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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

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1. Filmagem e usos da c mera A c mera funciona no cinema como se fossem os olhos do espectador presentes no filme Ela tanto pode fazer com que o espectador veja como os olhos de um dos personagens que fazem parte da hist ria contada ou como um espi o que apenas observa o que acontece como se n o fizesse parte da hist ria Dependendo da forma que utilizada ela pode ser definida como 14 MASCELLI 2010 p 19 15 2010 p 17 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE c mera subjetiva ao contr rio da objetiva nesta forma de filmagem o espectador tem a impress o de estar participando da hist ria com ponto de vista pessoal como se estivesse dentro do filme vendo o fato ou seja como se trocasse de lugar com um personagem e visse atrav s de seus olhos Neste caso a c mera age como se fosse o olho do p blico a fim de posicionar o espectador em cena c mera objetiva a forma de filmagem utilizada quando o espectador percebe a cena de forma impessoal como se fosse um observador oculto que n o faz parte da hist ria contada Perceba que apesar destes dois conceitos parecerem muito simples a maneira com que o fot grafo grava a cena far muita diferen a na emo o provocada no espectador enquanto ele assiste ao filme Voc j parou para observar em que tipo de filmes predomina o uso da c mera objetiva ou subjetiva Que tal come ar a ter este tipo de lei
2. Caso seus colegas autorizem voc pode postar estas fotos nas redes sociais das quais participa Mas tome os devidos cuidados para n o colocar nenhuma foto que deixe seus colegas chateados afinal n o seria legal colocar ningu m em situa o vexat ria j que al m de falta de educa o isto tamb m pode ser considerado crime E que tal fotografar objetos tamb m Este tipo de fotografia muito usado na publicidade e tamb m como fotografia art stica Vale a pena experimentar ORIENTA ES METODOL GICAS Para economia de tempo j que contamos com poucas aulas e muitos alunos em sala voc dividir a turma em 6 grupos e pedir para que cada um deles traga as fotografias que fizeram a partir de um plano de filmagem para exibir em sala de aula atrav s do uso da TV Pendrive ou projetor multim dia para que possam ser percebidos os detalhes com maior exatid o Encaminhe a discuss o com algumas perguntas como TO que ou quem a imagem mostra LI Que plano de filmagem o grupo utilizou I A composi o visual est equilibrada Por qu I A ilumina o est adequada Para que lado as sombras est o projetadas I Em que hor rio a foto parece ter sido tirada Ambiente interno ou externo I Todas as pessoas fotografadas aparecem nitidamente na fotografia IT O que voc s acham que esta imagem expressa amp IZ Esta imagem lhe desperta alguma emo o T Voc j viu enquadramento semelhante em alguma cena de film
3. PG Plano Geral Mostra toda a rea onde est ocorrendo a a o Nela o lugar as pessoas e os objetos em cena s o mostrados a fim de familiarizar o p blico com o local PM PLANO M DIO PG PLANO GERAL Foto e ilustra o Maysa Nara Eisenbach PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE PM Plano M dio o plano em que os atores s o filmados a partir da altura dos joelhos ou pouco abaixo da cintura colocando o p blico a uma dist ncia m dia dos personagens Um dos planos m dios mais utilizados o two shot criado em Hollywood que retrata o di logo frente a frente entre dois personagens que podem estar sentados ou em p normalmente posicionados de perfil em rela o c mera z O Plano M dio tamb m chamado por alguns autores de PA Plano Americano Close a filmagem de um ou mais atores a partir altura da cintura ou de um pouco abaixo dos ombros at um pouco acima da cabe a ou apenas do rosto da pessoa Superclose o enquadramento que abrange o espa o entre a parte inferior da boca e a parte imediatamente acima dos olhos Foto e ilustra o Maysa Nara Eisenbach CLOSE SUPERCLOSE INSERT Insert o nome que se d filmagem de um detalhe espec fico da pessoa olhos m os etc ou de objeto que ocupar neste momento a tela inteira Normalmente s o filmados de forma que ultrapasse um pouco o enquadramento a fim de que n o apare a o segundo
4. INTRODU O Ir ao cinema ou assistir a um filme em casa uma forma de laser cotidiana que permeia todas as classes sociais e faixas et rias Esta a o pode muitas vezes suscitar discuss es acaloradas em grupos intelectuais ou servir de entretenimento para uma pessoa em uma tarde ociosa Seja qual for a inten o de quem assiste a um filme a ess ncia cinematogr fica permanece a imagem em movimento Apesar de em seu in cio o cinema ter inten o mais voltada pesquisa cient fica algumas pessoas como M li s come aram a brincar com este aparato e organizar estas imagens animadas de forma muito criativa E como n o poderia deixar de ser o cinema foi elevado categoria de arte Em termos documentais escritos isto ocorreu quando em 1923 Ricciotto Canudo publicou em Paris o Manifesto da S tima Arte no qual coloca o cinema como uma s ntese de todas as artes ou seja Canudo expressou que no cinema todas as artes estavam presentes em um s objeto art stico NEVES 2012 Alain Bergala em seu livro Hip tese Cinema comenta que a escola tem a fun o de qualificar o aluno para sua inser o social e tem a obriga o de possibilitar seu encontro com a arte por m este encontro apenas uma inicia o aprendizagem e sua efetiva o n o pode ser garantida pela escola Para ele a escola pode auxiliar o indiv duo a aprender mas n o a se sentir comovido 2007 p 64 Ent o sendo o cinema uma forma
5. e difere do Stop Motion por utilizar seres vivos em vez de objetos para realizar a animac o Os primeiros filmes que utilizaram Pixilation apareceram na d cada de 1950 criados por Norman McLaren no Canada A ideia destas duas t cnicas a de criar efeitos especiais para obter a representa o de eventos que na realidade seriam imposs veis como fazer um objeto se movimentar sozinho por exemplo se tornarem poss veis dentro do mundo f lmico LUZES C MERA ANIMA O ATIVIDADE 01 Formem um grupo de duas ou mais pessoas 02 Pensem em uma a o curta para aproximadamente 5 segundos 03 Executem e fotografem a a o Ela deve ser feita com pequenos movimentos e cada um destes movimentos deve ser fotografado de forma que sejam tiradas aproximadamente 80 fotos com o passo a passo desta a o 21 Stop Motion Dispon vel em lt http www eba ufmg br midiaarte quadroaquadro stop princip1 htm gt acessado em 14 11 12 28 Pixilation Dispon vel em lt http www deoos tv search label pixilation gt acesso em 15 12 11 29 MAGALH ES Marcos Anima Escola cartilha S o Paulo Anima Mundi 2007 04 05 06 07 08 09 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Baixe estas fotos em um computador V ao site www muan org br e baixe o software Muan Manipulador Universal de Anima es O programa est dispon vel para os sistemas operacionais Windows Mac e Linux No site
6. de guerra cavalos relinchando em filmes de velho oeste etc A ltima parte a ser mixada ao filme normalmente a m sica A escolha da trilha musical do filme tamb m costuma ser feita pelo diretor pois s vezes ela quem diz at por antecipa o a emo o que a cena deve despertar no expectador a m sica um meio r pido de atingir as pessoas emocionalmente Ao longo dos anos a m sica de cinema desenvolveu tantos clich s pr prios que o p blico imediatamente absorve a inten o do momento LUMET 1998 p 160 z Normalmente contratado um compositor para criar partituras ou fazer arranjos espec ficos para o filme Em algumas vezes a adi o destas m sicas colocada de forma bastante bvia apenas imitando em ritmo e som os movimentos que aparecem na tela Quando isto ocorre diz se que a m sica est mickey mouseando a cena Este termo claramente inspirado nos desenhos animados em que o som duplica as a es dos personagens Mickey mousear a cena uma forma muito f cil e pobre para conseguir agradar o p blico afinal a m sica serve de apoio para que a cena seja compreendida mais facilmente e o expectador n o se esforce intelectualmente para compreender o filme 4 A inser o de m sica por m pode extrapolar a simples imita o da cena e mesmo assim intensificar as emo es que o filme nos causa Para Sidney Lumet 1998 p 161 quanto menos o p blico tiver no o de
7. o http Avww educadores diaadia pr gov br modules debaser singlefile php id 10045 acesso em 13 11 12 Este v deo apresenta v rias grava es feitas como teste pelos irm os Lumiere em 1895 As grava es originalmente n o est o em sequ ncia como neste v deo portanto o professor pode elencar apenas um destes momentos ou todos eles conforme preferir Caso a p gina n o esteja no ar basta entrar em www youtube com e solicitar a busca a partir do termo Lumiere Voc tamb m pode aproveitar e comentar sobre a dificuldade que existe na filmagem em preto e branco para corresponder as cores da imagem real aos tons PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE de cinza obtidos pela filmagem P B de acordo com sua luminosidade e assim evitar que as imagens se tornem confusas ou mon tonas Alfred Hitchcock foi um mestre neste sentido Ele estudava meticulosamente as cores para conseguir a luminosidade ideal em cada uma delas com a inten o de que em seus filmes nenhum objeto ou personagem se perdesse por falta de contraste Se possivel exiba a famosa cena do chuveiro de seu filme Psicose 1960 e peca para que e seus alunos percebam como a falta de cor n o diminui a percepc o dos detalhes da cena voc amp encontra esta parte do filme disponivel em http www youtube com watch v phnMaCaGiRo Mostre a eles os diferentes ngulos de filmagem e posicionamentos de c mera utilizados Leve os a perc
8. os Lumiere utilizaram uma grande estrat gia de marketing forneceram junto com seus filmes os projetores e os operadores destes Como nestes caf s vaudevilles as apresenta es ocorriam em atos de 10 a 20 minutos apresentados em sequ ncia sem a necessidade de conex o entre si a proje o de um filme independentemente do tema n o atrapalhava em nada qualquer tipo de programa o do local O cinemat grafo tinha duas fun es servia tanto para gravar quanto para projetar as imagens em movimento e era acionado por manivela o que facilitava seu uso j que locais com energia el trica instalada n o era algo comum como em nossos dias Assim atrav s da aquisi o de um cinemat grafo que j vinha com seu operador de brinde os vaudevilles da poca podiam produzir e projetar seus pr prios filmes mantendo a autonomia neste sentido e engordando os cofres da ind stria Lumiere MOMENTO LUMIERE ATIVIDADE MATERIAL e Instrumento eletr nico que tenha a fun o v deo celular c mera fotogr fica digital ou c mera de v deo MODO DE FAZER 01 Procure um local interessante onde haja movimento de pessoas autom veis animais 02 Posicione a c mera escolhida numa posi o em que a imagem fique interessante para ser olhada e fixe a c mera neste local para que a mesma n o se movimente durante a filmagem 03 Coloque a c mera regulada para filmagem em preto e branco para filmar o local
9. 2011 100 min son p b DVD FUGA das Galinhas Dire o Peter Lord Nick Park Produ o David Sproxton Int rpretes Mel Gibson Julia Sawalha Miranda Richardson John Sharian Jo Harvey Allen Lisa Kay Laura Strachan Roteiro Karey Kirkpatrick Inglaterra s p 2000 85 min son color DVD O GRANDE Ditador Dire o Charles Chaplin Produ o Charles Chaplin Int rpretes Charles Chaplin Paulette Goddard Jack Oakie Reginald Gardiner Maurice Moscovich Roteiro Charles Chaplin EUA Warner 1940 126 min son p b DVD HABLE con Ella Dire o Pedro Almod var Produ o Agust n Almod var Int rpretes avier C mara Dar o Grandinetti Leonor Watling Rosario Flores Mariola Fuentes e outros Roteiro Pedro Almod var Espanha s p 2002 112 min son color DVD NEICHBOURS Dire o Norman McLaren Produ o Norman McLaren Int rpretes Grant Munro e Jean Paul Ladouceu Roteiro Norman McLaren Esc cia s p 1952 8min6s son color Vers o On line Dispon vel em lt http www youtube com wa tch v 4YAYGi8rQag gt Acesso em 15 11 12 PSICOSE Dire o Alfred Hitchcock Produ o Alfred Hitchcock Int rpretes Anthony Perkins Vera Miles John Gavin Janet Leigh Martin Balsam e outros Roteiro Joseph Stefano EUA Paramound 1960 109 min son p b DVD
