Saneamento Ecológico e permacultura em
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1. Saneamento Ecol gico e permacultura em comunidade de baixa renda A simplicidade a favor da humanidade ECOVIDA Sao Miguel Sistemas de Saneamento Ecol gico em comunidades carentes O presente trabalho traz possibilidades de t cnicas do Saneamento Ecol gico de baixo custo no saneamento de comunidades rurais e peri urbanas em situa o de pobreza e vulnerabilidade Pretende se com esse trabalho analisar um conjunto de t cnicas que promovam melhorias no tratamento e reaproveitamento de dejetos no tratamento de gua para consumo e na gest o eficiente de gua de chuva de forma integrada com a produ o alimentar e seguran a nutricional RESUMO O Saneamento Ambiental uma das problem ticas sociais e ambientais mais alarmantes do mundo Causa milhares de mortes por dia e um impacto ambiental em diversas comunidades de vida O saneamento ambiental apresentado nesse trabalho como forma de invers o dos Impactos negativos gerados pelos res duos e excretas dos humanos em impactos positivos e integrados no seu contexto ecol gico A parir do foco em comunidades rurais e Peri urbanas de baixa renda poderemos ver a diversidade de tecnologias s cias que podem oferecer solu es baratas e eficazes Por fim analisamos que os ganhos na sa de no meio ambiente no bem estar das comunidades e nos fatores econ micos na ado o das pr ticas do saneamento ecol gico s o elevado e fazem valer a pena o investimento fina2. sssssssses 32 Sistemas de descontamina o de gua para consumo 34 9 1 Formas de Tratamento para a remo o da turbidez 35 9 lLelto Culllvado ssa a 36 9 2 Eliminando a Turbidez e pat genos 38 9 2 1 Filtra Lenta aana e ea lan des oia 38 9 2 2 Semente de Moringa 39 9 2 3 Sistema Utilizando Moringa e Filtro Lento 42 9 3 Desinfec o por meio do Sol oss 43 9 3 1 Procedimentos para desinfec o por meio solar ee seems 43 9 3 2 Alternativa de desinfec o com PETS CON chalii 45 Novas Alternativas e t cnicas ssmsmmmmzmzmzmananznznnanuna 46 10 1 Processo de Ativa o alternativa do carv o vegetal lt ms1mmmmamammmamamazaza 47 10 2Utiliza o do bambu ee ssesemerneeoa 48 10 2 1 Filtros com recheio de Bambu 48 10 2 2 Carv o de DambU 0 0 05 00205 5502250550505000dsopsicasaniasisndai 49 10 3 Res duo do baga o de cana sss 50 10 4 Casca de banana desidratada 2022mmm 50 Capta o de gua de chuva eee 51 Manejo de gua no terreno Recarga de aqu feros 56 Compostagem secitsoss seca srtoasssaneani A eaa Aeaeeia 59 CONCIUS O gasosas gas tenda pa diaria E na e MANUSA LI 62 1 INTRODU O O esgoto sanit rio se
3. Lavamos a balde com gua e botamos a gua na pilha ajudando assim a manter a umidade do composto 20 A mat ria fecal agregada numa pilha s at encher a c mara completamente No processo os organismos termf licos ir o decompondo a mat ria medida que vamos agregando a Uma vez decomposta a mat ria se esfriar portanto as capas inferiores de nossa pilha ficaram mais frias que as novas capas No composto termof lico n o preciso mexer ou virar o composto como feito com outros compostos Ao estar continuamente agregando mat ria e ao cobri la com folhagem asseguramos que a mat ria seja decomposta Ao virar o composto o que fazemos juntar material j digerido com material n o digerido ainda esfriando o composto tudo e correndo o risco de n o destruir alguns pat genos Ao completar uma das c maras come amos a encher a segunda e deixamos a primeira para ser atacada por os pr ximos organismos que a viraram h mus O ideal deix la descansar por um ano mais pode ser testada e utilzada enquanto o h mus estiver sendo preparado Quando a segunda c mara ficar completa removemos o adubo da primeira e come amos a botar nosso lixo org nico deixando a segunda sendo decomposta O composto seco termof lico um dos processos mais simples por m precisa de um manejo constante e respons vel Os pat genos humanos s o perigosos por conseguinte importante medir as temperaturas do composto continuame
4. Compostagem A Pr tica de compostagem faz parte da tem tica Saneamento Ecol gico na medida em que um res duo s lido que geramos em grande quantidade e seu descarte pode ser integrado e reaproveitado na produ o alimentar fechando o ciclo ecol gico no qual estamos inseridos Os res duos org nicos provenientes da cozinha e jardim s o excelente mat ria prima para a produ o de composto O composto o produto que resulta da decomposi o natural da mat ria org nica existente na quase totalidade dos res duos da sua cozinha e jardim Essa mat ria org nica na presen a de ar oxig nio e gua transformada pelos microrganismos em composto Os res duos org nicos que ser o levados sua composteira s o os seguintes cascas e restos de hortali as e frutas erva mate borra de caf restos de p o cascas de ovos esmagadas saquinho de ch terra de vasos cinzas do fog o lareira ou churrasqueira corte de grama ramos galhos picados flores murchas folhagens A forma mais simples de montagem de uma composteira atrav s de pilhas O procedimento bem simple e eficaz Consistem alternar camadas com res duos org nicos como os descritos acima e cobrir com palha formando dessa maneira uma pilha que pode chegar at 1 5m de altura Depois da pilha formada o trabalho ser regar 2 3 vezes por semana e revirar a pilha toda semana Esse procedimento acelera o processo O composto fica pronto em cerca d
5. Se faz necess rio o estudo e aprofundamento dessas novas alternativas atrav s da experimenta o e testes inclusive em comunidades de baixa renda para o estabelecimento de par metros e crit rios necess rios a formaliza o do uso das novas experi ncias aqui apresentadas como Tecnologias Sociais 10 1 Processo de Ativa o alternativa do carv o vegetal Existem algumas maneiras alternativas de ativa o do carv o vegetal que pode ser feito com mais facilidade em qualquer local Uma delas a ativa o em chapas met licas onde martelamos um pouco o carv o e deixamos o em uma tamanho pequeno depois deixamos na chapa por certo tempo at ele se incandescer Deixar resfriar lentamente Outro modo martelar o carv o de churrasco deixando em peda os pequenos coloque em uma lata de leo ou achocolatado etc tampe com papel alum nio e prenda com um arame fa a um furo pequeno no papel alum nio para que a press o sala Coloque no forno em fogo alto por 1 hora e meia Depois espere ele resfriar sozinho n o retire do forno Esperar esfriar e utilizar Esse tipo de processo n o tem um rendimento igual ao carv o ativado Ent o conveniente que aumente a dosagem Por exemplo se na situa o for necess rio utilizar 100 gramas de carv o ativado utilizaria umas 700 ou 800 gramas do caseiro 47 10 2 Utiliza o do bambu O bambu apresenta uma infinidade de utiliza o ao longo de toda a hist ria da huma
6. cia de 99 de purifica o da gua ap s duas horas de exposi o solar o que n o acontecia com aquelas sobre a telha de amianto O projeto pode ser dimensionado considerando o consumo de gua por habitante e a quantidade de gua consumida Em experimentos feitos pelo CEFET MG observou se que para obter 140 69 L de gua solarizada por dia 144 garrafas e 72 concentradores solares em uma rea total de 30 24 m 10 Novas Alternativas e t cnicas Novas experi ncias tem caminhado no Brasil e no mundo rumo ao avan o no tratamento de esgoto e gua Tecnologias com materiais mais baratos e acess veis tem sido um importante avan o para a concretiza o de alternativas sociais para o trabalho em comunidades carentes Materiais que podem substituir o carv o ativado 46 que sejam de baixo custo podem ser extremamente importantes em locais com dificuldade ao acesso desse tipo de material Dentre os adsorventes a partir de materiais alternativos e de baixo custo podemos apontar cinzas de baga o de cana cascas carbonizadas sedimento de esgoto carbonizado arbustos serragem de madeira casca de eucalipto turfa musgos mistura de res duos de carv o solos baga o de ma palha de trigo ra zes de plantas aqu ticas casca de laranja casca de tangerina cascas de maracuj casca de banana casca de amendoim microorganismos tipo fungos bact rias algas borra de caf casca de arroz e cinzas de casca de arroz
7. o e a uma terceira caixa de 1000 L que serve para coleta do efluente adubo org nico As tampas dessas caixas devem ser vedadas com borracha e unidas entre si por tubos e conex es de PVC de 4 com curva de 90 longa no interior das caixas e T de inspe o para o caso de entupimento do sistema Os tubos e conex es devem ser vedados na jun o com a caixa com cola de silicone e o sistema deve ficar enterrado no solo para manter o isolamento t rmico Inicialmente a primeira caixa deve ser preenchida com aproximadamente 20 L de uma mistura de 50 de gua e 50 esterco bovino fresco O objetivo desse procedimento aumentar a atividade microbiana e consequentemente a efici ncia da biodigest o deve ser repetido a cada 30 dias com 10 L da mistura gua esterco bovino atrav s da v lvula de reten o O sistema consta ainda de duas chamin s de al vio colocadas sobre as duas primeiras caixas para a descarga do g s acumulado CH4 A coleta do efluente feita atrav s do registro de esfera de 50 mm instalado na caixa coletora Caso n o se deseje aproveitar o efluente como adubo e utiliz lo somente para irriga o pode se montar na terceira caixa um filtro de areia que permitir a sa da de gua 28 sem excesso de mat ria org nica dissolvida conforme figura 2 abaixo Emprapa 2010 Camada de 10 cm de pedra brtada n 1 Camada de 10 cm de pedra britada n 3 Tela de nylon fina Ee tipo mosquiteiro Fossa bi
