Home

Ferramentas de resposta às reclamações de ruído

1. semelhan a das C M estas entidades recorrem a diferentes m todos para tratar as reclama es advindo daqui o mesmo tipo de vantagens e de desvantagens referidas para os munic pios Comprova se que n o existe um tratamento das reclama es uniforme entre as entidades o que n o sendo sin nimo de inefici ncia pode evidenciar um desajuste de m todos entre as mesmas Seria importante que todas as entidades possu ssem e divulgassem os seus procedimentos para tratamento das reclama es destacando os exemplos de boas pr ticas e dando a conhecer o seu trabalho popula o Quanto mais transparentes e objectivos forem estes m todos mais eficiente ser o tratamento das reclama es 55 4 4 Dados estat sticos Neste subcap tulo recolheu se informa o estat stica sobre as reclama es como o seu n mero modo de encaminhamento as que seguiram para tribunal as que foram alvo de auto as que foram resolvidas arquivadas ou outra classifica o dispon vel Admitiu se uma escala temporal de 10 anos que possibilitasse uma an lise evolutiva dos dados Na aus ncia de informa o t o completa aceitaram se dados mais recentes Todas as entidades receberam este pedido por via electr nica e telef nica Devido confidencialidade dos dados alguns munic pios afirmaram que o seu fornecimento passaria pela aprova o da presid ncia e outros ficaram de responder por e mail Al m disso verificou se a in
2. Entidades Respostas APA N o h rela o evidente por m h menos tr nsito as actividades comerciais e industriais est o a encerrar podendo haver menos ru do CCDR Alentejo N o CCDR Algarve Ndo CCDR C n o nos parece haver uma rela o directa entre a crise econ mica em Portugal e o n mero de reclama es Sim Em 2012 recebemos cerca de metade das reclama es recebidas CCDR LVT E d em 2011 CCDR N N o N o existe percep o de correla o entre a crise econ mica e a IGAMAOT aaa a a ae ee diminui o aumento do numero das reclama es INAC Dada a exiguidade do n mero n o poss vel retirar uma conclus o GNR N o PSP N o 49 Somente duas destas nove entidades julgam haver uma rela o entre estas duas vari veis A APA afirma que h menos tr nsito mais actividades comerciais e industriais a encerrar devido s dificuldades financeiras que atravessam o que eventualmente reduzir o ru do provocado A CCDR LVT partilha da mesma opini o informando que no ano de 2012 recebeu cerca de metade das reclama es do que em 2011 facto este que pode dever se aos mesmos motivos explicados pela APA As demais entidades n o creem na possibilidade dessa liga o e responderam negativamente A pen ltima quest o quis identificar as dificuldades e aspectos gerais menos eficientes dos processos de reclama o sentidos por estas entidades A Tabel
3. E Falta de actua o das entidades competentes constrangimentos econ micos falta de profissionais qualificados d z Outra Fiscaliza o ineficiente Erros de licenciamento Legisla o mal formulada complexa d bia incompleta requisitos demasiado exigentes 8 No quotidiano profissional que aspectos positivos h a referir sobre o processo de reclama o Seleccione uma ou mais op es E Empenho dos profissionais Maior consciencializa o dos cidad os Boa interac o entre as diferentes entidades Maior efic cia na actua o e tratamento das reclama es Outra Todd 9 Caso deseje receber o resultado final deste estudo digite o endere o de e mail Esta quest o de resposta aberta 85 ANEXO B Question rio para todas as CCDR Este question rio igual ao que foi submetido aos munic pios Anexo A com a diferen a de n o ter formato on line QUESTION RIO RECLAMA ES DE RU DO AMBIENTE Este question rio auxilia a disserta o de mestrado em Engenharia do Ambiente da estudante C tia Margarida Braga aluna da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Pretende recolher informa o acerca dos motivos e caracter sticas das reclama es e o modo como s o encaminhadas Possui 9 quest es e demora cerca de 5 minutos a responder O presente question rio ser tratado estatisticamente para fins acad micos e as respostas individuais ser o
4. Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio CCDR Festividades espect culos de natureza desportiva e divertimentos p blicos nas vias jardins e demais lugares p blicos ao ar livre Autoridade policial C mara Municipal DL n 310 2002 de 18 de Dezembro Obras de recupera o remodela o ou conserva o realizadas no interior de edif cios de habita o com rcio ou servi os Autoridade policial Pol cia municipal DL n 9 2007 artigo 16 e 18 15 Actividades ruidosas tempor rias Autoridade policial DL n 9 2007 artigo 14 nao incluidas nos dois pontos A anteriores Pol cia municipal 15 e 18 Ve culos Autoridade policial DL n 9 2007 artigo 22 Alarmes contra intrus o em 5 Autoridade policial DL n 9 2007 artigo 23 veiculos DL n 297 99 de 4 de Alarmes instalados em im veis Autoridade policial Agosto Equipamento colectivo de edif cios ascensores grupos hidropressores sistemas centralizados de ventila o mec nica automatismos de portas de garagem postos de transforma o de corrente el ctrica e escoamento de guas DL n 96 2008 de 9 de C mara Municipal Junho 2 5 O ru do ambiente em Portugal e noutros paises Ngesan e Karim 2011 afirmam que um dos significados de qualidade de vida consiste no bem estar social e na satisfa o das necessidades e desejos da popula
5. Janeiro a Mar o Abril a Junho INAC Julho a Setembro CCDR Algarve Outubro a Dezembro APA CCDR Alentejo CCDR C CCDR LVT CCDR N IGAMAOT GNR Legenda N o foi referido Pouco referido Muito referido E 45 Parecem n o existir d vidas que ao longo do ano s o v rias as situa es de inc modo a originar processos de reclama o As respostas foram un nimes ao comprovar que n o se verifica nenhuma tend ncia temporal e Sem varia o sazonal significativa foi a resposta dada pela maioria dos respondentes A CCDR Algarve foi uma das excep es referindo os meses de Ver o como os mais incomodativos Esta resposta faz sentido pois trata se de uma zona tur stica O INAC referiu os meses de Abril a Junho podendo estar relacionado com o aproximar da altura de f rias e com o clima ameno de Portugal aumentando o n mero de voos A CCDR C explicou que Dezembro o m s com menos reclama es Esta informa o justifica se pois nesta esta o do ano a popula o passa mais tempos nos seus lares A GNR acrescentou que ao contr rio de outras reas de interven o como a ca a a limpeza das matas entre outras o ru do um problema ambiental incidente ao longo de todo o ano da as reclama es serem expostas no decorrer dos 365 dias Relativamente Pol cia de Seguran a P blica fez se uma an lise estat stica das datas das cerca de 3600 reclama es desde 2008 at
6. sentido ao longo do ano uma vez que as reclama es n o seguem nenhum padr o temporal definido Contudo o trimestre de Julho a Setembro apresenta um car cter sazonal registando mais den ncias Por estar associado a um per odo de f rias e calor as pessoas passam mais tempo na rua frequentam mais os estabelecimentos e s o mais activas o que se pode tornar num inc modo Esperava se que os munic pios situados em zonas tur sticas e de veraneio referissem os meses de Ver o como os mais incomodativos Esse facto ficou comprovado mas verificou se que os profissionais dos concelhos considerados rurais tamb m relataram esta poca do ano como a mais 34 referida nas reclama es como por exemplo na regi o do Alentejo As festas de Ver o e o crescente n mero de pessoas que se deslocam de f rias podem ser umas das causas Os munic pios que utilizaram a op o Outra afirmaram n o ter recebido reclama es de ru do correspondendo a concelhos de menor dimens o populacional Apesar de serem um bom exemplo de qualidade ambiental e de vida para os habitantes estes munic pios podem n o possuir as mesmas condi es no acesso sa de transportes educa o ou lazer quando comparados com os grandes centros urbanos Este tipo de an lise permite depreender se o n mero de reclama es e as pocas do ano possuem algum tipo de correla o Devem ser implementadas ac es preventivas de ru do durante todo o an
7. Julho de 2013 Averiguaram se os meses com mais den ncias e o n mero de ocorr ncias em cada m s foi agregado em quatro trimestres A Figura 4 13 demonstra o resultado obtido Outubro a Dezembro Julho a Setembro Abril a Junho Janeiro a Mar o 0 0 5 0 10 0 15 0 20 0 25 0 30 0 Percentagem de reclama es expostas PSP Figura 4 13 Distribui o do n mero de reclama es expostas PSP recebidas durante o ano civil Os quatro trimestres apresentam n meros de reclama es muito pr ximos o que indica que tamb m as den ncias expostas PSP decorrem ao longo do ano sem varia es sazonais Esta resposta foi un nime entre todas as entidades inquiridas 46 Com a Q4 aferiu se quais os concelhos do pa s que apresentam mais reclama es de ru do O uso da resposta aberta permitiu s entidades dar a sua opini o Tabela 4 7 Esta quest o n o abrangeu as CCDR nem os munic pios pois seria de esperar referirem a sua localidade pois dessa que t m conhecimento para responder Tabela 4 7 Respostas das entidades sobre os concelhos de Portugal Continental com mais reclama es Respostas N o temos informa o para responder com detalhe Ainda assim os concelhos do Alentejo s o os que apresentam menos reclama es APA N o existe uma predomin ncia em rela o a qualquer concelho contudo ser do Centro Norte do pa s que mais den ncias chegam a esta Inspec
8. Laen lt 56 a 66 La lt 49 a 54 4 5 i cia teense Dos eerste S 8 55 L lt 50 60 L lt 55 65 L lt 55 ie iil L lt 70 eee Laen lt 48 a Finl ndia 1 Laen lt 48 a 58 Las Laen lt 53 a 63 Lyp lt 42 Ladens 45 a 55 Las 58 L lt 41 3 5 41a51 a 52 40 a 50 a51 EE Lien lt 7 1 Fran a 3 5 Laen lt 68 La lt 62 Laen lt 733 La lt 65 L en lt 55 L lt 60 Laen Lg Le L lt La lt 55 La Irlanda 3 5 60 lt 45 Luxemburgo 1 5 La lt 55 a 70 L lt 35 a 60 Rep blica Checa 1 4 Laen lt 50 a 70 L lt 40 a 65 5 A tabela acima compila os valores limite que s o aplicados nestes paises em fun o dos seguintes par metros 1 Tipo de receptor mais ou menos sens vel ao ru do 2 Tipo de fonte de ru do mais ou menos ruidosa ou f cil de combater 3 Valores limite diferentes espec ficos para cada fonte 4 Valores limite globais integram todos os tipos de fontes 5 Valores limite inerentes a mais do que um par metro E de salientar que alguns pa ses ausentes nesta tabela podem implementar outros crit rios para os valores limite por exemplo em fun o de valores m nimos e m ximos O importante que estes n meros estejam de acordo com as decis es pol ticas e estrat gicas de cada pa s N o 18 obstante poder estar prevista a redu o do Laen para 40 dB e L para 35 dB aquando da elabora o de futuros mapas de ru do Comit das Regi
9. o O ru do incomodativo para muitos europeus com efeitos negativos sentidos cada vez mais a menores n veis de ru do Cerca de 75 dos europeus vive em cidades o que propicia o desconforto sentido com o ru do Em muitos Estados Membros europeus este o problema ambiental que origina a maioria das den ncias WHO 2009 e como ilustra a Figura 2 4 o n mero de cidad os expostos ao ru do tem variado nos ltimos anos apresentando ainda assim valores consider veis Verifica se que Portugal regista valores superiores aos dos registados pelos 27 pa ses da Uni o Europeia UE tendo sido em 2007 que se notou uma maior diferen a Na verdade tanto na UE como em Portugal a propor o de popula o afectada com o ru do de vizinhan a e na rua tem decrescido ligeiramente n o obstante os valores examinados evidenciam a exist ncia desta adversidade ambiental 16 30 0 q BUE27 20 0 4 E Portugal 10 0 5 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Popula o que vive em agregados familiares que refere a exist ncia de ru do vindo dos vizinhos ou da rua Figura 2 4 Propor o da popula o que vive em agregados familiares que refere a exist ncia de ru do vindo dos vizinhos ou da rua adaptado de Eurostat 2013 Os dados de um inqu rito realizado pelo Observat rio de Ambiente e Sociedade OBSERVA em 1997 revelam que nos ltimos 10 15 anos a popula o lisboeta considerou que os problemas ambientais estava
10. o dos espa os f sicos onde possa surgir ru do Caracter sticas como a aflu ncia dos cidad os faseada ou em massa hora do dia semana ou m s dimens o e a localiza o do espa o facultam informa o acerca da finalidade do espa o e das caracter sticas do ru do provocado Foi criado um gui o do question rio Reclama es de ru do ambiente Tabela 3 1 onde se observam as perguntas e as varia es relativas a algumas entidades chave O question rio para as diferentes entidades apresenta nove ou dez perguntas consoante a presen a da quest o quatro Pretende focar dois temas centrais acerca do ru do e das reclama es as caracter sticas das queixas e o processo de tratamento e encaminhamento das mesmas pelas entidades respons veis As interroga es Q1 Q2 e Q5 focam se nos aspectos relacionados com a popula o e as suas reclama es Qle Q2 n o s o de resposta obrigat ria pois nem todas as entidades receber o reclama es Isto importante para os munic pios que n o recebem queixas desta natureza poderem preencher todo o question rio A variante da Q1 e Q2 s o as quest es Qla e Q2a de forma a ajustar a informa o pretendida com a entidade em si 24 As perguntas Q3 e Q4 pretendem aferir a quantidade de reclama es s escalas temporal um ano e espacial Portugal Continental As Q6 Q8 e Q9 visam recolher informa o do quotidiano profissional das entidades A pergunta
11. 5 PLATAFORMA DE RECLAMA ES 5 1 Enquadramento As estat sticas revelam que em 2012 62 das pessoas com idade entre 16 e 74 anos utilizam o computador e 60 a Internet Entre 2008 e 2012 estes n veis de utiliza o representam um crescimento m dio anual de 8 na utiliza o de computador e 9 na utiliza o de Internet Instituto Nacional de Estat stica 2012 A interface Web assim uma ferramenta til que proporciona o acesso informa o e uma maior comunica o entre os utilizadores Ao aceder a esta plataforma o cidad o ter a hip tese de adquirir mais informa o sobre ru do ambiente e formalizar uma reclama o A plataforma para um encaminhamento eficaz das reclama es de ru do ser desenvolvida no s tio do projecto O Meu Eco Sistema na sua pagina oficial http www omeueco sistema pt scid webmysystem defaultCategory ViewOne asp categoryld 284 A Figura 5 1 ilustrativa do presente s tio da internet meu eco sistema Odco sistema Q Pagina inicial Vertentes As minhas d vidas FAQ Projecto Parceiros e Apoios Not cias O meu eco sistema Novos parceiros Ajude esta causa Anuncie aqui Registar Fluke 569 amp send Formul rios O meu Eco Sistema q ace vanl BiodiverCidade 30 Marca registada pelo GEOTA i Os Meus Residuos O meu Municipio PUB r x 4 E O meu sistema 08 06 2011 O Meu Eco Sistema no Facebook Integrada no plano de co
12. Estes resultados evidenciam uma s rie de problemas que se repercutem no n mero de reclama es Os erros no licenciamento dos estabelecimentos comerciais ou at a sua inexist ncia a distor o dos valores obtidos na avalia o de impacte sonoro efectuados antes da abertura de um novo estabelecimento a falta de fiscaliza o pelos t cnicos especializados ou o incumprimento dos limites legais de ru do s o exemplos de falhas na protec o do ru do O ru do de vizinhan a parece relacionar se com a regi o do pa s em que ocorre Numa zona mais calma e com menos popula o h menos dist rbios sonoros mas qualquer ru do provocado ser sentido mais intensamente Se se tratar de um concelho urbano estas situa es ocorrem mais frequentemente e como h mais habitantes a quantidade de reclama es pode aumentar 32 Al m desta situa o se dever a uma poss vel falta de planeamento urbano e incumprimento da lei na protec o das zonas sens veis o fraco isolamento ac stico dos edif cios e as caracter sticas de constru o pioram as condi es habitacionais dos cidad os potenciando situa es de inc modo As reclama es relativas actividade industrial prov m maioritariamente da zona norte do pa s Esta situa o pode indicar uma relativa proximidade das popula es s zonas industriais transparecendo uma poss vel defici ncia a n vel de planeamento e gest o do territ rio Quando se analisam as fe
13. Fiscaliza o ineficiente Erros de licenciamento Legisla o mal formulada complexa d bia incompleta requisitos demasiado exigentes entre outros Outro 8 No quotidiano profissional que espectos positivos h a referir sobre o processo de reclama o Seleccione uma das op es Empenho dos profissionais Maior consciencializa o dos cidad os Boa interac o entre as diferentes entidades Maior efic cia na actua o e tratamento das reclama es Outro 9 Caso deseje receber o resultado final deste estudo digite o endere o de e mail Esta quest o de resposta aberta Resposta 89 ANEXO C Question rio para a APA GNR IGAMAOT e PSP Este anexo refere se ao question rio submetido a estas entidades uma vez que cont m as mesmas quest es QUESTION RIO RECLAMA ES DE RU DO AMBIENTE Este question rio auxilia a disserta o de mestrado em Engenharia do Ambiente da estudante C tia Margarida Braga aluna da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Pretende recolher informa o acerca dos motivos e caracter sticas das reclama es e o modo como s o encaminhadas Possui 10 quest es e demora cerca de 6 7 minutos a responder O presente question rio ser tratado estatisticamente para fins acad micos e as respostas individuais ser o tratadas sob reserva e confidencialidade De salientar que todas as respostas s
14. O ru do est associado ao conceito de incomodidade que uma sensa o perceptiva e afectiva de carga negativa expressa por pessoas expostas ao ru do Figura 2 1 Interpreta o Figura 2 1 Mecanismos de desenvolvimento do inc modo adaptado de Rylander 2004 Existem factores de variabilidade como as fontes de ru do as circunst ncias em que ocorre e a resposta individual de cada pessoa O mesmo fen meno ac stico pode ser indiferente para algu m inc modo para determinadas pessoas ru do e agrad vel para outras sendo que por vezes o sil ncio pode ser incomodativo IA 2004 O ru do pode provir de diferentes fontes como ac es actividades equipamentos ou infraestruturas que incomodam quem habita ou se encontra pr ximo da fonte Para avaliar determinada situa o distinguem se quatro conceitos de ru do DL n 9 2007 e Ru do ambiente o ru do global observado numa determinada situa o devido a fontes sonoras caracter sticas de um local Pode provir de infraestruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio e a reo ind stria com rcio e servi os e Ru do particular atribu do a determinada fonte sonora e Ru do residual ru do ambiente a que se suprimem um ou mais ru dos particulares em determinada situa o e Ru do de vizinhan a o ru do associado ao uso habitacional e s actividades que lhe s o inerentes produzido directamente por algu m ou por
15. PSP e Fiscalizac o GNR S APA Entidade reguladora Licenciamento de actividades Emiss o de licen as especiais de C mara Municipal e e AR sees P ru do actividades ruidosas tempor rias Fiscaliza o CCDR Fiscaliza o Pol cia Municipal Fiscaliza o IGAMAOT Fiscaliza o Outras entidades respons veis pelo licenciamento ou autoriza o da actividade Fiscaliza o e ou licenciamento de utiliza o A Tabela 2 6 contextualiza as diversas fontes de ru do e relaciona as com as entidades que s o encarregues da sua resolu o informando quais as leis aplicadas em cada caso 14 Tabela 2 6 Origem do ru do local onde reclamar e legisla o aplic vel adaptado CCDR LVT Origem do ru do Onde reclamar Legisla o aplic vel Vizinhos ru do provocado por animais de estima o m sica vozes Autoridade policial DL n 9 2007 artigo 24 Estabelecimentos comerciais restaura o e bebidas supermercados talhos sal es de jogos pavilh es desportivos padarias oficinas de repara o de autom veis lavandarias Entidade respons vel pelo licenciamento ou autoriza o da actividade C mara Municipal Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio CCDR Autoridades policiais DL n 9 2007 artigo 13 Servi os bancos correios escolas actividades religiosas Entidade r
16. es iii 49 Tabela 4 10 Opini o das entidades sobre a poss vel rela o entre a crise econ mica e o n mero de reclama es zum co tias A sue nto sob UVA E hak cues tach age vires e s ED aah event CD GS stub De toasts 49 Tabela 4 11 Falhas apresentadas pelas entidades no processo de reclama o 50 Tabela 4 12 Aspectos positivos relativos ao processo de reclama o apresentados pelas entidades 51 Tabela 4 13 S ntese das metodologias usadas pelos munic pios no tratamento das reclama es 53 Tabela 4 14 S ntese das metodologias usadas na APA CCDR Algarve CCDR C e GNR SEPNA no tratamento das Teclama es carstesasse piso seater sd deus cov anere oeii AR obey dea kna aeaee puxa po sadaga setae 55 xvii xviii SIMBOLOGIA E ANOTACOES APA Ag ncia Portuguesa do Ambiente C M C mara Municipal dB n vel de press o sonora em decibel dB A n vel de press o sonora ponderado A La Indicador de ru do diurno expresso em dB A Laen Indicador de ru do diurno entardecer nocturno expresso em dB A L Indicador de ruido nocturno expresso em dB A CCDR LVT Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional Lisboa e Vale do Tejo CCDR N Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional Norte CCDR C Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional Centro CCDR Alentejo Comiss o de Coordena o e Desenvo
17. es 2012 Relativamente aos indicadores de ru do esta Directiva estipulou o seguinte hor rio para os diferentes pa ses europeus e Per odo diurno 7 horas 19 horas e Per odo do entardecer 19 horas 23 horas e Per odo nocturno 23 horas 7 horas Pa ses como a Alemanha Bulg ria Espanha Finl ndia Fran a Holanda Inglaterra It lia Malta e Pol nia seguem este hor rio No caso portugu s de acordo com o RGR o per odo do entardecer inicia uma hora mais tarde EUR Lex 2013 2 5 1 Plataformas de reclama es de ru do na Europa No estrangeiro s o utilizados v rios s tios na internet para submeter uma reclama o A submiss o das den ncias pode consistir em diferentes m todos desde o preenchimento de um question rio ou den ncia via telefone ou e mail No Reino Unido existem alguns sites onde se pode denunciar o inc modo sentido pelos cidad os A cidade de Londres por exemplo partilha de uma p gina direccionada aos mun cipes onde aborda v rios temas incluindo o ru do e as reclama es como demonstra o seguinte endere o electr nico http www cityoflondon gov uk business environmental health environmental protection noise Pages default aspx A Figura 2 6 consiste noutra plataforma para submiss o de uma reclama o de ru do Esta p gina pertence ao governo e tem a finalidade de divulgar os seus servi os e informa es oirectgov Report a noise nuisance Find your local
