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abordagem `caleidoscopiana` das tecnologias no processo

1. Palavras chave Globaliza o desenho animado televis o massifica o 1 INTRODU O Ainda menina ouvia minha av dizer J estou velha demais pra me calar Assim dizia quando resolvia falar a verdade para enfrentar diversas situa es Eu ficava a imaginar que s quando se idoso pode se falar e muito triste ficava pois muito jovem ainda eu era Ainda n o cheguei idade dela naquela poca mas vejo que a situa o bem diferente As crian as hoje em dia n o ficam caladas diante dos adultos Elas argumentam contra argumentam reivindicam etc Elas mudaram seu jeito de ser e essa comunica o fluida natural e se mant m em todos os n veis sociais sendo ainda um fen meno universal O que proporcionou e proporciona essas mudan as Muitos fatores podem ser citados como contribuintes Os meios de comunica o de massa com certeza desempenham um papel importante na vida de rela o das crian as No entanto apesar de mais comunicativas e de ter v rios rg os governamentais e institui es a seu favor instrumentos legais constitu dos como o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA as crian as correm o risco de se tornarem reprodutoras de padr es de Professora do Departamento de Fundamenta o da Educa o e Doutoranda do Programa de P s Gradua o em Educa o do Centro de Educa o da UFPB comportamento exibidos pela m dia e proclamados como queles que devem ser
2. Pode se constatar a preocupa o com a forma o do novo profissional nas compet ncias fomentadas no mbito social requerendo atualiza o como temos uma forma o adequada aos problemas sociais pr prios do s culo XXI de modo 523 reflexivo apontando a necessidade do tutor atualizar se diante das TICs E considerando um processo cont nuo pensar a forma o de tutores professores significa pens la como um processo cont nuo com intera o com outros auto forma o e um Ee a 26 processo coletivo de troca de experi ncias e pr ticas Portanto o uso adequado das TICs para que seu desempenho seja eficaz fora visto nos aspectos O tutor deve ter compet ncias mais complexas produzido por meios eletr nicos Com uma metodologia adequada e o uso da tecnologia RARA 28 g a E 2 disposi o como a Internet Jintera o por meio das tecnologias uso da Internet para as tarefas de pesquisa orientar recepcionar dirigir dando uma aten o por v rios meios como o telefone correspond ncias de correios e mails blogs skyps v deo confer ncias Constatamos a import ncia de habilitar se quanto ao Mon 7 p 23 2 Mon 13 p 31 Mon 7 p 7 Mon 22 p 22 2 Mon 35 p 9 Mon 7 pp 9 27 13 p 21 23 Mon 14 p 10 22 pp 16 22 35 pp 13
3. Rubin defende que existe um encaixe cada vez mais vigoroso entre m dia e economia Para ele a repercuss o da comunica o e cultura midiatizadas pode ser apontada em um sentido mais largo como incidindo sobre o novo modo capitalista de vida A comunica o atrav s especialmente de sua modalidade publicit ria estaria no cerne da din mica de reprodu o do pr prio capitalismo Pode se afirmar sem medo de errar que sem publicidade e marca portanto sem comunica o em situa es normais de vida capitalista um produto n o pode ser transformado em mercadoria Por consegii ncia a realiza o do valor e da pr pria reprodu o capitalista encontram se comprometidas em um patamar comunicacional op cit pp9 10 Desse modo a comunica o e a cultura midi tica passam a ocupar tamb m um estatuto de componente infra estrutural porque imprescind vel realiza o e reprodu o inclusive econ mica do capitalismo op cit p 10 Citando Castells o autor aponta a transforma o qualitativa da experi ncia humana ocasionada pela sociedade em rede que constituem a morfologia social de nossas sociedades afetando a economia o poder a cultura e a experi ncia na atualidade op cit p11 Desse modo a comunica o e a cultura midiatizada como ele chama estariam na base da produ o da exist ncia humana A experi ncia de humaniza o hoje passa pela experi nc
4. a base para se iniciar qualquer processo de an lise cr tica sobre as imagens produzindo a partir da o pr prio conhecimento O planejamento diz como deve ser feita essa an lise pois para toda atividade educativa deve haver um plano a ser seguido Ler imagens de forma cr tica como uma atividade pedag gica d complexidade ao simples ato de observar pois se volta para a reflex o critica daquilo que se v experimenta o e aprimoramento da metodologia adotada A pedagogia cr tica apresentada por Giroux e McLaren 1995 tamb m discute sobre a influ ncia dos conte dos da m dia em nossa sociedade especialmente no espa o COSTA Cristina Educa o imagem e m dias p 37 escolar e sobre v rios problemas em torno do funcionamento das escolas marcadas pela hegemonia pol tica e pelo poder Giroux e McLaren ressaltam que vivemos em uma cultura fotoc ntrica auditiva e televisual uma cultura influenciada de muitas maneiras pela m dia na qual varia a depender do lugar e cultura em que exibida atendendo a interesses Os conhecimentos da m dia precisam ser analisados a partir da sele o daquilo que ela inclui e exclui do conte do exposto aos seus expectadores E tal conhecimento ocorre de acordo com as condi es culturais pol ticas e hist ricas de maneira em que s o produzidos limitando se aos recursos e s poss veis interpreta es dispon veis esses expectadores Torna se necess ria uma pedago
5. das formigas suas escolhas e seus destinos 4 UM OLHAR CR TICO SOBRE O FILME Quando Z troca de lugar com seu amigo Wifard soldado mudando a sua posi o segundo a ordem estabelecida na col nia os outros oper rios come am a questionar suas pr prias posi es e a possibilidade de escolha em uma outra fun o na col nia Isto pode ser constatado em uma cena em que Wifard que trocou de posi o com Z dialoga com outros oper rios enquanto cavam no t nel O di logo se d sobre a op o de escolha que os oper rios tinham de mudar de posi o na col nia Wifard completa o di logo dizendo que ele pr prio era soldado e tamb m mudou de posi o tornando se oper rio Apesar de Z ter trocado de lugar com Wifard na inten o de ver a princesa Bala essa a o gerou entre os oper rios uma reflex o sobre a possibilidade de mudar de posi o na col nia Z era oper rio e passou a ser soldado por acaso A reflex o n o implica necessariamente na conscientiza o de classe pois esta n o parte do que os indiv duos da classe pensam sobre a sua condi o de explorados ou mesmo sobre a possibilidade de mudan a mas refere se ao resultado do processo de conscientiza o da classe ou seja ocorre quando o individuo rompe totalmente com a classe a qual fazia parte e constr i um novo tipo de rela o social Continuando o di logo entre as formigas um oper rio afirma que s o os oper rios que controlam os meios de
6. es com participa o dos alunos Em algumas s ries foram aplicados ainda alguns question rios que deram maior suporte para coleta de informa es sobre o assunto estudado Por fim aplicou se um question rio com as professoras das referidas s ries para identificar as dificuldades de utiliza o da programa o televisiva bem como suas opini es a respeito das contribui es que a utiliza o dessa programa o pode propiciar ao aprofundamento dos conte dos ministrados em sala de aula Abordando de forma descritiva e anal tica as informa es coletadas atrav s de observa es em salas de aula e dos question rios aplicados aos alunos e professores no que se referem a utiliza o da programa o televisa na melhoria do processo ensino aprendizagem podem se destacar que De in cio procurou se saber se havia utiliza o dos recursos tecnol gicos TV e v deo em sala de aula por parte dos professores Constatou se que os referidos recursos ficam guardados no ambiente da dire o e que para serem utilizados precisam ser levados at a sala de aula pois n o h um espa o destinado exibi o de v deos Al m disso constatou se que a utiliza o destes recursos n o tem por finalidade complementar os conte dos trabalhos ou facilitar sua aprendizagem mas ao contr rio sevem para preencher lacunas seja pela falta de professor ou excesso de tempo entre as aulas Diante destas constata es procurou se ut
7. escola a inclus o dos jogos e das brincadeiras em sua programa o did tica para dar continuidade a este projeto t o significativo e vivo para nossa realidade muito interessante observar a crian a brincar explorar id ias formas e cores pelo simples prazer de explor las Procedendo assim a crian a vai construindo o mundo sua maneira e se preparando para enfrent lo sem medo e restri es Estudar na inf ncia somente o crescimento o desenvolvimento das fun es org nicas sem considerar o brinquedo seria negligenciar esse impulso irresist vel pelo qual a crian a modela a sua pr pria imagem no desenvolvimento de suas potencialidades Em lia Ferreiro 1987 afirma que a crian a que conhecemos atrav s dos estudos de Piaget procura ativamente compreender o mundo que a rodeia e tenta resolver as interroga es que esse mundo lhe provoca N o um sujeito que espera algu m que possui um conhecimento o transmita a ela por um ato de benevol ncia um sujeito que aprende basicamente atrav s de suas pr prias a es sobre os objetos do mundo e que constr i suas pr prias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza o seu mundo Importa como e porqu as crian as brincam Segundo Wajskop 1995 a brincadeira consiste num fato social espa o privilegiado de intera o atividade cuja base comum arte uma atividade volunt ria consistente e organizada Na perspectiva Vygotskyana brincadeir
8. escola j sabem o que um elefante Por m o conceito de elefante para se tornar mais abrangente deve ser ampliado possibilitando que outros conceitos sejam constru dos coletivamente como os de habitat preserva o entre outros Para isso a escola deve estimular a intelig ncia do aluno que dever procurar suas pr prias respostas no meio Para ocorrer aprendizagem conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e dispon veis na estrutura cognitiva do individuo A aprendizagem ocorre quando uma nova informa o ancora se em conceitos ou proposi es relevantes preexistentes A id ia central na teoria de Ausubel o que ele define como aprendizagem significativa que um processo no qual uma nova informa o relacionada a um aspecto relevante j existente da estrutura de conhecimento de um individuo Outras contribui es para o debate da aprendizagem s o apresentadas por Jacques Dellors 2004 ao elaborar o Relat rio para a Unesco da Comiss o Internacional sobre Educa o para o s culo XXI apresenta os quatro pilares do conhecimento S o eles 1 Aprender a conhecer essencial para lidar com a expans o das informa es dispon veis 2 Aprender a fazer o caminho para transformar proposi es em resultados alternativas em solu es utopia em realidade Assim torna se uma fonte de aprendizagem alimentando o conhecimento 3 Aprender a Conviver com os outros cultivar a toler ncia e o
9. o freiriana se fundamenta na dial tica da realidade na a o do homem como ser hist rico e consciente cr tico numa educa o para a participa o e liberta o Ou seja uma concep o de educa o objetivando a ruptura de uma tradi o colonial e escravista de uma sociedade v tima do autoritarismo e do paternalismo E ainda conforme as an lises de Paiva 1983 sobre as concep es de Freire o assistencialismo bem como o paternalismo e o autoritarismo impedem o desenvolvimento de um pa s voltado para o bem coletivo e o interesse p blico no intuito de manter a consci ncia ing nua e manipula o do povo Assim Paulo Freire defende uma pedagogia onde a a o do professor deve refletir a sua pr pria identidade e voca o na busca de se afirmar enquanto sujeito da hist ria E ao mesmo tempo ter uma a o educativa transformada em um ato pol tico que possa libertar o indiv duo de uma consci ncia oprimida para participar ativamente do meio em que estar inserido Pois a educa o n o pode ser uma pr tica neutra mas um ato pol tico centrado na liberdade e na autonomia Visto ainda que a concep o freiriana parte de uma perspectiva antropol gica considerando que atrav s da cultura que os seres humanos se humanizam e que esta humaniza o ocorre por meio do di logo e da esperan a ligado a forma o de homens livres preparando para viverem de forma democr tica Critica ainda um ensino verbalista basead
10. Em termos de representa o de papeis sociais s o dominantes os tipos que produzem uma ordem classista e patriarcal onde n o sobressaem quest es sobre emancipa o dos direitos da mulher negros ind genas homossexuais crian as idosos portadores de necessidades especiais entre outras minorias Diante da cultura midi tica vivemos momentos que consideramos como uma esp cie de hipnose e abdu o de nossa consci ncia cr tica pois nos seduz a ponto de colocarmos vendas em nossos pr prios olhos n o enxergando seu poder de influ ncia Dependendo da nossa subjetividade as imagens propagadas nos aprisionam em seu perfil consumista anulando nossa pr pria identidade pessoal e cultural Os apelos dos anunciados midi ticos principalmente os da TV diz qual a melhor roupa alimento eletrodom stico ou autom vel que o homem deve usufruir como tamb m nos induz a acreditar que o modelo corp reo perfeito ser magro e malhado E ele nos inculca valores morais comportamentais que est o agregados a estas mercadorias comercializadas nos mostrando que tais valores s o naturais a estes produtos e que esses valores s o adquiridos no compra dos produtos Essas realidades muitas vezes levam as pessoas a se sacrificarem para adquirir tais produtos chegando at mesmo a nega o da ess ncia humana e da viola o de princ pios morais sociais Queremos aqui apenas enfatizar a influ ncia da m dia em nossas a es e ac
11. Essas fun es e essas novas habilidades ao entrarem em a o impelem a crian a a buscar um tipo de atividade que lhe permita manifestar se de forma mais completa A Imprescind vel linguagem dessa atividade o brincar o jogar Portanto a brincadeira infantil est muito mais relacionada a est mulos internos do que conting ncias exteriores A crian a n o atra da por algum jogo por for as externas inerentes a ele mas sim por for a interna pela chama acesa de sua evolu o por essa chama que busca no meio exterior os jogos e as brincadeiras que lhe permitam satisfazer a necessidade imperiosa posta por seu crescimento As crian as de posse da fun o simb lica quando brinca que um gato Sabe que est fazendo de conta que um gato ou agindo como se fosse um gato Piaget em O Nascimento da Intelig ncia 1978 b nos diz que quando a crian a liga a representa o ao representado n o est estabelecendo uma rela o de identidade mas construindo um sistema de rela es rec procas A capacidade de simbolizar sup e portanto a distin o e a complementa o o estabelecimento de rela es rec procas entre o significado e o significante T o importante quanto o se dar condi es crian a de atribuir significa o ao mundo dar lhe condi es de se perceber como algu m significativo para o mundo levando a a buscar interagir e consequentemente a se estruturar
12. O importante explicitar inicialmente que o presente trabalho tem como finalidade b sica contextualizar o tema da forma o de alunos telespectadores evidenciando sobretudo a necessidade da atribui o de um sentido pedag gico ao uso da TV nas pr ticas escolares Neste sentido buscamos trabalhar numa perspectiva de conscientiza o para a atua o dos educadores junto aos interesses dos educandos enquanto telespectadores ass duos s programa es televisivas Acreditando na possibilidade da diversifica o curricular atrav s da explora o de conte dos midi ticos no contexto escolar observamos a grande import ncia do desenvolvimento de estudos que contribuam para proporcionar a reflex o sobre novos aspectos que circundam a pr tica pedag gica no tocante ao uso da TV enquanto recurso did tico pedag gico nas institui es de ensino Este trabalho ao nosso ver um ponto de partida para a realiza o de estudos futuros sobre a rela o m dia educa o possibilitando assim um fazer pedag gico inovador capaz de reconhecer as novas demandas sociais adequando as aos ideais pedag gicas da escola do presente s culo Trabalho monogr fico apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande Campus Cajazeiras PB sob a orienta o da professora Ms Antonia Lis de Maria Martins Torres II FUNDAMENTA O TEORICA 1 Surgimento e expans o da TV no Brasil dos Prim rd
13. disposi o de um n mero cada vez maior de pessoas atrav s de ferramentas tecnol gicas para o alcance do desenvolvimento de suas capacidades e habilidades visando o crescimento da sociedade Pois assim Entendemos que a forma o de professores a dist ncia oferecida em conformidade com a pol tica vigente da poca tr s vantagens sim mas para o sistema oficial principalmente em n vel econ mico pois esta modalidade de ensino exige menor quantidade de recursos financeiros a longo prazo ou seja menor custo por estudante j que n o precisa de estrutura f sica e humana sediadas em diversos locais do pa s pois um nico programa ou curso pode atender uma popula o escolar diversificada em espa os diferentes e locais dispersos geograficamente ou residentes em locais onde n o haja institui es convencionais de ensino dessa forma o governo federal atribuem essa iniciativa a uma forma de pol tica p blica que promove a democratiza o do acesso Educa o ARA JO 2004 p 75 13 Diante desse novo paradigma a educa o deve estar ao alcance de todos e nesse sentido que a Educa o Dist ncia vem se inserindo nas Institui es de Ensino Superior pensando na forma o inicial e continuada dos professores Visto que esta modalidade de ensino se constitui em uma inova o repleta de significa es Onde tais significa es se referem s quest es econ micas no trato com os investimentos e nas quest es s
14. entendida como Termo utilizado para caracterizar ambientes de aprendizagem que re nem materiais de sucata ou kits de montagem compostos por pe as diversas motores e sensores control veis por computador e softwares que permitam programar de alguma forma o funcionamento dos modelos montados Em ambientes de rob tica educacional os sujeitos constroem sistemas compostos por modelos e programas que os controlam para que eles funcionem de uma determinada forma DICION RIO INTERATIVO DA EDUCA O BRASILEIRA 2006 A cada dia a Rob tica educacional ocupa mais espa o no mbito educacional Esta propicia um rico e estimulante trabalho consequentemente um enriquecedor recurso pr tica pedag gica uma vez que se constitui em um instrumento motivador no processo de ensino e aprendizagem Caracteriza se por um ambiente de trabalho onde alunos ter o a oportunidade de montar e programar seu pr prio sistema robotizado controlando os atrav s de um computador com softwares especializados Atrav s da rob tica o aprendiz ser o construtor de seus conhecimentos por meio de observa es e da pr pria pr tica ou seja os alunos aprendem fazendo construindo conhecimento corroborando assim com o pensamento piagetiano conhecer significa inserir o objeto de conhecimento em um determinado sistema de rela es partindo de uma a o executada sobre o referido objeto Tal processo envolve portanto a capacidade de organizar
15. o o referido Projeto deu suporte mesmo que discretamente ao ensino ministrado em sala de aula quando se utilizou a rob tica como ferramenta interdisciplinar dirigente da institui o o Projeto de Inclus o Digital fez com que a mesma refletisse sobre a forma o permanente da classe docente da escola e buscasse estimular os professores para esta necessidade 13 REFERENCIAS ALMEIDA Fernando Jos de Computar Educar e os Princ pios do Sistema LOGO In ALMEIDA Fernando Jos de et al Educa o e Inform tica os computadores na escola S o Paulo Cortez 1987 CASTILHO Maria In s Rob tica na Educa o Com que objetivos 2002 Monografia de Especializa o em Inform tica na Educa o Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2002 Dispon vel em lt http www pgie ufrgs br alunos espie espie mariac public html robot edu html gt Acesso em out 2006 FELIPE Jane O Desenvolvimento Infantil na Perspectiva Sociointeracionista Piaget Vygotsky Wallon In CRAIDY Carmem Maria e KAERCHER Gl dis Elise P da Silva Educa o Infantil pra que te quero Porto Alegre Artmed 2001 FONTANA Roseli Psicologia e Trabalho Pedag gico S o Paulo Atual 1997 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo SP Paz e Terra 1996 ISAAC Asimov biografia Dispon vel em lt http www din uem br ia a_correl classicos Pesquisadores Asimo
16. o remota dos prot tipos desenvolver ferramentas e test las no ambiente escolar junto s crian as A metodologia do projeto organizada por meio de oficinas de rob tica pedag gicas onde participam alunos de terceiro e quarto ano do Ensino Fundamental Nessas oficinas os alunos s o levados a estimular o racioc nio l gico por meio do planejamento de a es constru o e reconstru o de prot tipo e da resolu o de problemas a criatividade o trabalho em equipe a responsabilidade a disciplina a socializa o a autonomia dentre v rios outros aspectos tudo isso atrav s de atividades previamente planejadas e ao final do per odo de oito meses planejar o e realizar o uma pe a teatral envolvendo crian as e rob s em um processo de intera o homem m quina As oficinas funcionam uma vez por semana com uma hora e quarenta minutos de dura o concomitantemente ao hor rio em que os alunos n o participantes do projeto est o em sala de aula Participam o total de vinte e quatro crian as com idades entre sete e oito anos Esses alunos s o divididos em quatro grupos cada grupo com seis alunos sempre acompanhado por uma monitora Abaixo podemos observar por meio da exposi o das figuras o local onde as oficinas de rob tica pedag gica s o realizadas figura I bem como um dos grupos participantes figura II Figura I Figura II O referido Projeto esta sendo desenvolvido atualmente na Escola Municipal Professor
17. Educ Soc Dez 1998 vol 19 n 65 p 143 162 FABRIS Eli T Henn Cinema e educa o In Redes Culturais diversidades e educa o In s Barbosa de Oliveira e Paulo Sgarb orgs Rio de Janeiro DP amp A 2002 p 119 130 11 O AUTO da Compadecida Dire o Guel Arraes Produ o Daniel e Guel Arraes S o Paulo Columbia Pictures do Brasil 2000 1DVD 104mi Ntsc son color REIS Ronaldo Rosas Cinema brasileiro e p blico o que a educa o tem a ver com isso Dispon vel em http www uff br mestcii ronaldo4 htm Acessado em 15 08 2007 SAIMON Roger L A pedagogia como uma tecnologia cultural In Alien genas na sala de aula Petr polis RJ Vozes 1995 p 61 84 SANTOM Jurjo Torres As Culturas negadas e silenciadas no curr culo In Alien genas na sala de aula Petr polis RJ Vozes 1995 p 159 177 SILVA Tomaz Tadeu da Os Estudos Culturais e o curr culo In Documentos de identidade uma introdu o s teorias do curr culo Belo Horizonte Aut ntica 1999 p 131 137 pedagogia como cultura a cultura como pedagogia In Documentos de identidade uma introdu o s teorias do curr culo Belo Horizonte Aut ntica 1999 p 139 142 org Curr culo e Identidade Social territ rios contestados In Alien genas na sala de aula Petr polis RJ Vozes 1995 p 190 207 SOUZA Bruno Jorge de O cinema na escola aspectos pedag gicos do texto cinematogr fico Disserta o ap
18. Nas quest es fundamentais da pr xis pedag gica Giroux apresenta tr s eixos b sicos O referencial mais importante para tal posi o a liberta o da mem ria o reconhecimento daqueles exemplos de sofrimento p blico e privado cujas causas e manifesta es exigem entendimento e compaix o a no o de recorda o hist rica que sustenta a mem ria dos movimentos sociais que n o apenas resistem mas tamb m transformam em seu pr prio interesse o que significa desenvolver comunidades em torno de um horizonte alternativo de possibilidades humanas simplesmente desenvolver um estilo de vida melhor Tamb m essencial que os intelectuais transformadores redefinam a pol tica cultural em rela o quest o do conhecimento particularmente com respeito constru o da pedagogia em sala de aula e a voz do estudante p 30 31 Retomando o conceito de cidadania e escola sendo este ambiente que oferece a informa o tamb m respons vel por conduzir a consci ncia cr tica dos alunos como forma de se inserirem nas pr ticas sociais e usufru rem de seus direitos como cidad os A an lise da rela o entre escola e cidadania passa necessariamente pela quest o do direito do homem apropria o do conhecimento Pino p 20 E Etimologicamente a palavra cidad o origina se do grego quele que habita a cidade J no sentido contempor neo o mesmo assume a defini o do indiv duo como
19. a chegada do Iluminismo com seus ideais burgueses e sua falsa cidadania Em seguida um Regime Militar que anulou de vez qualquer ato de cr tica ou interven o popular no governo A partir de movimentos sociais principalmente na d cada de 1980 que grupos exclu dos da sociedade promoveram a fim de reivindicar pelos direitos que come amos a caminhar para a cidadania propriamente dita A conquista da cidadania dos direitos civis pol ticos e sociais tornou se ap s a Declara o o objeto da luta pol tica do exclu dos o que mostra que a mera declara o do Direito n o basta para constituir o cidad o idem A escola p blica no Brasil passou por diversas pr ticas pedag gicas ao longo da sua hist ria Desde jesu tica a tradicional leiga e religiosa de escolanovista a tecnicista e observamos que tais pr ticas acompanhavam os interesses pol ticos e econ micos de cada per odo Os dirigentes p blicos compreenderam e utilizaram do poder de inculca o que a escola exerce sobre o indiv duo de forma arbitr ria anulando o acesso ao conhecimento para n o organiza o de luta da popula o A realidade educacional brasileira um exemplo acabado da contradi o entre a Declara o dos Direitos e a pr tica social p 23 A educa o considerada um bem p blico que seja acess vel a todos um mecanismo importante na forma o consciente do indiv duo como portador de direitos e deveres e com
20. associ las aos conhecimentos cient ficos s linguagens que lhes d o suporte e aos problemas que se prop e a solucionar e Aplicar as tecnologias da comunica o e da informa o na escola no trabalho e em outros contextos relevantes PCN s 2000 P 11 12 Em conson ncia os PCN s de Qu mica demandam que As compet ncias gerais a serem desenvolvidas na rea de Ci ncias da Natureza Matem tica e suas Tecnologias dizem respeito aos dom nios da representa o e comunica o envolvendo a leitura e interpreta o de c digos nomenclaturas e textos pr prios da Qu mica e da Ci ncia a transposi o entre diferentes formas de representa o a busca de informa es a produ o e an lise cr tica de diferentes tipos de textos da investiga o e compreens o ou seja o uso de id ias conceitos leis modelos e procedimentos cient ficos associados a essa disciplina e da contextualiza o sociocultural ou seja a inser o do conhecimento disciplinar nos diferentes setores da sociedade suas rela es com os aspectos pol ticos econ micos e sociais de cada poca e com a tecnologia e cultura contempor neas PCN s 2000 p 88 Entendemos portanto que o sucesso do processo ensino aprendizagem depende da intencionalidade da contextualiza o da valoriza o do conhecimento pr vio do aluno de adotar recursos did ticos que atendam adequadamente s exig ncias do contexto atual de aprend
21. dia e a forma o para a Cidadania Cultural Os documentos que regem neste momento as pr ticas no mbito da Educa o Infantil Lei de Diretrizes e Bases da Educa o LDB Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil RCNEI n o contemplam ainda as interfaces estabelecidas entre a m dia e a educa o A jun o desses dois campos proporcionaria um avan o significativo no plano escolar tendo em vista que os equipamentos tecnol gicos est o por toda parte e comp em o cotidiano das crian as Sobre esta presen a maci a da cultura midi tica Moreira relata que Somente poss vel falar em cultura midi tica quando se reconhece o fato de que a maioria absoluta da popula o desde sua mais tenra idade socializada pelo sistema midi tico cultural Isso aponta para a fun o pedag gica da m dia como a grande des educadora das massas e da inf ncia MOREIRA 2003 p 1227 Mesmo contando com as contribui es de outros escritos oficiais que atestam a viabilidade e a necessidade de tais discuss es tais como o Relat rio Jacques Delors e a Conven o da ONU de 1989 preciso destacar a exist ncia de um abismo enorme entre a implementa o dessas propostas e a pr tica corrente em nossas escolas p blicas seja pela aus ncia de conhecimento dos profissionais atuantes nestes estabelecimentos de ensino ou mesmo pela falta de investimentos dos rg os estatais no acesso a tais tecnologias Cabe aos
22. e a internet realiza o espetacular trabalho de mesclar sentidos de sobrepor imagens de produzir um mosaico de emo es e valores de id ias e sentimentos A interatividade pressup e envolvimento incentiva criatividade a curiosidade o conhecimento e a sociabilidade As m ltiplas intera es e trocas comunicativas entre parceiros na internet possibilitam aos usu rios a constru o do conhecimento Interagir com o conhecimento e com as pessoas para aprender fundamental A internet nessa perspectiva se configura como um espa o de comunica o e mediatiza o prop cia para desencadear a coopera o numa din mica de intera o entre as pessoas e os conte dos culturalmente selecionados para esse fim Sua din mica permite um leque de possibilidades Nesse cen rio temos vis es futuristas que prometem que os alunos aprender o sozinhos e com maior motiva o que os professores estar o obsoletos e que a escola tende a acabar Por m sabemos que a simples utiliza o de recursos tecnol gicos n o garante modifica es significativas no aprendizado das pessoas O processo de informatiza o da sociedade fortemente articulado com todos os sistemas midi ticos de comunica o n o se estabelece por si s como se fosse apenas mais uma atualiza o dos meios tradicionais de comunica o de envio e recebimento de informa es e dados A grande revolu o no ensino e na aprendizagem n o est no uso intensivo de recurs
23. ensino e nos novos ambientes de aprendizagem O potencial do computador e da Internet para a educa o tem sido amplamente discutido em pesquisas e estudos realizados principalmente a partir da ltima d cada quando a inclus o digital tornou se assunto recorrente e obrigat rio nos f runs de discuss es sobre educa o Incluir palavra de ordem sublinhada pelo Poder P blico por movimentos civis pela m dia e no pr prio cotidiano das pessoas O acesso a inform tica e aos computadores considerado o primeiro passo da inclus o digital Designam se por inclus o digital alguns projetos e a es que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda s Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC s Desta forma essa camada da popula o pode n o s ter acesso a informa es dispon veis na Internet mas tamb m produzir conte do e aprender A rela o conhecimento x informa o avan a em ritmo acelerado levando a sociedade a gerar seus pr prios sistemas organizacionais e de forma o continuada dando origem a processos flex veis e novas redes de produ o de saberes As telecomunica es as novas m dias a inform tica e a ind stria eletr nica reorganizam conte dos se tornando for a motriz da forma o humana Os espa os sociais desregulamentam o espa o do saber fazendo emergir novas compet ncias novos ambientes de aprendizagem e redirecionando o processo ensinar aprender Neste contexto um dos grand
24. es vivenciadas em casa onde s o os pais quem entram em situa o de risco Finalizando o estudo do filme foi aplicada uma atividade para aprofundamento do conte do baseando se na exposi o da aula com respostas pessoais Os alunos demonstraram interesse em responderem as quest es pois se tratava de perguntas que envolviam o filme relacionando as a sua vida familiar Com a primeira pergunta pretendia saber com quem os alunos moravam De acordo com suas respostas se pode perceber que alguns moram com os pais no entanto a grande maioria respondeu que morava com a m e e os av s e tiveram ainda aqueles que disseram que moravam com o pai e a madrasta ou vice versa Na segunda pergunta se quis saber se os alunos obedeciam s regras impostas por seus pais As respostas emitidas foram em quase sua unanimidade positivas 12 A terceira pergunta foi importante na medida em que se pode adentrar um pouco mais na intimidade familiar de cada um deles trazendo a tona que cada pessoa da fam lia representa um ser especial Por exemplo quando se perguntou qual a pessoa da fam lia que voc escolheria para contar uma hist ria a maioria escreveu a m e ou a av Sobre quem escolheria para levar para passear ou para brincar a maioria respondeu que levaria os irm os finalmente sobre quem escolheria para dormir na sua casa a maior parte respondeu o pai e alguns os primos A quarta pergunta foi uma jun o do que se viu
25. gico dessa atividade O professor deve respeitar o n vel de desenvolvimento da crian a por isso que deve se selecionar e planejar toda e qualquer atividade l dica na escola Como usar o jogo como estrat gia de aprendizagem significativa 12 Nos jogos a novidade qualitativa reside no fato de que o processo de aprendizagem em si e n o a realiza o de um ato consumat rio que fornece a motiva o Konrad Lorenz Nem todo jogo pode ser visto como material pedag gico Em geral o elemento que separa um jogo pedag gico de outro de car ter l dico este desenvolve se o primeiro com a inten o expl cita de provocar aprendizagem significativa estimular a constru o de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operat ria Existe um aspecto crucial no emprego dos jogos como instrumento de aprendizagem significativa Uma certa quantidade de jogos incorporados a uma programa o somente tem validade efetiva quando rigorosamente selecionada e subordinada aprendizagem que se tem como meta Em s ntese jamais deveremos pensar em usar jogos pedag gicos sem um rigoroso e cuidadoso planejamento marcado por etapas muito n tidas e que efetivamente acompanhem o processo dos alunos e jamais devemos avaliar nossa qualidade de professor pela quantidade de jogos que empregamos mas sim pela qualidade dos jogos que nos preocupamos em pesquisar e selecionar Jogos brinquedos e brinc
26. ias ou ainda paradigma pode ser entendido numa acep o contempor nea a partir da obra Estrutura das Revolu es Cient ficas de Thomas Kuhn 1962 Assim para Kuhn 1996 paradigma representa a constela o de cren as valores e t cnicas partilhadas pelos membros de uma comunidade cient fica Nessa perspectiva paradigma aquilo que passa ser aceita pela comunidade cient fica transformando se em um modelo de pensar o homem no mundo Ent o a partir da concep o de paradigma apresentada compreende se que a crise de paradigmas vem a ser uma mudan a conceitual ou mudan a de vis o de mundo Entendendo se ainda que o surgimento de um novo paradigma n o anula o anterior mas evidencia a supera o deste ao que diz respeito s novas exig ncias ou esgotamento dos modelos predominantes anteriormente Este estudo tem como objetivo discutir a quest o da crise dos paradigmas e os desafios da educa o na passagem do tempo levando se em conta a abordagem da forma o de professores na modalidade da Educa o Dist ncia sendo esta analisada como uma contribui o para a ruptura de um paradigma tradicional de ensino A Crise dos Paradigmas na Educa o Um dos paradigmas da educa o que vem sendo questionado j algum tempo em fun o das novas reformas educacionais no Brasil o paradigma de ensino tradicional e conservador que tem como heran a as pr ticas de ensino adotadas pelos jesu tas Onde se
27. lt http www ufba br pretto textos criancas htm gt Acesso em nov 2006 REGO T C Vygotsky Uma perspectiva hist rico cultural da educa o 12 ed Petropolis Vozes 20083 VEIGA M S Computador e Educac o Uma tima combina o In BELLO Jos Luiz de Paiva Pedagogia em Foco Petr polis 2001 Dispon vel em lt http www pedagogiaemfoco pro br inedu01 htm gt Acesso em 23 05 2004 OS USOS DAS IMAGENS EM MOVIMENTO NA ESCOLA O QUE EST PRESENTE NO CURR CULO ANDRADE Vivian Galdino de UFPB viveticaO hotmail com preciso n o apenas olhar mas examinar Ver mas tamb m conceber Aprender mas tamb m compreender Pudovikin Este texto parte integrante do projeto de pesquisa para a elabora o da disserta o de mestrado em educa o que procura investigar at que ponto o cinema adentra as pr ticas educativas e curriculares na cidade de Cabaceiras palco de in meros filmes que lhes cederam o r tulo de Roli de Nordestina As considera es que apresento n o s o conclusas mas permeadas por investiga es que ainda precisam ser melhor aprimoradas mas apresentam de antem o algumas informa es que constatam a n o utiliza o desse novo fato cultural no cotidiano escolar da cidade O curr culo parece est margem do que Santom 1995 nos chama aten o a utiliza o priorit ria dos conte dos culturais como estrat gias de ensino e aprendizagem na sociedade em quest
28. ltimos posts Jornal Quimico Estude Qu mica e Portu A Arquivos Agosto 2007 1 Buscar A Figura 1 Defini o do Login Figura 2 Apar ncia e proposta de estudo A EDUCA O INFANTIL E OS DESAFIOS DA SOCIEDADE DA INFORMA O _ CAPISTRANO Naire Jane NEI UFRN naireQ digizap com br GUIMARAES Clarice Ferreira NEI UFRN claricefguimaraes yahoo com br Este texto se refere a um relato de experi ncia que tem como objetivo refletir sobre o uso de novas tecnologias na escola infantil Para tanto tomamos como ponto de partida a nossa pr tica pedag gica desenvolvida na turma 2 do turno da tarde com crian as de aproximadamente 3 anos de idade do N cleo de Educa o Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte NEI UFRN Primeiramente consideramos importante ressaltar o nosso entendimento acerca da express o sociedade da informa o A era da informa o tamb m chamada da comunica o ou ainda era do conhecimento possibilita aos sujeitos novas intera es e facilidade no acesso informa o atualizada Nesse sentido a sociedade na qual vivemos atualmente produz e reproduz informa es em abund ncia atrav s das mais variadas fontes e por conseguinte exige dos cidad os compet ncias diversas Isso se d sobretudo pelo fato de que nesse contexto os sujeitos est o mergulhados em uma rede permeada de concep es valores e posturas que implica em
29. ntese e de socializa o de saberes constru dos coletivamente al m de intensificar a utiliza o de computadores MASETTO 2006 Considera se tamb m que essa ferramenta desperta o interesse pela pesquisa em especial a elabora o de projetos para se informar e integrar as duas disciplinas familiarizando os alunos com os autores das referidas reas de conhecimentos estabelecendo rela es entre os eixos te ricos produzidos conscientizando se da capacidade que cada um tem de intervir na sociedade enquanto cidad o com o intuito de transform la O uso dessa ferramenta contribuir tamb m na elabora o de artigos impressos e eletr nicos para divulg los na comunidade acad mica Este trabalho insere se numa perspectiva interdisciplinar uma vez que a fundamenta o te rica ao apresentar se como pano de fundo transforma se em ponto de partida e em suporte para a discuss o de temas das diversas reas do conhecimento psicologia e pesquisa educacional pois os conhecimentos j n o podem mais ser tratados de forma compartimentada e sim como se todos estivessem linkados uns puxando os outros Metodologia Foi adotada a ferramenta blog que utilizando a inform tica possibilita o estudo e an lise de temas relacionados aos Fundamentos da Psicologia da Educa o II e Pesquisa e Pr tica Pedag gica na medida em que podem ser transformadas em redes de conhecimentos de psicologia educacional e pedagogia co
30. o de agentes sociais de inclus o digital para atua o em Telecentros de Informa es e Neg cios deva contemplar um conjunto de compet ncias que propiciem autodesenvolvimento compromisso autonomia e a participa o articulados com a vis o empreeendedora que enaltece o pensar cr tico reflexivo e criativo na aplica o de conhecimentos e saberes n o apenas para o uso das novas Tecnologias de Comunica o e Informa o mas em benef cio dos empreendedores e da comunidade do entorno onde situa se o Telecentro propiciando uma atua o cidad ativa e em rede 11 REFER NCIAS ANTUNES Celso Como desenvolver as compet ncias em sala de aula Petr polis RJ Vozes 2001 ASSUMP O Rodrigo MORI Cristina Inclus o digital discursos pr ticas e um longo caminho a percorrer S o Paulo Cortez 2006 BAGGIO Rodrigo Inform tica amp cidadania Lisboa Horizonte Universit rio 1999 BONILLA Maria Helena O Brasil e a alfabetiza o digital Jornal da Ci ncia Rio de Janeiro p 7 13 abr 2001 CASTELLS Manuel A sociedade em rede 2 ed S o Paulo Paz e Terra 1999 DEWEY Jonh Vida e educa o Tradu o e estudo preliminar por An sio Teixeira 10 ed S o Paulo Edi es Melhoramentos Rio de Janeiro Funda o Nacional de Matarial Escolar Minist rio da Educa o e Cultura 1978 FILLION Louis Jacques Empreendedorismo empreendedores e propriet rios gerentes de pequenos neg cios
31. o do conhecimento Alguns entrevistados destacam que o professorado n o est sabendo como interligar o uso da inform tica com os conte dos a serem trabalhados na escola o que nos remete s id ias de Perrenoud 1999 Valente 1999 e Cysneiros 2004 No entanto quando indagados a respeito das habilidades necess rias para um professor do ensino fundamental utilizar o computador como ferramenta educativa a grande maioria dos participantes faz refer ncia ao dom nio no manuseio do computador dos programas ou seja compet ncia t cnica primeiro conhecer a m quina conhecer o pr prio computador as suas ferramentas como manipular esses equipamentos Primeiro conhecer inform tica conhecer os programas ent o eu acho que os col gios devem oferecer isso as secretarias devem oferecer e tem que se pensar em um projeto Apenas dois dentre os docentes ressaltam que s o dom nio da m quina insuficiente ele precisa conhecer as possibilidades pedag gicas no uso de TICs conhecer os softwares os programas as possibilidades e como pode ser utilizado de forma pedag gica Assumir o posto de mediador das intera es professor aluno computador de maneira que o aluno possa re construir o seu conhecimento em um ambiente desafiador auxiliando o desenvolvimento da autonomia da criatividade e da auto estima A maioria dos entrevistados n o contempla em sua disciplina a quest o da utiliza o de TICs na e
32. p 190 as desigualdades escolares escondem fundamentais rela es entre cultura e poder Desnaturalizar estes discursos contestar subverter e refratar as concep es de curr culo como meros transportes de um conhecimento dado e acabado ou apenas revelado em si burlar a representa o como apenas reveladora de um real que lhe pr existiu entender que n o correspondemos ao que dizem que somos ou o nome que nos d o ou ainda a identidade que nos referenciam somos artefatos produzidos por um campo que nem concreto mas que tem efeito governa e principalmente nos vigia O curr culo mas do que pensamos assume um aspecto produtivo e n o de consumo Ele nos forma tanto quanto o formamos Ele age nos nexos que mediam o conhecimento e a nossa produ o no que nos tornamos e o mundo que fomos instru dos a ver O que nos remete que a rela o entre saber e poder n o externa para al m das coisas ela est intrinsecamente envolvida nas rela es E todo esse cerco de manipula o chega a n s pela inclus o exclus o de saberes pela hierarquiza o de conhecimentos pela sele o e interdi o que permite oportunizar aquilo e n o isto Ao contr rio do que pensamos esses territ rios de atua o n o s o ing nuos e desinteressados No entanto ao sabermos que tamb m elaboramos o curr culo elencamos saberes elegemos posturas podemos operacionalizar deslocamentos desvios e diferen as vendo no
33. pelos quais ele as n o apenas v m a compreender e a negociar a realidade mas tamb m s o constitu dos como sujeitos pol ticos p 145 Giroux e McLaren ainda colocam sobre a postura dos indiv duos praticantes da pedagogia cr tica n o devem ter a arrog ncia de falar por outras ou em favor de outras mas em solidariedade com outras cujas preocupa es eles as partilhem preocupa es em favor de uma sociedade livre do sofrimento e da injusti a social p 155 A solidariedade e a preocupa o com o coletivo a fim de extinguir a injusti a social citadas acima s o caracter sticas expl citas da pr tica da cidadania Devido ao enfoque sociol gico utilizado neste trabalho passamos a seguir um dos fundamentos que nos nortearam para a nossa an lise Os p s criticos ao perceberem que os cr ticos reprodutivistas e dial ticos s ficariam nas investiga es e que os educadores radicais presos as pr ticas escolares que defendem os interessem da Referente ao texto Por uma pedagogia cr tica da representa o 1995 classe dominante n o permitem a oportunidade de ir al m de suas vis es com isso Giroux descreve os limites da teoria educacional radical A trag dia desta posi o que ela impede que os educadores de esquerda desenvolvam uma linguagem program tica para reformas pedag gicas ou escolares Neste tipo de an lise existe pouca compreens o das contradi es dist ncias e tens e
34. portador de direitos e deveres Este ltimo surge com a Revolu o Francesa e seu sentimento de igualdade Conhecendo essa cidadania partindo de um embasamento hist rico podemos concluir que nunca fora praticada quanto ao seu objetivo real Referente ao texto Escola e Cidadania Apropria o do conhecimento e exerc cio da cidadania 1992 A burguesia exercia certa dualidade ao que se refere cidadania que tanto defendiam A Declara o dos Direitos Humanos o reconhecimento da igualdade da liberdade e da propriedade fundamentos da nova ordem constitucional burguesa 1791 como direitos naturais p 16 Levantavam a bandeira da cidadania como um direito comum sem qualquer discrimina o enquanto seus filhos recebiam uma educa o diferenciada do resto da popula o que n o tinham acesso ao conhecimento e conscientiza o de seu papel enquanto integrantes ativos e modificadores da realidade em que viviam No pensamento aristocr tico e burgu s dos fil sofos iluministas a propriedade condi o da liberdade e do bem estar O que significa que sem propriedade n o h nem liberdade nem cidadania p 17 Nosso pa s fruto de sociedade escravocrata burguesa e ditatorial Exemplos nus a nega o do exerc cio da cidadania Iniciamos nossa hist ria ap s a chegada dos portugueses com a escravatura quer dizer o n o direito do negro como integrante e detentor de decis es na sociedade Depois
35. produ es f lmicas produzidas na cidade que problematize um espa o rural atrasado e ainda preso a seus mitos fundantes denotado pelos filmes Para Simon 1995 o cinema pode ainda ser atribu do a uma tecnologia cultural educacional e pol tica que orienta a nossa concep o e direciona o nosso olhar para aquilo que considerado verdadeiro desej vel e poss vel dentro de um real produzido pelo tempo presente da proje o tanto na arte quanto na educa o dois locais principais de trabalho cultural modos dominantes de produ o semi tica frequentemente tentam normalizar pr ticas textuais e repert rios de imagens verdadeiras ou teis assim como aquilo que conta como sua adequada exibi o e media o Essas normaliza es s o esfor os para regular formas particulares de ver o mundo e definir o sendo comum SIMON 1995 p 64 Segundo Silva 1999 p 140 A forma envolvente pela qual a pedagogia cultural est presente nas vidas de crian as e jovens n o pode ser simplesmente G 1 a E i A a o Para Simon 1995 p 71 as tecnologias culturais refere se a conjuntos de arranjos e pr ticas institucionais no interior dos quais v rias formas de imagens som texto e fala s o constru das e apresentadas e com as quais ademais interagimos ignorada por qualquer teoria contempor nea do curr culo mas do que isso o cinema precisa ser visto como um mei
36. 71 2 A cultura midi tica Movida por seu encanto a cultura midi tica faz o que somos adestra nossas a es sem que tenhamos consci ncia Seu poder de persuas o atrav s das imagens vai delineando o perfil das pessoas conformando as segundo determinados h bitos padr es de comportamento valores gestos e prefer ncias Absorvido pelo discurso ideol gico e imag tico da m dia o indiv duo motivado a comprar os produtos que ela nos apresenta assim como nos afastamos da realidade nos tornamos passivos simples consumidores de padr es e produtos Orofino 2005 p 44 nos adverte quanto aos interesses mercantilista da m dia n o podemos perder de vista o fato de que a m dia dominante continua a atender aos interesses do mercado e n o aos interesses dos telespectadores E neste sentido a grande tend ncia a de que os textos midi ticos fa am prevalecer s representa es dominantes que sustentem o ide rio de uma sociedade de consumo excludente que incentiva o descart vel e o predat rio A m dia atrav s de seus anunciados publicit rios interpela os consumidores associado imagens e significados produtos e pessoas desejos e valos Neste contexto ela demonstra o seu poder incluindo ou exclu do os significados as verdades e os valores que considera pertinente A publicidade considerada um texto social a ser impresso na vida em sociedade segundo Kellner 1995 p 112 A publicidade constit
37. As possibilidades oferecidas pelas tecnologias da informa o e da comunica o TICs neste in cio do s culo XXI t m fomentado e propiciado nova metodologia no ensino a dist ncia EAD na qual o tutor desempenha efetivamente de uma pr tica pedag gica A partir da podemos observar novo paradigma ao desempenho do tutor nesta modalidade de ensino o professo tutor Com esta mudan a questionamos o que de fato mudou na atividade profissional do tutor a ponto de se perceber sua pr tica no contexto de pr tica pedag gica Segundo MACHADO 2006 s p a tutoria nasceu no s culo XV no curso universit rio seguindo uma abordagem religiosa de conduta e f No s culo XX quando o ensino a dist ncia utilizava se apenas da correspond ncia a fun o do tutor era de receber e responder cartas restringindo se a fun o de orientador e acompanhante dos trabalhos acad micos Hoje ver se o tutor implicado com a constru o do conhecimento do aluno Para ABRANCHES 2006 a postura do tutor na EAD est diferentemente reconhecida em quatro fases Na primeira com o curso por correspond ncia o professor perdeu a centralidade de atividades em rela o sua postura no ensino presencial Na segunda em meados do s culo XX com a nfase ao ensino por meio do r dio e da TV pouco se enfatizava sobre a presen a do professor As abordagens do tutor assemelhavam se ao do professor da Gr cia Antiga queles que davam suporte ao ensino s
38. Biqu ni que s o o Homem sereia e seu ajudante Mexilh ozinho e mais alguns participam das hist rias de vez em quando por necessidade destas para dar maior dinamismo ao desenho 5 CONSIDERA ES FINAIS Uma ver outra contar Prov rbio Popular Pensar por conta pr pria expressar as id ias que temos eis uma das chaves de um regime democr tico Mas ser que essa chave com o curr culo massificante como nos imposto em todos os n veis educacionais fica imposs vel de ser utilizada Na verdade tal fato se constituir realidade quando o aprendizado de nossas crian as esteja bem menos baseado na raz o e mais estruturado na aventura de imaginar gerar fantasias idear o que n o O que parece necess rio hoje que a escola se posicione de forma diferente preocupando se em formar pessoas ativas capazes de viver no mundo da imagem e da informa o N o se admite mais um ambiente escolar feito para garantir um p blico submisso ao professor S agora percebe se o absurdo de fazer com que todos os alunos aprendem as mesmas coisas A aprendizagem padronizada estimula o isolamento porque priva da necessidade de comunica o n o h possibilidade de trocas de experi ncias A grande sa da constitui o di logo que com sua pr tica resgata o contato afetivo entre professores e alunos dando espa o para a interculturalidade onde a educa o informal voltada para a forma o 15 cr tica dos indiv
39. Cientista Social Especialista em Ci ncias Sociais em Sa de Mestre e Doutora em educa o pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP A INTERNET ambiente interativo de aprendizagem A partir dos anos 90 ocorre a explos o das conex es Internet O que a internet A internet uma conex o mundial de todas as diferentes redes de computadores ou seja a comunica o em rede por meio do computador Redes constituem uma nova forma de organiza o da sociedade atual assim a comunica o qualitativa em rede est na interatividade Assim a possibilidade de intervir no dispositivo tecnol gico e ou ambiente inform tico consulta de dados simula o videogame realidade virtual etc constitui a forma mais comum de interatividade Do mesmo modo a capacidade de manipula o de reaproxima o enfim de recomposi o de todo dispositivo ALAVA 2002 p 43 Nesse sentido pessoas e m quinas participam do jogo da interatividade por m com diferentes n veis de processamento cognitivo de informa o e de capacidade de tomada de decis es mas a ess ncia do processo sempre a mesma algu m emite uma mensagem emissor outro a recebe receptor processa essa informa o e emite uma resposta que uma nova mensagem O emissor pode ser um sujeito individual um autor coletivo um grupo uma equipe de produ o supondo pap is e fun es t cnicas definidos ou ainda uma institui o uma televis o uma em
40. Cultural que prev o direito a cultura como um dos seus pilares Conforme aponta Chau o acesso aos bens culturais provenientes das atividades humanas resultantes de sua cria o individual ou coletiva sob todas as suas formas de express o aproxima se do entendimento atribu do a esse termo E papel dos rg os governamentais disponibilizarem o acesso da popula o a essas produ es O direito informa o e a frui o assim como o trabalho de cria o do novo s o parte do produto social cognitivo que em ltima inst ncia chamamos tamb m de cultura CHAU 2006 Compreender as mensagens e as imagens divulgadas pelas m dias questionar o seu conte do E ainda entender as imagens reivindicar os direitos de acesso aos bens culturais s o alguns dos aspectos que pautam a caracteriza o da Cidadania Cultural A proposi o de uma educa o para a cidadania deve se apropriar das dimens es que incluem as pr ticas culturais e midi ticas e seus alcances sociais A Educa o Infantil como primeira etapa do processo de escolariza o precisa assegurar a inicia o das crian as nas discuss es sobre os seus limites direitos e deveres primordiais para uma conviv ncia justa e pac fica no espa o social Sendo assim este trabalho tem como principal preocupa o estabelecer uma discuss o sobre o conceito de Cidadania Cultural atrelando o a sua implementa o em solo educativo com vistas a estabelecer um di
41. Nesse sentido que se pode salientar a import ncia da psicologia gen tica como uma perspectiva promissora bem como as de Vygotsky e de Ausubel por exemplo A epistemologia gen tica apresentada por Piaget se prop e estudar as significa es dos conhecimentos das estruturas operat rias ou de no es Sua quest o central a estrutura cognitiva do sujeito as quais mudam atrav s dos processos de adapta o assimila o e acomoda o A assimila o envolve a interpreta o de eventos em termos de estruturas cognitivas existentes enquanto que a acomoda o se refere mudan a da estrutura cognitiva para compreender o meio Em Vygotsky o desenvolvimento cognitivo limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade A Zona de Desenvolvimento Proximal definida como o espa o no qual o indiv duo est inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo produz o conhecimento surge primeiro no grupo para s depois ser interiorizado A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o professor e com outros alunos A cria o de um clima favor vel a esse aprendizado depende de o professor aceitar contribui es dos alunos respeitando as mesmo quando apresentadas de forma confusa ou inadequada E em favorecer o respeito por parte do grupo assegurando a participa o de todos Na teoria de Ausubel considera se a aprendizagem como o que o aluno j sabe Por exemplo em geral as crian as quando chegam
42. O tutor no saber espec fico das potencialidades tecnol gicas VOIGT E LEITE 2004 s p apresentam como o tecn logo educacional que explora adequadamente as TICs Estas devem est relacionadas no planejamento de ensino utilizando as de modo adequado e articuladas ao conte do program tico No entanto nem todos os professores se empenham em habilitar se ao uso Z tecnol gico E o que apontam CAVALCANTE E ABRANCHES 2006 pp 15 16 ao salientarem as dificuldades de se formar um quadro de professores para atuar no curso a dist ncia falta de familiaridade com uma dada tecnologia adotada pelo curso desconhecimento da linguagem a ser utilizada com os alunos a dist ncia tanto nas intera es on line como na produ o do material did tico n o integra o de metodologias e din micas em uma plataforma virtual desconhecimento das motiva es que levam o aluno a estudar em tal modalidade Acreditamos que a realidade constatada por CAVALCANTE E ABRANCHES n o se limita a UFPE Logo torna se necess rio que os professores mudam suas posturas no que se refere ao dom nio dos saberes tecnol gicos Principalmente considerando que inclusive no curso de p s gradua o presencial j permitido utilizar 20 das horas aulas com atividades a dist ncia Portaria 4 059 BRASIL 2004 No mbito da EAD RODRIGUES 1998 p 29 reconhece que a principal caracter stica dos saberes sociais s o as div
43. Revista de Administra o S o Paulo vol 34 n 2 1999 L VY P A intelig ncia coletiva por uma antropologia do ciberespa o S o Paulo Loyola 1998 MATTOS R Sobre o pensamento comunicacional texto did tico Belo Horizonte PUC 2001 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro S o Paulo Cortez Bras lia UNESCO 2000 SEBRAE Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas Referenciais para uma nova pr xis educacional Bras lia SEBRAE 2001 SILVA Marcos amp SANTOS Edm a Org Avalia o da aprendizagem em educa o on line fundamentos interfaces e dispositivos S o Paulo Loyola 2006 SILVEIRA Sergio Exclus o digital a mis ria na era da informa o S o Paulo Perseu Abramo 2005 STOER R S MAGALH ES A M Educa o Conhecimento e sociedade em rede Educa o Sociedade e Cultura Campinas vol 24 n 85 p 1179 1202 dez 2003 CAL A QUADRADA CABE A REDONDA DESENHO ANIMADO E EDUCA O MONTE Margarida Sonia Marinho UFPB margaridasonia dyahoo com br RESUMO O presente trabalho objetiva analisar o fen meno da globaliza o atrav s do desenho animado Bob Esponja como meio massificante contendo mensagens ideol gicas caracterizadas como neoliberais O desenho animado tem um papel importante na vida de rela o das crian as e estas correm o risco de se tornarem reprodutoras de padr es de comportamento exibidos pela m dia
44. TV foi introduzida no Brasil em 1950 e com o passar dos anos foi modificando suas programa es e imagens convidando nos a prestigiar sua tela m gica Esse meio comunicativo nas m os do educador torna se uma ferramenta valiosa para conduzir os jovens e os adultos a se apropriarem de v rios conhecimentos de sua realidade local e at global pois a TV configura se como uma janela aberta para o mundo segundo Gadotti 2005 A Oficina foi realizada com a professora e os alunos da EJA a fim de exercitar a leitura das imagens televisivas Para que o processo se efetivasse propiciamos um ambiente acolhedor onde todos se sentissem vontade e estimulados a participar desse momento de produ o de conhecimento pois sabemos que os alunos da EJA requerem um olhar especial s suas necessidades Ou seja faz se necess rio respeitar a sua singularidade e a sua individualidade fazendo os ver como ser potencial quebrando as barreiras da inseguran a e da timidez que tantas vezes bloqueiam esse processo de constru o do conhecimento A Oficina Pedag gica realizada na escola EEPACRM constitui a interven o do est gio supervisionado exigido pelo Curso de Pedagogia para a conclus o da gradua o A experi ncia da Oficina Pedag gica foi planejada e organizada em dois momentos apesar de algumas limita es f sicas no espa o escolar O primeiro foi realizado na sala de V deo da escola onde tamb m funciona a biblioteca Iniciamos
45. Walken Dan Akroyd Anne Bancroft Jane Curtin Paul Mazursky Roteiro Todd Alcott Chris Weitz e Paul Weitz DreamWorks SKG Pacific Data Images 1998 1 DVD 82 min BOURDIE Pierre PASSERON J C A reprodu o Elementos para uma teoria do sistema de ensino Rio de Janeiro Francisco Alves 1982 p 19 75 CIAVATTA Maria ALVES Nilda Orgs A leitura das imagens na pesquisa social hist ria comunica o e educa o S o Paulo Cortez 2004 p 109 122 COSTA Cristina Educa o imagem e m dias S o Paulo Cortez 2005 p 25 147 12 ESTABLET Roger A escola In As institui es e o discurso Tempo Brasileiro 1988 p 93 125 GIROUX Henry A McLAREN Peter Por uma pedagogia cr tica da representa o Apud SILVA Tomaz Tadeu da BARBOSA Ant nio Flavio M Territ rios Contestados o curr culo e os novos mapas culturais Petr polis Vozes 1995 p 144 157 MARX Karl A sagrada fam lia Apud LUK CS Georg Hist ria e consci ncia de classe estudos sobre a dial tica marxista S o Paulo 2003 p 133 McLAREN Peter A vida nas escolas uma introdu o pedagogia cr tica nos fundamentos da educa o Porto Alegre Artes M dicas 1997 PROFESSOR TUTOR NOVA CONCEP O DA PR TICA DA TUTORIA NA EAD FERREIRA Renilze de B A dos S UFPE renilzeferreiraO hotmail com RESUMO A modalidade de ensino a dist ncia EAD nos momentos atuais encontra se fundamentalmente determinada pela
46. a oficina desenvolvendo uma din mica O Bingo do Amigo como forma de entrosar os presentes conhec los pelo nome e refletir o v nculo de amizade existente entre eles interessaste destacar que nesta din mica houve um reconhecimento das identidades de todos os alunos pois alguns que estavam presentes ainda desconheciam o nome dos colegas Essa realidade nos fez refletir e sobre a import ncia de enxergar a subjetividade do outro Houve tamb m um refor o de se refletir sobre os valores da solidariedade da coopera o e da coletividade Reconhecidos suas identidades os alunos puderam assistir aos flashs da fita de v deo da TV Escola poss vel Educar para e com a TV que traziam um debate e uma reportagem sobre os elementos que envolvem a TV a m dia e a publicidade O v deo enfatizava que a escola precisa aprender a falar a linguagem audiovisual para educar os alunos de modo que eles possam filtrar as informa es emitidas pela TV Em princ pio percebemos um n vel de insatisfa o e resist ncia de alguns alunos para assistirem o v deo mas logo estavam todos atentamente envolvidos pela tela da TV Compreendemos que esse comportamento dos alunos se relaciona n o intencionalidade pedag gica do uso da TV na escola isto eles n o conseguem perceber que poss vel aprender atrav s da TV Arraigados id ia de que educa o um ato de depositar ou transferir conhecimentos a maioria dos alunos acredita na ef
47. a proposta de forma o para a Cidadania Cultural O conceito de cidadania adquiriu um sentido mais abrangente agregando outras dimens es que comp em a diversidade das pr ticas midi ticas na sociedade atual Buscando discorrer acerca do cidad o contempor neo imerso num contexto de mudan as sob o predom nio das tecnologias Coelho exp e a seguinte afirmativa Surge uma nova express o cidad que deve ser confrontada na expans o das tecnologias da comunica o e informa o na reestrutura o do capitalismo mundial e na reconstru o das identidades por movimentos di sporas que influenciam sobremaneira os processos produtivos acarretando desdobramentos socioecon micos pol ticos e ticos para o conjunto da sociedade COELHO 2003 p 19 O termo cidadania adquiriu uma dimens o abrangente em nossos dias Neste entendimento tamb m podemos enguadrar o direito extens o social da comunica o e a liberdade de express o Em outras palavras educar significa formar o cidad o para a vida em sociedade incluindo a a apropria o cr tica das formas simb licas e dos aportes tecnol gicos dispon veis Sendo assim a educa o para as m dias tornou se parte integrante de uma educa o comprometida com a forma o para a cidadania Um conceito mais preciso sobre cidadania engloba tamb m o entendimento das pr ticas midi ticas e a participa o da popula o nos produtos da cultura o que chamamos de Cidadania
48. acerca de v rios programas da TV Atrav s do c mico os autores fazem uma cr tica a esses programas mostrando uma realidade oculta s c maras da TV Os alunos ratificam a id ia de que alguns programas principalmente os de audit rio s o um lixo cultural Alguns destes programas possuem uma linguagem e um conte do sensacionalista exploram dramas pessoais e ratificam preconceitos sociais Eles perceberam que esses programas est o a servi o da m dia e que assumimos atitudes de indiferen a s suas id ias fazendo se necess rio enxergar o tecido que reveste as imagens da TV No ambiente escolar esse tipo de programa torna se um excelente conte do a ser explorado pelo professor a fim de que os alunos possam desmistificar os valores sociais enfatizados percebendo a intencionalidade daquela programa o Por ltimo tecemos algumas considera es a respeito do poder da m dia e da TV que interferem em nossas a es raz o pela qual devemos voltar nosso olhar aos seus apelos Essas considera es incidiram sobre a reflex o de fazermos uma sele o dos programas televisivos assistindo apenas quele que realmente queremos sem recusar de conhecer aqueles que consideramos menos instrutivos ou menos atrativos para nos posicionar quanto as suas imagens que tanto interferem no cotidiano das pessoas Esse segundo momento foi conclu do com o texto Um abra o auto estima que permitiu a pondera o da necessidade de nutrir
