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Mestrado em Direito O ESTATUTO JURÍDICO DO EMBRIÃO

1. 281 AGUIAR M nica Direito Filia o e Bio tica Rio de Janeiro Editora Forense 2005 p 53 54 2 Ibidem p 219 BRAUNER Maria Cl udia Crespo A Bio tica e os progressos tecnocient ficos da medicina moderna In Anu rio do Programa de P s Gradua o em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos S o Leopoldo UNISINOS 1999 p 201 96 Para o autor Ingo Wolfgang Sarlet tal dilema deve ser resolvido pela substitui o da f rmula dignidade ou vida pela f rmula dignidade e vida sem contudo chancelar a absoluta fungibilidade dos conceitos que seguem tendo um mbito de prote o pr prio Podemos ent o afirmar que a dignidade ou seja o valor da pessoa humana a fonte inicial de todos os outros valores e a densidade deste princ pio torna se m xima em nosso sistema constitucional e sendo assim um direito inalien vel e imprescrit vel que o Estado n o pode recusar a cumprir pois nele todos os preceitos ticos da personalidade encontram se consubstanciados Quanto aos embri es excedent rios estes devem ter a vida garantida pelo controle de sua cria o para que aqueles j existentes n o sejam utilizados na nossa concep o o melhor termo seria produzido de forma irrespons vel A bio tica al m de disciplina acad mica constitui um conjunto de pesquisas e pr ticas pluridisciplinares que tem por objetivo o esclarecimento e a solu o de quest es ticas provocadas pel
2. 30 AMARAL Francisco O nascituro no Direito Civil Brasileiro Contribui o do Direito Portugu s In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro n 8 1990 p 77 O nascituro o embri o vivente no tero at o parto 1 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 54 MIRANDA Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Geral 4 edi o S o Paulo Ed RT 1974 p 166 Nascituro segundo o autor o concebido ao tempo em que se apura se algu m titular de direito ou de pretens o a o ou exce o dependendo a exist ncia de que nas a com vida 22 ALMEIDA Silmara Chinelato Bio tica e Dano Pr Natal In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 303 33 ALMEIDA op cit p 305 34 MEIRELLES op cit p 54 57 Ante situa es f ticas imprevis veis ao legislador do s culo XIX dentre elas as diversas t cnicas de reprodu o humana medicamente assistida e a conseq ente e necess ria prote o 101 fertiliza o in vitro o que a lei civil protegia era apenas o interesse do ente nascido com vida pessoa natural o interesse do nascituro j concebido no ventre materno e o interesse da prole eventual n o concebida Para a autora o embri o humano pr implantat rio fruto da concep o extra uterina e ainda n o implantado no tero feminino n o tem seu significado al
3. O ministro destaca a possibilidade de extrair se uma ou duas c lulas dos zigotos produzidos in vitro para a obten o de c lulas tronco sem danific los ou com o risco m nimo de que isto aconte a semelhan a do que ocorre com o diagn stico pr implantacional O ministro Eros Grau votou na linha dos ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Alberto Menezes Direito pela constitucionalidade do artigo 5 da Lei impugnada com tr s ressalvas i pesquisa e terapia mencionadas no caput do artigo 5 ser o empreendidas unicamente se previamente autorizadas por comit de tica e pesquisa do Minist rio da Sa de n o apenas das pr prias institui es de pesquisas e servi os de sa de como disposto no par grafo 2 do artigo 5 ii a Fertiliza o in vitro referida no caput do artigo 5 corresponde terapia da infertilidade humana adotada exclusivamente para fim de reprodu o humana em qualquer caso proibida a sele o gen tica admitindo se a fertiliza o de um n mero m ximo de quatro vulos por ciclo e a transfer ncia para o tero da paciente de um n mero m ximo de quatro vulos fecundados por ciclo a redu o e o descarte de vulos fecundados s o vedados iii a obten o de c lulas tronco a partir de vulos fecundados ou embri es humanos produzidos por fertiliza o na dic o do artigo 5 caput ser admitida somente quando dela n o decorrer a sua destrui o salvo
4. 264 Apud SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 52 91 dignidade da pessoa humana individual em prol da dignidade humana como bem de toda humanidade Dessa forma n o h que se falar na exist ncia de possibilidade legal para o sacrif cio dos embri es humanos pr implantat rios visando ao bem da humanidade pois o projeto apresentado pela Constitui o de 1988 n o oferece espa o para qualquer ordem de manipula o do ser humano ainda que o n mero de beneficiados seja maior que o n mero de prejudicados Para melhor compreens o do que se afirmou retomemos a raiz da palavra dignidade e sua concep o A palavra dignidade deriva do latim dignus e significa aquele que merece estima e honra a quem se deve respeito aquele que importante No intuito de fazer uma an lise hist rica mas n o exaustiva da concep o de dignidade da pessoa humana encontram no Cristianismo sua manifesta o no Antigo e no Novo Testamento onde se encontra refer ncias de que o ser humano foi criado imagem e semelhan a de Deus e por esta raz o era preciso atribuir a cada ser humano a defer ncia devida dignidade de Deus Sabemos contudo que esta premissa foi renegada por muito tempo inclusive pelos crist os por meio de suas institui es e de seus integrantes bastando para tanto citar as pr ticas exis
5. acompanhou o voto do ministro relator o qual j foi analisado e rebatido neste estudo tendo proferido o seguinte voto Acompanho o relator ministro Carlos Ayres Britto e os que o seguiram no voto proferido e julgo improcedente o pedido formulado na inicial assentando a harmonia do artigo 5 da lei atacada com a Constitui o Federal notadamente com os artigos 1 e 5 e com o princ pio da razoabilidade O ministro Celso de Mello proferiu voto no mesmo sentido do relator proferindo quanto a este O luminoso voto proferido pelo eminente ministro Carlos Britto permitir a esses milh es de brasileiros que hoje sofrem e que hoje se acham postos margem da vida o exerc cio concreto de um direito b sico e inalien vel que o direito busca da felicidade e tamb m o direito de viver com dignidade direito de que ningu m absolutamente ningu m pode ser privado O ministro Gilmar Mendes ressalta em seu voto que o Decreto 5 591 2005 que regulamenta a Lei de Biosseguran a n o supre a necessidade de controle das pesquisas pois n o estabelece de forma expressa as atribui es de um leg timo comit central para controlar as pesquisas com c lulas de embri es humanos Assim julgo procedente a a o para declarar a constitucionalidade do art 5 seus incisos e par grafos da Lei 11 105 2005 desde que seja interpretado no sentido de que a permiss o da pesquisa e terapia com c lulas tronco e
6. advert ncia I multa II apreens o de OGM e seus derivados IV suspens o da venda de OGM e seus derivados V embargo da atividade VI interdi o parcial ou total do estabelecimento atividade ou empreendimento VII suspens o de registro licen a ou autoriza o VIII cancelamento de registro licen a ou autoriza o IX perda ou restri o de incentivo e benef cio fiscal concedidos pelo governo X perda ou suspens o da participa o em linha de financiamento em estabelecimento oficial de cr dito XI interven o no estabelecimento XII proibi o de contratar com a administra o p blica por per odo de at 5 cinco anos 162 Art 22 Compete aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei definir crit rios valores e aplicar multas de R 2 000 00 dois mil reais a R 1 500 000 00 um milh o e quinhentos mil reais proporcionalmente gravidade da infra o 1 As multas poder o ser aplicadas cumulativamente com as demais san es previstas neste artigo 2 No caso de reincid ncia a multa ser aplicada em dobro 3 No caso de infra o continuada caracterizada pela perman ncia da a o ou omiss o inicialmente punida ser a respectiva penalidade aplicada diariamente at cessar sua causa sem preju zo da paralisa o imediata da atividade ou da interdi o do laborat rio ou da institui o ou
7. b o cito temperatura de 37 C 0 2 C por um per odo determinado na avalia o da viabilidade celular descrito em POP do BCTG c tecido ovariano e tecido testicular temperatura de 4 C 2 C por um per odo m ximo de 24 horas 14 Identifica o da Amostra 14 1 Deve ser atribu da a cada amostra coletada uma identifica o num rica ou alfanum rica Esta identifica o deve acompanhar toda a documenta o do a doador a e 197 receptor a quando for o caso e o material durante os testes processamento criopreserva o armazenamento descongelamento e libera o devendo tamb m ser atribu da s al quotas permitindo a identifica o de cada uma delas 14 2 A identifica o deve ser feita com etiquetas resistentes a baixas temperaturas e imperme veis 15 Transporte do local da coleta ao BCTG 15 1 O transporte da amostra do local da coleta quando esta n o for realizada no pr prio BCTG para o laborat rio de processamento do BCTG de responsabilidade da equipe que realizou a coleta 15 2 O transporte deve ser feito em recipiente t rmico que mantenha a temperatura interior espec fica para cada tipo de amostra segundo o item 13 3 desta Resolu o O transporte deve ser monitorado por um sistema validado pelo BCTG dotado de registro de temperatura interna que indique valores fora desses limites 15 3 No lado externo do recipiente t rmico ou na embalagem externa que venha a proteger o recipi
8. dignidade humana a bio tica e o biodireito passam a ter um sentido humanista estabelecendo um v nculo com a justi a Os direitos humanos decorrentes da condi o humana e das necessidades fundamentais de toda pessoa humana referem se preserva o da integridade e da dignidade dos seres humanos e plena realiza o de sua personalidade A bio tica e o biodireito andam necessariamente juntos com os direitos humanos Os avan os tecnol gicos e cient ficos s o bem vindos claro mas devem vir acompanhado de reflex o e tica que devem orientar este progresso esperado por todos assim os temas do aborto da eutan sia da clonagem e dos embri es humanos s o hoje assuntos que envolvem vida e morte de seres humanos e por ser assim envolvem tamb m a tica o Direito e consegiientemente a bio tica e o biodireito As quest es ticas s o suscitadas aliadas s legisla es nacionais e internacionais para que se alcance uma esp cie de freio ci ncia para aquilo que for considerado como ne la na 292 ofensor dignidade do ser humano Assim entende se que por todos estes motivos o abrangente tema da engenharia gen tica deve ser tratado luz dos compromissos jur dicos fundamentais constantes da Constitui o Federal e ter toda sua a o de acordo com os princ pios constitucionais que asseguram prote o e dignidade pessoa humana a partir da concep o o que tem aplica o direta ao
9. o de cada indiv duo Sabemos que esta prote o implica necessariamente uma prote o comunit ria visto que o indiv duo convive em determinada comunidade ou grupo de maneira que respeitar a pessoa em sua individualidade significa respeit la no todo em sua comunidade ou grupo Bem assinala Bayertz ao dizer que a concep o de dignidade humana tem por escopo o indiv duo a pessoa humana de modo a evitar a possibilidade do sacrif cio da 2 LEAL Fernando Argumentando com o Sobreprinc pio da Dignidade da Pessoa Humana In Arquivos de Direitos Humanos 7 Diretores Celso de Albuquerque Mello e Ricardo Lobo Torres Ed Renovar Rio de Janeiro S o Paulo Recife 2005 p 51 1 Apud LEAL Fernando Argumentando com o Sobreprinc pio da Dignidade da Pessoa Humana In Arquivos de Direitos Humanos 7 Diretores Celso de Albuquerque Mello e Ricardo Lobo Torres Ed Renovar Rio de Janeiro S o Paulo Recife 2005 p 51 NEUMANN Ulfrid Die Tyrannei der wurde argumentationstheoretische erwagugen zum menschenwurdeprinzip In Archiv fur Rechts und Sozialphilosophie 84 153 166 Stuttgart Franz Steiner 1998 22 FACHIN Luiz Edson Sobre o Projeto do C digo Civil Brasileiro Cr tica racionalidade patrimonialista e conceitualista In Boletim da Faculdade de Direito Universidade de Coimbra vol LXXVI separata 2000 p 131 20 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional vol IV 3 ed Coimbra Ed Coimbra 2000 p 184
10. 2 PIOVESAM Fl via Temas de Direitos Humanos S o Paulo Ed Max Limonad 1998 p 174 Para a autora os direitos reprodutivos abrangem o planejamento familiar posi o da qual compartilhamos 3 GAMA Guilherme Calmon Nogueira da A nova filia o o biodireito e as rela es parentais o estabelecimento da parentalidade filia o e os efeitos jur dicos da reprodu o assistida heter loga Rio de Janeiro Renovar 2003 p 448 21 Ressalta GAMA que o dispositivo n o possui qualquer conota o de intromiss o ou inger ncia na vida do casal que tem a liberdade de decis o quanto ao planejamento familiar por m necess ria e fundamental a observ ncia dos princ pios da dignidade da pessoa humana da paternidade respons vel e do melhor interesse da crian a no exerc cio desse direito No que se refere ao termo paternidade respons vel importante destacar que apesar da possibilidade de sua interpreta o no sentido de que a responsabilidade estaria limitada t o somente paternidade n o procede sendo o termo resultado de uma equivocada tradu o de parental responsability que foi inserida no The Childrem Act de 1989 como o principal conceito em favor dos interesses e bem estar da crian a yA i o z 25 Ratificando a informa o acima exposta Gama afirma que Sem o cuidado que deveria se ter no transplante jur dico da no o inglesa para o direito brasileiro o constituinte empregou o
11. 3 0 Vers o Virtual Nova Fronteira 2005 Doen as Gen ticas e Diagn sticos 2006 Dispon vel em lt www ghente org ciencia genetica index htm gt Acesso em 24 03 2006 FONTELES Cl udio Entrevista Folha de S o Paulo lt http www1 folha uol com br folha ciencia ult306u378758 shtml gt Acesso em 06 03 2008 Infertilidade 2008 Dispon vel em lt http www gineco com br infertil5 htm gt Acesso em 15 01 2008 Projetos de Lei 2006 Dispon vel em lt http www ghente org doc jur dicos index htm gt Acesso em 24 03 2006 MARCO Carla Fernanda Biodireito e a Tend ncia da Constitucionaliza o do Direito Internacional A Dignidade da Pessoa Humana como Valor Universal lt http www mundojuridico adv br sis artigos artigos gt Acesso em 04 06 2006 137 MORATALLA Nathalia L pez e Garc a Prieto Jos Antonio Clonaci n humana un progreso sin tica In lt http www conocereisdeverdad org website index php id 37779 gt Acesso em 22 04 2008 STF Supremo Tribunal Federal Dispon vel em lt http www stf gov br noticias imprensa ultimas ler asp CODIGO 229447 amp tip UN amp param gt Acesso em 21 04 2007 SERR O Daniel Estatuto Moral do Embri o In lt http www bioeticaefecrista med br textos entrevista 20daniel 20serrao pdf gt Acesso em 27 02 2007 SBRA Sociedade Brasileira de Reprodu o Assistida Resposta ANVISA lt http www sbra com br index php option com content amp task v
12. A referida quest o tem suscitado amplo debate sobretudo tico visto que os embri es em sua maioria permanecem criopreservados visando a eventuais tentativas futuras de transfer ncia ou ainda utiliza o em pesquisas cient ficas 130 No presente trabalho s o utilizadas as express es embri es em situa o extracorp rea e embri es excedentes mas h diversas outra express es que se referem a estes Como embri es supranumer rios LEITE Eduardo de Oliveira O Direito do Embri o Humano Mito ou Realidade In Revista de Direito Civil ano 20 out dez 1996 n 78 p 32 Embri es Excedentes MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica Rio de Janeiro 2000 Editora Renovar p 22 sobrantes CARVALHO Gisele Mendes A Nova Lei de Biosseguran a Lei n 11 105 2005 e a pol mica em torno utiliza o de embri es humanos para fins terap uticos Boletim IBDCRIM Ano 13 n 155 out 2005 p 16 31 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica Rio de Janeiro 2000 Editora Renovar p 19 Apesar de o dom nio t cnico ser quase total sobre as diversas etapas da fertiliza o in vitro o sucesso da implanta o continua apresentando incertezas Por isso a pr tica corrente tem sido efetuar a transfer ncia de mais de um vulo fecundado pela estimula o hormonal que provoca na paciente uma hiperovula o Desta forma torn
13. CHUT Marcos Andr Genoma Humano Rio de Janeiro Editora Lumen Juris 2007 CLOTET Joaquim Bio tica uma aproxima o 2 ed Porto Alegre EDIPUCRS 2006 COMPARATO F bio Konder tica Direito Moral e Religi o no Mundo Moderno Ed Companhia das Letras 2006 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resolu o n 1 358 92 Disp e sobre a reprodu o humana artificial Di rio Oficial da Uni o Bras lia 19 nov 92 Se o I V e VI p 16053 CORR A Marinela Villela Novas Tecnologias Reprodutivas Limites da Biologia ou Biologia sem limites Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 CRETELLA J nior Jos Curso de Direito Romano Rio de Janeiro Forense 2000 DANTAS San Thiago Programa de Direito Civil Parte Geral Rio de Janeiro Ed Rio 1979 Programa de Direito Civil Ed Rio 1977 DEL RIO Jose Manuel Derecho de la Persona Ed Tecnos p 37 1986 DIAS Maria Berenice Manual de direito das fam lias 3 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito S o Paulo Editora Atlas 2007 DWORKIN Ronald Dom nios da Vida Aborto Eutan sia e Liberdades Individuais Traduzido por Jefferson Luiz Camargo Ed Martins Fontes S o Paulo 2003 O Estado Atual do Biodireito Editora Saraiva 2007 FACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 As intermit ncias da vida Rio de Jan
14. autodetermina o colide com a necessidade de prote o do embri o No outro caso a prote o da vida do feto entra em conflito com a considera o dos pais que ponderando a quest o como se fosse um bem material desejam ter um filho mas recusam a implanta o se o embri o n o corresponder a determinados padr es de sa de Nesse conflito os pais n o s o envolvidos de improviso eles aceitam desde o princ pio o embate ao mandarem fazer um exame gen tico do embri o 6 HABERMAS ibidem p 47 64 Tem se verificado no entanto a inten o de escolher o sexo dos filhos por puro e simples capricho ou como prefere alguns por equil brio familiar quando um casal s gera filhos de forma natural de um determinado sexo por exemplo O texto do Artigo 15 do Projeto de Lei n 1184 2003 nos diz Art 15 A pr sele o sexual ser permitida nas situa es cl nicas que apresentarem risco gen tico de doen as relacionadas ao sexo conforme se dispuser em regulamento Bem como o cap tulo VI da Resolu o do Conselho Federal de Medicina n 1 358 92 que versa o seguinte VI Diagn stico e tratamento de pr embri es 157 interessante mencionarmos que existe uma ampla varia o de t cnicas para diagn stico de doen as gen ticas todas baseadas na an lise do DNA De acordo com informa es biol gicas as doen as gen ticas possuem padr es de heran a simples ou complexo como veremos a
15. o artificial por meio dos m todos de Reprodu o Assistida de forma que em algumas cl nicas especializadas j existe a possibilidade p blica e variada de eugenia Como exemplo podemos citar a possibilidade de se ter as caracter sticas dos doadores de s men dispon veis como cor da pele cor dos olhos a forma o a pratica de esportes a profiss o entre outros Tais pr ticas t m sido divulgadas pela m dia como poss vel solu o no in cio da vida n o apenas para preven o de riscos gen ticos de doen as heredit rias mas para evitar que o embri o nas a com predisposi o a algumas doen as inclusive aquelas para as quais h tratamento eficaz Dessa forma a t cnica vem sendo banalizada visto que utilizada por motivos f teis j que algumas pessoas conseguem ter uma vida longa e produtiva mesmo portadora de determinada doen a como exemplo podemos citar o c ncer de mama que pode ser detectado e tratado com xito H ainda aqueles que buscam uma eugenia s avessas j que selecionam embri es com defeitos gen ticos por entenderem que a defici ncia na maioria das vezes compartilhada com os pais representa n o uma defici ncia propriamente dita mas sim um caminho para A 160 acessar uma rica cultura e compartilhar experi ncias 158 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 307 159 Revista Veja p 94 95 Ed Abril 20 09 2006 160 Jornal O Gl
16. p 82 2 BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 79 80 Ibidem gt Ibidem p 80 226 Art 4 Lei n 3 071 1916 A personalidade civil do homem come a do nascimento com vida mas a lei p e a salvo desde a concep o os direitos do nascituro 81 Civil de 1916 Lei n 3 071 1916 e no artigo 227 do Novo C digo Civil Lei n 10 406 2002 Esta teoria apesar de ter perdido sua for a diante das t cnicas de fertiliza o in vitro as quais comprovaram a autonomia de desenvolvimento do embri o e a sua distin o do ES 228 a organismo materno desde a concep o ainda encontra adeptos na doutrina 5 4 3 Teoria da Personalidade Condicional A teoria da personalidade condicional impropriamente denominada concepcionista sustenta o in cio da personalidade a partir da concep o sob a condi o do nascimento com 230 7 Suri k 5 vida caracterizando se uma condi o resolutiva pois o nascituro tem uma personalidade gica 1 231 condicional que surge em sua plenitude com o nascimento com vida 227 Art 2 Lei n 10 406 2002 A personalidade civil da pessoa come a do nascimento com vida mas a lei p e a salvo desde a concep o os direitos do nascituro 28 Entre os adeptos da teoria natalista temos Caio M rio da Silva Pereira PEREIRA Caio M rio da Silva Institui
17. se de forma aut noma Vale ressaltar que esse per odo o que permite a fecunda o extra uterina ocorrendo ap s este momento a fixa o do ovo na cavidade uterina dando in cio ao per odo denominado de gravidez ou nida o Neste per odo a gastrula o prossegue e a arquitetura do ovo torna se mais complexa aparecendo sucessivamente o endoderma o ectoderma prim rio e o mesoderma todos oriundos do bot o embrion rio trofoblasto que constitui a origem da organog nese Cronologicamente por volta do 13 ou 14 dia aparece a linha primitiva sobre o ectoderma que permite a identifica o dos eixos embrion rios extremidades craniana e caudal limite inferior limite superior e bordas do embri o Aproximadamente no 16 dia algumas c lulas migram a partir do endoderma para originar o mesoderma No 18 dia o ectoderma torna espesso se e forma a placa neural que em seguida se invagina ao longo de seu eixo central o que ocorre por volta do 20 dia para formar o canal neural cujas bordas se fundem para formar o tubo neural no final da 3 semana quando se d o in cio da H na 56 diferencia o do sistema nervoso central 5 REZENDE Jorge de Obstetr cia Rio de Janeiro Ed Guanabara Koogan 1995 p 31 32 A ves cula amni tica derivada do epiblasto e pode ser rastreada j no blastocisto livre ou nos ovos rec m nidificados Expande se rapidamente e com 12 semanas quase ocupa a cavidade ovular
18. ter outra finalidade que n o seja a avalia o de sua viabilidade ou detec o de doen as heredit rias sendo obrigat rio o consentimento informado do casal 2 Toda interven o sobre pr embri es in vitro com fins terap uticos n o ter outra finalidade que n o seja tratar uma doen a ou impedir sua transmiss o com garantias reais de sucesso sendo obrigat rio o consentimento informado do casal Assim importante esclarecer que qualquer manipula o gen tica para pr sele o sexual deve ser realizada com a inten o de se evitarem doen as preservando a sa de do ser em desenvolvimento e n o para alterar o indiv duo em suas caracter sticas a ponto de desnatur lo e priv lo de sua pr pria identidade Dessa forma a manipula o embrion ria ou de gametas deve ser controlada e utilizada de forma respons vel para que n o venha a ter a finalidade de atender aos anseios dos pais que buscam ter um filho com caracter sticas escolhidas determinadas por eles como se tratasse de um produto a ser fabricado com in meras possibilidades de escolha como por palmas prega simiesca Na maioria das crian as h um espa o grande entre o ded o e o segundo dedo com uma dobra entre eles na sola do p enfraquecimento geral dos ligamentos articulares M todos de Diagnose O diagn stico feito atrav s do cari tipo que a representa o do conjunto de cromossomos de uma c lula e geralmente realizado
19. 33 BATISTA Claudia M C Direito em Debate Dire o M rcia Jakubiak Produ o Cristina Fonseca e Daniela Tafori RJ TVE BRASIL Programa exibido em 17 04 2008 331 http www stemcellresearch org Acesso em 18 05 2008 115 inviabilidade embrion ria ao afirmar que o signo embri es invi veis deve compreender apenas os embri es que tiverem seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a 24 vinte e quatro horas contados da fertiliza o do o citos sugerindo ainda a possibilidade concreta por meio de exame pr implantacional a retirada de c lulas tronco embrion rias sem que os embri es tenham o seu potencial de desenvolvimento interrompido O voto do ministro Menezes Direito foi revelador e trouxe uma defini o do que seriam exatamente os embri es invi veis que neste caso diferentemente do que se explanou anteriormente podem a partir deste conceito servirem ci ncia A express o embri es invi veis seja considerada como referente queles insubsistentes por si mesmos assim os que comprovadamente de acordo com as normas t cnicas estabelecidas pelo rg o federal com a participa o de especialistas de diversas reas do conhecimento tiveram seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo no m nimo superior a 24 horas n o havendo com rela o a estes restri o quanto ao m todo de obten o das
20. Aprova Normas para Projetos F sicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sa de d Resolu o RDC Anvisa n 306 de 07 de dezembro de 2005 Disp e sobre o Regulamento T cnico para o gerenciamento de res duos de servi os de sa de e Resolu o CFM 1 358 de 11 de novembro de 1992 Disp e sobre Reprodu o Humana Artificial e adota as Normas Eticas para a Utiliza o das T cnicas de Reprodu o Assistida f Resolu o CNS n 196 de 10 de outubro de 1996 Estabelece os requisitos para realiza o de pesquisa cl nica de produtos para sa de utilizando seres humanos g ABNT NBR 6401 de dezembro de 1980 Estabelece as instala es centrais de ar condicionado para conforto Par metros b sicos de projeto h ABNT NBR 13534 de novembro de 1995 Trata das instala es el tricas em estabelecimentos assistenciais de sa de i ABNT NBR 12188 de maio de 2003 Trata dos sistemas centralizados de oxig nio ar xido nitroso e v cuo para uso medicinal em estabelecimentos assistenciais de sa de j ABNT NBR 7256 de mar o de 2005 Disp e sobre o tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sa de EAS e requisitos para projeto e execu o das instala es 205 RESOLU O RDC No 29 DE 12 DE MAIO DE 2008 Aprova o Regulamento t cnico para o cadastramento nacional dos Bancos de C lulas e Tecidos Germinativos BCTG e o envio da informa o de produ o de embri es humanos produzidos por fertiliza
21. O autor para fins ilustrativos traz exemplos a ilustrar a previs o da Dignidade da Pessoa Humana nas Constitui es atuais Dentre os pa ses da Uni o Europ ia as Constitui es da Alemanha art 1 inc I Espanha Pre mbulo e art 10 1 Gr cia art 2 inc l Irlanda Pre mbulo e Portugal art 1 consagram expressamente o princ pio da dignidade da pessoa humana Prossegue o autor afirmando que Constitui o da It lia art 3 e a da Turquia art 17 inc III embora n o tenham reconhecido o princ pio expressamente em dispositivo aut nomo n o deixam de reconhecer a todos os cidad os a mesma dignidade social proibindo a aplica o de penas desumanas na It lia J na Turquia o princ pio mencionado quando proibe se a aplica o de penas que atentem contra a dignidade da pessoa humana A Constitui o da B lgica incluiu o dispositivo 9 art 23 em sua revis o em 1994 assegurando o direito de levar uma vida de acordo com a dignidade da pessoa humana No MERCOSUL apenas as Constitui es do Brasil art 1 III e do Paraguai Pre mbulo reconhecem o princ pio da dignidade da pessoa humana como norma fundamental As Constitui es de Cuba art 8 e da Venezuela Pre mbulo al m de uma refer ncia direta ao valor da dignidade da pessoa humana na Constitui o do Peru art 4 na Constitui o da Bol via art 6 Il reconhece que a dignidade e a liberdade s o inviol veis igualmente o faz a Constitu
22. Orgs Nos Limites da Vida Aborto Clonagem Humana e Eutan sia sob a Perspectiva dos Direitos Humanos Rio de Janeiro Ed Lumen J ris 2007 S Maria de F tima Freire de S e NAVES Bruno Torquato de Oliveira Clonagem Humana In SARMENTO Daniel Piovesam Fl via Orgs Nos Limites da Vida Aborto Clonagem Humana e Eutan sia sob a Perspectiva dos Direitos Humanos Rio de Janeiro Ed Lumen J ris 2007 BRENTANI Ricardo Renzo Clonagem da Vida Humana e suas implica es Biol gicas Futuras Revista CEJ Bras lia vol 6 n 16 p 54 56 jan mar 2002 FERRAZ S rgio Aspectos Constitucionais na Clonagem Humana Revista CEJ Bras lia v 6 n 16 p 14 18 jan mar 2002 TEPEDINO Gustavo Jos Mendes Clonagem pessoa e fam lia nas rela es do Direito Civil Revista CEJ Bras lia v 6 n 16 p 57 59 jan mar 2002 17 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 307 17 limites m nimos s novas tecnologias de forma que a sociedade as absorva positivamente sem o comprometimento de sua pr pria evolu o Nesse sentido o enfoque ser desprovido de pr compreens es objetivando um debate transparente e multidisciplinar acerca do tema proposto visando sempre preserva o da vida e da esp cie humana Para tanto apesar de se reconhecer a multidisciplinariedade que o tema suscita tendo o reconhecimento de que o ser humano deve ser analisado a partir de v rios outros aspectos antropol gico
23. a verifica o e o registro da temperatura devem ser realizados ao menos a cada oito horas para os equipamentos que n o disp em de registrador autom tico b os registros de temperatura devem ser periodicamente revisados por uma pessoa qualificada 201 c os alarmes devem ser periodicamente testados no m nimo a cada tr s meses e deve haver um procedimento escrito definindo a conduta a ser tomada em rela o ao armazenamento das amostras se houver falta de energia ou defeito nos equipamentos de estocagem d o volume de nitrog nio l quido nos reservat rios deve ser controlado e registrado pelo menos duas vezes por semana 19 3 As amostras devem ser mantidas em temperatura igual ou inferior a 135 C negativos a O BCTG deve dispor de um sistema de seguran a incluindo monitoramento da temperatura dos equipamentos de armazenamento alarmes em casos de mau funcionamento ou temperaturas excedendo os limites permitidos e instru es de procedimentos corretivos de emerg ncia bem como plano de remo o do material em casos de sinistros b As amostras provenientes de doadores para uso terap utico pr prio com resultados positivos para infec es transmiss veis segundo os itens 12 1 3 1 e 12 2 3 2 devem ser armazenadas em reservat rios de nitrog nio l quido espec fico e exclusivo para cada doador a 19 4 Deve ser armazenada para futuros testes gen ticos no m nimo uma amostra de material gen tico do a doado
24. al m do vesti rio de paramenta o 9 5 Caracter sticas gerais a Os BCTG devem possuir sistema de energia el trica de emerg ncia de acordo com a Resolu o RDC ANVISA n 50 de 2002 ou a que vier a substitu la e norma ABNT NBR 13 534 191 b A cabine de seguran a biol gica e ou o m dulo de fluxo unidirecional e o microsc pio ptico invertido devem estar ligados a um sistema de energia el trica de emerg ncia classe 0 5 grupo 0 fonte capaz de assumir automaticamente o suprimento de energia em no m ximo 0 5 segundos e mant la por no m nimo 1 hora c Para todos os ambientes devem ser utilizados sistemas de energia el trica de emerg ncia classificados como Classe gt 15 Grupo 0 exceto a sala de processamento e o laborat rio de fertiliza o in vitro que devem ser classificados como Classe 15 Grupo 0 d Todos os ambientes do BCTG devem possuir instala es prediais de gua esgoto el trica gases e de climatiza o executadas em conformidade com a RDC ANVISA n 50 de 2002 ou a que vier a substitu la e normas complementares da ABNT e Os sistemas de climatiza o para cada ambiente devem ser dimensionados conforme as normas ABNT NBR 6401 e ABNT NBR 7256 10 Equipamentos 10 1 De acordo com o Tipo o BCTG deve contar no m nimo com os equipamentos descritos na Tabela 2 Tabela 2 Equipamentos m nimos para o funcionamento do BCTG Ee TENE 3 Cabine de seguran a biol gica Classe II Tipo
25. anos e multa IV praticar o m dico redu o embrion ria com consentimento ap s a implanta o no organismo da receptora salvo nos casos em que houver risco de vida para a mulher Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos V praticar o m dico redu o embrion ria sem consentimento ap s a implanta o no organismo da receptora salvo nos casos em que houver risco de vida para a mulher Pena reclus o de 3 tr s a 10 dez anos Par grafo nico As penas cominadas nos incisos IV e V deste artigo s o aumentadas de 1 3 um ter o se em consequ ncia do procedimento redutor a receptora sofre les o corporal de natureza grave e s o duplicadas se pela mesma causa lhe sobrev m a morte Art 21 A pr tica de qualquer uma das condutas arroladas neste Cap tulo acarretar a perda da licen a do estabelecimento de Reprodu o Assistida sem preju zo das demais san es legais cab veis 150 CAP TULO VIII Das Disposi es Finais Art 22 Os embri es conservados at a data de entrada em vigor desta Lei poder o ser doados exclusivamente para fins reprodutivos com o consentimento pr vio dos primeiros benefici rios respeitados os dispositivos do Cap tulo IV Par grafo nico Presume se autorizada a doa o se no prazo de 60 sessenta dias os primeiros benefici rios n o se manifestarem em contr rio Art 23 O Poder P blico promover campanhas de incentivo utiliza o por pess
26. aparecem v rias e pequenas sali ncias essa depress o torna se o meato auditivo externo e as eleva es eventualmente fundem se para constituir o pavilh o da orelha Principalmente porque come a a surgir o pigmento o olho torna se mais evidente Na 6 semana a cabe a muito maior em rela o ao tronco e ainda mais dobrada sobre a emin ncia card aca Essa posi o cef lica resulta da curvatura do enc falo na regi o cervical Pelo 42 dia o tronco e o pesco o come am a estender se A comunica o entre o intestino e o saco vitelino reduz se a um canal relativamente pequeno chamado de ped culo vitelino O intestino penetra no celoma extra embrion rio na por o proximal do cord o umbilical esse fato chamado hernia o umbilical Os membros sofrem consider veis modifica es durante esta semana Por volta do 37 dias os membros superiores projetam se sobre a regi o card aca Na 7 semana no fim do per odo embrion rio os principais sistemas org nicos j foram estabelecidos O aspecto externo do embri o est muito afetado pela constitui o do enc falo cora o f gado somitos membros orelhas nariz e olhos Tais estruturas ao se desenvolverem modificam o embri o fornecendo lhe caracteres incontestavelmente humanos Em raz o do fato de os esbo os de todas essas estruturas essenciais internas e externas estarem formados durante o per odo embrion rio este constitui o per odo mais cr t
27. bem como medidas de seguran a exigidas e restri es ao uso 158 XIII definir o n vel de biosseguran a a ser aplicado ao OGM e seus usos e os respectivos procedimentos e medidas de seguran a quanto ao seu uso conforme as normas estabelecidas na regulamenta o desta Lei bem como quanto aos seus derivados XIV classificar os OGM segundo a classe de risco observados os crit rios estabelecidos no regulamento desta Lei XV acompanhar o desenvolvimento e o progresso t cnico cient fico na biosseguran a de OGM e seus derivados XVI emitir resolu es de natureza normativa sobre as mat rias de sua compet ncia XVII apoiar tecnicamente os rg os competentes no processo de preven o e investiga o de acidentes e de enfermidades verificados no curso dos projetos e das atividades com t cnicas de ADN ARN recombinante XVIII apoiar tecnicamente os rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei no exerc cio de suas atividades relacionadas a OGM e seus derivados XIX divulgar no Di rio Oficial da Uni o previamente an lise os extratos dos pleitos e posteriormente dos pareceres dos processos que lhe forem submetidos bem como dar ampla publicidade no Sistema de Informa es em Biosseguran a SIB a sua agenda processos em tr mite relat rios anuais atas das reuni es e demais informa es sobre suas atividades exclu das as informa es sigilosa
28. da rea animal c 3 tr s da rea vegetal d 3 tr s da rea de meio ambiente II um representante de cada um dos seguintes rg os indicados pelos respectivos titulares a Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 156 b Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento c Minist rio da Sa de d Minist rio do Meio Ambiente e Minist rio do Desenvolvimento Agr rio f Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior g Minist rio da Defesa h Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica 1 Minist rio das Rela es Exteriores HI um especialista em defesa do consumidor indicado pelo Ministro da Justi a IV um especialista na rea de sa de indicado pelo Ministro da Sa de V um especialista em meio ambiente indicado pelo Ministro do Meio Ambiente VI um especialista em biotecnologia indicado pelo Ministro da Agricultura Pecu ria e Abastecimento VII um especialista em agricultura familiar indicado pelo Ministro do Desenvolvimento Agr rio VIII um especialista em sa de do trabalhador indicado pelo Ministro do Trabalho e Emprego 1 Os especialistas de que trata o inciso I do caput deste artigo ser o escolhidos a partir de lista tr plice elaborada com a participa o das sociedades cient ficas conforme disposto em regulamento 2 Os especialistas de que tratam os incisos HI a VIII do caput deste artigo se
29. em termos gerais pelo artigo supracitado por m tal conceito se defronta com algumas dificuldades sobretudo de ordem cient fica para determinar em qual categoria jur dica se inserem aqueles que ainda est o por nascer N o restam d vidas de que os embri es humanos pr implantat rios merecem prote o no que tange aos direitos constantes em nossa Carta Magna por se enquadrarem na categoria de pessoa contudo se esta n o for a opini o que prevale a n o h como negar que o embri o humano pertence natureza humana e merece prote o seja pela proximidade individual pessoa humana que j existe e que se encontra em fase inicial de seu 128 desenvolvimento seja pela necessidade de se respeitar igualmente os embri es humanos e as pessoas j nascidas j que estas tamb m j foram embri es um dia e n o muito distante teremos uma grande quantidade daqueles que foram embri es gerados por meio de Reprodu o Assistida e congelados 129 8 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AGUIAR M nica Direito Filia o e Bio tica Rio de Janeiro Editora Forense ano 2005 ALBANO Suzana Stoffel Martins Reprodu o Assistida os Direitos dos Embri es Congelados e Daqueles que o geram Revista Brasileira de Direito de Fam lia ano VII n 34 Fevereiro Mar o 2000 p 73 97 AMARAL Francisco O nascituro no Direito Civil Brasileiro Contribui o do Direito Portugu s In Revista de Direito Comparado Rio de Janeir
30. l gica entre as quais podemos citar algumas tribos ind genas como as ianom mis que t m como costume matar as crian as doentes ou defeituosas Outras merecem an lise minuciosa j que o tema tamb m suscita debates vez que as quest es permitem a constru o de diferentes convic es conforme os valores eleitos por determinados pa ses e comunidades existentes em seus territ rios N o h d vidas de que o tema atual e relevante Para fundamentar essa infer ncia basta recordar que em 2007 o Supremo Tribunal Federal STF promoveu a primeira audi ncia p blica de sua hist ria no intuito de reunir informa es cient ficas para julgar A o Direta de Inconstitucionalidade ADI 3510 proposta pela Procuradoria Geral da Rep blica PGR contra dispositivos da Lei de Biosseguran a Lei n 11 105 05 A ADI contesta especificamente o artigo 5 e os par grafos da lei que se referem utiliza o de c lulas tronco de embri es humanos em pesquisas e terapias Nesse contexto a 10 PGR demandou a declara o de inconstitucionalidade dos dispositivos por entender que n o h permiss o legal para a utiliza o dessas c lulas sob o argumento de que a lei em tela afronta a Constitui o Federal no que diz respeito ao direito vida e dignidade da pessoa humana Em paralelo sustenta com base na opini o de diversos especialistas em bio tica e sexualidade que a vida humana come a a partir da fecunda o e ressa
31. o CTNBio para informa o ao requerente Art 9 O CNBS composto pelos seguintes membros I Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica que o presidir II Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia HI Ministro de Estado do Desenvolvimento Agr rio IV Ministro de Estado da Agricultura Pecu ria e Abastecimento V Ministro de Estado da Justi a 155 VI Ministro de Estado da Sa de VII Ministro de Estado do Meio Ambiente VIH Ministro de Estado do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior IX Ministro de Estado das Rela es Exteriores X Ministro de Estado da Defesa XI Secret rio Especial de Aquicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica 1 O CNBS reunir se sempre que convocado pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica ou mediante provoca o da maioria de seus membros 2 VETADO 3 Poder o ser convidados a participar das reuni es em car ter excepcional representantes do setor p blico e de entidades da sociedade civil 4 O CNBS contar com uma Secretaria Executiva vinculada Casa Civil da Presid ncia da Rep blica 5 A reuni o do CNBS poder ser instalada com a presen a de 6 seis de seus membros e as decis es ser o tomadas com votos favor veis da maioria absoluta CAP TULO HI Da Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio Art 10 A CTNB
32. o de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados cria o Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS reestrutura a Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio disp e sobre a Pol tica Nacional de Biosseguran a PNB revoga a Lei n 8 974 de 5 de janeiro de 1995 e a Medida Provis ria n 2 191 9 de 23 de agosto de 2001 e os arts 5 6 7 8 9 10 e 16 da Lei n 10 814 de 15 de dezembro de 2003 e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei CAP TULO I DISPOSI ES PRELIMINARES E GERAIS Art 1 Esta Lei estabelece normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o sobre a constru o o cultivo a produ o a manipula o o transporte a transfer ncia a importa o a exporta o o armazenamento a pesquisa a comercializa o o consumo a libera o no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados tendo como diretrizes o est mulo ao avan o cient fico na rea de biosseguran a e biotecnologia a prote o vida e sa de humana animal e vegetal e a observ ncia do princ pio da precau o para a prote o do meio ambiente 1 Para os fins desta Lei considera se atividade de pesquisa a realizada em laborat rio regime de conten o ou campo como parte do processo de obten o de OGM e seus derivados
33. o humano pertencente natureza humana sendo fruto da fus o de materiais gen ticos humanos Dessa forma tanto os embri es implantados quanto os ainda n o implantados denominados no presente estudo de pr implantat rios merecem prote o constitucional e consequentemente a tutela dos direitos fundamentais sobretudo o direito vida e a dignidade da pessoa humana 6 2 An lise cr tica dos Votos dos Ministros do STF na ADI 3510 No dia 05 de mar o de 2008 o STF come ou a julgar a A o Direta de Inconstitucionalidade n 3 510 0 proposta pelo ent o Procurador Geral da Rep blica Dr Cl udio Fonteles tendo por objeto o artigo 5 da Lei Federal n 11 105 de 24 de mar o de 2005 conhecida como Lei de Biosseguran a que disp e 312 CHOR O M rio Em lio Bigotte Concep o Realista da Personalidade Jur dica e Estatuto do Nascituro In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 281 333 ALMEIDA Silmara Chinelato Bio tica e Dano Pr Natal In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 303 104 Art 5 permitida para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento atendidas as seguintes condi es I sejam embri es invi veis
34. o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento A Diretoria Colegiada da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria no uso da atribui o que lhe confere o inciso IV do art 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto no 3 029 de 16 de abril de 1999 e tendo em vista o disposto no inciso II e nos lo e 30 do art 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria no 354 da ANVISA de 11 de agosto de 2006 republicada no DOU de 21 de agosto de 2006 em reuni o realizada em 6 de maio de 2008 e Considerando a compet ncia atribu da a esta Ag ncia a teor do art 80 lo VIII da Lei no 9 782 de 26 de janeiro de 1999 Considerando o disposto no 40 do Art 199 da Constitui o Federal de 1988 que veda todo o tipo de comercializa o de rg os tecidos e subst ncias humanas para fins de transplante pesquisa e tratamento Considerando o art 50 da Lei no 11 105 de 24 de mar o de 2005 que permite para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento Considerando os artigos 63 64 e 65 do Decreto no 5 591 de 22 de novembro de 2005 que regulamentam os dispositivos da Lei no 11 105 de 24 de mar o de 2005 Considerando a Portaria no 2 526 de 21 de dezembro de 2005 que disp e sobre a informa o de dados necess rios identifica o de embri es humanos prod
35. p 48 129 BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 54 53 4 EMBRI ES EM SITUA O EXTRACORP REA Como vimos entre os procedimentos e tratamentos inclusos na t cnica de reprodu o medicamente assistida denominada de fertiliza o in vitro est a hiperestimula o hormonal a qual induzida por meio de horm nios visa a uma maior produ o de vulos e a consegiiente maior chance de efic cia da t cnica Estes vulos ser o submetidos t cnica da fertiliza o in vitro dando origem a embri es que quando n o implantados no corpo feminino s o criopreservados mediante atividade m dico laboratorial A partir disto surge a quest o relativa aos embri es excedentes visto que se todos os embri es obtidos por meio da fertiliza o in vitro forem transferidos para o corpo feminino poder ocorrer uma gesta o m ltipla que implica v rios riscos como o aborto o parto precoce e ainda as implica es no desenvolvimento 2 Ainda se somente alguns destes embri es forem transferidos qual ser o destino daqueles embri es que n o foram implantados e permanecem criopreservados no est gio denominado pr implantat rio H quem admita a destrui o destes embri es e outros que n o aceitam afirmando tratar se de exterm nio de vidas humanas pois cada embri o j seria s ntese da individualidade gen tica de um ser humano
36. p 168 21 Organiza o das Na es Unidas Ata Final da Confer ncia Internacional Sobre Direitos Humanos In The United Nations and Populations Major Resolutions and Instruments Oceania Publications New York 1974 A Resolu o foi aprovada unanimente na Confer ncia Internacional Sobre Direitos Humanos realizada em Teer em maio de 1968 20 na concretiza o do projeto parental neste sentido o item 7 3 da Conven o de Cairo versa que Os direitos reprodutivos abrangem certos direitos humanos j reconhecidos nas leis nacionais nos documentos internacionais sobre direitos humanos e em outros documentos pertinentes das Na es Unidas aprovados por consenso Esses direitos baseiam se no reconhecimento do direito b sico de todos os casais e indiv duos a decidir livre e responsavelmente o n mero de filhos e o intervalo entre eles a dispor da informa o e dos meios para tal e o direito de alcan ar o n vel mais elevado de sa de sexual e reprodutiva Inclui tamb m o direito a tomar decis es referentes reprodu o sem sofrer discrimina o coa es nem viol ncia conforme estabelecido nos documentos dos direitos humanos No exerc cio deste direito os casais e os indiv duos devem levar em considera o as necessidades de seus filhos j nascidos e futuros e suas obriga es com a comunidade A promo o do exerc cio respons vel desses direitos de todos deve ser a base primordial das pol ticas e programa
37. rio de triagem do doador sala destinada a entrevistas e exames de potenciais doadores Deve garantir a privacidade do doador 9 4 2 Sala de coleta de s men esta sala deve garantir o conforto e a privacidade do doador Deve possuir em anexo um sanit rio com acesso exclusivo pela sala de coleta 9 4 2 1 Este sanit rio deve possuir apenas um lavat rio e um mict rio 9 4 3 Sala de apoio administrativo destinada a realizar servi os de documenta o e informa o em sa de 9 4 4 Vesti rio de barreira a deve servir de barreira s salas t cnicas e ao laborat rio de fertiliza o in vitro b deve possuir um lavabo cir rgico e uma rea para paramenta o c a porta de acesso sala de processamento deve possuir um visor 9 4 5 Salas t cnicas devem possuir ambientes espec ficos destinados s atividades t cnicas propriamente ditas 9 4 5 1 Sala de processamento destinada ao processamento de s men com acesso restrito pelo vesti rio de barreira sistema de climatiza o que mantenha press o positiva em rela o aos ambientes adjacentes condi es de controle da temperatura entre 21 C a 24 C umidade relativa do ar entre 40 e 60 vaz o m nima de ar total de 45 m3 h m2 vaz o m nima de ar exterior de 15 m3 h m2 e filtragem m nima no insuflamento com filtros G3 carv o ativado F8 9 4 5 2 Sala de criopreserva o e armazenamento Ambiente destinado a guarda de c lulas e tecidos germinativos e de embri
38. rmicos s o vis veis de cada lado da cabe a Na 5 semana as modifica es na forma do corpo s o menores se comparadas com as ocorridas na 4 semana por m o crescimento da cabe a excede o das outras regi es Esse grande aumento da cabe a causado principalmente pelo r pido crescimento do enc falo A face faz contacto com a emin ncia card aca Os brotamentos dos membros exibem consider vel diferencia o regional sobretudo os dos superiores As regi es do cotovelo e do punho tornam se identific veis e na m o em forma de p e de remo desenvolvem se as eleva es digitais denominadas raios digitais Note se que os membros inferiores evoluem um pouco mais tarde do que os membros superiores 7 Ibidem p 53 Embora o termo embri o seja fregientemente usado para esp cimes de menos de quatro ou de mais de sete semanas esses est gios n o s o inclu dos no per odo embrion rio que se estende desde o come o da quarta semana at que o embri o atinja a extens o de aproximadamente 30mm e ainda O per odo embrion rio corresponde da quarta s tima semana 58 Ibidem p 62 69 5 Os somitos s o agregados compactos de c lulas mesenquimais de onde migram c lulas que dar o origem s v rtebras costelas e musculatura axial In http Awww cynara com br embriologia htm Acesso em 24 06 2008 Ibidem p 62 69 33 Em volta da depress o situada entre os dois primeiros arcos branquiais
39. um acidente do ovo que resulta na forma o de embri es completos As c lulas embrion rias t m o que chamamos de totipotencialidade ou seja os blast meros s o totipotentes de modo que se por acidente o ovo fecundado se cindir em dois cada um deles capaz de formar um indiv duo completo Com base nisto os adeptos da teoria do pr embri o alegam que por n o ter uma individualidade podendo inclusive ser poss vel uma pessoa se tornar duas no caso de cis o o embri o n o poderia ser considerado pessoa AGUIAR M nica Direito Filia o e Bio tica Editora Forense Rio de Janeiro 2005 p 27 DWORKIN Ronald Dom nios da Vida Aborto Eutan sia e Liberdades Individuais Traduzido por Jefferson Luiz Camargo Ed Martins Fontes S o Paulo 2003 p 19 24 0 autor tem opini o diversa da que propomos neste estudo mas valorizando o debate democr tico mencionemos sua afirma o muito dif cil conferir qualquer sentido id ia de que um feto tem interesses pr prios sobretudo um interesse de n o ser destru do j a partir do momento de sua concep o E continua afirmando que muitos atos que n o causam dor f sica s pessoas s o contr rios aos seus interesses Meus interesses est o em jogo nessas circunst ncias n o por minha capacidade de sentir dor mas devido a um conjunto diferente e mais complexo de capacidades ser ou n o ser capaz de sentir dor prazer afei es e
40. 10308 inten o de quem a realizasse e de quem se submetesse a tal interven o m dica dos embri es humanos obtidos por meio de tais m todos for oso admitir se a insufici ncia e supera o do sistema tal como foi estabelecido 305 MEIRELLES op cit p 57 306 MEIRELLES op cit p 69 307 MEIRELLES op cit p 77 Imp e se tra ar um paralelo entre a situa o do nascituro e da embri o pr implantat rio Ao nascituro ainda que se entenda que a atribui o de personalidade coincide com a nida o e os seus direitos patrimoniais s o subordinados condi o resolutiva verificada pelo nascimento com vida a titularidade est sujeita a acontecimentos incertos cuja efetiva o n o est na depend ncia direta da vontade alheia J ao se aplicar as mesmas refer ncias ao embri o in vitro a situa o tornar se ia completamente diferente Sua transfer ncia ao tero estaria sujeita dentre outros fatores vontade dos interessados no desenvolvimento do novo ser que poderiam ser os titulares dos gametas fecundantes ou n o Saliente se portanto que o embri o pr implantat rio teria a possibilidade de vir ou n o a se tornar sujeito de direitos em circunst ncias como as apontadas dependendo do interesse direto que apresentassem pessoas que juridicamente com ele viriam a se relacionar 308 MEIRELLES op cit p 78 102 Por essa raz o a autora n o concorda com a equipara o do embri o pr
41. 2 O membro da CTNBio dever manifestar seu eventual impedimento nos processos a ele distribu dos para an lise quando do seu recebimento ou quando n o for o relator no momento das delibera es nas reuni es das subcomiss es ou do plen rio 3 Poder arg ir o impedimento o membro da CTNBio ou aquele legitimado como interessado nos termos do art 9 da Lei n 9 784 de 29 de janeiro de 1999 4 A argii o de impedimento ser formalizada em peti o fundamentada e devidamente instru da e ser decidida pelo plen rio da CTNBio 5 nula a decis o t cnica em que o voto de membro declarado impedido tenha sido decisivo para o resultado do julgamento 6 O plen rio da CTNBio ao deliberar pelo impedimento proferir nova decis o t cnica na qual regular expressamente o objeto da decis o viciada e os efeitos dela decorrentes desde a sua publica o Art 15 O Presidente da CTNBio e seu substituto ser o designados entre os seus membros pelo Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia a partir de lista tr plice votada pelo plen rio 1 O mandado do Presidente da CTNBio ser de dois anos renov vel por igual per odo 2 Cabe ao Presidente da CTNBio entre outras atribui es a serem definidas no regimento interno I representar a CTNBio II presidir a reuni o plen ria da CTNBio II delegar suas atribui es IV determinar a presta o de informa es e franquear aces
42. 33 de 17 de fevereiro de 2006 da 140 Revista publicada pelo jornal O Globo em 12 de mar o de 2006 BRASIL Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 Di rio Oficial da Uni o Bras lia 24 de mar o de 2005 2 FERREIRA Aur lio Buarque de Hollanda Pequeno Dicion rio Brasileiro da L ngua Portuguesa Rio de Janeiro Ed Civiliza o Brasileira 11 edi o Viabilidade quer dizer que pode ser percorrido que n o oferece obst culo duradouro exegii vel O C digo Civil n o exige a viabilidade do nascituro e a quest o na extens o e no sentido que pode vir a ser utilizado para a referida denomina o 58 ANVISA que indicar os crit rios para a cria o de bancos de c lulas e tecidos germinativos necess ria a an lise dos referidos comandos normativos do ponto de vista pr tico para que se avaliem de forma criteriosa as possibilidades pr ticas do Decreto 5 591 de 22 de novembro de 2005 que surgiu com o objetivo de tratar de maneira mais minuciosa as condi es sob as quais as pesquisas com c lulas tronco embrion rias podem ser realizadas em nosso Pa s bem como a Portaria do Minist rio da Sa de n 2 526 de 21 de dezembro de 2005 que disp e sobre a informa o de dados necess rios identifica o dos embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e a Resolu o da Diretoria Colegiada n mero 33 de 17 de fevereiro de 2006 da ANVISA que aprova o Regulamento t cnico para
43. A ou M dulo de fluxo laminar 4 Seladora manual autom tica de recipientes armazenamento 5 Microsc pio ptico comum x x E o E controle de rota o e de tempo 7 Banho maria ou incubadora RR seco a 37 C 8 Refrigerador a 4 C 2 C apropriado para armazenamento de meios e reagentes 9 Congelador com temperatura de 20 C negativos apropriado para armazenamento de meios e reagentes 10 Congelador com tempera x x igual ou inferior a 135 C negativos com registro autom tico da temperatura e exclusivo para o armazenamento de c lulas e tecidos germinativos n o liberados para uso ou Reservat rio cont iner adequado para nitrog nio l quido e exclusivo para o armazenamento de c lulas e tecidos germinativos n o liberados para uso 11 Congelador com temperatura igual ou inferior a 135 C negativos com registro autom tico da temperatura e exclusivo para o armazenamento de c lulas e tecidos germinativos liberados para uso ou Reservat rio cont iner adequado para nitrog nio l quido e exclusivo para o armazenamento de c lulas e tecidos germinativos liberados para uso 12 Equipamento program vel de criopreserva o ou sistema de criopreserva o manual validado pelo servi o 13 Sensor para monitoramento dal concentra o de oxig nio 02 no ambiente conforme item 9 4 5 2 b ii 14 Reservat rio apropriado e espec fico identificado para transporte externo
44. A Chinelato e Almeida ALMEIDA Silmara Juny A Chinelato e Tutela Civil do Nascituro Ed Saraiva 2000 p 161 dentre outros 20 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 52 53 2 WALD Arnoldo Curso de Direito Civil Brasileiro Introdu o e Parte Geral 8 ed S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1995 p 120 82 5 4 4 Teoria Concepcionista J para a teoria tida como verdadeiramente concepcionista a personalidade come a a 2 232 partir da concep o quando o nascituro considerado pessoa ou seja entendem os adeptos da respectiva teoria que o nascituro pessoa desde a concep o Com isto vemos que os conceitos de ser humano e pessoa se confundem com a atribui o de personalidade jur dica de forma que se faz necess ria a an lise do conceito do instituto 5 5 An lise do conceito de Personalidade Jur dica Faz se necess rio estabelecer a diferen a dos conceitos de personalidade jur dica e ON capacidade jur dica para que se compreenda melhor o tema a personalidade jur dica puramente qualitativa designa a suscetibilidade de ser sujeito de rela es jur dicas J a capacidade comporta uma medida quantitativa expressando a medida vari vel dos direitos e vincula es de que a pessoa pode ser titular ou destinat ria correspondendo isto capacidade de gozo e ainda a que a pessoa possa exercer pessoal e livremente conhecida como capacidade d
45. Art 19 A reuni o da CTNBio poder ser instalada com a presen a de catorze de seus membros inclu do pelo menos um representante de cada uma das reas referidas no inciso I do art 6 170 Par grafo nico As decis es da CTNBio ser o tomadas com votos favor veis da maioria absoluta de seus membros exceto nos processos de libera o comercial de OGM e derivados para os quais se exigir que a decis o seja tomada com votos favor veis de pelo menos dois ter os dos membros Art 20 Perder seu mandato o membro que I violar o disposto no art 14 II n o comparecer a tr s reuni es ordin rias consecutivas do plen rio da CTNBio sem justificativa Art 21 A CTNBio reunir se em car ter ordin rio uma vez por m s e extraordinariamente a qualquer momento mediante convoca o de seu Presidente ou por solicita o fundamentada subscrita pela maioria absoluta dos seus membros Par grafo nico A periodicidade das reuni es ordin rias poder em car ter excepcional ser alterada por delibera o da CTNBio Art 22 As reuni es da CTNBio ser o gravadas e as respectivas atas no que decidirem sobre pleitos dever o conter ementa que indique n mero do processo interessado objeto motiva o da decis o eventual diverg ncia e resultado Art 23 Os extratos de pleito dever o ser divulgados no Di rio Oficial da Uni o e no SIB com no m nimo trinta dias de anteced ncia de sua coloca o em pauta e
46. Atlas 2006 Apresenta o Eduardo de Oliveira Leite Curitiba 2006 38 MORAES Alexandre de Direito Constitucional S o Paulo Editora Atlas 2006 p 61 DINIZ op cit p 24 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 29 3 1 Reprodu o Humana Natural Para melhor compreens o do desenvolvimento humano passemos a descrever algumas etapas pelas quais passa o ser humano desde a concep o at o nascimento de modo a compreender os fundamentos e as cr ticas abaixo descritas a FECUNDA O A vida embrion ria inicia se com a fecunda o ou seja com a fus o de um espermatoz ide gameta macho com um o cito gameta f meo Esta fus o corresponde forma o do ovo fecundado podendo ser este tamb m chamado de zigoto Durante este processo que tem a dura o de aproximadamente 24 horas efetua se a fus o dos n cleos hapl ides do o cito e do espermatoz ide que resultam numa combina o cromoss mica pr pria cujo sexo j foi determinado desde a fecunda o Ressalte se que os gametas masculinos e femininos e os respectivos cromossomos presentes em seus pron cleos s o apenas agentes reprodutivos sendo incapazes de dar origem a um novo ser Para tal faz se imprescind vel a fus o de ambos para que ocorra o surgimento da identidade humana individual e nica do novo ser gerado ou seja do seu genoma o que o diferenciar de todos os outros seres humanos As
47. C digo Civil tendo resultado na que chamada repersonaliza o do C digo Civil A Constitui o Federal de 1988 imp s ao Direito Civil o abandono da postura patrimonialista herdada do s culo XIX migrando para uma concep o em que se privilegia o desenvolvimento humano e a dignidade da pessoa humana Esta ren ncia patrimonialista chamada despatrimonializa o conduz a um processo de desmaterializa o da riqueza o que n o significa a exclus o do patrim nio do Direito mas sim a sua valora o qualitativa no sentido deste ser produzido respeitando a dignidade da pessoa humana 21 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica S o Paulo Editora Renovar 2002 p 85 97 22 MARCO Carla Fernanda Advogada Mestre em Direito das Rela es Econ micas Internacionais pela PUC SP Biodireito e a Tend ncia da Constitucionaliza o do Direito Internacional A Dignidade da Pessoa Humana como Valor Universal http Awww mundojuridico adv br sis artigos artigos Acesso em 06 jun 2006 EACHIN Luiz Edson Sobre o Projeto do C digo Civil Brasileiro Cr tica racionalidade patrimonialista e conceitualista In Boletim da Faculdade de Direito Universidade de Coimbra vol LXXVI separata 2000 p 130 24 RAMOS Carmem Lucia Silveira A constitucionaliza o do direito privado e a sociedade sem fronteiras In FACHIN Luiz Edson Coord Repensando os fundamentos do direito civil brasilei
48. CTNBio quanto aos aspectos da conveni ncia e oportunidade socioecon micas e do interesse nacional os pedidos de libera o para uso comercial de OGM e seus derivados IMI avocar e decidir em ltima e definitiva inst ncia com base em manifesta o da CTNBio e quando Julgar necess rio dos rg os e entidades de registro e fiscaliza o no mbito de suas compet ncias sobre os processos relativos a atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados 2 Sempre que o CNBS deliberar favoravelmente realiza o da atividade analisada encaminhar sua manifesta o aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o 3 Sempre que o CNBS deliberar contrariamente atividade analisada encaminhar sua manifesta o CTNBio para informa o ao requerente Art 49 O CNBS composto pelos seguintes membros I Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica que o presidir II Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia IMI Ministro de Estado do Desenvolvimento Agr rio IV Ministro de Estado da Agricultura Pecu ria e Abastecimento V Ministro de Estado da Justi a VI Ministro de Estado da Sa de VII Ministro de Estado do Meio Ambiente 173 VIII Ministro de Estado do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior IX Ministro de Estado das Rela es Exteriores X Ministro de Estado da Defesa XI Secret rio Especial de Aquicultura e Pesca da