18. informa o seria mais completa Desta forma seria poss vel analisar estatisticamente as den ncias devendo os dados ser consultados para por exemplo reformula o de leis ambientais A legisla o seria um alicerce para a percep o das reais necessidades dos cidad os e focar os seus interesses para ser mais eficaz Al m disto este tipo de informa o seria til para os munic pios conhecerem mais de perto os problemas dos seus mun cipes e adaptar as estrat gias de protec o e controlo de ru do de acordo com as falhas demonstradas Desta forma poder combater se a falta de qualidade de vida dos cidad os e tentar solucionar um dos muitos problemas inerentes ao ru do 62 Segundo o artigo 43 da Lei de Bases do Ambiente Seguro de Responsabilidade Civil Aqueles que exer am actividades que envolvam alto grau de risco para o ambiente e como tal venham a ser classificados ser o obrigados a segurar a sua responsabilidade civil Lei n 11 87 de 7 de Abril Este artigo define o objectivo desta disserta o sendo necess rio desenvolver uma ferramenta que ajude a salvaguardar o bem estar dos cidad os e do ambiente que os rodeia Com o desenvolvimento desta plataforma pretende se que o processo de encaminhamento da reclama o seja aprimorado na medida em que ao identificar a entidade respons vel pelo tratamento da reclama o o processo seja acompanhado na plataforma de forma transparente 63 64
19. ncia deste tipo de reclama es 1 2 Objectivos e mbito Esta disserta o ser desenvolvida em parceria com algumas ag ncias da administra o central APA IGAMAOT PSP GNR INAC CCDR munic pios e o projecto O Meu Eco Sistema do GEOTA A an lise do ru do no local de trabalho n o faz parte dos objectivos deste estudo sendo apenas designado o seu conceito De forma a combater o problema apresentado a finalidade deste trabalho consiste no levantamento das tipologias de queixas de ru do ambiente e na planifica o de uma plataforma Web para um encaminhamento mais eficaz das reclama es sobre ru do 1 3 Estrutura e organiza o da disserta o O presente estudo divide se em seis cap tulos denominados Introdu o Revis o de Literatura Metodologia Resultados Plataforma de Reclama es e Conclus es A Introdu o contextualiza este estudo referindo os motivos da sua realiza o os objectivos que se pretendem alcan ar assim como a sua estrutura e organiza o A Revis o de Literatura encontra se dividida em cinco subcap tulos e foca diversos temas sobre ru do ambiente e Ambito onde se enquadram os assuntos a ser abordados neste cap tulo e O que o ru do ambiente onde s o analisados alguns conceitos sobre ru do indicadores e valores limite e Efeitos do ru do na sa de e bem estar foca os principais impactes qu
20. rio o de urbaniza o e edifica o e o de autoriza o e de licenciamento de actividades E o documento mais importante na actualidade focando se nas actividades ruidosas permanentes e tempor rias e noutras fontes de ru do suscept veis de causar incomodidade tais como e Constru o reconstru o amplia o altera o ou conserva o de edifica es e Obras de constru o civil e Labora o de estabelecimentos industriais comerciais e de servi os e Equipamentos para utiliza o no exterior e Infra estruturas de transporte ve culos e tr fegos e Espect culos divers es manifesta es desportivas feiras e mercados e Sistemas sonoros de alarme instalados em ve culos Destina se ao ru do de vizinhan a e n o prejudica o disposto em legisla o especial nomeadamente sobre ru do nos locais de trabalho certifica o ac stica de aeronaves emiss es sonoras de ve culos rodovi rios a motor e de equipamentos para utiliza o no exterior e sistemas sonoros de alarme Em contrapartida n o se aplica sinaliza o sonora de dispositivos de seguran a relativos a infraestruturas de transporte ferrovi rio passagens de n vel DL n 9 2007 A legisla o portuguesa possui outros documentos que complementam o RGR auxiliando na protec o dos cidad os da polui o sonora No mbito desta disserta o consideram se relevantes O DL n 129 2002 de 11 de Maio Regulamento dos requisitos ac
21. sticos dos edif cios com a redac o actual dada pelo DL n 96 2008 de 9 de Junho Muitas vezes a reclama o de ru do de vizinhan a est associada ao deficiente isolamento ac stico das habita es da a sua relev ncia comunica o pessoal de engenheira Maria Leite Este DL estabelece normas a seguir nos projectos de condicionamento ac stico sejam estes edif cios habitacionais e mistos comerciais industriais ou de servi os escolares e de investiga o hospitalares recintos desportivos ou esta es de transporte de passageiros APA 2004 13 O DL n 310 2002 de 18 de Dezembro para espect culos de natureza desportiva e divertimento na via p blica jardins e demais lugares p blicos ao ar livre Este diploma til porque mesmo tendo um regime sancionat rio podem surgir reclama es de ru do advindas da sua m aplica o comunica o pessoal de engenheira Maria Leite Articulando devidamente estas ferramentas torna se poss vel proteger o ambiente a sa de e bem estar da popula o 2 4 2 Autoridades competentes Em Portugal existem entidades que por licenciarem e ou fiscalizarem actividades suscept veis de causar ru do a elas que o cidad o recorre quando quer reclamar o seu inc modo A Tabela 2 5 relaciona as entidades com as respectivas fun es Tabela 2 5 Entidades e fun es desempenhadas adaptado de DL n 9 2007 Entidade Fun o Autoridades Policiais
22. 2011 Ano 2010 2009 2008 0 50 100 150 200 250 300 E Reclama es de ru do nr m Reclama es de todo o tipo nr Figura 4 17 N mero de reclama es recebidas nos ltimos cinco anos na CCDR C nr A Figura 4 18 apresenta esta informa o com a percentagem relativa ao ru do no universo de todas as reclama es recebidas neste per odo de tempo Na regi o centro entre 20 a 34 das reclama es deveram se ao ru do o que uma frac o muito consider vel O ru do ambiente um problema ambiental que continua a expressar se de forma permanente e n o h ind cios de que diminua pela tomada de estrat gias Estes dados s o prova disso E 2008 E 2009 E 2010 22011 2012 E jun 13 Percentagem de reclama es de ru do Figura 4 18 Percentagem das reclama es de ru do nos ltimos cinco anos recebidas na CCDR C 58 e CCDR Algarve esta CCDR n o possui dados estat sticos sobre reclama es afirmando que j n o uma entidade que receba e trate reclama es de ru do desde 2007 sendo chamada a colaborar esporadicamente GNR A informa o prestada por esta autoridade corresponde ao n mero de den ncias de ru do e o n mero de autos de contraordena o enviados a n vel nacional para a Linha SOS Ambiente do SEPNA Outra forma de o dispositivo receber den ncias a presencial apesar de n o constar nos dados fornecidos indicando que na realidade o n
23. C maras municipais e GNR e IGAMAOT e IMT e INAC e PSP O IMT acabou por n o poder participar neste estudo fornecendo informa o sobre o ru do do tr fego rodovi rio ferrovi rio e respectivas reclama es pois as fun es que desempenha demonstraram se desajustadas aos objectivos tra ados Numa fase adiantada deste estudo verificou se que a Autoridade de Seguran a Alimentar e Econ mica ASAE poderia ter prestado informa o sobre ru do contudo n o foi poss vel contact la atempadamente Optou se por n o se solicitar a coopera o de duas entidades Pol cia Municipal porque nem todos os munic pios usufruem deste servi o e ao Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC porque mesmo que algumas reclama es de ru do se devam ao ineficaz isolamento ac stico dos edif cios esta situa o foi considerada secund ria 26 A metodologia definida pela autora para divulga o dos question rios deveu se no caso dos municipios complexidade que seria entrevistar individualmente todos concelhos do Continente Criou se ent o um question rio on line que recorreu ferramenta do Google Forms Inicialmente fez se um question rio teste enviado s c maras de Loures Torres Vedras Vila Nova de Gaia e Vila Franca de Xira Obteve se uma segunda opini o e aperfei oou se aquele que viria a ser o question rio usado para todas as entidades Para contactar as entidades pesquisaram se os seus conta
24. Opini o dos profissionais sobre as falhas existentes nos processos de reclama o o n mero de respostas superior ao de inquiridos por ser poss vel seleccionar v rias op es 38 Figura 4 8 Opini o dos profissionais sobre os aspectos positivos nos processos de reclama o o n mero de respostas superior ao de inquiridos por ser poss vel seleccionar v rias op es 39 Figura 4 9 N mero de respostas dos munic pios e CCDR por regi o nr 41 Figura 4 10 Respostas das entidades APA IGAMAOT INAC CCDR Algarve CCDR Alentejo CCDR LVT CCDR C CCDR N e GNR sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es nr Javed sitet Gala Tait O Daqui GEL L Bed wn natin diated einen tne nies aes 42 Figura 4 11 Percentagem de reclama es por fonte expostas PSP desde 2008 9 42 Figura 4 12 Fonte de ru do com mais reclama es expostas PSP por per odo do dia nr 44 Figura 4 13 Distribui o do n mero de reclama es expostas PSP recebidas durante o ano civil EN pon DES o CURE Pla pica Cha una sot yeaa shuadeeetSvrcecl E Sina AE faia duos pole Sigaateabeouesetaasinues E 46 Figura 4 14 Distritos de Portugal Continental com mais reclama es expostas PSP 47 Figura 4 15 Fluxograma das etapas seguidas para tratamento de reclama es adaptado de C M Tavia 2 OS ct eevee set dedi PR OR PDT AE OVAS aga set tet
25. Territ rio e Ambiente a g ta Utilizador nao definido Login 1 sz Figura 5 2 Local onde ser desenvolvida a vertente do ru do e reclama es 5 2 Planifica o da plataforma Web Uma vez contextualizada a p gina nesta sec o ser o transmitidas as ideias que se pretendem aplicar No mbito desta disserta o estas ser o apenas arquitectadas Como a Figura 5 3 exemplifica s o abordados nesta p gina v rios problemas ambientais incluindo o ru do ambiente marcado a verde esquerda e o ru do de vizinhan a assinalado a verde direita Actualmente estes cones descrevem brevemente os tipos de ru do e cont m dois question rios que permitem ao cidad o avaliar o ru do ambiente do seu bairro e o ru do de vizinhan a Assim dever o ser agregados e originar apenas um cone denominado ru do Figura 5 3 S mbolo do ru do ap s substitui o dos actuais cones 66 Ao aceder plataforma o cidad o ir encontrar informa o sobre esta problem tica onde ser o introduzidas not cias links de interesse sobre ru do em geral e ser criado um campo para d vidas e sugest es Para melhor informar a popula o sobre as fontes de ru do e auxiliar o processo de reclama o constar tamb m a Tabela 2 2 do cap tulo 2 Por outro lado nesta plataforma que ser implementada a vertente de reclama o de nome Plataforma de Reclama es onde o cidad o poder preencher os dad
26. cidad os A falta de fiscaliza o ou o incumprimento de regras laborais poder o significar inexist ncia de controlo nas emiss es sonoras contribuindo para o aumento de den ncias A APA afirmou n o possuir informa o relativa a esta pergunta mas acrescentou que de forma geral existem queixas relativas a todas as fontes Na op o Outro mencionou os sinos das igrejas e os parques e licos como motivos de reclama es Apesar das reclama es expostas PSP referirem os estabelecimentos de restaura o o ru do de vizinhan a o maior causador de inc modo Este padr o parece dever se s fun es desempenhadas pela PSP e por responder principalmente a situa es de urg ncia ocorridas em tempo real Comprovou se que em todo o pa s as queixas prov m principalmente dos estabelecimentos de restaura o e dos locais de divers o excep o da PSP que regista muitas ocorr ncias de ru do de vizinhan a A variante desta quest o Qla refere se ao Instituto Nacional de Avia o Civil Quando questionado com Qual o n mero aproximado de reclama es que t m recebido devido ao ru do do tr fego a reo em cada aeroporto nos ltimos 5 anos respondeu o que consta na Tabela 4 4 43 Dos tr s aeroportos internacionais do continente o de Lisboa foi o nico que conduziu a processos de reclama o n o se tendo apurado os motivos das mesmas Poder ter sido algum habitante residente nas proximi
27. como o mais referido nas reclama es O ru do de vizinhan a em todos os per odos do dia o mais exposto pela popula o PSP porque como esta entidade desempenha fun es na vertente do ru do de vizinhan a estabelecimentos comerciais e via p blica os cidad os recorrem directamente a esta entidade em situa es de emerg ncia Os estabelecimentos de restaura o os locais de divers o e a vizinhan a s o as fontes mais incomodativas em especial noite Isto n o traz novidade pois s o actividades que t m particular incid ncia durante a noite especialmente os locais de divers o e os estabelecimentos de restaura o A n vel regional n o se verificou nenhuma distin o entre as regi es as entidades referiram os mesmos per odos de inc modo para as fontes excep o da CCDR LVT e da CCDR C 44 O tr fego rodovi rio foi das fontes mais abordadas ao longo de todo o dia o que est relacionado com o seu car cter permanente O aumento da rede de estradas nacionais nas ltimas duas d cadas tamb m contribui para o aumento do tr fego rodovi rio e ru do provocado A CCDR C foi a nica a referir o tr fego ferrovi rio e no per odo nocturno podendo estar relacionado com a linha do litoral oeste que faz a liga o Lisboa Porto O facto de ter sido s esta entidade a referir esta fonte pode dever se s poucas varia es de intensidade de ru do e a uma exist ncia de padr es de circula o d
28. cora o estreitamento das art rias coron rias pode ser verificado em cidad os que vivem perto de zonas ruidosas como aeroportos ou ruas movimentadas WHO 1999 O sono controla a produ o de hormonas catabolizantes como o cortisol e quando n o se dorme este apresenta n veis mais elevados na manh seguinte originando hipertens o arterial Paiva 2013 Estes efeitos surgem ap s uma exposi o prolongada a n veis de ru do situados entre os 65 dB A e os 70 dB A ou superior e s o os ru dos impulsivos que t m maior interfer ncia no sistema cardiovascular comparando com os ru dos cont nuos APA 2008 Mesmo n o fazendo parte deste estudo a doen a vibroac stica deve ser caracterizada j que adv m da exposi o ao ru do de baixa frequ ncia E considerada uma doen a profissional e afecta trabalhadores como pilotos hospedeiras camionistas ou operadores de ferramentas vibrantes Pardal 2013 De acordo com os est dios cl nicos da doen a os sintomas demonstrados pelo trabalhador podem ser altera es de humor bronquite dor no peito dist rbios psiqui tricos cefaleias dores articulares e musculares ou altera es neurol gicas Pardal 2013 11 2 4 Legisla o e autoridades competentes 2 4 1 Evolu o da legisla o Em 1972 realizou se na Europa a primeira confer ncia das Na es Unidas sobre ambiente tendo a comunidade europeia adoptado o seu primeiro programa de ac o em ambiente Com
29. disserta o 23 3 2 Esquematiza o das quest es do question rio O inqu rito uma ferramenta muito usada na recolha de informa o inerente a uma amostra da popula o Neste estudo o inqu rito consistiu na realiza o dos question rios para aferir a situa o actual no nosso pa s sobre ru do ambiente e reclama es motivos e caracter sticas das reclama es e a efic cia do seu encaminhamento Desta forma ser poss vel focar os principais interesses do cidad o e melhorar todo o processo de reclama o Das v rias tipologias de resposta pass veis de incorporar num question rio optou se preferencialmente pelas de resposta fechada que apesar de oferecerem uma lista restrita de op es facilitam a an lise e valida o dos dados Nas quest es de resposta mais elaborada recorreu se tipologia de resposta aberta As perguntas do question rio foram estruturadas para serem o mais semelhantes poss vel entre todas as entidades possibilitando uma an lise homog nea dos resultados A formula o das quest es n o seguiu nenhuma metodologia concreta sendo desenvolvidas pela autora de acordo com os objectivos estipulados A primeira quest o foi a excep o pois analisou se uma tabela presente no site da CCDR LVT que foi adaptada para abranger as fontes de ru do mais relevantes Posteriormente estas fontes foram organizadas no question rio atendendo aflu ncia da popula o dimens o e localiza
30. dos 70 dB A que a exposi o ao ru do pode ser mais prejudicial WHO 1999 WHO 2009 10 Segundo um question rio baseado no indice de sa de Todai Health Index a exposi o a elevados n veis de ru do junto ao aeroporto militar de Kadena no Jap o est relacionada com estados depressivos e nervosismo Evidenciou se que na Su a aumentou o consumo de medica o pela popula o de reas onde o ru do do tr fego a reo era elevado WHO 2009 Para combater estes sintomas e numa tentativa de se obter algum bem estar verifica se o aumento do consumo de medicamentos psicotr picos tranquilizantes e de comprimidos para dormir e do n mero das taxas de admiss o de internamento em hospitais psiqui tricos WHO 1999 Problemas cardiovasculares Testes laboratoriais e de campo indicam que se a exposi o ao ru do for tempor ria o sistema fisiol gico retorna ao estado normal pr exposi o Se for suficientemente intensa ou imprevis vel poder o aparecer problemas cardiovasculares doen a card aca coron ria ou hormonais Consistem no aumento da frequ ncia card aca e da resist ncia vascular perif rica altera es na press o sangu nea espessura do sangue concentra o de l pidos no sangue altera es nas quantidades de c lcio Ca magn sio Mg e n veis hormonais epinefrina norepinefrina cortisol WHO 1999 Um aumento do risco de hipertens o ou aparecimento de doen a isqu mica do
31. law atrav s da URL http eur lex europa eu Lex UriServ Lex UriServ do uri CELEX 32002L0049 EN NOT Consultado a 13 08 2013 Europa 2013 Europa Sinteses da legisla o da UE atrav s da URL http europa eu legislation_summaries information_society strategies 124226_pt htm Consultado a 15 10 2013 Eurostat 2013 Proportion of population living in households considering that they suffer from noise atrav s da URL http epp eurostat ec europa eu tgm table do tab table amp init 1 amp language en amp pcode tsdph390 amp plugin 0 Consultado a 13 08 2013 ESPAP 2013 A partilha de meios e recursos no desenvolvimento de sistemas de informa o e na racionaliza o de infraestruturas TIC atrav s da URL http www espap pt sptic htm Consultado a 15 10 2013 GEOTA 2012 Apresenta o do Projecto Agosto de 2012 Grupo de Estudos de Ordenamento do Territ rio e Ambiente Governo Reino Unido 2013 Report a _ noise nuisance atrav s da URL http local direct gov uk LDGRedirect index jsp LGSL 412 amp LGIL 0 Consultado a 3 1 2014 HyperPhysics 2013 Sound propagation atrav s da URL http hyperphysics phy astr gsu edu hbase sound acont html c2 Consultado a 25 07 2013 IA 2004 O ru do e a cidade Instituto do Ambiente Lisboa adapta o da publica o francesa intitulada Le bruit et la ville Minist re de Equipement et de L Am nagement du Territoire Janvier 1978 INE 2012
32. mero de reclama es superior ao apresentado neste estudo A experi ncia dos agentes permitiu aferir que esta adversidade ambiental consiste na quinta ou sexta rea de interven o a cargo do SEPNA mais problem tica A Figura 4 19 compara o n mero das reclama es de ru do dirigidas Linha SOS Ambiente com a quantidade de autos de contraordena o elaborados Os dados dizem respeito ao per odo de tempo de 2002 ao dia 31 de Agosto de 2013 cerca de 10 anos e oito meses Foram denunciadas 3003 situa es derivadas do ru do das quais 1372 conduziram elabora o de autos de contraordena o O facto de em 2002 e 2003 haver mais autos de contraordena o do que reclama es deve se s den ncias presenciais que n o s o aqui abordadas e que apresentaram um n mero elevado Como entidade fiscalizadora a GNR regista a ocorr ncia enviando a para a respectiva C M que se encarrega de decidir se aplicada a coima ou n o Segundo informa o prestada os tipos de contraordena o mais referidos s o a desobedi ncia por parte do causador de ru do Outro facto a analisar o elevado n mero de den ncias recebidas nos anos de 2005 e 2006 relacionados com a maior divulga o desta linha SOS mas tamb m por os registos das reclama es serem mais eficientes Por fim verifica se que as reclama es t m vindo a diminuir gradualmente ao longo dos anos o que pode dever se maior consciencializa o
33. o de resposta obrigat ria Agrade o desde j a sua participa o e tempo dispensado 1 Que fontes de ru do t m sido alvo de reclama es com mais frequ ncia nos ltimos 5 anos Seleccione com X a s op es da seguinte lista Estabelecimentos de restaura o restaurantes e caf s Outros estabelecimentos comerciais gin sios lojas oficinas autom veis supermercados Servi os p blicos escolas actividades religiosas reparti es p blicas pavilh es desportivos municipais Mercados e feiras Locais de divers o bares discotecas sal es de jogos casinos Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ar livre Tr fego rodovi rio Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind stria transformadora Ind stria extractiva pedreiras Equipamento de edif cios elevadores bombas ventiladores Vizinhos obras animais de estima o m sica TV Outro 2 Consoante as fontes qual o per odo do dia mais referido nas reclama es Seleccione a op o na seguinte grelha Per odo diurno Ra do Per odo nocturno 7 horas 20 horas 20 horas 23 horas 23 horas 7 horas Estabelecimentos de restaura o Outros estabelecimentos comerciais Servi os p blicos Mercados e feiras 90 Locais de divers o Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ao ar livre Tr fego rodovi r
34. o Geral IGAMAOT Lisboa INAC Distritos de Lisboa Porto Coimbra Setubal e Faro GNR A partir da mesma amostra de dados da PSP analisou se escala distrital a quantidade de reclama es recebidas entre 2008 e Julho de 2013 Foram contabilizadas todas as reclama es e verificaram se os resultados da Figura 4 14 Viseu Vila Real Viana do Castelo Set bal Santar m Portalegre Porto Leiria Lisboa Guarda Faro vora Coimbra Castelo Branco Bragan a Braga Beja Aveiro 0 0 20 0 40 0 60 0 80 0 100 0 Percentagem de reclama es expostas PSP por distrito Figura 4 14 Distritos de Portugal Continental com mais reclama es expostas PSP 47 A APA referiu o desconhecimento sobre a incid ncia do ru do nos diferentes concelhos do pa s mas adiantou que o Alentejo a regi o menos problem tica Esta resposta justifica se por serem concelhos maioritariamente localizados no interior do pa s com caracter sticas rurais e menor densidade populacional O IGAMAOT afirmou que a maioria das reclama es prov m dos concelhos da regi o centro norte o que se pode dever s caracter sticas industriais desta regi o ao mau planeamento do territ rio ou elevada densidade populacional A GNR e a PSP t m os dados organizados por distritos Pela an lise da resposta da GNR e pela Figura 4 14 relativa PSP verificou se que os distritos mais povoados e localizados