49. ambiente multidisciplinar e interdisciplinar eles n o apenas recebem informa es mas constroem conhecimentos num processo em que o professor educa o aluno e transformado atrav s do di logo com os alunos Nesse contexto o papel dos professores passa a ser o de mediador da constru o de conhecimento e n o apenas o de transmitir informa es o que nos remete teoria s cio interacionista de Vygotsky apud Rego 2003 Experi ncias de utiliza o do computador em atividades educativas aparecem registradas desde a d cada de 70 o que afirma Fernandes 2004 No entanto s em 1983 nasceu o Projeto EDUCOM Educa o com Computadores ap s a realiza o do Ie do II Semin rios Nacionais de Inform tica na Educa o nos anos de 1981 e 1982 Entretanto alguns estudiosos Valente e Almeida 1997 Cysneiros 1998 apud Fernandes 2004 consideram insuficientes os resultados das a es desse Projeto para sensibilizar ou alterar o sistema educacional brasileiro Em 1989 surgiu o PRONINFE Programa Nacional de Inform tica Educativa na secretaria geral do MEC que visava a forma o cont nua de profissionais em todos os n veis de ensino Essas experi ncias serviram de base para a implanta o em 1995 do PROINFO _ Programa Nacional de Inform tica na Educa o com os objetivos de melhorar a qualidade do processo ensino aprendizagem propiciar uma educa o voltada para o progresso cient fico e tecnol gico preparar
50. aprendem ensinam amam odeiam etc Em geral quando se toma a palavra n o se quer apenas comunicar alguma coisa se quer tamb m persuadir o outro convencendo o de que suas raz es s o as melhores Dessa forma interfere na a o do outro lhe vendendo uma id ia uma imagem um estilo de vida Aqui se v a palavra como mercadoria e que para tanto transmitida de diferentes maneiras com o objetivo de sempre vender mais Nos dias de hoje somos bombardeados pelo discurso persuasivo na pol tica na propaganda nos meios econ micos nas telenovelas nos enlatados da TV Essas produ es v m carregadas de ideologias isto n o desejam apenas mostrar produtos expor conceitos ou apresentar hist rias mas vender id ias e modos de viver Tentando atingir as pessoas em sua vontade e a o elas n o s o apenas convencidas a acreditar mas tamb m consideram que essas id ias s o verdadeiras e nicas bem comum ouvir algu m dizer verdade eu vi na televis o A ideologia algo inerente a qualquer sociedade humana pois os humanos precisam de uma id ia ou conjunto de id ias que d sentido a si mesmos e a sua presen a no mundo Sendo assim s o imaginadas explica es e justificativas para a realidade percebida e vivida nessa elabora o intelectual que surge a ideologia onde as id ias da classe dominante se tornam id ias de todas as classes sociais e de toda a sociedade fazendo com que os d
51. aprendizagem Porto Alegre Artes M dicas 1997 p 25 32 PINO Angel Escola e cidadania apropria o do conhecimento e exerc cio da cidadania In Sociedade civil e sociedade Campinas Papirus Cedes S o Paulo Anped 1992 p 15 26 RIBEIRO Marlene Educa o para a cidadania quest o colocada pelos movimentos sociais Educa o e Pesquisas S o Paulo v 28 n 2 p 113 128 jul dez 2002 Dispon vel em lt http redalyc uaemex mx redalyc pdf 298 29828209 pdf gt Acesso em 15 de abril de 2007 OTT Margot Bertolucci Coord BECK F bio de Lima MORAES Vera Regina Pires de GRABAUSKA Claiton Escola Cidadania e Profissionaliza o S rie Documental Relatos de Pesquisa n 3 1993 p 151 155 Dispon vel em lt http www publicacoes inep gov br arquivos 28E7D306 AC2D 4430 BE69 DFFESE695DDB relato 20de 20pesquisa 20n 203 pdf gt Acesso em 15 de abril de 2007 12 ROSAS prof Vanderlei de Barros Afinal o que Cidadania publicado em 2001 Dispon vel em http lt www mundodosfilosofos com br vandrlei7 htm gt Acesso em 17 de abril de 2007 FERNANDES Ricardo Ori Educa o para os Direitos Humanos e a Cidadania Dispon vel em lt http www escolasagrada com br index php link include includes conteudo artigos p hp amp cod artigo 1 gt Acesso em 15 de abril de 2007 GELAS Colabora o de Vera coordenadora de AE em Mar lia Cidadania e Televis o Texto publicado pelo Informativo Fe
52. autora a aten o para a era da informa o deve se a dois fatores relevantes primeiro a quantidade de informa es dispon veis n o significa necessariamente que conseguimos construir significados ou sentidos para com elas e dessa forma n o constru mos conhecimentos havendo pois que distinguirmos entre informa o dispon vel e conhecimento constru do Nota se pois que o processo ensino aprendizagem mediado pelas TDIC requer a supera o da dificuldade de se conciliar a informa o a variedade de suas fontes a sua compreens o a escolha de quais s o significativas quando se pretende a constru o de um conhecimento mais profundo centralizado e que seja significativo para o educando Nessa perspectiva as TDIC na educa o resgatam o papel da experi ncia individual como fator determinante para a constru o do conhecimento mas tamb m apontam para a concep o de um conhecimento que intr nseco ao ser humano e que lhe permite construir e organizar seu conhecimento a partir de seus pr prios interesses e necessidades Dessa forma o indiv duo acaba conferindo significado a determinada situa o atrav s de refer ncias de sua pr pria experi ncia da sua pr pria realidade interior Esses pressupostos t m base na teoria de Maturana e Varela que concebem o conhecimento como algo biol gico Gonsalves 2002 p 73 em men o a essa teoria afirma que o conhecimento compreendido como um
53. brincar e a responsabilidade de trabalhar s vezes parece n o ter sentido Mas na pr escola a crian a come a brincando Pouco a pouco as responsabilidades escolares v o surgindo e a espontaneidade da crian a come a a ser dirigida entrando em a o a fun o educativa do jogo A fun o educativa do jogo pode estar presente em toda brincadeira Por exemplo brincar de pipa ensina a crian a a descobrir a diferen a dos ventos a controlar o gesto e o movimento da m o a enrolar o cord o jogar gam o ensina a crian a contar a subtrair o resultado dos dados desafia sua aten o e perspic cia brincar com letras ou palavras ensina a crian a a compor palavras ou frases o mesmo ocorrendo no caso dos n meros O jogo educativo tem sempre duas fun es uma fun o l dica na qual a crian a encontra o prazer de jogar e uma fun o educativa por meio da qual o jogo ensina alguma coisa que ajuda a desenvolver o conhecimento da crian a e sua impress o do mundo Todo valor da atividade l dica na escola est no cumprimento destas duas fun es Se ele perde o car ter l dico e sua dimens o hedon stica em benef cio da aprendizagem ele se transforma num instrumento de trabalho num mero objeto de instru o e a o jogo n o mais jogo S quando se reconhece o valor da atividade l dica como argumento educativo e quando se utiliza uma metodologia de ensino din mica e ativa que se consegue tirar proveito pedag
54. com apenas 60 horas outras fontes d o conta de que a forma o continuada de professores tem tratado a tecnologia de forma instrumental Se por um lado a forma o inicial do professor inicial do professor n o pode comportar toda a complexidade dos problemas educacionais por outro lado as iniciativas de forma o continuada devem estar atentas a essa quest o Nossos alunos est o construindo conhecimentos a partir do uso da tecnologia e se ocupando tamb m das possibilidades de produ o com elas a produ o de v deos e sua divulga o pela internet assim como a possibilidade de troca de informa es e constru o de novos discursos sobre si mesmos atrav s de blogs e a cria o de jogos tem acontecido em diversas partes do pa s mesmo em condi es prec rias de acesso a tecnologia Mas o que se produz Que sentidos criam Que formas de relacionamento se constituem As discuss es sobre curr culo e forma o de professores precisam se debru ar sobre essas quest es Pesquisas precisam ser feitas professores precisam eles mesmos passar de usu rios a produtores com m dias Precisam ter condi es de pensar a tecnologia em sua dimens o social pol tica cognitiva Precisam eles mesmos construir nos espa os de forma o uma rela o aut noma com as TIC para poder tornar claros os processos pelos quais isso acontece e mais oferecer aos alunos das camadas populares o acesso e a produ o e circula o de novos signif
55. como a experi ncia vivida de qualquer sociedade hist rica espec fica onde as pr ticas cotidianas as representa es as l nguas e os costumes ajudam a resignific la Assim entre seus objetos de estudo est o os artefatos culturais sistemas de significa o implicados na produ o de identidades e subjetividades no contexto de rela es de poder SILVA 1999 p 142 Dentre esses artefatos est o cinema um ve culo de produ o de conhecimentos que acaba por se tornar instrumento pedag gico no qual as representa es podem ser des constru das e disputadas A partir dos Estudos Culturais podemos ver o conhecimento como campos culturais como campos x x sujeitos disputa e interpreta o nos quais os diferentes grupos tentam estabelecer sua hegemonia SILVA 1999 p 135 Neste contexto as imagens v m sendo utilizadas pelos professores apenas como demonstra es de uma aula reafirmando com o visual o que eles transmitem como se n o detivessem um discurso pr prio a ser problematizado Tal como as novas tecnologias o cinema um artefato cultural que produz conhecimentos mesmo que n o esteja voltado primordialmente a ensinar As teorias do curr culo j t m problematizado estas formas de transmiss o e legitima o dos conhecimentos escolares propondo uma circularidade entre as culturas Ginzburg apud TURA 2002 uma intera o entre a cultura oral visual e escrita como um patrim nio de
56. como uma ferramenta de ajuda no processo de aprendizagem Num primeiro momento os alunos assistiram ao programa com bastante aten o Em seguida foram feitos coment rios 13 atentando para as quest es de companheirismo existentes no epis dio onde alguns alunos deram suas opini es e falaram da import ncia da amizade em suas vidas O programa novamente foi exibido por m dessa vez com intervalos entre os di logos dos personagens para que os alunos divididos em equipes pudessem escrev los e num momento posterior separar as palavras destacando a s laba t nica Para cada equipe foram aplicados di logos distintos Todos cumpriram a atividade e ao final venceu a equipe que obteve o menor n mero de erros Organizou se dessa forma um campeonato da L ngua portuguesa A estrat gia aplicada produziu v rios fatores favor veis aprendizagem uma vez que os alunos ficaram durante muito tempo comentando e questionando os erros al m do aproveitamento do conte do aplicado e a discuss o a respeito do autor que deu vida ao personagem como est mulo pelo gosto cultura brasileira Na 3 s rie trabalhou se o tema Agua na disciplina de Ci ncias explicitando se de in cio o assunto atrav s de leitura oral seguida de esclarecimento de algumas quest es feitas no quadro de giz pela professora Relacionado ao tema foi exibida como conte do uma reportagem gravada sobre a gua do Programa Glob
57. contato com as m dias mostrando as concep es dos professores frente a esta problem tica Os depoimentos dos professores foram gravados em udio e seguiam uma estrutura o pr estabelecida como uma esp cie de roteiro embora outras quest es tenham surgido no decorrer de suas exposi es enveredando muitas vezes por caminhos diferentes do previsto Tais indaga es concentravam perguntas voltadas para o entendimento acerca da Educa o Infantil as concep es que permeiam o trabalho nessa etapa do processo de escolariza o bem como outras quest es direcionadas especificamente m dia e sua vincula o com os processos s cio educativos A partir das entrevistas realizadas pudemos delinear o formato da pesquisa e dos pontos de maior incid ncia em todo o percurso realizado Com o intuito de organizar o pensamento e as informa es coletadas optamos em categorizar as falas das professoras sendo detectados dois grandes blocos de discuss o os quais podemos mencionar Pr tica pedag gica na Educa o Infantil e Televis o em solo educativo Dentro dessas categoriza es encontramos alguns pontos internos que desencadearam uma discuss o mais aprofundada exigindo um detalhamento dessas quest es O trabalho com essas categorias de an lise permitiu revelar as rela es estabelecidas entre televis o e Educa o Infantil reafirmando as possibilidades do estabelecimento de um di logo entre a m dia e essa etapa da e
58. curr culo um espa o contestado SILVA 1995 O curr culo assim constitui um n cleo institucionalizado da educa o e na escola por meio dele que as identidades individuais e sociais s o constru das fabricadas Mais do que se buscar uma defini o de curr culo deve se estar atento para os processos em que os diferentes autores e teorias definem como sendo o que curr culo Pensar o curr culo como um conhecimento que est inextricavelmente envolvido naquilo que somos naquilo que nos tornamos teorizar e subjetivar a nossa pr pria identidade Ele corporifica narrativas espec ficas sobre o indiv duo sobre a sociedade nos constituindo como identidades sociais e nos posicionando nas rela es sociais Atrav s das institui es e pedagogias o curr culo institui normas e autocontrole selecionando as experi ncias que devemos ter com o conhecimento com o saber que regula condutas e que est implicado nas rela es poder E nessa opera o de poder que ser definido o regime de representa o dessas subjetividades que normatizando as identidades as define O curr culo tamb m estabelece a diferen a e reproduz desigualdades Este espa o contestado e por isso em lit gio um territ rio politizado plural de produ o de identidades e realidades Que tamb m est inerentemente envolvido no q cinema Segundo Souza 2005 p 2 devemos compreender o cinema como um agente educativo por este se tratar
59. da id ia de que globaliza o diz respeito fundamentalmente compress o do mundo ou intensifica o das rela es sociais de escala mundial como postula A Giddens 1995 p 2 ou ainda estrutura o concreta do mundo como um todo como afirma R Robertson 1992 p 53 Estev o 2002 real a ainda que essas concep es v o implicar fundamentalmente em duas tend ncias opostas a da homogeneidade e universalismo versus a da heterogeneidade e particularismo Detalhando melhor essa oposi o de um lado estariam aqueles te ricos que pregam que a globaliza o um fen meno que iguala e do outro lado aqueles que afirmam que ela diversifica Na verdade a globaliza o um fen meno complexo que mobiliza um conjunto de fatores multidirecionais de ordem econ mica pol tica e cultural cujos efeitos tamb m s o problem ticos No entanto a globaliza o tem reestruturado a arquitetura do Estado das sociedades das organiza es e dos indiv duos e sua ideologia afeta e modela as reformas sociais dentre elas as pol ticas e pr ticas de educa o A globaliza o afeta a educa o da forma dupla dando oportunidades de reajustamento face s exig ncias do mercado como tamb m oportunidades de resist ncia ou de mobiliza o Estev o 2002 aponta quatro perspectivas nas dimens es econ micas e pol tica para abordar a globaliza o e como a educa o se apresenta em cada uma
60. das TICs verificar a aprendizagem diante do objetivos do ensino em atividades s ncronas ou ass ncronas de modo individual ou em grupo visando novos encaminhamentos para uma aprendizagem mais efetiva nesta modalidade de ensino Resultados Encontrados Considerando as monografias analisadas sobre a tutoria suas abordagens contemplaram as tem ticas as compet ncias do tutor a pr tica da tutoria a media o do tutor a import ncia do tutor a atua o da tutoria profissionaliza o e a forma o do tutor fun o da tutoria e media o entre tutor e aluno As monografias foram un nimes em apontar o tutor num novo paradigma nas a es de professor educador e ou docente promotor da aprendizagem como elemento importante no processo de aprendizagem caracterizado como o cerne para l 1 um bom resultado do ensino aprendizagem A perspectiva apontada por VOIGT E LEITE 2004 s p aponta o tutor como professor agente como formador realizador de cursos pesquisador Monografia 47 p 24 12 2 de mia sa Re coordenador orientador acad mico administrador formador e facilitador na constru o do conhecimento Portanto o tutor n o se estabeleceu como um mero executor das a es dos outros alheio parte organizacional do ensino Mas inserido e integrado ao processo educacional atua com os saberes curriculares no sentido de organizar o processo de ensino criar metodol
61. de educa o na perspectiva taylorista e fordista ou na divis o de trabalho manual e intelectual j algum tempo vem sendo questionada Sendo este modelo de produ o de trabalho o resultado da influ ncia do m todo cartesiano do s culo XIX Fazendo se perceber ainda que da pr pria ci ncia que surge tal crise de paradigmas Ainda assim a respeito da ci ncia e da tecnologia Santos acrescenta No dom nio da organiza o do trabalho cient fico a industrializa o da ci ncia produziu dois efeitos principais Por um lado a comunidade cientifica estratificou se as rela es de poder entre cientistas tornaram se mais autorit rias e desiguais e a esmagadora maioria dos cientistas foi submetida a um processo de proletariza o no interior dos laborat rios e dos centros de investiga o Por outro lado a investiga o capital intensiva tornou imposs vel o livre acesso ao equipamento o que contribuiu para o aprofundamento do fosso em termo de desenvolvimento cient fico e tecnol gico entre os pa ses centrais e os pa ses perif ricos SANTOS 2002 p 35 Nesse sentido para o entendimento da crise de paradigmas faz se necess rio entender o conceito de paradigma Para Weil 1991 paradigma significa modelo ou padr o Por m Marcondes 1996 considera que do ponto de vista filos fico paradigma pode ser entendido de acordo com a vis o plat nica que se refere a um modelo que parte do plano da Formas ou Id
62. de uma produ o cultural significada portadora de um discurso posicionado frente realidade que se vale de estrat gias de comunica o para expor conte dos CABACEIRAS E A ROLI DE NORDESTINA A AUS NCIA DA ESCOLA NAS DISCUSS ES SOBRE O CINEMA A cidade de Cabaceiras est localizada no Cariri da Para ba a 189 km da capital tem cerca de cinco mil habitantes em aproximadamente 500 Km de territ rio tendo 166 anos de emancipa o Recentemente rotulada de Roli de Nordestina tem atra do um grande n mero de turistas e por isso tem se voltado ao turismo sustent vel e a produ o de um conhecimento que revele a cidade a n vel nacional Uns grupos de 22 condutores tur sticos com m dia entre 15 e 25 anos recebem os grupos de turistas na cidade apresentando um pouco de sua hist ria seus pontos tur sticos e os lugares que serviram de cen rios para alguns dos in meros filmes produzidos na cidade Destes condutores apenas tr s s o selecionados para ficar no Museu Hist rico dividindo entre eles um sal rio m nimo A cada m s feito uma prova que seleciona estes tr s condutores a m dia deve ser acima de 6 0 e elaborada pelo guia tur stico e pela diretora do departamento de turismo da cidade O conte do da prova envolve os filmes geralmente o ano de produ o e o produtor a hist ria e a geografia do munic pio estando estes conte dos a margem das discuss es feitas na escola A forma o
63. delas Perspectiva neoliberalista enaltece a individualismo e o mercado capitalista desregulado considerando o Estado como defensor da liberdade de competir e de investir De acordo com esta perspectiva a educa o p blica considerada um bem de consumo transformando se em empresa Perspectiva progressista favor vel globaliza o mas mant m mais confian a no papel do Estado Na educa o essa vis o defende a necessidade do Estado investir neste campo reformando sistemicamente atraindo por exemplo pessoal altamente competente Perspectiva realista considera a globaliza o um fen meno decorrente da pr pria natureza do capitalismo e que um mito pois n o verdadeiramente global ou seja s o os Estados que det m o dom nio Na educa o reconhece que 3 h altera es por m a centralidade do Estado se mant m Ocorre a internacionaliza o e abertura dos sistemas educativos nacionais Perspectiva p s marxista o Estado liberal compat vel com o capitalismo e este articulado com os Estados a chamada transnacionaliza o tem trazido consequ ncias negativas para os pa ses economicamente perif ricos ou semiperif ricos Quanto educa o esta perspectiva considera que a globaliza o poder trazer injusti a social Para que tal n o aconte a se prop e o combate explora o transnacional lembrando no entanto que a educa o tem fun o
64. desses condutores se d em uma aula semanal ministrada pelo guia tur stico da prefeitura que tanto se responsabiliza pela forma o dos jovens como l der de um grupo de jovens que ganhou visibilidade dentro do poder municipal Os jovens que fregientam o grupo de jovens e o de condutores praticamente o mesmo da a sua relev ncia nas discuss es que decidem o futuro da cidade como o Plano Diretor e o Plano de Educa o que vigoram durante os pr ximos 10 anos no munic pio As reuni es acontecem em dias distintos mas n o deixam de ter como pauta algumas discuss es como o outro lado da moeda da Roli de Nordestina A explora o do 2 66 cinema na cidade a falta de apoio do cinema nos projetos educacionais Tem um curso de condutor que dado pelo SEBRAE dando aula de turismo como receber o turismo em Cabaceiras geografia hist ria geral mas enfocando Cabaceiras como andar pela zona rural mostrando os pontos tur sticos e as potencialidades Depois desse curso a prefeitura cadastra os jovens como condutores de turismo A prefeitura promove uma aula semanal sobre Cabaceiras que sou eu quem dou Ai sempre dou aula de atualidades hist ria geografia sobre o Bode Rei os filmes sempre falando sobre a cidade Guia tur stico morador de Cabaceiras 2007 Pelo relato percebemos que a escola se abst m da forma o desses jovens ficando sobre a responsabilidade dos rg os de turismo transmit
65. e conhecimento pedag gico aliado aos recursos tradicionais como mais um suporte visando aprendizagem dos as alunos as conforme os objetivos de cada momento estudo Nesse sentido faz se necess rio que essa tem tica seja inclu da tamb m na forma o inicial e continuada de professores as Refer ncias ALARC O Isabel Alunos professores e escola p blica In Congresso Nacional dos Expoentes na Educa o 2002 Curitiba Anais Curitiba s n 2002 p 11 19 CAPISTRANO Naire Jane A Educa o F sica na Escola Infantil saberes e fazeres de professores 171f Disserta o Mestrado em Educa o Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 2003 CAPISTRANO Naire Jane Motricidade Cultura de Movimento e o Brincar In PONTES Gilv nia Maur cio Dias de MELO Jos Pereira de CAPISTRANO Naire Jane Orgs Livro Did tico 1 o ensino de artes e educa o f sica na inf ncia Natal Paid ia 2005 LIB NEO Jos Carlos Adeus Professor adeus professora S o Paulo Cortez 2001 R GO Maria Carmem Freire Di genes Recortes e relatos a crian a de 2 e 3 anos no espa o escolar 1995 173f Disserta o Mestrado em Educa o Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 1995 R GO Maria Carmem Freire Di genes O Curr culo em Movimento Caderno Fa a e Conte Natal v 2 n 2 p 61 82 1999 ROMAN Rosana Como as ferramentas tecnol gicas podem auxiliar o trabalho do professor
66. educadores como profissionais da educa o internalizarem a urg ncia de integra o da tr ade m dia cidadania educa o intercedendo na garantia de tais direitos infantis mobilizando espa os de discuss o dentro e fora da escola Essa salutar iniciativa promover a integra o desses elementos como constituidores de uma Educa o Infantil cidad e preocupada com o desabrochar de todas as potencialidades desses aprendizes O atendimento aos interesses reais e atuais dos educandos dever obrigatoriamente passar pelo crivo do campo cultural e pelos meios de comunica o Cabe a esfera educacional humanizar a tecnologia e por extens o atualizar o sentido das m dias mobilizando as escolas na constru o de um projeto pedag gico que contemple tais aspectos Somente assim estaremos preparando os nossos alunos para participar desse novo tempo hist rico e desempenhar o seu papel no interior da Cidadania Cultural Acenando novas perspectivas Pesquisar exige esfor o dedica o objetivos claros e delimitados Seguindo essa orienta o o pesquisador poder iniciar o seu percurso rumo constru o de novos saberes cient ficos Conforme aponta Bourdieu a pesquisa entendida como uma atividade racional dotada de uma dose significativa de realismo na qual s o empreendidas energias com a finalidade de resolver algum problema constatado na realidade BOURDIEU 1999 O olhar perspicaz do pesquisador descobrir a maneira
67. em fase de transi o e bastante divididos entre um passado que negamos um futuro que vislumbramos e um presente que est muito arraigado em n s p 14 Neste sentido faz se necess rio que as institui es respons veis pela forma o de futuros profissionais interiorizem as orienta es dos paradigmas emergentes de conhecimento na medida em que esse procedimento implica pensar a pr tica docente dos professores formadores numa perspectiva interdisciplinar e articulando espa os presenciais e virtuais de ensino e aprendizagem at porque no entender de Fazenda 1995 olhar a sala de aula de uma nica e determinada perspectiva acarreta s rias limita es seja no campo das an lises seja no campo das s nteses porque a sala de aula uma realidade multifacetada e olh la apenas disciplinarmente empobreceria e fragilizaria a evolu o da ci ncia escolar atual apud AMARAL 2000 p 141 Neste trabalho pretendemos apresentar o relato do desenvolvimento de um projeto integrado em constru o resultado da media o pedag gica que envolve as disciplinas de Fundamentos Psicol gicos da Educa o II e de Pesquisa e Pr tica Pedag gica do curr culo da Licenciatura Plena em Pedagogia em sua Pr tica como Componente Curricular que tem como base legal o Parecer CNE CP N 9 a presen a da pr tica profissional na forma o do professor que n o prescinde da observa o e a o direta poder ser enriquecida co
68. em consider vel n mero de cidades do pa s 1964 p 18 grifo nosso Percebe se atrav s desta cita o a exist ncia de um pensamento sobre a expans o da TV no Brasil O surgimento do transistor como destaca o autor serviu para alargar a exist ncia da energia el trica s diferentes localidades do nosso pa s ampliando o n mero de telespectadores em todos os estados brasileiros Atualmente sabe se que bastante comum a exist ncia de um aparelho de TV at mesmo nos mais long nquos e perif ricos setores da sociedade pois s o muito poucas as zonas de habita o rural que n o disp e de energia el trica ali s o atual presidente da Rep blica debateu sobre o referido assunto destacando que A luz chega a cinco milh es de brasileiros Lula enfatizou ainda sobre o aumento do percentual de telespectadores apontando a import ncia da inclus o da T V nos lares Brasileiros Nesse sentido podemos afirmar que insignificante o percentual de sujeitos que n o est o envolvidos cotidianamente com as programa es televisivas Nessa perspectiva comprova se o crescimento prescrito nos anos 60 O futuro pensado naquela poca sobre a televis o est sendo vivenciado desde o final do s culo passado acentuando se com maior nfase na atualidade 1 2 M dia Televisiva e Pr ticas Pedag gicas alguma rela o indiscut vel a influ ncia da TV na vida das pessoas isto abrange crian as adolescentes
69. es convers es distor es subverter a ordem e transformar a realidade ter tamb m a maior oportunidade de amplia o de horizontes Crescer com menos rigidez e maior flexibilidade conseguir ter opini o pr pria e ver as coisas de diversos ngulos Assim ter liberdade pra sentir se vontade para arriscar buscar suas pr prias solu es tra ar seus caminhos com autoconfian a e criatividade No entanto se a viv ncia de uma crian a for a oposta Num meio ambiente r gido e cheio de restri es para brincar treinada para usar seus brinquedos de maneira certa seu pensamento n o ir nunca al m dos folhetos de instru o Crescer num universo pobre e manique sta condicionada a acreditar na sabedoria dos adultos Brincar um grande canal para o aprendizado sen o o nico canal para verdadeiros processos cognitivos Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de n s mesmos e isso o que a crian a pratica desde as primeiras brincadeiras distanciando se da m e Atrav s do filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre o mundo Ao brincar a crian a pensa reflete e organiza se internamente para aprender aquilo que ela quer precisa necessita e est no seu momento de aprender isso pode n o ter a ver com que o pai o professor ou o fabricante de brinquedos prop em que ela aprenda O adulto precisa tamb m estar distanciado ausente mas presente
70. estruturar entender e posteriormente explicar pensamentos e a es Desta forma a intelig ncia vai se apropriando na medida em que a crian a estabelece contato com o mundo experimentando o ativamente FELIPE 2001 p 30 Assim trabalhar com a Rob tica Pedag gica requer dos alunos curiosidade empolga o concentra o e prazer nas atividades possuindo objetivos e metodologias espec ficas as quais podem relacionar se com v rias outras disciplinas curriculares como a matem tica a f sica artes dentre outras A Rob tica assume se ent o como ferramenta interdisciplinar religando fronteiras anteriormente estabelecida entre disciplinas Para conseguir alcan ar resultados significativos com o uso da rob tica pedag gica bem como com qualquer outro tipo de aparato tecnol gico em sala de aula professores e professoras precisam antes de tudo ter um olhar cr tico sobre o recurso tecnol gico utilizado e estar aberto a conhecer esse novo mundo que se permeia na sociedade atual refletindo assim na educa o tendo a tecnologia como um meio como um recurso que ir auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem do aluno Nesse sentido Mercado 1999 esclarece que imprescind vel que o professor saiba utilizar os recursos tecnol gicos de maneira cr tica observando s necessidades de aprendizagem dos alunos favorecendo assim o trabalho cooperativo e trocas de experi ncias criando um ambiente desafiador import
71. exibi o do filme foram feitos coment rios sobre o conte do da aula Durante a exibi o os alunos demonstraram significativa aten o acompanhando as a es dos personagens apresentando os mesmos sentimentos que eles e algumas vezes agindo 11 como se fizessem parte da trama Sorriram sofreram cantaram e torceram para que os personagens tivessem um final feliz Ao final da exibi o do filme foi feita uma discuss o baseando se no tema da aula de Geografia onde os alunos contaram como s o compostas suas fam lias o valor que estas t m para eles Debateu se a respeito do cuidado atrav s de conselhos e restri es dados pelos pais av s ou irm os mais velhos para proteger seus filhos j que no filme o personagem principal Banz sa a de casa sem o consentimento de seu pai e ia conhecer o mundo onde viviam outros animais que n o tinham uma fam lia que moravam na rua deparando se com as mais diversas situa es de aventuras perip cias e perigos Por isso Banz fica dividido entre o mundo repleto de aventuras e o amor da fam lia que abandonou Assim a discuss o sobre a fam lia ficou bastante acentuada pois os alunos puderam perceber atrav s das cenas do filme como se d esse oposto entre o apego da fam lia e a liberdade do mundo Tratamos entre outras quest es de valores do mundo de hoje e os alunos sentiram se a vontade para expor tamb m o cuidado que tem com os pais relatando situa
72. experi ncia educacional importante destacar que o uso das imagens pode n o ser de cunho educativo se o que proposto pelos agentes educadores for apenas uma atividade de entretenimento divertimento ou dep sitos de informa es As imagens precisam ser investigadas e discutidas gerando uma reflex o sobre os seus conte dos Vivemos em uma sociedade imag tica que influenciada pelos os conte dos disseminados pela m dia O cotidiano das pessoas modificado pelos valores cren as e comportamentos estabelecidos pela m dia ainda que esta modifica o n o seja percebida de imediato Esses conte dos da m dia s o selecionados a partir de certos interesses e se dirige para determinados indiv duos moldando os Partindo do pressuposto que temos a liberdade de consumir quaisquer que sejam as imagens produzidas pela m dia tornamo nos usu rios da cultura visual Sentimos a necessidade de consumir de forma deliberada essas imagens como meros expectadores e passivos aos conte dos da m dia Como pedagogos precisamos refletir sobre quais condi es essas imagens podem ser constru das e reconstru das e quais seus objetivos como as imagens podem 3 aa a 2 e A educa o enquanto pr tica educativa uma atividade social caracterizada por uma intencionalidade delibera o sistematicidade e que tem por objetivo formar a conduta e a consci ncia do individuo ser incorporadas s pr ticas educativas e est
73. forma de se avaliar no curso a dist ncia representa se como crit rio ao credenciamento como vemos no Art 3 da Portaria n 301 de 7 de Abril de 1998 VIII descri o do processo seletivo para ingresso nos cursos de gradua o e da avalia o do rendimento do aluno ao longo do processo e ao seu t rmino Tamb m de modo legal a Portaria 2 253 de 18 de outubro de 2001 aponta que o exame final deve ser presencial como vemos Os exames finais de todas as disciplinas ofertadas para a integraliza o de cursos superiores ser o sempre presenciais Nestes artigos n o est o descritos a forma da avalia o processual logo cada curso tende a definir suas formas e crit rios avaliativos durante o processo de ensino Portanto gestores e professores devem pensar sobre os mesmos a fim de estabelecer formas avaliativas visando oferecer um trabalho educacional de qualidade 10 As TICs apontam potencialidades diversas que podem ser utilizadas ao processo avaliativo Assim a avalia o da aprendizagem na modalidade EAD torna se mais complexa que no ensino presencial Toda avalia o exige definir como e o que avaliar Na modalidade EAD n o diferente O professor precisa determinar diante dos instrumentos tecnol gicos as maneiras como ocorrer o a avalia o e os crit rios avaliativos baseados nos objetivos de ensino ROMANOWISK e WACHWICZ 2004 p 123 GITIRANA 2005 p 9 a tamb m enfatiza ser fundame
74. grupo dar significado s a es s palavras e aos sentimentos possibilitando elabora es que n o aconteceriam espontaneamente Nessa concep o ele a assume papel primordial na media o entre aprendente e cultura CAPISTRANO 2003 Assim dada s atuais circunst ncias escola passa se a atribuir tamb m o papel de desenvolver compet ncias relacionadas ao acesso avalia o e gest o da informa o oferecida ALARC O 2002 p 11 E a deparamo nos com um grande desafio aprender e ensinar a transformar tantas informa es em conhecimentos Nesse sentido reconhecemos que atualmente a presen a das novas tecnologias no mbito escolar exige uma forma o tanto por parte dos as professores as quanto dos as educandos as E nesse processo tamb m estamos contemplando as crian as que frequentam a educa o infantil As novas tecnologias e a escola infantil Um a observador a mais atento percebe rapidamente como a escola ao longo de sua trajet ria tem introduzido no cotidiano pedag gico diferentes instrumentos tecnol gicos que foram criados pela humanidade com a inten o de alcan ar uma melhor forma de viver Nesse percurso percebemos o uso de livros de r dio de TV de udios de v deos de multim dia e de redes de sat lites A grande expans o dos recursos tecnol gicos e sua crescente acessibilidade fizeram com que os computadores rapidamente chegassem escola marcando presen a tamb m
75. inser o das tecnologias da informa o e da comunica o TICs no processo de ensino Tal procedimento tem fomentado novas pr ticas pedag gicas ampliando as a es do tutor O tutor deixa de ser mero orientador e passa a exercer a fun o de professor Logo o novo professor tutor atua diretamente na metodologia de ensino no aspecto organizacional no acompanhamento da constru o do conhecimento do aluno e no processo avaliativo visando redirecionar o ensino Cabe a este novo profissional a responsabilidade de exercer uma pr tica pedag gica de modo eficaz propondo atividades compat veis aos recursos dispon veis no ensino com atividades s ncrona e ass ncrona de forma cooperativa e colaborativa mediadas pela interatividade com os alunos O novo contexto de pr tica pedag gica na modalidade a dist ncia requer que o tutor participe de forma o continuada visando ampliar seus saberes pedag gicos curriculares disciplinares tecnol gicos e experienciais Portanto a EAD contempor nea visualiza o professor tutor atuando de modo cr tico no acompanhamento das evolu es culturais vislumbrando sua forma o integral e dos alunos e atuando efetivamente no processo de ensino e aprendizagem PALVRAS CHAVES Professor Tutor Educa o a Dist ncia Pr tica Pedag gica PROFESSOR TUTOR NOVA CONCEP O DA PR TICA DA TUTORIA NA EAD FERREIRA Renilze de B A dos S UFPE renilzeferreiraO hotmail com Introdu o
76. jovens adultos e at mesmo idosos Percebe se que nesses ltimos tempos as programa es destinadas ao publico jovem est o influenciando cada vez mais esses telespectadores ao ponto de educ los em conformidade com os ideais da cultura exaltada pelos meios de comunica o Silva 2004 observa que o poder da TV sobre os adolescentes reside na forma como s o manipulados pela possibilidade de uma vida f cil e de um futuro promissor Segundo Cereja 2002 p 230 O nico valor coerente que essa cultura apresenta o narcisismo O autor faz uma cr tica ao estabelecer uma rela o entre telespectador e cc elo 5 A A A Ee narcisismo no intuito de explicar a nsia que se t m pela beleza vaidade fama e posi o social sendo motivada pelo potencial midi tico atrav s das variadas programa es televisivas Isto implica sobretudo o voltar se exclusivamente para uma beleza fren tica Debate realizado por Lula no Pal cio do planalto 02 01 2007 exibido pela emissora NBR canal 22 de um padr o extremo que tr s como resultado a apropria o em massa de uma cultura inventada pelos empres rios da m dia Concordamos com Belloni 2001 p 57 quando afirma que As crian as e adolescentes nas sociedades contempor neas aprendem mais com a televis o do que com os pais e professores Neste sentido indagamos se os educadores do presente s culo est o conscientes da reali
77. m dias e tecnologias na educa o Vol 2 Curitiba Champagnat 2004 REZENDE Ana L cia Magela de A tev e a crian a que te v S o Paulo Cortez 1989 SILVA Gerson Abarca O poder da TV no mundo da crian a e do adolescente 3 ed S o Paulo Paulus 2004 ZENICOLA Ana Maria A influ ncia da linguagem televisiva na aprendizagem IN Psicopedagogia Um portal para a inser o social Silva Amaral de Mello Pinto coord Petr polis RJ Vozes 2004 10 ENREDAMENTOS DAS TECNOLOGIAS NA EDUCA O Inform tica educativa inform tica na educa o tecnologias educacionais tecnologias da educa o ou tecnologias na educa o Embora estas express es que intitulam nosso in cio de di logo possam ser meramente formais preciso discuti las de forma a compreender as implica es das mesmas nas pr ticas pedag gicas que se quer construir e que se fazem necess rias Como a abordagem que perpassa este texto a dos Estudos culturais pe o licen a para trazer aqui dois epis dios do cotidiano acad mico os quais explicitam a necessidade de compreendermos as implica es pol ticas de formas discursivas baseadas nestas express es A primeira delas foi vivenciada por esta autora em 2006 como membro de uma banca de Mestrado de Educa o cuja disserta o tratava da incorpora o das Tecnologias da Informa o e Comunica o nas escolas de um munic pio paraibano O Mestrando apesar do nervosismo comum
78. manuten o do trabalho das demais formigas conteve se em apenas responder a Z que estava cumprindo ordens 10 O processo de inculca o da ideologia dominante est t o presente no discurso da formiga supervisora que se faz necess rio um trabalho de desideologiza o garantindo a n o perpetua o da ideologia da classe dominante Segundo Establet o individuo convidado interpelado a se tornar sujeito no sentido de sujeitar se ideologia da classe dominante assumindo o discurso dessa classe como ocorre com a formiga supervisora Na ltima cena do filme quando Z e todas as formigas conseguem escapar das guas que invadiram o t nel Z finaliza o filme com uma reflex o reconhecendo o valor da liberdade de escolher a sua posi o na col nia de formigas mudando a ordem e as rela es sociais na col nia A partir de ent o as formigas estabelecem uma nova rela o social n o hier rquica reconstru da atrav s de suas experi ncias passadas Em an lise o rompimento das formigas oper rias com a classe dominante neste momento caracteriza se num processo de conscientiza o da classe pois a partir da s o constru das novas rela es sociais que n o as de domina o e explora o caracter sticas de uma sociedade de classe CONSIDERA ES FINAIS A m dia seleciona certos conte dos que reproduzem valores pr ticas e interesses da cultura dominante no qual seus expectadores legitimam essa pr t
79. massa caracter stico do Fordismo que empurra o produto na linha de montagem e para o cliente e evidencia somente ter a informa o n o implica em ter conhecimento O autor prop e que o conhecimento o resultado do processamento da informa o na aplica o deste na resolu o de problemas significativos assim como na reflex o sobre os dados obtidos Para tanto afirma tamb m uma posi o diferente para o educando pois ser exigido do mesmo compreender o que est fazendo o que lhe confere a possibilidade de saber tomar decis es atuar e realizar tarefas Portanto ressalta a educa o n o pode mais ser baseada em um fazer descompromissado de realizar tarefas e chagar a um resultado igual resposta que se encontra no final do livro mas do fazer que leva ao compreender VALENTE 2002 P 31 Nestes termos a presen a da tecnologia digital na escola requer ainda a supera o de expectativas principalmente quando n o se tem claro a melhor forma de utiliz la ou que objetivos prop e Sugere um repensar em toda estrutura educacional Chaves 1999 p 1 esclarece que Nem todas as tecnologias inventadas pelo homem s o relevantes para a educa o Diferenciando se assim sua real fun o explica que h tecnologias que apenas permitem ao homem mover se sem esfor o e aquelas que ampliam as suas capacidades intelectuais O uso das tecnologias digitais da informa o e comunica o oferece oportunidades de se v
80. mostramos um cart o postal enviado por Concei o professora da turma no ano anterior e outros materiais trazidos pelas crian as as fotos de Jean em cima de uma tartaruga gigante o livro sobre as tartarugas que Lu sa trouxe as tartarugas de brinquedo trazidas por J lia o texto da Internet pesquisado por Pedro e tantos outros materiais que chegavam diariamente Outro momento bastante interessante foi a pesquisa realizada na Biblioteca da escola As novas informa es possibilitaram novas descobertas sobretudo acerca da reprodu o da tartaruga Com base em alguns materiais trazidos de casa e encontrados na biblioteca da escola a turma descobriu que as tartarugas nascem de ovos partir da sentimos a necessidade de destacar a desova da tartaruga pois consideramos necess rio que as crian as compreendessem o que acontece antes e depois da tartaruga colocar o ovo A segii ncia foi relatada para as crian as e vivenciada de forma l dica pois acreditamos que atrav s da brincadeira as crian as tamb m aprendem e se desenvolvem Nesse sentido corroboramos com Capistrano 2005 p 108 quando afirma que nas situa es de brincadeira a crian a conhece mais de si e do seu x entorno medida que age e interage com o outro experimenta emociona se expressa se deseja escolhe recria os acontecimentos e os ressignifica Brincando a crian a aprende a re apresentar algo ou represent lo gesticulando desenhando cantando co
81. na educa o infantil Diante dessa conjuntura surgem novos desafios para os as professores as Como organizar situa es de ensino aprendizagem com o uso de novas tecnologias Como intervir Em quais momentos Em nosso percurso concordamos com Sancho 2006 quando aponta que papel dos as professores as determinar o que poss vel fazer com as tecnologias em sala de aula Tal posicionamento decorre do entendimento de que a diferen a feita de acordo com as concep es de mundo de homem de educa o e de ensino aprendizagem assumidas pelos sujeitos Para refletir acercas destas quest es explicitaremos uma pr tica pedag gica que em alguns momentos recursos tecnol gicos foram utilizados Em nossa escola o Tema de Pesquisa tem sido a metodologia adotada para articular tr s dimens es b sicas do processo educativo os conhecimentos das reas que se quer tornar dispon vel o contexto s cio cultural das crian as e os aspectos vinculados diretamente aprendizagem R GO 1999 Os temas de pesquisa podem ser desencadeados a partir de questionamentos relativos s viv ncias do grupo ou trazidos pelos as professores as com base nas necessidades nos interesses e nas caracter sticas das crian as Assim segundo R go 1999 a pesquisa segue os seguintes momentos pedag gicos Estudo da Realidade Organiza o do Conhecimento e Aplica o do Conhecimento R go 1999 nos lembra que pelo pr prio car ter de moviment
82. na medida em que fornecem subs dios para se organizar programas que desenvolvam a es compat veis com cada etapa evolutiva da crian a na escola mostrando que ela capaz de aprender a produzir a qualquer momento utilizando os jogos e as brincadeiras como experi ncias l dicas e expressivas Desta forma desenvolver na crian a a capacidade de brincar sentir prazer ter alegria e sonhar com o direito ao respeito e a cidadania assim que o educador deve conduzir a crian a ajudando a a vencer as etapas do seu desenvolvimento Este projeto foi operacionalizado por uma pesquisa a o de campo cujas metodologias foram an lises qualitativas dos dados e m todo dedutivo onde o racioc nio caminhou do geral para o particular Mestranda em Educa o do PPGE Especialista em Psicopedagogia E mail adnancabral yahoo com br 2 Orientadora da Pesquisa Prof Otaviana Maroja Jales Costa UFPB DFE Doutora em Educa o UFRN Para obtermos os resultados da pesquisa fizemos coleta e an lise dos dados observa es question rios entrevistas semi estruturadas jogos brincadeiras desenhos e brincadeiras musicais Subjacente s atividades l dicas que lhes oferecemos h todo um embasamento te rico cujas metodologias alertam para a necessidade de educar as crian as de acordo com sua pr pria natureza respeitando seus sentimentos seu ritmo enfim a realidade hist rico social em que vive Numa brincadeira bem
83. na sociedade no campo da educa o Pois as novas tecnologias de comunica o e informa o a exemplo da televis o do v deo do computador da internet e sem perder de vista os meios tradicionais como correios telefones e entre outros est o sendo ampliados no meio educacional A Educa o Dist ncia uma das modalidades de ensino que mais t m crescido no Brasil e que al m da oferta em cursos de gradua o j conta tamb m com cursos de especializa o e mestrado Sendo assim uma modalidade de ensino em todos os n veis da educa o Conforme a L D B E N de 1996 Art 80 O Poder P blico incentivar o desenvolvimento e a veicula o de Programas de ensino dist ncia em todos os n veis e modalidades de ensino e de educa o continuada L D B Lei n 9 394 96 Visto ainda que esta mesma Lei n 9 394 96 exige dos professores que tenham forma o em n vel superior Com isso surge uma grande preocupa o em criar meios que atendam tais exig ncias E dentro das diversas formas de ensino encontra se e estar sendo bastante utilizada e a modalidade de educa o dist ncia Foi a partir de 1997 que os primeiros ambientes virtuais de aprendizagem no Brasil deram suporte ao funcionamento dos cursos a dist ncia com o uso intensivo das Tecnologias de Informa o e Comunica o TICs Assim Castells faz a seguinte reflex o Novas Tecnologias novas formas organizacionais e o surgimento da alde
84. no desejo de promover uma rela o harmoniosa entre processo e produto com nfase em uma abordagem qualitativa do processo de ensino aprendizagem e por outra de estimular a leitura a re constru o de textos tratados como se todos estivessem linkados uns puxando os outros de criar espa os de comunica o de id ias tornando o momento de aprender e ensinar criativo e prazeroso Consideramos portanto que o processo educativo no mbito da Educa o Superior s come ar a mudar quando os estudantes futuros professores perceberem a import ncia de articul lo vida real e virtual Podendo se tornar mais f cil de ser conseguido quando lhe s o apresentadas situa es a serem vivenciadas nas quais atuem como sujeitos do processo de constru o do conhecimento e se coloquem como atores ativos cr ticos frente ao seu contexto social Compreendemos que cabe s institui es formadoras de educadores facilitar a introdu o do novo profissional na era digital aproximando o ao longo da sua forma o s novas tecnologias como autor e ator de um novo modo de conhecer caminhando para um conhecimento em rede conectado e articulado com o mundo que o cerca Essa aproxima o tamb m deve ser oportunizada aos professores em atua o os quais convivem com algumas dificuldades de manusear os recursos tecnol gicos em favor da educa o Refer ncias Bibliogr ficas AMARAL Ana L A aula universit ria um espa o com
85. no filme aliada a realidade dos alunos Procurou se saber qual a li o de vida que tiraram levando em considera o o desafio feito pelo personagem Banz a toda prote o que sua fam lia tinha Percebeu se que os alunos refletiram alguns at relataram de forma oral para a turma situa es j vividas e que no momento foram comparadas as que viveram o personagem do filme Entre muitas respostas escreveram sobre o cuidado que suas fam lias tinham e o quanto estas queriam o seu bem estar Na opini o da professora o filme ajudou n o s a entender o assunto como tamb m ajudou na quest o da interpreta o j que antes os alunos sentiam dificuldades em falar de si pr prio Segundo ela O filme veio contribuir para melhorar a aprendizagem pois os alunos tinham muita dificuldade em captar os conte dos exibidos principalmente na quest o da interpreta o Ainda na segunda s rie foi exibido um cap tulo do desenho O Menino Maluquinho que faz parte da programa o da TV Cultura Pensou se no desenho a partir do momento em que foi introduzida na sala de aula a disciplina Portugu s com o conte do referente a gram tica da L ngua Portuguesa Percebeu se a dificuldade dos alunos na assimila o desse conte do quando a professora ministrava de forma oral utilizando o livro e o quadro de giz para explica o das atividades Nesse sentido o epis dio gravado do desenho O Menino Maluquinho entrou
86. novas formas de aprender Porto Alegre Artmed 2002 CAMPOS Fernanda C A SANTORO Fl via Maria BORGES Marcos R S SANTOS Neide Coopera o e aprendizagem on line Rio de Janeiro DP amp A 2003 DELORS Jacques Org Educa o Um tesouro a descobrir 9 Edi o Bras lia Cortez 2004 DOWBOR Ladislau Tecnologias do Conhecimento Os desafios da Educa o Petr polis RJ Editora Vozes 2001 GRINSPUN Miriam P S Zippin Org Educa o Tecnol gica Desafios e perspectivas S o Paulo Cortez 2001 KAWAMURA Lili Novas Tecnologias e Educa o S o Paulo tica 1990 LEVY P Cibercultura trad Carlos Irineu da Costa S o Paulo Ed 39 1999 A Intelig ncia Coletiva Por uma antropologia do Ciberespa o Trad Luiz Paulo Rouanet S o Paulo Loyola 2000 LIB NEO Jos Carlos Adeus professor Adeus professora novas exig ncias educacionais e profiss o docente 4 Ed S o Paulo Cortez 2000 MORAN J M A escola do amanh desafio do presente Educa o Meios de comunica o e conhecimento Tecnologia Educacional v 22 113 114 Jul Out 1993 Novas Tecnologias e media o pedag gica S o Paulo Editora Papirus 2000 RABELO Edmar Henrique Novos tempos novas pr ticas 6 Edi o Editora vozes Petr polis RJ 1998 SANTOS Gilberto Lacerda Tecnologias na educa o e forma o de professores Ed Plano Bras lia 2003 HI Col quio Internacional de Pol ticas e Pr tica
87. o Ou ainda do que Paulo Freire defendia na Educa o Popular a participa o ativa nas discuss es e nas a es pr ticas de quest es que emergem na realidade social do alunado sendo o conte do perpassado por temas geradores que suscitassem a compreens o cr tica da realidade Uma institui o escolar que n o consiga conectar essa cultura juvenil que t o apaixonadamente os as estudantes vivem em seu contexto em sua fam lia com suas amigas e seus amigos com as disciplinas acad micas do curr culo est deixando de cumprir um objetivo adotado por todo mundo isto o de vincular as institui es escolares com o contexto nica maneira de ajud los las a melhorar a compreens o de suas realidades e a comprometer se em sua transforma o SANTOM 1995 p 165 Para tanto nosso objetivo inicial era de utilizar o filme O Auto da Compadecida na tentativa de investigar at que ponto o conte do tratado pela produ o f lmica entendido pelos figurantes do filme e pelos adolescentes da cidade Licenciada em Hist ria pela UEPB graduanda em Ci ncias Sociais pela UFCG e mestranda em Educa o pela UFPB sob a orienta o de Cla dia Cury que hoje constituem em parte em um pequeno grupo de condutores tur sticos que se re nem semanalmente para discutirem temas pol micos que envolvem a produ o de um conhecimento e de parte das experi ncias do Projeto da Roli de Nordestina fato que possivelmen
88. o apoio dos demais presentes na pra a da cidade onde todos os personagens realizam os seus pr prios sons na constru o da m sica harm nica Como Rodney trabalhou em prol da classe exclu da foi reconhecido como um l der para representar os interesses comuns como demonstra na cena da luta que todos entraram gritando o seu nome em uma empresa que d voz a todos e trabalha considerando os parte fundamental do meio Desta forma se a sociedade trabalhar em conjunto respeitando as diferen as vivendo em harmonia e lutando pelos seus direitos haver recompensas como uma melhor qualidade de vida a todos Em boa parte do filme assistimos o exemplo de uma sociedade unida trabalhando por melhores condi es de vida que no final recebe uma recompensa por ter perseverado na luta O filme influ ncia os seus telespectadores na sua maioria crian as a aceitarem as diferen as dos indiv duos e tamb m de se aceitarem como s o incentivando de certa forma a auto estima do sujeito fazendo o valorizar o que possui dando exemplo de cidad os ativos que lutam por uma sociedade justa para todos 10 Considera es Finais Vivemos num mundo de intensa rela o com a informa o e sua veicula o manifestada de forma instant nea pelos meios digitais Ambientes diferentes compartilham o mesmo espa o com realidades de outros contextos s cio culturais Hoje a imagem a via mais r pida para se obter um teor informativo e partindo desse
89. o aluno para o exerc cio da cidadania e valorizar o professor Atrav s deste Programa o MEC procurou incentivar a inclus o da tecnologia aplicada educa o na forma o dos professores e tem contemplado a capacita o de recursos humanos no uso das tecnologias a forma o de multiplicadores e da capacita o de professores das escolas onde s o instalados computadores al m de cursos de especializa o oferecidos pelas Universidades Todavia essas iniciativas s o insuficientes necess rio que as TICs sejam inclu das no curr culo dos cursos de Forma o de professores Formar para as novas tecnologias formar o julgamento o senso cr tico o pensamento hipot tico e dedutivo as faculdades de observa o e de pesquisa a imagina o a capacidade de memorizar e classificar a leitura e a an lise de textos e de imagens a representa o de redes de procedimentos e de estrat gias de comunica o Esta pesquisa pretendeu confrontar a forma o dos licenciandos com as necessidades dos professores de ensino fundamental de 5 a 8 s ries no tocante ao uso de tecnologias de informa o e comunica o TICs a partir do olhar dos docentes formadores e da an lise das propostas curriculares dos cursos de Licenciaturas diversas bem como contribuir para uma aproxima o das a es desenvolvidas nesses cursos das demandas da forma o de professores na sociedade do conhecimento Metodologia A investiga o de naturez
90. o compreende se que a forma o de agentes sociais de inclus o digital deve contemplar o desenvolvimento de compet ncias empreendedoras individuais integradas a uma perspectiva coletiva para uma atua o engajada diante dos in meros desafios que contexto social e econ mico vem apontando 2 2 Telecentros de Informa es e Neg cios TIN como meio de inclus o digital Com o deslocamento da aten o dos governos para as necessidades de adapta o s novas exig ncias das tecnologias de informa o e comunica o cresce nos anos 90 a ado o de Telecentros como ferramenta de desenvolvimento para popula es menos favorecidas Os Telecentros de Informa es e Neg cios TIN s o espa os coletivos que oferecem servi os de telecomunica es e de inform tica em regime de parcerias utilizando se facilidades de telecomunica es e de inform tica com computadores conectados internet em banda larga para uso p blico livre e gratuito aos empreendedores de reas urbanas e rurais de baixo ndice de desenvolvimento Assump o amp Mori 2006 refor am que as experi ncias acumuladas na implanta o de Telecentros demonstram que as a es efetivas de inclus o digital s s o poss veis com o envolvimento das comunidades e com recursos humanos e de capacita o como principais componentes de custo uma vez que a apropria o das tecnologias de maneira aut noma e cr tica propiciando um uso qualificado e pr
91. para a educa o e para a vida de modo geral na nossa poca tamb m foram no passado o texto livre o jornal escolar o filme o teatro a visita a viagem etc Entretanto o impacto que o conjunto de tecnologias eletroeletr nicas causou na vida das pessoas nos ltimos anos do s culo passado e in cio deste s culo foi marcante de maneira que na contemporaneidade torna se vis vel a influ ncia dos recursos tecnol gicos em todos os aspectos da sociedade na economia na medicina nas institui es de quaisquer esp cies no lazer enfim na constru o do que se pode chamar de sociedade midi tica Nesse contexto Lib neo 2000 p 16 assinala que na vida cotidiana cada vez maior o n mero de pessoas s o atingidas pelas novas tecnologias pelos novos h bitos de consumo e indu o de necessidades Pouco a pouco a popula o vai precisando se habituar a digitar teclas ler mensagens atender instru es eletr nicas Por isso faz se necess rio repensar os pap is vivenciados nessa sociedade cada vez mais complexa sobretudo com o impacto produzido pelos recursos tecnol gicos Pois apesar da facilidade de acesso s informa es e contato entre as pessoas na era da globaliza o das informa es com interdepend ncia entre povos e pa ses atualmente estamos nos tornando mais distantes uns dos outros em termos de afetividade coopera o e solidariedade j que o individualismo o princ pio que caract
92. por aparatos e processos tecnol gicos de ltima gera o da a necessidade de na escola os trabalhadores terem contato com as tecnologias especialmente as informatizadas para poder depois de formados operar nas linhas de produ o O conhecimento a respeito das tecnologias serve ao capital tamb m no consumo pois os produtos tecnol gicos requerem um certo conhecimento para que possam ser manuseados assimilados e consumidos Nesse ambiente situam se as pol ticas internacionais direcionadas educa o nos pa ses perif ricos O deslocamento fundante desta reconfigura o educacional o pressuposto de que todos aqueles que fizerem as escolhas educacionais corretas isto sintonizadas com o mercado ter o possibilidades ilimitadas Nestes termos os problemas do desemprego e da precariza o do trabalho s o desloc veis para a qualifica o do trabalhador a quem compete a produ o das compet ncias para manter sua empregabilidade BARRETO 2001 Se anteriormente havia um tempo maior para que o funcion rio aprendesse o servi o no local de trabalho hoje em dia ele j deve estar pronto para assumir suas fun es Assim o estudante procura se qualificar atrav s da aquisi o de conhecimento tecnol gico desenvolver a capacidade de mobilidade e abertura para novas aprendizagens e de assumir novas fun es dada a grande necessidade de adapta o a novos postos que v o sendo criados em contraposi o a outros tan
93. possibilidades interdisciplinares in CASTANHO Maria Eug nia L M e VEIGA Ilma P A orgs Pedagogia universit ria a aula em foco 2 ed Campinas Papirus 2000 ASSMANN Hugo Reencantar a educa o rumo sociedade aprendente 8 ed Petr polis Vozes 2004 FAZENDA Ivani C A org Did tica e interdisciplinaridade 6 ed Campinas Papirus 1998 FAZENDA Ivani C A Interdisciplinaridade um projeto em parceria 5 ed S o Paulo Loyolo 2002 MASETTO Marcos org Doc ncia na universidade Campinas Papirus 1998 AS TECNOLOGIAS DE INFORMA O E COMUNICA O TICs NOS CURRICULOS DAS LICENCIATURAS o olhar dos docentes formadores ALBUQUERQUE Olga Matilde B Correia de UNICAP olgabca uol com br A sociedade contempor nea cada vez mais informatizada em decorr ncia do desenvolvimento tecnol gico coloca o professor diante de novos desafios e de novas exig ncias e para conseguir suprir de maneira satisfat ria essas exig ncias ele necessita de novas aprendizagens do desenvolvimento de novas compet ncias e de formas inovadoras de realizar o trabalho pedag gico As tecnologias de informa o e comunica o TICS est o presentes hoje em todos os setores da sociedade e desencadeiam profundas mudan as no comportamento dos indiv duos no modo de elaborar conhecimentos na maneira de pensar comunicar decidir trabalhar e de se relacionar com o mundo LOPES 2006 PRETTO e ALVES 2000 El
94. professores salientando a aus ncia de conhecimentos sistematizados dentro do campo da comunica o e educa o Ficou constatado o despreparo dos professores no contato com a televis o apresentando algumas dificuldades para entender a significa o midi tica com inten o educativa Conforme pondera Bourdieu fazer ci ncia implica muitas vezes em romper com as normas em vig ncia desafiando os crit rios correntes do rigor cient fico A criatividade a capacidade em percorrer caminhos diferentes mas que permitam uma compreens o do problema ao final da investiga o s o propostas regidas pelo princ pio da multiplicidade flexibilidade perante o objeto mobilizando um entendimento mais hol stico frente pesquisa cient fica Nesse sentido Bourdieu sintetiza numa frase o verdadeiro objetivo da investiga o cient fica a antinomia da pedagogia da pesquisa ela deve transmitir ao mesmo tempo instrumentos de constru o da realidade problem ticas conceitos t cnicas m todos e uma formid vel atitude cr tica uma tend ncia para p r em causa esses instrumentos BOURDIEU 1999 p 45 As diretrizes propostas pela Pesquisa Colaborativa apontam para a reuni o de um grupo de sujeitos com objetivos em comum compactuando com dificuldades similares O grupo de discuss o deve comungar de objetivos semelhantes e estarem unidos para a resolu o de problemas que atinjam a coletividade expressas pela busca de uma qualif
95. quando o professor fecha a sua porta e come a a dar aula Vindo de encontro a este paradigma tradicional surgiu no Brasil o movimento da Escola Nova no in cio do s culo XX sendo inspirado pelas id ias do norte americano John Dewey Apresenta se como um movimento que busca alicer arem se nos fundamentos da psicologia e biologia tendo a crian a como o centro de interesse no processo educacional dando nfase ao ensino ativo Educadores brasileiros como Fernando de Azevedo An sio Teixeira Louren o Filho e al m de outros considerados os pioneiros da educa o da Escola Nova fizeram diversas reformas no ensino da educa o brasileira que vieram contribuir com a crise do paradigma tradicional Ent o o ensino numa abordagem escolanovista comunga com novos princ pios para uma aprendizagem mais democr tica dos alunos revolucionando os m todos de ensino tais como o ensino centrado no sujeito levando em considera o os interesses dos alunos valorizada a individualidade do aluno e sua realiza o pessoal o professor passa de transmissor a mediador da aprendizagem a rela o professor aluno democr tica de forma acolhedora e orientadora al m de que a organiza o e planejamento das atividades dado em conjunto com os alunos Para isso a escola deve ser um ambiente favor vel aprendizagem e que deva apresentar diversos espa os educativos como bibliotecas e laborat rios para a realiza o das diversas at
