gua do mar O hidrog nio gasoso gerado nesse processo no entanto lan ado na atmosfera sem nenhum tratamento por desnecess rio A produ o de hipoclorito Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 88 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida mantida em n veis praticamente constantes durante a opera o normal da usina sendo reduzida a valores inferiores circunstancialmente durante as paradas da mesma quando as necessidades de hipoclorito de s dio s o reduzidas Em Angra 2 o consumo nominal de leo Diesel refer ncia para a usina Angra 3 de 1 400 kg hora na Caldeira Auxiliar e de 30 13 kg hora nos grupos Diesel geradores com dois grupos de 5 400kW cada e quatro grupos de 900 kW cada de pot ncia Em Angra 1 o consumo nominal de leo Diesel de 78 78 kg hora na Caldeira Auxiliar e de 5 11 kg hora nos grupos Diesel geradores com dois grupos de 5 400 kW cada e dois grupos de 2 850 kW cad
289. r um aumento do fluxo neutr nico que provoca a eleva o da temperatura do refrigerante e devido expans o t rmica deste eleva o n vel de gua no pressurizador do sistema de refrigera o do reator S isso j proporciona tr s crit rios diversos para o desligamento r pido do reator Separa o F sica Para prote o contra falhas que possam afetar os trens redundantes e adjacentes de um sistema os mesmos s o separados fisicamente entre si Proporciona se uma prote o estrutural adequada onde componentes n o repetidos devam ser protegidos ou onde n o seja poss vel ou apropriada a instala o fisicamente separada dos trens redundantes Princ pio de Falha no Sentido Seguro Em certos casos a aplica o do princ pio de fail safe proporciona prote o adicional visto resultar em uma a o no sentido do aumento da seguran a Sempre que poss vel os sistemas de seguran a s o projetados de tal maneira que falhas nos pr prios sistemas ou no suprimento de energia el trica iniciem a es direcionadas para o lado seguro Por exemplo as Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 180 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida barras de controle do reator s o mantidas fora do reator por eletroim s Se faltar suprimento de energia el trica as bobinas de acionamento ser o desenergizadas o que ocasiona a queda e inser
290. ra es de radioatividades em componentes do circuito secund rio Bq mg 129 Tabela 38 Classifica o de rejeitos l quidos com emissores beta gama 131 Tabela 39 Classifica o de rejeitos s lidos com emissores beta gama 131 Tabela 40 Classifica o de rejeitos gasosos com emissores beta gama 131 Tabela 41 Classifica o de rejeitos l quidos com emissores alfa 132 Tabela 42 Classifica o de rejeitos s lidos com emissores alfa a 132 Tabela 43 Sinaliza o dos Embalados de RejJeito I n 138 Tabela 44 Principais Equipamentos dos Sistemas de Processamento de Rejeitos S lidos Radioativos RR REL ORA RR PR RD O 139 Tabela 45 Tipo de rejeito concentra o e quantidade dos rejeitos s lidos radioativos para Angra 3 gra A E E sa ahaskaquaaatast ayaqa 139 Tabela 46 Angra 1 CGR N mero de embalados de rejeitos s lidos radioativos armazenados 1962 2002 anima qa O E FR AGR PR EVAN ACC 140 Tabela 47 Angra 1 CGR N vel de radioatividade por tipo de rejeito 141 Tabela 48 Redu o da Radioatividade e da Taxa de Dose de Superf cie de um Elemento Combust vel EC Irradiado removido do N cleo de um Reator do
291. ra o Po o Coletor de gua de Servi o Edif cio Auxiliar do Reator Chamin de Descarga de Gasesl rea de Estocagem de Cilindros de G s Edif cio de Administra o Transformadores Elevadores Transformadores Auxiliares Transformador de Rede Externa Tanques de gua Desmineralizada Dutos de Admiss o de gua de Refrigera o Po o de Coleta de Drenagens Dutos e Canais de gua de Refrigera o e de Servi os para o Sistema Convencional Portaria Principal Almoxarifado Eletromec nico Sistema de guas Pluviais Sistema de Tratamento de Efluentes L quidos Convencionais Esta o de Tratamento de Esgotos Oficina Fria e Dep sito Convencional Q A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto Angra 3 Estudos Ambientais Lida Figura 29 Angra 2 Diagrama de blocos representativos do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais rejeitos l quidos REAGENTES QU MICOS HSO H O FLOCULANTE 2 4 REJEITOS L QUIDOS CONVENCIONAIS A SEREM TRATADOS BACIA DE BACIA DE TRATAMENTO TRATAMENTO m no AR Y Y TORTA RES DUO S LIDO COMUM COMPRESSORES BOMBAS DE Y RECIRCULA O PO O DE SELAGEM REJEITOS L QUIDOS PRINCIPAL UQU TRATADOS NH lt 6 ppm N H lt 1ppm pH5 9 ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Aberta
292. radioatividade para o mesmo mas tamb m da efici ncia dos sistemas de purifica o e desgaseifica o O refrigerante do reator constantemente purificado por filtros de troca i nica numa vaz o m nima de 10 de sua massa total por hora Esta vaz o pode ser duplicada atrav s da opera o de uma segunda bomba de carregamento O refrigerante pode ser desgaseificado de modo semelhante embora a opera o sem desgaseifica o seja tamb m poss vel Contudo o refrigerante sempre desgaseificado antes da abertura do sistema de refrigera o do reator por qualquer raz o Produtos de fiss o podem tamb m ser produzidos diretamente no refrigerante como resultado da exist ncia de impurezas de ur nio na superf cie externa das varetas de combust vel Neste caso as quantidades envolvidas s o muito pequenas e podem ser desprezadas Produtos de Corros o O sistema de refrigera o do reator sempre cont m elementos resultantes de processos de corros o que acontecem nas superf cies internas do mesmo Estes elementos podem ser transportados atrav s do sistema inteiro podem ser tamb m depositados em locais diferentes do sistema e em seguida arrastados novamente pelo refrigerante Sempre que eles passam ou s o depositados em regi es de alto fluxo neutr nico eles s o ativados e se tornam radioativos Como os processos envolvidos s o complexos e aleat rios uma estimativa das concentra es de radioatividade atrav s de modelos matem
293. ramento O monitoramento da chamin de descarga dos efluentes gasosos destina se a medir a concentra o de radioatividade presente no ar liberado acionar o alarme na eventualidade de concentra es excessivas e promover o balanceamento das quantidades liberadas de gases nobres aeross is iodo e tr cio radioativos em suspens o no ar para avalia o dos poss veis efeitos radiol gicos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 155 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Os pontos de medi o de radioatividade na chamin est o localizados na sala de medi o de radioatividade do ar que possui uma radia o de fundo particularmente baixa Uma amostra de ar representativa retirada da chamin e levada a pontos espec ficos dessa sala para a determina o da radioatividade dos gases nobres do ar de exaust o da chamin dois medidores de radia o monitoram a radioatividade dos gases nobres durante a opera o normal da usina a medi o dos radionucl deos de gases nobres paralelamente aos pontos de medi o de beta total um medidor de radia o gama espec fico para radionucl deos monitora os gases nobres liberados com o ar de exaust o a medi o de alta radioatividade e de altas taxas de dose ap s acidentes descargas de gases nobres de alta radioatividade s o monitoradas por dois medidores um dos
294. rante do reator Figura 21 Corte longitudinal do gerador de vapor Fonte NATRONTEC 1999a A gua de refrigera o entra pela parte inferior do n cleo do reator temperatura de 291 3 e sai pela parte superior a 326 1 com o reator a plena pot ncia sendo mantida na condi o de l quido sub resfriado a uma press o constante de 157 barman por meio do pressurizador localizado em um dos circuitos de refrigera o do reator Figura 22 No pressurizador est localizada a nica regi o do ciclo prim rio que cont m vapor e l quido saturado Por meio da vaporiza o desse l quido com aquecedores el tricos e da condensa o do vapor se mant m automaticamente constante a press o do sistema de refrigera o do reator Este sistema absorve os eventuais surtos contra o e expans o da gua de refrigera o provocadas por desequil brios entre a pot ncia do reator e a carga do grupo turbogerador Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 63 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 1 Suspiro 2 Bocal central de aspers o 3 V lvulas de seguran a e de al vio 4 Caixa com conjunto de aspers o 5 Bocais de instrumenta o 6 Bocal de visita 7 Camisa de prote o contra a gua de borrifo 8 Suportes de apoio 9 Bocal da linha de compensa o 10 Joelho 11 Bocal de instrumenta o
295. ras para o Kr apenas o Xe 133 e o Kr 85 s o de alguma import ncia no que concerne libera o na atmosfera a partir deste sistema A Tabela 33 abaixo mostra as radioatividades na parte de baixa press o volume livre de componentes e tanques e na parte de alta press o linha de retardo do sistema Foi assumida neste caso uma taxa de desgaseifica o de 10 por hora Tamb m s o mostradas as taxas de libera o de radioatividade para a atmosfera em Bg h assumindo se uma libera o m ssica cont nua correspondente INm3 h Conservativamente tempos de retardo de 40 dias para o Xen nio e 40 horas para o cript nio foram assumidos neste c lculo Tabela 33 Radioatividade no sistema de tratamento de rejeitos gasosos Bq e libera o pela chamin Radionucl deo Volume Livre Linha de Retardo Libera o Kr85m 5 03E 12 9 27 11 2 95 07 Kr85 1 25 12 1 02 11 3 57 09 Kr87 2 31 12 1 21 11 2 24 00 Kr88 8 59 12 1 01 12 1 41 06 131 3 15 11 3 35 12 8 75 07 133 2 58 12 5 58 12 2 31 04 133 7 30 13 3 83E 14 1 06E 09 135 4 37 11 4 59E 09 0 00E 01 135 6 52 13 2 44 13 0 00E 01 Xe138 5 44 11 5 30 09 0 00 01 TOTAL 1 59E 14 4 18E 14 4 75E 09 Rb88 8 49 12 1 11 12 0 00E 01 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 122 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuc
