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LIDERANçA EM ENFERMAGEM NA ATENçãO PRIMÁRIA

1. 30 Organiza o Mundial da Sa de Organiza o Pan Americana da Sa de Renova o da aten o prim ria em sa de nas Am ricas documento de posicionamento da Organiza o Pan Americana da Sa de Organiza o Mundial da Sa de Washington Opas 2008 31 Piancastelli CH Faria HP Silveira MR O trabalho em equipe In Santana JP organizador Organiza o do cuidado a partir de problemas uma alternativa metodol gica para a atua o da equipe de sa de da fam lia Internet Bras lia Opas Representa o do Brasil 2000 acesso em 2010 Set 30 p 45 50 Dispon vel em http www opas org br rh publicacoes textos apoio Texto 1 pdf 32 Pinheiro R Mattos RA Barros MEB organizadores Trabalho em equipe sob o eixo da in tegralidade valores saberes e pr ticas Rio de Janeiro Cepesc Uerj Abrasco 2007 208 p 33 Pinheiro R Mattos RA organizadores Constru o social da demanda direito sa de trabalho em equipe participa o e espa os p blicos Rio de Janeiro Cepesc Uerj Abrasco 2005 304 p 34 Peduzzi M Equipe multiprofissional de sa de conceito e tipologia Rev Sa de P blica Internet 2001 Fev acesso em 2010 Set 30 35 1 103 9 Dispon vel em http www scielosp org pdf rsp v35n1 4144 pdf 35 Francischini AC Moura SDRP Chinellato M A import ncia do trabalho em equipe no Programa Sa de da Fam lia Investiga o Internet 2008 Jan Dez acesso em 2010 Set 30 8 1 3 25 32 Di
2. o do Pr natal A cada m dulo o modelo l gico do grupo era acrescido de informa es e no quinto m dulo estava completo sendo apresentado aos 98 professores canadenses coordenadora do curso da Universidade Federal do Acre coordenadora da aten o b sica da Secretaria de Sa de do Esta do do Acre a tutores e colegas como requisito para certifica o pela Facul dade de Enfermagem da Universidade de Toronto Uma das autoras trabalha no Minist rio da Sa de e durante o curso realizou as atividades extraclasse na gest o com quatro encontros com as reas t cnicas de sa de da mulher do Minist rio da Sa de e da Secretaria Estadual de Sa de do Estado do Acre SES Acre com t cnicos da sa de do adolescente e jovem e programa sa de na escola do Minist rio da Sa de resultando na elabora o e na implementa o do modelo l gico Ap s as duas reuni es realizadas com as reas t cnicas do Minist rio da Sa de o modelo l gico foi revisado incorporando as contribui es As reuni es com a coordenadora de sa de da mulher e as reas t cnicas da SES Acre aconte ceram entre os m dulo tr s e quatro resultando na proposta de estabelecer prioridades para as a es de sa de da mulher na SES Acre sendo a sensibi liza o capacita o dos profissionais das unidades de sa de dos munic pios do Acre na qualifica o da aten o ao pr natal a prioridade n mero um Ap s as referidas reuni es o modelo l gic
3. 1 BAPTISTA Tatiana Wargas de Faria FAUSTO M rcia Cristina Rodrigues and Cunha Marcela Silva da An lise da produ o bibliogr fica sobre aten o prim ria sa de no Brasil em quatro peri dicos selecionados Physis online 2009 vol 19 n 4 PR 2 MENDONCA Maria Helena Magalh es de VASCONCELLOS Miguel Murat e Viana Ana Lu za d vila Aten o prim ria sa de no Brasil Cad Sa de P blica online 2008 vol 24 3 GIOVANELLA Ligia Aten o Prim ria Sa de seletiva ou abrangente Cad Sa deP blica Rio de Janeiro 2010 4 TEMPUS Atas de Sa de Coletiva vol 3 n 2 p 14 19 abr jun 2009 5 PIRES MRGM Enfermeiro com qualidade formal e pol tica em busca de um novo perfil disserta o Bras lia DF UnB Programa de P s Gradua o em Pol tica Social 2001 6 FONSECA MGM Mulheres e poder na sa de estudo de enfermeiras secretarias municipais de sa de no estado da Bahia disserta o Salvador BA UFBA Programa de P s Gradua o em Enfermagem 2001 7 CARVALHO S rgio Resende and GASTALDO Denise Promo o sa de e empodera mento uma reflex o a partir das perspectivas cr tico social p s estruturalista Ci nc sa de coletiva online 2008 vol 13 8 Gerencia de Monetariza o das Doen as Diarr ias Aguda SINAN Acre 2010 91 CONASS documenta ANEXO 1 MODELO L GICO Tema Preven o e controle das doen as diarreicas agudas em crian as menores de cinc
4. 2 2 Planejamento e execu o de estrat gias de capta o com equipe 2 3 Conclus o dos cadastros e das avalia es dos hiperten sos detectados OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS 3 Acompanhar 70 dos pa cientes captados e cadastra dos com hipertens o arterial no per odo de 2010 a 2012 3 1 Monitorar e controlar de forma cont nua mensalmente os hipertensos existentes e os casos novos e seus fatores de risco por meio de fichas de ca dastro e avalia o do sistema Hiperdia consultas m dicas e de enfermagem como tamb m atrav s das visitas domicilia res 3 2 Realizar reuni o coletiva quinzenalmente nas quartas feiras do m s no per odo da tarde a partir de setembro de 2010 com o grupo selecio nado na unidade de sa de intensificando a transfer ncia de conhecimentos b sicos sobre a doen a origem con sequ ncias fatores de risco relacionados os benef cios do tratamento medicamentoso a import ncia da pr tica de atividade f sica e da alimen ta o saud vel associando cultura popular Os temas ser o abordados por meio de recursos audiovisuais e de forma interativa 3 3 Avaliar trimestralmente o n mero de interna es hospitalares por AVC no grupo selecionado por meio de instrumento constitu do
5. Sim Marcar 10 pontos para sim e O para n o 15 Trata de Hip 16 Teve press o alta na gesta o anterior Sim Marcar 5 pontos que morreu antes de 7 sete N o que nasceu fora do tempo N o para sim e O para n o ertens o N o N o para sim e O para n o 06 Fuma mais de 10 cigarros por dia Sim N o Marcar 1 ponto para sim e O para n o 17 Teve ecl mpsia convuls o na gesta o anterior Sim Marcar 10 pontos para sim e O para n o N o O7 Gestante obesa ndice de massa corporal gt _27 Obs Calcula se IMC peso altura x altura Sim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 18 Trata do cora o com m dico especialista Sim Marcar 10 pontos para sim e O para n o N o CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 08 Gestante tem fator Rh negativo Sim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 09 Gestante Rh negativo sensibilizada Sim N o Marcar 10 pontos para sim e O para n o 10 Foi necess rio em parto anterior fazer exsan gu neo transfus o no beb troca de sangue Sim N o Marcar 10 pontos para sim e O para n o 11 J teve filho que pesou mais de quatro quilos Sim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 19 Trata de Diabetes Sim Marcar 10
6. mulheres que neces sitam participar dos referidos programas Profissionais de sa de papel caneta local adequado para os encontros question rios aplicados pelos ACS para realizar o levantamento da demanda pela comuni dade 5 Estabelecer parcerias orientar as mulheres para participarem dos cursos 5 2 Realizar a divulga o dos cursos ofereci dos por meio equipe de sa de com os Centro de Refer ncia da Assist n cia Social CRAS para inclus o de mulhe res com baixo n vel socioecon mico para a realiza o de diversos cursos para adquirir conhecimentos e habili dades 2010 2011 6 Realizar a es de educa o em sa de voltadas para a higiene do ambiente 5 1 Incentivar e 6 1 Realizar palestra com a popula o sobre saneamento b sico 6 2 Mobilizar a comuni dade para a realiza o de mutir o de limpeza no bairro Profissional de sa de enfermeiro e ACS Papel Caneta Equipe de sa de material educativo f lderes cartazes papel caneta material udio visual comunidade sacos de lixos m quina digital para registrar o antes e o depois Aumento de n mero de mulheres gr vidas reali zando o pr natal desde o primeiro trimestre Aumento do n mero de mulheres que con clu
7. o gera estresse nos trabalhadores e reflete se de forma importante na intera o entre os profissionais e na inte gra o de suas pr ticas contribuindo para a falta de coes o e sintonia dos componentes da equipe O pouco tempo de perman ncia tamb m n o permi te ao trabalhador estabelecer um elo de responsabiliza o pelos problemas da comunidade cujo v nculo fica prejudicado fazendo que o usu rio fam lia perca o seu profissional de refer ncia 8 Enfim v rias s o as situa es que direta ou indiretamente inviabili zam o desenvolvimento do trabalho em equipe e que al m disso represen tam certa amea a ao xito da Estrat gia Sa de da Fam lia Entre todas as situa es j apresentadas outros aspectos foram dimensionados na litera tura relativos gest o e s condi es e organiza o do trabalho tais como unidades de sa de com infraestrutura f sica deficiente hierarquiza o das rela es de poder 1415 25 29 focada principalmente no profissional m dico que tende a perpetuar e reproduzir se na divis o t cnica e social de trabalho desorganiza o do processo de trabalho da equipe predom nio de t cnicas biologicistas o que reflete a fragmenta o do atual modelo assistencial sistema de poder altamente verticalizado com tomada de decis es centrali zada na Secretaria Municipal de Sa de falta de supervis o sistem tica por parte da coordena o municipal falta de apoio gerencial in
8. o prim ria e sa de coletiva com parceria entre duas Secretarias Estaduais de Sa de e Universidades Federais de regi es brasileiras distintas podendo ser realizado em outros estados brasileiros O relato objetiva compartilhar a viv ncia das autoras na operacionaliza o do curso no estado do Acre Pretendemos descrever e caracterizar as atividades desenvolvidas durante o curso seu conte do program tico os aspectos positivos assim como os pontos limitantes da experi ncia visando divulgar a experi ncia bra Sileira em aten o prim ria sa de sa de da fam lia com nfase nas pr ti cas de enfermagem na aten o prim ria sa de no estado do Acre podendo contribuir dessa forma para a produ o de futuros trabalhos de coopera o internacional acerca da participa o do enfermeiro em APS em comunidades de dif cil acesso como o caso do estado do Acre IDENTIFICA O CURSO E SEU LOCUS O estado do Acre possui 164 221 36 Km de extens o territorial est localizado no sudoeste da Amaz nia ocupando 4 26 de sua rea Os limites s o formados por fronteiras com Peru e Bol via e por divisas com os estados do Amazonas e de Rond nia A popula o estimada do Acre que possui 22 munic pios de 691 169 habitantes Rio Branco capital do estado o munic pio mais populoso no qual se concentra a maior parte da infraestrutura administrativa do estado dos servi os de sa de e de outros setores que polarizam a
9. pacitado para dirigir uma discuss o sobre o tema escolhido pelo grupo Essa nova demanda permitiu a aproxima o com uma faculdade de Dourados que passou a colaborar com os trabalhos da equipe O destaque aqui que no di logo com coordenadores e professores de cursos na rea de sa de percebeu se o grande interesse deles em contri buir sendo que algumas turmas de acad micos j tinham material produzido mas sem a oportunidade de aplica o Um grupo de acad micos de psicologia iniciou seus trabalhos junto com equipe assessorando tanto a equipe quanto os grupos coordenados pelo servi o Em umas das primeiras atividades que realizaram com a co munidade os acad micos come aram a realizar a palestra em p com o grupo sentado apenas ouvindo Discretamente um dos ACS desejando um formato diferente ofereceu cadeira a cada um dos acad micos presentes e a roda foi sendo constru da Ao sentarem na roda a postura dos acad micos modificou se e o grupo passou a participar de forma ativa O ACS tomou uma decis o para modificar o andamento do trabalho de forma aut noma cr tica e pr tica O ato educativo foi realizado e a rela o do ACS com o grupo e com os acad micos resultou na modifica o da continuidade dos trabalhos 2 Atividades iniciadas durante a pesquisa a o A ideia de trabalhar com artesanato era uma constante A equipe entendia que na comunidade havia muitas pessoas que faziam trabalhos bonitos que pod
10. qualidade necess rio entender a sa de do homem como um conjunto de a es de promo o preven o e recupera o da sa de em que a porta de entrada a aten o prim ria com foco na Estrat gia Sa de da Fam lia ESF que deve oferecer aten o integral ao indiv duo De um lado os homens possuem dificuldade em reconhecer suas necessidades pois rejeitam a possibilidade de adoecer por outro lado as a es dos servi os de sa de devem ampliar seu foco na aten o a sa de do homem pois at ent o privilegiavam a sa de da mulher da crian a do adolescente e do idoso Se os homens realizassem com mais frequ ncia medidas de pre ven o prim ria seriam evitados muitos agravos diminuindo os gastos p blicos com servi os de sa de secund rios e terci rios al m de melhorar a qualidade de vida do indiv duo entre outros aspectos A sa de do homem tomou espa o nos ltimos dez anos e com isso tornou se um problema de sa de p blica Nesse cen rio a hoje ESF foi apre sentada como proposta para reorienta o do modelo assistencial desenvol vida a partir da aten o b sica a reorganiza o da APS da qual se fala nos par grafos anteriores Inicialmente formulada como programa passa a figurar como estrat gia estruturante dos sistemas municipais de sa de pelo Minist rio da Sa de A op o por um sistema pautado na ESF remete nos constru o da sa de em seu mais alto n vel possi
11. sionais da Estrat gia Sa de da e municipal para capacita o das equipes ESF em agosto de 2010 1 2 Convocar os profissionais para reuni o administrativa expondo a dimens o do proble ma e repassando as atualiza es necess rias secretarias de sa de estadual Humanos T cnicos para capacita o secretaria de sa de estadual e municipal Equipe Estrat gia da Fam lia enfermeiros m dicos ACS e t cnicos de enfermagem Estrutural local para capa cita o responsabilidade da secretaria de sa de municipal Material projetor de imagem computador extens o pasta caneta papel com pauta 1 1 ESF devidamente treinada para intervir junto aos proble mas da popula o alvo 1 2 ESF voltada para pro mo o da qualidade de vida e que seja capaz de realizar diagn stico precoce como tamb m tratamento adequa do Capacita o realizada pela Coordena o do Hi rdia Sem sa com resultado satisfat rio para t c de enfermagem em copos descart veis gua Rio Branco mineral e caf responsabili dade da secretaria municipal de sa de gt CONASS documenta 117 OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS 2 Captar 70 de hipertensos na faixa et ria de 30 a 59 anos na rea de abrang n cia das ESF dos munic pi
12. 7 1 132 7 Dispon vel em http www periodicos uem br ojs in dex php CiencCuidSaude article view 0584 3897 46 Lara MJ Percep o dos profissionais de sa de da fam lia sobre a qualidade de vida no trabalho Revista APS Internet 2005 Jan Jun acesso em 2010 Ago 28 8 1 38 48 Dispo 193 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de n vel em http www ufjf br nates files 2009 12 Percepcao pdf 47 Kell MCG Shimizu HE Existe trabalho em equipe no Programa Sa de da Fam lia Ci nc Sa de Coletiva Internet 2010 acesso em 2010 Ago 23 15 1 1 533 41 Dispon vel em http www scielo br pdf csc v15s1 065 pdf 48 Colom ICS Lima MADS Davis R Vis o de enfermeiras sobre as articula es das a es de sa de entre profissionais de equipes de sa de da fam lia Rev Esc Enferm USP Internet 2008 Jun acesso em 2010 Jul 10 42 2 256 61 Dispon vel em http www scielo br pdf reeusp v42n2 a06 pdf 49 Ara jo MBS Rocha PM Sa de da fam lia mudando pr ticas Estudo de caso no munic pio de Natal RN Ci nc Sa de Coletiva Internet 2009 Set Out acesso em 2010 Ago 21 14 1 1 439 52 Dispon vel em http www scielo br pdf csc v14s1 a17v14s1 pdf 50 Pavoni DS Medeiros CRG Processos de trabalho na equipe Estrat gia de Sa de da Fam lia Rev Bras Enferm Internet 2009 Abr acesso em 2010 Jul 10 62 2 265 71 Disponi vel em http www scielo br
13. Durante a Idade M dia o conhecimento sobre a doen a n o avan a muito segundo a medicina da poca a doen a causada por um excesso de bile preta l quido excretado pelo f gado No ano de 1628 o m dico in gl s William Harvey descreve a circula o sangu nea Avan a os estudos da anatomia o que permite a identifica o dos linfonodos n dulos na virilha e na axila Em 1730 o m dico franc s Claude Gendron sugere que o c ncer pode ser uma doen a localizada devido a uma massa que cresce e pode ser arrancada Dez anos depois o professor holand s Hermann Boerhaave suge re que uma inflama o pode dar origem a um tumor 4 Em 1750 estudos mostram que o c ncer pode estar relacionado a ambientes insalubres Algumas d cadas depois s o feitas as primeiras ilustra es e descri es dos tumores de mama est mago bexiga p ncreas e es fago Por volta de 1838 com o avan o dos microsc pios torna se pos s vel observar pela primeira vez as c lulas cancerosas A partir de 1850 as cirurgias come am a ser mais profundas e mais aperfei oadas as t cnicas de remo o de tumores devido ao uso de anestesia No ano de 1905 Marie Curie descobre a radioatividade em elemen tos naturais o que daria origem radioterapia Alguns anos depois desco berta a possibilidade de que o c ncer seja decorrente de falhas nos genes Somente a partir 1915 estudos mostraram que a doen a pode ser causada por subst ncias nocivas
14. RECURSOS RESULTADOS ESPERA DOS INDICADORES 3 Realizar reuni o trimestral de Orienta o sobre Alimenta o Complementar Saud vel com pais e respons veis pelas crian as entre 6 meses e 2 anos de idade cadastradas no programa Bolsa Fa m lia que apresentarem altera o de peso iden tificadas na busca ativa 3 3 Preparar local ade quado na unidade de sa de ou local pr ximo da unidade 4 1 Levantar o n mero de crian as entre 6 meses e 2 anos que estejam com altera o no peso em 10 2010 e 12 2011 para avaliar a interven es executa das em 2010 e 2011 nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro 4 Reduzir para menos de 5 a taxa de crian as entre 6 meses e 2 anos de idade atendidas pelo progra ma Bolsa Fam lia que apresentam altera o de peso baixo peso ou peso elevado para a idade nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro at dezembro de 2011 5 1 Levantar o n mero de crian as entre 6 meses a 2 anos de idade da rea adstrita a unidade de sa de da fam lia 5 2 Criar formul rio de registro para as mensu ra es mensais 5 3 Dotar os agentes comunit rios de sa de de balan as e fitas m tricas ou r gua antro pom trica 5 Implantar rotina de pesqu
15. dade antes e depois do pro cesso proposto Julho de 2010 e julho de 2011 3 1 Definir o tama Proesf nho da amostra dos Humanos mate usu rios riais 3 2 Elaborar um ques tion rio de Pesquisa de Satisfa o dos enfermeiros e dos ACS e usu rios do servi o com roteiro datas e instrumentos de aplica o 3 3 Aplicar questio n rio Pr 3 4 Tabular dados 3 5 An lise dos dados 3 6 Apresenta o dos Resultados para equipe e comunidade interessada Comunidade e profissionais de monstram satis fa o e melhora do servi o da USF ap s realiza o do projeto Curto e m dio prazos 100 dos profissionais enfer meiros ACS e usu rios amos tra entrevistados Nas entrevistas 80 dos enfermeiros expressam ter observado mudan as positivas na inter rela o profissional com o enfermeiro da USF Nas entrevistas 80 dos ACS expressam ter observado mu dan as positivas na inter rela o profissional com o enfermeiro da USF Nas entrevistas 80 comuni dade expressam ter percebido melhor qualidade no servi o oferecido pelos ACS Refer ncias BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o Pri m ria Pol tica nacional de aten o prim ria Bras lia Minist rio da Sa de 2
16. did tico material 4 1 Proporcionar v nculos en tre entidades e a comunidade no intuito de inserir na pr tica de atendimento dos profissio nais das equipes multidisci estabelecidas plinares de sa de da Aten o audiovisual Prim ria a lideran a colabo estrutura f sica rativa e a advocacia pol tica propaganda para realiza o de educa o material para continuada e cursos comunit culin ria conforme rios como de culin ria popular a necessidade adequada e atividade f sica na comunidade etc MODELO L GICO ELABORADO PELOS AUTORES DURANTE A ESPECIALIZA O Problema A alimenta o complementar inadequada entre crian as de 6 meses a 2 anos de idade atendidas pelo Programa Bolsa Fam lia nas cidades de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro relacionado intro du o de alimento complementar de forma desorganizada pouco planejada geralmente fundamentada pela cultura popular condi o socioecon mica prec ria baixo grau de escolaridade e facilidade de acesso a alimentos in dustrializados Isso evidenciado por 17 2 das crian as entre 6 meses a 2 anos de idade apresentarem altera o de peso para idade segundo dados levantados junto divis o de alimenta o e nutri o da Secretaria de Esta do de Sa de do Acre SES Acre e o Sisvan Bolsa Fam lia Objetivo Geral Melhorar as pr ticas de alimenta o complementar entre as Cri
17. gem nesse processo Assim torna se necess rio buscar experi ncias exitosas de pa ses que nos precederam na mesma trajet ria analisando as luz de nossa re alidade a fim de contribuir para a valoriza o do importante papel da enfer magem no mbito da organiza o e do funcionamento da Aten o Prim ria Apresentamos nesta publica o o relato dessa experi ncia conce bida em um modelo inovador de coopera o internacional no qual os par ceiros colocam como pontos de partida o respeito diversidade cultural e o foco nos problemas e nas necessidades de sa de da popula o A uni o de esfor os de diferentes atores no Brasil e no Canad per mitiu que agora pud ssemos partilhar com todos voc s a riqueza de que se constituiu este trabalho cujos frutos j est o sendo colhidos Beatriz Figueiredo Dobashi PRESIDENTE DO CONASS 11 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 12 INTRODU O Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 14 Introdu o A coopera o internacional em enfermagem no campo da Aten o Pri m ria Sa de APS no Brasil ainda t mida restringindo se normalmente a estudos p s graduados Stricto sensu de universidades de grande porte sendo a iniciativa aqui relatada uma proposta inovadora que envolve duas universidades brasileiras de estados da Regi o Centro Oeste e da Norte e uma universidade canaden
18. o Popular nos servi os de sa de Nessas condi es a pesquisa a o constitu a o m todo mais adequado para o enca minhamento da pesquisa pois representava no aspecto pr tico a possibi lidade de construir um caminho para a implanta o da Educa o Popular no trabalho de uma equipe de ESF e tamb m pela sua capacidade de propiciar um aprofundamento no conhecimento do objeto de pesquisa permitindo co nhecer as transforma es decorrentes desse processo Pesquisa a o tem a seguinte defini o Pesquisas nas quais h uma a o deliberada de transforma o da realidade pesquisas que pos suem um objetivo duplo transformar a realidade e produzir conhecimentos relativos a essas transforma es O ponto alto da pesquisa a o a co forma o ocorrendo a autoforma o e a heteroforma o que vai ocorrer a partir do desempenho do pesquisador que articula aproxima o e distancia mento afetividade e racionalidade media o e desafio ci ncia e arte Esse ponto alto est diretamente relacionado com a teoria de Paulo Freire sobre o aprendizado diz ele ningu m educa ningu m ningu m educa a Si mesmo os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo A t cnica da pesquisa a o utilizada foi a Observa o Participante ativa OPA em que a pesquisadora buscou desempenhar um papel de me diadora e articuladora do grupo estudado passando a pertencer ao grupo estando simultaneamente dentro
19. onde est come ando a aprender ter curiosidade e nosso bairro pequeno J teve caso de crian a drogada com 13 14 15 anos Teve caso de tr s pessoas da mesma fam lia N s n o temos nenhum local pra brincar N s estamos fechados aqui praticamente O desafio a constru o de conhecimento a partir do contexto e possibilitar ao educando a jun o da aprendizagem com sua experi ncia cul tural e social para caminhar para a aquisi o da liberdade Mas para iniciar esse processo pol tico pedag gico necess ria a capacidade de indigna o perante as injusti as e sonhar com a transforma o dessa realidade Com a capacidade de desvelar a realidade e entender que o servi o 207 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de de sa de tem responsabilidade com essas crian as e adolescentes sendo preciso promover sa de nesse contexto que um ACS elaborou um ques tion rio e o aplicou na sua popula o alvo adolescentes de 10 a 17 anos As quest es elaboradas abrangiam aspectos sociais familiares psicol gicos educacionais e at mesmo os sonhos e desejos desses ado lescentes Esse question rio permite avaliar a compreens o que este ACS tem sobre sa de sobre trabalhar com o outro sobre ser ACS e de como a Educa o Popular est presente no seu olhar e na sua pr tica Ap s a aplica o do question rio definiu se que uma estrat gia para alcan ar esses adole
20. reorganizar pensamentos e sentimentos Para construir o conhecimento de forma conjunta o profissional de sa de deve evitar impor seus valores e conceitos cient ficos mas promover o di logo entre o saber popular e o saber cient fico pois n o h hierarquia em rela o aos saberes do senso comum ou profissionais ou seja os saberes s o incompletos e se constroem na medida em que s o confrontados con textualizados e articulados A constru o da cidadania acreditamos que o trabalho com grupos uma das possibilidades para exercer e promover a cidadania O enfermeiro deve ampliar o conceito de sa de de forma global considerar os determinan tes sociais envolvidos e buscar metodologias para gerar comprometimento coletivo dos clientes com o processo de mudan a Nessa perspectiva haver diversos passeios culturais visita ao Hor to Florestal Museu Dom Bosco Museu Jos Ant nio Pereira Parque das Na es Ind genas participa o em reuni es do Conselho Municipal de Sa de e Conselho Estadual de Sa de Associa o de Portadores de Diabetes Melli tus Tamb m buscaremos refletir com o grupo sobre os recursos sociais dispon veis na rea de abrang ncia das unidades de sa de e a possibilidade de articula o intersetorial para fortalecer a integralidade da assist ncia O processo de avalia o Para a avalia o utilizaremos par metros de compara o dos crit rios cl nicos identificados pr e p s interven o
21. 28 10 Vasconcelos EM Educa o popular e a aten o sa de da fam lia S o Paulo Hucitec 1999 11 Hugon MA Seibel C organizadores Recherches impliqu es recherches action le cas de l ducation Pesquisas implicadas pesquisas a o o caso da educa o B lgica De Boeck Universidade 1988 p 13 12 Barbier RA A pesquisa a o Tradu o de Lucie Didio Bras lia L ber Livro 2004 S rie Pesquisa em Educa o 3 13 Freire P Pedagogia do oprimido Rio de Janeiro Paz e Terra 1979 14 Pereira SN et al Educa o popular em sa de espa o para divulga o do trabalho de educa o popular em sa de realizado na Vila S o Braz Dourados MS Internet acesso em 2009 Jan 19 Dispon vel em http edupopsaude blogspot com 15 Freire P Pedagogia da indigna o cartas pedag gicas e outros escritos S o Paulo Editora Unesp 2000 16 Minist rio da Sa de Brasil Portaria n 648 GM de 28 de mar o de 2006 213 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de FATORES ASSOCIADOS N O REALIZA O DO EXAME DE PREVEN O DO C NCER DE COLO UTERINO NO MUNIC PIO DE CORUMBA MATO GROSSO DO SUL Edin ia Santana F lix Maria de F tima de Sousa Hellen Andressa Chaparro Veadrigo lara Cristina Pereira INTRODU O Mundialmente o c ncer de colo do tero a segunda neoplasia mais frequente e nas regi es menos favorecidas lidera as estat
22. 62 mg dl Pot ssio 4 0 mEq L asparatoamino transferase TGO 19 u L f sforo 4 61 mg dL fosfatase alcalina 69 1 u L C lcio 9 10 mg Cloretos 106 mEq L ferro s rico 86 00 ug magn sio 1 9 mg s dio 137 mMgq L toxoplasmose IgM negativo e IgG positivo Rub ola IgM negativo e IgG positivo Pesquisa do ant geno capsu lar do v rus B da hepatite HbsAg negativo anticorpos contra o v rus C da hepatite anti HCV negativo doen a de chagas negativo pesquisa de anticorpos IgM para citomegalov rus negativo sorologia para HIV negativo HTLV negativo Chlamydia ssp negativo e exames de avalia o de hipoti reoidismo normais Com 12 semanas e 3 dias foi submetida ao exame ecogr fico indi cando tero grav dico saco gestacional t pico de contornos regulares cujo 245 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de interior visualizou se feto nico movimento fetal espont neo e batimentos card acos presentes e r tmicos biometria fetal di metro biparietal 20 mm comprimento cabe a n dega 55 mm Na 38 semana foi realizado novo exame ecogr fico para contro le demonstrando desenvolvimento fetal adequado movimentos card acos fetais e respirat rios presentes rg os internos do feto sem altera es vi s veis frequ ncia card aca 130 batimentos por minuto bpm di metro bipa rietal 8 7 cm circunfer ncia craniana 32 cm circun
23. A pesquisa de levantamento bibliogr fico de dados ocorreu no per odo de abril a setembro de 2010 com artigos publicados nos ltimos dez anos na l ngua portuguesa A partir do levantamento de an lise e revis o bibliogr fica deu se a an lise dos textos selecionados em que se identificaram ideias centrais que nortearam a pesquisa com o intuito de conhecer os fatores que dificultam o acesso de mulheres de 25 a 59 anos de idade ao exame preventivo fazen do que grande n mero de mulheres nessa faixa et ria n o realize o exame preventivo e deixe de cuidar da sa de pessoal RESULTADOS E DISCUSS O Rama em seu artigo sobre as causas pelas quais as mulheres deixam de se submeter aos exames preventivos registrou a resposta de mulheres que n o se submeteram ao exame porque o m dico nunca solici tou por falta de tempo por esquecimento por vergonha por achar inc modo e porque acha desnecess rio Entre esses fatores citados pe las entrevistadas a autora indica que pode haver ainda ampla lista de fatores que motivaram a n o realiza o do exame Um deles pode estar relacionado ao dia a dia repleto de afazeres que s o vistos pela sociedade como neces s rios considerando as fun es de m es donas de casa e trabalhadoras A literatura tamb m indica que existe inconsist ncia entre conheci mentos e pr tica do exame preventivo pois observamos no nosso dia a dia que muitas pessoas q
24. Hucitec 1998 2 Pinheiro R Camargo Jr KR Modelos de aten o sa de demanda inventada ou oferta renovada Algumas considera es sobre modelos de interven o social em sa de PHYSIS Rev Sa de Coletiva 2000 10 1 101 19 3 Da Ros MA Pol ticas p blicas de sa de no Brasil In Bagrichevski M organizador Sa de em debate na educa o f sica Blumenau Nova letra 2006 p 44 66 4 Roncolleta AFT et al Princ pios da medicina de fam lia S o Paulo Sombramfa 2003 5 Franco TB Merhy EE Programa de Sa de da Fam lia PSF contradi es de um programa destinado mudan a do modelo tecnoassistencial In Merhy EE Magalh es Jr HM Rimoli J Franco TB Bueno WS O trabalho em sa de olhando e experienciando o SUS no cotidiano 3 ed S o Paulo Hucitec 2006 p 53 124 6 Vasconcelos EM Educa o popular e pesquisa a o como instrumentos de reorienta o da pr tica m dica Internet acesso em 2007 Jul 9 Dispon vel em http www anped org brreunioes 23textos0620t pdf 7 Macdonald JJ Warren WG Primary health care as an educational process a model an a freirean perspective Int Community Health Educ 1991 172 1 35 50 8 Vasconcelos EM Educa o popular de uma pr tica alternativa a uma estrat gia de gest o participativa das pol ticas de sa de PHYSIS Rev Sa de Coletiva 2004 14 1 67 83 9 Vasconcelos EM Educa o popular nos servi os de sa de S o Paulo Hucitec 1997 p
25. a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Reduzindo a diarreia Aldaysa Sampaio dos Santos em menores de cinco Dan zia da Silva Rocha anos Maria Lupicina Vaz Santos Mirlan Moura de Lima Hipertens o conhe a Raucieth Casseb Braga Almada Aumentar o controle e monitoramento e viva melhor Rosemary V nia Fernandes Arruda da Hipertens o Arterial Sist mica Teity Ferreira Monteiro HAS em adultos na faixa et ria de Raimunda da Costa Araruna 30 a 59 anos na rea de abrang n cia das ESF dos munic pios seleciona dos no per odo de 2010 a 2012 Projeto nem com Eliane Pedrozo de Moraes Incentivar a discussao reflexao sobre uma flor enfrentan Sulamitta da Silva Lima Guedes a violencia intrafamiliar como um do a viol ncia intra Samara Araujo de Oliveira i problema de saude publica estimu familiar no Acre um Rozilaine Redi Lago lando o exerc cio da lideran a da relato de experi ncias enfermagem no enfrentamento desse problema Alimenta o com Adriana Maria Vieira Lob o plementar saud vel Fernando Rossi entre crian as de seis Geruza Brito Sarkis meses a dois anos de Maria de Souza Albuquerque idade cujas fam lias Polyana C de Lima Bezerra est o cadastradas no programa Bolsa Fam lia Viver bem com Dia Alcione Daniela B Ribeiro Aprimorar a presta o de servi os bete
26. a uma caracter stica da identidade masculina relacionada a seu processo de socializa o Nesse caso a identidade masculina estaria associada desvaloriza o do autocui dado e preocupa o incipiente com a sa de 8 18 Comumente o homem costuma ser pr tico e objetivo por isso prefe re utilizar servi os de sa de que atendam mais rapidamente s suas neces sidades como farm cias ou pronto socorros 8 Os homens sentem dificuldade para conseguir atendimento nas Uni dades de Sa de seja pela demora para conseguir uma consulta ou porque acreditem que esses s o locais frequentados por mulheres e com equipe composta por profissionais do sexo feminino Este fato deixa os homens com a sensa o de n o pertencimento quele ambiente Argumenta se ain da que os homens n o procuram suas unidades de sa de porque estas n o disponibilizam programas ou atividades direcionadas especificamente para a popula o masculina 18 20 O fato de o homem ver se como um ser invulner vel torna o mais vulner vel que a mulher pois se exp e mais e n o adota as medidas preven tivas de sa de e est aprisionado aos aspectos culturais o que dificulta a ado o de tais pr ticas e o autocuidado o tornaria um ser inseguro fragiliza do deixando o muito pr ximo do universo feminino s 1 172 Deve se levar em conta que o homem sente dificuldade em expor suas queixas pois culturalmente foi educado para ser forte o relato de seus
27. companheiro para conver sar a respeito da situa o 3 Encaminhar a pu rpera e o ex companheiro ao servi o psicol gico 1 Melhora da ansie dade 2 Comparecimento a consulta psicol gica 3 Melhora do relacio namento dos envol vidos Relata n o estar se alimentando corretamente D ficit no autocuidado para alimenta o rela cionado a ansiedade e falta de motiva o 1 Orientar sobre impor t ncia da alimenta o no per odo puerperal e de i amamenta o tanto para a paciente como para o beb 1 A paciente se ali menta eficazmente Nutri o desequi librada menos do que as necessidades corporais relacionada a fatores psicol gicos 1 Orientar sobre impor t ncia da alimenta o no per odo puerperal e de E amamenta o tanto para a paciente como para o beb 1 A paciente se ali menta eficazmente Problemas familiares e n o apoio do compa nheiro Processo familiar alterado relacionado a conflitos familiares 1 Ouvir com aten o as queixas da paciente 2 Orient la na medida do poss vel sobre como lidar com a situa o 3 Entrar em contato com a fam lia para conversar a respeito da situa o 3 Encaminhar a fam lia de acordo com a necessidade para servi o psicol gico e ou assist ncia social 1 Resolu
28. considera se de grande import ncia que as mu lheres fa am o exame preventivo para que assim possam cuidar de sua sa de e bem estar deixando de lado os motivos que provocam a sua resis t ncia delas em frequentar o consult rio e visitar seus ginecologistas pois somente com o exame preventivo que haver a oportunidade de diagnosti car a doen a precocemente ou ainda preveni la METODOLOGIA Este trabalho caracterizou se quanto aos fins como uma pesquisa bibliogr fica que procura descrever as causas e os fatores de risco que levam mulheres de 25 a 59 anos de idade a n o realizarem o exame preventivo Foram utilizados recursos de pesquisa em bibliotecas livros de universidade de sa de e s tios da internet como BIREME LILACS e SCIELO em que se 235 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de buscaram artigos com palavras chave citologia citopatologia ginecol gica doen as do colo uterino Doen as Sexualmente Transmiss veis DST exame preventivo Papanicolau Percebeu se ent o o qu o abrangente o tema no espa o cient fi co contendo variados t tulos voltados ao estudo das doen as relacionadas citopatologia ginecol gica Foram encontradas 46 refer ncias corresponden tes s palavras chave das quais foram selecionadas 24 as quais constam neste estudo A sele o das fontes bibliogr ficas considerou os mesmos t picos apresentados na revis o de literatura
29. de participa o nas reuni es com a equipe nas visitas domicilia res com os ACS nas atividades de grupo da equipe e fornecesse os demais esclarecimentos necess rios Ap s as explica es foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para que os sujeitos pudessem l lo e assin lo Esta pesquisa teve aprova o do Comit de tica e Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul pesquisadora coube o papel de desencadeadora do processo a partir do oferecimento de material te rico e de orienta o de discuss es Posterior mente como apoiadora desempenhou a fun o de provocadora fazendo ques tionamentos como Por qu Para qu O que voc s desejam ou desejavam alcan ar com essa atividade Como foi hoje A contribui o com sugest es e a es era dada apenas quando solicitada pela equipe A es e palavras de va loriza o e de incentivo tamb m foram utilizadas pela pesquisadora A partir da reuni o inicial a pesquisadora passou a acompanhar to das as atividades di rias da equipe 17 a frequentar as reuni es dos grupos de hipertens o de gestantes e de pesagem das crian as e acompanhar os ACS em suas visitas domiciliares objetivando conhecer a realidade local e a a o educativa dos ACS Durante a semana foi reservado um per odo quarta feira tarde para reuni es da equipe com a pesquisadora para discuss o sobre EPS para a an lise das atividades realizadas e para
30. despertou a aten o foi o destaque dado pela literatura aos riscos psicosso ciais que afetam cada vez mais os profissionais de sa de e o quanto esses fatores est o influenciando as rela es interprofissionais e o desempenho das equipes S o situa es que perpassam por todas as outras dificuldades e que acometem desafios para a gest o e particularmente para os profis sionais 190 Entretanto as pesquisas que abordaram o tema trabalho em equipe na ESF t m demonstrado preocupa o em buscar maneiras de superar as di ficuldades apropriando se de metodologias e estrat gias que facilitem a inte ra o entre os membros e a articula o das a es de forma efetiva Ao longo desses anos de PSF o que at ent o se entendia por equipe agrupamento passa a ter maior import ncia equipe integra o para o desenvolvimento de um trabalho mais participativo democr tico e descentralizado Al m das sugest es evidenciadas na literatura ressalta se a impor t ncia da utiliza o de duas metodologias que s o complementares a todas as outras e que podem ser teis no cotidiano do trabalho em equipe A pri meira delas est em se realizarem estudos de casos cl nicos e elabora o de planos de interven o em equipe tendo em vista a busca das melhores pr ticas baseadas em evid ncias Esse um m todo que fortalecer as es pecificidades de cada categoria profissional como equipe multiprofissional e interdisciplinar
31. dos Servi os a Enfermeira realizou seu trabalho elaborando o levantamento situacional do diabetes no estado identificando epidemiologicamente a rele v ncia da abordagem do tema Ao fim das atividades de concentra o do quarto m dulo foi soli citado aos membros dos grupos que se preparassem pois durante a rea liza o do quinto m dulo realizar amos a apresenta o do nosso trabalho final o qual seria avaliado com a finalidade de se premiar o melhor grupo com uma viagem ao Canad Todos demonstraram nervosismo e ansiedade diante desse momento n o somente pelas implica es dos resultados mas tamb m por ser a etapa de apresenta o do aprimoramento de um trabalho que levou cerca de cinco meses para ficar pronto Nessa ltima etapa ap s 17 minutos de apresenta o do modelo l gico o grupo encerrou a participa o com a satisfa o de ter realizado um trabalho importante Apesar de n o ter sido agraciado com o pr mio as atividades foram conclu das com o sentimento de um bom trabalho desem penhado durante o curso As dificuldades encontradas desde a inscri o at o t rmino do cur so estiveram relacionadas principalmente ao distanciamento e comunica o Pela localiza o geogr fica havia dificuldade no envio de documentos para a inscri o do curso uma vez que a sele o foi bastante criteriosa Outra dificuldade ainda nesse sentido foi a dist ncia de muitos alunos para a capital Rio Branco a que s
32. esse problema e suas poss veis solu es qual a sua experi ncia nisso No momento de preparar os objetivos necess rio deixar claro o que se espera de mudan a da situa o atual para o futuro e como saber que atingiu o resultado que esperava ROLIM SAMPAIO RESULTADOS E DISCUSS O A import ncia para o grupo ao fim deste curso foi no sentido do aprendizado na identifica o das potencialidades pr prias bem como na im port ncia da enfermagem como replicadora dos conceitos de Lideran a Cola borativa baseada em evid ncias Com a aplica o tica e a responsabilidade social e individual na comunidade por meio de investiga o apreciativa e ain 127 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de da com o intuito de refor ar a atua o da enfermagem no conjunto complexo das pr ticas interdisciplinares e intersetoriais no campo da APS desenvolver advocacia e envolvimento pol tico coordena o do servi o apoio da comuni dade e grupos existentes apoio intersetorial e interprofissional evid ncias cient ficas e dados locais postura e lideran a democr tica conhecimento capacidade t cnica relevantes para o posicionamento estrat gico orientado para um sistema mais amplo da aten o prim ria estimulando an lise cr ti ca do processo e da gest o de conflitos Entendemos o modelo l gico como uma ferramenta facilitadora do planejamento das a es a serem realizadas na
33. ini ciando se pelo de abertura que capaz de mobilizar questionar o existente e 37 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de causar desconfortos em rela o s pr ticas e ao conhecimento utilizado de avan o que implanta e testa os novos conhecimentos e implanta a mudan a com revis o de pap is e de modos de fazer e de consolida o que prev retrocessos e admite novas estrat gias a fim de assegurar as mudan as A partir desse pressuposto te rico em planejamento desenvolvido por Testa as metodologias selecionadas para as atividades partiram da premissa de que o aprendizado um processo complexo e n o linear que se d a partir das associa es e das conex es que cada sujeito faz ou seja para que a aprendizagem produza mudan as ela precisa ser significativa O processo de sele o dos enfermeiros foi amplamente debatido com a defini o de alguns crit rios considerados cr ticos ao sucesso do curso como possuir v nculo efetivo no servi o p blico com atua o na aten o prim ria h pelo menos um ano declarar o compromisso de participar como instrutor em oficinas microrregionais para dissemina o dos conte dos abordados durante o curso em tela declarar que disp e de acesso a computador e Internet e tempo para estudos e tarefas nos per odos interm dulos e presenciais declarar habili dade para utilizar computadores e recursos de conectividade como emails cha
34. local Materiais computador data show CD pen drive caixa de som microfone c mera fotogr fica for mul rios de registro Humanos mediadores educandos Profissionais de todos os n veis das ESFs capacitados dispos tos a desenvolver e manter medidas de preven o e con trole das doen as no per odo de maio a sionais Escrit rio canetas l pis diarreicas agudas na dezembro de 2010 1 3 Realizar as capaci papel A4 papel madeira comunidade ta es cartolina pasta com 92 el stico papel cart o apagador Espa o f sico Aumento de 25 das a es educativas na unidade e comunida de medidos pelos registros livro fotos relat rios OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPE RADOS INDICADORES PARA AVALIA O 2 Aumentar em 80 a distribui o de hipo cloritos uso da TRO e oficinas envolvendo as lideran as comunit rias nas comunidades mais acometidas no per odo de junho de 2010 a dezembro de 2011 2 1 Realizar visitas domi ciliares pelos profissionais capacitados bem como das lideran as comunit rias para distribui o de hipoclorito incentivo ao uso da Terapia de Reidra ta o Oral TRO 2 2 Realizar palestras de orienta o sobre diarreias na comunidade escolas e sedes de associa es dos bairros partindo
35. ncer uterino a atua o do enfermeiro com a popula o feminina est diretamente ligada sua conscientiza o em realizar o exame do colo de tero buscando assim o servi o de sa de O Minist rio da Sa de lan a v rias estrat gias para assegurar o acesso da mulher aos servi os de sa de tendo entre essas estrat gias a educa o em sa de com principal destaque para o papel do enfermeiro nas a es de preven o e promo o sa de da mulher muito importante a realiza o do exame de preven o do c ncer c rvico uterino Durante a consulta ginecol gica o profissional pode identificar altera es teciduais mais vis veis do colo do tero e encaminhar a mulher consulta m dica ou exames laboratoriais citol gicos ou de imagem interferindo diretamente no ndice de detec o precoce A incid ncia de c ncer de colo de tero torna se evidente na faixa et ria de 20 a 29 anos de idade e o risco aumenta rapidamente at atingir seu pico geralmente na faixa et ria de 45 a 59 anos sendo que a maioria dos casos novos ocorre em pa ses em desenvolvimento onde em algumas regi es o c ncer mais comum entre as mulheres O exame preventivo oferecido por baixo custo ou gratuitamente na rede de servi os p blicos de aten o aos usu rios do SUS e ambulat rios e no qual o enfermeiro v se correspons vel pela execu o na preven o da sa de da mulher Ao estudarmos a tem tica preven o de
36. ncias de colabora o interprofissional de trabalho em equipe e reas de conflito rela es de poder entre profissionais Como voc analisou os dados Quais foram as princi pais conclus es da reuni o Como voc utilizar esses resultados no mo delo l gico Ao fim foi solicitada uma autorreflex o do que o participante aprendeu com a experi ncia o que ele faria diferente no futuro para melhorar o di logo entre os membros da equipe interprofissional e quais foram seus pontos fortes e as reas de potencial crescimento como moderador facilita dor do grupo Os alunos anexaram ao trabalho individual o modelo l gico revisado e as suas implica es para a equipe interprofissional M dulo 03 Participa o comunit ria e pesquisa participativa comu nit ria em sa de O m dulo 3 foi ministrado pelas professoras Josephine Pui Hing Wong e por Laura Hanson e permitiu aos estudantes a reflex o acerca da participa o comunit ria efetiva no contexto das pr ticas de enfermagem e nas pesquisas em sa de nos n veis locais regionais e internacionais Ap s o m dulo cada aluno realizou uma reuni o com a comunidade para discutir seu problema identificado atividades e recursos para resolver o problema resultados desejados e poss veis indicadores O aluno escreveu um trabalho de cinco p ginas destacando os seguintes questionamentos Quem voc convidou para participar da reuni o como e por que voc os con 49 CONASS documen
37. o exequ vel Com tempo definido T deve ser mensur vel M realista R e espec fico S e sem eles o seu objetivo n o pode ser de alta prioridade 10 Vale a pena fazer esse esfor o Voc saber que fez seu trabalho bem e os outros tamb m 291 CONASS documenta ANEXO II NOME DO PROJETO DE MODELO L GICO SIMPLIFICADO INDIVIDUAL Problema Objetivo Geral OBJETIVOS ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES Lideran a em ESPEC FICOS PARA AVALIA Enfermagem na SMART l l l O Aten o ue 1 1a 1 2 A3 2 2 1 23 2 3 24 3 24 22 ANEXOS OR AMENTO CRONOGRAMA QUADRO ECPC 292 293 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Cadernos de Informa o T cnica e Mem ria do CONASS que integram o Programa de Informa o e Apoio T cnico s Equipes Gestoras Estaduais do SUS Progestores 2011 CONASS DOCUMENTA 23 Planifica o da Aten o Prim ria Sa de APS 2011 CONASS DOCUMENTA 22 Aperfei oamento em Gest o da Aten o Prim ria Sa de Agap 2010 CONASS DOCUMENTA 21 As Oficinas para a Organiza o das Redes de Aten o Sa de 2010 CONASS DOCUMENTA 20 O Desafio do Acesso a Medicamentos nos Sistemas P blicos de Sa de 2009 CONASS DOCUMENTA 19 O Sistema nico de Sa de e a Qualifica o do Acesso 2009 CONASS DOCUMENTA 18 As Confer ncias Nacionais
38. o prestado surgiram os conflitos entre os integrantes da equipe em que cada um justificou sua defici ncia no trabalho com os hipertensos exemplificando a dificuldade no acesso ao material para trabalhar balan a regulada e fita m trica o n o saber preencher a ficha de acompanhamento a aus ncia de investimento da gest o atual e a pr pria resist ncia dos usu rios em alguns casos A an lise dos dados obtidos durante a reuni o baseou se na situa o socioecon mica nas rela es familiares e no acesso ao servi o pres tado na unidade Mostra se como uma comunidade na grande maioria de baixa renda com pouca escolaridade com dificuldade no controle higi nico diet tico da HAS e alguns com desarmonia familiar Dessa forma o modelo voltado exclusivamente para a es voltadas a esses fatores de risco Diante de todas as indaga es feitas na discuss o tamb m se ve rificou que a comunidade tem acesso ao servi o na sua grande maioria por m o interesse em procurar a unidade restringe se parte curativa isto adoecer medicar A unidade de sa de considerada apenas como con sult rio m dico A promo o e a preven o de doen as acabam sendo ba nalizadas pelos usu rios Isso comprovado quando tentamos realizar pa lestras e visitas educativas Trata se de uma busca do servi o apenas para remediar e ou troca de servi os isto para terem algum benef cio exigi mos a realiza o de exame
39. os assistenciais BRASIL 1988 A investiga o em enfermagem de sa de da fam lia no Brasil muito recente apesar de constar artigos datados de 1993 nos peri dicos indexa dos base Literatura Latino Americana e do Caribe em Ci ncias da Sa de LILACS as publica es est o mais direcionadas descri o das mudan as que estavam ocorrendo no modelo de aten o b sica sa de em nosso pa s do que ao pr prio processo de trabalho da enfermagem e suas produ es cient ficas O papel do enfermeiro em sa de da fam lia implica em relacionar todos os fatores sociais econ micos culturais etc apresentados e n o apenas em lidar com as situa es de sa de e doen a da fam lia mas tam b m interagir com situa es que apoiem a integridade familiar ANGELO amp BOUSSO 2010 No estado do Acre foi implantada a gest o compartilhada entre estado e munic pio na qual a ESF de responsabilidade dos governos mu 137 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de nicipais e o estado assume a condu o da pol tica e a operacionaliza o da m dia e alta complexidade Atualmente 131 equipes de sa de da fam lia atendem a 60 64 da popula o o que corresponde a 412 416 indiv duos da popula o do Acre dos atuais 680 073 habitantes do estado MINIST RIO DA SA DE 2010 O presente relato descreve a experi ncia dos autores como alunos do Curso de P s Gradua o Lato
40. poderiam chegar de avi o o que gerava an siedade al m de gastos financeiros com passagens hospedagem alimen ta o transporte e material did tico Alguns dos participantes conseguiram 150 as passagens a reas com a ajuda da prefeitura como as alunas de Cruzeiro do Sul Em rela o comunica o houve dificuldades relacionadas dist n cia de munic pios das componentes do grupo e dificuldades naturalmente relacionadas s diferen as de l nguas faladas por brasileiros e canadenses em alguns momentos Nesse sentido foram relevantes a figura do int rprete e a presen a de pelo menos um facilitador fluente em portugu s vindo do Canad em cada m dulo Apesar desses fatores os resultados alcan ados foram extrema mente positivos pois todos conseguiram montar o modelo l gico por meio de um projeto pelo qual se identificaram na comunidade os problemas e as poss veis formas de solu o Todos tiveram a oportunidade de crescerem como profissionais e como pessoas pois o conhecimento agrega valores importantes vida Foi enfrentada chuva sol dist ncia da fam lia pane de avi o mas tudo valeu a pena CONSIDERA ES FINAIS Ao longo do curso de p s gradua o Lato Sensu Lideran a em Enfer magem na Aten o Prim ria Sa de assumimos o desafio de buscar o en volvimento de profissionais da equipe de sa de da gest o e da comunidade para o enfrentamento de uma problem tica comum com vistas ao princ pio
41. re as de abrang ncia no per odo de 2011 a 2012 2 2 Reunir se com equipes de sa de da fam lia para elabora o de Plano de A o visando a busca ativa para identifica o pelos agentes comunit rios de poss veis pessoas com diabetes na comunidade 2 3 Mobilizar agentes comuni t rios da unidade para a bus ca ativa de diab ticos na rea de abrang ncia no per odo de 2010 a 2011 RECURSOS Recursos huma nos Material de consumo papel of cio l pis cane ta pastas cartu chos de tinta Material perma nente computa dor e impressora RESULTADOS ESPERADOS 2 1Conhecimento do quanti tativo de diab ticos existen tes nas reas de abrang ncia das unidades de sa de e suporte t cnico para elaborar dados na comunidade 2 2 Usu rios captados e bus cando os servi os de sa de 2 3 Realiza o busca ativa a fim de resgatar pacientes que abandonam o tratamento INDICADORES 65 de portadores de DM captados na rea de abrang n cia das equipes de sa de 3 Acompanhar 70 dos pacientes cadastrados nas unidades de sa de dos munic pios sele cionados no per odo de 2011 e 2012 3 1 Orientar os profissionais das Equipes de Sa de da Fam lia participantes para Inserir a ficha de acompanha mento do hiperdia na rotina de servi o da unid
42. sem saber explicar o motivo Desde o diagn stico os pacientes portadores de diabetes devem ser incentivados a fazer a autoaplica o da insulina caso isso n o for possi vel deve se orientar algum familiar para que este venha a realizar a t cnica at que o paciente se sinta capaz de realiz la Ainda o rod zio de aplica es de insulina necess rio pois mant m a flexibilidade da pele favorecendo a 275 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de absor o uniforme da medica o e previndo complica es decorrentes das aplica es repetidas em um mesmo local Outra dificuldade frequente est em seguir rigorosamente o trata mento prescrito Em muitos casos os pacientes adequam a dosagem por conta pr pria e tamb m alteram o hor rio previsto para a administra o dizendo que conseguem manter os n veis glic micos est veis O aumento ou a diminui o de doses da insulina poder ser reali zado pelo pr prio paciente desde que este tenha boa instru o bom n vel de compreens o e que realize testes de glicose no sangue Cabe salientar a grande import ncia do acompanhamento da doen a por um profissional qualificado estando atento s poss veis modifica es dos n veis glic micos uma vez que fatores como atividade f sica e alimenta o tamb m contri buem para o c lculo da dosagem ideal de insulina para cada paciente Mudan as no estilo de vida
43. triagem de risco gestacional e a verificar a possibilidade de maior potencial de risco para infec o urin ria em gestantes Os estudos revelam que algu mas vari veis contidas nesta ficha s o diretamente relacionadas aumen tando ou potencializando a probabilidade do desenvolvimento de infec o urin ria Recomenda se tamb m que haja sensibiliza o por parte das ins t ncias normativas para a inser o na referida ficha e em outros registros de dados referentes s infec es urin rias na gesta o como infec es urin rias recorrentes tratamentos quest es relacionadas a aspectos socioecon micos saneamento e higiene pessoal e dom stica As evid ncias citadas na literatura contribuem para a implementa o de a es educativas e assistenciais pela equipe de enfermagem na aten o prim ria voltadas para preven o diagn stico precoce e tratamento das in fec es em gestantes visando redu o das complica es no pr natal e consequentemente diminui o das taxas de mortalidade materna Refer ncias 1 Pereira SVM Bachion MM Diagn sticos de Enfermagem identificados em gestantes durante o pr natal RevBrasEnferm 2005 58 6 659 64 Dispon vel em http www scielo br pdf reben v58n6 a06v58n6 pdf 2 Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso do Sul Rede interagencial de informa es em sa de do Mato Grosso do Sul 2010 Dispon vel em http ripsa saude ms gov br 3 Minist rio da
44. 1 151 60 10 Comiotto G Martins JJ Promovendo o autocuidado ao indiv duo portador de diabetes da hospitaliza o ao domic lio Arquivos Catarinenses de Medicina 2006 35 3 59 64 11 Sociedade Brasileira de Diabetes SBD Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes S o Paulo SBD 2008 12 Campos CS Tratamento da diabetes uma aplica o de matrizes monografia Jandaia do Sul Universidade Estadual de Londrina 2008 13 Fontinele RSS et al Avalia o do conhecimento sobre alimenta o entre pacientes com diabetes tipo 2 Com Ci ncias Sa de 2007 18 3 197 206 14 Sociedade Brasileira de Diabetes SBD Cuidados de enfermagem em diabetes mellitus S o Paulo SBD 2009 15 Faeda A Leon CGRMP Assist ncia de enfermagem a um paciente portador de diabetes mellitus Rev Bras Enferm 2006 59 6 818 21 16 Sociedade Brasileira de Diabetes SBD Plano alimentar e diabetes mellitus tipo 2 Cap 4 S o Paulo 2007 17 Mello VD Laaksonen DE Fibras na dieta tend ncias atuais e benef cios sa de na s n drome metab lica e no diabetes melito tipo 2 Arq Bras Endocrinol Metab 2009 53 5 509 18 18 Figueiredo AS Modesto Filho J Efeito do uso da farinha desengordurada do Sesamum in dicum L nos n veis glic micos em diab ticas tipo 2 Rev Bras Farmacogn 2008 18 1 77 83 19 Lottenberg AMP Caracter sticas da dieta nas diferentes fases da evolu o do diabetes melito tipo 1 Arq Bras Endocr
45. 1 p s4 s5 2008 MARTINS M I C GIOVANELLA L ESCOREL S Desafios para gest o do trabalho a partir de experi ncias exitosas de expans o da Estrat gia de Sa de da Fam lia Ci nc Sa de Coletiva online v 15 n 5 p 2 355 2 365 2010 Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Coordena o de Vigil ncia das Doen as de Transmiss o H drica e Alimentar SCHMITZ M E e cols A enfermagem em pediatria e puericultura S o Paulo Atheneu 1995 SLALINSKI L M SCOCHI M J MATHIAS T A F A utiliza o do m todo Altadir de Planeja mento Popular em 131 atividades de est gio curricular Ci ncia Cuidado e Sa de Maring v 5 n 1 p 75 81 jan abr 2006 PEREIRA V CABRAL E Diarreia em crian as menores de um ano Escola Ana Nery Rev de Enfermagem Jun 2008 Dispon vel em lt www saude gov br portal arquivos pdf manual dta pdf gt Acesso em 19 jul 2010 ROLIM S PEDRO G A L Hist ria do PSF no pa s e no RS Apoio ao Programa Sa de da Fam lia UNIVERSITY OF WISCONSIN Program Development and Evaluation Modelo l gico completo Dispon vel em lt http www uwex edu ces pdande evaluation index htmlretrieved gt Acesso em 26 mar 2004 101 WONG D L Enfermagem pedi trica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1999 Dispon vel em lt http www ebah com br manual de dda pdf a55030 html gt Acesso em 19 jul 2010 134 A COLABORA O INTERNACIONAL PARA LIDER
46. 2 1 Capacita o planejada para evitar improvisos com a otimiza o de resultados pela inser o de profissionais no processo de mudan a 2 2 Garantia de recursos finan ceiros para a capacita o 2 3 Equipe da USF capacitada para atender a IRAs 2 4 Avaliar o n vel de conhe cimento sobre o assunto e o conte do assimilado ap s interven o educativa 65 Encaminhamentos definidos a partir das reuni es n de profissionais capacitados resultado da an lise quanti qualitativa entre o pr e o p s teste CONASS documenta OBJETIVOS ESPEC FICOS ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES SMART 3 Realizar bimestralmente em 3 1 Localizar o n mero de fam lias com menores de Equipe 3 1 Facilidade para acompa n de fam lias 2011 uma oficina de educa o 5 anos e mobilizar por convite personalizado algumas Papel A4 nhar manter v nculos e avaliar localizadas em sa de popular para m es m es e cuidadores de crian as e as que possuem Computador resultados n de m es ou cui ou cuidadores de crian as de O a 5 anos de idade a fim de emponder los a ter uma con duta eficaz no combate e nas preven es das infec es res pirat rias e suas complica es com nfase em fitoterapia controle do tabagismo redu o da polui o do ar pelas quei madas aleitamento materno e nutri o adequada 66 experi ncia com plantas medic
47. Branco Porto Acre e Assis Brasil relacionada ao limitado conhecimento do en fermeiro sobre a organiza o de seu processo de trabalho evidenciado pelas queixas relatadas a esse respeito pelos ACS pela comunidade pelos indicado res de avalia o cardiol gica do Programa Acreano de Sa de Itinerante bem como pela avali o do processo de trabalho das equipes de SF OBJETIVO Neste trabalho buscou se despertar reflex es e propor interven es 108 a fim de qualificar o processo de trabalho dos enfermeiros na supervis o no monitoramento e na avalia o do trabalho dos Agentes Comunit rios de Sa de ACS fortalecendo os v nculos entre enfermeiros ACS e comunidade em determinadas unidades de sa de da fam lia do munic pio de Rio Branco no per odo de 2010 2011 METODOLOGIA O grupo de autores utilizou as atividades propostas entre os m du los do curso de especializa o em Lideran a de Enfermagem em APS para realizar momentos de imers o no contexto do problema alvo utilizando se de entrevistas reuni es e observa o na comunidade junto aos profissionais e aos usu rios dos servi os de sa de junto aos quais os autores atuavam medida que os m dulos do curso eram ministrados o modelo l gico de trabalho sobre o problema alvo era aperfei oado considerando os conte dos apresentados e os dados coletados nos momentos de imers o RESULTADOS Ao fim do curso foi proposto o seguinte modelo l gico de tr
48. CA Allan MacLachlan RI Male friendly services a matter of semantics Austra lian Family Physician 2010 39 37 9 10 21 Korin D Novas perspectivas de g nero em sa de Adolesc Latinoam 2001 2 2 67 79 22 Melo EM C rtes MCJW Miranda PSC C mara ACS Alves PA Pereira VOM Castello Branco ASC Eles morrem mais do que elas Por qu Rev Med Minas Gerais 2008 18 12 4 Supl 4 12 8 23 Bursztyn Estrat gias mudan a na aten o b sica avalia o da implanta o piloto do projeto homens jovens e sa de no Rio de Janeiro Brasil Cad Sa de Coletiva 2008 24 10 2 227 38 24 Robertson LM Douglas F Ludbrook A Reid G Teijlingen E What works with men A syste matic review of health promoting interventions targeting men BMC Health Services Research 2008 8 141 176 DESAFIOS PARA A PR TICA DO TRABALHO EM EQUIPE NA ESTRAT GIA SA DE DA FAM LIA UMA REVIS O DE LITERATURA Lucinadja Gomes da Silva Joseane Prestes de Souza Marcelina Zacarias Ceolin Ana Rita Barbieri Luciana Contrera Moreno INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de APS tamb m denominada aten o b sica governo do Brasil e cuidados prim rios de sa de em Portugal foi definida como cuidados essenciais de sa de baseados em m todos e tecnologias pr ticas cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceit veis colocadas ao alcance universal de indiv duos e fam lias da comunidade mediante sua plena p
49. Departamento de Aten o B sica DAB do Minist rio da Sa de por meio da Organiza o Pan Americana da Sa de Opas Brasil teve como objetivo principal promover lideran a co laborativa e sustent vel entre enfermeiros as que atuam na Aten o Prim ria Sa de APS visando ao empoderamento desses profissionais para trabalhar a partir de uma agenda de justi a social em uma perspectiva de crescimento coletivo e colabora o interdisciplinar A Universidade Federal do Acre em mais de tr s d cadas de exist n cia consolidou se como uma das principais institui es de ensino superior da regi o Amaz nica sendo a nica p blica e gratuita do estado Tem desde sua cria o participado ativamente da hist ria da sociedade acreana na produ o e na difus o de conhecimentos e na forma o de profissionais de diversas reas trazendo benef cios no mbito pol tico econ mico social e cultural 34 Tendo em vista as caracter sticas regionais bem peculiares da regi o Amaz nica na qual o Acre est inserido existe uma car ncia na forma o de p s gradua o em enfermagem na aten o prim ria e conhecida a excel n cia do Canad nessa rea de atua o o que foi muito vantajoso para nossa institui o usufruir desse avan o j conquistado naquele pa s Este projeto proporcionou o interc mbio cultural e a troca de expe ri ncia entre as pr ticas de enfermagem na APS entre os pa ses buscando melhor comp
50. O m todo de avalia o formativa foi utilizado ap s m du lo para revisar e ajustar as estrat gias educativas para o seguinte m dulo 24 Essas avalia es buscavam informa es em reas chave tais como relev n cia do conte do do m dulo metodologias de ensino e aprendizagem utiliza das bibliografia e novo conhecimento adquirido e planos para aplicar o novo conhecimento Os coment rios feitos pelos alunos nas avalia es revelaram aumento de saber por meio de ambiente de aprendizagem seguro empode ramento estudo e aplica o de a o pol tica colabora o interprofissional lideran a colaborativa manejo de conflito e participa o comunit ria possi bilidade de compartilhar e aplicar saberes por interm dio de comunidade de pr tica Freida Chavez RN MHSC DNP C DIRECTOR INTERNATIONAL OFFICE AND SENIOR LECTURER LAWRENCE S BLOOMBLERG FACULTY OF NURSING 3 O QUE PRIORIZAR AVALIANDO AS NECESSIDADES 3 1 O M TODO PARA CONHECER O CEN RIO O desenvolvimento de metodologia de avalia o das necessidades para melhor conhecimento do contexto em que ser o implantados os proje tos de coopera o internacional deve ser considerado como o primeiro passo do planejamento principalmente no campo da sa de em que os contextos dos pa ses s o diversos Seguindo a orienta o nesta coopera o Brasil Canad elaborou se metodologia para avalia o de necessidades que foi submetida e aprovada pelos parceiros
51. Prim ria Sa de vem ocupando importante espa o t cnico pol tico nos ltimos 15 anos tendo como seu motor a Estra t gia Sa de da Fam lia que at agosto de 2010 contava com 31 mil equipes de sa de atendendo a quase 100 milh es de brasileiros em mais de 5 mil munic pios O estado do Acre implantou nos ltimos oito anos a gest o comparti lhada estado e munic pios a regionaliza o e a descentraliza o de forma que os munic pios assumiram a responsabilidade sanit ria pela organiza o e pela operacionaliza o das a es e dos servi os da Aten o B sica O es tado assumiu a condu o da pol tica e a operacionaliza o da m dia e alta complexidade Os investimentos na descentraliza o resultaram na melhoria de indicadores de sa de como a redu o da mortalidade infantil e a amplia o da cobertura vacinal da cobertura de pr natal da rede assistencial e da cobertura da Estrat gia Sa de da Fam lia que passou de 23 5 em 1999 para 59 em 20103 A Estrat gia Sa de da Fam lia gera uma mudan a da nfase no cuidado m dico centrado para o cuidado focalizado na fam lia o que colocou o enfermeiro em uma posi o para lidar com a sa de coletiva direcionando todas as habilidades de enfermagem para as necessidades sociais da sa de da popula o A enfermagem tem importante papel no contexto da aten o prim ria sa de por meio da compreens o da lideran a colaborativa da tica e da resp