96. que ocorra aprendizagem na educa o formal e informal dever ser um conte do constru do colaborativamente de forma processual pelos atores que a realizam Na medida em que as pessoas buscam compreender n o s o que cada um quer dizer mas tamb m os contextos culturais a partir dos quais seus atos e suas palavras adquirem significados ultrapassando a acep o restrita referente sele o de mat ria ou de disciplinas preciso considerar que as pr ticas escolares ultrapassam o mbito da aplica o dos modos de pensar ou das teorias sobre a educa o APRENDIZAGEM Processo de constru o colaborativa A defini o de aprendizagem n o pode ser apresentada de forma nica objetiva Como fen meno complexo dificilmente pode ser explicado a partir de uma nica vis o Pois qualquer defini o est intrinsecamente relacionada com os pressupostos pol tico ideol gicos relacionados com a vis o de homem sociedade e conhecimento Dessa forma uma modalidade de ensino e de aprendizagem n o pode ser considerada melhor do que a outra em si mesma nem se apresentar como a nica solu o para este ou aquele trabalho educacional A compreens o da aprendizagem est relacionada com as teorias e abordagens desenvolvidas por pesquisadores e psic logos com prop sitos de compreens o da aprendizagem e de aplica o em contextos como os da escola e da fam lia O processo de aprendizagem se efetiva portanto de acordo com a
97. reprodutora e modeladora a servi o das for as econ micas e pol ticas capitalistas Abordando o fen meno da globaliza o quanto aos seus efeitos sociais e culturais a vis o neomarxista coloca a escola como representante global local da hegemonia ideol gica econ mica ling stica e cultural Tal vem a gerar padroniza o rotiniza o e diminui o da consci ncia cr tica Esta perspectiva neomarxista por m alertando para os efeitos de homogeneiza o e cria o da ind stria cultural salienta os efeitos positivos da heterogeneidade cultural e rejeita as metanarrativas totalit rias da identidade cultural relacionada com a identidade nacional que a globaliza o pode propiciar Na educa o essa perspectiva denuncia certas concep es de curr culo integrado ou ent o de curr culo diferenciado segundo categorias mais mundializadas e de alto n vel para alguns e segundo categorias mais nacionalizadas e de menor exig ncia para a grande maioria Dois grupos nitidamente se formariam o daqueles que se consideram donos da cultura e por outro lado o grupo a favor da democratiza o de uma cultura global unificada Scocuglia 2006 coloca que a globaliza o n o existe existe sim globaliza es hegem nicas e contra hegem nicas Concordando com 4 z Santos 2002 Scocuglia afirma que globaliza o hegem nica de cima para baixo e a contra hegem nica de baixo para cima Elas ocorrem de f
98. respeito ao pr ximo favorecendo o enriquecimento coletivo E por fim 4 aprender a ser que resultante da harmonia entre as exig ncias do individuo do seu grupo social e da sociedade que ele integra O relat rio citado menciona que em geral o ensino formal orienta se essencialmente se n o exclusivamente para o aprender a conhecer e em menor escala para o aprender a fazer Esta compreens o negativa e deve ser transformada A aprendizagem deve considerar outras dimens es da humanidade como o ser e o conviver para orientar as reformas educativas tanto na elabora o de projetos como na defini o de novas pol ticas p blicas educacionais Assim os cen rios pedag gicos devem ser significativos para os aprendizes de modo a mobiliz los a buscar informa es estabelecer articula es com conhecimentos tomar decis es e elaborar uma nova organiza o que permita superar o obst culo ou o desafio Nessa condi o de significado de consci ncia coletiva e reflexiva que entendemos a educa o e especificamente a constru o da aprendizagem REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS ALAVA S raphin Org Trad F tima Murad Ciberespa o e forma es abertas rumo a novas pr ticas educacionais Artmed Porto Alegre 2002 ALMEIDA Maria Elizabeth Bianconcini e MORAN Jos Manuel Org Integra o das Tecnologias na Educa o Salto para o futuro Bras lia 2005 ANTUNES Celso Novas maneiras de ensinar
99. s o produzidas atrav s da repress o ou convencimento da ideologia 4 da classe dominante visando perpetua o desta estrutura social Segundo o autor a ideologia transforma os indiv duos em sujeitos ela os transforma a todos atrav s desta opera o muito precisa que chamamos interpela o p 96 2 Dizemos a categoria de sujeito constitutiva de toda ideologia mas ao mesmo tempo e imediatamente acrescentamos que a categoria de sujeito n o constitutiva de toda ideologia uma vez que toda ideologia tem por fun o o que a define constituir indiv duos concretos em sujeitos nesse jogo de dupla constitui o que se localiza o funcionamento de toda ideologia n o sendo a ideologia mais do que o seu funcionamento nas formas materiais de exist ncia deste mesmo funcionamento ALTHUSSER 1987 p 93 94 A ideologia interpela o individuo para assumir a condi o de sujeito submisso ideologia da classe dominante atrav s das rela es de comunica o pelo convencimento Bourdieu 1982 aprofunda as id ias de Althusser quanto aos aparelhos ideol gicos do Estado dando nfase viol ncia simb lica A for a do capital econ mica e pol tica e a for a da rela o de comunica o implicam numa rela o entre dominador burguesia e dominado trabalhador que a base do exerc cio do poder pol tico econ mico do estado e da circula o dos significados impostos como leg timos e legiti
100. se espera a supera o da transmiss o da informa o na instru o em prol da cria o de ambientes de aprendizagem que permitem ao educando realizar atividades e construir seu conhecimento Do ponto de vista educacional as TDIC as redes eletr nicas v m se firmando como importante instrumento pedag gico Instrumento que traz consigo a necessidade de mudan as urgentes quando se pretende uma pr tica eficaz Mudan as essas que implicam em se repensar o papel do educador do educando o papel da escola sua forma de planejar e executar o ensino N o vi vel que a utiliza o de recursos tecnol gicos seja realizada de forma a seguir modelos pr definidos e sem uma estrutura cuidadosamente vinculada constru o do processo de aprendizagem L vy 2000 ressalta que na era das novas tecnologias a rela o com o saber pressup e que se visualize os novos padr es da realidade isto que se atente para a velocidade de surgimento e renova o dos saberes a nova natureza do trabalho que enfatiza o aprender transmitir e produzir conhecimento e as novas formas de acesso informa o Para Valente 2002 p 31 da educa o esperado que trabalhe sob uma nova perspectiva a qual implica em melhor qualifica o para que o professor saiba criar situa es em que o pr prio educando puxa a informa o refere se ao paradigma do puxar onde a produ o desencadeada pelo cliente opondo se ao paradigma de produ o em
101. secretas e constituem um campo de competi o econ mica e militar sem precedentes bloqueiam poderes democr ticos os quais se baseiam no direito informa o tanto o direito de obt las como de produzi las e faz las circular socialmente Em outras palavras a assim chamada sociedade do conhecimento do ponto de vista da informa o regida pela l gica de mercado de sorte que ela n o prop cia nem favor vel a o pol tica da sociedade civil e ao desenvolvimento efetivo de informa es e conhecimentos necess rios vida social e cultural pp 8 9 A tecnologia sempre esteve presente como impulsionadora de transforma es no processo produtivo Foi assim com a passagem dos artes os s oficinas e depois s f bricas Mas com a crise sofrida pelo capital no esgotamento do modelo do Estado de Bem Estar Social o sistema precisou se reorganizar procurando novos nichos de mercado a diversifica o da produ o e expropria o dos direitos j conquistados pelos trabalhadores Nesse cen rio o aporte oferecido pelas tecnologias de comunica o e informa o foi fundamental E o que difere de outros tempos o papel desempenhado pela tecnologia na atualidade que a informa o tornou se o produto do processo produtivo CASTELLS 1999 As pr prias intera es sociais se transformaram nesse processo atrav s da conectividade em rede da instantaneidade na difus o das informa es e da cria o de territ rios
102. seguidos Com este trabalho pretendo apontar como meio massificante o desenho animado Bob Esponja transmitido nos programas televisivos infantis O Desenho Animado est inserido numa programa o originada de um sistema que prega a globaliza o que n o considera as diferen as e particularidades de cada ser humano pelo contr rio estimula a massifica o mecaniza o e automatiza o Primeiramente ser o colocadas algumas considera es te ricas sobre globaliza o e o alcance ideol gico da m dia No segundo item ser abordado o tema da cultura das imagens e como a m dia consegue fazer a indiv duo se considerar o protagonista daquilo que assiste O item seguinte descreve e analisa o desenho animado Bob Esponja em sua origem personagens met foras e conceitos de vida Por fim o trabalho se prop e a apresentar caminhos alternativos para preparar a crian a frente a televis o enfatizando que a escola poder ser incentivadora da media o reflexiva fugindo dos padr es massificantes dos curr culos 2 GLOBALIZA O E SUAS NUANCES H diverg ncias quanto ao surgimento do termo globaliza o Sabe se que n o recente por m para aqueles que interpretam a globaliza o temporariamente mais modesta ela surgiu como uma extens o global do processo de moderniza o iniciado pelo Estado situando se na segunda metade da d cada de 80 Apesar das diverg ncias Estev o 2002 nos lembra que h uma aceita o
103. ticas que promovam a discuss o em torno dos valores sociais disseminados pelas imagens da T V Seja qual for o tipo de alunos poss vel educar para e com a TV desde que cada institui o escolar assuma sua fun o de promotora de leitores cr ticos e n o limite o conhecimento a conte dos disciplinares Al m disso deve ser oferecido aos alunos da EJA todos os saberes poss veis a fim de propiciar a cria o das condi es cognitivas necess rias apropria o de conhecimentos que potencializem a interven o na realidade em que vivem Neste aspecto ressaltamos a relev ncia do educador da EJA que precisa ser consciente de seu papel social e pol tico para conduzir seus alunos ao conhecimento elaborado aproveitando sua bagagem social e cultural marcada pela imagem Ele pode sim provocar estimular e agu ar aprendizagens significativas Para tanto necessitar de uma forma o consistente com respaldo te rico para sustentar suas pr ticas pedag gicas A forma o do educador de jovens e adultos precisa n o se restringir apenas forma o inicial Dever outrossim ser constante e afinada perspectiva de refletir sua pr tica seguindo o processo da pr xis reflex o a o Reconhecendo a import ncia de se ter um posicionamento cr tico frente televis o o professor deve conduzir o aluno a aprender a filtrar as imagens que emitem ideologias mercantilistas selecionando aquelas que realmente queremos desfrutar Cons
104. um grupo social que se comunica e que deve ser estudado Para Hall apud TURA 2002 p 155 a distin o entre a multiplicidade de significados e de mensagens existentes no cotidiano de nossas rela es deve dialogar com o que central na cultura globalizada problematizando padr es e processos institu dos em torno de um conhecimento t cnico cient fico visando uma reelabora o de padr es simb licos em sociedades multiculturais que objetivam uma melhoria nas condi es de ensino e aprendizagem Segundo Silva 1999 p 139 todo conhecimento na medida em que se constitui num sistema de significa o cultural Tal como a educa o as outras inst ncias culturais tamb m s o pedag gicas tamb m t m uma pedagogia tamb m ensinam alguma coisa Nesta perspectiva o cinema uma inst ncia cultural que tamb m possui um curr culo n o aquele pensado no significado restrito da palavra mas aquele que transmite uma variedade de formas de conhecimento vitais na forma o da identidade e da subjetividade do sujeito No entanto o que percebemos na pesquisa na cidade de Cabaceiras que o conhecimento que estes jovens v m adquirindo sobre cinema veiculado por informa es soltas sem uma devida organiza o teoriza o e reestrutura o do conhecimento deste curr culo como verdadeiros autoditadas A escola parece ainda est margem destas discuss es compreendendo os filmes como recursos que n
105. uma preocupa o da sociedade pais educadores governantes etc A imagem desse modo torna se um objeto a ser analisado investigado e debatido sobretudo quando se entende que ela um texto portador de valores de atitudes de comportamentos e de saberes que produzem efeitos significativos sobre a forma o da consci ncia e a conduta dos indiv duos em suas diferentes fases inf ncia adolesc ncia juventude e adulta Em face dessa realidade faz se necess rio uma leitura profunda acerca do conte do das mensagens das imagens Neste contexto a escola precisa promover um di logo competente com imagens a fim de formar leitores cr ticos Essa uma preocupa o que se torna relevante tamb m para educa o de Jovens e adultos no sentido de fomentar a leitura cr tica da imagem entre os jovens e adultos das camadas populares Diga se de passagem o p blico da EJA traz consigo uma ampla experi ncia cultural permeada por imagens televisivas e cotidianas que podem se tornar um ponto de partida para se discutir o conte do program tico das disciplinas escolares e um texto a ser lido criticamente em fun o de sua realidade e contexto social Considerando isso o presente texto visa refletir sobre a imagem e suas implica es pedag gicas na educa o de jovens e adultos 1 O homem a linguagem e a media o da imagem A necessidade de comunica o e de socializa o fez com que o ser humano em seu percurso hist rico fos
106. virtuais de relacionamento A tecnologia passa a ser a mediadora de todos os setores em especial o da educa o Com o incremento das TIC tecnologias de informa o e comunica o h uma esp cie de ressurgimento da teoria do capital humano na qual o conhecimento passa a ser um valor incorporado for a de trabalho Os ndices de escolaridade se tornam cada vez mais indicadores de crescimento econ mico Mas qual o conhecimento agregado m o de obra est destinado aos pa ses perif ricos Certamente n o aquele conhecimento produzido acerca da rela o entre educa o e m dias Este ganha outros contornos especialmente quando se nota que a id ia de que a tecnologia substitui o conceito anterior apagando com isso toda a discuss o da produ o de bens simb licos que a palavra m dia historicamente cont m O lugar da comunica o nas tecnologias de informa o e comunica o Segundo Rubin 2003 um dos principais desafios para pensar a comunica o na atualidade diz respeito rigorosa compreens o do lugar ocupado pela comunica o especialmente em sua vers o midi tica no mundo contempor neo p 7 Para ele a base comum dos estudos nessa rea a compreens o da contemporaneidade como uma sociedade estruturada e ambientada pela comunica o como uma verdadeira Idade M dia em suas profundas resson ncias sobre a sociabilidade contempor nea em seus diversos campos op cit p8
107. 03 GONNET Jacques Educa o e m dias Tradu o Maria Luiza Belloni S o Paulo Loyola 2004 MARSHALL Thomas Citizenship and social class London Pluto Press 1967 14 MOREIRA Alberto da Silva Cultura midi tica e Educa o Infantil Revista Educa o e Sociedade Campinas v 24 n 85 dez 2003 p 1203 1235 RIO GRANDE DO NORTE Secretaria de Educa o Cultura e Desporto Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Natal Unidade Setorial de Planejamento SECD 1998 SZYMANSKI Heloisa RAMALHO Laurinda Org A entrevista na pesquisa em educa o a pr tica reflexiva Bras lia L ber Livro 2004 INTERNET AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM COSTA Isabel Marinho UFPB belmarinho yahoo com br INTRODU O pass vel entre educadores a id ia de que desde a populariza o da internet especificamente a partir da d cada de 1990 houve uma mudan a bastante consider vel nas formas de ensinar e aprender Seja por necessidade ou divers o professores e alunos tornam se usu rios da internet e n o economizam tempo e dinheiro na utiliza o do espa o virtual que em sua maioria se apresenta como um lugar onde a informa o e a comunica o s o livres de restri es diferentemente do espa o escolar A internet entrou de tal forma na rotina das pessoas que para gera o dos dias atuais tem se tornado dif cil compreender como se viv
108. 1995 p 62 aborda mais claramente esta rela o ao afirmar que A crian a de 2 e 3 anos de idade ainda est muito presa ao plano de a o e medida que explora ativamente atrav s do pegar apertar cheirar levar boca ou seja agindo concretamente sobre os objetos constr i a possibilidade de evocar o que est ausente via imagens lembran as imita es jogos desenhos e oralidade Por isso poss vel afirmar que o conhecimento nessa faixa et ria se d atrav s da a o do testar do usar suas capacidades para conhecer se e conhecer o mundo Definido como nosso tema de pesquisa A TARTARUGA destacamos alguns objetivos a serem alcan ados a partir do estudo foram eles Reconhecer a tartaruga entre outros animais Conhecer caracter sticas f sicas externas incluindo seus movimentos Conhecer sobre a alimenta o o habitat e a reprodu o Conhecer algumas necessidades b sicas Comparar o corpo da tartaruga com o corpo humano Conhecer a tartaruga em diferentes linguagens hist rias m sicas v deos etc Primeiramente levamos o animal sala de aula para conhec lo observamos suas caracter sticas f sicas externas e seus movimentos No dia seguinte realizamos o nosso primeiro registro um texto coletivo com desenhos individuais contemplando a visita da tartaruga O registro proporciona o contato com a linguagem escrita al m de possibilitar s crian as pensarem sobre o vivido e
109. 2007 o tema estudado foi Amaz nia Na disciplina Geografia a professora trabalhou com leitura oral seguida de exerc cio e para localiza o geogr fica utilizou se o mapa m ndi com destaque para a fauna e flora daquela regi o Na disciplina de Ensino Religioso foi feita no p tio da escola a abertura da Campanha da fraternidade 2007 com apresenta o do tema atrav s de cartaz explorando se um pouco mais sobre esse assunto Num segundo momento foram exibidas cenas selecionadas da miniss rie Amaz nia da Rede Globo de Televis o para aprofundar a entendimento sobre os conte dos relacionados a estas disciplinas Na disciplina Hist ria do Brasil trabalhou se sobre a constru o e independ ncia da Amaz nia mostrando a explora o feita aos seringueiros na poca da borracha os sonhos ilus rios dos povos que foram para aquela regi o os her is como G lvez que lutou pelo crescimento e desenvolvimento dos seringais e Pl cido de Castro que tomou frente ao ex rcito pela independ ncia da Amaz nia do governo boliviano a batalha de Chico Mendes na luta pela floresta e liberdade do povo que a habitavam a invas o cultura ind gena o desmatamento da floresta a extin o de esp cies raras de animais e a cultura da regi o atrav s de lendas cren as curandeiros entre outros Na disciplina de Ensino religioso debateu se a respeito da Campanha da Fraternidade mostrando os motivos que geram a
110. 24 Mon 7 p 9 7 Mon 7 p 12 3 Mon 13 p 15 Mon 22 p 16 Mon 35 p 22 Mon 46 p 22 14 conhecimento dos recursos tecnol gicos a fim de pode lan ar m o dos mesmos de modo apropriado Nova abordagem ao trabalho do tutor no processo de trabalho fora salientada no sentido da atua o em grupo na forma colegiada Para tal abordagem n o tivemos respaldo te rico mas a monografia refere se que tal pr tica envolve um conjunto de tutores e alunos conectados entre si atuando por e mail e em comunidades criadas no ambiente on line Destacamos ainda outros aspectos As monografias 7 e 47 criticaram a forma o espec fica do professor quanto ao crit rio de escolha para ser aluno de tutoria E a 46 considerou a quest o salarial do tutor As cr ticas das monografias 7 e 47 consideram o curso que fizeram Pois o curso requeria a forma o nas licenciaturas biologia qu mica f sica ou matem tica como crit rio espec fico para participar do mesmo E as cr ticas apontadas pelas monografias 7 p 11 e 47 p 16 consideram as exig ncias em forma o espec fica mas apontam para atua o no sentido integral do conhecimento A monografia 46 teceu cr ticas considerando a remunera o do tutor as novas exig ncias ao tutor Salientou a forma o espec fica e considerou o valor da remunera o estabelecida para o tutor a remunera o do trabalho de tutor
111. ABORDAGEM CALEIDOSCOPIANA DAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO PEDAGOGICO INTEGRATIVO DE FORMA O DE PROFESSORES ALBUQUERQUE Marluce Jaques de UNICAP marluce unicap br Introdu o Com o advento das intensas e constantes transforma es que v m ocorrendo no mundo podemos observar a incid ncia em diversos grupos sociais e culturais de anseios d vidas e temores quanto ao enfrentamento das incertezas Este fato por um lado contribui para a manifesta o de apatia e conformismo e por outro para o desenvolvimento de um processo de inova o de cria o e de um vir a ser esperan oso constitui o de uma sociedade mais justa humana politizada e comprometida com a inclus o social Todo esse turbilh o de mudan as desencadeadas nas ltimas d cadas demanda a integra o de todas as reas do conhecimento e consegiientemente a forma o profissional que atenda s exig ncias da sociedade do conhecimento Apoiando se em Masetto 2006 podemos afirmar que o processo de ensino em especial o superior ainda nos dias atuais apresenta no interior das pr ticas pedag gicas a concep o de ensino e aprendizagem fundamentada na transmiss o de informa es experi ncias t cnicas pesquisas de um determinado profissional para a forma o de novos profissionais p 134 Nesse aspecto o panorama educacional brasileiro ainda se mostra desolador Segundo Fazenda 2002 em termos de conhecimento estamos ainda
112. Ascendino de Almeida a mesma localiza se em Pitimb bairro perif rico da cidade de Natal Participam do Projeto de Inclus o Digital com Rob s uma equipe formada por sete alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sendo quatro graduandos no curso de engenharia da computa o uma pedagoga como tamb m uma mestranda e um aluno doutorando ambos do curso de engenharia da computa o todos supervisionados pelo professor coordenador do Projeto N o podendo englobar todos os alunos da institui o os alunos participantes foram escolhidos criteriosamente pela diretora da institui o juntamente com as professoras pois apostaram na rob tica como atividade motivadora da aprendizagem dos alunos De acordo com a diretora da escola os alunos selecionados vinham apresentando dificuldades na aprendizagem baixa concentra o em sala de aula e alguns tem repet ncias seguidas Para acompanhar o desenvolvimento das capacidades dos alunos participantes das oficinas a equipe do projeto criou um sistema avaliativo objetivando avaliar esses alunos continuamente Esse modelo de avalia o baseado nas id ias de Perrenoud 1999 leva o monitor a observar mais cuidadosamente os alunos compreendendo melhor seu funcionamento ajustando de maneira mais organizada e individualizada as media es pedag gicas e as situa es did ticas na expectativa de obter melhores resultados na aprendizagem Esse sistema de avalia o contempla aspectos re
113. B S o Paulo ANDE Cortez 1990 CANDAU V M org Magist rio constru o cotidiana Petr polis RJ Vozes 1997 CAPRA Fritjof A teia da vida Uma nova compreens o cient fica dos sistemas vivos S o Paulo Cultrix 1996 CASTELLS Manuel A sociedade em rede Rio de Janeiro Paz e Terra 1999 CHARLIER velyne Formar professores profissionais para uma forma o cont nua articulada pr tica In PASQUA Y L et al Formando professores profissionais Quais estrat gias Quais compet ncias Porto Alegre Artmed 2001 DEMO Pedro Forma o permanente e tecnologias educacionais Petr polis RJ Vozes 2006 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia Saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra 1997 KHUN Thomas A estrutura das revolu es cient ficas S o Paulo Perspectiva 1996 LEVY P Cibercultura Rio de Janeiro RJ Ed 34 1999 LIBANEO J C Adeus Professor Adeus Professora Novas exig ncias educacionais e profiss o docente S o Paulo Cortez 1998 MAGALH ES F Tempos P s Modernos A globaliza o e as sociedades p s industriais S o Paulo Cortez 2004 MARCODES Danilo A crise de paradigmas e o surgimento da modernidade In BRANDAO Zaia Org A crise dos paradigmas e a educa o S o Paulo Cortez 1996 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro S o Paulo Cortez 2000 PAIVA Vanilda Pereira Paulo Freire e o Nacionalismo Dese
114. In Congresso Nacional dos Expoentes na Educa o 2002 Curitiba Anais Curitiba s n 2002 p 11 19 SANCHO Juana Maria De tecnologias da informa o e comunica o a recursos educativos In SANCHO Juana Maria et al Tecnologias para transformar a educa o Porto Alegre Artmed 2006 VYGOTSKY L S A Forma o Social da Mente S o Paulo Martins Fontes 2000 JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCA O COELHO Fernanda M C Albuquerque UFPB adnancabral O yahoo com br INTRODU O Este trabalho revela resultados de uma pesquisa desenvolvida na UFPB durante o curso de Pedagogia O objetivo do presente trabalho se prop s a resgatar o que para muitos est esquecido os jogos e as brincadeiras na educa o como elementos fundamentais do processo ensino aprendizagem como tamb m selecionar ferramentas que se destinem utiliza o do l dico na escola Como educadoras procuramos repassar de forma agrad vel s crian as informa es conhecimentos e valores atrav s de jogos brincadeiras hist rias can es e versinhos sem com isso minimizar a seriedade e efici ncia do conte do curricular formal Assim procedendo respeitamos e atendemos s caracter sticas da crian a como sua avidez por movimento e por experimenta o sens rio motor e forte liga o com a fantasia e o faz de conta Tentamos mostrar durante a pesquisa argumentos e exemplos de como os jogos e as brincadeiras na educa o s o importantes
115. Instrucionista em que o aluno levado apenas a seguir instru es quanto ao uso dos softwares contidos nesse equipamento A educa o nesse tipo de atividade n o prepara o aluno para encarar as dificuldades da sociedade contempor nea O profissional docente nesse sentindo segundo a vis o de Ramalho Nu ez e Gauthier 2003 reconhecido como um executor reprodutor e consumidor de saberes profissionais produzidos pelos especialistas das reas cient ficas sendo portanto o seu papel no processo de constru o da profiss o minimizado uma vez que ele ocupa um n vel inferior na hierarquia que estratifica a profiss o docente RAMALHO NUNEZ e GAUTHIER 2003 p 21 O que diversos autores defendem a ado o da Abordagem Construcionista a qual o aluno torna se o construtor de seu conhecimento utilizando o computador como forma de buscar e selecionar informa es de qualidade para uma posterior reflex o e esclarecimento de suas id ias Hoje um novo tipo de aparato tecnol gico ronda os ambientes educacionais a Rob tica Esta significa o controle de mecanismos eletr nicos atrav s de um computador Este aparato eletr nico transforma se em uma m quina capaz de interagir com o meio executando a es pr planejadas Levando a rob tica para o meio educacional ter amos portanto a Rob tica Educativa ou Rob tica Pedag gica a qual segundo o Dicion rio Interativo da Educa o Brasileira 2006
116. Para Piaget 1992 40 o brincar se d quando ao interagir com o meio predominam os esquemas de assimila o sobre os de acomoda o isto quando predomina o prazer sobre o esfor o de se transformar para acomodar Os esquemas assimiladores e acomodadores n o se atualizam em estado puro mas se mesclam e se combinam em m ltiplas dosagens conforme a situa o Toda brincadeira cont m portanto uma certa porcentagem de acomoda o Al m disso durante a brincadeira momento de maior ou menor assimila o se sucedem se alternam com os de acomoda o ou adapta o A g nese da brincadeira muito dif cil de ser detectada assim como a de qualquer conduta adquirida A crian a aprende a brincar assim como aprende a se acomodar a imitar Nos primeiros momentos de vida assimila o e acomoda o permanecem ainda indiferenciados Pouco a pouco quando a coer o reflexiva come a a ceder lugar aos primeiros esquemas de a o que se esbo am os primeiros esquemas l dicos e ou imitativos Vera Barros 1992 36 afirma que a brincadeira nasce com a a o construindo se sobre a vida instintiva sobre os reflexos programados e revelando desde o in cio sua din mica interativa Toda crian a vive agitada e em um intenso processo de desenvolvimento corporal e mental Nesse desenvolvimento se expressa a pr pria natureza da evolu o e esta exige a cada instante uma nova fun o e a explora o de novas habilidades
117. QUISA PASSO A PASSO Nosso objetivo geral foi incentivar a implanta o do l dico na escola atrav s dos jogos e brincadeiras Para atingirmos este objetivo selecionamos alguns jogos e brincadeiras para serem utilizados em sala de aula com as crian as durante o projeto Conscientizamos professores e alunos sobre a import ncia dos jogos e brincadeiras na educa o Despertamos a comunidade escolar para a import ncia da pr tica de atividades recreativas na escola Montamos um cat logo de jogos e brincadeiras e distribu mos para os professores darem continuidade ao projeto Colaboramos com o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos atrav s das atividades l dicas desenvolvidas durante a pesquisa O presente estudo definiu se como uma pesquisa qualitativa e bibliogr fica Segundo Ludke e Andr 1986 11 A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento Os autores afirmam que o contato direto e prolongado com o campo estudado deve ser desenvolvido de forma intensiva Eles tamb m classificam o estudo qualitativo como um estudo natural stico pois os problemas s o estudados no ambiente em que eles ocorrem naturalmente sem qualquer manipula o intencional do pesquisador Como pesquisa bibliogr fica foram analisadas contribui es te ricas j existentes sobre jogos e brincadeiras Durante a pesquisa a o houve o entrosamento de todos de m
118. Rede Globo de Televis o a qual apresentava v rias situa es do cotidiano no que se refere polui o do ar A reportagem chamou bastante aten o dos alunos fazendo com que gerasse um debate estabelecendo uma rela o entre o que foi i lido no texto e o que foi visto na reportagem Percebeu se que o objetivo foi alcan ado uma vez que os alunos n o encontraram dificuldades para responder as quest es propostas pelo livro principalmente as que exigiam pesquisa A maioria deles n o precisou pesquisar pois recorreram exibi o da programa o para tirar suas d vidas Na turma da 4 s rie organizou se uma campanha educativa sobre a gua uma vez que a reportagem sobre esse assunto extra da do Globo Ecologia da Rede Globo de Televis o coincidiu com o Dia Mundial da gua comemorado no dia 11 de mar o O tema estudado teve como objetivo trabalhar a conscientiza o dos alunos sobre o desperd cio da gua diante do fen meno da seca ocasionando a falta de gua no semi rido nordestino onde moram Ao final da programa o foram feitas perguntas relacionadas ao tema discutidas v rias maneiras de utiliza o e preserva o da gua situa es de desperd cio e escassez em alguns estados do Nordeste e o perigo que correm as futuras gera es diante do aquecimento global 15 Ainda na 4 s rie nas disciplinas de Geografia Hist ria e Ensino religioso atrav s da Campanha da Fraternidade
119. Tutoria para as Licenciaturas Diversas a Dist ncia direcionado forma o de tutor dissertadas sobre pr tica da tutoria constatamos discuss es sobre um tutor plenamente inserido no contexto de pr tica pedag gica O tutor reconhecido como um profissional ativo n o mais est tico em rela o constru o do conhecimento do aluno Hoje o tutor assume o papel de professor que interage com o aluno e com o conhecimento capaz de direcionar o processo de ensino e aprendizagem na EAD contempor nea A nova vis o do professor tutor se insere num est gio de mudan a paradigm tica Suas pr ticas pedag gicas o conduzem ao patamar de coadjuvante na constru o do conhecimento do aluno As an lises nos impulsionam a vislumbrar novas pesquisas no sentido de investigar como tem sido as pr ticas pedag gicas dos alunos que conclu ram o curso de tutoria e que dissertaram em suas monografias sobre a pr tica pedag gica do tutor Refer ncias Bibliogr ficas ABRANCHES S rgio Paulino O papel do professor na EAD Recife SENAC 24 nov 2006 Registro de palestra realizada no sal o nobre do SENAC em homenagem ao Dia nacional da EAD e 60 anos do SENAC Informa o Oral 2006 ALMEIDA Maria Elizabeth Bianconcini de Desafios e possibilidades da atua o docente on line Revista PUC Viva N 24 s d Dispon vel em lt www apropucsp org br revista r24 r07 htm 39k gt Acesso em 20 ago 2007 AZEVEDO Wilson EAD Novo P
120. U Pierre PASSERON J C A reprodu o Elementos para uma teoria do sistema de ensino 1982 p 19 75 13 Segundo Establet a ideologia tem tr s fun es afirmar a ideologia e a concep o da classe dominante negar a ideologia prolet ria e dissimular as rela es de for a que est o na base da explora o e da domina o A rela o de explora o e domina o da classe burguesa sobre a prolet ria dissimulada pelos interesses pr prios da burguesia pois o trabalhador vende sua for a de trabalho em troca de um sal rio que n o corresponde produ o produzida por ele implicando numa perda de sentido das rela es de classe valoriza o do trabalho numa perspectiva moral e est tica nega o da a o especifica e aut noma da classe oper ria e no desaparecimento da classe oper ria da hist ria Z insatisfeito com sua fun o de oper rio na col nia exp e seu pensamento e anseio por liberdade aos demais oper rios e soldados Ele ouve falar de um lugar chamado insetopia onde todos os insetos s o livres n o existe uma col nia nem divis o de classes Inicialmente os oper rios e soldados n o d o aten o a Z acreditam que cada um tem sua fun o especifica na col nia de formigas n o questionando a possibilidade de escolha al m dos limites de suas fun es exercidas oper rios ou soldados O general Mand bula convoca os soldados para lutar em uma guerra contra cupins Z apaixonado pela princesa Bala e n
121. ULTOS SILVA L cia Gomes da luciagomesdasilvaQbol com br Nossa sociedade est atravessando mudan as significativas em todos os seus segmentos trazendo a marca do p s modernismo que ora beneficia o homem com os avan os progressivos ora traz a exclus o social Nos ltimos anos vivenciamos uma grande mudan a tecnol gica que fez emergir o mundo imag tico havendo uma verdadeira prolifera o de imagens Somos cercados por diversos tipos de imagens fotografias desenhos pinturas outdoor escultura charges estampas computador televis o filmes e outros Na maioria das vezes n o nos damos conta das mensagens que elas nos transmitem valores sociais pol ticos econ micos e culturais o que requer uma leitura cr tica Elas expressam vis es diversas sobre a realidade exigindo do indiv duo um olhar cr tico e reflexivo Na perspectiva da cultura visual ler passa a ser entendido como um ato de interpretar uma mensagem veiculada atrav s de codifica es imag ticas Com efeito as imagens exercem um imenso poder sobre as pessoas Isso indica que pode se tornar uma ferramenta relevante para a rea educativa em geral colaborando em particular com a pr tica pedag gica da educa o de jovens e adultos EJA Enfatizamos o seu uso no campo da EJA por entender que o jovem e o adulto antes mesmo de fazer a leitura da palavra e a decodifica o do signo verbal v em o seu mundo ou seja v em fotografias desenhos
122. Universit ria UFPEL p 318p MARTIN BARBERO Jes s 1996 Herdando el futuro Pensar la educaci n desde la comunicaci n Revista Nomadas 5 Santaf de Bogot Universidad Central DIUC set pp 12 22 MARTIN BARBERO Jes s 1995 Am rica Latina e os anos recentes o estudo da recep o em comunica o social In SOUSA Mauro Wilton org Sujeito o lado oculto do receptor S o Paulo Brasiliense p 39 68 OROZCO GOMEZ 1997 Profesores e meios de comunica o desafios esteri tipos in Comunica o e Educa o S o Paulo Moderna n 10 pp 57 68 PRETTO Nelson de Luca 2001 Desafios para a educa o na era da informa o o presencial a dist ncia as mesmas pol ticas e o de sempre in BARRETO Raquel Goulart org 2001 Tecnologias educacionais e educa o a dist ncia avaliando pol ticas e pr ticas Rio de Janeiro Quartet p 29 53 PRETTO Nelson de Luca e PINTO Cl udio da Costa 2006 Tecnologias e novas educa es in Revista Brasileira de Educa o S o Paulo ANPED n 11 Jan Abr pp 19 30 RUBIM Ant nio Albino Canelas 2003 Definindo a idade m dia na contemporaneidade in Idade M dia S o Paulo UniFIAM FAAM ANO II n 3 jun 13 SERRANO Manoel Martin 1989 A participa o dos meios audiovisuais na constru o da vis o de mundo das crian as Revista Tecnol gica Educacional v18 n 87 88 mai jun A CULTURA MIDI TICA E SUAS IMPLICA ES NA EDUCA O DE JOVENS E AD
123. a coisa s ria pois brincando as crian as representam aquilo que n o s o mas gostariam de ser isto um constante faz de conta Desta maneira as maiores aquisi es de uma crian a s o conquistadas no brinquedo Brincar um aprendizado de vida que leva as crian as para esse ou aquele caminho para tra ar seu percurso ou para t lo tra ado pelos seus pais professores tios vizinhos Tudo depende de como as crian as brincam e qual a atitude dos adultos ao redor em rela o a essas brincadeiras Brinquedos fabricados industrial ou artesanalmente s ser o v lidos se os adultos tiverem a sabedoria de deixar as crian as utiliz los a seu modo sem interfer ncias nem exigindo que elas sigam sempre as regras ou as instru es da embalagem Esse o espa o do brincar espont neo diferente do brincar direcionado e supervisionado que muitos jogos educativos prop em Como adverte Bruno Bettelheim 1995 36 Os brinquedos educativos tornam se absolutamente mortais quando se espera que a crian a aprenda aquilo que eles foram projetados para ensinar em vez de aprender o que ela quer brincando com eles como seu capricho do momento sugerir A crian a deve poder usar qualquer brinquedo da menira que quiser e n o como o pai o professor ou o fabricante de brinquedo pensa que ele deva ser usado A crian a que estimulada a usar seus brinquedos desde a mais tenra idade aprende com mais facilidade a fazer invers
124. a o e comunica o nos processos educacionais O segundo epis dio que tem como prop sito problematizar as express es desta se o est descrito no cap tulo 1 intitulado Breve sociologia do professor virtual do livro Sociologia da Educa o de Alberto Tosi Rodrigues O referido autor narra com excel ncia ling stica sua experi ncia como professor virtual na qual havia disponibilizado em seu web site um trabalho na rea de Ci ncia Pol tica Para seu espanto certo dia recebeu um e mail de um aluno de um programa de p s gradua o em que o aluno pedia a sua ajuda pois ao necessitar fazer um trabalho sobre o tema presente no referido site havia tomado o texto e o apresentado ao professor real Este professor real por sua vez estranhou duas coisas primeiro a sofistica o do texto e depois o fato de que os par grafos que se sucediam em alguns momentos n o faziam sentido Ao questionar o aluno o professor real ouviu do mesmo que de fato n o havia escrito o texto e que n o entendia qual seria o problema de tomar o texto da internet e apresenta lo uma vez que o mesmo dizia respeito ao tema solicitado Como se n o bastasse o aluno solicitava ao professor virtual que ele pr prio estabelecesse contato com o professor real e lhe confirmasse que se os textos estavam na internet eram de dom nio p blico e portanto seu procedimento n o apresentava problema algum A despeito da autoria a qual se esp
125. a Marx Apud ESTABLET 1971 p 111 as rela es entre as classes implicam numa rela o de explora o e domina o capitalista que s o produzidos historicamente pela manuten o da propriedade privada pelas rela es hier rquicas que demarcam o poder da burguesia classe dominante sobre o proletariado classe dominada e pela explora o extors o da mais valia As rela es hier rquicas demarcam o poder da burguesia sobre os prolet rios definem as condi es de classe dos indiv duos a partir das posi es de poder existente numa sociedade capitalista sal rios diferenciados e os tipos de submiss o Assim a sociedade capitalista reproduz as rela es de produ o pela manuten o da propriedade privada submiss o e explora o Segundo a vis o marxiana todos os conflitos existentes numa sociedade capitalista adv m do surgimento dessas duas classes que se op e por interesses pr prios e indicam a posi o que os indiv duos ocupam no processo de produ o Numa sociedade de classes n o existe rela o entre os indiv duos mas entre as classes e atrav s dessa rela o as pessoas podem passar a ter consci ncia das condi es de sua exist ncia A consci ncia de classe n o entendida do ponto de vista do que os indiv duos pensam ou sentem mas se traduz no produto ou seja no resultado do processo de conscientiza o da realidade da classe Ao mesmo tempo em que pode existir num determinado momen
126. a era pobre e por n o possuir condi es financeiras para comprar pe as novas Rodney se conformava em usar pe as sobressalentes de segunda m o emprestadas pelos seus primos e at prima a qual para sua tristeza estava usando na ocasi o da sua foto anual da escola Percebemos na passagem acima a necessidade do protagonista de mudar de vida oferecer melhores condi es para ele e para a sua fam lia Qualquer cidad o tem o direito de ter uma vida digna em que suas necessidades b sicas sejam supridas Mas sabemos que n o ocorre assim pois alguns concentram a renda para si e muitos passam necessidades Uma cena na qual Rodney briga com o patr o o mesmo resolve fazer a sua mala e partir para Rob polis em busca dos seus sonhos Quando est na esta o de trem seus pais chegam logo em seguida e apesar da resist ncia de sua m e quanto a sua viagem o pai ap ia a sua decis o temendo que aconte a com o filho o mesmo erro que lhe ocorreu no passado quando sonhava ser m sico e por falta tamb m de condi es da fam lia teve de seguir a profiss o de lavador de pratos Acima no momento o qual Rodney briga com o patr o houve o que Giroux denomina de ruptura fato que encoraja o indiv duo a mudar de atitude e romper o medo causado pela domina o e explora o da Rodney se posiciona e vai buscar condi es a fim de concretizar o seu sonho Como tamb m no momento em que seu pai recorda os momentos tristes de sua vida percebem
127. a mensagem BELLONI Apud PORTO 1998 p 26 enfatiza que preciso educar esse estudante para as diferentes linguagens preciso educar o olhar o ouvido a percep o para preparar os estudantes para serem sujeitos ativos do processo de educa o e de comunica o sujeitos capazes de pensar criar e expressar se por meio de diferentes linguagens A escola al m de educar o aluno o receptor critico precisa formar o professor usu rio desta comunica o Como se v h uma necessidade de educar o nosso olhar e escuta nossa percep o e intelig ncia a fim de que possamos compreender e conhecer as linguagens da m dia Com o desenvolvimento dessa compet ncia podemos analisar com mais profundidade as formas e conte dos da mensagem veiculada Alfabetizar para m dia n o significa nesse sentido repelir distanciar ou rejeitar a cultura midi tica e seu contexto mas apropriar se criticamente dela e em favor dos interesses pr prios dos jovens e adultos populares Desse modo o fen meno midi tico passa a ser potencializado segundo a perspectiva do individuo e de sua cultura local Conhecendo as linguagens e mensagens que permeiam o campo da m dia poss vel construir uma rela o entre ela e o alfabetizante de modo que favore a seu desenvolvimento ao inv s de alien lo A escola uma institui o respons vel pela forma o de leitores e que ainda resiste cultura Midi tica recusando se a enfrent la a
128. a muito clara na proposta de universaliza o de servi os que necess rio conceber solu es e promover a es que envolvam desde a amplia o e melhoria da infra estrutura de acesso at a forma o do cidad o que informado e consciente possa utilizar os servi os dispon veis na rede SILVA 2006 Mattos 2001 compreende que o conceito de inclus o digital est intimamente ligado ao de inclus o social A inclus o digital tamb m afirma o de cidadania Nos dias atuais o computador conectado a Internet uma ferramenta de constru o e de aprimoramento de conhecimento permitindo o acesso educa o ao trabalho ao desenvolvimento pessoal e a melhoria da qualidade de vida MATTOS 2001 p 237 L vy 1998 evid ncia a necessidade da inclus o digital como uma pol tica p blica enaltecendo que ela seja assumida ativamente pela sociedade para proporcionar o acesso aos equipamentos linguagens tecnologias e habilidades necess rias para usufruir das tecnologias de informa o e comunica o Essas iniciativas podem ser desenvolvidas por indiv duos empresas governos organiza es n o governamentais coletivos movimentos sociais grupos informais mas principalmente de maneira co participativa 3 CONCLUS O As concep es do estudo apresentadas at ent o n o se esgotam e nem devem ser vistas como nicas ou fechadas pois refletem os conceitos e o contexto em que se inserem as v rias disc
129. a qualitativa buscou levantar elementos capazes de contribuir para a forma o de professores na Era das Tecnologias de Informa o e Comunica o TICs Ela teve por objetivo confrontar a forma o nos cursos de Licenciaturas com as necessidades do cotidiano escolar em rela o ao uso de TICs Foi realizada atrav s de entrevistas semi estruturadas envolvendo docentes dos cursos de Licenciatura de duas Institui es de ensino superior do Estado de Pernambuco sendo 04 de Letras 04 de Matem tica 04 de Ci ncias Biol gicas e 04 de Hist ria totalizando 16 sujeitos Foi feito tamb m a an lise das propostas curriculares desses cursos Os dados obtidos foram submetidos t cnica de an lise de conte do Resultados e discuss o Os dados obtidos indicam que a maioria dos docentes entrevistados considera a utiliza o de TICs na educa o como de fundamental import ncia desde que usada com crit rio responsabilidade e consci ncia principalmente pela possibilidade que as mesmas oferecem de acesso informa o e aproxima o dos alunos da realidade do mundo globalizado Dentre as vantagens do uso de TICs na educa o para os alunos destacam se quest es ligadas facilidade e velocidade no acesso aos recursos tecnol gicos informa o que o mundo virtual oferece ao poder de simula o dos computadores que desperta uma maior motiva o nos alunos e os auxilia no processo de constru o de conhecimento H refer n
130. acional de Educa o Perspectiva de Educa o para o S culo XXI Dilemas e Perspectivas Jo o Pessoa UFPB 2001 BRENNAND Edna Gusm o de G es VASCONCELOS Giuliana Calvacanti org Admir vel mundo virtual Laborat rio de Desenvolvimento de Material Institucional Coordena o Institucional de Educa o a Dist ncia Jo o pessoa UFPB 2002 CHAVES Eduardo O C Tecnologia na educa o conceitos b sicos 1999 Dispon vel em http www ensp fiocruz br sde sete textos 200nline educa o e tecnologia htm gt Acesso em 27 out 2001 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia Saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra 1996 FREIRE Paulo Pedagogia do oprimido 17 Ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1987 GONSALVES Elisa Pereira Desfazendo n s educa o e autopoi se In GONSALVES Elisa Pereira Org Educa o e grupos populares Temas re correntes Campinas Editora Al nea 2002 LZ VY Pierre A intelig ncia coletiva para uma antropologia do ciberespa o Tradu o Luiz Paulo Rouanet 2 ed S o Paulo Loyola 1998 L VY Pierre Cibercultura Tradu o Carlos Irineu da Costa 1 ed S o Paulo Editora 34 1999 L VY Pierre Cibercultura Tradu o Carlos Irineu da Costa 2 ed S o Paulo Editora 34 2000 NAVARRO Raquel C As tecnologias segundo as teorias da aprendizagem Dispon vel em lt http www ensino net teoria_aprendiz_ cfm gt Acesso em 22 m
131. adeiras s o atividades fundamentais na inf ncia O brinquedo pode favorecer a imagina o a confian a e a curiosidade proporciona a socializa o desenvolvimento da linguagem do pensamento da criatividade e da concentra o A relev ncia do brincar pode ser observada nesta cita o de Santos et ali 1997 12 O desenvolvimento do aspecto l dico facilita a aprendizagem o desenvolvimento pessoal social e cultural colabora para uma boa sa de mental prepara um estado interior f rtil facilita os processos de socializa o comunica o express o e constru o do conhecimento Segundo Barros 1996 jogos s o todas as atividades da crian a desde as mais simples atividades motoras at as atividades mentais Na perspectiva Piagetiana os jogos se classificam em l Jogos de exerc cios Aqueles que acompanham quase todo o desenvolvimento da crian a representam as primeiras 13 experi ncias motoras o simples ato de repetir a mesma a o in mera vezes 2 Jogos simb licos ou faz de conta No brinquedo a crian a se prop e a realizar coisas resolver problemas ainda n o poss veis de solu o na vida real 3 Jogos de constru o Situam se num per odo de transi o entre os jogos simb licos e os de regra meio caminho entre o jogo e a organiza o de pensamento 4 Jogos de regras Poss vel ap s certo desenvolvimento da intelig ncia caracter stico do indiv duo socializado A PES
132. agens se passa no fundo do mar no lugar chamado Fenda do Biqu ni logo abaixo de uma pequena ilha perdida no oceano que aparece no in cio de cada epis dio do desenho Os personagens do Bob Esponja n o s o her is com superpoderes como Superman e Batman Eles s o seres com vida normal que trabalham se divertem brincam v o escola etc Os animais n o nadam mas caminham sobre o solo cozinham com fogo h velas acesas em bolas de anivers rio h neve no inverno e v o praia no ver o apesar de estarem submersos o mundo da fantasia representando o mundo real A Fenda do Biqu ni funciona como o Estado onde homens organizados trabalham para garantir sua subsist ncia Pode se concluir que uma cidade localizada nos Estados Unidos da Am rica cuja l ngua falada o ingl s e a moeda corrente o d lar tendo o trabalho como valor em fun o de um mercado Bob Esponja o personagem mais engra ado est sempre bem humorado e feliz Ele trabalha com Lula Molusco e Patrick Este ltimo uma estrela do mar n o muito inteligente Todos s o empregados no bar 12 restaurante pertencente ao senhor Sirigueijo As rela es s o hiper hierarquizadas s vale quem capaz de produzir e o chefe quem delibera por todos Ainda um valor neoliberal a id ia que s se vence pela competi o Enquanto Bob Esponja um empregado ideal nunca reclama do sal rio e considera o patr o um bom l der a
133. ais apurada A dissemina o de teorias da ind stria cultural ligando os meios de comunica o id ia de reprodutores da cultura dominante foi um dos fatores de afastamento da m dia dos c rculos intelectuais Muitos ali s insistem de que a m dia seria o grande pio do povo O estudo das m dias na escola dentro da vis o apocal ptica tornou se alvo de muitos preconceitos e distor es Quer seja por consider las como senhoras absolutas da vontade dos receptores como se tivessem vida pr pria quando na verdade representam um conjunto complexo de produ o de sentido do qual a participa o do receptor imprescind vel Quer seja por consider los como simples aparelhos portadores de textos ou sucatas para o desenvolvimento das atividades nobres da educa o Mesmo entre os pr prios pesquisadores da rea de comunica o n o dif cil encontrar trabalhos que atribuam educa o uma posi o hier rquica superior comunica o numa tentativa de domestic la aos valores consagrados da escola vista como guardi e reduto de cidadania Te ricos como Jes s Martin Barbero 1995 1996 Guilhermo Orozco G mez 1997 Manoel Martin Serrano 1989 entre outros tem se destacado por ultrapassar o pessimismo e colocar outras quest es relevantes de an lise Qu significan saber y aprender en el tiempo de la econom a informacional y los imaginarios comunicacionales movilizados desde las redes que insertan inst
134. ais e melhor cidad o para entender mais e melhor o mundo para se tornar um ser humano em sua plenitude SANTOS apud PRETTO 2001 p41 Dessa forma as TIC s o apresentadas como a grande arma para resolver os problemas da educa o Os programas do governo para a implanta o de laborat rios de inform tica nas escolas de fomento pesquisa para desenvolvimento de softweres educativos e de materiais para a educa o a dist ncia as reformas educacionais s o estrat gias de prepara o de uma m o de obra qualificada para atender s exig ncias do capital internacional As pol ticas nacionais de forma o de professores t m se concentrado no incentivo utiliza o de TIC via educa o a dist ncia at mesmo na forma o inicial Com isso escondem um processo de forma o para a depend ncia na qual os pa ses de economia perif rica estariam sendo mantidos na periferia enquanto que a gera o de conhecimento e tecnologia de ponta continuaria a ser produzida pelos grandes centros n o por acaso localizados no chamado primeiro mundo 2 O levantamento foi feito com base na lista de universidades federais do site do MEC nesse n mero j est o descontadas 14 universidades que n o oferecem cursos de pedagogia e 8 que apesar de oferecerem o curso n o foi poss vel obter informa es sobre o curr culo vigente Importante dizer que dessas 28 9 n o oferecem disciplinas ligadas ao estudo das TIC Vale destacar nesse ce
135. aliza o como um conjunto de dispositivos pol ticos econ micos para a organiza o da economia global pela necessidade de manter o sistema capitalista A educa o n o um reflexo da economia ou sua consequ ncia como postula a primeira abordagem Dale considera que necess rio uma an lise das rela es da educa o com a desigualdade social em n vel global como nacional e alerta para a n o neutralidade da pr tica curricular O curr culo ou seja o processo de determinar o conte do desej vel para a educa o e as metodologias s o ditadas pelo sistema educativo como parte de um quadro nacional regulador mais amplo Nesse ponto Dale 2004 reafirma que as varia es nacionais continuam fortes que a cultura mundial est longe de ser homog nea e que a incorpora o do modelo pode acontecer a um n vel meramente ritual apud SCOCUGLIA 2006 Refor ando o que afirma Dale podemos lembrar ainda que utopia por n o dizer ing nuo pensar que n o existem varia es nacionais e que a cultura mundial seja homog nea Aqui no Brasil um pa s de extens o continental essas varia es s o muito n tidas entre as regi es Sul Sudeste e Nordeste Desastrosas s o as consequ ncias quando a m dia tenta fazer a cabe a da popula o convencendo a das vantagens da globaliza o neoliberal al m de ampliar e fortalecer a ideologia do pensamento nico fundada na idolatria do mercado O que se pode dizer e
136. aluno e por conseguinte contribuir para a melhoria do processo ensino aprendizagem Ap s o estudo te rico realizou se um segundo momento de car ter emp rico no per odo de abril a junho de 2007 na Escola Estadual de Ensino Fundamental Bento Freire na cidade de Sousa PB buscando identificar as dificuldades de utiliza o da m dia televisa na pr tica docente e as contribui es que sua variada programa o pode fornecer ao processo de ensino aprendizagem Para tanto alguns programas televisivos foram gravados em fitas VHS e utilizados filmes de acordo com o conte do que estava sendo abordado em sala de aula visando despertar no aluno a criticidade diante da programa o televisiva que permeia sua vida cotidiana Nesse sentido pensou se num trabalho com vistas a manter um di logo entre a teoria e a pr tica Para tanto elaborou se atividades compostas de quest es abertas aplicadas aos alunos para verificar se os filmes exibidos serviram para tornar as aulas mais prazerosas e consequentemente para facilitar a assimila o dos conte dos ministrados O estudo foi desenvolvido com as turmas da 2 3 e 4 s ries da referida escola e a sele o dos filmes baseou se nos conte dos ministrados pelas professoras destas s ries e contou com uma ficha que era preenchida desde a escolha at a avalia o final do estudo O aprofundamento dos conte dos se deu ainda atrav s de coment rios durante e ap s as exibi
137. amos estudar Revista Nova Escola S o Paulo Editora Abril Ed jan fev 2006 LIB NEO Jos Carlos As novas tecnologias da comunica o e informa o a escola e aos professores In Adeus professor adeus professora novas exig ncias educacionais e profiss o docente 6 ed S o Paulo Cortez 2002 MART NEZ Jorge H Guti rrez Novas tecnologias e o desafio da educa o Tn TEDESCO Juan Carlos org Educa o e novas tecnologias esperan a ou incerteza S o Paulo Cortez Buenos Aires Instituto Internacional de Planeami de la Educacion Bras lia UNESCO 2004 MORAN J Manuel Conhecimento local e conhecimento universal diversidade m dias e tecnologias na educa o Texto publicado nos anais do 12 Endipe vol 2 Curitiba Champagnat 2004 Dispon vel em lt http www eca usp br prof moran espacos htm gt Acesso em 09 06 2005 Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias Artigo publicado na revista Inform tica na Educa o Teoria amp Pr tica Porto Alegre vol 3 n 1 set 2000 UFRGS Programa de P s Gradua o em Inform tica na Educa o p g 137 144 Dispon vel em lt http www eca usp br prof moran inov htm gt Acesso em 16 05 2005 POCHO Cl udia Lopes Tecnologia educacional descubra suas possibilidades em sala de aula Petr lis RJ Vozes 2003
138. aneira que os pontos que provoquem d vidas podem ser repassados e analisados Os conte dos podem ser encontrados j prontos para exibi o ou em forma de filmes com variados temas no mercado O professor pode ainda gravar a programa o que julgue necess ria para adequar aos conte dos da disciplina e tornar a aula mais din mica O v deo tamb m proporciona um leque de possibilidades de aplica o em sala de aula abrindo novas perspectivas como meio de express o audiovisual Seu uso did tico permite que um programa possa ser visto diversas vezes congelando a imagem alterando o ritmo retrocedendo ou avan ando e estabelecendo uma intera o entre as imagens e o discurso verbal do professor Assim sendo como assinala Pocho 2003 p 98 A turma poder produzir seus pr prios programas televisivos simulados discutindo n o s a forma de produ o como o teor dos programas buscando desenvolver uma leitura cr tica desse meio e incentivando a pesquisa Esta uma maneira bastante interessante de desmistificar a TV e ajudar os alunos a perceberem que na elabora o dos programas s o realizadas escolhas baseadas nos crit rios e objetivos estabelecidos por quem dirige Dessa maneira a TV e o v deo podem contribuir para que a aula se torne mais din mica e prazerosa pois sendo utilizados de forma adequada e aliados aos objetivos da pr tica pedag gica do professor s o capazes de despertar a aten o e criticidade do
139. ania aparecem como elementos chave que encontram complementaridade entre si necessitando um do outro para serem analisados e compreendidos A Cidadania Cultural se posiciona como uma possibilidade de jun o de tais pontos promovendo a possibilidade de uma educa o do sentido midi tico lan ando m o da acuidade visual no contato com as informa es apresentadas em larga escala pelas tecnologias da informa o e da comunica o Essa percep o da realidade assegura a supera o de concep es pr ticas e an lises do conte do midi tico baseadas na fragilidade presente no senso comum Desse modo exercer a cidadania significa tamb m entender os aportes midi ticos emitindo um ju zo de valor sobre eles e questionando o que produzido pelos meios de comunica o Belloni tamb m explicita o seu entendimento acerca da forma o para a cidadania que inclui necessariamente o acesso s informa es e o seu entendimento cr tico formar o cidad o competente para a vida em sociedade inclui a apropria o cr tica e criativa de todos os recursos t cnicos disposi o desta sociedade BELLONI 2001 p 23 A aproxima o entre a escola e as linguagens oriundas da m dia tornam se indispens veis possibilitando uma releitura do conte do veiculado a an lise cr tica dos dados oportunizando a transforma o das informa es em conhecimento significativo construindo uma metalinguagem cr tica Tal reflex o deve estar conca
140. ant neamente lo local en lo global qu desplazamientos epistemol gicos e institucionales est n exigiendo los nuevos dispositivos de producci n y apropiaci n cognitiva a partir del interfaz que enlaza las pantallas hogare as de televisi n con las laborales del computador y las l dicas de los videojuegos qu saben nuestras escuelas e incluso nuestras facultades de educaci n sobre las hondas modificaciones en la percepci n del espacio y el tiempo que viven los adolescentes insertos en procesos vertiginosos de desterritorializaci n de la experiencia y la identidad y atrapados en una contemporaneidad que confunde los tiempos debilita el pasado y exalta el no futuro fabricando un presente continuo hecho a la vez de las discontinuidades de una actualidad cada d a m s instant nea y del flujo incesante y emborrachador de informaciones e im genes Est la educaci n haci ndose cargo de esos interrogantes Y si no lo est haciendo como puede pretender ser hoy un verdadero 10 espacio social y cultural de apropiaci n de conocimientos MARTIN BARBERO 1996 p 13 Martin Barbero coloca para a educa o o papel de contribuir para a forma o do sujeito frente s problem ticas trazidas pela experi ncia com as m dias O termo sujeito aqui tomado no sentido que d a ele Paulo Freire ser mais o homem que se torna sujeito a medida em que compreende seu lugar no mundo e se transforma e transforma o seu modo de s
141. ante ressaltar aqui algumas vantagens de se trabalhar com a Rob tica Pedag gica no meio escolar al m do trabalho com o l dico podemos destacar o estimulo a explora o e a investiga o de problemas concretos por meio do racioc nio l gico estimulo a criatividade trabalho em equipe favorecendo assim as intera es sociais incentivo ao trabalho interdisciplinar integrando conceitos de diversas reas bem como a vis o do erro como fator construtivo na aprendizagem Zilli apud Zacharias 2004 p 02 assegura que o erro oferece oportunidades para que o aluno entenda porque errou e busque uma nova solu o para o problema proposto na atividade explorando descobrindo por si pr prio Desta forma a aprendizagem se dar pela descoberta EXPERI NCIA EM ESCOLA DE ENSINO P BLICO NATAL RN PROJETO DE INCLUS O DIGITAL COM ROBOS Buscando a inser o da rob tica educacional como instrumento no combate exclus o digital o Departamento de Engenharia da Computa o e Automa o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte idealizou estando ainda em processo de desenvolvimento o Projeto de Inclus o Digital com Rob s em Natal no estado do Rio Grande do Norte o qual tem como objetivo fazer com que as crian as conhe am e aceitem de forma natural os novos recursos tecnol gicos neste caso computadores e rob s Apresenta como objetivos espec ficos realizar experimentos de inser o digital envolvendo rob s a opera
142. ao mesmo tempo apostando na sabedoria daquela crian a respeitando o seu momento suas id ias hip teses sentimentos e pensamentos seus sonhos Na express o atividade l dica construtiva cabem o desenhar o brincar de faz de conta o brincar com blocos e com sucata que serve como atividades pl sticas como modelar argila moldar papel mach fazer colagens etc Segundo MACHADO 1995 As brincadeiras desde o primeiro uso de um objeto transicional forma um repert rio ou um armaz m de criatividade que ser usado de maneira livre ampla e pessoal a que surgem o simbolismo e a possibilidade de discernimento entre a realidade e fantasia e tamb m entre criatividade e percep o Num trabalho com crian as podemos integrar essas duas coisas dando origem a uma terceira que a transicionalidade Nessa elabora o juntam se continente e conte do risco com seguran a espontaneidade e autocontrole e para o adulto pr tica e teoria a servi o de ser e estar bem consigo mesmo com o trabalho com as crian as Dessa maneira maleabilidade elasticidade criatividade originalidade s o experimentados numa situa o sob controle de espa o com limite em que as bordas de uma folha de papel sulfite s o um limite f sico ao mesmo tempo em que s o porta e janela para entrar e sair do espa o potencial possibilidade concreta real e pragm tica para que a pessoa n o se perca num mar de possibilidades
143. aprendizagem uma vez que os alunos participantes do Projeto s o crian as com dificuldades de concentra o alguns com repet ncias seguidas e dificuldades de aprendizagem Portanto relaciona se a um aspecto favor vel implanta o do Projeto de Inclus o Digital com Rob s os resultados obtidos por meio da melhoria na 10 aprendizagem dos alunos em aspectos relacionados n o s a conte do de rob tica e inform tica mas tamb m aos avan os referentes mudan a de comportamento e atitudes das crian as nas oficinas de rob tica no cotidiano em sala de aula e em suas pr prias vidas Outro aspecto favor vel diz respeito conscientiza o da diretora em rela o contribui o que este Projeto pode conceder a forma o continuada das professoras da institui o A gestora afirma ser o Projeto um meio para que a categoria docente da escola desperte para a atualiza o de conhecimentos Esses conhecimentos garantir o ao professorado uma alfabetiza o tecnol gica Sampaio 1999 a qual possibilitar as docentes entender as tecnologias educando assim seus alunos para o dom nio da t cnica interpretando e criando novas formas de linguagens e de comunica o Podemos analisar abaixo trechos do discurso da diretora Uma oportunidade como essa para n s foi maravilhosa e percebemos realmente que esta fazendo com que o professor e at a pr pria escola acorde por que n s educadores tamb m somos analfabet
