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tese luis - Repositório Científico do Instituto Politécnico de

1. OSIAIIS SBOSSad SZ sousu zWN N 8 5 apepisuaq 33 6 38 5 33 6 32 5 49 8 38 9 49 8 15 7 25 3 52 4 64 5 34 6 45 7 Fonte www cm chamusca pt 2010 3 0 281 6 2 5 188 0 13 8 67 41 100 0 198 8 Leziria do tejo eee ola 7 o0 N N N lt Goleg 17 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 3 CARACTERIZA O EDAFO CLIM TICA E UTILIZA O AGR COLA Os solos do concelho onde a explora o est inserida s o essencialmente argilo arenosos encontrando se a nascente aluvi es e areias derivadas do enchimento Terci rio Quatern rio do Golfo Tejo Sado De acordo com a classifica o em classes de capacidade de uso a maioria dos solos do concelho pertencem s classes D e E Figura 4 ocupando uma rea de cerca de 68 045 ha o que equivale a cerca de 81 da rea total do concelho espalhados pela chameca Estes solos s o aproveitados para vegeta o natural ou floresta de protec o produ o ou recupera o Esta actividade assume grande import ncia no concelho Os solos da classe A que permitem utiliza o agr cola intensiva e sem risco de eros o localizam se na regi o do campo Os solos da classe B e C encontra
2. 169 613 0 0 FINANCIAMENTO L QUIDO 263 386 64 200 98 613 110 465 0 0 Benef cio L quido Ap s o Financiamento Com projecto 34 638 31 934 38 021 62 238 59 938 140 163 170 403 170 403 Benef cio L quido Ap s o Financiamento Adicional 31 495 25 649 38 021 49 666 47 367 127 592 157 832 157 832 No Quadro 28 o TIR 40 38 VLA 720 802 00 RBC 4 23 TR 4 Este cen rio como anteriormente foi referido o n mero de dias de labora o anual igual ao cen rio base mas alterou se o pre o de cada embalagem para 0 50 Com os c lculos efectuados anteriormente este projecto rent vel pois verifica se que este cen rio base apresenta um VLA gt 0 um RBC gt ou a 1 um TR de 4 95 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama anos em que o VLA ser 0 Perante esta an lise de investimentos as ferramentas utilizadas d o indica es que este projecto ser rent vel com rentabilidade logo ap s o TR de 4 anos 96 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 29 Cen rio alternativo menor n dias de labora o Desenvolvimento do novo produto SITUA O SEM PROJECTO vendas 30 000 TOTAL B 30 000 40 000 40 000 40 000 40 000 SITUA O COM PROJECTO novo produto Receitas novo produto 104 000 156 000 208 001 208 001 208 001 208 001 Valor Residual TOTAL 104 000 156 000 208 001 208 001 SITUA
3. 25 2 6 3 1 Primeira parte da an lise econ mica as perguntas 26 2 6 3 2 Segunda parte da an lise econ mica os c lculos necess rios 28 2 6 4 Mecanismos de an lise da viabilidade econ mica 28 2 7 AN LISE DE INVESTIMENTOS nte a A Re 29 2 7 1 Ciclo de vida dos projectos agr colas rr eeeree eee erereereranea 29 2 7 2 Crit rios de avalia o de projectos agr colas rear 30 2 7 3 Elementos de base a avalia o de projectos na ptica empresarial 31 2 7 5 An lise de investimentos agr colas com base em or amentos 32 2 7 5 1 Explora es agr colas de tipo familiar eee 33 2 7 5 2 Explora es agr colas de tipo empresarial 34 2 7 6 An lise de investimentos agr colas com base em or amentos plurianuais 34 2 7 6 1 Estrutura e processo de elabora o do cash flow 34 2 7 6 1 1 Elementos que integram cash flow antes do financiamento 35 2 7 6 1 2 Processo e elabora o do cash flow ap s 39 2 11 SIStemas de pre os Utilizados s inenen rider E E E R EA 42 2 7 8 Cr
4. Figura 2 Gr fico demonstrativo da estrutura empresarial por ramos de actividade Fonte www cm chamusca pt 2010 No quadro 4 e figura 2 encontra se representada a distribui o da estrutura empresarial no concelho da Chamusca e pode se verificar que o maior n mero de empresas e estabelecimentos s o do sector prim rio agricultura pesca ca a silvicultura assim como a actividade que lidera o emprego No Quadro 5 e Figura 3 encontram se representados os valores que caracterizam a realidade econ mica do concelho destacando se o sector prim rio 14 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 5 Distribui o da actividade econ mica do Concelho da Chamusca Popula o activa 5492 153926 3 4 n de pessoas Taxa de actividade 44 447 44 443 Fonte www cm chamusca pt 2010 Chamus jA M L T Prima Secund Terci Figura 3 Distribui o da actividade econ mica pelos diversos sectores no concelho da Chamusca Fonte www cm chamusca pt 2010 A taxa de desemprego de 7 1 em rela o popula o activa no concelho da Chamusca Quadro 6 Quadro 6 Representa o de indicadores de emprego no concelho da Chamusca Indicadores de Emprego Chamusca Popula o activa 5 492 Habitantes Taxa de emprego 44 7 Taxa de desemprego 71 Fonte www cm chamusca pt 2010 No concelho da Chamusca os maiores investimentos em estruturas ocorrem ao n vel
5. Jan Fey Mar abr Jun Jul aga TOTAL Marca Fabricante Marca Distribui o Figura 14 Unidades de consumo vendidas em 2009 2010 nas marcas do fabricante e na distribui o Fonte Adaptado de SANTOS 2010 Os valores de comercializa o de fruta mais elevados registam se nos meses de Dezembro Mar o e Julho quer nas marcas da distribui o quer nas marcas do fabricante Na Figura 15 verifica se que os valores m dios mensais oscilaram entre os 150 000 Euros e os 200 000 Euros em 2009 20010 SANTOS 2010 Dez Jan Fev Mar Abr Mal Jun eTOTAL Marca Fabricante Marca Distribui o Figura 15 Valor de consumo em 2009 2010 nas marcas do fabricante e na distribui o Fonte Adaptado de SANTOS 2010 62 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 4 FISIOLOGIA DOS PRODUTOS IV GAMA As frutas e hortali as IV Gama minimamente processados s o alimentos de conveni ncia caracterizados por conterem tecidos vivos com estruturas e propriedades organol pticas semelhantes s dos rg os originais e que se encontram prontos a utilizar sem opera es adicionais de corte e limpeza As opera es de corte s o omnipresentes nos diagramas fabris dos produtos IV Gama S o elas as principais mas n o as nicas respons veis por induzir nos tecidos vegetais minimamente processados uma resposta fisiol gica distinta daquela que ocorre ap s a colheita dos rg os ntegro
6. empr stimos servi o de divida O auto financiamento corresponde frac o do conjunto dos capitais investidos que financiada pelo pr prio empres rio O valor correspondente a esta rubrica que variar de projecto para projecto em fun o das caracter sticas das linhas de cr dito existentes das disponibilidades financeiras do empres rio dever ser inclu do no ano 1 da situa o com projecto A inclus o deste valor que indispens vel para que se possa estabelecer um benef cio l quido adicional com utilidade do ponto de vista da an lise da viabilidade financeira do projecto n o dever no entanto ser considerada aquando do c lculo dos diferentes crit rios de rendibilidade empresarial para a situa o ap s financiamento pois o auto financiamento constitui exactamente a componente principal dos capitais pr prios investidos cuja taxa de remunera o se pretende avaliar AVILLEZ et al 2006 Os empr stimos dizem respeito aos recursos financeiros postos disposi o do empres rio por entidades exteriores sua empresa para o financiamento de um dado projecto de investimento recursos estes que o empres rio ter mais tarde de proceder ao respectivo pagamento AVILLEZ et al 2006 Os empr stimos para financiamento de projectos agr colas s o usualmente divididos em empr stimos de longo prazo e de curto prazo correspondendo os primeiros aos capitais dispon veis para financiar as despesas de investime
7. o existem dois trabalhadores a tempo inteiro Nas pocas que requerem mais m o de obra s o contratadas oper rias agr colas de Vale de Cavalos Parreira e Alpiar a De um modo geral s o recrutados recursos humanos de acordo com as necessidades e medida das opera es culturais Contratam se trabalhadores agr colas eventuais para auxiliar apenas na cultura do mel o quatro pessoas para a planta o em meados de Mar o seis pessoas para a monda manual em Maio e mais nove para a colheita e embalamento de finais de Junho at Agosto O facto dos recursos humanos serem oriundos de um concelho com as caracter sticas anteriormente citadas bastante influente na an lise de investimento deste estudo Sendo trabalhadores com baixa escolaridade e com recursos de informa o e forma o escassos o valor da sua m o de obra menor do que num concelho onde estas condi es n o se verificassem 51 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Ora este um factor bastante importante pois existe uma redu o de custos aparente que vai ter repercuss es na avalia o final da an lise de investimentos 3 1 4 Recursos h dricos A explora o realiza culturas de regadio utilizando como recursos h dricos quatro furos dois em cada propriedade com profundidade aproximada de 20m Na propriedade S o Domingos existem dois furos na parcela SD1 a bomba tem 15 cv com um d bito de 60 000L h a parcela SD3
8. rea total n mero de freguesias densidade populacional do concelho da Chamusca 10 Quadro 2 Indicadores de natalidade e mortalidade no munic pio da Chamusca 11 Quadro 3 Indicadores de educa o por municipio 2008 2009 12 Quadro 4 Estrutura empresarial por ramos de actividade 14 Quadro 5 Distribui o da actividade econ mica do Concelho de Chamusca 15 Quadro 6 Representa o de indicadores de emprego no concelho da Chamusca 15 Quadro 7 Indicadores de empresas nos concelhos da Lez ria do Tejo 17 Quadro 8 N mero de explora es SAL ha e superf cie total em 1989 e 1999 ha 19 Quadro 9 Classifica o bot nica do mel o 20 Quadro 10 Composi o m dia de mel es frescos Valores expressos por 100g de parte comest vel 21 Quadro 11 Fases do ciclo de vida de um projecto de investimento 30 Quadro 12 Or amento a utilizar 32 Quadro 13 Estrutura do cash flow de projectos agr colas 35 Quadro 14 Processo de valoriza o dos factores prim rios de produ o 38 Quadro 15 Propriedades identifica o parcelar folhas de cultura e respectivas reas 50 Quadro 16 M quinas e equipamentos da explora o 53 Quadro 17 Categorias de frutas e hortali as face ao acastanhamento enzimatico 65 Quadro 18 Efeitos da atmosfera modificada MAP e a atmosfera controlada CA na concentra o de alguns compostos vol teis ug kg de mel o minimamente processado Valor m dio ao fim de 14 dias a 5 C 67 Quando 19 Microrganismos
9. O SEM PROJECTO Encargos de Produ o 8571 8 571 SITUA O COM PROJECTO Investimento equipamentos 263 386 Cap Expl Adicional Mel o 8571 M o de obra 1225 Embalagens 5040 Transporte 3 924 Diversos 1 876 TOTAL 287 641 BENEFICIO LIQUIDO E Total s Projecto 1 429 2 5 714 5 714 5 714 5 714 Total c Projecto 235 641 57 100 88 464 111 828 127 170 125 456 125 456 125 456 125 456 Adicional 237 070 54 243 84178 111 828 121 456 119 742 119 742 119 742 119 742 219 184 48 222 71 956 91 915 95 989 90 994 87 494 84 129 80 893 219 184 170 962 99 006 7 092 88 897 179 891 267 385 351 514 432 407 BENEFICIO LIQUIDO ANTES DO Financiamento 1 429 0 5 714 5 714 5 714 5 714 5 714 235 641 111 828 127 170 125 456 125 456 125 456 125 456 237 070 111 828 121 456 119 742 119 742 119 742 119 742 FINANCIAMENTO Autofinanciamento Subsidios Empr stimos de Longo Prazo 263 386 Empr stimos de Curto Prazo 263 386 SERVI O DA D VIDA 21 071 37 000 0 4 440 0 115 188 0 FINANCIAMENTO L QUIDO 263 386 66 188 61 305 0 Beneficio Liquido Ap s o Financiamento Com projecto 27 745 22 276 64 151 125 456 Beneficio Liquido Ap s o Financiamento Adicional 26 316 17 990 58 437 119 742 119 742 119 742 No Quadro 29 o TIR 37 14 VLA 562 242 00 RBC 4 23 TR 4 Este
10. Molde para realiza o da termo selagem Fonte Adaptado de ULMA 2010 4 6 2 10 Armazenamento e Expedi o O armazenamento deve ser realizado em c mara de refrigera o com temperatura entre os 3 a 5 C e expedido em ve culos refrigerados com a mesma temperatura Segundo JACOMINO A et al 2010 a manuten o das frutas de IV Gama em baixas temperaturas fundamental para reduzir a actividade enzim tica e microbiana e consequentemente manter a qualidade sensorial A expedi o deve ser realizada no mesmo dia do processamento de modo a maximizar o tempo de prateleira O tempo de validade do produto devera ser de pelo menos sete dias 80 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 6 3 Infra estruturas Na Figura 27 encontra se o croqui das instala es j com as modifica es necess rias para a transforma o do mel o num produto IV gama Salienta se que muitas altera es j tinham sido feitas anteriormente e serviram de base a este projecto Desta forma este projecto ir necessitar de muito menos investimento a este n vel A mat ria prima entra nas instala es em palotes com capacidade de 400 kg sendo estes armazenados na zona de recep o de mat ria prima De seguida os palotes s o colocados no volteador de palotes 1 onde os frutos s o descarregados para polidora 2 sendo for ados a passar por escovas em rota o eliminando assim todos os agentes e materiais estranho
11. Programa Forma o PME 2010 http pme aeportugal pt Aplicacoes Documentos Uploads 2004 10 15 16 29 37 AEP HIGIENE SEGURANCA pdf Consulta efectuada em 26 de Janeiro de 2010 ANU RIO VEGETAL Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas 2006 MELO B et al Processamento m nimo de hortali as e frutas Monografias 2010 http www fruticultura iciag ufu br pminimo htm Consulta efectuada em Outubro de 2010 GOOGLE MAP http maps google com maps q 10 market st san francisco amp l 37 794800 122 394997 amp spn 0 005375 0 0075 10 amp t k amp hl en Consultado em Outubro 2010 FERREIRA A et al An lise da viabilidade econ mica da explora o Marcolino Magalh es Fidalgo Santar m ESAS 2007 INIA Instituto Nacional de Investiga o Agr ria Manual de fertiliza o das Culturas Laborat rio Qu mico Agr cola Rebelo Da Silva LIDON F et al Anatomia e Morfologia Externa das Plantas Superiores LIDEL 2001 102 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama LOPES A SIM ES A Produ o integrada em hort colas fam lia das cucurbit ceas ab bora aboborinha courgette melancia mel o pepino Oeiras DGPC 2006 324 p anexos Divulga o ISSN 0872 3249 304 ISBN 972 8649 62 2 Site C mara Municipal da Chamusca 2010 http www cmchamusca pt chamusca Concelho Estatisticas Indicadores Econo micos htm Consulta efectuada em Ou
12. VLA TIR RBC Pr ABL Figura 5 Crit rios de rendibilidade empresarial de projectos Fonte Adaptado de Avillez et al 2006 O valor l quido actualizado de um investimento a diferen a entre os valores dos benef cios e dos custos previsionais que o caracterizam depois de actualizados a uma taxa de actualiza o convenientemente escolhida Trata se portanto de uma medida absoluta de rendibilidade que traduz numa perspectiva de momento presente o montante residual dos benef cios l quidos gerados durante o per odo de vida til do investimento depois de lhe ser deduzida a remunera o do conjunto dos capitais nele envolvidos a uma taxa de juro igual de actualiza o empregada nos c lculos 2 7 8 2 Taxa interna de rendibilidade TIR Por defini o a taxa interna de rendibilidade de um investimento a taxa dactualiza o para a qual se anula o respectivo valor l quido actualizado Como evidente s existir taxa interna de rendibilidade se pelo menos um dos elementos do fluxo de benef cios incrementais anuais que concretiza o investimento for negativo Por outro lado aquela ser geralmente a nica solu o da equa o que exprime a anula o do valor l quido actualizado embora se possa admitir a possibilidade de ocorr ncia de situa es onde se verifique a exist ncia de mais de uma solu o Estas teriam eventualmente lugar quando depois de alguns anos de benef cios incrementais positivos tivessem l
13. cola adoptado O valor do financiamento l quido referente a cada um dos anos do per odo de vida til do projecto obt m se subtraindo os montantes correspondentes ao servi o da d vida do somat rio anual do auto financiamento empr stimos e subs dios em capital Os valores assim obtidos dever o ser adicionados aos valores anuais do benef cio l quido adicional antes do financiamento para que se possa obter este mesmo tipo de benef cio mas agora para a situa o ap s o financiamento com base no qual se poder proceder quer an lise da rendibilidade dos capitais pr prios investidos quer 41 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama em certas condi es aprecia o da viabilidade financeira do projecto AVILLEZ et al 2006 2 7 7 Sistemas de pre os utilizados A valoriza o das diferentes componentes do cash flow do projecto feita habitualmente a pre os constantes O recurso a estes pre os que correspondem na generalidade dos casos ao sistema de pre os em vigor no ano em que se procede elabora o do projecto pressup e que a rela o entre os pre os dos diferentes tipos de outflows e inflows n o se altera ao longo da vida til do investimento ou seja que se admite durante tal per odo n o haver infla o ou esta ser de tipo generalizado A conveni ncia em utilizar estes pre os no entanto discut vel 2 7 8 Crit rios de an lise de rendibilidade empresarial A an li
14. est o indicadas as propriedades que constituem a explora o assim como a sua identifica o parcelar as folhas de cultura e as respectivas reas 49 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 15 Propriedades identifica o parcelar folhas de cultura e respectivas reas ha Propriedades Identifica o Parcelar Identifica o das Folhas de cultura Gatas 1672592175006 G S o Domingos 1662618007005 SD Terno das Gatas 167259321002 3 1 2 Culturas instaladas na explora o Na explora o realizam se cinco culturas mel o melancia milho trigo integradas numa rota o trienal Figura 7 A rota o constitu da por mel o e melancia trigo milho Cada actividade ocupa em m dia uma rea de aproximadamente 15ha 1 Ano Trigo gt Mel o Melancia gt Milho 2 Ano Milho 5 Trigo gt Mel o Melancia 3 Ano Mel o Melancia gt Milho gt Trigo Figura 7 Rota o cultural trienal Na Figura 8 apresenta se de modo esquem tico a distribui o espacial das culturas na explora o 50 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Parcela Mar Abr Mai MELAO MELANCIA a MEL O MELANCIA MEL O MELANCIA Figura 8 Distribui o das culturas na explora o por parcela 3 1 3 Recursos humanos Na explora
15. los o mais poss vel O objectivo deste estudo foi analisar a estrutura dos custos a viabilidade econ mica e t cnica da actividade IV Gama numa empresa agr cola que produz e comercializa mel o in natura A empresa localiza se na Freguesia de Vale de Cavalos concelho da Chamusca O estudo foi desenvolvido no ano 2010 A metodologia usada para o c lculo da viabilidade econ mica foi uma folha de c lculo onde foi calculado o valor l quido actualizado VLA a taxa interna de rentabilidade TIR o r cio benef cio custo RBC o tempo de recupera o TR do capital O per odo de tempo para an lise econ mica foi de 10 anos Na an lise foram considerados tr s cen rios pre o de embalagem de 0 65 pre o de embalagem de 0 50 pre o de embalagem de 0 65 com menores quantidades vendidas Os resultados foram positivos nos tr s cen rios realizados O investimento na actividade IV Gama de mel o na empresa vi vel do ponto de vista financeiro e econ mico Palavras chave Cucumis melo L IV Gama viabilidade econ mica taxa interna de rentabilidade tempo de recupera o ABSTRACT The IV range products are characterized by products ready for consumption The main reason for growth in the markets in recent years its convenience for consumers with an easy to use product that is ready to eat The survival of farms must pass not only in producing quality products but also to add value to these products in o
16. mico de mercado dos produtos de IV Gama na Europa 57 Figura 10 Evolu o das quantidades produzidas em Espanha It lia e Fran a desde 2003 a 2008 58 Figura 11 Retalho versos Servi os de comida em Fran a It lia e Espanha 59 Figura 12 a Vendas de produtos IV Gama de uma empresa de distribui o b Valor das vendas nos produtos IV Gama 60 Figura 13 Valor de mercado de diversos tipos de produtos de IV Gama 61 Figura 14 Unidades de consumo vendidas em 2009 2010 nas marcas do fabricante na distribui o 62 Figura 15 Valor de consumo em 2009 2010 nas marcas do fabricante e na distribui o 62 Figura 16 Resposta fisiol gica aos ferimentos com relev ncia nos produtos IV Gama 63 Figura 17 Fluxograma do processamento do mel o em IV Gama e in natura desde a colheita at expedi o 74 Figura 18 Colheita e transporte da mat ria prima 75 Figura 19 Descarga dos palotes na zona de recep o da mat ria prima no armaz m 75 Figura 20 Volteador de palotes e polidora de mel o 76 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Figura 21 Mesa de escolha com mat ria prima in natura seleccionada em categoria I caixas e categoria II palotes 76 Figura 22 Lavagem e higieniza o dos mel es seleccionados para o processamento IV Gama 77 Figura 23 Descascadora semi autom tica de mel o 78 Figura 24 Cortadora de mel o em peda os 78 Figura 25 M quina de higieniza o dos segmento