52. Sensu em Enfermagem Lideran a em En fermagem na Aten o Prim ria Sa de APS realizado pelo Minist rio da Sa de por interm dio do Departamento de Aten o B sica em coopera o com a Faculdade de Enfermagem Lawrence S Bloomberg da Universidade de Toronto Canad em parceira com as Universidades Federais do Acre e de Mato Grosso do Sul e com apoio das Secretarias Estaduais de Sa de dos estados supracitados O relato objetiva compartilhar a evolu o dos autores durante a realiza o das atividades do curso cuja metodologia constituiu se na esco lha de um tema de relev ncia no mbito da Aten o Prim ria Sa de e na elabora o de um planejamento de enfrentamento deste problema utilizando o modelo l gico Os autores escolheram como tema a ser trabalhado a Ali menta o Complementar Saud vel para crian as de seis meses a dois anos de idade cujas fam lias est o cadastradas no programa Bolsa Fam lia O con sumo alimentar na inf ncia est intimamente associado ao perfil de sa de e nutri o em especial entre as crian as de dois anos de idade A pr tica alimentar inadequada nos dois primeiros anos de vida particularmente nas popula es menos favorecidas est associada ao aumento da morbidade representada por doen as infecciosas desnutri o excesso de peso e pelas car ncias espec ficas de micronutrientes tais como ferro zinco e vitamina A ENPACS 2010 Relatamos as etapas de elabora o de i
53. T cnica Bras lia IPEA 2007 Galv o CM Sawada NO Mendes IAC A busca das melhores evid ncias Revista da Esco la de Enfermagem da USP 2003 37 4 43 50 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0080 62342003000400005 amp lng en doi 10 1590 S0080 62342003000400005 Gannon Leary PM Fontainha E Communities of Practice and virtual learning communities benefits barriers and success factors 2007 Dispon velem http www elearningeuropa info files media media13563 pdf Giovanella L Mendon a MHM Aten o Prim ria a Sa de 2008 In Giovanella L et al orga nizadores Pol ticas e sistemas de sa de no Brasil Rio de Janeiro Fiocruz Cebes 2008 p 575 625 Health Council of Canada Teams in Action Primary Health Care Teams for Canadians Toronto Health Council 2009 Kleba ME Wendausen A Empoderamento processo de fortalecimento dos sujeitos nos espa cos de participa o social e democratiza o pol tica Sa de e Sociedade 2009 18 4 733 43 Lappan Gracon S Virani T Mason M McConnell H Santos J Grinspun D Knowedge sharing networks strategies for improving practice Worldviews on Evidence Based Nursing 2004 1 4 233 Ram o SR Meneghel SN Oliveira C Nos caminhos de lans cartografando asubjetividade de mulheres em situa o de viol ncia de g nero Psicologia amp Sociedade 2005 17 2 79 87 Roberts J Limits to communities of practice Journal
54. USP 2003 37 3 88 96 9 Giuliano RML A mulher vivenciando o exame ginecol gico na presen a do c ncer c rvico uterino Rev Enferm UERJ 1998 2 2 165 70 10 Queiroz DT Pessoa SMF Sousa RA Infec o pelo papilomavirus HPV na mulher Acta Paulista de Enfermagem 2005 18 2 190 6 11 Costa DJS Olinto MTA Gigante DP et al Cobertura do exame citopatol gico na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil Cad Sa de P blica 2003 19 1 191 97 12 Minist rio da Sa de Brasil Instituto Nacional do C ncer Normas e recomenda es do Inca periodicidade de realiza o do exame preventivo do c ncer do colo do tero Rev Bras Cancerol 2002 48 1 13 15 13 Lopes MJM G nero e sa de Porto Alegre Artes M dicas 1996 14 Hackenhaar AA Cesar JA Domingues MR Exame citopatol gico de colo uterino em mu lheres com idade entre 20 e 59 anos em Pelotas RS preval ncia foco e fatores associados sua n o realiza o Rev Bras Epidemiol 2006 9 103 11 15 Di genes MAR Rezende MDS Passos NG Preven o do c ncer atua o do enfermeiro na consulta ginecol gica aspectos ticos e legais da profiss o Fortaleza Pouchain Ramos 2001 16 Merighi MAB Hamano L Cavalcante LG O exame preventivo do c ncer c rvico uterino conhecimento e significado para as funcion rias de uma escola de enfermagem de uma insti tui o p blica Rev Esc Enferm USP 2002 36 3 289 96 17 Giuliano RML A mulher vivenci
55. Unidade de Sa de melho rando assim a articula o com os demais profissionais por meio das ativida des propostas e realizadas Definimos problemas com base em evid ncias cient ficas elaboramos os objetivos geral e espec ficos no formato SMART significa s bio em ingl s e os termos que comp em a abreviatura s o S es pec fico M mensur vel A ating vel R realista e T com tempo definido de implanta o propomos atividades listamos os recursos necess rios bem como os resultados esperados e indicadores para avalia o com a finalida de de justificar nossa reivindica o junto a gestores e parceiros Contudo ao incorporar esses princ pios como bases fundamentais da pr tica efetiva da enfermagem na APS com indiv duo comunidades e popula o sintetizando e aplicando os resultados de pesquisas no planejamento e na implementa o de programas pol ticas e pr ticas em APS inovadoras e inclusivas com o fim de atender s necessidades de comunidades em curto prazo Na an lise e na reflex o em m dio e longo prazos desenvolvemos e consolidamos habi lidades de lideran a para influenciar decis es pol ticas e efetuar mudan as positivas no sistema de sa de por meio de transfer ncia e interc mbio de conhecimentos knowledge translation and exchange ou KTE No decorrer do curso houve uma atividade de estudo de caso cl nico n o foi dif cil visto que j conhecemos o perfil da comunidade Por m apre
56. ao tutor do m dulo O grupo ent o preparou uma apresenta o em Power Point contendo os resultados de sua discuss o de acordo com um roteiro forne cido pelo tutor As apresenta es focaram em similaridades e diferen as apresentadas nos casos cl nicos dos membros do grupo e como elas podiam influenciar ou repercutir no desenvolvimento de seu modelo l gico M dulo 5 Consolida o e desenvolvimento de comunidades de pr tica 51 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Este m dulo esteve sob a responsabilidade das professoras Freida Chaves e Denise Gastaldo sendo o encerramento do curso Buscou se forta lecer a compreens o do uso do conhecimento e das habilidades nas pr ticas de enfermagem abordando a lideran a a tica e a enfermagem baseada em evid ncias na aten o prim ria e na Estrat gia da Sa de da Fam lia Foram introduzidos conceitos acerca de comunidades de pr tica seus componentes e meios para seu desenvolvimento Coletivamente os alunos cria ram estrat gias para comunicar pr ticas Este m dulo colaborou na identifica o de desafios e nos elementos necess rios para constru o de uma rede de rela es e parcerias usando habilidades como equipe negocia o manejo de conflitos e processos de facilita o em grupos Com o uso de tecnologias de inform tica demonstrou como promover a busca cont nua de compet ncias bem como o engajamento em grupos de d
57. as cestinhas ficam bonitas J faz parte da renda de casa j vendemos v rias Em um dos encontros da equipe um dos participantes comentou so bre a instala o de uma empresa de reciclagem de vidros na regi o e lan ou a quest o Ser que n o conseguir amos fazer parceria Poderia ser uma maneira de obtermos renda V rias possibilidades foram pensadas no entanto ap s v rias con versas entre o grupo e algumas com o empres rio decidiu se por colocar na unidade de sa de um cont iner para coleta de vidros O objetivo era permitir que os participantes das atividades compartilhassem mais ativamente suas experi ncias Como muitas das atividades realizadas necessitavam de inves timento monet rio pensou se na coleta de vidros para ajudar a arcar com os custos e tamb m para oportunizar o envolvimento da equipe com a comuni dade e da comunidade com a equipe Um empres rio se disponibilizou para participar das atividades nos grupos contando sobre a hist ria do vidro a import ncia da reciclagem para o meio ambiente A id ia foi acolhida No in cio a equipe ficou um pouco apreensiva pois apenas acad micos traziam vidros Ap s cinco meses do in cio da coleta de vidros para reciclagem foi poss vel observar a participa o de algumas pessoas da co munidade A not cia foi entendida como vit ria por eles Emocionou a todos da equipe quando no ltimo Hiperdia v rias pessoas chegaram para a reuni o trazend
58. as nos padr es de morbimortalidade da popula o brasileira os desafios para um novo s culo Epidemiologia e Servi os de Sa de v 12 n 2 p 63 75 2003 GIOVANELLA L MENDON A M H M Aten o prim ria sa de In GIOVANELLA L et al Orgs Pol ticas e sistemas de sa de no Brasil Rio de Janeiro FiocruzCebes 2008 cap 16 p 575 625 SARTORELLI D S FRANCO L J Tend ncias do diabetes mellitus no Brasil o papel da transi o nutricional Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 19 supl 1 2003 152 ANEXO 1 MODELO L GICO VIVER BEM COM DIABETES Problema Alto ndice de complica es entre portadores de diabetes na faixa et ria de 30 anos ou mais no munic pio de Xapuri Rio Branco e Cruzeiro do Sul relacionado defici ncia no acompanhamento desses pa cientes pelas equipes de sa de na Aten o Prim ria Sa de maus h bitos alimentares sedentarismo e baixa ades o ao tratamento evidenciado pelo alto ndice de interna es hospitalares altera es nos exames laboratoriais e amputa es Objetivo Geral Aprimorar a presta o dos servi os de sa de dire cionados ao portador de diabetes na Aten o Prim ria das unidades sele cionadas dos munic pios de Xapuri Cruzeiro do Sul e Rio Branco a fim de contribuir para a redu o das complica es do diabetes por meio do acom panhamento adequado do portador pelas Equipes de Sa de da Fam lia e de atividades desenvolvidas com os pac
59. assuntos a serem discutidos verbalizar d vidas e construir saberes de forma conjunta Essas t cnicas s o descritas a seguir Verbalizar aceita o a fim de que o grupo possa sentir se livre para falar precisa sentir se aceito Aceitar o grupo tal como n o implica aprova 255 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de o de todo seu comportamento expressar a cren a no valor das pesso as a despeito de o comportamento delas parecer inaceit vel A atitude do facilitador de grupo n o concordar com todas as manifesta es grupais mas compreender que por algum motivo h express o de falas emo es ou sentimentos n o aprovados socialmente Verbalizar interesse demonstrar percep o do grupo e do que ele faz O facilitador de grupo precisa mostrar respeito pelas pessoas pois a autoestima e o respeito pr prio muitas vezes est o diminu dos Chamar as pessoas pelo nome j demonstra que elas existem como pessoas com iden tidade distinta das demais ou seja existem no mundo e t m um nome que percebido pelas outras O facilitador de grupo deve ainda verbalizar os fatos quando eles s o percebidos sem conota o de julgamento ou compara o Ouvir de forma reflexiva dar oportunidade s pessoas para que se desenvolvam no processo de comunica o Ouvir as pessoas do grupo transmite a ideia de que s o aceitas respeitadas e tratadas como seres hu manos Somente a
60. aten o prim ria de sa de e de saberes da en fermagem adotados internacionalmente visando articul los ao seu contexto 15 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de hist rico social e pol tico A an lise das quest es que envolvem a enferma gem como pr tica social tamb m levou em conta distintas categorias anal ti cas tais como classe social g nero orienta o sexual entre outros O conte do program tico foi desenvolvido por meio de m dulos inter relacionados e estes contemplaram os seguintes t picos planejamento e avalia o de programas em sa de lideran a colaborativa tica e equipe mul tiprofissional pr ticas e pesquisa participativa na comunidade pr ticas cl ni cas baseadas em evid ncias e sua articula o com os demais momentos do processo de trabalho e o desenvolvimento de uma comunidade de pr tica As articula es entre os diferentes temas foram exploradas ao longo dos m dulos com o intuito de explicitar conex es existentes entre as pr ti cas comunit rias e cl nicas os modos de organiza o dos servi os e dos processos de trabalho da enfermagem e dentro da equipe multiprofissional Essas a es tiveram impacto positivo na qualidade da oferta do cui dado prestado n o apenas pelos enfermeiros mas por toda a equipe de sa de Como exemplo verificou se o aprofundamento das discuss es a res peito dos dilemas morais que as quest es acima cit
61. bact rias da microbiota intestinal que contaminam o trato urin rio Estas bact rias s o encontradas na urina quando se rompe o equil brio entre a sua virul ncia e a defesa do organismo Na gravidez a urina normalmente mais rica em nutrientes como glicose amino cidos e vitaminas o que propicia um meio de cultura mais rico facilitando o crescimento das bact rias Tamb m ocorre com frequ ncia uma dilata o do trato urin rio criando condi es de estase urin ria favorecendo o crescimento bacteriano e a instala o da infec o Na gravidez o aumento do tero ao ocupar mais espa o pode obstruir par cialmente o ureter e criar tamb m condi es de estase urin ria Scarpa concluiu em seu estudo para avaliar a preval ncia de sinto mas urin rios no terceiro trimestre da gravidez a associa o da paridade com sintomas urin rios irritativos A multiparidade 4 teve significativa associa 72 o do aumento dos sintomas durante a gesta o em raz o de um estira mento acentuado dos elementos que propiciam a sustenta o do assoalho p lvico durante o per odo expulsivo aumentando a probabilidade de danos O primeiro parto vaginal o respons vel pelo relaxamento tecidual do assoalho p lvico e os partos subsequentes elevam discretamente a preval ncia O conhecimento de alta preval ncia de sintomas urin rios na gesta o pode trazer argumento favor vel para a implementa o de interven o prevent
62. certos tipos de tumores Atualmente s o testadas vacinas que ativam o sistema de defesa do corpo humano al m dos tratamentos tradicionais O c ncer uma doen a que desafia seus estu diosos desde os tempos mais remotos at o mundo de hoje O Minist rio da Sa de lan ou em 2004 a Pol tica Nacional de Aten o Integral Sa de da Mulher Princ pios e Diretrizes PNAISM em parce ria com diversos setores da sociedade os quais implementaram a es que garantem os direitos humanos das mulheres com enfoque na integralidade e na promo o da sa de e que reduzem a morbimortalidade por causas preve n veis e evit veis tais como c ncer de colo uterino ampliando se as a es nas suas especificidades e necessidades A partir da PNAISM pode se concretizar as pol ticas enfatizando se a import ncia do empoderamento das usu rias do SUS e sua participa o nas inst ncias de controle social visto que historicamente as desigualdades de poder entre homens e mulheres implicam um conjunto de rela es atributos pap is cren as e atitudes que definem a diferen a entre sofrimento adoe cimento e morte O planejamento das a es de sa de tra ado por meio do perfil 228 epidemiol gico visando promover a melhoria das condi es de vida a igual dade e os direitos de cidadania da mulher considerando que a situa o de sa de das mulheres brasileiras agravada pela discrimina o nas rela es de trab
63. cio precoce da atividade sexual antes dos 18 anos e a pr tica do sexo inseguro No que refere ao in cio das atividades sexuais verificou se que 82 86 das mulheres iniciaram atividade sexual antes dos 17 anos Os fa tores que colaboram para ocorr ncia desse fato o fluxo intenso de turistas para a regi o do Pantanal e v rios atrativos tur sticos como pousadas e boates entre outros Al m disso as condi es econ micas prec rias levam as mulheres 219 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de a casarem se precocemente porque acreditam que emancipando se dos pais e construindo uma nova fam lia estar o conquistando uma vida melhor Quando analisado o n mero de abortos verifica se 86 0 das mu lheres nunca o praticaram embora tenham iniciado vida sexual precocemen te contra 12 0 das que por alguma raz o fizeram esse procedimento entre 1 e 5 vezes Possivelmente esse fato decorr ncia de gravidezes indese jadas receio de n o conseguirem criar e educar os filhos com dignidade e tamb m da facilidade de compra clandestina de medicamentos abortivos na Bol via Em rela o aos m todos contraceptivos 32 57 das mulheres uti lizam o anticoncepcional de forma irregular e 52 57 n o utilizam nenhum m todo contraceptivo Isso se deve ao uso abusivo de bebida alco lica pelas garotas de programa que se esquecem de usar preservativos e de ingerir o anticoncep
64. comunidade que deve participar das atividades e a equipe multiprofissional que auxilia na exe cu o como elemento importante para o sucesso nesta empreitada Esse momento traz ao enfermeiro a possibilidade de exercitar a sua lideran a de forma empoderada e capaz Por fim o relato de todos os passos executados durante a participa o nesta atividade de qualifica o trouxe a cada um a possibilidade de cres cimento dentro de um cen rio de infinitas possibilidades como a Aten o Prim ria Sa de na qual o contato com a comunidade mais intenso e os meios de combate a enfermidades s o mais efetivos menos oneroso e os resultados mais evidentes REFER NCIAS ANGELO M BOUSSO R S Fundamentos da assist ncia fam lia em sa de Manual de enfermagem Dispon vel em lt http www ids saude org br enfermagem gt Acesso em 10 set 2010 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Cap Il se o Il art 198 1988 Minist rio da Sa de Sa de da Fam lia uma estrat gia de organiza o dos servi os desa de Bras lia Minist rio da Sa de 1996 Departamento de Aten o B sica DAB Banco de dados da aten o b sica Bras lia Minist rio da Sa de 2010 Estrat gia nacional para a alimenta o complementar saud vel Enpacs Bras lia Minist rio da Sa de 2010 CONSELHO NACIONAL DE SECRET RIOS DE SA DE CONASS Aten o prim ria e promo o da sa de Bras l
65. considera es ela bora o da proposta favorecendo maior ades o dos portadores de DM s orienta es sobre uma dieta balanceada 18 A partir do acesso s informa es sobre a dieta adequada os por tadores DM podem optar por realizar os cuidados com a dieta e atingir o objetivo principal de manter os n veis glic micos controlados prevenindo e ou retardando complica es agudas e cr nicas do DM Da a import ncia do envolvimento dos profissionais de sa de na promo o de orienta es sobre os cuidados com a dieta de portadores de DM S CONSIDERA ES FINAIS Com o consumo de alimentos preferencialmente naturais com varie dade e quantidade adequadas o portador de DM pode obter uma dieta equi librada que fornecer os nutrientes necess rios para suprir as demandas do organismo e permitir a manuten o dos n veis glic micos em par metros aceit veis Entre os fatores determinantes para que o portador de DM realize os cuidados com a dieta est o os fatores culturais condi es econ micas de acesso aos alimentos e o envolvimento da fam lia como agente integrante no processo de mudan a dos h bitos alimentares Nesse contexto os profissionais de sa de mais especificamente os profissionais enfermeiros que atuam na Aten o Prim ria Sa de vivenciam um contato mais cont nuo e sistem tico com os portadores de doen as cr nicas entre os quais os portadores de DM As orienta es quanto dieta
66. crian a traz ca pacitando as futuras mam es produzirem o enxoval dos seus beb s Desse modo o grupo de gestantes e de adolescentes tem se fortalecido a cada dia avan ando para outras dimens es do cuidado em sa de O projeto pedag gico da Educa o Popular pode ser integrado ro tina de trabalho de uma equipe da ESF sendo a complexidade da realidade o aspecto mais importante a ser estudado e compreendido E a partir das situa es limite dessa realidade que respostas s o buscadas nos mais di versos saberes j produzidos e existentes Esse movimento de valoriza o dos sujeitos e dos diversos saberes a viabiliza o de espa os de di logo e da problematiza o da realidade da pr tica da a o reflex o a o foi a for a motriz para a produ o de a es no conceito ampliado de sa de Com a integra o da equipe do trabalho soli d rio e em comunidade h um fortalecimento de pr ticas que se distanciam das a es m dico centradas avan ando para uma aten o integral sa de As mudan as significativas observadas nas pr xis da equipe da ESF credenciam a integra o da Educa o Popular na organiza o do servi o em sa de possibilitando a forma o de pessoal na l gica do SUS demonstran do que esse caminho vi vel para a reorienta o do modelo assistencial vigente no pa s 212 Refer ncias 1 Silva Jr AG Modelos tecnoassistenciais em sa de o debate da sa de coletiva S o Paulo
67. da experi ncia e da realidade de cada um 2 3 Realizar a es educa tivas dramatiza o troca de experi ncias quanto s vantagens da amamenta o e os riscos do desmame precoce jun to as gr vidas e s m es de crian as menores de seis meses Materiais hipoclorito SRO Soro de Reidrata o Oral c mera fotogr fica computador datashow CD pen drive caixa de som microfone flip charp c mera foto gr fica Escrit rio formul rios de registro caneta l pis borracha pinceis humanos p blico alvo palestrante Espa o f sico 2 1 Comunidade escolares e fam lias visitadas fazendo uso correto do hipoclorito da TRO e praticando h bitos de higiene saud veis 2 2 L deres e membros da comunidade mais sensibilizados das suas responsabilida des quanto proble m tica incentivando mudan as e inseridos no processo empoderameto 2 3 Comunidade m es promovendo amamen ta o exclusiva at os seis meses de idade Redu o de 25 dos casos de diarreias em crian as menores de cinco anos medidos semanalmente nos calend rios epidemiol gicos municipais Aumento de 25 do ndice de crian as menores de seis meses alimentadas exclusivamente com leite materno m didos no relat rio mensal do Programa Materno Infantil do Acre 93 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de ANEXO 2 QUA
68. da integralidade Interface Com e Sa de 2004 8 15 259 74 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S1414 9 Silva MA Oliveira AGB Mand SEM et al Enfermeiro amp Grupos em PSF possibilidade para participa o social Cogitare Enferm 2006 11 2 143 9 10 Pires CGS Mussi F Refletindo sobre pressupostos para o cuidar cuidado na educa o em sa de da pessoa hipertensa Rev Esc Enferm USP 2009 Mar acesso em 2010 43 1 229 258 36 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0080 62342009000100030 amp ng pt doi 10 1590 S0080 62342009000100030 11 Dias VP Silveira DT Witt RR Educa o em sa de o trabalho de grupos em aten o prim ria Revista APS 2009 12 2 12 Freire P Pedagogia do oprimido 45 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2005 13 Gon alves AM Perp tuo SC Din mica de grupos na forma o de lideran as 7 ed Rio de Janeiro DP amp A 2002 14 Stefanelli MC et al Comunica o e enfermagem In Stefanelli MC Carvalho EC organi zadores A comunica o nos diferentes contextos da enfermagem S o Paulo Manole 2005 p 1 8 259 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de REALIDADE DE UMA ESTRAT GIA DE SA DE DA FAM LIA NA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM A UMA PU RPERA ADOLESCENTE Clotildes Netto de Oliveira Santo Cristiane Pereira de Oliveira Danielle a Santana Gomes M
69. da mudan a comportamental In Grossi SAA Pascali PM Cuidados de enfermagem em diabetes mellitus S o Paulo Socie dade Brasileira de Diabetes 2009 3 Franco LA coordenador Estudo multic ntrico sobre a preval ncia do diabetes mellitus no Brasil Informe Epidemiol SUS 1992 1 3 47 73 4 Starfield B Aten o prim ria equil brio entre necessidades de sa de servi os e tecnolo gia Bras lia Unesco Minist rio da Sa de 2002 5 Gil AC M todos e t cnicas de pesquisa social S o Paulo Atlas 1994 6 United Kingdom Prospective Diabetes Study Group Intensive blood glucose control with sulphonylureas or insulin compared with conventional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes UKPDS 33 Lancet 1998 352 837 53 7 Oliveira MC Insulina dispositivos e t cnicas de aplica o In Grossi SAA Pascali PM Cuidados de enfermagem em diabetes mellitus S o Paulo Sociedade Brasileira de Diabetes 2009 8 Santos MA Alves RCP Oliveira VA Ribas CRP Teixeira CRS Zanetti ML Representa es sociais de pessoas com diabetes acerca do apoio familiar percebido em rela o ao tratamen to Rev Esc Enferm USP Internet 2011 Jun acesso em 2011 Dez 11 45 3 651 8 9 Santos ECB Zanetti ML Otero LM Santos MA O cuidado sob a tica do paciente diab tico e de seu principal cuidador Rev Latino Am Enfermagem 2005 13 3 397 406 10 Pace AE Nunes PD Ochoa Vigo K O conhecimento d
70. de Sa de Evolu o e Perspectivas 2009 CONASS DOCUMENTA 17 Viol ncia uma Epidemia Silenciosa Semin rio Nacional Propostas Estrat gias e Parcerias por reas de Atua o 2008 CONASS DOCUMENTA 16 Viol ncia uma Epidemia Silenciosa Semin rios Regionais 2007 CONASS DOCUMENTA 15 Viol ncia uma Epidemia Silenciosa 2007 CONASS DOCUMENTA 14 Gest o e Financiamento do Sistema nico de Sa de 2007 CONASS DOCUMENTA 13 Relat rio de Gest o da Diretoria do CONASS 2006 2007 2006 CONASS DOCUMENTA 12 F rum Sa de e Democracia uma Vis o de Futuro para Brasil 2006 CONASS DOCUMENTA 11 Relat rio de Gest o da Diretoria do CONASS 2005 2006 2005 CONASS DOCUMENTA 10 Encontro do CONASS para Troca de Experi ncias 294 2005 CONASS DOCUMENTA 9 Encontro de Gestores Estaduais Provinciais e Departamentais de Sistemas Sul Americanos de Sa de 2005 CONASS DOCUMENTA 8 Relat rio de Gest o da Diretoria do CONASS 2003 2005 2004 CONASS DOCUMENTA 7 Acompanhamento e Avalia o da Aten o Prim ria 2004 CONASS DOCUMENTA 6 Converg ncias e Diverg ncias sobre a Gest o e Regionaliza o do SUS 2004 CONASS DOCUMENTA 5 Assist ncia Farmac utica Medicamentos de Dispensa o em Car ter Excepcional 2004 CONASS DOCUMENTA 4 Recursos Humanos Um Desafio do Tamanho do SUS 2004 CONASS DOCUMENTA 3 Para Entender a Gest o do Programa de Medicamentos de
71. de Toronto com as universidades brasileiras era oferecer aos enfermeiros do Acre e de Mato Grosso do Sul conte dos para promover a lideran a colaborativa e sustent vel entre enfermeiros as que atuam em equipes de sa de da fam lia no Brasil visando ao empoderamento dos profissionais de conhecimentos capazes de desencadear a constru o de agendas com foco na justi a social Al m disso muitos dos temas abordados tinham o enfoque na responsabiliza o pelo trabalho e na amplia o da participa o dos envol 36 vidos profissionais e comunidade A oferta em formato de curso vinha com conte do program tico dis tribu do em cinco m dulos com os seguintes t picos planejamento de pro gramas e avalia o lideran a colaborativa tica e equipe interprofissional pr ticas e pesquisa participativa na comunidade pr ticas cl nicas baseadas em evid ncias e sua articula o com os demais momentos do processo de trabalho e o desenvolvimento de uma comunidade de pr tica Vislumbrando resultados ampliados a possibilidade de um curso de p s gradua o lato sensu Das discuss es preliminares entre Universidade de Toronto UFAC e UFMS e CONASS surgiu a preocupa o de que al m de qualificar os en fermeiros brasileiros tamb m fosse poss vel oferecer um certificado com validade no territ rio nacional que pudesse ser utilizado na sua carreira pro fissional Coube UFMS elaborar e desenvolver um projeto de curso de
72. de da po pula o sobrecarga de trabalho em raz o do ac mulo das atividades de ger n cia e de assist ncia focadas principalmente no indiv duo e menos na coleti vidade dificuldade em rela o ao trabalho de equipe especialmente com qual papel o enfermeiro desempenha ou contribui na equipe falta de ferramentas para avaliar as interven es de enfermagem e falta das ferramentas para melhorar a participa o da comunidade De acordo com Angelo 2002 um dos principais focos para o papel da enfermagem e dos demais profissionais deve ser a instrumentaliza o como es t mulo a uma pr tica avan ada buscando dispor de recursos de conhecimentos que os capacitem a pensar e agir em fam lia A aproxima o dos enfermeiros ao conhecimento existente sobre fam lia como referenciais te ricos instrumentos de avalia o estrat gias de aproxima o relacionamento com a fam lia t cni cas de interven o capacita os a pensar em fam lia a utilizar uma linguagem apropriada e a formular quest es acerca da pr tica realizada A crescente evolu o na produ o de conhecimentos existentes na rea de enfermagem da fam lia ainda n o tem resultado na pr tica com a mesma intensidade A enfermagem ainda est muito impregnada pelo mo delo assistencial hospitaloc ntrico de car ter individualista e centrado na doen a em que a fam lia n o passa de fonte de orienta o e de busca de informa es a respeito do pacie
73. de idade 109 31 0 55 a 59 anos de idade 44 13 0 Cor branca 73 18 0 parda 142 36 0 negra 135 46 0 Situa o conjugal sem companheiro 49 39 0 com companheiro 301 61 0 Escolaridade analfabeto 58 16 57 alfabetizado 93 26 57 ensino fundamental completo 156 44 56 ensino m dio 35 10 0 ensino superior 08 2 3 Religi o cat lica a aa evang lica Dl 43 15 8 12 3 43 outras Total 350 100 0 Entre as 350 mulheres que participaram deste estudo 25 delas encontravam se na faixa et ria de 25 a 34 anos 32 de 35 a 44 anos 31 de 45 a 54 anos e 13 de 55 a 59 anos As mulheres portanto eram jo vens e encontrava se em idade reprodutiva Essas caracter sticas implicam a necessidade de orienta es quanto sua sa de estando a inclu das as atividades e o exame de preven o de c ncer c rvico uterino entre outras 217 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de No que se refere cor verificou se que 46 0 s o negras 36 0 s o pardas e 18 0 s o de cor branca A cor parda e a negra t m provocado atitudes de racismo e preconceito contra as mulheres Esse um fator que contribui para a n o realiza o do exame de preven o do c ncer c rvico uterino Em rela o ao estado civil a maior parte 61 0 tinha companhei ro geralmente mais velho o que muitas vezes gera c
74. de que fundamentam o processo de mudan a do paradigma de assist ncia gesta o e ao partot 68 O Programa de Humaniza o no Pr natal e Nascimento PHPN ins titu do pelo Minist rio da Sa de baseia se nas an lises das necessidades de aten o espec ficas gestante ao rec m nascido e mulher no per odo p s parto visando buscar concentrar esfor os no sentido de reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal adotar medidas que assegu rem a melhoria do acesso da cobertura e da qualidade do acompanhamento pr natal de assist ncia ao parto puerp rio e neonatal Visa tamb m ampliar as a es j adotadas pelo Minist rio da Sa de na rea de aten o gestante como os investimentos nas redes estaduais de assist ncia gesta o de alto risco o incremento do custeio de pro cedimentos espec ficos e outras a es como o Projeto de Capacita o de Parteiras Tradicionais o financiamento de cursos de especializa o em enfer magem obst trica e a realiza o de investimentos nas unidades hospitalares integrantes destas redes Uma das recomenda es do referido programa trata se do atendi mento s gestantes classificadas como de risco garantindo o v nculo e o acesso unidade de refer ncia para atendimento ambulatorial e ou hospita lar gesta o de alto risco O risco gestacional est relacionado possibilidade e ao encadea mento entre um fator de risco e um dano nem
75. de trabalho que se apre sentava quanto pela sobrecarga de trabalho que j sentiam e passaram a expressar A amorosidade o compromisso com o outro e consigo conduziu a essa solidariedade que o empoderamento do grupo permitiu aflorar a partir de um processo educativo que valoriza os diferentes saberes que busca a equidade na divis o de poder A equipe come ou a se organizar e passou a preparar algum tipo de aperitivo para ser degustado durante a reuni o De tal modo que as reuni es come aram ser mais movimentadas n o apenas pelo aumento da frequ n cia mas pelo contato com o outro que esse momento passou a proporcionar Com o andamento dos trabalhos a equipe avaliou que havia a neces sidade de que algumas atua es fossem feitas para aproveitar melhor o tempo de espera das a es de enfermagem e da consulta m dica uma vez que eram individuais ficando o restante do grupo sem atividade nesse mo mento A pesquisadora incentivou a equipe a pensar em algo que pudesse ser diferente das palestras comumente realizadas e que permitisse maior intera o entre os participantes para que pudesse haver troca entre os se melhantes Ao pensar em uma a o que pudesse apenas aproveitar melhor 201 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de o tempo n o se tinha no o da dimens o de que ao se realizarem a es com enfoque na sa de e n o apenas na doen a estariam deslocando as r
76. desenvolvimento de autonomia e estimular uma parti cipa o mais ativa e criativa na sociedade e estimular a ado o do plano terap utico para hipertens o pelos participantes dos grupos A proposta metodol gica acreditamos que a aprendizagem n o se d somente pelo desenvolvimento do racioc nio mas tamb m pela emo o pelo afeto pela intui o e pela vontade Sendo assim pensamos que a utili za o das din micas de grupo um meio que pode facilitar o conhecimento pessoal o relacionamento a express o de sentimentos a constru o da solidariedade e da confian a m tua A literatura refere v rios tipos de din micas Para o in cio das ativi 254 dades prop e as din micas de apresenta o pois elas propiciam a desini bi o dos participantes As din micas de entrosamento s o utilizadas com o objetivo de ajudar as pessoas a se relacionarem e se conhecerem Para refletir sobre o tema ou problema relacionado com o prop sito do encontro devem ser utilizadas din micas de reflex o e de aprofundamento J as din micas de sensibiliza o s o apropriadas quando h conflito de cultura e ob jetivos e se deseja que diferentes olhares se voltem para o mesmo enfoque Finalmente as din micas de avalia o servem para aferir o trabalho do grupo podendo ser realizadas durante o processo e tamb m no final do processo Nesse contexto a utiliza o de atividades l dicas uma aliada para o sucesso dos grupos por
77. diarreia em menores de cinco anos A forma como a comunidade comporta se diante de um problema de sa de um fator de risco muito importante para complica es como desidrata o etc Por isso a educa o em sa de deve ser enfatizada dentro das sugest es estrat gias para otimizar o cuidado ao cliente diminuindo as barreiras entre a comunidade e a equipe de sa de Outra quest o a melhora da qualidade das visitas domiciliares pois por meio do conheci mento e do posterior empoderamento que disponibilizaremos de ferramentas adequadas para o cuidado Contudo para que isso se efetive faz se neces s rio sairmos da comodidade em que nos encontramos e irmos procura de nosso cliente conhecendo sua realidade seus problemas suas cren as seus valores sua situa o socioecon mica e sua cultura os quais diferem em muito de um munic pio para outro Vale ressaltar a experi ncia do munic pio de Santa Rosa do Purus Acre distante da capital Rio Branco em 300 km em localidade de dif cil acesso o qual somente poss vel por meio de duas vias sendo a primeira fluvial com tempo gasto m dio de sete dias de viagem do munic pio capital e a segunda via a rea com percurso de uma hora Uma prerrogativa do cur so era a realiza o de uma reuni o com a comunidade para abordagem sobre o problema trabalhado no modelo l gico reduzindo a diarreia em menores de cinco anos mas por se tratar de grupos tnicos diversos com cul
78. diferencia de outros pa ses a escolha pelo territ rio de responsabilidade das equipes a presen a singular dos Agentes Comunit rios de Sa de e as equipes multiprofissionais O cres cimento das equipes ampliou enormemente o acesso da popula o brasilei ra s a es e aos servi os de sa de com resultados reconhecidos Mas a fim de qualificar a aten o ofertada estrat gias de forma o adequada para a aten o prim ria tanto na gradua o como na p s gradua o s o impres cind veis no pa s Foi essa necessidade de forma o cl nica em APS para as enfermeiras que atuam na ESF que motivou o Departamento de Aten o B sica poca a realizar o primeiro projeto de coopera o internacional com a Escola de Enfermagem da Universidade de Toronto Essa Universidade com expertise na forma o de enfermeiras cl nicas em APS tamb m tem uma larga experi ncia em coopera o internacional em perspectiva p s colonia lista Por essa raz o a nfase do papel de lideran a da enfermagem na APS para al m dos cuidados cl nicos de qualidade inclui tamb m a defesa dos usu rios promovendo sa de autonomia e cidadania As parcerias com as Secretarias Estaduais do Acre e de Mato Grosso do Sul bem como com as Universidades Federais do Acre e do MS foram fundamentais para o suces so dessa iniciativa cujos resultados poder o ser ampliados a outros estados 22 da federa o Mas acima de tudo a metodologia
79. do tero um modelo te rico para analisar o acesso e a utiliza o do teste de Papanicolau Rev Bras Sa de Matern Infant 2003 3 1 95 112 2 Minist rio da Sa de Brasil Caderno de Aten o B sica n 13 Controle dos C nceres do Colo do tero e da Mama Brasil Bras lia Minist rio da Sa de 2006 p 10 59 238 3 Minist rio da Sa de Brasil Instituto Nacional do C ncer A es de enfermagem para o controle do c ncer uma proposta de integra o ensino servi o Rio de Janeiro Esdeva 2008 4 Cuffa A Tozzo AD Brito AFB et al Perspectivas e tratamentos para a cura do c ncer no s culo XXI Maring UEM 2000 acesso em 2010 Jul 18 Dispon vel em http www dbi uem br cancer pdf 5 Bethesda 2001 acesso em 2010 Ago 16 Dispon vel em http www bethesda2001 cancer gov 6 Cavalcante MMB A atua o do enfermeiro da estrat gia sa de da fam lia na preven o e detec o do c ncer c rvico uterino monografia na Internet Batatais Centro Universit rio Claretiano 2004 acesso em 2010 Set 15 Dispon vel em http biblioteca claretiano edu br phI8 pdf 20003433 pdf 7 Silva TT Guimar es ML Barbosa MIC Pinheiro MFG Maia AF Identifica o de tipos frequen tes e de outros fatores de risco para neoplasia intra epitelial cervical Rev Bras Ginecol Obstet 2006 28 5 285 91 8 Paula AF Madeira A O exame colpocitol gico sob a tica da mulher que o vivencia Rev Esc Enferm
80. do moti vo ele disse Voc s precisam fazer aquela reuni o tamb m Eu percebi que as consultas demoram mais quando voc s n o fazem as atividades eles t m mil coisas para reclamar d i em todo canto nas outras eles sentam pegam a receita e pronto Quase n o t m mais queixas O outro epis dio ocorreu durante um atendimento hospitalar de um dos ACS Ap s sentir se mal e com muita dor um dos ACS se dirigiu ao hos pital para atendimento e ao chegar na recep o ficou um tempo aguardando os funcion rios lhe darem aten o pois estavam conversando entre eles Ap s o atendimento em conversa com seus acompanhantes quele servi o disse Como ruim ser ignorado E foi completado pela seguinte fala ser que isso que as pessoas sentem quando chegam pro Hiperdia e a gente est conversando entre n s Como a reuni o do Hiperdia estava marcada para oito horas apesar de as pessoas chegarem bem antes do hor rio as atividades e aten o a eles s eram iniciadas no hor rio marcado Na pr xima reuni o a equipe se sentou na roda dos participantes e conversou com todos mesmo antes e depois do hor rio A capacidade de refletir criticamente a realidade desenvolvida com e no processo educativo na rela o com o outro permitiu que experi ncias pessoais os levassem a refletir sobre suas pr prias a es resultando em transforma o da realidade em que estavam inseridos Segue a transcri o de parte da s ntese da ent
81. documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 12 Ravelli APX Consulta puerperal de enfermagem uma realidade na cidade de Ponta Gros sa Paran Brasil Rev Ga cha de Enferm 2008 29 1 54 9 13 DATASUS Brasil Departamento de Aten o B sica Coordena o Geral da Pol tica Na cional de Alimenta o e Nutri o Nota T cnica SISVAN municipal Estado Nutricional dos Usu rios da Aten o B sica Internet Bras lia 2004 Dispon vel em http tabnet datasus gov br cgi win SISVAN CNV notas sisvan html 14 NANDA Estados Unidos da Am rica Diagn sticos de enfermagem da NANDA defini es e classifica o 2007 2008 Porto Alegre Artmed 2008 270 AS DIFICULDADES DOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS NA ADES O INSULINOTERAPIA E ORIENTA O FAMILIAR NA ATEN O PRIM RIA Isabela Terrazas Vargas Joseane da Silva Souza Lucimeire Riquelme Natalie Silveira Margarete Knoch Mendon a INTRODU O Diabetes Mellitus DM caracteriza se por ser uma s ndrome hetero g nea extremamente complexa cuja manifesta o prim ria a hiperglice mia cr nica decorrente da aus ncia ou diminui o da produ o pancre tica de insulina ou de sua a o an mala ao n vel da membrana celular A classi fica o e os crit rios diagn sticos sofreram modifica es nos ltimos anos bem como os aspectos epidemiol gicos e os conhecimentos sobre a fisio patologia A Organiza
82. dos Agentes Comunit rios de Sa de ACS e t cnicos de enfermagem em nenhuma unidade de sa de dos munic pios houve a participa o do m dico Na referida reuni o foi exposto o problema em quest o e em se guida os membros da equipe foram convidados a participar da discuss o do tema com o questionamento de quais fatores poderiam levar as mulheres a procurarem o servi o de pr natal ap s o primeiro trimestre de gesta o A rea o dos profissionais foi positiva todos puderam confirmar a exist ncia e a gravidade do problema A recomenda o de se iniciar o pr natal assim que a gesta o for con firmada fortalece a ades o da mulher ao pr natal e diagnostica fatores de ris cos Um acompanhamento pr natal satisfat rio contribui para a gesta o o parto e o puerp rio saud veis Dessa maneira a baixa cobertura pr natal e a baixa qualidade dos servi os de sa de principalmente nas regi es Norte e Nordeste refletem diretamente nas condi es de sa de da m e e da crian a No Brasil a prec ria situa o perinatal guarda rela o com o acesso ao servi o de pr natal e ao parto e evidencia as dificuldades impostas pelas gestantes impossibilitando as de frequentar o pr natal dentro de condi es adequadas Foi identificado pela an lise dos dados que a equipe vivencia o problema tanto no atendimento na unidade por meio das consultas de pr natal como no domic lio por meio das visitas domiciliares Os pr
83. e fora do grupo 2 Para o registro e a documenta o da experi ncia utilizou se o Di rio de Campo Nesse di rio a pesquisadora realizava anota es diariamente relacionadas a observa es que eram feitas dos sentimentos questiona mentos medos desejos tendo car ter ntimo Fez se tamb m anota es de textos que se relacionavam ao tema O objetivo era poder resgatar todas as a es e emo es vividas para compor a an lise e discuss o dos dados A cidade de Dourados a segunda maior cidade do estado de Mato 197 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Grosso do Sul contando com 179 mil habitantes A ESF est implantada nes ta cidade desde 1999 A Secretaria Municipal de Sa de ap s a avalia o do projeto de pesquisa pela Comiss o de Pesquisa e Est gios Cepet designou a equipe da ESF 17 da Vila S o Braz regi o afastada da cidade e de condi es socioecon micas baixas para a realiza o da pesquisa A equipe 17 era composta por seis Agentes Comunit rios de Sa de um Auxiliar de Consult rio Dent rio ACD um odont logo um m dico um enfermeiro dois t cnicos de enfermagem dois auxiliares de servi os gerais e um recepcionista Para iniciar a pesquisa a o uma reuni o geral foi realizada convo cada pela coordenadora da ESF 17 para que a pesquisadora apresentasse o seu projeto de ensino aprendizagem contendo a sua proposta de frequ ncia ao servi o
84. e nas Unidades da ESF Na aten o b sica s o preconizados a 278 visita e o acompanhamento mensal dos usu rios portadores de DM Al m do Sistema de Informa o da Aten o B sica outro instrumen to utilizado para esse cadastramento o Hiperdia que permite o monito ramento dos usu rios cadastrados no PRAHD gerando informa es para a aquisi o a dispensa o e a distribui o gratuita de medicamento em todas as unidades ambulatoriais do SUS 22 Para o tratamento do DM foram estabelecidos por esse Plano os antidiab ticos orais glibenclamida comprimido de 5mg e metformina com primido 500 e 850mg al m da insulina NPH 100 UI de origem humana e os intrumentos de aplica o de insulina e controle seringas fitas reagentes glicos metros Dessa maneira tal plano visa entre outros objetivos melhora na aten o aos usu rios com DM mediante o desenvolvimento de a es articu ladas de promo o da sa de preven o tratamento e controle da doen a CONSIDERA ES FINAIS Os eixos de discuss o deste estudo apontam as particularidades e as dificuldades dos portadores de DM e seus cuidadores em rela o insulinoterapia A falta de conhecimento acerca da insulina tanto dos cuida dores quantos dos pr prios pacientes associada inadequada capacita o e pouca integra o entre os profissionais de sa de relaciona se diretamente ao problema da ades o Os estudos indicam que o rod zio de locais u
85. e qualificar o cuidado prestado ao cliente fam lia comunida de com vistas integralidade da aten o sa de A outra estrat gia proposta seria a Avalia o para Melhoria da Qua lidade da Estrat gia Sa de da Fam lia AMQ A AMQ uma ferramenta para a institucionaliza o da avalia o da Aten o Prim ria Sa de Atualmente est dirigida ao mbito municipal e oferece instrumentos para a avalia o o planejamento e a gest o da ESF Tem como objetivo fomentar o monitoramen to e a avalia o dos est gios de qualidade da ESF De abordagem pedag gi ca movida pelas seguintes diretrizes processo autoavaliativo livre ades o pelos gestores municipais e aus ncia de san es ou puni es ou outras relacionadas a resultados Seus instrumentos de autoavalia o envolvem padr es de qualidade espec ficos da gest o e das equipes da ESF subdivi didos em cinco dimens es desenvolvimento da ESF coordena o t cnicas das equipes unidade de sa de da fam lia consolida o do modelo de aten o e aten o sa de Contemplam padr es relacionados com gest o do trabalho infraestrutura organiza o do trabalho educa o permanente aco lhimento e humaniza o participa o comunit ria entre outros Essa seria uma forma de melhor aproximar a intera o articula o entre os membros da equipe coordena o municipal gestor do aprimoramento e qualifica o dos processos de trabalho na ESF Neste es
86. edu cativa nas consultas m dicas de retorno trimestrais Al m disso o processo de avalia o cont nua ser realizado mediante a aplica o das din micas de grupo CONSIDERA ES FINAIS Valores e percep es dos clientes em rela o hipertens o e ao tra tamento divergem daqueles pensados pelos profissionais de sa de uma vez que s o dois grupos socioculturais e psicol gicos distintos Um das estrat gias para aproximar dois grupos t o diferentes implica considerar o processo educativo como uma das express es do cuidado al m de uma ferramenta necess ria para o cuidar No processo de cuidar e educar necess rio privi legiar espa os para escuta sens vel e acolhimento Somente dessa forma 257 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de poss vel compreender o contexto cultural e social em que vivem os clientes quais s o suas rela es significativas como vivenciam o sofrimento e o sig nificado do adoecer como se sentem inseridos no mundo dos servi os de sa de e como veem os profissionais de sa de que deles cuidam Embora o trabalho de grupos seja ainda pouco estudado na rea da sa de acreditamos que seja uma pr tica que vale a pena ser desenvolvi da quando realizada na perspectiva do fortalecimento das potencialidades individuais e grupais utiliza o dos recursos dispon veis e constru o da cidadania Refer ncias 1 Minist rio da Sa de Bra
87. equilibrada devem sempre est emba sadas em par metros cient ficos como as diretrizes e consensos de entida des cientificamente reconhecidas mas os profissionais enfermeiros devem 287 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de realizar a fus o dos conhecimentos cient ficos s particularidades de cada indiv duo como medida de individualizar a assist ncia de enfermagem e ga rantir uma maior ades o dos portadores de DM s orienta es diet ticas Os profissionais enfermeiros inseridos na Aten o Prim ria Sa de podem desenvolver atividades de cunho individual e coletivo com orienta es sobre a import ncia da dieta equilibrada contemplando a variedade de alimentos e privilegiando o consumo de alimentos naturais preferencial mente ricos em fibras como frutas verduras leguminosas e gr os integrais Orienta es referentes necessidade da dieta com baixo consumo de ali mentos ricos em s dio e lip deos devem ser abordadas junto aos portadores de DM como medida necess ria na preven o do sobrepeso obesidade e intoler ncia a insulina e glicose Al m da dieta saud vel importante citar que cuidados como a pr tica regular de atividades f sicas e o uso correto dos medicamentos pres critos tamb m devem fazer parte da abordagem hol stica dos profissionais enfermeiros da Aten o Prim ria Sa de juntos aos portadores de DM Refer ncias 1 Leonardo PS e
88. est o imunes teoria que os embasa Para Chen 1990 a teoria des critiva deve estar ligada ao fato de descrever e explicar um fen meno e a teoria prescritiva estaria mais interessada em uma ideia mais avaliativa de explicitar o que deve ser feito e como tornar algo melhor Ao discutir se a natureza da teoria dos programas e suas interven es percebe se que eles t m preocupa es tanto descritivas como prescritivas ou cient ficas e pr ti cas Para Mclauglin amp Jordan 1998 as duas teorias descritiva e prescritiva explicam os elementos de um programa e apresentam a l gica de como ele funciona A utiliza o de um modelo te rico que d conta da integra o des tas teorias prescritiva e descritiva pr tica e cient fica e principalmente de resultados com mudan a na realidade pr tica tornou se um desafio para profissionais educadores e pesquisadores Quest es pr ticas tais como Qual o problema Quais s o os argumentos l gicos da real necessidade de se investir em um p blico alvo Quais ser o as medidas e as avalia es utilizadas para uma melhor efetividade de um programa O que se espera 45 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de como resultados da a o destas atividades Quanto custar S o alguns questionamentos que fazem parte da agenda dos tomadores de decis o quando estes se envolvem em projetos e programas dessa natureza Assim u
89. estudo descritivo com abordagem qualitativa do tipo es tudo de caso com o objetivo de identificar os principais problemas ocorridos durante o puerp rio na adolesc ncia e a elabora o da sistematiza o da assist ncia de enfermagem dentro da realidade vivenciada por enfermeiros na Estrat gia Sa de da Fam lia 262 Para isso baseamos toda a Sistematiza o da Assist ncia na Reso lu o Cofen n 272 2002 que disp e sobre a SAE nas institui es de sa de brasileiras O estudo de caso foi realizado em uma Estrat gia de Sa de da Fam lia do munic pio de Dourados Mato Grosso do Sul como requisito obrigat rio para conclus o do Curso de P s Gradua o em Pr ticas de Enfermagem Avan adas na Aten o B sica A amostra foi constitu da por uma pu rpera solteira em consulta de enfermagem com 30 dias de p s parto inscrita no Programa de Pr Natal da referida institui o e selecionada por meio de um processo aleat rio simples Foram coletados dados a partir da anamnese e do exame f sico du rante uma visita domiciliar puerperal realizada em julho 2010 pela enfermei ra do ESF que realizou grande parte das consultas de pr natal de baixo risco da adolescente Al m disso o prontu rio da paciente serviu de orienta o da hist ria da paciente A coleta de dados foi realizada na resid ncia da cliente sendo re alizada por uma das autoras do trabalho ap s esclarecimentos quanto finalidade da pesquisa e
90. flutua es glic micas de maneira mais detalhada e obviamente propicia subs dios para as mudan as neces s rias na orienta o terap utica Nesse contexto os portadores podem encontrar diversas dificulda des e d vidas em rela o ao procedimento como tipos conserva o e transporte de insulina mecanismo de a o doses e hor rios prescritos t cnica ass ptica t cnica e locais de aplica o e rod zio de locais Estudo realizado com pacientes diab ticos atendidos em programa ambulatorial interdisciplinar mostrou que os respondentes sabiam da impor t ncia do rod zio dos locais de aplica o e informaram as consequ ncias f sicas causadas pela aplica o sempre no mesmo local Por m percebeu se a dificuldade de responderem corretamente justificativa da necessidade do rod zio quanto irregularidade na absor o de insulina Na pesquisa realizada com portadores de DM tipo 2 que necessitam em seu tratamento ao uso cont nuo de insulina os entrevistados afirmaram que utilizam v rias t cnicas na administra o desse medicamento por m todos ressaltam que importante realizar o rod zio nas aplica es das inje es evitando poss veis complica es nos locais em que foi administrada a medica o Os locais de aplica o s o em especial a regi o periumbilical deltoideana e o m sculo vasto lateral Contudo h certa resist ncia por par te de alguns pacientes em administrar em certos pontos
91. habilidades suficientes para resolver e encaminhar os pro blemas de sa de das popula es diminuir o sofrimento humano e ainda promover o desenvolvimento de capacidade cr tica para analisar a realidade e propor mudan as de contexto No entanto desenvolver novas formas de enfrentamento para modi ficar a realidade complexa da sa de das popula es e do sistema de sa de exige compreens o e compromisso assumido pelos profissionais diante das tarefas cotidianas A oferta de novas ferramentas acompanhadas de movi mentos reflexivos s o potenciais disparadores de mudan as nas pr ticas profissionais Em sentido amplo eram essas as expectativas de todos os parceiros envolvidos no projeto Da parceria entre o CONASS e a Universidade de Toronto Faculdade Bloomberg de Enfermagem com financiamento do Departamento de Aten o Basica DAB do Minist rio da Sa de por meio de termo de coopera o com a Opas emergiu o convite para que as Universidades Federais do Acre e Mato Grosso do Sul UFAC e UFMS respectivamente e em especial Fa culdades e Cursos de Enfermagem cooperassem em um projeto de aperfei oamento para enfermeiros em atua o em servi os de aten o prim ria A valoriza o da enfermagem e o apoio do CONASS e da Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul foram fundamentais para o alcance dos resultados e dos artigos produzidos que aqui descreveremos A proposta de parceria da Faculdade de Enfermagem da Universida de
92. in the state of Acre in 86 the course of Leadership in Primary Health Care held during April August 2010 Product of a partnership between Brazil and Canada where the goal of the program of postgraduate lato sensu was to promote sustainable and collaborative leadership among nurses as who work in family health teams seeking the recovery of nursing in health family and discussion of nursing practice realities found in different municipalities in the state The purpose is to present the activities undertaken in disciplines and in groups contributing to the deepening of theoretical aspects related to the theme and the possi bility of exchange of experiences through international educational exchange during the course Fostered a great personal and professional advancement and strengthen ties of cooperation with institutions and professionals from abroad to the development of practices and follow up training Descriptors Primary Health Care international educational exchan ge Nurses INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de APS vem exercendo papel fundamental na organiza o das a es dos sistemas de sa de em diversos pa ses desde meados do s culo XX configurando se de forma singular em cada realidade A concep o e as pr ticas de sa de relativas APS alteraram se ao longo do tempo assim como s o diferentes as percep es quanto a seu escopo para distintos atores envolvidos no campo da sa de O projeto de Sa de
93. informa es como seus antecedentes pessoais e familiares Todavia n o deve valorizar somente os aspectos te rico cient ficos em detrimento aos aspectos psicoafetivos na rela o enfermeiro cliente Deve compreen der que apesar de a clientela ser constitu da exclusivamente de mulheres s o indiv duos distintos com caracter sticas atitudes e normas de conduta diferenciadas em faixas et rias diversas com problem ticas espec ficas e que assumem diferentes pap is sociais familiares econ micos educacio nais e pol ticos O enfermeiro deve ficar alerta para aspectos que envolvem o cotidiano da mulher buscando a integralidade da assist ncia e observar como cada paciente vivencia sua ansiedade de modo a compreender as respostas emocionais e proporcionar um clima de confian a a fim de que elas possam falar de suas intimidades e expressar suas apreens es e in quietudes 8 229 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de A introdu o do Papanicolau como teste de rastreamento h cerca de 50 anos resultou em espetacular redu o dos ndices de mortalidade por c ncer de colo de tero por volta de 50 a 70 Entretanto as taxas de mor talidade por esse tipo de c ncer permaneceram est veis e at aumentaram em pa ses com poucos recursos para implanta o de programas de triagem organizados No mundo a cada ano ocorrem aproximadamente 500 mil novos casos e 270 mil morte
94. jetivo de identificar e compartilhar as diversidades regionais existentes Du rante as atividades do primeiro encontro presencial foi solicitado que cada grupo definisse um assunto problema relacionado s atividades de aten o prim ria para ser trabalhado no decorrer do curso A problem tica identifica da pelos profissionais foi o in cio tardio do pr natal entre gestantes residen tes nos munic pios de Acrel ndia Cruzeiro do Sul e Rio Branco relacionado baixa escolaridade multiparidade dificuldade de acesso evidenciado pelo baixo percentual das gestantes que iniciam o pr natal no primeiro tri mestre 31 segundo dados de 2009 do Sisprenatal Como crit rio de avalia o do curso foram realizadas atividades ex traclasse em que cada enfermeira realizava seu trabalho voltado para a sua 100 pr tica e posteriormente o grupo trabalhava a constru o do modelo l gico Para o alcance dos objetivos geral e espec fico propostos no projeto foram utilizadas ferramentas de trabalho como reuni o com a equipe interprofis sional reuni o com a comunidade e estudo de caso cl nico REUNI O COM A EQUIPE INTERPROFISSIONAL A reuni o com a equipe interprofissional teve por objetivo a discus s o do problema identificado as atividades os recursos os resultados de sejados e os indicadores escolhidos Todos os profissionais das equipes de sa de da fam lia foram convidados por m contamos com maior participa o
95. levam mulheres de 25 a 59 anos de idade a n o realizarem o exame preventivo do c ncer de c lo de tero Os estudos realizados no decorrer do curso nos permitiram compreender como se estruturam as pol ticas de aten o sa de da mulher e nos mobilizaram para identificar as causas que fazem que mulheres nessa faixa et ria deixem de fazer exames que possam prevenir doen as e ainda auxiliar a detec o ou n o de problemas ginecol gicos A partir do levantamento de an lise e revis o bibliogr fica deu se a an lise dos textos selecionados em que foram identificadas ideias centrais que nortearam a pesquisa com o intuito de conhecer os fatores que dificul tam o acesso de mulheres de 25 a 59 anos de idade ao exame preventivo Papanicolau fazendo que grande n mero de mulheres nessa faixa et ria n o realize o exame preventivo e deixe de cuidar da sa de pessoal No que se refere estimativa para o c ncer de colo do tero espe cificamente o n mero de casos novos para o Brasil no ano de 2008 foi de 18 680 com um risco estimado de 19 casos a cada 100 mil mulheres Na re gi o Norte o c ncer mais incidente nas regi es Sul Centro Oeste e Nordeste ocupa a segunda posi o na frequ ncia e na regi o Sudeste a quarta posi o 225 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Por se tratar de sa de p blica e devido aos grandes n meros de casos de mulheres portadoras de c
96. meio da monitoriza o e dos riscos de complica es micro e macrovasculares ao longo do seguimento Os protocolos de insulinoterapia apresentam v rios esquemas de aplica o que segundo a prescri o m dica podem ser de uma a quatro aplica es di rias de insulina e aplica es em b lus antes das refei es para evitar picos hiperglic micos p s prandiais Faz se necess rio que os esquemas sejam explicados e adequados s necessidades dos pacientes rotina di ria e a preferencia individual Preparo e administra o da insulina X habilidades e nova aprendizagem A insulinoterapia requer que o paciente adquira conhecimento sobre o preparo a conserva o e a administra o da insulina Dessa forma ele confrontado com linguagem diferente materiais hospitalares cuidados com contamina o e t cnica de administra o gerando muitas vezes uma s 274 rie de rea es como medo ansiedade e sensa o de impot ncia diante do novo Al m da insulinoterapia importante considerar que por causa de riscos de hipoglicemias assintom ticas principalmente noturnas nenhuma estrat gia de reposi o di ria de insulina pode otimizar os resultados sem a monitoriza o glic mica apropriada Esse procedimento deve ser implemen tado por meio da automonitoriza o ou periodicamente com o sistema de monitoriza o cont nua de glicose por determinado per odo Esse m todo de grande valia pois permite identificar as
97. na forma do autocuidado Isso se faz necess rio pois cada paciente singular e compreende o processo sa de doen a segundo suas experi ncias pessoais constru das ao longo da vida 13 A intera o do profissional de sa de com a realidade do portador 284 de DM torna se ainda mais necess ria visto que o acesso e ou consumo alimentar do portador de DM influenciado pelo n vel de renda grau de instru o formal e prefer ncias disponibilidade dos alimentos Na grande maioria das vezes as orienta es sobre o padr o alimentar do portador de DM s o regidas exclusivamente por crit rios restritivos o que necessaria mente n o favorece o controle da glicemia e do peso corporal 11 Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes o padr o alimentar corresponde aos alimentos consumidos por uma pessoa valor cal rico a composi o de macro e micronutrientes e a adequa o s necessidades fisiol gicas Dados como hor rios regularidade e frequ ncias das refei es podem fazer parte do padr o alimentar Os profissionais enfermeiros s o sistematicamente desafiados a promo ver a incorpora o de h bitos saud veis como a dieta adequada aos portadores de DM por meio de atividades educativas e atendimentos individualizados Importante destacar a necessidade de os profissionais de sa de abordarem as orienta es diet ticas de forma menos prescritiva possibi litando que o portador de DM participe efetivamente da constr
98. natal e puerperal realizado por meio de um sistema que foi disponibilizado pelo Datasus o Sistema de Infor ma o sobre o Programa de Humaniza o no Pr Natal e Nascimento Sispre natal de uso obrigat rio nas unidades de sa de e que possibilita a avalia o da aten o a partir do acompanhamento de cada gestante A realiza o dos exames laboratoriais no primeiro trimestre da gesta o tem grande import ncia na implementa ode pol ticas p blicas efetivas no mbito da sa de materno infantil impactando na diminui o da mortalida de no desenvolvimento de morbidades e na transmiss o de doen as de m e para filho durante a gesta o e o puerp rio 247 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de No caso na fenilceton ria materna o elevado n vel de Phe no plas ma da m e faz que o n vel de Phe no embri o seja ainda superior devido ao gradiente positivo transplacental causando a PKU embrion ria na maioria dos beb s de m es fenilceton ricas resultando em dano cerebral antes do nascimento e tendo quadro cl nico irrevers vel Gestantes com fenilceton ria necessitam de dieta especial e se n o seguirem corretamente sua dieta antes e durante a gesta o t m beb s com 93 de risco de serem acometidos de retardamento mental e 72 de risco de microencefalia Essas taxas foram observadas nos Estados Unidos e os riscos resultam dos efeitos t xicos do elevado n vel
99. nc Sa de Coletiva 2009 14 5 1 493 7 4 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Pro gram ticas e Estrat gicas Pol tica Nacional de Aten o integral Sa de do Homem princ pios e diretrizes Bras lia Minist rio da Sa de 2009 5 Braz MA Constru o da subjetividade masculina e seu impacto sobre a sa de do homem reflex o bio tica sobre justi a distributiva Ci nc Sa de Coletiva 2005 10 1 97 104 6 Figueiredo W Assist ncia sa de do homem um desafio para os servi os de aten o prim ria Ci nc Sa de Coletiva 2005 10 1 105 9 175 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 7 Gomes R Nascimento EF Ara jo FC Porque os homens procuram menos os servi os de sa de do que as mulheres As explica es de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior 2007 23 3 565 74 8 Malcher G Engaging men in health care Australian Family Physician 2009 38 3 92 5 9 Organiza o Pan Americana da Sa de Organiza o Mundial da Sa de Renova o da aten o prim ria em sa de nas Am ricas 2005 10 Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Brasil Aten o prim ria e promo o da Sa de Bras lia CONASS 2007 11 Starfileld B Aten o prim ria equil brio entre necessidade de sa de servi os e tecnolo gia Bras lia Unesco Minist rio da Sa de 2002 12 Ohara
100. ncia na se miologia e no diagn stico de enfermagem e quanto infraestrutura falta de espa o f sico para as consultas de enfermagem Vale destacar que o maior n mero de respostas nesse quesito es tava ligado normatiza o e ao uso de protocolos cl nicos Quest es como 28 aus ncia de protocolos assistenciais e protocolos cl nicos do Minist rio da Sa de n o condizentes com a realidade local inexist ncia de atividades de enfermagem sistematizadas falta de dom nio te rico pr tico dos diver sos programas da APS apontam nesse sentido Esse tema foi contemplado no projeto de coopera o discutido em um dos m dulos do curso pela exper tise acumulada pelo parceiro canadense c Processo de trabalho em equipe Alguns dos problemas citados novamente s o estruturais como a falta do profissional m dico Outros no entanto mesmo n o sendo relativos estrutura como o descumprimento da carga hor ria t m potencial de atua o e interven o muito limitado ou inexistente por parte do projeto Em contrapartida quest es ligadas ao planejamento e organiza o do processo de trabalho e lideran a da enfermagem na APS s o importantes no contexto da coopera o Assim o desenvolvimento de lideran a por parte do enfermeiro e da capacidade de mediar conflitos e planejar interven es pode apoiar a supera o de alguns dos problemas citados Entre os proble mas est o a aus ncia de pr