144. ar 2002 PELLANDA Nize Maria Campos Pierre L vy e Humberto Maturana Converg ncias Paradigm ticas In PELLANDA Nize Maria Campos e PELLANDA Eduardo Campos org Ciberespa o um hipertexto com Pierry L vy Porto Alegre Artes e Of cios 2000 SACRIST N Jos Gimeno O significado e a fun o da educa o na sociedade e na cultura globalizadas In GARCIA Regina Leite MOREIRA Ant nio Fl vio Barbosa orgs Curr culo na contemporaneidade incertezas e desafios S o Paulo Cortez 2003 VALENTE Jos Armando Mudan as na sociedade mudan as na educa o o fazer e o compreender In VALENTE Jos Armando Org O computador na sociedade do conhecimento Universidade Estadual de Campinas Campinas Nied 2002 A TECNOLOGIA E A FORMA O DE PROFESSORES SILVA M rcia Barbosa da UEEPG marciauepg O yahoo com br Nos ltimos tempos surgiu no cen rio educacional a express o Sociedade do Conhecimento que apregoa uma maior valoriza o do conhecimento e por consegii ncia haveria uma maior valoriza o da escola j que essa a institui o destinada a produ o e difus o do conhecimento A escola por m n o seria a mesma autorit ria de outrora mas mediada por aparatos tecnol gicos as chamadas TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o estaria a altura de uma forma o mais eficaz e abrangente Essas id ias aparecem num contexto onde a produ o est cada vez mais atravessada
145. ara validar ou n o este estudo pois compreendemos que a avalia o deve ser reflexiva ou seja no momento em que avaliamos tamb m estamos sendo avaliados Pontos de chegada e partida para outros ensaios virtuais Entendemos que s institui es formadoras de educadores cabe facilitar a introdu o do novo profissional na era digital e aos novos contextos de aprendizagem aproximando o ao longo da sua forma o s novas tecnologias como autor e ator de um novo modo de conhecer caminhando para um conhecimento em rede conectado e articulado com o mundo que o cerca Nessa perspectiva necess rio que o professor desenvolva pr ticas pedag gicas que levem o aluno a articular conceitos por meio de desafios de aprendizagem e busca do conhecimento propiciando a constru o de novas concep es do mundo entendimento de seu papel na sociedade da ci ncia da tecnologia e das suas rela es fundamentais para o seu desenvolvimento cr tico Assim se os futuros professores e os atuais tiverem oportunidade de acessar ferramentas ligadas inform tica e criar seus pr prios meios para ensinar poder o tornar o ensino mais atrativo despertando no aluno o gosto por aprender para caminharem juntos com a perspectiva de m ltiplos horizontes Refer ncias Bibliogr ficas BRASIL Minist rio da Educa o Par metros Curriculares Nacionais Ensino M dio l ngua portuguesa Bras lia DF 2000 Banco de Dados http portal
146. aridade aqui entendida como um princ pio mediador entre as diferentes disciplinas constituindo se como dispositivo te rico metodol gico da diversidade e da criatividade Jamais ela pode ser um elemento de redu o a um denominador comum do conhecimento mas sim uma perspectiva de an lise do saber que gere conhecimento til e significativo Sendo assim a utiliza o das tecnologias na educa o possibilita a criticidade na medida em que transita em diferentes linguagens escritas imag ticas sonoras etc e desta forma abre possibilidades de an lises dos diferentes discursos ali ancorados superando o modelo instrucionista refinado apenas pela utiliza o das t cnicas visuais ou de ac mulo de informa es a serem acumuladas de forma acr tica A despeito da t cnica utilizada certamente a diferen a se faz a partir da compreens o do educador da necessidade do di logo com a diversidade presente na cultura escolar e do compromisso com uma educa o que de fato seja transformadora ao valorizar o trabalho do educando as pr ticas educativas e re significando os processos avaliativos A forma o docente para o uso das tecnologias da informa o e comunica o A forma o do professor tem sido objeto da legisla o e de reflex es que longe de ser consenso sugere perfis esperados para o profissional da Educa o Sendo assim o que a legisla o apresenta atrav s das Diretrizes Curriculares s o elementos b sicos no
147. as entrevistas feitas com as professoras e diretora da institui o mostram se mais interessados mais respons veis atenciosos com um racioc nio l gico melhor e com no o concreta das fun es e utilidades dos novos recursos que est o tendo contato computadores e rob s Podemos evidenciar tais afirma es no discurso da diretora e uma das professoras Eu conversei com as professoras de alguns alunos que est o vindo e elas me dizem que esta melhorando at a quest o do cognitivo Eles est o mais atentos o racioc nio l gico deles est apresentando certa melhora e elas desconfiam que seja consegii ncia dessas aulas uma coisa que faz a gente abrir os olhos e perceber que a escola precisa se modernizar nesse sentido por que hoje a quest o da inclus o digital um leque imenso que abre talvez at a sa da pra que a escola possa tirar esses meninos dessa letargia que eles se encontram Diretora Z A diferen a que eu percebi que eles est o com mais responsabilidade Esses alunos que est o aqui projeto se mostram mais interessados A mudan a maior tem sido essa Est o mais interessados mais respons veis Mas a turma em um todo muito interessada e esses alunos projeto passaram a ser mais respons veis Professora II Fatos como esse levam nos a confirmar o potencial deste recurso did tico tecnol gico em sala de aula A rob tica surgiu na vida desses alunos como ferramenta motivadora da
148. as v m adquirindo cada vez mais relev ncia como instrumento de aprendizagem repercutindo no cen rio educacional e no meio social A educa o vem passando por mudan as estruturais e funcionais frente s tecnologias e o professor vem se deparando com in meras possibilidades de utiliz la nas aulas tornando as mais din micas e enriquecedoras para si e para os alunos A tecnologia exerce conforme Cysneiros 2004 poderosos efeitos ao permitir novas percep es de um objeto prendendo a aten o estimulando a curiosidade e a motiva o em explorar todo o seu potencial O dom nio das TICs j se constitui como um dos elementos que pode colaborar para maximizar a exclus o social ou contribuir para a forma o de um ambiente mais justo e igualit rio O papel da escola nesse aspecto fundamental e a forma o de professores aparece como elemento chave nessa quest o A exclus o digital do professor um entrave na constru o de uma sociedade mais eq itativa e cidad o que defende Oliveira 2006 Ele necessita na vis o de Mercado 1999 p 25 de um bom conhecimento dessas tecnologias e de suas potencialidades como instrumento did tico Perrenoud 2000 ao propor as compet ncias necess rias ao professor ou professora dos tempos atuais ele as re ne em torno de 10 fam lias dentre as quais se situa a utiliza o das novas tecnologias Esta compet ncia envolve a capacidade de desenvolver um trabalho utilizan
149. ata de um novo espa o de aprendizagem a partir da amplia o e transforma o de contextos que favorece a autonomia do aluno Por m pode apresentar algumas controv rsias como indica Santos A educa o dist ncia na forma o acad mica uma modalidade institu da que apresenta aspectos positivos como liberdade de tempo e espa o meios de comunica o oportunidade de trabalhar em grupo facilidade de acesso interatividade mas pode apresentar aspectos negativos como resist ncias em trabalhar pedagogicamente com a Internet n o conhecer metodologias de aprendizagem on line inadequa o entre a m dia utilizada e o material planejado No que se refere constru o de conhecimentos exige se dos sujeitos envolvidos uma postura diferenciada seja no aspecto da maturidade ou da objetividade devido a redefini o dos termos aprender e ensinar SANTOS L 2004 p 37 A educa o a dist ncia vem sendo considerada como uma modalidade que favorece a autonomia dos alunos devendo tamb m apresentar disciplina destes quanto ao acompanhamento e desenvolvimento das atividades Pode se ainda escolher o melhor lugar para os estudos e adequa o de hor rios o que viabiliza sua auto forma o Por m preciso considerar que muitos dos alunos que est o inseridos nesta modalidade de ensino em busca de uma forma o nas diversas realidades ainda n o disp em de computadores e apresentam falta de habilidades em termos de manusei
150. aula Estamos propondo escola a inclus o dos jogos e das brincadeiras em sua programa o did tica para dar continuidade a este projeto t o significativo e vivo para nossa realidade FUNDAMENTANDO O ESTUDO O brinquedo provoca o impulso de atividade que vai converter se em jogo ele suporta essa atividade fun o da sua associa o com o jogo Um objeto concebido como brinquedo e que serve para outro fim ou que n o utilizado n o um brinquedo a Utiliza o que lhe confere o seu car ter definitivo de brinquedo R PINON Quem educa o educador Os professores s o respons veis pela aprendizagem e tornar essa aprendizagem atraente e frut fera nosso interesse por isso precisamos abdicar das cobran as dos medos das preocupa es e partir para uma educa o espont nea criativa facilitadora e interativa Para que nossos alunos tenham vontade de aprender e tenham capacidade de enfrentar a vida fora da escola N s temos a responsabilidade de relacionar o saber cognitivo com a realidade infantil e n o separar a educa o da brincadeira fazendo do estudo algo s rio r gido e est tico Este talvez seja um dos grandes motivadores para desist ncia desinteresse e afastamento das crian as nas escolas O ideal seria mesclar o s rio com a brincadeira o r gido com os jogos e o est tico com o criativo tornando a educa o a escola algo prazeroso e chamativo para as crian as Estamos propondo
151. balho as que dissertaram sobre o tutor sobre as quais investigamos o perfil do tutor visualizados e apresentados pelos alunos formados para atuarem como tutores Ao considerar as novas formata es dos cursos em EAD contempor nea com nfase nas TICs descreveremos os requisitos apontados ao tutor considerados atualmente como fundamentais ao exerc cio da tutoria O Professor Tutor como Educador na EAD O formato da EAD contempor nea tem sido grandemente alterado diante das possibilidades oferecidas pelas TICs as quais propiciam maior intera o entre tutor aluno conhecimento Nesta conjuntura a tutoria tem sido reconfigurada Sobre esta reconfigura o questionamos o papel do tutor diante do novo perfil da EAD contempor nea Na EAD contempor nea se requer do tutor mais do que assessoramento tirar d vidas e orientar o aluno O tutor assume o papel de professor no processo de ensino e aprendizagem propicia aos alunos oportunidades de trabalhos individuais e ou em grupos interage diretamente com o aluno N o se pode esquecer que EAD uma modalidade de ensino Desta forma parece l gico o tutor atuar com a es de professor no processo educativo Com a inser o das TICs no ensino a dist ncia a postura do professor segundo ALMEIDA s d define se pela flexibilidade dinamismo trabalho em equipe e autonomia O acesso a chats de modo s ncrono em tempo real e aos f runs de discuss o de forma ass
152. bdicando se do di logo aberto competente e cr tico com ela Sabemos que cotidianamente professores e alunos assistem ingenuamente aos programas televisivos Nesta perspectiva faz se necess rio que a escola torne se l cus de discuss es da cultura Midi tica exigindo dos professores uma postura cr tica acerca da linguagem consumista da m dia de forma que possa instrumentalizar o aluno para poder enxergar as estruturas de recusar produ o do capitalismo que gera o consumismo a exclus o as disparidades de classes e a nega o dos direitos do cidad o 3 Visualizando a pr tica pedag gica da imagem na EJA not rio que a escola tem a fun o de socializar o conhecimento e que dever atingir todas as camadas sociais Para isso precisar repensar sua pr tica pedag gica para que efetivamente contemple as necessidades dos alunos que constantemente buscam apropriar se da leitura do c digo cultural a escrita Na busca de contribuir com essa pr tica e com a amplia o do universo da leitura dos alunos propomos uma Oficina Pedag gica E que intitulamos Lan ando o olhar sobre as imagens da TV Utilizando alguns recursos pedag gicos como a TV nosso objetivo consiste dar um tratamento significativo ao conte do das imagens da TV haja vista que este dispositivo o meio tecnol gico mais utilizado pela massa cobrindo 98 do territ rio e que tamb m por meio deste aparelho a m dia nos flerta com suas ideologias A
153. brae de abril de 2004 p 6 Dispon vel em lt http www medeiros jor br site noticias resultado asp codigo 3316 gt Acesso em 20 de abril de 2007 ROB S Filme Twentieth Century Fox Animation dos est dios Blue Sky 2005 Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Robots filme gt Acesso em 27 de mar o de 2007 A RELA O DA ROB TICA PEDAG GICA E O ENSINO P BLICO DO RN INVESTIGANDO PROJETO DE INCLUS O COM ROB S DCA UFRN SILVA Akynara Agla UFRN akynara O gmail com http akynara wikidot com INTRODU O O estudo foi desenvolvido com a inten o de expor e explicitar a experi ncia que venho realizando no Projeto de Inclus o Digital com Rob s concebido pelo Departamento de Engenharia da Computa o e Automa o DCA UFRN da citada Universidade Nesse sentido o texto faz uma reflex o sobre o desenvolvimento do Projeto e sua aplica o pr tica Nessa perspectiva algumas quest es suscitaram o estudo A Rob tica pode ser um meio facilitador no processo de ensino aprendizagem nas s ries iniciais do Ensino Fundamental Qual o impacto causado categoria discente e docente ao ser implantada esta nova tecnologia em sala de aula durante o Projeto de Inclus o Digital com Rob s O que o projeto prop e ao processo de ensino aprendizagem Que dificuldades e que resultados v m trazendo para educa o dos alunos participantes Para responder a essas quest es investigamos o desenvolvimento d
154. ca educativa tornado se assim parte integrante da realidade que a envolve O uso das tecnologias digitais da informa o e comunica o na escola n o deve restringir se em mais um aparato no auxilio de pr ticas pedag gicas tradicionais mas ser considerada como instrumento capaz de promover mudan as na forma de ensinar e aprender O que implica que ao educando seja dada a condi o de atuar de forma participativa produtiva e construtora Ao professor a oportunidade de vivenciar na pr tica a descoberta da tecnologia enquanto instrumento did tico sua import ncia e fundamenta o te rica e escola a fun o de mediadora entre o instrumento e sua melhor utiliza o Enquanto instrumento as tecnologias digitais da informa o e comunica o representam para a educa o a inova o a modernidade que oferecem ao professor a oportunidade de atuar em um ambiente interativo e din mico enriquecendo assim o processo de ensino aprendizagem pois pode propiciar o permanente aprimoramento das capacidades perceptivas de professores e educandos de ver sentir ouvir coisas novas REFER NCIAS BAGAO Germano A utiliza o das T I C em educa o Jun 98 Dispon vel em lt http www malhatlantica pt germanobagao index html gt Acesso em 22 mar 2002 BARROS Cl udia Maria Montenegro C da Cunha Avan os tecnol gicos e educa o Trabalho apresentado no Mini Curso Avan os Tecnol gicos e Educa o no F rum N
155. cess rio pensar em alternativas de forma o continuada As pol ticas educacionais as TIC e a forma o de professores Um levantamento feito no primeiro semestre de 2006 entre 28 universidades federais que oferecem cursos de pedagogia revelou que a maioria delas possui disciplinas voltadas ao estudo das TICs com nfase especial naqueles relacionados inform tica que enfocam desde os aspectos instrumentais at estudos baseados em Pierre L vy e outros mais voltados inform tica educativa ou educa o a dist ncia Tendo em vista que o MEC nas novas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Pedagogia recomenda o desenvolvimento de habilidades no trato com as tecnologias de comunica o e informa o os dados acima s o reveladores de uma tend ncia na forma o de professores em rela o s TIC privilegiando o p lo da informa o t cnica e instrumental em detrimento do estudo da comunica o e das rela es sociais surgidas a partir do novo cen rio tecnol gico Santos citado por Pretto 2001 analisa H um entendimento da coisa t cnica que me parece equivocado no trabalho do Minist rio da Educa o E a valoriza o da t cnica em si e n o do fen meno t cnico Isso conduz a dar nfase ao treinamento que n o educa o O treinamento consiste em preparar rapidamente a m o de obra para tarefas que s vezes deixam de ter raz o de ser enquanto que a educa o algo que instrumentaliza para ser m
156. cia tamb m amplia o das compet ncias e habilidades para solucionar desafios escolares e extra escolares Um dos entrevistados assim se coloca poss vel que de forma mais pr tica os alunos cidad os utilizem esta tecnologia para buscar selecionar e analisar informa es que ajudem a re construir continuamente os seus conhecimentos ampliando sua vis o de mundo Para os docentes as vantagens se refletem na sua pr tica pedag gica na realiza o de pesquisas numa melhor prepara o das aulas que passam a ser menos mon tonas e repetitivas Al m disso viabiliza uma maior comunica o com os alunos na busca da constru o do conhecimento As maiores dificuldades que um professor de 5 a 8 s ries enfrenta ao querer usar as TICs na escola s o falta de laborat rios funcionando adequadamente aus ncia de capacita o dos professores para saberem lidar com essa tecnologia e conhecerem as possibilidades dessa ferramenta na educa o principalmente na constru o do conhecimento Ja gente tem que analisar que o uso da inform tica nessas escolas depende de laborat rios funcionando perfeitamente atualizados o que a gente n o v com fregii ncia as escolas tem laborat rios mas est o fechados porque os equipamentos n o s o utilizados s o ultrapassados ou est o quebrados Jele tem no o do computador mas desconhece as ns possibilidades que ele oferece principalmente nessa constru
157. cimento constr i sua an lise em torno do processo de escolariza o e discute sobre o papel das escolas em nossa vida social e pol tica A constru o do conhecimento nas escolas implica numa rela o de poder pois a cultura dominante produz e reproduz estes conhecimentos considerados leg timos A pedagogia cr tica prop e a constru o de um conhecimento emancipat rio que se op e s rela es de poder e privil gio Sobre a pedagogia cr tica da representa o ver In SILVA Tomaz Tadeu da BARBOSA Ant nio Flavio M Territ rios Contestados o curr culo e os novos mapas culturais p 144 157 Para maior aprofundamento consultar McLAREN Peter A vida nas escolas uma introdu o pedagogia cr tica nos fundamentos da educa o as classes n o s o somente um grupo de pessoas que compartilham de certos status social mas definida a partir da rela o com a propriedade privada entre aqueles que s o ou n o detentores do capital A propriedade privada a caracter stica principal de uma sociedade capitalista de maneira que o desaparecimento dessa sociedade implicaria em ltima an lise na inexist ncia da propriedade privada As rela es sociais se definem a partir da rela o desta com a propriedade privada pela separa o entre o trabalho produtivo e os meios de produ o Os trabalhadores vedem sua for a de trabalho em troca de um sal rio para aqueles que t m a propriedade dos meios de produ o Par
158. cobi a pela regi o os direitos dos ndios a tecnologia que existe nas suas aldeias atualmente e a venda de forma ilegal de madeira e de animais silvestres O estudo da miniss rie contribuiu para dinamiza o das aulas e assimila o dos conte dos destas disciplinas uma vez que os alunos puderam aprender um pouco mais sobre os aspectos hist ricos geogr ficos e culturais da regi o Amaz nica 16 Dessa forma pode se concluir que a utiliza o da programa o televisiva como recurso did tico torna se imprescind vel no cotidiano escolar Sendo assim n o podemos ignorar a import ncia dessa programa o uma vez que nos dias atuais est acess vel maioria dos professores podendo ser utilizada como uma ferramenta a mais para facilitar a assimila o compreens o e aprofundamento do conte do ministrado em sala de aula 3 CONSIDERA ES FINAIS Diante do avan o tecnol gico cada vez mais acelerado fruto da globaliza o econ mica e das informa es torna se inaceit vel que as escolas n o utilizem como enriquecimento e aproveitamento dos conte dos a TV e o v deo recursos existentes na maioria delas Enquanto as novas tecnologias da educa o n o chegam maioria das escolas p blicas brasileiras preciso que se fa a o uso das tecnologias existentes entre elas a TV e o v deo Esses recursos s o de fundamental import ncia porque chama a aten o dos alunos na medida em que desenvolve os sen
159. como a qualifica o profissional e a educa o LIB NEO 1998 O conhecimento hoje considerado fundamental para produzir riqueza o que exige mudan as tamb m nos modelos educacionais Pois em diversas discuss es atuais sobre a tem tica forma o de educadores percebe se que as pr ticas dos professores n o t m dado conta de atender aos desafios do contexto atual Para Candau 1997 os professores precisam entender que a sociedade na era da informa o exige habilidades n o aprendidas na escola e que as novas tecnologias v m propiciar conhecimento diferenciando das pr ticas do ensino formal Forma o de Professores novas perspectivas Como o s culo XXI vem sendo considerado o s culo do conhecimento e da informa o entende se que o conhecimento um processo cont nuo tornando a forma o inicial e ou continuada do professor um aprendizado constante Falar sobre forma o de professores implica definir o que se entende por forma o Para Veiga 1999 a forma o de professores uma a o cont nua e progressiva que envolve v rias inst ncias e atribui uma valoriza o significativa para a pr tica pedag gica para a experi ncia como componente constitutivo da forma o Ainda pode se dizer que a forma o um processo inicial e continuado que deva dar respostas aos desafios do cotidiano escolar da contemporaneidade e do avan o tecnol gico Isso dar a entender que forma o um proce
160. conhecimento do aluno e seus pr prios numa perspectiva de a o intensiva No mesmo sentido da parceria apontada por VOIGT E LEITE vemos AZEVEDO s d s p apresentar o aluno e o professor como companheiros de comunidade de aprendizagem Reconhecemos a import ncia da nova concep o da a o do tutor na modalidade EAD contempor nea O tutor assume o papel de professor conectado ao processo de ensino e aprendizagem capaz de preparar material did tico participar com responsabilidade do ensino instigar os alunos em constru rem de seus conhecimentos Hoje o tutor desempenha a es de educador envolve se na forma o dos alunos com a es concretas integra se ao processo de ensino e aprendizagem Como educador lhe requerido uma forma o espec fica com habilita o adequada ao ensino planejado inclusive para explorar as potencialidades das TICs dispon veis no processo educativo Como pesquisadora do CNPq no curso de Mestrado da UFPE analisamos oito monografias de conclus o de curso com foco em pr ticas de tutoria Estas foram requisitos de conclus o do Curso de P s gradua o Lato Sensu em Tutoria para as Licenciaturas Diversas a Dist ncia Criado pelo Centro de Educa o CE da Universidade Federal de Pernambuco UFPE em parceria com a UNIREDE Nordeste Oriental e oferecido pela CE UFPE de maio 2005 a dezembro 2006 Das monografias analisadas para o presente trabalho consideramos neste tra
161. conhecimento sobre o trabalho pedag gico na escola numa perspectiva diagn stica tendo como refer ncia princ pios ticos culturais s cio pol ticos profissionais e t cnicos Os conte dos paradigmas da pesquisa qualitativa e quantitativa conceitos concep es formas e processos de pesquisa como meio de constru o de conhecimento tipos de pesquisa escolar e cient fica trabalhados em um tempo estimado de dez aulas incluindo a exibi o de dois filmes Ponto de Muta o dire o de Bernt Capra e Quase Deuses dire o Joseph seguido de discuss es e socializa o reda o s ntese e troca de experi ncias vivenciadas nas duas disciplinas utilizando o blog E a de Fundamentos Psicol gicos da Educa o II por sua vez analisa o processo ensino aprendizagem com base nas principais abordagens da psicologia da educa o considerando os fatores hist ricos culturais e psico sociais e suas m ltiplas rela es b Realizam um estudo explorat rio em uma escola de Educa o B sica como elemento subsidi rio elabora o de um projeto e relat rio de estudo com o aporte te rico trabalhado nas duas disciplinas Os alunos observam o cotidiano educativo e entrevistam os professores sobre o processo ensino aprendizagem em especial investigam os procedimentos metodol gicos adotados em sala de aula e as facilidades dificuldades identificadas na pr tica educativa c Analisam o conte do apreendido no cam
162. considerado o Pai da Did tica j apontava sua import ncia ao priorizar o exame como lugar de aprendizagem e n o de verifica o da aprendizagem Ao consider lo como um problema metodol gico o exame funcionaria como um dispositivo para identificar as dificuldades dos alunos em aprender os conte dos para ent o construir a Did tica que favorecesse o Ensinar tudo a Todos Em seguida La Salle em 1720 prop e o exame como supervis o permanente de vigil ncia cont nua cujos resultados s o comunicados s autoridades pedag gicas provocando reprimendas p blicas aos alunos que se atrasam e est mulo aos que se destacam pelo bom resultado As express es da avalia o enquanto exames perduram e ambas s o equivocadas dado que propiciam um modelo de avalia o de corte neoliberal cuja racionalidade se imp e atrav s de no es como qualidade da educa o efici ncia e efic cia do sistema educativo maior vincula o entre sistema escolar entenda se curr culo e necessidades sociais entenda se moderniza o e ou reconvers o industrial Barriga 2003 Al m disso Comenius ao perseguir a Did tica Magna que ensinaria tudo a todos desconsiderou a constitui o de sujeitos diversos e a impossibilidade de todos aprenderem da mesma forma La Salle por sua vez incorre no mesmo erro agravado o fato de que as aprendizagens significativas passam pela afetividade e n o pelas reprimendas ainda comun
163. contextos postos em contato atrav s das m dias A concep o da aprendizagem significativa prop e uma explica o te rica do processo de aprendizagem a partir do cognitivismo o qual parte do processo de armazenamento da informa o e condensa o em classes mais gen ricas de conhecimentos que s o incorporados a uma estrutura no c rebro do indiv duo de modo que possa ser manipulada e utilizada no futuro Al m disso a aprendizagem significativa reconhece a import ncia da experi ncia afetiva Sendo assim novas id ias e informa es podem ser aprendidas na medida em que conceitos relevantes e inclusivos estejam adequadamente claros e dispon veis na estrutura cognitiva do indiv duo e funcione dessa forma como ponto de ancoragem para novas id ias e conceitos Importa tamb m a intera o dos conceitos com novos materiais que segundo Ausubel 1968 constitui uma experi ncia consciente claramente articulada e precisamente diferenciada que emerge quando sinais s mbolos conceitos e proposi es potencialmente significativos s o relacionados estrutura cognitiva e nela incorporados Resumindo a aprendizagem significativa um processo pelo qual uma nova informa o se relaciona com um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indiv duo Da a import ncia de nos processos educacionais considerarmos perspectivas t cnicas pol ticas e humanas No entanto o que percebemos ainda no nosso si
164. cordo com o planejamento pedag gico interdisciplinar no sentido de que o conhecimento seja re constru do por meio da integra o de v rios recursos tecnol gicos e das possibilidade individuais de cada aluno criando um ambiente que favorece o processo ensino aprendizagem mais prazerozo Os professores podem desenvolver projetos trabalhos inter trans multi disciplinar produzir materiais e vivenciar diferentes pr ticas pedag gicas Os estudantes por sua vez podem produzir resumos e s nteses re elaborar projetos e relat rios de estudo atrav s da integra o de som imagem v deo nas apresenta es de resultados de estudos e desenvolver uma aprendizagem colaborativa e significativa A op o pelo blog enquanto ambiente virtual para articular os conte dos das disciplinas atrav s do reconhecimento das abordagens do processo ensino aprendizagem e dos procedimentos metodol gicos de pesquisa ressaltando os pontos mais relevantes para an lise mais sistem tica em sala de aula recaiu no fato de ser atrativo e conhecido por alguns estudantes fazendo o diferencial no que se refere ao tipo de conte do que encontram e de possibilitar contato com as recentes pesquisas e produ es cient ficas dispon veis na rede desenvolvendo a auto aprendizagem e a interaprendizagem dist ncia a partir dos microcomputadores que se encontram nas bibliotecas resid ncias locais de trabalho desenvolvendo o senso cr tico a capacidade de s
165. cria o de outros significados e de sentidos Assim cabe nos a seguinte quest o Qual o papel que se coloca para a escola atual E como se insere a escola infantil nesse contexto Para n s a escola o espa o onde s o planejadas a es de car ter educativo expl cito intencional e sistematizado com vistas a ampliar o universo cultural dos as alunos as ou seja papel da escola ensinar aos educandos acerca de si e do mundo no qual est o inseridos Desse modo reconhecemos que a escola infantil o lugar onde as crian as aprendem modos de pensar de sentir de agir de produzir de brincar e de desejar CAPISTRANO 2003 Uma escola onde portanto os sujeitos aprendem os elementos da cultura mediados por outros mais experientes atrav s da linguagem VYGOTSKY 2000 Ou seja a constitui o do ser humano em ser cultural se d pela dupla media o a do outro e a dos signos sob as suas v rias formas Em nossa compreens o n o restringimos linguagem oralidade e escrita Estamos nessa concep o incluindo as m ltiplas linguagens produzidas e impressas pelos nos sujeitos Nessa perspectiva as diferentes linguagens como sistemas portadores de significa o estabelecem novos recursos de ensino aprendizagem gestual musical c nica pl stica oral escrita e virtual Ent o nessa perspectiva qual a fun o do a professor a Entendemos que papel do a professor a em situa es compartilhadas com o
166. crit rios claros permitindo que os pr prios alunos fa am sua auto avalia o a qual aponta como fundamental no processo de EAD Com tantas ferramentas tecnol gicas quais podem ser utilizadas no processo avaliativo E como avaliar 11 Para avaliar a dist ncia podemos lan ar m o de comunidades virtuais do bate papo no chat atrav s de e mail de f rum de discuss o num mural OLIVEIRA 2006 p 185 destaca ainda a exposi o de galeria de arte up lood de arquivo Segundo ALMEDA s d a avalia o na EAD pode ser realizada individualmente ou em grupo Evidentemente o professor ter in meras possibilidades para definir a forma avaliativa podendo lan ar m o de a elabora o de projeto prepara o de trabalhos relat rio de pesquisa debates constru o de texto coletivo reelabora o de texto individual etc Mas como selecionar os instrumentos e formas avaliativas Cabe ao professor analisar criticamente as possibilidades tecnol gicas procurando identificar os instrumentos a serem mais adequados na avalia o diante dos seus objetivos de ensino No entanto n o se deve escolher conforme modismo mas o que convergir para melhor verifica o da aprendizagem Assim o professor tutor deve refletir as possibilidades e potencialidades tecnol gicas e ampliar os procedimentos avaliativos Reconhecemos a avalia o como possibilidade do professor tutor acompanhar o aluno e diante das potencialidades
167. ctiva que os grupos envolvidos sejam capazes de intervir com qualidade na solu o de problemas nacionais relevantes no campo das Tecnologias de Informa o e de Comunica o O projeto permite tamb m o desenvolvimento e testes de aplica es para televis o digital com foco em Educa o a Dist ncia Governo Eletr nico Telemedicina Turismo seguran a P blica Com rcio Eletr nico Telejornalismo Jogos e Entretenimento O estudo sup e caracteriza es de teorias sobre interatividade constru o de mapas conceituais e constru o de modelos conceituais para cria o de softwares com aplica o em educa o a dist ncia jogos etc Problemas quest es Na educa o mediada pelas tecnologias o modelo de intera o apoiado na rela o linear homem m quina parece n o dar mais conta das m ltiplas possibilidades abertas a partir das tecnologias digitais justificando a busca de solu es atrav s de estudos interdisciplinares sobre a quest o Nessa perspectiva a pesquisa fundamenta se em dois grandes campos diferenciados de pesquisa integrada a saber o da abordagem propriamente te rica da a o comunicativa e o da abordagem do uso de mecanismos interativos de comunica o atrav s de sistemas inteligentes que utilizam a inform tica como padr o de linguagem e de comunica o As quest es que guiaram o estudo podem ser assim resumidas de que forma as aprendizagens abertas e flex veis permitem o desenvolvimento de pr
168. curiosidades a linguagem do educando est transgredindo os princ pios fundamentais da exist ncia humana Ainda neste sentido encontramos em L vy 1999 apud PELLANDA 2000 p 124 um referencial da import ncia da teoria de Maturana e Varela e da prioriza o dos aspectos interiores de um indiv duo para o seu processo de aprendizagem e constru o do conhecimento Quanto mais um ser estiver interconectado em seu interior mais vasto ser seu campo de intera o mais rica ser sua experi ncia melhor ser sua capacidade de aprender Portanto as TDIC trazem consigo o incentivo troca de experi ncias que vem sendo estimulada por se verificar o qu o importante esta tem sido para que o conhecimento possa ser constru do continuamente resultando em aprendizagem significativa pela intera o que o indiv duo estabelece consigo com o meio com outros indiv duos que se torna capaz de construir sua realidade a cada momento Pela intera o escola professor educando aprendem dividem e confrontam suas experi ncias e id ias construindo se enquanto sujeito de sua pr pria hist ria Para L vy 1998 apud PELLANDA 2000 p 118 a intera o est profundamente presente na constru o da realidade em que o aprendizado coletivo abre sempre caminhos originais propiciando a inven o de si Tamb m Freire 1987 p 69 nos revela a import ncia da troca de experi ncia quando se reporta a uma educa o que toma em con
169. d ia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentido do que se entende por material pedag gico atrav s do jogo do brinquedo e da brincadeira que a crian a compreende sua sociedade e sua cultura pois eles s o portadores de seus valores e permitem ao mesmo tempo a constru o de significados e interpreta es que se adaptam a diversas realidades Ao brincar a crian a desenvolve uma das mais importantes fun es psicol gica superiores a imagina o Fizemos tamb m um trabalho paralelo que foi a confec o de um manual de orienta o l dica no sentido de assessorar o professor no desenvolvimento de suas atividades concorrendo com isso para um maior enriquecimento motivacional de suas aulas Esperamos dessa maneira fornecer instrumentos de trabalho alguns novos outros j conhecidos que dever o ser usados de forma cada vez mais criativa e expressiva devendo estimular id ias originais e propostas in ditas fazendo da cria o um brinquedo intelectual Consideramos que este um dos principais elementos para o desenvolvimento da criatividade humana 15 CONSIDERA ES FINAIS Quando repensamos na quest o da educa o infantil percebemos o quanto importante priorizar entre outros o aspecto l dico no processo de ensino aprendizagem Fazendo uma analogia hist rica entre a vis o que a sociedade possu a n o s a respeito da inf ncia mas sobre os jogos e brincadeiras vamo
170. da Universidade Federal da Para ba 2 A explora o e a domina o s o aspectos que demarcam o poder da classe burguesa sobre a prolet ria O filme Formiguinha Z de Eric Darnell e Tim Jonhson 1998 mostra conflitos existentes entre um oper rio chamado Z e a classe dominante representada pelo general Mand bula 1 EDUCA O IMAGEM E M DIA O uso da imagem em movimento destaca se a partir da metade do s culo XIX como um importante recurso did tico utilizado nas salas de aula A produ o de filmes e at mesmo os desenhos animados ganham um car ter educativo quando associados educa o 3 O uso de filmes na educa o tornou se uma ferramenta na qual o educador pode desenvolver a criticidade dos alunos no mbito das salas de aula em torno de diversos temas e assuntos necess rio que o educador elabore antes de tudo um planejamento da atividade pedag gica com o uso das imagens O educador deve preocupar se com o sujeito da sua a o educativa o educando de como onde e quando ensinar a esse sujeito educando e com a rela o que se estabelece no ato educativo visando formar a conduta e a consci ncia desse sujeito Em nosso trabalho utilizamos o filme Formiguinha Z como objeto de an lise para desenvolver a leitura das imagens de forma cr tica Mais adiante detalharemos como se deu o processo de an lise elaborada junto categoria classe social e qual a relev ncia do uso desse recurso did tico para a nossa
171. da vez mais competitivo Vivemos em uma nova era tecnol gica isto fato Nesta nova era a comunica o e a informa o s o imprescind veis para que se acompanhe o ritmo acelerado de desenvolvimento da sociedade bem como para conhecer e conviver com essa revolu o tecnol gica que estamos vivenciando Nesse sentido as Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC s exercem grande influ ncia no cotidiano das pessoas tornando as consumidoras ativas permanentes e acr ticas do universo midi tico Kenski 2003 p 25 As TIC s modificaram e ainda modificam a cultura da humanidade comportamentos e costumes foram reconfigurados decorrentes de todas as transforma es suscitadas mediante seu aparecimento Devido s modifica es que ocorrem e ainda ocorrer o na sociedade as TIC s est o cada vez mais inseridas nos debates acerca da educa o Estas est o sendo utilizadas dentro da realidade escolar como forma de incluir as novas gera es nos atuais debates informa es e discurss es enfim nos diversos espa os virtuais de troca de informa es onde a tecnologia impera se fazendo cada vez mais presente Em pocas atuais novos recursos cada vez mais est o sendo chamados a tornarem se presentes no contexto escolar como forma de introduzir os aprendizes na nova conjuntura de sociedade a qual geralmente diz ter o objetivo melhorar a proposta educacional tencionando uma educa o em que a tecnolog
172. dade que envolve o poder da m dia sobre os educandos O que se t m feito em termos de contribui o para o exerc cio de uma postura critica entre os jovens telespectadores a come ar na sala de aula Acredita se que o educador para cumprir a fun o social direcionada a Educa o deve reconhecer a necessidade de um processo de aprendizagem mediatizada rec proca e din mica considerando se as necessidades reais do sujeito educando enquanto telespectador em plena constru o de sua identidade subjetividade e cidadania 1 3 O Educador enquanto mediador das informa es televisivas A media o pedag gica fundamental no processo de conscientiza o quanto s informa es jogadas pelos meios de comunica o Se somos sujeitos midi ticos estamos certos de que as crian as de hoje est o penetradas desde muito cedo no mundo da informa o sabendo que os apelos da televis o e outros meios de comunica o influenciam e modificam suas formas de pensar e agir Belloni destaca a Autodidaxia como um novo modo de aprender Na verdade a autora associa este termo aos novos m todos e estrat gias de ensino considerando duas razoes necess rias para a compreens o do processo de aquisi o de conhecimentos na sociedade informatizada que seriam entender como funciona esta autodidaxia para adequar m todos e estrat gias de ensino e assegurar que n o se percam de vista as finalidades maiores da educa
173. das compet ncias pelos pr prios utilizadores da rede na qualidade de agentes na rede e de n o meros utentes STOER amp MAGALH ES 2003 p 1195 Girard 1999 corrobora com este pensamento quando a focaliza as compet ncias do empreendedor a id ia de rede e o agir em rede muito presente na economia solid ria a rede favorece a constru o de um sentido para a comunidade um lugar onde existe a possibilidade de afirma o de valores e de constru o de par metros de rela es sociais onde se pode elaborar novas identidades de refer ncia O conceito de rede elo que pode ser favorecido com um valor porque a comunidade o seu terreno ele que d vida e possibilidade de realiza o ao conceito de cidadania e empregabilidade GIRARD 1999 p 222 Cooperativas associa es e cons rcios entre pequenos neg cios s o formas de organiza o que eles t m encontrado para enfrentar as turbul ncias e incertezas de uma economia mundial cada vez mais marcada pela instabilidade e imprevisibilidade da a necessidade de enfatizar as compet ncias do empreendedor necess rias para atuar nessas formas de organiza o As compet ncias empreendedoras muito debatidas nos f runs de educa o e movimentos sociais surgem como objeto de estudo emergente na rea das ci ncias humanas e sociais O termo empreendedorismo surgiu na segunda metade do s culo XVIII e no in cio do s culo XIX com os economi
174. de S o Paulo SP 2002 Dispon vel em lt http www bibvirt futuro usp br textos teses helo robotica pdf gt Acesso em out 2006 ZILLI Silvana do Rocio A Rob tica Educacional no Ensino Fundamental Perspectivas e Pr ticas 2004 Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2004 ENSINO APRENDIZAGEM NA ERA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMA O E COMUNICA O SILVA Cl udia Luciene de Melo UFPB claudia lucieneWig com br Em toda a sociedade h ind cios das mudan as provocadas pelo uso das tecnologias digitais da informa o e comunica o TDIC n o seria de se esperar que no mbito educacional fosse diferente Para Valente 2002 p 29 Mudan a a palavra de ordem na sociedade atual Por m h que se refor ar que os meios de comunica o especificamente as tecnologias da informa o e comunica o ao evidenciarem as mudan as ocorridas na sociedade destacam o fen meno da globaliza o Sacrist n 2003 p 52 em se tratando desse fen meno alerta Talvez agora a novidade do fen meno resida no fato de se reproduzir em escala mais ampla de ser mais evidente em alguns aspectos e sobretudo de ter se acelerado gra as s tecnologias da comunica o porque ocorrem em um contexto que denominamos sociedade do conhecimento Diante destes aspectos a escola impelida a repen
175. detinha se em agir de forma pr determinada Hoje concebe se como professor reflexivo que analisa os conhecimentos a serem propostos aos alunos que considera a forma que desenvolver sua pr tica e os instrumentos a serem utilizados O tutor inserido no processo de ensino de EAD contempor nea pode conduzir o processo de ensino a novos significados para si e para o aluno Portanto ao escolher os instrumentos dispon veis deve procurar saber como usa lo e para que usa lo Enfim refletir sobre sua pr tica n o de forma contemplativa mas propondo modifica o necess ria A postura que se requer ao tutor na EAD contempor nea valoriza os saberes disciplinares pedag gicos curriculares e experienciais Logo tutor atualmente age com os saberes do professor Como identificar de forma pr tica tais saberes nas a es do tutor na EAD contempor nea Os saberes curriculares podem ser vistos ao definir os objetivos das unidades de ensino ao escolher as atividades e os materiais para o processo educacional Os disciplinares ao articular e integrar conte dos de diferentes disciplinas Os saberes pedag gicos e experienciais quando o tutor direciona o ensino em atividades que instigam os alunos a reflex o propiciando lhes suporte necess rio para conduzi los autonomia ao propor atividades cooperativas e colaborativas para que troquem informa es e dialoguem sejam anal ticos e cr ticos na constru o de seus con
176. deu Eu gostei demais de ter participado do filme Ele mostra bem a cidade a igreja eu acho que deveria ser filmado um todo ano Adenilson figurante e morador de Cabaceiras 2007 Na nossa concep o estes filmes corroboram na constru o de uma identidade estereotipada dos nordestinos que tomam um sert o como base de representa o de toda a regi o em suas condutas comportamentos maneiras de ver e conceber o mundo em que vivem criando identidades generificadas unas sem pluralidades Torna se preciso problematizar estes discursos e a escola adquire papel fundamental para que estas reflex es aconte am O cinema um artefato cultural uma m dia que tamb m arte mas como artefato cultural tem constru do ao seu redor um conjunto de significados conforme a cultura em que se inscreve Estas narrativas podem ser desconstru das tamb m pela rea da educa o no sentido de analisar como os significados s o constru dos FABRIS 2002 p 122 UMA PEDAGOGIA CULTURAL NO CURR CULO Para se pensar o cinema como uma pedagogia cultural nos apropriamos dos Estudos Culturais marco te rico caracterizado pela versatilidade te rica pela preocupa o em examinar as rela es de poder o esp rito reflexivo e a cr tica como tamb m o n o fechamento num corpo fixo de conceitos al m da fragmenta o te rica e disciplinar Tem como preocupa o o lado subjetivo das rela es sociais interpretando a cultura
177. diferentes reas Doll Jr 1997 ao propor uma matriz de curr culo enfatiza a natureza construtiva e n o linear de um curr culo p s moderno Baseado nas id ias de em autores de diferentes campos do conhecimento ele conceitua o curr culo construtivo como sendo aquele que emerge atrav s da a o e da intera o dos participantes ele n o estabelecido antecipadamente a n o ser em termos amplos e gerais o curr culo cuja constru o de final aberto n o determinista nem linear tampouco seq encial Por m admite limita es e focos que aos se interseccionarem criam uma rede relacionada de significados E conclui Quanto mais rico o curr culo mais haver pontos de intersec o conex es constru das e mais profundo ser seu significado Doll Jr 1997 178 Proposituras finais Para propor as tecnologias na educa o sem que haja enredamentos o curr culo deve ser pautado na perspectiva p s moderna apontada por Doll Jr 1997 na qual ficam estabelecidos os princ pios da intera o dos participantes das conex es constru das e do aprofundamento do significado Al m disso o curr culo deve tamb m se apresentar como o lugar de onde cada um fala e de onde surgem caminhos de exist ncias dos sujeitos Silva 1999 Para tanto al m de pol ticas p blicas que propiciem o uso das tecnologias na educa o necess ria a forma o docente voltada para a compreens o das tecnologias na educa
178. disponibilidade de recursos multim dia na escola como por exemplo programas educativos em DVD foi apontada como um dos principais motivos para a n o utiliza o da TV de forma fregiiente Se por um lado as pol ticas educacionais t m investido na introdu o de recursos tecnol gicos como televisores aparelhos de DVD computador e etc por outro lado tem ignorado a necessidade de maiores investimentos em torno de conte dos televisivos de car ter pedag gico a serem exibidos atrav s da disponibilidade de tais recursos A nica op o segundo as docentes a utiliza o de desenhos animados A partir destas considera es indagamos se poss vel atribuir sentido pedag gico a uma programa o televisiva n o diretamente associada s propostas curriculares da escola como o caso da maioria dos desenhos animados transmitidos pela TV aberta Nesse sentido Ficher 2003 p 106 sugere que cabe ao professor selecionar v deos filmes de anima o programas de televis o conforme determinados objetivos relacionados ou a constru o propriamente da linguagem udio visual ou ao debate em torno de certos temas de interesse educacional A autora considera ainda que ao transformar a TV em objeto de estudo estamos promovendo a rela o do sujeito com diferentes aspectos da pr tica social em que est inserido motivando o a reconhecer sua imers o na vida econ mica pol tica e cultural Nesse contexto os r
179. do editores de textos explorando as potencialidades did ticas dos programas em rela o aos objetivos do ensino comunicando se dist ncia por meio da telem tica e utilizando as ferramentas multim dia no ensino O conceito de compet ncia relaciona se capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situa o envolvendo portanto saberes e experi ncias Para Perrenoud op cit a escola sendo parte dessa sociedade ou se insere nesse novo universo ou corre o risco de se desqualificar No entanto o fato do professor apropriar se das tecnologias como apoio ao ensino para enriquecer suas aulas ou para modificar o paradigma e dar aten o cria o gest o e regula o de situa es de aprendizagem parece algo desconhecido Apesar do reconhecimento da import ncia do papel mediador dos meios de informa o desde a apari o do livro at a ltima aplica o multim dia o uso da inform tica na educa o fica restrito principalmente pela falta de prepara o dos professores para analis los e adapt los s finalidades da educa o o que sugere GIL 1999 Nesse sentido em recente pesquisa Oliveira 2006 p 17 diz que a gera o atual dos professores apresenta resist ncia e dificuldades na incorpora o das TICs sua pr tica docente De acordo com Veiga 2001 a utiliza o das TICs possibilita aos alunos do ensino fundamental e do ensino m dio entrarem em um
180. do livro referente ao tema onde mostrava que nem sempre isso acontece principalmente nos dias atuais em que as crian as na maioria das vezes n o vivenciam o modelo de fam lia tradicional composta por pai m e e filhos Algumas vivem com os av s outras s o cuidadas pelos irm os mais velhos h aquelas que moram com o pai e sua nova esposa ou vice versa e ainda aquelas que moram em orfanatos ou sobrevivem nas ruas Em seguida de forma oral atentou se para algumas quest es do livro feitas pela professora e percebeu se que os alunos se interessavam pela leitura do texto e principalmente com as gravuras de v rios tipos de fam lia Por m na parte de coment rios acerca do tema s crian as come avam a se dispersar tendo at certo desinteresse quando a professora utilizava somente o giz e a oralidade Assim Para aprofundamento do tema escolheu se o filme A dama e o Vagabundo II as aventuras de Banz uma produ o da Walt Disney O filme mostrava uma fam lia composta por pai m e e irm os mas que o nico filho homem queria sair de casa para morar na rua com seus novos amigos A est ria bem interessante uma vez que se trata de uma fam lia de animais no caso de cachorros o que prende muito a aten o das crian as Um outro fator que chamou bastante aten o que o filme continha imagens muito bonitas e bastante coloridas al m de ser composto por m sicas cantadas pelos personagens Antes da
181. duca o embora n o fechem possibilidades para o uso da Internet Na fala de dois deles fica expl cito a consci ncia de que no mundo atual n o pode haver defasagem em rela o a essa quest o N o contemplo mas minha consci ncia me acusa toda hora porque eu sei que eu estou defasada O profissional hoje que n o entrar nesse processo de m dia mundial globalizada ele vai est margem fundamental que n s tenhamos essa consci ncia de que n s temos que nos preparar para esse mundo real e virtual Essas coloca es nos remetem a Mercado 1999 quando refere que o professor precisa se adequar aos tempos atuais As formas de utiliza o da inform tica mais apontadas pelos entrevistados s o uso de data show pesquisa na internet al m de envio de resumos das aulas ministradas atrav s da mesma eu transformo minhas aulas em resumo e disponibilizo num web site de maneira que ele pode acessar aquilo que foi trabalhado em sala via internet fa o muitas atividades que eles devem responder via e mail pesquisa na internet em algumas turmas eu tenho um ambiente virtual fazemos aulas virtuais nessas aulas n s temos um f rum os chats eu coloco exerc cios nesse ambiente virtual de forma que ele possa interagir com a m quina N o h alus o por exemplo a trabalhos com an lise e utiliza o de softwares nas diversas reas do conhecimento Os entrevistados admitem que os licenciandos dev
182. duos supere a educa o formal sistematizada irreal e tradicional A televis o como meio de comunica o de massa tamb m poder contribuir positivamente para a forma o do alunado Precisa se ficar atento para as mensagens ideol gicas transmitidas em desenhos animados e mais precisamente no Bob Esponja Como afirma Estev o 2002 necess rio atender na discuss o sobre a bondade ou maldade da globaliza o que nos faz salientar o car ter d bio e invis vel das mensagens televisivas necess rio perceber que o espet culo melhor dizendo a imagem televisiva ela um instrumento de unifica o de massifica o mas ao mesmo tempo de aliena o pois os indiv duos a contemplam mas n o a vivenciam PORTELA 2006 REFER NCIAS BOB ESPONJA O FILME Dire o de Stephen Hillenburg Manaus Nickelodeon Videolar 2004 DVD 87 minutos BRINCANDO COM BOB ESPONJA Dire o de S Hillenburg Manaus Nickelodeon Videolar 2003 DVD 112 minutos CALADO A J Globaliza o m ltiplos e complexos fios de uma teia de rela es rumos caminhos protagonistas posturas em aberto Em O labirinto da educa o popular Brennand E G Jo o Pessoa UFPB PPGE Editora Universit ria 2003 CARLOS E J O texto imagem e a educa o de jovens e adultos Em Conceitos n 13 ADUFPB 2006 ESTEV O C V Globaliza o met foras organizacionais e mudan a educacional Dilemas e desa
183. e em dire o a uma pedagogia p s Moderna In Silva Tomas Tadeu Org Alien genas na sala de aula Petr polis RJ Vozes 1995 p 105 131 Cole o Estudos Culturais em Educa o OROFINO Maria Izabel M dias e media o escolar pedagogia dos meios participa o e visibilidade S o Paulo Cortez Instituto Paulo Freire 2005 p 15 94 Guia da Escola Cidad v 12 PORTO T nia Maria Esperon Educa o para a M dia Pedagogia da Comunica o caminhos e desafios In Penteado Helo sa Dupas Pedagogia da Comunica o teorias e pr ticas S o Paulo Cortez 1998 p 23 49 SANTAELLA L cia O que Semi tica S o Paulo Brasiliense 1999 p 110 117 SANTAELLA L cia e N TH Winfriend A imagem Cogni o semi tica e m dia 4 ed S o Paulo Huminuras 2005 p 13 71 SILVA Maria L cia Gomes O uso da imagem na educa o de jovens e adultos perspectiva na pr tica pedag gica Trabalho de Conclus o de Curso Centro de Educa o UFPB Jo o Pessoa Pb 2007 Digitado O USO DA PROGRAMA O TELEVISIVA NA PR TICA EDUCATIVA DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL SILVA Ana Paula Mendes UFCG Email paulalbb Chotmail com SILVA Jos Amiraldo Alves da UFCC E mail amiralves 2 hotmail com 1 INTRODU O A sociedade tem se tornado cada vez mais complexa mediante o avan o tecnol gico passando a exige um profissional qualificado e com compet ncias necess rias para a inser o no me
184. e Com rcio Exterior MIDC Esta iniciativa visa promover a inclus o digital da microempresa e empresa de pequeno porte fortalecendo o empreendedorismo e a competitividade desse segmento inserindo o na economia da informa o e do conhecimento Em contatos di rios com a equipe t cnica atuante no TIN evidenciam se algumas limita es no tocante a sua forma o para melhor desenvolver as suas atividades Pressup e se que esses sujeitos devam reunir um conjunto de compet ncias que incluem aspectos did tico pedag gicos tecnol gicos e informacionais al m do conhecimento do contexto s cio econ mico e cultural local capacidade para compreender e mobilizar pessoas estimular v nculos comunit rios e aplicar princ pios de empreendedorismo que proporcionar o aos usu rios a sua inser o na rede mundial e o acesso as mais novas TIC s O contato di rio com esses sujeitos revela que essas compet ncias em sua maior parte n o s o praticadas pela aus ncia de uma fundamenta o te rica e pr tica contextualizada com a realidade local para aplica o de conhecimentos e habilidades essenciais ao seu papel como Agente de inclus o Portanto o presente artigo se prop e a analisar a rela o educa o para a informa o e inclus o digita e concomitantemente enunciar pressupostos te ricos e metodol gicos para uma proposta de forma o de Agentes Sociais de Inclus o Digital para atua o em Telecentr
185. e ainda reduzida Por isso precisamos ter clareza dos objetivos propostos e assim encaminhar as a es da forma mais adequada Nos dias seguintes combinamos brincar de corrida entre tartarugas e lebres no sol rio e para isso confeccionamos os cascos das tartarugas e as orelhas das lebres No in cio a corrida foi realizada livremente mas como a maioria das crian as representava o momento que a lebre dormia e que a tartaruga vencia a corrida combinamos brincar de acordo com os fatos acontecidos na f bula e o cen rio foi um dos parques da escola Ap s essa brincadeira resolvemos mostrar a f bula para a turma 1 em forma de teatro Antes da apresenta o caprichamos no figurino e discutimos o enredo Terminamos optando pela vers o apresentada no CD No dia da apresenta o entregamos o convite confeccionado pela turma distribu mos os pap is e sob os olhares atentos da plat ia nos arrumamos e atuamos num misto de espontaneidade e seriedade real e fantasia Enfim durante a pesquisa buscamos inserir as atividades escolares em um contexto tecnol gico apresentando s crian as situa es mais reais e significativas poss veis Considera es Finais Durante o tema de pesquisa relatado trabalhamos com diferentes textos orais e escritos liter rios informativos imag ticos que nos possibilitaram conhecer mais sobre o objeto de estudo Consideramos que a pesquisa foi bastante rica tanto pelo interesse e
186. e ainda se encontram fora desse processo mobilizando seus saberes apreendidos no mbito escolar E nesse contexto percebemos que a imagem configura como um recurso precioso na pr tica pedag gica da EJA conduzindo esse p blico a ampliar seu universo cr tico acerca do mundo reconhecendo se como seres edificadores de conhecimentos REFER NCIAS Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional de 1996 Parecer CEB 011 2000 Resolu o CNE CP N 01 05 06 Resolu o CNE CP N 01 02 02 CARLOS EFrenildo Jo o O texto imagem e a Educa o de Jovens e Adultos Revista Conceitos Jo o Pessoa n 14 p 42 50 ago 2005 ago 2006 DI FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia saberes necess rios pr tica educativa 8 ed S o Paulo Paz e Terra 1996 14 A import ncia do ato de ler em tr s artigos que se completam 38 ed S o Paulo Cortez 1999 GADOTTI Moacir A escola frente cultura midi tica In OROFINO Maria Izabel m dias e media o escolar pedagogia dos meios participa o e visibilidade S o Paulo Cortez Instituto Paulo Freire 2005 p 15 94 Guia da Escola Cidad v 12 GIROUX Henry A e MCLAREN Peter L Por uma pedagogia da representa o In SILVA Tomaz Tadeu da e MOREIRA Ant nio Fl vio Org Territ rios contestados o curr culo e os novos mapas pol ticos e culturais Petr polis Rio de Janeiro Vozes 1995 p 144 158 KELLNER Douglas Lendo Imagens criticament
187. e comunica o a de conserva o do conhecimento Era a supremacia auditiva que mesmo ap s o surgimento da escrita perdurou por muito tempo pois o conhecimento da mesma era ent o monop lio de uma elite de escribas alheias s massas iletradas At o s culo XV a literatura existia para ser narrada em p blico e o manuscrito era apenas um instrumento acess rio dessa vasta e influente cultura oral A cultura tipogr fica introduziu a vis o como o primeiro dos sentidos na hierarquia tomando o lugar da audi o A linguagem escrita liberou o homem da depend ncia da mem ria do falante para a aquisi o do conhecimento Por meio de caracteres a escrita conservaria o conhecimento S culos depois os meios eletr nicos estenderam e extrapolaram os limites usuais da vis o e da audi o alterando nossa realidade cotidiana Uma sensibilidade nova parece se instalar no indiv duo contempor neo cada vez mais incapaz de viver sem est mulos audiovisuais Os meios de comunica o como jornal r dio televis o trem carro moeda etc s o verdadeiras extens es do homem pois servem para o vincular aos outros homens Eles s o mensagens que podem exercer efeitos distintos sobre a mente O texto palavra teve sua forma de express o na literatura revolucionando na poca toda a estrutura da sociedade e o modo de pensar e sentir se alteraram As novas tecnologias da comunica o introduziram outras linguagens a e
188. e e a competitividade de unidades e agentes nessa economia sejam empresas regi es ou na es dependem basicamente de sua capacidade de gerar processar e aplicar de forma eficiente a informa o baseada em conhecimentos Global porque as principais atividades produtivas o consumo e a circula o assim como seus componentes capital trabalho mat ria prima administra o informa o tecnologia e mercados est o organizados em escala global diretamente ou mediante uma rede de conex es entre agentes econ micos 2 1 Compet ncias empreendedoras e inclus o digital O ensino com foco nas compet ncias justifica se pela necessidade de adequar a forma o de sujeitos s demandas do mundo contempor neo A aprendizagem focada no desenvolvimento de compet ncias distancia se do ensino fundamentado em conte dos disciplinares para centrar se na pessoa e na sua atua o na sociedade como agente social Stoer amp Magalh es 2003 fazem uma analogia sobre o sentido da sociedade em rede preconizada por Castells 1999 e a sua imbrica o com compet ncias A nossa preocupa o a de questionar quais as implica es da sociedade em rede para o desenvolvimento das capacidades individuais notadamente no contexto educativo Participar plenamente da rede traz vantagens importantes que se relacionam n o s com a acumula o de capital social e comunicacional mas tamb m com a possibilidade de serem produzi
189. e nos estudos te ricos especialmente Giroux e McLaren Por uma pedagogia cr tica da representa o constru mos a an lise sociol gica do filme Formiguinha Z A escolha do filme deve se principalmente sua liga o com o tema classe social e por isso baseamos o nosso texto nas concep es de te ricos marxistas cr ticos reprodutivista com exce o de Giroux e McLaren p s cr ticos O filme foi analisado numa perspectiva cr tica enfatizando a luta de classes dominante e dominada segundo uma vis o marxista Destacamos algumas cenas que nos permitiram desenvolver nossa criticidade a partir da re significa o das imagens com base nos estudos te ricos Procuramos compreender quais conhecimentos o filme deseja construir em seus expectadores de que forma se d essa constru o e para quem se dirige Como educadores temos a responsabilidade de formar cidad os cr ticos capazes de questionar os conte dos exibidos pela m dia e transformar a sociedade que se encontra alienada e estigmatizada aos padr es sociais impostos por ela REFER NCIAS ALTHUSSER Louis Aparelhos Ideol gicos do Estado notas sobre os aparelhos ideol gicos do estado AIE Rio de Janeiro Edi es Graal 1987 p 55 107 AntZ Dire o Eric Darnell e Tim Jonhson Produ o Brad Lewis Aron Warner e Patty Wooton Int rpretes vozes Woody Allen Sharon Stone Gene Hackman Jennifer Lopez Danny Glover Sylvester Stallone Christopher
190. e novas formas de aprender a aprender e assim construa seu pr prio conhecimento Este j n o entendido somente como um produto mas como um processo em cont nuo desenvolvimento global e interdisciplinar nesse sentido que o professor deve desempenhar o papel de mediador da aprendizagem possibilitando a intera o com o objeto aut ntico do conhecimento atrav s de situa es problema que envolvam o aluno despertando nele o interesse pelo conte do pois como ele tamb m participa da forma o de pessoas necessita transformar informa es em conhecimento numa perspectiva emancipadora e dialogada lr y ERA g 21 Licenciando em Qu mica Universidade Cat lica de Pernambuco Professora Ms do curso de Pedagogia Universidade Cat lica de Pernambuco Al m disso poss vel extrair de qualquer situa o leitura ou pessoa informa es ou experi ncias que podem ajudar a redimensionar servindo assim para que tenhamos um olhar plural sobre o mundo que nos rodeia e sobre as diversas culturas e perspectivas mundiais Numa palavra a escola deve deixar de ser um espa o monocultural e encarar a realidade intercultural que nos cerca mudando o fato de que A din mica cristalizada na cultura escolar apresenta uma enorme dificuldade de incorporar os avan os do desenvolvimento cient fico e tecnol gico as diferentes formas de aquisi o de conhecimentos as diversas linguagens e express es culturais e as no