17. o de jacto projectado 1050L com barras hidr ulicas de 15m marca TOMIX Dois eixos de 14 toneladas GALUCHO om balde e patolas para o tractor de 125 cv marca TENIAS Distribuidor pendular com auto carregador marca VICON Distribuidor de quatro rotores verticais marca HERCULANO Sachador de linha para destrui o de infestantes marca FIALHO Sachador de quatro linhas com adubador de 300 kg para a cultura do milho oloca o filme de polietileno e a tubagem de rega na linha da cultura do mel o arregador de palotes no armaz m marca TOYOTA Plantador de copos de uma linha para transplantar plantas de mel o e melancia M quina para desenterrar o filme de polietileno e tubagem de rega 53 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama polietileno Volteador de palotes V azador de palotes de mel o e melancia para a polidora Rolos de limpeza fazerem rodar o mel o e a melancia sobre si e deste modo retiram os Polidora objectos estranhos Mesa de Selec o Passadeira onde o mel o e a melancia s o escolhidos e acondicionados em Cat I e Bomba doseadora _ Injec o de fertilizantes l quidos na gua de rega Local onde feita o armazenamento acondicionamento e expedi o do mel o e melancia 3 1 6 Boas pr ticas agr colas A Fidalgo Casa Agr cola Soc Unip Lda produz os seus produtos empregando t cnicas e produtos de acordo com o homologado pelo Global Gap
18. o do mel o em IV Gama na 73 4 6 2 Etapas envolvidas no processamento do mel o em IV 74 A621 COMO orem 74 4 6 2 2 Recep o da mat ria Pimasis Aus ceed LS ento da Masses Soa RE 15 4 6 2 3 Polidora us sess oa heath des EEEE EEE A cd Ae ae eat a calada spots ase 76 4 6 2 4 Mesa de Selec o viivi ce titanate aise ia esi lv gin A 76 4 6 2 5 Lavagem higieniza o 77 4 6 2 6 DOSCASGUC aparar dba 77 46 21715 T A 78 4 6 2 8 Higieniza o e elimina o do excesso de gua 79 4 6 2 9 EmbalamentoO sis ses sa tos RAR a ee 79 4 6 2 10 Armazenamento e Expedi o ir 80 46 3 1 51 amp 81 PARTE AVALIA O ECONOMICA ouscssssssssssssssssssssssesssnssssensesseassucsussucsucssesseneeseenees 83 5 1 MATERIAL E METODOS 84 9 151 Material stone is pesto averse a tudos 84 91 11 ts Ian al andas pitt CGU A E o suada 84 5 1 1 2 Material par
19. preciso que o volume de lucro gerado e o retorno do projecto seja melhor do que aquele que a empresa poderia obter 28 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama com outros investimentos por exemplo aplicando o seu capital no mercado financeiro Portanto a ess ncia da avalia o econ mico financeira medir o retorno do projecto de maneira similar com outros investimentos 2 7 AN LISE DE INVESTIMENTOS 2 7 1 Ciclo de vida dos projectos agr colas Na medida em que os projectos agr colas correspondem a propostas de aplica o de recursos escassos cuja eficiente afecta o dever constituir preocupa o priorit ria dos centros de decis o respons veis pela orienta o da actividade agr cola a n vel empresarial e nacional torna se indispens vel proceder an lise sistem tica de tais projectos ao longo de todo o seu ciclo de vida Este usualmente dividido nas seguintes quatro fases a de concep o e formula o a de execu o ou realiza o a de explora o ou funcionamento e a de extin o AVILLEZ et al 2006 A fase de concep o e formula o tem como principal objectivo a recolha e tratamento de toda a informa o de base necess ria fundamenta o das decis es quanto ao futuro da correspondente iniciativa de investimento Integra para o efeito um conjunto de actividades que se inicia com a etapa de identifica o se refor a na etapa de prepara o e assume caracter sticas e
20. 000 228 801 343 201 457 601 457 601 457 601 457 601 457 601 Valor Residual TOTAL 114 400 156 000 228 801 343 201 457 601 457 601 457 601 i 457 601 SITUA O SEM PROJECTO Encargos de Produ o 18 857 f 66000 75429 18 857 66 000 75 429 SITUA O COM PROJECTO Investimento equipamentos 263 386 Cap Expl Adicional 7 963 Mel o 18 857 M o de obra 2695 Embalagens 11 088 Transporte 8632 Diversos 4127 BENEF CIO LIQUIDO Total s Projecto 3 143 4 286 6 286 0 12 571 12571 12 571 12571 12 571 Total Projecto 202 347 89 590 130 123 181 421 266 451 276 004 276 004 276 004 276 004 Adicional 205 490 85 304 123 837 181421 253 879 263 432 263 432 263 432 263 432 189 987 75 835 105 856 149 115 200 644 200 187 192 487 185 084 177 965 189 987 114 152 8 296 140 819 341 463 541 650 734 137 919 221 1 097 186 2010 2011 2012 2013 2014 2015 BENEFICIO LIQUIDO ANTES DO Financiamento Total s Projecto 3 143 4 286 12 571 12 571 12 571 12 571 12 571 202 347 89 590 181 421 266 451 276 004 276 004 276 004 276 004 205 490 85 304 181 421 253 879 203 432 203 432 203 432 263 432 Autofinanciamento Subsidios Empr stimos de Longo Prazo Empr stimos de Curto Prazo SERVI O DA D VIDA 52 677 52 677 52 677 21 071 15 803 10 535 11 000 0 0 0 1 320 0 0 0 TOTAL 0 E 68 480 63 213 0 FINANCIAMENTO L QUIDO 263 386 86 06
21. PPO batata alcachofra Induzida Baixo teor de substrato preexistente fen is Alface sintetizados em resposta ao corte Inibir PAL Indiferente Acastanhamento enzim tico n o limitante Mel o tomate da vida til Fonte Adaptado de ALMEIDA 2010 65 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 4 4 Metabolismo dos compostos vol teis do aroma A s ntese e a degrada o dos compostos vol teis do aroma muito complexa ALMEIDA 2010 O aroma um atributo determinante da qualidade sensorial da fruta e fundamental para a satisfa o do consumidor no acto do consumo A tecnologia de processamento e de conserva o da fruta minimamente processada eficaz na preserva o da apar ncia dos produtos por um per odo de vida til satisfat rio para o funcionamento da cadeia de abastecimento O crescimento microbiano determinante na vida til destes produtos mas objecto de intensa investiga o e monitoriza o O aroma resultado do delicado equil brio entre dezenas ou centenas de compostos poucas vezes caracterizado nos frutos minimamente processados No entanto tem sido argumentado que a deficiente preserva o do aroma uma das raz es para o mercado limitado de frutas de IV Gama em compara o com as hortali as ALMEIDA amp AMARO 2010 Segundo Almeida amp Amaro 2010 num trabalho realizado em que uma variedade de mel o Cantalupe muito apreciada pelo seu
22. apresenta um alto ndice de envelhecimento da sua popula o A rela o entre o n mero de indiv duos com idade superior a 65 anos e o n mero de indiv duos com idade inferior a 15 anos por cada 100 indiv duos igual a 213 9 FERREIRA 2007 O envelhecimento da popula o deve se s baixas taxas de natalidade no concelho cerca 7 2 o e ao aumento da esperan a m dia de vida A taxa de mortalidade da regi o cerca 14 4 o muito superior taxa de natalidade o que levar a uma redu o da popula o Quadro 2 Quadro 2 Indicadores de natalidade e mortalidade no munic pio da Chamusca TAXA BRUTA DE NATALIDADE TAXA BRUTA DE MORTALIDADE o 7 2 14 4 Fonte www cm chamusca pt 2010 A popula o jovem abandonou o concelho deslocando se para outros concelhos em busca de uma vida melhor A acentuada taxa de mortalidade do concelho deve se essencialmente ao facto de cerca de metade da popula o ser idosa A popula o residente superior popula o presente Entende se por popula o residente a popula o que habita no concelho mas tem a sua actividade laboral em concelhos vizinhos A popula o presente caracteriza se por habitar no concelho e a desenvolver a sua actividade laboral FERREIRA A et al 2007 No per odo de 1991 a 2001 verificou se um aumento da taxa de actividade a taxa de actividade dada pela raz o entre a popula o activa e a popula o residente por cada 100 indiv
23. as remunera es que a m o de obra familiar possa obter alternativamente Este resultado apresenta no entanto algumas limita es em rela o ao REF na medida em que se baseia na atribui o de juros aos capitais de empresa os quais n o s o usualmente levados em considera o pelos empres rios agr colas familiares na fundamenta o das suas decis es de investimento Os crit rios a utilizar na avalia o de investimentos no 33 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama mbito deste tipo de empresas agr colas s o expressos de forma diferente consoante se destinem an lise de rendibilidade empresarial e da viabilidade financeira dos respectivos projectos AVILLEZ et al 2006 2 7 5 2 Explora es agr colas de tipo empresarial O rendimento do capital de empresa RCE o resultado de explora o anual que dever ser utilizado neste caso como base para o estabelecimento de crit rios de avalia o de projectos A VILLEZ et al 2006 2 7 6 An lise de investimentos agr colas com base em or amentos plurianuais A an lise empresarial de projectos com uma incid ncia significativa sobre o sistema de produ o das empresas e com um per odo de matura o relativamente longo imp e o recurso a or amentos de explora o de tipo plurianual e a crit rios de avalia o que levem em considera o o factor tempo Quando a an lise visa a avalia o da rendibilidade empresarial o tipo de or amen
24. da agricultura silvicultura ca a e pesca ind stria transformadora e do com rcio 15 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama restaura o e hot is embora a grande maioria da taxa de actividade incida sobre a agricultura silvicultura ca a e pesca e a ind stria transformadora que s o essencialmente a base de toda a economia do concelho No munic pio da Chamusca 95 das empresas possuem menos de 10 trabalhadores ficando 0 8 abaixo da m dia dos munic pios da Lez ria do Tejo com 95 8 O volume de neg cios situa se nos 172 7 milh es de euros bastante abaixo da m dia dos munic pios da Lez ria do Tejo com 281 6 milh es de euros Quadro 7 www cm chamusca pt O concelho da Chamusca entre os restantes concelhos avaliados apresenta um baixo volume de neg cios facto que se deve ao baixo rendimento das empresas do sector prim rio que se encontram instaladas nesse concelho 16 do melao em IV Gama Z cnica e econ mica 2 Avalia o t Quadro 7 Indicadores de empresas nos concelhos da Lez ria do Tejo SEP Sep 01208 10d sonog u A 10d 051 5 OB 205594 OSIAIIS OB SBOSSad QT sousu wo
25. do agregado familiar AVILLEZ et al 2006 36 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama A inclus o desta ltima rubrica s se justifica para projectos no mbito de empresas familiares e quando em consequ ncia da realiza o do investimento se vierem a verificar varia es nos referidos rendimentos OU porque os investimentos analisados prev em um processo de intensifica o cultural que exige uma maior participa o da m o de obra familiar com a consequente redu o nas remunera es obtidas em actividades desenvolvidas fora da empresa agr cola ou porque os investimentos previstos apontam para uma redu o das necessidades em trabalho familiar criando assim condi es para uma sua maior utiliza o fora da empresa AVILLEZ et al 2006 No primeiro caso os rendimentos que deixam de ser obtidos fora da empresa ser o inclu dos nos inflows referentes situa o sem projecto constituindo assim um custo adicional do projecto a considerar na determina o do respectivo benef cio l quido adicional AVILLEZ et al 2006 No segundo os novos rendimentos obtidos fora da empresa agr cola dever o ser inclu dos no inflow referente situa o com projecto constituindo assim um benef cio adicional do projecto O valor residual representa o valor da venda dos capitais de explora o fixos que n o estejam totalmente utilizados no fim da vida til do projecto e ainda o somat rio dos valore
26. duos embora tamb m tenha aumentado significativamente a taxa de desemprego a taxa de desemprego dada pela raz o entre a popula o desempregada e a popula o activa por cada 100 indiv duos devido a um maior fluxo de indiv duos a atingir idade prop cia actividade laboral De acordo com os dados estat sticos presume se que n o deve haver problemas na contrata o de m o de obra para trabalhos tempor rios mas a redu o do n mero de homens entre 1991 e 2001 poder causar alguns problemas devido dificuldade de contrata o de m o de obra especializada ligada ao manuseamento de equipamentos motorizados 11 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama FERREIRA A et al 2007 Apenas no aspecto da taxa de analfabetismo se verificou uma evolu o positiva o que indica que a popula o do concelho se encontra a investir na sua forma o tendo a taxa de transi o conclus o no ensino secund rio no conselho da Chamusca em 2008 2009 atingido 74 um pouco abaixo da m dia dos munic pios da Lez ria do Tejo com 82 5 Quadro 3 Quadro 3 Indicadores de educa o por munic pio 2008 2009 Taxa bruta Taxa de reten o e Taxa de transi o de desist ncia no ensino conclus o no escolariza o b sico ensino secund rio de pr escolariza o Ensino b sico Rela o de feminidade no ensino secund rio Ensino secund rio Cursos gerais cient ficos Cursos tecnol
27. e no qual existe o espa o destinado transforma o dos produtos IV Gama implementa o do sistema HACCP todos os equipamentos necess rios assim como implementa o de documenta o e do sistema implementa o de requisitos de qualidade 84 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 5 1 1 2 Material para transforma o em IV Gama O material necess rio para a transforma o da mat ria prima em produto de IV Gama n o se encontra no imobilizado existente na empresa requerendo este de um investimento para ser adquirido Com base no seu levantamento verificou se que ser necess rio adquirir uma lavadoura dos frutos uma descascadora uma cortadora uma lavadoura da mat ria prima a ser processada e da embaladora seladora do produto IV Gama 5 1 2 M todo Foi efectuada a an lise de investimentos de todo este projecto contemplando cen rios diferentes em que se colocaram diferentes hip teses poss veis A an lise de investimento foi avaliada tendo em conta o c lculo do TIR do VLA do RBC e do TR Os c lculos foram efectuados em folha de c lculo de an lise de investimentos onde foram calculados e Taxa interna de rendibilidade de um investimento TIR a taxa de actualiza o para o qual se anula o respectivo valor l quido actualizado AVILLEZ et al 2006 e Valor l quido actualizado VLA a diferen a entre os valores dos benef cios e dos custos previsionais que o caracteri
28. praticadas excep o do trigo apresentam um ciclo cultural de Primavera Ver o Devido ao risco de inunda es de gua proveniente do Rio Tejo a cultura do trigo pode ser perdida na sua totalidade A empresa est inserida na principal regi o de produ o de mel o em Portugal com uma cota de mercado de 46 Anu rio Vegetal 2006 Este projecto tem um car cter inovador bastante marcante pois trata se do primeiro a fazer a fileira desde a produ o da mat ria prima acompanhando o processo de embalamento e expedi o de mel o em IV Gama Existem em Portugal poucas empresas que se dedicam produ o de mel o em IV Gama em Portugal Um dos exemplos dessas empresas a empresa 80 g que embala mel o e outras frutas em IV Gama Este trabalho foi estruturado em cinco partes Na primeira parte faz se a introdu o a toda a produ o e ao trabalho experimental real ando a import ncia econ mica da cultura do mel o na regi o do Ribatejo Na segunda parte feita uma breve pesquisa bibliogr fica onde se caracteriza a regi o do Ribatejo caracteriza o ed fo clim tica aptid o e import ncia cultural na regi o o mel o breve abordagem hist rica caracter sticas culturais e biol gicas Apresenta se tamb m a caracteriza o ed fo climatica descri o das actividades agr colas desenvolvidas os recursos humanos os recursos h dricos os equipamentos e benfeitorias da empresa agr cola Na terceira
29. produ o de modo a garantir a rastreabilidade e a qualidade do produto final Ver anexo 1 De acordo com Jacomino et al 2010 frutas e hortali as em IV Gama s o produtos frescos higienizados submetidos a uma ou mais altera es f sicas tais como retirar a casca corte tornando os prontos para o consumo ou para preparar com outros alimentos Os produtos IV Gama v m a crescer significativamente no mercado Europeu e Mundial COLLELI 2010 Este crescimento est relacionado principalmente com a mudan a dos h bitos alimentares da popula o que cada vez mais exige produtos frescos e f ceis de preparar A decis o de compra de frutas pelo consumidor leva em considera o uma s rie de factores tais como o tamanho do fruto a dificuldade de retirar a casca o derramamento de l quido o odor ou a cor transferidos para as m os assim como o pre o versus o tempo dispendido na prepara o da refei o No entanto o processamento gera um produto de maior perecibilidade e de maior valor acrescentado que pode ser um factor determinante na decis o de compra destes produtos JACOMINO et al 2010 Este trabalho teve por base uma explora o agr cola que pode ser considerada representativa em termos do sistema de explora o da terra da zona do Vale do Tejo Nesta regi o Agro ecol gica podem identificar se tr s subzonas o Campo a Charneca e o Bairro O Campo ocupa as plan cies das margens do T
30. situa o sem projecto como situa o com projecto cujas evolu es prov veis ao longo da vida til do investimento podem levantar quest es de resolu o delicada Na realidade enquanto a determina o do VP levanta alguns problemas no mbito dos aspectos t cnicos ligados com a elabora o do plano de explora o decorrente do tipo de investimentos previstos a necessidade de se proceder compara o entre as situa es sem e com projecto p e outro tipo de quest es nem sempre f ceis de resolver Por um lado porque dif cil prever para a situa o sem projecto quais os tipos de altera es positivas ou negativas que se poder o vir a verificar no sistema de produ o da empresa agr cola em causa sem a realiza o de novos investimentos Por outro porque mesmo que se obtenham resultados realistas para uma situa o com projecto e para um ano de pleno aproveitamento normalmente tarefa delicada proceder ao estabelecimento da evolu o esperada para o VP ao longo do per odo de matura o do investimento dado o tipo de modifica es mais ou menos profundas que poder o vir a decorrer da realiza o do projecto AVILLEZ et al 2006 Os outros rendimentos da empresa referem se quer a subs dios de que esta poder vir a beneficiar e que n o v m integrados nos pre os dos produtos e dos factores de produ o agr cola quer a rendimentos obtidos fora da explora o agr cola pelos elementos
31. system ensures that all segments are dipped properly All dipping agent is guided back to the pump tank which is designed to contain a minimum amount of dipping agent Technical specifications Capacity appr 500 kg hr at retention time 30 seconds Running volume approx 70 liter Effective width 400 mm Total width 850 mm Length 2 606 mm Infeed height 1 200 mm Outfeed height 775 mm Belt blue modular conveyor in no stick execution Drive geared motor drive on inverter Retention time adjustable in between 30 and 120 seconds Pump SS 304 Static filter 2 mm Options Air knife for product drying A fan with double air knife can be mounted over the outfeed end This way many droplets of the coating product can be removed from the product and fed back to the system This results in a drier product and saves coating product Fidalgo Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 7 11 112 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Cooling plate A cooling plate can be mounted in the return flow With this plate the coated product can be kept at 4 C This plate can be connected to the glycol system Wash water temperature 4 C Glycol temperature in 7 C Glycol control valve not included Required product infeed temperature max 4C Refreshment water temperature max 4C Room temperature max 4 C Air knife for belt cleaning An air knife can be mounted in be