296. ratura 22 8 Sistema de neu CC lt 40 23 54 23 27 traliza o GCR pH Entre 5 0 9 0 7 08 7 49 7 2 Sistema de Temperatura tratamento de 2 esgoto sanit rio ETE Tanque pH Entre 5 0 9 0 6 30 5 95 6 13 UGV Fonte Relat rios de Acompanhamento de Efluentes RAE Programa de Autocontrole de Efluentes L quidos de Angra 2 Procon GUA Relat rios do Programa Especial de Controle e Monitoramento dos efluentes L quidos Convencionais de Angra 2 substitu do pelo Programa de Autocontrole a partir de abril de 2003 Legisla o Ambiental Norma NT 202 R 10 Crit rios e Padr es para Lan amento de Efluentes L quidos Feema Resolu o Conama n 20 de 18 de junho de 1986 Artigo 21 1 O sistema de separa o gua leo Tanques 1 UGX e 2 UGX n o foi mais monitorado a partir de abril de 2003 devido a implanta o do Procon GUA para Angra 2 conforme estabelecido pela Feema 2 Nos per odos de 2001 e 2002 n o foram realizadas medidas de temperatura na ETE de Angra 2 Em Angra 2 os efluentes l quidos convencionais provenientes de drenagens de pr dios e tanques bem como dos transformadores el tricos que possam conter leos como impurezas tanto em opera o normal quanto em paradas da usina s o encaminhados para duas estruturas distintas de separa o de gua leo respectivamente IUGX 2UGX O processo de separa o gua leo n o envol
297. rcional raiz quadrada da constante de decaimento do radionucl deo considerado F B VA Uma discuss o mais detalhada do modelo de difus o pode ser encontrada em SCHR FER 1974 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 113 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A adequabilidade do modelo de difus o foi verificada atrav s de in meras medi es efetuadas tanto em reatores a gua fervente quanto em reatores a gua pressurizada Ele se aplica muito bem aos gases nobres e pode ser usado para halog nios com uma boa aproxima o Desta forma uma taxa de libera o designada a um radionucl deo representativo de cada grupo isto um g s nobre e um halog nio em seguida s o calculadas as taxas de libera o para os outros radionucl deos de interesse em cada grupo de acordo com o modelo de difus o Os radionucl deos de refer ncia escolhidos e suas respectivas taxas de libera o s o mostrados abaixo Xe 133 1 7 x 10 Bq s MWt 1 131 7 8 x 10 Os valores acima foram escolhidos com base em medi es efetuadas em usinas em opera o de tal forma que as concentra es de radioatividade assim obtidas nunca ou apenas raramente sejam excedidas durante a opera o normal A concentra o de radioatividade no sistema de refrigera o do reator n o depende apenas das taxas de libera o de
298. reiro de 2002 mesmo que este forte contingenciamento do consumo de energia el trica n o possa ser atribu do unicamente ao baixo volume de chuvas no ver o de 2001 que antecedeu crise e que se mostrou muito inferior m dia de longo termo recomendam uma maior diversifica o de matriz el trica visando diminuir a grande depend ncia de fatores sazonais a que a hidroeletricidade est submetida Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 38 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Alie se a essa quest o o fato de que as fontes h dricas mais econ micas e mais pr ximas s regi es de maior consumo Sudeste e Sul j v m sendo utilizadas em sua maior parte e tendem a se esgotar no m dio prazo As grandes reservas dispon veis encontram se localizadas na Regi o Amaz nica cujo aproveitamento exigir gastos consider veis na implanta o e na constru o de linhas de transmiss o que devido dist ncia aos grandes centros consumidores acarretar o significativas perdas de energia contribuindo para aumentos de custos No tocante evolu o do consumo brasileiro de eletricidade pode se inferir que a taxa de crescimento do consumo de energia el trica ser superior quela que representa o crescimento econ mico Tal assertiva pode ser verificada pelo fator de elasticidade comparando se a taxa m dia de consumo anual de
299. resultar em um melhor desempenho do sistema el trico interligado A entrada em opera o de Angra 3 resultar na disponibilidade imediata de cerca de 10 8 mil GWh ano de energia el trica na rea Rio a um custo compat vel com o custo marginal de expans o do sistema el trico interligado Em um contexto mais amplo proporcionar uma amplia o da oferta de energia el trica nas regi es Sudeste e Centro Oeste reduzindo os riscos de d ficit principalmente nos per odos hidrol gicos secos al m de Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 16 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida agregar um aumento significativo base t cnica do sistema el trico interligado atendendo pol tica de diversifica o da matriz energ tica nacional O Estado do Rio de Janeiro o segundo Estado da Federa o na forma o do PIB brasileiro necessita de um sistema el trico consistente e confi vel condi o essencial para a manuten o e a expans o de seu parque industrial e de suas demais atividades Entretanto ao contr rio do que acontece com a energia prim ria em que o Estado o maior exportador nacional em fun o da extra o de petr leo e g s natural o Rio de Janeiro um importador de energia el trica A energia el trica gerada pelas concession rias no Estado j foi inferior a 50 da demanda O cen rio mudou a partir
300. rigera o do reator denominado em ingl s de large LOCA atuam as bombas do subsistema de remo o de calor residual de baixa press o sistema de gua de alimenta o de emerg ncia se os circuitos de gua e ou de vapor do circuito secund rio forem afetados por um acidente com falha do sistema de gua de alimenta o normal dos geradores de vapor esse sistema de emerg ncia garantir o suprimento continuado de gua para os geradores de vapor assegurando dessa forma a manuten o da fonte fria do sistema de refrigera o do reator e o sistema de suprimento de energia el trica de emerg ncia grupos Diesel geradores de partida r pida garantem a pronta alimenta o dos sistemas da usina relacionados com a seguran a em caso de blecaute ou seja de falha de alimenta o el trica da usina pelo gerador e pela subesta o linhas de transmiss o de 138 kV 8 BO A DAOA 1 Reator 8 Trocador de calor residual 2 Gerador de vapor 9 Po o de coleta do edif cio do reator 3 Bomba de refrigera o do reator 10 Bomba de refrigera o da piscina 4 Acumulador de combust vel 5 Tanque de gua borada 11 Conten o 6 Bomba de inje o de seguran a 12 Piscina de elementos combust veis 7 Bomba de remo o de calor residual 13 Trocador de calor da piscina de elementos combust veis Figura 43 Sistema de resfriamento de emerg ncia do n cleo do reator Fonte N
301. rnell dos EUA e tomou como base o documento Escolha de locais para instala o de reatores de pot ncia da CNEN 1969 O reator selecionado foi do tipo a gua pressurizada PWR da empresa norte americana Westinghouse Electric Corp ap s concorr ncia internacional da qual participaram outros detentores da tecnologia PWR Combustion Engineering Co e Kraftwerk Union A G KWU bem como detentores das tecnologias BWR boiling water reactor das empresas Asea e KWU e SGHWR steam generating heavy water reactors da empresa The Nuclear Power Group Ltd TNPG A Westinghouse foi a empresa que previu a maior participa o da ind stria nacional no fornecimento de componentes e a usina denominada Angra 1 foi constru da entre mar o de 1972 e setembro de 1981 tendo entrado em opera o comercial em Janeiro de 1985 O modelo de desenvolvimento do setor nuclear adotado na d cada de 70 apoiava se na expectativa de crescimento da economia e da demanda de energia el trica e em estimativas atraentes do custo da gera o nuclear Na poca a demanda de energia na regi o Sudeste at 1990 estava estimada em cerca de 10 000 MW e n o poderia ser atendida pelas fontes ent o dispon veis uma vez que o potencial hidrel trico identificado como economicamente Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 23 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Li
302. rocedimentos e documentos t cnicos Em mar o de 1998 como resultado intermedi rio deste Estudo de Reavalia o a Eletronuclear submeteu Eletrobr s e s autoridades superiores um Estudo Preliminar de Viabilidade de Angra 3 que era fruto destas avalia es internas visando prioritariamente a redu o de todos os custos envolvidos no empreendimento Neste Estudo Preliminar tamb m se comparou Angra 3 com seus poss veis competidores levando se em conta o contexto do mercado em que as novas usinas deveriam inserir se Este documento demonstrou tamb m que seria poss vel obter uma redu o nos custos de gera o at ent o divulgados como consequ ncia de racionaliza es de projeto e de otimiza es organizacionais pass veis de serem implementadas no projeto Em fins de 1998 a Eletrobr s contratou a empresa Iberdrola geradora espanhola com ampla experi ncia na rea nuclear e a Electricit de France EDF para realizar avalia es independentes do Estudo de Viabilidade submetido pela Eletronuclear e para fornecer pareceres independentes sobre os diversos aspectos envolvidos em empreendimentos desta natureza Os estudos de ambas consultoras sinalizaram no sentido de que Angra 3 uma usina vi vel dentro das condi es especificadas de rentabilidade No final de 1999 a Eletronuclear decidiu promover uma reavalia o do estudo de viabilidade de Angra 3 e das auditorias independentes realizadas pela Electricit de France
303. rojeto considerando se em todos os casos a bacia hidrogr fica na qual se localiza e considerar os planos e programas governamentais propostos e em implanta o na rea de influ ncia do projeto em suas compatibilidades O RIMA por sua vez dever ser apresentado de forma objetiva e adequada sua compreens o A publicidade a ser dada ao RIMA requisito fundamental de forma que os rg os p blicos e a popula o possam manifestar se Resolu o Conama N 001 86 Os pedidos de licenciamento sua renova o e a respectiva concess o devem ser publicados no jornal oficial do Estado bem como em um peri dico regional ou local de grande circula o Compete ao Conama fixar os prazos para a concess o das licen as observada a natureza t cnica da atividade A Resolu o Conama N 237 97 em seu anexo 1 estabelece tamb m as atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental O procedimento para licenciamento no Ibama dispon vel na home page deste Instituto dever ocorrer da seguinte forma 1 Licen a Pr via LP o documento que deve ser solicitado na fase preliminar de planejamento da atividade correspondente fase de estudos para defini o da localiza o do empreendimento Requisitos para obten o da LP Requerimento de LP Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 200 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Albe