191. e outras imagens Tal fato suscita a hip tese de que as imagens apresentam se como um potente recurso na EJA pois circula no meio cultural com mais impacto sobre a sua subjetividade do que a escrita Da por que a educa o de jovens e adultos precisa desenvolver a compet ncia da leitura cr tica e reflexiva visual do aluno Por conseguinte reconhecendo que a aquisi o de conhecimento implica a aprendizagem de m ltiplas linguagens entendemos que preciso inserir uma pedagogia Este artigo resulta do Trabalho de Conclus o do Curso de Pedagogia do Centro de Educa o da UFPB intitulado O uso da imagem na educa o de jovens e adultos perspectiva na pr tica pedag gica orientado pelo Prof Dr Erenildo Jo o Carlos e defendido no per odo 2006 2 Graduada em Pedagogia pelo Centro de Educa o da Universidade Federal da Para ba campus I que ensine a analisar as imagens principalmente as veiculadas pela cultura midi tica como as da TV A pedagogia da imagem ser capaz de formar pessoas sens veis leitura e interpreta o do mundo de modo que conhe a a realidade que a cerca Apreciando esse aspecto torna se evidente a necessidade do uso das imagens nas salas de aula da EJA como instrumento necess rio pr tica pedag gica do educador dessa modalidade de ensino O fato evidente da presen a da imagem na cultura midi tica e sua intensifica o pelos avan os tecnol gicos fazem de sua exist ncia e uso
192. e quais formas de escolariza o devem ser aplicadas s o preocupa es centrais que devem ser palco de cr ticas e an lises Isso significa que qualquer constru o de uma pedagogia da possibilidade que assuma seu car ter de insurg ncia deve ser seriamente capaz de compreender como essa pr tica se insere na tradi o discursiva que vou chamar de pol tica cultural SIMON 1995 p 32 Ao conceber o cinema como mera ind stria a escola deixa de entend lo como um meio pedag gico tamb m perpassado por pr ticas educativas que de formam os sujeitos Os dados apresentados neste artigo s o parte inicial de uma pesquisa maior que envolve a produ o das identidades nordestinas o cinema e a educa o demonstrando a necessidade de entender o cinema como um lugar de produ o e a produ o efetiva de um lugar O lugar que ocupa o cinema na forma o social do homem tema deste trabalho refer ncia que direciona a concep o do veiculo cinema sua condi o cultural Do registro da cultura e de sua preserva o enquanto mem ria o filme passa difus o daquela No processo da constru o e manuten o da cultura o cinema apresenta sua potencialidade para a educa o desta forma assumindo assim a fun o de agente ativo nas formas de vida na sociedade moderna SOUZA 2005 p 22 Refer ncias Bibliogr ficas BELLONI Maria Luiza Tecnologia e forma o de professores rumo a uma pedagogia p s moderna
193. educando tanto em termos de conte dos curriculares da escola como em quest es mais subjetivas que envolve o homem em sociedade HI METODOLOGIA O presente estudo constitui se um trabalho monogr fico de conclus o de curso Iniciou se atrav s de leituras sobre o assunto etapa denominada investiga o explorat ria O instrumento utilizado para a coleta de dado foi a aplica o de question rios cujos resultados serviram para uma melhor compreens o e obten o de informa es sobre a concep o dos educadores mediante o uso da TV em suas pr ticas cotidianas como tamb m buscou conhecer atrav s do envolvimento com alunos no per odo do est gio as possibilidades de renova o curricular atrav s do desenvolvimento de atividades pedag gicas a partir do uso de programa es televisivas no mbito educacional A pesquisa foi destinada a quatro professoras de 1 4 s rie e a alunos da 3 s rie do ensino Fundamental de uma escola p blica da cidade de Sousa PB IV RESULTADOS E DISCUSS O Diante dos resultados obtidos atrav s da aplica o dos question rios s professoras envolvidas na investiga o percebemos uma grande coincid ncia com rela o as concep es das mesmas sobre a pr tica concernente ao uso da TV nos ambientes escolares Segundo suas observa es surgem alguns obst culos que impedem o corpo docente de realizarem uma boa pr tica pedag gica atrav s do uso de recursos televisivos A in
194. eitura em quest o UNIDADE II Linguagem e comunica o a o E ad d E ca UNIDADE III UNIDADE IV Propostas para leitura Leitura e produ o de textos acad micos d Eai SOBNI Se o III E Construir redes Se o II Se o I de leitura Apresentar e Aiptertabsalidade O texto dissertativo Se o 11 Se o III discutir id ias A leitura como Ler e escrever i compet ncia estudar e produzir ossui Possui uma Possui T atividade Possi posa atividades V Possui proposta atividades pros propostas Possui atividades Ak atividades propostas propostas gt Propostas esquisa e P produ o de texto N Estudo de Leitura 1 Leitura 2 Compreens o das texto te rico Leitura Texto id ias principais Produ o escrita 2 te rico Leitura te rica Reda o de refer ncia bibliogr fica Produ o escrita 1 Leitura e escrita Web desing Joana Emilia Paulino de Ara jo Orientadora Prof Dr Edna Gusm o de G es Brennand PPGE Aenea UMA LEITURA CR TICA DO FILME FORMIGUINHA Z FAHEINA Evelyn A F UFPB evelynfaheinaO hotmail com SILVA Dalva Regina Ara jo da UFPB dalvarg gmail com br N o se trata do que este ou aquele proletariado ou mesmo todo o proletariado imagina em dado momento como fim Trata se do que ele e do que de acordo com esse ser ser historicamente coagido a fazer MARX INTRODU O Vivemos e
195. electual e comportamental do aluno inserido neste evento Tal situa o foi objeto de reflex o por parte da gestora no decorrer de seu discurso O que eu sinto como diretora da escola que realmente precisa que o conjunto de professores se integre mais ao projeto porque todos sabem que essas crian as est o vindo para as oficinas mas ainda h um distanciamento de um modo geral entre o grupo de professores a pr pria dire o da escola e o projeto Diretora As professoras e a pr pria diretora deixam claro em seus discursos e atitudes este afastamento com rela o ao Projeto n o dando tanta import ncia aprendizagem de seus pr prios alunos e consequentemente n o cumprindo sua miss o pol tica enquanto representante da educa o inserir as crian as tanto no avan o civilizat rio para que dele usufruam como na problem tica do mundo de hoje por interm dio da reflex o do conhecimento da an lise da compreens o da contextualiza o do desenvolvimento de habilidades e de atitudes Portanto a tarefa deste profissional da educa o esta em garantir que seus alunos se apropriem do instrumental cient fico t cnico tecnol gico de pensamento pol tico social e econ mico de desenvolvimento cultural para que sejam capazes de pensar e gestar solu es PIMENTA 2002 p 97 Apesar deste n o comprometimento aspecto este desfavor vel para o sucesso do Projeto a comunidade escolar como um todo
196. elevis o ajuda bastante Os indiv duos buscam uma defini o comum da realidade operam na mesma prov ncia de significado como afirma Alfred Schultz 10 1979 e interagem por meio de uma rede de significados como reafirma Geertz 1973 Fazendo uma ponte com o comportamento das crian as que assistem televis o at oito horas di rias compreende se porque as mesmas agem s vezes de forma semelhante ao que assistem Elas as crian as compartilham de uma rede de significados transmitida pela TV consequentemente tendem homogeneidade de pensamento com pessoas e personagens apresentados Da mesma forma recebem est mulos intencionais mas velados para maior consumo de produtos Esse fen meno observado durante os programas e tamb m nos intervalos comerciais O pr prio nome intervalo comercial j indica a inten o lembrando que s o esses produtos que patrocinam os programas Decorre uma esp cie de c pia dos padr es consagrados pela televis o Desde chaveiros a material escolar roupas e cal ados at garotos que falam g rias ou garotas que tentam imitar a cantora adolescente seguem um padr o televisivo S o as chamadas febres e manias Costumam querer sem saber porque As crian as costumam tamb m incorporar a seu vocabul rio palavras de origem inglesa equivalente em nosso idioma chamam de bike a bicicleta de fashion a moda de bus o nibus S o os meios de comunica o de massa e principa
197. em Com efeito a linguagem um artefato social e cultural fundamental para a a o comunicativa do homem enquanto ser que dialoga socializa e se relaciona Em pleno s culo XXI estamos vivenciando a Terceira Revolu o Industrial ou Tecnol gica que marca a instabilidade das empresas e de pessoas no processo produtivo fazendo com que cada atuante busque se manter nesse setor econ mico Esse fato leva as empresas de comunica o a investirem fortemente em seus produtos e em nenhuma outra poca da humanidade viveu se uma verdadeira avalanche de imagens informa es e textos Somos constantemente bombardeados por diversas linguagens veiculadas pelos meios eletr nicos e de comunica o Em meio a essa polui o comunicativa as imagens ganham espa o significativo veiculando suas mensagens carregadas de valores sociais pol ticos econ micos e culturais Este contexto dominado pelas imagens seja materiais ou imateriais interpela nos enquanto leitores cr ticos a refletir sobre o teor de sua mensagem de sua representa o ic nica Embora n o nos damos conta de que estamos imersos no mundo das imagens e que somos atra dos pelo seu signo sedutor ela nos provoca a uma atitude interpretativa mesmo que nos limitemos apenas ao primeiro olhar 4 Sobre a divis o material imaterial da imagem conferir em Santaella L cia e N th Winfried A IMAGEM cogni o semi tica e m dia 4 ED S o Paulo Iluminuras 2005 p 13
198. em participar diretamente do processo Na terceira fase ampliam se as fun es do tutor revelando se como agente do processo de intera o nas rela es humanas Na quarta fase vivenciada atualmente o tutor surge com a es determinadas e participa diretamente do processo educacional na concep o atual de professor Diante da mesma perspectiva do professor ALMEIDA s d s p destaca que na EAD centrada na TV r dio e material impresso pouca aten o era dado ao tutor respons vel apenas em orientar e tirar d vidas dos alunos e que atualmente assume a posi o de docente participante do processo da aprendizagem dos alunos no qual alunos e professores tornam se sujeitos ativos da aprendizagem Com a condi o de docente MERCADO 2006 pp 147 147 relaciona o tutor nos dias atuais como educador implicado com o acompanhamento da aprendizagem do aluno Neste caso faz se necess rio que este profissional esteja seguro no que diz respeito aos conhecimentos disciplinares a serem trabalhados com os alunos Ainda com rela o postura do professor no processo de ensino e aprendizagem na EAD nos remetemos a VOIGT E LEITE 2004 s p Estes autores caracterizam o atual tutor como agente e parceiro participante do processo ensino e aprendizagem Agente por atuar antes do processo de ensino na elabora o do material a ser utilizado E parceiro por estar inclu do no processo de constru o do
199. em ser preparados para trabalhar com as TICs na sua forma o acad mica que no curr culo dos cursos de forma o de professores deve existir um espa o para a inform tica educativa ter na grade curricular uma disciplina com a carga hor ria adequada para propiciar as possibilidades de uso dessa ferramenta na educa o e tamb m que os alunos sejam orientados e encaminhados para cursos de capacita o nessa rea Um dos entrevistados assim se pronuncia Seria muito importante que os professores em forma o tivessem a possibilidade de vivenciar o uso do computador em segii ncias did ticas onde fosse necess rio atuar a partir de temas emergentes De forma resumida orientar o futuro professor a utilizar os computadores e seus softwares para problematizar e implementar projetos A an lise das propostas curriculares dos cursos de Licenciatura investigados nas IES participantes da pesquisa revelam que durante sua forma o os futuros professores n o t m sido contemplados de maneira satisfat ria com o desenvolvimento da compet ncia na utiliza o de TICs tal qual defende Perrenoud 2000 principalmente no que diz respeito aos aspectos pedag gicos Nas propostas analisadas encontramos apenas um disciplina com esse perfil e vale ressaltar que n o faz parte da grade obrigat ria trata se de uma disciplina eletiva Das oito licenciaturas envolvidas apenas uma oferece disciplinas ligadas ao uso de TICs em car ter obrigat
200. entusiasmo demonstrado pelas crian as como pelos conhecimentos adquiridos representados e ressignificados em tantas ocasi es nos desenhos nas exibi es dos v deos nos momentos da m sica da constru o do livro das brincadeiras de faz de conta nas leituras e nas conversas enfim quando fizemos uso de diferentes pr ticas e produtos culturais envolvidos no acesso e produ o de saberes em um cont nuo processo de reinven o e ressignifica o cultural importante ressaltar que esse trabalho se encontra em uma fase inicial Acreditamos que em breve o uso das novas tecnologias como apontamos durante a pesquisa sobre as tartarugas n o se limite intera o preponderante das professoras Nessa perspectiva estaremos possibilitando aos s alunos as oportunidades de aprender sobre m dias e multim dias e a interagir com elas LIB NEO 2001 Compreendemos que apenas a presen a de computadores na biblioteca da escola ligados internet n o implica em utiliza o adequada desses materiais importante registrar que ainda nos deparamos com situa es desagrad veis como depois da atividade planejada e os equipamentos testados os s equipamentos s acaba m por algum motivo n o funcionando Por fim constatamos que poss vel e pertinente o uso de novas tecnologias na escola infantil e que vencer os novos desafios depende fundamentalmente da capacidade do a professor a em usar os novos equipamentos conhecimento t cnico
201. er e de estar no mundo nessa e a partir dessa compreens o Isso se d num processo cont nuo em que a comunica o e a educa o t m um papel relevante a comunica o implica numa reciprocidade que n o pode ser rompida Portanto n o poss vel compreender o pensamento sem refer ncia sua dupla fun o cognosciva e comunicativa a educa o comunica o di logo na medida em que n o transfer ncia de saber mas o encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significa o dos significados FREIRE 1997 pp 67 69 No Brasil o trabalho de Maria Felisminda de Rezende e Fusari Mariazinha Fusari se constitu num marco para pensar a comunica o e a educa o no contexto da sociedade brasileira Incentivadora da pesquisa chama a aten o para a necessidade de uma compreens o mais aprofundada da rela o entre a comunica o e a educa o Trata se ent o de refletirmos e praticarmos continuamente a es de comunica o e educa o articuladoras das dimens es humana t cnica s cio pol tica e entrela adoras de cidades atuais cidades virtuais latinoamericanas situadas no mundo no planeta mas sempre com o intuito de colaborar na realiza o de melhores qualidades de humaniza o inclusiva de todos FUSARI apud CORTELAZZO 2001 p 38 A rela o entre a comunica o e a educa o na forma o de professores para Fusari est posta em dois eixos fundamentais a comunica o escolar entre pr
202. era a compreens o de alunos de gradua o muito mais sendo de p s gradua o o fato que a corriqueira a o Recortar e colar poss vel atrav s dos editores de textos eletr nicos na verdade uma vers o mais sofisticada do copiar trechos de autores renomados de forma a construir uma revis o bibliogr fica o mais completa poss vel No entanto al m desta revis o espera se a utiliza o cr tica dos mesmos Ali s consenso entre educadores a limita o de parte de nossos educandos em articular id ias elaborar cr ticas relacionar teorias com a realidade Sendo assim aos textos acad micos agora al m das cita es de livros agregam se cita es da rede mundial de computadores Obviamente h textos de qualidade dispon veis nos meios eletr nicos O que est em quest o n o a constru o do conhecimento a partir de outros conhecimentos j veiculados em formato digital Mas devido ao grande volume de produ es dispon veis espera se que tamb m o desenvolvimento da capacidade de desenvolver a criticidade frente aos diferentes textos apresentados em diferentes formatos As tecnologias da educa o e as tecnologias educacionais envolvem uma s rie de m todos e processos que podem ser de natureza t cnica e humana O processo de gest o do conhecimento da escola e do planejamento do ensino e da aprendizagem s o tecnologias humanas aplicadas na educa o sendo ent o os dispositivos primordiais util
203. eri ncias em culturas distintas alarga os espa os das redes das rela es humanas favorece o crescimento daqueles que delas compartilham e oportuniza a constru o do conhecimento Quanto ao papel do professor tutor na EAD contempor nea alguns autores consideram sua atua o em a es na organiza o e no processo do ensino Para JOBIM 2006 p 98 h a necessidade de o professor conhecer a estrutura da disciplina e planejar a aprendizagem J OLIVEIRA 2006 pp 181 aprofunda tal aspecto ao defender a import ncia de o professor divulgar no portal do curso os planos de aula e de ensino a bibliografia de livros e o registro dos documentos das aulas em sites Com tais propostas poderemos indagar at que ponto os tutores atuais atuam em conformidade com a concep o atual da tutoria Segundo ALMEIDA s d a atua o do tutor como professor est diretamente relacionada ao perfil do curso Isto se o curso possui vis o de ensino transmissivo ou instrucional a postura do tutor se configura na de instrutor Se a vis o do curso for de processo de constru o do conhecimento o tutor age na perspectiva da atua o intensiva do tutor no processo de ensino e aprendizagem No entanto nem todos os cursos possuem a postura do tutor interagindo na constru o do conhecimento do aluno muitos est o se det m em instruir Identificamos o que ALMEIDA citou ao analisarmos formatos de cursos a dist ncia na disciplina Tecn
204. eriza essa nova sociedade Al m disso o uso da tecnologia pode nos levar a perder o contato com as coisas simples do nosso cotidiano Como observa Cury 2000 p 34 perdemos o contato com as coisas simples perdemos o prazer de investir em sabedoria Um dos maiores riscos do uso da alta tecnologia principalmente diante dos computadores engessar a capacidade de pensar Lembremos que aqueles que s o viciados nas calculadoras muitas vezes se esquecem de como fazer as opera es matem ticas mais simples Logo preciso adequar o avan o tecnol gico ao processo de ensino aprendizagem na perspectiva de desenvolver a criticidade e a capacidade de pensar do educando Nesse processo a TV desponta como uma tecnologia importante pois a maioria da popula o tem acesso em suas casas o que justifica sua utiliza o como recurso did tico em sala de aula Como adverte Gadotti 2000 p 209 n s educadores n o podemos ignorar por exemplo o quanto uma crian a aprende em frente a uma televis o ou ouvindo um r dio fora dos hor rios escolares A televis o introduz em nossas casas o mundo e liga nos instantaneamente a ele Diante de um aparelho de televis o as crian as em suas casas sentem se como se estivessem conectadas com o mundo todo Sentem se como cidad s do mundo habitando numa aldeia global Entretanto cabe ressaltar que no mundo contempor neo cada vez mais se faz o uso de programa o de baixo valor c
205. ersidades culturais que devido nova inser o das TICs s o transmitidos e trocados com maior intensidade Portanto nos dias hodiernos a forma o tecnol gica apresenta se como um dos saberes caracterizados como culturais necess rios ao professor Portanto constatamos a exist ncia de in meros cursos de EAD contempor nea que tem como objetivo preparar professores para atuar como tutor tais como Curso de P s Gradua o Lato Sensu em Tutoria para as Licenciaturas Diversas a Dist ncia da UFPE Tutoria Online SENAC etc O conhecimento das tecnologias para o tutor contempor neo n o se restringe em saber manusear apenas mas reconhecer suas potencialidades para explorar suas potencialidades de forma adequada no processo de ensino Poderemos exemplificar com as TICs ao propor o uso da internet para pesquisa ao participar de uma teleconfer ncia ao sugerir que se assista um v deo ou programa de TV Disponibilizados os conte dos discutir com os alunos sobre os mesmos atrav s do e mail chats ou bate papo N o significa inovar mas especializar se para que de modo consciente atue com compet ncia exercendo eficazmente a fun o de educador considerando seu compromisso tico e moral com a qualidade do ensino Reconhecendo que as TICs permitem maior contato entre professor aluno e aluno informa o professor Logo pode se lan ar m o das mesmas para expressar id ias dialogar interagir com info
206. es desafios para um pa s como o Brasil com dimens es territoriais t o amplas e marcado por profundas desigualdades sociais incluir em seus programas de desenvolvimento pessoas e comunidades com baixo grau de instru o e sem acesso as modernas tecnologias A chamada exclus o digital apresenta se como uma nova face das desigualdades sociais sendo a realidade em todo o mundo dos bilh es de pessoas que n o possuem acesso s tecnologias digitais de informa o e comunica o Isso diz respeito n o somente aus ncia de infra estrutura mas tamb m a cada fator limitante do uso das tecnologias sejam barreiras ling sticas sociais econ micas pol ticas culturais ou cognitivas diante das interfaces tecnol gicas dispon veis Nos dias atuais a forma mais ampla de acesso f sico ao computador e a Internet s o os Telecentros Essa experi ncia que surgiu na Escandin via e foi amplamente empregada e expandida para v rios pa ses hoje a forma mais difundida em todo o mundo e a mais eficaz para se promover a inclus o digital O Telecentro de Informa es e Neg cios TIN campo de investiga o em que situa se o objeto de estudo deste estudo localizado no bairro de Igap Zona Norte da grande Natal uma iniciativa do Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SEBRAE em parceria com o Comit para a Democratiza o da Inform tica CDI e o Minist rio do Desenvolvimento Ind stria
207. esagrad veis ela assimilar progressivamente revivendo as em contextos menos dif ceis A brincadeira possibilita crian a justamente o prazer de se sentir atuante frente situa o e n o dominada por ela Da mesma forma o jogo torna se indispens vel para o desenvolvimento humano sua import ncia indiscut vel No entanto frequentemente seu reconhecimento reveste se de car ter t cito quase obl quo e sua convers o ao senso comum torna se inevit vel O que um jogo efetivamente sendo uma atividade cuja origem primordial o homem cujos princ pios s o estabelecidos pelo pr prio homem e cujas consegii ncias t m de estar de acordo com os princ pios estabelecidos Desde que um homem se considere livre e queira usar sua Liberdade estabelece ele pr prio o valor e as regras de seus Atos e n o consente em pagar a n o ser de acordo com as regras que ele mesmo estabeleceu e definiu Jean Paul Sartre Segundo Celso Antunes 2000 37 A id ia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentido do que se entende por material pedag gico Cada estudante independentemente da sua idade passou a ser um desafio compet ncia do professor Seu interesse passou a ser a for a que comanda o processo da aprendizagem suas experi ncias e descobertas o motor de seu progresso e o professor um gerador de situa es estimuladoras e eficazes nesse contexto que o jogo ganha espa o como fer
208. escolares e midi ticos tamb m podendo inverter o seu sentido original Isso verdadeiro tanto para alunos quanto para professores e para os diferentes atores do sistema educacional As contradi es e as diversas articula es entre as ideologias presentes na escola oferecem condi es tanto de usar a educa o como a comunica o e a cultura m diatizada como forma ades o e adequa o aos ditames da ordem estabelecida quanto de emancipa o do sujeito mesmo a partir de fontes de conhecimento originalmente atreladas a uma concep o capitalista neo liberal Portanto tornar claros os processos pelos quais isso acontece e mais oferecer s camadas populares o acesso e a produ o e circula o de novos significados uma condi o indispens vel para o enfrentamento das desigualdades sociais A forma como isso ir se concretizar vai depender do modo como professores e alunos se colocam ou n o como sujeitos de sua pr pria hist ria e produzem eles mesmos novos sentidos novas vis es as fazem circular e agem de acordo com elas O contato com as m dias para al m de sua leitura experimentando tamb m seus modos de produ o e circula o pode colaborar nesse processo Ser que o professor est sintonizado com essas quest es Os educadores t m aderido ao discurso da introdu o das tecnologias de informa o e comunica o na escola como forma de moderniz la e de superar o fracasso escolar das classes pop
209. esenvolvimento social cultural pol tico e econ mico Isto nos levou a in meros questionamentos e chegamos conclus o que a escola deve ser algo bom e gostoso e o que algo bom e gostoso para as crian as principalmente na fase dos 7 aos 9 anos Os jogos e as brincadeiras claro Ent o resolvemos abordar este tema dentro deste prisma O brinquedo possibilita crian a desenvolver sua imagina o expressar seus dramas e construir sua consci ncia da realidade A id ia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentido do que se entende por material pedag gico Cada estudante independente de sua idade passou a ser um desafio compet ncia do professor Seu interesse passou a ser a for a que comanda o processo da aprendizagem suas experi ncias e descobertas o motor de seu progresso e o professor um gerador de situa es estimuladoras e eficazes Neste contexto o jogo e a brincadeira ganham espa o como as ferramentas ideais para a aprendizagem na medida em que se prop e est mulo ao interesse do aluno desenvolvimento de n veis diferentes de sua experi ncia pessoal e social e enriquecimento de sua personalidade Os jogos e as brincadeiras na educa o simbolizam instrumentos pedag gicos que levam o professor condi o de condutor estimulador e avaliador da aprendizagem atrav s do jogo do brinquedo e da brincadeira que a crian a compreende sua sociedade e sua cultura poi
210. esmas uma necessidade fundamental como alimentar se ou divertir se Algumas crian as se expressam assim Eu tenho que assistir TVI Atrav s da TV s o difundidas imagens junto s diversas culturas locais como um tipo de padroniza o do imagin rio e estilo de vida mobilizando momentos preciosos de investimento afetivo O car ter da interculturalidade dos programas televisivos exibidos internacionalmente instiga a apreens o de percep es globalizadas As imagens televisivas trazem consigo outro tipo de ambig idade ou Seja apresentam uma s tira dos costumes como tamb m uma apologia das conven es PAIVA 2005 Estaria de acordo com o car ter amb guo da globaliza o ou seja inova e conserva A dicotomia entre o bem e o mal muitas vezes torna se banal nos desenhos animados e para as crian as pode n o ficar claro o que certo e errado Nota se que nas tramas dos desenhos animados os humilhados e desgra ados pela a o do destino ou pela maldade dos poderosos absorvem o esp rito individualista adquirem uma consci ncia ressentida do mundo e a partir de um plano pessoal partem para destruir seus algozes A televis o surge como um meio de comunica o que veicula informa es com inten o muitas vezes de persuadir os telespectadores Como a televis o utiliza a linguagem ela comunica mas tamb m atrav s da palavra a televis o argumenta relata discute entra em rela o com as pessoas que
211. esta o da cidadania direcionando a para as pr ticas insidiosas do consumo Nesse contexto os meios de comunica o social contribuem para a efetiva o e a exacerba o das pr ticas consumistas Considerando este complicador uma educa o para as m dias acoplada aos ideais da Cidadania Cultural promoveria a emancipa o do indiv duo para realizar suas escolhas a partir de uma an lise criteriosa das imagens que est o repletas de apelos comerciais e informa es muitas vezes divergentes da realidade No caminho da produ o de sentido sobre as pr ticas midi ticas as m dias adquirem notoriedade situando se no rol dos saberes de base Da mesma forma que aprender a ler escrever e contar s o fundamentais para o ingresso numa vida aut noma talvez amanh aprenderemos as m dias considerando as como fonte de saber e tendo consci ncia do seu poder de manipula o simb lica Portanto a educa o para as m dias uma das molas propulsoras que culmina na forma o para a Cidadania Cultural Sobre essa discuss o recorremos a Gonnet quando ele diz 12 O trabalho educativo a partir das m dias longe de ser uma esp cie de exerc cio artificial ou ex tico antes de tudo a medida de nossa liberdade cotidiana uma oportunidade que nos oferecida para influenciar e dar vida a direitos que s o resultado de uma vis o humanista cujo sentido original importante reencontrar GONNET 2004 p 101 M dia e cidad
212. esultados obtidos no est gio nos permitiram identificar as possibilidades de fazer da TV um recurso did tico uma vez que ap s cada exibi o do desenho animado que se fazia em sala de aula os alunos passaram a discutir sobre os principais assuntos relevados em cada desenho sendo capazes de articular esses conte dos fict cios sua realidade de vida Estas habilidades foram comprovadas a partir da an lise feita em torno das produ es textuais realidades pelos alunos ap s a exibi o de cada programa Observa se ainda o desenvolvimento da autonomia interpretativa diante dos assuntos midi ticos visto que em cada produ o as hist rias eram narradas criticamente de acordo com as concep es pr prias dos educandos atribuindo inclusive novas vers es s narrativas figuradas pelos personagens de desenhos animados Acreditamos portanto ter cumprido o nosso papel no contexto da investiga o cient fica no mbito educacional Resta nos a partir de ent o torcermos para que os demais professores desta e de outras institui es de ensino d em continuidade a essas pr ticas indo al m do aspecto puramente recreativo no que se refere ao uso da TV nas institui es de ensino V CONSIDERA ES FINAIS No decorrer deste estudo identificamos aspectos de extrema signific ncia para o alcance de nossos objetivos de pesquisa Compreendemos que a renova o do processo ensino aprendizagem n o depende exclusivamente das
213. fios Cole o Cdernos do CRIAP Porto Portugal Asa Editores II S A 2006 KUMAR K 1942 Da sociedade p s industrial p s industrial p s moderna novas teorias sobre o mundo contempor neo Rio de Janeiro Jorge Zahar Editora 1997 16 MATTELART A DORFMAN A Para ler o Pato Donald Comunica o de massa e colonialismo 1980 Artigo dispon vel em lt http www wikipedia anima o gt Acessado em 02 de mar o de 2007 O NATAL DE BOB ESPONJA Dire o de S Hillenburg Manaus Nickelodeon 2003 DVD 110 minutos PAIVA C C A parte do diabo na fic o de Gilberto Braga um estudo da m dia e moralidade p s modernas Em Conceitos n s 11 e 12 Volume 6 ADUFPB 2005 PORTELA P J O imagin rio social na sociedade do espet culo Cruzamentos Guy Debord M o morta Em Cadernos CIED Ara jo A F e Ara jo J M Hist ria educa o e imagin rio Braga Universidade do Manho 2006 SCOCUGLIA A C Globaliza es pol ticas educativas e contra pedagogia Em Temas em educa o Volume 15 Pol ticas e pr ticas curriculares em tempo de globaliza o Jo o Pessoa 2006 VELHO G Unidade e fragmenta o em sociedade complexas Em SOUZA J e OELTZE B Simmel e a Modernidade Bras lia Editora da Universalidade de Bras lia 1998 O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE FORMA O DE ALUNOS TELESPECTADORES OLIVEIRA Adna Sousa de UFCG adna adonay O yahoo com br I INTRODU
214. forma es e ao mesmo tempo seduzir os receptores Desvendar e interpretar as mensagens transmitidas pelas imagens tornou se obriga o de uma educa o comprometida com o desenvolvimento integral dos educandos devendo ser mais uma das habilidades a serem desenvolvidas pela escola urgente a implementa o de uma pr tica pedag gica que contemple uma educa o do olhar Portanto a leitura de imagens parte integrante de uma forma o comprometida com a cidadania j que a partir dessa premissa poderemos compreender com maior acuidade as pr ticas midi ticas os diversos signos visuais e participar com mais propriedade dos acontecimentos da vida em sociedade Diante de um universo diversificado de imagens nos encontramos muitas vezes sem ter um discernimento sobre o que est sendo exposto qual a mensagem que o emissor Pedagogo Mestre em Educa o pela UFRN Doutorando do Programa de P s Gradua o em Educa o PPGEd UFRN Orientadora Dra Maria das Gra as Pinto Coelho PPGEd UFRN est almejando transmitir preciso educar o olhar realizar uma verdadeira alfabetiza o visual que produza sentido e para tanto faz se necess ria introdu o das imagens na escola tanto est ticas quanto em movimento transformando as numa proposta educativa s ria comprometida com o desenvolvimento de processos que culminem na aquisi o de uma acuidade visual entre os educandos Esse discurso est consoante com
215. forma para uma aprendizagem significativa uma vez que os estudantes podem aprofundar os eixos tem ticos discutidos na sala de aula por meio de buscas e postagens de publica es como pesquisas artigos entrevistas e elabora o de textos Al m de propiciar interc mbios de experi ncias e conhecimentos no contexto educacional Assmann 1998 afirma que as tecnologias da informa o e comunica o e os novos espa os do conhecimento por elas gerados n o s o uma circunst ncia transit ria Vieram para ficar Por isso j n o adianta sonhar com mundos onde essas circunst ncias tecnol gicas n o estejam presentes porque seria alentar fantasias retr gradas p 199 A inten o impl cita no desenvolvimento desse projeto como uma ferramenta envolvendo professores formadores e estudantes do curso de pedagogia em forma o compreende principalmente o de escrever e refletir criticamente sobre os assuntos abordados desenvolver compet ncias e habilidade de gerenciar informa es e tranform las em conhecimentos aprender a trabalhar em grupo aprender a conviver aprender a aprender at porque as antigas compet ncias n o atendem mais s exig ncias do mercado de trabalho na sociedade de conhecimento A ferramenta escolhida foi o blog que tem como prop sito facilitar a realiza o do trabalho pedag gico a elabora o e execu o de projetos atrav s de publica es interativas de id ias veiculadas na Internet de a
216. gia cr tica da representa o para que se possa desvelar como a materialidade e a discursividade do conhecimento cotidiano moldam a exist ncia social de certa forma para reproduzir economias de poder e privil gio que legitimam arranjos sociais desiguais p 148 O objetivo da pedagogia cr tica criar cidad os capazes de assumir suas vidas fazendo com que educadores dessa pedagogia preocupem se com os problemas sociais e educacionais criando dessa forma pr ticas na sala de aula para que esses problemas deixem de ser apenas antigos discursos e fa am parte das preocupa es dos estudantes tornando os cr ticos atrav s da constru o de seu conhecimento em rela o aos conte dos transmitidos no r dio na TV na imprensa e na internet Giroux e McLaren enfatizam que necess rio desmontar a pedagogia tradicional para construir a pedagogia cr tica da representa o Preocupam se em compreender como a pedagogia utiliza certos c digos para dar um novo significado a certas coisas como as representa es das imagens s o constru das quem as constr i para quem e em qual contexto ele est representado 2 1 COMPREENDENDO OS CONFLITOS A PARTIR DAS CLASSES SOCIAIS A sociedade capitalista est dividida em classes burguesa e prolet ria que determinam a posi o que os indiv duos ocupam no processo de produ o Para Marx 5 A pedagogia cr tica preocupa se em compreender o relacionamento entre o poder e o conhe
217. hecimentos Concebemos as a es do tutor no processo de ensino na EAD contempor nea com desafiantes de tomadas de posi o de compromisso com a educa o de qualidade Neste sentido concordamos com ABRANCHES 2006 ao apontar a nomenclatura de professor tutor na EAD Com tal postura exigida atualmente o tutor deve apropriar se das novas formas do saber fazer nesta modalidade de ensino O que lhe requer que tenha forma o continuada implicada na reflex o da pr tica pedag gica concebendo o tutor na fun o de educador O Professor Tutor em forma o continuada A atua o do professor tutor n o deve se limitar ao conhecimento de d cadas passadas do ano anterior do m s antecedente do dia de ontem Com as possibilidades de informa o e comunica o atrav s das TICs em tempo real requer se do professor uma postura de atualiza o constante e profunda uma vez que o conhecimento se processa numa enorme velocidade na conjuntura social contempor nea O tutor nos dias atuais deve assumir a postura de conhecedor das novas concep es de ensino e numa vis o cr tica e anal tica ampliar seu fazer did tico e metodol gico considerando seu compromisso social A forma o continuada para o tutor n o se refere apenas aos saberes pedag gicos profissionais curriculares ou disciplinares Outro saber que se apresenta como desafio ao educador nos dias atuais o conhecimento das tecnologias e suas potencialidades
218. i EDUFAL 2006 LUCKESI Cipriano Carlos A avalia o da aprendizagem escolar estudos e proposi es S o Paulo Cortez 1996 MEC Portaria N 4 059 de 10 de Dezembro de 2004 O Ministro de Estado da Educa o Dispon vel em www cmconsultoria com legislacao portarias 2004 por 2004 4059 MEC pdf Acesso em 30de Mai de 2007 MERCADO Lu s Paulo Leopoldo org Tutoria no Curso da TV na Escola e os desafios de hoje In MERCADO Lu s Paulo Leopoldo Experi ncias com Tecnologia de Informa o e Comunica o na Educa o Macei EDUFAL 2006 OLIVEIRA Nara Pollyanne de Ara jo Ramalho Uso de Ferramentas na Doc ncia de Ensino Superior JOBIM Daniela Ribeiro de Bulh es Comunidades Virtuais de Aprendizagem In MERCADO Lu s Paulo Leopoldo Experi ncias com Tecnologia de Informa o e Comunica o na Educa o Macei EDUFAL 2006 RODRIGUES Ros ngela Schwarz Modelo de Avalia o para Cursos no Ensino a Dist ncia estrutura aplica o e avalia o Disserta o de Mestrado Florian polis 1998 Dispon vel em lt http www eps ufsc br disserta98 roser index htm gt Acesso em 18 jan 2007 ROMANOWISK Joana Paulin WACHWICZ L lian Anna Avalia o Formativa no Ensino Superior Que Resist ncias Manifestam os Professores e os Alunos In ANASTASIOU L a das Gra as Canargos ALVES Leonir Passate Orgs Processos de Ensinagem na Universidade Pressupostos para estrat gias de trabalho em aula J
219. ia anteriormente As informa es que eram obtidas apenas nas institui es formais as transa es comerciais restritas a alguns as comunica es feitas manualmente Estas e outras mudan as j nos encaminham para a compreens o de que muito dif cil pensar nas atividades de ensino aprendizagem limitadas apenas ao espa o escolar Seria incoer ncia afirmar que as atividades educativas devem ocorrer exclusivamente na escola na sala de aula e diante de um professor afinal as atividades realizadas individualmente ou em grupo em outros espa os sociais s o exemplos de possibilidades de aprendizagem Por m seria incoerente tamb m negar a import ncia da media o da internet as pessoas envolvidas no processo professores e alunos os fins a que se destinam as informa es veiculadas na rede e os objetivos do ensino e da aprendizagem Tendo em vista tais aspectos o presente artigo desenvolve uma reflex o sobre a internet como ambiente virtual de aprendizagem contrapondo se as estruturas curriculares multidisciplinares que prevalecem nas institui es escolares e que ainda mant m em reas de conhecimento estrat gias compartimentadas Pedagoga Especialista em Supervis o e Orienta o educacional Especialista em Tecnologia da Informa o e Comunica o Atualmente realizando mestrado em educa o no Programa de P s gradua o em educa o PPGE na Universidade Federal da Para ba UFPB PIMENTA S nia de Almeida
220. ia da personalidade e da psicologia social o conceito de motiva o para a realiza o referindo se determina o para sair se bem ter sucesso realizar algo ou competir com padr es de excel ncia e estendeu atividade empresarial suas pesquisas nas d cadas de 50 60 e 70 Morin 2001 afirma que o pensar do empreendedor o pensamento complexo de acordo com a proposta de religar os conhecimentos dispersos e de interagir com eles com uma nova postura um novo olhar que realize o que ele denomina de uma aprendizagem cidad Os Referenciais para uma nova pr xis educacional do Sistema SEBRAE 2001 apontam para uma nova concep o de empreendedor que estimula a coopera o o agir em rede e o pensamento complexo Desta forma o novo conceito de empreendedor transcende as caracter sticas tradicionalmente associadas vis o capitalista do sujeito que busca o sucesso mercados lucro e a competi o por padr es de excel ncia Essa ressignifica o conceitual primeiramente volta os olhos para o Brasil com seus desafios e contrastes e pensa o tipo de empreendedor que o Pa s precisa O novo empreendedor a ser desenvolvido tem uma atitude proativa perante a vida e algu m que sonha com uma sociedade melhor para todos e o seu agir se fundamenta em valores como cidadania compromisso autonomia participa o coopera o responsabilidade social SEBRAE 2001 p 23 Face a essa nova concep
221. ia em Macau varia de R 200 00 a R 500 00 p 21 Apesar das monografias apresentem considera es claras quanto a nova postura do tutor no entanto algumas mostraram se abordagens amb guas Poder amos exemplificar com as monografias 46 esta apresentou o novo paradigma do professor em novas responsabilidades no sentido da supera o de concep es antigas no entanto considerou o tutor isento do ensino ou seja ele tem simplesmente a fun o de orientar cuidar zelar atender p 21 a 22 salientou novas a es do tutor no processo avaliativo do aluno de forma constante mas apresentou a posi o de mediador entre professor e estudante na postura de tutor instrutor Z E importante enfatizar ainda que a monografia 35 dissertou de maneira superficial Suas abordagens consideram ao papel do professor de modo amplo podendo ser contemplado como professor do ensino presencial No entanto as demais Mon 47 p 17 15 monografias teceram considera es profundas em suas abordagens contemplando a nova concep o do tutor na EAD contempor nea Portanto de modo geral foram contempladas mudan as paradigm ticas na pr tica pedag gica do tutor Situando o tutor como professor respons vel no processo ensino e aprendizagem e educador consciente na forma o integral do aluno Considera es Finais Ao analisarmos as monografias de conclus o de curso do Curso de P s Gradua o Lato Sensu em
222. ia global ter o um profundo efeito em nosso senso de comunidade nos pr ximos anos Duas tend ncias se destacam a explos o de nosso potencial de comunica o instant nea e maci a atrav s do globo e intimamente ligada a isso nossa capacidade de criar comunidades de escolha CASTELLS 1999 p 13 Assim as novas Tecnologias de Informa o e Comunica o passam a integrar o mundo em redes e comunica es E ao mesmo tempo surge a educa o dist ncia com modelos estruturados a partir de materiais impressos com media o de tutores em unidades p los 11 Nessa perspectiva se destacam as institui es que se caracterizam como cursos semi presenciais com centros de apoio instalados para os alunos assistiram as aulas virtuais a partir de toda uma organiza o de materiais did ticos com conte dos pr formatados em m dulos por semestres e acompanhamento presencial de tutores para a orienta o das atividades Existem diversas formas de ensino dist ncia nas diversas regi es do pa s e que a forma de ensino desta modalidade depende de cada institui o Sendo a Educa o Dist ncia caracterizada principalmente pelo distanciamento f sico que separa alunos e professores mediada por alguma forma de tecnologia Ent o a forma o dist ncia definida por Sancho 1998 como um sistema de forma o sem condicionamentos de lugar e com poucos condicionamentos de tempo e ocupa o do estudante Pois se tr
223. ia midiatizada Isso se verifica de forma contundente nos grandes centros urbanos O papel da escola A Escola muitas vezes acusada de ser aparelho reprodutor da ideologia das classes dominantes Creio que preciso rever esse conceito A escola como institui o respons vel pela difus o dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade al m de ser ela mesma produtora de conhecimento tem sim um forte car ter conservador e reprodutor Isso n o necessariamente ruim pois importante que a humanidade preserve valores preserve sua hist ria n o h como come ar do zero todos os dias Por isso um car ter conservador e at mesmo reprodutor essencial sobreviv ncia humana Mas a quest o que se coloca o que se reproduz que valores que vis es de mundo s o postas em evid ncia e ressignificados em que dire o que Hist ria considerada como v lida e que outras tantas hist rias s o apagadas em detrimento desta Inegavelmente a escola tem atuado no Brasil segundo os ditames de uma ideologia neo liberal O interior das unidades de ensino e do sistema educacional como um todo est marcado por disputas quer sejam te ricas quer pr ticas que atingem diferentemente as classes menos favorecidas economicamente podendo lev las emancipa o ou reprodu o de sua condi o social Pesquisadores ligados a estudos culturais tem constatado que as pessoas se apropriam de diferentes formas dos conte dos
224. ia ocupe uma parte significativa mas que tamb m se preocupe com a forma o do cidad o cr tico e participativo sem perder de vista o principal objetivo da tecnologia que o de melhorar a vida do homem e da sociedade em geral Por m na pr tica o que se percebe muito mais o status que os novos recursos tecnol gicos trazem em si possibilitando o contato com o mundo atual Desta forma Lima 2004 p 163 esclarece para professores com anos de experi ncia em sala de aula utilizando instrumentos b sicos como quadro negro e giz o trabalho P4 com a inform tica uma atividade que transmite bastante status social diferente de apenas ser professor com uma pr tica convencional que ao contr rio sempre foi uma atividade de pouco prest gio social sobretudo quando relacionamos com a quest o do sal rio LIMA 2004 p 163 Pretendendo alcan ar o referencial de educa o ora citado escolas p blicas e privadas passam a utilizar o computador e a internet em situa es de aprendizagem o que j bastante comum por m ainda pass vel de questionamentos e an lises pelos profissionais da educa o uma vez que a inform tica na educa o assume diversos significados de acordo com a vis o educacional e com a condi o pedag gica em que o computador utilizado OLIVEIRA NETTO 2005 p 143 comum presenciarmos profissionais da educa o utilizando esta ferramenta seguindo uma Abordagem
225. iabilizar o ensino quando abre um leque de novas possibilidades por meio da variedade e quantidade de informa es pela facilidade de troca de conhecimentos e tecnologia para toda a comunidade educativa Baseando se na necessidade de adquirir atualizar e utilizar os conhecimentos a educa o acaba por encontrar nas tecnologias digitais da informa o e comunica o o espa o que lhe permitir ter ao seu dispor a oportunidade de manusearem as informa es isto selecionarem ordenarem sistematizarem Cabe ao sistema educativo no entanto o cuidado na prepara o para se lidar com a multiplica o r pida das informa es tornando o educando capaz de analisar criticamente seu conte do Para Brennand 2002 p 18 Trata se de investir na cria o de compet ncias suficientemente amplas que lhes permitam tomar decis es fundamentadas em seu trabalho e aplicar criativamente as novas m dias seja em uso simples e rotineiro seja em aplica es mais sofisticadas Trata se tamb m de formar os indiv duos para aprenderem a aprender de modo a serem capazes de lidar positivamente com a cont nua transforma o de base tecnol gica Tendo em vista a import ncia dada s informa es advindas das tecnologias digitais da informa o e comunica o real a se a necessidade de sele o e preparo do educando para sua utiliza o devido ao que Barros 2001 p 2 relata em men o a pensadores e cr ticos da atualidade Segundo esta
226. ias necess rias ao professor do s culo XXI e para que este possa desempenhar melhor o seu papel de mediador na constru o coletiva de conhecimentos entre professores e alunos numa sociedade informatizada importante que se tenha clareza que s a implanta o de laborat rios de inform tica nas escolas n o garante uma educa o de melhor qualidade ou a inclus o dos alunos nessa sociedade informatizada Por m o bom uso dessas tecnologias pode contribuir para melhorar a qualidade do ensino o que nos remete necessidade de um maior investimento na forma o dos licenciandos Refer ncias CYSNEIROS Paulo G Novas tecnologias no cotidiano da escola Dispon vel em lt http www educacaoonline pro br art as novas tecnologias asp gt 2004 Acesso em dez 2006 FERNANDES Natal L nia Roque Org Professores e computadores navegar preciso Porto Alegre Media o 2004 LOPES J J A introdu o da inform tica no ambiente escolar In lt http www clubedoprofessor com br gt Acesso em nov 2006 MERCADO L P L Forma o continuada de professores e novas tecnologias Macei EDUFAL 1999 OLIVEIRA A S Inclus o Digital In MERCADO L P L Org Experi ncias com tecnologias de informa o e comunica o na educa o Macei UFAL 2006 PERRENOUD P 10 novas compet ncias para ensinar Porto alegre Artmed 2000 PRETTO N ALVES L R G Escola um espa o de aprendizagem sem prazer 2000 In
227. ic cia da aprendizagem a partir da apropria o do c digo escrito desprezando qualquer outro m todo ou metodologias Essa vis o produto de nossa sociedade grafoc ntrica s vezes prejudica o processo educativo pois tende a desconsiderar outras possibilidades de aprendizagem a exemplo o uso da TV na sala de aula marginalizando esses alunos de seus bens sociais e culturais A exibi o deste v deo foi muito significativa pois conseguimos provocar uma discuss o entre os alunos inserindo os em uma reflex o acerca da intencionalidade dos programas de TV No in cio eles se mostraram introvertido n o querendo expor sua opini o ao p blico mas fomos estimulando e paulatinamente foram ganhando confian a e seguran a expressando suas id ias assumindo uma posi o frente leitura das imagens da TV A maioria deles era adulto pais que tinham a preocupa o com as imagens emitidas pela TV em rela o aos seus filhos pois muitas vezes essas imagens 10 eram decisivas na ado o de comportamentos e valores desses jovens Em discuss o percebemos que esses alunos pais sentem se incapazes diante do poder encantador que a TV exerce sobre os seus filhos e ofendidos com a programa o imposta na tela Todavia n o deixa de lado o reconhecimento da contribui o prestada pela televis o com o seu car ter informativo e formador de opini es Diante dessa reflex o refor amos a id ia da escola incluir no seu planejamento pr
228. ica o de seus membros enquanto profissionais A exposi o dos problemas de cada participante considerada uma medida de buscar ajuda dentro do coletivo Cada membro fornecer suas contribui es dentro do conhecimento de mundo detido por cada um Na investiga o proposta por Ibiapina 2003 os sujeitos eram reunidos em encontros sistem ticos nas quais eram expostas em v deo as aulas dos professores envolvidos para aprecia o pelos demais integrantes do grupo Todos 10 ficavam encarregados de remeter uma aprecia o sobre o observado buscando alternativas de sanar as dificuldades enfrentadas Em nossa proposta a exposi o dos problemas dos sujeitos envolvidos tamb m ser uma constante expressando suas dificuldades em forma de relato oral ou escrito para posterior aprecia o dos demais integrantes do grupo Todavia em alguns momentos o ponto forte das discuss es ser o os referenciais bibliogr ficos trazidos pelo pesquisador sendo empregados para fundamentar as discuss es A escolha n o ser aleat ria obedecendo aos anseios demonstrados pelos professores dentro do amplo campo da m dia e educa o Ser o solicitados dos participantes sempre que necess rio a elabora o de trabalhos escritos sejam sobre os textos recomendados pelo pesquisador ou mesmo o relato dos experimentos realizados com os seus alunos importante ressaltar que durante as discuss es a televis o e seu conte do ser o privilegiad
229. ica Esses conte dos variam de acordo com a sociedade a que s o destinadas suas apresenta es O desenho animado oferecido pela m dia principalmente ao p blico infantil pode ser analisado numa perspectiva de conte dos selecionados para inculca o da ideologia e dos interesses da cultura dominante Mesmo que a origem e o conte do abordado nos desenhos estejam se modificando ora mais tecnol gico ora mais violento ora mais imagin rio podemos analisar as cenas e a linguagem pelo vi s cr tico desvendando e desnudando as imagens A pedagogia cr tica questiona como se d a constru o do conhecimento em uma sociedade a partir dos conte dos disseminados pela m dia ou seja como a m dia pode influenciar na constru o do conhecimento social e dessa forma reproduzir valores h bitos pr ticas legitimadas pela cultura dominante Os conhecimentos exibidos pela m dia afirmam os interesses de sua classe dirigente e s o considerados alienados pois mascaram as rela es de poder existentes entre certos grupos sociais O educador cr tico convidado a desmontar esse conhecimento alienado propagado pela m dia e construir um conhecimento cr tico emancipat rio criando 11 espa os discursivos dentro das salas de aula Os estudantes devem construir seu pr prio conhecimento a partir de suas experi ncias dando um novo significado isto desenvolvendo sua criticidade em rela o aos textos imagens e sons Com bas
230. ica pedag gica Fig V Figura HT Figura IV Figura V Para a montagem dos prot tipos transmiss o dos conte dos de rob tica e resolu o das atividades s o utilizados o kit LEGO Mindstorms dois computadores como meio para efetuar o controle do rob montado por meio do software educacional bem como para ministrar conte dos de inform tica de forma concreta onde os alunos n o s aprendem teorias acerca dos programas e dos componentes f sicos da m quina como tamb m excutam esses programas e visualizam as partes f sicas do computador RESULTADOS DO ESTUDO A partir dos resultados obtidos com a observa o do cotidiano da escola e com as entrevistas realizadas com as professoras da institui o a diretora e as monitoras do Projeto pudemos identificar alguns aspectos favor veis quanto ao advento do Projeto de Inclus o Digital com Rob s na Escola Esses aspectos relacionam se aos benef cios da rob tica na vida escolar dos alunos envolvidos bem como na vida profissional da equipe pedag gica da escola incluindo professoras e diretora De acordo com as entrevistas realizadas percebemos principalmente no discurso da diretora da institui o o reconhecimento da rob tica como ferramenta capaz de auxiliar na aprendizagem dos alunos participantes das oficinas de rob tica pedag gica Portanto a rob tica passou a interferir na vida escolar das crian as favoravelmente Os alunos de acordo com o resultado d
231. icados como uma condi o indispens vel para o enfrentamento das desigualdades sociais Bibliografia 12 BARRETO Raquel Goulart org 2001 Tecnologias educacionais e educa o a dist ncia avaliando pol ticas e pr ticas Rio de Janeiro Quartet 192 p CARDOSO On simo de Oliveira s d Os paradigmas no ensino da comunica o a transgress o epistemol gica Comunica o e Sociedade p 9 23 acesso por c pia memeo CHAUI Marilena 2003 A universidade p blica sob nova perspectiva in Revista Brasileira de Educa o S o Paulo ANPED n 024 Set Dez pp 5 15 CORTELAZZO Iolanda Bueno de Camargo 2001 Colabora o comunica o e educa o para uma cidadania concreta in GRINSPUM Denise e SILVA M rcia Barbosa orgs Mariazinha Fusari de Rezende e Fusari por ela mesma e pelos amigos caderno de texto distribu do durante evento realizado no Museu Lazar Segal em S o Paulo em 10 de dezembro de 2001 55p FREIRE Paulo 1997 Extens o ou Comunica o Rio de Janeiro Paz e Terra FUSARI Maria Felisminda de Resende e 1996 TV recep o e comunica o na forma o inicial de professores em cursos de Pedagogia Anais do VII ENDIPE S 1 1996 mimeo FUSARI Maria Felisminda de Rezende 2001 Comunica o meios de comunica o e forma o de professores quest es de pesquisa in PORTO T nia Maria Esperon org Saberes e linguagens de educa o e comunica o Pelotas Editora e Gr fica
232. iderando esse pressuposto oportunizamos um segundo momento da Oficina Em sala de aula colocamos a disposi o dos alunos variada fotografias de pessoas paisagens e outros Solicitamos aos alunos que selecionasse uma fotografia para que juntos constru ssemos as imagens da TV Ou seja propusemos que cada aluno optasse por uma foto que quisesse pois posteriormente elas iriam formar imagens de uma TV confeccionada em um grande painel com o t tulo A televis o que queremos O objetivo dessa atividade era o de que todos sentissem o poder que det m para construir as imagens da TV isto eles t m capacidade de erigir suas imagens a partir 11 da sele o dos programas da TV Cada aluno p de dizer o porqu da escolha daquela imagem e do desejo de que aquela foto fosse uma imagem veiculada pela TV A satisfa o e a autonomia dos alunos ficaram evidentes pois percebemos que cada um tinha a necessidade e vontade de escolher as imagens que realmente queremos ver na TV desvinculada do consumismo e do sensacionalismo Os alunos tomaram consci ncia de que podem fazer suas escolhidas e de ser protagonista de sua hist ria perceberam que poss vel libertar se das amarras ideol gicas da cultura televisiva n o abdicando de seu potencial como artefato comunicativo e socializador Ainda refletindo sobre as imagens da TV analisamos algumas estrofes da letra da m sica A televis o do grupo Face da Morte cuja letra traz uma reflex o
233. idos durante a pesquisa As reuni es iniciais delinear o as referencias que ser o utilizadas pelo pesquisador 11 A partir dos pontos levantados no decorrer desse trabalho o caminho a ser percorrido longo requerendo do pesquisador esfor o dedica o e muita aten o com o andamento da investiga o a fim de que os resultados possam benefici lo assim como aos pesquisandos Em regime de trocas as duas partes envolvidas poder o gozar dos privil gios da pesquisa colaborativa Em rela o ao entendimento do ser cidad o o conceito gerado por Marshall 1967 anuncia que o indiv duo estaria apto em tese a reconhecer seus direitos fundamentais civis sociais e pol ticos A partir desse reconhecimento o cidad o saberia discernir ainda o universo midi tico e as novas formas de conviv ncia geradas a partir da cultura de consumo de massas acreditando neste enunciado que o educador deve assentar a sua pr tica convergindo rela o estabelecida entre a forma o para a cidadania e suas poss veis interfaces com os processos e produtos midi ticos Atrav s do pensamento de Canclini 1995 concebe se que o crescimento das tecnologias da informa o e comunica o tornou patente o desenvolvimento do p blico e o exerc cio da cidadania atrav s da inova o processada nos conceitos de consumo e cidadania que caminharam rumo a uma redefini o Entretanto os suportes tecnol gicos deslocaram as formas de manif
234. ilizar a programa o da m dia televisiva para aprofundamento da aprendizagem nas turmas da 2 3 e 4 s ries do Ensino Fundamental I Assim foram vistos e estudados com um olhar pedag gico cr tico e observador alguns programas exibidos na televis o os quais foram gravados de acordo com os conte dos que estavam sendo trabalhados em sala de aula Tabela com a programa o exibida aliadas aos conte dos respectivos a cada s rie S rie Disciplina Conte do Programa o 2 s rie Geografia Crian as devem ter uma fam lia Filme A Dama e o vagabundo II as aventuras de Banz da Wall Disney 2 s rie Portugu s Separa o de s labas Desenho O menino maluquinho Gram tica S laba T nica da TV Cultura 3 s rie Ci ncias A gua Reportagem do Programa Globo Ecologia da Rede Globo 3 s rie Ci ncias O ar Reportagem do Programa Globo Ecologia da Rede Globo 4 s rie A gua Campanha Reportagem do programa Globo Conhecimentos Educativa para o dia Ecologia da Rede Globo Gerais Mundial da gua 4 s rie Ci ncias Miniss rie Amaz nia da Rede 10 Hist ria Amaz nia Globo de Televis o Geografia Ensino Religioso Conhecimentos Gerais Na segunda s rie disciplina de Geografia o tema estudado foi Crian as devem ter uma fam lia Num primeiro momento foi visto o cap tulo
235. inda na gest o Fernando Henrique demonstra um alinhamento ao discurso tecnol gico Por m esse alinhamento tem favorecido somente os interesses do capital mundial com a cria o de pol ticas que aprofundam o crescente desmonte da educa o brasileira e a ades o a forma o de professores de forma aligeirada e baseada em sistemas de certifica o BARRETO 2001 Cabe aqui retomar a discuss o de Sociedade do Conhecimento Denominada tamb m de sociedade da informa o a poca atual se caracteriza por uma organiza o social completamente atravessada pela tecnologia que proporcionou uma modifica o radical na percep o de tempo e espa o Surgem categorias que se op e e se complementam concomitantemente como presencial virtual globallocal e express es como tempo real tempo vivido entre outras Essas categorias integram processos de fragmenta o e de superficializa o dos modos de vida uma concentra o cada vez maior das riquezas por pessoas ou Estados e uma mercadoriza o dos modos de produ o e difus o do conhecimento da arte da cultura Para Chau 2003 Ao se tornarem for as produtivas o conhecimento e a informa o passaram a compor o pr prio capital que passa a depender disso para a sua acumula o e reprodu o nesse contexto a informa o prevalece sobre o pr prio conhecimento O poder econ mico baseia se na posse de informa es e portanto essas tornam se
236. inten es das pol ticas p blicas brasileiras no que diz respeito a introdu o de recursos tecnol gicos nas escolas mas sim das estrat gias do professor enquanto mediador do conhecimento Acreditamos ter atingido os nossos objetivos a partir da an lise sobre os resultados obtidos no est gio Percebemos ao longo das discuss es realizadas que os alunos passaram a exercer um olhar cr tico sobre a televis o Nesse sentido a participa o intensa e animada do corpo discente revelou que esse nosso olhar sobre a forma o de alunos telespectadores corresponde ao interesse das novas gera es ao tratar com seriedade um tema que lhes parece importante utilizando nesse contexto a linguagem audiovisual que j faz parte do seu universo cultural REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BELLONI Maria Luiza O que m dia educa o Campinas SP Autores associados 2001 CEREJA William Roberto org Portugu s Linguagem 7 s rie 2 ed S o Paulo Atual 2002 FICHER Rosa Maria Bueno Televis o amp Educa o fruir e pensar a TV 2 ed Belo Horizonte Aut ntica 2003 LEAL P ricles Inicia o Televis o Bel m Falangola 1964 LIB NEO Jos Carlos Adeus professor adeus professora Novas exig ncias educacionais e profiss o docente 7 ed S o Paulo Cort s 2003 MORAN J Manuel Texto publicado nos anais do 12 Endip Conhecimento local e conhecimento universal diversidade
237. io busca se o desenvolvimento de compet ncias e habilidades para forma o de um professor que d conta das novas dimens es do conhecimento Arma se um circuito integrado envolvendo os avan os da tecnololgia o novo modelo de produ o e desenvolvimento a qualifica o profissional e a educa o Assim preciso que se forme o professor reflexivo e pesquisador Reflexivo diante do novo modelo de sociedade em que seus alunos est o imersos e cujos comportamentos v o tamb m repercutir na sala de aula E pesquisador porque ele tamb m precisa avan ar e acompanhar os recursos que lhe s o dispon veis fazendo se de seu uso e a partir deles tornar seus alunos cr ticos verdade que o mundo contempor neo est marcado pelos avan os na comunica o e na inform tica e por outras tantas transforma es tecnol gicas e cient ficas Essas transforma es interv m nas v rias esferas da vida social provocando mudan as econ micas sociais pol ticas culturais afetando tamb m e o exerc cio profissional da doc ncia LIB NEO 1999 p 15 Por isso no exerc cio da atividade docente importante a exist ncia de uma pluralidade de meios para uma educa o de qualidade Embora o que faz a diferen a na aprendizagem n o o meio de que se utiliza e sim qual a forma de desenvolvimento deste no sistema institucional chamado escola Cada meio tem seu campo mais forte e preciso aproveitar isso A TV um recur
238. ional do educador est ligada diretamente a sua forma o Visto que tal compet ncia profissional n o se resume a uma habilita o numa determinada rea do conhecimento ou por t cnicas adequadas ela muito mais uma busca incessante do conhecimento O ponto nodal para a forma o continuada do professor a articula o da teoria pr tica Pois os mesmos necessitam de saberes que possam ajud los a lidar com situa es problemas surgidos no seu cotidiano tanto no que diz respeito ao social cultural e quest es ticas Como diz Lib neo 1998 p 44 que o professor esteja conectado a conte dos e valores sociais que desafiam a atua o dos cidad os a educa o ambiental a educa o para o consumo a busca da paz da solidariedade da justi a da sa de p blica Pois a unidade teoria pr tica possibilita a forma o de compet ncias do professor a forma o de um professor reflexivo pela investiga o do cotidiano e a forma o de um trabalho com enfoque interdisciplinar E como diz Demo 2006 p 39 trata se de unidade dos contr rios na qual teoria feita para construir e reconstruir a pr tica e pr tica para desconstruir e reconstruir a teoria Ambos os conceitos s o muito diferentes em sua l gica e din mica mas um n o vive sem o outro Dessa forma cabe s institui es formadoras e de ensino um repensar sobre a forma o inicial e cont nua frente aos novos desafios Para tanto os e
