BIOMETRIA: A TECNOLOGIA NOS VIGIA OU PROTEGE
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1. ticas e muitos Estados estabelecem regras espec ficas a respeito de sua admissibilidade nos casos criminais o educa o cient fica nos ltimos anos muitos debates surgiram em todo o mundo a respeito de quest es como a utiliza o da evid ncia de DNA clonagem de animais ou venda de alimentos geneticamente modificados Desde essa poca os estudos sobre o DNA e suas propriedades t m se tornado mais profundos e divulgados Utilizando a evid ncia de DNA Em raz o do importante papel que a evid ncia de DNA teve no caso O J Simpson a maioria das pessoas sabe que os perfis de DNA s o utilizados por investigadores criminais para o provar a culpa perfis de DNA correspondentes podem ligar um suspeito a um crime ou cena do crime o livrar um inocente inocentes foram libertados do corredor da morte nos Estados Unidos com base na evid ncia de DNA At aqui a evid ncia de DNA tem sido quase t o til ao excluir suspeitos quanto ao apont los e conden los aproximadamente 30 das compara es do perfil de DNA feitas pelo FBI resultam na exclus o de um suspeito A evid ncia de DNA til tamb m para outras finalidades o Teste de paternidade e outros casos em que as autoridades precisam provar se indiv duos s o parentes ou n o um dos testes de paternidade dos ltimos tempos ocorreu em 1998 quando a revista Nature questionou se Thomas Jefferson o terceiro presidente dos Estados Unidos teve filhos co2. WIBU Systems novembro de 2002 http www heise de ct english 02 11 114 John Daugman Iris Recognition for Personal Identification O laborat rio de computa o Universidade de Cambridge http www cl cam ac uk users jgd1000 iris recognition htm l Homepage do reconhecimento da ris http www iris recognition org
3. digitais do DNA Eis alguns desses aprimoramentos o novos procedimentos de testes a an lise RFLP necessitava de grandes quantidades de DNA de qualidade relativamente alta Os procedimentos mais recentes necessitam de bem menos DNA e podem ser conclu dos mais rapidamente o fonte de DNA a ci ncia tem maneiras de extrair DNA de fontes que costumavam ser dif ceis ou muito contaminadas para serem utilizadas o bancos de dados de DNA expandidos v rios pa ses incluindo os Estados Unidos e a Gr Bretanha constru ram bancos de dados elaborados com centenas de milhares de perfis individuais de DNA No entanto esses bancos de dados tamb m levantam quest es sobre privacidade O DNA armazena muito mais informa es sobre uma pessoa do que as impress es digitais Por exemplo o DNA de uma pessoa inclui informa es sobre tudo desde a cor dos olhos at defeitos gen ticos Algumas pessoas temem que a utiliza o difundida dos bancos de dados de DNA possa encorajar os governos a discriminar pessoas em raz o de informa es contidas em seu DNA No entanto acredita se que o DNA utilizado para o banco de dados CODIS do FBI n o corresponda aos tra os reais de uma pessoa o treinamento os laborat rios criminais desenvolveram protocolos formais para manipular e processar a evid ncia reduzindo a probabilidade de contamina o das amostras Na sala de julgamento os promotores t m sido mais cautelosos ao apresentar evid ncias gen
4. se conseguirem n veis de seguran a mais elevados em aplica es de alta seguran a No entanto mais comum combinar caracter sticas biom tricas com outros mecanismos de autentica o por exemplo cart o inteligente ou n mero de identifica o pessoal PIN Este conceito de autentica o m ltipla permite uma abordagem por n veis que pode aumentar a privacidade e a seguran a Um sistema de identidade que utilize cart es inteligentes e caracter sticas biom tricas pode refor ar significativamente a rela o de confian a entre o portador de um cart o e o emissor desse cart o bem como reduzir o risco e o custo de fraude e roubo de identidade Neste tipo de sistemas a caracter