304. role e Monitora o dos Efluentes L quidos Convencionais de Angra 2 substitu do pelo Programa de Autocontrole a partir de abril de 2003 A cada m s s o apresentados os valores m nimos m dios e m ximos relativos a cada par metro de interesse Nessa mesma Tabela 20 os valores m dios correspondem m dia aritm tica dos valores mensais determinados ao longo de cada ano e os valores m ximos e m nimos aos maiores e aos menores valores dos m ximos e dos m nimos maximum maximorum e o minimum minimorum no mesmo per odo anual Em Angra 1 os efluentes l quidos convencionais provenientes do sistema de resfriamento dos condensadores gua do mar principais componentes dessa usina que operam continuamente com vaz o de 40 m s efluentes esses que tamb m incluem os efluentes radioativos tratados apresentaram no mesmo per odo considerado de 2001 a 2003 concentra es de poluentes inferiores ou no interior das faixas permitidas pela Feema para Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 91 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 lan amento no meio ambiente Situa o semelhante ocorreu com os demais efluentes convencionais da mesma usina e de outros sistemas com raras exce es Tabela 20 Angra 1 Valores dos Par metros de Controle dos Efluentes L quidos Convencionais e Lan ados no Meio ambiente no Per odo de 2001 a 2003
305. rreira mais interna dos produtos de fiss o o combust vel nuclear 1 pr prio di xido de ur nio UO gt Na sua maior parte os produtos que se originam da fiss o dos n cleos de ur nio ocupam posi es vazias na estrutura cristalina da matriz cer mica do onde s o retidos Apenas uma pequena Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 176 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida fra o dos fragmentos de fiss o vol teis e gasosos capaz de escapar da estrutura do combust vel para impedir que esta parcela que escapa da estrutura do combust vel atinja o refrigerante o di xido de ur nio em forma de pastilhas colocado no interior de tubos de revestimento do combust vel fabricados com uma liga especial de zirc nio e estanho denominada zircaloy 4 e selados com solda estanque a g s apesar do extremo cuidado com que esses tubos s o fabricados dos exames testes n o destrutivos rigorosos a que s o submetidos n o pode ser totalmente descartada a possibilidade de difus es atrav s de microfissuras em algumas varetas de combust vel individuais durante a opera o da usina Por essa raz o os sistemas de purifica o e desgaseifica o do refrigerante s o dimensionados para possibilitar que o reator continue operando com seguran a mesmo com algumas poucas varetas de combust vel defeitu
306. rto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida C pia da publica o de pedido de LP Apresenta o de estudos ambientais Nesta etapa o rg o licenciador Elabora o Termo de Refer ncia para a realiza o dos estudos ambientais EIA RIMA analisa os estudos ambientais vistoria o local do empreendimento promove a audi ncia p blica quando couber Antes da concess o da licen a o empreendedor dever pagar por meio de DARF a taxa de an lise de estudos ambientais e taxa de emiss o de LP concess o da LP n o autoriza a execu o de quaisquer obras ou atividades destinadas implanta o do empreendimento 2 Licen a de Instala o LI o documento que deve ser solicitado antes da implanta o do empreendimento Nesta fase o rg o licenciador Analisa os documentos solicitados na LP projeto t cnico programas ambientais e plano de monitoramento Requisitos para obten o da LI requerimento de LI c pia da publica o da concess o da LP c pia de autoriza o de desmatamento expedida pelo Ibama quando couber licen a da Prefeitura Municipal Plano de Controle Ambiental PCA c pia da publica o do pedido de LT Antes da concess o da licen a o empreendedor dever pagar por meio de DARF taxa de an lise de estudos ambientais e taxa de emiss o de Licen a A concess o da LI implica no compromisso do interessado em manter o projeto final compat vel com as
307. rui o de hidrazina praticada atrav s da adi o de per xido de hidrog nio a 50 e nesse processo a hidrazina transformada em nitrog nio e gua A destrui o da hidrazina pode ser feita concomitantemente com a remo o do amon aco caso a carga de efluentes contenha esses dois poluentes em n veis superiores aos m ximos permitidos para libera o no meio ambiente A opera o de destrui o de hidrazina requer usualmente per odos de processamento de aproximadamente 6 horas Finalmente a carga de efluentes que necessite apenas de corre o de pH faixa de 5 a 9 tratada ou com hidr xido de s dio a 50 NaOH ou com cido sulf rico a 96 H gt SO4 conforme seja necess rio elevar se ou diminuir se o pH para que seja trazido para o interior da faixa de 5 a 9 Ap s conclu do o tratamento requerido por cada carga de efluentes l quidos de at 608 m amostras dos l quidos tratados s o levadas a exame em laborat rio para determina o dos valores dos par metros de controle os quais estando em conformidade com os limites estabelecidos determinam a oficializa o atrav s de protocolos de libera o dos efluentes tratados para a subsequente descarga no po o de selagem principal unindo se ao principal efluente l quido de processo da usina Angra 2 que s o os efluentes derivados dos condensadores qual seja a gua do mar utilizada no resfriamento do vapor exausto das turbinas de baixa press o do circ
308. s canadenses e suecos que em conjunto com engenheiros da CNEN e da Eletrobr s elaborou o documento Energia nuclear para a regi o centro sul do Brasil conhecido como Relat rio Lane sobrenome do l der do grupo James A Lane Esse documento forneceu as bases para a implanta o da primeira usina nuclear no pa s e foi importante na defini o dos passos seguintes do programa nuclear brasileiro Para implantar a usina a Eletrobr s escolheu em 1969 sua maior subsidi ria Furnas Centrais El tricas S A respons vel pela gera o e transmiss o de energia el trica na regi o Sudeste e em parte da regi o Centro Oeste Nessa escolha foram considerados o fato de o sistema el trico de Furnas ter dimens es compat veis com a pot ncia instalada prevista para a usina cerca de 600 MW e a bem sucedida experi ncia da empresa na constru o e opera o de usinas hidrel tricas e termel tricas convencionais al m de seu pioneirismo nos sistemas de transmiss o el trica em alta e extra alta tens es Foi considerado tamb m o fato de Furnas operar na regi o Sudeste onde se situava a rea escolhida para a implanta o da usina Itaorna no munic pio de Angra dos Reis no Estado do Rio de Janeiro A sele o dessa rea contou com a assessoria t cnica das firmas norte americanas Nuclear Utility Services Corp NUS e Weston Geophysical Research Inc e do professor George Virsch do Departamento de Geoci ncias da Universidade Co
309. s n o s o uma op o garantida de produ o cont nua de energia el trica A luz solar e os ventos s o intermitentes exigindo nas usinas uma capacidade extra de acumula o de energia para que o fornecimento seja confi vel Por sua vez a biomassa requer uma rea de extens o consider vel 400 000 ha para cada 1 000 MWe gerados para o plantio de rvores A gera o de energia a partir das mar s ainda n o disp e de tecnologia suficientemente desenvolvida Das usinas que utilizam fontes n o renov veis as op es bvias no caso do Brasil s o as usinas nucleares e a g s natural tendo em vista as limita es das reservas nacionais dos outros combust veis f sseis e a exist ncia de reservas significativas al m de comprovadas de g s natural e de ur nio A fonte t rmica para a gera o de energia el trica nas usinas nucleares o ur nio sendo que os reatores tanto podem utilizar n utrons t rmicos de baixa energia cin tica quanto n utrons r pidos de alta energia Os reatores nucleares t rmicos que funcionam com os n utrons t rmicos s o os mais comuns e s o classificados segundo os materiais utilizados como combust vel para a sua refrigera o e como moderador de n utrons Podem ser divididos em tr s grandes linhas conceituais e reatores a gua leve Light Water Reactors LWR e reatores a gua pesada pressurizada Pressurized Heavy Water Reactors PHWR e e reatores a g s Gas Reac
310. s Ambentas Lida modo que se obtenha uma concentra o mais alta de sais sem riscos de incrusta o no feixe de tubos do evaporador solu o de H 0 gt CuSO para a destrui o de hidrazina nos tanques de armazenamento e precipitantes a precipita o qu mica nos tanques de armazenamento antes do tratamento nas unidades do evaporador Ap s o processamento o l quido resultante transferido para os tanques de monitora o sendo colhidas amostras para an lises feitas em laborat rio Os resultados das an lises devem estar de acordo com a Tabela 57 para que o efluente contido nos tanques resultante do tratamento possa ser liberado para o meio ambiente Tabela 57 Par metros para libera o dos rejeitos l quidos no meio ambiente C sio equivalente lt 1 9 x 107 Bq m Valor do pH 5 9 Hidrazina lt 1 mg kg Ferro total lt 15 mg kg Boro 5 mg kg Fonte Eletronuclear A descarga interrompida automaticamente se a concentra o de radioatividade for superior a 1 9 x 10 Ba m Em 1 1 x 10 Ba m o alarme soa no painel local e na sala de opera o da usina A Tabela 58 e a Tabela 59 fornecem as caracter sticas dos principais componentes do sistema de processamento de rejeitos l quidos radioativos Tabela 58 Caracter sticas dos tanques Tanques Quantidades Volumes aproximados Armazenamento 70 m Monitora o 70 m Concentrado 35 m Medida de radioativid