8. a informa es em rela o ao saneamento e a sa de No Brasil est o localizadas em regi es castigadas pela seca como no norte de Minas Gerais interior da Bahia e interior do nordeste brasileiro em geral Outra Regi o que possui grande problem tica relacionada ao saneamento a regi o norte do Pa s popula es ribeirinhas e ind genas sofrem na atualidade grande problemas com a quest o dos aparelhos sanit rios e doen as de veicula o h drica Pa ses asi ticos e africanos tamb m possuem uma quantidade significativa de seres humanos em comunidades rurais em condi es muito prec rias relacionada a equipamentos sanit rios e abastecimento de gua para consumo 6 Estrat gias e Vis o da Permacultura para o Saneamento Ecol gico A permacultura uma ci ncia multidisciplinar e hol stica que visa do desenho e planejamento da ocupa o humana na terra de forma interligada com os ciclos naturais sociais e espirituais Em sua concep o de planejamento utiliza princ pios e ferramentas b sicos que visam a aproxima o e o trabalho conjunto dos saberes locais dos saberes ancestrais e saberes da atualidade na cria o de estruturas moradias vilas assentamentos ou seja ocupa es humanas em geral Como parte integrante da permacultura o saneamento ecol gico ganha uma forma de concep o mais estrat gica quando trabalhado utilizando os princ pios e caminhos apresentados pela permacultura Sendo assim em seguida a
9. as fezes Por ser uma estrutura circular e continua pode ser utilizada sem a necessidade de abertura de novos buracos A estrutura da cabine pode ser feita de materiais dispon veis no local e utilizar modelos de sanit rios j utilizados caso aja algum tipo de banheiro seco no local O desenvolvimento dessa tecnologia j foi implantada e testada em uma comunidade no interior da Bahia onde se encontra em pleno funcionamento apresentando resultados satisfat rios Nessa comunidade s o atendidas pelo sistema cerca de 5 fam lias e a constante presen a de visitantes e grupos As op es de banheiros secos coletivos s o uma boa alternativa em comunidade onde n o existam sistemas individuais e tenha proximidade entrem as casas 24 za s T e ER e gt Ia eus as E PREY pe gA e 8 2 Tratamento de esgoto em comunidades do Grupo B Esse conjunto de t cnicas pode ser adotado em comunidade que possuem bacias sanit rias que utilizam gua no sistema e esgotam o efluente em fossas ass pticas 25 Esse tipo de fossa contamina com coliformes fecais o len ol fre tico e nascentes e podem representar um s rio risco nos sistemas de capta o de gua para consumo na pr pria comunidade ou em comunidades vizinhas Muita das vezes essa contamina o gera um gama de doen as que n o s o relacionadas pelas fam lias com o consumo de gua contaminada Nesse tipo de situa o existe uma diversidade de sistemas de
10. bom h mus tem uma propor o C N de entre 25 1 e 35 1 que a rela o de decomposi o dos microorganismos Se sobrar nitrog nio esse perdido em forma de g s am nia 8 1 1 Banheiro rvore O Banheiro rvore s o modelos utilizados na frica que consistem na abertura de buracos no ch o por cima monte se uma estrutura de madeira ou cimento que possa ser utilizada em diversos banheiros e uma cabine feita com material dispon vel no local Durante o uso importante que cubra as fezes com serragem palha seca casca de arroz po de madeira um pouco de cinzas e terra ou qualquer material semelhante Ap s o enchimento do buraco encerra se o uso do local tampando com uma grossa camada de terra fechando o buraco por cerca de 6 meses Durante esse per odo o material ser processado e compostado convertendo se em adubo Ent o se abre o buraco e planta se algum tipo de muda de rvore ou frutas Existe a op o de plantio da rvore de crescimento r pido ao lado Esse tipo de banheiro n o indicado em locais que tenham o len ol fre tico muito pr ximo a superf cie Nesse caso pode se instalar uma cama elevada de galhos para que as fezes n o entrem em contato direto com o solo at que estejam compostadas 16 Imagem Estagios do Banheiro rvore STAGES IN LIFE STAGE TWO K erpiar of Pit filling with excreta soil and ash remove toilet Fill ARBORLOO as gt k ovet un soil STAGE ONE i gt Mak
11. bombona seguinte por uma mangueira e um prendedor para controlar a sua vaz o Nessa bombona posicionada mais abaixo foi constru do um filtro lento de areia que atrav s de uma mangueira no fundo do recipiente e um prendedor para controlar a sua vaz o despejava a gua tratada na ltima bombona com uma torneira no fundo para a coleta da mesma Ent o o inicio do processo se d pela coagula o e flocula o realizado pelas sementes reduzindo a concentra o de grande parte das part culas suspensas evitando a possibilidade de entupimento do filtro al m de diminuir o n mero de bact rias Posteriormente ao passar pelo filtro lento de areia ocorre uma diminui o ainda maior da turbidez e do n mero de coliformes presentes na gua Sistema com bombonas gua antes e depois de passar pelo sistema 42 9 3 Desinfec o por meio do Sol O processo de fervura da gua nem sempre uma realidade vi vel em muitos locais de baixa renda Nem sempre a lenha um recurso dispon vel e em muitas comunidade as mulheres tem que dispor de um tempo e energia muito grande para que possam ter lenha dispon vel Ent o por isso mesmo que saibam que tem que ferver a gua para consumo nem sempre algo simples e vi vel A desinfec o por meio de raios solares extremamente interessante A a o dos raios ultra violetas tem a capacidade de remover micro organismos mal ficos da agua Um dos m todos mais simples que coloca
12. da altern ncia Limpeza dom stica de ambientes com oxig nio e sem oxig nio atrav s fanques plas vaso de filtros com materiais porosos que Ir o limpar a sanit rio e chuveiro gua dos res duos s lidos em suspens o irriga o de planta es consorciado com plantas aqu ticas que ir o ajudar rega de plantas sistemas na filtragem e limpeza da gua de ar condicionado usos Industriais etc Consiste em captar as guas provenientes do Limpeza dom stica chuveiro e pias as denominadas guas cinzas e tanques pias vaso passar por filtros de brita e lagoas de decanta o sanit rio e chuveiro altemando ambientes com oxig nio e sem oxig nio Irriga o de planta es onde a gua retorna para ser reutilizada na casa rega de plantas sistemas de ar condicionado usos Industriais etc Unidades de tratamento prim rio de esgoto Irriga o de plantas em dom stico nas quais s o feitas a separa o e jardins e rvores transforma o da mat ria s lida contida no esgoto Trata se de um tanque enterrado que recebe os esgotos dejetos e gua servidas ret m a parte s lida e Inicia O processo biol gico de purfica o da parte liquida efluente Mas preciso que esses efluentes sejam filtrados no solo para completar o processo biol gico de purifica o e eliminar o risco de contamina o 9 Sistemas de descontamina o de gua para consumo O consumo de gua contaminada respons vel por um
13. de 4 cm O n mero de placas utilizadas na parede s o de 3 fiadas de 21 placas ou seja 63 placas FORMA DA COBERTA A forma da coberta constitu da em madeira de forma semelhante a de um trap zio com dimens es de 0 50 m na base maior 0 06 m na base menor comprimento de 1 61 m e espessura de 0 03 m O n mero de placas utilizadas de 21 placas que ser o apoiadas em vigas de concreto tra o 1 2 2 com se o transversal de 0 065 m X 0 08 m em uma ponta e 0 08 m X 0 08 m na outra YA FABRICA O DAS PLACAS DA PAREDE A forma deve ser colocada sobre um colch o de areia e dentro colocar a argamassa dando o acabamento com a colher Nas placas da ltima fiada deve se deixar uma abertura de 10 cm x 10 cm As placas devem curar da 2 a 3 dias sendo molhadas diariamente para n o rachar As placas da coberta da cisterna feita da mesma forma 55 12 Manejo de gua no terreno Recarga de aqu feros Algumas pr ticas de manejo no terreno podem ser interessantes em locais para otimizar a acumula o de gua de chuva no sub solo que respons vel por abastecer os len is fre ticos e consequentemente as nascentes e po os de capta o de gua Em muitas comunidades a cisterna a alternativa mais comum utilizada para a capta o de gua para consumo Nas regi es mais secas algumas cisternas chegam a secar deixando em risco as fam lias que dependem desse tipo de capta o Quando conseguimos
14. de E coli em exatos 30 minutos um tempo de tratamento na mesma paridade com a ebuli o e outros m todos de tratamento dom sticos da gua Al m disso os 30 mililitros de suco por 2 litros d gua equivalem em torno de meio lim o Tahiti nt nome cient fico Citrus latifolia ou Persian lime em ingl s por garrafa uma quantidade que possivelmente n o ser proibitivamente cara ou ter algum sabor desagrad vel Kellogg Schwab PhD 9 3 2 Alternativa de desinfec o com PETs conectadas Outra possibilidade de desinfec o com garrafas PETs atrav s de um sistema de garrafas conectadas uma a outra e ligadas a uma tubula o fazendo um sistema que permita a desinfec o da gua de forma continua e interligado a um sistema de 45 abastecimento que pode ser coletivo Esse sistema tamb m composto de um concentrador solar como mostra a imagem abaixo O concentrador tem como objetivo fazer com que as garrafas recebam o m ximo de irradia o solar al m daquela que incide diretamente sobre a garrafa direcionado os raios refletidos pela superf cie met lica para as garrafas Dessa forma a gua contida nas PET aquecida e descontaminada Para potencializar o efeito do sol sobre a elimina o de micro organismos as garrafas s o pintadas parcialmente de preto e ret m o calor por mais tempo o que contribui para a mortandade dos microorganismos Os testes constataram que o uso do concentrador garantia uma efic
15. direcionar a gua de chuva que passa pelo terreno para sistemas que diminuam sua velocidade e facilitem a infiltra o teremos mais gua indo para o sub solo onde o movimento da gua mais lento e demorado e menos agua escorrendo na superf cie onde o movimento da gua r pido e vai para rios ao inv s de ficar dispon vel por mais tempo no sub solo Existem v rias formas de aumentar o reabastecimento dos po os de gua tais como atrav s de pequenos a udes ou represas represas subterr neos o plantio de rvores ou capim vetiver com ra zes compridas Aqui no Brasil em alguns lugares esses sistemas ganharam o nome de Plantio de gua Um sistema bem simples a utiliza o de pequenas escava es chamadas de caixa d gua secas ou cacimbas ao longo de estradas onde a gua da chuva po a ser direcionada Ao encher essas caixas a gua que iria escorrer pelo terreno vai infiltrando lentamente ao longo dos dias 56 AA N a q das d neo ias E aA Estroca sobre barragem do a ude BS DE og Co sm a da A RAT VAT uces baixas Canais de infiltra o Os canais de infiltra o s o uma alternativa para melhor infiltra o de gua no solo al m de trazerem in meras vantagens para a agricultura O procedimento de confec o dos canais come a pela marca o das curvas de n vel nos locais de plantio Depois se escava valas em todo sent