stica biom trica utilizada como chave segura que desbloqueia a informa o sens vel armazenada no cart o inteligente e ativa a utiliza o do cart o Desta forma se o cart o for roubado ou perdido n o ter qualquer utilidade sem a chave biom trica nica do seu portador original Os padr es biom tricos j atingiram um n vel de maturidade bastante grande Desde o in cio da d cada de 1990 que a ind stria biom trica trabalha de forma estreita com organismos internacionais de padroniza o de modo a definirem se padr es para a promo o da interoperabilidade e para a uniformiza o de abordagens para implementar e testar sistemas biom tricos Atualmente os padr es estabelecidos incluem formatos de partilha de dados e A
5. BIOMETRIA A TECNOLOGIA NOS VIGIA OU PROTEGE Rosangela Silqueira Hickson RESUMO Usado em tramas de Sci Fi o uso da Biometria aparece nos filmes h algum tempo Em 1968 em 2001 uma odisseia no espa o j encontramos o reconhecimento de voz E em filme de 007 n o pode faltar a Biometria Entre elas reconhecimento de impress o digital facial de ris Mas o que mesmo Biometria Ela nos vigia ou nos protege Palavra chave Biometria DNA reconhecimento facial 1 INTRODU O O alto custo das tecnologias o baixo xito dos softwares e o risco de viola o da privacidade reduziram o crescimento da biometria a tecnologia que utiliza as caracter sticas biol gicas nicas para identificar as pessoas para fins de seguran a Mas as amea as do mundo atual fizeram com que esta tecnologia tivesse um crescimento de forma que em alguns anos ser normal o uso de sistemas de reconhecimento digital f cil ou da ris Imagine que voc precise entrar em um local secreto por m tem que passar por um sistema de seguran a que exige mais do que uma chave ou uma senha exige a ris a voz e o formato da m o para conseguir entrar Esse tipo de cen rio pode ser encontrado durante um dia normal no trabalho Aeroportos hospitais hot is mercearias e at os parques tem ticos da Disney usam cada vez mais a biometria para ter maior seguran a A 1 Doutora em Bioinform tica Mestre em Ci ncia da Computa o Engenhe
6. PIs bem como padr es para a utiliza o da biometria em transa es financeiras seguras Entretanto os padr es biom tricos continuam o seu caminho de matura o Para concluir podemos referir que a tecnologia biom trica fornece a capacidade nica de confirmar a identidade pessoal Cada pessoa recebe caracter sticas biom tricas com o seu nascimento e continua a carregar esses identificadores biom tricos consigo para onde quer que v Devido a esta capacidade nica a tecnologia biom trica pode ser utilizada para melhorar significativamente a seguran a aumentar a privacidade e criar confian a nos sistemas de gest o de identidades atuais e do futuro Refer ncias bibliogr ficas Dr Manfred Bromba Biometrics FAQ http Avww bromba com fag biofage htm Biometrie Greg Brown Ligando os pontos Latin Trade abril de 2005 http www findarticles com p articles mi mOBEK s 4 13 ai n13798070 FindBiometrics http www findbiometrics com Seguran a em casa Biom trica GlobalSecurity org http www globalsecurity org security systems bometrica htm Jean FranZks Mainguet Biometrics 2004 http perso wanadoo fr fingerchip biometrics bometrica htm Prabhakar A S Ross e Jain A Jain An Overview of Biometrics http piometrics cse msu edu info html Recursos relacionados a biom trica e pessoas deficientes http www icdri org biometrics bometrica htm Thalheim L J Krissler e P Ziegler Body Check