311. s Ltda 2 10 3 1 Efluentes L quidos Sanit rios O tratamento dos esgotos sanit rios gerados nas fases de constru o e opera o de Angra 3 tamb m dar origem a efluentes que ser o descartados no meio ambiente aqu tico de Itaorna dentro dos padr es e limites de lan amento legais em vigor Resolu o Conama N 20 86 e NT 202 R 10 da Feema Os esgotos sanit rios gerados pelo contingenciamento na fase de constru o e montagem de Angra 3 ser o coletados em caixas coletoras de esgoto dentro dos padr es normativos localizadas no Canteiro de Obras sendo encaminhados atrav s de ramais por vias subterr neas at uma Esta o de Tratamento de Esgoto ETE a ser constru da na fase de implanta o do Canteiro de Obras Os sedimentos de res duos org nicos provenientes da limpeza das cavas de funda o lama ser o lan ados atrav s do sistema de bombeamento O tratamento a ser implantado similar ETE em opera o em Angra 2 do tipo processo biol gico de lodo ativado e aera o prolongada sendo os efluentes lan ados subsegientemente em canais de drenagem que desembocam na enseada de Itaorna fluxograma esquem tico do sistema de tratamento ETE de Angra 2 similar ao que ser implantado em Angra 3 apresentado abaixo na Figura 30 Atualmente h tr s esta es de tratamento de esgotos sanit rios na CNAAA uma para cada Unidade em opera o Angra 1 e 2 e a terceira que atende aos pr dios de
312. s competentes do SISNAMA na execu o do PNMA em conformidade com as respectivas compet ncias o Conama deliberou a Resolu o N 237 de 19 de dezembro de 1997 que regulamenta o sistema nacional de licenciamento ambiental e define em seu Art 8 a Licen a Pr via LP a Licen a de Instala o LT e a Licen a de Opera o LO Esta resolu o continuou por detalhar os crit rios b sicos para a elabora o do Estudo de Impacto Ambiental EIA e respectivo Relat rio de Impacto Ambiental RIMA como instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente e obrigat rios para o licenciamento de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente A Resolu o Conama N 237 97 fixou os seguintes conceitos Licenciamento Ambiental procedimento administrativo pelo qual o rg o ambiental competente licencia a localiza o instala o amplia o e a opera o de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental considerando as disposi es legais e regulamentares e as normas t cnicas aplicadas ao caso Licen a Ambiental ato administrativo pelo qual o rg o ambiental competente estabelece as condi es restri es e medidas de controle ambiental que dever o ser obedecidas pelo empreendedor pessoa fisica ou jur dica para localizar inst
313. s de Sa de para Operadores de Reatores Nucleares e CNEN NE 3 03 Certifica o da Qualifica o de Supervisores de Radioprote o Os exames escritos e pr tico orais conduzidos pela ser o realizados nas instala es do CTAS na pr pria usina Uma vez aprovado o pessoal licenci vel receber a licen a de Operador de Reator e licen a de Operador S nior de Reator com validade de dois anos Os Operadores S nior de Reator e os Operadores de Reator ser o retreinados obrigatoriamente a cada per odo de dois anos por m o retreinamento no simulador ser anual ocasi o em que ser o simuladas as condi es de opera o anormais incidentais e acidentais de modo a mant los ativos no conhecimento e na resposta a essas circunst ncias e capazes de gerenciar bem as situa es de emerg ncia da usina O pessoal t cnico licenci vel OPERADORES S NIOR DE REATOR OPERADORES DE REATOR e SUPERVISORES DE PROTE O RADIOL GICA ser submetido a treinamento que inclui o denominado treinamento em servi o on the job training em usinas semelhantes No caso de Angra 3 o treinamento em servi o na fase pr operacional ocorrer em Angra 2 Al m disso toda a equipe t cnica participar dos testes pr operacionais e operacionais durante o comissionamento de Angra 3 2 13 5 Cultura de Seguran a 2 13 5 1 Aspectos Gerais A relev ncia da seguran a em instala es nucleares considerada desde o in
314. s gasosos Radioatividades e taxas de libera o Radioatividade Bq Radiois topos SA efetiva Kr 85 metaest vel 2 95x10 Xe 131 metaest vel 3 15x10 3 35x10 2 8 75x 10 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 150 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Radioatividade Bq Radiois topos Taxa de libera o efetiva Seco Se o pressurizada pi subatmosf rica Xe 133 7 30 x 101 3 83 x 10 1 06 10 133 metaest vel 2 58x10 2 5 58x10 2 2 31 10 135 metaest vel 4 37x10 4 59x10 0 00x10 Xe 135 6 52x 10 2 44 10 0 00 10 138 5 44x10 5 30x10 0 00x10 Total 1 59x10 4 4 18x10 4 4 75 10 Rb 88 8 4910 1 11 10 0 00 10 Cs 138 5 33x10 1 71x10 0 00x10 Total 9 02 10 1 13x102 0 00x10 Fonte PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002 2 12 5 2 Sistemas de Tratamento dos Rejeitos Gasosos Radioativos O tratamento dos rejeitos gasosos depende da origem destes isto se s o gases do circuito prim rio ou gases e aeross is succionados pelo sistema de ventila o da rea de acesso controlado da usina Figura 35 No primeiro caso a se o subatmosf rica preenchida usado como g s de purga cont nua As linhas individuais de purga s o recolhidas num coletor que conduz
315. s permitidos antes do descarte dos efluentes no meio ambiente ap s controle e libera o formal para esse fim No caso dos res duos dos processos de britagem se houver ser o constru dos tanques de decanta o onde ser o coletados os res duos provenientes do processo de lavagem da brita para segrega o do material sedimentar e libera o dos efluentes limpos ao sistema de drenagem pluvial os res duos s lidos coletados ser o transportados para descarte em bota fora apropriado 2 10 1 2 Res duos S lidos N o Radioativos Fase de Opera o Como j dito anteriormente Angra 3 seguir as diretrizes j estabelecidas e praticadas na CNAAA Atualmente os res duos s lidos n o radioativos derivados da opera o da CNAAA s o comercializados se ainda possu rem valor comercial residual como nos casos de sucatas ferrosa n o ferrosa met lica de modo geral vendidas para reprocessamento dos leos e lubrificantes vendidos para posterior refino ou encaminhados para tratamentos destina es espec ficas de acordo com cada tipo de res duo reciclagem reprocessamento incinera o etc atrav s de contrata es de servi o espec ficas Na Tabela 16 s o apresentadas as quantidades anuais em toneladas comercializadas e co processadas de res duos s lidos no per odo de 2001 a 2003 Tabela 16 CNAAA Destino dado aos Res duos S lidos N o Radioativos gerados no per odo de opera o de 2001 a 2003
316. scontamina o de superf cies c Clor drico i Constru o 32 utilizado em Limpeza a tos anos 3 200 kg ano Comissionamento Classe 2 i eletrol ticas do Sistema PUS solu es 5 Opera o c Fluor drico Decapagens de tubos e Constru o 70 superf cies met licas LUNO kg Comissionamento c N trico 65 Decapapeni pasbiva e 10 000 kg Constru o Classe 2 superficies met licas Comissionamento c Sulf rico Neutraliza es ajustes de pH E 60 no Sistema KPF 1 000 kg ano Opera o Classe 2 Regenera o de resinas i nicas c Sulf rico neutraliza es ajustes de pH 96 Sistemas GNB GDR LDR 150 200 t ano Opera o Classe 2 GC Alcalinizante utilizado no Am nia 25 do circuito secund rio Classe 2 kg ano Opera o de gua vapor Antiespumante Evaporadores de rejeitos 150 200 dodecanol ou radioativos de baixa atividade kolano Opera o Classe 4 isodecanol Sistema KPF 5 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 73 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 usos Lida Produto Quimico Utiliza o Finalidade Quantidade Cn sn Observa es Opera o Bifluoreto de Substituto do c Fluor drico Constru o se Es Classe 2 Am nio utilizado em decapagens Comissionamento Butildiglicol quimicamen
317. sinas assim como futuramente tamb m os da usina Angra 3 s o lan adas no Saco Piraquara de Fora No mbito da Eletronuclear a qualidade da gua monitorada nos locais de lan amento em cinco pontos tais como caracterizados na Tabela 24 A monitora o compreende a realiza o de an lises f sico qu micas e bacteriol gicas dos par metros de interesse A metodologia adotada par metros n mero de amostras periodicidade das coletas an lises e os valores permitidos demonstrada na Tabela 25 Os resultados da referida monitora o para o per odo de 2001 2003 s o apresentados na Tabela 26 Tabela 24 Pontos de monitora o da qualidade da gua do mar das reas dos lan amentos de efluentes Local de coleta Localiza o An lise amostragem 5 Cais pr ximo unidade 2 Bacteriol gico Itaorna AM 6 Cais de descarga de equipamentos F sico qu mico AM 7 A 50 m do local de descarga F sico qu mico naco T qusa 8 750 m do local de descarga F sico qu mico de Fora AM9 Praia do Velho Bacteriol gico Fonte Eletronuclear Programa de Monitora o e Controle da Qualidade das guas 09 2 09 Tabela 25 Par metros monitorados nas reas de lan amento de efluentes Frequ ncia de N mero de Par metro Valor permitido Local amostragem amostras Materiais flutuantes Virtualmente Mensal 3 AM 6 7 8
318. sse definido por uma pol tica nacional de gera o de energia el trica de origem nuclear de longo prazo Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 29 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida A segunda propunha autorizar a Eletronuclear a revisar o or amento para a conclus o de Angra 3 com o acompanhamento de entidade independente dar continuidade aos processos de licenciamento ambiental e nuclear promover as negocia es necess rias ao equacionamento econ mico financeiro e or ament rio bem como do passivo contratual e realizar os trabalhos preliminares necess rios ao in cio das obras civis como drenagem limpeza do terreno e recomposi o do canteiro de obras subordinando a assinatura de quaisquer contratos aprova o pr via dos minist rios da Fazenda do Planejamento e das Minas e Energia bem como defini o pela CNEN de solu o para a disposi o dos rejeitos radioativos at a entrada em opera o comercial do empreendimento A terceira proposta era id ntica anterior por m propunha vincular a assinatura dos contratos a uma nova autoriza o do CNPE cerca de um ano depois A escolha da proposta a ser adotada foi adiada por solicita o do Minist rio do Meio Ambiente que pediu tempo para a an lise do material e promoveu apresenta es e debates sobre o empreendimento com a comunidade acad mica orga
