a gestão ambiental na operação e manutenção nas estradas
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1. o de equipamentos da estrada patrim nio da EP fontan rios e nascentes sistemas de tratamento das guas de escorr ncia da via e Manuten o e limpeza peri dica dos rg os de drenagem transversal e longitudinal da via Relativamente manuten o dos equipamentos da estrada a sua gest o assenta no acervo existente e gerido no SIG Empresarial ver Fig 3 e que permite o controlo dos diversos par metros bem como a an lise conjunta dos mesmos com outra informa o que se verifique relevante no mbito do dom nio que estiver em avalia o Ve Ps Invent rio p las UMIA S 2 Introdu odiretano SIG empresarial RA gd 4 ar SF s Ay E Controlo da sinal tica gda impr pria paraconsumer o s gt f A SA o d ps gt O RD ETTI noedenadas 91 127 109 287 Pa Jos p lt Eta see Fig 3 Pontos de gua no SIG Empresarial No que respeita realiza o da monitoriza o da qualidade da gua cuja necessidade decorre de obriga es legais contratuais ou de resposta a terceiros apenas se recorre contrata o externa de servi os para realiza o das respetivas determina es das amostras de gua uma vez que as mesmas t m de ser realizadas em Laborat rios de Ensaio acreditados pelo Instituto Portugu s de Acredita o IPAC As restantes tarefas incluindo a recolha e transporte das amostras s o totalmente garantidas por meios internos 2 5 Gest o da Arboriz2. o direta da EP S A intimamente articulados com as compet ncias e responsabilidades que t m um car ter transversal na atua o da empresa Estes segmentos abrangem grosso modo a gest o da componente arb reo arbustiva cont gua s vias a monitoriza o dos diversos fatores ambientais componente ac stica qualidade da gua qualidade do ar biodiversidade entre outros bem como a gest o de recursos e res duos O saber atingido pela Organiza o ainda gerido em sistemas de informa o que servem de suporte a todos os setores da Empresa nomeadamente atrav s do Sistema de Informa o Geogr fica desenvolvido para a EP S A e que promove a disponibilidade e utiliza o do conhecimento por todos de que dela necessitam otimizando os processos e as tramita es da informa o Palavras chave Opera o Fatores Ambientais Gest o de Recursos Sistema de Informa o Geogr fica Conhecimento 1 INTRODU O No quadro em que a constru o nova perde express o face ao incremento da import ncia da conserva o das vias e sua eficiente explora o em termos ambientais na EP pretende se prosseguir com os procedimentos e boas pr ticas que visam dar cumprimento por um lado legisla o nacional aferindo o correto funcionamento das medidas implementadas e por outro que perseguem objetivos de melhoria do desempenho numa tica do bem fazer e de uma atitude mais que sustent vel sustentada aqui que de facto a
3. no DL n 102 2010 de 23 de Setembro Fig 2 Monitoriza o da qualidade do ar no tro o IC 3 Tomar Atalaia Tendo em considera o que este tipo de monitoriza o envolve trabalho laboratorial a EP recorre para o efeito a empresas subcontratadas especializadas neste tipo de servi os 2 4 Qualidade da gua A monitoriza o da qualidade da gua visa sobretudo prevenir a degrada o e proteger o estado dos ecossistemas aqu ticos e a qualidade das guas bem como promover o seu uso sustent vel Para al m do cumprimento dos requisitos legais que regulam esta mat ria com especial destaque para a Lei da gua Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro e para o Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto que estabelece as normas crit rios e objetivos de qualidade existem ainda outros documentos de refer ncia que s o tidos em considera o neste dom nio tais como os Cadernos de Encargos da EP Estudos EIA s Planos de Monitoriza o etc e Pareceres Vinculativos DIA s RECAPE s etc anteriores bem como o pr prio Contrato de Concess o da EP Ao n vel do controlo da qualidade da gua executado pela EP pretende se assim dar cumprimento aos seguintes objetivos e Avaliar a manuten o efetuada s medidas de minimiza o implementadas presen a ou aus ncia avaliar a sua adequa o ou efic cia e Escolha criteriosa dos produtos da manuten o tais como de limpeza da estrada e combate ao gelo e Manuten