16. fossa s pticas que podem ser substitu das evitando a contamina o da gua e uma todas doen as relacionadas As fossas s pticas s o projetadas para receber e reter os despejos dom sticos vasos sanit rios bid s banheiros chuveiros mict rios ralos de pisos lavanderias cozinhas etc permitindo assim a sedimenta o dos materiais s lidos e a reten o dos res duos graxos presentes nos esgotos transformando os em elementos mais simples e est veis ANDRADE NETO 1999 As fossas s pticas s o formas de tratamento de esgotos individuais ou coletivas e devem realizar um grau de tratamento compat vel com sua simplicidade e custo PESSOA amp JORD O 1995 As etapas do funcionamento de uma fossa s ptica s o reten o do esgoto decanta o do esgoto digest o anaer bia do lodo e redu o do volume do lodo Conforme a Figura abaixo com o passar do tempo o lodo se deposita no fundo e as subst ncias insol veis e mais leves formam uma camada de espuma na superf cie impedindo a entrada de ar auxiliando a a o das bact rias A Entrada de Dejeto B Camada de espuma Agua D Camada de lodo E Saida para o campo de drenagem Figura Esquema de funcionamento de uma fossa s ptica 8 2 1 Tipos de fossas Os atuais investimentos em saneamento e interven es das prestadoras de servi o e prefeituras municipais priorizam grandes esta es de tratamento que afastam o 26 esgoto de sua orige
17. pr vio e N o tem manejo de gua da chuva consolidado e N o tem reaproveitamento de res duos org nicos e Tem dificuldade ao acesso a gua e Capta o de gua em po os artesianos contaminados e Contamina o cruzada Ambiental e Contamina o de len is fre tico por fossas ass pticas e Polui o de c rregos nascentes e rios e Mortandade de vida aqu tica Sa de e Alto ndice de doen as de veicula o h drica e Alto ndice de mortalidade infantil Econ micos e Falta de investimento em equipamento de saneamento e Altos gastos com sa de p blica devido as doen as Sendo assim os sistemas propostos pretendem levantar possibilidades de estudos e pesquisas de acordo com a realidade local de cada comunidade levando a subdivis o em 2 grupos de comunidades Grupo A Comunidades com aus ncia de sistema sanit rios como privadas e mecanismos de defeca o bem como aus ncia de pias e encanamentos que possibilitem a reutiliza o de gua cinza Comunidades que carecem de tratamento e desinfec o de gua para consumo Grupo B Comunidades com disponibilidade de bacias sanit rias e pias com encanamento por m carecem de sistemas de tratamento de esgoto e aproveitamento de gua cinza Carecem de sistemas de purifica o e desinfec o de gua para consumo 5 Comunidades no mundo As comunidades pertencentes ao Grupo A geralmente vivem em condi es de mis ria profunda e dificuldade no acesso
18. todo mundo Sua utiliza o para remo o de material particulado de gua para consumo pode ser uma boa alternativa para a descontamina o de guas turvas no caso de capta es coletivas de gua para consumo O leito cultivado de fluxo subsuperficial que consiste basicamente em filtros horizontais preenchidos com pedra britada ou areia para dar sustenta o s plantas para que as ra zes se desenvolvam muito utilizado no tratamento de efluentes de pequenas comunidades Abaixo segue uma foto de um sistema de m dio porte constru do com o objetivo de tratamento de gua para reutiliza o Esse sistema composto de camadas de areia brita serragem e solo Foi constru do em mutir o em 01 dia de trabalho junto a comunidade local e pessoas de outras localidades Os leitos cultivados com plantio de Bambu tem sido uma nova alternativa de alta efici ncia na remo o de poluentes em guas contaminadas 36 37 9 2 Eliminando a Turbidez e pat genos 9 2 1 Filtra o Lenta Segundo Paterniani amp Roston 2003 a filtra o lenta destaca se por ser um sistema que n o requer o uso de coagulantes ou de outro produto qu mico de simples constru o opera o e manuten o n o requer m o de obra qualificada para sua opera o produz guas com caracter sticas menos corrosivas e apresenta custos geralmente acess veis a pequenas comunidades principalmente de pa ses em desenvolvimento al m de s
19. tr s caixas montando uma esp cie de pequeno armarinho 6 Deixe por cima a caixa contendo os res duos Quando ela estiver cheia transfira a para o andar de baixo 7 Noc pode colocar minhocas de prefer ncia californiana nas caixas para ajudar no processo Elas produziram um timo composto Obs Pode ser usado um esquema de baldes furados tamb m com na foto abaixo 61 14 Conclus o A falta da circula o da informa o em locais pobres a principal causa da mis ria e da mortandade Diversas alternativas de baixo custo aqui mostradas ainda n o conseguem chegar em locais que necessitam das informa es e t cnicas para solu es relacionadas ao saneamento Por esse motivo ainda se gasta muito dinheiro na rea da sa de Um dinheiro muito mal utilizado quando pensamos que para cada 1 dolar gasto com o saneamento economizamos at 4 dolares com sa de Conclu mos que a necessidade de implanta o de sistemas de baixo custo e de f cil replica o s o as solu es que est o pr ximas da constru o de uma nova realidade Os seres humanos que mais necessitam desse tipo de informa o hoje chegam a representar um n mero gigantesco da parcela da popula o mundial Grande parte dessas pessoas n o tem escolaridade nem conhecimento para difundirem tecnologias complexas Sendo assim para que realmente consigamos mudar a realidade da sa de e do bem estar no planeta e tentar chegar perto de atingir as grande met
20. um sistema desenvolvido pelos t cnicos da Prefeitura de Pindamonhangaba S o Paulo para resolver problemas de saneamento b sico em regi es com popula o de baixa renda e sem infra estrutura de capta o de esgoto O sistema utiliza de dois a tr s tambores pl sticos interligados por canos de PVC e outros materiais formando os est gios do sistema de decanta o do esgoto captado a fossa possibilita a separa o do l quido e do s lido que fica armazenado 32 no fundo dos tambores em Esse tipo de fossa possui uma vida til igual a da fossa feita em alvenarias mas sua instala o mais simples e bem mais barata A utiliza o desse sistema de saneamento possibilita a correta destina o de parte dos res duos s lidos produzidos em uma resid ncia na zona rural Neste caso as fossas recebem detritos produzidos no vaso sanit rio Al m disso a utiliza o dessa tecnologia contribui para a redu o do ndice de verminoses e de outros tipos de doen a de veicula o h drica DESA ma O Figura Fossa S ptica Econ mica O sistema de fossa s ptica econ mica j foi aplicado em outras cidades entre elas Caratinga e agora em uma a o in dita na regi o metropolitana de Belo Horizonte em Sabar Prefeitura de Sabar 2011 Tabela Alternativas tecnol gicas de saneamento com capacidade de tratamento por resid ncias e ou bairros com os usos que podem ser feitos da gua 33 Alternativa de
21. a Deixe as garrafas esfriar num lugar fresco e N o transfira esta gua para outros recipientes n o devidamente desinfetados Para obter um resultado eficaz importante que as garrafas sejam do tipo PET uma vez que deixam passar mais raios ultravioletas N o usa garrafas coloridas verde marrom A luz ultravioleta n o passa As garrafas devem ser substitu das por outras em bom estado depois de j n o se encontrarem claras ou ap s serem utilizadas durante um ano 1 Lavebemasgaratas 2 3 antes de us las pela primeira vez Coloque as ao sol sobre uma placa JA escura I M EE Ps Agora termine N E de encher as wa garrafas Deixe a gua esfriar Depois s bebe la Deixe as garrafas ao sol durante 6 horas 44 Acr scimo de lim o a esses sistemas Algumas pesquisas apontam para a redu o dr stica do tempo de desinfec o utilizando esses sistema quando acrescido na gua o suco de lim o Quando os pesquisadores agregaram suco de lim o ou mesmo pasta de lim o agua que havia sido contaminada com v rios tipos de bact rias e virus e ent o exposta luz solar os n veis tanto de E coli como do virus bacteriofago MS2 ficaram significamente menos quando comparados somente ao sistema solar Kellogg Schwab PhD Os resultados preliminares deste estudo mostram que a desinfec o da gua combinada com o uso de citros pode ser efetiva na grande redu o dos n veis
22. a s rie de doen as e consequentemente morte de pessoas em diversas partes do mundo No Brasil morrem atualmente 29 pessoas dia por doen as decorrentes da qualidade da gua e do n o tratamento de esgotos e avalia guas que muitas vezes s o captadas em po os inadequadamente vedados e pr ximos a fontes de contamina o como fossas e reas de pastagem ocupadas por animais s o as principais causa 34 ocasionando surtos de doen as de veicula o h drica principalmente em fun o da possibilidade de contamina o bacteriana como por exemplo E coli enterotoxog nica E coli enteropatog nica Salmonella typhi Na regi o do semi rido do Brasil a popula o de algumas comunidades rurais devido escassez obrigada a percorrer grandes dist ncias para a obten o de gua que na maioria das vezes de p ssima qualidade e de turbidez muito elevada Devido as in meras consequ ncias que o consumo de gua contaminada implica percebe se a necessidade do desenvolvimento de t cnicas pr ticas simples econ micas e vi veis para o tratamento de gua possibilitando uma adequa o e descontamina o de acordo com os usos que se destinam visando a melhoria da qualidade de vida e do bem estar dessas popula es Caracter sticas das guas Nos locais que enfrentam dificuldade no acesso a gua em geral a capta o feita de corpos de gua parada ou com pouca movimenta o acarretando o ocasion