32. 001 352 001 352 001 352 001 352 001 SITUA O SEM PROJECTO Encargos de Produ o 75 429 75 429 75 429 75 429 18 857 75 429 75 429 75 429 75 429 SITUA O COM PROJECTO Investimento equipamentos 263 386 Cap Expl Adicional 963 15210 Mel o 18 857 5 66 000 de obra 2 695 675 8085 Embalagens 11088f 120 33264 Transporte 862 mf 25 898 Diversos 4 127 3 13 325 316 748 161 780 BENEFICIO LIQUIDO Total s Projecto 3 143 6 286 0 12 571 12 571 12 571 12 571 12 571 Total c Projecto 228 748 53 590 77 322 102 221 160 850 170 403 170 403 170 403 170 403 241 850 Adicional 231 890 49 304 71 037 102 221 148 279 157 832 157 832 157 832 157 832 229 278 214 396 43 831 60 722 84 018 117 187 119 939 115 326 110 891 106 626 148 935 214 396 170 565 109 842 25 824 91 363 211 302 326 628 437 519 544 144 148 935 BENEFICIO LIQUIDO ANTES DO Financiamento Total s Projecto 3 143 0 12 571 12 571 12 571 12 571 12 571 Total c Projecto 228 748 102 221 160 850 170 403 170 403 170 403 170 403 Adicional 231 890 102 221 148 279 157 832 157 832 157 832 157 832 FINANCIAMENTO Autofinanciamento Subsidios Empr stimos de Longo Prazo 263 386 Empr stimos de Curto Prazo 71 000 SERVI O DA D VIDA LONGO PRAZO 52 677 52 677 10 535 5 268 Amortiza es 95 000 71 000 0 0 Juros 11 400 0 0
33. 2 e os 15 C at sua expedi o Dentro da Categoria I v o ser seleccionados mel es para processamento em IV Gama Na Figura 21 observa se uma mesa de selec o com mat ria prima pronta a ser seleccionada com os respectivos acondicionamentos in natura Figura 21 Mesa de selec o com mat ria prima in natura seleccionada em categoria I caixas e categoria II palotes 76 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 6 2 5 CAT I Lavagem e higieniza o Nesta fase a mat ria prima seleccionada para a Gama colocada num tanque onde os frutos s o sujeitos a higieniza o com gua clorada com uma concentra o que pode variar entre 20 a 100 ppm e deste modo baixar a carga microbiana presente na casca Figura 26 Para garantir uma boa lavagem do produto a m quina da Figura 22 essencial a mat ria prima pulverizada com press o enquanto o produto submerso sendo feito de uma forma controlada atrav s de bicos a jacto de fenda Esta m quina tem uma cinta modular que corre no fundo da gua na parte onde se colocam os mel es nesta sec o a cinta vai elevar os frutos at ao topo e deste modo retira os Esta cinta perfurada para permitir que areia e outros detritos possam ficar retidos no fundo do tanque A m quina tem um filtro est tico para retirar as mat rias inertes Anexo 2 Figura 22 Lavagem e higieniza o dos mel es seleccionados para o pro
34. 8 68 480 63 213 0 Benef cio L quido Ap s o Financiamento Com projecto 61 038 44 055 112 941 203 238 218 059 276 004 Benef cio L quido Ap s o Financiamento Adicional 57 895 112 941 190 667 205 487 263 432 263 432 263 432 No Quadro 27 o TIR 69 29 VLA 1 367 306 00 RBC 7 52 TR 3 93 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Este cen rio como anteriormente foi referido um cen rio base onde o pre o de cada embalagem de 0 65 No entanto os dias de labora o v o aumentando nos 5 primeiros anos at atingir o n mero m ximo de 44 dias de labora o anuais De acordo com os c lculos efectuados este projecto rent vel pois verifica se que este cen rio base apresenta um VLA gt 0 um RBC gt ou a 1 para um TR de 3 anos em que o VLA ser 0 Perante esta an lise de investimentos as ferramentas utilizadas d o indica es que este projecto ser rent vel com rentabilidade logo ap s o TR de 3 anos 94 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 28 Cen rio alternativo 0 50 embalagem de 250 g Desenvolvimento do novo produto SITUA O SEM PROJECTO vendas 66 000 88 000 88 000 TOTAL X 66 000 88 000 88 000 88 000 SITUA O COM PROJECTO novo produto Receitas novo produto 120 000 176 000 264 001 352 001 352 001 352 001 352 001 352 001 Valor Residual TOTAL x 176 000 352
35. A A determina o do fluxograma de produ o no processamento de alimentos importante pois cada etapa deve responder pela padroniza o dos atributos de qualidade e par metros necess rios para seguran a dos produtos O fluxograma de cada produto alimentar deve ser preestabelecido contendo as opera es necess rias para se obter o produto desejado MELO et al 2010 4 6 1 Fluxograma de produ o do mel o em IV Gama na empresa Na Figura 17 encontra se representado o fluxograma que demonstra todo o processo desde a colheita passando pela sua transforma o at expedi o dos produtos IV Gama e dos produtos in natura 73 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama COLHEITA Recep o da mat ria Prima Mesa de escolha le Il CAT Lavagem e higieniza o Acondicionamento em caixas e palotes Armazenamento e Expedi o Higieniza o e Elimina o do excesso de gua Embalamento Armazenamento e Expedi o Figura 17 Fluxograma do processamento do mel o em IV Gama e in natura desde a colheita at expedi o 4 6 2 Etapas envolvidas no processamento do mel o em IV Gama 4 6 2 1 Colheita Na Figura 18 pode se observar a colheita e o transporte da mat ria prima em recipientes de polietileno com capacidade de 350 a 400 kg Os frutos s o colhidos no per odo de matura o ideal devendo ser pr seleccionados no campo levando em conside
36. Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Por mim Por achar que s com o conhecimento poderei levar a minha empresa a bom porto A sorte favorece os preparados Raymond Chang Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Agradecimentos Ao Doutor Artur Amaral orientador deste trabalho pelas ideias transmiss o de conhecimentos coordena o do trabalho disponibilidade e revis o cr tica dada a sua exig ncia muito obrigada Ao Engenheiro Carlos Trindade co orientador deste trabalho por me ter ajudado em toda a parte econ mica do trabalho Engenheira Teresa Nicolau engenheira respons vel pelo apoio dado na parte alimentar do trabalho A todos os meus colegas de curso por me terem ajudado a ultrapassar todas as dificuldades ao longo do mesmo A todos os meus professores do curso por me terem ajudado e transmitido os seus conhecimentos fundamentais minha forma o Foi uma honra e um privil gio ter estudado mais uma vez na Escola Superior Agr ria de Santar m RESUMO Os produtos de IV Gama genericamente caracterizam se por serem produtos prontos a consumir O seu consumo em termos de mercado tem crescido nos ltimos anos devido sua facilidade de utiliza o e por serem produtos prontos a comer A sobreviv ncia das empresas agr colas tem de passar n o s em produzir produtos de qualidade mas tamb m em acrescentar valor a esses produtos de forma a rentabiliz
37. Gama pequenas fendas cicatrizadas volta do ped nculo de comprimento inferior a 2 cm e que n o atinjam a polpa Quando os frutos s o colhidos com o ped nculo este deve ter um comprimento inferior a 2 cm Categoria II Esta categoria abrange os mel es que n o podem ser classificados na categoria I mas respeitam as caracter sticas m nimas acima definidas No entanto uma pequena cicatriz seca causada pela medi o autom tica do ndice refractom trico n o considerada um defeito O ndice refractom trico da polpa medido na zona mediana da polpa do fruto e no plano equatorial deve ser superior ou igual a 10 Brix para os mel es de tipo Charentais e a 8 Br x para os outros mel es Podem apresentar os defeitos a seguir indicados desde que mantenham as caracter sticas essenciais de qualidade conserva o e apresenta o defeitos de forma defeitos de cor uma cor clara da casca na zona em que o fruto assenta no solo aquando do seu desenvolvimento n o considerada um defeito ligeiras contus es ligeiras rachas ou fendas que n o atinjam a polpa do fruto defeitos da epiderme devidos fric o e ao manuseamento 24 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 6 VIABILIDADE ECONOMICA FINANCEIRA 2 6 1 Objectivos do estudo de viabilidade As actividades econ micas realizadas pelas diferentes organiza es envolvem risco podem ser de sucesso conduzind
38. a bomba tem 17 com d bito de 70 OOOL h Na propriedade Gatas existe um furo com uma bomba de 7 cv e d bito de 40 000L h que n o tem utiliza o neste momento e uma bomba de 15 cv e d bito de 60 000L h Na propriedade Terno das gatas existe um furo cujo len ol fre tico est muito elevado foi colocada uma bomba submersa de 15 cv com um d bito de 90 000L h alimentada por um gerador com uma pot ncia de 30 Kw 3 1 5 M quinas e equipamentos No Quadro 16 est o descritos todos os equipamentos e m quinas da explora o que j existem na empresa 52 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Equipamento ractor 1 ractor 2 Charrua Chisel Grade de Discos Rolo Crosskill Armador Pulverizador Dois Semi reboque Carregador Frontal Distribuidor adubo Distribuidor de estrume Sachador Multi fresas adubador M quina de colocar polietileno Empilhador Plantador M quina de retirar Quadro 16 M quinas e equipamentos da explora o Descri o NEW HOLLAND TVT 145 com 145 cv NEW HOLLAND T6050 com 125 cv De aivecas de quatro ferros revers vel a 180 marca KVERLAND De nove dentes flex veis de molas marca FIALHO ipo offset 26 polegadas com 26 discos marca GALUCHO M quina Combinada 3 metros de largura para prepara o de cama de sementeira marca MASTER Destorroador de 3 metro marca TRAMAGAL r s linhas de 1 64 metros por linha Press
39. a transforma o em IV Gama 85 5d 2 M todo eee easels ate ea se aes hoe eva ate ee inca sos nana ente eee 85 DNB CUSTOS a ad fad ee ee Nee ees a 86 5 1 3 1 Custo dos equipaMent0S e 86 5 1 3 2 Custo com colaboradores no processamento 87 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 5 1 3 3 Custo das embalagens e do filme de selagem eee 88 5 1 3 4 Custo da mat ria prima oo cesecseecseeeeeeeeeeeeeeeecesecesecaecsaecsaecaaecseseseseaeseeeeeseeeeaees 88 5 1 3 5 Custo do acondicionamento e transporte das embalagens 89 5 1 3 6 Custos diversos ss nd casada 90 5 1 3 7 Custos d financiamento he eee Se RE ene 90 DA ARECEMAS AERE E RATE sail Roe taeda aes Sa a te des a EE atte tS 90 5 2 AVALIA O ECON MICA sido nte di a eee mena eee 91 5 3 FACTORES DE RISCO 99 PARTE VI CONCLUS O E PRESPECTIVAS sesssssssssssssssssssssssesessessesssssssenessssssassseaes 100 6 1 CONCLUS O E PRESPECTIVAS isa ana o US pa a SIA Rae 101 T BIBLIOGRAFIA ese sino E E E EEE E E NGS 102 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama ndice de Quadros Quadro 1
40. ai servir de base conjuntamente com o Mapa S ntese de Investimento e o Calend rio de Execu o de Investimentos elabora o do chamado cash flow antes do financiamento Ser a 31 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama partir deste tipo de or amento plurianual que se proceder avalia o da rendibilidade do conjunto dos capitais a investir independente da sua origem a qual ser ou o autofinanciamento e ou o recurso a subs dios de capital e ou o recurso a empr stimos junto de institui es financeiras Com base no cash fllow antes do financiamento e no fundsfllow da respectiva variante do projecto proceder se elabora o do chamado cash flow depois do financiamento com base no qual se poder vir a avaliar da rentabilidade dos capitais pr prios a investir AVILLEZ et al 2006 Quadro 12 Or amentos a utilizar Incid ncia dos investimentos no Per odo de matura o sistema de produ o da empresa dos investimentos Parcial Global Curto Or amento anual de tipo Or amento anual de tipo parcial global Or amentos plurianuais de Longo tipo cash flow e funds flow Fonte Adaptado de Avillez et al 2006 Na realidade quando os investimentos propostos tiverem um per odo de matura o relativamente curto a compara o entre benef cios e custos do projecto poder basear se na elabora o de or amentos anuais da empresa agr cola para as situa
41. aixo n o faz face s despesas que o projecto tem desde o in cio No caso de os impostos aumentarem mais do que est previsto e o pre o do produto final se mantiver ou descer pode comprometer a viabilidade do projecto Ao haver subidas de impostos o lucro da vendo do produto final ser menor o que tamb m constitui um factor de risco O pre o da luz da gua dos factores de produ o da m o de obra s o factores que podem se traduzir em risco caso os seus pre os aumentem e o pre o do produto final se mantenha ou des a O volume de embalagens produzidas diariamente muito importante pois quanto maior a produ o e com o menor n mero de colaboradores mais dilu dos ficam os custos fixos do projecto No entanto a venda das mesmas ter que estar assegurada para o sucesso do projecto 99 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama PARTE VI CONCLUS O E PRESPECTIVAS 100 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 6 1 CONCLUS O E PRESPECTIVAS O processamento dos frutos em IV Gama tem sido mais lenta nos frutos do que nas hort colas por ser mais dif cil de obter de forma consistente produtos com bons atributos intr nsecos de qualidade Perante os resultados dos tr s cen rios da an lise de investimentos verifica se que todos s o rent veis apresentando resultados positivos No entanto salienta se que o cen rio que apresenta um menor tempo de recupera o de investimen
42. aria es mais ou menos significativas em torno dos respectivos valores m dios esperados A an lise de sensibilidade da rendibilidade de um dado investimento tem por objectivo verificar at que ponto que os resultados obtidos no contexto dos diferentes crit rios de avalia o adoptados s o sens veis a eventuais varia es no valor dos diferentes elementos base utilizados na elabora o do cash flow AVILLEZ et al 2006 46 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Assim sendo a an lise de sensibilidade da rendibilidade de um dado investimento implica uma compara o entre os resultados obtidos para o VLA TIR RBC PR e ABL para diferentes varia es no valor de produ o VP custo de investimento I e encargos de explora o EE anual do projecto em causa S o tr s os procedimentos usualmente utilizados na an lise de sensibilidade da rendibilidade dos investimentos determina o dos resultados de cada um dos crit rios de avalia o para diferentes varia es percentuais positivas e negativas nos valores de cada um dos elementos base do cash flow elasticidade de cada crit rio em rela o a cada um dos elementos base do cash flow limiares de rendibilidade referentes a cada um dos elementos base do cash flow O primeiro tipo de procedimento que o mais usualmente utilizado implica as seguintes fases c lculo do resultado de cada crit rio a partir nos valores de base d
43. aroma intenso foi processada e armazenada em atmosfera modificada MAP passiva ou atmosfera controlada SKPa O 10 KPa durante 14 dias a 5 Conclu ram pelas notas olfactivas de cada composto que as condi es de conserva o induzem uma diferen a significativa no aroma do mel o em IV Gama No Quadro 18 pode se constatar se o efeito da composi o da atmosfera nalguns compostos vol teis importantes para o aroma do mel o Assim a emiss o do etil butanoate foi semelhante em ambas as atmosferas O metil 2 butanoato e o 2 metil buil acetato foram favorecidos em MAP com elevada press o parcial de enquanto n veis reduzidos de 5 KPa favoreceram a acumula o de E 2 hexenal Z 6 nonenol e Z 6 nonenal 66 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 18 Efeitos da atmosfera modificada MAP e da atmosfera controlada CA na concentra o de alguns compostos vol teis ug kg de mel o minimamente processado Valor m dio ao fim de 14 dias a 5 MAP CA COMPOSTOS DESCRITORES 16 KPa O 6KPa 5 KPa O 10 KPa CO2 CO2 etil butanoate Frutado doce banana anan s 3808 3969 metil 2 metil i Frutado doce 1092 1745 butanoato 2 metil butil Frutado banana rebu ado 7 6616 9244 acetato citrinos amendoim E 2 hexenal Verde folhas ma vegetal 32 18 Z 6 nonenol Potente mel o verde 278 198 Z 6
44. axa de actualiza o Os resultados obtidos com os diferentes crit rios de an lise da rendibilidade empresarial anteriormente apresentados est o dependentes do valor escolhido para a respectiva taxa de actualiza o ou de desconto A taxa de actualiza o a adoptar no mbito da an lise da rendibilidade empresarial de projectos de investimento agr cola deve corresponder ao custo de oportunidade empresarial do capital ou seja taxa de juro correspondente melhor remunera o alternativa do capital alcan vel em iguais condi es de dura o e de risco O procedimento mais adequado para se proceder determina o da referida taxa dever assim integrar as duas seguintes componentes e a taxa de juro correspondente remunera o de uma aplica o sem risco de longo prazo e um pr mio de risco m dio considerado apropriado s caracter sticas do investimento em an lise A VILLEZ et al 2006 2 7 8 8 An lise de sensibilidade da rentabilidade dos investimentos Os valores assumidos pelos diferentes elementos do cash flow que servem de base ao c lculo dos crit rios de rendibilidade s o estabelecidos com base em previs es quanto ao seu comportamento futuro ao longo da vida til do projecto de investimento em an lise AVILLEZ et al 2006 Por esse motivo existem sempre situa es de incerteza quanto aos valores a atribuir aos diferentes elementos do cash flow uma vez que previs vel a exist ncia de v
45. c pio e concentra a larga maioria da produ o agr cola sobretudo proveniente das culturas de regadio a marca a passagem para a paisagem alentejana S o cerca de 68 200 ha representando 92 da rea total do munic pio sendo a ocupa o florestal a pr tica dominante a zona de transi o ocupa apenas 800 ha 1 e concentra se numa pequena mancha a Sul da zona do campo O sector secund rio composto por empresas da rea da constru o e obras p blicas metalurgia metalomec nica material el ctrico e transportes cal ado vestu rio e t xteis alimenta o e bebidas m veis madeira e corti a No que diz respeito a servi os que constituem o sector terci rio encontramos com rcio bancos e seguros transportes e comunica es administra o p blica e outros servi os www cm chamusca pt 13 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 4 Estrutura empresarial por ramos de actividade Restantes concelhos do Chamusca distrito de Chamusca CULT Santarem CULT Estabelecimentos pessoas estabelecimento Fonte www cm chamusca pt 2010 Estrutura por ramos de actividade Estabelecimentos Pess ao servico J Agric Silv Ca a Pesca JJ Const e Obras P blicas Ind stria Extractiva Com rc Rest Hoteis EE 50051 Transformadora J Transp Armaz Comunic EE Elect Gas Agua Bancos Seguros Im veis Servi os colect Soc p
46. cen rio como anteriormente foi referido o n mero de dias de labora o anual menor ao cen rio base mas manteve se o pre o de cada embalagem para 0 65 97 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama De acordo com os c lculos efectuados anteriormente este projecto rent vel pois verifica se que este cen rio base apresenta um VLA gt 0 um RBC gt ou a 1 para um TR de 4 anos em que o VLA ser 0 Perante esta an lise de investimentos as ferramentas utilizadas d o indica es que este projecto ser rent vel com rentabilidade logo ap s o TR de 4 anos 98 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 5 3 FACTORES DE RISCO De acordo com os c lculos efectuados para os cen rios abordados neste estudo verifica se que em todos os cen rios o projecto rent vel No entanto v rios factores de risco podem interagir com a rentabilidade dos projectos Um dos factores de risco mais importante e que condiciona todo o sucesso do mesmo a venda dos produto de IV Gama Em qualquer dos cen rios o projecto s ser rent vel se estiver garantida a venda dos produtos produzidos caso contr rio ser um fracasso Outro factor de risco para qualquer cen rio ser a n o garantia da estabiliza o do pre o do produto final Se a oscila o do pre o for grande e este atingir pre os muito baixos num dado per odo de tempo isso pode comprometer o sucesso do mesmo Pois um pre o m dio b
47. cessamento IV Gama Fonte Adaptado de FTNON 2010 4 6 2 6 Descasque Na Figura 23 est representada a m quina semi autom tica de descasque do mel o com uma capacidade m xima de 400 mel es por hora Esta quantidade s poss vel tendo em conta que enquanto um mel o esta a ser descascado outro pode ser 77 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama posicionado pronto a descascar O posicionamento feito por um laser apontado ao centro do mel o Anexo 2 Figura 23 Descascadora semi autom tica de mel o Fonte Adaptado de FTNON 2010 4 6 2 7 Corte Na Figura 24 est representada a m quina de corte do mel o em peda os Os mel es s o colocados na cinta desta cortadora j sem sementes e cortados ao meio De seguida as metades s o transportadas automaticamente para dentro da m quina um sensor assegura que o mel o est centrado antes de efectuar o corte com o aux lio de um conjunto de facas Anexo 2 Figura 24 Cortadora de mel o em peda os Fonte Adaptado de FTNON 2010 78 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 6 2 8 Higieniza o e elimina o do excesso de gua Na Figura 25 est representada a m quina de higieniza o da mat ria prima segmentada em gua fria Esta submerge os peda os numa solu o refrigerada de cloro activo entre 20 ppm e 100 ppm JACOMINO A et al 2010 Por fim o transportador perfurado reti