239. ios atualidade Com a Inaugura o da TV nos anos 50 o Brasil se apropria de mais um meio de comunica o para desenvolver sua cultura midi tica Segundo Franco e Sampaio 2003 o pa s se constitui o pioneiro da televis o na Am rica latina A primeira transmiss o televisiva no Brasil aconteceu no dia 18 de setembro de 1950 pela TV Tupi de S o Paulo tendo como primeiro propriet rio o Sr Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo Vale lembrar que o n mero de telespectadores era restrito devido ao alto custo do aparelho havendo apenas 200 televisores em toda a popula o brasileira Idem 2003 Apesar desta precariedade que envolve o acesso de aparelhos de TV no Brasil nos anos 50 as duas d cadas posteriores deram um grande avan o no que se refere a quantidade de televisores nos lares brasileiros Andrade 2004 destaca que as d cadas de 60 e 70 foram marcadas pelo aumento do n mero de aparelhos de tev s caracterizando um crescimento de 333 na compra de televisores Percebendo o crescimento significativo do n mero de telespectadores brasileiros Leal 1964 p 18 prescreveu A literatura oral de nossos dias a televis o Com o surgimento de quinze novas esta es de TV em quase todos os estados do Brasil breve cobriremos todo o pa s de extremo a extremo Por sua vez o surgimento do transistor eliminou a nica barreira antes invocada como obst culo penetra o no interior a falta de energia el trica
240. ir um conhecimento muitas vezes apenas informativo da cidade sem a preocupa o devida com uma aprendizagem aos moldes de uma transforma o social Os jovens em uma entrevista coletiva demonstram a satisfa o de ver a cidade conhecida sem se preocupar mais efetivamente com os r tulos e estereotipias que ganham a representa o da cidade associada a um ambiente seco rural e atrasado Eu acho que a Roli de foi uma id ia boa colocar o memorial para resgatar os filmes que foram gravados aqui na cidade os personagens os figurantes porque fica uma coisa marcada n Aqui foi palco para in meros filmes porque n o ser uma Roli de Nordestina Hollywood uma cidade que chama muito aten o os filmes e os artistas Cabaceiras agora t sendo reconhecida em todo lugar A TV ta vindo pra c outros filmes Condutora 25 anos moradora de Cabaceiras 2007 A produ o de in meros filmes o letreiro de 5 metros erguido na cidade as frequentes visitas dos turistas tem mexido com o cotidiano da cidade Tanto o com rcio quanto alguns de seus moradores se voltam para recepcionar os turistas e a prefeitura concede algumas benesses para a produ o de outros filmes na cidade Para alguns isto positivo e se converte em rendas para outros n o O padre chegou a elaborar um of cio reivindicando ao prefeito a proibi o do uso da parte hist rica da cidade inclusive da igreja para as filmagens Em entrevista ele d
241. is da informa o e comunica o trazem quando da aquisi o das informa es e ainda a melhor maneira de se lidar com estas Bagao 1998 p 10 se reporta a essa finalidade quando escreve que A escola pode contribuir de um modo fundamental para a garantia do princ pio de democraticidade no acesso s novas tecnologias de informa o e comunica o e tamb m que Cabe ao sistema educativo fornecer a todos meios para dominar a prolifera o de informa es de as selecionar e hierarquizar com esp rito cr tico preparando os para lidarem com uma quantidade enorme de informa o que poder ser ef mera e instant nea Para que tal fato ocorra importante que se perceba que a comunica o o di logo apresenta se como caminho incontest vel para que a informa o seja trabalhada ao n vel de se tornar elemento formador de indiv duos cr ticos a atuantes na constru o do seu conhecimento e do seu processo hist rico O di logo na obra freireana assume papel fundamental na constitui o de um conhecimento cr tico que permite ao educando revelar a realidade e posicionar se nela Para Freire 1987 p 83 somente o di logo que implica um pensar cr tico capaz tamb m de ger lo Sem ele n o h comunica o e sem esta n o h verdadeira educa o Portanto escola compete familiarizar se com os diversos recursos tecnol gicos fornecendo a estrutura necess ria integraliza o dos mesmos a prati
242. isse Somos ndios em nossa pr pria casa Os filmes alteram a arquitetura da cidade pintam as casas e acabam danificando alguns pr dios hist ricos No of cio o padre cita Vimos com muito respeito apresentar a Vossa Excel ncia algumas reflex es a respeito da realiza o da ltima filmagem na pra a da Igreja Matriz Pode ser que esta obra traga algumas vantagens financeiras algumas pessoas deste munic pio mas para n s os preju zos v o se repetindo a cada ano chegando a um n vel intoler vel Presos em nossas casas achamos que esta ocupa o absoluta da pra a e esta ostenta o das riquezas dos atores cujo dinheiro f cil e n o compensado pelas esmolas que fazem ao povo humilde que por causa de sua pobreza se sujeita as exig ncias deles Pe Jos Cabaceiras 2005 Nosso objetivo neste artigo foi o de enfatizar a aus ncia da escola nas discuss es sobre o que cerca a realidade do alunado na cidade de Cabaceiras A educa o dos sujeitos ultrapassa os muros da escola sua forma o se d cotidianamente 10 e preciso que a escola reformule seu curr culo para acompanhar o ritmo e o dinamismo que se d na cultura local passando a consider la como uma inst ncia que gera conhecimento e que por isso deve fazer parte das discuss es em sala de aula Simon 1995 defende a produ o de um curr culo que acompanhe as pr ticas culturais para ele quest es como quem deve decidir por quem
243. ividades Cabe ressaltar que a proposta da Escola Nova foi bastante interessante para os educadores por m os seus pressupostos a partir das escolas experimentais ficou a cargo ao atendimento da elite Pois houve uma grande dificuldade na dissemina o e implementa o de escolas bem equipadas com laborat rios bem como a forma o de professores para essa nova tend ncia educacional Da por volta dos anos de 1960 surge a abordagem tecnicista fundamentada no positivismo inspirada nos princ pios da racionalidade da efici ncia da efic cia e da produtividade Fundamentada no contexto do regime militar essa abordagem deixa sua marca mais nos aspectos formais da organiza o escolar e menos em termos de concep o de ensino PIMENTA 2000 Pois o elemento principal da abordagem tecnicista ao contr rio das duas anteriores que d o nfase ao professor e ao aluno respectivamente a organiza o racional dos meios de produ o do processo educacional A pr tica educativa dentro deste paradigma tecnicista recai na t cnica pela t cnica dando nfase aos manuais para o treinamento de alunos como forma de modelar o comportamento humano para adquirir habilidades e atitudes que venham se adequar ao modelo capitalista de sociedade Na verdade este paradigma de educa o procurou transferir para a escola a forma de funcionamento da f brica como j foi visto anteriormente favorecendo a divis o de trabalho manual e trabalho in
244. ixos tem ticos para discuss o e an lise dos materiais expostos utiliza o do calend rio para planejamento execu o e acompanhamento das atividades propostas pelas disciplinas Com a utiliza o e explora o do blog cada tem tica est sendo trabalhada por meio de uma atividade did tica que se inicia com exposi o oral dialogada e debates para que todos possam tecer suas opini es e confront las escolhendo as mais relevantes relacionando as com a realidade social circundante Em seguida apresentar o as produ es de diversas maneiras a partir do trabalho em grupos no sentido de aprofundar os conhecimentos adquiridos e socializados Posteriormente cada grupo dever apresentar num semin rio as suas s nteses sugerindo alternativas para a solu o dos problemas identificados E poder na culmin ncia de todo o trabalho desenvolvido optar entre as diversas formas de apresenta o dramatiza o par dia produ o de cord is ou outros tipos de texto exposi o oral ou atrav s de recursos visuais A avalia o por ser processual dial gica se encontrar presente durante a viv ncia de todas as atividades a o reflex o a o Freire sendo emitido um Julgamento de qualidade que servir para validar ou n o a nossa proposta de trabalho com o uso de uma ferramenta da tecnologia da informa o e comunica o Considera es Finais O foco principal deste trabalho reside por uma parte
245. izados por sujeitos da educa o que visam a transforma o da sociedade de acordo com suas expectativas e n o apenas de acordo com modelos de produ o que se baseiam na aplica o de tecnologias em detrimento das capacidades inerentes aos seres humanos como por exemplo a criticidade Por outro lado a express o tecnologias na educa o nos remete a um tipo de uso de tecnologias que potencializam os processos educacionais Independente de serem tecnologias humanas ou mesmo as tecnologias da informa o e comunica o suportes midi ticos sejam elas impressas ou digitais vale dizer que as mesmas n o s o apenas ferramentas que substituem o trabalho humano Ao contr rio elas devem se enredar aos processos articulando o que de mais produtivo elas proporcionam a interatividade a colabora o e principalmente a signific ncia em virtude da aproxima o e do Dispositivo um conjunto decididamente heterog neo que engloba discursos institui es organiza es arquitet nicas decis es regulamentares leis medidas administrativas enunciados cient ficos proposi es filos ficas morais filantr picas Em suma o dito e o n o dito s o elementos do dispositivo O dispositivo est sempre inscrito em um jogo de poder ligado a uma ou a configura es de saber que deles nascem mas que igualmente o condicionam FOUCAULT 1979 p 244 e 246 distanciamento poss vel quando se interpelam diferentes culturas diferentes
246. izagem e de fazer as conex es adequadas entre v rias reas do conhecimento e n o trat las de forma isolada Em vista de atender s novas demandas da esfera educacional e da globaliza o foi realizado um estudo intitulado Litterativa um click para acessar possibilidades na aprendizagem da L ngua Portuguesa MOTTA ALMEIDA SANTANA e RODRIGUES 2007 com o objetivo de criar o h bito espont neo da leitura e da pesquisa desenvolver o senso cr tico a capacidade de s ntese e de socializa o de saberes constru dos coletivamente al m de intensificar a utiliza o dos computadores dispon veis nas escolas Tudo isso por meio da cria o de um blog que utilizando a inform tica pretende dar suporte para a aquisi o de novos conhecimentos e espa os para a constru o do saber por parte dos alunos Com base nesse estudo e considerando que a ferramenta blog foi criada com o intuito de facilitar a publica o de conte dos privilegiar a escrita espont nea e pelo fato de os blogs educativos terem o objetivo de desenvolver o h bito de registro divulgar boas iniciativas visar dar palavra aos estudantes e desenvolver a sua criatividade pretendemos com este estudo criar tamb m um blog para ser desenvolvido com alunos do Ensino M dio Este trabalho foi pensado numa perspectiva interdisciplinar envolvendo conte dos do processo ensino aprendizagem da Qu mica e da L ngua Portuguesa com base em problemas atividades viv
247. lacionados ao comportamento intera o participa o nas atividades integra o com o grupo criatividade e assimila o dos conte dos passados de rob tica e inform tica como tamb m por meio de um trabalho interdisciplinar conte dos relacionados com o Portugu s a Matem tica a Geografia a F sica enfim disciplinas as quais as atividades desenvolvidas englobam Durante as oficinas a avalia o feita individualmente por meio de relat rios como tamb m levando em considera o o grupo como um todo Esta an lise revela com mais propriedade as dificuldades encontradas pelas monitoras no decorrer de suas aulas os quais juntamente com toda equipe s o procuradas formas de resolv las As atividades consistem na montagem do rob mediante a utiliza o de um manual de montagem elaborado pela pr pria equipe do projeto e controle do prot tipo montado atrav s no software educacional RoboEduc sempre com orienta o da monitora objetivando o desenvolvimento de estrat gias para a execu o das atividades propostas As atividades priorizam a interdisciplinaridade na busca de fazer com que a pr tica interdisciplinar juntamente com esta ferramenta tecnol gica a rob tica colabore ainda mais no processo de ensino aprendizagem dos alunos inseridos nas oficinas A seguir exponho imagens que mostram a montagem Fig III o controle Fig IV e a execu o de uma das atividades realizadas em uma das oficinas de rob t
248. lizada pela m dia muitas vezes ocultam ideologias do mundo globalizado que tem a pretens o de nos moldar e nos manipular enquanto consumidores para poder vender seus produtos H uma necessidade de visualizar a rela o de poder em que somos manobrados pelos que det m o capital os empresariais os quais divulgam seus produtos atrav s de imagens visuais pela m dia 7 categoria da representa o explorada por GIROUX Henry A e MCLAREN Peter L Por uma pedagogia da representa o In SILVA Tomaz Tadeu da e MOREIRA Ant nio Fl vio Org Territ rios contestados o curr culo e os novos mapas pol ticos e culturais Petr polis Rio de Janeiro Vozes 1995 p 144 158 tendo como conseq ncia aliena o do consumidor que acaba adquirindo seus produtos Kellner 1995 em seus estudos sobre a leitura das imagens prop e uma pedagogia cr tica que auxilie na leitura da imagem Ele argumenta que a cultura da imagem molda o indiv duo construindo socialmente sua identidade definindo e legitimando comportamentos experi ncias e linguagens Concordando com Kellner a escola precisa incorporar sua pr tica pedag gica as diferentes linguagens culturais n o se limitando a linguagem oral ou escrita mas se integrando as novas tecnologias e a m dia Dessa maneira os alunos poder o interagir com essa realidade e estabelecer um di logo com as diferentes linguagens e imagens podendo fazer uma aprecia o sobre su
249. lmente a televis o que homogeiniza Os padr es mundiais se tornam os padr es que ela mostra A verdade do mundo passa a ser aquela exibida pela TV e todo mundo de uma forma global cabe dentro da tela do aparelho receptor de televis o As pessoas copiam porque aquilo que mostrado na tela aparece como algo socialmente consagrado como um caminho para o reconhecimento e para o sucesso A situa o da cultura tal como ela colocada pela m dia n o premia a originalidade mas a c pia e por isso vemos programas semelhantes e grupos musicais id nticos 4 BOB ESPONJA CAL A QUADRADA 11 Neste item tenho o objetivo de descrever o desenho animado Bob Esponja quanto a sua origem personagens principais roteiros dos epis dios e as met foras de conceitos da vida Tamb m pretendo analisar comportamentos de alguns personagem de acordo com categorias propostas por Calado 2005 como valores neoliberais Bob uma esponja que vive no mar embora possua a mesma forma das esponjas industriais Diferente da esponja natural que fica presa ao solo marinho Bob caminha em forma quadrada de cor amarela usa cal as marrons camisa branca e gravata vermelha Tem grandes olhos azuis e boca enorme Est sempre sorrindo demonstrando personalidade alegre As hist rias foram criadas por Stephen Hillenburg ex professor de Biologia marinha com personagens marinhas mas que reproduzem os modos dos seres humanos A vida de seus person
250. logo entre a leitura de imagens e forma o de professores da Educa o Infantil Nessa perspectiva as imagens s o encaradas como elementos da cultura detentoras de um significado espec fico seja ideol gico cultural ou educacional dado pelos seus produtores Ponto de partida Na primeira fase desse estudo conclu do no ano de 2006 na cidade do Natal RN buscamos compreender as concep es que povoam o pensamento do professor atuante na Educa o Infantil A pesquisa remeteu se ao contato do corpo docente com os aportes midi ticos mais precisamente com a televis o Almejamos observar sob que perspectiva os professores acreditam e utilizam a TV em sala de aula baseados em que conhecimentos e em que pr ticas Tal abordagem permitiu o desvelamento da rela o estabelecida entre a ns A 2 a i comunica o e educa o mostrando a presen a das imagens ef meras no cotidiano infantil e a necessidade da inser o desse material audiovisual na pr tica educativa Em sua acep o literal ef mero significa algo passageiro transit rio tempor rio Por esta raz o alguns autores denominam as imagens em movimento que possuem uma curta dura o quando s o exibidas de ef meras por carregarem consigo essas caracter sticas As imagens da televis o dos v deo games da Internet dos videoclips s o alguns exemplos A metodologia empregada aproximou se em alguns aspectos da pesquisa etnogr fica uma vez q
251. m atualizarem seus conhecimentos de alguma outra forma Este fato nos fez retomar o debate acerca da profissionaliza o da profiss o docente quadro este bastante discutido por v rios autores da tem tica Evidenciamos que esta situa o permanece n o pela vontade desses professores mas sim por v rios outros fatores que contribuem para a desvaloriza o desta profiss o e consequentemente do ensino p blico do nosso pa s Verificamos que a n o inser o dessas professoras consiste em fator desfavor vel tanto para as mesmas quanto para o enriquecimento do aprendizado dos alunos A experi ncia e o conhecimento dessas professoras com anos de pr tica na rea educacional s viria a acrescentar no desenvolvimento do Projeto na rela o das monitoras com seus alunos uma vez que as mesmas n o possuem nenhum tipo de experi ncia na rea educativa como tamb m na aprendizagem dos mesmos j que elas por terem um conv vio maior conhecem bem seus alunos suas capacidades e limites Contudo n o restam d vidas que o Projeto de Inclus o com Rob s apesar dos percal os resultou em grandes benef cios O surgimento do mesmo oportunizou as crian as um olhar diferenciado em rela o s Novas Tecnologias uma vez que a maioria nunca obteve contato com tecnologias de ponta despertou a vontade de permanecer em contato com este universo tecnol gico como tamb m possibilitou a aprendizagem da t cnica Aos educadores daquela institui
252. m tecnologias da informa o inclu dos o computador e o v deo narrativas orais e escritas de professores produ es de alunos situa es simuladoras e estudo de casos Resolu o CNE CP N 1 Art 13 82 A forma o para a doc ncia nesse sentido caracteriza se como um curso em processo de transforma es cujas compet ncias s o constru das de forma diferenciada a partir do plano intersubjetivo e das m ltiplas media es entre professores formadores e estudantes e outros interlocutores disponibilizados na experi ncia de educa o presencial Conta ainda com o apoio das tecnologias da informa o e da comunica o o que possibilita a internaliza o no plano intra subjetivo de novos processos e espa os de ensino aprendizagem que se difundem para todos os mbitos da sociedade Este projeto pedag gico integrado proposto para o 3 per odo 2007 2 do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Cat lica de Pernambuco compreende uma abordagem caleidoscopiana das tecnologias na medida em que se entende que a utiliza o das ferramentas dispon veis na Internet possibilita o desenvolvimento de m ltiplos olhares e atividades planejadas coletivamente E apresentam se como um espa o privilegiado tanto para a organiza o de aulas oficinas estudos explorat rios como para a sistematiza o de temas de acordo com as necessidades espec ficas dos estudantes e professores formadores contribuindo dessa
253. m uma sociedade em que a m dia e a globaliza o reproduzem padr es de conduta conceitos e valores culturais O processo de globaliza o faz com que a troca de informa es seja t o r pida que v rias pessoas em diversas partes do mundo tenham acesso s mesmas informa es A m dia um instrumento que dissemina esse conte do seguindo um crit rio que incide sobre as necessidades de seus expectadores assim como dos interesses dos grupos e classes dominantes econ mica e politicamente Dada relev ncia do assunto constru mos este artigo com o intuito de refletir sobre a import ncia de um olhar critico sobre s imagens apresentadas pela m dia Para tanto tomamos o filme Formiguinha Z AntZ dirigido por Fric Darnell e Tim Jonhson 1998 como exemplo desse exerc cio reflexivo A leitura do filme foi realizada com base na categoria classe social segundo uma vis o marxista a qual nos permitiu identificar alguns aspectos intr nsecos dessa categoria no filme O texto dividido em quatro pontos No primeiro anunciamos o problema da influ ncia da m dia na sociedade no segundo apontamos necessidade de uma pedagogia cr tica das imagens a partir de Giroux e McLaren 1995 Bourdieu 1982 Althusser 1987 e Establet 1988 no terceiro apresentamos uma sinopse do filme e 7 a finalmente no quarto lemos o filme com base na categoria classe social Alunas do curso de Pedagogia do Centro de Educa o
254. mados pela classe dominante dissimulando as rela es de for a pelo As rela es sociais em uma sociedade capitalista se definem a partir das rela es de produ o pois o trabalhador vende sua for a de trabalho em troca de um sal rio iludido que o pre o pago pelo seu trabalho corresponde ao seu pr prio trabalho 10 As rela es de classes capitalistas s o rela es de domina o e explora o e essas dissimulam as rela es de for a da classe dominante exercida sobre a classe trabalhadora Para Marx ideologia s o as representa es das coisas do mundo de cren as e valores um conjunto de id ias J para Althusser A ideologia representa a rela o imagin ria dos indiv duos com suas condi es reais de exist ncia p 85 a ideologia tem uma materialidade e se revela em atos que s o inscritos em pr ticas orientadas pelos ritos exerc cio da viol ncia simb lica que segundo o autor conceitua se por todo poder que chega a impor significa es e a imp las como leg timas BOURDIEU 1982 p 19 2 Establet 1988 estuda os mecanismos de inculca o da ideologia burguesa e procura compreender como a ideologia da classe dominante pode se tornar a ideologia dominante na sociedade fomenta a id ia de como a ideologia da classe dominante poder ser inculcada nas classes trabalhadoras Eis porque o processo de inculca o tem como condi o sine qua non o recalcamento a sujei
255. magens Nessa medida s o ofertadas aos alunos da EJA ferramentas que exigem reflex o an lise e postura cr tica elementos essenciais para o exerc cio da cidadania ativa Diante dos percal os da trajet ria do ato educativo o professor ainda aquele que busca ultrapassar os empecilhos e promover ao seu aluno a aprendizagem Todavia dif cil realizar essa proeza pois lhes s o negadas as condi es necess rias para a concretiza o deste ato Por m afirmamos que n o h impedimento para que ele promova aprendizagens significativas para seus alunos exceto os que insistem em permanecer na cegueira da ignor ncia e da omiss o Ainda assim preferimos acreditar numa concep o de educa o em que os professores possam cultivar pr ticas pedag gicas que mesmo sendo consideradas modestas provoquem mudan as na vida do seu aluno e que todo o corpo t cnico e o administrativo das escolas podem assumir sua fun o em prol do agenciamento educacional dos jovens e dos adultos Precisamos tamb m dar credibilidade ao Estado como provedor de pol ticas p blicas em favor da EJA n o esperando a es assistencialistas mas pol ticas eficazes Destarte somos protagonistas da nossa hist ria e temos em nossas m os a capacidade de decidir o percurso que seguir a educa o Mesmo considerando as limita es do nosso sistema vigente podemos colaborar eficazmente com a EJA promovendo a es que incluam em pr ticas sociais os qu
256. mais adequada de abordar a sua problem tica Bourdieu evidencia a necessidade de transforma o desse problema que encontra uma complexifica o quando extra do do seu ambiente natural a sociedade e enquadrado dentro dos meandros do m todo cientifico visando uma simplifica o desse dado Sendo assim ele aponta que 2 E preciso saber converter problemas muito abstractos em opera es cient ficas inteiramente pr ticas o que sup e como se ver uma rela o muito especial com o que se chama geralmente teoria ou pr tica BOURDIEU 1999 p 20 Ciente de tais apontamentos e buscando estabelecer um di logo entre sujeitos e pesquisador propomos na continuidade dessa pesquisa a constru o de um caminho metodol gico voltado para a forma o dos envolvidos a fim de promover momentos de forma o profissional de um grupo e contribuir para edifica o de uma pr tica pedag gica eficaz e sintonizada com as atuais demandas educativas propostas Nessa oportunidade trataremos de aprofundar os estudos sobre Cidadania Cultural salientando a import ncia da cria o de propostas educativas que contemplem a leitura cr tica da m dia na Educa o Infantil O intuito de contribuir para um acesso mais consciente aos artefatos culturais veiculados pelos aportes m diaticos partindo de crit rios envolvendo a criticidade Essa nova proposta de interven o que se encontra em andamento estabelece uma parce
257. manhas para extrair de seus empregados o m ximo de trabalho e de seus clientes o m ximo de dinheiro Ele dono da lanchonete Siricascudo que vende o famoso hamb rguer de siri Este sandu che tem um ingrediente secreto e o seu sabor delicioso atrai muitos clientes A explora o a que submete seus empregados faz do Sr Sirigueijo um homem rico n o se importando com eles e cultuando o valor Cada qual cuida de si As hist rias de Hillenburg nos passa ainda a id ia que o Sr Sirigueijo lutou muito para chegar onde chegou superando obst culos o mito capitalista da supera o de si mesmo onde o homem nasce pobre e pode enriquecer por seus esfor os e merecimento o self made man citado por Dorfman e Mattelart 1980 apud Lira 2005 Correspondente ao valor neoliberal de s se vence na vida pela competi o z Em Bob Esponja o filme 2004 o Sr Sirigueijo entrevistado quando inaugura uma nova lanchonete Suas primeiras palavras s o Ol eu gosto de dinheiro O que a hist ria sugere que n o importa mais 14 nada a n o ser conseguir dinheiro Fica impl cito nas hist rias como um patr o deve ser como um l der deve tratar seus empregados s crian as transmitida a id ia de explora o capitalista onde quem feliz aquele quem mais consome Outros personagens como Sandy a esquilinha que vive no mar e para sobreviver usa um capacete o vil o Plankton os super her is da TV da Fenda do
258. mec gov br seb arquivos pdf 14 24 pdf Acessado em 08 2007 BRASIL Minist rio da Educa o Par metros Curriculares Nacionais Ensino M dio Ci ncias da natureza Matem tica e suas Tecnologias Bras lia DF 2002 Banco de Dados http portal mec gov br seb arquivos pdf 14 24 pdf Acessado em 08 2007 CANDAU Vera Interculturalidade e Educa o escolar Dispon vel em www dhnet org br direitos militantes veracandau candau interculturalidade html CASTRO Am lia D de CARVALHO Anna Maria P Orgs Ensinar a Ensinar did tica para a escola fundamental e m dia S o Paulo Pioneira 2001 p 99 MORAES Maria C ndida O Paradigma Educacional Emergente Campinas SP Papirus MOTTA M do Carmo S ALMEIDA Graziela B SANTANA Gizelli F RODRIGUES Risocleide P B Litterativa um click para acessar possibilidades na aprendizagem da L ngua Portuguesa Anais Eletr nicos do 18 Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste GT 08 Forma o de Professores Macei AL 07 2007 MORAN Jos M Novas tecnologias e media o pedag gica Campinas SP Papirus 2000 p 22 Anexos F Interpretando a Qu mica Terra Blog Microsoft Internet Explorer Arquivo Editar Exibir Favoritos Ferramentas Ajuda J X A 3 J x pr dAkke Ln BRS Endere o 68 http jlinterpretandoaquimica blog terra com br Br y a Er neo d au A 3 op Crie seu bloggr tis Estude Qu mica e Portugu s atrav s dos jornais
259. mo incubadoras de conhecimento interdisciplinar com base em problemas atividades viv ncias projetos contextualizados individuais e coletivos vivenciando intera es culturais mais ricas que tamb m constituem novas fontes de informa o MORAES 1997 p 220 O trabalho pedag gico compreende duas partes com os respectivos passos para a implanta o e implementa o do projeto integrado A primeira parte compreendeu a Forma o do blog a partir de um provedor de Internet seguindo as orienta es sugeridas pelo provedor e aproveitando todas as ferramentas dispon veis que possibilitassem o alcance dos objetivos propostos na sua totalidade b Defini o e compartilhamento de um login a fim de promover o acesso o manuseio e a interatividade entre professores c Desenho com a defini o da apar ncia sele o e utiliza o de imagens filmes textos correspondentes aos eixos te ricos correspondentes s duas disciplinas cria o de um espa o para propostas de atividades relacionadas s tem ticas e de outro para discuss o e an lise dos materiais expostos utiliza o do calend rio para planejamento execu o e acompanhamento das atividades programadas A segunda parte compreende a Planejamento realizado coletivamente contemplando os eixos tem ticos abordados em sala de aula A disciplina Pesquisa e Pr tica Pedag gica estuda a an lise das concep es tipos e processos da pesquisa como meio de constru o de
260. mpre teve como fun o preparar intelectual e moralmente os alunos A rela o professor aluno marcada pelo autoritarismo onde o professor apresenta o conte do para os alunos por meio de uma pr tica vertical de transmiss o de forma pronta e acabada Visto que a escola nesta vis o tem como compromisso social reprodu o de uma cultura tomada ainda como o nico lugar que se tem acesso ao conhecimento Nesse sentido analisando alguns princ pios da Pedagogia Tradicional pode se destacar o professor ensina e sabe tudo enquanto o aluno s escuta e n o sabe nada s o professor pensa e fala enquanto o aluno n o tem direito reflex o e ao questionamento o professor estabelece a disciplina e escolhe os conte dos enquanto o aluno obedece ordem e deve se adaptar aos conte dos impostos e ainda o professor o sujeito do processo enquanto o aluno simples objeto Valendo se desses princ pios observa se nos dias atuais que a Pedagogia Tradicional ainda estar impregnada em muitos professores por se tornar de acordo com concep o de muitos destes professores uma pr tica mais segura e confort vel para os mesmos Assim Behrens 2005 p 44 acredita que o paradigma tradicional n o foi ultrapassado em muitas institui es escolares e nas ltimas d cadas o discurso proferido pelos educadores desafia a buscar novas metodologias que venham atender as expectativas dos alunos mas a realidade parece intranspon vel
261. muito amplo e estamos realizando de forma pontual a constru o dos conceitos A fim de possibilitar o teste relativo constru o dos mapas conceituais e s teorias estudadas escolhemos uma experi ncia pedag gica em andamento no Centro de Educa o UFPB para realizar os testes com o software Cmap Tools Software livre amplamente utilizado no Brasil Desenvolvido no Institute for Human amp Machine Cognition um aplicativo amplamente utilizado na constru o de mapas conceituais com materiais adicionais tais como imagens diagramas v deo clipes e outros recursos Essa aplica o utiliza tecnologia Java permitindo assim a sua utiliza o em diversas plataformas Esse mapa um dos resultados referentes aos testes realizados na pesquisa cujo objetivo apresentar os conte dos da disciplina Portugu s Instrumental do curso de Licenciatura em Pedagogia na modalidade a Dist ncia Estudo de texto Reda o Ler o livro Pinochio Propor atividade para expressar Ler e interpretar s avessas com g neros a compreens o gravuras textuais Ler e marcar Leitura I Atividade posna uma ns Compreens o de texto escrita Possui atividade ii gt t gs Propastse paes atividades Possui c propostas atividades o texto lido Se o II propostas ET Texto Um universo Se o I do i em expans o Se o I Ler o que significa a x E s ao Coes o e coer ncia Se o II textuais A argumenta o UNIDADE I A l
262. n rio a tr s universidades que oferecem um conjunto espec fico de disciplinas para o trabalho com m dias na educa o N o se quer aqui desqualificar as iniciativas de forma o focadas nas tecnologias de educa o a dist ncia nem desmerecer os avan os relativos implanta o da inform tica na educa o O uso das TIC em suas v rias facetas uma importante contribui o para a educa o Por m necess rio reconhecer que a sua implanta o da forma como vem sendo malogra n o escapar s armadilhas das ideologias que est o por traz do discurso da moderniza o da educa o Como o estudo das m dias e dos fundamentos da comunica o se traduz em pr ticas emancipat rias em ambientes educativos formais e n o formais e como isso pode contribuir para a forma o inicial e continuada do professor De que modo os professores est o entrando em contato com as m dias nos cursos de forma o inicial e continuada onde estaria o componente dial gico Os professores vivem hoje um dilema que talvez as gera es futuras n o apresentem A maioria n o tem intimidade com as novas tecnologias e vivem em conflito pois seus alunos muitas vezes tem um conhecimento maior que o seu A tecnologia tem sido apresentada na maioria dos cursos de forma o como um instrumento uma ferramenta Os professores aprendem a como usar determinados programas como usar determinadas estrat gias de ensino por m n o se discute quais os fu
263. ncias projetos contextualizados individuais e coletivos vivenciando intera es culturais mais ricas que tamb m constituem novas fontes de informa o MORAES 1997 p 220 conciliando os eixos tem ticos inerentes a essas duas reas do conhecimento consequentemente possibilitando a constru o do saber integrado Primeiros ensaios virtuais integrando Qu mica e L ngua Portuguesa A primeira etapa desse processo de constru o compreendeu a cria o e a formata o de um blog que foi desenvolvido a partir de um provedor de Internet seguindo as orienta es sugeridas pelo provedor e aproveitando todas as ferramentas dispon veis que possibilitassem o alcance dos objetivos propostos na sua totalidade Foi definido e compartilhado um login fig 1 para promover o acesso o manuseio e a interatividade entre professores O desenho compreendeu as seguintes etapas a defini o da apar ncia b sele o e utiliza o de imagens filmes textos etc c cria o de um espa o para propostas de atividades relacionadas s tem ticas e de um outro para discuss o e an lise dos materiais expostos fig 2 Em seguida seria feita uma pr sele o de mat rias de jornais revistas ou seja da m dia impressa em geral pelo professor de Qu mica atendendo s principais tem ticas inerentes aos Par metros Curriculares Nacionais dessa rea os quais prop em o reconhecimento e caracteriza o das transforma es qu micas o es
264. ncido a n o aceitar a imposi o de Dom A o Por fim o ex rcito de Madame Junta foi destru do e o Grande Soldador foi salvo voltando a administrar a sua f brica dando mais qualidade de vida aos rob s pois ele n o impunha uma forma de ser e fabricava pe as separadas onde todos teriam condi es de comprar Antes de entrar na sucata Rodney fala aos rob s N o o fim do jogo a nossa hora de brilhar quando mostramos do que realmente somos feito mais uma vez ele age como um intelectual transformador segundo teoria de Giroux n o s denunciando a injusti a como tamb m mostrando a solu o e incentivando a luta pela supera o do medo e pela busca dos seus direitos Observamos tamb m na batalha entre os dois ex rcitos que a classe exclu da e menos privilegiada trabalhando em conjunto e respeitando uns aos outros notam a for a de sua uni o e descobrem que organizados s o mais poderosos que a sua resist ncia Na ltima parte do filme mostra Rodney voltando para a sua cidade de Rivet Town trazendo seus amigos e o Grande Soldador que lhe faz elogios e anuncia a sua fam lia que Rodney ser o seu sucessor na empresa Assim o protagonista da hist ria consegue dar melhores condi es de vida n o s a sua fam lia como tamb m a todos que o rodeiam Realizar o sonho do pai dando lhe um instrumento musical que logo em seguida come a a toc lo n o muito bem por sua falta de pr tica mas consegue
265. ncrona em tempo n o real s o potencialidades que permitem ao professor tutor atuar de forma intensiva na constru o do conhecimento do aluno Assim pode instig lo a pensar provoc lo a expor suas d vidas e lev lo a repensar e reconstruir posicionamentos Portanto fundamental que haja intera o e interatividade entre o professor e aluno visando um trabalho mais intensivo Para SILVA 2006 a intera o abrange incorporar o di logo no sentido das t cnicas e linguagens p 35 e a interatividade representa a capacidade de modificar o conte do p 38 Logo a intera o entre professor e aluno se caracteriza como elemento importante para que haja interatividade na constru o de seus conhecimentos Na intera o destacamos o aspecto comunicacional consideramos que a maior parte da comunica o entre professor aluno se efetua de forma on line Segundo VYGOTSKY a rela o de comunica o conduz a transforma o de estruturas pessoais as quais s o interiorizadas passando fazer parte do indiv duo apud CUBERO E LUQUE 2004 p 143 conduzindo s novas constru es psicol gicas novos conhecimentos No processo interativo o papel do professor pode ser contemplado nos aspectos de o toque humano a capacidade de estimular e motivar o aluno manter o seu interesse dar apoio e encoraj lo no processo de aprendizagem RODRIGUES 1998 p 28 Portanto o professor ao conduzir o aluno ao di logo e s trocas de exp
266. ndamentos que estariam por traz da utiliza o dos materiais Entende se a afli o dos professores ao se perceberem na condi o de usu rios n o diferenciados de seus alunos e o que pior sentem se desqualificados O que eu vou ensinar se o meu aluno sabe mais que eu Mesmo nos cursos de educa o a dist ncia onde um m nimo de conhecimento t cnico exigido n o h uma discuss o a respeito do seu papel nas transforma es no processo de aprendizagem Que fun es cerebrais s o acionadas no contato com as m dias Que trabalho intelectual o aluno realiza diante do computador Que impacto a conviv ncia com as diversas telas tv videogames celulares computadores tem na percep o da realidade Que desafios cognitivos podem ser proporcionados aos alunos em contato com essas m dias Como proporcionar uma apropria o aut noma da tecnologia pelos alunos especialmente os das classes populares Por outro lado importante refletir a respeito de como o componente comunicativo das m dias e as rela es sociais atravessadas pela nova configura o das redes virtuais est o sendo tratadas nos cursos de forma o de professores e como podem se traduzir em praticas educativas emancipat rias A comunica o e a cultura midiatizada tem sido fonte de muitas controv rsias que tem resultado em discursos apocal pticos e integrados para usar os termos de Umberto Eco mas que n o se fundamentam numa reflex o cr tica m
267. nossa auto estima concebendo nos como seres capazes de construir e conquistar nossos objetivos de vida N o obstante s limita es da inst ncia escolar e da realidade dos alunos verificamos que poss vel colaborar com ensino da EJA com a somat ria de pequenas a es a exemplo da que propusemos Podemos proporcionar para seu p blico 12 conhecimento que podem ajud los a analisar criticamente as imagens que circulam em seu cotidiano CONSIDERA ES FINAIS A partir do exposto ressaltamos que este estudo nos trouxe grande riqueza de informa es para a compreens o da din mica das pr ticas pedag gicas existentes na sala de aula da EJA Tendo o nosso trabalho incidido sobre a reflex o as implica es da cultura midi tica na EJA direcionou nos a tecer considera es a respeito de uma perspectiva de mudan a no campo educacional que nos aproximem de um novo e poss vel paradigma da educa o em que os atores que comp em esse complexo cen rio possam atuar como tais fazendo emergir uma sociedade justa e igualit ria na qual todos possam ter seus direitos respeitados ineg vel que a EJA configura se como uma modalidade de ensino que requer a es que assegurem as necessidades advindas do seu p blico o que implica uma mobiliza o de todos os envolvidos nesse campo buscando contribuir para o xito escolar daqueles envolvidos nesse processo Para tanto faz se necess rio reconhecer que a EJA possui uma propos
268. nt o quando essas investidas de convencimento se dirigem s crian as N o raro ouvimos queixas de pais que n o sabem como argumentar com seus filhos sobre a real necessidade de certos brinquedos e brincadeiras As crian as tendem a copiar o que lhes s o transmitidos pelos programas infantis sendo prejudicados na qualidade e conte do de sua capacidade criadora escola n o se posiciona como debatedora de tais conte dos televisivos muitas vezes refor ando sua dissemina o colocando pain is nas suas paredes que retratam personagens de desenhos animados de maior sucesso no momento S o atrativos com que a escola conta em fun o do mercado por m sem se deter para analisar tal atitude e tamb m o conte do ideol gico transmitido Seria uma tentativa de homogeneiza o uma verdadeira viol ncia psicol gica Acostumamo nos a ver apenas pelo olhar da televis o da m dia A globaliza o nos faz mais uma exig ncia ficarmos atenados para o que a televis o transmite aos telespectadores infantis Come a uma rdua longa e incessante caminhada de aprendizagem de auto avalia o e de aquisi o de novas atitudes por parte dos protagonistas de um processo alternativo de globaliza o CALADO 20083 3 CULTURA DAS IMAGENS Desde a Antiguidade Cl ssica at o Renascimento a tradi o oral prevaleceu na organiza o do conhecimento Sem registros escritos a fala preenchia al m da fun o d
269. ntal a defini o dos crit rios avaliativos Vemos portanto como no ensino presencial importante que o aluno saiba como ser avaliado e o que ser avaliado A avalia o pode ser de forma diagn stica LUCKESI 1998 e formativa ROMANOWISK WACHWICZ 2004 A forma avaliativas diagn stica oportuniza verificar o que foi constru do diante dos crit rios definidos ao ensino Nesta a verifica o os erros e acertos revelam a constru o do conhecimento do aluno os quais devem ser considerados como aus ncia ou presen a de habilidades e ou pr requisitos GITIRANA 2005 p 7 Quanto a perspectiva da avalia o no princ pio formativo a verifica o da aprendizagem do aluno permite reorientar redefinir e proporcionar novas a es diante da flexibilidade do planejamento visando aprendizagem do aluno O processo de avalia o formativa contempla a a o do professor tutor no acompanhamento do aluno de modo constante no processo de ensino aprendizagem com olhar cr tico sobre abordagens do aluno Em tal concep o ALMEIDA s d e GITIRANA 2005 p 11 caracterizam a avalia o cont nua Isto avaliando sempre visando diagnosticar a aprendizagem pra replanej la Ao abordar o planejamento avaliativo GITIRANA 2005 p 9 a chama a aten o para que se reflita sobre o que se espera dos alunos e das a es do processo ensino e aprendizagem alertando sobre a necessidade de se ter
270. ntando hist rias dan ando modelando etc Enfim por meio da atividade l dica afeto motricidade imita o imagina o percep o oralidade e outras fun es est o interrelacionadas e o brincante se envolve por completo Assim brincamos v rias vezes de tartarugas que iriam desovar nad vamos sa amos do mar cav vamos um buraco coloc vamos ovos e por fim fech vamos o buraco Ap s essas experi ncias convers vamos com as crian as sobre o vivenciado Com a inten o de apresentar as informa es de forma objetiva e mais atraente pensamos em exibir para as crian as um v deo sobre a desova Assim recorremos Oficina de Tecnologia da UFRN L soubemos que o acervo n o estava dispon vel pois estavam transformando o material existente em VHS para DVD A frustra o moment nea foi substitu da pela possibilidade de abordar a tem tica usando a Internet e o know how da professora Clarice Reconhecemos que o uso de novas tecnologias requer compet ncias especificas e portanto capacita o docente Desse modo como tamb m se caracteriza por processo de aprendizagem o conhecimento do grupo vai sendo constru do pelo interc mbio entre parceiros mais experientes produtos e processos culturais Assim organizamos uma segii ncia em slides criados no programa Powerpoint com imagens retiradas do banco de dados do Google e apresentamos atrav s do data show na biblioteca A apresenta o ocorreu da seguinte fo
271. nte da ordem que forem apresentados devem ser levados em conta S o eles 1 Capacidade de se constituir em fator de auto estima do aluno Jogos extremamente f ceis ou cuja solu o se coloque acima da capacidade de solu o por parte do aluno causam seu desinteresse e 10 o que pior sua baixa estima associada a uma sensa o de incapacidade ou fracasso O professor deve observar e aqui e ali dar algumas dicas facilitadoras se julga muito dif cil ou criar estrat gias mais complexas se julga de f cil solu o O refor o positivo expresso em gestos palavras e outros s mbolos sempre devem encerrar a atividade e ser seguido de entusi stico convite para outro jogo na pr xima vez 2 Condi es psicol gicas favor veis O jogo jamais pode surgir como trabalho ou estar associado a alguma forma de san o Ao contr rio essencial que o professor dele se utilize como ferramenta de combate apatia e como instrumento de inser o e desafios grupais O entusiasmo do professor e o preparo dos alunos para um momento especial a ser propiciado pelo jogo e constituem recursos insubstitu veis no est mulo para que o aluno queira jogar Os jogos devem ser cuidadosamente introduzidos e a posi o dos alunos claramente definida 3 Condi es ambientais A conveni ncia do ambiente fundamental para o sucesso no uso dos jogos O espa o necess rio manipula o das pe as sempre imp
272. nvolvimentista Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1983 PIMENTA Selma Garrido Org Saberes Pedag gicos e atividade docente S o Paulo Cortez 1999 Did tica e forma o de professores percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal S o Paulo Cortez 2000 SANCHO J M Para uma tecnologia educacional Trad Beatriz Afonso Neves Porto Alegre ArtMed 1998 15 SANTOS Boaventura Souza Um discurso sobre as ci ncias Cole o Hist rias e Id ias 1 Porto Edi es Afrontamento 2002 SANTOS L lian Carmem Lima dos Educa o a dist ncia na forma o de professores In MERCADO Lu s Paulo Leopoldo KULLOK Ma sa Brand o Gomes Forma o de Professores Pol tica e profissionaliza o Macei EDUFAL 2004 VEIGA I P A Forma o de professores e os programas especiais de complementa o pedag gica In CUNHA M I da org Desmistificando a profissionaliza o do magist rio Campinas Papirus 1999 WEIL Pierre O novo paradigma hol stico Ondas procura do mar In BRAND O Denis CREMA Roberto O novo paradigma hol stico Ci ncia filosofia artes e m stica S o Paulo Summus 1991 TELECENTROS DE INFORMA ES E NEG CIOS UM ESTUDO SOBRE EDUCA O PARA A INFORMA O E INCLUS O DIGITAL LIBERATO Antonio Carlos Teixeira UFRN carlos Orn sebrae com br 1 INTRODU O ineg vel a presen a cada vez maior das tecnologias de informa o nas institui es de
273. o 2001 p 5 Acredita se na urg ncia da diversifica o did tica para a pr tica educacional dos nossos dias pois a televis o tem viciado as crian as a absorverem precocemente determinadas informa es que se n o forem trabalhadas no contexto das pr ticas pedag gicas poss vel que hajam preju zos comprometedores para o futuro desses educandos Ao falar sobre a influencia da linguagem televisiva na aprendizagem Zenicola 2004 p 89 acrescenta que tem de haver por parte dos pais e educadores uma orienta o quanto a programas a serem vistos coment rios na fam lia e nas escolas sobre os valores difundidos pela TV adequados e inadequados A especialista considera que n o se pretende ignorar a import ncia da TV j que exerce um papel importante no processo de difus o de conhecimentos entretanto adverte para a media o que deve existir por parte de segmentos como professores e pais no ato de exercitar a autonomia interpretativa nos telespectadores que est o de certa forma imaturos quanto apreens o de determinadas informa es 1 4 A reorganiza o curricular atrav s das tecnologias Frente a independ ncia que envolve o aluno de hoje no processo de aquisi o de conhecimentos midi ticos nos deparamos com desafios cada vez mais frequentes na sala de aula O curr culo oficial da escola pode ser reorganizado a partir do uso adequado das tecnologias presentes desde que n o sejam utilizada
274. o os tr s momentos apesar de seguirem uma seqii ncia est o imbricados entre si A todo instante crian as e professores as est o levantando quest es buscando informa es organizando e re organizando as informa es produzindo saberes Nesse processo os as aprendentes v o tecendo redes de significa es e sentidos relativas a um eixo tem tico Nesse cen rio cabe s aos docentes propiciar m ltiplas pr ticas sociais ricas em g neros e portadores textuais em espa o e tempo organizados E a na era do conhecimento papel do a professor a capacitar se e organizar se para explorar os recursos das novas tecnologias como mais uma fonte de descobertas e de possibilidades Desse modo atualmente a cultura inform tica deve estar presente na escola como outra possibilidade de ordena o da experi ncia humana suscitando novas formas de apropria o do conhecimento ROMAN 2002 Para explicitar a import ncia da presen a da cultura inform tica na escola infantil destacamos a sua utiliza o em uma das pesquisas desenvolvidas este ano com as crian as as Tartarugas Referente ao estudo consideramos relevante destacar o porqu da escolha do tema os objetivos a serem alcan ados e o desenvolvimento do trabalho Nessa perspectiva iniciamos a pesquisa sobre Tartarugas entendendo que seria um tema interessante para ser trabalhado com crian as de 2 e 3 anos j que possibilitaria um agir acerca do objeto R go
275. o Ecologia da Rede Globo de Televis o Esta mat ria tratava a gua como elemento vital para o ser humano atentando para alguns itens entre eles se destaca a divis o entre gua doce e gua salgada a quantidade de gua no planeta como um todo e no Brasil dando nfase ao contraste existente entre as regi es onde umas sofrem com alagamentos e outras com a escassez de chuvas os estados f sicos da gua suas mais variadas utilidades apresentando ainda algumas dicas de preserva o entre outros fatores A medida que o programa ia sendo exibido foram feitas pausas para questionamentos Isso se deu em fun o da complexidade de informa es que o programa continha Os alunos opinaram sobre a import ncia e as mais variadas formas de se evitar o desperd cio da gua contaram hist rias vivenciadas em suas casas refletindo sobre o aquecimento global Ao 14 final do filme foi feita uma atividade escrita onde cada um exp s seu ponto de vista com rela o ao problema da gua em nosso planeta Ainda na terceira s rie dando continuidade ao conte do de Ci ncias com o tema O Ar tamb m contou com a ajuda da programa o da TV A mesma metodologia aplicada pela professora no tema anterior foi novamente utilizada ou seja leitura oral do texto seguida de explica o e de exerc cio obedecendo a uma seq ncia l gica do assunto Para tanto foi exibida uma reportagem do programa Globo Ecologia da
276. o apresentam discursos interessados em produzir significados O que me dado a perceber que o cinema e qualquer outro meio que adote a linguagem audiovisual tem servido somente como um ve culo para a abordagem de temas relativos aos conte dos propostos e desenvolvidos pelo professor Tal apropria o do cinema assim como do v deo da TV e mais recentemente do CDROM traz subjacentemente uma vis o utilitarista e perif rica do meio e nesse sentido despotencializadora da for a comunicativa e expressiva da linguagem que lhe pr pria al m de reproduzir no processo de media o est tica os instrumentos de domina o presentes na l gica dominante do capitalismo tardio REIS 2003 S N T Considerando a crescente import ncia do fen meno comunicacional na sociedade atual globalizada e tecnificada a educa o chamada a constituir se em um espa o de media o entre o individuo e o contexto em que vive O cinema n o pode mais ser tratado simplesmente como informa o e entretenimento mas como meio de produ o de saber que influencia no comportamento das pessoas apresentando atrav s das representa es novas roupagens em velhos estere tipos Da a import ncia da escola nestas discuss es em Cabaceiras ela n o pode se colocar ausente mas de forma incisiva deve impulsionar condi es para que os alunos construam seu pr prio conhecimento acerca do que lhes rodeiam obra de um pensamento cr tico sobre as in meras
277. o com pesquisa E ainda acrescenta que A alian a ou teia proposta nas tr s abordagens permite uma aproxima o de pressupostos significativos cada uma em sua dimens o Uma pr tica pedag gica compete que d conta dos desafios da sociedade moderna exige uma inter rela o dessas abordagens e uma instrumentaliza o da tecnologia inovadora Servindo como instrumentos o computador e a rede de informa es aparecem como suportes relevantes na proposi o de uma a o docente inovadora BEHRENS 2005 p 56 Dessa forma pode se analisar a concep o de ensino que se apresenta conforme as exig ncias dos paradigmas emergentes como sugere Santos 2002 onde se refere a paradigmas fundamentados em teorias de orienta o hol sticas destacando Capra 1996 sendo que este defende a concep o de teia de rede de conex o de todos os sistemas vivos que habitam no planeta bem como a supera o da distin o entre ci ncias naturais e ci ncias sociais Dentro dessa perspectiva ressalta se que as pessoas est o vivendo a era das incertezas em que os valores s o ambivalentes e que tudo ligado E que o homem ou a sociedade s o multidimensionais ao mesmo tempo biol gico ps quico social afetivo e racional E que a sociedade como um todo est presente em cada indiv duo na sua linguagem em seu saber em suas obriga es e normas MORIN 2000 p 38 E a crise de paradigmas se instala justamente nas exig ncia
278. o das tecnologias o uso das tecnologias da informa o e da comunica o e de metodologias estrat gias e materiais de apoio inovadores Esse dispositivo legal ratificou a necessidade de trabalhar as m ltiplas linguagens em nossa contemporaneidade abarcando as imagens como ferramenta educativa inserindo neste meio a pedagogia da imagem As representa es 7 das imagens expressam em seu signo um determinado mundo a se conhecer mas que um produto cultural Em sua leitura poder o perceber rela es deste mundo presente com o passado mudan as e transforma es as diferen as e semelhan as pol ticas econ micas e sociais os estere tipos sociais poss vel desmembrar as m ltiplas faces que mascaram as imagens atrav s da pedagogia cr tica da representa o o que atestam os autores Giroux e McLaren 1995 p 151 estamos argumentando que uma pedagogia cr tica da representa o deve estabelecer a relatividade de todas as formas de representa o ao situ las nas constru es hist ricas e sociais que orientem seu conte do e ao mesmo tempo estruturam seus par metros ideol gicos Concordando com essa argumenta o pensamos que seja necess rio aprender a decifrar a iconicidade da imagem desenvolver um olhar caracterizado pela investiga o que seja capaz de enxergar as entrelinhas do conte do da mensagem imag tica de forma a extrair sua real intencionalidade As imagens visuais de poder atrativo uti
279. o de Janeiro Editora DP amp A 1999 YOZO Ronaldo Yudi K 100 Jogos para grupos uma abordagem Psicodram tica para empresas escolas e cl nicas S o Paulo Editora gora 1996 M DIA E SIGNIFICA O A CIDADANIA CULTURAL NOS PRESSUPOSTOS DA EDUCA O CORDEIRO Sandro da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN sandcord8022 O yahoo com br Introdu o As imagens est o presentes em todos os espa os sociais sendo praticamente imposs vel n o perceber a sua presen a recorrente em todos os aspectos de nossa vida contempor nea Crian as jovens e adultos entram diariamente em contato seja direto ou indireto com alguma mensagem transmitida por interm dio da linguagem n o verbal Muitas dessas mensagens s o divulgadas de forma impl cita n o permitindo ao receptor atentar para os sentidos que envolvem rela es de poder ideologia cultura discursos e narrativas em um recorte que fundamente a sua constante avalia o cr tica O nosso conhecimento sobre o mundo formado a partir da contribui o de todos os sentidos A vis o em especial extremamente valorizada Sua estimula o e apelo s o constantes sendo agu ados atrav s de diversos elementos portadores de imagens A vis o permite nos inteirarmos do mundo das cores do movimento da vida Nesse contexto as m dias apresentam em sua constitui o in meros artif cios que utilizam como suporte as imagens a fim de propagar as in
280. o de express o que interfere na maneira como o homem se v na forma como este concebe a si mesmo e a realidade que o cerca N o apenas pelo deslumbre inicial frente imagem em movimento do cinema fato que marca a busca pela inven o mas pelo modo tal qual este ve culo de comunica o veio a remodelar as pr prias rela es sociais SOUZA 2005 p 9 O CURR CULO E A PRODU O DE IDENTIDADES A teoria do curr culo repensada pelos Estudos Culturais tem nos feito refletir sobre as concep es de conhecimento poder e identidade social num espa o de tempo determinado pelos limiares do contempor neo N o podemos pensar que se a pedagogia cultural possui um curr culo tudo ent o est resolvido Como qualquer outro artefato cultural como qualquer outra pr tica cultural o curr culo nos constr i como sujeitos particulares e espec ficos SILVA 1995 p 195 O que sabido que teorizar discutir e problematizar o que vem sendo feito do curr culo e o que o curr culo tem feito de n s Instaurar conhecimentos que determinam a nossa maneira de ver o mundo e de nos vermos nesse mundo isenta o curr culo de uma opera o meramente coisificada e informativa de uma simples lista de conte dos Adestrar mentes e corpos n o uma manipula o de quem deseja apenas ser um ambiente de socializa o de conhecimentos a escola mas uma real produ o e fabrica o de indiv duos para o social Para Silva 1995
281. o e o disfarce da ideologia prolet ria O xito do recalcamento e da sujei o condiciona o da inculca o por este esmagamento que a ideologia da classe dominante pode assim tornar se a ideologia dominante em toda a sociedade enquanto neste n vel a rela o de for as permanecerem imut vel Todos os elementos hist ria ratura condutas que possam contribuir para o desenvolvimento da ideologia prolet ria s o sistematicamente como vimos recalcados Quando estes elementos reaparecem no entanto sob uma forma disfar ada ESTABLET 1988 p 100 101 A inculca o resulta de um processo de interioriza o de valores considerados leg timos A classe prolet ria se sujeita ideologia da classe dominante pelo reconhecimento da legitimidade da ideologia burguesa na medida em que tamb m desconhece o exerc cio do poder da classe dominante Essa sujei o da classe trabalhadora disfar a sua pr pria ideologia pois seus membros n o se v em como integrantes dessa classe prolet ria que se sujeita e que portanto reproduz a ideologia dominante para sua perpetua o 3 SOBRE O FILME FORMIGUINHA Z O filme Formiguinha Z retrata a est ria de uma col nia de formigas dividida hierarquicamente em oper rios soldados general princesa e rainha Os personagens principais s o Z oper rio Wifard soldado Mand bula general a rainha e Bala princesa 2 Para maior aprofundamento ver BOURDIE
282. o e o rompimento com Pedagogias Tradicionais que pouco desenvolvem a consci ncia cr tica As tecnologias ao se enredarem nas pr ticas educativas proporcionam a interatividade a qual produz a es inusitadas e n o respostas diretas aos est mulos esperados no contexto da educa o formal e do curr culo tradicional e linear Al m do mais a colabora o atrav s das tecnologias digitais permite a aproxima o e o distanciamento necess rios para a interpela o de diferentes culturas na forma o de consci ncias mais cr ticas em rela o pr pria cultura Refer ncias Bibliogr ficas AUSUBEL D P Educational psycology A cognitve view Nova York Holt Rinehart and Winston Inc 1968 BARRIGA Angel D az Uma pol mica em rela o ao exame In Esteban Maria Teresa Avalia o uma pr tica em busca de novos sentidos Rio de Janeiro DP amp A Editora 2003 BRAGA Helia M Barroso As tecnologias da informa o e comunica o no curso de pedagogia A forma o docente para a sociedade do conhecimento Relat rio de disserta o de mestrado UFPB PPGE 2007 m meo FREIRE Paulo Educa o e mudan a S o Paulo Ed Paz e Terra 1988 FOUCAULT Michel Microf sica do poder Rio de Janeiro Edi es Graal 1979 GARCIA Regina Leite A avalia o e suas implica es no fracasso sucesso In Esteban Maria Teresa Avalia o uma pr tica em busca de novos sentidos Rio de Janeiro DP am
283. o interesse de v la troca de lugar com seu amigo Wifard tornando se um soldado e dessa forma tem de enfrentar a batalha Z o nico sobrevivente de todo o ex rcito de formigas Torna se um her i de guerra E quando os outros oper rios percebem que z mudou sua fun o na col nia come am a questionar as suas pr prias posi es diante da ordem estabelecida e se negam a trabalhar no t nel Para conter a insatisfa o dos oper rios Mand bula faz um belo discurso e convence os oper rios a voltarem ao trabalho prometendo a eles participarem da inaugura o do t nel por eles constru do como convidados de honra Paralelamente a rainha deseja conhecer o her i de guerra Z Descobrem que Z n o um soldado e sim um oper rio Para escapar da puni o de Mand bula e da rainha Z finge raptar a princesa Bala Z e Bala chegam insetopia mas um soldado a pedido de Mand bula leva a de volta para a col nia Z vai atr s dela Z e a princesa Bala descobrem que a festa de inaugura o do t nel faz parte de um plano do general Mand bula para destruir todas as formigas oper rias a rainha e a princesa chamados de ra a inferior Z e Bala conseguem a tempo avisar todos os oper rios e a rainha sobre o plano de Mand bula Finalmente os soldados que estavam a favor do general voltam se contra ele e livram os oper rios de serem destru dos pelas guas que invadiam o t nel A partir da muda se a vida na col nia as consci ncias
284. o na memoriza o e conte dos descontextualizados e defende a id ia de um ensino voltado para as necessidades sociais ligada a vida da escola e a comunidade nesta perspectiva que se ressalta o papel do educador onde se enfatiza a exig ncia tico democr tica do respeito ao pensamento dos educandos e principalmente na intera o educador x educando E que a constru o dos saberes que orientam a pr tica educativa deve ser baseada numa metodologia que valorize a dialogicidade a problematiza o e a conscientiza o dos sujeitos em torno do objeto cognosc vel FREIRE 1997 Ent o dentro da concep o de educa o freiriana deve ser valorizado os saberes que os educandos trazem consigo e seus significados o que vem contrapor com a chamada educa o banc ria Uma educa o calcada na transmiss o do conhecimento sem que exista uma pr tica cr tico reflexiva No final do s culo XX com a passagem para o novo mil nio surge a chamada era do conhecimento ou sociedade da informa o exigindo assim um novo paradigma educacional mudando o seu eixo orientador no que diz respeito praticas pedag gicas alicer adas e compat veis com as mudan as paradigm ticas da ci ncia Para a utiliza o das pr ticas pedag gicas dentro do paradigma educacional emergente Beherns 2005 sugere tr s abordagens necess rias a vis o sist mica ou hol stica a abordagem progressista conforme abordada anteriormente e o ensin
285. o para o acesso aos ambientes virtuais e de interatividade e at mesmo para o encaminhamento das atividades 12 acad micas Assim a depender do sistema corre o risco de se ter uma forma o que se restringe somente a escuta dos alunos durante as aulas virtuais A op o por esta modalidade de ensino na maioria das vezes apenas uma roupagem mais avan ada para os processos de aprendizagem como por exemplo a educa o banc ria t o comentada por Paulo Freire E conforme L vy 1999 p 169 preciso superar a postura ainda existente do professor transmissor de conhecimentos Passando sim a ser aquele que imprime a dire o que leva apropria o do conhecimento que se d na intera o Intera o entre professor aluno e aluno aluno valorizando se o trabalho de parceria cognitiva Por isso preciso entender que para a constru o do conhecimento fundamental a intera o e para que ocorra com sucesso necess ria a troca a contextualiza o de trabalhos e de conte dos Ent o diante desse novo paradigma as novas possibilidades de cria o coletiva distribu da aprendizagem colaborativa e todos os recursos utilizados nos meios tecnol gicos v m questionar o funcionamento das pr ticas tradicionais de ensino e velhas posturas de professores e alunos Nesse sentido a concep o que se tem de forma o atrav s da modalidade da Educa o Dist ncia colocar o conhecimento