35. o de 91 das entidades Os question rios encontram se nos Anexo B Anexo C e Anexo D A Figura 4 9 demonstra o n mero e origem das respostas dos munic pios e CCDR escala regional As restantes entidades APA IGAMAOT INAC GNR e PSP n o foram contabilizadas porque a informa o que prestaram diz respeito ao pa s inteiro 40 Porto e Norte Centro Lisboa e Tejo Alentejo e Algarve Figura 4 9 N mero de respostas dos munic pios e CCDR por regi o nr A maioria das respostas prov m da regi o de Lisboa e Vale do Tejo pois ocupa uma vasta rea do territ rio com grandes aglomerados populacionais especialmente no litoral As entidades do Algarve foram as que contribu ram em menor n mero somente duas c maras e a CCDR Algarve n o sendo de estranhar pois esta regi o menos extensa e possui menos concelhos 4 2 2 An lise dos dados do question rio A semelhan a do subcapitulo 4 1 2 ser analisada nesta divis o a informa o prestada pelos profissionais destas entidades permitindo conhecer as caracter sticas das reclama es recepcionadas A Q1 permitiu aos profissionais da APA IGAMAOT INAC CCDR N CCDR C CCDR LVT CCDR Alentejo CCDR Algarve e GNR seleccionar o tipo de fontes de ru do alvo de mais reclama es por parte dos cidad os A Figura 4 10 mostra o n mero de entidades que seleccionaram cada fonte de ru do 41 Outro Vizinhos Equipamento de ed
36. o dos cidad os Boa interac o entre as diferentes entidades Maior efic cia na actua o e tratamento das reclama es Outra Percentagem dos munic pios respondentes Figura 4 8 Opini o dos profissionais sobre os aspectos positivos nos processos de reclama o o n mero de respostas superior ao de inquiridos por ser poss vel seleccionar v rias op es O profissionalismo dos trabalhadores foi a op o que mais inquiridos escolheram a par da crescente consciencializa o H profissionais empenhados na melhoria dos processos de reclama o e no bem estar dos seus mun cipes mas parece haver outros obst culos a impedir o eficaz tratamento das reclama es como por exemplo os constrangimentos econ micos Por outro lado uma popula o informada e ciente dos seus direitos torna se mais preocupada com o ambiente Desenvolver ac es de sensibiliza o sobre ru do como problema ambiental e com consequ ncias para a sa de humana pode ser uma estrat gia para incutir maior responsabilidade nos cidad os 39 A exist ncia e consequente divulga o de estat sticas sobre o ru do podia ser outro modo de sensibiliza o que facilmente chamaria a aten o da popula o A boa interac o entre as diferentes entidades foi das respostas menos escolhidas n o sendo novidade j que foi um dos problemas referidos na quest o anterior Da an lise deste subcap tulo verifica se que as re
37. of complaints is different according to the responding entities Most complaints related to these sources of noise occur at night The daytime noise is less cited than others complaints and it refer mainly to traffic industry and public services The most affected regions are the urban centres on the coast The documentation on the procedure for handling complaints showed the use of numerous methodologies Notes to insufficient regular practices of documentary record reportable detailed statistics or tools electronic government Statistical data provided by the partners showed that in most cases complaints have not decreased over the years In spite of efforts by the authorities environmental noise remains a cause of recurrent complaints Part of the solution may be the creation of a Web platform forwarding these complaints in partnership with the authorities in order to facilitate not only the work of these entities but also the citizen information In this thesis it was developed the base for creation this platform Keywords Environment noise nuisance response to claims Web platform xi xii 1 2 5 INDICE DE MATERIAS INTRODU O al di a SS a a 1 1 1 Enquadramento session a ee BIS Lied a esos tie E E whee isa Aer 1 1 2 Objectivos e AMbILO sess at ai eae See Ra etree os canta 1 1 3 Estrutura e organiza o da dissertagao ese seeesecsseceseceseceseceseceseeeeeeeseeesseeeseeeaaecaecsaesaeeaeens 1 RE VIS
38. os de Chamusca guas e Res duos ERSAR e alguns indicadores do Guia de Avalia o de guas e Res duos sobre resposta a reclama es Redige se uma carta abaixo assinado ou auto da PSP ou GNR para o CIMLT presidente da c mara O munic pio solicita a realiza o de um ensaio para ru do ambiente a esta comunidade e enviado um relat rio final Segue se o RGR e o Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios Odemira Dirige se posteriormente ao local e realizam se ensaios ac sticos Tenta se resolver a situa o directamente com ambas as partes Procura se resolver o problema junto dos propriet rios dos estabelecimentos ou promotores das actividades atrav s da redu o do hor rio de funcionamento isolamento ac stico ou aplica o de outras medidas Segue o RGR mas como um concelho pequeno os casos s o Oliveira do Bairro Resende encaminhados para a GNR Sopa Foi criado o documento interno Tratamento de reclama es ap s a certifica o de qualidade Santar m Segue se um formul rio com um c digo espec fico que direcciona o tipo de reclama o para o respectivo rg o municipal 53 Tavira Segue se o Procedimento de Gest o de Qualidade Figura 4 15 no tratamento das reclama es incluindo de ru do Sugest o Servi o de Gestor da Servi o alvo i Reclama o expediente e apoio qualidade cc Executivo Registo Resposta de cor
39. per odo do entardecer como refere a Norma NP 1730 1 1996 e Ru do nocturno La ou Lnign n vel sonoro m dio de longa dura o referente s perturba es de sono consoante a Norma NP 1730 1 1996 e Ru do diurno entardecer nocturno Laen respeitante ao inc modo global ao longo do per odo do dia entardecer noite para qualificar o desconforto associado exposi o do ru do de acordo com a Norma NP 1730 1 1996 Para estabelecer mapas de ru do estrat gicos s o utilizados os indicadores de ru do L e Laen Na planifica o e zonagem ac stica podem ser usados outros indicadores Comiss o Europeia 2013 2 2 3 Valores limite e outros conceitos Consoante a hora do dia a que a actividade decorra quer em zona sens vel habita es escolas hospitais ou similares espa os de lazer com rcio ou servi os sem funcionamento noite ou zona mista restantes usos h valores limites de ru do ambiente a cumprir Tabela 2 1 DL n 9 2007 Tabela 2 1 Valores limite de exposi o dB A adaptado de DL n 9 2007 Local Laen L Zonas Mistas lt 65 lt 55 Zonas Sensiveis lt 55 lt 45 Zonas sensiveis na proximidade de grandes E lt 65 lt 55 infraestruturas de transporte existentes Zonas sens veis na proximidade de grandes lt 60 lt 50 infraestruturas de transporte n o a reo em projecto Zonas sens veis na proximidade de grandes lt 65 lt 55 infraestruturas de transporte a r
40. reclama o para o ru do ambiente 70 i ii iii Reclama o para ru do de vizinhan a A Dados do reclamante Nome Morada e localiza o geogr fica Contactos telef nicos Endere o electr nico B Dados da situa o ocorrente Localiza o do local alvo da den ncia Identifica o da fonte de ru do alvo da den ncia Obras em apartamento do pr dio autoridade policial C M Animais de estima o autoridade policial C M Aparelhos electr nicos Electrodom sticos autoridade policial C M Vizinhos autoridade policial C M Equipamento de edif cios elevadores bombas ventiladores autoridade policial C M Hor rio de ocorr ncia da incomodidade Per odo diurno 7 horas 20 horas Per odo nocturno 23 horas 7 horas Especifique a hora ou intervalo de tempo em que ocorre o inc modo C E uma situa o recorrente Sim N o D J apresentou alguma reclama o sobre a presente situa o a alguma entidade oficial Sim N o Se sim qual a entidade e quando recorreu Resuma as ac es tomadas por essa entidade E Quais os dias de ocorr ncia da situa o de incomodidade Toda a semana Alguns dias da semana Alguns meses Determinados dias do m s F Deixe a sua observa o Figura 5 8 Modelo da reclama o para o ru do de vizinhan a O processamento i
41. s pela paci ncia presen a ajuda for a cumplicidade e amizade vii A todos os momentos de boa disposi o vividos e por viver com todos voc s Aos meus pais por nunca desistirem pelo esfor o destes anos minha irm que n o mede esfor os para me ajudar Ao meu av materno pelo orgulho e preocupa o sentidos pela neta minha menina de quatro patas que sem ela imaginar das companhias de topo que posso ter viii RESUMO O ru do ambiente em Portugal motivo de queixas frequentes da popula o sobretudo nos grandes centros urbanos Quando os cidad os est o incomodados e denunciam o caso deparam se com alguns obst culos que dificultam um tratamento eficaz da den ncia Apesar da preval ncia deste tipo de queixas este um assunto relativamente pouco estudado Esta disserta o tem como objectivos a an lise das tipologias das queixas de ru do e a planifica o de uma plataforma Web para um encaminhamento mais eficaz das reclama es desenvolvida em parceria com diversas ag ncias da administra o central CCDR munic pios e o projecto O Meu Eco Sistema do GEOTA Desta forma o cidad o pode efectuar a sua reclama o e esta ser automaticamente encaminhada para a devida entidade A metodologia utilizada consistiu na solicita o de informa es junto das entidades respons veis pela recep o de reclama es atrav s de um question rio e de outra documenta o existente Fo
42. tratadas sob reserva e confidencialidade De salientar que todas as respostas s o de resposta obrigat ria Agrade o desde j a sua participa o e tempo dispensado 1 Que fontes de ru do t m sido alvo de reclama es com mais frequ ncia nos ltimos 5 anos Seleccione com X a s op es da seguinte lista Estabelecimentos de restaura o restaurantes e caf s Outros estabelecimentos comerciais gin sios lojas oficinas autom veis supermercados Servi os p blicos escolas actividades religiosas reparti es p blicas pavilh es desportivos municipais Mercados e feiras Locais de divers o bares discotecas sal es de jogos casinos Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ar livre Tr fego rodovi rio Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind stria transformadora Ind stria extractiva pedreiras Equipamento de edif cios elevadores bombas ventiladores Vizinhos obras animais de estima o m sica TV Outro 2 Consoante as fontes qual o per odo do dia mais referido nas reclama es Seleccione a op o na seguinte grelha 87 Periodo do Periodo diurno Periodo nocturno entardecer 7 horas 20 horas 23 horas 7 horas 20 horas 23 horas Estabelecimentos de restaura o Outros estabelecimentos comerciais Servi os p blicos Mercados e feiras Locais de dive
43. AG DE EITERATURA quites iate AIDS anu toidess caentearoeneakeee 3 Del AMDO eoe da o a O te ont 3 2 2 Ruido ambiente c suaso siecle ieee eee heed cae co ua abas dense feet Lene aresta ener 3 2 2 1 Caracteriza o d TU dO ste raio Se A EE ee EE 3 2 2 2 Indicadores de Tudo sussa rss ises ri hexeche th EaD Senra E ques na See ceesoliebedan Seale heehee 5 2 2 3 Valores limite e outros conceitos erre Ee Ea Na ea 6 2 3 Efeitos do ru do na sa de e bem estar erre cerenereaeeraeeracenanana 8 2 3 1 Efeitos fisiol gicos sobre o aparelho auditivo erre 8 2 3 2 Efeitos nao adil VOS neinna vos iasecs pura EA rea cart Los Dd cero bata do NEEE See and asd ati anda 8 2 4 Legisla o e autoridades competentes rr ereeereereeeneeaneeeraaaaada 12 24 1 Evolu o da l pisla o seus sere Athenee hei da NO lago i eee 12 2 4 2 Autoridades competente Sorese edene i sae Hee lech tecdecechete leben aes e aa ae iia 14 25 O ru do ambiente em Portugal e noutros pa ses serenas 16 2 5 1 Plataformas de reclama es de ru do na Europa 19 2 6 Governo electr nico 6 GOV mass situ mass O a o Les eR 20 METODOLOGIA e ario pernas dose do Ten nein res nda on bate EEA EEE bath va Sofia See sad aa ola 23 3 1 Abordagem Seral ss seus miiesto age ras sa Logos as IGa IL ENS essa ead eee Onda eee eet as 23 3 2 Esquematiza o das quest es do questi
44. CORPS DO ROS TDR CORPS A E 54 Figura 4 16 Ensaios ac sticos de ru do ambiente realizados pela CIMLT nos ltimos 10 anos nr 56 Figura 4 17 N mero de reclama es recebidas nos ltimos cinco anos na CCDR C nr 58 XV Figura 4 18 Percentagem das reclama es de ru do nos ltimos cinco anos recebidas na CCDR C PP E shales iiae ee este teal the assada Co a poate eed ls a eat cagada god aah enue ies eet 58 Figura 4 19 Compara o entre as reclama es de ru do e os autos de contraordena o elaborados pelo SEPNA hr assita ceased iusguus nave ei i ives ceiver Ca e i aa caes ala aguas niin 60 Figura 4 20 Evolu o do n mero de reclama es de ru do expostas ao IGAMAOT de 2010 a 2012 TNE os ser ee RR eae tc ceded ates a RAR DRA RR O RD A DD RS OD RD 60 Figura 4 21 Compara o entre o n mero de reclama es de ru do e o total de reclama es de todas as reas competentes expostas ao IGAMAOT de 2010 a 2012 nr 61 Figura 4 22 Evolu o do n mero de reclama es de ru do expostas PSP entre 2008 e Julho de 2013 TUS EEEE S A O T TOA AEE S EE A O OEA A EA AE 6l Figura 5 1 S tio da internet do projecto O Meu Eco Sistema rr 65 Figura 5 2 Local onde ser desenvolvida a vertente do ru do e reclama es 66 Figura 5 3 S mbolo do ru do ap s substitui o dos actuais cones 66 Figura 5 4 Pl
45. Catia Margarida Nunes Braga Licenciada em Ci ncias de Engenharia do Ambiente An lise das reclama es sobre ru do e ferramentas de resposta Disserta o para obten o do Grau de Mestre Engenharia do Ambiente perfil de Gest o e Sistemas Ambientais Orientador Prof Doutor Jo o Joanaz de Melo Professor Auxiliar Faculdade de Ci ncia e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa J ri Presidente Prof Doutora Lia Maldonado Teles de Vasconcelos Arguente Prof Doutor Francisco Manuel Freire Cardoso Ferreira Vogais Prof Doutor Jo o Miguel Dias Joanaz de Melo FACULDADE DE CI NCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Setembro de 2013 ebeig engo ejsodsa ap sSejuswe Io OpIns a1qos s oewej 2 1 Sep asijeuy 2013 li Copyright Catia Margarida Nunes Braga Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Universidade Nova de Lisboa A Faculdade de Ci ncias e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa t m o direito perp tuo e sem limites geogr ficos de arquivar e publicar esta disserta o atrav s de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado e de a divulgar atrav s de reposit rios cient ficos e de admitir a sua c pia e distribui o com objectivos educacionais ou de investiga o n o comerciais desde que seja dado cr dito ao autor e editor Disserta o redigida segu
46. DL n 9 2007 Com esta Directiva foi poss vel aplicar responsabilidades aos diferentes Estados Membros estabelecer indicadores de ru do e m todos de avalia o recomendados elaborar mapas estrat gicos de ru do e planos de ac o para grandes infraestruturas de transporte e aglomera es com mais express o populacional Comiss o Europeia 2002 Implicou uma altera o no DL n 292 2000 de forma a adoptar novos indicadores de ru do ambiente europeus tendo ent o sido publicado o DL n 9 2007 de 17 de Janeiro o actual RGR Segundo o Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 2009 o RGR estabelece o regime aplic vel preven o e controlo do ru do atrav s da correc o de problemas de ru do como o planeamento e da gest o territorial Estabelece um novo indicador de ru do Laen com tr s per odos de refer ncia e fixa valores limite de ru do ambiente exterior Adapta o crit rio de incomodidade aos tr s per odos de refer ncia e especifica algumas condi es para a sua aplica o clarifica os conceitos fundamentais permitindo a sua liga o com o 12 planeamento e licenciamento municipal Como exemplo tem se a defini o de zona sens vel que pode conter pontualmente pequenas unidades de com rcio e servi os em complemento fun o residencial Harmoniza o regime do ru do com outros regimes jur dicos designadamente o de ordenamento do territ
47. Inqu rito Utiliza o de Tecnologias da Informa o e da Comunica o pelas Fam lias 2012 Instituto Nacional de Estat stica IPQ 2011 Ac stica Descri o medi o e avalia o do ru do ambiente Parte I Grandezas fundamentais e m todos de avalia o Instituto Portugu s da Qualidade Leite M 2013 E mail D vida Tese Ru do 5 de Junho de 2013 s 11 59 Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 2009 Nova Legisla o Ambiental 2005 2009 Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Minist rio da Defesa do Reino Unido 2010 MOD Corporate environmental protection manual JSP 418 atrav s da URL 80 https www gov uk government uploads system uploads attachment_data file 27607 JSP_418_L eaflet041 pdf Consultado a 13 12 2014 Muzet A 2007 Environmental noise sleep and health Sleep Medicine Vol 11 135 142 Ngesan M e Karim H 2011 Impact of night commercial activities towards quality of life of urban residentes Procedia Social and Behavioral Sciences Vol 35 546 555 OBSERVA 1997 Os portugueses e o ambiente 1 Inqu rito Nacional Relat rio final Observat rio de ambiente e Sociedade Paiva T 2013 Bom sono boa vida atrav s da URL http www slideshare net maria25 sono dr teresa paiva Consultado a 13 08 20113 Pardal T 2013 Ru do ocupacional b
48. OT PSP reclama es dos ltimos 10 anos GNR e INAC 7 Parece haver alguma rela o entre a crise ana em Poca eo a de APAVCCDR CM IGAMAOT PSP a GNR e INAC reclama es Q8 Que dificuldades sente na resolu o de um APA CCDR CM IGAMAOT PSP processo de reclama o GNR e INAC gi pneu dA APA CCDR CM IGAMAOT PSP E GNR e INAC reclama o Q10 Caso deseje receber o resultado final deste APA CCDR CM IGAMAOT PSP estudo digite o endere o de e mail GNR e INAC Ao tratar a informa o recolhida foi poss vel analisar um conjunto de vari veis e trazer nova informa o s entidades e popula o Conhecendo previamente as necessidades da popula o relativas ao ru do ambiente e ao encaminhamento das reclama es ser mais f cil focar os 25 principais interesses do cidad o e trazer melhorias no processo de recep o e encaminhamento das reclama es 3 3 Entrevistas com as entidades A dimens o do question rio foi pensada a abordar os principais assuntos em estudo despendendo o menor tempo poss vel aos inquiridos Estipulou se um tempo de preenchimento de cinco a oito minutos Por terem fun es de licenciamento de actividades tempor rias ou permanentes e ou fiscaliza o ou por estarem relacionadas com ru do e recep o de reclama es solicitou se a colabora o das seguintes entidades e APA e CCDR Alentejo e CCDR Algarve e CCDR LVT e CCDR C e CCDR N e
49. P servi os APA 2008 De car cter n o permanente n o sendo um acto isolado produz ru do Actividade incomodativo ou nocivo a quem habita ou permanece onde se sentem os efeitos ruidosa provocados por determinada fonte de ru do obras de constru o civil tempor ria competi es desportivas espect culos festas ou outros eventos feiras ou mercados APA 2008 Associado ao uso habitacional e actividades relacionadas produzido por Ru do de algu m ou por algum objecto ou animal a seu cuidado que pela sua dura o vizinhan a repeti o ou intensidade pode afectar a sa de p blica e tranquilidade dos vizinhos DL n 9 2007 Descritor de ru do ambiente exterior expresso pelos indicadores Laen Ln com Mapa de ru do is fonas tra adas em documento que delimitam diferentes classes de valores de ru do em dB A DL n 9 2007 Rec nt Edif cios habitacionais escolas hospitais ou espa os de lazer com utiliza o P humana DL n 9 2007 sensivel Avalia o Verifica o da conformidade de determinadas situa es de ru do que estejam ac stica regidas por limites legais DL n 9 2007 Controlo do futuro ru do com base na adop o de medidas que passam pelo Planeamento ordenamento do territ rio engenharia de sistemas para gest o do tr fego ac stico planeamento de circula o e redu o do ru do isolamento sonoro e controlo do ru do na fonte DL n 9 2007 2 3 Efeitos do ru do na sa de e bem e
50. Q7 objectiva encontrar poss veis rela es entre a crise econ mica e o n mero de reclama es Na ltima quest o Q10 deu se ao inquirido a oportunidade de escolher se quer receber o resultado dos question rios Tabela 3 1 Gui o do question rio Reclama es de ru do ambiente para avalia o do estado actual do ru do Gui o do question rio Reclama es de ru do ambiente para avalia o do estado actual do ru do em Portugal Continental Quest o Entidades chave Q1 Que fontes de ru do t m sido alvo de reclama es com mais frequ ncia nos ltimos 5 APA CCDR C M IGAMAOT PSP e a reo em cada aeroporto nos ltimos 5 anos GNR anos Qla Qual o n mero aproximado de reclama es que t m recebido devido ao ru do do tr fego INAC Q2 Consoante as fontes qual o per odo do dia mais referido nas reclama es APA CCDR CM IGAMAOT PSP e GNR Q2a Para cada aeroporto qual o per odo do dia mais referido nas reclama es INAC Q3 Em que poca do ano recebem mais den ncias APA CCDR CM IGAMAOT PSP GNR e INAC Q4 Qual ais o s concelho s do Portugal Continental que apresenta m mais reclama es APA IGAMAOT PSP e GNR e INAC Q5 Os cidad os sabem onde se dirigir para APA CCDR CM IGAMAOT PSP proceder a uma reclama o GNR e INAC Q6 Possuem dados estat sticos sobre APA CCDR CM IGAMA
51. Resposta Que dificuldades sente na resolu o de um processo de reclama o Seleccione uma ou mais op es Falta de articula o entre diferentes entidades Falta de articula o entre as unidades org nicas Falta de actua o das entidades competentes exemplos constrangimentos econ micos falta de profissionais qualificados entre outros Fiscaliza o ineficiente Erros de licenciamento Legisla o mal formulada complexa d bia incompleta requisitos demasiado exigentes entre outros Outro 9 No quotidiano profissional que aspectos positivos h a referir sobre o processo de reclama o Seleccione uma das op es Empenho dos profissionais Maior consciencializa o dos cidad os Boa interac o entre as diferentes entidades Maior efic cia na actua o e tratamento das reclama es Outro 10 Caso deseje receber o resultado final deste estudo digite o endere o de e mail Esta quest o de resposta aberta Resposta
52. Respostas dos munic pios sobre se possuem dados estat sticos relativos s reclama es Constata se que a esmagadora maioria dos munic pios 83 n o possui este tipo de informa o A discrep ncia de resultados admite v rias hip teses os munic pios podem n o receber reclama es devido s suas caracter sticas demogr ficas os profissionais podem desconhecer a exist ncia dos dados ou ent o haver uma ineficaz gest o documental Pode ter sido simplesmente fornecida a informa o de que n o possu am dados sobre esta mat ria ou no limite nem existirem Se os munic pios tivessem este tipo de material documentado e devidamente arquivado seria poss vel consult lo e compar lo por exemplo com mapas de ru do se tamb m estes estivessem implementados em todos os concelhos Seriam feitas analogias entre os diversos concelhos e os profissionais saberiam que estrat gias definir para o seu munic pio em busca de um ambiente sonoro mais equilibrado A Q7 permitiu aos profissionais opinarem sobre uma eventual rela o entre a crise econ mica em Portugal e a evolu o do n mero de reclama es Do total 57 inquiridos julgam que esta n o se verifica e apenas sete responderam afirmativamente A Tabela 4 3 retrata algumas das respostas dadas 36 Tabela 4 3 Respostas sobre uma poss vel rela o entre a crise econ mica e o n mero de reclama es Respostas afirmativas Penso que de certa forma e