10. F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE ORIENTA ES METODOL GICAS Apresente aos alunos a parte descrita do filme O Artista 2011 A parte descrita tem in cio em 1h 16m e termina em 1h 17m 51s e a cena termina realmente em 1h 18m 5s Ap s mostrar essa passagem mostre aos alunos pausando o filme cada plano de filmagem ou seja cada vez que a c mera muda de ponto de vista pausando o filme Se ficar mais f cil reproduza a cena em c mera lenta Mostre aos alunos que tudo o que ocorre no quarto do homem faz parte de uma mesma cena mesmo que entre a primeira fase da cena quando o homem e a enfermeira acordam e a segunda fase da cena quando a mulher chega ao quarto e abra a o homem apare a uma outra cena que a do corredor Solicite aos alunos que fa am a atividade fora do hor rio de aula para que tenham mais tempo de criar organizar e filmar a narrativa que criaram Depois exiba para a turma todos os filmes confeccionados pelos alunos e a cada um abra para discuss o com os alunos PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Ness PLANOS DE FILMAGEM Os planos de filmagem s o as posi es em que a c mera filmadora pode ser colocada em rela o cena possibilitando diferentes vis es desta de acordo com a inten o do fot grafo Leia a seguir os planos de filmagem mais conhecidos GPG Grande Plano Geral Mostra uma rea extensa vista de longe com ngulo aberto
11. ainda na forma de v deo faz parte da criatividade empregada nesta atividade e a disciplina de arte o momento certo para isto ORIENTA ES METODOL GICAS Este o ltimo cap tulo deste caderno pedag gico e o nico cap tulo neste material que foi escrito para o professor Por este motivo aqui que s o sugeridos elementos formais do cinema para que o espectador estruture um texto com a inten o de analisar ou criticar um filme Para que seja materializada a an lise f lmica junto aos alunos na forma de texto necess rio ter abordado anteriormente algumas das atividades propostas neste material pois o desta forma o texto far maior sentido para o aluno e portanto comp lo dever ser mais prazeroso Embora tradicionalmente as an lises f lmicas sejam apresentadas na forma de texto escrito como j comentado anteriormente interessante que o professor d liberdade aos alunos para outras formas de apresenta o como slides v deo teatro Deixar o aluno escolher estimula sua alteridade Se o professor achar conveniente pode disponibilizar este texto aos alunos Para um melhor aproveitamento importante trabalh lo passo a passo pois o excesso de termos t cnicos utilizados pode tornar o texto mon tono para os adolescentes Como o texto mostra para fazer a an lise importante que o aluno comente brevemente a ficha t cnica e o roteiro do filme ou do trecho do filme que pretende analisar Com a
12. alunos percebam a narrativa desta hist ria que ocorre sem que eles pronunciem nenhuma palavra Comente que a narrativa de um filme vai al m das falas dos sons e das imagens j que o que percebemos tamb m depende de nossa bagagem cultural O espectador em presen a do filme est numa situa o muito pr xima da oralidade a sucess o temporal vai se fazendo n o podemos voltar e os significados v o se fazendo e desfazendo O significado do filme n o est no resumo que eu fa a dele depois mas no conjunto de sons e imagens que ao seu t rmino comp s um sentimento e uma intelig ncia sobre ele O cinema ao contar uma hist ria est mostrando ao mesmo tempo como foi constru da essa hist ria em imagens e que sentido tem Significado dado pelo processo de filmagem de concep o de tecnologia da m quina da possibilidade limite da intelig ncia e da t cnica em dado momento da hist ria O significado de um filme n o linear corporal conflitado n o leva a uma conclus o inequ voca ALMEIDA 2001 p 10 e 11 Em Neighbours embora a narrativa seja curta ela tem um come o ou introdu o que j feita com o efeito especial pixilation as duas casas desenhadas no papel deslizam at o centro da tela e delas saem duas cadeiras de praia que vem em dire o ao espectador e se montam sozinhas Em seguida os dois personagens aparecem j sentados sobre elas o espectador n o v de
13. art stica por que us lo somente como apoio ou ilustra o aos conte dos curriculares Se o cinema um objeto art stico deve ser tratado como tal especialmente na disciplina de arte considerando todas as suas especificidades enquanto t cnica e linguagem Desta forma todo filme independentemente g nero f lmico ou do argumento pode ser considerado uma obra de arte a ser analisada em sala de aula Neste sentido Milton Almeida defende a alteridade ao professor em rela o a classifica o et ria do filme a ser exibido pois se presume ele seja um profissional com senso cr tico capaz de perceber se o filme adequado ou n o especialmente levando em considera o que o educador mesmo estar em sala mediando a rela o entre o aluno e o filme 5 Alain 5Bergala professor de cinema na Universidade Sorbonne Nouvelle Paris III diretor de document rios e filmes de fic o foi diretor e escritor da revista Cahiers Du Cinema e foi conselheiro do ministro Jack Lang que em 2000 elaborou um plano para introdu o do cinema no Ensino Fundamental PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE s vezes ouvimos dizer que um filme n o pode ser passado para a 62 s rie por exemplo no entanto ele assistido em casa pelo aluno juntamente com os pais O mesmo acontece com diferentes objetos de conhecimento novas teorias novas tecnologias descobertas hist ricas e cient ficas assuntos pol ticos
14. cinema a arte n o um ornamento nem opul ncia nem academicismo nem esc ndalo nem imita o cultural Ao contr rio este o principal inimigo da arte cinematogr fica que acontece somente quando a emo o e o pensamento se apresentam de uma forma um ritmo que s poderiam existir atrav s do cinema BERGALA 2007 p 50 51 6 Pok mor a abrevia o do termo Poketto Monsuta ou Pocket Monster monstro de bolso Inicialmente um jogo foi transformado em Anim e lan ado em 1997 Pokemons acesso em 08 11 12 7 Carl Theodor Dreyer 1889 1968 nascido na Dinamarca amp considerado um dos mestres do cinema por seu perfeccionismo expressivo Produziu obras not veis como O Vampiro Dias de Ira A palavra Gertrud e A Paix o de Joana d Arc que foi censurado na poca de seu lan amento em 1932 A vers o completa se perdeu e s foi reencontrada em 1981 em um arm rio de uma cl nica psiqui trica na Noruega KEMP 2011 p 72 73 8 Nota da autora PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE A an lise de cinema muito importante para o desenvolvimento cr tico j que o cinema al m de entreter capaz de informar educar e formar opini es MORAN 1995 Alain Bergala prop e que o desenvolvimento do trabalho pedag gico com o cinema como objeto art stico ocorra em quatro fazes 1 organizar o contato do aluno com o cinema O profess
15. como conseguimos um efeito melhor ser o filme Ou seja a adi o de som n o pode ser algo bvio deve ser inserida de forma que o expectador tenha que analisar a cena para compreender se e como ela o atinge Enfim a m sica n o deve apenas imitar a cena mas acrescentar algo a ela e se isto n o acontecer melhor repensar o trabalho 40 Nota da autora 41 LUMET 1998 p 160 177 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE SONOPLASTIA ATIVIDADE Material e Computador com acesso internet youtube ou com leitor de DVD e DVD ou parte de um filme baixado no computador e Aparelho para capta o de som pode ser o pr prio computador MP3 celular etc e Objetos que produzam som e M sicas em MP3 MODO DE FAZER 1 Formem um grupo com at 5 pessoas 2 Escolham um trecho de um filme com dura o de 1 a 3 minutos Pode ser baixado da internet ou selecionado de um DVD neste caso n o esque am de marcar o tempo de in cio e do fim do trecho escolhido 3 Assistam ao trecho e criem uma nova hist ria para ele Pensem numa nova sonoplastia substituindo as falas das personagens o som ambiente e a m sica 4 Escrevam um pequeno roteiro do que querem fazer incluindo as novas falas das personagens 5 Fa am a grava o da nova sonoplastia para o trecho escolhido N o esque am que deve haver sincronia entre a cena e o som Voc s podem fazer esta atividade tanto gravando
16. dicion rio Houaiss significa primeiramente o ato de separar um todo nos elementos que o comp e ou seja examinar minuciosamente os elementos constitutivos de algo criticar HOUAISS 2012 Imagine analisar uma mol cula Primeiro se decomp e a mol cula para se compreender de quais elementos qu micos ou tomos ela formada Depois busca se compreender como estes tomos se relacionam uns aos outros para formar aquela mol cula anteriormente decomposta Para divulgar a an lise da mol cula o cientista tem que descrever os procedimentos de sua pesquisa o resultado encontrado e estabelece compara es com outras pesquisas realizadas anteriormente Da mesma forma para se analisar um filme segundo Vanoye e Goliot Let 2012 p 15 necess rio desconstru lo e obter um conjunto de elementos distintos do pr prio filme e depois pegar cada um destes elementos e buscar compreender como ele se associa ao outro Analisar um filme n o mais v lo ret lo e mais ainda examin lo tecnicamente Trata se de uma outra atitude com rela o ao objeto filme que ali s pode trazer prazeres espec ficos desmontar um filme de fato estender seu registro perceptivo e com isso se o filme for realmente rico usufru lo melhor VANOYE GOLIOT LETE 2012 p 12 Para conseguir analisar um filme o expectador tem que v lo v rias vezes Na primeira vez que assiste ele se sensibilza com o filme tendo impress es
17. diretor quis mostrar como eram os filmes em 1927 com a exibi o de 16 imagens por segundo em vez das 24 atuais Ap s a exibi o do filme pergunte a opini o dos alunos sobre o filme deixe que eles critiquem positivamente ou n o importante que o aluno se sinta livre para expor seus apontamentos isto o ajuda a se desinibir e tornar se cr tico em rela o obra de arte tanto por poder falar quanto por ouvir e poder debater a opini o de seus colegas PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Se for conveniente comente ou pe a aos alunos que pesquisem a premia o recebida pelo filme que foram as seguintes Pr mio DGA Directors Guild of America de Melhor Diretor scar 2012 de Melhor Filme Melhor Ator Jean Dujardin no papel de George Melhor Diretor Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora Globo de Ouro 2012 de Melhor Filme Melhor Ator e Melhor Trilha Sonora Golden Collar Award 2012 de Melhor C o em um Filme DICAS Se quiser desenvolver melhor o conhecimento sobre o funcionamento da proje o de filme nas salas de cinema sugiro consultar o texto Como Funciona um Projetor de Cinema escrito por Luciano Cosmo da Silva para a revista Mundo Estranho que est dispon vel em http mundoestranho abril com br materia como funciona um projetor de cine ma acesso em 19 11 12 Comente com seus alunos que o personagem George faz refer ncia a outros artistas
18. do cinema mudo como Chaplin que tamb m desacreditava o cinema falado Atrav s do uso da m scara e da luta de esgrima e do sapateado faz refer ncia a Gene Kelly interpretando Dartagnan no filme Os Tr s Mosqueteiros 1948 e seu sapateado a Gene Kelly em Cantando na Chuva 1952 J a pinta colocada no lado direito do rosto da personagem Peppy por George fazendo refer ncia atriz Marilyn Monroe embora nesta a pinta seja do lado direito Se quiser desenvolver melhor o conhecimento sobre o funcionamento da proje o de filme nas salas de cinema sugiro consultar o texto Como Funciona um Projetor de Cinema escrito por Luciano Cosmo da Silva para a revista Mundo Estranho que est dispon vel em http mundoestranho abril com br materia como funciona um projetor de cine ma acesso em 19 11 12 Caso os alunos demonstrem curiosidade sobre o cinema 3D o blog Filmes 3D sempre novidades veicula o texto Como Funciona o Cinema 3D no seguinte endere o http www filmes3d com blog 45 agosto 112 como funciona o cinema 3d explica de forma bastante did tica seu funcionamento acesso em 12 12 12 42 O Artista Dispon vel em lt http www cineclick com br filmes ficha nomefilme o artista id 17956 gt acessado em 27 11 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE PRN a DA AN LISE F LMICA CRIATIVA PARA AN LISE F LMICA CONVENCIONAL Analisar segundo o
