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Colectânea de Jurisprudência 2000/2001

1. Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 E ELEMENTO ESSENCIAL Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 eres 277 EMOLUMENTOS DEVIDOS Ac rd o n 07 2001 de 18 de Abril de 2001 ooonnnncniconicinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnncnnconanncnnccnccnconos 221 EMPOLAMENTO DE PRECOS Ac rd o n 42 2001 de 22 de Maio de 2001 uunesseeseeseeseessennennennennennennnennennennennennennennenne 171 EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS Ac rd o n 1 2001 de 9 de Janeiro de 2001 nnnssensnnsennesennennnnennenennnnnennnnn Ac rd o n 14 2001 de 13 de Marco de 2001 oes eis Ac rd o n 21 2001 de 3 de Abril de 2001 ooccncnninncnnonicnnononncnnonncnncnncananconcc cnc cno rn non acnnona Ac rd o n 23 2000 de 10 de Outubro de 2000 0 ccc ccesccsesssseesesessessssessesesscseesessesesseaes Ac rd o n 33 2000 de 12 de Dezembro de 2000 Ac rd o n 36 2000 de 19 de Dezembro de 2000 Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 cooconicicncononicononccnnnnocanonannncnnnonccnnonannnonnnnn Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 eres EMPRESA P BLICA Ac rd o n 126 2001 de 26 de Junho de 2001 eee ereereerareaerareneaa 23 ENSINO SUPERIOR E POLIT CNICO 367 ndice de temas Ac rd o n 06 2001 de 18 de Abril de 2001 oooncnncnicnncniccnonicnnononncnnonncnnonocanancanacnnccnconnnn 205 ERROS OU OMISSOES DO PROJECTO Decis
2. Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 CONCURSO P BLICO INTERNACIONAL Ac rd o n 32 2000 de 12 de Dezembro de 2000 oonconcnninconicncnnonconnonccnnonacanancnnnacanonocnnonanos 69 CONDI ES SUBSTANCIALMENTE ID NTICAS Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 oononcnncnncnnccnonicnnononnnnnonccnnonecananccnnaranonocnnon 277 CONTESTA O Ac rd o n 08 2001 de 23 de Maio de 2001 oononnnncnicincccconininncnnonannnonacnnonocananconacrnccncnnnon 229 CONTRATO ADICIONAL Ac rd o n 2 2001 de 9 de Janeiro de 2001 eee ererereeerees 109 CONTRATO ADMINISTRATIVO Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 CONTRATO AT PICO Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 cseseseseesesesesesnseesseteeass 333 CONTRATO DE DESENVOLVIMENTO PARA A HABITA O CDH Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS Decis o n 02 2001 de 22 de Janeiro de 2001 oononcnicnncncccnonccnnnnonnnnnonccnnonocanancanacrnccnccnnon Decis o n 10 2001 de3 de Maio de 2001 Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 CONTRATO DE PERMUTA Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 CONTRATO DE SOCIEDADE Ac rd o n 126 2001 de 26 de Junho
3. Cfr artigos 5 n 1 al nea c e 44 n 1 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto 12 Cfr artigo 2 n 1 al neas a e c e artigo 5 n 1 al nea c da Lei n 98 97 13 Cfr artigo 3 n s 1 e 2 do Decreto Lei n 305 2000 e artigo 5 n 1 dos Esatutos 14 Cfr artigo 46 2 n 1 al nea b da Lei n 98 97 30 Tribunal de Contas e Uma informa o de cabimento da C mara Municipal de Castelo Branco a qual aparece desgarrada sem se vislumbrar a que vem adstrita que parece dizer respei to a aquisi o de ac es quando aquilo que se trata da realiza o do capital de uma sociedade e C pia da acta n 26 da C mara Municipal de Castelo Branco C pia da acta n 07 2000 da Assembleia Municipal de Castelo Branco C pia de parte do Plano de Actividades da C mara Municipal de Castelo Branco e C pia da acta n 14 da Camara Municipal de Castelo Branco e C pia de parte da acta da Assembleia Municipal de Castelo Branco realizada em 27 de Abril de 2001 e O Decreto Lei n 305 2000 Ora do conjunto de documentos enviados n o se vislumbra qual o acto a submeter a visto pois nenhum desses documentos consubstancia um acto que caiba na previs o do artigo 46 da Lei n 98 97 5 Qual a entidade Estado ou Autarquia sobre quem recai o nus de remeter o contrato ao Tribunal Quer o Estado quer o Munic pio de Castelo Branco fazem parte do Sector P blico Administrativo pelo que
4. xi A Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e a Edi or Edificadora A oreana L da ficam isentas do pagamento de taxas de licen as com excep o das devidas a entidades exteriores ao Munic pio em tudo o que respeita execu o do empreendimento em causa cl usula 7 xii A aliena o do direito de superf cie carece de autoriza o da C mara que goza do direito de prefer ncia nos termos do n 3 do artigo 20 da Lei dos Solos xiii O Munic pio ter o direito de revers o dos lotes mediante o pagamento das constru es conclu das em caso de resolu o do contrato por motivo imput vel aos outros contratantes cl usula 9 xiv Em caso de mora relativamente data de conclus o das obras ser aplicada uma multa contratual at ao fim dos trabalhos ou rescis o do contrato no va lor de 1 00 do valor contratual dos fogos a que se refere o atraso durante os primeiros 60 dias elev vel para 2 900 a partir do 61 dia at ao limite de 20 do valor dos fogos cl usula 10 345 Resolu o n 7 2000 xv A C mara poder resolver o contrato caso a mora persista para al m de 90 dias cl usula 11 xvi Se o incumprimento se reportar apenas a alguma ou algumas das frac es aut nomas o montante da multa contratual e o direito de resolu o consideram se reduzidos s referidas frac es e aos pre os e pagamentos s mesmas relativos cl usula 12 xvii
5. Uma mem ria descritiva que apenas chama a aten o para as caracter sticas aluvionares do terreno onde ir ser implantado o edif cio e para o cuidado a ter na elabora o do projecto de funda es n o fornece os dados suficientes para a elabora o de um projecto de estruturas e funda es sem margem para erros Nestas circunst ncias n o exig vel aos concorrentes a realiza o de trabalhos de sondagens geot cnicas pr vias elabora o do projecto base de funda es Conselheiro Relator Sess o de 19 de Dezembro de 2000 Pinto de Almeida Processo n 50 00 SRMTC Recurso ordin rio n 27 2000 87 Tribunal de Contas AC RD O n 36 2000 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 27 2000 1 Em sess o extraordin ria da Sec o Regional da Madeira do Tribunal de Contas de 21 de Julho de 2000 foi aprovada a Decis o n 22 FP 2000 que recusou o visto ao contrato adicional ao contrato de concep o constru o do Centro de Sa de de Machico cele brado entre a Regi o Aut noma da Madeira atrav s da Secretaria Regional do Equipa mento Social e Ambiente SRESA e a Sociedade Teixeira Duarte Engenharia e Construg es S A pelo valor de 182 875 208 00 acrescido de IVA A recusa do visto foi decidida ao abrigo das als b ec do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto ou seja por entender ter sido directamente violada norma f nanceira e em simult neo o resultado financeiro do cont
6. como parece ser h bito foi refor ada a sinaliza o na aproxima o e dentro das povoa es quer atrav s de aumento de sinaliza o vertical quer por introdu o de bandas crom ticas e passadeiras para pe es com o custo global de 487 000 00 56 Tribunal de Contas da an lise do local resultou a conclus o de ser aconselh vel a remodela o da geometria do entroncamento da EN 390 com a EN 121 o que implicou um encargo adicional de 3 412 970 00 finalmente considerou se necess rio e conveniente o alargamento dos tabuleiros de duas pontes e um pont o na EN 121 por forma a evitar o estrangulamento da faixa de rodagem trabalhos esses que importaram em 49 773 095 00 Dos referidos trabalhos resultou pois um encargo total de 80 462 325 00 4 De acordo com o disposto no art 26 n 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Deze m bro aplic vel ao contrato em apre o por for a do disposto no art 278 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o s o considerados trabalhos a mais aqueles cuja esp cie ou quanti dade n o houverem sido inclu dos no contrato se destinem a realiza o da mesma emprei tada e se tenham tornado necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista ex cu o da obra a Quando esses trabalhos n o possam ser t cnica ou economicamente separados do contrato da empreitada principal sem inconveniente grave para as entidades adjudicantes b Quando esses tra
7. indemniza o que o objecto da responsabilidade civil A lei actual a Lei 98 97 LOPTC por m alterou significativamente o regime anterior Com efeito a infrac o financeira na modalidade de pagamentos indevi dos merece um destaque e tratamento especial porquanto s o agora definidos como pagamentos ilegais n 2 do art 59 9 mas e esta a inova o mais sig 35 Em Tribunal de Contas Legisla o Anotada 1990 pg 135 anota o ao art 49 36 Em Finangas P blicas e Direito Financeiro Vol I Coimbra 1995 pg 483 37 Em Dicion rio da Administrac o P blica Vol VIL pg 275 245 Sentenca n 24 2001 mais significativa independentemente de dolo ou neglig ncia dos respons veis tais pagamentos ilegais s d o lugar a responsabilidade financeira reintegrat ria se causarem dano para o Estado ou entidade p blica por n o terem contrapresta o efectiva n 2 ou se o respectivo montante n o for compensado com o enriquecimento sem causa de que o Estado haja beneficiado pela pr tica do acto ilegal ou pelos seus efeitos n 4 sem preju zo da aplica o de outras san es legalmente previs tas Ora estas altera es legais significam e evidenciam que j n o poss vel aceitar aquela no o brangente de pagamentos indevidos como disp ndio que o disposto no art 49 da Lei anterior consentia
8. 23 00 Recurso Ordin rio n 25 2000 de 10 de Outubro de 2000 Dono da obra Circunst ncia imprevista Empreitada de obras p blicas Ac rd o n 24 00 Recurso Ordin rio n 26 2000 de 10 de Outubro de 2000 Dono da obra Circunst ncia imprevista uasnsensesensenensnensnnensnennonnnenennonnnenensnnenensnnnnannnen Ac rd o n 26 00 Recurso Ordin rio n 02 99 de 17 de Outubro de 2000 Concurso p blico Preteri o de uma formalidade essencial Nulidade Ac rd o n 28 00 Recurso Ordin rio n 23 2000 de 24 de Outubro de 2000 Dono da obra Fiscaliza o da obra Custo global da empreitada Publicidade do or amento Especifica o orgamental ueneseesesenenensenenenensonenenennonenenennnnenenensonenenennanene Ac rd o n 32 00 Recurso Ordin rio n 28 2000 de 12 de Dezembro de 2000 Contrato misto Concurso p blico internacional Nulidade Ac rd o n 33 00 Recurso Ordin rio n 37 2000 de 12 de Dezembro de 2000 Concurso p blico Empreitada de obras p blicas Altera o do resultado financeiro Ac rd o n 36 00 Recurso Ordin rio n 27 2000 de 19 de Dezembro de 2000 Empreitada de obras p blicas Dono da obra neneeeeneennennnennnee 15 19 23 37 45 53 61 69 79 87 Ac rd o n 37 00 Recurso Ordin rio n 30 2000 de 19 de Dezembro de 2000 Motivo de urg ncia imperiosa pa
9. Decis o n 10 2001 SRTC A f Sobre o assunto o Servi o informou 1 Os trabalhos a mais objecto do contrato adicional em apre o pela sua nature za tiveram que ser executados enquanto decorria o prazo de execug o do con trato inicial e medida que a necessidade de realiza o dos mesmos ia surgin do Deste modo n o se torna poss vel indicar uma data precisa de in cio de execu o dos ditos trabalhos a mais previstos e n o previstos 2 A demora no envio do processo para fiscaliza o pr via prendeu se com a obten o tardia do despacho de autoriza o e adjudica o dos trabalhos a mais em causa bem como a entrega n o muito atempada de documentos por parte da empresa adjudicat ria e at mesmo com a assinatura do contrato 3 Face ao que ficou dito no n 1 n o houve lugar a qualquer suspens o da obra nem a pedidos de prorroga o do prazo nem foram aplicadas multas por viola o de prazos contratuais g A consigna o da obra ocorreu em 2 de Maio de 2000 e a recep o provis ria par cial em 28 de Novembro de 2000 H O DIREITO 1 Conforme resulta da mat ria de facto a produ o dos efeitos do contrato iniciou se antes do visto Os contratos sujeitos a fiscaliza o pr via do Tribunal de Contas podem produzir todos os seus efeitos antes do visto excepto quanto aos pagamentos Mas neste caso a lei estabelece em contrapartida um prazo de remess
10. do DL n 59 99 de 2 de Mar o N o se questionando o m rito da op o tomada nem o seu ajustamento s condi es da obra concursada pretende se apenas sublinhar que neste tipo de empreitada a respon sabilidade de planear a concep o e execu o das obras cabe aos concorrentes da que os respectivos projectos assumam especial relevo pois deles dependem as caracter sti cas da constru o e a avalia o dos custos Contudo no caso ora em pare o e n o obstante tratar se de uma concep o constru o contratou se a presente empreitada por pre o global o que significa que o custo total da obra fixado ab initio no contrato com base numa disciplina legal constru da a partir da ideia de que poss vel indicar com precis o um pre o base visto que face ao art 9 n 2 do DL 59 99 na redac o dada pelo artigo nico da Lei n 163 99 de 14 de Setembro est o partida determinadas a natureza e as quantidades dos trabalhos a realizar e apurados os custos dos materiais e da m o de obra a utilizar Deve ainda notar se que ao fixar se o pre o base do concurso razo vel supor que o mesmo era o mais realista poss vel uma vez que a entidade p blica sabe que ele funcio na como crit rio para aferir se os valores constantes das propostas devem ser tidos por consideravelmente altos ou especialmente baixos tendo inclusive no mbito do segun do concurso p blico fundamentado a decis o tomada de n
11. o 12 4 1 Considerando que uma empreitada em que necess rio garantir Fiscaliza o e ao Dono da Obra os meios adequados de trabalho o adjudicat rio fornecer ao Dono da Obra no acto da elabora o do auto de consigna o para ser utilizado pelos agentes da Fiscaliza o a um equipamento inform tico constitu do por um computador do tipo Pentium III a 450 MHz com 256 Mbytes de mem ria RAM 8 GB de disco r gido SCSI teclado portugu s rato CD ROM com velocidade gt 32x placa de rede Ethernet 10 100 Base t Zip Drive interno SCSI Windows NT Workstation em portugu s Monitor de 21 com placa gr fica de v deo AGP com 8 Mbytes b Programa do tipo Cartomap NT 4 0 vers o completa com m dulo de estradas sem limite de pontos e com vistas e 3 D incluindo anima o 1 leitor de cartas tipo PCMCIA tipo 1 2 e 3 com drivers para Windows 95 98 NTI carta PCMCIA tipo SRAM card 512K compat vel c sistema TPS1000 1 par de r dios completo com sistema Vox carregador r pido de baterias e bolsa de transporte alcance superior a 5 Km c frequ ncia aprovada pelo ICP 5 ER S 2 12 4 2 As instala es dever o ser constitu das por I sala de reuni es com 9nf equipada com mesa de reuni es e cadeiras 12 4 3 O equipamento referido no ponto 12 4 1 ser o propriedade da SRHE ap s a sua entrega 12 4 4 As despesas decorrentes deste item constitui um pre o unit rio contra tual h Por seu turno a ca
12. o deste diploma legal De um modo geral no caso concreto do processo no Tribunal de Contas Cap tulo VII da Lei n 98 97 a planifica o desta parte do texto legislativo assenta nas seguin tes op es Regula o da mat ria relativa ao processo apenas em aspectos que lhe s o espec ficos com remiss o em tudo o mais para regimes processuais mais completos em que suposto existir j uma elabora o legislativa doutrinal e jurisprudencial mais apurada A complexidade e as dificuldades de aplica o pr tica decorrentes desta primeira op o legislativa t cnica s o ultrapassadas ou pelo menos reduzidas pelo recur so ao m todo de generaliza es especializa es sucessivas para os casos de concorr ncia ou de conflito entre normas de diferentes regimes As op es anteriormente referidas como caracterizadoras da matriz utilizada sob o ponto de vista t cnico legislativo na defini o do s regime s processal is pela Lei n 98 97 exigem como instrumentos concretizadores em fun o de cada mat ria particular o recurso frequente e em diversos n veis ou planos de import ncia o recurso diz amos a normas principais e supletivas e essencialmente gerais e especiais Cfr Dias Marques in Introdu o ao Estudo do Direito p g 206 e ss e 214 e ss Lisboa 1979 e Jos de Oliveira Ascens o in O Direito p g 516 e ss 10 Edi o Almedina Coimbra 1997 195 Ac rd
13. o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 Resolu o n 18 2000 de 15 de Dezembro de 2000 O OBRA NOVA Decis o n 02 2001 de 22 de Janeiro de 2001 oononccncccciccnnccncnnonononnnnnononnnnnnnonnnnonarnnononanos 305 P PAGAMENTOS INDEVIDOS Senten a n 04 2001 de 14 de Fevereiro de 2001 oooococicionoconocccanncnnononononconononcnnnccnoncnrono 237 PLANO DE ACTIVIDADES Ac rd o n 3 2001 de 6 de Mar o de 2001 ec eessseccsessseceecsesecescseseeencaeseecneaeseeeneataeeenes 115 PRECO BASE Ac rd o n 43 2001 de 22 de Maio de 2001 0oocncnncnncnicnconinnnononnnnncnncnncnnonncnnonnconornnonannnona 181 Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 eretas 277 Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 errar 287 PRE O TOTAL CONSIDERA VELMENTE SUPERIOR Ac rd o n 41 2001 de 22 de Maio de 2001 occ ccssssccsscsecsssssssssssssssescsssscssssesseees 165 Ac rd o n 43 2001 de 22 de Maio de 2001 0oononcnncnncnncnicninnonncononccnncnncnnanacnno cnc onornnonannnona 181 Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 eres 287 369 ndice de temas PRESSUPOSTOS LEGAIS Decis o n 27 FP 2000 de 2 de Novembro de 2000 oococcconicnccconncanonccnnonocanancanaccnccncinnon 265 PRETERI O DE FORMALIDADE INSUPR VEL Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 277 PRETERI
14. 4 Os trabalhos inclu dos no presente contrato adicional s o os seguintes Or amento Trabalhos a mais n 2 A Rede de rega inicialmente prevista contemplava um sistema que apenas iria regar os canteiros na zona envolvente ao espelho de gua e o talude a sul do largo deixava de fora todas as caldeiras de rvores Posto isto ap s contactos com o Sr Eng Rodrigues foi solicitado ao empreiteiro o presente or amento tendo em conta a utiliza o de um sistema rega igual ao utilizado na Avenida Marginal marca Rain Bird O valor deste or a mento de 649 385 00 Sendo considerado como Trabalho a Menos o valor pre visto na proposta que de 1 967 085 00 Or amento Trabalhos a mais n 3 Com as altera es propostas pelo Escultor Sr Ant nio Quina na Fonte P 13 Espelho de gua que prev a coloca o das est tuas dentro da fonte foi necess rio criar maci os para assentamento e a introdu o de rvores de pedra resultou na altera o de todo o sistema inicialmente estudado assim como a altera o das dimens es e estrutura da caseta das bombas prevendo se a coloca o de todo o sistema autom tico de rega O valor deste or amento de 9 523 180800 Sendo considerado como Trabalho a Menos os considerados na proposta inicial no conjunto a com a Fonte P15 no montante de 2 708030800 Or amento Trabalhos a mais n 4 Rede de Distribui o em Baixa Tens o e Infraestruturas Telef nicas
15. 40 Tribunal de Contas e Quer isto significar que embora o douto ac rd o seja inatac vel como reconhece o recurso os novos elementos trazidos aos autos for am uma diferente solu o em termos de concess o de visto Com efeito o recurso vem demonstrar de forma a n o deixar d vidas at pela documenta o que junta que as circunst ncias que levaram ao presente adicio nal foram de facto imprevistas e que eram de todo desconhecidas do dono da obra anteriormente celebra o do contrato e do in cio das obras Tais circunst ncias abundantemente descritas na motivag o do recurso t m a ver com posterior recusa de disponibiliza o de terrenos privados cuja autoriza o havia sido dada pela propriet ria e que a retirou e com a altera o em plena fase de execu o da obra do p direito da Esta o de Caminhos de Ferro de Pa o de Arcos obra de outra entidade e a que a recorrente alheia Il OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a proferir Em 13 de Setembro de 1999 foi visado Proc N 12 513 99 o contrato de empreitada Prolongamento da Avenida Sr Jesus dos Navegantes em Pa o de Arcos celebrado entre a C mara Municipal de Oeiras e o cons rcio Tom s de Oliveira Tecnovia pelo valor de 332 367 844 00 sem IVA e Em 6 de Abril de 2000 foi celebrado o presente adicional pelo valor de 63 149 094 00 sem IVA e Em 20 de Dezembro
16. Ainda a prop sito do artigo 93 n o podemos deixar de afirmar que constituindo a senten a uma fase processual distinta da audi ncia de discuss o e julgamento a regulamenta o daquela em mat ria sancionat ria n o dever decorrer da aplica o do artigo 93 mas primeiramente do que expressamente disp e o artigo 94 e pos teriormente das normas que no mbito do processo penal regulam esta fase por aplica o do artigo 80 al nea c A autonomia da senten a como ciclo ou fase processual em confronto com a audi ncia extrai se nomeadamente do que disp e o artigo 94 da Lei n 98 97 do T tulo II da senten a e artigo 365 e seguintes do C P P e do Cap tulo V da senten a artigo 658 e ss do C P C para al m de frequentemente o rg o encarregue da audi ncia de julgamento n o coincidir com o que profere a senten a Cfr a prop sito da distin o da senten a da audi n cia como fase ou ciclos processuais Castro Mendes in Direito Processual Civil vol III policopiado p g 257 e seguintes Lisboa A A F D L 1978 79 e A Varela e outros in Manual de Processo Civil 2 Edi o revista e actualizada p g 663 e seguintes Coimbra Editora 1985 AL NEA C DO ARTIGO 80 Em mat ria processual sancionat ria por for a do que disp e es ta al nea o aplicador da lei tem que regular se pelas normas de processo penal sempre que a situa o em apre o sob o ponto de vis
17. E como se viu a cria o destes suplementos remunerat rios pela CME posterior vig ncia deste diploma violando assim a proibi o estabelecida no referido n 1 do art 8 b Em 1984 o Decreto Lei n 57 C 84 de 20 de Fevereiro efectuou nova revis o dos vencimentos do funcionalismo aplic vel tamb m s Autarquias Locais n 1 do art 1 mantendo art 7 aquela proibi o bem como o congelamento das re munera es acess rias previstas em lei ou decreto lei n 1 do seu art 8 9 Ou seja as referidas delibera es da CME infringem tamb m este diploma Em 1989 s o publicados dois diplomas que s o nevr lgicos para o caso sub judice o DL 184 89 de 2 de Junho e o DL 353 A 89 de 16 de Outubro O pri meiro aprovado ao abrigo da autoriza o legislativa concedida pela Lei n 114 88 de 30 de Dezembro vem estabelecer os princ pios gerais em mat ria de emprego p blico remunera es e gest o de pessoal da fun o p blica art 1 9 consagrando regras substanciais nesse dom nio Na parte que aqui nos interessa importa sublinhar que o sistema retributivo da fun o p blica fixada no n 1 do seu art 15 compondo se de remunera o 66 base presta es sociais e subs dio de refei o e suplementos Esta composi o da remunera o tem a import ncia e o significado que o n 2 explicita n o permitida a atribui o de qu
18. efecti va o da responsabilidade financeira sancionat ria atentas as especificidades desta ma t ria De facto o Plen rio desta Sec o ter que apreciar e decidir o presente recurso dentro dos limites factuais fornecidos pelo processo nas diferentes perspectivas dos diversos participantes processuais face inexist ncia de fixag o do acervo de factos provados ou n o provados pelo Tribunal a quo Buscaremos as solu es em nosso entender mais acertadas face ao enquadramento normativo aplic vel abordando tr s aspectos que reputamos essenciais para a obten o da decis o final DA TRAMITA O PROCESSUAL N o merece qualquer reparo a afirma o de que no caso subj dice estamos perante responsabilidade financeira sancionat ria a que o legislador da Lei n 98 97 manda aplicar supletivamente o C digo de Processo Penal artigo 80 al nea c conforme salienta o magistrado que elaborou a douta senten a impugnada Confortamo nos por outro lado na feliz express o utilizada pelo mesmo magistrado quando a Fls 36 da decis o recorrida refere que Infelizmente o legislador n o foi t o inequ voco como dele se espera porquanto no artigo 93 da mencionada lei manda aplicar audi ncia de discuss o e julgamento de todos os processos sem qualquer distin o o processo Sum rio do C digo de Processo Civil com as necess rias adapta es 194 Tribunal de Contas E mais adiante Fls
19. es das ISC membros da EUROSAI com os poderes legislativo executivo e judicial Lisboa EUROSAI Seminar Lisboa 1998 Colect nea de Legisla o Org nica 1 Volume XIII Governo Lisboa 1998 Colect nea de Legisla o Org nica 2 Volume Servi os de Controlo Interno da Administra o P blica Lisboa 1998 Os Fundamentos da recusa do visto dos actos sujeitos fiscaliza o pr via do Tri bunal de Contas Lisboa 1998 Manual do Value for Money Lisboa 1998 A integra o de Portugal na 3 fase da uni o econ mica e monet ria Implica es na organiza o funcionamento e Actividade do Tribunal de Contas Lisboa 1998 Colect nea de Legisla o relativo ao Estudo do EURO A integra o de Portugal na 3 fase da uni o econ mica e monet ria Plano Trienal 1999 2001 Gabinete de Estudos Lisboa 1998 Sistema de Planeamento SISPLAN Normas Procedimentais Estudo Lisboa 1998 Lisboa EUROSAI Seminar 98 Documents Documentos Lisboa 1998 382 2 65 2 66 2 67 2 68 2 69 2 70 2 71 2 72 2 74 2 75 Novo Regime de Empreitadas de Obras P blicas Gabinete de Estudos Lisboa 1999 Manual de Auditoria e de Procedimentos Volume I Tribunal de Contas Lisboa 1999 Lei n 98 97 de 26 de Agosto Lei de Organiza o e Processo do Tribunal de Con tas 2 Edi o Revista e actualizada Lisboa 1999 Auditoria aos programas de protec o do meio ambiente Um desafio para as Insti
20. g h i dD k D Decis o n 2 6 FP 2001 Edimade Ld Em sede de acto p blico do concurso realizado em 29 de Mar o de 2000 apenas foi admitida a proposta da empresa Edimade Ld com o valor global de 133 351 622 00 s IVA havendo as demais sido exclu das por n o se encontra rem instru das com a totalidade dos documentos de apresenta o obrigat ria exig i dos no programa do concurso Atendendo a que a nica proposta admitida excedia em 48 1 o referido pre o base foi decidida a anula o do concurso com fundamento na estatui o da norma constante da al nea b do n 1 do citado art 107 do DL n 59 99 segundo a qual n o pode haver lugar adjudica o da empreitada Quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso Por despacho de 1 de Junho de 2000 de Sua Ex o Secret rio Regional dos Assun tos Sociais e Parlamentares com base no art 134 n 1 al nea a e n 2 al nea a do mesmo DL n 59 99 autorizou a abertura de concurso por negocia o com dispensa das publica es previstas no art 52 do mesmo diploma legal Na sequ ncia daquele despacho foi a empresa Edimade Ld convidada a apre sentar proposta por ser a nica que satisfazia as condi es exig veis para a sua participa o no concurso p blico e que apresentou proposta que preenchia os requisitos formais acompa
21. inerentes frequ ncia das aulas e concretizam se em art 14 a Subs dio para alimenta o b Subs dio para alojamento em agregado familiar c Subs dio para livros e material escolar d Subs dio para equipamento contra a chuva e o frio E inquestion vel que a atribui o destes subs dios n o se integra na j referida no o de investimentos p blicos n o s o despesas de capital despesas com a forma o e aquis i o de bens duradouros antes despesas correntes Da que este diploma n o possa ser afastado in limine da an lise da quest o dos autos Estamos a falar de subs dios de aux lios econ micos a estudantes carenciados tal como no caso em an lise Mas como lucidamente se refere na douta senten a recorrida esta transfer ncia de compet ncias para as autarquias locais para concederem aux lios econ micos restritos s crian as da educa o pr escolar e aos alunos do ensino prim rio e do ciclo preparat rio TV n o nos resolve a quest o que nos ocupa Na verdade n o podemos esquecer que o mbito das compet ncias atribu das aos munic pios pelo referido Dec Lei se restringem aos n veis de ensino a indicados quando neste processo se discutem subs dios no ensino superior E mesmo no que concerne compet ncia em mat ria de subs dios naqueles n veis de ensino s os que se enunciam no art 14 que integram a compet ncia municipal mantendo se na administ
22. o de uma formalidade essencial insupr vel o que nos termos con jugados dos arts 133 n 1 e 185 n 1 ambos do CPA conduz nulidade do contrato formalizado a qual face al nea a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto fundamenta a recusa do visto Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 2 de Abril de 2001 Manuel Cruz Pestana de Gouveia Proc n 158 2000 281 Tribunal de Contas DECIS O N 06 FP 2001 I 1 fiscaliza o pr via do Tribunal de Contas em sess o ordin ria de 2 de Abril de 2001 da Sec o Regional da Madeira foi submetido o contrato da empreitada de concep o constru o da obra de amplia o e remodela o do Centro de Sa de da Camacha formalizado no dia 17 de Outubro de 2000 entre o Centro Regional de Sa de e a em presa Edimade Edificadora da Madeira Ld pelo pre o de 128 646 182 00 S IVA 2 A an lise do processo permitiu apurar que a escolha da entidade adjudicat ria foi ante cedida de concurso por negocia o para o que foi procurado fundamento legal na al nea a do n 1 do art 134 do DL n 59 99 de 2 de Mar o onde se admite o recurso ao aludido concurso independentemente do valor estimado do contrato Quando as propostas apresentadas em concurso p blico ou limitado sejam irregulares ou inaceit veis e o procedimento se destine execu o da mesma obra em condi es substan cialmente id nticas Cont
23. 1 al nea b do DL n 59 99 a mesma empreitada fosse adjudicada posteriormente ao abrigo do art 134 n 1 al nea a daquele diploma no mbito de um procedimento menos solene por um pre o consideravelmente superior como o de 33 3 ao pre o base fixado para o concurso p blico e nesse quadro favorecendo uma proposta de montante supe 288 Tribunal de Contas superior em 42 9 ao valor que havia sido fixado como pre o base para qualquer dos dois concursos p blicos anteriormente abertos Por conseguinte a despesa relativa obra em quest o s poderia ser realizada mediante concurso por negocia o promovido em momento subsequente ao do concurso p blico se observasse o condicionalismo estrito definido para o efeito fazendo assentar a sua utiliza o nos elementos de conex o legalmente exig veis isto na manuten o de condi es contratuais substancialmente id nticas em ambos os concursos em particular no que concerne ao pre o base O que em face da mat ria de facto conhecida e do alegado pelo Centro Regional de Sa de dificilmente podia acontecer dado que os elementos dispon veis apontavam no sentido de que o pre o base devia ter sido revisto aquando da abertura do segundo con curso p blico Nesse quadro o problema da correc o do pre o base adquiria pois flagrante prem ncia inclusive na ptica da preocupa o de evitar um desfecho desfavor vel com a abertura do segundo concu
24. 4 Ao contrato em apre o celebrado em 18 de Janeiro de 2001 foi recusado o visto por este Tribunal em sess o de subsec o de 20 de Mar o de 2001 ac rd o n 62 2001 I O DIREITO Nos termos do art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso No caso sub judice o pre o base do concurso de 673 360 704 00 sem IVA e o valor da adjudica o de 942 834 930 00 sem IVA pelo que a discrep ncia entre os dois de cerca de 40 Este Tribunal firmou jurisprud ncia uniforme pac fica e continuada no sentido de que consideravelmente superior a proposta que ultrapasse em mais de 25 o pre o base do concurso ou o valor estimado do contrato Para chegar a esta conclus o e assim preencher o conceito indeterminado contido na lei o Tribunal socorreu se de outros preceitos legais que permitem ou toleram outros des vios designadamente o art 45 n 1 do mesmo diploma legal para os designados tra balhos a mais Para mais desenvolvimentos sobre esta mat ria cfr ac rd o n 18 2001 de 27 de Mar o proferido no Recurso Ordin rio n 18 2001 publicado no D R II S rie de 21 04 01 e por mais recente o ac rd o de 15 de Maio de 2001 proferido no recurso ordin rio n 26 2001 e jurisprud ncia a citada O rec
25. 59 99 cfr o n 1 do art 121 9 e compreende duas fases distintas a primeira ou fase de pr qualifica o assume car cter p blico e destina se selec o de concorrentes a ela podendo candidatar se todas as entidades que preencham as condi es t cnicas econ micas e financeiras ou de qualquer outra natureza fixadas no an ncio publicado nos termos legalmente prescritos cfr os arts 123 e 124 9 a segunda de escolha da melhor proposta ou fase da adjudica o reservada aos concorrentes seleccionados na fase anterior como regra em n mero m nimo de cinco aos quais s o dirigidos convites pelo dono da obra cfr os arts 121 n 3 124 n 2 3 e 6 127 e 128 9 Num primeiro momento s o assim avaliadas a idoneidade a experi ncia e a capacida de t cnica econ mica e financeira de todas as entidades que solicitem a sua participa o no concurso mas apenas ficam seleccionadas e nessa sequ ncia convidadas a apresentar proposta aquelas que demonstrem possuir os requisitos m nimos definidos pela entidade promotora do concurso de tal modo que a fase subsequente es pecifica mente direccionada aprecia o e classifica o das propostas para efeitos de adjudic a o conforme resulta do preceituado nos arts 127 e 128 do mencionado diploma le gal E a exist ncia de uma fase pr via de selec o de candidaturas aberta a todos os inte ressados que reunam os requis
26. E entendemos que n o n o tanto pela escassez dos dados fornecidos mas sobretudo porque a mem ria descritiva admitia partida que a informa o correcta das caracter s ticas geol gicas do terreno s viria a ser conseguida com a realiza o das escava es do solo 93 Ac rd o n 36 2000 E ainda porque a solu o apresentada pelo adjudicat rio tal como a apresentada pelos restantes concorrentes segundo afirma o do recorrente afirma o que n o comprova mas que tamb m n o h motivo para a p r em causa funda es directas atrav s de sapatas isoladas n o se mostrava de todo desajustada face realidade conhecida e in dicada Isto porque mesmo ap s a realiza o da campanha de sondagens qualquer das duas solu es propostas cfr mem ria descritiva de altera o de funda es a fls 50 e 51 do proc de visto n 50 2000 envolvia funda es em sapatas para a zona poente do edif cio continuando no entanto a deixar a confirma o das sapatas isoladas na zona poente para a altura das escava es por observa o do solo Ora daqui haver que extrair duas conclus es A primeira a de que nem mesmo a realiza o de sondagens geot cnicas conseguiu desfazer as d vidas quanto s caracter s ticas do terreno A segunda de que a solu o apresentada pelo adjudicat ria se mostra va pelo menos parcialmente adequada ainda que sobre a reserva de vir a ser ou n o confirmada
27. Foi praticada pois antes de 25 de Marco de 1999 sendo para tanto irrelevante que a consequ ncia dessa comunicac o notificac o se prolongue para al m dessa data como aconteceu no caso presente 2 A aplicabilidade da amnistia ao caso presente n o s est expressamente contemplada na citada al c do n 2 do art 69 da LOPTC como o presente processo se insere na rea que na terminologia da mesma lei considerada de responsabilidade financeira sancionat ria Secc o III do Cap V e por isso a al c do seu art 80 lhe manda aplicar supletivamente o C digo do Processo Penal Infelizmente o legislador n o foi t o inequ voco como dele se espera E que no art 93 e apesar do disposto na Sec o II e II desse citado Cap tulo e no citado art 69 e no art 58 e no art 89 9 90 e 91 manda aplicar audi ncia de discuss o e julgamento de todos os processos sem qualquer distinc o o processo Sum rio do C digo do Processo Civil com as necess rias adaptag es E perante estas contradi es da letra da lei e sem poder olvidar o disposto no n 2 do art 9 do C digo Civil tem o int rprete e o julgador de encontrar um sentido til previs o legislativa compaginando a com a unidade do sistema jur dico em vigor E em nosso entender e at por for a da al c do n 1 do art 214 da Constitui o a responsabilidade financeira a efectivar por este Tribunal e de mod
28. O DE UMA FORMALIDADE ESSENCIAL Ac rd o n 26 2000 de 17 de Outubro de 2000 onconncnccnccnccnnonincnanoncnnnonocananacnnancccnccnccnnonann 53 PRINC PIO DA CONCORR NCIA Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 c cococcncnicnccnoninnonononncnnonorarnnnnononncnoronnnonanos 123 PRINC PIO DA IGUALDADE Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 eee ererereeeees 123 PRINC PIO DA TRANSPAR NCIA Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 ooncncnninncnionioninncnnonccnnonncanancannc cnc rnnonnnn 123 PROCESSO URGENTE Decis o n 27 FP 2000 de 2 de Novembro de 2000 eres 265 PROGRAMA POLIS Ac rd o n 126 2001 de 26 de Junho de 2001 oocococcconococicanocononconcnnononnranononnnncnncnnonononannnonos 23 PROMO O Resolu o n 18 2000 de 15 de Dezembro de 2000 349 PUBLICA O OBRIGAT RIA Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 oooncnnnninnonicnnoninncononncnnonocanancanncrncrnccnnnn 123 PUBLICIDADE DE CONCURSO Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 erre 123 PUBLICIDADE DO OR AMENTO Ac rd o n 28 2000 de 24 de Outubro de 2000 eres 61 PUBLICITA O DEFICIENTE Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 323 R RECLASSIFICA O Resolu o n 18 2000 de 15 de Dezembro de 2000 349 RECOMENDA ES Decis o n 27 FP 2000 de 2 de Novembro de 2000 er
29. a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto o Tri bunal decide recusar o visto ao contrato em causa S o devidos emolumentos Dilig ncias legais Lisboa 19 de Setembro de 2000 Conselheiro Relator Alfredo Men res Barbosa Conselheiros Adjuntos Pinto Almeida Adelino Ribeiro Gon alves Procurador Geral Adjunto Nuno Ferreira 18 Tribunal de Contas AC RD O N 03 2001 CIRCUNST NCIA IMPREVISTA EXECU O DA OBRA CONCURSO P BLICO TRABALHOS A MAIS SUM RIO 1 Quando os Trabalhos a Mais n o resultarem de qualquer circunst ncia imprevista a sua celebra o dever ser precedida de concurso 2 entendimento do Tribunal de Contas que a n o realiza o de concurso p blico quando legalmente obrigat ria por se tratar de um elemento essen cial do processo de adjudica o geradora de nulidade do contrato O Conselheiro Relator Sess o de 16 01 2001 Alfredo Men res Barbosa Processo N 3553 2000 19 Tribunal de Contas AC RD O N 03 2001 1 S SS O Tribunal de Contas em sess o de subsec o da 1 sec o de 16 de Janeiro de 2001 examinou o processo relativo ao 1 termo adicional ao contrato de empreitada de Con cep o Constru o da passagem inferior da Av St Joana e 5 de Outubro celebrado entre a C mara Municipal de Aveiro e o cons rcio sociedade Ponta ve Tecnave FGE no valor de 66 831 404 00 sem IVA O contrato inicial no valor de 596 297 6
30. correspondentes nos termos da Portaria n 412 1 99 de 4 de Junho depois de alterada pela Portaria n 660 99 de 17 de Agosto ponto 19 do an ncio e item 6 1 do programa de concurso O crit rio de adjudica o adoptado foi o da proposta economicamente mais vanta josa com pondera o dos seguintes factores elencados por ordem de import ncia Pre o 40 Garantia de Boa Execu o 40 Prazo 20 Do universo de potenciais candidatos unicamente tr s empresas formularam pedi dos de participa o dentro do prazo fixado a saber Jos Avelino Pinto amp Filhos Ld Tecnovia Madeira Sociedade de Empreitadas Ld e Tecnorocha Sociedade de Escava o e Desmonte de Rochas S A No dia imediato ao do termo do prazo estabelecido para entrega dos pedidos de participa o 14 de Dezembro de 1999 foram dirigidos convites s tr s empresas que responderam solicita o formalizada pela Administra o das quais apenas duas Tecnovia Madeira Ld e Tecnorocha S A procederam entrega de propostas com o valor de 38 172 748 00 e de 37 900 000 00 respectivamente O acto p blico do concurso decorrido nos dias 28 e 29 de Dezembro de 1999 culminou com a admiss o de ambos os concorrentes e das propostas por estes elaboradas na sequ ncia do exame formal dos documentos de habilita o exigidos no programa de concurso assim como da documenta o apresentada a instruir as respectivas propostas Em sede de an lis
31. da Lei n 98 97 de 26 de Agosto e do artigo 7 da Lei n 29 99 de 12 de Maio pois declara amnistiada a referida infrac o financeira e em consequ ncia nos termos do n 3 do artigo 493 do C digo de Processo Civil aplic vel por for a do artigo 93 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto decide nos termos referidos 191 Ac rd o n 1 2000 A senten a em causa n o cont m qualquer parte em que se fixem os factos que conside ra provados e a que provavelmente se pretendeu aplicar a argumenta o jur dica dou tamente desenvolvida no ponto I FUNDAMENTAC O que de seguida se transcreve integralmente II FUNDAMENTA O 1 Foi dado cumprimento ao disposto no art 785 do C P C Tendo o Demandado defendido a aplica o da amnistia concedida pela Lei n 29 99 de 12 de Maio importa desde j decidir se dela deve ou n o beneficiar o Demandado a De acordo com a al C do n 2 do art 69 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto a amnistia extingue a responsabilidade financeira sancionat ria dos arts 65 e 66 b Ora no seu douto Requerimento Acusat rio o MP integra a infrac o financei ra que imputa ao demandado na al b do n 1 do art 65 c A invocada infracc o foi pratica em 17 de Dezembro de 1998 dato do oficio 1499 DMIL AD 98 em que se notificava o adjudicat rio antes da consignag o para prosseguir os trabalhos de presta o de servi o a partir de 1 de Janeiro de 1999 d
32. da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Lei de Organiza o e Processo do Tribunal de Contas LOPTC que tem por ep grafe Incid ncia da fiscaliza o pr via e estipula Devem ser remetidos ao Tribunal de Contas para efeitos de fiscaliza o pr via nos termos do artigo 5 n 1 al nea c os documentos que representem titulem ou d em execu o aos actos e contratos seguintes a Todos os actos de que resulte aumento da d vida p blica fundada dos servi os e fundos do Estado com autonomia administrativa e financeira e das demais entidades referidas nas al neas b a e do n 1 do artigo 2 bem como os actos que modifiquem as condi es gerais de empr stimos visados b Os contratos reduzidos a escrito de obras p blicas aquisi o de bens e servi os bem como outras aquisi es patrimoniais que impliquem despesa c As minutas de contratos de valor igual ou superior fixados nas leis do or a mento nos termos do artigo 48 que venham a celebrar se por escritura p blica e cujos encargos tenham de ser satisfeitos no acto da sua celebra o 25 Ac rd o n 2 126 2001 2 N o se subsumindo qualquer dos documentos remetidos na previs o do n 1 do art 46 acabado de transcrever j que n o nos encontr vamos perante qualquer acto relaciona do com contrac o de d vida p blica ou com a modifica o de condi es de empr sti mos antes visados al a nem foi remetido qualquer contrat
33. dos pela Portaria que vigorar na data da entrega dos fogos Com base nos valo res dos fogos fixados na Portaria n 821 99 de 27 de Setembro foi atribu do ao direito de superf cie o valor de 15 343 992 00 cl usula 5 v O Munic pio pagar s empresas construtoras em numer rio a diferen a entre o valor dos fogos e o valor atribu do ao direito de superf cie constitu do ou seja o valor estimado de 240 389 208 007 n 1 da cl usula 6 Processo n 112 2000 i O Municipio de Angra do Hero smo transmite Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da o direito de superf cie sobre um terreno com a rea de 9680 nf sito Canada da Arruda 71 Cfr of cio do Senhor Presidente da C mara Municipal de Angra do Hero smo n 2511 de 24 de Julho de 2000 al nea b do ponto 4 2 Cfr oficio mencionado na nota anterior ponto 4 alinea a 343 Resolu o n 7 2000 freguesia de S o Mateus concelho de Angra do Hero smo nos termos da al nea b do n 1 do artigo 29 do Decreto Lei n 794 76 de 5 de Novembro Lei dos Solos n 1 da cl usula 1 ii A Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da entregar o ao Munic pio de Angra do Hero smo como bens futuros 35 fogos a construir no referido terreno n 2 da cl usula 1 iii O prazo previsto de dura o do contrato d
34. em 16 de Maio de 2000 entre o Munic pio de Angra do Hero smo e a Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da em cons rcio Suscitam se por m d vidas quanto natureza dos contratos e legalidade do procedimento de contrata o o que cumpre apreciar e decidir 1 OS FACTOS a Em 22 de Janeiro de 1999 foi celebrado um Acordo de Colabora o entre a Secre taria Regional da Habita o e Equipamentos o Munic pio de Angra do Hero smo e o Instituto Nacional de Habita o INH ao abrigo do Decreto Lei n 226 87 de 6 de Junho e do Decreto Lei n 30 97 de 28 de Janeiro s b O Acordo de Colaborag o tem como pressuposto o plano de interveng o do Muni c pio no dom nio da habita o que envolve a constru o e ou aquisi o de 452 fogos destinados a arrendamento no regime de renda apoiada ou a venda no re gime de venda apoiada nos termos do Decreto Lei n 278 88 de 5 de Agosto para as popula es residentes em barracas ou situa es similares a concretizar no per odo de 1999 2001 cl usulas primeira e segunda e implica um investimento total estimado de 4 674 636 000800 cl usula quarta n 2 Para o efeito o Acordo prev que o Munic pio beneficiar das seguintes comparti cipa es e empr stimos cl usula quarta 50 do custo de constru o no montante estimado de 2 138 213 000800 ser comparticipado a fundo perdido p
35. em refor o diga se que estas conclus es t m apoio expresso em textos legais reguladores do regime das empreitadas de obras p blicas A Portaria n 104 2001 de 21 de Fevereiro aprovou para o que agora interessa os modelos tipo de programa de con curso e de caderno de encargos Ora o Programa de Concurso que recorde se um documento indispens vel e integrador da fase de abertura dos concursos aprovado por aquela portaria cont m um n 14 sob a ep grafe Valor para o efeito do concurso onde se disp e que o valor para efeito do concurso de 7 por extenso n o incluindo o imposto sobre o valor acrescentado esclarecendo a nota de rodap que o valor para efeitos de concurso nas empreitadas por pre o global o pre o base do concurso nas empreitadas por s rie de pre os o custo prov vel dos trabalhos estimados sobre as medi es do projecto Fica assim por um lado demostrada a relev ncia externa da fixa o do pre o base do concurso ou do valor estimado do contrato e consequentemente da obrigatoriedade da sua publicita o e por outro compreende se agora melhor a imperatividade consagrada no art 107 n 1 Tem sido esta a jurisprud ncia pac fica deste Tribunal consagrada entre outros nos ac rd os n 86 2000 12 Dez 1 S SS 89 2000 19 Dez 1 S SS 13 e 14 01 23 Jan 1 S SS e 18 01 30 Jan 1 S SS lavrados nos processos nos 3922 2000 3600 2000 4121 2000 4510 2000 e 4176 2
36. es do projecto pelo facto de ser diferente a determina o final e rigorosa do pre o da empreitada consoante esta seja por pre o global por s rie de pre os ou por percentagem no primeiro tipo o pre o final est fi xado com exactid o no contrato pelo que tamb m poss vel fixar com precis o um pre o estimado nos outros dois o pre o estabelecido no contrato pass vel de oscila 286 Tribunal de Contas pass vel de oscila es para mais ou para menos dependentes das medi es efectuadas em obra e que podem n o ser totalmente coincidentes com as efectuadas em projecto donde tamb m no procedimento concursal seja mais correcto falar em valor estimado Ora o Decreto Lei d a estes dois instrumentos grande relev ncia porquanto eles condicionam uma s rie de decis es a tomar pelo dono da obra O tipo de procedimento a seguir na escolha dos co contratantes est dependente do valor estimado do contrato ou do pre o base do concurso art 48 122 8 129 e 136 A exist ncia de pre o base releva para a fixa o do prazo de apresenta o das propostas por parte dos concorrentes art 83 Eo pre o base determinante no poder adjudicat rio do dono da obra art 107 n 1 al b pois fica legalmente impedido de adjudicar a empreitada se o pre o de todas as propostas ou da mais conveniente for consideravelmente superior ao pre o base do concurso Mas o estabelecimento do pre o base
37. jurisprud ncia pac fica e uniforme deste Tribunal Veja se a prop sito o ac rd o de 27 de Margo de 2001 proferido no recurso ordin rio n 14 2001 processo n 3447 2000 onde sobre a quest o se disse o seguinte certo que o ac rd o recorrido n o se encontra exaustivamente fundamentado quanto utiliza o como crit rio para ter por consideravelmente superior ao pre o base a proposta que dele se afaste mais de 25 Mas est o suficientemente quando nele se escreve que tem este Tribunal vindo a entender por semelhan a com outras disposi es legais que tal suceder quando aquele pre o ultrapasse este em mais de 25 destaque nosso Faltou concerteza referir quais eram essas outras disposi es legais de que este Tribunal se tem vindo a socorrer para dar conte do e balizar o conceito inde terminado contido na al nea b do n 1 do art 107 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o consideravelmente superior Essa norma nada mais nada menos o art 45 do mesmo Decreto Lei que para o caso dos trabalhos a mais fixa dentro de condicionalismos legais apertados o limite m ximo permitido em 25 do valor do contrato inicial Quanto segunda raz o invocada o pre o base n o ter sido correctamente calculado basta dizer que como se v a norma que acima se transcreveu al m de uma natureza inquestionavelmente financeira imperativa Por m no que imperati
38. man t m se nos seus montantes actuais sujeitos actualiza o nos termos em que vem sendo feita n 1 o que vigorar at fixa o do regime e condi es de atribui o de cada suplemento em decreto lei nos termos do n 3 do art 19 do Decre to Lei n 184 89 do artigo 12 do presente diploma n 3 5 Face mat ria de facto apurada e tendo em conta os diversos diplomas aplic veis resul ta clarificado que a b Os subs dios de disponibilidade esfor o e insalubridade bem como o suplemento de secretariado tendo sido criados por delibera o da CME em data posterior vig ncia dos DLs 110 A 81 e 57 C 84 contrariam a proibi o consignada no n 1 do art 8 do DL 110 A 81 mantida no n 1 do art 7 do DL 57 C 84 Tais remunera es acess rias s podiam ser atribu das mediante decreto lei como prescreve o n 3 do art 19 do DL 184 89 de 2 de Junho entrado em vigor com o DL 353 A 89 de 16 de Outubro 6 N o custa a aceitar como defendem os Demandados que tais remunera es acess rias s o enquadr veis nas causas ou motivos elencados no art 15 do DL 184 89 249 Sentenca n 24 2001 Mas a sua criag o e consequente atribuig o s podia ter sido feita por decreto lei do Governo naturalmente aplic vel a todos os munic pios em cumprimento do princ pio da igualdade relativamente a todos os funcion rios e agentes e n o apenas aos da CME Ea ile
39. natureza de um jornal de mbito nacional Acresce ainda que o facto de ela se destinar a uma classe profissional espec fica a classe de empreiteiros a nica suscept vel de se candidatar ao concurso em causa garante uma difus o mais completa do que se a publicita o tivesse sido feita em qualquer outro jornal de express o nacional mas de conte do gen rico 5 Em face do que ficou exposto necess rio se torna concluir que a publicita o do an n cio de abertura do concurso de empreitada para a constru o do edif cio polivalente dos Fenais da Luz Ilha de S Miguel pela forma como teve lugar respeitou as exig ncias legais e designadamente o disposto no art 52 n 1 do Decreto Lei n 59 99 N o se verificando assim qualquer nulidade nem qualquer impossibilidade suscept vel de influir no resultado financeiro do contrato nenhum obst culo surge que impe a a conces s o do visto ao mesmo Em conclus o Pelo exposto acordam os Ju zes do Tribunal de Contas em Plen rio da 1 Sec o em conceder o visto ao contrato em apre o revogando assim a Resolu o n 13 2000 proferi da em 24 de Novembro de 2000 no processo de visto n 214 2000 pela Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores S o devidos emolumentos pela concess o do visto Dilig ncias necess rias Lisboa 20 de Fevereiro de 2001 128 Tribunal de Contas Conselheiro Relator Men res Barbosa Conselheiros Adjuntos
40. nea de Ac rd os 1993 1994 Fiscaliza o Sucessiva Lisboa 1994 1 2 4 Colect nea de Ac rd os 1994 1995 Fiscaliza o Sucessiva Lisboa 1995 1 2 5 Colect nea de Ac rd os 1995 1996 Lisboa 1997 1 2 6 Colect nea de Ac rd os 1996 1997 Lisboa 1998 1 2 7 Colect nea de Ac rd os 1997 1998 Lisboa 1999 1 2 8 Colect nea de Ac rd os 1998 1999 Lisboa 1999 1 2 9 Colect nea de Ac rd os 1999 2000 Lisboa 2000 1 3 Colect nea de Pareceres do Gabinete de Estudos 1 3 1 Colect nea de Pareceres do Gabinete de Estudos Anos 1988 1992 Lisboa 1995 1 3 2 Colect nea de Pareceres do Gabinete de Estudos Anos 1993 1995 Lisboa 1995 1 3 3 Colect nea de Pareceres do Gabinete de Estudos 1996 Lisboa 1997 1 3 4 Colect nea de Pareceres do Gabinete de Estudos 1997 1998 Lisboa 1999 Anual 375 1 4 Plano de Ac o E 1 4 1 Plano de Acg o 1990 1 4 2 Plano de Ac o 1991 1 4 3 Plano de Ac o 1992 1 4 4 Plano de Ac o 1993 1 4 5 Plano de Ac o 1994 1 4 6 Plano de Ac o 1995 1 4 7 Plano de Ac o 1996 1 4 8 Plano de Ac o 1997 1 4 9 Plano de Acc o 1998 1 4 10 Plano de Ac o 1999 1 4 11 Plano de Ac o 2000 1 4 12 Plano de Ac o 2001 1 4 13 Plano de Ac o 2002 1 5 Relat rio de Actividades 1 5 1 Relat rio de Actividades 1989 1 5 2 Relat rio de Actividades 1990 1 5 3 Relat rio de Actividades 1991 1 5 4 Relat rio de Actividades 1992 1 5 5 Relat rio
41. nem sequer legalidade formal porque os diplomas que cit mos n o v m atribuir de modo inovat rio uma compet ncia para norma o inicial que resulta da pr pria Constitui o Por seu lado Afonso Queir tamb m ensina que 22 as autarquias locais t m o poder de auto norma o uma compet ncia reguladora geral consagrada ou reconhecida na Constitui o art 242 300 papel da lei ordin ria quanto a esse poder em rigor apenas o de delimitar n o podendo comprimi lo livre e arbitrariamente Por ltimo conv m referir o que sobre o assunto pensa J J Gomes Canotilho ale a reserva de autonomia local CRP art reserva de regulamentos locais cfr Acs TC 452 87 e 307 88 Sendo estas reservas garantidas pela Constituic o com preende se que elas devam obedi ncia ao principio da legalidade prefer ncia da lei mas lei est vedado aniquilar os espa os normativos espec ficos das unidades aut nomas a Corresponde ao actual artigo 241 da C R P ap s a revis o de 1997 2 Ob cit p g 267 2 Li es de Direito Administrativo I Coimbra 1976 p g 452 7 Corresponde ao actual artigo 241 da Constituig o 3 Ob citada p g 803 216 Tribunal de Contas Em s ntese e As autarquias t m uma reserva de autonomia normativa constitucionalmente garantida que se concretiza mediante a produ o de regulamentos os quais devem concretizar localmente as atribui es legai
42. no n 2 do art 2 do DL 242 99 de 28 6 que o IPN suce de na titularidade de todos os direitos e obriga es de qualquer fonte e natureza que se encontrem relacionados com a actividade e atribui es da JAPN E mais frente acrescenta que os actuais membros dos rg os sociais de administra o da JAPN se mant m em fun es at data da nomea o do conselho de adminis tra o do IPN o qual ser nomeado no prazo de 180 dias a contar da data da entra da em vigor do presente diploma n 1 e n 3 do art 6 o que possibilitaria por ir relevante esse facto n o foi apurado que a conta a que se reporta este Proc 1549 98 pudesse ser apresentada pelos mesmos respons veis agora em nome do IPN Resulta assim inequ voco que apesar da extin o da JAPN o legislador quis que a conta de ger ncia respeitante ao per odo de 8 de Novembro a 31 de Dezembro de 1998 a apresentar pelo IPN fosse havida como ger ncia partida do ano de 1998 como se a JAPN continuasse a existir pois que o IPN por vontade expl cita da lei n o mais que o sucessor da JAPN e como ensina Galv o Teles in Direito das Sucess es ed do Centro de Estudos de Direito Civil da Faculdade de Direito de Lisboa 1971 pg 23 jur dicamente d se sucess o ou transmiss o quando uma pessoa fica investi da num direito ou numa obriga o que antes pertenciam a outra pessoa sendo os direitos e
43. num fim relacionado com a sua execu o n o constitui viola o de nenhum comando legal 3 Admitido o recurso foram os autos com vista ao Exm Procurador Geral Adjunto que emitiu o seu douto parecer final concluindo que o recurso n o merece provimento nos termos e com os fundamentos que aqui se d o como reproduzidos 63 Ac rd o n 28 2000 II OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a proferir Em 25 de Novembro de 1999 e precedendo concurso p blico publicitado no Di rio da Rep blica em 13 de Maio do mesmo ano a C mara Municipal de Albufeira celebrou com a empresa Cabral amp Filhos SA um contrato de empreitada do Sistema de Inter cep o e ETAR de Paderne pelo pre o de 89 791 636 00 sem IVA Foi fixado para a execu o da empreitada o prazo de 6 meses seguidos contados a partir da data do auto de consigna o A consigna o dos trabalhos ocorreu a 29 de Dezembro de 1999 No ponto 18 VI do caderno de encargos que segundo a cla sula segunda do contrato faz parte integrante do mesmo estipula se que VI O empreiteiro por disposi o da fiscaliza o uma viatura Todo o Ter reno nova a diesel e com uma cilindrada m nima de 2500 cm e com lotag o de 5 lugares Todas as despesas de manuteng o e de gas leo ser o de responsabilidade do empreiteiro at conclus o da empreitada O empreiteiro por disposi
44. o o que viola para al m de outros o disposto no artigo 134 n 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro aplic vel por for a do disposto no artigo 189 do C P e integra a infrac o prevista no artigo 65 n 1 al nea b da Lei n 98 97 de 26 de Agosto pun vel com multa nos termos do n 2 da mesma disposi o legal Na tese do requerente o momento da pr tica do facto celebra o do contrato n 0300 69 nas concretas circunst ncias que enuncia no requerimento inicial ocorreu em 26 de Julho de 1999 1 2 Na contesta o apresentada pelo demandado vereador Fl este defendeu se invocando a aplicabilidade da amnistia conduta em apre o Lei n 29 99 de 12 de Maio e a inexist ncia da infrac o por entender que no caso subj dice era desnecess rio celebrar o contrato n 0300 69 para se atingirem os efeitos que constituem o seu objecto eventualmente decorrentes antes de uma invocada notifica o efectuada em 77 de Dezembro j que essa notifica o foi vertida no of cio n 1499 DMIL GD 98 de 98 12 17 1 3 O requerente Minist rio P blico foi notificado da contestac o nos termos do disposto no artigo 492 n 2 do C P C Fls 31 e nada veio alegar na sequ ncia da defesa apresen tada pelo demandado 1 4 De seguida proferida a douta sentenga junta a Fls 33 que termina absolvendo o demandado do pedido ao abrigo da al nea c do n 2 do artigo 69
45. o sem o concurso pr vio que a lei exige Em ambos os casos os interesses em conflito s o da mesma natureza e valor e as ra z es que levaram a lei a prescrever a invalidade absoluta num caso evitar os conluios e subornos que levem a p r interesses pessoais acima dos interesses do servi o e colocar os rg os administrativos ao abrigo de suspei es sobre os motivos por que se nomeia esta ou aquela pessoa valem igualmente para o outro Diga se finalmente que o acto de adjudica o um acto complexo que culmina num procedimento legalmente estabelecido Ora se nesse procedimento n o foram observadas normas imperativas que n o s o suscept veis de ser inclu das no universo dos poderes discricion rios da Administra o os elementos em falta n o podem deixar de ser conside 59 Ac rd o n 2 26 2000 considerados elementos essenciais desse procedimento afectando de nulidade o acto que o culmina no caso o acto de adjudicag o e o consequente contrato 6 Em face de tudo o que ficou exposto acordam os Ju zes deste Tribunal em Plen rio da 1 Sec o em negar provimento ao presente recurso confirmando na ntegra a deci s o recorrida S o devidos emolumentos Dilig ncias necess rias Lisboa 17 de Outubro de 2000 Conselheiro Relator Men res Barbosa Conselheiros Adjuntos Lia Olema Correia Ribeiro Gongalves Morais Antunes O Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo Ferreira 60
46. o da fiscaliza o um computador Pentium com monitor policrom tico disco r gido n o inferior a 4 0 GBA e mem ria RAM n o inferior a 64 Mba e com software inclu do DOS WINDOWS WINWORD e EXEL e ainda um telem vel com autonomia m nima de 24 horas Todo este equipamento ficar na posse do cliente at recep o provis ria da empreitada Os custos de aquisi o do equipamento referido est o inclu dos no item estaleiro e dilu dos nos diversos artigos da obra como custos indirectos de produ o Por decis o de 28 de Mar o de 2000 o Tribunal de Contas recusou a concess o do Visto ao referido contrato I O DIREITO e No Ac rd o Sub judicio a recusa do Visto assentou relembre se nos se guintes fundamentos 64 Tribunal de Contas a Decorre do art 160 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro que todos os encargos a satisfazer com a fiscaliza o s o da responsabilidade do dono da obra uma vez que a fiscaliza o feita no interesse do dono da obra que deve zelar pela sua rigorosa execu o e pelo pontual cumprimento do contrato e n o no interesse pelo menos directo do empreiteiro b Assim o invocado normativo n o consentiria a imposi o ao empreiteiro de obriga es como as contidas nas cl usulas do contrato acima referidas c O conte do de tais cl usulas n o caberia tamb m no mbito do contrato de empreitada face no o legal desta constante do art 1 n 4 do
47. o n 1 2000 Ponderadas as circunst ncias em que a lei de 1997 foi elaborada a interpreta o siste m tica da mesma e as raz es teleol gicas que determinaram a concreta formula o dos preceitos pertinentes responsabilidade sancionat ria bem como as poss veis significa es cobertas pelas express es literais utilizadas nestas normas afigura se nos com base nos demais c nones interpretativos gerais que ter sido vontade do legislador de 1997 consagrar um regime processual em mat ria sancionat ria baseado nos seguintes aspectos fundamentais 1 CORPO DO ARTIGO 80 Determina que a solu o concreta do caso deve ser procu rado em primeiro lugar atrav s da aplica o das normas de processo consagradas especificamente na Lei n 98 97 Desta norma decorre o princ pio da preval ncia absoluta do n cleo de normas processuais que na citada Lei n 98 97 regulem de forma expressa e aut noma mat rias relativas ao processo em mat ria sancionat ria por ser esta a mat ria que constitui agora objecto da nossa an lise Trata se de uma norma fundamental deste regime que por for a da rela o de especialidade que estabelece com as demais normas processuais do sistema jur dico implica em casos de concorr ncia ou conflito a inaplicabilidade destas ltimas s mat rias que regulamenta de forma espec fica 2 N 3 DO ARTIGO 91 uma norma remissiva e de car cter geral para qualquer forma de processo no T
48. o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 eee erre 257 ESPECIFICA O OR AMENTAL Ac rd o n 28 2000 de 24 de Outubro de 2000 oocncononocicnnoccncnnoncnnnncnncnnononanannncnnonononannnonos 61 EXCEP O DE LITISPEND NCIA Ac rd o n 08 2001 de 23 de Maio de 2001 uunenesseeseeseeseeseennennnnnennennennennnennennennennennenne 229 F FISCALIZA O CONCOMITANTE Resolu o n 18 2000 de 15 de Dezembro de 2000 es 349 FISCALIZA O DA OBRA Ac rd o n 28 2000 de 24 de Outubro de 2000 Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 FORNECIMENTO DE VIATURA Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 eee 295 FRAUDE LEI Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 FUNDAMENTA O DO RELAT RIO Decis o n 27 FP 2000 de 2 de Novembro de 2000 0ooconcononconicnonccnnonccnnanccanancanacnnccnccnnon 265 H HABITA O SOCIAL Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 I ILEGALIDADE Ac rd o n 40 2001 de 22 de Maio de 2001 ooonnnncnicnnccccononcnnnnnonncnnonncnnanocananann cn ranonnonnon 157 INCUMPRIMENTO DO PRAZO DE REMESSA PARA VISTO Decis o n 10 2001 de3 de Maio de 2001 oococonocinanonononnnnninonnoncnnononocnnnonarnnnncnnononaronnncnanos 317 INFRAC O SANCIONAT RIA Ac rd o n 01 2000 de 15 de Novembro de 2000 cocconnnicnonicncononccononccnnonacan
49. os representativos que visam a prossecu o de interesses pr prios das popula es respectivas A este prop sito refere S rvulo Correia a Constitui o define as autarquias locais em fun o da necessidade de organizar a prossecu o dos interesses pr prios de um certo agregado populacional mediante rg os pr prios representativos dos respectivos habitantes S o emana es dessas popula es e n o do Estado de quem s o completamente distintos Por sua vez o art 241 da C R P atribui poder regulamentar pr prio s autar quias nos limites da Constitui o das leis e dos regulamentos emanados das autar quias de grau superior ou das autoridades com poder tutelar Com refere S rvulo Correia a autonomia normativa das autarquias isto a titula ridade de um poder regulamentar fundado na pr pria Constitui o tal como a do Governo constitui o esteio mais significativo da autonomia local pode mesmo porven tura ir se mais longe concluindo que na titularidade de um poder regulamentar inde pendente que reside o cerne dessa autonomia A import ncia deste poder tamb m sublinhada por J J Gomes Canotilho 2 Legalidade e Autonomia Contratual nos Contratos Administrativos Almedina 1987 p g 262 25 Ob citada p g 262 264 26 Direito Constitucional Alm edina 1993 p g 368 215 Ac rd o n 2 6 2001 o princ pio da garantia da autonomia local ter a ver c
50. que de acordo com a parte final do n 2 do art 59 s h lugar infrac o financeira pagamentos indevidos quando cumulativamente se trate de pagamen tos em sentido t cnico jur dico art 397 do C Civil feitos ilegalmente que por n o terem contrapresta o efectiva deles resulte dano para o Estado ou entidade p blica e que da eventual reposi o das import ncias abrangidas n o resulte para o Estado um enriquecimento sem justa causa Por tudo isto o regime da LOPTC quanto a esta modalidade de infrac o financeira manifestamente mais favor vel aos infractores 2 Feito este pre mbulo debruc mo nos agora sobre o thema decidendi a aprecia o dos subs dios remunerat rios pagos durante a ger ncia de 1993 pela CME por decis o dos aqui Demandados Preambularmente e face ao exposto supra relativamente no o de pagamento que em nosso entender est acolhido no art 59 da Lei 98 97 os subs dios a que se reportam os presentes autos consubstanciam suplementos remunerat rios e n o qualquer liberali dade que t pica da atribui o de subs dios Ora a mat ria de facto assente demonstra que a excep o do suplemento de secretariado todos os demais subs dios pagos pela CME ao longo da ger ncia de 1993 n o visaram remunerar a presta o efectiva de trabalho mas t o s a disponibilidade dos trabalhadores fora do hor rio nor
51. resultem danos por n o terem qualquer contrapresta o Importa pois avaliar a culpa dos Demandados e se ela ocorrer verificar se da infrac o resultaram quaisquer danos para a C mara Municipal de Evora Ora provado ficou que os Demandados aprovaram e pagaram o subs dio de piquete de esgoto pela similitude da situa o em rela o ao que se verificou no Piquete de Abastecimento de gua cujo subs dio de disponibilidade abonado desde 1988 limitaram se a manter o pagamento do subs dio de esfor o que j era processado desde 1988 limitaram se a manter o pagamento do subs dio de insalubridade que j era efec tuado desde 1985 pagaram o suplemento de secretariado ap s parecer jur dico favor vel convenci dos n o s da sua legalidade mas tamb m que desse modo melhoravam a gest o desse pessoal e com economia de gastos 251 Sentenca n 24 2001 tiveram em todos os casos o objectivo de assegurar a prontid o e efic cia dos servi os em favor do melhor bem estar das popula es do munic pio mas n o ignoravam as d vidas quanto conformidade legal desses pagamentos face s leis em vigor nem podiam ignorar que tais subs dios ou suplementos e os respectivos pagamen tos n o se compreendiam nas compet ncias das Autarquias Locais salvo disposi o legal expl cita que n o existe pois que os funcion rios e agentes da Administra o Local est o sujeitos nos termos do n 2 d
52. s das chamadas leis provid ncia assumindo nomeadamente como no caso em apre o a forma de decreto lei Entendemos que n o Em primeiro lugar porque a alus o a diplomas que tenham aprovado os respectivos estatutos prevista naquele preceito n o o transforma em norma habilitante para a emana o de diplomas definidores de estatutos societ rios Apenas visa salvaguardar tais diplomas quando possam existir E quando que podem existir S nos casos de cria o de empresas p blicas institucionais agora chamadas entidades p blicas empresariais EPE as quais conforme disp e o n 1 do art 24 do DL 558 99 devem ser criadas por decreto lei E tais diplomas podem existir ainda nos casos em que no passado ao abrigo da Lei das reprivatiza es as antigas empresas p blicas scricto sensu hoje EPE s foram transformadas em sociedades an nimas mediante decreto lei Hoje por m sem viola o do DL 558 99 que lei de valor 70 capital social da Sociedade subscrito na proporg o de 60 pelo Estado e de 40 pelo municipio de Cast elo Branco artigo 5 dos Estatutos o que confere ao Estado uma maioria de votos na Assembleia Geral a qual entre outros tem relev ncia em sede de poderes para eleger os titulares dos rg os sociais artigo 6 8 9 e 10 dos Estatutos Cfr artigo 7 n 1 do C digo das Sociedades Comerciais 2 Cfr artigo 5 do C digo das Sociedades Comerciais 28 Trib
53. tui es Superiores de Controlo Lisboa 1999 Controlo externo e responsabilidade financeira O Sistema Portugu s Lisboa 1999 A Auditoria P blica e os Mass Media A Experi ncia Portuguesa Lisboa 1999 Sanc es no caso de irregularidade na admiss o de pessoal A Experi ncia Portuguesa Lisboa 1999 Regime jur dico da designac o de peritos Tribunal de Contas Lisboa 1999 Regime de Contrato de Empreitada e de Concess o de Obras P blicas Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o Lisboa 1999 Regime da realizag o de despesas p blicas com locag o e aquisig o de bens e servi cos bem como da contratac o p blica relativa locag o e aquisig o de bens m veis e de servi os Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho Lisboa 1999 Comemorag es dos 150 anos de Tribunal de Contas Lisboa 2000 An lise comparativa do regime jur dico das empreitadas de obras p blicas no Decre to Lei n 59 99 de 2 de Mar o e na legisla o por ele revogada Estudo n 2 2000 GE Gabinete de Estudos Abril 2000 Colect nea de Legislac o Aut rquica 3 Tomos Tribunal de Contas Departamento de Consultadoria e Planeamento Lisboa 2001 Legislag o de Obras P blicas 2 edig o actualizada e aumentada Lisboa 2000 Colect nea de Legisla o do Tribunal de Contas Tribunal de Contas Departamento de Consultadoria e Planeamento Lisboa 2000 Legisla o da contrata o p blica de bens e servi os 2 edi o actualiz
54. 16 Jorge Andrade da Silva Regime Jur dico das Empreitadas de Obras P blicas 5 edig o Almedina Coimbra 1997 pp 26 27 Cfr ainda Marcello Caetano Manual de Direito Administrativo vol I 10 edi o Almedi na Coimbra 1982 p 583 Sobre os elementos do contrato de empreitada de obras particulares Ant nio P ereira de Almeida Direito Privado II Contrato de Empreitada Associa o Acad mica da Faculdade de Direito de Lisboa Lisboa 1983 pp 8 9 Pedro Romano Martinez Contrato de Empreitada Almedina Combra 1994 pp 65 113 351 Resolu o n 7 2000 O Munic pio n o vai adquirir bens futuros que ser o constru dos por iniciativa e de acordo com os planos do co contratante Pelo contr rio a iniciativa de realiza o das obras do Munic pio segundo os seus pr prios planos tendo para o efeito contratado um empreiteiro que as realizasse Finalmente o Munic pio obriga se ao pagamento de um pre o como contrapartida da realiza o das obras N o parece oferecer d vidas que os pagamentos a efectuar pelo Munic pio previstos contratualmente constituem o correspectivo da presta o dos co contratantes que a execu o das obras Parece evidente que a constitui o de direitos de superf cie sobre os terrenos onde ser o implantadas as obras temporariamente durante o per odo das obras n o constitui contrapartida econ mica da constru o dos im veis 2 7 Como foi diversas ve
55. 2000 foi recebido neste Tribunal o correspondente proces 87 so h No of cio de remessa do processo o Servi o esclareceu que i o funcion rio em quest o foi reclassificado ap s informatiza o do Sector Administrativo desta C mara Municipal o que do nosso ponto de vista se consubstanciava uma organiza o parcial dos servi os Tendo em aten o que um sector muito pequeno foi necess rio proceder a uma redistribui o de efectivos O referido funcion rio era na altura o nico funcion rio com conhecimentos de inform tica estando habilitado a trabalhar com todo o sistema e vem desde essa data prestando apoio naquela rea Face a esta declara o o processo foi devolvido administrativamente a fim de que o Servi o para al m de remeter a nota biogr fica do interessado e rectificar a informa o de cabimento de verba esclarecesse se a organiza o parcial dos servi os municipais agora alegada no of cio acima referenciado foi estabelecida por delibera o da Assembleia Municipal nos termos do n 1 do artigo 2 do De creto Lei n 116 84 de 6 de Abril delibera o esta que para ser eficaz carece de publica o no Di rio da Rep blica n 2 do artigo 11 do mesmo diploma Sobre o assunto o Servi o informou que Tendo em aten o que a reorganiza o efectuada por esta Autarquia traduziu se numa redistribui o de efectivos com vista ao melhor funcioname
56. 37 refere que perante estas contradi es da letra da lei e sem poder olvidar o disposto no n 2 do artigo 9 do C digo Civil tem o int rprete e o julgador de encontrar um sentido til previs o legislativa compaginando a com a unidade do sistema jur dico em vigor Antes de entrarmos na an lise substancial das quest es substantivas que o recurso do Minist rio P blico suscita n o podemos deixar de pelo menos incidentalmente estabe lecer os par metros processuais em que nos movimentaremos tanto mais que adouta senten a legitimamente alega a exist ncia de eventuais contradi es nas solu es consagradas pela Lei n 98 97 Importa por isso que assumamos posi o sobre as linhas definidoras do regime proces sual decorrente da conjuga o do que disp em os artigos 80 e 93 entre outros da Lei n 98 97 relativamente mat ria sancionat ria uma vez que a este tipo de responsabilidade se reconduzem os factos que constituem o objecto dos presentes autos A concord ncia pr tica das normas em refer ncia apresenta algumas dificuldades mas n o vislumbramos verdadeiras contradi es entre o artigo 80 nomeadamente a al nea c e o artigo 93 A necessidade de fixar o sentido e o alcance das normas que concorrem para o estabele cimento do regime processual adoptado pela Lei n 98 97 em mat ria sancionat ria sugere nos que antes de mais atentemos na t cnica legislativa utilizada na elabora
57. 4 categoria e 1 subcategoria da 1 categoria tendo no 2 aviso rectificativo passado a exigir se em substitui o desta ltima a 4 subcategoria da 1 categoria Apresentaram se ao concurso cinco concorrentes tendo sido admitidos apenas qua tro Sinteme Efacec Sistemas de Electr nica S A Sistel Comunica es Au toma o e Sistemas S A e Alcatel O concorrente Pavicentro Pr fabrica o S A foi exclu do por n o ser detentor da 7 subcategoria da 1 categoria uma vez que esta era a autoriza o defin idora da totalidade dos trabalhos a realizar O concorrente Sistel que viria a ser o adjudicat rio apresentou a melhor propos ta para fornecimento de um Sistema de Comunica es em VHF para a via nave g vel do Douro of cio n 998 1 AMN de 20 7 99 Esta mesma empresa Sistel tem no seu contrato de constitui o como objecto fabrico montagem comercializa o importa o e exporta o de pe as equipamentos e sistemas de r dio e transmiss o bem como de equipamento e sistemas de telecomunica es e electr nica cfr Certid o passada pela Conservat ria do Registo Comercial de Almada Dai que tenha apresentado na sua proposta um sub empreiteiro a empresa Oikos Constru es Lda que em caso de adjudica o se compromete a executar os trabalhos na qualidade de sub empreiteiro declarado referentes 1 subcatego ria da 1 categoria no valor
58. Adelino Ribeiro Gon alves Processo n 499 2001 Recurso ordin rio n 36 2001 165 I Tibunalde Contas AC RD O N 41 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 36 2001 Processo n 499 2001 RELAT RIO Por este Tribunal em 20 de Mar o de 2001 foi proferido o ac rd o de subsec o n 62 2001 que recusou o visto ao contrato para a execu o da empreitada de Rede de Drenagem de guas Residuais e Remodela o e Amplia o da Rede de Abastecimento de gua das Hortas celebrado em 18 de Janeiro de 2001 entre o Munic pio de Vila Real de Santo Ant nio e a sociedade OIKOS Constru es Lda pelo pre o de 942 834 930 00 sem IVA O fundamento para a recusa do visto foi o previsto na al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto viola o directa de norma financeira art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o N o se conformou com a decis o o Sr Presidente da C mara que dela interp s o pre sente recurso n o tendo formulado conclus es mas dizendo em s ntese o seguinte O legislador n o estabeleceu uma percentagem como valor a partir do qual se con sidera o pre o consideravelmente superior pelo que h que atender ao tipo de empre itada Em diferentes situa es nomeadamente quanto aos trabalhos a mais o legisla dor indicou uma percentagem com car cter imperativo Tal significar que o legislador entendeu que as si
59. Barbosa Os Conselheiros Adjuntos L dio de Magalh es Adelino Ribeiro Gon alves O Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 22 Tribunal de Contas AC RD O N 126 2001 PROGRAMA POLIS EMPRESA P BLICA CONTRATO DE SOCIEDADE SUM RIO 1 A sociedade Polis Castelo Branco Sociedade para o desenvolvimento do Programa Polis em Castelo Branco S A deveria ter tido origem contratual e n o ter sido cria da por acto individual e concreto constante do Decreto Lei n 305 2000 2 Existe uma obrigatoriedade de as empresas p blicas qualquer que seja a sua moda lidade estarem sujeitas s regras de concorr ncia nacionais e comunit rias sendo que das relag es entre empresas p blicas e o Estado ou outros entes p blicos n o poder o resultar situa es que sob qualquer forma sejam suscept veis de impedir falsear ou restringir a concorr ncia no todo ou em parte do territ rio nacional 3 O instrumento contratual que deveria ser apreciado em sede de Fiscaliza o Pr via seria o contrato de sociedade Por m atendendo aos documentos enviados n o se vislumbra qual o acto a submeter a visto pois nenhum deles considerado um ins trumento gerador de despesa que caiba na previs o do artigo 46 da Lei n 98 97 Conselheiro Relator Sess o de 26 de Junho de 2001 Pinto de Almeida Processo n 1577 e 1578 2001 23 Tribunal de Contas AC RD O N 126 2001 1 S SS 1 A C mara Municip
60. C Civil E o que no ac rd o recorrido se demonstrou foi que para al m dessa possibilidade existir se dos crit rios enumerados se tivessem utilizado somente os que a lei permite o resultado primeiro teria sido outro O recorrente vem agora dizer que os 30 que representou os crit rios ilegais se a ilega lidade tivesse sido detectada pelos servi os seriam integralmente transferidos para o m rito da proposta Salvo o devido respeito isto pura fic o Se o racioc nio constante no ac rd o recorrido aceit vel o do recorrente n o de todo Seja como for uma coisa certa A lei foi violada e essa viola o alterou ou no m nimo teve grandes possibilidades de ter alterado o resultado financeiro Pelo que inquestion vel que existe fundamento para a recusa do visto Por outro lado a faculdade concedida pelo art 44 n 4 da Lei 98 97 deve ser entendi da como excepcional e por isso s deve ser usada quando a ilegalidade detectada assuma pouca gravidade designadamente por a possibilidade de ter sido alterado o resultado financeiro ser remota o que n o o caso De nada valendo vir invocar o interesse p blico na concess o do Visto O interesse p blico prossegue se programando as tarefas atempadamente e com respeito pela lei O recorrente n o ignorava que tinha de remeter o contrato a fiscaliza o pr via e que lhe podia ser recusado o visto Do dito resultando que o recurso improcede IV DECIS O