101. o Mundial da Sa de OMS e a Sociedade Brasileira de Diabetes recomendam a classifica o da DM em quatro grupos diabetes tipo 1 diabetes tipo 2 outros tipos de diabetes e diabetes gestacional Cerca de 90 dos casos de DM s o do tipo 2 e acometem indiv du os de qualquer idade mas geralmente diagnosticada em pessoas acima de 40 anos Est associada a h bitos de vida pois sobrepeso e obesidade est o relacionados com a preval ncia de DM tipo 2 Geralmente o quadro cl nico acompanhado de hipertens o arterial dislipidemia e obesidade ab dominal Os portadores de DM tipo 2 n o necessitam de insulina para so breviver por m durante a evolu o da doen a a insulinoterapia pode ser necess ria para manuten o adequada dos n veis glic micos As elevadas taxas de glicose no sangue podem provocar uma s rie de complica es classificadas como microvasculares macrovasculares e neu rop ticas Resultam portanto v rios agravos como a nefropatia diab tica p diab tico doen a cardiovascular doen a arterial coronariana retinopatia diab tica neuropatia diab tica doen a arterial obstrutiva perif rica doen a cerebrovascular e as complica es agudas como hipoglicemia e hiperglice mia entre outros Todas essas sequelas comprometem a produtividade a 271 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de qualidade de vida e a sobrevida dos indiv duos acometidos pela do
102. o Prim ria Sa de trat gia a ser seguida pelos programas de screening cabendo aos diferentes pa ses e regi es adapt las segundo as necessidades epidemiol gicas e so ciais de cada regi o e a disponibilidade de recursos financeiros O governo brasileiro optou por uma campanha que visasse fortalecer a conscientiza o da mulher quanto import ncia da preven o de doen as sexualmente transmiss veis e ao aumento de n mero de mulheres que procuraria pelo exame como meio de preven o mas n o houve por parte da popula o feminina movimenta o que indicasse preocupa o com a sua sa de expli citada pela procura pelo exame Para que haja uma preven o efetiva do c ncer cervical s o neces s rios o reconhecimento e o tratamento das les es precursoras do c ncer invasivo de colo de tero 2 A Agenda de Compromissos pela Sa de aprovada em janeiro de 2006 estabelece tr s pactos entre o Minist rio da Sa de e as Secretarias Estaduais e Municipais para o fortalecimento do SUS Entre esses acordos o denominado Pacto pela Vida define como prioridade na aten o sa de a redu o da mortalidade decorrentes desse mal Os servi os de sa de no SUS est o organizados para a aten o ao agravo do c ncer de colo uterino apesar de este se constituir em uma das prioridades do Pacto pela Vida documento base do Minist rio da Sa de bra Sileiro de modo que os servi os p blicos de sa de poderiam contem
103. o conhecimento se funda pr tica a fim de superar os limites e as possibilidades para a concretiza o das propostas N o se pode desvincular o indiv duo do meio em que vive uma vez que a fam lia como grupo previne tolera e corrige problemas de sa de Desse modo n o se pode separar a doen a do contexto familiar e por ser um elemento t o imprescind vel a fam lia deve ser compreendida como uma aliada da equipe de sa de atuando como um recurso na promo o do conforto para o paciente adquirir confian a e assim investir na sua recupera o KAPLAN 2007 A integralidade do cuidado um enorme desafio para as equipes de sa de da fam lia esta entendida pela capacidade da equipe em se articu lar internamente em um trabalho em equipe e n o em grupo isso significa mudar a pr tica cotidiana desenvolvendo a capacidade das equipes de atu ar integrando as diversas reas program ticas com a demanda espont nea das unidades respondendo de forma equilibrada a essas duas demandas O conceito de integralidade um dos pilares a sustentar a cria o do Sistema nico de Sa de seu cumprimento pode contribuir muito para garantir a qua lidade da aten o sa de Quando se considera a abrang ncia do conceito de integralidade tal como descrito acima pode parecer uma contradi o a defini o transcrita no texto constitucional atendimento integral com priori dade para as atividades preventivas sem preju zo dos servi
104. o do programa Outro grande desafio para os profissionais da ESF encontrar ma neiras de capacitar e motivar a comunidade para que esta passe de objeto de manipula o a sujeito consciente de sua cidadania necess rio que a comunidade conhe a enfrente e supere seus medos em busca de uma participa o cidad Nesse sentido a melhor estrat gia da qual os membros da equipe podem lan ar m o a educa o em sa de de modo a promover a descoberta de uma consci ncia cr tica nas pessoas respeitando as suas condi es de vida a qual se materialize em estrat gias concretas de enfren tamento da realidade emergentes do conhecimento adquirido Os caminhos concretos para a humaniza o de pr ticas de sa de est o na promo o da sa de e consequentemente na participa o e no empoderamento das pessoas e comunidades Isso somente ser poss vel quando as rela es de poder entre trabalhadores de sa de e usu rios se 189 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de tornarem menos normativas e mais sim tricas Se ao contr rio a Equipe de Sa de da Fam lia n o atuar de maneira a estimular a participa o comunit ria corre se o risco de manter a pr ti ca do modelo biom dico centrado na doen a o qual tem se mostrado incapaz de atuar a partir da complexidade do processo sa de doen a incluindo v rias dimens es individual social econ mica e cultural que o perm
105. o dos pro blemas familiares 2 Acompanhamento psicol gico e ou da assist ncia social de acordo com a neces sidade Abandono esco lar relacionado gesta o 1 Conversar com a gestan te sobre a import ncia de retomar os estudos assim que poss vel se for do seu desejo 1 Gestante orientada sobre a import ncia do retorno aos estudos 2 Gestante retorna aos estudos Evolu o da assist ncia de enfermagem Em conversa realizada no dia 9 9 10 por ocasi o de uma consul ta de enfermagem foi realizadoo acompanhamento do estudo de caso da adolescente L S B para verificar se as a es realizadas surtiram algum resultado A adolescente descreveu que h mais ou menos 20 dias voltou a morar junto com o namorado pai do seu filho Refere que est o vivendo bem e que est muito feliz com a reconcilia o Refere que ainda mant m um 267 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de bom relacionamento com os pais que sua m e n o gosta muito da ideia de ela voltar a viver com o namorado mas n o tem colocado empecilhos Questionada sobre o tratamento psicol gico respondeu que foi a al gumas consultas particulares e que isso a ajudou muito pois anteriormente sentia se muito triste Refere que voltou a estudar est terminando a nona s rie e que durante o per odo das aulas deixa o filho com a m e ou
106. o planejamento de novas atividades Foram utilizados textos para leitura dos participantes em suas ca 198 sas apresentado v deos relacionados ao tema de EPS para conhecimento dos princ pios te ricos importantes dessa teoria Com o desenrolar da pesquisa e com a confian a conquistada os es pa os informais para discuss o ganharam lugar expressivo Muitas discus s es passaram a ocorrer ap s o t rmino das reuni es dos grupos realizados pela equipe quando eles j avaliavam suas a es e planejavam altera es e tamb m a pr xima atividade a ser desenvolvida Ap s sete meses do in cio da pesquisa a o uma entrevista cole tiva foi realizada e gravada com toda a equipe e contou com uma relatora A quest o norteadora da entrevista foi Depois de sete meses trabalhando com uma nova modalidade de educa o em sa de me conte como foi para voc s a experi ncia de trabalhar com educa o popular em sa de Ap s o t rmino da entrevista a relatora leu a s ntese das discuss es realizadas pelo grupo a fim de obter a valida o tendo ocorrido inser es de alguns pontos depois da leitura Com a leitura da nova reda o o grupo validou a s ntese elaborada RESULTADOS E DISCUSS O Mesmo ap s a realiza o da pesquisa a o mudan as no trabalho da equipe continuaram a acontecer A rela o formada durante a pesquisa a o fez que a pesquisadora continuasse a ser requisitada para apoiar e acompanhar o trabalho
107. o respeito diversidade cultural e pr pria premissa de reciproci dade 2 Coopera o como processo formativo Trabalhando na perspectiva de an lises comparadas de sistemas p blicos de sa de de diferentes pa ses consegue se mensurar e avaliar estrat gias e pol ticas em suas potencialida des e debilidades 3 Por fim outra premissa importante para o sucesso trabalhar com parcerias institucionais s lidas e duradouras Para tanto fundamental apoiar se na rela o de confian a e de solidariedade entre as pessoas que integram as institui es parceiras Assim v rios t m sido os temas sobre os quais o CONASS tem se debru ado e tem procurado parceiros que se interessem em discutir refletir e procurar solu o para problemas comuns Esse projeto em espec fico onde se aprofunda a discuss o da lideran a da enfermagem no qual a APS tema 20 relevante para os sistemas de sa de no cen rio mundial beneficia direta mente a popula o de dois estados brasileiros qualificando os profissionais de enfermagem e por extens o os outros profissionais da aten o prim ria estimulando profissionais e gestores reflex o e a o propositiva e proa tiva a partir das constata es de necessidades e problemas no seu campo de trabalho Dessa forma o projeto foi constru do essencialmente pela decis o e pelo compromisso de lideran as das institui es parceiras em promover uma coopera o inovadora em campo ainda
108. obten o do termo de consentimento pela m e da adolescente obedecendo assim aos preceitos ticos e legais para menores de 18 anos Ap s a conclus o da coleta de dados foi iniciado o trabalho de an lise das informa es e elaborado o plano de a es e cuidados para o puer p rio na adolesc ncia RESULTADOS E DISCUSS O ESTUDO DE CASO Hist rico de enfermagem A adolescente L S B 17 anos pertence a Equipe de Estrat gia Sa de da Fam lia ESF de um bairro da periferia do munic pio de Dourados MS e estuda em uma escola estadual cursando a nona s rie Reside com os pais duas irm s e o filho nascido h um m s 263 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Procurou a unidade de sa de no dia 29 10 2009 com teste de gra videz positivo para realiza o de cadastro no Programa Sisprenatal Relata que usava preservativo s vezes mas o companheiro n o gostava e em algu mas oportunidades mantinha rela o sexual desprotegida Refere tamb m que a p lula anticoncepcional provocava n useas e cefaleia e que quando resolveu tomar anticoncepcional injet vel j estava gr vida Na hist ria pregressa de sa de da adolescente verificamos que ela n o possui nenhuma hist ria de doen a cr nica e de cirurgias Relatou ter v rios problemas familiares Chegou a morar com o pai do seu filho antes de engravidar mas se separou v rias vezes devido a bri gas acompanhadas
109. of Management Studies 2006 43 3 623 39 Starfield B Aten o prim ria equil brio entre necessidades de sa de servi os e tecnologia Bras lia Minist rio da Sa de 2002 54 OS PRIMEIROS AO IDJDE EO 8 O Relato dos Projetos 8 1 Os Projetos Premiados Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 56 OS PRIMEIROS PRODUTOS 8 O RELATO DOS PROJETOS Ao fim do curso cada equipe preparou um relato de sua experi ncia que inclu a o modelo l gico de cada proposta de interven o relato esse que com a avalia o dos pr prios participantes serviu de base para escolha do melhor projeto de cada estado que recebeu como pr mio de reconhecimento ao desempenho uma viagem ao Canad com a realiza o da apresenta o da experi ncia na Faculdade de Enfermagem da Universidade de Toronto Os modelos l gicos foram produzidos a partir da teoria ministrada no primeiro m dulo e completados ao longo do curso facilitando a an lise da realidade de modo sistematizado com amplia o da capacidade de compreens o do contexto a partir da busca de referenciais te ricos e de in dicadores que favorecessem um olhar cr tico sobre as atividades cotidianas e a busca de potenciais agentes transformadores Os modelos l gicos apresentados foram desenvolvidos plenamente com a descri o do problema a apresenta o das justificativas com an lise dos determinantes sociais e comportamentais a descri o do o
110. por planilha SIH Humanos enfermeira m dico t c de enfermagem e acs grupo de hipertensos educador f sico e nutricio nista Estat stico planilha contendo o registro trimestral do n mero de interna es hos pitalares por AVC no grupo selecionado Materiais fichas de acom panhamento do Hiperdia estetosc pio esfigmoman metro estadi metro balan a caneta l pis borracha televisor aparelho para DVD v deos educativos sobre a hipertens o arterial e alimen ta o saud vel e import ncia da pr tica de atividade f sica Estrutural sala de reuni es 3 1 Fornecer para as ESF e gestores informa es que permitam conhecer o perfil epidemiol gico dos hiperten sos e desenvolver a es de sa de para atender aos hiper tensos voltados para aten o prim ria 3 2 Elevar o grau de conheci mento dos hipertensos sobre sua patologia e formas de tratamento 3 3 Reduzir as complica es de doen as cardiovasculares os n meros de interna es hospitalares e controlar os n veis press ricos dos pacien tes hipertensos na popula o selecionada 119 CONASS documenta OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS 4 Ades o ao tratamento me dicamentoso anti hipertensivo em 70 do grupo selecionado por meio do empoderamen
111. pouco explorado nas parcerias Brasil Canad A experi ncia pr via do CONASS com o projeto Aprimoramen to da Gest o da Aten o Prim ria Agap em parceria com o Departamento de Medicina de Fam lia e Comunidade da Universidade de Toronto facilitou o desenvolvimento de modelo gil O projeto Agap desenvolvido entre 2008 2010 envolveu quatro estados no Nordeste e teve parte de seu financia mento aportado pela Ag ncia Canadense de Desenvolvimento Internacional e pelo Minist rio da Sa de do Brasil por meio do Departamento de Aten o B sica CONASS 2011 Essa experi ncia pr via permitiu que em curto es pa o de tempo e a custo baixo fossem obtidos resultados satisfat rios incluindo a titula o dos participantes como especialistas titula o essa reconhecida pelos rg os acad micos no Brasil Em rela o tomada de decis o para execu o deste projeto dois grupos de atores foram essenciais os gestores p blicos do SUS apoiados pelo CONASS e os tomadores de decis o das universidades De um lado gestor federal e gestores estaduais foram firmes no prop sito da execu o do projeto como um movimento estrat gico para os estados do Mato Grosso do Sul e do Acre De outro o comprometimento da alta dire o das Faculda des de Enfermagem das tr s universidades e o apoio das equipes de profes sores dessas faculdades foram essenciais para o sucesso Nos projetos de coopera o internacional as diferen as cul
112. prim ria Jackelyne Alves de Medeiros Vilela Marcia Marques Leal Gambelini Salazar Carmona de Andrade Margarete Knoch Mendon a As dificuldades dos portadores de Diabete Melli tus na ades o insulinoterapia e orienta o familiar na aten o prim ria Isabela Terrazas Vargas Joseane da Silva Souza Lucimeire Riquelme Nat lia Silveira Margarete Knoch Mendon a Fatores que levam mulheres de 25 a 59 anos de idade a n o realizarem o exame preventivo do c ncer de colo de tero Aline Bataglioti Cassimiro Andr a Carneiro Pereira Fabiany Monteiro Fernanda de Matos Teixeira Vilma Ribeiro da Silva 166 OS PROJETOS DE MATO GROSSO DO SUL SA DE DO HOMEM NA ATEN O PRIM RIA DESAFIOS NA ESTRAT GIA DE SA DE DA FAM LIA Maria de Lourdes Medeiros da Silva Rosalba Maria do Nascimento Sonia Satiko Morita Luciana Contrera Moreno INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de APS parte integrante do desenvolvi mento dos sistemas de sa de oferecendo cuidados abrangentes e integra dos O plano de reorganiza o da aten o prim ria das Am ricas proposto pela Organiza o Pan Americana de Sa de Opas em 2003 discute a perso naliza o da APS localmente Embora a proposta tenha um car ter flex vel as pol ticas de sa de s o embasadas nessas propostas com seus princ pios suas caracter sticas fundamentais e seus aspectos derivativos A reo
113. projeto Girassol que tem por finalidade a pre para o das gestantes para o parto puerp rio e cuidados com o rec m nascido no qual participou de dez encontros semanais com abordagem de temas prees tabelecidos envolvendo a participa o de enfermeiro dentista m dico da ESF fisioterapeuta psic logo assistente social obstetra e pediatra Considerando que a dosagem de fenilalanina do sangue materno cons titui a primeira fase dos exames laboratoriais do Iped Apae ap s o envio do exame ao laborat rio em Campo Grande foi solicitada recoleta desse exame para confirma o diagn stica A enfermeira entrou em contato com a gestante elucidando o motivo da recoleta e agendando o hor rio para o procedimento O resultado do exame revelou concentra o de fenilalanina plasm tica igual a 10 5 mg dL valor normal lt 4 mg dL Ap s a identifica o da fenilalanina materna e a consequente soli cita o de acompanhamento a enfermeira da ESF elaborou uma pasta con tendo todos os registros de refer ncia e contra refer ncia relacionados ao segmento gestacional para atualiza o das equipes sobre os procedimentos realizados A gestante foi acompanhada pelo seu marido em todos os atendi 244 mentos realizados Com a evid ncia de altera o da fenilceton ria materna o casal foi chamado pela equipe de sa de por meio de visita domiciliar do ACS A enfermeira e a m dica conversaram com o casal explicando o resul tado e que ser
114. que apenas as fam lias atendidas pelo Programa Bolsa Fami lia O que foi argumentado pela necessidade de se trabalhar com evid ncias dados confi veis por m o que n o impediria de incluir posteriormente as demais crian as da unidade ap s implementa o e avalia o deste projeto inicial A enfermeira atuante na gest o desenvolveu uma atividade realizando um memorial Assim deu se as atividades do primeiro m dulo com a par ticipa o de todos os membros de nosso grupo em cada localidade onde residiam e atuavam Dando sequ ncia s atividades reunimos nos para os encontros do segundo m dulo que ocorreu nas depend ncias da Universidade Federal do Acre em Rio Branco Foi dado continuidade constru o do modelo l gico e ap s as atividades de concentra o foi nos solicitada a realiza o da ativida de de dispers o Nessa fase do curso dever amos fomentar a participa o da comunidade com a apresenta o do projeto para aprecia o dos mem 141 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de bros da sociedade organizada e representante da comunidade Dispersamos nos e retornamos aos nossos munic pios e realizamos as atividades como a participa o em reuni o do conselho municipal de sa de oportunidade perfeita para a realiza o das discuss es sobre o tema com a comunidade realiza o de reuni o com pais e respons veis nas unidades de sa des de atua o dos comp
115. reuni es O acompanhamento dos relat rios de atividades pelo conselho de sa de revela melhoria no pro cesso de refer ncia e contrarre fer ncia e realimententa o das informa es 2 1 Reunir os ACS e es clarecer os motivos das reuni es mensais 2 2 Elaborar um crono grama com datas das reuni es 2 3 A cada trimestre do cuidado no bi reuni es 2 4 Propor uma agenda junto ao Conselho Local na pr pria comunidade deveria existir um se n o existe a sim recorrer ao Conselho Municipal de Sa de para apresen tar os resultados das atividades desenvolvidas na comunidade pelos enfermeiros e pelos ACS a cada bimestre avaliar os resultados das 110 RECURSOS Proesf Humanos mate riais Proesf Estruturais audit rio sala de reuni es etc Humanos materiais RESULTADOS ESPERADOS Participa o de 100 dos enfermei ros nas capacita es Enfermeiros capacitados e habilitados para o bom desempenho profissional de pr tica compartilhada M dio prazo Enfermeiros e ACS capazes de estabelecer troca de conhecimento saberes e faze res para garantir a equidade e a integralidade da aten o M dio prazo INDICADORES PARA AVALIA O 3 Avaliar o grau de satisfa o de enfermeiros ACS e comuni
116. s a avalia o de necessidades customizando os temas j utilizados em cursos da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Toronto para a realidade brasi leira Os m dulos tiveram como eixo os seguintes temas a Planejamento e desenvolvimento de programas em aten o prim ria sa de Princ pios de aten o prim ria sa de Princ pios e aplica o do modelo l gico em aten o prim ria sa de b Lideran a colaborativa advocacia e tica em enfermagem na aten o prim ria sa de Pesquisa apreciativa lideran a colaborativa Advocacia pol tica valorizando o papel da enfermeira Considera es ticas e profissionais Colabora o em equipe e colabora o interprofissional c Participa o comunit ria e pesquisa participativa comunit ria em sa de Estrat gias de participa o comunit ria Metodologia de pesquisa comunit ria participativa d Pr tica de enfermagem informada e baseada em evid ncias e estu do de casos cl nicos no contexto da aten o b sica sa de Casos cl nicos e implica es para sua realiza o na aten o prim ria 47 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Diretrizes para boas pr ticas de enfermagem subs dios para a elabo ra o de casos cl nicos informados e com base em evid ncias e Consolida o e desenvolvimento de comunidades de pr tica Cria o de um projeto de consolida o de conhecime
117. s munic pios do estado do Acre RELATO DE EXPERI NCIA NA CONSTRU O DO MODELO L GICO de conhecimento geral que as Infec es Respirat rias Agudas IRAs configuram se como importante problema de sa de p blica no mundo No Brasil a Infec o Respirat ria Aguda tamb m a maior respons vel pela morbimortalidade de crian as com idade inferior a 5 anos constituindo ainda a principal causa de hospitaliza o dessa faixa et ria BOTELHO et al 2003 Reconhecendo que esse grupo de patologias faz parte do cotidiano de problemas enfrentados nas unidades de sa de dos munic pios que repre sentamos e vivemos entramos em consenso quanto decis o desse tema para ser trabalhado por meio da ferramenta modelo l gico Definimos ent o como problema o Alto n mero de casos de Infec es Respirat rias Agudas IRAs entre crian as de O a 5 anos nas Unidades de Sa de dos munic pios de Xapuri Cruzeiro do Sul e Rio Branco relacionado polui o do ar pelas queimadas ao tabagismo passivo ao desmame precoce desnutri o e dificuldade da popula o em identificar sinais e sintomas evidenciado como uma das causas mais frequentes de adoecimento de crian as menores de 5 anos e de elevada demanda nos servi os de sa de Com o objetivo de contribuir com a redu o do n mero de casos de 59 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Infec es Respirat rias Ag
118. sa de de atua o profissional de cada autor bem como os seus resultados obtidos Palavras chave Aten o Prim ria Recomenda es Nutricionais Pla nejamento em Sa de INTRODU O No Brasil a Aten o Prim ria Sa de APS vem se fortalecendo por 135 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de meio da Estrat gia de Sa de da Fam lia ESF que entendida como uma es trat gia de reorienta o do modelo assistencial operacionalizada mediante a implanta o de equipes multiprofissionais em unidades b sicas de sa de Estas equipes s o respons veis pelo acompanhamento de um n mero defini do de fam lias localizadas em rea geogr fica delimitada As equipes atuam com a es de promo o da sa de preven o recupera o reabilita o de doen as e agravos mais frequentes e na manuten o da sa de desta comu nidade As equipes da ESF t m como atribui es conhecer a realidade das fam lias pelas quais s o respons veis identificando os problemas de sa de prevalentes e situa es de risco prestando assist ncia integral com nfase nas a es de promo o sa de BRASIL 1996 Um pa s s pode afirmar que tem um sistema de sa de com base na APS quando seu sistema de sa de caracteriza se por justi a social e equidade autorresponsabilidade solidariedade internacional e aceita o de conceito amplo de sa de quando enfatiza a compreens o da
119. sistema de sa de incorporan do as caracter sticas da continuidade e integralidade da aten o al m da coordena o da assist ncia dentro do pr prio sistema da aten o centrada na fam lia da orienta o comunit ria das a es e da compet ncia cultural dos profissionais Cada uma dessas caracter sticas os atributos sendo denomina dos essenciais o acesso de primeiro contato do indiv duo com o sistema de sa de a continuidade e a integralidade da aten o e a coordena o da aten o dentro do sistema E os atributos derivados s o a aten o sa de centrada na fam lia a orienta o comunit ria e a compet ncia cultural Os atributos podem ser avaliados separadamente por m est o intimamente re lacionados na pr tica cl nica Neste trabalho selecionamos a orienta o familiar como um eixo norteador na an lise e na interven o ante as dificuldades de ades o in 272 sulinoterapia dos portadores de DM Segundo Starfield a orienta o familiar compreende os conhecimentos dos fatores familiares relacionados origem e ao cuidado das doen as Diante do exposto o objetivo deste trabalho descrever as dificul dades dos portadores de DM tipo 2 na ades o insulinoterapia e analisar a import ncia da orienta o familiar na pr ticas assistenciais no mbito da Estrat gia Sa de da Fam lia M TODO Trata se de um estudo descritivo e anal tico da literatura cient fica referente ao t
120. ticas gerenciais visando integra o da equipe multiprofissional a fragmenta o do trabalho a dificuldade de articula o dos profissionais da ESF a aus ncia de discuss o de casos e a es de sa de e a quest o da forma o centrada no n cleo do cuidado dificultando o trabalho interdisciplinar Outras quest es indicadas e que foram abordadas como parte do projeto s o a operacionaliza o da pr tica do trabalho em equipe e a promo o da integralidade do cuidado nas suas diversas vertentes d Promo o da Sa de Educa o em Sa de A forma o dos profissionais foi novamente revelada como uma das principais fragilidades com a predomin ncia do modelo biom dico na organi za o das a es de sa de Dois outros grupos de problemas indiretamente relacionados forma o dos profissionais s o citados nesse tema a pouca intera o com a comunidade car ncia de trabalho conjunto com a comuni dade pouca integra o com as iniciativas de Educa o Popular e baixa valo riza o da pr tica da Educa o em Sa de e o modo inapropriado de realizar essa intera o abordagens diretivas verticais e autorit rias com o usu rio n o apropria o das ferramentas pedag gicas no campo da Educa o em Sa de e da autorresponsabilidade nos cuidados em sa de 29 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Por fim a reduzida valoriza o das pr ticas corporais e i
121. todo cl nico centrado no paciente 4 promo o da Sa de com nfase na educa o em sa de e vigil ncia em sa de 5 educa o permanente na coordena o do cuidado de enfermagem e no trabalho da equipe e 6 produ o do conhecimento em enfermagem na APS Entre as quest es estruturais vinculadas s condi es de trabalho ina dequadas foram citadas a estrutura f sica das UBS a sobrecarga de atividades os v nculos trabalhistas prec rios e a rotatividade de profissionais Esse ltimo tema aparece na quase totalidade das respostas e pode se inferir uma poss vel rela o de causalidade com os demais temas descritos a seguir 1 an o valoriza o do profissional enfermeiro da ESF e sua baixa auto nomia na APS na prescri o de medicamentos e na solicita o de exames por exemplo 2 a fragilidade na compreens o da organiza o e da gest o do siste 27 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de ma de sa de a fragilidade na compreens o te rica das ferramentas usadas na APS e a aus ncia de pol tica institucional para implementa o da siste matiza o da assist ncia de enfermagem na APS foram citadas por mais de 50 dos entrevistados 3 a defici ncia no processo de trabalho em equipe como a reduzida ar ticula o integra o entre os profissionais foi citada em 30 das respostas Em rela o ao principal problema na atua o da enfermagem na Sa de da Fa
122. um em rela o ao caso a fim de dividir as a es sem perder de vista a finalidade do trabalho e a especificidade de cada membro ou seja partilhar as decis es e as responsabilidades Dessa forma os membros poder o me 187 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de lhor distribuir as atividades comuns a todos os profissionais especialmente as atividades administrativas e de coordena o A equipe passa a refletir melhor sobre os processos de trabalho e a redefini o de pap is Uma es trat gia a ser utilizada o rod zio de lideran a e de pap is pois permite que diferentes l deres assumam os pap is em diversas situa es ainda que de resist ncia mudan a descristalizando e n o mais rotulando os integran tes Enfim quando os membros buscam acordos para o entendimento m tuo a intera o e a execu o de planos de a o excluem qualquer tipo de imposi o coer o e extors o entre eles Todos t m a mesma import ncia e contribuem igualmente para alcan ar os resultados 4 23 26 27 29 A Sa de da Fam lia requer a constru o de um projeto assistencial co mum com complementaridade dos trabalhos especializados em que os agentes envolvidos estabele am intera o entre si e com os usu rios O trabalho em equipe pressup e portanto uma rela o rec proca de comunica o e intera o A comunica o em busca de consenso entre os profissionais traduz se em quali
123. utilizada que resultou em comunidade de pr ticas e v rias interven es que responderam s necessi dades da popula o sob cuidado da enfermagem empoderou as enfermeiras brasileiras e nos fez valorizar Brasil e Canad nossas diferen as e nossa agenda comum fazer parte da constru o de sistemas universais de sa de orientados pela APS com qualidade equidade e participa o social Claunara Schilling Mendon a EX DIRETORA DO DAB 2008 A 2010 PROFESSORA ASSISTENTE DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL DA UFRGS 2 1 A CONSTRU O DE COMUNIDADES DE PR TICAS Muitas reas do conhecimento t m se valido de estrat gia de apren dizagem social denominada comunidade de pr tica mas na rea da sa de esse sistema ainda pouco utilizado Por essa raz o nesse curso de es pecializa o apresentaram se teoricamente e experimentaram se por meio de v rias estrat gias pedag gicas formas de promover a cria o de uma comunidade de pr tica em cada estado que permitisse aos enfermeiros de distintas regi es sentirem se como um grupo e verem seus pares como fonte de informa es inova o est mulo e de educa o permanente As comunidades de pr tica definem se como grupos em que todos os membros s o competentes em uma mesma rea e desenvolvem pr ticas sobre as quais refletem individual e coletivamente criando uma comunidade que pensa e atua no mesmo campo e ao faz lo cria rela es que permitem que todos aprendam u
124. vel em http www facenf uerj br v15n4 v15n4a04 pdf 41 Silva IZQJ Trad LAB O trabalho em equipe no PSF investigando a articula o t cnica e a intera o entre os profissionais Interface Comun Sa de Educ Botucatu Internet 2005 Fev acesso em 2010 Jul 3 9 16 25 38 Dispon vel em http www scielo br pdf icse v9n16 v9n16a03 pdf 42 Colom ICS Lima MADS Desafios do trabalho em equipe para enfermeiras que atuam no Programa Sa de da Fam lia PSF Revista ga cha de enfermagem Internet 2006 Dez acesso em 2010 Ago 28 27 4 548 56 Dispon vel em http www lume ufrgs br bitstre am handle 10183 23571 000589343 pdf sequence 1 43 Oliveira EM Spiri WC Programa Sa de da Fam lia a experi ncia de equipe multiprofissio nal Rev Sa de P blica Internet 2006 Ago acesso em 2010 Jul 3 40 4 727 33 Dispon vel em http www scielosp org pdf rsp v40n4 25 pdf 44 Loch Neckel G Seemann G Eidt HB Rabuske MM Crepaldi MA Desafios para a a o in terdisciplinar na aten o b sica implica es relativas composi o das equipes de sa de da fam lia Ci nc Sa de Coletiva Internet 2009 Out acesso em 2010 Ago 21 14 1 1 463 72 Dispon vel em http www scielo br pdf csc v1451 a19vi4s1 pdf 45 Martins CF Thofehrn MB Amestoy SC Assun o AN Meincke SMK Sa de da fam lia uma realidade presente na equipe multiprofissional Ci nc Cuid Sa de Internet 2008 Mai acesso em 2010 Jul 10
125. vida na regi o e em todo o estado O estado guarda muitas peculiaridades em quatro munic pios chega se somente de avi o ou navegando pelos rios que ainda s o os caminhos tradicionais na Amaz nia Brasileira A economia do estado gira em torno do extrativismo da agroflo resta e da agropecu ria Dos 608 servi os de sa de existentes no Acre 256 42 s o de aten o b sica A Estrat gia Sa de da Fam lia est implantada nos 22 mu 97 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de nic pios do estado e conta com 127 equipes cobrindo 59 da popula o do estado possui ainda cinco N cleos de Apoio Sa de da Fam lia Nasf 2 Em rela o aos profissionais de sa de o estado possui 719 enfermeiros 352 cirurgi es dentista 1 968 m dicos 1 092 auxiliares e t cnicos de enferma gem e ainda 209 atendentes de enfermagem 1 378 agentes comunit rios de sa de e 13 parteiras tradicionais O curso de p s gradua o foi desenvolvido no per odo de abril a agosto de 2010 em cinco m dulos presenciais com dura o de quatro dias de aulas e um dia de reuni es para articula o de projetos de integra o com servi os pesquisa temas para estudos e publica es Cada m dulo foi composto por atividades em classe e extraclasse As atividades extraclasse aconteceram entre os m dulos 2 3 e 4 em que cada enfermeiro aluno do curso registrou em um documento de cinco p ginas o result
126. 006 60p CAMARGO B I L CARO C V O papel aut nomo da enfermagem nas consultas Av Enferm v 26 n 1 p 143 150 2010 MONTENEGRO L C BRITO M J M Aspectos que facilitam ou dificultam a forma o de en fermeiro em atendimento prim rio de sa de Invest Educ Enferm v 29 n 2 p 238 247 2011 SILVA M J SOUSA E M de FREITAS C L Forma o em enfermagem interface entre as di retrizes curriculares e os conte dos de aten o b sica Rev Bras Enferm Bras lia v 64 n 2 Apr 2011 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0034 7167201100020001 5 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 2 nov 2011 111 CONASS documenta HIPERTENS O CONHE A E VIVA MELHOR Raucieth Casseb Braga Almada Rosemary V nia Fernandes Arruda Teity Ferreira Monteiro Raimunda da Costa Araruna Lideran a em Enfermagem na INTRODU O Aten o Prim ria Sa de No Brasil a hipertens o arterial constitui a primeira causa de hos pitaliza o no sistema p blico de sa de No mundo inteiro a hipertens o hoje o primeiro fator de risco de mortalidade Minist rio da Sa de 2010 Apesar dessas evid ncias incontest veis os fatores relacionados a h bitos e estilo de vida n o saud veis continuam a crescer na sociedade levando a um aumento cont nuo da incid ncia e da preval ncia da Hiper tens o Arterial Sist mica HAS assim como do seu controle inad
127. 06 ProfStds pdf Freire P Pedagogia da Indigna o Cartas pedag gicas e outros escritos S o Paulo Editora da UNESP 2000 chapters P 29 64 Primeira e Segunda Cartas p 117 134 Den ncia an ncio utopia e sonho Gugiu PC Rodriguez Campos L Semi structured interview protocol for constructing logic mod els Evaluation and Program Planning 2007 30 339 50 Heritage Z Dooris M Community participation and empowerment in HealthyCities Health Pro moti Kouzes JM Posner BZ The Leadership Challenge 4th ed San Francisco John Wiley and Sons Inc 2007 Chapter 1 The Five Practices of Exemplary Leadership Lunardi V Peter E Gastaldo D Es tica lasumisi n de lasenfermeras Unareflexi n sobre la anorexia de poder Enfermer a Cl nica 2006 16 5 272 7 Marujo HA Neto LM Caetano A Rivero C Revolu o Positiva Psicologia positiva e pr ticas apreciativas em contextos organizacionais ComportamentoOrganizacional e Gest o ISPA 2007 13 1 115 36 Minkler M Community based research partnerships Challenges and opportunities Journal of Urban Health 2004 82 2 s2 ii3 ii12 Moyer A Verhovsek H Wilson VL Facilitating the shift to population based publichealth pro grams Innovation through the use of framework and logic model tools CanadianJournal of Public Health 1997 88 95 8 Registered Nursing Association of Ontario Best Practice Guidelines Nursing Management of Hypertension Dispon vel em http ww
128. AN A NA ATEN O PRIM RIA SA DE RELATO DE EXPERI NCIA DE ENFERMEIROS DO ESTADO DO ACRE Adriana Maria Vieira Lob o Fernando Rossi Geruza Brito Sarkis Maria de Souza Albuquerque Polyana Caroline de Lima Bezerra RESUMO O presente artigo consiste no relato de experi ncia dos autores en fermeiros da Aten o Prim ria do estado do Acre durante a constru o de um modelo l gico que um instrumento de elabora o de projetos como parte das atividades do curso de p s gradua o Lato Sensu em Lideran a na Aten o Prim ria Sa de realizado pela Universidade de Toronto em parce ria com a Universidade Federal do Acre A metodologia do curso constituiu na escolha de um tema de relev ncia no mbito da Aten o Pim ria a Sa de e na elabora o de um planejamento de enfrentamento deste problema utili zando o modelo l gico Os autores escolheram como tema a ser trabalhado a Alimenta o Complementar Saud vel entre crian as de seis meses a dois anos de idade cujas fam lias est o cadastradas no programa Bolsa Fam lia A escolha por este tema foi dada por considerarmos um componente impor tante na estrat gia de combate mortalidade infantil por possuir um baixo custo de implanta o e de execu o por dispor de banco de dados atuali zado importante para a mensura o da efetividade das a es executadas S o relatadas as etapas de elabora o de implanta o e de execu o do projeto nas unidades de
129. Bairro Sobral Partici pantes representantes das micro reas MA 1 2 3 4 5 e 6 presidente da Associa o dos Moradores do Bairro Sobral membro da Central de Articula o ao Movimento da Sa de Cades representantes das Escolas Ramona de Castro e Jo o Paulo Il Objetivando desenhar medidas de interven es com os atores envolvidos no cen rio para o problema da popula o alvo visou se potencializar os esfor os empreendidos entre a ESF e os part cipes e a obten o de diferentes opini es e contribui es a respeito do problema 113 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de bem como desenvolver o sentimento da necessidade do trabalho em equipe durante o andamento da reuni o A raz o que a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF est estruturada na l gica de aten o b sica sa de gerando novas pr ticas setoriais e afirmando a indissociabilidade entre os trabalhos cl nicos e a promo o da sa de Para tanto necessita desenvolver processos de trabalho que estabe le am nova rela o entre os profissionais de sa de e a comunidade estes processos de trabalho devem se traduzir especialmente em termos de de senvolvimento de a es humanizadas tecnicamente competentes interse torialmente articuladas e socialmente apropriadas EQUIPE INTERPROFISSIONAL Com base no problema da defici ncia no controle e no monitora mento da popula o hipertensa na faixa et ria
130. Bras lia 2012 12 edi o LIDERAN A EM ENFERMAGEM NA ATEN O PRIMARIA A STA OD 24 CONASS documenta sa xyr CONASS o TE O 2012 1 edi o CONSELHO NACIONAL DE SECRET RIOS DE SA DE permitida a reprodu o parcial ou total desta obra desde que citada a fonte e a autoria TIRAGEM 3 mil exemplares CONASS DOCUMENTA n 24 Bras lia abril de 2012 ISBN 978 85 8071 005 2 Brasil Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Aten o Prim ria Sa de nos Estados Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Bras lia CONASS 2012 304 p CONASS Documenta 24 ISBN 978 85 8071 005 2 Sistema de Sa de I Aten o Prim ria Sa de nos Estados NLM WA 525 SECRET RIOS DE ESTADO DA SA DE AC Suely de Souza Melo da Costa AL Alexandre de Melo Toledo AM Wilson Alecrim AP Lineu Facundes BA Jorge Jos Santos Pereira Solla CE Raimundo Jos Arruda Bastos DF Rafael de Aguiar Barbosa ES Jos Tadeu Marino Go Antonio Faleiros MA Ricardo Murad MG Ant nio Jorge de S Marques MS Beatriz Figueiredo Dobashi MT Vander Fernandes PA H lio Franco de Macedo J nior PB Waldson Dias de Souza PE Ant nio Carlos dos S Figueira PI Lilian de Almeida V N Martins PR Michele Caputo Neto RJ S rgio Luiz C rtes RN Dom cio Arruda RO Gilvan Ramos de Almeida RR Ant nio Leoc dio V Filho RS Ciro Carlos Emerim Simoni sc Dalmo Claro de Oliveira SE Antonio Carlos G So
131. Coletiva inaugurado nos anos 1970 no Brasil buscou um novo modelo explicativo do processo sa de doen a cuidado e experimentou para isto novos projetos de interven o no campo da organi za o dos servi os A possibilidade de expandir a Aten o Prim ria Sa de segundo o paradigma da determina o social da doen a implicava organizar o sistema e os servi os de sa de em raz o das necessidades da popula o em que a Aten o Prim ria Sa de se colocaria como a porta de entrada ao sistema de sa de organizado hierarquicamente O debate internacional e nacional sobre estrat gias de Aten o Pri m ria Sa de foi intensificado na ltima d cada e medidas para fortalec la fazem parte das reformas de sa de em diversos pa ses europeus e latinoa mericanos 87 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de O Prof Dr Yves Talbot m dico e professor da Universidade de To ronto acredita que o modelo proposto pelo Sistema nico de Sa de SUS para as equipes de fam lia ideal Falta em sua opini o fazer que o modelo te rico funcione que as equipes estejam bem formadas equipadas e que toda infraestrutura necess ria seja provida Afirma que em primeiro lugar preciso esclarecer que o Canad e o Brasil possuem sistemas de sa de distintos e realidades tamb m muito peculiares Contudo apesar dos contextos pr prios h grande espa o para o interc mbio de experi
132. DRO DE IMPLICA ES PARA EQUIPE COMUNIDADE E NA PR TICA CL NICA ECPC Tema Preven o e controle das doen as diarreicas agudas em crian as menores de cinco anos nos munic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jord o Objetivo Geral Prevenir e controlar a incid ncia de casos de diarreia entre crian as menores de cinco anos nas regi es com maior n mero de ca sos notificados nos munic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jord o at dezembro de 2011 QuaDRO DE implica es para Equipe Comunidade e na Pr tica Cl nica ECPC IMPLICA ES 1 Equipe interpro disponibilidade de tempo para realizar a es educativas fissional esfor o para realizar a es planejadas adequabilidade das atividades extras com as rotineiras 2 Comunidade eceber novas informa es receptor do saber mudar os h bitos b sicos de higiene confronto com o saber recebido e suas limita es para a mudan a de h bi tos 94 ATEN O PRIM RIA SA DE UMA COOPERA O BRASIL CANAD RELATO DE EXPERI NCIA DO ACRE Edneusa Mendes Nascimento Ingrid Suzuki Maria Susana Barboza da Silva Narjara Campos de Ara jo Polyana Caroline de Lima Bezerra iEspecialista em Epidemiologia em Servi os de Sa de Escola de Sa de de Minas Gerais Assessora T cnica do Departamento de Aten o B sica do Minist rio da Sa de 2Enfermeira de Unidade de Sa de da Fam lia
133. Dispensa o em Car ter Excepcional 2004 CONASS DOCUMENTA 2 Aten o Prim ria Semin rio do CONASS para Constru o de Consensos 2004 CONASS DOCUMENTA 1 Estrutura o da rea de Recursos Humanos nas Secretarias Estaduais de Sa de dos Estados e do Distrito Federal 295 CONASS documenta A ideia ao se reformular o projeto gr fico do CONASS Documenta est diretamente associa da assinatura da publica o Cadernos de informa o t cnica e mem ria do CONASS que al m de n o possuir uma periodicidade definida aborda uma diversidade de conte dos A repre senta o da etiqueta e da pasta pl stica adotada na capa busca reafirmar o prop sito de organizar armazenar e distribuir o vasto conte do que o Pro grama Progestores se prop e a levar s Equipes Gestoras Estaduais do SUS e a pesquisadores de Sa de P blica atrav s do CONASS Documenta Ao abrir a capa e adentrar a publica o a mar ca CONASS Documenta d espa o ao conte do delegando s linhas e cor a miss o de manter a rela o entre capa e miolo As linhas utilizadas no miolo remetem s pautas de fichas e formu l rios normalmente armazenados em pastas eti quetadas mas o faz de forma sutil buscando n o interferir no fluxo de leitura O projeto gr fico do miolo composto com as fa m lias tipogr ficas ITC Franklin Gothic Std e Charter BT possui margens externas generosas a fim de oferecer conforto no manuseio do l
134. ECC Saito RXS Sa de da fam lia considera es te ricas e aplicabilidade S o Paulo Martinari 2008 13 Brasil Minist rio da Sa de Portaria GM MS n 1944 de 28 de agosto de 2009 Bras lia Minist rio da Sa de 2009 14 Universidade Federal de S o Paulo Centro Brasileiro de Informa es sobre Drogas Psi cotr picas Il Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotr picas no Brasil estudo envolvendo as 108 maiores cidades do pa s Internet S o Paulo Unifesp 2005 acesso em 2010 Ago 21 Dispon vel em http 200 144 91 102 sitenovo conteudo aspx cd 63 15 Shiraiber LB Gomes R Couto MT Homens e sa de na pauta da sa de coletiva Ci nc sa de coletiva 2005 10 1 7 17 16 Minist rio da Sa de Brasil Pauta nacional Lula considera o combate a mortalidade infantil uma prioridade brasileira Rev Bras Saude da Fam lia 2009 21 12 16 17 Abra o AL Aten o prim ria e o processo de trabalho em sa de informe se em promo o de sa de Internet 2007 Jan acesso em 2010 Set 30 3 1 1 3 Dispon vel em http www uff br promo odasaude informe pdf 18 Couto MT et al O homem na aten o prim ria sa de discutindo in visibilidade a partir da perspectiva de g nero Interface Comunic Sa de Educ 2010 14 33 257 70 19 Shiraiber LB et al Necessidades de sa de e masculinidades aten o prim ria no cuida do aos homens Cad Sa de P blica 2010 26 5 961 70 20 Holden
135. LA L et al Orgs Pol ticas e sistemas de sa de no Brasil Rio de Janeiro Fiocruz Cebes 2008 Cap 16 p 575 625 RICALDONI C A C SENA R R Educa o permanente uma ferramenta para pensar e agir notrabalho de enfermagem Rev Latino Am Enfermagem Ribeir o Preto v 14 n 6 nov dez 2006 63 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de MODELO L GICO FAM LIA E COMUNIDADE FELIZ Problema Alto n mero de casos de Infec es Respirat rias Agudas IRAs entre crian as de O a 5 anos nas Unidades de Sa de dos munic pios de Xapuri Cruzeiro do Sul e Rio Branco relacionado polui o do ar pelas queimadas ao tabagismo passivo ao desmame precoce desnutri o e dificuldade da popula o em identificar sinais e sintomas evidenciado como uma das causas mais frequentes de adoecimento de crian as menores de 5 anos e de elevada demanda nos servi os de sa de Objetivo Geral Reduzir o n mero de casos de Infec es Respirat rias Agudas entre crian as na faixa et ria de O a 5 anos na rea de abran g ncia das Unidades de Sa de da Fam lia Jos Fadul munic pio de Xapuri Salgado Filho munic pio de Rio Branco e Professora Quita munic pio de Cruzeiro do Sul no bi nio 2010 2011 64 OBJETIVOS ESPEC FICOS ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES SMART 1 Realizar reuni o de apre 1 1 Definir datas e local das reuni es Co
136. Marco Te rico e Referencial sa de sexual e sa de reprodutiva de adoles centes e jovens Bras lia Editora do Minist rio da Sa de 2006 9 Situa o Mundial da inf ncia no Brasil Caderno Brasil DF jan 2008 10 Bonadio IC Ser tratada como gente e viv ncia de mulheres atendidas no servi o de pr natal de uma institui o filantr pica tese S o Paulo Escola de enfermagem da USP 1996 11 Costa AM Guilhem D Walter MIMT Atendimento a gestantes no Sistema nico de Sa de Revista de Sa de P blica 2005 39 5 768 74 5 106 CONSTRU O DE HABILIDADES NA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM EM ATEN O PRIM RIA SA DE Ant nio de Abreu Firmino Celene Maria Prado Maia Isabela Bona Matos Luciana Maria Cypriano Rozilaine Redi Lago INTRODU O No contexto pr tico dos servi os de sa de compreendidos na Aten o Prim ria Sa de APS o profissional enfermeiro requisitado a exercer a lideran a ao coordenar a equipe de enfermagem auxiliares e t cnicos de enfermagem bem como Agentes Comunit rios de Sa de ACS al m de articular se com os demais profissionais de outras categorias no universo de trabalho em sa de local ou distribu dos em toda a rede de aten o bem como relacionar se com a comunidade do territ rio sob sua responsabilida de Nessa conjuntura de atua o observa se que a lideran a deve ser exer cida paralelamente s atividades de cuidado integral de sa de al m das demandas refere
137. NVOLVIMENTO DO TRABALHO EM EQUIPE Conforme dados da literatura os principais fatores restritivos ao de senvolvimento de pr ticas do trabalho em equipe envolvem desde aspectos Lideran a em relacionados forma o profissional at a exist ncia de riscos psicossociais Enfermagem na Aten o Prim ria ocasionados nesse processo emu Um estudo realizado com membros da equipe de sa de da fam lia verificou que a forma o dos profissionais de sa de ainda est alicer ada no modelo biom dico 4 curativo e individual Foi observado o despreparo desses profissionais ao atuarem em conson ncia tanto com as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de gradua o quanto para os princ pios do SUS como o trabalho em equipe e o atendimento integral sa de orien tados pelo sistema vigente A falta de preparo para a atua o em equipe um dos entraves para a organiza o do processo de trabalho Os profissionais n o est o preparados para esse tipo de trabalho Alguns at revelam que o trabalho em equipe significativo mas que n o houve uma prepara o para tal as pecto durante a organiza o dos grupos O que se pode dizer nesse caso que qualquer situa o nas rela es que sejam estabelecidas entre eles ser desgastante Outro fator atrelado a esse aspecto a falta ou defici ncia de capa cita o do profissional para o trabalho 18 Segundo Oliveira e Spiri esta capacita o pode n o ser
138. O sucesso da insulinoterapia requer tamb m uma mudan a no estilo de vida que compreende h bitos de vida pr tica de atividade f sica alimen ta o cuidados com os p s entre outros Dessa forma o paciente com diabetes mais uma vez confrontado com um rol de comportamentos reco mendados Nessa perspectiva s o de suma import ncia as a es desenvolvidas junto ao paciente portador de diabete e sua fam lia auxiliando os diante das mudan as que podem ocorrer em suas vidas ajudando na adapta o e na aprendizagem para o autocuidado O enfermeiro deve atuar como educador na preven o e propaga o dos conhecimentos cient ficos e pr ticos que podem ser adotados pela pessoa com DM em seu cotidiano a fim de auxili lo na reor ganiza o de sua conduta h bitos e tend ncias comportamentais adquiridos Complica es da insulinoterapia Uma das complica es encontradas em rela o ao uso de insulina s o as locais cut neas No in cio do tratamento frequentemente observava se uma rea o eritematosa e edematosa nos locais de aplica o Essas rea es se reduzem com o uso de insulinas purificadas indicando ser con sequentes s impurezas contidas nas prepara es insul nicas tradicionais 276 Outro tipo de rea o local a lipodistrofia insul nica que evidencia uma rea o ant geno anticorpo sugerindo um mecanismo imunol gico na patologia destas les es A lipo hipertrofia outra altera
139. ONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de MODELO L GICO RESPONS VEIS OBJETIVO GERAL Avalia o dos p s do portador de Diabetes Melittus por profis sionais de sa de em uma UBSF Promover a ades o e a alimenta o saud vel dos portadores de DM reduzindo a vulnerabilidade e os riscos a sa de relacionados aos seus determinantes e condicionantes das ESF no per odo de setembro 2010 a dezembro 2011 Aumentar o n mero de coleta de exa mes Papanicolau realizados na ESF Santo Andr no per odo de um ano Orienta o alimentar aos protadores de Diabetes Mellitus na aten o prim ria sa de Aumento da coleta de exame de Papani colau Modelo l gico de integra o da equipe da Estrat gia Sa de da Fam lia Sexualidade amor prazer e informa o O homem nos servi os de sa de am pliando o acesso do homem aos servi os de Aten o Prim ria Sa de Ado o do regime terap utico entre clientes hipertensos 84 Ant nia de Jesus Negr o Rosilene de Mesquita Gomes S nia Maria Correia dos Santos Val ria Cristina Lopes Gallo Clotildes Netto de Oliveira Santo Fabiany Monteiro Joseane da Silva Souza M rcia Marques Leal Gambelini Salazar Carmona de Andrade Andr a Carneiro Pereira Fl via Renata da S Zuque Mar
140. PSF as autoras buscam ap s essa especializa o aprimorar o atendi mento realizado s fam lias aos indiv duos e s comunidades nos munic pios de Epitaciol ndia Rio Branco e Sena Madureira Acre por meio de boa orga niza o dos servi os de APS contribuindo assim para a melhora da aten o com impactos positivos na sa de da popula o e da efici ncia do sistema Assim buscaremos valorizar as reflex es e as interpreta es que surgirem no processo de intera o entre fam lia e comunidade de clientes com o objetivo de aumentar o controle e o monitoramento da Hipertens o Arterial Sist mica HAS em adultos na faixa et ria de 30 a 59 anos e assim melhorar os resultados dos indicadores de sa de dos munic pios REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Brasil Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Aten o Prim ria e Promo o da Sa de Dispon vel em lt www google com br gt Acesso em 2007 Minist rio da Sa de Panor mico indicadores b sicos de sa de Bras lia Minist rio da Sa de v III n 2 p 18 19 O Hiperdia sistema de cadastramento e acompanhamento dehipertensos e diab ticos Bras lia Dispon vel em lt http www hiperdia datasus gov br gt Acesso em 11 maio 2010 Costa R S Nogueira L T Contribui o familiar no controle da hipertens o Revista Latino Am Enfermagem v 16 n 5 set out 2008 Dispon vel em lt www eerp usp br rlae gt TALBOT Y Fortalecimento d
141. SIDERA ES FINAIS O curso trouxe uma abordagem inovadora tanto pedag gica quanto curricular e oportunizou o compartilhamento de pr ticas profissionais ul 132 trapassando as esferas intermunicipal interestadual e internacional algo inovador e pioneiro em nosso pa s Promoveu a lideran a colaborativa e sus tent vel entre os enfermeiros o planejamento de programas e avalia o a tica equipe interprofissional as pr ticas e pesquisas baseadas em evi d ncias e o desenvolvimento de uma comunidade de pr tica As atividades presenciais e extraclasse atividades preparat rias foram de fundamental import ncia mesmo com as dificuldades de interagir com os membros do grupo durante a dispers o Nesse interc mbio tivemos a oportunidade de troca de experi ncias tanto com os colegas dos munic pios quanto com os profissionais altamente qualificados de um pa s em destaque na Aten o Pri m ria Em contrapartida tivemos grandes disparidades no decorrer do curso as quais algumas foram superadas e ou ajustadas Quanto aos limites que precisamos superar estes s o inerentes nossa pr pria regi o como as disparidades entre munic pios gestores equi pes e profissionais Conforme foi dito o acesso tanto geogr fico quanto aos meios de comunica o foi um fator relevante Temos como um dos produtos desse curso nossa inser o na comunidade de pr tica publicando resulta dos de pesquisas exitosas e participando ma
142. Sa de Brasil Portaria n 569 de 1 de Junho de 2000 Estabelece princ pios e diretrizes para estrutura o do Programa de Humaniza o no Pr Natal e Nascimento acesso em 2004 Dez 10 Dispon vel em http www saude gov br 4 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria Executiva Programa Humaniza o do Parto Huma Lo CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de niza o no Pr Natal e Nascimento S rie C Projetos Programas e Relat rios Bras lia Minis t rio da Sa de 2002 N 43 Dispon vel em http dtr2001 saude gov br editora produtos livros genero s00c htm 5 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Pro gram ticas Estrat gicas rea T cnica de Sa de da Mulher Pr natal e Puerp rio aten o qualificada e humanizada Manual t cnico Bras lia Minist rio da Sa de 2005 6 Jacociunas LV Picoli SU Avalia o de infec o urin ria em gestantes no primeiro trimes trede gravidez RBAC 2007 39 1 55 57 Dispon velem http www sbac org br pt pdfs rbac rbac 39 01 rbac 39 1 13 pdf 7 Feitosa DCA Silva MG Parada CMGL Acur cia do exame de urina simples para diagn stico de infec es do trato urin rio em gestantes de baixo risco Rev Latino am Enfermagem 2009 17 4 Dispon vel em http www eerp usp br rlae 8 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A
143. UTO DE UMA PARCERIA ENTRE BRASIL E CANAD Ana Cl udia Ara jo C cera Rocha Santana Jucineide da Silva Cordeiro Marcelo Gleyson da Silva Dan zia da Silva Rocha RESUMO Este artigo apresenta o relato de experi ncia de enfermeiros do es tado do Acre no curso de p s gradua o Lato Sensu em Lideran a em Enfer magem na Aten o Prim ria Sa de ocorrido no per odo de abril a agosto de 2010 Produto de uma parceria entre Brasil e Canad em que o objetivo do programa de p s gradua o Lato Sensu foi o de promover lideran a cola borativa e sustent vel entre enfermeiros as que atuam em equipes de sa de da fam lia visando valoriza o da enfermagem na sa de da fam lia e discuss o da pr tica de enfermagem nas diferentes realidades encontradas nos munic pios do estado O prop sito apresentar as atividades desen volvidas em disciplinas e em grupo a contribui o para o aprofundamento de aspectos te ricos relacionados tem tica e a possibilidade da troca de experi ncias por meio do interc mbio educacional internacional durante o curso Favoreceu grande avan o pessoal e profissional al m de estreitar la os de coopera o com profissionais e institui es do exterior para o de senvolvimento de pr ticas e seguimento da forma o profissional Descritores Aten o Prim ria Sa de Interc mbio educacional in ternacional Enfermeiros ABSTRACT This article reports the experience of nurses
144. a Aliava se a isso o prec rio servi o de internet e telefonia e a dist ncia dos membros da equipe foi outro fator complicador visto que um dos componentes do grupo pertence a um dos munic pios mais distantes e isolados do estado CONSIDERA ES FINAIS conclus o deste relato podemos dizer que para al m do alcance 90 dos objetivos tra ados na proposta do curso in meros foram os ganhos ad vindos no desenvolvimento dessa atividade e experi ncia Indubitavelmente esta foi uma oportunidade mpar de grande relev ncia para o aprimoramento profissional e pessoal dos enfermeiros as do Acre que atuam na Aten o Primaria Sa de Entre os ganhos advindos dessa experi ncia destacamos a oportunidade de conhecer os docentes e o modelo de sa de canaden se que proporcionou importante instrumentaliza o te rica e pr tica para os profissionais acreanos contemplados com t o grandiosa oportunidade a qual ser refletida na aten o qualificada que ser prestada ao usu rio dos servi os de sa de O estabelecimento da parceria entre a Lawrence S Bloomberg Facul ty of Nursing University of Toronto e a Universidade Federal do Acre favore ceu um grande avan o pessoal e profissional al m de estreitar la os de co opera o com profissionais e institui es do exterior para o desenvolvimento de pr ticas e seguimento da forma o profissional E podermos vivenciar essa realidade foi muito proveitoso REFER NCIAS
145. a abordar por quest es culturais e tamb m por n o se tratar de profissional da rea de sa de Em rela o ao tempo de dura o do curso cinco meses de forma modular e intensivo isso acarretou uma sobrecarga dos trabalhos acad micos extraclasse e profissionais ressaltando que ao t rmino das aulas presenciais ter amos de retornar rotina da Unidade de Sa de e continuar realizando atividades tanto do curso quanto das atribui es do enfermeiro Entretanto ao t rmino do curso percebemos que apesar das parti cularidades individuais das disparidades entre os munic pios da situa o socioecon mica e cultural apresentadas por cada um no seu local de tra balho dividimos as mesmas ang stias os mesmos problemas por m em contextos e locais diferentes Em contrapartida poderemos utilizar os sabe res cient ficos assimilados durante todo o processo de aprimoramento para superar essas dificuldades as necessidades e os fatores de risco e embas los por meio de evid ncias propondo interven es com efici ncia e efic cia Este curso facilitou ainda a articula o e a relev ncia da enferma gem no contexto da Aten o Prim ria Sa de por meio da compreens o dos conceitos de lideran a colaborativa responsabilidade social e individual da comunidade por meio de investiga o apreciativa e advocacia pol tica com o intuito de refor ar o conjunto complexo das pr ticas interdisciplinares e intersetoriais CON
146. a de servi os de sa de e a popula o Com base nas caracter sticas da aten o b sica a ESF fundamenta se nos princ pios da universalidade da acessibilidade e da coordena o do cuidado do v nculo e continuidade da integralidade da responsabiliza o da humaniza o da equidade e da participa o social A ESF refere se a um modo de organiza o da aten o b sica que portanto envolve um conjunto de a es de sa de no mbito individual e coletivo que abrange a promo o e a prote o da sa de preven o de agravos o diagn stico o tratamento a reabilita o e a manuten o da sa de A equipe multiprofissional da ESF composta por m dico enfermei ro cirurgi o dentista auxiliar de consult rio dent rio ou t cnico em higiene dental auxiliar de enfermagem ou t cnico de enfermagem e agente comuni t rio de sa de entre outros As principais caracter sticas do processo de tra balho das equipes de sa de da fam lia incluem defini o precisa do territ rio de atua o programa o e implementa o das atividades desenvolvimento de a es focalizadas sobre os grupos de risco e fatores de risco trabalho interdisciplinar e em equipe integrando reas t cnicas e profissionais de diferentes forma es assist ncia b sica integral e cont nua organizada popula o adscrita participa o das equipes no planejamento e na avalia o das a es apoio a estrat gias de fortale
147. a ESF de acordo com os princ pios do SUS e da Portaria n 648 18 conseguindo avan ar na mudan a da ess ncia da ESF que segundo Franco e Merhy era o que faltava ESF pois havia ocorrido mudan a apenas da estrutura mas n o da pr tica CONSIDERA ES FINAIS O que se p de verificar com a experi ncia realizada que o processo educativo realizado nos moldes da Educa o Popular contribuiu para a valo riza o do saber dos sujeitos por eles pr prios pela equipe e comunidade Esse fato foi observado na afirma o do m dico da equipe que nas consultas m dicas dos pacientes que participavam das atividades de EPS n o havia queixas nem d vidas Percebeu se tamb m mudan as de postura dos parti 210 cipantes dos grupos que agora n o esqueciam mais as datas das reuni es pelo contr rio sabiam data e hora e desejavam estar presentes Essa valoriza o do saber dos sujeitos os empodera e potencializa suas capacidades Esse empoderamento n o outorgado e sim resultado de um processo de reflex o e inser o cr tica dessas pessoas O espa o criado para a escuta discuss o dos problemas e as perguntas problemati zadoras os colocam em a o Esse di logo abriu caminhos para se pensar e repensar modos diferentes no agir em sa de A popula o ao apresentar suas situa es limite que abrangiam tamb m quest es culturais sociais e econ micas deslocou a aten o da equipe para outros aspectos que n o s a pr
148. a aten o prim ria em sa de no Brasile no Canad um projeto para o interc mbio de conhecimentos para a equidade Dispon vel em lt www google com br gt Entrevista concedida em 2009 PROJETO HIPERTENS O CONHE A E VIVA MELHOR 116 MODELO L GICO Problema Defici ncia no controle e no monitoramento da press o arterial entre adultos hipertensos na faixa et ria de 30 a 59 anos na rea de abrang ncia das ESF dos munic pios de Epitaciol ndia Sena Madureira e Rio Branco no estado do Acre relacionada baixa ades o ao tratamento medicamentoso e n o ado o de um estilo de vida saud vel obesidade tabagismo sedentarismo e dieta inadequada evidenciadas pelo registro na cional de interna es por complica es da Hipertens o Arterial Sist mica HAS descompensada no ano de 2009 Fontes SIH IBGE www scielo br Minist rio da Sa de Vigitel 2008 Objetivo Geral Aumentar o controle e o monitoramento da HAS em adultos na faixa et ria de 30 a 59 anos na rea de abrang ncia das ESF dos munic pios selecionados no per odo de 2010 a 2012 OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS 1 Capacitar 100 dos profis Fam lia para atualiza o das fichas de cadastro acompa nhamento e tratamento da hi pertens o arterial em parceria com as secretarias de sa de estadual e municipal a partir de 2010 1 1 Firmar parceria com as
149. a e assim sentir se respei tada e protegida CONSIDERA ES FINAIS Considerando a base liter ria e seus achados conclufise que o exa me preventivo um dos mais importantes exames para a sa de da mulher Tratando se de sa de p blica poss vel identificar o grande n mero de casos de mulheres portadoras de doen as por meio de exames preven tivos como o Papanicolau Por m percebe se que a atua o do enfermeiro com a popula o feminina est diretamente ligada sua conscientiza o em realizar o exame do colo de tero e de mama buscando assim o servi o de sa de O Minist rio da Sa de lan a v rias estrat gias para assegurar o acesso da mulher aos servi os de sa de tendo entre essas estrat gias a educa o em sa de como principal destaque sendo que o enfermeiro ocupa um papel importanteante as a es de preven o e promo o sa de da mulher O xito da pr tica do exame de preven o do c ncer c rvico uterino est pautado nas caracter sticas dos profissionais que o realizam tais como empatia calor humano simplicidade al m de ser capaz de transmitir con fian a e seguran a mulher Durante a consulta ginecol gica o enfermeiro pode identificar altera es teciduais mais vis veis do colo do tero e encami nhar a mulher consulta m dica contribuindo diretamente com o ndice de detec o precoce REFER NCIAS 1 Borges AA Fran a Junior Preven o do c ncer de colo
150. a estadual de Vigil ncia em Sa de diretora municipal de Assist ncia Sa de profissionais da rea T cnica de Estrat gia Sa de da Fam lia respons vel pela rea T cni ca de Hipertens o e Diabetes Municipal e Estadual Com o objetivo de desenhar medidas de interven o com os atores envolvidos no cen rio para o problema da popula o alvo a partir da aplica bilidade do modelo l gico por meio dos conhecimentos diante dos problemas identificados foram planejandas e implementadas estrat gias para pr tica de enfermagem e a es que permitam propiciar compromisso dos participan tes com o processo de mudan a Dessa forma foram utilizadas ferramentas que serviriam como estrat gias de mudan as no processo de trabalho da equipe sa de da fam lia pautadas pela valoriza o do cuidar do saber e da comunidade Essa experi ncia mostrou que o enfermeiro quando possui conheci mento na sua pr tica e das habilidades no campo de intera o como tam b m aplicabilidade das diretrizes da Aten o Prim ria Sa de ser capaz de compreender melhor o processo de trabalho estando apto para motivar mudan as na sua pr tica na equipe e na comunidade COMUNIDADE Considerando o problema da HAS na rea da ESF selecionada fez se necess rio reunir se com os atores envolvidos na comunidade No primeiro momento foram selecionados a participar da reuni o no M dulo da Estra t gia Sa de da Fam lia Boa Vista Sobral situado no