7. arteiras de identidade o n o se pode chutar um padr o de impress es digitais como pode fazer com uma senha o n o pode perder as pr prias digitais a voz ou a ris como pode acontecer com um cart o de acesso o n o pode esquecer das impress es digitais como pode acontecer com uma senha Entretanto por mais eficazes que sejam certamente n o s o infal veis e tamb m possuem desvantagens Leitores ticos nem sempre s o capazes de distinguir entre a imagem de um dedo e um dedo verdadeiro Os leitores capacitivos podem eventualmente ser enganados por um molde do dedo de uma pessoa Se algu m tivesse acesso s digitais de um usu rio autorizado essa pessoa poderia enganar o leitor e passar pelo sitema de seguran a Alguns leitores possuem sensores adicionais de pulso e calor para verificar se se trata de um molde ou de um dedo desmembrado mas mesmo esses sistemas podem ser enganados por um molde gelatinoso das digitais tiradas de um dedo real Para tornar esses sistemas da seguran a mais confi veis pode se combinar uma an lise biom trica com meios convencionais de identifica o como uma senha da mesma maneira que um caixa eletr nico requer o cart o do banco e um c digo num rico O problema com sistemas de seguran a biom tricos a extens o dos danos caso algu m consiga roubar informa es de identidade Se voc perde seu cart o de cr dito ou acidentalmente diz a algu m a sua senha pode retira
8. cena do crime com perfis armazenados em um banco de dados O banco de dados mais utilizado nos Estados Unidos chama se CODIS que significa Sistema de DNA ndice Combinado e mantido pelo FBI Pela lei autoridades de todos os 50 Estados devem coletar amostras de DNA de estupradores para inclus o no CODIS Alguns Estados americanos tamb m obrigam todos os criminosos condenados a fornecerem uma amostra de DNA A maior parte dos testes de An lise de DNA forenses utiliza materiais do n cleo da c lula s vezes especialmente nas amostras mais antigas de tecido como cabelos e dentes n o h mais restos do n cleo nelas Nesses casos os investigadores frequentemente utilizam a an lise mitocondrial do DNA que utiliza DNA de uma mitoc ndria da c lula Os avan os na evid ncia de DNA Em 1985 o DNA entrou em um tribunal pela primeira vez como evid ncia em um julgamento mas foi somente em 1988 que a evid ncia de DNA mandou algu m de fato para a cadeia Trata se de uma rea complexa da ci ncia forense que se baseia em grande parte em antecipa es estat sticas nos primeiros casos em que os jurados depararam com muitas evid ncias fortemente carregadas de f rmulas matem ticas era f cil para os advogados de defesa criarem d vidas na mente dos jurados Desde ent o alguns avan os permitiram que os investigadores criminais aperfei oassem t cnicas envolvidas e enfrentassem desafios legais para as impress es
9. ecimento do timbre de voz para que as pessoas tenham acesso a informa es ou possam passar informa es sem estar fisicamente presentes Em vez de aproximar se de um scanner de ris ou de um leitor de geometria das m os algu m pode fazer uma autoriza o dando um simples telefonema Infelizmente as pessoas conseguem enganar alguns sistemas principalmente os que funcionam por telefone com uma simples grava o de voz de uma pessoa autorizada Esse um dos motivos pelos quais os sistemas usam v rias senhas de voz escolhidas aleatoriamente ou usam timbres de voz gerais em vez de timbres de palavras espec ficas Outros usam tecnologia que detecta os artefatos criados em grava es e playbacks Outros tipos de sistema s o mais dif ceis de enganar Veremos alguns deles a seguir Escaneamento da ris O scanner de ris pode parecer futur stico mas o centro do sistema uma simples c mera digital CCD O escaneamento usa tanto a luz vis vel quanto a infra vermelha para ter uma foto clara e de alto contraste da ris Pr ximo luz infravermelha a pupila de uma pessoa fica bem escura facilitando a separa o pelo computador da pupila e da ris Anatomia dos olhos Quando voc olha para um scanner de ris ou a c mera focaliza automaticamente ou voc usa um espelho ou um feedback sonoro do sistema para ter certeza de que seu posicionamento est correto Normalmente seu olho fica de 7 5 cm a 25 cm da c mera Q