23. ando alguns par metros que tornam a gua impropria para consumo sem tratamento Geralmente apresentam as seguintes caracter sticas altamente t rbida contendo material s lido em suspens o bact rias e outros sistema microrganismos como as algas necess rio que se remova a maior quantidade poss vel desses materiais antes de us la para consumo minimizando os riscos de ingest o de microorganismos que possam acarretar doen as 9 1 Formas de Tratamento para a remo o da turbidez Nos casos espec ficos dos barreiros e pequenos a udes existem algumas preocupa es no sentido de se resolver o problema da turbidez das guas que muito comum nesses tipos de fontes h dricas A turbidez uma caracter stica resultante da suspens o de part culas microsc picas de argila nas guas SUASSUNA 1999 35 9 1 1 Leito Cultivado Os leitos cultivados s o sistemas de tratamento de gua ou esgoto que utilizam plantas de ambiente brejoso A partir da constru o de um tanque e da disponibiliza o de camadas e materiais filtrantes como cascalho areia brita ou qualquer outro dispon vel no local cria ambientes semelhantes ao de um brejo onde a ra zes das plantas associados aos microorganismos gerados nesse ambiente s o respons veis pelo tratamento da gua ou esgoto Esse sistema de baixo custo e f cil constru o e opera o tem sido muito utilizado para o tratamento de guas residuais domesticas e industriais em
24. ara ser utilizado na agricultura O composto seco decomp e fezes humanas assim como lixo org nico excetuando poucas coisas como cascas de ovo cabelos ossos papel sem tintas t xicas e outros materiais degrad veis Para come ar constru mos nosso vaso num balde de pl stico de uns 201 se poss vel reciclado O volume vari vel mais tem que ser c modo para transporiar No nosso banheiro seco teremos tamb m uma pilha de serragem ou qualquer outro material org nico terra folhas secas etc que cubra a mat ria ap s a defeca o a urina entra tamb m na balde Esse processo cumpre varias fun es absorve a umidade elimina o cheiro afasta moscas e outros bichos e ajuda a manter um balanceamento entre o carv o e o nitrog nio C N timo para o composto j que a urina tem um alto conte do de nitrog nio Quando o balde fica cheio levamos para a nossa rea de compostagem Esta uma solu o simples dividida em dois ou tr s c maras cada uma com aproximadamente 1 5 x 1 5 x 1m de altura ver desenho Depositamos o conte do da balde numa das c maras e cobrimos com folhagem podem ser matos o folhas secas Com as fezes podemos tamb m agregar nosso lixo org nico e papeis A folhagem ajuda a oxigenar o composto fator importante na decomposi o da mat ria j que sem oxigeno os microorganismos morrem Uma compostagem com ar pode rapidamente alcan ar 55 ou mais atrapalhando o processo de decomposi o
25. as tra adas pela ONU para o saneamento a alternativa passa por solu es simples que possam ser rapidamente difundidas 62
26. atura Tratamento e Reaproveitamento das guas negras oriundas do vaso sanit rio Tratamento e reaproveitamento das guas cinzas n o contaminadas com fezes Desinfec o de gua para consumo humano Gest o Eficiente da gua de chuva Aproveitamento de res duo org nico Tal divis o permite o tratamento pr tico e descentralizado dos diferentes tipos de res duos dom sticos o que possibilita o reuso da gua e o aproveitamento dos nutrientes nas excretas Al m disso entendemos como parte fundamental do saneamento o acesso a gua e o consumo de gua pura fatores de garantia a sa de e bem estar 4 Crit rio para ado o das t cnicas Nesse trabalho apresentaremos t cnicas pesquisadas a partir de olhares e experi ncias vividas em comunidade de baixa renda Sendo assim as solu es aqui apresentadas seguem alguns princ pios b sicos e crit rios para sua escolha Os primeiros crit rios analisados s o os sociais As comunidades det m de pouco estudo sendo muitas vezes composta por analfabetos com dificuldade de compreens o de t cnicas sofisticadas N o tem recursos dispon veis para compra de materiais Dificuldade de mobiliza o e ades o de pessoas na pr pria comunidade Desconforto causado pelo acesso a banheiro gua pot vel e gest o de gua de chuva Descaso das autoridades e rg os p blicos Saneamento e Muitas n o possuem aparelho sanit rio e Consomem gua sem tratamento
27. camada s o mortos por outros microorganismos presentes na mesma ou s o presos pelas part culas da areia e tamb m acabam morrendo A camada leva um tempo para se tornar ativa assim a gua polu da deve passar por pelo menos uma semana no filtro novo antes desse funcionar eficientemente Quando feita a limpeza do filtro demora alguns dias para a camada biol gica se formar novamente WELL 2004 9 2 2 Semente de Moringa A rvore da Moringa oleifera nativa do norte da ndia nasceu em uma regi o seca como a do nordeste do Brasil onde chove pouco e durante curto per odo do ano Hoje comum encontrar nas regi es tropicais e subtropicais da sia frica e Am rica Latina TREES FOR LIFE 2003 39 Segundo Delduque 2000 uma planta que cresce facilmente pelas sementes ou mudas mesmo em solos pobres atinge cerca de 10 metros de altura e come a a florir 8 meses depois de plantadas As suas flores s o bastante perfumadas de cor branca ou bege pintadas de amarelo na base As folhas s o ricas em vitamina A e C f sforo c lcio ferro e prote nas servindo como alimento para o homem e para animais devido ao alto nutritivo apontada por especialistas como uma das solu es para acabar com a desnutri o Assim as folhas da Moringa como fonte rica de nutrientes pode praticamente acabar com a desnutri o em locais que sofrem dessa problem tica Dentro dos diferentes potenciais da Moringa o
28. de Ferro Cimento Dimensionamento de cisternas A quantidade de gua de chuva coletada varia de acordo com a intensidade pluvio m trica em mm por ano e com a rea do telhado conforme segue A partir desse valor levamos em conta o per odo de seca na regi o para ter certe za que os habitantes da resid ncia ter o gua no per odo mais cr tico do ano o n mero de pessoas na fam lia assim Se entendermos que para cada mm de chuva em um m2 de rea a precipita o correspondente de um litro de gua podemos calcular o potencial de coleta de agua para qualquer regi o desde que saibamos o ndice pluviom trico local e o tamanho de um dado telhado Exemplo Santa Maria ndice pluviom trico 1700 mm por ano rea do telhado 12 x 5m 60 m2 Potencial de coleta 1700 x 60 102 000 litros por ano 1 600 litros 5 700 litros 6 600 litros 900 litros 1 800 litros 2 600 litros 1 600 litros _ 4 700 litros 400 litros 800 litros 1 600 litros 3 100 litros 4 700 litros 2 5 m 4 900 litros 7 400 litros 10 300 litros CAPACIDADE DOS RESERVATORIOS CIL NDRICOS 1 5 m Altura da x 0 5 m da base cad Es E 3 5 m 4 800 litros 9 600 litros 14 400 litros 20 200 litros 6 300 litros 12 600 litros 18 800 litros 26 400 litros 8 000 litros 15 900 litros 23 800 litros 33 400 litros 1 5 m 5 m 3 0 m 7 000 litros 10 600 litros 14 800 litros 4 A T cnica indicada para constru o dos re
29. e ring beam and dig pit inside ring beam down to one metre depth fing beams heip to protect pits Rc h Imagem Cabine do banheiro Imagem Banheiro em uso ao fundo mudas j em crescimento 17 8 1 2 Banheiro Seco Fixo com coletor de urina O Banheiro seco com coletor de urina composto por uma cabine fixa elevada que tem a fun o de coletar a urina e as fezes separadas com intuito de aproveitamento de ambos feito elevado de forma que as fezes sejam coletadas no n vel do ch o em uma c mera receptora 18 Imagem Molde para confec o do banheiro Nesse sistema caso a comunidade tenha alguma tipo de recipiente pl stico preferencialmente 200 litros como por exemplo bombonas pl sticas ou tambores met licos pode se recolher as fezes nesses recipientes e ap s serem completados deixa los ao sol por 6 meses at que passem pelo processo de compostagem 19 8 1 3 Sistema de Banheiro com baldes e compostagem separados O sistema de baldes um modelo extremamente simples e replic vel em diversos tipos de realidades sociais e situa es O principio b sico de funcionamento consiste em coletar fezes em baldes de 15 litros ou mais cobrindo sempre com material composto por palhas serragem e ap s o enchimento deposita lo em composteiras e combrir com palha at formar pilhas A pilha passar por processo de compostagem que ser respons vel pelo tratamento das fezes e ao fim estar pronto p
30. e 45 dias e pode ser usado em hortas jardins e mudas de qualquer tipo 59 Composteira em madeira Fazer uma caixa sem tampa ou fundo com ripas separadas e uma das paredes m vel para permitir o arejamento Essa composteira poder facilmente ser trocada de lugar Composteira em tijolos Com tijolos de qualquer tipo montada uma caixa onde as paredes s o feitas de tijolos intercalados com ou sem rejunte Uma divis ria central que pode ser tamb m em tijolos permite a divis o da caixa em dois compartimentos e a adi o de novos res duos enquanto aqueles em processo de decomposi o ficam no compartimento onde se come ou a colocar res duos 60 Como montar minhocario em espa os m nimos 1 Forre por dentro um engradado de PVC destes que usamos para carregar as compras no supermercado ou madeira com uma camada espessa de jornal bem mido mais ou menos 6 ou 8 folhas Depois de acomodar essas folhas de jornal fa a furos no fundo 2 Fa a uma camada de res duos org nicos com por es de cascas de frutas hortali as cascas de ovo 3 Cubra tudo com mais uma camada de jornal umido ou palha e um pouco de terra O jornal tem que estar sempre mido caso contr rio roubar gua do material que est sendo compostado e este n o ficar pronto em poucas semanas 4 Deixe as outras duas caixas vazias forradas com papel amassado para porteriormente receberem a terra e os res duos 5 Empilhe as