319. sssssssssssssss 160 2 12 26 Monitoramento uuu u u unu e aaa A 162 21202 Pr cessamento hanya qatawa RE 163 2 12 63 Sintese 168 2 12 7 Limites e Estimativas de Emiss es Para Rejeitos L quidos e Gasosos Radioativos 171 2 13 SISTEMAS DE SEGURAN A DE ANGRA 3 nn nn 172 2 13 1 Seguran a das Usinas Nucleares 173 2 13 2 Dispositivos de Seguran a Passivos n 176 2 13 3 Dispositivos de Seguran a Ativos 179 213 Fatores Humanos a ap ei e md 183 2 13 5 Cultura de UU sima aR Asa asa Sasa qaa Saya auge da dantes 185 2 13 51 Aspectos GeraiS a sui un u a nsn q un aqu 185 2 13 52 Na Eletronuclear uuu u l a laka O Da RER iN 187 2 13 6 Experi ncia em Usinas Semelhantes 188 2 14 SITUA O DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO 189 3 AN LISE DAS ALTERNATIVAS LOCACIONATIS nn 194 3 1 AN LISE DAS ALTERNATIVAS LOCACIONAIS sauecec
320. stemas de purifica o e desgaseifica o Os fatores de reten o m nimos assumidos para o filtro de recircula o s o mostrados abaixo Gases Nobres Halog nios org nico Halog nios elementos Aeross is 1 10 100 1000 As quantidades correspondentes liberadas para a atmosfera s o ilustradas na Tabela 35 seguinte E importante salientar que a chamin de descarga de gases o nico ponto poss vel de libera o de radioatividade para a atmosfera durante a opera o normal da usina Tabela 34 Concentra es de radioatividades nas salas de equipamentos Radionucl deo R 0 R 0 1 R 0 2 Kr85m 2 00 05 1 22 05 8 77 04 Kr85 1 72E 05 1 21E 03 6 07E 02 Kr87 8 16E 04 6 91E 04 5 99E 04 Kr88 3 22E 05 2 29 05 1 78 05 131 9 65 04 2 96 03 1 48 03 133 2 61 05 3 28E 04 1 62 04 133 1 36 07 7 99 05 3 91 05 135 4 59 04 4 54 04 3 13 04 135 2 75 06 1 40 06 8 25 05 138 1 85 04 1 79 04 1 73 04 TOTAL 1 75E 07 2 71E 06 1 61E 06 1 129 1 29 03 6 49 04 1 131 3 76 04 1 92 04 1 132 9 95 04 7 97 04 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 124 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3
321. studo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 6 227 gt ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Amenia Lida 1 IDENTIFICA O DO EMPREENDIMENTO E DO EMPREENDEDOR 1 1 DENOMINA O OFICIAL DO EMPREENDIMENTO A Eletrobr s Termonuclear S A Eletronuclear uma sociedade de economia mista subsidi ria das Centrais El tricas Brasileiras S A Eletrobr s Criada para explorar atividades nucleares para a gera o de energia el trica em nome da Uni o a empresa propriet ria da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto CNAAA onde se encontram instaladas e em opera o duas usinas nucleares a Unidade 1 Angra 1 e a Unidade 2 Angra 2 A Unidade 3 Angra 3 ser parte integrante da CNAAA Dessa forma a denomina o oficial do empreendimento objeto do presente estudo Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto Angra 3 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 7 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 1 2 IDENTIFICA O DO EMPREENDEDOR Raz o Social Eletrobr s Termonuclear S A Eletronuclear Registro Legal CNPJ 42 540 211 0001 67 Endere o Completo Sede Rua da Candel ria n 65 Centro CEP 20 091 020 Rio de Janeiro RJ Rodovia Rio Santos BR 101 km 522 Itaorna CEP
322. t culas e Tr cio 4 iodo Radio atividade Liberado de dilui o LLRG Anormais total 1982 2 53 E 08 544 E 10 4 81E 09 5 95 E 10 2 93 03 8 08 08 179 1983 1 80 07 9 81 10 1 78 E 09 9 99 E 10 3 96 E 03 5 52 08 235 1984 4 37 E 08 8 77 E 12 1 85 E 09 8 77 E 12 4 53 03 6 61 08 274 1985 7 10 E 08 2 60 13 136E 10 2 60E 13 6 80 03 9 63E 08 418 1986 3 65 07 225E 12 1 90E 10 227E 12 442 03 4 53 08 270 0 1987 2 78 E 08 175E 12 347E 09 1 75 12 3 03 03 3 78 08 195 0 1988 1 83 E 07 1 80 12 8 10 08 1 81 E 12 233E 03 1 3 70E 08 222 0 1989 224E 09 821E 12 343E 08 822E 12 3 08 03 740 08 261 0 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 169 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esses Amenias Uda Libera es Bq Volumes N de libera es Aw pani Seo Gases nobres Tricio atividade Liberado de dilui o LLRG Anormais total 1990 5 48 08 122E 13 4 29E 08 1 22E 13 2 51 03 9 67 08 168 0 1991 1 59 08 1 14E 13 1 97 08 1 14E 13 220E 03 6 63E 08 154 0 1992 8 36 09 268E 12 1 67E 09 269E 12 7 87E 03 931E 08 121 0 1993 3 81 08
323. t ria org nica presente na gua do mar captada tenha aumentado aumenta se a aplica o de energia nas c lulas eletrol ticas pelo aumento da densidade de corrente nos eletrodos com isso se produz uma solu o mais concentrada do produto e uma concentra o tamb m maior de hipoclorito de s dio na gua do mar captada na qual o produto injetado Ocasionalmente os bancos de c lulas eletrol ticas precisam ter removidos os dep sitos de c lcio e magn sio formados no interior das pr prias c lulas Esses dep sitos s o formados por carbonatos hidr xidos de c lcio e magn sio derivados da pr pria composi o da gua do mar que cont m ons Ca e Mg em quantidades apreci veis sendo parte inerente pr prio processo de eletr lise da gua do mar para a produ o de ons hipoclorito A forma o desses dep sitos diminui progressivamente o rendimento de produ o de hipoclorito de s dio os quais tamb m tendem a obstruir o fluxo normal de l quidos que passa atrav s das c lulas eletrol ticas A remo o desses res duos s lidos simplesmente efetuada pelo tratamento com cido clor drico injetado em forma de uma solu o a 5 no interior das c lulas Os res duos s lidos de carbonatos hidr xidos de c lcio e magn sio reagem prontamente com o cido presente regenerando os ons Ca Mg em solu o sendo assim completamente eliminados Os l quidos resultantes desse tratamento cont m ai
324. tal Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 162 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 2 12 6 2 Processamento O sistema foi projetado aproximadamente 20 000 m de rejeitos l quidos por ano capacidade determinada pela quantidade de rejeitos l quidos produzidos na rea de acesso controlado da usina Conforme o esquema mostrado na Figura 37 os rejeitos s o coletados nos tanques de armazenamento que s o direcionados para as unidades de evapora o e quando cheios s o alinhados ao sistema de tratamento pertinente de acordo com a radioatividade e as caracter sticas qu micas dos rejeitos ou diretamente aos tanques de monitora o A lama que eventualmente se acumule no fundo dos tanques pode ser bombeada para os tanques de concentrado A esta o de produtos qu micos fornece a solu o necess ria para o tratamento O sistema tamb m pode ser visualizado de forma mais simplificada na Figura 36 O fluxograma contendo inclusive os n veis de radioatividade dos rejeitos em cada processo e os limites de libera o pode ser visto na Figura 38 Os rejeitos l quidos s o armazenados em tanques e tratados conforme necess rio com o emprego de evaporadores ou de filtro antes de serem transferidos para os tanques de monitora o O conte do dos tanques de monitora o analisado e se atender os limites radiol
325. tal A Supera o da crise e 6 964 7 490 4 309 1 700 20 463 crescimento elevado B Supera o da crise e 6 964 10 740 8 309 700 26 713 crescimento sustentado C Crise recorrente 4 331 8 540 12 509 700 26 080 Fonte MME 2002 O plano prev ainda a implanta o de 2 605 km de linhas de transmiss o de 500 kV na interliga o Norte Sul integrando os sistemas el tricos Norte Nordeste e Sul Sudeste Centro Oeste os quais concentram mais de 95 da gera o e do consumo de energia el trica do pa s Estudos t cnicos e econ micos t m demonstrado que a diversidade hidrol gica existente entre esses dois sistemas pode ser explorada economicamente por meio de um interc mbio de energia el trica A expans o do sistema Norte Nordeste em dire o ao sul associada expans o do sistema Sul Sudeste Centro Oeste em dire o ao norte ir fortalecer a interliga o desses sistemas Tamb m abordada no plano a interliga o com redes el tricas de pa ses vizinhos objetivando importar seus excedentes 2 1 1 Import ncia de Angra 3 O planejamento do setor de energia el trica deve considerar as dimens es e as peculiaridades do pa s as solu es poss veis para o atendimento da demanda a disponibilidade de fontes renov veis em especial a hidrel trica as limita es das reservas nacionais de combust veis f sseis e a exist ncia de reservas significativas de combust vel nuclear O entendimento do papel reservado
326. te lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida materiais nos elementos combust veis irradiados de Angra 2 e Angra 3 no fim do seu ciclo de vida operacional Tabela 50 Estimativa das quantidades de ur nio e plut nio a serem acumulados ap s 40 anos de opera o de um reator do tipo de Angra 2 e Angra 3 MATERIAL AC MULO EM 40 ANOS kg Ur nio 235 10 880 Plut nio total 12 640 Fonte NATRONTEC 1999a 2 12 4 8 Gerenciamento de Combust veis Nucleares Os elementos combust veis s o utilizados no n cleo do reator por um periodo de aproximadamente tr s anos sendo 1 3 deles anualmente transferidos para uma piscina situada dentro do envolt rio de conten o A piscina revestida com a o inoxid vel austen tico e mantida ininterruptamente cheia com gua borada com volumes m ximo de 1 330 e m nimo de 1 310 m para manter o fator de multiplica o kef menor que 1 de forma a impedir o estabelecimento de uma rea o em cadeia A gua circulada atrav s de sistema de resfriamento para remover o calor de decaimento dos elementos combust veis armazenados A piscina disp e de um sistema de purifica o constituido de filtros mec nicos e de resinas i nicas de leito misto cuja finalidade remover as impurezas s lidas e os produtos de fiss o e de ativa o manter constante a concentra o de boro na gua durante a purifica o purificar a gua armazenada nos tanques de armazena