4. destas estruturas influencia positivamente a redu o da sua mortalidade nas estradas Atualmente j foram identificados tr s tro os com elevada concentra o de atropelamentos para os quais foram propostas medidas que pretendem minimizar este fator Estas medidas centram se no refor o das veda es com redes de malha apertada devidamente agarradas ao solo e na adapta o de passagens hidr ulicas para a fauna Nos pr ximos anos pretende se continuar o desenvolvimento deste trabalho em tr s vertentes 1 aperfei oar e uniformizar os procedimentos de registo das ocorr ncias por parte das UMIA s 11 aprofundar o diagn stico da mortalidade da fauna e identificar situa es cr ticas com particular nfase nos carn voros 11 implementar medidas de minimiza o e avaliar a sua efic cia Por outro lado e no mbito da altera o de habitats a EP promove iniciativas que visam a recupera o de habitats n o s decorrentes das interven es diretas que opera nas estradas mas tamb m a n vel global por forma a compensar os impactes que n o s o poss veis de evitar e que passa por a es anuais de planta o de hectares de floresta integrando ainda nos seus objetivos a compensa o pelo aumento do teor de CO2 na atmosfera decorrente do abate de rvores 2 2 Componente Ac stica O ru do contribui negativamente para a qualidade de vida da popula o exposta A exposi o a elevados n veis de ru do provoca mal es
5. ncia s agress es a que se encontra sujeito No que concerne a cada exemplar arb reo analisado as caracter sticas mais relevantes s o a conforma o e dimens o desse exemplar o seu valor como elemento paisag stico o equil brio da copa que determina a sua estabilidade a ocorr ncia de ramos que perturbem a circula o na via ou nos espa os confinantes o estado fitossanit rio do exemplar asssm como a ocorr ncia de feridas e podrid es no lenho Quanto ao espa o envolvente tida em considera o a utiliza o desse espa o sendo sempre dada particular aten o s reas urbanas onde h que garantir a seguran a das pessoas que circulam sob as copas e onde habitualmente as rvores est o sujeitas a mais agress es ao seu sistema radicular Ainda no que respeita ao espa o envolvente s o considerados fatores relacionados com o interesse ecol gico da presen a do exemplar tais como a vizinhan a de linhas de gua ou de outros locais de elevado Interesse ecol gico a preservar Por fim s o analisadas as caracter sticas do tro o da via em causa tais como a presen a de curvas sinuosas a largura das bermas o espa o dispon vel para a arboriza o a inclina o e constitui o dos taludes o tipo e volume de tr fego as velocidades permitidas etc Da an lise conjunta destes fatores resulta a op o de intervir num determinado exemplar arb reo a determina o do tipo de interven o mais adequado da periodi
6. restri es de car cter t cnico e ou legal condicionam as a es de manuten o sejam estas restri es diretas relativas prote o de esp cies vegetais de interesse ecol gico ou de exemplares de interesse monumental quer sejam as v rias restri es indiretas impostas pela legisla o espec fica de prote o de habitats da avifauna ou de culturas agr colas quer pelas normas especificamente dirigidas ao controle de pragas agroflorestais Com vista a melhorar os resultados e a suprir as v rias dificuldades acima afloradas a verifica o do estado da arboriza o rodovi ria efetuada periodicamente no mbito de inspe es realizadas por t cnicos das unidades operacionais devidamente aprofundadas por t cnicos especialistas sempre que necess rio Do mesmo modo s o reportadas situa es de alertas e reclama es de terceiros tais como servi os de prote o civil juntas de freguesia ou particulares dando origem tamb m a vistorias t cnicas A identifica o das necessidades de interven o nos exemplares arb reos efetuada de acordo com crit rios relacionados com as caracter sticas desses exemplares da rea onde se inserem e da via onde se situam ver Fig 4 Fig 4 Exemplos de constrangimentos no mbito da gest o da arboriza o rodovi ria Deste modo s o tidas em conta as caracter sticas das esp cies tais como o seu valor ecol gico a sua adequa o ao local e a sua capacidade de resist