49. Certo que a dignidade n o deve ser tratada como um espelho no qual todos v em o que desejam ver sob pena de a pr pria no o de dignidade e sua for a normativa correr o risco de ser banalizada e esvaziada Segundo Rog rio Jos Bento Soares do Nascimento deve se operar um controle restrito da dignidade para n o cair num p ntano de subjetividade sendo para isso indispens vel que se identifique na an lise do caso concreto o direito fundamental violado para que se evite a banaliza o do princ pio da dignidade 24 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos II a dignidade da pessoa humana 255 Ibidem 256 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 39 257 Apud SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 80 28 Ibdem p 100 259 NASCIMENTO Rog rio Jos Bento Soares do Notas de Aula Disciplina Teoria da Constitui o do Curso de Mestrado Dia 27 04 2007 UNESA 90 Compartilha deste entendimento LEAL ao afirmar que se a dignidade serve para tudo na verdade n o
50. Christian de Paul coord Fundamentos da Bio tica S o Paulo Paulus 1996 PINTO Carlos Alberto da Mota Teoria Geral do Direito Civil 3 ed Coimbra Coimbra Ed Ltda 1992 PIOVESAM Fl via Temas de Direitos Humanos S o Paulo Ed Max Limonad 1998 PONTES DE MIRANDA Tratado de Direito Privado S o Paulo Ed Bors i 1972 vol 1 RAMOS Carmem Lucia Silveira A constitucionaliza o do direito privado e a sociedade sem fronteiras In FACHIN Luiz Edson Coord Repensando os fundamentos do direito civil brasileiro contempor neo Rio de Janeiro Renovar REZENDE Jorge de Obstetr cia Rio de Janeiro Ed Guanabara Koogan 1995 RODRIGUES S lvio Direito Civil parte geral 32 ed atual de acordo com o novo C digo Civil Ed Saraiva 2002 SANCHEZ Yolanda Gomez El Derecho a La Reproduccion Humana Editora Marcial Pons 1994 S Maria de F tima Freire e NAVES Bruno Torquato de Oliveira Clonagem Humana In SARMENTO Daniel Piovesam Fl via Orgs Nos Limites da Vida Aborto Clonagem Humana e Eutan sia sob a Perspectiva dos Direitos Humanos Rio de Janeiro Ed Lumen J ris 2007 SARMENTO Daniel e Fl via Piovesam coordenadores Nos Limites da Vida Aborto Clonagem Humana e Eutan sia sob a Perspectiva dos Direitos Humanos 2007 135 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre 2006 Ed Livraria do Advogado SCHARAMM Ferm
51. Humana In Arquivos de Direitos Humanos 7 Diretores Celso de Albuquerque Mello e Ricardo Lobo Torres Ed Renovar Rio de Janeiro S o Paulo Recife 2005 LEITE Eduardo de Oliveira O Direito do Embri o Humano Mito ou Realidade In Revista de Direito Civil ano 20 out dez 1996 n 78 L BO Paulo Luiz Netto Direito de fam lia rela es de parentesco direito patrimonial In AZEVEDO Alvaro Villa a de Coord C digo Civil comentado S o Paulo Atlas 2003 LOPES Miguel Maria de Serpa Curso de Direito Civil Introdu o Parte Geral e Teoria dos Neg cios Jur dicos 6 ed Rio de Janeiro Ed Freitas Bastos vol I 1988 LOUREIRO Jo o Carlos Protocolo Adicional Coment rios Finais Direitos do Homem e Biomedicina Porto Instituto de Bio tica da Universidade Cat lica do Porto 2003 MARTINS Ives Gandra da Silva Fundamentos do Direito Natural vida In Revista Forense 623 MATTAR Olga A tica Crist e a Elimina o dos Embri es mais Fracos no Processo de Reprodu o Assistida In BARBOSA Heloisa Helena MEIRELLES Jussara Maria Leal de BARRETO Vicente de Paulo Novos Temas de Bio direito e Bio tica Rio de Janeiro S o Paulo Ed Renovar 2003 MATTOS Luiza Thereza Baptista de A Prote o ao Nascituro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica Rio
52. Org o Federal de Vigil ncia Sanit ria informando j l n mero de doadore a s triado a s 2 n mero de amostras coletadas por tipo de amostra 3 n mero de amostras processadas por tipo de amostra 187 4 n mero de amostras al quotas descartadas por tipo de amostra 5 n mero de amostras al quotas armazenadas por tipo prontas para uso 6 n mero de amostras al quotas por tipo utilizadas para fins terap uticos 7 n mero de amostras al quotas por tipo utilizadas para pesquisa 8 n mero de pr embri es produzidos e utilizados j 9 n mero de pr embri es produzidos n o utilizados por tempo de armazenamento 10 n mero de pr embri es disponibilizados para pesquisa com c lulas tronco embrion rias por servi o que a realizar J 11 n mero de procedimentos de fertiliza o in vitro convencional J 12 n mero de procedimentos de fertiliza o in vitro com inje o intracitoplasm tica de espermatoz ide ICSI J 13 Taxa de fertiliza o por t cnica J 14 Taxa de clivagem por t cnica D NORMAS ESPEC FICAS 6 Regulamento Interno 6 1 O BCTG deve ter um regulamento do qual constem a constitui o do BCTG com indica o do respons vel legal e do respons vel t cnico b finalidade c estrutura administrativa e t cnico cient fica claramente definida d organograma e qualifica o e as responsabilidades do respons vel t cnico e dos profissionais das equipes e
53. Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 84 85 BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 34 35 30 Com isto de extrema relev ncia o resultado decorrente da fertiliza o quando tratamos da fertiliza o extra corp rea isto porque este ponto se apresenta indispens vel s respostas almejadas nesta disserta o b 1 SEMANA DE DESENVOLVIMENTO Ultrapassado o momento da fecunda o por volta da 30 hora inicia se a fase de segmenta o do zigoto a chamada mitose ou clivagem quando o zigoto divide se em duas c lulas filhas denominadas blast meros depois em 4 depois em 8 constituindo blast meros cada vez de menor tamanho para formar um agregado celular chamado m rula composto por 16 blast meros que penetram no tero aproximadamente em tr s dias Por volta do 4 dia o flu do proveniente da cavidade uterina passa para o interior da m rula e ocupa espa os intercelulares medida que a quantidade de l quido aumenta as c lulas s o separadas em duas partes em massa celular externa denominada trofoblasto que posteriormente formar a maior parte da placenta e em um grupo de c lulas centralmente situado denominado n embrion rio massa celular interna ou embrioplasto que dar origem ao embri o O aspecto de agregado de c lulas entretanto apenas aparente j que desde o est
54. a identifica o e cadastro de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento O Decreto 5 591 de 22 de novembro de 2005 buscou definir alguns conceitos que permaneceram em aberto na Lei de Biosseguran a dispondo em seu artigo 3 incisos XIII e XIV sobre o conceito de embri es invi veis e embri es congelados dispon veis abaixo transcritos Art 3 Para os efeitos deste Decreto considera se XII embri es invi veis aqueles com altera es gen ticas comprovadas por diagn stico pr implantacional conforme normas espec ficas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de que tiveram seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a vinte e quatro horas a partir da fertiliza o in vitro ou com altera es morfol gicas que comprometam o pleno desenvolvimento do embri o XIV embri es congelados dispon veis aqueles congelados at o dia 28 de mar o de 2005 depois de completados tr s anos contados a partir da data do seu congelamento O conceito de embri o invi vel duvidoso impreciso confuso segundo a Sociedade Brasileira de Reprodu o Assistida SBRA Sociedade Brasileira de Reprodu o Humana SBRH N cleo Brasileiro de Embriologistas em Medicina Reprodutiva PR NUCLEO e a Federa o Brasileira das Associa es de Ginecologia e Obstetr cia Comiss o Especializada de Fertiliza o Assistida FEBRA
55. afirma o de BATISTA Todo o desenvolvimento humano tem como marco inicial a fecunda o e ap s esse evento tem se um ser humano em pleno desenvolvimento e n o somente um aglomerado de c lulas com vida meramente celular bem como de CERQUEIRA quando sustenta que o embri o biologicamente um indiv duo nico e irrept vel um organismo vivo pertencente esp cie humana As teorias subscritas originam novos voc bulos para se referir ao ser gerado de acordo com as etapas de seu desenvolvimento por m como j vimos a trajet ria do desenvolvimento humano marcada por uma s rie de acontecimentos cont nuos que ocorrem desde a 10 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 86 87 107 Ibidem p 82 108 BATISTA Claudia M C Correio Braziliense In http www correioweb com br Acesso em 20 04 2008 10 CERQUEIRA Elizabeth K Correio Braziliense In http www correioweb com br Acesso em 20 04 2008 48 concep o estendendo se at ap s o nascimento quando o sistema nervoso central ainda se encontra em desenvolvimento O desenvolvimento humano cont nuo garantindo ao novo ser um desenvolvimento em etapas sucessivas graduais e coordenadas que ocorrem desde a forma o do zigoto at o t rmino do desenvolvimento fetal bem como ap s o nascimento na primeira inf ncia na inf ncia na adolesc ncia e na idade adulta Assim os argumentos que norteiam o signif
56. ao investimento pessoal que se faz a cada etapa da vida referindo se t o somente aos considerados por ele pessoas portanto j nascidas Esquece o ministro que os casais que recorrem s t cnicas de Reprodu o Assistida para a realiza o do projeto parental investem pessoalmente nisto vez que o tratamento custoso e doloroso sobretudo para a genitora devido aos procedimentos pelos quais deve passar para alcan ar a almejada procria o Em refer ncia ao aborto aduz o ministro que o bem jur dico a se tutelar contra o aborto um organismo ou entidade pr natal quer em estado embrion rio quer em estado fetal mas sempre no interior do corpo feminino N o em placa de Petri cilindro met lico ou qualquer outro recipiente mec nico de embri es que n o precisaram de intercurso sexual para eclodir A respeito desta explana o importante ressaltar que o tipo penal aborto protege a vida do feto e n o a gravidez e ainda que n o se trate de aborto j que para tanto se pressup e a gesta o fato que a vida deve ser protegida por ser vida n o existe algo mais ou menos vivo ou n o por esta raz o a vida humana deve ser protegida em qualquer estado que se encontre intra ou extra corporeamente sobretudo porque fomos n s que pusemos esta vida no meio externo ao propiciar o projeto parental pela via da Reprodu o Assistida N o podemos esquecer que esses embri es hoje armazenados em placas de Petri e
57. ao projeto parental Neste procedimento o processo natural de reprodu o substitu do para viabilizar o projeto parental atrav s das t cnicas de reprodu o assistida que devem ser utilizadas respeitando inicialmente o princ pio estabelecido como fio condutor de nosso Estado Democr tico de Direito a dignidade da pessoa humana bem como a paternidade respons vel e o melhor interesse da crian a N o h como se falar em reprodu o assistida sem mencionar os interesses e deveres dos envolvidos no respectivo processo de reprodu o visto que a possibilidade de concretiza o do projeto parental se encontra intimamente ligado queles que o elegem entre alternativas como por exemplo a ado o Dessa maneira n o h como desvincular a reprodu o medicamente assistida dos direitos e deveres dos pretensos pai e m e que almejam beneficiar se das referidas t cnicas bem como da crian a a ser gerada por meio da mesma a qual se encontra em estado de criopreserva o ou seja ainda fora do tero feminino Antes de enfrentar a quest o da fundamentalidade do direito reprodu o medicamente assistida oportuno mencionar que o planejamento familiar n o se confunde com o controle de natalidade Este ocorre quando o Governo determina o n mero de filhos que o casal deve ter levando em considera o t o somente raz es estatais sejam elas sociais pol ticas ou econ micas Exemplo concreto disto ocorre na China onde dete
58. ao revelar se adepta teoria do pr embri o a qual j foi com a devida v nia contestada e ainda ao afirmar que A utiliza o desse procedimento Reprodu o assistida gera inevitavelmente o surgimento de embri es excedentes muitos deles invi veis que s o descartados ou congelados por tempo indefinido sem a menor perspectiva de que venham a ser implantados em algum rg o uterino e prossigam na forma o de uma pessoa humana prossegue afirmando que a op o legislativa da Lei de Biosseguran a ao permitir as pesquisas com c lulas tronco embrion rias se revela uma destina o mais nobre dos embri es excedentes fadados ao perecimento Estas argumenta es s o facilmente contest veis se levarmos em considera o as pondera es feitas pela cientista Cl udia Batista ao justificar a pouca eficiente das c lulas tronco embrion rias No segundo semestre do ano passado dois importantes trabalhos cient ficos um de um grupo americano do Dr Thomsom o primeiro a obter c lulas tronco embrion rias humanas e outro do Dr Yamanaka no Jap o mostraram a possibilidade de se 325 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 IOrelator pdf Acessado em 08 03 2008 326 BATISTA CM Porque as c lulas tronco embrion rias s o pouco eficientes In http oglobo globo com pais noblat post asp cod post 92351 Acesso em 08 03 2008 113 obterem c lulas tronco hu
59. aos casos de aborto eug nico Tem se de dizer que impr pria denomina o com o adjetivo terap utico pois na realidade n o se trata de terapia sen o em sentido impr prio e amplo J lembramos quais as condi es para que se possa falar de princ pio terap utico uma delas que a interven o m dico cir rgica esteja diretamente voltada para sanar ou tirar a parte doente do f sico no caso de que se fala n o se trata de agir sobre uma doen a que se manifesta mas o que se sup e a elimina o do feto sadio para evitar o agravamento da sa de ou perigo de vida da m e A passagem n o se faz da a o terap utica sobre a doen a para a obten o da sa de mas se configura antes como um a a o sobre o que sadio para a preven o de uma doen a ou risco de morte 177 FERREIRA Aur lio Buarque de Hollanda Pequeno Dicion rio Brasileiro da L ngua Portuguesa Rio de Janeiro Ed Civiliza o Brasileira 11 edi o 178 Optam se pelos menores e pelos que apresentam batimentos card acos mais fracos 71 da vida humana j que o embri o fruto da concep o e a prote o do direito vida n o admite grada es Dessa forma as quest es acima colocadas manifestam se de maneira urgente e imperativa de debate em raz o do progresso biotecnol gico que assola a humanidade e faz que o Direito como guardi o de bens fundamentais dentro e fora da ordem jur dica se manifeste tutelando a vida humana de forma
60. aproximando se do c rio trofoblasto a ele se acoplando e fazendo desaparecer o celoma extra embrion rio Constitui se assim o mnio membranosos e recobrindo o c rio frondoso o mnio placent rio Ao n vel do ped culo do embri o incorpora se ao cord o umbilical que fica tamb m recoberto pelo mnio fanicular A ves cula umbilical tamb m chamada ves cula vitelina o local onde permanecem as c lulas germinativas antes da migra o para as g nadas Seu maior desenvolvimento alcan ado entre 02 e 06 semanas regredindo a seguir Ap s o fechamento do corpo do embri o remanesce como vest gio na haste umbilical e na face fetal da placenta A ves cula alantoidiana divert culo relacionado com a bexiga e originado na parte caudal da ves cula umbilical sobretudo rg o orientador dos vasos umbilicais em seu crescimento na dire o do c rio para constituir a circula o placent ria Desses elementos podemos encontrar vest gios do cord o umbilical 5 BOURGUET Vincent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 53 O ectoderma origina tecidos e rg os que se relacionam com o mundo externo sistemas nervosos central e perif rico e etc o endoderma o tubo digestivo A g strula se torna a n urula que marca o esbo o do sistema nervoso 5 MOORE Keith L Embriologia Cl nica 1975 Interamericana p 41 A linha primitiva aparece por volta do
61. c lulas tronco Em rela o aos embri es congelados o ministro aduz alternativa utiliza o de c lulas tronco destes embri es sem contudo destru los ou comprometer lhes o desenvolvimento De forma que prop s restri es ao uso de c lulas tronco embrion rias prevendo maior fiscaliza o dos procedimentos de fertiliza o in vitro e tamb m para os embri es oriundos de tais t cnicas Vislumbrou para tanto s seguintes limita es ao artigo 5 da Lei de Biosseguran a l no caput do artigo 5 que autoriza as pesquisas com c lulas tronco embrion rias declarar parcialmente a inconstitucionalidade sem redu o de texto dando interpreta o conforme a Constitui o para que seja entendido que as c lulas tronco embrion rias sejam obtidas sem a destrui o do embri o e as pesquisas devidamente aprovadas e fiscalizadas pelo rg o federal com a participa o de especialistas de diversas reas do conhecimento entendendo se as express es pesquisa e terapia como pesquisa b sica voltada para o estudo dos processos de diferencia o celular e pesquisas com fins terap uticos 2 Ainda no caput do artigo 5 declarar parcialmente a inconstitucionalidade sem redu o do texto para que a fertiliza o in vitro seja entendida como modalidade terap utica para cura da infertilidade do casal devendo ser 32STF http www stf gov br portal cms verNoticiaDetalhe asp i
62. categoria os seres humanos irreais Ora n o h omiss o alguma em rela o dignidade e vida destas pessoas visto que o tratamento com c lulas tronco embrion rias n o o nico tampouco apresenta possibilidade real de tratamento e cura para essas pessoas sendo comprovadamente sabido que nenhum resultado concreto e promissor foi obtido por meio de pesquisas com c lulas tronco embrion rias o que ocorre de forma contr ria ao nos referirmos aos resultados obtidos por pesquisas com c lulas tronco embrion rias adultas e ainda com a possibilidade de produ o de c lulas tronco embrion rias por reprograma o celular o que possibilita a extra o de c lulas tronco embrion rias sem a destrui o do embri o O referido ponto n o ser aprofundado j que merecedor de estudo minucioso e espec fico o qual n o compreende a natureza do embri o humano mas sua utiliza o O utilitarismo cient fico que corresponde possibilidade de explora o do corpo humano manipula o ou emprego de qualquer t cnica experimental sob o argumento de que o n mero de seres humanos prejudicados seja menor do que o dos beneficiados visando ao homem como um objeto ou um meio de alcan ar determinados resultados n o se coaduna com o proposto pela Constitui o Federal de 1988 na qual a pessoa humana o ser passa a ter manifesta e expressa valoriza o sobretudo com a Dignidade da Pessoa Humana al ada como fundamento da Republ
63. cio de todos os demais direitos Na vida est inserida a din mica do mundo o sentido de todas as coisas o in cio e a raz o da exist ncia De forma que a Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil em seu artigo 5 caput versa que Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes pe Importante ressaltar que no Direito p trio o direito vida marca o in cio dos demais direitos dispensados ao ser humano necess rios e imprescind veis para uma conviv ncia harm nica em sociedade da a necessidade de se conhecerem as diversas fases e teorias que permeiam o marco do in cio da vida No entanto n o se trata t o somente de delimitar o in cio da vida mas de estabelecer a partir de qual momento esta deve ser protegida se efetivamente quando ocorre o seu in cio ou quando for mais conveniente para a concretiza o de determinados interesses inspirados em fundamentos preocupados em explicar o passado em raz o do presente comprometendo de forma direta o futuro da humanidade DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito S o Paulo Editora Saraiva 2007 p 21 VASCONCELOS Cristiane Beuren A Prote o Jur dica do Ser Humano In Vitro na Era da Biotecnologia S o Paulo Editora
64. corpos com economia org nica pr pria deixando aparente o E 218 entendimento de que o ser gerado nada mais era que uma parte de sua genitora z O nascituro n o considerado pessoa e embora receba prote o legal sua PA personalidade subordinada ao nascimento com vida ou seja a aquisi o de direitos feminino com conseq ncias evidentes uma vez que somente o atentado ao feto formado estaria submetido s penas can nicas Tal distin o s desapareceu com a Constitui o Apostolicae Saedis de Pio IX em 1869 5 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 38 6 Para a Teoria Natalista ocorre o nascimento quando o feto separado do ventre materno seja naturalmente seja com aux lio de recursos obst tricos N o h cogitar do tempo de gesta o ou indagar se o nascimento ocorreu a termo ou foi antecipado PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de Direito Civil Vol I Rio de Janeiro Forense 1999 p 146 No instante em que principia o funcionamento do aparelho cardio respirat rio clinicamente afer vel pelo exame de docimasia hidrost tica de Galeno que se constata o in cio da vida segundo a Teoria Natalista Ainda A vida no novo ser configura se no momento em que se opera a primeira troca oxicarb nica no meio ambiente Viveu a crian a que tiver inalado ar atmosf rico ainda que pere a em seguida Desde que tenha re
65. crime de aborto o uso do DIU dispositivo intra uterino e de certas p lulas anticoncepcionais utilizadas para frustrar a implanta o do ovo no tero Ainda sobre a redu o embrion ria h quem sustente que esta se diferencia do aborto porque o embri o destru do pode ser absorvido pelo corpo da gestante e n o expelido por esta raz o n o estaria inserida a referida situa o no crime de aborto Contrariamente pensa CHOR O tratar se de um aborto eug nico j que se disporia da vida de outrem a pretexto da possibilidade ou eventual probabilidade de exist ncia de doen as ou anomalias f sicas e ps quicas ressaltando que o indiv duo n o perde o seu direito vida ou dignidade pessoal por ser portador de limita es SGRECCIA compartilha das observa es acima expostas acrescentando que a presen a de malforma o ou de uma defici ncia n o diminui em nada a realidade ontol gica do nascituro sendo um motivo maior para prote o e ajuda da sociedade Afirma entretanto que a express o aborto eug nico n o mais usada por dois motivos porque lembra a ideologia nazista com a qual ningu m quer absolutamente ter caso a prote o da vida do feto entra em conflito com as considera es dos pais que ponderando a quest o como se fosse um bem material desejam ter um filho mas recusam a implanta o se o embri o n o corresponder a determinados padr es de sa de Nesse conflito os pai
66. da CS a e a E 42 3 3 3 Teotia do Pr Embrio 2 as GO AA A aa 44 3 3 4 Teoria da Singamia cseasnesssaissamauaatma sai caseaniataa seio asa rama sda te epsadnivo anta 46 3 3 5 Teoria da Cariogamid sa nda pia SD pa od a 47 4 Embri es em Situa o Extracorp rea sseessosseesossesesoossssossossesossossesocsossesoossssossoesee 54 4 1 Normas de Regulamenta o qasasetaseiquastomo peisnregoasanaa Lene Gisa gioss anemia gov glas oval 58 4 2 O Risco da Coisifica o do Embri o em Situa o Extracorp rea 63 4 2 1 Eugenia Positiva e Eugenia Negativa 67 4 2 2 Redu o Embronanid saint aiaprsn da asas caia 69 5 A Categoria Jur dica de Pessoa cccseceseerseecereceseresseresecessecesssessenesecessecesseesseness os 73 5 1 An lise Hist rica da Categoria Jur dica de Pessoa 13 5 2 Conceito Jur dico de Pessoa sas sessisaresas ousa ciso nes bastares les banadiasinpsas dog abacadoasa prada 75 5 3 S jeitos de Diretoria a a a T a 78 5 4 Personalidade Jur dica sicneneniniinsnine nonna ienn s 79 541 Breve Hist rico anret Toini e eiga a e Ea e Ea ia a Eaa 79 5 42 Teoria Nat lista ss n E a RA CR EU GANA aat 80 5 4 3 Teoria da Personalidade Condicional sesssseeesseeeseeeesseesseessersseressseessees 82 5 4 4 Teoria Concepcionista suis rea AR IG tag a aaa 83 5 5 An lise do Conceito da Personalidade Jur dica 0soossoenenseseessesre
67. de Janeiro Editora Renovar 2000 MONTEIRO Washington de Barros Curso de Direito Civil parte geral 38 ed S o Paulo Ed Saraiva 2001 vol 1 MORAES Alexandre de Direito Constitucional S o Paulo Editora Atlas 2001 MORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 MINAHIM Maria Auxiliadora Direito Penal e Biotecnologia S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2005 134 MIRABETE Julio Fabbrino Manual de Direito Penal vol 2 Rio de Janeiro Ed Atlas 1985 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional vol IV 3 ed Coimbra Ed Coimbra 2000 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS Ata Final da Confer ncia Internacional Sobre Direitos Humanos In The United Nations and Populations Major Resolutions and Instruments Oceania Publications New York 1974 PASSARELLI Francesco Santoro Doutrine Generali del Diritto Civile Napoli Casa Editrice Dott 1989 PEREIRA Caio Mario da Silva Institui es de Direito Civil Introdu o ao Direito Civil Teoria Geral do Direito Civil 18 ed Rio de Janeiro Ed Forense vol I 1996 PERLINGIERI Pietro Perfis de Direito Civil Rio de Janeiro Ed Renovar 2007 Normas Constitucionais nas Rela es Privadas In Revista da Faculdade de Direito da UERJ Rio de Janeiro n 6 7 1998 1999 PESSINI L o BARCHIFONTAINE
68. de desenvolvimento n o se tem o aparecimento do sistema nervoso central o que ocorre entre os 22 e 23 dias o que poderia assegurar que o embri o n o sentiria dor 2 0 referido fundamento no entanto n o merece prosperar visto que serve t o somente para justificar as manipula es desenfreadas s quais submetida a vida humana O termo embri o utilizado para definir o momento em que este se subdivide em pequenos grupos celulares destinados a produzir rg os ou parte deles d se a este processo o nome de organog nese que tem dura o aproximada de dois meses e meio No Novo Aur lio Dicion rio de L ngua Portuguesa o termo embri o definido como o ser humano nos primeiros est gios de desenvolvimento at o in cio do terceiro m s de vida intra uterina 120 Tbidem p 298 121 Tbidem p 298 A Resolu o n 1 480 97 do Conselho Federal de Medicina ao declarar que a parada total e irrevers vel das fun es encef licas equivale morte conforme j estabelecido pela comunidade cient fica mundial aponta os seguintes crit rios para a sua configura o a Cl nicos coma aperceptivo com arreatividade inespec fica dolorosa e vegetativa de causa definida aus ncia de reflexo corneano oculoencef lico oculovestibular e v mito e positividade do teste de apn ia excluindo desses crit rios os casos de intoxica o metab lica por droga ou hiportemia e b Complementares a
69. desenvolvimento que neste est gio tem a estrutura de uma c lula que se desenvolver at a forma o de um organismo completo Assim a cariogamia pode ser entendida como o processo em que os genomas incompletos os gametas masculinos e femininos se fundem para dar origem a um genoma completo ou seja os dois genomas incompletos devem morrer para dar origem a um todo novo e completo com autonomia para converter se em um novo ser humano Ressaltamos que as duas teorias mencionadas s o consideradas concepcionistas O autor Reinaldo Pereira e Silva por sua vez entende a que a verdadeira concep o ocorre na cariogamia quando de fato j existe um ser humano dotado de potencialidade Fato que o aparecimento de um novo ser humano ocorre no ato da concep o segundo a fetologia e as modernas t cnicas da medicina Assim a vida come a a partir da fecunda o do vulo pelo espermatoz ide dentro ou fora do tero quando a partir deste momento tudo o mais transforma o morfol gico temporal que passar pelo nascimento e alcan ar a morte sem que neste per odo haja qualquer altera o do c digo gen tico que singular tornando a vida humana irrept vel e com isso cada ser humano nico Mediante tais premissas incontest vel que o ser gerado desde a concep o um ser com individualidade pr pria um ser humano seja qual for o grau de desenvolvimento vital em que se encontre o que podemos extrair da
70. determina o do in cio da vida fundamental para a caracteriza o do crime de aborto 16 AGAR Nicholas Liberal Eugenics in H Kuhse P Singer 2000 p 173 Apud Habermas Jurgen O Futuro da Natureza Humana A Caminho de uma Eugenia Liberal Ed Martins Fontes S o Paulo 2004 p 27 164 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 67 A autora chama o que denominamos de redu o embrion ria de redu o seletiva A redu o seletiva que tem lugar quando um ou mais embri es numa gesta o m ltipla s o seletivamente eliminados para permitir que outros se desenvolvam A t cnica originou se para interromper o desenvolvimento de embri es anormais em gesta o pl rima onde os demais apresentassem normalidade 165 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 306 Tr s s o as mais conhecidas t cnicas de redu o a aspira o transcervical a aspira o destrui o transvaginal e a inser o transabdominal de cloreto de pot ssio A aspira o transcervical a t cnica praticamente abandonada dada a alta taxa de abortamento do conjunto das gesta es Na aspira o destrui o transvaginal uma agulha longa inserida atrav s da parede vaginal e em seguida aplicada contra o embri o de seis a sete semanas sob controle ultra sonogr fico A inser o transabdominal de cloreto de pot ssio a t cnica mais utilizada N
71. dever ser feito de acordo com as normas vigentes 22 Registros e Arquivos 22 1 O BCTG deve manter dispon vel por todo o per odo de armazenamento das amostras e por um per odo m nimo de 20 anos ap s a sua utiliza o terap utica arquivos de documentos e registros relativos a a dados do a doador a b dados da triagem cl nica c dados da coleta das c lulas ou tecidos germinativos d dados de acondicionamento e transporte e processamento criopreserva o e armazenamento f resultados das triagens sorol gica e microbiol gica e de viabilidade realizados g data e motivo do descarte das amostras quando couber h o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinada pelo a doador a ou seu respons vel legal 1 o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelo a receptor a quando couber j contagem do n mero de espermatoz ides m veis quando couber l solicita o de fornecimento das c lulas ou tecidos germinativos assinada pelo m dico respons vel pela execu o do procedimento de reprodu o humana assistida m relat rio m dico da realiza o ou n o do procedimento de reprodu o humana assistida com identifica o da receptora 22 2 Os arquivos de registros podem ser mantidos em meio eletr nico ou microfilmagem ou em livros de registro manual 22 2 1 No caso de uso de inform tica ou microfilmagem os dados devem ser armazenados em duas c pias e o banco deve comprovar que o s
72. do Advogado 2006 p 34 Jos Afonso da Silva SILVA Jos Afonso A Dignidade da Pessoa Humana como Valor Supremo da Democracia In Revista de Direito Administrativo vol 212 1998 p 89 Renata Braga Klevenhusen KLEVENHUSEN Renata Braga coord Direitos Fundamentais e Novos Direitos Projeto Parental e o Estatuto Jur dico do Embri o Humano Limites e Possibilidades das T cnicas de Reprodu o Assistida Rio de Janeiro Editora Lumen Juris 2005 p 122 Carlos Alberto da Mota Pinto PINTO Carlos Alberto da Mota Teoria Geral do Direito Civil 3 Ed 6 reimpress o Coimbra Coimbra Ed Ltda 1992 p 85 dentre outros 25 KANT Immanuel Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes In Os Pensadores Kant II Trad Paulo Quintela S o Paulo Ed Abril Cultural 1980 p 134 135 216 Ibidem p 134 135 E SERR O Daniel Palestra Estatuto Moral do Embri o durante o VI Congresso Mundial de Bio ticaln http www bioeticaefecrista med br textos entrevista 20daniel 20serrao pdf acessado em 27 02 2007 94 Algumas incertezas pairam sobre a express o e o respectivo tratamento da vida e da dignidade do embri o humano pr implantat rio se existiria um direito vida e se este implicaria de fato num direito de nascer ou ainda se este poderia ser relativizado perante um eventual conflito CHAVES aponta a diferen a entre prote o da vida humana e direito vida afirmando que o regime de prote o deve ser absoluto indep
73. do Pacto de S o Jos da Costa Rica do qual o Brasil signat rio e aduz que Art 4 Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida Esse direito deve ser protegido pela lei e em geral desde o momento da concep o Ningu m pode ser privado da vida arbitrariamente N o h na vis o da ministra que se falar em arb trio porque se trata de subst ncia humana que se prop e seja utilizada para a dignifica o da vida daqueles que se podem ver tratados com os procedimentos a que podem dar ensejo as pesquisas feitas Ora para a ministra n o h arb trio nenhum na estipula o do prazo de 03 anos feita pelo legislador e entendida por ela como um marco ap s o qual a viabilidade do procedimento implantat rio da c lula tronco embrion ria torna se pequena prossegue afirmando que ap s o per odo de tr s anos a chance de o embri o se viabilizar baixa A ministra n o levou em considera o os j nascidos fruto de congelamento de at 13 anos como j citado neste trabalho tampouco a condi o humana do embri o humano do ser humano que se encontra nos primeiros est gios de desenvolvimento definindo o como subst ncia humana A an lise deste voto deixa evidente que para a ministra o embri o humano n o merece qualquer amparo jur dico e que o seu aproveitamento em tratamento voltado recupera o da sa de n o agridem a dignidade humana valoriza a pois o destino de tais embri es n o se
74. e batem porta do Judici rio em busca de uma solu o 7 Ibidem p 17 8 FACHIN Luiz Edson Luces y sombras en el di logo entre el derecho y la medicina Texto in dito policopiado em espanhol FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira 1986 p 260 15 cedi o que o Direito n o tem como fornecer respostas a todas as quest es colocadas pelos avan os biotecnol gicos sem passar por campos mais espec ficos como o da Biologia da Medicina e da Bio tica em busca de conhecimento e de fundamenta o para que as suas interven es n o representem um freio absoluto liberdade de express o da atividade cient fica reconhecida de forma perempt ria no artigo 5 da CRFB 88 mas sim limita es necess rias prote o da vida humana em todos os seus est gios de desenvolvimento Sabe se que a ci ncia um processo e que como tal algo mut vel incompleto e inacabado N o existe um conceito de ci ncia como se pudesse partir de algo evidente e inquestion vel para tamb m chegar a algo evidente e inquestion vel mas fazer ci ncia depende da nossa concep o da realidade de um conjunto de atitudes e atividades racionais que devem ser submetidas a constantes revis es e reavalia es Neste sentido a limita o s pesquisas cient ficas n o deve ficar reduzida consci ncia pessoal de cada cientista tampouco adstrita d
75. e psicol gicas e a legitimidade do anseio de super la CONSIDERANDO que o avan o do conhecimento cient fico j permite solucionar v rios dos casos de infertilidade humana CONSIDERANDO que as t cnicas de Reprodu o Assistida t m possibilitado a procria o em diversas circunst ncias em que isto n o era poss vel pelos procedimentos tradicionais CONSIDERANDO a necessidade de harmonizar o uso destas t cnicas com os princ pios da tica m dica CONSIDERANDO finalmente o que ficou decidido na Sess o Plen ria do Conselho Federal de Medicina realizada em 11 de novembro de 1992 RESOLVE Art 1 Adotar as NORMAS TICAS PARA A UTILIZA O DAS T CNICAS DE REPRODU O ASSISTIDA anexas presente Resolu o como dispositivo deontol gico a ser seguido pelos m dicos Art 2 Esta Resolu o entra em vigor na data da sua publica o S o Paulo SP 11 de novembro de 1992 IVAN DE ARA JO MOURA F Presidente HERCULES SIDNEI PIRES LIBERAL Secret rio Geral Publicada no D O U dia 19 11 92 Se o I P gina 16053 NORMAS TICAS PARA A UTILIZA O DAS T CNICAS DE REPRODU O ASSISTIDA I PRINC PIOS GERAIS 1 As t cnicas de Reprodu o Assistida RA t m o papel de auxiliar na resolu o dos problemas de infertilidade humana facilitando o processo de procria o quando outras terap uticas tenham sido ineficazes ou ineficientes para a solu o da situa o atual de infertilidade 2 As
76. efetuar e garantir a qualidade do processo de sele o de candidato a s doa o de c lulas e tecidos germinativos b obter Consentimento Livre e Esclarecido conforme modelo padronizado pelo BCTG de acordo com a legisla o vigente c orientar viabilizar e proceder coleta quando necess rio d avaliar e processar as c lulas ou tecidos recebidos ou coletados e responsabilizar se pela realiza o dos exames laboratoriais necess rios identifica o de poss veis contra indica es e condi es especiais necess rias ao seu emprego f garantir a qualidade do processo de conserva o dos tecidos e c lulas que estejam sob a sua responsabilidade g liberar o material preservado para a sua utiliza o conforme a legisla o vigente h fornecer todas as informa es necess rias a respeito da amostra a ser utilizada respeitando o sigilo cabendo ao m dico do a paciente a responsabilidade pela sua utiliza o 1 manter arquivo pr prio com dados sobre o a doador a os respectivos documentos de autoriza o de doa o as amostras doadas as amostras processadas as amostras armazenadas as amostras descartadas e o motivo do descarte as amostras liberadas para uso terap utico reprodutivo respeitada a legisla o vigente dados do a s receptore a s e o resultado do procedimento j enviar preferencialmente por meio eletr nico um relat rio semestral com os dados quantitativos de produ o do BCTG ao
77. em pesquisas e experimentos cient ficos A Baronesa de Warnock entretanto declarou na abertura do VI Congresso Nacional de Bio tica realizado em Bras lia nos dias 30 de outubro a 03 de novembro de 2002 que o termo pr embri o foi introduzido por ela por influ ncia e press o da comunidade cient fica sendo este um conceito errado e que o mesmo devia ser abandonado pois havia sido proposto por ela para aprovar o aborto at os 14 dias de vida do embri o humano Mais tarde v rios membros do comit Warnock chegaram a esta mesma conclus o ao anu rem que o termo surgiu de um ponto de vista extra cient fico En primer lugar varios miembros del propio Comit Warnock reconocieron m s tarde este hecho As la embri loga A MacLaren admiti honestamente que fue ella precisamente quien introdujo el t rmino pre embri n y que lo hizo por influjo de cierta presi n ajena a la comunidad cient fica y sabiendo como reconoci D Davies miembro tambi n del mismo Comit que estaba manipulando las palabras para polarizar una discusi n tica Huelga todo comentario Pero el resultado final de ese subterfugio fue el reconocimiento legal en no pocos pa ses de la experimentaci n sobre embriones As se escribe la historia y es lo mismo que ahora desean hacer algunos a prop sito de la clonaci n con fines terap uticos quieren que la historia se repita Pero sigamos con otros testimonios Una voz importante e
78. embri es invi veis estes n o Carlos de Carvalho M dico doutor em Ci ncias Biol gicas Patr cia Helena Pranke Farmac utica professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e presidente do Instituto de Pesquisa com C lula Tronco Stevens Kastrup Rehen Neurocientista Presidente da Sociedade Brasileira de Neuroci ncias e Comportamento Ricardo Ribeiro dos Santos M dico pesquisador da Funda o Oswaldo Cruz Estuda terapia de c lulas tronco para doen as degenerativas D bora Diniz Antrop loga diretora executiva da ONG Instituto de Bio tica Direitos Humanos e G nero Anis J lio C sar Voltarelli Professor titular do Departamento de Cl nica M dica da Universidade de S o Paulo USP e coordenador da Divis o de Imunologia Cl nica Mois s Goldbaum M dico professor do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de S o Paulo Atua na rea de sa de coletiva com nfase em epidemiologia e desigualdades sociais L cia Braga Neurocientista presidente e diretora executiva da rede Sarah de hospitais e foi convidada para o evento por meio da Presid ncia da Rep blica As autoridades cient ficas contra as pesquisas com c lulas trono embrion rias foram Rog rio Pazetti Pesquisador Bi logo por forma o trabalha na rea de cirurgia tor cica experimental para o tratamento de enfisema pulmonar e isquemia Alice Teixeira Ferreira M dica veterin ria pesquisadora e professora de biof sica da Universida
79. emo es ter esperan as e expectativas experimentar decep es e frustra es Uma vez que uma criatura pode ser morta de maneira indolor mesmo depois de ter adquirido a capacidade de senti la o que est nas bases do interesses de uma criatura querer continuar a viver s o essas capacidades mais complexas e n o a capacidade de sentir dor N o se sabe quando essas capacidades mais complexas come am a desenvolver se no ser humano em sua forma primitiva incipiente ou indefinida Mas parece muito improv vel que se desenvolvam no feto humano antes da matura o cortical por volta da trig sima semana de idade gestacional 100 BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 71 45 Fato que n o se pode confundir cis o com totipotencialidade A primeira um acidente uma anomalia a segunda uma propriedade das c lulas embrion rias nos seus primeiros est gios Assim n o correta a afirma o de que todo zigoto pode cindir se em dois g meos em raz o da totipotencialidade de suas c lulas porque a totipotencialidade n o a causa da cis o seria confundir um acidente com uma propriedade geral Ainda asseveram os adeptos da teoria subscrita que se a vida tem o seu t rmino estabelecido pelo fim das atividades do sistema nervoso central a vida teria seu in cio apenas quando este se formasse ou pelo menos come asse a se formar o que ocorr
80. empresa respons vel Art 23 As multas previstas nesta Lei ser o aplicadas pelos rg os e entidades de registro e fiscaliza o dos Minist rios da Agricultura Pecu ria e Abastecimento da Sa de do Meio Ambiente e da Secretaria Especial de Aq icultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica referidos no art 16 desta Lei de acordo com suas respectivas compet ncias 1 Os recursos arrecadados com a aplica o de multas ser o destinados aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei que aplicarem a multa 2 Os rg os e entidades fiscalizadores da administra o p blica federal poder o celebrar conv nios com os Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de servi os relacionados atividade de fiscaliza o prevista nesta Lei e poder o repassar lhes parcela da receita obtida com a aplica o de multas 3 A autoridade fiscalizadora encaminhar c pia do auto de infra o CTNBio 4 Quando a infra o constituir crime ou contraven o ou les o Fazenda P blica ou ao consumidor a autoridade fiscalizadora representar junto ao rg o competente para apura o das responsabilidades administrativa e penal CAP TULO VIII Dos Crimes e das Penas Art 24 Utilizar embri o humano em desacordo com o que disp e o art 5 desta Lei Pena deten o de 1 um a 3 tr s anos e multa Art 25 Praticar engenharia gen tica em c lula germinal
81. es determinantes dos caracteres heredit rios transmiss veis descend ncia V mol culas de ADN ARN recombinante as mol culas manipuladas fora das c lulas vivas mediante a modifica o de segmentos de ADN ARN natural ou sint tico e que possam multiplicar se em uma c lula viva ou ainda as mol culas de ADN ARN resultantes dessa multiplica o consideram se tamb m os segmentos de ADN ARN sint ticos equivalentes aos de ADN ARN natural VI engenharia gen tica atividade de produ o e manipula o de mol culas de ADN ARN recombinante VII organismo geneticamente modificado OGM organismo cujo material gen tico ADN ARN tenha sido modificado por qualquer t cnica de engenharia gen tica 166 VIII derivado de OGM produto obtido de OGM e que n o possua capacidade aut noma de replica o ou que n o contenha forma vi vel de OGM IX c lula germinal humana c lula m e respons vel pela forma o de gametas presentes nas gl ndulas sexuais femininas e masculinas e suas descendentes diretas em qualquer grau de ploidia X fertiliza o in vitro a fus o dos gametas realizada por qualquer t cnica de fecunda o extracorp rea XI clonagem processo de reprodu o assexuada produzida artificialmente baseada em um nico patrim nio gen tico com ou sem utiliza o de t cnicas de engenharia gen tica XII c lulas tronco embrion rias c lulas de embri o que apresentam a capacidade de se transforma
82. es em equipamentos espec ficos a Caso o armazenamento seja efetuado em congelador acionado por energia el trica ou que fa a uso de nitrog nio com temperatura igual ou inferior a 135 C negativos a rea de armazenamento deve contar com controle de temperatura ambiental b Caso o armazenamento das c lulas ou tecidos seja efetuado em tanques de nitrog nio l quido ou haja um sistema de seguran a com nitrog nio l quido para congelador com temperatura igual ou inferior a 135 C negativos a rea de armazenamento deve possuir 190 D visualiza o externa do seu interior ID sistema de climatiza o que mantenha a press o negativa em rela o aos ambientes adjacentes e sistema exclusivo de exaust o mec nica externa para dilui o dos tra os residuais de nitrog nio que mantenha uma vaz o m nima de ar total de 75 m3 h m2 Este sistema deve prover a exaust o for ada de todo o ar da sala com descarga para o exterior As grelhas de exaust o devem ser instaladas pr ximas ao piso O ar de reposi o deve ser proveniente dos ambientes vizinhos ou suprido por insufla o de ar exterior com filtragem m nima com filtro classe G1 9 4 6 Laborat rio de Fertiliza o in vitro ambiente destinado ao processamento de o citos espermatoz ides de coletas alternativas tecidos ovarianos e testiculares e pr embri es e a execu o das t cnicas de fertiliza o in vitro podendo ser utilizado para o processamento do sem n c
83. fatos vitais e das interven es sobre a vida do homem luz da totalidade de seus valores oportuna a utiliza o de uma premissa exemplificativa antes de adentrar se s t cnicas e teorias que buscam dar origem a vida e estabelecer o seu in cio descrita por Elio 133 Sgreccia N o far amos uma boa e leg tima leitura de uma obra de arte de um quadro de Rafael por exemplo se nos limit ssemos a falar do tipo de tela que usou da composi o qu mica das cores de quando o pintou e de quanto recebeu pelo pagamento preciso perguntar o que ele quis expressar com tudo isso e como o conseguiu e por que afinal o trabalho uma obra de arte criativa e n o apenas gr fica 3l BARCHIFONTAINE Christian Paul de Bio tica e Reprodu o Medicamente Assistida In PESSINI L o BARCHIFONTAINE Christian Paul de coord Fundamentos da Bio tica S o Paulo Paulus 1996 p 164 176 32 SGRECCIA Elio Manual de Bio tica I Fundamentos e tica Biom dica S o Paulo Edi es Loyola 1996 p 95 3 Ibidem p 95 27 3 O IN CIO DA VIDA HUMANA Ressalte se que apesar da necessidade da an lise das diversas teorias biol gicas que permeiam o in cio da vida de suma import ncia para a sua compreens o o enfoque maior deste estudo n o simplesmente situar o onde o como e o porqu se inicia o ciclo da vida mas o seu valor e sob quais circunst ncias est o sendo analisados Os crit rios para dete
84. fragmentos ou cromossomos vinte e tr s pares no ser humano no n cleo de cada c lula exceto nas hem cias e nas mitoc ndrias A ele s o atribu das v rias fun es tais como a dentro de cada esp cie os indiv duos s o diferentes em fun o das peculiaridades de cada DNA permitindo se a individua o ou singularidade de cada ser e c forma a base molecular da evolu o O genoma humano formado no exato momento da concep o 44 Finalmente o ser gerado independentemente do seu est gio de desenvolvimento constitui uma verdadeira unidade e n o um simples aglomerado porque o segredo da unidade individual est na rela o das partes com o todo ou seja na organiza o dessas partes com um todo 3 3 3 Teoria do Pr Embri o Teoria do Pr Embri o Esta teoria prega que a vida tem in cio a partir dos 14 dias ap s a fecunda o quando ocorre a completude de alguns processos biol gicos no embri o como por exemplo a organiza o do sistema nervoso central O principal argumento desta teoria que o zigoto humano at os 14 dias se n o implantado ou congelado morre porque n o consegue evoluir para a gastrula o e isso seria mais uma justificativa para coisific lo Tal argumento nos conduz possibilidade da gera o de g meos univitelinos resultantes da clivagem de um nico ovo fecundado e pode ocorrer nas primeiras mitoses subdivis es do zigoto Na verdade a clivagem uma anomalia
85. gio de 08 blast meros as rela es intercelulares diferenciam se enquanto a segmenta o prossegue o que resulta no aparecimento vis vel da bl stula A bl stula ou blastocisto caracterizada pela forma o de uma cavidade e concomitante sua chegada cavidade uterina A zona pel cida que era do vulo por volta do 5 dia degenera se e desaparece liberando a bl stula que come a a crescer iniciando a fase da gastrula o momento no qual se acentuam o crescimento do ovo e as trocas metab licas com o meio os fluidos e as secre es da cavidade uterina consertar a gastrula o come a no fim da 2 semana Ainda na fase denominada de gastrula o as c lulas acumuladas num p lo embrion rio n embrion rio a partir do qual originar o o concepto e as ves culas amni tica vitelina e alantoidiana as outras que circundam a blastocele ou cavidade constituem a 48 MOORE Na primeira semana do desenvolvimento temos o que chamamos de clivagem que o processo que ocorre medida que o zigoto progride pela trompa uterina e vai sofrendo divis es mit ticas p 25 Ibidem p 25 5 Ibidem p 25 Ibidem p 51 52 e REZENDE Jorge de Obstetr cia Rio de Janeiro Ed Guanabara Koogan 1995 p 28 31 superf cie de trocas nutritivas o trofoblasto que est na origem dos anexos embrion rios entre os quais a placenta O embri o no decorrer destes processos migrava na trompa uterina desenvolvendo
86. homem no seio da fam lia e que somente o pater fam lias ou sui iuris possu a Tais requisitos apresentam se como atributos espec ficos a cada setor das rela es da vida do homem romano o que lhe facultava em maior 24 188 ou menor grau o exerc cio de uma pretens o da vida O Direito Romano sofreu influ ncia decisiva do Cristianismo quando num primeiro momento cuidou se de decidir sobre duas interpreta es antag nicas da identidade de Jesus a que o apresentava como possuidor de uma natureza exclusivamente divina e aquela segundo a qual Jesus fora efetivamente gerado pelo Pai n o tendo portanto uma natureza consubstancial a este Diante disto foi estabelecido pelos padres conciliares como dogma de P aa 2 189 f que Jesus apresentava uma dupla natureza humana e divina numa s pessoa J numa segunda fase os escritos de Bo cio influenciaram profundamente o pensamento medieval dando no o de pessoa sentido bastante diverso daquele estabelecido pelos padres conciliares afirmando que pessoa a pr pria subst ncia do homem n o sendo mais uma exterioridade como uma m scara de teatro Foi sobre a concep o medieval de pessoa no entanto que teve in cio a elabora o do princ pio da igualdade essencial de todo ser humano mesmo diante das ocorr ncias de diferen as individuais grupais de ordem biol gica ou cultural Essa igualdade de ess ncia de pessoa deu origem ao que chamamos
87. http www montfort org br index php secao imprensa amp subsecao brasil amp artigo brasil20050303 1 amp lang bra Acesso em 20 04 2008 114 tronco embrion rias Retornei recentemente ao Brasil ap s dois anos de trabalho junto a um renomado grupo de pesquisa em c lulas tronco no Canad Ao chegar deparei me com um clima de euforia incomum em rela o s promessas atribu das s c lulas tronco embrion rias Deu me profunda pena assistir ontem o notici rio e constatar que in meras fam lias e deficientes f sicos presentes na C mara durante a vota o da Lei de Biosseguran a est o mergulhados e iludidos com o euforismo sem fundamento e sem base cient fica que justifique o uso de c lulas tronco embrion rias humanas Como uma das pouqu ssimas pesquisadoras que estudam o potencial de c lulas tronco no tratamento de doen as neurodegenerativas no Brasil acredito fortemente no potencial de c lulas tronco maduras tendo obtido evid ncias de que estas c lulas s o de fato as mais promissoras as nicas at hoje empregadas em terapias j em fase cl nica As c lulas tronco derivadas do embri o at hoje geraram tumores e s o rejeitadas pelo organismo transplantado O lobby feito por um pequeno grupo confunde claramente as pessoas leigas no assunto isto a grande maioria presente durante a vota o de ontem em plen rio Basta citar a frase da Sra Ana Cavalcanti J sabemos que a utiliza o em pacientes auto imunes
88. humana No s lo podemos ver bajo el microscopio unirse el espermio con el ovocito sino que hoy d a conocemos el genoma de cada uno de ellos y sabemos que fundiendo sus mol culas de DNA dan lugar a un nuevo ser el embri n cuyo genoma a su vez es propio y diferente del padre y de la madre All ha nacido hoy ya la hemos visto nacer bajo nuestra vista una nueva vida Y esta certeza biol gica que no antropol gica ni teol gica me permite a m y a los que me quieran seguir condenar el aborto en cualquier momento que tenga lugar y sin limitaci n de tiempo Y adem s es un argumento que sirve lo mismo a creyentes que a agn sticos La raz n cient fica desmiente pues el subterfugio del pre embri n Ainda temos como argumentos do signo pr embri o o fato de a morte poder ser estabelecida com o fim das atividades cerebrais quando h a possibilidade de a morte ser decretada quando o cora o ainda bate a chamada morte encef lica por isso alguns autores como Lu s Roberto Barroso partilham da opini o de que a vida tem o seu in cio marcado pela forma o ou pelo in cio da forma o do sistema nervoso central j que a morte decretada com o fim de suas atividades apontando ainda a possibilidade de se autorizar o procedimento de transplante de rg os ap s o diagn stico da morte encef lica como Justificativa para este entendimento Ora tal afirma o n o se confunde com o
89. humana zigoto humano ou embri o humano Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos e multa Art 26 Realizar clonagem humana Pena reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa Art 27 Liberar ou descartar OGM no meio ambiente em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos rg os e entidades de registro e fiscaliza o Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos e multa 1 VETADO 2 Agrava se a pena I de 1 6 um sexto a 1 3 um ter o se resultar dano propriedade alheia II de 1 3 um ter o at a metade se resultar dano ao meio ambiente 163 HI da metade at 2 3 dois ter os se resultar les o corporal de natureza grave em outrem IV de 2 3 dois ter os at o dobro se resultar a morte de outrem Art 28 Utilizar comercializar registrar patentear e licenciar tecnologias gen ticas de restri o do uso Pena reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa Art 29 Produzir armazenar transportar comercializar importar ou exportar OGM ou seus derivados sem autoriza o ou em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos rg os e entidades de registro e fiscaliza o Pena reclus o de 1 um a 2 dois anos e multa CAP TULO IX Disposi es Finais e Transit rias Art 30 Os OGM que tenham obtido decis o t cnica da CTNBio favor vel a sua libera o comercial at a entrada em vigor desta Lei poder
90. humano pr implantat rio H ainda de se expor cr tica ao disposto no artigo 2 do C digo Civil quando reconhece direitos aos nascituros desde a concep o direitos estes em sua maioria de natureza patrimonial deixando evidente a sua real exist ncia tratando se da prote o de seus bens mas desprotegendo a ele pr prio privando o dos direitos inerentes personalidade o que denota a manuten o patrimonialista do C digo Civil Entendemos no entanto por todo o exposto que o embri o pr implantat rio deve ser protegido pelo direito independentemente de estender se a este o conceito de nascituro existente hoje no C digo Civil por m compartilha se do entendimento de que se para o embri o humano pr implantat rio gozar de prote o e tutela jur dica for preciso encaix lo VASCONCELOS Cristiane Beuren A Prote o Jur dica do Ser Humano In Vitro na Era da Biotecnologia S o Paulo Editora Atlas 2006 p 72 73 310 FRAN A Rubens Limongi Institui es de Direito Civil S o Paulo Ed Saraiva 1988 p 50 311 Nesse sentido ALMEIDA Silmara Chinelato Bio tica e Dano Pr Natal In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 305 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 57 BARBOZA Heloisa Helena A Filia o em face da insemina o artificial e da fertiliza o in vitro Rio de Janeiro Ed Renov
91. medida em que tem deveres e direitos ao passo que separada deles n o tem qualquer exist ncia sendo pessoa um conceito da jurisprud ncia da an lise das normas jur dicas 6 Tbidem p 75 19 DEL RIO Jose Manuel Derecho de la Persona Ed Tecnos p 37 138 PASSARELLI Francesco Santoro Dottrine Generali del Diritto Civile Nona Edizione Napoli Casa Editrice Dott Eugenio Jovene 1989 p 23 1 PINTO Carlos Alberto da Mota Teoria Geral do Direito Civil 3 Ed Coimbra Coimbra Ed Ltda 1992 p 84 209 KELSEN Hans Teoria Geral do Direito e do Estado S o Paulo Ed Martins Fontes Universidade de Bras lia 1990 cap tulo IX pessoa p 97 98 16 LOPES separa o conceito jur dico de pessoa em duas posi es formal que compreende o centro ao qual o ordenamento jur dico imputa atos ou fatos aptos a levar a uma aquisi o de direitos ou a uma assun o de obriga es e a material nsita ao homem e por extens o pessoa por nascer Por meio de tal concep o afirma que o Direito s reconhece a pessoa jur dica pois a pessoa natural uma no o separ vel do conceito de pessoa no Direito e por isso tratando se de uma constru o jur dico normativa o conceito de pessoa n o se traduz a partir do homem BIGOTTE CHOR O por sua vez afirma que a condi o de pessoa comporta for osamente uma dimens o jur dica ou seja quem pessoa ontologicamente falando tamb m por isso pessoa em sen
92. n o aproveitados no respectivo procedimento n o h como excluir da discuss o o que deve ser feito com os embri es excedentes porque sem eles n o haveria tal impasse S est o congelados embri es excedentes e vi veis j que embri es invi veis sequer s o congelados segundo a Sociedade Brasileira Reprodu o Assistida Estes embri es perderam qualquer capacidade biol gica de gerar uma vida n o ser o congelados e nem poderiam evidentemente ser utilizados para qualquer pesquisa com c lulas tronco embrion rias Estabelece o ministro diferencia o de v nculo de proximidade f sica psicol gica e amorosa com o zigoto que ele chama de convencional porque fruto de reprodu o natural com o zigoto oriundo de uma reprodu o medicamente assistida deixando evidente que desconhece todo o investimento pessoal e financeiro envolvimento e expectativa que abarcam o procedimento de reprodu o assistida j que o casal que recorre tais m todos almeja um filho mesmo que este tenha o seu in cio num tubo de ensaio ou placa de Petri Jamais este embri o seria identificado por seus genitores como alguma coisa viva 3245 mas estranha que tivesse sido transplantada para o seu corpo porque ser gerado de forma medicamente assistida n o implica aus ncia de amor 324 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 IOrelator pdf Acessado em 08 03 2008 112 Aduz o relator
93. ncia Sanit ria ANVISA no prazo m ximo de 18 dezoito meses a contar da publica o desta Portaria expe a norma para procedimentos de coleta processamento teste armazenamento transporte controle de qualidade e uso de c lulas tronco embrion rias humanas para fins de pesquisa e terapia conforme o disposto no art 65 do Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 Art 5 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica o SARAIVA FELIPE 182 RESOLU O DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 33 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2006 Aprova o Regulamento t cnico para o funcionamento dos bancos de c lulas e tecidos germinativos A Diretoria Colegiada da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria no uso da atribui o que lhe confere o art 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3 029 de 16 de abril de 1999 c c com o art 111 inciso I al nea b 1 do Regimento Interno aprovado pela Portaria n 593 de 25 de agosto de 2000 republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000 em reuni o realizada em 6 de fevereiro de 2006 considerando a compet ncia atribu da a esta Ag ncia a teor do art 80 lo VIII da Lei n 9 782 de 26 de janeiro de 1999 considerando a necessidade de garantir padr es t cnicos e de qualidade em todo o processo de obten o transporte processamento armazenamento libera o distribui o registro e utiliza o de c lulas e tecidos germinativos com fins terap
94. o devem ser considerados mais ou menos pessoa em raz o de suas fases de desenvolvimento j que o fim certo e esperado o mesmo a forma o de um ser humano Como vimos anteriormente o direito vida e a dignidade da pessoa humana est o entre os diretos fundamentais contidos em nossa Carta Magna e s o princ pios basilares para o efetivo Estado Democr tico de Direito vigente em nosso pa s N o obstante a democracia substancial o Estado de Direito dotado de garantias efetivas tanto liberais quanto sociais e falar em termos de garantias efetivas no plano democr tico fazer respeitar a vida humana o que n o significa necessariamente a vontade da maioria Dessa forma deve se fazer uma reflex o quanto coisifica o dos embri es pois n o merecem tal tratamento apenas por serem estranhos ao modelo cl ssico vigente em nosso ordenamento jur dico que reconhece apenas os concebidos no ventre materno e em vias de se tornarem pessoas ao nascerem com vida como nascituros e os seres humanos ainda n o concebidos como prole eventual Acredita se ent o que a solu o mais adequada para a prote o do embri o est no projeto de Lei n 6960 2002 que prop e altera o do artigo 2 do C digo de Processo Civil P trio nos seguintes termos Art 2 A personalidade civil da pessoa come a do nascimento 124 com vida mas a lei p e a salvo desde a concep o os direitos do embri o e os do nascitu
95. o do Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia II as classes de risco dos OGM II os n veis de biosseguran a a serem aplicados aos OGM e seus derivados observada a classe de risco do OGM Par grafo nico At a defini o das classes de risco dos OGM pela CTNBio ser observada para efeito de classifica o a tabela do Anexo deste Decreto Art 87 A Secretaria Executiva do CNBS submeter no prazo de noventa dias proposta de regimento interno ao colegiado Art 88 Os OGM que tenham obtido decis o t cnica da CTNBio favor vel a sua libera o comercial at o dia 28 de mar o de 2005 poder o ser registrados e comercializados observada a Resolu o CNBS n 1 de 27 de maio de 2005 Art 89 As institui es que desenvolvam atividades reguladas por este Decreto dever o adequar se s suas disposi es no prazo de cento e vinte dias contado da sua publica o Art 90 N o se aplica aos OGM e seus derivados o disposto na Lei n 7 802 de 11 de julho de 1989 exceto para os casos em que eles sejam desenvolvidos para servir de mat ria prima para a produ o de agrot xicos Art 91 Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM e seus derivados dever o conter informa o nesse sentido em seus r tulos na forma de decreto espec fico Art 92 A CTNBio promover a revis o e se necess rio a adequa o dos CQB dos c
96. o para descartar as amostras que n o atenderem aos crit rios para armazenamento pelo BCTG ou seu uso posterior 194 b autoriza o para descartar as amostras exceto pr embri es segundo condi es pr estabelecidas pelo doador em caso de doa o para uso pr prio c autoriza o para a coleta de sangue do a doador a para a realiza o dos testes obrigat rios pela legisla o e outros descritos pelo BCTG d autoriza o para transferir os dados sobre a amostra e sobre o a doador a para servi os que ir o utilizar a amostra garantido o anonimato e autoriza o para transferir fisicamente a amostra para o servi o que ir utiliz la sendo garantido o anonimato f manifestar a vontade de doar ou n o o material para projetos de pesquisa que tenham sido previamente aprovados por Comit de Etica em Pesquisa 12 Sele o do a doador a 12 1 S o candidato a s doa o de c lulas e tecidos germinativos para uso terap utico em terceiros indiv duos que satisfa am pelo menos as seguintes condi es 12 1 1 Gerais a maioridade civil b concordar em realizar uma avalia o m dico laboratorial c concordar em assinar o Consentimento Livre e Esclarecido d se doador de s men concordar em realizar os testes para doen as infecto contagiosas conforme item 12 1 3 durante a triagem do doador e repeti lo num prazo nunca inferior a seis meses ap s a ltima coleta para a libera o da amost
97. o que denota a necessidade de o sistema jur dico rever os valores postos em seu n cleo Inicialmente o C digo Civil tinha o seu n cleo na no o de patrim nio visto que o C digo Civil de 1916 foi elaborado no intuito de corresponder s aspira es de uma determinada classe social a burguesia interessada em preservar a excel ncia do regime capitalista e de produ o visando prote o de suas riquezas conforme as suas vontades O C digo Civil de 1916 visava a regular as rela es privadas tendo sido projetado para dar resposta a todos os problemas inerentes aos particulares incluindo os limites atividade estatal impedindo as interfer ncias do Estado visto no momento como um inimigo do indiv duo isoladamente considerado Dessa maneira o C digo Civil era o centro do sistema de Direito Civil por m esta condi o foi abolida com a multiplica o da produ o de legisla o especial e interven o estatal quando o centro das rela es de Direito Privado deixou de ser o C digo Civil x e 249 P EA og DREO 250 E passando Constitui o 2 a partir de uma vis o unit ria e hier rquica do sistema 246 FACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 p 77 27 MORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999