53. a 4 11 demonstra as op es seleccionadas pelos respondentes Tabela 4 11 Falhas apresentadas pelas entidades no processo de reclama o Falhas no processo de reclama o Entidades APA CCDR Alentejo CCDR LVT GNR PSP Falta de articula o entre as unidades org nicas APA CCDR C CCDR LVT CCDR N IGAMAOT Fiscaliza o ineficiente CCDR C CCDR N IGAMAOT GNR Erros de licenciamento APA CCDR Alentejo CCDR N Legisla o mal formulada CCDR Algarve CCDR C CCDR LVT Outro Legenda N o foi referido Pouco referido Muito referido E As respostas destas entidades foram semelhantes s das c maras municipais n o se tendo verificado nenhuma op o que fosse a mais focada pelos inquiridos e se destacasse das restantes Ao contr rio dos munic pios que referiram a legisla o mal formulada como o principal obst culo nesta sec o referida a falta de actua o das entidades competentes Isto pode significar que mesmo identificada a fonte de ru do se as entidades n o agirem atempadamente os processos n o ter o seguimento e ficar o por resolver A falta de articula o entre as diferentes entidades tamb m foi a mais abordada Como consequ ncia dos constrangimentos econ micos pode faltar material para avalia o ac stica e at profissionais qualificados que desempenhem fun es de fiscaliza o e ou medi es ac sticas 50 A CCDR C aproveito
54. aeceeaeeeeees 18 Tabela 3 1 Gui o do question rio Reclama es de ru do ambiente para avalia o do estado actual do PU dO pes sa SA O A PL USO DC AO E a E ARO E Ma Ca 25 Tabela 4 1 Munic pios que responderam ao question rio on line errar 30 Tabela 4 2 N mero e tipologia das respostas do question rio on line sra 30 Tabela 4 3 Respostas sobre uma poss vel rela o entre a crise econ mica e o n mero de reclama es adds ND DE tice DORSO o RR O db do E cee ia EO ara O a sd So o aca dd 37 Tabela 4 4 Reclama es de ru do devido a tr fego a reo recebidas pelo INAC nr 44 Tabela 4 5 Fontes de ru do alvo de mais reclama es conforme os per odos do dia recebidas pelas entidades asda da to fee e RM dd ein E a dos ce AOA ED DD A o A ed DOU 43 Tabela 4 6 Respostas das entidades sobre a distribui o do n mero de reclama es recebidas durante o ANO CIVIN sir cbad edad vicssece se ca tany cnofga da DO setuta wise Ta ado E EE 45 Tabela 4 7 Respostas das entidades sobre os concelhos de Portugal Continental com mais reclama es PERTO PERDE O sh eet ey wanes deleted Lenn a heen POUR RG DR RR ees 47 Tabela 4 8 Respostas das entidades sobre o n vel de conhecimento dos cidad os sobre o s tio onde recorrer para efectuarem uma reclaMaGAO ee eeeeeeeeeeeeeeeseeeseeeseecsaecsaecsaeceseceaeeeseeeseeeeeeeneeees 48 Tabela 4 9 Entidades que possuem dados estat sticos sobre reclama
55. aixa frequ ncia doen a vibroac stica vs s ndrome da turbina e lica Escola Superior de Ci ncias Empresariais Escola Superior de Tecnologia de Set bal Provedor de Justi a 2012 Inqu rito Preven o e Controlo Municipal do Ru do Radbone I 2010 Dealing with entertainment noise Australian Planner Vol 39 1 13 18 Ros o V Concei o E Marques T Leonardo R 2008 Em busca dos melhores limites legais de ru do ambiente Universidade de Coimbra Rylander R 2004 Physiological aspects of noise induced stress and annoyance Journal of Sound and Vibration Vol 277 471 478 WHO 1999 Guidelines for Community Noise World Health Organization Geneva WHO 2009 Night noise guidelines for Europe World Health Organization regional office for Europe Copenhaga Dinamarca WHO Europe 2011 Burden of disease from environmental noise Quantification of healthy life years lost in Europe World Health Organization Copenhaga Dinamarca 81 82 ANEXO A Question rio on line para as C maras municipais Reclama es de Ru do Ambiente Este question rio auxilia a disserta o de mestrado em Engenharia do Ambiente da estudante C tia Margarida Braga aluna da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Pretende recolher informa o acerca dos motivos e caracter sticas das reclama es e o modo como s o encaminhadas Possui 9 quest es e demora cerca de 5 minutos a
56. alisados numa base de dados em Excel ao passo que as respostas das restantes entidades foram analisadas individualmente Relativamente documenta o sobre as metodologias usadas pelas entidades para tratar e encaminhar as reclama es de ru do optou se por fazer uma an lise individual Se a informa o fosse analisada conjuntamente perder se ia informa o particular de cada uma Os dados estat sticos fornecidos foram igualmente avaliados entidade a entidade 27 3 5 Desenvolvimento da plataforma Web Para o desenvolvimento da plataforma fez se uma pesquisa a n vel nacional Recolheram se exemplos dos variados m todos usados para submeter reclama es de ru do ambiente layout de outras p ginas e respectivos conte dos A plataforma n o ser criada totalmente de raiz sendo desenvolvida na p gina do projecto O Meu Eco Sistema do GEOTA O conte do da p gina ser reestruturando desenvolvendo a plataforma de reclama es ao mesmo tempo que ser estruturada uma vertente informativa sobre a tem tica do ru do Quanto ao conte do do template das reclama es optou se por estruturar dois um para o ru do de vizinhan a e outro para ru do ambiente Isto possibilita fazer uma triagem dos tipos de reclama es mais concisa e correcta comparada com os procedimentos e pr ticas usualmente seguidos e encaminh las para a entidade certa 28 4 RESULTADOS 4 1 C maras municipais 4 1 1 Caracteriza o do
57. alisar as frequ ncias muito baixas e muito altas s quais o ouvido humano pouco sens vel Passou a usar se um n vel de press o sonora ponderado expresso em dB A n vel de press o sonora ponderado A HyperPhysics 2013 Para medir este n vel usado um son metro integrador de classe de precis o dois ou preferencialmente um devendo seguir se os procedimentos de medi o estabelecidos na Norma NP ISO 1996 partes 1 e 2 de 2011 complementados com o guia pr tico de medi es de ru do ambiente APA 2011 IPQ 2011 2 2 2 Indicadores de ru do Atrav s das medi es calculam se os valores associados aos diferentes indicadores de ru do estabelecidos no Regulamento Geral de Ru do RGR DL n 9 2007 Estes indicadores s o par metros f sico matem ticos que descrevem o ru do ambiente podendo estar relacionados com algum efeito prejudicial na sa de ou bem estar humano Aplicam se a tr s per odos de tempo conforme as actividades humanas DL n 9 2007 e Per odo diurno 7 horas 20 horas e Per odo do entardecer 20 horas 23 horas e Per odo nocturno 23 horas 7 horas Os indicadores de ru do referem se a e Ru do diurno La ou Laay n vel sonoro m dio de longa dura o um ano associado ao inc modo durante o per odo diurno conforme consta na Norma NP 1730 1 1996 e Ru do do entardecer L ou Levenins n vel sonoro m dio de longa dura o associado ao inc modo durante o
58. amente o problema consoante os meios existentes Por fim facultar uma resposta directamente para a plataforma Esta metodologia tem a vantagem de tornar o processo mais transparente pois as respostas ficar o dispon veis na plataforma para todos os utilizadores As reclama es ser o registadas numa base de dados n o se perdendo informa o e possibilitando futuras consultas para eventuais estudos Esta plataforma de reclama es de ru do assenta nos princ pios do governo electr nico facilitando a troca de informa o entre as entidades e a popula o e o acesso informa o Com a implementa o desta plataforma o cidad o n o precisar de recorrer a v rias autoridades para ver o seu problema resolvido pois evitar se a reincid ncia das situa es de inc modo e o trabalho dos profissionais ser mais eficiente A continuidade deste trabalho passa tamb m pelo estabelecimento de acordos com as diferentes entidades da Administra o Central e Local para uniformizar o uso desta plataforma No futuro todas elas dever o estar ligadas em rede facilitando o processo de reclama o por parte da popula o Ser implementada uma ferramenta para identifica o de palavras chave presentes nas reclama es recepcionadas na plataforma Ao aplicar esta funcionalidade no sistema inform tico as palavras mais referidas nas reclama es ser o consideradas priorit rias Al m de filtrarem informa o poder o ser a
59. anifica o do futuro cone ru do na p gina do projecto i 67 Figura 5 5 Local para registo do cidad o quando efectuar uma reclama o t 68 Figura 5 6 Passos do processo de reclama o ir rreeeaeeraeeracencaneeenenaraneaaaa 68 Figura 5 7 Modelo da reclama o para o ru do ambiente rear 70 Figura 5 8 Modelo da reclama o para o ru do de vizinhan a eras 71 Figura 5 9 Esbo o do processamento inform tico das reclama es de ru do ambiente 72 Figura 5 10 Esbo o do processamento inform tico das reclama es de ru do de vizinhan a 72 xvi INDICE DE TABELAS Tabela 2 1 Valores limite de exposi o dB A eecceesseceeseecsteceesaeceeaeeceeeeeaecesaaeceeaeecsseeeeaaeceeaaeceeees 6 Tabela 2 2 Conceitos sobre ru do e descri es erre cer nereaeeraeenaeenacenanen 7 Tabela 2 3 Consequ ncias da priva o do sono ir ereeenerenereaeenaeenacenanan 9 Tabela 2 4 Efeitos dos diferentes n veis de ru do nocturno na sa de 10 Tabela 2 5 Entidades e fun es desempenhadas e eereereenereneeereearaneaaaa 14 Tabela 2 6 Origem do ru do local onde reclamar e legisla o aplicAvel oo eee eeseceeeeeseceteeeeeeeees 15 Tabela 2 7 Pa ses e respectivos valores limite de exposi o UB A ee ceeecceeseeceeececeeeeeen
60. ataforma Tarefa 5 Redac o da disserta o Figura 3 1 Fluxograma do trabalho desenvolvido entre os meses de Mar o e Setembro de 2013 Inicialmente efectuou se uma pesquisa de literatura sobre ru do ambiente as v rias fontes de ru do e as consequ ncias da exposi o para a popula o Procedeu se leitura e an lise da informa o recolhida sintetizando os aspectos inerentes ao ru do a sua rela o com a popula o quais as entidades respons veis pelo tratamento das reclama es e que tipos de falhas existem nesse mesmo processo de tratamento cap tulo 2 Seguidamente equacionaram se as quest es dos question rios para as entidades e procedeu se sua realiza o Estes ocorreram de duas formas question rio on line dirigido aos munic pios de Portugal Continental e atrav s de contacto telef nico e electr nico para as restantes entidades que trabalham com reclama es de ru do metodologia na sec o 3 2 resultados no cap tulo 4 Na terceira tarefa trataram se e analisaram se os resultados dos question rios sendo poss vel analisar o estado actual do ru do a n vel nacional como as caracter sticas das reclama es que chegam s entidades e as dificuldades sentidas no tratamento das mesmas para que seja poss vel combat las Posteriormente foi estruturada a plataforma e planificou se o template das reclama es que ser o preenchidas pelo queixoso Por ltimo redigiu se e reviu se a
61. ation in Switzerland Environment International Vol 37 723 733 Briiel e Kj r 2001 Environmental Noise Booklet Briiel e Kj r Sound amp Vibration Measurement A S Nerum Denmark Campos R e Marques C 2006 O governo electr nico e os sistemas de informa o p blicos em Portugal Universidade da Beira Interior e Instituto Polit cnico de Tomar C mara Municipal de Tavira 2013 Procedimento de gest o da qualidade C mara Municipal de Tavira Carter N 1995 Transportation noise sleep and possible after effects Environment International Vol 22 105 116 Comiss o Europeia 1996a Legisla o comunit ria no dom nio do ambiente Volume 5 Ru do Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Europeias Luxemburgo Comiss o Europeia 2002 Directiva 2002 49 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Junho de 2002 relativa avalia o e gest o do ru do ambiente Jornal Oficial das Comunidades Europeias Comiss o Europeia 96 540 final 1996b Futura Pol tica de Ru do Livro Verde da Comiss o Europeia Bruxelas Comit das Regi es 2012 Parecer do Comit das Regi es Directiva ru do ambiente o caminho a seguir Jornal Oficial das Comunidades Europeias Ealing Council 2013 Report Problem atrav s da URL http www ealing gov uk site scripts xforms form php formID 86 amp language en Consultado a 3 1 2014 19 EUR Lex 2013 Access to European Union
62. authority To report a noise nuisance you first need to identify the appropriate local authority Please choose from the options below enter your details and click Go This service is only available in England Search by Postcode 9 Street Town Local Authority Please enter the postcode in the following style including capital letters and a space SWIA 1AA Alternatively use a map to find your local authority Figura 2 6 Exemplo de submiss o de reclama es na Inglaterra Governo Reino Unido 2013 19 Tamb m uma localidade pertencente a Londres possui o seu s tio na internet utilizando o para informar os cidad os sobre diversos servi os prestados pela regi o e como a popula o pode usufruir deles Um destes servi os consiste num espa o para submeter uma reclama o atrav s da resposta a um question rio on line Figura 2 7 Ealing Council co AtoZ Top tasks Popular pages About us Contact us Jobs Register Sign in www ealing gov uk EEE Report Problem Page 1 Location and type of problem Page 1 Of 6 possible You are 17 complete PLEASE SHOW US WHERE THE PROBLEM IS 1 Enter the road name and area for example ARLINGTON ROAD EALING or ALLENBY ROAD SOUTHALL 2 To show the exact location drag and drop the marker to pinpoint it The location selected will be displayed under the map St Anckow s a aiga URC Church Cricket Clug i Masa sans B45 Caspian Haven Green 5 Ea
63. biente SEPNA reparti o de Estudos e Controlo da Guarda Nacional Republicana por me receberem nos servi os do SEPNA e fornecerem o aux lio e informa o inerente a esta autoridade Inspectora Directora Paula Matias de Auditoria e Controlo T cnico Actividade Inspectiva ACT da Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio pelos dados estat sticos relativos s reclama es de ru do que gentilmente forneceu e sem os quais este estudo ficaria mais pobre A todas as Comiss es de Coordena o e Desenvolvimento Regional que dispensaram uns minutos do seu tempo laboral e facultaram os dados solicitados permitindo que parte deste trabalho fosse concretizada Um especial agradecimento s CCDR Algarve CCDR Alentejo CCDR Lisboa e Vale do Tejo CCDR Centro e CCDR Norte Aos munic pios que responderam ao question rio on line e a todos os que prontamente facultaram outros dados como a C M de Albufeira C M de Aljezur C M de Alcoba a C M da Chamusca C M de Odemira C M de Oliveira do Bairro C M de Resende C M de Serpa C M de Santar m C M de Tavira C M da Trofa e a C M de Vila Fanca de Xira Ao Instituto Nacional de Avia o Civil por ter colaborado prestando a informa o relativa ao transporte a reo A todos os meus amigos e colegas que estiveram sempre do meu lado e confiaram em mim A afilhada Ana mana Ana ao Nelson ao Marco Susana ao Pedro e In
64. clama es de todas as reas de interven o 200 0 2010 2011 2012 Compara o entre o n mero de reclama es de ru do e de todas as reas de interven o do IGAMAOT ao longo dos anos nr Figura 4 21 Compara o entre o n mero de reclama es de ru do e o total de reclama es de todas as reas competentes expostas ao IGAMAOT de 2010 a 2012 nr PSP O tratamento estat stico dos dados fornecidos pela PSP relativos s ocorr ncias de ru do decorridas entre 2008 e Julho de 2013 no territ rio continental possibilitou a recolha de informa o presente na Figura 4 22 1000 801 800 741 628 600 573 558 400 4 304 A 0 T T T T T 1 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Evolu o do n mero de reclama es de ru do expostas PSP de 2008 a Julho de 2013 Figura 4 22 Evolu o do n mero de reclama es de ru do expostas PSP entre 2008 e Julho de 2013 nr 61 Pela sua an lise observa se uma ligeira redu o do n mero de reclama es ao longo dos anos A semelhan a dos resultados obtidos pela GNR isto pode dever se a uma crescente sensibiliza o da popula o ou uma maior efic cia no tratamento das reclama es por parte desta entidade Contudo em 2013 espera se que o n mero de reclama es aumente com o passar do tempo pois os dados correspondem at ao m s de Julho INAC O Instituto Nacional de Avia o Civil afirmou que nos ltimos cinco anos recebeu dua
65. ctos na internet e no caso dos munic pios o GEOTA facultou esta informa o presente na base de dados do projecto O Meu Eco Sistema Primeiramente telefonou se para os cerca de 30 munic pios parceiros deste projecto e para as restantes entidades entre os meses de Junho e Julho Ap s o primeiro contacto formalizou se o pedido por via electr nica De forma a compreender melhor esta problem tica al m do preenchimento do question rio solicitou se a e Indica o ou fornecimento de documenta o com o procedimento usado para tratar as reclama es e Presta o de dados estat sticos sobre reclama es de ru do como o n mero de reclama es o seu destino e modo de encaminhamento as que seguem para tribunal as que s o alvo de auto as que s o resolvidas ou ficam arquivadas ou outra classifica o dispon vel Estipulou se um per odo de tempo dos ltimos dez anos para desenvolver uma an lise evolutiva No caso de n o haver registos t o abrangentes aceitaram se dados relativos a quaisquer outras datas O objectivo de melhorar e tornar eficiente o processo de reclama o de ru do e de auxiliar o queixoso e as autoridades que recebem e tratam as queixas foi a for a motriz destes tr s pedidos 3 4 Tratamento dos resultados O tratamento dos dados est organizado em quatro sec es Os resultados obtidos nos question rios foram tratados de duas formas os das c maras municipais foram introduzidos e an
66. dades o que n o faria muito sentido pois quem ali mora sabe que o aeroporto j l se encontrava antes Ter sido algum turista faz ainda menos sentido pois o aeroporto um local de passagem para viajantes O aeroporto de Beja n o foi referido neste estudo Tabela 4 4 Reclama es de ru do devido a tr fego a reo recebidas pelo INAC nr Aeroporto Reclama es nr o Uba 2 Porto 0 Faro 0 Legenda Aeroporto sem reclama es nenhuma resposta Aeroporto com reclama es E Atrav s da informa o presente nas reclama es enviadas para estas entidades a Q2 relaciona as fontes mais denunciadas com os respectivos per odos do dia Tabela 4 5 Na variante Q2a relativa ao INAC n o est o em causa as fontes de ru do mas sim os aeroportos e os per odos do dia mais incomodativos A Ag ncia Portuguesa do Ambiente afirmou n o possuir dados sobre esta quest o pois a sua fun o n o passa pelo tratamento de reclama es Contudo aponta genericamente o per odo nocturno como o mais incomodativo 44 Fontes de ruido Tabela 4 5 Fontes de ru do alvo de mais reclama es conforme os per odos do dia recebidas pelas entidades Entidades CCDR CCDR Alentejo Algarve CCDR LVT CCDR N CCDR C GNR IGAMAOT INAC DE NID E NID E NID E NID E NID E NID E NID EN Estabelecimentos de restaura o Outros estabelecimentos comerciais Servi os p blicos Mercado
67. dades por in meras vias 68 presencial Fax telefone e mail livro de reclama es o que aparenta ser complicado de gerir O processo de encaminhamento das reclama es at chegarem divis o competente pode tornar se moroso e corre se o risco de perda de informa o Z Para contrariar esta situa o necess rio sincronizar todas as entidades na rede de forma a uniformizar o processo de reclama o e torn lo mais transparente e eficaz Esta plataforma ser um s tio onde o cidad o recorra para denunciar o seu inc modo sendo o ponto de partida para o tratamento da reclama o Ir responder s necessidades do cidad o confiando que a sua reclama o ser resolvida e n o se perder informa o ao longo do processo de tratamento Toda a informa o ficar guardada numa base de dados al m de que o queixoso ter sempre acesso ao seu hist rico de reclama es e acompanhar a sua situa o Al m disso ser tamb m um s tio que responsabilize as entidades em dar uma resposta pois uma vez identificada a autoridade respons vel esta informa o ser exposta e obrigar a mesma a responsabilizar se pela resolu o do problema Ap s o tratamento da situa o a entidade que ficou encarregue de tratar a situa o dever enviar uma mensagem para a plataforma informando todos os intervenientes no processo e seja encerrado o processo 5 3 Template da reclama o Nesta divis o ser o apresentados o
68. dades religiosas reparti es p blicas pavilh es desportivos municipais autoridade policial C M Mercados e feiras autoridade policial C M Locais de divers o bares discotecas sal es de jogos casinos autoridade policial C M Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ar livre autoridade policial C M Tr fego rodovi rio IGAMAOT C M Tr fego ferrovi rio IGAMAOT C M Tr fego a reo IGAMAOT C M Ind stria transformadora IGAMAOT C M Ind stria extractiva pedreiras GAMAOT C M Ve culos na via p blica escapes alarmes autoridade policial Se aplic vel enuncie o nome do estabelecimento ili Hor rio de ocorr ncia da incomodidade Per odo diurno 7 horas 20 horas Per odo do entardecer 20 horas 23 horas Per odo nocturno 23 horas 7 horas Especifique a hora ou intervalo de tempo em que ocorre o inc modo C E uma situa o recorrente Sim N o D J apresentou alguma reclama o sobre a presente situa o a alguma entidade oficial Sim N o Se sim qual a entidade e quando recorreu Resuma as ac es tomadas por essa entidade E Quais os dias de ocorr ncia da situa o de incomodidade Toda a semana Alguns dias da semana Alguns meses Determinados dias do m s F Deixe a sua observa o Figura 5 7 Modelo da
69. das reclama es Figura 4 7 e a Q9 permite real ar as boas pr ticas do dia a dia destas entidades Figura 4 8 Pela an lise da Figura 4 7 verificou se que os inquiridos sentem todo o tipo de dificuldades no seu dia a dia j que as suas respostas apresentam valores muito id nticos A legisla o mal formulada complexa d bia incompleta ou com requisitos demasiado exigentes foi o problema mais referido o que pode dever se dificuldade em prever na lei todas as situa es que possam ocorrer e encontrar o m todo correcto de as fazer cumprir e penalizar os infractores Quando o cidad o reclama de uma situa o de ru do acaba por n o estar devidamente protegido pela lei porque j existem problemas por resolver a montante que conduziram den ncia A falta de articula o entre as entidades e de actua o perante as ocorr ncias outros dos obst culos sentidos pelos munic pios Se n o for desenvolvido um trabalho eficaz de coopera o e troca de informa o entre elas e se tentarem contornar as suas responsabilidades o processo de reclama o poder nem ter continuidade 37 Nestas situa es o cidad o sai afectado pois o ru do pode continuar a incomod lo e os infractores continuam impunes Um exemplo pr tico foi o testemunho de um munic pio que referiu que das nicas vezes que recorreram justi a os casos j estavam resolvidos mas permaneciam em tribunal Esta situa o n o se ver