7. A GEST O AMBIENTAL NA OPERA O E MANUTEN O NAS ESTRADAS DE PORTUGAL x 1 2 4 Maria Jo o Nunes Sousa Ana Rita Matos Francisco Tavares Cardoso Gra a Garcia Guilherme Teles anca im 7 Miriam Machado Sara Leit o Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal email maria nunes O estradas pt http www estradasdeportugal pt Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal Estradas de Portugal Gabinete de Ambiente Pra a da Portagem 2809 013 Almada Portugal Sum rio Como sabido na ltima d cada a atua o da EP centrou se na constru o de novas vias Com a estabiliza o da rede consubstanciada com as restri es or amentais conhecidas a empresa redirecionou se para a conserva o opera o e manuten o em paralelo com o aprofundamento de novas tecnologias e sistemas de informa o Neste contexto existem v rios segmentos no dom nio do ambiente que assumiram um papel relevante na opera o e manuten o das vias sob a jurisdi
8. G EMPRESARIAL O Sistema de Informa o Geogr fica na EP serve as v rias unidades funcionais da empresa sobre uma plataforma centralizada e de acesso partilhado com uma abrang ncia transversal trazendo benef cios ao n vel do desenvolvimento do neg cio dos v rios ativos da empresa neste dom nio que tamb m os temas ambientais procuram no SIG Empresarial uma via para otimizar a preconiza o das medidas que se imp em e por sua vez e tratando se de um processo din mico este conhecimento de cariz ambiental contribui ativamente para o enriquecimento desta plataforma atrav s da disponibiliza o de informa o que passa assim a poder ser utilizada por toda a Empresa A camada Ambiente surgiu numa primeira inst ncia da necessidade de agilizar procedimentos e reduzir tempos de pesquisa No entanto a necessidade de evolu o e de melhorar a informa o que existia no SIG contribuiu rapidamente para a tornar muito mais ampla abrangendo atualmente quase a totalidade dos dom nios do ambiente ver Fig 6 Toda esta informa o articulada com a restante informa o dispon vel incluindo a nossa rede vi ria os dados de tr fego o Invent rio dos constituintes da via o patrim nio da EP entre outros cria disponibilidade para que toda a empresa a utilize medida das necessidades de cada unidade org nica e dist ncia de um clique proporcionando assim efetivos ganhos de efici ncia e produtividade Acresce aind
9. IG Empresarial 4 O CICLO PDCA PLAN DO CHECK ACT NA OPERA O A vertente ambiental est presente em todas as fases do ciclo de vida das infraestruturas rodovi rias atrav s de atividades que permitem a promo o do desenvolvimento sustent vel Os fatores ambientais s o assim considerados aquando do planeamento projeto constru o e manuten o da rede rodovi ria Na fase de projeto a empresa coloca em pr tica o princ pio da preven o com o intuito de acautelar desde o inicio a minimiza o de impactes Na fase de constru o s o implementadas boas pr ticas ambientais que geralmente ultrapassam o estrito cumprimento da legisla o vigente em virtude da Empresa ter generalizado a sua ado o a toda a tipologia de obras assumindo uma postura pr ativa e sustentada Na fase de opera o a EP monitoriza v rios fatores ambientais entre os quais a qualidade do ar e da gua os n veis de ruido e a componente biol gica As monitoriza es possibilitam a obten o de dados que permitem verificar a efic cia das medidas implementadas possibilitando a sua corre o se necess rio Assim a maioria das boas pr ticas ambientais s o planeadas em fase de projeto executadas em fase de obra mantidas e monitorizadas em fase de explora o voltando novamente ao in cio do ciclo Estando a informa o dispon vel a toda a empresa sempre que se inicia um processo de nova defini o de projeto s o tidos em considera o os r
10. a o Rodovi ria A arboriza o rodovi ria cumpre fun es de extrema import ncia para a estrada e meio envolvente sendo por Isso essencial a sua manuten o em boas condi es ao longo das vias Efetivamente s fun es da arboriza o rodovi ria consideradas em 1955 como embelezar a estrada proteger contra o calor e o vento aumentar as condi es de seguran a do tr nsito melhorar a conserva o dos pavimentos e a consolida o dos taludes JAE 1955 acresce atualmente o reconhecimento das fun es de prote o da fauna dos recursos h dricos e da qualidade do ar Contudo a degrada o da arboriza o poder gerar graves problemas de seguran a estando na origem de acidentes rodovi rios danos nas reas confinantes da estrada e degrada o do estado dos taludes e dos pavimentos pelo que uma boa gest o da arboriza o associando uma monitoriza o eficiente a uma atua o adequada e atempada se mostrar determinante para a empresa A gest o da arboriza o rodovi ria apresenta algumas caracter sticas particulares que a condicionam fortemente Em primeiro lugar o facto de ser constitu da por elementos vivos sujeitos a ciclos vegetativos vari veis em fun o da esp cie zona geogr fica e condi es meteorol gicas e vulner veis a pragas e doen as que distingue a arboriza o de todos os outros componentes das vias no que respeita s necessidades de manuten o Por outro lado diversas