286. o projeto que vem acontecendo numa escola p blica de Natal RN expondo sua finalidade caracter stica e a metodologia utilizada nas oficinas de rob tica pedag gica e ainda identificamos a repercuss o deste projeto para a comunidade da Escola Municipal Professor Ascendino de Almeida a qual cede espa o e disponibiliza alunos para a concretiza o desta experi ncia O estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa explorat ria fazendo uso dos seguintes instrumentos metodol gicos consultas em textos documentos artigos e livros sobre a tem tica como forma de obter uma revis o da literatura e a fundamenta o te rica para a pesquisa observa o do cotidiano da escola durante as oficinas de rob tica pedag gica o que possibilitou identificar a rela o estabelecida entre os professores os monitores das oficinas de rob tica Trabalho orientado por Prof Ms Claudia P Lima Departamento de Educa o UFRN LIMA Claudia Pereira Orientadora UFRN cplima77 G yahoo com br pedag gica e entre estes e os alunos da escola entrevistas com os professores gestores da escola buscando identificar o que estes pensam sobre o Projeto de Inclus o Digital com Rob s e sua contribui o para a aprendizagem dos alunos A relev ncia desse estudo consiste em trazer reflex es acerca deste novo aparato tecnol gico presente na educa o a Rob tica Fazer um estudo inicial sobre o Projeto de Inclus o Digital com Rob s um p
287. o um ser n o individual apenas e sim coletivo A solidariedade uma das quest es essenciais para o exerc cio de cidadania afinal uma sociedade democr tica e justa organizar a partir dos interesses de todos que os constitui Descri o do desenho Rob s A hist ria conta como protagonista Rodney Lataria integrante de uma sociedade de rob s Nascido ou melhor montado em uma fam lia humilde da cidade Rivet Town Considerava seu pai o maior rob do mundo e este por sua vez incentivava o filho a se tornar um grande inventor pois na sua juventude n o conseguiu realizar seu sonho de ser m sico acabou se tornando um lavador de pratos e n o desejava o mesmo sentimento de frustra o a Rodney O jovem rob viaja para a cidade de Rob polis procura do Grande Soldador figura ilustre entre os inventores que proporcionava portas abertas s novas id ias capazes de facilitar a vida de todos Ao chegar Rodney bem recebido em uma pens o com v rios outros rob s pobres Mas ao tentar contato com seu grande dolo Grande Soldador tratado com insignific ncia desde o porteiro at o novo administrador da empresa Dom A o Este defende a fabrica o de novos modelos de pe as para rob s criando certa moda e n o mais pe as sobressalentes que eram acess veis a todos Uma das habilidades de Rodney consertar coisas e por n o concordar com os objetivos de Dom A o come a a consertar os rob s q
288. ociais se referindo as qualifica es CONSIDERA ES FINAIS E sabido que o avan o das novas tecnologias vem alterando os paradigmas educacionais onde requer com isso posturas necess rias para que se mude e inove a educa o no sentido de que aconte a de fato a democratiza o do ensino para o acompanhamento do paradigma vigente Assim com a dissemina o de programas de curso de forma o inicial e continuada de professores na modalidade de Educa o Dist ncia faz se necess rio analisar os moldes em que esta modalidade de ensino estar sendo estruturada e a concep o de educa o que a mesma prop e a estes professores Ou seja interessante acompanhar de perto os processos de forma o que prop em esta modalidade de ensino a partir das Institui es de Ensino Superior e perceber se realmente elas atendem aos novos requisitos necess rios ao paradigma vigente no sentido de formar profissionais reflexivos pesquisadores deliberativos e aut nomos na sua pr tica pedag gica REFER NCIAS ARA JO M I A de M Uma abordagem sobre as tecnologias da informa o e comunica o na forma o do professor In MERCADO L P L KULLOK M B G Orgs Forma o de Professores Pol tica e profissionaliza o Macei EDUFAL 2004 BEHRENS Marilda Aparecida O paradigma emergente e a pr tica pedag gica Petrop lis RJ Vozes 2005 14 BRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LD
289. odo cooperativo e participativo 14 As t cnicas auxiliares na pesquisa foram observa o question rio entrevistas semi estruturadas jogos brincadeiras desenhos m sicas fotografias Para operacionalizar estes momentos utilizamos a an lise qualitativa dos dados e o m todo dedutivo onde o racioc nio adotado caminhou do geral ao particular Fizemos um trabalho paralelo que foi a montagem de um manual de orienta o para a pr tica l dica em sala de aula que teve o intuito de assessorar o professor no desenvolvimento de suas atividades ap s o t rmino da pesquisa concorrendo com isso para um maior enriquecimento motivacional de suas aulas Este manual teve o objetivo de fornecer instrumentos de trabalho alguns novos outros j conhecidos que poderiam ser usados de forma cada vez mais criativa e expressiva em sala de aula estimulando assim id ias originais novas abordagens e propostas fazendo da cria o um brinquedo intelectual Consideramos que a capacidade de cria o um dos principais elementos para o desenvolvimento integral da crian a muito interessante observar a crian a brincar explorar id ias formas e cores pelo simples prazer de explor las Procedendo assim a crian a vai construindo o mundo sua maneira e se preparando para enfrent lo sem medo e restri es O brinquedo possibilita crian a desenvolver sua imagina o expressar seus dramas e construir sua consci ncia da realidade A i
290. ofessores e alunos na escola e na comunica o mediada por m dias dentro e fora da escola No primeiro aspecto Fusari aponta a comunica o entre professores e alunos ressaltando de que forma ela contribu ou n o para a elabora o de conhecimentos fun o primordial da escola Como essa rela o essa intera o do professor comunicador com os alunos comunicadores com os conhecimentos em Artes em Portugu s em Matem tica envolvendo cultura geral b sica trabalho conjunto cidadania respons vel partilha e a realiza o de nova mentalidade pensando na vida de qualidade para todos FUSARI 2001 No segundo aspecto considera 11 desej vel e necess rio que professores desde sua forma o inicial e na continuidade de sua forma o em servi o estudem M dias e o desenvolvimento de uma Comunica o Escolar com elas nos cursos e aulas Para isso n o basta colecionarem imagens sons impressos audiovisuais informatizados e ou n o nem apenas saberem sobre suas t cnicas preciso aprender a elaborar e a intervir no processo comunicacional que se d entre professores e alunos com essas m dias para ajudar na realiza o da cidadania contempor nea FUSARI 1996 p 2 Fica claro ent o que o aporte te rico requerido para a realiza o dessas a es denso e complexo No entanto o levantamento citado acima aponta que a maioria dos curr culos dedica a essa rea de conhecimento disciplinas
291. ogia diferente do ensino presencial preparar o plano de aula alia 6 curr culo programas e materiais para o ensino As a es do tutor como parceiro no processo ensino e aprendizagem e c6 tamb m foi ressaltada ao considerar que o tutor trabalha o conte do age de modo ae 8 j sistem tico busca conduzir o aluno atitudes de autonomia mant m encontros ne 11 presenciais com os alunos e procura solucionar problemas Ver se a intera o e interatividade no processo da constru o do conhecimento do aluno como considerou SILVA 2006 ao serem destacadas as e Eid nie 12 R Bad Est o re DS abordagens de uma pr tica comunicacional pr tica pedag gica dial gica que curiosidade viabiliza atividades individuais e ou 16 x promove debates e est mulo 15 grupais a es cooperativas atividades com aspecto interativo propondo se a compreender o aluno O professor tutor visto como capaz de direcionar o processo de ensino de planejar sua metodologia inserir se como participante na elabora o e organiza o das atividades a serem desenvolvidas com os alunos e na avalia o dos mesmos visando a di a 18 direcionar a pr tica e a constru o do conhecimento do aluno numa postura Mon 7 p 22 Mon 31 p 35 Mon 7 p 19 13 p 31 14 p 12 35 p 13 46
292. oinvile SC Univille 2004 SILVA Marco Sala de Aula Interativa 4 Ed Rio de Janeiro Quartet 2006 VOIGT Patr cia da Cunha Garcia LEITE Prof Dr L gia Silva Investigando o Papel do Professor em Cursos de Educa o a Dist ncia Abr 2004 Dispon vel em lt http www abed org br congresso2004 por htm 143 TC D2 htm gt Acesso em 26 Mai 2007 A EDUCA O DIST NCIA NA FORMA O DE PROFESSORES FRENTE CRISE DOS PARADIGMAS EDUCACIONAIS FIGUEIREDO Silene Brand o UFS sibrafiQbol com br Introdu o Pensar a educa o implica refletir sobre a crise de paradigmas ao longo do tempo Pois o mundo defronta se com uma s rie de transforma es econ micas pol ticas e culturais que afetam todas as reas do conhecimento bem como a pr pria educa o Tendo em vista que as transforma es que v m acontecendo no mundo se devem ao que se pode chamar de momento p s moderno afetando o comportamento dos homens e da na o Do ponto de vista da p s modernidade a tecnologia e a ci ncia s o elementos valiosos para uma nova sociedade tornando se efetivamente instrumentos ou meio para o desenvolvimento social Visto que isso gera uma crise estrutural do capitalismo provocando uma nova base de produ o e reprodu o social modificando as rela es de trabalho Por m sabido que essa crise no mundo se estende a todas as dimens es atingindo tamb m a educa o de forma acentuada Os padr es
293. ologia da Informa o na Aprendizagem de Conceitos Cient ficos 2007 quando constatamos a exist ncia de tutores instrutores em diversos cursos com ensino tradicional no Brasil Conforme MERCADO 2006 p 143 o tutor amplia suas a es na orienta o acad mica no acompanhamento pedag gico e na avalia o da aprendizagem dos alunos Para OLIVEIRA 2006 pp 183 185 o tutor pode criar situa es e estrat gias de ensino e prop e a pedagogia de projetos JOBIM 2006 pp 93 95 ressalta a es do tutor em propor um ambiente democr tico oportunizando a metacogni o Para JOBIM torna se importante valorizar as id ias pr vias do aluno colaborar para que o aluno concretize aprendizagens significativas e sugere atividades colaborativas distribui o de alunos por equipes divis o do trabalho por etapas discuss es no grupo e entre os grupos Considerando as atividades colaborativas JAEGER E ACCORSSI 2007 s p ao citar a educa o a dist ncia da PUCRS salientam o espa o colaborativo como necess rio autonomia do tutor no processo de aprendizagem E MERCADO 2006 p 151 argumenta que a forma colaborativa estabelece a fun o da autonomia Assim espera se do tutor cada vez mais saberes do professor envolvido no processo de ensino e aprendizagem Conforme MERCADO 2006 p 147 o tutor deve repensar a sua pr tica direcionada para o aprender a aprender A postura do antigo tutor
294. olta da d cada de 50 e mais recentemente com a chegada e utiliza o em massa do computador Assim de acordo com Lib neo 1999 p 13 t m sido freq entes afirma es de que a profiss o de professor est fora de moda de que ela perdeu seu lugar numa sociedade repleta de meios de comunica o e informa o Desse modo n o haveria mais lugar para a escola e para os professores Numa sociedade sem escolas os jovens aprendiam em Centros de Informa o por meio das novas tecnologias como a televis o v deo computadores Ser assim Ter chegado o tempo em que n o ser o mais necess rios os professores Logo cabe destacar que por mais que se fa a a utiliza o das novas tecnologias na escola onde se pode construir um ambiente de afetividade capaz de instruir o aluno n o s para o mercado de trabalho capitalista globalizado mas para a vida como um todo Ao contr rio pois do que alguns pensam existe lugar para a escola na sociedade tecnol gica e da informa o porque ela tem um papel que nenhuma outra inst ncia cumpre verdade que a escola precisa ser repensada LIB NEO 1999 p 25 Nesse sentido n o se pode imaginar um ambiente escolar composto por m quinas totalmente sistematizado sem a presen a do professor para adentrar na realidade de cada aluno e descobrir suas necessidades levando em considera o o ambiente em que vivem Para que o professor na sociedade midi tica
295. omenius 1592 1670 e Rosseau 1712 1772 que buscaram na ess ncia do homem o verdadeiro sentido do pensar e fazer pedag gicos Jonh Dewey 1859 1952 precursor do movimento escolanovista afirmou que a educa o deve ajudar o sujeito a funcionar sem certezas num mundo de mudan as constantes e ambiguidades que confundem Num mundo em que o presente e o futuro se confundem muito prov vel que a verdadeira chave para a aproxima o da Educa o Sociedade da Informa o esteja na capacidade humana de manipula o uso e adapta o s novas tecnologias interativas Os m todos centro de interesse da Escola Nova se aperfei oaram e levaram para a sala de aula o r dio o cinema a televis o o v deo e atualmente o computador Silveira 2005 enuncia que educar cada vez mais mergulhar na fronteira virtual Por isso precisamos de novos modelos de forma o educacional em que os conhecimentos abertos e cont nuos precisam ser entendidos como singulares vinculados a alguns objetivos e contextos devendo ser reconhecidos como pertencentes s pessoas e s comunidades Compreender e identificar a origem da informa o essencial para a transforma o em conhecimento e o uso e apropria o das Tecnologias de Informa o e Comunica o na educa o Castells 1999 corrobora com esta afirma o quando cita o surgimento de uma nova economia chamada de Informacional e global Informacional porque a produtividad
296. ominados n o consigam perceber essa domina o A ideologia se constr i sobre o real por m n o como uma fotografia mas como uma miragem que uma imagem invertida da realidade Ora uma miragem algo que n o verdadeiro mas que se apresenta como verdadeiro As id ias explicam a realidade das coisas como se fosse sua ess ncia mas a sua apar ncia Somente a capacidade de discernimento do receptor far com que ele perceba a diferen a entre apar ncia e ess ncia entre causa e efeito Chega se aqui ao p blico alvo mais suscept vel influ ncia da ideologia dos meios de comunica o nesse caso a televis o a crian a A mesma n o consegue ainda discernir a verdadeira inten o das mensagens Dessa forma a televis o pode modelar a crian a atrav s de seus programas principalmente dos desenhos animados A TV exerce uma a o de sedu o e condicionamento sobre as crian as a ponto de se transformar para elas uma necessidade fundamental como alimentar se ou divertir se Algumas crian as se expressam assim Eu tenho que assistir TV mas existe outra forma de ver isto Guilherme Velho 1998 no seu artigo Unidade e fragmenta o em sociedades complexas alerta que na coexist ncia de diferentes estilos de vida e vis es do mundo h uma a o coletiva organizada no sentido de compartilhar cren as e valores Isto quer dizer que as pessoas tendem a pensar de forma semelhante no que a t
297. omo A Ci ncia desconsiderando assim o que venha a questionar o paradigma cient fico que se baseia no empirismo na linearidade e nos discursos totalizantes e disciplinares Demonstrava ainda o avaliador em quest o a dificuldade em perceber que a preval ncia das ci ncias exatas sobre as ci ncias humanas n o mais uma realidade pois a cren a de que a tecnologia implica necessariamente em progresso e justi a social n o se concretizou O que para n s talvez uma das maiores defesas de constitui o de campos de saberes e curr culos na pautados na interdisciplinaridade dado que as grandes narrativas na p s modernidade v m se desmoronando e colocando em quest o todo e qualquer discurso que seja totalizante Uma quest o que passamos nos indagar era o porqu de se falar em Inform tica Educativa O que estava por tr s de se constituir um campo de saber onde a educa o apenas uma adjetiva o Por que n o por exemplo Educa o Informatizada Da mesma forma o uso da express o Inform tica na Educa o nos remete a um tipo de uso meramente instrumental e n o relacional alinhado com a perspectiva da complexidade que envolve os atuais processos de forma o e gest o no mundo do trabalho e que a educa o deve tamb m se ocupar Com este epis dio acad mico procuramos apenas demonstrar que tais discursos ainda est o presentes e confundem o que se pretende com a inser o das tecnologias da inform
298. or os para transformar id ias em projetos bem sucedidos Definir objetivos e p blico alvo avaliar parcerias recursos necess rios e as formas de obt los e estudar a sustentabilidade do Telecentro s o pr condi es essenciais e indispens veis para que a unidade conquiste autonomia e uma vida din mica em suas comunidades 4 Aspectos Cr ticos pedag gicos Os aspectos educacionais e culturais dos planos de inclus o digital n o podem ser ignorados no processo de forma o Os Agentes devem reunir um conjunto de compet ncias para mobilizar e criar atividades voltadas s comunidades do seu entorno Desta forma fundamental saber ouvir para a partir da criar propostas atividades e solu es de modo din mico e democr tico Isso implica em uma fundamenta o conceitual em educa o cultura cidadania comunica o tecnologia e empreendedorismo 5 Aspectos T cnicos No dia a dia com a equipe gestora do Telecentro e principalmente com os monitores percebe se que um dos seus maiores anseios estar sempre em dia com os avan os tecnol gicos com as novas vers es de softwares e sistemas operacionais com as ltimas novidades de hardware e com os debates pertinentes ao mundo da computa o e das tecnologias de informa o Desta forma imprescind vel que o Agente esteja atualizado para seguir o ritmo das inova es trocando experi ncias entre si Desta forma evidencia se que o programa de forma
299. organicamente Da mesma forma que lhe dar condi es de organizar a sua realidade importante fazer com que ela se sinta parte integrante e din mica de uma realidade organizada flex vel e harm nica Um meio ca tico assim como um meio excessivamente r gido tornam muito mais dif cil para a crian a organizar a sua realidade O meio ideal deve buscar ter organiza o e significa o isto buscar ser um sistema l gico e significativo para a crian a que vive nele um meio que atenda s necessidades estruturais e energ ticas da crian a que lhe d condi es de agir de acordo com sua estrutura o mental Nossos estudos se basearam nessa premissa A crian a reproduz na brincadeira a sua pr pria vida Os personagens adquirem vida como proje es quer do seu eu quer das figuras paternas e maternas quer de uma combina o das duas mas sempre atrav s de uma assimila o deformante mais agrad vel crian a Todas as vezes que a realidade se torna aos olhos da crian a dif cil demais de ser reproduzida ela recria combinando a de modo a compensar seus aspectos menos facilmente assimil veis A crian a se utiliza da brincadeira para resolver situa es que lhe causam medo inseguran a ou inibi o revivendo as de uma maneira imaginada a seu modo a fim de poder assimil la Quanto mais dif cil de ser assimilada uma situa o mais a crian a a modificar a seu jeito At que frente a situa es penosas e d
300. orma interpendente num campo de luta constante A globaliza o bvio n o se restringe ao campo econ mico estendendo se aos campos da cultura e da educa o Dale 2004 apud Scocuglia 2006 aponta duas abordagens da rela o globaliza o educa o Uma que considera a propaga o de uma cultura educacional mundial comum e outra que ele pr prio denominou de agenda globalmente estruturada para a educa o A primeira diz respeito aos sistemas educativos nacionais e s categorias curriculares como oriundos de modelos universais de educa o de estado e de sociedade Os estados submetidos a uma ideologia dominante t m cada vez menos autonomia e se submetem a normas e cultura homogeinizadoras Com clareza se percebe essa abordagem na uniformiza o dos curr culos em todo o mundo As institui es seriam pensadas como inst ncias culturais fundadas na racionalidade no progresso no individualismo e na justi a Da se retiraram as categorias curriculares nada mais do que dedu es e interpreta es da ideologia de n vel mundial A educa o estaria ligada estritamente aos modelos emergentes de sociedade e educa o que se tornam relativamente padronizados em n vel mundial Assim os Par metros Curriculares Nacionais instaurados no Brasil se encaixariam nessa abordagem A abordagem proposta por Dale 2004 ou seja a agenda globalmente estruturada para a educa o apresenta a glob
301. os Os enfoques anal ticos conforme apontado anteriormente poder o ter tem ticas variadas dentro do bloco de discuss es televis o e educa o A proposta dever necessariamente estar pautada no emprego pedag gico desse recurso tecnol gico mostrando as possibilidades do uso cr tico desse meio de comunica o considerando que a leitura cr tica da TV poder conduzir os discentes ao exerc cio da Cidadania Cultural Numa etapa posterior os professores ser o levados elabora o de um projeto de interven o A inspira o para essa proposi o dever partir das viv ncias em sala de aula junto s crian as percebendo as prefer ncias e inclina es televisivas desses alunos de forma a despertar o interesse sobre o desenvolvimento dessa proposta educativa Com a ajuda do pesquisador o projeto ser constru do e devidamente aplicado junto a um grupo de crian as Nos momentos de aplica o em ambiente educativo o pesquisador realizar algumas observa es a fim de acompanhar o andamento das atividades propostas e auxiliar os professores participantes da pesquisa sempre que necess rio Durante todo o processo ser o realizadas as avalia es do trabalho dos docentes que ter um car ter cont nuo considerando os avan os e recuos sentidos do transcorrer da interven o Tecendo algumas considera es finais Os primeiros contatos com os docentes ser o decisivos para a escolha dos temas que ser o discut
302. os de informa es e Neg cios A quest o principal que conduzir este estudo ser quais as compet ncias necess rias para a forma o de agentes sociais de inclus o digital 2 PRESSUPOSTOS PARA A FORMA O DE AGENTES SOCIAIS DE INCLUS O DIGITAL Durante mais de dez s culos a f havia se constitu do num dos baluartes de preserva o da vida civilizada e o m todo de educar era a obedi ncia e a memoriza o O conceito cl ssico de ensino assentava se no pressuposto do saber inquestion vel do mestre e na sua autoridade num processo de transmiss o do saber sem a dimens o interativa O professor era o centro do processo educacional fonte do conhecimento agente ativo das informa es enquanto ao aluno cabia apenas o papel de mero ouvinte o que fazia dele agente passivo do processo educacional Com o advento das grandes descobertas a partir das navega es o surto das ci ncias O surgimento da sociedade burguesa as regras do com rcio e a abertura das fronteiras da Europa parcela da humanidade come ou pouco a pouco a questionar os ensinamentos baseados na F Essa nova Era provocou grandes e profundas revolu es em todos os campos da vida humana gerando uma independ ncia ideol gica que separou o mundano do religioso e colocou o pr prio homem como ponto central ligado experi ncia da vida individual e social ambas desvinculadas da religiosidade Seguindo essa conjuntura surgiram os modelos pedag gicos de C
303. os digitais e sem contar com a quest o da rob tica que j um outro leque de conhecimentos que se apresenta para essas crian as Ent o em nossa opini o o projeto tem sido significativo Diretora eu espero que esse projeto d pelo menos uma luz de capacita o t cnica para os professores Eu vejo que o professor precisa entrar nessa proposta para aprender a desenvolver a inclus o digital no sentido de ajudar no trabalho de sala de aula Por que n s n o podemos mais permanecer com giz e quadro por que percebemos que o aluno n o esta mais respondendo a essa limita o por que embora eles sejam alunos carentes h todo um universo de informa es dispon veis para eles no contexto da vida cotidiana Diretora a nossa esperan a que esse tipo de projeto fa a a gente romper com a utiliza o permanente do quadro e do giz e encontrar caminhos para enriquecer todas as atividades de sala de aula Diretora O grande embate ocorrido no desenrolar do Projeto de Inclus o Digital com Rob s o que consequentemente constitui se em um aspecto desfavor vel para o sucesso do Projeto na escola com rela o ao distanciamento que h entre a comunidade escolar e a equipe do projeto resultando em um comprometimento na aprendizagem dos alunos A comunidade escolar se aliada ao planejamento e a pr tica das oficinas de 11 rob tica pedag gica poderiam juntas gerar resultados enriquecedores no crescimento int
304. os que ocorre nele a ruptura liberta o da mem ria desta forma Herbert Lataria oferece a Rodney todo apoio para que o mesmo embarque para Rob polis Quando Dom A o se apossa das empresas Grande Soldador inicialmente muda o slogan da empresa que anteriormente era Voc pode brilhar n o importa do que seja feito para Por que ser voc se voc pode ser novo Anuncia aos funcion rios fazendo sempre quest o de se mostrar superior a eles a propaganda da sua cole o de pe as que faria os rob s n o mais se aceitarem como s o e comprariam pe as novas estipulando novidades no padr o de ser Como suas pe as eram caras e ele n o tinha mais interesse de fabricar pe as separadas tornaria imposs vel o conserto dos rob s pois a maioria deles n o teria condi es de compr las e infelizmente virariam sucatas Notamos claramente a desqualifica o do indiv duo como um ser nico n o respeitando a opini o de cada um fazendo isso tamb m quando n o aceita mais os novos inventores extinguindo a oportunidade dos menos privilegiados expressarem suas opini es Podemos ver tamb m a influ ncia da m dia sobre os indiv duos sendo ela um ve culo de desvaloriza o do cidad o onde todos deixam de querer formar sua opini o pr pria para aceitar o que m dia imp e Giroux afirma que a escola s se torna democr tica quando considerar as m ltiplas formas e culturas se fa am presentes no seu espa o todo
305. os tecnol gicos mas nas experi ncias pedag gicas constru das coletivamente em processos cooperativos de aprendizagem em que se valorizam o di logo e a participa o permanentes de todos os envolvidos no processo Na medida em que a educa o n o uma rea em si mas um processo permanente de constru o de pontes entre o mundo da escola e o universo que nos cerca a nossa vis o tem de incluir estas transforma es N o apenas a t cnica de ensino que muda incorporando uma nova tecnologia a pr pria concep o de ensino que tem de repensar os seus caminhos DOWBOR p 11 2001 O pr prio termo educar em uma sociedade da informa o e comunica o implica n o mais treinar as pessoas para o uso das tecnologias mas educar para a abertura de novas experi ncias para novas maneiras de ser para novas id ias Educar para mudan a para o n o previs vel para aprender continuamente Educar para autonomia para autenticidade para desenvolver o mais plenamente poss vel todas as potencialidades intelectuais afetivas criativas e morais de cada um dos alunos Educar para encontrar sentido na vida MORAN 1993 p 28 Portanto se a aprendizagem um processo que se realiza nas rela es que estabelecemos com os saberes o conhecimento e as pessoas o espa o escolar ou extra escolar precisa estabelecer rela es significativas de aprendizagem Desse modo o conte do curricular de que se precisa para
306. ovido de sentido dificilmente se d de maneira autom tica a partir da mera promo o de acesso aos equipamentos e Internet Nesse contexto os TIN revestem se de grande import ncia para o pequeno empreendedor na medida em que oferece facilidades para o suporte a neg cios em diversos setores da economia visando a melhoria de efici ncia e efic cia das suas atividades 2 3 Educa o para a informa o e a inclus o digital No final do s culo XX o Brasil deparou se com um movimento mundial mais precisamente uma corrida para a constru o de pol ticas nacionais cujas propostas foram formuladas inicialmente em cada pa s atrav s vastos e abrangentes documentos governamentais tendo em vista um nico objetivo a inser o do Brasil na Sociedade da Informa o Esse esfor o de discuss o promovido pelo Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT que envolveu os quatro setores da sociedade institucional privado acad mico e o terceiro setor al m de pessoas vinculadas a outros pa ses e organiza es internacionais constituiu se em um verdadeiro desafio em termos do estabelecimento do conte do e da necessidade de envolvimento de toda a sociedade brasileira na constru o de diretrizes para o estabelecimento de um programa que levasse a sociedade brasileira entrada na Sociedade da Informa o O esfor o resultou na publica o do Livro Verde da Sociedade da Informa o no Brasil que traz de form
307. p 21 Mon 22 p 21 Mon 35 p 13 Mon 31 p 8 Mon 7 p 19 Mon 7 p 12 13 p 20 31 pp 36 43 35 pp 24 46 pp 12 22 47 pp 14 16 17 10 Mon 13 p 24 46 p 23 27 1 Mon 13 p 21 Mon 14 p 7 22 pp 16 23 46 pp 19 22 47 pp 15 24 13 Mon 7 p 18 47 p 24 14 Mon 14 p 15 Mon 31 p 34 41 35 p 24 46 p 27 47 p 17 Mon 7 18 14 p 7 811 22 p 30 31 pp 13 22 23 46 pp 21 33 47 pp 16 25 1 Mon 13 p 22 8 Mon 7 p 21 14 p 16 31 p 36 46 p 21 o IA uso Rn 13 PR E ia 3 ES 1 reflexiva anal tica atrav s da a o reflex o a o Tais aspectos revelam a atua o do professor tutor como sujeitos ativos conforme abordou ALMEIDA s d s p As monografias contemplaram a execu o deste novo perfil de tutor respaldo nas leis que regem a EAD destacando a necessidade da forma o acad mica complementar ao apontarem A forma o acad mica do tutor vem ganhando destaque no cen rio nacional nunca se discutiu tanto a forma o como nesta d cada incentivo do governo federal com a pol tica de incentivo forma o na modalidade dist ncia e investir no aperfei oamento do tutor e sobretudo regulamentar a atividade al m de definir e acompanhar os indicadores de qualidade o tutor precisa de uma forma o especializada
308. p A Editora 2003 MOREIRA Antonio F B Curr culo Pol ticas e Pr ticas Campinas SP Papirus 2002 a MOREIRA Antonio F B Multiculturalismo curr culo e forma o de professores In Moreira Antonio F B Curr culo Pol ticas e Pr ticas Campinas SP Papirus 2002 b SILVA Tom z Tadeu da org O sujeito da educa o estudos foucautianos Petr polis RJ Vozes 1994a SILVA Tom z Tadeu da org Alien genas na sala de aula Petr polis RJ Vozes 1995 SILVA Tom z Tadeu da Documentos de Identidade uma introdu o s teorias do curr culo Belo Horizonte Aut ntica 1999 SILVA Tom z Tadeu da org e trad O que afinal Estudos Culturais Belo Horizonte Aut ntica 2000a SILVA Tom z Tadeu da Teoria cultural e educa o um vocabul rio cr tico Belo Horizonte Aut ntica 2000e RODRIGUES Alberto Tosi Sociologia da Educa o Rio de Janeiro DP amp A 2002 3 ed A CIDADANIA DOS ROB S LUTAS E CONQUISTAS RODRIGUES Anna Patr cia Marinho UFPB annapatriciamr O hotmail com ELOY Silvia Regina Tavares UFPB sileloy O hotmail com Na sociedade brasileira atual se fala muito na Declara o dos Direitos Humanos a qual se d pelo reconhecimento da igualdade liberdade e da propriedade sendo esta a principal fonte de incentivo as mudan as para proporcionar ao indiv duo a constru o de um pensamento cr tico capaz de analisar refletir e questionar as desigualdade
309. pesquisa prosseguiremos com a mesma linha de racioc nio dando continuidade investiga o com novas proposi es A inten o de aprofundar a discuss o fornecendo uma proposta de Vale salientar que na an lise das categorias quando mencionamos as falas das professoras envolvidas adotamos nomes fict cios a fim de proteger a identidade dos sujeitos envolvidos capacita o de professores mostrando a viabilidade de se estruturar um projeto educativo contemplando as m dias na educa o Alguns dados obtidos Notamos nas institui es educativas a aus ncia de um espa o destinado ao sentido do olhar Essa descaracteriza o do ensino fruto do desconhecimento dos educadores e da prec ria forma o adquirida em seu percurso inicial e cont nuo de forma o Isso mostra que nossas escolas n o est o preparando devidamente os seus educandos para esta compreens o da realidade Esse fato evidencia o despreparo dos profissionais da Educa o Infantil no contato com a linguagem da m dia televisiva Esta pesquisa revelou a predomin ncia de uma pr tica pedag gica que desconsidera as potencialidades da TV utilizando a de forma descontextualizada e assistem tica distanciada de uma proposta voltada para a leitura cr tica dos meios de comunica o Como ficou evidenciado ao longo deste estudo existe uma preocupa o evidente em inserir nas discuss es educacionais as rela es estabelecidas entre a m
310. planejada conseguimos atingir relevantes objetivos dentro de uma proposta pedag gica que valoriza e favorece a explora o e descoberta das v rias reas do conhecimento do mundo f sico e social Esperamos com este projeto ter contribu do com a educa o infantil no sentido de despert la para a import ncia dos jogos e brincadeiras na educa o n o s para as crian as mas tamb m para os pr prios professores cujas metodologias s o inerentes s caracter sticas inatas da crian a JOGOS E BRINCADEIRAS POR QUE E PARA QU Educar uma tarefa fundamental para a vida humana e a maneira pela qual se educado mais determinante ainda De acordo com a nossa experi ncia na pr escola e ensino fundamental sentimos que havia uma grande necessidade no sentido de melhorar e aprofundar nossos estudos e conhecimentos nessa rea O ensino nos foi transmitido de maneira tradicional e a metodologia utilizada se resumia a utiliza o de quadro negro e giz s vezes nem o livro did tico era usado pois muitos professores apenas copiavam o conte do no quadro e se sentavam esperando todos terminarem a c pia e irem para casa sem entender nada Esta realidade vivida por n s n o est longe da realidade vivida hoje por muitas crian as nas escolas Muitos professores ainda utilizam esta mesma metodologia de tempos atr s se limitando e limitando os pr prios alunos a uma vida med ocre e sem perspectiva de crescimento e d
311. po e confrontam com a fundamenta o te rica discutida em sala de aula e os coment rios postados no blog d Elabora o e coment rios sobre os projetos e relat rios em sala de aula atrav s da postagem no blog num per odo definido tanto pelos professores como pelos alunos para que possam ser re elaborados e Elabora o de s ntese realizada por meio da exposi o oral e impressa para os professores e postadas no blog dos resumos com as finaliza es dos estudos importante destacar que o eixo tem tico dever ser trabalhado de acordo com o planejamento e replanejamento ap s as auto avalia es realizadas no coletivo dos objetivos e a es desenvolvidas pelas duas professoras formadoras e pelos estudantes a fim de que eles possam avan ar do conhecimento pr vio do senso comum ao mais elaborado entendendo que um ser hist rico e sujeito de sua pr pria hist ria e que a sociedade de hoje reflexo das sociedades do passado e que ir o atuar profissionalmente no mundo de hoje globalizado Resultados A formata o do blog obedeceu as orienta es definidas pelo provedor de Internet A defini o do login foi compartilhada pelas professoras a fim facilitar tanto o acesso como a interatividade A defini o da apar ncia sele o e utiliza o de imagens textos correspondentes aos eixos te ricos correspondentes s duas disciplinas cria o de um espa o para a postagem das atividades relacionadas aos e
312. ponto realizamos a an lise cr tica do filme infantil Rob s Observamos que o filme composto n o apenas por cenas existe uma mensagem em si e que como muitos outros conte dos informativos n o s o absorvidos como aprendizado Atrav s da Pedagogia Cr tica da Representa o pudemos compreender a valoriza o da m dia na transmiss o de conhecimento A linguagem apenas um dos pontos importantes da imagem e cabe aos educadores reconhecer e utilizar a mesma como instrumento de conscientiza o direcionando a a forma o dos indiv duos a par de valores ticos e morais No decorrer do filme observamos que as atitudes de alguns personagens condizem com a vis o p s cr tica de Giroux tais como a liberta o da mem ria rompendo com as lembran as de dor e medo da domina o e explora o a recorda o hist rica para manter vivos os valores dos movimentos sociais e lutas e o conhecimento como forma de pol tica cultural integrada ao cotidiano e considerada um bem p blico Rodney e o Grande Soldador se caracterizam como Intelectuais Transformadores expondo a realidade revelando a condi o de exclus o dos rob s ultrapassados e incitando os ao comprometimento tico sensibilidades e responsabilidade s cia Dessa forma a pr tica da Cidadania tornou se presente devido valoriza o dos indiv duos a busca pelos ideais o resgate de valores como a solidariedade para a constru o de uma sociedade mais ju
313. possa superar esses desafios necess rio rever sua postura enquanto educador pois para Moran 2005 p 11 muitos professores ainda se consideram o centro focando mais o ensinar do que o aprender o dar aula do que gerenciar atividades de pesquisa e projetos Nessa nova postura preciso que o professor esteja sempre se atualizando para atuar criticamente nos processos que constituem a modernidade Da surge necessidade do despertar senso cr tico diante da m dia televisiva sabendo escolher o melhor de sua programa o e tirar o maior proveito dela uma vez que o sujeito cr tico uma condi o necess ria sociedade do conhecimento e seu principal componente fazer escolhas dever de toda sociedade formar o sujeito cr tico no entanto o professor o mediador cr tico e tico que torna o aprendiz causador de escolhas Segundo Gadotti 2000 p 210 a televis o que indispens vel na vida na forma o da crian a de hoje deve ser acompanhada na escola por uma pedagogia que a analise criticamente Diante das mudan as ocorridas na sociedade cabe fazer a seguinte indaga o qual ser a fun o do professor na sociedade da m dia televisiva em massa A forma o do professor na sociedade midi tica requer um novo paradigma Para Moran 2005 p 12 ser um profissional menos falante menos informador e mais gestor de atividades de pesquisa experimenta o e projetos Nesse cen r
314. presa p blica ou privada etc E o destinat rio constitui um contexto social de interpreta o que possui suas pr ticas espec ficas seus h bitos valores os quadros de infer ncias enciclop dias interpretativas pr prias etc Com isso a intera o compartilhada de troca de experi ncias sentimentos e de reflex es gera uma nova dimens o isto a intera o passa a agregar uma postura de ensinantes e aprendentes uns dos outros A interatividade n o emerge somente na esfera t cnica como tamb m na esfera social O novo perfil comunicacional do receptor uma resposta a n o passividade ou seja o homem deixa de aceitar passivamente aquilo que est sendo emitido na tela do televisor ou na tela do computador com apenas um clique no controle remoto ou no 3 2 A internet um conjunto de redes de computadores que interligam milh es de computadores tornando se um espa o significativo de troca de informa es Interatividade Qualidade de interativo capacidade de um sistema de comunica o ou equipamento de possibilitar intera o mouse o homem decide o que v e quando v ou at mesmo se j n o quer mais v algo ou alguma coisa Nesse sentido a rela o homem m quina torna se uma rela o fundada em outros par metros n o mais de depend ncia ou subordina o mas uma rela o que implica o aprendizado dos significados e significantes inerentes a cada um Os significados circulam entre os grupos
315. processo de auto organiza o do indiv duo isto ele se realiza pelas e nas rela es que o indiv duo constr i com seu entorno Refor a ainda que o indiv duo frente aos est mulos transforma os a partir de suas pr prias exig ncias e n o por determina o de fatores externos a ele Tamb m as tecnologias digitais da informa o e comunica o aumentaram a possibilidade de atender s necessidades e interesses individuais do educando tendo em vista a gama de informa es contida nestes instrumentos e as oportunidades de troca de conhecimentos No entanto para que essa possibilidade se concretize necess rio considerar o interesse de quem aprende como ponto de partida Navarro 2002 p 6 comenta Atender a um interesse espec fico do sujeito que aprende pressup e um respeito efetivo individualidade deste sujeito pressup e tamb m a inser o do aprendizado na realidade e no contexto da vida dos alunos Freire 1996 defende veementemente o respeito dignidade a individualidade e a autonomia do educando com requisitos essenciais a pr tica educativa o que pressup e ter em conta as experi ncias vividas pelos educandos antes de chegar escola Considera que sem a presen a desse respeito o ensino se tornar vazio e inoperante e enfatiza que o mesmo imprescind vel e n o se caracteriza como um favor concedido aos outros mas um imperativo tico tanto que a pr tica educativa que desrespeita os interesses as
316. produ o Em an lise a classe dominante possui e controla os meios de produ o no entanto dependem da for a de trabalho da classe oper ria para produzir a riqueza apropriada pela burguesia de forma que sem a for a de trabalho da classe prolet ria a burguesia n o seria a classe dominante Nesse sentido os oper rios controlam os meios de produ o Quando o general Mand bula toma conhecimento que os oper rios n o querem mais trabalhar no t nel convoca os e discursa que conheceu Z mas questiona o desaparecimento do mesmo afirmando que ele raptou a princesa Em seu discurso faz uso do convencimento engrandecendo os oper rios e refor ando o sentimento de hero smo das formigas garantindo que o futuro da col nia seria melhor A partir da concep o de Establet sobre as fun es da ideologia percebemos que ao mesmo tempo em que se afirma a ideologia da classe dominante tamb m nega se a ideologia da classe oper ria dissimulando as rela es de for a que explora e domina a classe prolet ria Os oper rios desconhecem o exerc cio do poder de Mand bula pelo reconhecimento da legitimidade de seu discurso A classe oper ria se sujeita ideologia da classe dominante disfar ando sua pr pria ideologia Quando Z e a princesa Bala descobrem os planos de Mand bula em destruir todas as formigas oper rias e a rainha logo se empenham em avisar aos oper rios que estavam cavando no t nel mas a formiga supervisora pela
317. que podem produzir elementos para a criticidade Da mesma forma o jornal m dia impressa e a TV audiovisual muitas vezes t m sido utilizados como forma de passar o tempo desprezando o potencial educativo dos mesmos Ao se tratar das tecnologias digitais da informa o e comunica o a limita o permanece ao utiliz las apenas como ferramenta de busca sofisticada de novas e atuais informa es sem contudo relacion las com pr ticas educativas que sejam significativas e como dispositivos para a criticidade As propostas de avalia o A avalia o como uma das pr ticas educativas ainda tem sido objeto de discuss es para de fato superar a sua fun o meritocr tica seja na cultura escolar seja nas pol ticas p blicas de avalia o educacional A cultura da avalia o de modo a escrutinar conhecimentos previamente estabelecidos pelos c nones da ci ncia institucionaliza o exame e conseqii ncia da Modernidade caracterizando a Pedagogia Moderna Tradicional Sua origem no s culo XVII das express es de pensadores deste per odo Garcia 2003 2 Refere se ao Projeto de Licenciatura Prolicen 2006 cujo t tulo Did tica e novas tecnologias da informa o e comunica o e a orienta o de disserta o de Mestrado intitulada As tecnologias da informa o e comunica o no curso de pedagogia A forma o docente para a sociedade do conhecimento Braga 2007 Comenius
318. ram e representam sobre a cidade Datado de 2000 o filme fruto de uma miniss rie produzida pela Rede Globo de televis o em 1998 Ele toma Cabaceiras como cen rio de representa o da cidade de Tapero espa o familiar nas lembran as de Ariano Suassuna autor da obra teatral da qual o filme se baseou Para n s ele constitui o marco inaugural de uma s rie de filmes que deram relev ncia cidade de Cabaceiras como palco para a produ o de filmes no cinema brasileiro Filmes como Eu sou o servo 1998 de Eli zer Rolim Madame Sat 2002 de Karim Ainouz e Cinema Aspirinas e Urubus 2003 de Marcelo Gomes utilizaram a cidade como cen rio mas o entendimento de suas narrativas n o alcan ou os moradores da cidade Eles em entrevista demonstram a satisfa o de ver sua cidade apresentada na grande tela do cinema mas ao perguntar sobre qual a id ia que o filme passou para eles demonstram que n o entenderam que a linguagem dif cil ou ainda que o importante foi a gera o de rendas para o munic pio Ao perguntar a um morador da cidade o que ele havia entendido do filme percebemos a import ncia que vem sendo dada apenas ao aparecimento e reconhecimento da cidade na imprensa Eu achei muito bacana importante pra todo mundo porque mostra a cidade A hist ria que marcou mais foi o personagem que eu fiz o figurante do Lima Duarte vendo os cangaceiros chegar atirando aquilo me marcou eu fiquei pensando enten
319. ramenta ideal da aprendizagem na medida em que prop e est mulo ao interesse do aluno desenvolve n veis diferentes na experi ncia pessoal e social ajuda o a construir suas novas descobertas desenvolve enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedag gico que leva o professor condi o de condutor estimulador e avaliador da aprendizagem Atrav s do jogo a crian a desenvolve e expressa sua pr pria natureza de evolu o A brincadeira infantil est relacionada com os est mulos internos e n o apenas com conting ncias exteriores A crian a busca no jogo a satisfa o da necessidade imperiosa imposta por seu organismo Para ser usado como material pedag gico o jogo deve ter a inten o expl cita de provocar aprendizagem significativa estimular a constru o de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operat ria Os jogos pedag gicos jamais poder o ser usados sem rigoroso e cuidadoso planejamento dever o ser marcados por etapas muito n tidas e que efetivamente acompanhe o progresso dos alunos Outro aspecto importante o professor n o deve avaliar sua qualidade pela quantidade de jogos que emprega mas sim pela qualidade dos jogos que se preocupou em pesquisar e selecionar Ainda segundo Celso Antunes 2000 37 existe quatro elementos que justificam e de certa forma condicionam a aplica o dos jogos Esses elementos n o se graduam pela import ncia e independe
320. rcado de trabalho Essa exig ncia atinge tamb m o trabalho docente sobretudo no que tange a incorpora o das tecnologias sua atividade de ensino Na incorpora o dos recursos tecnol gicos na escola especialmente a TV faz se necess rio um redimensionamento da pr tica docente para acompanhar esse processo pois a aprendizagem pode ser feita de v rias formas e o professor precisa est atento no que se refere ao acesso das informa es Essa aten o torna se imprescind vel uma vez que embora se possa perceber que a televis o est dispon vel em boa parte das escolas p blicas a maioria dos professores ainda n o se apropriou deste recurso para acompanhamento e consequentemente enriquecimento dos conte dos ministrados em sala de aula Nesse sentido o presente estudo analisa as dificuldades de incorpora o da televis o na pr tica pedag gica considerando se que este um recurso de maior acesso por parte da popula o nos dias atuais bem como a contribui o da programa o televisiva na melhoria do processo ensino aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental Aluna do curso de Pedagogia do CFP UFCG bolsista do Programa de Monitoria Professor Assistente Unidade Acad mica de Educa o do Centro de Forma o de Professores da Universidade Federal de Campina Grande Coordenador do Projeto de Monitoria 2 PANORAMA TE RICO CONSTRUINDO O REFERENCIAL 2 1 A TV e sua utiliza o no co
321. reconhece as vantagens de se trabalhar com a rob tica educacional por observarem nitidamente a melhoria na aprendizagem dos seus alunos por m n o conseguem enxergar que a uni o deles ao trabalho da equipe do projeto com essa ferramenta inovadora na educa o poderia acarretar resultados bem melhores do que se vem sendo apresentado neste momento CONSIDERA ES FINAIS Mesmo gerando aceita o tanto dos professores quanto da gest o da escola em que o Projeto desenvolveu se constatamos que estes profissionais da educa o pouco se interessaram em conhecer a ferramenta bem como as atividades desenvolvidas nas 12 oficinas de rob tica pedag gica Percebemos que para a maioria das professoras a rob tica est fazendo apenas com que seus alunos entrem em contato com as Novas Tecnologias n o enxergando esta ferramenta como meio facilitador da aprendizagem das crian as embora se contradizendo no pr prio discurso quando d o exemplos de alguns momentos de avan os dos alunos em sala de aula Essa vis o vai contra a opini o das monitoras das oficinas de rob tica as quais alegam que al m de proporcionar o contato com uma nova realidade as dos meios tecnol gicos a rob tica tem facilitado e enriquecido o aprendizado das crian as Para a diretora o Projeto al m de ajudar no aprendizado das crian as tinha como objetivo mesmo que indiretamente motivar as professoras para uma capacita o t cnica ou para terem interesse e
322. rescentar que ela est atrelada ao processo globaliza o mundial que nos conduz por meio de uma esp cie de discurso metanarrativo a participar de seus ideais n o percebendo ou at mesmo reconhecendo que este poder negar direitos culturais e sociais t o ess ncias ao ser humano 3 Imagem m dia e escola As linguagens dos meios de comunica o marcados principalmente pelas inova es tecnol gicas da informa o utilizam se de imagens digitais e nos levam a entrar no seu mundo representativo exigindo de nos uma leitura de seu conte do imag tico Entretanto a maioria das pessoas ainda est aqu m da interpreta o e decodifica o das intencionalidades da imagem indiferentes Sobre o discurso metanarrativo consultar CARLOS Erenildo Jo o Carlos Metanarrativa um discurso em processo de rejei o In Revista Temas em Educa o n 6 Jo o Pessoa PB UFPB Centro de Educa o Programa de P s Gradua o em Educa o Editora Universit ria da UFPB 1997 p 52 81 Para contribuir na mudan a dessa realidade a escola e os professores precisam considerar em seus conte dos essa representa o oferecendo aos alunos a oportunidade do di logo com a linguagem da imagem Considerando esse fato cultural a Resolu o CNE CP N 01 02 02 ao estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Forma o de Professor contemplou no seu artigo II algumas orienta es para que o docente fizesse us
323. rescind vel assim como sua cuidadosa embalagem a organiza o e higiene da mesa ou mesmo do ch o em que o aluno usa para essa atividade 4 Fundamentos t cnicos Um jogo jamais deve ser interrompido e sempre que poss vel o aluno deve ser estimulado para buscar seus pr prios caminhos Al m disso todo jogo sempre precisa ter come o meio e fim e n o ser programado se existirem d vidas sobre as possibilidades de sua integral consecu o Considerando essas condi es conhecendo diferentes jogos voltados para a constru o do conhecimento sabendo se as estrat gias mobilizadoras de sua aten o envolvendo os aos conte dos curriculares como ferramenta estimuladora o professor tornar suas aulas bem mais atraentes 11 Al m de resgatar seu papel de agente do crescimento do aluno eliminando o desinteresse e portanto a indisciplina devolvendo escola sua fun o de respons vel por pessoas completas e naturalmente por um amanh muito melhor Para o fil sofo Joan HUIZINGA o jogo uma a o ou uma atividade volunt ria realizada dentro de certos limites de tempo e de lugar segundo uma regra livremente consentida mas imperativa provida de um fim em si acompanhada de um sentimento de tens o e de alegria e de uma consci ncia de ser diferente do que a vida normal O jogo educativo aquele tipo de jogo elaborado na inten o de distrair e instruir ao mesmo tempo Conciliar no mesmo objetivo o prazer de
324. resentada a Universidade Cat lica de Goi s 2005 127pp TURA Maria de Lourdes Rangel Conhecimentos escolares e a circularidade entre culturas In LOPES Alice Casimiro amp MACEDO Elizabeth org Curr culo debates contempor neos S o Paulo Cortez 2002 p 150 173 ENSAIOS VIRTUAIS BUSCANDO NEXOS NO ENSINO DE QU MICA E DE LINGUA PORTUGUESA Jos Moreira de Andrade J nior Prof Ms Graziela Brito de Almeida Buscando nexos interdisciplinares no ensino da Qu mica e da L ngua Portuguesa As mudan as ocorridas nos ltimos tempos devidas sobretudo globaliza o demandam o aperfei oamento e a integra o de todas as reas do conhecimento e aspectos da vida em sociedade Logo a escola e essencialmente o ensino por serem partes integrantes e fundamentais da vida em sociedade n o podem manter se alheios s transforma es Nesse novo paradigma cultural entendido como uma nova vis o do mundo e caracterizado por uma racionalidade cr tica e emancipat ria dos sujeitos e das institui es que o constituem cultivadora de um novo homem j percept vel em muitos aspectos da vida humana Agora as exig ncias mercadol gicas s o outras capacidade de cria o atualiza o conex o de id ias e informa es Diante desse novo contexto cabe escola e em especial ao professor n o apenas a transmiss o de conhecimentos mas desenvolver no aluno compet ncias e habilidades para que ele o aluno busqu
325. ria entre e Secretaria Municipal de Educa o SME e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN no sentido de implementar a execu o de um curso de forma o destinado aos professores de Educa o Infantil dessa rede de ensino A universidade entraria com o pesquisador e a emiss o de um certificado e a SME divulgaria entre os professores fornecendo os sujeitos Ofereceremos trinta 30 vagas para os professores da Educa o Infantil da Rede Municipal de Ensino A proposta inicial organizar um cronograma que contemple encontros quinzenais com dura o de 4 horas somando um total de 8 horas mensais A dura o m nima prevista para essa pesquisa de um semestre letivo podendo estender se conforme as necessidades do pesquisador e do grupo envolvido A metodologia empregada para esta investiga o aproxima se da Pesquisa Colaborativa Conforme sugere essa abordagem metodol gica o pesquisador assume uma dupla fun o acumulando as atribui es de pesquisador e formador concomitantemente O problema de pesquisa surge mediante a necessidade de um determinado grupo ou mesmo a A pesquisa est em sua fase de aprofundamento te rico e de revis o da literatura A inser o no campo dar in cio a partir do segundo semestre do corrente ano curiosidade em conhecer com maior profundidade uma determinada tem tica Em nosso caso espec fico conforme os resultados da pesquisa anterior partiremos da urg ncia aferida pelos
326. rio por m o conte do oferecido no momento puramente t cnico desvinculado de qualquer cunho pedag gico CONCLUS O Apesar de v rios estudiosos apresentarem as in meras vantagens que o bom uso de TICs pode trazer para o ensino a pesquisa aponta que os licenciandos n o est o tendo a possibilidade de desenvolver essa compet ncia t o necess ria ao enfrentamento do grande desafio colocado para o professor na sociedade contempor nea tal como referido na introdu o deste trabalho Percebe se que a maioria dos docentes dos cursos de Licenciatura das Institui es envolvidas n o vem se preocupando em oferecer aos futuros professores uma forma o para o trabalho com as TICs em sala de aula de maneira adequada o que implica em considerar os aspectos t cnicos e pedag gicos envolvidos na utiliza o desses recursos tecnol gicos Os resultados sugerem que as Institui es de Ensino Superior precisam pensar na forma o do professor do ensino fundamental para a Era da Inform tica de uma forma mais ampla necess rio que as licenciaturas contemplem em seus projetos pedag gicos a quest o do uso de TICs na educa o promovendo um contato mais direto do aluno com as mesmas A conscientiza o dos docentes universit rios quanto necessidade de contemplar em seus planejamentos as quest es ligadas s tecnologias de informa o e comunica o aplicadas educa o poder contribuir para o desenvolvimento de compet nc
327. rma 1 Conversamos enfatizando que amos ver umas fotos da sequ ncia da desova da tartaruga retomando a segii ncia vivenciada 2 Em seguida apresemos os slides a tartaruga marinha nadando saindo do mar para desovar cavando um buraco desovando fechando um buraco voltando para o mar os filhotes nascendo os filhotes indo para o mar Durante essa atividade algumas crian as falavam e outras apenas observavam bem atentas Ap s explorarmos aspectos relacionados desova das tartarugas sugerimos a confec o de muitas tartarugas com ovinhos dentro do casco Inicialmente fizemos os ovinhos com massa de modelar caseira e em seguida confeccionamos tartarugas sucatas com garrafa PET e EVA Ao final colocamos os ovinhos dentro do casco e continuamos brincando sobre como as tartarugas nascem e tamb m aspectos relacionados sua extin o Quanto extin o das tartarugas enfatizamos que existem muitas pessoas desenvolvem a es para proteger as tartarugas uma delas o Projeto Tamar Sobre este resolvemos navegar pela internet para conhecer seu site e saber das atividades realizadas A empolga o das crian as j era grande e pensando nos objetivos iniciais combinamos uma aula passeio ao Aqu rio Natal na Redinha 1 Para maiores informa es acesse http www projetotamar org br Para isso enviamos a solicita o de autoriza o para os pais e realizamos o passeio L al m de conhecermos ou
328. rma es recursos e pessoas produzir conhecimento propor novos modos de criar pensar comunicar interagir aprender e ensinar ALMEIDA s d s p e apontar caminhos provocar reflex es organizar o trabalho suscitar outras abordagens do aluno ABRANCHES 2006 N o se pode perder de vista que as TICs v m possibilitando novas metodologias de ensino e novas posturas do tutor e do aluno no ensino a dist ncia As mudan as de postura do professor na modalidade a dist ncia se efetivam de forma paradigm tica sendo algo profundo e complexo que n o se caracteriza apenas em saber como usar mas ter consci ncia do porqu e para que us las Requer pois que o professo tutor reflita sobre sua pr tica pedag gica diante dos novos desafios das novas linguagens das novas formas de abordagens com atitudes diversificadas visando s exig ncias sociais demandadas para constru o do seu conhecimento dos alunos Neste contexto educacional muda se inclusive a forma avaliativa a qual se insere como ferramenta de conduzir o ensino O Professor Tutor avaliador da aprendizagem para amplia o do ensino Todo processo de ensino requer ser avaliado visando tomada de decis es para novos rumos do ensino LUCKESI 1996 p 42 Na modalidade a dist ncia a avalia o n o se isenta de tal processo Insere se na possibilidade de o professor ampliar aprofundar e direcionar o processo de ensino Legalmente a
329. rofessor e Novo Aluno Dispon vel em lt http www escolanet com br sala leitura novprof novaluno html gt Acesso em 24 Mai 2007 BRASIL Portaria 2 253 2001 Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 19 out 2001 Se o 1 BRASIL Portaria 301 2006 Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 9 abr de 1998 CAVALCANTE Patr cia Smith ABRANCHES S rgio Paulino Uma Nova Gera o de Educa o a Dist ncia EAD Pernambuco UFPE Mimeografado p 1 20 2006 16 CUBERO R LUQUE A Desarrollo educaci n y educac on escolar la teoria sociocultural del desarrollo y del aprendizaje in COLL C Pal cios J amp MARCHESI A Desarrolo Psicol gico y Educacion Madri Alianza 2004 GITIRANA Ver nica Fundamentos da Avalia o da Aprendizagem Pernambuco 2005 CD do Curso de P s Gradua o Lato Sensu em Tutoria para as Licenciaturas Diversas a Dist ncia da UFPE da disciplina Avalia o em Educa o a Dist ncia 2005 JAEGER Fernanda Pires Jaeger ACCORSSI Aline Tutoria em Educa o a Dist ncia 26 de maio de 2007 Associa o Brasileira de Educa o a Dist ncia Dispon vel em lt http www abed org br publique cgi cgilua exe sys start htm UserActiveTemplate 4abed amp info id 119 amp sid 121 gt Acesso em 26 de Mai 2007 JOBIM Daniela Ribeiro de Bulh es Comunidades Virtuais de Aprendizagem In MERCADO Lu s Paulo Leopoldo Experi ncias com Tecnologia de Informa o e Comunica o na Educa o Mace
330. rojeto inovador para a educa o p blica do Rio Grande do Norte AS TECNOLOGIAS E O ADVENTO DA ROB TICA NO AMBITO EDUCACIONAL Na busca de uma melhor forma de viver e visando uma maior comodidade o homem com o passar dos anos utilizando se de sua intelig ncia e potencial de criatividade em seus estudos desenvolve cada vez mais novas tecnologias mais sofisticadas e eficientes Hoje n o se cria novas tecnologias apenas para suprir as necessidades b sicas humanas criai se tamb m instrumentos muitas vezes sup rfluos inventados em fun o do mercado e do lucro entretanto o homem torna se extremamente dependente delas Corroborando com Oliveira Netto 2005 o homem colocou se sob o jugo da tecnologia o que fez com que ela o substitu sse em diversas tarefas e fosse bastante desviada de sua finalidade ser um mecanismo modificador da concep o dos fatos que ocorrem na natureza OLIVEIRA NETTO 2005 p 12 Torna se mais f cil compreender esta afirma o de Oliveira Netto quando olhamos e refletimos sobre o nosso contexto atual de sociedade Na atualidade certos tipos de tecnologias executam trabalhos anteriormente realizados pela m o de obra humana com isso s o respons veis pela crescente quantidade de desempregos no pa s A forma o do trabalhador hoje colocada em quest o e este tem como obriga o adequar se s novas exig ncias do mercado de trabalho para tentar ganhar um espa o nesse quadro ca
331. rteadores como por exemplo o perfil do profissional Analisando o documento Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura homologado pela Resolu o CNE CP N 1 de 15 de maio de 2006 publicada no Di rio Oficial da Uni o em 16 de maio de 2006 observa se a men o a articula o de conhecimentos advindos do dom nio das tecnologias da informa o e comunica o Por outro lado conforme j foi citado anteriormente a despeito de pol ticas p blicas voltadas para estas tecnologias sua incorpora o no cotidiano escolar ainda apresenta restri es de v rias ordens conforme se observou em pesquisas anteriormente por n s realizadas sobretudo no munic pio de Jo o Pessoa PB e em algumas universidades federais brasileiras Ocorre que a cultura escolar ainda est ancorada na Pedagogia Tradicional no modelo empirista na transmiss o de conte dos e na hierarquia de sujeitos e saberes que muitas vezes compete no pr prio ambiente escolar Ainda que alguns educadores tenham o dom nio de tecnologias a cultura escolar e a cultura em geral ainda n o incorporaram a cultura da imagem ou mesmo a cultura digital N o raro o discurso de pais gestores e professores que insistem no ensino linear seguindo o livro did tico Longe de se contestar a import ncia do mesmo muitas vezes ele pode limitar a apreens o de novos contextos linguagens e significados importantes aos educandos e
332. s o exaltados a serem seguidos Por outro lado incentiva se a passividade a conforma o Bob Esponja n o tem o direito de pensar livremente e as crian as podem assimilar essa concep o A aceita o incondicional imposta pela mensagem leva as crian as a terem dificuldade na forma o necess ria do senso cr tico N o contestar o l der significa que a crian a 13 n o ser levada em conta no seu acervo de conhecimento na sua vontade e na sua participa o efetiva como cidad na sociedade N o se estimula a mudar as condi es e rela es de trabalho H visivelmente um determinismo no endeusamento do mercado O grande amigo de Bob Esponja o Patrick uma estrela do mar que com um QI baix ssimo n o consegue fazer nada direito na verdade um fracassado Ele vive sombra de seu amigo Bob Esponja N o vai escola nem trabalha Ele o bobo da hist ria H um epis dio intitulado O grande fracassado cor de rosa Brincando com Bob Esponja 2003 que com sua ingenuidade chega a ser engra ado No imagin rio infantil no entanto pode se formar a id ia de que os deficientes s o exclu dos in teis fracassados como Patrick Ele n o tem emprego para mostrar s crian as como s pessoas incapazes n o conseguem boas coloca es no mercado Aqui mais uma vez se preza o valor de que s vale quem capaz de produzir O patr o de Bob Esponja Sr Sirigueijo um siri burgu s disposto a grandes arti
333. s Curriculares Globaliza o e Interculturalidade Curr culo Espa o Lit gio Curr culo Globaliza o Tecnologias e Media o Uma Metodologia de Interven o Interativa o uso dos Mapas Conceituais como ferramenta para constru o de pr ticas curriculares inovadoras Joana Em lia Paulino de Ara jo Costa Bolsista PIBIC CNPq UFPB Universidade Federal da Para ba Introdu o Essa pesquisa prop e explicitar caminhos te ricos poss veis para compreender as perspectivas dos processos de interatividade humana e social no campo da cibercultura Pretende fomentar tamb m o di logo interdisciplinar e discuss es te ricas e epistemol gicas sobre processos de comunica o humana Faz parte de um projeto mais amplo denominado Projeto HiTV Desenvolvimento de Hardware e Software para Televis o Digital de Alta Defini o com apoio do SEPIN FINEP CNPq que busca desenvolver e testar ferramentas e programas para televis o digital interativa Esse projeto permitiu a cria o do Laborat rio LAViD onde se desenvolvem testes de interatividade para ITV cujos primeiros resultados de aplica es em educa o j est o publicados em livros e eventos nacionais Est prevista a instala o de uma televis o digital experimental na cidade de Jo o Pessoa com pontos de recep o definidos para cobrir resid ncias de diferentes extratos sociais e constituindo se em importante campo emp rico para o desenvolvimento de pesquisas A perspe