31. eamento enfrentados por diversas comunidade que vivem na linha da pobreza nos pa ses subdesenvolvidos Entendemos aqui o saneamento como pr tica de reestabelecimento da sa de do planeta incluindo a sa de todos os seres que aqui vivem 2 JUSTIFICATIVAS Se o valor que os europeus gastam em perfume fosse investido anualmente em saneamento em 2015 o benef cio chegaria ao 1 bilh o de pessoas que hoje n o tem acesso a gua e aos 2 6 bilh es que n o contam com coleta adequada de esgoto A conclus o do Relat rio de Desenvolvimento Humano RDH 2005 do PNUD que estima que US 7 bilh es por ano seriam suficientes para resolver o problema que mata 3 900 crian as por dia Pode ser muito dinheiro para os pa ses de baixa renda mas bem menos do que os norte americanos gastam em cirurgias pl sticas US 8 bilh es por ano destaca o estudo Cerca de 2 bilh es chegar o a 2015 vivendo em lares desprovidos de um sistema de saneamento eficiente A parte mais cara dessa conta deve ficar com a frica Subsaariana ressalta o documento Na regi o 64 da popula o n o servida por coleta de esgoto e 42 nem sempre t m gua limpa disposi o para beber cozinhar ou tomar banho O resultado disso que a taxa de mortalidade de crian as com menos de 5 anos 179 mortes a cada mil nascidos vivos quase 18 vezes a registrada nos pa ses de alta renda Doen as transmitidas por gua contaminada s o a segunda
32. eplic veis em qualquer local desde que sofram readapta es de acordo com a realidade local e os recursos dispon veis Tais modelos tem como premissa a tecnologia social que engloba na concep o das t cnicas a simplicidade na constru o na utiliza o e na manuten o dos sistemas Vale ressaltar que os modelos de sanit rios compost veis aqui proposto podem ser utilizados tamb m nas comunidades do Grupo B que j possuam sistemas de vaso sanit rio com gua como alternativa v lida para a descontamina o das guas 14 poss vel decompor as fezes lentamente a uma temperatura menor de 37 C caso em que os microorganismos s o destru dos num per odo de meses ou anos Ou pode se decompor a mat ria rapidamente com o processo termof lico Esse processo decomp e a mat ria com altas temperaturas entre 37 C e 700 assegurando que todos os pat genos sejam destru dos e a mat ria seja transformada em h mus O risco de decompor fezes humanas e utiliz las como adubo org nico transmitir ao solo e as plantas certos microorganismos denominados pat genos Os pat genos humanos se reproduzem dentro do sistema digestivo numa temperatura de 37 portanto estando presentes na mat ria fecal O corpo utiliza a temperatura do corpo como m todo de defesa contra os microorganismos Elevando a temperatura o corpo tenta destruir esses organismos por m o processo pode demorar dias ou semanas O composto seco cultiva mic
33. er um dos processos de tratamento de guas de abastecimento que produz menos quantidade de lodo e esse lodo pode ser utilizado na agricultura e na piscicultura Abaixo seguem modelos que podem ser confeccionados deforma caseira para e com materiais de baixo custo Filtro dom stico Cascalho Areia fina P de carv o Areia grossa Pedacinhos de carv o Seixos pequenos Carv o de 1 cm Seixos de 1 cm Carv o de 2 cm gua pura Seixos de 2 cm 38 pano de coar 20 cm cod funil Rad dispersor 10 cm 25 cm tata tata takataka taala ILI LILILILILILILILILILI Batatatatatatatatatatata LI LILILILILI LIL ILI LIL ILI LILILILI LIL ILI L ILI LIL ILILI tecido E ya Ba 5 Cm x de coar Exssssranseseeeenaasn feito LENHA H IXXXXX E kunaanza pedregulho ixxsxas 15 cm IA ULEULE WA XXXXXX O AAA xXx ad DO O E DS DD DE DS DS DD DO DO DS DS DD DD DS DD DD DD DD DD BELLL LLLLLLLLLLLL LI LI AS AS DISCOS WI US UA SU SU UA US USU NI DI O II SPD 260 606 606 66 ds ds as DD A A AT AA AA AA Filtro de yela Filtro de areia A remo o de turbidez ocorre predominantemente nos 10 cm iniciais do leito filtrante onde se concentram os mecanismos de reten o de s lidos em suspens o Os coliformes s o geralmente removidos no topo da primeira camada filtrante de areia onde uma camada biol gica chamada schmutzdecke formada Os coliformes que passam pela
34. es na remo o de corantes em efluentes industriais Pesquisas ainda est o em andamento para verificar o potencial do uso do Res duo do Baga o de cana para purifica o de gua para consumo O que tudo indica que os resultados ser o muito satisfat rios j que o material apresentou caracter sticas que superam a efici ncia do carv o ativado em alguns par metros Um dos pontos interessante desta descoberta o pre o baixo e a disponibilidade em abund ncia desse material em muito lugares inclusive em comunidade carentes A cana de a car uma planta extremamente rusticas e tem alto rendimento e locais secos como no nordeste brasileiro e norte da ndia 10 4 Casca de banana desidratada Pesquisas mostram a efici ncia da casca de banana desidratada ao sol na remo o de metais pesados A casca seca ao sol posteriormente mo da e adicionada diretamente a gua ou filtros As pesquisas feitas at hoje mostram o potencial de remo o de metais pesados n o se sabe ainda do potencial de remo o de outros poluentes e contaminantes De acordo com Milena Boniolo a capacidade da casca de banana de atrair os metais se d porque possui mol culas de carga negativa que v o atrair para si subst ncias com carga positiva como os metais pesados 50 BANANA VITAMINADA Preparado feito com a casca da fruta material normalmente descartado e de baixo custo retira metais pesados da gua Pode ser interessante o acr
35. etas pelo baixo valor de implanta o e por ser uma tecnologia de f cil assimila o e replica o A gua de consumo quando contaminada com fezes se ingerida pelo homem pode vir carregada de pat genos prontos para infectar e provocar uma gama de doen as Existem t cnicas de tratamento a seco que fazem com que esses microorganismos sejam eliminadas do esgoto ou do composto As metodologias de tratamento a seco das fezes recebem diversos nomes e possuem uma diversidade grande de t cnicas O principal objetivo desse tipo de tratamento recolher as fezes e cobri las com serragem ou cascas secas picadas em local fechado e se poss vel imperme vel de forma que elas possam permanecer em repouso tempo suficiente para que possa ser compostada A compostagem um processo onde atuam diversos micro organismos que desempenham a fun o de digest o da mat ria org nica Ao digerir a mat ria org nica esse micro organismos provocam o aumento da temperatura em todo material matando assim os micro organismos indesej veis Ap s o processo de compostagem completo o material se transforma em um rico adubo que pode ser inserido no processo agr cola do local seguindo a logica ecol gica desse tipo de saneamento 8 1 Sistemas de Banheiros Secos em comunidades do Grupo A As comunidades do Grupo A s o caracterizadas por casas sem sistemas de bacia sanit ria O conjunto de solu es apresentadas a seguir s o an lises de modelos simples e r
36. ia Promover momentos de pausa descanso alimenta o e intera o Onde conseguimos os materiais Quem traz o que Na economia Tentar estimar os custos de dinheiro que ser gasto Fazer uma vaquinha bazar rifa para comprar o necess rio para material e alimentos Campanha de doa o Estimular pr ticas de economia solid ria a partir da introdu o da solidariedade das pr ticas da microeconomia local organizar feira de trocas grupos de trabalho e ajuda mutua No Design Fazer desenhos simples do que se pretende fazer Fazer lista com os materiais e ferramentas Listar as principais tarefas antes durante e depois dos mutir es Listar as principais d vidas com materiais e t cnicas e compartilhar e buscar ajuda 11 No cuidado com o outro Entender ao longo do processo que tudo que fazemos estamos pensando no cuidado com o outro e com a terra Promover din micas de intera o e momentos divertidos Promover momentos de silencio e sentir a terra e o outro Promover momentos antes dos trabalhos que as pessoas possam falar como est o se sentindo no dia Promover momentos onde cada um possa expressar sua experi ncia no dia no projeto etc 6 2 Educa o Ambiental com Crian as O saneamento em geral que passa desde o ato de defecar a beber gua e ainda se relaciona a higiene alimentar e corporal numa cadeia de veicula o de doen as tem total inte rela o com a cultura e a educa
37. ia nos biodigestores devido a produ o do biog s que pode se transformar em energia el trica Isso permitiu melhorar as condi es rurais onde mais comum de se encontrar este tipo de investimento Esse processo realiza se atrav s da decomposi o anaer bica da mat ria org nica diger vel por bact rias que a transforma em biog s e efluente estabilizado e sem odores podendo ser utilizado para fins agr colas As fases do processo constam de 27 fase de hidr lise enzim tica cida e metanog nica Olsen amp Larsen 1987 as quais eliminam todo e qualquer elemento patog nico existente nas fezes devido principalmente varia o de temperatura Com isso o processo de biodigest o de res duos org nicos uma possibilidade real a ser considerada para a melhoria do Saneamento no meio rural Os principais objetivos dos biodigestores s o substituir a um custo barato para o produtor rural o esgoto a c u aberto e as fossas s pticas e utilizar o efluente como um adubo org nico minimizando gastos com aduba o qu mica ou seja melhorar o saneamento rural e desenvolver a agricultura org nica O sistema composto por duas caixas de fibrocimento ou fibra de vidro de 1000 L cada facilmente encontradas no com rcio conectadas exclusivamente ao vaso sanit rio pois a gua do banheiro e da pia n o t m potencial patog nico e sab o ou detergente tem propriedades antibi ticas que inibem o processo de biodigest