61. CONTRATO MISTO CONCURSO P BLICO INTERNACIONAL NULIDADE SUM RIO 1 A qualifica o de um acto ou contrato feita pelo seu autor ou autorizador n o vincula o interprete e aplicador do direito Um contrato onde o seu objecto se reparte pela aquisi o de equipamento e por trabalhos de constru o de infra estruturas para a instala o daquele um contrato misto E esta a qualifica o adequada para um contrato que visa o fornecimento e montagem de um sistema de comunica es Num contrato misto o regime a seguir ser o previsto para a componente de maior express o financeira art 6 do Decreto Lei n 55 95 de 29 de Mar o e hoje arts 5 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o e do De creto Lei n 197 99 de 8 de Junho A n o realiza o de concurso p blico de mbito internacional quando k galmente exigido constitui a preteri o de uma formalidade essencial o que nos termos conjugados dos arts 133 e 185 do C digo do Procedimento Administrativo acarreta a nulidade do procedimento e do contrato subse quente A nulidade fundamento da recusa do visto e n o permite o recurso ao dis posto no n 4 do art 44 da Lei n 98 97 de 28 de Agosto ou seja o visto com recomenda es Conselheiro Relator Sess o de 12 de Dezembro de 2000 Pinto de Almeida Processo n 1 309 2000 Recurso ordin rio n 28 2000 69 1 Tribunal de Contas AC RD O N 32 2000 1 S PL RECURSO
62. Contas Lisboa 1995 Regulamento da Biblioteca Centro de Documentag o e Informag o Lisboa 1995 Magistrados Dirigentes e Contadores do Tribunal de Contas e das Institui es que o Precederam Ant nio de Sousa Franco e Judite Cavaleiro Paix o ed do Tribunal de Contas Lisboa 1995 Sector Empresarial P blico Identifica o e caracteriza o sum ria Edi o do Tribunal de Contas Lisboa Abril de 1996 INTOSAI Conclus es dos Congressos 2 Edi o revista e actualizada Tribunal de Contas Lisboa 1996 O Tribunal de Contas de Portugal e as privatiza es Lisboa Outubro 1996 As garantias de independ ncia dos Tribunais de Contas A experi ncia portuguesa Lisboa 1996 Colect nea de Legisla o Org nica XIII Governo Constitucional Lisboa 1997 Dez Anos da Sec o Regional dos A ores do Tribunal de Contas Ponta Delgada 1997 Resolu es do Tribunal de Contas 1990 1997 2 Edi o Lisboa Mar o 1997 Instru es do Tribunal de Contas 1936 1997 2 Edi o Lisboa Mar o 1997 Os Tribunais de Contas e o Sistema de Controlo Interno O Sistema Nacional de Controlo Financeiro em Portugal III Encontro dos Tribunais de Contas de Contas da Comunidade dos Pa ses de L ngua Portuguesa Maputo Tema 1 Tribunal de Contas Outubro 1997 Os Tribunais de Contas na melhoria da Administra o P blica A experi ncia por tuguesa III Encontro dos Tribunais de Contas de Contas da Comunida
63. Esc 3 700 00 Sec o Regional da Madeira do Tribunal de Contas aos 26 de Abril de 2001 O JUIZ CONSELHEIRO Manuel Cruz Pestana de Gouveia O ASSESSOR Jos Em dio Gon alves O ASSESSOR Daniel Teixeira Seguro Sanches Fui presente O Procurador Geral Adjunto Jo o Maria Marques de Freitas Processo n 20 2001 C mara Municipal da Calheta 307 SEC O REGIONAL DOS A ORES Tribunal de Contas DECIS O N 02 2001 CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS TRABALHOS A MAIS OBRA NOVA NULIDADE SUM RIO 1 N o est na disponibilidade do dono da obra optar ou n o pelo regime de trabalhos a mais Se os trabalhos a executar destinam se a completar a empreitada inicial a sua necessidade resulta de circunst ncia imprevista e o seu valor n o excede a percentagem do valor da adjudica o fixada legalmente ser o realizados segundo o regime de trabalhos a mais se pelo contr rio falta algum destes requisitos ent o a obra s poder ser realizada por administra o directa ou em regime de empreitada com preced ncia do procedimento pr contratual adequado ao caso A obra que consiste na constru o de um gin sio que servir uma escola em cujo projecto tal obra n o estava inclu da n o pode ser executada como trabalhos a mais da empreitada de constru o da referida escola pois os trabalhos agora contratados respeitantes constru o do gin sio n o se destinam realiza o da mesm
64. Estes trabalhos verificaram se por ter sido impostas pelos servi os da SLE com altera o de cabos arm rios de distribui o alimen ta o aos quiosques a partir dos arm rios incluindo abertura e tapamento de valas Na Rede de Infraestruturas Telef nicas ap s contactados os servi os da Telecom foi nos fornecido o tra ado das infraestruturas necess rias para a liga o aos quiosques e a implanta o de duas cabinas telef nicas a fornecer pela Telecom e futuras liga es a edif cios confinantes com Largo O valor deste or amento de trabalhos a mais proposto pelo empreiteiro de 3 174 925 00 para as infraestruturas el ctricas e de 1 991 640 00 para as infraestruturas telef nicas Total deste Or amento 5 166 565 00 Or amento Trabalhos a mais n 5 Corresponde a or amento os trabalhos refe rentes pavimenta o das ruas confinantes a Norte e Poente com o Largo Rua Coronel Figueiredo n o prevista em projecto e Rua Cruz de Portugal que a quantidade de pavimento inicialmente prevista correspondia a menos que a rea a pavimentar O valor total deste or amento de 12 345 570 00 Or amento Trabalhos a mais n 6 Execu o da fonte P15 Neste trabalho dado a inexist ncia de projecto electr mec nico proposto pela Firma Anim qua subempreiteiro da especialidade todo o equipamento necess rio para o bom funcionamento do sistema O Or amento proposto de 3 547 700800 Tendo como trabalho a men
65. ORDIN RIO N 28 2000 Processo n 1 309 2000 Em sess o de Subsec o da 1 Sec o de 4 de Julho de 2000 foi aprovado o ac rd o n 53 2000 4 Jul 1 S SS que recusou o visto ao contrato de empreitada do Sistema de Comunica es do Servi o M vel Mar timo em VHF para a Via Naveg vel do Dou ro celebrado entre o Instituto de Navegabilidade do Douro e a empresa Sistel Comunica es Automa o e Sistemas S A pelo valor de 133 584 288 00 acrescido de IVA A recusa do visto decidida ao abrigo da al c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 28 de Agosto teve como fundamento o facto de sendo o contrato um misto de empreitada e fornecimento de bens o valor total dos trabalhos de empreitada confor me os servi os referem representa 40 7 do valor do contrato respeitando os restan tes 59 3 a fornecimento Ora tendo em aten o o disposto no art 6 do Decreto Lei n 55 95 de 29 de Mar o uma vez que a componente fornecimento a de maior express o financeira deveria ter sido aplicado o regime previsto para ela O que al m do mais e atento o valor do contrato exigiria que tivesse sido realizado concurso p blico intemacional E ainda por ter havido antes da adjudica o negocia es entre o dono da obra e o con corrente que apresentou a proposta que viria a ser adjudicada e das quais resultaram altera es da proposta que reduziram o seu valor designadamente da component
66. Pelos fundamentos expostos acordam os juizes da 1 Sec o em negar provimento ao recurso e consequentemente manter na ntegra o douto ac rd o recorrido 162 Tribunal de Contas S o devidos emolumentos art 16 n 1 al b do regime anexo ao Decreto Lei 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 22 de Maio de 2001 O Conselheiro Relator Ribeiro Gon alves Os Conselheiros Adjuntos L dio de Magalh es Men res Barbosa Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 163 Tribunal de Contas AC RD O N 41 2001 DONO DA OBRA PRE O TOTAL CONSIDERAVELMENTE SUPERIOR ADJUDICA O SUM RIO I A norma do art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o que dis p e que 1 O dono da obra n o pode adjudicar a empreitada b Quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso al m de imperativa tem natureza financeira II O conceito indeterminado contido nesta norma consideravelmente superior deve ser preenchido com recurso a outros desvios permitidos ou tolerados pelo mesmo diploma legal em especial o que se acha fixado no art 45 n 1 para os designados trabalhos a mais HI consideravelmente superior a proposta que ultrapasse em mais de 25 o pre o base do concurso ou o valor estimado do contrato O Conselheiro Relator Sess o de 22 de Maio de 2001
67. Por outro lado n o estamos perante nenhuma nulidade origin ria da desconformidade do contrato de empreitada aqui em apre o com as leis em vigor e que constitua fundamento da recusa do visto sendo certo que se a causa ou fundamento de recusa deste contrato foi a de altera o do resultado financeiro que possa resultar da presente adjudica o essa pode ser objecto de uma decis o 183 Ac rd o n 2 43 2001 fundamentada do Tribunal de Contas no sentido da concess o do visto nos termos do disposto no n 4 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto 3 Contudo toda a argumentac o aqui exposta clarifica que a CMC considera n o existir nenhum fundamento da recusa de visto ao contrato de empreitada celebra do com a sociedade Lambelho amp Ramos Lda e n o existindo duvidas sobre a sua legalidade poder o Tribunal de Contas decidir o presente recurso em conformidade O Exmo Procurador Geral Adjunto em douto parecer que fez juntar aos autos pronunciou se pela improced ncia do recurso Corridos os vistos legais cumpre decidir Tendo em conta o conte do do presente recurso a primeira observag o que se nos ofe rece fazer a de que n o est aqui em quest o como n o esteve no ac rd o recorrido a eventual discrep ncia entre a entidade adjudicante e a Comiss o que procedeu avalia o das propostas bem como a compet ncia daquela entidade para decidir sobre a adjudica o Tamb m n o se q
68. Regi onal atrav s do Decreto Legislativo Regional n 4 A 2000 M de 9 de Fevereiro Acresce que a redu o do prazo concedido aos potenciais interessados para efeitos de formaliza o dos pedidos de participa o poder ter se assumido como um factor inibi dor da livre concorr ncia conduzindo a que apenas tr s empresas entregaram pedidos de participa o o que impediu que fosse respeitado o n mero m nimo de cinco enti dades que a lei manda convidar cfr o art 121 n 3 do DL n 59 99 Cabe salientar que a previs o do n 3 do art 124 do DL n 59 99 de fazer prosseguir o concurso com o n mero de entidades inferior a cinco configura se como apropriada para proce dimentos em que o mercado respondeu de forma insatisfat ria n o obstante a Adminis tra o ter assegurado uma concorr ncia efectiva ao criar condi es reais para que o n mero de concorrentes seja superior ao legalmente fixado 215 Decis o n 227 FP 2000 3 Os requisitos de admiss o de idoneidade e de qualificag o aplic veis aos procedimen tos concursais encontram se estabelecidos respectivamente nos arts 54 55 e 56 do D L n 59 99 e devem em conformidade s lo tamb m nas pe as concursais tra tando se de condi es gerais exig veis a qualquer pessoa singular ou colectiva que pre tenda contratar com o Estado ou com outros entes p blicos Em tal quadro e como requisito de admiss o a concurso a al nea
69. Revista do Tribunal de Contas n 4 Outubro Dezembro 1989 1 7 5 Revista do Tribunal de Contas n 5 6 Janeiro Junho 1990 1 7 6 Revista do Tribunal de Contas n 7 8 Julho Dezembro 1990 1 7 7 Revista do Tribunal de Contas n 9 10 Janeiro Junho 1991 1 7 8 Revista do Tribunal de Contas n 11 12 Julho Dezembro 1991 1 7 9 Revista do Tribunal de Contas n 13 14 Janeiro Junho 1992 1 7 10 Revista do Tribunal de Contas n 15 16 Julho Dezembro 1992 1 7 11 Revista do Tribunal de Contas n 17 18 Janeiro Junho 1993 1 7 12 Revista do Tribunal de Contas n 19 20 Julho Dezembro 1993 1 7 13 Revista do Tribunal de Contas n 21 22 Janeiro Dezembro 1994 E Anual Semestral 377 1 7 14 1 7 15 1 7 16 1 7 17 1 7 18 1 7 19 1 7 20 1 7 21 1 7 22 1 7 23 1 7 24 1 7 25 1 7 26 Revista do Tribunal de Contas n 23 Janeiro Setembro 1995 Revista do Tribunal de Contas n 24 Outubro Dezembro 1995 Revista do Tribunal de Contas n 25 Janeiro Junho 1996 Revista do Tribunal de Contas n 26 Julho Dezembro 1996 Revista do Tribunal de Contas n 27 Janeiro Junho 1997 Revista do Tribunal de Contas n 28 Julho Dezembro 1997 Revista do Tribunal de Contas n 29 Janeiro Junho 1998 Revista do Tribunal de Contas n 30 Julho Dezembro 1998 Revista do Tribunal de Contas n 31 Janeiro Junho 1999 Revista do Tribunal de Contas n 32 Julho Deze
70. Ribeiro Gon alves Pinto Almeida L dio de Magalh es Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 129 Tribunal de Contas AC RD O N 14 2001 EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS CIRCUNST NCIA IMPREVISTA NULIDADE VALOR DO CONTRATO CONCURSO P BLICO TRABALHOS A MAIS SUM RIO Tendo em conta o disposto no art 26 n 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de De zembro n o pode considerar se circunst ncia imprevista tudo aquilo que um agente normalmente diligente estaria em condi es de prever Conselheiro Relator Processo n 3553 2000 Adelino Ribeiro Gon alves Sess o de13 03 2001 Recurso ordin rio n 9 2001 131 Tribunal de Contas AC RD O N 14 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 9 2001 Processo n 3 553 2000 RELAT RIO Por este Tribunal em 16 de Janeiro de 2001 foi proferido o ac rd o n 03 2001 que recusou o visto ao 1 adicional ao contrato de empreitada de Conce p o Constru o da passagem inferior da Av St Joana e 5 de Outubro celebrado entre o Municipio de Aveiro e o cons rcio sociedade Pontave Tecnave FGE pelo valor de 66 831 404 00 sem IVA O fundamento para a recusa do visto foi a nulidade art 44 n 3 al a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto por se ter entendido que atento o seu valor o contrato referido no n anterior devia ter sido precedido de concurso e n o o tendo sido verifica se a omiss o de um elemento essencial do proc
71. Sa de de Machico celebrado em 11 de Abril de 2000 entre a Regi o Aut noma da Madeira atrav s da Secretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente SRESA e a sociedade denominada Teixeira Duarte Engenharia e Constru es S A pelo montante de 182 875 208 00 acrescido de IVA 2 O instrumento jur dico ora sujeito a fiscaliza o pr via respeita ao 1 termo adicional aquela empreitada cujo contrato no valor de 857 564 461 00 s IVA foi outorgado no dia 2 de Janeiro de 1997 entre as referenciadas entidades na sequ ncia de concurso p blico depois de ter a respectiva minuta sido visada pela SRMTC em 17 de Deze m bro de 1996 pela Decis o n 129 96 Proc de Visto n 4063 96 A presente empreitada de obra p blica ainda sujeita s regras do D L n 405 93 de 10 de Dezembro foi lan ada na modalidade de pre o global cfr os pontos 2 2 1 das cl u sulas gerais do caderno de encargos e 8 1 do programa do concurso e conforme resul ta do ponto 14 das cl usulas especiais do mesmo caderno de encargos a SRESA enquanto entidade promotora exibiu no mbito daquele concurso os seguintes elemen tos e Programa de concurso e Caderno de encargos e Estudo base de arquitectura e Mem rias descritivas dos projectos da especialidade A partir do estudo base de arquitectura fornecido pelo dono da obra e das mem rias descritivas dos projectos da especialidade os concorrentes conceberam e elaboraram os
72. Se a C mara n o emitir atempadamente as licen as ou autoriza es necess rias realiza o do empreendimento os outros contratantes ter o direito a haver a t tulo de compensa o pela mora um montante determinado em termos id nticos aos estipulados na cl usula 10 1 9 00 do valor contratual dos fogos a que se refere o atraso durante os primeiros 60 dias elev vel para 2 0 00 a partir do 61 dia at ao limite de 20 do valor dos fogos cl usula 13 xviii Pelos atrasos nos pagamentos devidos pelo Munic pio s o devidos juros mora t rios taxa legal cl usula 14 xix Fazem parte do contrato os projectos de arquitectura o programa de trabalhos o plano de entrega das habita es e a proposta do promotor cl usula 16 f Tendo sido suscitadas entre outras d vidas sobre a natureza dos contratos e a ade Z 75 qua o do procedimento pr contratual seguido o Servi o veio esclarecer nos P 76 seguintes termos em s ntese 1 A figura contratual utilizada no presente caso foi outrossim a da per muta tamb m designada de troca que consiste num acordo bilateral em que uma parte concede outra um direito ou um bem recebendo em troca um direito ou um outro bem Face a uma eventual diferenga de valores entre os bens ou direitos objecto do acordo este pode ainda compreender uma compensac o pecuni ria ou em esp cie Tal figura n o se encontra
73. a inscri o em plano de activida des Como muito bem assinala o Exmo Procurador Geral Adjunto no or amento s o inscritas despesas de v ria ndole e algumas delas como as de investimento devem resul tar de projectos discriminados inclu dos no plano anual de actividades que deve ser apro vado previamente ao or amento de acordo com o artigo 2 do Dec Lei n 341 83 de 21 de Julho N o pode assim haver or amento sem ser precedido necessariamente da aprova o do plano que politicamente o justifica e legitima A afecta o or amental de uma verba para uma despesa de investimento implica as sim a aprova o pr via de um projecto no plano anual N o assim obviamente para as chamadas despesas correntes n o sendo por m este o caso na despesa a que se refere o presente contrato que claramente uma despesa de in vestimento A impossibilidade de realiza o destas despesas de investimento nos termos assim expostos n o pode obviamente ser levada conta de san o pela omiss o de exerc cio de compet ncias de qualquer rg o mas de puras e simples consequ ncias legais resultantes dessa omiss o como de todo evidente 121 Ac rd o n 2 3 2001 E n o por via dessas consequ ncias legais que resulta afrontada a autonomia do poder local que a Constituic o consagra Termos em que se confirma a decis o recorrida negando provimento ao recurso S o devidos emolumentos Dilig nci
74. ac o corresponde ao somat rio das parcelas identificadas com os pagamentos ali documentados cujo valor global ascende a 2 563 600 00 4 O pedido de 3 041 700 00 formulado no processo do Tribunal da Lourinh cor responde a outros pagamentos estes realizados durante o ano de 1994 5 Isso pode ser comprovado pelos elementos documentais constantes do Volume IV separador 2 entre fls 1 a 28 do Processo de Auditoria do Tribunal de Contas Junto como prova pelo autor bem como pelos elementos juntos pelo demandado 231 Ac rd o n 2 8 2001 designadamente pelo que se refere no artigo 116 e 117 do despacho de pron n cia lavrado no processo da Comarca da Lourinh 6 Assim e ao contr rio do que se diz no despacho recorrido os factos que fundam o pedido desta acg o e os factos que fundam o pedido do processo da Lourinh n o correspondem a pagamentos realizados no mesmo ano de 1993 7 Por isso tamb m o montante deste pedido n o cabe no do processo da Lourinh Ou melhor dizendo essa apreciac o aritm tica neste caso irrelevante do ponto de vista jur dico 8 N o h por isso do ponto de vista do pedido reintegrat rio qualquer identidade da causa de pedir ou do pedido com o que no processo da Lourinh se articula e reclama 9 O facto de no processo da Lourinh apenas ter sido deduzida acusa o crime por factos id nticos mas distintos ocorridos no ano de 1994 n o impede o Tri
75. ao terem conhecimento pelo an ncio que a obra que se pretendia executar tinha a ver com o muro com certeza que verificaram que o alvar estava incorrecto Con tudo nenhum dos potenciais candidatos pediu Administra o confirma o dos alvar s No mesmo an ncio est a refer ncia feita ao Regulamento CEE n 3696 93 do Conselho de 29 de Outubro publicado no JOCE n L342 de 31 de Dezembro de 1993 da qual constam os trabalhos a que se refere a respectiva empreitada anali sando se subsidiariamente as categorias e as subcategorias necess rias execu o da obra pelo que n o se poder concluir que o an ncio tenha exclu do qual quer interessado por falta de informa o quanto aos alvar s Nos termos supra enunciados a Administra o pautou o seu desempenho atenden do ao princ pio da objectividade transpar ncia legalidade e igualdade de trata mento n o preterindo nenhum dos interessados bem como nenhum tendo apresentado reclama o E em esclarecimentos complementares prestados na sequ ncia do Despacho n 49 FP 2000 de 28 de Agosto a mesma Secretaria Regional explicou ainda cfr o of cio n 2202 de 2000 10 18 A situa o concreta que levou ao procedimento de processo urgente adopta do neste concurso deveu se ao facto da obra em quest o apresentar grandes fis suras e o grau das mesmas poder vira desencadear um desabamento pondo em risco pessoas e bens O procedimen
76. ao p blico ou oferta ao p blico abrangendo as regras processuais a que obedece o concurso p blico 287 Decis o n 6 FP 2001 Simultaneamente com uma proposta contratual da esp cie oferta ao p blico cont m a abertura do concurso um convite a contratar concernente ao contrato administrativo final Assim sendo necess rio se torna que as condi es e regras em que a administra o o dono da obra se prop e contratar sejam dadas a conhecer queles a quem se dirige o convite para contratar em nome e obedi ncia aos princ pios da transpar ncia e da concorr ncia e em estreita liga o com o princ pio da publicidade Cfr arts 4 n 1 a 8 e 10 do Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho Ent o pelo que decorre do art 107 n 1 al b que estipula que o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada b quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso n o s a fixa o como a publicita o daquele pre o base ou do valor estimado do contrato reveste se de capital import ncia que com este elemento ficam os convidados potenciais concorrentes a saber que a proposta a apresentar se n o pode afastar mui to em termos de pre o do valor ali fixado sob pena de por imposi o legal n o poder vir a ser adjudicada O pre o base ent o um elemento condicionador da candidatura ao concurso sob pena d
77. aos factores de determina o do valor estimado Portanto a solu o do problema jur dico que emerge dos autos passa por responder quest o de saber se o pre o base do concurso integra ou n o o elenco das condi es substancialmente id nticas a que alude a al nea a do n 1 do art 134 do DL n 59 99 O legislador no DL n 59 99 de 2 de Mar o recorre diversas vezes a dois conceitos que tendem a confundir se o valor estimado do contrato cfr designadamente os arts 48 122 129 e 136 9 e o pre o base do contrato cfr os arts 48 83 107 e a al nea b do n 2 do Modelo 2 constante do Anexo IV ao DL n 59 99 A este respeito a jurisprud ncia mais recente da 1 Sec o do Tribunal de Contas constante do Ac rd o n 18 2001 Mar 27 1 S PL proferido no Recurso Ordin rio n 14 2001 sustenta o seguinte Para concluir pela identidade substancial dos dois conceitos basta atentar no n 3 al a do arts 48 os preceitos citados sem a indica o de diploma legal pertencem ao Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o que diz que nas empreitadas por pre o global o valor estimado do contrato o pre o base do concurso entendendo se por m a diferencia o conforme resulta desde logo da al b do mesmo preceito nos restan tes tipos de empreitada por s rie de pre os e por percentagem o custo prov vel dos trabalhos estimados sobre as medi
78. art 14 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro secundado pelo art 39 do mesmo diploma legal Portanto para responder a esta quest o importa saber que elementos e qual o seu con te do o dono da obra forneceu para o efeito aos concorrentes Deu se como provado no precedente ponto 5 1 que para a elabora o do projecto de especialidade estrutura e finda es em rela o a este projecto ou melhor aos erros deste projecto que a quest o controvertida se coloca o dono da obra apenas forneceu aos concorrentes uma mem ria descritiva onde como se refere na decis o recorrida tivera a preocupa o de alertar os potenciais concorrentes para as dificuldades inerentes sua execu o divido natureza aluvionar do terreno de funda o chamando logo a aten o para a necessidade de serem adoptadas todas as disposi es inerentes ao c lculo do tipo de funda o mais apropriada por m desacompanhada de pe as desenhadas estudos ou resultados de sondagens Na mesma mem ria descritiva se admitia a possibilidade de modificar o projecto das funda es ap s as escava es efectuadas para a implanta o das caves de acordo com a observa o do solo Ora tal informa o e advert ncia imporia aos concorrentes a obrigatoriedade de efec tuarem prospec es geot cnicas do terreno com vista elabora o de um projecto de funda es sem margem para erros Entendemos que n o
79. art 17 do Regime Jur dico dos Emolumentos do Tribunal de Contas aprovado pelo Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 19 de Dezembro de 2000 94 Tribunal de Contas Conselheiro Relator Pinto Almeida Conselheiros Adjuntos Ribeiro Gon alves Men res Barbosa L dio de Magalh es Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 95 Tribunal de Contas AC RD O N 37 2000 MOTIVO DE URG NCIA IMPERIOSA PARA O AJUSTE DIRECTO SUM RIO Os motivos de urg ncia imperiosa a que se refere a al nea c do n 1 do art 136 do Dec Lei n 59 99 de 2 de Mar o apenas s o atend veis para o efeito de tornar admiss vel o ajuste directo se o objecto deste se contiver dentro dos limites do estri tamente necess rio ao fim em vista Conselheiro Relator Sess o de 19 de Deze mbro de 2000 L dio de Magalh es Processo n 1257 2000 Recurso ordin rio n 30 2000 97 Tribunal de Contas AC RD O N 37 2000 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 30 2000 Processo n 1257 2000 Vem o presente recurso interposto da decis o constante do Ac rd o n 51 2000 que recusou o visto ao contrato de empreitada Liga o do Parque da Cidade ao N Vi rio de Fafel celebrado na sequ ncia de ajuste directo entre a C mara Municipal de Lamego e a empresa Francisco Pereira Marinho amp Irm o S A pelo pre o de 76 734 319800 a que acresce o IVA Fundou se a recusa no fac
80. atribui es dos munic pios at publica o da Lei n 159 99 de 14 de Setembro estabelece o quadro de transfer ncias de atribui es e comp e t ncias para as autarquias locais e veio a ser revogado pelo art 100 da j referi da Lei n 169 99 de 18 de Setembro 2 E no art 2 n 1 que se define o conceito de atribui es das autarquias locais nos seguintes termos E atribui o das autarquias locais o que diz respeito aos interesses p blicos comuns e espec ficos das popula es respectivas Esta interliga o entre as atribui es das autarquias e os interesses das respectivas popula es vai ser como veremos decisiva para a decis o dos autos porque se adequa aos normativos constitucionais sobre os fins que devem prosseguir as autarquias art 235 da C R P e que justificam a sua autonomia Nas diversas al neas do n 1 enume ram se alguns desses interesses Isso se retira quer da pr pria express o designada mente como do pre mbulo do diploma quando se refere que alarga se o elenco de natureza meramente exemplificativa das atribui es expressamente enumeradas E dentro deste conceito a lei entre os referidos interesses exemplifica al f os relativos educa o e ensino sublinhados nossos Por m o n 2 do preceito faz uma importante ressalva o disposto no n mero anterior concretiza se no respeito pelo princ pio constit
81. blica Costa Rica 15 a 20 de Agosto de 1993 Tribunal de Contas Lisboa 1993 A Fiscaliza o Financeira do Sector Empresarial do Estado por Tribunais de Con tas ou Institui es Equivalentes Estudo de Direito Portugu s e de Direito Comparado S rgio Gon alves do Cabo Ed Tribunal de Contas Lisboa 1993 O Presente e o Futuro das Institui es de Controlo Financeiro com Natureza Jurisdicional Notas sobre a jurisdi o financeira num Mundo em mudan a Ant nio de Sousa Franco Ed Tribunal de Contas Lisboa 1993 O Controlo da Administra o P blica em Portugal Ant nio de Sousa Franco Ed Tribunal de Contas Lisboa 1993 379 2 16 2 17 2 18 2 19 2 20 2 21 2 22 2 23 2 24 2 25 2 26 2 27 2 28 2 29 2 30 Fundo Documental do Doutor guedo de Oliveira Notas sobre o Doador e a sua Obra Invent rio do Esp lio Ant nio de Sousa Franco Ed Tribunal de Contas Lisboa 1993 Despachos Normativos do Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas Ed Tri bunal de Contas Lisboa 1994 Instru es do Tribunal de Contas Ed Tribunal de Contas Lisboa 1994 Resolu es do Tribunal de Contas Ed Tribunal de Contas Lisboa 1994 Tribunal de Contas da Rep blica de Cabo Verde Colect nea de Legisla o Ed Tribunal de Contas Lisboa 1994 Reforma da Administra o Financeira do Estado Relat rio de Acompanhamento Ed Tribunal de Contas Lisboa 1994 O Sistema de C
82. causa o facto da decis o ter sido contr ria da Comiss o conforme ali s referido no ac rd o recorrido O que est em causa que a decis o conforme tamb m referido no mesmo ac rd o s podia fundamentar se em factores que a Comiss o podia ou devia ter ponderado e n o o tivesse feito Ora n o este o caso da data do pro jecto e dos aumentos dos custos do gas leo e dos betumes A Comiss o n o ponderou esses factores e n o os poderia ponderar pelas raz es j explicitadas Pelo que os mes mos tamb m n o podem servir de fundamento decis o de adjudica o Mantendo se os referidos fundamentos de recusa do visto o recurso improcede IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em negar provimento ao recurso e consequentemente manter a decis o de recusa do visto ao contrato em apre o S o devidos emolumentos art 16 n 1 al b do regime anexo ao Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 20 de Mar o de 2001 O Conselheiro Relator Adelino Ribeiro Gon alves Os Conselheiros Adjuntos Pinto Almeida L dio de Magalh es O Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 145 Tribunal de Contas AC RD O N 21 2001 DONO DA OBRA EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS TRABALHOS A MAIS SUM RIO I A norma do art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o que dis p e que 1 O dono da obra n o p
83. cio de execu o dos trabalhos objecto do contrato A inobserv ncia dos prazos legais de remessa ao Tribunal dos processos relativos a actos ou contratos que produzam efeitos antes do visto n o constitui fundamento de recusa do visto nos termos da primeira parte do n 4 do artigo 82 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto sem preju zo no entanto de ser suscept vel de gerar responsabilidade financeira sancionat ria de acordo com a al nea e do n 1 do arti go 66 da mesma Lei Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 03 05 2001 Jos Faustino de Sousa Processo n 76 2001 323 Tribunal de Contas DECIS O N 10 2001 SRTCA Foi presente para fiscaliza o pr via da Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores o contrato adicional ao contrato de empreitada de repara o e remodela o da Estrada da Birm nia na ilha de Santa Maria celebrado a 26 de Marco de 2001 entre Junta Aut noma do Porto de Ponta Delgada e a empresa Somague Engenharia SA pelo preco de 7122 985 00 acrescido de IVA valor este que corresponde ao saldo entre 8 699 036500 de trabalhos a mais e 1 576 051 00 de trabalhos a menos Verificou se no entanto o incumprimento do prazo de remessa do processo para fiscaliza o pr via Sendo assim os autos foram com vista ao Minist rio P blico al nea d do n 2 do arti go 77 conjugada com os n 1 e 2 do artigo 105 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto tendo o Excelent ssimo
84. como presta es principais as correspondentes ao tipo do contrato de empreitada de obras p blicas Sendo assim quer o contrato quer a respectiva forma o deveria obedecer s normas imperativas do regime jur dico das empreitadas de obras p blicas constante do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro diploma que vigorava na altura do in cio do procedimento contra tual BA disting o entre empreitada e compra e venda de bem futuro n o f cil Mas as dificuldades prendem se sobretudo com a distin o entre constru o e aquisi o de bens m veis futuros o que em Direito P blico tem implica es diferentes uma vez que o objecto mediato das empreitadas de obras p blicas s pode ser um im vel Sobre o assunto Adriano Vaz Serra Empreitada Boletim do Minist rio da Justi a n 145 1965 pp 45 e ss Ant nio Pereira de Almeida op cit pp 14 17 Pedro Romano Martinez op cit pp 33 38 352 Tribunal de Contas Ali s se assim n o fosse estava encontrada a maneira de realizar obras p blicas sem seguir o respectivo regime bastaria acrescentar ao contrato de empreitada cl usulas at 84 picas Como est o sujeitos ao regime jur dico das empreitadas de obras p blicas os contratos em causa s poderiam ter sido celebrados com preced ncia de concurso p blico ou con curso limitado com apresenta o de candidaturas em fun o do valor estimado das obras artigos 47 e 50 do Decreto L
85. correspondente ao total dos trabalhos cfr Declara o juta aos autos A Comiss o de An lise das Propostas consoante resulta do ponto 5 1 2 do Relat rio Proposta de decis o final considerou na avalia o t cnica das propostas apenas o equipamento e a respectiva assist ncia Por telefaxes de 6 9 99 foram solicitados a todos os concorrentes esclarecimentos complementares sobre as respectivas propostas que abrangiam quest es t o d spa res como a falta de cota o para certo equipamento as caracter sticas t cnicas doutro equipamento ou a remessa de documenta o Na sequ ncia de tais esclarecimentos com excep o das propostas base e varian te apresentadas pelo concorrente Efacec todas as restantes sofreram altera es nos respectivos pre os Concretamente o concorrente Sistel que havia apresentado uma proposta inicial no valor de 162 831 851 29 escudos sem assist ncia cfr Anexo I ao relat rio de an lise das propostas acabou por apresentar duas propostas uma base no valor de 128 895816 00 e uma alternativa no montante de 133 584 288 00 ambas sem assist ncia cfr Anexo V do citado relat rio Foi esta ltima a proposta que viria a ser adjudicada 14 Tribunal de Contas 4 2 Apreciando Defende o recorrente nas suas alega es de recurso que o contrato em causa deve ser considerado como de empreitada n o s atendendo ao valor e caracter sticas das obras de constru o civi
86. cria o ou a extin o de servi os a altera o da actividade a desempenhar pelos servi os existentes ou ainda modifica es na respectiva estrutura e dever ser estabele cida por delibera o da Assembleia Municipal nos termos do n 1 do artigo 2 do Decreto Lei n 116 84 de 6 de Abril a qual para ser eficaz carece de publica o no Di rio da Rep blica n 2 do artigo 11 do citado Decreto Lei n 116 84 As delibera es dos rg os aut rquicos que violem as regras sobre reclassifica o profissional s o nulas e de nenhum efeito independentemente de declara o judi cial nos termos do artigo 63 do Decreto Lei n 247 87 de 17 de Junho Sendo nulo o acto de reclassifica o tal significa que o interessado mant m a categoria de origem sem preju zo da eventual atribui o de efeitos jur dicos situ a o de facto criada uma vez que o interessado passou a exercer fun es e a ser remunerado como se o acto de reclassifica o fosse v lido Como o interessado encontra se na carreira de auxiliar administrativo em virtude da nulidade do acto de reclassifica o n o poderia ter sido admitido ao concurso de acesso para um lugar de assistente administrativo principal por n o ser assistente administrativo com pelo menos tr s anos na categoria conforme exige parte final da al nea a do n 1 do artigo 8 do Decreto Lei n 404 A 98 de 18 de Dezembro aplicado Administra o Lo
87. da firma adjudicat ria gt 2 No que diz respeito a drenagem foi constatada a necessidade de realizar trabalhos a mais como consequ ncia do alargamento referido no ponto 1 22 3 O alargamento referido no ponto 1 implica a execuc o de aterros dentro das povoa c es pelo que se torna necess rio a construc o de muros de suporte em bet o cicl pi co de modo a evitar uma maior ocupag o da rea dos terrenos adjacentes e a facilitar uma maior seguran a em termos de circula o rodovi ria dentro das povoa es Admitido o recurso foram os autos com vista ao Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido da improced ncia do recurso e da confirma o da recusa do visto por entender que o recurso n o apresenta qualquer prova do alegado facto novo quando o podia e devia ter feito Ali s mais sur preendentemente n o invocou ou provou o mesmo facto em fase de instru o destes autos sendo claro que foi a autarquia interpelada para o efeito e se limitou a dar a res posta transcrita no douto ac rd o Acrescentando que tratando se de pedreiras obviamente est o sujeitas a licenciamen to da pr pria C mara que assim for osamente teve conhecimento do facto bem antes do inicio da actividade de explora o das tais pedreiras Corridos os demais vistos legais cumpre apreciar e decidir 4 1 Os Factos Para a decis o do recurso relevam os
88. data indicada no an ncio a audi ncia pr via dos interessados E o desrespeito pelas normas jur dicas acima referenciadas particularmente pelo agora citado art 124 n 1 determina a ilegalidade do acto administrativo de adjudica o que por for a do art 135 do C digo do Procedimento Administrativo tido por anu l vel san o essa extens vel ao pr prio contrato celebrado cfr o art 185 do mesmo c digo Ainda no que respeita ao procedimento desencadeado igualmente question vel a adop o do processo urgente previsto no art 126 do DL n 59 99 de 2 de Mar o con substanciado no encurtamento dos prazos para recep o dos pedidos de participa o e entrega de propostas quando se apurou que entre o in cio do procedimento e a celebra o do contrato mediou um per odo de aproximadamente 6 meses n o sendo esta ideia refutada pelos argumentos de ordem or amental apresentados pela SRECE se atender mos a que de acordo com a solu o normativa consagrada pelo art 15 n 1 e 3 da Lei n 28 92 de 1 de Setembro a ocorrerem atrasos na vota o ou aprova o da pro posta do Or amento de um novo ano econ mico mant m se em vigor o or amento das despesas do ano anterior em regime da utiliza o por duod cimos das verbas fixadas nos mapas das despesas isso para al m de se ter presente que o Or amento da Regi o Aut noma da Madeira para o ano 2000 foi aprovado pela Assembleia Legislativa
89. de 1999 o mandat rio de uma co propriet ria e leg tima possuidora de um pr dio que seria afectado execug o da empreitada comunicou Autarquia que n o estavam reunidas as condi es para poder naquele momento definir de forma objectiva a medida e natureza da compensa o pela afecta o eventual do pr dio em causa doc De fls 12 a 15 e No decurso da execu o da empreitada foi alterado o p direito da Esta o de Ca minhos de Ferro de Pa o de Arcos obra de outra entidade e que provocou a subida de cotas ao n vel do projecto da empreitada ora em an lise e Os trabalhos objecto do presente adicional resultam da recusa da disponibiliza o do pr dio privado supra referido e das altera es ao p direito da Esta o de Ca minhos de Ferro atr s enunciadas e Em 23 de Maio de 2000 pela Subsec o da 1 Sec o deste Tribunal foi proferido o Ac rd o n 44 2000 que recusou o Visto ao adicional em causa nestes autos 41 Ac rd o n 2 23 2000 I O DIREITO O ENQUADRAMENTO NORMATIVO e A quest o central a dirimir nestes autos a de saber se o factualismo considerado como provado permite o procedimento seguido pela Adminis trac o ou seja o ajuste directo com invocac o do disposto no artigo 26 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro Relembra se que nos termos daquele preceito o adjudicat rio em sede de empre i tada pode realizar trabalhos que sejam considerados a mais desde que o
90. de Contas AC RD O N 43 2001 DONO DA OBRA ADJUDICA O PRE O TOTAL CONSIDERAVELMENTE SUPE RIOR PRE O BASE SUM RIO O art 107 n 1 al b do Dec Lei n 59 99 de 2 de Mar o pro be ao dono da obra a adjudica o quando o valor desta for consideravelmente superior ao que foi publicitado como pre o base Para o preenchimento desse conceito indeterminado o Tribunal de Contas tem vindo a recorrer a um limite de 25 por semelhan a com um outro desvio permitido por lei art 45 n 1 do mesmo diploma embora aqui sob rigoroso condicionalismo Conselheiro Relator Sess o de 22 de Maio de 2001 L dio de Magalh es Processo n 4521 2000 Recurso ordin rio n 43 2001 181 Tribunal de Contas AC RD O N 43 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 33 2001 Processo n 4521 2000 Vem o presente recurso interposto do Ac rd o n 50 2001 onde se decidiu a recusa de visto no contrato de empreitada relativo beneficia o da Estrada Nacional n 18 entre a Covilh e o Souto Alto celebrado entre o Munic pio da Covilh e a Empresa Lambelho e Ramos Lda no montante de 216 319 234 00 sem IVA A decis o recorrida fundamentou a recusa de visto no facto de o referido valor ser con sideravelmente superior ao que havia sido indicado como prego base 135 000 000 00 sem IVA com o que se teria violado o preceito da al nea b do n 1 do art 107 do Dec Lei n 59 99 fican
91. de Contas Tendo em conta por um lado a personalidade jur dica o acentuado grau de autonomia administrativa financeira e patrimonial de que disp em e por outro o facto de os rg os representativos resultarem do sufr gio estamos perante entidades em que se corporiza a descentraliza o jur dico pol tica julgada adequada para que as autarquias desemp enhem ao lado do Estado as tarefas de administra o p blica que lhe est o cometidas De acordo com a Constitui o e a lei os munic pios t m um rg o deliberativo As sembleia Municipal e um rg o executivo C mara Municipal A vasta autonomia de que os munic pios gozam com poderes de tutela muito limita dos por parte do Estado cfr Lei n 27 96 de 1 de Agosto implica um eficaz e activo funcionamento dos respectivos rg os em ordem prossecu o das importantes atribui es que aos munic pios est o confiadas Elemento fundamental da autonomia dos munic pios a sua autonomia financeira como resulta desde logo do art 238 da Constitui o e encontra express o na Lei das Finan as Locais Lei n 42 98 de 6 de Agosto Como diz Ant nio C ndido Oliveira Direito das Autarquias Locais p g 287 a au tonomia local exige em mat ria financeira que as autarquias locais disponham por um lado de neios financeiros suficientes para o desempenho das atribui es que lhes cabe prosseguir e por outro que disponham de liberdade para
92. de Contas dos A ores em sua ses s o extraordin ria do dia 17 de Agosto de 2000 resolve nos termos das al neas a e c do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto recusar o visto aos contratos em refer ncia Emolumentos m nimos Notifique se O JUIZ CONSELHEIRO Jos Faustino de Sousa O ASSESSOR Fernando Flor de Lima O ASSESSOR substituto Jaime Gamboa Fui presente O PROCURADOR GERAL ADJUNTO Manuel Mota Botelho 354 Tribunal de Contas RESOLU O N 18 2000 FISCALIZA O CONCOMITANTE NOTIFICA O PARA REMESSA A FISCALIZA O PR VIA RECLASSIFICA O NULIDADE PROMO O SUM RIO 1 Nos termos da al nea a do n 1 e do n 2 do artigo 49 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto com a redac o dada pelo n 2 do artigo 82 da Lei n 87 B 98 de 31 de Dezembro se em sede de fiscaliza o concomitante se apurar a ilegalidade de procedimento pendente ou de acto ou contrato ainda n o executado dever a entidade competente para autorizar a despesa ser notificada para remeter o referido acto ou contrato fiscaliza o pr via e n o lhe dar execu o antes do visto sob pena de responsabilidade financeira No dom nio do artigo 51 do Decreto Lei n 247 87 de 17 de Junho um dos pres supostos da reclassifica o profissional era o da exist ncia de situa o de organiza o total ou parcial dos servi os ou reestrutura o dos mesmos que implica a
93. de I V A O douto Ac rd o que se d como integralmente reproduzido recusou o visto ao abrigo do disposto no art 44 n 3 a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto em virtude dos tra balhos objecto do adicional n o poderem ser qualificados como trabalhos a mais relativamente ao contrato de empreitada pelo que atento o respectivo valor a sua realiza o devia ter sido precedida de concurso p blico elemento essencial ao procedimento contratual omiss o que geradora de nulidade art 133 n 1 do C digo do Procedimento Administrativo Para fundamentar a sua decis o o Ac rd o sub judicio teve em considera o a seguinte factualidade relevante e De acordo com informa o prestada pelos servi os a realiza o dos trabalhos constantes do adicional em apre o resultou do facto de ap s a adjudica o dos trabalhos referentes empreitada se ter constatado que o projecto concursado n o era em todo concordante com o definido no Plano de Pormenor da Zona de In terface de Pa o de Arcos PPZIPA por aquando da implanta o da obra se ter constatado que o arruamento em algumas reas ia colidir com terrenos privados e Consequentemente houve que proceder altera o da sua directriz de modo a des viar o arruamento dos lotes afectados e Tamb m a rotunda a construir a Este do actual viaduto da Tapada do Mocho na opini o do mesmo DPGV deveria sofrer alguns ajustamentos aumentando o seu rai
94. de compet ncia na prossecu o dos interesses pr prios dos respectivos cidad os e Nem ser necess rio invocar tais princ pios uma vez que a atribui o das bolsas de estudo por parte dos Munic pios n o s n o proibida expressamente por lei e pr tica corrente como face s realidades do Municipio de Barcelos cabe nas atribui es e compet ncias previstas no Decreto Lei n 100 84 de 29 de Marco arts 2 51 n 1 al nea i e n 4 al nea i e Al m disso limitaram se a cumprir al nea i do n 4 do citado art 51 uma deli bera o da Assembleia Municipal que como tal ainda n o foi anulada por um tribunal aprovando por unanimidade o respectivo regulamento de atribui o de bolsas de estudo a quem mais tarde poder fixar se profissionalmente no Conce lho assim contribuindo para o seu desenvolvimento como pedras vivas insubstitu veis e E tal delibera o insere se no poder de a Assembleia Municipal auto regulamentar as suas actividades no mbito das suas atribui es legais e enquanto n o for anulada lei v lida que deve ser acatada inclusive por este Tribunal de Contas e Se por hip tese absurda viesse a prevalecer a tese da douta acusa o do MP a mesma decis o seria manifestamente inconstitucional por ofensa ao estatu to do poder local e aos arts 237 239 241 a 243 da CRP 209 Ac rd o n 2 6 2001 e Seja
95. defici ncias t cnicas e erros de concep o responde segundo o invocado art 14 n 2 o empreiteiro adjudicat rio por conta do qual devem ser custeadas as rectifica es e altera es necess rias adequada supress o das consequ ncias das defici ncias ou erros detectados que importem em tra balhos a mais conforme resulta dos arts 39 e 40 tamb m do D L n 405 93 Por for a das referidas normas de direito da contrata o p blica que se presumem esti puladas no texto do contrato inicial cujos conte do e efeitos jur dicos est o pr fixados totalmente na lei o legislador n o atribuiu parte p blica o poder de redefinir juridica mente a situa o concreta emergente do desenvolvimento do contrato e ao empreitei ro que atento o objectivo subjacente obra cumpre proporcionar a forma de o atingir concebendo e executando a solu o por si tecnicamente criada e estudada e sendo por tanto ele que deve suportar o custo dos trabalhos resultantes das omiss es e dos erros do seu projecto Por conseguinte a assun o pela SRESA da correspondente despesa no montante de 44 533 183 00 n o tem suporte legal pelo que n o pode ser paga no mbito do presen te adicional tendo em conta as regras sobre a execu o do or amento das despesas e o princ pio da tipicidade quantitativa e qualitativa das despes as cfr o art 18 da Lei n 28 92 de 1 de Setembro do qual nomeadamente flui que todas
96. descritiva foi dado a conhecer que no projecto base de arquitectura indica se o reticulado de vigas e pilares pelo que deve ser satisfeito no Projecto de Execuc o sempre que poss vel a sua implantac o embora salvaguar dando se que a estrutura indicada n o vinculativa Assim os elementos definidores da obra disponibilizados pelo dono dela no momento da abertura do concurso revelam que houve a preocupa o de alertar os potenciais con correntes para as dificuldades inerentes sua execu o como o atestam a advert ncia sobre a natureza aluvionar do terreno de funda o e o cuidado que foi posto na conve ni ncia das solu es t cnicas a adoptar A entidade adjudicante n o merece pois censura por falta de rigor ou de correc o dos elementos patenteados sobre a presente empreitada O que afasta a validade da argumenta o aduzida pela SRESA de que os trabalhos relativos campanha de sonda gens e altera o das funda es deveram se a defici ncias dos elementos fornecidos pelo dono da obra pois sendo o projecto da autoria do empreiteiro este deveria ter pro cedido aos necess rios estudos do local de implanta o do edif cio para se inteirar das condi es de execu o da obra e prevenir inexactid es do projecto Ora n o tendo sido fornecido no concurso um projecto base de funda es ao qual os concorrentes tinham que obedecer o projecto de execu o das funda es ficou depen den
97. digo do Procedimento Administrativo porquanto o interesse ou efeito que atrav s da sua previs o se procu rou acautelar n o foi atingido Deste modo o procedimento concursal e bem assim o contrato que se lhe seguiu enferma do v cio de nulidade por preterig o de formalidade essencial o qual por seu turno fundamento da recusa do visto nos termos da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto 2 3 Acresce ainda que a apontada ilegalidade falta de publicitac o do an ncio do concur so em jornal de mbito nacional em viola o do disposto nos artigos 80 n 1 e 52 n 1 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o pode alterar o resultado financeiro na medida em que suscept vel de implicar uma redu o do n mero de concorrentes por falta de conhecimento da abertura do concurso eventualmente com propostas mais vantajosas do que a escolhida o que tamb m fundamento da recusa do visto de acordo a al nea c do n 3 do artigo 44 da citada Lei n 98 97 2 4 Perante a conclus o a que se chegou n o se torna necess rio analisar as restantes d vidas suscitadas relativas aquisi o de equipamento inform tico e de telecomunica es e ao teor da cau o prestada No entanto s empre se poder acrescentar o seguinte 2 4 1 Quanto ao equipamento inform tico e de telecomunica es pedido na cl usula 12 4 do caderno de encargos acima transcrita importa referir
98. do art 93 da Lei n 98 97 de 26 8 que a amnistia insti tuto de cariz sancionat rio deva ou possa ser valorada nos termos do art 493 n 3 do C digo de Processo Civil Nunca a amnistia pode ter por efeito a absolvi o do pedido face ao que expressamente se consigna no art 69 n 2 al nea c da Lei n 98 97 antes os seus efeitos jur dicos s o restritos ao dom nio punitivo Il O v cio da insufici ncia da mat ria de facto provada resulta do texto da decis o re corrida e n o pode deixar de conduzir repeti o da audi ncia de julgamento em 1 inst ncia ex vi do que disp e o art 80 al nea c da Lei n 98 97 por se tratar de infrac o sancionat ria Conselheiro Relator Sess o de 15 de Novembro de 2000 Manuel Marques Ferreira Processo n 1 R 0 M 2000 189 Tribunal de Contas AC RD O N 01 2000 3 S Processo N 1 R O M 2000 Acordam em Plen rio da 3 Sec o do Tribunal de Contas 1 RELAT RIO 1 1 O Minist rio P blico requereu ao abrigo do que disp em os artigos 58 n 1 al nea d en 5 e artigo 89 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto o julgamento em processo aut nomo de multa do vereador Fl da C mara Municipal de Lisboa Fundamenta o requerido no facto de sucintamente por ac o do vereador demandado o contrato n 0300 69 outorgado entre aquele munic pio e o Cons rcio Somague e Cespa ter produzido efeitos antes da sua celebra
99. do concurso ou do valor estimado do contrato reveste se ainda de grande import ncia em duas outras vertentes que n o resultando t o explicitas da lei como as anteriores nem por isso s o menos importantes A primeira prende se com a gest o financeira do servi o dono da obra onde a fixa o o mais rigorosa poss vel de uma estimativa de custos da empreitada indispens vel a uma correcta execu o or amental que passa pela avalia o da capacidade financeira do servi o para a realiza o da obra deve evitar uma insufici ncia de cabimento ou permite a adop o atempada de medidas que colmatem a falta de cobertura or amental se esta se verificar A segunda resulta da natureza jur dica do concurso p blico designadamente na sua fase de abertura De acordo com a melhor doutrina o concurso p blico encerra uma dupla natureza jur dica a de proposta contratual e a de convite a contratar Por todos Marcelo Rebe lo de Sousa in 0 Concurso P blico na Forma o do Contrato Administrativo escreve a p ginas 45 que a abertura do concurso p blico representa simultaneamente uma proposta contratual e um convite a contratar E logo adiante depois de precisar que a abertura do concurso p blico compreende o an ncio o programa do concurso e o caderno de encargos volta a escrever a abertura do concurso p blico cont m duas realidades jur dicas aut nomas embora entre si ligadas Uma uma proposta contratual dirigida
100. dos esgotos uma vez que ante riormente essa resposta era insatisfat ria Ou seja embora tais benef cios n o este jam quantificados nem sejam facilmente quantific veis esse facto evidencia que uma parte das despesas com tais pagamentos n o representa qualquer dano para o Munic pio de vora o que n o pode deixar de nos termos do art 64 da LOPTC ser tido em conta na decis o deste Tribunal 252 Tribunal de Contas II DECIS O Nestes termos e tendo em conta que a responsabilidade sancionat ria se encontra amnistiada pela al a do art 7 da Lei n 29 99 de 12 de Maio 1 Considero pois provado que os Demandados Fl F2 F3 F4 ES F6 F7 na qualidade de Presidente o 1 Demandado e de Vereadores os restantes da C mara Municipal de vora e como tal respons veis pela Conta de Ger ncia de 1993 comete ram em tal ger ncia quatro infrac es financeiras na modalidade de pagamentos indevi dos prevista no n 1 do art 49 da Lei 86 89 de 8 de Setembro ent o em vigor e no art 59 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto aplic vel por nos termos do n 5 do seu art 111 se mostrar mais favor vel pois que contra o disposto no n 3 do art 19 do De creto Lei n 184 89 de 2 de Junho e do art 12 do Decreto Lei n 353 A 89 de 16 de Outubro a A t tulo de suplemento de secretariado que em 10 de Fevereiro de 1993 atribu ram pagaram indevidamente o montante global de 765 84
101. e comiss o de an lise das propostas s o reveladores de que o concurso visava na sua ess ncia a aquisi o de equipamentos de comunica o que como bem refere o Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto havia que depois instalar ficando a constituir o sistema de comunica es para a via naveg vel do Douro Fica pois sem consist ncia a alega o do recorrente sobre as invocadas percep es sobre o objecto e a qualifica o do contrato luz do que ficou exposto h que concluir que o contrato em apre o n o pode ser qualificado como de empreitada pois n o se enquadra na previs o do citado n 4 do art 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro E como sabido n o a quali fica o do contrato ou melhor a designa o que lhe d o ente p blico seu primeiro outorgante que vincula o aplicador da lei E o primeiro impulso seria at o de qualificar o contrato como de fornecimento Por m tamb m resulta evidente que nele se contempla a realiza o de trabalhos com vista cria o de infra estruturas de raiz em duas esta es de comunica es Castedo e Ves vio perfeitamente enquadr veis no conceito de obras p blicas pelo que a qualifi ca o correcta a que foi feita no ac rd o recorrido isto estamos perante um contrato misto que j assim se delineava quando da autoriza o para a abertura do procedimento concursal Mas j nesse momento era por tudo quanto antes se disse p
102. es apontava para a fase de execu o do projecto a adop o das solu es mais adequadas e o dono da obra sempre admitiu a possibilidade de modificar o projecto das Funda es tendo em conta as concretas condi es que fossem sendo encontradas nessa fase Corridos os demais vistos legais cumpre apreciar e decidir 5 1 Os Factos Para a decis o do recurso relevam os seguintes factos que se d o como provados nos autos e Em 2 de Janeiro de 1997 foi celebrado entre o Governo Regional da Madeira representado pelo Secret rio Regional do Equipamento Social e Ambiente e a 91 Ac rd o n 36 2000 empresa Teixeira Duarte Engenharia e Constru es S A o contrato para a exe cu o da empreitada de concep o constru o do Centro de Sa de de Machico que havia sido precedido de concurso p blico aberto por an ncio publicado do Di rio da Rep blica III S rie de 31 de Maio de 1996 e Apesar de se tratar de uma empreitada de concep o constru o no que para o caso interessa apenas foi fornecido aos concorrentes uma mem ria descritiva do projecto base de funda es e estrutura que n o continha qualquer dado resultante de sondagens de reconhecimento geot cnico dos terrenos onde a obra iria ser im plantada e O adjudicat rio apresentou para as funda es uma solu o t cnica que previa funda es directas em sapatas isoladas e A minuta deste contrato foi visada pela Sec o Regional da Madeira
103. fornecimento do bem em causa que n o se destina a ser incorporado ou a complementar a obra que foi lan ada a concurso mas apenas a ser utilizado pela fiscaliza o da obra n o sendo por consequ ncia essencial ao fim do contrato Por outro lado a despesa emergente do contrato de empreitada n o tem cabimento substancial no or amento em vigor uma vez que apenas existe uma mera expectativa de financiamento do respectivo projecto sujeita verifica o de uma condi o futura e incerta que a da sua aprova o no mbito do POPRAM III A factualidade descrita mostra que o Munic pio desrespeitou directamente normas financeiras e praticou ilegalidades que alteram o resultado financeiro do presente contrato o que nos termos das al neas b e c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto constitui fundamento de recusa do visto 301 Decis o n 211 FP 2001 Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 26 de Abril de 2001 Manuel Cruz Pestana de Gouveia Proc n 20 2001 302 Tribunal de Contas DECIS O N 11 FP 2001 I 1 O Tribunal de Contas em sess o ordin ria de 26 de Abril de 2001 da Sec o Regional da Madeira examinou o processo relativo ao contrato da empreitada de constru o da Estrada Municipal do Lombo da Guin ao Ledo passando por Massapez 2 Fase Arco da Calheta celebrado em 12 de Janeiro de 2001 entre o Munic pio da Calheta e a empresa Avelino Farinha amp Agrela Ld pel
104. futuros procedimentos rever os crit rios de divulga o das empreitadas lan adas por esta Secretaria Regional caso V Exas continuem a perfilhar o entendimento de que o que vale a distribui o da vers o impressa do org o de comunica o social e n o as suas novas formas de divulga o tal como feita pela Internet e3 Quanto ao fornecimento de equipamento inform tico e de telecomunica es foi anexado o despacho de S Ex o Secret rio Regional da Habita o e Equipa mentos de 19 de Julho de 2000 f O mencionado despacho do Senhor Secret rio Regional da Habita o e Equipa mentos de 19 de Julho de 2000 proferido no exerc cio do poder de modifica o unilateral do conte do das presta es de contratos administrativos al nea a do artigo 180 do C digo do Procedimento Administrativo determina relativamen te ao contrato em causa que seja eliminada a exig ncia de entrega pela empresa do equipamento referido nas duas al neas do ponto 12 4 1 do caderno de encar gos entrega essa exig vel por for a da aplica o da cl usula d cima primeira do referido contrato que fica assim diminu da na sua extens o na exacta medida 332 Tribunal de Contas na exacta medida do determinado pelo presente despacho que respeita o objecto do contrato e o seu equil brio financeiro g A indicada cl usula 12 4 do caderno de encargos tem o seguinte teor 12 4 Instala es e equipamento para a fiscaliza
105. interpreta o e aplica o do estatu do no art 26 do RJEOP e art 44 n 3 al nea c da lei n 98 97 de 26 de Agosto 12 0 empreiteiro renunciou n o obstante tal constituir facto superveniente expressamente ao direito de ser pago na presente empreitada pelos encargos 174 Tribunal de Contas relativos montagem constru o desmontagem e demoli o do estaleiro a que se refere o art 24 do RJEOP 13 Nesta conformidade uma vez que esse direito livre e insindicavelmente renunci vel inexiste motivo para que o Visto seja a este respeito recusado Empreitada em causa pois que n o s se verifica qualquer ilegalidade como ademais essa suposta legalidade jamais poder alterar o resultado financeiro do contrato Cfr Al nea c do n 3 do art 44 da Lei 98 97 de 26 de Agosto 14 Mesmo que se entendesse diferentemente do que se vem de concluir a verdade que sempre deveria o Tribunal considerado o facto superveniente que se vem de alegar e provar e a sua evidente atendibilidade entender que o Visto de conceder nos precisos termos do estatu do no citado Art 44 da referida Lei 98 97 de 26 de Agosto No processo o Exmo Procurador Geral Adjunto emitiu circunstanciado parecer em que se conclui dever ser mantida a decis o recorrida e negado provimento ao recurso Corridos os vistos legais cumpre decidir Come aremos por analisar o preceito contido na al nea b do n 1 do art
106. lhes fazer face S o assim raz es de estrita disciplina financeira p blica que est o presentes na ra tio do j referido preceito do art 107 n 1 al b que como outros visam proteger o pre o base fixado pela Administra o E essa mesma ratio que permite qualificar as normas violadas para efeitos de con figurarem como aqui acontece viola o de normas financeiras prevista como fundamen to de recusa de visto na al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 Bem andou portanto a decis o recorrida quanto a este aspecto da sua fundamenta o que por si s era apta para justificar a recusa de visto Quanto ao outro fundamento da recusa de visto nada vem alegado no recurso pelo que achando se j adquirida a recusa do visto como ficou exposto nada se dir a tal prop sito Termos em que se confirma a decis o recorrida negando se provimento ao recurso S o devidos emolumentos Dilig ncias necess rias Lisboa 22 de Maio de 2001 185 Ac rd o n 2 43 2001 Conselheiro Relator L dio de Magalh es Conselheiros Adjuntos Men res Barbosa Pinto de Almeida Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 186 32 SEC O EFECTIVA O DE RESPONSABILIDADE FINANCEIRA Tribunal de Contas AC RD O N 01 2000 AMNISTIA ABSOLVI O DO PEDIDO INFRAC O SANCIONAT RIA REPETI O DA AUDI NCIA DE JULGAMENTO SUM RIO I N o decorre da aplica o
107. m de legal esteja inscrita em or amento a dota o adequada e nela tenha cabimento Nestes termos e nos melhores de direito requer se a V Exa se digne admitir o presente recurso com vista sua decis o Admitido liminarmente o recurso e cumpridas as demais formalidades legais teve vista do processo o Exmo Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido de ser mantida a decis o OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a pro ferir O acto sujeito a fiscaliza o pr via o contrato de empreitada de Beneficia o da Estrada Nacional n 230 entre o Tortozendo Km 197 939 e a Covilh Km 203 570 celebrado em 13 de Novembro de 2000 entre o Munic pio da Covilh e a sociedade Lambelho e Ramos Lda pelo valor de 178 446 726 00 sem IVA O contrato referido no n anterior foi precedido de concurso p blico aberto por aviso publicado no Di rio da Rep blica em 11 05 2000 tendo nele sido fixado como preco base a import ncia de 120 000 contos Os crit rios de apreciag o das propostas constantes do aludido aviso eram os seguintes Prego proposto 0 45 Prazo de execu o 0 35 Valor t cnico da proposta 0 20 Apresentaram se ao concurso tr s empresas com propostas cujos valores eram os se guintes Constru es Ant nio Joaquim Maur cio Lda 229 595 062 00 Construtora do Lena SA 213 866 406 00 e um pr
108. na presente empreitada se alterassem as cotas de n vel projectadas que foram elevadas para permitir o acesso Esta o Estas circunst ncias n o estavam no dom nio da actua o do dono da obra que agindo como um bonus pater familiae n o as poderia ter previsto e Aqui chegados imp e se considerar que as raz es invocadas pela Recor rente para dispensar o concurso p blico no adicional em causa proce dem por se verificarem os pressupostos de facto que permitam considerar preenchido o condicionalismo previsto no art 26 n 1 do Dec Lei n 405 93 IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em e Conceder provimento ao recurso e consequentemente revogar a decis o recorrida concedendo se o Visto ao contrato em apre o e S o devidos Emolumentos pelo Visto e Notifique Lisboa 10 de Outubro de 2000 Conselheiro Relator Morais Antunes Conselheiros Adjuntos Lia Olema Pinto de Almeida 43 Ac rd o n 2 23 2000 Adelino Ribeiro Gongalves Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 44 Tribunal de Contas AC RD O N 24 2000 DONO DA OBRA CIRCUNST NCIA IMPREVISTA SUM RIO 1 As omiss es dos projectos e as novas op es do dono da obra assumidas durante a execu o da mesma n o s o nem nunca foram consideradas circunst ncias imprevis tas nos termos e para os efeitos previstos no art 26 n 1 do Dec Lei n 405 93 2 As op
109. ncia Acontece por m que j depois de iniciados os trabalhos podem ocorrer circunst ncias cuja ocorr ncia n o era razo vel prever antecipadamente que impliquem alguns ajustes ao inicialmente projectado e posto a concurso N o podendo deixar de prever estas situa es e legislador permite dentro de determinados limites que adjudicante e adjudicat rio procedam a esses ajustes o que pode implicar a realizag o de alguns trabalhos a mais Situag o que nestas circunst ncias em nada contraria antes pelo contr rio a prossecug o do interesse p blico Dito isto e como j atr s dissemos no caso sub judice ponderando toda a factualidade apurada somos levados a concluir que estamos perante trabalhos a mais pois para al m dos outros condicionalismos impostos pela lei mencionado art 26 n 1 do Decreto Lei n 405 93 consideramos que ocorreu uma circunst ncia imprevista E essa circunst ncia foi precisamente a reac o dos comerciantes n o representados pela referida associa o na defesa dos seus interesses e tamb m de forma indirecta da popula o em geral os quais se afiguram leg timos na medida em que o pretendido visa no essencial repor as condi es de acesso que existiam antes do in cio da execu o da obra Esta circunst ncia afigura se imprevista dado que a C mara s depois do in cio da obra tomou conhecimento que os comerciantes em causa n o eram representa dos pela
110. nea b do n 3 do artigo 44 da mesma Lei n 98 97 uma vez que t m natureza de normas financeiras as que no mbito da contrata o p blica exigem um determinado procedimento concursal dada a correla o entre a exig ncia do procedimento e os interesses de ordem financeira que mediante ele poss vel acautelar 16 A al nea b do n 2 do artigo 48 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o tem nova redac o dada pela Lei n 163 99 de 14 de Setembro 47 Cfr ainda sobre a regra do concurso p blico o disposto no artigo 183 do C digo do Procedimento Adminis trativo com a redac o dada pelo Decreto Lei n 06 96 de 31 de Janeiro 48 Cfr artigos 7 e seguintes do Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho aplic veis s empreitadas de obras p bli cas por for a da al nea a do n 1 do artigo 4 do mesmo diploma 320 Tribunal de Contas II DECIS O Em face dos fundamentos expostos o Juiz da Secg o Regional do Tribunal de Contas dos Acores em sess o ordin ria do dia 22 de Janeiro de 2001 decide nos termos das al neas a e b do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto recusar o visto ao contrato em refer ncia Emolumentos m nimos Notifique se Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores em 22 de Janeiro de 2001 O JUIZ CONSELHEIRO Jos Faustino de Sousa O ASSESSOR Fernando Flor de Lima O ASSESSOR Carlos Bedo Fui presente O Procura
111. no seu concelho e o incremento do n vel educacional do concelho S o ou n o interesses atend veis e espec ficos deste e de outros concelhos do interior do pa s S o no absolutamente 219 Ac rd o n 2 6 2001 e Cheg mos assim conclus o de que o Regulamento aprovado pela Assem bleia Municipal de Barcelos e posto em pr tica no ano de 1998 pela respectiva C mara Municipal se integra na autonomia normativa das autarquias Autonomia que tutelada constitucionalmente no art 241 do nosso diploma funda mental pelo que nenhuma ofensa foi feita lei Seria ali s incompat vel com os prin c pios constitucionais considerar que as atribui es conferidas Autarquia pelo presente Regulamento eram ilegais E n o havendo ofensa lei mostrando se a despesa devidamente or amentada nenhu ma infrac o financeira foi cometida pelos demandados com a delibera o fundada em Regulamento aprovado em Assembleia Municipal de atribuir 45 bolsas de estudo a estudantes do concelho a frequentarem o ensino superior ou equivalente Nenhuma censura h pois que fazer douta senten a recorrida que se limitou a aplicar correctamente o Direito aos factos absolvendo os Demandados do pedido formulado IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam em Plen rio os Ju zes da 3 Sec o em e Negar provimento ao recurso e consequentemente manter a decis o recorrida que absolveu os Demandados identificad
112. nome do princ pio do 264 Tribunal de Contas princ pio do aproveitamento dos actos jur dicos poss vel eliminar do objecto do contrato a sua parte patol gica tendo em vista salvar a parte s do mesmo ou seja aquela que corresponde aos trabalhos que beneficiam do enquadramento no art 26 n 1 do Decreto Lei n 405 93 e cujo valor ascende ao montante de 138 322 025 00 Recorda se todavia que na Decis o n 14 CV 99 proferida em sess o ordin ria reali zada em 9 de Dezembro do pret rito ano a SRMTC debrucou se sobre esta quest o tendo ent o perfilhado o entendimento da 1 Sec o do Tribunal de Contas segundo o qual um contrato adicional deve ser considerado como um todo indivis vel e indecom pon vel pelo que a invalidade de uma sua parte ainda que quantitativamente inferior inquina afecta irremediavelmente a validade total do mesmo contrato adicio nal II Face ao exposto decide se com o parecer favor vel do Dign ssimo Magistrado do Minist rio P blico e os votos concordantes dos Assessores recusar o visto ao contrato de execug o do mapa de trabalhos a mais e a menos da empreitada de concepg o construg o do Centro de Sa de de Machico formalizado entre a Regi o Aut noma da Madeira atrav s da Secretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente e a sociedade denominada Teixeira Duarte Engenharia e Constru es S A Prazo para interposi o de recur
113. nova Em consequ ncia a sua celebra o deveria ter sido precedida de concurso p blico em fun o do valor do con trato tendo sido violado o disposto no n 1 do artigo 47 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o A omiss o do procedimento concursal representa ainda uma viola o de princ pios que presidem contrata o p blica como sejam os da igualdade na forma o dos contra tos p blicos devem proporcionar se iguais condi es de acesso e de participa o dos interessados em contratar da livre concorr ncia garantia do mais amplo acesso aos procedimentos por parte dos interessados em contratar da imparcialidade pondera o dos interesses p blicos e privados uns com os outros e entre si e da publicidade adequada publicita o da inten o de contratar De acordo com o disposto no artigo 95 da Lei n 169 99 de 18 de Setembro conjugado com o artigo 133 n 1 e n 2 al nea f e n 1 do artigo 185 ambos do C digo do Procedimento Administrativo a falta de concurso quando obrigat rio o que o caso corresponde preteri o de uma formalidade essencial tornando nula a delibera o da C mara de adjudica o dos trabalhos a mais e subsequente contrato Por seu turno a nulidade do contrato determina a recusa do visto por for a da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto A recusa pode de igual modo fundar se na al
114. o adjudicar a empreitada proposta apresentada pela empresa Edimade Ld tida como de valor consideravelmen 285 Decis o n 26 FP 2001 consideravelmente superior ao pre o base apontado vide os arts 105 n 2 e 107 n 1 al neas b e f do DL n 59 99 As considera es tecidas n o afastam contudo a neces sidade de avaliar as consequ n cias jur dicas da desconformidade detectada entre os pre os bases indicados em sede de concurso p blico e de concurso por negocia o Isto porquanto nos termos do art 134 n 1 al nea a do DL n 59 99 de 2 de Mar o nas situa es em que n o est em causa o montante estimado da despesa a admissibilidade do concurso por negocia o depende entre outros pressupostos de o dono da obra manter substancialmente id nti cas as condi es contratuais em que pretendia adjudicar a empreitada atrav s de con curso p blico Questionado a este prop sito o Centro Regional de Sa de atrav s do seu of cio n 2001 OF 296 2 de 2001 01 11 esclareceu que Efectivamente o valor estimado do concurso p blico previamente desencadeado foi de 90 000 000800 noventa milh es de escudos e o do concurso por negocia o foi de 120 000 000800 cento e vinte milh es de escudos radicando tal diferen a no tempo entretanto decorrido entre o inicio de um e de outro procedimento mais de um ano e no facto da previs o inicial ser tecnicamente insustent vel face
115. o conceito de resultado financeiro para concluir que efectivamente assim aconteceu que a proposta do concorrente graduado em segundo lugar tinha um pre o inferior em cerca de 12 000 contos relati vamente proposta adjudicada As ilegalidades que alterem o resultado financeiro dos contratos constituem nos termos da al c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto fundamento da recusa do visto pelo que bem andou o ac rd o recorrido Pelos fundamentos expostos acorda se em Plen rio da 1 Sec o em negar provimento ao recurso confirmando na integra o ac rd o recorrido e a recusa do visto ao contrato em quest o S o devidos emolumentos n 1 al b do art 16 do Regime Jur dico dos Emolumentos do Tribunal de Contas aprovado pelo Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 12 de Dezembro de 2000 84 Tribunal de Contas Conselheiro Relator Pinto Almeida Conselheiros Adjuntos Men res Barbosa L dio de Magalh es Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 85 Tribunal de Contas AC RD O N 36 2000 EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS DONO DA OBRA SUM RIO 1 Nas empreitadas de concep o constru o a responsabilidade dos erros ou omiss es do projecto s s o da responsabilidade do empreiteiro se o dono da obra fornecer sem reservas todos os elementos que permitam quele um conhecimento exaustivo da situa o e caracter sticas do terreno
116. o n 2 3 2001 No n 1 do referido artigo determina se que nesse caso se mantenha em execu o o or amento do ano anterior at que seja aprovado o novo or amento e no n 3 diz se textualmente que o orgamento que venha a ser aprovado pelo rg o deliberativo j no decurso do ano financeiro a que se destina integra a parte do orgamento que tenha sido executada at sua entrada em vigor A inexist ncia de orgamento aprovado por dois ou mais anos aparentemente ano malia t o fora do comum que o legislador n o foi capaz de a cogitar e o teor literal do artigo o mais que parece prever um atraso na aprovag o do orgamento que n o ultrapasse o ano seguinte E de qualquer forma configura se como uma irregularidade potencialmente t o grave que foi inclu da no elenco das ilegalidades que podem fundamentar a dissolug o dos rg os aut rquicos cfr al nea e do art 9 da Lei n 27 96 O que de resto se compreende sendo o or amento elemento essencial e imprescind vel n o s de disciplina financeira como de conjuga o de vontades de ambos os rg os aut rquicos e de afirma o da sua necess ria interdepend ncia n o parece vislumbrar se como poss vel que durante anos uma autarquia possa estar sem estes instrumentos fund amentais do seu funcionamento De resto j o simples atraso preocupou suficientemente o legislador em termos de dis por no n 3 do art 23 do Dec Lei n 341 83 o
117. o n 2 42 2001 De acordo com a pr pria decis o recorrida o Tribunal de Contas entendeu e tem entendido uniformemente que as propostas que ultrapassem o limite legal dos 25 previstos para os efeitos do estatu do no art 45 n 1 do RJEOP devem ser tidas como integrando o conceito de valor consideravelmente elevado ao do pre o base Nesta conformidade na medida em que a decis o recorrida foi tomada n o aten dendo s raz es espec ficas e concretas que levaram o Munic pio a adjudicar mas sim porque esse o entendimento inel stico e fixo que o Tribunal tem assumido na interpreta o do normativo de que se trata verifica se que a decis o por erro de interpreta o e aplica o violou o art 107 n 1 ali B do REJOP e assim tam b m o art 44 n 2 al nea b da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Em terceiro lugar importa ademais deixar claro que como expediente solicitado enviado ao Tribunal de Contas a prop sito do visto de que se trata a comiss o le vou a efeito indaga es v rias e diversas relativamente aos pre os a que se refere a proposta agora vencedora tendo conclu do que os mesmos s o normais e correntemente aplicados no tipo de trabalhos e obras em causa O que s por si e mingua de qualquer elemento de facto que lido na decis o recorrida contrarie o acerto material dessas indaga es e das suas conclus es determinaria que o valor da proposta vencedora ao contr rio do que erroneame
118. obriga es do novo sujeito considerados os mesmos do su jeito anterior e tratados como tais Ora como se viu supra o pr prio n 2 do art 2 do Dec Lei 333 98 que estabelece a sucess o legal da nova entidade o IPN em todos os direitos e obriga es que se rela cionem com a extinta JAPN E a presta o de contas a que se reporta o Proc 5 149 98 uma dessas obriga es legais e refere se ao mesmo exerc cio do mesmo ano econ mico Por isso tendo os emolu mentos do Proc 84 98 atingido o m ximo previsto no n 5 do art 9 do Regime de 227 Ac rd o n 2 7 2001 de Emolumentos est este Proc n 5 149 98 por for a do n 7 do mesmo normativo isento de emolumentos A solu o aqui defendida resulta como vimos da vontade expressa da lei Mas mes ma conclus o se chegaria com base apenas nos n 5 e 7 do art 9 do REJTC pois que tendo o Tribunal arrecadado pelo m ximo os emolumentos no Proc 84 98 n o faria sentido que atrav s de uma interpreta o estritamente literal da previs o do referido n 2 do art 53 da LOPTC este Tribunal obtivesse o lucro equivalente aos emolumentos fixados neste Proc 5149 98 lucro que n o obteria se tivesse havido apenas a substitui o total da ger ncia da JAPN por isso que o n 7 do art 9 do referido Regulamento n o remete expressamente para o n 2 do art 52 da Lei 98 97 mas t o somente para os casos em que ocorra m
119. p blica encarregada da gest o de servi os de interesse econ mico geral o que obedeceria a disciplina pr pria mas n o foi essa a op o do legislador Deste modo a sociedade deveria ter tido origem contratual e n o ter sido criada por acto de poder e o facto de ter de obedecer lei comercial obrigava a que o contrato de socie dade fosse celebrado por escritura p blica sendo que s a partir da data do registo definitivo do contrato pela qual se constitui a sociedade ela goza de personalidade jur dica Os artigos 1 n 1 e 3 e 5 n 1 e 2 do DL 305 2000 entre outros parece conterem comandos individuais e concretos isto destitu dos das caracter sticas da generalidade e da abstrac o correspondentes s normas jur dicas Portanto embora estejamos em presen a de uma lei em sentido formal lato sensu n o estamos perante lei em sentido material Nem o Governo actuou no exerc cio da fun o legislativa muito embora o diploma invoque exclusivamente o artigo 198 n 1 al a da CRP Assim parece estarmos perante uma lei individual e concreta lato sensu uma lei medida ou uma lei provid ncia que nos parece n o reconduz vel ao cerne da generali dade Coloca se ent o o problema de saber se no quadro jur dico implantado pelo DL 558 99 que um Decreto Lei de bases gerais do estatuto das empresas p blicas do Estado ou n o legalmente vi vel a cria o de empresas p blicas societ rias atrav