19. emo es e intui es como a maioria das pessoas faz A primeira fase da an lise a descri o do filme ou de um trecho do filme escolhido para ser analisado Nesta faze o analista est apenas desconstruindo o filme Francis Vanoye e Anne Goliot Let em seu livro Ensaio sobre a an lise f lmica 2012 bem como Marcos Napolitano em seu livro Como Usar o Cinema em Sala de Aula 2010 d o algumas indica es de elementos para a desconstru o do filme PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE 1 Descri o da ficha t cnica do filme T tulo Diretor a Diretor a de Arte Diretor a de Fotografia Produtor a Empresa Produtora Respons vel pela trilha sonora Compositor a musical ou compositores Atores e Atrizes Distribuidor Ano de Lan amento Indica es a pr mios e ou premia es recebidas Outras responsabilidades t cnicas relevantes maquiador core grafo respons vel por efeitos especiais etc 2 Descri o do argumento e do roteiro do filme 3 De que trata o filme O filme se baseia em algum fato hist rico ou obra liter ria Quando e em que local ou locais ele se passa O filme possui somente um g nero a o aventura com dia fic o cient fica romance terror suspense ou mistura mais de um g nero tragicom dia com dia rom ntica terror e a o Quais os principais fatos que ocorrem no filme comentar b
20. es e a m sica propriamente dita Durante as filmagens al m daquele microfone que aparece no alto quando vemos cenas que mostrem grava es em est dio existe todo um aparato t cnico que o sonoplasta utiliza durante a grava o para adequar o som cena Voc sabia que nem sempre a voz dos atores gravada no mesmo momento da grava o da imagem da cena Muitas vezes em especial nas filmagens em ambientes externos depois da grava o das imagens do filme o pr prio ator que fez a encena o dubla a ele mesmo para fazer a grava o do som em separado Isto ocorre porque em alguns ambientes o vento ou ru dos inconvenientes podem atrapalhar a grava o e o som n o gravado da forma desejada pelo diretor Al m disso mesmo que haja v rios atores falando durante a cena normalmente cada ator faz a grava o da sua voz em separado e somente depois durante a edi o de som que todas as vozes e outros sons tamb m gravados em separado s o anexados imagem Esta atividade se cnama mixagem Para ser feita e mixagem normalmente utilizado um est dio de som Neste est dio h um painel de controle chamado console No console existem v rios canais cada um com uma trilha sonora instalada nele Cada um dos canais possui equalizadores de som que s o os respons veis por diminuir ou aumentar as frequ ncias sonoras de cada trilha e at em alguns casos elimin las Normalmente s o usados tr s tipos de trilhas s
21. filmes apresentados na escola PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE A ideia de tornar o aluno um espectador criativo n o muito comum nas escolas at porque normalmente se quer que ele consiga analisar as coisas de forma muito r pida Por m se passo a passo o aluno puder perceber na pr tica os elementos espec ficos do cinema estas informa es se tornar o bastante significativas fundamentando seu conhecimento neste aspecto e desenvolvendo sua criticidade neste sentido Segundo a proposta de Bergala n o necess rio exagerar na quantidade de filmes exibidos na escola Para ele a exibi o de tr s filmes durante o ano j suficiente por m importante que eles tenham la os entre si mesmo tema ou mesmo diretor pois a compara o entre seus elementos auxiliar o aluno na percep o e an lise em rela o aos mesmos Para efetivar a an lise f lmica criativa nas aulas de arte este Caderno Pedag gico apresenta em seus cap tulos elementos importantes da hist ria e linguagem cinematogr fica Embora este material tenha sido constru do para alunos do Ensino M dio o professor pode usar na ntegra ou adaptar seu conte do tamb m para as s ries do Ensino Fundamental de acordo com o que achar conveniente Sua organiza o busca se apresentar de forma linear por m o professor pode optar por utilizar o material desta forma mudar a ordem dos conte dos misturar e
22. inten o de ampliar o poder de argumenta o na hora de o aluno escrever a sua interpreta o do filme foi inserida a tabela onde constam as 48 Nota da autora PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE principais correntes cinematogr ficas e respectivas caracter sticas afinal quanto mais o aluno souber sobre a teoria filmica melhor a qualidade da an lise Esta tabela deve servir apenas como referencial b sico merecendo aprofundamento de pesquisa caso o professor queira desenvolver o conhecimento espec fico em rela o a uma destas escolas Seria interessante inclusive antes de o aluno escolher um filme para analisar dividir a turma em grupos e pedir para que eles escolham um filme de uma destas correntes e tragam trechos dos filmes produzidos apontando onde aparecem as caracter sticas apontadas na tabela e outras partes que julguem interessantes para o conhecimento da turma Na hora de avaliar a an lise realizada pelos alunos n o se preocupe se o aluno n o utilizar termos t cnicos que foram desenvolvidos ao longo do material como os nomes dos planos ou ngulos de filmagem Estes termos n o foram descritos para que os alunos os decorem e respondam question rios sobre o que Plano Americano por exemplo Os elementos formais do cinema foram inseridos teoricamente apenas para que os alunos visualizem as possibilidades pl sticas dentro de um filme Tamb m n o se preocupe se eles cri
23. lt http www educadores diaadia pr gov br modules debaser singlefile php id 10045 gt acessado em 13 11 12 Como Funciona o Cinema 3D Dispon vel em lt http www filmes3d com blog 45 agosto 1 12 como funciona o cinema 3d gt acessado em 12 12 12 Descobrindo a Anima o Deoos dispon vel em lt http www deoos tv search label pixilation gt acesso em 15 12 11 Grande Dicion rio Houaiss da L ngua Portuguesa Vers o Beta online Dispon vel em lt http houaiss uol com br busca palavra sonoplastia gt acesso em 05 12 12 Muan Anima Mundi Dispon vel em lt http www muan org br muan gt acessado em 14 11 12 Stop Motion Dispon vel em lt http www eba ufmg br midiaarte quadroaqua dro stop princip1 htm gt acesso em 14 11 12 Um Breve Hist rico da Fotografia Dispon vel em lt http www photographia com br fotograf htm gt acesso em 16 11 12 REFER NCIAS DE FILMES 2001 Uma Odisseia no Espa o Dire o Stanley Kubrick Produ o Stanley Kubrick Int rpretes Keir Dullea Gary Lockwood William Sylvester Daniel Richter Leonard Rossiter e outros Roteiro Stanley Kubrick Arthur C Clarke Inglaterra EUA s d 1968 139 min son color DVD O ARTISTA Dire o Michel Hazanavicius Produ o Thomas Langmann Emmanuel Montamat Int rpretes Jean Dujardin B r nice Bejo John Goodman James Cromwell Penelope Ann Miller e outros Roteiro Michel Hazanavicius Paris B lgica Paris Filmes
24. na arte o desenvolvimento do olhar o passo mais importante em dire o de uma produ o art stica visual PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE NGULOS DO OBJETO DE FILMAGEM Todo objeto a ser filmado possui altura largura e profundidade ou seja tr s dimens es que devem ser representadas numa superf cie bidimensional a tela de cinema Dependendo de quais dimens es deseja se mostrar ser o as posi es da c mera em rela o ao objeto filmado Esta escolha pode ocorrer por motivos est ticos t cnicos ou psicol gicos Neste sentido a c mera pode estar posicionada frente atr s ou obl qua em rela o ao objeto ngulo Alto ou Plong e quando a c mera filma de cima para baixo o objeto a ser mostrado normalmente se posicionando um pouco acima da altura dos olhos do fot grafo ngulo Plano quando a c mera filma na altura dos olhos de um observador de estatura mediana ou dos olhos de quem est sendo filmado ngulo Baixo ou Contraplong e quando a c mera filma inclinada para cima para captar o objeto Normalmente a c mera estar posicionada um pouco abaixo dos olhos do fot grafo Foto Maysa Nara Eisenbach PLONG E PLANO CONTRAPLONG E Dupla inclina o filmada com uma c mera plongl e ou contraplong e obl qua em rela o ao objeto mostrando um maior n mero de suas faces produzindo assim um efeito tridimensional Perceba que as fotos acima
25. o acontecer no filme Voc pode propor agora que eles criem uma pequena sequ ncia onde fa am uso do Stop Motion e ou Pixilation para obter efeitos especiais conforme viram em Neighbours Atrav s deste filme al m do conceito de Stop Motion e de Pixilation voc pode propor discuss es sobre quest es est ticas que aparecem do filme Sugest es de questionamentos para discuss o com os alunos I No filme aparecem duas casas pintadas no papel Como s o estas casas Seu desenho parece com a arquitetura das casas da regi o em que voc s vivem ou que n s vivemos LT No desenvolvimento do filme um dos vizinhos constr i uma cerca Este tipo de cerca comum em sua regi o z amp TZ Em algum momento citado o pa s onde a hist ria se passa Onde voc s acham que Por qu neste momento interessante rever a quest o das casas e da cerca que s o comuns em algumas regi es da Europa como Inglaterra por exemplo e na Am rica do Norte Se for poss vel leve imagens de casas de diversas regi es do mundo l Preste aten o nas vestes dos personagens De que poca o filme parece tratar ap s esta discuss o o professor pode comentar que o filme foi feito em 30 Acessado em 16 11 12 31 1952 32 acessado em 15 11 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE 1952 da a moda das cal as usadas at a cintura e ainda presas com suspens rios Depois faca com que os
26. ocorreram nos dias 22 de mar o e 10 de junho de 1895 num congresso fotogr fico em Lyon na Fran a onde foi exibida a grava o A Sa da dos Oper rios da F brica Lumiere Em primeiro de novembro do mesmo ano outros dois irm os Max e Emil Skladanowsky fizeram em Berlim na Alemanha a primeira exibi o f lmica p blica e paga com seu sistema de proje o de filmes chamado biosk pio Foram 15 minutos de exibi o projetada num grande teatro de vaudeville que era uma esp cie de caf que servia de ponto de encontro aos amigos que podiam comer beber e assistir apresenta es art sticas J a primeira exibi o p blica e paga dos irm os Lumi re ocorreu em 28 de dezembro de 1895 no Sal o Indiano do Gran Caf em Paris na Fran a Na ocasi o 33 pessoas assistiram a v rios filmes com cerca de 50 segundos cada L foram exibidas cenas com car ter documental que mostravam apenas situa es cotidianas da cidade Embora a imprensa n o tenha comparecido no evento mesmo tendo sido convidada o boca a boca sobre a novidade se espalhou e algum tempo depois j 18 KEMP 2011 p 8 19 MASCARELLO 2006 p 19 20 KEMP 2011 p 8 21 MASCARELLO 2006 p 19 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE havia cerca de 2000 pessoas todos os dias aguardando para assistir aquelas curiosas fotografias animadas Mesmo havendo outras m quinas que propiciavam a proje o de filmes
27. ocorria em torno do enredo do filme e quando muito os professores com forma o em teatro iam um pouco al m e analisavam a atua o dos atores e o teatro abordado no cinema como em Romeu e Julieta por exemplo Alain Bergala cr tico diretor e professor de cinema 2007 p 31 comenta a dificuldade em se trabalhar a leitura cr tica do cinema em sala de aula citando inicialmente o fato de que as crian as j se sentem competentes e satisfeitas com Romeo and Juliet Dirigido por Franco Zeffirelli 1968 Roteiro baseado na pe a teatral escrita por Willian Shakespeare no final do S c XVI PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE sua forma de ver o cinema assim n o esperam que algu m as ensine ler os filmes enquanto por outro lado o perigo o medo leg timo dos docentes que nunca receberam forma o espec fica neste campo e se debatem em curtos circuitos pedag gicos tranquilizadores por m sem dar lugar s d vidas que o cinema traz Estes curtos circuitos provem quase sempre por querer abordar o cinema como produtora de sentido o autor escolheu este ngulo ou este enquadramento para significar tal coisa ou em casos menos graves produtora de emo o O decisivo n o sequer o saber do docente sobre o cinema e sim a maneira como se aproxima de seu objeto se pode falar de cinema de um modo muito sens vel sem medo aos poucos adotando uma boa postura