70. des na memoriza o e compreens o a longo prazo Mais uma vez estes efeitos foram observados em crian as cujos estabelecimentos de ensino se situavam perto de aeroportos sendo uma situa o perturbadora quer pela variabilidade quer pela imprevisibilidade na ocorr ncia do inc modo Minist rio da Defesa do Reino Unido 2010 Os principais grupos de risco s o as mulheres gr vidas idosos pessoas doentes as que trabalham por turnos e crian as Por m qualquer cidad o exposto a determinados n veis de ru do nocturno pode ser afectado Tabela 2 4 estando os efeitos na sa de associados ao n vel m dio do ru do WHO 2009 Tabela 2 4 Efeitos dos diferentes n veis de ru do nocturno na sa de WHO 2009 N vel m dio de ru do cade ang Efeitos na sa de observados na popula o Apesar da sensibilidade e circunst ncias individuais poderem At 30 dB diferir aparentemente n o se registam efeitos biol gicos relevantes abaixo deste n vel Nesta faixa de ru do observam se movimentos corporais despertar relatos de dist rbios do sono A intensidade do efeito depende do n mero de acontecimentos e da natureza da fonte Os grupos mais vulner veis crian as doentes cr nicos e idosos est o mais suscept veis Por m mesmo nos piores casos os efeitos aparentam ser modestos Efeitos adversos na sa de verificam se entre a popula o exposta 40 a 55 dB Muitas pessoas t m de adaptar a sua vida pa
71. dos cidad os ou a uma resposta mais eficaz da entidade perante as ocorr ncias 59 800 gt 700 600 vo S 500 4 Ss E 400 S 3 300 o 2004 od L z l E o LeeLee 5 cy o A 9 S N Y 4 S Na S Q S Ss N ns 5 D Y Se DDS SDS a ON E Den ncias Recebidas Linha SOS Ambiente nr E Autos de Contra Ordena o Elaborados nr Figura 4 19 Compara o entre as reclama es de ru do e os autos de contraordena o elaborados pelo SEPNA nr IGAMAOT Esta entidade facultou dados das reclama es de ru do a n vel nacional relativos aos anos de 2010 a 2012 como demonstra a Figura 4 20 Analisando os n meros destes tr s anos verifica se que as situa es incomodativas para a popula o persistem uma vez que de 2010 para 2012 a quantidade de den ncias n o diminuiu Isto comprova que apesar dos esfor os das entidades este problema ambiental de dif cil resolu o 200 160 120 80 40 2010 2011 2012 Reclama es de ru do ao longo dos anos nr Figura 4 20 Evolu o do n mero de reclama es de ru do expostas ao IGAMAOT de 2010 a 2012 nr 60 poss vel perceber o peso que as reclama es de ru do t m no total de den ncias que chegam ao IGAMAOT Figura 4 21 Constata se que cerca de 25 das reclama es prov m do ru do elucidando para a persist ncia deste problema 800 600 mNr reclama es de ru do 400 E Nr re
72. dr g o Grande Resende Ribeira de Pena Sert Set bal Santar m Tavira Torres Vedras Trofa Vila Real Vila Nova de Gaia Vizela Vouzela Vieira do Minho Comunidade constitu da por 11 munic pios Almeirim Alpiar a Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Goleg Rio Maior Salvaterra de Magos Santar m A ltima quest o do question rio permitiu identificar os munic pios e possibilitou a submiss o dos resultados finais do estudo aos que o solicitaram Registaram se nove respostas que foram menos percept veis Tabela 4 2 Tabela 4 2 N mero e tipologia das respostas do question rio on line Pretende receber N o a Shale Ss Deseja receber N o Question rios Respostas os resultados mas pretende os resultados e dra respondeu enviados recebidas ae n o se identificou receberos me identificou se 4 quest o devidamente resultados 257 64 55 4 3 30 Este tipo de resposta n o permitiu saber que munic pio colaborou com o pedido por tr s raz es e Solicitou o resultado final mas n o se identificou correctamente n o se sabendo a sua localiza o dois casos e N o quis os resultados era uma das op es de resposta quatro casos e N o respondeu colocando simples pontua o no campo de resposta visto que esta era obrigat ria tr s casos 4 1 2 An lise dos dados do question rio on line Nesta sec o avaliam se factores como as necessidades
73. e desejem participar no projecto O processo de registo simples e r pido Os dados pessoais s o absolutamente confidenciais ERRORS 8 GE 0 Introduza o seu nome de utilizador oO E A B a Introduza a password Enviar dados Apenas utilizadores registados podem aceder as funcionalidades do site Efectue o seu registo tu GEOTA Grupo de Estudos de Ordenamento do Territ rio e Ambiente a a ge a Utilizador nao definido Login Figura 5 5 Local para registo do cidad o quando efectuar uma reclama o A Figura 5 6 exemplifica os passos que se pretendem efectuar para proceder reclama o Template da reclama o Identifica o da entidade respons vel Entidade respons vel pelo tratamento da reclama o Figura 5 6 Passos do processo de reclama o Ao preencher a reclama o e submet la ser feito um processamento inform tico dos dados fora do mbito deste trabalho e o sistema ir identificar qual a entidade encarregue de tratar essa situa o de inc modo Identifica o da entidade respons vel Esta entidade ser notificada automaticamente semelhan a do cidad o que tamb m receber uma mensagem a comunicar qual a entidade respons vel pelo tratamento da sua reclama o No subcap tulo 4 3 relativo documenta o sobre o tratamento das reclama es verificou se o uso de variadas metodologias para este fim As queixas chegam s enti
74. e o ru do pode causar na popula o ao n vel auditivo e n o auditivo e O ru do ambiente em Portugal e noutros pa ses compara a situa o do ru do em Portugal com pa ses europeus e apresenta alguns exemplos de plataformas de reclama o de ru do e Governo electr nico e Gov uma vez que o desenvolvimento desta plataforma assenta nos princ pios do e Gov s o analisadas medidas de racionaliza o e moderniza o administrativa no interior dos organismos p blicos atrav s do recurso a Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC Na Metodologia encontram se os m todos utilizados em cada uma das etapas desenvolvidas neste trabalho Nos Resultados s o analisados os dados facultados pelas entidades chave como os motivos das reclama es dos cidad os dados estat sticos sobre reclama es e os procedimentos adoptados no seu tratamento Na Plataforma de Reclama es s o explicadas as altera es que ser o feitas na actual p gina do projecto O Meu Eco Sistema e como se objectiva ser o funcionamento desta ferramenta As Conclus es sintetizam as principais informa es advindas do tratamento dos dados sobre as den ncias mas tamb m sobre a medida desenvolvida para contrariar as fragilidades existentes no processo de reclama o Torna se oportuno promover futuros desenvolvimentos nesta rea em prol do cidad o e do ambiente urbano pelo que ser o referidas f
75. e problemas demonstrados pelos cidad os atrav s da an lise das reclama es que chegam aos munic pios O mesmo se aplica aos servi os camar rios porque al m de licenciarem e ou fiscalizarem actividades ou estabelecimentos s o um dos meios de recep o e tratamento de reclama es assim importante recolher o testemunho destes profissionais que trabalham diariamente nesta tem tica Ao analisar esta informa o pode compreender se o estado actual do ru do e retirar conclus es que sirvam de suporte para uma melhoria do processo de reclama o como tamb m para toda a problem tica do ru do Sem a colabora o destes munic pios n o seria poss vel desenvolver este tipo de estudo Na primeira quest o quando inquiridos sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es por parte dos mun cipes as fontes mais referidas foram por ordem decrescente os estabelecimentos de restaura o os locais de divers o bares discotecas sal es de jogos e casinos e a vizinhan a obras animais de estima o m sica TV Figura 4 2 Nesta pergunta os inquiridos puderam escolher mais que uma fonte de ru do que considerassem ser das mais referidas pelos cidad os nas suas reclama es Verificou se que as tr s fontes mais focadas n o prov m de regi es concretas do pa s o que parece indicar que os mun cipes de todo o pa s se sentem mais incomodados por estes tr s motivos Por m devido densidade populacional das r
76. egi es do litoral verificou se um maior n mero de reclama es provenientes dessas zonas Este facto desvalorizado pois tamb m os concelhos mais pequenos do pa s referiram estas causas para o seu desconforto Constata se que as circunst ncias que originam as reclama es divergem consoante as regi es do pa s Apesar de haver mais oferta de restaurantes e de caf s no litoral estes estabelecimentos tamb m incomodam a popula o de concelhos menos povoados e mais sossegados 31 Outra Vizinhos m Equipamento de edif cios Ind stria transformadora Tr fego a reo Tr fego ferrovi rio Tr fego rodovi rio Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ao ar livre Locais de divers o E Mercados e feiras Servi os p blicos Outros estabelecimentos comerciais Estabelecimentos de restaura o O 0 10 20 30 40 50 60 Respostas dos municipios sobre as fontes de ruido mais incomodativas nr Figura 4 2 Respostas dos municipios sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es nr o n mero de respostas superior ao n mero de inquiridos por ser poss vel selecionar v rias op es O mesmo tipo de abordagem pode ser feita para os locais de divers o No litoral do pa s pode haver mais popula o e consequentemente mais ocorr ncias de ru do mas num concelho menos desenvolvido e mais pequeno a incomodidade ser maior m nima situa o de ru do
77. eia que vive em habita es e sofre com o ru do no ano d e 20l eae RR ORAR RR ARRENDAR RENDER RR gas ewe ees 22 Figura 3 1 Fluxograma do trabalho desenvolvido entre os meses de Mar o e Setembro de 2013 23 Figura 4 1 N mero de respostas recebidas ao longo do per odo temporal l 29 Figura 4 2 Respostas dos municipios sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es nr o n mero de respostas superior ao n mero de inquiridos por ser poss vel selecionar v rias op es nP A E E A aati saute he viet pedia ete O as teed DO anal o SA nee 32 Figura 4 3 Respostas dos munic pios sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es consoante o per odo do dia nr o n mero de respostas superior ao n mero de inquiridos por ser poss vel selecionar v rias Op es ensisi eid een los gostoso ne hfe ceased g eee aces isaac 33 Figura 4 4 Respostas dos municipios sobre a distribui o das reclama es recebidas durante o ano CLV AN ZG EA ats usa pi UU cake setae oda deus EEE Pes ada bot nbaee ul A espe seacetsetiatees 34 Figura 4 5 Respostas dos munic pios sobre se os cidad os sabem onde fazer uma reclama o 35 Figura 4 6 Respostas dos munic pios sobre se possuem dados estat sticos relativos s reclama es E EGO ebesct scene Soedcecuias sous dio gua o bus sped eocaaa cases ndaay asta yacea ue Rand sis poda pod dedo asd pias DONG pane ai stead SS age pesar 36 Figura 4 7
78. eo em projecto Zonas n o classificadas lt 63 lt 53 De forma a sintetizar algumas informa es relativas ao ru do a Tabela 2 2 cont m alguns conceitos importantes e respectivas descri es sum rias Tabela 2 2 Conceitos sobre ru do e descri es Conceito Descri o Meio de transmiss o do ru do atrav s de alguns fen menos Depende de condicionantes como o tipo de fonte sonora pontual ou em linha dist ncia da 7 fonte sonora aos receptores absor o sonora vento temperatura invers o do Propaga o i pars os saree gradiente t rmico humidade relativa do ar precipita o exist ncia de obst culos no meio de propaga o edif cios absor o do solo e as reflex es Briiel e Kjaer 2001 2 O ru do atinge um obst culo e n o o atravessa sendo reflectido para tr s IA Reflex o 2004 x O ru do absorvido pelo obst culo libertando se depois na forma de calor JA Absor o 2004 Transmiss o O ru do intercepta o obst culo e transmitido IA 2004 E O ru do chega ao receptor de forma indirecta atrav s de difrac o nos bordos Difrac o superior e lateral da barreira IA 2004 Ae vidad De car cter permanente mesmo que sazonal produz ru do incomodativo ou nocivo a quem habita ou permanece onde se sentem os efeitos provocados por ruidosa 5 sa o emanen determinada fonte de ru do estabelecimentos industriais comerciais ou
79. espons vel pelo licenciamento ou autoriza o da actividade C mara Municipal Direc o Regional de Educa o no caso de estabelecimentos escolares Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio CCDR DL n 9 2007 artigo 13 Ind stria transformadora Entidade licenciadora da actividade Direc o Regional de Economia Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio CCDR DL n 9 2007 artigo 13 Ind stria extractiva pedreiras Entidade licenciadora da actividade Direc o Regional de Economia Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio CCDR DL n 9 2007 artigo 13 Parques e licos linhas de transporte de energia centrais el ctricas postos de Entidade licenciadora da actividade Direc o Geral de Geologia e Energia Direc o Regional de Economia Inspec o Geral da Agricultura do DL n 9 2007 artigo 13 transforma o Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio CCDR Entidade licenciadora respons vel pela explora o da infraestrutura Estradas de Infraestruturas de transporte Portugal C mara Municipal REFER autoestradas IP IC estradas ANA administra o do aer dromo DL n 9 2007 artigo 19 nacionais estradas municipais concession rias das autoestradas ferrovias aeroportos aer dromos
80. exist ncia de dados ou do seu tratamento e uma ineficaz gest o documental Estes factores revelaram se um contratempo para a obten o de informa o pelo que o material recolhido n o foi significativo S o aqui descritos os dados e informa es que foram gentilmente cedidos Munic pios e CIMLT esta comunidade de 11 munic pios n o possui informa o sobre reclama es pois a sua fun o efectuar ensaios ac sticos de ru do ambiente e facult los aos concelhos Por m disponibilizou dados relativos ao n mero destes ensaios Figura 4 16 permitindo identificar o tipo de ru do que levou realiza o dos mesmos 18 17 17 16 15 14 14 13 Ss 12 amp 12 11 11 a 10 10 5 2 8 E 6 S 4 4 m 4 2 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Per odo temporal anos Figura 4 16 Ensaios ac sticos de ru do ambiente realizados pela CIMLT nos ltimos 10 anos nr 56 Verificou se que o n mero de ensaios realizados n o divergiu muito neste per odo temporal o que poder indicar uma persist ncia das situa es de ru do com o continuado inc modo da popula o a originar den ncias e consequentes pedidos de medi es ac sticas A CIMLT comentou o reduzido n mero de ensaios em 2011 e 2013 Em 2011 procederam sua acredita o n o tendo efectuado ensaios entre Fevereiro e Setembro No presente ano n o encontram justifica o para um n mero t o baixo de reclama es s
81. gi es com maior press o urban stica s o as mais preocupantes a n vel de ru do e com mais casos de reclama es A popula o residente em zonas menos povoadas como no interior do pa s n o t o afectada pois est mais afastada dos centros urbanos Em contrapartida apresenta um menor n vel de desenvolvimento reflectindo se nos acessos aos meios de transporte aos servi os escolares de sa de e a momentos de lazer e divers o Al m de o ru do ser um indicador de qualidade ambiental tamb m considerado um indicador de desenvolvimento econ mico pois em zonas mais habitadas e com mais actividades h maior risco de se sofrer inc modo com o ru do Receberam se respostas de munic pios de todo o pa s mas foram os do litoral centro e norte que participaram mais no question rio on line Esta variedade de respostas possibilitou uma an lise mais coerente dos dados No Cap tulo 4 2 ser a vez de avaliar as mesmas quest es mas colocadas s outras entidades chave 4 2 Restantes entidades 4 2 1 Caracteriza o dos dados A resposta ao question rio foi solicitada por via electr nica s entidades APA IGAMAOT IMT INAC CCDR N CCDR C CCDR LVT CCDR Alentejo CCDR Algarve GNR e PSP Os resultados foram recebidos durante os meses de Julho Agosto e Setembro Das 11 entidades contactadas a nica que n o pode colaborar foi o IMT como referido no subcap tulo 3 3 o que equivaleu a uma colabora
82. i Outros P So agi S Susceptibilidade a doen as virais imunol gica Pela Tabela 2 3 quando algu m n o dorme sujeita se a uma s rie de altera es de foro comportamental de aprendizagem neurol gico bioqu mico entre outros As consequ ncias a curto prazo s o sonol ncia irritabilidade altera es do estado de humor dificuldades cognitivas aumento metab lico e at redu o das capacidades imunol gicas A depress o comportamentos violentos diminui o da capacidade de aprendizagem uso de discurso lento maior sensibilidade dor diabetes obesidade e a susceptibilidade a doen as virais s o exemplos dos efeitos a longo prazo Segundo Carter 1995 as crian as que viviam junto ao aeroporto de Osaka eram mais baixas do que outras com o mesmo estatuto socioecon mico que residiam longe de aeroportos e n o eram expostas a elevados n veis de ru do Em Taiwan as crian as da sexta classe alvo de uma investiga o que viviam perto do aeroporto de Kaohsiung tinham estatura menor e eram mais leves comparando com colegas que residiam mais afastados do aeroporto Isto est relacionado com a secre o de uma hormona de crescimento hGH durante a fase 3 do sono sono profundo que respons vel pelo desenvolvimento muscular e pelo crescimento Paiva 2013 O seu desenvolvimento mental tamb m fica afectado quando submetidas a uma exposi o continuada ao ru do ambiente Os efeitos passam por dificulda
83. i rios bem definidos aos quais a popula o acaba por se habituar Outro factor para que a ferrovia tenha sido pouco referida pode relacionar se com o actual desinvestimento neste tipo de transporte No que concerne s reclama es do ru do do tr fego a reo dizem respeito ao aeroporto da capital e referiram o per odo diurno e o nocturno devendo se talvez a motivos diferentes Tamb m a ind stria marcou presen a nas respostas dos profissionais Os resultados indicam que ao longo do dia que esta fonte mais incomoda mas tamb m noite resposta da CCDR N O facto de as empresas laborarem maioritariamente de dia justifica este inc modo manifestado nas reclama es por m algumas empresas dever o preferir o hor rio nocturno para laborar pois a eletricidade mais barata Al m disto o inc modo com o ru do industrial pode dever se ao mau planeamento urban stico das localidades ou pr ticas pouco rigorosas das empresas no que toca a emiss es de ru do Por fim a APA referiu que o per odo nocturno o mais incomodativo o que vem comprovar que este hor rio o que est a causar mais problemas sa de e descanso da popula o portuguesa De seguida a Q3 analisou se existe alguma altura do ano na qual ocorrem mais reclama es de ru do Tabela 4 6 Tabela 4 6 Respostas das entidades sobre a distribui o do n mero de reclama es recebidas durante o ano civil poca do ano Entidades
84. i poss vel conhecer os fundamentos das reclama es e compreender que aspectos devem ser melhorados no processo de tratamento das queixas Os resultados dos inqu ritos revelaram que a principal origem de reclama es s o os estabelecimentos de restaura o os locais de divers o bares discotecas sal es de jogos e casinos e a vizinhan a embora a frequ ncia das queixas seja diferente conforme as entidades respondentes A maioria das queixas relativas a estas fontes de ru do ocorre no per odo nocturno O ru do diurno menos citado nas reclama es reportando se principalmente ao tr fego ind stria e servi os p blicos As regi es mais afectadas s o os grandes centros urbanos situados no litoral A documenta o sobre o procedimento para tratamento das reclama es mostrou o uso de in meras metodologias Constata se a insufici ncia de pr ticas regulares de registo documental report vel de estat sticas detalhadas ou de ferramentas de governo electr nico Os dados estat sticos disponibilizados pelos parceiros evidenciaram que na maioria dos casos as den ncias n o t m diminu do ao longo dos anos Apesar dos esfor os desenvolvidos pelas entidades respons veis o ru do ambiente mant m se uma causa recorrente de reclama es Parte da solu o pode passar pela cria o de uma plataforma Web de encaminhamento dessas reclama es em parceria com as autoridades por forma a facilitar quer o trabalh
85. ia de lacunas na legisla o s o impeditivos para um eficaz tratamento das reclama es Torna se dif cil definir quais as entidades encarregues de tratar as reclama es devido falta de articula o entre elas por vezes os processos passam por v rias autoridades e nada feito As situa es incomodativas mant m se os cidad os fazem sucessivas reclama es a n o v m o caso resolvido Os procedimentos usados pelas entidades no tratamento das reclama es s o muito diversificados sendo evidente alguma falta de uniformiza o de metodologias para tratamento da situa o Algumas seguem se pelo RGR outras criaram procedimentos internos munic pio da regi o do Alentejo outras comunicam directamente com as autoridades policiais munic pios com menor densidade populacional 76 6 2 Desenvolvimentos futuros Neste estudo foram dados apenas os primeiros passos para o desenvolvimento da plataforma de reclama es devendo continuar se este trabalho no futuro Definiu se que este s tio na internet ir conter uma parte informativa sobre ru do e para troca de ideias e outra focada nas reclama es Os templates foram criados mas poder o sofrer futuras melhorias A cria o desta plataforma poder delinear um caminho para o tratamento das reclama es diferente do actualmente seguido Uma vez denunciada a situa o a entidade competente ser automaticamente notificada e responsabilizada devendo tratar atempad
86. icos falta de profissionais qualificados entre outros Fiscaliza o ineficiente Erros de licenciamento Legisla o mal formulada complexa d bia incompleta requisitos demasiado exigentes entre outros Outro 9 No quotidiano profissional que aspectos positivos h a referir sobre o processo de reclama o Seleccione uma das op es Empenho dos profissionais Maior consciencializa o dos cidad os Boa interac o entre as diferentes entidades Maior efic cia na actua o e tratamento das reclama es Outro 10 Caso deseje receber o resultado final deste estudo digite o endere o de e mail Esta quest o de resposta aberta Resposta ANEXO D Question rio para o INAC QUESTION RIO RECLAMA ES DE RU DO AMBIENTE Este question rio auxilia a disserta o de mestrado em Engenharia do Ambiente da estudante C tia Margarida Braga aluna da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Pretende recolher informa o acerca dos motivos e caracter sticas das reclama es e o modo como s o encaminhadas Possui 10 quest es e demora cerca de 6 7 minutos a responder O presente question rio ser tratado estatisticamente para fins acad micos e as respostas individuais ser o tratadas sob reserva e confidencialidade De salientar que todas as respostas s o de resposta obrigat ria Agrade o desde j a sua participa o e te
87. if cios Ind stria extractiva Ind stria transformadora Tr fego a reo Tr fego ferrovi rio Tr fego rodovi rio Festas espect culos e eventos Locais de divers o Mercados e feiras Servi os p blicos Outros estabelecimentos comerciais Estabelecimentos de restaura o 8 o N w gt w an q Respostas das entidades sobre as fontes de ru do mais incomodativas nr Figura 4 10 Respostas das entidades APA IGAMAOT INAC CCDR Algarve CCDR Alentejo CCDR LVT CCDR C CCDR N e GNR sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es nr A PSP n o respondeu da primeira quarta quest o do question rio porque facultou um documento Excel com cerca de 3600 ocorr ncias de ru do ocorridas entre o ano de 2008 e Julho de 2013 tendo sido necess rio tratamento estat stico Os dados s o analisados em separado das outras entidades e a resposta primeira quest o encontra se na Figura 4 11 Vizinhos Equipamentos de edif cios Ind stria Tr fego ferrovi rio Festas espect culos e Locais de divers o Servi os p blicos Outros estabalecimentos Estabelecimentos de 0 0 20 0 40 0 60 0 80 0 100 0 Percentagem de reclama es por fonte expostas PSP Figura 4 11 Percentagem de reclama es por fonte expostas PSP desde 2008 42 A semelhan a das respostas das C M os estabelecimentos de restaura o e os locais de divers o s o as fontes de ru d