120. para esta ou aquela autarquia e falte lei reguladora desses interesses ao n vel geral ou institucional Nestas circunst ncias dado autarquia por for a da cl usula geral do citado art 2 da LAL Dec Lei n 100 84 se tal interesse for assumido como p blico pelos rg os competentes respec tivos decidir normativamente sobre a realiza o local desses interesses independentemente de haver lei espec fica de habilita o ou a regulamentar essa mat ria Tamb m j sublinh mos que para S rvulo Correia os regulamentos emanados da autonomia normativa das autarquias n o est o sujeitos legalidade substancial e em rigor nem sequer legalidade formal Da que ao instituir o estatuto das autarquias locais o legislador nem pode retirar ao espa o de livre decis o dos rg os aquelas mat rias que exclusivamente respeitam aos interesses pr prios das suas popula es 32 Freitas do Amaral Direito Administrativo II 1988 p g 46 33 M rio Esteves de Oliveira Pedro Costa Gon alves J Pacheco de Amorim C digo do Procedimento Adminis trativo 2 ed Almedina 1997 p g 88 89 217 Ac rd o n 2 6 2001 nem pode adoptar soluc es que restriniam a autonomia de orientac o tal como a pr pria Constituic o a estrutura EA Este tamb m para n s o entendimento que se afigura mais consent neo quer com o travejamento constitucional do poder local quer com o princ pio da descentraliza o administ
121. prejudica a indemniza o de perdas e danos que for devida Tal entendimento continua a reflectir se em to das as leis de amnistia nomeadamente no artigo 11 n 1 da Lei n 29 99 na parte em que salv aguardam expressamente que a amnistia n o extingue a responsabilidade civil emergente de factos amnistiados Por outro lado a prop sito da natureza jur dica da amnistia ou direito de gra a em sentido global dir se que esta constitui um pressuposto negativo da puni o relacio nado com a doutrina da consequ ncia jur dica e que exacto que a interven o relati vamente a um caso concreto ainda n o julgado com tr nsito deve conduzir ao arquivamento do processo n o absolvi o Cfr F Dias ob cit P g 692 Em consequ ncia n o se pode concordar com a decis o de absolver o demandado do pedido por for a da amnistia da infrac o financeira sancionat ria com base no n 3 do artigo 493 do C P C De facto a sentenga recorrida quanto a n s faz aplicag o errada das normas regulado ras do instituto da amnistia A amnistia um instituto t pico e exclusivo do direito sancionat rio cuja natureza n o pode ser modificada pelo facto de as regras da audi ncia de discuss o e julga mento serem as do processo civil sum rio artigo 93 da Lei n 98 97 sendo ile g tima a invoca o do artigo 493 n 3 do C P C na medida em que os efeitos da amnistia est o expressame
122. previsto na al nea c do n 2 do art 44 da sobredita Lei n 98 97 Desse ac rd o vem interposto o presente recurso no qual se apresentam as seguintes conclus es 73 1 Verifica se que a decis o recorrida ao interpretar a norma como encerrando a atri buig o de poderes vinculados e ao considerar existir uma lacuna errou na interpre ta o que fez do art 107 n lali B do RJEOP porquanto este normativo confe re poderes discricion rios uma margem de liberdade administra o no sentido de fixar o que seja concretamente valor consideravelmente superior 2 O Tribunal de Contas ao sobrepor sem mais o seu entendimento ao da C mara Municipal entendendo ao contr rio desta que a diferen a em quest o integra o conceito de valor consideravelmente superior ao do pre o base viola o princ pio da separa o de poderes bem como neste sentido arroga se uma atribui o que n o tem na medida em que administra o aut rquica que compete decidir se os montantes s o ou n o consideravelmente superiores aos do pre o base 3 Neste sentido vai a melhor doutrina e jurisprud ncia ao afirmar que o poder do adjudicador disp e de um poder de aprecia o discricion rio limitado pelo controlo marginal de legalidade do juiz administrativo Cfr Batsl Flamme Quertinmont Initiation aux March s Publics Bruylent 1999 Bruxelas p 126 e jurisprud ncia do Conselho de Estado a citado 173 Ac rd
123. principal por n o ser assistente administrativo com pelo menos tr s anos na categoria conforme exige parte final da al nea a do n 1 do artigo 8 do Decreto Lei n 404 A 98 de 18 de Dezembro aplicado Administra o Local pelo Decreto Lei n 412 A 98 de 30 de Dezembro O acto de nomea o assim nulo nos termos do n 1 do artigo 133 do C digo do Procedimento Administrativo porquanto falta o referido pressuposto essencial A nulidade de conhecimento oficioso deste Tribunal n 2 do artigo 134 do C digo do Procedimento Administrativo A nulidade que se declara fundamento de recusa de visto por parte do Tribunal de Contas artigo 44 n 3 al nea a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto 2 Of cio n 1960 de 2 de Novembro de 2000 Of cio n 2131 de 24 de Novembro de 2000 2 Conforme prev o n 3 do artigo 134 do C digo do Procedimento Administrativo No sentido de que a express o elementos que consta do n 1 do artigo 133 do C digo do Procedimento Administrativo est utilizada em sentido amplo que inclui os pressupostos do acto MARCELO REBELO DESOU SA Regime Jur dico do Acto Administrativo Legisla o n 09 10 Janeiro Junho 1994 p 178 e Regime do Acto Administrativo Direito e Justica vol VI 1992 p 44 361 Resolu o n 18 2000 Em face do exposto a Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores em sua sess o or
124. projectos base das v rias especialidades incluindo o projecto de estabilidade e funda es estrutura de bet o armado do edif cio cabendo lhes igualmente por n o constar das pe as patenteadas no concurso a responsabilidade de apresentarem um mapa dis criminativo da quantidade e da qualidade dos trabalhos necess rios execu o da obra bem como a medi o dos mesmos e a redac o dos artigos da lista de pre os unit rios e respectivas quantidades vd os pontos 1 5 e 2 1 das cl usulas gerais do caderno de en cargos 3 Neste contexto e tendo presente a disciplina jur dica do concurso de concep o constru o e das empreitadas por pre o global constante do citado D L n 405 93 solicitou se SRESA que justificasse a inclus o no termo adicional em an lise dos tra 261 Decis o n 2 27 FP 2000 dos trabalhos infra identificados assim como a assung o da despesa correspondente cfr o of cio CV 277 de 2000 05 10 e Campanha de sondagens 3 680 000 00 e Altera o das funda es 40 853 183 00 e Altera o do muro de suporte norte poente 23 333 101 00 Isolamento de tubagens de gua fria 1 741 694 00 e Infra estruturas exteriores redes de m dia tens o Portugal Telecom rega e g s propano 3 197 456 00 Em resposta inserida no of cio n 8752 de 21 de Junho a SRESA esclareceu que Os trabalhos relativos Campanha de Sondagens Altera o das funda es e Alter
125. qualquer deles est sujeito ao poder de controlo pr vio do Tri bunal de Contas Para cumprimento desta exig ncia legal torna se por m necess rio que o instrumento gerador de despesa seja remetido ao Tribunal de Contas com as duas declarag es de cabimento a do Estado e a da autarquia Independentemente da entidade Estado ou autarquia que remeta o contrato ao Tribunal de Contas No caso em apre o sobre ambas recai o nus de o remeter ao Tribunal e basta que uma o fa a para que ambas fiquem desoneradas dessa obriga o Da documenta o que faz parte do processo de visto apenas consta uma declara o de cabimento a do munic pio de Castelo Branco e mesmo essa n o de f cil compreens o pelos motivos acima referidos 6 A legalidade constitucionalidade da norma contida no n 4 do artigo 4 do Decreto Lei n 305 2000 e consequentemente o seu desenvolvimento nos protoco los assinados ou a assinar face s normas reguladoras da realiza o de despesas com a aquisi o de servi os O artigo 4 n 4 do Decreto Lei n 305 2000 consagra que a Polis Castelo Branco conferir mandato Parque Expo 98 S A para a direc o e coordena o geral da interven o 15 Cfr artigos 2 al neas a e c e 5 n 1 al nea c da Lei n 98 97 16 Cfr artigo 44 n 1 da Lei n 98 97 31 Ac rd o n 126 2001 O conte do deste acto materialmente n o legislativo evidencia u
126. que da lista de pre os unit rios que acompanha a proposta escolhida n o consta o pre o correspondente aos equipa mentos em causa o que contraria o artigo 22 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o e a cl usula 12 4 4 do caderno de encargos que exigia que as instala es e equipamento destinados fiscaliza o constitu ssem um pre o unit rio As referidas aquisi es feitas nestes termos s o suscept veis de alterar o resultado financeiro do contrato pois O custo da obra em si fica agravado com o custo destes bens que n o v o nela ser incorporados nem a v o complementar 64 M RIO ESTEVES DE OLIVEIRA e RODRIGO ESTEVES DE OLIVEIRA Concursos e Outros Procedimentos de Adjudica o Administrativa Das Fontes s Garantias Almedina 1998 p 267 336 Tribunal de Contas O custo das aquisi es na medida em que n o constitui um pre o unit rio encontra se dilu do pelos pre os dos trabalhos constantes da lista de pre os unit rios ou seja estes pre os incluem uma parcela respeitante ao custo dos bens m veis em causa pelo que havendo necessidade de trabalhos a mais o seu pre o se for contratual ser influenciado pelos custos daquelas aquisi es As revis es de pre os pelo mesmo motivo incidir o sobre valores influenciados por aquelas aquis i es A aquisi o em vez de ser feita directamente aos fornecedores daqueles bens respeitando o princ pio da concorr n
127. que n o imputaremos C mara Municipal de Oliveira do Bairro qualquer custo ou despesa relacionada com o Estaleiro da obra Como se v aquilo a que o adjudicat rio renunciou foi a ser pago duas vezes pelo mesmo encargo que era o que sucedia se fosse por diante o intento manifestado pelos ser vi os da autarquia no n 7 da Informa o T cnica enviada a este Tribunal a coberto do of cio n 835 de 14 de Fevereiro de 2001 de celebrar um contrato adicional para prever o respectivo valor Como repetidamente tem sido afirmado na jurisprud ncia deste Tribunal a dilui o dos custos com o estaleiro em outros custos da obra traduz se necessariamente no seu empola mento Desse empolamento podem resultar em caso de revis o de pre os ou de realiza o de trabalhos a mais a pre os contratuais altera es no resultado do contrato Assim a ilegalidade decorrente da viola o do disposto no art 24 n 3 do Dec Lei n 59 99 aqui verificada integra o fundamento da recusa de visto previsto na al nea c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Termos em que se confirma a decis o recorrida negando provimento ao recurso S o devidos emolumentos Dilig ncias necess rias Lisboa 22 de Maio de 2001 Conselheiro Relator 178 Tribunal de Contas L dio de Magalh es Conselheiros Adjuntos Ribeiro Gon alves Pinto de Almeida Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 179 Tribunal
128. recurso contencioso Por outro lado pensamos que foram cumpridas todas as regras de imparcialidade de transpar ncia e de objectividade tendo sido esse o objectivo da Comiss o de An lise Finalmente entendemos que dever ser do conhecimento desse Venerando Tribu nal que a obra em causa de extrema urg ncia uma vez que a mesma foi conside rada em PIDDAC que j tem as verbas aprovadas e dispon veis para se avan ar com a obra sendo que a sua n o realiza o prejudica para al m do munic pio todos os cidad os em geral que actualmente n o podem recorrer a um centro de Sa de digno desse nome no concelho de Alandroal avan ando se ainda que todo o processo obteve a maior colabora o e aprova o por parte da ARS 3 Admitido o recurso foram os autos com vista ao Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido da improced ncia do recurso e da confirma o da recusa do visto por entender que as raz es do ac rd o n o s o de for 82 Tribunal de Contas forma alguma infirmadas pela argumenta o do recurso pelo que rev se portanto inteiramente na douta decis o a que continua a aderir e subscrever e que nenhuma censura merece tanto mais que segue fielmente a jurisprud ncia que vem sendo adoptada por este Tribunal em casos semelhantes 4 Corridos os demais vistos legais cumpre apreciar e decidir 4 1 Os Factos Para a decis o do recurso relevam os
129. resultaram de qualquer cir cunst ncia imprevista j que as circunst ncias do local onde a obra est a ser executada e do com rcio que ali se encontra instalado j existia antes do seu in cio E o facto de s ap s o in cio dos trabalhos a autarquia se ter apercebido de que a Associa o de Comerciantes n o representava a totalidade dos comerciantes da zona afecta pelas mesmas n o pode s por si ser considerado como circunst ncia imprevista que justificasse a introdu o de altera es ao projecto por exig ncia dos comerc iantes nela n o inclu dos constituindo apenas o resultado de uma insuficiente informa o 21 Ac rd o n 2 3 2001 N o podendo assim os trabalhos a que se refere o contrato adicional em apre o ser considerados como trabalhos a mais relativamente empreitada inicial a sua cele bra o deveria ter sido precedida de concurso E uma vez que conforme entendimento un nime deste Tribunal a sua n o realiza o quando legalmente obrigat ria por se tra tar de um elemento essencial do processo de adjudicag o geradora de nulidade do con trato art 133 n 1 e 185 n 1 do C digo do Procedimento Administrativo o Tribu nal atento o disposto no art 44 n 3 al a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto decide recusar lhe a concess o do visto S o devidos emolumentos Dilig ncias legais Lisboa 16 de Janeiro de 2001 O Conselheiro Relator Alfredo Men res
130. s Gomes Sucr Lda a constru o do gin sio de apoio aquela escola pelo pre o de 51 600 000800 ap s obten o de parecer da Direc o Regional da Educa o Considerando por outro lado o acordo entre o Governo Regional e um parti cular visando a permuta de terreno as observa es emanadas da Direc o Re gional da Educa o F sica e Desporto e na sequ ncia dessas a revis o do pro jecto por parte do empreiteiro PROPONHO 1 Que seja anulada a delibera o tomada na reuni o de 24 de Janeiro findo que adjudicou a constru o do gin sio conforme projecto a que se referia a solu o B pelo pre o de 51 600 000800 314 Tribunal de Contas 2 Que mantendo se v lidos os pressupostos que levaram aquela delibera o que aqui se d o por integralmente reproduzidos e na sequ ncia da reformula o do projecto o Executivo Municipal delibere no sentido de ser adjudicado empresa Eng Lu s Gomes Sucr Lda como trabalhos a mais da empreitada de constru o da EB 2 3 de Furnas pelo pre o de 76 706 769800 com exclus o do Imposto sobre o Valor Acrescentado a constru o do Gin sio da EB 2 3 de Furnas 3 Mais proponho que sejam autorizados trabalhos a mais relacionados com altera es na cozinha bar e recreio da referida Escola conforme medi es anexas 4 Que na sequ ncia dessa delibera o seja efectuada uma altera o ao Pla no de Actividades e Or amento tendo como contrapartida receit
131. ser efectuadas no prazo m ximo de 3 dias contados a partir dos respectivos pedidos n 2 da cl usula 3 vi As obras edif cios infraestruturas urban sticas e arranjos exteriores realizar se o de acordo com o programa de trabalhos que fica a fazer parte integrante do contrato cl usula 4 viiJO in cio das obras ter lugar no prazo m ximo de 15 dias a contar da celebra o do contrato de financiamento entre a Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edigor Edificadora A oreana L da e o INH parte final da cl usula 4 viii O pagamento ser efectuado mediante a verifica o das seguintes condi es Valor correspondente ao adiantamento do INH quando este for concedido e cumulativamente com a obten o do Visto do Tribunal de Contas e o in cio da execu o das constru es e ou infraestruturas urban sticas O remanescente ser pago na data da conclus o dos empreendimentos al neas a e b do n 1 da cl usula 6 ix Os valores a liquidar correspondem aos valores fixados nas portarias que estive rem ent o em vigor no ltimo pagamento os valores ser o acertados com base na Portaria que vigorar data da entrega dos fogos n 2 da cl usula 6 x S o da conta do Munic pio os encargos notariais com a escritura de determina o dos bens futuros e constitui o da propriedade horizontal e o respectivo re gisto al nea f do n 3 da cl usula 6
132. sistiu na atribui o de quarenta e cinco bolsas de estudo a alunos do ensino superior e polit cnico no ano de 1998 no valor global de 4 400 000800 e A douta senten a recorrida por m absolveu os demandados do pedido por enten der que n o existindo proibi o expressa de atribui o de bolsas de estudo a alu nos do ensino superior e polit cnico tal caberia nas compet ncias das autarquias locais ao abrigo dos princ pios da generalidade e da autonomia e independ ncia de que gozam as autarquias locais e Por m neste dom nio vigora o princ pio da legalidade consagrado no art 3 do CPA segundo o qual Administra o Local s poss vel fazer o que positiva mente lhe for permitido e N o existe norma que expressamente permita s autarquias a atribui o destas bolsas de estudo pelo contr rio as disposi es legais apontadas al m de serem aplic veis ao caso dos autos por abrangerem a ac o social escolar onde necessariamente se incluem as bolsas de estudo apenas permitem a transfer ncia de compet ncias relativas aos ensinos pr escolar prim rio e ciclo preparat rio TV e EaLein 113 97 de 16 9 que define as bases de financiamento do ensino supe rior p blico regula o regime de concess o de bolsas de estudo afastando com clareza quaisquer compet ncias do poder local nestas mat rias Assim a douta senten a ao absolver do pedido dos demandados violou por erro de interpre
133. uma vez que a proposta apresentada por aque la empresa era melhor do que a apresentada por esta em mat ria de plano de explora o e no aspecto t cnico econ mico Nestes termos e nos que ser o superiormente supridos deve ser revogado o Ac rd o objecto do presente recurso e consequentemente ser concedido o necess rio Visto ao contrato de presta o de servi os de Opera o e Manuten o do Aterro Sanit rio de Penafiel que a Associa o de Munic pios do Vale do Sousa celebrou com a RESIN Res duos Industriais AS Admitido liminarmente o recurso e cumpridas as demais formalidades legais teve visto do processo o Exm Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido de ser mantida a decis o OS FACTOS Conforme resulta do processo e do pr prio ac rd o recorrido que quanto mat ria de facto n o foi impugnado a factualidade com interesse para a decis o a seguinte 1 Por an ncio publicado no Di rio da Rep blica III S rie de 26 de Setembro de 2000 a Associa o de Municipios do Vale do Sousa lan ou concurso p blico inter nacional para a presta o de servi os de Opera o e Manuten o do Aterro Sani t rio de Penafiel 2 No ponto 14 1 do an ncio do concurso fixaram se os seguintes crit rios de avalia c o Pre o 40 M rito da proposta 30 assim subdividido Plano de explora o 15 e Proposta t cnico econ mica 15 Curr culo dos c
134. vel mas tamb m a atribui o de subs dios em que s poder falar se de contrapresta o num sentido n o material como o reconhecimento a homenagem a vantagem pol tico eleitoral etc e por isso a atribui o de um subs dio embora inclua uma fase de pagamento representa apenas um disp ndio ou gasto de dinheiros p blicos e n o um pagamento contratual vinculativo Por outro lado pelo menos em termos literais n o exigia a Lei 86 89 que a obriga o de repor consequente aos pagamentos indevidos fosse justificada e medida pelos ou nos danos provocados ao Estado ou Entidade P blica Nem a tal reposi o se associava qualquer restri o ligada a eventual enriquecimento sem causa por parte dessas entidades Como ensinava o Prof Sousa Franco uma pura responsabilidade objectiva com excep o dos casos em que h imputa o por culpa n o dependendo o conte do ou mbito da obriga o de repor de qualquer concep o de preju zo mas como diz o art 49 n 1 da Lei 86 89 t o s das import ncias abrangidas pela infrac o o seu montante que deve ser pago ao Estado ou entidade p blica titular dos valores lesados tamb m este o ponto de vista de Guilherme de Oliveira Martins ao considerar que a responsabilidade financeira uma vez que n o est relacionada com o pre ju zo efectivo da Administra o pode ser mesmo complementar em rela o
135. 0 00 a quatro funcion rias que trabalhavam no apoio administrativo aos Vereadores a tempo inteiro b A t tulo de subs dio de disponibilidade para os trabalhadores escalados para o Piquete de Esgoto cujo regulamento aprovaram em 10 de Fevereiro de 1993 atribu ram e pagaram o montante global de 3 915 998 00 c Mantiveram e pagaram o montante global de 3 451 281 00 em subs dio de esfor o atribu do em infrac o ao disposto no n 1 do art 8 do Decreto Lei n 110 A 81 de 14 de Maio e no n 1 do art 7 do Decreto Lei n 57 C 84 de 20 de Fevereiro pela delibera o de 26 de Outubro de 1988 da C mara Municipal de Evora d Mantiveram e pagaram o montante global de 217 200 00 em subs dio de insalubri dade criado em 1985 por decis o de um t cnico dos extintos Servi os Municipalizados em infrac o s mesmas normas da al nea anterior 2 Mas pelas raz es e com os fundamentos atr s mencionados considero que a sua conduta se deve a neglig ncia 253 Sentenca n 24 2001 3 Considero que relativamente ao suplemento de secretariado apesar da sua ilegalidade do seu pagamento n o resultaram danos para o Munic pio pelo que face ao disposto no n 2 do art 59 da Lei 98 97 n o devida qualquer reposi o 4 E face ao circunstancialismo dado como provado e actua o n o dolosa dos Deman dados considero inteiramente justific vel reduzir nos termos do n 2 do art 64 cit
136. 0 000 00 sem IVA celebrado entre a C mara Municipal da Mealhada e a firma Enriques Fernandes amp Neto Lda O contrato foi celebrado por mero ajuste directo com fundamento no disposto no art 136 n 1 c do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o invocando para tanto a autarquia a urg n cia na execu o da obra por a mesma ser de interesse p blico uma vez que se trata de uma infraestrutura indispens vel protec o da seguran a das pessoas e n o obstante ter sido aberto concurso p blico apenas se terem apresentado tr s concorrentes que foram exclu dos por n o terem demonstrado para a execu o da obra No entanto o contrato foi celebrado com um desses concorrentes o que apresentou a proposta de valor mais baixo Disp e a al nea c do n 1 do citado art 136 do Decreto Lei n 59 99 que para al m dos casos previstos nas al neas d e c do n 2 do art 48 e no art 26 que o ajuste directo s admiss vel seja qual for o valor estimado do contrato na medida do estritamente necess rio quando por motivos de urg ncia imperiosa resultante de acontecimentos imprevis vel pelo dono da obra n o possam ser cumpridos os prazos exigidos pelos concursos p blico limitado ou por negocia o desde que as circunst ncias invocadas n o sejam em caso algum imput veis ao dono da obra Ora os factos e raz es invocados para justificarem o recurso ao ajuste directo n o s o de form
137. 000 respectivamente e ainda no ac rd o n 29 2000 21 Nov 1 S PL lavrado nos autos de Recurso Ordin rio n 29 2000 e no ac rd o n 12 2001 6 Mar 1 S PL lavrado nos autos de Recurso Ordin rio n 04 2001 E dito isto pouco temos a acrescentar O facto de o recorrente vir dizer que em tr s casos algo semelhantes este Tribunal n o recusou o visto aos respectivos contratos n o tem qualquer valor jur dico e nada impressiona Ningu m perfeito e perfeitamente natural que ap s a entrada em vigor do Decreto Lei n 59 99 o Tribunal n o se tenha apercebido de forma instant nea de todas as situa es violadoras das suas disposi es O que n o seria correcto que tendo detectado as mesmas continuasse a consentir na sua pr tica Do que fica dito se concluindo que se mant m o fundamento da recusa do visto pelo que o recurso improcede IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em negar provimento ao recurso e consequentemente manter na ntegra o douto ac rd o recorrido S o devidos emolumentos art 16 n 1 al b do regime anexo ao Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio 154 Tribunal de Contas Dilig ncias necess rias Lisboa 3 de Abril de 2001 O Conselheiro Relator Ribeiro Gon alves Os Conselheiros Adjuntos Pinto Almeida Men res Barbosa Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 155 Tribunal de Contas AC RD O N 40 2001
138. 001 consequente elimina o de sobreposi es art 1 b tendo nesse mbito sido publicado o Dec Lei n 77 84 O Dec Lei n 77 84 de 8 de Mar o veio assim estabelecer o referido regime le gal da delimita o e coordena o das actua es da administra o central e local em mat ria de investimentos p blicos integrando neste conceito a identifica o a elabora o e a aprova o de projectos o financiamento e a execu o dos empreendimentos a respectiva manuten o a gest o e o funcionamento dos equipamentos art 3 e Resulta do exposto que os referidos diplomas s o irrelevantes para a mat ria dos autos Na verdade o que se discute a atribui o de bolsas de estudo a estudantes pelo que manifesto que n o estamos perante mat ria de investimentos p blicos N o h pois que fazer qualquer censura ao entendimento adoptado na douta senten a recorrida quando afasta estes invocados normativos porque a no o de investimentos p blicos integra despesas com a forma o de bens duradouros de natureza infra estrutura de empreendimentos e de equipamentos O Dec Lei n 399 A 84 de 28 de Dezembro veio como expressamente se refere no pre mbulo dar cumprimento ao artigo 15 do Dec Lei n 77 84 regulamen tando o modo e a forma como os munic pios v o exercer as novas compet ncias em mat ria de ac o social escolar Na verdade o art 15 do Dec Lei n 77 84 e
139. 10 2000 Adelino Ribeiro Gon alves Sess o de 20 03 2001 Recurso ordin rio n 13 2001 139 Tribunal de Contas AC RD O N 16 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 13 2001 Processo n 4510 2000 RELAT RIO Por este Tribunal em 23 de Janeiro de 2001 foi proferido o ac rd o de subsec o n 14 2001 que recusou o visto ao contrato de empreitada de Beneficiac o da Estrada Nacional n 230 entre o Tortozendo Km 197 939 e a Covilh Km 203 570 ce lebrado em 13 de Novembro de 2000 entre o Munic pio da Covilh e a sociedade Lambelho e Ramos Lda pelo valor de 178 446 726 00 sem IVA Os fundamentos para a recusa de visto foram os previstos nas al neas b informa o de cabimento prestada e pre o consideravelmente superior ao pre o base e c fundamen ta o em factores n o inclu dos nos que haviam sido anunciados do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto N o se conformou com a decis o o Sr Presidente da C mara que dela interp s o presente recurso tendo formulado no seu requerimento as seguintes conclus es 1 Face ao exposto de facto e direito nesta situa o concreta pela sua natureza e mbito justificou se claramente a adjudica o desta obra ao concorrente que apresenta neste concurso a proposta mais conveniente apesar de consideravelmente superior ao pre o base uma vez que se trata de uma obra de ineg vel interesse p blico que vai permitir a melhori
140. 107 do Dec Lei n 59 99 j citado Disp e o referido preceito que o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso Como vem sendo referido na jurisprud ncia deste Tribunal sobre a mat ria a formula o do preceito particularmente incisiva o dono da obra n o pode adjudicar a empreita da quando comparada com anteriores diplomas reguladores da mat ria cfr n 1 do art 92 do DL n 48 871 en 1 do art 95 do DL n 235 86 Por outro lado na vers o vigente do comando legal desapareceu a express o salvo se o interesse p blico prosseguido o determinar que existia no art 99 n 1 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro o que n o deixa d vidas sobre a proibig o de adjudicar imposta naquele caso Administra o N o estamos assim perante um poder discricion rio conferido ao dono da obra para adjudicar ou n o adjudicar ponderadas eventuais circunst ncias pertinentes O pre o publicitado pela Administra o como se sabe um elemento do maior relevo nos procedimentos pr contratuais desde logo um elemento fulcral de decis o e planeamento da actividade das pessoas colectivas p blicas 175 Ac rd o n 2 42 2001 Por ele se aferem por outro lado as suas capacidades financeiras em termos de virem a suportar os custos dos empree
141. 2001 Os Demandados s o respons veis pela ger ncia de 1993 da C mara Municipal de vora CME na qualidade de Presidente com o vencimento mensal de 517 200 00 o 1 Demandado e de Vereadores a tempo inteiro com o vencimento mensal de 413 800 00 os 2 3 e 4 Demandados e de Vereador sem vencimento os 3 restantes Por delibera o da CME de 10 02 93 os Demandados aprovaram o regula mento de Piquete de Esgoto prevendo a atribui o de um subs dio de disponi bilidade no domic lio aos trabalhadores escalados para o mesmo a calcular nos termos do que acontecia para o Piquete de Abastecimento de gua Tal subs dio destinava se a remunerar fora das horas de servi o e aos s bados domingos e feriados a disponibilidade dos trabalhadores em seus domic lios para os casos em que sejam necess rios os seus servi os subs dio cumul vel com a remunera o por horas extraordin rias correspondente ao servi o efectivamente prestado O subs dio de disponibilidade para o Piquete de Abastecimento de gua come ou a ser abonado em 1988 No ano de 1993 foi paga a import ncia de 3 915 998 00 relativa a este subs dio de disponibilidade no Piquete de Esgoto No mesmo ano de 1993 os Demandados nas qualidades supra referidas atribu ram um suplemento de secretariado no montante individual e anual de 191 460 00 a 4 funcion rias que exerciam fun es administrativas em meros gabinetes de secretariado exclus
142. 2001 de 26 de Abril de 2001 Empreitada de obras p blicas Fornecimento de viatura Fiscaliza o da obra Contrato misto Altera o do resultado financeiro Cabimento substancial Recusa de visto 297 SEC O REGIONAL DOS A ORES Decis o n 02 2001 de 22 de Janeiro de 2001 Contrato de empreitada de obras p blicas Trabalhos a mais Obra nova Nulidade 307 Decis o n 10 2001 de 3 de Maio de 2001 Contrato de empreitada de obras p blicas Trabalhos a mais Incumprimento do prazo de remessa para visto 319 Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 Concurso p blico Publicita o deficiente Contrato de empreitada de obras p blicas Nulidade Aquisi o de bens destinados fiscaliza o Contrato misto Lista de pre os unit rios Altera o do resultado financeiro Cau o Prazo de validade 325 Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 Habita o social Custos controlados Acordo de colabora o Contrato de permuta Direito de superf cie Contrato de desenvolvimento para a habita o CDH Contrato de Empreitada de obras p blicas Contrato at pico Contrato administrativo Concurso p blico Simula o Fraude lei Nulidade unnnsenesesenensesenenensnnenenensonenenensnnonenensnnenenenen 335 Resolu o n 18 2000 de 15 de Dezembro de 2000 Fiscaliza o concomitan te Notifica o para remessa fiscaliza o pr via Reclassi
143. 65 00 sem IVA foi celebrado em 15 de Mar o de 2000 tendo sido visado por este Tribunal em 2 de Agosto seguinte Pretende se com o presente contrato introduzir no projecto inicial uma alterag o consis tente no aumento da extens o prevista para a lage de cobertura do t nel que inicial mente era de 158 25 m2 em mais 32 metros E isto de forma a dar satisfa o a exig n cias de comerciantes da zona afectada pela obra no sentido de serem repostas as condi es anteriores execu o da obra No entanto o estudo pr vio e o anteprojecto iniciais tinham merecido a aprova o pr via da Associa o de Comerciantes local sendo s posteriormente que a C mara teve conhecimento que a mesma n o representava a totalidade dos comerciantes da zona afectada pela obra A decis o de se alterar o projecto inicial decorreu assim do facto de s posteriormente ao seu in cio alguns comerciantes locais se terem apercebido dos preju zos que decor riam da sua execu o nos termos projectados pelo que pressionaram a autarquia no sentido de o projecto inicial ser alterado de forma a que esses preju zos fossem evitados Nos termos do art 26 n 1 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o s podem ser considerados trabalhos a mais aqueles que destinando se execu o da mesma empreitada se tenham tornado necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista Ora os trabalhos a que se refere o presente adicional n o
144. 9 o resultado ser o mesmo Com efeito o n 1 do art 59 confere aos trabalhadores entre outros o direito a retribui o do trabalho segundo a quantidade natureza e qualidade al a o direito organiza o do trabalho em condi es socialmente dignificantes al b e o direito presta o de trabalho em condi es de higiene seguran a e sa de al c E no n 2 o direito que o Estado assegure as condi es de trabalho retribui o e repouso a que os trabalhadores t m direito Pois bem Como deix mos evidenciado supra o referido diploma bem como o DL 57 C 84 n o afectam a retribui o pelo trabalho prestado antes constitui o seu principal objectivo designadamente o trabalho efectuado em horas fora do hor rio normal Por outro lado n o tratam tais diplomas das bases do regime e mbito da fun o p blica para que face ao disposto na al t do n 1 do art 165 da CRP s pudessem ser aprovados pelo Governo mediante autoriza o legislativa Nestes termos n o sofrem tais diplomas das invocadas inconstitucionalidades 250 Tribunal de Contas 8 As normas legais citadas evidenciam pois a ilegalidade dos pagamentos destas remu nera es acess rias concretizadas na atribui o e pagamento no ano de 1993 do sub s dio de esgoto criado pela CME em 10 02 93 do subs dio de esfor o criado pela CME em 26 10 88 do subs dio de insalubridade c
145. 98 97 de 26 de Agosto rege se pelas disposi es do processo penal artigo 80 corpo e al nea c da Lei n 98 97 No caso objecto dos presentes autos o requerente e o demandado articulam de forma diametralmente oposta acerca da seguinte factualidade aceite por acordo De 1 1 99 at 31 12 99 a Soconstroi Cespa em Cons rcio forneceram C mara Municipal de Lisboa os servi os de manuten o dos espa os ajardinados integrantes da estrutura verde local da zona 3 da DMIL O requerente agora recorrente alega desde o in cio que estes servi os s o consequen tes logo objecto material do contrato n 0300 69 celebrado em 26 de Julho de 1999 e remetido a visto deste Tribunal Por isso sustenta a exist ncia de infrac o financeira praticada em 26 de Julho de 1999 fora do mbito de aplica o da amnistia Em contr rio o recorrido antes demandado contradiz no sentido de que a factualidade relativa aos servi os prestados pela Soconstroi Cespa em Cons rcio no ano de 1999 s o consequ ncia de anterior contrato o n 0300 37 prorrogado em 17 de Dezembro de 1998 e que por isso a ter havido infrac o esta teria ocorrido nessa data e estaria abrangida pela Lei da amnistia n 29 99 de 12 de Maio Conforme demonstr mos no ponto 2 1 e 2 2 afigura se nos que o regime processual em mat ria sancionat ria n o permite solucionar o caso em apre o atrav s do funcionamento de mecanismos cominat ri
146. A OBRA Ac rd o n 03 2001 de 16 de Janeiro de 2001 ooononcnninnnnnccioninncnncnnonncnnonocanancnnncranonccnnonnon 19 Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 oooconococicnocconconononnnncnncnnononanonnncnnonononananonos 15 CONCEITO INDETERMINADO Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 c eee 287 CONCEP O CONSTRU O Decis o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 errar 257 CONCURSO DE EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 123 CONCURSO LIMITADO COM PUBLICA O PR VIA DE AN NCIO Decis o n 27 FP 2000 de 2 de Novembro de 2000 cooconcononicncononccononccanonocanannanaccnoraconann 265 CONCURSO POR NEGOCIA O Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 eres 277 CONCURSO P BLICO Ac rd o n 03 2001 de 16 de Janeiro de 2001 ueneeseeseeseeseeseennennennennennennnennennennennennennenn Ac rd o n 14 2001 de 13 de Mar o de 2001 Ac rd o n 26 2000 de 17 de Outubro de 2000 Ac rd o n 33 2000 de 12 de Dezembro de 2000 Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000
147. ALTERA O DO RESULTADO FINANCEIRO VISTO COM RECOMENDA ES ILEGALIDADE SUM RIO A faculdade concedida pelo art 44 n 4 da Lei 98 97 de 26 de Agosto visto com recomenda es deve ser entendida como excepcional e por isso s deve ser usada quando a ilegalidade detectada assuma pouca gravidade designadamente por a pos sibilidade de ter sido alterado o resultado financeiro ser remota O Conselheiro Relator Sess o de 22 de Maio de 2001 Adelino Ribeiro Gon alves Processo n 4530 2000 Recurso ordin rio n 31 2001 157 Tribunal de Contas AC RD O N 40 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 31 2001 RELAT RIO Por este Tribunal em 13 de Mar o de 2001 foi proferido o ac rd o de subsec o n 16 2001 que recusou o visto ao contrato de presta o de servi os de Opera o e Manuten o do Aterro Sanit rio de Penafiel celebrado em 6 12 2000 entre a Associa o de Munic pios do Vale do Sousa e a Sociedade Res duos Industriais S pelo pre o de 153 720 000 00 sem IVA O fundamento para a recusa do visto foi o previsto no art 44 n 3 al c da Lei 98 97 de 26 de Agosto por viola o do disposto nos arts 55 n 3 e 105 n 1 ambos do Dec Lei 197 99 de 8 de Junho N o se conformou com a decis o o Sr Presidente do Conselho de Administra o que dela interp s o presente recurso tendo formulado no seu requerimento as seguintes conclus es 1 A ile
148. BLICO Recorrido Fl Acordam em Plen rio os Juizes que constituem a 3 Sec o do Tribunal de Contas 1 O Minist rio P blico n o se conformou com o douto despacho saneador que no proces so n 7 JRF 1999 julgando verificada a excep o de litispend ncia invocada pelo de mandado Fl o absolveu da inst ncia pelo que interp s o presente recurso ordin rio F lo ao abrigo do disposto no artigo 96 n 1 e 3 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto e requerendo que o recurso subisse imediatamente nos pr prios autos e com efeito sus pensivo Desatendida a pretens o relativa subida imediata do recurso dela veio o ilustre magis trado do Minist rio P blico reclamar para o Plen rio da Sec o Oportuna e relativamente quest o do momento da subida decidiu se no sentido sustentado pelo Minist rio P blico sendo em consequ ncia e neste particular formulado o despacho concernente admiss o do recurso que ordenou a sua subida imediata conforme se extrai do Ac rd o junto a fls 39 a 48 No recurso inicial que agora cumpre apreciar de fundo o Minist rio P blico formulou as seguintes conclus es 1 Os factos e pagamentos que fundamentam a presente ac o dizem respeito ao ano de 1993 2 Isso resulta dos documentos que constam do Volume V separador 17 entre fls 1 a 34 do Processo de Auditoria do Tribunal de Contas oferecido como prova pelo autor 3 Por isso o pedido formulado nesta
149. CON MICO ii TS AAA AA EA A R 221 Ac rd o n 08 2001 de 23 de Maio de 2001 Contestag o Excepg o de litis pend ncia Minist rio P blico Julgamento sessssesesesesesensnenenensnnnenenennnenenennnnnenn 229 Senten a n 04 2001 de 14 de Fevereiro de 2001 Remunera es acess rias ilegais Pagamentos indevidos REPOSICGES oococicicacocacannnnaninananinanananananananananananananananananons 237 SEC O REGIONAL DA MADEIRA Decis o n 22 FP 2000 de 21 de Julho de 2000 Trabalhos a mais Concep o Constru o Erros ou Omiss es do projecto Responsabilidade Altera o do resultado financeiro Recusa de visto Viola o de norma financeira 257 Decis o n 27 FP 2000 de 2 de Novembro de 2000 Concurso limitado com publica o pr via de an ncio Processo urgente Pressupostos legais Fundamen ta o do relat rio Recomenda es uneeesesenenennenenenensenenenennonenenennonenenensnnenenensonenenennanne 265 Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 Concurso P blico Concurso por negocia o Condi es substancialmente id nticas Pre o base Elemento essencial Preteri o de formalidade insupr vel Recusa de visto 277 Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 Concurso p blico Pre o base Pre o total consideravelmente superior Conceito indeterminado N o adjudica o Recusa de visto Viola o de norma financeira 289 Decis o n 11 FP
150. LA O FRAUDE LEI NULIDADE SUM RIO 1 O contrato atrav s do qual um empreiteiro obriga se perante um Munic pio a construir fogos respectivas infraestruturas e arranjos exteriores destinados a habita o social prevendo como contrapartida das execu o das obras o pagamento de um pre o e ainda a constitui o do direito de superf cie tempor rio ex tinguindo se com a entrega da obra sobre os terrenos que s o propriedade do Munic pio nos quais v o ser eonstru das as habita es preenche os elementos t picos do contrato de empreitada de obras p blicas embora com cl usulas acess rias at picas Como os contratos em aprecia o al m de conterem cl usulas acess rias at picas ou t picas de outros contratos estipulam como presta es principais as correspondentes ao tipo do contrato de empreitada de obras p blicas quer o contrato quer a respecti va forma o deveria obedecer s normas imperativas do regime jur dico das emprei tadas de obras p blicas constante do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro diploma que vigorava na altura do in cio do procedimento contratual Os contratos em causa s poderiam ter sido celebrados com preced ncia de concurso p blico ou concurso limitado com apresenta o de candidaturas em fun o do valor estimado das obras por estarem sujeitos ao regime jur dico das empreitadas de obras p blicas De resto tratando se sem d vida de contratos administ
151. Mar o de 2001 ac N 56 2001 NI O DIREITO Conforme resulta das conclus es do requerimento de interposi o de recurso transcritas no relat rio o recorrente n o contesta que foram violados os arts 55 n 3 e 105 n 1 ambos do Dec Lei 197 99 de 8 de Junho ou seja a avalia o dos concorrentes e das 161 Ac rd o n 2 40 2001 propostas n o foi feita em fases separadas e para al m disso na an lise e gradua o das propostas foram tidos em considera o factores relacionados com as habilita es profissionais e com a capacidade financeira e t cnica dos concorrentes O que contesta que as referidas ilegalidades tivessem alterado o resultado financeiro do contrato e defende que mesmo que tivesse alterado tal resultado o Tribunal devia fazer uso da faculdade prevista no art 44 n 4 da Lei 98 97 de 26 de Agosto isto devia conceder o Visto e fazer as recomenda es pertinentes Para clarificar a situa o come amos por dizer que o art 44 n 3 al c da referida Lei 98 97 disposi o ao abrigo da qual foi recusado o visto ao contrato n o exige para a recusa do visto que a ilegalidade ou ilegalidades verificadas tenham alterado efectiv a mente o resultado financeiro Basta que tenham essa potencialidade isto que a possi bilidade dessa altera o exista Consideramos este entendimento pac fico at porque a letra da lei n o comporta o entendimento contr rio cfr art 91 n 2 do
152. P blico pois os Demandados ao concederem em 1998 e de acordo com o Regulamento aprovado pela Assembleia Municipal e o Or amento e o Plano de Actividades tamb m por ela aprovados 45 bolsas de estudo a estudantes do Concelho de Barcelos a frequentar o ensino superior e polit cnico n o infringiram qualquer norma legal e por isso n o cometeram qualquer infrac o financeira Assim absolvo os Demandados b E face ao assim decidido e ao parecer do Minist rio P blico nos termos do n 3 do art 94 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto homologo o saldo de encerramento da Conta de Ger ncia de 1998 constante do respectivo relat rio 207 Ac rd o n 2 6 2001 3 N o se conformou com a decis o o Exm Magistrado do Ministerio P blico que interp s o presente recurso nos termos e para os efeitos do art 96 da Lei n 98 97 Nas doutas alegac es apresentadas que aqui se d o como integralmente reproduzidas o ilustre Recorrente afirma em s ntese e Aos demandados imputada a pr tica de uma infrac o ao disposto na Lei n 42 83 de 31 12 no Dec Lei n 77 84 de 8 3 no Dec Lei n 399 A 84 de 28 12 na Lei n 169 99 de 14 9 e no art 3 do CPA e no art 26 do Dec Lei n 314 83 de 21 7 que por consequ ncia gerou pagamentos indevidos nos termos do art 59 n 1 2 e 3 da Lei n 98 97 de 26 8 Tal infrac o amnistiada no que responsabilidade sancionat ria respeita con
153. Senhor Procurador Geral Adjunto requerido a realiza o de dilig ncias o que foi deferido que todavia n o obstam decis o do presente pro cesso de fiscaliza o pr via Corridos os restantes vistos legais cumpre apreciar e decidir I OS FACTOS T m relev ncia os seguintes factos a Em 11 de Setembro de 2000 o Servi o recebeu a informa o da fiscaliza o da obra solicitando a aprova o dos trabalhos a mais e a menos em causa b A Comiss o Administrativa concordou com a realiza o dos trabalhos a mais e a menos em 14 de Setembro de 2000 tendo na mesma data deliberado submeter o assunto tutela o que foi feito atrav s do of cio n 261 A de 21 de Setembro de 2000 c Por despacho de S Ex o Secret rio Regional da Economia de 2 de Fevereiro de 2001 foram autorizados os trabalhos a mais e a menos aprovada a minuta do contrato e autorizada a realiza o da despesa d O processo referente ao contrato em causa deu entrada no Servi o de Apoio da Sec o Regional dos A ores do Tribunal de Contas em 6 de Abril de 2001 e Em 16 de Abril de 2001 o processo foi devolvido ao Servi o para efeitos de remessa de documentos necess rios instru o do processo e para indicar a data do in cio de execu o dos trabalhos bem como justificar eventualmente a demora b gt a 2 49 no envio do processo para fiscaliza o pr via Of cio n 185 de 16 de Abril de 2001 325
154. TRIBUNAL DE CONTAS JURISPRUD NCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS 2000 2001 LISBOA 2002 Esta colect nea encontra se dispon vel no enderego www tcontas pt T tulo Direcc o Coordenac o Apoio T cnico Montagem e Composic o Gr fica Edic o Execuc o Gr fi ca Tiragem Dep sito Legal ISSN J URISPRUD NCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS Presidente do Tribunal de Contas Alfredo J os de Sousa Director Geral do Tribunal de Contas Jos Femandes Farinha Tavares Auditor Coordenadordo DCP Manuel Freire Barros DCP Isabel Trigo Tribunal de Contas Lisboa 2002 Augusto Ant nio Maris dos Santos 500 n 179191 02 0873 5824 SUM RIO NOTA DE APRESENTA O unnnnenennseennennneneeneneeennnnnnn 1 SEC O FISCALIZA O PR VIA SUBSEC O Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 Ajuste directo Concurso p blico Circunst ncia imprevista execu o da obra Dono da obra Empreita da de Obras p blicas Nulidade uunnnsssssnsnsnsnsesnsnsnsnsnnnensnsnnnnnsnsnsnsnsnsnennnsnan Ac rd o n 03 2001 de 16 de Janeiro de 2001 Circunst ncia imprevista execu o da obra Concurso p blico Trabalhos a mais Ac rd o n 126 2001 de 26 de Junho de 2001 Programa POLIS Empresa p blica Contrato de sociedade nssesesesesenensssnenensnsnenennnnnnnennnnnenennnnnnnennnnnenennnnnnnenn PLEN RIO DA SEC O Ac rd o n
155. Tribunal de Contas AC RD O N 28 00 DONO DA OBRA FISCALIZA O DA OBRA CUSTO GLOBAL DA EMPREITADA PUBLICIDADE DO OR AMENTO ESPECIFICA O OR AMENTAL SUM RIO I A obriga o e o direito de fiscaliza o da empreitada inserem se no complexo nor mativo espec fico e pr prio do dono da obra art 160 a 166 do Dec Lei n 405 93 e art 178 a 185 do Dec Lei n 59 99 II Assim a despesa os encargos os custos resultantes do dever de fiscaliza o da empreitada n o podem total ou parcialmente directa ou indirectamente ser imputa dos ao empreiteiro e por este dilu dos no custo global da empreitada II Este procedimento desvirtua agravando o pre o final da empreitada e afronta princ pios fundamentais das finan as p blicas com o da publicidade do or amento e sua execu o art 14 do Decreto Lei n 341 83 de 21 de Julho e o da especifica o or amental art 10 13 17 e 18 do Dec Lei citado justificando a recusa do visto art 44 n 3 b e c da Lei n 98 97 de 26 de Agosto O Conselheiro Relator Sess o de 24 de Outubro de 2000 Morais Antunes Processo n 14407 99 Recurso Ordin rio n 23 2000 61 Tribunal de Contas AC RD O 28 2000 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 23 2000 IL RELAT RIO 1 Em sess o de subsecc o da 1 Secc o de 28 de Marco de 2000 o Tribunal de Contas decidiu recusar a concess o do Visto ao contrato de empreit
156. UTURA VERDE LOCAL DA ZONA 3 DA DMIL ATRAV S DE AJUSTE DIRECTO Na sequ ncia da vossa proposta de 4 de Dezembro de 1998 relativo ao assunto em ep grafe comunica se que o contrato a celebrar de acordo com as cl usulas do caderno de encargos e respectivos anexos produzir efeitos a partir de 01 de Ja neiro de 1999 e vigorar at 31 de Dezembro de 1999 pelo que n o dever haver qualquer interrup o na presta o de servi os CONCLUS O O v cio referido da insufici ncia da mat ria de facto provada resulta do texto da deci s o recorrida e n o pode deixar de conduzir repeti o ou mais correctamente neces sidade de efectiva o de audi ncia de julgamento na 1 Inst ncia onde a final se apu re de entre o acervo factual ainda controvertido o circunstancialismo f ctico que na convic o do Tribunal se deva considerar provado artigo 410 n 2 al nea a do C P P e artigo 80 al nea a da Lei n 98 97 Em consequ ncia determinar se a revoga o da senten a n o s com o argumento antecedente como ainda pelos argumentos alinhados sob o ponto 2 1 e 2 2 203 Ac rd o n 1 2000 3 DECIS O Pelos fundamentos exposto acordam em Plen rio da 3 Sec o em Conceder provimento ao recurso e consequentemente revogar a decis o impug nada que havia absolvido do pedido com base na aplica o da amnistia o vereador F1 da C M L Em consequ ncia ordenar a efec
157. Uma vez que o concurso foi autorizado no final do ano econ mico de 1999 a informa o de cabimento teve que ser substitu da por uma do ano 2000 O despacho do Secret rio Regional de Economia e Coopera o Externa que cons ta do processo s por lapso refere se a concurso p blico encontrando se a presente situa o salvaguardada com a concord ncia de Sua Excel ncia o Secret rio de Economia e Coopera o Externa aquando da adjudica o do processo de concurso Relativamente adop o do factor Prazo como par metro de avalia o das propostas constata se que o mesmo de facto redundante uma vez que n o s o 272 Tribunal de Contas permitidas propostas condicionadas pelo que a sua inclus o deveu se suposta mente a que uma vers o anterior do programa de concurso previa variantes em termos de prazo de execu o Quanto aos alvar s solicitados no presente concurso referem se ao Decreto Lei n 100 99 de 23 de Mar o alvar s estes que se enquadram na obra a execu tar A empresa possui de acordo com o certificado emitido pelo IMOPI alva r para constru o da obra A Administra o ao solicitar o alvar conforme consta do an ncio f lo de boa f n o tentou preterir qualquer interessado pelo contr rio S por lapso mantiveram se os alvar s do Decreto Lei n 100 88 de 23 de Mar o e n o os da Portaria n 660 99 de 17 de Agosto Os potenciais concorrentes
158. a es obrigat rias dos actos art 52 n 2 e 4 do DL n 59 99 e da fixa o dos prazos para apresenta o das propostas por parte dos concorrentes art 83 do DL n 59 99 Na forma o do contrato de empreitada de obra p blica a entidade administrativa quando fixa e publicita unilateralmente o pre o base do concurso condiciona se ela pr pria e os potenciais concorrentes na medida em que aquele elemento passa a ser n o s a refer ncia para os valores das propostas a apresentar como tamb m a bitola por onde o dono da obra afere se os pre os das propostas s o consideravelmente altos para efeitos de aplica o do art 107 n 1 al nea b do DL n 59 99 Assim sendo numa primeira tentativa de resolu o da quest o suscitada dir se que o dono da obra estar confrontado com propostas que apresentem pre o consideravel mente superior ao pre o base do concurso quando atrav s do recurso a ju zos de ex peri ncia t cnica de experi ncia comum e at mediante os crit rios de valor que est o formados na comunidade jur dica chega conclus o de que as propostas concorrentes ou a mais conveniente n o s o as mais id neas para a prossecu o do interesse p blico pelo custo que envolvem Mas continua a faltar um crit rio quantitativo que ajude a determinar quando que o pre o da proposta consideravelmente superior ao pre o base do concurso onde foi apresentada A resposta a e
159. a o do muro de suporte Norte Poente resultaram do facto das caracter sti cas do terreno fornecidas pelo Dono de Obra n o corresponderem s realmente encontradas quando se iniciaram as escava es Por esse facto houve necessidade de proceder execu o de uma campanha de sondagens afim de apurar as carac ter sticas reais do terreno tendo que modificar se o projecto de funda es e esta bilidade adaptando o situa o real conforme previsto na Mem ria Descritiva do projecto base de estruturas e funda es fornecido pelo Dono de Obra e ao qual o Empreiteiro deveria obedecer na elabora o do projecto base e de execu o Quanto aos trabalhos de isolamento de tubagem de gua fria e infra estruturas exteriores redes de m dia tens o Portugal Telecom rega e g s propa no resultaram do facto de n o terem sido solicitados nos programas tipo das respectivas instala es especiais aos quais o empreiteiro deveria obedecer na elabora o do projecto base e de execu o O Dono de Obra solicitou posteriori a execu o desses trabalhos por ter con clu do que os mesmos seriam indispens veis para o bom funcionamento do edif cio e para o seu acabamento 4 Temos deste modo que a SRESA assume se como respons vel pelo acr scimo de encargos derivado da execu o da totalidade dos trabalhos acima referidos ao conside rar que esses trabalhos resultaram de defici ncias contidas nos elementos por ela di
160. a do a responsabilidade financeira dos respons veis porquanto se limitaram por um lado a manter os subs dios que j eram processados em anos anteriores ou a aplicar um subs dio de esgoto a situa es an logas j existentes como era o caso do subs dio de disponibilidade no Piquete de Abastecimento de gua e por outro desses pagamentos ilegais resultaram alguns benef cios para os Mun cipes sem falar das vantagens para os trabalhadores escalados em tais piquetes quanto a prontid o e efic cia da resposta na repara o das avarias de funcionamento A tudo isto acresce a circunst ncia de no dom nio da Lei 86 89 ser predominante a jurisprud ncia deste Tribunal no sentido da releva o de responsabilidade em casos semelhantes e o facto de os Demandados terem espontaneamente admitido o cometimento de tais factos e se mostrarem convencidos da sua legalidade 5 Em tais termos julgo provado e parcialmente procedente o douto Requerimento do Minist rio P blico e em consequ ncia a Ao abrigo do n 2 do art 59 da Lei 98 97 absolvo os Demandados quanto re posi o pedida das import ncias indevidamente pagas a t tulo de suplemento de secretariado por desses pagamentos n o terem resultado danos para o Munic pio de vora b Nos termos conjugados do n 5 do art 111 do n 1 do art 59 do art 63 e do n 2 do art 64 da Lei 98 97 de 26 de Agosto condeno solidariamente os Demandados como co a
161. a a t tulo de despesa emergente a import ncia de 160 000 000 00 assim como uma c pia do plano de acti vidades que contempla a reparti o os encargos com a empreitada pelos anos econ mi cos de 2001 e 2002 Para demonstrar que o encargo assumido com a obra ser suportado na sua totalidade atrav s de fontes externas de financiamento fundos comunit rios a C mara Municipal de Machico remeteu uma c pia do fax que lhe foi dirigido em 2001 03 21 pelo Gestor Regional dos Fundos Comunit rios a dar conta de que a empreitada em quest o faz parte do lote de projectos que poder o vir a ser co financiados pelo FEDER no mbito do Programa Operacional Plurifundos da R A Madeira para o per odo 2000 2006 POPRAM III Daquela documenta o infere se que a despesa emergente do contrato de empreitada em apre o n o tem cabimento substancial no or amento do Munic pio uma vez que apenas existe uma mera expectativa de financiamento do respectivo projecto sujeita verifica o de uma condi o futura e incerta que a da sua aprova o no mbito do POPRAM III Pelo que ao assumir compromissos sem contrapartida or amental efectiva a Autarquia desrespeitou normas financeiras que disciplinam a realiza o de despesas p blicas cfr o art 26 n 1 do DL n 341 83 de 21 de Julho e o art 12 n 1 al nea c do DR n 92 C 84 de 28 de Dezembro o que por for a da j invocada al nea b do n 3
162. a daquele art 54 exige a titularidade do certificado de classifica o de empreiteiro de obras p blicas emitido pelo Instituto de Mercados de Obras P blicas e Particulares e do Imobili rio IMOPPD que o art 1 al nea j do DL n 61 99 de 2 de Mar o define como o documento que titula a classifica o de um empreiteiro relacionando todas as autoriza es que det m e o habilitam para o exerc cio da actividade de empreiteiro de obras p blicas deixando com isso subjacente o princ pio de que as obras p blicas e a constru o civil em geral devem como regra ser executadas por industriais que preencham requisitos de idoneidade moral de capacidade t cnica econ mica e financeira e de forma o ou experi ncia profissional necess rios garantia da boa execu o das obras cfr o pre mbulo do DL n 61 99 e o seu art 5 O actual regime plasmado no agora citado DL n 61 99 que revogou o DL n 100 88 de 23 de Mar o e cuja entrada em vigor remonta a 3 de Junho de 1999 data a partir da qual passou a aplicar se aos processos entrados no IMOPPI vd o art 61 instituiu ainda uma solu o transit ria para a validade dos alvar s emitidos ao abrigo da antece dente legisla o revogada segundo a qual a sua substitui o pelos correspondentes cer tificados de classifica o de empreiteiro de obras p blicas sem altera es do mbito das autoriza es j concedidas seria feita data da reval
163. a e que se confunde com um simples ajuste directo quando nos termos da lei o mesmo concurso est pensado para aqueles casos em que a entidade adjudicante num quadro concorrencial e de transpar ncia negoceia com os v rios concorrentes a melho ria ou adapta o das propostas tendo em vista orden las e proceder adjudica o da empreitada concreta N o tendo sido essa a situa o de facto apurada n o de aceitar que o concurso por a negocia o se destinou execu o da mesma obra em condi es substancialmente x id nticas s definidas para o concurso p blico pelo que n o se mostrando preenchi 289 Decis o n 2 6 FP 2001 preenchidos todos os requisitos previstos no art 134 n 1 al nea a do DL n 59 99 que condicionam o recurso quela modalidade procedimental afigura se ilegal a actua o do Centro Regional de Sa de por inobservar a disciplina jur dica consagrada no citado normativo Nesta linha de racioc nio atendendo ao valor da despesa envolvida o procedimento legalmente exig vel seria o concurso p blico ou limitado com publicag o de an ncio cfr os arts 48 n 1 e 2 al nea a do DL n 59 99 estando portanto em causa a preteric o de uma formalidade essencial insupr vel o que nos termos do art 133 n 1 do CPA conduz nulidade do acto administrativo de adjudica o a qual por for a da estatui o do art 185 n 1 do mesmo C dig
164. a empreitada que est conclu da pelo que n o s o necess rios ao acabamento da obra principal Al m disso estes novos trabalhos podem ser separados quer t cnica quer economicamente do contrato da empreitada principal E tanto assim que n o constavam do projecto inicial que foi executado e conclu do sem os mesmos O contrato na medida em que tem por objecto a realiza o de obra nova e n o trabalhos a mais relativos empreitada inicial deveria ter sido precedido de concurso p blico atento o valor da obra sendo que a omiss o do procedimento concursal representa uma viola o de princ pios essenciais inerentes contrata o p blica como sejam os da igualdade da livre concorr ncia da imparcialidade e da publicidade e de acordo com o disposto no artigo 95 da Lei n 169 99 de 18 de Setembro conjugado com o artigo 133 n 1 e n 2 al nea f e artigo 185 ambos do C digo do Procedimento Administrativo a falta de concurso quando obrigat rio representa a preteri o de uma formalidade essencial implicando a nulidade da delibera o da C mara que adjudicou os trabalhos a mais e do subsequente contrato Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 22 01 2001 Jos Faustino de Sousa Processo n 239 2000 311 Tribunal de Contas DECIS O N 02 2001 SRTCA Foi presente para fiscaliza o pr via da Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores o contrato adicional respei
165. a empreitada permitia e n o a qualquer circunst ncia imprevista que tivesse ocorrido no decorrer da execu o desta Resulta assim de tudo o que ficou exposto que os trabalhos que constituem o objecto do contrato inicial agora em an lise n o podem ser considerados como trabalhos a mais x x relativamente mesma empreitada j que n o se destinam realiza o desta nem se tornaram necess rios na sequ ncia de qualquer circunst ncia imprevista verificada no de correr da sua execu o E atento o seu valor o contrato deveria ter sido precedido de concurso p blico Qual a consequ ncia da n o realiza o desse concurso quando legalmente obrigat rio E o ponto que importa agora considerar 5 58 Tribunal de Contas jurisprud ncia assente deste Tribunal que a falta da realiza o do concurso quando legalmente obrigat rio por se tratar de uma formalidade essencial fere de nulidade do contrato nos termos do disposto no art 133 n 1 do C digo do Procedimento Administra tivo E assim atento o disposto no art 44 n 3 al a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto n o poss vel conceder o visto ao contrato veja se neste sentido entre outros o ac rd o proferido em 14 12 95 nos autos de Recurso Ordin rio n 42 99 Ac rd o n 48 99 Discorda por m o recorrente deste entendimento j que em seu entender os princ pios da concorr ncia da transpar ncia e da igualdade dos concor
166. a a categoria de auxiliar administrativo tendo sido reclassificado para a categoria de assistente administrativo do quadro de pessoal do Munic pio de Santa Cruz da Graciosa por despacho do Senhor Presidente da C mara de 10 de Julho de 1996 cujo extracto foi publicado no Di rio da Rep blica III s rie n 172 de 26 de Julho de 1996 tendo a aceita o da nomea o ocorrido em 29 do mesmo m s e ano O acto de reclassifica o n o foi submetido a visto pr vio da Sec o Regional dos A ores do Tribunal de Contas85 Na sequ ncia do relato intercalar da auditoria realizada ao Munic pio de Santa Cruz da Graciosa em execu o do plano de fiscaliza o concomitante Processo n 2 FC 2000 foi o Servi o notificado em 3 de Outubro de 2000 no sentido de 85 Na publica o do extracto do despacho de reclassifica o foi feita a men o de que o mesmo encontrava se isento de visto de acordo com a al nea b do artigo 14 da Lei n 86 89 de 8 de Setembro 357 g Resolu o n 2 18 2000 promover a remessa para fiscaliza o pr via do acto de nomea o86 uma vez que o nico candidato admitido ao concurso n o se encontrava na rea de recrutamento para assistente administrativo principal porquanto a categoria de assistente admi nistrativo havia lhe sido atribu da na sequ ncia de reclassifica o que se afigurava nula mantendo por isso a categoria de origem de auxiliar administrativo Em 9 de Novembro de
167. a alguma enquadr veis nessa disposi o legal Com efeito a circunst ncia de todos os concorrentes do concurso aberto para o efeito terem sido exclu dos n o impedia a abertura de novo concurso em que as raz es dessa exclus o viessem a ser ultrapassadas E saliente se que tais raz es n o impediram que o contrato tivesse vindo a ser celebrado precisamente com um desses concorrentes exclu dos Por outro lado o interesse p blico subjacente execu o da obra n o pode justificar s por si a urg ncia dessa execu o a linha do Norte existe e funciona h mais de 100 anos e s agora se pretende construir no local uma passagem para pe es N o existe pois qualquer circunst ncia que justifique a celebra o do contrato por mero ajuste directo designadamente o lapso de tempo necess rio para a realiza o de novo con curso A n o realizac o de concurso p blico quando essa realizag o obrigat ria tem sido consi derado por este Tribunal como integradora de uma nulidade nos termos do art 133 n 1 do C digo do Procedimento Administrativo por se entender que o mesmo constitui um elemento essencial do processo de adjudicag o 17 Ac rd o n 56 2000 Ora no caso em apre o o valor do contrato exige que o mesmo fosse precedido de concurso p blico art 48 n 2 do Decreto Lei n 59 99 na redac o dada pela Lei n 163 99 de 14 de Setembro Assim e atento o disposto no art 44 n 3 al
168. a de F tima Rabo de Peixe Ribeira Grande celebra do em 21 de Junho de 2000 entre a Regi o Aut noma dos A ores atrav s da Secreta ria Regional da Habita o e Equipamentos Direc o Regional de Habita o e a sociedade Albano Vieira Limitada pelo pre o de 131 378 828 00 Suscitam se por m d vidas quanto legalidade do procedimento de contrata o o que cumpre apreciar e decidir 1 OS FACTOS a O contrato em causa foi precedido de concurso p blico autorizado por despacho de S Ex o Secret rio Regional da Habita o e Equipamentos de 17 de Dezembro de 1999 b O respectivo an ncio foi publicado no Di rio da Rep blica III S rie n 22 de 27 de Janeiro de 2000 pp 1983 1984 e em dois jornais Correio dos A ores de 9 de Janeiro de 2000 e Expresso das Nove de 14 de Janeiro de 2000 c Apresentaram propostas sete concorrentes d Por despachos do Senhor Secret rio Regional da Habita o e Equipamentos de 23 de Maio de 2000 e de 19 de Junho de 2000 foi adjudicada a empreitada autorizada a celebrag o do contrato e aprovada a minuta e Para completar a instru o do processo foi solicitado ao Servi o o envio de c pia da publica o do an ncio do concurso num jornal de mbito nacional conforme disp e o n 1 do artigo 52 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o e em cum primento do princ pio do contradit rio artigo 13 da Lei n 98 97 de 26 de Ago
169. a de acessos e circula o das pessoas e bens deste concelho 2 Por outro lado n o estamos perante nenhuma nulidade origin ria da desconformidade do contrato de empreitada aqui emapre o com as leis em vigor e que constitua fundamento da recusa do visto sendo certo que dos dois fundamentos expostos no douto Ac rd o do Tribunal de Contas o primeiro altera o do resultado financeiro que possa resultar da presente adjudica o pode ser objecto de uma decis o fundamentada do Tribunal de Contas no sentido da concess o do visto nos termos do disposto no n 4 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto 3 Contudo toda a argumenta o aqui exposta clarifica que a CMC considera n o existir nenhum fundamento da recusa de visto ao contrato de empreitada celebra do com a sociedade Lambelho amp Ramos Lda e n o existindo duvidas sobre a sua legalidade poder o Tribunal de Contas emitir declara o de conformidade Assim sendo o enquadramento da adjudica o o correcto na medida em que entidade adjudicante CMC que cabe a responsabilidade de decidir mesmo que fundamentadamente em sentido contr rio Comiss o obedecendo sempre aos princ pios gerais da contrata o p blica e tendo por corol rio o principio consagrado no n 1 do artigo 25 do Decreto Lei n 341 83 de 21 de Julho 141 II Ac rd o n 2 16 2001 nenhuma despesa poder ser assumida autorizada e paga sem que para al
170. a do processo para visto Este prazo de 30 dias a contar salvo disposi o em contr rio da consigna o no caso E BE 52 de empreitada ou da data do in cio de execug o do contrato nos restantes casos Da leitura do n 2 do artigo 81 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto resulta que em todos os casos de produg o de efeitos antes do visto a lei pretende estabelecer um prazo de remessa do respectivo processo para fiscaliza o pr via por raz es que adiante ser o explicitadas 50 Of cio n 437 de 19 de Abril de 2001 S N 1 do artigo 45 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto com a redac o dada pela Lei n 87 B 98 de 31 de Dezembro 52 Al neas b ec do n 2 do artigo 81 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto O prazo conta se nos termos do artigo 72 do C digo do Procedimento Administrativo cfr n 1 do artigo 3 das Instru es aprovadas pela Resolu o n 07 98 MAI 19 1 S PL publicada no Di rio da Rep blica II s rie n 145 de 26 de Junho de 1998 pp 8827 e ss 326 Tribunal de Contas Poder o no entanto surgir d vidas sobre qual a data de in cio da contagem do prazo no caso de processo relativo a contrato de empreitada adicional E que nesta hip tese n o h acto de consigna o pelo que o prazo n o se pode contar a partir da Sendo assim entende se que a interpreta o a dar lei deve ser a seguinte se se trata de contrato de empreitada inicial o pra
171. a pois que por analogia dever beneficiar do disposto no n 7 do j referido art 9 do Regime de Emolumentos E conclui pedindo a revoga o daquela delibera o da Subsec o da 2 Sec o A requerimento do Minist rio P blico a Direc o Geral deste Tribunal de Contas confirma pela Comunica o Interna n 205 2000 DVIC SAC de 16 11 2000 em ane xo a este processo que 223 Ac rd o n 2 7 2001 a Os Emolumentos de 1 036 400 00 fixados na Conta de Ger ncia n 5 149 98 fo ram apurados pela aplica o de 1 receita pr pria de ger ncia apurada de 103 673 543 00 b N o aplicou o disposto no n 7 do art 9 do Regime de Emolumentos por ter en tendido que a Junta Aut noma dos Portos do Norte e o Instituto Portu rio do Norte s o entidades distintas c Os Emolumentos fixados na Conta de Ger ncia n 84 98 correspondiam ao m xi mo legal fixado no n 5 do art 9 do referido Regime de Emolumentos 3 Por sua vez o Minist rio P blico emite parecer favor vel proced ncia do recurso porque o n 7 do art 9 admite a sua aplicabilidade n o apenas nos casos de ger ncias partidas da mesma entidade mas tamb m nos casos em que haja raz es para tratar as respectivas ger ncias como se de ger ncias partidas se tratasse pois que sendo os emo lumentos calculados em fun o da receita pr pria da ger ncia n 1 do art 9 a raz o que levou o legislador havendo uma s
172. a prop sito da materia que aqui nos ocupa o ponto 104 dos fac tos provados a fls 17 os pontos 30 a 34 dos factos n o provados a fls 33 e o quarto par grafo de fls 42 todos do Ac rd o cuja jung o ora se requer 8 Tal Ac rd o absolveu igualmente o requerido do pedido de indemniza o civil que contra ele era deduzido no que concerne ao pagamento dos subs dios dos transportes escolares vide fls 55 do documentos junto 9 Ora o Ac rd o proferido no processo crime n 292 94 2TATVD constitui caso julgado material quanto mat ria constante dos artigos 13 a 20 do requerimento acusat rio art 671 do C P C excep o esta que conduz absol vi o da inst ncia do requerido no que concerne quela mat ria de harmonia com o disposto nos arts 497 i e 493 2 do C P C 10 E uma vez que tal mat ria j foi objecto de julgamento tendo o requerido sido absolvido verifica se ainda a inutilidade superveniente da lide nos presentes autos no que concerne mat ria dos artigos 13 a 20 do requerimento acusat rio fi gura aquela que conduz extin o da inst ncia nessa parte de harmonia com o disposto no art 287 e do C P C A inst ncia processual mant m se v lida nada obstaculizando a que se conhe a do fundo da quest o colocada no presente recurso 233 22 Ac rd o n 2 8 2001 A quest o que nos colocada para decidir afigura se nos de alguma simplicidade pelo q
173. a publica o do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o que no art 277 revogou o Decreto Lei n 405 93 como se pode constatar da leitura dos artigos 178 a 185 do referido diploma Sendo assim n o oferece d vidas que a obriga o e o direito de fiscaliza o da empreitada se inserem no complexo normativo espec fico e pr prio do dono da obra Da que os custos decorrentes do exerc cio do direito dever de fiscaliza o n o 65 Ac rd o n 28 2000 possam recair no adjudicat rio fiscalizado por for a de um clausulado contratual A existir como nos autos tal clausulado o mesmo ser pois ilegal Como refere o ilustre Procurador Geral Adjunto no seu parecer Tal tarefa legalmente lhe n o compete ao empreiteiro e por isso tamb m lhe n o compete assegurar os seus custos Ali s n o se conhecem nem se idealizam contratos privados de adjudica o de emprei tadas por exemplo para a constru o de habita o pr pria em que o particular dono da obra imponha ao empreiteiro que pague os custos daquele na fiscaliza o da empreita da e Em segundo lugar e como tamb m se sublinha no ac rd o recorrido o clausulado em quest o vem desvirtuar agravando o pre o final da empreitada Na verdade s porque se estipulou que os custos mesmo que parciais da fiscaliza o seriam suportados pelo empreiteiro que este veio apresentar um pre o superior ao que apresentaria se n o lhe tivesse sid
174. a publica o do an ncio na III s rie do Di rio da Rep blica estava implicitamente a ser garantida a sua divulga o atrav s da internet Em terceiro lugar refira se que ao contr rio do que afirma o Servi o as edi es electr nicas quer do A oriano Oriental quer do Expresso das Nove n o publicam os an ncios de concursos conforme se pode ver nos respectivos sites www acorianooriental pt e expresso9 hypermart net Acresce que o an ncio deste con curso nem foi publicitado na edi o em papel do A oriano Oriental mas sim no Cor reio dos A ores de 9 de Janeiro de 2000 Em conclus o a Administra o n o est impedida de recorrer a outras formas de divulga o do concurso com o objectivo de obter o maior n mero poss vel de concorrentes e assim aumentar o leque de escolha da proposta que apresenta as melhores condi es mas n o pode deixar de publicitar o concurso pelos meios fixados imperativamente pela lei N o seria pela circunst ncia do an ncio ter sido divulgado atrav s da internet nas condi es indicadas pelo Servi o o que em todo o caso n o ocorreu que a Administra o ficaria dispensada de o publicitar pelos outros meios legalmente previstos nomeadamente atrav s de um jornal de mbito nacional At porque a lei ao exigir a publica o na III s rie do Di rio da Rep blica j est implicitamente a prever a divulga o do an ncio atrav s da internet uma vez que
175. ada do Sistema de Intercep o e ETAR de Paderne Remodela o e Amplia o da ETAR de Paderne celebrado com a empresa Cabral amp Filhos SA pelo pre o de 89 791 636 00 sem IVA por entender que o mesmo violava directamente normas financeiras e apresentava ilegalidades que alteravam o seu resultado financeiro o que nos termos das al neas b e c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto constitui fundamento de recusa Inconformado com a decis o do Tribunal veio o Senhor Presidente da C mara Municipal de Albufeira atempadamente interpor recurso do referido ac rd o tendo alegado em s ntese que O art 160 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro apenas imp e que seja o dono da obra a fiscalizar a mesma O referido artigo n o imp e que a fiscaliza o seja feita atrav s de equipa mentos propriedade do dono da obra O equipamento empregue na fiscaliza o da obra quando propriedade do empreiteiro constitui tamb m um conjunto de meios de produ o indissoci veis da empreitada mesmo que indirectamente Tal como os demais meios agregados execu o da obra integram se no acervo que constitui o seu estaleiro Da que ocorrendo a recep o provis ria da obra e expirando a necessidade de fiscaliza o por parte do dono da obra o equipamento deva ser devolvido posse do empreiteiro que dele passar dispor cabalmente Assim o uso tempor rio desse equipamento pelo dono da obra
176. ada e aumentada Tribunal de Contas Departamento de Consultadoria e Planeamento Lisboa 2001 383 2 77 Madeira EUROSAI Conference Contributions des d l gu s Tribunal de Contas Departamento de Consultadoria e Planeamento Lisboa 2001 2 78 Colect nea de Legisla o do Tribunal de Contas 2 edi o Tribunal de Contas Departamento de Consultadoria e Planeamento Lisboa 2001 384
177. ade constitucional que 120 Tribunal de Contas o da aprova o do or amento e do plano e no qual a Assembleia exercita uma supremacia traduzida aqui numa fun o de orienta o geral do Munic pio D Freitas do Amaral curso de Direito Administrativo vol I p g 492 Por muito desvalorizado que esteja o papel parlamentar das assembleias municipais por n o lhes ser poss vel fazer demitir as c maras pese embora o disposto na parte final do n 1 do art 239 da Constitui o a verdade que a sua compet ncia para a aprova o anual dos instrumentos b sicos da actividade camar ria n o pode ser expropriada N o s o tamb m totalmente procedentes os argumentos que se abonam na compkta paralisa o da actividade municipal por virtude da falta de or amento aprovado E que n o existe na verdade uma completa impossibilidade da realiza o de despesas Mas no que toca quelas despesas em rela o s quais os respectivos projectos devam estar inclu dos em plano anual de actividades a sua realiza o obviamente ilegal O plano precede logicamente o or amento E o or amento em rela o aos projectos que do plano devam constar s lhe pode su ceder H na verdade uma rela o incind vel entre o plano de actividades e o or amento que resulta da lei e constitui consolidada jurisprud ncia deste Tribunal que sempre exige quando caso disso para al m da simples cabimenta o
178. ainda n o executado dever a entidade comp e tente para autorizar a despesa ser notificada para remeter o referido acto ou contrato fiscaliza o pr via e n o lhe dar execu o antes do visto sob pena de responsabilidade financeira E neste contexto que a presente promo o ser apreciada em sede de fis caliza o pr via B Enquadramento normativo 2 O recrutamento para a categoria de assistente administrativo principal feito de entre assistentes administrativos com pelo menos tr s anos na categoria e classifica o de servi o n o inferior a Bom nos termos da parte final da al nea a do n 1 do artigo 8 do Decreto Lei n 404 A 98 de 18 de Dezembro aplicado Administra o Local pelo Decreto Lei n 412 A 98 de 30 de Dezembro Por conseguinte para se saber se um funcion rio pode ser nomeado assistente adminis trativo principal interessa apurar antes de mais se detentor da categoria imediata mente anterior na estrutura da carreira assistente administrativo 3 que conforme decorre da mat ria de facto o interessado tinha a categoria de auxiliar administrativo tendo sido reclassificado para a categoria de terceiro oficial actualmen te assistente administrativo por despacho do Senhor Presidente da C mara de 10 de Julho de 1996 Portanto o interessado s det m a categoria de assistente administrativo se a reclassifica o for v lida Da que ao analisar o acto de promo o haja n