48. cio l quido ap s o financiamento Vendas Autoconsumo Subs dios directos Rendimentos obtidos fora da explora o Valor bruto da produ o Outros rendimentos Valor Residual Investimentos Encargos de Explora o Capital de explora o adicional Sem projectos Total Com projectos Adicional Subs dio de capital Empr stimo Longo prazo Curto prazo Servi o da d vida Reembolso dos y CP empr stimos LP Juros Total Adicional Fonte Adaptado de Avillez et al 2006 2 7 6 1 1 Elementos que integram o cash flow antes do financiamento O cash flow antes do financiamento de um projecto agr cola integra os seguintes elementos b sicos Entradas ou inflows 35 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Sa das ou outflows Benef cio l quido antes do financiamento Designa se por entradas ou inflows o fluxo de receitas rendimentos e benef cios que afluem empresa agr cola em consequ ncia da realiza o do projecto cuja rendibilidade se pretende analisar Os elementos a considerar nesta rubrica dever o ser os seguintes Valor bruto da produ o Outros rendimentos da empresa Valor residual O valor bruto da produ o VP da empresa agr cola inclui n o s as receitas obtidas com a venda de produtos agr colas como tamb m o valor da produ o destinada ao autoconsumo A VILLEZ et al 2006 O c lculo do VP deve referir se tanto
49. colour which is recognised by sensors This system makes it easier to switch thickness on the fly when the melons are variable The peeling knife is set digitally There are two ways to use this The first is by means of a recipe menu in which the product name with the desired peel thickness and peeling speed can be preset The second is by presetting three different peel thicknesses on the display each of which corresponds to a detection pin colour This enables a mixture of different melon types to be peeled without pre sorting The peeler is equipped with a fixed height adjustment to facilitate clamping of melons By using a 2na height adjustment the upper clamp can be opened to half height enabling smaller fruit to be clamped more quickly This is an additional measure to reduce processing time and increase production capacity General Material stainless steel Where necessary synthetic parts are used which are always of alimentary quality Frame stainless steel sub frame and can be quickly and easily cleaned Electric power rating 220VAC 0 7 kW Control cabinet integrated into the body of the machine The system is completely programmable Furthermore it is possible to integrate this peeler in a fully automatic system Option Automatic discharge of peeled fruit In order to prevent that the operator has to take the peeled fruit again to remove it from the rotating table it is possible to discharge the fru
50. considerada como adequada para a determina o do valor l quido actualizado Existem tr s processos alternativos que podem ser seguidos para determinar o r cio benef cio custo os quais conduzem a resultados diferentes Assim pode fazer se o quociente entre os benef cios actualizados e os custos totais de investimento e de explora o actualizados ou tomar o quociente entre o fluxo de benef cios l quidos actualizados e os custos de investimento actualizados ou ainda como tamb m na pr tica por vezes se faz recorrendo ao quociente entre os somat rios dos benef cios incrementais positivos e negativos depois de actualizados 2 7 8 4 Periodo ou tempo de recupera o PR O tempo de recupera o de um investimento dado pelo n mero de anos do seu per odo de vida til necess rios para que o fluxo de benef cios l quidos positivos iguale o montante total investido Trata se pois de uma medida de rendibilidade assente 44 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama fundamentalmente no factor tempo qual se apontam duas importantes limita es n o ter em conta os benef cios l quidos proporcionados depois do per odo de recupera o e at ao fim da vida til do investimento nem o modo como evoluem durante aquele per odo os valores dos benef cios l quidos nele gerados Os inconvenientes que decorrem destas limita es para efeitos de compara o de investimentos alternativos s o portan
51. da de m quinas l Volteador de palotes 2 Polidora 3 Mesa de selec o em CAT I e CAT 4 Lavadora dos frutos de CAT I 5 Descascadora 6 Cortadora 7 Lavadora da mat ria prima 8 Embaladora em atmosfera modificada 9 gt gt Movimenta o da mat ria prima pelo armaz m 82 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama PARTE V AVALIA O ECONOMICA 83 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 5 1 MATERIAL E M TODOS Neste cap tulo do trabalho procedeu se an lise dos custos e dos proveitos expect veis da realiza o da actividade IV Gama na empresa Para a realiza o destes c lculos foram levados em linha de conta alguns aspectos que s o fundamentais interpreta o de resultados ap s os c lculos 5 1 1 Material O material envolvido neste estudo teve diferentes vertentes Considera se material todo o equipamento f sico existente na empresa e o que seria expect vel adquirir para transforma o em IV Gama 5 1 1 1 Material existente O material existente na empresa e o qual serviu de base para este estudo encontra se referenciado de seguida Material inerente colheita da mat ria prima Material inerente recep o de mat ria prima divis o de zona suja e de zona limpa zona de recep o de mat ria prima cais de carga de produto final Polidora Mesa de selec o Edif cio onde se encontra a instala o da empresa
52. dando uma garantia de qualidade aos seus produtos Produzindo produtos de acordo com estes requisitos e promovendo boas praticas agr colas os produtos produzidos d o uma garantia de qualidade ao consumidor final Com base neste princ pio de qualidade o projecto de processamento dos produtos em IV Gama ganha todo o sentido pois a empresa produz e faz prova da sua produ o de acordo com os rigorosos controlos de qualidade ao n vel da produ o agr cola 3 1 7 Infra estruturas A empresa ao longo dos anos foi melhorando as suas infra estruturas de acordo com os requisitos de qualidade que ao longo dos anos t m sido exigidos Neste sentido a empresa melhorou as suas instala es tendo efectuado obras ao n vel das instala es nomeadamente ao n vel do pavimento onde foi efectuado revestimento epoxi instala o da c mara de refrigera o de mat ria prima diferencia o de zonas de recep o embalamento armazenamento e respectiva diferencia o de zona suja da zona 54 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama limpa A diferencia o das diferentes zonas promove que o sistema da qualidade seja implementado correctamente minimizando poss veis contamina es cruzadas que possam existir entre a recep o da mat ria prima e a mat ria prima ap s o embalamento no caso do mel o in natura Esta diferencia o de zonas que foram implementadas permite empresa adaptar se ao novo projecto de prod
53. de dos produtos por isso interessa a tecnologia e geometria de corte que minimizem os ferimentos e a inibi o da ac o do etileno ALMEIDA 2010 64 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 4 3 Metabolismo dos fenilpropan ides e escurecimento enzim tico O escurecimento enzim tico resulta de uma s rie complexa de reac es que se iniciam com a reac o de monofen is ou difen is com oxig nio molecular para originar o quinonas numa reac o catalisada pela enzima polifenoloxidase PPO As o quinonas polimerizam resultando em pigmentos acastanhados chamados melaninas Esta sequ ncia relativamente r pida fazendo do acastanhamento enzim tico uma das principais causas de fim de vida til em frutas e hortali as minimamente processadas suscept veis A ac o da PPO sobre os substratos fen licos s pode ocorrer se a integridade das membranas for comprometida uma vez que enzima e substrato se encontram em compartimentos celulares distintos a PPO nos plast deos e os fen is nos vac olos No Quadro 17 distingue se tr s categorias de mat rias primas em rela o ao acastanhamento enzim tico ALMEIDA 2010 Quadro 17 Categorias de frutas e hortali as face ao acastanhamento enzim tico CLASSE DESIGNA O CONSEQUEMCIAS E ESTRAT GIAS EXEMPLOS Constitutiva Elevados teores de substrato presentes antes Ma a p ra do corte acastanhamento r pido Inibir
54. do que os empres rios agr colas uma vez garantida a remunera o do seu trabalho directivo e executivo se disp em a abrir m o durante o per odo de matura o do investimento dos lucros obtidos antes do investimento com a convic o de que poder o vir a obter lucros acrescidos ap s o primeiro ano de plena explora o dos respectivos projectos Quando o sistema de cr dito agr cola em vigor prev a concess o de subs dios em capital tais valores que n o t m de ser reembolsados mais tarde poder o ser integrados conjuntamente com os empr stimos de longo prazo ou como mais usual dever considerar se uma nova rubrica que constituir em conjunto com os empr stimos o auto financiamento e o benef cio l quido adicional antes do financiamento os diferentes inflows do cash flow ap s financiamento AVILLEZ et al 2006 O servi o da d vida integra o pagamento dos juros e o reembolso do capital que o empres rio agr cola p de obter de empr stimo para financiamento dos investimentos previstos AVILLEZ et al 2006 O escalonamento no tempo do servi o da d vida depende de diversos factores Em primeiro lugar varia de acordo com a dura o do empr stimo Nos de curto prazo os juros e os reembolsos dever o ser contabilizados no ano imediato ao da obten o do empr stimo Nos de longo prazo o servi o da d vida depende do sistema do financiamento em vigor o qual varia de acordo com o tipo de pol tica de cr dito agr
55. e for o caso a aperfei oar o conhecimento sobre a actividade que se pretende realizar Esse conhecimento mais importante do que fazer contas complicadas na segunda devem ser efectuadas algumas contas utilizando as respostas das perguntas que se formulou anteriormente Ou seja vai se assim ordenar e interpretar os n meros que foram encontrados anteriormente na primeira parte Analisar a viabilidade econ mico financeira de um projecto significa estimar e analisar as perspectivas de desempenho financeiro do produto resultante do projecto Essa an lise de certa forma iniciada na pr pria defini o do portf lio na fase de Planeamento Estrat gico do Produto PEP pois ao escolher um dos produtos para ser desenvolvido acredita se que com os dados dispon veis at ent o na viabilidade econ mico financeira de seu projecto A estimativa dos or amentos para o projecto resultante da actividade anterior serve para trazer uma estimativa dos n veis de pre o final do produto que o tornaria vi vel e cobriria os custos envolvidos www portaldeconhecimentos org br 2 6 3 1 Primeira parte da an lise econ mica as perguntas necess rias Para n o serem esquecidas nenhuma pergunta importante estas podem ser classificadas conforme os tipos de actividades As perguntas sobre o processo de produ o normalmente centram se apenas em saber o que se vai produzir Mas isto n o o suficiente necess rio tamb m ter inf
56. e crit rios que nos permitam avaliar n o s da rendibilidade empresarial dos investimentos como tamb m da sua previs vel viabilidade financeira O tipo de crit rios a utilizar e consequentemente os resultados de explora o anual em que se baseiam depende fundamentalmente do tipo da empresa agr cola cujas decis es de investimento se pretendem analisar e que iremos considerar esquematicamente divididas nos dois seguintes tipos extremos explora es agr colas de tipo familiar e explora es agr colas de tipo empresarial AVILLEZ et al 2006 2 7 5 1 Explora es agr colas de tipo familiar Nas explora es agr colas de tipo familiar os resultados de explora o anual mais indicados para serem utilizados como base para o estabelecimento de crit rios de avalia o de projectos s o os seguintes rendimento do empres rio e da fam lia REF e rendimento do trabalho familiar RTF O primeiro exprime o resultado da participa o da fam lia na actividade agr cola atrav s do fornecimento de trabalho directivo e executivo e de capitais totalidade ou parte do capital da empresa e como entidade que assume os riscos inerentes ao funcionamento da empresa Representa o total dos valores monet rios e em natureza que a fam lia pode consumir sem diminuir a capacidade de produ o da respectiva empresa O RTF ao exprimir a remunera o alcan ada pela m o de obra familiar aplicada na empresa serve de base para a compara o com
57. easessessees 8 2 A CULTURA DO MEL O E GAMA neonate 9 2 1 IMPORT NCIA ECON MICA DA CULTURA DO MEL O EM PORTUGAL 9 2 2 ENQUADRAMENTO DO CONCELHO DA CHAMUSCA 10 2 2 1 Caracteriza o Socioecon mica do Concelho da Chamusca 10 2 2 1 1 O Concelho da Chamusca siin ennnen oeio eneee a Eav E a E ses 10 2 22 Md cad OTAS SOCIAIS Doida SAS E Groene we E R eater nates 11 2 2 3 Indicad Ores ECON MICOS isseire irt erer EE EESE op Cape seacreeaibencaaseuebvass aoteeds 13 2 3 CARACTERIZA O EDAFO CLIMATICA E UTILIZA O 18 2 4 INDICADORES AGR COLAS usasse IR ie PI 19 2 5 BREVE CARACTERIZA O DO PRODUTO sissies messi ces onerar E na 20 2 5 1 Enquadramento taxon mico e morfol gico 20 2 9 2 Aspectos Sata SE ad ds debito benta a 21 2 5 3 Principais doen as pragas 22 2 5 4 Utiliza o composi o e norma de comercializa o e 22 2 6 VIABILIDADE ECONOMICA FINANCEIRA 25 2 6 1 Objectivos do estudo de viabilidade 25 2 6 2 O que um estudo de viabilidade 25 2 6 3 A an lise econ mica rio EEE
58. egundo plano as hemicelulases as celulases e as proteinases Estas enzimas causam a liquefac o dos tecidos Os microrganismos mais comuns que produzem estas enzimas s o a Erwinia carotovora a Pseudomonas marginalis a Botrytis sp a Alternaria sp o Fusarium sp O Colletotrichum sp MELO B et al 2010 No Quadro 19 representam se os microrganismos mais comuns em hort colas e frutas Entre os patog nicos ent ricos a Shigella sp e a Salmonella sp podem ser veiculadas por frutas e hortali as mas encontram dificuldade para crescer sob refrigera o podendo sobreviver por longos per odos nestas temperaturas Assim importante evitar varia es de temperaturas durante o armazenamento pois temperaturas mais elevadas podem permitir o crescimento destes patog nicos No caso da Shigella sp apenas 10 bact rias s o suficientes para causar doen as graves MELO et al 2010 A Escherichia coli um psicotr fico patog nico ent rico que pode tal qual a Salmonella sp levar morte Outros dois psicotr ficos patog nicos importantes s o Aeromonas hydrophila e Listeria monocytogenes MELO et al 2010 Diferentemente dos outros patog nicos a Aeromonas hydrophila est presente na maioria dos vegetais J a Listeria monocytogenes difere de todos os outros patog nicos citados por ser gram positiva A mortalidade desta bact ria cerca de 30 em indiv duos suscept veis como crian as idosos e gr v
59. ejo as variedades comerciais de mel o mais representativas s o o Lusitano e o Lus ada A sua produ o concentra se a Sul do Tejo destacando se por ordem de import ncia o Ribatejo e Oeste com 46 da produ o total seguido do Alentejo com 33 e o Algarve com 14 Figura 1 An nimo 2006 Concentra o da produ o em Portugal E Ribatejo Oeste E Alentejo E Algarve m Outros Figura 1 Distribui o geogr fica e concentra o em das zonas de produ o em Portugal Fonte Adaptado de An nimo 2006 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 2 ENQUADRAMENTO DO CONCELHO DA CHAMUSCA 2 2 1 Caracteriza o Socioecon mica do Concelho da Chamusca 2 2 1 1 O Concelho da Chamusca A empresa em estudo fica situada no Ribatejo no distrito de Santar m no concelho da Chamusca Este concelho composto por sete freguesias Chamusca Ulme Vale de Cavalos Parreira Chouto Pinheiro Grande e Carregueira as quais cobrem uma rea de 746 558 km com 10 896 habitantes 5 366 homens e 5 530 mulheres Quadro 1 Quadro 1 rea total n mero de freguesias e densidade populacional do concelho da Chamusca Designa o do indicador Unidade Area total Km Freguesias N mero Densidade populacional hab Km Fonte www cm chamusca pt 2010 10 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 2 2 Indicadores sociais O Concelho da Chamusca
60. ejo e os cursos inferiores dos seus afluentes Constitu da por aluvi es modernos profundos e f rteis ainda que por vezes se apresentem menos f rteis e mal drenados Os sistemas de produ o s o caracterizados pelas seguintes actividades predominantes trigo cevada vinha milho mel o arroz tomate de ind stria pimento br colos e batata Esta sub regi o est frequentemente sujeita a inunda es A Charneca a regi o menos f rtil com solos arenosos ocupada com planta o de sobreiros eucaliptal pinhal e sistemas vitivin colas de razo vel produtividade e pomares de prunoideas Na sub regi o do Bairro os solos s o de constitui o f sica vari vel argilo arenosos areno argilosos e argilo calc rios predominam como principais actividades o olival a Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama vinha e os sistemas de cultura arvense nomeadamente os cereais de Outono Inverno o milho as forragens e ainda algumas culturas horto industriais A empresa onde incidiu este estudo encontra se na subzona de campo e denomina se Fidalgo Casa Agr cola Soc Unip Lda uma empresa do tipo Unipessoal constitu da por uma rea pr pria de 30ha e 16ha arrendados anualmente Nesta rea s o instaladas quatro actividades o milho o trigo o mel o e melancia A reparti o percentual das reas de aproximadamente 29 ha para o milho e trigo 17ha para o mel o e melancia As culturas
61. entos O solo por exemplo rico em bact rias gram positivas e fungos que podem contaminar os alimentos directamente ou serem transportados pelo vento ou por insectos O ar serve mais como ve culo do que como meio de crescimento A chuva pode arrastar e agregar terra para os produtos cultivados pr ximo ao solo e elevar a sua carga microbiana al m de aumentar a humidade e favorecer o crescimento de fungos em 72 MELO et al 2010 A manipula o destes produtos permite a contamina o cruzada pelos trabalhadores e determinados recipientes com superf cies salientes que podem rasgar as hortali as e as cascas das frutas Estes danos provocam a libera o do suco nutritivo que permite o crescimento microbiano nos equipamentos e nos pr prios alimentos Tratamentos como cortes que exp em grandes superf cies em rodelas por exemplo podem provocar prolifera o microbiana 6 a 7 vezes superiores relativamente aos alimentos intactos Mesmo os microrganismos que em condi es in natura n o atacam os alimentos ap s a perda da protec o natural que a casca representa passam tamb m a estar merc destes MELO B et al 2010 As frutas e hortali as apresentam valores de actividade de gua Ay na ordem dos 0 95 ou superiores permitindo o desenvolvimento de muitos microrganismos Baixa humidade no interior da embalagem dificulta o desenvolvimento de bact rias mas 68 Avalia o t cnica e econ mica do
62. es antes e depois do investimento Tal compara o implicar no entanto o recurso a or amentos plurianuais do tipo cashflow e funds flow sempre que o per odo de matura o dos investimentos em an lise for relativamente longo pois s assim se tornar poss vel levar na devida considera o a forma como evolui o fluxo de benef cios l quidos ao longo da vida til do projecto A VILLEZ et al 2006 2 7 5 An lise de investimentos agr colas com base em or amentos anuais A avalia o de projectos de investimento no mbito da empresa agr cola por interm dio de or amentos de explora o de tipo global baseia se no apuramento dos resultados de 32 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama explora o anual da empresa para as situa es antes e depois da realiza o dos investimentos O processo a adoptar no apuramento de tais resultados id ntico para ambas as situa es e j foi anteriormente descrito O nico aspecto que importa real ar refere se ao facto de se tornar necess rio proceder ao c lculo de todas as receitas e despesas anuais resultantes dos sistemas de produ o que caracterizam a empresa antes e depois da realiza o do investimento e n o simplesmente determina o dos valores adicionais que resultam do projecto AVILLEZ et al 2006 Uma vez conhecidos os diferentes tipos de resultados de explora o tornar se indispens vel proceder ao estabelecimento d