98. o respondia s necessidades de uma sociedade complexa din mica e em constante muta o evolutiva n o refletindo os anseios por uma nova disciplina jur dica neste contexto que surge o novo c digo civil fruto dos estudos de uma Comiss o Revisora criada em 1969 e presidida pelo jusfil sofo Miguel Reale que adotou como diretrizes de trabalho a preservar sempre que poss vel o C digo de 1916 b n o se limitar a mera revis o deste c aproveitar os trabalhos at ent o elaborados d unificar o Direito das Obriga es e n o o Direito Privado e dar nova estrutura ao C digo f somente inserir no C digo mat rias j consolidadas ou com elevado grau de relev ncia cr tica dotadas de plaus vel certeza e seguran a g priorizar princ pios essenciais e valores fundamentais da pessoa humana 2 FACHIN op cit p 81 100 C digo Civil Brasileiro disp e em seu artigo 2 que a personalidade civil da pessoa come a do nascimento com vida colocando a salvo desde a concep o os direitos do nascituro Com isto o artigo 2 do C digo Civil P trio pretende afirmar que antes do nascimento com vida inexiste personalidade jur dica por m assegura prote o aos direitos do nascituro ainda que este n o esteja dotado de personalidade jur dica Quanto aos embri es in vitro no Projeto de Lei n 1184 2003 que disp e sobre a Reprodu o Assistida versa no par grafo 2 do artigo 13 que Os embri es originados in v
99. o sexual 30 de causa feminina Dist rbios hormonais que impe am ou dificultem o crescimento e a libera o do vulo ovula o s ndrome de ov rios policisticos que comprometem a ovula o endometriose Endometriose uma doen a que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presen a de endom trio em locais fora do tero Endom trio a camada interna do tero que renovada mensalmente pela menstrua o ligadura das trompas muco cervical que impede a passagem dos espermatoz ides 30 s o de causa feminina e masculina e 10 de causas indeterminadas Em 30 dos casos ambos os membros do casal tem problemas 19 KLEVENHUSEN Renata Braga DNA An lise Biojur dica da Identidade Humana In BARBOZA Heloisa Helena BARRETO Vicente de Paulo Orgs Temas de Biodireito e Bio tica Rio de Janeiro e S o Paulo Renovar 2000 p 266 O teste de DNA e do cromossomo das c lulas do embri o pode detectar hoje doen as como S ndrome de Down Hemofilia Fibrose C stica Distrofia Muscular Doen a de Huntington e S ndrome do Cromossomo X fr gil 39 sexo ou qualquer outra caracter stica biol gica do futuro filho exceto quando se trate de evitar doen as ligadas ao sexo do filho que venha a nascer Desta maneira a Reprodu o Medicamente Assistida deve ser utilizada como ltimo recurso para aqueles que desejam ter filhos e n o como primeira alternativa sem antes terem se esgotado outras possibi
100. ontol gico partindo da premissa de que o dever ser jur dico ap ia se no ser do embri o humano tal como o revela a ci ncia biol gica ao passo que demonstra com crescente precis o que o organismo embrion rio desde a concep o um indiv duo da esp cie humana com identidade gen tica pr pria Partindo se da l gica do realismo personalista todos os indiv duos humanos s o pessoas remontando a condi o pessoal origem biol gica do seu corpo j que todos n s temos a mesma origem iniciando como zigoto sendo concebido dentro ou fora do tero feminino Prevalecendo o entendimento de que o conceito de pessoa no ordenamento jur dico equivale a todo ser humano assim se expressa o entendimento de que o conceito jur dico de pessoa est contido no conceito ontol gico sendo por esta raz o todas as pessoas sujeitos de rela es de justi a Dessa forma enquanto tal todo ser humano possui personalidade jur dica ou seja todos os homens t m em tese a mesma personalidade que em sentido jur dico refere se aptid o reconhecida pela lei de tornar se sujeito de direitos e deveres 23 CHOR O M rio Em lio Bigotte Concep o Realista da Personalidade Jur dica e Estatuto do Nascituro In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 279 244 Ibidem p 282 86 Segundo Teixeira de Freitas todo homem pessoa e n o h homem sem a suscetibil
101. os mecanismos de funcionamento das Comiss es Internas de Biosseguran a CIBio no mbito de cada institui o que se dedique ao ensino pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico e produ o industrial que envolvam OGM ou seus derivados VI estabelecer requisitos relativos biosseguran a para autoriza o de funcionamento de laborat rio institui o ou empresa que desenvolver atividades relacionadas a OGM e seus derivados VII relacionar se com institui es voltadas para a biosseguran a de OGM e seus derivados em mbito nacional e internacional VIII autorizar cadastrar e acompanhar as atividades de pesquisa com OGM ou derivado de OGM nos termos da legisla o em vigor IX autorizar a importa o de OGM e seus derivados para atividade de pesquisa X prestar apoio t cnico consultivo e de assessoramento ao CNBS na formula o da PNB de OGM e seus derivados XI emitir Certificado de Qualidade em Biosseguran a CQB para o desenvolvimento de atividades com OGM e seus derivados em laborat rio institui o ou empresa e enviar c pia do processo aos rg os de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei XII emitir decis o t cnica caso a caso sobre a biosseguran a de OGM e seus derivados no mbito das atividades de pesquisa e de uso comercial de OGM e seus derivados inclusive a classifica o quanto ao grau de risco e n vel de biosseguran a exigido
102. ou de avalia o da biosseguran a de OGM e seus derivados o que engloba no mbito experimental a constru o o cultivo a manipula o o transporte a transfer ncia a importa o a exporta o o armazenamento a libera o no meio ambiente e o descarte de OGM e seus derivados 2 Para os fins desta Lei considera se atividade de uso comercial de OGM e seus derivados a que n o se enquadra como atividade de pesquisa e que trata do cultivo da produ o da manipula o do transporte da transfer ncia da comercializa o da importa o da exporta o do armazenamento do consumo da libera o e do descarte de OGM e seus derivados para fins comerciais Art 2 As atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados relacionados ao ensino com manipula o de organismos vivos pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico e produ o industrial ficam restritos ao mbito de entidades de direito p blico ou privado que ser o respons veis pela obedi ncia aos preceitos desta Lei e de sua regulamenta o bem como pelas eventuais consequ ncias ou efeitos advindos de seu descumprimento 1 Para os fins desta Lei consideram se atividades e projetos no mbito de entidade os conduzidos em instala es pr prias ou sob a responsabilidade administrativa t cnica ou cient fica da entidade 152 2 As atividades e projetos de que trata este artigo s o vedados a pessoas f sicas em atua o
103. p 59 60 22 KANT op cit p 68 69 273 SARLET op cit p 36 Se verdade que as formula es de Kant sobre a dignidade marcaram uma guinada decisiva no mbito do pensamento filos fico e passaram a influenciar profundamente tamb m a produ o jur dica tamb m certo que existiram importantes contrapontos dentre os quais cumpre destacar a no o desenvolvida por Hegel na sua Filosofia do Direito sustentando de certo modo a paretir de uma perspectiva escol stica tal qual encontrada em Tom s de Aquino que a dignidade constitui tamb m mas n o exclusivamente ao que nos parece uma qualidade a ser conquistada Hegel acabou por sustentar uma no o de dignidade centrada na id ia de eticidade inst ncia que sintetiza o concreto e o universal assim como o 93 A concep o Kantiana de dignidade da pessoa humana afasta qualquer esp cie de coisifica o e instrumentaliza o do ser humano de forma que a referida concep o rompida toda vez que o homem visto como meio para satisfazer um objeto interesse Kant refere expressamente que o Homem constitui um fim em si mesmo e n o pode servir como meio para uso arbitr rio desta ou daquela vontade ressaltando ainda que o ser humano n o poder jamais ser tratado como objeto isto como mero instrumento para realiza o dos fins alheios destacando que tal postulado n o exige que nunca se coloque algu m em situa o de desvantagem em prol de outrem mas sim
104. para preserva o de c lulas germinativas tecidos germinativos e pr embri es d Eletroejacula o t cnica de obten o do s men por meio de est mulo el trico com estimulador transretal na regi o da pr stata e ves culas seminais e Processamento do s men conjunto de t cnicas laboratoriais com fins de preparo pr vio a criopreserva o ou para sele o e separa o dos espermatoz ides em t cnicas de reprodu o humana assistida f Extra o testicular de espermatoz ides TESE do ingl s Testicular Sperm Extraction t cnica de obten o de espermatoz ides por bi psia testicular 186 g Fertiliza o in vitro convencional FIV t cnica de reprodu o humana assistida em que a fertiliza o do o cito pelo espermatoz ide ocorre de maneira espont nea em laborat rio h FIV com Inje o intracitoplasm tica do espermatoz ide ICSI do ingl s Intracytoplasmic Sperm Injection t cnica de reprodu o humana assistida onde a fertiliza o obtida por meio da inje o de um nico espermatoz ide no citoplasma do o cito utilizando se um micromanipulador 1 Micromanipula o conjunto de t cnicas de laborat rio para a manipula o de espermatoz ides o citos e pr embri es com a utiliza o de microsc pio ptico micropipetas ou microagulhas e micromanipulador C COMPET NCIAS 5 Aos bancos de c lulas e tecidos germinativos BCTG s o atribu das as seguintes compet ncias
105. pelo seu ulterior para formar um l men denominado canal notoc rdico O notoc rdico desenvolve se da seguinte maneiraS1 o assoalho do canal notoc rdico funde se com o endoderma embrion rio subjacente 2 come am a degenerar regi es desse ponto da fus o 3 aberturas surgem no assoalho do canal notoc rdico estabelecendo comunica o entre o seu l emen e o saco vitelino 4 cedo as aberturas confluem e o assoalho do canal notoc rdico desaparece 5 o renascente do processo notoc rdico constitui uma placa c ncava achatada chamada placa notoc rdica 6 iniciando se pela extremidade cef lica a placa notoc rdica tem as suas extremidades laterais dobradas sobre si para formar o notoc rdio e 7 o endoderma do embri o novamente se torna uma cont nua l mina situada ventralmente abaixo do notoc rdio Desenvolvimento do Tubo Neural medida que o notoc rdio se desenvolve o ectoderma embrion rio que o recobre e tamb m o mesoderma adjacente espessam se para constituir a placa neural O ectoderma dessa placa chamado neuroectoderma d origem ao sistema nervoso central princ pio a placa neural aparece cranianamente para a frente do n primitivo e dorsalmente em rela o ao processo notoc rdico e o mesoderma a este adjacente Durante o alongamento do processo notoc rdico a placa neural alarga se e eventualmente se estende em dire o craniana at a membrana orofar ngea Pelo 18 dia a placa neural invagina se ao longo de seu
106. perempt ria Assim indispens vel para a reflex o e compreens o dos temas expostos a descri o das diversas teorias que buscam explicar e fundamentar o in cio da vida humana em sua totalidade 72 5 A CATEGORIA JUR DICA DE PESSOA Para a compreens o do estabelecimento a partir do qual o ser humano gerado goza da prote o e tutela jur dica imprescind vel que se fa a uma an lise hist rica da categoria de pessoa 5 1 An lise Hist rica da Categoria Jur dica de Pessoa O conceito de pessoa humana adveio da id ia de reduzir os indiv duos ou grupos 179 EER humanos a uma categoria geral que a todos englobasse tendo a sua origem etimol gica no Direito Romano a partir do qual atravessou um significativo processo de transforma o ao longo da hist ria O voc bulo persona foi utilizado no Direito Romano tanto para significar o ser humano livre como os escravos e tamb m significava a m scara usada com megafone para ampliar a voz e ainda o sentido pr prio de rosto ou tamb m de m scara de teatro individualizadora de cada personagem tendo sido o conceito tomado pelo direito para designar os indiv duos em geral quando atuantes na esfera jur dica no entanto o referido termo posteriormente passou a designar t o somente as pessoas livres excluindo os escravos desta designa o pois os mesmos eram considerados res ou seja coisa e portanto objeto de direitos Par
107. que deve ser observada sob o aspecto do todo que uno e n o da unidade pura De forma que se pode ter um indiv duo composto que constitua verdadeira unidade Assim exemplifica se com uma c lula que composta por mol culas que por sua vez s o compostas por tomos por m essas entidades compostas constituem indiv duos unidades que s o um todo O C digo Gen tico de uma pessoa composto pela jun o do material gen tico de seus genitores 23 cromossomos masculinos e 23 cromossomos femininos e n o deixa de ser nico em raz o de sua composi o 3 Totipotentes s o c lulas capazes de diferenciarem se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano incluindo a placenta e anexos embrion rios As c lulas totipotentes s o encontradas nos embri es nas primeiras fases de divis o isto quando o embri o tem at 16 32 c lulas que corresponde a 3 ou 4 dias de vida Unipotentes s o c lulas que diferenciam se em um nico tecido In http www ghente org temas celulas tronco index htm BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 20 Ibidem p 24 Ibidem p 25 CHUT Marcos Andr Genoma Humano Rio de Janeiro Editora Juris Poesis 2007 p25 26 Segundo o autor o DNA uma mol cula ou conjunto de mol culas que cont m toda a informa o gen tica do ser vivo e encontra se distribu do em diversos
108. que o que est em debate bem mais que a natureza da concep o ou do biol gico in cio do homo sapiens Mais do que precisa conceitua o jur dica de pessoa humana da procria o respons vel e dos valores constitucionais da sa de e da liberdade de express o cient fica Tudo isso muito muito mesmo por m ainda n o tudo tamb m A 325 preciso p r como alvo da nossa investiga o a natureza mesma da maternidade grifo original Atualmente a maternidade tem duas possibilidades por meio da reprodu o natural a qual pressup e rela o sexual e a reprodu o assistida pela qual viabilizada a concep o fora do corpo feminino Estas t cnicas ou m todos de reprodu o foram disponibilizados com o objetivo de proporcionar a pretensa maternidade paternidade quando o casal n o tiver a possibilidade de alcan la por via natural Por este motivo n o h fundamento razo vel que sustente a diferen a de tratamento imposta aos embri es gerados intra e extra corporeamente pois num ou noutro estado s o nicos portadores de um c digo gen tico irrept vel A escolha da Lei de Biosseguran a segundo o relator n o significou desprezo ou desapre o pelo embri o in vitro menos ainda um frio assassinato por m uma mais firme disposi o para encurtar caminhos que possam levar supera o do infort nio alheio grifo original pensamento do qual compartilha a Ministra Ellen Gracie
109. raz o do princ pio da dignidade da pessoa humana bem como da prote o integral da crian a e do adolescente adotada pela Constitui o Federal de 1988 Este o entendimento que se extrai do artigo 6 da Lei n 8 069 90 Estatuto da Crian a e do Adolescente o qual versa que Na interpreta o desta Lei levar se o em conta os fins sociais a que ela se dirige as exig ncias do bem comum os direitos e deveres individuais e coletivos e a condi o peculiar da crian a e do adolescente como pessoas em desenvolvimento Do dispositivo subscrito extrai se a condi o de pessoas em desenvolvimento ao referir se s crian as e aos adolescentes de forma que a referida express o n o deve ser 2 YONEMOTO Maur cio Kenji Direito Filia o paternidade In Revista de Eventos do curso de mestrado em direito da Universidade de Maring Direito Civil Ano 1 N 1 1999 p 263 264 2 BRAGA Renata Projeto parental e o estatuto jur dico do embri o humano limites e possibilidades das t cnicas de reprodu o assistida In BRAGA Renata Coord Direitos fundamentais e novos direitos Rio de Janeiro Lumen Juris 2005 p 123 124 23 interpretada de forma restrita j que o desenvolvimento de uma nova vida se inicia a partir da concep o e prossegue no porvir desta vida Assim a aplica o do princ pio do melhor interesse da crian a deve prevalecer sobre o interesse de seus pais o que abrange n
110. s anos de congelamento dos quais com o consentimento informado pr vio e expresso dos genitores por escrito somente poder o ser retiradas c lulas tronco por meio que n o cause sua destrui o 5 No par grafo primeiro declarar parcialmente a inconstitucionalidade sem redu o de texto para que seja entendido que o consentimento um consentimento informado pr vio e expresso por escrito pelos genitores 6 No par grafo segundo declarar a inconstitucionalidade sem redu o de texto para que seja entendido que as institui es de pesquisa e servi os de sa de que realizem pesquisa com terapia com c lulas tronco embrion rias humanas dever o submeter previamente seus projetos tamb m aprova o do rg o federal sendo considerado crime a autoriza o para utiliza o de embri es em desacordo com o que estabelece esta decis o inclu dos como autores os respons veis pela autoriza o e fiscaliza o O ministro Menezes Direito afirmou ainda que a decis o deve ter efeitos a partir da data do julgamento final da a o a fim de preservar resultados e pesquisas com c lulas tronco embrion rias j obtidas por pesquisadores brasileiros z S 2 338 Sa Posteriormente votou a ministra Carmen L cia que acompanhou o voto do ministro relator integralmente afirmando Pelo exposto voto no sentido de julgar improcedente a STE In http www stf gov br portal cms verNoticiaDeta
111. s t cnicas de Reprodu o Assistida 148 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 304 9 BRASIL Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 Di rio Oficial da Uni o Bras lia 24 de mar o de 2005 Art 5 II sejam embri es congelados h 03 tr s anos ou mais na data da publica o desta Lei ou que j congelados na data da publica o desta Lei depois de completarem 03 tr s anos contados a partir da data de congelamento 62 Dessa maneira a diversidade dos tratamentos dispensados aos embri es excedentes em alguns pa ses demonstra o quanto o tema carente de pesquisa e discuss o para que se alcance um tratamento universal o que estabeleceria o fim do turismo reprodutivo e preservaria o direito vida em sua plenitude Ressalte se que n o temos ao certo o numero exato de embri es armazenados e congelados sendo certo que h mais embri es congelados do que os divulgados oficialmente em raz o do controle informal sobre as t cnicas de reprodu o e consequente armazenagem dos embri es Diante de tais considera es n o podemos deixar de mencionar outros resultados advindos da fertiliza o in vitro que ocorrem a partir da hiperestimula o hormonal da mulher quando s o produzidos muito mais vulos e como consequ ncia mais embri es do que o necess rio para uma eventual gravidez a fim de se assegurar o sucesso do m todo de reprodu o assistida empr
112. sa de s o autorizados a preservar gametas humanos doados ou depositados apenas para armazenamento pelos m todos e prazos definidos em regulamento 1 Os gametas depositados apenas para armazenamento ser o entregues somente pessoa depositante n o podendo ser destru dos sem sua autoriza o 2 obrigat rio o descarte de gametas I quando solicitado pelo depositante II quando houver previs o no documento de consentimento livre e esclarecido HI nos casos de falecimento do depositante salvo se houver manifesta o de sua vontade expressa em documento de consentimento livre e esclarecido ou em testamento permitindo a utiliza o p stuma de seus gametas Art 15 A pr sele o sexual ser permitida nas situa es cl nicas que apresentarem risco gen tico de doen as relacionadas ao sexo conforme se dispuser em regulamento CAP TULO VI Da Filia o da Crian a Art 16 Ser atribu da aos benefici rios a condi o de paternidade plena da crian a nascida mediante o emprego de t cnica de Reprodu o Assistida 1 A morte dos benefici rios n o restabelece o poder parental dos pais biol gicos 148 2 A pessoa nascida por processo de Reprodu o Assistida e o doador ter o acesso aos registros do servi o de sa de a qualquer tempo para obter informa es para transplante de rg os ou tecidos garantido o segredo profissional e sempre que poss vel o anonimato 3 O ace
113. se consolidam as intera es entre o embri o e o organismo materno A implanta o do embri o no tero recebe o nome de nida o ou anida o motivo pelo qual a teoria recebeu a respectiva denomina o Assim sob o referido crit rio o embri o fecundado em laborat rio n o concretizaria o seu estado de pessoa salvo se implantado no tero da mulher porque a gravidez s poderia ser diagnosticada a partir da nida o Tal argumento n o deve prosperar visto que o processo do in cio da vida j existia antes mesmo do seu conhecimento Ao passo que o ser que se desenvolve desde a concep o n o existe ou deixa de existir somente pelo fato de ser poss vel ou n o o seu conhecimento A gravidez n o processo essencial da reprodu o embora at agora indispens vel na mulher como nos demais mam feros para a plenitude do desenvolvimento do concepto Outros animais cujo ovo rico em reservas nutritivas se perpetuam sem que nunca haja gravidez o que tamb m ocorre na insemina o in vitro com o desenvolvimento do chamado embri o de proveta 2 Dessa forma esta teoria se apresenta fr gil n o apenas pelas raz es acima expostas como diante do conhecimento de que a nida o n o necess ria para o surgimento de uma nova vida visto que esta pode ser gerada e mantida em proveta MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 118 Ibidem p 11
114. se mant m em funcionamento com o aux lio de instrumentos j o embri o em desenvolvimento n o necessita de nenhum aux lio artificial para se desenvolver Diante das afirma es feitas pelo ministro em que situa o estar o inseridas as crian as anenc falas J que n o ficou claro se o relator entende que s h vida onde h c rebro e que sem este o que h morte O voto do ministro deixou evidente que toda a sua fundamenta o parte da premissa de que o embri o humano produzido em laborat rio em estado extra uterino n o pessoa filiando se de forma evidente corrente personalista idealista j explicitada neste estudo segundo a qual s merecedor de tutela jur dica quem para o direito gente indiv duo pessoa algu m Estas argumenta es portanto n o prosperam j que todas as fundamenta es jur dicas do autor esbarram no conceito jur dico de pessoa o que de fato se aprisiona nas categorias impostas pelo Direito e que n o atendem de forma realista sociedade em seu est gio evolutivo Afirma o ministro Carlos Ayres de Brito que a prote o dada pessoa vai aumentando medida que as tais etapas do envolver da criatura humana vai adensando a carga de investimento nela investimento natural ou da pr pria natureza investimento pessoal dos genitores ou familiares o que se poderia chamar de tutela jur dica proporcional ao tamanho desse investimento simultaneamente natural e pe
115. servi o de sa de no qual se realize a Reprodu o Assistida Par grafo nico As pessoas absolutamente incapazes n o poder o ser doadoras de gametas Art 12 O Titular do Cart rio de Registro Civil de Pessoas Naturais fica obrigado a comunicar ao rg o competente previsto no art 5 incisos VI e VII at o dia 10 de cada m s o registro dos bitos ocorridos no m s imediatamente anterior devendo da rela o constar a filia o a data e o local de nascimento da pessoa falecida 1 No caso de n o haver sido registrado nenhum bito dever o Titular do Cart rio de Registro Civil de Pessoas Naturais comunicar esse fato ao referido rg o no prazo estipulado no caput deste artigo 2 A falta de comunica o na poca pr pria bem como o envio de informa es inexatas sujeitar o Titular de Cart rio de Registro Civil de Pessoas Naturais a multa vari vel de R 636 17 seiscentos e trinta e seis reais e dezessete centavos a R 63 617 35 sessenta e tr s mil seiscentos e dezessete reais e trinta e cinco centavos na forma do regulamento 3 A comunica o dever ser feita por meio de formul rios para cadastramento de bito conforme modelo aprovado em regulamento 4 Dever o constar al m dos dados referentes identifica o do Cart rio de Registro Civil de Pessoas Naturais pelo menos uma das seguintes informa es relativas pessoa falecida I n mero de inscri o do PIS Pasep 14
116. sicas em atua o aut noma e independente ainda que mantenham v nculo empregat cio ou qualquer outro com pessoas jur dicas 3 Os interessados em realizar atividade prevista neste Decreto dever o requerer autoriza o Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio que se manifestar no prazo fixado em norma pr pria Art 3 Para os efeitos deste Decreto considera se I atividade de pesquisa a realizada em laborat rio regime de conten o ou campo como parte do processo de obten o de OGM e seus derivados ou de avalia o da biosseguran a de OGM e seus derivados o que engloba no mbito experimental a constru o o cultivo a manipula o o transporte a transfer ncia a importa o a exporta o o armazenamento a libera o no meio ambiente e o descarte de OGM e seus derivados II atividade de uso comercial de OGM e seus derivados a que n o se enquadra como atividade de pesquisa e que trata do cultivo da produ o da manipula o do transporte da transfer ncia da comercializa o da importa o da exporta o do armazenamento do consumo da libera o e do descarte de OGM e seus derivados para fins comerciais IMI organismo toda entidade biol gica capaz de reproduzir ou transferir material gen tico inclusive v rus e outras classes que venham a ser conhecidas IV cido desoxirribonucl ico ADN cido ribonucl ico ARN material gen tico que cont m informa
117. t cnicas de RA podem ser utilizadas desde que exista probabilidade efetiva de sucesso e n o se incorra em risco grave de sa de para a paciente ou o poss vel descendente 3 O consentimento informado ser obrigat rio e extensivo aos pacientes inf rteis e doadores Os aspectos m dicos envolvendo todas as circunst ncias da aplica o de uma t cnica de RA ser o detalhadamente expostos assim como os resultados j obtidos naquela unidade de 140 tratamento com a t cnica proposta As informa es devem tamb m atingir dados de car ter biol gico jur dico tico e econ mico O documento de consentimento informado ser em formul rio especial e estar completo com a concord ncia por escrito da paciente ou do casal inf rtil 4 As t cnicas de RA n o devem ser aplicadas com a inten o de selecionar o sexo ou qualquer outra caracter stica biol gica do futuro filho exceto quando se trate de evitar doen as ligadas ao sexo do filho que venha a nascer 5 proibido a fecunda o de o citos humanos com qualquer outra finalidade que n o seja a procria o humana 6 O n mero ideal de o citos e pr embri es a serem transferidos para a receptora n o deve ser superior a quatro com o intuito de n o aumentar os riscos j existentes de multiparidade 7 Em caso de gravidez m ltipla decorrente do uso de t cnicas de RA proibida a utiliza o de procedimentos que visem a redu o embrion ria II USU
118. teriam legitimidade para ingressar numa rela o jur dica a n o serem aquelas que forem assim consideradas pelo plano jur dico n o sendo o sujeito em si mas tendo para si titularidade o que de fato promove um retorno ao vi s patrimonial inserido no C digo Civil tradicional 5 3 Sujeitos de Direito Assim que surge para referirem se quelas pessoas as quais o sistema jur dico faculta o ingresso no plano do Direito denominadas de sujeitos de Direito que sob este estatuto podem se erigir na condi o de titular de uma determinada posi o jur dica Sujeito de direito aquele que a ordem jur dica define como titular de direitos e obriga es e que assume posicionamento certo nas rela es jur dicas vinculando personalidade e titularidade Tal entendimento compartilhado por Andrade que afirma que Todo o sujeito de direitos necessariamente pessoa em sentido jur dico embora a inversa n o seja teoricamente exata Por outro lado sujeito de direito e pessoa em sentido jur dico s o de todo a mesma coisa Estas concep es entretanto n o est o de acordo com a realidade contempor nea visto que a codifica o foi moldada colocando o indiv duo para o sistema do direito como um sujeito mediante o conceito da personalidade e de um conjunto de categorias v o medir esse 206 FACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 20
119. tronco embrion rias humanas permanecem apenas uma possibilidade te rica enquanto as IPCs foram geradas por dois laborat rios independentes fazendo com que as c lulas tronco paciente espec ficas pluripotentes sejam uma realidade hoje Em rela o reprograma o celular ao contr rio do que foi divulgado pela m dia afirmando que os cientistas fizeram uso de embri es humanos para comparar os resultados obtidos e valid los BATISTA contesta esta informa o esclarecendo que Para reprograma o celular apenas c lulas tronco embrion rias de camundongos foram utilizadas e linhagens derivadas de embri o humano derivadas das 265 linhagens de c lulas tronco embrion rias existentes no mundo foram utilizadas e s o suficientes para pesquisa de modo que n o h necessidade de sacrificar nenhum embri o humano para pesquisa BATISTA acredita que o mais promissor seria investir em pesquisas que est o dando certo e manifesta a sua opini o quanto s promessas de cura atribu das s c lulas 3277 Revista poca Ci ncia e Tecnologia C lulas Tronco 26 11 2007 p 118 119 e Revista Veja Medicina Fa anha Microsc pica 28 11 2007 p 126 127 328 BATISTA C M Entrevista concedida mestranda Bianca Flor ncio Riccobene em 22 04 2008 3 BATISTA Claudia M C Folha de S o Paulo Cientista envia carta de indigna o Folha sobre c lulas tronco embrion rias MONTFORT Associa o Cultural In
120. uticos reprodutivos considerando a necessidade de garantir a disponibilidade de c lulas e tecidos germinativos provenientes de doa o volunt ria e an nima para fins terap uticos de terceiros ou para manuten o da capacidade reprodutiva do pr prio doador com qualidade e seguran a considerando a necessidade de regulamentar o funcionamento de bancos de c lulas e tecidos germinativos para fins terap uticos reprodutivos considerando art 65 do Decreto no 5 591 de 22 de novembro de 2005 que regulamenta os dispositivos da Lei no 11 105 de 24 de mar o de 2005 considerando a Portaria no 2 526 de 21 de dezembro de 2005 que disp e sobre a informa o de dados necess rios identifica o de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro adota a seguinte Resolu o da Diretoria Colegiada e eu Diretor Presidente determino a sua publica o Art 1 Instituir procedimentos relativos a bancos de c lulas e tecidos germinativos Art 2 Banco de c lulas e tecidos germinativos BCTG o servi o destinado a selecionar doadore a s coletar transportar registrar processar armazenar descartar e liberar c lulas e tecidos germinativos para uso terap utico de terceiros ou do a pr prio a doador a Par grafo nico Para o seu funcionamento o servi o a que se refere o caput deste artigo deve estar formalmente vinculado a um estabelecimento assistencial de sa de especializado em reprodu o human
121. vis veis Ainda uma gordura castanha forma sedurante este per odo sendo o lugar da reprodu o de calor 35 Vinte e uma e Vinte e Cinco Semanas Durante este per odo h um ganho de peso substancial No in cio do per odo a pele usualmente enrugada mais transl cida e de cor rosa avermelhada pois o sangue nos capilares tornou se vis vel Embora todos os rg os sejam bem desenvolvidos o nascimento prematuro requer cuidados especiais visto que o aparelho respirat rio neste per odo imaturo Vinte e Seis e Vinte e Nove Semanas O feto tem mais chances de sobreviver se nascer neste per odo apesar da dificuldade respirat ria Inicialmente isto poss vel porque o feto tem o seu sistema nervoso central amadurecido de forma que pode dirigir movimentos de respira o r tmica e controlar a temperatura corporal Os olhos tornam a abrir neste per odo e o p lo da cabe a e o lanugo est o bastante desenvolvidos Uma consider vel gordura subcut nea formou se sob a pele alisando muitas das rugas existentes no per odo descrito anteriormente Trinta e Tr s a Trinta e Quatro Semanas No final deste per odo a pele r sea e suave podendo ser r sea inclusive em fetos de pele escura pois a produ o de melanina s come a ap s a exposi o dos mesmos luz Os bra os e pernas podem ter apar ncia roli a Trinta e Cinco a Trinta e Oito Semanas A maioria dos fetos neste per odo robusta De forma gera
122. 03 p 89 20 Ibidem p 92 208 Ibidem p 97 20 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 47 210 ANDRADE Manoel Ant nio Domingues de Teoria Geral da Rela o Jur dica Ed Coimbra vol 1 1974 p 30 18 exerc cio como a capacidade a validade ou inefic cia de seus atos dentre outras categoriza es que projetam a situa o do indiv duo de acordo com a sua proje o na codifica o Parece relevante a an lise hist rica da aquisi o da personalidade jur dica para que se possa compreender a necessidade da revisita o e redefini o do instituto de pessoa pelo Direito Civil mediante as descobertas da embriologia humana Dessa forma revela se imprescind vel a an lise hist rica da aquisi o da personalidade jur dica para a compreens o do estabelecimento do momento a partir do qual o ser humano est amparado juridicamente 5 4 Personalidade Jur dica 5 4 1 Breve Hist rico No Direito Romano a aquisi o da personalidade jur dica se dava pela observ ncia de alguns fatores como o nascimento com vida forma humana viabilidade fetal ou seja condi es para continuar a viver Na Idade M dia a Igreja Cat lica concluiu que o status de pessoa se dava antes do nascimento sendo que a maioria dos padres cat licos tinha como base o animismo teoria desenvolvida por Arist teles ao refletir sobre o instante em que a alma humana se teria li
123. 15 dia Ibidem p 53 32 c PER ODO EMBRION RIO Nesse per odo desenvolvem se os principais esbo os de todas as principais estruturas externas e internas Na 4 semana o embri o quase reto O tubo neural est fechado altura dos somitos por m permanece ainda aberto nos neuroporos rostral e caudal Pelo 24 dia o 1 ou mandibular e o 2 ou hi ide arcos branquiais s o vis veis A por o maior ou processo mandibular do primeiro arco formar a mand bula e uma extens o dele o processo maxilar contribuindo para originar a maxila Uma ligeira curva produzida no embri o pelas dobras curvaturas ou flexuras cef lica e da cauda o cora o provoca uma acentuada proemin ncia ventral No 26 dia s o vis veis tr s arcos branquiais j estando fechado o neuroporo rostral O c rebro anterior origina uma acentuada eleva o da cabe a e uma curvatura longitudinal cont nua dar ao embri o a caracter stica forma de curvatura semelhante letra C O estreitamento das liga es entre o embri o e o saco vitelino foi acarretado pelo pregueamento transversal Os brotamentos dos membros superiores tornam se reconhec veis como pequenos intumescimentos nas paredes laterais do corpo No 28 dia as fossetas ticas prim rdios dos ouvidos internos os brotamentos dos membros inferiores e o quarto par de arcos branguiais s o vis veis e os plact ides do cristalino como espessamentos ectod
124. 7 II n mero de inscri o do Instituto Nacional do Seguro Social INSS se contribuinte individual ou n mero de benef cio previdenci rio NB se a pessoa falecida for titular de qualquer benef cio pago pelo INSS HI n mero do CPF IV n mero de registro de Carteira de Identidade e respectivo rg o emissor V n mero do t tulo de eleitor VI n mero do registro de nascimento ou casamento com informa o do livro da folha e do termo VII n mero e s rie da Carteira de Trabalho CAP TULO V Dos Gametas e Embri es Art 13 Na execu o da t cnica de Reprodu o Assistida poder o ser produzidos e transferidos at 2 dois embri es respeitada a vontade da mulher receptora a cada ciclo reprodutivo 1 Ser o obrigatoriamente transferidos a fresco todos os embri es obtidos obedecido ao crit rio definido no caput deste artigo 2 Os embri es originados in vitro anteriormente sua implanta o no organismo da receptora n o s o dotados de personalidade civil 3 Os benefici rios s o juridicamente respons veis pela tutela do embri o e seu ulterior desenvolvimento no organismo receptor 4 S o facultadas a pesquisa e experimenta o com embri es transferidos e espontaneamente abortados desde que haja autoriza o expressa dos benefici rios 5 O tempo m ximo de desenvolvimento de embri es in vitro ser definido em regulamento Art 14 Os servi os de
125. 8 REZENDE Jorge de Obstetr cia Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan 1995 p 27 43 Ainda como argumento afirmam os adeptos desta linha de pensamento que neste momento o blastocisto passa do estado de totipot ncia para o estado de unipot ncia o que ser analisado com mais profundidade no ponto seguinte O referido argumento tamb m utilizado para o uso de c lulas tronco embrion rias em pesquisas cient ficas e tratamentos para fins terap uticos contudo o referido tema carece de maior profundidade o que n o ser vislumbrado a contento na presente disserta o Como se podem observar as teorias subscritas apresentam argumentos fr geis e controversos a respeito do in cio da vida humana e de sua individualidade A individualidade do ser gerado deve ser avalizada n o somente pelo ponto de vista do observador mas tamb m por sua pr pria substancialidade em outras palavras importante provar que a individualidade realmente separada e n o apenas separada para o observador Assim o ser gerado dar est prova mostrando se aut nomo capaz de desenvolver se por suas pr prias fontes e distinto do meio no qual se insere Ainda relevante na avalia o da individualidade observ la de forma n o singular ao passo que recorrente a confus o entre a incompatibilidade da individualidade com a composi o do que se avalia Ao contr rio a composi o n o incompat vel com a individualidade
126. A Teoria da Singamia A singamia o fen meno do encontro dos gametas masculino e feminino fertiliza o Os adeptos desta teoria acreditam que a vida tem seu in cio a partir do momento em que o espermatoz ide consegue atravessar a zona que circunda o vulo quando h a fus o das membranas dos gametas masculino e feminino Em outras palavras entende se que desde o momento da penetra o do espermatoz ide no vulo se inicia o processo da concep o de um novo ser humano Tal entendimento combatido com o argumento de que sem a fus o dos pron cleos masculino e feminino torna se invi vel a produ o de um ser humano que s ocorre a partir da soma de duas identidades parciais o espermatoz ide e o vulo 3 3 5 Teoria da Cariogamia 103 DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito S o Paulo Saraiva 2001 p 266 267 104 T ei n 9 434 de 04 de fevereiro de 1997 105 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 84 85 41 A Teoria da Cariogamia Esta teoria defende que a concep o ocorre somente no momento da fus o dos gametas feminino e masculino ou seja reconhece o in cio da vida somente ap s a dissolu o das membranas que cobrem os pron cleos espermatoz ide e vulo possibilitando a intera o da informa o gen tica contida nos gametas formando um novo ser portador de uma identidade nica individual irrept vel com autonomia de organiza o e de
127. Com isso a quest o prossegue em andamento e sob esta perspectiva de an lise que o presente estudo pretende avaliar a relev ncia jur dica de se definir um tratamento jur dico ao embri o humano tendo como respaldo a medicina e a biologia e ainda os princ pios e fundamentos constantes em nossa Carta Magna Ante tais reflex es a pergunta principal para a qual se busca resposta Quando se inicia a vida humana e a partir desta defini o que se acredita encontrar os fundamentos e as respostas para as in meras pol micas e controv rsias que norteiam o estudo do embri o humano sobretudo se este uma pessoa humana e se sob esta condi o est amparado pelo Direito 11 Visando a alcan ar os objetivos da investiga o desenvolveu se pesquisa qualitativa explorat ria documental e bibliogr fica orientada pelo modelo cr tico dial tico sob o enfoque de que n o suficiente conhecer a inten o do legislador sobre o que se prop e sendo necess ria a pesquisa legal e doutrin ria multidisciplinar que mant m rela o direta com a evolu o hist rica do tema incidindo de forma desafiadora no Direito e na sociedade Os elementos foram captados das obras doutrin rias dispon veis no pa s inclusive em bibliotecas bem como artigos de revistas especializadas Para tanto contou se sobretudo com o aux lio da Internet atrav s de sites com credibilidade e refer ncia sobre o tema No primeiro cap tulo abo
128. Federal de Medicina 1 DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito Editora Saraiva 2007 p 294 295 51 Ressalta DINIZ que a morte encef lica ou neurol gica n o f cil de ser determinada visto que os crit rios utilizados para a sua aferi o s o progn sticos e n o diagn sticos os que acarretam inseguran a na sua constata o podendo ser inclusive transit rio j que h casos de recupera o total de pessoas tidas como mortas de acordo com os atuais crit rios de diagn sticos de morte encef lica pelo tratamento por hiportemia que consiste na redu o da temperatura do corpo humano de 37 C para 33 C Assim que compartilhamos da opini o de que h necessidade de se repensar o conceito de morte encef lica e os crit rios e testes empregados para o seu diagn stico para fins de transplante para n o correr o risco de por mera apar ncia de morte cometer um homic dio Diante de tais observa es tem se que a morte encef lica t o somente utilizada como crit rio para fins de transplante de rg os e de tecidos n o devendo prosperar a alega o de que a morte encef lica determina de forma perempt ria o fim da vida e que por isso a vida tem seu in cio com a forma o do sistema nervoso cerebral Dessa forma a fixa o do prazo em 14 dias dentro do qual se poderia autorizar e justificar a investiga o cient fica e at o descarte de embri es firma se na id ia de que nesta etapa
129. Gradua o em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos S o Leopoldo UNISINOS 1999 BRAND O Dernival da Silva O embri o e os direitos humanos O aborto terap utico In VV AA A vida dos direitos humanos Bio tica e Medica e Jur dica Porto Alegre Fabris 1999 p 30 BRENTANI Ricardo Renzo Clonagem da Vida Humana e suas implica es Biol gicas Futuras Revista CEJ Bras lia vol 6 n 16 p 54 56 jan mar 2002 CARVALHO Filho Jos dos Santos Manual de Direito Administrativo 17 edi o Editora L men J ris Rio de Janeiro 2007 CARVALHO Gisele Mendes A Nova Lei de Biosseguran a Lei n 11 105 2005 e a pol mica em torno utiliza o de embri es humanos para fins terap uticos Boletim IBDCRIM ano 13 n 155 out 2005 CASABONA Carlos Maria Romeo Do gene ao Direito S o Paulo Editora do Instituto Brasileiro de Ci ncias Criminais IBCCRIM 1999 pp 128 35 CHAVES Maria Cl udia Os Embri es como Destinat rios de Direitos Fundamentais Revista Forense ano 101 volume 378 Mar o Abril 2005 p 469 483 131 CHINELATO J A ALMEIDA Silmara Tutela Civil do Nascituro S o Paulo Editora Saraiva 2000 CHOR O M rio Em lio Bigotte Concep o Realista da Personalidade Jur dica e Estatuto do Nascituro In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 Aborto In Temas Fundamentais de Direito Coimbra Almedina 1991
130. Leite Del Rio que afirma que Solo el ser humano es persona f sica Hoy todo hombre es persona apesar de ser adepto da teoria natalista a qual somente reconhece a personalidade a partir do nascimento com vida PASSARELLI distingue a denomina o de pessoa no meio jur dico da denomina o comum do mesmo termo porque a no o jur dica de pessoa n o se identifica com a no o comum porque homens podem n o ser pessoas em sentido jur dico e ainda porque no ordenamento jur dico h pessoas que n o s o homens as quais s o chamadas de pessoas jur dicas que n o s o objeto deste estudo PINTO observa por meio de uma acep o puramente t cnica que n o h coincid ncia entre o conceito de pessoa como centro de imputa o de poderes e deveres jur dicos com a no o de homem ser humano Lembrando da escravatura como exemplo de que os seres humanos podem n o ser necessariamente pessoas em sentido t cnico jur dico e que por sua vez ao atribuir personalidade jur dica a determinados conjunto de bens como as funda es ou organiza es de pessoas como as sociedades fica claro que para o Direito as pessoas em sentido jur dico n o s o necessariamente seres humanos KELSEN explica o conceito de pessoa em sentido jur dico como quem por defini o sujeito de deveres e direitos jur dicos compreendendo unidade personificada de um conjunto de normas jur dicas j que para o direito a pessoa existe na
131. MANO N O SUBMETER RADIA O RAIOS X 16 7 O material transportado deve ser acompanhado de um termo de transporte assinado pelo respons vel t cnico do BCTG remetente informando o n mero de identifica o da amostra o tipo de amostra transportada data e hora da embalagem data e hora do envio per odo m ximo aceit vel de perman ncia do material no reservat rio peso do reservat rio no momento de sua sa da do BCTG e recomenda es complementares relacionadas sua qualidade BCTG remetente e institui o de destino 16 8 Ao receber o reservat rio o servi o de reprodu o humana assistida que vai utilizar o material deve verificar a o peso do reservat rio 199 b se as condi es de acondicionamento da amostra para transporte se mantiveram conforme as especifica es do banco 16 9 As informa es descritas no item anterior devem ser enviadas ao BCTG remetente 16 10 Todos os registros referentes ao transporte devem ser mantidos durante todo o per odo de armazenamento do material e por um per odo m nimo de 20 anos ap s a sua utiliza o terap utica 177 Processamento 17 1 Todos os materiais utilizados que mant m contato com as c lulas ou tecidos germinativos devem ser est reis apirog nicos e descart veis devendo ser registrados a respectiva origem e o n mero de lote 17 2 Todo o processamento das c lulas e tecidos germinativos e pr embri es deve ocorrer exclusivamente em rea classi
132. Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento e do Minist rio do Meio Ambiente e da Secretaria Especial de Aqgiiicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica entre outras atribui es no campo de suas compet ncias observadas a decis o t cnica da CTNBio as delibera es do CNBS e os mecanismos estabelecidos nesta Lei e na sua regulamenta o I fiscalizar as atividades de pesquisa de OGM e seus derivados II registrar e fiscalizar a libera o comercial de OGM e seus derivados II emitir autoriza o para a importa o de OGM e seus derivados para uso comercial IV manter atualizado no SIB o cadastro das institui es e respons veis t cnicos que realizam atividades e projetos relacionados a OGM e seus derivados V tornar p blicos inclusive no SIB os registros e autoriza es concedidas VI aplicar as penalidades de que trata esta Lei VII subsidiar a CTNBio na defini o de quesitos de avalia o de biosseguran a de OGM e seus derivados 1 Ap s manifesta o favor vel da CTNBio ou do CNBS em caso de avoca o ou recurso caber em decorr ncia de an lise espec fica e decis o pertinente I ao Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento emitir as autoriza es e registros e fiscalizar produtos e atividades que utilizem OGM e seus derivados destinados a uso animal na agricultura pecu ria agroind stria e reas afins de acordo com a legisla o em vigor e
133. NIZ Maria Helena A Ectog nese e seus problemas jur dicos In Direito Faculdade de Direito da USP Biblioteca Central 1995 p 95 A autora tamb m fala em aborto eug nico ao referir se a destrui o dos embri es excedentes Cada embri o j s ntese incipiente da individualidade gen tica de um ser humano sua destrui o seria um aborto eugen sico uma vez que a lei resguarda os direitos desde a concep o 175 SGRECCIA Elio Manual de Bio tica I Fundamentos e tica Biom dica S o Paulo Edi es Loyola 1996 p 376 10 semelhan a e porque de fato esse tipo de indica o para o aborto acaba sendo indica o para o aborto terap utico porquanto a presen a do feto afetado por malforma es ou defeitos comporta uma amea a para a sa de ps quica e o equil brio social da fam lia Salienta ainda que apesar da express o n o ser mais utilizada o aborto eug nico continua sendo o que distinguindo se da ideologia nazista por sua finalidade para o racismo a finalidade era a purifica o da ra a para a cultura atual uma motiva o de car ter socioecon mico e at hedonista Desta maneira compartilhamos da utiliza o equivocada de aborto terap utico nos casos acima expostos j que nestes casos n o h promo o de cura ou tratamento de anomalia como sup e o significado terap utico na l ngua portuguesa na qual a terap utica significa parte da Medicina que tr
134. Na segii ncia de se reclamar o chamado direito a ter filhos vir eventualmente a reivindicar se o direito a ter filhos com as caracter sticas que os pais ditarem Se a tecnologia vier um dia a ter a capacidade para produzir uma crian a com as caracter sticas que os pais encomendem ser dif cil que mais tarde pais e filhos se confrontem numa aut ntica alteridade de liberdades A tend ncia ser com efeito a de os pais olharem para os filhos como para o produto que encomendaram instrumentalizando os e que os filhos acusem os pais por eventuais caracter sticas com que n o se identificam A partir deste racioc nio temos que avaliar as consequ ncias jur dicas oriundas deste avan o tecnol gico ao passo que num futuro pr ximo poderemos nos deparar com lit gios oriundos de manipula es gen ticas j que justamente por n o termos nestes casos os limites bem definidos necess rio tra ar fronteiras precisas entre a eugenia positiva e a eugenia negativa para que n o caminhemos para uma eugenia liberal ou seja aquela que n o reconhece um limite entre interven es terap uticas e interven es de aperfei oamento nanismo e queria ter um filho como ela por acreditar que n o seria bom para a crian a ser t o diferente dos pais B rbara realizou o seu desejo tendo uma filha com nanismo 161 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 309 12 CASABONA Carlos Maria Romeo Do
135. Neg cios Jur dicos 6 ed Rio de Janeiro Ed Freitas Bastos vol I 1988 p 248 202 BIGOTTE CHOR O M rio Em lio O problema da natureza e tutela jur dica do embri o humano luz de uma concep o realista e personalista do Direito Revista O Direito Lisboa ano 123 v 4 1991 p 584 203 BARBAS Stela Marcos de Almeida Neves Direito ao Patrim nio Gen tico Coimbra Ed Almedina 1998 p 76 4 SGRECCIA Elio Manual de Bio tica I Fundamentos e tica Biom dica S o Paulo Edi es Loyola 1996 p 347 25 BARBOSA Heloisa Helena Artigo sobre Reprodu o Assistida www ghente org 2006 Dispon vel em lt http www ghente org temas reprodu o prote o htm gt Acesso em 24 03 2006 71 tem sua medida na capacidade sujeito de direito quem participa da rela o jur dica sendo titular de direitos e deveres a personalidade a qualidade inerente ao ser humano que o torna titular de direitos e deveres sendo pessoa os que a t m para configurar se como tal no plano do Direito Fachin faz uma cr tica abstra o excessiva que se deu sobre o conceito de pessoa que se manteve no C digo Civil de 2002 quando nos elementos da rela o jur dica coloca se o sujeito deixando claro que s pessoa quem o Direito define como tal pois a pessoa n o precede o conceito jur dico de si pr prio devendo passar por uma esp cie de filtro que lhe d juridicidade Sendo assim nem todas as pessoas
136. O Gustavo Jos Mendes Clonagem pessoa e fam lia nas rela es do Direito Civil Revista CEJ Bras lia v 6 n 16 p 57 59 jan mar 2002 VASCONCELOS Cristiane Beuren A Prote o Jur dica do Ser Humano In Vitro na Era da Biotecnologia S o Paulo Editora Atlas 2006 VIDAL Marciano Bio tica est dios de bio tica racional 3 edi o Madrid Ed Tenos 1998 YONEMOTO Maur cio Kenji Direito Filia o paternidade In Revista de Eventos do curso de mestrado em direito da Universidade de Maring Direito Civil Ano 1 n 1 p 259 271 1999 136 Artigo de Peri dico e Revista do Globo Rio de Janeiro mar 2006 e Revista Brasileira de Direito Comparado Ed Forense Rio de Janeiro junho 1990 e Revista de Direito Civil n 58 Esbo o Liminar a um Projeto de Lei sobre a Tutela do Embri o Humano com vistas a uma Lei Uniforme para a Comunidade Europ ia e para a Comunidade Latino Americana a partir do Mercosul e Jornal O Dia publicado em 22 de abril de 2007 p 20 e Jornal O GLOBO p 48 sexta feira 08 12 2006 e Revista Veja 20 09 2006 e Revista poca 26 11 2007 p 118 119 e Revista Veja 28 11 2007 p 126 127 Em Meio Eletr nico BARBOSA Heloisa Helena Artigo sobre Reprodu o Assistida 2006 Dispon vel em lt http www ghente org temas reprodu o prote o htm gt Acesso em 24 03 2006 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo Dicion rio Aur lio da L ngua Portuguesa
137. PR EMBRI ES 1 As cl nicas centros ou servi os podem criopreservar espermatoz ides vulos e pr embri es 2 O n mero total de pr embri es produzidos em laborat rio ser comunicado aos pacientes para que se decida quantos pr embri es ser o transferidos a fresco devendo o excedente ser criopreservado n o podendo ser descartado ou destru do 3 No momento da criopreserva o os c njuges ou companheiros devem expressar sua vontade por escrito quanto ao destino que ser dado aos pr embri es criopreservados em caso de div rcio doen as graves ou de falecimento de um deles ou de ambos e quando desejam do los VI DIAGN STICO E TRATAMENTO DE PR EMBRI ES As t cnicas de RA tamb m podem ser utilizadas na preserva o e tratamento de doen as gen ticas ou heredit rias quando perfeitamente indicadas e com suficientes garantias de diagn stico e terap utica 1 Toda interven o sobre pr embri es in vitro com fins diagn sticos n o poder ter 142 outra finalidade que a avalia o de sua viabilidade ou detec o de doen as heredit rias sendo obrigat rio o consentimento informado do casal 2 Toda interven o com fins terap uticos sobre pr embri es in vitro n o ter outra finalidade que tratar uma doen a ou impedir sua transmiss o com garantias reais de sucesso sendo obrigat rio o consentimento informado do casal 3 O tempo m ximo de desenvolvimento d
138. Presid ncia da Rep blica 1 O CNBS reunir se sempre que convocado por seu Presidente ou mediante provoca o da maioria dos seus membros 2 Os membros do CNBS ser o substitu dos em suas aus ncias ou impedimentos pelos respectivos Secret rios Executivos ou na inexist ncia do cargo por seus substitutos legais 3 Na aus ncia do Presidente este indicar Ministro de Estado para presidir os trabalhos 4 A reuni o do CNBS ser instalada com a presen a de no m nimo seis de seus membros e as decis es ser o tomadas por maioria absoluta dos seus membros 5 O regimento interno do CNBS definir os procedimentos para convoca o e realiza o de reuni es e delibera es Art 50 O CNBS decidir a pedido da CTNBio sobre os aspectos de conveni ncia e oportunidade socioecon micas e do interesse nacional na libera o para uso comercial de OGM e seus derivados 1 A CTNBio dever protocolar junto Secretaria Executiva do CNBS c pia integral do processo relativo atividade a ser analisada com indica o dos motivos desse encaminhamento 2 A efic cia da decis o t cnica da CTNBio se esta tiver sido proferida no caso espec fico permanecer suspensa at decis o final do CNBS 3 O CNBS decidir o pedido de an lise referido no caput no prazo de sessenta dias contados da data de protocolo da solicita o em sua Secretaria Executiva 4 O prazo previsto no 3 po
139. RIOS DAS T CNICAS DE RA 1 Toda mulher capaz nos termos da lei que tenha solicitado e cuja indica o n o se afaste dos limites desta Resolu o pode ser receptora das t cnicas de RA desde que tenha concordado de maneira livre e consciente em documento de consentimento informado 2 Estando casada ou em uni o est vel ser necess ria a aprova o do c njuge ou do companheiro ap s processo semelhante de consentimento informado HI REFERENTE S CL NICAS CENTROS OU SERVI OS QUE APLICAM T CNICAS DE RA As cl nicas centros ou servi os que aplicam t cnicas de RA s o respons veis pelo controle de doen as infecto contagiosas coleta manuseio conserva o distribui o e transfer ncia de material biol gico humano para a usu ria de t cnicas de RA devendo apresentar como requisitos m nimos 1 um respons vel por todos os procedimentos m dicos e laboratoriais executados que ser obrigatoriamente um m dico 2 um registro permanente obtido atrav s de informa es observadas ou relatadas por fonte competente das gesta es nascimentos e mal forma es de fetos ou rec m nascidos provenientes das diferentes t cnicas de RA aplicadas na unidade em apre o bem como dos procedimentos laboratoriais na manipula o de gametas e pr embri es 3 um registro permanente das provas diagn sticas a que submetido o material biol gico humano que ser transferido aos usu rios das t cnicas de RA com
140. SGO que em refer ncia Consulta P blica n 41 de 26 143 CREMESP http www cremesp org br library modulos legislacao versao impressao php id 6343 Acessado em 20 05 2008 A Resolu o da Diretoria Colegiada RDC 33 de 17 de Fevereiro de 2006 Foi parcialmente revogada pela Resolu o RDC 29 de 12 de Maio de 2008 mais precisamente nos itens j 9 n mero de pr embri es produzidos n o utilizados por tempo de armazenamento e 10 n mero de pr embri es disponibilizados para pesquisa com c lulas tronco embrion rias por servi o que a realizar O item j disp e que j enviar preferencialmente por meio eletr nico um relat rio semestral com os dados quantitativos de produ o do BCTG ao rg o Federal de Vigil ncia Sanit ria informando 4 http www sbra com br index php option com content amp task view amp rid 49 amp temid 0 Acessado em 20 04 2008 59 de julho de 2006 envia cr ticas d vidas e sugest es ANVISA dispondo em rela o ao estabelecido terminologia e defini o de embri es invi veis O conceito de embri o invi vel d bio quando relata ser aquele que teve seu desenvolvimento espont neo interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a 24 horas a partir da fertiliza o in vitro Entretanto alguns embri es podem fazer a primeira clivagem ap s per odo superior A partir disto sugerem que deve ser definidos como invi veis os embri es q
141. a por todo o exposto n o restam d vidas de que o embri o humano pessoa mas por n o ser reconhecido no ordenamento jur dico como sujeito de rela es jur dicas n o estaria apto a ocupar o p lo ativo ou passivo da rela o jur dica ou seja enquanto o direito n o se pronunciar quanto a isto o embri o humano continuar n o sendo reconhecido e tutelado pelo direito como tal mas isto n o interfere nem tira a sua qualidade de pessoa 5 6 Concep es Jur dicas acerca da Personalidade Jur dica Para que se compreenda o entendimento subscrito CHOR O salienta que temos que analisar a personalidade jur dica sob duas concep es jur dicas a realista e a idealista as quais ser o analisadas 27 AMARAL Francisco O nascituro no Direito Civil Brasileiro Contribui o do Direito Portugu s In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro n 8 1990 p 88 238 FACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 p 108 109 2 CHOR O M rio Em lio Bigotte Concep o Realista da Personalidade Jur dica e Estatuto do Nascituro In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 266 84 5 6 1 Concep o Realista Personalista Pela concep o realista o direito situado na realidade e na natureza das coisas Sob esta perspectiva a personalidade jur dica tem o seu fundamento na personalidade o
142. a temperaturas muito baixas menos de 100 C para que sua atividade metab lica seja interrompida de forma a reduzir ao m ximo os danos originados pelos cristais de gelo garantindo o sucesso de futuras transfer ncias SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 49 70 Ibidem p 49 71 Ibidem p 49 7 BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 113 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 65 38 Para o embri o implantado seu meio exterior outro humano o que se d tamb m para o feto por m ambos dependem de maneira diversa deste meio exterior de acordo com o seu desenvolvimento Assim o ser humano de acordo com o seu desenvolvimento sempre ser dependente do meio em que vive o que muda a maneira pela qual se d esta depend ncia 3 2 Reprodu o Humana Medicamente Assistida Em raz o dos avan os biotecnol gicos sobretudo na rea da reprodu o humana j poss vel a continua o da esp cie sem a necessidade do ato sexual N o se deve esquecer contudo que a reprodu o assistida deve ser subsidi ria reprodu o natural e n o uma alternativa a esta A reprodu o assistida auxilia na resolu o de problemas advindos da infertilidade humana podendo tamb m ser utilizada na preven o e no tratamento de doen as gen ticas
143. a Federa o das Sociedades de Biologia Experimental Lygia da Veiga Pereira Biof sica professora associada da USP com experi ncia em gen tica humana Antonio 105 A partir destas considera es passemos a an lise do voto do ministro Carlos Ayres Britto relator da a o que em seu voto julgou totalmente improcedente a ADI 3510 0 sob os fundamentos que ser o com todo respeito rebatidos O relator transcreveu em sua decis o o que disse a cientista Mayana Zatz na audi ncia p blica Pesquisar c lulas embrion rias obtidas de embri es congelados n o aborto No aborto temos uma vida no tero que s ser interrompida por interven o humana enquanto que no embri o congelado n o h vida se n o houver interven o humana para forma o do embri o porque aquele casal n o conseguiu ter um embri o por fertiliza o natural e tamb m para inserir no tero E esses embri es nunca ser o inseridos no tero muito importante que 16 se entenda a diferen a A cientista tem raz o ao afirmar que n o h vida se n o houver interven o humana porque na fertiliza o feita por meio dos m todos de reprodu o assistida preciso que se tenha a interven o humana para que ocorra o encontro dos gametas j que esta n o foi poss vel pela via natural Quando a cientista afirma que esses embri es nunca ser o inseridos no tero o faz de maneira equivocada pois como j explanado se tratando de
144. a assistida legalmente constitu do 183 Art 3 Aprovar na forma do Anexo desta RDC o Regulamento T cnico para o funcionamento de BCTG Art 4 Estabelecer o prazo de 1 hum ano a contar da data de publica o desta RDC para que os BCTG atualmente em funcionamento se adequem ao Regulamento T cnico aqui estabelecido com exce o do item C 5 j do Anexo Art 5 O n o cumprimento do disposto nesta RDC configurar infra o sanit ria sujeitando o infrator s penalidades previstas na Lei n 6 437 de 20 de agosto de 1977 ou a que vier substitu la Art 6 Esta Resolu o de Diretoria Colegiada e seu Anexo devem ser revistos no m nimo a cada dois anos Art 7 Esta Resolu o de Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publica o DIRCEU RAPOSO DE MELLO ANEXO REGULAMENTO T CNICO PARA FUNCIONAMENTO DE BANCO DE C LULAS E TECIDOS GERMINATIVOS BCTG A NORMAS GERAIS 1 O BCTG deve atender s exig ncias legais para a sua instala o e funcionamento 1 1 O BCTG deve estar vinculado f sica administrativa e tecnicamente a um servi o de reprodu o humana assistida exceto quando se tratar exclusivamente de banco de s men onde a vincula o exigida ser apenas t cnica e administrativa a um estabelecimento assistencial de sa de 1 2 O BCTG deve manter contratos com servi os de reprodu o humana assistida dos quais recebem amostras e para os quais forne a materiais 1 3 O BCTG deve a
145. a constitui o de uma l mina chamada mesoderma intra embrion rio C lulas migrando em dire o craniana a partir do n primitivo formar o na linha m dia um cord o conhecido como processo ou prolongamento notoc rdico Esse cord o cresce entre o ectoderma at atingir a placa proc rdica Outras c lulas mesenquimais provenientes da linha primitiva e processo notoc rdico migram para os lados e craniamente para se encontrarem na rea cardiog nica onde cedo o cora o ir desenvolver se Caudalmente linha primitiva h uma rea circular conhecida como membrana cloacal O disco embrion rio permanece bilaminar nesse ponto e na membranaorofar ngea pois o ectoderma e o endoderma est o fundidos nesses locais e assim impedem nas mesmas a penetra o das c lulas mesenquimais migradoras Assim sendo pelo meio da terceira semana o mesoderma intra embrion rio separa o ectoderma embrion rio em toda parte menos 1 ao n vel da membrana orofar ngea craniamente 2 na linha m dia craniana at o n primitivo onde o processo notoc rdico se estende e 3 na membrana cloacal caudalmente Desenvolvimento do notoc rdio e tubo neural o notoc rdio no embri o humano constitui o eixo situado medianamente e a base do esqueleto um bast o celular que prov m do processo notoc rdico e que demarca o eixo do embri o O desenvolvimento do notoc rdio medida que o processo notoc rdio se desenvolve a fosseta primitiva estende se