334. s apenas para ilustrar o conte do do professor mais principalmente para criar novos desafios did ticos Moran 2004 p 245 demonstra sua preocupa o sobre o tradicionalismo curricular presente no uso das tecnologias no processo de ensino afirmando que colocam se tecnologias na universidade e nas escolas mas se continuam fazendo o de sempre o professor falando e o aluno ouvindo a moderniza o do ensino est segundo ele apenas no aspecto formal e t cnico das tecnologias existentes como o caso da manipula o dos aparelhos Percebe se que os curr culos escolares tentam ignorar o quanto as crian as aprendem fora da sala de aula e o quanto a m dia as fazem conhecer em termos de informa es e comportamentos Nesse sentido encontramos em Lib neo 2003 p 43 a id ia de que o exerc cio do trabalho docente requer alem de uma s lida cultura geral um esfor o continuo de atualiza o cientifica na sua disciplina e em campos de outras reas relacionadas bem como a incorpora o das inova es tecnol gicas Percebemos que estes ltimos autores citados destacam o v nculo que deve existir entre curr culo escolar e informa es midi ticas enfatizando que os educadores devem atualizar seus conhecimentos culturais e midi ticos no sentido de se articular as tecnologias aos novos m todos de ensino visando o enriquecimento n o s de suas pr ticas pedag gicas mais principalmente da aprendizagem do
335. s eles s o portadores de seus valores e permitem ao mesmo tempo a constru o de significados e interpreta es que se adaptam a diversas realidades Ao brincar a crian a desenvolve uma das mais importantes fun es psicol gica superiores a imagina o Os professores s o respons veis pela aprendizagem e tornar essa aprendizagem atraente e frut fera nosso interesse por isso precisamos abdicar das cobran as dos medos das preocupa es e partir para uma educa o espont nea criativa facilitadora e interativa Para que nossos alunos tenham vontade de aprender e tenham capacidade de enfrentar a vida fora da escola N s temos o compromisso de relacionar o saber cognitivo com a realidade infantil e n o separar a educa o da brincadeira fazendo do estudo algo s rio r gido e est tico Este talvez seja um dos grandes motivadores para desist ncia desinteresse e afastamento das crian as nas escolas O ideal seria mesclar o s rio com a brincadeira o r gido com os jogos e o est tico com o criativo tornando a educa o a escola algo prazeroso e chamativo para as crian as Enfim a inten o foi elaborar um trabalho que permitisse a crian a desenvolver seu pensamento racioc nio capacidade de cria o e recria o bem como a pr tica da pr pria brincadeira enfim que ela descobrisse novas maneiras de conhecer a realidade e aprender tamb m os conte dos formais atrav s dos jogos e das brincadeiras em sala de
336. s em nossa cultura escolar onde o erro define o fracasso escolar e n o a possibilidade de novas metodologias de aprendizagens Evidentemente novos olhares para a avalia o dependem da forma o de educadores sob novos paradigmas os quais al m de considerarem as diversidades nos processos de ensino e aprendizagem tamb m possam agregar uma perspectiva mais integradora de conhecimentos e de reconvers es dos erros em aprendizagens e n o apenas em notas aprova es ou reprova es N o h d vida de que tais posicionamentos se constituem em desafios para a educa o e principalmente para a elabora o de curr culos os quais possam de fato favorecer pr ticas pedag gicas menos excludentes e mais abertas complexidade ali envolvidas O curr culo como dispositivo para a mudan a Diante da velocidade dos avan os tecnol gicos que nos colocam frente a frente com as diversidades seja de contextos de aprendizagens nosso maior desafio enquanto educadores seja o de considerar as diferen as o lugar de onde cada um fala para ent o definir curr culos como caminhos de exist ncia do sujeito Silva 1999 de modo que este possa ser cr tico dos arranjos sociais existentes Independentemente dos recursos que possam a vir a serem utilizados a educa o est comprometida com o desenvolvimento das capacidades humanas e neste sentido o curr culo o dispositivo capaz de proporcionar este desenvolvimento em suas
337. s impostas pelas classes dominantes e desta forma a conquista da cidadania que definida atrav s dos direitos civis pol ticos e sociais A integra o educa o cidadania se reflete nas rela es sociais dentro e fora da escola buscando valorizar as diferentes categorias por uma sociedade justa para todos Com isso o papel do professor torna se importante na reprodu o do conhecimento no exerc cio da cidadania O qual possibilitar criar situa es que desperte no aluno o interesse pelos seus direitos como cidad o e construir as suas pr prias representa es pol ticas e culturais A rela o entre educa o e sociedade brasileira busca novas t cnicas para que dentro e fora da escola se desenvolvam trabalhos em que a apropria o do conhecimento se torne mais presente A utiliza o da m dia como subs dio para transmiss o de conhecimento se torna acess vel devido facilidade e disponibilidade de penetrar na vida cotidiana de uma determinada sociedade Tomando como base a pedagogia da representa o este trabalho utilizou se da m dia a fim de procurar desenvolver em nosso grupo o entendimento para formar futuros intelectuais transformadores Para constru o da nossa an lise selecionamos um desenho animado no qual fizemos uso do tema cidadania e cenas do filme para retratarmos sociologicamente o exerc cio da verdadeira solidariedade em busca da cidadania Para compreender a necessidade da cr tica aos con
338. s necess rias para a forma o de um novo indiv duo for ando a ruptura do paradigma tradicional de ensino Nesse sentido a Educa o assim como outro setor da vida precisa acompanhar a evolu o do mundo e compreender que tudo incerto Que com a crise de paradigmas precisa se rever antigos valores e as certezas destes Pois com o desenvolvimento das novas tecnologias a sociedade mundial integra se e p e as diversas culturas em contato direto Assim como o que tem sido denominado de mundializa o da cultura a integra o da economia em um capitalismo globalizado proporcionando fabrica o e troca de mercadorias entre todos e em todo o planeta a livre circula o do dinheiro que j n o conhece mais a tica do pa s ou das fronteiras tudo isso comandado pelo princ pio da grande empresa Por m ao mesmo tempo observam se conflitos culturais culminando em massacres tnicos desrespeito ao outro seja na forma de humilha o ou at assassinatos ainda o chamado desemprego estrutural fome e mis ria levando exclus o de indiv duos popula es e at mesmo continentes Enfim todas essas transforma es no cen rio mundial como diz Magalh es 2004 n o se encontram em paralelo na hist ria da humanidade provocando mudan as de comportamento tanto na mente dos indiv duos como nas rela es entre os Estados Diante desse quadro de transforma es sociais surge um novo modelo de produ o e desenvolvimento assim
339. s perceber que tal vis o foi se modificando de acordo com as transforma es ocorridas ao longo dos anos Nesse sentido vale mencionar que nas sociedades passadas n o s era a crian a considerada um adulto em miniatura mas tamb m os jogos e brincadeiras eram tidos como f teis e banais Devido s grandes transforma es ocorreram e ainda est o ocorrendo na sociedade faz se necess rio pensar num perfil de profissional capaz de atender s necessidades da crian a do terceiro mil nio isto um ser extremamente ativo din mico construtor do seu conhecimento possuidor de uma l gica infantil um cidad o cr tico e curioso Isso envolve conhecer o que uma crian a e seu desenvolvimento para poder atuar dentro duma proposta pedag gica para a escola Os estudos e pesquisas realizadas na rea de Educa o Infantil sinalizam a crian a como uma criatura que apresenta caracter stica e especificidade pr prias e que encontra nas atividades l dicas uma forma de mostrar sua criatividade sua emo o seu descontentamento sua maneira de pensar e agir Para isso faz se necess rio um educador qualificado comprometido com sua pr xis e que junto da crian a possa construir novos conhecimentos Esperamos contribuir na conquista de uma educa o infantil capaz de cumprir com seu papel social pol tico e pedag gico Que as escolas possam se encher de risos e gostosuras que o brincar se fa a presente entre adultos e crian as e q
340. s portadores de direitos que exatamente o oposto da situa o que se faz presente em nossa realidade e que o filme retrata nos muito bem Em dado momento Rodney se rebela contra a atitude de Dom A o e relembra as palavras do Grande Soldador Viu a necessidade atenda logo em seguida conserta os rob s com a ajuda de toda comunidade apesar de n o estarem fabricando mais pe as sobressalentes e ainda incentiva os a serem como s o Na cena fica claro o resgate de valores como a solidariedade extinguindo o individualismo daquele meio Da em diante ele n o se preocupa mais s com o seu crescimento mas com a melhoria da qualidade de vida de todos Rodney possui uma qualidade muito importante para um cidad o ativo na sociedade que seria trabalhar em uni o com uma variedade de indiv duos respeitando as suas diferen as Quando o grande Soldador fica preso na sucata Rodney encoraja seus cinco amigos Cappy Crank Lug Jack e Manivela a entrarem e salvar seu dolo Eles criam coragem por causa do seu incentivo e afirmam que j estavam cansados de s reclamar e n o fazerem nada para melhorar suas condi es de vida Ao entrar Madame Junta m e de Dom A o dona da sucata que derrete todos os rob s fora de linha convoca um enorme ex rcito preparado para destruir Rodney e seus amigos Nesse momento Piper irm de Manivela chega com um ex rcito composto pelos rob s que Rodney anteriormente havia consertado e os conve
341. s que caracterizam a escolariza o H poucas possibilidades de se desenvolver uma linguagem program tica para uma pedagogia cr tica ou para uma luta institucional e comunit ria Os educadores radicais concentram se de tal forma na linguagem da domina o que n o resta qualquer esperan a vi vel de se desenvolver uma estrat gia educacional pol tica progressista Giroux p 27 Desta forma os p s criticos acumulam as vis es anteriores e avan am nas suas perspectivas p s cr ticas na qual Giroux descreve Com efeito os educadores radicais desperdi aram a oportunidade tanto de questionar o ataque conservador nas escolas e as formas correntes nas quais as escolas reproduzem desigualdades arraigadas como de reconstruir um discurso no qual o professor possa ser definido atrav s das categorias de democracia autoriza o e possibilidade idem Enfatiza Giroux abaixo sobre os educadores radicais e a pedagogia radical que Para que a pedagogia radical se torne um projeto pol tico vi vel ela precisa desenvolver um discurso que combine a linguagem da an lise cr tica com a linguagem da possibilidade idem Coloca tamb m sobre os movimentos escolares que Desta maneira ela deve oferecer an lises que revelem as oportunidades para lutas e reformas democr ticas no funcionamento cotidiano das escolas idem E sobre o trabalho docente ele diz De forma semelhante ela deve oferecer as bases te ricas para q
342. s teorias e abordagens adotadas nos diversos espa os sociais Assim Rabelo 1998 nos apresenta tr s a Empirista Racionalista e Relativista A Teoria Empirista admite que o conhecimento tem origem e se constr i a partir de experi ncias que o sujeito vai acumulando advoga que todo conhecimento tem como fundamento a experi ncia O ambiente torna se portanto o fator determinante da aprendizagem Nesta abordagem o processo de constru o do conhecimento ocorre pela intera o do sujeito com o seu meio O sujeito constr i seu conhecimento a partir de suas a es sobre o que deseja conhecer Essas a es que inicialmente s o f sicas passam gradualmente a se tornarem a es mentais ou seja al m de agir o sujeito pensa sobre a sua a o A aprendizagem definida como mudan a de comportamento como resultado de treino e de experi ncia A Teoria Racionalista defende que a raz o pura o melhor meio de atingir a informa o verdadeira pois as informa es sensoriais nos enganam fazendo nos acreditar que adquirimos o conhecimento Neste sentido o racionalismo p e em causa toda a observa o espont nea isto toda a observa o que n o requer expectativa por parte do observador Para a epistemologia racionalista os fatos n o s o dados mas constru dos pois pressup e a exist ncia de estruturas te ricas previas que orientam a observa o A Teoria relativista se prop e a estudar as significa es dos conhecimentos
343. sar o curr culo sobretudo considerar a influ ncia cultural na constitui o da vida social dos sujeitos a concep o de um sujeito constru do socialmente a diversidade cultural presente no contexto escolar a intimidade dos educandos com as TDIC e sobretudo as concep es de aprendizagem nestas circunst ncias Neste intuito pensar o curr culo em meio s tecnologias da informa o e da comunica o nos remete a reflex o sobre os processos de ensino aprendizagem assim como no fato de que em meio a tantas transforma es sociais culturais econ micas de origem diversa ou por influ ncia das tecnologias digitais de se estranhar que a educa o caminhe a passos t o lentos pouco acompanhando estas mudan as ou acompanhando em algum n vel o fa a de forma n o muito satisfat ria O ritmo lento nas mudan as educacionais no que se refere s tecnologias digitais reflete muito do tradicionalismo de muitas institui es de ensino visto que Ver AFONSO A Carlos Internet no Brasil alguns desafios a enfrentar IP Inform tica P blica Belo Horizonte Empresa de Inform tica e informa o do munic pio de Belo Horizonte PRODABEL PBH V 4 N 2 p g 169 184 jul dez 2002 implicam em mudan as na estrutura f sica e no funcionamento geral do processo educativo Indicam mudan as no planejamento curricular na postura e forma o dos professores Valente 2002 p 29 defende que estas mudan as ao repercu
344. scolariza o Essa pesquisa permitiu revelar o pensamento dos educadores e a pr tica pedag gica que desempenham mostrando o discernimento deles sobre tecnologia m dia e educa o considerados essenciais perante as transforma es cient ficas e tecnol gicas processadas em escala mundial e das necessidades da leitura e da utiliza o das imagens Al m disso tamb m registramos em forma de relat rios algumas situa es educativas as quais denominamos Sess es de Audiovisuais Foram observadas ao todo quatro aulas nas quais a TV em parceria com os aparelhos de v deo ou de DVD foi utilizada Objetivamos com esta sistem tica observar o modo como os professores empregavam a T V e com que inten o esse uso estava atrelado percebendo o conte do da produ o audiovisual e a metodologia adotada antes durante e depois da exibi o De modo geral atentamos para observar as pr ticas pedag gicas dos professores geralmente em situa es nas quais a televis o estava sendo manuseada Um outro material acabou sendo reunido aos instrumentos iniciais de an lise O contato pr vio com as supervisoras coordenadoras das escolas forneceu um outro instrumental para as an lises dando informa es mais gerais acerca das escolas pesquisadas assim como contribui es referentes ao nosso objeto de estudo mediante a exposi o das concep es pedag gicas desses profissionais Partindo das constata es percebidas nessa primeira fase da
345. se criando instrumentos que facilitasse sua comunica o Esses instrumentos resultantes de sua percep o com outros foram convertidos em signos e c digos veiculando mensagens que registram id ias inten es desejos e Sobre a express o da EJA e seu p blico ver CARLOS Erenildo Jo o O texto imagem e a Educa o de Jovens e Adultos Revista Conceitos Jo o Pessoa p 42 50 Agosto de 2005 Agosto de 2006 necessidades Tal fato bem ilustrado nas imagens das pinturas rupestres do homem pr hist rico A rea da linguagem composta de forma plural e complexa permeado por uma gama de formas sociais de comunica o e significa o que nos constitui eminentemente como seres simb licos seres de linguagens Santaella 1999 p 13 menciona essa variedade de linguagens Portanto quando dizemos linguagem queremos nos referir a uma gama incrivelmente intrincada de formas sociais de comunica o e de significa o que inclui linguagem verbal articulada mas absorve tamb m inclusive a linguagem dos surdos mudos os sistemas codificados da moda da culin ria e tamb m outros Enfim todos os sistemas de produ o de sentido aos quais o desenvolvimento dos meios de reprodu o de linguagem propicia uma enorme difus o Mergulhados nessa id ia percebemos que quando conversamos escutamos o outro trocamos id ias assistimos TV ouvimos r dio acessamos internet nos constitu mos socialmente atrav s da linguag
346. sidera o o fato dos seres humanos serem essencialmente seres relacionais que se educam em comunh o no dia a dia por considerar que o conhecimento seja um processo que ocorre atrav s do contato do homem com o mundo vivenciado que se apresenta din mico e em constante transforma o Neste sentido estabelece se uma rela o dial gica que sup e troca e nas palavras do autor os homens se educam em comunh o mediatizados pelo mundo O segundo fator abordado por Barros 2001 p 2 envolve o car ter democratizador que as novas tecnologias trazem em si e a divis o social da informa o que esta pressup e Esclarece e segundo preciso estar atento com a divis o das informa es entre os usu rios pois h informa es dispon veis apenas para a elite que a maioria do povo n o tem acesso Por outro lado L vy 2000 apresenta a rede de computadores como um universal totalizante que permite s pessoas que a utilizam partilhar construir a intelig ncia coletiva sem no entanto submeter se aos diversos tipos de limita o pol tico ideol gica Para tanto concebe a Internet como um espa o humanizador na medida em que democratiza a informa o e humanit rio quando favorece a valoriza o das compet ncias individuais e a defesa dos interesses da minoria Assim a escola por meio de sua articula o sociedade de informa o pode contribuir eficazmente para que todos tenham acesso aos benef cios que as tecnologias digita
347. so did tico de comunica o que pode ser aproveitado de maneira prazerosa na sala de aula como complemento para assimila o dos conte dos abordados Nesse sentido preciso aproveitar esse recurso dentro da sala de aula para melhorar a qualidade do ensino e professor como membro do mundo tecn logo e globalizado pode planejar suas aulas adequando as a realidade cotidiana dos alunos no que se refere a perman ncia da TV em suas vidas Portanto televis o um recurso de grande import ncia no processo de ensino aprendizagem Desmistificando a id ia de cultura desperdi ada pois sua programa o pode ser aproveitada para aprofundamento de conte dos Na TV encontram se v rias ferramentas capazes de fazer com que a aula torne se atrativa pois resume diversos recursos audiovisuais juntos cinema som movimentos retro projetor movimento e a o Nesse contexto de inova o pedag gica pode se associar a tecnologia da TV e ao v deo nas atividades educativas desenvolvidas na escola Assim como a televis o o v deo fundamental no processo educativo pois tem a capacidade de despertar os sentidos do educando principalmente a vis o e a audi o necess ria aprendizagem O v deo permite ainda desenvolver maior aten o e fixa o dos assuntos estudados pelos alunos o que enriquece o processo ensino aprendizagem pois como instrumento complementar possibilita o reexame de uma determinada situa o de m
348. sobre o uso e o funcionamento do sistema de escrita contribuindo para organizarem suas narrativas numa segii ncia l gica com come o meio e fim Nesse sentido consideramos a elabora o do texto coletivo importante tanto para a reflex o e organiza o dos saberes relativos ao objeto de estudo como para a inser o e participa o da crian a no mundo da escrita assim como a conviv ncia com outros tipos de textos trazidos freqiientemente para a sala de aula Em seguida enviamos um bilhete para os pais para informar o in cio do estudo e solicitar a colabora o na pesquisa junto aos seus filhos Em outro dia a tartaruga voltou ao NEI e ap s algumas observa es rela es realizamos a leitura de alguns materiais enviados pelas fam lias Depois fizemos um texto coletivo sobre os primeiros conhecimentos organizados A chegada constante de materiais trazidos pelas crian as foi enriquecendo nosso estudo e contribuindo para a sistematiza o constru o de novos conhecimentos Cabia a n s professoras elegermos o momento certo para apresentar os materiais e ler os recortes selecionados Sobre isso entendemos que tarefa do a professor a apropriar se dos conhecimentos dispon veis culturalmente acerca da tem tica em quest o e levando em conta as particularidades do grupo e os objetivos propostos propiciar situa es planejadas em um ambiente organizado e com materiais selecionados Assim em situa es distintas
349. spa os de forma o de professores apresentam as mais variadas formas no sentido de atender as especificidades dos indiv duos E uma das modalidades de forma o de professores que vem sendo tratada nesse novo cen rio mundial e que ao mesmo tempo vem rompendo com uma forma o tradicional de ensino a Educa o a Dist ncia EaD Assim Santos 2004 faz a seguinte reflex o Com a inser o de tecnologias digitais na rea educacional podemos destacar que as v rias experi ncias que v m sendo vivenciadas e analisadas bem como o desenvolvimento de tecnologias e comunica o colocam a dist ncia em evid ncia e com um certo status onde vis vel o crescente investimento em pesquisas e divulga o nesta rea A nfase dada a educa o educa o a dist ncia para que a mesma se caracterize como inovadora deve partir das concep es pedag gicas sobre a modalidade a dist ncia e por algum tempo esta modalidade vem fazendo parte da forma o acad mica SANTOS 2004 p 36 Ser qualificado hoje significa ser capaz de uma pr tica profissional equipada e atualizada E a Educa o a Dist ncia EaD vem se inserindo neste contexto como uma das alternativas para o desenvolvimento de projetos de forma o e qualifica o docente 10 Educa o Dist ncia EaD um novo paradigma na forma o de professores No momento atual a Educa o a Dist ncia vem sendo uma das solu es para as novas exig ncias
350. sso inacabado e que proporciona contribuir para o desenvolvimento e prepara o profissional Observa se tamb m ao que diz respeito forma o do professor que esta torna se um instrumento para dar significado pr tica pedag gica no cotidiano escolar tornando se uma reflex o para a atua o do professor em sala de aula Sabendo se que o processo de forma o estar historicamente relacionado ao contexto social pol tico e econ mico de cada indiv duo No que diz respeito forma o continuada do professor interessante ressaltar a valoriza o do saber docente Pois trata se de uma reflex o atual no mbito pedag gico possibilitando um di logo dos professores com as disciplinas e os saberes curriculares A forma o continuada torna se um espa o de constru o de saberes docentes que revela possibilidades de aprender a partir da pr tica tendo como ponto de partida a reflex o da pr tica individual e a pr tica dos outros para a interfer ncia no contexto em que atuam Visto ainda como indica Charlier 2001 que desenvolvida uma a o educativa que valoriza e mobiliza conhecimentos para o desenvolvimento profissional Pimenta 1999 observa que o saber docente um saber espec fico decorrente da experi ncia profissional bem como entendem que as pr ticas docentes envolvem capacidades de aprender de interpretar e de produzirem saberes que s o necess rios a a o docente A compet ncia profiss
351. sta que proporcione condi es de igualdade e participa o ativa de todos na elabora o de leis que garantam os direitos e deveres daqueles que constituem o meio A escola faz parte da vida de todos os indiv duos e sua postura enquanto respons vel pela instru o coletiva de uma sociedade democr tica de introduzi los aos princ pios da cidadania A realidade de nossos estudantes que se situam desinformados quanto sociedade em que vivem Assistem TV navegam pela internet jogam v deo game E n s como educadores temos de acompanhar esse 11 desenvolvimento cultural e podemos utiliz lo como mecanismo de conhecimento agradando ambas as partes se divertindo e interagindo o jovem com o mundo Os educadores s o de suma import ncia nesse ato de abrir mentes criticidade possuem o poder da transforma o s o os filtros e condutores de sabedoria Nesse trabalho aprendemos que para atuarmos como educadoras preocupadas com aqueles que s o o futuro da nossa realidade ter amos de assumir o papel de Intelectuais Transformadoras Refer ncias Bibliogr ficas GIROUX Henry A McLAREN Peter Por uma pedagogia cr tica da representa o In SILVA Tomaz Tadeu da BARBOSA Ant nio Fl vio M Territ rios contestados o curr culo e os novos mapas culturais Petr polis Vozes 1995 p 144 158 GIROUX Henry A Os professores como intelectuais In Os professores como intelectuais rumo a uma pedagogia cr tica da
352. stas Richard Cantillon 1755 e Jean Baptiste Say 1803 que n o estavam somente preocupados com a economia em termos macro mas tamb m com as empresas a cria o de novos empreendimentos e o gerenciamento de neg cios O fato que ambos consideravam os empreendedores pessoas que corriam riscos porque investiam o seu pr prio dinheiro Em 1911 com a publica o da obra de Joseph A Schumpeter denominada Teoria do Desenvolvimento Econ mico que a conota o de empreendedor adquiriu um novo significado ligando o de maneira clara inova o Ainda n o temos nenhuma defini o padr o de empreendedorismo eu sugeriria que o empreendedorismo de sucesso uma forma de arte tanto quanto ou talvez mais uma atividade econ mica e dessa forma t o dif cil quanto todas as outras atividades art sticas para se explicar em termos de origem m todo ou influ ncia ambiental Liversey 2000 p 49 Fillion 1999 que vem influenciando especialistas no campo do empreendedorismo o empreendedor uma pessoa criativa marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mant m alto n vel de consci ncia do ambiente em que vive O estudo das caracter sticas tradicionalmente associadas ao empreendedor t m suas origens na d cada de 40 do s culo passado quando David McClelland psic logo professor da Universidade de Harvard estabeleceu no campo da psicologia do desenvolvimento da psicolog
353. stema escolar a compartimentaliza o do conhecimento em disciplinas exigindo do educador o dom nio absoluto sobre aquele conte do o qual deve ser transmitido com toda a sua excel ncia para que o aluno o absorva em sua totalidade Por m sabido que esta especializa o de conte dos pode gerar o distanciamento da realidade da estrutura cognitiva do educando e da aprendizagem til para a cidadania a qual envolve inclusive o uso cr tico das tecnologias da informa o e comunica o Por m nada disto poss vel sem que haja o desenvolvimento de uma pedagogia voltada para a criticidade A Criticidade para a inser o das Tecnologias na Educa o A criticidade o elemento da pr tica educativa que leva a consci ncia cr tica Freire 1988 afirma que antes da consci ncia cr tica o que temos a consci ncia ing nua a qual revela um simplismo na interpreta o dos problemas e n o se aprofunda na casualidade do pr prio fato Por outro lado a consci ncia cr tica h um compromisso com a an lise aprofundada dos problemas Neste caso o educador cr tico reconhece que a realidade mut vel e n o se satisfaz com as apar ncias discutindo com seus com seus educandos os princ pios aut nticos de causalidade Obviamente esta causalidade pode requisitar a compreens o de outras reas do conhecimento o que implica em outro elemento de uma aprendizagem significativa a Interdisciplinaridade A interdisciplin
354. t arriscando sua vida por ele Lula Molusco vive reclamando de tudo Ele n o trabalha nada al m do estritamente necess rio e faz tudo para viver longe de Bob Esponja Toca clarineta mas muito mal sempre emitindo acordes desafinados Ele n o chega a ser um vil o mas o oposto de Bob Esponja O antagonismo entre as personagens fica evidente em todos os epis dios Entre Lula Molusco e Bob Esponja fica evidente que o personagem ideal Bob com o qual o autor quer que as crian as se identifiquem com ele Embora o Lula cumpra suas obriga es n o o faz com prazer como o Bob por m ambos trabalham em fun o de um mercado Lula Molusco raramente demonstra algum tipo de amor por qualquer coisa e faz sempre quest o de deixar em evid ncia seu desprezo por Bob Esponja Este ao contr rio um empregado que n o se importa de receber sal rios Seu prazer o trabalho e a ele estaria dedicado 24 horas por dia se fosse necess rio No epis dio Sirigueijo nasce de novo Hist rias 2003 Bob Esponja diz Hora de fechar o restaurante a hora mais triste do dia ou no epis dio Como na TV O Natal 2002 ao acordar Hora de fazer minha coisa predileta no meu local predileto ou seja iniciar o dia trabalhando no restaurante As crian as ao ouvirem Bob Esponja poder o se identificar e imitar seu jeito de ser sua dedica o ao trabalho Aparentemente algo positivo onde valores como honestidade e responsabilidade
355. ta pedag gica t pica e que suas a es devem ser planejadas para poderem alcan ar a efic cia do processo e do ensino aprendizagem Nessa perspectiva os m todos as metodologias e as t cnicas precisam ser desenhados mediante um planejamento coletivo pautado numa reflex o cr tica sobre a realidade existente na EJA em que o professor desempenhar uma fun o indispens vel por ser o agente mediador entre o aluno e o conhecimento O acesso e a aquisi o desses conhecimentos oportunizados pelo professor que possibilitar o o desenvolvimento dos alunos da EJA em suas capacidades para abordar situa es complexas estabelecendo uma rela o entre o conte do de ensino e as necessidades do seu contexto cultural Vale enfatizar que esse profissional docente precisa deter um aporte te rico que sustente sua pr tica e que esse suporte v se erigindo progressivamente atrav s de uma forma o permanente Refletindo sobre os conhecimentos a serem adquiridos pelos alunos que consideramos o uso das imagens um conte do pedag gico que interpela os sujeitos da EJA a tomarem um posicionamento frente a sua mensagem Esta postura atingir a dimens o social cultural e principalmente a dimens o pol tica desses sujeitos pois ao ler as imagens suas representa es e tomar uma atitude de n o indiferen a a seus 13 condicionantes assumem um ato pol tico no que se refere ao seu direito de aderir ou n o s id ias subjacentes s i
356. tamb m queles que elaboram seu trabalho com responsabilidade e sapi ncia apresentou seu trabalho de forma bem clara e detalhada Ao ser arg ido por um membro avaliador cuja experi ncia se dava no campo da doc ncia na rea da computa o ficou perplexo pois n o esperava tal argii o Mas por que a perplexidade A resposta veio da pr pria argiii o que passarei a descrever O Mestrando ao afirmar a necessidade do uso interdisciplinar da inform tica na educa o foi o suficiente para que o avaliador em quest o o interrogasse como isso poderia ser feito pois ele o argiidor acreditava que a inform tica em si j era mais do que necess ria e al m de n o vislumbrar tal possibilidade n o vislumbrava tamb m a sua necessidade Neste momento a perplexidade tomou conta dos outros membros da banca que em defesa da defesa intervieram Afinal qual a concep o que aquele avaliador possu a de inform tica e de educa o para n o compreender a poss vel e necess ria articula o Ao nos depararmos com a saia justa do orientando passamos a discutir qual a concep o do campo cient fico da g nese da Inform tica e da educa o est vamos afinal nos propondo a construir o conhecimento N o foi dif cil perceber que ao tratar de um professor expert em Inform tica sua vis o de ci ncia e de educa o era moldada na perspectiva da Ci ncia Moderna a qual ainda por muitos acad micos considerada c
357. te dos informativos aos quais estamos observando a cada momento utilizamos a orienta o bibliogr fica de autores p s criticos Um dos pressupostos da Pedagogia cr tica da representa o de que habitamos uma cultura fotoc ntrica auditiva e televisual Giroux e McLaren p Alunas do Curso de Pedagogia Turma 2006 1 144 isto de alguma forma valorizamos as imagens os sons e os textos que partem delas Ressaltando a influ ncia dos meios de comunica o quanto transmissor de conhecimento imposta de forma t o incisiva que os indiv duos que bebem de sua fonte se acomodam a servirem apenas como receptores de informa o Segundo Giroux e McLaren ao que se refere m dia afirma a mesma praticar uma pedagogia perp tua atrav s da qual os indiv duos ritualmente codificam e avaliam os envolvimentos que fazem nos v rios contextos discursivos da vida cotidiana p 144 A import ncia do car ter cr tico aos conte dos que absorvemos est justamente no poder de analisar o que est por tr s das linguagens e mensagens Reconhecendo a origem dos conte dos veiculados como exerc cio da arbitrariedade de certas categorias sociais que tendem controlar as id ias e as pr ticas da sociedade como um todo O est mulo criticidade por parte do educador proporciona aos educandos Examinar como a forma pela qual eles as interagem com as representa es da m dia contribuem para constituir os significados
358. te n o se encontra em pauta na agenda das discuss es escolares Por m para este artigo foi imprescind vel considerar as demais filmagens porque o nosso objetivo central discutir a aus ncia do cinema no curr culo das escolas de Cabaceiras Para Wills Leal idealizador do projeto seu objetivo permeia por instalar e implantar no munic pio de Cabaceiras um centro voltado para o estudo preserva o exibi o e fomento de realiza es cinematogr ficas e afins que tenham sido realizadas total ou parcialmente no munic pio Ainda dentro deste projeto sub projetos como Seja artista por um dia Constru o do Memorial Cinematogr fico e a Produ o de uma cidade cen rio est o envolvidos passando os condutores a participar de cursos de extens o e forma o em conhecimento de produ o e dire o cinematogr fica ministrados tanto por pessoas do SEBRAE como por eventos como o Comunicurtas realizado em Campina Grande no m s de agosto de 2007 Nossa preocupa o em problematizar a n o participa o da escola nestas discuss es os filmes realizados na cidade n o s o utilizados como f rum de discuss es para a produ o de um conhecimento que poderia ser utilizado nas reas de Literatura Hist ria Geografia componentes curriculares que poderiam se apropriar dessas imagens em movimento como recursos did ticos para o pr prio entendimento e critica das mensagens e discursos que os filmes produzem nar
359. telectual Da mesma forma o professor trabalha numa perspectiva em que refor a a reprodu o a fragmenta o do conhecimento e a dicotomiza o da teoria e a pr tica A tend ncia tecnicista tamb m estar respaldada em alguns princ pios b sicos como informa Behrens 2005 que o aluno apresenta se como um expectador frente realidade objetiva onde decorre das modifica es dos comportamentos observ veis e mensur veis O est mulo e o refor o s o componentes indispens veis para o aluno aprender exigindo se destes respostas prontas e corretas Ainda o professor prop e c pias exerc cios mec nicos e premia es pela reten o do conhecimento Como se pode observar o tecnicismo apresenta caracter sticas semelhantes ao ensino tradicional principalmente quando se referem ao tipo de cidad o a que se prop em formar Com isso temos como resultados de forma o alunos condicionados acr ticos passivos obedientes e ing nuos Caracter sticas estas que j n o se adequam mais a nova forma de sociedade pois sabido que al m da compet ncia t cnica devem se buscar novas formas de conhecimentos e posturas A partir dessa necessidade um conjunto de educadores caracterizados como Progressistas a exemplo de Paulo Freire ensejou novas abordagens educacionais tendo como ponto de encontro entre os educadores vis o da totalidade e a supera o da reprodu o para a produ o do conhecimento A concep o de educa
360. tenada id ia de que cabe tamb m a escola juntamente com o apoio proveniente do n cleo familiar a conscientiza o sobre a educa o est tica do olhar cuja principal finalidade est em desenvolver um telespectador cr tico capaz de articular e canalizar as id ias transmitidas pela m dia em seu benef cio Refer ncias 13 BELLONI Maria Lu za O que m dia educa o Campinas SP Autores Associados 2001 BOURDIEU Pierre O poder simb lico Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1998 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Secretaria de Educa o Fundamental Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil Bras lia MEC SEF 1998 CANCLINI Nestor Garc a Consumidores e cidad os conflitos multiculturais da globaliza o Rio de Janeiro Editora UFRJ 1995 CAN ADO M rcia Um estudo sobre a pesquisa etnogr fica em sala de aula Revista Lingii stica Aplicada Campinas v 23 n 4 jan jun 2003 p 55 69 CHAU Marilena Cidadania Cultural o direito cultura S o Paulo Funda o Perseu Abramo 2006 COELHO Maria das Gra as Pinto Cidadania consumo e m dia na inten o educativa Revista Educa o em Quest o Natal v 14 18 n 4 jul dez 2003 p 19 35 IBIAPINA Ivana Maria L de Melo FERREIRA Maria Salonilde Reflex o cr tica uma ferramenta para a forma o docente In Revista Linguagens Educa o e Sociedade Teresina N 9 p 73 80 Jan Dez 20
361. ticas curriculares mais inovadoras Os conte dos curriculares mediados pelas TICs Tecnologias da Informa o e Comunica o poder o permitir que as informa es sejam estruturadas em fun o das necessidades dos aprendentes Como os mapas conceituais podem ajudar a construir pr ticas pedag gicas inovadoras neste contexto Objetivo Criar mapas conceituais sobre interatividade com vistas implementa o de a es educativas mediadas por tecnologias hiperm dia que proporcionem aprendizagens abertas e cooperativas numa perspectiva de constru o interdisciplinar de curr culos escolares Metodologia O eixo metodol gico central da pesquisa apresenta fatores funcionais para constru o do mapa conceitual 1 o recorte de categorias relevantes para pensar o fen meno educativo 2 a observabilidade da possibilidade de utiliza o das mesmas isto correspond ncia entre as categorias e os par metros utilizados para criar uma m dia interativa 3 a pot ncia preditiva do modelo 4 a representa o da teoria atrav s do mapeamento das categorias e criar um modelo na perspectiva de compreender como ele poderia funcionar e imaginar o modelo funcionando simula o mental e realizar o teste de consist ncia interna Este processo busca entender e descrever o modelo e us lo para fazer infer ncias sobre a natureza da teoria e as estruturas que a restringem Resultados O estudo sobre a teoria de mapas conceituais
362. tidiano escolar da sociedade midi tica O trabalho se desenvolveu em dois momentos no primeiro momento buscando se uma fundamenta o te rica para analisar as principais dificuldades de incorpora o da televis o na pr tica pedag gica e a contribui o da programa o televisiva na melhoria do processo ensino aprendizagem realizou se o estudo de textos e documenta o sobre o assunto Nesse estudo verificou se que falar em tecnologia implica antes de tudo refletir sobre o que o homem j inventou para produzir as condi es materiais e culturais necess rias sua exist ncia Por m preciso que se fa a uma an lise mais especifica sobre a incorpora o das novas tecnologias na educa o Novas tecnologias referem se quelas impregnadas ultimamente tais como DVD computador c mera digital tecnologias de redes inform ticas entre outras Para simplificar o conceito chamaremos novas tecnologias da informa o e da comunica o s tecnologias de redes inform ticas aos dispositivos que interagem com elas e a seus recursos Televis es r dios reprodutores de v deo materiais impressos e outras tecnologias convencionais n o s o consideradas novas em grande medida devido ao fato de que esses recursos ou sua operacionalidade est o convergindo em redes e em aplica es que utilizam o TCP IP protocolo da Internet MARTINEZ 2004 p 96 Assim como as novas tecnologias s o importantes
363. tidos pois transmitem sons imagens coloridas movimentos luz al m de uma programa o que cont m epis dios sejam atrav s de filmes telenovelas miniss ries desenhos animados telejornais que fazem com que os alunos permane am a maior parte do seu tempo em frente destes aparelhos Com o presente trabalho constatou se que mais que um mero recurso tecnol gico que se torna cada vez mais sofisticado no mercado econ mico mundial a TV quando aproveitada na sala de aula serve para aprofundamento do conte do ministrado Diante da experi ncia vivenciada no Est gio Supervisando quando a programa o da m dia televisiva foi utilizada de acordo com o conte do para melhorar a qualidade do ensino concluiu se que as metas almejadas foram alcan adas e que mais que uma exposi o oral a programa o adentrou no racioc nio das crian as fazendo as pensar e enxergar de outra maneira 17 E preciso que o professor da sociedade atual mude sua maneira tradicional de ensinar ou que alie essa maneira utiliza o que se faz necess ria da programa o exibida diariamente na TV para que os alunos possam v la e analisa la de forma cr tica REFER NCIAS CURY Augusto Jorge O mestre da sensibilidade an lise da intelig ncia de Cristo vol 2 S o Paulo Academia de Intelig ncia 2000 GADOTTI Moacir Perspectivas atuais da educa o Potro Alegre Artes M dicas Sul 2000 GENTILE Paola Liguem a T V v
364. tirem em toda a sociedade afetam intensamente a nossa forma de pensar e de atuar Aponta para o conhecimento e seu processo de aquisi o como o grande destaque neste novo contexto social reiterando que a valoriza o do conhecimento requer novas posturas dos diversos profissionais e consequentemente que os processos educacionais sejam repensados sobretudo os que se ligam diretamente a forma o profissional e aos processos de aprendizagem Por fim refor a as mudan as que ocorrem na educa o s o lentas e quase que impercept veis v lido ressaltar que acompanhar as mudan as sociais n o se limita a adotar o uso das tecnologias mas sim na cria o de um contexto educacional que priorize um planejamento centrado no desenvolvimento e na aprendizagem do educando e n o apenas um espa o f sico equipado com m quinas Bagao 1998 p 2 define a escola como um lugar adequado apropria o e constru o do conhecimento e firma sua import ncia para uma pr tica din mica e reflexiva ao enfatizar que o essencial na sua fun o seria instrumentalizar os seus estudantes e professores para pensar de forma criativa em solu es tanto para os antigos como para os novos desafios emergentes desta sociedade em constante renova o J Valente 2002 questiona como estas mudan as que est o acontecendo na sociedade devem afetar a educa o e quais ser o suas implica es pedag gicas evidenciando que a mudan a pedag gica que
365. to hist rico a consci ncia de classe tamb m pode existir uma pseudo consci ncia quando a classe 7 As for as produtivas e as rela es de produ o reproduzem as condi es de produ o Enquanto a classe dominante capitalista se apropria dos meios de produ o mat ria prima m quinas etc os oper rios s possuem de pr prio sua for a de trabalho Dessa forma o processo de produ o se realiza pela explora o da classe dominante burguesia sobre a classe dominada prolet ria pela extors o da mais valia que corresponde ao excedente da produ o que produzida pelos oper rios mas apropriada pela burguesia 8 Sobre isso ver LUK CS Georg Hist ria e consci ncia de classe estudos sobre a dial tica marxista 2003 p 133 191 n o prop e solu es que surgem do capitalismo apenas discutem como as rela es de produ o que implica numa rela o de explora o e domina o capitalista A classe dominante possui e controla os meios de produ o e ao mesmo tempo tamb m se apropria da produ o produzida pela classe trabalhadora Apenas uma pequena parcela da riqueza sal rio produzida destina se aos trabalhadores em troca de sua for a de trabalho para que satisfa a suas necessidades n o s biol gicas mas social e hist rica a outra parte da riqueza apropriada pelo patr o Althusser 1987 examina a sociedade capitalista a partir das rela es de produ o Essas rela es
366. tos que v o sendo extintos Castells 1999 aponta o Estado como tendo um papel decisivo nessa quest o Doutoranda do Programa de P s Gradua o em Educa o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte pois atrav s da sua a o que se expressam e se organizam as for as dominantes num determinado espa o O Estado e o uso das TIC O Estado brasileiro embora abrigue no seu interior a heterogeneidade e a luta de classes alinha se majoritariamente aos interesses das classes dominantes No pa s apenas seis redes nacionais controlam 667 ve culos 309 canais de tv 308 canais de r dio e 50 jornais di rios centralizando a produ o simb lica PRETTO 2006 ou seja dominando de maneira hegem nica a difus o de uma determinada vis o de mundo Iniciativas como r dios comunit rias surgidas principalmente de modo artesanal s o rapidamente enquadradas como ilegais um exemplo disso s o as r dios comunit rias nascidas no interior de favelas paulistas e que garantiram uma grande audi ncia local A audi ncia era garantida porque as r dios colocavam em destaque os temas e acontecimentos que diziam respeito ao cotidiano dos ouvintes al m de mostrar uma imagem da comunidade distinta da viol ncia a que frequentemente ela era associada na m dia comercial proporcionando lhes dessa forma um aumento da auto estima Por outro lado em termos educacionais a ades o do governo federal ao programa Sociedade da Informa o a
367. tros bichos atrav s de observa es e de uma palestra levamos um filhote de tartaruga perdido para o mar Foi bem emocionante Ap s a visita conversamos sobre a viv ncia destacando algumas descobertas o bichinho que veio na nossa sala um jabuti e estabelecendo diferen as entre a tartaruga marinha o jabuti e o c gado destacando aspectos relacionados ao habitat e alimenta o Junto com as crian as montamos um painel enfocando tais diferen as Em nossa pesquisa vimos tamb m a tartaruga representada atrav s da m sica Durante v rios dias cantamos e dan amos a m sica Tartaruga acompanhando o Trem da Alegria usando um CD e o aparelho de som da sala Na hora da hist ria tamb m ouvimos sobre tartarugas A hist ria preferida foi a f bula A tartaruga e a lebre do livro F bulas de Esopo Contamos a hist ria narrada em um livro emprestado e com poucas ilustra es Quando descobrimos o quanto as crian as ficaram interessadas procuramos traz la em diferentes suportes textuais livros v deos em DVDs CD e computador e com ajuda da Internet constru mos um livro com imagens e texto A constru o desse livro foi iniciada com as crian as na Biblioteca da escola e continuada em outro momento por uma das professoras importante lembrar a necessidade de levar em conta nos planejamentos do trabalho docente as caracter sticas da turma Nesse grupo a capacidade de concentra o em uma mesma atividad
368. tudo dos primeiros modelos de constitui o da mat ria da energia e transforma o qu mica De posse desses conhecimentos os alunos tentariam identificar e explicar esses temas atrav s das not cias ou artigos encontrados nos jornais Em L ngua Portuguesa seria feita uma explica o acerca dos v rios G neros Textuais g nero narrativo dissertativo descritivo injuntivo etc e sobre as Fun es da Linguagem fun o referencial emotiva conativa f tica metalingii stica po tica etc Na sequ ncia os alunos se organizariam em grupos os quais escolheriam os peri dicos a crit rio e identificariam os g neros dos textos escolhidos e suas fun es A terceira etapa seria a cria o de espa o para que os grupos possam produzir suas s nteses sobre os conhecimentos adquiridos e posteriormente cada grupo poder socializar da forma que convier as suas s nteses sugerindo alternativas para a solu o dos problemas identificados Cada grupo poder optar entre as diversas formas de apresenta o dramatiza o par dia produ o de cord is ou outros tipos de texto exposi o oral ou atrav s de recursos visuais Na quarta etapa se daria o encontro com os alunos no laborat rio de inform tica onde suas produ es seriam inseridas no blog Cada grupo leria a produ o dos outros grupos e faria um coment rio que tamb m seria inserido no blog Nesta fase ser poss vel a verifica o da aprendizagem e servir p
369. udadas de forma cr tica nos espa os escolares e n o escolares 2 LENDO AS IMAGENS DE FORMA CR TICA A educa o n o um processo relacionado somente leitura e produ o de textos preciso considerar que a linguagem visual tamb m permite uma compreens o da realidade e de seus aspectos Como mencionamos anteriormente foi a partir da metade do s culo XX mais precisamente na d cada de 1990 que a cultura visual come ou a ser incorporada na educa o A linguagem visual era considerada pouco objetiva a depender do olhar de cada indiv duo Mas a partir desse momento hist rico novos olhares se voltam para a leitura das imagens Compreende se que a educa o n o se reduz s linguagens verbais regras gramaticais ling stica ou c digos num ricos mas tamb m se realiza por interm dio das imagens e para as imagens A leitura das imagens relaciona se leitura do mundo N o se limita ao ato f sico de observar mas pressup e a investiga o contextualiza o e reflex o daquilo que estamos vendo Esta reflex o sobre as imagens deve ser cr tica ao inv s de forma passiva Nos espa os escolares o educador tem a possibilidade atrav s das imagens de discursar sobre diversos temas e assuntos contribuindo para a constru o do pensamento cr tico do educando A pedagogia da imagem concebe que o uso da linguagem visual na educa o exige principalmente conhecimento e planejamento A informa o
370. ue professores e demais indiv duos encarem e experimentem a natureza do trabalho docente de maneira cr tica e potencialmente transformadora idem Nas perspectivas program ticas de Giroux ele exp e os seus pressupostos com rela o escola Eu acredito que fundamental para uma pedagogia cr tica realiz vel a necessidade de encarar as escolas como esferas p blicas democr ticas Nestes termos as escolas s o lugares p blicos onde os estudantes aprendem o conhecimento a as habilidades necess rias para viver em uma democracia aut ntica p 28 3 Referente ao texto Os professores como intelectuais 1997 Sobre os estudantes Giroux diz que aprendem o discurso da associa o p blica e responsabilidade social busca recuperar a id ia da democracia cr tica como um movimento social que ap ia a liberdade individual e a justi a social idem Ainda sobre os seus pressupostos o autor afirma os professores precisam desenvolver um discurso e conjunto de suposi es que lhes permita atuarem mais especificamente como intelectuais transformadores p 29 Sobre o conhecimento ele diz Enquanto intelectuais combinar o reflex o e a o no interesse de fortalecerem os estudantes com as habilidades e conhecimento necess rio para abordarem as injusti as e de serem atuantes cr ticos comprometidos com o desenvolvimento de um mundo livre da opress o e explora o idem
371. ue buscou descrever o ambiente no qual a exibi o dos materiais audiovisuais ocorria aliados a descri o comportamental dos professores envolvidos referindo se ao contato e o emprego da TV com objetivos pedag gicos percebendo dessa forma as rela es estabelecidas nesse contexto O olhar e o perguntar s o dois elementos presentes nas abordagens etnogr ficas O primeiro consolidado pelas observa es e posteriores registros dos acontecimentos relevantes ao objeto de estudo em an lise e o segundo vinculado realiza o das entrevistas CAN ADO 1994 p 55 59 No que tange as falas dos sujeitos fizemos uso de alguns procedimentos presentes na proposta de an lise defendida pela Entrevista Reflexiva principalmente na condu o da entrevista e na categoriza o das falas Essa sugest o de an lise encontra se organizada atrav s dos escritos de Szymansky e Ramalho 2004 Para a viabiliza o dessa fase optamos pela utiliza o de alguns instrumentos de coleta de dados Primeiramente entrevistamos doze 12 sujeitos entre professores e orientadores educacionais atuantes na Educa o Infantil em diferentes institui es seis ao todo localizadas em zonas variadas do per metro urbano Dentre os espa os de pesquisa escolhidos encontramos institui es de ensino p blicas na modalidade municipal e federal e privadas Optamos em apontar como essas escolas com diferentes din micas de organiza o educativa vislumbravam o
372. ue o mundo possa ser lido e compreendido atrav s dos jogos e brincadeiras REFER NCIAS ANTUNES Celso in SANTOS Santa Marli Pires dos org Brinquedoteca a crian a o adulto e o l dico Petr polis Editora Vozes 2000 DUARTE Emeide N brega NEVES Dulce Am lia de B e SANTOS Bernadete de L O dos Manual T cnico para realiza o de Trabalhos Monogr ficos Disserta es e Teses Jo o Pessoa Editora Universit ria 2001 16 LOPES Aladyr S Atividades no 1 grau jogos de observa o e Imagina o habilidades f sicas e vocais reflexos e ritmo Rio de Janeiro Editora Fundo de Cultura 1973 LUDKE Menga e ANDR Marli E D A Pesquisa em Educa o Abordagens qualitativas S o Paulo Editora E P U 1986 MACHADO Marina Marcondes A Po tica do brincar S o Paulo Edi es Loyola 1998 MACHADO Marina Marcondes O Brinquedo sucata e a Crian a A Import ncia do brincar atividades e materiais S o Paulo Edi es Loyola 1995 OLIVEIRA Paulo de Sales O que brinquedo S o Paulo Editora Brasiliense 1984 PIAGET Jean A constru o do real na crian a Rio de Janeiro Zahar Editora 3 edi o 1979 OLIVEIRA Vera Barros de O S mbolo e o Brinquedo A representa o da vida Petr polis Editora Vozes 1992 PIAGET Jean A forma o do s mbolo na crian a Rio de Janeiro Zahar Editora 1964 SANTOS Ant nio Raimundo dos Metodologia Cient fica a constru o do conhecimento Ri
373. uebrados e continua sua jornada a procura do Grande Soldador Seu encontro com o mesmo decepcionante pois o seu dolo apresentava se em depress o mesmo assim n o desiste de mudar a realidade da sociedade com novos padr es de beleza acess veis apenas aos que possuem poder aquisitivo e a exclus o dos demais rob s agora considerados ferros velhos e incentivar uma mobiliza o dos rob s enferrujados Na luta contra o ex rcito de Dom A o e sua m e Madame Junta a classe dos exclu dos descobre que sua for a capaz de mudar a sociedade a partir da uni o e participa o de todos Rodney reconhecido como l der e se torna pelo Grande Soldador o seu sucessor na empresa An lise do desenho Filme da Twentieth Century Fox Animation criado e produzido em 2005 pela Blue Sky Studios dirigido por Chris Wedge H uma cena do filme em que Rodney Lataria e seu pai assistindo televis o v em a propaganda da empresa do Grande Soldador em que ele estava convocando na cidade de Rob polis os novos inventores os quais lhes dariam a oportunidade de mostrar suas cria es diz o mesmo Todos os dia v m rob s de todos os lugares trazerem id ias novas e eu escuto todas elas A partir da Rodney ver a possibilidade de tornar real o sonho de ser um grande inventor com isso cria uma m quina muito interessante a qual pretendia apresent la ao Grande Soldador E desta forma ser recompensado pois como a sua fam li
374. ui uma das esferas mais avan adas da produ o da imagem com mais dinheiro talento e energia investidos nesta forma de cultura do que em qualquer outra em nossa sociedade hiper capitalista A pr pria publicidade uma pedagogia que ensina aos indiv duos o que eles precisam e devem desejar pensar e fazer para serem felizes bem sucedidos A publicidade ensina uma vis o de mundo valores e quais comportamentos s o socialmente aceit veis e quais n o aceit veis Al m disso a publicidade um texto social importante e um indicador social que fornece um reposit rio de informa es a respeito de tend ncias sociais de modas de valores contempor neos e daquilo que realmente preocupa os dirigentes do capitalismo de consumo Para ilustrar bem essa id ia lancemos nosso olhar para as propagandas comerciais da T V Ela nos convida a consumir seus produtos H um condicionante o capital que engendra uma rela o de poder entre os podem comprar e os ficam a olhar 5 Sobre a leitura de an ncios publicit rios ver KELLNER Douglas Lendo Imagens criticamente em dire o a uma pedagogia p s Moderna In Silva Tomas Tadeu Org Alien genas na sala de aula Petr polis RJ Vozes 1995 p 105 131 Cole o Estudos Culturais em Educa o refor ando assim as desigualdades sociais entre o exclu do e o inclu do Nessa linha Orofino 2005 p 44 enfoca que a m dia tende a ratificar essas desigualdades sociais
375. ulares Por m como nos previne Martin Barbero As imagens das novas tecnologias educam as classes populares latino americanas na atitude mais conveniente para seus produtores a fascina o pelo novo fetiche Uma das novidades que as modernas tecnologias da comunica o supostamente apresentam a contemporaneidade entre o tempo da sua produ o nos pa ses ricos e o do seu consumo nos pa ses pobres pela primeira vez estar amos recebendo as m quinas de segunda m o Enganosa contemporaneidade por m uma vez que encobre a n o contemporaneidade entre os objetos e pr ticas entre tecnologias e seus usos impedindo nos assim de compreender os sentidos que sua apropria o adquire hist ricamente MARTIN BARBERO apud BARRETO 2001 P22 Os sistemas educacionais ao aderirem a essa tend ncia e ao discurso do melhoria do ensino pura e simplesmente atrav s da introdu o do uso das TIC estariam menos propensos a discutir o papel estruturante das m dias e mais vulner veis a sucumbir l gica do mercado BARRETO 2001 O professor um agente privilegiado para o desenvolvimento de uma educa o para e pelas m dias na escola Para isso seria necess rio discutir nos cursos de forma o as quest es ligadas ao papel da comunica o na atualidade al m de proporcionar experi ncias de produ o e de pesquisas de recep o a longo prazo Um s momento do curso n o daria conta da amplitude dessas quest es Seria ne
376. ultural educacional pol tico e cr tico visto que a busca incessante pela audi ncia que est em primeiro lugar na m dia Somos bombardeados de todos os lados pelas informa es veiculadas atrav s dos meios de comunica o Diante desse avan o desenfreado com especificidade da m dia televisiva mudam se consequentemente os valores as formas de pensar e de agir Assim de acordo com Cury op cit p 144 preciso repensar tamb m o bombardeamento de informa es negativas gerado pelo sistema de comunica o um fato nunca ocorrido em outras gera es e o seu impacto sobre a constru o multifocal da intelig ncia Todos os dias a m dia escrita televisiva e falada divulga acidentes em que in meras pessoas morrem de c ncer infarto assassinadas Diante destas considera es torna se clara a necessidade de se repensar o papel da escola e consequentemente do professor Como essa institui o destinada a forma cidad os e futuros profissionais vem atuando mediante esse avan o tecnol gico Torna se um desafio para os professores j que os alunos sentem se alienados diante do que veiculado na TV por isso cabe a escola na figura do professor fazer o melhor uso de sua programa o visando despertar a criticidade dos alunos Cabe lembrar ainda que desde a chegada das tecnologias imaginou se o fim da escola e a substitui o do professor Foi assim tamb m com chegada da televis o ocorrida no Brasil por v
377. uss es sobre a educa o para inclus o digital e os seus pressupostos de natureza pedag gica e epistemol gica Com base no referencial te rico apresentado evidenciam se alguns aspectos que contribuem para a concep o de uma proposta metodol gica de forma o de Agentes Sociais de Inclus o Digital 1 Aspectos Interativos fundamental que a forma o do Agente esteja intimamente relacionada aos interesses do usu rio que busca o Telecentro preciso identificar as suas necessidades e a solu es interativas que garantam um conhecimento tecnol gico construtivo capaz de ser reconstru do e multiplicado de acordo com a realidade local uma vez que para o usu rio a figura do Agente o de um guia e ao mesmo tempo uma ponte que conduz a uma constru o simb lica do que a comunica o em rede e a sua inclus o na sociedade da informa o 2 Aspectos Cognitivos A infinidade de informa es reveladoras inovadoras ou at transformadoras espalhadas nos bilh es de p ginas da internet apontam que preciso n o s conhecer como operam os mecanismos de busca mas detectar temas de relev ncia para os freqiientadores do Telecentro Desta forma ser realizada uma 10 pesquisa com os usu rios freq entadores potenciais que revelar os temas de relev ncia nas suas percep o 3 Aspectos Atitudinais preciso ter iniciativa e for a de vontade como forma de canalizar esf
378. v htm gt Acesso em out 2006 MAISONNETTE Roger A Utiliza o dos Recursos Informatizados a partir de uma Rela o Inventiva com a M quina A Rob tica Educativa Dispon vel em lt www proinfo gov br gt Acesso em out 2006 PERRNOUD Philippe Avalia o Da Excel ncia Regula o das Aprendizagens Entre Duas L gicas Porto Alegre Artes M dicas Sul 1999 PIMENTA Selma Garrido Educa o Identidade e profiss o docente In PIMENTA Selma Garrido Doc ncia no Ensino Superior S o Paulo SP Cortez 2002 RAMALHO Bet nia Leite NUNEZ Isauro Beltr n GAUTHIER Clermont Formar o professor profissionalizar o ensino Perspectivas e Desafios Porto Alegre Sulina 2003 SAMPAIO Mariza Narcizo Alfabetiza o Tecnol gica do Professor Petr polis RJ Vozes 1999 SILVA Akynara et al RoboEduc A Software for Teaching Robotics to Technological Excluded Children Using LEGO Prototypes In IEEE LATIN AMERICAN 14 ROBOTICS SYMPOSIUM LARS 3 2006 Santiago Chile Abstracts Santiago Chile Universidad de Chile 10 2006 SILVEIRA S rgio Amadeu da Exclus o Digital A mis ria na era da informa o S o Paulo SP Editora Funda o Perseu Abramo 2003 STEFFEN Heloisa Helena Rob tica Pedag gica na Educa o Um Recurso de Comunica o Regulagem e Cogni o S o Paulo 2002 113f Disserta o de Mestrado em Ci ncias da Comunica o Escola de Comunica o e Artes Universidade
379. vas sensibilidades presentes de modo especial nas novas gera es e nos diferentes grupos culturais CANDAU 2007 Sendo assim um olhar plural lan ado sobre o mundo e as coisas serve para ampliar o nosso conhecimento para confirmar o que j sabemos para rejeitar determinadas vis es de mundo para incorporar novos pontos de vista MORAN 2000 p 22 Aqui reside um dos grandes desafios para o educador ajudar o aluno a tornar a informa o significativa escolhendo as informa es verdadeiramente relevantes entre tantas possibilidades compreendendo as de forma cada vez mais abrangente e profunda tornando as parte de seu referencial Ao tentar atender a essas novas exig ncias da contemporaneidade e por consegii ncia da globaliza o cabe tamb m ao professor entender que No universo de informa es apresentado pelos media sic e equipamentos eletr nicos de ltima gera o o papel do professor recuperar a origem e a mem ria do saber de estabelecer uma certa ordem e direcionamento para as pr ticas os conhecimentos as viv ncias e posicionamentos apreendidos nos mais variados ambientes e equipamentos dos livros aos computadores redes e ambientes virtuais apud CASTRO E CARVALHO 2001 p 99 N o obstante os Par metros Curriculares Nacionais de L ngua Portuguesa demanda como umas das compet ncias inerentes ao professor da rea Entender os princ pios das tecnologias da comunica o e da informa o
380. xemplo da televis o invadindo com imagens som e informa es de maneira t o forte intensa e insistente quase todos os cantos e recantos do Planeta e de nossa privavidade CARLOS 2006 o texto imagem que reeduca o olhar o perceber do espectador A imagem tem um papel fundamental na leitura de mundo tanto para os letrados como para os iletrados e comprovadamente mais para estes ltimos Os programas televisivos t m o poder de ativar a percep o para os diferentes n veis de consci ncia cr tica A tica das imagens transmitidas pela televis o e cinema pode inibir ou estimular estilos de conduta O fil sofo brasileiro Brissac Peixoto 1992 apud PAIVA 2005 mostra a pot ncia do imagin rio vigilante do cinema orientando estilos de gosto e formas de conduta configura es tico est ticas no cen rio urbanizado das grandes cidades Com certeza o telespectador tem a liberdade de exercer sua faculdade de julgar por m devemos lembrar da menor possibilidade de que disp em as crian as ainda de utilizar seu senso cr tico Os desenhos animados povoam o imagin rio infantil de her is e vil es que representam figuras sedutoras e poderosas mas s vezes estranhas e mesquinhas Essa ambiguidade n o na maioria das vezes percebida pela crian a pois ela n o consegue discernir a verdadeira inten o das imagens A TV exerce uma a o de sedu o e condicionamento sobre elas a ponto de se transformar para as m

abordagem `caleidoscopiana` das tecnologias no processo

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