327. te Limpeza do exaustor de trata se do betuminiza o de concentrados 150 L ano Opera o Classe F 2 butoxietil radioativos etanol Carbonato de S dio uso izac Constru o eventual como 200 kg sto i Classe 5 alcalinizante Comissionamento s lido Carv o ativo GC Reten o de impurezas cloradas na entrada do Sistema K carv o obtido de a gt 6 670 L ano Opera o Classe F GC de produ o de gua casca de coco desmineralizada Desengraxante alcalino Desengraxamento desengordu Construc o polifosfatos e ramento de superficies a serem 200 kg o Classe 4 Comissionamento polifosfonatos decapadas s dio Detergente HAKADEKOPU Agente de limpeza e de R RS cont m descontamina o de superf cies 500 700 Opera o Classe 4 c c trico e contaminadas com impurezas kg ano detergentes n o radioativas i nicos Detergente HAKADEKOPU R RO cont m Agente de descontamina o de 100 150 Opera o Classe 4 tensoativos n o superf cies kg ano i nicos e ani nicos Detergente HAKADEKOPU R FS 500 cont m c Agente de limpeza e de se 500 600 fosf rico descontamina o base de k Opera o Classe 4 Ro g ano associado a anti cido fosf rico espumantes e tensoativos n o i nicos Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 74 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central
328. tem por fun o encerrar completamente os conte dos radioativos em embalagens apropriadas para garantir assim seu isolamento do meio ambiente bem como para evitar choques mec nicos Os materiais compact veis ao serem encapsulados s o prensados antes do fechamento das embalagens para redu o de volume Os materiais compact veis inclusive filtros s o imobilizados em seus recipientes com cimento em Angra 1 e com material betuminoso em Angra 2 e 3 Em Angra 1 os filtros s o removidos para encapsulamento mediante o emprego de ferramenta especial devidamente blindada que reduz as exposi es radia o dos respons veis pela execu o desta atividade Em Angra 3 as trocas de filtros ocorrer o atrav s de equipamentos mec nicos a exemplo do que j ocorre em Angra 2 Os demais tipos de rejeitos concentrado do evaporador resinas do circuito prim rio s o encapsulados em matriz de cimento Angra 1 e betume Angra 2 e Angra 3 para garantir solidifica o e imobiliza o do conte do Ap s o encapsulamento e contabiliza o os embalados produzidos aguardam na Esta o de Encapsulamento a transfer ncia para o dep sito inicial localizado no pr prio Pr dio Auxiliar do Reator Em Angra 1 os embalados s o transferidos para o CGR Centro de Gerenciamento de Rejeitos localizado em rea interna CNAAA 2 12 4 2 8 Sinaliza o e Controle dos Embalados O t cnico respons vel da Prote o Radiol gica classi
329. tica de auto regula o devido aos coeficientes de temperatura negativos e aos sistemas independentes de limita o de par metros operacionais cr ticos a qual impede a fus o do n cleo mesmo na hip tese de perda de fun o dos sistemas de controle Na hip tese improv vel de perda de controle do reator em opera o normal esses sistemas independentes de limita o com quatro canais redundantes entram em a o para impedir condi es operacionais inadmiss veis que de outro modo causariam o in cio de a es de desligamento r pido do reator Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 174 227 ELETRONUCLEAR A Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Lida Princ pios A es 1 Preven o de acidentes 2 Controle de acidentes Acidentes b sicos de projeto 1 devido a acidentes internos Acidentes com perdas de refrigerante at inclusive uma ruptura tipo guilhotina de uma tubula o do circuito prim rio Acidentes com perda de gua de alimenta o at inclusive uma ruptura tipo guilhotina de uma tubula o de gua de alimenta o Dist rbios de reatividade no n cleo do reator 2 devido a impactos externos Terremoto Onda de press o de explos o 1 n vel Preven o de condi es operacionais an malas mediante Margens de seguran a no projeto e dimensionamento Garantia e contr
330. ticalmente com 21 5 m de altura e 480 toneladas de peso dotado de um feixe de tubos em forma de U Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 64 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida fabricado com uma liga especial Incoloy 800 A gua de refrigera o do reator flui dentro dos tubos de cada gerador de vapor a uma vaz o de 4 400 kg s transferindo calor para a gua de alimenta o que bombeada para o interior das carca as dos geradores de vapor O vapor saturado seco a 63 5 barman 280 3 a gerado conduzido com uma vaz o de 2 056 kg s para acionar as turbinas e em seguida condensado nos condensadores ao trocar calor com a gua do mar que circula dentro dos tubos Esse condensado constitu do de gua desmineralizada hidrazina e am nia para prevenir a corros o e combater a presen a de oxig nio dissolvido novamente bombeado para os quatros geradores de vapor pelas bombas de condensado e de gua de alimenta o a uma vaz o de 514 kg s com aquecimento gradativo at 218 C no percurso por meio de trens de trocadores de calor que utilizam o vapor extra do das turbinas Os feixes tubulares dos geradores de vapor constituem al m disso barreiras que impedem a passagem de impurezas radioativas eventualmente existentes no circuito prim rio para o circuito secund rio de gua vapor 2 5 3 3 Circuito de g
331. to Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 72 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida ELETRONUCLEAR utilizados nas fases de 2 5 5 constru o Produtos qu micos comissionamento e opera o Nas fases de constru o comissionamento e opera o de Angra 3 ser o consumidos v rios produtos qu micos em quantidades variadas A Tabela 15 indica os produtos qu micos utilizados na usina de refer ncia Angra 2 exce o dos produtos lubrificantes leos isolantes de transformadores e produtos qu micos utilizados em laborat rios de an lise esses ltimos utilizados em quantidades comparativamente inexpressivas entre reagentes indicadores padr es etc todos eles caracteristicamente utilizados em laborat rios de controle de qualidade Tabela 15 Angra 2 Produtos qu micos a serem utilizados nas fases de constru o comissionamento e opera o da usina refer ncia para Angra 3 Eroduto mico Utiliza o Finalidade Qu f nn s yn Observa es Opera o Controle de reatividade Ac B rico 500 5 4 99 9 No l quido refrigerante do 600kg ano pera ao asse reator c B rico Testes de comissionamento do 99 9 Sistema 100 kg Comissionamento Classe 4 c C trico mono pd 200 Constru o tamb m usado em Classe 4 hidratado 98 300kg ano Opera o de
332. to licenciado ou das condi es da concess o inicial Penalidades Lei N 3 467 de 14 de setembro de 2000 disp e sobre as san es administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente 5 3 LEGISLA O MUNICIPAL O munic pio de Angra dos Reis por meio de sua Lei Org nica de 04 de abril de 1990 estabelece em seu T tulo III cap tulos VII e VIII diretrizes para o turismo e o meio ambiente no munic pio O Artigo 218 cria o Parque Tur stico Ecol gico da Ilha Grande cujos objetivos s o a preserva o tur stica ecol gica cultural e territorial de toda a ilha O Artigo 221 estabelece que cabe ao Poder P blico no mbito de sua compet ncia atrav s de seus rg os de administra o direta indireta e fundacional I preservar e restaurar os processos ecol gicos essenciais das esp cies dos ecossistemas preservar e restaurar a diversidade e a integridade do patrim nio biol gico e paisag stico no mbito municipal Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 203 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Amenta Lida exigir na forma da lei para a instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente estudo pr vio de impacto ambiental a que se dar publicidade na forma da lei dando se ci ncia ao legislativo IV proteger a fauna e a flora ved
333. tor continuamente para o sistema de controle de volume corresponde a 10 da massa total da gua de refrigera o mas pode chegar a 20 com duas bombas de carregamento operando simultaneamente O desvio feito atrav s dos trocadores de ons leitos de resina de troca i nica e de um desgaseificador As partes do sistema localizadas al m do trocador de ons Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 65 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e ou do desgaseificador cont m gua de refrigera o cuja concentra o de radionucl deos j foi reduzida ficando de 10 a 1 000 vezes menor com exce o do c sio Com a desgaseifica o a concentra o de gases nobres inicialmente existentes no refrigerante do reator reduzida de 100 vezes 2 5 3 4 2 Sistema de purifica o da gua de refrigera o do reator As subst ncias radioativas produzidas na fiss o nuclear s o predominantemente s lidas como os is topos de c sio c rio e estr ncio estes ficam retidos na microestrutura do material combust vel e passam para a gua de refrigera o por fissuras microsc picas eventualmente surgidas nas paredes de algumas varetas de combust vel Na gua de refrigera o al m disso devido sua exposi o ao fluxo neutr nico no n cleo do reator formam se radiois topos de cobalto ferro e mangan s a partir de m nimas quantid
334. tors GR Os reatores nucleares t rmicos subdividem se conforme a Tabela 8 a seguir Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 33 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Tabela 8 Tipos de reatores nucleares t rmicos e suas subdivis es Reatores Subdivis es Reatores a gua pressurizada Pressurized Water Reactors PWR Reatores a gua leve Reatores a gua fervente Light Water Reactors LWR Boiling Water Reactors BWR Reatores a gua leve e grafite Light Water Graphite Reactors LWGR Reatores a gua pesada pressurizada Pressurized Heavy Water Reactors PHWR Reatores refrigerados a g s Gas Cooled Reactors GCR Reatores avan ados refrigerados a g s Reatores a g s Gas Reactors GR s s Advanced Gas Cooled Reactors AGR Reatores refrigerados a g s de alta temperatura High Temperature Gas Cooled Reactors HTGR Fonte Eletronuclear Os reatores nucleares r pidos que funcionam com n utrons r pidos atualmente em uso s o conhecidos como reatores r pidos regeneradores Fast Breeder Reactors FBR Para as usinas integrantes da CNAAA foram escolhidos reatores do tipo PWR que utilizam ur nio enriquecido e gua leve como refrigerante moderador Esses reatores foram desenvolvidos nos Estados Unidos e o primeiro exemplar fabr