146. a cronologia embrion ria que distingue o zigoto do embri o o embri o gs a lt 128 do feto etc revela distin es para o observador mas trata se sempre do mesmo indiv duo que passa por transforma es inerentes ao seu desenvolvimento Com isso o uso dos termos acima descritos bem como de tantos outros como zigoto que usualmente utilizado para referir se s primeiras mitoses tem apenas um valor de baliza para o observador e tampouco tem um alcance ontol gico de forma que se trata de um balizamento fenomenol gico em um mesmo indiv duo Dessa forma por mais que se discuta sobre a exatid o te rica das express es a realidade do embri o pr pria e inconfund vel n o dependendo dos indiv duos tampouco do Estado j que pertence vida humana e s o inerentes do ato fundador Para o Direito a determina o do in cio da vida revela se fundamental por estabelecer o momento em que o ser humano passa a ser protegido e tutelado juridicamente por esta raz o passa se an lise de algumas conseq ncias diretamente ligadas a esta lacuna jur dica 126 MEIRELLES op cit p 125 121 KLEVENHUSEN Renata Braga coordenadora Direitos Fundamentais Novos Direitos Rio de Janeiro L men J ris Editora 2005 p 112 128 J TESTART Le Desir Du G ne F Bourin Paris 1992 Apud BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002
147. a em biotecnologia indicado pelo Ministro de Estado da Agricultura Pecu ria e Abastecimento VII um especialista em agricultura familiar indicado pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento Agr rio VIII um especialista em sa de do trabalhador indicado pelo Ministro de Estado do Trabalho e Emprego Par grafo nico Cada membro efetivo ter um suplente que participar dos trabalhos na aus ncia do titular Art 7 Os especialistas de que trata o inciso I do art 6 ser o escolhidos a partir de lista tr plice de titulares e suplentes Par grafo nico O Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia constituir comiss o ad hoc integrada por membros externos CTNBio representantes de sociedades cient ficas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci ncia SBPC e da Academia Brasileira de Ci ncias ABC encarregada de elaborar a lista tr plice de que trata o caput deste artigo no prazo de at trinta dias de sua constitui o Art 8 Os representantes de que trata o inciso II do art 6 e seus suplentes ser o indicados pelos titulares dos respectivos rg os no prazo de trinta dias da data do aviso do Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia Art 9 A indica o dos especialistas de que tratam os incisos HI a VIII do art 6 ser feita pelos respectivos Ministros de Estado a partir de lista tr plice elaborada por organiza es da sociedade civil providas de personalidade jur dica cujo objetivo so
148. a finalidade prec pua de evitar a transmiss o de doen as 141 IV DOA O DE GAMETAS OU PR EMBRI ES 1 A doa o nunca ter car ter lucrativa ou comercial 2 Os doadores n o devem conhecer a identidade dos receptores e vice versa 3 Obrigatoriamente ser mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e pr embri es assim como dos receptores Em situa es especiais as informa es sobre doadores por motiva o m dica podem ser fornecidas exclusivamente para m dicos resguardando se a identidade civil do doador 4 As cl nicas centros ou servi os que empregam a doa o devem manter de forma permanente um registro de dados cl nicos de car ter geral caracter sticas fenot picas e uma amostra de material celular dos doadores 5 Na regi o de localiza o da unidade o registro das gesta es evitar que um doador tenha produzido mais que 2 duas gesta es de sexos diferentes numa rea de um milh o de habitantes 6 A escolha dos doadores de responsabilidade da unidade Dentro do poss vel dever garantir que o doador tenha a maior semelhan a fenot pica e imunol gica e a m xima possibilidade de compatibilidade com a receptora 7 N o ser permitido ao m dico respons vel pelas cl nicas unidades ou servi os nem aos integrantes da equipe multidisciplinar que nelas prestam servi os participarem como doadores nos programas de RA V CRIOPRESERVA O DE GAMETAS OU
149. a o Direito outros pap is al m do seu pr prio pode lev lo a n o ter serventia nem para o muito nem para o pouco esvaziando o das peculiaridades que o distinguem das outras reas do saber humano A realidade por natural um elemento indissoci vel do pensamento Jur dico embora n o caiba a este reproduzi la pois se o Direito se limitasse a repetir a realidade seria totalmente desnecess rio Como j se referiu por m existe uma dist ncia m xima que h de mediar entre o dever ser normativo e o ser no mundo dos fatos para que continue a existir comunica o entre os dois mundos e a realidade mantenha assim um movimento progressivo de aproxima o do dever ser Ultrapassado esse limite e rompido esse equil brio o direito perde a capacidade de se comunicar com os fatos Entende se contudo que n o somente a realidade o ser que precisa se adequar 66 norma mas o dever ser tamb m necessita se adequar 4 ao ser sobretudo quando se analisa a realidade atual as inova es biotecnol gicas que imp em desafios ao Direito no s Do aw T5 s sentido de concretizar um m nimo tico para atender ao pluralismo moral e a diversidade que comp e o meio social Adverte Perlingieri que BARROSO Lu s Roberto Temas de Direito Constitucional Rio de Janeiro Ed Renovar 2003 p 668 2 MINAHIM Maria Auxiliadora Direito Penal e Biotecnologia S o Paulo Editora Revista do
150. a o exerc cio de suas atribui es 4 A decis o t cnica da CTNBio dever conter resumo de sua fundamenta o t cnica explicitar as medidas de seguran a e restri es ao uso do OGM e seus derivados e considerar as particularidades das diferentes regi es do Pa s com o objetivo de orientar e subsidiar os rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei no exerc cio de suas atribui es 5 N o se submeter a an lise e emiss o de parecer t cnico da CTNBio o derivado cujo OGM j tenha sido por ela aprovado 159 6 As pessoas f sicas ou jur dicas envolvidas em qualquer das fases do processo de produ o agr cola comercializa o ou transporte de produto geneticamente modificado que tenham obtido a libera o para uso comercial est o dispensadas de apresenta o do CQB e constitui o de CIBio salvo decis o em contr rio da CTNBio Art 15 A CTNBio poder realizar audi ncias p blicas garantida participa o da sociedade civil na forma do regulamento Par grafo nico Em casos de libera o comercial audi ncia p blica poder ser requerida por partes interessadas incluindo se entre estas organiza es da sociedade civil que comprovem interesse relacionado mat ria na forma do regulamento CAP TULO IV Dos rg os e entidades de registro e fiscaliza o Art 16 Caber aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o do Minist rio da Sa de do
151. a partir do exame dos leuc citos obtidos de uma pequena amostra de sangue perif rico Este exame o nico que realmente comprova o cromossoma extra com um n mero total de 47 como resultante de uma trissomia do cromossomo 21 sendo que tamb m poss vel realiz lo antes do nascimento depois da d cima primeira semana de vida intra uterina utilizando se tecido fetal No entanto as caracter sticas fenot picas citadas anteriormente podem apresentar um forte ind cio da doen a mesmo sem o uso do teste Rastreio Pr Natal a Amniocentese o m todo mais usado na detec o de trissomia 21 nas gravidezes de alto risco feito retirando se uma pequena quantidade de l quido que envolve o beb no tero durante a gravidez b Amostra de Vilosidades Cori nicas Trata se de bi psia transvaginal realizada entre a 10 e a 12 semanas de gesta o A vantagem deste rastreio em rela o amniocentese a detec o mais precoce das anomalias cromoss micas mas est associada a uma taxa maior de abortos 2 5 Pensa se que exista uma associa o a defeitos nos membros e das mand bulas do feto embora os estudos n o sejam muito conclusivos c Ecografia Algumas caracter sticas fetais podem ser indicadores de T21 como por exemplo o tamanho da fossa posterior a espessura das pregas cut neas da nuca as posturas da m o e o comprimento dos ossos Embora esta t cnica seja promissora ainda n o oferece garantias d Cari
152. a que fosse considerado sujeito de direitos no Direito Romano era necess rio que se cumprissem alguns requisitos ou status referentes situa o jur dica do homem nos tr s i 184 gya eixos de rela es fundamentais da sociedade romana o status libertatis j que no Direito Romano o conceito de personalidade pressupunha o requisito de ser livre j que nem todos os 17 COMPARATO F bio Konder tica Direito Moral e Religi o no Mundo Moderno Ed Companhia das Letras 2006 p 453 180 MIRAGEM Bruno Responsabilidade Civil da Imprensa por Dano Honra 2005 p 73 18 DANTAS San Thiago Programa de Direito Civil Ed Rio 1977 p 211 182 COMPARATO op cit p 454 193 MATTOS Luiza Thereza Baptista de A Prote o ao Nascituro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 p 31 O escravo era equiparado coisa sendo objeto de qualquer rela o patrimonial segundo o interesse e a vontade do senhor 184 MATTOS ibidem p 30 Nem todos os homens eram livres homines liberi coexistindo com estes os servi os escravos e ao lado destes os colonos colonus pequenos arrendat rios de terras de cultivo sujeitos gleba ambas as classes desprovidas de capacidade jur dica 13 homens eram livres o status civitatis correspondente participa o pol tica e ao gozo de direitos e o status familiae que determinava a situa o do
153. a se poss vel a obten o de v rios vulos no mesmo ciclo menstrual aumentando a possibilidade de xito 132 Ibidem p 20 Os riscos de aborto s o considerados pelos especialistas como falhas previstas visto que a natureza tamb m muitas vezes se encarrega de causar a interrup o da gravidez Em contrapartida ressalta a autora que a produ o natural de efeitos negativos evolu o saud vel da gravidez aceit vel exatamente por ser natural logo a produ o t cnica com os mesmos efeitos parece n o encontrar justificativa 33 DINIZ Maria Helena A Ectog nese e seus problemas jur dicos In Direito Faculdade de Direito da USP Biblioteca Central 1995 p 95 54 Por estas raz es a fertiliza o in vitro passa a exigir do ordenamento jur dico uma dire o um m nimo tico que estabele a os limites para a utiliza o das t cnicas de reprodu o assistida visando n o ao seu t rmino mas a sua execu o para fins constitucionalmente condescendentes como a constitui o do projeto parental Assim este tema requer aten o especial visto que ainda n o h consenso em rela o a quantos embri es humanos poder o ser produzidos e transferidos na execu o da t cnica de Reprodu o Assistida a cada ciclo reprodutivo O Projeto de Lei n 1184 2003 que disp e sobre a Reprodu o Assistida versa no Cap tulo V que trata dos gametas e embri es em seu artigo 13 que Na execu o da t cnica
154. a sobre os riscos a que possam estar submetidos bem como os procedimentos a serem tomados no caso de acidentes com OGM CAP TULO II Do Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS Art 8 Fica criado o Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS vinculado Presid ncia da Rep blica rg o de assessoramento superior do Presidente da Rep blica para a formula o e implementa o da Pol tica Nacional de Biosseguran a PNB 1 Compete ao CNBS I fixar princ pios e diretrizes para a a o administrativa dos rg os e entidades federais com compet ncias sobre a mat ria II analisar a pedido da CTNBio quanto aos aspectos da conveni ncia e oportunidade socioecon micas e do interesse nacional os pedidos de libera o para uso comercial de OGM e seus derivados HI avocar e decidir em ltima e definitiva inst ncia com base em manifesta o da CTNBio e quando julgar necess rio dos rg os e entidades referidos no art 16 desta Lei no mbito de suas compet ncias sobre os processos relativos a atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados IV VETADO 2 VETADO 3 Sempre que o CNBS deliberar favoravelmente realiza o da atividade analisada encaminhar sua manifesta o aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei 4 Sempre que o CNBS deliberar contrariamente atividade analisada encaminhar sua manifesta
155. a temperatura igual ou inferior a 80 C negativos durante todo o transporte aconselhado o transporte preferencialmente a seco dry shipper O volume de nitrog nio l quido ou de gelo seco deve ser suficiente para manter a temperatura por um per odo m nimo de 24 horas al m do hor rio esperado para a chegada do material ao servi o de destino 16 3 O transporte de amostras n o congeladas para uso imediato deve obedecer a POPs espec ficos que garantam a viabilidade da amostra at a sua utiliza o devendo possuir sistema de controle da temperatura interna que indique valores foras dos limites 16 4 O transporte deve ser realizado de acordo com as especifica es fornecidas e validadas pelo BCTG 16 5 O reservat rio deve ser protegido por embalagem externa r gida e que contenha as seguintes informa es a nome e endere o completo do BCTG remetente b nome do respons vel pelo encaminhamento c nome e endere o completo do servi o de reprodu o humana assistida de destino d nome do respons vel pelo material no servi o de destino e identifica o da empresa transportadora f nome e endere o completo da institui o de destino g condi es de armazenamento h data e hora da embalagem e per odo m ximo aceit vel de perman ncia do material no reservat rio 16 6 A irradia o do material expressamente proibida Na embalagem externa deve constar o seguinte aviso MATERIAL BIOL GICO HU
156. ada ao embri o humano tendo como aux lio a an lise dos votos proferidos na ADI 3510 0 Ainda neste cap tulo fez se incurs o em nosso ordenamento jur dico verificando as incid ncias do Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana nas t cnicas de Reprodu o Assistida sobretudo em rela o ao embri o humano bem como se tratou da constitucionaliza o do C digo Civil Em perspectiva de conclus o com a devida coer ncia e levando em considera o todo o contexto o que a nosso ver se demonstra razo vel constru o de um par metro legal 12 necess rio um m nimo tico para enfrentar todos os advindos do progresso cient fico sobretudo no campo reprodutivo Ressalve se que n o h pretens o de esgotar o tema tampouco encerrar o debate p blico j que este fundamento indissoci vel da democracia 13 1 O DIREITO NA REGULAMENTA O DA BIOTECNOLOGIA O direito brasileiro atravessa um momento virtuoso no sentido de que o ordenamento jur dico deixa de ser somente pautado em aspira es pol ticas e ideais para ser um elemento concatenador fundador da pr pria possibilidade de conviv ncia social e por isso indispens vel realidade O Direito como ci ncia social n o pode escusar se da an lise da sociedade na sua historicidade local e universal para que possa acompanhar a modifica o da realidade a evolu o do homem e de suas necessidades Ana Paula de Barcellos adverte que ambicionar par
157. ado no que for poss vel s segii ncias gen ticas necess rias para realizar a fun o projetada n o deve incrementar a estabilidade do organismo modificado no meio ambiente deve ser escassamente mobiliz vel n o deve transmitir nenhum marcador de resist ncia a organismos que de acordo com os conhecimentos dispon veis n o o adquira de forma natural C Organismos geneticamente modificados n o patog nicos que ofere am a mesma seguran a que o organismo receptor ou parental no reator ou fermentador mas com sobreviv ncia ou multiplica o limitadas sem efeitos negativos para o meio ambiente D Outros organismos geneticamente modificados que poderiam incluir se na Classe de Risco I desde que re nam as condi es estipuladas no item C anterior microorganismos constru dos inteiramente a partir de um nico receptor procari tico incluindo plasm deos e v rus end genos ou de um nico receptor eucari tico incluindo seus cloroplastos mitoc ndrias e plasm deos mas excluindo os v rus e organismos compostos inteiramente por segii ncias gen ticas de diferentes esp cies que troquem tais segii ncias mediante processos fisiol gicos conhecidos Classe de Risco II todos aqueles n o inclu dos na Classe de Risco I PORTARIA MF N 2 526 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2005 DOU 22 12 2005 Disp e sobre a informa o de dados necess rios identifica o de embri es humanos produzidos por fertiliza o
158. ainda a serem respondidas pela via legislativa com o aux lio da ci ncia m dica tendo como base o in cio da vida humana e sua disponibilidade Certo que os destinos estabelecidos aos embri es excedentes pelo mundo s o os mais variados sendo inclusive diversos os prazos m ximos estabelecido para a criopreserva o dos mesmos Pa ses como Espanha Austr lia Finl ndia e Israel t m estabelecido o prazo de 10 anos Reino Unido Su a e Argentina prazo de 05 anos Su cia 02 anos Dinamarca o prazo de 01 ano Jap o e Estados Unidos da Am rica a criopreserva o se mant m at que se mantenha vivo o doador e no Brasil como vimos o prazo restou em aberto em raz o da indetermina o do inciso II do artigo 5 da Lei de Biosseguran a Podemos citar ainda a possibilidade de destrui o de tais embri es m todo j permitido na Espanha o aproveitamento dos embri es por casais que desejem ter mais filhos a doa o a ado o e ainda a utiliza o em experimentos e pesquisas cient ficas Em outros pa ses a Espanha entre eles h uma legisla o mais branda sobre o tema enquanto outros pa ses como a It lia s o mais rigorosos Este tipo de diferen a no tratamento para as quest es oriundas da Reprodu o Assistida estabeleceu uma esp cie de turismo reprodutivo visto que os casais com dificuldade de gerar filhos por via sexual viajam para pa ses que t m posi es mais liberais em rela o
159. al de Vigil ncia Sanit ria ANVISA para a constitui o de um banco de dados sobre embri es humanos 2 A ANVISA dever publicar no prazo de 120 cento e vinte dias da publica o desta Portaria norma espec fica sobre os dados que devem ser informados e as formas ou meios de envio desses dados 3 O sigilo das informa es referidas neste artigo relativas identidade dos doadores de gametas e de embri es dever estar resguardado Art 2 Segundo o disposto no inciso XIII do art 3 do Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 entende se por diagn stico pr implantacional as t cnicas que avaliam a possibilidade de presen a ocorr ncia de doen as gen ticas direcionadas pela hist ria cl nica dos indiv duos cujos gametas originaram o embri o Art 3 O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido referido no artigo 66 do Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 deve I prever a destina o para fins de pesquisa e ou terapia das c lulas tronco embrion rias e I garantir o sigilo dos dados gen ticos dos doadores de embri es e de gametas Par grafo nico O Termo de que trata o caput deste artigo deve ser elaborado em duas vias pelas institui es que exercem atividades que envolvam o congelamento e armazenamento de embri es humanos e assinado pelos genitores sendo uma das vias arquivada pela institui o e a outra destinada aos genitores Art 4 Definir que a Ag ncia Nacional de Vigil
160. andidato a n o atingiu maioridade civil o Consentimento deve ser assinado tamb m pelo respons vel legal 12 2 2 Triagem Cl nica 12 2 2 1 crit rio de exclus o do a doador a a aus ncia de capacidade reprodutiva 12 2 3 Triagem Sorol gica e Microbiol gica 12 2 3 1 Ser o realizados os mesmos descritos nos itens 12 1 3 e 12 1 4 12 2 3 2 O a doador a ser informado a dos resultados dos exames e em caso de resultados positivos decidir pela criopreserva o ou n o 12 3 Os testes de triagem sorol gica e microbiol gica podem ser feitos pelo laborat rio da pr pria unidade de processamento ou por laborat rio terceirizado e que atenda s exig ncias legais para o seu funcionamento 12 4 Caso seja identificada alguma doen a de notifica o compuls ria durante a triagem do doador o BCTG deve comunicar imediatamente Vigil ncia Epidemiol gica conforme legisla o vigente 13 Coleta 13 1 A coleta de tecido pode ser realizada em outros centros cir rgicos ambulatoriais n o cont guos ao BCTG 13 2 Todos os materiais utilizados e que mant m contato com as c lulas ou tecidos germinativos devem ser est reis apirog nicos e descart veis devendo ser registrados a respectiva origem e o n mero de lote 13 3 C lulas ou tecidos coletados e rotulados podem ser mantidos temporariamente at o processamento a s men e espermatoz ides temperatura entre 25 C e 37 C no m ximo por at 2 duas horas
161. apenas o sexo masculino ou de um hist rico de c ncer de mama que afete a maioria das mulheres de uma mesma fam lia 19 Ibidem p 24 193 BRAND O Dernival da Silva O embri o e os direitos humanos O aborto terap utico In VV AA A vida dos direitos humanos Bio tica e Medica e Jur dica Porto Alegre Fabris 1999 p 30 O autor m dico especialista em Ginecologia e Obstetr cia observa A medicina fetal reconhece o nascituro como um paciente inclusive submete o a tratamento intra uterino quando necess rio O diagn stico pr natal deve servir para o bem do nascituro e ser adequado preven o ao diagn stico e ao tratamento de enfermidades e n o para discriminar os que s o portadores de genes patog nicos ou defeitos cong nitos 154 CORR A Marilena Villela Novas Tecnologias Reprodutivas Limites da Biologia ou Biologia sem limites Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 p 79 155 HABERMAS Jurgen O Futuro da Natureza Humana A Caminho de uma Eugenia Liberal Ed Martins Fontes S o Paulo 2004 p 47 O autor exp e a diferen a entre o uso do diagn stico de pr implanta o e a interrup o da gravidez O uso do diagn stico de pr implanta o que permite prevenir um eventual aborto por meio da rejei o de c lulas tronco extracorporais e geneticamente defeituosas distingue se da interrup o de gravidez em aspectos relevantes Com a rejei o de uma gravidez indesejada o direito mulher
162. ar 1993 p 82 83 103 em alguma categoria jur dica tradicional a que melhor comporta a sua defini o a de nascituro utilizando se este termo em conceito amplo de modo a abranger genericamente o fruto da concep o nas v rias fases da vida pr natal incluindo se o concebido no tero ou in vitro ampliando o conceito tradicional de nascituro que pressup e a concep o in vivo Fato que o ordenamento jur dico n o pode eximir se de dar prote o jur dica ao embri o humano pelo simples fato de tratar se de vida humana e o direito vida ser condicionante de todos os demais necess rio ent o o estabelecimento de um termo que a partir do qual torne poss vel considerar caracterizada a pessoa e as condi es que deva reunir para receber do ordenamento jur dico a prote o adequada no entanto admitindo se a identidade pessoal do embri o humano do ponto de vista ontol gico h que se entender na l gica do personalismo realista que o embri o humano deve receber o tratamento de pessoa pelo ordenamento jur dico Assim mesmo que o in cio da personalidade do embri o humano e sua conseq ente condi o de pessoa sejam retardados sob as mais diversas fundamenta es n o restam d vidas de que o embri o humano dotado de natureza racional e por esta raz o pessoa tanto quanto um rec m nascido pois o que interessa a natureza a qual pertence o indiv duo n o pairando d vidas de que o embri
163. ar ter excepcional representantes da comunidade cient fica e do setor p blico e entidades da sociedade civil sem direito a voto Art 12 O funcionamento da CTNBio ser definido pelo regulamento desta Lei 1 A CTNBio contar com uma Secretaria Executiva e cabe ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia prestar lhe o apoio t cnico e administrativo 2 VETADO Art 13 A CTNBio constituir subcomiss es setoriais permanentes na rea de sa de humana na rea animal na rea vegetal e na rea ambiental e poder constituir subcomiss es extraordin rias para an lise pr via dos temas a serem submetidos ao plen rio da Comiss o 1 Tanto os membros titulares quanto os suplentes participar o das subcomiss es setoriais e caber a todos a distribui o dos processos para an lise 2 O funcionamento e a coordena o dos trabalhos nas subcomiss es setoriais e extraordin rias ser o definidos no regimento interno da CTNBio Art 14 Compete CTNBio I estabelecer normas para as pesquisas com OGM e derivados de OGM II estabelecer normas relativamente s atividades e aos projetos relacionados a OGM e seus derivados HI estabelecer no mbito de suas compet ncias crit rios de avalia o e monitoramento de risco de OGM e seus derivados IV proceder an lise da avalia o de risco caso a caso relativamente a atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados V estabelecer
164. aro que o que se define por invi vel n o serv vel para a procria o nem para as pesquisas e o que dispon vel n o pode ser considerado invi vel pois nessa condi o se torna inserv vel para ambas as situa es j que os embri es invi veis sequer s o congelados Em refer ncia aos crit rios mencionados pela SBRA para que se identifique a inviabilidade dos embri es BATISTA afirma que t o somente a an lise de clivagem insuficiente sendo necess ria a observa o de 03 par metros a aus ncia de clivagem a 145 Voto do Ministro Carlos Ayres Britto na A o Direta de Inconstitucionalidade 3 510 0 146 BATISTA C M Entrevista concedida mestranda Bianca Flor ncio Riccobene em 22 04 2008 60 presen a de fragmenta o e a retirada de uma c lula do embri o para an lise de s ntese prot ica portanto as sugest es advindas da SBRA revelam se insuficientes No que se refere s normas espec ficas estabelecidas pela ANVISA na Resolu o da Diretoria Colegiada n mero 33 de 17 de fevereiro de 2006 que prop e um c digo nacional do embri o que representa uma identifica o nica em todo o territ rio nacional n o h como fazer isto sem que haja o congelamento de cada embri o separadamente o que se revela pouco exegii vel do ponto de vista operacional j que o congelamento de embri es feito em palhetas e em cada uma delas s o congelados at 04 embri es que na sequ ncia de um congela
165. ata da escolha e administra o dos meios de curar doen as e da natureza dos rem dios tratamento das doen as Ressalte se que a redu o embrion ria como j afirmado anteriormente visa a preservar o desenvolvimento dos embri es tidos como mais fortes 8 ou os escolhidos para permanecerem ou n o no tero materno simplesmente tendo como par metro o local onde se encontram posicionados visto que h prefer ncia em manter se aqueles embri es que se encontram mais pr ximos do colo do tero pois estes serviriam de obst culo para a sa da dos demais e descartar aqueles que ofere am acesso mais f cil inje o de cloreto de pot ssio De qualquer forma o C digo Penal tamb m deve se adaptar a situa es provocadas pelo advento das t cnicas de reprodu o assistida de forma que o embri o in vitro receba amparo penal no entanto n o temos a pretens o de esgotar o tema referente interrup o volunt ria da gravidez mas indispens vel que se reavalie o conceito de aborto vida gesta o diante das novas possibilidades que surgem com o avan o das t cnicas de reprodu o medicamente assistida Nesse sentido ainda que n o se reconhe a o crime de aborto no caso de redu o embrion ria ou na hip tese de elimina o de embri es in vitro ineg vel que h destrui o 16 SGRECCIA ibidem p 367 369 Sobre o tema o autor descreve hip teses que sob o nome de aborto terap utico acabam se referindo
166. aut noma e independente ainda que mantenham v nculo empregat cio ou qualquer outro com pessoas jur dicas 3 Os interessados em realizar atividade prevista nesta Lei dever o requerer autoriza o Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio que se manifestar no prazo fixado em regulamento 4 As organiza es p blicas e privadas nacionais estrangeiras ou internacionais financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos referidos no caput deste artigo devem exigir a apresenta o de Certificado de Qualidade em Biosseguran a emitido pela CTNBio sob pena de se tornarem co respons veis pelos eventuais efeitos decorrentes do descumprimento desta Lei ou de sua regulamenta o Art 3 Para os efeitos desta Lei considera se I organismo toda entidade biol gica capaz de reproduzir ou transferir material gen tico inclusive v rus e outras classes que venham a ser conhecidas II cido desoxirribonucl ico ADN cido ribonucl ico ARN material gen tico que cont m informa es determinantes dos caracteres heredit rios transmiss veis descend ncia HI mol culas de ADN ARN recombinante as mol culas manipuladas fora das c lulas vivas mediante a modifica o de segmentos de ADN ARN natural ou sint tico e que possam multiplicar se em uma c lula viva ou ainda as mol culas de ADN ARN resultantes dessa multiplica o consideram se tamb m os segmentos de ADN ARN sint ti
167. bri es invi veis aqueles com altera es gen ticas comprovadas por diagn stico pr implantacional conforme normas espec ficas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de que tiveram seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a vinte e quatro horas a partir da fertiliza o in vitro ou com altera es morfol gicas que comprometam o pleno desenvolvimento do embri o f SisEmbrio Sistema Nacional de Produ o de Embri es C NORMAS ESPEC FICAS 6 Para utiliza o em pesquisa e terapia com c lulas tronco embrion rias o embri o s poder ser liberado desde que respeitada a legisla o espec fica em vigor D OPERACIONALIZA O 7 Para preenchimento eletr nico dos formul rios de SisEmbrio o BCTG dever se cadastrar no sistema de cadastro de institui es da ANVISA dispon vel no s tio eletr nico da ANVISA rea de atua o sangue tecidos e rg os 7 1 Ap s confirma o do cadastro os formul rios dever o ser preenchidos no programa informatizado disponibilizado no s tio eletr nico da ANVISA 8 O SisEmbrio deve ser preenchido com as informa es contidas no Anexo 2 desta RDC 9 O BCTSG ao preencher o SisEmbrio deve enviar os formul rios de acordo com os seguintes prazos 9 1 O BCTG ter o prazo de 60 sessenta dias a partir da data de publica o desta RDC para enviar os dados referentes a todos os embri es produzidos por fertiliza o in v
168. ca dela fazendo constar a mat ria a data o hor rio e o local dos trabalhos 2 A audi ncia p blica ser coordenada pelo Presidente da CTNBio que ap s a exposi o objetiva da mat ria objeto da audi ncia abrir as discuss es com os interessados presentes 3 Ap s a conclus o dos trabalhos da audi ncia p blica as manifesta es opini es sugest es e documentos ficar o dispon veis aos interessados na Secretaria Executiva da CTNBio 4 Considera se parte interessada para efeitos do inciso II do caput deste artigo o requerente do processo ou pessoa jur dica cujo objetivo social seja relacionado s reas previstas no caput e nos incisos II VII e VIII do art 6 Se o VIII Das Regras Gerais de Classifica o de Risco de OGM Art 44 Para a classifica o dos OGM de acordo com classes de risco a CTNBio dever considerar entre outros crit rios 172 I caracter sticas gerais do OGM II caracter sticas do vetor HI caracter sticas do inserto IV caracter sticas dos organismos doador e receptor V produto da express o g nica das segii ncias inseridas VI atividade proposta e o meio receptor do OGM VII uso proposto do OGM VIII efeitos adversos do OGM sa de humana e ao meio ambiente Se o IX Do Certificado de Qualidade em Biosseguran a Art 45 A institui o de direito p blico ou privado que pretender realizar pesquisa em laborat rio regime de conten
169. caliza o de acordo com suas respectivas compet ncias 1 Os recursos arrecadados com a aplica o de multas ser o destinados aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o que aplicarem a multa 2 Os rg os e entidades fiscalizadores da administra o p blica federal poder o celebrar conv nios com os Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de servi os relacionados atividade de fiscaliza o prevista neste Decreto facultado o repasse de parcela da receita obtida com a aplica o de multas Art 75 As san es previstas nos incisos MI IV V VI VII IX e X do art 70 ser o aplicadas somente nas infra es de natureza grave ou grav ssima Art 76 As san es previstas nos incisos VIII XI e XII do art 70 ser o aplicadas somente nas infra es de natureza grav ssima Art 77 Se o infrator cometer simultaneamente duas ou mais infra es ser lhe o aplicadas cumulativamente as san es cominadas a cada qual Art 78 No caso de infra o continuada caracterizada pela perman ncia da a o ou omiss o inicialmente punida ser a respectiva penalidade aplicada diariamente at cessar sua causa sem preju zo da paralisa o imediata da atividade ou da interdi o do laborat rio ou da institui o ou empresa respons vel Art 79 Os rg os e entidades de registro e fiscaliza o poder o independentemente da aplica o das san es administrativas impor medidas
170. can ado por nenhum dos entes acima citados j que n o s o pessoas pois inexistente o nascimento com vida n o nascituro porque poca da elabora o do C digo caracterizava se como tal apenas o ser concebido e em desenvolvimento no ventre materno pois ainda n o havia a possibilidade de concep o fora do tero materno tampouco poderia se encaixar no conceito de prole eventual pois os embri es pr implantat rios j foram concebidos ao passo que naquela situa o ainda n o houve concep o tratando se de uma prole futura que pode vir a ser concebida Assim deve ser apreciada a distin o entre pessoa concebida e pessoa n o concebida para concluir que os embri es pr implantat rios n o se aproximam do conceito de prole eventual tampouco de prole eventual de laborat rio Partindo desse ponto de vista n o seria vi vel a concess o de personalidade jur dica ao embri o pr implantat rio pois tal concess o estaria sujeita a uma d plice condi o suspensiva implanta o no tero ou resolutiva n o implanta o al m de tais acontecimentos estarem sujeitos entre outros fatores vontade dos interessados no desenvolvimento do embri o o que sujeitaria a aquisi o da personalidade jur dica a acontecimentos n o naturais como ocorre com o nascituro ory nascimento com vida morte mas a transfer ncia ao tero que dependeria al m de fatores biol gicos da vontade da ms x 44
171. cautelares de apreens o de produtos suspens o de venda de produto e embargos de atividades sempre que se verificar risco iminente de dano dignidade humana sa de humana animal e das plantas e ao meio ambiente Se o II Do Processo Administrativo 179 Art 80 Qualquer pessoa constatando a ocorr ncia de infra o administrativa poder dirigir representa o ao rg o ou entidade de fiscaliza o competente para efeito do exerc cio de poder de pol cia Art 81 As infra es administrativas s o apuradas em processo administrativo pr prio assegurado o direito a ampla defesa e o contradit rio Art 82 S o autoridades competentes para lavrar auto de infra o instaurar processo administrativo e indicar as penalidades cab veis os funcion rios dos rg os de fiscaliza o previstos no art 53 Art 83 A autoridade fiscalizadora encaminhar c pia do auto de infra o CTNBio Art 84 Quando a infra o constituir crime ou contraven o ou les o Fazenda P blica ou ao consumidor a autoridade fiscalizadora representar junto ao rg o competente para apura o das responsabilidades administrativa e penal Art 85 Aplicam se a este Decreto no que couberem as disposi es da Lei n 9 784 de 1999 CAP TULO IX i DAS DISPOSI ES FINAIS E TRANSIT RIAS Art 86 A CTNBio em noventa dias de sua instala o definir I proposta de seu regimento interno a ser submetida aprova
172. ceto para os casos em que eles sejam desenvolvidos para servir de mat ria prima para a produ o de agrot xicos Art 40 Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou derivados dever o conter informa o nesse sentido em seus r tulos conforme regulamento Art 41 Esta Lei entra em vigor na data de sua publica o Art 42 Revogam se a Lei n 8 974 de 5 de janeiro de 1995 a Medida Provis ria n 2 191 9 de 23 de agosto de 2001 e os arts 5 6 7 8 9 10 e 16 da Lei n 10 814 de 15 de dezembro de 2003 Bras lia 24 de mar o de 2005 184 da Independ ncia e 117 da Rep blica DECRETO N 5 591 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005 165 Regulamenta dispositivos da Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 que regulamenta os incisos II IV e V do 1 do art 225 da Constitui o e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso das atribui es que lhe confere o art 84 incisos IV e VI al nea a da Constitui o e tendo em vista o disposto na Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 DECRETA _ CAP TULO I DAS DISPOSI ES PRELIMINARES E GERAIS Art 1 Este Decreto regulamenta dispositivos da Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 que estabelece normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o sobre a constru o o cultivo a produ o a manipula o o transporte a transfe
173. cial seja compat vel com a especializa o prevista naqueles incisos em procedimento a ser definido pelos respectivos Minist rios Art 10 As consultas s organiza es da sociedade civil para os fins de que trata o art 9 dever o ser realizadas sessenta dias antes do t rmino do mandato do membro a ser substitu do Art 11 A designa o de qualquer membro da CTNBio em raz o de vac ncia obedecer aos mesmos procedimentos a que a designa o ordin ria esteja submetida Art 12 Os membros da CTNBio ter o mandato de dois anos renov vel por at mais dois per odos consecutivos Par grafo nico A contagem do per odo do mandato de membro suplente cont nua ainda que assuma o mandato de titular Art 13 As despesas com transporte alimenta o e hospedagem dos membros da CTNBio ser o de responsabilidade do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Par grafo nico As fun es e atividades desenvolvidas pelos membros da CTNBio ser o consideradas de alta relev ncia e honor ficas 169 Art 14 Os membros da CTNBio devem pautar a sua atua o pela observ ncia estrita dos conceitos tico profissionais sendo vedado participar do julgamento de quest es com as quais tenham algum envolvimento de ordem profissional ou pessoal sob pena de perda de mandato 1 O membro da CTNBio ao ser empossado assinar declara o de conduta explicitando eventual conflito de interesse na forma do regimento interno
174. cilindros met licos foram concebidos com o fim de tornarem se filhos e n o devem deixar de s los reconhecido que o Estado n o pode obrigar algu m a ger los mas pode estabelecer o dever de tutela que estes pais t m sobre os embri es frutos de um projeto parental que imp e dentre outros o princ pio da paternidade respons vel e a dignidade da pessoa humana O relator exalta a diferen a do que para ele s o tr s realidades o embri o o embri o o feto o feto a pessoa humana a pessoa humana Esta n o se antecipa metamorfose dos outros dois organismos E o produto final dessa metamorfose grifo 110 original E prossegue Tal como se d entre a planta e a semente a chuva e a nuvem a borboleta e a cris lida a cris lida e lagarta H que se ter muito cuidado com a express o utilizada pelo ministro para referir se ao desenvolvimento do embri o humano a metamorfose corresponde transforma o pela qual passam insetos e batr quios e em nada se aplica ao embri o humano uma vez que ele n o se transforma em humano ou pessoa porque o j Certamente as mudan as pelas quais passamos no decorrer do desenvolvimento embrion rio n o s o as mesmas pela qual passa a lagarta para chegar ao estado de borboleta por exemplo Sendo assim para o ministro o embri o se transforma em dado momento em ser humano segundo ele com forma o do sistema nervoso central e ap s em pessoa por
175. co de pessoal c auditorias internas peri dicas para verificar conformidade com as normas t cnicas 204 d procedimentos para detec o registro corre o e preven o de erros e n o conformidades e cumprimento das normas de biosseguran a f sistema de avalia o e controle de insumos materiais e equipamentos 24 An lise de Projeto Arquitet nico e Licen a Sanit ria 24 1 Os projetos arquitet nicos devem ser avaliados e aprovados pelas vigil ncias sanit rias estaduais ou municipais previamente ao in cio da obra a que se referem tanto para constru es novas como para reforma ou para amplia o de acordo com a legisla o vigente 24 2 A renova o da Licen a Sanit ria dever ser solicitada ao rg o de vigil ncia sanit ria estadual ou municipal 25 Normas e Regulamentos Vigentes poca da Publica o desta RDC a Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 Lei de Biosseguran a Estabelece normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados cria o Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS reestrutura a Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a CTNBio disp e sobre a Pol tica Nacional de Biosseguran a PNB b Portaria GM n 1 943 de 18 de outubro de 2001 Define a rela o de doen as de notifica o compuls ria para todo territ rio nacional c Resolu o RDC Anvisa n 50 de 21 de fevereiro de 2002
176. concep o seria permitir que a consci ncia pessoal dite as X 242 uz regras de conduta margem da lei natural de acordo com os crit rios oportunos para a viabilidade de manipula es de seres humanos 20 CHOR O M rio Em lio Bigotte Concep o Realista da Personalidade Jur dica e Estatuto do Nascituro In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 267 21 Ibidem p 270 22 Ibidem p 277 85 Visto dessa forma o conceito de pessoa e de personalidade jur dica n o teria o seu significado ligado ao ser humano propriamente dito mas a uma constru o jur dica existente para identificar aqueles que pretenda proteger e tutelar 5 6 3 Da Melhor aplicabilidade da Concep o Realista Personalista Por esta raz o deve prevalecer a concep o realista da personalidade jur dica correspondente a um personalismo aut ntico que assume a pessoa tendo em vista a sua natureza e implica a centralidade desta na ordem jur dica no reconhecimento da personalidade jur dica a todos os seres humanos enquanto pessoas em sentido natural Tamb m implica a aplica o a todos os indiv duos humanos do princ pio da capacidade gen rica do gozo de direitos e a garantia da efetividade dos direitos por meio de prote o p blica Assim compartilhando da concep o realista a personalidade jur dica do embri o humano alicer a se no seu estatuto biol gico e
177. cos equivalentes aos de ADN ARN natural IV engenharia gen tica atividade de produ o e manipula o de mol culas de ADN ARN recombinante V organismo geneticamente modificado OGM organismo cujo material gen tico ADN ARN tenha sido modificado por qualquer t cnica de engenharia gen tica VI derivado de OGM produto obtido de OGM e que n o possua capacidade aut noma de replica o ou que n o contenha forma vi vel de OGM VII c lula germinal humana c lula m e respons vel pela forma o de gametas presentes nas gl ndulas sexuais femininas e masculinas e suas descendentes diretas em qualquer grau de plo dia VIII clonagem processo de reprodu o assexuada produzida artificialmente baseada em um nico patrim nio gen tico com ou sem utiliza o de t cnicas de engenharia gen tica IX clonagem para fins reprodutivos clonagem com a finalidade de obten o de um indiv duo X clonagem terap utica clonagem com a finalidade de produ o de c lulas tronco embrion rias para utiliza o terap utica XI c lulas tronco embrion rias c lulas de embri o que apresentam a capacidade de se transformar em c lulas de qualquer tecido de um organismo 1 N o se inclui na categoria de OGM o resultante de t cnicas que impliquem a introdu o direta num organismo de material heredit rio desde que n o envolvam a utiliza o de mol culas de ADN ARN recombinante ou OGM inc
178. d Saraiva 2007 p 497 Ibidem p 497 40 Assim na insemina o artificial a fecunda o ocorre dentro do corpo da mulher j que consiste numa transfer ncia mec nica realizada pelo m dico de s men para o interior do aparelho genital feminino Esta pr tica foi inicialmente utilizada para resolver problemas referentes esterilidade masculina como por exemplo a impot ncia na rela o sexual ocorre que o s men do parceiro seria fecundante e por esta raz o n o haveria necessidade de recorrer a doa es de terceiros Por este motivo a referida t cnica ficou conhecida como insemina o artificial hom loga ou seja aquela realizada a partir dos gametas do pr prio casal A insemina o artificial heter loga ou insemina o artificial com doador IAD consiste na pr tica subscrita por m com a utiliza o do s men de um terceiro no casos em que o s men do parceiro masculino n o tem capacidade de fecunda o J as t cnicas de reprodu o assistida denominadas genericamente como fertiliza o in vitro FIV foram inicialmente utilizadas com o objetivo exclusivo de tratar esterilidades femininas causadas pelo fator tub rio altera o nas trompas Nesse caso tanto o homem como a mulher seriam f rteis tendo t o somente uma disfun o no n vel das trompas onde ocorre o encontro dos gametas Diante disto o referido encontro do vulo e do espermatoz ide restaria prejudicado intra cor
179. dConteudo 89676 amp caixaBusca N Acesso em 30 05 2008 116 empregada para fins reprodutivos na aus ncia de outras t cnicas proibida a sele o de sexo ou caracter sticas gen ticas realizada a fertiliza o de um m ximo de quatro vulos por ciclo e igual limite na transfer ncia ou proibi o de redu o embrion ria vedado o descarte de embri es independentemente de sua viabilidade morfologia ou qualquer outro crit rio de classifica o tudo devidamente submetido ao controle e fiscaliza o do rg o federal 3 No inciso I declarar parcialmente a inconstitucionalidade sem redu o de texto para que a express o embri es invi veis seja considerada como referente queles insubsistentes por si mesmos assim os que comprovadamente de acordo com as normas t cnicas estabelecidas pelo rg o federal com a participa o de especialistas de diversas reas do conhecimento tiveram seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo no m nimo superior a 24 horas n o havendo com rela o a estes restri o quanto ao m todo de obten o das c lulas tronco 4 No inciso II declarar a inconstitucionalidade sem redu o de texto para que sejam considerados embri es congelados h tr s anos ou mais na data da publica o da Lei 11 105 2005 Lei da Biosseguran a ou que j congelados na data da publica o da Lei 11 105 depois de completarem tr
180. da criopreserva o e b avalia o da motilidade da amostra no per odo de at uma semana ap s sua criopreserva o A motilidade ap s o descongelamento deve ser de no m nimo 50 da motilidade inicial OMS 1999 18 Criopreserva o 18 1 A criopreserva o deve ocorrer o mais precocemente poss vel respeitando se os crit rios definidos no item 13 3 18 2 A criopreserva o pode ser feita em equipamento program vel de congelamento ou em sistema manual 18 3 A criopreserva o deve ser obtida submetendo a amostra ao congelamento sob varia o controlada da temperatura em processo de congelamento validado devendo ser registrados os seguintes dados a a curva de redu o de temperatura quando utilizada a t cnica de congelamento lento b a origem o lote e a concentra o dos meios e reagentes 18 4 O BCTG deve manter registros da avalia o da viabilidade de cada amostra descongelada para uso 19 Armazenamento 19 1 As amostras criopreservadas devem ser depositadas em um local fixo e pr determinado que permita a sua localiza o com facilidade rapidez e seguran a devendo haver congeladores ou reservat rios espec ficos e exclusivos para amostras processadas e ainda n o liberadas para amostras liberadas e para amostras contaminadas 19 2 Deve ser mantido registro das condi es dos refrigeradores congeladores ou reservat rios de armazenamento documentando a temperatura ou o n vel de nitrog nio a
181. da para ser morte Tudo que interfere em preju zo deste fluir espont neo e incessante contraria a vida Todo ser dotado de vida indiv duo isto algo que n o se pode dividir sob pena de deixar de ser O homem um indiv duo mas mais que isto uma pessoa Al m dos caracteres de indiv duo biol gico tem os de unidade identidade e continuidade substanciais A vida humana que o objeto do direito assegurado no art 5 caput integra se de elementos materiais f sicos e ps quicos e imateriais espirituais Por isso que ela constitui a fonte prim ria de todos os outros bens jur dicos grifo nosso Ainda sobre a vida diz Em suma e agora j n o mais por modo conceitualmente provis rio por m definitivo a vida humana j rematadamente adornada com o atributo da 320 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 10relator pdf Acessado em 08 03 2008 Par grafo 19 ae SILVA Jos Afonso Curso de Direito Constitucional Positivo 23 ed S o Paulo Ed Malheiros 2004 p 196 108 personalidade civil o fen meno que transcorre entre o nascimento com vida e a morte 2 cerebra Como j vimos n o h fundamento em qualquer compara o com a vida em decl nio o que ocorre no caso de morte cerebral e a vida em ascens o que o caso do embri o que se encontra em seus primeiros est gios Al m disso com a morte cerebral os demais organismos s
182. darista e humanista como aduz Gama ao afirmar que As limita es quanto ao direito ao planejamento familiar s o a dignidade da pessoa humana a paternidade respons vel e o melhor interesse da futura crian a o que implica a assertiva de que o direito reprodu o assistida n o pode ser considerado sen o dentro do contexto acentuadamente solidarista e humanista do Direito de Fam lia devendo ser avaliado previamente A procria o humana que d origem continua o da esp cie com o surgimento de uma nova vida deve ainda que a ci ncia tenha propiciado in meras t cnicas de reprodu o ter sempre a presen a do afeto e da responsabilidade na concep o daquele que est sendo gerado seja a fecunda o do vulo pelo espermatoz ide dentro do tero seja fora dele Luiz Edson Fachin a em extraordin ria met fora expressa este anseio referindo se ao afeto e a outras palavras que deveriam existir plenamente no Direito como Palavras Menores Abandonadas autoras de uma minuta de peti o inicial de a o ordin ria de investiga o do parentesco origin rio das palavras de afeto pretens o cumulada com pedido de alimento permanente de cuidado de afei o dirigida aos Excelent ssimos Senhores Doutores dos Dicion rios criadores do sentido e dos sons das palavras comarca familiar da jurisdi o dos signos ling sticos da nossa humanidade e foro do distrito long nquo do bem e do belo Essas A
183. de Federal de S o Paulo Unifesp Cl udia Batista bi loga professora da UFRJ estuda o uso de c lulas tronco adultas na regenera o de les es e no tratamento do mal de Huntington por reposi o celular Elizabeth Cerqueira M dica Coordenadora do Centro de Bio tica do Hospital S o Francisco e ex secret ria de Sa de de Jacare Herbert Praxedes M dico professor em rito e Coordenador do Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense UFF L lian Pi ero E a Biom dica Doutora em Biologia Molecular pela Unifesp e Coordenadora do Curso de C lulas Tronco Adultas do Centro de Estudos Universit rios CEU Antonio Jos E a Psiquiatra Diretor de Recursos Humanos do C lulas Tronco Centro de Atualiza o em Sa de CAS Lenise Aparecida Martins Garcia Farmac utica e bioqu mica Professora adjunta do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Bras lia Marcelo Paulo Vaccari Mazzetti M dico Especialista em cirurgia pl stica e craniomaxilofacial Vice presidente do Instituto de Pesquisa de c lulas tronco Dernival da Silva Brand o M dico Especialista em ginecologia e obstetr cia e membro em rito da Academia Fluminense de Medicina Em http www jornaldaciencia org br Detalhe jsp id 46341 Acesso em 20 04 2008 316 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 1Orelator pdf 106 ser o jamais inseridos no tero feminino tampouc
184. de Reprodu o Assistida poder o ser produzidos e transferidos at dois embri es respeitada a vontade da mulher receptora a cada ciclo reprodutivo J pela Resolu o do Conselho Federal de Medicina n 1 358 92 que disp e sobre as normas ticas para a utiliza o das t cnicas de Reprodu o Assistida permitida a 134 a Projeto de Lei n 5624 05 proposto por Neucimar Fraga PL ES C mara dos Deputados Cria Programa de Reprodu o Assistida no Sistema Unico de Sa de e d outras provid ncias b Projeto de Lei n 4889 05 proposto por Salvador Zimbaldi PTB SP C mara dos Deputados Estabelece normas e crit rios para o funcionamento de Cl nicas de Reprodu o Humana c Projeto de Lei n 4686 04 proposto por Jos Carlos Ara jo PFL BA C mara dos Deputados Introduz art 1 597 A na Lei n 10406 de 10 de janeiro de 2002 que institui o C digo Civil assegurando o direito ao conhecimento da origem gen tica do ser gerado a partir de reprodu o assistida disciplina a sucess o e o v nculo parental nas condi es que menciona d Projeto de Lei n 4555 04 proposto por Henrique Fontana PT RS C mara dos Deputados Disp e sobre a obrigatoriedade da Natureza P blica dos Bancos de Cord o Umbilical e Placent rio e do Armazenamento de Embri es resultantes da Fertiliza o Assistida e d outras provid ncias e Projeto de Lei n 2061 03 proposto por Maninha PT DF C mara dos Deputados Di
185. de c lulas tronco adultas retiradas do sangue do cord o umbilical dos beb s n o t m uma resposta t o boa Onde esta senhora ouviu isto Todas as terapias testadas no Brasil e no mundo at hoje foram feitas apenas com c lulas maduras e s estas alcan aram resultados promissores Certamente os conceitos se embaralham e geram slogans do tipo Projeto salvador de vidas At hoje quais vidas Alerta a cientista para o fato de que alguns pa ses como Canad e Jap o est o abandonando as pesquisas com c lulas tronco embrion rias devido ao seu alto custo e falta de resultados r pidos e eficientes e que o Brasil aprovando a Lei de Biosseguran a estaria deixando de investir em pesquisas mais promissoras para a sociedade j que as pesquisas com c lulas tronco embrion rias n o v m apresentando resultados concretos de cura ao contr rio das c lulas tronco adultas que tratam de 73 doen as Diante de tais considera es fica evidente que aqueles que s o contra a pesquisa com c lulas tronco embrion rias n o s o contra qualquer possibilidade de cura tampouco contra a vida justamente o contr rio milita se a favor da vida e do que a ci ncia nos oferece de concreto deixando de lado o campo especulativo para tratar de ci ncia e n o de utopia A partir da an lise do voto do ministro Carlos Alberto Menezes Direito que julgou a ADI 3510 parcialmente procedente estabelecendo em seu voto um conceito preciso para
186. de degrada o ambiental bem como sobre a necessidade do licenciamento ambiental Art 55 A emiss o dos registros das autoriza es e do licenciamento ambiental referidos neste Decreto dever ocorrer no prazo m ximo de cento e vinte dias Par grafo ncio A contagem do prazo previsto no caput ser suspensa por at cento e oitenta dias durante a elabora o pelo requerente dos estudos ou esclarecimentos necess rios Art 56 As autoriza es e registros de que trata este Cap tulo estar o vinculados decis o t cnica da CTNBio correspondente sendo vedadas exig ncias t cnicas que extrapolem as condi es estabelecidas naquela decis o nos aspectos relacionados biosseguran a Art 57 Os rg os e entidades de registro e fiscaliza o poder o estabelecer a es conjuntas com vistas ao exerc cio de suas compet ncias CAP TULO V DO SISTEMA DE INFORMA ES EM BIOSSEGURAN A 175 Art 58 O SIB vinculado Secretaria Executiva da CTNBio destinado gest o das informa es decorrentes das atividades de an lise autoriza o registro monitoramento e acompanhamento das atividades que envolvam OGM e seus derivados 1 As disposi es dos atos legais regulamentares e administrativos que alterem complementem ou produzam efeitos sobre a legisla o de biosseguran a de OGM e seus derivados dever o ser divulgadas no SIB concomitantemente com a entrada em vigor desses atos 2 Os rg os e
187. de degrada o ambiental ou sem a aprova o do Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS quando o processo tenha sido por ele avocado na forma desta Lei e de sua regulamenta o VII a utiliza o a comercializa o o registro o patenteamento e o licenciamento de tecnologias gen ticas de restri o do uso Par grafo nico Para os efeitos desta Lei entende se por tecnologias gen ticas de restri o do uso qualquer processo de interven o humana para gera o ou multiplica o de 154 plantas geneticamente modificadas para produzir estruturas reprodutivas est reis bem como qualquer forma de manipula o gen tica que vise ativa o ou desativa o de genes relacionados fertilidade das plantas por indutores qu micos externos Art 7 S o obrigat rias I a investiga o de acidentes ocorridos no curso de pesquisas e projetos na rea de engenharia gen tica e o envio de relat rio respectivo autoridade competente no prazo m ximo de 5 cinco dias a contar da data do evento II a notifica o imediata CTNBio e s autoridades da sa de p blica da defesa agropecu ria e do meio ambiente sobre acidente que possa provocar a dissemina o de OGM e seus derivados III a ado o de meios necess rios para plenamente informar CTNBio s autoridades da sa de p blica do meio ambiente da defesa agropecu ria coletividade e aos demais empregados da institui o ou empres
188. de material criopreservado que garanta a manuten o da temperatura adequada comprovado po valida o pelo servi o 15 Bateria ou gerador paral suporte aos equipamentos essenciais para a manuten o da qualidade das c lulas e dos tecidos germinativos conforme descrito no item 9 5 16 Incubadora de CO2 co controle de temperatura e do n vel de CO2 com alarme que indique valores fora dos limites 193 estabelecidos em POPs do BCTG 1 17 Placas aquecidas para X microsc pios e bancadas 18 Microsc pio pticomvenido x 19 Est reo mierose pio D x E Operacionaliza o 11 As c lulas e tecidos germinativos n o podem ser objeto de com rcio O BCTG pode no entanto ser ressarcido pelos procedimentos e servi os necess rios para a sele o coleta testes de triagem processamento armazenamento libera o e transporte dessas amostras 11 1 Doa o 11 1 1 A doa o de c lulas tecidos germinativos e pr embri es deve respeitar os preceitos legais e ticos sobre o assunto 11 1 2 Os projetos de pesquisa envolvendo o uso de c lulas tecidos germinativos e pr embri es somente podem ser desenvolvidos ap s aprova o pelo Comit de Etica em Pesquisa da institui o e ap s autoriza o do s doador e s conforme legisla o vigente 11 1 3 A doa o de c lulas tecidos germinativos e pr embri es deve garantir a O Sigilo toda a informa o relativa a doadore a s e
189. de p blica do meio ambiente da defesa agropecu ria coletividade e aos demais empregados da institui o ou empresa sobre os riscos a que possam estar submetidos bem como os procedimentos a serem tomados no caso de acidentes com OGM e seus derivados XXI deixar de criar CIBio conforme as normas da CTNBio a institui o que utiliza t cnicas e m todos de engenharia gen tica ou realiza pesquisa com OGM e seus derivados XXII manter em funcionamento a CIBio em desacordo com as normas da CTNBio XXIII deixar a institui o de manter informados por meio da CIBio os trabalhadores e demais membros da coletividade quando suscet veis de serem afetados pela atividade sobre as quest es relacionadas com a sa de e a seguran a bem como sobre os procedimentos em caso de acidentes XXIV deixar a institui o de estabelecer programas preventivos e de inspe o por meio da CIBio para garantir o funcionamento das instala es sob sua responsabilidade dentro dos padr es e normas de biosseguran a definidos pela CTNBio XXV deixar a institui o de notificar a CTNBio os rg os e entidades de registro e fiscaliza o e as entidades de trabalhadores por meio da CTBio do resultado de avalia es de risco a que est o submetidas as pessoas expostas bem como qualquer acidente ou incidente que possa provocar a dissemina o de agente biol gico XXVI deixar a institui o de investigar a ocorr ncia de acidentes e as enf
190. der ser suspenso para cumprimento de dilig ncias ou emiss o de pareceres por consultores ad hoc conforme decis o do CNBS Art 51 O CNBS poder avocar os processos relativos s atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados para an lise e decis o em ltima e definitiva inst ncia no prazo de trinta dias contados da data da publica o da decis o t cnica da CTNBio no Di rio Oficial da Uni o 1 O CNBS poder requerer quando julgar necess rio manifesta o dos rg os e entidades de registro e fiscaliza o 2 A decis o t cnica da CTNBio permanecer suspensa at a expira o do prazo previsto no caput sem a devida avoca o do processo ou at a decis o final do CNBS caso por ele o processo tenha sido avocado 3 O CNBS decidir no prazo de sessenta dias contados da data de recebimento por sua Secretaria Executiva de c pia integral do processo avocado 4 O prazo previsto no 3 poder ser suspenso para cumprimento de dilig ncias ou emiss o de pareceres por consultores ad hoc conforme decis o do CNBS Art 52 O CNBS decidir sobre os recursos dos rg os e entidades de registro e fiscaliza o relacionados libera o comercial de OGM e seus derivados que tenham sido protocolados em sua Secretaria Executiva no prazo de at trinta dias contados da data da publica o da decis o t cnica da CTNBio no Di rio Oficial da Uni o 1 O recurso de que trata e
191. di es I sejam embri es invi veis ou II sejam embri es congelados dispon veis 1 Em qualquer caso necess rio o consentimento dos genitores 2 Institui es de pesquisa e servi os de sa de que realizem pesquisa ou terapia com c lulas tronco embrion rias humanas dever o submeter seus projetos aprecia o e aprova o dos respectivos comit s de tica em pesquisa na forma de resolu o do Conselho Nacional de Sa de 176 3 vedada a comercializa o do material biol gico a que se refere este artigo e sua pr tica implica o crime tipificado no art 15 da Lei n 9 434 de 4 de fevereiro de 1997 Art 64 Cabe ao Minist rio da Sa de promover levantamento e manter cadastro atualizado de embri es humanos obtidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento 1 As institui es que exercem atividades que envolvam congelamento e armazenamento de embri es humanos dever o informar conforme norma espec fica que estabelecer prazos os dados necess rios identifica o dos embri es invi veis produzidos em seus estabelecimentos e dos embri es congelados dispon veis 2 O Minist rio da Sa de expedir a norma de que trata o 1 no prazo de trinta dias da publica o deste Decreto Art 65 A Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA estabelecer normas para procedimentos de coleta processamento teste armazenamento transporte contr
192. dignidade da pessoa humana passou a ser reconhecida expressamente nas Constitui es 89 A Constitui o Brasileira estabelece a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos que servem de alicerce para o Estado Democr tico de Direito tendo a pessoa humana como referencial basilar da ordem jur dica Sendo assim partindo se do pressuposto de que o Estado Democr tico de Direito brasileiro funda se no princ pio subscrito institui se que toda discuss o jur dica sobre a vida deve levar em considera o esse preceito que estendido a todo ser humano Tal constata o n o obsta a controv rsia quanto compreens o do conte do e do significado da dignidade da pessoa humana na e para a ordem jur dica N o h d vidas quanto dificuldade para se obter uma conceitua o clara e satisfat ria do que signifique efetivamente a dignidade da pessoa humana hoje Este fato que colabora para a consecu o de resultados distintos e at conflitantes na aplica o concreta da no o de dignidade nas decis es judiciais Assim as decis es dos nossos Tribunais muitas vezes se valem da dignidade da pessoa humana sem contudo demonstrar qual a no o subjacente de dignidade adotada e os motivos pelos quais determinada conduta foi considerada ofensiva dignidade o que a despeito da nobreza das inten es do julgador acaba por constituir fator que mais desvaloriza do que valoriza a aplica o do princ pio
193. dividido pelo n mero de o citos que fertilizaram multiplicado por 100 4 2 C lulas Tecidos e Pr Embri o C lulas germinativas gameta masculino espermatoz ide e gameta feminino ov cito ou o cito b C lulas reprodutivas c lulas germinativas c Gameta ov cito ou o cito e espermatoz ide c lula germinativa que ao se unir a outra c lula germinativa origina uma c lula dipl ide que pode se desenvolver e resultar em um novo indiv duo d Pr embri o produto da fus o das c lulas germinativas at 14 dias ap s a fertiliza o in vivo ou in vitro quando do in cio da forma o da estrutura que dar origem ao sistema nervoso e S men fluido composto por c lulas germinativas n o germinativas e secre es produzidas pela pr stata ducto deferente distal e ves culas seminais adicionadas sequencialmente e eliminado pela uretra durante a ejacula o f Tecido germinativo tecido de origem ovariana ou testicular contendo c lulas germinativas 4 3 T cnicas Aspira o de espermatoz ides do epid dimo microcir rgica MESA do ingl s Microsurgical Epididymal Sperm Aspiration percut nea PESA do ingl s Percutaneous Epididymal Sperm Aspiration b Aspira o testicular do espermatoz ide TESA do ingl s Testicular Sperm Aspiration t cnica de obten o de espermatoz ides do test culo por meio de aspira o percut nea com agulha c Criopreserva o m todo de congelamento