88. ificava se os meios fossem correctamente articulados e os processos judiciais tratados em tempo til Outra Es 17 Legisla o mal formulada EEE 50 Erros de licenciamento 17 Fiscaliza o ineficiente EEE 25 Falta de actua o das entidades competentes E 33 Falta de articula o entre as unidades E 14 Falta de articula o entre diferentes entidades Ba 0 20 40 60 Percentagem de municipios respondentes Figura 4 7 Opini o dos profissionais sobre as falhas existentes nos processos de reclama o o n mero de respostas superior ao de inquiridos por ser poss vel seleccionar v rias op es A falta de actua o traz consequ ncias ao n vel da fiscaliza o aquando de uma den ncia Se a situa o n o for encaminhada nenhum t cnico saber do ocorrido e n o ser feita uma fiscaliza o do local A fiscaliza o devia ser realizada permanentemente para precaver futuras ocorr ncias de ru do mas tamb m aqui se verificam algumas contrariedades como a falta de meios t cnicos e financeiros Outro problema sentido foi a falta de articula o entre as unidades org nicas Se a funcionalidade interna de uma entidade n o for satisfat ria a sua coopera o com entidades terceiras tender a ser mais dif cil afectando o tratamento das reclama es Os erros de licenciamento dos estabelecimentos e ou actividades poder o ser umas das causas dos estabelecimentos de restaura o entre outr
89. interm dio de outrem por coisa sua guarda ou animal colocado sob a sua responsabilidade que pela sua dura o repeti o ou intensidade seja suscept vel de afectar a sa de p blica ou a tranquilidade da vizinhan a Por outro lado o ru do caracteriza se pela sua frequ ncia baixa frequ ncia sons graves m dia alta frequ ncia sons agudos e pela amplitude medida atrav s do n vel de press o sonora obtido pela diferen a entre a press o ambiente instant nea e a press o atmosf rica a partir da qual o ouvido humano sens vel Figura 2 2 IA 2004 INFRASONS AUDIVEL ULTRASONS ABIN UL Hz HII AINUN V i 20000 FREQUENCIAS MEDIAS Figura 2 2 Escala de frequ ncia do ruido IA 2004 A unidade de refer ncia da press o sonora o pascal Pa que n o muito pr tica porque o leque de press es sonoras a que o ouvido humano sens vel muito vasto Converteu se a escala linear de press o sonora Pa numa logaritmica de n vel de press o sonora medida em decibel dB compreendida entre O dB limiar da audi o e 120 dB som doloroso Figura 2 3 100 dB ot tae es a Bi E B Ei zg E J ar Figura 2 3 Escala do decibel dB IA 2004 Para que o n vel de press o sonora seja representativo da sensa o auditiva humana e descreva como o ser humano percebe um ru do deixou se de an
90. io Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind stria transformadora Ind stria extractiva Equipamento de edif cios Vizinhos Outro 3 Em que poca do ano recebem mais den ncias Seleccione uma ou mais op es ou utilize a op o Outro para especificar um determinado m s Janeiro a Mar o Abril a Junho Julho a Setembro Outubro a Dezembro Sem varia o sazonal significativa Outro 4 Qual ais o s concelho s do Portugal Continental reclama es Esta quest o de resposta aberta Resposta que apresenta m mais 5 Os cidad os sabem onde se dirigir para proceder a uma reclama o Seleccione uma das op es Para algum coment rio use o campo Outro A maioria sabe A maioria n o sabe Outro 6 Possuem dados estat sticos sobre reclama es dos ltimos 10 anos Seleccione uma das op es 91 92 Sim Nao 7 Parece haver alguma rela o entre a crise econ mica em Portugal e o n mero de reclama es Esta quest o de resposta aberta Resposta 8 Que dificuldades sente na resolu o de um processo de reclama o Seleccione uma ou mais op es Falta de articula o entre diferentes entidades Falta de articula o entre as unidades org nicas Falta de actua o das entidades competentes exemplos constrangimentos econ m
91. iodo Periodo entardecer 20 diurno 7 horas horas 23 nocturno 23 20 horas horas 7 horas horas Servi os p blicos C E Cc Mercados e feiras D C C Locais de divers o C C Festas espectaculos e eventos desportivos na via C C C p blica ou ao ar livre Tr fego rodovi rio C C o Tr fego ferrovi rio o C C Tr fego a reo C O C Ind stria transformadora O C O Ind stria extractiva C o C Equipamento de edif cios C Cc C Vizinhos C C e Outro Cc C C 3 Em que poca do ano recebem mais den ncias Seleccione uma ou mais op es ou utilize a op o Outra para especificar um determinado Janeiro a Mar o Abril a Junho Julho a Setembro Outubro a Dezembro Sem varia o sazonal significativa mq 0100101 0 08 Outra 84 4 Os cidad os sabem onde se dirigir para proceder a uma reclama o Seleccione uma das op es Para algum coment rio use o campo Outra A maioria sabe A maioria nao sabe Outra 5 Possuem dados estat sticos sobre reclama es dos ltimos 10 anos Seleccione uma das op es O a Sim C gt N o 6 Parece haver alguma rela o entre a crise econ mica em Portugal e o n mero de reclama es Esta quest o de resposta aberta 7 Que dificuldades sente na resolu o de um processo de reclama o Seleccione uma ou mais op es E Falta de articula o entre diferentes entidades E Falta de articula o entre as unidades org nicas
92. iss o Europeia 1996 Em Portugal s no ano de 1987 foi estabelecida a Lei de Bases do Ambiente e o primeiro diploma espec fico sobre ru do ambiente Foram criados o DL n 251 87 de 24 de Junho o qual aprovou o RGR e a Lei de Bases do Ambiente DL n 11 87 de 11 de Abril DL n 9 2007 Segundo o artigo 22 n 1 da Lei de Bases do Ambiente popula es Lei n 11 87 de 7 de Abril A luta contra o ru do visa a salvaguarda da sa de e bem estar das Em 1996 a Comiss o Europeia CE lan ou o Livro Verde de forma a propiciar o debate p blico em mat ria da futura pol tica de ru do No seu conte do constam informa es sobre ru do ambiente os seus efeitos na sa de humana e os custos externos inerentes polui o sonora Por outro lado avalia a abordagem feita pelos Estados Membros e pela comunidade europeia e planificou ac es na redu o da exposi o ao ru do Comiss o Europeia 1996 540 final Em Portugal o DL n 251 87 de 24 de Junho foi revogado de modo a aprimorar o princ pio da preven o no ru do e foi aprovado o DL n 292 2000 de 14 de Novembro regime legal de polui o sonora Mais tarde a Directiva de Ru do Ambiente do Parlamento Europeu e do Conselho n 2002 49 CE de 25 de Junho baseada no Livro Verde da CE foi transposta para o direito interno portugu s atrav s do DL n 146 2006 de 31 de Julho sobre mapas estrat gicos de ru do e planos de ac o
93. k office do servi o forma como a informa o processada e organizada e no front office contacto com os cidad os e empresas atrav s da disponibiliza o de servi os on line Campos e Marques 2006 No DL n 12 de 12 de Janeiro de 2012 constam 25 medidas desenvolvidas pelo Grupo de Projecto para as Tecnologias de Informa o e Comunica o GPTIC para racionaliza o das TIC e moderniza o administrativa dentro dos organismos p blicos Algumas destas medidas consistem e Racionaliza o organiza o e gest o da fun o inform tica e Defini o e implementa o de uma estrat gia nacional de seguran a da informa o e Defini o e implementa o de planos de ac o sectoriais de racionaliza o das TIC e Racionaliza o dos centros de dados e Interoperabilidade na AP e Racionaliza o da presta o de servi os p blicos por meios electr nicos e Racionaliza o das TIC e moderniza o administrativa dentro de organismos p blicos e Cataloga o de recursos humanos e Direct rio de boas pr ticas TIC e Adop o de software aberto nos sistemas de informa o do Estado Sustentados nestas medidas j foram implementados em Portugal alguns projectos como o Portal do Cidad o o Programa Nacional de Compras Electr nicas o acesso a artigos cient ficos atrav s da Biblioteca do Conhecimento on line o acesso ao Di rio da Rep blica o projecto piloto de voto electr nico o lan amento dos campos
94. ling O Siondwey Vest Ealing SS Figura 2 7 Exemplo de submiss o de reclama es na localidade de Ealing Londres Ealing Council 2013 2 6 Governo electr nico e Gov No mbito do eEurope 2005 a Uni o Europeia pretendia desenvolver at 2005 servi os p blicos em linha como aprendizagem electr nica e learning servi os de telemedicina e health e tamb m de governo electr nico e Gov Europa 2013 Em 2002 em seguimento da estrat gia de Lisboa o XV Governo Constitucional portugu s definiu no seu programa uma estrat gia de e Gov O objectivo era reestruturar a organiza o do Estado e estabelecer novas rela es entre este e os cidad os promovendo os benef cios da sociedade de informa o na AP atrav s da presta o on line de servi os Campos e Marques 2006 O recurso s TIC auxiliou no desenvolvimento do e Gov j que o sucesso de uma plataforma e Gov depende do uso que o cidad o d s tecnologias e do impulso e inova o que os organismos lhe conferem Campos e Marques 2006 As TIC possibilitam o acesso a um centro de compet ncias especializado nas principais tecnologias de suporte ao desenvolvimento e explora o de sistemas de informa o a utiliza o de um centro de processamento de dados de refer ncia da Administra o P blica e o acesso a servi os com custos reduzidos ou nulos ESPAP 2013 20 Para a implementa o do e Gov foram necess rias mudan as no bac
95. lvimento Regional Alentejo CCDR Algarve Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional Algarve CE Comiss o Europeia DL Decreto Lei GNR Guarda Nacional Republicana GEOTA Grupo de Estudos de Ordenamento do Territ rio e Ambiente IGAMAOT Inspec o Geral da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio IMT Instituto da Mobilidade e dos Transportes INAC Instituto Nacional de Avia o Civil PSP Pol cia de Seguran a P blica RGR Regulamento Geral do Ru do XIX XX 1 INTRODU O 1 1 Enquadramento O ru do ambiente dos problemas ambientais que origina mais queixas em toda a Europa tendo especial incid ncia nas reas urbanas densamente povoadas WHO 2011 Das reclama es de ambiente enviadas para a administra o p blica em Portugal mais de 50 s o de ru do ultrapassando o n mero de queixas registados pelos restantes problemas ambientais Provedor de Justi a 2012 Quando os cidad os denunciam o caso deparam se com alguns problemas que impedem um tratamento eficaz da den ncia Por vezes a mesma situa o referida mais que uma vez subentendendo se que as situa es incomodativas persistem A popula o pode sofrer dist rbios de sono que acarretam problemas como depress o ins nias e tamb m problemas psicol gicos cardiovasculares entre outros Apesar destes sintomas serem conhecidos n o s o levados a s rio da a preval
96. lvimentos futuros a n eea E AO cosntesensaucuaacvesibesessadessacenbedersndcovendanees 77 REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS uu tsetse arden Guns aur haub a a rsat 79 ANEXO A Question rio on line para as C maras municipais rea 83 ANEXO B Question rio para todas as CCDR eee ereeereeeneeereraraaeaada 87 ANEXO C Question rio para a APA GNR IGAMAOT e PSP en 90 ANEXO D Question rio para 0 INAC uo eee ceseceseceseceseceseeeseeesneeeseesaeecaaecaaecsaecsaecaecnseeeseeeeeeseeeees 93 xiv INDICE DE FIGURAS Figura 2 1 Mecanismos de desenvolvimento do inc modo cee ceseeeeeeeeeeeeeeeeseeeseeeseecaaecaecsaeenaeenseees 3 Figura 2 2 Escala de frequ ncia do ru do oe eee eecessecssecsseceseceseceseeeseesseesseeseneeeseseaeessaecsaecsaecaeeaeenseees 4 Figura 2 3 Escala do decibel dB seres inn ann aeie ieee dade EE e REE Ee E EEEa EAS ia 3 Figura 2 4 Propor o da popula o que vive em agregados familiares que refere a exist ncia de ru do vindo dos vizinhos ou da rua o eeessccecessscecesssececsesnececseseeecsesaeeecsesaeeecsesueeecsesaeeeeseseeecsesseeeeeees 17 Figura 2 5 Evolu o dos problemas ambientais nos ltimos 10 15 anos essees 17 Figura 2 6 Exemplo de submiss o de reclama es na Inglaterra 19 Figura 2 7 Exemplo de submiss o de reclama es na localidade de Ealing Londres 20 Figura 2 8 Propor o da popula o europ
97. m a piorar O ru do foi o problema mais piorou a par do tr nsito e da qualidade do ar considerados aspectos de polui o urbana Figura 2 5 OBSERVA 1997 T nsio Ru do Qualidade do ar Sia o des tsa Qualidade da gua Eros o e contamina o dos soks Qualidade da pasagem Qualidade de vida nos suburbios Praias zonas costeiras Transportes Ordenamento do terit no Parques izseva matutais 0 10 20 3 KLEN 50 60 70 80 90 100 E Poror E Mclhorou O Manteve se 8 Ns Nr Figura 2 5 Evolu o dos problemas ambientais nos ltimos 10 15 anos OBSERVA 1997 17 De acordo com a Directiva 2002 49 CE os Estados Membros t m a op o de definir os valores limite para o ru do com aten o necessidade de estabelecer m todos comuns de avalia o do ru do Al m dos indicadores Lae e Ln os Estados Membros t m permiss o para utilizar indicadores suplementares de forma a controlar situa es especiais de ru do Comiss o Europeia 2002 Comparando os pa ses europeus existem algumas diferen as no combate e gest o do ru do Os valores limite de exposi o da Tabela 2 7 s o exemplo disso com pa ses a adoptar diferentes limites de acordo com as suas caracter sticas Tabela 2 7 Pa ses e respectivos valores limite de exposi o dB A Ros o et al 2008 Pa s Tr fego rodovi rio Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind strias Alemanha 1
98. m manter e at melhorar em todo o processo de reclama o Na Tabela 4 12 constam as respostas facultadas pelos respondentes Tabela 4 12 Aspectos positivos relativos ao processo de reclama o apresentados pelas entidades Aspectos positivos no processo de Entidades reclamacao APA CCDR Alentejo CCDR LVT CCDR N PSP RE CCDR Algarve CCDR N IGAMAOT GNR PSP Boa interac o entre as diferentes entidades _ Maior efic cia na actua o e tratamento das reclama es CCDR N IGAMAOT A CCDRC tem vindo de forma sustentada a reduzir os Guto prazos de resposta s reclama es em geral CCDR C Legenda N o foi referido Pouco referido Muito referido T 51 A maioria destas entidades referiu as mesmas op es de resposta que as c maras evidenciando uma concord ncia de opini es O empenho dos profissionais e uma maior sensibiliza o dos cidad os foram os factores mais focados o que pode indicar que o empenho destes profissionais n o apoiado pelos meios existentes Por seu lado se a popula o for alertada para esta problem tica e se conhecer os seus direitos e deveres ser mais f cil caminhar para a melhoria da qualidade do ambiente sonoro Atrav s destas respostas pode deduzir se que os motivos de os processos n o serem encaminhados e tratados eficazmente n o est o relacionados com a dedica o dos profissionais mas sim com factores eco
99. m o crescimento populacional nessas zonas Em consequ ncia desse desenvolvimento econ mico h mais ru do e posteriormente mais reclama es A maioria das entidades afirmou que as den ncias de ru do ocorrem durante todo o ano civil n o apresentando um car cter sazonal A CCDR Algarve referiu os meses de Ver o como os mais inc modos devendo se poca de veraneio e f rias caracter sticas desta regi o do pa s Relativamente PSP o n mero de reclama es demonstra um ligeiro aumento no trimestre de Abril a Junho Quando se questionou se os munic pios respondentes possu am dados estat sticos sobre reclama es de ru do 83 respondeu que n o Esta informa o presume hip teses como os concelhos poderem n o receber reclama es devido s suas caracter sticas demogr ficas os profissionais desconhecerem a exist ncia dos dados ou poder haver uma ineficaz gest o documental das reclama es Por exemplo um munic pio da regi o do Algarve afirmou que s a partir de 2012 que come ou a registar este tipo de reclama es Tamb m pode ter sido simplesmente fornecida a informa o de que n o possu am dados sobre esta mat ria ou nem existirem dados 15 O registo documental deste tipo de dados devidamente arquivado possibilitaria a consulta por parte das entidades e da popula o A informa o poderia ser comparada por exemplo com os mapas de ru do se tamb m estes estivessem implementados em todos
100. mencionadas a negrito e it lico As quest es C e D permitem perceber os contornos da reclama o e se esta j recorrente por que motivos ainda n o foi resolvida Com estas quest es torna se poss vel filtrar os casos mais urgentes A quest o E recolhe informa o sobre os dias referenciados como incomodativos Aqui pretende se criar uma lista com op es dos meses e dias da semana para facilitar o tratamento inform tico da resposta A quest o F proporciona ao cidad o referir algo que seja conveniente para uma melhor compreens o da situa o referida Como se verificou na pergunta 8 do cap tulo 4 1 2 a falta de informa o sobre o reclamante pode ser um dos obst culos na resolu o eficaz das reclama es de ru do Para colmatar essa falha optou se por solicitar sempre o seu contacto n o podendo ser an nimo presente na quest o A As entidades utilizar o a plataforma de reclama es para facultar a sua resposta final mas por ser dif cil alterar os seus procedimentos di rios poder o responder em simult neo por carta Fax e mail ou outro meio O cidad o tamb m poder escolher a forma como quer ser contactado no fim do processo Al m de ser contactado directamente para a plataforma poder receber a informa o por outra via ao seu crit rio O uso das redes sociais como forma de comunica o e troca de informa o entre os utilizadores poder ser outro dos meios para contactar o reclama
101. mpo dispensado 1 Qual o n mero aproximado de reclama es que t m recebido devido ao ru do do tr fego a reo em cada aeroporto nos ltimos 5 anos Indique um n mero Lisboa Porto Faro 2 Para cada aeroporto qual o per odo do dia mais referido nas reclama es Seleccione uma das seguintes op es Per odo diurno Per odo do entardecer Per odo nocturno 7 horas 20 horas 20 horas 23 horas 23 horas 7 horas Lisboa Porto Faro 3 Em que poca do ano recebem mais den ncias Seleccione uma ou mais op es ou utilize a op o Outro para especificar um determinado m s Janeiro a Mar o Abril a Junho Julho a Setembro Outubro a Dezembro Sem varia o sazonal significativa Outro 94 Qual ais o s concelho s de Portugal Continental que apresenta m mais reclama es Esta quest o de resposta aberta Resposta Os cidad os sabem onde se dirigir para proceder a uma reclama o Seleccione uma das op es Para algum coment rio use o campo Outro A maioria sabe A maioria n o sabe Outro Possuem dados estat sticos sobre reclama es dos ltimos 10 anos Seleccione uma das op es Sim N o Parece haver alguma rela o entre a crise econ mica em Portugal e o n mero de reclama es Esta quest o de resposta aberta
102. munica o do projecto foi lan ada uma p gina no Facebook dedicada ao projecto O Meu Eco Sistema RR A Ot si eco sistema Figura 5 1 S tio da internet do projecto O Meu Eco Sistema Este projecto surgiu em 2006 e tem como objectivos facultar informa o sobre ambiente facilitar a interac o das partes interessadas entidades fiscalizadoras gestoras munic pios todos os cidad os empresas entre outros encorajar a participa o p blica dos cidad os atrav s de uma cidadania activa e tamb m a conservarem os seus recursos locais em prol de um ambiente urbano saud vel GEOTA 2012 65 A pagina do projecto est dividida em tr s sec es Os meus res duos O meu munic pio e Intervir j E na parte de O meu munic pio assinalada a verde Figura 5 2 onde ser desenvolvida a vertente do ru do e implementada a plataforma meu eco sistema Q eco sistema P gina Inicial Vertentes As minhas d vidas FAQ Projecto Parceiros e Apoios Not cias O meu eco sistema Novos parceiros Ajude esta causa Anuncie aqui Registar O Meu Municipio Elke 569 amp Send Formul rios O meu Eco Sistema 08 08 2011 integrada no plano de comunica o do projecto foi lan ada uma p gina no Facebook dedicada ao projecto O Meu Eco Sistema Visite nos no A pagina Facebook do projecto O Meu Eco Sistema uma p gina aberta a todos os utilizadores que queiram visitar e facebook r deixar os seu
103. n micos ou desarticula o entre as entidades encarregues de cada processo da reclama o A boa interac o entre as diferentes entidades foi a nica op o que n o foi apontada pelas entidades provando a exist ncia de uma necessidade em aprimorar esta rela o para bem dos cidad os O INAC n o respondeu a esta pergunta talvez porque n o faz parte das suas fun es Toda a informa o facultada tornou poss vel compreender a rela o das entidades com o cidad o e as suas fun es laborais 4 3 Documenta o formal para tratamento das reclama es Com esta informa o pretende se identificar as metodologias usadas no tratamento e encaminhamento das reclama es de ru do de forma a conhecer a variedade de m todos e quais os mais usuais Esta an lise n o foi t o completa quanto se desejava porque foram poucas as entidades a fornecer informa o Ao pedido responderam 13 c maras somente 5 dos 257 munic pios contactados duas CCDR a APA e o Servi o de Protec o da Natureza e do Ambiente SEPNA da GNR 36 das restantes entidades De referir que alguns munic pios n o responderam ao question rio mas em seguimento do pr vio contacto telef nico que lhes foi dirigido facultaram de imediato estes dados As CCDR e outros munic pios forneceram posteriormente a documenta o por e mail Apesar de a APA n o possuir esta documenta o respondeu de acordo com a informa o que dispunha Agendou se
104. n o Se n o for encaminha se a den ncia para a entidade certa e avisa se o reclamante Se for confirma se se a CCDR participou do licenciamento ou n o Se sim efectua se a fiscaliza o caso contr rio o infractor e a entidade licenciadora s o notificados e informa se o reclamante Ap s a fiscaliza o faz se um auto de not cia se houver infrac o ou arquiva se o processo GNR SEPNA Da desloca o aos servi os do SEPNA verificou se que existem cinco meios de recep o das reclama es de ru do e n o s Linha SOS Ambiente e mail Fax carta ou a reclama o presencial Quando feita uma chamada para a Linha SOS Ambiente registada e posteriormente tratada ou se n o competir ao SEPNA resolver a situa o o queixoso aconselhado sobre a que entidade se deve dirigir No decorrer da visita recebeu se um telefonema que relatava o ru do durante a madrugada provocado por aves alojadas num quintal vizinho A chamada proveio de um distrito do norte do pa s pelo que o queixoso foi aconselhado a dirigir se entidade da sua localidade para resolver a situa o Conforme as circunst ncias da reclama o esta autoridade decide se encaminha a ocorr ncia para a C M neste caso a entidade fiscalizadora ou n o para que seja aplicada alguma coima Por fim o cidad o recebe uma carta relativa ao processo Por informa o prestada estima se que desde a recep o ao tratamento da reclama o decorra cerca de um m s