63. es cinco anos laboram 44 dias Quadro 27 2 Cen rio alternativo 0 50 embalagem neste cen rio o n mero de dias de labora o anual igual ao cen rio base mas com um pre o por embalagem de 0 50 Quadro 28 3 Cen rio alternativo menor n dias de labora o neste cen rio o pre o por embalagem igual ao cen rio base mas com menor n mero de dias de labora o 1 ano laboram 5 dias 91 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 ano laboram10 dias 3 ano laboram 15 dias 4 ano e restantes seis anos laboram 20 dias Quadro 29 Em todos os cen rios foi considerado cada dia de trabalho s o embalados 16 000 embalagens financiamento de 263 387 para aquisi o dos equipamentos necess rios para este projecto a amortizar em cinco anos a uma taxa juro de 10 compra de 5 714 kg de mel o in natura por cada dia de labora o considerando 30 de desperd cio correspondente a casca e sementes apurando assim 4 000 kg de polpa de mel o para processamento em IV Gama taxa de actualiza o de 4 92 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 27 Cen rio base Desenvolvimento do novo produto 2014 2015 2016 SITUA O SEM PROJECTO vendas 66 000 88 000 TOTAL 22 000 30 000 44 000 66 000 88 000 88 000 88 000 88 000 SITUA O COM PROJECTO novo produto Receitas novo produto 114 400 156
64. gicos Almeirim 1 4 94 5 56 6 3 103 6 86 8 Leziriado 89 2 133 6 142 4 8 7 Tejo Fonte www cm chamusca pt 2010 12 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 2 3 Indicadores econ micos O sector prim rio o conjunto de actividades econ micas que extraem e ou produzem mat ria prima Isto implica geralmente a transforma o de recursos naturais em produtos prim rios Muitos produtos do sector prim rio s o considerados como mat rias primas levadas para outras ind strias a fim de se transformarem em produtos industrializados Os neg cios importantes neste sector incluem agricultura a avicultura a pesca a pecu ria a silvicultura as minas e agro ind stria em geral As ind strias fabris em sentido diversificado que agregam embalam empacotam purificam ou processam as mat rias primas dos produtores prim rios normalmente consideram se parte deste sector especialmente se a mat ria prima inadequada para a venda ou dif cil de transportar a longas dist ncias Segundo a nomenclatura econ mica o sector prim rio est dividido em seis actividades econ micas agricultura pecu ria ca a pesca e minas No concelho da Chamusca est o representadas as tr s cl ssicas subdivis es de car cter agro ecol gico que caracterizam a regi o do Ribatejo o campo que se estende ao longo da margem do rio ocupa uma rea de 5 273 ha cerca de 7 da rea do muni
65. gricolas iini ea a RRE E ERT EERS E AITES Ep E EREE ORE TENETS 54 3 127 Infra estruturas neoe e eo rerea bund EE bebe ep bap dad EEEE EEEE EE E E EES 54 31 6 Oval dade eee neeaae ends aa eN E E e 55 PARTE IV CARACTERIZA O DO PROCESSO IV 56 4 1 BREVE INTRODU O IV GAMA 57 4 2 IV GAMA NO MUNDO oe cor ovals caspa na iai cas pr cia a AE EEE E S 57 4 3 IV GAMA EM PORTUGAL ss colada rasa Sas ea alega os cr ada bisa up cued E cmo cit nen Sc opaca an es 59 4 4 FISIOLOGIA DOS PRODUTOS IV 63 4 4 1 O papel das esp cies reactivas de oxig nio 64 4 4 2 Respira o 6 etleno ie tia AAS Se A SE aoe See aa 64 4 4 3 Metabolismo dos fenilpropan ides e escurecimento enzim tico 65 4 4 4 Metabolismo dos compostos vol teis do aroma 66 44 5 altera es de textura 67 4 5 ALTERA ES MICROBIOL GICAS piu sado a DDS a 68 4 5 1 Factores relacionados com o crescimento microbiano 000 ee eee eee eee eee eeeeceeecesecnsecaecnaeeaee 68 4 5 2 Microrganismos de altera o de alimentos eee 71 MP AO PM V SR 73 4 6 1 Fluxograma de produ
66. ia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama FOOD SERVICE Figura 11 Retalho versus Servi os de comida em Fran a It lia e Espanha Fonte Adaptado de COLELLI 2010 4 3 IV GAMA EM PORTUGAL Segundo Santos 2010 a informa o e publica o de artigos relacionados com IV Gama em Portugal ainda muito escassa Os dados que se apresentam foram obtidos junto das empresas produtoras e das empresas de distribui o tendo sido consultados estudos e artigos de revistas sobre este tema O mercado IV Gama em Portugal representa 14 000 toneladas valendo perto de 100 milh es de Euros A fruta em IV Gama ainda tem de vencer as barreiras de desconfian a dos consumidores pois o factor curto prazo de validade associado dificuldade da log stica torna os caros Como pontos positivos temos a utilidade a sua adequa o ao consumo imediato e os elevados padr es de qualidade O top de vendas nas frutas em Portugal o mel o e o abacaxi MELO B et al 2010 A t tulo de exemplo apresentam se alguns dados relativos reparti o do tipo de produtos de IV Gama comercializados numa empresa de distribui o Figura 12 cerca de 90 das vendas s o sopas e saladas a fruta representa 4 35 abaixo das batatas com 5 54 e acima das arom ticas com 0 72 Em termos de valor as saladas t m um peso id ntico s sopas com respectivamente 47 8 e 41 4 SANTOS 2010 59 Avalia o t cnica e econ mica do
67. idas com manifesta es semelhantes a meningites e encefalites O crescimento de L monocytogenes lento e dificultado sob atmosfera modificada 71 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Tamb m gram positivo o Clostridium botulinum que pode crescer em baixa temperatura em concentra es muito reduzidas de oxig nio e pH moderado gt 4 6 O crescimento deste microrganismo e a produ o de toxina exigem pelo menos 3 3 C MELO et al 2010 Quadro 19 Microrganismos mais comuns em hort colas e frutas Gram negativas N o fermentativas Aureobasidium sp Pseudomonas sp Cryptococcus sp Fusarium sp Erwinia sp Rhodotorula sp Alternaria sp Enterobacter sp Fermentativas Epicoccum sp Gram positivas Candida sp Mucor sp Bacillus sp Kloeckera sp Chaetomium sp Saccharomyces sp Hanseniaspora sp Pichia sp Kloeckera sp Candida sp Cladosporium sp Rodhotorula sp Botrytis sp Fonte Adaptado de MELO B et al 2010 Mais de 20 g neros de fungos est o envolvidos na deteriora o de frutas como Alternaria sp Botrytis sp Penicillium sp e Phytophthora sp sendo alguns generalizados em v rias frutas e outros espec ficos para determinado tipo de fruta 72 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Em geral as frutas s o mais suscept veis ao crescimento de fungos ao se tornarem mais maduras ou desidratadas MELO et al 2010 4 6 MEL O EM IV GAM
68. iferentes Baixas temperaturas aumentam a solubilidade do di xido de carbono acentuando seus efeitos bacteriost ticos cuja ac o m xima ocorre em 1 C MELO B et al 2010 O CO interfere no metabolismo celular dos microrganismos mais sens veis como os gram negativos aer bios e bact rias psicotr ficas entre as quais Pseudomonas sp e fungos filamentoso Entretanto altas concentra es podem seleccionar anaer bios facultativos ou obrigat rios como as bact rias l cticas e as bact rias ac ticas ou de eucariotas unicelulares MELO B et al 2010 Possivelmente o CO2 aumenta a fase exponencial de desenvolvimento dos microrganismos mas outras alternativas s o propostas A primeira refere se ao CO2 como agente que desloca o oxig nio mas quando este substitu do por azoto o mesmo efeito bacteriost tico n o ocorre Desta forma parece que a redu o do oxig nio dispon vel n o constitui factor limitante do desenvolvimento MELO B et al 2010 O enriquecimento da atmosfera de armazenamento com CO2 em temperatura de 6 a 10 C produz crescimento mais lento da flora mesof lica em compara o com atmosfera contendo ar normal al m de crescimento mais r pido da flora cidol ctica Isto porque o CO inibe alguns tipos de microrganismos mas n o apresenta efeito directo sobre outros MELO B et al 2010 69 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Qualquer que seja a atmosfera existe risco mic
69. inel Portas e Cortinas 17800 00 Valor Total 36250 00 NOTA Montagem Incluida dentro da medida do razoav l compreende se como razo vel as desloca es e as dist ncias a que v o estar os grupos da c mara etc etc N o inclui IVA taxa em vigor 107 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 2 11 I TECHNICAL DESCRIPTION AND PRICES Initial data Product s Melon Mango Pineapple Capacity 1 000 kg hour MULTI FRUIT WASHER Application FTNON has developed a special washer which is suitable for melons pineapples and mango s The washer handles the product with extreme care Functional description To ensure a good wash of the product the product needs to be sprayed firmly while it is submerged This is achieved in a controlled way by using flat jet nozzles The washer consists of a modular belt with flights which runs deep in the water at the infeed part After this section the belt elevates till the top of the flights is above the water The water level is controlled via an overflow The belt is perforated to allow sand or stones to sink out The flights on the belt guarantee the transport of the product so the retention time is controlled perfectly At the outfeed part the belt rises again to lift everything out of the water The belt can be lifted o
70. it rios de an lise de rendibilidade empresarial re 42 2 7 8 2 Taxa interna de rendibilidade 43 2 7 8 3 R cio beneficio custo RBC aine eee terrene rE S R E EE EEEE T 44 2 7 8 4 Periodo ou tempo de recupera o PR ou ceeececeseceeececeseceeececeseceeeeecaeeseneecaeeeeeesaeeeeeee 44 2 7 8 5 Acr scimo de beneficio l quido 45 2 7 8 6 Compara o entre os diferentes crit rios 45 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 7 8 7 Escolha da taxa de 46 2 7 8 8 An lise de sensibilidade da rentabilidade dos 46 CAPITULO CARACTERIZA O DA 48 3 1 CARACTERIZA O DA EXPLORA O cn oa eons 49 3 1 1 Identifica o e localiza o E 49 3 1 2 Culturas instaladas na explora o 50 3 1 3 Recursos humanos gus Eee EREE Rendo 51 3 1 4 Recursos h dricos eens Saio ssa dotada 52 1 5 1 0 amp reee EESE boca SE EEEE E EEr KEES EE EEs 52 3 1 6 Boas pr ticas a
71. it automatically To obtain this automatic discharge the cups are mounted in a hingeable way During the rotating of the table the cups will tip over automatically after the peeling process This way the fruit can be collected in a container PRICE MOST FULL FEATURED FRUIT PEELER 39 300 Fidalgo Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 5 11 110 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama I TECHNICAL DESCRIPTION AND PRICES MELON DICER Initial data Product s Melon Description This unit is intended for dicing melons The melons must already be peeled pitted and halved The half melons are placed on the feed belt which transports them automatically to the knife press A sensor ensures that the melon halves are positioned centred in front of the knife press The melon is then pressed through a wedge profile knife The melon wedges next indirectly arrive on a 2nd linear knife block through which they are pressed from above to form blocks The melon blocks are discharged into the vibrating chute which transports them further Undersized melon pieces are separated by falling through small openings in the vibrating chute The entire unit is protected by means of 2 protective covers and electronic safety sensors With the covers removed the knives can be detached and the entire machine is then easily accessible for cleaning Dimensions L 2050 mm W 1350 mm H 1800 mm Unit co
72. ivamente f cil concretiza o bastando para isso em ltima an lise assegurar que os crit rios de avalia o a utilizar sejam deduzidos dos objectivos visados ou que pelo menos sejam com eles compat veis e que reflictam as suas principais inter rela es O estabelecimento na pr tica de crit rios capazes de exprimirem de forma adequada os objectivos visados apresenta no entanto algumas dificuldades resultantes da multiplicidade dos objectivos a levar em considera o e da natureza muitas vezes conflitual das suas inter rela es AVILLEZ et al 2006 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Relativamente aos crit rios de an lise empresarial importa desde j sublinhar que a sua escolha e estabelecimento depende de v rios aspectos Por um lado dos diversos tipos de empresas agr colas cujas caracter sticas sociais e t cnico econ micas ao condicionarem a natureza dos objectivos empresariais visados implicam o recurso a crit rios de decis o diferentes Por outro lado a natureza dos investimentos propostos com incid ncia global ou apenas parcial na empresa onde s o realizados e a dura o dos correspondentes per odos de matura o possibilitam procedimentos distintos com repercuss es quanto aos crit rios de avalia o a adoptar AVILLEZ et al 2006 2 7 3 Elementos de base para a avalia o de projectos na ptica empresarial A avalia o de projectos agr colas na ptica empresarial
73. ling depths This because of the automatic changeable peeling depth adjustment built into the logistic control of the machine Functional description Once a piece of fruit has been placed on the turntable the peeling process is started by means of a push button The fruit is peeled to a preset peel thickness The peel waste is collected in a box or crate supplied by the customer The peeled fruit must be removed from the machine manually The push button also serves to interrupt the production process As each piece of fruit is being peeled by the machine the next one can be placed on the first free position of the carousel saving time and achieving a semi continuous peeling process A laser sensor detects the position of each piece of fruit as it is placed as an aid to the operator for Fidalgo Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 4 11 109 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama correct positioning Once the fruit is peeled the carousel automatically rotates one position enabling the peeled fruit to be removed for further processing Custom sized cups are supplied with the carousel to enable fruit with a diameter of between 150 and 400 mm to be peeled With a continuous feed of fruit the production capacity is 6 to 7 pieces of fruit per minute The capacity depends partly on the size of the melons Coloured detection pins are fitted to the carousel There is a preset peel thickness for each pin
74. lme s o onentativos no avan ar do processo poder o ser seleccionadas outras cuvetes com valores similares Cuvetes 147x147x60 aprox 50 mil cuvetes Filme HB45 250mm aprox 13 mil cuvetes cuvete filme aprox 63 mil embalagens Aproveito a oportunidade para perguntar em que fase esta o processo de decis o sobre este projecto Com os meus melhores cumprimentos H lder Ventura CENTRO DE NEGOCIOS QUINTA VERDE FRACCAO 2130 102 BENAVENTE PORTUGAL Tel 351 263518030 39 Fax 351 263580800 106 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama REFRIGERA O DIAS Lda Socia 15 000 n E Com N S05 253 270 Fidalgo Casa Agricola Sociedade MONTAGEM EREPARA ODEC MARAS Unipessoal Lda ARCAS BALC ES VITRINASEFRIGORIFICOS Casal de S o Domingos Rua 16 de Setembro Estrada Municipal 586 s n Tel 261 32 54 58 Fax 261 31 39 38 2140 404 Vale de Cavalos Chamusca Rua de Jos do Nascimento Pades o 8 ZONA INDUSTRIAL DE ARENES 2560 681 TORRES VEDRAS E mail refrigeracao dias hotmail com NIF 508 751 683 Bom dia Sr Eng Fidalgo Para come ar e tendo em conta o grau de precis o deste or amento optei por me quir por uma obra semelhante contudo volta a salientar que se trata apenas de uma ideia no geral Assim passo a citar Equipamento Frigorifico com Grupo Compressor 18450 00 Pa
75. m directamente afectadas pelo evento mec nico ALMEIDA 2010 4 4 1 O papel das esp cies reactivas de oxig nio A reac o inicial ao ferimento implica a produ o de per xido de hidrog nio sinal catalisado pela peroxidase O per xido de hidrog nio converte se nos radicais super xido hidroxilo extremamente reactivos que desencadeiam as respostas secund rias Estes radicais induzem danos nas membranas celulares para al m daqueles provocados pelos ferimentos e activam caspazes as enzimas executoras da morte celular programada Da compreens o do papel das esp cies reactivas de oxig nio como mol culas sinal e do stress oxidativo poder o advir avan os significativos para a tecnologia dos produtos IV Gama seja atrav s da mitiga o do efeito negativo do stress oxidativo sobre os nutrientes e fitoqu micos ALMEIDA 2010 4 4 2 Respira o e etileno O aumento transit rio da taxa de respira o e o da s ntese de etileno s o respostas gerais dos tecidos vegetais aos ferimentos Este aumento ocorre imediatamente a seguir ao corte e tanto mais acentuado quanto maior for a intensidade do corte mais finos os cortes de tecido Diversos dados experimentais mostram aumentos da taxa de respira o na parte final da vida til n o sendo geralmente claro se trate de altera es no metabolismo respirat rio do tecido vegetal ou da actividade microbiana Estas respostas fisiol gicas t m um enorme impacto na qualida
76. m se em zonas de vales de algumas ribeiras e apresentam algumas limita es ao desenvolvimento das ra zes das plantas essencialmente devido ao excesso de gua As principais explora es agr colas do concelho localizam se em solos da classe A e B onde se cultivam principalmente culturas arvenses de regadio pomares e vinha Nos solos da classe C praticam se as culturas do arroz e culturas arvenses de regadio Classe A 5 O Classe B 2 Classe C 11 Classe D 40 Classe E 40 Social 2 Figura 4 Percentagem da rea dos solos do concelho da Chamusca segundo Classes de capacidade de uso Fonte www cm chamusca pt 2010 18 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 4 INDICADORES AGR COLAS Segundo o Recenseamento Geral da Agricultura de 2009 existiam no concelho da Chamusca 493 explora es agr colas ocupando uma rea de 32 239 ha www ine pt Comparando estes valores com os do anterior recenseamento realizado em 1999 observou se uma grande diminui o do n mero de explora es Quadro 8 mas por outro lado a rea ocupada aumentou Isto significa que as explora es aumentaram a sua dimens o m dia devido a processos de emparcelamento Quadro 8 N mero de explora es SAU ha e superf cie total em 1989 1999 e 2009 ha Ano de N de explora es Superf cie total ha recenseamento 1989 818 13034 1999 577 22130 2009 493 32239 Fonte www ine p
77. mais comuns em hort colas e frutas 72 Quadro 20 Custos dos equipamentos necess rios para processamento de mel o em IV Gama 88 Quadro 21 Custos anuais com os colaboradores no processamento do mel o em IV Gama 88 Quadro 22 Custos das embalagens do mel o em IV Gama 88 Quadro 23 Custo da mat ria prima di ria e anual 89 Quadro 24 Custos do transporte das embalagens IV Gama 89 5 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 25 Calculo dos custos diversos Quadro 26 Receitas estimadas por embalagem di ria e anual Quadro 27 Cen rio base Quadro 28 Cen rio alternativo Quadro 29 Cen rio alternativo menor numero de dias de labora o 90 91 93 95 97 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama ndice de Figuras Figura 1 Distribui o geogr fica e concentra o das zonas de produ o em Portugal 9 Figura 2 Gr fico demonstrativo da estrutura empresarial por ramos de actividade 14 Figura 3 Distribui o da actividade econ mica pelos diversos sectores no concelho da Chamusca 15 Figura 4 Percentagem da rea dos solos do Concelho da Chamusca segundo classes de capacidade de uso 18 Figura 5 Crit rios de rendibilidade empresarial de projectos 43 Figura 6 Localiza o do concelho freguesias e das propriedades afectas empresa 49 Figura 7 Rota o cultural trienal 50 Figura 8 Distribui o das culturas na explora o 51 Figura 9 Reparti o percentual do valor econ
78. mel o em IV Gama AROM TICAS mBATATAS FRUTA a Figura 12 a Vendas de produtos IV gama de uma empresa de distribui o Fonte Adaptado de SANTOS 2010 HSALADAS SOPAS mAROM TICAS BATATAS i FRUTA b Figura 12 b Valor das vendas nos produtos IV Gama Fonte Adaptado de SANTOS 2010 60 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Na Figura 13 observa se que as arom ticas s o de longe as mais valorizadas por kg com 18 41 Kg As frutas com um valor de 5 53 Kg ficam abaixo das saladas e dos legumes frescos e verduras e acima das batatas com 2 93 Kg Legumes Frescos Batatas Arom ticas e Verduras Figura 13 Valor de mercado de diversos tipos de produtos de IV Gama kg Fonte Adaptado de SANTOS 2010 74 Em Portugal consumo sazonal consoante tipo de produto no ver o consomem se mais saladas no inverno s o as sopas as mais consumidas Os espinafres tem uma venda muito constante durante todo ano o caldo verde o top de vendas durante todo o ano as frutas cortadas na distribui o tem um grande peso e as quebras s o de 4 a 5 SANTOS 2010 Na Figura 14 observa se que o consumo das frutas IV Gama em Portugal t m picos de consumo ao longo de todo o ano nas marcas do fabricante e nas marcas da distribui o SANTOS 2010 61 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama
79. mel o em IV Gama promove a r pida desidrata o do alimento e pode seleccionar fungos J a alta humidade facilita a condensa o de got culas sobre os produtos servindo como meio difusivo de microrganismos e como caldo de cultivo dissolve hidratos de carbono libertados pelos alimentos MELO B et al 2010 A temperatura provavelmente o factor mais importante que afecta o crescimento de microrganismos Como as frutas e hortali as s o cultivadas e colhidas em temperatura ambiente nos pa ses de clima quente comum a predomin ncia de bact rias mesof licas Entretanto o tratamento de refrigera o que ocorre na maioria dos alimentos minimamente processados pode modificar este quadro contribuindo para a predomin ncia de psicotr ficos Temperaturas de refrigera o exercem efeito de redu o da prolifera o microbiana em frutas e hortali as A atmosfera no interior da embalagem afecta n o apenas o metabolismo do alimento como visto anteriormente mas fundamental na selec o da microflora presente MELO B et al 2010 O efeito bacteriost tico de elevadas concentra es de e reduzidas concentra es de O bem conhecido h mais de um s culo mas o impacto efectivo sobre os microrganismos depende do organismo em si da concentra o do g s da temperatura e da toler ncia fisiol gica do alimento Geralmente s o necess rias concentra es entre 5 e 25 e os efeitos variam em temperaturas d
80. mente pelo aparelho de produ o capital de explora o adicional factores de produ o pela empresa agr cola para que o seu funcionamento se possa processar normalmente AVILLEZ et al 2006 Trata se portanto de uma rubrica com um conte do bastante diversificado desde o custo das sementes e plantas dos fertilizantes e correctivos dos produtos fitossanit rios dos combust veis e lubrificantes dos alimentos compostos para animais e de energia el ctrica at aos sal rios e encargos sociais rendas impostos e seguros passando pela compra de animais para recriar pelo aluguer de m quinas pela conserva o e repara o de m quinas e benfeitorias e pela assist ncia veterin ria AVILLEZ et al 2006 Quadro 14 Processo de valoriza o dos factores prim rios de produ o Factor Terra Conta pr pria Custo implicito no beneficio liquido do projecto Arrendamento Custo integrado nos encargos de explora o Compra Custo integrado no valor do investimento Factor Trabalho Assalariado gt Custo integrado nos encargos de explora o Familiar S ors trabalho na Custo implicito no explora o benef cio l quido sem projecto Com trabalho fora da Valor integrado nos explora o antes do gt outros rendimentos investimento na situa o sem projecto Com trabalho fora da Valor integrado nos gt explora o depois do gt outros rendimentos investimen
81. modo as folhas s o os principais rg os atacados os pec olos e os caules s o invadidos de forma discreta e os frutos raramente s o atingidos Nas folhas desenvolvem se manchas circulares amareladas que se cobrem de p branco formado por mic lio conidi foros e con dios do fungo Estas manchas confluem e podem ocupar a maior parte da superf cie do limbo quando o ataque grande a folha adquire um aspecto queimado LOPES A et al 2006 Os af deos constituem um problema fitossanit rio na cultura do mel o Devido sua enorme capacidade de reprodu o podem originar preju zos graves A esp cie mais comum na cultura mel o o Aphis gossypii Glover A prefer ncia dos af deos por se alimentarem em diferentes rg os da planta difere consoante a esp cie Alimentam se da seiva da planta originando folhas enroladas e por vezes surgem nas folhas manchas amareladas Algumas esp cies s o vectores de v rus LOPES A et al 2006 2 5 4 Utiliza o composi o e norma de comercializa o O mel o um fruto valorizado pela sua do ura e aroma sendo consumido principalmente em fresco A composi o dos frutos depende muito da cultivar pelo que 22 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama os valores apresentados no Quadro 10 representam o leque de teores m dios existentes em diferentes tipos de mel es ALMEIDA D 2006 Quadro 10 Composi o m dia de mel es frescos Valores expresso
82. nda ser efectuada a granel ou em embalagens Qual o pre o de cada embalagem quem j tem estes mesmo produto no mercado Na primeira fase do estudo preciso ter presente que estas perguntas n o s o feitas para que se chegue a um impasse O objectivo exactamente o contr rio ou seja identificar logo de in cio as dificuldades que mais cedo ou mais tarde podem aparecer As respostas s anteriores perguntas indicam as condi es econ micas que precisam ser satisfeitas para que o projecto seja um sucesso Por esta raz o da maior import ncia que todas as pessoas directamente envolvidas no projecto participem em todo o processo formulando as perguntas e dando as respostas Desta forma o estudo de viabilidade transforma se num til exerc cio de procura de alternativas e solu es para problemas que por isso mesmo muitas vezes nem chegam a ocorrer 2 6 3 2 Segunda parte da an lise econ mica os c lculos necess rios Os c lculos necess rios s o muito simples como se pode constatar soma se tudo o que necess rio comprar e gastar para instalar o projecto m quinas constru o equipamentos etc Estes s o os investimentos 2 6 4 Mecanismos de an lise da viabilidade econ mica O principal elemento que justifica a exist ncia de uma empresa a cria o de lucro Para os investidores por m n o basta que o projecto tenha um resultado positivo Para um projecto de desenvolvimento ser atractivo
83. neada Isto um erro perigoso porque quanto maior a m quina maior ser o custo para faze la funcionar as m quinas escolhidas consomem que tipo de energia el ctrica leo lenha Como saber a quantidade consumida por hora ou por quantidade produzida Al m do fornecedor a pr pria experi ncia responde a essas perguntas A comercializa o um dos problemas mais s rios enfrentados pelos grupos Antes de se iniciar qualquer projecto necess rio ter um m nimo de seguran a se previs vel conseguir vender toda a produ o E se essa venda vai ser feita por um pre o que d para pagar todos os custos Desta forma tamb m tem que ser levadas em conta as seguintes perguntas ser que se consegue vender toda a produ o que foi anteriormente planeada h meses em que a procura aumenta ou diminui onde se vai vender o produto na pr pria localidade na cidade mais pr xima em outras cidades mercados de grande distribui o retalho publico exporta o etc Aten o quanto mais longe se for vender maior ser o custo Portanto s vantajoso vender para um mercado mais distante se o pre o compensar 27 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama qual o pre o do transporte para cada uma das localidades previstas de entrega como efectuado o transporte qual o pre o m dio do produto no mercado em que se pretende vende lo qual ser o pre o de venda praticado a ve
84. no mbito da empresa agr cola representa assim o fluxo de benef cios correspondentes recupera o e remunera o do conjunto dos capitais investidos constituindo a base para o estabelecimento dos diferentes tipos de crit rios de rendibilidade empresarial AVILLEZ et al 2006 2 7 6 1 2 Processo e elabora o do cash flow ap s financiamento Sempre que os empres rios agr colas tiverem de recorrer a capitais alheios para financiarem os seus investimentos torna se indispens vel levar em considera o os fluxos financeiros que da decorrem em ordem ao estabelecimento do cash flow do projecto ap s financiamento Ser a partir dele que se proceder ao c lculo do benef cio l quido adicional ap s financiamento com base no qual se poder vir a determinar n o s a rendibilidade dos capitais pr prios investidos como tamb m recolher um primeiro conjunto de informa es sobre a viabilidade financeira do projecto AVILLEZ et al 2006 Na determina o do benef cio l quido adicional ap s financiamento necess rio calcular o financiamento l quido do projecto ao longo da sua vida til cujos valores anuais ser o adicionados ou subtra dos aos benef cios l quidos adicionais anuais antes 39 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama do financiamento O financiamento l quido de um projecto agr cola dever integrar as tr s seguintes rubricas auto financiamento e subs dios de capital
85. nonenal Citrinos mel o 1693 647 Fonte Adaptado de ALMEIDA amp AMARO 2010 4 4 5 pH e altera es de textura Segundo Almeida 2010 as altera es das v rias propriedades texturais firmeza turgesc ncia reten o de sumo pode ser limitante na vida til dos produtos IV Gama N o claro se o corte activa a express o de enzimas que desmontam a parede celular Os poucos estudos efectuados sobre este tema em frutos apontam para resultados contradit rios e actualmente n o generaliz veis No entanto o corte ao espalhar os conte dos vacuolares de pH baixo na generalidade dos frutos cria 66 condi es favor veis para a actividade da poligalactuonase e pode induzir o amolecimento em determinados frutos 67 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 5 ALTERA ES MICROBIOL GICAS As altera es microbiol gicas que ocorrem em vegetais variam segundo a composi o da microflora de cada alimento que por sua vez est relacionada com outros factores O ambiente a manipula o a gua dispon vel e a humidade a temperatura a atmosfera e a acidez s o os mais importantes De maneira geral as altera es s o causadas por mesofilos bact rias cido l cticas coliformes totais e fecais bact rias pectinol ticas leveduras e fungos MELO B et al 2010 4 5 1 Factores relacionados com o crescimento microbiano O ambiente o primeiro factor contaminante dos alim
86. nstructed in stainless steel materials AISI 304 synthetic parts used where Necessary which are always of alimentary quality Vibrator driven by unbalanced motors Pneumatics supplied by Festo Belt frame constructed in stainless steel materials AISI 304 belt has open construction for easier cleaning Conveyor belt material is PU colour blue drive profile on underside FDA approval Conveyor belt driven by drum motor supplied by BDL IP66 Control panel integrated into the frame Equipped with levelling feet Includes 1 standard knife set PRICE MELON DICER EUR 33 000 Fidalgo Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 6 11 111 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama I TECHNICAL DESCRIPTION AND PRICES DIPWASHER Initial data Product various kinds of small fruits Functional description Segmented products need to be dipped to avoid coloring This can for example be done with Nature Seal or equivalent solutions When a high volume dip tank is drained at the end of each day valuable Nature Seal solution is wasted FTNON has designed a dipping system which contains a minimum amount of dipping agent in the system and therefore significantly reduces operational costs With a conveyor the fruit segments are transported The water level rises in between the flights by a special infeed from the bottom A special perforated cover from the top keeps the fruit segments fully submerged This
87. nto inicial e os segundos aos capitais necess rios para assegurar a viabilidade financeira dos investimentos nos primeiros anos ap s a sua realiza o AVILLEZ et al 2006 O valor correspondente componente de longo prazo dos empr stimos que variar em fun o dos aspectos referidos a prop sito do auto financiamento dever ser inclu do no s ano s em que se procede realiza o do investimento enquanto que a componente de curto prazo dever ser estimada anualmente em fun o das condi es consideradas adequadas viabilidade financeira do projecto em an lise Tais condi es dependem fundamentalmente do tipo de empresa agr cola em causa podendo sintetizar se nos seguintes termos 40 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama para as empresas de tipo familiar os empr stimos de curto prazo dever o ser em princ pio estabelecidos de forma a assegurar que o beneficio liquido com projecto e ap s financiamento seja no m nimo id ntico ao benef cio l quido sem projecto para as empresas de tipo patronal os empr stimos de curto prazo dever o em principio ser estabelecidos de forma a garantir que o benef cio liquido com projecto ap s financiamento nunca apresente valores negativos AVILLEZ et al 2006 No primeiro caso o que se pretende assegurar que n o ser posto em causa o n vel de rendimento real obtido pelo empres rio e sua fam lia antes da realiza o do investimento e no segun
88. o ao objectivo previsto ou podem ser um caso de insucesso O estudo de viabilidade trata se de uma an lise detalhada que tem dois objectivos b sicos identificar e fortalecer as condi es necess rias para o projecto ser de sucesso identificar e tentar neutralizar os factores que podem dificultar as possibilidades de xito do projecto 2 6 2 O que um estudo de viabilidade O estudo de viabilidade engloba dois aspectos um aspecto relacionado com as quest es estritamente econ micas e outro que implica definir as rela es que as pessoas envolvidas no projecto v o estabelecer entre si as tarefas compromissos e responsabilidades a serem conjuntamente assumidos A este ltimo aspecto designa se de quest es associativas que envolvem o estudo de viabilidade 2 6 3 A an lise econ mica Um estudo de viabilidade econ mico para ser bem sucedido precisa se de conhecer muito bem a actividade que se pretende implantar Ou seja deve ser muito bem pensado previamente todos os aspectos que envolvem a actividade a implantar Com isso aumenta se a possibilidade de xito do projecto e evita se enormes problemas 25 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama que podem surgir no futuro A an lise de viabilidade econ mica divide se em duas partes na primeira formula se a n s pr prios uma s rie de perguntas sobre o empreendimento que se pretende montar Este procedimento for a nos a conferir e s
89. o cash flow estabelecimento de um leque de varia es percentuais positivas e negativas no valor de base de cada elemento do cash flow cuja sensibilidade se pretende analisar c lculo dos resultados de cada crit rio face aos valores correspondentes s diferentes varia es percentuais positivas e negativas dos elementos base do cash flow em causa O c lculo do Valor Liquido Actualizado VLA leva em conta o valor do dinheiro no tempo Portanto todas as entradas e sa das de caixa s o tratadas no tempo presente 47 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama CAPITULO CARACTERIZA O DA EXPLORA O 48 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 3 1 CARACTERIZA O DA EXPLORA O 3 1 1 Identifica o e localiza o A explora o agr cola onde foi desenvolvido o estudo que agora se apresenta subdivide se em duas propriedades Fazendas S o Domingos e Gatas Al m destas existe uma propriedade arrendada anualmente chamada Terno das Gatas Estas propriedades localizam se na freguesia de Vale de Cavalos Concelho da Chamusca Distrito de Santar m Figura 6 A explora o encontra se enquadrada na regi o agr ria de Lisboa e Vale do Tejo NUTS II de Lisboa e Vale do Tejo Figura 6 Localiza o do concelho freguesias e das propriedades afectas empresa Fonte Adaptado de www cm chamusca pt 2010 www googlemap com 2011 No Quadro 15
90. o de reten o de 30 segundos e Embalagens de 250g Com estes dados foi calculado que por dia ou seja em oito horas de trabalho poss vel produzir 16 000 embalagens com um custo de 1 008 00 Quadro 21 Quadro 22 Custos das embalagens do mel o em IV Gama Cuvetes 147x147x60 1 000 unidades 50006 Filme HB 250mm para 1000 unidades 13 00 Cuvete filme aproximado 1 000 unidades 63 00 Cuvete filme 1 unidade 0 06 Custos por dia das embalagens 16 000 unidades 1 008 00 5 1 3 4 Custo da mat ria prima O Custo da mat ria prima no mercado in natura muito vol til desde o in cio at ao final da campanha Pode variar desde os 0 55 at aos 0 15 Deste modo e tendo 88 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama em considera o que uma parte do peso do mel o est na casca e sementes foi considerado uma perda de 30 sendo desta forma necess rio 5 714 kg de mel o in natura por dia o que representa 4 000kg de mat ria prima a um custo base 0 35 kg Cada embalagem de 250g tem um custo de mat ria prima de 0 09 Para uma produ o di ria de 16 000 embalagens s o necess rias 4 000 kg de mat ria prima com o valor estimado em 1 440 00 Quadro 23 Quadro 23 Custo da mat ria prima di ria Mat ria prima por kg 0 35 Custo de mat ria prima di ria para 16 000 embalagens 4000kg 1 440 00 5 1 3 5 Custo do acondicionamento e transpor
91. olaboradores 245 00 Custo de mat ria prima di ria para 16 000 embalagens 4000kg 2 000 00 Total de custos vari veis di rios 3 792 33 5 1 3 7 Custos de financiamento Para a compra dos equipamentos foi considerado um empr stimo banca no valor de 263 385 00 a uma taxa de 10 em regime de juros compostos durante cinco anos 5 1 4 Receitas O Pre o de venda da embalagem de mel o de 250g em IV Gama foi calculado do seguinte modo Segundo SANTOS 2010 o pre o de venda ao p blico em IV Gama 90 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama foi de 5 53 kg o valor pago ao produtor foi calculado sendo metade deste valor por kg ou seja 2 76 A embalagem de mel o IV Gama de 250g foi estimada em 0 65 No Quadro 26 est calculado as receitas di rias e anuais do mel o em IV Gama Quadro 26 Receitas estimadas por embalagem di ria e anual Receita por embalagem 250g 0 65 Receita di ria 16 000 embalagens 10 400 00 5 2 AVALIA O ECON MICA A avalia o econ mica foi realizada com o recurso a uma folha de c lculo de an lise de investimento cedida pelo Professor Carlos Trindade Para este investimento foram considerados tr s cen rios com um tempo de avalia o a 10 anos 1 Cen rio base preco por embalagem 0 65 1 ano laboram 11 dias 2 ano laboram15 dias 3 ano laboram22 dias 4 ano laboram 33 dias 5 ano e restant
92. omercializa o desses produtos em fun o da procura por produtos frescos Devido a uma maior participa o das mulheres no mercado de trabalho houve uma redu o no tempo dispon vel para a prepara o das refei es Aliado a este facto a busca por uma alimenta o mais rica e saud vel e a redu o do tamanho das fam lias intensificaram a procura por alimentos mais pr ticos prontos a serem consumidos e que apresentem alta qualidade nutricional e organol ptica Assim o processamento m nimo ou IV Gama surge para proporcionar produtos mais pr ticos aliado economia de tempo na prepara o di ria dos alimentos MELO B et al 2010 Os consumidores est o cada vez mais preocupados com a seguran a da sua alimenta o Est na origem deste facto uma s rie de acontecimentos como a crise das vacas loucas as dioxinas a contamina o qu mica por fertilizantes nomeadamente por nitratos os res duos de pesticidas e metais pesados que ao longo dos anos t m aparecido em diversos alimentos Torna se assim necess rio seguirem os produtos desde a sua produ o no campo at ao seu consumo final por parte dos consumidores Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Esta nova realidade veio levar necessidade de criar um novo conceito de organiza o departamental dentro da empresa gest o produ o agr cola qualidade higiene sa de e seguran a no trabalho que controla todos os factores de
93. orma es sobre que quantidade se produzir para atingir esta produ o quais as mat rias primas que se ter que comprar Em que quantidades E quanto custam quem sabe comprar estas mat rias primas Como vai ser feita essa compra quantas pessoas que est o envolvidas no processo conhecem o seu processo de produ o 26 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama al m da mat ria prima quanto que se tem de gastar em toda a produ o quantas pessoas s o necess rias para se atingir a produ o programada O que cada um vai fazer tarefas de cada operador descritas detalhadamente Deve se ter bem presente que todas as decis es tomadas nesta fase poder o acarretar uma s rie de consequ ncias previs veis A reflex o para ser objectiva precisa centrar se na an lise dessas consequ ncias previs veis A isto chama se tentar responder bem as perguntas As perguntas sobre os investimentos para se conseguir a produ o que foi planejada centram se no seguinte quais s o as m quinas e equipamentos que s o necess rias comprar como escolher esses equipamentos quanto custam esses equipamentos quais das pessoas que est o envolvidas no processo sabe onde e como compr los que instala es s o necess rias preciso alguma instala o especial exemplo tanque aquecedor etc comum os grupos comprarem m quinas com capacidade muito maior que a produ o pla