194. do Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 81 A hierarquia das fontes n o corresponde por m apenas a um express o de certeza formal do ordenamento jur dico como o meio 88 Com isso as normas constitucionais passam a ter incid ncia imediata e direta sobre as rela es privadas implicando uma releitura do C digo Civil luz da Constitui o ensejando uma revolu o na estrutura e na fun o dos conceitos jur dicos pr prios do Direito Privado a partir dos par metros axiol gicos presentes na Carta Magna sobretudo em rela o dignidade da pessoa humana 6 1 1 O Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana N o restam d vidas de que a vincula o entre a dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais j constitui um dos postulados nos quais se assenta o direito A 251 1 constitucional contempor neo lembrando que apesar das origens remotas a que pode ser E IDEA Ee 252 ASA A 253 reconduzida a no o de dignidade a positiva o do princ pio relativamente recente de resolu o de conflitos entre as normas emanadas de fontes diversas inspirada sobretudo numa l gica substancial isto nos valores e na conformidade com a filosofia de vida presente no modelo constitucional 231 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 26 62 63
195. do efetivamente como pessoa quando se tem a forma o do canal primitivo o que ocorre por volta do 15 dia ap s a fecunda o A partir deste momento est estabelecido para o Relat rio o marco do desenvolvimento individual do embri o A escolha deste ponto de refer ncia pass vel de cr ticas por que poderia ter se estabelecido outro est gio como por exemplo o aparecimento da linha primitiva que se cavar para formar o canal o que retroagiria o limite anteriormente estabelecido para o 13 ou 10 Apud SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 37 1 BEIGHELMAN Bernardo Citogen tica Humana Apud SILVA op cit p 37 112 AGUIAR M nica Direito Filia o e Bio tica 2005 p 27 113 Mary Warnock A question cit p 65 With either limit proponentes suggest a few days in order that there would be no possibility of the embryo feeling pain Apud AGUIAR M nica Direito Filia o e Bio tica 2005 p 26 49 14 dia ou ainda os movimentos celulares que resultar o na forma o da placa neural o que ocorre por volta do 18 dia Este conceito abre margem para uma s rie de discuss es visto que para os adeptos desta teoria seria plenamente vi vel a destrui o dos embri es j que antes de serem implantados no tero de uma mulher n o representariam vida mas um emaranhado de c lulas sem forma humana e ainda abre precedentes para a utiliza o de embri es
196. e as t cnicas de Reprodu o Assistida utilizadas para viabilizar o projeto parental assim permitiram Nunca demais lembrar que sem a interven o humana o embri o jamais se formaria fora do tero feminino e o ministro nega lhe a vida por este motivo por este embri o n o estar no lugar que deveria porque n s o colocamos neste lugar nos tubos cil ndricos nas palhetas que s o capazes de armazenar at 04 embri es Seria esta uma decis o justa Eximirmos nos de responsabilidades pela situa o em que colocamos o outro Condenarmos a morte algu m que ainda n o enxergamos a nossa imagem e semelhan a Prossegue o ministro afirmando que a personalidade predicado de quem pessoa numa dimens o biogr fica mais que simplesmente biol gica utilizando se de cita o feita por Jos Afonso da Silva de maneira incompleta e tendenciosa j que o autor prossegue em seu racioc nio afirmando que Vida no texto constitucional art 5 caput n o ser considerada apenas no seu sentido biol gico de incessante auto atividade funcional peculiar mat ria org nica mas na sua acep o biogr fica mais compreensiva Sua riqueza significativa de dif cil apreens o porque algo din mico que se transforma incessantemente sem perder sua pr pria identidade E um processo que se instaura com a concep o transforma se progride mantendo sua identidade at que muda de qualidade deixando ent o de ser vi
197. e exerc cio ou de agir PEREIRA afirma que capacidade e personalidade se completam pois de nada valeria a personalidade sem a capacidade jur dica que se ajusta ao conte do da personalidade na mesma medida em que o direito integra a id ia de ser algu m titular dele ALMEIDA afirma que a capacidade n o se confunde com a personalidade pois esta n o condicional da mesma forma pensa SILVA ao dizer A personalidade uma qualidade que requer o suporte de um substrato real a pessoa J capacidade comporta uma 232 Adotam essa posi o Jussara Maria Leal de Meirelles MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 11 Reinaldo Pereira e Silva SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 18 19 Eduardo de Oliveira Leite LEITE Eduardo de Oliveira O Direito do Embri o Humano Mito ou Realidade In Revista de Direito Civil ano 20 out dez 1996 n 78 Maria Helena Diniz DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito S o Paulo Editora Atlas 2007 dentre outros 233 CHOR O M rio Em lio Bigotte Concep o Realista da Personalidade Jur dica e Estatuto do Nascituro In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 262 234 PEREIRA Caio Mario da Silva Institui es de Direito Civil Introdu o ao Direito Civil Teoria Geral do Direito Civil 18 ed Rio de Janeiro Ed Fo
198. e n s permitimos voluntariamente que este embri o fosse colocado em situa o extracorp rea e n o h gravidez porque n o h sua implanta o no tero feminino que s vislumbra esta possibilidade ap s a iniciativa humana para tanto grifo nosso 111 Uma das condi es para o emprego de c lulas tronco embrion rias para os fins da Lei de Biosseguran a tem entre os seus requisitos a expressa autoriza o do casal produtor do espermatoz ide e do vulo fecundado Quanto a esta afirma o v lido lembrar que o fato de ser o produtor do espermatoz ide ou vulo utilizado para fecunda o n o significa que estes tenham o direito de decidir o futuro dos embri es gerados a partir de seus materiais gen ticos Isto n o lhes d o direito de determinar pela vida ou morte deste outro gerado por meio deles N o podemos obrigar a mulher benefici ria das t cnicas de Reprodu o Assistida a gerar todos os vulos fecundados mas n o podemos esquecer que existe um dever de tutela deste casal que n o pode dispor desta vida que foi gerada com o nico fim de serem filhos para dar lhes a morte A gravidez mais uma etapa para a continuidade do desenvolvimento do embri o entretanto o seu estado extra uterino n o o faz menos humano por este motivo j que a vida tem o seu in cio na concep o Apesar de o relator ressaltar que a a o de inconstitucionalidade proposta n o impugna o descarte puro e simples de embri es
199. e perda ou ganho etc Enfim na mudan a da pr pria 6t MOORE Keith L Embriologia Cl nica 1975 Interamericana p 81 9 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 47 Ibidem p 48 Ibidem p 49 SAZEV DO Eliane Elisa de Souza e O Direito de vir a ser ap s o nascimento Porto Alegre EDIPU CRS 2000 p 36 e71 A fome a ingest o prot ica insuficiente etc s o capazes de inibir a plena express o do potencial gen tico do rec m nascido e deixa lo a caminho do ser humano que deveria ser Ainda que j se tenha declarado em documentos internacionais que o acesso ao alimento ao m nimo bem estar direito de todos pouco se tem dito que a fome tamb m capaz de retirar o direito express o corp rea do patrim nio gen tico At os tr s anos de idade caso as condi es necess rias n o sejam observadas a sa de mental da crian a estar irremediavelmente comprometida 37 hist ria o que ocorre o tempo todo mediante as mudan as exercidas pelo tempo e pelo espa o onde vivemos Diante de tais constata es n o razo vel nos referirmos ao embri o humano como um ser humano em potencial ou em pot ncia visto que ap s o nascimento continuamos a desenvolver potencialidades que por vezes mesmo nas melhores condi es ambientais socioecon micas e culturais n o s o desenvolvidas em sua plenitude PEREIRA expressa o seu pensamento em rela o ao conceptus dizend
200. e pr embri es in vitro ser de 14 dias VII SOBRE A GESTA O DE SUBSTITUI O DOA O TEMPOR RIA DO TERO As Cl nicas Centros ou Servi os de Reprodu o Humana podem usar t cnicas de RA para criarem a situa o identificada como gesta o de substitui o desde que exista um problema m dico que impe a ou contra indique a gesta o na doadora gen tica 1 As doadoras tempor rias do tero devem pertencer fam lia da doadora gen tica num parentesco at o segundo grau sendo os demais casos sujeitos autoriza o do Conselho Regional de Medicina 2 A doa o tempor ria do tero n o poder ter car ter lucrativo ou com PROJETO DE LEI N 1184 DE 2003 143 Disp e sobre a Reprodu o Assistida O CONGRESSO NACIONAL decreta CAP TULO I Dos Princ pios Gerais Art 1 Esta Lei regulamenta o uso das t cnicas de Reprodu o Assistida RA para a implanta o artificial de gametas ou embri es humanos fertilizados in vitro no organismo de mulheres receptoras Par grafo Unico Para os efeitos desta Lei atribui se a denomina o de I embri es humanos ao resultado da uni o in vitro de gametas previamente sua implanta o no organismo receptor qualquer que seja o est gio de seu desenvolvimento II benefici rios s mulheres ou aos casais que tenham solicitado o emprego da Reprodu o Assistida HI consentimento livre e esclarecido ao ato pelo qual os bene
201. ealizadas com o fim nico de produzir o n mero de zigotos estritamente necess rio para a reprodu o assistida de mulheres inf rteis ii inc I do art 5 o conceito de invi vel compreende apenas os embri es que tiverem o seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a vinte e quatro horas contados as fertiliza o de o citos iii inc ll do art 5 as pesquisas com embri es humanos congelados s o admitidas desde que n o sejam destru dos nem tenham o seu potencial de desenvolvimento comprometido iv par grafo 1 do art 5 a realiza o de pesquisas com as c lulas tronco embrion rias exige o consentimento livre e informado dos genitores formalmente exteriozado v par grafo 2 do art 5 os projetos de experimentos com embri es humanos al m de aprovados pelos comit s de tica das institui es de pesquisa e servi os de sa de por eles respons veis devem ser submetidos pr via autoriza o e permanente fiscaliza o dos rg o p blicos mencionados na Lei 11 105 de 24 de mar o de 2005 Para tanto o ministro destacou a import ncia de se estabelecer limites ticos e jur dicos atua o da ci ncia e da tecnologia para escaparmos da coisifica o do ser humano e diferentemente da ministra Carmen L cia afirma que h no plano jur dico positivo fortes raz es para adotar se o marco da concep o para estabelecer o in ci
202. ebrado nos casos autorizados por lei o que igualmente altera o anonimato e nos imp e outro questionamento de que forma identificar o embri o sem autoriza o para tanto de seus doadores de gametas e genitores constitucional romper o sigilo sem autoriza o expressa Ainda sobre os dados sobre a libera o do embri o temos que estes constituem uma identifica o que implicam registro civil destes embri es e nos coloca outra quest o com o registro civil estes embri es n o estariam inseridos na condi o de indiv duos Em caso 7 http www sbra com br index php option com content amp task view amp rid 49 amp temid 0 Acessado em 20 04 2008 61 afirmativo certamente n o poderiam ser utilizados para qualquer fim que n o seja a procria o Conclui se que a preocupa o da Lei de Biosseguran a foi t o somente autorizar as pesquisas com c lulas tronco embrion rias por m faltou lhe definir como e sob quais condi es seriam executadas de forma tica e pr tica essas pesquisas O que persiste portanto a impossibilidade pr tica destas pesquisas e a falta de consenso quanto aos crit rios cient ficos para defini o de embri es invi veis bem como normas detentoras de efetividade para auxiliar os procedimentos de Reprodu o Assistida e pesquisas com c lulas tronco embrion rias Diante destas considera es que s o inevit veis sustenta o do tema estudado certo que s o quest es
203. egado Tamb m importante o chamado diagn stico pr implantat rio ou antenatal que consiste num exame realizado em gametas ou embri es in vitro antes da transfer ncia para o corpo da mulher a fim de prevenir situa es que apresentem risco de transmiss o de doen as gen ticas 4 2 O Risco da Coisifica o do Embri o em Situa o Extracorp rea Como j mencionamos entre os desdobramentos das modalidades de reprodu o assistida temos a possibilidade de um casal f rtil recorrer fertiliza o in vitro por ser portador de uma hist ria de patologia gen tica familiar a qual restaria a possibilidade de ser detectada por um exame pr implantat rio ou antenatal impedindo dessa forma que esta acometa o embri o Tal procedimento consiste em exames das c lulas reprodutivas dos gametas do casal ou dos embri es in vitro antes da transfer ncia deste para o corpo feminino caracterizando 150 CORR A Marilena Villela Novas Tecnologias Reprodutivas Limites da Biologia ou Biologia sem limites Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 p 79 151 HABERMAS Jurgen O Futuro da Natureza Humana A Caminho de uma Eugenia Liberal Ed Martins Fontes S o Paulo 2004 O autor fala em diagn stico gen tico de pr implanta o para referir se ao exame pr implantat rio ou antenatal p 24 63 um exame de precau o cujo resultado influenciar diretamente na sua reimplanta o no corpo feminino Ressalte se q
204. eiro Editora Forense 2007 Luces y sombras en el di logo entre el derecho y la medicina Texto in dito policopiado em espanhol 132 Sobre o Projeto do C digo Civil Brasileiro Cr tica racionalidade patrimonialista e conceitualista In Boletim da Faculdade de Direito Universidade de Coimbra vol LXXVI separata 2000 FERRAZ S rgio Aspectos Constitucionais na Clonagem Humana Revista CEJ Bras lia v 6 n 16 p 14 18 jan mar 2002 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira 1986 FRAN A Rubens Limongi Institui es de Direito Civil S o Paulo Ed Saraiva 1988 GAMA Guilherme Calmon Nogueira da A nova filia o o biodireito e as rela es parentais o estabelecimento da parentalidade filia o e os efeitos jur dicos da reprodu o assistida heter loga Rio de Janeiro Renovar 2003 GARCIA Maria Limites da Ci ncia A dignidade da pessoa humana A tica da responsabilidade S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 2004 GOMES Luiz Rold o de Freitas No o de Pessoa no Direito Brasileiro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial ano 16 julho setembro 1992 n 61 HABERMAS Jurgen O Futuro da Natureza Humana S o Paulo Editora Martins Fontes 2004 JESUS Dam sio E de C digo Penal Anotado Ed Saraiva 1989 KANT Immanuel Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes In Os Pe
205. eixo central Ao fim da terceira semana as pregas neurais ou sulcos come am a aproximar se e a fundir se convertendo assim a placa neural em um tubo neural Keith L Moore Embriologia Cl nica 1975 Interamericana p 41 47 46 Observa Maria Helena Diniz que a aferi o da morte dever ser feita preferencialmente por m dico com base em seus conhecimentos cl nicos e que a no o comum de morte tem sido caracterizada pela ocorr ncia de parada card aca prolongada e a aus ncia de respira o ou seja a cessa o total e permanente das fun es vitais Para efeitos de transplante de rg os a lei considerou a morte encef lica para aferi o da morte mesmo que os demais rg os estejam em pleno funcionamento ainda que ativados por drogas Dessa maneira pode se afirmar que a morte encef lica seria um progn stico de morte para fins de transplante de rg os j que com o aux lio de instrumentos mant m se o cora o e os demais rg os em funcionamento Estas considera es n o se aplicam ao embri o em seus primeiros est gios de forma o sobretudo quando ainda n o possui o sistema nervoso central formado pois neste caso se trata justamente do contr rio Trata se de uma ascend ncia de vida de algo por vir j que o desenvolvimento embrion rio cont nuo Existem ainda outras teorias baseadas em argumentos de maior express o cient fica o que veremos a seguir 3 3 4 Teoria da Singamia
206. ela uma agulha de pun o lombar inserida trasabdominalmente penetrando a cavidade amni tica Em seguida a agulha empurrada com um gesto firme para dentro do t rax do embri o sob controle ultra sonogr fico Injeta se ent o com uma pequena seringa 0 5 a 1 0 ml de cloreto de pot ssio provocando no embri o a parada card aca 166 HABERMAS Jurgen O Futuro da Natureza Humana A Caminho de uma Eugenia Liberal Ed Martins Fontes S o Paulo 2004 p 43 Para o autor o uso do diagn stico gen tico de pr implanta o que permite prevenir um eventual aborto por meio da rejei o de c lulas tronco extracorporais e geneticamente defeituosas distingue se da interrup o da gravidez em aspectos relevantes Coma rejei o de uma gravidez indesejada o direito da mulher autodetermina o colide com a necessidade de prote o do embri o No outro 69 O crime de aborto est tipificado no C digo Penal Brasileiro nos artigos 124 125 e 167 x 3 Sd dad R 168 126 contudo este crime n o est definido na lei penal brasileira cabendo doutrina 68 sua defini o como a interrup o da gravidez com a morte do concepto e Com base nesta defini o o embri o in vitro n o estaria alcan ado pela norma visto que a gesta o processo que s ocorre em organismo vivo sendo necess ria a implanta o do fruto da concep o no tero para caracterizar a gravidez n o sendo tamb m por este motivo pun vel como
207. em Reprodu o Assistida e d outras provid ncias k Projeto de Lei n 90 01 proposto por L cio Alc ntara PSDB CE Senado Federal Disp e sobre a Reprodu o Assistida D Projeto de Lei n 2855 97 proposto por Conf ncio Moura PMDB RO C mara dos Deputados Disp e sobre a utiliza o de t cnicas de Reprodu o Humana Assistida e d outras provid ncias m Projeto de Lei n 3638 93 proposto por Luiz Moreira PTB BA C mara dos Deputados Institui normas para a utiliza o de t cnicas de reprodu o assistida 55 transfer ncia de at quatro embri es para a receptora dos mesmos com o intuito de n o aumentar os riscos j existentes de multiparidade Quanto criopreserva o de gametas ou pr embri es o Conselho Federal de Medicina se manifesta de forma equivocada quando num primeiro momento pro be o descarte a destrui o dos embri es excedentes para logo ap s atribuir aos c njuges ou companheiros a decis o sobre o destino dos mesmos VI Diagn stico e Tratamento de Pr Embri es 2 0 n mero total de pr embri es produzidos em laborat rio ser comunicado aos pacientes para que se decida quantos pr embri es ser o transferidos a fresco devendo o excedente ser criopreservado n o podendo ser descartado ou destru do 3 No momento da criopreserva o os c njuges ou companheiros devem expressar sua vontade por escrito quanto ao destino que ser dado aos pr embri es cr
208. em anterior ao Direito que deve ser respeitado pela ordem jur dica O direito ao respeito da vida n o um direito vida ou seja o direito vida n o uma concess o jur dico estatal tampouco o direito de uma pessoa sobre si mesma 34 LOUREIRO Jo o Carlos Protocolo Adicional Coment rios Finais Direitos do Homem e Biomedicina Porto Instituto de Bio tica da Universidade Cat lica do Porto 2003 p 171 203 O autor afirma o papel relevante dos argumentos biol gicos em quest es bio ticas j que s o os nicos capazes de esclarecer se estamos ou n o diante de uma esp cie humana 3 MATTOS Luiza Thereza Baptista de A Prote o ao Nascituro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 p 33 34 28 ou o dom nio da vontade livre o que de fato exige que mesmo o seu pr prio titular a respeite Dessa forma n o se pode dispor da vida sob fundamentos constru dos sobre alicerces desprovidos da consci ncia de sua verdadeira miss o eivados pelo lucro desenfreado aliado ao dom nio das t cnicas que passaram a ser disponibilizadas no contexto do mercado frustrando os ideais iniciais que a justificavam e legitimavam o investimento maci o nesta ci ncia capaz de minorar o sofrimento humano e tornar a vida mais digna ineg vel que o direito vida o mais fundamental de todos os direitos j que constitui um pr requisito exist ncia e ao exerc
209. endentemente da capacidade de seu titular o segundo pode comportar uma relativiza o de direitos j que o direito vida de uma mulher se relativiza em raz o de um poss vel conflito do direito vida de um embri o tratando se de embri es j implantados o resguardo da vida deve ser feito primordialmente durante uma gesta o sadia garantido se ainda a vida destes com a tipifica o do crime de aborto Afirma o autor que a vida dos embri es deve ser garantida de forma a impedir sua cria o para pesquisas e clonagem no entanto inclina se a favor da utiliza o de c lulas embrion rias do que discordamos por tudo o que foi exposto Para a compreens o do que se tutela em nossa Carta Magna como direito vida necess rio o conhecimento da extens o e do significado de vida o que pressup e uma an lise n o apenas jur dica mas biol gica do conceito que aponta para a concep o o in cio do ciclo vital H que se deixar claro que a no o de vida que informa o princ pio constitucional n o se limita defini o da vida segundo a Biologia contempor nea mas n o h como negar que o ponto de vista biol gico se revela fundamental para a leitura e interpreta o dos processos que marcam a vida sobretudo porque a vida que merece o amparo do Direito n o se limita organiza o molecular e s fun es do organismo justamente por ser um direito anterior raz o humana que n o corresponde a uma presta o do E
210. ente definido em regulamento 1 A licen a mencionada no caput deste artigo ser v lida por at 3 tr s anos renov vel ao t rmino de cada per odo desde que obtido ou mantido o Certificado de Qualidade em Biosseguran a podendo ser revogada em virtude do descumprimento de qualquer disposi o desta Lei ou de seu regulamento 2 O registro citado no inciso III deste artigo dever conter a identifica o dos benefici rios e doadores as t cnicas utilizadas a pr sele o sexual quando imprescind vel na forma do art 15 desta Lei a ocorr ncia ou n o de gravidez o desenvolvimento das gesta es os nascimentos as malforma es de fetos ou rec m nascidos e outros dados definidos em regulamento 3 Em rela o aos doadores o registro citado no inciso IV deste artigo dever conter a identidade civil os dados cl nicos de car ter geral foto acompanhada das caracter sticas fenot picas e uma amostra de material celular 4 As informa es de que trata este artigo s o consideradas sigilosas salvo nos casos especificados nesta Lei 5 No caso de encerramento das atividades os servi os de sa de transferir o os registros para o rg o competente do Poder P blico determinado no regulamento CAP TULO IV Das Doa es Art 7 Ser permitida a doa o de gametas sob a responsabilidade dos servi os de sa de que praticam a Reprodu o Assistida vedadas a remunera o e a cobran a por
211. ente t rmico devem constar as seguintes informa es a nome e endere o completo da institui o de origem b nome do respons vel pelo encaminhamento c identifica o da empresa transportadora d nome e endere o completo do BCTG de destino e condi es de armazenamento 15 4 A irradia o do material expressamente proibida No lado externo do recipiente t rmico ou no caso de embalagem externa deve constar o seguinte aviso MATERIAL BIOL GICO HUMANO N O SUBMETER RADIA O RAIOS X 15 5 O material transportado deve ser acompanhado de um termo de transporte assinado pelo respons vel pelo acondicionamento e embalagem do material informando o tipo de amostra transportada data e hora da coleta e recomenda es complementares relacionadas sua qualidade servi o de origem respons vel pela coleta e o servi o de destino 16 Transporte do BCTG para o servi o de reprodu o humana assistida 16 1 O transporte da amostra criopreservada do BCTG para o servi o de reprodu o humana assistida deve obedecer a normas vigentes de biosseguran a e deve ser realizado da forma mais r pida e eficiente poss vel 16 1 1 A responsabilidade pelo material ap s a libera o pelo BCTG at a sua chegada ao destino do servi o onde ser realizado o procedimento 198 16 2 A amostra criopreservada deve ser acondicionada em reservat rios com nitrog nio l quido ou gelo seco que possibilite a manuten o d
212. entidades de registro e fiscaliza o dever o alimentar o SIB com as informa es relativas s atividades de que trata este Decreto processadas no mbito de sua compet ncia Art 59 A CTNBio dar ampla publicidade a suas atividades por interm dio do SIB entre as quais sua agenda de trabalho calend rio de reuni es processos em tramita o e seus respectivos relatores relat rios anuais atas das reuni es e demais informa es sobre suas atividades exclu das apenas as informa es sigilosas de interesse comercial assim por ela consideradas Art 60 O SIB permitir a intera o eletr nica entre o CNBS a CTNBio e os rg os e entidades federais respons veis pelo registro e fiscaliza o de OGM CAP TULO VI DAS COMISS ES INTERNAS DE BIOSSEGURAN A ClBio Art 61 A institui o que se dedique ao ensino pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico e produ o industrial que utilize t cnicas e m todos de engenharia gen tica ou realize pesquisas com OGM e seus derivados dever criar uma Comiss o Interna de Biosseguran a CIBio cujos mecanismos de funcionamento ser o estabelecidos pela CTNBio Par grafo nico A institui o de que trata o caput deste artigo indicar um t cnico principal respons vel para cada projeto especifico Art 62 Compete a CIBio no mbito de cada institui o I manter informados os trabalhadores e demais membros da coletividade quando suscet veis de
213. ento podemos encontrar refer ncias no sentido de que o ser humano foi criado imagem e semelhan a de Deus 267 MORAES op cit p 87 268 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 30 31 92 Em Roma esta concep o foi vencida quando a partir das formula es de C cero desvinculou se a compreens o de dignidade do cargo ou da posi o social e foi lhe atribu do um sentido moral no que diz respeito s virtudes pessoais do m rito integridade lealdade de forma que a dignidade foi concebida como a qualidade que por ser inerente ao ser humano o distinguia das demais criaturas No pensamento jusnaturalista dos s culos XVII e XVIII a concep o de dignidade 1 po 270 27 A 7 passa por um processo de racionaliza o e laiciza o e Kant exp s neste per odo de modo significativo o conceito de dignidade sustentando que O Homem e duma maneira geral todo o ser racional existe como um fim em si mesmo n o simplesmente como uso arbitr rio desta ou daquela vontade Pelo contr rio em todas as suas a es tanto nas que se dirigem a ele mesmo como nas que se dirigem outros seres racionais ele tem sempre de ser considerado simultaneamente como um fim Portanto o valor de todos os objetos que possamos adquirir pelas nossas a es sempre condicional Os seres cuja exist nc
214. er ap s os testes sorol gicos serem repetidos em um prazo nunca inferior a seis meses como descrito no item 12 1 1 letras d e e 12 1 3 2 Caso algum resultado sorol gico seja positivo o BCTG deve comunicar imediatamente ao doador a e encaminha lo a a um servi o de assist ncia especializado para que sejam tomadas as medidas cab veis 12 1 3 3 Caso o o cito tenha tido utiliza o imediata e ap s seis meses a sorologia da doadora seja positiva o BCTG dever comunicar de imediato ao m dico assistente da receptora para que sejam tomadas as medidas cab veis 12 1 4 Triagem Microbiol gica 12 1 4 1 Na primeira coleta de amostra de s men devem ser realizados exames para a detec o de Chlamydia trachomatis Ureaplasma urealyticum Mycoplasma hominis Neisseria gonorrhoeae e bact rias aer bias Estes testes devem ter resultados negativos para pat genos seminais antes da libera o da amostra 12 1 5 Doadores de s men para uso terap utico em terceiros ser o exclu dos dessa condi o ap s a obten o de 2 duas gesta es de sexos diferentes numa rea de um milh o de habitantes de acordo com legisla o vigente 12 2 S o candidato a s doa o de c lulas e tecidos germinativos para uso terap utico pr prio indiv duos que satisfa am pelo menos as seguintes condi es 12 2 1 Gerais 196 a indica o do procedimento b assinatura do Consentimento Livre e Esclarecido do a candidato a Se o a c
215. er humano sobretudo aos Direitos da Personalidade consequ ncia direta da Repersonaliza o do C digo Civil 25 RACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 p 78 Id Sobre o Projeto do C digo Civil Brasileiro Cr tica racionalidade patrimonialista e conceitualista In Boletim da Faculdade de Direito Universidade de Coimbra vol LXXVI separata 2000 p 132 Nessa ordem de id ias a aferi o da constitucionalidade de um diploma legal diante da repersonaliza o imposta a partir de 1988 deve levar em considera o a preval ncia da prote o da dignidade humana em rela o s rela es jur dicas patrimoniais Isso implica dizer que ser inconstitucional um diploma legal cabe frisar positivado ou proposto que privilegie uma vis o patrimonialista em detrimento de uma concep o vinculada prote o do ser humano em concreto 291 MORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 76 28 TEIXEIRA S lvio de Figueiredo O C digo Civil Brasileiro do S culo XXI In O Novo C digo Civil Ed Am rica Jur dica 2002 p VIII O C digo aprovado em 1916 e em vig ncia desde 1917 para n o se falar no C digo Comercial de 1850 individualista na ess ncia socialmente conservador e economicamente liberal j n
216. eria por volta do 14 dia ap s a fecunda o com a forma o da chamada placa neural ou linha primitiva 10 Tbidem p 72 102 Por volta do 15 dia aparece um espessamento sob a forma de faixa linear no ectoderma dorsal do disco embrion rio conhecido como linha primitiva medida que esta se alonga pela adi o de c lulas na sua extremidade caudal a extremidade cef lica da mesma se espessa a fim de formar o n primitivo ou n dulo Simultaneamente se desenvolve uma estreita goteira primitiva ou sulco primitivo na linha que continua com uma depress o existente no meio do n primitivo chamado fosseta primitiva Pelo 16 dia a terceira l mina ou folheto germinativo conhecida como mesoderma intra embrion rio assim denominada pelo fato de situar se no interior do disco embrion rio O prefixo intra n o empregado relativamente ao ectoderma e ao endoderma pois esses nesses est gio n o est o na superf cie do disco come a a surgir entre o ectoderma e o endoderma do embri o Esse desenvolvimento surge do seguinte modo 1 as c lulas embrion rias ectod rmicas migram para a linha e deslocam se para a goteira e fosseta primitiva 2 c lulas mesenquimiais essas c lulas formam um tecido conjuntivo frouxo embrion rio denominado mes nquima abandonam a por o basal da l mina na linha primitiva e migram em dire o lateral entre o ectoderma e o endoderma embrion rios e 3 c lulas mesenquimais organizam se para
217. ermedi rio ou executor da t cnica Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa IV fornecer gametas depositados apenas para armazenamento a qualquer pessoa que n o o pr prio depositante ou empregar esses gametas sem sua pr via autoriza o Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa V deixar de manter as informa es exigidas na forma especificada n o as fornecer nas situa es previstas ou divulg las a outrem nos casos n o autorizados consoante as determina es desta Lei Pena deten o de 1 um a 3 tr s anos e multa VI utilizar gametas de doadores ou depositantes sabidamente falecidos salvo na hip tese em que tenha sido autorizada em documento de consentimento livre e esclarecido ou em testamento a utiliza o p stuma de seus gametas Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa VII implantar mais de 2 dois embri es na mulher receptora Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa VIII realizar a pr sele o sexual de gametas ou embri es ressalvado o disposto nesta Lei Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa IX produzir embri es al m da quantidade permitida 149 Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa X armazenar ou ceder embri es ressalvados os casos em que a implanta o seja contra indicada Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa XI deixar o m dico de impla
218. ermidades possivelmente relacionados a OGM e seus derivados e notificar suas conclus es e provid ncias CTNBio XXVII produzir armazenar transportar comercializar importar ou exportar OGM e seus derivados sem autoriza o ou em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos rg os e entidades de registro e fiscaliza o Se o II Das San es Administrativas Art 70 As infra es administrativas independentemente das medidas cautelares de apreens o de produtos suspens o de venda de produto e embargos de atividades ser o punidas com as seguintes san es I advert ncia H multa II apreens o de OGM e seus derivados IV suspens o da venda de OGM e seus derivados V embargo da atividade VI interdi o parcial ou total do estabelecimento atividade ou empreendimento VII suspens o de registro licen a ou autoriza o VIII cancelamento de registro licen a ou autoriza o IX perda ou restri o de incentivo e benef cio fiscal concedidos pelo governo 178 X perda ou suspens o da participa o em linha de financiamento em estabelecimento oficial de cr dito XI interven o no estabelecimento XII proibi o de contratar com a administra o p blica por per odo de at cinco anos Art 71 Para a imposi o da pena e sua grada o os rg os e entidades de registro e fiscaliza o levar o em conta I a gravidade da infra o II os anteceden
219. es de Direito Civil Rio de Janeiro Forense 1996 vol 1 p 144 S lvio Rodrigues RODRIGUES S lvio Direito Civil parte geral 32 ed atual de acordo com o novo C digo Civil Ed Saraiva 2002 p 36 e S rgio Abdalla Semi o SEMI O S rgio Abdalla Os Direitos do Nascituro aspectos c veis riminais e do biodireito 2 ed rev atual e ampl Belo Horizonte Ed Del Rey 200 p 45 Jos Cretella Jr CRETELLA J NIOR Jos Curso de Direito Romano Rio de Janeiro Ed Forense 2000 p 62 Jos Manuel Leite Del Rio DEL RIO Jose Manuel Derecho de la Persona Ed Tecnos p 37 Luiz Edson Fachin FACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 p 130 San Thiago Dantas DANTAS San Thiago Programa de Direito Civil Parte Geral Rio de Janeiro Ed Rio 1979 p 170 Jo o Luiz Alves ALVES Jo o Luiz C digo Civil Anotado Rio de Janeiro F Briguiet 1917 p 25 dentre outros gt Dentre os adeptos desta teoria temos Arnoldo Wald WALD Arnoldo Direito Civil introdu o e parte geral 9 ed S o Paulo Ed Saraiva 2002 p 118 Washington de Barros Monteiro MONTEIRO Washington de Barros Curso de Direito Civil parte geral 38 ed S o Paulo Ed Saraiva 2001 vol 1 p 61 e Manoel Maria Serpa Lopes SERPA LOPES Manoel Maria Curso de Direito Civil introdu o parte geral e teoria dos neg cios Jur dicos S o Paulo Rio de Janeiro Ed Freitas Bastos vol 1 1953 p 210 211 Silmara Juny
220. esse material a qualquer t tulo 1 N o ser permitida a doa o quando houver risco de dano para a sa de do doador levando se em considera o suas condi es f sicas e mentais 2 O doador de gameta obrigado a declarar I n o haver doado gameta anteriormente II as doen as de que tem conhecimento ser portador inclusive os antecedentes familiares no que diz respeito a doen as gen tico heredit rias e outras 3 Poder ser estabelecida idade limite para os doadores com base em crit rios que busquem garantir a qualidade dos gametas doados quando da regulamenta o desta Lei 4 Os gametas doados e n o utilizados ser o mantidos congelados at que se d o xito da gesta o ap s o qu proceder se ao descarte dos mesmos de forma a garantir que o doador beneficiar apenas uma nica receptora 146 Art 8 Os servi os de sa de que praticam a Reprodu o Assistida estar o obrigados a zelar pelo sigilo da doa o impedindo que doadores e benefici rios venham a conhecer reciprocamente suas identidades e pelo sigilo absoluto das informa es sobre a pessoa nascida por processo de Reprodu o Assistida Art 9 O sigilo estabelecido no art 8 poder ser quebrado nos casos autorizados nesta Lei obrigando se o servi o de sa de respons vel pelo emprego da Reprodu o Assistida a fornecer as informa es solicitadas mantido o segredo profissional e quando poss vel o anon
221. essos que lhe forem submetidos bem como dar ampla publicidade no Sistema de Informa es em Biosseguran a SIB a sua agenda processos em tr mite relat rios anuais atas das reuni es e demais informa es sobre suas atividades exclu das as informa es sigilosas de interesse comercial apontadas pelo proponente e assim por ela consideradas XX identificar atividades e produtos decorrentes do uso de OGM e seus derivados potencialmente causadores de degrada o do meio ambiente ou que possam causar riscos sa de humana XXI reavaliar suas decis es t cnicas por solicita o de seus membros ou por recurso dos rg os e entidades de registro e fiscaliza o fundamentado em fatos ou conhecimentos cient ficos novos que sejam relevantes quanto biosseguran a de OGM e seus derivados XXII propor a realiza o de pesquisas e estudos cient ficos no campo da biosseguran a de OGM e seus derivados XXIII apresentar proposta de seu regimento interno ao Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia Par grafo nico A reavalia o de que trata o inciso XXI deste artigo ser solicitada ao Presidente da CTNBio em peti o que conter o nome e qualifica o do solicitante o fundamento instru do com descri o dos fatos ou relato dos conhecimentos cient ficos novos que a ensejem e o pedido de nova decis o a respeito da biosseguran a de OGM e seus derivados a que se refiram Se o II Da Composi o Art 6 A CTNBi
222. este diagn stico se baseia em achados cl nicos cl ssicos ou seja manifesta es pulmonares e ou gastrointestinais t picas Hist ria de casos de FC na fam lia e demonstra o de n veis elevados de s dio e cloro no suor Teste do Suor TS O rastreamento neonatal tem sido assunto de discuss o e um dilema na comunidade m dica nos ltimos dez anos por m como o diagn stico e o tratamento sintom tico precoce influem no progn stico final parece l gico a realiza o do rastreamento neonatal que recentemente foi recomendado pelo Minist rio da Sa de atrav s da dosagem da tripsina imuno reativa Immuno reactive trypsin IRT Como a maioria das doen as gen ticas o conhecimento do p blico sobre as bases gen ricas o curso e o progn stico da Fibrose C stica praticamente inexistente Entre aqueles que J ouviram falar sobre FC existem todavia impress es inadequadas porque as pessoas de forma geral n o est o familiarizadas com os progressos no tratamento e no diagn stico da doen a O entendimento dos testes gen ticos da FC como de outras doen as gen ticas envolve conceitos complexos tais como sensibilidade do teste status do portador padr es de heran a risco e probabilidade correla o gen tipo fen tipo Este gap da compreens o p blica sugere que programas de testes gen ticos devem incluir textos sobre consentimento informando componentes educacionais e de aconselhamento Cromoss micas Altera es estru
223. estudar Dessa forma afirmar se que a presen a da tecnologia na vida cotidiana apresenta desafios ao Direito n o seria per se motivo de controv rsias contudo o desenvolvimento de algumas tecnologias diretamente ligadas vida humana apresenta se inquietante e controversa pois afeta a esp cie humana comprometendo a como esp cie interferindo de forma incontest vel na evolu o da humanidade e no conv vio social A vida e o sujeito adquiriram a condi o de objeto de investiga o e manipula o dando origem a incertezas e perplexidades que clamam por respostas jur dicas frente crise de valores os quais assolam a humanidade e a comprometem de forma perempt ria Isso porque a Biologia deixou de ser um simples estudo dos seres vivos como um todo sem particulariza o animal ou vegetal um estudo das leis gerais da vida e das caracter sticas gerais dos seres vivos para tornar se uma ci ncia de cria o din mica geradora de in meras possibilidades e perspectivas Tal constata o fez que a sociedade de uma forma geral e principalmente os profissionais que militam na rea biom dica clame por respostas jur dicas a respeito dos avan os das t cnicas de reprodu o assistida no desejo de saber como lidar com tantas possibilidades e descobertas Os profissionais do Direito tamb m necessitam de um horizonte para a resolu o das demandas originadas neste sentido as quais j fazem parte da realidade social
224. eterminada rea do saber visto que o assunto n o se esgota em um nico sistema cabendo ao Direito com o aux lio da Biologia a miss o de estabelecer freios aos abusos decorrentes dos avan os biotecnol gicos principalmente aqueles que envolvam a vida humana Neste sentido FONTELES afirma que N s temos o princ pio fundamental da dignidade da pessoa humana Para fazer valer esse princ pio vem outro que a inviolabilidade da vida Isso necessariamente remete o Judici rio a definir a vida A ele n o se basta Precisa se socorrer de um di logo multidisciplinar com outras ci ncias como a medicina a biologia a gen tica Assim que o m nimo tico a ser tra ado pelo Direito n o pode abster se do conhecimento necess rio da Biologia e da Medicina tampouco da realidade dos fatos sobretudo das pr ticas e possibilidades propiciadas pelos avan os biotecnol gicos ponderando esta realidade elei o de valores que a sociedade em determinado momento hist rico entende relevante e por isso anseia por prote o Dessa maneira entende se que um balan o consciente das quest es inerentes aos tempos contempor neos permitir e favorecer a amplia o dos horizontes de reflex o e de BARBOZA Heloisa Helena MEIRELLES Jussara M L BARRETO Vicente de Paulo Novos Temas de biodireito e bio tica Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 p 145 l CHUT Marcos Andr Tutela Jur dica do Genoma Humano e a Teoria d
225. ficada conforme especificado no item 9 4 6 e 17 3 O material correspondente a cada doa o deve ser processado individualmente 17 4 O BCTG deve registrar em formul rio padronizado a execu o do processamento de cada amostra informando a identifica o da amostra b data e hora do in cio do processamento c par metros qualitativos iniciais d m todo de processamento e par metros qualitativos finais f data e hora do t rmino do processamento g identifica o do executor do processamento 17 5 Deve ser mantido registro das condi es da incubadora de CO2 documentando a temperatura e o n vel de CO2 17 6 No caso de coleta de s men para uso terap utico em terceiros somente ser o preservadas as amostras de acordo com os seguintes crit rios da OMS 1999 a Volume coletado de no m nimo 2mL b Concentra o de espermatoz ides de 20 milh es mL ou mais c Motilidade maior que 50 com progress o linear ou 25 ou mais com progress o linear r pida 200 d Morfologia esperm tica contendo no m nimo 15 de formas normais 17 7 Testes de viabilidade da amostra 17 7 1 As amostras doadas devem ter viabilidade comprovada de acordo com os POPs definidos pelo BCTG para cada tipo de material germinativo processado 17 7 2 As amostras de s men para uso terap utico em terceiros devem ser avaliadas quanto a viabilidade em duas etapas a avalia o da motilidade inicial de acordo o item 17 5 antes
226. fici rios s o esclarecidos sobre a Reprodu o Assistida e manifestam em documento consentimento para a sua realiza o conforme disposto no Cap tulo II desta Lei Art 2 A utiliza o das t cnicas de Reprodu o Assistida ser permitida na forma autorizada nesta Lei e em seus regulamentos nos casos em que se verifique infertilidade e para a preven o de doen as gen ticas ligadas ao sexo e desde que I exista indica o m dica para o emprego da Reprodu o Assistida consideradas as demais possibilidades terap uticas dispon veis segundo o disposto em regulamento I a receptora da t cnica seja uma mulher civilmente capaz nos termos da lei que tenha solicitado o tratamento de maneira livre consciente e informada em documento de consentimento livre e esclarecido a ser elaborado conforme o disposto no Cap tulo II desta Lei HI a receptora da t cnica seja apta f sica e psicologicamente ap s avalia o que leve em conta sua idade e outros crit rios estabelecidos em regulamento IV o doador seja considerado apto f sica e mentalmente por meio de exames cl nicos e complementares que se fa am necess rios Par grafo nico Caso n o se diagnostique causa definida para a situa o de infertilidade observar se antes da utiliza o da Reprodu o Assistida prazo m nimo de espera que ser estabelecido em regulamento e levar em conta a idade da mulher receptora Art 3 proibida a ge
227. filos fico religioso dentre outros houve a necessidade de estabelecer se um crit rio de avalia o como ponto de partida para as considera es feitas sem contudo olvidar se dos aspectos ticos e jur dicos que a quest o imp e Em raz o disto optou se pelo crit rio m dico biol gico por entender que devemos elaborar a an lise do tema com base em marcos naturais estabelecidos pela ci ncia m dico biol gica por esta fornecer fundamentos mais seguros visto que a utiliza o de qualquer outro marco artificial seria arbitr rio para responder as quest es aqui suscitadas 18 MATTAR Olga A tica Crist e a Elimina o dos Embri es mais Fracos no Processo de Reprodu o Assistida In BARBOSA Heloisa Helena MEIRELLES Jussara Maria Leal de BARRETO Vicente de Paulo Novos Temas de Bio direito e Bio tica Rio de Janeiro S o Paulo Ed Renovar 2003 p 133 18 2 MARCOS DELIMITADORES DO PROJETO PARENTAL N o obstante a exist ncias de diversos projetos de lei referentes s t cnicas de Reprodu o Medicamente Assistida n o h nenhuma lei espec fica acerca do tema N o podemos esquecer contudo que os usu rios dessas t cnicas bem como o seu primeiro fim que corresponde possibilidade de uma gravidez sadia envolvem seres humanos Assim importante ressaltar que a op o pela utiliza o das t cnicas de reprodu o medicamente assistida deve obedecer ao que prega a nossa Carta Magna ao referir se
228. gado ao corpo ou seja a quest o da anima o do homem para determinar tal fato que para o sexo masculino se dava no 40 dia e para o sexo feminino no 80 dia A raz o de tal distin o seria pelo fato de que a mulher era considerada inferior ao homem distin o que s teve fim com a Constitui o Apostolicae Saedis de Pio IX em 1869 21 FACHIN Luiz Edson Teoria Cr tica do Direito Civil 2 edi o Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 p 109 ele MATTOS Luiza Thereza Baptista de A Prote o ao Nascituro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 p32 Em Roma a capacidade de direito n o derivava apenas do nascimento Al m da separa o do ventre materno o rec m nascido deveria ter a forma humana ser vivo e n o se tratar de um aborto ou seja ser vi vel o que acontecia se o nascimento ocorresse ap s o sexto m s de gesta o e a viabilidade era verificada se o rec m nascido n o morresse imediatamente ap s o parto 13 VIDAL Marciano Bio tica est dios de bio tica racional 3 Edi o Madrid Ed Tenos 1998 p 132 214 Ibidem p 40 43 De acordo com a tese aristot lica o come o da vida humana estaria vinculado ao momento da infus o da alma racional ao corpo humano A infus o da alma ou anima o dependeria da conforma o suficiente do feto para receb la denominada forma o Da surgirem afirma es de ca
229. gene ao Direito S o Paulo Editora do Instituto Brasileiro de Ci ncias Criminais IBCCRIM 1999 pp 128 35 68 deixando as prefer ncias individuais dos integrantes do mercado a escolha dos objetivos relativos a interven es que alteram caracter sticas Diante dos temas acima abordados indubitavelmente necess rio o debate sobre o in cio da vida humana com an lise das diversas teorias que permeiam o tema visto que diante das novas modalidades de reprodu o assistida e de todas as suas possibilidades o ordenamento jur dico deve se manifestar estabelecendo limites aos avan os biotecnol gicos que podem comprometer n o somente a constitui o biol gica humana mas toda a esp cie 4 2 2 Redu o Embrion ria Entre as manipula es gen ticas podemos ainda citar a chamada redu o embrion ria que consiste na elimina o seletiva de embri es no contexto de uma gesta o m ltipla A referida pr tica tamb m uma consequ ncia inerente hiperovula o feminina no intuito de se obter xito na t cnica da fertiliza o in vitro As t cnicas de redu o embrion ria s o utilizadas amplamente como tratamento de escolha nas gesta es m ltiplas bastante prov veis face ao uso das tecnologias de reprodu o amplamente utilizadas em cl nicas m dicas Quanto a este ponto resta saber se esta retirada de embri es de uma mulher fecundada caracterizaria ou n o um crime de aborto visto que a
230. heceu como um direito humano fundamental dispondo que Os casais t m o direito humano fundamental de decidir livre e responsavelmente quanto ao n mero e espa amento de seus filhos e o direito de obter instru o e orienta o adequadas a respeito J a Confer ncia Internacional de Popula o e Desenvolvimento ocorrida no Cairo em 1994 introduziu novo paradigma a este tema deslocando a discuss o meramente demogr fica para o mbito das quest es referentes aos direitos reprodutivos e ao desenvolvimento al ando a reprodu o e a sexualidade como parte integrante da sa de reprodutiva definindo a em seu cap tulo 7 como um estado de bem estar f sico mental e social e n o de mera aus ncia de enfermidades ou doen as em todos os aspectos relacionados ao sistema reprodutivo suas fun es e processos A sexualidade a partir da Conven o do Cairo passou a ser tratada com mais tranq ilidade sem a conota o insultante ou santificada incluindo a sa de sexual no rol dos direitos que devem ser protegidos pela popula o e pelos programas de desenvolvimento Nesse sentido v lido lembrar que os direitos reprodutivos possuem objeto diverso dos direitos sexuais sobretudo porque estes n o s o mais pressupostos para aquele em raz o do avan o das tecnologias reprodutivas que implicam um exerc cio tanto quanto respons vel au PIOVESAM Fl via Temas de Direitos Humanos S o Paulo Ed Max Limonad 1998
231. i o Chilena art 1 ao afirmar que os homens nascem iguais e livres em dignidade e direitos bem como a Constitui o da Guatemala que reconhece em seu pre mbulo a primazia da pessoa humana P CLOTET Joaquim Bio tica uma aproxima o 2 Ed Porto Alegre EDIPUCRS 2006 p 212 O primeiro documento jur dico internacional que utiliza a palavra dignidade o pre mbulo da Carta das Na es Unidas de 26 de junho de 1945 mas a dignidade humana passou a ser amplamente utilizada nos acordos e declara es recentes que visam a prote o e o respeito pessoa dentre os quais podemos citar o Conselho da Europa 4 de abril de 1997 que regula a aplica o dos avan os da biologia na medicina humana a Declara o Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos UNESCO 1997 ressalta que a dignidade das pessoa independe de suas caracter sticas gen ticas mencionando pr ticas contr rias a dignidade humana dentre as quais podemos citar a clonagem reprodutiva de seres humanos inserida no artigo 24 253 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 62 Apenas ao longo do s culo XX e ressalvada uma ou outra exce o Constitui es Alem Portuguesa e Irlandesa que j previam em seus textos dignidade da pessoa humana respectivamente nos anos de 1919 1933 e 1937 t o somente a partir da Segunda Guerra Mundial a
232. i vel venha a ser transferido para um tero n o se desenvolver em futura crian a O nico destino poss vel para eles o congelamento permanente o descarte ou a pesquisa cient fica Ora como congelar o que n o se congela N o h que se confundir diagn stico pr implantacional com inviabilidade o primeiro identifica condi es gen ticas patol gicas o que n o indica incompatibilidade com a vida portanto a utiliza o destes embri es n o est inclu da na defini o de invi veis e tampouco podem ser utilizados em pesquisas sob o mando de serem inserv veis Avaliando os argumentos jur dicos utilizados pelo ministro ao afirmar que o embri o s nascituro se estiver dentro do tero e a partir disso um ser humano com expectativa de nascer estando nesse caso protegido pelo C digo Civil Brasileiro e justificando que o embri o in vitro n o inseminado n o tem expectativa de nascer e por isso n o merece tutela 317 http Awww sbra com br index php option com content amp task view amp id 49 amp Itemid 0 Acessado em 20 04 2008 318 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 IOrelator pdf Acessado em 08 03 2008 39 DINIZ D bora O STF e as c lulas tronco In Jornal Correio Braziliense coluna Opini o 2008 107 no m nimo question vel Primeiro porque o embri o in vitro s esta fora do tero feminino por interven o humana j qu
233. ia depende n o em verdade da nossa vontade mas da natureza t m contudo se s o seres irracionais apenas um valor relativo como meio e por isso se chamam coisas ao passo que os seres racionais se chamam pessoas porque a sua natureza os distingue j como fins em si mesmos quer dizer como algo que n o pode ser empregado como simples meio e que por conseguinte limita nessa medida todo o arb trio e um objeto de respeito Prossegue o fil sofo afirmando que no reino dos fins tudo tem ou um pre o ou uma dignidade Quando uma coisa tem um pre o pode p r se em vez dela qualquer outra coisa como equivalente mas quando uma coisa est acima de todo o pre o e portanto n o permite equivalente ela tem dignidade N o obstante as cr ticas quanto ao pensamento Kantiano justamente nele que a doutrina jur dica mais expressiva identifica os alicerces de uma fundamenta o e at de uma z x 274 conceitua o da dignidade da pessoa humana 269 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 30 31 270 SARLET op cit p 30 31 21 KANT Immanuel Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes In Os Pensadores Kant Il Trad Paulo Quintela S o Paulo Ed Abril Cultural 1980 p 134 135 Original Grundlegung zur Metaphysik der Sitten in Werkausgabe Band VII Frankfurt am Main Suhrkamp 1968
234. iado o destino destes embri es de acordo com o ordenamento p trio e com o controle informal do Conselho M dico na falta do primeiro No Brasil o controle informal feito pelo Conselho Regional de Medicina pela Resolu o subscrita anteriormente sendo que as normas nem sempre s o seguidas na pr tica uma vez que falta controle e fiscaliza o sobre as cl nicas de Reprodu o Assistida Quer pagar quanto Promo o imperd vel e O sonho de ter um filho a pre os mais em conta essa era a chamada de capa da Revista do Globo e do Jornal O Dia respectivamente referindo se possibilidade de tratamentos de Reprodu o Assistida estarem cada vez mais pr ximos de pessoas menos abastadas financeiramente j que cada vez maior o n mero de cl nicas que fazem uso desta t cnica e ainda acenam com possibilidade do financiamento do tratamento em suaves presta es Ambas as publica es fazem nos refletir sobre a banaliza o das t cnicas de Reprodu o Assistida assim como a vida j que medida que h prolifera o de cl nicas e as possibilidades de os casais se submeterem aos tratamentos contra a infertilidade temos tamb m o crescimento do n mero de embri es congelados e n o utilizados que permanecem sem destino certo sobretudo em nosso pa s Constatamos ent o que o tema da Reprodu o Assistida vem em nosso pa s ganhando cada vez mais espa o nas diversas reas cobertas pela m dia d
235. ica Federativa do Brasil passando a ser a matriz das rela es sociais Ainda que n o se reconhe a aos embri es humanos frutos de reprodu o medicamente assistida e mantidos em laborat rio a condi o de pessoa n o h como negar a sua natureza humana independentemente da fase de seu desenvolvimento o que por si s j requer uma tutela m nima de prote o para que tenham suas vidas e dignidade respeitadas Isso porque ainda que possamos dividir o desenvolvimento humano em etapas como o fazemos n o h como negar a sua condi o de ser humano pois quem merece tutela do Estado o ser humano e n o o nascituro o pr embri o e outros des gnios utilizados para fatiar o desenvolvimento da vida 127 N o obstante temos a exist ncia de v rios entes despersonalizados que gozam de prote o jur dica assim tamb m poderia ser com o embri o no entanto cristalina a necessidade de revisita o pela doutrina jur dica do conceito de pessoa para se auferir a necessidade ou n o do embri o humano se enquadrar nesta para ter prote o jur dica Tem se entretanto o entendimento de que os embri es humanos s o pessoas independentemente da fase de seu desenvolvimento pelas raz es anteriormente expostas Assim que o conceito jur dico de pessoa encobre a qualidade de pessoa que o ser humano expressa desde a sua concep o j que muitas vezes confundido com a chamada personalidade jur dica atribut
236. icado de pr embri o s o pass veis de cr ticas visto que n o razo vel fracionar o in cio da vida de um ser humano por meio de seu desenvolvimento justamente por este ser composto por etapas que comp em a trajet ria de um ser humano nico em rela o aos demais desde a sua individualidade gen tica o que ocorre a partir da concep o garantindo a certeza de que nunca existiram n o existem nem fab ga gd india as 111 existir o dois indiv duos geneticamente id nticos hem mesmo os g meos univitelinos o s o pois como j dito anteriormente a gemelidade univitelina n o invalida a afirma o da individualidade do embri o Dessa forma torna se necess rio o estudo de tais termos que s o comumente utilizados para identificar o embri o humano nas diversas etapas de seu desenvolvimento Pr embri o o termo utilizado para significar o embri o nos seus primeiros 14 dias de vida Tal signo surgiu em raz o de um impasse para que se determinasse um prazo dentro do qual se poderia autorizar a investiga o cient fica nos embri es com todas as consegii ncias a serem por ela causadas inclusive a de descarte dos mesmos o que foi fornecido por Mary Warnock como solu o para aquele impasse O Relat rio de Warnock funda a no o de ser pessoa cabendo nos o enfrentamento da utiliza o do respectivo signo e seu significado em ponto pr ximo em raz es biol gicas sendo o embri o reconheci
237. ico de desenvolvimento visto que durante esses per odos eventuais dist rbios no desenvolvimento podem originar diversas malforma es cong nitas d PER ODO FETALS O per odo fetal corresponde ao per odo da oitava semana at o nascimento e marcado pela transi o de embri o para feto De fato as mudan as n o s o abruptas mas a mudan a de nome significativa para a medicina pois demarca o momento em que o embri o se torna um ser humano reconhec vel Nesse per odo apenas algumas novas estruturas aparecem e a taxa de crescimento do corpo not vel bem como o aumento de peso que extraordin rio durante os meses que antecedem ao nascimento 6l Ibidem p 69 Ibidem p 73 81 34 Oito a Doze Semanas No in cio da oitava semana a cabe a constitui quase a metade do feto Subsegiientemente o crescimento no comprimento do corpo acelera se e o da cabe a diminui consideravelmente se comparado com o resto do corpo A face ampla os olhos bem separados e as orelhas em uma posi o baixa No in cio da nona semana as pernas s o curtas e as coxas relativamente pequenas Ao fim de doze semanas os membros superiores j quase alcan am os seus comprimentos relativos definitivos mas os interiores ainda n o est o bem desenvolvidos sendo mais curtos do que no seu comprimento definitivo At o final da nona semana os rg os genitais masculinos e femininos parecem um tanto semelhantes e a sua f
238. idade de adquirir direitos o qual n o chama de capacidade de direitos tratando se de pessoas Como vimos o conceito de pessoa tem papel relevante na tutela dos direitos da personalidade visto que tais direitos est o destinados conserva o de caracter sticas essenciais do sujeito de direitos a pessoa humana Sobretudo h que separar a ci ncia e seus avan os de outros interesses que n o tenham como fim o benef cio sem o comprometimento da humanidade deixando de lado possibilidades mercadol gicas e comerciais que se descortinam diante do objeto em discuss o Dessa forma importante frisarmos que os excessos cometidos em sede de manipula es gen ticas privam o indiv duo ao reconhecimento de sua identidade gen tica bem como violam a prote o da vida humana em virtude de sua dignidade contrariando o que prega a nossa Carta Magna sobretudo a partir da chamada constitucionaliza o que repercutiu de forma direta no Direito Civil 25 TEIXEIRA DE FREITAS Augusto C digo Civil Esbo o Bras lia Minist rio da Justi a 1983 v 1 p 14 Trata se de reedi o do original do autor de 1864 87 6 NATUREZA JUR DICA DO EMBRI O EXTRACORP REO 6 1 A Constitucionaliza o do C digo Civil A Constitucionaliza o significa o processo pelo qual a Constitui o vai gerar mudan a que ir repercutir no Direito Civil objetivando compatibilizar o C digo Civil aos princ pios inspiradores do texto constitucional
239. idades de registro e fiscaliza o para o exerc cio de suas atribui es Art 40 A decis o t cnica da CTNBio dever conter resumo de sua fundamenta o t cnica explicitar as medidas de seguran a e restri es ao uso de OGM e seus derivados e considerar as particularidades das diferentes regi es do Pa s com o objetivo de orientar e subsidiar os rg os e entidades de registro e fiscaliza o no exerc cio de suas atribui es Art 41 N o se submeter a an lise e emiss o de parecer t cnico da CTNBio o derivado cujo OGM j tenha sido por ela aprovado Art 42 As pessoas f sicas ou jur dicas envolvidas em qualquer das fases do processo de produ o agr cola comercializa o ou transporte de produto geneticamente modificado que tenham obtido a libera o para uso comercial est o dispensadas de apresenta o do CQB e constitui o de CIBio salvo decis o em contr rio da CTNBio Se o VII Das Audi ncias P blicas Art 43 A CTNBio poder realizar audi ncias p blicas garantida a participa o da sociedade civil que ser requerida I por um de seus membros e aprovada por maioria absoluta em qualquer hip tese II por parte comprovadamente interessada na mat ria objeto de delibera o e aprovada por maioria absoluta no caso de libera o comercial 1 A CTNBio publicar no SIB e no Di rio Oficial da Uni o com anteced ncia m nima de trinta dias a convoca o para audi ncia p bli
240. iew amp id 49 amp Itemid 0 gt Acesso em 20 04 2008 Jornal da Ci ncia lt http www jornaldaciencia org br Detalhe jsp id 46341 gt Acesso em 20 04 2008 BATISTA C M Porque as c lulas tronco embrion rias s o pouco eficientes In lt http oglobo globo com pais noblat post asp cod post 92351 gt Acesso em 08 03 2008 BATISTA Claudia M C Folha de S o Paulo Cientista envia carta de indigna o Folha sobre c lulas tronco embrion rias MONTFORT Associa o Cultural In lt http www montfort org br index php secao imprensa amp subsecao brasil amp artigo brasil2005 0303 I amp lang bra gt Acesso em 20 04 2008 BATISTA C M Correio Braziliense In lt http www correiweb com br gt Acesso em 20 04 2008 CERQUEIRA Elizabeth k Correio Braziliense In lt http www correiweb com br gt Acesso em 20 04 2008 CREMESP CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE S O PAULO lt http www cremesp org br library modulos legislacao versao impressao php id 6343 gt Acesso em 20 05 2008 CYNARA In http www cynara com br embriologia htm Acesso em 24 06 2008 ANEXOS RESOLU O CFM N 1 358 DE 1992 138 139 O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA no uso das atribui es que lhe confere a Lei n 3 268 de 30 de setembro de 1957 regulamentada pelo Decreto 44 045 de 19 de julho de 1958 e CONSIDERANDO a import ncia da infertilidade humana como um problema de sa de com implica es m dicas
241. im Roland coord Bio tica e Biodireito Novos Tempos para Mulheres e Crian as Rio de Janeiro Ed Fio Cruz 2005 SCIASCIA Gaetano e CORREA Alexandre Manual de Direito Romano 2 ed S o Paulo Editora Saraiva SEMI O S rgio Abdalla Os Direitos do Nascituro aspectos c veis criminais e do biodireito 2 ed rev atual e ampl Belo Horizonte Ed Del Rey 2000 SERPA LOPES Manoel Maria Curso de Direito Civil introdu o parte geral e teoria dos neg cios jur dicos S o Paulo Rio de Janeiro Ed Freitas Bastos vol 1 1953 SGRECCIA Elio Manual de Bio tica I Fundamentos e tica Biom dica S o Paulo Edi es Loyola 1996 SILVA Jos Afonso da A Dignidade da Pessoa Humana como Valor Supremo da Democracia In Revista de Direito Administrativo vol 212 1998 Curso de Direito Constitucional Positivo 23 ed S o Paulo Editora Malheiros 2004 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito Investiga es Politico Jur dicas sobre o Estatuto da Concep o Humana S o Paulo Ed LTR 2002 SGRECCIA Elio Manual de Bio tica I Fundamentos e tica Biom dica S o Paulo Edi es Loyola 1996 TEIXEIRA Aloysio Maria A Situa o do Nascituro nas Legisla es Posteriores Romana at os nossos dias Rio de Janeiro Jornal do Com rcio 1935 TEIXEIRA S lvio de Figueiredo O C digo Civil Brasileiro do S culo XXI In O Novo C digo Civil Ed Am rica Jur dica 2002 TEPEDIN