10. esmas etapas o Registro na primeira vez que se usa um sistema biom trico ele registra informa es b sicas como o nome ou um n mero de identifica o Depois captura uma imagem ou registro de uma caracter stica espec fica do indiv duo o Armazenamento diferentemente do que pode ser visto nos filmes a maioria dos sistemas n o armazena a imagem ou registro completo Em vez disso analisam determinada caracter stica e a traduzem num c digo ou gr fico Alguns sistemas tamb m registram esses dados em um smart card que o indiv duo carrega com ele o Compara o a pr xima vez que o sistema for usado ele ir comparar a caracter stica apresentada com a informa o no arquivo para ent o aceitar ou rejeitar a pessoa que est se identificando Os sistemas tamb m usam os mesmos tr s componentes o um sensor que detecta a caracter stica que est sendo usada para a identifica o o Um computador que l e armazena as informa es o um software que analisa as caracter sticas e as traduz para um gr fico ou c digo fazendo as compara es Os sistemas biom tricos de seguran a como o scanner de impress o digital dispon vel no IBM ThinkPad T43 est o se tornando mais comuns no uso dom stico A seguir veremos como a biometria pode oferecer seguran a usando outras caracter sticas come ando pela escrita SCANNER DE IMPRESS O DIGITAL Escrita primeira vista usar a escrita para identificar pessoas
11. falsa aceita o quantos impostores o sistema aceita o taxa de falsa rejei o quantos usu rios autorizados o sistema rejeita o taxa de falha no registro quantos registros de caracter stica s o de qualidade insuficiente para serem usados pelo sistema o taxa de falha na obten o quantas vezes um usu rio precisa apresentar a caracter stica antes de o sistema aceitar ou rejeit lo corretamente Geometria de m os e dedos Scanner de dedos As m os e os dedos das pessoas s o caracter sticas nicas mas n o t o nicos quanto as impress es digitais ou a ris por isso que empresas e escolas em vez de aparelhos de alta seguran a usam leitores da geometria das m os e dos dedos para autenticar os usu rios e n o para identific los Os parques tem ticos da Disney por exemplo usam leitores da geometria dos dedos para garantir a entrada de pessoas que tenham o bilhete em todos os lugares do parque Algumas empresas usam os leitores de geometria das m os em vez de cart es de ponto Os sistemas que medem a geometria das m os e dos dedos usam uma c mera digital e luz Para usar um voc simplesmente coloca sua m o em uma superf cie plana alinhando seus dedos com as v rias linguetas para ter uma leitura precisa Uma c mera tira uma ou mais fotos de sua m o e da sombra que ela produz O sistema usa essas informa es para determinar comprimento largura grossura e curvatura da m o e dos dedos e traduz essas in
12. forma es para um padr o num rico Os sistemas de geometria das m os e dos dedos t m pr s e contras Uma vez que as m os s o menos espec ficas do que as impress es digitais ou a ris algumas pessoas sentem que esses sistemas invadem menos sua privacidade De qualquer maneira as m os das pessoas mudam com o tempo em raz o de machucados mudan a de peso ou artrite Alguns sistemas atualizam os dados para refletir as mudan as do dia a dia MAIS SISTEMAS BIOM TRICOS Timbres de voz A voz uma caracter stica nica em raz o do formato das cavidades vocais e da forma que se movimenta a boca ao falar Para se registrar em um sistema de timbre de voz voc diz exatamente as palavras ou frases solicitadas ou d amostras de seu discurso para que o computador possa identific lo n o importando as palavras que foram ditas Quando as pessoas pensam no timbre de voz normalmente pensam na onda que veriam em um oscilosc pio Mas os dados usados no timbre de voz s o um espectrograma do som e n o o formato de uma onda Um espectrograma basicamente um gr fico que exibe a frequ ncia do som no eixo vertical e o tempo no eixo horizontal Diferentes sons de falas criam diferentes formatos dentro do gr fico Os espectrogramas tamb m usam cores ou tons de cinza para representar as qualidades ac sticas do som Sistemas de reconhecimento de voz usam espectrogramas para representar vozes humanas Algumas empresas usam o reconh