94. os de 3 a 5 flores no mesmo n O fruto um pep nio de forma esf rica a ov ide ou alongada e colora o vari vel A polpa deriva das paredes do ov rio ALMEIDA D 2006 O pep nio possui um pseudocarpo sinc rpico e prov m de um ov rio constitu do por tr s a cinco carpelos com placentas desenvolvidas e endocarpo pouco consistente O epicarpo 20 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama consistente Abaixo da epiderme existe uma camada de col nquima seguindo se o par nquima contendo cloroplastos Podem ainda existir nesta regi o camadas de escler deos Ap s esta camada surgem ent o v rias camadas de par nquima carnoso LIDON F et al 2001 2 5 2 Aspectos culturais Na cultura do mel o t m de ser desenvolvidas v rias opera es culturais Destas poder se citar descompacta o do solo efectuada com aux lio de uma charrua ou um vibrocultor pesado gradagem que serve para enterrar infestantes incorporar os fertilizantes no solo e esmiu ar o solo fertiliza o de fundo realizada por um distribuidor pendular antes da instala o da cultura A modela o do terreno em camalh es efectuada por um armador de chapas A coloca o do filme de polietileno realizada simultaneamente com instala o dos tubos de rega em Mar o antes da instala o da cultura instala o da cultura efectuada no m s de Abril por um plantador de copos que
95. parte feita uma caracteriza o da explora o Na quarta parte feita uma abordagem IV Gama a sua import ncia econ mica especifica es t cnico funcionais das instala es e equipamentos A quarta parte refere se demonstra o dos custos e proveitos da produ o do mel o em IV Gama Na quinta parte apresentam se os Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama c lculos da avalia o econ mica deste processamento Na sexta parte apresentam se as conclus es e perspectivas deste estudo Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 1 2 OBJECTIVO O objectivo centra se na realiza o de um estudo de viabilidade t cnica e econ mica do mel o em IV gama numa empresa que j se dedica produ o e comercializa o de mel o in natura Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama CAPITULO PESQUISA BIBLIOGR FICA Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 A CULTURA DO MEL O E A IV GAMA 2 1 IMPORT NCIA ECON MICA DA CULTURA DO MEL O EM PORTUGAL A rea da cultura do mel o em Portugal na campanha de 2004 foi de 3 865 ha com uma produ o total m dia de 91 847 toneladas Os mercados de produ o mais representativos s o Vila Franca Almeirim Alpiar a Beja Moura e Algarve Os tipos varietais mais representativos s o o Branco do Ribatejo o Pele de Sapo o Tendral e o Casca de Carvalho Dentro do Branco do Ribat
96. pois um custo que muitas das vezes n o se pode minimizar tanto quanto seria desej vel Para esta actividade s o necess rios sete colaboradores um na mesa de escolha a seleccionar os mel es de categoria I e a coloca los no tanque da lavadora um para retirar os mel es do tanque de lavagem e a coloca los na descascadora dois para retirar o mel o da descascadora corta los ao meio retirar as sementes e colocar as metades na cortadora dois para encher as cuvetes e coloca las na embaladora um para fazer o acondicionamento das embalagens nas caixas e sua palatiza o O custo di rio por colaborador de 35 00 sendo 245 00 pelos sete colaboradores necess rios Quadro 21 87 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 21 Custos anuais com os colaboradores no processamento do mel o em IV Gama Custo de um colaborador por dia 35 00 Custo di rio dos colaboradores 35 x 1 dias x 7 colaboradores 245006 5 1 3 3 Custo das embalagens e do filme de selagem No Quadro 22 encontram se representados os custos inerentes 4s embalagens As embalagens s o de polietileno com as dimens es de 147 mm de largura e comprimento e com uma profundidade de 60 mm A embalagem j com o custo do filme de 0 06 Euros O n mero de embalagens foi calculado segundo os seguintes dados e Quantidade de processamento por hora da m quina de lavagem dos segmentos de 500kg por hora com um temp
97. ponto forte a conveni ncia que apresenta ao consumidor por estarem prontos a consumir sem nenhuma opera o posterior sua aquisi o O sector IV Gama vale nos Estados Unidos da Am rica perto de 16 bili es de d lares enquanto na Europa vale 3 bili es de d lares COLELLI 2010 Na Europa os pa ses com maior import ncia em termos econ micos s o o Reino Unido respons vel por 40 deste valor logo seguido da Fran a com 25 a It lia com 23 a Espanha com 7 e os restantes pa ses Europeus respectivamente com 3 COLELLI 2010 Germany 2 Italy 23 a a gt 2 a Figura 9 Reparti o percentual do valor econ mico de mercado dos produtos de IV Gama na Europa Fonte Adaptado de COLELLI 2010 57 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama De uma forma geral tem se registado uma tend ncia de crescimento em alguns pa ses europeus como o caso de Espanha Fran a e It lia Figura 10 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Figura 10 Evolu o das quantidades produzidas em Espanha It lia e Fran a desde 2003 a 2008 Fonte Adaptado de COLELLI 2010 O retalho em compara o com os servi os de comida o principal consumidor dos produtos de IV Gama em Kg e Euros em Espanha It lia e Fran a Figura 11 140 IFood Service O Retail 120 100 80 MT x1 000 60 Euro x1 000 000 40 20 58 Aval
98. ra o a sanidade e qualidade do mel o 74 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama O transporte deve evitar a exposi o das frutas a altas temperaturas e radia o solar directa bem como danos mec nicos JACOMINO A 2010 Figura 18 Colheita e transporte da mat ria prima 4 6 2 2 Recep o da mat ria prima Na Figura 19 observa se a recep o da mat ria prima no p tio externo rea de processamento evitando a contamina o do produto final 586784 Figura 19 Descarga dos palotes na zona de recep o da mat ria prima no armaz m 15 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 6 2 3 Polidora Nesta etapa os mel es s o descarregados por um volteador de palotes para dentro de uma polidora esta ao faz los rolar nos seus rolos retira os objectos estranhos que possam estar agregados casca do mel o Figura 20 Figura 20 Volteador de palotes polidora do melao 4 6 2 4 Mesa de Selec o A mesa de escolha constitu da por uma lona que posta em movimento onde seleccionada a mat ria prima por categorias Consoante a selec o da mat ria prima assim efectuado o acondicionamento do mel o in natura Desta forma o mel o de Categoria I feito em caixas e o mel o Categoria II acondicionado em palotes Estes v o ser armazenados a temperaturas entre os 1
99. ra o produto da solu o facilitando a elimina o do excesso de solu o Anexo 2 Figura 25 M quina de higieniza o dos segmentos da mat ria prima em solu o refrigerada Fonte Adaptado de FTNON 2010 4 6 2 9 Embalamento Nesta etapa os peda os de mat ria prima s o colocados em cuvetes de polietileno de dimens o 147x147x60 mm com uma capacidade de 250g de mel o Segue se a selagem com filme HB45 250 mm e a modifica o da atmosfera passiva rica em di xido de carbono e pobre em oxig nio 5 KPa 10 KPa A injec o de g s realizada atrav s de uma bomba de v cuo e posteriormente d se a injec o do g s No final as embalagens s o etiquetadas com o lote e a data por uma etiquetadora t rmica Segundo JACOMINO A et al 2010 a atmosfera modificada apresenta efeitos directos nos processos fisiol gicos e bioqu micos do fruto minimamente processado bem como a redu o da prolifera o microbiana e desse modo aumentar a vida de prateleira dos produtos 19 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Na Figura 26 est representada a embaladora Scorpius 600 S As cuvetes cheias com produto ser o colocadas num carro alimentador que deslocar as cuvetes at um tapete de posicionamento donde s o colhidas por uns bra os que as colocam no molde Aqui se realiza a termo selagem da embalagem do produto Anexo 2 Figura 26 a Embaladora Scorpius 600 S b
100. rder to monetize them as possible The aim of this study was to analyze the cost structure economic viability and technical activity in a range IV agricultural company that produces and sells melons in nature The study was conducted in a company based in the Town of Horse Valley the county Chamusca in the year 2010 The methodology used to calculate the economic viability was a spreadsheet which was calculated the net present value NPV internal rate of return IRR the benefit cost ratio RBC recovery time TR The study time was 10 years where three scenarios were considered price of 0 65 packaging packaging price 0 50 0 65 package price with lower quantities sold The positive results were achieved in all three scenarios The investment activity in the IV range of melon in the company is viable in financial terms and economic terms Keywords Cucumis melo L Range IV uneconomic internal rate of return payback period Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama NDICE GERAL RESUMO ABSTRACT Cl ae dl 1 CAPITULO INTRODU O 2 1 1 ENQUADRAMENTO DO TRABALHO OEE S Eepos EESO 3 1L2OBJECTIVO Bld tS He A ee te 7 CAPITULO PESQUISA BIBLIOGR FICA essesssssssssessssssessessessssssessessessssssesac
101. resultados obtidos com diferentes crit rios de an lise da rentabilidade empresarial anteriormente apresentados est o dependentes do valor escolhido para a taxa de actualiza o ou de desconto A taxa de actualiza o a adoptar no mbito da an lise da rendibilidade empresarial de projectos de investimento agr cola deve corresponder ao custo de oportunidade empresarial do capital ou seja taxa de juro correspondente melhor remunera o alternativa do capital alcan vel em iguais condi es de dura o e risco AVILLEZ et al 2006 5 1 3 1 Custo dos equipamentos Os equipamentos necess rios com os respectivos pre os est o descritos no Quadro 20 O valor total dos equipamentos de 263 385 71 86 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Quadro 20 Custo dos equipamentos necess rios para processamento de mel o em IV Gama EQUIPAMENTO Equipamento frigor fico com Grupo Compressor Painel portas e cortinas Lavadoura de frutos Descascadora Cortadora Lavadora dos segmentos de mel o com filtro no tanque Acess rios da lavadora dos segmentos Embaladora Codificadora t rmica para lote e data TOTAL DOS EQUIPAMENTOS 5 1 3 2 Custo com colaboradores no processamento IV Gama CUSTO 18 450 00 17 800 00 35 500 00 39 300 00 33 000 00 17 900 00 13 000 00 82 535 71 5 900 00 263 385 71 O n mero de colaboradores preponderante numa an lise de investimentos
102. robiol gico potencial e portanto n o substituem a refrigera o Inclusive pode inibir o crescimento de microrganismos deterioradores mas permitir a prolifera o de patog nicos que sem os sinais deteriora o comuns podem ser ingeridos com os alimentos Por isso o aumento da vida de prateleira dos alimentos minimamente processados deve ser visto criteriosamente MELO B et al 2010 As frutas e hortali as apresentam caracter sticas qu micas diferentes que se reflectem na composi o da microflora presente em cada uma As hortali as apresentam elevada quantidade de gua de nutrientes e pH neutro Assim as bact rias tornam se os microrganismos preponderantes nestes alimentos pois o seu crescimento mais r pido que o de microrganismos eucariontes Entre as bact rias as gram negativas s o as mais isoladas sendo que as fam lias pseudomon ceas e enterobacteriaceae representam a maioria principalmente os g neros Pseudomonas sp e Erwinia sp O g nero Pseudomonas sp apresenta actividade pectinol tica mas n o resiste a altas concentra es de CO2 MELO B et al 2010 As frutas apresentam maiores quantidades de a car e pH mais cidos 4 6 ou menos o que desfavorece o crescimento de bact rias que n o sejam as l cticas Portanto os fungos prevalecem nestes alimentos MELO B et al 2010 Os microrganismos gram positivos incluem as bact rias cido l cticas principalmente do g nero Leuconostoc
103. s ALMEIDA 2010 A resposta aos ferimentos determinante na fisiologia dos produtos de Gama conveniente distinguir entre os efeitos f sicos do corte nos tecidos Figura 16 e a subsequente resposta metab lica A resposta fisiol gica aos ferimentos complexa e ainda n o compreendida em todos os seus detalhes No entanto para efeitos pr ticos podem ser sumariados de acordo com Almeida 2010 em ruptura do tecido aumento da superf cie espec fica remo o dos tecidos superficiais de protec o presen a de l quido na superf cie e nos espa os intercelulares altera o da difus o de gases com relev ncia fisiol gica caso do e vapor de gua Na Figura 16 est representada a resposta fisiol gica ao corte das c lulas nos produtos minimamente processados Sabor flavor Textura Acastanhamento Periderme DNA gt RNA gt Enzima Figura 16 Resposta fisiol gica aos ferimentos com relev ncia nos produtos IV Gama Fonte Adaptado de ALMEIDA 2010 63 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Podemos considerar a resposta aos ferimentos a tr s n veis a resposta prim ria que imediata ao n vel do sinal a resposta secund ria com as consequ ncias fisiol gicas do sinal e a resposta terci ria ao n vel da express o gen tica Embora o ferimento seja um evento localizado as respostas secund rias e terci rias ocorrem em c lulas que n o fora
104. s Seguidamente os frutos s o encaminhados para a mesa de selec o 3 onde v o ser seleccionados em categoria I e categoria II Os frutos de categoria II s o acondicionados em caixas de polietileno ou boxes de papel o e de seguida s o armazenados numa c mara de refrigera o com temperatura entre os 12 e os 15 C Os frutos de categoria I seguem para uma lavadoura 4 onde s o lavados com gua clorada e secos por um ventilador Ap s a secagem os frutos entram na sala de prepara o de produtos de IV Gama que se encontra a uma temperatura de 5 C Os frutos s o colocados na descascadora 5 onde a epiderme retirada Retira se o fruto e manualmente corta se ao meio com um utens lio de corte para retirar as sementes sendo as metades colocadas na cortadora 6 onde a mat ria prima sujeita a corte com o auxilio de laminas em peda os Estando os frutos cortados os peda os da fruta seguem para a lavadoura da mat ria prima 7 onde s o mergulhados em gua clorada Os peda os s o colocados manualmente por colaboradores nas embalagens de poliestireno e estas colocadas na embaladora 8 Esta vai realizar a termoselagem com um filme de poliepropileno e modifica a atmosfera de modo a reduzir a taxa de respira o e consequentemente aumentar o tempo de prateleira As embalagens s o colocadas em caixas de polietileno e palatizadas 81 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Figura 27 Croqui do armaz m Legen
105. s assumidos pelo capital de explora o adicional ao longo da vida do investimento e cujo significado iremos abordar posteriormente AVILLEZ et al 2006 As sa das ou outflows constituem o fluxo de despesas e encargos a que a empresa agr cola tem de fazer face em consequ ncia da realiza o do investimento a analisar No outflow incluem se normalmente as seguintes rubricas Investimentos Encargos de explora o Capital de explora o adicional O investimento inclui todas as despesas de investimento inicial e de substitui o previstas no mbito do projecto A necessidade de considerar investimentos de substitui o verifica se quando algumas das componentes do investimento inicial t m uma vida til de dura o inferior do projecto tornando se indispens vel a sua inclus o nos anos correspondentes ao termo do seu per odo de utiliza o Justifica se tamb m por vezes a inclus o de investimentos de substitui o que n o correspondam a 37 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama nenhuma das componentes do investimento inicial previsto mas antes necessidade de se proceder substitui o de bens de capital fixo que integravam j o aparelho de produ o da empresa antes do projecto e de cuja renova o dependem em parte os resultados obtidos em consequ ncia dos novos investimentos AVILLEZ et al 2006 Os encargos de explora o referem se ao conjunto das despesas suportadas anual
106. s da mat ria prima em solu o refrigerada 79 Figura 26 a Embaladora Scorpius 600 S b Molde para realiza o da termo selagem 80 Figura 27 Croqui do armaz m 82 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama CAPITULO I INTRODU O Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 1 1 ENQUADRAMENTO DO TRABALHO A agricultura uma actividade econ mica com grande import ncia Ela a base fundamental para a auto sufici ncia e riqueza das na es A sua liga o sociedade reflecte a sua estrutura e evolu o De acordo com o novo contexto das pol ticas da Uni o Europeia devido necessidade de crescimento maior efici ncia econ mica e competitividade torna se imperativo definir estrat gias que impliquem a diversifica o e especializa o das actividades agr colas O s culo XX n o foi marcado apenas por avan os em tecnologia Em fun o da mecaniza o agr cola e de outras vari veis um elevado contingente de popula o do campo migrou para as cidades e em consequ ncia disso fez surgir mudan as nos h bitos alimentares e a necessidade de preserva o dos alimentos por per odos maiores de tempo MELO B et al 2010 De acordo com este mesmo autor a IV Gama relativamente recente tendo in cio por volta de 1990 devido necessidade de se conservar os alimentos frescos por um per odo de tempo maior Desde ent o nota se um crescimento tanto na pesquisa como na c
107. s por 100 g de parte comest vel Agua 90 92 Vitamina A IU 40 3400 Pot ssio mg 210 309 Energia Kcal 26 35 Tiamina mg 0 04 0 06 C lcio mg 5 11 Proteina 0 6 1 2 Riboflavina mg 0 03 F sforo mg 7 17 Gordura 0 1 0 3 cido asc rbico mg 16 42 Magn sio mg 6 7 8 4 Hidratos de carbono 6 2 9 2 Vitamina Be 0 06 0 12 S dio mg 9 12 Fibra 0 4 0 6 Niacina mg 0 4 0 6 Ferro mg Fonte Adaptado de ALMEIDA D 2006 Segundo o REGULAMENTO CE n 1615 2001 DA COMISS O de 7 de Agosto de 2001 que estabelece a norma de comercializa o aplic vel aos mel es e altera o Regulamento CE n 1093 97 os mel es s o classificados em duas categorias a seguir definidas Categoria I Os mel es classificados nesta categoria devem ser de boa qualidade e devem apresentar as caracter sticas da variedade e ou do tipo comercial em quest o Podem no entanto apresentar os ligeiros defeitos a seguir indicados desde que estes n o prejudiquem o aspecto geral do produto nem a sua qualidade conserva o e apresenta o na embalagem um ligeiro defeito de forma um ligeiro defeito de colora o uma colora o clara da casca na zona em que o fruto assenta no solo aquando do seu desenvolvimento n o considerada um defeito defeitos ligeiros da epiderme devidos fric o e ao manuseamento 23 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV
108. se da rendibilidade empresarial de projectos de investimento com um per odo de matura o relativamente longo ter de se basear em crit rios que levam em considera o o factor tempo Os crit rios mais usualmente utilizados no mbito da empresa agr cola s o o VLA a TIR o PR e o RBC sendo ainda de referir o ABL acr scimo de benef cio liquido cuja determina o se baseia nos VLAs do projecto e da situa o sem projecto e que hoje em dia recomendado no contexto da an lise de investimentos nas empresas de tipo familiar Cada um destes crit rios pode ser determinado com base no benef cio l quido adicional antes do financiamento quando se pretende avaliar da rendibilidade do conjunto dos capitais investidos independentemente da sua origem com base no benef cio l quido adicional ap s o financiamento quando o objectivo a an lise da rendibilidade dos capitais pr prios investidos esta segunda perspectiva de an lise aquela que melhor serve aos empres rios agr colas para fundamentarem as suas decis es de investimento assumindo a primeira perspectiva a vantagem de servir para o estabelecimento de condi es adequadas de financiamento 42 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Crit rios de rendibilidade empresarial de projectos yf Valor l quido Taxa interna de R cio Benef cio Per odo de Acr scimo de actualizado rendibilidade Custo recupera o benef cio l quido