242. imato 1 A pessoa nascida por processo de Reprodu o Assistida ter acesso a qualquer tempo diretamente ou por meio de representante legal e desde que manifeste sua vontade livre consciente e esclarecida a todas as informa es sobre o processo que o gerou inclusive identidade civil do doador obrigando se o servi o de sa de respons vel a fornecer as informa es solicitadas mantidos os segredos profissional e de justi a 2 Quando raz es m dicas ou jur dicas indicarem ser necess rio para a vida ou a sa de da pessoa gerada por processo de Reprodu o Assistida ou para oposi o de impedimento do casamento obter informa es gen ticas relativas ao doador essas dever o ser fornecidas ao m dico solicitante que guardar o devido segredo profissional ou ao oficial do registro civil ou a quem presidir a celebra o do casamento que notificar os nubentes e proceder na forma da legisla o civil 3 No caso de motiva o m dica autorizado no 2 resguardar se a identidade civil do doador mesmo que o m dico venha a entrevist lo para obter maiores informa es sobre sua sa de Art 10 A escolha dos doadores ser de responsabilidade do servi o de sa de que pratica a Reprodu o Assistida e dever assegurar a compatibilidade imunol gica entre doador e receptor Art 11 N o poder o ser doadores os dirigentes funcion rios e membros de equipes ou seus parentes at o quarto grau de
243. imento f sico ou maturidade mental tem a dignidade como atributo pr prio para exerc la sem superioridade sobre qualquer outro homem ainda Meirelles quem diz Considerados os embri es humanos como pertencentes mesma natureza das pessoas humanas nascidas pela via da similitude a eles s o perfeitamente aplic veis o princ pio fundamental relativo dignidade da pessoa humana e a prote o ao direito vida Inadmiss vel dissoci los desses que s o fundamentos basilares de amparo aos indiv duos nascidos seus semelhantes 2 Ent o partindo do pressuposto de que o estado democr tico de Direito brasileiro funda se no princ pio da dignidade da pessoa humana intui se que toda discuss o jur dica sobre a vida desde a sua concep o como j vimos no decorrer deste trabalho deve levar em considera o esse preceito que estendido a todo ser humano 283 4 i E x E BRAUNER afirma que A pessoa o fundamento de toda a reflex o e o car ter sagrado da vida e tamb m da qualidade de vida deve justificar que o ser humano seja o centro das preocupa es e n o um simples instrumento para a ci ncia Quanto rela o entre a dignidade da pessoa humana e o direito vida certo que o modo pelo qual se compreendem as conex es de ambos influencia e depende uma s rie de consequ ncias jur dicas principalmente no que diz respeito vincula o direta da dignidade ao valor intr nseco da vida humana
244. implantat rio com o nascituro pois a redu o da concess o da personalidade jur dica vontade de pessoas direta ou indiretamente interessadas que caracterizaria a instrumentaliza o do ser embrion rio Uma segunda corrente entende que o conceito de nascituro extens vel aos embri es pr implantat rios por entender que a crise pela qual passa o conceito de nascituro meramente aparente sob o argumento de que o termo compreendia o ser concebido in tero por n o se visualizar a concep o em outro ambiente importando t o somente acomodar a extens o do conceito diante das novas descobertas da ci ncia m dica Tal entendimento converge para a desnecess ria ado o de uma nomenclatura jur dica para se proteger o embri o pr implantat rio bastando para tanto a extens o do conceito de nascituro a este Leciona Limongi Fran a que O nascituro pessoa porque j traz em si o germe de todas as caracter sticas do ser racional A sua imaturidade n o essencialmente diversa da dos rec m nascidos que nada sabem da vida e tamb m n o s o capazes de se conduzir O embri o est para a crian a como a crian a est para o adulto Pertencem aos v rios est gios de desenvolvimento de um mesmo e nico ser o homem a pessoa Dessa forma resguardadas as peculiaridades do nascituro e do embri o pr implantat rio entendem alguns autores que a legisla o deva regular expressamente o embri o
245. in cio da vida visto que o seu in cio n o tem necess ria liga o com o seu fim j que a morte encef lica utilizada como crit rio para a defini o da morte na Lei 9 434 97 que regula o transplante de rg os sendo a mesma comumente constatada pela cessa o da atividade cerebral embora a pulmonar e a cardiovascular se mantenham por processos artificiais A no o comum de morte contudo determinada pela ocorr ncia de parada card aca prolongada e a aus ncia da respira o ou seja a cessa o total e permanente das fun es vitais sendo a morte encef lica crit rio para a defini o de morte nos casos de transplante de rg os 116 MORATALLA Nathalia L pez e GARC A PRIETO Jos Antonio Clonaci n humana un progreso sin tica in http www conocereisdeverdad org website index php id 3779 Acesso em 22 04 2008 17 SARMENTO Daniel e PIOVESAN Fl via coordenadores Nos Limites da Vida Aborto Clonagem Humana e Eutan sia sob a perspectiva dos Direitos Humanos Ed Lumen J ris Rio de Janeiro 2007 p 254 18 Lei n 9 434 97 art 3 A retirada post mortem de tecidos rg os ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento dever ser precedida de diagn stico de morte encef lica constatada e registrada por dois m dicos n o participantes das equipes de remo o e transplante mediante a utiliza o de crit rios cl nicos e tecnol gicos definidos por Resolu o do Conselho
246. in vitro O MINISTRO DE ESTADO DA SA DE no uso de suas atribui es e Considerando a aprova o do Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 que regulamenta os dispositivos da Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 que regulamenta os incisos II IV e V do art 225 da Constitui o Federal Considerando as compet ncias do Minist rio da Sa de estabelecidas no Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 para regulamentar a realiza o de pesquisa e terapia com c lulas tronco embrion rias humanas promover o levantamento e manter cadastro atualizado de embri es humanos obtidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento e Considerando a necessidade de colocar em pr tica a padroniza o de 181 procedimentos e responsabilidades para pesquisa e terapia que envolvam c lulas tronco embrion rias humanas resolve Art 1 As institui es que exercem atividades que envolvam o congelamento e armazenamento de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro dever o passar a informar no prazo de 30 trinta dias a contar da publica o da norma de que trata o 2 deste artigo os dados necess rios identifica o dos embri es invi veis produzidos em seus estabelecimentos e dos embri es congelados dispon veis segundo disp e o 1 do artigo 64 do Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 1 As informa es referidas neste artigo dever o ser encaminhadas a Ag ncia Nacion
247. io integrante do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia inst ncia colegiada multidisciplinar de car ter consultivo e deliberativo para prestar apoio t cnico e de assessoramento ao Governo Federal na formula o atualiza o e implementa o da PNB de OGM e seus derivados bem como no estabelecimento de normas t cnicas de seguran a e de pareceres t cnicos referentes autoriza o para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial de OGM e seus derivados com base na avalia o de seu risco zoofitossanit rio sa de humana e ao meio ambiente Par grafo nico A CTNBio dever acompanhar o desenvolvimento e o progresso t cnico e cient fico nas reas de biosseguran a biotecnologia bio tica e afins com o objetivo de aumentar sua capacita o para a prote o da sa de humana dos animais e das plantas e do meio ambiente Art 11 A CTNBio composta de membros titulares e suplentes designados pelo Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia ser constitu da por 27 vinte e sete cidad os brasileiros de reconhecida compet ncia t cnica de not ria atua o e saber cient ficos com grau acad mico de doutor e com destacada atividade profissional nas reas de biosseguran a biotecnologia biologia sa de humana e animal ou meio ambiente sendo I 12 doze especialistas de not rio saber cient fico e t cnico em efetivo exerc cio profissional sendo a 3 tr s da rea de sa de humana b 3 tr s
248. iona MEIRELLES ZUBIZARRETA inspirada nas li es de Lembra o autor que se um determinado adulto se encontra inerte na via p blica n o h condi es imediatas de saber se uma pessoa viva ou um cad ver Mas ainda que n o apresente sinais vitais como respira o e pulso mesmo o profissional da Medicina n o afirmar antecipadamente tratar se de um cad ver A atitude habitual ser outorgar lhe o benef cio da d vida no sentido de promover lhe toda assist ncia e mediante uma segii ncia de atitudes tentar reativar as suas fun es biol gicas Logo estar tratando daquele adulto inerte como se fosse uma pessoa viva e n o como se assim n o fosse Quando por meio dos diversos processos de fertiliza o assistida constitu do o zigoto ainda que biologicamente existam diverg ncias se ou n o uma pessoa humana de se lhe outorgar igualmente o benef cio da d vida e respeit lo como pessoa m xime sabendo se que mais tarde poder efetivamente tornar se uma pessoa humana e ainda que as pessoas j nascidas foram todas zigotos no in cio de sua evolu o N o se pode esquecer que o Estado que existe em fun o da pessoa humana e n o o contr rio j que o ser humano constitui a finalidade prec pua e n o meio da atividade estatal Assim n o restam d vidas que o dever de prote o imposto ao poder p blico inclui at mesmo a prote o da pessoa contra si mesma de tal so
249. iopreservados em caso de div rcio doen as graves ou de falecimento de um deles ou de ambos e quando desejam do los Seria razo vel deixar essa decis o para os c njuges ou companheiros Seriam estes diretamente senhores da vida do outro dispondo do direito desta vida Caberia ao Estado esta decis o aos centros de reprodu o onde foram obtidos aos doadores do material gen tico Ainda se assim fosse como encarar mediante a possibilidade de escolha destes entes a destrui o ou descarte dos embri es excedentes As referidas hip teses n o nos parecem razo veis visto que o zigoto fecundado n o pertence a ningu m n o sendo propriedade daqueles que contribu ram com seus gametas para a sua forma o A permiss o para esta escolha por qualquer dos entes acima citados resultaria numa afronta ao que prega o nosso ordenamento jur dico constitucional a respeito da vida e de sua indisponibilidade 13 LEITE Eduardo de Oliveira O Direito do Embri o Humano Mito ou Realidade In Revista de Direito Civil ano 20 out dez 1996 n 78 p 35 136 ALBANO Suzana Stoffel Martins Reprodu o Assistida os Direitos dos Embri es Congelados e Daqueles que os Geram In Revista Brasileira de Direito de Fam lia Ano VII n 34 Fev Mar 2006 p 79 80 Nos Estados Unidos essa quest o foi analisada pela Corte do Tennessee no caso de div rcio Davis v Davis em 1989 No caso o Sr Davis pai dos embri es que esta
250. isa e uso comercial de OGM e seus derivados sem autoriza o da CTNBio ou em desacordo com as normas por ela expedidas II deixar de exigir a apresenta o do CQB emitido pela CTNBio a pessoa jur dica que financie ou patrocine atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados IV utilizar para fins de pesquisa e terapia c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro sem o consentimento dos genitores V realizar atividades de pesquisa ou terapia com c lulas tronco embrion rias humanas sem aprova o do respectivo comit de tica em pesquisa conforme norma do Conselho Nacional de Sa de VI comercializar c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro VII utilizar para fins de pesquisa e terapia c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro sem atender s disposi es previstas no Cap tulo VII VII deixar de manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou projeto em desenvolvimento que envolva OGM e seus derivados IX realizar engenharia gen tica em organismo vivo em desacordo com as normas deste Decreto X realizar o manejo in vitro de ADN ARN natural ou recombinante em desacordo com as normas previstas neste Decreto XI realizar engenharia gen tica em c lula germinal humana zigoto humano e embri o humano XII realizar clonage
251. istema n o permite fraudes ou altera es de dados 22 2 2 No caso do uso de livros de registro manual deve haver um livro de registro de entrada e um livro de registro de libera o 203 22 2 2 1 O livro de registro de entrada deve conter os seguintes dados a data da coleta b a identifica o num rica ou alfanum rica da amostra coletada c nome completo do doador d tipo e quantidade de amostra e al quotas coletadas e caracter sticas do doador f dados da coleta g resultados dos testes sorol gicos e microbiol gicos realizados h destino dado amostra 1 identifica o do local de armazenamento 22 2 2 2 O livro de libera o deve conter os seguintes dados a data da libera o b identifica o num rica ou alfanum rica da amostra c identifica o da al quota liberada quando couber d motivo do descarte quando couber e localiza o da amostra no livro de registro de entrada f nome completo do receptor g nome do m dico e da institui o respons vel pela utiliza o da amostra h indica o m dica para a utiliza o da amostra 1 resultado da gesta o 23 Garantia da Qualidade 23 1 O BCTG deve manter um sistema de gest o da qualidade Este sistema deve estar documentado ser de conhecimento do pessoal administrativo e t cnico cient fico e deve incluir a elabora o e revis o peri dica dos POPs que constam do manual t cnico operacional b treinamento peri di
252. itas na RDC ANVISA no 33 de 17 de fevereiro de 2006 que determina Regulamento T cnico para o seu funcionamento ou o que vier substitu la 2 A cria o e manuten o do Sistema Nacional de Produ o de Embri es SisEmbrio de responsabilidade da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA 3 O preenchimento e a atualiza o do SisEmbrio de responsabilidade do BCTG 4 O BCTG ter o prazo de 60 sessenta dias para fornecer os dados descritos no Anexo 2 ANVISA 207 B TERMINOLOGIA E DEFINI ES 5 Ser o consideradas para efeitos dessa RDC a terminologia e as defini es que se seguem incluindo as j adotadas pela Lei no 11 105 de 24 de mar o de 2005 e pelo Decreto no 5 591 de 22 de novembro de 2005 a Banco de c lulas e tecidos germinativos BCTG servi o destinado a selecionar doadore a s coletar transportar registrar processar armazenar descartar e liberar c lulas e tecidos germinativos para uso terap utico de terceiros ou do a pr prio a doador a b C lulas tronco embrion rias c lulas de embri o que apresentam a capacidade de se transformar em c lulas de qualquer tecido de um organismo c Fertiliza o in vitro a fus o dos gametas realizada por qualquer t cnica de fecunda o extracorp rea d Embri es congelados dispon veis aqueles congelados at o dia 28 de mar o de 2005 depois de completados tr s anos contados a partir da data do seu congelamento e em
253. itro anteriormente sua implanta o no tero n o s o dotados de personalidade civil o que os aproxima de coisa no referido projeto de lei j que n o tem os seus direitos ao menos protegidos como os nascituros Tendo o conhecimento de que o C digo Civil Brasileiro de 2002 resultado de um projeto de 1969 quando ainda n o se tinha concretamente a possibilidade da concep o extracorp rea o conceito de nascituro presente no dispositivo encontra se alterado ou no m nimo insuficiente para enfrentar as causas referentes ao embri o humano Temos duas correntes pautando a referida quest o A primeira entende que o conceito de nascituro corresponde aos seres humanos concebidos no ventre materno e em via de tornarem se pessoas ao nascerem com vida ou ainda define se nascituro como a pessoa por nascer j concebida no ventre materno Dessa maneira o conceito de nascituro pressup e a concep o in vivo n o comportando extens o do conceito ao embri o pr implantat rio pois a legisla o deveria regular de forma diferente os direitos deste e daquele ALMEIDA prop e que o embri o ainda n o implantado no tero feminino seja denominado de nascituro pr implantat rio o que n o lhe retiraria a qualidade de ser humano J MEIRELLES entende que h uma insufici ncia da moldura jur dica tradicional visto que at antes do surgimento das t cnicas de reprodu o assistida mais precisamente da
254. itro at o dia 31 de dezembro de 2007 e que n o tenham sido utilizados no respectivo procedimento 208 9 2 A partir de 01 de janeiro de 2008 o BCTG deve atualizar o SisEmbrio anualmente enviando os dados referentes a todos embri es produzidos por fertiliza o in vitro e que n o tenham sido utilizados no respectivo procedimento 9 3 O BCTG ter at o dia 31 de janeiro do ano subsegiiente para enviar os dados referentes a todos os embri es produzidos por fertiliza o in vitro e que n o tenham sido utilizados no respectivo procedimento no ano anterior 10 A ANVISA disponibilizar em seu s tio eletr nico os dados consolidados por Estado em um per odo de at 30 dias ap s o recebimento das informa es dos bancos ANEXO 2 SISTEMA NACIONAL DE PRODU O DE EMBRI ES A NORMAS GERAIS 1 Os formul rios do SisEmbrio para cada BCTG dever o ser preenchidos com as seguintes informa es 1 1 Para os BCTG que congelaram embri es at o ano de 2004 a Ano de refer ncia sendo considerado ano de in cio do congelamento de embri es preenchimento num rico b N mero de embri es congelados no ano preenchimento num rico 1 2 Para os BCTG que congelaram embri es no ano de 2005 Ano de refer ncia preenchimento num rico b N mero de embri es que foram congelados at 28 03 2005 preenchimento num rico c N mero de embri es N O classificados como invi veis que foram congelados ap s 28 03 2005 preenchimento
255. ivulgadas como mais eficazes e seguras n o raramente sendo sugeridas como meio de reprodu o mais vantajoso do que as rela es sexuais Na Am rica Latina temos a Rede Latino Americana de Reprodu o Assistida na qual alguns centros de t cnicas de Reprodu o Assistida s o cadastrados e credenciados a partir de avalia o rigorosa realizada por corpo t cnico da entidade de profissionais e instala es e que agrega 117 centros de 12 pa ses da Am rica Latina Segundo levantamento 137 Revista publicada pelo jornal O Globo em 12 de mar o de 2006 138 Jornal O Dia publicado em 22 de abril de 2007 p 20 13 CORR A Marilena Villela Novas Tecnologias Reprodutivas Limites da Biologia ou Biologia sem limites Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 p 85 57 feito por esta entidade no ano de 2003 o Brasil respons vel por 43 3 dos beb s nascidos na regi o a partir de t cnicas de laborat rio sendo que este percentual deve ser ainda maior is Eudes E Duo z 140 j que nem todos profissionais e laborat rios s o cadastrados na Rede 4 1 Normas de Regulamenta o Ressalte se que na tentativa de tentar estabelecer normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e seus derivados a Lei de Biosseguran a n 11 105 2005 permite t o somente a utiliza o de c lulas tronco de origem embrion ria resultantes dos processos de fer
256. iza a utiliza o de seus gametas inclusive postumamente VIII demais requisitos estabelecidos em regulamento 1 O consentimento mencionado neste artigo ser tamb m exigido do doador e de seu c njuge ou da pessoa com quem viva em uni o est vel e ser firmado conforme as normas regulamentadoras as quais especificar o as informa es m nimas que lhes ser o transmitidas 2 No caso do 1 as informa es mencionadas devem incluir todas as implica es decorrentes do ato de doar inclusive a possibilidade de a identifica o do doador vir a ser conhecida CAP TULO III Dos Servi os de Sa de e Profissionais Art 5 Os servi os de sa de que realizam a Reprodu o Assistida s o respons veis I pela elabora o em cada caso de laudo com a indica o da necessidade e oportunidade para o emprego da t cnica de Reprodu o Assistida II pelo recebimento de doa es e pelas fases de coleta manuseio controle de doen as infecto contagiosas conserva o distribui o e transfer ncia do material biol gico humano utilizado na Reprodu o Assistida vedando se a transfer ncia de s men doado a fresco IHI pelo registro de todas as informa es relativas aos doadores e aos casos em que foi utilizada a Reprodu o Assistida pelo prazo de 50 cingiienta anos IV pela obten o do consentimento livre e esclarecido dos benefici rios de Reprodu o Assistida doadores e respectivos c nj
257. jetos relacionados a OGM e seus derivados HI estabelecer no mbito de suas compet ncias crit rios de avalia o e monitoramento de risco de OGM e seus derivados IV proceder an lise da avalia o de risco caso a caso relativamente a atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados V estabelecer os mecanismos de funcionamento das Comiss es Internas de Biosseguran a CIBio no mbito de cada institui o que se dedique ao ensino pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico e produ o industrial que envolvam OGM e seus derivados 167 VI estabelecer requisitos relativos a biosseguran a para autoriza o de funcionamento de laborat rio institui o ou empresa que desenvolver atividades relacionadas a OGM e seus derivados VII relacionar se com institui es voltadas para a biosseguran a de OGM e seus derivados em mbito nacional e internacional VII autorizar cadastrar e acompanhar as atividades de pesquisa com OGM e seus derivados nos termos da legisla o em vigor IX autorizar a importa o de OGM e seus derivados para atividade de pesquisa X prestar apoio t cnico consultivo e de assessoramento ao Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS na formula o da Pol tica Nacional de Biosseguran a de OGM e seus derivados XI emitir Certificado de Qualidade em Biosseguran a CQB para o desenvolvimento de atividades com OGM e seus derivados em laborat rio i
258. l h uma diminui o do crescimento quando se aproxima da poca do nascimento e os fetos t m o peso de aproximadamente 3 500 Kg Ao t rmino do per odo a pele branca ou de cor rosa azulada o peito proeminente e as gl ndulas mam rias sobressaem em ambos os sexos O feto de modo geral assume uma posi o invertida quando se aproxima o momento do nascimento Tal fato resulta em parte da forma do tero e em parte porque a cabe a mais pesada que os p s e NASCIMENTO Ap s o aumento a dilata o e o achatamento a oblitera o do orif cio na base do tero c rvix o que ocorre em torno da 38 e 42 semanas ou at antes deste per odo ocorre o nascimento SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 47 36 Moore afirma que o nascimento calculado aproximadamente em 266 dias ap s a fertiliza o ou 280 dias a partir do ltimo per odo menstrual ressaltando que a maioria dos fetos nasce dentro de 10 a 15 dias deste per odo mas eventualmente poss vel que o nascimento ocorra at 276 a 286 dias ap s a fertiliza o A sobreviv ncia assegurada aos nascidos prematuramente se submetidos a cuidados m dicos intensivos que apenas auxiliem na maturidade de seus sistemas respirat rios j que seus pulm es e sistemas vasculares s o capazes de realizar trocas adequadas de gases Ap s o nascimento ocorre uma mudan a radical no ambiente existe
259. les das varia es das t cnicas de fertiliza o in vitro a mesma consiste em um ciclo de tratamento composto de diversas etapas as quais correspondem ao ciclo reprodutivo humano Inicialmente ocorre a hiperestimula o hormonal da mulher que visa a criar um grande n mero de vulos dispon veis que poder o vir a ser fecundados in vitro A diferen a do que se passa normalmente est no amadurecimento de v rios fol culos ovarianos que ocorre com a t cnica ao passo que sem a mesma apenas um vulo fica maduro a cada ciclo de fertilidade da mulher o que ocorre em m dia com periodicidade mensal Numa segunda fase temos a chamada pun o ovariana que consiste na coleta de fol culos ovarianos A partir disto ocorre a fus o o encontro de espermatoz ides e vulos in vitro ou seja ocorre a fecunda o concep o ou fertiliza o que d origem a um embri o como j visto no item 1 2 quando tratamos da reprodu o natural Ultrapassada esta etapa o embri o transferido para o corpo da mulher ap s ter sofrido as primeiras divis es celulares caso n o venha a ser congelado As ltimas etapas consistem na produ o ou n o de uma fase de gravidez a qual ter o per odo embrion rio e fetal decorrido como j descrito no item anterior resultando num nascimento Dessa forma imperiosa a conclus o de que a fertiliza o ocorre nas duas formas de reprodu o descritas tanto na natural quanto na medicamen
260. lhe asp idConteudo 90036 amp caixaBusca N Acesso em 01 06 2008 117 presente a o para considerar v lidos os dispositivos questionados a saber o art 5 e par grafos da Lei n 11 105 2005 grifo original A ministra fundamentou sua decis o na considera o de que o embri o humano ou c lula tronco embrion ria subst ncia humana e que nessa condi o estaria dentre uma das subst ncias humanas que a Constitui o permite ser manipuladas com vistas ao progresso cient fico da humanidade A subst ncia humana aqui considerada consiste em subst ncia humana que se origina ap s a fecunda o de um vulo por um espermatoz ide com a forma o da c lula ovo que cont m em seu n cleo 46 cromossomos sendo 23 origin rios do espermatoz ide e os outros 23 do vulo Essa c lula subst ncia gen tica resultado da jun o de outras duas c lulas humanas e tem a finalidade de gerar todos os tecidos de um indiv duo adulto devido a sua pluripotencialidade Nessa condi o no que se denominou embri o ou c lula tronco embrion ria resultado do que acima asseverado pode se dizer que essa matriz humana h de ser tida como uma das subst ncias humanas que a Constitui o permite possam ser manipuladas com vistas ao progresso cient fico da humanidade e melhoria da qualidade de vida dos povos respeitados como bvio os demais princ pios constitucionais afirmados e que se compatibilizam com o quanto p
261. lica a fecunda o de v rios embri es in vitro e o reimplante de alguns deles na matriz o que implica igualmente saldo embrion rio chamado embri es excedentes ou seja os que se originaram de tentativas de reprodu o assistida bem sucedidas O assunto requer aten o especial visto que apesar de in meras tentativas ainda n o h consenso em rela o ao n mero de embri es humanos que pode ou deve ser produzido e transferido na execu o da t cnica de Reprodu o Assistida a cada ciclo reprodutivo tampouco regulamenta o espec fica sobre o assunto Esses dados de realidade indicam que as diverg ncias n o pairam apenas sobre a natureza jur dica do embri o mas tamb m sobre a sua produ o transfer ncia armazenagem e destino dos embri es Dessa forma estamos diante de mais uma quest o a ser respondida perpassada por dilemas ticos jur dicos religiosos sociais antropol gicos filos ficos Em linhas gerais somos instigados a buscar resposta bem fundamentada quest o O que fazer com os embri es n o utilizados em um determinado processo reprodutivo imperioso destacar que apesar de o tema estudado ter relev ncia universal este trabalho se prop e a debater a quest o no ordenamento jur dico brasileiro no qual o assunto tem suscitado amplo debate com a participa o de diversos segmentos sociais Assim n o deixamos de reconhecer que algumas culturas n o s o regidas pela mesma
262. lidades de tratamento para infertilidade n o obstante todas as incertezas riscos e tratamentos inerentes a essas t cnicas que n o divulgados t o intensamente quanto deveriam deixam a falsa impress o de que o processo realizado sem nenhum risco salvo o do resultado ser negativo ou positivo para almejada gravidez Diante das premissas subscritas e indispens veis compreens o das diversas t cnicas de reprodu o assistida passemos a examin las tendo como marco classificat rio a fertiliza o ocorrida dentro ou fora do corpo feminino Ressalte se que a t cnica mais relevante ao estudo proposto a denominada fertiliza o in vitro a qual se concretiza pelo m todo ZIFT Zibor Intra Follopian Transfer e consiste na retirada de vulo da mulher para fecund lo na proveta in vitro com s men do marido ou de outro homem para depois introduzir o embri o no seu tero ou no de outra Far se alguns apontamentos gerais sobre as outras t cnicas de reprodu o assistida para uma compreens o geral de suas especificidades Inicialmente trajar se das t cnicas de Insemina o Artificial IA que se processam mediante o m todo GIFT Gametha Intra Fallopian Transfer que se refere fecunda o in vivo ou seja inocula o a transfer ncia do s men na mulher sem que haja qualquer manipula o externa de vulo ou embri o 7 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resolu o n 1 358 92 Disp e sobre a
263. lta que o embri o humano vida humana Diante da referida a o e da audi ncia p blica para debater e reunir informa es sobre o assunto o Supremo Tribunal Federal recorreu a mecanismo de democracia participativa e direta contando com a colabora o da popula o homenageando o pluralismo para tomar uma decis o que certamente n o diz respeito somente a uma parcela da sociedade mas a todos que dela fazem parte No decorrer da pesquisa mais precisamente no dia 05 03 2008 o STF come ou a julgar a ADI 3510 tendo antecipado o seu voto a ent o presidente do Supremo Ministra Ellen Gracie acompanhando o voto do relator Ministro Carlos Ayres Britto o que votou a favor da constitucionalidade do artigo 5 e incisos da Lei de Biosseguran a por m a quest o permaneceu sem solu o definitiva pois ainda restavam votar 09 ministros tendo o ministro Carlos Alberto Menezes Direito solicitado vista dos autos para fundamentar e decidir o seu voto No dia 28 05 2008 o STF retomou o julgamento da ADI 3510 o qual se estendeu at o dia 29 05 2008 tendo como resultado a permiss o para utiliza o de c lulas tronco embrion rias em terapias e pesquisas cient ficas julgando constitucional o artigo 5 da Lei 11 105 2005 A referida decis o ser analisada bem como os votos proferidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal STF j que se acredita que a causa da vida n o teve o seu fim consumado pela referida decis o
264. lusive fecunda o in vitro conjuga o transdu o transforma o indu o polipl ide e qualquer outro processo natural 153 2 N o se inclui na categoria de derivado de OGM a subst ncia pura quimicamente definida obtida por meio de processos biol gicos e que n o contenha OGM prote na heter loga ou ADN recombinante Art 4 Esta Lei n o se aplica quando a modifica o gen tica for obtida por meio das seguintes t cnicas desde que n o impliquem a utiliza o de OGM como receptor ou doador I mutag nese II forma o e utiliza o de c lulas som ticas de hibridoma animal HI fus o celular inclusive a de protoplasma de c lulas vegetais que possa ser produzida mediante m todos tradicionais de cultivo IV autoclonagem de organismos n o patog nicos que se processe de maneira natural Art 5 permitida para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento atendidas as seguintes condi es I sejam embri es invi veis ou II sejam embri es congelados h 3 tr s anos ou mais na data da publica o desta Lei ou que j congelados na data da publica o desta Lei depois de completarem 3 tr s anos contados a partir da data de congelamento 1 Em qualquer caso necess rio o consentimento dos genitores 2 Insti
265. m humana 177 XII destruir ou descartar no meio ambiente OGM e seus derivados em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio pelos rg os e entidades de registro e fiscaliza o e neste Decreto XIV liberar no meio ambiente OGM e seus derivados no mbito de atividades de pesquisa sem a decis o t cnica favor vel da CTNBio ou em desacordo com as normas desta XV liberar no meio ambiente OGM e seus derivados no mbito de atividade comercial sem o licenciamento do rg o ou entidade ambiental respons vel quando a CTNBio considerar a atividade como potencialmente causadora de degrada o ambiental XVI liberar no meio ambiente OGM e seus derivados no mbito de atividade comercial sem a aprova o do CNBS quando o processo tenha sido por ele avocado XVII utilizar comercializar registrar patentear ou licenciar tecnologias gen ticas de restri o do uso XVIII deixar a institui o de enviar relat rio de investiga o de acidente ocorrido no curso de pesquisas e projetos na rea de engenharia gen tica no prazo m ximo de cinco dias a contar da data do evento XIX deixar a institui o de notificar imediatamente a CTNBio e as autoridades da sa de p blica da defesa agropecu ria e do meio ambiente sobre acidente que possa provocar a dissemina o de OGM e seus derivados XX deixar a institui o de adotar meios necess rios para plenamente informar CT NBio s autoridades da sa
266. ma vis o biol gica mas social e afetiva Tratando se especificamente da procria o advinda por meio da utiliza o das t cnicas de reprodu o medicamente assistida aduz BRAGA A an lise das t cnicas de reprodu o assistida sob a perspectiva da procria o conduz conclus o de que os usu rios das t cnicas de reprodu o assistida s o respons veis pela vida humana gerada Portanto os embri es humanos n o s o o resultado da aplica o de uma t cnica mas o fruto de um ato de procria o medicamente assistido de modo que n o podem ser considerados meros instrumentos para viabiliza o do projeto parental pois s o fruto desse projeto o que implica o dever de respeitar a sua humanidade O melhor interesse da crian a que tamb m deve ser considerado no mbito do planejamento familiar consagrado no artigo 227 caput da Constitui o que estabelece o dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a a ao adolescente com absoluta prioridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cultura dignidade ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria al m de coloc los a salvo de toda forma de neglig ncia discrimina o explora o viol ncia crueldade e opress o w o oy Assim mister que se aplique o dispositivo a todos os que j foram concebidos ainda que n o nascidos em
267. manas pluripotentes sem clonagem e sem destruir o embri o Esses estudos levaram Ian Wilmut o criador da ovelha Dolly e uma das autoridades l deres no processo de clonagem por transfer ncia nuclear em c lulas som ticas a anunciar que ele estava abandonando a pesquisa em clonagem para fixar se na investiga o de reprograma o celular As chamadas c lulas pluripotentes induzidas IPCs sigla do ingl s s o feitas diretamente de c lulas adultas acrescentando se um pequeno n mero de fatores nessas c lulas em laborat rio Esses fatores remodelam as c lulas maduras convertendo as em c lulas tronco funcionalmente id nticas s c lulas obtidas de embri o A t cnica pode ser usada para gerar linhagens de c lulas tronco de pacientes com doen as gen ticas espec ficas por exemplo A reprograma o de c lulas humanas um dos achados cient ficos mais significantes do final do s culo passado mais importante do que a clonagem da ovelha Dolly Como diz o pr prio Ian Wilmut a reprograma o direta extremamente animadora e surpreendente O poder da reprograma o direta que tal como a clonagem gera c lulas tronco geneticamente iguais a do paciente doador de c lulas da pele por exemplo Ainda tem a grande vantagem de n o serem rejeitadas e comprovadamente n o geram tumores de acordo com o recente an ncio do grupo do Dr Yamanaka em fevereiro Portanto a clonagem e as terapias geradas a partir da pesquisas de c lulas
268. mbrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro deve ser condicionada pr via autoriza o 338 http www stf gov br portal cms verNoticiaDetalhe asp idConteudo 89917 amp caixaBusca N 39 http www stf gov br portal cms verNoticiaDetalhe asp idConteudo 89917 amp caixaBusca N E http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo ADI3510GM pdf 122 e aprova o por Comit rg o Central de tica e Pesquisa vinculado ao Minist rio da Sa de 123 7 CONSIDERA ES FINAIS Diante de tais informa es podemos ver o quanto diverso o tratamento dispensado aos embri es excedentes o que se apresenta alarmante ao mundo contempor neo j que a vida e a morte t m tratamento diverso em cada pa s Inicialmente oportuno ressaltar que o debate proposto por este trabalho n o se trata de quest o religiosa mas sim de direitos humanos A afirma o de que a vida come a na concep o n o dogma religioso algo que a esmagadora maioria dos manuais de embriologia e gen tica d como quest o indiscut vel Fato que ainda que n o se reconhe a nos embri es excedentes a caracteriza o como pessoa n o h como negar a sua vincula o com a natureza humana j que o embri o representa a fase inicial do desenvolvimento de um ser humano N o podemos esquecer que todas as pessoas j nascidas foram embri es e que por isso nos assemelhamos a eles que n
269. mento ou descongelamento ficam impossibilitados de serem identificados corretamente Aduz ainda a SBRA que este procedimento n o utilizado em nenhum servi o de reprodu o em qualquer parte do mundo sugerindo a atribui o deste c digo nico a cada palheta o que demonstra a persist ncia da impossibilidade de uma identifica o nica para cada embri o al m de revelar a fragilidade do m todo vez que tanto a t cnica de congelamento quanto o descongelamento podem acarretar danos aos embri es ocorrendo por vezes degenera o o que implica tamb m o descongelamento de outras palhetas Quanto operacionaliza o que se refere aos dados do embri o temos a data do congelamento a classifica o do embri o como invi vel ou dispon vel tema j enfrentado do qual se extraiu que o embri o invi vel n o dispon vel e o que dispon vel n o invi vel e dados da libera o do embri o para implanta o e pesquisa alterariam a rela o de anonimato estabelecida no artigo 8 do Projeto de Leil184 2003 que disp e Os servi os de sa de que praticam a Reprodu o Assistida estar o obrigados a zelar pelo sigilo da doa o impedindo que doadores e benefici rios venham a conhecer reciprocamente suas identidades e pelo sigilo absoluto das informa es sobre a pessoa nascida por processo de Reprodu o Assistida O artigo 9 do mesmo Projeto entretanto disp e sobre a possibilidade deste sigilo ser qu
270. modernamente de Direitos Humanos sendo estes direitos comuns a toda esp cie humana a todo homem como homem e s o resultantes de sua pr pria natureza 185 MATTOS Luiza Thereza Baptista de A Prote o ao Nascituro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 p 32 A capacidade jur dica tamb m dependia do status civitatis que dividia os homens livres em cives cidad os romanos a que o ius civile assegurava o gozo dos direitos e os peregrini n o cidad os romanos que n o gozavam dos direitos no ius civile 186 MATTOS ibidem p 32 O status familiae dividia as pessoas em sui j ris de direito pr prio e alieni j ris de direito alheio Sui j ris o homem que n o tem ascendentes masculinos em linha reta o chamado pater fam lias O pater fam lias era titular de poderes e fun es enquanto que os demais membros da fam lia eram alieni j ris e estavam sujeitas ao seu poder Consoante ao ius civile apenas o pater fam lias podia constituir e desenvolver patrim nio adquirindo bens e dele dispondo Os alieni j ris n o tinham independ ncia jur dica 87 MATTOS ibidem p 30 31 Realmente o status libertatis o status civitatis e o status familiae inspiravam o Direito em Roma A perda de uma dessas condi es constitu a a capitis diminutio Tr s eram portanto as capitis diminutiones a m xima perda da liberdade a m dia perda da cidadania e a m
271. n 2 526 de 21 de dezembro de 2005 ss snes 181 Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 33 de 17 de fevereiro de 2006 183 Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 29 de 12 de maio de 2008 206 INTRODU O A presente disserta o desenvolvida no Programa de P s Gradua o em Direito da Universidade Est cio de S e inserida na linha de pesquisa Direitos Fundamentais e Novos Direitos tem por objetivo analisar a natureza jur dica do embri o humano Em raz o dos avan os tecnol gicos sobretudo de tecnologias reprodutivas depara se com a necessidade de debater e enfrentar o tema com o objetivo de n o qualificar o embri o pelo l cus repensando se a defini o da vida quanto ao seu in cio e significado eis que este ponto se demonstra relevante para determinar o posicionamento nos ordenamentos jur dicos quanto prote o da vida e da aquisi o a personalidade jur dica A esse respeito n o se pode esquecer que o entendimento sobre o in cio da vida est ligado s concep es morais religiosas antropol gicas filos ficas e cient ficas sem olvidar que muitas vezes a lei interpretada de forma meramente literal sem que se considere a pr xis hermen utica necess ria para interpret la de forma adequada realidade contempor nea quando muitas vezes os signos se desvinculam dos seus significados alterando de forma substancial o sentido das normas Em outras pala
272. n esta materia es el franc s J Testart nada sospechoso de mogigater a a la hora de experimentos biom dicos pues trabaj en el equipo que en 1982 hizo posible el nacimiento de Amandine primer beb probeta de Francia Testart que tiempo despu s dejar a esos caminos afirma en su libro Los caprichosos catorce d as del pre embri n que los embri logos brit nicos responsables del informe Warnock se vieron obligados a hacerlo para justificar un punto de vista extra cient fico que les conven a el Comit tico del Departamento de Sanidad y Educaci n norteamericano sin referencia alguna a consideraciones biol gicas hab a decretado que se necesitaba un intervalo de catorce d as tras la fecundaci n sin que el producto de la concepci n adquiera status moral alguno Por desgracia la suerte para el embri n estaba echada En l nea parecida a la de Testart se expresan muchos otros cient ficos El que fue mi profesor en la Facultad de Medicina 114 Ph D e M D Bem Pansky Embryologie Humaine 1986 Apud BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Edi es Loyola 2002 p 55 115 Nature vol n 320 1986 p 208 50 de Madrid Botella Llusi refiri ndose al embri n reci n fecundado escribe hay una cosa que como bi logo u objetivamente por mi propio conocimiento s que puedo afirmar desde el momento mismo de la fusi n de los gametos es ya una vida
273. ncial do ser humano dado luz que passa do tero materno um ambiente interno ao ambiente externo o que pressup e adapta es a este novo habitat Importa ressaltar que as mudan as advindas do nascimento como a obten o de alimentos pela boca e de oxig nio pelos pulm es n o configura rompimentos mas t o somente adapta es ao novo ambiente Tal constata o importa o desenvolvimento cont nuo do ser humano o que ocorre desde o momento da concep o de forma que o nascimento t o somente mais uma etapa da continuidade vital que prossegue ap s o nascimento quando o sistema nervoso central ainda se encontra em desenvolvimento Tal fato contudo n o se compara s potencialidades a serem desenvolvidas pelos seres humanos que s o pr prias de cada um j que advindas das condi es de sua exist ncia determinantes ao xito de sua continuidade vital e de suas potencialidades f sicas intelectuais e espirituais cedi o que tais potencialidades s o desenvolvidas durante toda a vida j que a busca pelas mesmas ocorrem no decorrer da exist ncia e s o vislumbradas em diversas situa es como por exemplo na supera o de idosos parapl gicos e sedent rios na pr tica de esportes na mudan a de uma profiss o exercida durante anos para outra completamente diversa na voca o tardia ou inesperada como quando a pessoa se depara exercendo um of cio originado pela passagem de alguma situa o d
274. ncid ncia do Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana nas t cnicas de Reprodu o Assistida e faz se an lise dos votos proferidos na ADI 3510 0 Palavras Chaves Reprodu o assistida Vida Dignidade da pessoa humana Concep o IL SOMMARIO La tesi dal titolo Lo status giuridico di embrione umano sviluppato in linea di ricerca dei diritti fondamentali e nuovi diritti ovviamente Master in giurisprudenza presso l Universit Est cio de S mira ad esaminare la natura giuridica dell embrione umano Esso esamina le prospettive e le numerose polemiche per il controllo della qualit genetica degli embrioni la ricerca tra cui la clonazione la formazione di organismi composto di diversi materiale genetico crioconservazione la disposizione la pre selezione sessuale In questo contesto si attende che la legge di regolamento per la biotecnologia dimostra la rilevanza del tema in realt contemporanea sottolineando che la vita umana dal punto di vista biologico e giuridico e anche le teorie che guida Un analisi della situazione giuridica degli embrioni extracorp reos il rischio di coisifica o extracorporeo situazione in embrione Essa mostra storica per quanto riguarda la distinzione tra persona e cosa ritenuta di fondamentale importanza per l analisi dei concetti per l immissione l embrione extracorporeo in diritto civile In questo modo vi l impatto del principio della dignit umana della persona le tecniche di rip
275. nima perda da fam lia 88 MIRAGEM Bruno Responsabilidade Civil da Imprensa por Dano Honra 2005 p 73 83 COMPARATO F bio Konder tica Direito Moral e Religi o no Mundo Moderno Ed Companhia das Letras 2006 p 457 COMPARATO op cit p 457 COMPARATO op cit p 457 14 Com isto vemos que os conceitos de ser humano e pessoa nem sempre coincidiram sobretudo no Direito Romano quando os escravos eram tratados como coisa ocupando dessa forma a situa o de objeto e n o de sujeito S culos mais tarde a escravid o foi repelida pela consci ncia jur dica brasileira e o PSC E E 192 conceito de pessoa sofreu uma evolu o jur dica 2 5 2 Conceito Jur dico de Pessoa Segundo Cl vis Bevil qua pessoa natural o homem considerado como sujeito de direitos e de obriga es n o coincidindo em toda a sua extens o as id ias de homem e pessoa natural visto que a pessoa natural conceituada como o homem numa determinada atitude na sociedade civil definida como o meio em que vive e desenvolve suas atividades em dire es diversas protegido pela ordem jur dica Apesar de deixar claro que a concep o de homem e pessoa natural n o deve coincidir Bevil qua afirma que todo ser humano pessoa optando pela denomina o pessoa natural por esta lhe parecer mais expressiva primeiro porque mostra o indiv duo movendo se na vida jur dica tal como a natureza o criou ao passo
276. njuga o transdu o transforma o indu o polipl ide e qualquer outro processo natural 2 N o se inclui na categoria de derivado de OGM a subst ncia pura quimicamente definida obtida por meio de processos biol gicos e que n o contenha OGM prote na heter loga ou ADN recombinante 2 CAP TULON DA COMISS O T CNICA NACIONAL DE BIOSSEGURAN A Art 4 A CTNBio integrante do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia inst ncia colegiada multidisciplinar de car ter consultivo e deliberativo para prestar apoio t cnico e de assessoramento ao Governo Federal na formula o atualiza o e implementa o da Pol tica Nacional de Biosseguran a PNB de OGM e seus derivados bem como no estabelecimento de normas t cnicas de seguran a e de pareceres t cnicos referentes autoriza o para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial de OGM e seus derivados com base na avalia o de seu risco zoofitossanit rio sa de humana e ao meio ambiente Par grafo nico A CTNBio dever acompanhar o desenvolvimento e o progresso t cnico e cient fico nas reas de biosseguran a biotecnologia bio tica e afins com o objetivo de aumentar sua capacita o para a prote o da sa de humana dos animais e das plantas e do meio ambiente Se o I Das Atribui es Art 5 Compete CTNBio I estabelecer normas para as pesquisas com OGM e seus derivados II estabelecer normas relativamente s atividades e aos pro
277. nsadores Kant TD Trad Paulo Quintela S o Paulo Ed Abril Cultural 1980 p 103 162 Grundlegung zur Metaphysik der Sitten In Werkausgabe Band VII Frankfurt am Main Suhrkamp 1968 KEITH L MOORE Embriologia Cl nica Rio de Janeiro Editora Interamericana 1975 KELSEN Hans Teoria Geral do Direito e do Estado S o Paulo Ed Martins Fontes Universidade de Bras lia 1990 KLEVENHUSEN Renata Braga coord Direitos Fundamentais e Novos Direitos Projeto Parental e o Estatuto Jur dico do Embri o Humano Limites e Possibilidades das T cnicas de Reprodu o Assistida Rio de Janeiro Editora Lumen J ris 2005 Direitos Fundamentais e Novos Direitos A tica da Responsabilidade como Fundamento do Biodireito Desafios da Sociedade de Risco Rio de Janeiro Editora Lumen J ris 2006 DNA An lise Biojur dica da Identidade Humana In BARBOZA Heloisa Helena BARRETO Vicente de Paulo Orgs Temas de Biodireito e Bio tica Rio de Janeiro e S o Paulo Renovar 2000 133 WALD Arnoldo Direito Civil Introdu o e Parte Geral 9 ed S o Paulo Ed Saraiva 2002 Curso de Direito Civil Brasileiro Introdu o e Parte Geral 8 ed S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1995 LAMARE Reinaldo de 9 Simp sio Sobre Sa de e Medicamentos Planejamento Familiar Anticoncep o Cir rgica Ed Academia Nacional de Medicina 1991 LEAL Fernando Argumentando com o Sobreprinc pio da Dignidade da Pessoa
278. nsesssserssessssese 83 5 6 Concep es Jur dicas acerca da Personalidade Jur dica s iti 84 3 6 Concep o Realista Personalist s setas ispi fade lapaeissadial isso fonts sedanaads ssa pan ads 85 6 2 Concep o Idealista siin da comia ess E EE Nas Sata alegada 85 5 6 3 Da Melhor Aplicabilidade da Concep o Realista ti 86 6 Natureza Jur dica do Embri o Extracorp reo ccceccecereceesecscereseecerecerseesceneseo 88 6 1 A Constitucionaliza o do C digo Civil 88 6 1 1 O Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana i 89 6 1 2 A Dignidade da Pessoa Humana e o Embri o 94 6 2 An lise Cr tica dos Votos dos Ministros do STF na ADI 3510 0 104 Te Considera es FINAIS issues canisquaca sit picsscada soseer tado crencas danioga amis e eaace issos sonos oiS 124 Refer ncias Bibliogr ficas cccecceseeesseecereeesseresecesrecesseessenesecessccesseecscesseessenesecessecessvesso 130 ANEXOS assinadas gt nes R da LOADING AA DERA Ra Aa 139 Resolu o do Conselho Federal de Medicina CFM n 1 358 de 1992 140 Projeto de Lei n 1 184 de 2003 iusassisines ionauasaisasegeso nes asaevisanssdorarea deita estes ease ca a 144 Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 cs assadas focando Usa ans eendRio send dancar LOS quan 152 Decreto n 5 591 de 22 de novembro de 2005 eae 166 Portaria MF
279. nstitui o ou empresa e enviar c pia do processo aos rg os de registro e fiscaliza o XII emitir decis o t cnica caso a caso sobre a biosseguran a de OGM e seus derivados no mbito das atividades de pesquisa e de uso comercial de OGM e seus derivados inclusive a classifica o quanto ao grau de risco e n vel de biosseguran a exigido bem como medidas de seguran a exigidas e restri es ao uso XII definir o n vel de biosseguran a a ser aplicado ao OGM e seus usos e os respectivos procedimentos e medidas de seguran a quanto ao seu uso conforme as normas estabelecidas neste Decreto bem como quanto aos seus derivados XIV classificar os OGM segundo a classe de risco observados os crit rios estabelecidos neste Decreto XV acompanhar o desenvolvimento e o progresso t cnico cient fico na biosseguran a de OGM e seus derivados XVI emitir resolu es de natureza normativa sobre as mat rias de sua compet ncia XVII apoiar tecnicamente os rg os competentes no processo de preven o e investiga o de acidentes e de enfermidades verificados no curso dos projetos e das atividades com t cnicas de ADN ARN recombinante XVIII apoiar tecnicamente os rg os e entidades de registro e fiscaliza o no exerc cio de suas atividades relacionadas a OGM e seus derivados XIX divulgar no Di rio Oficial da Uni o previamente an lise os extratos dos pleitos e posteriormente dos pareceres dos proc
280. ntal dignidade da pessoa humana a determinado per odo da vida de forma que toda a sua extens o torna se prejudicada Observa se a perman ncia da concep o Kantiana no sentido de que a dignidade da pessoa humana considerando a pessoa como fim e n o como meio repudia toda e qualquer esp cie de coisifica o e instrumentaliza o do ser humano ao passo que coisificar o ser humano sobretudo em situa o extremamente vulner vel na qual se insere o embri o in vitro permitir que se proceda a uma indevida invers o da utilidade da ci ncia que deixaria de servir o homem para dele se servir importante que a Reprodu o Assistida bem como todas as t cnicas reprodutivas n o perca o seu objetivo principal que contribuir para a coletividade propiciando a efetiva o do projeto parental sem prejudicar a ess ncia humana afastando defeitos est ticos buscando selecionar ra as enfim nos tornando cada vez menos humanos As t cnicas de Reprodu o Assistida para se legitimar devem estar o mais pr ximo poss vel da reprodu o sexuada natural de forma a n o retirar do homem a sua ess ncia 125 Tudo converge no sentido de que para a ordem jur dico constitucional a concep o do homem objeto ou homem instrumento com todas as consegii ncias que da possam e devam ser extra das constitui justamente a ant tese da no o de dignidade da pessoa o que de fato n o pode ocorrer sob pena de n
281. ntar na mulher receptora os embri es produzidos exceto no caso de contra indica o m dica Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa XII descartar embri o antes da implanta o no organismo receptor Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa XIII utilizar gameta a doado por dirigente funcion rio ou membro de equipe do servi o de sa de em que se realize a Reprodu o Assistida ou seus parentes at o quarto grau b de pessoa incapaz c de que tem ci ncia ser de um mesmo doador para mais de um benefici rio d sem que tenham sido os benefici rios ou doadores submetidos ao controle de doen as infecto contagiosas e a outros exames complementares Pena reclus o de 1 um a 3 tr s anos e multa Par grafo nico Ao aplicar as medidas previstas neste artigo o juiz considerar a natureza e a gravidade do delito e a periculosidade do agente Art 20 Constituem crimes I intervir sobre gametas ou embri es in vitro com finalidade diferente das permitidas nesta Lei Pena deten o de 6 seis meses a 2 dois anos e multa II utilizar o m dico do pr prio gameta para realizar a Reprodu o Assistida exceto na qualidade de benefici rio Pena deten o de 1 um a 2 dois anos e multa HI omitir o doador dados ou fornecimento de informa o falsa ou incorreta sobre qualquer aspecto relacionado ao ato de doar Pena deten o de 1 um a 3 tr s
282. ntendo a especifica o das informa es cujo sigilo pretende resguardar 2 O pedido ser indeferido mediante despacho fundamentado contra o qual caber recurso ao plen rio em procedimento a ser estabelecido no regimento interno da CTNBio garantido o sigilo requerido at decis o final em contr rio 3 O requerente poder optar por desistir do pleito caso tenha seu pedido de sigilo indeferido definitivamente hip tese em que ser vedado CTNBio dar publicidade informa o objeto do pretendido sigilo Art 36 Os rg os e entidades de registro e fiscaliza o requisitar o acesso a determinada informa o sigilosa desde que indispens vel ao exerc cio de suas fun es em peti o que fundamentar o pedido e indicar o agente que a ela ter acesso Se o VI Da Decis o T cnica Art 37 Quanto aos aspectos de biosseguran a de OGM e seus derivados a decis o t cnica da CTNBio vincula os demais rg os e entidades da administra o Art 38 Nos casos de uso comercial dentre outros aspectos t cnicos de sua an lise os rg os de registro e fiscaliza o no exerc cio de suas atribui es em caso de solicita o pela CTNBio observar o quanto aos aspectos de biosseguran a de OGM e seus derivados a decis o t cnica da CTNBio Art 39 Em caso de decis o t cnica favor vel sobre a biosseguran a no mbito da atividade de pesquisa a CTNBio remeter o processo respectivo aos rg os e ent
283. ntol gica ou natural do indiv duo humano ou seja quem pessoa natural ou ontol gica tamb m pessoa jur dica sendo a personalidade atributo origin rio e direito natural do homem Partindo deste entendimento n o seria poss vel que um ser humano n o fosse reconhecido como sujeito de direito na ordem jur dica j que todo o indiv duo da esp cie humana tem a natureza de pessoa Dessa maneira na vis o realista personalista a pessoa assume um car ter pr normativo o que significa que n o constru da pelo ordenamento jur dico mas recebida pelo mesmo que n o pode alterar o seu conte do axiol gico 5 6 2 Concep o Idealista Pela concep o idealista a sede do direito deslocada para o pensamento e a vontade transferindo para a lei ou para o sistema positivo a causa efficiens da personalidade jur dica o que significa dizer que esta a m scara constru da pelo ordenamento jur dico para identificar o papel social a quem bem entender conforme o papel que lhe pretenda fazer desempenhar Assim a concep o idealista deixa de lado os elementos essenciais e existenciais constitutivos da pessoa fazendo uma leitura superficial redutora e parcelar do ser humano utilizando se de crit rios vari veis e induzidos por prop sitos justificativos da manipula o biotecnol gica para negar arbitrariamente a condi o de pessoa a seres humanos sobretudo aos embri es humanos Permitir esta forma de
284. num rico d Total de embri es congelados no ano preenchimento num rico e N mero de embri es doados para pesquisa classificados como invi veis e que foram congelados ap s 28 03 2005 preenchimento num rico f N mero de embri es doados para pesquisa que completaram em 2005 mais de 3 tr s anos de congelamento preenchimento num rico g N mero de embri es doados a fresco para pesquisa que foram classificados como invi veis ap s 28 03 2005 preenchimento num rico 1 3 Para os BCTG que congelaram embri es ap s 2005 a Ano de refer ncia preenchimento num rico b N mero de embri es N O classificados como invi veis que foram congelados no ano de refer ncia preenchimento num rico c Total de embri es congelados no ano de refer ncia preenchimento num rico d N mero de embri es doados para pesquisa classificados como invi veis e que foram congelados preenchimento num rico e N mero de embri es doados para pesquisa que completaram no ano de refer ncia mais de 3 anos de congelamento preenchimento num rico f N mero de embri es doados a fresco para pesquisa que foram classificados como invi veis preenchimento num rico 2 A responsabilidade pelos dados disponibilizados no formul rio do BCTG que o est preenchendo
285. nvolvidas nos procedimentos 7 Manual T cnico Operacional 7 1 O BCTG deve ter manual t cnico operacional definindo com detalhes todos os procedimentos operacionais padr o POPs de sele o de doadore a s coleta transporte processamento armazenamento libera o descarte registros e outros que se fizerem necess rios 7 2 Este manual deve ainda 188 a indicar e definir as atribui es dos profissionais em cada procedimento b descrever as condutas frente s n o conformidades c descrever as normas de biosseguran a d ser revisado anualmente assinado e datado pelo respons vel t cnico e estar permanentemente dispon vel em cada setor para consulta 8 Recursos Humanos 8 1 A responsabilidade t cnica pelo BCTG deve ficar a cargo de um m dico com capacita o na rea de acordo com regulamenta o profissional 8 2 O BCTG deve contar na rea t cnica com recursos humanos com forma o de n vel superior na rea de sa de ou ci ncias biol gicas e capacita o comprovada para atuar na rea de embriologia humana processamento e controle da qualidade de procedimentos realizados em Bancos de C lulas e Tecidos Germinativos 9 Infra estrutura f sica 9 1 O BCTG deve atender ao disposto em Regulamento T cnico da Resolu o RDC ANVISA n 50 de 21 de fevereiro de 2002 que estabelece Normas para Projetos F sicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sa de ou o que vier a substitu la 9 2 A infra est
286. nvolvimento de medicamentos e equipamentos que propiciaram qualidade de vida e expectativa de sobre vida a diversas pessoas tornando poss vel o transplante de rg os o controle do v rus HIV o tratamento sem dor de diversas doen as e at a cura para alguns males considerados at ent o incur veis como o c ncer Assim a presente disserta o n o tem como escopo denegrir ou desmerecer o avan o cient fico posto que h uma dualidade em suas conquistas mas visando a que a ci ncia sirva ao homem de forma ben fica que o Direito chamado t o somente para que estabele a 14 BITTAR Eduardo C B O Direito na P s modernidade Rio de Janeiro Editora Forense Universit ria 2005 p 95 15 Sobre o tema ver entre outros DIAS Maria Berenice Manual de direito das fam lias 3 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 p 303 L BO Paulo Luiz Netto Direito de fam lia rela es de parentesco direito patrimonial In AZEVEDO lvaro Villa a de Coord C digo Civil comentado S o Paulo Atlas 2003 p 51 GAMA Guilherme Calmon Nogueira da A nova filia o o biodireito e as rela es parentais o estabelecimento da parentalidade filia o e os efeitos jur dicos da reprodu o assistida heter loga Rio de Janeiro Renovar 2003 cap tulo VI 16 Sobre o tema ver entre outros BARBOZA Heloisa Helena Clonagem Humana Uma Quest o em Aberto In SARMENTO Daniel Piovesam Fl via
287. o Justifica se dizer que o conceptus est em ato quanto sua pr pria perfei o de homem mas est em pot ncia quanto a diversas perfei es acidentais conexas com o seu grau de desenvolvimento espiritual intelectual e f sico O estar em pot ncia n o exclui os seres humanos j nascidos pois prossegue o autor afirmando que A import ncia excessiva que se d ao nascimento do homem resulta de uma confus o entre o ato primeiro ou entitativo e os atos subseq entes ou operativos O nascimento do homem com efeito somente mais um passo da continuidade vital que come a com a concep o e se conclui com a morte Tudo o que se encontra entre estes dois p los um processo que consiste em dar nascimento s pr prias potencialidades f sicas intelectuais e espirituais Nesse sentido 715 a vida humana uma busca permanente pelo perfazimento Ressalte se que atrelar a no o de pessoa apenas quele que nasce com vida n o nos parece razo vel visto que a depend ncia embrion ria um ser vivo existe e subsiste por depend ncia ele vive ao depender a diferen a est na maneira que esta se apresenta em cada fase da vida Para um ser vivo o ato de nascer significa passar para outra depend ncia e n o se libertar da mesma de forma que o embri o humano t o dependente de seu meio quanto o adulto do seu No caso do embri o pr implantat rio seu meio exterior um tubo de ensaio sujeito
288. o composta de membros titulares e suplentes designados pelo Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia ser constitu da por vinte e sete cidad os brasileiros de reconhecida compet ncia t cnica de not ria atua o e saber cient ficos com grau acad mico de doutor e com destacada atividade profissional nas reas de biosseguran a biotecnologia biologia sa de humana e animal ou meio ambiente sendo I doze especialistas de not rio saber cient fico e t cnico em efetivo exerc cio profissional sendo a tr s da rea de sa de humana 168 b tr s da rea animal c tr s da rea vegetal d tr s da rea de meio ambiente II um representante de cada um dos seguintes rg os indicados pelos respectivos titulares a Minist rio da Ci ncia e Tecnologia b Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento c Minist rio da Sa de d Minist rio do Meio Ambiente e Minist rio do Desenvolvimento Agr rio f Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior g Minist rio da Defesa h Minist rio das Rela es Exteriores i Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica II um especialista em defesa do consumidor indicado pelo Ministro de Estado da Justi a IV um especialista na rea de sa de indicado pelo Ministro de Estado da Sa de V um especialista em meio ambiente indicado pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente VI um especialist