13. ina guanina e timina Esses nucleot deos existem como pares de base que se ligam como os degraus de uma escada A adenina e a timina sempre formam pares assim como a citosina com a guanina Embora a maior parte da cadeia de DNA n o difira de uma pessoa para outra h alguns 3 milh es de pares de bases de DNA aproximadamente 0 10 de todo o genoma que s o diferentes Em c lulas humanas o DNA est agrupado em 23 pares de cromossomos Um membro de cada par de cromossomos vem de sua m e e outro de seu pai Em outras palavras seu DNA uma combina o dos DNAs de sua m e e de seu pai A menos que voc possua um irm o g meo seu DNA nico isso que torna a evid ncia de DNA t o valiosa nas investiga es quase imposs vel algu m ter o DNA id ntico ao seu A h lice dupla de DNA A chave para a evid ncia de DNA est na compara o do DNA encontrado na cena do crime com o DNA do suspeito Para isso os investigadores devem fazer tr s coisas o coletar o DNA na cena do crime e tamb m do suspeito ver Como funcionam as investiga es da cena do crime para maiores informa es o analisar o DNA para criar um perfil de DNA o comparar os perfis entre si As autoridades podem extrair o DNA de quase todos os tecidos incluindo cabelos unhas ossos dentes e fluidos sangu neos s vezes os investigadores possuem a evid ncia de DNA mas n o t m suspeitos Nesse caso os oficiais da lei podem comparar DNAs da
14. ira Mec nica Coordenadora de Projetos a dist ncia da Faculdade Inf rium de Tecnologia Coordenadora de cursos de p s gradua o professora e relatora do Comit de Etica em Pesquisa do Centro Universit rio Metodista Izabela Hendrix Coordenadora de curso de P s gradua o a dist ncia no SENAC MG Avaliadora Institucional e de curso do INEP MEC biometria a tecnologia que identifica a pessoa baseando se em suas caracter sticas f sicas ou comportamentais FUNCIONAMENTO As pessoas tomam precau es b sicas todos os dias usam chaves para entrar em casa e fazem login em seu computador com um nome de usu rio e uma senha Provavelmente j tiveram a experi ncia de perder chaves ou esquecer senhas Para evitar isso elas costumam ter c pias das chaves guardadas e as senhas anotadas em algum lugar A desvantagem que uma pessoa estranha pode ach las e us las Em vez de usar chaves ou senhas a biometria usa quem voc para identific lo A biometria pode usar caracter sticas f sicas como o rosto impress es digitais ris ou veias ou caracter sticas comportamentais como a voz caligrafia e ritmo de digita o Diferentemente das chaves e senhas as caracter sticas pessoais n o podem ser perdidas ou esquecidas Elas tamb m s o muito mais dif ceis de serem copiadas e por essa raz o s o consideras mais seguras do que chaves e senhas Sistemas biom tricos podem parecer complicados mas todos usam as m
15. m alguma de suas escravas o Identifica o de cad veres os investigadores da Pol cia frequentemente enfrentam a tarefa desagrad vel de tentar identificar um corpo ou restos mortais O DNA uma mol cula bastante el stica e as amostras podem ser facilmente extra das de cabelos ou ossos uma vez criado o perfil ele pode ser comparado a amostras de familiares de pessoas desaparecidas para verificar se existe correspond ncia Os militares utilizam o perfil de DNA at mesmo no lugar do velho c o farejador Cada novo recruta deve fornecer amostras de sangue e de saliva e essas amostras podem ser utilizadas posteriormente como um identificador positivo para soldados mortos na linha de fogo Mesmo sem uma correspond ncia de DNA para identificar conclusivamente o corpo o perfil utilizado pois pode fornecer pistas importantes sobre a v tima como sexo e ra a o Estudar a evolu o das popula es humanas os cientistas est o tentando utilizar amostras extra das de esqueletos e de pessoas vivas ao redor do mundo para mostrar como no passado as popula es migraram por todo o globo e se diversificaram em tantas ra as diferentes o Estudar doen as heredit rias os cientistas tamb m estudam as impress es digitais de DNA de fam lias com membros que herdaram doen as como o mal de Alzheimer para tentar pesquisar diferen as cromoss micas entre aqueles que n o t m a doen a e aqueles que a t m na esperan a de que essas dife