335. tos 15 AID 15 km 5 quil metros AID 5 km Anexo 3 Mapa 03 reas de Influ ncia Direta AID 15 km e AID 5 km A rea de influ ncia direta com raio de 15 km AID 15 km abrangeu os distritos de Angra dos Reis Mambucaba Cunhambebe e Tarituba situados nos munic pios de Angra dos Reis e Parati no Estado do Rio de Janeiro A rea de influ ncia direta com raio de 5 km AID 5 km abrangeu a localidade do Frade o Sert ozinho do Frade o Condom nio do Frade e a rea em torno da CNAAA no distrito de Cunhambebe a vila residencial de Praia Brava vila dos funcion rios da CNAAA os condom nios Barlavento Praia Vermelha e Goiabas e a Vila Hist rica de Mambucaba no distrito de Mambucaba Para os estudos do meio f sico a AID 15 km foi estendida at as cabeceiras das bacias hidrogr ficas cortadas pelo c rculo imagin rio de raio 15 km Os estudos oceanogr ficos se restringiram s regi es do Saco Piraquara de Fora local de lan amento dos efluentes l quidos da CNAAA e a Enseada de Itaorna Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 196 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 5 LEGISLA O AMBIENTAL A legisla o ambiental fornece os par metros que balizam o empreendimento assim como permite a identifica o das a es de manejo ambiental que dever o ser realizadas pelo empreendedor benefici rio e dem
336. transfer ncia para o dep sito inicial Esta etiqueta apresenta o n mero consecutivo do embalado a identifica o do tipo de rejeito a taxa de dose em contato e o n vel de contamina o transfer vel a um metro de sua superf cie externa data e identifica o do t cnico da prote o radiol gica respons vel pela identifica o 2 12 4 2 9 Transporte e Acondicionamento dos Embalados O dep sito inicial de Angra 3 onde ser o acondicionados os embalados com os rejeitos s lidos radioativos estar localizado no Edif cio Auxiliar do Reator UKA O transporte de tambores para o armazenamento no dep sito inicial ser executado por meio de um vagonete el trico operado por controle remoto no caso dos tambores com rejeitos imobilizados em matriz de betume e por um carrinho manual para os tambores com rejeitos compact veis at os pontos de transfer ncia definidos para a ponte rolante que efetuar a deposi o dos tambores no dep sito inicial Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 138 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 12 4 3 Equipamentos dos Sistemas de Processamento de Rejeitos S lidos Radioativos Os principais equipamentos referentes ao processamento de rejeitos s lidos radioativos em Angra 3 juntamente com suas capacidades e tipo de rejeito podem ser vistos na Tabela 44 Tabela 44 Principais Equipamentos dos S
337. tratamento foram projetadas para atender os per odos de parada quando a quantidade de pessoas trabalhando maior A maior remo o de DBOs nos per odos de opera o gera uma quantidade maior de o que provoca redu o do pH e torna necess ria sua corre o antes do lan amento do esgoto tratado no meio ambiente Por outro lado as varia es nas caracter sticas dos efluentes sanit rios podem tamb m justificar os desvios observados quanto aos materiais sediment veis Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 105 227 Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida e aos RNFT res duos n o filtr veis totais pois elas alteram as condi es de opera o do sistema e demandam tempo para que possam ser adaptadas s novas condi es de processo A monitora o dos efluentes da ETE que atende aos pr dios de apoio da CNAAA apresentou valores acima dos permitidos para res duos sediment veis causados por problemas operacionais na respectiva esta o de tratamento Por outro lado a reduzida carga afluente resultou em pH cido e concentra o m xima de DBOs acima do limite legal Controle e monitora o da gua do mar No que se refere ao controle e monitora o dos efluentes l quidos lan ados no mar os canais de drenagem das usinas Angra 1 e Angra 2 desembocam em Itaorna e as guas de resfriamento dos condensadores dessas duas u
338. trola a sa da de material da rea Restrita Este procedimento de libera o aplicado aos equipamentos e ou ferramentas usados eventualmente em rea Restrita Todo equipamento e ou ferramenta com prov vel contamina o nos seus componentes internos cont m uma etiqueta CUIDADO Material Contaminado Figura 33 para alertar os empregados sobre esta possibilidade mesmo que a superf cie externa n o apresente contamina o em n veis superiores aos limites Qualquer procedimento de desmontagem acompanhado por um t cnico em Prote o Radiol gica Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 134 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida Se houver necessidade durante procedimento de desmontagem de sistemas o piso forrado com len ol pl stico para evitar a difus o da contamina o As ferramentas usadas s o embaladas em sacos pl sticos amarelos e transferidas para a Sala de Descontamina o de Equipamentos imediatamente ap s a sua utiliza o Qualquer ferramenta e ou equipamento estocado na Area Restrita com n veis de contamina o residual superiores aos limites definidos identificado tamb m com a etiqueta mostrada na Figura 33 Entende se por contamina o residual aquela remanescente em superf cies ap s elas terem sido submetidas aos processos de descontamina o ou quando a aplica o destes processos f
339. tudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 156 227 A ELETRONUCIEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Abertas Ltda 2 12 5 4 S ntese das Emiss es Gasosas Radioativas Em cada usina integrante da CNAAA os gases radioativos do circuito prim rio s o continuamente removidos Em Angra 1 esses gases s o acondicionados em tanques de decaimento onde permanecem armazenados pelo tempo necess rio at que sua radioatividade decaia aos n veis permitidos para libera es no meio ambiente Em Angra 2 os gases radioativos s o processados no sistema de tratamento de efluentes gasosos radioativos no qual est o instalados os chamados leitos de retardo onde os gases radioativos permanecem retidos at que seus n veis de radioatividade sejam compat veis e permitidas suas libera es para o meio ambiente Os gases radioativos existentes no interior do circuito prim rio em ambas as usinas Angra 1 e Angra 2 s o removidos antecipadamente e muito especialmente durante a despressuriza o do circuito prim rio para recarregamento de combust vel ou eventuais interrup es para manuten es de modo que nas opera es de abertura dos componentes desse circuito prim rio trabalhadores possam entrar no interior da conten o atrav s da eclusa de acesso mesma sem necessidade de utiliza o de m scaras podendo assim executar suas fun es de maneira segura e sem exposi
340. tudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 35 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 nucleares em opera o na Fran a 58 disp em de reator do tipo PWR sendo que nesse pa s a energia nuclear responde por aproximadamente 76 da energia produzida GWe 250000 200000 4 150000 4 100000 204 335 56 05 TOTAL 364 61 GWe 78 025 21 40 33 990 50000 332 19 972 5 48 12 589 3 45 1 039 0 28 PWR BWR WER PHWR LWGR FBR Figura 7 Capacidade instalada l quida em MWe por tipo de usina em opera o em 2003 Fonte IAEA agosto de 2004 Das 25 usinas nucleares em constru o em agosto de 2004 56 ser o equipadas com reatores PWR e 28 com reatores VVER Tabela 9 Tabela 9 Usinas nucleares em constru o 2004 Pa s Quantidade Tipo Argentina 1 PHWR China 2 PWR Cor ia do Norte 1 PWR Finl ndia 1 PWR 6 PHWR India 2 VVER Ir 2 PWR 1 ABWR Jap o 1 BWR Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 36 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Ene Areas Ui Pa s Quantidade Tipo Cor ia do Sul 1 PWR Rom nia 1 PHWR 2 VVER R ssia 1 LWGR Ucr nia 3 VVER Total 25 ABWR reat
341. u diversas concession rias de energia no Brasil divulgou sua inten o n o concretizada de instalar uma usina nuclear de pequeno porte 10 MW perto da cidade de Cabo Frio no Estado do Rio de Janeiro Em outubro do mesmo ano come ou a ser divulgada a id ia de se implantar uma usina nuclear com pot ncia de 150 a 200 MW s margens do rio Mambucaba no munic pio de Parati tamb m no Estado do Rio de Janeiro Em dezembro de 1959 foi criada a Superintend ncia do Projeto Mambucaba e um cons rcio de empresas nacionais e estrangeiras foi encarregado de realizar estudos mais profundos por m o projeto foi abandonado face a conjuntura econ mica do pa s poca Em agosto de 1962 a Lei Federal N 4 118 delegou CNEN a compet ncia para projetar construir e operar usinas nucleares no Brasil Outros estudos foram realizados por organiza es nacionais e de outros pa ses at que em 1967 o Governo Federal resolveu dinamizar o programa de energia nuclear por meio de um projeto integrado ao plano de expans o do parque gerador nacional A CNEN foi transferida para a jurisdi o do Minist rio das Minas e Energia MME ao qual j era subordinada a Centrais El tricas Brasileiras S A Eletrobr s e em junho de 1967 foi constitu do um grupo de trabalho integrado por representantes dessas tr s institui es bem como do Conselho de Seguran a Nacional para estudar o assunto Em abril de 1968 como resultado do trabalho do grupo a