151. a gesta o RevBras Med 2010 67 8 Dispon vel em http www cibersaude com br revistas asp fase r003 amp id materia 4377 76 ANEXO FICHA DE Triagem para detec o de gestantes de risco Triagem realizada pelo auxiliar de enfermagem quando a gestante in gressa no programa Avaliar na 1 consulta e realizar as condutas de pontua o Oa 6 pontos Realiza o de pr natal de baixo risco 7 a 9 pontos Avaliza o pelo m dico pr natalista da unidade e encaminhamento se necess rio 10 a pontos Encaminhar para avaliza o com o m dico da refer ncia de alto risco l 01 Tem menos de 15 anos Sim N o Marcar 1 ponto para sim e O para n o 12 Ja teve filho Sim Marcar 10 pontos para sim e O para n o que nasceu morto N o 02 Tem mais de 35 anos JSim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 14 J teve filho Sim Marcar 5 pontos 03 Teve mais de 4 quatro gesta es Sim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 04 Teve 3 tr s ou mais cesarianas anteriores Sim Marcar 10 pontos para sim e O para n o Sim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 05 J teve 2 dois abortos espont neos con secutivos ou 3 tr s ou mais abortos intercala dos Sim N o Marcar 5 pontos para sim e O para n o 13 J teve filho dias de nascido
152. a o Hiperdia como uma consulta especial para hipertensos e diab ticos restringindo o programa a quest es de recupera o n o englobando promo o preven o e reabilita o mesmo que o Manual do Hiperdia que um programa minis 200 terial os contemple Havia dificuldade de garantir a assiduidade dos morado res reuni o pois diziam que precisavam cozinhar feij o que demorava demais e mesmo sendo relembrados no dia anterior reuni o relatavam o esquecimento como justificativa para a aus ncia na reuni o O esqueci mento se apresentava como uma maneira de resist ncia quela estrutura de opress o Ap s v rios encontros dialogando sobre EPS com a equipe com exerc cio de um pensar cr tico reflexivo pela equipe decorrente do processo educativo iniciado algumas modifica es come aram a ser introduzidas nas atividades das reuni es do Hiperdia A primeira delas foi a decis o de a equipe trabalhar de forma inte grada contando com a participa o de todos os ACS em cada reuni o e n o somente na reuni o de sua micro rea auxiliando o colega na execu o de suas atribui es e interagindo com moradores de outras micro reas Essa integra o dos ACS foi o grande passo para o avan o do pro cesso educativo pois criou um espa o constante de di logo entre o grupo A id ia de trabalhar de forma conjunta partiu da necessidade que surgiu de colabora o tanto pelo desafio da nova proposta
153. a selecionado No munic pio de Xapuri por exemplo os gestores que estiveram nas reuni es ficaram bastante interessados na implanta o deste projeto em todas as Estrat gias de Sa de da Fam lia principalmente no per odo de julho a setembro em raz o da intensifica o da problem tica na regi o considerando que nuvens de fuma a das queimadas atingem com maior intensidade o estado do Acre e podem ser sentidas e notadas em diversos munic pios com destaque entre os que fazem fronteira com os pa ses da Bol via e do Peru nos quais as queimadas n o s o ade quadamente controladas Nestas reuni es identificamos que para o sucesso da iniciativa se ria de fundamental import ncia que a equipe de sa de estabelecesse maior intera o ainda com a comunidade para que esta criasse um elo de con fian a e participa o bem como o estabelecimento de parcerias e apoio intersetorial para que as a es delineadas no modelo l gico pudessem ser executadas futuramente 60 Como segunda atividade de dispers o retornamos para as unidades de sa de dos respectivos munic pios que representamos e realizamos en contros com a comunidade a fim de promover a sensibiliza o para o proble ma agregar sugest es e estimular o envolvimento da popula o A reflex o sobre a advocacia pol tica e lideran a colaborativa em aulas do curso favoreceu o nosso olhar para valorizar o processo de partici pa o da comunidade na resolu o de proble
154. abalho Quadro 1 Quadro 1 Modelo l gico sugestivo sobre o processo de trabalho do enfermeiro em APS quanto supervis o ao monitoramento e avalia o do trabalho dos ACS no acompanhamento e no controle dos pacientes por tadores de hipertens o arterial e determinadas unidades de sa de da fam lia nos munic pios de Rio Branco Porto Acre e Assis Brasil no estado do Acre 109 CONASS documenta OBJETIVOS ES PEC FICOS 1 Capacitar os enfermeiros de duas Unidades de Sa de da Fam lia USF com nfase na din mica da sua pr tica profis sional entre julho e dezembro de 2010 2 Realizar um encontro mensal para feedback entre enfermeiros e ACS voltado principalmente para coordena o nio 2010 2011 ATIVIDADES 1 1 Reunir os enfer meiros que atuam nas USF de Rio Branco e esclarec los quanto aos objetivos do projeto 1 2 Estabelecer parceria com a divis o do Pro grama Sa de da Fam lia da Secretaria de Estado de Sa de para ofere cer a capacita o aos enfermeiros com nfase nas compet ncias de natureza t cnica organi zacional comunicativa sociopol tica e sobretu do tica Sugere se que seja dado em m dulos 1 3 Elaborar o cronogra ma das capacita es e iniciar as atividades 100 de participa o de enfer meiros e ACS das USF envolvi das nas
155. acilitando a ambi ncia de aprendizagem e a forma o da grupalidade entre os participantes A UFMS acreditou na proposta elaborou e aprovou o projeto de p s gradua o lato sensu ofereceu apoio acad mico e disponibilizou seu corpo docente para a realiza o do projeto Fez a coordena o pedag gica acom panhou alguns alunos que por motivo de doen a precisaram faltar aulas e assim tiveram reposi o de conte dos e puderam entregar tarefas e acom panhar as atividades dos grupos Os professores do Curso de Enfermagem acreditaram na proposta e diante de tantas atribui es acompanharam os grupos na produ o dos modelos l gicos e na produ o dos artigos cient fi cos assegurando qualidade e apresenta o dos resultados Vale citar que a Secretaria de Sa de de Mato Grosso do Sul propiciou condi es e o curso est sendo reproduzido nas microrregi es do estado com adapta es Os modelos l gicos tiveram seu desenvolvimento acompa nhado pelos tutores da UFMS e est o prontos para serem implantados nos locais em que foram experienciados com possibilidade de reprodu o em outros servi os e realidades O CONASS ator importante na constru o do SUS partilhou parte de seus projetos e confiou UFMS alguns de seus prop sitos no que diz respeito dissemina o do conhecimento em sa de e partilha de experi ncias demonstrando que parcerias entre ensino e servi o produzem bons frutos Da parceria e do trabal
156. acter sticas do modelo brasileiro s o tamb m aplicadas em outros pa ses mas a proposta de que as equipes n o se limitem ao escopo program tico e vertical focado em doen as e que estejam inseridas em contexto de mudan a do sistema de sa de tanto em n vel das pr ticas como em n vel da macropol tica 31 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de traz um diferencial para o modelo brasileiro V rias inova es em curso no SUS foram iniciadas na Sa de da Fa m lia como por exemplo a adscri o de territ rio e a responsabiliza o de equipes por este a defini o de porta de entrada preferencial e a utiliza o de um rol de indicadores nacionais para monitoramento e pactua o entre as esferas de governo A Estrat gia buscou uma mudan a da nfase no cuidado m dico centrado para o cuidado em equipe Isto colocou o enfermeiro em posi o para lidar com a sa de coletiva e todas as habilidades de enfermagem ne cessitaram ser direcionadas para as necessidades sociais da sa de da po pula o CHIESA amp FRACOLLI 2000 O papel da enfermeira o no Programa de Sa de da Fam lia segundo a normatiza o federal era planejar gerenciar coordenar e avaliar as a es executadas pelos ACS supervisionar coordenar e realizar atividades de capacita o e educa o permanente para os ACS relacionadas ao desempenho de suas atribui es facilitar o relacionamento
157. adas al m de n o ter com quem deixar os filhos ou n o disporem de recursos financeiros para se deslocarem at as unidades de sa de com todos eles Tamb m mostra a import ncia de o munic pio definir estrat gias criativas para minimizar o problema da falta de acesso dessa popula o que n o tem conseguido usufruir das a es de sa de necess rio ter qua lidade dos recursos humanos melhorar a infraestrutura das unidades de sa de e implantar um sistema que ofere a o exame sem que as mulheres necessitem percorrer grandes dist ncias como sa de na fazenda mutir o de sa de e outros O desconhecimento em rela o ao exame representa 24 86 das justificativas das mulheres para a n o realiza o do exame de preven o do c ncer de colo uterino Os fatores que est o mais relacionados falta de conhecimento s o a m informa o ou o acesso a informa es imprecisas Isso evidencia a falta de programas educativos de car ter mais efe 221 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de tivo e a necessidade de uma pr tica educativa na perspectiva da compre ens o e intera o isto que considerem a diversidade a singularidade e o contexto social em que vivem as mulheres Em outras palavras deve haver a es educativas eficazes e provocadoras de mudan a de atitudes de cunho pessoal de modo que preconceitos ultrapassados sejam eliminados em prol da sa de Um estudo que ab
158. adas destacam durante o desenvolvimento do trabalho cotidiano e do exerc cio da enfermagem nos servi os de aten o b sica de sa de A integra o de tais conte dos ao longo do curso foi facilitada pelo desenvolvimento de modelo l gico de planejamento que permitiu aos partici pantes utilizar conhecimentos pr vios aplicar os conte dos apresentados e aprender com seus pares Assim o projeto foi finalizado com a certifica o de todos os par ticipantes que alcan aram os requisitos exigidos tendo sido os melhores trabalhos de cada estado premiados com uma visita Universidade de To ronto para apresenta o da experi ncia em sess o aberta na Faculdade de Enfermagem Neste CONASS documenta apresentamos um breve hist rico sobre a coopera o internacional em enfermagem uma vis o geral do curso de especializa o a apresenta o das equipes dos estados do Acre e do Mato Grosso do Sul a constru o de uma comunidade de pr ticas e os projetos de interven o com os respectivos modelos l gicos Ressalta se que n o se trata de projetos com rigor acad mico mas experi ncias de enfermeiros que atuam na Estrat gia Sa de da Fam lia nos munic pios dos referidos estados 16 CONTEXTO Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 18 CONTEXTO il 1 AGREGANDO VALOR O CONASS NA COOPERA O INTERNACIONAL A experi ncia do CONASS com projetos de coopera o internacional tem sido signifi
159. ade 3 2 Desenvolver o empode ramento da comunidade por meio da realiza o de ativida des grupais com diab ticos e seus familiares para a discus s o dos aspectos positivos do tratamento bem como as dificuldades encontradas es clarecendo sobre a patologia e estabelecendo apoio aos usu rios e familiares Xerox de fichas de acompanhamento caneta aparelhos de glicemia glico fitas lancetas al god o luvas fita m trica balan a Recursos huma nos equipe do Nasf suporte laboratorial Estrutura f sica 3 1 Acompanhamento e monitoramento adequado dos diab ticos pelas equipes de sa de 3 2 Portadores de diabetes orientados adequadamente com melhor estilo de vida e fam lia sentindo se mais segura e convivendo melhor com a doen a 155 70 de usu rios cadastrados fonte de verifica o SISHIPERDIA CONASS documenta OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES 4 Estabelecer parcerias com entidades p blicas e privadas e com a comunidade visan do defini o de uma rede de apoio permanente ao portador de diabetes 4 1 Parcerias de trabalho com entidades da rea de atividade f sica nutri o entre outros Recursos Hu manos equipe multiprofissional e Nasf material
160. ado de reuni es com a equipe interprofissional da unidade de sa de da fam lia reuni o com a comunidade da rea adscrita e um caso cl nico que representasse um desafio para a sua pr tica de enfermagem e suas implica es para o desen volvimento do problema In cio tardio do acompanhamento pr natal entre gestantes residentes nos munic pios de Acrel ndia Cruzeiro do Sul e Rio Branco relacionado baixa escolaridade a multiparidade a dificuldade de acesso evidenciado pelo baixo percentual das gestantes que iniciam o pr natal no primeiro trimestre 31 segundo dados do SISPRENATAL 2009 No m dulo cinco foram planejados a cria o e o estabelecimento de uma comunidade de pr tica pautada por princ pios de educa o permanente e desenvolvimento profissional O conte do dos m dulos contemplados no curso foi planejamento de programas e avalia o lideran a colaborativa tica e equipe interprofis sional participa o comunit ria e pr ticas pesquisa participativa na comu nidade pr ticas cl nicas baseadas em evid ncias e o desenvolvimento de uma comunidade de pr ticas O modelo l gico ML foi utilizado ao longo do curso como metodologia e instrumento em que os enfermeiros tiveram oportunidade de aplicar seus conhecimentos e exercitar seu aprendizado Para construir o ML utilizou se de pesquisa bibliogr fica manual t cnico da assist ncia ao pr natal portarias e base de dados do Sistema de Informa
161. ainda baixa Estudos mostram que aproximadamente 40 das mulheres brasilei 214 ras nunca foram submetidas ao exame colpocit logico e apenas 7 7 delas t m acesso a programas governamentais de preven o e controle do c ncer c rvico uterino visando realiza o desse exame A raz o de cobertura do exame de preven o do c ncer c rvico uterino no munic pio de Corumb no ano de 2009 foi de 0 22 valor consideravelmen te superior meta estabelecida pelo Pacto da Sa de Apesar disso quando analisada a cobertura do preventivo na zona rural verifica se que esta menor em decorr ncia das barreiras naturais excesso de chuva e cheia do pantanal Durante ess poca as estradas apresentam buracos e atoleiros o que acaba dificultando o acesso da popula o para realiza o do exame Outro fator agravante a falta de recurso humano estrutura f sica e log stica pois essa situa o exige uma vis o muito mais ampla do que sim plesmente deslocamento requer criatividade empenho interesse e suporte das autoridades respons veis Para se diminuir a mortalidade das mulheres e melhorar a cobertura dos exames necess rio um rastreamento das mulheres que nunca realiza ram o exame de Papanicolau ou que n o o realizam com frequ ncia Diante disso foi realizada uma busca ativa no per odo de 28 de agosto a 8 de se tembro de 2010 a todas as mulheres que embora cadastradas na Unidade de Sa de da Fam lia n o tinh
162. alho pela sobrecarga com as responsabilidades do trabalho dom sti co e por outras vari veis como ra a etnia e situa o de pobreza fatores que podem acarretar vulnerabilidade diante de certas doen as A Organiza o Mundial da Sa de OMS ressalta que para efetivo controle do c ncer s o necess rias a es para garantir uma aten o integral ao paciente em todos os n veis desde a preven o e o diagn stico at o tratamento e os cuidados paliativos Em rela o ao c ncer de colo de tero e de mama o tratamento mais efetivo quando a doen a diagnosticada em fases iniciais antes do aparecimento dos sintomas cl nicos justificando a import ncia das a es para a sua detec o precoce Em estudos sobre a atua o do enfermeiro na preven o e detec o precoce do c ncer c rvico uterino Cavalcante prop e que a consulta de enfermagem deve estabelecer uma rela o de confian a entre o profissional e a paciente garantir o car ter confidencial da consulta elevar a autoestima e provocar a verbaliza o dos sentimentos e percep es bem como o conhe cimento do pr prio corpo a participa o ativa da cliente na preven o e no controle da doen a nos diversos n veis de preven o al m de capacit la a reconhecer as situa es de risco vividas por ela O mesmo autor menciona ainda que durante a consulta o enfermei ro deve identificar aspectos da hist ria de vida e sa de da cliente al m de outras
163. alidade promover seu empo deramento dando a no o de for a e de a o de modo que ela pudesse ter conhecimento do problema mobilizando se para alcan ar mudan as e participar de forma ativa e efetiva na decis o na implementa o e no con trole do problema que seria solucionado com simples e eficazes medidas de interven o DESAFIOS SUPERADOS DURANTE A CAMINHADA Como as aulas foram ministradas em car ter modular por docentes canadenses e brasileiros da Faculdade de Enfermagem Bloomberg da Uni versidade de Toronto houve a necessidade de tradu o simult nea ingl s portugu s fator que prejudicou a compreens o dos educandos tendo em vista que o tradutor por n o ser da rea tinha dificuldades de transmitir fidedignamente a informa o uma dificuldade importante pois al m dos as pectos da tradu o simult nea em si os aspectos t cnicos passam a ser fundamentais para o melhor aproveitamento dos ouvintes Outro obst culo que estava posto era a dificuldade que alguns cole gas apresentavam para participar da semana presencial na capital do estado Pois apesar de os gestores municipais terem assumido o compromisso em reuni o da Comiss o Intergestores Bipartite CIB de custear as despesas dos profissionais para o comparecimento no curso a maioria n o cumpriu com o acordo dificultando assim o andamento do curso tendo em vista as nossas caracter sticas de acesso geogr fico em alguns casos s por via a re
164. am registro de exame ou haviam realizado o exame h mais de dois anos OBJETIVO Conhecer os motivos que influenciam as mulheres a n o realizarem o exame preventivo do c ncer de colo uterino O CEN RIO DE INVESTIGA O O levantamento foi realizado no munic pio de Corumb cuja popula o segundo dados do IBGE de aproximadamente de 99 467 habitantes A popula o feminina de 18 973 mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos de idade A cidade de Corumb possui 79 6 do munic pio coberto pela Es trat gia de Sa de da Fam lia ESF e Estrat gia do Agente Comunit rio de 215 CONASS documenta Sa de EACS Em 62 79 a rea coberta pela ESF possuindo 22 equipes implantadas sendo 19 na zona urbana e 2 na zona rural Nos restantes 16 81 existe a EACS Apesar de todos os esfor os o munic pio tem v rias dificuldades para operacionalizar uma assist ncia b sica de sa de adequada em decor r ncia de diversas reas que n o s o cobertas pelos agentes comunit rios ideae de sa de locais com defici ncia na estrutura f sica falta de energia el trica Enfermagem na gua e saneamento b sico al m de locais de extrema mis ria Aten o Prim ria i PE s Sa de O estudo foi desenvolvido com mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos de idade na ESF Rural Mato Grande Unidade Volante que atende a cinco reas de assentamentos rurais o que corresponde a 3 961 pessoas e 1 127 fam lias cad
165. an amos no fortalecimento da equipe de sa de colocando suas viv ncias e dificuldades encontradas mediante o problema discutindo os fatores relacionados os objetivos que queremos alcan ar as atividades que iremos realizar os recursos enfim as a es que precisamos realizar para alcan ar bons resultados ENCONTRO COM A COMUNIDADE O convite realizado na pr pria unidade de sa de e nas visitas domi ciliares pelos agentes comunit rios de sa de foi estendido toda popula o residente na rea de abrang ncia das unidades de sa de da fam lia com nfase nas gestantes e nas mulheres em idade f rtil popula o alvo do problema A maior participa o foi de mulheres em idade f rtil e gestantes p blico alvo Em bora tenham sido convidados representantes de centros comunit rios escolas e associa es de bairro estes n o compareceram A reuni o teve como objetivo incitar a participa o da comunidade visando constru o de um modelo l gico com as reais necessidades da popula o da rea adscrita A maioria das mulheres afirmou que n o suspeitava da gravidez e quando procurava pelo servi o de sa de j estava com mais de tr s meses 102 de gesta o Houve ainda algumas mulheres que relataram n o ter conheci mento da import ncia de se iniciar o pr natal o mais precocemente poss vel A tranquilidade adquirida por meio da garantia de atendimento e o estabelecimento de v nculo entre a mulher e o prof
166. an as de 6 meses a 2 anos de idade atendidas pelo programa Bolsa Fam lia nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro nos pr ximos 2 anos 156 N mero de parcerias OBJETIVOSESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERA DOS INDICADORES PARA AVALIA O 1 Realizar a Oficina de Implementa o da Alimenta o Comple mentar Saud vel com os profissionais das unidades de sa de dos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro 2 Realizar busca ativa para mensurar peso e estatura em 100 das crian as de 6 meses a 2 anos de idade cadastradas no progra ma Bolsa Fam lia nas reas de abrang ncia das unidades de sa de em 2010 2011 nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro 1 1 Agendar datas de realiza o das oficinas em cada unidadeo de sa de 1 2 Preparar biblio grafia materiais e metodologia para o treinamento 1 3 Executar a oficina de 6 horas em todas as unidades no per odo de julho a setembro de 2010 1 Local para a reali za o da Oficina de Implanta o da Alimen ta o Complementar Adequadas 2 Data Show 3 C pias do material did tico 4 Caneta pincel colo rido cartolina e cFita adesiva 5 Doces e salgados Coffe Break 6 Recur
167. ando o exame ginecol gico na presen a do c ncer c rvico uterino Rev Enferm UERJ 1998 2 2 165 70 239 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 18 Wolschick NM Consolaro MEL Suzuki LE Boer CG C ncer do colo do tero tecnologias emergentes no diagn stico tratamento e preven o da doen a Rev Bras An lises Cl nicas 2007 39 2 123 9 19 Fedrizzi EN Carvalho NS Villa LL Souza IV Sebasti o APM Pesquisa da preval ncia do papilomav rus humano em amostras de tecido endometrial normal e com carcinoma pela t c nica de PCR Rev Bras Ginecol Obstet 2004 26 4 277 87 20 Rama CH Roteli Martins CM Derchain SFM Oliveira EZ Aldrighi JM Mariani Neto C De tec o sorol gica de anti HPV 16 e 18 e sua associa o com os achados do Papanicolau em adolescentes e mulheres jovens Rev Assoc Med Bras 2006 572 1 43 7 21 Freitas FM Menke CH Rivoire W Passos P Rotina em ginecologia Porto Alegre Artmed 2006 22 Mendon a VG Lorenzato FRB Mendon a JG Menezes TC Guimar es MJB Mortalidade por c ncer do colo do tero caracter sticas sociodemogr ficas das mulheres residentes na cidade de Recife Pernambuco Rev Bras Ginecol Obstet 2008 30 5 248 55 23 Duavy LM Batista FLR Jorge MSB Santos JBF A percep o da mulher sobre o exame preventivo do c ncer c rvico uterino estudo de caso Ci nc Sa de Coletiva 2007 12 3 733 42 24 Amorim T Pre
168. apoio relevante para o paciente Sendo assim a participa o familiar no processo educativo do paciente diab tico contribui para o seguimento do tratamento na medida em que serve como fonte de apoio emocional nos momentos em que ele se sente impotente diante dos desafios advindos da doen a Entre tanto os familiares n o t m recebido por parte dos profissionais de sa de a aten o de que necessitam da mesma forma que n o vislumbram meios em que possam buscar apoios e alternativas de inclus o no tratamento de seu ente querido acarretando frequentemente preju zo e distor es ao tra 277 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de tamento e preven o adequados 1 Em rela o ao suporte familiar h que se considerar as influ ncias interpessoais familiares e do grupo de iguais as quais est o intrinsecamen te baseadas em um conjunto de cren as e valores que interferem na motiva o e capacidade de os pacientes enfrentarem a sua doen a Um estudo desenvolvido com familiares objetivou investigar o co nhecimento acerca da problem tica do portador de DM e evidenciou que os familiares proporcionam suporte no controle da doen a e na preven o de complica es demonstrando a necessidade de educa o aos familiares Na pesquisa realizada junto a pacientes diab ticos e o cuidador principal os resultados encontrados pelos autores indicaram que o conhe cimento do
169. apta a promover um acompanhamen to pr natal integral e resolutivo estabelecer o v nculo profissional gestante fomentar a participa o dos familiares no acompanhamento pr natal ava liar junto a equipe as condi es biopsicossociais da cliente dar ensejo a corresponsabilidade da cliente realizar consulta de enfermagem e registrar no prontu rio dados pertinentes obedecendo aos protocolos estabelecidos Nesse caso a enfermeira da ESF desenvolveu estrat gias de assis t ncia que alcan aram xito no desfecho da gesta o com n veis est veis de fenilalaninemia na pu rpera e rec m nascido com desenvolvimento neuro l gico e motor adequado Refer ncias 1 Organiza o Mundial da Sa de Declara o de Alma Ata 1978 acesso em 2010 Ago 24 Dispon vel em http www opas org br coletiva uploadAra Alma Ata pdf 249 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 2 Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Brasil Aten o Prim ria e Promo o da Sa de Bras lia CONASS 2007 8 20 232 3 Starfield B Aten o prim ria equil brio entre necessidades de sa de servi os e tecnolo gia Bras lia Unesco Minist rio da Sa de 2002 726 p 4 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Pol tica nacional de aten o b sica Bras lia Minist rio da Sa de 2006 4 60 5 Monteiro LTB C ndido LMB Fenilc
170. ar ensino servi o e repensar a capacita o e forma o da enfermeira para a Sa de da Fam lia e a Sa de Coletiva a inser o da Secretaria Estadual de Sa de como p lo formador de experi ncias exitosas em APS Essa avalia o teve grande utilidade na formula o do projeto ade quado realidade local especialmente por contextualizar a Universidade de Toronto da situa o pr tica pol tica e social da enfermagem nos dois esta dos Dessa forma permitiu otimizar os recursos da coopera o e possibilitar uma adequa o de propostas metodologias e ferramentas vislumbrando a implanta o do projeto de coopera o internacional sustent vel e mais con dizente com a realidade local 4 A COOPERA O INTERNACIONAL EM ENFERMAGEM OPORTUNIDADE E RECONHECIMENTO 4 1 A ENFERMAGEM EM ATEN O PRIM RIA NO BRASIL A Aten o Prim ria Sa de no Brasil vem ocupando grande espa o t cnico pol tico nos ltimos 15 anos tendo como seu motor a Estrat gia Sa de da Fam lia Hoje o pa s conta com mais de 30 mil equipes atendendo a 100 milh es de brasileiros na quase totalidade dos munic pios A Estrat gia Sa de da Fam lia foi introduzida no Brasil em 1994 com nfase inicial em melhorar a sa de de rec m nascidos e crian as por meio da pr tica do cuidado em sa de na comunidade sob gest o dos munic pios valorizando o trabalho de uma equipe que teve como pilar dois profissionais o m dico e o enfermeiro V rias car
171. arecimento de les es pre cursoras cada vez mais precocemente em raz o da inicia o cada vez mais antecipada das atividades sexuais associada aos demais fatores de risco A conduta no caso das les es pr malignas cervicais come a com um resultado citol gico at pico Mulheres com les es citol gicas de alto grau deveriam ser encaminhadas imediatamente para investiga o posterior pelo conhecimento atual de que essas les es s o as verdadeiras precursoras do c ncer invasivo devendo sempre ser tratadas Todavia a condu o das mulheres com les es intraepiteliais escamosas de baixo grau permanece controverso uma vez que essas les es podem ocasionalmente regredir es pontaneamente 1718 Conforme indicou na pesquisa da preval ncia o papel do HPV de alto risco principalmente o 16 e 18 no carcinoma do colo uterino tem sido bem documentado mas sua contribui o na carcinog nese de outras neo plasias ainda foi pouco estudada Ainda nessa pesquisa identificou se que o risco estimado da presen a do HPV de mulheres com carcinoma foi de 0 7 Outros trabalhos no entanto encontraram ndices bem maiores de positivi dade com percentuais variando de 24 a 40 pontos 181 V rios pesquisadores defendem a ideia de que a alta carga viral de HPV de alto risco teria importante rela o com les es intra epiteliais escamo sas e sua maior gravidade Outros pesquisadores enfatizam a import ncia da persist ncia da alta carga
172. articipa o e a um custo que a comunidade e o pa s possam manter em cada fase de seu desenvolvimento no esp ri to de autoconfian a e automedica o Representa o primeiro n vel de contato dos indiv duos da fam lia e da comunidade com o sistema nacional de sa de pelo qual os cuidados de sa de s o levados o mais proximamente poss vel aos lugares onde pessoas vivem e trabalham e constituem o primeiro elemento de um continuado processo de assis t ncia sa de Esse n vel de aten o oferece a entrada no sistema de servi o de sa de para todas as novas necessidades e problemas fornece aten o so bre a pessoa e aborda os problemas mais comuns oferecendo servi os de preven o cura e reabilita o para maximizar a sa de e o bem estar Ele tamb m compartilha caracter sticas com outros n veis de sistemas de sa de responsabilidade de acesso qualidade e custos aten o preven o incluindo o tratamento e a reabilita o e trabalho em equipe A Estrat gia Sa de da Fam lia ESF priorit ria para a organiza o e o fortalecimento da Aten o B sica no Brasil Tem como objetivo a reorien ta o do modelo de aten o sa de em conformidade com os princ pios do Sistema nico de Sa de SUS imprimindo nova din mica de atua o nas unidades b sicas de sa de com defini o de responsabilidades entre os 177 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria S
173. arto e parto prematuros ruptura prematura de membranas amni ticas restri o do crescimento uterino rec m nascidos de baixo peso e bito perinatal A bacteri ria assintom tica uma condi o que favorece o desen volvimento de infec o urin ria e na gravidez pode ter efeitos adversos na sa de materno fetal Os fatores de risco que afetam a frequ ncia de infec o urin ria incluem idade multiparidade idade gestacional n vel socioecon mi co anemia e antecedentes de infec o urin ria Relata se a preval ncia de at 10 em gesta o de bacteri ria as sintom tica do in cio ao terceiro trimestre da gravidez e 25 a 57 destes casos podem evoluir caso n o sejam tratados para um quadro de infec o assintom tica incluindo a pielonefrite consequente dilata o fisiol gica do ureter e pelve renal o que facilita o refluxo H tamb m aumento na incid ncia da bacteri ria relacionada ao n me ro pr vio de gesta es A fisiopatogenia da infec o de trato urin rio est asso ciada dilata o p lvica e hidroureter tamb m ao aumento de um cent metro no tamanho renal altera o no tamanho da bexiga que se torna um rg o abdo minal e n o p lvico ao aumento da capacidade vesical em raz o da diminui o do t nus vesical mediado por horm nio e ao relaxamento da musculatura lisa da bexiga e do ureter mediado pela progesterona As infec es urin rias s o normalmente causadas por
174. astradas sendo 1 108 mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos de idade A an lise das Fichas A utilizadas pelos agentes comunit rios de sa de para cadastramento das fam lias da rea de abrang ncia dessa unidade mostrou que 32 0 das mulheres n o constavam no livro de registro de exa me c rvico uterino Esse livro cont m os seguintes dados data de realiza o do exame nome matr cula da paciente na ESF idade atual e da primeira rela o sexual e o resultado do exame Participaram do levantamento acad micos de Servi o Social da Uni versidade de Corumb e uma equipe do Projeto Rondon em interc mbio com a Bol via acompanhados por agentes comunit rios de sa de sob orienta o de enfermeiros e m dicos da ESF Foram entrevistadas 350 mulheres com idade entre 25 a 59 anos de idade residentes em rea rural Para coleta de dados foi utilizado um question rio fechado com per guntas relativas identifica o perfil sociodemogr fico cultural e aspectos sexuais e reprodutivos 216 RESULTADOS E DISCUSS O TABELA 1 Caracter sticas sociodemogr ficas segundo mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos de idade que n o realizam o exame preventivo do c ncer de colo uterino da rea de abrang ncia da ESF Rural Mato Grande no munic pio de Corumb MS Corumb MS 2010 N 350 VARI VEIS EN Faixa et ria 25 34 anos de idade 86 25 0 3544 anos de idade 111 32 0 45 54 anos
175. ato Grosso do Sul Antonia Jesus Negr o Graziela Braz da Silva Tatiana Maria Rovan Rubiana Gambarim da Silva Maria Gorette dos Reis Cibele de Moura Sales Marcelly Freitas Trindade N dson Lechener da Silva Regiani Aparecida Coronel Cacho Luciana Contrera Moreno Clotildes Netto de Oliveira Santo Cristiane Pereira de Oliveira Danielle Oliveira Santana Gomes Michelly Angelina Lazzari Maria Gorette dos Reis Edin ia Santana F lix Maria de F tima de Sousa Hellen Andressa Chaparro Veadrigo lara Cristina Pereira CONASS documenta 165 Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de ARTIGOS CIENT FICOS AUTORES Grupos educativos como proposta para potencia lizar o autocuidado e a autonomia dos clientes hipertensos Evelyn Vieira Rios Neli Rute Sargi do Nascimento lara Cristina Pereira Sa de do homem na aten o prim ria desafios na Estrat gia de Sa de da Fam lia Maria de Lourdes Medeiros da Silva Rosalba Maria do Nascimento Sonia Satiko Morita Luciana Contrera Moreno Desafios para a pr tica do trabalho em equipe na Estrat gia Sa de da Fam lia uma revis o de literatura Lucinadja Gomes da Silva Joseane Prestes de Souza Marcelina Zacarias Ceolin Ana Rita Barbieri Luciana Contrera Moreno Promo o da dieta saud vel para os portadores de Diabete Mellitus na aten o
176. aumento da gordura visceral intimamente relacionada resist ncia insulina Adicio nalmente esses indiv duos tendem a apresentar Hipertens o Arterial HA dislipidemia caracterizada por triglic rides elevados e HDL colesterol baixo e eleva o de fatores trombog nicos caracterizando a chamada sindrome 282 metab lica Em raz o desses eventos os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam risco aumentado de desenvolver complica es macrovascula res que levam doen a coronariana e cerebrovascular A epidemiologia do DM bastante preocupante pelo aumento da incid ncia e preval ncia em todo o mundo tanto que alguns estudos j apon tam para o car ter epid mico que o DM possa assumir nos pr ximos anos Soma se ainda o fato de que o DM merece especial aten o por parte da equipe de sa de e principalmente do pr prio portador pois uma doen a grave que ocasiona mortalidade prematura devido ao desconhecimento do diagn stico pela metade dos portadores Al m disso seu tratamento tem um custo muito elevado dificultando seu controle gerando mais complica es e agravando o estado de sa de de seus portadores O n mero de pessoas com DM vem aumentando devido a cresci mento da popula o envelhecimento populacional urbaniza o aumento da preval ncia de obesidade e sedentarismo Em 2000 o n mero de casos de DM no mundo todo entre adultos gt 20 anos foi estimado em 171 milh es e calcula se qu
177. base para a execu o do projeto Ap s a realiza o da reuni o cada membro deveria realizar um rela to desta atividade O enfermeiro do munic pio de M ncio Lima desenvolveu a atividade com a realiza o da reuni o para apresenta o do tema equipe da Secretaria Municipal de Sa de do munic pio Para a reuni o foram con vidados os profissionais da equipe multiprofissional inseridos no contexto da aten o prim ria envolvidos indireta ou diretamente com o tema al m de serem coordenadores das reas t cnicas Ao fim das discuss es todos chegaram conclus o de que devemos agir de forma efetiva para a ado o da alimenta o complementar adequada por parte dos pais A enfermeira de Pl cido de Castro realizou uma atividade semelhante em que estiveram reunidos os membros da equipe multiprofissional at mesmo com a presen a do m dico da equipe quando a enfermeira apresentou o que ela mesma denominou como Recomenda es para as Pol ticas Municipais de Enfrenta mento da Desnutri o Infantil Os profissionais presentes realizaram considera es e ao fim das discuss es foi elaborado um pr projeto para o enfrentamento do problema utilizando o modelo l gico como base desta atividade A enfermeira de Capixaba realizou as atividades com a participa o dos colaboradores da unidade de sa de e com membros da gest o que foram receptivos nova ideia e questionaram quanto faixa et ria a ser atendida e por
178. bjetivo geral e dos objetivos espec ficos com as atividades correspondentes as necessi dades de recursos a descri o dos resultados esperados e a apresenta o de indicadores para acompanhamento do plano Ressalta se mais uma vez que esses projetos n o t m rigor meto dol gico o CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 8 1 OS PROJETOS PREMIADOS ACRE LIDERAN A EM ENFERMAGEM NA ATEN O PRIM RIA SA DE RELATO DE EXPERI NCIA DA CONSTRU O DE UM MODELO L GICO DE ENFRENTAMENTO DE CASOS DE INSUFICI NCIA RESPIRAT RIA NA INF NCIA Alcirene de Sousa Oliveira M rcia Corsini Mota Milena Lopes da Silva Maria Fernanda de Sousa Oliveira Borges 1 Enfermeira no munic pio de Xapuri Acre 2Enfermeira no munic pio de Rio Branco Acre Enfermeira no munic pio de Cruzeiro do Sul Acre Tuto ra do curso pela Universidade Federal do Acre INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de configura se como um conjunto de a es individuais e coletivas que visam entre outros fatores promo o da sa de preven o e ao tratamento de doen as constituindo se no primeiro n vel de assist ncia e principal porta de entrada dos servi os de sa de BRASIL 2006 No Brasil a fim de qualificar a Aten o Prim ria Sa de o Minist rio da Sa de tem adotado como modelo assistencial a Estrat gia Sa de da Fa m lia ESF por meio da qual as equipes de sa de
179. bosa et al Consulta de enfermagem um di logo entre os saberes t cnicos e popula res em sa de Revista ACTA Paul Enferm 2007 20 2 226 9 14 Bezerra CPR A import ncia da consulta de enfermagem no acompanhamento pr natal Internet 2009 Jun acesso em 2010 Set 9 Dispon vel em http www fsm edu br p 250 GRUPOS EDUCATIVOS COMO PROPOSTA PARA POTENCIALIZAR O AUTO CUIDADO E A AUTONOMIA DOS CLIENTES HIPERTENSOS Evelyn Vieira Rios Neli Rute Sargi do Nascimento lara Cristina Pereira INTRODU O A Hipertens o Arterial Sist mica HAS considerada pela Organiza o Mundial da Sa de OMS um crescente problema de sa de p blica j notificado como a terceira causa de morte no mundo com estimativa de 600 milh es de hipertensos A OMS previu que at o ano de 2010 as doen as cardiovasculares seriam as principais causas de morte nos pa ses em de senvolvimento representando um dos maiores desafios em sa de e um dos maiores nus para o pr prio hipertenso e para a sociedade No Brasil os portadores de hipertens o arterial s o cerca de 17 milh es de pessoas sendo 35 desta popula o com idade superior a 40 anos O mais grave que o n mero de pessoas com hipertens o arterial n o para de crescer aliado ao fato da precocidade de seu aparecimento pois se estima que cerca de 4 das crian as e adolescentes tamb m sejam porta doras de hipertens o arterial Estudo realizado com 892 pessoas no munic pi
180. c ncer de colo de tero encontramos um volume significativo de estudos que pesquisavam discu tiam os motivos pelos quais as mulheres na faixa et ria recomendada pelo Minist rio da Sa de n o realizavam o exame preventivo Isso de certa forma nos confortou pois convivemos com o problema em nossas unidades A ex pectativa que se tem com a realiza o da presente pesquisa bibliogr fica a de que a divulga o deste estudo venha a ajudar os enfermeiros n o s na compreens o da abrang ncia do assunto mas tamb m instrumentaliz los para o enfretamento do problema de forma mais esclarecida reconhecendo e valorizando os sentimentos das mulheres no mbito da sa de da fam lia 226 REFERENCIAL TE RICO Ao estudarmos a hist ria da pol tica de tratamento e preven o do c ncer de colo de tero encontramos que o c ncer conhecido desde a Gr cia Antiga S o quase 2 mil anos de luta contra esse mal A cada ano que passa o homem tem aperfei oado conhecimento e t cnicas para o trata mento mas at hoje n o se conhece tudo sobre a doen a Os mais antigos registros sobre o c ncer est o em papiros eg pcios escritos por volta do ano de 1600 a C No ano de 450 a C os gregos tomam conhecimento da exist ncia de tumores O grego Galeno quem utiliza pela primeira vez a palavra c ncer para a doen a Um pouco depois o grego Hip crates d o nome de carcino s les es hoje conhecidas como cancer genas
181. ca o permanente habilidades de colabora o para constitui o de comunidade de pr tica para enfermeiras que atuem em equipes de Sa de da Fam lia promovendo utiliza o de conhecimentos com base em evid ncias lideran a educa o em servi o e a es de participa o social em uma perspectiva de cresci mento coletivo e colabora o interdisciplinar 44 A avalia o do aluno deu se processualmente no decorrer do pro grama e teve como foco seu desempenho nas atividades em classe e ex traclasse Cada aluno foi avaliado por seu desempenho individual e por sua performance como membro de um grupo comprometido com a constitui o de uma comunidade de pr tica As diretrizes para confec o dos trabalhos individuais escritos en contram se detalhadas no Anexo 1 Os alunos receberam o conceito APROVADO nos casos em que fo ram obtidas notas maior ou igual a 7 e REPROVADO para notas inferiores a 7 A frequ ncia m nima para aprova o foi de 75 do total de horas minis tradas O grupo escolhido pelos pares como o mais bem sucedido na apre senta o oral do modelo l gico foi premiado com uma viagem de estudos Universidade de Toronto em 2010 A premia o visou reconhecer o esfor o dos alunos e faz parte da metodologia proposta pelo curso para exemplificar o est mulo ao desempenho 5 1 O USO DO MODELO L GICO COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO Construir programas e projetos merece a observa o de que eles n o
182. ca que as vantagens incluem o assegurar o dom nio e a sustentabilidade comunit ria o est mulo ao empo deramento e a corresponsabiliza o das a es com a popula o ao mesmo tempo em que se fortalecem as iniciativas oriundas de lideran as em enfer magem Como ltima atividade de dispers o cada uma de n s desenvolveu no munic pio de origem o estudo de um caso cl nico relacionado proble m tica de trabalho do grupo Identificamos que esta tarefa incentivou nos 61 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de leitura cient fica sobre o tema e utiliza o do conhecimento com base em evid ncias o que aprimorou as informa es a serem inclu das no modelo l gico Finalmente agregando os conhecimentos adquiridos em aula ao longo do curso com a riqueza de contribui es provenientes dos encontros com os profissionais e os gestores em sa de e com a comunidade de cada unidade de sa de que representamos vivenciamos um verdadeiro processo de constru o com a participa o de diferentes pessoas at alcan armos a defini o do modelo l gico final Fam lia e Comunidade Feliz Anexo 1 o qual foi escolhido pela maioria dos alunos e dos professores do curso como o modelo mais bem sucedido conferindo ao grupo a premia o com a via gem de estudos Universidade de Toronto no Canad CONSIDERA ES FINAIS No processo de aprendizagem do curso tivemos a oportunidad
183. cativa e tem contribu do para que gestores e atores envolvi dos sejam expostos a novas ideias e diferentes olhares e perspectivas em diversos campos da sa de A relev ncia dessa experi ncia inquestion vel pois esses mes mos pa ses que possuem sistemas p blicos de sa de de acesso universal v m sofrendo constantes press es de interesses de mercado o que coloca seus sistemas em risco constante A agrega o de experi ncias no sentido da defesa do direito sa de revitaliza constantemente esses esfor os lo cais al m de demonstrar que apesar das dificuldades a quest o da sa de como direito universal vem sendo discutida em todos os continentes Assim a constru o de novas alternativas de sucesso que refor am os princ pios basilares da sa de coletiva como a universalidade a integralidade e a equi dade potencializa for as em prol da sa de como direito coletivo A defesa conjunta de pol ticas p blicas estabelecidas por pa ses em que a popula o conquistou ao longo de um processo de amadurecimento social econ mico e pol tico o acesso sa de e a servi os de prote o social uma leg tima express o do amadurecimento institucional e do avan o da cidadania nesses pa ses No Brasil o movimento da Reforma Sanit ria mobilizou a sociedade para as conquistas advindas com a Constitui o de 1988 que nos al ou a uma condi o diferenciada entre os pa ses da Am rica Latina em rela o aos direitos sociai
184. cimento da gest o local e do controle social promo o e est mulo participa o da comunidade no con trole social no planejamento na execu o e na avalia o das a es etc Essa mudan a do modelo assistencial do SUS tamb m exige mu dan a no processo de trabalho da equipe da Estrat gia Sa de da Fam lia que passa a ter foco dirigido promo o e manuten o da sa de e n o apenas na aten o s doen as As equipes passam a ser correspons veis pelo processo de aten o aos problemas assim como pelas pr ticas pro motoras de sa de respeitando se os limites de cada categoria profissional Nesses casos a divis o de tarefas entre os membros da equipe conforme suas atribui es deve ter flexibilidade para adequar se a situa o de sa de da popula o assistida O documento Renova o da Aten o Prim ria em Sa de nas Am ricas traz como desafio importante um dos fatores apontados como barreiras im plementa o eficaz da APS recursos humanos nas Am ricas Na atualidade entre as implica es destaca se o trabalho em equipe que pouco desen 178 volvido ou promovido de forma insuficiente No Brasil essa situa o tam b m um dos grandes desafios para a ESF quando se trata da integralidade do cuidado e tem sido debatida em encontros nacionais e internacionais discuss es de grupos e oficinas sobre o tema promovidos pelo Minist rio da Sa de CONASS Conasems Opas Secretaria
185. cimento de intera es entre os membros da equipe S o mediados pela pr tica do di logo nas reuni es de equipe espa o privilegiado de encontro no ambiente de trabalho gt Na equipe a enfermeira quem geralmente assume o papel de coor denadora supervisora 2 26 Acaba tendo a responsabilidade de ger ncia do cuidado e da unidade de sa de e representa o elo entre a equipe da ESF e a Secretaria Municipal de Sa de a categoria profissional que realiza grande parte das tarefas administrativas e de planejamento das atividades da equipe 28 enquanto os demais profissionais participam das discuss es dando sugest es a enfermeira que normalmente inicia a atividade e vai agregando a ela os outros profissionais Conciliar trabalho e fam lia tamb m n o tem sido tarefa f cil para os membros da equipe de sa de da fam lia pois as exig ncias ocupacionais e do lar dividem os profissionais em seu dia a dia que acabam sem tempo para se dedicar fam lia e tendo de desenvolver as atividades do trabalho com cansa o e estresse Foi observado ainda que aspectos como a falta de recursos huma nos s 18 que sobrecarrega o desempenho das fun es do profissional no PSF e a escassez de materiais e insumos na unidade acarretando desgaste f sico e mental levam a insatisfa o com as condi es de recursos materiais oferecidos 8 Outra quest o que gera um sentimento de frustra o na equipe 184 fator limitant
186. cinco anos nos mu nic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jord o Ana Cl udia Ara jo C cera Rocha Santana Jucineide da Silva Cordeiro Marcelo Gleyson da Silva Dan zia da Silva Rocha Prevenir e controlar a incid ncia de casos de diarreia entre crian as me nores de cinco anos nas regi es com maior n mero de casos notificados nos munic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jord o at dezem bro de 2011 In cio tardio do acompanhamento pr natal entre gestantes residentes nos muni c pios de Acrel ndia Cruzeiro do Sul e Rio Branco Edneusa M Nascimento Ingrid Suzuki Maria S Barboza da Silva Narjara Campos de Ara jo Polyana C de Lima Bezerra 81 CONASS documenta MODELO L GICO RESPONS VEIS OBJETIVO GERAL Processo de traba Ant nio de Abreu Firmino Despertar reflex es e propor interven Iho do enfermeiro Celene Maria Prado Maia es a fim de qualificar o processo de em APS quanto a Isabela Bona Matos rabalho dos enfermeiros na super supervis o monito Luciana Maria Cypriano vis o monitoramento e avalia o do ramento e avalia o Rozilaine Redi Lago trabalho dos Agentes Comunit rios do trabalho dos ACS de Sa de ACS no acompanhamento e no controle dos pa cientes portadores de hipertens o arterial Lideran
187. cioc nio cl nico e epide miol gico tamb m foram considerados como lacunas na forma o Em rela o ao interesse das universidades em participar do projeto de coopera o internacional foi destacado que a iniciativa cria a possibili dade de refor ar e valorizar a enfermagem na APS nos espa os acad micos nos servi os e na gest o Al m disso o interc mbio cultural e a troca de experi ncia nas pr ticas de enfermagem na APS entre os pa ses podem pro piciar melhor compreens o sobre a especificidade do trabalho do enfermeiro na APS em diferentes realidades No campo acad mico o interc mbio foi visto como oportunidade de sensibiliza o dos docentes bem como de capacita o para trabalhar com APS e desenvolvimento de expertise para a forma o de novos profis sionais Tamb m a possibilidade de interc mbio para a forma o no campo da p s gradua o Stricto sensu mestrado doutorado e p s doutorado em bolsa sandu che e a possibilidade de desenvolvimento conjunto de proje 30 tos de pesquisa no campo da enfermagem em APS e sa de coletiva foram consideradas No tema da organiza o dos servi os de enfermagem e da integra o desses com a academia foram citados o fortalecimento da categoria dos enfermeiros a possibilidade de constru o e incorpora o de novas tecnologias para o cuidado em sa de a qualifica o do processo de trabalho da enfermagem na Sa de da Fam lia a oportunidade de articul
188. cional ou evitam associar anticoncepcionais orais e bebidas al co licas porque acreditam que poder ocorrer sensa o de mal estar Essa situa o acarreta maior exposi o e riscos para as doen as sexualmente transmiss veis e tamb m para o c ncer de colo uterino Entretanto a preven o prim ria do c ncer do colo do tero pode ser realizada atrav s do uso de preservativos durante a rela o sexual A pr tica do sexo seguro uma das formas de se evitar o cont gio pelo HPV v rus que tem papel importante no desenvolvimento de les es precursoras e do c ncer 220 TABELA 3 Motivos alegados para n o realiza o do exame preventivo do c ncer de colo uterino segundo mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos de idade da rea de abrang ncia da ESF Rural Mato Grande no Munic pio de Corumb MS Corumb MS 2010 N 350 VARI VEIS EN dificuldade de acesso 112 32 0 o ERE E Aea E E E a PAA E EEE O RN O E Re q E o sea EE EA E a A EE TE E E E E E cd oo A O ERTE EATA A a Ee E a AEEA T TOS AA ca E ay O E E EATE E SERRO RAR E AD pda AR ar Dies E E ROTOR DR RA NRO RR A tabela 3 mostra que a dificuldade de acesso foi respons vel por 32 0 dos motivos alegados por mulheres para a n o realiza o do exame preventivo do c ncer de colo uterino Esse dado reflete a realidade rural do munic pio de Corumb onde muitas mulheres n o t m transporte dispon vel pois trabalham em fazendas isol
189. clientela sob sua responsabilidade com efic cia Embora a Sa de do Homem enquanto pol tica de sa de relativa mente nova a preocupa o com pr ticas de sa de personalizadas e adequa das as necessidades de sa de da popula o j tem bastante tempo Por m no contexto mundial corrente defendida advoga que o homem tem espe cificidades em seu adoecer e portanto necess rio formular estrat gias espec ficas que impactem nos indicadores relacionados a essa clientela Levando em conta essa situa o deve se formular uma proposta de a o que considere as necessidades locais da clientela pois cada comuni dade tem suas peculiaridades e isso interfere no processo sa de doen a Tamb m necess rio discutir o enfoque dos servi os de sa de no olhar para essa clientela masculina incorporando outros espa os para fazer sa de e tamb m outros setores da sociedade Refer ncias 1 Savassi LCM Aten o prim ria evolu o hist rica e contexto mundial Internet Betim 2010 acesso em 2010 Set 4 Dispon vel em http www slideshare net leosavassi prin cipios da aps 2010 2 Aguiar RAT A constru o institucional do conceito da Aten o Prim ria Sa de APS e sua influ ncia na emerg ncia e consolida o do sistema nico de sa de no Brasil disserta o Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina 2005 3 Mendon a CS Sa de da fam lia agora mais do que nunca Ci
190. com a sogra Refere que devido a isso n o amamentou muito somente nos dois primeiros meses sendo o beb alimentado com leite de vaca Ao exame cl nico apresenta PA 100 60mmkHg FC 60bpm FR 18rpm Peso 45 kg mucosas oculares normocoradas Apresentava se com boa hi giene corporal ausculta card aca e pulmonar sem altera es restante do exame f sico sem altera es Sem queixas Foi realizada orienta o sobre a realiza o do exame preventivo de c ncer de colo uterino anticoncep o e por escolha da paciente foi pres crita p lula como contraceptivo Al m disso a adolescente foi incentivada a continuar o acompanhamento psicol gico e o acompanhamento do beb na Estrat gia Sa de da Fam lia Com isso verificamos que as interven es de enfermagem surtiram efeito sobre os problemas e a qualidade de vida da pu rpera adolescente CONSIDERA ES FINAIS O puerp rio constitui se em um momento muit ssimo importante e significativo Por si s constitui se em um per odo em que pode haver inse guran a ainda mais quando ocorre na adolesc ncia e sem a devida organi za o familiar Nesse contexto a consulta de enfermagem puerperal como uma das fases da SAE constitui se em oportunidade mpar para contato da pu r pera com os servi os prim rios de sa de favorecendo a orienta o e inter ven o necess rias manuten o da sa de do bin mio m e beb Al m disso n o h d vidas de que a aplica o
191. constitui um per odo do ciclo de vida da mulher que na maioria das vezes poderia transcorrer sem desvios da sa de por m envol ve em si uma crise adaptativa caracterizada por complexas transforma es fisiol gicas emocionais interpessoais e sociodemogr ficas as quais impli cam um potencial de risco eminente e por isso demanda aten o de sa de com car ter multidisciplinar No Brasil as taxas de morbimortalidade materna e perinatal ainda s o consideradas altas pela Organiza o Mundial da Sa de OMS sendo na maioria das vezes associada a intercorr ncias obst tricas potencialmente evit veis Conforme dados da Rede Interagencial de Informa es para a Sa de de Mato Grosso do Sul Ripsa MS a situa o da taxa de mortalidade ma terna para o estado est 83 5 por 100 mil nascidos vivos superando a taxa nacional que de 77 2 para 2006 o ltimo ano dispon vel de informa es Nesse contexto nas ltimas d cadas as pol ticas p blicas na rea da sa de materno infantil tem se organizado com enfoque na amplia o e na melhoria da qualidade da assist ncia obst trica vista atualmente sob o enfoque da humaniza o do pr natal parto e puerp rio Atualmente a pol tica de humaniza o do Sistema nico de Sa de SUS intitulada Rede HumanizaSUS alberga em sua ess ncia as diretrizes para humaniza o da assist ncia de sa de no pa s Na rea obst trica inte gra os princ pios dos programas de sa
192. cujas quest es com seus respectivos resultados est o descritos a seguir O objetivo do estudo foi o levantamento de necessidades junto aos atores que poca conduziam o processo e participariam da iniciativa de coopera o internacional no campo da enferma gem nos estados do Acre e de Mato Grosso do Sul O primeiro passo foi o desenvolvimento de um question rio semi estru turado para coleta de dados que foi aplicado Diretoria do DAB MS e CGAB DAB MS ao CONASS Coordena o de Aten o Prim ria Sa de s SES e s Escolas de enfermagem em cada um dos estados participantes Esse questio n rio foi enviado por meio eletr nico s institui es colaboradoras pela Diretora do DAB MS juntamente com justificativa para desenvolvimento do projeto e soli cita o para que o question rio fosse respondido pelo respons vel pela tomada de decis o no mbito do projeto em cada uma das institui es 25 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Iniciou se com quest es relativas s fun es essenciais da enfer magem na pr tica da aten o prim ria Sa de da Fam lia e aos problemas enfrentados por estes profissionais na APS discriminando nos campos a se rem preenchidos a gest o pr tica cl nica o trabalho em equipe a promo o e a educa o em sa de Outras quest es buscaram identificar as lacunas de forma o seja na gradua o seja na p s gradua o em enfermage
193. cumenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de lus de insulina regular ou an logos de a o ultra r pida prerrefei es para prevenir picos hiperglic micos p s prandiais Considerando a natureza progressiva da doen a prov vel que mui tos pacientes portadores de DM tipo 2 venham a necessitar de insulina du rante o curso de tratamento comum considerarem o evento como uma derrota pessoal ante doen a associando o sensa o de perda de auto nomia Devido associa o da terapia com insulina a numerosas conota es negativas estima se que o desconforto psicossocial exer a impacto consider vel sobre a capacidade do paciente de iniciar e manter as recomen da es b sicas do tratamento Problemas psicol gicos como medo da dor tamb m afetam diretamente a ades o ao procedimento A indica o da insulinoterapia constitui um momento bastante de licado no tratamento pois a mudan a de um esquema terap utico via oral para um tratamento via parenteral subcut neo representa no imagin rio de muitas pessoas uma situa o de agravamento da doen a A melhor estrat gia de reposi o de insulina est embasada na pre fer ncia e na experi ncia do cl nico ou do especialista no estado evolutivo da reserva funcional das c lulas na ades o dos pacientes s orienta es edu cacionais e fundamentalmente na an lise cr tica dos resultados do controle metab lico obtidos por
194. da UBS sobre a impor t ncia da capta o precoce das gestantes no per odo de Setembro a Novembro de 2010 2 Realizar busca ativa de 100 das mulheres gr vidas e ou com suspeita de gravidez da precoce do pr natal 2010 2011 1 1 Planejar a capaci ta o dos profissionais pesquisa bibliogr fica confec o de material audiovisual e local para realiza o do curso convidar outros profis sionais out 2010 1 2 Realizar dois cursos com a equipe com a dura o de 20h semanais Nov a dez 2010 2 1 Fazer cronograma de visitas domiciliares com os profissionais para a identifica o rea adscrita para in cio das mulheres gr vidas e ou com suspeita de gravidez 2 2 Realizar um levantamento de todas as mulheres em idade reprodutiva 160 1 Computador com acesso internet p revis o bibliogr fica papel A4 mediador Equipe de Sa de da Fam lia espa o f sico datashow CD Pen drive caixa de som microfone caneta l pis papel madeira cartolina pasta com el stico papel cart o c mera digital Percentual de gestantes iniciando o pr natal N mero de gestantes identificadas pelos Formul rio de cadastro E S F papel A4 cane tas borrachas l pis Profissionais sensibi lizados e capacitados quanto impo
195. da ficha SSA2 do Siab 162 OS PROJETOS DE MATO GROSSO DO SUL Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 164 Artigos cient ficos ampliando possibilidades Mato Grosso do Sul 2010 A elabora o de artigos cient ficos permitiu que os grupos de estu dantes fizessem a revis o de referencial te rico sobre assuntos e pr ticas vividas na aten o prim ria Com a utiliza o de bancos de dados on line em bases cient ficas alguns artigos demonstraram o desenvolvimento da autonomia na busca de solu es para problemas locais a partir da amplia o da realidade Outros artigos esbo aram projetos de pesquisa que mesmo in cipientes demonstram curiosidade cient fica Outros ainda trazem propostas bastante elaboradas de transforma o da realidade Ressalta se que nem todos os artigos e trabalhos est o relatados nesta publica o ARTIGOS CIENT FICOS AUTORES A interface do papel da enfermeira na aten o prim ria sa de e a fenilceton ria materna um relato de experi ncia Transforma es ocorridas no trabalho de uma equipe de Estrat gia Sa de da Fam lia por meio da educa o popular Realidade de uma estrat gia de sa de da fam lia na assist ncia de enfermagem a uma pu rpera adolescente Fatores associados n o realiza o do exame de preven o do c ncer de colo uterino no muni c pio de Corumb M
196. da os homens de 20 a 59 anos de idade As Pol ticas P blicas de Sa de em mbito nacional s agora est o re conhecendo a necessidade de oferecer programas voltados para a preven o e o tratamento das patologias mais prevalentes ou espec ficas dos homens A Pol tica Nacional de Aten o Integral a Sa de do Homem PNAISH vai ao encontro do que j uma tend ncia na sa de p blica pouco consolidada de discuss es acerca das especificidades do adoecer masculino focalizando a masculinidade dentro de estudos de sa de e g nero 8 O foco da rea de aten o a sa de masculina o grupo de 20 a 59 anos de idade que representa cerca de 52 milh es de indiv duos com nfa se na preven o e promo o de sa de Muitos desafios ser o encontrados na constru o dessa nova pol tica sobretudo no que se refere acessibili dade da popula o masculina passando pela feminiliza o do espa o de sa de associa o do ato de cuidar ao feminino e nas necessidades espec ficas dessa popula o Sendo assim este estudo objetivou realizar uma revis o de literatura sobre a tem tica Sa de do homem na aten o prim ria em sa de no per odo de 2005 a 2010 M TODOS A pesquisa em quest o constitui se de an lise de publica es cien t ficas relacionadas ao tema entre os anos de 2005 a setembro de 2010 As bases consultadas foram MEDLINE SCIELO LILACS e Pubmed por meio dos descritores Sa de do homem m
197. dade na aten o integral s necessi dades de sa de da clientela Portanto o processo de comunica o um instrumento fundamental para a integraliza o das a es Torna o trabalho mais din mico mais resolu tivo mais harm nico e bem mais agrad vel Mesmo que os profissionais de sa de estejam inseridos em um contexto em que as caracter sticas que os rodeiam dificultam a comunica o caber a eles desejarem a intera o com o outro e criar mecanismos para isso para ser poss vel dizer que se trabalha em equipe O desejo de interagir com o outro vital para a exist ncia da equi pe favorece o desenvolvimento de um trabalho com objetivos comuns e fica f cil compartilhar a mesma rede de significados e vivenciar a comunica o e a percep o do n o verbal o que requer compreens o entre os profissio nais e disponibilidade para trabalhar em conjunto Uma estrat gia inovadora para integrar os membros da equipe est em se trabalharem os processos grupais das equipes da ESF Fortuna et al ressaltam a import ncia dos conceitos do processo grupal para o crescimen to e a constru o da equipe Segundo as autoras esta uma forma de fazer com que os membros da equipe pensem conjuntamente sobre a tarefa a finalidade do trabalho a imagem do outro o modo como tem se dado a comu 188 nica o como est o clima nas reuni es e nos encontros a aprendizagem a afilia o a perten a a pertin ncia no gr
198. das entre 35 e 59 anos e pela periodicidade do exame colpocitol gico No Brasil particularmente no estado de S o Paulo a introdu o do teste de Papanicolaou ocorreu em meados da d cada de 70 e se ampliou com o surgimento do Programa de Assist ncia Integral Mulher PAISM em 1983 29 Em 1988 Bethesda criou um padr o internacional para os laudos de citopatologia ginecol gica 2 E o Minist rio da Sa de passou a seguir a recomenda o da OMS pela qual o exame citopatol gico deve ser realizado anualmente em mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos de idade ap s dois exames consecutivos negativos repeti lo a cada tr s anos considerado a faixa et ria de maior risco No entanto ressalta a ocorr ncia do c ncer decolo de tero cada vez mais precoce e recomenda a realiza o do exame papanicolau em adolescentes que t m atividade sexual 2 Mais recentemente em 1996 o Minist rio da Sa de em parceria com o Instituto Nacional do C ncer Inca implantou o programa Viva Mu lher de mbito nacional envolvendo cinco capitais brasileiras tendo como popula o alvo as mulheres pertencentes faixa et ria mais restrita entre 35 e 49 anos Em 1998 foi realizada a fase de intensifica o da coleta durante a Campanha Nacional de Combate ao C ncer C rvico Uterino Como visto n o h uma homogeneidade de a es e recomenda es a respeito da melhor es 231 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten
199. de 1998 5 Starfield B Primary care concept evaluation and policy New York Oxford University Press 1992 6 Conselho Federal de Enfermagem Resolu o n 272 2002 de 27 de agosto de 2002 Dis p e sobre a Sistematiza o da Assist ncia de Enfermagem SAE nas institui es de sa de brasileiras Internet Rio de Janeiro 2002 acesso em 2010 Ago 22 Dispon vel em http daloul net node 4309 7 Pimp o FD Filho WDL Registros de enfermagem subs dios para a sistematiza o da assis t ncia de enfermagem monografia Rio Grande Universidade Federal do Rio Grande Escola de Enfermagem 2008 8 Minist rio da Sa de Brasil Departamento de Aten o B sica Hist rico de cobertura da sa de da fam lia Internet Bras lia 2009 Dispon vel em http dtr2004 saude gov br dab abnumeros php amp historico 9 Minist rio de Sa de Brasil A adolescente gr vida e os servi os de sa de no munic pio de Bras lia Bras lia Minist rio da Sa de 1999 10 Bais DDH Pol tica nacional de aten o b sica sa de forma o acad mica e atua o profissional do enfermeiro aproxima es e distanciamentos tese Curitiba Universidade Federal do Paran 2009 11 Brasil Lei n 7 498 de 25 de junho de 1986 Disp e sobre a regulamenta o do exerc cio da enfermagem e d outras provid ncias Internet Bras lia 1986 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Leis L7498 htm 269 CONASS