179. aio condi es exactas do pre o e prazo de entrega por empreendimento tendo em conta os pressupostos j descritos c Por delibera o de 11 de Maio de 2000 a C mara Municipal aprovou a minuta dos dois contratos submetidos a fiscaliza o pr via d Os contratos t m em s ntese o seguinte conte do Processo n 111 2000 i O Municipio de Angra do Hero smo transmite Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da o direito de superf cie sobre tr s lotes com as reas de 500 m 340 ni e 440 m sitos Carreirinha na Rua Dr Alfredo da Silva Sampaio freguesia de S o Bento concelho de Angra do Hero smo nos termos da al nea b do n 1 do artigo 29 do Decreto Lei n 794 76 de 5 de Novembro Lei dos Solos n 1 da cl usula Lis ii A Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da entregar o ao Munic pio de Angra do Hero smo como bens futuros 18 fogos a construir nos referidos tr s lotes n 2 da cl u sula 1 iii O prazo previsto de dura o do contrato de 8 meses iv O direito de superf cie constitu do valorizado em 6 do pre o global dos fogos a construir cada um dos quais valorizado para este efeito pelo pre o m ximo correspondente respectiva tipologia fixado na Portaria n 500 97 de 21 de Julho sem preju zo de nunca poderem exceder os limites m ximos fixa
180. ais barata que a inicialmente apresenta da de 162 831 851 00 para 128 895 816 00 e na apresenta o de uma proposta al ternativa que antes n o existia no valor de 133 584 288 00 e que acabaria por ser a adjudicada Como se escreveu no ac rd o recorrido as alterac es da proposta ocorridas ainda antes da adjudica o s o contr rias lei por violarem princ pios essenciais contrata o p blica como os da igualdade da concorr ncia da imparcialidade da transpar ncia e 17 Ac rd o n 32 2000 da estabilidade hoje com consagra o expressa no Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho A falta de concurso p blico internacional que no caso era legalmente exigido assume se como a preteri o de uma formalidade essencial como tem vindo a ser jurisprud ncia firme deste Tribunal Cfr entre outros os Ac rd os n 69 2000 Out 24 1 S SS proc n 3164 2000 58 2000 Set 26 1 S SS proc n 2578 2000 e 30 2000 28 Nov 1 S PL Recurso Ordin rio n 34 2000 Ora a preteri o de formalidades essenciais bem como a viola o de princ pios essen ciais contrata o p blica nos termos conjugados dos art 133 e 185 do C digo do Procedimento Administrativo acarretam a nulidade do procedimento e do contrato subsequente sendo esta nos termos da al a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 28 de Agosto fundamento da recusa do visto Por sua vez a exist ncia de nulidade n o per
181. ais de uma ger ncia no mesmo exerc cio independentemente da sua motiva o Consagra deste modo um princ pio geral de limita o de emolumentos sempre que no mesmo ano econ mico ocorra mais do que uma ger ncia por substitui o ou por qualquer outro motivo a soma dos emolumentos a cobrar n o pode exceder o limite m ximo previsto no n 5 HI Decis o Com estes fundamentos julga se inteiramente procedente o recurso e em consequ ncia revoga se quanto a emolumentos a decis o recorrida N o s o devidos emolumentos Registe e notifique Cumpra o demais da lei designadamente o disposto no art 16 do Regulamento da 3 Sec o Aprovado na Sess o de 18 de Abril de 2001 O Conselheiro Relator Silva Teixeira Os Conselheiros Adjuntos Morais Antunes Men res Barbosa 228 Tribunal de Contas AC RD O N 08 2001 CONTESTA O EXCEP O DE LITISPEND NCIA MINIST RIO P BLICO JUL GAMENTO SUM RIO Invocada na contesta o a excep o de litispend ncia e findos os articulados man tendo se como d vida mais que razo vel sobre qual das posi es do Minist rio P blico ou do demandado corresponder verdade cumpre apur la em julgamen to Conselheiro Relator Sess o de 23 de Maio de 2001 Manuel Marques Ferreira Processo N 2 R O J R F 2000 229 Tribunal de Contas AC RD O N 08 2001 Processo n 2 R O JRF 2000 Recorrente O MINIST RIO P
182. al em sess o de subsecg o de 9 de Maio de 2000 ac rd o n 42 2000 NI O DIREITO e A quest o central a dirimir nestes autos a de saber se o factualismo conside rado como provado permite o procedimento seguido pela Administra o ou seja o ajuste directo com invoca o do disposto no artigo 26 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro Relembra se que nos termos daquele preceito o adjudicat rio em sede de empreitada pode realizar trabalhos que sejam considerados a mais desde que o seu valor n o ex ceda 50 do valor da adjudica o A Lei exige ainda para al m de outros pressupostos que os trabalhos se destinem realiza o da mesma empreitada e se tenham tornado necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista execu o da obra Vejamos ent o se no caso dos autos tal previs o normativa se verificou Antes do mais e em sede de an lise e interpreta o jur dicas dir se que o legislador foi muito exigente e rigoroso nos pressupostos que permitir o ao dono da obra fazer um ajuste directo em empreitada invocando a figura jur dica de Trabalhos a Mais Desde logo pela particular exig ncia da imprevisibilidade dos trabalhos em causa neces s rio que o dono da obra se tenha deparado com factos circunst ncias novas 49 Ac rd o n 2 24 2000 imprevistas que o tenham impelido realizag o de outros trabalhos n o inclu dos no contrato inicial para assimc
183. al de Contas No que 2 Sec o diz respeito como o caso dos autos o art 9 do RJETC de monstra evid ncia essa preocupa o da lei 225 Ac rd o n 2 7 2001 Com efeito se no seu n 1 fixa a percentagem de 1 do valor da receita da pr pria ger ncia como regra geral de fixa o dos emolumentos nos processos de verifica o de contas n o ignora que se esta regra n o ivesse limites os emolumentos poderiam atingir montantes exorbitantes face aos valores que por vezes s o atingidos por essas ger ncias Por isso introduz no n 5 desse mesmo normativo o limite m ximo dos emolu mentos a fixar e a cobrar n o podem em qualquer caso ultrapassar 50 vezes o VR valor de refer ncia isto como reza o n 3 do art 2 o valor do ndice 100 da escala indici ria das carreiras de regime geral da fun o p blica E para que d vidas n o restem acrescenta no n 7 que este limite m ximo se apli ca tamb m no casos das chamadas ger ncias partidas Vale a pena transcrever essa previs o legal Ocorrendo mais de uma ger ncia no mesmo exerc cio a soma dos emolumen tos liquidados em cada um dos processos deve respeitar os limites fixados no n 5 sendo o acerto feito no processo encerrado em ltimo lugar d Com efeito as vicissitudes da vida justificam ou provocam por vezes a necessi dade de no mesmo ano econ mico substituir total ou parcialmente os respons veis pela
184. al de Castelo Branco remeteu a este Tribunal o of cio n 3 222 de 27 de Mar o de 2001 do seguinte teor Na sequ ncia da constitui o da Sociedade P lis Castelo Branco Sociedade para o Desenvolvimento do Programa P lis em Castelo Branco S A conforme o Decreto Lei no 305 2000 de 24 11 e tendo se j realizado a primeira Assembleia Geral toma se agora urgente que este Munic pio proceda desde j para efeitos de constitui o do capital social no valor de 9 800 000 euros subscri o de 10 do mesmo e ao pagamento durante o ano de 2001 de duas semestralidades nos termos do no 2 do art 3 do referido diploma Assim e para efeitos de obten o do competente Visto desse Venerando Tribu nal junto se envia os seguintes elementos 1 Extracto dos elementos referidos no art 13 do Decreto Lei n 146 C 80 2 C pia do Decreto Lei n 305 2000 de 24 11 que constitui a Sociedade P lis Castelo Branco S A 3 Delibera o do rg o Executivo autorizando a constitui o da referida socie dade 4 Delibera o do rg o Deliberativo autorizando a constitui o da referida sociedade 5 C pia do Plano de Actividades e Or amento para o ano de 2001 2 O expediente remetido ao Tribunal para efeitos de obten o do competente Visto foge como resulta claro tipologia dos documentos sobre os quais dever incidir a fis caliza o pr via perfeitamente delimitados no n 1 do art 46
185. alh es Processo n 2934 2000 Recurso ordin rio n 35 2000 109 Tribunal de Contas AC RD O N 2 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 35 2000 Processo n 2934 2000 Vem o presente recurso interposto da decis o consubstanciada no Ac rd o n 65 2000 que recusou o visto ao adicional ao contrato de empreitada da Concep o Elabora o do Projecto Constru o e Opera o de Manuten o e Conserva o de um Sistema de Trata mento de Res duos S lidos Urbanos dos Munic pios de Felgueiras Lousada e Pa os de Ferreira celebrado com o cons rcio constitu do pela Sociedade RESIN Res duos Indus triais AS France Dechets AS e ECOP Empresa de Constru es e Obras P blicas Arnal do Oliveira AS pelo pre o de 33 574 913800 acrescido de IVA Fundou se a decis o ora recorrida no facto de o montante do presente adicional acrescido do montante de um anterior adicional 334 652 195 00 representarem em con junto 51 15 do valor do contrato inicial que era de 698 614 725 00 igualmente acresci do de IVA assim se violando o limite estabelecido pelo n 2 do art 26 de Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro Tendo se excedido tal limite verificou se a utiliza o de forma procedimental inade quada o ajuste directo ficando o procedimento e o subsequente contrato feridos de nulidade nos termos dos artigos 133 n 1 e 185 do C digo de Procedimento Administra tivo Recorre agora dessa de
186. alquer pessoa possa ter acesso casos h em que os concursos se destinam apenas a um determinado tipo de pessoas ou a uma determinada categoria profissional Neste ltimo caso poder ent o dizer se que a publicita o atingir melhor os seus fins se vier a ser realizada em jornal especialmente destinado a esse tipo ou categoria de poss veis interessados E este o caso das empreitadas uma vez que atento o disposto no art 7 n 1 e 54 do Decreto Lei n 59 99 s podem ser admitidos a concurso concorrentes titulares de certificado de classifica o de empreiteiro de obras p blicas ou estrangeiros equiparados art 54 als b Desta forma havendo um jornal que se destine especialmente a esta categoria profis sional melhor se atingir o os fins pretendidos com a publica o dos an ncios de abertura de concursos se esta vier a ter lugar nesse jornal E para que seja considerado de mbito nacional importa que o seu conte do n o se re fira apenas a quest es relativas a um determinado local ou regi o mas que fa a refer ncia a quest o neste caso concursos respeitantes a qualquer ponto do territ rio nacional Para al m disso importar que essa publica o peri dica tenha a possibilidade de atingir todo o universo de poss veis concorrentes n o importando que o sejam por venda directa ou por distribui o por assinatura 4 Esclarecidos assim o sentido e o objecto das disposi es legais que de
187. alquer tipo de abono que n o se en quadre nos componentes referidos no n mero anterior 248 Tribunal de Contas E na parte relativa a Suplementos prescreve o art 19 que s o atribu dos em Jun o de particularidades espec ficas de presta o de trabalho e s podem ser considerados os que se fundamentem em a Trabalho extraordin rio nocturno em dia de descanso semanal ou feriados em disponibilidade permanente ou outros regimes especiais de presta o de traba lho b Trabalho prestado em condi es de risco penosidade ou insalubridade No entanto as condi es de atribui o de tais suplementos tem de ser estabelecida mediante decreto lei n 3 do art 19 Finalmente o art 38 extingue todas as remunera es n o previstas ou enqua 0 dr veis no art 15 Mas este DL 184 89 s entrou em vigor com os diplomas legais de desenvolvi mento relativo a mat ria salarial n 1 do art 43 9 E no caso esse diploma o Decreto Lei n 353 A 89 de 16 de Outubro o qual velo concretizar para toda a Administrag o P blica central local ou regional art 2 os princ pios gerais do DL 184 89 em mat ria remunerat ria Ora o seu art 37 determina que os subs dios suplementos gratificac es ou abo nos anteriormente praticados identificados em lei especial como subs dios suplementos gratifica es ou abonos de risco penosidade insalubridade
188. ancanaccncrnnonnnn 189 J JORNAL OFICIAL Ac rd o n 07 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 eee 123 JULGAMENTO Ac rd o n 08 2001 de 23 de Maio de 2001 erre ono ronnnonanos 229 LICENCIAMENTO 368 Tribunal de Contas Ac rd o n 1 2001 de 9 de Janeiro de 2001 oooococococinoconicononncnnononoronnononannnnnonnononarnnnncnanos 103 LIMITES LEGAIS NO CASO DE SUCESS O DE GER NCIAS Ac rd o n 07 2001 de 18 de Abril de 2001 oooninncncnninnonnnnnnnnnncnnnnnnncnnnnncanannannccnccnccns 221 LISTA DE PRECOS UNIT RIOS Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 323 M MINIST RIO P BLICO Ac rd o n 08 2001 de 23 de Maio de 2001 ui cccessssecsscsscssssssssssssssssscsscsscsessesseees 229 MOTIVO DE URG NCIA IMPERIOSA PARA O AJUSTE DIRECTO Ac rd o n 37 2000 de 19 de Dezembro de 2000 uu cescsecssseesessssessssessesessesseseseesesseees 97 N N O ADJUDICA O Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 eres 287 NULIDADE Ac rd o n 14 2001 de 13 de Mar o de 2001 ra 131 Ac rd o n 26 2000 de 17 de Outubro de 2000 ooncoconccicinnoconnnnononnnncnncnnononcnnonccnnononaronnnonos 53 Ac rd o n 32 2000 de 12 de Dezembro de 2000 cooconccicnconinncnnonccnnnnncnncananacnnonanonconannonana 69 Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 s la Decis o n 02 2001 de 22 de Janeiro de 2001 eres Resolu
189. aptados j ao novo D L 59 99 de uma forma bastante apressada e sob a press o da ARS que via o PIDDAC em risco De facto o referido D L entrou em vigor em 06 06 99 sendo certo que o primeiro an ncio teve a publica o em Di rio da Rep blica em 26 08 99 Este per odo inicial de vig ncia do referido D L foi bastante dif cil na medida em que havia v rias dificuldades relativamente leitura compreens o e interpreta o daquele diploma A comiss o de an lise teve bem presente tanto o n 1 do art 98 como o n 3 do art 100 do DL 59 99 Por m viu se obrigada a respeitar um Programa de Con curso como era seu dever tendo assim de elaborar um relat rio de an lise no cabal cumprimento dos crit rios de aprecia o previstos no art 17 Para n o violar o Decreto Lei n 59 99 nomeadamente os artigos supra referi dos e ao mesmo tempo respeitar o programa de concurso decidiu a comiss o ela borar um relat rio na base dos tr s crit rios Por m falso que a comiss o tives se apreciado o primeiro crit rio capacidades t cnicas e financeiras 60 No tocante a este crit rio a comiss o limitou se a transcrever pura e simplesmente a pontua o constante do relat rio da an lise financeira solicitado anteriormente pela comiss o de abertura cuja c pia j se encontra junta aos autos Ou seja na decis o final n o foi avaliado aquele crit rio Sendo tamb m certo que dela n o houve qualquer
190. as provenientes da Administra o Regional j Em 21 de Novembro de 2000 foi celebrado o 2 adicional ao contrato tendo por objecto a constru o de gin sio fornecimento de mastros regulariza o de mu ros altera es na cozinha e bar trabalhos a mais no recreio pelo pre o de 82 503 393800 e sendo convencionado um prazo de execu o destes trabalhos de 8 meses K Ap s an lise preliminar do processo relativo ao 2 adicional o mesmo foi devolvido a fim de que o Servi o entre outros esclarecimentos solicitados justificasse o preenchimento dos requisitos cumulativos constantes do artigo 26 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro nomeadamente no que respeita constru o do gin sio que se afigura tratar se de obra nova e n o trabalhos a mais uma vez que tal obra estranha ao plano origin rio da constru o da escola n o estritamente necess ria ao seu acabamento e perfeitamente separ vel quer t cnica quer economicamente da obra inicial pelo que em fun o do respectivo valor o contrato deveria ter sido precedido de concurso p blico nos termos da al nea a do n 2 do artigo 48 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar co D Sobre o assunto o Servi o veio esclarecer o seguinte ap s ter reproduzido o teor dos n 1 e 2 do artigo 26 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro 2 Nas situag es presentemente em causa questiona o venerando Tribuna
191. as despesas p blicas devem fundar se numa norma legal permissiva e realizarse de acordo com ela O que por consubstanciar uma viola o directa de normas financeiras constitui fundamento para a recusa do visto ao contrato em apre o nos termos da al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Acresce que o dono da obra ao assumir encargos que nos termos do direito aplic vel os invocados arts 14 n 2 39 n 1 e 40 9 n o s o da sua responsabilidade est por esta via a cometer uma ilegalidade que se afigura pass vel de alterar o resultado financeiro do contrato a qual face ao estatu do na al nea c do citado n 3 do art 44 da Lei n 98 97 tamb m fundamento de recusa do visto embora com a particularidade constante do n 4 deste ltimo normativo Neste contexto embora os referidos trabalhos j se encontrem realizados a n o conces s o do visto tem o efeito de inviabilizar o pagamento do montante em causa cfr o n 3 do art 45 da Lei n 98 97 pois da adviria um pagamento indevido que por n o beneficiar do disposto nos n 2 e 4 do art 59 daquela Lei n 98 97 seria suscept vel de gerar responsabilidade financeira reintegrat ria No caso vertente e uma vez que apenas est o em causa alguns dos trabalhos contem plados pelo termo adicional em apre o no montante de 44 533 183 00 cerca de 24 4 do seu valor total coloca se ainda o problema de saber se em
192. as necess rias Lisboa 16 de Janeiro de 2001 Conselheiro Relator Cons L dio de Magalh es Conselheiros Adjuntos Cons Men res Barbosa Cons Pinto de Almeida O Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 122 Tribunal de Contas AC RD O N 7 2001 PRINC PIO DA CONCORR NCIA CONCURSO DE EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS JORNAL OFICIAL PRINC PIO DA IGUALDADE PRINC PIO DA TRANSPAR NCIA PUBLICIDADE DE CONCURSO PUBLICA O OBRIGAT RIA SUM RIO 1 A publicitag o do an ncio de abertura de concurso para adjudicag o de empreitadas tem de obedecer ao estipulado no art 52 n 1 do Decreto Lei n 59 99 que men ciona sempre que a lei exija a publica o de algum acto a mesma ser feita na 3 s rie do Di rio da Rep blica num jornal de mbito nacional e num jornal de mbito regional da rea territorial onde a obra deva ser executada 2 Pretende se com a publicita o dos an ncios de abertura de concursos que sejam respeitados os princ pios hoje expressamente consagrados no Decreto Lei n 197 99 da transpar ncia e da publicidade art 8 da igualdade art 9 e da con corr ncia art 10 9 3 Assim a publicita o efectuada em termos de respeitar esses princ pios mesmo que n o observe com exactid o o disposto no art 52 n 1 do citado Decreto Lei n 59 99 n o geradora de nulidade Conselheiro Relator Sess o de 20 de Fevereiro de 2001 Alfredo Me
193. as obriga es a que se quis dar car cter contratual conforme resulta do quadro normativo tra ado pelos arts 178 a 185 do mesmo DL n 59 99 est o relacionadas com o direito e o dever de a entidade p blica promotora fiscalizar a obra cabendo lhe a responsabilidade pelos encargos com a fiscaliza o na medida em que essa tarefa desenvolvida no seu interesse directo at porque quando mais n o fosse importa garantir a independ ncia perante o empreiteiro da equipa que fiscaliza o cumprimento rigoroso do contrato Assim e porque o dever de fiscalizar a execu o da obra n o impende sobre o emprei teiro n o lhe pode ser exigido pelo dono da obra que suporte os custos que s o ineren tes ao exerc cio de tal actividade Logo n o cabendo a citada cl usula na no o legal do contrato de empreitada nem consentindo os normativos invocados sobre a fiscaliza o a imputa o por for a de uma cl usula contratual dos referidos encargos ao adjudicat rio deve a mesma ter se por ilegal na medida em que ofende o regime normativo cons tante dos citados arts 1 n 1 2 n 2 e 178 todos do DL n 59 99 Por outro lado embora o contrato identifique a viatura a adquirir e contenha cl usulas diferenciadas de pre o para a empreitada e para o fornecimento do ve culo financiadas por dota es or amentais pr prias em fun o da natureza da presta o e do bem em causa fica afastada a possibilidade d
194. as por sua conta e risco As solu es propostas pelo empreiteiro enquanto concorrente no projecto base de Funda es basearam se nos poucos e incompletos dados fornecidos pelo Dono da Obra no processo de concurso A mem ria descritiva relativa ao projecto de Funda es clara quanto inten o do Dono da Obra de transferir para a fase do projecto de execu o a adop o das solu es mais apropriadas ao tipo de solo encontrado com as escava es Parao efeito o Dono da Obra considerou e admitiu desde que lan ou a obra a concurso a possibilidade de modificar o projecto das funda es Possibilidade esta que conforme previsto se veio a verificar ap s as escava es e depois do Dono da Obra ter dado instru es ao empreiteiro para este efectuar sondagens de reconhecimento geot cnico aos terrenos onde viria a ser implantada a obra Considerar o empreiteiro respons vel pelos encargos derivados dos trabalhos a mais resultantes da execuc o da campanha de sondagens e das alterag es ao pro jecto das Funda es n o se coaduna com o princ pio contratual da boa f 90 3 5 Tribunal de Contas A assun o pelo Dono da Obra da despesa correspondente queles trabalhos no montante de 44 533 183 00 tem suporte legal no disposto no n 2 do art 14 con jugado com o preceituado no art 15 ambos do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro N o h qualquer viola o de normas financeiras n
195. associa o a qual tinha aprovado previamente o estudo pr vio e anteprojecto iniciais Considerando se que a circunst ncia imprevista existe e que por isso os trabalhos do adicional podem ser qualificados como trabalhos a mais falecem as raz es que levaram recusa do visto pelo que o recurso procedente IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em dar provimento ao recurso e consequentemente conceder o visto ao contrato em apre o S o devidos emolumentos pelo visto Dilig ncias necess rias Lisboa 13 de Mar o de 2001 O Conselheiro Relator 136 Tibunal de Contas Ribeiro Gongalves Os Conselheiros Adjuntos Pinto Almeida L dio de Magalh es Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 137 Tribunal de Contas AC RD O N 16 2001 TRABALHOS A MAIS ADJUDICA O SUM RIO I A norma contida no art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o tem natureza financeira e deve ser tido por consideravelmente superior todo o desvio que exceda outros limites permitidos ou tolerados pela lei designadamente o limite m ximo de 25 para os trabalhos a mais a que alude o art 45 do mesmo diplo ma legal II Na decis o de adjudica o s podem ser tomados em conta os factores previamente anunciados ponderados pela Comiss o ou n o ponderados por esta mas que devia ou podia ter ponderado O Conselheiro Relator Processo n 45
196. atente que o que estava em causa era a aquisi o de equipamento de comunica es e que este assumia significativa preponder ncia sobre os trabalhos de natureza construtiva a realizar nas respectivas es ta es de comunica es Da que por for a do art 6 do Decreto Lei n 55 95 de 29 de Mar o ao tempo em vigor e atendendo a que era o fornecimento a componente de maior express o financei ra o regime que desde o in cio deveria ter sido seguido era exactamente o previsto na quele diploma legal isto o da aquisi o de bens hoje no Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho em conjuga o com o art 5 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o Don de como se refere no ac rd o recorrido atento o valor estimado era obrigat ria a realiza o de concurso p blico internacional A recusa do visto fundamentou se como se disse ainda numa segunda raz o a de ter havido antes da adjudica o negocia es entre o dono da obra e o que viria a ser o ad judicat rio das quais resultaram altera es da proposta que reduziram o seu valor designadamente da componente fornecimentos negocia es que a lei n o consente nes ta fase e que alteraram o objecto do concurso 76 Tribunal de Contas A este respeito veio o recorrente alegar que n o se tratou de negocia es mas sim da correc o do n mero de aparelhos a incluir nas esta es pois o concorrente havia apresentado erradamente um n mero superior e des
197. atou de uma circunst ncia objectivamente imprevista como salvo o devido respeito tamb m subjectivamente imprevista n o podia a C mara Municipal de Aveiro presumir a insuficiente representatividade ou falta de informa o da Associa o de Comerciantes de Aveiro nica entidade que nesta cidade representa os comerciantes 133 4 II Ac rd o n 2 14 2001 E A partir desse reconhecimento tornou se bvio que entre tais trabalhos a mais e o inicialmente previsto na empreitada se estabelecia uma rela o de absoluta complementaridade sem eles o resultado final da obra n o realizaria de modo satisfat rio o objectivo de interesse p blico que com a mesma se pretende alcan ar F Salvo o devido e muito respeito o douto Ac rd o ora recorrido n o d relevo conceptual como o faz a pr pria letra da lei diferen a entre circunst ncia imprevista e circunst ncia imprevis vel G De facto sob os pontos de vista l gico t cnico e funcional os trabalhos a mais constantes do adicional a que foi recusado o visto deveriam ter feito parte da empreitada desde o in cio o que s n o aconteceu devido a circunst ncias impre vistas ainda que eventualmente previs veis j descritas e ligadas tanto ao decorrer da obra como tamb m melhor forma de conceber a realiza o do interesse p blico mesma subjacente Termos em que deve ser admitido o presente Recurso e em consequ ncia ser lhe dado provimento c
198. avar o resultado do contrato nomeadamente em casos de eventuais trabalhos a mais ou de revis o de pre os integrando assim o fundamento de recusa do visto referido na al nea c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Conselheiro Relator Sess o de 22 de Maio de 2001 L dio de Magalh es Processo n 4541 2000 Recurso ordin rio n 29 2001 171 Tribunal de Contas AC RD O N 42 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 29 2001 Processo n 4541 2000 Vem o presente recurso interposto do Ac rd o n 48 2001 que recusou o visto ao con trato de empreitada referente Escola do 1 Ciclo da Escola B sica integrada de Oi cele brado entre a C mara Municipal de Oliveira do Bairro e a Empresa Santos amp Santos Lda pelo montante de 106 917 049800 sem IVA Tendo em conta que o pre o base do concurso que precedeu a adjudica o se cifrava em 71 435 463800 o ac rd o recorrido considerou estar violado o disposto na al nea b do n 1 do art 107 do Dec Lei n 59 99 de 2 de Mar o o que nos termos da al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto constitui fundamento da recusa de visto O mesmo ac rd o considerou ainda que na proposta do adjudicat rio e com viola o do disposto no art 24 n 2 al a e n 3 do mesmo Dec Lei n 59 99 n o se aludiu aos encargos referentes ao estaleiro com o que se achou verificado o fundamento de recusa de visto
199. avor vel do Digno Magistrado do Minist rio P blico e os votos concordantes dos Exm s Assessores deixar uma chamada de aten o para as ilegalidades e irregularidades que ficaram assinaladas nos anteriores pontos II 2 II 4 e H 5 cuja pr tica deve ser evitada quando da futura celebra o de contratos id nticos e conceder o visto ao contrato da empreitada de execug o da plata forma para estacionamento e refor o do muro existente na quadra 5 1 no Parque Indus trial da Cancela formalizado entre a Secretaria Regional de Economia e Coopera o Externa SRECE e a empresa Tecnorocha Sociedade de Escavac o e Desmonte de Rochas S A S o devidos emolumentos no montante de 37 900 00 Sec o Regional da Madeira do Tribunal de Contas aos 2 de Novembro de 2000 O JUIZ CONSELHEIRO Manuel Cruz Pestana de Gouveia O ASSESSOR Jos Em dio Gon alves O ASSESSOR Daniel Teixeira Seguro Sanches Fui presente O Procurador Geral Adjunto 218 Tribunal de Contas Jo o Maria Marques de Freitas Processo n 79 2000 Assessoria Jur dica da Presid ncia do Governo Regional Secretaria Regional da Economia e Coopera o Externa 219 Tribunal de Contas DECIS O N 06 FP 2001 CONCURSO P BLICO CONCURSO POR NEGOCIA O CONDI ES SUBSTAN CIALMENTE ID NTICAS PRE O BASE ELEMENTO ESSENCIAL PRETERICAO DE FORMALIDADE INSUPR VEL RECUSA DE VISTO SUM RIO 1 A admissibilidad
200. balhos ainda que separ veis da execu o do contrato inicial sejam estritamente necess rios ao seu acabamento Resulta da an lise destas disposi es que para que determinados trabalhos possam ser classificados como trabalhos a mais relativamente a uma empreitada base torna se ne cess rio que n o se encontrem inclu dos no contrato de empreitada se destinem realiza o dessa mesma empreitada e se tenham tornado necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista execu o da obra Da aplica o de tais condi es ao contrato em apre o h que concluir antes de mais que os trabalhos nele inclu dos e acima expressamente apontados n o se encontram previstos na empreitada o que resulta da simples leitura do respectivo caderno de encar gos Poder no entanto dizer se que esses trabalhos se destinam realiza o dessa mesma empre itada Seguramente que n o Com efeito o objecto da empreitada ser o fim a que ela se destina definido pelos trabalhos inclu dos no respectivo caderno de encargos Ser este que indica quais os traba 57 Ac rd o n 2 26 2000 trabalhos a realizar concretizando os com vista a atingir um determinado objectivo E com base neles que fixado o custo do contrato No caso em apre o pretendeu se com o contrato inicial a beneficia o de determinados tro os das Estradas Nacionais n s 120 e 121 E no contrato ficaram indicados q
201. base de 237 500 000 00 mas a adjudica o recaiu sobre uma proposta com o pre o de 309 001 555 00 o qual ao superar aquele valor em 30 1 mostra se com isso consi deravelmente superior o que ali s reconhecido pela pr pria Autarquia nos esclare cimentos prestados a esta Sec o Regional cfr o of cio n 2637 de 27 de Mar o de 2001 da CMM Ora face s premissas anteriores em especial imperatividade resultante do art 107 n 1 al nea b do DL n 59 99 a C mara Municipal de Machico n o podia adjudicar a 298 Tribunal de Contas obra quela proposta considerada a mais conveniente sob pena de ficar afectada a vali dade do contrato Cumpre ent o e na linha jurisprudencial da 1 Sec o do Tribunal de Contas concluir que a inobserv ncia do art 107 n 1 al nea b do DL n 59 99 cuja natureza finan ceira inquestion vel fundamenta e imp e nos termos do art 44 n 3 al nea b da Lei n 98 97 de 26 de Agosto a recusa do visto ao contrato celebrado Importa ainda abordar a quest o relacionada com o financiamento da obra adjudicada Do processo em an lise consta uma informa o de cabimento de verba prestada pela rubrica do or amento municipal para 2001 com a classifica o org nica 03 01 Sector de Obras Municipais Habita o e Urbanismo e a classifica o econ mica 09 04 07 06 Investimentos Constru es diversas Via o rural onde foi inscrit
202. bra como se exige no n 1 do j referido artigo 26 e por outro lado o montante ent o previsto continha se dentro dos 50 permitidos pelo n 2 do mes mo artigo Assim onde se verificou a ilegalidade n o foi no contrato que oportunamente recebeu o visto deste Tribunal mas como bem se ajuizou no ac rd o recorrido naquele outro ulti mamente celebrado Tal como se disp e na 2 parte do n 2 do j aludido artigo 26 deveria o dono da obra ter procedido abertura de concurso A preteri o ilegal do concurso que um elemento essencial da adjudica o determina a respectiva nulidade art 133 n 1 do C digo de Procedimento Administrati vo a qual por sua vez se transmite ao pr prio contrato determinando tamb m a sua nuli dade art 185 n 1 do mes mo C digo conforme jurisprud ncia pac fica deste Tribunal N o merece pois qualquer reparo a decis o recorrida que agora se confirma negando provimento ao recurso S o devidos emolumentos 112 Tribunal de Contas Dilig ncias necess rias Lisboa 9 de Janeiro de 2001 Conselheiro Relator L dio de Magalh es Conselheiros Adjuntos Men res Barbosa Ribeiro Gon alves Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 113 Tribunal de Contas AC RD O N 3 2001 AUTARQUIA LOCAL DESPESAS DE INVESTIMENTO CABIMENTO OR AMENTAL PLANO DE ACTIVIDADES SUM RIO N o havendo um or amento devidamente apr
203. bunal de Contas a C mara Municipal de S Jo o da Madeira poder recorrer para o Tribunal Constitucional Corridos os vistos legais cumpre decidir S o os seguintes os factos relevantes para a decis o do recurso Em 8 de Agosto de 2000 foi celebrado um contrato de empreitada com a empresa Constru es Met licas Socometal AS referente Concep o Constru o da galeria coberta da rea Pedonal pelo valor de 142 020 000 00 acrescido de IVA A autarquia n o tinha ainda aprovados o Plano de Actividades e o Or amento para o ano de 2000 como de resto n o chegou a ter id nticos instrumentos para o ano de 1999 Questionada a C mara Municipal no mbito deste como de outros processos informou descrevendo as v rias dilig ncias a que havia procedido no sentido de ver aprova das as suas propostas de Plano e Or amento que por m n o logrou ver aprovadas na Assembleia Municipal e deste modo sustentando a vig ncia dos id nticos instrumentos de 1998 tornados aplic veis por for a do artigo 24 do Dec Lei n 341 83 de 21 de Julho Como sabido e resulta da Constitui o cfr art 235 n 2 as autarquias locais s o pessoas colectivas p blicas que existem para prosseguir interesses pr prios das popula es locais Ainda de acordo com a Constitui o n 1 do mesmo artigo a exist ncia de autarquias locais postulada pela pr pria organiza o democr tica do Estado 118 Tribunal
204. bunal de Contas de conhecer dos factos ocorridos em 1993 que n o foram articulados nesse processo e a que correspondem infracc es financeiras que implicam responsabilidade financeira sancionat ria e reintegrat ria 10 E que al m do mais a natureza dos bens juridicamente protegidos por umas e outras normas sancionat rias diferente e a aprecia o da responsabilidade do infractor pode e deve ser diferenciada em fun o deles 11 Isto apesar de no caso concreto estas infrac es financeiras estarem amnistia das nos termos do artigo 7 da Lei n 29 99 de 12 de Maio pois sobreleva sempre a obriga o de reintegra o do dano causado Conclui por isso que foram violados os artigos 497 e 493 n 2 do C P C e consequentemente pede a revoga o daquele despacho que julgou verificada a excep o de litispend ncia e absolveu da inst ncia o demandado Fl O recorrido demandado no processo de julgamento de responsabilidades financeiras veio em devido tempo op r se ao requerimento do Minist rio P blico fazendo o com dois fundamentos distintos embora compat veis na consequ ncia pretendida reafirma o da exist ncia de litispend ncia e agora at da verifica o da excep o de caso jul gado que com este ltimo fundamento conduziria inutilidade superveniente da inst n cia Sinteticamente articula da seguinte forma E Por despacho proferido em 07 04 00 absolveu V Ex o ora requerid
205. c do artigo 80 a audi ncia de julgamento em ma t ria sancionat ria seria a do processo penal comum com manifesta inadequa o de alguns dos institutos que a caracterizam obrigatoriedade da presen a do arguido contum cia c sure entre a quest o relativa factualidade t pica e culpabi lidade etc A solu o contr ria adoptada no artigo 93 audi ncia de julgamen 196 Tribunal de Contas 93 audi ncia de julgamento conforme s regras de processo penal n o se prefiguraria concordante com a natureza substantiva comummente reconhecida s infrac es financeiras mesmo sancionat rias na medida em que n o obstante tratar se ainda de direito sancionat rio de car cter punitivo abarca apenas factos t picos axio logicamente neutros Por outras palavras a culpa enquanto elemento subjectivo do tipo de il cito finan ceiro sancionat rio n o uma culpa como a jur dico penal baseada numa censu ra tica dirigida pessoa do agente e sua atitude interna mas antes se fundamenta na imputa o do facto responsabilidade pol tico administrativa e social do seu autor Veja se id ntico racioc nio no que concerne ao tipo de culpa do autor contra ordenacional em Figueiredo Dias in O movimento de descri minaliza o Jornadas de Direito Criminal p g 329 e ss CEJ 1983 Por isso a inadequa o do modelo de audi ncia do processo penal em que os efeitos decorrentes da censura co
206. c rd o n 42 2001 de 22 de Maio de 2001 Decis o n 02 2001 de 22 de Janeiro de 2001 Decis o n 10 2001 de3 de Maio de 2001 dd E Decis o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 ooococccocococoniconononnnononoronnononannnnnonnononcrnnnacnnnos y VALOR DO CONTRATO Ac rd o n 14 2001 de 13 de Mar o de 2001 131 VIOLA O DE NORMA FINANCEIRA Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 0oonononinicnnonininononccnnonncanancnnnc ono rnncnncnnonnon 287 Decis o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 errar 257 VISTO COM RECOMENDA ES Ac rd o n 40 2001 de 22 de Maio de 2001 0ooconccninncnncnicninnonnnnnonncnnonacananccn no rnnonorononaonnona 157 371 PUBLICACOES RECENTES DO TRIBUNAL DE CONTAS Data da ltima actualizac o 31 de Janeiro de 2002 1 PERI DICAS 11 Anu rio 1 1 1 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 1994 1 1 2 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 1995 1 1 3 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 1996 1 1 4 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 1997 1 1 5 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 1998 1 1 6 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 1999 1 1 7 Anu rio do Tribunal de Contas Lisboa 2000 1 2 Colect nea de Ac rd os 1 21 Colect nea de Ac rd os 1990 1992 Fiscaliza o Sucessiva Lisboa 1992 1 2 2 Colect nea de Ac rd os 1992 1993 Fiscaliza o Sucessiva Lisboa 1993 1 2 3 Colect
207. c Lei n 405 93 de 10 de Dezembro Sublinhe se a prop sito que o novo regime das empreitadas de obras p blicas aprova do pelo Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o n o vem modificar a estrutura o norma tiva do conceito de trabalhos a mais mantendo a exig ncia de que os trabalhos se tenham tornado necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista artigo 26 n 1 do diploma mas reduzindo o plafond m ximo dos mesmos a 25 do valor da adjudica o artigo 45 n 1 do Dec Lei n 59 99 e Isto dito n o suscita d vidas que os factos carreados aos autos em sede de recurso devem considerar se integrados na previs o normativa foram circunst ncias imprevistas surgidas durante a execu o da obra 42 Tribunal de Contas Na verdade e como j salient mos o dono da obra data do lan amento do concurso havia diligenciado pela autoriza o da propriet ria na ocupa o pela C mara dos ter renos particulares que seriam afectados empreitada Por m e no decurso da mesma velo a ser surpreendido por novas e acrescidas exig ncias da propriet ria dos terrenos que desde logo inviabilizavam a prossecu o da empreitada nos moldes concursados Por outro lado e ainda na execu o da obra o p direito da Esta o de Caminhos de Ferro de Pa o de Arcos veio a ser alterado no mbito de uma outra obra a cargo de en tidade estranha Autarquia a REFER obrigando a que
208. cal pelo Decreto Lei n 412 A 98 de 30 de Dezembro Conselheiro Relator Processo n 221 2000 Jos Faustino de Sousa Sess o ordin ria de 15 12 2000 355 Tribunal de Contas RESOLU O N 18 2000 Foi presente para fiscaliza o pr via da Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A o res o despacho do Senhor Presidente da C mara Municipal de Santa Cruz da Graciosa de 2 de Novembro de 2000 que nomeia Jos Jorge Conde Pereira da Cunha para um lugar de assistente administrativo principal escal o 1 ndice 215 do quadro de pessoal do Munic pio de Santa Cruz da Graciosa Suscitam se por m d vidas quanto legalidade da nomea o o que cumpre apreciar e decidir I OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com relev ncia para a decis o a proferir a A nomeac o foi precedida de concurso interno de acesso geral autorizado por des b d e pacho do Senhor Presidente da C mara Municipal de Santa Cruz da Graciosa de 7 de Julho passado O aviso do concurso foi publicado no Di rio da Rep blica III s rie n 173 de 28 de Julho de 2000 p 16 161 bem como no Jornal Oficial II s rie n 30 de 25 de Julho de 2000 pp 1838 e 1839 e publicitado nos jornais Di rio de Not cias em 19 de Julho de 2000 e Uni o de 14 de Julho de 2000 O nico candidato admitido foi o interessado agora nomeado Jos Jorge Conde Pereira da Cunha O interessado tinh
209. car a empreitada quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o consideravelmente superior ao pre o base do concurso ficando tal possibilidade exclu da mesmo que estejam em causa raz es de interesse p blico ao inv s do que sucedia na vig ncia do DL n 405 93 de 10 de Dezembro cfr a al nea b do n 1 do art 99 9 Al m disso regista se que o pre o base do concurso por negocia o 120 000 000 00 divergiu 33 3 daquele que fora anteriormente fixado para efeitos do concurso p blico 90 000 000 00 e que foi adoptada a modalidade do concurso de concep o constru o Relativamente a este ltimo aspecto importa frisar que no dom nio da contrata o com empreitadas de obras p blicas a forma tradicionalmente utilizada para a realiza o de uma obra compreende a elabora o e a apresenta o de um projecto base por parte da entidade adjudicante a partir do qual se promove um concurso ou ajuste directo com os construtores para a sua execu o Existir o contudo situa es excepcionais em que a modalidade da concep o constru o aparece como a solu o tecnicamente recomend vel face natureza das obras especificidade dos projectos e s t cnicas de execu o o que faz com que a li ga o entre a concep o e a constru o seja de tal forma intensa que a solu o mais econ mica para uma dada empreitada consistir na utiliza o dessa forma de realiza o cfr o art 11
210. causa com o seguinte teor Cl usula 2 A 1 O direito de superf cie mencionado na cl usula anterior extinguir se mediante a celebra o da escritura de determina o dos bens futuros objecto do presente con trato prevista no n 4 da cl usula 65 a qual ter lugar ap s a conclus o dos empreendimentos e mediante o pagamento previsto na al nea b do n I da cl usula 6 2 O direito de superf cie reverter automaticamente a favor da 1 outorgante caso as 2 s outorgantes d em aos terrenos em causa um fim diverso do previsto no presente contrato Independentemente do aditamento desta cl usula parece resultar do contrato que o direito de superf cie extin guir se por confus o com a entrega e recep o da obra nos termos da al nea d do n 1 do artigo 1536 do C digo Civil 78 Foi atribu do um valor ao direito de superf cie 6 do pre o global dos fogos a construir mas esse valor n o constitui o pre o a pagar pelos superfici rios entra apenas para c lculo do pre o das obras o pre o destas corresponde ao pre o m ximo previsto para os fogos atendendo respectiva tipologia deduzido do valor atribu do ao direito de superf cie 348 Tribunal de Contas superf cie por esta C mara Municipal mesma nos termos da Lei dos Solos conforme resulta da escritura de contrato de permuta Antes de avan ar conv m desde j fazer uma observa o Mesmo em linguagem comum n o t cn
211. celos Contratos At picos Almedina Coimbra 1995 pp 129 137 349 Resolu o n 7 2000 i Quanto aos sujeitos temos o Munic pio de Angra do Hero smo que constitui uma parte e o cons rcio formado por Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da que constitui a outra parte ii O objecto do contrato a constru o de fogos respectivas infraestruturas e arran jos exteriores destinados a habita o social iii Como retribui o pela realiza o das obras o Munic pio obriga se a efectuar pagamentos em dinheiro 240 389 208 00 proc n 111 2000 e 436 588 029 00 proc n 112 2000 2 5 Ora nos termos do n 4 do artigo 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro diploma em vigor na data do envio dos convites aos empreiteiros para apresenta o de propostas relativas concep o licenciamento infraestrutura o constru o e venda da tais habita es 29 de Abril de 1999 Entende se por empreitada de obras p blicas o contrato administrativo destinado mediante o pagamento de um pre o rea liza o de trabalhos de constru o reconstru o restauro repara o conserva o ou adapta o de im veis S o partes do contrato o dono da obra e o empreiteiro n 1 do artigo 2 do mesmo diploma sendo dono da obra a pessoa colectiva que manda execu t la n 2 do artigo 2 pessoa colectiva esta que h de encont
212. cia feita atrav s de intermedi rio o empreiteiro O despacho de S Ex o Secret rio Regional da Habita o e Equipamentos de 19 de Julho de 2000 ao eliminar a exig ncia de entrega pela empresa do equipamento em causa agravou a situa o do ponto de vista do resultado financeiro do contrato por quanto diminuiu o mbito da presta o a que se obrigou o empreiteiro na sua proposta e no contrato deixa de fornecer o equipamento inform tico e de telecomunica es mas mant m o pre o devido pelo dono da obra ao empreiteiro 2 4 2No tocante cau o prestada para garantia do cumprimento das obriga es assumidas pelo empreiteiro com a celebra o do contrato verifica se que a mesma n o respeita o disposto na parte final do n 1 do artigo 229 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o Com efeito a garantia banc ria prestada pelo Banco Comercial dos A ores SA em 6 de Junho de 2000 estipula um prazo de validade de um ano renov vel e a faculdade de den ncia por parte do Banco com 30 dias de anteced ncia em rela o ao termo ini cial ou qualquer das suas renova es sem que o benefici rio da garantia o dono da obra a isso se possa opor O citado n 1 do artigo 229 do Decreto Lei n 59 99 determina por sua vez que a extin o da cau o s dever ser promovida ap s a recep o definitiva de toda a obra que no presente caso s ocorrer ap s os cinco anos de garantia dos trabalh
213. cis o o Senhor Presidente do Conselho de Administra o da Associa o de Munic pios do Vale do Sousa invocando que o anterior contrato n o pode ser configurado como de trabalhos a mais mas sim como um contrato complementar do inicial pelo que a percentagem dos presentes trabalhos a mais no c mputo total muit ssi mo inferior ao limite estabelecido pelo j citado preceito do Dec Lei n 405 93 Tendo sido admitido o recurso foram os autos com vista ao Minist rio P blico tendo o Exmo Procurador Geral Adjunto emitido parecer no sentido da improced ncia do recurso Corridos que foram os restantes vistos legais cumpre agora decidir Como j se deixou ver a quest o que se afigura essencial para a decis o do recurso tem a ver com a exacta qualifica o do anterior contrato adicional ali s visado pelo Tribunal de Contas no processo com o n 59 111 97 Entende a entidade recorrida que o valor do referido contrato que n o integraria tra balhos a mais mas sim um contrato complementar do inicial devia ser somado ao do contrato origin rio assim se apurando um valor total de 1 033 266 920800 em fun o do qual se aferiria a percentagem do valor do contrato sub judice 33 574 913 00 para veri 111 Ac rd o n 22 2001 verifica o dos limites do n 2 do artigo 26 do Dec Lei 405 93 estariamos ent o perante uma percentagem de 3 25 Por seu turno a decis o recorrida imputando a trabalh
214. citado Decreto Lei d A imposi o daquelas obriga es contratuais relacionadas com deveres e actua es do dono da obra e n o do empreiteiro fazem elevar ilegitimamente o pre o da obra adjudicada uma vez que sem elas este ltimo n o faria repercutir aquele pre o no valor do contrato e Al m disso transpondo para o pre o da obra os custos da utiliza o e manuten o dos bens infringem se normas de execu o or amental na medida em que aquelas despesas s o escamoteadas das rubricas legalmente adequadas A quest o central suscitada nos autos a seguinte A despesa os encargos os custos resultantes do dever de fiscaliza o da empreitada podem total ou parcialmente directa ou indirectamente ser imputados ao empreiteiro e por este dilu dos no custo global da empreitada A nossa resposta adiante se j negativa Vejamos porqu Em primeiro lugar resulta linearmente de todo o articulado do cap tulo VI do T tulo HI do Decreto Lei 405 93 que a fiscaliza o da execu o da empreitada feita pelo dono da obra que a efectivar se necess rio mediante ordens avisos ou notifica es ao empre iteiro art 160 N 1 e art 163 e poder justificar que o dono da obra proceda rescis o do contrato ou peticione indemniza o ao empreiteiro pelos danos emergentes da desobedi ncia a ordem legal emitida no mbito da fiscaliza o art 165 Este quadro normativo n o se alterou com
215. colocar disposi o da fiscaliza o uma viatura com as caracter sticas definidas pelo dono da obra e a suportar as despesas de manuten o desse equipamento at conclus o da obra passando com esse evento a respectiva propriedade para a Autarquia n o pass vel de enquadramento na defini o jur dica de empreitada de obra p blica tal como re sulta dos arts 1 n 1 e 2 n 2 ambos do DL n 59 99 de 2 3 Decorre do quadro normativo tra ado pelos arts 178 a 185 do mesmo DL n 59 99 que aquelas obriga es est o relacionadas com o direito e o dever de a enti dade p blica promotora fiscalizar a obra cabendo lhe a responsabilidade pelos encargos com a fiscaliza o at porque quando mais n o fosse importa garantir a independ ncia perante o empreiteiro da equipa que fiscaliza o cumprimento rigoroso do contrato Assim e porque o dever de fiscalizar a execu o da obra n o impende sobre o empreiteiro n o lhe pode ser exigido pelo dono da obra que suporte os custos que s o inerentes ao exerc cio de tal actividade devendo a mesma cl usula ter se por ilegal na medida em que ofende o regime normativo constante dos citados arts 1 n 1 2 n 2 e 178 todos do DL n 59 99 Afasta se tamb m a possibilidade de estarmos na presen a de um contrato misto admitido pelo art 5 n 1 do mesmo DL n 59 99 face inexist ncia de qualquer rela o entre a empreitada e o
216. como for actuaram sempre na convic o da licitude do acto que a nova Lei dos Munic pios al neas c e d do n 4 do art 64 da Lei n 169 99 de 18 de Se tembro continua a aceitar quer como prestac o de servicos a estratos sociais desfavorecidos ou dependentes quer como mat ria do mbito da ac o social escolar II OS FACTOS A factualidade relevante e provada na douta sentenca impugnada a seguinte O 1 Demandado na qualidade de Presidente da C mara Municipal de Barcelos auferiu o vencimento anual iliquido de 5 718 435 00 no ano de 1998 e 02 o 3 e o 4 Demandados auferiram no mesmo ano e na qualidade de vereadores a quantia de 4 237 163 00 4 373 678 00 e 3 740 384 00 respectivamente enquan to os restantes Demandados n o auferiram qualquer vencimento como vereado res Os referidos Demandados s o os respons veis pela ger ncia de 1998 da C mara Municipal de Barcelos CMB e A Assembleia Municipal da CMB aprovou em 27 2 98 e por unanimidade um Re gulamento para atribui o de bolsas de estudo a alunos do ensino superior e poli t cnico sob proposta aprovada por unanimidade em 27 11 97 da C mara Municipal e Em consequ ncia de tal Regulamento e dando lhe cumprimento os Demandados aprovaram por unanimidade em 20 7 98 a atribui o de 45 bolsas de estudo a estudantes do Concelho de Barcelos a frequentar o ensino superior e polit cnico O montante global assim gas
217. cto do recurso ordin rio n 3 2001 JRF o qual corre termos data em que encerrou o ano Judicial 2000 2001 per odo a que se reporta esta Colect nea 237 Tribunal de Contas SENTEN A N 04 2001 Processo n 08 JRF 99 Requerente MINIST RIO P BLICO Demandados F1 F2 F3 F4 ES F6 F7 I RELAT RIO 1 O MINIST RIO P BLICO com base no Relat rio de Auditoria n 39 99 aprovado pela 2 Sec o deste Tribunal requereu ao abrigo do n 2 do art 111 e nos termos da al a do n 1 e n 2 do art 58 do art 89 e segs todos da Lei n 98 97 de 26 de Agosto de ora em diante designado por LOPTC o julgamento em processo de julgamento de responsabilidade financeira JRE do seguintes Demandados Fl F2 F3 F4 ES F6 F7 melhor identificados nos autos porquanto e em resumo na qualidade de respons veis pela ger ncia de 1993 da C mara Municipal de Evora CME a aprovaram em reuni o da CME de 10 02 93 o regulamento do chamado Piquete b c wm wm de Esgoto e consequentemente a atribuig o de um subs dio de disponibilidade no domicilio aos trabalhadores respectivos tendo deste modo pago nesse ano de 1993 a quantia global de 3 915 998 00 de subsidio apesar de saberem que tal subs dio era ilegal por contrariar o disposto no n 2 do art 15 e n 3 do art 19 do DL 184 89 de 2 de Junho e nos arts 3 11 e 12 do DL 353 A 89 de 16 de Outubr
218. cumulativa dos seguintes requisitos a Os trabalhos a mais devem destinar se execu o da mesma empreitada e n o execu o de obra nova Considera se que os trabalhos destinam se execu o da mesma empreitada quando em alternativa N o possam ser tecnicamente separados da obra principal sem inconveniente grave para a entidade adjudicante N o possam ser economicamente separados do contrato da empreitada principal tamb m sem inconveniente grave para a entidade adjudicante Sejam estritamente necess rios ao acabamento da obra principal b A sua necessidade deve resultar de circunst ncia imprevista c O seu montante n o pode exceder 50 do valor inicial da adjudica o Sobre o primeiro pressuposto enunciado os trabalhos a mais devem destinar se execu o da mesma empreitada a jurisprud ncia e a doutrina t m seguido o ensi namento de VAZ SERRA o qual afirma citando RUBINO que As simples altera es s o modifica es das modalidades da obra respei tam portanto obra convencionada limitando se a alterar alguma ou algumas modalidades dela v g quanto ao tipo qualidade ou origem dos materiais forma da obra sua estrutura dimens es ou funcionamento ao tempo ou lugar de execu o da obra isto entram sempre no plano da execu o da obra apresentando se como necess rias ou pelo menos como oportunas para a rea liza o dela as obras novas ou
219. da inicial a sua necessidade resulta de circunst ncia imprevista e o seu valor n o excede 50 do valor da adjudica o ser o realizados segundo o regime de trabalhos a mais se pelo contr rio falta algum destes requisitos ent o a obra s poder ser realizada por administra o directa ou em regime de empre itada com preced ncia do procedimento pr contratual adequado ao caso Ou seja ter de verificar se uma identidade entre a obra contratada e a realizada Esta identidade decorre do cumprimento do contrato o contrato foi celebrado para a realiza o de certa obra e n o de outra VAZ SERRA Empreitada Boletim do Minist rio da Justi a n 145 Abril de 1965 Cfr tamb m Jorge ANDRADE DA SILVA Regime Jur dico das Empreitadas de Obras P blicas 6 edi o Almedina Coimbra 2000 pp 85 95 Como se pode ler na proposta subjacente delibera o da C mara de 24 de Janeiro de 2000 318 44 45 Tribunal de Contas Por outro lado conv m ter presente nesta mat ria que a regra estabelecida no artigo 183 do C digo do Procedimento Administrativo com a redac o dada pelo Decreto Lei n 06 96 de 31 de Janeiro no n 1 do artigo 47 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro e actualmente no n 1 do artigo 47 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o a de que a celebra o de contratos de empreitada de obras p blicas deve ser precedida de concurso s excepcionalmente
220. dade de empresas p blicas na qual cabem as sociedades constitu das nos termos da lei comercial nas quais o Estado ou outras entidades p blicas estaduais possam exercer isolada ou conjuntamente de forma drecta ou indirecta uma influ ncia dominante em virtude de alguma das seguintes circunst ncias a Deten o da maioria do capital ou dos direitos de votos b Direito de designar ou de destituir a maioria dos membros dos rg os de administrag o ou de fiscaliza o Tipificadas que est o as modalidades de empresas p blicas previstas no Decreto Lei n 558 99 importa agora determinar em qual delas se insere a sociedade criada pelo Decre to Lei n 305 2000 Cfr artigo 112 n 3 da C R P Cfr artigo 3 n 2 do Decreto Lei n 558 99 Cfr artigo 24 n 1 do Decreto Lei n 558 99 Cfr artigo 19 n 1 do Decreto Lei n 558 99 Cfr artigo 19 n 2 do Decreto Lei n 558 99 Cfr artigo 3 n 1 do Decreto Lei n 558 99 27 Ac rd o n 126 2001 E salvo melhor opini o na terceira modalidade de empresa p blica acima descrita que se insere a sociedade Polis Castelo Branco Sociedade para o desenvolvimento do Programa Polis em Castelo Branco S A porquanto se trata de uma empresa p blica societ ria onde evidente a influ ncia dominante que o Estado pode exercer sobre a sua orienta o ou gest o certo que face ao seu objecto a sociedade poderia ter sido criada como empresa
221. dade n o consentida pelos princ pios do Estado de Direito as que sempre os tribunais ao abrigo e nos termos da fiscalizac o difusa podem e de vem conhecer da contradig o entre normas internas e normas convencionais Lopes Face ao exposto conclui se que o Tribunal de Contas como qualquer outro tribunal portugu s competente para apreciar e para n o aplicar qualquer disposic o de direito interno que viole direito comunit rio j que essa desconformidade determina a inefic cia jur dica da disposig o de direito interno conflitante 5 Concluindo Face ao exposto acorda se em Subsec o da 1 Sec o a Em devolver o expediente C mara Municipal de Castelo Branco por aus ncia de documento sobre o qual possa incidir o visto b Remeter c pia do presente ac rd o 2 Sec o reas VIII Autarquias e IX Sector P blico Empresarial do Estado para os fins tidos por convenientes c Remeter c pia do presente ac rd o ao Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto neste Tribunal para os fins tidos por convenientes Sem emolumentos Lisboa 26 de Junho de 2001 O Conselheiro Relator Pinto Almeida Os Conselheiros Adjuntos Ribeiro Gon alves L dio de Magalh es O Procurador Geral Adjunto 22 Cfr Direito Internacional P blico I p gina 205 e seguintes 2 Cfr Autor e obra citada 33 Ac rd o n 126 2001 Ant nio Cluny 34 PLEN RIO DA 1 SEC O Tribunal de C
222. das qualquer norma aut noma e expressa constante da Lei n 98 97 que obvie necessidade de recurso a regimes estranhos deve prevalecer sobre estes Por outro lado o artigo 93 n o determina que se aplique o regime do processo sum rio do C digo de Processo Civil de forma mec nica ou autom tica antes ordena a que se fa a tal com as necess rias adapta es Necess rias adapta es a qu Obviamente que s normas regimes ou princ pios expressamente consagrados ou decorrentes das demais normas referidas no corpo do artigo 80 Ora decorre do disposto no artigo 92 n 4 da Lei n 98 97 que o legisla dor pretendeu expurgar o processo do Tribunal de Contas em geral logo por maioria de raz o em mat ria sancionat ria de qualquer efeito cominat rio Por fim observe se que no artigo 93 o legislador n o manda aplicar as normas qua tale mas antes o regime do processo sum rio do C digo de Processo 198 4 Tribunal de Contas Civil Daqui decorre que em consequ ncia da igualdade ou paridade das partes processuais a supress o de um nus em rela o a uma ter necessariamente que conduzir tamb m supress o de tal nus quando em situa o id ntica impenda sobre a outra parte Concluindo neste particular afigura se nos que o regime processual em mat ria sancionat ria n o suporta a prola o de senten a que directa ou indirectamente se baseie em pressupostos cominat rios
223. de 2001 oocoocccononocicunononcnnononnnncnncnnononarannncnnononorannnonos 23 366 Tribunal de Contas CONTRATO MISTO Ac rd o n 32 2000 de 12 de Dezembro de 2000 eee ereerareaeeareneaa 69 Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 ER Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 CUSTO DA OBRA Ac rd o n 42 2001 de 22 de Maio de 2001 uci ccccsssesssssssssssssssssssssssscssssssssssesseees 171 CUSTO GLOBAL DA EMPREITADA Ac rd o n 28 2000 de 24 de Outubro de 2000 ooconcnconicniccnononnnanoncnnncnncnnanacnnncnccnnonnonnonnnns 61 CUSTOS CONTROLADOS Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 D DESPESAS DE INVESTIMENTO Ac rd o n 3 2001 de 6 de Mar o de 2001 115 DIREITO DE SUPERF CIE Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 DONO DA OBRA Ac rd o n 21 2001 de 3 de Abril de 2001 ooncncnninncnncnicnnononnnnnonncnncnncnnancnnnc nac cnc rnnonannnonn Ac rd o n 23 2000 de 10 de Outubro de 2000 Ac rd o n 24 2000 de 10 de Outubro de 2000 Ac rd o n 28 2000 de 24 de Outubro de 2000 E Ac rd o n 36 2000 de 19 de Dezembro de 2000 eee erereaeeaeenesa 87 Ac rd o n 41 2001 de 22 de Maio de 2001 oononcnncnncnicnconinnnnnonncnnanncnncnnanacnnonnc ono nnnonannnona Ac rd o n 43 2001 de 22 de Maio de 2001
224. de Actividades 1993 1 5 6 Relat rio de Actividades 1994 1 5 7 Relat rio de Actividades 1995 1 5 8 Relat rio de Actividades 1996 1 5 9 Relat rio de Actividades 1997 1 5 10 Relat rio de Actividades 1998 1 5 11 Relat rio de Actividades 1999 1 5 12 Relat rio de Actividades 2000 Anual 376 1 6 Encontro dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa 69 1 6 1 JI Encontro dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa Centro de Estudos e Forma o dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa CEFTCPLP Lisboa 1995 1 6 2 II Encontro dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa Centro de Estudos e Forma o dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa CEFTCPLP Lisboa 1997 1 6 3 III Encontro dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa Centro de Estudos e Formag o dos Tribunais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa CEFTCPLP Lisboa 1998 1 6 4 IV Encontro das Institui es Supremas de Controlo da Comunidade dos Pa ses de L ngua Portuguesa Centro de Estudos e Formag o dos Tribu nais de Contas dos Pa ses de L ngua Portuguesa Departamento de Consul tadoria e Planeamento Lisboa 2001 1 7 Revista do Tribunal de Contas 1 7 1 Revista do Tribunal de Contas n 1 Janeiro Mar o 1989 1 7 2 Revista do Tribunal de Contas n 2 Abril Junho 1989 1 7 3 Revista do Tribunal de Contas n 3 Julho Setembro 1989 1 7 4
225. de dos Pa ses de L ngua Portuguesa Maputo Tema 2 Tribunal de Contas Outubro 1997 A participa o e contribui o das entidades fiscalizadoras superiores nos processos de moderniza o do Estado VII Assembleia Geral da OLACEFS Santiago do Chi le 6a 10 de Outubro de 1997 Tema 1 Tribunal de Contas Outubro 1997 As entidades fiscalizadoras superiores e o controlo dos aux lios estatais s institui es privadas que realizam actividades de interesse p blico VII Assembleia Geral 381 2 46 2 47 2 48 2 49 2 50 2 51 2 52 2 53 2 54 2 55 2 56 2 57 2 58 2 59 2 60 Geral da OLACEFS Santiago do Chile 6 a 10 de Outubro de 1997 Tema 3 Tribunal de Contas Outubro 1997 Lei n 98 97 de 26 de Agosto Lei de Organiza o e Processo do Tribunal de Con tas Lisboa 1997 Organisation and competency of the Court of Auditors L organisation et la comp tence de la Cour des Comptes Lisboa 1998 A Organizag o Funcionamento e Compet ncia da Fung o Jurisdicional dos Tribu nais de Contas e Institui es Cong neres da Uni o Europeia Estudos de Direito Comparado Tribunal de Contas Lisboa 1998 Como utilizar a auditoria e o controlo de gest o para combater eficazmente as novas modalidades de corrup o A experi ncia portuguesa Tribunal de Contas Lisboa 1998 Relat rio Base Respostas das ISC ao Question rio Lisboa EUROSAI Seminar Lisboa 1998 As rela
226. decretada pelo artigo 7 da Lei n 29 99 de 12 de Maio ao abrigo da al nea c do n 2 do artigo 69 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto e em consequ ncia nos termos do n 3 do art 493 do C digo de Processo Civil aplic vel por for a do n 3 do art 93 da Lei n 98 97 de 26 8 sublinhado nosso e absolveu o demandado do pedido A amnistia enquanto subesp cie do mais amplo direito de gra a nos termos do arti go 128 do C digo Penal extingue o procedimento criminal e no caso de ter havido condena o faz cessar a execu o tanto da pena e dos seus efeitos como da medida de seguran a Os contornos definidos para o instituto da amnistia a partir do referido arti go 128 n 2 do C digo Penal s o igualmente v lidos em princ pio para todos os re gimes jur dico sancionat rios pois o direito de gra a no seu sentido global e mais abrangente A Contraface do Direito de Punir Estadual Cfr F Dias in Direito Penal Portugu s As consequ ncias jur dicas do Crime Acquitas Editorial Not cias 1993 p g 685 e de forma absolutamente exaustiva o brilhante Ac rd o do Plen rio do Tribu nal Constitucional de 25 de Junho de 1997 proferido no Processo n 784 96 in BMJ n 468 de que foi Relator o Conselheiro Jos de Sousa e Brito 200 Tribunal de Contas Serve isto para dizer que o direito de gra a na subesp cie amnistia que ao caso interes sa n o
227. dif cios em conformidade com os projectos aprovados nomeadamente pela C mara e pelo INH Executar as infraestruturas urban sticas necess rias ao completo e eficaz funcionamento e explora o dos edif cios Tratar os espa os envolventes aos edif cios at ao limite dos lotes ou parce las onde se localizaram os empreendimentos Constituir a propriedade horizontal e proceder ao respectivo registo n 1 da cl usula 3 iv A C mara Municipal de Angra do Hero smo obriga se a Proceder aprecia o dos projectos e actos do promotor construtor que ca re am de licen as ou autoriza es camar rias no prazo m ximo de 15 dias teis 73 Cfr of cio n 2511 de 24 de Julho de 2000 74 Cfr of cio n 2511 de 24 de Julho de 2000 344 Tribunal de Contas Diligenciar no sentido de ser acelerada a aprova o dos projectos junto das entidades exteriores designadamente INH Servi os Municipalizados de Angra do Hero smo e Portugal Telecom SA Emitir nas diferentes fases as licen as de loteamento de constru o e de utiliza o das habita es Promover a realiza o e custear a execu o de infraestruturas urban sticas a partir dos limites dos lotes bem como suportar o custo das infraestruturas a implementar para al m daquelas e respectivos arranjos exteriores Emitir as licen as de habitabilidade no prazo de 20 dias teis ap s a reali za o das vistorias que dever o
228. din ria do dia 15 de Dezembro de 2000 resolve nos termos da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto recusar o visto nomea o em refer ncia Emolumentos m nimos Notifique se O JUIZ CONSELHEIRO Jos Faustino de Sousa O ASSESSOR Fernando Flor de Lima O ASSESSOR Carlos Bedo Fui presente O PROCURADOR GERAL ADJUNTO Manuel Mota Botelho 362 NDICE DE TEMAS Tribunal de Contas A ABSOLVI O DO PEDIDO Ac rd o n 01 2000 de 15 de Novembro de 2000 n eee ereeraeraenesa 189 ACORDO DE COLABORA O Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 oran cnoncncono 333 ADJUDICA O Ac rd o n 16 2001 de 20 de Mar o de 2001 ra 139 Ac rd o n 41 2001 de 22 de Maio de 2001 errar 165 Ac rd o n 43 2001 de 22 de Maio de 2001 uenesseeseeseeseeseensennennennennennnennennennennennennennenne 181 AJUSTE DIRECTO Ac rd o n 56 2000 de 19 de Setembro de 2000 ooococccicionoccnnnonononnnncnnconononannonornnonorarnnnnonos 15 ALTERA O DO RESULTADO FINANCEIRO Ac rd o n 33 2000 de 12 de Dezembro de 2000 ooconconconinnconinccnnonncananccnnannncncnnnoncnnncnnonn 79 Ac rd o n 40 2001 de 22 de Maio de 2001 Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 en Decis o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 rrenan Resolu o n 05 2000 de 28 de Julh
229. do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto constitui igualmente fundamento para a re cusa do visto ao presente contrato II Face ao exposto decide se com a n o oposig o do Digno Magistrado do Minist rio P blico e as opini es concordantes dos Exm Assessores recusar o visto ao contrato 299 Decis o n 211 FP 2001 da empreitada de constru o do Caminho Municipal de liga o D Martinho da Costa Lopes Noia Pastel celebrado entre o Municipio de Machico e a empresa Avelino Far nha amp Agrela Ld Prazo para a interposi o do recurso 15 dias contados da notifica o da presente deci s o nos termos do n 1 do art 97 conjugado com o art 109 ambos da Lei n 97 98 de 26 de Agosto S o devidos emolumentos no montante de 3 700 00 Sec o Regional da Madeira do Tribunal de Contas aos 26 de Abril de 2001 O JUIZ CONSELHEIRO Manuel Cruz Pestana de Gouveia O ASSESSOR Jos Em dio Gon alves O ASSESSOR Daniel Teixeira Seguro Sanches Fui presente O Procurador Geral Adjunto Jo o Maria Marques de Freitas Processo n 17 2001 C mara Municipal de Machico 300 Tribunal de Contas DECIS O N 11 FP 2001 EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS FORNECIMENTO DE VIATURA FISCALIZA O DA OBRA CONTRATO MISTO ALTERA O DO RESULTADO FINANCEIRO CABIMENTO SUBSTANCIAL RECUSA DE VISTO SUM RIO 1 A cl usula contratual que obriga o empreiteiro adjudicat rio a
230. do assim constitu do o fundamento de recusa de visto a que alude a al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto A mesma decis o julgou tamb m ferido de ilegalidade um dos pontos das cl usulas especiais em que se estipulava que o adjudicat rio deveria assegurar as deslocag es que a fiscalizag o julgasse necess rias dispondo para o efeito de dois ve culos ligeiros de 4 portas no m nimo sempre que tal Ihe for solicitado em consequ ncia do qual foram pre vistos Os respectivos encargos no cap tulo referente montagem e desmontagem do estalei ro O ac rd o considerou que tal tipo de encargos n o se enquadra no objecto da emprei tada e por outro lado a sua previs o viola o disposto no art 22 do Dec Lei n 59 99 o que tudo integraria o fundamento de recusa de visto a que alude a al nea c do n 3 do j citado art 44 da Lei n 98 97 Desta decis o interp s recurso a C mara Municipal da Covilh recurso esse em que se formulam as seguintes conclus es Face ao exposto de facto e de direito nesta situa o concreta pela sua natureza e mbito justificou se claramente a adjudica o desta obra ao concorrente que apresenta neste concurso a proposta mais conveniente apesar de consideravel mente superior ao pre o base uma vez que se trata de uma obra de ineg vel interesse p blico que vai permitir a melhoria de acessos e circula o das pessoas e bens deste concelho
231. dono da obra assumidas durante a execu o da mesma n o s o nem nunca foram consideradas circunst ncias impre vistas nos termos e para os efeitos previstos no art 26 n 1 do Dec Lei n 405 93 Como refere o Ilustre Magistrado do M P blico no seu douto parecer Essas op es fundadas em novos des gnios n o resultam de qualquer circuns t ncia n o ponderada aquando da elabora o do projecto mas exactamente da pondera o ex novo de outras perspectivas e des gnios da C mara Municipal de Silves quanto obra a realizar e Aqui chegados imp e se considerar que as raz es invocadas pelo recorrente para dispensar o concurso p blico no adicional em causa n o procedem por n o se verificarem os pressupostos de facto que permitam considerar preenchido o condicionalismo previsto no art 26 n 1 do Dec Lei n 405 93 50 Tribunal de Contas IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em e Negar provimento ao recurso e consequentemente manter a decis o recor rida que recusou o Visto ao contrato em apre o e S o devidos emolumentos art 16 n 1 al nea b do regime anexo ao Decre to Lei n 66 96 de 31 de Maio e Notifique Lisboa 10 de Outubro de 2000 Conselheiro Relator Morais Antunes Conselheiros Adjuntos Lia Olema Correia Pinto Almeida Adelino Ribeiro Gon alves Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 51 Tribu
232. dor Geral Adjunto Manuel Mota Botelho 321 Tribunal de Contas DECIS O N 10 2001 CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS TRABALHOS A MAIS INCUMPRIMENTO DO PRAZO DE REMESSA PARA VISTO SUM RIO 1 Os contratos sujeitos a fiscaliza o pr via do Tribunal de Contas podem produzir todos os seus efeitos antes do visto excepto quanto aos pagamentos Mas neste caso a lei estabelece em contrapartida um prazo de remessa do processo para visto Este prazo de 30 dias a contar salvo disposi o em contr rio da consigna o no caso de empreitada ou da data do in cio de execu o do contrato nos restantes ca sos Poder o no entanto surgir d vidas sobre qual a data de in cio da contagem do prazo no caso de processo relativo a contrato de empreitada adicional por nesta hip tese n o haver consigna o pelo que o prazo n o se pode contar a partir da Entende se que a interpreta o a dar lei deve ser a seguinte se se trata de contrato de empreitada inicial o prazo de remessa conta se da data da consigna o ou seja a al nea b do n 2 do citado artigo 81 da Lei n 98 97 abrange apenas os contratos de empreitada iniciais onde h consigna o e n o os respectivos adicionais Os contratos adicionais na sequ ncia dos quais n o h consigna o caiem deste modo no mbito da norma residual da al nea c do mesmo n 2 do artigo 81 o prazo de remessa para visto conta se do in
233. e fornecimentos negocia es que a lei n o consente nesta fase e que alteraram o objecto do concurso N o se conformando com o decidido o Director do Instituto de Navegabilidade do Douro recorreu do mencionado ac rd o pedindo a reaprecia o do processo e a consequente concess o do visto ainda que com recomenda es Em defesa do pretendido apresentou as alega es processadas de fls 2 a 8 dos autos que aqui se d o por reproduzidas transcrevendo se as conclus es que formulou 1 o contrato deve ser considerado como de empreitada atendendo ao valor e carac ter sticas das obras de constru o civil necess rias cria o dos postos de comunica o onde ser aplicado o material de transmiss o De qualquer modo o concurso teve suficiente e qualificada participa o pelo que se poder concluir ter sido procurado e obtido o pre o e condi es mais vantajosas 2 A redu o de parte dos trabalhos a adjudicar resultou de op o do dono da obra e Justificou se por esse meio 71 4 Ac rd o n 32 2000 De qualquer modo essa redu o n o alterou a classifica o poss vel j que a mante rem se tais componentes ainda assim a proposta vencedora seria a mais conveniente e como tal a vencedora 3 Tendo se detectado que por evidente lapso do concorrente existiam materiais de comunica o em duplicado a an lise comparativa das propostas teria de proceder a rectifica o contendo apenas o materia
234. e 11 meses iv O direito de superf cie constitu do valorizado em 6 do pre o global dos fogos a construir cada um dos quais valorizado para este efeito pelo pre o m ximo correspondente respectiva tipologia fixado na Portaria n 500 97 de 21 de Julho sem preju zo de nunca poderem exceder os limites m ximos fixa dos pela Portaria que vigorar na data da entrega dos fogos Com base nos valo res dos fogos fixados na Portaria n 821 99 de 27 de Setembro foi atribu do ao direito de superf cie o valor de 27 867 321 00 cl usula 5 v O Munic pio pagar s empresas construtoras em numer rio a diferen a entre o valor dos fogos e o valor atribu do ao direito de superf cie constitu do ou seja o valor estimado de 436 588 029 00 n 1 da cl usula 62 e Orestante conte do dos contratos id ntico sendo resumidamente o seguinte 1 O contrato admite que as caracter sticas dos fogos nele previstas tipologia e rea bruta possam sofrer pequenas alterac es resultantes da homologag o do projecto pelo Instituto Nacional de Habita o INH parte final do n 2 da cl usula 1 ii O direito de superf cie e os fogos s o transmitidos livres de quaisquer nus encargos ou responsabilidades cl usula 2 iii A Somague PMG Promo o e Montagem de Neg cios SA e Edi or Edificadora A oreana L da obrigam se a Elaborar os projectos dos edif cios Construir os e
235. e 2000 Manuel Cruz Pestana de Gouveia Proc n 79 2000 267 Tribunal de Contas DECIS O N 27 FP 2000 fiscaliza o pr via do Tribunal de Contas em sess o ordin ria de 2 de Novembro de 2000 da Sec o Regional da Madeira foi submetido o processo relativo ao contrato da empreitada de execu o da plataforma para estacionamento e refor o do muro existente na quadra 5 1 no Parque Industrial da Cancela formalizado no dia 25 de Maio de 2000 entre a Secretaria Regional de Economia e Coopera o Externa SRECE e a em presa Tecnorocha Sociedade de Escava o e Desmonte de Rochas S A pelo pre o de 37 900 000 00 s VA A correlativa aprecia o fundamentou a formula o dos considerandos e do acto decis rio que se passam a expor 1 A an lise das pe as que comp em o processo permitiu apurar a seguinte factualidade e Por despacho de Sua Ex o Secret rio Regional da Economia e Coopera o Exter na emitido em 22 de Outubro de 1999 foi autorizado o lan amento de concurso p blico com vista adjudica o da empreitada que constitui o objecto do contrato em apre o e Mediante an ncio publicado no DR III S rie n 276 99 de 26 de Novembro de 1999 foi aberto concurso limitado com publica o pr via de an ncio dirigido realiza o da mesma empreitada atrav s do recurso ao processo de urg ncia a que alude o art 126 do DL n 59 99 de 2 de Mar o fundamentado na imin ncia de d
236. e 2001 ac rd o n 14 2001 NI O DIREITO 143 Ac rd o n 2 16 2001 Conforme resulta do ac rd o recorrido a recusa do visto assentou em tr s fundamentos distintos a saber a informa o de cabimento prestada n o se encontrava correcta art 44 n 1 e 3 al b da Lei n 98 97 de 26 de Agosto O pre o da adjudica o consideravelmente superior ao pre o base do concurso art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o e art 44 n 3 al b da referida Lei n 98 97 a decis o de adjudicac o fundamentou se em factores n o inclu dos nos que haviam sido anunciados art 44 n 3 al c da mesma Lei Quanto ao 1 dos referidos fundamentos relativo informa o de cabimento de verba considerando as explica es e os factos agora mencionados pelo recorrente considera se o mesmo ultrapassado embora para ficar formalmente correcto devesse ser prestada nova informa o no respectivo contrato Outro tanto n o sucede quanto aos restantes fundamentos da recusa Ou seja a argumenta o do recorrente em nada infirma nesta parte a bondade da decis o recorrida De facto o art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o imperativo no sentido de que o dono da obra n o pode proceder adjudica o quando o pre o total seja consideravelmente superior ao pre o base do concurso Norma cuja natureza finan ceira inquestion vel Sendo que a jurisprud ncia de
237. e Maio de 2001 O JUIZ CONSELHEIRO Jos Faustino de Sousa O ASSESSOR Fernando Flor de Lima O ASSESSOR Carlos Bedo Fui presente O PROCURADOR GERAL ADJUNTO Manuel Mota Botelho 56 Quer o primeiro prazo de remessa quer o segundo prazo de remessa ap s a eventual devolu o do processo pelo Tribunal 328 Tribunal de Contas RESOLU O N 05 2000 CONCURSO P BLICO PUBLICITA O DEFICIENTE CONTRATO DE EMPREI TADA DE OBRAS P BLICAS NULIDADE AQUISI O DE BENS DESTINADOS FISCALIZA O CONTRATO MISTO LISTA DE PRE OS UNITARIOS ALTERA O DO RESULTADO FINANCEIRO CAU O PRAZO DE VALIDADE SUM RIO 1 A falta de publicita o do an ncio do concurso p blico de empreitada de obras p blicas em jornal de mbito nacional em viola o do disposto nos artigos 80 n 1 e 52 n 1 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o dever ser entendida como preteri o de uma formalidade essencial geradora de nulidade conforme resulta expressamente do disposto nos artigos 185 n 1 e 133 n 1 e 2 al nea f do C digo do Procedimento Administrativo a qual por seu turno fundamento da recusa do visto nos termos da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto A apontada ilegalidade pode tamb m alterar o resultado financeiro do contrato na medida em que suscept vel de implicar uma redu o do n mero de concorrentes por falta de conh
238. e das propostas a comiss o designada para o efeito concluiu no sentido de que os concorrentes admitidos se propunham executar os trabalhos em causa em conformidade com o caderno de encargos isto em 75 dias e que se apresentavam tamb m em situa o de igualdade em termos de garantia de boa execu o da empreitada diferenciando se apenas no crit rio pre o o que levou a que a classifica o final tivesse sido obtida com base neste factor Em 19 de Janeiro de 2000 foi comunicada aos concorrentes a inten o de adjudica o da SRECE nos termos do art 101 do DL n 59 99 audi ncia pr via O concorrente preferido foi notificado para efeitos de presta o de cau o atrav s de of cio datado de 14 de Fevereiro de 2000 270 Tribunal de Contas e Por despacho de Sua Ex o Secret rio Regional da Economia e Coopera o Exter na com a data de 14 de Abril do ano em curso a empreitada lan ada a concurso foi adjudicada empresa Tecnorocha S A e O respectivo contrato que constitui o instrumento jur dico ora submetido a fiscaliza o pr via foi outorgado no dia 25 de Maio de 2000 2 Tomando por base os factos descritos no ponto antecedente coligidos a partir das pe as que comp em o presente processo e tendo em aten o o enquadramento normativo do concurso limitado com publica o pr via de an ncio cfr os arts 122 a 128 do DL n 59 99 de 2 de Mar o solicit