16. nte nos filmes de espionagem Nos ltimos anos no entanto eles come aram a surgir por toda parte em delegacias distritos policiais edif cios com elevado grau de seguran a e at mesmo em teclados de computador Hoje pode se encontrar um leitor de impress es digitais USB por menos de US 100 nos Estados Unidos Dessa maneira o computador fica protegido pela biometria de alta tecnologia Em vez de ou em adi o a um password voc precisa de sua pr pria caracter stica para acessar o computador Mouse de computador com leitor de impress es digitais embutido Pr s e contras H diversas maneiras pelas quais um sistema de seguran a pode verificar se uma determinada pessoa um usu rio autorizado A maioria dos sistemas busca por um ou mais dos itens abaixo o O que voc tem o O que voc sabe o quem voc Para passar pelo primeiro tipo de sistema preciso de alguma esp cie de s mbolo como algum tipo de identifica o magn tica por exemplo Um sistema baseado no que as pessoas sabem normalmente requer uma senha ou um c digo num rico O terceiro sistema procura por evid ncias f sicas de quem a pessoa diz ser atrav s de padr es espec ficos como impress es digitais voz ou ris Os sistemas que buscam evid ncias f sicas como leitores de impress es digitais possuem certas vantagens sobre os outros sistemas Veja algumas o atributos f sicos s o muito mais dif ceis de falsificar do que c
17. pode n o parecer uma boa ideia pois qualquer um pode aprender a copiar caligrafias em pouco tempo Seria f cil conseguir uma c pia da assinatura de algu m e falsific la Mas os sistemas biom tricos n o prestam aten o somente no formato que se d a cada letra Eles analisam o ato de escrever a press o a velocidade e O ritmo com os quais se escreve Eles tamb m registram a sequ ncia que se usa para formar as letras como se adicionam pontos e tra os ao escrever ou depois de escrever cada palavra Sistema de verifica o de assinatura Ao contr rio da forma das letras essas caracter sticas s o mais dif ceis de falsificar Mesmo que algu m consiga uma c pia de sua assinatura e a reproduza o sistema provavelmente n o aceitar a falsifica o Sensores do sistema de reconhecimento de caligrafia podem incluir uma superf cie sens vel ao toque ou uma caneta que contenha sensores que detectam ngulo press o e dire o O software traduz a caligrafia para um gr fico e reconhece as pequenas mudan as na caligrafia de uma pessoa no dia a dia e durante determinado tempo Determinando a precis o Todos os sistemas biom tricos usam caracter sticas humanas que s o de alguma forma nicas Determinar qual o melhor sistema depende do n vel de seguran a necess rio do p blico que usar o sistema e de sua precis o A maioria dos fabricantes usa medidas como estas para descrever a precis o o taxa de
18. que pode levar a leituras inexatas Geometria das veias Assim como a ris e as impress es digitais as veias de uma pessoa tamb m s o caracter sticas exclusivas G meos n o t m veias id nticas e as veias de uma pessoa s o bem diferentes nos lados esquerdo e direito Muitas n o s o vis veis atrav s da pele tornando se extremamente dif ceis de serem falsificadas ou manipuladas Suas formas tamb m se modificam muito pouco com a idade Scanners de veia usam luz infravermelha pr xima para mostrar as caracter sticas das veias Para usar um sistema de reconhecimento de veias voc simplesmente coloca seu