11. a salientar o facto dum reposit rio de informa o numa plataforma georreferenciada como o caso ser muito mais que um acervo uma vez que est em constante processo de moderniza o com a inser o de conhecimento e informa o mais atualizada B Ambiente 4 Patrim nio Cultural B S tios Arqueol gicos amp Im veis Classificados E Patrim nio Mundial da UNESCO E Biodiversidade reas Protegidas ICNB B IBA s B RAMSAR amp Registos de Atropelamentos da Fauna B Arboriza o B Levantamento arb reo do distrito da Guarda amp rvores de Interesse P blico AFN B Nem todo do Pinheiro Recursos Hidricos E Zonas Protegidas segundo a Lei da gua INAG Rede de Monitoriza o de guas Superficiais INAG Rede de Monitoriza o de Aguas Subterr neas INAG B Dados de Monitoriza o da qualidade da gua superficial E Pontos de Agua EP amp Limites das Bacias Hidrogr ficas Massas de Agua Superficiais Ambiente Sonoro Mapas Estrat gicos de Ru do Ln amp Mapas Estrat gicos de Ru do Lden amp Monitoriza o do Ruido Qualidade do Ar amp Rede de Monitoriza o da qualidade do Ar APA G MIA Minimiza o de guas de Escorr ncia Monitoriza o de guas Superficiais Monitoriza o do Ruido amp Monitoriza o da Qualidade do Ar 8 Tro o Estradas Patrim nio B Estradas Patrim nio 1 500k Fig 6 Visualiza o do conjunto de camadas Ambiente no S
12. anto concession ria de Infraestruturas rodovi rias cabe lhe monitorizar a qualidade do ar de locais localizados junto s suas estradas de modo a avaliar o cumprimento dos valores limite dos poluentes atmosf ricos associados ao tr fego rodovi rio em observ ncia com o Decreto Lei n 102 2010 de 23 de Setembro que estabelece os objetivos de qualidade do ar tendo em conta as normas as orienta es e os programas da Organiza o Mundial de Sa de Os requisitos de monitoriza o da qualidade do ar est o patentes no Contrato de Concess o da EP que define entre outros os objetivos de sustentabilidade de qualidade do ar a atingir em diversos tro os de estrada amostrais atrav s da monitoriza o do par metro NO2 Para al m destes destacam se ainda os previstos nos programas de monitoriza o ambiental para a Fase de P s avalia o ambiental de determinados empreendimentos rodovi rios onde s o especificados os locais e par metros de amostragem bem com a frequ ncia de amostragem Consoante os par metros a monitorizar a EP utiliza diversas as metodologias de amostragem e an lise seja por amostragem passiva atrav s de amostradores do tipo Palme Tubes com recurso a determina o laboratorial de par metros por cromatografia i nica seja por amostragem em cont nuo atrav s de unidades m veis ver Fig 2 envolvendo determina o laboratorial por quimiluminisc ncia ou ainda de outros m todos de refer ncia previstos
13. as rvores e outros No que respeita planta o de novos exemplares para que esta seja bem sucedida e contribua para a gest o sustentada da arboriza o rodovi ria opta se sempre que poss vel pela utiliza o de exemplares de esp cies aut ctones ou comprovadamente bem adaptadas s condi es locais ass m como pela utiliza o de esp cies que contribuam para o incremento da biodiversidade 2 6 Gest o de Res duos A gest o de res duos na Opera o e Manuten o revela se uma atividade de extrema relev ncia na EP SA j que se trata de uma etapa incontorn vel associada execu o destas opera es Com efeito na gest o das estradas sob gest o da EP SA com uma extens o aproximada de 14 000 Km s o produzidas grandes quantidades de res duos aquando da execu o de ceifas desmata o e abates de rvores em taludes e reas confinantes s vias remo o de equipamento rodovi rio danificado guardas de seguran a sinal tica etc entre outras tipologias de res duos O enquadramento legal da tem tica de res duos rege se atualmente pelo Decreto Lei n 73 2011 de 17 de Junho que estabelece a terceira altera o do Decreto Lei n 178 2006 onde acentuado o refor o na preven o da produ o de res duos fomentando a sua reutiliza o e reciclagem de modo a promover o pleno aproveitamento do novo mercado organizado de res duos de forma a consolidar a valoriza o dos res duos Esta abor