239. e do concurso por negocia o lan ado em virtude da anula o do concurso p blico previamente desencadeado por imposi o da al nea b do n 1 do art 107 do DL n 59 99 de 2 de Mar o depende entre outros pressupostos de o dono da obra manter substancialmente id nticas as condi es contratuais em que pretendia adjudicar a empreitada atrav s de concurso p blico cfr o art 134 n 1 al nea a do mesmo DL n 59 99 O pre o base do concurso ou o valor estimado do contrato constitui um dos ele mentos essenciais que caracterizam o concurso da que o pre o base do concurso por negocia o n o pudesse afastar se de forma sign ificativa do anunciado para o concurso p blico precedente sob pena de ficar quebrada a liga o entre os dois pro cedimentos e de se subverter o regime do concurso p blico Divergindo o pre o base do concurso por negocia o 33 3 daquele que fora anteriormente fixado para efeitos do concurso p blico n o de aceitar que o concurso por negocia o se destinou execu o da mesma obra em condi es substancialmente id nticas s definidas para o concurso p blico pelo que n o se mostram preenchidos todos os requisitos previstos no art 134 n 1 al nea a do DL n 59 99 Atendendo ao valor da despesa envolvida o procedimento legalmente exig vel seria o concurso p blico ou limitado com publica o de an ncio estando portanto em causa a preteri
240. e estarmos na presen a de um contrato misto de empreitada e de fornecimento admitido pelo art 5 n 1 do DL n 59 99 face ine xist ncia de qualquer rela o entre a empreitada e o bem em causa que n o se destina a ser incorporado ou a complementar a obra que foi lan ada a concurso mas apenas a ser utilizado pela fiscaliza o da obra n o sendo por consequ ncia essencial ao fim do contrato A 1 Sec o do Tribunal de Contas tem vasta jurisprud ncia firmada sobre a ilegalidade da aquisi o de viaturas por via da celebra o de contratos de empreitada cfr entre outros o Ac rd o n 10 09 ABR 8 1 S PL lavrado no mbito do Recurso Ordin rio n 03 99 Proc n 41 387 98 0 Ac rd o n 17 99 MAI 25 1 S PL proferido no mbito do Recurso Ordin rio n 06 99 Proc n 49 155 98 o Ac rd o n 21 99 22 JUN 1 S PL lavrado no Recurso Ordin rio n 08 99 Proc n 42 945 98 e Ac rd o n 107 99 Dez 07 1 S SS Proc n 12 985 99 E dela flui em s ntese citando agora o Ac rd o n 15 99 Fev 23 1 Sec o SS Processo n 42 945 98 CV1 publicado no Di rio da Rep blica II S rie n 62 de 15 de Mar o de 1999 que O que verdadeiramente se alcan a do procedimento havido a indevida e ilegal aquisi o de bens a pretexto da fiscaliza o da empreitada Na verdade se o ve culo se destina fiscaliza o desta ob
241. e p blico Do interesse p blico para quem tem legitimidade para o definir que os procedimen tos sejam elaborados com rigor e atempadamente Devia portanto ter havido mais dili g ncia na fixa o do pre o base E sabendo o recorrente que tinha de submeter o pro cesso a fiscaliza o pr via e que o Tribunal lhe podia recusar o visto devia ter elaborado e conclu do de forma atempada o procedimento de forma a evitar os preju zos que alega designadamente para os utentes Do que fica dito se concluindo que o recurso improcede DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em negar provimento ao recurso e consequentemente manter na ntegra o douto ac rd o recorrido S o devidos emolumentos art 16 n 1 al b do regime anexo ao Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 22 de Maio de 2001 Conselheiro Relator Ribeiro Gon alves 169 Ac rd o n 2 41 2001 Conselheiros Adjuntos Lidio Magalh es Meneres Barbosa Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 170 Tribunal de Contas AC RD O N 42 2001 CUSTO DA OBRA EMPOLAMENTO DE PRE OS TRABALHOS A MAIS REVIS O DE PRE OS SUM RIO A n o previs o autonomizada dos custos do estaleiro com a consequente dilui o deles em outros custos da obra viola o disposto no n 3 do art 24 do Dec Lei n 59 99 de 2 de Mar o e empolando necessariamente estes custos apta a agr
242. e secretariado al m de determinar a n o efectua o de abonos por trabalho extraordin rio coenvolve a inerente disponibilidade e aumento do tempo de trabalho A atribui o dos subs dios de disponibilidade como ali s do subs dio de amp for o obedeceu a pr vios objectivos e adequados crit rios de atribui o como se pode constatar a fls 24 e 34 do Relat rio de Auditoria Pese embora o procedimento da sua cria o a atribui o do suplemento de secretariado foi antecedida de aprecia o jur dica favor vel que n o estava ao alcance dos contestantes reapreciar Ap s a atribui o do suplemento de secretariado n o s cessaram as dificulda des de gest o de tal pessoal de secretariado para al m das horas normais de 243 Sentenca n 24 2001 normais de expediente como a despesa com tal suplemento se revelou ser globalmente inferior da remunerag o por horas extraordin rias que at ent o se praticava B O direito 1 Vejamos antes de mais qual o regime de responsabilidade financeira que dever aplicar se ao caso uma vez que os factos se reportam ao ano de 1993 altura em que estava em vigor a Lei n 86 89 de 8 de Setembro revogada pela LOPTC a Lei n 98 97 de 26 de Agosto Ora face s alterag es algumas muito significativas introduzidas pela LOPTC estabe lece o n 5 do art 111 da lei em vigor que a casos como o do presente processo deve aplicar se o regime de responsabil
243. e tornar in til a sua proposta caso esta s possa ser de valor consideravelmente superior quele Portanto a fixa o do pre o base do concurso ou do valor estimado do contrato tem tamb m grande relev ncia externa e determinante na forma o da vontade dos even tuais concorrentes O que acaba de se dizer leva a concluir n o s pela obrigatoriedade da fixa o e publicita o do pre o base ou do valor estimado como tamb m que o mesmo se apresenta como um dos elementos essenciais do concurso e portanto uma das condi es substanciais que o configuram destaque nosso A orienta o perfilhada no citado Ac rd o da 1 Sec o do Tribunal de Contas p e em destaque inequ voco que o pre o base ou o valor estimado do contrato constitui uma das condi es essenciais que caracterizam o concurso assumindo por inteiro no mbito da previs o normativa do art 134 n 1 al nea a do DL n 59 99 a import ncia que a lei lhe concede no art 107 n 1 al b do mesmo diploma Da que contrariamente quilo que se verificou o pre o base do concurso por negocia o n o pudesse afastar se de forma significativa do anunciado para o concurso p bli co precedente sob pena de ficar quebrada a liga o entre os dois procedimentos e de se subverter o regime do concurso p blico caso se admitisse que em resultado de n o po der ter sido adjudicada uma empreitada por aplica o do art 107 n
244. ecess rias circula o de tais ve culos sendo o momento certo a revis o do projecto da obra que se preparava para lan ar a concurso e depois executar N o podendo pelo que acaba de se exp r considerar os trabalhos em apre o como a mais j que n o resultara de qualquer circunst ncia imprevista surgida no decurso da obra bem andou o ac rd o recorrido ao recusar o visto ao contrato adicional em ques t o Pelos fundamentos expostos acorda se em Plen rio da 1 Sec o em negar provimento ao recurso confirmando na integra o ac rd o recorrido e a recusa do visto ao contrato em quest o 107 Ac rd o n 1 2001 S o devidos emolumentos n 1 al b do art 16 do Regime Jur dico dos Emolumentos do Tribunal de Contas aprovado pelo Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 9 de Janeiro de 2001 Conselheiro Relator Pinto Almeida Conselheiros Adjuntos L dio de Magalh es Men res Barbosa Ribeiro Gon alves Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 108 Tribunal de Contas AC RD O N 2 2001 TRABALHOS A MAIS CONTRATO ADICIONAL SUM RIO O montante dos trabalhos a mais a considerar para o limite a que se refere o n 2 do art 26 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro o montante total dos referidos trabalhos ainda que resultem de um ou mais contratos adicionais Conselheiro Relator Sess o de 9 de Janeiro de 2001 L dio de Mag
245. ecessida de de previamente analisar a reclassifica o Importa assim resolver as seguintes em primeiro lugar saber se a reclassifica o v lida em segundo lugar se se concluir que n o v lida saber qual a san o para o v cio e finalmente quais as consequ ncias para o acto de promo o Cfr a Declara o de Rectifica o n 01 99 de 16 de Janeiro 359 Resolu o n 18 2000 4 A possibilidade de reclassifica o profissional dos funcion rios e agentes dos munic pios dependia da verifica o cumulativa dos seguintes pressupostos artigo 51 do De creto Lei n 247 87 de 17 de Junho 2 a Exist ncia de situa o de organiza o total ou parcial dos servi os ou reestrutura o dos mesmos b Preenchimento pelo interessado dos requisitos legalmente exigidos para a nova carreira c Respeito pela adequa o entre o conte do funcional dos postos de trabalho a ocu par e as capacidades e aptid es dos funcion rios e agentes 5 De acordo com os elementos do processo na reclassifica o em causa n o se verificou o primeiro pressuposto mencionado situa o de organiza o total ou parcial dos servi os ou reestrutura o dos mesmos A situa o de organiza o total ou parcial dos servi os ou reestrutura o dos mesmos implica a cria o ou a extin o de servi os a altera o da actividade a desempenhar pelos servi os existentes ou ainda modifica es na respec
246. ecidos no presente artigo 2 A reclassifica o consiste na atribui o de categoria diferente da que o funcion rio ou agente titular de outra carreira e exige que aqueles re nam os requisitos legalmente exigidos para a nova carreira 3 A reclassifica o profissional s poder ocorrer quando se verifiquem situa es de organiza o total ou parcial dos servi os ou reestrutura o dos mesmos em ordem a facilitar a redistribui o de efectivos de vendo ser respeitada a adequa o entre o conte do funcional dos postos de trabalho e as capacidades e ap tid es dos funcion rios e agentes 4 A reclassifica o profissional far se para categoria remunerada pela mesma letra de vencimento ou imediatamente superior quando n o se verifique coincid ncia de remunera o 5 A reclassifica o profissional ser fundamentada na descri o das fun es correspondentes aos novos postos de trabalho efectuada nos termos do artigo 3 do presente diploma ou pelos servi os competentes do Minist rio do Plano e da Administra o do Territ rio se aquela descri o ainda se n o tiver verificado 6 A delibera o de reclassifica o carece de publica o na 3 s rie do Di rio da Rep blica 360 Tribunal de Contas reestruturar o servi o designadamente com altera es do quadro de pessoal art 6 do Dec Lei n 247 87 de 17 de Junho Ou seja resulta da pr pria fundamenta o do acto que n o se ve
247. ecimento da abertura do concurso eventualmente com propostas mais vantajosas do que a escolhida o que tamb m fundamento da recusa do visto de acordo a al nea c do n 3 do artigo 44 da citada Lei n 98 97 A aquisi o de equipamento inform tico e de telecomunica es destinado fiscali za o atrav s do mesmo procedimento pr contratual e sem que da lista pre os uni t rios que acompanha a proposta escolhida conste o pre o correspondente aos equi pamentos em causa contraria o artigo 22 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o e a cl usula 12 4 4 do caderno de encargos sendo ainda suscept vel de alterar o re sultado financeiro do contrato A cau o sob a forma de garantia banc ria com um prazo de validade de um ano renov vel e a faculdade de den ncia por parte do Banco com 30 dias de anteced n cia em rela o ao termo inicial ou qualquer das suas renova es sem que o benefi ci rio da garantia o dono da obra a isso se possa opor contraria o disposto na parte final do n 1 do artigo 229 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 28 07 2000 Jos Faustino de Sousa Processo n 136 2000 329 Tribunal de Contas RESOLU O N 05 2000 Foi presente para fiscaliza o pr via da Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores o contrato de empreitada de obras p blicas para constru o das infraestruturas do loteamento de Nossa Senhor
248. ecorreu a possibilidade de assegurar necessidades b sicas das popula es necessidades que n o se compadecem com intermit ncias como decorreu a minimiza o de custos em meios humanos O suplemento de secretariado al m de ter evitado o pagamento de abonos por ho ras extraordin rias representou benef cios em disponibilidade e aumento de tempo de trabalho e a sua atribui o foi antecedida de aprecia o jur dica favor vel De qualquer modo os Demandados n o agiram de modo reprov vel pois que os subs dios de esfor o e de disponibilidade remontam a 1988 o que naturalmente propicia a convic o da respectiva conformidade legal 3 No despacho saneador que n o foi objecto de qualquer reclama o fixaram se os factos j considerados provados e fixou se a base instrut ria Efectuado o julgamento foi a mat ria de facto decidida por despacho o qual face reclama o do Minist rio P blico e resposta dos Demandados foi parcialmente alte rado II FUNDAMENTA O Tudo visto e porque o Tribunal competente as partes s o leg timas e n o ocorrem excep es ou nulidades de que deva conhecer se oficiosamente ou que obstem ao conhecimento do m rito da causa importa decidir A Mat ria de facto provada 1 De acordo com o despacho saneador e o despacho sobre a mat ria de facto s o estes os factos provados 241 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 Sentenca n 24
249. ei n 405 93 De resto tratando se sem d vida de contratos administrativos mesmo que n o fossem contratos administrativos de empreitada de obras p blicas com cl usulas acess rias que n o s o t picas deste contra to deveriam ter sido precedidos de concurso p blico nos termos do artigo 183 do C digo do Procedimento Administrativo com a edac o dada pelo Decreto Lei n 06 96 de 31 de Janeiro O acto de adjudica o deveria ter sido precedido de concurso como procedimento pr contratual de escolha do adjudicat rio A falta de realiza o de concurso suscept vel de gerar o afastamento de potenciais concorrentes em viola o dos princ pios da igualdade e da concorr ncia Os actos que care am em absoluto de forma legal entendida em sentido amplo inclum do a forma em sentido estrito e as formalidades s o nulos nos termos do n 1 e da al nea f do n 2 do artigo 133 do C digo do Procedimento Administrativo conjugado com o n 1 do artigo 95 da Lei n 169 99 de 18 de Setembro o que gera a nulidade consequencial dos contratos de acordo com o disposto no artigo 185 do mesmo C di go Deste modo o procedimento pr contratual e bem assim o contrato que se lhe seguiu enferma do v cio de nulidade por preteri o de formalidades essenciais o qual por seu turno fundamento da recusa do visto nos termos da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de A g
250. eira art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o N o se conformou com a decis o o Sr Reitor da Universidade de Coimbra que dela interp s o presente recurso tendo formulado no seu requerimento as seguintes conclu s es 1 O valor de 280 000 000 00 indicado para efeitos de concurso foi prudente mente calculado como se referiu em 4 inferindo se das diversas propostas apresentadas e como se deixou expresso em 7 que de todas elas se retiram precos parcelares muito semelhantes queles que foram tomados para c lculo do preco para efeitos do concurso 2 Porem os precos totais propostos pelos diversos concorrentes situaram se acima daquele valor por raz es que entendemos radicarem na realidade conjuntural descrita em 8 3 H pois uma justifica o para este diferencial que se vem efectivamente veri ficando e a que o pr prio Tribunal de Contas foi sens vel como se prova atrav s do visto concedido muito recentemente em Dezembro de 2000 em processos em que o mencionado diferencial chegou a ser superior ao do presente caso refer n cia feita em 9 4 E um facto que a apresenta o de um pre o inferior aos que vieram a ser propostos n o dissuadiu a participa o j que concorreram como se disse em 5 7 empresas com implanta o em todo o pa s sendo 5 da regi o centro o que em compara o com situa es an logas denota ter ficado salvaguardado o princ pi
251. eira in Constitui o da Rep blica Portuguesa Anotada p g 208 3 Edi o revista Coimbra Editora 1993 Deste modo e apenas a t tulo de exemplo afigura se nos que os princ pios fundamentais de processo penal mesmo em mat ria de prova n o podem deixar de ser considerados pelo julgador como a senten a dever ser elaborada de acordo com as exig ncias processuais penais tanto mais que as regras relativas sua impugna o n o podem deixar de ser as do processo penal em mat ria de recursos 5 ARTIGO 80 AL NEA A De forma muito residual o regime processual em mat ria sancionat ria comporta ainda a possibilidade de em casos lacunares verdadei ramente excepcionais em que se n o alcance solu o atrav s da aplica o de ne nhuma das normas referidas nos n meros antecedentes esta dever ser procurada no mbito do processo civil ex vi da al nea a do artigo 80 Conclus o A argumenta o anteriormente expendida acerca dos par metros processuais em que julgamos dever regular se a mat ria sancionat ria legitima que se n o aceite no figuri no desenhado pelo legislador de 1997 a possibilidade de ser proferida senten a ao abrigo do disposto no artigo 784 ou do artigo 785 do C P C o mesmo dizer por efeito cominat rio consequente falta de contesta o ou de resposta contesta o 2 2 Da Amnistia A senten a recorrida considerou aplic vel ao caso em an lise a amnistia
252. eiro Relator Sess o de 18 de Abril de 2001 Morais Antunes Processo n 01 2000 J C 205 Tribunal de Contas AC RD O N 06 2001 3 S RECURSO ORDIN RIO N 04 2000 J C Processo n 01 2000 J C I RELAT RIO 1 Em 27 de Junho de 2000 no mbito do processo de julgamento de contas n 01 2000 foi na 3 Sec o deste Tribunal proferida a douta senten a n 03 2000 que absolveu os Demandados identificados nos autos pelos factos descritos no te querimento de julgamento oportunamente apresentado pelo Minist rio P blico que se d o como reproduzidos e que alegadamente consubstanciariam infrac o financeira geradora de pagamentos indevidos no valor de 4 400 000 00 2 A douta senten a absolut ria na sua parte decis ria do seguinte teor e Face conclus o de que as Autarquias Locais no dom nio do Decreto Lei n 100 84 de 29 de Mar o podiam facultativamente conceder bolsas de estudo a es tudantes do ensino superior residentes no respectivo Munic pio a concess o de 45 bolsas de estudo concretizadas pelos Demandados na qualidade de membros do rg o executivo C mara Municipal e em consequ ncia do regulamento aprovado pela Assembleia Munic ipal n o pode ser havida como ilegal E n o havendo ilegalidade n o foi cometida qualquer infrac o financeira Nestes termos e com estes fundamentos a Julgo improcedente nesta parte o douto Requerimento do Minist rio
253. eleva ainda uma segunda quest o relacionada com o financiamento da obra adjudicada O processo encontra se instru do com duas informa es de cabimento de verba forne cidas pelas seguintes rubricas do or amento municipal para 2001 CO 05 Div Serv T c de Obras e Servi os Urb Obras e Urbaniza o e C E 09 04 07 02 Investimentos Constru es diversas Via o rural Feder POP RAM II 75 onde foi inscrita a t tulo de despesa emergente a import ncia de 312 000 000 00 C O 05 Div Serv T c de Obras e Servi os Urb Obras e Urbaniza o e C E 09 04 07 03 Investimentos Construc es diversas Viac o rural Feder POP RAM II 25 que contempla uma despesa emergente no valor de 68 158 636 00 Para demonstrar que a despesa descrita ser suportada na sua totalidade atrav s de fontes externas de financiamento fundos comunit rios a C mara Municipal da Calhe ta remeteu c pia de um fax que lhe foi dirigido em 2001 03 21 pelo Gestor Regional dos Fundos Comunit rios a dar conta de que a empreitada em quest o faz parte do lote de projectos que poder o vir a ser co financiados pelo FEDER no mbito do Pro grama Operacional Plurifundos da R A Madeira para o per odo 2000 2006 PO PRAM III Daquela documentag o infere se que a despesa emergente do contrato de empreitada em apreco descontado o valor a pagar pela viatura 380 158 636 00 c IVA n o tem ca bimento substancial no orgamen
254. elo INH nos termos do contrato de comparticipa o a celebrar com o Munic pio 65 O Decreto Lei n 226 87 de 6 de Junho com a redac o dada pelo Decreto Lei n 150 A 91 de 22 de Abril prev o estabelecimento de acordos de colabora o entre o INH e os munic pios onde esteja prevista a realiza o de programas de habita o social municipal para arrendamento destinados ao realojamento da popula o residente em barracas 66 Decreto Lei n 30 97 de 28 de Janeiro transfere para o INH diversas compet ncias do Instituto de Gest o e Aliena o do Patrim nio Habitacional do Estado IGAPHE nomeadamente no dom nio dos acordos de colabora o previstos no Decreto Lei n 226 87 pois este diploma previa inicialmente a interven o do IGA PHE nos acordos de colabora o TA aquisi o de fogos no mercado concretiza se nas condi es previstas no Decreto Lei n 197 95 de 29 de Julho cl usula quarta n 3 98 Regula a concess o de comparticipa es ao pre o de venda de habita es sociais destinadas a agregados fami liares de menores recursos integrados em opera es municipais de realojamento 341 Resolu o n 7 2000 Os restantes 50 do custo de constru o o custo das infraestruturas e os encargos indirectos no montante m ximo de 2 302 691 00080069 poder o ser financiados directamente pelo INH ou atrav s de institui es de cr dito mediante contrato de empr stimo a celebrar com o Mu
255. em 17 de De zembro de 1996 proc n 4 063 96 SRMTC e O pre o da empreitada foi fixado em 857 564 461 00 sem IVA a modalidade de retribui o acordada foi a de pre o global e o prazo de execu o foi estabelecido em 720 dias a contar da data da consigna o e Pela Resolu o do Governo Regional da Madeira n 1 526 99 de 14 de Outubro foram autorizados e adjudicados os trabalhos a mais e a menos objecto do adicio nal em apre o pelo valor l quido de 182 875 208 00 acrescido de IVA e Do objecto do adicional fazem parte entre outros os trabalhos relativos a Campanha de sondagens 3 680 000800 Altera o das funda es 40 853 183 00 44 533 183 00 e As justifica es apresentadas para os trabalhos referidos consoante constam de in formag es da DCM foram Para a campanha de sondagens Dado que os elementos fornecidos pelo dono de obra nos documentos postos a concur so n o s o conclusivos no que diz respeito s caracter sticas geot cnicas dos terrenos de funda o nossa opini o que necess rio a execu o de sondagens para que se possa conhecer com maior rigor as caracter sticas geot cnicas dos terrenos a fim de se poder elaborar o projecto de funda es do edif cio com maior exactid o Informa o n 123 DCM de 15 9 97 Para a altera o das funda es Os trabalhos a mais a que se refere a proposta resultam da necessidade de se alterar as funda es do edif ci
256. em a assun o desta despesa pelo dono da obra representa qualquer ilegalidade pass vel de alterar o resultado financeiro do contrato Est o pois reunidas as condi es para a proced ncia do recurso e subsequente concess o de visto ao contrato em apre o com as recomenda es que se tenham por adequadas O presente recurso foi interposto na Sec o Regional da Madeira e ali admitido pelo Despacho n 46 FP 2000 de 18 de Agosto nos termos do art 109 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto J na sede deste Tribunal foram os autos com vista ao Excelent ssimo Senhor Procura dor Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido da proced ncia do recurso e da concess o do visto alegando em s ntese o recurso vem demonstrar de forma a n o deixar d vidas at pela documenta o que junta que as circunst ncias que levaram ao presente adicional foram de facto imprevis veis e que eram de todo desconhecidas do empreiteiro anteriormente celebra o do contrato e do in cio das obras por deficiente informa o do dono da obra Tais circunst ncias abundantemente descritas na motiva o do recurso t m a ver com o facto de n o terem sido disponibilizados resultados de estudos geot cnicos nem terem sido exigidos aos concorrentes tais estudos da que as solu es apresentadas apenas se pudessem basear nesses parcos elementos Tamb m como se refere no recurso a mem ria descritiva para a parte das funda
257. embro que regula o regime jur dico das empreitadas de obras p blicas e se aplica ao caso sub iudice aparecem por v rias ve zes referenciadas duas figuras que se confundem na sua natureza o valor estimado do contrato arts 48 n 1 2 e 3 122 129 e 136 e o pre o base do concurso arts 48 n 3 al a 83 n 2 e 107 n 1 al b Para concluir pela identidade substancial dos dois conceitos basta atentar no n 3 al a do art 48 os preceitos citados sem a indicac o de diploma legal pertencem ao Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o que diz que nas empreitadas por pre o global o valor estimado do contrato o pre o base do concurso entendendo se por m a diferencia o conforme resulta desde logo da al b do mesmo preceito nos restantes tipos de empreitada por s rie de pre os e por percentagem o custo prov vel dos trabalhos estimados sobre as medi es do projecto pelo facto de ser diferente a determina o final e rigorosa do pre o da empreitada consoante esta seja por pre o global por s rie de pre os ou por percentagem no primeiro tipo o pre o final est fixado com exactid o no contrato pelo que tamb m poss vel fixar com precis o um pre o estimado nos outros dois o pre o estabelecido no contrato pass vel de oscila es para mais ou para menos dependentes das medi es efectuadas em obra e que podem n o ser totalmente coincidentes com as efectuadas e
258. ennanenensanen 139 Ac rd o n 21 01 Recurso Ordin rio n 24 2001 de 3 de Abril de 2001 Dono da obra Empreitada de obras p blicas Trabalhos a mais 147 Ac rd o n 40 01 Recurso Ordin rio n 31 2001 de 22 de Maio de 2001 Altera o do resultado financeiro Visto com recomenda es Ilegalidade 157 Ac rd o n 41 01 Recurso Ordin rio n 36 2001 de 22 de Maio de 2001 Dono da obra Adjudica o Pre o total consideravelmente superior 165 Ac rd o n 42 01 Recurso Ordin rio n 29 2001 de 22 de Maio de 2001 Custo da obra Empolamento de pre os Trabalhos a mais Revis o de pre os 171 Ac rd o n 43 01 Recurso Ordin rio n 33 2001 de 22 de Maio de 2001 Dono da obra Adjudica o Pre o total consideravelmente superior Pre o base 181 3 SEC O EFECTIVA O DE RESPONSABILIDADE FINANCEIRA Ac rd o n 01 2000 de 15 de Novembro de 2000 Amnistia Absolvi o do pedido Infrac o sancionat ria Repeti o da audi ncia de julgamento 189 Ac rd o n 06 2001 de 18 de Abril de 2001 Autarquia local Bolsa de estudo Ensino superior e POLItECIICO seseseseseseresereseeseseseseseseseseseseseseseseseseseseseseaeseseseaeseseaeaeseseaeaeees 205 Ac rd o n 07 2001 de 18 de Abril de 2001 Emolumentos devidos Limites legais no caso de sucess o de ger ncias Sucess o legal no mesmo exerc cio E
259. ente que viria a ficar sem efeito por desist ncia deste a discrep ncia entre o pre o base e o pre o da adjudica o cifra se num valor que quase atinge os 50 do primeiro Trata se obviamente de um desvio que ningu m deixar de qualificar como conside r vel Mesmo para o senso comum a cifra de 106 mil contos sem d vida quando confron tada com a de 71 mil contos consideravelmente superior E esta constata o quase dispensa mesmo no caso concreto a indaga o de qual o va lor que por via interpretativa se h de considerar adequado para preencher o conceito indeterminado contido no preceito legal a que nos vimos referindo e em que o Tribunal tem vindo a recorrer de forma que se nos afigura ajustada percentagem de 25 socorren do se do estabelecido no art 26 do Dec Lei n 59 99 na medida em que tamb m neste preceito se prev tal limite para outros desvios permitidos embora debaixo de um apertado condicionalismo 176 Tribunal de Contas Resta fazer algumas observa es ainda sobre os aspectos considerados A primeira delas para recordar que irrelevante invocar a posteriori que o pre o base que como vimos faz parte daquele quadro inicial de condi es com base no qual se desenvolve o concurso estava afinal mal calculado sendo tamb m irrelevante trazer ao processo que se tratou de erro de projectistas que n o pertencem aos quadros do Munic pio aspecto que send
260. era es ao plano de trabalhos da iniciativa do empreiteiro Erros ou omiss es do projecto Custos decorrentes do incumprimento pelo dono da obra das disposi es legais e regulamentares Quanto aos restantes requisitos dos trabalhos a mais a nova lei mant m o anterior regi me O presente contrato na medida em que envolve a realiza o de obra nova e n o de apenas trabalhos a mais relativos empreitada inicial como ficou demonstrado deve N 2 do artigo 52 do Decreto Lei n 405 93 com a redac o dada pelo Decreto Lei n 101 95 de 19 de Maio e actualmente al neas d e e do n 2 do artigo 48 e 136 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o Al nea f do n 2 do artigo 52 do Decreto Lei n 405 93 e hoje al nea d do n 2 do artigo 48 do Decreto Lei n 59 99 319 Decis o n 10 2001 SRTC A deveria ter sido precedido de concurso p blico atento o valor da obra constru o do gin sio 76 706 769 00 nos termos do n 1 do artigo 47 em conjuga o com o n 2 do artigo 48 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Marco diploma que nesta perspectiva isto na perspectiva de que se trata de uma empreitada independente que deveria ter sido precedida de procedimento pr contratual pr prio o aplic vel 7 Assim o contrato n o se enquadra na previs o do artigo 26 do Decreto Lei n 405 93 uma vez que tem por objecto a realiza o de uma obra
261. errocada do referenciado muro de suporte e A recep o dos pedidos de participa o devia ocorrer no prazo de 15 dias conta dos do dia seguinte ao da publica o do an ncio na 3 S rie do Di rio da Rep blica a audi ncia pr via dos interessados no 16 dia a contar dessa mesma data o envio dos convites s entidades seleccionadas para apresenta o de propostas dentro dos 3 dias posteriores audi ncia pr via e o acto p blico do concurso no 11 dia ap s a remessa dos convites pontos 12 13 15 e 16 do an ncio do concurso e No ponto 7 do an ncio o prazo de execu o dos trabalhos que integram a empre i tada foi fixado em 60 dias contados da data da celebra o do contrato No entanto o convite posteriormente dirigido s empresas seleccionadas indicava o prazo mais dilatado de 75 dias e N o se admitiam propostas condicionadas ou com variantes pontos 9 do an ncio e 8 do programa de concurso 269 Decis o n 227 FP 2000 Os concorrentes deviam apresentar elementos demonstrativos da respectiva capa cidade t cnica econ mica e financeira ponto 10 do an ncio A admiss o ao concurso dependia da titularidade de certificado de classificag o de empreiteiro de obras p blicas com autoriza es na 1 subcategoria da 1 categoria e da 2 subcategoria da 2 categoria em classe que cobrisse o valor da proposta ou em alternativa de alvar de empreiteiro de obras p blicas com as autorizac es
262. es fundadas em novos des gnios n o resultam de qualquer circunst ncia n o ponderada aquando da elabora o do projecto mas exactamente da pondera o ex novo de outras perspectivas e des gnios quanto obra a realizar 3 Assim as raz es invocadas pelo recorrente para dispensar o concurso p blico no adi cional em causa n o procedem por n o se verificarem os pressupostos de facto que permitam considerar preenchido o condicionalismo previsto no art 26 n 1 do Dec Lei n 405 93 Conselheiro Relator Sess o de 10 de Outubro de 2000 Morais Antunes Processo n 14811 99 45 I Tibunalde Contas AC RD O N 24 2000 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 26 2000 RELAT RIO Por este Tribunal em 9 de Maio de 2000 foi proferido o ac rd o de subsec o n 42 2000 que recusou o visto ao 2 Termo Adicional ao contrato de Empreitada de Arranjo Urban stico do Largo das Finan as em Silves celebrado entre a C mara Municipal de Silves e Eduardo Pinto Viegas no montante de 68 863 642 00 acrescido de IVA O fundamento para recusa do visto foi o previsto no art 44 n 3 al a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto em virtude dos trabalhos objecto do adicional n o poderem ser qualificados como trabalhos a mais relativamente ao contrato de empreitada pelo que atento o seu valor a sua realiza o devia ter sido precedida de concurso p blico sendo este um elemento essencial ao procedimento contrat
263. es 265 RECUSA DE VISTO Decis o n 06 FP 2001 de 2 de Abril de 2001 eee eres Decis o n 10 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 ees Decis o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 uu ccccccscssessssessesesscssesessescssessescssesesecseees REMUNERACOES ACESSORIAS ILEGAIS Senten a n 04 2001 de 14 de Fevereiro de 2001 237 REPETI O DA AUDI NCIA DE JULGAMENTO Ac rd o n 01 2000 de 15 de Novembro de 2000 0ooncnnconinncnicninnonccnnonccnnonccanancanacrnccncnnnon 189 REPOSI ES Senten a n 04 2001 de 14 de Fevereiro de 2001 237 RESPONSABILIDADE Decis o n 22 FP 2000 21 de Julho de 2000 eee ererreeeees 257 REVIS O DE PRE OS 370 Tribunal de Contas Ac rd o n 42 2001 de 22 de Maio de 2001 oononcnncnnonicnicnonnonncnnonncnnonccananccnnornconcrnnonnonnnnn 171 SIMULA O Resolu o n 07 2000 de 17 de Agosto de 2000 333 T TRABALHOS A MAIS Ac rd o n 03 2001 de 16 de Janeiro de 2001 ocoonccccnicicconoconnnonononnononncanononnnaon ocn nonorarocnnonos 19 Ac rd o n 1 2001 de 9 de Janeiro de 2001 0oooccocccicoconnnnononocnnononornnnnononannnnnrnnnaoncrnnnncnanos Ac rd o n 14 2001 de 13 de Mar o de 2001 Ac rd o n 16 2001 de 20 de Mar o de 2001 Ac rd o n 2 2001 de 9 de Janeiro de 2001 Ac rd o n 21 2001 de 3 de Abril de 2001 A
264. es do visto n o constitui fundamento de recusa do visto nos termos da primeira parte do n 4 do artigo 82 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto sem preju zo no entanto de ser suscept vel de gerar responsabilidade financeira sancionat ria de acordo com a al nea e do n 1 do artigo 66 da mesma Lei IN DECIS O Assim o Juiz da Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores em sess o ordin ria do dia 3 de Maio de 2001 ouvidos os Assessores e com a concord ncia do Minist rio P blico decide conceder o visto ao contrato adicional em refer ncia e recomendar Junta Aut noma do Porto de Ponta Delgada que de futuro a Promova a indica o no pr prio documento sujeito a visto da data de in cio de execu o dos trabalhos objecto do contrato nos termos do n 2 do artigo 3 das Instru es aprovadas pela Resolu o n 07 98 MAI 19 1 S PL publicada no Di rio da Rep blica II s rie n 145 de 26 de Junho de 1998 pp 8827 e ss b Observe o prazo de remessa para fiscaliza o pr via de processos relativos a con tratos que produzam efeitos antes do visto devendo se tal n o acontecer cessar imediatamente a execu o do contrato sob pena de procedimento para efectiva o de responsabilidade financeira nos termos dos artigos 81 n 2 e 82 n 4 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Emolumentos 7 200 00 Notifique se Sec o Regional dos A ores do Tribunal de Contas em 3 d
265. es dos limiares indicados no n 2 do artigo 52 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o o an ncio da abertura do concurso dever ser ainda publicado no Jornal Oficial das Comunidades Europeias 61 N 2 do artigo 8 do Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho aplic vel s empreitadas de obras p blicas por forga do disposto na al nea a do n 1 do seu artigo 4 6 Artigo 10 do Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho 63 JORGE ANDRADE DA SILVA Regime Jur dico das Empreitadas de Obras P blicas 6 edi o Almedina Coim bra 2000 p 149 334 Tribunal de Contas jornais que possuem edi es on line das suas publica es como o caso dos jornais A oriano Oriental e Expresso das Nove Esta linha de argumenta o merece tr s ordens de considera es Em primeiro lugar o Tribunal sens vel utiliza o de novas formas de divulga o dos an ncios dos concursos nomeadamente atrav s da internet e considera mesmo que tal est suficientemente assegurado atrav s da edi o electr nica da III s rie do Di rio da Rep blica no que respeita a concursos p blicos www dr incm pt Em segundo lugar n o de excluir que tal forma de publicitag o tenha estado presente no pensamento legislativo que aquando da elabora o do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o j existia a edi o electr nica da III s rie do Di rio da Rep blica pelo que nessas circunst ncias ao ser exigida
266. escopo tra ado pelo legislador de inserir duas fases distintas no concurso limitado com publica o pr via de an ncio na medida em que foi desvalorizada a avalia o da idoneidade e das condi es de car cter econ mico e t cnico dos candidatos que formularam pedidos de participa o exigida pelo art 124 n 1 do citado DL n 59 99 A redu o do prazo concedido aos potenciais interessados para efeitos de formaliza o dos pedidos de participa o poder ter se assumido como um factor inibidor da livre concorr ncia e impedido que fosse respeitado o n mero m nimo de cinco en tidades que a lei manda convidar cfr o art 121 n 3 do mesmo DL n 59 99 O dever de fundamentag o do acto administrativo de adjudica o n o s decorre directamente dos arts 100 n 2 e 102 daquele DL n 59 99 como tamb m dos arts 124 e 125 do C digo do Procedimento Administrativo sobre respectiva mente aquele dever e os requisitos da fundamenta o Embora se trate de ilegalidades que potenciaram a altera o do resultado financeiro do contrato o que constitui fundamento para a recusa do visto nos termos da al nea c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto pode o Tribunal de Contas em decis o fundamentada e ao abrigo do n 4 do mesmo art 44 conceder o visto ao contrato com recomenda es ao servi o infractor Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 2 de Novembro d
267. esmo caderno de encargos cfr o ponto 13 20 4 das cl usu las especiais os concorrentes deviam indicar nas respectivas propostas o pre o atribu do ao equipamento de transporte no momento da entrega das propostas e no momento da conclus o da empreitada sendo este ltimo apurado atrav s da sub trac o do valor previsto para a deprecia o da viatura durante a execu o da obra e A empresa Avelino Farinha amp Agrela Ld apresentou se a concurso com uma proposta no valor de 369 787 150 00 s IVA montante que inclu a o pre o previs to para o fornecimento do material de transporte por ocasi o do terminus da obra 4 250 000 00 calculado a partir da dedu o ao valor comercial do equipamento novo data da proposta do valor previsto para a deprecia o daquele material 303 Decis o n 211 FP 2001 daquele material realiza o da empreitada 5 700 000 00 1 450 000 00 4 250 000 00 e Na sequ ncia da avalia o classifica o e ordena o das propostas admitidas ao concurso em fun o dos factores de pondera o previamente fixados e decorrido o prazo legalmente fixado para efeitos de audi ncia pr via dos interessados a C mara Municipal da Calheta adjudicou a empreitada empresa Avelino Farinha amp Agrela Ld por delibera o tomada em reuni o de 2001 01 18 f No correspondente clausulado contratual tamb m a presta o relativa ao fornecimento do equipamento de transporte foi expr
268. essamente prevista e autonomizada sendo a indicado o valor da viatura data da apresenta o da proposta 5 700 00 00 e no momento da conclus o da obra 4 250 000 00 e ficando consignado que este montante seria deduzido ao pre o total da obra g No texto do contrato foram ainda indicadas rubricas orgamentais distintas para a satisfag o dos encargos emergentes da empreitada e do fornecimento da viatura h A despesa assumida com a obra propriamente dita 365 537 150 00 4 de IVA 380 158 636 00 ser suportada na sua totalidade atrav s de fontes externas de financiamento fundos comunit rios havendo a C mara Municipal da Calheta enviado uma c pia de um fax dirigido Autarquia em 2001 03 21 no qual o Gestor Regional dos Fundos Comunit rios faz saber que a empreitada em quest o faz parte do lote de projectos que poder o vir a ser co financiados pelo FEDER no mbito do Programa Operacional Plurifundos da R A Madeira para o per odo 2000 2006 POPRAM III 3 A primeira das quest es de legalidade que o processo em apre o suscita prende se com o facto de o ponto 13 19 do cadernos de encargos incluir uma cl usula igualmente acolhida no texto contratual onde se estipula que o empreiteiro encontra se obrigado a no prazo m ximo de 30 dias contados da data da concess o do visto ao contrato pelo Tribunal de Contas proceder ao fornecimento e manutenc o de uma viatura destinada ao uso da equipa respons ve
269. esso de adjudica o arts 133 n 1 e 185 n 1 ambos do C digo do Procedimento Administrativo N o se conformou com a decis o o Sr Presidente da C mara que dela interp s o presente recurso tendo formulado no seu requerimento as seguintes conclus es A Os trabalhos previstos no 1 Termo Adicional a que foi recusado o visto desse douto Tribunal preenchem os requisitos necess rios ao seu enquadramento legal como trabalhos a mais B Assim n o foram inclu dos no contrato inicial destinam se realiza o da mesma empreitada n o podem ser t cnica e economicamente separados da empreitada inicial sem inconveniente grave para esta Autarquia e apesar de porventura previs veis s o decorrentes de circunst ncia que n o foi prevista desde o in cio na empreitada inicial C As raz es factuais que os justificam foi no decorrer da empreitada que se verificou ser necess rio manter o acesso pedonal superf cie entre a Rua E a de Queir s e a Rua Combatentes da Grande Guerra em direc o Rua Direita quando esta ltima se havia entretanto transformado em via pedonal bem como a necessidade de face a isso assegurar a revitaliza o do com rcio tradicional ins talado na zona sem descurar a componente est tica encerram em si um m bil de interesse p blico a que esta entidade n o poderia deixar de atender sob pena de descurar as atribui es que legalmente lhe est o acometidas D N o s se tr
270. est insuficientemente fundamentado pelo que padece de um v cio gerador de invalida de que se transmite ao contrato em apreco e o torna anul vel por vicio de forma 277 Decis o n 227 FP 2000 6 Caso se considerasse o que a mat ria factual apurada n o permite sustentar que as situa es descritas consubstanciadas na inobserv ncia de regras concursais poderiam ter afectado a validade do procedimento em causa se perspectivadas na l gica dos princ pios que disciplinam a actua o da Administra o no dom nio da contrata o p blica nomeadamente dos princ pios da objectividade da transpar ncia da igualdade e da livre concorr ncia mostrar se iam pass veis de determinar a nulidade do contrato em apre o nos termos do art 133 n 1 e 2 al nea d do C digo do Procedimento Administrativo e nessa medida de fundamentar a recusa do visto por aplica o da al nea a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Entende se n o obstante que as referidas ilegalidades apenas potenciaram a altera o do resultado financeiro do contrato o que embora constitua fundamento para a recusa do visto nos termos da al nea c do n 3 do art 44 da citada Lei n 98 97 permite no entanto que o Tribunal de Contas em decis o fundamentada e ao abrigo do n 4 do mesmo art 44 conceda o visto ao contrato com recomenda es ao servi o infractor HI Face ao exposto decide se com o parecer f
271. evenido numas e noutras observar se o que se acha estabelecido para o processo ordin rio Sucede que as normas pr prias do processo sum rio s o omissas quanto aos efeitos da falta de algum dos articulados ou da falta de impugnag o de novos factos alega dos pela parte contr ria A este prop sito disp e no entanto o artigo 505 aplic vel ao processo sum rio exvi do referido artigo 463 que o efeito o previsto no artigo 490 tamb m do CPC Chegados a este momento poder amos analisar o articulado contestat rio do demandado para concluir se sob o ponto de vista factual estar amos ou n o peran te hip tese enquadr vel no artigo 490 do CPC No entanto na linha argumentati va que vimos seguindo iremos antes uma vez que procuramos delinear o regime processual da mat ria financeira sancionat ria questionar nos se a falta de respos ta contesta o no regime processual pr prio do Tribunal de Contas em mat ria sancionat ria tem ou n o efeitos cominat rios A resposta em nossa opini o negativa Sustentamos que mesmo na regulamen ta o da audi ncia de julgamento o artigo 93 que manda aplicar o regime do pro cesso sum rio do C digo de Processo Civil o fez com v rias cautelas que de t o perspicazes importa salientar Em primeiro lugar por for a do corpo do artigo 80 e da natureza remissiva do artigo 93 sempre conforme decorre das regras hermen uticas j antes enun cia
272. evestida a pl stico b Fornecer e instalar os contentores para alojamento dos equipamentos c Fornecer e instalar as torres suporte s antenas d Fornecer e instalar as antenas e Fornecer e instalar plataformas f Fornecer e instalar materiais de rede de terras de protec o g Fornecer e instalar materiais de instala o el ctrica para ilumina o e toma das h Fornecer e instalar equipamentos de seguran a e extin o de inc ndios i Fornecer e instalar equipamentos de feixes hertzianos e respectivos acess rios J Fornecer e instalar sistemas de alimenta o DC com baterias ou liga o dos equipamentos a quadros existentes e a disponibilizar por outros operadores em caso de partilha de espa os em contentores j instalados k Fornecer e instalar transceptores de VHF e respectivos acess rios 1 Fornecer e instalar centro de controlo m Fornecer e instalar sistema de supervis o n Ensaios de sistemas AC DC o Ensaios de sistema de cobertura em VHF e sistema de interliga o em FH Mais adiante no ponto 23 1 8 a prop sito dos locais de instalac o das estag es informa se que Nas esta es de Sardoura Penha Longa Resende e Foz C a dis por se de edif cio e torre existentes perten a dos operadores de GSM TMN ou TELECEL para a Instala o dos equipamentos que dever ser efectuada de acordo com as indica es do propriet rio das mesmas Nas localiza es de Castedo e Ves vio ser o instaladas infra estr
273. expressamente prevista no C digo Civil todavia s o lhe aplic veis as disposi es relativas ao contrato de compra e venda arti gos 874 e seguintes do C C tal como resulta do artigo 939 do mesmo C digo mormente o disposto no n 1 do artigo 880 que versa expressamen te sobre a venda de bens futuros segundo Pires de Lima e Antunes Varela as disposi es sobre compra e venda escreve Galv o Telles ob cit p 23 devem alargar se em princ pio aos outros contratos onerosos de aliena o ou onera o de bens como a troca a da o em pagamento a hipoteca etc cfr PIRES DE LIMA ANTUNES VARELA ob cit p 255 N o obstante o exposto importa referir que a denomina o do contrato em causa n o assume especial relev ncia Trata se com efeito de um contrato at pico sendo certo que o que releva em termos de aprecia o jur dica necessariamente o seu conte do 75 Of cio n 255 de 28 de Junho de 2000 76 Of cio n 2511 de 24 de Julho de 2000 346 Tribunal de Contas 2 A refer ncia na cl usula 1 n 3 do Acordo de Colabora o a concursos p blicos estava associada de empreitadas destinadas constru o dos fo gos Acontece por m que todo o investimento relativo constru o de habita es n o veio a ser integrado no regime jur dico de empreitadas de obras p blicas Com efeito o procedimento de empreitada foi rejeitado liminarmente tend
274. faz parte do lote de projectos que poder o vir a ser co financiados pelo FEDER no mbito do Pro 295 Decis o n 211 FP 2001 Programa Operacional Plurifundos da R A Madeira para o per odo 2000 2006 POPRAM III 3 Verifica se em primeiro lugar que o valor da proposta escolhida excede em 30 1 o preco base do concurso o que coloca a quest o de saber se no caso concreto o dono da obra estaria impedido de proceder adjudicac o atenta a disciplina jur dica emanada do art 107 n 1 al nea b do DL n 59 99 de 2 de Marco O invocado art 107 que corresponde com algumas altera es ao art 99 do DL n 405 93 de 10 de Dezembro enumera nas al neas a a f do seu n 1 as situa es em que o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada estatuindo em concreto a al nea b que a entidade promotora de obras p blicas n o pode adjudicar a obra Quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso A norma inserida nessa al nea b revela se mais restritiva do que a constante do art 99 n 1 al nea b do revogado DL n 405 93 onde era admitida a possibilidade de mes mo nessa situa o a Administra o P blica proceder adjudica o da empreitada caso o interesse p blico prosseguido em concreto com a realiza o da obra o justificasse Por m semelhan a da t cnica adoptada no mbito do anterio
275. fica o Nulidade PLOMO CIA a aa ma NES 351 INDICE DE TEMAS 2 2 20 A SO 359 PUBLICA ES DO TRIBUNAL DE CONTAS PERI DICAS naar 371 NAO PERI DICAS 0 nana 375 NOTA DE APRESENTA O Desde o ano de 1990 que v m sendo organizadas e publicadas anualmente colect neas de ac rd os do Tribunal de Contas A grande receptividade e constante e diversificada procura de que t m sido alvo indicia um elevado grau de aceita o e justifica a continuidade da difus o desta mat ria raz o pela qual se organiza agora a 10 edi o da colect nea correspondente ao ano judicial de 2000 2001 a qual tamb m se encontra dispon vel no s tio do Tribunal de Contas na IN TERNET no endere o www tcontas pt Todavia com a recente reforma do Tribunal operada pela Lei n 98 97 de 26 de Agosto foi introduzido o julgamento em 1 inst ncia por um s juiz donde a par de ac rd os surgem igualmente senten as facto que justifica a altera o da denomina o a qual em vez de Colect nea de Ac rd os passa a Jurisprud ncia do Tribunal de Contas Esta edi o integra 37 ac rd os senten as e ou decis es seleccionados de entre os produzi dos no per odo em causa pelas diversas inst ncias decis rias do Tribunal incluindo as Sec es Regionais dos A ores e da Madeira e apresenta dois ndices um ndice geral organi zado por inst ncias de decis o e um ndice tem tico Pretende se deste modo a par do que ocorre co
276. gal pelo que n o pode ser paga no mbito do pre sente adicional tendo em conta as regras sobre a execu o do or amento das despesas eo princ pio da tipicidade quantitativa e qualitativa das despesas cfr art 18 da lei n 28 92 de 1 de Setembro do qual nomeadamente flui que todas as despesas p blicas devem fundar se numa norma legal permissiva e realizar se de acordo com ela E entendeu que os erros ou omiss es do projecto n o derivaram dos dados fornecidos pelo dono da obra uma vez que este nos elementos patenteados a concurso designa damente nas mem rias descritivas dos projectos das especialidades tivera a preo cupac o de alertar os potenciais ncorrentes para as dificuldades inerentes sua 89 Ac rd o n 36 2000 execu o como o atestam a advert ncia sobre a natureza aluvionar do terreno de funda o e o cuidado que foi posto na conveni ncia das solu es t cnicas a adoptar Concretamente em rela o aos trabalhos em causa na mem ria descritiva da estrutu ra e funda es o dono da obra a prop sito da implanta o do edif cio na margem direita da ribeira de Machico advertiu os concorrentes das caracter sticas desfavor veis desse local ao explicitar que de crer que a capacidade resistente do terreno n o seja o mais condizente com as cargas previstas a ser transmitidas aquele devido ao facto de se ter constatado in loco a sua caracter stica predominanteme
277. galidade da sua cria o acarreta a do seu pagamento indevido Aqui chegados n o poder o julgador deixar de apreciar a pretendida inconstitucionali dade do Dec Lei 110 A 81 o qual no entender dos Demandados s poderia ter sido aprovado com credencial parlamentar e al m disso o n 1 do seu art 8 conjugado com o elenco de excep es constantes do n 3 do art 6 limita a retribui o do tra balho a modalidade que desatendem s imposi es constitucionais constantes do art 53 da CRP Ou seja ser tal diploma org nica e materialmente inconstitucional Quanto a esta invocam os Demandados que aquelas duas normas conjugadas entre si violam o art 53 da Constitui o Mas o art 53 da CRP do seguinte teor garantida aos trabalhadores a seguran a no emprego sendo proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos pol ticos ou ideol gicos E o n 1 do art 8 do DL 110 A 81 consagra a proibi o de cria o aumento ou extens o de remunera es acess rias e o n 3 do art 6 estabelece apenas que a actualiza o das gratifica es que constituam a nica forma de remunera o n o pode ocorrer antes de um ano sobre a data da sua ltima fixa o N o se v pois que tal regulamenta o contenda com o conte do do art 53 da Constitui o da Rep blica Admitindo que houve lapso na indica o e se pretenderia invocar o art 5
278. galidade que o Venerando Tribunal de Contas certeiramente apontou ao contrato em apre o nem provoca a nulidade desse contrato nem altera o seu resultado financeiro o que implica que salvo o devido respeito houve erro de julgamento no douto Ac rd o de que agora se recorre resultante de ter sido ilegitimamente aplicado o art 44 2 c da Lei n 98 97 2 Mesmo que por hip tese que n o se aceita essa ilegalidade tivesse alterado o resultado financeiro do contrato o Venerando Tribunal de Contas deveria atrav s de uma decis o fundamentada conceder o Visto a esse contrato ao abrigo do artigo 44 4 da Lei n 98 97 recomendando Associa o de Munic pios do Vale do Sousa para no futuro evitar essa ilegalidade 3 E deveria faz lo porque se o Venerando Tribunal de Contas recusasse o Visto ao contrato em apre o o Aterro Sanit rio de Penafiel teria de ser imediatamente encerrado com todas as graves consequ ncias que isso implicaria 4 De facto o encerramento do aterro Sanit rio de Penafiel para al m dos pre ju zos que provocaria com a degrada o do seu equipamento afectaria gravemente o ambiente a sa de p blica e os interesses das respectivas popula es 5 Por outro lado se tivesse havido altera o do resultado financeiro do contrato essa altera o teria sido bem menor do que a diferen a entre o pre o da proposta 159 II Ac rd o n 2 40 2001 da RESIM e o pre o da HIDURBE
279. ger ncia a criar o limite emolumentar previsto no n 5 do art 9 foi o de considerar que atingido esse limite os servi os prestados pelo Tribunal se deveriam ter como razoavelmente remunerados tendo em considera o o acervo patrimonial e financeiro que determinou a presta o da Conta Estando em causa nas ger ncias partidas um mesmo acervo patrimonial e financeiro o legislador apesar de o Tribunal ter de examinar duas ou mais contas entendeu que esse n o seria motivo para deixar de aplicar o referido limite do n 5 do art 9 e assim o expressou no n 7 Tudo visto importa decidir II Fundamenta o 1 Os factos relevantes s o os que se enunciaram supra e sobre eles n o h qualquer dis cord ncia por parte dos interessados e podem sintetizar se no seguinte a A Junta Aut noma dos Portos do Norte JAPN tendo por forga do art 2 do Dec Lei n 333 98 de 3 de Novembro cessado em 7 de Novembro de 1998 a sua actividade remeteu a este Tribunal a Conta de Ger ncia relativa ao per odo da 1 de Janeiro a 7 de Novembro de 1998 como determina o n 2 do art 52 da Lei 98 97 de 26 de Agosto b A essa conta correspondeu neste Tribunal o Processo n 84 98 em que finda a verifica o interna efectuada pela 2 Sec o foram fixados e oportunamente pagos os emolumentos no montante de 2 850 000 00 correspondentes ao limite m ximo previsto no n 5 do art 9 do Regime Jur dico de Emolument
280. iar do disposto no n 7 do art 9 ficando isento de emolumentos como defende o IPN e o Minist rio P blico E isso o que acontece Por for a do n 1 do art 2 do RJETC os emolumentos do Tribunal s o fixados no momento da decis o final do processo momento que segundo se informa na referida Comunica o Interna n 205 2000 DVIC SAC da Direc o Geral do Tribunal de 226 Tribunal de Contas Contas ocorreu em 17 de Fevereiro de 2000 Proc 84 98 e em 12 de Julho de 2000 Proc 5149 98 respectivamente ou seja as altera es introduzidas ao RJETC pela Lei 139 99 de 28 de Agosto s o aplic veis ao caso presente por for a do seu art 2 facto que releva apenas para efeito da identifica o das normas desse Regime assim alterado E prosseguindo f cil constatar que os emolumentos a fixar ter o de ter em conta n o s os crit rios constantes do referido art 9 do RJETC como o ano econ mico a que respeita a conta de ger ncia sendo irrelevante para esse efeito o facto de entre 8 de Mar o e 29 de Junho de 1999 por efeito da Resolu o da Assembleia da Rep blica n 14 99 in DR FA n 52 de 3 3 99 o IPN ter sido transitoriamente extinto e represtinada a JAPN o IPN voltou a ser recriado pelo Dec Lei n 242 99 de 28 de Junho a partir de 29 de Junho Ora o legislador teve o cuidado de explicitar no n 2 do art 2 do citado DL 333 98 repetido ali s mais tarde
281. ias do local onde a obra est a ser executada e do com rcio que ali se encontra instalado j existiam antes do seu in cio Por m ap s pondera o de todos os factos dados como provados e atr s descritos somo levados a conclus o diferente N o com base na tese do recorrente ao alegar que estamos perante circunst ncia imprevista pela simples raz o de que n o foi prevista bvio que qualquer entidade p blica ao lan ar uma empreitada de obras p blicas tem a obriga o de diligenciar no sentido de que todos os trabalhos necess rios sua consecu o sejam previstos desde o in cio e por isso abrangidos pelo respectivo con trato de empreitada inicial Se assim n o fosse estar amos a interpretar a lei no sentido de que ela permite a in rcia e o desleixo das pessoas encarregadas de prosseguir o interesse p blico o que seria um absurdo N o pode portanto considerar se circunst ncia imprevista tudo aquilo que um agente normalmente diligente estaria em condi es de prever 135 Ac rd o n 214 2001 esta a nica interpretac o razo vel que a norma comporta O legislador n o deseja a ocorr ncia de trabalhos a mais O seu desejo s pode ser o contr rio ou seja que os mesmos n o ocorram E isto porque ocorrendo os mesmos fica alterado o objecto da empreitada com todas as consequ ncias negativas da decorrentes designadamente o facto de os mesmos n o poderem ser submetidos concorr
282. ica n o se v como que se pode considerar estes contratos como de troca a troca do direito de superf cie isto no caso do direito de construir em certos terrenos pelas obras conclu das nesses mesmos terrenos Ou por outras palavras o Munic pio cede aos empreiteiros o direito de construir sobre terrenos e estes em troca devolvem lhe os mesmos terrenos na medida em que o direito de superf cie se extin gue incluindo as obras neles conclu das Por aqui j se deixa antever que o que caracte riza o contrato n o a permuta mas sim a realiza o das obras e o pagamento do res pectivo pre o Como bem refere o Senhor Presidente da C mara no of cio de resposta a permuta con siste num acordo bilateral em que uma parte concede outra um direito ou um bem recebendo em troca um direito ou um outro bem Face a uma eventual diferen a de valores entre os bens ou direitos objecto do acordo este pode ainda compreender uma compensa o pecuni ria ou em esp cie E acres centa que a figura n o se encontra expressamente prevista no C digo Civil sendo lhe todavia aplic veis as disposi es relativas ao contrato de compra e venda artigos 874 e seguintes do C digo Civil tal como resulta do artigo 939 do mesmo C digo Vale a pena a este prop sito lembrar os elementos que caracterizavam o contrato de permuta no C digo Civil de 1867 caracteriza o esta que ainda hoje v lida n o obviamente co
283. icularmente incisiva o dono da obra n o pode adjudicar a empreita da quando comparada com anteriores diplomas reguladores da mat ria cfr n 1 do art 92 do DL n 48 871 e n 1 do art 95 do DL n 235 86 184 Tribunal de Contas Por outro lado na vers o vigente do comando legal desapareceu a express o salvo se o interesse p blico prosseguido o determinar que existia no art 99 n 1 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro o que n o deixa d vidas sobre a proibi o de adjudicar imposta naquele caso Administra o N o estamos assim perante um poder discricion rio conferido ao dono da obra para adjudicar ou n o adjudicar ponderadas eventuais circunst ncias pertinentes De todo o modo ainda que pudessem ser ponderadas n o podem os aumentos imp u t veis antiguidade do projecto 1998 e subida dos combust veis explicar t o grande diferen a de valores Deve frisar se por outro lado que o pre o previsto pela Administra o como se sabe um elemento do maior relevo nos procedimentos pr contratuais desde logo um elemento fulcral de decis o e planeamento da actividade das pessoas colectivas p blicas Por ele se aferem por outro lado as suas capacidades financeiras em termos de virem a suportar os custos dos empreendimentos a executar E tamb m naturalmente factor imprescind vel na previs o or amental em ordem obten o de meios para
284. ida o ou seja como regra em 1 de Janeiro de 2000 sem preju zo dos casos em que fosse tempestivamente requerida a concess o de novas autoriza es ou a eleva o de classe cfr o n 5 do art 56 do DL n 61 99 E enquanto n o se verificou a substitui o dos alvar s por certificados de classifica o operada atrav s da revalida o nos termos do n 5 do art 56 do DL n 61 99 os titulares de alvar concedido ao abrigo do DL n 100 88 de 23 de Mar o ficaram habilitados a exercer a sua actividade de acordo com a equival ncia prevista no quadro constante do n 2 da Portaria n 412 G 99 de 4 de Junho do Ministro do EPAT no concernente correspond ncia entre as classes atribu das nos alvar s e as fi xadas naquela portaria para os referidos certificados 4 Na situa o em apre o e conforme foi referido a SRECE exigiu aos potenciais concor rentes como requisito de admiss o ao concurso cfr o ponto 19 do an ncio e o item 6 1 do programa de concurso a posse de certificado de classifica o de empreiteiro de obras p blicas ou em alternativa de alvar de empreiteiro de obras p blicas com as autoriza es correspondentes nos termos da Portaria n 412 1 99 de 4 de Junho alterada pela Portaria n 660 99 de 17 de Agosto com autoriza es na 1 subcatego ria da 1 categoria e da 2 subcategoria da 2 categoria em classe que cobrisse o valor da proposta 276 Tribunal de C
285. idade financeira que se mostre mais favor vel Importa assim comparar os dois regimes para poder aferir se qual o mais favor vel a Comecemos pelos juros de mora Nos termos da LOPTC havendo lugar a responsabilidade financeira que implique reposig o nos cofres do Estado dos quantitativos abrangidos deve o ju z nos ter mos do n 2 do art 94 fixar a data a partir da qual s o devidos os juros de mora respectivos e para tanto ter de atender ao disposto no n 3 do art 59 ou seja que os juros de mora s o contados desde a data da infracg o ou n o sendo poss vel determin la desde o ltimo dia da respectiva ger ncia Ora a Lei n 86 89 apenas previa art 49 a condena o em reposi o e por isso a Jurisprud ncia deste Tribunal por ex o Ac rd o de 30 04 92 da 2 Sec o Proc 2412 89 firmou se no sentido de os juros de mora apenas serem devidos ap s o tr nsito em julgado da senten a condenat ria Conclui se assim que no tocante a juros de mora o regime da lei anterior inquestionavelmente mais favor vel ao infractor do que o da LOPTC b Compaginando agora em termos substanciais os dois regimes jur dicos constata se que a LOPTC adoptou uma terminologia que n o constava da lei anterior para classificar a responsabilidade financeira por infrac es financeiras em reintegrat ria art 59 a 65 e sancionat ria art 65 a 67 mas manteve inalte
286. iderando que tal acordo o Acordo de Colabora o celebrado entre o Go verno Regional o INH e o Municipio prev entre outras a construg o de 342 trezentos e quarenta e duas moradias unifamiliares nos locais e com as tipo logias que se anexam ap s ced ncia dos respectivos terrenos por parte da C mara Municipal de Angra do Hero smo Considerando a legisla o em vigor sobre a constru o da habita o a custos controlados PA diferen a entre o montante da apoio financeiro comparticipa o a fundo perdido e empr stimo e o custo estimado global do investimento no montante de 233 732 000 00 ser financiada pelo pr prio Munic pio Regula os empr stimos a conceder pelo INH a munic pios e suas associa es e a empresas municipais ou inter municipais para o financiamento da constru o ou da aquisi o no mbito de programas de reabilita o urbana ou de contratos de desenvolvimento para habita o de habita es destinadas a arrendamento 342 Tribunal de Contas Considerando ainda o interesse da C mara Municipal de Angra do Hero smo em adquirir do modo chave na m o no mbito do acordo supra referido o n mero de moradias mencionado em anexo Vimos por este meio indagar junto de V Ex do eventual interesse na concep o licenciamento infraestrutura o constru o e venda da tais habita es propondo para o efeito C mara Municipal de Angra do Hero smo at ao pr ximo dia 31 de M
287. igurando viola o directa de normas financeiras determina a recusa do vis to nos termos da al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Desta decis o recorre o Senhor Presidente da C mara Municipal de S Jo o da Madeira invocando que deve ser tido como vigente o Or amento de 1998 por em seu entender ser aplic vel situa o em causa o disposto no artigo 24 do Dec Lei n 341 83 de 21 de Julho seja a t tulo de interpreta o extensiva seja a t tulo de integra o de lacuna eventualmente existente Assim deveria ser considerada v lida a cabimenta o pelo Or amento de 1998 e con cedido o visto ao contrato Mais invoca o Senhor Presidente da C mara que a interpretar se a lei de outro modo estaria criada uma situa o de vazio administrativo e financeiro e de paragem completa da actividade administrativa Municipal por tempo indeterminado Acrescenta ainda que mesmo que se aplicasse situa o o disposto na al nea e do art 9 da Lei n 27 96 que prev a dissolu o dos rg os aut rquicos ainda assim subsistiria a necessidade de admitir a vig ncia do or amento provis rio para evitar a paragem absoluta da actividade aut rquica Tendo o processo ido com vista ao Exmo Procurador Geral Adjunto foi emitido douto parecer no sentido de dever ser negado provimento ao recurso mantendo se a decis o e corrida Sustenta se o referido parecer numa interpreta o dos preceit
288. im veis b Elemento intencional que se traduz no fim de interesse colectivo que com a obra se visa satisfazer c Elemento pessoal em fun o do qual a obra deve decorrer no todo ou em parte por conta de uma pessoa colectiva de direito p blico Re 2 6 Os elementos essenciais dos dois contratos em causa correspondem aos elementos t pi cos do contrato de empreitada de obras p blicas Assim quanto aos sujeitos n o se suscitam d vidas os contratos foram celebrados por um Munic pio como tal abrangido pelo regime jur dico das empreitadas de obras p bli cas n 1 do artigo 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro com a redac o dada pela Lei n 94 97 de 23 de Agosto e por um cons rcio integrado por um empreiteiro de obras p blicas devidamente habilitado a realizar as obras em quest o Depois parece claro que o contrato tem como objecto a realiza o de trabalhos de constru o de im veis e n o a aquisi o de bens futuros Com efeito o dono da obra pode impor altera es s caracter sticas dos fogos parte final do n 2 da cl usula 1 as obras ser o realizadas de acordo com o programa de trabalhos que faz parte do contrato cl usulas 4 e 16 a data de in cio das obras definida contratualmente parte final da cl usula 4 o primeiro pagamento efectuado ap s o in cio das constru es n 1 da cl usula 6 do contrato faz parte o projecto de arquitectura cl usula
289. imento Corridos os restantes vistos legais cumpre agora decidir 2 S o os seguintes os factos com interesse para a decis o por despacho de 13 de Mar o de 2000 foi autorizada a abertura de concurso p bli co com vista adjudica o da empreitada de constru o do edif cio da Seguran a Social em Fenais da Luz Ilha de S Miguel na sequ ncia dessa autoriza o foi o an ncio de abertura desse concurso publicado e no Jornal Oficial II S rie n 14 em 04 04 00 e no Diario da Rep blica III S rie n 83 em 07 04 00 e no Di rio Insular A Uni o e Correio dos A ores todos em 05 04 00 e no Boletim de Informa es em 14 04 00 e e no Guia de Concursos P blicos 13 04 00 apresentaram se a concurso 6 concorrentes 125 Ac rd o n 7 2001 a empreitada foi adjudicada firma Marques Lda pela import ncia de 70 365 276 00 acrescido de IVA tendo o competente contrato sido celebrado em 17 de Outubro de 2000 por resolu o de 24 de Novembro seguinte o Tribunal de Contas Sec o Regio nal dos A ores recusou a concess o do visto ao contrato por ter entendido que a publicita o do an ncio de abertura de concurso n o obedeceu ao disposto no art 52 n 1 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto o que por se tratar de preteri o de formalidade essencial art 133 n 1 e 2 al f do C digo de Procedimento Administrativo implicaria a nulidade do contra
290. isla o em vigor o que far no presente caso e2 Quanto publica o do an ncio num jornal de mbito nacional a n o publica o em jornal de mbito nacional deveu se ao facto de que com a evolu o sofrida no dom nio dos meios de comunica o a diferen a tradicional entre jornais de expans o nacional e regional encontra se hoje fortemente esbatida uma vez que s o cada vez mais os jornais que possuem edi es on line das suas publica es Neste caso situamos o A oriano Oriental que fazendo parte do grupo Lusomundo consta do site do conjunto de empresas de comunica o deste grupo e podendo ser consultado por qualquer cidad o ou empresa em qualquer ponto do mundo nomeadamente o territ rio nacional Nesta situa o tamb m se encontra o jornal Expresso das Nove embora n o se encontre integrado em qualquer grupo econ mico de mbito nacional Agimos assim na mais completa boa f e n o recebemos nunca qualquer reclama o por este facto nomeadamente de institui es id neas que velem pelos interesses dos empreiteiros como a AECOPS e a C mara de Com rcio e Ind stria dos A ores Temos tido sempre um conjunto de empresas a concorrer a todos os procedimentos que nos t m sido garante de uma escolha criteriosa e permitido que os mecanismos da salutar concorr ncia produzam os seus efeitos positivos neste dom nio como foi o caso do presente concurso De qualquer modo estamos na disposi o de em
291. itas 291 Tribunal de Contas DECIS O N 10 FP 2001 CONCURSO P BLICO PRE O BASE PRE O TOTAL CONSIDERAVEMENTE SUPERIOR CONCEITO INDETERMINADO N O ADJUDICA O RECUSA DE VISTO VIOLA O DE NORMA FINANCEIRA SUM RIO 1 O art 107 do DL n 59 99 de 2 de Mar o que corresponde com algumas altera es ao art 99 do DL n 405 93 de 10 de Dezembro enumera nas al neas a a f do seu n 1 as situa es em que o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada estatuindo em concreto a al nea b que a entidade promotora de obras p blicas n o pode adjudicar a obra Quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso Por m semelhan a da t cnica adoptada no mbito do anterior DL n 405 93 o legislador optou por manter a refer ncia ao conceito juridicamente indeterminado consideravelmente superior pois continua a n o deixar expresso um crit rio objectivo consubstanciador do limite percentual at ao qual o dono da obra poder adjudicar o contrato O limite definido pelo legislador no art 45 do DL n 59 99 para o controlo de cus tos das obras p blicas se utilizado na determina o do que deve ser tomado por pre o total consideravelmente superior implica considerar que uma proposta ter valor total consideravelmente superior ao pre o base do concurso se ultrapassar esse pre o em mai
292. ite o in cio de execu o dos contratos antes do visto conjugado com o princ pio da proibi o do enriquecimento sem causa Mas tamb m se compreende a fixa o de um prazo de remessa do processo para fiscaliza o pr via pois de contr rio o visto ou a recusa do visto deixaria de ter qualquer efeito sobre a execu o do contrato bastaria aos Servi os remeter o processo ap s a execu o do contrato Verifica se no presente processo um atraso na respectiva remessa de 202 dias se se atender a que conforme informou o Servi o os trabalhos foram executados enquanto decorria o prazo de execu o do contrato inicial e medida que a necessidade de rea liza o dos mesmos ia surgindo e sem embargo de se considerar que um adequado controlo da execu o f sica da obra nomeadamente atrav s dos autos de medi o cfr artigo 203 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o permitiria ao Servi o indicar com maior precis o a data de in cio de execu o dos trabalhos 33 N 2 do artigo 3 das Instru es aprovadas pela Resolu o n 07 98 MAI 19 1 S PL 54 N 2 do artigo 82 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto 55 N 2 e 3 do artigo 45 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto com a redac o dada pela Lei n 87 B 98 de 31 de Dezembro 327 Decis o n 10 2001 SRTC A 4 A inobserv ncia dos prazos legais de remessa ao Tribunal dos processos relativos a actos ou contratos que produzam efeitos ant
293. itos definidos pela entidade adjudicante que tra a a prin cipal distin o entre o quadro legal que disciplina o concurso limitado com publica o pr via de an ncio e aquele que norteia o concurso limitado sem publica o pr via de an ncio mais frequentemente praticado e que se inicia logo com o envio de convites dirigidos pelo dono da obra mediante circular s entidades que previamente seleccio nou entre um m ximo de 20 e um m nimo de 5 de acordo com o conhecimento e 274 Tribunal de Contas conhecimento e experi ncia que delas tenha cfr os arts 47 n 3 121 n 3 e 130 n 1 e 2 do DL n 59 99 de 2 de Mar o Ora no caso concreto a SRECE quando aceitou como adquirido a idoneidade e apti d o exigidas relativamente aos interessados de algum modo desvirtuou o escopo tra ado pelo legislador de inserir duas fases distintas no concurso limitado com publica o pr via de an ncio na medida em que a avalia o da idoneidade e das condi es de car cter econ mico e t cnico dos candidatos que formularam pedidos de participa o foi desvalorizada o que levou a subverter a tramita o espec fica daquele procedimento concursal nomeadamente a exigida pelo art 124 n 1 do DL n 59 99 nos termos do qual o dono da obra estava obrigado a examinar os pedidos de participa o e a elaborar um projecto de decis o sobre a aceita o ou rejei o dos pedidos que devia submeter na
294. ivos dos Vereadores a tempo inteiro e n o do Presidente da C mara Assim nesse ano de 1993 foi pago a esse t tulo o montante global de 765 840 00 sendo certo que tal subs dio foi requerido por 3 dessas funcion rias e foi concedido tamb m outra contratada a prazo a cujo contrato foi recusado o visto No mesmo ano de 1993 os Demandados na mesma qualidade decidiram pa gar o montante de 3 451 281 00 a t tulo de pr mio ou subs dio de esfor o criado por delibera o da CME de 26 10 88 no valor de 5 do vencimento da letra J da fun o p blica a atribuir em 1 21 por cada dia de trabalho efectivamente prestado em determinadas tarefas elencadas na acta dessa reuni o de 1988 Ainda no mesmo ano de 1993 os Demandados pagaram pelo menos o mon tante de 217 200 00 a t tulo de subs dio de insalubridade criado desde 1985 por um t cnico dos extintos Servi os Municipalizados sem suporte em qualquer delibera o camar ria e calculado pela f rmula 185 horas x valor da hora normal x 10 242 1 10 1 12 1 13 1 14 1 15 1 16 1 17 1 18 1 19 1 20 Tribunal de Contas Os Demandados quando decidiram a atribui o dos subs dios remunerat rios conheciam as d vidas e conclus es dos pareceres e outras informa es escritas elaboradas pelos Servi os T cnico jur dicos da CME a prop sito desses subs dios Tais subs dios j eram praticados em anos anteriores e visava
295. l entendeu n o poderem ser qualificados como trabalhos a mais o n o s o efectivamente j que todos eles poderiam ter sido considerados em fase de projecto E contesta a posi o defendida pelo recorrente de que a falta de concurso p blico n o seria geradora de nulidade por n o constituir preteri o de formalidade essencial E isto porque no caso a imposi o de concurso p blico deriva directamente de norma imperati 55 Ac rd o n 2 26 2000 imperativa n o est na discricionaridade da administra o tornando se a sua supress o na falta de um elemento essencial logo de nulidade do acto nos termos do art 133 n 1 e 185 do C digo do Procedimento Administrativo Corridos os demais vistos legais cumpre agora decidir 3 S o os seguintes os factos com interesse para a decis o Em 28 de Outubro de 1997 a Junta Aut noma de Estradas JAE celebrou com a firma Construc es Ant nio Joaquim Maur cio Lda Um contrato de empreitada de Beneficiac o da EN 121 entre o Km 0 000 entroncamento com a EN 120 e o Km 26 000 entroncamento com a EN 262 IP 1 e da EN 120 entre o Km 45 000 entroncamento com a EN 121 e o Km 48 000 en troncamento com a EN 261 Santiago do Cac m no valor de 487 919 944 00 acrescido de IVA contrato esse visado pelo Tribunal de Contas em 10 de Dezembro de 1997 Em 2 de Novembro de 1998 a JAE celebrou com a mesma firma um adicio nal o primeir
296. l necess rias cria o dos postos de comunica o onde ser aplicado o material de transmiss o mas tamb m porque nunca teve a percep o de que pretendia o fornecimento de material de comunica es mas sempre entendeu o concurso como de constru o de esta es de comunica o De acordo com o n 4 do art 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro em vigor data da abertura do concurso p blico que precedeu o contrato em quest o entende se por empreitada de obras p blicas o contrato administrativo destinado mediante o pagamento de um pre o realiza o de trabalhos de constru o reconstru o restauro repara o conserva o ou adapta o de bens im veis Vejamos ent o se a factualidade apurada confirma o entendimento do recorrente e permite integrar o contrato no conceito acabado de transcrever certo que sempre ao longo de toda a tramita o procedimental se apelidou o evento como de empreitada Por m analisando com um pouco de aten o os documentos que instruem o processo conclui se com relativa facilidade que o objecto do concurso e consequentemente do contrato a celebrar era essencialmente a aquisi o de equipamento de comunica es a instalar ao longo do rio Douro de forma a permitir a comunica o entre um centro de controlo e as embarca es que o navegam o rio para garantia de uma melhor seguran a destas Apesar de o ponto ii da al b do n 3 do an ncio a