28. personagens no local e Escreva em ordem 1 2 3 os planos de filmagem escolhidos pela dire o para o filme 4 Estes elementos que voc verificou interferem na narrativa do filme Se a filmagem ocorresse de forma diferente mudaria as emo es que ele capaz de causar nas pessoas Como voc modificaria esta cena ORIENTA ES METODOL GICAS Ao pedir este exerc cio aos alunos pe a que se lembrem de que este um exerc cio para ser apresentado em sala de aula e que portanto deve haver um cuidado especial para que as cenas que escolherem n o causem nenhum tipo de constrangimento aos colegas Na entrega solicite aos alunos que mostrem a cena escolhida apontando as considera es anotadas em sua decupagem Depois pergunte aos colegas se eles 36 Houaiss 2012 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE t m outros apontamentos a fazer Certamente a cada apresenta o o olhar dos alunos sobre os filmes ficar mais cr tico e agu ado e talvez eles consigam perceber ainda outras coisas al m das apontadas na decupagem elaborada anteriormente importante tamb m explicar aos seus alunos que este um exerc cio de decupagem t cnica ao contr rio j que na realidade a decupagem elaborada antes da composi o do filme Atrav s da decupagem o roteiro pode ser dividido em cenas sequ ncias planos etc tudo numerado para facilitar a organiza o da equipe de f
29. plano ou o fundo Al m de ser muito utilizado para mostrar emo es atrav s da filmagem de detalhes dos rostos das pessoas insert tamb m pode ocorrer de outras formas r FOCINHO DE CACHORRO M O E PAPEL VOLKSWAGEN FUSCA Fotos Maysa Nara Eisenbach Normalmente o diretor utiliza esta op o de filmagem para mostrar algum detalhe importante que serve de pista para algum mist rio a ser desvendado 34 MASCELLI 2010 p 33 35 35 MASCELLI 2010 p 26 40 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE DECUPAGEM T CNICA ATIVIDADE O termo decupagem no cinema a divis o de um roteiro em partes menores para facilitar sua compreens o na hora de compor o filme 38 1 Escolha um filme e dele uma cena visualmente interessante Voc pode escolher esta cena no youtube se preferir 2 Assista a cena observando com cuidado o ambiente os personagens a luz as cores etc 3 Fa a uma descri o rigorosa da cena colocando em t picos os seguintes apontamentos e A cena se passa em ambiente interno ou externo e A ilumina o aparentemente natural ou artificial e Predominam na cena cores mais fortes ou tons pastel Cores tendendo mais para quente ou frias e Quantos personagens est o presentes em cena Fa a uma pequena descri o dos mesmos inclusive se referindo indument ria vestes e acess rios e Fa a um croqui representando o posicionamento destes
30. uma boa rela o com este objeto que o cinema BERGALA 2007 p 31 e 32 isto que intenta este material pedag gico sugerir atividades para que o professor se aproxime do cinema e leve os alunos a interpret lo como objeto art stico nas aulas de arte Sei que dispomos apenas de duas aulas semanais e tamb m tenho ci ncia que o cinema n o est previsto explicitamente como rea art stica nas Diretrizes Curriculares de Arte do Paran por m ele dialoga com todas elas j que explora o ver O visualizar a sensibiliza o com diversas situa es pessoas a percep o de diferentes cen rios cores espa o som movimento e tempo Para tanto o cinema se utiliza de uma linguagem concreta pl stica de cenas curtas com informa es velozes Com seu ritmo acelerado capaz de demonstrar diversos pontos de vistas cen rios personagens sons imagens ngulos e efeitos VOLLU 2006 p 15 Assim considerando todo o conte do que o cinema sintetiza tenho ci ncia de que estou sendo muito pretensiosa j que estou me atrevendo a escrever sobre uma rea da arte na qual n o tenho forma o mas espero que este material possa auxiliar nossa pr tica docente neste sentido para que possamos tornar nossos alunos mais observadores e cr ticos em rela o aos filmes que assistem Observa o da autora 3 Grifo da autora j Observa o da autora PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE
31. 11 12 Se poss vel mostre aos seus alunos o site www deoos tv acessado em 15 11 12 no qual s o encontradas informa es relevantes sobre anima o e tamb m anima es propriamente ditas 33 VERGALA AQUINO junho 2003 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE NS PLANO CENA OU SEQU NCIA O uso dos termos plano e cena no cinema s o um pouco confusos e muitas vezes utilizados inadequadamente A palavra cena foi emprestada do teatro e define o cen rio ou seja o lugar onde ocorre a a o Ora raramente vemos nos espet culos teatrais a troca do cen rio durante a hist ria representada J no cinema tamb m na telenovela o cen rio muda constantemente ali s esta mudan a uma das diferen as entre as duas linguagens art sticas Imagine o seguinte Um quarto com pouca luz Esta pouca luz ilumina um homem de bigodes que est deitado em uma cama de cabeceira alta Os m veis s o antigos e atr s da cama h uma cortina que parte de um ponto central no teto e vai se abrindo por tr s da cabeceira formando um tri ngulo at uma altura em que presa na parede por dois enfeites em forma de bot o e depois cai reta at o ch o Ao lado da cama duas mesas de cabeceira com um abajur em cada No lado esquerdo numa poltrona dorme uma enfermeira Olhando o homem mais de perto aparece sua m o direita enfaixada e ao lado esquerdo um pequeno c o deitado na cama ao s
32. 2 COSMO Luciano Como Funciona um Projetor de Cinema Revista Mundo Estranho On Line Dispon vel em gt http mundoestranho abril com br materia como funciona um projetor de cinema gt Acessado em 19 11 12 EISENBACH Maysa Nara Uma Luz na Hist ria da Arte In V rios Autores Livro Did tico P blico de Arte Curitiba SEED 2006 KEMP Philip Tudo sobre Cinema Rio de Janeiro Sextavante 2011 LUMET Sidney Fazendo Filmes Rio de Janeiro Rocco 1998 MASCELLI Joseph V Os Cinco Cs da Cinematografia t cnicas de filmagem S o Paulo Summus 2010 MASCARELLO Fernando org Hist ria do Cinema Mundial 7 ed Campinas SP Papirus 2006 Cole o Campo Imag tico SALLES Filipe Processamento do Negativo a Revela o Fotogr fica Dispon vel em lt _ http Ayww mnemocine art br index php option com content amp view article amp id 126 revelacao amp catid 45 tecnica de fotografia amp ltemid 68 gt acesso em 16 11 12 VANOYE Francis GOLIOT LETE Anne Ensaio sobre An lise Filmica 7 ed Campinas Papirus 2012 VERGARA Rodrigo AQUINO Manuela Ascens o e Queda do Cigarro Revista Super Interessante Editora Abril junho de 2003 Dispon vel em lt http super abril com br ciencia ascensao queda tabaco 443925 shtml gt acesso em 19 11 12 O Artista Dispon vel em lt http www cineclick com br filmes ficha nomefilme o artista id 17956 gt acessado em 27 11 12 Cinema Irm os Lumi re Dispon vel em
33. AA m TR gt 0 PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS NI DA ESCOLA P BLICA PARANAENSE HO Produ o Did tico Pedag gica NI FICHA PARA IDENTIFICA O PRODU O DID TICO PEDAG GICA TURMA PDE 2012 T tulo PROPOSTAS PARA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Autor MAYSA NARA EISENBACH Disciplina rea ingresso no PDE ARTE Escola de Implementa o do COL GIO ESTADUAL CAMPOS SALES dio a Rodovia do Caqui km 08 s n Jardim da Colina Munic pio da escola CAMPINA GRANDE DO SUL PR N cleo Regional de Educa o REA METROPOLITANA NORTE Professor Orientador ACIR DIAS DA SILVA Institui o de Ensino Superior FAP FACULDADE DE ARTES DO PARAN Rela o Interdisciplinar Indicar caso haja as diferentes HIST RIA L NGUA PORTUGUESA F SICA disciplinas compreendidas no trabalho Resumo Este material did tico intenciona sugerir textos atividades e Descrever justificativa encaminhamentos metodol gicos para que o cinema deixe de objetivos e metodologia utilizada Ser usado apenas como apoio ou ilustra o para conte dos A informa o dever conter no nas aulas de arte e passe a ser analisado como objeto m ximo 1300 caracteres ou 200 art stico propriamente dito A metodologia de an lise se palavras fonte Arial ou Times baseia na An lise F lmica Criativa de Alain Bergala na New Roman tamanho 12 proposta para An lise Filmica de Francis V
34. EUA amp ltPreto e Branco amp lZ In cio da continuidade l gica na liga o entre imagens sequenciais e emprego de legendas Const ncia na dire o do movimento dos personagens de olhar de c mera amp zzPrimeiros Longas metragens filmes com dura o a partir de 60 minutos Principal autor D W Griffith Naturalismo A partir de EUA est tica 1915 Hollywood amp Continuidade clara homog nea coerente cl ssica e linear amp LSequ ncias marcadas por liga es n tidas entre as mesmas 8 Os per odos apresentados n o s o exatos servem apenas para que se tenha uma no o da localiza o temporal do surgimento da corrente 44 Neste caso j que n o h corrente espec fica foi considerado um aspecto t cnico por quest o de organiza o 45 Neste caso j que n o h corrente espec fica foi considerado um aspecto t cnico por quest o de organiza o PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE amp TZLinearidade na din mica de causa efeito amp lNarrativa centrada em um personagem principal ou em um casal principal amp 7ZManiqueismo amp TZClareza nas situa es de conflito amp LZNarrativas de f cil assimila o amp TZ Autores D W Griffith Orson Welles diretores Hollywoodianos em geral com algumas exce es Cinema Sovi tico D cada de 1920 R ssia amp TZRegistro da realidade vivida pela R ssia da poca amp LL
35. Express o da vis o comunista do mundo sovi tico amp TZRepresentag o das significa es hist ricas dos acontecimentos amp zExalta o das for as revolucion rias comunistas l Cr tica luta de classes luta propriamente dita n o teoria de Karl Marx que era exaltada amp TZNarrativas claras por m sem grande preocupa o com coer ncia e continuidade amp 7Zlluminag o estilizada amp lZ Autores Eisenstein Pudovkin Cinema Impressionista D cada de 1920 Fran a amp LZRiqueza na est tica visual do filme preocupa o com os detalhes com a forma amp ZIntens o de compor m sica para os olhos amp TZCinema livre da obriga o de contar hist rias amp z Autores Louis Delluc Germaine Dulac Jean Epstein Marcel L Herbier Abel Gance Cinema Dadaista D cadas de 1920 e 1930 Alemanha amp TZReflexo das pesquisas pl sticas realizadas por pintores no per odo 46 Germaine Dulac citado por VANOYE e GOLLIOT LET 2012 p 29 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE amp LLComposi es visuais com tend ncias abstratas amp TZAbordagem de assuntos concretos objetos m quinas corpo humano amp Z Anarquismo e Provoca o Dada smo amp l Autores L ger Clair e Picabia Cinema D cadas Fran a Surrealista de 1920 e amp TZReflexo das pesquisas pl sticas realizadas 1930 por pintores no per
36. a local clima calor frio pensar em determinado assunto que nunca tinha me ocorrido e outros como s que se fizerem necess rio dependendo de cada filme PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Se perguntar como em vez de por que conduzem o analista a buscar n o s os motivos pelo qual o filme provocou determinada forma de perceb lo mas tamb m que t cnicas ou meios foram utilizados para que isto ocorresse Francis Vanoye e Anne Goliot Let 2012 tamb m colocam que importante considerar as influ ncias das diversas formas f lmicas constitu das durante a hist ria do cinema para compreender a que corrente est tica o filme pertence A tabela abaixo foi criada com base no livro Ensaio Sobre a An lise F mica de Francis Vanoye e Anne Goliot Let 2012 p 24 31 como um esquema para representar de forma simplificada e muito resumida algumas correntes que desde seu surgimento at a atualidade v m influenciando a est tica f lmica Corrente per odo Local de Principais caracter sticas surgimento nico Plano 1895 1907 Europa amp iZPreto e Branco amp ZZFilmagem em um nico plano para cada cena amp 77Falta de continuidade as legendas nem sempre se vinculam logicamente com as imagens h erros de liga o entre as imagens sequenciais etc amp lt Autores Irm os Lumi re Georges M li s Cinema de 1907 1915 Europa e Transi o