14. cidade da realiza o de interven es ou da possibilidade de efetuar nova planta o Por vezes resulta a constata o da necessidade de uma an lise mais aprofundada com recurso a equipamentos espec ficos tais como o resist grafo utilizado na empresa desde 2010 ver Fig 5 Nemo He N Na Mo il RS E KDE AFRA E SE lt y a Seer qm Fig 5 Exemplo de um resultado obtido com o resist grafo Com o recurso a este instrumento de medi o da resist ncia do lenho poss vel obter um maior rigor na avalia o do risco de rutura dos troncos detetando e medindo defeitos e podrid es internas Em circunst ncias muito particulares tais como as de exemplares classificados em vias de classifica o ou cujo interesse para a comunidade local seja conhecido recorre se em casos de d vidas consulta de especialistas em fitossanidade florestal de forma a obter a informa o necess ria sobre o estado fitossanit rio e a forma mais adequada de tratamento deste Os trabalhos mais frequentes neste mbito s o as podas de limpeza e manuten o sendo efetuadas tamb m com alguma frequ ncia podas corretivas e quando necess rio abates de rvores seguidos de planta o quando poss vel Contudo h por vezes necessidade de executar trabalhos menos comuns tais como tratamentos fitossanit rios coloca o de telas de controlo do crescimento de ra zes escoramento de grandes ramos remo o de pavimento junto aos colos d
15. dagem para al m das vantagens para os diversos agentes econ micos envolvidos estimula ainda o aproveitamento de res duos espec ficos com elevado potencial de valoriza o promovendo a preserva o dos recursos naturais Indo de encontro a estas disposi es a EP SA procura sistematizar estes requisitos quer pela sua integra o nos cadernos de encargos dos Contratos de Conserva o Corrente ou de Obras lan ados em concursos p blicos quer no pr prio funcionamento das suas Instala es Para o efeito a EP SA rege se pelo seu Manual de Gest o de Res duos onde s o definidas as v rias compet ncias e responsabilidades pela concretiza o das v rias etapas da sua gest o produ o armazenagem transporte e gest o final bem como o respetivo modus operandi A implementa o destes procedimentos implicou ainda que na EP SA fosse desenvolvida uma aplica o inform tica que constitu sse o reposit rio da informa o sobre gest o de res duos de toda a Organiza o desde a sua produ o at sua expedi o para os operadores finais Atrav s desta aplica o pode ser consultada e exportada toda a informa o til quantidades de res duos local de armazenagem guias de acompanhamento de res duos etc estando prevista a sua articula o com o SIG Empresarial Estas metodologias promovem assim uma melhor gest o dos res duos potenciando ainda a sua valoriza o econ mica 3 A GEST O DA INFORMA O NO SI
16. egistos e controlo obtidos na fase de opera o e que podem assim ser alvo de melhoria ver Fig 7 num processo integrado e din mico Fig 7 a Recupera o Territ rio b Barreiras Ac sticas c Ciclovia 5 CONSIDERA ES FINAIS O saber e o conhecimento s t m valor quando s o pass veis de ser utilizados para um determinado fim pelo que a facilita o que seja poss vel realizar com vista sua difus o deve ser uma prioridade Os dom nios do ambiente fazem sentido enquanto parte integrante da opera o e manuten o da estrada permitindo n o s a potencia o da sua melhoria mas tamb m a otimiza o efetiva de processos e recursos com ganhos claros de produtividade efic cia e efici ncia neste dom nio que os temas ambientais procuram no SIG Empresarial uma via para otimizar a preconiza o das medidas que se imp em e por sua vez e tratando se de um processo din mico este conhecimento de cariz ambiental contribui ativamente para o enriquecimento desta plataforma atrav s da disponibiliza o de informa o que passa assim a poder ser utilizada por toda a Empresa Sendo informa o que produzida por todos e para todos tem o envolvimento da totalidade da Empresa permitindo esse compromisso o sucesso das medidas implementadas em prol de um Ambiente Rodovi rio mais pr spero e em melhoria cont nua 6 AGRADECIMENTOS Agradece se Arq Ana Cristina Martins Diretora do Gabinete de Ambie