109. sp e diversas leveduras As bact rias l cticas crescem em temperaturas superiores a 2 C MELO B et al 2010 O metabolismo microbiano pode afectar a composi o atmosf rica no interior da embalagem contribuindo para a altera o fisiol gica do produto MELO B et al 2010 Estas contamina es microbianas podem ser nefastas para o produto assim como para a sa de dos consumidores A empresa ao adaptar se s novas exig ncias de qualidade d uma garantia de qualidade no seu processamento minimizando poss veis contamina es cruzadas que possam vir a acontecer e a causar problemas graves Todas as infra estruturas citadas anteriormente s o fundamentais para que se minimize estas situa es 70 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 5 2 Microrganismos de altera o de alimentos Altera o qualquer modifica o que torne o alimento indesej vel para consumo A degrada o microbiol gica apenas uma das altera es sendo as maiores perdas causadas por danos f sicos A melhor forma de classificar as altera es microbiol gicas a descri o do tipo de altera o pelo sintoma complementada com o nome do microrganismo envolvido MELO B et al 2010 Os microrganismos empregam diversos mecanismos para suplantar as defesas naturais das plantas Um dos principais a produ o de enzimas pectinol ticas como a pectinametilesterase e a poligalacturonase e em s
110. spec ficas nas etapas de avalia o ex ante e de decis o AVILLEZ et al 2006 A fase de execu o ou realiza o corresponde implementa o por parte das entidades individuais ou colectivas respons veis pela promo o do projecto do conjunto de decis es de investimento previamente definidas em ordem concretiza o dos objectivos visados AVILLEZ et al 2006 A fase de explora o ou funcionamento consiste no desenvolvimento das actividades directamente associadas ao investimento ao longo do respectivo per odo de vida til cujo termo d origem chamada fase de extin o do projecto AVILLEZ et al 2006 29 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Ao longo destas tr s ltimas fases desenrolam se as etapas de supervis o e controlo e de avalia o on going e ex post que poder o assumir uma import ncia decisiva quer para a reestrutura o ou expans o do projecto quer para o lan amento de novas iniciativas de investimento A VILLEZ et al 2006 Quadro 11 Fases do Ciclo de vida de um projecto de investimento Fonte Adaptado de Avillez et al 2006 2 7 2 Crit rios de avalia o de projectos agr colas A avalia o de projectos agr colas tem como principal finalidade o estabelecimento de uma estreita liga o entre os objectivos de natureza empresarial ou social visados e os efeitos esperados com a respectiva realiza o Esta liga o em teoria de relat
111. t Os cereais para gr o constituem as culturas tempor rias mais praticadas no concelho destas destacam se o milho de regadio seguido do trigo mole e cevada As culturas forrageiras encontram se logo a seguir aos cereais para gr o como culturas mais praticadas e s o essencialmente o azev m anual e milho para silagem Nas culturas hort colas produz se essencialmente mel o melancia couves br colos 19 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 5 BREVE CARACTERIZA O DO PRODUTO 2 5 1 Enquadramento taxon mico e morfol gico O mel o Cucumis melo L da fam lia das Curcurbit ceas Cucurbitaceae do g nero Cucumis que o que apresenta maior representatividade incluindo 34 esp cies Quadro 9 Quadro 9 Classifica o bot nica do mel o G nero Cucunis Esp cie Cucumis melo L Fonte Adaptado de ALMEIDA D 2006 O mel o uma esp cie herb cea anual possui um sistema radicular aprumado em que a raiz pivotante pode atingir 1 metro de profundidade embora a maioria das ra zes se localize nos 30 40 cm superficiais do solo A parte a rea das plantas polim rfica Os caules t m consist ncia herb cea e podem ter um crescimento prostrado ou trepador devido presen a de gavinhas As folhas s o inteiras subcordadas com 3 a 7 l bulos pubescentes A maioria das cultivares andromon ica possui flores masculinas e flores hermafroditas As flores masculinas formam se em grup
112. te das embalagens Para o levantamento destes custos levou se em considera o e Caixa de cart o com dimens es de 600x400x200 mm que ir acondicionar 24 embalagens de mel o IV Gama e Palete com dimens es de 1200x900 mm com capacidade para transportar 40 caixas e Cami o refrigerado com capacidade de transportar 22 paletes Para transportar 16 000 embalagens ser o necess rias 667 caixas 17 paletes e um cami o com um custo por dia de 784 73 Quadro 24 Quadro 24 Custos do transporte das embalagens IV Gama Caixa por unidade 600x400x200 0 79 Cami o refrigerado 200 00 89 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 5 1 3 6 Custos diversos No Quadro 25 encontram se representados os custos diversos de dif cil quantifica o como gua electricidade an lises manuten o entre outros Estes foram calculados no total de 10 dos custos vari veis do processamento do mel o em IV Gama Assim os custos diversos por dia ser o de 379 23 de salientar que uma grande fatia destes custos minimizado neste estudo uma vez que todos os custos inerentes instala o de todos os requisitos ao n vel das instala es e procedimentos para implementar o HACCP j n o s o contemplados pois esses custos foram dilu dos ao longos dos anos da sua implementa o que antecederam estes estudo Quadro 25 C lculo dos custos diversos Custo di rio dos colaboradores 35 x 1 dias x 7 c
113. to TR o cen rio base com um TR 3 para al m disso apresenta um VLA superior em rela o aos restantes cen rios Estes resultados t m o seu impacto se na realidade se atingir o ndice de vendas expect vel que ser de vender todas as quantidades produzidas assim como de os pre os do mel o in natura n o oscilarem para al m do que normalmente se verifica em anos anteriores Como perspectivas n o se pode deixar de levar em linha de conta que a manuten o de clientes para este produto assim como a sua expans o fundamental para que estes cen rios n o se alterem e os resultados se mantenham positivos 101 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 7 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA D Manual de Culturas Hort colas Volume 1 Edi o Editora Presen a 2006 ALMEIDA D Fisiologia dos produtos hortofrut culas de IV Gama Frutas Legumes e Flores n 144 Publica o Bimestral Setembr Outubro 2010 ALMEIDA amp AMARO Compostos do aroma fronteira da qualidade Frutas Legumes e Flores n 144 Publica o Bimestral Setembr Outubro 2010 AVILLEZ An lise de investimentos Manual t cnico Forma o Global em Gest o Agr cola 1 edi o Maio 2006 COLLECI O sector IV Gama na Europa no Mundo Semin rio IV Gama Hortofrut cola em Portugal Investiga o e Industrializa o 2010 Manual de Forma o Higiene e Seguran a no Trabalho
114. to os de resultarem penalizados aqueles que proporcionam benef cios l quidos significativos para al m do per odo de recupera o e por outro lado n o serem devidamente valorizados os que durante este per odo originam benef cios l quidos mais elevados logo desde os primeiros anos 2 7 8 5 Acr scimo de beneficio l quido ABL Como j anteriormente sublinh mos considera se serem nitidamente diferentes os objectivos visados pelos outros tipos de empresas agr colas n o podendo ou n o devendo portanto a fundamenta o das respectivas decis es de investimento ser baseada na TIR 2 7 8 6 Compara o entre os diferentes crit rios Uma vez que os diferentes crit rios analisados t m resultados equivalentes a escolha do crit rio ou crit rios a utilizar na an lise empresarial depende fundamentalmente do tipo de empresa agr cola em causa e do tipo de avalia o a realizar Quando se pretende proceder hierarquiza o de projectos independentes ou seja projectos compat veis entre si o crit rio de avalia o mais adequado o RBC Este tipo de RBC n o s o nico que permite proceder hierarquiza o de projectos independentes sem se correr o risco de cometer incorrec es como tamb m pode ser considerado como um crit rio adequado a qualquer dos tipos de empresa agr cola considerados A VILLEZ et al 2006 45 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 7 8 7 Escolha da t
115. to na situa o com projecto Factor Capital Amortiza es Substituido pelos investimentos inicial de Juros Taxa de actualiza o Fonte Adaptado de Avillez et al 2006 O benef cio l quido obt m se pela diferen a entre os inflows e os outflows a diferen a entre os benef cios l quidos referentes s situa es com e sem 38 substitui o e pelo valor residual do investimento Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama investimento que permite determinar o beneficio l quido adicional do projecto em an lise A inclus o do benef cio l quido sem projecto no cash flow de um dado investimento torna se indispens vel sempre que ele se realize numa explora o agr cola em actividade Na realidade tal benef cio inclui o custo de oportunidade empresarial do factor terra para os projectos em empresas agr colas por conta pr pria o custo de oportunidade empresarial do trabalho familiar para as empresas agr colas deste tipo o lucro obtido pela empresa antes da realiza o dos investimentos Quando como normalmente sucede se considera que a evolu o da situa o sem projecto n o difere significativamente da situa o antes do investimento bastar subtrair ano a ano o seu valor ao benef cio l quido com projecto para se obter o benef cio l quido adicional O benef cio l quido adicional antes do financiamento de um projecto de investimento
116. to plurianual a adoptar usualmente designado por cash flow do projecto com base no qual se procede ao estabelecimento dos diferentes tipos de crit rios de rendibilidade empresarial AVILLEZ et al 2006 2 7 6 1 Estrutura e processo de elabora o do cash flow Os diferentes tipos de elementos que constam das Figuras 10 e 11 constituem a base da estrutura geral mais usualmente adoptada na elabora o do cash flow de projectos agr colas AVILLEZ et al 2006 A separa o do cash flow para as situa es antes e ap s financiamento apresenta grande vantagem pr tica na medida em que permite uma n tida diferencia o entre os elementos necess rios para a an lise da rendibilidade empresarial do conjunto dos 34 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama capitais investidos e da frac o correspondente aos capitais pr prios AVILLEZ et al 2006 Os diferentes elementos a levar em considera o no processo de elabora o do cash flow constam no Quadro 13 atrav s do qual se procura tamb m chamar a aten o para a sua rela o com o processo de elabora o dos or amentos de explora o anual referentes as situa es antes e depois do investimento AVILLEZ et al 2006 Quadro 13 Estrutura do cash flow de projectos agricolas Inflows Cash flow antes do Outflows financiamento Benef cio l quido antes do financiamento Cash flow ap s o Financiamento financiamento l quido Benef
117. tubro 2010 SANTOS O sector IV Gama em Portugal Semin rio IV Gama Hortofrut cola em Portugal Investiga o e Industrializa o 2010 REGULAMENTO CE N o 1615 2001 DA COMISS O de 7 de Agosto de 2001 que estabelece a norma de comercializa o aplic vel aos mel es e altera o Regulamento CE n o 1093 9 103 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama Ae 104 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama EMBALADORA Vers o 1 Moeda EUR Data 25 10 2010 V lida 25 11 2010 at C digo Descri o do Pre o Pre o Unit Quant Total Produto Liquido SCORPIUS 600 S 82 535 71 82 535 71 1 82 535 71 TSSS6MQ000 SCORPIUS 600 S STANDARD 1 TSSS6MS001 MOLDE BASE MAP 1 TS000MS002 INCREMENTO POR N DE CUVETES 3 5000 002 N CUVETES COM ABERTURA FACIL 3 TS002SE012 SISTEMA DE V CUO E INJEC O DE G S GAS 1 STORAGE TANK FSBOMSTO16 BOMBA DE V CUO BUSCH MOD STANDARD 160 1 M3 H 02 lt 21 TSOOOMTO11 KIT BASICO 1 TSOOOCA020 1 2 METRO ADICIONAL DE BANDA MODULAR TIPO 1 INTRALOX MOTORIZADA TSOOOCA019 TAPETE DE BANDA MODULAR TIPO INTRALOX 1 105 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama MOTORIZADA PRIMEIRO METRO 50005 005 TAPETE DE SA DA COM VARIADOR 1 METRO 1 DIV CODIFICADOR TRANSFER NCIA T RMICA PARA LOTE E 5 900 00 DATA SUBTOTAL 88 435 71 Os valores que temos s o a titulo de exemplo para uma determinada cuvete e fi
118. tween the belt The air flow will be blown through the belt to help to reduce sticking of the product to the belt The air knife will be fed by the same fan that also removes the excess of coating product This fan be executed heavier PRICES Dipwasher including filtertank 17 900 Options Air knife for product drying 1 800 Cooling plate 1 500 Air knife for belt cleaning 3 300 Controls 6 400 Fidalgo Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 8 11 113
119. ugar custos de investimento geralmente respeitantes substitui o de equipamentos extremamente elevados A pr tica da avalia o de investimentos agr colas no entanto tem mostrado que os correspondentes fluxos de benef cios e custos anuais s o de natureza a garantir a exist ncia de uma nica taxa de actualiza o suscept vel de anular o valor l quido actualizado 43 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama A esta taxa s o portanto iguais os valores dos custos actualizados e dos benef cios actualizados daqui resultando tornar se igual unidade a respectiva rela o benef cio custo Assim a taxa interna de rendibilidade de um investimento mede a taxa de juro anual efectivamente proporcionada durante o seu per odo de vida til pelo conjunto dos capitais nele aplicados ou por outras palavras o rendimento anual produzido durante o per odo de vida til do investimento depois de recuperados os respectivos custos de investimento e de explora o por unidade de capital nele aplicado Trata se pois de uma medida de rendibilidade relativa e como tal largamente utilizada tamb m como crit rio de compara o de investimentos 2 7 8 3 R cio beneficio custo RBC O r cio benef cio custo outro dos tipos de medidas de rendibilidade de um investimento expressa neste caso pelo quociente entre os seus benef cios e custos depois de actualizados a uma taxa convenientemente escolhida usualmente a
120. um processo de aprecia o do interesse de investimentos em fun o dos objectivos de natureza empresarial visados com a sua realiza o A constru o das variantes alternativas de um projecto constitui o primeiro elemento base do respectivo processo de avalia o AVILLEZ et al 2006 Por variantes alternativas de um projecto de investimento entende se as diferentes solu es que poder o vir a ser encontradas para a formula o do projecto que sendo mutuamente exclusivas poder o vir a contribuir para a concretiza o do mesmo conjunto de objectivos visados A constru o das variantes alternativas de um projecto baseiam se nos diferentes tipos de solu es que venham a ser encontradas no mbito dos estudos de mercado t cnicos e de enquadramento jur dico e financeiro que integram a etapa de prepara o do projecto Quadro 11 Uma dada variante do projecto distinguir se das restantes por uma ou mais das seguintes raz es ou pela natureza e dimens o potencial dos mercados dos respectivos produtos finais ou pela localiza o e ou dimens o dos bens de capital de benfeitoria e fixo inanimado que integram os investimentos previstos ou pelas solu es t cnicas adaptadas ou pela natureza das solu es jur dicas adoptadas ou pelas op es de financiamento previstas A conta de explora o previsional que integra os or amentos anuais previsionais correspondentes aos diferentes anos de vida til do projecto v
121. ut of the water by a manual winch At the top position a safety locking device is mounted The washer is complete with a static filter which is built next to the washer The filter screen is easy removable for cleaning A pump re circulates the water The pump is protected by a low water protection switch Fresh water is added via a pipe with electrically controlled valve All controls are built into a panel which is mounted to the machine Technical specifications Effective width washer 424 mm Total width washer 1 600 mm Length washer 4 300 mm Conveyor blue modular belt Height flights 75 mm HtH 300 mm Drive conveyor geared motor drive VFD Pump Stainless steel 304 Static filter wedge wire 0 75 mm on right hand side Winch Stainless steel PRICE MULTI FRUIT WASHER incl controls 35 500 Fidalgo Quotation number 105918 0F 001 Date 8th of September 2010 Page 3 11 108 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama I TECHNICAL DESCRIPTION AND PRICES MELON PEELER Application The FTNON melon peeler is developed for semi automatic peeling of almost all types of melons with a capacity up to 400 melons per hour This is achieved by the fact that whilst one melon is being peeled another melon can already be positioned The positioning is made easier by using an optic laser sensor pointing the centre of the melon This new system can also peel different kinds of melon in the same run at different pee
122. utos em IV Gama de acordo com os requisitos do HACCP dispostos no Reg CE n 852 2004 3 1 8 Qualidade A empresa ao longo dos ltimos anos adaptou se aos novos requisitos de qualidade tanto ao n vel de infra estruturas como ao n vel dos procedimentos internos A empresa dividiu se em v rios departamentos departamento agr cola departamento de gest o departamento comercial e departamento da qualidade Com esta destrin a de departamentos a empresa conseguiu adaptar se s novas formalidades de qualidade e novas exig ncias dos consumidores implementando o sistema HACCP ao n vel da produ o agr cola Nesta conjuntura e tendo em conta toda a estrutura que a empresa j tem implementado n o havia impedimento para que a empresa assumisse e encarasse um novo projecto pois muitos dos requisitos obrigat rios j tinham sido implementados ao longo do tempo 55 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama PARTE IV CARACTERIZA O DO PROCESSO IV GAMA 56 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 4 1 BREVE INTRODU O IV GAMA As frutas e hortali as minimamente processadas ou IV Gama s o um dos segmentos do mercado de alimentos frescos com maiores taxas de crescimento nos pa ses desenvolvidos devido crescente valoriza o da conveni ncia por parte dos consumidores JACOMINO A et al 2010 4 2 IV GAMA NO MUNDO Os produtos IV Gama s o relativamente recentes O seu
123. vai transportar a planta com a raiz protegida e a coloca no solo A fertiliza o de cobertura realizada atrav s da rega fertirriga o utilizando uma bomba doseadora de fertilizantes l quidos O controlo de infestantes realizado mecanicamente por um sachador de facas na entrelinha e manualmente com o aux lio de enxadas na bordadura do filme de polietileno Os tratamentos fitossanit rios s o realizados por um pulverizador de press o de jacto projectado para o controlo de pragas e doen as colheita efectuada manualmente para dentro de palotes de polietileno de 350 kg 21 Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama 2 5 3 Principais doen as e pragas As principais doen as e pragas presentes neste tipo de cultura em Portugal s o o mildio o o dio e os af deos O m ldio Pseudoperonospora cubensis Berk amp Curtis Rostovtsev manifesta se do seguinte modo as folhas s o os rg os mais frequentemente atacados e em muitos casos os nicos nestes observam se manchas angulosas transl cidas e verde p lido na p gina inferior correspondendo a estas manchas forma se mic lio cinzento viol ceo que constitu do pelas frutifica es do fungo na fase final da doen a as folhas ficam secas enroladas com os pec olos verdes e permanecem ligadas ao caule LOPES A et al 2006 O o dio Erysiphe cichoracearum DC exMerat Rower amp Easton 1981 manifesta se do seguinte
124. zam depois de actualizados a uma taxa de actualiza o convenientemente escolhida Trata se portanto de uma medida absoluta de rendibilidade que traduz numa perspectiva de momento presente o montante residual dos benef cios l quidos gerados durante o per odo de vida til do investimento depois de lhe ser deduzida a remunera o do conjunto dos capitais nele envolvidos a uma taxa de juro igual de actualiza o empregada nos c lculos AVILLEZ et al 2006 85 5 1 3 Custos Avalia o t cnica e econ mica do mel o em IV Gama R cio benef cio custo RBC um tipo de medida de rendibilidade de um investimento expressa pelo quociente entre os seus benef cios e custos depois de actualizados a uma taxa convenientemente escolhida usualmente a considerada como adequada para a determina o do valor l quido actualizado AVILLEZ et al 2006 Per odo de recupera o TR de um investimento dado pelo n mero de vida til necess rios para que o fluxo de benef cios l quidos positivos iguale o montante investido Trata se pois de uma medida de rendibilidade assente fundamentalmente no factor tempo qual se apontam duas importantes limita es n o ter em conta os benef cios l quidos proporcionais depois do per odo de recupera o e at ao fim da vida til do investimento nem o modo como evolui durante aquele per odo os valores dos benef cios nele gerados AVILLEZ et al 2006 Taxas de actualiza o os

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