37. a retorna o olhar para a cama e depois para a porta do quarto de onde a enfermeira pede para que o homem espere ent o a c mera o olho do espectador e cada plano descreve o que e de onde ele est olhando a cena Perceba que todo o movimento que a enfermeira faz levantando se da poltrona indo at a cama do homem doente e depois at a porta do quarto ocorre com a c mera a acompanhando sem parar sem corte Isto tamb m acontece durante sua sa da do quarto para ir chamar a mulher e o retorno desta at o quarto Estes s o dois planos de filmagem mesmo com a c mera em movimento Todo este momento que conta um dos fatos de uma hist ria de forma cont nua com o tempo f lmico correspondendo ao tempo real que mesmo que aparecendo em duas cenas chama se sequ ncia A sequ ncia descrita anteriormente faz parte do filme O Artista lan ado em 2011 Filmado em preto e branco O Artista conta a hist ria de George Valentin que nos anos 20 era uma das estrelas do cinema mudo por m com a chegada do cinema falado o ator cai no esquecimento especialmente quando estas mudan as fazem com que sua amiga Peppy Miller fa a sucesso Cineclick acesso em 27 11 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE FAZENDO CENA ATIVIDADE Material e Uma ou mais c meras que possibilitem filmar e TV pendrive computador ou outra m dia que permita a exibi o do filme criado Modo de fazer Fa am um g
38. ainda selecionar da forma mais conveniente suas aulas e sua realidade pois cada escola singular e com caracter sticas de estrutura e comunidade muito particulares que devem sempre ser respeitadas por isso este material n o pretende de forma alguma estabelecer uma padroniza o ou um modelo a ser seguido ele intenciona apenas sugerir atividades para a an lise cr tica dos filmes por parte dos alunos O material dividido em nove cap tulos Os primeiros oito cap tulos est o organizados de forma a apresentar inicialmente um texto que explica o principal elemento f lmico ou conte do a ser trabalhado Este texto pode ser usado como base para o professor explicar a mat ria ou ainda pode ser distribu do aos alunos pois foi elaborado com linguagem bastante acess vel e de forma a dialogar com o leitor BERGALA 2007 p 64 a 68 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE A segunda parte a atividade Esta voltada especificamente para o aluno pois a proposta que atrav s da pr tica que sua rela o com a linguagem cinematogr fica se estreitar N o h como criticar sem antes compreender A terceira parte a orienta o metodol gica para o desenvolvimento do conte do J o nono cap tulo trata da formaliza o da an lise f lmica em m dia impressa ou outra que o professor achar conveniente Ele foi escrito considerando que depois da leitura do material da execu o pr tica da
39. anoye e Anne espa amento simples Goliot Let e leitura de imagens e sons de Milton Jos de Almeida Os elementos de composi o f lmica abordados se fundamentam principalmente em Joseph V Mascelli composi o visual e Sidney Lumet roteiro e sonoplastia Palavras chave 3 a 5 palavras AN LISE F LMICA CRIATIVA CINEMA ALAIN BERGALA JOSEPH MASCELLI Formato do Material Did tico CADERNO PEDAG GICO P blico Alvo PROFESSORES DE ARTE E ALUNOS DO ENSINO M DIO Indicar o grupo para o qual o material did tico foi desenvolvido professores alunos comunidade PDE 2017 PROPOSTAS PARA ANALISE FILMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Maysa Wara Eisenbach Agrade o imensamente minha fam lia que sempre me incentivou a estudar em especial a meu esposo e minha m e por sua imensa paci ncia compreens o e companheirismo incondicionais a todos os colegas da turma PDE 2012 que maravilhosa em especial Aninha e Liz e aos professores da FAP Faculdade de Artes do Paran Acir Dias da Silva Fl vio Marinho e Eduardo Baggio Enquanto a ci ncia tranquiliza a arte perturba Georges Braque PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE APRESENTA O Assim como na cria o de uma obra de arte creio que toda pesquisa surge de algo que por algum motivo nos incomoda No meu caso que sempre gostei muito de cinema o que incomoda o fato que ocorre quando exibid
40. as adicionadas 06 Me a 10 cm da parte frontal da caixa e trace um risco vertical nas duas laterais da caixa Isto facilitar a colagem do papel branco 07 Cole sobre as linhas tra adas nas laterais da caixa as duas bordas do papel branco que voc recortou anteriormente deixando o o mais esticado poss vel 08 No lado de tr s da caixa trace uma reta de uma aresta a outra repita do outro lado formando um X 09 Na intersec o das retas que dever o se encontrar no centro da caixa e fure a caixa com o prego fazendo um furo de aproximadamente 2 mil metros de di metro 10 Na parte frontal da caixa recorte um ret ngulo com 2 cm de altura e 10 cm de largura 11 Retire uma das laterais menores da tampa da caixa 12 Cole a tampa nela deixando o lado que foi recortado da caixa e o lado que foi recortado na tampa juntos ou seja uma das laterais menores da caixa ficar totalmente aberta e seu lado oposto com o furo feito com o prego ORIENTA ES METODOL GICAS Oriente o aluno para que olhe pelo ret ngulo recortado na frente da caixa buscando tampar com as m os ou com um tecido preto todos os locais onde seja poss vel entrar luz exceto a que dever entrar pelo furo feito pelo prego O resultado uma c mera escura que simula a proje o de imagem de uma c mera fotogr fica ou cinematogr fica anal gica DICAS 1 Caso a imagem apare a desfocada use fita adesiva preta para diminuir o tamanho do f
41. cena o ru do do tr nsito l fora teria a mesma intensidade tanto quando o plano de filmagem mostrasse o homem quanto quando mostrasse a mulher Desta forma o expectador poderia ficar confuso pois como poderia o som pr ximo mulher ter a mesma intensidade do que pr ximo ao homem se um est pr ximo janela e outro longe dela Como determinar ent o o ponto de escuta Para evitar que isto ocorra durante a mixagem o som da rua seria inserido de forma mais intensa quando aparecesse a imagem da mulher e menos intensa quando fosse o homem a aparecer Isto pareceria mais normal ao expectador e evitaria a confus o na compreens o da cena Quando necess rio fazer este tipo de ajuste sonoro dizemos que estamos equilibrando as trilhas sonoras Al m de equilibrar as trilhas sonoras tamb m podem ser acrescentados sons que n o existiam na cena gravada Por exemplo Se uma filmagem fosse feita hoje no interior de uma casa no centro barulhento de uma cidade por m no filme esta casa se localizasse numa fazenda do s culo XVIII Neste caso poderia ser retirado o som de tr nsito e inserido sons de p ssaros cachorros latindo ao longe etc PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE No caso de uma cena de luta em que normalmente os atores se quer tocam a m o um no outro mas apenas encenam o golpe a inser o dos sons das pancadas dar o maior veracidade cena assim como sons de explos es em filmes
42. cido branco estirado J neste momento voc pode lev los a perceber que atrav s da express o dos atores poss vel saber exatamente o que querem dizer mesmo havendo pouqu ssimas legendas a pantomima que Chaplin tanto valorizava interessante ir pausando o filme a cada plano de filmagem e ir questionando junto a eles seu significado o que a express o dos atores nos fala como a m sica se relaciona com o filme apresentado no teatro e no filme propriamente dito Leve os a perceber que dada uma pausa propositalmente para que o expectador perceba o encerramento da m sica do filme projetado no teatro e no filme que est o assistindo Pergunte que sentimento a primeira m sica provoca e por que Depois fa a o mesmo em rela o m sica tocada enquanto o ator se apresenta ao p blico no palco do teatro Na cena que retrata a sa da do teatro pe a para que observem as roupas das personagens adaptadas para o per odo que o filme retrata nesta fase 1927 Comente que o figurino faz parte da pesquisa feita para contextualizar o filme num per odo hist rico da humanidade PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Mostre que tamb m os microfones utilizados pelos rep rteres para gravar as palavras do protagonista a c mera fotogr fica e seus flash s a lumin ria na parte externa ao teatro tudo para refor ar a verossimilhan a do filme com o per odo retratado A partir deste trecho exiba o f
43. de luz branca sobre o negativo projetando sua sombra sobre o papel fotogr fico que tamb m era fotossens vel Assim quanto mais escura a superf cie do negativo mais luz do ampliador ela absorvia n o permitindo que esta luz 10 lt http www photographia com br fotograf htm gt acesso em 16 11 12 11 lt http Avww portaldaoftalmologia com br site site201 O index php option com content amp view article amp id 584 como funciona o olho humano amp catid 41 noticias amp ltemid 77 gt acesso em 16 11 12 2 lt http www photographia com br fotograf htm gt acesso em 16 11 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE chegasse ao papel fotogr fico O inverso tamb m acontecia quanto mais claro ou transparente estava o negativo maior quantidade de luz se projetava sobre o papel fotogr fico sensibilizando o mais luz o que fazia com que o papel escurecesse ou colorisse mais dependendo se o material era para fotografia preta e branca ou colorida DICA Aprofunde seu conhecimento sobre absor o e reflex o de luz consultando o texto Uma Luz na Hist ria da Arte presente no Livro Did tico P blico de Arte pg 272 EISENBACH 2007 O papel fotogr fico era tamb m revelado e passado pelo fixador e assim se formava o positivo ou imagem semelhante real o resultado era a fotografia 13 Atualmente a l mina fotossens vel foi substitu da pelos chips ou cart es de mem ria que propic
44. durante 1 minuto sem corte 2 DUARTE 2002 p 23 23 MASCARELLO 2006 p 20 e 21 24 Atividade adaptada do livro Hip tese Cinema BERGALA 2007 p 200 e 201 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE 04 Continue com a c mera no mesmo local e posi o e filme outro minuto com a c mera regulada para grava o da imagem colorida ORIENTA ES METODOL GICAS Exiba cada um dos momentos escolhidos pelos alunos Elenque se primeiramente ser exibido o filme colorido ou preto e branco Pe a para que o aluno comente sua experi ncia para a escolha do local Exiba o primeiro filme e estimule os alunos discutirem o que veem LIT O que voc v LIT Em que local foi feita a cena T Qual a sensa o provocada pelo filme LI A imagem aparece harm nica ou ela incomoda de alguma forma O que torna o v deo harm nico ou inc modo Exiba o segundo filme e repita a discuss o Ent o continue o exerc cio LI Pe a aos alunos que comparem o filme colorido e o filme em preto e branco T Qual mais harm nico T A percep o da imagem permanece a mesma Em qual dos dois filmes os contrastes possibilitam uma melhor ou pior visualiza o do filme T A sensa o quando se assiste ao filme colorido e preto e branco permanece a mesma Qual mais interessante Por qu Depois exiba as primeiras filmagens feitas pelos irm os Lumiere Voc as encontra para download no seguinte endere