105. nalisadas estatisticamente facultando informa o s entidades respons veis e tamb m ao cidad o Seria interessante que no futuro as entidades conseguissem adoptar as mesmas metodologias de tratamento de reclama es Por m estas altera es nos actuais sistemas de recolha e tratamento das reclama es seriam complexas A exist ncia de in meras entidades o uso de variadas metodologias e a habitua o em seguir as mesmas s o factores que tornam esta proposta arrojada Se cada entidade receber a reclama o atrav s da plataforma trat la de acordo com a sua metodologia e submeter uma resposta para a plataforma ou em simult neo atrav s de outro meio ser um bom princ pio 77 78 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS APA 2008 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ag ncia Portuguesa do Ambiente Lisboa APA 2011 Guia Pr tico para medi es de ru do ambiente no contexto do Regulamento Geral do Ru do tendo em conta a NP ISO 1996 Ag ncia Portuguesa do ambiente Lisboa Bento C 2012 O ru do incomoda e traz danos para a sa de atrav s da URL http revistafinestra com br index php option com content amp view article amp id 384 entrevista bento coelho amp catid 37 amp Itemid 58 Consultado a 11 08 2013 Brink M 2011 Parameters of well being and subjective health and their relationship with residential traffic noise exposure A representative evalu
106. ndo o Acordo Ortogr fico aprovado pelo Decreto n 35 228 de 8 de Dezembro de 1945 iii iv Aos meus pais Aos meus amigos que sempre me acompanharam Se n o puderes ser um pinheiro no topo de uma colina S um arbusto no vale mas s O melhor arbusto margem do regato S um ramo se n o puderes ser uma rvore Se n o puderes ser um ramo s um pouco de relva E d alegria a algum caminho Pablo Neruda vi AGRADECIMENTOS Ao Professor Jo o Joanaz de Melo pela sua boa disposi o confian a orienta o incentivo rigor e sentido cr tico Por ter proporcionado o contacto com pessoas que foram um importante contributo para este estudo As Engenheiras da Divis o de Ru do da Ag ncia Portuguesa do Ambiente Maria Jo o Leite Margarida Guedes D lia Jardim e Filomena Boavida pela aten o e disponibilidade prestadas informa o e motiva o Ao Engenheiro H lder Careto do Grupo de Estudos de Ordenamento do Territ rio e Ambiente pelo interesse aux lio sugest es e conhecimentos fornecidos Ao Subcomiss rio Rui Gouveia do Departamento de Opera es Divis o de Estudos Doutrina Policial e Rela es Internacionais da Direc o Nacional da Pol cia de Seguran a P blica pelos dados facultados e pela prestabilidade Ao 1 Sargento de Infantaria Marco Robalo e ao Cabo Lu s Loureiro operador da linha SOS Ambiente da Direc o do Servi o de Protec o da Natureza e do Am
107. nform tico que se pretende desenvolver para identifica o da entidade competente pela recep o e tratamento das reclama es de ru do ambiente e ru do de vizinhan a encontra se nos esbo os das Figura 5 9 e 5 10 respectivamente 71 Outros estabelecimentos comerciais Servicos publicos doca __ aa O baein i ee Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ar livre Figura 5 9 Esbo o do processamento inform tico das reclama es de ru do ambiente Obras em apartamento do Aparelhos electr nicos cm re Figura 5 10 Esbo o do processamento inform tico das reclama es de ru do de vizinhan a Para ambos os templates de reclama o focaram se as quest es necess rias para um eficaz encaminhamento das reclama es Estas s o semelhantes nos dois excep o da Bii que difere para o ru do ambiente e o de vizinhan a A quest o A pretende recolher a informa o sobre o queixoso sendo arquivada na base de dados e servindo de contacto com o cidad o 72 Na B s o pedidos todos os dados da situa o que est a causar inc modo A morada da actividade alvo da den ncia fulcral a identifica o do tipo de ru do Bii e o seu hor rio Bii A informa o presente na Bii ser alvo de consequente processamento inform tico e identificar a entidade qual dever ser reportada a situa o As autoridades respons veis pela recep o da reclama o est o
108. no litoral do pa s como Lisboa Porto Set bal Coimbra s o os mais incomodativos para os habitantes Isto deve se ao maior n mero de actividades e oportunidades nestas regi es do pa s A Q5 analisou o n vel de conhecimento do cidad o sobre a que entidade deve recorrer para apresentar uma reclama o Tabela 4 8 Tabela 4 8 Respostas das entidades sobre o n vel de conhecimento dos cidad os sobre o s tio onde recorrer para efectuarem uma reclama o N vel de conhecimento SR Entidades do cidad o APA CCDR Alentejo CCDR Algarve CCDR C CCDR LVT IGAMAOT GNR PSP A maioria n o sabe CCDR N Oui Dada a exiguidade do n mero n o poss vel retirar uma ii conclus o INAC Legenda N o foi referido Pouco referido Muito referido Sas A maioria das entidades referiu que o cidad o sabe onde se dirigir para expor uma den ncia Somente a CCDR N respondeu negativamente o que pode estar relacionado com a resposta do IGAMAOT quest o anterior onde informou que na regi o centro norte que mais se explanam reclama es de ru do O elevado n mero de queixas e o desconhecimento da popula o sobre onde expor o problema podem demonstrar uma inefici ncia no tratamento das reclama es e consequente reincid ncia de den ncias Para combater este desconhecimento devia apostar se numa maior divulga o desta problem tica junto da popula o das suas consequ ncias e dos direit
109. nsoante o per odo do dia nr o n mero de respostas superior ao n mero de inquiridos por ser poss vel selecionar v rias op es 33 Durante o dia 7 horas s 20 horas as reclama es reportam preferencialmente o ru do do tr fego a ind stria e os servi os p blicos o que se deve s actividades di rias da popula o De noite 23 horas s 7 horas as principais fontes de ru do s o os estabelecimentos de restaura o e as actividades de divers o festas e espect culos sendo de esperar pois estas actividades desenvolvem se num per odo de descanso gerando situa es de inc modo e eventual conflito entre os propriet rios e a popula o A vizinhan a outra das causas mais referidas podendo advir do mau isolamento ac stico das habita es ou da falta de civismo dos residentes A pergunta Em que poca do ano recebem mais den ncias relaciona a quantidade de reclama es enviadas anualmente para as c maras com a poca do ano Figura 4 4 Outra 3 Sem varia o sazonal significativa 66 OutubroaDezembro 0 Julho a Setembro 31 AbrilaJunho 0 Janeiro a Marco 0 0 20 40 60 80 Percentagem dos municipios respondentes Figura 4 4 Respostas dos municipios sobre a distribui o das reclama es recebidas durante o ano civil Sem varia o sazonal significativa foi a resposta mais un nime com 66 dos inquiridos a selecionar esta op o Isto pode significar que o ru do
110. nte 13 74 6 CONCLUS ES 6 1 S ntese Nesta disserta o pretendeu se analisar a tipologia das reclama es de ru do em Portugal Continental e estruturar uma plataforma Web com os respectivos templates de reclama o permitindo popula o expor a sua situa o e facilitar o seu tratamento Estes objectivos foram cumpridos no essencial apesar de algumas dificuldades devido insufici ncia de dados de base Apesar de a frequ ncia com que s o feitas as den ncias esta pode variar de entidade para entidade Verificou se que os estabelecimentos de restaura o os locais de divers o e a vizinhan a s o as fontes de ru do mais denunciadas A PSP recebe sobretudo reclama es de ru do de vizinhan a pois al m de desempenhar fun es neste tipo de fonte de ru do em estabelecimentos de com rcio e via p blica em situa es de urg ncia a esta entidade que os cidad os recorrem Por estar relacionado com as horas de descanso dos cidad os o per odo nocturno o que tem maior incid ncia de queixas O ru do diurno menos referido nas reclama es devendo se a actividades econ micas como ind stria servi os p blicos e transportes Os grandes centros urbanos s o as regi es que apresentam mais inc modo para a popula o como o caso dos concelhos de Lisboa Porto Coimbra Set bal e Faro O maior n mero de actividades o acesso a redes de transporte servi os de ensino e sa de potencia
111. o destas entidades quer a informa o aos cidad os Foram desenvolvidas as bases para a cria o desta plataforma Palavras chave Ru do ambiente inc modo resposta a reclama es plataforma Web 1X ABSTRACT The environmental noise in Portugal is frequently a reason for complaints of the population mainly in large urban centres When citizens are annoyed and denounce the case they face some obstacles that impede an effective treatment of these complaints In spite of the prevalence of such complaints this is a relatively unstudied subject This thesis aims to analyze the types of noise complaints and planning a Web platform to help more effectively these complaints It is developed in partnership with various agencies of the central administration CCDR municipalities and the project My Eco System of GEOTA In that way the citizen can make its complaints and it will automatically be routed to the appropriate entity The methodology used in this thesis consisted in request information from entities responsible for reception complaints through a questionnaire and other documentation It was possible to know the fundamentals of complaints and understand what aspects should be improved in the process of handling complaints The survey results revealed that the main source of complaints are catering establishments places of entertainment bars nightclubs arcades and casinos and the neighbourhood although the frequency
112. o mais referidas pela maioria das entidades todas as CCDR IGAMAOT e GNR O facto de as CCDR terem seleccionado estas fontes como as mais denunciadas indica que este problema afecta todas as regi es de norte a sul do pa s O tr fego rodovi rio foi referido pelas CCDR Algarve CCDR Alentejo e CCDR N contudo seria de esperar que a CCDR LVT focasse esta fonte de ru do pois uma regi o do pa s caracterizada por um vasto n mero de munic pios densamente habitados e com grandes art rias rodovi rias mas tal n o aconteceu Isto pode dever se exist ncia de estrat gias de preven o do ru do junto das vias como barreiras ac sticas ou ser respeitada uma dist ncia m nima obrigat ria at aos aglomerados habitacionais J o tr fego ferrovi rio e o tr fego a reo n o foram referidos podendo dever se habitua o da popula o ao ru do destas fontes que ganha alguma resili ncia ou porque podem existir barreiras ac sticas junto s ferrovias No caso do transporte a reo a diminui o no n mero de voos durante o per odo nocturno evita o inc modo da popula o A ind stria transformadora e a ind stria extractiva s o outras das fontes de ru do descritas pelas CCDR do Alentejo Lisboa e Vale do Tejo Norte e IGAMAOT A proximidade destas actividades s habita es pode ser um dos motivos do inc modo Tamb m a exist ncia de algumas falhas no planeamento e gest o do territ rio pressup em a afecta o dos
113. o para evitar um aumento do n mero de reclama es A pergunta Os cidad os sabem onde se dirigir para proceder a uma reclama o foca o n vel de informa o da popula o sobre onde recorrer para denunciar uma situa o de ru do Figura 4 5 E A maioria sabe A maioria n o sabe Outra Percentagem de munic pios respondentes Figura 4 5 Respostas dos munic pios sobre se os cidad os sabem onde fazer uma reclama o Esta quest o reporta a opini o dos profissionais os quais afirmaram maioritariamente que os cidad os sabem onde se dirigir para efectuar uma reclama o Este resultado parece indicar que a maioria das reclama es que chegam aos servi os camar rios recebida na devida entidade Isto pode evidenciar uma maior sensibiliza o dos cidad os quanto ao ambiente que os envolve mas tamb m poder o estar mais conscientes dos seus direitos Esta quest o importante porque permite aferir se o papel das entidades est bem definido se do conhecimento de todos e se existe informa o direcionada para a popula o 35 Com a quest o Possuem dados estat sticos sobre reclama es dos ltimos 10 anos inicia se a parte do question rio cuja informa o refere se s pr prias entidades Neste caso pretende se averiguar a exist ncia de documenta o sobre reclama es de ru do Figura 4 6 BE Sim mN o Percentagem dos munic pios respondentes Figura 4 6
114. oblema que persiste ao longo dos anos com um ineficaz tratamento das den ncias o que comprova a import ncia desta investiga o A Figura 2 8 mostra que em 2011 mais de 20 dos portugueses se incomodou com o ru do sendo um dos pa ses com os n meros mais elevados Isto demonstra a exist ncia de obst culos que devem ser ultrapassados devendo accionar se medidas interventivas para alcan ar um ambiente urbano equilibrado 35 0 30 0 25 0 4 20 0 15 0 4 10 0 5 0 4 0 0 E B lgica E Bulg ria R publica Checa E Dinamarca E Alemanha E Est nia E Gr cia E Espanha E Fran a E It lia EB Chipre ELet nia Lituania EB Luxemburgo Hungria E Malta m Holanda E ustria E Pol nia E Portugal B Rom nia E Eslov nia E Eslov quia E Finl ndia Su cia E Reino Unido Islandia H Noruega E Su a E Cro cia Figura 2 8 Propor o da popula o europeia que vive em habita es e sofre com o ru do no ano de 2011 adaptado de Eurostat 2013 22 3 METODOLOGIA 3 1 Abordagem geral Neste cap tulo descreve se a abordagem metodol gica adoptada para concretizar os objectivos tra ados Figura 3 1 Esta disserta o desenvolveu se entre os meses de Mar o de 2013 e Setembro de 2013 e foi faseada em cinco tarefas gerais Tarefa 1 Levantamento bibliogr fico e leituras Tarefa 3 Tratamento e analise dos resultados Tarefa 2 Cria o e divulga o dos question rios Tarefa 4 Plamfica o da pl
115. on rio rrenan 24 3 3 Entrevistas com as entidade Srs s eer a Seiten iti ae ei eee 26 S04 Trat mento dos resultados tsccxic t zits asa E e eE E nude A E Ea e Ee Ea 27 3 5 Desenvolvimento da plataforma Web eeeeseesesereeseeressesrrssersrsstestrsresresreesesressesrisseesresrest 28 RESULTADOS oaea ea eerste ohana a ea E a Se ae eO ea e ee es 29 4 1 C maras MUNICIPAIS oeo eaaa creo a a pelo Diga aaas aaea ataa a aeien ieee d o 29 4 1 1 Caracteriza o dos dadosne a ae dee ah GUS 29 4 1 2 An lise dos dados do question rio on line serranas 31 4 2 R stantes entidades ciun causes aenta eii ieoi aeia EE EE EE po a el ees 40 4 2 1 Caracteriza o dos dados isina ean aa ae ee a e a 40 4 2 2 An lise dos dados do question rio sceeceeeceseeseeeeseeeeecaeecsaecaecaecnsecsseesseeeseeesneeees 41 4 3 Documenta o formal para tratamento das reclama es 52 4 4 Dados Estat sticos xs assess ira minana eos ere a at eas bead eas No penta saudades honed taco dinda 56 PLATAFORMA DE RECLAMA ES o ici ins ig A 65 xiii 5 1 Enquadramento nao eee E TEN EE E EEN EA E 65 5 2 Planifica o da plataforma Web eeeeeeeeseeeeeeeeeesesreersreesesressesrrsseestssrenresressestesesressreeesseesess 66 5 3 Template da reclama o sinian s a a a E aan 69 x CONCEUSOE S erat eae terete A E EE EE 75 6 1 IMLES Ci e aeea oie PAA ETETA e EEE EE E o N E Ri 75 6 2 Desenvo
116. os serem das fontes de ru do mais incomodativas Se um estabelecimento n o estiver devidamente licenciado ou nem for licenciado a sua actividade estar a incumprir os limites sonoros e respectivos hor rios Este erro acaba por desencadear uma s rie de problemas e afectar a popula o 38 Os inquiridos partilharam outros factores impeditivos de um eficaz tratamento das reclama es A falta de meios para uma resposta r pida e eficaz a continuidade do incumprimento por parte de quem produz ru do Por vezes falta de contacto do queixoso e os Custos elevados para verifica o dos n veis de ru do foram alguns exemplos Referiram tamb m Quest es n o derivadas directamente do ru do mas de conflitos de vizinhan a e ainda que Nunca tivemos problemas com reclama es Era importante relacionar as respostas dos v rios munic pios com a regi o do pa s por m as respostas a esta quest o provieram tanto do litoral como do interior norte ou sul do pa s mostrando que o ru do um problema comum em todo o pa s Esta abordagem permitiu conhecer as dificuldades que as C M sentem no processo de tratamento das reclama es e perceber que h muitas nuances que tornam este problema ambiental t o dif cil de solucionar A Figura 4 8 demonstra alguns dos aspectos positivos inerentes aos processos de reclama o seleccionados na Q9 Empenho dos profissionais Maior consciencializa
117. os concelhos Seriam feitas analogias entre os diversos concelhos e os profissionais saberiam que estrat gias definir para o seu munic pio em busca de melhor ambiente sonoro O IGAMAOT a CCDR C a GNR e a PSP tamb m facultaram alguns dados de que dispunham O facto de haver algumas altera es nas fun es desempenhadas pelas entidades impediu a recep o de maior quantidade de informa o Poucas entidades admitiram uma eventual rela o entre a crise econ mica em Portugal e o n mero de reclama es Algumas das causas referidas foram o encerramento de estabelecimentos e a diminui o do n mero de clientes em estabelecimentos e consequente redu o das emiss es sonoras A grande maioria das entidades da opini o que os cidad os sabem onde se dirigir quando pretendem efectuar a sua reclama o somente a CCDR N respondeu negativamente Isto poder indicar um desconhecimento por parte da popula o que dever ser contrariado com a maior sensibiliza o e divulga o deste problema ambiental Os problemas inerentes ao processo de tratamento das reclama es devem se a situa es como a falta de meios financeiros implicando a diminui o da efici ncia do trabalho destes profissionais a redu o do n mero de fiscaliza es ou a solicita o cada vez menor da realiza o de ensaios ac sticos por entidades externas A falta de articula o entre as entidades a falta de actua o das mesmas ou a exist nc
118. os necess rios e efectivar a sua queixa Figura 5 4 meu gt o o municipio O municipio P gina Inicial meu municipio As minhas d vidas meu eco sistema q Not cias Plataforma de Reclama es Figura 5 4 Planifica o do futuro cone ru do na p gina do projecto Para proceder reclama o junto das devidas entidades o cidad o inicialmente dever efectuar o seu registo para depois aceder quando desejar Figura 5 5 ficando a informa o do seu registo numa base de dados Para tal dever indicar a sua localiza o desde o distrito ao c digo postal dados de acesso ao site Login e Password e dados pessoais nome e mail data de nascimento e habilita es liter rias sendo este o procedimento actual no site deste projecto Uma vez registado poder iniciar o preenchimento da reclama o Este tipo de informa o destina se somente a criar uma base de dados na plataforma Os dados que o reclamante ter de preencher quando efectuar a sua den ncia servir o para o tratamento da reclama o 67 meu o municipio O municipio O P gina Inicial O meu municipio As minhas d vidas O meu eco sistema Identifica o de utilizador Fike 569 GJsend Formul rios O meu Eco Sistema O site www omeueco sistema pt tem como objectivo envolver os cidad os numa participa o activa de ac es concretas O meu Municipio Por esse motivo pedimos um registo a todos os utilzadores qu
119. os que assistem ao cidad o 48 Com a Q6 os respondentes puderam esclarecer se possuem nos seus servi os dados estat sticos sobre reclama es Tabela 4 9 Estes foram posteriormente solicitados s entidades e est o presentes no cap tulo 4 4 Os resultados demonstram que o IGAMAOT a GNR e a PSP possuem dados estat sticos Este reduzido n mero de entidades a ter esta informa o pode dever se a algumas altera es de compet ncias e reestrutura es das fun es das entidades ao longo dos ltimos anos interferindo com a organiza o documental dos dados exemplo do IGAMAOT Verificou se uma incoer ncia na resposta da CCDR LVT uma vez que aparenta possuir dados resultados da pr xima quest o mas respondeu que n o os possui Tabela 4 9 Entidades que possuem dados estat sticos sobre reclama es Dados estat sticos Entidades Sim IGAMAOT GNR PSP APA CCDR Alentejo CCDR Algarve CCDR C CCDR LVT CCDR N INAC Legenda N o foi referido Pouco referido Muito referido FER De seguida questionou se sobre a exist ncia de uma eventual rela o entre a crise econ mica e o n mero de reclama es de ru do Esta pergunta permitiu uma resposta aberta para proporcionar aos inquiridos dar a sua opini o Tabela 4 10 Tabela 4 10 Opini o das entidades sobre a poss vel rela o entre a crise econ mica e o n mero de reclama es
120. plexo gerir a informa o relativa a tantas metodologias pois cada entidade possui uma diferente dificultando a cria o de um registo documental das reclama es A tabela 4 14 demonstra os procedimentos usados na APA CCDR Algarve CCDR C e na GNR SEPNA Das quatro entidades que responderam ao pedido somente duas explicaram o procedimento para Z tratamento das den ncias A CCDR C possui um documento interno que seguido pelos profissionais e os agentes do SEPNA mostraram a sua metodologia aquando da visita s suas instala es 54 Tabela 4 14 Sintese das metodologias usadas na APA CCDR Algarve CCDR C e GNR SEPNA no tratamento das reclama es Entidades S ntese do procedimento APA Como n o desempenha fun es de fiscaliza o n o possui nenhum procedimento para tratamento das reclama es Por m quando recebe reclama es esclarece o reclamante sobre a situa o e reencaminha a den ncia para a devida entidade CCDR Algarve N o tendo informado sobre o modo de tratamento e encaminhamento das reclama es afirmou que tem na sua p gina Web um local pr prio que ap s registo nos servi os on line pode formalizar se a reclama o de ru do CCDR C Segue o documento tramita o dos processos de fiscaliza o por reclama o ou den ncia ru do Quando a reclama o d entrada nestes servi os averigua se se a CCDR a entidade competente ou
121. ra lidar com o ru do nocturno e os grupos mais vulner veis s o os mais afectados 30 a 40 dB A situa o considerada cada vez mais perigosa para a sa de p blica com efeitos adversos sa de a ocorrem com frequ ncia Uma propor o consider vel da popula o muito afectada sendo perturbada durante o sono H ind cios de que o risco de doen as cardiovasculares aumente Acima de 55 dB Abaixo de 30 dB o ru do toler vel e n o traz efeitos biol gicos relevantes ao ser humano mas a partir dos 30 dB at 40 dB o sono j afectado estando a intensidade dos efeitos subjacente quantidade dos acontecimentos incomodativos No intervalo de 40 dB a 55 dB o inc modo sentido mais acentuado e a popula o tem mesmo de tomar medidas para se adaptar ao ru do Acima dos 55 dB os efeitos sentidos s o mais nefastos e surgem ind cios de doen as de risco Problemas na sa de mental A sa de mental consiste na aus ncia de dist rbios psiqui tricos identific veis e n o sendo o ru do ambiente uma causa directa de doen a mental acelera o desenvolvimento de um transtorno mental latente WHO 1999 De acordo com pesquisas realizadas as adversidades do ru do ambiente na sa de mental incluem m ltiplos sintomas como ansiedade stress emocional n useas dores de cabe a desequil brio altera es de humor aumento de conflitos na sociedade neuroses psicoses e histeria N o obstante acima