289. o n 8 1990 ALMEIDA Silmara J A Chinelato Bio tica e Dano Pr Natal In Revista de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 Direito do Nascituro a Alimentos Uma Contribui o do Direito Romano In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 Tutela Civil do Nascituro Ed Saraiva 2000 ALVES Jo o Luiz C digo Civil Anotado Rio de Janeiro Ed F Briguiet 1917 ANDRADE Manoel Ant nio Domingues de Teoria Geral da Rela o Jur dica Ed Coimbra vol 1 1974 AZEV DO Eliane Elisa de Souza e O Direito de vir a ser ap s o nascimento Porto Alegre EDIPU CRS 2000 BARBAS Stela Marcos de Almeida Neves Direito ao Patrim nio Gen tico Coimbra Ed Almedina 1998 BARCELLOS Ana Paula de A Efic cia Jur dica dos Princ pios Constitucionais Rio de Janeiro Editora Renovar 2002 BARBOZA Heloisa Helena MEIRELLES Jussara M L BARRETO Vicente de Paulo Novos Temas de biodireito e bio tica Rio de Janeiro Editora Renovar 2003 BARRETO Vicente de Paulo Orgs Temas de Biodireito e Bio tica Rio de Janeiro e S o Paulo Renovar 2000 Clonagem Humana Uma Quest o em Aberto In SARMENTO Daniel Piovesan Fl via Orgs Nos Limites da Vida Aborto Clonagem Humana e Eutan sia sob a Perspectiva dos Direitos Humanos Rio de Janeiro Ed Lumen J ris 2007 A Filia o em face da insemina
290. o M nimo tico Rio de Janeiro Editora Juris Poesis 2007 p 88 FONTELES Cl udio http www1 folha uol com br folha ciencia ult306u378758 shtml acessado em 06 03 2008 CHUT op cit p 88 16 discuss o dotando de caracter sticas mais especificamente tematiz veis as r pidas enervantes e vigorosas mudan as pelas quais a sociedade passa Para tanto o Direito n o pode esquivar se de um di logo amplo entre as ci ncias que tangenciam o tema vez que o debate em busca das limita es n o se encontra restrito ao campo jur dico sobretudo o assunto tratado nesta disserta o o qual importa no estudo de outras reas no campo da biologia da medicina e de outras reas que se apresentam pertinentes e indispens veis ao tema estudado Ressalte se que se o avan o da ci ncia nos traz uma s rie de questionamentos como a possibilidade de utiliza o de c lulas tronco embrion rias para fins de pesquisas a possibilidade de diagn sticos pr natais que podem prevenir a gera o de filhos doentes a manipula o embrion ria a fecunda o extracorp rea a paternidade post mortem o descarte dos embri es excedent rios a criopreserva o dos mesmos a clonagem a eugenia 17 dentre outros que aqui n o ser o esgotados visto s suas in meras possibilidades v lido lembrar por m que o avan o cient fico possui significativos m ritos em rela o cura e tratamento de enfermidades por meio do dese
291. o Sistema de Informa es em Biosseguran a SIB destinado gest o das informa es decorrentes das atividades de an lise autoriza o registro monitoramento e acompanhamento das atividades que envolvam OGM e seus derivados 1 As disposi es dos atos legais regulamentares e administrativos que alterem complementem ou produzam efeitos sobre a legisla o de biosseguran a de OGM e seus derivados dever o ser divulgadas no SIB concomitantemente com a entrada em vigor desses atos 2 Os rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei dever o alimentar o SIB com as informa es relativas s atividades de que trata esta Lei processadas no mbito de sua compet ncia CAP TULO VII Da Responsabilidade Civil e Administrativa Art 20 Sem preju zo da aplica o das penas previstas nesta Lei os respons veis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responder o solidariamente por sua indeniza o ou repara o integral independentemente da exist ncia de culpa Art 21 Considera se infra o administrativa toda a o ou omiss o que viole as normas previstas nesta Lei e demais disposi es legais pertinentes Par grafo nico As infra es administrativas ser o punidas na forma estabelecida no regulamento desta Lei independentemente das medidas cautelares de apreens o de produtos suspens o de venda de produto e embargos de atividades com as seguintes san es I
292. o artificial e da fertiliza o in vitro Rio de Janeiro Ed Renovar 1993 BARCHIFONTAINE Christian Paul de Bio tica e Reprodu o Medicamente Assistida In PESSINI L o BARCHIFONTAINE Christian de Paul coord Fundamentos da Bio tica S o Paulo Paulus 1996 p 164 176 130 BARROSO Lu s Roberto Temas de Direito Constitucional Rio de Janeiro Ed Renovar 2003 BEVILAQUA Cl vis Teoria Geral do Direito Civil 2 ed Revista e a atualizada por Caio M rio da Silva Pereira Ed Rio 1928 BITTAR Eduardo C B O Direito na P s Modernidade Rio de Janeiro Editora Forense Universit ria 2005 BOURGUET Vicent O Ser em Gesta o Reflex es Bio ticas sobre o Embri o Humano S o Paulo Editora Loyola 2002 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Promulgada em 05 10 1988 BRASIL Lei n 10 406 de 10 de janeiro de 2002 Institui o C digo Civil 10 de jan 2002 Di rio Oficial da Uni o Bras lia 11 jan 2002 BRASIL C digo Penal Decreto Lei n 2 848 de 07 12 1940 BRASIL Lei 9 434 de 4 de fevereiro de 1997 Institui a Remo o de rg os Tecidos e Partes do Corpo Humano para fins de Transplante e Tratamento Bras lia 4 de fevereiro de 1997 BRAUNER Maria Claudia Crespo Ci ncia biotecnologia e normatividade Cienc Cult Jan Mar 2005 vol 57 n 1 p 34 37 A Bio tica e os progressos tecnocient ficos da medicina moderna In Anu rio do Programa de P s
293. o avan o das tecnoci ncias biom dicas tal necessidade surgiu porque a humanidade ainda espantada com a rapidez das pesquisas e dos avan os biol gicos ainda n o encontrou respostas para as quest es ticas que se acumulam A bio tica deve por princ pio valorizar e dar prioridade prote o do ser humano e n o s corpora es biom dicas Certo que o projeto de sociedade delineado pela Constitui o de 1988 em cujo v rtice se encontra a pessoa humana n o se coaduna com os crit rios utilitaristas da ci ncia biom dica Seguindo se tal crit rio seria admiss vel qualquer ordem de manipula o ou o emprego de qualquer t cnica experimental desde que o n mero de seres humanos beneficiados fosse superior aos prejudicados Dessa forma o utilitarismo cient fico distancia se do preceito da pessoa humana como centro de nosso ordenamento jur dico ao permitir a instrumentaliza o da pessoa humana na busca de finalidades ego sticas Assim que ainda que restem d vidas quanto exist ncia da vida ou da inser o do embri o humano pr implantat rio na categoria de pessoa deve se conceder ao menos o 284 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 50 284 Ibidem p 89 285 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 191 97 benef cio da d vida ao embri o como lec
294. o da vida citando o artigo 4 do Pacto de S o Jos da Costa Rica aprovado em 22 de novembro de 1969 que ingressou no ordenamento p trio como regra de car ter supralegal segundo entendimento recente expressado pelos magistrados do STF Ressalta o ministro que Ainda que se queira relativizar a for a desse comando em face da express o em geral nele abrigada tal locu o n o afasta a id ia de que para os efeitos legais a vida come a na concep o iniciada quer in tero quer in vitro Aduz o ministro que o crit rio para utiliza o de embri es criopreservados em pesquisas deve compatibilizar se com a defini o de inviabilidade proposta em seu voto prosseguindo afirmando STF http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 LORL pdf 120 Quer dizer enquanto tiverem potencial de vida ou por outra enquanto for poss vel implant los no tero da m e de que provieram os o citos fertilizados ou no ventre de mulheres inf rteis para as quais possam ser doados a destrui o de embri es congelados a meu sentir afigura se contr ria aos valores fundantes da ordem constitucional Quem deu azo produ o de embri es excedentes assepticamente denominados de extranumer rios h de arcar com o nus n o s moral e jur dico mas tamb m econ mico quando for o caso de preserv los at que se revelem invi veis para a implanta o in anima nobile
295. o emitir as autoriza es e registros e fiscalizar produtos e atividades que utilizem OGM e seus derivados destinados a uso animal na agricultura pecu ria agroind stria e reas afins de acordo com a legisla o em vigor e segundo as normas que vier a estabelecer II ao rg o competente do Minist rio da Sa de emitir as autoriza es e registros e fiscalizar produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados a uso humano farmacol gico domissanit rio e reas afins de acordo com a legisla o em vigor e as normas que vier a estabelecer II ao rg o competente do Minist rio do Meio Ambiente emitir as autoriza es e registros e fiscalizar produtos e atividades que envolvam OGM e seus derivados a serem liberados nos ecossistemas naturais de acordo com a legisla o em vigor e segundo as normas que vier a estabelecer bem como o licenciamento nos casos em que a CTNBio deliberar na forma deste Decreto que o OGM potencialmente causador de significativa degrada o do meio ambiente IV Secretaria Especial de Agiicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica emitir as autoriza es e registros de produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados ao uso na pesca e aq icultura de acordo com a legisla o em vigor e segundo este Decreto e as normas que vier a estabelecer Art 54 A CTNBio delibera em ltima e definitiva inst ncia sobre os casos em que a atividade potencial ou efetivamente causadora
296. o este criado pelo Direito como resultado da entrada do ser humano no mundo jur dico Dessa forma a qualidade de pessoa n o deve ser concedida pelo Direito pois j inerente a todos os indiv duos pertencentes esp cie humana Por esta raz o o conceito de pessoa no direito brasileiro estabelecido pelo artigo 2 do C d Civil merece ser revisitado j que subordina a aquisi o da personalidade jur dica ao nascimento com vida deixando numa situa o lacunosa aqueles que ainda est o por nascer j que uma vez n o inseridos numa categoria jur dica d o ensejo a diversas interpreta es que em sua maioria n o merecem prosperar j que a condi o humana n o deve ser auferida por crit rios embasados de acordo com os interesses presentes Desta maneira os referidos crit rios n o merecem prosperar pois o conceito de pessoa escapa biologia e n o deve ser constru do arbitrariamente de acordo com teorias diversas assim torna se imperiosa a an lise da constru o do conceito de pessoa consagrado pelo Direito ao qual se concebeu atributo inerente ao reconhecimento de sua qualidade o conceito de personalidade O artigo 2 do C digo Civil P trio pretende afirmar que antes do nascimento com vida inexiste personalidade jur dica por m assegura prote o aos direitos do nascituro ainda que este n o esteja dotado de personalidade jur dica Assim o conceito jur dico de pessoa no direito brasileiro estabelecido
297. o ou campo como parte do processo de obten o de OGM ou de avalia o da biosseguran a de OGM o que engloba no mbito experimental a constru o o cultivo a manipula o o transporte a transfer ncia a importa o a exporta o o armazenamento a libera o no meio ambiente e o descarte de OGM dever requerer junto CTNBio a emiss o do CQB 1 A CTNBio estabelecer os crit rios e procedimentos para requerimento emiss o revis o extens o suspens o e cancelamento de CQB 2 A CTNBio enviar c pia do processo de emiss o de CQB e suas atualiza es aos rg os de registro e fiscaliza o Art 46 As organiza es p blicas e privadas nacionais e estrangeiras financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos referidos no caput do art 2 devem exigir a apresenta o de CQB sob pena de se tornarem co respons veis pelos eventuais efeitos decorrentes do descumprimento deste Decreto Art 47 Os casos n o previstos neste Cap tulo ser o definidos pelo regimento interno da CTNBio CAP TULO HI DO CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURAN A Art 48 O CNBS vinculado Presid ncia da Rep blica rg o de assessoramento superior do Presidente da Rep blica para a formula o e implementa o da PNB 1 Compete ao CNBS I fixar princ pios e diretrizes para a a o administrativa dos rg os e entidades federais com compet ncias sobre a mat ria II analisar a pedido da
298. o s as gera es presentes mas tamb m as futuras crian as e adolescentes sobretudo aqueles que s o frutos de reprodu o medicamente assistida que s o t o vulner veis quanto os que s o fruto de reprodu o carnal 28 Nesse sentido versa Gama No campo do planejamento familiar logicamente que o princ pio do melhor interesse da crian a ganha relevo diante da prioriza o dos seus interesses e direitos em detrimento dos interesses de seus pais a impedir assim que a futura crian a venha a ser explorada econ mica ou fisicamente pelos pais por exemplo Pode se considerar que o espectro do melhor interesse da crian a n o se restringe s crian as e adolescentes presentes na adjetiva o normalmente adotada na legisla o brasileira mas abrange tamb m as futuras crian as e adolescentes fruto do exerc cio consciente e respons vel das liberdades sexuais e reprodutivas de seus pais Trata se de uma reformula o do conceito de responsabilidade jur dica no mais amplo sentido do termo para abranger as gera es futuras e nesse contexto fundamental a efetividade do princ pio do melhor interesse da crian a no mbito das atuais e pr ximas rela es paterno materno filiais Ao lado desses princ pios temos a dignidade da pessoa humana considerada no mbito do planejamento familiar que implica a considera o desta em rela o ao fruto da procria o bem como daqueles que exercem o direito ao
299. o ser registrados e comercializados salvo manifesta o contr ria do CNBS no prazo de 60 sessenta dias a contar da data da publica o desta Lei Art 31 A CTNBio e os rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei dever o rever suas delibera es de car ter normativo no prazo de 120 cento e vinte dias a fim de promover sua adequa o s disposi es desta Lei Art 32 Permanecem em vigor os Certificados de Qualidade em Biosseguran a comunicados e decis es t cnicas j emitidos pela CTNBio bem como no que n o contrariarem o disposto nesta Lei os atos normativos emitidos ao amparo da Lei n 8 974 de 5 de janeiro de 1995 Art 33 As institui es que desenvolverem atividades reguladas por esta Lei na data de sua publica o dever o adequar se as suas disposi es no prazo de 120 cento e vinte dias contado da publica o do decreto que a regulamentar Art 34 Ficam convalidados e tornam se permanentes os registros provis rios concedidos sob a gide da Lei n 10 814 de 15 de dezembro de 2003 Art 35 Ficam autorizadas a produ o e a comercializa o de sementes de cultivares de soja geneticamente modificadas tolerantes a glifosato registradas no Registro Nacional de Cultivares RNC do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Art 36 Fica autorizado o plantio de gr os de soja geneticamente modificada tolerante a glifosato reservados pelos pr
300. o serv vel s pesquisas Os embri es congelados aos quais a Zatz se refere n o s o invi veis pois estes n o s o sequer congelados Tratando se de afirma o feita em refer ncia aos embri es congelados a afirma o de que estes nunca ser o inseridos no tero parece nos tendenciosa j que os diagn sticos utilizados para aferi o de condi es gen ticas patol gicas n o s o incompat veis com a 17 vida a 3 A siaj Parecem ter maior sustenta o as afirma es de Lenise Garcia ao afirmar que O embasamento cient fico para afirmarmos que a vida humana come a na fecunda o tal como est colocado na solicita o da Procuradoria J est o definidas a as caracter sticas gen ticas desse indiv duo j est definido se homem ou mulher nesse primeiro momento da fecunda o J est o definidas eventuais doen as gen ticas Tamb m j estar o a as tend ncias herdadas o dom para a m sica pintura poesia Tudo j est ali na primeira c lula formada O zigoto de Mozart J tinha dom para a m sica e Drummond para a poesia Tudo j est l um ser humano irrept vel Outra afirma o citada no voto do relator a ser rebatida foi a aduzida pela antrop loga D bora Diniz ao afirmar que O diagn stico de inviabilidade do embri o constitui procedimento m dico seguro e atesta a impossibilidade de o embri o se desenvolver Mesmo que um embri o inv
301. oN N D UNIVERSIDADE EST CIO DESA Mestrado em Direito O ESTATUTO JUR DICO DO EMBRI O HUMANO BIANCA FLORENCIO RICCOBENE Junho 2008 BIANCA FLORENCIO RICCOBENE O ESTATUTO JUR DICO DO EMBRI O HUMANO Orientadora Prof Dra Renata Braga Klevenhusen Rio de Janeiro 2008 RESUMO A disserta o intitulada O Estatuto Jur dico do Embri o Humano desenvolvida na linha de pesquisa Direitos Fundamentais e Novos Direitos do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Est cio de S objetiva analisar a natureza jur dica do embri o humano Analisam se as in meras perspectivas e controv rsias quanto ao controle da qualidade gen tica dos embri es a pesquisa incluindo a clonagem a forma o de organismos compostos de materiais gen ticos diferentes a criopreserva o o descarte a sele o pr sexual Neste contexto aborda se o Direito na Regulamenta o da Biotecnologia demonstra se a relev ncia do tema na realidade contempor nea destacando se a vida humana sob o ponto de vista biol gico e jur dico e tamb m as teorias que a norteiam Analisa se a situa o jur dica dos embri es extracorp reos a trata se do risco da coisifica o do embri o em situa o extracorp rea Apresenta s ntese hist rica referente distin o entre pessoa e coisa por considerar se fundamental a an lise dos conceitos para a coloca o do embri o extracorp reo no Direito Civil Neste caminhar verifica se a i
302. oas inf rteis ou n o dos embri es preservados e armazenados at a data de publica o desta Lei preferencialmente ao seu descarte Art 24 O Poder P blico organizar um cadastro nacional de informa es sobre a pr tica da Reprodu o Assistida em todo o territ rio com a finalidade de organizar estat sticas e tornar dispon veis os dados sobre o quantitativo dos procedimentos realizados a incid ncia e preval ncia dos efeitos indesejados e demais complica es os servi os de sa de e os profissionais que a realizam e demais informa es consideradas apropriadas segundo se dispuser em regulamento Art 25 A Lei n 8 974 de 5 de janeiro de 1995 passa a vigorar acrescida do seguinte art 8 A Art 8 A S o vedados na atividade com humanos os experimentos de clonagem radical atrav s de qualquer t cnica de genetecnologia O art 13 da Lei n 8 974 de 1995 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso IV renumerando se os demais TATE Vo JAPAN ao NR A A RS RURAIS RO IV realizar experimentos de clonagem humana radical atrav s de qualquer t cnica de genetecnologia Art 27 Esta Lei entra em vigor 180 cento e oitenta dias a partir da data de sua publica o Senador Jos Sarney Presidente do Senado Federal LEI N 11 105 DE 24 DE MAR O DE 2005 151 Regulamenta os incisos II IV e V do 1 do art 225 da Constitui o Federal estabelece normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza
303. obo p 48 sexta feira 08 12 2006 A mat ria cita que em 2002 foi noticiado o caso do casal de l sbicas surdas A Mc Collough e Sharon M Duchesneau que desejavam ter um beb surdo como elas Uma delas gerou um menino surdo concebido com s men doado Ainda cita o caso de B rbara Spiegel que tem 67 Pr ticas como estas devem servir de alerta para os perigos advindos da manipula o gen tica que busca cada vez mais fabricar seres humanos com controle de qualidade e vontade do cliente N o podemos esquecer que a esp cie humana possui uma composi o gen tica heterog nea que influenciada n o somente por intera es g nicas mas tamb m por outros fatores como os ambientais e selecionar seres humanos artificialmente pode se revelar um tanto catastr fico em raz o das expectativas geradas pela escolha de determinada caracter stica O autor Reinaldo Pereira e Silva ainda critica a eugenia negativa sob o prisma de que pela manipula o gen tica tornou se poss vel uma triagem humana e o descarte dos imperfeitos o que rompeu a realidade do amor incondicional O questionamento do autor faz nos refletir sobre quest es que v o Eu quero ser m e pai somente de um filho a perfeito Ent o pergunta se O que ser perfeito A t o buscada perfei o varia de pessoa para pessoa e n o pode a ci ncia por si s estabelecer o significado deste amb guo signo 162 Casabona afirma que
304. odutores rurais para uso pr prio na safra 2004 2005 sendo vedada a comercializa o da produ o como semente Vide Decreto n 5 534 de 2005 Par grafo nico O Poder Executivo poder prorrogar a autoriza o de que trata o caput deste artigo Art 37 A descri o do C digo 20 do Anexo VIII da Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 acrescido pela Lei n 10 165 de 27 de dezembro de 2000 passa a vigorar com a seguinte reda o ANEXO VIII C digo Categoria Descri o Pp gu 20 Uso de Silvicultura explora o econ mica da madeira ou lenha e M dio Recursos subprodutos florestais importa o ou exporta o da fauna e flora Naturais nativas brasileiras atividade de cria o e explora o econ mica de fauna ex tica e de fauna silvestre utiliza o do patrim nio gen tico natural explora o de recursos aqu ticos vivos introdu o de esp cies ex ticas exceto para melhoramento gen tico vegetal e uso na agricultura introdu o de esp cies geneticamente modificadas previamente identificadas pela CTNBio como potencialmente causadoras de significativa degrada o do meio ambiente uso da diversidade biol gica pela biotecnologia em atividades previamente identificadas pela CTNBio como potencialmente causadoras de significativa degrada o do meio ambiente Art 38 VETADO Art 39 N o se aplica aos OGM e seus derivados o disposto na Lei n 7 802 de 11 de julho de 1989 e suas altera es ex
305. ole de qualidade e uso de c lulas tronco embrion rias humanas para os fins deste Cap tulo Art 66 Os genitores que doarem para fins de pesquisa ou terapia c lulas tronco embrion rias humanas obtidas em conformidade com o disposto neste Cap tulo dever o assinar Termo de Consentimento Livre e Esclarecido conforme norma espec fica do Minist rio da Sa de Art 67 A utiliza o em terapia de c lulas tronco embrion rias humanas observado o art 63 ser realizada em conformidade com as diretrizes do Minist rio da Sa de para a avalia o de novas tecnologias CAP TULO VIII DA RESPONSABILIDADE CIVIL E ADMINISTRATIVA Art 68 Sem preju zo da aplica o das penas previstas na Lei n 11 105 de 2005 e neste Decreto os respons veis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responder o solidariamente por sua indeniza o ou repara o integral independentemente da exist ncia de culpa Se o I Das Infra es Administrativas Art 69 Considera se infra o administrativa toda a o ou omiss o que viole as normas previstas na Lei n 11 105 de 2005 e neste Decreto e demais disposi es legais pertinentes em especial I realizar atividade ou projeto que envolva OGM e seus derivados relacionado ao ensino com manipula o de organismos vivos pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico e produ o industrial como pessoa f sica em atua o aut noma II realizar atividades de pesqu
306. omunicados decis es t cnicas e atos normativos emitidos sob a gide da Lei n 8 974 de 5 de janeiro de 1995 os quais n o estejam em conformidade com a Lei n 11 105 de 2005 e este Decreto Art 93 A CTNBio e os rg os e entidades de registro e fiscaliza o dever o rever suas delibera es de car ter normativo no prazo de cento e vinte dias contados da publica o deste Decreto a fim de promover sua adequa o s disposi es nele contidas Art 94 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Art 95 Fica revogado o Decreto n 4 602 de 21 de fevereiro de 2003 Bras lia 22 de novembro de 2005 184 da Independ ncia e 117 da Rep blica LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Roberto Rodrigues Este texto n o substitui o publicado no DOU de 23 11 2005 ANEXO Classifica o de Risco dos Organismos Geneticamente Modificados Classe de Risco I compreende os organismos que preenchem os seguintes crit rios 180 A Organismo receptor ou parental n o patog nico isento de agentes advent cios com amplo hist rico documentado de utiliza o segura ou a incorpora o de barreiras biol gicas que sem interferir no crescimento timo em reator ou fermentador permita uma sobreviv ncia e multiplica o limitadas sem efeitos negativos para o meio ambiente B Vetor inserto deve ser adequadamente caracterizado e desprovido de segii ncias nocivas conhecidas deve ser de tamanho limit
307. onforme descrito no item 9 3b a o acesso ao laborat rio deve ser restrito pelo vesti rio de barreira b a sala n o deve possuir janelas para o exterior A sala deve possuir visores para os demais ambientes adjacentes c este ambiente n o deve possuir qualquer instala o hidrossanit ria tais como pias ralos ou lavat rios d o sistema de climatiza o deve manter press o positiva em rela o aos ambientes adjacentes condi es de controle da temperatura entre 21 C a 24 C umidade relativa do ar entre 40 e 60 vaz o m nima de ar total de 45 m3 h m2 vaz o m nima de ar exterior de 15 m3 h m2 e filtragem m nima no insuflamento com filtros G3 carv o ativado F8 e o insuflamento de ar do sistema de climatiza o nesta sala deve ser efetuado de forma a n o interferir no fluxo do equipamento utilizado para a manipula o de amostras f a manipula o das amostras somente deve ser efetuada em uma rea limpa classificada no m nimo como ISO Classe 5 segundo a norma NBR ISO 14644 1 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT Para a obten o dessas condi es o BCTG deve utilizar uma das op es abaixo f 1 cabine de seguran a biol gica Classe II Tipo A f 2 m dulo de fluxo unidirecional f 3 sala classificada como ISO classe 5 no m nimo segundo as orienta es da NBR ISO 14644 4 da ABNT Neste caso o BCTG deve obrigatoriamente possuir uma antec mara de acesso sala de processamento
308. orma perfeita n o fica estabelecida at a d cima segunda semana As al as intestinais s o claramente vis veis dentro da extremidade proximal do cord o umbilical at a metade da d cima semana momento em que o intestino retorna ao abdome Treze a Dezesseis Semanas Durante este per odo o crescimento muito r pido sobretudo o do corpo Ao final deste per odo a cabe a relativamente pequena se comparada de um feto de 12 semanas e as pernas se alongaram A ossifica o progrediu com rapidez podendo ser vista em filmes de raio x por volta do in cio da sexta semana Dezessete a Vinte Semanas neste per odo o ritmo de crescimento diminui mas o feto ainda aumenta de comprimento Os membros inferiores alcan am suas propor es relativamente definitivas e os movimentos do feto s o em geral sentidos pela m e Normalmente a pele torna se coberta por um material gorduroso conhecido como verniz caseoso que semelhante a um queijo e consiste na mistura de uma secre o gordurosa elaborada pelas gl ndulas seb ceas e c lulas epid rmicas mortas do feto Este verniz tem a fun o de proteger a pele do feto muito delicada de abras es rachaduras e endurecimento como resultado de estar imerso em l quido amni tico Os fetos de vinte semanas s o completamente cobertos por suaves p los finos que s o chamados de lanugo o que ajuda a fixar o verniz sobre a pele As sobrancelhas e os cabelos da cabe a tamb m s o
309. os afastarmos de princ pio e norma embasadora dos direitos fundamentais Ressalte se que para a efetividade do que se prop e na presente disserta o preciso coibir a produ o de embri es excedent rios por meio do controle e de fiscaliza o junto aos centros de reprodu o assistida para que n o ocorra a fecunda o excedente de embri es para al m do que se deseja efetivamente para gerar e propiciar o nascimento tendo como fim primordial a efetiva o do projeto parental Para tanto preciso que o Estado e os rg os especializados limitem de forma coercitiva os m todos de tratamento mesmo que isto acarrete um aumento no custo benef cio cl nico e at psicol gico daqueles que se utilizam das t cnicas de reprodu o humana medicamente assistida Quanto aos embri es j existentes e congelados os quais n o devem ser desamparados juridicamente acreditamos que os mesmos devem aguardar em seu estado atual para serem implantados visto que a sua viabilidade s pode ser apurada a partir da sua implanta o no tero materno pois como j vimos o prazo de 03 anos estabelecido na lei de Biosseguran a n o tem qualquer fundamento cient fico mas sim de estabelecimento temporal para que seus produtores decidam sobre o seu destino Ressalte se que o embri o considerado invi vel tanto para fins de procria o quanto para fins de pesquisa Os embri es definidos como invi veis pela lei sequer s o congelado
310. osto naquela norma constitucional A partir destas considera es fica evidente que para a ministra quem deve ter os direitos resguardados s o aqueles que se utilizariam das t cnicas de pesquisa com c lulas tronco embrion rias ressaltando que Terapias feitas a t tulo de experimenta o com o uso do ser humano n o se compatibilizam com os princ pios da tica constitucional em especial com o princ pio da dignidade da pessoa humana E neste caso nem tanto pela utiliza o dos embri es mas porque se utilizariam pessoas como verdadeiras cobaias serventes que seriam experimenta o de t cnicas ainda saem qualquer amparo em bases cient ficas e resultados concretos A referida considera o vem seguida da afirma o de que n o h pesquisa sobre c lulas tronco embrion rias terminadas ou assentadas em s lidas bases cient ficas que pudessem admitir tais pesquisas como terapia pois isto caracterizaria experimenta o com seres humanos Para a ministra n o h que se falar em viola o do direito vida porque o legislador teve o cuidado de deixar ao pesquisador cientista ou ao m dico respons vel pelo tratamento a utiliza o de c lulas tronco embrion rias invi veis ou congeladas h mais de tr s anos Para 34 Ibidem p g 20 118 ap s prosseguir afirmando que n o cabe utilizar como argumento defesa da tese de inconstitucionalidade do artigo 5 da Lei de Biosseguran a o artigo 4
311. ou II sejam embri es congelados h 3 tr s anos ou mais na data da publica o desta Lei ou que j congelados na data da publica o desta Lei depois de completarem 3 tr s anos contados a partir da data de congelamento 1 Em qualquer caso necess rio o consentimento dos genitores 2 Institui es de pesquisa e servi os de sa de que realizem pesquisa ou terapia com c lulas tronco embrion rias humanas dever o submeter seus projetos aprecia o e aprova o dos respectivos comit s de tica em pesquisa 3 vedada a comercializa o do material biol gico a que se refere este artigo e sua pr tica implica o crime tipificado no art 15 da Lei n 9 434 de 4 de fevereiro de 1997 Argumenta o autor da a o que os dispositivos impugnados ferem a inviolabilidade do direito vida pois o embri o humano vida humana e tais dispositivos ferem o fundamento maior do Estado democr tico de direito a dignidade da pessoa humana A inicial disp e que a vida humana acontece na e a partir da fecunda o desenvolvendo se de forma cont nua que o zigoto um ser humano embrion rio que no momento da fecunda o que a mulher engravida acolhendo o zigoto e lhe propiciando um ambiente pr prio para o seu desenvolvimento e que as pesquisas com c lulas tronco adultas objetiva e certamente mais promissora do que a pesquisa com c lulas tronco embrion rias No intuito de obter aux lio pa
312. ou heredit rias sendo desta maneira reconhecida a sua indica o espec fica para auxiliar na resolu o dos problemas da infertilidade humana facilitando o processo de procria o quando outras formas terap uticas tenham sido ineficazes ou ineficientes para a solu o da situa o atual de infertilidade devendo ser utilizada desde que exista probabilidade efetiva de sucesso e n o se incorra em risco grave de sa de para o paciente e o poss vel descendente e n o devendo ser aplicada com a inten o de selecionar o 74 CORR A Marilena Villela Novas Tecnologias Reprodutivas Limites da Biologia ou Biologia sem limites Rio de Janeiro Ed UERJ 2005 A Reprodu o Assistida o termo m dico que descreve um conjunto heterog neo de t cnicas reunidas em torno de um eixo o tratamento paliativo para situa es de infertilidade DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito Ed Saraiva 2007 p 497 A Reprodu o Humana Assistida conjunto de opera es para unir artificialmente os gametas feminino e masculino dando origem a um ser humano poder d r se pelos m todos ZIFT e GIFT 75 Infertilidade http www gineco com br infertil5 hntm acessado em 15 01 2008 Das causas de infertilidade 30 s o de causa masculina diminui o do n mero de espermatoz ides pouca mobilidade dos espermatoz ides espermatoz ides anormais aus ncia da produ o de espermatoz ides vasectomia e dificuldades na rela
313. p 76 28 MORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 79 A multiplica o da produ o de legisla o especial e especialmente da interven o estatal acabou por reduzir o C digo disciplina residual ou de qualquer modo incapaz de servir de centro de refer ncia normativo e interpretativo do Direito Civil Passa se a falar de um poli sistema no qual ao lado do C digo Civil funcionam independentes e aut nomos em rela o a ele v rios outros sistemas org nicos denominados por Natalino Irti de micro sistemas As leis especiais passam a constituir o direito geral de um instituto ou de uma inteira mat ria Ao C digo n o s pode mais reconhecer o valor de direito comum de sede de princ pios funcionando agora apenas como disciplina de casos n o regidos por normas particulares para integrar e completar as previs es eventualmente lacunosas das leis especiais 24 Sobre o tema ver em MORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 82 Formalmente este processo ocorreu no s culo XX embora suas ra zes sejam mais antigas POMORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Compara
314. parecer Art 30 O parecer ser submetido a uma ou mais subcomiss es setoriais permanentes ou extraordin rias para forma o e aprova o do parecer final Art 31 O parecer final ap s sua aprova o nas subcomiss es setoriais ou extraordin rias para as quais o processo foi distribu do ser encaminhado ao plen rio da CTNBio para delibera o Art 32 O voto vencido de membro de subcomiss o setorial permanente ou extraordin ria dever ser apresentado de forma expressa e fundamentada e ser consignado como voto divergente no parecer final para aprecia o e delibera o do plen rio Art 33 Os processos de libera o comercial de OGM e seus derivados ser o submetidos a todas as subcomiss es permanentes Art 34 O relator de parecer de subcomiss es e do plen rio dever considerar al m dos relat rios dos proponentes a literatura cient fica existente bem como estudos e outros documentos protocolados em audi ncias p blicas ou na CTNBio Art 35 A CTNBio adotar as provid ncias necess rias para resguardar as informa es sigilosas de interesse comercial apontadas pelo proponente e assim por ela consideradas desde que sobre essas informa es n o recaiam interesses particulares ou coletivos constitucionalmente garantidos 171 1 A fim de que seja resguardado o sigilo a que se refere o caput deste artigo o requerente dever dirigir ao Presidente da CTNBio solicita o expressa e fundamentada co
315. planejamento familiar contudo a dignidade da pessoa humana daqueles que assumem os riscos das pr ticas sexuais e reprodutivas n o absoluto e se contrap e dignidade do ser humano concebido e que em caso de conflito deve prevalecer considerando o melhor interesse da crian a Confirmando a aplica o dos princ pios acima expostos no mbito das procria es resultantes das t cnicas de reprodu o assistida a Lei n 9 263 1996 regulamenta o direito constitucionalmente expresso ao planejamento familiar dispondo que Art 1 O planejamento familiar direito de todo cidad o observado o disposto nesta Lei Art 2 caput Para os fins dessa Lei entende se planejamento familiar como o conjunto de a es de regula o da fecundidade que garanta direitos iguais de constitui o limita o ou aumento da prole pela mulher pelo homem ou pelo casal 8 GAMA Guilherme Calmon Nogueira da A nova filia o o biodireito e as rela es parentais o estabelecimento da parentalidade filia o e os efeitos jur dicos da reprodu o assistida heter loga Rio de Janeiro Renovar 2003 p 453 24 Art 3 caput O planejamento familiar parte integrante do conjunto de a es de aten o mulher ao homem ou ao casal dentro de uma vis o de atendimento global e integral sa de Art 4 caput O planejamento familiar orienta se por a es preventivas e educativas e pela garantia de acesso iguali
316. poreamente restando a alternativa deste encontro extra corporeamente ou seja fora do corpo da mulher H varia es da fertiliza o in vitro que s o caracterizadas pelas altera es do local de introdu o do embri o no corpo da mulher como a ZIFT Zygote intrafallopian transfer que consiste na fus o extra corp rea dos gametas feminino e masculino o que resulta num zigoto que posteriormente transferido para a cavidade abdominal ou para as trompas de Fal pio ICSI Intracytoplasmic sperm injection consiste na micro inje o de espermatoz ides inaptos ou de outras c lulas reprodutivas masculinas diretamente no interior dos vulos o que ocorre em raz o das infertilidades masculinas serem na maioria das vezes devidas a uma diminui o de concentra o de espermatoz ides ou por uma defici ncia na mobilidade dos 8 CORR A Marilena Villela Novas Tecnologias Reprodutivas Limites da Biologia ou Biologia sem limites Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 p 68 O s men pode ser depositado na vagina no colo do tero ou dentro do tero o mais comum Ibidem p 68 85 Ibidem p 70 Fator Tub rio s o altera es no n vel das estruturas do aparelho reprodutivo feminino conhecidas como trompas 36 Ibidem p 70 41 mesmos A introdu o direta da c lula masculina no vulo possibilitaria o m ximo aproveitamento dos gametas do casal Observe se que apesar da descri o aparentemente simp
317. presentar licen a emitida pelo rg o de Vigil ncia Sanit ria competente Essa licen a v lida pelo per odo de 01 hum ano a contar da data de sua emiss o podendo ser cassada a qualquer momento em caso de descumprimento do regulamento t cnico estabelecido por esta Resolu o assegurados o contradit rio e a defesa do titular da licen a 1 4 As atividades que n o forem executadas diretamente pelo BCTG devem ser formalizadas por contrato com o prestador do servi o 2 No prazo de 01 hum ano a contar do in cio do seu funcionamento o BCTG deve implantar um sistema de garantia da qualidade 3 De acordo com sua complexidade os Bancos de C lulas e Tecidos Germinativos podem ser classificados como 184 a Tipo 1 aqueles que t m atividades exclusivas de banco de s men b Tipo 2 aqueles que al m do s men realizam atividades com o citos tecido testicular ovariano e ou pr embri es B TERMINOLOGIA e DEFINI ES 4 Ser o consideradas para efeitos dessa RDC a terminologia e as defini es que se seguem 4 1 Defini es B sicas a Al quota parte de uma amostra b Amostra material biol gico c lulas ou tecidos germinativos obtido a partir de cada coleta c Azoospermia aus ncia de espermatoz ides no ejaculado d Banco de c lulas e tecidos germinativos BCTG servi o de sa de que seleciona doadore a s coleta transporta registra processa armazena descarta e libera c lulas e tecidos ge
318. quando se trate de vulos fecundados invi veis assim considerados exclusivamente aqueles cujo desenvolvimento tenha cessado por aus ncia n o induzida de divis o ap s per odo superior a vinte e quatro horas nessa hip tese poder ser praticado qualquer m todo de extra o de c lulas tronco 337 reu sa Joaquim Barbosa acompanhou integralmente o voto do relator pela improced ncia da a o ressaltando que as pesquisas com c lulas tronco embrion rias n o recai em inconstitucionalidade Para o ministro a proibi o das pesquisas nos termos da Lei de 336 STF http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 1OEGrau pdf 337 STF http www stf gov br portal cms verNoticiaDetalhe asp idConteudo 89917 amp caixaBusca N 121 Biosseguran a significa fechar os olhos para o desenvolvimento cient fico e os benef cios que dele podem advir A referida frase do ministro revela o quanto a tica est sendo relativizada aprovar a lei de Biosseguran a e votar pela improced ncia da a o que fechar os olhos para o desenvolvimento cient fico respons vel bem como para os riscos e benef cios que delem podem advir O ministro Cezar Peluso tamb m proferiu voto a favor das pesquisas com c lulas tronco embrion rias contudo ressaltou que as pesquisas devem ser rigorosamente fiscalizadas e que o Congresso Nacional deveria aprovar instrumentos legais para tanto O ministro Marco Aur lio
319. que as outras pessoas j s o combina es ulteriores forma es sociais abstra es e em segundo porque alude organiza o jur dica moderna em que o indiv duo se destaca nas rela es de ordem privada como elemento ativo da vida social Assim Bevil qua justifica a recusa da express o pessoa de exist ncia vis vel proposta por Teixeira de Freitas por n o compactuar do entendimento de que a denomina o de pessoas naturais transmite a id ia de que n o s o naturais as outras pessoas enquanto elas s o igualmente naturais porque s o id ias personificadas e a id ia produto do esp rito t o natural quanto o mesmo esp rito e este por sua vez t o natural quanto o corpo Afirmando ainda que a express o pessoa f sica desnatura o homem pois n o somente o corpo n o e a E Ada 195 somente o animal que constitui o ente jur dico e sim o composto de alma e corpo 192 Sobre o tema ver em GOMES Luiz Rold o de Freitas No o de Pessoa no Direito Brasileiro In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial ano 16 julho setembro 1992 n 61 p 19 20 13 BEVILAQUA Cl vis Teoria Geral do Direito Civil 2 ed Revista e a atualizada por Caio M rio da Silva Pereira Ed Rio 1928 1 Ibidem p 74 75 195 Ibidem p 74 75 15 Reconhece no entanto Bevil qua que a express o pessoa f sica mais utilizada na pr tica e por diversos autores como Jos Manuel
320. que as pessoas nunca poder o ser tratadas de tal forma que se venha a negar a import ncia distintiva de suas pr prias vidas Dessa forma a dignidade da pessoa humana compreendida como veda o da instrumentaliza o humana em princ pio pro be a completa e ego stica disponibiliza o do outro no sentido de que se est a utilizar outra pessoa apenas como meio para alcan ar determinada finalidade de forma que o crit rio decisivo para a identifica o de uma viola o da dignidade passa a ser o do objetivo da conduta isto a inten o de instrumentalizar coisificar o outro Igualmente a concep o Kantiana de dignidade nos remete a quest o da prote o jur dica do embri o que em raz o dos avan os da ci ncia biom dica vem sendo o centro de diversas discuss es e controv rsias no que diz respeito a sua manipula o 6 1 2 A Dignidade da Pessoa Humana e o Embri o O embri o um ser humano que merece prote o id ntica dada s pessoas humanas gt 27 Daniel Serr o individual e o comunit rio de tal sorte que o ser humano n o nasce digno j que Hegel refuta uma concep o estritamente ontol gica da dignidade mas torna se digno a partir do momento que assume a sua condi o de cidad o 774 Adotam a concep o Kantiana Ingo Wolfgang Sarlet SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria
321. r ncia a importa o a exporta o o armazenamento a pesquisa a comercializa o o consumo a libera o no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados tendo como diretrizes o est mulo ao avan o cient fico na rea de biosseguran a e biotecnologia a prote o vida e sa de humana animal e vegetal e a observ ncia do princ pio da precau o para a prote o do meio ambiente bem como normas para o uso mediante autoriza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento para fins de pesquisa e terapia Art 22 As atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados relacionados ao ensino com manipula o de organismos vivos pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico e produ o industrial ficam restritos ao mbito de entidades de direito p blico ou privado que ser o respons veis pela obedi ncia aos preceitos da Lei n 11 105 de 2005 deste Decreto e de normas complementares bem como pelas eventuais consegii ncias ou efeitos advindos de seu descumprimento 1 Para os fins deste Decreto consideram se atividades e projetos no mbito de entidade os conduzidos em instala es pr prias ou sob a responsabilidade administrativa t cnica ou cient fica da entidade 2 As atividades e projetos de que trata este artigo s o vedados a pessoas f
322. r o escolhidos a partir de lista tr plice elaborada pelas organiza es da sociedade civil conforme disposto em regulamento 3 Cada membro efetivo ter um suplente que participar dos trabalhos na aus ncia do titular 4 Os membros da CTNBio ter o mandato de 2 dois anos renov vel por at mais 2 dois per odos consecutivos 5 O presidente da CTNBio ser designado entre seus membros pelo Ministro da Ci ncia e Tecnologia para um mandato de 2 dois anos renov vel por igual per odo 6 Os membros da CTNBio devem pautar a sua atua o pela observ ncia estrita dos conceitos tico profissionais sendo vedado participar do julgamento de quest es com as quais tenham algum envolvimento de ordem profissional ou pessoal sob pena de perda de mandato na forma do regulamento 7 A reuni o da CTNBio poder ser instalada com a presen a de 14 catorze de seus membros inclu do pelo menos um representante de cada uma das reas referidas no inciso I do caput deste artigo 8 VETADO 8 A As decis es da CTNBio ser o tomadas com votos favor veis da maioria absoluta de seus membros Inclu do pela Lei n 11 460 de 2007 9 rg os e entidades integrantes da administra o p blica federal poder o solicitar participa o nas reuni es da CTNBio para tratar de assuntos de seu especial interesse sem direito a voto 157 10 Poder o ser convidados a participar das reuni es em c
323. r ter ideol gico prevalentes em toda a Idade M dia como as que exigiam 40 dias para a forma o do feto masculino e 80 para o 19 Atualmente h um consenso doutrin rio de que a personalidade jur dica a aptid o de um ente para ser titular de direitos e obriga es e este ente s o denominados pessoa o que significa dizer que todo homem pessoa sujeito de adquirir direitos e contrair obriga es Diante disso analisar se ao as teorias que tratam do momento da aquisi o da personalidade jur dica pelos indiv duos humanos analisadas sobre o contexto do Direito sobretudo na tentativa de explicar a natureza jur dica do nascituro e do embri o humano que t m suscitado diversas discuss es e que est o inseridas em tr s grandes teorias a natalista a da personalidade condicional impropriamente denominada de concepcionista e a verdadeiramente concepcionista 5 4 2 Teoria Natalista Teoria da Natalidade ou Natalista segundo esta teoria a vida humana tem in cio a partir do nascimento com vida sendo assim o ser concebido enquanto se encontra no ventre materno n o possui individualidade alguma sendo apenas uma extens o de uma parte da mulher confundindo se com o direito desta de dispor de seu corpo Prova deste entendimento era de que seria necess rio para preencher a condi o de nascimento que fosse desfeita a unidade biol gica entre m e e filho de forma que constitu sse cada um dois
324. r a que somente poder ser descartada a se forem descartadas as c lulas ou tecidos germinativos do doador ou b 20 vinte anos ap s o uso de todas as c lulas ou tecidos do doador 20 Libera o da Amostra Doada 20 1 A amostra somente poder ser liberada se a respeitados crit rios de triagem cl nica sorol gica e microbiol gica conforme itens 12 1 2 12 1 3 e 12 1 4 quando usados para terceiros b os resultados dos testes de viabilidade da amostra forem compat veis com os par metros m nimos definidos nos itens 17 6 e 17 7 c para insemina o artificial a amostra contiver um m nimo de 18 milh es de espermatoz ides m veis d para as t cnicas de fertiliza o in vitro a amostra contiver um m nimo de 5 cinco milh es de espermatoz ides m veis e Consentimento Livre e Esclarecido do receptor 20 2 Por ocasi o do envio da amostra para outro servi o o BCTG deve enviar todas as informa es referentes aos itens supracitados 20 3 No caso de libera o da amostra e n o utiliza o o servi o de reprodu o humana assistida deve encaminhar o material de volta ao BCTG que decidir segundo crit rios t cnicos sobre sua reintegra o ao estoque ou seu descarte 202 21 Descarte de Material Biol gico 21 1 O descarte de amostras de c lulas ou tecidos germinativos e de res duos de laborat rio do BCTG deve estar descrito no Plano de Gerenciamento de Res duos de Servi os de Sa de PGRSS e
325. r em c lulas de qualquer tecido de um organismo XII embri es invi veis aqueles com altera es gen ticas comprovadas por diagn stico pr implantacional conforme normas espec ficas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de que tiveram seu desenvolvimento interrompido por aus ncia espont nea de clivagem ap s per odo superior a vinte e quatro horas a partir da fertiliza o in vitro ou com altera es morfol gicas que comprometam o pleno desenvolvimento do embri o XIV embri es congelados dispon veis aqueles congelados at o dia 28 de mar o de 2005 depois de completados tr s anos contados a partir da data do seu congelamento XV genitores usu rios finais da fertiliza o in vitro XVI rg os e entidades de registro e fiscaliza o aqueles referidos no caput do art 53 XVII tecnologias gen ticas de restri o do uso qualquer processo de interven o humana para gera o ou multiplica o de plantas geneticamente modificadas para produzir estruturas reprodutivas est reis bem como qualquer forma de manipula o gen tica que vise ativa o ou desativa o de genes relacionados fertilidade das plantas por indutores qu micos externos 1 N o se inclui na categoria de OGM o resultante de t cnicas que impliquem a introdu o direta num organismo de material heredit rio desde que n o envolvam a utiliza o de mol culas de ADN ARN recombinante ou OGM inclusive fecunda o in vitro co
326. ra e se doadora de o cito concordar em realizar os testes para doen as infecto contagiosas conforme item 12 1 3 durante a triagem e concordar em repeti los seis meses ap s a data da coleta do o cito inclusive nos casos de utiliza o imediata do o cito sem criopreserva o 12 1 2 Triagem Cl nica 12 1 2 1 S o crit rios de exclus o as seguintes condi es a homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 35 anos b doen as gen ticas familiares ou pr prias c malforma es cong nitas l bio leporino espinha b fida hiposp dia malforma o card aca e luxa o cong nita de quadril d hist ria familiar de doen as autoss micas recessivas albinismo hemofilia ou dominantes neurofibromatose esclerose tuberosa 195 e hist ria de herpes genital hepatite condiloma genital e neoplasia maligna f hist ria familiar de asma diabete juvenil epilepsia psicose artrite reumat ide doen a coronariana precoce e neoplasias malignas com caracter stica familiar g sorologia anterior reagente para as seguintes doen as transmiss veis s filis HIV 1 HIV 2 hepatite B hepatite C ou HTLV Ie II 12 1 3 Triagem Sorol gica 12 1 3 1 Deve ser realizada para as seguintes doen as infecto contagiosas a S filis b Hepatite B HBsAg e anti HBc c Hepatite C anti HCV d HIV 1 e HIV 2 e HTLV Ie H 12 1 3 1 1 No caso de s men ou de o cito criopreservado a libera o da amostra s ocorr
327. ra de degrada o ambiental bem como sobre a necessidade do licenciamento ambiental 4 A emiss o dos registros das autoriza es e do licenciamento ambiental referidos nesta Lei dever ocorrer no prazo m ximo de 120 cento e vinte dias 5 A contagem do prazo previsto no 4 deste artigo ser suspensa por at 180 cento e oitenta dias durante a elabora o pelo requerente dos estudos ou esclarecimentos necess rios 6 As autoriza es e registros de que trata este artigo estar o vinculados decis o t cnica da CTNBio correspondente sendo vedadas exig ncias t cnicas que extrapolem as condi es estabelecidas naquela decis o nos aspectos relacionados biosseguran a 7 Em caso de diverg ncia quanto decis o t cnica da CTNBio sobre a libera o comercial de OGM e derivados os rg os e entidades de registro e fiscaliza o no mbito de suas compet ncias poder o apresentar recurso ao CNBS no prazo de at 30 trinta dias a contar da data de publica o da decis o t cnica da CTNBio CAP TULO V Da Comiss o Interna de Biosseguran a CIBio Art 17 Toda institui o que utilizar t cnicas e m todos de engenharia gen tica ou realizar pesquisas com OGM e seus derivados dever criar uma Comiss o Interna de Biosseguran a CIBio al m de indicar um t cnico principal respons vel para cada projeto espec fico Art 18 Compete CIBio no mbito da institui o onde constit
328. ra o julgamento da mat ria versada na a o o ministro relator Carlos Ayres Britto determinou a realiza o de in dita audi ncia p blica com base no artigo 9 da Lei 9 868 99 devido relev ncia social do tema srs Hades 31 Para tanto teve a presen a de 22 autoridades cient ficas brasileiras que discorreram sobre os temas aduzidos nas pe as jur dicas da a o de modo a esclarecer as correntes de opini o que tangenciam o tema 314 Art 9 par grafo 1 da Lei n 9 868 99 Em caso de necessidade de esclarecimento da mat ria ou circunst ncia de fato ou de not ria insufuci ncia das informa es existentes nos autos poder o relator requisitar informa es adicionais designar perito ou comiss o de peritos para que emita parecer sobre a quest o ou fixar data para em audi ncia p blica ouvir depoimentos de pessoas com experi ncia e autoridade na mat ria 315 As autoridades cient ficas a favor das pesquisas com c lulas trono embrion rias foram Mayana Zatz Geneticista professora titular da Universidade de S o Paulo e presidente da Associa o Brasileira de Distrofia Muscular Atua com aconselhamento gen tico e estuda c lulas tronco Ros lia Mendez Otero M dica pesquisadora professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro estuda o uso de c lulas tronco para tratar derrames Luiz Eugenio Ara jo de Mello M dico pr reitor de Gradua o da Unifesp vice presidente d
329. rdou se o Direito na Regulamenta o da Biotecnologia demonstrando a relev ncia do debate levando se em considera o as diversas reas que abarcam o tema No segundo cap tulo busca se demonstrar a relev ncia social do tema que implica na inser o do embri o humano como fruto de um projeto parental No terceiro cap tulo o tema inserido na realidade contempor nea destacando a vida humana sob o ponto de vista biol gico e jur dico abordando as teorias os questionamentos e as lacunas que a norteiam Nessa parte da pesquisa analisa se ainda o conceito de embri o humano pr embri o e os embri es excedentes contemplando se igualmente os limites de manipula o dos mesmos para pr sele o sexual a fim de evitar doen as heredit rias e transferidas geneticamente No cap tulo quarto analisa se a situa o jur dica dos embri es extracorp reos e normas de regulamenta o e no cap tulo quinto trata se do risco da coisifica o do embri o em situa o extracorp rea e suas consequ ncias mais precisamente de eugenia e redu o embrion ria No cap tulo sexto apresenta se s ntese hist rica referente distin o entre pessoa e coisa visto que tais conceitos se mostram pertinentes e s o fundamentais concep o de personalidade jur dica e a coloca o do embri o extracorp reo no Direito Civil onde com fundamento no ordenamento jur dico p trio se procurou detectar e analisar a prote o dispens
330. receptore a s deve ser coletada tratada e custodiada no mais estrito sigilo N o pode ser facilitada nem divulgada informa o que permita a identifica o do a doador a ou do a receptor a Na doa o an nima o a receptor a n o pode conhecer a identidade do a doador a nem o a doador a a do a receptor a Fica assegurado s autoridades de vigil ncia sanit ria o acesso aos registros para fins de inspe o e investiga o Em casos especiais por motivo m dico ou jur dico as informa es sobre o a doador a ou receptor a podem ser fornecidas exclusivamente para o m dico que assiste o a receptor a resguardando se a identidade civil do doador b A Publicidade as campanhas publicit rias sobre a doa o de c lulas tecidos germinativos e pr embri es devem ter car ter geral ressaltando os aspectos de ser um ato volunt rio altru sta e desinteressado sendo proibida a publicidade para a doa o em benef cio de uma determinada pessoa f sica ou jur dica Demais disposi es devem observar regulamentos espec ficos c A Gratuidade a doa o n o pode ser remunerada d O Consentimento Livre Esclarecido Consciente e Desinteressado deve ser obtido antes da coleta por escrito e assinado pelo a doador a e pelo m dico conforme legisla o vigente 1 O Consentimento Livre e Esclarecido deve ser redigido em linguagem clara e compreens vel para o leigo e deve conter pelo menos a autoriza
331. rense vol I 1996 p 161 162 25 ALMEIDA Silmara J A Chinelato e Direito do Nascituro a Alimentos Uma Contribui o do Direito Romano In Revista de Direito Civil Imobili rio Agr rio e Empresarial Ano 14 n 52 abril junho 1990 p 53 236 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 222 83 val ncia de natureza quantitativa expressando a medida vari vel dos direitos e deveres de que uma pessoa pode ser sujeito AMARAL diferencia capacidade da personalidade conceituando a primeira como medida express o da id ia de quantidade e a segunda como qualidade intr nseca ao ser humano em virtude da qual ele sujeito de direitos FACHIN por sua vez afirma a necessidade de se resgatar a biografia do sujeito Jur dico j que o indiv duo foi moldado para o sistema do direito como um sujeito mediante o conceito da personalidade e de um conjunto de categorias da parte geral do C digo Civil que v o medir o exerc cio dessa personalidade encontrando se inserida dentre estas categorias a capacidade jur dica a qual se estabelece como medida jur dica da personalidade podendo ter uma extens o maior ou menor Assim toda pessoa tem capacidade de gozo e de direitos no entanto h pessoas com incapacidade de exerc cios o que seria o caso do embri o humano Diante desta afirma o inevit vel a pergunta seria poss vel ter pessoas sem direitos e direitos sem sujeitos Or
332. reprodu o humana artificial Di rio Oficial da Uni o Bras lia 19 de novembro de 1992 Se o I E vi Princ pios Gerais e Diagn stico e Tratamento de Pr Embri es 78 De acordo com a Organiza o Mundial de Sa de em relat rio divulgado em 1992 a esterilidade definida como dois anos de exposi o ao risco de engravidar sem conceber p 83 CORR A Marilena Vilella 7 CORR A Marilena Vilella Novas Tecnologias Reprodutivas limites da biologia ou biologia sem limites Rio de Janeiro Ed UERJ 2001 p 77 O FIV apresenta para a mulher uma s rie de riscos ligados s altas doses de horm nios anestesia para as pun es risco de infec es al m de muitos outros como a gravidez m ltipla que aumenta a mortalidade ligada ao processo gestacional e puerperal tanto da ma e quanto do beb N o obstante a exist ncia de todos esses problemas esses riscos n o t m sido avaliados ou divulgados t o intensamente como as vantagens da FIV 80 KLEVENHUSEN Renata Braga Projeto Parental e o Estatuto Jur dico do Embri o Humano Limites e Possibilidades das T cnicas de Reprodu o Assistida In Direitos Fundamentais e Novos Direitos Rio de Janeiro L men J ris 2005 p 114 O fen meno do encontro dos gametas masculino e feminino denominado singamia fertiliza o e a fus o dos pron cleos masculino e feminino denominada cariogamia concep o si DINIZ Maria Helena O Estado Atual do Biodireito S o Paulo E
333. ria outro sen o o lixo Estes argumentos j foram devidamente rebatidos j que este n o fim dos embri es n o foi para isto que eles foram criados e portanto devem seguir o fim para o qual foram idealizados para possibilitar a concretiza o do projeto parental para casais inf rteis O lixo o destino que escolheram para estes embri es para fundamentar a sua utiliza o sem o estabelecimento de qualquer limita o para tanto Assim vota a ministra Pelo exposto voto no sentido de julgar improcedente a a o para a considerar v lidos os dispositivos questionados a saber o art 5 e par grafos da Lei n 11 105 2005 e b assentar interpreta o conforme quanto palavra terapia inclu da no caput e no par grafo 2 daquele mesmo artigo a qual somente poder se referir ao tratamento levado a efeito por procedimentos terap uticos cuja utiliza o tenha sido consolidada pelos m todos de pesquisa cient fica aprovada nos termos da legisla o vigente grifo original 119 O ministro Ricardo Lewandowiski julgou procedente em parte a a o direta de inconstitucionalidade para sem redu o de texto conferir a seguinte interpreta o aos dispositivos i Art 5 caput as pesquisas com c lulas tronco embrion rias somente poder o recair sobre embri es humanos invi veis ou congelados logo ap s o in cio do processo de clivagem celular sobrejacentes de fertiliza es in vitro r
334. rminado um filho por casal com o objetivo de conter o avan o da popula o No planejamento familiar ao casal que compete decis o de ter ou n o filhos de quando e quantos filhos vai ter sendo a participa o do Estado limitada a propiciar aos casais as informa es e os meios necess rios para que tomem uma decis o livre informada e consciente 1 LAMARE Reinaldo de 9 Simp sio Sobre Sa de e Medicamentos Planejamento Familiar Anticoncep o Cir rgica Ed Academia Nacional de Medicina 1991 p 13 19 Assim o planejamento familiar tamb m apresenta distintos enfoques diante das peculiaridades de cada na o tendo como foco principal os direitos reprodutivos definidos por PIOVESAN como o acesso a um servi o de sa de que assegure informa o educa o e meios tanto para o controle de natalidade quanto para a procria o sem riscos para a sa de o que implica obriga es positivas por parte do Estado para que se promova o acesso s informa es e aos meios necess rios para viabilizar uma escolha esclarecida bem como obriga es negativas no que se refere aos direitos sexuais como abster se de regular o exerc cio da sexualidade O planejamento familiar que visa a viabilizar o acesso das pessoas s informa es e aos m todos utilizados para tal tem vigorado em diversos pa ses tendo sua principal justificativa na Resolu o XVIII da Assembl ia Geral das Na es Unidas que o recon
335. rminar o in cio da vida humana s o v rios e portanto geradores de diversas teorias que muitas vezes apresentam se fr geis no sentido de se diferenciar o valor de ser humano de acordo com o seu desenvolvimento As interpreta es remetem nos a discuss es ainda maiores visto que incidem n o apenas no plano da Reprodu o Assistida mas tamb m na quest o do aborto pois a partir do momento em que ocorre o in cio da vida que se tutela este direito Certo que para o Direito imprescind vel considerar premissas estabelecidas na rea biol gica para que se situe o momento em que se inicia a vida da a import ncia da Biologia para legislar pois o in cio da vida o ponto fundamental estabelecido para o in cio da tutela jur dica Assim que MATTOS afirma 4 O direito especificadamente social e n o biol gico Entretanto quem quer que se proponha ao exame do problema da prote o do nascituro ter for osamente de come ar pelo que se pode considerar o ponto de partida da discuss o a vida do ser futuro ou do ser que j o O problema pois tamb m biol gico Antes das palavras dos juristas a palavra dos bi logos aqueles que se debru am s culos sobre os mist rios da gera o animal para explicar a natureza desse fen meno Quando come a a vida Essa resposta tem que ser dada pelo bi logo cabendo ao jurista dar lhe o enquadramento legal A vida humana sem d vida um b
336. rminativos para uso terap utico de terceiros ou do a pr prio a doador a e BCTG Tipo 1 BCTG com atividades exclusivas para s men f BCTG Tipo 2 BCTG que al m do s men realiza atividades relacionadas com o citos tecido testicular ovariano e ou pr embri es g Controle da qualidade t cnicas e atividades operacionais usadas para cumprir pr requisitos da qualidade h Garantia da qualidade conjunto de atividades planejadas sistematizadas e implementadas no sistema de qualidade que venham a conferir um n vel de confian a adequado aos produtos e servi os 1 Micromanipulador equipamento usado na t cnica ICSI contendo microagulhas e projetado para injetar um espermatoz ide no citoplasma do o cito j Reprodu o humana assistida inclui as t cnicas utilizadas para obten o de uma gravidez sem rela o sexual D Sistema da qualidade a estrutura organizacional responsabilidades procedimentos processos e recursos para implementa o da administra o da qualidade m Uso terap utico utiliza o de c lulas ou tecidos germinativos de um doador para propiciar a capacidade reprodutiva e ou end crina pr pria ou capacidade reprodutiva de terceiros n Taxa de fertiliza o n mero de o citos fertilizados dividido pelo n mero de o citos inseminados FIV ou injetados ICSI multiplicado por 100 185 o Taxa de clivagem embrion ria n mero de pr embri es que sofreram divis o celular