297. l necess rio e que iria ser contabilizado Consi derar a proposta como incluindo o material que segundo essa mesma proposta e de forma evidente estava em duplicado seria desvirtuar o valor da futura adjudica o Esta opera o n o irregular nem desvirtua o resultado financeiro do contrato antes pelo contr rio aproxima a proposta do que ser adjudicado efectivamente 4 Os efeitos das op es tomadas durante o concurso n o s o de forma a dever ser recusado o visto pois que n o se revela qualquer preju zo para o dono da obra ou para o estado nem parece haver falseamento da verdade financeira do contrato De qualquer modo atendendo s circunst ncias de facto e finalidade do concurso claramente adequada a concess o do visto com as recomenda es adequadas situa o que o art 44 n 4 prev Admitido o recurso foram os autos com vista ao Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido da improced ncia do recurso e da confirma o da recusa do visto por entender que a causa fundamental da recusa do visto a n o realiza o de concurso p blico internacional geradora de nulidade e consequentemente nunca permitir a concess o de um visto com recomenda es e que essas causas subsistem uma vez que h um evidente erro na qualifica o do con curso pois o que a realidade atesta que comprou se um sistema e havia que o instalar e n o que se fez ia
298. l pela fiscaliza o da obra a qual com a conclus o da mesma reverter para o patrim nio do Munic pio Daquela cl usula do caderno de encargos decorre portanto que o adjudicat rio colocar a disposig o da fiscalizag o uma viatura com as caracter sticas definidas pelo dono da obra e que as despesas de manuteng o desse equipamento ser o tamb m da sua respon sabilidade at conclus o da obra passando com esse evento a respectiva propriedade para a Autarquia Todavia o conte do dessa cl usula n o pass vel de enquadramento na definig o jur dica de empreitada de obra p blica tal como resulta dos arts 1 n 1 e 22 n 2 ambos do DL n 59 99 de 2 de Mar o nos termos dos quais aquela tem por objecto quer a execu o quer conjuntamente a concep o e a execu o das obras de cons tru o reconstru o amplia o altera o repara o conserva o limpeza restauro repara o adapta o beneficia o e demoli o de bens m veis destinadas a preen 304 Tribunal de Contas preencher por si mesmas uma fun o econ mica ou t cnica executadas por conta de um dono de obra p blica bem como das obras ou trabalhos que se enquadrem nas subcategorias previstas no diploma que estabelece o regime de acesso e perman ncia na actividade de empreiteiro de obras p blicas realizadas por que meio for e que satisfa am as necessidades indicadas pelo dono da obra Aquel
299. l sobre a necessidade e separabilidade t cnica e econ mica daqueles trabalhos 3 Cumpre salientar que a obra em apreco na ptica desta edilidade uma obra necess ria ao acabamento da obra m e em causa j que pela sua natureza ficar inexoravelmente incorporada na mesma fazendo parte integrante e inamov vel no sentido t cnico jur dico do termo do im vel assim se preen ag Que foi remetido pelo Servi o para fiscaliza o pr via atrav s do of cio n 3918 de 24 de Novembro de 2000 recebido em 28 de Novembro eguinte 39 Of cio n 570 de 5 de Dezembro de 2000 4 Atrav s do of cio n 96 de 10 de Janeiro de 2001 315 Decis o n 10 2001 SRTC A preenchendo os requisitos do artigo 26 do Dec Lei n 405 93 de 10 12 acima identificados 4 Tanto mais porquanto para que se possa propugnar que os mesmos requisitos se n o verificam na situa o em apre o seria necess rio fundamentar que n o h inconveniente grave para o dono da obra Como propugnar o contr rio no caso de uma obra p blica de natureza t o relevante como a presente que conheceu atrasos estruturais na sua realiza o e que se destina a acolher centenas de crian as j no imediato ontem se quisermos portanto em tempo n o compagin vel com a morosidade pr pria de procedimentos burocr tico administrativos reconhecidamente mais complexos como sejam por hip tese os identificados com os concursos p blicos 5 Por
300. lizados o Suplemento de Secretariado no montante global de 191 460 00x4 765 840 00 foi pago em 1993 por a CME ter deliberado atribu lo 3 funcio n rias que o requereram e trabalhadora contratada por exercer fung es id nti cas no mesmo secretariado 3 Resulta tamb m provado que os aqui Demandados constitu am o rg o executivo co legial art 239 1 da CRP da autarquia local munic pio de vora art 236 1 ib integrada no poder local o qual dotado de alargada autonomia Mas a autonomia do poder local e a sua liberdade de iniciativa na prossecu o de interesses pr prios das popula es respectivas art 235 2 ib sofre v rias limita es por disposi o expressa da pr pria Constitui o Assim as atribui es fins e compet ncias poderes jur dicos das autarquias s o reguladas por lei art 237 1 ib e os seus funcion rios ou agentes est o sujeitos ao re gime dos funcion rios e agentes do Estado art 243 2 ib Por isso como resulta tamb m do art 4 da Carta Europeia de Autonomia Local ratifi cada pelo Decreto 58 90 de 23 de Outubro a CME n o detinha completa liberdade de iniciativa relativamente ao sistema retributivo dos seus funcion rios e agentes 4 E n o detinha nem det m por disposi o expressa da lei Com efeito a Em 1981 e a partir de 1 de Maio art 35 o Decreto Lei n 110 A 81 de 14 de Maio procedeu a uma re
301. m a Revista do Tribunal de Contas dar continuidade divulga o de algumas das passagens importantes da actividade do Tribunal no per odo acima referido assim melhorando e em certa medida tentando complementar o sistema de difus o existente neste dom nio Lisboa Janeiro 2002 O Conselheiro Presidente Alfredo Jos de Sousa 1 SEC O FISCALIZA O PR VIA 1 SEC O EM SUBSECCAO Tribunal de Contas AC RD O N 56 2000 AJUSTE DIRECTO CONCURSO P BLICO CIRCUNST NCIA IMPREVISTA EXE CU O DA OBRA DONO DA OBRA EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS NULI DADE SUM RIO 1 O Ajuste directo s admiss vel quando por motivos de urg ncia resultantes de acontecimentos imprevis veis para o dono da obra os prazos exigidos pelos concur sos p blicos n o possam ser cumpridos 2 A realiza o de concurso p blico quando obrigat ria tem sido considerada pelo Tribunal como uma formalidade essencial pelo que a sua preteri o acarreta a nuli dade do processo de adjudica o Conselheiro Relator Sess o de 19 de Setembro de 2000 Alfredo Men res Barbosa Processo n 2623 2000 15 Tribunal de Contas AC RD O N 56 2000 1 S SS O Tribunal de Contas em sess o de subsec o da 1 sec o de 19 de Setembro de 2000 examinou o processo relativo ao contrato de empreitada para a Constru o da Passagem inferior para pe es Linha do Norte em Mealhada no valor de 49 70
302. m atender s situ a es concretas de compensa o do trabalho que era necess rio efectuar fora das horas normais de servi o Ao atribu rem os subs dios em causa os Demandados fizeram no com o objec tivo de assegurar a efic cia na prossecu o das atribui es do munic pio valo rizando a conten o em volume de recursos humanos a envolver com a ineren te economia dos gastos Os respons veis sectoriais quando t m d vidas pedem o parecer dos Servi os Jur dicos O munic pio n o pode ter deixado de beneficiar da atribui o do subs dio de disponibilidade ao Piquete de Abastecimento de Agua e ao Piquete de Esgotos Da atribui o do subs dio de disponibilidade aos Piquetes referidos em 1 14 decorreu a possibilidade de assegurar necessidades b sicas das popula es em mat ria que notoriamente n o se compadece com intermit ncias conforme se evidencia a fls 24 do Relat rio de Auditoria rupturas repara es ou neces sidades de interrup o como representaram igualmente not ria minimiza o de custos em rela o aos que emergiram do recurso alternativo a volume for osa not ria e incomparavelmente superior de meios humanos Anteriormente decis o de haver trabalhadores na situa o de disponibilidade permanente fora das horas normais de servi o a resposta dos servi os em caso de emerg ncia nesse per odo era demorada e por vezes invi vel A atribui o do suplemento d
303. m causa e seguidamente a de saber se foi respeitado o respectivo regime jur dico nomeadamente no que se refere ao procedimento pr contratual 2 2 Os contratos prev em as seguintes presta es principais i Os co contratantes obrigam se perante o Munic pio a construir 53 fogos proc n 111 2000 18 fogos proc n 112 2000 35 fogos respectivas infraestruturas e arranjos exteriores destinados a habita o social n 2 da cl usula 1 ii O Munic pio compromete se a pagar aos co contratantes como contrapartida das obras os montantes de 240 389 208 00 proc n 111 2000 e de 436 588 029 00 proc n 112 2000 n 1 da cl usula 6 2 iii Sobre os terrenos nos quais v o ser constru das as habita es que s o propriedade do Munic pio constitu do o direito de superf cie sendo a perfici rios os co contratantes n 1 da cl usula 1 O direito de superf cie tempor rio extinguindo se com a entrega da obra e n o foi convencionado qualquer montante a t tulo de pre o pela constitui o do direi to de superf cie 2 3 As partes denominaram os contratos como contratos de permuta Como se expressa o Servi o na sua resposta em sede de contradit rio a atribui o dos fogos pela 2 outorgante consubstanciou a contrapartida da ced ncia do direito de o Servi o informou of cio n 2511 de 24 de Julho de 2000 que ir efectuar uma adenda aos contratos em
304. m complemento dos esclarecimentos j prestados p e considera o do IND o seguinte no sentido de potenciar a rede para instala es de outros sistemas de controlo centralizado a serem considerados no futuro pelo IND foram cotados na nossa proposta comercial equipamento de feixes hertzia nos com a capacidade de 4x2MB Tendo se chegado conclus o que para as amplia es futuras a capacidade de 2x2MB suficiente vimos solicitar a Vossa Exas se dig nem aceitar a correc o dos pre os dos referidos equipamentos para a capacidade 2x2MB ampli vel at 4x2MB conforme nova lista de resumo de pre os em anexo a terceira de 24 9 99 do seguinte teor Em resposta s vossas quest es t cnicas confirmamos que o controlo das esta es VHF pode ser feito conforme vossa indica o assim sendo e como resultado da altera o t cnica sugerida junto em anexo as novas listas de material com pre os e diagrama de blocos a ltima com data de 29 9 99 apenas se diz no seguimento deste assunto junto listas definitivas de equipamento e pre o cujos originais vos ser o entregues em m o durante a pr xima semana Ora o que aqui se evidencia n o uma simples correc o de quantidades como o recor rente defende mas antes a reformula o por mais de uma vez da proposta inicial conforme indica o ou por sugest o do IND O resultado final acabou por se traduzir numa proposta base substancialmente m
305. m projecto donde tamb m no procedimento concursal seja mais correcto falar em valor estimado Ora o Decreto Lei d a estes dois instrumentos grande relev ncia porquanto eles condicionam uma s rie de decis es a tomar pelo dono da obra O tipo de procedimento a seguir na escolha dos co contratantes est dependente do valor estimado do contrato ou do pre o base do concurso arts 48 122 129 e 1369 A exist ncia de pre o base releva para a fixa o do prazo de apresenta o das propostas por parte dos concorrentes art 83 E o pre o base determinante no poder adjudicat rio do dono da obra art 107 n 1 al b pois fica legalmente impedido de adjudicar a empreitada se o pre o de todas as 152 Tribunal de Contas propostas ou da mais conveniente for consideravelmente superior ao pre o base do concurso Mas o estabelecimento do pre o base do concurso ou do valor estimado do contrato reveste se ainda de grande import ncia em duas outras vertentes que n o resultando t o explicitas da lei como as anteriores nem por isso s o menos importantes A primeira prende se com a gest o financeira do servi o dono da obra onde a fixa o o mais rigorosa poss vel de uma estimativa de custos da empreitada indispens vel a uma correcta execu o or amental que passa pela avalia o da capacidade financeira do servi o para a realiza o da obra deve evitar uma nsufici ncia de cabimento ou permite a ado
306. ma viola o das regras comunit rias e nacionais da concorr ncia como a seguir se ir demonstrar A este prop sito cumpre real ar que a concorr ncia no seio da Uni o Europeia surge como um instrumento essencial prossecu o dos fins que constituem a miss o da Uni o Enquanto princ pio director da pol tica econ mica da sua aplica o decorre a proibi o de determinados actos acordos pr ticas ou comportamentos discriminat rios impeditivos do normal funcionamento dos mercados No ordenamento jur dico da Uni o Europeia est consagrado que no que respeita s empresas p blicas os Estados Membros n o tomar o nem manter o qualquer e 18 medida contr ria ao disposto no presente Tratado No plano do direito interno sublinha se em mat ria de organiza o econ mica a regra constitucional de que incumbe prioritariamente ao Estado assegurar o funcionamento eficiente dos mercados de modo a garantir a equilibrada concorr ncia entre as empresas a Como corol rio das regras atr s citadas constantes do Tratado de Roma e da Constitui c o da Rep blica surge a obrigatoriedade de as empresas p blicas qualquer que seja a sua modalidade estarem sujeitas s regras de concorr ncia nacionais e comunit rias sendo que das rela es entre empresas p blicas e o Estado ou outros entes p blicos n o poder o resultar situa es que sob qualquer forma sejam suscept veis de impedir fal
307. mal de servi o no caso do Piquete de Esgoto a insalubridade do servi o no caso do Subs dio de Insalubridade apenosidade no caso de Subs dio de Esfor o O trabalho efectivamente prestado no hor rio normal ou fora do hor rio normal de dia ou de noite em dia de descanso ou n o foi remunerado nos termos legalmente previstos 246 Tribunal de Contas b No caso de suplemento de Secretariado o seu pagamento substituiu o pagamento de horas extraordin rias a que as 4 funcion rias contempladas com tal suplemento poderiam ter direito c Finalmente os subs dios de insalubridade e de penosidade pagos no ano de 1993 j eram praticados pela CME em anos anteriores ou reportam se a tal pr tica em situa es semelhantes ou an logas como o caso de subs dio de esgoto Assim O Regulamento de Piquete de Esgoto e o consequente subs dio de disponibili dade no domicilio no montante global de 3 915 998 00 foi aprovado pela CME em 10 02 93 tendo em conta id ntico subs dio criado pela CME em 1988 no mbito do Piquete de Abastecimento de gua e que desde ent o era pago o Subs dio de Esfor o no montante global de 3 451 281 00 vinha j a ser pago desde o ano de 1988 altura em que a CME por deliberac o de 26 10 1988 o ti nha criado o Subs dio de Insalubridade no montante global de 217 200 00 j era pratica do desde 1985 data em que foi institu do por um T cnico dos Servigos Munici pa
308. mbro decreto lei emanado ao abrigo da autoriza o legislativa conferida pela Lei n 47 99 de 16 de Junho o qual se configura como um decreto lei de bases gerais das empresas p blicas e do sector empresarial do Estado sendo por isso uma lei de valor refor ado O conceito de empresa p blica a vertido muito vasto permitindo nos distinguir diferentes modalidades de empresas atendendo a uma matriz co mum A primeira dessas modalidades corresponde s entidades p blicas empresariais regula das no Cap tulo III do diploma as quais se inserem numa linha de continuidade com as empresas p blicas reguladas no Decreto Lei n 260 76 de 8 de Abril as quais s o cri adas por decreto lei A segunda modalidade expressamente individualizada a das empresas encarregadas da gest o de servi os de interesse econ mico geral tamb m denominadas sociedades de interesse colectivo as quais se encontram definidas como as que prosseguem actividades que devem assegurar a universalidade e continuidade dos servi os prestados a coes o econ mica e social e a protec o dos consumidores sem preju zo da efic cia econ mica e do respeito dos princ pios da n o discrimina o e transpar ncia4 a qual vem regulada no Cap tulo II de cujas regras se destaca a que afirma que salvo quando a lei dispuser diversamente os termos em que a gest o atribu da e exercida constar o de contrato de concess oS Finalmente uma terceira modali
309. mbro 1999 Revista do Tribunal de Contas n 33 Janeiro Junho 2000 Revista do Tribunal de Contas n 34 Julho Dezembro 2000 Revista do Tribunal de Contas n 35 Janeiro Junho 2001 378 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 2 7 2 8 2 9 2 10 2 11 2 12 2 13 2 14 2 15 2 NAO PERI DICAS Reforma do Tribunal de Contas Alguns textos 1986 1989 Lisboa 1990 Tribunal de Contas Lisboa 1991 INTOSAI Conclus es dos Congressos Lisboa 1991 Reforma do Tribunal de Contas Interven o na 3 Confer ncia da FEE PSC Lisboa 1991 Financas P blicas e Direito Financeiro Gabinete de Estudos Tribunal de Contas Junho de 1991 Recrutamento e Selec o do Pessoal no mbito da Administra o Central e Local Manuel Freire Barros Ed Tribunal de Contas Lisboa 1992 Tribunais de Contas e Institui es Cong neres em Diferentes Pa ses Lisboa 1992 O Presente e o Futuro das Institui es de Fiscaliza o Financeira com natureza Jurisdicional Lisboa 1993 Confer ncia do Presidente do Tribunal de Contas por ocasi o da inaugura o da sede do Consello de Contas da Galiza Lisboa 1993 A Administra o P blica Portuguesa no Contexto Comunit rio Aspectos Financeiros Lisboa 1993 Origem e Evolu o do Tribunal de Contas de Portugal Lisboa 1993 Tribunal de Contas Tradi o e Modernidade Lisboa 1993 X CLADEFS Tema I Moderniza o da Administra o P
310. me de trabalhos a mais N o est o em causa os outros trabalhos objecto do adicional fornecimento de mastros regulariza o de muros altera es na cozinha e bar bem como trabalhos no recreio Tamb m n o est em causa a necessidade social da obra e os benef cios dela advenien tes em especial para a comunidade estudantil das Furnas mat rias que de resto n o podem ser sindicadas em processo de fiscaliza o pr via A quest o est em saber se foi respeitada a disciplina legal em especial a disciplina financeira a que as entidades p blicas est o obrigadas na prossecu o das suas atribui es uma vez que tal implica a utiliza o de dinheiros p blicos 316 Tribunal de Contas 2 O regime jur dico aplic vel ao adicional ao contrato sub judice na medida em que foi configurado pelas partes como relativo a trabalhos a mais o do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro porquanto o novo regime do contrato administrativo de empreitada de obras p blicas constante do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o ape nas se aplica s obras postas a concurso ap s a data da sua entrada em vigor excepto as disposi es do t tulo IX sobre contencioso dos contratos que se aplicam aos contratos celebrados anteriormente artigo 278 A realiza o de obras seguindo o regime de trabalhos a mais nos termos fixados nos n 1 e 2 do artigo 26 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro depende da verifica o
311. mentar a extens o dos drenos longitudinais inicialmente pre vistos e que resulta do facto da obra se desenvolver em zona h mida o que manifestamente a Autarquia n o podia desconhecer quando lan ou a empreitada c finalmente porque foi necess rio construir muros de suporte nas zonas de aterro dentro das povoa es facto que n o podia deixar de ter sido previsto 2 N o se conformando com o decidido o Presidente da C mara recorreu do mencionado ac rd o pedindo a reaprecia o do processo e a consequente concess o do visto Em defesa do pretendido apresentou as alega es que constam da Informa o n 55 de 9 11 00 da Divis o de Obras Municipais processada a fls 3 e 4 dos autos que aqui se d o por reproduzidas transcrevendo se as partes mais significativas I Estando prevista a execu o de uma faixa de rodagem com a largura de 5 50 metros constatou se no decurso da execu o da empreitada um aumento consider vel de tr fego de cami es de grande tonelagem para transporte de blocos de granito Estes blocos s o provenientes da explora o de pedreiras que iniciaram a sua activi dade ap s adjudica o da presente empreitada e s quais a estrada em causa d obri gatoriamente acesso 105 4 Ac rd o n 1 2001 Em consequ ncia deste facto constatou se a necessidade de alargar a faixa de roda gem em 0 5 metros incluindo a pavimenta o do alargamento das bermas j previsto na proposta
312. mite a concess o do visto com recomenda es ao abrigo do n 4 do citado art 44 como o recorrente em ltimo caso pretendia 5 Pelos fundamentos expostos acorda se em Plen rio da 1 Sec o em negar provimento ao recurso confirmando a recusa do visto ao contrato em quest o mas ao abrigo da al a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 28 de Agosto S o devidos emolumentos n 1 al b do art 16 do Regime Jur dico dos Emolumentos do Tribunal de Contas aprovado pelo Decreto Lei n 66 96 de 31 de Maio Dilig ncias necess rias Lisboa 12 de Dezembro de 2000 Conselheiro Relator Pinto Almeida Conselheiros Adjuntos Ribeiro Gon alves L dio de Magalh es Procurador Geral Adjunto Nuno Lobo 78 Tribunal de Contas AC RD O N 33 2000 CONCURSO P BLICO EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS ALTERA O DO RESULTADO FINANCEIRO SUM RIO 1 Num concurso p blico para a realiza o de empreitadas a utiliza o na an lise das propostas de crit rios que se destinam a avaliar a capacidade financeira econ mica e t cnica dos concorrentes viola as disposi es conjugadas dos arts 98 e 100 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o 2 O crit rio capacidade t cnica e financeira m nimas destina se avalia o dos concorrentes e n o das propostas 3 H altera o do resultado financeiro dum contrato quando por utiliza o ilegal na an lise das proposta de um c
313. mo tipo legal mas como tipo social O artigo 1592 do C digo velho definia o escambo ou troca como sendo o contrato por que se d uma coisa por outra ou uma esp cie de moeda por outra esp cie dela O nico acrescentava que dando se dinheiro por outra coisa o contrato ser de venda ou escambo segundo o disposto nos artigos 1544 e 1545 Este artigo 1545 distinguia a compra e venda da troca nos seguintes termos se o pre o da coisa consistir parte em di nheiro e parte em outra coisa o contrato ser de venda quando a parte em dinheiro for a maior das duas e ser de troca ou ecambo quando essa parte em dinheiro for a de menor valor Esta refer ncia ao antigo C digo Civil serve apenas para destacar que sempre foi enten dido que havendo pagamento em dinheiro mesmo que acompanhado da entrega de ou tra coisa o contrato n o de troca quando a parte em dinheiro for a maior das duas 2 4 Embora a denomina o dada pelas partes a um contrato possa funcionar como ndice do tipo n o decisiva para a sua qualifica o Po pr prio Servi o refere que a denomi na o do contrato em causa n o assume especial relev ncia Trata se com efeito de um contrato at pico sendo certo que o que releva em termos de aprecia o jur dica necessariamente o seu conte do Na verdade da an lise do conte do dos contratos resulta que os respectivos elementos essenciais s o 7 Sobre o assunto Pedro Pais de Vascon
314. n res Barbosa Processo n 214 2000 Recurso ordin rio n 2 2001 123 Tribunal de Contas AC RD O N 07 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 2 2001 R SRA Reaprecia o da Resolu o n 13 2000 proferida em 24 de Novembro de 2000 Processo de visto n 214 2000 pela Sec o Regional de Contas dos A ores 1 A Senhora Secret ria Regional dos Assuntos Sociais do Governo da Regi o Aut noma dos A ores veio nos termos do art 109 conjugado com os artigos 96 n 1 al b e 97 2 n 1 todos da Lei n 98 97 de 26 de Agosto interp s recurso da resolu o acima referida que recusou a concess o do visto ao contrato de empreitada de obras p blicas para a cons tru o do edif cio polivalente dos Fenais da Luz Ilha de S Miguel celebrado em 17 de Outubro de 2000 entre o Centro de Gest o Financeira da Seguranga Social e a firma Mar ques Lda pelo prego de 70 365 276 00 Fundou se a decis o no facto de se ter entendido que a publicita o do an ncio de abertura do concurso que precedeu a realiza o do contrato n o respeitou o disposto nos art 80 n 1 e 52 n 1 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Marco por n o ter sido feita em nenhum jornal de mbito nacional Admitido o recurso e remetidos os autos para a Sede deste Tribunal deles teve vista o Digno Representante P blico junto deste Tribunal que em douto e bem elaborado parecer entendeu que ao mesmo n o deveria ser dado prov
315. nal de Contas AC RD O N 26 2000 CONCURSO P BLICO PRETERI O DE UMA FORMALIDADE ESSENCIAL NU LIDADE SUM RIO jurisprud ncia assente deste Tribunal que a falta da realiza o do concurso quando legalmente obrigat rio por se tratar de uma formalidade essencial fere de nulidade do contrato nos termos do disposto no art 133 n 1 do C digo do Procedimento Administrativo E assim atento o disposto no art 44 n 3 al a da Lei n 98 97 de 26 de Agosto n o poss vel conceder o visto ao contrato veja se neste sentido entre outros o ac rd o proferido em 14 12 95 nos autos de Recurso Ordin rio n 42 99 Ac rd o n 48 99 Conselheiro Relator Sess o de 17 de Outubro de 2000 Alfredo Men res Barbosa Processo n 40453 98 Recurso Ordin rio n 2 99 53 Tribunal de Contas AC RD O N 26 00 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 02 99 Reaprecia o do Ac rd o n 179 98 Processo de visto n 40453 98 1 Em sess o de subsec o de 1 Sec o de 24 de Novembro de 1998 o Tribunal de Contas recusou a concess o do visto ao 1 Adicional ao contrato de empreitada para Bene ficia o da E N 120 celebrado entre a Junta Aut noma das Estradas JAE e a firma Constru es Ant nio Joaquim Maur cio Ida adicional esse no valor de 207 469 535 00 acrescido de IVA Assentou essa decis o no facto de se ter entendido que a adjudica o de parte dos tra balho
316. nal de Contas a Rua E a de Queir s e a Rua dos Combatentes da Grande Guerra em direc o Rua Direita quando esta ltima se havia entretanto transformado em via pedonal 5 O estudo pr vio e o anteprojecto iniciais tinham merecido a aprova o pr via da Asso cia o de Comerciantes local sendo s posteriormente que a C mara teve conhecimento que a mesma n o representava a totalidade dos comerciantes da zona afectada pela obra 6 A decis o de se alterar o projecto inicial decorreu assim do facto de s posteriormente ao in cio dos trabalhos alguns comerciantes locais n o representados pela referida Associa o se terem apercebido dos preju zos que decorreriam da sua execu o nos ter mos projectados pelo que pressionaram a autarquia no sentido de o projecto inicial ser alterado de forma a que esses preju zos fossem evitados 7 Ao contrato adicional em apre o supra em 1 foi recusado o visto por este Tribunal em sess o de subsec o de 16 de Janeiro de 2001 ac rd o n 03 2001 NI O DIREITO A quest o a resolver a de saber se os trabalhos objecto do adicional em an lise podem ser qualificados como trabalhos a mais face ao estabelecido no art 26 n 1 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro e mais concretamente se os mesmos se tornaram necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista execu o da obra No ac rd o recorrido entendeu se que n o j que as circunst nc
317. ncurso para a aprecia o das propostas capacidades t cnica e financeira m nimas primeiro se ajusta avalia o dos concorrentes art 98 do Decreto Lei n 59 99 de 2 3 e depois que o peso percentual 60 que lhe foi atribu do iria ser determinante na gradua o das propostas O recorrente alega que este crit rio n o foi apreciado pela comiss o de avalia o das propostas nem avaliado na decis o final S parcialmente o recorrente tem raz o Efectivamente n o foi a comiss o de avalia o das propostas quem fez a an lise da capacidade financeira dos concorrentes mas sim como se deu por provado em 4 1 uma t cnica superior da C mara Municipal que igualmente os classificou atribuindo lhes uma pontua o Mas e aqui n o assiste raz o ao recorrente foi a comiss o de avalia o das propostas quem o considerou na gradua o das propostas logo na decis o final conforme tamb m se deu por provado em 4 1 E este que o facto relevante que influenciou contrariando a lei o resultado da adjudica o Se a lei tivesse sido cumprida isto se o crit rio em quest o n o tivesse sido conside rado na avalia o das propostas a empreitada teria sido adjudicada consoante se prova no ac rd o recorrido ao concorrente graduado em segundo lugar Ora esta ilegalidade alterou o resultado financeiro do contrato E no caso em apre o nem s o necess rios grandes esfor os anal ticos sobre
318. ndimentos a executar E tamb m naturalmente factor imprescind vel na previs o or amental em ordem obten o de meios para lhes fazer face Destas raz es j decorria como suficientemente importante para a realiza o da disci plina financeira p blica integradora da ratio do preceito a fixa o de um pre o base adequado Mas h outras raz es que v o no mesmo sentido O pre o previsto um dos elementos com base no qual o dono da obra manifesta a sua disposi o para contratar E assim tamb m um elemento que pela sua natureza suscept vel de atrair ou afastar candidatos A verosimilhan a do pre o indicado um elemento da pr pria correc o do procedi mento concursal sem o qual fica em crise a sua pr pria fidedignidade e princ pios t o im portantes como os que se relacionam com uma s concorr ncia Os potenciais concorrentes t m de estar confiantes de que o valor da adjudica o n o ser muito diferente daquele que anunciado T m de poder confiar que o pre o indicado razo vel e merece cr dito E por outro lado t m de estar cientes de que no caso de apenas poderem oferecer um pre o excessivamente discrepante a obra lhes n o ser adjudicada Estamos neste caso perante um dado quantitativo indubit vel dado este cuja objectividade n o afectada por ocorr ncias verificadas na fase pr contratual nomeadamente uma anterior adjudica o a um outro concorr
319. nduta t pica atingem o seu cl max nesta fase processual com a ex posi o p blica e obrigat ria do infractor quando sob o ponto de vista substantivo os comportamentos objecto de julgamento s o eticamente neutros Em consequ ncia do que fica exposto a regulamenta o processual prevista no artigo 93 de tal forma espec fica e confinada especial fase de audi ncia de jul gamento que em nosso entender em casos de concorr ncia com as normas das al neas a e c do artigo 80 necessariamente mais amplas e gerais nas suas previ s es a aplica o do regime decorrente do artigo 93 prevalece sempre sobre as solu es propostas por aquelas duas normas em concreta mat ria de audi ncia de Julgamento Ao contr rio situa es de conflito ou concorr ncia entre as solu es determinadas a partir do corpo do artigo 80 e as que decorrem da disciplina constante do artigo 93 mesmo em mat ria relativa audi ncia de julgamento devem ser sempre decididas a favor da aplica o do artigo 80 corpo melhor das normas a refe ridas Tal pode suceder em variad ssimas circunst ncias mas a t tulo meramente exemplificativo vamos analisar um caso que julgamos poder estar na origem da decis o impugnada Infere se da leitura dos autos que o demandado na perspectiva do magistrado que conduziu o processo em primeira inst ncia se defendeu tamb m por excep o pois constituindo a amnistia tamb m um facto que e
320. necess rio mais concretamen te o dobro O que resulta do processo n o permite confirmar tal afirmac o Desde logo porque nos mapas anexos ao caderno de encargos onde se faz a tipificag o do equipamento n o v m referidas quantidades Depois por que na troca de correspond ncia com o concorrente n o h qualquer refer ncia a quantidades objectivadas No fax 1029 99 IND de 6 9 99 solicita se ao concorrente Sistel com interesse para o caso a apresenta o da descri o e documenta o do Sistema de Supervis o global de todo o sistema da proposta base e da s alternativa s se aplic vel ou tendo em aten o que o sistema do IND requer a sua instala o com esta o de terra como que se prop e efectuar a sua opera o duplex ou semi duplex em canais cujas frequ ncias de transmiss o recep o est o invertidas em rela o s utilizadas no equipamento de navio A estas quest es respondeu o concorrente por cartas sempre com a refer ncia 998 1 AMN a primeira de 13 9 99 onde informava que o sistema de supervis o da rede de VHF encontra se integrado no sistema de controlo deste sistema r dio O sistema de supervis o do sistema de feixes hertzianos feito atrav s de um PC port til e ainda que a opera o destes equipamentos em duplex assegurada pela utiliza o de dois equipamentos TX1 e RX2 duplex especial em simplex utilizando a mesma antena RX2 e TX2 a segunda de 22 9 99 e
321. nha dentro das atribui es legais das autarquias A resposta positiva Justifiquemo nos Entre as atribui es das autarquias consignadas ao tempo no Dec Lei 100 84 logo se enumerava no art 2 n 1 f a educa o e o ensino no art 39 h atribu a se compet ncia Assembleia Municipal para se pronunciar e deliberar sobre assuntos que visem a prossecu o de interesses pr prios da autarquia no art 51 n 4 i atribu a se compet ncia ao executivo camar rio para exercer os 34 Ob Cit p g 275 218 Tribunal de Contas poderes conferidos por lei ou por delibera o da assembleia municipal a qual efectiva e v lida enquanto n o for suspensa modificada revogada ou anulada art 75 2 Em segundo lugar o Regulamento n o versava sobre mat ria de investimen tos p blicos e n o se vislumbra como poderia a atribuic o de alguns subs dios deste teor ofender o princ pio da unidade do Estado pelo que tamb m neste ponto se mostrava conforme ao disposto no art 2 n 2 do referido Dec Lei 100 84 Em terceiro lugar o Regulamento n o incidia sobre mat ria que fosse da exclusiva compet ncia da Administra o Central certo que as bases do financiamento do ensino superior p blico est o reguladas pela Lei n 113 97 de 16 de Setembro a se prevendo a concess o de bolsas de estudo como uma das mo dalidades de apoio social directo art 17 n 2 a mas daq
322. nhada de todos os documentos necess rios admis s o Nas pe as processuais elaboradas no mbito do novo procedimento o valor considerado para efeitos de concurso foi alterado de 90 000 000 00 montante indicado no mbito dos concursos p blicos precedentes para 120 000 000 00 cfr o ponto 12 do programa do concurso por negocia o A empresa Edimade Ld entregou a respectiva proposta em conformidade com as exig ncias formuladas pelo Centro Regional de Sa de no convite datado de 8 de Junho de 2000 tendo sido admitida ao concurso no acto p blico realizado no dia 20 do mesmo m s Na fase de negocia o a empresa concorrente optou por manter na ntegra a pro posta apresentada cujo valor ascende a 128 646 182 00 7 2 superior ao pre o base fixado no dom nio do concurso por negocia o Esgotados os tr mites processuais subsequentes adjudicou se a empreitada em apre o referenciada empresa pelo pre o de 128 646 182 00 na sequ ncia do despacho de Sua Ex o Secret rio Regional dos Assuntos Sociais e Parlamentares proferido a 9 de Agosto de 2000 284 Tribunal de Contas 3 Da factualidade descrita resulta assim que o concurso por negocia o foi lan ado em virtude da anula o do concurso p blico previamente desencadeado e que aquela anu la o sucedeu por imposi o da al nea b do n 1 do art 107 do DL n 59 99 de 2 de Mar o de acordo com a qual o dono da obra n o pode adjudi
323. nic pio nos termos do Decreto Lei n 110 85 de 17 de Abril70 Prev se ainda a participag o financeira da Secretaria Regional da Habitag o e Equipamentos mediante a celebrag o de contrato ARAAL Do Acordo de Colabora o destaca se ainda o estabelecido no n 3 da cl usula primeira O lan amento dos concursos p blicos por parte da C mara Municipal bem como a adjudica o das empreitadas destinadas constru o dos fogos pre vistos no n mero um carece da pr via anu ncia do INH e no n 2 da cl usu la quinta par grafos primeiro quarto quinto e sexto 2 Ao Munic pio competir Garantir a propriedade plena dos terrenos a utilizar data da apresenta o dos respectivos projectos de execu o Langar os respectivos concursos p blicos para adjudicac o das obras nos termos da legisla o em vigor privilegiando o prazo de execu o a situa o econ mico financeira a idoneidade e o curr culo da empresa Fazer constar do an ncio do concurso que 50 do custo da obra comparticipado e os restantes 50 s o financiados por empr stimo atrav s do INH Mandar colocar no local da obra ap s a adjudica o da empreitada uma placa segundo modelo a fornecer pelo INH b Em 29 de Abril de 1999 o Senhor Presidente da C mara dirigiu a sete empre iteiros um convite para apresenta o de propostas nos seguintes termos of cio circular n 66 Cons
324. no decorrer da obra Efectivamente a observa o do terreno ap s a escava o viria a inviabilizar esta solu o acabando por aconselhar funda es em sistema de ensoleiramento para todo o edi f cio Ent o tamb m haver que concluir que o adjudicat rio bem como os restantes concorrentes ter agido na elabora o do projecto base de funda es com a dilig ncia e rigor t cnico que as circunst ncias impunham pelo que n o lhe poder o ser imputadas nem responsabilidades nem os custos acrescidos derivados dos erros do projecto Dando se por verificado que os erros do projecto n o s o imput veis ao empreiteiro mas antes ao dono da obra cabendo lhe por isso a responsabilidade dos custos acrescidos da resultantes resta saber se os trabalhos em quest o se enquadram na previs o do art 26 do Decreto Lei n 405 93 j citado A factualidade antes descrita e tudo o mais que j se disse deixa claro que os mesmos resultaram de circunst ncias imprevistas surgidas no decurso da obra quais foram o correcto conhecimento das caracter sticas geol gicas do terreno ap s a realiza o de uma sondagem e da escava o do solo que obrigaram adop o de funda es diferentes das que estavam previstas Pelos fundamentos expostos acorda se em Plen rio da 1 Sec o em conceder provi mento ao recurso visando por consequ ncia o contrato em quest o S o devidos emolumentos pela concess o do visto n 3 do
325. nsufici ncia jur dica da linguagem comum para o preencher e a presun o de justeza reconhecida aos precedentes apontam no sentido de a situa o concreta ficar excepcionada da aplica o da norma atr s referida 9 Logo a adjudica o que o culminar natural de qualquer concurso reclama do pela boa f contratual pela confian a que devem merecer os actos da admi nistra o p blica pela sua credibilidade pela pr pria estabilidade do merca do das empreitadas de obras p blicas e em suma pela defesa do interesse p blico que est subjacente contrata o p blica era o desfecho que se impunha na situa o em apre o e aquele que por ser o justificadamente querido pelo legislador o levou a lan ar m o do conceito indeterminado consideravelmente apenas pass vel de concretiza o pressupondo as aludidas circunst ncias de tempo lugar e modo em dial ctica articula o com o ju zo decidente em lugar de fixar uma margem certa como de resto ocorreu em diversas normas do diploma legal em causa de varia o entre o pre o base e o da adjudica o que pode revelar se de todo alheio adequada resolu o do caso Pelo exposto como nos parece de justi a e pelas demais raz es que o Tribunal de Contas n o deixar com s bia prud ncia de considerar requere se provi mento ao presente recurso com concess o de visto ao contrato que se anexa 4 Admitido liminarmente o recurso e cumprida
326. nte foi julgado jamais possa ser julgado consideravelmente superior ao pre o base sendo que como se disse e pela raz o que se adiantou este o pre o que anormalmente baixo tendo em considera o os pre os de mercado Devendo a este respeito concluir se que a empresa que havia ganho o concurso serviu se formalmente da doutrina constante do art 115 n 1 e 5 do REJOP para n o levar a efeito a empreitada pois o verdadeiro motivo pelo qual se desvinculou da mesma foi a circunst ncia de ter constatado que com os pre os que apresentou n o realizaria a obra com lucro No que concerne aus ncia de previs o do montante devido pelo dono da obra em raz o dos estaleiros essa despesa pode ser qualificada como trabalhos a mais e assim ser paga nos termos em que esas despesas s o efectivamente pagas tudo nos termos do art 27 do REJOP Cfr Neste sentido Jorge Andrade da Silva Regime Jur dico das Empreitadas de Obras P blicas 6 Ed Almedina 2000 Coimbra pp 77 e 78 10 Acresce que a motiva o da decis o recorrida a este prop sito revela se insuficien te na medida em que a previsibilidade dos trabalhos a mais n o aferida em fun o do que consta na lei mas sim ao que consta do pr prio contrato e quanto a este d vidas n o existem em como tais despesas n o est o a previstas 12 Nesta conformidade o aresto sub judice padece do v cio de viola o de Lei decorrente de uma err nea
327. nte aluvionar Assim no projecto de execu o devem ser adoptados todas as disposi es inerentes ao c lculo do tipo de funda o mais apropriada tendo admitido inclusive a possibilidade de modificar o projecto das funda es ap s as escava es efectuadas para a implanta o das caves de acordo com a observa o do solo N o se conformando com o decidido o Governo Regional da Madeira representado pelo Secret rio Regional do Equipamento Social e Ambiente recorreu da mencionada Decis o pedindo a reaprecia o do processo e a consequente concess o do visto Em defesa do pretendido apresentou as alega es processadas de fls 5 a 18 dos autos que aqui se d o por reproduzidas onde formulou as seguintes conclus es Os trabalhos inclu dos no contrato em apre o referentes campanha de sonda gens 3 680 000 00 e altera o das Funda es 40 853 183800 derivam de defici ncias dos dados fornecidos pelo Dono da Obra O dono da Obra n o disponibilizou na fase do concurso resultados de estudos geot cnicos nem t o pouco exigiu aos concorrentes esses estudos para elaborarem os respectivos projectos base de Funda es N o era expect vel pelas raz es anteriormente referidas que o empreiteiro bem como os restantes concorrentes apresentasse numa fase pr contratual quando elaborou a sua proposta um projecto base de Funda es apoiado em resultados de sondagens geot cnicas executad
328. nte criada e estudada 2 E como o projecto da autoria do empreiteiro n o foi baseado em dados ou estudos fornecidos pelo dono da obra segue se que pelas suas defici ncias t cnicas e erros de concep o responde segundo o art 14 n 2 do citado DL n 405 93 o adjudi cat rio por conta do qual devem ser custeadas as rectifica es e altera es necess rias adequada supress o das consequ ncias das defici ncias ou erros detectados que importem em trabalhos a mais conforme resulta dos arts 39 e 40 tamb m do D L n 405 93 3 Por conseguinte a assun o pela entidade p blica adjudicante da correspondente despesa n o tem suporte legal no direito aplic vel os invocados arts 14 n 2 39 n 1 e 40 9 violando se com isso normas financeiras e cometendo se uma ilegalidade que alterou o resultado financeiro do contrato o que face ao estatu do nas al neas b e c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 fundamenta a recusa do vis to Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 21 de Julho de 2000 Manuel Cruz Pestana de Gouveia Proc n 50 2000 259 Tribunal de Contas DECIS O N 22 FP 2000 I 1 fiscaliza o pr via do Tribunal de Contas em sess o extraordin ria de 21 de Julho de 2000 da Sec o Regional da Madeira foi submetido o processo relativo ao contrato de execu o do mapa de trabalhos a mais e a menos da empreitada de concep o constru o do Centro de
329. nte referidos no artigo 69 n 2 al nea c da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Atribuir amnistia o efeito absolvi o do pedido conduz subvers o completa dos efeitos que a doutrina e a jurisprud ncia unanimemente v m atribuindo quela 201 Ac rd o n 1 2000 no sentido de apenas obstaculizar ao prosseguimento do processo sancionat rio sem implicar qualquer julgamento suscept vel de conduzir a absolvi o da inst ncia ou por maioria de raz o do pedido ou do fundo da quest o CONCLUS O As considera es que vimos tecendo a prop sito da amnistia demonstram que a sua natureza e efeitos n o podem ser modificados pelas regras do processo civil mesmo que situa o em an lise a ter havido audi ncia de julgamento se devessem aplicar as normas do julgamento sum rio em processo civil N o decorre da aplica o do artigo 93 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto que a amnistia instituto de cariz sancionat ria deva ou possa ser valorada nos termos do artigo 493 n 3 do C digo de Processo Civil Nunca a amnistia pode ter por efeito a absolvi o do pedido face ao que expres samente se consigna no artigo 69 n 2 al nea c da Lei n 98 97 antes os seus efeitos jur dicos s o restritos ao dom nio punitivo conforme j se salientou 2 3 DA INSUFICI NCIA DA MAT RIA DE FACTO O recurso em mat ria financeira sancionat ria para al m das normas espec ficas cons tantes da Lei n
330. nto do Sec tor Administrativo ap s a sua informatiza o n o foi a mesma publicada no Di rio da Rep blica II O DIREITO A Quest o pr via 86 Of cio n 428 de 3 de Outubro de 2000 87 Of cio n 1960 de 2 de Novembro de 2000 88 Of cio n 505 de 14 de novembro de 2000 89 Of cio n 2131 de 24 de Novembro de 2000 358 Tribunal de Contas 1 Antes de se entrar na an lise do m rito do caso sub judice importa apreciar como ques t o pr via a sujei o a visto do presente acto uma vez que as promo es n o se encon tram no mbito de incid ncia da fiscaliza o pr via definido no n 1 do artigo 46 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto com a redac o dada pelo artigo 82 da Lei n 87 B 98 de 31 de Dezembro Em alternativa fiscaliza o pr via a nova Lei de Organiza o e Processo do Tribunal de Contas Lei n 98 97 de 26 de Agosto criou a fiscaliza o concomitante concretizada atrav s da realiza o de auditorias aos procedimentos administrativos relativos aos actos que implicarem despesas de pessoal e aos contratos que n o devam ser remetidos para fiscaliza o pr via Nos termos da al nea a do n 1 e do n 2 do artigo 49 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto com a redac o dada pelo n 2 do artigo 82 da Lei n 87 B 98 de 31 de Dezembro se em sede de fiscaliza o concomitante se apurar a ilegalidade de procedi mento pendente ou de acto ou contrato
331. o atribu ram a diversos funcion rios da CME a exercer fun es junto dos Vereado res um suplemento de secretariado em que pagaram a quantia global de 765 840 00 apesar de saberem que tal suplemento carecia de base legal porque tais funcion rios n o integravam o secretariado do Presidente da C mara e assim infringiram o art 26 do DL 341 83 de 21 de Julho e os arts 11 e 12 do citado DL 353 A 89 pagaram o denominado pr mio ou subs dio de esfor o criado por delibera o camar ria de 26 10 88 no montante global de 3 451 281 00 sabendo que tal pa gamento era ilegal por contrariar o disposto no n 1 do art 8 do DL 110 A 81 de 239 Sentenca n 24 2001 de 14 de Maio no art 7 do DL 57 C 84 de 20 de Fevereiro e no n 1 do art 11 2 e no art 12 do referido DL 353 A 89 d pagaram um subs dio de insalubridade criado desde 1985 por um t cnico dos extintos Servi os Municipalizados no montante global de 217 200 00 sabendo que tal subs dio infringia o n 1 do art 8 do citado DL 110 A 81 o n 1 do art 11 e o art 12 do referido DL 353 A 89 e ainda o n 1 do art 26 do DL 341 83 assim cometendo quatro infrac es financeiras na modalidade de pagamentos indevi dos previstas no n 1 do art 49 da Lei n 86 89 de 8 de Setembro ent o em vigor e no art 59 da Lei n 98 97 devendo em consequ ncia ser condenados solidariamente a repor tais import ncia
332. o als b e c foi questio nada a autarquia sobre qual o instrumento contratual que face aqueles dispositivos legais subnetia fiscaliza o pr via deste Tribunal Enquanto se aguardava pela resposta e porque se depreendia que o que estaria em causa era a constitui o da sociedade Polis Castelo Branco Sociedade para o Desenvolvi mento do Programa Polis em Castelo Branco operada pelo Decreto Lei n 305 2000 de 24 de Novembro e decorrentemente o pagamento por parte da C mara das import ncias necess rias realiza o de parte do capital social que a esta cabe subscrever procedeu se a um estudo do dito expediente orientado para as seguintes quest es 1 Atenta a natureza da sociedade Polis Castelo Branco n 2 do artigo 1 do Decreto Lei n 305 2000 de 24 de Novembro a regularidade da sua constitui o 2 Qual o verdadeiro instrumento constitutivo da sociedade o Decreto Lei n 305 2000 este Decreto Lei juntamente com a delibera o da Assembleia Munic i pal de Castelo Branco tomada na sess o de 11 de Outubro de 2000 outro s documento s em particular os protocolos assinados ou a assinar 3 Se a constitui o desta s sociedade s estar ou n o sujeita fiscaliza o pr via deste Tribunal e em caso afirmativo a Qual o instrumento contratual a apreciar b Qual a entidade Estado ou Autarquia s sobre quem reca o nus de remeter o contrato ao Tribunal c A legalidade cons
333. o da Rep blica Portuguesa A necessidade de fundamentar a escolha da Administra o portanto legalmente ex gida independentemente do n mero de propostas apresentadas o que significa que mesmo existindo uma nica proposta ela deve ser avaliada e pontuada em fun o dos factores do crit rio de selec o fixado para o concurso tendo em vista demonstrar que tal proposta re ne as condi es previamente estabelecidas para satisfazer o interesse p blico prosseguido com o contrato De outro modo dever considerar se que o acto administrativo de adjudica o n o se encontra devidamente fundamentado porquanto a lei tamb m obriga a entidade contratante a justificar a decis o externando os interesses e motivos que orientaram o processo de escolha da proposta do co contratante E de acordo com o entendimento perfilhado quer pela doutrina quer pela jurisprud n cia a insufici ncia de fundamenta o do acto administrativo de adjudica o consubs tancia uma ilegalidade que o torna anul vel por v cio de forma e que se transmite ao pr prio contrato celebrado conforme resulta da interpreta o conjugada dos arts 125 n 2 135 e 185 todos do CPA Nessa ptica resta concluir que no caso sub judice o acto administrativo de adjudi cac o sobre o qual impendia o dever de fundamentac o segundo o art 100 n 2 do DL n 59 99 conjugado com o art 124 do C digo do Procedimento Administrativo
334. o da concorr ncia 5 A Comiss o de An lise das Propostas entendeu assim que a situa o concreta se encontrava exclu da do mbito de aplica o da al nea b do n 1 do artigo 107 do DL n 59 99 de 2 de Mar o propondo consequentemente em relat rio fundamentado a adjudica o 6 A entidade adjudicante o Reitor da Universidade tendo presentes as comprovadamente excepcionais condi es de mercado as precedentes situa es 149 Ac rd o n 2 21 2001 em tudo an logas ora em causa tamb m reconhecidas pelo Tribunal de Contas como exclu das do mbito da mencionada norma entendeu dever cumprir o objectivo ltimo e natural de qualquer concurso adjudicando por despacho de 12 de Dezembro de 2000 a empreitada proposta economicamente mais vantajosa deste modo acautelando o interesse p blico bem manifestado em 1 e 2 tal como os leg timos interesses do adjudicat rio 7 E com este acto n o ficou violada a norma do artigo 107 n 1 al nea b do DL n 59 99 de 2 de Mar o nem portanto qualquer norma financeira j que a situa o em an lise n o integrava o seu mbito de relev ncia 8 Com efeito e como se sublinhou na quest o de direito em 16 17 e 18 a circunst ncia de a realidade in casu a mencionada realidade do mercado ser uma dimens o constitutiva dos crit rios normativos o car cter propositadamente aberto do conceito indeterminado consideravelmente a i
335. o de 12 de Julho de 2000 da Subsec o da 2 Sec o deste Tribunal que fixou em 1 036 400 00 um milh o e trinta e seis mil e quatrocentos escudos o montante dos emolumentos na verifica o interna de contas da Conta de Ger ncia n 5 149 98 dela interp s o presente recurso ordin rio de emolumentos em que em s ntese alega o se guinte a b d Nos termos do n 2 do art 2 do Dec Lei n 333 98 de 3de Novembro o IPN sucedeu na titularidade de todos os direitos e obriga es de qualquer fonte e natu reza que se encontrem relacionados com a sua actividade e atribui es Junta Aut noma dos Portos do Norte JAPN A JAPN por for a do n 1 do citado art 2 cessou a sua actividade em 7 de Novembro de 1998 tendo enviado a este Tribunal a respectiva Conta de Ger ncia relativa ao per odo de 1 de Janeiro a 7 de Novembro desse ano de 1998 conta que neste Tribunal teve o n 84 98 e onde foram fixados e pagos os emolumentos de 2 850 000 00 correspondentes ao limite m ximo previsto no n 5 do art 9 do Regime Jur dico de Emolumentos do Tribunal de Contas aprovado pelo Dec Lei n 66 96 de 31 de Maio na redac o da Lei n 139 99 de 28 de Agosto Ora a Conta de Ger ncia n 5 149 98 diz respeito apenas ao per odo de 8 de Novembro a 31 de Deze mbro de 1998 Assim face referida sucess o legal entre as duas entidades deve o IPN ficar isen to de emolumentos quanto a esta Cont
336. o face ao teor do Ac rd o entretanto proferido naqueles autos da Comarca da Lourinh A nica evid ncia capaz de suportar a ila o em que se fundou o despacho saneador que julgou procedente a excep o de litispend ncia nesta fase processual consiste no facto indesment vel de aritmeticamente a quantia de 2 563 600 00 se conter naqueloutra de 3 041 700 00 E sob o ponto de vista financeiro ser que ambas as quantias se reportam ou reconduzem mesma ger ncia A prova at agora carreada nos autos aponta negativa mente para a resposta a dar pergunta anterior pois num e noutro processo tais quantias v m expressamente referidas a ger ncias distintas respectivamente dos anos econ micos de 1994 e 1993 O que antecede processualmente suficiente para infirmar a ila o em que assentou a decis o impugnada e mantendo se como d vida mais que razo vel sobre qual das posi es do Minist rio P blico ou do demandado corresponder verdade cumpre apu r la em julgamento Pelos motivos expostos acordam os Juizes que constituem o Plen rio da 3 Sec o do Tribunal de Contas em julgar procedente o recurso interposto pelo Minist rio P blico e consequentemente revogar o douto despacho saneador que julgou procedente a excep o de litispend ncia e consequentemente ordenar que os autos prossigam para julga mento abrangendo o factualismo em causa 234 Tribunal de Contas Sem emolumentos Notifique
337. o mas antes cingida ao direito pr pria lei e Constitui o Em suma bvio que no exerc cio do controlo da legalidade da adjudica o por causa da sua fun o de supervis o da legalidade da despesa p blica tem o Tribunal de Contas poder e dever de interpretar a lei e designadamente quando esta se socorre de conceitos indefinidos e gerais Vejamos agora a ilegalidade decorrente da n o previs o autonomizada dos custos relacionados com o estaleiro A esse prop sito diz o recorrente nas conclus es o seguinte 177 Ac rd o n 2 42 2001 12 O empreiteiro renunciou n o obstante tal constituir facto superveniente expres samente ao direito de ser pago na presente empreitada pelos encargos relativos montagem construc o desmontagem e demolig o do estaleiro a que se refere o art 24 do RJEOP Id ntica afirmag o se faz em outro passo do recurso remetendo se aqui para o docu mento n 3 a ele anexo Ora neste documento n o se contem nenhuma declarag o de ren ncia e muito menos expressa do adjudicat rio a ser pago pelos referidos encargos O que declara a empresa adjudicat ria o que se transcreve que o pre o unit rio para a montagem desmontagem e instala o do estaleiro da obra que se encontrava omisso no respectivo programa de concurso foi por n s considerado tendo o seu valor sido dilu do na lista de pre os unit rios apensa proposta Pelo
338. o na medida em que os terrenos particulares nos autos identificados tinham previamente sido objecto de autoriza o para ocupa o da C mara pela sua propriet ria vindo s posteriormente a ser recusada a sua disponibiliza o e Tamb m j em fase de execu o da obra o p direito da Esta o dos Caminhos de Ferro de Pa o de Arcos foi alterado fora do mbito desta empreitada o que provocou a subida de cotas ao n vel do projecto da empreitada ora em causa e a consequente altera o e trabalhos a mais n o previs veis antes da altera o do referido p direito e Face a tudo o exposto dever se concluir que a ora recorrente contratou com o cons rcio empreiteiro regularmente os presentes trabalhos a mais objecto do contrato adicional ao inicial contrato de empreitada celebrado aquele em 6 de Abril de 2000 e este em 8 de Julho de 1999 Por despacho de 29 de Junho foi o recurso admitido por se verificar a legitimidade do ilustre Recorrente bem como a tempestividade na apresenta o do mesmo nos termos dos artigos 96 n 1 b e 97 n 1 da Lei n 98 97 O Digno Procurador Geral Adjunto emitiu nos termos do disposto no art 99 n 1 da Lei n 98 97 o seu douto parecer em que ap s judiciosas considera es conclui que o recurso merece provimento Refere em s ntese o ilustre Magistrado O recurso vem acrescentar factos novos que necessariamente levam a diferente pondera o da situa o
339. o previstas inicialmente como sapatas isoladas para um ensoleiramento geral devido m qualidade dos terrenos de funda o Mais informo que as caracter sticas geot cnicas dos terrenos n o se encontravam espe cificadas no Caderno de Encargos de concurso da empreitada pelo que s foi poss vel concluir se que havia necessidade de se executar um ensoleiramento geral ap s a rea liza o de um reconhecimento geot cnico dos terrenos em quest o atrav s de sonda gens 92 Tribunal de Contas Informa o n 139 DCM de 14 11 97 e Os trabalhos em quest o encontram se j integralmente realizados 5 2 Apreciando Antes de entrar na aprecia o do m rito do recurso deve precisar se que apesar de o valor do contrato adicional ascender a 182 875 208 00 apenas foi questionada a legali dade de trabalhos que perfazem o montante de 44 533 183 00 campanha de sonda gens e altera o das funda es pelo que ser somente sobre estes que no debru a remos A quest o controvertida que nos presentes autos de recurso se discute em s ntese a de saber se por se tratar de uma empreitada de concep o constru o por pre o global os erros do projecto da autoria do empreiteiro devem por este ser suportados ou se pelo contr rio eles derivam da defici ncia ou insufici ncia dos dados fornecidos pelo dono da obra caso em que a responsabilidade se transfere para este consoante resulta do n 2 do
340. o referido jornal oficial tem uma edi o electr nica Deste modo entende o legislador que s assegurando uma divulga o da inten o de contratar pelos meios imperativamente previstos se protege os princ pios da publicida de da concorr ncia e da igualdade entre as empresas assim como se beneficia a pr pria Administra o a quem ser o apresentadas em princ pio n o s um maior n mero de propostas como propostas melhor estruturadas e com condi es contratuais melhora das 2 2 Como referem MARIO ESTEVES DE OLIVEIRA e RODRIGO ESTEVES DE OLIVEIRA A inobserv ncia das regras legais relativas publica o do an ncio do concurso e t o grave como isso o desrespeito pelo princ pio da publicidade importa salvo hip teses excepcionais a invalidade do procedimento adjudicat rio em causa argu vel por qual 335 Resolu o n 5 2000 qualquer interessado E acrescentam Nem pensamos que pelo menos para estes efeitos se deva fazer qualquer distin o entre falta de publica o no jornal oficial e falta de publica o nos jornais di rios sendo exig veis as duas formas de publica o a falta de qualquer delas implicar a invalidade do concurso em causa A viola o desta regra da publicidade dever ser entendida como preteri o de uma formalidade essencial geradora de nulidade conforme resulta expressamente do dispos to nos artigos 185 n 1 e 133 n 1 e 2 al nea f do C
341. o se comunica ao contrato formaliza do Desta forma e uma vez que conforme jurisprud ncia firme e constante do Tribunal de Contas a realiza o de concurso quando legalmente obrigat rio constitui elemento essencial do processo de adjudica o a sua falta determina a nulidade do contrato cele brado o que face al nea a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto fundamenta a recusa do visto ao contrato em apre o Tr Face ao exposto e depois de colhidos o parecer favor vel do Dign ssimo Magistrado do Minist rio P blico bem como as opini es concordantes dos Exm Assessores recu sado o visto ao contrato da empreitada de concep o constru o da obra de amplia o e remodela o do Centro de Sa de da Camacha formalizado no dia 17 de Outubro de 2000 entre o Centro Regional de Sa de e a empresa Edimade Edificadora da Madeira Ld Prazo para a interposi o 15 dias contados da notifica o da presente decis o nos termos do n 1 do art 97 conjugado com o art 109 ambos da Lei n 97 98 de 26 de Agosto S o devidos emolumentos no montante de Esc 3 700 00 Sec o Regional da Madeira do Tribunal de Contas aos 2 de Abril de 2001 O JUIZ CONSELHEIRO Manuel Cruz Pestana de Gouveia O ASSESSOR Jos Em dio Gon alves O ASSESSOR Daniel Teixeira Seguro Sanches 290 Tribunal de Contas Fui presente O Procurador Geral Adjunto Jo o Maria Marques de Fre
342. o Lei n 305 2000 Como j se disse o t tulo consti tutivo da sociedade deveria ter sido o contrato de sociedade antecedido das competen tes autoriza es quer do Governo quer da autarquia para a sua celebra o A delibera 10 Cfr artigo 172 do C digo das Sociedades Comerciais 29 Ac rd o n 126 2001 delibera o da Assembleia Municipal de Castelo Branco de 30 de Outubro de 2000 apenas expressa a vontade desse org o em aprovar a proposta de autoriza o para o Munic pio de Castelo Branco participar na Sociedade Polis Castelo Branco Sociedade para o desenvolvimento do Programa Polis em Castelo Branco S A Quanto aos protocolos assinados ou a assinar n o s o instrumentos constitutivos da sociedade 3 A constitui o desta sociedade est ou n o sujeita ao poder de controlo pr vio do Tribunal de Contas Atrav s do controlo pr vio o Tribunal de Contas verifica se os actos contratos ou outros instrumentos geradores de des pesa ou representativos de responsabilidades finan ceiras directas ou indirectas est o conformes s leis em vigor e se os respectivos encargos t m cabimento em verba or amental pr pria HA este poder est o sujeitas as entidades que integram o Sector P blico Administrativo como o caso quer do Estado FR 12 quer do munic pio de Castelo Branco Ora a constituic o desta sociedade cujos accionistas fundadores s o o Estado e o mu nic pio de Castelo Branco gera
343. o a esse contrato de empreitada no valor de 207 469 535 00 tamb m acrescido de IVA contrato esse ao qual por ac rd o de 24 de Novembro do mesmo ano foi recusada a concess o do visto pelo Tribunal de Contas Os trabalhos a que esse adicional se refere incluem entre outros os seguintes O empreiteiro tem vindo a constatar no terreno que sobretudo na EN 121 o limite exterior do alongamento incide em zona de valeta ou talude de aterro portanto sem conteng o lateral pelo que para se obter a largura de pavimento da faixa de rodagem projectada h que considerar o caimento la teral das camadas a 45 desde a sub base s camadas betuminosas o que implicou um agravamento de custos no montante de 19 069 960 00 por acordo com a C mara Municipal de Santiago do Cac m foi decidido executar lancis nas travessias das povoa es atravessadas pela EN 121 al m de Ermidas j prevista no contrato inicial e que s o Cova do Gato Outeiro do Lobo e S Bartolomeu o que implicou um custo adicional de 4 466 000 00 Tamb m dentro das povoa es a C mara Municipal de Santiago do Cac m solicitou JAE o sobrealargamento do pavimento por forma a per mitir a criag o de zonas de estacionamento e de gares para transportes p blicos do que resultou o custo adicional de 3 243 300 00 tamb m a pedido da C mara Municipal e com o objectivo de dissuadir os condutores de praticar velocidades excessivas
344. o art 243 da CRP ao regime do funcionalismo da Administra o Central Este circunstancialismo gera pois a convic o de que os Demandados se preocuparam com o pragmatismo da gest o em concreto desinteressando se do rigorismo das limita es da lei mas revela tamb m que n o quiseram o resultado ilegal e desistiriam se tivessem sido convencidos dessa ilegalidade H pois culpa por parte dos Demandados mas uma culpa muito atenuada e que corresponde a neglig ncia Assim julga se devida a negligencia a conduta dos Demandados Ora porque embora pouco intensa h culpa por parte dos Demandados importa aten der se desses pagamentos ilegais e por isso indevidos resultaram danos para a CME por deles n o ter havido qualquer contrapresta o n 2 do art 59 LOPTC Ora provou se que do pagamento ilegal do suplemento de secretariado n o resultaram danos porque as 4 funcion rias contempladas n o receberam qualquer remunera o por trabalho prestado fora das horas normais de expediente e assim na ger ncia de 1993 o montante global pago com tal suplemento foi inferior ao que seria pago por horas extraordin rias do pagamento ilegal dos subs dios de esgoto do subs dio de esfor o e do subs dio de insalubridade resultaram para as popula es do munic pio alguns benef cios concretizados na rapidez da resposta dos servi os da CME na repara o de avarias no abastecimento de gua ou no funcionamento
345. o com o princ pio da publicidade Cfr arts 4 n 1a 8 e 10 do Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho Ent o pelo que decorre do art 107 n 1 al b que estipula que o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada b quando todas as propostas ou a mais conveniente ofere am pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso n o s a fixa o como a publicita o daquele pre o base ou do valor estimado do contrato reveste se de capital import ncia que com este elemento ficam os convidados potenciais concorrentes a saber que a proposta a apresentar se n o pode afastar muito em termos de pre o do valor ali fixado sob pena de por imposi o legal n o poder vir a ser adjudicada O pre o base ent o um elemento condicionador da candidatura ao concurso sob pena de tornar in til a sua proposta caso esta s possa ser de valor consi deravelmente superior quele Portanto a fixa o do pre o base do concurso ou do valor estimado do contrato tem tamb m grande relev ncia externa e determinante na forma o da vontade dos even tuais concorrentes O que acaba de se dizer leva a concluir n o s pela obrigatoriedade da fixa o e publicita o do pre o base ou o valor estimado do contrato como tamb m que o 153 Ac rd o n 2 21 2001 mesmo se apresenta como um dos elementos essenciais do concurso e portanto uma das condig es substanciais que o configuram Mas
346. o contrato cfr os arts 48 83 107 e a al nea b do n 2 do Modelo 2 constante do Anexo IV ao DL n 59 99 296 Tribunal de Contas O citado art 48 nas al neas a e b do seu n 3 fornece um importante contributo para a compreens o desses dois conceitos ao preceituar que nas empreitadas por pre o glo bal o valor estimado do contrato o pre o base do concurso e nos restantes tipos de empreitada o valor estimado do contrato o custo prov vel dos trabalhos estimados sobre as medi es do projecto A aludida duplicidade terminol gica era ainda utilizada no ponto 12 do modelo de pro grama de concurso tipo espec fico dos concursos p blicos ou limitados relativos a empreitadas por pre o global ou por s rie de pre os e com projecto do dono da obra aprovado pela Portaria n 428 95 de 10 de Maio em vigor data da abertura do presente concurso com as devidas adapta es por for a do art 277 n 3 do DL n 59 99 aquela Portaria n 428 95 foi entretanto revogada pela Portaria n 104 2001 de 21 de Fevereiro Com a exigibilidade do pre o base ou do valor estimado visa se cumulativamente garantir a capacidade financeira para a assun o do encargo a fiabilidade do or amento do pre o base ou at da estimativa da obra a escolha do tipo de procedimento a deter mina o da entidade competente para autorizar a despesa tendo igualmente reflexos ao n vel das public
347. o da inst ncia no que concerne aos factos dos artigos 13 a 20 do requerimento acusat rio em virtude de ter considerado procedente a invocada excep o da litispend ncia 22 N o se conformando com tal decis o veio o Exm Magistrado do Minist rio P blico interpor recurso da mesma 232 Tribunal de Contas 3 Ora no que concerne a mat ria dos artigos 13 a 20 do requerimento acusat rio j foi o agora requerente julgado no mbito do processo crime n 292 94 2TATVD que correu os seus termos pelo Tribunal da Comarca da Louri nh 4 O Ac rd o final proferido no mbito daquele processo que j transitou em julga do absolveu o requerido no que respeita mat ria mencionada no artigo 1 deste requerimento vide documentos junto 538 Assim quanto aos pagamentos feitos pela C mara Municipal da Lourinh atra v s do Fundo Permanente e relativos aos transportes escolares foi feita prova bastante da efectiva realizag o dos mesmos vide fls 45 do documentos junto 6 Mais Na verdade n o se provou que os referidos transportes se n o tenham realizado ali s fez se a prova do contr rio assim como se n o provou que este arguido tenha usado do artif cio de subsidiar transportes escolares atrav s das carrinhas do S C L para fazer entrar dinheiro da C mara nos cofres do Clube sem que os mesmos se tenham realizado vide fls 49 do documentos junto 7 2 Vejam se ainda
348. o de 2000 AMNISTIA Ac rd o n 01 2000 de 15 de Novembro de 2000 ooconionnnoninnconinccanonccananannnccncnnconannnonannn 189 AQUISI O DE BENS DESTINADOS FISCALIZA O Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 conan cnoncnrono 323 AUTARQUIA LOCAL Ac rd o n 06 2001 de 18 de Abril de 2001 ooooncnncnninicnicniononncononccnncnncananacnnornnonornnonannnona 205 Ac rd o n 3 2001 de 6 de Mar o de 2001 es 115 B BOLSA DE ESTUDO Ac rd o n 06 2001 de 18 de Abril de 2001 oooonccninninncnicninncnnonncnncnnonacanancnnnornconornnonacnnona 205 C CABIMENTO ORCAMENTAL Ac rd o n 3 2001 de 6 de Mar o de 2001 115 CABIMENTO SUBSTANCIAL Decis o n 11 FP 2001 de 26 de Abril de 2001 eres 295 CAU O PRAZO DE VALIDADE Resolu o n 05 2000 de 28 de Julho de 2000 323 CIRCUNST NCIA IMPREVISTA Ac rd o n 1 2001 de 9 de Janeiro de 2001 oooococcccciniconiconooncnnononoronnnononannnnnonnnnoncrnnnncnnnos 103 Ac rd o n 14 2001 de 13 de Mar o de 2001 cnn nnanoncncono 131 Ac rd o n 23 2000 de 10 de Outubro de 2000 eee ereereeraeeaerareneaa 37 365 ndice de temas Ac rd o n 24 2000 de 10 de Outubro de 2000 oononcnccnncnicnnnninncnncnnonncnncnncnnancnnnc cnc cnnonannanos 45 CIRCUNST NCIA IMPREVISTA EXECU O D
349. o de curvatura por um lado e procurando preservar as rvores antigas a existentes por outro e Resulta do que ficou exposto que os trabalhos inclu dos no adicional n o se tornaram necess rios na sequ ncia de qualquer circunst ncia imprevista execu o da obra uma vez que as raz es que os determinaram preexistiam ao lan amento do concurso e n o poderiam deixar de ter sido considerados na elabora o do respectivo projecto se nessa elabora o tivesse sido posto o necess rio cuidado e feitas as correctas op es 39 4 Ac rd o n 2 23 2000 N o se conformou com a Decis o a C mara Municipal de Oeiras cujo Presidente inter p s o presente recurso nos termos e para os efeitos do art 96 da Lei n 98 97 Nas doutas alega es apresentadas que aqui se d o como integralmente reproduzidas o ilustre Recorrente afirma em s ntese que os trabalhos sindicados resultaram de circuns t ncias imprevistas surgidas no decurso da obra admitindo que por lapso os dados for necidos ao Tribunal continham erros e insufici ncias determinantes prola o da deci s o de recusa de visto Nas suas conclus es afirma o ilustre Recorrente e As raz es que determinaram os trabalhos a mais objecto do contrato adicional ao inicial da empreitada de Prolongamento da Avenida Sr Jesus dos Navegantes em Pa o de Arcos n o preexistiam nem eram previs veis ou determin veis data do lan amento do respectivo concurs
350. o e explora o de uma pedreira cujo acesso se faz pela estrada em repara o repara o que constitui o objecto do contrato inicial e do adicional em apre o e que tal facto apenas surgiu no decurso da obra pelo que tem de ser considerado como imprevisto estando assim preenchido o requisito exigido pelo art 26 do Decreto Lei n 405 93 que permite a qualifica o dos trabalhos em causa como a mais N o assiste raz o por m ao recorrente Mesmo aceitando que a labora o da pedreira e o acr scimo de tr fego de cami es tiveram in cio quando a obra j estava em execu o n o pode o facto agora invocado considerar se como imprevisto que como o Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto tamb m refere a ex plora o de pedreiras est nos termos dos arts 18 n 3 e 19 do Decreto Lei n 89 90 de 16 de Mar o dependente de licenciamento da C mara Municipal pelo que esta ao autorizar tal actividade ficou conhecedora de que os factos agora invocados iriam ocorrer dentro de prazo mais ou menos curto se que n o teve logo conhecimen to da data exacta em que os mesmos iriam ter lugar Assim aquela autoriza o de licenciamento torna previs vel os factos agora invocados ficando ent o a saber se que logo que a pedreira entre em labora o o aumento de tr fego pesado ir for osamente acontecer Ali s de posse dessa informa o estava a C mara habilitada a tomar as provid ncias n
351. o em conta que se estava na presen a de constru es de empreendimentos a custos controlados com os respectivos pre os de aquisi o j pr determinados por legisla o pr pria e ainda sem preju zo de nunca poderem exceder os limites m ximos fixados em portaria publicada anualmente Tal controlo dificilmente poderia ser conseguido no procedimento por empreitada pois aqui seria gerados custos adicionais tais como elabora o de projectos infraestruturas erros e omiss es ao projecto trabalhos a mais custos de fiscaliza o prorroga es de prazo com os consequentes custos de manuten o de estaleiro eventuais motivos de for a maior etc que inviabilizariam que os empreendimentos respeitassem o regime de habita o a custos controlados Estes eventuais sobrecustos no regime de empreitada seriam suportados pela C mara Municipal de Angra do Hero smo enquanto que no regime de custos controlados n o o ser o cf Art 16 da Portaria n 500 97 de 21 de Julho Todo o procedimento encetado por esta C mara com a colabora o do Institu to Nacional de Habita o e a Secretaria Regional da Habita o e Equipamen tos enquadram se no particular regime previsto no Decreto Lei n 165 93 de 7 de Maio tendo igualmente subjacentes as condi es estatu das na Lei dos So los quanto ced ncia do direito de superf cie Por m com o intuito de garantir a adop o da melhor solu o sob todos os aspectos mormente
352. o embora relevante para o eventual apuramento de responsabilidades daqueles perante o dono da obra nada adiante para a dilucida o da quest o sub judice Quanto s quest es abordadas no recurso a prop sito da compet ncia do Tribunal de Contas questionada no recurso permitimo nos transcrever algumas das considera es que o Exmo Procurador Geral Adjunto lavrou no seu parecer Com efeito no moderno Estado de Direito os diversos poderes centrais regionais ou locais mesmo quando legitimados democraticamente t m de submeter se na sua actua o corrente aos ditames da lei e esta deve ser interpretada de acordo com os valores consagrados na Constitui o Da que a sua actua o deva ser apreciada pelo poder judicial mesmo nos casos em que de alguma forma a Administra o actue no mbito de um poder discri cion rio e designadamente quando podem estar em causa os princ pios da igual dade e da proporcionalidade da imparcialidade e da Justi a Acresce que a actividade administrativa corrente deve cingir se lei e n o pode ser confundida com a ac o legislativa regulamentar ou at com actividade pol tica de governo Ora no caso n o estamos perante uma situa o de uso de um poder discricion rio da Administra o mas antes de um poder vinculado Por outro lado ainda na interpreta o da lei n o age a Administra o no mbito da sua autonomia pol tica ou com um poder discricion ri
353. o exclu sivo s pode ter natureza de infrac o financeira Deste modo a distin o feita na Lei n 98 97 entre responsabilidade financeira reintegrat ria Sec II do Cap V e responsabilidade financeira sancionat ria Sec III ib e ainda no art 69 n o se coadunar pois com aquela previs o constitucional 192 Tribunal de Contas Ora n o s a amnistia est expressamente prevista na al c do n 2 do citado art 69 como forma de extin o da responsabilidade financeira sancionat ria como em termos literais inequivocamente o caso presente como tamb m causa de extin o de responsabilidade em direito penal art 127 do C d Penal E por tanto a quest o tem a ver apenas com a fundamenta o t cnico jur dica da absolvi o consequente O que n o tem obviamente qualquer import ncia substancial uma vez que o resultado pr tico para o Demandado o mesmo Constituindo a amnistia tamb m um facto que extingue o efeito jur dico dos factos articulados pelo autor n 3 do art 493 do CPC conduz for osamente absolvi o do pedido Por isso ser irrelevante para o caso sub judicio a quest o que aqui deixamos meramente aflorada 1 5 O magistrado do Minist rio P blico notificado da douta senten a a que nos vimos re portando interp s recurso nos termos do artigo 96 n 1 al nea a e 3 e artigo 97 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto por se n o conf
354. o financeiro visando desta forma a prossecu o do inte resse p blico a C mara Municipal promoveu em 99 04 29 pela circular n 66 uma consulta s seguintes empresas SOMAGUE COTA OR CONSTRUTORA EDI OR MEM RIA JAIME RIBEIRO E LEITE E MA DUREIRA Apreciadas as propostas pelo t cnico designado para o efeito concluiu se que o promotor que apresentou melhores condi es para a realiza o do empreendi mento em causa foi o cons rcio SOMAGUE EDI OR Repare se que esta consulta teve por objectivo encontrar no mercado um pro motor que n o s respeitasse o valor m ximo legalmente estabelecido para a compra deste tipo de habita o como ainda oferecesse um valor aqu m daque le Considera assim a C mara que foram cumpridos os requisitos nomeadamente constitucionais do comportamento da administra o p blica Conv m ainda salientar que a atribui o dos fogos pela 2 outorgante consubstanciou a contrapartida da ced ncia do direito de superf cie por esta C mara Municipal mesma nos termos da Lei dos Solos conforme resulta da escritura de contrato de permuta 347 Resolu o n 7 2000 Por ltimo cumpre nos salientar que o procedimento em causa n o de todo in dito atento o exemplo de outras C maras Municipais Oeiras e Set bal que ali s mereceram o Visto do Tribunal de Contas 2 O DIREITO 2 1 A quest o que importa resolver a da qualifica o dos contratos e
355. o o regime jur dico do concurso li mitado com publica o pr via de an ncio deixa pressuposto que a aprecia o da idoneidade e condi es de ordem t cnica econ mica e financeira ocorre no momento da pr qualifica o a menos que esteja em causa a comprova o documental de informa es previamente facultadas pelos concorrentes por via dos pedidos de participa o fundamentasse a adop o in casu do processo urgente traduzido no encurtamento dos prazos para recep o dos pedidos de participa o e entrega de propostas quando se verifica que entre o in cio do procedimento e a celebra o do contrato mediou um per odo de aproximadamente 6 meses cfr o art 126 do DL n 59 99 271 Decis o n 227 FP 2000 juntasse prova documental do acto autorizador da abertura do presente concurso limitado visto que o despacho proferido por Sua Ex o Secret rio Regional da Economia e Cooperag o Externa em 22 de Outubro de 1999 aludia a um procedimento adjudicat rio diferente mais concretamente ao concurso p blico justificasse a adop o do factor Prazo como um dos par metros de avalia o das propostas uma vez que n o se admitiam propostas condicionadas e esclarecesse quais os aspectos das propostas avaliados no mbito do factor Garantia de boa execu o pois o relat rio elaborado pela comiss o de an lise n o fornecia quais quer dados a esse respeito 3 Em resposta s quest es