dedo pulso palma ou as costas da m o no scanner ou bem pr xima a ele Uma c mera tira uma foto digital usando luz infravermelha A hemoglobina presente no sangue absorve a luz de forma que as veias aparecem escuras na foto Assim como com todos os outros tipos biom tricos o software cria um padr o de refer ncia baseado no formato e na localiza o da estrutura das veias Os scanners que analisam a geometria das veias s o totalmente diferentes dos usados nos testes hospitalares Os scanners com finalidades m dicas normalmente usam part culas radioativas J os scanners da seguran a biom trica apenas usam uma luz parecida com a luz que vem de um controle remoto Como funcionam os leitores de impress es digitais Por d cadas os leitores de impress es digitais computadorizados apareciam some
19. r um novo cart o ou alterar sua senha Mas se algu m roubar suas impress es digitais voc ter um problema para o resto da vida Voc n o poderia usar suas digitais como forma de identifica o at que tivesse absoluta certeza de que todas as c pias foram destru das N o h nenhuma maneira de se obter novas digitais Mas mesmo com esse significativo inconveniente leitores de digitais e sistemas biom tricos s o uma excelente forma de identifica o No futuro eles provavelmente ir o se tornar uma parte integral da vida di ria da maioria das pessoas assim como as chaves os cart es de banco e as senhas s o hoje Evid ncia de DNA Nos ltimos anos a evid ncia de DNA passou a desempenhar um papel importante nos sistemas de justi a criminal de muitas na es utilizada para provar que os suspeitos estiveram envolvidos em crimes e para libertar pessoas condenadas erroneamente Nos Estados Unidos foi integrada a v rios casos criminais not rios incluindo o julgamento de Orenthal James O J Simpson e a investiga o do assassinato de JonBenet Ramsey em 1996 Exame compara o de DNA A maioria das pessoas tem uma id ia do que seja o DNA essencialmente um manual de instru es para tudo que existe em seu corpo Uma mol cula de DNA uma cadeia longa e contorcida conhecida como h lice dupla O DNA parece bastante complexo mas na realidade formado por apenas quatro nucleot deos adenina citos
20. ren as cromoss micas possam ser ligadas aquisi o da doen a O futuro da biometria A biometria pode fazer muito mais do que apenas determinar se algu m tem autoriza o para entrar em determinado local Alguns hospitais usam sistemas biom tricos para garantir que as m es levem o rec m nascido certo para casa Os especialistas tamb m t m aconselhado as pessoas que escaneiem documentos como certid o de nascimento e CPF e os guardem em uma mem ria com seguran a biom trica no caso de uma emerg ncia Seguem algumas tecnologias biom tricas que voc poder ver no futuro o novos m todos que usam o DNA unhas dentes formato das orelhas cheiro do corpo caracter sticas da pele e pulsa o sangu nea o Sistemas de uso dom stico mais precisos o clubes preferenciais programas de compradores frequentes e sistemas r pidos de verifica o com seguran a biom trica o mais sistemas biom tricos presentes em passaportes para serem usados em fronteiras e aeroportos Privacidade e outras preocupa es Algumas pessoas fazem obje es culturais ou religiosas biometria Outras imaginam um mundo no qual c meras as identificam e rastreiam enquanto andam pelas ruas seguindo suas atividades e padr es de consumo sem sua permiss o Elas se perguntam se as empresas vender o dados biom tricos da mesma forma que vendem endere os de e mail e n meros de telefone Pessoas se preocupam tamb m com a possibilidade de exi