200. de 30 a 59 anos de idade elaboramos um plano de interven es na tentativa de reduzir suas consequ ncias Assim reunimos a equipe interprofissional para discutir as a es propostas Nesse encontro direcionamos primeiramente para a leitura do mo delo l gico elaborado Em seguida utilizamos uma sequ ncia de perguntas formuladas por meio de revis o do modelo proposto pesquisa bibliogr fica dados explorados dos sistemas operacionais de cadastro e acompanhamen to e de situa es ocorridas no cotidiano de atendimento na unidade de sa de e no domic lio Durante os questionamentos na reuni o houve a participa o de todos os membros da equipe que compareceram como enfermeira m dico t cnico de enfermagem ACS ASB atendente de farm cia e recepcionista cada um explanando as suas experi ncias vividas na comunidade seleciona da as dificuldades encontradas e os resultados obtidos ao longo dos anos As evid ncias mostradas principalmente pelos Agentes Comunit rios de Sa de revelam que a comunidade gosta de ser acolhida e acompanhada por m de prefer ncia em seu domic lio Outra situa o relevante seria dos clientes que n o tomam rem dio anti hipertensivo porque acreditam n o precisarem diariamente logo ocorre a n o ades o ao tratamento medicamentoso oca sionando press o arterial descompensada acompanhada de complica es como o AVC Acidente Vascular Cerebral 114 No momento de relatar as falhas do servi
201. de Acrel ndia Especialista em Sa de P blica pelo Instituto Brasileiro de P s gra dua o e Extens o IBPEX Assis S o Paulo Professora auxiliar do curso de gradua o em enfermagem da Universidade Federal do Acre UFAC Campus Floresta Enfermeira de Unidade B sica da Fam lia de Rio Branco Mestre em Sa de Coletiva Universidade Federal do Acre Escola Nacional de Sa de P blica UFAC ENSP FIOCRUZ Professora assistente do curso de gradua o em Enfermagem da Universidade Federal do Acre UFAC INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de APS vem alcan ando grande espa o de discuss o no cen rio mundial como importante estrat gia para diminuir as iniquidades dos servi os de sa de Esta aten o organiza e racionaliza o uso de todos os recursos tanto b sicos quanto especializados direcionados para a promo o manuten o e melhora da sa de Ela compreende quatro atributos essenciais o acesso primeiro contato do indiv duo com o sistema de sa de a continuidade do cuidado a integralidade da aten o e a coorde na o do cuidado dentro do sistema Starfield define a APS como a porta de entrada no sistema de sa de fornecendo aten o particular para cada sujeito e sua fam lia devendo ser o eixo orientador determinante do trabalho dos demais n veis hier rquicos desse sistema 95 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de No Brasil a Aten o
202. de agress es f sicas Refere que o ex companheiro bebe muito e por isso se descontrola s vezes Em todas as ocasi es a fam lia acolheu a de volta Refere que no in cio de sua adolesc ncia era muito revoltada com a fam lia sentia que sua m e se intrometia muito na vida dela queria fazer suas pr prias escolhas sem a opini o dos outros e que com isso envolveu se com amizades ruins Refere que por influ ncia de amizades j usou maconha e bebidas alco licas em grande quantidade negando no entanto que atualmente utilize tais subst ncias Aduz que teve sua primeira rela o sexual com 14 anos com o namo rado que a engravidou Ao ser questionada sobre os m todos anticoncepcio nais se na escola teve alguma informa o relatou que teve algumas aulas de ci ncias em que foi abordado muito superficialmente o assunto e que sua m e nunca falou sobre isso Disse que seu conhecimento provinha das expe ri ncias de algumas amigas e que nunca procurou outro tipo de orienta o Realizou todo o pr natal na unidade de sa de de forma respons vel tendo altera o somente no hemograma cujo exame apresentou hemo globina no patamar de 10 4 e hemat crito no patamar de 31 caracteri zando anemia Foi tratada com sulfato ferroso 40 mg 1 comprimido 2 vezes ao dia al m de ter sido orientada sobre alimenta o rica em ferro Outra intercorr ncia aconteceu no dia 3 5 2010 quando a adoles cente chegou ESF com queixa
203. de dor lombar calafrios cefaleia tendo sido diagnosticada infec o urin ria O tratamento foi realizado com Gentamicina 50mg 1 25 ml intramuscular 1 vez ao dia durante nove dias No dia 1 6 2010 o parto normal ocorreu no Hospital da Mulher 264 em Dourados sem intercorr ncias O beb do sexo masculino nasceu com 2 970 Kg e estatura de 47 cent metros Em consulta de enfermagem puerperal realizada em domic lio no dia 8 6 2010 a cliente apresentou sinais de depress o estava chorosa referia n o querer se alimentar e sentia falta do companheiro Foi realizado aconse lhamento e a puerp ra foi encaminhada ao servi o de psicologia Exame f sico Press o Arterial PA 100 60 Pulso 68 b p m Frequ ncia respira t ria FR 16 r p m Peso 43 kg Altura 155 cm IMC 17 9 abaixo do peso normal Apresenta se comunicativa orientada com express o triste boa higiene corporal e com vestimentas limpas Mucosa ocular e oral normoco rada e hidratada T rax sim trico bulhas r tmicas normofon ticas e aus n cia de sopros aus ncia de ru dos advent cios pulmonares Mamas t rgidas presen a de leite express o aus ncia de traumas mamilares e mantendo aleitamento materno exclusivo Abdome sim trico plano RHA presentes au s ncia de dor palpa o e de massas palp veis Membros superiores e inferiores sem altera es Aus ncia de l quios tero involu do Nega queixas como leucorreia e prurido va
204. de dos saberes propondo a corresponsabilidade da equipe e da comunidade para sua reflex o e seu autocuidado 3 promover atualiza o das atribui es do papel dos diferentes atores envolvidos na APS as quais s o requisitos essenciais para transforma o do SUS 4 relatar experi ncias adquiridas com o curso de especializa o em Lideran as de Enfermagem na APS para toda categoria da sa de e 5 contribuir no planejamento de cursos dessa magnitude METODOLOGIA O curso te rico teve in cio no m s de abril e t rmino em agosto de 2010 distribu do em 5 cinco m dulos com 40 quarenta horas presen ciais durante 5 cinco meses e com atividade de campo preparat ria para o m dulo seguinte tanto individual quanto em grupo sempre com media o das tutoras que ficaram com dois grupos cada os quais foram formados por sorteio tanto com rela o aos integrantes do grupo quanto s tutoras n o importando o munic pio de sua resid ncia O curso foi desenvolvido na Universidade Federal do Acre UFAC cidade de Rio Branco capital do estado do Acre Os conte dos te ricos fo ram ministrados por professores da Faculdade de Toronto no Canad sendo alguns destes brasileiros tendo como parceiros professoras do Departa 126 mento de Ci ncias da Sa de na qualidade de tutoras Tendo em vista o des preparo dos alunos em rela o l ngua inglesa as aulas foram traduzidas simultaneamente Em rela o din
205. de fenilalanina no sangue da gestante e n o s o devidos ao PKU fetal O acompanhamento pr natal deve ser feito pela equipe multiprofis sional da ESF ou da APS sendo que a primeira consulta preferencialmente no primeiro trimestre deve ser realizada pelo m dico ou enfermeiro com ins cri o no Sisprenatal e no Programa de Prote o Gestante do Mato Grosso do Sul As consultas subsequentes devem ser intercaladas entre m dico e enfermeiro Cabe ao enfermeiro como integrante da equipe de sa de realizar consulta de enfermagem de pr natal de baixo risco prestar assist ncia de enfermagem gestante parturiente e pu rpera identificar dist cias obst tri cas tomar provid ncias at a chegada do m dico e prescrever medicamen tos estabelecidos em programas de sa de p blica e em rotina aprovada pela institui o de sa de 12 Neste caso a enfermeira da ESF fundamentou se em Barbosa et al 2007 para quem a consulta de enfermagem deve estar embasada em protocolos estabelecidos pela Unidade de Atendimento ou Minist rio da Sa de tornando se um espa o para o di logo com a cultura e os saberes da popula o assistida 314 Durante o acompanhamento dessa gestante a enfermeira da ESF destacou se no desenvolvimento do seu papel por possuir melhor conheci mento da realidade do territ rio em que atua Procurou adequar suas habili dades t cnico cient ficas na sua atua o e proporcionar o desenvolvimento da corr
206. de lideran a colaborativa e ao empoderamento profissional e comunit rio Os encontros presenciais com diversificadas metodologias de ensi no e envolvimento com a turma favoreceram o processo de aprendizado t o necess rio para o aprimoramento da ferramenta estrat gica de modelo l gi co O desenvolvimento do tema Viver Bem com Diabetes permitiu a n s a articula o de muitos dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso com a pr tica em busca do objetivo de programar o projeto elaborado em parceria com a equipe de sa de e a comunidade N o se pode negar a import ncia de uma colabora o internacional de ensino que acima de qualquer dificuldade inerente propicia transfer ncia de tecnologias e conhecimentos que podem contribuir para o aprimoramento dos servi os de sa de bem como revela as diferentes realidades existentes ao redor do mundo no exerc cio da enfermagem e no desenvolvimento da Aten o Prim ria Sa de 151 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Refer ncias Bibliogr ficas BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de Departamento de A es Pro gram ticas Estrat gicas Plano de reorganiza o da aten o hipertens o arterial e ao diabetes mellitus hipertens o arterial e diabetes mellitus Bras lia Minist rio da Sa de 2001 104p Diabetes mellitus Bras lia Minist rio da Sa de 2006 CARMO E H et al Mudan
207. delo assistencial cuja principal estrat gia foi a de expandir a aten o b sica e porque j n o respondia mais aos questiona mentos de sa de proposto pelo modelo m dico assistencial vigente 22 A APS tamb m uma filosofia e um pa s que afirma t la est impli cado em um contexto de justi a social autorresponsabilidade e aceita o de um conceito amplo de sa de trazendo em seu cerne a Alma Ata por m as implica es pol ticas e sociais t m um peso bastante importante nesse con texto e ainda responde em todo o mundo por evid ncias consider veis sobre os benef cios de um sistema de sa de com base na APS 21 Os princ pios da APS servem de ponte entre valores sociais mais am plos dos elementos funcionais e estruturais de um sistema de sa de Esse n vel do sistema de sa de que oferece o primeiro contato com o indiv duo a fam lia e a comunidade constitui se o primeiro elemento de um processo cont nuo de educa o em sa de A SA DE DO HOMEM NO CONTEXTO DA ATEN O PRIM RIA A necessidade de atuar ante a demanda de sa de no que se refere sa de do homem resultou na Pol tica Nacional de Aten o Integral Sa de do Homem formalizada pela portaria n 1944 9 18 A sa de do homem como pol tica p blica de sa de est em conso n ncia em outras pol ticas de sa de j implantadas a exemplo da sa de da mulher do idoso crian a do adolescente e alinhada pol tica nacional de aten o b sica Im
208. desafio para as equipes multidiscipli nares da ESF cuja maioria dos profissionais aparentemente mostra alguma dificuldade para trabalhar em equipe seja de car ter da forma o acad mica ou mesmo da educa o pessoal De modo geral trabalhar em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na rela o rec proca entre as interven es t cnicas e a intera o dos agentes Segundo Peduzzi os crit rios de re conhecimento dos tipos de equipe integra o e equipe agrupamento dizem 179 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de respeito a comunica o entre os agentes do trabalho diferen as t cnicas e desigual valora o social dos trabalhos especializados formula o de um projeto assistencial comum especificidade de cada rea profissional e flexi bilidade da divis o do trabalho e autonomia t cnica Assim torna se importante compreendermos essas influ ncias so bre o trabalho em equipe na perspectiva de encontrar caminhos para o seu aperfei oamento Desse modo nosso objetivo neste artigo foi realizar uma revis o da literatura de modo a identificar fatores restritivos pr tica do trabalho em equipe na Estrat gia Sa de da Fam lia propondo estrat gias para a melhoria da articula o t cnica e a intera o entre os membros da equipe M TODOS Trata se de um estudo de revis o bibliogr fica de artigos relaciona dos com as principais impl
209. dicos do site da SCIELO Scientific Eletronic Library Online tamb m foram consultados Foram utilizados os seguintes descritores e suas combina es Sa de da Fam lia Programa Sa de da Fam lia Equipe de Assist ncia ao Paciente e Rela es Interprofissionais Apesar de constarem no resultado da busca foram descartados alguns artigos cujos textos n o estavam dispon veis na ntegra e ou n o retratavam a tem tica em estudo Portanto a pesquisa bibliogr fica incluiu artigos originais artigos de revis o e disserta o Resultado Inicial t tulos ou resumos lidos Resultado Inicial t tulos ou resumos lidos MEDLINE 73 LILACS 52 OLDEST TU o CHETA SCIELO 6 CiDSa de Selecionados artigos lidos e inclu dos na revis o MEDLINE 5 LILACS 10 CiDSa de 1 SCIELO 1 FIGURA 1 FLUXOGRAMA DA SELE O DOS ARTIGOS Os dados obtidos foram organizados e sumarizados no sentido de fornecer as respostas ao problema investigado Em seguida foram interpre tados com o objetivo de procurar o sentido mais amplo das respostas possibilitando observar contar descrever e classificar os dados O assunto foi abordado em subtemas para facilitar seu entendimen to e atender ao objetivo proposto 1 Fatores restritivos ao desenvolvimento do trabalho em equipe 181 CONASS documenta 2 Sugest es para a melhoria do processo de trabalho em equipe FATORES RESTRITIVOS AO DESE
210. do atividade privativa do enfermeiro de acordo com a Lei do Exerc cio Profissional n 7 498 86 e Resolu o Cofen n 272 2002 importante m todo e estrat gia de trabalho cient fico para a identifica o das situa es 260 de sa de doen a subsidiando a es que possam contribuir para promo o preven o recupera o e reabilita o da sa de do indiv duo fam lia e comu nidade A gravidez na adolesc ncia importante problema de sa de p blica Ela acarreta s rios problemas biol gicos familiares econ micos e principal mente psicol gicos Al m disso est associada morte materna prematu ridade baixo peso e mortalidade neonatal e sua ocorr ncia vem aumentando desde 1970 Estima se que no Brasil um milh o de nascidos vivos a cada ano tem m es com idade entre 10 e 19 anos n mero que corresponde a 20 do total de nascidos vivos Quando esta gravidez ocorreu contrariamente vontade da adoles cente ou sem apoio social e familiar frequentemente leva essas adolescen tes pr tica do aborto ilegal e em condi es impr prias constituindo se este uma das principais causas de bitos por problemas relacionados gra videz S no ano de 1998 mais de 50 mil adolescentes foram atendidas em hospitais p blicos para curetagem p s aborto sendo cerca de 3 mil realiza das entre jovens com idade entre 10 e 14 anos A utiliza o inadequada de m todos contraceptivos o in cio precoce da ati
211. do estado estiverem com os N cleos de Preven o da Viol ncia e Promo o da Sa de implanta dos essa integra o da rede de apoio tenha mais concretude Muitos s o os desafios que ainda devem ser superados entre a gest o estadual e a munici pal que podem contribuir para melhoria do acesso organiza o dos servi os e qualidade das a es ofertadas pelos sistemas municipais de sa de no que se refere sa de da mulher principalmente s v timas de viol ncia Referencias Bibliogr ficas BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de Viol ncia intrafamiliar orienta es para pr tica em servi o Bras lia Minist rio da Sa de 2001 96p S rie Cadernos de Aten o B sica n 8 MINAYO Maria Cec lia de Souza ASSIS Simone Gon alves de SOUZA Ednilsa Ramos de A viol ncia na sociedade contempor nea e suas repercuss es na sa de coletiva Ci nc sa de coletiva Rio de Janeiro v 11 n 2 June 2006 Secretaria de Gest o Estrat gica e Participativa Preven o deviol ncias e cultu ra de paz Bras lia Minist rio da Sa de 2008 60p Painel de Indicadores do SUS n 5 Secretaria de Vigil ncia em Sa de Departamento de An lise de Situa o de Sa de VIVA 2006 e 2007 vigil ncia de viol ncia e acidentes Bras lia Minist rio da Sa de 2009 154p S rie G Estat stica e Informa o de Sa de LAGO R R FERREIRA T F KOIFMAN R MUNIZ P T Viol ncia auto refe
212. do resultados na reestrutura o do modelo de aten o sa de impactando nas a es de apoio implanta o de estrat gias conside radas pelo Minist rio da Sa de como priorit rias na qualifica o das a es na APS Este trabalho acompanhou a orienta o nacional cujo pressuposto para reestrutura o do modelo de aten o sa de configura se por equi pes multiprofissionais como por exemplo as equipes de sa de da fam lia 123 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de implantadas em todos os munic pios do estado Por isso considera se im prescind vel a redefini o de diretrizes e o estabelecimento de pactos entre os gestores na manuten o dos processos de coopera o t cnica entre as inst ncias de gest o do SUS no Acre Considerou se que mais a comunidade que os profissionais de sa de reconhece a viol ncia como um problema de sa de p blica e ainda grita por ajuda e apoio na resolutividade dos processos h muito desencadeados pela viol ncia Contudo n o se pode negar a grande necessidade de apoio matricial s equipes de sa de da fam lia as quais est o diretamente vin culadas s fam lias Essa uma luta incessante e incans vel na rotina do trabalho dos profissionais da rede de acolhimento s v timas de viol ncia Por outro lado a rede de prote o ainda necessita ser claramente definida e fortalecida possivelmente quando todos os munic pios
213. e para a profiss o porque dificulta a consolida o de sua identidade profissional t o necess ria e promulgada atualmente e para a sociedade por que redunda na qualidade da aten o oferecida e na imagem da enfermagem dentro da sociedade Sobre o preparo do profissional enfermeiro para assumir a comple xidade de atividades correspondentes atua o em APS de acordo Monte negro e Brito 2011 as dificuldades est o relacionadas principalmente continua o da forma o em APS depois da gradua o j os aspectos faci litadores do preparo dos enfermeiros para atuar na APS foram estudar nas universidades p blicas ter o acompanhamento de profissionais com maior experi ncia vivenciar a estrat gia de ensino por meio do internato rural e ter participa o de professores experientes em sa de p blica As autoras sugerem que a aplica o de estrat gias de ensino te rico pr ticas nas uni versidades pode favorecer a atua o em APS dos enfermeiros DEFINI O DO PROBLEMA Com base na experi ncia profissional dos membros do grupo bem como em evid ncias cient ficas foi eleito como problema a ser trabalhado nas respectivas realidades a defici ncia na supervis o no monitoramento e na avalia o do trabalho dos Agentes Comunit rios de Sa de pelo enfermeiro no acompanhamento e no controle dos pacientes portadores de hipertens o arterial em determinadas unidades de sa de da fam lia nos munic pios de Rio
214. e Lakatos 1996 e Levin 1985 a popula o a ser pesquisada ou o universo da pesquisa definida como o conjunto de indiv duos que partilham de pelo menos uma caracter stica em comum Dessa forma o universo dessa pesquisa formado pelo conjunto de crian as entre seis meses a dois anos de idade cujas fam lias est o cadas tradas no programa Bolsa Fam lia A escolha deste p blico alvo deu se por considerarmos os dados sobre crescimento desenvolvimento das crian as atendidas pelo Programa Bolsa Fam lia atualizados e por isso possibilitarem uma avalia o sistem tica das a es desenvolvidas Definidos os membros do grupo o tutor respons vel e o tema a ser abordado ap s o fim do primeiro encontro presencial foi nos solicitado o desenvolvimento de uma atividade extraclasse que consistia na realiza o de uma reuni o com a equipe multiprofissional da unidade de sa de em que cada membro do grupo atuava em seu munic pio para a apresenta o do tema a ser trabalhado na unidade e de que forma seria abordado pois duran te as atividades presenciais do primeiro m dulo trabalhamos a constru o do modelo l gico uma forma de planejamento e execu o de projetos De acordo com McLaughlin e Jordan 2004 modelo l gico um m todo que explicita a teoria de um programa permitindo verificar se o desenho do seu funcionamento est adequadamente orientado para alcan ar os resultados 140 esperados O modelo l gico serve de
215. e at 2030 esse n mero dobre principalmente em consequ n cia da urbaniza o e do envelhecimento da popula o As a es de educa o em sa de que considerem a singularidade do portador de DM e que sejam abordadas com uma linguagem acess vel con tribuem de forma positiva na aproxima o deste com informa es relevantes sobre os cuidados com a doen a Considerando que o DM um s rio problema de sa de p blica no Brasil e no mundo tanto em fun o do crescente n mero de pessoas atin gidas quanto pela complexidade que constitui o processo de viver com essa doen a a realiza o deste estudo sobre os cuidados com a dieta dos por tadores de DM torna se importante visto que contribuir para a ado o de condutas diante do processo sa de doen a com DM e refletir positivamente sobre sua qualidade de vida Este estudo teve por objetivo realizar uma revi s o de literatura sobre as orienta es de dieta saud vel dos portadores de DM na Aten o Prim ria Sa de M TODO Trata se de um estudo descritivo de revis o da literatura em livros 283 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de artigos e manuais das sociedades cient ficas e publica es do Minist rio da Sa de RESULTADOS E DISCUSS O Cuidados com a dieta no diabetes mellitus A incid ncia do DM tipo 2 maior entre as pessoas idosas o que torna a ades o ao tratamento ainda mais desafiadora p
216. e contribuir para a mortalidade materno infantil Em gestantes a infec o urin ria ainda mais preocupante quan do assintom tica pois ao n o apresentar sintomas esta condi o pode levar ao parto prematuro do beb e interna o hospitalar da gestante A bacteri ria assintom tica no in cio da gravidez tamb m um risco para subsequente pielonefrite e por isso gestantes devem ser acompanhadas principalmente durante o primeiro trimestre de gravidez realizando urocultu ra Caso possuam bacteri ria devem ser tratadas a fim de diminuir o risco de pielonefrite aguda e prematuridade Quando a infec o manifesta sintomas importante ser considera da pois o diagn stico mais r pido tendo em vista a presen a de sintomas que se definem de acordo com o tipo de infec o que se estabeleceu no trato urin rio da gestante A suspeita de infec o urin ria sintom tica d se pela mic o frequente ard ncia dor lombar n useas v mitos sangue na urina e febre V rios agentes etiol gicos podem causar infec o urin ria mas a Es cherichia coli E coli respons vel por um significativo n mero de infec es O n o tratamento ou o tratamento inadequado das infec es urin rias podem levar a complica es obst tricas e neonatais Entre elas des tacam se a rotura prematura de membranas o trabalho de parto e parto prematuros a restri o de crescimento intrauterino o baixo peso ao nascer o abortam
217. e de refletir e repensar nossa conduta em quest es relacionadas ao profissiona lismo advocacia pol tica tica ao empoderamento profissional e comuni t rio e import ncia do planejamento para implementa o de a es Vivenciamos o processo de elabora o do modelo l gico em diferen tes contextos locais que agregaram valor ao trabalho como um todo Al m disso o curso disponibilizou tutoras da Universidade local para orientar a turma entre um m dulo e do outro favorecendo o nosso desempenho e inter media o entre o grupo De igual modo foi extremamente relevante nesse processo a unidade e a integra o dos instrutores que vinham do Canad para os m dulos presenciais cada um com sua identidade mas seguindo uma mesma linguagem evoluindo junto com o grupo na constru o do mode lo l gico com a agrega o cont nua de novos conceitos Os trabalhos desenvolvidos durante os m dulos permitiram o exer c cio da lideran a junto comunidade e equipe interdisciplinar em que foi poss vel refletir que trabalhando na realidade de cada local poss vel adaptar e aproveitar os recursos e as tecnologias existentes para atuar nos problemas de sa de a fim de alcan ar melhorias para as necessidades iden tificadas por meio de ferramentas de planejamento e interven o como pro p e a aplica o do modelo l gico 62 O conhecimento adquirido nesta p s gradua o incentiva nos a ex pandir aos demais profissiona
218. e na execu o do trabalho a impossibilidade ou a dificuldade de se estabelecerem metas e objetivos a serem alcan ados Pelo fato do planejamento e a avalia o das a es concentrarem nos profissionais de n vel superior de forma individualizada as decis es rela cionadas concep o do trabalho n o tem sido partilhadas por todos o que compromete a constru o do projeto comum uma vez que este pressup e a participa o de todos os membros nos diversos momentos do processo de trabalho O estudo de Colom e Lima refere que o trabalho no PSF apresen ta situa es em que a equipe se caracteriza como agrupamento pois os profissionais atuam de maneira independente e isolada As autoras consta taram dificuldades na equipe em realizar um trabalho efetivamente integrado Isso decorre da falta de planejamento coletivo das a es em que cada profissional presta um atendimento independente de forma parcelar e con sequentemente n o capaz de realizar uma pr tica integral que atenda s necessidades de sa de dos usu rios A complementaridade n o aproveitada pelos profissionais N o ocorre articula o das a es nem intera o entre os membros da equipe Entretanto mesmo demonstrando anseio em participar da constru o de planejamento para toda a equipe esses profissionais sabem que estariam constituindo um projeto assistencial comum em livre discuss o sobre os problemas e quais devem ser os objetivo
219. e p blica entre profissionais e comunidade estimular o exerc cio de lideran a em enfermagem na APS no tocante ao enfrentamento da viol ncia e contribuir para a divulga o da estrutura da rede de acolhimento s v timas de viol ncia e das a es de pre ven o da viol ncia e cultura de paz realizada na APS PROPOSTAS DE INTERVEN O E A ES UTILIZADAS No elenco das atividades executadas constaram a apresenta o do modelo l gico aos dirigentes das Secretarias Municipais de Rio Branco e Pl cido de Castro reuni o com enfermeiros da APS na busca de envolver e sensibilizar para o problema busca de parceria com a rede de apoio s mulheres v timas de viol ncia encaminhamentos e orienta es s mulheres v timas de viol ncia quanto aos servi os de prote o e tamb m foi iniciada a forma o de um grupo de mulheres para trabalhar com educa o em sa de e promo o do empoderamento destas na unidade de sa de da fam lia Boa Vista Sobral em Rio Branco APRESENTA O DOS RESULTADOS Na abordagem de campo percebeu se que a viol ncia intrafamiliar 122 assusta a comunidade e at a equipe multiprofissional na APS Tal fato foi observado nas reuni es realizadas com a comunidade com a equipe de profissionais de sa de e da gest o evidenciado pelas contribui es de cada um na constru o do modelo l gico A comunidade espera que este proble ma seja resolvido por algu m seja pela equipe de sa de ou pela se
220. e quatro casos diagnosticados pelo Programa Estadual de Prote o Gestante M TODO Este um estudo descritivo qualitativo com relato de experi ncia viven ciada por uma enfermeira de ESF com o objetivo de ressaltar a import ncia da detec o precoce da PKU materna no pr natal para a redu o de teratogenias fetais e a relev ncia do papel do Enfermeiro da APS e ESF nesse processo por meio do acompanhamento e da orienta o da gestante no pr natal Os dados sobre o caso foram retirados do prontu rio da cliente e do relat rio da enfermeira que a acompanhou durante a gesta o no per odo de julho a outubro de 2010 na APS e na ESF A escolha do tema para a descri o deste estudo baseou se em tr s quesitos principais ser uma viv ncia de uma enfermeira na APS e ESF constituir um caso que demonstra a import ncia do acompanhamento desse profissional como membro de uma equipe multidisciplinar da ESF e pelo fato de que a fenilceton ria materna causa danos ao feto quando n o diagnosti cada e tratada precocemente Tal experi ncia se passou na ESF Horto Florestal do munic pio de Nova Andradina Mato Grosso do Sul zona urbana a qual possui uma equipe multidisciplinar composta por uma m dica uma enfermeira uma odont loga duas t cnicas de enfermagem uma t cnica em higiene dental e nove Agen tes Comunit rios de Sa de ACS Este relato constitui requisito para a conclus o Curso de Especializa o em Pr tica
221. e sistematiza o da assist ncia humaniza o atendimento define o papel do enfermeiro d auto nomia profiss o direciona a equipe de enfermagem e facilita a mensura o dos resultados obtidos com o cliente Em contrapartida aumenta a responsabilidade dos profissionais 268 quanto aos cuidados realizados e exige um conhecimento cient fico aprofun dado e espec fico que permite sua atua o nas situa es de sa de doen a subsidiando a es que possam contribuir para promo o preven o recu pera o e reabilita o da sa de do indiv duo da fam lia e da comunidade Refer ncias 1 Camelo SHH Angerami ESS Forma o de recursos humanos para a Estrat gia de Sa de da Fam lia Cienc Cuid Saude 2008 7 1 45 52 2 Conill EM Ensaio hist rico conceitual sobre a aten o prim ria sa de desafios para a organiza o de servi os b sicos e da Estrat gia Sa de da Fam lia em centros urbanos no Brasil Cad Sa de P b Internet Dispon vel em http www scielosp org scielo php script sci arttext amp pid S0102 311x2008001300002 amp lng en doi 10 1590 S0102 311x2008001300002 3 World Health Organization Primary Health Care Report of the International Conference on Primary Health Care Alma Ata USSR 6 12 September 1978 Health for All series 1 4 Minist rio da Sa de Brasil Sa de da fam lia uma estrat gia para a reorienta o do mo delo assistencial Bras lia Minist rio da Sa
222. ecimento As articula es entre os diferentes temas foram exploradas ao longo dos m dulos com o intuito de explicitar conex es existentes entre as pr ti cas comunit rias e cl nicas os modos de organiza o dos servi os e dos pro cessos de trabalho em equipe interprofissional e seu impacto na oferta do cuidado assim como dos dilemas morais que aquelas quest es acarretam durante o desenvolvimento do trabalho cotidiano e do exerc cio da enferma gem nos servi os de aten o b sica de sa de A integra o dos conte dos ao longo do curso foi facilitada pelo desenvolvimento de um modelo l gico de planejamento que permitiu aos participantes utilizar conhecimentos pr vios aplicar os conte dos apresentados e aprender com seus pares al m de ser vir de modelo de interven o no campo do ensino da cl nica ou da gest o Os encontros presenciais iniciaram se no dia 26 de abril de 2010 e aconteciam em sala da p s gradua o do CCSD da UFAC de forma modular em que cada encontro presencial tinha dura o de cinco dias por m s sem pre na ltima semana de cada m s no hor rio das 08h s 17h horas Os encontros presenciais eram obrigat rios e a n o observ ncia desta regra acarretava na exclus o do aluno Foi observado um r gido controle de pre sen a sendo um dos elementos de avalia o dos alunos Os professores da Faculdade Bloomberg da Universidade de Toronto ministravam as aulas te ricas durante quatro dias e no quin
223. ede solid ria que promovesse a circula o de produtos com incremento da renda aumento tanto do acesso a bens quanto informa o proporcionada pela nova rede de contatos e pela possibilidade de aces so a outras inst ncias proporcionadas pelas novas rela es e posi es a equipe buscou parceria com outra ESF para realizar a Feira da Sa de da Vila S o Braz Os ACS em suas visitas come aram a realizar cadastro de todos aqueles que produziam algum trabalho para a forma o de um banco de dados A feira seria um primeiro evento para divulga o dos trabalhos e para promo o do encontro entre os pares Ap s a feira a ESF disponibilizaria o espa o do quiosque para a realiza o da exposi o e comercializa o dos trabalhos em dia fixo semanal Essa estrat gia visa possibilitar a forma o da rede e de um grupo organizado O encontro semanal proporciona aos pa res a troca de saberes e o objetivo que possam construir caminhos para atua o comunit ria e buscar solu es conjuntas para suas dificuldades al m de valorizar a produ o da regi o Outro objetivo da feira era a divulga o e comemora o dos traba lhos realizados pela equipe nos moldes da Educa o Popular em Sa de du 209 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de rante o ano de 2008 O slogan da feira era Comunidade e profissionais de sa de aprendendo a caminhar junto Alguns avan os merecem de
224. efinido pelo grupo O grupo percebeu a import ncia de trabalhar com um modelo l gico porque esse tipo de ferramenta auxilia o profissional de sa de a guiar toda a a o para o alcance dos objetivos propostos O curso foi muito gratifican te porque tivemos a oportunidade de conhecer a forma como trabalham a sa de em outro pa s o sistema de sa de completamente diferente a orga niza o a hierarquia a estrutura houve trocas de experi ncias ajudamos e fomos ajudadas aprendemos e ensinamos tamb m A troca de experi ncias vivenciadas por todos os participantes enriqueceu nos como profissionais e incentivou nos a continuar buscando solu es para a melhoria da qualidade de sa de das fam lias adscritas s nossas unidades de sa de como tam b m despertou o interesse pela pesquisa que h tempos hav amos esque cido o qu o enriquecedor para n s profissionais que estamos na ponta do sistema Salientamos a import ncia de compartilhar as dificuldades pois foi interessante saber que as dificuldades existem tanto no Brasil quanto no Canad no que se refere assist ncia aos indiv duos residentes em locais de dif cil acesso A constru o do modelo l gico como projeto foi realizado por quatro enfermeiras que atuam na Estrat gia Sa de da Fam lia dos munic pios de Acrel ndia Cruzeiro do Sul e Rio Branco estado do Acre No in cio do curso de p s gradua o a turma foi dividida aleatoriamente em grupos com o ob
225. eiam A partir da literatura analisada pode se considerar que para alcan ar a melhoria e o fortalecimento do processo de trabalho das equipes multi profissionais da ESF necess rio mudar a organiza o do trabalho a forma o e a atua o dos profissionais de sa de visando abordagem integral e resolutiva do cuidado 3 bem como o v nculo positivo entre os profissionais por meio da pr tica coletiva democr tica e participativa Assim a a o comum planos e objetivos associada ao trabalho coletivo e ao perfil para o trabalho forma o s o elementos decisivos na caracteriza o da equipe de sa de da fam lia O trabalho em equipe facilita a realiza o do cuidado terap utico junto ao cliente e sua fam lia Ressalve se que al m do apri moramento do conhecimento dos profissionais por meio das universidades faz se necess ria a conscientiza o dos gestores e da popula o quanto import ncia de sua participa o no planejamento das a es resultando em um trabalho de parceria PSF fam lia comunidade 8 CONSIDERA ES FINAIS Procurou se a partir dessa revis o bibliogr fica levantar algumas implica es e proposi es para o desenvolvimento do trabalho em equipe na ESF Verificou se que as dificuldades vivenciadas pelos profissionais das equipes de sa de fam lia v o al m dos processos relacionados ao trabalho em si a comunica o a hierarquiza o e a forma o profissional O que
226. em em localidades diferentes do estado dificultando assim a comunica o entre elas O munic pio mais pr ximo da capital Acre l ndia com 200 km e Cruzeiro do Sul que fica a 640 km da capital onde durante a maior parte do ano o acesso se d por via rea e somente durante tr s meses por via terrestre que corresponde ao ver o amaz nico quando a BR 364 torna se trafeg vel A comunica o deu se por meio de telefones e internet Este curso de p s gradua o foi uma experi ncia mpar para os en fermeiros que atuam na aten o prim ria sa de no estado do Acre tiveram a oportunidade de conhecer a situa o da aten o b sica sa de dos mu nic pios do estado as diferen as e as semelhan as e tamb m conhecer o sistema de sa de do Canad o que possibilitou a amplia o de nossa tica quanto aos modelos de aten o sa de Recomendamos a manuten o desta parceria para que este curso possa ser oferecido a todos os enfermei ros que atuam na Estrat gia Sa de da Fam lia do estado O curso contribuiu ainda para a melhoria da capacidade t cnico cient fica do enfermeiro para o empoderamento do profissional e da comu nidade e tamb m para o exerc cio da lideran a em enfermagem na aten o prim ria contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida da popula o por meio de estrat gias de promo o da sa de com base em evid ncias conforme caracter sticas regionais REFER NCIAS 1 Sta
227. em sempre s o estruturados e o desafio de planejar a es para problemas n o estruturados ampliado Ao mesmo tempo atrativo utilizar os programas verticais mesmo quando estes n o sejam considerados prioridade da equipe ou do munic pio Discutir como eixo central de interven o por exemplo o problema da baixa qualidade da assist ncia prestada pelo enfermeiro na equipe ou do autoritarismo na rela o de supervis o dos Agentes Comunit rios de Sa de pelo enfermeiro torna se um desafio quando se inicia o planejamento por um problema da sa de da popula o Para esses problemas aplicar objetivos SMART Anexo 1 nem sem pre f cil Os objetivos SMART do acr nimo ingl s para Specific Measu 46 rable Achievable Realistisc and Timely foram utilizados como pilares na defini o dos objetivos espec ficos Isso significava que estes deveriam ser espec ficos mensur veis ating veis realistas e vi veis no cronograma pro posto para o projeto Dessa forma deve se estar atento para que os problemas selecio nados n o sejam focados exclusivamente em doen as repetindo e fortale cendo os programas verticais Por outro lado para os alunos a exist ncia de programas j estruturados direciona a escolha destes por j existirem indicadores mensur veis para as interven es propostas 6 O DESENVOLVIMENTO METODOL GICO 6 1 OS CONTE DOS DOS M DULOS A defini o dos conte dos dos m dulos foi realizada ap
228. ema do trabalho Segundo Gil a pesquisa bibliogr fica possibilita amplo alcance de informa es al m de permitir a utiliza o de dados dispersos em in meras publica es auxiliando tamb m na constru o ou na melhor defini o do quadro conceitual que envolve o objeto de estudo proposto Na revis o de literatura foram pesquisados livros e artigos disponi veis no SCIELO e Google acad mico As palavras chave para as buscas em meio eletr nico foram Diabetes Mellitus Insulinoterapia Aten o Prim ria Estrat gia Sa de da Fam lia Orienta o Familiar e Apoio Familiar No levantamento bibliogr fico foram realizadas as seguintes etapas leitura explorat ria sele o de artigos segundo crit rios de inclus o leitura se letiva com foco aos objetivos da pesquisa leitura anal tica das publica es e por fim a leitura interpretativa que confere significado mais abrangente RESULTADOS E DISCUSS O Indica o da insulinoterapia X derrota e medo Os resultados do ensaio cl nico The Diabetes Control and Complica tions Trial DCCT demonstraram que o controle glic mico pr ximo do normal protege contra o in cio e a progress o das complica es microangiop ticas O ideal na reposi o insul nica proporcionar da melhor maneira poss vel uma cobertura basal ao longo das 24 horas O objetivo assim seria reduzir a produ o hep tica de glicose e concomitantemente a combina o de bo 273 CONASS do
229. en a O impacto do DM como um s rio problema de sa de p blica est no fato de que a maioria das complica es cr nicas inerentes doen a altamente incapacitante e impossibilita a realiza o das atividades di rias e produtivas Al m disso o seu tratamento extremamente oneroso para o sistema de sa de e da mesma forma o custo social gerado por invalidez e bitos 2 A preval ncia de DM no Brasil na popula o de 30 a 69 anos de 7 6 reconhecida a import ncia da padroniza o e do comprometimento do processo de autoaplica o de insulina devido ao aumento do n mero de usu rios com DM em uso dessa terap utica nos ltimos anos Sabe se que a efic cia do tratamento com a insulina depende de fatores pessoais cl nicos e do sistema de sa de e as interven es em sa de devem ser propostas a partir do conhecimento das reais necessidades da popula o Tendo em vista a relev ncia dos novos conhecimentos e a aplica o de boas pr ticas na Estrat gia Sa de da Fam lia em conson ncia com os atributos da aten o prim ria destaca se a necessidade de desenvolver a assist ncia de enfermagem baseada em evid ncias cient ficas A aten o prim ria apresenta dois aspectos distintos por m interde pendentes estrat gia de organiza o e reorganiza o do sistema de sa de e a mudan a da pr tica cl nico assistencial Starfield define a Aten o Prim ria a Sa de como o primeiro n vel assistencial no
230. en s Health Aten o Prim ria Sa de Primary Health Care e Sa de da Fam lia Family Health outras fontes foram utilizadas como livros e revistas relacionados APS Para an lise e s ntese do material foi realizada a leitura explorat ria no sentido de verificar em que medida o artigo consultado interessava para a pesquisa Ap s esse primeiro procedimento houve a leitura seletiva a qual ocorre a sele o do material que de fato interessa pesquisa e por fim a leitura anal tica para a sumari za o das informa es contidas na fonte Com base nas leituras o texto foi organizado e apresentado da seguinte forma um breve olhar sobre a aten o 168 prim ria a sa de do homem no contexto da aten o prim ria os desafios e as propostas para a implanta o da Pol tica da Sa de do Homem no Brasil RESULTADOS Um breve olhar sobre a aten o prim ria A APS defendida pela Organiza o Mundial de Sa de OMS des de antes de 1978 como essencial para o alcance da meta Sa de para todos at o ano 2000 De l at os dias de hoje o mundo mudou de forma dr stica e com ele a APS A polissemia relacionada s diferentes interpreta es acerca do in tuito e da abrang ncia da APS levou aos diferentes termos que designam essa forma de organiza o dos servi os de sa de Da confer ncia de Alma Ata renova o proposta pela resolu o da Opas em 2003 surgiram novas significa es da APS por
231. ento e o bito fetal Outras complica es da gravidez t m sido associadas s infec es urin rias hipertens o pr ecl mpsia anemia co rioamnionites endometrites septicemias e deteriora o da fun o renal Por outro lado recente revis o sistem tica concluiu que o tratamento com anti bi ticos efetivo para reduzir o risco de pielonefrite na gravidez sugerindo tamb m redu o no baixo peso ao nascer 70 ENFERMAGEM NA ATEN O PRIM RIA E A ATEN O AO PR NATAL No Brasil de acordo com o Minist rio da Sa de a aten o pr natal permite o diagn stico e o tratamento de in meras complica es durante a gesta o e a redu o ou a elimina o de fatores e comportamentos de risco pass veis de serem corrigidos O n mero de consultas de pr natal tem sido associado a melhores resultados gestacionais no entanto existem controv rsias em rela o an lises n o ajustadas para a dura o da gesta o O Minist rio da Sa de recomenda a realiza o de no m nimo seis con sultas para uma gesta o a termo com in cio do pr natal no primeiro trimestre da gesta o Al m do n mero m nimo de consultas alguns crit rios devem ser considerados para avaliar a qualidade da assist ncia prestada no pr natal O PHPN recomenda a realiza o de orienta o sobre amamenta o a realiza o de exames cl nico obst tricos em todas as consultas e de todos os exames de rotina que constituem eleme
232. entre os profissionais das Unidades B sicas de Sa de e os ACS por meio de sua contribui o na organiza o da demanda referida assistir pacientes e conduzir procedimentos de enfermagem na UBS e quando necess rio nos domic lios e na comunidade Solicitar exames complementares e prescrever medica es com base em protocolos e outras diretrizes cl nicas estabelecidos pelo gestor munici pal ou federal de acordo com os aspectos legais da profiss o Organizar e coordenar grupos espec ficos de indiv duos e fam lias sob situa o de risco na rea de atividade dos ACS e participar do gerenciamento dos insumos necess rios para o adequa do funcionamento da UBS Os cuidados diretos de enfermagem no Brasil eram considerados uma atribui o do auxiliar de enfermagem e n o do enfermeiro A Estrat gia Sa de da Fam lia entretanto trouxe uma nova perspectiva sa de especial mente em rela o ao papel da enfermagem no qual a sa de da comunidade ou a sa de p blica o foco principal Este novo papel focaliza nas a es em que a l gica principal a necessidade de sa de para a popula o e n o a 32 racionaliza o do trabalho da profiss o m dica CHIESA amp FRACOLLI 2000 A revis o da literatura realizada pelas mesmas autoras 2000 sobre a enfermagem na Aten o Prim ria em Sa de no Brasil indica algumas ques t es importantes falta de ferramentas para identificar as necessidades de sa
233. equado A despeito da import ncia da abordagem individual cada vez mais se com prova a necessidade da abordagem coletiva para obten o de resultados mais conscientes e duradouros dos fatores que permitem a ocorr ncia da hipertens o arterial A atua o conjunta de todos os membros da equipe de sa de pos sibilita melhor qualidade de vida s pessoas portadoras da HAS RESULTADO E DISCUSS O A seguir relataremos as etapas evolutivas da constru o do modelo l gico voltado para a realidade local dos munic pios de Rio Branco capital estado do Acre Epitaciol ndia e Sena Madureira onde tivemos a participa o da equi pe interprofissional e da comunidade de abrang ncia respectivamente Nossa proposta de transforma o comportamental busca acima de tudo melhorar o servi o de sa de prestado comunidade pelas equipes multidisciplinares Considerando o problema da hipertens o arterial no munic pio de Rio Branco Acre selecionamos a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF Boa Vista Sobral dando nfase na defici ncia do controle e do monitoramento da 112 press o arterial entre adultos hipertensos na faixa et ria de 30 a 59 anos Assim fez se necess rio reunir se com os atores envolvidos com a aten o prim ria das esferas estadual e municipal bem como com profissionais de reas t cnicas de hipertens o e diabetes municipal estadual e Divis o da Aten o Prim ria Sa de estadual como participantes diretor
234. eriam ensinar e tamb m divulgar seus trabalhos O objetivo era colaborar na constru o de uma rede solid ria A avalia o de que a rea de abrang ncia daquela ESF n o oferecia muitas oportunidades de lazer e produ o de renda In meras ideias foram concebidas e analisadas mas se tornava invi vel quando se calculava o custo Foi ent o que surgiu a ideia do artesanato com jornal pois havia na equipe quem poderia ensinar e a lista de material era a mais barata de todas as alternativas analisadas Assim foram abertas as inscri es e a comunidade foi convidada a participar O curso acontecia uma vez por semana no per odo vespertino O grupo que participou era hete rog neo e conviveu harmoniosamente Ao final do curso a equipe realizou entrega de certificado elaborado 205 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de e confeccionado por seus membros e registrado em um livro de ata aberto para as atividades desse formato que a equipe desejava passar a desenvol ver com frequ ncia Alguns depoimentos expressam o que significou esta atividade Eu nunca tinha feito nenhum artesanato no come o foi muito dif cil mas eu me virei foi um desafio Gostei demais de fazer as cestas elas s o lindas Gostei de fazer as cestinhas D trabalho mas compensa No come o deu vontade de desistir Eu deixava as crian as sozinhas em casa para estar aqui N o foi f cil mas bom ver como
235. es pecializa o para ambas as universidades envolvidas e assim foi poss vel potencializar tanto os produtos da coopera o internacional que se firmava como aumentar o compromisso dos enfermeiros com os resultados do curso Com espa o para o debate e a proposi o de metodologias o curso recebeu um formato modular que favoreceu a vinda dos professores do Ca nad para Mato Grosso do Sul e Acre e de modo particular as parceiras bra Ssileiras formataram um modelo de acompanhamento tutorial dos grupos de modo a assegurar 1 o desenvolvimento das atividades exigidas no m dulo ministrado 2 a condu o de leituras dirigidas e discuss es dos referenciais te ricos como prepara o do m dulo subsequente 3 o acompanhamento e o apoio s atividades individuais e em grupo a fim de garantir os produtos esperados para cada m dulo e para o curso 4 a facilita o na interlocu o entre servi os e profissionais de enfermagem de Mato Grosso do Sul para participa es pontuais no decorrer dos m dulos Tamb m aos especializa dos foram oferecidos conte dos para aprendizado de buscas online de evi d ncias cient ficas na biblioteca da UFMS e aulas de metodologia cient fica para facilitar a produ o dos artigos cient ficos Para ampliar a apreens o dos conte dos oferecidos houve um cui dado na condu o metodol gica uma vez que mudan as acontecem quando o processo de ensino aprendizagem permite a viv ncia de tr s momentos
236. es Os participantes chegavam e se assentavam aguardando a chegada do pessoal da enfermagem para verifica o da press o e depois do m dico para a consulta Enquanto aguardavam a equipe de enfermagem e o m dico os parti cipantes do grupo ficavam sentados muitas vezes enfileirados e em sil ncio s vezes por horas Era um sil ncio pela aus ncia de um di logo que proporcionasse um pensar cr tico problematizador de uma escuta amorosa que objetivasse o acolhimento do outro que pudesse emancipar essas pessoas e as libertar de suas vidas desumanizadas pela opress o e domina o social as quais a equipe de sa de acabava por fortalecer por n o humanizar esse processo Esse calar reflete a opress o sentida por esse grupo que ante os doutores n o se coloca como ser humano mostrando que a rela o exis tente entre o profissional de sa de e a comunidade de opress o e desu maniza o fortalecendo a exclus o social do grupo e reproduzindo a estru tura o de opress o Quando a equipe aguardada chegava era feita uma palestra r pida sobre o que se podia ou n o fazer quando se hipertenso e ou diab tico a press o era verificada s vezes a glicemia era medida e ent o os parti cipantes eram consultados pelo m dico que encerrava o atendimento ao grupo de forma individual Essa atividade com o grupo era m dico centrada e as a es da equi pe de sa de somente relacionadas doen a A equipe entendi
237. es houve considera es por parte das professoras e sugest es de melhora As sugest es foram acatadas e as melhorias executadas contribuindo para a constru o do modelo l gico Ao fim das atividades de concentra o do 143 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de quarto m dulo foi solicitado aos membros dos grupos que se preparassem pois durante a realiza o do quinto m dulo realizar amos a apresenta o do nosso trabalho final o qual seria avaliado e o melhor trabalho seria premiado com uma viagem ao Canad Durante o per odo de dispers o as dificuldades de comunica o ficaram evidentes principalmente em raz o do distanciamento geogr fico en tre as cidades de resid ncia de cada um dos membros do grupo e por fim a apresenta o foi elaborada e apresentada por todos O quinto e ltimo m dulo do curso foi realizado no m s de agosto e teve in cio com as atividades do encontro presencial com os professores Esse m dulo foi reservado para a apresenta o dos trabalhos com o modelo l gico Foi realizado um sorteio da ordem de apresenta o dos grupos o grupo 5 ficou com a terceira apresenta o do dia Foi observado que a afli o estava estampada na face de cada membro dos 10 grupos e medida que se apro ximava a apresenta o a ansiedade aumentava e os sinais eram evidentes tremor e sudorese generalizada afinal foram quatro meses de trabalho intenso Tivemo
238. esen a da doen a A apreens o dos temas geradores emergidos da comunica o cr tica e esperan osa sobre as condi es de vida e sa de com e da popula o contribuiu para a produ o de a es no conceito ampliado de sa de Nesse espa o de sa de ampliada foram desenvolvidas a es como a campanha do agasalho j que o inverno rigoroso e a popula o de bai xo poder aquisitivo o grupo de dan a para adolescentes em uma regi o sem op es de lazer e onde comum o uso de drogas il citas nessa faixa et ria e tamb m a busca de parcerias intersetoriais para dar resposta s situa es limites que foram desveladas O ac mulo dessas experi ncias e decis es que foram sendo toma das durante o processo colaborou para o processo de constru o de auto nomia dos sujeitos da equipe da ESF resultando em maior integra o da equipe Essa autonomia entendida pela Educa o Popular como capacidade de assumir a depend ncia do outro a partir do reconhecimento da finitude do ser humano propiciou o trabalho solid rio e em comunidade Assim um trabalho que antes era desenvolvido de maneira fragmentada assincr nica tal como eram as reuni es do Hiperdia cada qual com sua micro rea passa a ser realizado com o envolvimento e a coopera o de maior parte da equi pe Essa integra o possibilitou os v rios olhares enriquecendo as a es e reflex es O conhecimento e a valoriza o do saber de outros componentes da eq
239. esponsabilidade na gestante No caso descrito foi poss vel equipe de ESF identificar no pr natal os fatores que poderiam colocar a sa de da m e e do feto em risco 248 levando se em conta os aspectos emocionais da gestante como cren as medos viv ncias anteriores e expectativas com o desfecho da gesta o A enfermeira promoveu uma rela o de confian a e valoriza o dos conheci mentos da gestante O estabelecimento de um v nculo estimula o profissional de sa de a utilizar sua sensibilidade para olhar a cliente como um ser biopsicossocial algu m que possui uma hist ria particular antes da hist ria cl nica desse modo a enfermeira exercitou os princ pios que norteiam os profissionais da sa de da fam lia e n o centra a aten o somente em atos prescritivos CONSIDERA ES FINAIS O Programa de Prote o Gestante do Mato Grosso do Sul um apoio para a ESF pois proporciona acompanhamento gestacional seguro quanto detec o precoce de doen as que podem afetar o desenvolvimen to materno e fetal Para tanto extremamente importante que a gestante seja captada pela equipe multiprofissional da ESF no primeiro trimestre da gravidez Dessa forma a realiza o do diagn stico precoce o tratamento e o acompanhamento da gestante portadora da fenilalaninemia previne o nascimento de crian as com retardo mental microcefalia e anormalidades card acas cong nitas A enfermeira da ESF deve estar
240. estabelecem v nculo com a popula o possibilitando o compromisso e a corresponsabilidade destes profissionais com a comunidade GIOVANELA amp MENDON A 2008 Nesse contexto a forma o de profissionais em sa de tem papel importante na consolida o do Sistema nico de Sa de SUS e no fortaleci mento da Aten o Prim ria Sa de uma vez que a educa o tem sido vista como fator decisivo para o desencadeamento de mudan as e transforma es positivas em uma sociedade BALBINO et al 2010 RICALDONI 2006 58 Diante disso o curso de p s gradua o lato sensu Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria em Sa de uma parceria Canadense e Brasileira entre a Lawrence S Bloomberg Faculty of Nursing University of To ronto e a Universidade Federal do Acre foi idealizado com o objetivo de apri morar a qualifica o profissional dos enfermeiros que atuam na Estrat gia Sa de da Fam lia no estado do Acre a fim de promover lideran a colaborativa e sustent vel empoderamento dos profissionais e das comunidades corres pondentes e valoriza o da enfermagem e da diversidade de saberes Sendo assim o presente relato foi elaborado a fim de descrever a vi v ncia experimentada por um dos grupos de alunas durante o curso na cons tru o da ferramenta modelo l gico desenvolvido a partir de um problema relevante identificado na nossa realidade de trabalho como enfermeiras da Aten o Prim ria Sa de de tr
241. eton ria no Brasil evolu o de casos Rev Nutr Campi nas 2006 19 3 381 7 6 Iped Apae Programa Estadual de Prote o a Gestante acesso em 2010 Ago 24 Dispo n vel em http www ipedapae org br ir 1 amp id 2 7 Minist rio da Sa de Brasil Portal da Sa de Acompanhamento pr natal garante gravidez mais segura acesso em 2010 Set 5 Dispon vel em http portal saude gov br portal sau de visualizar texto cfm idtxt 24085 8 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Pro gram ticas Estrat gicas rea T cnica de Sa de da Mulher Pr natal e puerp rio aten o qualificada e humanizada manual t cnico Bras lia Minist rio da Sa de 2006 9 Marquez UML Mira NVM Import ncia do diagn stico e tratamento da fenilceton ria Rev Sa de P blica 2000 34 1 86 96 10 Pinho et al Preval ncia dos agravos triados pelo Programa de Prote o Gestante do es tado do Mato Grosso do Sul de 2004 a 2007 Revista de Patologia Tropical 2008 37 4 341 53 11 Lei do Exerc cio Profissional de Enfermagem n 7 498 de 26 de junho de 1986 publicada no Di rio Oficial da Uni o em 26 de junho de 1986 acesso em 2010 Set 7 Dispon vel em http site portalcofen gov br node 4161 12 Conselho Federal de Enfermagem Brasil Resolu o n 317 2007 de 2 de agosto de 2007 acesso em 2010 Set 7 Dispon vel em http site portalcofen gov br node 4351 13 Bar
242. euni es e seus pr prios olhares e fazeres da aten o centrada no m dico para uma aten o voltada para promo o da sa de No in cio foram realizadas atividades din micas nesse espa o onde os temas eram variados e se buscava promover a participa o de todos Al gumas atividades permitiam a quem quisesse contar a hist ria da sua vida declamar poesia fazer encena o sobre quest o relacionada ao problema do alcoolismo retratar a vida familiar entre tantas outras Passou se a cantar parab ns para os aniversariantes que recebiam parab ns de todos A equipe fazia bolo e sorteava lembran as utilizando recursos pr prios e destinados para atividades da ESF via conselho gestor no valor de 150 reais mensais com o tempo objetivando promover a participa o de todos come aram a angariar com os colegas de reuni o dos aniversariantes ingredientes para a festinha permitindo o envolvimento da comunidade Com o avan o das discuss es entre o grupo o estudo sobre os princ pios da Educa o Popular era poss vel observar que as rela es de poder dentro da equipe haviam se modificado Um dos pontos que permitia fazer essa leitura era a descontra o da equipe nas discuss es que ocorriam ap s as atividades realizadas nas quais todos se sentiam vontade para identificar as falhas nas a es programadas mesmo que a falha fosse da coordenadora Sempre que algu m tinha uma postura mais autorit ria com o outro usando o
243. familiar para anticoncep o definitiva por ser portadora de hiperfenilalaninemia e haver a possibilidade de teratogenia fetal em outras gesta es No dia 27 de fevereiro de 2009 a gestante foi submetida cirurgia cesariana com 38 semanas 4 dias de gesta o O rec m nascido do sexo fe minino apresentou Apgar de 8 9 no primeiro e quinto minuto respectivamente pesou 3 100 gramas e comprimento de 49 cm Coletado o sangue em papel filtro do rec m nascido para triagem neonatal com resultados normais e PKU 0 2 mg dL A crian a est atualmente com um ano e seis meses de idade sen do acompanhada na APS e ESF e pelo servi o de pediatria do Iped Apae n o apresenta altera es card acas e neurol gicas tendo desenvolvimento psicomotor adequado para faixa et ria at o presente momento O Programa de Aten o Integral de Sa de da Mulher PAISM foi cria do na d cada de 80 com a consolida o de diversos projetos na rea da sa de feminina Em 2004 o Minist rio da Sa de lan ou o Pacto Nacional pela Redu o da Mortalidade Materna e Neonatal em parceria com os esta dos os munic pios e a sociedade civil resultando em uma queda acentuada de bitos maternos e neonatais As complica es da gesta o parto e puer p rio constituem a d cima causa de mortes em mulheres Com um acom panhamento pr natal e aten o ao parto adequados consegue se evitar a maior parte dessas mortes O monitoramento da aten o pr
244. fer ncia abdominal 32 6 cm estatura 45 cm peso fetal de 2 733 gramas com 10 peso normal para 38 semanas 2 430 a 3 640 gramas comprimento do f mur 6 6 cm comprimento do mero 5 7 cm sexo feminino placenta com inser o ante rior com espessura de 3 3 cm N 3 3 a 4 1 cm cavidade amni tica normal canal endocervical fechado Conclus o gesta o t pica de 38 1 semana Durante o per odo pr natal instituiu se dieta espec fica para porta dores de PKU com restri o de fenilalanina e uso de PKU 3 medica o for necida pelo Estado isenta de fenilalanina Esta dieta foi orientada por uma nutricionista do grupo Iped Apae e consistia de alimentos sem as prote nas de alto valor biol gico A equipe da ESF do bairro Horto Florestal do munic pio de Nova An dradina prestou assist ncia gestante por meio de 14 atendimentos de pr natal paralelamente aos atendimentos do Iped Apae Houve tamb m acompanhamento peri dico dos n veis de fenilalanina plasm tica materna cujos valores encontram se no gr fico Il 0 O8sem 4 dias 12sem3dias 14sem4dias 15sem4dias 18sem4dias 23sem 4dias e es po o Oo N N N veis de Felinilanlanina Plasm tica Idade Gestacional FONTE DADOS OBTIDOS PELOS REGISTROS DO PRONTU RIO DA GESTANTE 246 Gr fico 2 N veis de fenilalanina plasm tica materna durante a gravidez A gestante foi orientada pela geneticista do Iped apae a procurar o grupo de planejamento
245. fio para os sistemas de sa de BRASIL 2001 Diante disso o Minist rio da Sa de do Brasil tem reconhecido a import ncia da preven o como prioridade estrat gica para reduzir o nus do 147 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de diabetes e suas complica es na popula o brasileira por meio de medidas antitab gicas pol ticas de atividade f sica alimenta o e nutri o com nfa se na promo o da sa de e a es de aten o hipertens o e ao diabetes com garantia de medicamentos b sicos na rede p blica estabelecimento de protocolos e capacita o de profissionais BRASIL 2001 Nesse sentido a ado o da Estrat gia Sa de da Fam lia como pol tica de reorganiza o da Aten o Prim ria Sa de por sua conforma o e processo de trabalho estabelece as condi es mais favor veis de acesso s medidas de abordagem de assist ncia sa de que as doen as cr nicas n o transmiss veis exigem GIOVANELA amp MENDON A 2009 Sendo assim o presente relato de experi ncia foi elaborado a fim de descrever a viv ncia de um grupo de enfermeiras da Aten o Prim ria Sa de na constru o de um modelo l gico de planejamento e interven o diante da problem tica evidenciada pelo alto ndice de complica es entre portadores de diabetes na faixa et ria de 30 anos ou mais no munic pio de Xapuri Rio Branco e Cruzeiro do Sul no estado do Acre como pa
246. fram os cursos de alfabetiza o e ensino m dio Aumento do n mero de mulheres que procuram por cursos profissiona lizantes Popula o com o maior conhecimento sobre os cuidados com o meio ambiente empodera mento Redu o de problemas de sa de relacionados falta de condi es de infraestrutura Percentual dos dados do Sisprenatal Relat rio anual emitido pela Secretaria de Educa o referente s mulheres que conclu ram os estudos Quantidade de mulhe res que conclu ram os cursos profissionali zantes Quantidade de a es desenvolvidas na co munidade em rela o a sa de ambiental CONASS documenta Objetivosespec ficos SMART Atividades Recursos Resultados esperados Indicadores para ava lia o 7 Realizar educa o em sa de voltada para as adolescentes 2010 2011 7 1 Realizar palestras nas escolas esclare cendo assuntos sobre sexualidade e como prevenir se contra uma gravidez indesejada bimestral Profissional de sa de material educati vo data show f lderes canetas l pis audit rio para as pa lestras Adolescentes com um maior conhecimento sobre sexualidade Ades o a m todos contraceptivos para prevenir uma gravidez indesejada Avalia o trimestral por meio do consolidado
247. ginal Aus ncia de varizes enchimento capilar preservado Deambula o preservada Paciente refere aleitamento materno exclusivo nega dificuldades para amamentar quanto aos cuidados com o RN refere ter um pouco de medo mas a sua m e tem feito procedimentos como dar banho cuidados com coto umbilical etc Oriento sobre utiliza o somente do lcool 70 na limpeza do coto umbilical oriento sobre higiene corporal vacina o e sobre o teste do pezinho Pareceu bem orientada an teriormente sobre os cuidados mas demonstra se insegura para realiza o destes Os problemas identificados foram puerp rio na adolesc ncia sinais de depress o chorosa refere falta do companheiro relata n o estar se ali mentando corretamente apresenta baixo peso problemas familiares e n o apoio do companheiro abandono escolar relacionado gesta o Diagn stico de enfermagem e prescri o da assist ncia de enfermagem Para a realiza o dos diagn sticos de enfermagem utilizamos a 265 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Taxonomia da NANDA International North American Nursing Diagnosis As sociation International que uma linguagem de enfermagem reconhecida mundialmente e um suporte pr tica de enfermagem A implementa o dos diagn sticos de enfermagem traz v rios bene f cios aos cuidados do paciente planejamento melhorado e mais coerente melhor comunica o entre enfermei
248. guran a p blica al m de reconhecer que a sociedade pede socorro e anseia por res postas urgentes e concretas Quanto aos profissionais de sa de em especial os ACS demons traram conhecer a problem tica mas n o desejam um envolvimento com as atividades propostas em sua grande maioria por medo e inseguran a em raz o do contato direto com a popula o nas visitas domiciliares A gest o preocupa se com o problema mas efetivamente faltam lhes apoio e envol vimento de todos os membros da rede de aten o viol ncia visto que a maioria dos profissionais n o se disp e a programar a es de enfrentamen to desconhece a pol tica de morbimortalidade por acidentes e viol ncias e n o atua em rede apesar de afirmar conhecer a gravidade do problema e sua necessidade de interven o eficaz Vale ressaltar que todos se mostraram sens veis ao problema levan tado pelo grupo e que esperam que a rede funcione e efetivamente se mos tre articulada podendo vislumbrar a es de preven o viol ncia e promo o sa de consolidadas Contudo identificamos lacunas no planejamento das a es resolutividade e apoio s equipes de sa de da fam lia intra e intersetoriais CONCLUS O E RECOMENDA ES A Secretaria Estadual de Sa de por meio da Secretaria Adjunta de Aten o Sa de e seus departamentos v m atuando na perspectiva da oferta de coopera o t cnica aos munic pios no estado Esse movimento tem apresenta