356. o pre o de 369 787 150 00 384 578 635 00 c IVA e com o prazo de execu o de 360 dias 2 Relevam para a decis o do respectivo processo os seguintes factos que se d o como assentes a Por an ncio publicado no Di rio da Rep blica III S rie n 238 de 14 de Outubro de 2000 assim como nas edi es do jornal Correio da Manh e do Jornal da Ma deira dos dias 19 e 20 do mesmo m s foi aberto concurso p blico nos termos dos arts 48 n 2 al nea a e 59 a 120 todos do DL n 59 99 de 2 de Mar o des tinado adjudica o da empreitada de constru o da E M do Lombo da Guin ao Ledo passando por Massapez 2 Fase Arco da Calheta cfr a al nea b do pon to 3 do an ncio cujos trabalhos se consubstanciam fundamentalmente na execu o de terraplanagens obras de arte acess rias obras de arte correntes rede de guas pavimenta o sinaliza o e electric idade b O cadernos de encargos patenteado no mbito do concurso cfr o ponto 13 19 das cl usulas especiais inclui uma cl usula que obriga o empreiteiro ao fornecimento e manuten o de uma viatura com as caracter sticas definidas no Anexo I daquele caderno de encargos c A aludida viatura destina se a apoiar a equipa respons vel pela fiscaliza o da obra revertendo para o patrim nio do Munic pio com a conclus o da mesma cfr o mesmo ponto 13 19 das cl usulas especiais do caderno de encargos d Ainda de acordo com m
357. o referir como caracter sticas gerais da obra a instala o de seis esta es VHF j ser suficientemente claro de que o que se pretendia era a aquisi o e n o a constru o de um sistema de comunica es m veis o caderno de encargos n o deixa qualquer d vida a esse respeito Toda a nfase do objecto do concurso posta no fornecimento de equipamento que depois necess rio instalar Cfr ponto 22 das cl usulas t cnicas especiais acima transcrito E tamb m a componente constru o minimizada no mesmo caderno de encargo pois com excep o das esta es de Castedo e Ves vio constru das de raiz a instala o do equi pamento ocorreria em edif cios e torres j existentes Cfr ponto 23 1 8 das cl usulas t cnicas especiais acima transcrito o que ajuda a compreender o conte do da al b do citado ponto 22 das cl usulas t cnicas especiais do caderno de encargos Fornecer e instalar os contentores para alojamento dos equipamentos Tamb m os crit rios da avalia o das propostas fixados no an ncio de abertura e depois corrigidos deixam clara a relev ncia para este efeito da qualidade dos equipamentos a fornecer da prontid o na assist ncia p s instala o e do fornecimento por tempo prolongado de sobressalentes crit rios mais ajustados a um contrato de fornecimento de bens e que s por si representam 30 da valora o das propostas E foi como um fornecimento que os concor
358. o transferido tal encargo Dilu do os custos no mbito do custo do estaleiro e assim do custo final da empreitada altera se por sobrevaloriza o o resultado financeiro do contrato e Em terceiro lugar e como tamb m se considerou na 1 inst ncia todo o percurso sinuoso e an malo da despesa viola princ pios fundamentais das finan as p blicas como o da publicidade do or amento e sua execu o art 14 do Decreto Lei n 341 83 de 21 de Julho e o da especifica o or amental art 10 13 17 e 18 do Dec Lei citado as despesas de manuten o e de gas leo da viatura bem como as relativas utiliza o do computador n o s o suportadas nem foram seque inscri tas nas rubricas e dota es adequadas do or amento corrente da Autarquia antes v m a ser suportadas atrav s de verbas or amentadas para obras IV DECIS O Pelos fundamentos expostos acordam os Ju zes da 1 Sec o em e Negar provimento ao recurso e consequentemente manter a decis o recorri da que recusou o Visto ao contrato em apre o e S o devidos emolumentos art 16 n 1 b do regime anexo ao Dec Lei n 66 96 de 31 de Maio e Notifique se Lisboa 24 de Outubro de 2000 66 Tribunal de Contas Conselheiro Relator Morais Antunes Conselheiros Adjuntos Men res Barbosa Lia Olema Correia Pinto Almeida Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 67 Tribunal de Contas AC RD O N 32 2000
359. obstante a actual e j tradicional discuss o sobre a natureza jur dica substantiva ou processual ou mista no entanto indiscutivelmente um direito ou instituto de inci d ncia exclusivamente sancionat ria O legislador da Lei n 98 97 de 26 de Agosto cuidadosamente faz ressaltar o aspecto essencialmente sancionat rio da amnistia tam b m no dom nio da responsabilidade financeira quando lhe atribui como efeito a extin o do procedimento por responsabilidade sancionat ria artigo 69 n 2 al nea c referindo expressamente os artigos 65 e 66 da Lei n 98 97 Aos inv s nos termos do n 1 do mencionado artigo 69 do mesmo diploma legal excluiu qualquer relev ncia da amnistia no dom nio da responsabilidade financeira reintegrat ria Ora porque a amnistia ou o direito de gra a em sentido mais global se traduz numa limita o querida pelo poder pol tico legislativo artigo 161 al nea f da C R P ao direito de punir de que o Estado titular compreende se que os seus efeitos se restrinjam a aspectos penais ou a outros tipicamente sancionat rios e se quede perante interesses ou direitos cujo o exerc cio da livre disponibilidade dos particulares O racioc nio que vimos sustentando embora desnecessariamente tinha reflexo literal no que na redac o anterior revis o da Lei n 65 98 de 2 de Setembro dispunha o artigo 126 n 3 do C digo Penal quando referia que a amnistia n o
360. ode adjudicar a empreitada b Quando todas as propostas ou a mais conveniente oferecam preco total consideravelmente superior ao preco base do concurso al m de imperativa tem natureza financeira II O conceito indeterminado contido nesta norma consideravelmente superior deve ser preenchido com recurso a outros desvios permitidos ou tolerados pelo mesmo diploma legal em especial o que se acha fixado no art 45 n 1 para os de signados trabalhos a mais HI consideravelmente superior a proposta que ultrapasse em mais de 25 o pre o base do concurso ou o valor estimado do contrato O Conselheiro Relator Sess o de 3 de Abril de 2001 Adelino Ribeiro Gongalves Processo n 44 2001 Recurso ordin rio n 24 2001 147 Tribunal de Contas AC RD O N 21 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 24 2001 Processo n 44 2001 RELAT RIO Por este Tribunal em 13 de Fevereiro de 2001 foi proferido o ac rd o de subsec o n 33 2001 que recusou o visto ao contrato Relativo Execu o da Empreitada para a Constru o da Resid ncia II de Estudantes do P lo II da Universidade de Coimbra ce lebrado em 22 de Dezembro de 2000 entre a Universidade de Coimbra e a empresa Ramos Catarino SA pelo valor de 403 608 118 00 sem IVA O fundamento para a recusa do visto foi o previsto na al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto viola o directa de norma financ
361. ois no rg o de soberania tribunais e por isso independente e apenas est sujeito lei 202 e 203 9 Ora como se salienta no pre mbulo do Dec Lei n 66 96 de 31 de Maio diploma que aprovou o Regime Jur dico de Emolumentos do Tribunal de Contas RJETC o pagamento de emolumentos pelos servi os que nos termos do art 214 da CRP compete ao Tribunal de Contas prestar consubstancia um aut ntico pressuposto da independ ncia e condi o de exerc cio das compet ncias do Tribunal Tribunal que para salvaguarda dessa indispens vel independ ncia goza de autonomia administrativa financeira e or amental como resulta do art 31 da Lei 98 97 de 26 de Agosto Se esta seguramente a justifica o constitucional para a necessidade de cobran a de emolumentos o referido RJETC evidencia no entanto e como seria de esperar a preocupa o de evitar que os emolumentos a cobrar se tornem incomport veis e irrazo veis Por isso o RJETC tendo em conta a natureza diversificada das interven es do Tribunal em cada uma das suas 3 Sec es ou C maras adopta crit rios de fixa o de emolumentos diferentes para cada uma delas como se pode ver no art 5 1 Sec o nos arts 9 e 10 2 Sec o e no art 14 3 Sec o por forma a evitar que os montantes apurados se tornem insustent veis ou at in quos tanto mais que a obten o de lucros n o podia constituir objectivo do Tribun
362. om a concess o de visto ao 1 Termo Adicional ao Contrato de Empreitada de Concep o Constru o da Passagem Inferior da Av Santa Joana e 5 de Outubro Admitido liminarmente o recurso e cumpridas as demais formalidades legais teve vista do processo o Exmo Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido de ser mantida a decis o OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a pro ferir O acto sujeito a fiscaliza o pr via 1 adicional ao contrato de empreitada de Concep o Constru o da passagem inferior da Av St Joana e 5 de Outubro cele brado entre o Munic pio de Aveiro e o cons rcio sociedade Pontave Tecnave FGE pelo valor de 66 831 404 00 sem IVA O contrato de empreitada inicial no valor de 596 297 665 00 sem IVA foi celebrado em 15 de Mar o de 2000 tendo sido visado por este Tribunal em 2 de Agosto seguinte Pretende se com o adicional em aprecia o introduzir no projecto inicial uma altera o consistente no aumento da extens o prevista para a laje de cobertura do t nel que ini 5 2 E cialmente era de 158 25 nf em mais 32 metros Com o referido aumento da extens o da laje de cobertura visa dar se satisfag o a exi g ncias de comerciantes da zona afectada pela obra no sentido de serem repostas as condi es anteriores sua execu o ou seja manter o acesso pedonal superf cie entre 134 Tribu
363. om o Estado de direito sobretudo nas dimens es de autonomia normativa cfr art 242 27 sobre a compet ncia regulamentar e de garantia constitucional que assegura aos munic pios um espa o de conforma o aut noma cujo conte do essencial n o pode ser destru do pela administra o estadual e Em consequ ncia destes preceitos for oso concluir que a asser o supra referida se coaduna com os princ pios constitucionais sobre a mat ria H um tra o comum que identifica o cerne da quest o as autarquias t m em vista realizar interesses comuns e pr prios das suas popula es devendo para tal concretizar especificar e adaptar as condutas que decorrentes das atribui es legais melhor sirvam aqueles interesses A Constitui o no artigo 239 remete para a let feita de harmonia com o princ pio da descentraliza o administrativa a indica o das atribui es das autarquias Ora data dos factos a lei era precisamente o Dec Lei 100 84 e Daqui resulta que se os regulamentos aut rquicos se contivessem no mbito daquele diploma estar amos em dom nios da plena autonomia normativa do poder local Citando de novo S rvulo Correia No mbito assim definido por lei as autarquias disp em de autonomia normativa Os seus regulamentos s o independentes porque o seu conte do n o tem de ser predeterminado por acto legislativo N o est o pois sujeitos legalidade substancial e em rigor
364. omo qualquer publica o peri dica di ria semanal quinzenal mensal conforme se salienta no Ac rd o do S T J de 4 de Julho de 1995 Processo n 87359 Bol N 449 1995 p gs 266 e segs Assim o que caracteriza o jornal ser a periodicidade da sua publica o e n o o volume da sua tiragem ou o seu conte do gen rico ou espec fico Exigindo a lei que em determinados casos a publicita o seja feita em dois jornais de grande circula o e noutros em dois jornais sendo um de mbito nacional e outro de mbito regional importar compreender a raz o de tal diferen a Pretende se com a publicita o dos an ncios de abertura de concursos que sejam respeitados os princ pios hoje expressamente consagrados no Decreto Lei n 197 99 da 126 Tribunal de Contas transpar ncia e da publicidade art 8 da igualdade art 9 e da concorr ncia art 10 9 E saliente se que o art 10 que consagra este ltimo princ pio estabelece que na forma o dos contratos deve garantir o mais amplo acesso aos procedimentos dos interessados em contratar Desta forma a publicita o dos an ncios dever ser feita de modo a permitir que o maior n mero de poss veis concorrentes possa ter conhecimento dos concursos em causa Assim se genericamente se poder dizer que qualquer pessoa pode nisso estar interes sada o que implicar que o an ncio deva ser publicado em jornal a que qu
365. ompletar a obra projectada e Como tem sido jurisprud ncia pac fica e uniforme deste Tribunal vejam se entre outros os Ac rd os n s 33 99 e n 35 99 proferidos respectivamente em 28 de Setembro e 19 de Outubro no mbito dos Recursos Ordin rios n s 23 e 26 99 A circunst ncia imprevista nos termos e para os efeitos do disposto no art 26 n 1 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro tanto pode ser de natureza econ mica como natural ou t cnica mas o que de todo n o pode resultar de altera es ou oscila es de gostos e das op es est ticas do dono da obra No Ac rd o recorrido conclui se que a execu o dos trabalhos em causa resul tou quer de omiss es do projecto quer de novas op es tomadas no decorrer da execu o da empreitada Esta conclus o n o infirmada pela Ilustre Recorrente Pelo contr rio no ponto 15 das suas doutas alega es afirma Qualifica e no nosso entender bem o brilhante Ac rd o recorrido que da des cri o desses trabalhos conclui se que a execu o dos mesmos resultou quer de omiss es do projecto quer de novas op es tomadas no decorrer da execu o da empreitada e Assim sendo como efectivamente resulta dos autos n o podia este Tribunal deixar de considerar como o fez que tais trabalhos n o se integram no can ceito legal de trabalhos a mais em sede de contratos de empreitada As omiss es dos projectos e as novas op es do
366. oncorrentes demonstrativo da experi ncia em trabalhos similares 20 Capacidade financeira 10 3 Ao concurso apresentaram propostas e foram admitidos tr s concorrentes SEMURAL Sociedade de Empreendimentos Urbanos Lda 354 618 898 00 HIDURBE Gest o de Res duos SA 79 009 405 00 RESIN Res duos Industriais SA 153 720 000 00 160 Tribunal de Contas 4 A comiss o de an lise utilizou para a classifica o dos concorrentes propostas a seguinte f rmula CF 0 40P1 0 30P2 0 20P3 0 10P4 Em que P1 Pre o classificado segundo a f rmula P1 X M x 100 Onde X Pre o da proposta mais baixa M Pre o da proposta em aprecia o P2 M rito da proposta P3 Curriculum dos Concorrentes demonstrativo de experi ncia em traba lhos similares P4 Capacidade financeira CONCORRENTES Crit rios de adjudica o RESIN HIDURBE SEMURAL Piz OO P2 M rito da proposta 28 12 26 Plano de explorag o 14 5 14 Proposta T cnico Econ mica 14 12 Classificac o Final 2 5 A avaliac o dos concorrentes e das propostas n o foi feita em fases separadas 6 A prestac o de servicos foi adjudicada a RESIN Res duos Industriais SA pri meira classificada pela import ncia de 153 720 000 00 acrescida de IVA em 6 de Dezembro de 2000 7 Ao contrato em apre o foi recusado o visto por este Tribunal em sess o de sub sec o de 13 de
367. ontas AC RD O N 23 00 DONO DA OBRA CIRCUNST NCIA IMPREVISTA EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS SUM RIO I Nos autos o dono da obra que havia diligenciado aquando do lan amento do con curso pelo acordo da propriet ria na ced ncia de terrenos indispens veis efectiva o da obra foi confrontado no decurso da execu o da obra por novas e acrescidas exig ncias daquela que desde logo inviabilizavam a prossecu o da empreitada ainda e por for a de altera o do p direito de obra confinante efectuada por outra entidade impunha se a altera o das cotas de n vel projectadas I Tais factos integram as circunst ncias novas imprevistas a que se refere a estatui o do art 26 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro pelo que nada obsta concess o do Visto deste Tribunal Conselheiro Relator Sess o de 10 de Outubro de 2000 Morais Antunes Processo n 1205 2000 Recurso ordin rio n 25 2000 37 I 1 Tribunal de Contas AC RD O N 23 2000 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 25 2000 RELAT RIO Pelo Ac rd o n 44 2000 de 23 de Maio proferido em Subsec o da 1 Sec o deste Tribunal foi recusado o visto ao 1 adicional ao contrato de empreitada de Prolonga mento da Avenida Senhor Jesus dos Navegantes em Pa o de Arcos celebrado entre a C mara Municipal de Oeiras e o Cons rcio Tom s de Oliveira Tecnovia no valor de 63 149 094 00 acrescido
368. ontas Verificou se todavia face aos esclarecimentos prestados pela SRECE que as autoriza es assim elencadas reportavam se ao Decreto Lei n 100 88 de 23 de Mar o sendo portanto recondut veis ao alvar de empreiteiro de obras p blicas e n o ao certificado de empreiteiro de obras p blicas Ora n o sendo l quido que o invocado lapso deva ser tido como manifesto e nessa perspectiva como cognosc vel pelo universo de destinat rios do concurso configura se a hip tese de a partir de uma leitura menos atenta pode rem alguns desses destinat rios ter se abstido de apresentar candidatura por n o serem detentores de t tulo profissional nos termos formalmente indicados nas pe as concur sais Importa por ltimo abordar a quest o da fundamenta o do relat rio que serviu de suporte ao acto de adjudica o uma vez que a comiss o de an lise cingiu a sua activi dade a uma pondera o meramente impl cita ou abstracta do factor Garantia de boa execu o que inviabiliza que se conhe am todos os motivos determinantes da pr tica do acto de adjudica o O dever de fundamenta o do acto administrativo de adjudica o n o s decorre direc tamente dos arts 100 n 2 e 102 daquele DL n 59 99 como tamb m dos arts 124 e 125 do C digo do Procedimento Administrativo sobre respectivamente aquele dever e os requisitos da fundamenta o cfr ainda o n 3 do art 268 da Constitui
369. ontrolo Sucessivo Ed Tribunal de Contas Lisboa 1994 S ntese das Recomenda es Formuladas pelo Tribunal de Contas no mbito da Fiscaliza o Sucessiva e Avalia o do seu Acolhimento 1991 1994 Ed Tribunal de Contas Lisboa 1994 Privatiza o de Empresas P blicas Seu Controle e Supervis o Estudo de Direito Comparado e de Direito Portugu s Lu s Morais Ed Tribunal de Contas Lisboa 1995 Protocolos de Coopera o Ed Tribunal de Contas Lisboa 1995 Direito Administrativo Colect nea de Legisla o Jos F F Tavares e Manuel Frei re Barros Ed Tribunal de Contas Lisboa 1995 Tribunal de Contas Lei Org nica Rep blica da Guin Bissau 1995 Dinheiros P blicos Julgamento de Contas e Controlo Financeiro no Espa o de L ngua Portuguesa Ant nio de Sousa Franco Ed Tribunal de Contas Lisboa 1995 Manual de Auditoria e de Procedimento Ed do Tribunal de Contas Lisboa 1995 Colect nea de Legisla o Regime jur dico das empreitadas de obras p blicas das empresas p blicas e da contrata o p blica da loca o financeira e da aquisi o de servi os e bens m veis Ant nio de Sousa Franco Jos F F Tavares e Manuel Freire Barros Lisboa 1995 380 2 31 2 32 2 33 2 34 2 35 2 36 2 37 2 38 2 39 2 40 2 41 2 42 2 43 2 44 2 45 O Tribunal de Contas Evolu o e Situa o Actual Ant nio de Sousa Franco e Manuel Freire Barros ed do Tribunal de
370. oposta condicionada no mes mo valor mas com um prazo de execu o reduzido de 270 para 180 dias Lambelho e Ramos Lda 178 446 726 00 A Comiss o de An lise das Propostas procedeu sua ordena o pela forma seguinte Construtora do Lena SA proposta condicionada Lambelho e Ramos Lda Construtora do Lena SA proposta base Constru es Ant nio Joaquim Maur cio Lda 142 Tribunal de Contas 6 A mesma Comiss o deliberou n o propor a adjudica o de nenhuma das propostas apresentadas por todas elas possu rem um pre o total consideravelmente superior ao pre o base do concurso e tendo em aten o o disposto no art 107 n 1 al b do Decre to Lei n 59 99 de 2 de Mar o 7 A seguir s referidas delibera es da Comiss o o Sr Presidente da C mara por despa cho de 29 de Agosto de 2000 determinou ao abrigo do disposto no n 3 do art 68 da Lei 169 99 de 18 de Setembro a adjudica o da empreitada sociedade Lambelho e Ramos Lda pelo valor de 178 446 726 00 fundamentando essa decis o no facto de o J ri do concurso n o ter tido em considera o que o projecto da empreitada havia sido elaborado em Julho de 1998 n o contabilizando os custos decorrentes do actual aumen to significativo do gas leo e dos betumes e tamb m por se tratar de uma obra de ineg vel urg ncia na adjudicag o da empreitada de forma a que pudesse ser iniciada antes do mau tempo na poca Outono In
371. ormar com o decidido Fundamentou o recurso nos seguintes factos 1 Ao demandado imputada a pr tica de uma infrac o ao disposto no art 134 n 1 do Dec Lei n 405 93 de 10 12 aplic vel por for a do disposto no art 189 do CPA punida com multa que se prop s no montante de 200 000 00 nos termos do art 65 n 1 al b da Lei n 98 97 de 26 8 2 Tal infrac o consiste no facto de por alegada ac o do demandado ter sido celebrado em 26 7 99 o contrato n 0300 69 que produziu efeitos antes da respectiva celebra o 3 Esta infrac o consumou se no momento da celebra o do contrato j que este embora objectivamente seja a continua o de um contrato anterior formal e substancialmente um novo contrato que produz efeitos pr prios e para os quais absolutamente necess rio estando como tal sujeito a visto que foi requerido e concedido 4 A douta senten a recorrida por m sem fundamento expresso apenas considerou relevante o acto de notifica o produzido pelo demandado em 17 12 98 sem que se tenha realmente pronunciado sobre a infrac o objecto do requerimento de julgamento e declarou amnistiada essa infrac o financeira absolvendo o do pedido 5 Assim a douta senten a ao considerar amnistiada uma alegada conduta imputada ao demandado consumada em 26 7 99 violou por erro de interpreta o o dispos to no art 7 da Lei n 29 99 de 12 5 6 Nestes termo
372. orrente vem contestar esta jurisprud ncia do Tribunal mas sem raz o Desde logo n o pode ser posta em d vida a compet ncia deste Tribunal para no que ao caso importa apreciar em sede de fiscaliza o pr via a legalidade do contrato em apre 168 Tribunal de Contas apre o e caso haja fundamento para tanto recusar lhe o visto Lei n 98 97 de 26 de Agosto designadamente arts 5 n 1 al c e 44 e segs Ora no caso verifica se claramente o fundamento de recusa do visto previsto no art 44 e n 1 al b da citada Lei viola o directa de norma financeira art 107 n 1 al b do referido Decreto Lei n 59 99 Do facto de o legislador ter usado um conceito indeterminado consideravelmente supe rior s se pode concluir que quis deixar para o int rprete e em ltima inst ncia para a jurisprud ncia o seu preenchimento E isso mesmo o que o Tribunal tem feito e n o podia deixar de fazer sob pena de se cair no arb trio com grave preju zo para a seguran a jur dica um dos valores funda mentais do Direito Trata se de um crit rio quantitativo mas de natureza jur dica porque devidamente fundamentado na lei De nada adiantando invocar o interesse p blico nos termos em que o recorrente o faz A defini o do mesmo em abstracto n o compete ao recorrente nem aos donos de obras em geral mas sim ao legislador E este claro em dizer que nestes casos a adjudica o contra o interess
373. os constru o do gin sio e elaborado o respectivo projecto depois foi poss vel adquirir mais um terreno por permuta e assim dispor de maior rea para implantar o gin sio em consequ ncia foi reformulado o projecto por forma a tornar a obra mais adequada s exig ncias das correspondentes fun es entretanto foi conclu da a obra da escola faltando apenas a recep o provis ria pretende o Servi o agora construir o gin sio enquadrando a obra no contrato de empreitada de constru o da escola como trabalhos a mais Parece assim inequ voco que se est perante obra nova e n o perante trabalhos a mais Os trabalhos agora contratados respeitantes constru o do gin sio n o se destinam realiza o da mesma empreitada que est conclu da pelo que n o s o necess rios ao acabamento da obra principal Al m disso estes novos trabalhos podem ser separados quer t cnica quer economicamente do contrato da empreitada principal E tanto assim que n o constavam do projecto inicial que foi executado e conclu do sem os mes mos Ora n o est na disponibilidade do dono da obra optar ou n o pelo regime de trabalhos a mais Nem t o pouco suficiente o reconhecimento por todas as entidades envolvi das neste processo da conveni ncia de se incluir estes trabalhos no mbito da empreitada em execu o F O crit rio tem de ser o da lei se os trabalhos a executar destinam se a completar a empreita
374. os cl usula oitava do contrato Ou seja o dono da obra sujeita se em caso de den ncia da garantia banc ria pelo Banco conforme permite o respectivo t tulo durante o per odo de garantia da obra a n o poder recorrer cau o nos termos previstos na lei n 2 do artigo 112 do Decreto Lei n 59 99 com o inerente preju zo para o patrim nio p blico Esse preju zo poder mesmo atingir terceiros com quantias reclamadas em inqu rito administrativo que nas condi es estabelecidas no artigo 230 do Decreto Lei n 59 99 tamb m s o garantidas pela cau o 337 Resolu o n 5 2000 Em face do exposto a Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores em sua ses s o ordin ria do dia 28 de Julho de 2000 resolve nos termos das al neas a e c do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto recusar o visto ao contrato em refer ncia Emolumentos m nimos Notifique se O JUIZ CONSELHEIRO Jos Faustino de Sousa O ASSESSOR Fernando Flor de Lima O ASSESSOR Carlos Bedo Fui presente O PROCURADOR DA REP BLICA Nuno Vicente 338 Tribunal de Contas RESOLU O N 07 2000 HABITA O SOCIAL CUSTOS CONTROLADOS ACORDO DE COLABORA O CONTRATO DE PERMUTA DIREITO DE SUPERF CIE CONTRATO DE DESEN VOLVIMENTO PARA A HABITA O CDH CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS CONTRATO AT PICO CONTRATO ADMINISTRATIVO CON CURSO P BLICO SIMU
375. os a mais n o s este contrato como o anterior que representariam respectivamente 47 9 e 4 8 do contrato inicial e n o 3 25 como se diz no Ac rd o por mero lapso de escrita e assim somando 52 7 o que excede o limite permitido por lei Deve referir se desde j que n o importa solu o do caso o facto de nos documen tos preparat rios do anterior adicional n o se ter invocado o art 26 do Dec Lei n 405 93 sendo tamb m irrelevante invocar agora o art 52 n 2 al nea c do mesmo di ploma para justificar o anterior ajuste directo com o fundamento da simples urg ncia Nenhum destes argumentos bastante para excluir o referido contrato do conceito de trabalhos a mais E a verdade que como se demonstra no ac rd o recorrido aparece como n tida a in tegra o dos trabalhos objecto desse contrato em trabalhos a mais estando claramente pressuposta na actividade desenvolvida pela Administra o Diga se de resto que o recurso a essa figura jur dica no contexto em que ocorreu e resulta da documenta o ent o junta ao respectivo processo se afigurou inteiramente ajustada do ponto de vista legal situa o tendo sido nesse pressuposto que o respectivo processo foi visado Na verdade vinham invocados factos altera o da legisla o e aumento substancial do volume de res duos que n o podiam deixar de ser considerados circunst ncias impre vistas execu o da o
376. os do Tribunal de Contas RJETC aprovado pelo Dec Lei 66 96 de 31 de Maio e alterado pela Lei 139 99 de 28 de Agosto e pela Lei 3 B 2000 de 4 de Abril 224 c d Tibunalde Contas O Instituto dos Portos do Norte IPN foi criado pelo mesmo diploma legal e com efeitos a partir de 8 de Novembro de 1998 em substitui o da JAPN a quem suce deu na titularidade de todos os direitos e obriga es de qualquer fonte ou natu reza que se encontrem relacionados com a actividade e as atribui es da JAPN como significativamente se estabelece no n 2 do referido art 2 do citado diplo ma Assim dando cumprimento ao mesmo n 2 do art 52 da Lei 98 97 o IPN orga nizou e remeteu a este Tribunal a Conta de Ger ncia relativa ao per odo de 8 de Novembro a 31 de Dezembro de 1998 conta a que correspondeu neste Tribunal o Proc n 5 149 98 em que finda a verifica o interna pela 2 Sec o foram fixados os emolumentos no montante de 1 036 400 00 apurado nos termos do n 1 do citado art 9 do RJETC 2 esta pois a factualidade a que importa aplicar o direito a b De acordo com a Constitui o da Rep blica Portuguesa CRP o Tribunal de Con tas constitui um dos tribunais nela previstos art 209 1 c e definido como o rg o supremo de fiscaliza o da legalidade das despesas p blicas e de julga mento das contas que a lei mandar submeter lhe 214 1 Integra se p
377. os em conjunto com valor referido no conjunto com a fonte P13 48 Tribunal de Contas Or amento Trabalhos a mais n 7 Diz respeito o presente or amento cons tru o de um muro de conten o de terras forrado a pedra calc ria bujardada localizado no talude posicionado a Sul do Largo isto devido inclina o que o talude apresentava a partir do quiosque Posto de Turismo at ao final a Nascen te Assim foi solicitado ao projectista Sr Arg Jorge Cancela a solu o mais ade quada para a resolu o do problema Foi ent o apresentado ao empreiteiro pormenor de execu o do muro que deu origem ao presente or amento e o seu valor de 4 026 200 00 Or amento Trabalhos a mais n 8 Com a substitui o do tipo de pavimento inicialmente previsto na zona de Jardim do Largo Saibro com fiadas de pedra grossa foi proposto pelo projectista a execu o deste mesmo pavimento manten do as fiadas de pedra como inicialmente previsto e a substitui o do saibro por pavimento em cimento com burgau de granolumetria mi da Prop e assim o empreiteiro o pre o de 5 980 00 n com a espessura de 0 07m considerando uma camada de tout venant e de 0 20 m a respectiva calcada grossa de cor rosa O valor deste trabalho a Mais de 30 605 042 00 Resultando como trabalho a menos o valor de 13 496 496 00 correspondendo ao pavimento inicialmente pre visto 5 Ao contrato em an lise foi recusado o visto por este Tribun
378. os gerir Um dos aspectos dessa liberdade de gest o traduz se na elabora o aprova o e altera o dos or amentos pr prios e do plano de actividades O modo como est repartida a compet ncia nesta mat ria entre os rg os municipais resulta desde logo do n 2 do art 237 da Constitui o que defere Assembleia a compet ncia para aprovar as op es do plano e o or amento sob proposta da C mara Mu nicipal E resulta ainda do disposto nas pertinentes disposi es da Lei n 169 99 de 18 de Setembro cfr arts 53 n 2 al b e n 6 e art 64 n 2 al f em termos substancialmente id nticos aos que j resultavam da anterior legisla o Dec Lei n 100 84 de 12 de Agosto ap s as altera es resultantes da Lei n 18 91 de 12 de Junho Como resulta do art 26 do Dec Lei n 341 83 de 21 7 e princ pio assente em m t ria de finan as p blicas nenhuma despesa poder ser assumida autorizada e paga sem que para al m de legal esteja inscrita em or amento a dota o adequada e nela tenha ca bimento Como tamb m sabido o or amento das autarquias anual e coincide com o ano civil devendo estar em vigor no dia 1 de Janeiro de cada ano cfr arts 7 e 23 do j citado Dec Lei n 341 83 e art 3 da Lei n 42 98 Para os casos em que n o haja or amento aprovado no dia 1 de Janeiro do ano respec tivo regula o art 24 do mesmo diploma 119 Ac rd
379. os legais em termos de distinguir as despesas destinadas ao funcionamento normal da autarquia daquelas outras que por serem de investimento devem estar inscritas no plano anual de investimento 117 Ac rd o n 2 3 2001 Assim nos termos do referido parecer o regime duodecimal n o pode ir al m dos limites da sua utilidade pr pria que s o os que resultam da necessidade de impedir a paralisag o da actividade da administrag o regular e nada mais Foi ainda junto aos autos um circunstanciado parecer do Mestre Jorge Reis Novais em que se conclui A n o aprova o dos or amentos de 1999 e 2000 no munic pio de S Jo o da Ma deira nas circunst ncias em que a mesma se verificou n o fundamento de dissolug o de qualquer dos rg os municipais Enquanto n o for aprovado o novo or amento municipal mant m se em execu o o or amento de 1998 A C mara Municipal de S Jo o da Madeira em futuro processo que corra no Tri bunal de Contas poder suscitar a inconstitucionalidade da norma que se obt m na interpreta o feita pelo Tribunal de Contas do art 24 do Decreto Lei n 341 83 de 21 de Julho e do art 9 al nea e da Lei n 27 96 de 1 de Agosto quando ela invocada como fundamento de recusa de concess o de visto pr vio em conjuga o com a interpreta o da norma da al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Nessa altura e a manter se a posi o do Tri
380. os nos autos e N o s o devidos Emolumentos art 20 do Dec Lei n 66 96 de 31 de Maio Notifique Lisboa 18 de Abril de 2001 O Conselheiro Relator Morais Antunes Os Conselheiros Adjuntos Men res Barbosa Ribeiro Gongalves 220 Tribunal de Contas AC RD O N 07 2001 EMOLUMENTOS DEVIDOS LIMITES LEGAIS NO CASO DE SUCESS O DE GER NCIAS SUCESS O LEGAL NO MESMO EXERC CIO ECON MICO SUM RIO 1 O Regime Jur dico de Emolumentos no Tribunal de Contas evidencia a preocupa o de evitar que os emolumentos a cobrar possam ser desproporcionados ou insustent veis 2 Por isso no que 2 Sec o diz respeito estabelece um limite m ximo considerado razo vel e suficientemente remunerador da actividade desenvolvida pelo Tribunal 3 Tal limite m ximo aplic vel n o s como resulta do n 2 do art 9 no caso de sucess o de ger ncias no mesmo exerc cio econ mico mas tamb m nos casos de sucess o legal de empresas como manifestamente se verifica no caso da sucess o da Junta Aut noma dos Portos do Norte pelo Instituto Portu rio do Norte Conselheiro Relator Sess o de 18 de Abril de 2001 Silva Teixeira Processo N 06 RO E 2000 221 Tribunal de Contas AC RD O N 07 2001 3 SEC O Recorrente INSTITUTO PORTU RIO DO NORTE IPN Acordam em plen rio na 3 Sec o I Relat rio 1 O INSTITUTO PORTU RIO DO NORTE IPN inconformado com a delibera
381. os os casos nessa mesma data no Di rio de Not cias do Funchal e no jornal P blico com o pre o base de 237 500 000 00 cfr os pontos 12 do programa do concurso e 3 al nea b do an ncio b Ao referido concurso apresentaram propostas as seguintes empresas Construtora do T mega S A wee 305 500 000 00 Avelino Farinha amp Agrela Ld 309 001 555 00 Tecnorocha S A 316 988 304 00 Tecnovia Madeira Ld ceeeeeecccceeseesecceceeees 319 985 440 00 ISP Pran nia aida 313 193 928 00 Jos Avelino Pinto amp Filhos Ld 310 021 126 00 c O acto p blico do concurso decorrido no dia 26 de Outubro de 2000 culminou com a admiss o de todos os concorrentes e das propostas por eles elaboradas na sequ ncia do exame formal efectuado aos documentos de habilitag o exigidos no programa de concurso assim como documentag o apresentada a instruir as respectivas propostas d wm Por delibera o do executivo camar rio com a data de 21 12 2000 a empreitada lan ada a concurso foi adjudicada empresa Avelino Farinha amp Agrela Ld pelo pre o de 309 001 555 00 e O encargo financeiro assumido com a obra ser suportado na sua totalidade atrav s de fundos comunit rios tendo a C mara Municipal de Machico remetido c pia de um fax dirigido Autarquia em 2001 03 21 no qual o Gestor Regional dos Fundos Comunit rios informa que a empreitada em quest o
382. os que o legislador de 1997 afastou dos 202 Tribunal de Contas processos relativos responsabilidade financeira Acresce que mesmo que se entenda o contr rio no que se n o concede nunca a amnistia enquanto pressuposto negativo da puni o poder enquadrar se no artigo 493 n 3 492 e 785 do C P C para atrav s destes preceitos e sem julgamento aderir tese factual exposta pelo recorrido fazendo t bua rasa das raz es contr rias do requerente recorrente N o se tendo realizado a audi ncia de julgamento que permitisse decidir acerca da factualidade controvertida e n o funcionando in casu qualquer comina o processual suscept vel de aceitar como prevalecente a tese do requerente ou do demandado tem de se considerar que os factos porventura aceites por acordo ou documentalmente provados s o insuficientes para fundamentar o decidido Nomeadamente ficou por determinar A que facto jur dico deve ser imputada a presta o de servi os ocorridos em 1999 se prorroga o de 17 12 98 ou ao contrato de 26 7 99 Pressupostos e condi es em que foram efectuados pagamentos como contrapresta o dos servi os ocorridos em 1999 O sentido e efeito jur dico do documento junto a fls do processo visto anexo e que se transcreve integralmente ASSUNTO PRORROGA O DO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE SERVI OS DE MANUTEN O DOS ESPA OS AJARDINADOS INTEGRANTES DA ESTR
383. osto 2 9 Ao mesmo resultado se chegaria de resto por outras vias Na verdade os presentes contratos aparentam ter sido celebrados em fraude lei Atra v s de meios l citos constitui o do direito de superf cie aquisi o de bens futuros permuta visa se atingir um fim proibido por lei que o da realiza o de obras p blicas sem concurso 84 Com efeito t m sido tentadas outras vias para conseguir o mesmo fim Assim o Supremo Tribunal de Justi a debru ou se sobre um contrato promessa de permuta celebrado entre um Munic pio e um empreiteiro em que este obrigou se a construir um edif cio um centro cultural e em contrapartida o Munic pio ficou adstrito a transferir para o empreiteiro a propriedade de dois lotes de terreno e a legalizar dois pisos de um pr dio do empreiteiro O Supremo considerou que o contrato embora n o seja um contrato de empreitada t pico por n o haver lugar a pagamento do pre o em dinheiro fundamentalmente um contrato de empreitada sujeito ao regime jur dico das empreitadas de obras p blicas Cfr Ac rd o do Supremo Tribunal de Justi a de 7 de Julho de 1994 Colect nea de Jurisprud ncia Ac rd os do Supremo Tribunal de Justi a ano IL tomo III 1994 pp 56 58 353 Resolu o n 7 2000 Noutra perspectiva que conduziria ainda nulidade poder se ia considerar que o contrato de permuta constitui um neg cio simulado dissimulando um contrato de empre itada
384. ou se SRECE atrav s do of cio n CV 368 de 2000 06 21 entre outros aspectos que identificasse a documenta o disponibilizada pelas supra identificadas tr s empre sas que acompanhou os respectivos pedidos de participa o e cuja an lise teria permitido a avalia o da sua idoneidade e aptid o dado que o an ncio publicado apresentava se omisso quanto indica o das informa es e formalidades que em concreto deviam nessa primeira fase do concurso ser facultadas e praticadas pelos potenciais concorrentes cfr n 1 e 2 do art 123 do DL n 59 99 fizesse prova de que na situa o em apre o os pedidos de participa o entregues pelas empresas que responderam ao an ncio foram objecto de exame nos termos do art 124 n 1 do DL n 59 99 bem como da realiza o da audi ncia pr via dos interessados em conformidade com o ponto 13 daquela pe a processual atenta a natureza da obra a realizar a coberto da empreitada em quest o esclareces se a raz o da exig ncia ao universo de eventuais interessados da posse de certifi cado de classifica o de empreiteiro de obras p blicas com autoriza o na 2 subcategoria Patrim nio constru do protegido da 2 categoria Alvenaria indicasse o motivo pelo qual se obrigaram as empresas seleccionadas a instruir as suas propostas com os documentos de habilita o descritos nas v rias al neas do ponto 11 1 do programa de concurso porquant
385. outro lado al m da manifesta inseparabilidade t cnica tamb m do ponto de vista econ mico o enquadramento da obra em causa como trabalho a mais n o previsto imprevisto ou complementar conceitos jur dicos que cabem todos na filosofia dos trabalhos a mais lato sensu aponta no cit art 26 do Dec Lei n 405 93 conforme doutrina e jurisprud ncia pac ficas seme lhan a de qualquer trabalho a mais determina inexoravelmente o reequa cionamento econ mico da presta o contratual o que levar sempre a con cluir que qualquer trabalho a mais desde que de natureza n o insignificante lato sensu levadas s ltimas consequ ncias o entendimento do venerando Tribunal separ vel economicamente da empreitada m e o que como o venerando Tribunal reconhecer n o habilitante a por esse motivo excluir a sua possibilidade legal de realiza o 6 Os trabalhos de constru o do Gin sio n o foram iniciados nem houve qual quer execu o financeira 7 N o foi efectuado auto de recep o provis ria H O DIREITO 1 Conv m antes de mais delimitar o mbito da presente decis o Trata se de saber se no mbito de um contrato de empreitada de obras p blicas cujo objecto a constru o de uma escola com as caracter sticas definidas no respectivo projecto legalmente poss vel construir um gin sio que n o constava do projecto da escola seguindo o regi
386. ovado pela autarquia as despesas de investimento em rela o s quais os respectivos projectos devam estar inclu dos em planos anuais de actividades n o podem ser realizados sob pena de serem ilegais De facto existe uma rela o entre o plano de actividades e o Or amento que exige a cabimentac o por um lado e por outro lado a inscri o num plano de actividades O Conselheiro Relator Sess o de 6 de Mar o de 2001 L dio de Magalh es Processo n 2873 2000 Recurso ordin rio n 38 2000 115 Tribunal de Contas AC RD ON 3 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 38 2000 Processo n 2873 2000 Vem o presente recurso interposto da decis o que recusou o visto no Proc 2873 2000 referente a um contrato de empreitada celebrado entre a C mara Municipal de S Jo o da Madeira e a empresa Constru es Met licas Socometal AS e que tem como objecto a Concep o Constru o da galeria coberta na rea Pedonal Fundou se a referida decis o Ac rd o n 67 2000 no facto de n o tendo a referi da autarquia planos de actividades e or amentos aprovados para os anos de 1999 e 2000 o respectivo cabimento vir reportado ao Or amento de 1998 com invoca o do art 24 do Decreto Lei n 341 83 de 21 de Julho Entendeu se no referido ac rd o que na situa o concreta n o era aplic vel aquele preceito pelo que n o havendo or amento n o haveria cabimento v lido circunst ncia que conf
387. p o atempada de medidas que colmatem a falta de cobertura or amental se esta se verificar A segunda resulta da natureza jur dica do concurso p blico designadamente na sua fase de abertura De acordo com a melhor doutrina o concurso p blico encerra uma dupla natureza jur dica a de proposta contratual e a de convite a contratar Por todos Marcelo Rebelo de Sousa in O Concurso P blico na Forma o do Contrato Administrativo escreve a p ginas 45 que a abertura do concurso p blico representa simultaneamente uma proposta contratual e um convite a contratar E logo adiante depois de precisar que a abertura do concurso p blico compreende o an ncio o programa do concurso e o caderno de encargos volta a escrever a abertura do concurso p blico cont m duas realidades jur dicas aut nomas embora entre si ligadas Uma uma proposta contratual dirigida ao p blico ou oferta ao p blico abra ngendo as regras processuais a que obedece o concurso p blico Simultaneamente com uma proposta contratual da esp cie oferta ao p blico cont m a abertura do concurso um convite a contratar concernente ao contrato administrativo final Assim sendo necess rio se torna que as condig es e regras em que a administrag o o dono da obra se prop e contratar sejam dadas a conhecer queles a quem se dirige o convite para contratar em nome e obedi ncia aos princ pios da transpar ncia e da con corr ncia e em estreita liga
388. poss vel escolher o empreiteiro por ajuste directo e mesmo nos casos em que a lei permite o recurso a este procedimento pr contratual por vezes em fun o do valor do contrato obriga a consulta a tr s entida des Deste modo tornando se necess rios mais trabalhos a entidade p blica ter de recorrer em regra ao procedimento pr contratual que ao caso couber em fun o da natureza das circunst ncias e do valor estimado dos trabalhos S assim n o ser no caso da rea liza o de trabalhos a mais nos termos dos n 1 e 2 do artigo 26 do Decreto Lei n 405 93 Mas tal s legalmente poss vel desde que preenchidos todos requisitos a fixa dos Acrescente se que o novo regime de empreitadas de obras p blicas aprovado pelo Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o que como j foi referido n o se aplica presen te empreitada principal e respectivos trabalhos a mais ainda mais restritivo O regi me dos trabalhos a mais consta dos artigos 26 e 45 do novo diploma este ltimo preceito que cont m a principal altera o do regime que se prende com o limite quantitativo dos trabalhos a mais No mbito do novo regime s poder o ser autorizados trabalhos a mais cujo valor n o exceda 25 do contrato inicial Para o c mputo desse limite entram os valores acumu lados resultantes de Altera es do projecto da iniciativa do dono da obra Altera es do projecto variantes ou alt
389. que foi o neg cio que as partes quiseram efectivamente realizar 2 10Acresce ainda que a apontada ilegalidade falta de realiza o de concurso pode alterar o resultado financeiro na medida em que suscept vel de afastar potenciais interessados eventualmente com propostas mais vantajosas do que a escolhida o que tamb m fundamento da recusa do visto de acordo a al nea c do n 3 do artigo 44 da citada Lei n 98 97 E que ao contr rio do que afirma o Servi o n o se v como que atrav s do mecanis mo de contrata o encontrado poss vel realizar as obras por pre o inferior ao que resultaria de um concurso com as empresas interessadas postas em concorr ncia 2 11 Finalmente refira se que a C mara Municipal de Angra do Hero smo ao ficar adstrita ao pagamento de multas contratuais no caso de n o cumprir prazos para o exerc cio do poder de emitir licen as necess rias realiza o dos empreendimentos cl usula 13 prazos esses estipulados nos contratos cl usula 3 n 2 e inferiores aos legalmente fixados no Decreto Lei n 445 91 de 20 de Novembro est a assumir despesas n o permitidas por lei pelo que tal cl usula nula nos termos da al nea b do n 2 do artigo 95 da Lei n 169 99 de 18 de Setembro o que fundamento da recusa do visto nos termos da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Em face do exposto a Sec o Regional do Tribunal
390. quele n vel de ensino e mem bro de agregado familiar com rendimento mensal per capita n o superior a 30 000 00 4 Sem subs dio estatal do escal o mais elevado NH B O ENQUADRAMENTO NORMATIVO Invoca o Digno Recorrente na sequ ncia ali s do que vinha alegando nos autos apen sos a Lei n 42 83 de 31 de Dezembro o Decreto Lei n 77 84 de 8 de Mar o o De creto Lei n 399 A 84 de 28 de Dezembro a Lei n 169 99 de 18 de Setembro o artigo 3 do C digo do Procedimento Administrativo e o artigo 26 do Dec Lei n 314 83 de 21 de Julho para sustentar a proced ncia do recurso e a subsequente marca o de julgamento no processo Vejamos pois se o invocado mquadramento normativo justifica tal asser o e A Lei n 42 83 aprovou o Or amento do Estado para 1984 e no seu art 47 transfere novas compet ncias para os Munic pios em mat ria de gest o de equipamentos funcionamento dos transportes e ac o social escolar dos ensinos pr escolar prim rio e ciclo preparat rio TV compet ncias que seriam objecto de regulamenta o pr pria e A Lei n 19 83 de 6 de Setembro concedeu autoriza o legislativa ao Governo para entre outras mat rias estabelecer o regime legal delimitativo e coordenador das actua es da administra o central regional e local em mat ria de investimen tos p blicos no sentido de uma clara demarca o de compet ncias e da conse 211 Ac rd o n 2 6 2
391. r executada Quer dizer o legislador n o se limitou a afirmar genericamente o princ pio da pu blicidade na contrata o p blica nos termos do qual as entidades p blicas devem garantir uma adequada publicidade da sua inten o de contratai Foi mais longe do que isso para al m de prever expressamente a publica o do an ncio de aber tura do concurso densificou aquele princ pio mediante a indica o dos meios obrigat rios de publicita o do an ncio Conv m ainda ter presente que o princ pio da publicidade est tamb m intimamen te ligado ao princ pio da concorr ncia de harmonia com o qual na forma o dos contratos deve garantir se o mais amplo acesso aos procedimentos por parte dos interessados em contratar Sobre o assunto ANDRADE DA SILVA afirma que A publicidade dos actos do con curso fundamental para que a concorr ncia se efective Da que essa publicidade tenha de ultrapassar os limites territoriais da localidade em que a obra vai ser exe cutada e mesmo por vezes do pr prio Estado a que pertence Relativamente falta de publica o do an ncio em jornal de mbito nacional o Servi o entende que com a evolu o sofrida no dom nio dos meios de comunica o a diferen a tradicional entre jornais de expans o nacional e regional encon tra se hoje fortemente esbatida uma vez que s o cada vez mais os jornais que 60 No caso de obra de valor igual ou superior aos contravalor
392. r DL n 405 93 o legis lador optou por manter a refer ncia ao conceito juridicamente indeterminado conside ravelmente superior pois continua a n o deixar expresso um crit rio objectivo con substanciador do limite percentual at ao qual o dono da obra poder adjudicar o contra to partida a indetermina o daquele conceito legal reflectida na aus ncia de uma dispo si o normativa espec fica que reduzisse a abstrac o implica para a entidade adjudi cante a formula o de ju zos valorativos sobre as propostas apresentadas pelos concor rentes criando dificuldades a que um destinat rio normal apreenda univocamente o seu sentido e valor dada a multiplicidade de elementos de facto em que tais ju zos podem supostamente assentar A aplica o e interpreta o do conceito legal indeterminado exige por consequ ncia da Administra o uma tarefa que se reveste de alguma complexidade por pressupor a in terven o de elementos subjectivos e aprecia es t cnicas mas isso no caso da norma do art 107 n 1 al nea b do mesmo DL n 59 99 n o ocorre em termos ilimitados pois a existe o elemento objectivo pre o base que pode desempenhar um papel decis i vo na sua interpreta o Assim o legislador no DL n 59 99 de 2 de Mar o recorre diversas vezes a dois con ceitos que tendem a confundir se o do valor estimado do contrato cfr designadamente os arts 48 122 9 e o do pre o base d
393. ra o central subs dios para apoio a alunos deficientes e para a aquisi o de pr teses v g pre mbulo e art 22 e Do exposto tamb m o Dec Lei 399 A 84 n o releva para a decis o dos autos A Lei n 169 99 de 18 de Setembro veio estabelecer o quadro de compet ncias assim como o regime jur dico de funcionamento dos rg os dos munic pios e das freguesias e salvo quanto a um ponto que n o releva para os autos entrou em vigor a 19 de Outubro art 101 e 102 pelo que n o aplic vel aos subs dios em causa concedidos no ano de 1998 A invoca o desta lei s se justificar na perspectiva da persist ncia no tempo da natu reza infraccional da delibera o camar ria em causa Mas se face lei em vigor data dos factos se vier a concluir que a delibera o n o integrou qualquer infrac o financeira fica prejudicada a invoca o desta Lei 213 Ac rd o n 2 6 2001 Qual ent o o enquadramento normativo relevante decis o de m rito Entendemos que no Dec Lei 100 84 no enquadramento constitucional pode res e compet ncias do munic pios e na leitura mais adequada da resultante que deve ser feita do art 3 do C Procedimento Administrativo que chegaremos decis o da causa Vejamos ent o O Dec Lei n 100 84 de 29 de Marco estabelecia data dos factos as atri buic es e compet ncias das autarquias locais definindo o quadro legal e essencial dos das
394. ra ent o finda a empreitada desaparece a base legal para a despesa inerente incorpora o do mesmo no patrim nio p blico 305 Decis o n 211 FP 2001 Como tal a aquisi o da aludida viatura deveria no caso presentemente em apre o ocorrer no estrito cumprimento das regras que disciplinam a realiza o de despesas p blicas e contrata o p blica com bens m veis previstas no DL n 197 99 de 8 de Junho em particular as dos arts 80 e 81 do mesmo diploma bem como daquela constante do n 1 do 26 n 1 do DL n 341 83 de 21 de Junho A imposi o ao empreiteiro daquelas obriga es teve a consequ ncia de agravar o resultado financeiro do contrato uma vez que o mesmo inclui o pre o de aquisi o do ve culo no fim da obra 4 250 000 00 bem como e em princ pio de forma dilu da pelos custos da obra adjudicada o valor de 1 450 000 00 respeitante deprecia o da viatura e aos encargos decorrentes da sua utiliza o e manuten o durante a execu o dos trabalhos A factualidade descrita consubstanciada na contrac o de encargos sem o adequado suporte legal mostra que o Munic pio desrespeitou directamente normas financeiras e praticou ilegalidades que alteram o resultado financeiro do presente contrato o que nos termos das al neas b e c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto consti tui fundamento de recusa do visto Na aprecia o do processo r
395. ra o ajuste directo 97 Ac rd o n 01 01 Recurso Ordin rio n 41 2000 de 9 de Janeiro de 2001 Empreitada de obras p blicas Licenciamento Circunst ncia imprevista Traba MIE AAA E i Desa ds Aa Data CRS ck AOS 103 Ac rd o n 02 01 Recurso Ordin rio n 35 2000 de 9 de Janeiro de 2001 Trabalhos a mais Contrato AdiCiondll ccccccccccsccsccescescsscsssssssssssssscssesscssessessssssesssssesscssesees 109 Ac rd o n 03 01 Recurso Ordin rio n 38 2000 de 6 de Marco de 2001 Autarquia local Despesas de investimento Cabimento orcamental Plano de ACUVIdA ES aiii a Ea ia Eaa ES een eher uva dh lernen 115 Ac rd o n 07 01 Recurso Ordin rio n 02 2001 de 20 de Fevereiro de 2001 Princ pio da concorr ncia Concurso de empreitada de obras p blicas Jornal oficial Princ pio da igualdade Princ pio da transpar ncia Publicidade de Con curso Publica o obrigat ria uesssesssesenenensenenenennenenenensonenenensnnenenensonenenensnnonenensanenenenen 123 Ac rd o n 14 01 Recurso Ordin rio n 09 2001 de 13 de Marco de 2001 Empreitada de obras p blicas Circunst ncia imprevista Nulidade Valor do contrato Concurso p blico Trabalhos a mais uunesessnessssnnensnsnenennsnnenonann 131 Ac rd o n 16 01 Recurso Ordin rio n 13 2001 de 20 de Marco de 2001 Trabalhos a mais Adjudicag o uusssenssesesenenensenenenensnnenenensnnenenensnnenenensnnenenen
396. radas as fontes de responsabilidade financeira geradora da obriga o de repor por isso lhe chama responsabilidade financeira reintegrat ria as quantias abrangidas e que s o em ambos os diplomas o alcance e o desvio de dinheiros ou valores p blicos e os pagamentos indevidos S que desta vez o legislador dedicou uma aten o especial infrac o financeira na modalidade de pagamentos indevidos 244 Tribunal de Contas Com efeito a Lei 86 89 n o fornecia qualquer elemento que permitisse com algu ma seguran a detectar o sentido e alcance da express o pagamentos indevidos Mas era geralmente aceite e acolhida a no o descritiva e abrangente defendida por Jos Tavares e L dio Magalh es gt considerando como tais os pagamentos efectua dos com viola o das regras legais que disciplinam os actos que originaram o disp ndio de dinheiros p blicos quer esses actos se reportem directamente fase do pagamento ou se situem em alguma fase anterior Tratava se pois de uma no o abrangente n o confinada a uma acep o restritiva e civilista de pagamento como cumprimento de uma obriga o legal ou contra tual correspondendo antes no o alargada de disp ndio de dinheiros p blicos o que permitia incluir no conceito n o apenas os casos manifestos de pagamentos originados em v nculo de natureza contratual formal ou n o isto os casos em que h contrapresta o quantific
397. rar se no mbito de aplica o do diploma administra o estadual directa e indirecta administra o regio nal e local empresas p blicas e sociedades an nimas de capitais maiorit ria ou exclusi vamente p blicos n 1 do artigo 1 com a redac o dada pela Lei n 94 97 de 23 de Agosto S o assim elementos do contrato de empreitada de obras p blicas Os sujeitos A realiza o de trabalhos de constru o de bens im veis Ra O pre o No tocante a esta mat ria e abordando duas quest es que importa desde j deixar resolvidas a saber a irrelev ncia para efeitos de qualifica o do contrato quer do co financiamento da empreitada quer da circunst ncia dos trabalhos incidirem sobre bens im veis que n o sejam do dom nio p blico ou privado do dono da obra tem interesse citar Andrade da Silva A obra pois corre no todo ou em parte por conta da pessoa co lectiva p blica que a promoveu O que por m n o significa que necessariamente aquela pessoa colectiva seja quem em ltima an lise suporta os encargos da obra O que interessa que perante o empreiteiro e relativamente ao pre o da empreitada a entidade adjudicante quem responde pouco importando se esta tem o direito de exigir de outrem inclusivamente de entidades particulares o que pagou ao empreiteiro De resto n o s tal direito nada tem a ver com o contrato de empreitada como bem sabido que exigir em tantos e tantos ca
398. rativa a consagrado Em s ntese e No mbito do poder local a regulamenta o emanada dos rg os aut rquicos n o exige uma pr via lei habilitante bastando se com a aus ncia de normas que a pro bam Estamos agora em condi es de aplicar o Direito aos factos Est em causa relembra se um Regulamento aprovado primeiro pelo executivo em 27 11 97 e depois em 27 2 98 pela Assembleia Municipal da C mara Municipal de Barcelos por for a do qual foram atribu das na ger ncia de 1998 pelo executivo camar rio 45 bolsas de estudo no montante global de 4 400 contos e que as condi es de candidatura eram cumulativamente as seguintes estudante do ensino superior ou polit cnico residente no concelho de Barcelos membro de agregado familiar cujo rendimento mensal per capita n o fosse supe rior 30 000 00 N o usufruir de subs dio estadual no escal o mais elevado Os candidatos eram graduados segundo o rendimento mensal a come ar pelo mais baixo e em condi es de igualdade era dada prefer ncia aos que tinham mais elevada classifica o acad mica entre os requisitos para a manuten o do subs dio exigia se aproveitamento acad mico documento junto ao processo de auditoria a fls 87 Assim comecemos por verificar se o Regulamento se inscreve na esfera da auto nomia normativa das autarquias locais Desde logo a 1 quest o que se coloca a de saber se o Regulamento se conti
399. rativos mesmo que n o fossem contratos administrativos de empreitada de obras p blicas com cl usulas acess rias que n o s o t picas deste contrato deveriam ter sido precedi dos de concurso p blico nos termos do artigo 183 do C digo do Procedimento Administrativo com a redac o dada pelo Decreto Lei n 06 96 de 31 de Janeiro A falta de realiza o de concurso suscept vel de gerar o afastamento de potenciais concorrentes em viola o dos princ pios da igualdade e da concorr ncia Por outro lado os actos de adjudica o que care am em absoluto de forma legal entendida em sentido amplo incluindo a forma em sentido estrito e as formalidades s o nulos nos termos do n 1 e da al nea f do n 2 do artigo 133 do C digo do Procedimento Administrativo conjugado com o n 1 do artigo 95 da Lei n 169 99 de 18 de Setembro o que gera a nulidade consequencial dos contratos de acordo com o disposto no artigo 185 do mesmo C digo constituindo fundamento da recusa do visto nos termos da al nea a do n 3 do artigo 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agos to 339 Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 17 08 2000 Jos Faustino de Sousa Processos n 111 e 112 2000 Tribunal de Contas RESOLU O N 07 2000 Foram presentes para fiscaliza o pr via da Sec o Regional do Tribunal de Contas dos A ores dois contratos denominados pelas partes como contratos de permuta celebra dos
400. rato se mostrar suscept vel de ser alterado Na fundamentac o da recusa a decis o recorrida considerou que quanto aos traba lhos referentes campanha de sondagens 3 680 000800 e altera o das funda es 40 853 183 00 perfazendo o custo total de 44 533 183 00 que esses n o derivaram de defici ncias dos dados facultados pelo dono da obra mas sim de erros ou omiss es do projecto da auditoria do empreiteiro pelo que tratando se de uma empreitada de concep o constru o n o reca a sobre o dono da obra o risco dos erros de previs o do adjudicat rio pelo que cabe unicamente a este a responsabilidade pelas defici n cias que o projecto continha e o encargo de proceder s necess rias rectifica es cfr os art 14 n 2 e 39 ambos do D L n 405 93 C E como o projecto da auditoria do empreiteiro n o foi baseado em dados ou estudos fornecidos pelo dono da obra segue se que pelas suas defici ncias t cnicas e erros de concep o responde segundo o invocado art 14 n 2 o empreiteiro adjudicat rio por conta do qual devem ser custeadas as rectifica es e altera es necess rias ade quada supress o das consequ ncias das defici ncias ou erros detectados que importem em trabalhos a mais conforme resulta dos arts 39 e 40 tamb m do D L n 405 93 Da que a assun o pela SRESA da correspondente despesa no montante de 44 533 183 00 n o tem suporte le
401. rc iais Sabe se por m que o Tribunal Constitucional j considerou que n o interessa que haja preceitos legais de conte do individual e concreto para efeitos do exerc cio do seu poder de fiscaliza o da constitucionalidade ilegalidade O que interessa que tenham como par metro de validade imediata n o a lei outra lei mas a Constitui o as mesmas raz es funcionais valem tanto para a fiscaliza o abstracta tanto para a concreta cfr Jorge Miranda Fun es rg os e Actos do Estado Lisboa 1990 p gs 182 183 e Jurisprud ncia do Tribunal Constitucional ali citada Por m qualquer que seja o regime da invalidade a seguir o certo que em termos pr ticos a invalidade da constitui o da Polis Castelo Branco S A perde acuidade em sede de controlo pr vio do Tribunal de Contas dado que este Tribunal n o poder apre ciar directamente a validade dos actos individuais e concretos constantes do DL 305 99 Com efeito a escolha da via n o contratual da constitui o da Sociedade inviabiliza o exerc cio do controlo pr vio da sua constitui o pelo Tribunal Assim considerando que o contrato de sociedade n o foi celebrado na forma legal cabe ao Minist rio P blico requerer a liquida o judicial da sociedade na 2 Qual o verdadeiro instrumento constitutivo da sociedade Conforme j se salientou esta sociedade foi ilegalmente constitu da por acto indivi dual e concreto constante do Decret
402. realiza o de trabalhos a mais ao abrigo do art 26 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro Conselheiro Relator Sess o de 9 de Janeiro de 2001 Processo n 3 344 2000 Pinto de Almeida Recurso ordin rio n 41 2000 103 Tribunal de Contas AC RD O N 1 2001 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 41 2000 Processo n 3 344 2000 1 Em sess o de Subsec o da 1 Sec o de 31 de Outubro de 2000 foi aprovado o ac r d o n 72 2000 31 Out 1 S SS que recusou o visto ao adicional ao contrato de empreitada de Beneficiac o da E M 514 entre a E N 226 Moimenta da Beira e a E N 323 Peravelha celebrado entre o Munic pio de Moimenta da Beira e a empresa Jeremias de Macedo C Lda pelo valor de 44 688 130 00 acrescido de IVA A recusa do visto decidida ao abrigo da al a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 28 de Agosto teve por fundamento a constata o de que n o se verificavam os condiciona lismos exigidos pelo art 26 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro desde logo porque n o se elencam quaisquer factos que permitam considerar que os traba lhos em causa resultaram de circunst ncias imprevistas ocorridas durante a execu o da obra Na verdade o que se constata que os trabalhos em causa surgem a porque a Autarquia decidiu aumentar a faixa de rodagem o que sendo leg timo n o devido a qualquer circunst ncia imprevista b porque se decidiu au
403. referido factor na avalia o das propostas alterou o resultado do concurso na medida em que gt adjudicat ria foi atribu da a classifica o final de 4 93 e Sociedade Dol men Lda a de 4 65 conforme consta do Relat rio das Opera es de An lise das Propostas datado de 03 02 2000 gt Seo citado factor n o fosse considerado a classifica o final seria de 1 93 para a adjudicat ria e 1 95 para a Dolmen Lda gt Os referidos resultados resultam do facto de a adjudicat ria ter apresentado o pre o de 239 300 399 00 e o prazo de 9 meses e a Dolmen Lda ter apresentado o pre o de 227 299 074 00 e o prazo de 10 meses Tendo em conta o disposto no n mero anterior a n o pondera o do citado factor teria conduzido adjudica o do contrato Sociedade Dolmen Lda 81 Ac rd o n 33 2000 2 N o se conformando com o decidido a Presidente da C mara recorreu do mencionado ac rd o pedindo a reaprecia o do processo e a consequente concess o do visto Em defesa do pretendido apresentou as alega es processadas de fls 2 a 4 dos autos que aqui se d o por reproduzidas transcrevendo se as partes mais significativas Tanto o projecto como o processo de concurso decorreram e foram conclu dos ainda na vig ncia do DL 405 93 Face a atrasos e a v rios imprevistos quando se arrancou para o concurso p blico o An ncio o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos tiveram que ser ad
404. rentes entenderam o concurso Isso resulta claro n o s da parte do concorrente adjudicat rio que expressamente assim se refere quando apresenta a melhor proposta para fornecimento de um sistema de comunica es como ainda do facto de se terem apresentado a concurso empresas da rea da electr nica que no caso da adjudicat ria t m por objecto o fabrico montagem comer cializa o importa o e exporta o de pe as equipamento e sistemas de r dio ou de te lecomunica es 15 Ac rd o n 32 2000 Que para as empresas concorrentes em especial a adjudicat ria o concurso tinha como objecto essencial o fornecimento de bens onde a parte construtiva e de montagem se locava num segundo plano ainda que importante disso revelador o facto de se terem apresentado a concurso com sub empreiteiros para a realiza o em particular dos tra balhos de constru o civil A refor ar o entendimento de que se tratava de um concurso para o fornecimento de equipamento de comunica es surge o comportamento da comiss o de an lise das propostas que na respectiva avalia o t cnica deu relevo apenas ao equipamento e assist ncia deste como resulta evidente do conte do do ponto 5 1 2 do relat rio proposta de decis o final Ora a sequ ncia interdepend ncia e encadeamento dos factos procedimentos e comportamentos acabados de analisar nos quais estiveram envolvidas diversas entidades adjudicante concorrentes
405. rentes n o s o prin c pios absolutos nem se realizam exclusivamente atrav s da adop o do procedimento em causa E isto porque o art 182 do C digo do Procedimento Administrativo prev a par do concurso outras formas l citas de escolha do co contratante da Administra o na celebra o dos contratos administrativos e entre eles o ajuste directo Al m disso entende o recorrente que a falta de concurso p blico n o geradora de nu lidade por n o constituir preteri o de formalidade essencial j que n o se trata de um elemento do acto de adjudica o Mas n o tem raz o Na verdade e conforme bem refere o Digno Representante do Minist rio P blico no seu douto parecer no caso a imposi o de concurso p blico deriva directamente de norma imperativa n o est na discricionariadade da administra o como parece querer o recorrente tornando se a sua supress o na falta de um elemento essencial logo de nuli dade do acto nos termos do art 133 n 1 e 185 do C digo do Procedimento Administra tivo E conforme se pode ler no Direito Administrativo do Dr M rio Esteves de Oliveira Livraria Almedina Lisboa 1980 a p gs 570 n o se v por que que a nomea o de um funcion rio sem concurso se deve considerar nula e n o se sujeita ao mesmo regime a adjudica o de um contrato de empreitada da obra p blica ou de fornecimento de bens ou servi os Administra
406. riado em 1985 por um t cnico dos extintos Servi os Municipalizados e ainda do suplemento de secretariado criado em 1993 pela CME E em termos objectivos os Demandados na qualidade de Presidente e Vereadores da C mara Municipal de Evora na ger ncia do ano de 1993 s o os respons veis e de modo solid rio art 63 do LOPTC por tais pagamentos ilegais E os pagamentos ilegais ou indevidos constituem a infrac o financeira prevista no n 1 do art 49 da Lei 86 89 de 8 de Setembro ent o 1993 em vigor e no art 59 da Lei 98 97 de 26 de Agosto nesta designada como responsabilidade financeira reintegrat ria e d origem obriga o de repor as import ncias abrangidas por parte dos res pectivos respons veis Como atr s se salientou o regime de responsabilidade financeira reintegrat ria por pagamentos indevidos consagrado na lei actual Lei 98 97 condiciona a obriga o de repor as import ncia abrangidas pela infrac o n 1 do art 59 exist ncia de culpa por parte dos respons veis n 5 do art 61 e mesmo que tal se verifique verifica o de dano para o Estado ou entidade p blica por n o terem contrapresta o efectiva n 2 ib Dito de outro modo para que haja lugar obriga o de reposi o necess rio que se verifique culpa por parte dos respons veis e havendo culpa necess rio ainda que da infrac o financeira pagamentos indevidos
407. ribunal de Contas conforme resulta da sua leitura conjugada com o artigo 80 corpo No que tange ao processo em mat ria sancionat ria a sua import ncia resulta do facto de na rela o de especialidade que mant m com o ar tigo 80 al nea c afastar a aplicabilidade do regime de notifica es pr prio do C digo de Processo Penal que sem o n 3 do artigo 91 decorreria da menciona da al nea c do artigo 80 3 ARTIGO 93 Determina que audi ncia de discuss o e julgamento aplica se o regime do processo Sum rio do C digo de Processo Civil com as necess rias adapta es Esta norma supletiva ou subsidi ria de import ncia fulcral no dom nio da respon sabilidade sancionat ria embora tamb m o seja por outras raz es e a outro n vel na reintegrat ria Caracteriza se como norma especial em rela o s al neas a e c do artigo 80 quando a prop sito do regime processual em mat ria sancionat ria concorrer ou conflituar com estas al neas A teleologia subjacente solu o preconizada nesta norma para a regula o da audi ncia de discuss o e julgamento e s audi ncia reafirma a inten o inequ voca do legislador de 1997 em afastar do respons vel por infrac es sancionat rias o lab u ou a estigmatiza o que normalmente sobrecarregam o infractor sujeito a Julgamento com o ritual e o formalismo pr prios do processo penal A n o existir o artigo 93 por for a da al nea
408. rificou uma situa o de organiza o total ou parcial dos servi os ou reestrutura o dos mesmos Depois o Senhor Presidente da C mara vem alegar que houve uma organiza o parcial dos servi os em termos que suscitam d vidas pois considera como tal a informatiza o do Sector Administrativo seguidamente afirma que a mesma consistiu numa redistri bui o de efectivos e finalmente n o confirma que tenha sido deliberada pelo rg o competente a Assembleia Municipal Em qualquer caso a organiza o parcial a existir o que n o l quido n o foi publica da no Di rio da Rep blica pelo que seria ineficaz 6 Nos termos do artigo 63 do Decreto Lei n 247 87 de 17 de Junho s o nulas e de nenhum efeito independentemente de declara o judicial as delibera es dos rg os aut rquicos que violem as regras sobre reclassifica o profissional Sendo nulo o acto de reclassifica o tal significa que o interessado mant m a categoria de origem de auxiliar administrativo sem preju zo da eventual atribui o de efeitos jur dicos situa o de facto criada uma vez que o interessado passou a exercer fun es e a ser remunerado como se o acto de reclassifica o fosse v lido 7 Como o interessado encontra se na carreira de auxiliar administrativo em virtude da nulidade do acto de reclassifica o n o poderia ter sido admitido ao concurso de aces so para um lugar de assistente administrativo
409. rit rio que se destina avalia o dos concorrentes a proposta que deveria ter sido graduada em primeiro ligar tem um pre o inferior ao da proposta que veio a ser adjudicada Conselheiro Relator Sess o de 12 de Dezembro de 2000 Pinto de Almeida Processo n 2 510 2000 79 Tribunal de Contas AC RD O N 33 2000 1 S PL RECURSO ORDIN RIO N 37 2000 Processo n 2 510 2000 Em sess o de Subsec o da 1 Sec o de 10 de Outubro de 2000 foi aprovado o ac r d o n 63 2000 10 Out 1 S SS que recusou o visto ao contrato de empreitada para a Constru o do Centro de Sa de de Alandroal celebrado entre o Munic pio do Alandroal e a sociedade Construtora do Lena S A pelo valor de 239 300 399 00 acrescido de IVA A recusa do visto decidida ao abrigo da al c do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 28 de Agosto fundamentou se nos seguintes termos Cs Os crit rios de apreciac o das propostas foram os seguintes 1 Capacidade t cnica e financeira m nimas 60 2 Pre o 30 3 Prazo 10 A inclus o do primeiro factor referido no n mero anterior capacidade t cnica e financeira m nimas 60 viola o disposto entre outros nos artigos 67 n 4e 5 69 n 3 98 n 1 e 4 e 100 n 3 todos do referido diploma legal na medida em que diz respeito avalia o da capacidade dos concorrentes e n o aprecia o do m rito das propostas A pondera o do
410. rma o dos servi os da autarquia prestada a prop sito de um outro projecto Liga o do Parque da Cidade ao N Vi rio de Fafel que na sua origem 99 Ac rd o n 2 37 2000 nada tinha a ver com a preparac o das cerim nias referidas mas no qual se inclu a o trogo acima referido decidiu a C mara lancar a empreitada prevista no referido projecto Na informag o dos servicos a que nos vimos a referindo temendo se que as delongas de um concurso fizessem perigar o seu aprontamento para o Dia das For as Armadas propunha se que se fizesse a adjudica o mediante ajuste directo o que veio a acontecer Como sabido o princ pio da concorr ncia enforma toda a mat ria relativa selecg o de co contratante com a Administrac o P blica constituindo o concurso a regra e o ajuste directo a excepg o O art 136 do Decreto Lei n 59 99 faz o elenco de um conjunto de situa es em que l cito o recurso do ajuste directo No que respeita al nea c do seu n 1 a possibilidade de recorrer a esta forma de es colha no adjudicat rio aparece limitada por um apertado conjunto de condicionalismos que diz bem das preocupa es do legislador em restringir a utiliza o do ajuste directo E o primeiro desses condicionalismos o que se traduz no inciso na medida do estritamente necess rio Com essa express o quis o legislador introduzir no quadro daquela al nea uma prime i ra limita o de tipo quantitati
411. rso p blico pois de presumir que caso aquele pre o tivesse sido actualizado na fixa o da base do novo concurso p blico haveria fortes possibilidades de o resultado deste ter sido diferente do da sua anula o Pondera se por outro lado que no concurso por negocia o as regras jur dicas que o disciplinam semelhan a das do concurso p blico pretendem tornar efectivo o cumprimento de princ pios fundamentais que enquadram a contrata o p blica como sejam os da concorr ncia da transpar ncia e da publicidade cfr os arts 8 e 10 do DL n 197 99 de 8 de Junho aplic vel por for a do art 4 do mesmo diploma At porque a permiss o da al nea a do n 1 do art 134 do DL n 59 99 tem implica es ao n vel do regime do procedimento por negocia o na medida em que deixam de ser obrigat rias as publica es previstas no art 52 desse DL se o dono da obra a ele admitir todos os empreiteiros que satisfa am as condi es exig veis para a sua parti cipa o no concurso p blico ou limitado que anteriormente se realizou e neste tenham apresentado propostas preenchendo os requisitos formais e acompanhadas de todos os documentos necess rios para a sua admiss o al nea a do n 2 do mesmo art 134 Acresce que a finalidade do concurso por negocia o fica prejudicada se ele for utiliza do com um nico concorrente numa situa o como a presente em que quase nada se negocei
412. s to foram solicitados esclarecimentos sobre a legalidade da cau o prestada que estipula o prazo de um ano renov vel automaticamente por iguais e sucessivos per odos salvo den ncia por parte do Banco face ao regime estabelecido no n 1 do artigo 229 do citado Decreto Lei n 59 99 e sobre a legalidade do ponto 12 4 do caderno de encargos que prev o fornecimento de material inform tico e de telecomunica es tendo o Servi o em resposta informado em s ntese 37 O an ncio foi rectificado no Di rio da Rep blica III s rie n 54 de 4 de Margo de 2000 p 5251 tendo em consequ ncia sido prorrogado o prazo de apresentag o das propostas Essa rectificag o foi tamb m publicada no Correio dos Acores de 12 de Marco de 2000 58 Of cio n 305 de 14 de Julho de 2000 5 Of cio n 7449 de 19 de Julho de 2000 331 Resolu o n 5 2000 el Quanto ao prazo de validade da cau o e possibilidade de den ncia por parte do Banco a redac o transcrita no v of cio n o de facto a que traduz da melhor forma o esp rito da Administra o Regional neste dom nio porquanto n o se pretendeu nunca fazer qualquer derroga o do regime jur dico das empreitadas de obras p blicas no que a esta mat ria respeita nem tal seria poss vel pois se assim fosse um tal clausulado seria sempre considerado n o escrito A SRHE sempre pautou a sua actua o pelo cumprimento escrupuloso da leg
413. s deve a douta senten a recorrida ser revogada e ser proferido despacho que ordenando o prosseguimento dos autos designe data para julgamento 193 1 6 2 2 1 Ac rd o n 1 2000 O recorrido vereador Fl contra motivou no sentido da improced ncia do recurso por em resumo entender que o acto que determinou a produ o de efeitos contratuais e financeiros a partir de 1 1 99 ter sido praticado em 17 12 98 e n o em 26 7 99 conforme sustenta o Minist rio P blico VALORANDO O circunstancialismo anteriormente relatado mesmo de forma sucinta obriga nos a algumas considera es pr vias que para al m de exig veis pelo teor argumentativo da douta decis o impugnada se nos afiguram tamb m justific veis na medida em que podem contribuir para a concretiza o jurisprudencial da rec m criada 3 Sec o do Tribunal de Contas Mais do que surpreender ou salientar eventuais contradi es ou dificuldades de harmoniza o normativa entre os dois preceitos mencionados artigo 80 al nea c e ar tigo 3 da Lei n 98 97 empenhar nos emos em procurar estabelecer os par metros de um regime processual que respeitando o pensamento legislativo expresso mesmo que imperfeitamente na refer ncia literal inequ voca a dois modelos processuais aparente mente antag nicos n o poder deixar de ser considerada pelo aplicador do direito como a mais acertada solu o para definir neste particular o regime mais adequado
414. s no montante global de 8 350 319 00 acres cido dos juros de mora legal Os Demandados foram pessoal e regularmente citados e atrav s de mandat rio judicial reconheceram na douta contesta o os factos alegados pelo MINIST RIO P BLICO mas recusando que tivessem agido com vontade consciente de incumprir com as disposi es legais ora em apre o antes actuando com o objectivo de assegurar a efic cia na prossecu o das atribui es do munic pio e na convic o da observ ncia das pertinentes disposi es legais pois que a A cria o dos subs dios de a insalubridade b de esfor o e c de disponibilidade anterior ao DL 184 89 b O DL 1104 81 de 14 de Maio de duvidosa constitucionalidade se n o mesmo claramente inconstitucional quer por emitido sem credencial parlamentar quer porque no tocante ao seu art 8 n 1 e elenco das excep es do n 3 do seu art 6 limita a retribui o a modalidade que desatendem o art 53 da CRP v cio de que enferma tamb m o DL 57 C 84 de 20 de Fevereiro c De acordo com o DL 184 89 e apesar do disposto no n 3 do seu art 19 ineg vel que o art 38 apenas extinguiu as remunera es n o enquadr veis no seu art 15 pelo que manteve os suplementos art 15 n 1 al c estes for osamente entendidos como os que arrola no seu art 19 n 1 al s a e b isto os desti nados a remunerar a di