38. ido da curva de n vel interessante que se plante ao longo dos canais A ENCOSTAS COM INCLINA ES PEQUENAS Swale secund rio pequeno til em reas de cheias sazonais al CETTE NI Infiltra o da gua no solo e absor o pelas ra zes das plantas Movimento lateral E Fig 7 7 Valas de infiltra o e plantio de rvores As A eral da E agua morro abaixo da SAO SRS valas s o escavadas e estabelecidas ao longo das So CTA DS curvas de n vel para capturar gua E importante TESS WA plantar rvores junto com as valas para prevenir a eleva o do len ol fre tico 57 Utilizando o sistema de recarga por tubo Esta op o de baixo custo combina buracos perfurados manualmente com tubos de drenagem que atravessam a compacta camada de solo superior A gua da chuva que normalmente corre para rios ou evaporada pode agora ser absorvida pelo solo e atingir os len is de gua subterr nea aqu feros Os tubos de recarga est o fechados com uma tampa que s o apenas tiradas depois da gua que foi recolhida ter tido algum tempo para que as suas part culas acumulem no fundo e esta fique mais clara e transparente Depois de tirar a tampa a gua recolhida escorre atrav s do tubo de drenagem tornando se em gua subterr nea Todo material para instala o desse tipo de sistema pode ser acessado pelo site Article asp TxtID 480 amp SubMenultem ID 105 amp MenultemID 47 58 13
39. ltura permanente O que buscamos com esse trabalho disseminar um pouco da Permacultura a partir do enfoque no saneamento ecol gico Rumo a transforma o de uma cultura de paz que possa conseguir ter sua conviv ncia na terra por mais uma vez de forma permanente Paulo H De Lucca ndice So O DN 10 11 12 13 14 INTRODU O sn a ns 5 JUSTIFICATIVAS safa iss aaa A 6 O Saneamento Ecol gico snes 7 Crit rio para ado o das tecnicas smsmmmzmamzmumzuwa 8 Comunidades carentes no mundo 10 Estrat gias e Vis o da Permacultura para o Saneamento ECOIOJI CO ennnen 10 Educa o Ambiental com Crian as 12 Sistemas de tratamento e aproveitamento de fezes 14 8 1 Sistemas de Banheiros Secos em comunidades do Grupo A sieeeeeceaeeas 14 8 1 1 Banheiro ArVOrG 2 ik 16 8 1 2 Banheiro Seco Fixo com coletor de urina 18 8 1 3 Sistema de Banheiro com baldes e compostagem separados 20 8 1 4 Michocagario ou sistema rotativo continuo 23 8 2 Tratamento de esgoto em comunidades do Grupo B escassa 25 8 2 1 Tipos de T0SSaS ii 26 8 2 2 Fossas s pticas biodigestoras s 27 8 2 3 Bacias de evapotransSpiracao w wsssszmumumamamuwa 30 8 2 4 Fossa s ptica econ mica
40. m d vida um dos grandes problemas socioambientais enfrentados no mundo na atualidade De acordo com dados do IBGE 2000 apenas 3 4 do esgoto sanit rio coletado nas resid ncias brasileiras recebe tratamento adequado sendo que muitas vezes a destina o final dos efluentes n o obedece os padr es de emiss o tecnicamente aplicados no lan amento de guas residuais Os munic pios brasileiros em sua maioria n o disp em de recursos financeiros t cnicos e sanit rios capazes de suprir as atuais demandas de capta o e tratamento de esgoto Muitas vezes isso se deve ao fato do setor de saneamento requerer grandes investimentos na rea de infraestrutura e ao crescimento perif rico das cidades majoritariamente n o planejados H de se salientar que a qualidade da gua um fator prim rio e interfere diretamente na sa de da popula o uma vez que os principais problemas de sa de referentes a pa ses tropicais como o Brasil s o as chamadas doen as infecto parasit rias sendo transmitidas atrav s do contato direto com guas contaminadas polu das Estima se que para cada R 1 00 investido em saneamento sejam economizados R 4 00 em sa de motivo pelo qual devem ser revistas as pol ticas p blicas de sa de e saneamento a fim de se obter uma melhor efici ncia na aplica o dos recursos t cnicos e financeiros dispon veis O contexto deste trabalho busca apresentar solu es socioambientais para o problema de san
41. m mas que em geral n o apresentam resultados satisfat rios mensurados na melhoria da qualidade da gua A nova Lei de saneamento Lei Federal 11445 07 estimula a utiliza o de alternativas diferenciadas para a presta o de servi os de saneamento ao prever 0 fomento ao desenvolvimento cient fico e tecnol gico a promo o de alternativas de gest o que viabilizem a auto sustenta o econ mica e financeira dos servi os e a utiliza o de tecnologias apropriadas considerando a capacidade de pagamento dos usu rios a ado o de solu es graduais e progressivas bem como a difus o dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento b sico Estas alternativas s o diferentes das solu es tradicionais tanto pelo tipo de tecnologia empregado na sua maioria de baixo custo quanto pela escala de tratamento mais pr xima da fonte de gera o do esgoto e com o envolvimento da comunidade local na sua implanta o e manuten o A simplicidade de sua engenharia e os tipos de materiais utilizados geralmente permite que n o somente t cnicos as compreendam implantem e mantenham mas tornam algo compreens vel e acess vel a um maior n mero de pessoas nas comunidades envolvidas Dessa forma esse trabalho pretende mostrar um conjunto de fossas que esteja ligadas ao saneamento ecol gico e sejam uma tecnologia social simples de ser replicadas 8 2 2 Fossas s pticas biodigestoras No Brasil come ou se a dar import nc
42. mais promissor parece ser a fun o de coagulante prim rio A cientista alem Dra Samia Al Azharia Jahn testou e confirmou a presen a de coagulantes muito eficientes nas sementes da Moringa oleifera As sementes da Moringa oleifera cont m quantidades significativas de prote nas sol veis com carga positiva Quando o p das sementes adicionado a gua turva as prote nas liberam cargas positivas atraindo as part culas carregadas negativamente como barro argila bact rias e outras part culas t xicas presentes na gua O efeito do tratamento biol gico da Moringa se deve a dois fatores primeiro uma grande parte dos microorganismos fisicamente ligados s part culas em suspens o na gua ficam eliminados junto com o lodo retido Al m dessa propriedade uma pesquisa de Jahn mostrou que os cotil dones da Moringa cont m uma subst ncia antimicrobiana aumentando o tratamento biol gico da gua JAHN 1998 A Moringa n o garante que no final a gua estar 100 livre de patog nicos A gua estar limpa e beb vel mas n o completamente purificada A Moringa reduz drasticamente o n mero de part culas suspensas e tamb m reduz a quantidade de microorganismos Consequentemente esse m todo reduz diversas doen as causadas pela gua contaminada THE MIRACLE TREE 02 2003 40 Imagem P da semente limpando gua em apenas alguns minutos Como usar as sementes da moringa para limpar a gua 1 Lave bem as m o
43. nceiro Palavras chave Saneamento Ecol gico Tecnologias Sociais Comunidades carentes Comunidades rurais Conviv ncia com a seca Paulo H De Lucca Engenheiro Ambiental Permacultor redecosmos dgmail com ecovidacultura dgmail com Apelo Temos que partir para um vis o hol stica dos sistemas de comunidade e dos sistemas culturais onde olhamos de um patamar onde o sistema ecol gico tamb m analisado onde a economia n o a ditadora de regras e onde o ser humano tido como ser merecedor de respeito independente de suas condi es de vida ou ra a O saneamento ecol gico vem como alternativa sist mica para ado o de novas pr ticas t cnicas sociais e melhorias na qualidade de vida a partir de uma mudan a da vis o retilinea para a vis o de ciclo onde paramos de criar poluentes e come amos a criar mat ria prima n tida a necessidade mundial de se investir nesse tipo de solu o de se divulgar e levar nos locais mais necessitados informa es que permitam ser replicadas e implantadas de maneira simples e que possam permitir o empoeiramento social atrav s de pr ticas de ensino solid rias e din micas integrativas que plantem nas comunidades a uni o pelo bem comum Bem esse que passa pelo cuidado com a terra cuidado com os homens e a partilha justa dos excedentes Cuidado esse que vem das culturas ancestrais que conviviam com o planeta de forma equilibrada por longos per odos formando uma cu
44. nidade Mais recentemente tem sido descoberto algumas possibilidades de utiliza o no saneamento que podem ser significativas para resolu o de problemas relacionados a descontamina o de esgoto e gua para o consumo 10 2 1 Filtros com recheio de Bambu OS filtros com recheio de bambu picado tem sido utilizado como alternativa para o tratamento de esgoto com resultados bastante satisfat rio Sua utiliza o em sistemas para descontamina o de gua para consumo ainda pouco conhecida e necessita de mais estudo para que possa ser disseminada com seguran a Abaixo segue um experimento realizado em junho de 2013 que ainda est em fase de observa o Se trata de um filtro de carv o ativado intercalado com bambu picado Alternaram se camadas de carv o vegetal ativado com t cnica caseira e bambus do tipo phyllostachys cana da ndia O experimento faz parte de um sistema que tem como objetivo o tratamento de gua cinza para reutiliza o A utiliza o de bambu em filtros pode ser uma alternativa tamb m para a descontamina o de guas para consumo em filtros de areia brita e carv o Necessita se maiores dados e experimentos para chegar em conclus es seguras 48 1 0 2 2 Carv o de bambu A carboniza o do bambu pode ser feita em forno simples em comunidades rurais e de baixa renda e pode ser uma atividade que agrega valor ao bambu e alivia a press o da produ o de carv o em matas nativa Uma das