249. ho conjunto resultou muito aprendizado das diferen as culturais superadas com boa vontade dos conte dos apreendidos e das experi ncias partilhadas resultou uma experi ncia positiva para todos os envolvidos Enfim com satisfa o que apresentamos orgulhosamente parte dos produtos dessa parceria de sucesso que vale a pena ser relatada 4 4 A CERTIFICA O LATO SENSU A certifica o foi um dos desafios superados nesse projeto de co 39 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de opera o por meio de adapta o do modelo pedag gico proposto pela Uni versidade de Toronto a fim de atender s normas brasileiras Isso garantiu s universidades brasileiras parceiras emitir os t tulos de especialistas aos participantes validando a certifica o canadense Os m dulos foram coordenados por dois professores da Universida de de Toronto quando se buscou coordenar o perfil te rico metodol gico e o perfil de pesquisa aplicada aos servi os de sa de Eles eram acompanhados por professores das duas universidades brasileiras respons veis pelo apoio na implementa o dos projetos locais e pela avalia o dos participantes Esse modelo proporcionou a integra o e a troca de conhecimentos entre os grupos de professores a facilita o da customiza o dos conte dos e dos m todos permitindo maior aproveitamento por parte dos alunos e o acompanhamento pr ximo dos alunos o que seria mui
250. i mes desconfian a e o medo de participar das atividades sociais Quanto religi o 53 42 s o cat licas estas geralmente mais conservadoras Quanto ao n vel de escolaridade 44 56 t m o ensino fundamental completo 26 57 s o alfabetizadas sabiam ler e escrever e 16 57 s o analfabetas o que denota que quanto menor o n vel de escolaridade maior a falta de informa o relacionada preven o de doen as 218 TABELA 2 Perfil sexual e reprodutivo de mulheres na faixa de 25 a 59 anos de idade que n o realizam o exame preventivo do c ncer de colo uterino da rea de abrang ncia da ESF Rural Mato Grande no Munic pio de Corumb MS Corumb MS 2010 N 350 VARI VEIS N Idade de in cio das atividades sexuais antes dos 15 anos de idade 114 32 57 entre 15 a 17 anos de idade 176 50 29 entre 18 a 25 de idade 60 1744 N mero de gesta es nenhuma 08 2 29 de2a 6 226 64 57 Tou N mero de Abortos nenhum 302 86 0 1a5 42 12 0 de 6 06 2 0 N mero de filhos nenhum 83 4 0 16 244 70 0 de7 93 26 0 Uso de anticoncepcional 14 86 utiliza algum tipo de contraceptivo 52 5257 n o utiliza contraceptivo 184 35 57 utiliza de forma irregular 114 Total 350 100 0 Na tabela 2 poss vel identificar dois fatores de risco para o de senvolvimento de c ncer de colo uterino in
251. ia CONASS 2007 FERREIRA A B H Novo Dicion rio da L ngua Portuguesa Koogan Abrah o amp Houaiss Ant nio Enciclop dia e Dicion rio Ilustrado Rio de Janeiro Delta 1997 1730p p 477 GIOVANELLA L A aten o prim ria sa de nos pa ses da Uni o Europeia configura es e reformas organizacionais na d cada de 1990 Cad Sa de P blica 22 p 951 63 2006 143 145 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de KAPLAN H 1 SADOCK B J GREBB J A Comp ndio de psiquiatria cl nica 9 ed Porto Alegre Artes M dicas 2007 LEVIN J Estat stica aplicada a ci ncias humanas S o Paulo Harbra 1985 392 p MARCONI M A LAKATOS E M T cnicas de pesquisa planejamento e execu o de pes quisas amostragens e t cnicas de pesquisas elabora o an lise e interpreta o de dados 3 ed S o Paulo Atlas 1996 231p McLAUGHLIN J JORDAN G Using logic models handbook of practical program evaluation holley J 2004 NOBREGA M M L Utiliza o da linguagem dos diagn sticos de NANDA 1 ed S o Paulo Art amp 2002 87p UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S Faculdade de Enfermagem Revista Eletr nica de Enfermagem v 6 n 2 2004 146 RELATO DE EXPERI NCIA DA CONSTRU O DO MODELO LOGICO VIVER BEM COM DIABETES Alcione Daniela Borges Ribeiro Jocelene Soares de Souza Patr cia Gomes da Costa Maria Fernanda de Sousa Oliveira Borge
252. iam acompanhados pela equipe da ESF como tamb m referen ciados a Campo Grande no Iped Apae para atendimento especializado A gestante foi encaminhada para avalia o no ambulat rio de alto risco de triagem do Iped Apae de Campo Grande Mato Grosso do Sul em 4 de setembro de 2008 No momento da consulta encontrava se com seis semanas e quatro dias de gesta o Os irm os e o marido da gestante foram submetidos triagem para fenilceton ria com o objetivo de investigar a doen a na fam lia sendo um homem e uma mulher ambos casados e com filhos O esposo n o obteve altera es em seus exames por m a irm apresentou resultado de exame compat vel para fenilalaninemia dessa for ma o filho dela tamb m foi examinado e teve resultado positivo para a do en a A enfermeira buscou os registros do prontu rio da irm da gestante quanto ao acompanhamento pr natal e constatou que durante a triagem pr natal o resultado para fenilceton ria havia sido normal A partir disso a irm e o sobrinho passaram a fazer acompanhamento no Iped Apae Os pais da gestante n o foram submetidos ao exame para pesqui sa de fenilalaninemia pois a m e apresenta dist rbios psiqui tricos sendo acompanhada pelo Centro de Aten o Psicossocial Caps e se negou a ser submetida ao exame Durante o pr natal foram realizados os seguintes exames mater nos hemograma Hb 11 9 g dL Ht 32 g dl VDRL negativo urina sem altera es Glicemia
253. ica es e proposi es para a pr tica do trabalho em equipe na Estrat gia Sa de da Fam lia A principal vantagem de se realizar uma pesquisa bibliogr fica est no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fen menos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente 2 um tipo de pesquisa que busca a resolu o de um problema por meio de refe renciais te ricos publicados analisando e discutindo as v rias contribui es cient ficas levando se em considera o o que foi pesquisado como e sob que enfoque e ou perspectiva foi tratado o assunto apresentado na literatura cient fica O levantamento dos artigos na literatura foi dividido em duas etapas a primeira etapa consistiu na procura dos descritores no site Descritores em Ci ncias da Sa de DeCS http decs bvs br Depois foram estabelecidos dois crit rios para refinar os resultados a abrang ncia temporal dos estudos definida entre os anos de 2005 e 2010 e o idioma textos em portugu s ingl s e espanhol A busca dos artigos foi feita na base de dados da Biblioteca Virtual em Sa de BVS utilizando as fontes de informa o das literaturas disponi veis em Ci ncias da Sa de em Geral Literatura Latino Americana e do Caribe em Ci ncias da Sa de LILACS e Medical Literature Analysis and Retrieval Sis 180 tem Online MEDLINE e reas Especializadas CIDSa de Literatura sobre Cidades Munic pios Saud veis Os peri
254. ichelly Angelina Lazzari Maria Gorette dos Reis INTRODU O O Programa Sa de da Fam lia PSF ou Estrat gia Sa de da Fam lia ESF foi criado em 1994 no Brasil como uma forma para a reestrutura o da Aten o Prim ria Sa de APS preconizada em 1978 na Confer ncia de Alma Ata 23 4 A APS constitui se como o primeiro n vel de assist ncia dentro do sistema de sa de caracterizando se principalmente pela continuidade e in tegralidade da aten o al m da coordena o da assist ncia dentro do pr prio sistema da aten o centrada na fam lia da orienta o comunit ria das a es e da compet ncia cultural dos profissionais Atualmente a ESF a base na qual o SUS opera sendo a estrat gia principal de reorienta o do modelo de sa de dirigida para a aten o prim ria sa de em nosso pa s O trabalho desenvolvido por equipes da Sa de da Fam lia com postas no m nimo por um m dico de fam lia um enfermeiro um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunit rios de sa de podendo contar ainda com um dentista um auxiliar de consult rio dent rio e um t cnico em higiene dental a depender do planejamento municipal de sa de Cada equipe multiprofissional respons vel pelo acompanhamento de cerca de 3 a 4 mil e 500 pessoas ou de mil fam lias de determinada rea tendo corresponsabilidade no cuidado sa de Diante disso a Sistematiza o da Assist ncia de Enfermagem SAE sen
255. ientes diab ticos de 30 anos ou mais no per odo de 2011 a 2012 153 CONASS documenta OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART 1 Capacitar 100 dos profissionais das Equipes de Sa de da Fam lia dos munic pios sele cionados no per odo de 2011 a 2012 ATIVIDADES 1 1 Consultar os membros da equipe de sa de da fam lia a fim de identificar sugest es relato de dificuldades e de avan os encontrados na pres ta o de servi os direciona dos ao portador de diabetes considerando os princ pios de lideran a colaborativa 1 2 Apresentar proposta de interven o ger ncia t c nica municipal do Hiperdia e convidar profissional is para realizar a capacita o 1 3 Fazer a equipe participar do planejamento do conte do program tico a ser utilizado na capacita o definindo cronograma de execu o e profissionais respons veis 1 4 Realizar oficinas de capacita o e atualiza o em diabetes para os profissionais das Equipes de Sa de da Fam lia nos munic pios sele cionados no per odo de 2011 a 2012 1 5 Realizar padroniza o do programa de diabetes con siderando a import ncia do acompanhamento adequado aos pacientes nas necessida des estabelecidas pelo progra ma nas reas selecionadas no per odo de 2011 a 2012 154 RECURSOS Recursos huma nos Ma
256. ilse Bisognin Natalie Silveira Envolver 100 dos profissionais da equipe 1 da sa de da fam lia do mu nic pio de Jardim MS no planejamento e na execu o das a es da ESF a partir de setembro de 2010 Aline Batagliotti Cassimiro Cibele de Moura Sales Michelly Angelina Lazzari Lucinadja Gomes Regiani Aparecida Coronel Cacho Cristiane Pereira de Oliveira Danielle Oliveira Santana Gomes Danila Silva de Queiroz Graziela Braz da Silva Joseane Prestes de Souza Isabella Terrazas Vargas Marcelina Z Ceolin Rubiana Gambarim da Silva Sonia Satiko Morita Evelyn Vieira Rios Sona Helen Andressa Veadrigo Jackelyne Alves de Medeiros Vilela Neli Sargi do Nascimento Rosalba Maria do Nascimento Aumentar em 50 o n mero de avalia es dos p s dos portadores de DM pela ESF de setembro 2010 a setembro 2011 Colaborar para a redu o do n mero de casos de gravidez e de DST AIDS em adolescentes de 10 a 19 anos por meio da implanta o de a es preventivas de sa de reprodutiva e sexual nos munic pios de Dourados Navira e Nova Andradina Ampliar no m nimo em 10 o n mero de atendimentos popula o i masculina de 20 a 59 anos da equipe de Sa de da Fam lia Santa Rita do munic pio de Tr s Lagoas do Mato Grosso do Sul at dezembro 2012 Aumentar a ades o entre clientes hipertenso
257. inais para participar da elabora o do conte do program tico das oficinas 3 2 Preparar conte do program tico e metodologias das oficinas com equipe e convidados m es e ou cuidadores sob o princ pio da participa o comunit ria 3 3 Convidar profissionais pediatra agr nomo da Secretaria do Meio Ambiente Enf experiente em aleitamento materno nutricionista e fisioterapeuta para contribuir com conhecimentos espec ficos durante as oficinas 3 4 Mobilizar na comunidade m es e cuidadores de crian as menores de 5 anos para as oficinas por meio de carro volante convites pessoais e visitas dos ACS e realizar as oficinas aplicando pr e p s teste 3 5 Trabalhar o uso de lambedores e plantas para fins de profilaxia e tratamento adjuvante das infec es respirat rias e suas complica es 3 6 Designar e preparar grupo para cuidar das crian as que vierem com as m es com material e atividades sobre temas como higiene alimenta o tabagismo e queimadas 3 7 Reunir com equipe ao fim de cada encontro para avaliar resultados da oficina 3 8 Monitorar mensalmente redu o ou aumento dos atendimentos por IRA ap s oficinas e identificar se fam lias participaram das oficinas Tinta para impressora Impressora Internet Livros Revistas Brinquedos L pis de cor Pap is Pinc is Lanche Mudas e sementes Plantas medicinais entre outros 3 2 Conte do programado de forma participati
258. inasse n o mais existe Os pacientes j cobram a ocorr ncia das atividades do Hiperdia As a es inovadoras come aram a ser expandidas Logo a equipe passou a trabalhar da mesma maneira com o grupo de gestantes que seguia anteriormente quase o mesmo padr o das reuni es do Hiperdia A diferen a que existia era a preocupa o que a equipe tinha em rela o s condi es econ micas das futuras mam es para cuidarem de seus filhos motivando as a obterem doa es de roupas e outros acess rios para rec m nascidos para colaborar com o enxoval O grupo de gestantes passou a se organizar e de senvolver trabalhos manuais para produzir enfeites para o quarto dos beb s e tamb m para as roupas como o bico de croch nas fraldas Com o decorrer do trabalho de EPS foi sendo aberto espa o para que as m es se tornassem mais ativas nas reuni es dividindo com as pri m paras sua experi ncia de gesta es anteriores e estas seus sentimentos e inseguran as Com esse espa o de troca houve aumento do n mero de gestantes e de frequ ncia das futuras mam es Muitas delas mesmo ap s o t rmino da gesta o continuaram a frequentar o grupo com seus beb s A equipe construiu um instrumento para pesquisar com as partici pantes o assunto de maior interesse delas A partir do resultado o grupo passou a pensar em uma maneira de atender demandas para as quais o servi o n o estava preparado uma vez que ningu m da equipe sentia se ca 204
259. inol Metab 2008 572 2 250 9 8 52 2 250 259 289 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de ANEXO I NHS MODERNISATION AGENCY NATIONAL PRIMARY AND CARE TRUST DEVELOPMENT PROGRAMME PREPARADO POR ANDREW BELL 3 8 2004 WWW NATPACT NHS UK TRADU O JEAN BRITO E DENISE GASTALDO 15 4 2010 DEZ PASSOS PARA CRIAR OBJETIVOS SMART 1 Estabele a a diferen a entre objetivo geral e objetivos espec ficos antes de come ar O objetivo geral revela as suas aspira es e os objetivos espec ficos s o o seu plano de batalha Defina tantos objetivos espec fi cos quantos forem necess rios para ter sucesso 2 SMART significa s bio em ingl s e os termos que comp em a abre viatura s o S espec fico M mensur vel A ating vel R realista e T com tempo definido de implanta o 3 N o use essa sequ ncia S M A R T para criar seus objetivos A ordem M A R ST muitas vezes a melhor maneira de se escreverem objetivos 4 Mensur vel o aspecto mais importante Voc saber que voc con seguiu alcan ar seu objetivo porque ter provas disso Eu saberei tamb m Certifique se de que voc ir registrar o seu sucesso 5 Realiz vel est ligado a mensur vel N o faz nenhum sentido iniciar um trabalho que voc sabe que n o pode terminar ou onde voc n o pode dizer se ou quando est terminado Como eu posso decidir se os meus objetivos s o vi
260. iores taxas de incid ncia ajustadas por idade de c ncer cervical estimadas em 1990 foram observadas no Brasil na cidade de Bel m do Par 64 8 100 000 mulheres seguida pelo Peru As estrat gias de preven o secund ria ao c ncer de colo de te ro consistem no diagn stico precoce das les es de colo uterino antes de se tornarem invasivas a partir de t cnicas de rastreamento ou screening compreendidas pela colpocitologia oncol gica ou teste de Papanicolau col 230 poscopia cervicografia e mais recentemente os testes de detec o do DNA do HPV em esfrega os citol gicos ou esp cimes histopatol gicos O exame colpocitol gico ou teste de Papanicolaou entre os m todos de detec o considerado o mais efetivo e eficiente a ser aplicado coletivamente em pro gramas de rastreamento do c ncer c rvico uterino O exame preventivo oferecido gratuitamente na rede de servi os p blicos de aten o s usu rias do SUS e a baixo custo na rede complemen tar e em ambos os setores O enfermeiro v se com responsabilidade pela execu o dos exames tendo em vista a preven o do c ncer de colo uterino e a promo o da aten o sa de da mulher O planejamento das a es de preven o e controle do c ncer de colo uterino no Brasil tem se orientado prioritariamente pela distribui o das les es cervicais segundo as faixas et rias das mulheres mais acome tidas pela doen a especialmente aquelas mais avan a
261. is ativamente do processo de trabalho da equipe Refer ncias AMARAL L A e col gua de consumo humano como fator de risco sa de Rev Sa deP bli ca n 37 4 p 510 514 ago 2003 CASTRO A L B MACHADO C V A pol tica de aten o prim ria sa de no Brasil notas so bre a regula o e o financiamento federal Cad Sa de P blica online v 26 n 4 p 693 705 2010 GIOVANELLA L Aten o prim ria sa de seletiva ou abrangente Cad Sa de P blica online v 24 supl 1 p s21 s23 2008 Mendon a M H M Aten o prim ria sa de In GIOVENALLA L et al Orgs Pol ticas e sistemas de sa de no Brasil Rio de Janeiro Fiocruz Cebes 2008 Cap 16 p 575 625 http www saude ac gov br index php option com content amp view article amp id 98 acree escolhido para desenvolver cooperacao internacional com o canada amp catid 36 noticias amp ltem id 44 gt HAMMERSCHMIDT K S A LENARDT M H Texto contexto Enferm online v 19 n 2 p 358 365 2010 133 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de MENDES I J M BATTAGLION NETO A PEREIRA JUNIOR J A Perspectiva de amplia o das fun es da unidade b sica de sa de relato de experi ncia Rev Latino Am Enfermagem on line v 4 n 1 p 119 129 1996 MENDON A M H M VASCONCELLOS M M VIANA A L D Aten o prim ria sa de no Brasil Cad Sa de P blica online v 24 supl
262. is da rea de enfermagem a reflex o sobre a capacidade que temos de oferecer servi os de qualidade garantindo a aces sibilidade e a satisfa o dos usu rios Diante disso permanece a sensa o de alegria por termos participado do curso e a satisfa o de alcan armos o desafio de trabalhar com uma ferramenta de planejamento para a organi za o do processo de trabalho na Aten o Prim ria Sa de permitindo o desempenho da lideran a participativa de enfermagem junto comunidade e equipe interdisciplinar Refer ncias Bibliogr ficas BALBINO A C et al Educa o permanente com os auxiliares de enfermagem da Estrat gia Sa de da Fam lia em Sobral Cear Trab Educ Sa de Rio de Janeiro v 8 n 2 p 249 266 jul out 2010 BOTELHO C CORREIA A L SILVA A M C MACEDO A G SILVA C O S Fatores ambientais e hospitaliza es em crian as menores de cinco anos com infec o respirat ria aguda Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 19 n 6 p 1 771 1 780 nov dez 2003 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Pol tica nacional de aten o b sica Bras lia Minist rio da Sa de 2006 Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Caderno de educa o popular e sa de Bras lia Minist rio da Sa de 2007 GIOVANELLA L MENDON A M H M Aten o Prim ria a Sa de In GIOVANEL
263. isa de peso e estatura em todas as crian as de 6 meses a 2 anos de idade aten didas nas unidades de sa de da fam lia 3 1 Convidar os pais ou respons veis das crian as entre 6 meses a 2 anos de idade da rea de atua o da unidade de sa de em 10 2010 1 2011 4 2011 7 2011 e 10 2011 3 2 Preparar materiais did ticos audiovisuais e metodologia para a reuni o 158 1 Convite impresso 2 Folhetos explicativos 1 Impressos 1 Balan a port til 2 Instrumento de ano ta o Formul rio 3 Transporte terrestre e fluvial para os agentes de sa de Comparecimento dos funcion rios das uni dades Aumentar o n mero de crian as cadastradas no programa Bolsa Fam lia que est o sendo acompanhada mensalmente Diminui o da ocor r ncia de altera es de peso nas crian as acompanhadas pesa das mensalmente PARA AVALIA O Lista de frequ ncia Pr e p steste Percentual de casos de altera o de peso nas crian as de 6 meses a 2 anos de idade atendidas pelo programa Bolsa Fam lia nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro OBJETIVOSESPEC FICOS ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERA INDICADORES GMART DoS PARA AVALIA O 6 Manter a comunidade 6 1 Criar rotina de Papel Manter o conse
264. iscuss o Neste m dulo foi iniciado o planejamento para a cria o de uma comunidade de pr tica entre os alunos Com um processo democr tico com a participa o dos professores alunos e tutores foi selecionado o grupo que melhor desenvolveu o modelo l gico para uma viagem a Toronto para apresenta o do trabalho 7 BIBLIOGRAFIA DO CURSO Foram selecionadas refer ncias da litatiteratura acad mica e da literatura cinza agrupadas em um bloco de leituras obrigat rias e outro bloco de leitu ras opcionais As leituras obrigat rias foram disponibilizadas em portugu s em alguns casos com tradu o livre por parte de colaboradores do projeto 7 1 LEITURAS OBRIGAT RIAS Andrew N Building on Wenger Communities of practice nursing Nurse Education Today 2007 28 2 246 52 Bell A Ten steps to SMART objectives London National Health Service 2004 Canadian Diabetes Association Clinical Guidelines Expert Committee Canadian Diabetes As sociation 2008 clinical practice guidelines for the prevention and management of diabetes in Canada Canadian Journal of Diabetes 2008 32 suppl 1 S1 S201 Dispon velem http www diabetes ca files cpg2008 cpg 2008 pdf International Council of Nurses Leadership for Change Network General Information 2010 Dispon velem http www icn ch leadchange htm 53 52 College of Nurses of Ontario Practice Standard Documentation Revised 2008 Dispon velem http www cno org docs prac 410
265. issional s o quesitos im portantes para a humaniza o da assist ncia e favorecem a ades o e a per man ncia das gestantes no servi o de aten o ao pr natal ao sentirem se acolhidas Um acompanhamento pr natal satisfat rio aumenta as condi es para a gesta o o parto e o puerp rio saud veis para isso estados e mu nic pios necessitam dispor de uma rede de servi os organizada para a aten o obst trica e neonatal com mecanismos estabelecidos de refer ncia e contrarrefer ncia considerando alguns dos crit rios capta o precoce das gestantes na comunidade e garantia de atendimento a todas as gestantes nos servi os de sa de Tivemos como pontos positivos a comunica o da comunidade com os profissionais de sa de como tamb m entre os membros da comunida de com isso aumentou o v nculo comunidade profissional servi o de sa de melhorando a intera o e a discuss o dos problemas de sa de formulando estrat gias com o objetivo de prevenir o aparecimento de doen as e ou evi tar danos sa de Os participantes da reuni o reconheceram a import ncia da comuni ca o entre a comunidade e os profissionais de sa de uma vez que avalia ram positivamente este tipo de abordagem que viabilizou o esclarecimento de d vidas com nfase para a import ncia do pr natal desde o in cio da gravidez Conclu mos que para uma aten o de qualidade ao pr natal preci so fazer acolhimento facilitar o acess
266. iva mulher Internet Rio de Janeiro Programa Nacional de Controle do C ncer do Colo do tero e de Mama 2001 acesso em 2010 Set 30 32 p Dispon vel em http www saude pr gov br paginaw20cancer mama Conhecendo o viva mulher v 22 06 01 doc 6 Fernandes RAQ Narchi NZ Conhecimento de gestantes de uma comunidade carente sobre exames de detec o precoce do c ncer c rvico uterino e de mama Rev Bras Cancerol 2002 48 2 223 30 7 Cruz LMB da Loureiro RP A comunica o na abordagem preventiva do c ncer do colo do tero import ncia das influ ncias hist rico culturais e da sexualidade feminina na ades o s campanhas Sa de Soc 2008 17 2 120 31 224 FATORES QUE LEVAM MULHERES DE 25 A 59 ANOS DE IDADE A N O REALIZAREM O EXAME PREVENTIVO DO C NCER DE COLO DE TERO Aline Batagliotti Cassimiro Andr a Carneiro Pereira Fabiany Monteiro Fernanda de Matos Teixeira Vilma Ribeiro da Silva INTRODU O Curso de especializa o em Enfermagem Pr ticas de Enfermagem Avan adas na Aten o Prim ria de Sa de cujo desenvolvimento se orientou pela aplica o do Modelo l gico como ferramenta de gest o de enfermeiros participantes Para o desenvolvimento do curso cada grupo de alunos deve ria eleger um problema relacionado aos seus afazeres na Unidade de Sa de cujos resultados n o alcan avam os indicadores propostos pela pol tica de sa de Depois das discuss es o grupo elegeu estudar os fatores que
267. iva na gesta o como um programa intensivo de exerc cios da mus culatura do assoalho p lvico 2 Os multifatores que desencadeiam a infec o urin ria parto vaginal partos traum ticos com a utiliza o do f rceps ou de episiotomias multipari dade e gravidez em idade avan ada obesidade etnia diabetes entre outros O estudo de Dellu et al sobre gesta o e paridade relata que quanto maior a ocorr ncia maior ser a preval ncia da infec o urin ria independente mente do tipo de parto vaginal ou ces rea A propor o de complica es diminui por interm dio de investiga o e tratamento adequados O rastreamento precoce da bacteri ria na gesta o mesmo que assintom tica tem benef cios uma vez que a infec o do trato urin rio na gesta o fonte de complica es maternas e perinatais A ES DE ENFERMAGEM PARA PREVEN O E TRATAMENTO DA INFEC O URIN RIA EM GESTANTES A atua o do enfermeiro nos programas de pr natal implica seu pre paro cl nico para identifica o de problemas reais e potenciais da gestante da fam lia e da comunidade com vistas ao manejo adequado das diversas situa es pr ticas A pr tica da consulta de enfermagem deve ser valorizada principal mente no que diz respeito a a es como diagnosticar e prescrever a es de compet ncia da profiss o para alcan ar os resultados pelos quais a enfer magem respons vel Buscar as respostas do organismo matern
268. ivro durante a leitura O t tulo corrente nas p ginas pares possi bilita a r pida identifica o do exemplar quando fotoc pias de parte do livro s o utilizadas Nas p ginas mpares o logotipo CONASS Documenta complementa esta identifica o A numera o da p gina corrente em corpo destacado facilita a busca e aplicada a cor predominante do volume com contraste um pouco menor diferencia se ni tidamente do corpo de texto corrido O papel o Alta Alvura que possibilita um melhor contraste e CALEL CENA
269. lementa o do programa Os alunos utilizaram o c digo de tica profissional para pautar sua atua o como alunos de p s gradua o Ao fim do programa os participantes foram capazes de demonstrar conhecimentos sobre aplica o do modelo l gico em aten o b sica de sa de em diferentes contextos locais mediante o uso de m ltiplas estrat gias para identificar quest es organizacionais relevantes para a pr tica de enfermagem assim como planejar implementar e avaliar programas empregando tal modelo quest es relacionadas a profissionalismo advocacia pol tica e tica como elementos constitutivos da lideran a colaborativa em enfermagem nas equipes de Sa de da Fam lia e sua import ncia no processo de planejamento e implementa o de programas e interven es estrat gias de participa o comunit ria nos servi os de sa de e de pesquisa comunit ria para oferecer cuidados relevantes cient fica e social mente e para planejar inova es que aumentem a equidade em programas e pol ticas de sa de impacto que as quest es organizacionais interprofissionais e contex tuais produzem em geral na implementa o da pr tica cl nica e como esta pode contribuir para o aprimoramento e o alcance de bons resultados quan do baseada em informa es sistematizadas e evid ncias cient ficas incorpora o do uso de tecnologias da informa o para aprimorar ha bilidades de trabalho colaborativo em equipe e em edu
270. lho Relat rios e atas das conselho municipal de envio de informa es Computador municipal de sa de reuni es sa de informada sobre o desenvolvimento do projeto 6 2 Criar cronograma de atividades do projeto 6 3 Enviar as informa es mensalmente ao conselho municipal de sa de 6 4 Participar das reuni es do conselho municipal de sa de informado sobre o desenvolvimento das atividades do projeto FONTE ADAPTADO DE TAKEDA 2009 1 59 CONASS documenta Aten o Prim ria ANEXOS OR AMENTO CRONOGRAMA QUADRO ECPC MODELO L GICO ELABORADO PELOS AUTORES DURANTE A ESPECIALIZA O Lideran a em Enfermagem na Sa de Problema In cio tardio do acompanhamento do pr natal entre ges tantes residentes nos munic pios de Acrel ndia Cruzeiro do Sul e Rio Branco relacionada baixa escolaridade multiparidade dificuldade de acesso evi denciada pelo alto percentual 62 das gestantes que iniciam o pr natal ap s o primeiro trimestre segundo dados do Sisprenatal 2009 Objetivo Geral Aumentar a propor o de gestantes que iniciam o acom panhamento de pr natal no 1 trimestre nos munic pios de Acrel ndia Cruzeiro do Sul e Rio Branco no per odo de 2010 2011 Objetivosespec ficos SMART Atividades Recursos Resultados esperados Indicadores para ava lia o 1 Capacitar equipe
271. m bem como o n vel de forma o oferecido em cada uma das escolas participantes As limita es das institui es para o desenvolvimento de projetos de coopera o interna cional foram questionadas em seguida Em rela o disponibilidade de recursos locais questiona se especifi camente o n vel de forma o oferecido pelas escolas as vantagens de participar em projeto de coopera o internacional no campo da enfermagem e as princi pais potencialidades da institui o para esse projeto de coopera o com uma universidade canadense Enfim buscou se levantar expectativas em rela o aos resultados esperados com o projeto de coopera o pelas institui es Os question rios foram analisados e junto com informa es coleta das em reuni o entre os parceiros ocorrida em Bras lia consolidaram se os resultados 3 2 OS RESULTADOS DA AVALIA O DE NECESSIDADES Foi identificada uma s rie de temas poss veis de serem abordados nesse projeto de coopera o internacional no campo da enfermagem entre o Brasil e o Canad com grande congru ncia com os temas originalmente propostos em reuni es entre os parceiros Alguns temas destacados estavam al m do escopo de um projeto de coopera o internacional em especial aqueles vinculados s condi es estruturais como a rea f sica da rede de servi os ou a metodologia de con trata o de trabalhadores no SUS Outros entretanto v o exatamente ao encontro da expertise exi
272. m lia nos itens de gest o pr tica cl nica trabalho em equipe e promo o e educa o em sa de visualiza se o seguinte panorama nos estados a Gest o Na pr tica da gest o os problemas est o em grande parte no com ponente de estrutura como a variedade de registros ou a falta de carreira nica no SUS e de processos como a aus ncia de supervis o da coordena o da APS a redu o das atividades cl ssicas de supervis o o insuficiente manejo dos Sistemas de Informa o Sl como instrumento de gest o a baixa capacidade de trabalhar com o planejamento das a es e a falta de protocolos administrativos na APS A falta de valoriza o do enfermeiro na APS e a falta de compre ens o da import ncia da enfermagem na Sa de da Fam lia por parte do gestor foram novamente citadas como na quest o anterior J a dificuldade de trabalhar com alguns conceitos importantes do campo da APS pode ser exemplificada em respostas como a n o compreens o do conceito de inte gralidade pelos enfermeiros evidente que a capacidade de interven o de um projeto de coope ra o internacional em v rios dos problemas citados limitada em especial em problemas estruturais seja do escopo legal do sistema de sa de seja da infraestrutura f sica e dos recursos dispon veis b Cl nica Na pr tica da cl nica identificaram se problemas ligados forma o dos profissionais como enfoque biol gico e fragmentado defici
273. m a ess ncia da defini o permanece 1 Um sistema de sa de com base na APS disp e de elementos estru turais e funcionais que possam garantir a cobertura e o acesso universal popula o sendo tais elementos interconectados e presentes em todos os n veis desse sistema de sa de A aten o prim ria n o um conjunto de tarefas ou atividades cl nicas exclusivas virtualmente todos os tipos de atividades cl nicas como diagn stico preven o exames e v rias estrat gias para o monitoramento cl nico s o caracter sticas de todos os n veis de aten o Em vez disso a aten o prim ria uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros n veis dos sistemas de sa de No contexto mundial a APS passa por uma redefini o por diver sos motivos incluindo o surgimento de novos desafios epidemiol gicos um crescente conhecimento de melhoras que a APS pode capitalizar no sentido de serem mais eficazes para atender a popula o e extensivamente a popu la o masculina O primeiro passo em dire o a APS no Brasil revelou se em 1982 com o Programa de A es Integradas de Sa de AIS culminando com a cons titui o cidad em 1988 e a institui o do SUS A configura o atual do SUS 169 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de resultado de um longo processo nos mbitos pol ticos e institucionais que induziu a reorienta o do mo
274. m total de 48 424 homic dios e 33 602 bitos provocados pelo tr nsito A viol ncia dom stica e sexual os maus tratos que vitimam diariamente crian as adolescentes mulheres e pessoas idosas e outras formas de viol ncia a exemplo da explora o do trabalho infantil e do trabalho escravo do tr fico de pessoas da viol ncia no ambiente de traba 121 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de lho da tortura e outras ainda n o s o dimensionados em sua real magnitude e gravidade Dados da pesquisa sobre Vigil ncia de Viol ncias e Acidentes VIVA de 27 munic pios referentes ao per odo de 1 8 2006 a 31 7 2007 mostram que o sexo feminino a principal v tima das viol ncias dom stica e sexual da inf ncia at a terceira idade BRASIL 2009 OBJETIVO DO PROJETO Este projeto objetivou descrever a experi ncia de trabalho de um grupo de enfermeiras envolvidas no manejo da viol ncia intrafamiliar contra a mulher na aten o prim ria sa de no Brasil nos respectivos mbitos de atua o bem como refletir sobre os resultados da intera o de saberes entre culturas e realidades diferentes no contexto de uma coopera o internacional entre Brasil e Canad por ocasi o do curso de especializa o em lideran a de enfermagem na aten o prim ria sa de Al m disso buscou se incentivar a discuss o re flex o sobre a viol ncia intrafamiliar como um problema de sa d
275. m uma perspectiva sobre estrat gias de participa o comunit ria nos servi os de sa de e de pesquisa comunit ria para oferecer cuidados que sejam relevantes cientifica mente e para planejar inova es que aumentem a equidade em programas e pol ticas de sa de abordaram se os seguintes temas Participa o comunit ria e pesquisa participativa comunit ria em sa de Neste m dulo aprendemos uma palavra que fez a diferen a no nos so cotidiano empoderamento comunit rio que pode ser considerado por conseguinte um processo que conduz legitima o e d voz a grupos mar ginalizados e ao mesmo tempo remove barreiras que limitam a produ o de uma vida saud vel para distintos grupos sociais Indica processos que procuram promover a participa o social visando ao aumento do controle sobre a vida por parte de indiv duos e comunidades efic cia pol tica a uma maior justi a social e melhoria da qualidade de vida Espera se como resultado o aumento da capacidade de indiv duos e coletivos para definirem 89 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de analisarem e atuarem sobre seus pr prios problemas por meio da aquisi o de habilidades para responder aos desafios da vida em sociedade Foi inovador incluir alguns membros da comunidade local na reu ni o realizada pois esta vivenciadora das principais necessidades Este envolvimento com a comunidade teve como fin
276. mas comuns Nesse sentido um ponto marcante nestas reuni es foi a presen a de lideran as de bairro e pessoas da comunidade expressando que se sentiram valorizadas ao se rem convidadas para participar da elabora o do projeto Foi nesse contexto que o projeto recebeu a sugest o do nome Fam lia e Comunidade Feliz proposto pela comunidade no munic pio de Cruzeiro do Sul e posteriormente acatado pelo nosso grupo A presen a de m es e cuidadoras de crian as menores de 5 anos nas reuni es foi importante para refor ar e evidenciar o problema por meio de seus relatos al m de propiciar um sentimento de aproxima o entre equi pe e usu rios Houve uma preocupa o da nossa parte em acolher com cordialidade e utilizar uma linguagem de f cil entendimento nos encontros atitude bastante positiva para favorecer o sentimento de empoderamento da comunidade fazendo que os usu rios se sentissem estimulados a participar e consequentemente tivessem maior aproveitamento nas discuss es Na reuni o com a comunidade em Rio Branco surgiram propostas para a execu o de atividades educativas em forma de oficinas ao longo dos anos de 2010 a 2011 para trabalhar o resgate cultural do uso de plantas medicinais para a cura e a preven o das IRAs com a confec o de um ma nual com dicas e receitas sobre utiliza o das plantas Entre os benef cios da participa o dos usu rios no planejamento de atividades em sa de percebemos na pr ti
277. mica dos conte dos estes aconteceram de acordo com cada tema abordado e professor convidado por m sempre com aulas expositivas dialogadas trabalhos em grupo pesquisa em laborat rio de in form tica debates apresenta o de convidados e recursos midi ticos O curso foi efetivado pela constru o e pelo desenvolvimento de um MODELO L GICO DE PLANEJAMENTO o qual definido como uma ferramen ta planilha orientadora para o trabalho para guiar interven es e programas em sa de serve para completar os passos necess rios para planejar im plementar e avaliar um programa ou uma interven o mostra rela o l gica entre identificar o m nimo de recursos para realizar as atividades e obter os resultados esperados composto geralmente por defini o do problema objetivos recursos atividades e resultados Os componentes do modelo l gico s o recursos diz respeito ao que ser investido para permitir o alcance dos resultados esperados atividades a es criadas para atingir a popula o ou os participantes o que ser feito resultados referem se s mudan as esperadas e podem ser de curto m dio e longo prazos E no momento de definir o problema devem ser feito v rios questionamentos qual o problema por qu quem diz que um problema o que se sabe do problema e dos envolvidos e interessados nesse problema o que acontecer se nada for feito o que existe de pesquisa e evid ncias j publicadas sobre
278. modelo assistencial reducionista fragmentado excludente com enfoque na doen a e na interven o curativapara um mo delo universal integral equ nime e com o conceito positivo de sa de pre conizado pelo Sistema nico de Sa de SUS visava ao rompimento com o modelo de aten o anterior Essa mudan a de modelo de aten o proporcionou muitas transfor ma es j ocorridas no sistema de sa de brasileiro no entanto no cotidiano dos servi os n o ocorreram grandes inova es As pr ticas hegem nicas no sistema ainda s o permeadas pelo reducionismo e pela fragmenta o das pr ticas a objetiva o dos sujeitos o enfoque na doen a e na interven o curativa Entre os princ pios e diretrizes do SUS a integralidade que confron ta incisivamente essa racionalidade Nela h conjun o das pr ticas promo toras de sa de preventivas e assistenciais por um mesmo servi o e n o a fragmenta o dessas a es Na busca por alcan ar esta integralidade na pr tica cotidiana dos servi os o Minist rio da Sa de tem envidado esfor os buscando a reorienta o do modelo de assist ncia Esses esfor os s o evidenciados pela formu la o de novas estrat gias para atender ao setor na rea de Aten o Prim ria Sa de e entre esses se destaca a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF A ESF busca com medidas simples e racionais a promo o da sa de sendo o usu rio considerado sujeito integrado fam lia co
279. mplanta o e de execu o do projeto nas unidades de sa de de atua o profissional de cada autor bem como os seus resultados obtidos A p s gradua o Lato Sensu Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de prop s a valoriza o da enfermagem na Estrat gia Sa de da Fam lia ESF e para isso previu a discuss o da pr tica dos enfermeiros nas diferentes realidades encontradas nos munic pios do estado O curso foi desenvolvido no per odo de abril a agosto de 2010 por meio de cinco m dulos presenciais de 40 horas e atividades tutoriais desen 138 volvidas pelos professores do Centro de Ci ncias da Sa de e do Desporto CCSD da Universidade Federal do Acre UFAC O conte do program tico foi desenvolvido por meio de m dulos interrelacionados que contemplaram os seguintes t picos planejamento de programas e avalia o lideran a cola borativa tica e equipe interprofissional pr ticas e pesquisa participativa na comunidade pr ticas cl nicas baseadas em evid ncias e sua articula o com os demais momentos do processo de trabalho al m do desenvolvimen to de uma comunidade de pr tica Com isso pretendeu se apoiar a constru o da capacidade de enfermagem na Aten o Prim ria promover o papel de lideran a de enfermeiros e educadores por meio da disponibiliza o de tecnologias relevantes para a pr tica e construir elos entre universidades como facilitadoras da transfer ncia de tecnologias e conh
280. mputador Reuni o com a participa o da n de reuni es senta o do Projeto Fam lia e Impressora equipe da comunidade e dos realizadas Comunidade Feliz para repre sentantes da Gest o Municipal e do Conselho Municipal de Sa de no m s de outubro de 2010 para fins de advocacia pol tica do projeto fortalecimen to de parcerias e exposi o de demandas apresentadas em reuni o pr via com a equipe de sa de da fam lia e comunidade 2 Capacitar 100 da equipe de sa de da fam lia das unidades selecionadas no combate e na preven o das infec es respi rat rias e suas complica es com nfase em aleitamento materno tabagismo passivo polui o do ar pelas queimadas e saberes populares relacio nados no m s de janeiro de 2011 1 2 Convidar membros da equipe lideran as da comunidade e representantes da Gest o Municipal e do Conselho Municipal de Sa de 1 3 Realizar reuni es 2 1 Convidar profissionais para contribuir no planeja mento conte do program tico local data por meio da lideran a colaborativa 2 2 Buscar recursos financeiros para despesas de papelaria alimentos e gr fica 2 3 Realizar a capacita o 2 4 Aplicar question rio pr e p s teste Tinta para impressora Papel A4 Envelopes Carro para entregar Of cios Local para fazer reuni es Pessoal Financeiro Espa o F sico Alimenta o Papelaria Gr fica gestores
281. munidade e territ rio No entanto para que esse caminho seja realidade necess rio que os profissionais e o servi o se vinculem com a comunidade nessa pers 195 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de pectiva Nesse contexto n o h espa o para o processo de trabalho m dico centrado tendo de ser ampliado para a equipe multiprofissional Para modificar o trabalho em sa de essa equipe precisa aprender o saber fazer e esse saber passa pela forma o de pessoal No entanto esta deve ser numa perspectiva diferente daquela que habitualmente vem sendo implementada que encara o profissional como um ser alienado e ig norante que deve ser treinado e conscientizado Essa proposta identifica se com os pressupostos pedag gicos da Educa o Popular que tem em Paulo Freire um dos seus maiores expoentes As cita es abaixo corroboram essa afirma o grande parte do que Paulo Freire diz sobre processo educativo aplic vel Aten o Prim ria em Sa de N s afirmamos ainda mais a metodologia educativa de Paulo Freire uma s lida base para se atingir uma Aten o Prim ria Sa de integral Assim como o m todo da educa o popular reorienta a rela o entre o profissional e a popula o ressaltando as suas iniciativas e o seu processo de busca de melhorias preciso reorientar as estrat gias de forma o profissional fazendo as partir de
282. n demos e desenvolvemos as habilidades de reconhecer como a quest o do modelo l gico est relacionada pr tica cl nica individual e aos resultados da equipe interprofissional Melhoramos desse modo a percep o de como as quest es do sistema de sa de podem afetar os resultados de casos cl ni cos individuais com a visualiza o da estrutura do Modelo L gico Esta refle x o aproximou nos mais da percep o que a comunidade tem das quest es 128 de sa de e nos fez avaliar e perceber como a popula o lida com os casos de doen as comuns existentes entre eles bem como ouvir mais e entender seu n vel de conhecimento facilitando a resolu o Nos munic pios de Santa Rosa do Purus Brasil ia e Rio Branco os estudos de caso cl nico foram importantes na busca de solu es pr ticas para os problemas de sa de de clientes sob nossos cuidados e serviu tam b m para ilustrar alguns aspectos da popula o tais como vis o cren a e comportamentos diante de uma situa o de doen a E essa percep o aju dou nos a abrir caminhos e a tra ar estrat gias para abordar e trabalhar esse cliente ao percebermos como as pessoas julgam o adoecimento Como uma fatalidade que faz parte do processo de vida e esta uma realidade que nos remete a pensar em problemas pequenos e de f cil tratamento que podem gerar tantas complica es como o tema do nosso modelo l gico tra balhado durante o curso que abordou a redu o de
283. ncias e conhecimento Vale ainda lembrar que se gundo a Organiza o Mundial da Sa de OMS investir em aten o prim ria considerado hoje o melhor caminho a ser seguido METODOLOGIA Para a realiza o do curso de p s gradua o Lato Sensu em Lide ran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de foi realizada parceria entre o governo do Acre por meio da Secretaria Estadual de Sa de do Acre da Universidade Federal do Acre UFAC do Minist rio da Sa de MS e da Universidade de Toronto Canad Ao longo dos m dulos foram exploradas articula es entre os dife rentes temas com o intuito de explicitar conex es existentes entre as pr ticas comunit rias e cl nicas os modos de organiza o dos servi os e dos processos de trabalho em equipe interprofissional e seu impacto na oferta do cuidado assim como dos dilemas morais que aquelas quest es acarre tam durante o desenvolvimento do trabalho cotidiano e do exerc cio da enfer magem nos servi os de aten o b sica de sa de No primeiro m dulo do programa que aconteceu nos dias 26 a 29 de abril de 2010 os estudantes distribu dos em dez grupos iniciaram as atividades em classe identificando um problema relevante em sua experi ncia pr tica e discutindo as implica es deste no trabalho de sua equipe interprofissional Contemplaram se os seguintes t picos A partir da declara o do problema cada grupo iniciou a elabora o do modelo l gico que se
284. necess rio conhecer as condi es inerentes no desenvolvimento das ati vidades dos profissionais da equipe de sa de da fam lia bem como o am biente de trabalho em que eles atuam para que seja criado um programa de educa o de acordo com a realidade deles e voltado para os seus anseios Esta troca de experi ncia adquirida entre a Universidade de Enfermagem de Toronto no Canad e a Universidade Federal do Acre no Brasil evidenciou a pr tica de trabalho e o empoderamento tanto da equipe de enfermagem quanto da comunidade Foi conduzido por meio de processos metodol gicos com pesquisa em evid ncias formada por grupos heterog neos Dirigida aos profissionais que trabalham exclusivamente na Estrat gia Sa de da Fam lia em todo o estado no qual tem grande import ncia e interesses nessa nova abordagem da APS 125 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Palavras chave Lideran a em Enfermagem Empoderamento Aten o Prim ria Sa de OBJETIVO GERAL Contribuir com o ensino e a pr tica em Aten o Prim ria Sa de a partir da viv ncia e dos conhecimentos adquiridos sobre quest es te ricas e metodol gicas apreendidas durante o processo ensino aprendizagem no Curso de Lideran a em Enfermagem OBJETIVOS ESPEC FICOS 1 possibilitar o empoderamento da equipe e da comunidade a partir do conhecimento dos determinantes do processo sa de doen a 2 valorizar a diversida
285. nformativo Considerando que educa o em sa de uma das ferramentas de trabalho em aten o prim ria de sa de e partindo da concep o te rica so bre educa o como pr tica social que valoriza o saber do outro e entende que o conhecimento um processo de constru o coletiva discutiremos neste texto uma proposta educativa a ser desenvolvida com clientes portado res de hipertens o arterial em duas unidades b sicas de sa de do munic pio de Campo Grande MS 252 M TODO O munic pio de Campo Grande a capital do estado de Mato Grosso do Sul e atingiu um total de 724 524 pessoas segundo contagem do IBGE em 2007 A rede territorial do sistema municipal de sa de dividida em qua tro distritos sanit rios leste oeste norte e sul Os bairros S o Conrado e Itamarac localizados nos distritos Norte e Sul possuem uma popula o de aproximadamente 10 mil pessoas rea de abrang ncia que se caracterizam por serem de baixa renda e predominan temente usu rias do Sistema nico de Sa de SUS A Unidade B sica de Sa de da Fam lia Edson Quintino Mendes no bairro Itamarac possui tr s equipes de Estrat gia Sa de da Familia ESF e a Unidade B sica de Sa de da Fam lia Pastor Eliseu Feitosa de Alencar no bairro S o Conrado tamb m conta tamb m com tr s equipes de ESF Es tas unidades de sa de atendem atualmente pacientes portadores de hiper tens o arterial Os hipertensos cadastrados e acompanhados no Pr
286. ns dos outros WENGER 1998 As comunidades de pr tica produzem um repert rio compartilhado de recursos comuns como lin guagem instrumentos protocolos rotinas e sensibilidades que s o produto da sinergia dos saberes profissionais e pessoais dos seus membros A par ticipa o nesse tipo de comunidade aumenta a compet ncia tendo em vista o acesso a este repert rio sua aplica o e seu aprendizado compartilhado Os resultados mais comuns que tais comunidades produzem s o a r pida solu o de problemas por exemplo por meio de contatos por email ou msn a cria o de novas linhas de atua o as transfer ncias das melhores pr ticas locais ou individuais para todo o sistema e o aumento da satisfa o no trabalho Esses poss veis resultados t m o poder de dar resposta a v rios 23 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de dos problemas identificados na avalia o de necessidades nos dois estados V rias barreiras foram identificadas pelos estudantes para a implan ta o de comunidades de pr tica como as dist ncias e os custos para reu ni es presenciais o h bito de trabalho individual ou em equipes locais e a carga hor ria de trabalho que n o prev tempo para atualiza o ou participa o em grupos n o gerenciados pelo empregador Gra as participa o das secretarias estaduais de sa de no curso v rias dessas dificuldades foram superadas Outro fator que represe
287. nstru o do modelo l gico e ap s as ativida des de concentra o no segundo m dulo foi nos solicitada a realiza o da atividade de dispers o em que por meio de reuni o com usu rios e l deres comunit rios correspondentes s unidades selecionadas foi exposto o mo delo l gico e solicitada opini es dessas pessoas gerando a confirma o de que seria de grande import ncia a aplica o de tal modelo para a co munidade O modelo estava ent o sendo mais bem definido constru do com a participa o dos gestores da equipe multiprofissional e comunidade 149 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Recebemos o compromisso de apoio de cada setor consultado e agregamos conhecimento para a elabora o das atividades planejadas resultados posi tivos que demonstraram a inten o de abordar e solucionar um problema re levante em parcerias favorecendo o empoderamento comunit rio com vistas garantia de melhores condi es de sa de para todos Ap s as aulas te ricas as atividades de dispers o do terceiro m dulo se deram com a elabora o de um caso cl nico que exemplificasse a problem tica abordada no trabalho do grupo Esse momento de atividades foi o mais sens vel pois abordamos a realidade pessoal dos indiv duos de cada comunidade e observamos a import ncia da documenta o e aplica o de evid ncias cient ficas para uma melhor pr tica cl nica Atuando na Gest o
288. nte WRIGHT amp LEAHEY 2002 Pode se concluir a priori que o campo da pr tica da enfermagem na Aten o Prim ria ainda est em desenvolvimento Os curr culos acad micos mesmo com alguns avan os ainda est o em ritmo de transforma o muito lento se comparado dinamicidade das pr ticas inovadoras dos enfermeiros das equipes de Aten o Prim ria e Sa de da Fam lia Assim a troca de experi ncias com a enfermagem canadense em especial por ser um modelo constru do com diferentes matizes com for as e fragilidades diferentes das do Brasil foi o pilar desse projeto demonstrado 33 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de na riqueza dos relatos seguintes 4 2 A EQUIPE DO ACRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC Coordenadora Profa Dra Margarida de Aquino Cunha Tutoras Profa Msc Dan zia da Silva Rocha Profa Msc Maria Fernanda de Sousa Oliveira Profa Msc Polyana Caroline de Lima Bezerra Profa Dra Raimunda da Costa Araruna Profa Msc Rozilaine Redi Lago SECRETARIA ESTADUAL DE SA DE Secret rio Oswaldo Leal Gerente do Departamento de Ensino e Pesquisa Talita Lima Uma palavra da equipe da UFAC A parceria Brasileira e Canadense entre Conselho Nacional de Secre t rios de Sa de CONASS Secretaria de Estado da Sa de do Acre Univer sidade Federal do Acre e Faculdade de Enfermagem Lawrence Bloomberg da Universidade de Toronto Canad com o apoio do
289. nte entre ensino e servi o A forma o deve possibilitar o desenvolvimento de conte dos relacionados ESF bem como promover viv ncias em equipes multiprofissio nais para que os futuros profissionais desenvolvam compet ncias e habilida des para trabalhar sob uma perspectiva multidisciplinar t8 Outra ideia proposta nesse campo a cria o de disciplinas obrigat rias te rico pr ticas na gradua o sobre comunica o em todos os cursos da rea de sa de pois trabalhar em equipe exige compartilhamento escuta ativa percep o de nuances de comportamentos empatia autoconhecimento aceita o e abertura para conhecer o pr ximo e deixar se conhecer Al m disso ne cess rio que os rg os de governo atentem para a import ncia da comunica o no trabalho em equipe e propiciem a capacita o t cnica para o aprimoramento dessa compet ncia seja por meio de semin rios in loco seja humanizando o trabalho em sa de no pa s como um todo A partir dessa conscientiza o a ges t o dos servi os ter um novo estilo descentralizado democr tico que valorize a autonomia a liberdade e a iniciativa das equipes de sa de As rela es da equipe de trabalho s o influenciadas pelo modo de trabalhar e pela forma como o trabalho est organizado importante que os profissionais possam se reunir para conversar e elaborar planos de atendi mento em conjunto para cada fam lia definindo mais claramente o fazer de cada
290. ntegrativas foi citada uma vez como pertencente ao campo da promo o da sa de Con siderando que essas pr ticas no Brasil incluem terapias espec ficas como a acupuntura a fitoterapia entre outras n o parece pertinente inclu las no campo da promo o da sa de Quanto s lacunas que limitam a atua o dos enfermeiros na Sa de da Fam lia no estado foi relatada em sua maioria a forma o inade quada dos profissionais para atua o na APS O cerne dessa quest o a limitada integra o com os servi os como por exemplo os curr culos dos cursos de gradua o com pouca nfase na articula o das redes assisten ciais em especial da APS SF a exposi o limitada a campos de pr tica na APS na forma o profissional bem como pouca estrutura o desses campos de pr tica para amplia o dessa exposi o o campo da Sa de da Fam lia pouco abordado na gradua o e na p s gradua o e a pouca articula o das institui es de ensino superior com os servi os O modelo flexneriano predominante no Sistema e nas escolas de sa de refor a a fragmenta o e foi indicado como fator que dificulta a mudan a das pr ticas para uma nova concep o hol stica e integral tanto na academia quanto nos servi os A defici ncia na an lise do contexto socioecon mico e cultural nas rela es de produ o social da sa de as rela es de poder interferindo no trabalho da enfermagem e a fragilidade no desenvolvimento do ra
291. ntes ao planejamento e gest o da unidade a ele tamb m atribu das BRASIL 2006 Entretanto nem sempre o conhecimento e sua legitima o pol tica s o totalmente agregados de forma que este profissional possa exercer este papel dentro da equipe Algumas limita es s o apresentadas revelando defici ncias na forma o profissional que o habilitem a exercer a lideran a Essas limita es s o ainda maiores quando observadas no locus da APS em raz o do estado de constru o e experimenta o que envolve a estrat gia de SF como pol tica p blica de sa de no Estado brasileiro Ao discutir se a fundamenta o curricular na rea de APS de cur sos de gradua o de enfermagem destaca se a necessidade da constru o de curr culos majoritariamente integrados sem disciplinas isoladas obtendo conte dos organizados em m dulos sem a preced ncia cronol gica do ciclo b sico Os temas devem ser abordados de modo que as reas b sicas fun cionem como efetiva base e refer ncia para a busca dos conhecimentos vol tados solu o de problemas O curr culo deve representar a vis o de mundo gt 107 CONASS documenta percebida pela escola e seus professores SILVA SOUSA e FREITAS 2011 De acordo com Camargo B e Caro 2010 a atua o do enfermeiro em APS tamb m sofre interfer ncias em raz o da falta de delimita o de suas fun es trazendo repercuss es importantes para a profiss o e a so ciedad
292. ntes e adequadas s reais ne cessidades da popula o feminina O xito do rastreamento do c ncer c rvico uterino depende acima de tudo da reorganiza o da assist ncia sa de da capacita o dos pro fissionais da rea da qualidade e continuidade das a es de preven o e controle das doen as do estabelecimento de a es humanizadas e equita tivas do respeito s diferen as culturais da elimina o das barreiras e das iniquidades no acesso e na utiliza o dos servi os preventivos Refer ncias 1 Gamarra CJ Paz EPA Griep RH Conhecimentos atitudes e pr tica do exame de Papanico laou entre mulheres argentinas Rev Sa de P blica 2005 39 2 270 6 2 Minist rio da Sa de Brasil Estimativa da incid ncia de c ncer para 2008 no Brasil e nas cinco regi es Internet Rio de Janeiro Minist rio da Sa de 2008 acesso em 2010 Set 14 Dispon vel em http www inca gov br estimativa 2008 3 Aleixo Neto A Aspectos epidemiol gicos do c ncer cervical Rev Sa de P blica 1991 25 4 326 33 4 Minist rio da Sa de Brasil Controle do c ncer de colo de tero Internet Bras lia Minis t rio da Sa de 2001 acesso em 2010 Set 14 32 p Dispon vel em http dtr2001 saude gov br bvs publicacoes cancer utero pdf 223 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 5 Minist rio da Sa de Brasil Instituto Nacional de C ncer Inca Conhecendo o v
293. nto e aplica o do modelo l gico Cria o de uma comunidade de pr tica sustent vel Estrat gias de crescimento profissional 6 2 O DESENVOLVIMENTO DA CAPACITA O Os m dulos foram desenvolvidos em uma semana por m s durante cinco meses seguidos de per odos de dispers o Coube aos tutores apoiar os alunos entres os m dulos para que o modelo l gico fosse articulado a fim de permitir uma sequ ncia l gica no planejamento das interven es Dessa forma conseguiu se finalizar os m dulos com a cria o de uma comunidade de pr tica e com as propostas de modelos l gicos para programas e inter ven es propostos pelos alunos M dulo 01 Planejamento e desenvolvimento de programas em aten o prim ria sa de O m dulo 1 abordou o panorama da Aten o Prim ria Sa de no Brasil e no mundo Introduziu se o modelo l gico como ferramenta para implanta o de programas de sa de a ser desenvolvido ao longo do curso Essa ferramenta foi utilizada pelos participantes como uma alavanca para an lise da realidade local bem como sistematiza o do uso de evid ncias para o planejamento de a es ao longo do curso O m dulo esteve sob responsabilidade dos professores Luis Fernando Rolim Sampaio e LaRon Nelson As atividades individuais e em grupo entre os m dulos foram desen volvidas com apoio dos tutores Em grupo foi feita a defini o por consenso do munic pio do problema e da interven o a serem trabalhados du
294. ntos para gerar os indicadores da qualidade da assist ncia pr natal De acordo com o Minist rio da Sa de 2010 o n mero de consul tas de pr natal realizadas durante a gravidez crescente ano a ano S em 2003 foram realizadas 8 6 milh es de consultas durante o pr natal em 2009 foram 19 4 milh es O aumento foi de 125 nesse per odo cresci mento que pode ser atribu do principalmente amplia o do acesso ao pr natal pelas mulheres CLASSIFICA O DE RISCO GESTACIONAL E A INFEC O URIN RIA O principal instrumento para verificar o risco gestacional a Ficha de Triagem para Detec o de Gestante de Risco que cont m informa es referentes exist ncia de fatores de risco modific veis e n o modific veis como faixa et ria multiparidade abortos tipo de partos obesidade tipo sangu neo natimorto hipertens o diabetes doen a pulmonar entre outros A presente revis o bibliogr fica revela que a rela o entre os fatores de risco contidos na ficha de triagem de risco gestacional e a infec o urin ria na gesta o deve ser considerada pois de acordo com Duarte 2002 71 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de extremamente importante refor ar a necessidade de se realizar precocemente diagn stico e tratamento da infec o urin ria nas gestantes pois isso acarreta na redu o de frequentes complica es perinatais como o trabalho de p
295. ntou um desafio foi a curta dura o do programa de especializa o que n o permitiu aos alunos ter uma comuni dade de pr tica plenamente desenvolvida ao fim do quinto m dulo Apesar disso os alunos foram capazes de criar redes virtuais asseguraram alguns recursos para participa o em reuni es estaduais e desenvolveram um pla no para a implanta o das comunidades Tal movimento de reconhecimento de habilidades e expertise entre pares foi considerado empoderador para grupos e indiv duos pois ao formu lar propostas para a comunidade de pr tica as diversas compet ncias dos membros do grupo explicitavam se e projetos coletivos de relev ncia foram formulados permitindo a consolida o de v rios saberes criados pela parti cipa o no curso de especializa o Denise Gastaldo BSCN MA PHD ASSOCIATE PROFESSOR LAWRENCE S BLOOMBERG FACULTY OF NURSING UNIVERSITY OF TORONTO ASSOCIATE DIRECTOR CENTRE FOR CRITICAL QUALITATIVE RESEARCH 2 2 AVALIA O A avalia o de cada m dulo foi feita com pr e p s teste para esta belecer ao princ pio de cada m dulo o n vel de compreens o e conhecimen to dos alunos sobre os conte dos a serem estudados e ao fim para que alunos e professores tivessem a oportunidade de reconhecer o aprendizado individual e grupal ocorrido Os resultados dos p s testes de todos os m du los foram excelentes Os m dulos e os professores de cada m dulo tamb m foram avalia dos positivamente
296. o caracterizada pela presen a de massas subcut neas discretamente hipoest sicas com absor o inadequa da de insulina formadas de gordura e de tecido fibroso nos locais de aplica o de insulina A lipo hipertrofia por exemplo pode ocorrer devido repetidas inje es no mesmo local tornando a regi o menos sens vel e por isso e a complica o mais referida pelos portadores de diabetes Assim as rea es devem ser evitadas com uma educa o preventiva enfatizando o rod zio nos locais de aplica o mesmo quando h melhoras com uso de insulinas puri ficadas 1 Tamb m podem ocorrer n dulos endurecidos resultantes de trau mas com as agulhas muitas vezes acompanhados de hematomas fibroses e calcifica es As infec es s o escassas nos locais de inje o sendo normalmente evitadas com cuidados higi nicos na limpeza dos locais de aplica o e na manipula o dos materiais 1 Outros riscos e efeitos adversos da insulinoterapia no DM tipo 2 s o hipoglicemia ganho de peso e raramente alergia e infec o Orienta o familiar na insulinoterapia A fam lia considerada um grupo social fundamental para a socie dade devido a sua import ncia no cultivo e na transmiss o de valores e cren as que contribuem para a forma o dos membros que a constituem Al m disso tamb m uma fonte prim ria na qual o indiv duo busca solu o de algo que afeta o seu bem estar constituindo assim um sistema de
297. o criar v nculos e oferecer informa es mais qualificadas ESTUDO DE CASO CL NICO No terceiro m dulo do curso foi solicitada a elabora o de uma ati vidade individual um estudo de caso cl nico que exemplificasse o problema identificado pelo grupo Esta atividade permitiu identificar as especificidades de cada comunidade do grupo assim como suas similitudes e os poss veis 103 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de fatores de risco para o in cio tardio do pr natal Ao compararmos os casos cl nicos observamos que a baixa escola ridade o desemprego a gravidez precoce e a falta de saneamento b sico fo ram identificados como fatores predisponentes comuns nos estudos realiza dos por cada membro do grupo Com o estudo do caso cl nico ampliaram se as atividades espec ficas do modelo l gio formuladas at ent o a exemplo garantir a atua o intersetorial por meio de parcerias estabelecidas entre di ferentes segmentos sociais e institucionais com nfase na forma o escolar e t cnico profissional das mulheres da comunidade como tamb m a es de educa o em sa de a toda popula o para fortalecer a promo o da sa de Foi percebido que a comunidade reconhece a exist ncia do proble ma por m parece n o saber como requerer meios de melhorar As autoras acreditam que por meio do acesso s informa es a popula o passa a constituir a capacidade de combater os
298. o anos nos munic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jord o Problema Alta incid ncia de casos de diarreia entre crian as meno res de cinco anos nos munic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jor Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de d o relacionados s mudan as clim ticas aos h bitos de higiene inadequa dos falta de informa o ao grau de instru o da m e m alimenta o ao desmame precoce evidenciados no aumento do n mero de interna es no per odo de 2008 a 2009 conforme consta no relat rio da ger ncia de Monitoriza o das Doen as Diarreicas Agudas 8 Objetivo Geral Prevenir e controlar a incid ncia de casos de diarreia entre crian as menores de cinco anos nas regi es com maior n mero de ca sos notificados nos munic pios de Brasil ia Bujari Cruzeiro do Sul e Jord o at dezembro de 2011 PLANEJAMENTO DAS atividades conforme objetivos SMART Modelo L gico OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPE RADOS INDICADORES PARA AVALIA O 1 Capacitar 100 das equipes de sa de da fam lia localizadas nas comunidades onde h aumento do n mero de co anos e com diarreia 1 1 Planejar a capacita o pesquisa biblio gr fica confec o de material audiovisual identifica o de data e crian as menores de cin 1 2 Convidar os profis
299. o de Campo Grande MS evidenciou uma preval ncia m dia de 41 4 de hipertensos na popula o com idade acima de 18 anos com valores variando conforme o g nero o n vel de escolaridade a composi o corporal e a faixa et ria dos indiv duos Ainda segundo os autores supracitados embora exista evolu o constante e otimiza o farmacol gica dos medicamentos anti hipertensivos o controle press rico foi baixo entre aqueles que j faziam tratamento medi camentoso sendo necess ria uma abordagem comportamental farmacol gica e cultural dos pacientes Outros estudiosos mencionam que entre os indiv duos portadores de hipertens o arterial metade n o faz nenhum tratamento e entre os que fazem poucos t m a press o arterial controlada De 30 a 50 dos hiperten sos interrompem o tratamento no primeiro ano e 75 depois de cinco anos da descoberta da doen a 251 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de A conviv ncia com uma doen a cr nica implica adapta o a uma condi o cont nua sendo fundamental a ades o do cliente ao tratamento Entretanto os fatores que podem exercer influ ncia e levar ao fracasso ou ao sucesso terap utico s o v rios e podem estar relacionados ao paciente doen a s cren as culturais de sa de institui o e ao tratamento A ades o ao tratamento inclui fatores terap uticos e educativos re lacionados aos pacientes envolvendo aspect