342. ua j existente que j abastece as Unidades 1 e 2 atrav s de tubula o de interliga o dessa Esta o com a nova Unidade Ver detalhes no Anexo 4 Planta Esquem tica das reas Restritas Pontos de Emiss es Locais de Lan amento de Efluentes L quidos e Sistema de Abastecimento de gua Doce CNAAA Unidades 1 2 3 A rede de abastecimento de gua pot vel da Unidade 2 ser conectada da futura Unidade 3 por meio de tubula o de interliga o entre essas duas usinas A gua desmineralizada a ser consumida na Unidade 3 basicamente como gua de processo ser produzida nas atuais instala es da Unidade 2 haver apenas a necessidade de construir uma tubula o espec fica de interliga o entre essas Unidades Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 78 227 A ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 a A Figura 25 Vista da estrutura de descarga da de resfriamento das usinas da no Saco Piraquara de Fora Fonte MRS Estudos Ambientais 2003 2 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES O cronograma executivo de Angra 3 prev 66 meses para a sua implanta o englobando as atividades de constru o civil a montagem eletromec nica o comissionamento de equipamentos e sistemas bem como a fase de testes operacionais Este prazo inicia se com os trabalhos de concretagem da laje de
343. ua de Resfriamento A gua de resfriamento utilizada para a condensa o do vapor de exaust o das turbinas de baixa press o captada no mar na enseada de Itaorna Ao atravessar os condensadores a eleva o de temperatura da gua de resfriamento de 8 C com a usina operando com sua pot ncia total As temperaturas m nima e m xima da gua do mar a 8m de profundidade na capta o de gua de Angra 2 s o de 17 5 C a 30 7 e de 25 5 a 38 7 na descarga Para evitar a incrusta o biol gica marinha tamb m chamada de bioincrustra o dos equipamentos e sistemas que t m contato com a gua do mar nela ser aplicado hipoclorito de s dio como biocida A descri o sucinta do processo de produ o e da aplica o do biocida apresentada a seguir item 2 5 3 4 5 2 5 3 4 Principais Sistemas Auxiliares 2 5 3 4 1 Sistema de controle de volume Durante as opera es de partida e parada da usina e nas varia es no n vel de pot ncia ocorrem varia es na densidade e na quantidade da gua de refrigera o do reator induzidas por varia es na temperatura desta Tais altera es s o compensadas pelo sistema de controle de volume que atua em fun o da varia o de n vel do pressurizador armazenando temporariamente a gua de refrigera o em excesso e devolvendo a ao circuito prim rio quando a complementa o necess ria O fluxo normalmente desviado por hora do sistema de refrigera o do rea
344. uito secund rio dessa mesma usina em dire o ao Saco Piraquara de Fora A Tabela 22 mostra os valores dos par metros de controle de cargas de efluentes l quidos liberados para o po o de selagem principal da usina Angra 2 ap s terem recebido tratamentos para elimina o de amon aco e ou hidrazina al m do tratamento para ajuste do pH para o interior da faixa de valores permitida para lan amento no meio ambiente no seu novo e atual sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 96 227 ELETRONUCLEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 A Estudos Ambentass Lida Tabela 22 Angra 2 Valores dos Par metros Controlados nos Efluentes L quidos ap s Tratamento no Sistema de Tratamento de Efluentes L quidos Convencionais liberados para o Po o de Selagem Principal no per odo de agosto de 2003 a julho de 2004 Ano 2003 2004 M s Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Min 509 339 560 490 320 527 588 505 498 460 430 430 1138 1170 1228 1092 614 4 1223 1228 1205 1220 1197 1204 610 M dio 567 545 692 572 546 4 658 1212 682 4 590 1 611 664 7 565 5 Qi m dia JE 6813 8174 13840 9719 9288 11848 16774 13648 11802 12219 14623
345. umes N de libera es Ano 8 Gases Tricio Particulase Radioatividade borado de dilui o LLRG Anormais nobres iodo total 2000 lt MDA 1 40E 11 lt MDA 140E 11 7 28 03 1 26E 09 121 0 2001 lt MDA 2 49 12 9 82E 07 249E 12 7 12E 03 2 30E 09 125 0 2002 E lt MDA 8 99E 09 1 92 E 08 9 18 09 5 31 03 1 03 E 09 94 0 at jul MDA Atividade m nima detect vel Fonte Relat rios semestrais de efluentes e rejeitos da Eletronuclear Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 170 227 ELETRONUCLEAR Unidade da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Estudos Ambentas Lida 2 12 7 Limites e Estimativas de Emiss es Para Rejeitos L quidos e Gasosos Radioativos Os valores de libera o de subst ncias radioativas propostos para o licenciamento de Angra 3 no Relat rio Preliminar de An lise de Seguran a Preliminary Safety Analysis Report PSAR Eletronuclear 2002 constam da Tabela 63 A composi o dos efluentes l quidos e gasosos prevista para Angra 3 no PSAR consta da Tabela 64 Tabela 63 Valores de libera o propostos para Angra 3 Meios receptores Subst ncias Libera es Gases nobres 9 25 x 10 Iodo 131 9 25 x 10 Aqu tico Outros mistura sem r dio e 3 70 x 10 e 5 50 x 10 tr cio Bq m s Fontes PSAR Preliminar Safety Analysis Report Angra 3 Eletronuclear 2002
346. utilizam fontes n o renov veis s o mais favor veis pois ocupam reas muito menores que podem ser implantadas em locais onde esses impactos sejam menores ou n o ocorram al m da proximidade aos centros de consumo com economia em termos de linhas de transmiss o Tabela 13 reas necess rias para a implanta o de usinas com 1 000 MWe de capacidade Fonte de energia Tipo de usina rea necess ria ha Hidrel trica 25 000 Solar foto voltaica em local muito ensolarado 5 000 Renov vel E lica em local com muito vento 10 000 Biomassa plantada 400 000 N o renov vel leo e carv o incluindo estocagem de combust vel 100 Estudo de Impacto Ambiental Volume 1 Revis o 00 maio 2005 44 227 A ELETRONUCTEAR Unidade 3 da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto ANGRA 3 Esses Ambentes Lida Fonte de energia Tipo de usina rea necess ria ha Nuclear e g s natural 50 Valores indicativos visto que a rea depende da topografia do local de implanta o Fonte International Nuclear Societies Council Al m disso os recursos h dricos das regi es Sul e Sudeste est o quase esgotados no que diz respeito ao seu aproveitamento para a gera o de energia el trica Os recursos h dricos mais abundantes est o na Amaz nia e seu aproveitamento praticamente invi vel principalmente por quest es ambientais a regi o muito plana exigindo o a
347. utrons r pidos Figura 10 Esses n utrons depois de desacelerados ou termalizados por um meio moderador no caso a gua leve t m condi es de fissionar outros n cleos de ur nio 235 que emitem mais fragmentos de fiss o e liberam outros dois ou tr s n utrons fazendo com que o n mero de fiss es ocorra em uma rea o em cadeia auto sustent vel Figura 11 Os fragmentos ou produtos de fiss o que consistem em diversos nucl deos radioativos ou radionucl deos sofrem desintegra o espont nea ou decaimento radioativo por meio da emiss o de n utrons e ou de radia o alfa beta ou gama O choque dos fragmentos de fiss o com os n cleos dos tomos do material das pastilhas de combust vel nuclear transformam a expressiva energia cin tica com que s o liberados em grande quantidade de energia t rmica MATERIAIS ESTRUTURAIS NEUTRON T RMICO BARRAS DE CONTROLE Tt CONSTITUINTES DO ENERGIA o REFRIGERANTE ETC CIN TICA wy MODERA O N CLEO DO N CLEO DO ex Xen nio lodo UR NIO 235 UR NIO 236 ABSOR O NEUTRON T RMICO gt NEUTRONS R PIDOS de 2 a 3 NOVA FISS O ex Cript nio Rubidio Pd JL MODERA O TERMICO gt lt x _ a ENERGIA CIN TICA N CLEO DO UR NIO 235 Figura 10 Processo de fiss o nuclear Fonte NATRONTEC 1999a Estudo de Impacto Ambiental Volu
348. ve adi o de nenhum produto qu mico pois trata se apenas de uma separa o f sica A fase aquosa j descontaminada de leos escoa atrav s de vertedouros em dire o a tanques de coleta intermedi rios de onde transferida por bombas para os tanques do sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais da usina Angra 2 A Estrutura IUGX de Separa o de gua leo pode tratar at 216 m hora de efluentes contendo leos como impurezas enquanto que a Estrutura 2UGX tem capacidade para processar at 72 m hora de efluentes contendo leos Os teores de leos dos efluentes l quidos ap s terem sido tratados em ambas as estruturas s o sempre inferiores a 20 ppm O sistema de tratamento de efluentes l quidos convencionais GNB instalado na usina Angra 2 tem capacidade para processar at 608 m dia durante os per odos de opera o normal da usina e nas paradas da mesma O GNB provido de bombas de recircula o e mistura o associadas a misturadores ar l quido est ticos submersos e aspersores est ticos ar l quido O sistema capaz de recircular at 400 m hora de l quidos no interior de cada bacia com todo o l quido passando atrav s dos misturadores ar l quido aspersores ar l quido O sistema GNB trata efluentes l quidos de v rias origens dessa mesma usina inclusive os efluentes aquosos j livres de leos provenientes das duas estruturas de separa o gua leo Os efluentes s o tratados em
349. volvida em dois ou mais Estados Cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do pa s ou de um ou mais Estados Pesquisa lavra produ o beneficiamento transporte armazenagem e disposi o de material radioativo ou que utilize energia nuclear em conjunto com Bases ou empreendimentos militares quando couber O Ibama faz o licenciamento considerando o exame t cnico procedido pelos Estados e pode eventualmente delegar lhes o licenciamento Licenciar empreendimento ou atividade Localizada ou desenvolvida em mais de um munic pio ou em Unidade de Conserva o de dom nio estadual ou do Distrito Federal Localizado a ou desenvolvido a nas florestas e demais formas de vegeta o natural de preserva o permanente Lei N 4771 65 Cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Munic pios O rg o Ambiental Estadual faz o licenciamento considerando o exame t cnico procedido pelos rg os ambientais dos Munic pios e quando couber o parecer de rg os federais Compete ao rg o Ambiental Municipal ouvidos os rg os competentes da Uni o dos Estados e do Distrito Federal quando couber o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daqueles que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou conv nio Fonte Resolu o Conama N 237 97 Estudo de Impacto Ambiental Volum

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