17. icas e regulam as diretrizes que se t m vindo a cimentar e operar Em mat ria de biodiversidade destaque se a forte aposta da EP no ltimo bi nio e que diz respeito monitoriza o da mortalidade dos animais nas estradas consciente da import ncia que esta tem tica tem na biodiversidade do pa s atendendo dimens o e abrang ncia das estradas sob a responsabilidade da EP de modo a que esses dados possam permitir ajustar procedimentos e constituintes das pr prias estradas numa l gica integrada e integradora que todas estas premissas ambientais s o implementadas n o de forma acess ria mas sempre que vi vel t m vindo a ser integradas nos procedimentos implementados na EP nesta fase do ciclo de vida da estrada cujo conhecimento e informa o na sua grande maioria partilhado no Sistema de Informa o Geogr fico da EP SIG Empresarial Trata se de um processo din mico pelo que e ste sistema depois o ponto de partida para as an lises setoriais e ou conjuntas que sejam necess rias realizar ao n vel de qualquer unidade org nica da EP 2 GEST O NA OPERA O E MANUTEN O NAS DIVERSAS VERTENTES AMBIENTAIS A opera o e manuten o da rede de estradas na EP assentam em 3 pilares fundamentais e Manuten o e Conserva o realizada sobretudo por interm dio de contratos plurianuais contratos de conserva o corrente ou de atua o das brigadas de interven o da EP e Fiscaliza o da Rede rea
18. lizada atrav s das Unidades M veis de Inspe o e Apoio UMIA s da EP e Monitoriza o realizada por interm dio das duas primeiras e ou por atua o dedicada sempre que tal necess rio exig ncias decorrentes dos objetivos de sustentabilidade ambiental requisitos legais estudos anteriores e ou regime jur dico de Avalia o de Impacte Ambiental 2 1 Biodiversidade Os principais impactes ocorridos durante a fase de explora o ao n vel da biodiversidade dizem respeito fragmenta o e altera o de habitats aos atropelamentos e ao aumento da press o humana neste contexto que o contrato de concess o da EP inclui no mbito dos objetivos de sustentabilidade ambiental dois par metros intimamente relacionados a redu o da mortalidade da fauna nas estradas e o aumento da utiliza o das passagens pelos animais com o objetivo de minimizar o impacte da mortalidade e do efeito barreira causado por este tipo de infraestruturas Neste dom nio deu se in cio em 2010 a um Programa de Monitoriza o da Mortalidade da Fauna nas estradas sob a jurisdi o da EP Assim os avistamentos de cad veres de animais s o registados regularmente pelas UMIA s da EP no decurso dos seus itiner rios de inspe o regular das estradas numa plataforma web de gest o de dados georreferenci veis XTranWeb A partir desta plataforma os registos migram para o visualizador de informa o geogr fica da EP SIG Empresarial onde
19. nte da EP S A pela motiva o permanente que permite o empenho e a vontade constante de progredir em prol dos interesses da Empresa e da sustentabilidade dos recursos 10 7 REFER NCIAS 1 Estradas de Portugal SA Manual de Gest o de Res duos EP 2010 2 Junta Aut noma das Estradas Trabalhos de Arboriza o rodovi ria JAE Lisboa 1955 11
20. s o posteriormente complementados Todos os colaboradores envolvidos nestes procedimentos receberam forma o espec fica visando a sua capacita o para identifica o dos animais e para preenchimento do registo inform tico das ocorr ncias At data foram registados cerca de 5000 atropelamentos Os grupos mais atingidos ver Fig 1 s o os animais dom sticos 1865 registos essencialmente de gatos e de c es e os carn voros 1164 registos destacando se a raposa com 448 registos seguida das esp cies Texugo Fuinha e Sacarrabos com cerca de 170 registos cada uma Anfibios Perdizes Pombos e Rolas a lt outros P ssaros Fig 1 Distribui o da mortalidade da fauna verificada entre Mar o de 2010 e Dezembro de 2012 Estes n meros ilustram o qu o amea ado se encontra o grupo de carn voros atualmente quer pela mortalidade direta nas estradas quer pelo efeito barreira e redu o fragmenta o das suas reas de distribui o o que aliado ao facto de se situarem no topo da cadeia alimentar e apresentarem na sua maioria requisitos ecol gicos espec ficos os coloca numa situa o vulner vel em termos da conserva o das suas popula es Contudo estudos recentes t m vindo a demonstrar que de uma forma geral estes animais utilizam as passagens hidr ulicas e as passagens agr colas para atravessarem as vias desde que apresentem dimens es amplas e se localizem em reas sossegadas e que a disponibilidade