45. e ou novela T O que voc mudaria para a fotografia se tornar mais interessante PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Tamb m pode pedir aos alunos que fotografem objetos a partir de diversos ngulos plano plongee contraplong e dupla inclina o e ngulo obl quo Depois exiba as fotos em sala e pe a para que em grupo descrevam uma cena em que o objeto aparecesse da forma em que fotografaram a imagem Eles devem informar o motivo pelo qual escolheriam a fotografia deste objeto neste ou naquele ngulo e qual a import ncia deste objeto para a cena ou para a hist ria da qual faria parte Voc pode pedir que entreguem o exerc cio na forma escrita e ou que dividam sua ideia com o restante dos colegas da turma PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE NS A ESTRAT GIA DE MARKETING QUE FEZ O CINEMA VINGAR Ser que alguma forma de arte se espalhou t o rapidamente ou de modo t o universal quanto o cinema 8 No final do S culo XIX a fam lia Lumi re era propriet ria da maior produtora de filmes ou l minas para fotografia da Europa Em 1894 eles constru ram um mecanismo de alimenta o cont nua baseado na m quina de costura chamado cinemat grafo Este aparelho usava filmes de 35mm com velocidade de 16 quadros por segundo As primeiras vezes que Auguste e Louis Lumiere projetaram em p blico as imagens em movimento captadas pelo aparelho citado acima
46. eber que embora a cena mostre uma mulher nua no banho ela n o apelativa nem vulgar No nico momento em que o corpo da personagem aparece por inteiro Hitchcock tomou o cuidado de desfocar intencionalmente a imagem Aponte a transforma o do ralo da banheira na ris da personagem assassinada que apesar de aparecer em tom de cinza nos mostra claramente a intensidade do azul de seus olhos Comente sobre a op o de mostrar somente a silhueta do assassino indicando mas n o revelando o respons vel pelo assassinato Tudo profundamente pensado para manter a aten o e a tens o do p blico at o fim do filme 25 Nota da autora 26 Acesso em 21 11 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Ns 5 STOP MOTION E PIXILATION EFEITOS ESPECIAIS PODEM SER FEITOS NA ESCOLA Stop Motion uma t cnica de anima o que consiste dar a ilus o de movimento a um ou mais objetos atrav s do uso de fotografias Para isto o objeto deve ser movimentado pouco a pouco e cada movimento deve ser fotografado As fotos s o organizadas em sequ ncia e exibidas na propor o de 24 imagens por segundo O primeiro autor de cinema a empregar a t cnica foi Georges Melies no in cio do s c XX Mesmo antiga esta t cnica utilizada at a atualidade tanto para desenhos animados quanto para anima es feitas com massinhas como em Fuga das Galinhas por exemplo J Pixilation vem do ingl s enfeiti ar
47. eu lado o observa O homem come a a tossir Com o barulho a enfermeira acorda assustada Ela v estarrecida o homem se sentar na cama ainda moribundo sendo lambido pelo c ozinho A enfermeira se levanta rapidamente da poltrona Ela se dirige ao homem toca suas costas e vai em dire o porta do quarto Chegando nela se vira para o homem e pede a ele que espere um pouco em sil ncio e sai do quarto A enfermeira corre pelo corredor at outra porta e chama uma mulher que corre pelo caminho inverso at chegar ao quarto PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE A mulher aparece porta do quarto do homem moribundo com olhar preocupado O homem s frego olha para a mulher e parece se animar A mulher tamb m se anima e em seguida a enfermeira retorna ao quarto aparecendo na porta atr s da mulher A mulher senta se na cama ela e o homem se olham ternamente e se abra am Da porta a enfermeira olha o casal com contentamento Ent o nos bra os da mulher o homem fecha seus olhos e desfalece em seu travesseiro Essa a descri o de duas cenas S o duas cenas porque aparecem dois cen rios o quarto do homem e o corredor Cada par grafo descreve um plano ou seja um posicionamento de c mera e sua vis o cont nua sem interrup o que faz com que o espectador veja a cena a partir de pontos de vista diferentes olha o homem na cama vira esquerda olha a enfermeira na poltron
48. foram tiradas em um ngulo de aproximadamente 45 em rela o pessoa retratada Assim no caso da foto do lado esquerdo e na do lado direito ambas est o em dupla inclina o A nica que n o est desta forma a do meio pois embora tamb m esteja em 45 o ngulo de vis o plano em rela o a pessoa retratada ou seja n o possui ngulo Assim as legendas poderiam ser substitu das por Plongl e 45 plano contraplongl e 45 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE ngulo Obl quo ou Holand s quando a c mera posicionada inclinada em rela o ao ch o deixando a imagem em diagonal parecendo estar em desequil brio Raia de Bras lia Ilha do Mel PR Foto Maysa Nara Eisenbach FOTOGRAFIA ATIVIDADE MATERIAL e C mera fotogr fica ou equivalente e M dia digital pendrive chip CD DVD etc para grava o das imagens MODO DE FAZER Experimente fotografar sua escola e o entorno dela e verifique qual o melhor enquadramento para conseguir um GPG Grande Plano Geral e um GP Grande Plano Depois organize seus colegas como se fosse a cena de um filme e tamb m fotografe em GPG e GP 17 MASCELLI 2010 p 44 56 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Tamb m tire fotos deles para serem modelos para fotos em PM Plano M dio close e superclose em ngulo plano plong e contraplong e dupla inclina o e ngulo obl quo
49. heu para eles Anima o pronta voc pode exibi la tanto no computador quanto salvar num pendrive e assistir na TV Pendrive na sala de aula ORIENTA ES METODOL GICAS Ap s experimentar o Pixilation com seus alunos explique que foi utilizada uma t cnica parecida para conseguir os primeiros efeitos especiais no cinema j em 1902 s que em vez de as fotografias serem organizadas atrav s de um programa de computador cada fotograma era emendado no outro para criar esta ilus o de sobrenatural PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE e Exiba o filme Le Voyage dans a La Lune A Trip to the Moon de Georges M li s 1902 Voc pode encontr lo no seguinte endere o http www youtube com watch v 1eVtvi YyzOU amp feature related e Mostre tamb m o filme Neighbours de Norman McLaren Nele aparecem trechos com o uso de Stop Motion e com Pixilation Explique aos alunos que nesta poca era utilizado um filme de acetato e que para conseguir este efeito em vez de filmar era tudo elaborado fotograma por fotograma e emendado ao rolo de filme j que ainda n o havia computador com programa de anima o como hoje Voc pode encontrar o filme Neighbours no seguinte endere o http www youtube com watch v 4Y AYGi8rQag importante mencionar que a ideia do uso do Stop Motion e do Pixilation era a de conseguir produzir efeitos especiais ou seja fazer o feiti
50. iam maior armazenamento de imagens com menores custos J que s o reutiliz veis e em vez de revelarmos a fotografia atrav s da proje o da imagem pelo ampliador revelamos as imagens digitais apenas as imprimindo em papel adequado Retornando c mara escura ela capaz de simular tanto o funcionamento do nosso olho quanto o da c mara fotogr fica e ainda o da c mara de filmagem Assim que tal ver como funciona este artefato tecnol gico do s culo XVI que atrav s de sua hist ria acabou possibilitando o surgimento do cinema CONFEC O DE MATERIAL PARA PESQUISA ATIVIDADE Materiais e uma caixa de sapato com tampa e Papel sulfurize manteiga ou vegetal ou ainda pl stico transl cido branco e Fita adesiva pode ser fita isolante e Estilete ou tesoura e Prego e Tinta preta fosca a base d gua e L pis e r gua 13 SALLES 2009 acesso em 16 11 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Modo de fazer 01 Pegue a caixa e a tampa pinte a parte interior com a tinta preta e deixe secar 02 Me a a altura e a largura do lado mais estreito da caixa 03 Desenhe no papel branco ou pl stico transl cido branco o ret ngulo com medida correspondente a altura e largura da caixa medidas anteriormente 04 Na parte que corresponde s laterais da caixa desenhadas complemente colocando uma borda de 1 cm de largura pela altura do ret ngulo 05 Recorte o papel branco considerando as bord
51. ilmagem para a grava o do filme Dialogue com os alunos sobre a dificuldade que tiveram para decupar uma cena e a dificuldade que deve ser fazer isto num roteiro inteiro de filme Depois comente que apesar desta dificuldade pr via toda esta organiza o mais tarde facilitar a realiza o do trabalho tornado o mais r pido pr tico e eficaz Se poss vel proponha uma discuss o comparando a organiza o pr via necess ria para um filme com a organiza o da vida escolar e profissional se for o caso do aluno Ser que decupar nosso roteiro de vida tamb m n o a tornaria mais f cil PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Nes SE A FOTOGRAFIA A M E A SONOPLASTIA A ESPOSA DO CINEMA Embora a hist ria da grava o de udio seja mais antiga que o cinema no in cio os filmes n o levavam consigo sons gravados ou seja n o era sonoro Quando ele era exibido a m sica era executada ao vivo como acompanhamento Os primeiros filmes longa metragem com sons gravados e exibidos concomitantemente datam de 1926 com Dom Juan e 1927 com The Jazz Singer O Cantor de Jazz O cinema sonoro fez tanto sucesso que muitos dos filmes que tiveram sua grava o iniciada como filmes mudos receberam a adi o de som antes de seu lan amento e em 1930 j era poss vel se adicionar dublagens sons ambientes e m sicas depois da grava o das imagens Mesmo com tanto sucesso n o fora
52. ilme normalmente por um tempo pois o excesso de pausas pode fazer com que os alunos percam a aten o no mesmo Nos 15min30s do filme aparece um set de filmagem Neste momento voc pode fazer alguns apontamentos com os alunos mostrando a tela pintada com o c u e nuvens que um cen rio para cinema como j era realizado desde o renascimento para o teatro Em 30min45s mostre aos alunos a forma que o filme faz refer ncia ao surgimento do cinema sonoro na vida do protagonista pois at ent o s havia a m sica de fundo e agora os objetos e personagens come am a mostrar seu som Comente sobre o espanto do protagonista com estes sons O que significa Por que a voz do personagem n o sai Na cena do hospital em 1h15min45s aproveite para mostrar aos alunos como uma pel cula enquanto objeto e como aparecem as fotografias em sequ ncia Explique que para a realiza o da ilus o de movimento que o cinema tr s s o exibidas 24 imagens ou fotogramas por segundo Chame a aten o para o flash back apresentado no filme a partir da pel cula que o protagonista levou at o hospital Mostre sua import ncia para demonstrar ao expectador um momento feliz passado pelos personagens o que faz com que Peppy leve George para repousar em sua casa Lembre aos alunos que este flash back corresponde a quando eles estavam sendo filmados no in cio do filme Mostre que neste momento a imagem perde um pouco a qualidade porque o
53. m cenas desesperadoras bomba nuclear girando em torno da Terra e o astronauta vagando pelo espa o sem perspectiva de salvamento o autor coloca uma m sica cl ssica consagrada muito conhecida e tranquila Uma valsa que faz com que as cenas lembrem um bal se contrapondo representa o de perigo e morte que a narrativa traz PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Um filme mais recente capaz de chamar a aten o dos alunos sobre a inser o da sonoplastia nos filmes O Artista de Michel Hazanavicius 2012 j citado anteriormente interessante que este filme seja exibido na ntegra pois al m de ser uma obra de arte O Artista conta a hist ria de um ator de sucesso que n o aceita a inser o da fala em seus filmes e acaba caindo no esquecimento justamente pelo sucesso do cinema falado Durante a exibi o chame a aten o dos alunos para a primeira parte do filme na qual aparece um teatro lotado de pessoas muito bem vestidas Mostre a eles que a m sica executada ao vivo por uma orquestra localizada no fosso em frente ao palco onde est instalada a tela de cinema Comente o quanto sua localiza o estrat gica ficando escondida justamente para que a imagem dos m sicos n o chame mais a aten o do p blico do que a imagem do filme exibido Aproveite a cena gravada atr s da tela para mostrar a imagem do filme espelhada pois a tela era nesta poca apenas um te