122. rec o do problema mas em situa es mais graves impratic vel a regenera o APA 2008 2 3 2 Efeitos n o auditivos Dist rbios no sono De acordo com o Centre for Time Use Research um adulto dorme em m dia sete horas e meia O sono uma necessidade biol gica e mesmo a dormir o nosso organismo reconhece avalia e reage a sons exteriores O aumento de situa es inc modas ao descanso pode resultar em v rias perturba es fadiga desmotiva o sonol ncia tens o dores de cabe a sintomas gastrointestinais diminui o da concentra o na escola e no trabalho propens o a erros ou acidentes de trabalho disfun o social irritabilidade e ins nias Tabela 2 3 WHO 2009 Tabela 2 3 Consequ ncias da priva o do sono adaptado de WHO 2009 Tipo Curto prazo Longo prazo Sonol ncia altera es de humor Comportamental a a Depress o e viol ncia irritabilidade e nervosismo Dificuldades de aprendizagem de Co nitivo Comprometimento da fun o novas compet ncias problemas de 8 cognitiva mem ria embara o com tarefas complexas tempo de reac o lento Ataxia cerebral discurso arrastado A Efeitos leves e rapidamente Neurol gico pa tremores aumento dos reflexos e da revers veis ee N sensibilidade dor Aumento da taxa metab lica e da Bioqu mico actividade da tir ide resist ncia Diabetes e obesidade insulina Hipotermia afecta o da fun o ey a
123. responder O presente question rio ser tratado estatisticamente para fins acad micos e as respostas individuais ser o tratadas sob reserva e confidencialidade Agrade o desde j a sua participa o e tempo dispensado Obrigat rio 1 Que fontes de ru do t m sido alvo de reclama es com mais frequ ncia nos ltimos 5 anos Seleccione a s op es da seguinte lista E Estabelecimentos de restaura o restaurantes e caf s E Outros estabelecimentos comerciais gin sios lojas oficinas autom veis supermercados E Servi os p blicos escolas actividades religiosas reparti es p blicas pavilh es desportivos municipais Mercados e feiras Locais de divers o bares discotecas sal es de jogos casinos Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ao ar livre Tr fego rodovi rio Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind stria transformadora Ind stria extractiva pedreiras Equipamento de edif cios elevadores bombas ventiladores Vizinhos obras animais de estima o m sica TV oy ET EY Eo a CT a el GY fy Outra 2 Consoante as fontes qual o per odo do dia mais referido nas reclama es Seleccione as op es na seguinte grelha Per odo do Per odo Per odo entardecer 20 diurno 7 horas horas 23 nocturno 23 20 horas horas 7 horas horas Estabelecimentos de e C r restaura o i Outros estabelecimentos e pa e comerciais 83 Periodo do Per
124. rs o Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ao ar livre Tr fego rodovi rio Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind stria transformadora Ind stria extractiva Equipamento de edif cios Vizinhos Outro 3 Em que poca do ano recebem mais den ncias Seleccione uma ou mais op es ou utilize a op o Outro para especificar um determinado m s Janeiro a Mar o Abril a Junho Julho a Setembro Outubro a Dezembro Sem varia o sazonal significativa Outro 4 Os cidad os sabem onde se dirigir para proceder a uma reclama o Seleccione uma das op es Para algum coment rio use o campo Outro A maioria sabe A maioria n o sabe Outro 5 Possuem dados estat sticos sobre reclama es dos ltimos 10 anos 88 Seleccione uma das op es 6 Parece haver alguma rela o entre a crise econ mica em Portugal e o n mero de reclama es Esta quest o de resposta aberta Resposta 7 Que dificuldades sente na resolu o de um processo de reclama o Seleccione uma ou mais op es Falta de articula o entre diferentes entidades Falta de articula o entre as unidades org nicas Falta de actua o das entidades competentes exemplos constrangimentos econ micos falta de profissionais qualificados entre outros
125. s reclama es de ru do relativas ao aeroporto de Lisboa mas n o foi especificada a motiva o das mesmas O fornecimento destes dados permitiu fazer um levantamento estat stico actual do ru do em Portugal Continental Verificou se a exist ncia da enorme variedade de situa es decorrentes no dia a dia destas entidades Outro facto revelado a falta de meios para registo e tratamento dos dados devido sobretudo a factores econ micos A inexist ncia de uma gest o documental em sistemas inform ticos tamb m outra dificuldade que se verificou Tem se o exemplo que recentemente um munic pio come ou a ter parte dos dados tratados Neste caso coloca se a quest o de onde e como est o registados os dados mais antigos Esta dificuldade foi logo demonstrada pelas entidades aquando do primeiro contacto via telefone e que veio a comprovar se nesta sec o do estudo A reduzida colabora o neste pedido deve se inexist ncia de dados e os que existem poder o n o estar tratados al m de outros eventuais motivos Grande parte das entidades contactadas especialmente munic pios afirmou n o possuir dados e quando possu am estes n o estavam devidamente tratados ou n o se encontravam em formato digital sendo necess ria consulta presencial Deveria apostar se na melhoria de meios como pessoal qualificado para que se desenvolvesse uma cataloga o de reclama es ao n vel das entidades apesar de que a n vel nacional a
126. s coment rios ideias ou criticas em rela o com o mbito e os temas do projecto A p gina FB e o blogue O Meu Eco Sistema funcionam com uma modera o de acordo com as seguintes regras Considera es Gerais O Blogue O Kieu Eco Sistemad do GEOTA um espa o meu aberto de discuss o sobre tem ticas relacionadas com a eco sistema biodiversidade em ambiente urbano e os servi os dos ecossistemas particularmente relacionados com a estrutura PER verde das cidades e tem como objectivo fundamental promover o estudo e a compreens o sobre o papel da biodiversidade urbana das cidades nos seus diversos dominios A biodiversidade apesar do seu valor intrinseco presta servi os ao Homem ele mesmo parte integrante do ecossistema urbano O GEOTA disponibiliza aos leitores deste blogue a possibilidade de comentar os artigos e opini es expressas de forma a promover o debate saud vel a troca de ideias e de informa o e desenvolver uma participa o activa da sociedade civil nas actividades do GEOTA e no desenvolvimento da politica de ambiente e pol ticas associadas a n vel nacional e europeu Os coment rios dos leitores ser o lidos pelos administradores do blogue antes de serem publicados online Estes coment rios permanecem da responsabilidade dos seus autores e a sua publica o n o significa de forma alguma que as suas opini es sejam partilhadas pelo GEOTA GEOTA Grupo de Estudos de Ordenamento do
127. s dados O question rio on line esteve dispon vel entre 19 de Junho e 16 de Agosto a partir do endere o https docs google com a campus fct unl pt spreadsheet viewform formkey dEV6c3hqWmd2Q1 NNNIp6UlpmMFM0OWc6MO gid 0 Anexo A As respostas foram sendo recebidas como divulga a Figura 4 1 10 Respostas nr 2 jul 5 jul 8 jul 11 jul 14 jul 17 jul 20 jul 23 jul 26 jul 29 jul 1 ago 4 ago 7 ago 10 ago 13 ago 16 ago e E E e 3 3 5 3 SES SP SR m to a N N N AN Per odo temporal dia m s Figura 4 1 N mero de respostas recebidas ao longo do per odo temporal Findo este prazo procedeu se ao tratamento e an lise da informa o recolhida Dos 257 munic pios contactados responderam 64 correspondendo a uma ades o de 25 mas s 55 se identificaram devidamente atrav s do e mail sensivelmente 21 29 Tabela 4 1 Munic pios que responderam ao question rio on line Alcochete Aljustrel Alenquer Alcoba a Alpiar a Armamar Azambuja Batalha Barreiro Beja Bombarral Castanheira de Pera Condeixa a Nova Chamusca Chaves Comunidade Intermunicipal da Lez ria do Tejo Cuba Celorico da Beira Coruche vora Ferreira do Alentejo Gondomar Guarda Goleg Lous Lisboa Loures Loul M rtola Mangualde Miranda do Douro Marco de Canaveses Nisa Oliveira de Frades Our m Oliveira do Bairro Ponte da Barca Proen a a Nova Paredes Pa os de Ferreira Porto de M s Pe
128. s e feiras Locais de divers o Festas espect culos e eventos desportivos na via p blica ou ar livre Tr fego rodovi rio Tr fego ferrovi rio Tr fego a reo Ind stria transformadora Ind stria extractiva Equipamentos de edif cios Vizinhos Outra Legenda Per odo diurno D Per odo do entardecer E Per odo nocturno N 43 As fontes de ru do mais incomodativas e respectivos per odos do dia referidos nas reclama es que chegam PSP entre o ano de 2008 e Julho de 2013 constam na Figura 4 12 1400 1200 E 1000 Diurno 2 800 gt Entardecer E 600 amp 3 400 Nocturno p 200 0 Vizinhos Fonte de ru do com mais reclama es expostas PSP por per odo do dia Figura 4 12 Fonte de ru do com mais reclama es expostas PSP por per odo do dia nr Da an lise da Tabela 4 5 verificaram se algumas incoer ncias nas respostas prestadas Por exemplo a CCDR Alentejo referiu fontes de ru do na primeira quest o que na segunda pergunta j n o mencionou Ao inv s a CCDR C seleccionou quase todas as fontes de ru do para relacionar com os per odos do dia mas na primeira pergunta n o tinha seleccionado tantas fontes de ru do De acordo com a Tabela 4 5 e com a Figura 4 12 verificou se que o per odo nocturno o mais citado nas reclama es excep o da CCDR LVT e da CCDR C que referiram o per odo diurno
129. s modelos das reclama es a preencher pelo queixoso Este ter ao dispor dois tipos de reclama o um para queixas de ru do ambiente e outro para as de ru do de vizinhan a Esta distin o deve se ao facto do ru do de vizinhan a estar a cargo das autoridades policiais e n o se poderem efectuar medi es ac sticas devendo o reclamante saber disso Como o ru do ambiente apresenta outras caracter sticas ter outro template de reclama o O reclamante seleccionar a reclama o inerente ao seu inc modo com este passo ir aparecer o template da reclama o para preencher As Figuras 5 7 e 5 8 representam esses modelos As entidades para as quais as reclama es ser o enviadas foram definidas pela autora de acordo com as bases do RGR de forma a evitar o envio da reclama o para muitas entidades e nenhuma se responsabilizar pela resolu o do processo Contudo trata se apenas de uma sugest o 69 Reclama o para ru do ambiente A Dados do reclamante Nome Morada e localiza o geogr fica Contactos telef nicos Endere o electr nico B Dados da situa o ocorrente i Localiza o do local alvo da den ncia ii Identifica o da fonte de ru do alvo da den ncia Estabelecimentos de restaura o restaurantes e caf s autoridade policial Outros estabelecimentos comerciais gin sios lojas oficinas autom veis supermercados autoridade policial Servi os p blicos escolas activi
130. st um pouco relacionado Isto na vertente de fora de hor rio Sim o n mero de reclama es de estabelecimentos diminuiu Sim constatou se uma ligeira diminui o do n de reclama o dado que alguns estabelecimentos encerraram e noutros casos houve uma diminui o das emiss es sonoras associadas diminui o do n de clientes Outras respostas N o os municipes podem formular as suas reclama es sempre que se sentem incomodados sem custos econ micos associados N o existem dados que permitam aferir esta quest o Julgo n o existir rela o directa pelo menos essa condi o n o tem sido explanada pelos utentes N o temos reclama es A diminui o do poder de compra o desemprego ou o fecho de actividades econ micas t m vindo a alterar os h bitos di rios dos cidad os Esta situa o traz algumas consequ ncias pois menos poder de compra obriga a menos gastos os estabelecimentos e as actividades econ micas ressentem se com isso e no pior cen rio encerram originando mais desemprego Como afirmaram alguns munic pios os padr es di rios dos habitantes acabam por se traduzir nas altera es das actividades que geram ru do podendo conduzir den ncia das mesmas Devido experi ncia dos profissionais a quest o Q8 pretende conhecer algumas fragilidades dos processos de encaminhamento e tratamento
131. star 2 3 1 Efeitos fisiol gicos sobre o aparelho auditivo N o se pode eliminar o ru do urbano Nem isso seria desej vel pois ele indicador de energia de sa de econ mica Mas quando em excesso ele incomoda traz consequ ncias para a sa de A quest o como determinar seus limites Bento 2012 Segundo a World Health Organization sa de mais do que aus ncia de doen a ou efemeridade Consiste num completo estado de desenvolvimento f sico mental e de bem estar social WHO 2009 Com o aumento da densidade urbana aumenta a tens o entre as pessoas que vivem pr ximas especialmente as dos grandes centros urbanos Radbone 2010 Desta press o ambiental podem advir patologias para o ser humano desde os efeitos sobre o aparelho auditivo aos efeitos n o auditivos APA 2008 A continuada exposi o a est mulos sonoros de n vel sonoro superior a 85 dB A pode originar danos irrevers veis nas c lulas ciliares do ouvido j que estas n o se regeneram Uma vez danificadas perdem a sensibilidade a certas frequ ncias de sons deixando de os distinguir As pessoas tornam se incapazes de perceber sons e palavras pois a capacidade de selec o de sons reduzida APA 2008 Quanto aos ru dos impulsivos ou muito intensos superiores a 120 dB A al m de poderem destruir as c lulas ciliares podem tamb m afectar o t mpano e o ouvido m dio Neste caso poss vel recorrer a procedimentos cir rgicos para cor
132. stas e os espect culos pode se supor que se trata de festas anuais Por lei como este tipo de festas s o consideradas actividades ruidosas tempor rias basta solicitar se a licen a de emiss o sonora na c mara e ficam isentas de qualquer imposi o de limite sonoro durante um m s Al m deste aspecto consistir numa falha na legisla o que deixa desprotegida a popula o pode motivar um aumento do n mero de den ncias Por fim esta quest o possibilitou aos munic pios referirem outras fontes de ru do como igrejas evang licas localizadas em frac es comerciais de edif cios mistos armaz ns industriais ou infraestruturas para fazer bebidas alco licas alambique Para aprofundar a informa o sobre as fontes de ru do a segunda pergunta relacionou os per odos do dia com as fontes de ru do alvo de reclama es como traduz a Figura 4 3 Respostas dos munic pios relativas s reclama es por fonte e per odo do dia que chegam a esta entidade nr Outra Vizinhos Equipamento de edificios Ind stria extractiva Ind stria transformad Tr fego a reo Tr fego ferrovi rio Tr fego rodovi rio Festas espect culos Locais de divers o Mercados e feiras Servi os p blicos Outros estabelecime Estabeleciment osde E Per odo do entardecer Per odo nocturno Per odo diurno Figura 4 3 Respostas dos munic pios sobre as fontes de ru do alvo de mais reclama es co
133. tesia Minuta de Resposta Gestor da wo resposta de fecho qualidade Figura 4 15 Fluxograma das etapas seguidas para tratamento de reclama es adaptado de C M Tavira 2013 Z A reclama o sugest o registada no Servi o de Expediente e Apoio SEA e enviada para o gestor de qualidade excepto se tiver sido exposta no livro de reclama es O gestor avalia o exposto e regista no sistema inform tico fornecendo uma resposta de cortesia ao cidad o A reclama o sugest o enviada para o devido servi o Este servi o analisa a situa o e as suas causas e elabora uma minuta de resposta com medidas a tomar direccionando a novamente para o gestor Este responde ao cidad o e procede ao fecho da sugest o reclama o Trofa Segue o documento queixa de incomodidade que apresenta a tramita o inerente s reclama es de ru do Ap s a sua recep o verifica se se ru do de vizinhan a ou n o Se se tratar de um estabelecimento averiguada a exist ncia de licen a se existir efectua se uma avalia o ac stica o cumprimento do hor rio de funcionamento e a incomodidade Vila Franca de Xira As reclama es s o geridas pelos Servi os Municipalizados de gua e Saneamento SMAS atrav s de um servi o de medi o ac stica Por um lado vantajosa a flexibilidade dos m todos porque podem ser adaptados de acordo com cada situa o Contudo torna se com
134. u para afirmar que a legisla o devia ter regras mais simples de f cil compreens o e avalia o e acrescentou que a n vel municipal a fiscaliza o tem sido ineficiente No entanto salientou a melhoria no tratamento das reclama es por parte dos munic pios devido ao resultado de ac es pedag gicas e do seguimento que a CCDR C d s reclama es para os munic pios e para as entidades licenciadoras das actividades em causa A GNR transmitiu as dificuldades que atravessa diariamente como a popula o desconhecer a legisla o n o agir na altura certa deixando decorrer muito tempo at denunciar a situa o ou por outro lado as pessoas queixarem se in meras vezes e nada ser feito potenciando a reincid ncia dos casos Outras vezes os agentes desta autoridade podem ser em n mero insuficiente e quando o dispositivo n o ocorre de imediato ao local os queixosos n o compreendem os motivos falta de meios das entidades Esta entidade afirmou que se depara diariamente com muitos queixosos a sofrer de depress es causadas pela continuada exposi o ao ru do Estes exemplos pr ticos destacam situa es que devem ser trabalhadas por todas as entidades para minimizar as consequ ncias na sa de e bem estar dos cidad os Por fim o INAC n o respondeu a esta quest o talvez por n o ser sua fun o tratar os processos de reclama o A ltima quest o teve como objectivo real ar os aspectos positivos que se deve
135. uma visita aos servi os do SEPNA para recolher esta informa o in situ a qual decorreu no dia 12 de Setembro As metodologias seguidas pelos munic pios est o descritas na Tabela 4 13 52 Verificou se o uso de v rias metodologias para tratamento das reclama es adoptadas pelos munic pios de acordo com as suas necessidades Podem seguir o RGR documentos internos espec ficos entre outros m todos As caracter sticas demogr ficas de cada concelho podem estar relacionadas com os mecanismos usados porque munic pios menos povoados poder o resolver mais rapidamente a situa o comparados com um concelho mais denso e com mais fontes causadoras de ru do que necessite de um procedimento mais complexo e onde interfiram mais agentes Tabela 4 13 S ntese das metodologias usadas pelos munic pios no tratamento das reclama es Munic pio S ntese do procedimento Albufeira A queixa recebida e encaminhada para os respons veis Trata se de um concelho pequeno cerca de 5000 habitantes Contacta se a Aljezur pessoa ou estabelecimento alvo da queixa e tenta se resolver o problema de forma directa e amig vel O tribunal o ltimo recurso A reclama o segue para a Unidade de Ambiente e Espa os Verdes Se o Alcoba a estabelecimento alvo de reclama o estiver licenciado os infractores ser o notificados Se n o estiver a GNR ser contactada Seguem se as recomenda es da Entidade Reguladora dos Servi
136. upondo um poss vel fecho de estabelecimentos Contudo este valor refere se ao primeiro semestre do ano podendo aumentar o n mero de ensaios solicitados Nos anos de 2006 e 2010 realizaram se mais medi es depreendendo se que ocorreu um elevado n mero de reclama es e Oliveira do Bairro este munic pio afirmou ter recebido reclama es mas devido sua pontualidade n o foram contabilizadas e Tavira informou que s a partir do ano de 2012 passaram a existir alguns dados estat sticos registando se 16 reclama es em 2012 e somente tr s at ao m s de Junho de 2013 e Trofa aC M da Trofa recebeu 38 reclama es nos ltimos 10 anos e 30 das quais foram resolvidas e posteriormente arquivadas Afirmou que nenhuma den ncia seguiu para tribunal e Vila Franca de Xira esta c mara municipal informou que n o recebeu reclama es de ru do CCDR e CCDR Centro Com a informa o fornecida por esta entidade foi poss vel saber o n mero de todo o tipo de reclama es e especificamente de ru do desde o ano de 2008 a Junho de 2013 Os dados foram trabalhados e est o sintetizados nas Figura 4 17 e Figura 4 18 O n mero de reclama es de ru do significativo relativamente ao total das que chegam a esta CCDR Os valores variam ao longo dos anos mas foi em 2012 que surgiram mais reclama es de ru do indicando que as situa es de inc modo s o uma pr tica constante 57 jun 13 2012
137. uturas reas de interven o 2 REVIS O DE LITERATURA 2 1 mbito Para enquadrar o tema e os seus aspectos importantes a revis o da literatura incide nos conceitos relacionados com o ru do ambiente nas suas caracter sticas e nos efeitos para a sa de da popula o que est exposta a este tipo de polui o ambiental A legisla o sobre ru do e as entidades relacionadas com ru do e respectivas reclama es em Portugal Continental s o analisadas posteriormente S o introduzidas algumas no es sobre governo electr nico e t cnicas de moderniza o administrativa Para finalizar feita uma compara o escala europeia da situa o do ru do e do inc modo causado na popula o 2 2 Ru do ambiente 2 2 1 Caracteriza o do ru do O som estabelece o contacto entre o ser humano e o ambiente assegurando a sobreviv ncia e protec o contra sinais de perigo Rylander 2004 e consiste em varia es de press o atmosf rica que o ouvido humano detecta no ar gua ou noutro meio de propaga o IA 2004 O ru do um som indesejado que afecta negativamente as pessoas Muzet 2007 A sa de humana pode ser determinada pela interac o entre factores sociais e econ micos pr disposi es gen ticas ambiente f sico envolvente e pelo pr prio comportamento do indiv duo No que respeita ao ambiente f sico o ru do o maior causador de stress no dia a dia afectando a popula o Brink 2011
138. virtuais no ensino superior o portal da Direc o Geral dos Registos e Notariados da Seguran a Social e cria o de empresas na hora Campos e Marques 2006 Na Europa s o v rios os exemplos de projectos que recorreram a este sistema e ustria portal para realiza o de transac es on line ou um portal para obten o de passaporte em poucos minutos e Alemanha website para efectuar declara es pol cia federal e Noruega os certificados de nascimento s o automaticamente emitidos com base na informa o recebida pelos hospitais e It lia os autom veis s o registados directamente pelos vendedores que est o ligados ao Minist rio dos Transportes e Registo P blico de Carros atrav s de uma rede privada 21 Apesar das vantagens implementar uma plataforma e Gov tem implica es como a troca das facturas em papel pelas electr nicas os documentos deixarem de ser impressos ou as assinaturas passarem a ser digitais Estas mudan as no procedimento e organiza o das empresas workflow podem atrasar a implementa o desta estrat gia mantendo em simult neo o uso de documenta o em formato anal gico e digital Campos e Marques 2006 Terminada a pesquisa bibliogr fica verificou se que a rela o entre o ru do e respectivas reclama es dos cidad os est pouco desenvolvida quer em Portugal que noutros pa ses sendo escassa essa informa o ou de dif cil acesso Aliado a isto revelou se ser um pr

Ferramentas de resposta às reclamações de ruído

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Ferramentas de resposta &agrave;s reclama&ccedil;&otilde;es de ru&iacute;do

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Ferramentas de resposta às reclamações de ruído