45. nte e conferir se o composto est trabalhando Fonte The Humanure Handbook A Guide to Composting Human Manure J C Jenkins 21 co EN a WAIN 3A m Ciri ASA RR Nas yA WA ME ka NAS DZ iii jo WaR RR A E AAA AAAA A x MA NU dA Wir MISSA P r WE E PPP rim EA 22 8 1 4 Michocagario ou sistema rotativo continuo O sistema do minhocagario foi inventado no Brasil e se trata de um modelo extremamente simples eficaz e pr tico Consiste em um minhocario circular onde feito um sanit rio m vel que circula todo o per metro do minhocario a medida que as fezes v o sendo depositadas em seu interior Na medida que o sanit rio vai sendo usado sendo coberto por restos vegetais palhas terra e enchendo o local onde a cabine est arredado para a frente de forma continua e circular Paralelamente as minhocas v o fazendo o papel de processamento do composto que vai sendo gerado A produ o de um excelente adubo feita e retirada do minhocario abrindo espa o para quando a estrutura do banheiro retornar ao local 23 Esse sistema pode ser dimensionado para locais com uso coletivo A estrutura do banheiro feita no formato circular de um tamanho que atenda os usu rios de forma que a compostagem do material e o processamento pelas minhocas tenham tempo suficientes para serem retirados j tratados e com qualidade satisfat ria uma alternativa simples e barata de se tratar
46. nte e sa de das popula es atrav s do lan amento de esgotos parcialmente tratados em corpos de gua Essas formas de tratamento e disposi o de esgotos apresentam s rios riscos ao ambiente e sa de da popula o Esrey 1998 Os conceitos e t cnicas apresentados pelo Saneamento Ecol gico e pela Permacultura representam uma nova abordagem a essa problem tica apresentando solu es ecoeficientes para tratamento e reuso domiciliar dos efluentes A partir de um conjunto de t cnicas e possibilidades adaptadas a cada realidade o Ecosan dissemina solu es criativas para atender as necessidades b sicas de saneamento de todo e qualquer ser humano A partir do ponto de vista ecol gico os problemas de saneamento podem ser resolvidos de forma mais sustent vel e eficiente se os recursos contidos nos excrementos e guas residuais dom sticas fossem recuperados e reutilizados ao inv s de lan ados no meio ambiente in natura Dessa forma os sistemas de saneamento ecol gico permitem recupera o completa dos nutrientes das excretas humanas e guas residuais dom sticas e sua aplica o na agricultura Contribuindo com a fertilidade dos solos minimizando doen as a polui o e o consumo de recursos h dricos Neste trabalho abordaremos as diversas t cnicas de Saneamento Ecol gico a partir de uma vis o e intercomunica o com a Permacultura e seguiremos a seguinte divis o Tratamento e reaproveitamento das fezes in n
47. o b sica e familiar A ado o de campanhas de educa o ambiental que passem por a es l dicas constru o de solu es simples e divertidas para higiene e saneamento junto a escolas s o extremamente eficazes na constru o de novos valores e h bitos das localidades trabalhadas No Brasil 12 mil escolas n o t m esgoto sanit rio segundo o Censo Escolar de 2009 Isso corresponde a quase 8 das unidades e a cerca de 20 milh es de crian as Al m disso em quase 20 mil escolas a gua consumida pelos alunos n o filtrada e 800 n o t m abastecimento de gua A maior parte do d ficit de esgoto est na rede municipal onde h mais de 10 mil unidades nessa situa o 6 mil delas no Nordeste Revista Educa 2011 Algumas a es pr ticas podem ser feitas junto a escolas e crian as associando a ado o e implementa o das a es com o trabalho de conscientiza o e educa o para novas formas de saneamento O pr prio fato da escola adotar sistemas de saneamento ecol gico promove uma mudan a inicialmente nas crian as que a partir da mudan a de seu comportamento podem levar para casa novas reflex es 12 interessante que a escola ofere a no dia a dia sistemas que inspirem os pais a adotarem novos h bitos e t cnicas Implanta o de filtros caseiros de areia carv o cascalho Implanta o de banheiros secos Capta o de gua de chuva Sistemas de compostagem e reaproveitamento do
48. odigestor em instala o 29 a 2 34 2 34 ii A S YA 5 6 7 fi j f j j f j j Compartimentos da Fossa Biodigestora 8 2 3 Bacias de evapotranspira o A Bacia de Evapotranspira o conhecida popularmente como fossa de bananeiras um sistema fechado de tratamento de guas negras Este sistema n o gera nenhum efluente e evita a polui o do solo das guas superficiais e do len ol fre tico Nele os res duos humanos s o transformados em nutrientes para plantas e a gua s sai por evapora o O funcionamento das bacias de evapotranspira o ocorre nas seguintes etapas e Fermenta o a gua negra decomposta pelo processo de fermenta o digest o anaer bia realizado pelas bact rias na c mara bio s ptica de pneus e nos espa os criados entre as pedras e tijolos colocados ao lado da c mara e Seguran a os pat genos s o enclausurados no sistema porque n o h como garantir sua elimina o completa Isto realizado gra as ao fato da bacia ser fechada sem sa das A bacia necessita ter espa os livres para o volume total de agua e res duos humanos recebidos durante um dia A bacia deve ser constru da com uma t cnica que evite as infiltra es e vazamentos e Percola o como a gua est presa na bacia ela percola de baixo para cima e com isso depois de separada dos res duos humanos vai passando pelas camadas de brita areia e solo chegando at as
49. presentamos algumas estrat gias de planejamento mobiliza o e gest o que visam a contribui o em trabalhos comunit rios em rela o a mobiliza o planejamento b sico e integra o com costumes locais atraindo nosso olhar s potencialidades e oportunidades partir de uma vis o permacultural de cada local Abaixo segue uma lista de sugest es para o trabalho 10 Aprendendo com a sabedoria local Utilizar o saber local como eixo mobilizador para fazer interven es em conjunto Saber em rela o as plantas com potencial de uso no saneamento em rela o as t cnicas ancestrais de constru o e materiais utilizados Aproveitamento dos recursos e mat ria primas locais para confec o de banheiros reservat rios filtros biol gicos Mesclar t cnicas dos povos locais utilizando os aspectos positivos e t cnicas atuais e adequadas a realidade Pesquisar sobre t cnicas de constru o de agricultura de manejo da gua feita pelos locais e tentar saber mais sobre pr ticas dos mais antigos na regi o Tentar entender os h bitos a cultura local e conviver antes de propor Na gest o de mutir es Mobilizando atores locais moradores amigos e parceiros para trabalhos em mutir o rotativos distribuindo os excedentes e equilibrando a doa o Despertar o interesse de cada um nas atividades do mutir o Distribuir bem as fun es de forma que todos trabalhem e cooperem de acordo com seu potencial e energ
50. principal causa de morte de crian as no mundo atr s somente das infec es respirat rias frisa o RDH 2005 A correla o entre saneamento mortalidade infantil e desenvolvimento humano fica ainda mais clara quando se observam os indicadores Nas cinco pa ses de maior IDH ndice de Desenvolvimento Humano Noruega 0 963 Isl ndia 0956 Austr lia 0 955 Luxemburgo 0 949 e Canad 0 949 onde praticamente 100 da popula o tem acesso a gua pot vel as taxas de mortalidade infantil s o de no m ximo 6 mortes a cada mil nascidos e a expectativa de vida superior a 78 5 anos J nos pa ses de menor desenvolvimento humano Chade 0 341 Mali 0 333 Burkina Fasso 0 317 Serra Leoa 0 298 e Niger 0 281 o percentual da popula o sem acesso a gua varia de 43 a 66 a mortalidade infantil de 200 a 284 e a expectativa de vida de 40 8 anos a 47 9 anos Como afirma Mohamed Bouguerra 11 o fornecimento de gua para a humanidade articula se estreitamente as prioridades estabelecidas pelos homens Os usos que damos gua refletem no fim das contas os nossos valores mais profundos A agua primeiramente uma quest o pol tica e tica Nenhuma outra quest o merece mais aten o por parte da humanidade Ela determina a paz universal e o futuro de todos os seres vivos 3 0 Saneamento Ecol gico Os sistemas convencionais de tratamento de esgotos provocam impactos ao meio ambie
51. propriedades interessantes do carv o de bambu seu potencial anti bacteriano tamb m possui um n mero muito grande de micro orificios comparado a outros tipos de carv o o que respons vel pela adsor o dos poluentes e contaminantes no caso da gua e esgoto uma excelente alternativa Alguns testes de laborat rio mostram que o carv o de bambu tem uma superf cie de contato superior ao carv o ativado de qualidade Uma dos principais destaque para as in meras utilidades do carv o de bambu a sua capacidade de tratamento de esgoto e de gua para consumo Sua capacidade de reten o de micro organismos dentre eles os coliformes fecais mostram a sua capacidade de ser utilizado em filtros para purifica o de gua O sistema de utiliza o do carv o de bambu pode ser feito junto a o Filtro Lento de areia por exemplo como forma complementar ao tratamento de gua para consumo Os maiores desafios est o na constru o de fornos para fabrica o do carv o Recomenda se procurar m o de obra local com conhecimento na confec o de fornos Muitas comunidades tem experi ncia na confec o de fornos para fabrica o de outro tipo de carv o ou para culin ria 49 10 3 Res duo do baga o de cana A mais recente descoberta feita no Brasil com o baga o de cana Um res duo muito volumoso devido as industrias de fabrica o de etanol A descoberia feita por um engenheiro ambiental apontou resultados surpreendent
52. r a gua em recipientes pl sticos transparentes O Instituto Su a de Tecnologia e Ci ncia Ambiental desenvolveu o m todo SODIS Desinfec o Solar de gua e mostrou que 6 horas de luz solar pode desinfetar agua de rio de forma que esta se torna pr pria para consumo e para outras utiliza es A radia o solar n o erradica todas as bact rias mas inativa as que causam diarreia c lera e tifo Se a temperatura for superior a 50 durante uma hora muitos outros parasitas como vermes e amebas tamb m morrem Por esta raz o aconselh vel colocar as garrafas numa superf cie preta 9 3 1 Procedimentos para desinfec o por meio solar Lave bem e encha garrafas de pl stico claro PET com tampa 3 4 com gua Limpa e Feche e agite pelo menos vinte vezes para entrar ar na gua O oxig nio do ar ajuda a matar as bact rias Encha totalmente com mais gua e feche bem certifique se que n o fica ar dentro da garrafa Coloque a garrafa deitada num lugar ensolarado por exemplo no teto de casa ou numa chapa de metal 43 Quanto mais quente melhor da ser importante colocar as garrafas numa superf cie preta ou pintar a metade da garrafa de preto p r o lado preto por baixo e Ap s 6 horas de exposi o ao sol n o na sombral a gua pr pria para consumo Se o tempo ficar nublado deve se deixar as garrafas durante 2 dias Se chover todo tempo durante os dois dias o sistema n o funcion