54. m todos os artistas que gostaram quando esta novidade apareceu Charlie Chaplin por exemplo dizia que o cinema falado era um ataque s tradi es da pantomima que tentamos estabelecer na tela como tanta dificuldade e a partir das quais a arte cinematogr fica deve ser julgada Somente em 1940 com o filme O Grande Ditador que Chaplin finalmente se rendeu ao cinema falado DICA Assista ao bel ssimo discurso feito por Charlie Chaplin no filme O Grande Ditador e perceba que mesmo tendo sido exibido j em 1940 ele atual ainda hoje Voc pode encontrar esta cena legendada em portugu s dispon vel em http www youtube com watch v 30mABDzli3vO acessado em 05 12 12 Com o cinema falado foi inclu do mais um item na composi o f lmica a sonoplastia 37 AUMONT MARIE 2010 p 277 38 AUMONT 2011 p 48 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Segundo o dicion rio Houaiss o termo sonoplastia designa o trabalho art stico e t cnico que usa recursos sonoros ru dos m sicas e outros elementos ac sticos em produ es teatrais cinematogr ficas radiof nicas ou televisivas Normalmente quando pensamos em sonoplastia no cinema nos v m cabe a as m sicas utilizadas muitas vezes premiadas em festivais como o de Cannes e o scar Na verdade todos os sons que aparecem num filme fazem parte de sua sonoplastia inclusive as vozes dos atores sons da natureza explos
55. o um filme em sua aula e os alunos fingem que v o ao banheiro para ligar para suas casas e pedirem aos pais para que retornem a liga o para a escola e pe am para liberar sua sa da antecipada pois segundo eles n o est tendo aula s filme Mas como assim s filme Como poss vel que os alunos n o percebam que est o diante de uma produ o art stica constru da hist rica e socialmente Como levar o aluno a perceber que o cinema vai muito al m do simples entretenimento Se o cinema t o bacana como algu m pode querer n o assistir a um filme na escola Por que muitas vezes n o consigo transmitir esta paix o a meus alunos Afinal como tenho usado o cinema em minhas aulas de arte Ao me questionar percebi que assim como outras disciplinas sempre utilizei o cinema como apoio ou ilustra o aos conte dos curriculares abordados especialmente em rela o biografia dos artistas N o que esteja errado utilizar o cinema desta forma estimulando o interesse do aluno na mat ria mas se em minhas aulas trabalho a leitura est tica das artes visuais minha rea de forma o da m sica da dan a e do teatro por que n o trabalhar o cinema que uma forma de di logo entre todas estas reas Realizei ent o uma pesquisa com alguns colegas de disciplina com a inten o de descobrir como eles abordavam o cinema em sala de aula e percebi que este problema n o era s meu Normalmente a abordagem
56. odo amp LLComposi es figurativas amp TZAbordagem de assuntos concretos objetos m quinas corpo humano amp IZAssocia o de imagens fantasia erotismo e puls es revolucion rias amp lz Autores Bu uel e Dali Cinema D cadas Alemanha Expressionista de 1920 e amp zzOposi o ao realismo e a verossimilhan a 1930 amp IZRecriag o do universo a partir da exacerba o das formas impress o de vis es ou alucina es amp LLCen rios irrealistas ou monumentais amp LLOposi o entre luz e sombra TZEstilizag amp o amp lLEspa os exageradamente teatralizados Universo fict cio inquietante e alucinante amp TICriaturas estranhas amp lZ Autores Lang Wiene Murnau Inicialmente todas estas rela es s o elaboradas em pensamento a partir do filme e de conhecimento pr vio ou ainda de discuss es ou outros textos relacionados ao filme A materializa o da an lise s vai ocorrer quando todas as observa es forem sistematizadas e organizadas na forma de escrita 7 4 VANOYE GOLIOT LETE 2012 p 13 17 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE O resultado da an lise realizada n o precisa e talvez nem deva ser organizado linearmente cronologicamente ou que tenha que seguir algum padr o ou modelo A liberdade de cria o na formaliza o da an lise muitas vezes em vez de apresentar o texto em m dia impressa pode apresentar em slides ou
57. onde estes personagens v m pois eles simplesmente aparecem e isto tamb m um efeito especial j que parece que a c mera filmou tudo continuamente mesmo que saibamos que para estes efeitos foram feitos diversos cortes Seu desenvolvimento a tentativa de cada um dos personagens se tornar propriet rio da flor e todos os artif cios utilizados por ambos A conclus o ocorre quando os dois vizinhos ap s muito brigar v o se tornando palha os e Mostre aos alunos que caso eles prestem aten o nas folhas das rvores que aparecem na parte superior da tela em primeiro plano v o perceber alguns erros de continuidade que ocorreram pelo filme ter sido feito ao ar livre e como a filmagem era parada e reiniciada para conseguir os efeitos especiais apesar dos atores e do cen rio ficarem no mesmo lugar o vento move as folhas e d para notar os cortes PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE e Chame sua aten o tamb m para o fato de os dois vizinhos estarem fumando cachimbo Nesta poca fumar era chique j que s na d cada de 1960 come aram a ser elaboradas e publicadas as primeiras pesquisas sobre os malef cios do cigarro DICAS Se quiser desenvolver melhor o assunto dos malef cios do uso do tabaco sugiro consultar o texto Ascens o e Queda do Cigarro dispon vel em http super abril com br ciencia ascensao queda tabaco 443925 shtml acesso em 19
58. onoras 1 di logo voz 2 efeitos sonoros ru dos sons etc 3 Sonoplastia Grande Dicion rio Houaiss da Lingua Portuguesa Vers o Beta online Dispon vel em lt http houaiss uol com br busca palavra sonoplastia gt acesso em 05 12 12 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE 3 m sica A mixagem tende a ser iniciada pelo di logo depois s o inseridos os elementos da paisagem sonora e outros ru dos Por ltimo inserida a trilha sonora Voc deve estar se perguntando agora e quando a filmagem ocorre num ambiente interno necess ria a mixagem da trilha de di logo e de efeitos sonoros A resposta sim No momento da filmagem muitas vezes os ru dos de cena como passos objetos em movimento etc t m uma intensidade t o grande que abafam o som das vozes e o di logo fica dif cil de ser compreendido pelo expectador Assim para a cena ficar mais compreens vel melhor mixar todos os sons certo Imagine a seguinte cena Em uma sala de apartamento um homem est sentado pr ximo a uma porta num lado da sala e no outro extremo est uma mulher encostada na parede ao lado de um janela aberta conversando com o homem A imagem que aparece do lado de fora da janela a de um tr nsito intenso com carros caminh es e uma ambul ncia passando A grava o desta cena captaria os ru dos da rua e as vozes dos atores ao mesmo tempo No momento em que voc fosse assistir
59. or deve buscar todos os meios poss veis para colocar o m ximo de alunos crian as e adolescentes em contato com filmes dif ceis de serem encontrados fora da escola Este primeiro encontro com o filme apresentado normalmente inesquec vel ocorre para o bem ou para o mal ou ainda para a mais completa indiferen a Para Gracq o mal quando a pessoa fica indiferente obra de arte J quando ocorre a dificuldade de compreens o a irrita o o dio violento obra de arte se apresenta ainda como um acesso entreaberto pois muitas vezes aquela obra que rejeitada num primeiro contato e at por muito tempo acaba por ficar no rol das mais relevantes em toda a sua vida Julien Gracg Um beau tenebreux Jos Corti Paris 1992 in BERGALA 2007 p 65 2 apontar iniciar mediar Para Bergala o professor n o deve ensinar mas sim iniciar o aluno no cinema Para isto segundo ele o professor deve abandonar por um momento o papel simb lico de docente para estreitar seu contato com os alunos ficando menos protegido e se igualando a eles para que possa demonstrar seus gostos pessoais e ntimos em rela o ao cinema e transferir esta paix o aos alunos conseguindo assim colocar uma assinatura pr pria em sua disciplina 3 aprender a frequentar o cinema A escola deveria facilitar um acesso permanente aos filmes e iniciar os alunos numa leitura criativa e n o unicamente anal tica e cr tica dos
60. palavras agressivas Ap s a exibi o solicite a cada grupo que comente sua experi ncia com seus colegas suas dificuldades e tamb m o que acharam mais interessante no desenvolvimento do trabalho Deixe que eles respondam perguntas dos colegas sobre como conseguiram determinado som ou como editaram etc Depois pergunte aos alunos expectadores o que eles acharam interessante e o que atrapalhou a sonoplastia do filme apresentado Procure direcionar a discuss o de forma que os alunos que realizaram os trabalhos n o fiquem desmotivados Caso os colegas apontem muitas falhas procure apontar pontos positivos Ao contr rio algumas vezes os colegas enchem de elogios apenas por se tratar de serem amigos Neste caso aponte sutilmente tamb m algumas falhas e busque fazer com que os demais alunos opinem sobre poss veis solu es para elas DICAS Voc pode mostrar para os alunos antes ou depois desta atividade a forma com que alguns autores optaram por inserir m sicas nos filmes sem mickey mouse las Seguem ent o algumas sugest es Cucurrucucu Paloma Interpretada por Caetano Veloso no filme Hable con Ela de Pedro Almodovar Voc encontra esta cena em http www youtube com watch v 1emgUdD3_pE acesso em 12 12 12 O Dan bio Azul de Johann Strauss Il interpretada pela Orquestra Filarm nica de Berlin no filme 2001 Uma Odiss ia no Espa o 1968 de Stanley Kubrick em que apesar da m sica aparecer e
61. que todos ficam sabendo atrav s de diferentes meios de comunica o e que nunca entram na escola porque ela est presa quela pergunta sobre a adequa o ideia de fases ao curr culo ao programa ALMEIDA 2001 p 07 Neste intento Bergala afirma que nunca acreditou na teoria de Pok amp mon a Dreyer segundo a qual as aulas deveriam come ar com o que as crian as gostam de maneira espont nea para conduzi los pouco a pouco a filmes mais dif ceis Para ele os comerciantes j exploram muito o cinema de f cil assimila o com filmes que utilizam imagens e sons banais e s o justamente estes que os alunos normalmente assistem cotidianamente em seus lares Por este motivo escola deve proporcionar uma verdadeira cultura art stica atrav s do choque provocado pelo encontro com a arte que emociona e que capaz de marcar profundamente o indiv duo BERGALA 2007 p 96 99 Hoje em dia a forma o deste gosto que o nico que permite se distanciar a respeito dos filmes de m qualidade o primeiro problema que se deve tentar resolver A melhor resposta hoje pot ncia de carga do cinema de pipocas o encontro e a frequenta o permanente de outros filmes BERGALA 2007 p 50 Quando se fala do cinema como arte n o est se tratando do cinema como pipocas que procuram parecer art sticos atrav s da exibi o de efeitos especiais decora es luxuosas planos e luzes No
62. revemente cada um destes fatos Qual o desfecho da trama Contexto Para an lise de contexto devem ser considerados aspectos em rela o ao filme propriamente dito e ao per odo ao qual ele se refere Caso seja a adapta o de uma obra liter ria ou o remake de um filme o contexto da obra original tamb m deve ser considerado Algumas perguntas podem auxiliar o analista na compreens o do contexto Onde o filme foi produzido O que estava ocorrendo de relevante nesta poca Qual o regime de governo do local ditadura Democracia Qual a forma de governo do local rep blica Monarquia Qual o sistema econ mico capitalismo socialismo misto Como distribui o de renda H muita pobreza Quais as lutas empreendidas pelo povo e ou pelos intelectuais do per odo e do local contra o sistema de governo a guerra a industrializa o o machismo etc PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE e Quais as tecnologias dispon veis tanto em rela o aos costumes da sociedade quanto em rela o aos equipamentos e t cnicas utilizadas no cinema Francis Vanoye e Anne Goliot Let 2012 tamb m d o indica es mais espec ficas para o caso do objeto de an lise ser uma sequ ncia de planos o que neste caso a torna mais t cnica 1 Contar resumidamente o fato f lmico que a sequ ncia mostra 2 Destacar os planos de filmagem presentes na sequ ncia e numer los confo