415. s as demais formalidades legais teve vista do processo o Exmo Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido de ser mantida a decis o II OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a pro ferir 150 Tribunal de Contas 1 O acto sujeito a fiscaliza o pr via o contrato Relativo Execu o da Empreitada para a Constru o da Resid ncia II de Estudantes do P lo II da Universidade de Coimbra celebrado em 22 de Dezembro de 2000 entre a Universidade de Coimbra e a empresa Ramos Catarino AS pelo valor de 403 608 118 00 sem IVA 2 O contrato referido no n anterior foi precedido de concurso p blico em cujo programa n 11 se estabeleceu que o pre o base do concurso era de 280 000 000 00 exclu do o IVA montante que foi igualmente publicitado no respectivo an ncio 3 Ao contrato em apre o foi recusado o visto por este Tribunal em sess o de subsec o de 13 de Fevereiro de 2001 ac rd o n 33 2001 NI O DIREITO Conforme j dito no relat rio o fundamento para a recusa do visto foi o previsto na al b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto viola o directa de norma fi nanceira art 107 n 1 al b do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o em virtude do acr scimo da adjudica o sobre o pre o base ser da ordem dos 44 A decis o tomada insere se naquilo que de alguns meses a esta parte tem sido
416. s das autarquias Suscita se ainda uma derradeira quest o e Os regulamentos das autarquias s podem incidir sobre mat rias que expressamente lhes tenham sido atribu das ou suficiente que as mat rias em causa n o tenham sido expressa e exclusivamente atribu das administra o central Esta quest o tem a ver com o disposto no art 3 do C digo do Procedimento Administrativo ou seja com o princ pio da legalidade administrativa A controv rsia sobre se a obedi ncia legalidade se basta com uma mera compatibili dade com a lei de prefer ncia ou de preval ncia de lei ou se exige uma pr via confor midade com a lei divide a doutrina e fez escrever rios de tinta Freitas do Amaral sintetiza assim as duas posi es Para o princ pio da liberdade permissum videtur in omne quod non prohibitum ou seja considera se permitido tudo o que n o estiver proibido Para o princ pio da compet ncia quae non sunt per missa prohibita intelliguntur ou seja o que n o for permitido considera se que pro ibido N o ser pois aqui e agora que se v o tecer considera es aprofundadas sobre o assun to At porque no mbito da administra o local que o que nos interessa at os pr prios defensores da tese mais exigente aceitam que basta a mera compatibilidade Como refere Esteves de Oliveira e outros assim suceder sempre que exista um interesse p blico autarquicamente sens vel
417. s de 25 Face s premissas anteriores em especial imperatividade resultante do art 107 n 1 al nea b do DL n 59 99 o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada a uma proposta que exceda em 25 o pre o base do concurso lan ado para a sua execu o A inobserv ncia daquela disposi o legal cuja natureza financeira inquestion vel fundamenta e imp e nos termos do art 44 n 3 al nea b da Lei n 98 97 de 26 de Agosto a recusa do visto ao contrato celebrado Conselheiro Relator Sess o ordin ria de 26 de Abril de 2001 Manuel Cruz Pestana de Gouveia Proc n 17 2001 293 Tribunal de Contas DECIS O N 10 FP 2001 I 1 fiscaliza o pr via do Tribunal de Contas em sess o ordin ria de 26 de Abril de 2001 da Sec o Regional da Madeira foi submetido o contrato da empreitada de cons tru o do Caminho Municipal de liga o D Martinho da Costa Lopes Noia Pastel assi nado em 22 de Janeiro de 2001 entre a C mara Municipal de Machico e a empresa Avelino Farinha amp Agrela Ld pelo pre o de 309 001 555 00 acrescido de IVA e com o prazo de execu o de 540 dias seguidos 2 Com interesse para a decis o a proferir resulta do processo que a O concurso p blico que antecedeu a celebra o do contrato em apre o foi aberto pelo Munic pio de Machico mediante an ncio publicado no Di rio da Rep blica HI S rie n 222 de 25 09 2000 e igualmente divulgado em amb
418. s em simult neo Considerando que esses trabalhos dever o ser executados pelo empreiteiro adjudicat rio da obra por se achar n o ser conveniente a realiza o de trabalhos por dois empreiteiros diferentes no mesmo local de obra e possuir estaleiro no local h Posteriormente em 31 de Agosto de 2000 a C mara deliberou autorizar a realiza o de trabalhos a mais no montante de 81 918 146 00 sendo 76 706 769800 reh tivos constru o do gin sio 287 000 00 respeitantes a altera es na cozinha e no bar e 4924 377800 relativos a trabalhos a mais no recreio o adicional inclui ainda outros trabalhos anteriormente autorizados Essa delibera o foi tomada sob proposta do Senhor Presidente da C mara do seguinte teor Considerando que o projecto aprovado para a constru o da EB 2 3 de Fur nas n o previu a constru o de gin sio que permitisse a pr tica da educa o f sica e desporto Considerando que essa situa o ficou a dever se ao facto de n o existirem data da aprova o do projecto terrenos dispon veis que permitissem a sua constru o Considerando que tendo o Governo Regional adquirido terrenos naquela zona que permitiam a constru o dessa infraestrutura a C mara Municipal no mbito do contrato ARAAL de Colabora o existente na sua reuni o de 24 de Janeiro do ano em curso deliberou adjudicar ao empreiteiro adjudicat rio das obras de constru o da EB 2 3 de Furnas Eng Lu
419. s ger ncias dos servi os facto que n o pode deixar de ter reflexo na res pectiva presta o de contas o que se prev no art 52 n 2 da Lei 98 97 Quando por m dentro de um ano econ mico houver substitui o do respons vel ou da totalidade dos respons veis nas administra es colectivas as contas ser o prestadas em rela o a cada ger ncia o que habitualmente se designa como ser ncias partidas da mesma entidade E nessa eventualidade o acima transcrito n 7 do art 9 estabelece que os emo lumentos n o podem no conjunto exceder o referido limite m ximo Deste modo como bem salienta o Minist rio P blico em seu douto Parecer o legislador entende que esse m ximo de emolumentos remunera convenientemente a actividade do Tribunal Mas evidencia tamb m como atr s dissemos que face aos valores das receitas de ger ncia de alguns servi os sujeitos ao controlo deste Tribunal a aplica o do crit rio do n 1 conduziria a resultados emolumentares de todo injustific veis e insustent veis Da o limite estabelecido no n 5 bem como a isen o prevista no n 7 3 Face a este quadro legislativo bvio que se o Proc 5 149 98 puder ser considerado incluso na previs o do n 2 do referido art 52 da Lei 98 97 isto se for havido como ser ncia partida relativamente ao mesmo ano econ mico a que se reporta o Proc 84 98 da JAPN bvio que tal processo ter de benefic
420. s inclu dos no adicional atento o seu valor e o facto de n o poderem ser qualificados como trabalhos a mais deveria ter sido precedida de realiza o de um concurso p blico sendo certo que a falta de concurso torna nulo o procedimento em apre o e consequente mente o acto de adjudica o e o contrato adicional em si por ter havido preteri o de uma formalidade essencial art 133 n 1 e 185 do C digo do Procedimento Administrativo Inconformado com a decis o veio o Senhor Presidente da JAE dela interpor recurso ao abrigo do art 96 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto por entender que o Tribunal ao decidir como decidiu errou na avalia o dos factos e na interpreta o e aplica o do Direito no caso pertinente porquanto ao inv s do que se registou no douto ac rd o as obras que originaram a necessidade do adicional cabem com clareza no conceito de traba lhos a mais Al m disso e no seu entender a falta de realiza o de concurso quando obrigat rio n o provocaria a nulidade que determinou a celebra o do contrato em causa Termina pedindo a revoga o da decis o recorrida e a consequente concess o do visto ao aludido contrato adicional 2 Admitido o recurso foram os autos com vista ao Exmo Procurador Geral Adjunto que em douto parecer concluiu ser de confirmar a decis o recorrida Alega para tanto e antes de mais que os trabalhos constantes do contrato adicional e que o Tribuna
421. se e demais dilig ncias necess rias Lisboa 23 de Maio de 2001 O Conselheiro Relator Manuel Marques Ferreira Os Conselheiros Adjuntos Morais Antunes Pinto de Almeida 235 Tribunal de Contas SENTEN A N 04 2001 REMUNERA ES ACESS RIAS ILEGAIS PAGAMENTOS INDEVIDOS REPOSI ES SUM RIO 1 O Dec Lei n 110 A 81 de 14 de Maio procedeu a uma revis o e actualiza o de vencimentos da fung o p blica incluindo o pessoal das autarquias cominando com preval ncia sobre todas e quaisquer disposig es especiais e regulamentares em contr rio art 33 a proibig o de criag o aumento ou extens o de remunerag es acess rias n 1 do art 8 Esta proibig o manteve se ao essencial nos DL 57 C 84 de 20 de Fevereiro DL 184 89 de 2 de Junho cuja disciplina foi desenvolvida no DL 353 A 89 de 16 de Outubro Assim s o ilegais os subs dios de disponibilidade esforgo e insalubridade bem como o suplemento de secretariado criados pela C mara Municipal em data poste rior da vig ncia daquele DL 110 A 81 e constituem por isso a infrac o financeira pagamentos indevidos Nos termos do n 2 do art 59 da LOPTC s h lugar a reposi o por pagamentos indevidos se tiverem causado dano ou deles n o tiver havido contrapresta o efecti va Conselheiro Relator Sess o de 14 de Fevereiro de 2001 Silva Teixeira Processo N 8 J R F 99 Esta senten a foi obje
422. sear ou restringir a concorr ncia no todo ou em parte do territ rio nacional e Torna se assim bem evidente que o disposto no n 4 do artigo 4 do Decreto Lei n 305 2000 direito violador de direito comunit rio origin rio porquanto a escolha da Parque Expo 98 S A n o resultou de um processo concursal ao qual pudessem ter concorrido em condi es de igualdade concorrencial as entidades que assim o entendes sem e no qual seria apurado qual delas melhor satisfaria as finalidades a prosseguir de acordo com o primado do interesse p blico Mas quais ser o ent o as consequ ncias jur dicas a retirar desta desconformidade Nesta mat ria seguimos os ensinamentos do Professor Jorge Miranda entendendo que essa desconformidade n o se reconduz a uma inconstitucionalidade porquanto o que est em causa a contradi o entre disposi es n o constitucionais e n o a contradi o entre disposi es ordin rias e uma norma constitucional no caso a do artigo 8 n 2 da Cfr artigos 2 3 n 1g 4 81 a 89 e 98 do Tratado de Roma na vers o do Tratado de Amsterd o 18 Cfr artigo 86 do Tratado 19 Cfr artigo 81 al nea e da CRP 20 Cfr artigo 8 n s 1 e 2 do Decreto Lei n 558 99 A Cfr artigos 2 3 n 1 al nea g 4 86 e 98 do Tratado de Roma na vers o do Trat ado de Amsterd o 32 Tribunal de Contas C R P Daqui n o decorre contudo uma insindicabili
423. seguinte Quando a proposta de or amento n o tenha sido aprovada o rg o executivo dever remeter nova proposta no prazo de 30 dias a contar da data da n o aprova o Este preceito como parece bvio visa afastar a eventual apatia do rg o executivo subsequente n o aprova o daqueles instrumentos Argumentar se em abono da tese da vig ncia sucessiva do Or amento de 1998 que n o estando estabelecida na Constitui o ou na lei a possibilidade de demiss o ou dissolu o de um rg o pelo outro em caso de reiterada n o aprova o do or amento esta situa o poder prolongar se indefinidamente at ao fim do mandato entenda se sem quaisquer consequ ncias E acrescentar se isso resulta da igual legitimidade que a Assembleia e C mara pos suem por resultarem ambos os rg os do voto popular n o havendo sequer qualquer ilega lidade A este prop sito dir se desde logo que a circunst ncia de ser factualmente poss vel estar sem or amento aprovado por dois ou tr s anos n o significa que tal circunst ncia seja querida ou desejada pelo legislador Para al m do que j se deixou dito basta atentar na viola o grave que isso traria ao princ pio da anualidade que vigora imperativamente em mat ria de finan as p blicas Por outro lado violaria de forma intoler vel a compet ncia da Assembleia Municipal num dos seus momentos mais emblem ticos de resto com dignid
424. seguintes factos que se d o como provados nos autos e Em sess o di ria de visto de 18 de Julho de 1997 foi visado por este Tribunal o contrato de empreitada de Beneficia o da E M 514 entre a E N 226 Moimenta da Beira e a E N 323 Peravelha celebrado entre o Munic pio de Moimenta da Beira e a empresa Jeremias de Macedo amp C Lda pelo valor de 89 446 910 00 acrescido de IVA proc n 41 067 97 e Em 31 de Agosto de 2000 foi celebrado o contrato adicional em apre o autoriza do por delibera es da C mara Municipal de 3 de Julho e 21 de Agosto de 2000 pelo pre o de 44 688 130 00 acrescido de IVA e O valor do adicional ascende a 49 96 do valor do contrato inicial e O objecto do adicional respeita aos seguintes trabalhos gt Aumento da faixa de rodagem em 0 5 m em toda a extens o da estrada gt Aumento dos drenos longitudinais inicialmente previstos gt Constru o de muros de suporte de aterros dentro das povoa es 106 Tribunal de Contas e Ao adicional em apre o foi recusado o visto em sess o de subsec o de 31 de Ou tubro de 2000 4 2 Apreciando Como bem refere o Excelent ssimo Senhor Procurador Geral Adjunto no seu douto pa recer o recorrente vem agora invocar e trazer ao conhecimento do Tribunal um facto at agora nunca invocado que ser um aumento consider vel de tr fego de cami es de grande tonelagem para transporte de blocos de granito devido ao in cio da labora
425. seguintes factos que se d o como provados nos autos e Por an ncio publicado no Di rio da Rep blica III S rie de 11 de Novembro de 1999 a C mara Municipal de abriu concurso p blico para a empreitada Centro de Sa de de Alandroal e No ponto 17 do an ncio fixaramse os seguintes crit rios de aprecia o das pro posta 7 Capacidade t cnica e financeira m nimas 60 2 Pre o 30 3 Prazo 10 avaliados com uma pontua o de 1 a 5 e Apresentaram se a concurso oito concorrentes tendo apenas sido admitidos tr s Construtora do Lena pre o de 239 300 399 00 e prazo de 9 meses Dolmen pre o de 227 299 074800 e prazo de 10 meses e S O P R pre o de 246 887 450800 e prazo de 10 meses e A avalia o da capacidade financeira das empresas admitidas foi efectuada por uma t cnica superior da C mara que n o integrava a comiss o de an lise e que prop s a seguinte pontua o Construtora do Lena 5 Dolmen 4 5 e SO PR 4 4 e A Comiss o de An lise acolheu e integrou no mapa de avalia o das propostas as pontua es acabadas de referir Cfr Quadro anexo acta relat rio de 3 de Feve reiro de 2000 e De acordo com o mesmo quadro a Comiss o pontuou os dois concorrentes aqui em causa e nos dois restantes crit rios da seguinte forma Construtora do Lena pre o 4 75 e prazo 5 00 Dolmen pre o 5 00 e prazo 4 5 e Aplicadas as pondera es percentuais correspondentes a cada cri
426. seu valor n o exceda 50 do valor da adjudica o e A Lei exige ainda para al m de outros pressupostos que os trabalhos se destinem realiza o da mes ma empreitada e se tenham tornado necess rios na sequ ncia de uma circunst ncia imprevista execu o da obra Vejamos ent o se no caso dos autos tal previs o normativa se verificou e Antes do mais e em sede de an lise e interpreta o jur dicas dir se que o legis lador foi muito exigente e rigoroso nos pressupostos que permitir o ao dono da obra fazer um ajuste directo em empreitada invocando a figura jur dica de traba lhos a mais Desde logo pela particular exig ncia da imprevisibilidade dos trabalhos em causa necess rio que o dono da obra se tenha deparado com factos circunst ncias novas imprevistas que o tenham impelido realiza o de outros trabalhos n o inclu dos no contrato inicial para assim completar a obra projectada e este o estreito condicionalismo que se tem que evidenciar para que a estatui o legal se cumpra sendo certo que a imprevisibilidade o n cleo decisivo da previ s o normativa os trabalhos podem ser integr veis na empreitada podem ser necess rios ao seu acabamento a sua autonomiza o em novo contrato pode ser t cnica ou economicamente desaconselh vel podem n o exceder 50 do valor da adjudica o mas se n o s o suscept veis de ajuste directo ao abrigo do disposto no artigo 26 do De
427. so 15 dias contados da notifica o da presente decis o nos termos do art 97 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto S o devidos emolumentos no mo ntante de 3 500 00 Sec o Regional da Madeira do Tribunal de Contas aos 21 de Julho de 2000 O JU Z CONSELHEIRO Manuel Cruz Pestana de Gouveia O ASSESSOR Jos Em dio Gon alves O ASSESSOR Em substitui o Ana Mafalda Nobre dos Reis Morbey Affonso Sp nola Santos 265 Decis o n 227 FP 2000 Fui presente O Procurador Geral Adjunto Jo o Maria Marques de Freitas Processo n 50 2000 Assessoria Jur dica SRESA 266 Tribunal de Contas DECIS O N 27 FP 2000 CONCURSO LIMITADO COM PUBLICA O PR VIA DE AN NCIO PROCESSO URGENTE PRESSUPOSTOS LEGAIS FUNDAMENTA O DO RELATORIO RE COMENDA ES SUM RIO 1 a exist ncia de uma fase pr via de selec o de candidaturas aberta a todos os interessados que reunam os requisitos definidos pela entidade adjudicante que tra a a principal distin o entre o quadro legal que disciplina o concurso limitado com publica o pr via de an ncio e aquele que norteia o concurso limitado sem publica o pr via de an ncio mais frequentemente praticado cfr os arts 47 n 3 121 n 3 e 130 n 1 e 2 todos do DL n 59 99 de 2 de Marco Ao aceitar se como adquirido a idoneidade e aptid o exigidas relativamente aos interessados fica desvirtuado o
428. sos coisa bem diferente de obter 80 Decreto Lei n 405 93 foi revogado pelo Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o al nea c do n 1 do artigo 277 2 diploma que no entanto entrou em vigor tr s meses ap s a data da sua publica o e s aplic vel as obras postas a concurso ap s essa data artigo 278 9 slo objecto da empreitada pode incluir como o caso a elaborag o do projecto cfr artigo 19 do Decreto Lei n 405 93 de 10 de Dezembro 350 Tribunal de Contas O que releva pois quanto a este aspecto que seja a pessoa colectiva de direito p blico adjudicante da empreitada quem contratualmente se obrigou perante o empreiteiro a pagar lhe o pre o da empreitada Por outro lado n o necess rio que os im veis sobre que os trabalhos incidem objec to da empreitada sejam do dom nio p blico ou perten am pessoa colectiva p blica que contrata a empreitada o que necess rio como ficou dito que a obra vise satisfa zer um interesse p blico e que seja promovida por pessoa colectiva p blica a quem tenha sido conferida por lei compet ncia para o satisfazer Em conclus o para que de uma empreitada de obras p blicas se trate torna se necess ria a coexist ncia de tr s elementos fundamentais a Elemento material que respeita ao objecto da empreitada e que deve traduzir se em trabalhos de constru o reconstru o restauro repara o conserva o ou adapta o de
429. spo nibilizados sobre a obra posta a concurso e que com isso induziu em erro o empreiteiro adjudicat rio aquando da defini o dos trabalhos a executar Mas n o obstante os argumentos aduzidos afigura se que os elementos do processo permitem afirmar quanto aos trabalhos referentes campanha de sondagens 3 680 000 00 e altera o das funda es 40 853 183 00 perfazendo o custo total de 44 533 183 00 que esses n o derivaram de defici ncias dos dados facultados pelo dono de obra mas sim de erros ou omiss es do projecto da autoria do empreiteiro 262 Tribunal de Contas Com efeito na mem ria descritiva da estrutura e funda es o dono da obra a prop sito da implanta o do edif cio na margem direita da ribeira de Machico advertiu os con corOrentes das caracter sticas desfavor veis desse local ao explicitar que de crer que a capacidade resistente do terreno n o seja o mais condizente com as cargas pre vistas a ser transmitidas aquele devido ao facto de ser ter constatado in loco a sua caracter stica predominantemente aluvionar Assim no projecto de execu o devem ser adoptados todas as disposi es inerentes ao c lculo do tipo de funda o mais apro priada tendo admitido inclusive a possibilidade de modificar o projecto das fundac es ap s as escava es efectuadas para a implanta o das caves de acordo com a observa o do solo E no ponto C da mesma mem ria
430. sponibilidade permanente ou outros regimes especiais incluindo o risco penosidade ou insalubridade d Nas disposi es transit rias o mesmo DL 184 89 incluiu disposi es de salva guarda dos montantes totais anteriormente percebidos apesar dos acr scimos que extinguir e O DL 353 A 89 de 16 de Outubro apenas extinguiu os suplementos remunerat rios n o recondut veis aos n 1 e 2 do art 19 daquele DL 184 89 assim preser vando aqueles 3 tipos de subs dio ou seja o da insalubridade o de esfor o e o de disponibilidade pois que o n 1 do seu art 37 n o pode derrogar o art 38 daquele DL 184 89 porque emitido com autoriza o legislativa e mesmo que 240 g h i Tibunalde Contas mesmo que assim n o fosse sempre haveria que levar se em conta a salvaguarda dos totais remunerat rios anteriormente percebidos Com ressalva do procedimento da cria o do subs dio de insalubridade cujos contornos n o foi poss vel determinar a atribui o de tais subs dios mantidos pelo Decreto Lei n 184 89 de 2 de Junho com a natureza de suplementos re condutiveis ao seu art 19 n 1 als a e b est em conformidade com a lei at porque quer o DL 184 89 quer o DL 353 A 89 n o pro bem a extens o desses subs dios j anteriormente praticados Mesmo que assim n o fosse a atribui o de tais subs dios n o provocou danos ao munic pio pois deles d
431. sta quest o pode sintetizar se na orienta o de que tal suce der quando aquele pre o exceda este ltimo em mais de 25 Neste sentido tem se pronunciado de forma constante e pac fica a jurisprud ncia do Tribunal de Contas consagrada entre outros no Ac rd o n 18 2001 Mar 27 12 S PL proferido no Recurso Ordin rio n 14 2001 onde se defendeu o seguinte 297 Decis o n 211 FP 2001 certo que o ac rd o recorrido n o se encontra exaustivamente fundamentado quanto utiliza o como crit rio para ter por consideravelmente superior ao pre o base a proposta que dele se afaste mais de 25 Mas est o suficientemente quando nele se escreve que tem este Tribunal vindo a entender por semelhanca com outras disposi es legais que tal suceder quando aquele pre o ultrapasse este em mais de 25 Faltou concerteza referir quais eram essas outras disposi es legais de que este Tribunal se tem vindo a socorrer para dar conte do e balizar o conceito indeterminado contido na al nea b do n 1 do art 107 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o consideravelmente superior Essa norma nada mais nada menos o art 45 do mesmo Decreto Lei que para o caso dos trabalhos a mais fixa dentro de condiciona lismos legais apertados o limite m ximo permitido em 25 do valor do contrato ini cial Por conseguinte para fundamentar este entendimento invoca se analogicamen
432. ste Tribunal tem sido constante no sentido de que deve entender se por consideravelmente superior todo o desvio que exceda outros limites permitidos ou tolerados pela lei o caso dos trabalhos a mais permitidos dentro de condicionalismos apertados nas empreitadas cujo limite m ximo est fixado em 25 do valor do contrato inicial art 45 do referido Decreto Lei n 59 99 Neste sentido confrontar ac rd o n 55 2001 de 6 de Mar o proferido no processo n 216 2001 e toda a jurisprud ncia a citada De nada adiantando alegar que a Comiss o n o teve em conta a data do projecto Julho de 1998 e o aumento entretanto verificado no gas leo e nos betumes que se o projec to estava financeiramente desadequado era obriga o do dono da obra proceder sua actualiza o antes de lan ar a empreitada e por outro lado os aumentos dos pre os verificados nos referidos elementos nunca podem justificar a discrep ncia verificada de 120 000 000 00 para 178 446 726 00 Assim como nada adianta dizer que a obra de ineg vel interesse p blico E suposto que todos o s o pois n o o sendo n o se mostra fundamentado o gasto do dinheiro dos contribuintes Finalmente tamb m se mant m o ltimo dos fundamentos indicados ou seja o facto de a decis o de adjudicag o se fundamentar em factores n o inclu dos nos que haviam sido anunciados art 44 n 3 al c da Lei 98 97 144 Tribunal de Contas N o est em
433. stipulava que a transfer ncia de novas compet ncias em mat ria de investimen tos p blicos ser objecto de regulamenta o sobre o modo e a forma como se processar o Pareceria que pelas raz es j aduzidas tamb m este diploma seria irrelevante dado que continu vamos no mbito de investimentos p blicos estranhos atribuig o de bolsas de estudo Ali s j no art 8 e do Dec Lei n 77 84 se estabelecera genericamente uma com pet ncia dos munic pios na realizac o de investimentos p blicos no dom nio da educa o e do ensino pelo que ao abrigo do art 15 daquele diploma se procedia agora respectiva regulamentag o Assim seria se o legislador se tivesse contido nesse desiderato o que n o fez quando logo no art 1 mbito do diploma estatuiu O presente diploma regula a transfer ncia para os munic pios do continente das no vas compet ncias em mat ria de acg o social escolar no dom nio dos refeit rios de alojamento em agregado familiar e de aux lios econ micos destinados s criancas da educa o pr escolar e aos alunos do ensino prim rio e do ciclo preparat rio TV oficial particular ou cooperativo com contrato de associa o e paralelismo pedag gico sublinhado nosso 212 Tribunal de Contas e O conceito de aux lios econ micos est definido no art 13 n 1 como sendo os subs dios destinados a comparticipar nas despesas escolares do aluno
434. suscitadas a SRECE argumentou no of cio n 1848 de 2000 08 17 A Direc o Regional tinha conhecimento da experi ncia anteriormente reconhecida em trabalhos executados de grande complexidade espec fica nesta rea de obras p blicas pelo que aceitou como adquirido a idoneidade e aptid o exigidas relativamente aos interessados Uma vez que o an ncio tamb m fora omisso relativamente a esta mat ria entendeu se n o se exigir o que n o foi publi cado Dado que apenas tr s empresas demonstraram interesse em participar nesta empreitada a Administra o entendeu uma vez que todas foram aceites enviar s mesmas carta convite para apresenta o da proposta De salientar que nenhum dos concorrentes ficou lesado e nenhum deles apresentou qualquer reclama o a este ponto O motivo pelo qual foi exigido s empresas seleccionadas que instru ssem as pro postas baseou se no ponto 11 1 do programa de concurso se bem que devesse ter sido analisada a idoneidade e condi es de ordem t cnica econ mica e financei ra no momento de pr qualifica o Por m o an ncio foi omisso pelo que enten deu se comprovar as qualifica es conforme o disposto no programa de concurso o per odo de dila o do prazo prendeu se essencialmente com o aguardar da aprova o do or amento da Regi o Aut noma da Madeira para o presente ano econ mico que possibilitasse a informa o de cabimento para o encargo emer gente
435. t rio inicialmente fixadas as pontua es ficaram assim definidas Construtora do Lena capacidade t cnica e financeira 3 00 pre o 1 43 e prazo 0 50 total 4 93 Dolmen capacida de t cnica e financeira 2 70 pre o 1 50 e prazo 0 45 total 4 65 e A empreitada foi por conseguinte adjudicada Construtora do Lena 4 2 Apreciando Como o recorrente aceita e reconhece a empreitada em causa rege se pelo Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o Este novo diploma sobre o regime jur dico das empreitadas de obras p blicas veio clari ficar o procedimento de escolha do co contratante estabelecendo para o efeito duas fases bem dis tintas sem interfer ncia uma na outra e por isso mesmo a cargo de 83 Ac rd o n 33 2000 comiss es de avalia o diferentes Uma primeira fase ou momento que deve avaliar a capacidade t cnica econ mica e financeira dos concorrentes e uma segunda que se des tina a avaliar segundo os crit rios de adjudica o estabelecidos a qualidade t cnica das propostas apresentadas pelos concorrentes qualificados na fase anterior o que resulta da conjuga o especialmente dos arts 98 e 100 Daqui flui tamb m que n o poder o ser utilizados na fase de avalia o da capacidade dos concorrentes crit rios que objectivamente se destinam a avaliar a valia t cnica das propostas e vice versa Ora n o restam d vidas nem ao recorrente que o primeiro dos crit rios fixados no an ncio do co
436. ta processual n o seja subsum vel na previs o dos n meros anteriormente analisados Assim Seo caso n o se encontrar regulado em norma pr pria da Lei n 98 97 corpo do artigo 80 Se a quest o n o respeitar mat ria espec fica de cita es ou notifica es arti go 91 n 3 Se o problema a solucionar se n o contiver exclusivamente no ciclo relativo audi ncia de discuss o e julgamento artigo 93 imp e se concluir pela aplicabilidade obrigat ria das normas de processo penal situa o jur dico processual em causa A delimita o concreta do espa o reservado aplica o das normas reguladoras do Julgamento em processo civil sob a forma sum ria para a fase da audi ncia e as normas de processo penal para a restante tramita o que logicamente s o antecedentes e conse quentes aquelas a nosso ver o campo onde mais frequentemente se potencializar o situa es de conflito e ou concorr ncia com elevado grau de dificuldade na aplica o 199 Ac rd o n 1 2000 na aplica o pr tica Quer nos parecer que de um modo geral as garantias comummente associadas ao processo criminal conforme decorre do imperativo constitucional artigo 32 da C R P devem pelo menos tendencialmente continuar presentes em todos os processos sancionat rios qualquer que seja a sua natureza e aconselham leitura restritiva do artigo 93 da Lei n 98 97 Cfr Gomes Canotilho e Vital Mor
437. tac o o disposto nas normas apontadas na primeira destas conclus es Nestes termos deve a douta sentenca recorrida ser revogada e substitu da por outro despacho que designe data para julgamento que permita estabelecer factualidade sobre a imputa o subjectiva dos factos aos apontados respons veis 208 4 Tribunal de Contas Por despacho de 26 de Outubro de 2000 do relator foi o recurso admitido por se verificar a legitimidade do ilustre Recorrente bem como a tempestividade na apre senta o do mesmo nos termos dos artigos 96 n 1 a e 97 n 1 da Lei n 98 97 Os Demandados no processo de julgamento e ora Recorridos notificados para responder ao recurso interposto nos termos do art 99 n 2 da Lei n 98 97 vieram defender a improced ncia do mesmo recurso Em s ntese alegaram que e ALein 42 83 de 31 de Dezembro aprova o Or amento de Estado para 1984 e os decretos lei n s 77 84 de 8 de Marco e 399 A 84 de 28 de Dezembro n o t m qualquer aplica o ao caso pois dizem respeito coordena o e delimita o das administra es central regional e local em mat ria de investimentos p blicos isto infra estruturais e n o das despesas correntes como o caso das bolsas de es tudo Por outro lado as atribui es das autarquias s o origin rias como decorr ncia do estatuto do poder local consagrado na Constitui o e por isso gozam de uma presun o legal
438. tante a trabalhos a mais no mbito da empreitada de constru o da Escola EB 2 3 de Furnas concelho da Povoa o celebrado a 21 de Novem bro de 2000 entre o Munic pio da Povoa o e a empresa Eng Lu s Gomes Sucrs L da pelo pre o de 82 503 393 00 acrescido de IVA Suscitam se por m d vidas quanto qualifica o como trabalhos a mais da obra objecto do contrato o que cumpre apreciar e decidir I OS FACTOS Resultam com interesse para a an lise do processo os seguintes factos a g Em 5 de Mar o de 1999 o Munic pio da Povoa o e a empresa Eng Lu s Gomes Sucrs L da celebraram um contrato de empreitada de obras p blicas tendo por objecto a constru o da Escola EB 2 3 de Furnas pelo pre o de 219 227 843 00 e com um prazo de execu o de 12 meses O mencionado contrato foi visado por esta Sec o Regional do Tribunal de Contas em 10 de Mar o de 1999 Proc n 312 99 A obra foi consignada em 15 de Mar o de 1999 Em 17 de Dezembro de 1999 foi celebrado o primeiro adicional ao contrato de empreitada relativo a trabalhos a mais decorrentes da necessidade de substitui o de solos pom ticos por bagacinas e adapta o das funda es pelo pre o de 4 500 000 00 O 1 adicional ao contrato foi visado por esta Sec o Regional do Tribunal de Contas em 20 de Janeiro de 2000 Proc n 08 2000 Na reuni o realizada em 24 de Janeiro de 2000 a C mara deliberou adjudicar a cons
439. te da pr via caracteriza o geot cnica dos aluvi es donde se infere contrariamente ao referido no ponto 4 1 do aludido of cio resposta da SRESA que a op o do emprei teiro por funda es directas em sapatas isoladas foi da sua exclusiva responsabilidade e que no caso vertente n o recaia sobre o dono de obra o risco dos erros de previs o do adjudicat rio pelo que cabe unicamente a este a responsabilidade pelas defici ncias que o projecto continha e o encargo de proceder s necess rias rectifica es cfr os art 14 n 2 e 39 ambos do D L n 405 93 Inseridas que est o no regime da empreitada por pre o global as considera es precedentes prejudicam no concernente aos referenciados trabalhos a verifica o de estarem ou n o preenchidos os pressupostos do n 1 do art 26 do Decreto Lei n 405 93 uma vez que a factualidade descrita subsum vel no disposto no n 2 do art 14 do mesmo diploma kgal nos termos do qual No caso de o projecto base ter sido da sua autoria o empreiteiro suportar os danos resultantes de erros ou omiss es 263 Decis o n 27 FP 2000 desse projecto ou dos correspondentes mapas de medi es salvo na eventualidade de estes haverem resultado de defici ncias dos elementos disponibilizados pelo dono da obra E como o projecto da autoria do empreiteiro n o foi baseado em dados ou estudos for necidos pelo dono da obra segue se que pelas suas
440. te o gime espec fico relativo ao controlo de custos das obras p blicas fornecido pelo DL n 59 99 de 2 de Mar o onde assume import ncia primordial o art 45 n 1 segundo o qual o dono da obra n o pode autorizar a realizag o de trabalhos a mais e de alterag es ao projecto ainda que resultantes de erros e omiss es do projecto se o seu valor acumu lado exceder 25 do valor do contrato da empreitada adjudicada devendo ainda aten der se no c lculo desse limite s particularidades dos n 2 e 3 do mesmo art 45 A imposi o de um limite quantitativo m ximo ao valor dos trabalhos a mais represen ta assim um impedimento absoluto de adjudicag o de trabalhos cujo valor acumulado exceda 25 do prego do contrato correspondendo aquela percentagem ao valor m xi mo do desvio permitido Caso aquela percentagem seja superior a adjudica o de tais trabalhos fica dependente do recurso ao procedimento legalmente exigido em fun o do valor e da natureza da despesa envolvida Da que o limite definido pelo legislador no DL n 59 99 para o controlo de custos das obras p blicas quando utilizado na determina o do que deve ser tomado por pre o total consideravelmente superior implique considerar que uma proposta ter valor to tal consideravelmente superior ao pre o base do concurso se ultrapassar esse pre o em mais de 25 Donde resulta para o caso vertente que a obra foi posta a concurso pelo pre o
441. terminam a for ma como deve ser feita a publicita o dos an ncios de abertura de concursos com vista adjudica o de contratos de empreitada importar verificar se no caso em apre o tais disposi es foram ou n o observados N o surgindo qualquer d vida quanto publicita o efectuada na 3 S rie do Di rio da Rep blica e num jornal de mbito regional que no caso at foram tr s o Correio de A ores A Uni o e o Di rio Insular resta saber se tamb m foi observada a exig ncia 66 6s de essa publicita o ter tido tamb m lugar em jornal de mbito nacional 127 Ac rd o n 7 2001 Para tanto invocam os servi os ter o an ncio sido publicado no Guia de Concursos P blicos que parte integrante do Jornal da Constru o e no Boletim de Informa es ambos sediados em Lisboa Ora e pelo menos no que se refere ao Jornal da Constru o n o restam d vidas de que se trata de um seman rio de mbito nacional o que necessariamente se ter de con cluir dos documentos juntos com as alega es de recurso onde designadamente se v m an ncios de concursos de empreitada tanto em Trancoso como na Regi o Aut noma dos A ores ilha das Flores e ilha de S Miguel E pois de concluir que tal publica o por ter uma distribui o escala nacional e por se referir a concursos de empreitada a levar a cabo em todo o territ rio nacional tem a
442. titucionalidade da norma contida no n mero 4 do artigo 4 do Decreto Lei n 305 2000 e consequentemente o seu desenvolvimento nos pro tocolos assinados ou a assinar face s normas reguladoras da realiza o de despesas com a aquisi o de servi os A dita norma estipula que A Polis Castelo Branco conferir mandato Parque EXPO 98 S A para a direc o e coordena o geral da interven o 3 Atrav s do of cio n 6144 de 8 de Junho corrente a autarquia respondeu quest o colocada nos seguintes termos face ao desenrolar de todo o processo de constitui o da sociedade n o foi poss vel a este Munic pio sujeitar a fiscaliza o pr via um instrumento contra tual pelo que a incid ncia da mesma dever ocorrer nos termos da al nea b do n do artigo 46 da Lei n 98 97 de 26 8 dado tratar se de uma aquisi o patrimonial que implica despesa e que se consubstancia num investimento finan ceiro parte de capital da Polis Castelo Branco S A uma vez que se trata de uma aplicag o financeira de car cter permanente mais de um ano 26 Tribunal de Contas 4 Por sua vez as quest es suscitadas e enunciadas em 2 merecem as considera es que DUn OS O de seguida se desenvolvem 1 A regularidade da constitui o da sociedade Polis Castelo Branco S A O regime jur dico do sector empresarial do Estado encontra se hoje consagrado no Decreto Lei n 558 99 de 17 de Deze
443. tiva estrutura Acresce que a organiza o dos servi os municipais dever ser estabelecida por delibera o da Assembleia Municipal nos termos do n 1 do artigo 2 do Decreto Lei n 116 84 de 6 de Abril a qual para ser eficaz carece de publica o no Di rio da Rep blica n 2 do artigo 11 do citado Decreto Lei n 116 84 Ora nem parece ter havido organiza o ou reestrutura o dos servi os nem a mesma a existir foi publicada no Di rio da Rep blica Com efeito o pr prio despacho de reclassifica o afirma que com a mesma visa se essencialmente a redistribui o de efectivos e a adequa o das fun es exercidas categoria profissional n 1 do Despacho Normativo n 29 85 de 2 de Mar o acrescentando que o processo de reorganiza o que agora se pretende encetar s ser exequ vel com a reclassifica o em apre o uma vez que n o se torna necess rio Em vigor na data da pr tica do acto de reclassifica o em causa Hoje o regime da reclassifica o consta do Decreto Lei n 497 99 de 19 de Novembro aplicado Administra o Local pelo Decreto Lei n 218 2000 de 9 de Setembro A disposi o legal tinha a seguinte redac o Artigo 51 Reclassifica o profissional 1 Os funcion rios e agentes das entidades abrangidas pelo presente diploma podem ser objecto de medidas de reclassifica o profissional por iniciativa da Administra o nos termos e condi es estabel
444. tivag o da audi ncia de discuss o e julgamento em 1 Inst ncia pelo Tribunal recorrido Nao s o devidos emolumentos Notifique se Lisboa 15 de Novembro de 2000 Conselheiro Relator Manuel Marques Ferreira Conselheiros Adjuntos Al pio Duarte Calheiros Alfredo Jaime Men res Correia Barbosa 204 Tribunal de Contas AC RD O N 06 2001 AUTARQUIA LOCAL BOLSA DE ESTUDO ENSINO SUPERIOR E POLIT CNICO SUM RIO L IL HI As autarquias t m em vista realizar interesses comuns e pr prios das suas popula es art 235 da C R P devendo concretizar especificar e adaptar as condutas que decorrentes das atribui es legais melhor sirvam aqueles interesses Para tal est constitucionalmente garantida uma reserva de autonomia normativa que se con substancia no poder regulamentar pr prio que disp em art 241 da C R P A regulamenta o assim emanada dos rg os aut rquicos n o exige uma pr via lei habilitante bastando se com a aus ncia de normas que a pro bam Insere se na esfera da autonomia normativa das autarquias locais o Regulamento aprovado pela autarquia onde se estabeleceram os crit rios gerais e abstractos para a concess o de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior e polit cnico desde que residentes no concelho onde tais centros universit rios inexistem e sem possi bilidades econ micas para a frequ ncia de tal n vel de ensino O Conselh
445. to art 185 do mesmo C digo e a impossibilidade de lhe ser concedido o visto art 44 n 3 al a de referida Lei n 98 97 3 Nos termos do art 52 n 1 do Decreto Lei n 59 99 sempre que a lei exija a publica o de algum acto a mesma ser Eita na 3 S rie do Di rio da Rep blica num jornal de mbito regional da rea territorial onde a obra deva ser executada J o art 58 n 1 do Decreto Lei n 405 95 de 10 de Dezembro apenas exigia que a publica o al m de ser feita na 3 S rie do Di rio da Rep blica o fosse tamb m num dos jornais mais lidos da regi o onde deva ser executada a obra Isto no que toca a concursos p blicos para a adjudica o de empreitada de obras p blicas No que respeita loca o aquisi o de bens e servi os em geral determina o art 87 n 1 do Decreto Lei n 197 99 de 8 de Junho que a publicita o dever ser feita al m da 3 S rie do Di rio da Rep blica em dois jornais de grande circula o de salientar a diferen a dos regimes j que no que respeita a concursos para a adju dica o de empreitadas a publicita o para al m de ter de ser feita na 3 S rie do Di rio da Rep blica dever s lo tamb m num jornal de mbito nacional e num jornal de mbito regional e n o em dois jornais de grande circula o Anote se antes de mais que a palavra jornal dever ser entendida c
446. to de concurso limitado foi adoptado tendo em vista uma melhor selec o de candidatos para a execu o deste tipo de empreendimento II 273 Decis o n 227 FP 2000 1 O concurso limitado com publicag o pr via de an ncio constitui um dos procedimentos admitidos no mbito do regime jur dico das empreitadas de obras p blicas actualmente consagrado no DL n 59 99 de 2 de Mar o ao qual e semelhan a do que se verifica relativamente ao concurso p blico a Administrag o pode recorrer seja qual for o valor estimado do contrato vide o art 48 n 2 al nea a do DL n 59 99 mas prevendo o art 122 do mesmo diploma que a op o por esta modalidade concursal apenas deve ocorrer quando a complexidade do objecto do concurso aconselhe maior exig ncia de qualifica o dos participantes designadamente experi ncia anterior nos dom nios es pec ficos Tendo de comum com o concurso p blico a caracter stica de ser um procedimento em que se solicitam propostas aos interessados cumprindo Administra o P blica anali s las em condi es de igualdade na perspectiva de escolher aquela que se apresentar como a melhor para o interesse p blico prosseguido pelo contrato em causa o concurso limitado sem publica o de an ncio rege se pelas disposi es que regulam o concurso p blico desde que n o sejam incompat veis a sua natureza ou com as regras espec ficas que dele cuidam no mbito do DL n
447. to de n o se considerarem verificados os condicionalismos de que a al nea c do n 1 do art 136 do Dec Lei n 59 99 de 2 de Mar o faz depender o recurso ao ajuste directo Inconformado com esta decis o veio dela recorrer o Senhor Presidente da C mara alegando factos que em seu entender justificam o provimento do recurso Foram colhidos os vistos legais Pronunciou se o Exmo Procurador Geral Adjunto no sentido da improced ncia do re curso Cumpre decidir S o os seguintes os factos com interesse para a decis o Por of cio de 20 10 99 o Senhor Chefe do Estado Maior do Ex rcito comunicou ao Se nhor Presidente da C mara Municipal de Lamego a inten o de eleger esta cidade como centro das comemora es do Dia do Ex rcito e das For as Armadas em 2000 solicitando concord ncia e apoio para o efeito Por of cio de 2 12 99 o recorrente respondeu manifestando a concord ncia e o apoio requeridos sendo tal correspond ncia levada ao conhecimento da C mara no dia seguinte Em data indeterminada mas que a entidade recorrente localiza a 14 01 2000 esta mesma entidade tomou conhecimento de que o dia das comemora es ocorreria a 25 07 2000 sendo tamb m naquela data que os servi os da autarquia ficaram a saber das entidades militares as obras que seriam requeridas para as celebra es entre as quais o arranjo de um determinado tro o onde se desenrolaria um desfile militar Na sequ ncia de uma info
448. to do Munic pio uma vez que apenas existe uma mera 306 Tribunal de Contas mera expectativa de financiamento do respectivo projecto sujeita verifica o de uma condi o futura e incerta independente do poder decis rio do Munic pio ou mesmo dos rg os de governo pr prios da RAM que a da sua aprova o no mbito do POPRAM III Pelo que a Autarquia ao assumir compromissos sem contrapartida orgamental efectiva desrespeitou tamb m normas financeiras que disciplinam a realiza o de despesas p blicas cfr o art 26 n 1 do DL n 341 83 de 21 de Julho e o art 12 n 1 alf nea c do DR n 92 C 84 de 28 de Dezembro o que por for a da j citada al nea b do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto fundamenta igualmente a recusa do visto ao contrato em apre o II Face ao exposto decide se com a n o oposig o do Digno Magistrado do Minist rio P blico e as opini es concordantes dos Exm Assessores recusar 0 visto ao contrato da empreitada de construg o da EM do Lombo da Guin ao Ledo passando por Massa pez 2 Fase Arco da Calheta celebrado entre o Munic pio da Calheta e a empresa Avelino Farinha amp Agrela Ld Prazo para a interposi o do recurso 15 dias contados da notifica o da presente deci s o nos termos do n do art 97 conjugado com o art 109 ambos da Lei n 97 98 de 26 de Agosto S o devidos emolumentos no montante de
449. to pela CMB nesse ano de 1998 foi de 4 400 000 00 e Essa verba e esta ac o constavam do or amento e do Plano de Actividades para esse ano aprovados pela mesma Assembleia Municipal e A conta de ger ncia de 1998 foi aprovada pela Assembleia Municipal e A compet ncia dos Munic pios para a atribui o de tal tipo de bolsas de estudo isto a alunos do ensino superior e polit cnico defendida em parecer jur dico de 1998 publicado em rg os Aut rquicos 1 semestre de 1998 vd Fls 64 210 Tribunal de Contas II O DIREITO A A QUEST O A quest o nuclear que este recurso suscita a seguinte Podiam os Munic pios no ano de 1998 elaborar um regulamento que lhes permitia conceder bolsas de estudo a estudantes do ensino superior e polit cnico desde que residentes no concelho e sem possibilidades econ micas para a frequ ncia de tal n vel de ensino Atenta a mat ria de facto dada como provada e que j se referenciou conv m esclarecer que a quest o formulada integra j algumas especificidades que n o resultam ipso facto da factualidade enunciada mas a ela se reconduzem Na verdade no Regulamento a que se faz refer ncia na mat ria de facto estipulamse as seguintes condi es cumulativas de candidatura in processo de auditoria apenso Resid ncia no concelho de Barcelos Acesso garantido ao ensino superior ou polit cnico 3 Sem possibilidades econ micas para a frequ ncia da
450. trabalhos extracontratuais s o os traba lhos que tendo embora alguma rela o alguma conex o com a obra origin ria todavia n o s n o s o necess rios para a realizar como n o podem con siderar se parte dela v g constru o de um caminho cont guo ao edif cio ob jecto da empreitada levantamento de um novo andar na casa a construir constru o de uma casa de habita o em vez do moinho objecto da empreita 41 Os trabalhos em causa n o resultam de erros e omiss es do projecto artigos 13 e 14 do Decreto Lei n 405 93 nem de altera es do projecto artigo 15 do mesmo diploma nem assim foram configurados pelas partes no adicional ao contrato 317 3 42 43 Decis o n 10 2001 SRTC A moinho objecto da empreitada trabalhos exigidos pelo dono da obra depois desta ser acabada e aceita Tratando se de obras novas ou novas empreitadas o seu regime n o o das meras altera es pois ent o est se em face de novos contratos de empreitada a que se aplica o regime geral respectivo e n o de simples modifica es a um precedente contrato de empreitada A obra objecto do presente adicional consiste na constru o de um gin sio que servir uma escola em cujo projecto tal obra n o estava inclu da Interessa lembrar o que resulta da mat ria de facto foi celebrado um contrato de empreitada para a constru o da escola posteriormente foram adquiridos os terrenos necess ri
451. tru o do gin sio como trabalhos a mais no mbito da empreitada de constru o da EB 2 3 de Furnas pelo pre o de 51 600 000 00 acrescido de IVA Essa delibera o foi tomada por proposta do Senhor Presidente da C mara do seguinte teor Considerando estar em execu o a empreitada de Constru o da EB 2 3 de Furnas em regime de colabora o com a Administra o Regional Considerando que o projecto aprovado para aquele empreendimento n o prev a constru o de um gin sio que permita a pr tica da educa o f sica e despor to Considerando por outro lado o reconhecimento por todas as entidades envolvi das neste processo da conveni ncia de se incluir estes trabalhos no mbito da empreitada em execu o dotando a infra estrutura desse importante equipamento que vir criar melhores condi es para o cumprimento dos 313 Decis o n 10 2001 SRTC A programas escolares e tamb m a oferta de est mulos para o desenvolvimento da pr tica desportiva local Considerando que no seguimento de orienta es por parte da Secretaria Regional foi solicitado empresa Multiconsult a apresenta o de um projecto Considerando que submetido considera o do Senhor Secret rio Regional da Educa o e Assuntos Sociais este j manifestou a sua concord ncia na cons tru o desse gin sio Considerando que essa constru o dever decorrer em simult neo com a constru o da Escola por forma a estarem conclu da
452. tua es deveriam ser tratadas diferentemente Tendo em conta o exposto competiria s entidades adjudicantes a an lise da situa o concreta tendo em conta a defesa do interesse p blico N o tendo o legislador optado por um crit rio matem tico n o pode este Tribunal reduzir a tal a sua an lise Da abertura de novo concurso resultaria um claro preju zo para o er rio p blico e para o interesse p blico dos utentes Admitido liminarmente o recurso e cumpridas as demais formalidades legais teve vista do processo o Exmo Procurador Geral Adjunto que emitiu douto parecer no sentido de ser mantida a decis o OS FACTOS Do processo e do ac rd o recorrido cuja mat ria de facto n o foi contestada resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a proferir 167 Ac rd o n 2 41 2001 1 Por an ncio publicado no Di rio da Rep blica III s rie de 14 de Marco de 2000 a C mara Municipal de Vila Real de Santo Ant nio langou concurso p blico para a execu o da empreitada de Rede de Drenagem de guas Residuais e Remo dela o e Amplia o da Rede de Abastecimento de gua das Hortas 2 Na al nea d do n 3 do referido an ncio fixa se como pre o base do concurso o montante de 673 360 704 00 exclu do o IVA 3 A empreitada foi adjudicada ao concorrente Oikos pela import ncia de 942 834 930 00 acrescido de IVA ou seja por uma valor de 40 02 superior ao pre o base
453. uais os trabalhos a realizar para o efeito Como evidente aquele fim ltimo pretendido poderia ser objecto de diversas inter ven es mais ou menos complexas mais ou menos dispendiosas De momento a entidade adjudicante optou pela realiza o de determinados trabalhos sem que se pudesse concluir que nenhuns mais pudessem ter sido considerados que tratando se de obras de beneficia o sempre poss vel ir se mais longe j que ao objectivo pretendido n o poss vel fixar se um limite Assim o objecto da empreitada ser n o essa beneficia o em termos gen ricos o que iria permitir a inclus o nela de tudo o que para isso pudesse contribuir independente mente da sua inclus o no caderno de encargos mas sim os trabalhos concretamente pre vistos trabalhos esses que no entanto poderiam ser inclu dos num objectivo mais vasto que eventualmente os ultrapassasse Nesta perspectiva de concluir que n o se destinando os trabalhos agora previstos no contrato adicional conclus o das referidas obras no contrato de empreitada base n o podem as mesmas ser consideradas como trabalhos a mais relativamente a este ltimo contrato Acresce que tamb m o ltimo dos requisitos apontados se n o verifica no contrato em causa Na verdade a sua n o inclus o no contrato inicial apenas de atribuir a um projecto deficientemente elaborado que n o previu todas as poss veis interven es que o objecto d
454. ual e da a nulidade art 133 n 1 do C digo do Procedimento Administrativo A C mara Municipal de Silves representada pelo seu Presidente n o se conformou com a decis o e dela interp s o presente recurso tendo alegado em s ntese que os tra balhos sindicados subsumem se na qualifica o de trabalhos a mais relativamente ao contrato inicial nos termos em que os mesmos s o definidos pelo art 26 do Dec Lei n 405 93 de 10 de Dezembro pelo que deveria ser concedido o visto ao contrato em apre o Admitido liminarmente o recurso atenta a legitimidade da Recorrente e a tempestividade na interposi o o Exm Procurador Geral Adjunto emitiu o seu douto parecer final concluindo que o recurso n o merece provimento nos termos e com os fundamentos que aqui se d o como reproduzidos OS FACTOS Do processo resulta apurada a seguinte factualidade com interesse para a decis o a pro ferir O acto sujeito a fiscaliza o pr via o 2 termo adicional ao contrato de empreitada de Arranjo Urban stico do Largo das Finan as em Silves celebrado entre a C mara Mu nicipal de Silves e Eduardo Pinto Viegas no montante de 68 863 642 00 O contrato inicial no valor de 163 233 153 00 acrescido de IVA foi visado por este Tribunal em 5 de Maio de 1998 47 Ac rd o n 2 24 2000 3 Posteriormente foi celebrado um primeiro contrato adicional no valor de 10 614 520 00 v isado a 23 de Margo de 2000
455. ucional da unidade do Estado e pelo regime legalmente definido de delimita o de actua es entre as administra es central e local em mat ria de investimentos p blicos Anote se que como j referido a delimita o de actua es entre as administra es central e local nesta mat ria de investimentos p blicos e o respectivo conceito se encon travam data definidos no Dec Lei n 77 84 e posteriormente pelo tamb m j anali sado Dec Lei n 399 A 84 214 Tribunal de Contas Estes normativos permitem pois que retiremos uma primeira asser o Os actos praticados pelas autarquias locais ser o conformes lei desde que n o ofendam o princ pio da unidade do Estado n o violem o regime legal definidor da delimita o das actua es em sede de in vestimentos p blicos 3 se destinem a realizar interesses pr prios comuns ou espec ficos das respectivas popula es Dom Esta asserc o poder por m ser indevida designadamente por ser inade quada a preceitos constitucionais e ou princ pios gerais ou por contrariar normas posteriores A resposta como veremos negativa O poder local est constitucionalmente assegurado no Titulo VIII da C R P e imanente ao princ pio democr tico da organiza o do Estado v g art 6 e 235 n 1 da C R P Nos termos do n 2 do art 235 da Constitui o as autarquias s o pessoas colecti vas territoriais dotadas de rg
456. udo face aos elementos recolhidos no caso vertente suscitam se d vidas quanto ao integral preenchimento dos requisitos exigidos pela invocada norma legal pelo que de seguida identificam se os factos com interesse para que se possa aferir sobre a legalida de do contrato outorgado a Em 13 de Julho de 1999 atrav s de an ncio inserido no Di rio da Rep blica III S rie n 161 daquela data o Centro Regional de Sa de lan ou um concurso p blico para a execu o da empreitada de concep o constru o da obra de amplia o e remodela o do Centro de Sa de da Camacha com o pre o base de 90 000 000 00 tendo o mesmo ficado deserto b Por an ncio publicado no Di rio da Rep blica III S rie n 38 de 15 de Fevereiro de 2000 o Centro Regional de Sa de promoveu ao abrigo do regime jur dico ema nado do DL n 59 99 de 2 de Mar o um segundo concurso p blico com igual objecto em regime de pre o global cfr o ponto 9 al nea a do programa de con curso e os arts 2 2 1 das cl usulas gerais e 13 1 das cl usulas especiais do cader no de encargos c Para este segundo concurso fixou se tamb m o pre o base de 90 000 000 00 vide o ponto 3 al nea b do an ncio e o item 12 do programa de concurso d A este concurso candidataram se as empresas abaixo identificadas Olim amp Carvalho Ld Listorres Ld Vicente Pestana Arag o Ld Jos Avelino Pinto amp Filhos Ld 283 e
457. ue legitima que desde j se antecipe que no caso em apre o tudo aponta para que os autos devam prosseguir para julgamento cujo dever abranger tamb m a mat ria factual constante dos artigos 13 a 20 do requerimento petit rio inicial Vejamos porqu Primeiro conforme j se expendeu no Ac rd o de 24 01 01 proferido nestes mesmos autos embora a prop sito doutra quest o de direito sufragamos o entendimento de que o objecto processual financeiro tendencialmente incind vel A se escreveu que a rea lidade concernente efectiva o de responsabilidades financeiras imp e que se interpretem as normas plasmadas nos n 2 e 3 do artigo 96 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto de forma a que as exig ncias espec ficas e complexas da realidade financeira a julgar se reflictam na obrigatoriedade de em princ pio o objecto processual financeiro enquanto fen meno a ser avaliado judicialmente deva ser sempre incind vel Em segundo lugar e quanto a n s de forma decisiva a mat ria factual descrita nos artigos 13 a 20 do requerimento peti o do Minist rio P blico em que se refere expressamente a quantia de 3 041 700 00 n o se reconduzem aos factos objecto da acusa o crime deduzida pelo Minist rio P blico no Processo n 292 94 2TATVD que correu termos no Tribunal da Comarca da Lourinh e quantificados em 2 563 600 00 Nem se encontra processualmente adquirido que tal situa o factual se haja alterad
458. uestionou naquele ac rd o nem se questionar agora que a obra foi objecto de cabimenta o e de inscri o em plano de actividades A quest o que deve abordar se desde j a que se prende com o facto de o valor da adjudica o ser ou n o consideravelmente superior ao que fora publicitado como pre o base do concurso para efeitos de se dar ou n o como violado o preceito da al nea b do n 1 do art 107 do Dec Lei n 59 99 Tal como se refere na decis o recorrida o montante da adjudica o de 216 319 234800 o que excede em mais de 62 o pre o base indicado Estamos ou n o perante um pre o consideravelmente superior O Tribunal de Contas tem vindo a recorrer para o preenchimento deste conceito inde terminado ao limite de 25 sendo que igual limite se encontra estabelecido para um outro desvio admitido embora debaixo de rigoroso condicionalismo pela lei no caso o art 26 do j citado Dec Lei n 59 99 No caso concreto de todo bvio mesmo para o senso comum que estamos perante um pre o consideravelmente superior e o pr prio recorrente o admite no seu recurso cfr Conclus o 1 acima transcrita Ora estando isso assente n o podia o dono da obra proceder adjudica o de acordo com o que disp e a al nea b do n 1 do art 107 do Dec Lei n 59 99 Como vem sendo referido na jurisprud ncia deste Tribunal sobre a mat ria a formuh o do preceito part
459. ug o sob a forma de garantia banc ria prestada pelo Banco Comercial dos A ores SA em 6 de Junho de 2000 estipula que A presente ga rantia v lida pelo prazo de 1 um ano contado da data da sua assinatura renov vel automaticamente por iguais e sucessivos per odos salvo den ncia por parte do Banco que ser comunicada ao benefici rio por carta registada expedi da com pelo menos 30 trinta dias de anteced ncia em relac o ao termo inicial ou qualquer das suas renovag es 333 Resolu o n 5 2000 2 O DIREITO 2 1 A primeira quest o a abordar prende se com a falta de publicita o do an ncio do con curso em jornal de mbito nacional Conforme foi exposto na Resolu o n 04 2000 desta mesma data a qual neste pon to acompanha se de perto pois a quest o a decidir id ntica de acordo com o estabe lecido no n 1 do artigo 80 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o disposi o inte grada sistematicamente no cap tulo III que regula o concurso p blico do t tulo III sobre a forma o do contrato de empreitada de obras p blicas a obra posta a concurso mediante a publica o de an ncio Quanto forma da publica o o n 1 do artigo 52 do mesmo diploma acrescenta que dever ser feita cumulativamente no Di rio da Rep blica III s rie num jornal de mbito nacional e num jornal de mbito regional da rea territorial onde a obra deva se
460. ui interes se se os limites da obra se tivessem contido dentro do estritamente necess rio Houve assim uma preteri o ilegal do concurso que um elemento essencial da adjudica o o que determina a respectiva nulidade art 133 n 1 do C digo de Proce 100 Tribunal de Contas Procedimento Administrativo a qual por sua vez se comunica ao pr prio contrato art 185 n 1 do mesmo C digo conforme jurisprud ncia continuada e pac fica do Tribunal de Contas A nulidade constitui fundamento da recusa de visto nos termos da al nea a do n 3 do art 44 da Lei n 98 97 de 26 de Agosto Bem andou assim a decis o recorrida ao recusar o visto ao contrato decis o que agora se mant m negando provimento ao recurso S o devidos emolumentos Dilig ncias necess rias Lisboa 19 de Dezembro de 2000 Conselheiro Relator Cons L dio de Magalh es Conselheiros Adjuntos Cons Men res Barbosa Cons Ribeiro Gon alves Procurador Geral Adjunto Ant nio Cluny 101 Tribunal de Contas AC RD O N 1 2001 EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS LICENCIAMENTO CIRCUNST NCIA IMPREVISTA TRABALHOS A MAIS SUM RIO O in cio durante a realizag o de uma empreitada de uma actividade que depende de pr vio licenciamento da C mara Municipal n o pode considerar se como circuns t ncia imprevista surgida durante a execug o da obra n o sendo por isso invoc vel para justificar a
461. ui n o se pode retirar que s a Administra o Central pode atribuir bolsas de estudo naque le n vel de ensino Na verdade gt o mesmo diploma que estatui no art 3 g como um dos princ pios gerais a que deve obedecer o financiamento do ensino superior o da complementaridade entendido no sentido de que as institui es devem encontrar formas adicionais e n o substitutivas do financiamento p blico gt O mbito do diploma restringe se ao ensino superior p blico pelo que sem pre seria poss vel a atribui o de bolsas de estudo por outras entidades no ensino superior privado e cooperativo gt O Regulamento ao impor como um dos requisitos de atribui o da bolsa que o estudante n o usufru sse j de subs dio estadual no escal o mais elevado cont m se naquela margem de complementaridade que um dos princ pios orientadores do financiamento do ensino superior p blico estas bolsas muni cipais s o uma forma adicional de apoio Por ltimo o Regulamento em causa diz respeito a interesses pr prios e espec ficos da popula o do concelho como Barcelos Parece bvio que o apoio a estudantes a residentes que frequentem um n vel superior de ensino tem justifica es espec ficas mas pertinentes o afastamento geogr fico dos cen tros universit rios inexistentes no concelho a manuten o da liga o dos universit rios com o concelho o est mulo fixa o posterior de alguns licenciados
462. uma despesa no valor de 980000 Euros pelo que est sujeita ao poder de controlo pr vio do Tribunal de Contas atrav s da submiss o a visto do contrato de sociedade Acontece por m que como j se viu a constituig o da socie dade n o se processou pela via contratual mas sim atrav s de um decreto lei o que obstaculiza o exerc cio do poder de controlo pr vio pelo Tribunal de Contas porquanto este Tribunal n o visa decretos leis 4 Qual o instrumento contratual a apreciar em sede de controlo pr vio O instrumento contratual que deveria ser apreciado pelo Tribunal de Contas seria o contrato de sociedade Por m atendendo a que n o foi este o instrumento gerador de despesa remetido perguntar se qual dos documentos enviados aquele que deve ser apreciado para efeitos de controlo pr vio Registe se que a C mara Municipal de Castelo Branco enviou a seguinte documenta o para efeitos de controlo pr vio e Minuta de um acordo parassocial entre o Minist rio do Ambiente e do Ordena mento do Territ rio e o munic pio de Castelo Branco o qual do nosso ponto de vista respeita o disposto no artigo 177 do C digo das Sociedades Comerciais e Minuta de um protocolo de acordo Programa Polis Castelo Branco onde se de fine o quadro institucional da parceria a estabelecer entre o Estado e a C mara Municipal de Castelo Branco o qual se estriba num projecto de decreto lei o que se nos afigura inintelig vel
463. uma obra para depois implantar um sistema de comunica es Corridos os demais vistos legais cumpre apreciar e decidir 4 1 Os Factos Para a decis o do recurso relevam os seguintes factos que se d o como provados nos autos e Por an ncio publicado no Di rio da Rep blica III S rie de 1 de Junho de 1999 rectificado no Di rio da Rep blica III S rie de 21 de Julho seguinte o Instituto de Navegabilidade do Douro abriu concurso p blico para a empreitada do siste ma de comunica es do Servi o M vel Mar timo em VHF para a Via Naveg vel do Douro e No ponto ii da al b do n 3 do an ncio definem se as seguintes caracter sticas gerais da obra instala o de seis esta es VHF a funcionar no canal 12 e num outro de servi o operadas a partir do Centro de Controlo da R gua As esta es ser o interligadas por feixes hertezianos FH na faixa de 15 GHz e constitu ram o sistemas de transmiss o PDH a 2 Mbit s 72 Tribunal de Contas No ponto 22 das cl usulas t cnicas especiais do Caderno de Encargos ao pormeno rizar se o objecto da empreitada diz se que constitu da essencialmente pelas seguintes ac es a Preparar o terreno com as seguintes caracter sticas Consolidado limpo e nivelado em toda a sua extens o Coberto em toda a sua rea com gravilha Equipado com capacidade de escoamento de guas das chuvas impedindo quaisquer concentra es Vedado no seu limite com rede r
464. unal de Contas refor ado n o se vislumbra a possibilidade da cria o de empresas p blicas societ rias por decreto lei derrogat rio da lei comercial vigente Assim sendo parece dever concluir se que os actos individuais e concretos constitutivos da Polis de Castelo Branco S A previstos nos artigos 1 e 5 do DL 305 2000 s o inv lidos E qual a san o dessa invalidade A da inconstitucionalidade ilegalidade por desconformidade daquele diploma com a lei de bases gerais aprovada pelo DL 558 99 ou a nulidade por viola o da lei comercial aplic vel ex vi do art 3 n 1 e do art 7 n 1 do DL 558 99 A quest o controvertida A nosso ver o regime de fiscaliza o da constitucionalidade ilegalidade s dever ser aplic vel no caso de normas de direito ordin rio violarem directamente a Constitui o inconstitucionalidade ou no caso de normas de direito ordin rio violarem normas de valor refor ado ilegalidade Ora como o DL 305 2000 na parte em apre o n o cont m normas jur dicas mas comandos individuais e concretos sem legitima o constitucional nem legal pr via a sua invalidade parece n o dever seguir o regime da fiscaliza o da constitucionalid a de legalidade mas o da invalidade resultante da viola o directa do C digo das Socie dades Comerciais que comina com a nulidade a n o redu o a escritura p blica do con trato de sociedade V art 42 al e do C digo das Sociedades Come
465. utores das restantes infrac es financeiras de pagamentos indevidos a repor nos cofres da C mara Municipal de vora a quantia de 1 000 000 00 um milh o de escudos respeitante ao subs dio de esgoto de 1 000 000 000 um milh o de escudos relativa ao subs dio de esfor o e de 50 000 00 cinquenta mil escudos respeitante ao subs dio de insalubridade o que perfaz o montante global de 2 050 000 00 dois milh es e cinquenta mil escudos acrescida dos juros de mora legais contados a partir do tr nsito em julgado desta senten a S o devidos emolumentos art 14 do Regime Jur dico de Emolumentos aprovado pelo DL 66 96 de 31 de Maio Registe e Notifique Cumpra se oportunamente o disposto no art 16 do Regulamento da 3 Sec o Lisboa 14 de Fevereiro de 2001 254 Tribunal de Contas Conselheiro Relator Silva Teixeira 255 SEC O REGIONAL DA MADEIRA Tribunal de Contas DECIS O N 22 FP 2000 TRABALHOS A MAIS CONCEP O CONSTRU O ERROS OU OMISS ES DO PROJECTO RESPONSABILIDADE ALTERA O DO RESULTADO FINANCEIRO RECUSA DE VISTO VIOLA O DE NORMA FINANCEIRA SUM RIO 1 Tendo presente a disciplina jur dica do concurso de concep o constru o e da empreitada por pre o global constante do DL n 405 93 de 10 12 ao empreiteiro que atento o objectivo subjacente obra cumpre proporcionar a forma de o atingir concebendo e executando a solu o por si tecnicame
466. uturas de raiz Na localiza o de Castanheira poder dispor se de edif cio e torre para a instala o dos equipamentos que dever ser efectuada de acordo com a indica o do propriet rio da esta o de radiodifus o RR R dio Renascen a ali existente de forma a obterem se as melhores condi es para a execu o do projecto A empreitada por pre o global ponto 9 do an ncio ap s rectifica o Na vers o inicial do an ncio figuravam os seguintes crit rios de adjudica o a capacidade t cnica econ mica e financeira para executar a obra 0 40 b pre o da proposta e condi es de pagamento 0 30 c prazo de entrega e de instala o e tempo de garantia do equipamento 0 20 d garantia e qualidade ap s recep o provis ria e tempo de resposta de assist ncia 0 05 e garantia dos fornecimentos das sobressalentes e de novas releases de software para um per odo de 10 anos 0 05 73 Ac rd o n 32 2000 Com o 2 aviso rectificativo publicado no 4 Suplemento do Di rio da Rep blica II S rie de 21 de Julho os crit rios de adjudica o a e c passaram a ter a se guinte redac o a Qualidade e adequabilidade da solu o proposta 0 40 e c Prazos de execu o da empreitada e de garantia de equipamentos espec ficos 0 20 Na vers o inicial do an ncio exigia se aos concorrentes a detenc o dos seguintes alvar s de empreiteiro de obras p blicas 7 subcategoria da
467. verno 8 O despacho referido no n anterior foi ratificado pela C mara Municipal em reuni o de 1 de Outubro de 2000 9 Consta no contrato al nea e das condi es especiais que o mesmo s produziria efeitos ap s ser visado pelo Tribunal de Contas ou do decurso do prazo de trinta dias a contar da data do seu envio quela entidade 10 0 contrato foi enviado a este Tribunal com o of cio da C mara n 12432 de 30 de Novembro de 2000 11 A obra em causa apenas se encontrava inscrita no Plano de Actividades 2000 somente para esse ano econ mico e com um encargo definido de 120 000 contos 12 A autarquia prestou informa o de cabimento de verba pelo Or amento de 2000 com despesa emergente que ficou cativa no montante de 62 456 354 00 13 A empreitada deveria ficar conclu da dentro do prazo de 270 dias 14 Diz o recorrente no seu requerimento de interposi o do presente recurso que no mbito de aplica o do Decreto Lei n 341 83 de 21 de Julho os servi os de contabilidade ajustaram na elabora o do Plano de Actividades do ano 2001 as seguin tes rubricas 09 Comunica es e Transportes 01 Rede Vi ria e Sinaliza o 46 Beneficia o da EN 230 entre o Tortozendo e a Covilh 210 000 contos cuja classi fica o or amental 03 01 090407 15 Ao contrato adicional em apre o supra em 1 foi recusado o visto por este Tribunal em sess o de subsec o de 23 de Janeiro d
468. vidade respeita nem sempre assim foi Naquelas circunst ncias o Decreto Lei n 235 86 de 18 de Agosto estipulava no art 95 al c que o dono da obra pode n o adjudicar a empreitada e o Decreto Lei n 151 Ac rd o n 2 21 2001 405 93 de 10 de Dezembro no art 99 n 1 que o dono da obra n o pode adjudicar a empreitada admitindo por m a parte final da pr pria al b uma ressalva salvo se o interesse p blico prosseguido o determinar Ora esta evolug o restritiva dos sucessivos preceitos legais que de uma admissi bilidade de n o adjudicac o passa para uma proibic o de adjudicac o mas com excep es at actual proibi o absoluta de adjudica o n o consente qualquer Justifica o que possibilite a adjudica o de uma empreitada por pre o considera velmente superior ao pre o base do concurso Mesmo que esse desvio se fique a dever a omiss es no projecto Fica igualmente afastada qualquer discricionaridade da Administra o Local no caso de adjudicar a empreitada por pertinentes e ponderosas que fossem as raz es invocadas Assim em face do que agora alegou o que ao recorrente se impunha era a revis o do pre o base ou estimado do concurso antes de proceder respectiva abertura Bom E agora qual o interesse ou alcance da norma Ao longo do articulado do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o com as altera es introduzidas pela Lei n 163 99 de 14 de Set
469. vis o e actualiza o dos vencimentos dos funcion rios e 247 Sentenca n 24 2001 agentes da Administra o P blica da Administra o Central e Local n 1 do art 1 9 e que por isso era aplic vel tamb m aos funcion rios e agentes da C mara Municipal de Evora Ainda que n o tenha procedido a uma altera o do sistema retributivo o diploma cont m v rias disposi es com interesse para a quest o que nos ocupa Assim face defini o de remunera es acess rias constante do n 3 do seu art 8 os subs dios de disponibilidade de esfor o e de insalubridade bem como o suplemento de secretariado se existissem j em tal data seriam como tal conside rados por constitu rem suplementos ou remunera es complementares por causa da presta o de trabalho A novidade do diploma por m assenta noutro aspecto que relativamente a emunerag es acess rias comina o mesmo diploma com preval ncia sobre todas e quaisquer disposi es especiais e regulamentares em contr rio art 33 9 que fica proibida a cria o aumento ou extens o de remu nera es acess rias n 1 do art 8 como fica congelado ao n vel m dio do 1 trimestre de 1981 ou ao n vel do m s de Abril do mesmo ano conforme for mais elevado o montante das remunera es acess rias percebidas n 1 do art 9 9 sob pena de reposi o das quantias indevidamente percebidas n 3 1b
470. vo o objecto do ajuste directo n o deve exceder aquilo que for estritamente necess rio ao fim em vista Acha se adquirido nos autos e a pr pria entidade recorrente o reconhece que esse li mite foi largamente ultrapassado j que a parte do arruamento necess ria para os eventos comemorativos correspondia apenas a 2 5 dos 500 metros do arruamento que foi objecto da empreitada Como bem diz o ac rd o recorrido a empreitada tem que ser entendida como um todo e como tal a raz o que justifica a adop o de um certo procedimento tem de ser v lida para todos os trabalhos e n o para uma pequena parcela sobretudo quando essa parcela minorit ria era perfe itamente destac vel do resto da empreitada E n o procedem as raz es invocadas a este prop sito pela entidade recorrida quais se jam as de que seria mais dispendioso lan ar mais tarde outro procedimento ou as de que o tro o afecto ao desfile militar teria por si s uma diminuta utilidade porquanto o legish dor nesta mat ria quis restringir ao m ximo os entorses ao princ pio da concorr ncia que os ajustes directos sempre representam N o podia assim o processo receber o visto deste Tribunal A viola o clara da lei acima referida deixa prejudicada a utilidade de proceder aqui an lise sobre a ocorr ncia ou n o ocorr ncia no caso de urg ncia imperiosa resultante de acontecimentos imprevis veis e respectiva imputa o Esta indaga o s teria aq
471. xtingue o efeito jur dico dos factos articulados pelo autor n 3 do artigo 493 do C P C conduz segundo a decis o recorrida for osamente absolvi o do pedido Ora notificado o autor nos termos do artigo 785 com refer ncia ao artigo 492 ambos do C P C e por for a da aplica o do artigo 93 da Lei n 98 97 o autor Minist rio P blico nada veio dizer quanto famigerada excep o Supomos e supomos com todo o respeito que por via disso o Tribunal deu como procedente a mat ria da excep o e extraindo desse facto as devidas consequ n cias jur dicas proferiu senten a sem necessidade de efectuar audi ncia de discus s o e julgamento Conclu mos que ter sido este o procedimento adoptado pelo Tribunal a quo por se referir expressamente ao cumprimento do artigo 785 do 197 Ac rd o n 1 2000 do CPC e a decis o final constar de senten a e n o de saneador senten a como poderia suceder na sequ ncia do artigo 787 do CPC Acrescenta se que a solu o jur dica delineada perfeitamente defens vel no mb ito do processo Sum rio civil conforme decorre do disposto no artigo 463 n 1 conjugado com o artigo 505 artigo 490 e artigo 785 todos do CPC de facto o n 1 do artigo 463 que refere que o processo sum rio se regula pelas disposi es que lhe s o pr prias e pelas disposi es gerais e comuns de processo civil e que em tudo o que n o estiver pr
472. zes referido as partes estipularam em ambos os contratos como cl usula acess ria s t picas do contrato de empreitada a constitui o do direito de su perf cie tempor rio extinguindo se com a entrega da obra sobre o terreno onde ser o constru dos os fogos Para dizer o menos a constitui o destes direitos de superf cie n o desempenha qual quer fun o relevante na economia dos contratos Em primeiro lugar n o foi estipulado qualquer pre o pela constitui o do direito os superf ci rios obrigam se a realizar obras mas estas t m como contrapresta o o respectivo pre o e n o a constitui o do direito de superf cie em segundo lugar como ficou visto a realiza o de obras em ter reno cuja propriedade n o do dono da obra n o descaracteriza o contrato de empreita da ali s no caso o dono da obra mant m se titular da nua propriedade durante o per o do de constru o em terceiro lugar finalmente o efeito pr tico da constitui o do direito de superf cie que exclusivamente o de colocar disposi o do empreiteiro os locais onde ser o executadas as obras durante o per odo de realiza o das mesmas poderia ser atingido muito simplesmente pelo acto de consigna o da obra cfr artigo 132 do Decreto Lei n 405 93 de 12 de Deze mbro 2 8 Conclui se deste modo que os contratos em aprecia o al m de conterem cl usulas acess rias at picas ou t picas de outros contratos estipulam
473. zo de remessa conta se da data da consigna o ou seja a al nea b do n 2 do citado artigo 81 da Lei n 98 97 abrange apenas os contra tos de empreitada iniciais onde h consigna o e n o os respectivos adicionais Os contratos adicionais na sequ ncia dos quais n o h consigna o caiem deste modo no mbito da norma residual da al nea c do mesmo n 2 do artigo 81 o prazo de remessa para visto conta se do in cio de execu o dos trabalhos objecto do contrato Daqui decorre tamb m a import ncia da exig ncia feita nas Instru es des te Tribunal para a organiza o dos processos de fiscaliza o pr via no sentido de no pr prio documento sujeito a visto ser indicada a data de in cio de execu o dos trabalhos objecto do contrato No caso do processo ser devolvido deve ser de novo remetido ao Tribunal no prazo de 30 dias a contar da data da recep o A imposi o destes prazos est relacionada com o regime dos efeitos da recusa do visto No caso de contrato j em execu o a recusa do visto implica a respectiva inefic cia ju r dica ap s a data da notifica o da decis o de recusa podendo os trabalhos realizados ser pagos desde que o respectivo valor n o ultrapasse a programa o contratualmente estabelecida para o per odo que decorreu entre a data da celebra o do contrato e a da notifica o da recusa do visto Este regime compreende se a partir do momento em que a lei perm

Colectânea de Jurisprudência 2000/2001

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