337. ro Este entendimento acabaria de vez com a subordina o aquisi o de direitos pelo embri o excedente condi o suspensiva implanta o no tero ou resolutiva n o implanta o no tero ou ainda d plice ou seja suspensiva nida o e resolutiva nascimento sem vida visto que todas as condi es subscritas dependem de outrem Al m disso na busca de uma solu o para se estabelecer um estatuto jur dico para o embri o n o devemos nos afastar da distin o do conceito de coisas e pessoas visto que coisas est o subordinadas a pessoas o que afasta qualquer tratamento ison mico para ambos conceitos O legislador deve proteger o embri o ainda quando discorde da certeza de seu car ter ontol gico de pessoa isto deve ser feito em respeito vida embrion ria como sendo a vida da pessoa em que o embri o ir se tornar Dessa forma h que se reconhecer que o Direito deve se renovar adaptando se s descobertas cient ficas de forma que acompanhe os avan os tecnol gicos e consegiientemente litigiosos que o mundo contempor neo nos imp e Pode se concluir com o presente estudo que toda pessoa n o importando o seu desenvolvimento f sico ou maturidade mental deve ter a dignidade humana como atributo pr prio para exerc la sem subordina o a qualquer outra pessoa O entendimento de que o embri o n o pode ser sujeito de prote o jur dica significa restringir direito fundame
338. ro contempor neo Rio de Janeiro Renovar 1998 p 16 99 Assim o patrim nio deixa de ser considerado um fim determinante das rela es s cio jur dicas para tornar se um importante instrumento a servi o da pessoa humana Dessa forma com a constitucionaliza o a pessoa e suas necessidades fundamentais passaram a ocupar o n cleo do ordenamento jur dico com o estabelecimento da dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da Rep blica Federativa do Brasil o que para o Direito Civil representa uma verdadeira mudan a Tal fato implicou a chamada repersonaliza o que reconduz a pessoa ao centro das preocupa es jur dicas assegurando absoluta prioridade s situa es existenciais ou extra patrimoniais tendo todas as pessoas humanas a garantia a tutela e a prote o priorit ria de todo o ordenamento jur dico inclusive do ordenamento civil visto que o seu centro de refer ncia foi modificado pela Constitui o Como vimos a an lise da constitucionaliza o do Direito Civil que corresponde travessia do Direito Civil tradicional ao Direito Civil contempor neo de 191678 a 1988 e da Constitui o para o C digo Civil Brasileiro de 2002 tem relev ncia em diversos institutos mas sobretudo ao que se conceitua por pessoa quando a partir da repersonaliza o esta passa a ocupar o centro e o fundamento das rela es jur dicas sendo titular de direitos inerentes e indispens veis a todo s
339. roduzione assistita e di analisi fatta di voti ADI consegnate nel 3510 0 Esprime Le Chiavi Riproduzione assistita Vita Dignit dell umano della persona Concepimento AGRADECIMENTOS Minha gratid o querida Orientadora Renata Braga Klevenhusen quem com generosidade paci ncia sabedoria z lo carinho e humildade colaborou para a concretiza o do trabalho e inspirou me para a vida pessoal e acad mica Aos meus amados minha m e e meu marido M rcio pelo apoio e incentivo de sempre SUM RIO INTRODUCA O assita dos apagada a pp ia Ea 08 1 O Direito na Regulamenta o da Biotecnologia eessesooessossocosesosssesooesosssessossosese 13 2 Marcos Delimitadores do Projeto Parental ccccescercereereeserereooceseoncossenessseneosa 18 3 O In cio da Vida Humana qse iia asia diai calar a adiou 27 3T HREDrOCUCAO Humanas t E Sa Da 29 a Eei Talo fe 1 EEE E E EE E E as 29 b 1 Semana de Desenvolvimento sssesseseesesessesessesssssssretrrrerrrerrrrrrrrrrerrerere 30 c Per odo Embrion rio ccis isca siica que la ie e a S E NS 32 d Per odo Fetal ssa ati sais pal aa e SAS a o Sado s UU Soda NESE 33 E SCREeSCIMENTO x para a a poda de aae a UU E cs E doa aa Cut ca 35 3 2 Reprodu o Humana Medicamente Assistida i 38 3 3 Teorias Explicativas do In cio da Vida pia Metas soda A aDT patas aa 41 Dada Teora da ESTA O soroen aa EDS 41 3 32 eonada NICA O isa sn
340. rte que o Estado se encontra autorizado e obrigado a intervir em face de atos de pessoas que mesmo voluntariamente atentem contra a sua pr pria dignidade Hoje em dia fica clara a exist ncia de revolu o provocada tanto pela biotecnologia quanto pela biomedicina e tais procedimentos acabam por trazer uma s rie de questionamentos que antes n o eram pensados por este ou qualquer outro ramo do conhecimento Os assuntos que envolvem vida e morte de seres humanos e por ser assim envolvem tamb m a tica o Direito e consequentemente a bio tica e o biodireito de maneira que a esfera jur dica se revela vital para o debate a que se prop e de modo que se estabele a uma E nad ze 290 coexist ncia entre o progresso cient fico e a dignidade da pessoa humana 286 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica S o Paulo Editora Renovar 2002 p 173 287 ZUBIZARRETA Eduardo El Derecho a La vida de La persona por nacer In URIBURU Oscar Alvarado ET AL El derecho a nacer Buenos Aires Abeledo Perrot 1993 p 39 288 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 65 289 Ibdem p 113 20 FACHIN Luiz Edson Luces y Sombras em el Dialogo entre el Derecho y la Medicina 2006 p 1 98 Jussara Maria Leal de Meirelles explica que Com o reconhecimento do respeito
341. rutura f sica do BCTG deve ser de uso e acesso exclusivo para tal finalidade devendo ser constitu da por ambientes cont guos numa disposi o que permita uma circula o com fluxo adequado 9 3 Os ambientes m nimos para a constitui o do BCTG s o os assinalados na tabela 1 Tabela 1 Ambientes exclusivos e obrigat rios para a constitui o do BCTG Ambiente JpeTGTipol BCTG Tipo 2 CORREA i Sala de coleta de s men com sanit rio X X anexo i Sala administrativa iv Vesti rio de barreira v Salas T cnicas E e X X a Processamento b Criopreserva o Armazenamento vi Laborat rio de fertiliza o in vitro FS O 189 9 3 1 Quando o BCTG estiver instalado em um estabelecimento assistencial de sa de ele poder compartilhar os ambientes t cnicos e de apoio recep o de doadores centro cir rgico ambulatorial laborat rio cl nico farm cia central de material esterilizado dep sito central de armazenamento de nitrog nio l quido ABNT NBR 12 188 dep sito de material de limpeza dep sito de materiais sanit rios copa sala de equipamentos posto de enfermagem e servi os sala de utilidades quarto individual ou coletivo de curta dura o rea para recep o de pacientes sala de espera de acompanhantes vesti rio para funcion rios lavanderia e centrais de energia el trica climatiza o gua esgoto gases telefonia e l gica 9 4 Caracter sticas dos ambientes 9 4 1 Consult
342. s de interesse comercial apontadas pelo proponente e assim consideradas pela CTNBio XX identificar atividades e produtos decorrentes do uso de OGM e seus derivados potencialmente causadores de degrada o do meio ambiente ou que possam causar riscos sa de humana XXI reavaliar suas decis es t cnicas por solicita o de seus membros ou por recurso dos rg os e entidades de registro e fiscaliza o fundamentado em fatos ou conhecimentos cient ficos novos que sejam relevantes quanto biosseguran a do OGM ou derivado na forma desta Lei e seu regulamento XXII propor a realiza o de pesquisas e estudos cient ficos no campo da biosseguran a de OGM e seus derivados XXIII apresentar proposta de regimento interno ao Ministro da Ci ncia e Tecnologia 1 Quanto aos aspectos de biosseguran a do OGM e seus derivados a decis o t cnica da CTNBio vincula os demais rg os e entidades da administra o 2 Nos casos de uso comercial dentre outros aspectos t cnicos de sua an lise os rg os de registro e fiscaliza o no exerc cio de suas atribui es em caso de solicita o pela CTNBio observar o quanto aos aspectos de biosseguran a do OGM e seus derivados a decis o t cnica da CTNBio 3 Em caso de decis o t cnica favor vel sobre a biosseguran a no mbito da atividade de pesquisa a CTNBio remeter o processo respectivo aos rg os e entidades referidos no art 16 desta Lei par
343. s o que deixa claro que somente embri es vi veis e suscet veis a gerar vida humana seriam utilizados nas pesquisas com c lulas tronco embrion rias humanas no Brasil Assim que os centros de tratamento de reprodu o assistida bem como aqueles que recorrem a tais procedimentos para a realiza o do projeto parental devem arcar com os custos e as responsabilidades inerentes ao tratamento j que n o se trata de uma simples produ o de um amontoado de c lulas mas de um ser humano criado imagem e semelhan a do homem Com isto descarta se qualquer outro tipo de destina o que n o seja a conserva o destes embri es para uma posterior implanta o no tero feminino ressalvando se a impossibilidade de quaisquer outros tipos de experimentos cient ficos como a clonagem ou a produ o destes com o fim espec fico de aproveitamento de tecidos 126 H que se considerar que o referido entendimento n o deixa de analisar as quest es levantadas em torno da utiliza o de c lulas tronco embrion rias para o tratamento de milh es de pessoas portadoras de doen as como Parkinson les es de medula diabetes e tantas outras que poderiam ser beneficiadas com o progresso das referidas pesquisas sob o argumento de que elevar o embri o invi vel condi o de ser humano seria comprometer a vida e o sofrimento de milhares de seres humanos reais como se pud ssemos compactuar com trangiilidade da exist ncia de mais uma
344. s Anexos desta RDC o Regulamento T cnico para o cadastro dos BCTG e envio de informa es sobre a produ o de embri es humanos produzidos por t cnicas de fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento Art 50 O n o cumprimento do disposto nesta RDC configurar infra o sanit ria sujeitando o infrator s penalidades previstas na Lei no 6 437 de 20 de agosto de 1977 ou a que vier substitu la Art 6 Esta Resolu o de Diretoria Colegiada e seu Anexo devem ser revistos no m nimo a cada tr s anos Art 70 Esta Resolu o entra em vigor na data de sua publica o Art 80 Ficam revogados os itens 5 7 9 e 5 7 10 da RDC ANVISA n 33 de 17 de fevereiro de 2006 publicada no Di rio Oficial da Uni o no 36 de 20 de fevereiro de 2006 se o 1 p g 39 e em suplemento p g 1 DIRCEU RAPOSO DE MELLO ANEXO 1 REGULAMENTO T CNICO PARA CADASTRO DOS BANCOS DE C LULAS E TECIDOS GERMINATIVOS BCTG E ENVIO DE INFORMA ES SOBRE A PRODU O DE EMBRI ES HUMANOS PRODUZIDOS POR FERTILIZA O IN VITRO E N O UTILIZADOS NO RESPECTIVO PROCEDIMENTO A NORMAS GERAIS 1 A identifica o e o armazenamento de embri es humanos produzidos por t cnicas de fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento de responsabilidade do Banco de C lulas e Tecidos Germinativos BCTG 1 1 O BCTG deve atender s exig ncias legais para a sua instala o e funcionamento incluindo as descr
345. s Tribunais 2005 p 17 PERLINGIERRI Pietro Perfis do Direito Civil Introdu o ao Direito Civil Constitucional Tradu o de Maria Cristina de Cicco 3 edi o Editora Renovar 2007 Rio de Janeiro S o Paulo e Recife i BARCELLOS Ana Paula Efic cia Jur dica dos Princ pios Constitucionais o princ pio da dignidade da pessoa humana Rio de Janeiro Ed Renovar 2001 pref cio MINAHIM op cit p 45 PERLINGIERI Pietro Normas Constitucionais nas Rela es Privadas In Revista da Faculdade de Direito da UERJ Rio de Janeiro n 6 7 1998 1999 p 63 14 A realidade n o pode ser dividida mas sim estudada unitariamente N o h realidade econ mica distinta da realidade jur dica igualmente n o h realidade social separada da realidade jur dica como tamb m n o h realidade tica ou religiosa divorciada da realidade jur dica A realidade uma unit ria e o seu aspecto o seu perfil nada mais que um aspecto de realidade unit ria Por isso o Estado de Direito n o pode se limitar ao estudo das leis Os instrumentos da ci ncia Jur dica as no es as defini es os conceitos n o s o fins em si mesmos mas sim instrumentos para o conhecimento desta realidade Por isto devem ser instrumentos adequados realidade N o existem instrumentos v lidos em todos os tempos e em todos os lugares os instrumentos devem ser constru dos pelo jurista levando se em conta a realidade que ele deve
346. s estatais e comunit rios no mbito da sa de reprodutiva incluindo o planejamento familiar Dessa forma ficam estabelecidos importantes princ pios ticos acerca dos direitos 22 a 4 reprodutivos que pressup e n o somente presta es mas tamb m os deveres inerentes ao exerc cio destes direitos dentre os quais temos o exerc cio de se procriar com responsabilidade estabelecido em nossa Carta Magna O planejamento familiar reconhecido na Constitui o Federal brasileira no dispositivo 226 par grafo 7 que estabelece Fundado nos princ pios da dignidade da pessoa humana e da paternidade respons vel o planejamento familiar livre decis o do casal competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e cient ficos para o exerc cio desse direito vedada qualquer forma coercitiva por parte de institui es oficiais ou privadas O referido dispositivo reconhece a import ncia da atua o estatal no planejamento familiar tendo esta dupla fun o a primeira preventiva no que se refere informa o ao ensino educa o das pessoas a respeito dos m todos dos recursos e t cnicas para o exerc cio dos direitos reprodutivos e sexuais a segunda promocional no sentido de empregar recursos e conhecimentos cient ficos para que as pessoas possam exercer seus direitos reprodutivos e sexuais uma vez informados e educados a respeito das op es e mecanismos 2oni3 possiveis
347. s n o s o envolvidos de improviso eles aceitam desde o princ pio o embate ao mandarem fazer um exame gen tico do embri o 9 BRASIL C digo Penal Decreto Lei n 2 848 de 07 12 1940 Art 124 Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque Art 125 Provocar aborto sem o consentimento da gestante Art 126 Provocar aborto com o consentimento da gestante 683 Neste sentido MIRABETE Julio Fabbrino Manual de Direito Penal vol 2 Rio de Janeiro Ed Atlas 1985 p 73 82 JESUS Dam sio E de C digo Penal Anotado Ed Saraiva 1989 p 322 329 MOORE Keith L Embriologia Cl nica 1975 Interamericana p 112 Concepto este termo utilizado para referir se ao embri o ou feto e suas membranas ou seja aos produtos da concep o Incluem todas as estruturas que se desenvolvem a partir do zigoto tanto as embrion rias quanto as extra embrion rias 79 Neste sentido Julio Fabbrino Mirabette Manual de Direito Penal vol 2 p 75 Dam sio E de Jesus Direito Penal volume 2 p 111 7 MIRABETTE Julio Fabbrino Manual de Direito Penal vol 2 Ed Atlas Rio de Janeiro 1985 p 74 75 72 Apud MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 118 Kennedy Jan Grubb Andrew Mediacl Law text with materials 2 nd Ed London Butterworths 1994 73 CHOR O M rio Bigotte Aborto In Temas Fundamentais de Direito Coimbra Almedina 1991 p 327 DI
348. scalizar a libera o comercial de OGM e seus derivados II emitir autoriza o para a importa o de OGM e seus derivados para uso comercial IV estabelecer normas de registro autoriza o fiscaliza o e licenciamento ambiental de OGM e seus derivados V fiscalizar o cumprimento das normas e medidas de biosseguran a estabelecidas pela CTNBio VI promover a capacita o dos fiscais e t cnicos incumbidos de registro autoriza o fiscaliza o e licenciamento ambiental de OGM e seus derivados VII instituir comiss o interna especializada em biosseguran a de OGM e seus derivados VIII manter atualizado no SIB o cadastro das institui es e respons veis t cnicos que realizam atividades e projetos relacionados a OGM e seus derivados IX tornar p blicos inclusive no SIB os registros autoriza es e licenciamentos ambientais concedidos X aplicar as penalidades de que trata este Decreto XI subsidiar a CTNBio na defini o de quesitos de avalia o de biosseguran a de OGM e seus derivados 1 As normas a que se refere o inciso IV consistir o quando couber na adequa o s decis es da CTNBio dos procedimentos meios e a es em vigor aplic veis aos produtos convencionais 2 Ap s manifesta o favor vel da CTNBio ou do CNBS em caso de avoca o ou recurso caber em decorr ncia de an lise espec fica e decis o pertinente I ao Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abasteciment
349. sciplina o uso de t cnicas de Reprodu o Humana Assistida como um dos componentes auxiliares no processo de procria o em servi os de sa de estabelece penalidades e d outras provid ncias f Projeto de Lei n 1184 03 Senado Federal C mara dos Deputados Disp e sobre a Reprodu o Assistida g Projeto de Lei n 1135 03 proposto por Dr Pinotti PMDB SP C mara dos Deputados Disp e sobre a Reprodu o Humana Assistida definindo normas para realiza o de insemina o artificial fertiliza o in vitro barriga de aluguel gesta o de substitui o ou doa o tempor ria do tero e criopreserva o de gametas e pr embri es h Projeto de Lei n 120 03 proposto por Roberto Pessoa PFL CE C mara dos Deputados Disp e sobre a investiga o de paternidade de pessoas nascidas de t cnicas de reprodu o assistida permitindo pessoa nascida em decorr ncia da utiliza o desta t cnica saber a identidade de seu pai e ou m e biol gicos i Projeto de Lei n 4665 01 proposto por Lamartine Posella PMDB SP C mara dos Deputados Disp e sobre a autoriza o da fertiliza o humana in vitro para os casais comprovadamente incapazes de gerar filhos pelo processo natural de fertiliza o e d outras provid ncias j Projeto de Lei n 2655 01 proposto por Heloneida Studart ALERJ Autoriza o governo do Estado do Rio de Janeiro atrav s da secretaria de Estado de Sa de a implantar cl nica especializada
350. seguir Autoss micas cromossomos n o sexuais Recessivas os genes est o presentes nos autossomas e os indiv duos afetados t m duas c pias do gene mutante Ex Fibrose C stica Autoss micas Dominantes os genes tamb m est o nos autossomas mas basta uma c pia do gene mutante para causar a doen a Ex Doen a de Huntington Ligadas ao Cromossomo X os genes agem como muta es dominantes no sexo masculino Ex Distrofia Muscular de Duchenne Polig nicas ou Multifatoriais resultam de muta es em genes diferentes ou surgem da intera o de fatores ambientais com m ltiplos genes Ex Doen as card acas coron rias c ncer e esquizofrenia O que ocorre a partir da realiza o de tais t cnicas o chamado aconselhamentos gen ticos que o conjunto de informa es dado fam lia com rela o ao risco de recorr ncia progn stico e poss veis tratamentos de uma determinada doen a gen tica Classifica o dos Dist rbios Gen ticos Monog nicos tamb m chamado de Mendeliano causado por mudan as ou muta es que acontecem na sucess o de DNA de um nico gene A Fibrose C stica um dos exemplos que segundo Giselda Cabello doen a letal cuja expectativa de sobreviv ncia at poucos anos atr s variava entre os 25 e 30 anos de idade O diagn stico precoce tem se mostrado um fator determinante na efic cia do tratamento contribuindo para melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do paciente e
351. segundo o regulamento desta Lei II ao rg o competente do Minist rio da Sa de emitir as autoriza es e registros e fiscalizar produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados a uso humano farmacol gico domissanit rio e reas afins de acordo com a legisla o em vigor e segundo o regulamento desta Lei II ao rg o competente do Minist rio do Meio Ambiente emitir as autoriza es e registros e fiscalizar produtos e atividades que envolvam OGM e seus derivados a serem liberados nos ecossistemas naturais de acordo com a legisla o em vigor e segundo o regulamento desta Lei bem como o licenciamento nos casos em que a CTNBio deliberar na forma desta Lei que o OGM potencialmente causador de significativa degrada o do meio ambiente IV Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica emitir as autoriza es e registros de produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados ao 160 uso na pesca e aq icultura de acordo com a legisla o em vigor e segundo esta Lei e seu regulamento 2 Somente se aplicam as disposi es dos incisos I e II do art 8 e do caput do art 10 da Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 nos casos em que a CTNBio deliberar que o OGM potencialmente causador de significativa degrada o do meio ambiente 3 A CTNBio delibera em ltima e definitiva inst ncia sobre os casos em que a atividade potencial ou efetivamente causado
352. serem afetados pela atividade sobre as quest es relacionadas com a sa de e a seguran a bem como sobre os procedimentos em caso de acidentes II estabelecer programas preventivos e de inspe o para garantir o funcionamento das instala es sob sua responsabilidade dentro dos padr es e normas de biosseguran a definidos pela CTNBio II encaminhar CTNBio os documentos cuja rela o ser por esta estabelecida para os fins de an lise registro ou autoriza o do rg o competente quando couber IV manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou projeto em desenvolvimento que envolva OGM e seus derivados V notificar a CTNBio aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o e s entidades de trabalhadores o resultado de avalia es de risco a que est o submetidas as pessoas expostas bem como qualquer acidente ou incidente que possa provocar a dissemina o de agente biol gico VI investigar a ocorr ncia de acidentes e enfermidades possivelmente relacionados a OGM e seus derivados e notificar suas conclus es e providencias CTNBio CAP TULO VII DA PESQUISA E DA TERAPIA COM C LULAS TRONCO EMBION RIAS HUMANAS OBTIDAS POR FERTILIZA O IN VITRO Art 63 permitida para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento atendidas as seguintes con
353. serve para nada salientando a necessidade de se rever a aplica o inflacionada do argumento Poder amos citar no presente estudo in meras tentativas de conceitua o do princ pio em an lise por m mais importante que isso ter a no o de que o conte do da dignidade da pessoa humana requer constante concretiza o e delimita o para que n o se perca o seu lugar central no pensamento jur dico sendo valor inerente pessoa humana Logo mesmo que n o haja uma conceitua o clara e precisa do que seja efetivamente a dignidade que inerente a toda pessoa humana n o h maior dificuldade em identificar as situa es em que a mesma violada Com o texto constitucional de 1988 a dignidade da pessoa humana tem o status de princ pio cardeal organizativo dentro do sistema jur dico e toda regra positivada ou proposta que com esse princ pio colide no todo ou em parte inconstitucional Vale mencionar que apenas a dignidade de determinada ou determinadas pessoas pass vel de ser desrespeitada n o sendo poss vel atentar contra a dignidade de uma pessoa em abstrato Lembre se que o conte do da dignidade da pessoa humana difere da dignidade humana quanto ao seu titular j que a primeira constitui atributo da pessoa humana individualmente considerada e a segunda refere se humanidade como um todo A partir desta diferencia o poss vel identificar o que busca a Constitui o de 1988 a prote
354. seu hospedeiro que debilitado podendo vir at morrer enquanto que a exist ncia parasit ria frequentemente conduz a uma uni o org nica de tal ordem com o hospedeiro que atrofia o parasita Em contrapartida a gesta o prepara e torna poss vel a vida livre do conceptus Isso exposto seria mais apropriada a analogia da gesta o com o chamado comensalismo que consiste numa rela o assim trica entre dois seres vivos um beneficiando se do outro sem fazer lhe mal As referidas analogias n o devem prosperar pois tenta justificar o embri o como parte do corpo da mulher concedendo a esta o direito de dispor do pr prio corpo e consegiientemente do embri o que sob este entendimento seria um ser que viveria pela influ ncia de um corpo do qual seria continuidade Na verdade esta uma concep o limitada que foi ultrapassada pelas descobertas no campo da embriologia humana e ser aprofundada em cap tulo que trata da aquisi o da personalidade jur dica por estar intimamente ligada ao disposto no artigo 4 do C digo 219 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 52 720 CRETELLA J nior Jos Curso de Direito Romano Rio de Janeiro Forense 2000 p 62 PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de Direito Civil Vol I Rio de Janeiro Forense 1999 p 144 21 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 82 2 Ibidem
355. sim cristalina a diferen a entre embri es e gametas visto que o ovo fecundado n o a soma dos elementos dos gametas mas se manifesta enquanto tal justamente por ter propriedades emergentes em rela o aos elementos dos quais prov m as de desenvolver um organismo completo Esta potencialidade do embri o o que o diferencia dos gametas pois tomados separadamente n o t m a potencialidade de um embri o e uma vez unidos n o s o 47 mais gametas mas um embri o 4 MOORE As c lulas germinativas ou gametas s o comumente chamadas de c lulas sexuais e s o altamente especializadas p 12 2 Ibidem O zigoto o come o de um novo ser humano p 12 Ibidem Dado o fato de que metade dos cromossomos proveniente da m e enquanto que a outra o do pai o zigoto encerra uma nova combina o de cromossomos Este mecanismo constitui a base da transmiss o heredit ria dos progenitores e resulta na varia o da esp cie humana Ibidem O sexo do embri o determinado na fecunda o pelo tipo do espermatoz ide fecundante A que realizada por um portador de X produz um zigoto XX que se desenvolve normalmente na f mea enquanto o portador do Y constituir um zigoto XY que normalmente originar um indiv duo do sexo masculino p 23 4 Ibidem A fus o das duas c lulas germinativas hapl ides produz um zigoto c lula dipl ide com 46 cromossomos p 23 46 SILVA Reinaldo
356. so a documentos solicitados pelos rg os de registro e fiscaliza o Se o II Da Estrutura Administrativa Art 16 A CTNBio contar com uma Secretaria Executiva cabendo ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia prestar lhe o apoio t cnico e administrativo Par grafo nico Cabe Secretaria Executiva da CTNBio entre outras atribui es a serem definidas no regimento interno I prestar apoio t cnico e administrativo aos membros da CTNBio II receber instruir e fazer tramitar os pleitos submetidos delibera o da CTNBio II encaminhar as delibera es da CTNBio aos rg os governamentais respons veis pela sua implementa o e providenciar a devida publicidade IV atualizar o SIB Art 17 A CTNBio constituir subcomiss es setoriais permanentes na rea de sa de humana na rea animal na rea vegetal e na rea ambiental e poder constituir subcomiss es extraordin rias para an lise pr via dos temas a serem submetidos ao plen rio 1 Membros titulares e suplentes participar o das subcomiss es setoriais e a distribui o dos processos para an lise poder ser feita a qualquer deles 2 O funcionamento e a coordena o dos trabalhos nas subcomiss es setoriais e extraordin rias ser o definidos no regimento interno da CTNBio Se o IV Das Reuni es e Delibera es Art 18 O membro suplente ter direito voz e na aus ncia do respectivo titular a voto nas delibera es
357. spirado viveu a entrada de ar nos pulm es denota a vida mesmo que n o tenha sido cortado o cord o umbilical e a sua prova far se por todos os meios como sejam o choro os movimentos e essencialmente os processos t cnicos de que se utiliza a medicina legal para a verifica o de ar nos pulm es PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de Direito Civil Vol I Rio de Janeiro Forense 1999 p 146 28 PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de Direito Civil Vol I Rio de Janeiro Forense 1996 p 144 80 surgidos desde a concep o subordina se ao evento futuro e incerto do nascimento com vida 219 Esta teoria foi muito influente durante algum tempo sobretudo no Direito Romano mas perdeu for a e combatida com o argumento de que o tero apenas fornecedor de condi es favor veis ao desenvolvimento do embri o tal argumento ganha ainda mais espa o com os avan os tecnol gicos para a reprodu o que torna vi vel a gera o e a manuten o do embri o humano in vitro Ainda importa ressaltar que tal entendimento se revela fr gil em raz o das novas descobertas biom dicas e tamb m da an lise da rela o do embri o com seu hospedeiro Partindo da analogia da vida embrion ria com o parasitismo para descrever a rela o do embri o com sua m e tem se que o parasitismo designa uma rela o entre dois seres vivos de esp cies diferentes estabelecendo uma explora o do parasita em rela o ao
358. sso mencionado no 2 estender se at os parentes de 2 grau do doador e da pessoa nascida por processo de Reprodu o Assistida Art 17 O doador e seus parentes biol gicos n o ter o qualquer esp cie de direito ou v nculo quanto paternidade ou maternidade em rela o pessoa nascida a partir do emprego das t cnicas de Reprodu o Assistida salvo os impedimentos matrimoniais elencados na legisla o civil Art 18 Os servi os de sa de que realizam a Reprodu o Assistida sujeitam se sem preju zo das compet ncias de rg o da administra o definido em regulamento fiscaliza o do Minist rio P blico com o objetivo de resguardar a sa de e a integridade f sica das pessoas envolvidas aplicando se no que couber as disposi es da Lei n 8 069 de 13 de julho de 1990 Estatuto da Crian a e do Adolescente CAP TULO VII Das Infra es e Penalidades Art 19 Constituem crimes I praticar a Reprodu o Assistida sem estar habilitado para a atividade Pena deten o de 1 um a 3 tr s anos e multa II praticar a Reprodu o Assistida sem obter o consentimento livre e esclarecido dos benefici rios e dos doadores na forma determinada nesta Lei ou em desacordo com os termos constantes do documento de consentimento por eles assinado Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos e multa II participar do procedimento de gesta o de substitui o na condi o de benefici rio int
359. ssoal dado que tamb m se faz proporcionalmente maior a cada etapa de vida humana a carga de frustra o com a fal ncia ou bancarrota do respectivo processo a curva ascendente de expectativas somente se transmuta em descendente com a chegada da velhice O tamanho da frustra o depende da fase da vida em que ocorre pois a frustra o maior se a morte ocorrer depois que a pessoa tiver feito um investimento pessoal significativo em sua pr pria vida e menor se ocorrer depois que algum investimento tiver sido substancialmente concretizado ou t o substancialmente concretizado quanto poderia ter sido 322 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 1Orelator pdf Acessado em 08 03 2008 par grafo 57 do voto 323 STF Not cias http www stf gov br arquivo cms noticiaNoticiaStf anexo adi35 1Orelator pdf Acessado em 08 03 2008 109 A partir desta informa o o ministro deixa claro que segundo o seu entendimento o valor do ser humano medido pelo investimento feito nele A partir disto seria razo vel afirmar que a prote o concedida a uma crian a de 01 de idade deve ser menor do que a prote o concedida outra de 05 anos Isto porque certamente o investimento feito na 1 foi menor do que o feito na 2 Teria o ser humano sua humanidade medida de acordo com o investimento nele feito question vel ainda a afirma o de que a morte medida de forma proporcional
360. sta o de substitui o CAP TULO II Do Consentimento Livre e Esclarecido Art 4 O consentimento livre e esclarecido ser obrigat rio para ambos os benefici rios nos casos em que a benefici ria seja uma mulher casada ou em uni o est vel vedada a manifesta o da vontade por procurador e ser formalizado em instrumento particular que conter necessariamente os seguintes esclarecimentos I a indica o m dica para o emprego de Reprodu o Assistida no caso espec fico com manifesta o expressa dos benefici rios da falta de interesse na ado o de crian a ou adolescente 144 II os aspectos t cnicos as implica es m dicas das diferentes fases das modalidades de Reprodu o Assistida dispon veis e os custos envolvidos em cada uma delas HI os dados estat sticos referentes efetividade dos resultados obtidos no servi o de sa de onde se realizar o procedimento de Reprodu o Assistida IV os resultados estat sticos e probabil sticos acerca da incid ncia e preval ncia dos efeitos indesejados nas t cnicas de Reprodu o Assistida em geral e no servi o de sa de onde esta ser realizada V as implica es jur dicas da utiliza o de Reprodu o Assistida VI os procedimentos autorizados pelos benefici rios inclusive o n mero de embri es a serem produzidos observado o limite disposto no art 13 desta Lei VII as condi es em que o doador ou depositante autor
361. stado Nesse sentido MARTINS afirma que O primeiro e mais importante de todos os direitos fundamentais do ser humano o direito vida o primeiro dos direitos naturais que o Direito Positivo pode simplesmente reconhecer mas que n o tem a condi o de criar porque a garantia de prote o ao embri o humano uma realidade a que o direito n o pode suprimir 278 CHAVES Maria Claudia Os embri es como destinat rios de Direitos Fundamentais In Revista Forense volume 378 ano 101 mar o abril 2005 p 475 476 79 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica S o Paulo Editora Renovar 2002 p 167 168 280 MARTINS Ives Granda da Silva Fundamentos do Direito Natural vida In Revista Forense 623 p 27 95 A vida na vis o do Direito bem tutelado juridicamente que tem direitos fundamentais e b sicos que surgem desde a concep o da pessoa humana em seu momento espec fico comprovado pela ci ncia Nesse sentido os embri es humanos ainda que n o implantados no tero feminino ou n o nascidos merecem prote o por ser vida por ser algu m e ainda que n o vejamos o seu rosto s o seres humanos Este o entendimento que compartilhamos com AGUIAR que taxativa ao afirmar que N o h quem seja homem sem ser pessoa nem podem existir classes diferentes de seres humanos Toda pessoa qualquer que seja ela n o importa o grau de desenvolv
362. ste artigo dever ser instru do com justifica o tecnicamente fundamentada que demonstre a diverg ncia do rg o ou entidade de registro e fiscaliza o no mbito de suas compet ncias quanto decis o da CTNBio em rela o aos aspectos de biosseguran a de OGM e seus derivados 2 A efic cia da decis o t cnica da CTNBio permanecer suspensa at a expira o do prazo previsto no caput sem a devida interposi o de recursos pelos rg os de fiscaliza o e registro ou at o julgamento final pelo CNBS caso recebido e conhecido o recurso interposto 3 O CNBS julgar o recurso no prazo de sessenta dias contados da data do protocolo em sua Secretaria Executiva 4 O prazo previsto no 3 poder ser suspenso para cumprimento de dilig ncias ou emiss o de pareceres por consultores ad hoc conforme decis o do CNBS os CAP TULO IV E DOS RG OS E ENTIDADES DE REGISTRO E FISCALIZA O 174 Art 53 Caber aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o do Minist rio da Sa de do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento e do Minist rio do Meio Ambiente e da Secretaria Especial de Aqjiicultura e Pesca da Presid ncia da Rep blica entre outras atribui es no campo de suas compet ncias observadas a decis o t cnica da CTNBio as delibera es do CNBS e os mecanismos estabelecidos neste Decreto I fiscalizar as atividades de pesquisa de OGM e seus derivados II registrar e fi
363. t rio a informa es meios m todos e t cnicas dispon veis para a regula o da fecundidade Art 9 caput Para o exerc cio do direito ao planejamento familiar ser o oferecidos todos os m todos e t cnicas de concep o e contracep o cientificamente aceitos e que n o coloquem em risco a vida e a sa de das pessoas garantida a liberdade de op o O artigo 9 reconhece a possibilidade de se recorrer s t cnicas de fertiliza o e de concep o para viabilizar a reprodu o humana contudo esta possibilidade encontra limites constitucionais extra dos do par grafo 7 do artigo 226 da Constitui o que menciona a dignidade da pessoa humana e a paternidade respons vel bem como o melhor interesse da crian a e do adolescente consubstanciados no artigo 227 Com isso fica evidente a preocupa o do legislador em proteger n o somente as gera es presentes mas tamb m as gera es futuras estabelecendo limites ao exerc cio do direito ao planejamento familiar No que se refere fundamentalidade do direito reprodu o medicamente assistida embora n o haja consenso neste ponto e n o sendo este o objeto deste estudo o que se pode afirmar que os referidos dispositivos n o deixam d vidas de que os direitos sexuais e reprodutivos foram inseridos no elenco de Direitos Humanos assegurando o direito ao planejamento familiar estimulando a paternidade respons vel e a organiza o reprodutiva possibili
364. tando o acesso a toda descoberta cient fica que possa assegurar o tratamento de patologias ligadas fun o reprodutiva desde que n o se coloquem em risco os usu rios utilizando se de m todos seguros para tal Assim h de se resguardar n o somente os direitos daqueles que se utilizam das t cnicas mas tamb m a necessidade de se estabelecerem os deveres inerentes aos usu rios das t cnicas dispon veis visto que ainda que n o haja obriga o daqueles em gerar o filho h um dever de tutela do casal que n o pode dispor da vida gerada sendo imprescind vel que a responsabilidade por esta esteja inserida nos fundamentos da paternidade respons vel Mediante isto h que se tratar este tema visando elabora o de normas que visem a assegurar a concretiza o do projeto parental assegurando ao casal o direito de concretizar este projeto com seguran a e de ser informado dos riscos e inconvenientes inerentes s interven es m dicas Tamb m conscientes de seus deveres e responsabilidades perante os pretensos filhos evitando se os perigos de uma reprodu o meramente industrial na qual o 25 sucesso est na garantia dos lucros e dos resultados j que a produ o de embri es supranumer rios ocorre em raz o da maior possibilidade de se obter qualidade nos resultados ou seja nos filhos Assim que as t cnicas de reprodu o assistida devem ser consideradas dentro de um 5 Dye 29 contexto social sobretudo soli
365. te assistida o que as difere t o somente o local em que ocorrem 3 3 Teorias Explicativas do In cio da Vida S o v rias as teorias que explicam o in cio da vida humana as quais ser o analisadas por serem imprescind veis compreens o do tema estudado 3 3 1 Teoria da Gesta o o 89 2e Teoria da Gesta o Essa teoria tem como fundamento cient fico argumentos monofatoriais verificando se no ser gerado a atividade unificante do sistema nervoso central 7 Ibidem p 71 38 Ibidem p 74 8 SILVA Reinaldo Pereira Introdu o ao Biodireito S o Paulo LTr 2002 p 82 42 a presen a do aspecto humano a capacidade de sentir dor f sica s o alguns exemplos de crit rios utilizados por esta teoria que fraciona a gesta o e a exist ncia do ser humano em per odos temporais fechados classificando a sua exist ncia de acordo com o desenvolvimento de determinadas fun es A referida teoria ainda tem como base crit rios multifatoriais segundo os quais todos os exemplos acima elencados n o teriam constata o gradativa mas sim simult nea atingindo a sua completude somente ap s um determinado tempo gestacional configurando se a individualidade humana somente a partir deste momento 3 3 2 Teoria da Nida o Teoria da Nida o para os adeptos desta corrente s poss vel admitir se a exist ncia de vida a partir do in cio do implante do blastocisto na parede uterina quando
366. tentes na Santa Inquisi o e menos distantes na escravid o legalmente permitida no Brasil Na antiguidade cl ssica entretanto de acordo com o pensamento filos fico e pol tico o termo dignidade dignitas da pessoa humana correspondia posi o social ocupada pelo indiv duo e o seu grau de reconhecimento pelos demais membros da comunidade o que contribu a para a exist ncia de uma gradua o da dignidade j que era admitida a ssa MESS 268 possibilidade da exist ncia de pessoas mais ou menos dignas 265 MORAES Maria Celina Bodin A Constitucionaliza o do Direito Civil In Revista Brasileira de Direito Comparado Rio de Janeiro Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro 1999 p 87 6 MORAES op cit p 87 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Porto Alegre Editora Livraria do Advogado 2006 p 29 30 A autora afirma que foi no cristianismo que pela primeira vez se concebeu a id ia de que a cada ser humano era preciso atribuir defer ncia devida dignidade de Deus j o autor ressalta que Muito embora n o nos pare a correto inclusive por faltarem dados seguros quanto a este aspecto reivindicar no contexto das diversas religi es professadas pelo ser humano ao longo dos tempos para a religi o crist a exclusividade e originalidade quanto elabora o de uma concep o de dignidade da pessoa o fato que no Antigo e no Novo Testam
367. termo paternidade respons vel quando na realidade o sentido de parentalidade respons vel Assim ao tratar da paternidade respons vel o constituinte n o limitou este dever ao homem estendendo o mulher conclus o que podemos extrair da igualdade estabelecida pela constitui o entre homem e mulher bem como das obriga es advindas para ambos no exerc cio dos direitos reprodutivos e sexuais Dessa maneira h uma responsabilidade individual e social no exerc cio da sexualidade e da procria o que deve ser considerada a partir da concep o momento em que devem ser priorizados os direitos inerentes a esta vida que se formou seja em decorr ncia da conjun o carnal seja pela utiliza o das t cnicas de reprodu o medicamente assistida Para tanto preciso que haja pol ticas e normas efetivas que viabilizem o exerc cio destes direitos j que a forma como s o exercidos implica necessariamente a maneira como o Estado desenvolve suas pol ticas referentes ao tema como por exemplo de que forma o Estado propicia as pessoas o exerc cio da anticoncep o ou concep o por meio da esteriliza o do servi o de sa de etc Com isso a responsabilidade a ser considerada pelo princ pio pressup e mais do que a procria o e a escolha do seu momento implica o dever de consci ncia dos futuros pais da 2 TIbid p 448 25 Ibid p 453 22 responsabilidade decorrente desta paternidade n o somente nu
368. tes do infrator quanto ao cumprimento das normas agr colas sanit rias ambientais e de biosseguran a II a vantagem econ mica auferida pelo infrator IV a situa o econ mica do infrator Par grafo nico Para efeito do inciso I as infra es previstas neste Decreto ser o classificadas em leves graves e grav ssimas segundo os seguintes crit rios I a classifica o de risco do OGM II os meios utilizados para consecu o da infra o II as consequ ncias efetivas ou potenciais para a dignidade humana a sa de humana animal e das plantas e para o meio ambiente IV a culpabilidade do infrator Art 72 A advert ncia ser aplicada somente nas infra es de natureza leve Art 73 A multa ser aplicada obedecendo a seguinte grada o I de R 2 000 00 dois mil reais a R 60 000 00 sessenta mil reais nas infra es de natureza leve II de R 60 001 00 sessenta mil e um reais a R 500 000 00 quinhentos mil reais nas infra es de natureza grave HI de R 500 001 00 quinhentos mil e um reais a R 1 500 000 00 um milh o e quinhentos mil reais nas infra es de natureza grav ssima 1 A multa ser aplicada em dobro nos casos de reincid ncia 2 As multas poder o ser aplicadas cumulativamente com as demais san es previstas neste Decreto Art 74 As multas previstas na Lei n 11 105 de 2005 e neste Decreto ser o aplicadas pelos rg os e entidades de registro e fis
369. tido jur dico Para o autor o homem por natureza protagonista da ordem jur dica tendo sempre algo seu a reivindicar em termos de justi a sendo a juridicidade a constitui o de uma dimens o essencial da pessoa humana e que faz deste fundamento ordem jur dica Compartilha deste entendimento BARBAS ao afirmar que a personalidade jur dica um atributo inerente pr pria natureza da pessoa em sentido ontol gico e o seu reconhecimento consubstancia um direito do homem SGRECCIA tamb m compartilha da opini o de BARBAS e CHOR O ao observar que At a incerteza dos juristas sobre a aplicabilidade ou n o do conceito de pessoa aos primeiros est gios se torna uma elucubra o in til quando se pensa que pouco importa como se queira juridicamente defini lo pois aquele embri o j o mesmo indiv duo em desenvolvimento que ser definido pessoa Para Carbonnier pessoa em sentido jur dico todo ser com capacidade de gozo de direitos pessoa e sujeito de direito s o a mesma coisa A id ia de personalidade est intimamente ligada de pessoa pois exprime a aptid o gen rica hoje reconhecida a todo ser humano para adquirir direitos e contrair obriga es capacidade de direito aptid o oriunda da personalidade para adquirir direitos na vida civil e personalidade um atributo jur dico e 21 LOPES Miguel Maria de Serpa Curso de Direito Civil Introdu o Parte Geral e Teoria dos
370. tiliza o in vitro para fins de pesquisa e terapia e n o utilizados no respectivo procedimento desde que estes sejam embri es invi veis definidos at ent o como embri es congelados h tr s anos ou mais na data da publica o da lei ou que j congelados na data da publica o desta depois de completarem tr s anos contados a partir da data do congelamento A referida lei aportou diversas novidades no que se refere s manipula es gen ticas no Brasil no entanto revelou se insuficiente quando estabelece a condi o da inviabilidade dos embri es congelados bem como na hip tese de serem vi veis estabelecendo prazo de tr s anos ou mais na data da publica o da lei ou que j estando congelados na data da publica o da lei se aguardem tr s anos contados a partir da data do congelamento para a sua utiliza o Ora a lei fala da viabilidade ou inviabilidade sem contudo explicitar o que caracterizaria as referidas condi es e ainda resta esclarecer o porqu do estabelecimento do prazo de tr s anos e n o de outros como cinco sete nove quinze anos e etc entretanto foi regulamentado decreto de n 5 591 de 22 de novembro de 2005 com intuito de tratar de maneira mais minuciosa as condi es segundo as quais as pesquisas com c lulas tronco poder o ser realizadas no Brasil bem como a Portaria 2 256 de 21 de dezembro de 2005 que trata dos aspectos dos embri es e a Resolu o n mero
371. tipo das C lulas Fetais na Circula o Materna T cnica recente mas que promete ter bons resultados no futuro Multifatoriais tamb m chamado de complexo ou polig nico causado por uma combina o de fatores ambientais e muta es em genes m ltiplos Podemos citar como exemplo o Mal de Alzheimer as mal forma es e cardiopatias cong nitas alguns tipos de c ncer a diabetes mellitus a hipertens o arterial obesidade Obs A heran a multifatorial tamb m associada com caracter sticas de hereditariedade como padr es de impress o digital altura cor de olho e cor de pele Doen as Gen ticas e Diagn sticos 2006 Dispon vel em www ghente org ciencia genetica index htm Acesso em 24 03 2006 66 exemplo a cor da pele os dotes f sicos as aptid es intelectuais etc caracterizando uma verdadeira triagem da esp cie humana 4 2 1 Eugenia Positiva e a Eugenia Negativa Como vimos a pr sele o sexual permitida em situa es cl nicas que apresentarem 158 risco de doen as relacionadas ao sexo contudo o autor Reinaldo Pereira e Silva alerta para o que chama de eugenia positiva e eugenia negativa quando diz A eugenia positiva consiste em favorecer a transmiss o de caracteres gen ticos desej veis mediante a sele o de gametas j a eugenia negativa consiste em evitar a transmiss o de caracteres gen ticos indesej veis Estes procedimentos t m gerado a possibilidade de sele
372. tui es de pesquisa e servi os de sa de que realizem pesquisa ou terapia com c lulas tronco embrion rias humanas dever o submeter seus projetos aprecia o e aprova o dos respectivos comit s de tica em pesquisa 3 vedada a comercializa o do material biol gico a que se refere este artigo e sua pr tica implica o crime tipificado no art 15 da Lei n 9 434 de 4 de fevereiro de 1997 Art 6 Fica proibido I implementa o de projeto relativo a OGM sem a manuten o de registro de seu acompanhamento individual II engenharia gen tica em organismo vivo ou o manejo in vitro de ADN ARN natural ou recombinante realizado em desacordo com as normas previstas nesta Lei HI engenharia gen tica em c lula germinal humana zigoto humano e embri o humano IV clonagem humana V destrui o ou descarte no meio ambiente de OGM e seus derivados em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio pelos rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei e as constantes desta Lei e de sua regulamenta o VI libera o no meio ambiente de OGM ou seus derivados no mbito de atividades de pesquisa sem a decis o t cnica favor vel da CTNBio e nos casos de libera o comercial sem o parecer t cnico favor vel da CTNBio ou sem o licenciamento do rg o ou entidade ambiental respons vel quando a CTNBio considerar a atividade como potencialmente causadora
373. turais e num ricas no conjunto de cromossomo de um indiv duo Como exemplo temos a S ndrome de Down Caracter sticas dos Portadores a A cabe a um pouco maior que o normal e sua parte posterior levemente achatada braquicefalia na maioria das crian as o que lhe d uma apar ncia arredondada As moleiras fontanela s o muitas vezes maiores e demoram mais para se fechar Na linha m dia onde os ossos do cr nio se encontram linha de sutura h muitas vezes uma moleira adicional fontanela falsa Cabelo liso e fino em algumas crian as pode haver reas com falhas de cabelo alopecia parcial ou em casos raros todo o cabelo pode ter ca do alopecia total b O rosto tem um contorno achatado devido principalmente aos ossos faciais pouco desenvolvidos e nariz pequeno Em muitas crian as geralmente o osso nasal afundado as passagens nasais s o mais estreitas c As m os e os p s tendem a ser pequenos e grossos os dedos dos p s se apresentam curtos sendo o quinto dedo muitas vezes levemente curvado para dentro tamb m notada a falta de uma falange no dedo m nimo comum a observa o de prega nica nas 65 As t cnicas de RA tamb m podem ser utilizadas na preserva o e tratamento de doen as gen ticas ou heredit rias quando perfeitamente indicadas e com suficientes garantias tanto de diagn stico como de terap utica 1 Toda interven o sobre pr embri es in vitro com fins diagn sticos n o poder
374. u da I manter informados os trabalhadores e demais membros da coletividade quando suscet veis de serem afetados pela atividade sobre as quest es relacionadas com a sa de e a seguran a bem como sobre os procedimentos em caso de acidentes II estabelecer programas preventivos e de inspe o para garantir o funcionamento das instala es sob sua responsabilidade dentro dos padr es e normas de biosseguran a definidos pela CTNBio na regulamenta o desta Lei HI encaminhar CTNBio os documentos cuja rela o ser estabelecida na regulamenta o desta Lei para efeito de an lise registro ou autoriza o do rg o competente quando couber IV manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou projeto em desenvolvimento que envolvam OGM ou seus derivados V notificar CTNBio aos rg os e entidades de registro e fiscaliza o referidos no art 16 desta Lei e s entidades de trabalhadores o resultado de avalia es de risco a que est o submetidas as pessoas expostas bem como qualquer acidente ou incidente que possa provocar a dissemina o de agente biol gico 161 VI investigar a ocorr ncia de acidentes e as enfermidades possivelmente relacionados a OGM e seus derivados e notificar suas conclus es e provid ncias CTNBio CAP TULO VI Do Sistema de Informa es em Biosseguran a SIB Art 19 Fica criado no mbito do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia
375. ue 1 n o apresentem a primeira clivagem ap s 36 de horas da fertiliza o e 2 os que n o apresentem divis o celular em per odo de 24 horas e 48 horas em cultura ap s a primeira clivagem Prossegue afirmando que Portanto estes embri es perderam qualquer capacidade biol gica de gerar uma vida n o ser o congelados nem poderiam evidentemente ser utilizados para qualquer pesquisa de c lulas tronco embrion rias Assim o que se conclui das informa es acima exposta que os embri es invi veis n o t m capacidade de gerar vida tampouco de ser utilizados para pesquisas com c lulas tronco embrion rias Diante disso fica evidente que os embri es a que a Lei de Biosseguran a se refere autorizando a sua utiliza o para pesquisas sob o argumento de que n o restaria outro destino E E Tos 145 sen o a perpetuidade da pena de pris o em congelados tubos de ensaio ou o lixo cai por terra ao passo que estes embri es se revelam invi veis tanto para fins de procria o como para fins de pesquisa Aponta ainda ambig idade incluir na mesma terminologia os embri es que a partir de um diagn stico gen tico pr implantacional apresentem altera es gen ticas comprovadas isto porque o que se identifica a partir de tais diagn sticos s o condi es gen ticas patol gicas que n o s o necessariamente incompat veis com a vida O que dispon vel entretanto n o implica inviabilidade deixando cl
376. ue os referidos exames s o pass veis de insucesso e n o devem serem confundidos com o chamado diagn stico pr natal que consiste em exames realizados em gesta es resultantes da reprodu o natural nas quais o feto se encontra implantado no tero feminino O diagn stico pr natal consiste na coleta por pun o de material que pode ser de c lulas ou de l quidos que circundam o feto e n o implicam a manipula o embrion ria J o exame pr embrion rio ou antenatal implica manipula o embrion ria a qual tem muitas vezes ultrapassado os limites ticos comprometendo a origem natural da esp cie j que a prote o da vida do feto entra em conflito com a considera o dos pais que ponderando a quest o como se fosse um bem material desejam ter um filho mas recusam a implanta o se o embri o n o corresponder a determinados padr es de sa de gt Salienta o autor que esse tipo de controle da qualidade coloca um novo aspecto em pauta a instrumentaliza o de uma vida humana produzida sob condi es e em fun o de prefer ncias e orienta es axiol gicas de terceiros Sobre o referido assunto temos como orienta o o Projeto de Lei n 1184 2003 e a Resolu o n 1358 92 do Conselho Federal de Medicina que permitem a pr sele o sexual em situa es que apresentem risco de transmiss o de doen as gen ticas a embri es de determinado sexo como por exemplo a hemofilia que afeta
377. uges ou companheiros em uni o est vel na forma definida no Cap tulo II desta Lei V pelos procedimentos m dicos e laboratoriais executados VI pela obten o do Certificado de Qualidade em Biosseguran a junto ao rg o competente VII pela obten o de licen a de funcionamento a ser expedida pelo rg o competente da administra o definido em regulamento Par grafo nico As responsabilidades estabelecidas neste artigo n o excluem outras de car ter complementar a serem estabelecidas em regulamento Art 6 Para obter a licen a de funcionamento os servi os de sa de que realizam Reprodu o Assistida devem cumprir os seguintes requisitos m nimos 145 I funcionar sob a dire o de um profissional m dico devidamente capacitado para realizar a Reprodu o Assistida que se responsabilizar por todos os procedimentos m dicos e laboratoriais executados II dispor de equipes multiprofissionais recursos t cnicos e materiais compat veis com o n vel de complexidade exigido pelo processo de Reprodu o Assistida HI dispor de registro de todos os casos em que tenha sido empregada a Reprodu o Assistida ocorra ou n o gravidez pelo prazo de 50 cinqiienta anos IV dispor de registro dos doadores e das provas diagn sticas realizadas pelo prazo de 50 cinquenta anos ap s o emprego do material biol gico V encaminhar relat rio semestral de suas atividades ao rg o compet
378. us ncia de atividades bioel trica ou metab lica cerebrais ou da perfus o encef lica Sobre o tema ver mais em DINIZ 12 DINIZ ibidem p 300 123 AGUIAR M nica Direito Filia o e Bio tica 2005 p 26 124 MEIRELLES Jussara Maria Leal A Vida Humana Embrion ria e sua Prote o Jur dica 2002 p 125 125 Aur lio S c XXI Dicion rio da L ngua Portuguesa vers o digital 2006 52 O voc bulo feto define o embri o que j apresenta apar ncia humana e rg os formados medida que seu desenvolvimento acontece lhe conferida a possibilidade de 126 o EO No mesmo dicion rio acima mencionado a palavra recebe o vida e autonomia ap s o parto significado de O produto da fecunda o depois que apresenta a forma da esp cie Cabe ressaltar que n o parecem inaceit veis tais terminologias para cada etapa do desenvolvimento embrion rio contudo discut vel o tratamento diferenciado de tais processos como se n o houvesse continuidade entre eles como se n o fossem resultar num ser humano ap s ultrapassadas todas as etapas de desenvolvimento sem interrup o Por esta raz o compartilha se do entendimento de Renata Braga Klevenhusen quando utilizado o termo embri o na presente disserta o por entender se que n o se deve qualific lo pela fase de seu desenvolvimento visto que para sua prote o pouco importa ter ele um ou vinte dias de exist ncia Nesse sentido
379. utoras pedem lhes seja declarado o direito de existir mas n o se trata de uma exist ncia conversinha ou de favor e sim de uma vida vocabular digna efetiva e apta a sustentar um estatuto jur dico m nimo de respeito e de reconhecimento Buscam enfim a verdade do cora o que foi eclipsada pela c lere tecnologia de muitas pontas e pouca humanidade O afeto quer a declara o de ser infinito e n o ap ndice de varanda discursiva ou rodap de p gina computadorizada 2 GAMA Guilherme Calmon Nogueira da A nova filia o o biodireito e as rela es parentais o estabelecimento da parentalidade filia o e os efeitos jur dicos da reprodu o assistida heter loga Rio de Janeiro Renovar 2003 p 462 3 FACHIN Luiz Edson As Intermit ncias da Vida O Nascimento dos N o Filhos Luz do C digo Civil Brasileiro Rio de Janeiro Editora Forense 2007 p 39 41 26 PESSINIBARCHIFONTAINE ressaltam que os elementos que devem pautar a reprodu o humana natural ou artificial s o os mesmos concretizando se numa a o significativa nica do amor do casal Dessa maneira n o cabe limita o descri o das diversas t cnicas de reprodu o humana e das teorias que versam sobre a origem da vida sob pena de nos tornarmos t cnicos desprovidos do sentido e da raz o do que se trata A an lise das t cnicas e teorias subscritas deve constituir se em uma leitura significativa e avaliat ria da globalidade dos
380. uzidos por fertiliza o in vitro e atribui compet ncia ANVISA para elaborar e manter o cadastro dos embri es produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento Considerando a RDC ANVISA no 33 de 17 de fevereiro de 2006 que aprova o regulamento t cnico para o funcionamento dos bancos de c lulas e tecidos germinativos Considerando a necessidade de regulamentar o funcionamento do sistema nacional de produ o dos embri es humanos dispon veis e embri es humanos Adota a seguinte Resolu o da Diretoria Colegiada e eu Diretor Presidente determino a sua publica o Art lo Instituir procedimentos relativos ao Cadastramento Nacional dos Bancos de C lulas e Tecidos Germinativos BCTG e Informa o da Produ o dos Embri es Humanos produzidos por t cnicas de fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento Art 20 Determinar que o envio de informa es sobre a produ o de embri es humanos produzidos por t cnicas de fertiliza o in vitro deva ser realizado pelos BCTG 206 Par grafo nico O BCTG servi o legalmente constitu do e vinculado a um estabelecimento assistencial de sa de especializado em reprodu o humana assistida deve seguir este Regulamento e o descrito na RDC ANVISA no 33 de 17 de fevereiro de 2006 ou a que vier substitu la Art 30 Instituir o Sistema Nacional de Produ o de Embri es SisEmbrio Art 40 Aprovar na forma do
381. vam sendo disputados na a o de div rcio acreditava que os embri es seriam propriedade e que por esta raz o seriam pass veis de divis o entre as partes Contudo o tribunal decidiu que os embri es congelados n o eram propriedade e sim vida e que a vida humana tem in cio na concep o Ainda sobre o tema contrariamente a maioria dos tribunais norte americanos apresentam tend ncia ao entendimento de que tecidos corporais embri es congelados e flu dos corporais sejam um tipo de propriedade mesmo sem todas as caracter sticas de uma propriedade m vel ou im vel pois ilegal a venda de material org nico por exemplo No Brasil ainda n o h registros de casos de litig ncia de embri es congelados no entanto a analogia mais apropriada ao caso n o seria com a propriedade visto a sua defini o 56 Com isso podemos concluir que as diverg ncias n o pairam apenas sobre a natureza jur dica do embri o mas tamb m sobre a sua produ o transfer ncia armazenagem e destino no Brasil e outros diversos pa ses que tamb m avan am na tecnologia reprodutiva Os diversos questionamentos que circundam o tema e suas respostas s o precedidos de dilemas ticos jur dicos religiosos sociais e at emocionais entre os quais o Direito deve extrair um consenso m nimo ainda que n o pac fico para os fatos presentes Certo que as respostas existentes para os questionamentos suscitados encontram se indefinidas sendo var
382. vontade do Direito que categoriza os seres humanos para tutelar os seus direitos A Carta Magna protege a vida o C digo Civil cuida da personalidade jur dica ou seja do que o ser humano adquire para tornar se sujeito de direitos de maneira que vida e personalidade jur dica n o se confundem j que este um conceito jur dico Assim de acordo com o voto do ministro s merece tutela a vida de quem o ordenamento jur dico classifica como pessoa quando afirma Sem embargo esse insubstitu vel in cio de vida uma realidade distinta daquela constitutiva da pessoa f sica ou natural n o por efeito de un nime ou sequer majorit ria convic o metaf sica esfera em que o assunto parece condenado aporia ou indecidibilidade mas porque assim que preceitua o Ordenamento Jur dico Brasileiro grifo original O ministro contudo n o nega que a vida tem in cio na fecunda o do vulo pelo espermatoz ide ao afirmar Por este visual das coisas n o se nega que o in cio da vida humana s pode coincidir com o preciso instante da fecunda o de um vulo feminino por um espermatoz ide masculino grifo original O ministro deixa evidente em seu voto que a fecunda o existe mas n o a gravidez o que o fez afirmar se toda gesta o humana principia com um embri o igualmente humano nem todo embri o humano desencadeia uma gesta o igualmente humana grifo original Esqueceu se o ministro de dizer qu
383. vras poss vel pertencer esp cie humana e n o ser pessoa poss vel dar significado diverso vida humana de acordo com a fase em que esta se encontra Dessa maneira o tema ser examinado n o somente luz do Direito mas tamb m por meio de um di logo multidisciplinar que abarque o Direito a Biologia e a Filosofia Outro pressuposto que respalda esta pesquisa de que as an lises dos efeitos da Reprodu o Assistida se apresentam relevantes sob o ponto de vista social e jur dico j que estamos diante da evolu o tecnol gica e consegiientemente social em que o sistema jur dico como inst ncia mediadora de conflitos deve acompanhar sem ignorar as diversidades culturais presentes na sociedade o avan o respons vel da ci ncia de maneira a oferecer suporte s respostas em raz o dos avan os tecnol gicos sobretudo na rea da reprodu o Na perspectiva estritamente hist rica o que se pode afirmar que a discuss o sobre a natureza jur dica do embri o antiga e que hoje em dia o poder que se exerce sobre ele em raz o dos avan os da medicina e da biologia e que est em discuss o Desde o final de 1970 a quest o deslocou se para o estatuto do embri o in vitro a partir da t cnica da proveta que consiste na fus o dos gametas masculinos e femininos extracorporeamente por meio da qual embri es humanos vivos n o nascidos se tornaram pela primeira vez dispon veis A t cnica da proveta imp
384. xcetuados os casos de urg ncia que ser o definidos pelo Presidente da CTNBio Art 24 Os extratos de parecer e as decis es t cnicas dever o ser publicados no Di rio Oficial da Uni o Par grafo nico Os votos fundamentados de cada membro dever o constar no SIB Art 25 Os rg os e entidades integrantes da administra o p blica federal poder o solicitar participa o em reuni es da CTNBio para tratar de assuntos de seu especial interesse sem direito a voto Par grafo nico A solicita o Secretaria Executiva da CTNBio dever ser acompanhada de justifica o que demonstre a motiva o e comprove o interesse do solicitante na biosseguran a de OGM e seus derivados submetidos delibera o da CTNBio Art 26 Poder o ser convidados a participar das reuni es em car ter excepcional representantes da comunidade cient fica do setor p blico e de entidades da sociedade civil sem direito a voto Se o V Da Tramita o de Processos Art 27 Os processos pertinentes s compet ncias da CTNBio de que tratam os incisos IV VIII IX XII e XXI do art 5 obedecer o ao tr mite definido nesta Se o Art 28 O requerimento protocolado na Secretaria Executiva da CTNBio depois de autuado e devidamente instru do ter seu extrato pr vio publicado no Di rio Oficial da Uni o e divulgado no SIB Art 29 O processo ser distribu do a um dos membros titular ou suplente para relatoria e elabora o de

Mestrado em Direito O ESTATUTO JURÍDICO DO EMBRIÃO

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