21. stir uma enorme base de dados com informa es vitais de cada um e se isso seria seguro Os sistemas biom tricos n o t m a capacidade de armazenar e catalogar informa es sobre todas as pessoas do mundo A maioria deles armazena uma quantidade m nima de informa es sobre um n mero relativamente pequeno de usu rios A maioria dos sistemas tamb m trabalha apenas no lugar em que est o como num pr dio comercial ou num hospital As informa es de um sistema n o s o necessariamente compat veis com as de outros embora v rias organiza es estejam tentando padronizar os dados biom tricos Al m do potencial quanto invas o de privacidade surgiram outras preocupa es sobre a biometria o Confian a em demasia a ideia de que os sistemas biom tricos s o perfeitos e pode fazer as pessoas esquecerem de procedimentos b sicos de prote o aos dados do sistema o Acessibilidade alguns sistemas n o podem ser adaptados para certas pessoas como idosos ou deficientes f sicos o Interoperabilidade em situa es emergenciais ag ncias que usam sistemas diferentes podem precisar compartilhar dados e atrasos podem ocorrer se os sistemas n o conseguirem se comunicar entre si Como visto na TV Programas de televis o e filmes sempre mostram pessoas tentando passar por um sistema biom trico de seguran a Veja alguns dos truques mais comuns e saiba se eles funcionam ou n o Tipo Biom trico Tentativa de entrada Re
22. sultado Caligrafia Assinatura Falsificada O sistema mede o ato de escrever em si n o o resultado da escrita Geometria das m os Modelo exato da m o de Seria poss vel burlar uma pessoa o sistema Timbre de Voz Grava o da voz da Seria poss vel burlar pessoa o sistema Proje o de ris A imagem da ris de uma Seria poss vel burlar pessoa impressa em uma o sistema lente de contato Geometria das m os Modelo da m o de outra N o seria poss vel pessoa reproduzir com exatid o as veias de uma pessoa Conclus o De uma forma geral as caracter sticas biom tricas mais utilizadas atualmente t m um per odo de vida bastante longo mas algumas s o mais persistentes e est veis do que outras Por exemplo as impress es digitais s o normalmente bastante est veis mas podem ser danificadas ou obscurecidas por danos na pele devido ao envelhecimento da pessoa ou a desgastes ocupacionais Os padr es da ris s o formados muito cedo na nossa vida e permanecem est veis at morte a n o ser que sejam obscurecidos por cataratas ou por outras doen as oftalmol gicas A geometria da face e da m o menos est vel e persistente devido ao envelhecimento dos indiv duos s varia es do seu peso e a outros fatores No entanto estes problemas podem ser ultrapassados atrav s de recapturas peri dicas das caracter sticas biom tricas Podem se combinar diferentes caracter sticas biom tricas para
23. uando ela tira uma foto o computador localiza o ocentro da pupila o a beirada da pupila o a beirada da ris o as p lpebras e os c lios Em seguida o scanner analisa os modelos da ris e os traduz para um c digo Um scanner de ris Os scanners de ris est o se tornando mais comuns nos aplicativos de alta seguran a porque os olhos da pessoa s o nicos a possibilidade de trocar o c digo de uma ris pelo de outra de 1 em 10 elevado 78 pot ncia Os olhos tamb m permitem mais de 200 pontos de refer ncia para compara o diferente dos 60 ou 70 pontos das impress es digitais A ris uma estrutura vis vel mas protegida e n o se modifica com o tempo tornando se ideal para a identifica o biom trica Na maioria das vezes os olhos das pessoas permanecem ilesos ap s uma cirurgia ocular e mesmo as pessoas cegas podem usar scanner de ris desde que seus olhos tenham ris Os culos e as lentes de contato normalmente n o interferem nem causam leituras inexatas Escaneamento da retina Algumas pessoas confundem o escaneamento de ris com o escaneamento da retina O escaneamento da retina uma tecnologia mais antiga que precisava de uma luz brilhante iluminando a retina da pessoa para que o sensor pudesse tirar uma foto da estrutura dos vasos sangu neos da parte escura dos olhos Algumas pessoas achavam o sistema desconfort vel e invasivo Al m disso as retinas mudam conforme a idade o
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