21. ssenta a caminhada da EP neste dom nio e que visa n o apenas monitorizar e controlar os fatores ambientais relevantes mas tornar estas tarefas parte integrante dos procedimentos operacionais adotados na opera o e manuten o da rede de estradas da EP para benef cio de todos com ganhos claros ao n vel da otimiza o de processos e recursos Na fase de opera o da rede a responsabilidade da EP passa por monitorizar v rios fatores ambientais entre os quais a qualidade do ar e da gua os n veis de ru do e a componente biol gica Estas monitoriza es t m permitido a obten o de dados para verificar o cumprimento da legisla o vigente a efic cia das medidas implementadas possibilitando a sua corre o sempre que necess rio bem como para resposta aos objetivos de sustentabilidade ambiental do Contrato de Concess o da EP ou ainda para presta o de esclarecimentos aos utentes da rede Tamb m no mbito da opera o da rede a gest o do arvoredo rodovi rio uma forte aposta da EP tendo em vista uma melhor gest o deste patrim nio salvaguardando a riqueza paisag stica das vias mas tamb m assegurando n veis de seguran a para os seus utentes e moradores confinantes Esta aposta encontra se refletida n o s nos Contratos de Conserva o Corrente da EP em vigor e que refletem as preocupa es a este n vel bem como nos diversos procedimentos que t m vindo a ser elaborados neste dom nio e que concretizam as pr t
22. tar e est associada a v rias doen as do foro auditivo e cardiovascular aumenta nos n veis de stress e provoca irritabilidade nas pessoas Por 1sso importante implementar medidas que ajudem a mitigar os seus efeitos junto dos recetores sens veis Em Portugal a preven o do ru do e o controlo da polui o sonora regulada pelo Regulamento Geral do Ru do publicado com o D L 9 2007 de 17 de Janeiro De acordo com esta legisla o o valor medido n vel sonoro cont nuo equivalente LAeq para os indicadores de Lden e Ln est limitado consoante a zona ac stica definida no planeamento urbano Por outro lado o contrato de concess o inclui nos objetivos de sustentabilidade ambiental dois indicadores ao n vel da componente ac stica e que dizem respeito obrigatoriedade de diminuir os n veis de ru do junto das popula es expostas nos locais onde os indicadores excedam 70 dB A ou onde a transgress o aos n veis sonoros seja superior a 5 dB A aos limites Impostos na legisla o Para caracterizar os locais que s o alvo da implementa o de Planos de Monitoriza o anteriormente preconizados que s o alvo de solicita es pela popula o exposta ou que se referem a locais cuja monitoriza o decorre de obriga es legais como o caso do Contrato de Concess o da EP procede se caracteriza o dos n veis sonoros atrav s da consulta dos Mapas Estrat gicos de Ru do caso existam e ou atrav s da reali
23. za o de medi es ac sticas cuja realiza o na sua grande maioria garantida por meios internos Nos locais onde se verificam transgress es s o preconizadas medidas mitigadoras do ru do tendo em aten o a prioriza o prevista na lei em mat ria da tipologia de medidas a adotar privilegiando se assim a ado o de a es mitigadoras na fonte do ru do ado o de pavimentos com caracter sticas sonoras absorventes bem como a implementa o de medidas de controlo de velocidade do tr fego Todos os registos de monitoriza o do ru do decorrentes da realiza o de medi es ac sticas ou mapas estrat gicos de ru do bem como todas as medidas de minimiza o ac stica implementadas s o introduzidos no SIG Empresarial podendo assim ser interpretados em articula o com outras componentes intimamente ligadas tais como dados de tr fego dados populacionais de ordenamento de territ rio de pavimentos tipo e estado de conserva o e ainda topogr ficos Com base nesta caracteriza o podem ser encontradas causas e poss veis solu es para mitigar o impacte do ru do rodovi rio junto das popula es em prol de uma melhoria cont nua 2 3 Qualidade do Ar O controlo da polui o do ar tem vindo a merecer cada vez mais aten o por parte da Comunidade Europeia face aos efeitos que esta causa sa de humana e aos ecossistemas bem como ao aquecimento global e subsequentes altera es clim ticas EP SA enqu
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