63. rme a ordem em que aparecem no filme 1 Plano 2 Plano Se quiser pode especificar o tempo de dura o de cada um destes planos 3 Elementos visuais apresentados 4 Para cada plano de filmagem citar o tipo de enquadramento utilizado PG PM Close Plong e contraplong e 5 Movimento dos personagens raccord de c mera dolly 6 Passagens de um plano a outro tipos de corte efeitos olhares 7 Trilha Sonora vozes di logos ru dos m sica intensidade sonora sobreposi o de sons continuidade ou ruptura sonora 8 Rela es imagem som sons in a fonte sonora aparece na imagem sons off a fonte sonora n o aparecem na imagem s o apenas ouvidos sons s ncronos ou ass ncronos em rela o s imagens A fase da reconstru o do filme a interpreta o cr tica elaborada pelo expectador sobre os elementos selecionados Esta reconstru o pode ser iniciada a partir do sentido que o expectador cr tico der a algumas quest es iniciadas pela conjun o como e Como o filme me provocou determinado s sentimento s medo raiva alegria E e Como ele me provocou determinada s sensa o es nojo susto riso gua na boca arrepio e Como ele me conduziu a gostar de determinado personagem e torcer em seu favor e odiar outro torcendo contra ele e Como esta cena fez para que eu a associasse com outro filme ou com determinada poc
64. rupo de tr s ou quatro colegas e pensem em uma pequena hist ria de um a tr s minutos e anotem Nesta hist ria n o pode haver falas Tudo deve ser representado apenas atrav s movimenta o express es corporais e faciais Pensem em um ou mais locais para filmagem V o at o local ou locais escolhidos discutam se tudo est adequado Caso necess rio organize tudo da melhor forma poss vel de acordo com o que seu filme deseja contar Por exemplo se escolherem uma cozinha observem se tem que ser retirada alguma cadeira ou colocado algum objeto em algum lugar Pensem como aquele local ficaria mais interessante para contar a hist ria que voc s criaram anteriormente Arrumem o cen rio Depois fa am ensaios observando qual a melhor forma do ou dos personagens se movimentarem gesticularem suas caras e bocas Discutam durante os ensaios como tornar a representa o desta hist ria interessante e compreens vel para quem a assistir Tudo decidido hora de filmar Lembrem se que os planos de filmagem tamb m fazem parte do como contar a hist ria e que como existem formas de editar o filme nem tudo tem que ser feito de uma vez s Depois divirtam se exibindo a cena para sua fam lia e para sua turma Caso achem adequado postem no Youtube www youtube com e insiram o link uma rede social como o Facebook www facebook com para que todos seus amigos possam se divertir com sua cria o PROPOSTAS PARA UMA AN LISE
65. s atividades e das discuss es propostas o aluno entenda o funcionamento de cada elemento f lmico citado Da mesma forma que a primeira parte dos outros cap tulos o texto pode ser usado apenas pelo professor ou distribu do para os alunos por m neste caso o aluno necessitar da media o do professor para compreender o texto j que mais complexo que os demais No ltimo cap tulo tamb m n o colocada nenhuma atividade j que o pr prio conte do do texto pode tamb m ser utilizada como tal Cabe ao professor pensar melhor forma de propor a atividade de an lise que mais se ad qua sua necessidade naquele momento Apesar da import ncia de formalizar a an lise f lmica na forma textual n o recomend vel que esta seja a nica forma de avalia o a ser considerada pelo professor mesmo sendo esta a proposta conclusiva deste Caderno Pedag gico A avalia o de cada um dos conte dos dever que ocorrer durante todo o processo de experimenta o e discuss o por parte dos alunos caso contr rio o que estar se fazendo ainda a an lise f lmica tradicional n o a an lise f lmica criativa proposta por Bergala em seu livro Hip tese Cinema 2007 que a principal fundamenta o metodol gica proposta neste caderno pedag gico PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE FOTOGRAFIA UMA VERDADEIRA M E PARA O CINEMA Pode se dizer que a origem do cinema est na fotografia e q
66. ticarem ferozmente a escolha de uma m sica cl ssica como tema ou um filme mudo e em preto e branco que voc exiba para eles em sala Vale lembrar que boa parte n o est o habituados a este n vel de contempla o est tica mas seu gosto pode estar sendo despertado neste sentido a partir da forma com que o professor conduza o aluno em rela o a este desd m Por ltimo como faz parte da burocracia escolar transformar as avalia es em n meros bom sempre deixar muito claro para o aluno o que ser avaliado em sua an lise Seu trabalho textual assim como o de um cr tico de arte que escreve em um jornal deve considerar aspectos da norma culta de escrita da l ngua portuguesa Deve estar intelig vel e ser interessante para qualquer pessoa que queira saber mais sobre o filme analisado Enfim a an lise f lmica deve ser t o apaixonante quanto o pr prio cinema capaz de ser REFERENCIAS ALMEIDA Milton Jose de Imagens e Sons a nova cultura oral 2 ed S o Paulo Cortez 2001 AUMONT Jacques MARIE Michel Dicion rio Te rico e Cr tico de Cinema 5 ed Campinas Papirus 2010 AUMONT Jacques et Al A Est tica do Filme 9 ed Campinas SP Papirus 2011 Cole o Of cio de Arte e Forma BERGALA Alain La Hip tesis del Cine Peque o tratado sobe La transmisi n Del cine en La escuela y fuera de Ella Barcelona Laertes 2007 DUARTE Ros lia Cinema amp Educa o Belo Horizonte Aut ntica 200
67. todos os sons de uma s vez quanto gravando um a um e juntando depois 6 Se for poss vel edite o trecho do filme escolhido e insira o som gravado O Windows Movie Maker pode ser uma boa solu o Se ficar complicado coloque o filme e a grava o para rodarem concomitantemente Neste caso a sincronia bastante dif cil de ser conseguida Se nenhum membro do grupo tiver facilidade no manuseio destes recursos tecnol gicos o grupo pode colocar o filme para rodar e fazer a sonoplastia ao vivo ORIENTA ES METODOL GICAS Solicite esta atividade com bastante anteced ncia pois alguns alunos costumam se dedicar muito neste tipo de atividade j que normalmente a consideram um desafio muito divertido PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Organize a apresenta o dos v deos e da sonoplastia em sala de aula Se algum grupo n o tiver a possibilidade de fazer a inser o da sonoplastia no v deo atrav s de um programa de edi o de v deo interessante preparar algum tipo de biombo ou cortina para que os alunos que estiverem executando os sons possam ficar escondidos assim os colegas expectadores conseguir o relacionar melhor o som imagem do filme e n o dos alunos que estejam apresentando o trabalho Tamb m prepare v rias aulas para a apresenta o Em geral este trabalho provoca muito riso e brincadeiras entre os colegas e esta rela o bastante saud vel desde que n o haja
68. tura CONFEC O DE MATERIAL PARA PESQUISA ATIVIDADE e Materiais e Papel branco com no m nimo 120 mg e dimens o de pelo menos 10X15 cm e R gua e L pis e Estilete ou tesoura Modo de fazer 01 Desenhe no centro da folha um ret ngulo de 3X4 cm 02 Recorte este ret ngulo deixando o vazado na folha O resultado ser assim 16 MASCELLI 2010 p 22 PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Ilustra o e fotografia Maysa Nara Eisenbach ORIENTA ES METODOL GICAS Este exerc cio serve para desenvolver o olhar do aluno sobre a cena Atrav s dele o aluno poder perceber como compor uma imagem mais subjetiva ou objetiva em rela o ao que v bem como captar os poss veis enquadramentos de c mera Indique aos alunos que mantenham a folha na posi o paisagem colocando o ret ngulo na posi o horizontal Isto far com que o aluno j observe a cena na mesma posi o que o faria com o uso de filmadora Os alunos devem experimentar esta vis o para perceber como compor harmoniosamente ou n o a imagem durante uma filmagem A ideia literalmente a de treinar o olhar est tico Neste momento voc professor pode se perguntar mas por que n o fazer este exerc cio j com a filmadora Lembre se que nossos alunos s o bastante ansiosos e se estivessem com uma filmadora na m o se preocupariam mais em realmente gravar as imagens do que simplesmente olh las Muitas vezes
69. ue a origem desta est na c mera escura A c mera escura foi criada no in cio do s c XVI por J B Porta Ela consiste em um local fechado totalmente escuro tendo seu interior com cinco de seus lados pintados de preto e um lado pintado de branco sendo que na parede oposta branca deve haver um pequeno orif cio com a fun o de diafragma para propiciar a entrada de luz ou o reflexo dos objetos focados Seu funcionamento simula a forma o da imagem em nosso olho sendo que o diafragma funciona como nossa pupila onde ocorre a entrada da luz refletida pelos objetos e a parede branca do lado oposto como nossa retina que onde a imagem destes objetos se projeta J a c mera fotogr fica consiste em uma c mera escura com lentes em seu diafragma que agora se chama obturador Nas c maras anal gicas esta imagem n o era projetada numa parede branca mas numa l mina ou pel cula de rolo de celuloide fotossensivel ou seja sens vel luz criada por George Eastman que ficou conhecida como filme Os filmes colocados na c mara fotogr fica podiam ser utilizados apenas uma vez e necessitavam ter suas imagens reveladas e depois fixadas O resultado era conhecido como negativo Nele tanto a imagem quanto as cores aparecem invertidas sendo que onde a imagem real era clara no negativo aparecia escura e vice versa Estes negativos eram colocados num ampliador fotogr fico que jogava uma carga
70. uro feito com o prego na caixa Caso a imagem n o apare a experimente aumentar o tamanho deste furo PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE 2 Em dias ensolarados a imagem aparece mais n tida Recomenda se aula ao ar livre 3 conveniente no centro da parte inferior da borda da caixa recortar um tri ngulo para tornar mais f cil a respira o do aluno PROPOSTAS PARA UMA AN LISE F LMICA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE Nes TREINANDO O OLHAR NGULOS DE FILMAGEM Uma hist ria cinematogr fica uma s rie de imagens em constante mudan a que retrata acontecimentos de v rios pontos de vista A c mera tanto fotogr fica quanto cinematogr fica amp quem determina o ponto de vista que espectador ter da imagem apresentada A forma com que posicionada esta c mera para capturar a imagem chamada de ngulo de filmagem Cada ngulo de filmagem escolhido pelo fot grafo ou cameraman e determinado normalmente pelo diretor de fotografia do filme que os seleciona de acordo com sua interpreta o do roteiro do filme Para escolher os ngulos de filmagem segundo Mascelli devem ser respondidas duas perguntas qual o melhor ponto de vista para filmar esta parte do acontecimento Que por o da rea deve ser inclu da Para ele a escolha deste ngulo de suma import ncia pois pode aumentar ou diminuir a visualiza o dram tica da hist ria
71. voc tamb m encontra o manual de instru es e um f rum para tirar d vidas O software Muan gratuito e foi idealizado e realizado pelo Anima Mundi www animamundi com br Tanto o site quanto o software possuem arquitetura de informa o bastante f cil j que foi planejado para que as crian as tamb m consigam compreend los Abra o software Muam Ele aparecer com o nome muan ae no Windows caso n o apare a o cone na rea de trabalho do seu computador v em iniciar todos os programas muan12 gt muan ae Clique em iniciar V no menu esquerda e clique em importar imagens localize a pasta onde salvou as fotos e baixe na ordem da a o cada uma das fotos Perceba que o pr prio software abre um novo frame quadro a cada foto que importada Ap s importar todas as fotos selecione no menu esquerdo o bot o salvar Este comando salvar a anima o com a extens o AVI que suportado pela TV Pendrive Caso queira salvar com outra extens o v ao menu esquerdo e clique no bot o exportar Neste caso ap s digitar o nome escolhido para o arquivo voc dever digitar a extens o do arquivo Ex C pixilation mpg DICA A apostila Anima Escola est dispon vel em pdf atrav s do endere o http www animaescola com br media arquivos cartiiha 20Anima 20 Escola pdf Obs n o se esqueca de sempre prestar atenc o no local que salvou os arquivos e qual nome escol

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