53. ra zes das plantas 99 limpas 30 L e Evapotranspira o na minha maneira de ver este o principal princ pio da BET pois gra as a ele poss vel o tratamento final da gua que s sai do sistema em forma de vapor sem nenhum contaminante A evapotranspira o realizada pelas plantas principalmente as de folhas largas como as bananeiras mamoeiros caet s taioba etc que al m disso consomem os nutrientes em seu processo de crescimento permitindo que a bacia nunca encha e Manejo primeiro obrigat rio a cobertura vegetal morta deve ser sempre completada com as pr prias folhas que caem das plantas e os caules das bananeiras depois de colhidos os frutos E se necess rio deve ser complementada com as aparas de podas de gramas e outras plantas do jardim para que a chuva n o entre na bacia De tempos em tempos deve se observar os dutos de inspe o e coletar amostras de agua para exames E observar a caixa de extravase para ver se o dimensionamento foi correto Essa caixa s deve existir se for exigido em reas urbanas pela prefeitura para a liga o do sistema com o canal pluvial ou de esgoto A figura abaixo ilustra o corte transversal das bacias de evapotranspira o Figura Corte transversal da bacia de evapotranspira o 31 Camadas sendo colocadas na BET Bacia de Evapotranspira o com bananas e taiobas plantadas 8 2 4 Fossa s ptica econ mica A Fossa S ptica econ mica
54. roorganismos termof licos aqueles que s sobrevivem em temperaturas maiores de 40 Ao se alimentar do material org nico os microorganismos liberam energia elevando a temperatura da mat ria e nesse processo os pat genos humanos s o destru dos A destrui o total de pat genos humanos garantida com uma temperatura de 62 durante uma hora ou 50 durante um dia ou 46 durante uma semana Menores temperaturas demoraram mais tempo Temperaturas menores a 40 n o garantem a elimina o de todos os pat genos Ao acabar a comida e a temperatura da mat ria descer novos micro e macroorganismos aproveitaram para se alimentar sendo que as suas fezes produzem o h mus que ser utiliz vel como adubo Assim a energia solar completa seu ciclo e volta ao seu in cio dando vida a novos organismos que se nutrem do solo Nesse processo nenhum poluente ter sido produzido e a pouca gua utilizada n o precisa ser necessariamente pot vel e o mais importante respeitarmos os ciclos naturais do sistema 15 O h mus qualquer material org nico decomposto que forma a base da vida no solo O h mus timo para adubar o solo ele mant m a umidade no solo e eleva a capacidade de absor o de gua proporciona nutrientes essenciais que s o lentamente liberados ao solo tamb m contribui para arear o solo e contrabalanceia sua acidez e ajuda o a absorver calor e ainda ap ia as popula es microbi ticas que o enriquecem Um
55. s limpando com cuidado as unhas Isso muito importante para evitar a transmiss o de bact rias e doen as 2 Separe tr s sementes de moringa para cada litro d gua que voc deseja purificar Para uma lata grande de vinte litros d gua use sessenta sementes de moringa 3 Retire as cascas das sementes uma por uma e coloque o miolo em um pil o e amasse todas E importante que o miolo das sementes sejam bem amassadas como se faz com o tempero da comida 4 Jogue o conte do do pil o na gua que voc quer purificar e mexa lentamente o l quido durante 5 minutos E nesse instante que a moringa come a a purificar a sua agua 5 Cubra a lata e espere durante duas horas at que a gua fique bem limpa e todo o barro e a sujeira v para o fundo da lata Voc vai ver como toda a sujeira desce para o fundo da lata 6 Bem devagar retire com um caneco a gua limpa que fica em cima e coloque em um pote ou jarra A gua est pronta para ser usada na cozinha ou mesmo para beber 41 9 2 3 Sistema Utilizando Moringa e Filtro Lento Em um sistema experimental da Embrapa Meio Ambiente foram feito est gios de tratamento utilizando 3 bombonas pl sticas de capacidade 50 litros As bombonas foram posicionadas em diferentes n veis para o sistema funcionar por gravidade A 1 bombona tinha o papel de um sistema simples de Tratamento de gua utilizando as Sementes de Moringa como Coagulante Floculante natural foi ligada a
56. s res duos da cozinha Hortas educativas Sistemas de tratamento e reaproveitamento de guas cinzas Campanhas de educa o ambiental do tipo gincanas atividades para casa podem ser extremamente teis quando relacionada com os temas de meio ambiente e saneamento ecol gico As gincanas s o extremamente interessantes podendo ser iniciadas com um evento de 3 4 dias na escola que trabalhe em cada dia com tem ticas diferentes como agua sa de Saneamento Ecol gico Cultura popular Nutri o alimentar os alunos podem ficar respons veis em trabalhar em equipes e levar apresenta es sobre os temas propostos interessante que convide pessoas de fora para mobilizar no inicio as ativides e levar novas informa es Ao longo de diversos meses pode se propor atividades semanais ou quinzenais que tragam os temas trabalhados com atividades de campo din micas de grupo jogos atividades de mobiliza o em casa e ao mesmo tempo estimule com recompensas os grupos e alunos Durante as atividades da gincana interessante que se apliquem as atividades pr ticas listadas acima em forma de oficinas e mutir o que possam envolver toda a comunidade ao redor da escola os pais e professores em geral 13 8 Sistemas de tratamento e aproveitamento de fezes O tratamento de fezes via compostagem o mais indicado em comunidades onde n o exista ainda instala es sanit rias Tanto pela sua efic cia na higieniza o das excr
57. saneamento Descri o Usos Banheiro Composto Sanit rio Compost vel ou Banheiro Seco Circulo de Bananeiras Reciclagem de gua atrav s de filtros naturais e artificiais com materiais porosos Sistema Circuito Fechado Fossas s pticas desde que garantido o tratamento secund rio Obs as fossas s pticas devem ser complementadas com p s tratamento para serem eficientes Do contr rio podem ser prejudiciais e contaminar o solo e o len ol fre tico Tratamento de agua em uma ou v rias resid ncias Sistema de tratamento que pode ser utilizado para O adubo produzido pode resid ncias Individuais ou banheiros p blicos Trata ser utilizado em planta es se da r pida decomposi o das fezes sem a jardins e hortas utiliza o de gua por meio de processo termof lico decomposi o da mat ria com altas temperaturas entre 3 Ce TOC e a o bacteriol gica Esse processo assegura que todos os pat genos sejam destru dos e a mat ria seja transformada em h mus Consiste no despejo das guas servidas da privada Irriga o das plantas do as denominadas guas negras e de chuveiros e jardim e arvores pias guas cinzas em uma fossa s ptica lan ada posteriormente em um buraco com britas e terra em cima rodeado de Bananeiras e plantas que gostam de solo mido e mat ria org nica al m da Bananeira o l rio e papiro tamb m s o excelentes filtros Sistema para tratar o esgoto por meio
58. scimo da casca de banana em filtros caseiros e processos de filtragem da gua em geral Uma outra alternativa interessante cria o de uma mistura composta do P da casca de banana com o p da moringa podendo ser disponibilidade em saches em comunidades que estejam passando por situa o cr ticas relacionadas a gua para consumo 11 Capta o de gua de chuva A agua da chuva tamb m faz parte da tem tica do Saneamento Ecol gico e pode ser reaproveitada para que tenhamos mais uma fonte de abastecimento de gua Em muitos locais do Brasil e do mundo a gua j racionada nos per odos de seca A pr tica de capta o de gua de chuva uma solu o para o aumento da disponibilidade de gua em locais que sofrem da escassez desse recurso A gua da chuva em condi es normais livre de polui o Quando captada e armazenada de forma correta atende as necessidades de uma familia durante todo o ano Em localidades com taxas de precipita o de 400mm ano habitual no semi rido brasileiro um telhado com 60 m2 capaz de captar cerca de 24 000 litros de gua anualmente Esse volume suficiente para fornecer 15 litros por dia de gua limpa para uma fam lia de 4 pessoas durante todo o ano 51 O principal trabalhos que teremos para a capta o de gua de chuva na constru o do reservat rio da gua que vamos captar Uma boa op o de constru o de reservat rio a utiliza o da t cnica
59. servat rios o ferro cimento Consiste na montagem de um cilindro utilizando tela met lica e massa de cimento Na constru o de uma cisterna padr o de 15 0001 s o utilizados os seguintes materiais 52 Malha de ferro 15x15x4 3mm m2 Tela pl stica 1 2 xIm m Cimento sacos Areia m dia peneirada m3 Arame queimado Kg Arame de at lio galvanizado Barra de ferro 5 16 unidade Flange 1 unidade Luva mista 1 unidade Peda o de cano de 1 Registro PVC 1 unidade EA TRATA atom ta 4 sua i A Ei WA aA a ea psd do a A O e A ORAN AALTO Fana RECEVER Ptipeirca Eat CASO EO F r CHUVA T va 4 N Aa J au p e a io A E RS pi Ferro Cimento Uni o Esquema de constru o com Placas pr Moldadas A cisterna de placas um tipo de reservat rio d gua cil ndrico coberto e semienterrado que permite a capta o e o armazenamento de guas das chuvas A cisterna de placas constru da com placas de cimento pr moldadas fabricadas nolocal da obra Fabrica o das Placas ARGAMASSA Para fabrica o das placas deve se usar uma mistura de 1 uma medida de cimento para 4 quatro medidas de areia o que representa um tra o de 1 4 54 v FORMA DA PAREDE PAREDE A forma da parede da cisterna constitu da em madeira com dimens o de 50 cm largura por 60 cm altura com uma curvatura no sentido lado de 50 cm a espessura da placa ser
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