300. o e valorizando sua cultura e suas cren as da melhor forma Entendemos que o baixo n vel de escolaridade de informa es e as condi es de vida das pessoas ser o aspectos que merecem aten o especial visto que a maioria deles s o con dicionantes do processo sa de doen a O resultado da reuni o servir para rever repensar analisar e refor mular as a es propostas no modelo l gico A cada momento vivido depa ramo nos com uma nova situa o um mundo novo Temos de lidar articular e polir a porosidade os atritos e conciliar a diversidade de saberes sem menosprezar ou diminuir o conhecimento das pessoas Experi ncias como essas aproximam nos ainda mais da comunidade ultrapassam barreiras di minui o abismo que muitas vezes o preconceito e o medo criam entre usu rios e profissionais Demonstrar maior interesse pelos clientes criar espa os que favore am o contato a aproxima o dos profissionais de sa de e da comunidade em geral a escuta qualificada tamb m s o um instrumentos v lidos para melhorar o di logo entre comunidade e prestador de servi o Durante o decorrer do curso houve algumas dificuldades e limita es que foram aos poucos superadas Teve in cio com o descumprimento dos acordos firmados pelos gestores os quais em sua maioria deixaram a desejar com seus profissionais em alguns casos chegando a dificultar o acesso ao curso com alega o do cumprimento da carga hor ria em outros o pr p
301. o passou por revis o ajustes e foi estabelecida uma agenda mais colaborativa prevendo a implanta o imple menta o de algumas atividades no Acre ainda no ano 2010 CURSO DE P S GRADUA O EM APS NOSSA EXPERI NCIA A participa o neste curso foi uma rica experi ncia para os enfer meiros da gest o federal da estadual da municipal das equipes de sa de da fam lia como tamb m da academia Cada m dulo era potencializado com conte do inovador que valorizava a atua o do enfermeiro em aten o pri m ria sa de e tamb m apresentava excelente refer ncia bibliogr fica Des tacam se tamb m como pontos muito fortes a participa o dos alunos du rante as aulas com depoimentos da realidade do seu dia a dia nos diversos munic pios do estado do Acre e no Minist rio da Sa de e a participa o de professores da universidade como tutores em todos os m dulos A exist n cia de tradu o simult nea impediu que a barreira da l ngua fosse problema No desenvolvimento das atividades extraclasse algumas dificuldades foram encontradas principalmente na comunica o entre os membros do grupo e 99 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de entre estes e os tutores em raz o da falta de acesso aos meios de comu nica o A utiliza o do modelo l gico durante os cinco m dulos contribuiu muito para planejamento e avalia o das a es propostas no enfrentamento do problema d
302. o quanto gesta o e aos problemas reais ou potenciais na maioria das vezes solicita a aproxima o do enfermeiro com a gestante em dimens es mais subjetivas aumentando a intera o desenvolvendo a confian a aumentando a credibilidade da en 73 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de fermagem e gerando bases para a assist ncia mais humanizada e de melhor qualidade atribui o da equipe de sa de na aten o prim ria a identifica o dos fatores de risco e as intercorr ncias no atendimento gestante conforme orientam os protocolos do Minist rio da Sa de Vale ressaltar que mesmo os casos encaminhados para aten o especializada a equipe deve manter o acompanhamento da gestante observando a realiza o das orienta es prescritas pelo servi o de refer ncia A seguir est o elencadas as a es que podem ser empreendidas pelo enfermeiro gestante para preven o de infec es urin rias ensinar a gestante a realizar higiene da regi o vulvoperineal no sentido anteroposterior para evitar o transporte de microorganismos da regi o vulvar e anal ao meato urin rio orientar a dieta alimentar para que a deple o das defesas prim rias n o aumentem orientar a ingesta de l quido em grande quantidade orientar a gestante para que sempre elimine urina e nunca retenha por longos per odos ensinar a coleta da urina da manh explicando que por ser mai
303. o sua sacolinha com vidros 206 para reciclar Foi muito importante para n s perceber a resposta da comunidade ao projeto de reciclagem A Sueli chegou a mim toda entusiasmada tentando lembrar do ditado gua mole em pedra dura tanto bate at que fura Foi muito legal 4 A cidade de Dourados costuma ter inverno rigoroso e com a sua aproxima o alguns ACS iniciaram a mobiliza o da equipe para arrecadar agasalho com e para a comunidade Algumas parcerias foram constru das por eles entre elas uma r dio e a par quia do bairro sendo a r dio respons vel por uma vinheta de divulga o da campanha e a par quia um posto de coleta dos agasalhos A campanha do agasalho obteve sucesso e a equipe distribuiu as doa es de acordo com as necessidades das fam lias da rea da ESF 3 Atividades realizadas ap s o t rmino da pesquisa a o Com a realiza o da entrevista coletiva houve o encerramento oficial da pesquisa a o ap s sete meses As atividades modificadas e iniciadas durante a pesquisa a o se mantiveram mas al m delas novas atividades foram planejadas e realizadas entre elas um projeto com adolescentes e uma feira de sa de Segundo a equipe o problema da regi o de abrang ncia da ESF a educa o infantil N s n o temos rea de lazer O maior problema nosso est sendo nosso pessoal jovem e uma fase assim que as m es est o deixando livre e uma fase que n o poderia estar livre que
304. ofissionais conhecem os fatores relacionados por m muitos n o est o preparados para intervir Os ACS informaram que realizam essa troca de informa es por m o que percebemos que muitas vezes no dia a dia eles n o sabem como abor dar essa mulher gr vida Cabe equipe de sa de ao entrar em contato com 101 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de uma gestante na unidade de sa de ou na comunidade buscar compreender os m ltiplos significados da gesta o para aquela mulher e sua fam lia prin cipalmente se ela for adolescente Com isso foi percebido que precisamos melhorar o di logo com a equipe sob coordena o do enfermeiro identificando o d ficit de conhe cimento t cnico cient fico as dificuldades que encontram no dia a dia do servi o assim como compartilhar saberes e viv ncias com profissionais de outras especialidades para que juntos possamos somar conhecimentos e estar capacitados para as a es a serem desenvolvidas com a comunidade mediante os problemas identificados O profissional deve oferecer um supor te psicol gico cliente estimulando o v nculo profissional fam lia por meio de di logos visitas domiciliares e reuni es em grupo O servi o de sa de precisa de recursos materiais financeiros e ou de infraestrutura adequada e recursos humanos qualificados para realizar um atendimento de qualidade mulher Ao t rmino da reuni o conclu mos que av
305. ofissional artigo 11 ao enfermei ro cabe a consulta de enfermagem a assist ncia de enfermagem gestante parturiente e pu rpera Acolher a mulher desde o pr natal parto e puerp rio implica prestar o cuidado necess rio ao bin mio m e beb visto que esses per odos cons tituem uma experi ncia humana das mais significativas com forte potencial positivo e enriquecedor para todos que dela participam Sendo assim a consulta de enfermagem puerperal que tem a finali dade de proporcionar o bem estar materno infantil detectar e avaliar desvios dos limites fisiol gicos da pu rpera e orientar quanto ao aleitamento mater no e cuidados com o rec m nascido uma atividade que proporciona ao en fermeiro condi es para atuar de forma direta e independente com o cliente caracterizando dessa forma sua autonomia profissional Essa atividade por ser privativa do enfermeiro fornece subs dios para determina o do diagn stico de enfermagem e elabora o do plano assistencial servindo como meio para documentar sua pr tica Na consulta de enfermagem deve haver a participa o de ambos os lados pu rpera e enfermeiro A troca de informa es e experi ncias relevante j que no p s parto a maioria das pu rperas sente se insegura Diante do exposto justifica se a realiza o do presente estudo pois aborda importante aspecto de sa de p blica e um campo de atua o muito importante para ESF METODO Este um
306. ograma Hiperdia s o em m dia 250 pessoas rea Os servi os contam com aten dimento m dico e de enfermagem di rio dispensa o de medica o pelo servi o de farm cia verifica o da press o arterial para monitoriza o dos valores press ricos O atendimento clientela hipertensa com consulta m dica realiza do a cada tr s meses Nessa ocasi o os profissionais de sa de m dico e enfermeiro realizam avalia o orienta o e emiss o de nova receita medica mentosa cuja validade trimestral Entretanto observou se que nessa clientela hipertensa o controle da press o arterial era inadequado em aproximadamente 70 dos indiv du os sendo necess rias interven es imediatas e encaminhamentos frequen tes para o servi o terci rio Diante disso e objetivando que o cliente hipertenso tivesse maior autonomia no controle de sua doen a a equipe de sa de decidiu convidar hipertensos com n veis press ricos alterados e sob risco de complica es relacionadas hipertens o para participarem de um grupo de enfrentamen to da hipertens o arterial A situa o tamb m motivou a reflex o sobre o trabalho educativo que at ent o vinha sendo desenvolvido com a clientela hipertensa Pensa 293 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de mos que embora houvesse um encontro a cada tr s meses as orienta es tinham um car ter tradicional baseadas na pedagogia da t
307. ois pessoas idosas apresentam uma singularidade em rela o aos h bitos de vida como a ali menta o lazer espiritualidade higiene entre outros Nessa etapa da vida os h bitos s o muito pragm ticos e j t m seus significados no cotidiano da pessoa idosa 0 Por tratar se de uma doen a cr nica o DM exige que o portador co nhe a os sinais e sintomas os m todos para promover o autocuidado e viver bem Da a import ncia das a es que promovam o conhecimento sobre o DM e possa msignificar mudan as fundamentais no estilo de vida dos indiv duos portadores A ades o ao tratamento do DM pode representar condi o para pre venir ou retardar complica es pois o conhecer sobre o DM n o significa necessariamente a mudan a de h bitos di rios mas por meio do acesso s informa es s o dadas ao portador de DM condi es para que possa optar pela ado o de h bitos saud veis e garantir sua qualidade de vida 1 Vale ressaltar que na assist ncia ao portador de DM deve atuar uma equipe multidisciplinar constitu da de m dico enfermeiro nutricionista farmac utico assistente social e psic logo como tamb m o envolvimento dos familiares ante o desafio dos cuidados com a dieta no DM 2 Para que os profissionais de sa de possam promover orienta es e estimular o autocuidado aos portadores de DM necess rio que compre endam as cren as e os valores dos pacientes e estimulem a sua reflex o sobre o decidir
308. onentes do grupo atividade com a Coordena o Estadual da rea de Nutri o e Alimenta o Infantil O conselho municipal solicitou informe mensal sobre a evolu o do projeto a coordena o estadual garan tiu apoio com disponibiliza o de materiais did ticos e suporte t cnico e as comunidades atendidas apoiaram a execu o das atividades Neste est gio tinha se um projeto elaborado um modelo definido constru do com a participa o dos gestores da equipe multiprofissional e da comunidade T nhamos o compromisso de apoio de cada setor consultado e ao fim desta atividade foram agregados conhecimentos e maior apoio para a realiza o das atividades do curso Os primeiros resultados foram positivos As atividades do terceiro m dulo desenvolveram se no m s de junho nas depend ncias da Universidade Federal do Acre e depois de uma semana reunidos retornamos para os munic pios de lota o A atividade de dispers o deu se com a elabora o de um caso cl nico que exemplificasse o problema abordado pelo grupo Esta atividade foi considerada pelo grupo como sendo de grande import ncia pois abordamos a realidade e a especificidade de cada comunidade Os casos cl nicos s o as explicita es dos n meros que observamos quando apresentamos um gr fico para evidenciar a ocorr ncia de determinada enfermidade pois coloca o profissional de frente com a rea lidade de cada comunidade grupo ou sociedade Tivemos a oportunidade de rela
309. onsabilidade social e individual da comunidade nas atividades de forma o de equipes e gest o do conflito no exerc cio e promo o da de fesa de interesses pol ticos e tamb m no conjunto complexo das pr ticas interdisciplinares e intersetoriais Entre as fun es essenciais da pr tica da enfermagem na aten o prim ria sa de destacam se a educa o perma nente na coordena o do cuidado de enfermagem e no trabalho da equipe e a produ o do conhecimento em enfermagem na APS Existe a necessidade emergente de o enfermeiro atualizar seus conhecimentos t cnico cient ficos principalmente no campo da APS Esta uma lacuna existente na enferma gem do Brasil a disponibilidade limitada de cursos de especializa o volta dos para a APS ou mesmo a inexist ncia de cursos de p s gradua o stricto sensus em enfermagem na APS O presente relato descreve a experi ncia das autoras como alunas do Curso de P s Gradua o Latus Sensus em Enfermagem Lideran a em 96 Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de APS realizado pelo Minist rio da Sa de por meio do Departamento de Aten o B sica em coopera o com a Faculdade de Enfermagem Lawrence S Bloomberg da Universidade de To ronto Canad e com apoio das Secretarias Estaduais de Sa de do Acre e de Mato Grosso do Sul e as Universidades Federais dos estados supracitados Este curso foi pioneiro como projeto de coopera o internacional no campo da enfermagem em aten
310. ordou o tema ades o das mulheres ao exame preventivo do c ncer uterino identificou que apesar do rastreamento para a preven o ser conhecido a abordagem profissional nem sempre tem con siderado as expectativas e singularidades de cada cliente e ao desrespeitar a sua cultura desestimula a participa o e o envolvimento das mulheres O sentimento de vergonha e medo perfaz 30 29 dos motivos para a n o realiza o do exame de preven o do c ncer de colo uterino Possivelmente o sentimento de vergonha est diretamente relacionado com a impessoalidade desse procedimento t o invasivo com a exposi o do corpo com a quest o da sexualidade e dos tabus relacionados a esse tema e com o fato de a mulher perceber que seu corpo vai ser visto e compreendido como objeto desvinculado de sua condi o humana Esse sentimento avassalador de menos valia e de constrangimento e ansiedade compromete o trabalho preventivo O sentimento de vergonha agravado pela falta de estrutura f sica de algumas unidades de sa de pois n o h uma sala espec fica ou espa o f sico apropriado para coleta do exame o que compromete a privacidade das mulheres e dificulta o trabalho dos profissionais de sa de A origem do medo est relacionada com o procedimento e tamb m com um poss vel diagn stico de c ncer O medo maior devido situa o de ambiguidade em que a mulher se encontra Precisa fazer o exame por reconhecer sua import ncia e ao me
311. os selecionados com base na pactua o de prioridades objetivos metas e indicadores acrescidos pelo estado no per odo de 2010 a 2012 118 2 1 Calcular o n de hiper tensos esperados no sistema Vigitel 2008 Siab e Hiperdia para verificar poss veis discre p ncias entre os cadastrados e os esperados 2 2 Reunir se com a equipe interprofissional da unidade de sa de para planejar as estra t gias de capta o do grupo selecionado bimestralmente no per odo da tarde no bi nio 2010 a 2012 2 3 Realizar o cadastro dos casos novos de hipertens o e avaliar o risco de desenvol vimento de doen a cardio vascular cerebrovascular e renal cr nica em longo prazo utilizando como par metros um instrumento de consulta de enfermagem entrevista e o escore de Framingham a partir do m s de setembro de 2010 Caderno de Aten o B sica n 14 MS 2006 Humanos toda a equipe das unidades de sa de Estat sticos e demogr ficos dados demogr ficos do sistema Vigitel 2008 Siab Hiperdia e Ficha A e Caderno de Aten o B sica n 14 Materiais computador calculadora caneta bloco de papel para anota es ficha de cadastro e de acompanha mento do Hiperdia i Estrutural local para reuni o 2 1 Eliminar discrep ncias en tre o n mero de hipertensos cadastrados e os esperados
312. os tem tica cartilhas educa tivas distribu das correspondentes s oficinas OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART ATIVIDADES RECURSOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES 4 Realizar acompanhamento dos casos especiais recidivas resist ncia complica es des casos etc para fins de evitar as interna es e os bitos por IRA no bi nio 2010 2011 5 Elaborar material educativo para a comunidade com infor mes b sicos sobre defini o fatores causais sinais de agravamento medidas profil ticas e uso dos lambedores e de ch s tendo como refer ncia as evid ncias cient ficas e os saberes populares sobre infec es respirat rias no bi nio 2010 2011 4 1 Mapear identificar os casos especiais 4 2 Realizar visitas domiciliares a fim de fortalecer o v nculo com a fam lia identificar o saber sobre IRA investigar poss veis causas do problema e elaborar um breve perfil social da crian a 4 3 Elaborar junto com o cuidador pai m e um plano terap utico fact vel para a crian a 4 4 Solicitar apoio institucional Unidade B sica de Sa de Sec de Assist ncia Social Sec de Obras Conselho Tutelar Promotoria Sec de Educa o etc a partir dos problemas identificados para fins de solu o dos mesmos 4 5 Assistir essas crian as em situa o especial para fins de sanar problemas identificados 5 Elaborar question rio com lideran as m es e cui dadores para iden
313. os focando nesse momento na avalia o das habilidades f sicas dos clientes e sua hist ria de vida Buscou se selecionar e interpretar diagn sticos e testes laboratoriais com base em evid ncias informadas em protocolos selecionar e utilizar informa es e evid ncias dos protocolos e a melhor pr tica para analisar criticamente apresenta es cl nicas epis dicas e cr nicas na formula o de diagn sticos provis rios ou definitivos O m du lo abordou ainda os conte dos para comunicar avaliar achados diagn sticos e padr es de documenta o com revis o de processos documentados pelos participantes discutiu estrat gias rotinas de acompanhamento dos clientes como iniciativas para promo o da sa de e estrat gias de prote o sa de Cada aluno apresentou um caso cl nico que representou um desafio para a sua pr tica de enfermagem e que trouxe implica es para o desenvol vimento do problema do modelo l gico trabalhado por seu grupo Foi forneci do um roteiro para guiar a reda o do estudo de caso cl nico Foi solicitado aos alunos que anexassem os instrumentos de coleta de dados padronizados ou fichas formul rios protocolos e outros documentos 50 porventura utilizados pelos enfermeiros para documentar a avalia o e as inter ven es empregadas em sua pr pria pr tica nos servi os de aten o b sica O registro ou melhor a documenta o apresentada contemplou dados subjetivos e objetivos achados
314. os familiares acerca da problem tica do portador de diabetes mellitus Rev Latino Am Enfermagem 2003 11 3 312 9 11 Pascali PM Monitoriza o da glicemia In Grossi SAA Pascali PM Cuidados de enferma gem em diabetes mellitus S o Paulo Sociedade Brasileira de Diabetes 2009 12 Gil GP Haddad MCL Guariente MHDM Conhecimento sobre diabetes mellitus de pacien tes atendidos em programa ambulatorial interdisciplinar de um hospital universit rio p blico Semina Ci ncias Biol gicas e da Sa de Londrina 2008 29 2 141 54 280 13 Welfer M Leite MT Ser portador de diabetes tipo 2 cuidando se para continuar vivendo Scientia Medica Porto Alegre 2005 15 3 148 55 14 Biral AM Cardoso PM Grunspan S A import ncia do educador em diabetes mellitus Dia betes Cl nica S o Paulo 2005 9 3 193 9 15 Camata DG Complica es locais na pele relacionadas aplica o de insulina Rev Lati no Am Enfermagem 2003 11 1 119 22 16 Santos ECB Zanetti ML Otero LM Santos MA O cuidado sob a tica do paciente diab tico e de seu principal cuidador Rev Latino Am Enfermagem 2005 13 3 397 406 17 Moreira RC Cruz CFR Valsecchi EASS Marcon SS Viv ncias em fam lia das necessidades de cuidados referentes insulinoterapia e preven o do p diab tico Rev Ga cha Enferm 2008 29 2 283 91 18 Curcio R Lima MHM Torres HC Protocolo para consulta de enfermagem assist ncia a pacientes com diabetes meli
315. os ligados ao reconhecimento e aceita o de suas condi es de sa de a uma adapta o ativa a essas condi es identifica o de fatores de risco no estilo de vida ao cultivo de h bitos e atitudes promotores de qualidade de vida e ao desenvolvimento da consci ncia para o autocuidado Nessa perspectiva de a o a educa o em sa de pode ser um pro cesso de transforma o do indiv duo e sociedade que se inicia a partir da percep o que as pessoas t m de sua realidade e que vai se modificando na medida em que come am a refletir sobre ela O grupo um espa o de inter relacionamento pessoal que acolhe possibilita a troca de experi ncias e a coopera o m tua de forma a desen volver no indiv duo a capacidade de autorreflex o e disciplina Pode ser uti lizado como fonte de fortalecimento e como apoio das rela es sendo este um momento em que o indiv duo percebe na narrativa do outro a pr pria realidade o que ajuda a promover o aprendizado e o fortalecimento para a mudan a no estilo de vida O formato de grupos para o desenvolvimento da educa o em sa de possibilita a integra o dos usu rios e a motiva o para o autocuida do O profissional de sa de deve interpretar esse espa o como produtor de transforma o das rela es sociais precisa reconhecer a a possibilidade de fomentar a autonomia do indiv duo e valorizar as potencialidades manifesta das indo al m do car ter puramente i
316. os tecnol gicos e o aumento da expectativa de vida m dia da popula o por m tamb m a maior preva l ncia de doen as cr nicas como hipertens o arterial e diabetes Mellitus Diante disso h necessidade de uma pol tica social e de aten o sa de voltada para o bem estar e a longevidade do indiv duo com enf se para a qualidade de vida O Diabetes Mellitus DM tipo 2 uma doen a caracterizada pela falta absoluta ou relativa de insulina no organismo decorrente de uma de ficiente fun o secretora de insulina pelas c lulas beta das ilhotas de Lan gerhans situadas no p ncreas e ou a uma a o deficiente da insulina nos tecidos alvo Segundo a Organiza o Mundial da Sa de OMS o DM uma s ndrome com etiologia multifatorial at mesmo com componente gen tico que por falta e ou incapacidade da insulina agir nos tecidos alvos provoca hiperglicemia nos portadores O DM tipo 2 a forma mais comum de diabetes compreendendo cer ca de 90 dos casos dos quais 80 dos pacientes apresentam sobrepeso ou obesidade por ocasi o do diagn stico O DM tipo 2 caracterizado por resist ncia insulina e defici ncia relativa da secre o Com o transcorrer do tempo o portador de DM tipo 2 principalmente quando mal controlado evolui para fal ncia progressiva das c lulas beta pancre ticas levando insulinodepend ncia Muitos pacientes com diabe tes tipo 2 apresentam obesidade centr peta que se associa ao
317. osso objetivo proporcionar maior v nculo dos ado lescentes com a unidade de sa de o que nos proporcionar trabalhar educa o em sa de nessa faixa et ria At aqui n o t nhamos nenhum trabalho voltado a este grupo mas estamos bastante motivados a levar 208 o projeto em frente Estamos abertos a sugest es e experi ncias que possam nos ajudar 4 Ap s quase dois meses do in cio das suas atividades o grupo Se mentes do Amanh realizou sua primeira apresenta o p blica em um gin sio da escola do bairro localizada nas proximidades da ESF em um evento idealizado e realizado pela equipes de sa de agora de duas ESF Todos os recursos dispon veis nos aparelhos sociais e governamen tais da comunidade s o parte integrante dos instrumentos que os profissio nais da equipe da ESF disp em para benef cio e cuidado da sua popula o adscrita Esses recursos devem ser a rede de apoio para a atua o e tra balho da ESF A constru o de parcerias com setores como a educa o a promo o social o esporte e o lazer deve ser foco de interesse quando se busca a promo o da sa de e o bem estar da popula o Uma observa o realizada pela equipe de sa de que havia uma produ o muito grande de artesanato de confec es na comunidade mas n o havia oportunidade de exposi o para divulga o e venda des ses produtos nem a interlocu o entre a comunidade Objetivando opor tunizar a constru o de uma r
318. ou vacina por exemplo No entanto essas estra t gias obrigam o usu rio a agir em alguns casos contra a pr pria vontade E a inten o verdadeira transformar os valores culturais pr estabelecidos Apresentados os resultados da atual situa o e do comportamento da popula o acordamos que as medidas estipuladas no modelo l gico devem ser executadas e posteriormente ampliadas mediante o sucesso no desempenho das a es Tamb m observamos a satisfa o da equipe em poder participar da an lise do modelo l gico Cada membro opinou sobre as atividades buscando reduzir o problema A experi ncia de formar um grupo e discutir a es para a melhoria do servi o traz o aprendizado e aperfei oamento em liderar e mediar a con du o de um trabalho Dessa forma percebemos a suma import ncia do enfermeiro como facilitador e moderador inserindo ideias e propostas sistem ticas com base no conhecimento cient fico principalmente estimulando a motiva o no se 1 1 5 CONASS documenta guimento dos trabalhos de promo o e preven o da sa de atingindo as sim a excel ncia na presta o do servi o CONSIDERA ES FINAIS Considerando a relev ncia do interc mbio de experi ncias bem suce didas entre Brasil e Canad como tamb m a import ncia do fortalecimento da APS no estado por interm dio da coopera o internacional com a Univer sidade de Toronto para a capacita o dos enfermeiros as das equipes de APS
319. ourdes Almeida Maria Jos Evangelista Nereu Henrique Mansano Tereza Cristina Amaral Viviane Rocha de Luiz GER NCIA ADMINISTRATIVA Gerente Ana L cia Melo Adriano Salgado de Farias Cirlene Rossi Lacerda Everton de Oliveira Bastida Gabriela Barcellos Gutemberg Silva Ilka Costa Janara Alexandre Luciene Correia Tatiane Toledo Santos GER NCIA FINANCEIRA Gerente Luciana Toledo Lopes Emanuela Ferreira GER NCIA DE COMPRAS E CONTRATOS Gerente Rodrigo Fagundes Souza Joyce Ferreira Fernandes ELABORA O ORGANIZADORES Luis Fernando Rolim Sampaio Maria Jos de Oliveira Evangelista Rita de C ssia Bert o Cataneli COLABORADOR Eloi Fagundes REVIS O ORTOGR FICA Carmem Cec lia C Galv o de Menezes EDI O Adriane Cruz PROJETO GR FICO Clarice Lacerda Thales Amorim DIAGRAMA O Adhoc comunica o SUM RIO APRESENTA O INTRODU O CONTEXTO IMPLANTANDO O PROJETO OS PRIMEIROS PRODUTOS OS PROJETOS DO ACRE OS PROJETOS DE MATO GROSSO DO SUL ANEXO I DEZ PASSOS PARA CRIAR OBJETIVOS SMART ANEXO II NOME DO PROJETO DO MODELO L GICO SIMPLIFICADO 11 15 19 43 o7 79 163 290 292 APRESENTA O Apresenta o A estrat gia brasileira de fortalecimento da Aten o Prim ria Sa de e a consequente implementa o da Estrat gia Sa de da Fam lia mostra ram de maneira inequ voca o papel fundamental do profissional de enferma
320. pdf reben v62n2 a15v62n2 pdf 51 Ferreira RC Varga CRR Silva RF Trabalho em equipe multiprofissional a perspectiva dos residentes m dicos em sa de da fam lia Ci nc Sa de Coletiva Internet 2009 Set Out acesso em 2010 Jul 10 14 1 1 421 1 428 Dispon vel em http www scielo br pdf csc v14s1 a15vi4s1 pdf 52 Rosa WAG Labate RC Programa sa de da fam lia a constru o de um novo modelo de assist ncia Rev Latino Am Enfermagem Internet 2005 Dez acesso em 2010 Ago 21 13 6 1 027 34 Dispon vel em http www scielo br pdf rlae v13n6 v13n6a16 pdf 53 Ara jo MBS Rocha PM Trabalho em equipe um desafio para a consolida o da estrat gia de sa de da fam lia Ci nc Sa de Coletiva Internet 2007 Abr acesso em 2010 Ago 21 12 2 455 64 Dispon vel em http www scielo br pdf csc v12n2 a22v12n2 pdf 54 Campos L Wendhausen A Participa o em sa de concep es e pr ticas de trabalha dores de uma equipe da estrat gia de Sa de da Fam lia Texto contexto Enferm Internet 2007 Jun acesso em 2010 Jul 10 16 2 271 9 Dispon vel em http www scielo br pdf tce v16n2 a09v16n2 pdf 194 TRANSFORMA ES OCORRIDAS NO TRABALHO DE UMA EQUIPE DE ESTRAT GIA SA DE DA FAM LIA POR MEIO DA EDUCA O POPULAR Cibele de Moura Sales Marcelly Freitas Trindade N dson Lechener da Silva Regiani Aparecida Coronel Cacho Edson Mamoru Tamaki Luciana Contrera Moreno INTRODU O A mudan a de um
321. plar a integralidade da assist ncia mulher quando pensamos nos processos de produ o de cuidado no controle desse tipo de c ncer Dentre todos os tipos de c ncer o de colo de tero tem preven o relativamente barata e os mais altos potenciais de cura quando diagnosticado e tratado com precocidade O Instituto Nacional do C ncer admite que o Brasil foi um dos primei ros pa ses do mundo a introduzir o exame citopatol gico Papanicolau com a finalidade de detec o precoce do c ncer de colo de tero por m a doen a continua sendo um problema de sa de p blica isso porque apenas 30 das mulheres submetem se ao exame citopatol gico pelo menos tr s vezes na vida o que resulta em diagn sticos da doen ca j em fase avan ada em 70 dos casos O relat rio do Inca do ano de 2009 prev que em 2010 Mato Gros so do Sul tenha 25 46 casos novos de c ncer de colo de tero para cada 100 mil mulheres 2 232 A literatura sobre o assunto informa que a ocorr ncia da n o realiza o do exame encontra se basicamente ligada falta de conhecimento sobre a import ncia da preven o baixos indicadores socioecon micos e culturais e ao fato de terem receio e ou vergonha de expor seus corpos ao profissional que as examinar A citopatologia o estudo das c lulas e suas altera es em casos patol gicos Dirigida ao estudo de les es em diferentes rg os e tecidos uma ci ncia abrangente O exame citopatol gico
322. pontos para sim e O para n o 20 Est tratando de doen a do pulm o Sim Marcar 10 pontos para sim e O para n o 21 Em duas medi es de press o nesta gravi dez teve press o N o N o maior ou igual a 130 90 Sim Marcar 5 pontos maior ou igual a 140 90 Sim Marcar 5 pontos 78 OS RELATOS DE EXPERIENCIA DO ACRE Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 80 Modelos l gicos desenvolvidos durante o Curso de Especializa o em Pr ticas de Enfermagem Avan adas em Aten o Prim ria Sa de Rio Branco AC 2010 A elabora o de artigos cient ficos permitiu que os grupos de estu dantes fizessem a revis o de referencial te rico sobre assuntos e pr ticas vividas na aten o prim ria Com a utiliza o de bancos de dados on line em bases cient ficas alguns artigos demonstraram o desenvolvimento da autonomia na busca de solu es para problemas locais a partir da amplia o da realidade Outros artigos esbo aram projetos de pesquisa que mesmo in cipientes demonstram curiosidade cient fica Outros ainda trazem propostas bastante elaboradas de transforma o da realidade Ressalta se que nem todos os artigos e trabalhos est o relatados nesta publica o MODELO L GICO RESPONS VEIS OBJETIVO GERAL Preven o e controle das doen as diar reicas agudas em crian as menores de
323. portante ressaltar que a sa de do homem um contra ponto em rela o sa de da mulher pois essa objeto de amplas discus s es e interven es sabido que os homens jovens s o o principal grupo de risco para mortalidade por homic dio na popula o brasileira com nfase em afro descendentes que residem em bairros pobres ou nas periferias das metr poles com baixa escolaridade e qualifica o profissional Quando se trata de lcool e tabaco pesquisas mostram que o sexo masculino faz uso dessas subst ncias em maior propor o que as mulheres 18 Ainda em rela o ao tabagismo os homens usam cigarros com mais frequ ncia que as mulheres o que acarreta maior vulnerabilidade a doen as 170 cardiovasculares c nceres doen a pulmonar obstrutiva cr nica e outras en fermidades 18 A PNAISH vai ao encontro do que j uma tend ncia na sa de p blica pouco consolidada de discuss es acerca das especificidades do adoecer mas culino focalizando a masculinidade dentro de estudos de sa de e g nero Como citado anteriormente tal pol tica tem como princ pios a huma niza o e a qualidade no servi o prestado que implicam a promo o e o res peito tica e aos direitos do homem caracter sticas encontradas tamb m na APS sendo parte integrante do desenvolvimento de sistemas em sa de oferecendo cuidados abrangentes e integrados com o tempo enfatizando a promo o e preven o com servi os orientados
324. preventivo feito para es tudar as altera es celulares principalmente as observadas no n cleo das c lulas O estudo citol gico permite o diagn stico por exemplo de tumores benignos e malignos An lise dos exames em geral realizada em labora t rios especializados O exame de Papanicolau um exame de baixo custo que pode ser empregado tanto para a pesquisa de les es pr malignas ou de malignidade como para o rastreio de agentes das Doen as Sexualmente Transmiss veis DST No Brasil o uso de metodologias espec ficas em programas de sa de para a pesquisa de agentes microbiol gicos causadores das DST ainda incipiente A sugest o de ocorr ncia das DST pelo m todo de Papanicola ou d se ou pela observa o direta dos microorganismos ou por altera es citop ticas espec ficas provocadas por certos microorganismos De modo geral esse exame tem graus de sensibilidade e especificidade considerados aceit veis H algumas estrat gias para aumentar a cobertura de realiza o de citopatol gico do colo uterino divulgar com as visitas domiciliares de agentes comunit rios de sa de a import ncia desse exame e convencer as mulheres particularmente as que apresentam maiores riscos ao c ncer de colo uterino a realiz lo periodicamente Cabe aos profissionais da sa de aproveitar a oportunidade para coletar o exame citopatol gico no momento da consulta e tamb m estimular o retorno s consultas subsequente
325. problemas de sa de mediante o apoio da equipe de sa de da fam lia como instrumento empoderador desta o que notadamente fact vel por meio da lideran a do enfermeiro na aten o prim ria sa de CONSIDERA ES FINAIS O Minist rio da Sa de junto com estados e munic pios tem o gran de desafio de qualificar os profissionais da sa de da fam lia no Brasil No enfrentamento desse desafio v rias iniciativas est o sendo desenvolvidas entre elas o estabelecimento de parceria efetivada com a Faculdade de En fermagem Lawrence S Bloomberg da Universidade de Toronto Canad com a realiza o do curso de P s Gradua o Latus Sensus em Enfermagem Li deran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de APS no estado do Acre A realiza o de atividades pr ticas durante o curso de p s gradua o como reuni es com a equipe interprofissional com a comunidade e o estudo de caso cl nico nas unidades de sa de da fam lia onde as autoras exercem suas atividades profissionais contribuiu para o fortalecimento da lideran a do enfermeiro da aten o prim ria sa de Ao realizar investiga o colaborativa advocacia pol tica parcerias e atividades intersetoriais houve um empoderamento do profissional e da comunidade no sentido de 104 serem correspons veis pela melhoria das condi es de sa de daquela co munidade Entre as dificuldades encontradas no curso destacam se os compo nentes do grupo residir
326. problemas significaria ser fraco Desde a inf ncia o menino cresce e educado para ser forte e pro teger pois estas s o caracter sticas masculinas agressividade competiti vidade poder entre outras Isso o coloca numa posi o de vulnerabilidade f sica e ps quica uma vez que n o pode admitir que seja fr gil ou que possa adoecer o que o torna suscept vel a riscos de agravamento de uma doen a que poderia ser evitada t DESAFIOS E PROPOSTAS PARA A IMPLANTA O DA POL TICA DA SA DE DO HOMEM NO BRASIL N o se deve responsabilizar apenas os homens pela pouca procura aos servi os de sa de ou mesmo a falta de responsabilidade ou ainda a um sistema falho necess rio identificar as necessidades de sa de dessa popula o e tra ar a es visto que a maior causa de morte decorrente de doen as cardiovasculares neoplasias malignas e viol ncias Muitas dessas causas podem ser prevenidas ou controladas por meios de interven es 22 A mudan a de postura dos profissionais de sa de sejam homens ou mulheres mais importante do que assistir a popula o masculina tamb m h a necessidade de que os profissionais sejam mais sens veis para enten der a rela o g nero e demandas de sa de do homem nesse servi o de sa de Ressalta se tamb m que mesmo tendo profissionais do sexo masculino necess rio a sua sensibiliza o As pol ticas p blicas de sa de tamb m n o s o sens veis necessi dade de
327. proposto evitando as complica es causadas como o desgaste por interna es a perda de um ente da fam lia e dos servi os de sa de mantendo assim uma boa rela o pois uma ferramenta importante na aten o b sica que tem como princ pios a preven o a promo o e o trabalho em parceria com a popula o Esse o caminho mais vi vel na execu o n o s do modelo l gico mas de qualquer trabalho dessa natureza Diante desse cen rio composto por ra as cren as e culturas t o variadas com tr s etnias ind genas 60 da popula o do munic pio ainda assim percebemos alguns pontos fortes envolvimento da comunidade comprometimento e apoio de toda a equipe da Estrat gia Sa de da Fam lia e da secretaria municipal de sa de com o plano de trabalho bom relacionamento entre os profissionais e a comunidade em geral conhecimento de todas as pessoas da comunidade ter um modelo l gico com objetivos SMART As principais oportunidades e desafios do envolvimento com a comu nidade fazer que aceitem a corresponsabilidade do cuidado e que preci 130 so adaptar muitos dos seus h bitos principalmente na popula o ind gena na qual a falta de higiene de modo geral faz parte de sua pr pria cultura que preciso abrir as portas de suas casas para os profissionais de sa de realmente um desafio muito grande envolver os usu rios em a es de preven o n o impondo nossas pr ticas por m aproveitand
328. provenientes da avalia o plano de cuidado do cliente e evolu o O roteiro para elabora o do caso cl nico con templou os seguintes aspectos Identifica o do cliente dados sociodemogr ficos Hist ria cl nica e familiar Diagn stico e comorbidades Medica es em uso outros tratamentos alergias Fatores de risco relacionados ao estilo de vida Avalia o cl nica dimens es f sicas e psicossociais contemplando hist ria do problema atual exame f sico e mental achados diagn sticos e laboratoriais Pensamentos e opini es do cliente sobre seu problema autocuidado e interven es bem sucedidas e mal sucedidas para lidar com o problema enfatizando aquelas que revelam o contexto sociocultural em que o cliente est inserido Plano de cuidados individualizado que inclua interven es efetivamen te planejadas e implementadas pelo enfermeiro exemplificando que est o informados e com base em evid ncias com o foco em experi ncias bem sucedidas ou mal sucedidas para otimizar o cuidado ao cliente sua continui dade e recomenda es para interven es cl nicas adicionais S ntese das implica es cl nicas e como elas est o relacionadas com o modelo l gico como um todo e suas decorr ncias e impacto nas quest es de sa de primeiramente identificadas O aluno tamb m redigiu um trabalho de cinco p ginas abordando as principais quest es contidas em seu estudo de caso cl nico e encaminhou
329. puri encontravam se profissionais que fazem parte da equipe multiprofis sional Enfermeiros Educadora F sica Nutricionista e Agentes Comunit rios de Sa de Atuando na gest o em Rio Branco uma das enfermeiras realizou uma reuni o a que foram convidados os profissionais da equipe multipro fissional inseridos no contexto da Aten o Prim ria envolvidos indireta ou diretamente com o tema assim como coordenadores de reas t cnicas A colabora o dos participantes diante da atividade em todos os munic pios foi positiva com boa aceita o do projeto referente aos t picos abordados Uma das quest es comuns aos encontros mesmo em munic pios distintos foi a falta de prepara o por parte da equipe interdisciplinar tanto na abordagem com os pacientes quanto no conhecimento do programa HIPERDIA Segundo os participantes n o h sincronia adequada entre os programas estabelecidos as metas a serem cumpridas e as atividades de senvolvidas pelas equipes o que se reflete no resultado do trabalho Outra quest o debatida foi a aus ncia de trabalho em conjunto pelas v rias equi pes inseridas nesse processo Atividades educativas visitas domiciliares apoio de profissionais como nutricionista e fisioterapeuta bem como capacita es para as equipes foram estrat gias abordadas pela maioria como fundamentais para a melho ria do acompanhamento aos pacientes portadores de diabetes com 40 anos de idade ou mais Dando sequ ncia co
330. que a equipe vinha desenvolvendo Essa situa o permitiu ampliar o espectro de dados obtidos na pesquisa de forma que os resultados puderam ser subdivididos em tr s grupos o primeiro com as mudan as ocorridas durante a pesquisa a o nas atividades que j eram desenvolvidas pela equipe o segundo com as atividades que foram iniciadas durante a pesquisa a o e o terceiro com as a es e iniciativas realizadas ap s o t rmino da pesquisa 1 Atividades modificadas durante a pesquisa a o A reuni o do programa de hipertensos e diab ticos o Hiperdia apresen tou se como um espa o rico para a implementa o de a es decorrentes da transforma o do olhar da equipe sobre o servi o a sa de e as comunidades 199 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Ao ser iniciada a pesquisa a o essa atividade era planejada pela enfermeira que elaborava o cronograma mensal das reuni es definindo da tas e local A cada semana ocorriam duas reuni es do Hiperdia divididas por micro reas De acordo com o cronograma estabelecido os ACS convidavam os participantes do grupo para estarem presentes No dia da reuni o o ACS res pons vel pela micro rea passava na unidade da ESF pegava os prontu rios e se dirigia ao local da reuni o Chegando l limpava o local separava todos os prontu rios de acordo com a ordem de chegada para atendimento m dico e colhia as assinaturas dos participant
331. que auxilia na revela o dos sentimentos e pen samentos por meio das express es corporais gestos e fala Pretendemos utilizar diversos jogos desenhos brincadeiras est rias e f bulas para pro mover a constru o do ser saud vel convivendo com a condi o de portador de hipertens o arterial A comunica o com grupos os clientes ser o estimulados no dese jo de mudan a se houver por parte do facilitador do grupo sensibilidade para perceber os determinantes sociais comportamentais e culturais presentes na clientela hipertensa Como atender a tantas pessoas com caracter sticas pr prias e infelizmente tantas car ncias Um dos grandes desafios dos profissionais de sa de encontra se na comunica o e esta se torna eficaz quando conhecemos e utilizamos as t cnicas de comunica o terap utica A comunica o terap utica consiste na habilidade profissional em usar seu conhecimento sobre comunica o para ajudar pessoas a convive rem com outras pessoas ajustarem se ao que n o pode ser mudado e supe rar bloqueios de autorrealiza o para enfrentarem seus problemas Entre as t cnicas de comunica o terap utica que podem ser uti lizadas pelos profissionais de sa de durante atividades com grupos citam se a verbalizar a aceita o e o interesse ouvir de forma reflexiva utilizar frases incompletas repetir coment rios do grupo fazer perguntas e devolver perguntas feitas permitir s pessoas que escolham os
332. ransmiss o do conhecimento e pautadas na mudan a do comportamento DISCUTINDO UMA PROPOSTA EDUCATIVA O trabalho de grupo Ningu m educa ningu m ningu m educa a si mesmo os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo 2 Esse pensamento em sua ess ncia leva nos a refletir sobre a import ncia das metodologias educativas com grupos nos quais todos aprendem aprenden do as diversas realidades e descobrindo um conhecimento partilhado Pen samos que um grupo formado por pessoas portadoras do mesmo problema permite a troca de experi ncias comuns dando suporte aos seus membros Al m disso o trabalho de grupos favorece o aprimoramento de todos os envolvidos n o apenas no aspecto pessoal como tamb m no profissional por meio da valoriza o dos diversos saberes e da possibilidade de intervir criativamente no processo de sa de doen a de cada pessoa Ser o formados tr s grupos com n mero m ximo de 15 pessoas para que se favore a um ambiente acolhedor que proporcione apoio e permi ta a express o de pensamentos e sentimentos Em rela o periodicidade dos encontros decidimos que a princ pio ser o quinzenais para possibilitar a solidez de estrutura o e funcionamento O objetivo do grupo propiciar um espa o favorecedor de v nculos afetivos entre os participantes visando em longo prazo forma o de uma rede de suporte social fortalecer o v nculo entre equipe de sa de e comu nidade favorecer o
333. rante o curso Individualmente cada participante deveria trabalhar o mesmo proble ma definido pelo grupo em seu espa o local Essa problematiza o realizada no contexto local foi trazida para ser trabalhada no segundo m dulo M dulo 02 Lideran a colaborativa advocacia e tica em enferma gem na aten o prim ria sa de Este m dulo esteve sob a responsabilidade das professoras Elizabe th Peter e Freida Chavez abordando os conte dos de pesquisa apreciativa li 48 deran a colaborativa advocacia pol tica valorizando o papel da enfermeira considera es ticas e profissionais e colabora o em equipe e colabora o interprofissional Ap s o m dulo cada aluno reuniu se com a equipe interprofissional da sua respectiva unidade de sa de centro para discutir o problema identi ficado as atividades os recursos os resultados desejados e os indicadores escolhidos Como requisito obrigat rio desse m dulo os alunos escreveram um documento de cinco p ginas abordando alguns questionamentos como Quem foi convidado a participar dessa reuni o como e por que foram convi dados A quem voc est se referindo quando fala de equipe interprofissio nal Algum membro da equipe convidado n o compareceu Quais foram os participantes da reuni o Que perguntas voc usou para orientar a discus s o Como voc formulou essas perguntas Quais as formas de intera o participativa utilizadas formas de comunica o evid
334. rceria com o governo estadu al por meio da Secretaria de Estado de Sa de e das Secretarias Municipais de Sa de e consiste em tr s etapas realiza o da triagem pr natal con firma o do diagn stico de hiperfenilalanina no sangue materno e o acom panhamento e tratamento das gestantes de todo o estado de Mato Grosso do Sul O Iped Apae atrav s do Programa Estadual de Prote o Gestante realizou desde a sua cria o em 2002 271 975 triagens pr natal at o ano de 2009 A triagem pr natal consiste na realiza o de 16 exames onde s o detectadas doze doen as atrav s da coleta de 2 amostras sendo a primei rafase coletada na 8 a 12 semana de gesta o e a segunda fase entre 28 e 32 semanas de gesta o A fenilceton ria detectada na primeira fase do Programa O munic pio de Nova Andradina em Mato Grosso do Sul realizou na 1 fase do Programa 3 723 exames de triagem pr natal Gr fico 700 600 500 400 300 i o 2005 2006 2007 2008 2009 Ano E 1 Fase FONTE VIGIL NCIA EPIDEMIOL GICA DO MUNIC PIO DE NOVA ANDRADINA 2010 242 Gr fico 1 N mero de exames de triagem pr natal realizados em Nova Andradina 2005 2009 Segundo dados da Vigil ncia Epidemiol gica da Secretaria Municipal de Sa de Nova Andradina em uma s rie hist rica de cinco anos diagnos ticou se somente um caso de PKU materno No estado do Mato Grosso do Sul no mesmo per odo houve soment
335. recurso de que o certo assim era dito em situa o descontra da fulano hoje voc quase escorregou Todos riam e comentavam a situa o Havia uma participa o consciente do grupo na busca de um relacionamento compartilhado em que importava o avan o do grupo e n o dos indiv duos Um exerc cio de cidadania participando coletivamente para transformar a realidade O processo foi composto de v rias idas e vindas Em uma das ati vidades realizadas havia uma caixinha com v rias perguntas que circulava entre os participantes ao parar a m sica quem estivesse com a caixinha pegava um dos pap is Uma dessas perguntas era como voc cuida e con trola sua press o O sorteado contou o que fazia e logo foi interpelado por um dos componentes da equipe n o pode ser assim O interessante foi como ap s essa afirma o o profissional percebendo que sua fala n o es 202 tava mais de acordo com o que acreditava tentou consert la Ao final da reuni o todos do grupo discutiam e riam da situa o e a discuss o aconte ceu sobre a mecaniza o das falas e posturas Dois epis dios ser o relatados pois s o emblem ticos desse pro cesso Um dos ACS n o aderiu proposta de trabalho e as reuni es do Hi perDia de sua micro rea continuaram a acontecer da maneira anteriormente descrita Ap s algumas reuni es o m dico perguntou o motivo de as novas atividades n o eram realizadas com aquele grupo Ao ser informado
336. reens o sobre a especificidade do trabalho da enfermeira na APS Essa intera o de diferentes perspectivas vis es e experi ncias trou xeram frutos positivos para todos os parceiros Outra quest o de destaque foi a amplia o de parcerias com as se cretarias de sa de para atividades de educa o permanente voltadas para atualiza o capacita o acolhimento e avalia o de desempenho das equi pes de enfermagem atuantes na rea Portanto esse curso de p s gradua o resultou em melhor quali fica o na forma o dos profissionais enfermeiros que est o atuando na aten o b sica bem como em melhoria da assist ncia prestada por tais profissionais comunidade 4 3 A EQUIPE DE MATO GROSSO DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS Coordenadora do Curso de Especializa o Ana Rita Barbieri Tutoras Maria Gorette dos Reis Luciana Contrera Moreno lara Cristina Pereira Margarete Knoch Mendon a Vilma Ribeiro da Silva SECRETARIA ESTADUAL DE SA DE Secret ria Beatriz Dobashi Diretora de Aten o B sica Adriana Maura Tobal 35 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Uma palavra da equipe de Mato Grosso do Sul PARCERIA ENTRE DIVERSAS INSTITUI ES UMA EXPERI NCIA QUE VALE A PENA RELATAR As universidades brasileiras est o cada vez mais compromissadas com a tarefa de formar profissionais para o Sistema nico de Sa de com compet ncias e
337. revista coletiva reali zada ao final da pesquisa a o Quanto aos pacientes foi observada grande diferen a durante as reu ni es do Hiperdia muitos reclamavam antes depois da intera o dos ACS os pacientes melhoraram a autoestima Os pacientes precisavam de aten o e essa aten o foi dada de modo mais amplo 203 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Os pacientes se sentiram mais motivados para estarem presentes nas reuni es do Hiperdia porque se sentiram importantes diferenciados por causa da preocupa o da equipe com eles Agora eles sabem a hora o dia e fazem quest o de estarem presentes As pessoas se sentiram mais vontade para se expressar perguntar nas reuni es Os pacientes buscam coisas diferentes estavam cansados do modelo tradicional de palestras H sete anos os pacientes ouviam as mesmas recomenda es Uma sobrecarga de impedimentos ao paciente Com a Educa o Popular em Sa de novas ideias flu ram e os pacientes se tornaram mais seletivos em rela o ao que apresentado a eles e come aram a solici tar que as iniciativas novas perdurem Nas reuni es sob o novo modelo o paciente consegue se sentir impor tante e os profissionais tamb m Melhorou o humor do paciente e dos profissionais Os pacientes t m mais vontade de se arrumar para esta rem presentes s reuni es A aus ncia s reuni es era frequente e a pressa para que a reuni o term
338. rfield B Aten o prim ria Equil brio entre necessidades de sa de servi os e tecnologia 2 ed Bras lia Unesco Minist rio da Sa de 2004 2 Minist rio da Sa de Brasil Sa de da fam lia acesso em 2010 Set 29 Dispon vel em http www saude gov br dab historico cobertura sf phpanos 3 Governo do Estado do Acre Plano Plurianual quadri nio 2008 2011 acesso em 2010 Jul 23 Dispon vel em http www ac gov br 4 Minist rio da Sa de Brasil Departamento de Aten o B sica Projeto Lideran a em Enfer 105 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de magem na Aten o Prim ria Sa de Coopera o Internacional Brasil Canad No prelo 2009 5 Andrew N Building on Wenger Communities of practice nursing Nurse EducationToday 2007 28 2 246 52 6 Minist rio da Sa de Brasil Datasus Sistema de Acompanhamento do Programa de Huma niza o no Pr Natal e Nascimento acesso em 2010 Jul Dispon vel em http sisprenatal datasus gov br SISPRENATAL index php 7 Minist rio da Sa de Brasil Portaria n 570 de 01 de junho de 2000 Institui o Componente do Programa de Humaniza o do Pr natal e Nascimento Incentivo Assist ncia Pr natalno mbito do Sistema nico de Sa de Di rio Oficial da Uni o 2000 jun 8 Se o l p 114 6 8 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Progra mada Estrat gias
339. rgani za o do sistema com base na aten o prim ria adapta as necessidades s pessoas e s comunidades porque reconhece que h fatores multi causais que interferem na sa de doen a desses grupos 2 Os princ pios e as caracter sticas da APS que encontram eco no Sis tema nico de Sa de SUS definem para os gestores quais s o as bases para a constru o das pol ticas de sa de Nesse contexto torna se estrat gico para a organiza o da APS o aperfei oamento de programas assisten ciais como nesse n vel de sa de o exemplo da Estrat gia Sa de da Fam lia ESF O car ter estruturante dos sistemas municipais de sa de orientados a partir da ESF tem provocado importante movimento de reordena o do mo delo de aten o no SUS e um processo gradativo Hoje o Sa de da Fam lia ultrapassou em muito os limites de um pro grama e uma pol tica do Estado brasileiro estando na agenda dos gestores do Sistema nico de Sa de SUS e uma prioridade da atual gest o federal 3 Assim como a ESF que hoje considerada como pol tica de estado o Minist rio da Sa de deu se conta de que o modelo b sico de aten o aos quatro grupos populacionais priorit rios crian as adolescentes mulheres 167 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de e idosos n o suficiente para tornar nosso pa s mais saud vel pois uma fatia importante dessa popula o n o seria contempla
340. ria base para o desenvolvimento dos trabalhos em classe e extraclasse Ap s as aulas expostas passamos a analisar a participa o pol tica 88 dos as enfermeiros as na gest o compartilhada do Sistema nico de Sa de Pressupondo que o a enfermeiro a possui uma participa o pol tica na gest o da sa de identificamos a sua concep o quanto participa o pol tica os espa os onde esta exercida e analisamos por meio de uma categoriza o predefinida como se processa esta participa o Os princi pios de tica profissional e lideran a para a enfermagem foram resgatados e uma sensa o de motiva o tornou se presente a partir desse m dulo pois muitas vezes nos deixamos levar pelas atividades rotineiras na unidade de sa de que nos esquecemos do nosso valor e da nossa import ncia nesse contexto Este conte do nos fez refletir que durante a forma o acad mica a participa o pol tica dos estudantes pouco estimulada ou mesmo depre ciada quando comparada aos atributos t cnicos que devem ser adquiridos e desenvolvidos As enfermeiras de forma geral n o se envolvem durante a gradua o com atividades pol ticas a exemplo de atua o junto ao Diret rio Acad mico sob a desculpa da dedica o aos estudos Isto se reflete poste riormente na sua atividade profissional na qual estas percebem uma lacuna quanto ao aspecto pol tico na sua forma o O conte do program tico do terceiro m dulo e
341. rias No primeiro m dulo do programa os participantes iniciaram as ati vidades em classe identificando um problema relevante em sua experi ncia pr tica e discutiram as implica es deste no trabalho de sua equipe multipro fissional na comunidade por eles assistida e em sua pr tica cl nica Ao longo dos cinco meses de programa foi solicitado aos alunos que completassem as suas atividades e trabalhos extraclasses individualmente e em grupo durante cada m dulo por meio de emails e outros recursos eletr nicos para aprimorar e revisar seu modelo l gico que foi apresentado durante o quinto m dulo marcando a conclus o do curso Os participantes adquiriram habilidades e conhecimentos para ex plorar criticamente a complexidade que envolve o exerc cio da enfermagem nas Equipes de Sa de da Fam lia em um contexto permeado por constantes 43 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de inova es Ao fim eles foram capazes de vislumbrar importantes oportuni dades de transforma o de suas pr ticas por meio da constitui o de uma comunidade de pr tica e educa o permanente O alcance de pleno desempenho nas atividades acad micas exigiu do aluno n o apenas o crescimento de suas habilidades e compet ncias de natureza cognitiva mas tamb m das que envolvem as dimens es ticas e de pleno exerc cio da cidadania dos estudantes dos professores e dos funcio n rios envolvidos com a imp
342. rida em Rio Branco AC inqu rito populacional 2007 2008 Rio Branco 2009 Disserta o de Mestrado Universidade Federal do Acre UFAC 124 RELATO DE EXPERI NCIA EM INTERC MBIO INTERNACIONAL DO CURSO DE P S GRADUA O LIDERAN A EM ENFERMAGEM NA ATEN O PRIM RIA SA DE NO MUNIC PIO DE RIO BRANCO ACRE Tema Desenvolvendo habilidades de lideran a em enfermagem na Aten o Prim ria Sa de e superando limites Aldaysa Sampaio dos Santos Dan zia da Silva Rocha Maria Lupicina Vaz Santos Mirlan Moura de Lima RESUMO O curso de p s gradua o em Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de foi realizado no sentido do aprendizado na identifica o das potencialidades pr prias bem como na nfase import ncia da enfer magem como replicadora dos conceitos de Lideran a Colaborativa baseada em evid ncias O presente artigo objetiva descrever o relato de experi ncia em Interc mbio Internacional do Curso de P s Gradua o em Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de no munic pio de Rio Branco Acre A capacita o dos profissionais da Estrat gia de Sa de da Fam lia ESF e o est mulo crescente do usu rio na responsabilidade e na constru o do autocuidado s o requisitos essenciais para a profunda transforma o do SUS principalmente na assist ncia b sica pois promove uma revolu o no papel da cidadania da liberdade e da autonomia desses sujeitos Portanto
343. rio aluno teve de custear suas despesas Outro fator foi a forma o de grupos de trabalhos com profissionais de munic pios geograficamente distantes que por um lado foi positivo pois tivemos a oportunidade de compartilhar o processo de trabalho de outras equipes com contextos diferentes por m dificultou a elabora o e a re aliza o das atividades intermodulares trazendo preju zos e desgaste em decorr ncia de alunos que residem em locais de dif cil acesso Caso do mu nic pio de Santa Rosa do Purus distante da capital apenas 300 km por m o deslocamento acontece somente via fluvial ou a rea esta ltima com dias predeterminados e em condi es prec rias por se tratar de aeronave de pe 131 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de queno porte tendo de sair com anteced ncia e permanecer mais tempo que o necess rio na capital aguardando o dia e as condi es favor veis para o retorno Pela via terrestre n o h condi o de tr fego h pouca ou nenhuma condi o de comunica o via internet ou por outros meios dificultando o contato para elabora o das atividades propostas Quanto ao idioma l ngua inglesa que apesar de ser pr requisito para cursar a Especializa o a maioria n o dispunha dessa ferramenta sen do necess ria a utiliza o de tradu o simult nea considerando que nem sempre o tradutor conseguia traduzir corretamente o que o professor queri
344. ris cos psicossociais mais percebidos pelos membros das equipes Observaram que a forma como os profissionais se organizavam gerava inseguran a ao lidar com o usu rio ocasionando estresse ao trabalhador A sa de no trabalho influenciada por uma s rie de fatores que po dem interferir ou n o no emocional do profissional Podem estar relacionados com o sistema hier rquico da empresa modalidade de lideran a divis o de trabalho ao excesso de responsabilidades s rela es interpessoais ao conte do das tarefas e ao retorno insuficiente de dados ou reconheci mento por parte das chefias O simples fato da equipe multiprofissional lidar com o emocional de indiv duos e suas fam lias pode desencadear elementos da ordem dos afetos das especificidades de cada profissional e at gerar estresse na equipe que poder ou n o ser positivo Os fatores que mais t m afetado a sa de dos profissionais das equipes da ESF s o depress o estresse fadiga ansiedade exacerbada dor de cabe a constante al m de problemas g stricos dermatol gicos ortop dicos e respirat rios No que se refere ao sentimento e s rea es que esses profissionais t m ao lidar com as fam lias e os problemas dessas fam lias em sua maioria problemas sociais h impot ncia incapacidade frustra o e ang stia O estresse permanente que os profissionais vivenciam no cotidiano do trabalho observados no comportamento e na pr pria fisionomia
345. ros entre enfermeiros e m dicos e entre enfermeiros e pacientes e melhor reconhecimento dos enfermeiros sobre fatores desafiadores na assist ncia Para as organiza es de sa de repre senta melhora o controle cl nico e o gerenciamento de riscos demonstrando que a enfermagem baseia se em evid ncias cient ficas para a SAE Nesse sentido elaboramos o seguinte plano de cuidados de enfer magem PLANO DE CUIDADOS 1 Gestante comparece nas consultas agen dadas 2 Gestante orientada e esclarecida sobre as dificuldades ou d vidas relacionadas a gesta o e maternidade 1 Ouvir com aten o as queixas da paciente 2 Orient la na medida do poss vel sobre como lidar com a situa o Puerp rio na ado de paternidade alterada relacionada gravidez n o planejada lesc ncia Sinais de depres situa o familiar e crise situacional s o chorosa refere falta do companheiro 266 Risco para maternida Ansiedade relacionada Enfrentamento familiar incapacitado relacionado a abandono pelo compa nheiro Maternidade e pater nidade prejudicadas relacionada a falta de coes o familiar 1 Orientar a pu rpera a comparecer as consultas puerperais 2 Orientar a pu rpera quanto a poss veis d vidas ou dificuldades encontra das na maternidade 3 Entrar em contato com o
346. rt ncia do in cio precoce do pr natal Maior identifica o de gestantes pelo ACS na rea aumento do n mero de mulheres gr vidas iniciando o pr natal desde o primeiro trimestre Pr e p s testes an nimos avaliando o conhecimento da equi pe sobre as vantagens do pr natal com in cio precoce Profissionais capaci tados ACS antes e depois da capacita o Objetivosespec ficos SMART Atividades Recursos Resultados esperados Indicadores para ava lia o 3 Garantir consulta pelo m dico e ou enfermeira na UBS para 100 das gestantes adscritas na rea 2010 2011 3 1 Realizar consulta de pr natal conforme cronograma e demanda Profissionais de sa de m dico e ou enfermei ro livro de registro fita m trica sonar dopller pinard aparelho de f press o balan a mesa ginecol gica gel len ol papel descart vel aven tal descart vel papel toalha canet prontu rios 4 Estabelecer parceria com a Secretaria de Educa o para a inclu s o das mulheres com nenhum e ou baixo n vel de escolaridade nos programas EJA e PEEM PORONGA 2010 2011 4 1 Incentivar e orien tar as mulheres a parti ciparem dos cursos por meio de encontros com a comunidade 4 2 Fazer um levanta mento do n mero de
347. rte do pro cesso de aprimoramento profissional proporcionado por uma colabora o internacional de ensino entre Brasil e Canad RESULTADOS RELATO DE EXPERI NCIA No primeiro m dulo de aula ap s defini o do grupo e tutoria es colhemos trabalhar o tema Diabetes para a elabora o do modelo l gico D vidas havia se trabalhar amos o problema do diabetes em idosos ou em outra popula o Contudo at o final do primeiro m dulo chegamos a um consenso de que trabalhar amos com o tema diabetes na popula o com idade de 40 anos de idade ou mais definindo como t tulo do projeto o termo Viver Bem com Diabetes Ap s o primeiro encontro presencial foi nos solicitado o desenvolvi mento de uma atividade que consistia na realiza o de uma reuni o com a equipe multiprofissional tanto com a unidade de sa de onde cada membro do grupo atuava em seu munic pio quanto com a gest o para a apresenta o do tema a ser trabalhado na unidade e tamb m da forma como seria abordado na constru o do modelo l gico O objetivo do encontro com integrantes da equipe multiprofissional 148 de sa de das Unidades selecionadas se direcionou para a apresenta o e abertura de sugest es do projeto do modelo l gico a identifica o do pro blema as atividades a serem desenvolvidas os recursos necess rios e os resultados esperados evidenciados por indicadores Entre os convidados a participar da reuni o em Cruzeiro do Sul e Xa
348. s 1 Enfermeira no munic pio de Cruzeiro do Sul Acre 2Enfermeira no muni c pio de Rio Branco Acre Enfermeira no munic pio de Xapuri Acre Tuto ra do curso pela Universidade Federal do Acre INTRODU O A popula o brasileira tem vivenciado nas ltimas d cadas um pro cesso de mudan a no perfil de morbimortalidade decorrente das transfor ma es sociais e econ micas que proporcionaram uma invers o no padr o epidemiol gico do pa s traduzidas pela redu o da preval ncia de doen as infecciosas e predom nio das doen as cr nicas n o transmiss veis entre as quais se destaca o Diabetes Mellitus CARMO et al 2003 SARTORELLI amp FRANCO 2003 De acordo com a Organiza o Mundial de Sa de OMS o n mero de portadores de diabetes em todo o mundo no ano 2000 era aproximadamen te 177 milh es com expectativa de alcan ar 350 milh es de pessoas em 2025 No Brasil dados estat sticos indicaram a exist ncia de 6 milh es de portadores em 2006 com estimativa para 10 milh es de pessoas em 2010 BRASIL 2006 Considerado epidemia mundial pelos crescentes ndices que apre senta o diabetes se configura como um grupo de doen as metab licas caracterizadas por aumento das taxas de glicose sangu nea e associado a complica es que comprometem o funcionamento de diversos rg os como olhos rins nervos c rebro e cora o gerando impactos sociais e econ mi cos que tornam essa patologia grande desa
349. s Jocelene Soares de Souza de sa de direcionados ao portador Patr cia Gomes da Costa de diabetes na aten o prim ria nos Maria Fernanda de S O Borges munic pios de Xapuri Cruzeiro do Sul e Rio Branco 82 MODELO L GICO RESPONS VEIS OBJETIVO GERAL Lideran a em Enfer magem na Aten o Prim ria Sa de relato de experi ncia da constru o de um modelo l gico de enfrentamento de casos de Insufici n cia Respirat ria na inf ncia Alcirene de Sousa Oliveira M rcia Corsini Mota Milena Lopes da Silva Maria Fernanda S O Borges Reduzir o n mero de casos de Infec es Respirat rias Agudas entre crian as na faixa et ria de zero a cinco anos de idade na rea de abrang ncia das Unidades de Sa de da Fam lia Jos Fadul munic pio de Xapuri Salgado Filho munic pio de Rio Branco e Professora Quita mu nic pio de Cruzeiro do Sul no bi nio 2010 2011 MODELO L GICO RESPONS VEIS OBJETIVO GERAL Sensibilidade flor da pele Edin ia F lix Lucimeire Riquelme Maria de F tima de Sousa N dson Lechner Tatiana M Rovani Aumentar a cobertura da coleta do exame Preventivo Citopatol gico do Colo do tero PCCU entre as mulheres de 25 a 59 anos de idade cadastradas nas ESF Central do muni c pio de Nova Andradina MS 83 C
350. s Com essas medidas seria poss vel reduzir a mortalidade por esse tipo de c ncer A preven o imprescind vel para que haja diminui o de fatores que levariam ao aumento do ndice de c ncer de colo de tero sendo este hoje no Brasil um s rio problema de sa de p blica cuja redu o do impacto poss vel com programas de controle e preven o desde que incorporados ao sistema de aten o sa de 233 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de Estima se que mundialmente cerca de 500 mil a 1 milh o de pesso as infectam se pelo HPV Os estudos revelam que apesar da alta preval ncia muitas infec es s o transit rias 60 o que extremamente comum em jovens apresentando dura o m dia de 8 a 10 meses Entretanto as infec es persistentes s o encontradas em 5 a 10 das mulheres com 35 anos ou mais associando se com aumento do risco de progress o neopl sica A infec o por HPV est frequentemente associada aos resultados anormais de citologia nas mulheres A maior incid ncia do c ncer de colo de tero acomete mulheres com idade entre 40 e 60 anos sendo menos fre quente antes dos 30 anos devido ao longo per odo da evolu o da infec o inicial pelo HPV ocorrida no in cio das atividades sexuais na adolesc ncia ou at por volta dos 20 anos at o aparecimento do c ncer Contudo esse qua dro vem se modificando aos poucos havendo o ap
351. s Dessa forma a cada dois minutos uma mulher morre de c ncer do colo do tero no mundo Os m todos diagn sticos das les es induzidas pelo HPV s o morfo l gicos e incluem o exame cl nico a colposcopia a citologia oncol gica e a histologia J a identifica o da infec o por HPV propriamente dita pode ser feita por m todos biol gicos como hibridiza es moleculares de cidos nu cleicos e rea o em cadeia de polimerase PCR Mais recentemente o uso da detec o dos t tulos sorol gicos de anticorpos anti HPV est sendo estu dado como indicador de produ o de anticorpos neutralizantes nos ensaios cl nicos que visam ao desenvolvimento de vacinas profil ticas Em rela o ao uso da sorologia como poss vel marcador de infec o por HPV no colo ute rino h dificuldades decorrentes das rea es cruzadas entre os diferentes tipos existentes de HPV No in cio da d cada de 90 foram estimados 371 200 casos novos de c ncer cervical invasivo no mundo representando quase 10 de todos os c nceres entre a popula o feminina sendo que 78 desses ocorreram em pa ses em desenvolvimento fazendo que as taxas de incid ncia ajustadas por idade dessa doen a permanecessem desde 1985 em segundo lugar perdendo somente para o c ncer de mama por m ocupando o primeiro lugar em pa ses do sul e leste da frica da Am rica Central da regi o Centro Sul da sia e na Melan sia Particularmente na Am rica Latina as ma
352. s ao Regime Terap utico nas ESF selecionadas dos munic pios de Campo Grande Corumb Navira e Tr s Lagoas do estado de Mato Grosso do Sul MODELO L GICO RESPONS VEIS OBJETIVO GERAL Alcan ando metas Adriana Louro Spazzapan Cl udia Pereira Borges Fernanda de Matos Teixeira Marcelly Freitas Trindade Alcan ar a cobertura de 0 30 exa mes mulheres ano das mulheres entre 25 a 59 anos para o exame Papanicolau no ano de 2011 na Es trat gia Sa de da Fam lia da Equipe Il da ESF Vila Piloto do munic pio de Tr s Lagoas Classifica o dos Ariane Aparecida Beghelini riscos no pr natal Deisi Regina Weiler Ceballos Karine Cavalcante da Costa Maria de Lourdes Medeiros da Silva Aumentar a detec o de riscos gestacionais por meio da aplica o da classifica o de risco na assist n cia ao pr natal no per odo de 2011 e 2012 realizada pelas Equipes de Sa de da Fam lia nos munic pios de Aquidauana Campo Grande e Tr s Lagoas MS MODELO L GICO MAIS BEM AVALIADO E ELEITO TENDO SIDO APRESENTADO O TRABALHO NA FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DE TORONTO CANAD 85 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 8 2 OS RELATOS DE EXPERI NCIA DO ACRE RELATO DE EXPERI NCIA DE ENFERMEIROS DO ACRE NO CURSO DE LIDERAN A EM ATEN O PRIM RIA SA DE PROD
353. s deve fazer parte da abordagem dos profissionais de sa de juntos aos portadores de DM tipo 2 como medida de controle dos n veis glic micos Na elabora o de orienta es nutricionais aos portadores de DM os profissionais de sa de devem objetivar n o somente o controle glic mico por meio da orienta o sobre os riscos do consumo de alimentos ricos em carboidratos mas tamb m abordar os riscos das doen as cardiovasculares a partir do consumo excessivo de alimentos ricos em lip deos A Sociedade Brasileira de Diabetes em publica es relacionadas composi o do plano alimentar em DM tipo 2 recomenda a associa o de estilo de vida mais saud vel com uma dieta composta preferencialmente por alimentos naturais como frutas hortali as gr os integrais cereais pouco refinados e leguminosas assim como o menor consumo poss vel de alimen tos industrializados visto que esses alimentos em sua grande maioria s o compostos por grande quantidade de lip deos e cidos graxos saturados e seu consumo representa fator de risco para o aumento de peso a obesidade as doen as cardiovasculares al m de maior intoler ncia a insulina Considerando o DM como fator de risco para as doen as cardiovas culares os cuidados com o consumo de s dio sal de cozinha devem fazer parte das orienta es dos profissionais de sa de junto aos portadores de DM pois o consumo de alimentos processados como carnes embutidas conser
354. s Estaduais e Municipais e institui es acad micas Hoje mais do que nunca o trabalho em equipe tem sido incentivado em praticamente todas as reas da atividade humana V rios autores t m destacado vantagens do trabalho em equipe sobre o trabalho indi vidual Apesar deste reconhecimento constatamos na pr tica muitas dificuldades em realizar o trabalho em equipe Em parte isto se deve s diferentes percep es do que seja uma equipe de trabalho Frequentemente a equipe multiprofissional tem sido entendida como a simples justaposi o dos diferentes profissionais exp e e ressalta a frag menta o do cuidado e das rela es com os demais trabalhadores tornan do se um empecilho s pr ticas da integralidade n o garante a continuidade dos processos Essa fragmenta o tem tido impacto sobre as rela es profissionais profissionais profissionais usu rios e desses com gestores de servi os dificultando o agir em equipe e o lidar com as singularidades na aten o e no cuidado por isso constitui o obst culo significativo ao princ pio da integralidade Peduzzi por exemplo aborda duas modalidades de trabalho em equipe a equipe agrupamento caracterizada pela fragmenta o em que ocorre a justaposi o das a es e a equipe como integra o de trabalhos fruto da articula o das a es e intera o dos agentes visando integrali dade da aten o sa de O trabalho em equipe um
355. s a satisfa o de ter realizado um trabalho importante para o incremento de nosso conhecimento N o fomos agraciados com o pr mio mas encerramos as atividades com o sentimento de ter desempenhado as atividades da forma mais eficaz poss vel e a satisfa o em chegar ao fim dessa jornada foi infinita mente gratificante para todos os membros do grupo Por fim ficam nossos agra decimentos tutora que com muita destreza orientou as atividades do grupo que fez deste relato a ltima atividade desta jornada CONSIDERA ES FINAIS A constru o de um modelo l gico foi importante em diversos aspec tos pois fomentou a participa o dos membros da equipe multiprofissional e da comunidade na elabora o do planejamento das a es que os envolvem diretamente e apresentou aos enfermeiros um novo instrumento de elabora o e execu o de projetos As contribui es comunidade e aos profissionais ficaram eviden ciadas com os elementos criados durante a execu o das atividades solici tadas pois o objetivo do desenvolvimento das atividades era dar subs dios 144 aos enfermeiros da aten o prim ria para liderarem as equipes em prol de uma melhor execu o das atividades de assist ncia comunidade adsctrita sua unidade Os autores tiveram a oportunidade de desenvolver em seu mbito de trabalho um instrumento cient fico que d subs dio para planejar executar e mensurar projetos trabalhando de maneira conjunta com a
356. s concen trada esta amostra apresenta melhor conserva o dos elementos figurados antes da coleta lavar as m os para diminuir ao m ximo poss vel o n mero de microorganismos lavar a regi o vulvoperineal no sentido anteroposterior usando gua e sab o coletar o jato m dio da urina posicionar o frasco coletor de forma que n o entre em contato com pele p los e roupas coletar cerca de 10 ml quantidade suficiente para a realiza o do exame fechar o frasco coletor com a tampa pr pria encaminhar o material ao laborat rio o mais r pido poss vel ensinar a import ncia das pr ticas b sicas de sa de para preven o da infec o urin ria na gestante informar a gestante sobre os servi os de sa de dispon veis informar a gestante sobre a import ncia de ter a equipe de sa de como apoio no servi o de sa de 74 CONSIDERA ES FINAIS A revis o de literatura realizada revelou que a infec o urin ria na gestante pode acarretar v rias complica es que por sua vez est o rela cionadas com v rios fatores de risco contidos na ficha de triagem de risco gestacional recomendada pelo PHPN Considerando que a infec o urin ria n o figura em separado entre os fatores de risco da ficha de triagem de risco gestacional h necessidade que a equipe de Aten o Prim ria Sa de da Fam lia principalmente m dicos e enfermeiros esteja sens vel a correlacionar os itens contidos na ficha de
357. s da a o coletiva Um dos fatores principais que prejudicam a articula o das a es a excessiva demanda de usu rios pelo servi o o que acarreta sobrecarga de trabalho 23 falta de tempo para o planejamento de a es em conjunto e dificuldade em programar e desenvolver a es preventivas Essa situa o faz que a equipe atue sobre casos isolados conforme demanda espont nea sem tempo para planejar e implementar a es coletivas que visem preven o e promo o da sa de da comunidade A troca de profissionais observada em alguns casos tamb m com promete as rela es de trabalho e o desempenho da equipe Na maioria das vezes de ordem pol tica quando a cada quatro anos grande parte dos mu nic pios troca seus prefeitos que por sua vez trocam suas equipes Por moti vos pol ticos a troca excessiva das equipes impossibilita o estabelecimento de v nculos o avan o das a es e a rela o equipe fam lia comunidade 185 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de A rotatividade de profissionais desestabiliza a equipe tanto pelo vazio que deixa o profissional que sai quanto pela chegada de um novo membro Nesses casos cada novo membro acaba interferindo na organiza o e na din mica da pr pria equipe nas rela es entre as pessoas e no desenvolvimento das atividades necessitando portanto de um per odo de adapta o Al m disso essa situa
358. s de Enfermagem Avan adas na Aten o Prim ria de Sa de da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS realizado por meio de coopera o t cnica com a Universidade de Enfermagem de Toronto Ca nad 243 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de RESULTADOS E DISCUSS O O relato do caso Mulher de 26 anos de idade pele olhos e cabelos claros casada Ges ta 1 Para 1 ces rea com tempo de amenorreia de seis semanas e quatro dias procedente da zona urbana do munic pio de Nova Andradina Mato Grosso do Sul com antecedentes pessoais de anemia cr nica Foi acolhida para consulta pr natal no dia 17 de julho de 2008 em sua localidade de origem pela ESF A primeira consulta pr natal foi realizada pela enfermeira no primei ro trimestre de gesta o ocasi o em que foi cadastrada no Sisprenatal foi realizada a solicita o de exames laboratoriais de rotina a coleta de sangue em papel filtro para os exames do Programa Estadual de Prote o a Gestante do Mato Grosso do Sul e tamb m o preenchimento do cart o da gestante al m da verifica o dos sinais vitais medidas antropom tricas verifica o do ndice de Massa Corporal IMC coleta de dados da hist ria ginecol gica e obst trica antecedentes pessoais e familiares hist ria da gesta o atual e orienta es sobre profilaxia antitet nica nutricional e h bitos de vida sau d vel A gestante foi inserida no
359. s diretrizes e normas do Programa Sa de da Fam lia PSF Dessa forma a ESF constitui a estrat gia nacional priorit ria para a operacionaliza o da pol tica de sa de no Brasil O enfermeiro como integrante da equipe da ESF possui papel primordial no desenvolvimento de a es voltadas para a promo o da sa de individual e da comunidade desta forma contemplando a integralidade do cuidado na APS A fenilceton ria ou PKU uma doen a gen tica rara de heran a recessiva causada por uma muta o no gene que codifica a enzima fenila lanina hidroxilase do f gado respons vel pela transforma o do amino cido fenilalanina Phe em tirosina A eleva o de fenilalanina no sangue acima 241 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de de 10mg dL permite a passagem em quantidade excessiva para o sistema nervoso central no qual o ac mulo tem efeito t xico A hiperfenilalanina no sangue materno pode causar altera es no feto como microcefalia retardo mental e anormalidades card acas cong ni tas As mulheres portadoras de fenilalaninemias devem manter o controle rigoroso da fenilalanina sangu nea antes mesmo da gravidez evitando a in gest o de alimentos que contenham a subst ncia O Programa de Prote o Gestante foi lan ado no Mato Grosso do Sul pelo Instituto de Pesquisas Ensino e Diagn sticos da Associa o de Pais e Amigos dos Excepcionais Iped Apae em pa
360. s e de cidadania O Sistema nico de Sa de SUS por meio de suas institui es ao 19 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de intercambiar experi ncias com outros pa ses que avan aram nesse tema permite e vem permitindo o seu aperfei oamento corrigindo suas imperfei es e ajustando se aos novos desafios trazidos pelas mudan as oriundas da transi o epidemiol gica e da globaliza o com a incorpora o tecnol gi ca por exemplo Nesse intuito o CONASS definiu como uma de suas macrofun es o desenvolvimento de programas e projetos de coopera o interinstitucional nacionais e internacionais Assim sua diretoria instituiu em 2002 um N cleo de Rela es Internacionais visando constru o de projetos de inter c mbio A coopera o internacional desde ent o vem sendo balizada por algumas premissas CONASS 2011 1 Reciprocidade ou seja a ideia de processo de enriquecimento mul tilateral no qual todos tiram li es e proveito da rela o e das a es e das reflex es desenvolvidas A concep o doador receptor como pretensa via de m o nica j est superada e nessa mesma linha patente a import ncia do respeito diversidade cultural N o h preponder ncia geogr fica ou econ mica no plano cultural em que cada qual tem seus valores pr prios No projeto utilizaram se como marcos te ricos o p s colonialismo e o feminismo pois refor am
361. s padr es de resposta do paciente e de seu principal cuidador em rela o aos seus sentimentos conflitos e necessidades representa uma condi o para o estabelecimento de um v nculo efetivo capaz de proporcionar condi es conjuntas em busca de estrat gias direcionadas ao alcance do controle metab lico Boas pr ticas junto aos portadores de Diabetes Mellitus na Aten o Prim ria A Estrat gia Sa de da Fam lia um espa o assistencial privilegiado para o desenvolvimento de pr ticas de promo o para o autocuidado devido s suas caracter sticas de maior proximidade com a popula o A nfase nas a es preventivas e promocionais permite a identifica o mais acurada e o melhor acompanhamento dos usu rios com diabetes 8 Entre as v rias finalidades da ESF est a promo o da qualidade de vida que deve estar fundamentada em princ pios e valores como abordagem interdisciplinar participa o da fam lia como ator social autonomia da pes s0a 1920 21 Em 2000 o Minist rio da Sa de implantou o Plano de Reorganiza o da Aten o Hipertens o Arterial e Diabetes Mellitus PRAHD que estabe lece as diretrizes voltadas para o aumento de preven o detec o tratamen to e controle desses agravos no mbito da aten o b sica do SUS Uma das etapas desse plano o cadastramento a vincula o e o acompanhamento sistem tico cl nico e laboratorial dos usu rios com DM nas Unidades B si cas de Sa de
362. s pessoas podem dizer como se sentem o que pensam qual imagem t m de si mesmas e do mundo que as cercam Formular frases incompletas estimula o grupo a complet las dan do sequ ncia ao assunto expressando suas ideias sobre ele Tais frases s o teis quando a dire o da conversa desviada da rea de seu foco de interesse ou quando o grupo interrompe o di logo e faz longas pausas Quando repetimos coment rios feitos pelas pessoas elas percebem que estamos atentos ao que elas falam e isso pode estimul las a continuarem falando sobre o assunto o mesmo que servir de eco para que elas possam ouvindo o que expressaram pensar mais ativamente sobre o que disseram As perguntas podem dar resultado efetivo quando usadas com cri t rio e pertinentes ao assunto que est sendo discutido no momento Ao devolver perguntas s pessoas o facilitador de grupo transmite a ideia de que o ponto de vista delas mais importante Permitir s pessoas escolher os assuntos a serem discutidos visa desenvolver o seu senso de responsabilidade em rela o aos objetivos do grupo e as motiva para os pr ximos encontros pois permite abordagens mais centradas nos problemas e necessidades percebidas pelas pessoas Quando o facilitador de grupo percebe que as pessoas distorcem a realidade dos fatos ele deve solicitar que estes sejam descritos novamente 256 Deve verbalizar suas d vidas sem contudo colocar o grupo prova porque a finalidade
363. sa de A radia o solar identificada como uma das causas do c ncer de pele A segunda metade do s culo XX assistiu ao desenvolvimento ex 227 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de pans o e consolida o da citopatologia no per odo que vai desde os tra balhos pioneiros de Papanicolaou em 1941 e 1943 sendo que em 1954 ficaram estabelecidos os crit rios fundamentais da t cnica que iria reduzir drasticamente a incid ncia do c ncer invasor de colo uterino pela crescente capacidade m dica de identificar les es iniciais Na d cada de 40 inicia se o uso da quimioterapia Pesquisadores tentam sem sucesso vencer o c ncer com vacinas feitas pelo pr prio tumor Em 1943 criado o exame Papanicolaou que detecta o c ncer de colo de tero Dez anos depois foi anunciada a descoberta da estrutura do DNA ma terial gen tico o in cio da revolu o na biologia molecular que influencia o estudo do c ncer at hoje No in cio da d cada de 70 foi descoberto o primeiro oncogene gene associado ao aparecimento do c ncer viral fator que d in cio ao tumor pelo cientista alem o Peter Duesberg e pelo japon s Hidesaburo Hanafusa Em 1972 o aprimoramento das t cnicas de diagn sticos por imagem permite m todos mais precisos de identifica o de tumores O Projeto Genoma C ncer do Brasil criado em 1999 com o objetivo de mapear o material gen tico de
364. sa de como um direito humano e a necessidade de abordar os determinantes sociais e pol ticos mais amplos da sa de CONASS 2007 A compara o internacional mostra que a implementa o de diferen tes concep es de Aten o Prim ria Sa de est condicionada pelo modelo de prote o social sa de em cada pa s Assim nos pa ses europeus os servi os ambulatoriais de primeiro contato est o integrados a um sistema de sa de de acesso universal isto o direito sa de garantido por meio de sistema universal com financiamento p blico ou por meio de contribui es espec ficas a seguros sociais na pr tica universal e a seletividade da Aten o Prim ria Sa de n o se coloca como quest o a aten o individual garantida em todos os n veis Nos pa ses europeus com servi os nacionais de sa de a Aten o Prim ria Sa de porta de entrada de um sistema de aten o sa de de acesso universal Nos pa ses com seguros sociais a Aten o Prim ria Sa de pouco desenvolvida e n o se constitui na porta de entrada predominando o cuidado individual e a livre escolha GIO VANELLA 2006 Trabalhar em fam lia n o tarefa f cil e exige dos profissionais de sa de a an lise acurada do contexto socioecon mico e cultural em que a fam lia est inserida analisando suas representa es perante a sociedade 136 conhecendo a sua realidade a fim de desvendar o entendimento da fam lia para que
365. sa de dessa parcela da popula o refor am o preconceito social n o lhes ofertando de forma eficiente servi os de atendimento compat veis com suas necessidades 18 Uma sugest o implementar a mudan a e o desenvolvimento de trabalhos voltados para os homens em uma perspectiva de g nero com os quais ser poss vel aumentar a visibilidade das necessidades espec ficas da popula o masculina observada em seu contexto sociocultural formulando assim a es mais efetivas para o cuidado de sa de 18 natural que ocorra uma resist ncia a mudan a e portanto iniciati vas criativas precisam ser incentivadas no sentido de contribuir com o maior 173 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de envolvimento e participa o das equipes e dos clientes nos processos deci s rios A din mica da gest o requer dos servi os flexibilidade para promover ou incorporar mudan a 2 Al m dessas caracter sticas tamb m impor tante que os servi os de sa de tenham linguagem mais clara e objetiva com resultados mais palp veis por exemplo coleta de exames de colesterol ou mesmo dosagem de glicemia Algumas sugest es que podem ser adaptadas localmente por m sempre seguindo os princ pios norteadores do SUS e da ESF podem ser uti lizadas quando se quer lan ar m o de um olhar novo Masculinizar os espa os de sa de utilizando uma linguagem mais voltada para essa clien
366. sa s o alagados Observam se prec rias condi es de saneamento b sico e higiene das resid ncias prec ria condi o social da fam lia evid ncia de desestrutura o familiar As semelhan as eram pre dominantes nas fam lias pesquisadas como as de baixa renda ou renda va ri vel fruto de trabalho informal situa o de abandono prec ria condi o social desemprego e falta de controle da natalidade A natalidade foi um aspecto descrito por todos pois observamos grupos familiares formados por seis sete ou oito membros entre pais filhos e av s nos quais os filhos tinham diferen a de idade muito pequena Os exames f sicos demonstraram peso e estatura abaixo do ideal para a idade utilizamos na pesquisa os par metros contidos nos manuais do Minist rio da Sa de Em geral as m es n o cumpriram com o cronograma de consultas de pr natal houve relato de m es que n o realizaram nenhuma consulta de pr natal Observou se analfabetismo materno e desemprego e abandono da pr tica do aleitamento materno O quarto encontro presencial deu in cio ao pen ltimo m dulo no m s de julho quando realizamos algumas altera es no projeto Foi realizada a exposi o dos casos cl nicos individuais para que pud ssemos discutir o impacto em um problema de sa de identificado no modelo l gico e as poss veis solu es que o grupo pudesse fornecer suges t es estrat gias para otimizar o cuidado ao cliente Ap s as apresenta
367. scentes seria a cria o de um grupo de dan a O grupo de dan a proporcionaria lazer para os adolescentes uma defici ncia naque la comunidade e aproximaria os ACS desse p blico para discutir com eles quest es relacionadas sa de ao futuro profiss o e outras mais que surgissem A filha de um dos componentes da equipe se comprometeu a en saiar o grupo de adolescentes Assim algu m da comunidade e sem v nculo formal com o servi o foi inclu da no processo e passou a atuar pelo bem comum A promo o da sa de como norteadora a partir de 1970 das pol ti cas p blicas aplica novo olhar ao contexto da sa de Esta deve ser empreen dida de modo articulado com os diversos setores da sociedade com rg os governamentais e n o governamentais objetivando melhora das condi es de vida da popula o A popula o precisa ser capaz de atuar na melhoria da sua qualidade de vida e sa de incluindo o controle desse processo e segun do a Carta de Ottawa promover sa de colaborar para o desenvolvimento dessa compet ncia A primeira reuni o desse grupo aconteceu cinco meses ap s o en cerramento da pesquisa a o O projeto com adolescentes foi batizado de Sementes do Amanh Um profissional da equipe de enfermagem postou no blog da equipe o seguinte relato Iniciamos um trabalho com jovens adolescentes A primeira reuni o realizada hoje contou com a presen a de nove adolescentes Nosso atrativo a dan a e n
368. se al m de secretarias estaduais de sa de e o Minist rio da Sa de por meio de seu Departamento de Aten o B sica DAB MS Essa proposta surgiu de decis o da dire o do CONASS e do DAB MS de somarem esfor os para valorizar e reconhecer o trabalho de estados no fortalecimento da Estrat gia Sa de da Fam lia ESF a luz do conhecimen to da enfermagem em Aten o Prim ria Nesse sentido o projeto prop s se a implantar um programa de p s gradua o Lato sensu visando promover a lideran a colaborativa e susten t vel entre enfermeiros as que atuam em equipes de Sa de da Fam lia no Brasil apoiados por uma equipe de professores canadenses O p s colonialismo e o feminismo foram adotados como referenciais te rico metodol gicos para orientar o programa uma vez que visam ao em poderamento dos profissionais de sa de para o trabalho orientado por uma agenda de justi a social e refor am as colabora es internacionais pautadas pela equidade e pela valoriza o da diversidade de saberes Em tal perspectiva os profissionais de enfermagem s o vistos como facilitadores da participa o comunit ria no sistema de sa de e como prove dores de cuidados cl nicos de qualidade exercendo pr ticas que promovem o direito sa de como um direito dos cidad os em conson ncia com as pol ticas de aten o b sica de sa de do pa s O referencial te rico adotado tamb m contemplou m ltiplos pontos de vista sobre modelos de
369. sempre explicado na gesta o e que coloca em perigo a vida da m e e da crian a Na maioria das vezes esse risco pode ser evitado por meio da classifica o de risco nas consultas de pr natal Anexo 1 Para tanto o objetivo deste trabalho analisar a infec o urin ria na gesta o e sua rela o com a classifica o de risco gestacional recomen dada pelo PHPN e propor subs dios para os protocolos de atendimento de enfermagem na aten o prim ria para preven o e tratamento da infec o urin ria em gestantes M TODO Trata se de uma revis o na literatura na qual foram pesquisadas refe r ncias na literatura cient fica e na base de dados referente infec o urin ria na gesta o e sua rela o com a classifica o de risco gestacional recomen dada pelo PHPN para assim propor subs dios para os protocolos de atendi 69 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de mento de enfermagem na aten o prim ria para preven o e tratamento da infec o urin ria em gestantes ASPECTOS CL NICOS DA INFEC O URIN RIA NA GESTA O A infec o urin ria gestacional de grande import ncia na sa de p blica em raz o de sua elevada incid ncia neste per odo da vida da mulher a terceira intercorr ncia cl nica mais comum na gesta o acometendo de 10 a 12 das gr vidas ressaltando que a maioria ocorre no primeiro trimestre da gravidez Esta infec o pod
370. sil Controle da hipertens o arterial uma proposta de integra o ensino servi o Rio de Janeiro CDVS Nutes 2003 2 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Hipertens o arterial sist mica para o Sistema nico de Sa de Bras lia Minist rio da Sa de 2006 3 Souza ARA Costa A Nakamura D et al Um estudo sobre hipertens o arterial sist mica na cidade de Campo Grande MS Arq Bras de Card 2007 88 4 441 446 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0066 82x2007000400013 amp Ing pt 4 Lessa Impacto social da n o ades o ao tratamento da hipertens o arterial Rev Bras Hipertens o 2006 13 1 39 46 5 Moreira AKF Santos ZMSA Caetano JA Aplica o do modelo de cren as em sa de na ade s o do trabalhador hipertenso ao tratamento Physis 2009 19 4 989 1006 6 Ara jo GBS Garcia TR Ades o ao tratamento anti hipertensivo uma an lise conceitual REE 2006 acesso em 2010 Ago 12 2 259 72 Dispon vel em http www fen ufg br revis ta revista8 2 v8n2al1 htm 7 Silveira LMC Ribeiro VMB Grupo de ades o ao tratamento espa o de ensinagem para profissionais de sa de e pacientes Interface Com e Sau 2005 9 16 91 104 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S1414 8 Albuquerque PC Stotz EN A educa o popular na aten o b sica sa de no munic pio em busca
371. smo tempo foge dele n o quer faz lo por temer seus resultados Ao sentir vergonha e medo a mulher pode at deixar de realizar a preven o e colocar desnecessariamente sua sa de em risco fundamen tal que os profissionais de sa de estabele am uma rela o de confian a o que poss vel se houver compet ncia nas rela es de cuidado sensibilida de e compreens o Com menor express o verificou se que a limita o f sica 7 71 e a religi o 5 14 tamb m podem ser causas para a n o realiza o do exame 222 de preven o do c ncer de colo uterino A limita o f sica est relacionada s complica es decorrentes das doen as cr nicas geralmente sequelas de acidente vascular cerebral e amputa o de membros inferiores em raz o do diabetes mellitus Os motivos religiosos est o relacionados ao desconheci mento das igrejas sobre a import ncia do exame e quest es morais o que agravado pela vergonha de exposi o do corpo CONSIDERA ES FINAIS Os resultados deste estudo assemelham se aos encontrados em pesquisas de outros autores sobre baixa cobertura do exame preventivo do c ncer de colo e fatores associados sua n o realiza o Mesmo assim consideramos relevante conhecer os motivos que in fluenciam as mulheres a n o realizarem o exame preventivo do c ncer de colo uterino no munic pio de Corumb MS pois esse o primeiro passo para definir estrat gias de interven es mais eficie
372. sos Humanos Agentes Comunit rios de Sa de ACS 8 Alimentos in natura para demonstra o 2 1 Distribuir para os agentes comunit rios de sa de nome e endere o das crian as inscritas no Programa Bolsa Fam lia da sua micro rea 2 2 Realizar medi o e registro de peso e estatura das crian as entre 6 meses e 2 anos de idade em 2010 e 2011 2 3 Realizar compara o mensal dos valores de peso e estatura das crian as 1 Balan a port til 2 Instrumento de Ano ta o Formul rio 3 Transporte terrestre e fluvial para os agentes de sa de Participa o dos pais e ou respons veis das crian as Ado o por parte dos E pais ou respons veis de alimenta o comple mentar adequada s necessidades de cada crian a Mensurar o percen tual de casos de altera o de peso nas crian as de 6 meses a 2 anos de idade atendidas pelo progra ma Bolsa Fam lia nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro 157 Lista de frequ ncia Percentual de casos de altera o de peso nas crian as de 6 meses a 2 anos de idade atendidas pelo programa Bolsa Fam lia nos munic pios de Capixaba M ncio Lima e Pl cido de Castro CONASS documenta OBJETIVOSESPEC FICOS SMART ATIVIDADES
373. spon vel em http publicacoes unifran br index php investigacao article view 62 0 192 36 Gil AC M todos e t cnicas de pesquisa social 6 ed S o Paulo Atlas 2008 37 Boccato VRC Metodologia da pesquisa bibliogr fica na rea odontol gica e o artigo cien t fico como forma de comunica o Rev Odont Univ Cid S o Paulo Internet 2006 Set Dez acesso em 2010 Ago 28 18 3 265 74 Dispon vel em http www cidadesp edu br old publicacoes revista odontologia revista odontologia 3 metodologia pesquisa bibliografica pdf 38 Fortuna CM Mishima SM Matumoto S Pereira MJB O trabalho de equipe no programa de sa de da fam lia reflex es a partir de conceitos do processo grupal e de grupos operativos Rev Latino Am Enfermagem Internet 2005 Abr acesso em 2010 Jul 3 13 2 262 8 Dispo n vel em http www scielo br pdf rlae v13n2 v13n2a20 pdf 39 Jesus DSS Soares SM A comunica o no trabalho em equipe perspectivas de profissio nais inseridos no Programa Sa de da Fam lia Internet Belo Horizonte Escola de Enfermagem da UFMG 2006 acesso em 2010 Ago 28 94 p Dispon vel em http www bibliotecadigital ufmg br dspace bitstream 1843 GCPA GVYPWA 1 danielle sandra da silva de jesus pdf 40 Camelo SHH Angerami ELS Riscos psicossociais relacionados ao trabalho das equipes de sa de da fam lia percep o dos profissionais Rev Enferm UERJ Internet 2007 Out Dez acesso em 2010 Ago 28 15 4 502 7 Dispon
374. staque entre eles o envolvimento da equipe de outra ESF no processo Duas equipes de sa de da fam lia dividiam a mesma estrutura f sica mas n o conseguiam atuar conjuntamente haven do at disputa entre elas No decorrer da pesquisa a o v rias propostas de trabalhos integrados surgiram mas foram barradas Com a ocorr ncia de muitas atividades diferenciadas na ESF integrantes da outra equipe come a ram a se aproximar pela curiosidade e alguns individualmente se propuse ram a participar de algumas atividades e assim as barreiras foram caindo culminando no convite para a outra equipe participar da realiza o da feira O motivo segundo eles para a busca dessa integra o com a outra equipe era de n o deixar de fora parte da comunidade daquela regi o assistida pela outra ESF A realiza o da feira demonstra a preocupa o das equipes de sa de com as necessidades de sa de da comunidade e com quest es socioe con micas extrapolando o conceito de sa de como aus ncia de doen a ape nas n o apenas no discurso mas na sua pr xis A vis o de sa de resultante de quest es culturais sociais econ micas educacionais est direcionando as a es dos profissionais de sa de integrando na pr tica di ria a es de promo o e prote o sa de preven o de agravos com base nos princ pios da integralidade intersetorialidade regionaliza o das a es reorien tando o modelo de assist ncia sa de d
375. sten te na Faculdade de Enfermagem da Universidade de Toronto o que propiciou um campo f rtil para a coopera o Entre esses temas est o 1 a valoriza o da enfermagem como campo de conhecimento e pr ti cas espec fico 26 2 o desenvolvimento de lideran a entre enfermeiros de APS 3 tecnologias de gest o e da pr tica da enfermagem na APS 4 a pr tica cl nica baseada em evid ncias e a gest o da cl nica centra da no paciente 5 a promo o da sa de e a integralidade da aten o em enfermagem 6 o interc mbio de conhecimentos entre culturas e pa ses Al m desses temas de interesse comum constatou se grande in teresse das institui es na realiza o do projeto bem como expectativa de sucesso da coopera o Quanto s cinco fun es essenciais da enfermagem na pr tica da Aten o Prim ria Sa de da Fam lia as respostas foram agrupadas em seis temas centrais de acordo com a frequ ncia destas 1 planejamento e avalia o na rea de abrang ncia da Equipe de Sa de da Fam lia incluindo o monitoramento das atividades e resultados e a an lise dos dados dispon veis 2 gest o e organiza o do processo de trabalho nos servi os de sa de na Aten o Prim ria Sa de APS considerando que o tema de coordena o e supervis o do cuidado de enfermagem na APS foi o mais citado 3 processo de trabalho em enfermagem incluindo assist ncia integral sa de individual e coletiva com m
376. sticas de incid ncia e mortalidade Aproximadamente 230 mil mulheres morrem por ano no mundo em decorr ncia do c ncer de colo uterino sendo que dessas mortes 80 ou mais ocorrem nos pa ses em desenvolvimento As neoplasias constituem se na segunda principal causa de morte entre as mulheres brasileiras ficando atr s apenas das doen as do apa relho circulat rio sendo que as neoplasias de c ncer de mama e a de colo uterino s o as mais incidentes em todas as regi es brasileiras excetuando se os tumores de pele n o melanoma Entre os principais fatores de risco para o c ncer de colo est o a infec o pelo HPV papilomav rus humano in cio precoce das rela es sexu ais n mero de parceiros sexuais multiparidade antecedentes de doen as sexualmente transmiss veis baixa escolaridade uso de anticoncepcional oral por mais de 10 anos e tabagismo O exame preventivo de Papanicolaou uma tecnologia simples efi caz e de baixo custo para a preven o do c ncer c rvico uterino e de suas les es precursoras Segundo o Instituto Nacional do C ncer o risco cumula tivo do c ncer c rvico uterino reduzido em 84 para mulheres rastreadas a cada cinco anos e em 91 para mulheres que fazem o preventivo a cada tr s anos Embora a pr tica desse exame seja considerada a principal ferra menta para o diagn stico precoce das neoplasias do colo do tero a cober tura deste exame na popula o feminina brasileira
377. stitucional s equipes 22 press o interna decorrente do n mero elevado de fam lias ca dastradas e assistidas bem como a press o externa por parte da coordena o municipal falta de reconhecimento do trabalho do ACS e diferencia o entre os n veis salariais SUGEST ES PARA MELHORIA DO PROCESSO DE TRABALHO EM EQUIPE As propostas de reorganiza o e melhoria do processo de trabalho das equipes aqui apresentadas est o relacionadas aos fatores restritivos 186 para o trabalho em equipe abordados pela literatura Para isso os autores lan am m o de algumas estrat gias e metodologias como processos gru pais que refletem sobre a pr tica do trabalho em equipe de forma eficaz A primeira sugest o est em eliminar a defici ncia da forma o dos profissionais das equipes de sa de da fam lia investindo na educa o per manente cujo processo de aperfei oamento cont nuo iniciaria na gradua o e seria mantido durante a vida profissional s 1 importante firmar uma pol tica de mudan a nos cursos de gradua o na rea de sa de que induzam as universidades a cumprirem seu papel social a fim de formar profissionais ap tos n o somente do ponto de vista t cnico mas tamb m do ponto de vista social Cabe ainda s institui es formadoras rever a concep o praticada dentro das escolas principalmente em rela o s t cnicas de comunica o interpessoal no sentido de superar o distanciamento existe
378. suas ang stias de sua experi ncia pr via e de sua vontade de supera o das dificuldades preciso construir uma tradi o de forma o de recursos humanos em sa de orientada pela educa o popular A Educa o Popular uma teoria que pretende orientar uma pr ti ca educadora cr tica consciente libertadora e transformadora O ponto de partida e o ponto de chegada desse processo pedag gico a realidade que se quer mudar O objetivo transformar a realidade a partir de uma reflex o ancorada na realidade associada a uma pr tica transformadora desta O cri t rio de avalia o a mudan a que aconteceu nessa realidade a partir do novo conhecimento elaborado 1 Apesar da identidade que Educa o Popular tem com o setor Sa de e do reconhecimento de que sua metodologia uma base s lida para atingir uma aten o integral grande parte dos servi os n o tem seus trabalhos orientados por ela As bases e os elementos necess rios para a implemen ta o de atividades nessa dimens o j est o postos mas preciso avan ar na viabiliza o dessa pr tica Em fun o disso o objetivo da pesquisa foi o de verificar a capaci 196 dade que a Educa o Popular tem de se integrar e de propiciar mudan as na pr tica de trabalho da equipe de sa de da fam lia na perspectiva do modelo de aten o do SUS M TODOS A pesquisa foi realizada em Dourados Mato Grosso do Sul onde n o existiam experi ncias de Educa
379. suficiente pois n o permite a compreens o exata de como funciona o trabalho no Programa Sa de da Fam lia PSF Na opini o delas deve acontecer antes que a equipe seja estruturada quando n o ocor re afirmam que o aperfei oamento vir com o trabalho di rio impelindo os profissionais a buscarem o conhecimento O estudo de Loch Neckel et al 2 por exemplo evidenciou a falta de clareza dos profissionais de sa de em discernir n cleo e campo de compe t ncia e as fronteiras entre esse n cleo e os demais Eles n o t m a real conscientiza o do seu papel agindo de modo superficial e negligente As limita es dos n cleos de compet ncia dos profissionais da equipe aca 182 bam por dificultar o processo de trabalho e podem estar relacionadas com a realiza o de diversas atividades que n o s o espec ficas de suas profiss es e a sobrecarga de tarefas No contexto das atividades a serem desenvolvidas pelas equipes do PSF observa se que os trabalhadores trazem o desafio do trabalho em equi pe para fazeres que eles desconhecem e precisam desenvolver construir inventar dificultando ainda mais as rela es entre os membros Lara traz uma quest o bastante relevante e que tamb m deve ser considerada na pr tica do trabalho em equipe a sa de no trabalho O estudo de Camelo e Angerami faz essa rela o Elas identificaram que a falta de forma o e ou preparo para atuar nesse modelo assistencial foi um dos
380. t al Hipertens o e diabetes na unidade b sica de sa de da Vila Paiva S o Jose dos Campos SP proposta de preven o e interven o domiciliar Diabetes Cl nica Jor nal Muldisciplinar do Diabetes e das Patologias Associadas 2004 8 5 346 50 2 Gomes MB Cobas R Diabetes mellitus In Grossi SAA Pascali PM Cuidados de enferma gem em diabetes mellitus S o Paulo Sociedade Brasileira de Diabetes 2009 3 Fraguas R et al Depress o e diabetes mellitus Rev Ps g Clin 2009 36 3 93 9 4 Forjaz CLM et al Exerc cio f sico e diabete Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de S o Paulo 1998 8 5 5 Sociedade Brasileira de Diabetes SBD Tratamento e acompanhamento do diabetes melli tus diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes S o Paulo SBD 2007 6 Camolesi F Oliveira FML Tapia CEV Automonitoriza o glic mica no portador de diabe tes Diabetes Cl nica Jornal Muldisciplinar do Diabetes e das Patologias Associadas 2005 9 1 65 9 7 Xavier ATF Bittar DB Ata de MBC Cren as no autocuidado em diabetes implica es para a pr tica Texto contexto Enferm 2009 18 1 124 30 8 Lenardt MH et al O idoso portador de nefropatia diab tica e o cuidado de si Texto contexto Enferm 2008 17 2 313 20 288 9 Pontieri FM Bachion MM Cren as de pacientes diab ticos acerca da terapia nutricional e sua influ ncia na ades o ao tratamento Ci nc Sa de Coletiva 2010 15
381. ta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de vidou Quais foram as implica es ticas para a sele o dos participantes Descreva o perfil de quem participou da reuni o Foi convidado algum membro da comunidade que n o compareceu Que perguntas voc usou para orientar a discuss o Como voc formulou essas perguntas Quais foram as formas de intera o participativa formas de comunica o din mica de poder entre o enfermeiro e os membros da comunidade e com a pr pria comunidade os pontos fortes oportunidades e desafios do envolvimento da comunidade Como voc analisou os dados Quais foram as principais conclus es da reu ni o Como voc aplicar esses resultados no modelo l gico Como autorreflex o foi solicitada a descri o do que o participante aprendeu com esta experi ncia O que voc faria diferente no futuro para melhorar o di logo com a comunidade Como essa experi ncia ir ajudar no seu relacionamento profissional com seus clientes e a comunidade Os alunos ent o anexaram ao trabalho individual para o pr ximo m dulo o modelo l gico revisado e as suas implica es para a comunidade M dulo 04 Pr tica de enfermagem informada e baseada em evi d ncias e estudo de casos cl nicos no contexto da aten o b sica sa de O m dulo 4 foi ministrado pelas professoras Kim Chow e Debora Kirschbaum Nitkin Novamente foi realizada a revis o dos modelos l gicos at ent o elaborad
382. tar a realidade de uma popula o que convive com as precariedades im postas pela condi o social e pela condi o cultural em que a mortalidade infantil encarada como um fato corriqueiro e sem maiores implica es que n o as de cunho sentimental as de cunho legal e moral s o banalizadas pela condi o social que abrange a condi o educacional laboral e financeira de cada fam lia atingida pelo flagelo da exclus o onde direitos e benef cios constitucionais como sa de educa o emprego e renda s o meros luxos e n o necessidades humanas b sicas A vis o distorcida dos integrantes destas comunidades e a inoper ncia do componente p blico criaram uma multid o de exclu dos que sem acesso ao conhecimento e aos meios de 142 controle prolifera a pobreza e perpetua essa condi o miser vel Os relatos contidos nos estudos de caso realizados s o um retrato da realidade enfren tada diariamente em nossas atividades de aten o prim ria sa de Apesar de os casos cl nicos elaborados terem apresentado diferen as entre os autores a prec ria condi o socioecon mica da popula o a falta de apoio na rede familiar e social t m resultado marcante na situa o nutricional das crian as nos munic pios estudados Durante as atividades fo ram identificadas algumas situa es como a prec ria situa o de habita o Segundo relato dos moradores quando h a ocorr ncia de grandes chuvas todos os c modos da ca
383. tela O ambiente deve utilizar recursos visuais que utilizem personagens masculinos e deve se aumentar o n mero dispon vel de profissionais homens 2 Capacitar e qualificar os profissionais para a aten o sa de do ho mem 8 20 Ofertar na demanda programada consultas de enfermagem m dicas e odontol gicas por semana em dia espec fico e exclusivo aos homens na faixa et ria de 20 a 59 anos Estabelecer hor rio alternativo para atendimentos popula o mascu lina de 20 a 59 anos Reunir a equipe multidisciplinar para discutir a inclus o do agendamen to dessa popula o Divulgar a agenda para essa popula o por meio do trabalho dos ACS nas visitas aos domic lios reuni o em sala de espera cartazes panfletos entre outros Utilizar m todos que envolvam a clientela masculina para desenvolver a pol tica de sa de dentro das comunidades Realizar levantamento epidemiol gico para estabelecer as necessida des de sa de dessa popula o e Estabelecer o numero de vagas na agenda e o dia de atendimento Essas s o algumas das propostas que podem ser implementadas nas unidades de sa de e que ir o suprir as necessidades encontradas nas pesquisas realizadas 174 CONSIDERA ES FINAIS Com base no que foi encontrado na literatura pode se considerar que o grande desafio nas pr ticas de sa de da atualidade est em oferecer um sistema de sa de capaz de realizar uma assist ncia integral a
384. tem afe tado tamb m o processo de comunica o da equipe Muitas vezes eles che gam unidade de sa de atrasados mal se cumprimentam s o indiferentes n o sentem nenhum desejo de intera o e poucos se mostram alegres e sa tisfeitos com o servi o Tem se observado ainda o descomprometimento de 183 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de alguns em rela o s atividades conversas paralelas nas reuni es de equi pe recados repassados de maneira truncada exames colocados em locais inapropriados e discuss es acerca de consultas marcadas erroneamente o que induz questionar se esses profissionais compreendem a import ncia de seu papel para o desempenho do trabalho da equipe 20 Outros riscos psicossociais est o associados ao trabalho das equi pes de sa de da fam lia como a sobrecarga de pap is 23 24 longas horas de trabalho conflito no trabalho em equipe dificuldade para conciliar traba lho e fam lia e recursos humanos e materiais insuficientes Os conflitos entre os membros da equipe por exemplo surgem por que h variedade de opini es e posturas Enquanto alguns profissionais es t o acomodados em n o realizar adequadamente suas fun es outros ten tam controlar a organiza o das atividades da equipe que em sua maioria recai sobre a enfermeira Contudo os conflitos s o inerentes proposta da pr tica interdisciplinar e possibilitam o restabele
385. ten o B si ca Sa de da fam lia no Brasil uma an lise de indicadores selecionados 1998 2005 2006 S rie C Projetos Programas e Relat rios Bras lia Minist rio da Sa de 2008 200 p 9 Duarte G et al Infec o urin ria na gravidez an lise dos m todos para diagn stico e do tratamento Rev Bras Ginecol Obstet 2002 24 7 471 7 Dispon velem http www scielo br pdf rbgo v24n7 12840 pdf 10 Ginestre M Mart nez A Fern ndez M Ala a F Castellano M Romero S Rinc n G Bacteriuria asintom ticaenmujeresembarazadas frecuencia y factores de riesgo Kasmera 2001 29 2 Dispon vel em http www revistas luz edu ve index php km article viewFile 359 342 11 Heilberger IP Schor N Abordagem diagn stica e terap utica na infec o do trato urin rio ITU Rev Assoc Med Bras 2003 49 1 109 16 Dispon velem http www scielo br pdf ramb v49n1 15390 pdf 12 Scarpa KPHermann VPalma PCR RicettoCLZ Morais S Preval ncia de sintomas uri n rios no terceiro trimestre da gesta o Rev Assoc Med Bras 2006 572 3 153 6 Dispon velem http www scielo br pdf ramb v52n3 a15v52n3 pdf 13 Dellu MC Zacaro PMD Schimitt ACB Preval ncia de sintomas urin rios e fatores obst tricos associados em mulheres adultas Rev Bras Fisioter 2008 172 6 482 7 Dispon velem http www scielo br pdf rbfis v12n6 en aop005 pdf 14 Salcedo MMBPBBeitune PE Salis MF Jim nez MF Ayub ACK Infec o urin ria n
386. terial did tico papel oficio l pis caneta pastas f lderes cartu chos Xerox Material audiovi sual data show TV e DVD Audit rio RESULTADOS ESPERADOS 1 1 Membros da equipe de sa de da fam lia sentindo se participantes estimulados e envolvidos com os objetivos do projeto 1 2 Envolvimento das ger ncias t cnicas com a problem tica local 1 3 Atividades de capacita o adequadas realidade da Equipe de Sa de da Fam lia 1 4 Profissionais atualizados sobre os conhecimentos cient ficos relacionados patologia e complica es do diabetes e compromissados com a assist ncia 1 5 Profissionais orientados sobre a padroniza o do pro grama em todas as unidades de sa de participantes INDICADORES N mero de profissio nais participantes das oficinas Testes de avalia o do conhecimento verifica o de pr testes e p s testes OBJETIVOS ESPEC FICOS SMART 2 Captar no m nimo 65 dos portadores de diabetes da rea de abrang ncia das equipes de sa de dos munic pios sele cionados no per odo de 2011 a 2012 ATIVIDADES 2 1 Planejar e desenvolver o levantamento do total de pacientes por rea oferecen do suporte para as equipes por meio dos dados do SIAB e Hiperdia para estimativa de pacientes diab ticos das
387. tifica o do saber da comunidade sobre IRA 5 1 Buscar parceria com grupo de jovem associa o igrejas e ACS para aplica o dos question rios 5 2 Elaborar eletronicamente e fazer tiragem gr fica 5 3 Fazer palestras reuni es na comunidade para dis tribui o apresenta o e discuss o desse material 5 4 Ap s dois meses visitar as fam lias para verifi car avaliar a utiliza o pr tica do material distribu do Equipe de sa de E Prontu rio Formul rio de IRA Material de papelaria Pessoal Espa o F sico Meio de comunica o Alimenta o Servi os gr ficos Materiais de papelaria 100 dos casos especiais acompanhados e assistidos Cartazes cartilhas e f lderes elaborados para fins de apoiar a popula o para o controle e a preven o das doen as respira t rias e suas complica es n de crian as acompanhadas n de crian as assistidas aplica o do plano terap utico referido tipo de material produzido n de tiragens gr ficas uso referido do material pelas fam lias 67 CONASS documenta MATO GROSSO DO SUL RISCO NA GESTA O A ES DE ENFERMAGEM NA ATEN O PRIM RIA PARA PREVEN O E TRATAMENTO DA INFEC O URIN RIA EM GESTANTES COM FATORES DE RISCO Ariane Aparecida Beghelini Deisi Regina Weiler Cebalos Karine Cavalcante da Costa Margarete Knoch Mendon a INTRODU O A gravidez
388. tilizados na administra o de insulina limitado revelando uma demanda importante para atua o dos profissionais de sa de junto aos pacientes e familiares Destaca se a fundamental import ncia da orienta o familiar na edu ca o em sa de e a ades o dos pacientes insulinoterapia de forma que a Estrat gia Sa de da Fam lia possa ser um elemento chave no desenvolvimen to satisfat rio desse tratamento A implementa o do programa de educa o em DM requer obrigato riamente a organiza o dos servi os priorizando a capacita o dos profissio nais a fim de qualificar o atendimento a essa clientela minimizar o impacto da doen a na fam lia e minorar o sofrimento dos pacientes e dos pr prios familiares em rela o ao DM Para tanto se faz necess rio lidar n o apenas 279 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de com o conhecimento mas tamb m com as atitudes das pessoas no mbito familiar que podem contribuir para a qualidade de vida A an lise realizada apresenta importantes subs dios tendo em vista a implanta o de projetos terap uticos para os portadores de DM que fazem uso da insulinoterapia na aten o prim ria Refer ncias 1 Gomes MB Cobas R Diabetes mellitus In Grossi SAA Pascali PM Cuidados de enferma gem em diabetes mellitus S o Paulo Sociedade Brasileira de Diabetes 2009 2 Grossi SAA O manejo do diabetes mellitus sob a perspectiva
389. tilizou se o modelo l gico MC LAUGHLIN amp JORDAN 1998 FUNDA O KELLOGG 2004 para subsidiar a formula o e a avalia o do projeto proposto mais especificamente no momento pr tico de sua execu o A op o pelo modelo l gico foi feita com base em algumas premissas um modelo utilizado frequentemente em projetos de coopera o internacio nal sendo amplamente reconhecido por ag ncias de fomento entre as quais a Ag ncia Canadense de Coopera o Internacional um modelo validado e que permite a constru o de interven es com indicadores de monitora mento customizados e o modelo adotado na disciplina de planejamento e avalia o de programas do mestrado em enfermagem da Universidade de Toronto A utiliza o do modelo l gico como eixo central dos m dulos permi tiu a cria o de uma sequ ncia l gica que culminou no desenho dos projetos de interven o local A estrutura o exigida pelo modelo conduziu os partici pantes e professores para que cada projeto de interven o culminasse em uma proposta fact vel e aplic vel realidade local Assim os conhecimentos te ricos e metodol gicos colocados disposi o dos participantes foram efetivamente transformados em propostas de a o nos servi os de sa de integrantes Entretanto algumas dificuldades surgiram na aplica o de um mo delo estruturado para o campo da aten o prim ria sa de Isso porque os problemas enfrentados pelas equipes n
390. to comunit rio no per odo de 2012 4 1 Envolver os membros da fam lia como componentes facilitadores para ades o ao tratamento medicamentoso durante as visitas domiciliares Costa e Nogueira 2008 4 2 Orientar os pacientes durante as consultas de enfermagem e m dica sobre a import ncia do tratamento medicamentoso 4 3 Formar parcerias com sociedade civil organizada por meio de seus representantes conselhos igrejas associa es etc para melhorar a ades o do p blico alvo 4 4 Divulgar as informa es sobre o servi o e sua impor t ncia na m dia local Humanos enfermeiro m dico t c de enfermagem acs membros da fam lia do paciente parceiros da socie dade civil Materiais papel caneta computador impressora e tinta 4 1 Aumentar a participa o ativa da fam lia na condu o do tratamento medicamen toso 4 2 Reduzir o abandono do tratamento medicamentoso do grupo selecionado e a manu ten o da qualidade de vida 4 3 Integrar outras institui es e rg os para aumentar a participa o da comunidade no processo de mudan a 4 4 Aumentar a divulga o do servi o de acompanhamento realizado nas unidades de sa de 120 PROJETO NEM COM UMA FLOR ENFRENTANDO A VIOL NCIA INTRAFAMILIAR NO ACRE UM RELATO DE EXPERI NCIAS Eliane Pedro
391. to dia de cada m dulo eram realizadas as atividades de tutoria por meio dos professores locais da UFAC em que se desenvolviam reuni es para articula o de projetos de integra o com servi os pesquisas e discuss o bibliogr ficas al m da exposi o de aula te rica 139 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de com o objetivo de refor ar o conte do program tico ministrado pelos profes sores do Canad e demonstrar sua aplicabilidade levando em considera o as especificidades do estado As atividades desenvolvidas com os alunos foram realizadas me diante forma o de 10 grupos cada um composto por quatro membros es colhidos de forma aleat ria Nosso grupo foi formado por uma enfermeira residente e atuante na capital do estado Rio Branco um enfermeiro residen te do munic pio de M ncio Lima uma enfermeira da cidade de Capixaba e uma enfermeira residente da cidade de Pl cido de Castro O referido grupo recebeu a denomina o de grupo 5 neste mesmo momento foram definidas a tutoras que acompanhariam cada grupo Durante as atividades do primeiro encontro presencial foi solicitado a cada grupo que definisse um assunto relacionado s atividades de aten o prim ria para ser trabalhado durante o desenvolvimento das atividades no decorrer do curso Assim sendo ap s reuni o entre os membros do grupo foi definido o tema da Alimenta o Com plementar Saud vel Segundo Marconi
392. to dif cil somente pela equipe canadense Em contrapartida as diferen as de idioma cultura acad mica e mar cos te ricos algumas vezes dificultaram a comunica o e o entendimento entre os grupos Felizmente isso p de ser minimizado pela presen a de brasileiros na equipe de professores canadenses Adriana Maura Tobal Ana Rita Barbieri 40 IMPLANTANDO O PROJETO Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de 42 IMPLANTANDO O PROJETO 5 AS PREMISSAS UMA VIS O GERAL DA PROPOSTA O curso foi composto por cinco m dulos que foram desenvolvidos ao longo de cinco meses abril a agosto de 2010 e cada m dulo era composto por atividades em classe e extraclasse O eixo condutor do curso foi o mo delo l gico elaborado durante os m dulos e que se tornou um dos produtos dos grupos As atividades em classe consistiram em aulas expositivo dialoga das trabalhos em grupo pesquisa em laborat rio de inform tica debates apresenta es de convidados e recursos midi ticos As atividades extraclasses consistiram em observa o reuni es com a comunidade e equipes de sa de pesquisas em bases bibliogr ficas trabalhos em grupo por meio de recursos eletr nicos e internet e reda o de trabalho cient fico Ap s as atividades em classe do primeiro m dulo os alu nos passaram a desenvolver atividades extraclasses entre os m dulos que antecediam as atividades em classe chamadas atividades preparat
393. ts e f runs ter disponibilidade para participar das aulas ministradas em car ter presencial mesmo em feriados locais estaduais ou nacionais em raz o do des locamento dos professores canadenses As 50 vagas foram distribu das nas 11 microrregi es do estado a fim de assegurar a multiplica o dos conte dos em todos os territ rios do estado al m de vagas para os Cursos de Enfermagem da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Tais crit rios foram apresentados e aprovados na Comiss o In tergestores Bipartite A aprova o pol tica do curso e os crit rios definidos pela UFMS em conjunto com a SES MS fortaleceram o projeto e foram considerados fatores importantes para o desfecho positivo do curso Agradecimentos da equipe de Mato Grosso do Sul Diferentemente da realidade de outros cursos de p s gradua o no pa s nesse curso n o houve desist ncias e todos os inscritos finalizaram as atividades Podemos inferir que esse resultado s foi poss vel em de corr ncia de um conjunto de a es voltadas qualidade do curso e sua manuten o 38 O apoio da Secretaria de Sa de de Mato Grosso do Sul assegurou as negocia es para libera o dos alunos junto aos munic pios ofereceu infra estrutura necess ria ao curso como salas de aula equipamentos multim dia computadores al m de propiciar estadia e refei es a alunos tutores e pro fessores no ambiente do curso f
394. ttus tipo 2 em insulinoterapia Rev Ga cha Enferm 2009 30 3 552 7 19 Minist rio da Sa de Brasil Plano de reorganiza o da aten o hipertens o arterial e ao diabetes mellitus manual de hipertens o arterial e diabetes mellitus Bras lia Minist rio da Sa de 2002 102 p 20 Nichiata LYI Francolli LA O Sistema de Informa o de Aten o B sica Siab como um instrumento de trabalho da equipe no programa sa de da fam lia a especificidade do enfer meiro In Brasil Instituto para o Desenvolvimento da Sa de Minist rio da Sa de Manual de Enfermagem Universidade de S o Paulo Instituto para o Desenvolvimento da Sa de 2001 21 Zoboli ELCP Martins CL Fortes PAC O Programa Sa de da Fam lia na busca da humani za o e da tica na aten o sa de In Brasil Instituto para o Desenvolvimento da Sa de Minist rio da Sa de Universidade de S o Paulo 2001 22 Minist rio da Sa de Brasil Sistema de cadastramento e acompanhamento de hiperten sos e diab ticos acesso em 2010 Ago 25 Dispon vel em http www hiperdia datasus gov br menu asp 281 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de PROMO O DA DIETA SAUD VEL PARA OS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS NA ATEN O PRIM RIA Jackelyne Alves de Medeiros Vilela Marcia Marques Leal Garbelini Salazar Carmona Andrade Margarete Knoch Mendon a INTRODU O Com a modernidade surgiram os avan
395. tudo procurou se contribuir para que as a es da ESF fru 191 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de tos do trabalho em equipe se desenvolvam cada vez mais e que possibilitem o objetivo da integralidade da continuidade e da coordena o do cuidado ressaltando a aten o b sica como ordenadora do sistema de sa de Refer ncias 25 Declara o de Alma Ata Confer ncia Internacional sobre Cuidados Prim rios de Sa de 1978 Set 6 12 Internet Confer ncia de Alma Ata URSS acesso em 2010 Set 30 Dispon vel em http www opas org br coletiva uploadAra Alma Ata pdf 26 Tarfield B Aten o prim ria equil brio entre necessidades de sa de servi os e tecnolo gia Bras lia Unesco Minist rio da Sa de 2002 726 p 27 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Coordena o de Sa de da Comunidade Sa de da fam lia uma estrat gia para a reorienta o do modelo assistencial Bras lia Minist rio da Sa de 1997 36 p 28 Minist rio da Sa de Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Pol tica nacional de aten o b sica Bras lia Minist rio da Sa de 2006 60 p S rie Pactos pela Sa de 2006 v 4 29 Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Brasil Aten o prim ria e promo o da sa de Bras lia CONASS 2007 232 p Cole o progestores para entender a gest o do SUS v 8
396. tura e costumes bastante diferentes baixo n vel de escolaridade isso dificultou o 129 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de entendimento e compreens o das informa es prestadas e a obten o do resultado esperado pelo profissional em rela o ao assunto abordado Tal reuni o transformou se em um desafio a ser superado e tal s foi poss vel mediante a utiliza o de v rias estrat gias de comunica o escrita oral recurso audiovisual cartazes desenhos etc Tudo isso com o objetivo de se fazer entender facilitando a compreens o das m es para que pudessem se envolver e colaborar no processo Por m foi um desafio pois as pesso as calam se por medo de questionar o enfermeiro ocasionando perdas por deixarem de expressar suas ang stias d vidas cren as ou mesmo experi n cias exitosas que poderiam ser compartilhadas resultando em aprendizado m tuo Houve tentativa de empoderamento estabelecendo uma din mica em que todos pudessem se sentir em uma rela o democr tica sem impo si es e exig ncias com o profissional assumindo uma posi o de compa nheiro de quem est ali para ajudar de amigo sem criticar o conhecimento da comunidade mas somando os Na condi o de coordenador da Estrat gia Sa de da Fam lia no mu nic pio e enfermeiro assistencial adquire se v rios conhecimentos e poderes os quais ser o utilizados para ajudar a comunidade no objetivo
397. turais e lingu sticas est o entre os grandes desafios em que a impossibilidade de comunica o em um nico idioma pode inviabilizar o sucesso desses proje tos Nesse caso a presen a de tr s professores brasileiros na Universidade de Toronto foi outro facilitador importante Apesar disso a utiliza o de tradu o simult nea nos m dulos foi necess ria mas a presen a de pelo menos um professor brasileiro canadense com amplo dom nio das duas l nguas em 21 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de cada um dos m dulos facilitou uma comunica o acurada Assim a participa o da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Toronto a atua o do CONASS das SES do Acre e de Mato Grosso do Sul e as importantes contribui es do Minist rio da Sa de do Brasil foram capazes de responder s premissas de uma coopera o internacional de excel ncia com produtos teis a outros estados brasileiros exatamente essa atitude de abertura dos entes envolvidos de respeito diversidade cultural de interesse em conhecer a outra realidade de inteirar se dos problemas e de interessar se em contribuir para encontrar as solu es poss veis que fez da coopera o internacional um verdadeiro sucesso 2 LIDERAN A EM ENFERMAGEM NA ATEN O PRIM RIA SA DE A Estrat gia Sa de da Fam lia forma brasileira de Aten o Prim ria Sa de apresenta tr s caracter sticas que a
398. u o da pro posta diet tica o que favorecer a transposi o das dificuldades em realizar as mudan as dos h bitos alimentares Tamb m existe o papel fundamental dos familiares na ades o s novas propostas diet ticas O grupo de alimentos denominados fibras s o os alimentos de ori gem vegetal que n o s o digeridos nem absorvidos no intestino mas que passam pelo processo de fermenta o no intestino grosso Entre os alimen tos ricos em fibras podemos citar aveia em especial o farelo frutas legu mes e gr os integrais 1 O consumo de alimentos com fibras e gr os integrais tem se mos trado como fator positivo na preven o do ganho de peso da obesidade gerando a diminui o dos n veis glic micos sugerindo a import ncia desse grupo de alimentos na dieta dos portadores de DM 18 O consumo regular de uma dieta rica em alimentos base de fibras contribui com a diminui o dos n veis glic micos e consequentemente pro voca melhora na qualidade de vida de pacientes portadores do DM possi velmente por causarem uma sensa o de saciedade demandando menor ingest o de calorias 8 Diante da capacidade de as fibras contribuirem para que a absor o 285 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de dos carboidratos seja mais lenta o que proporcionar uma melhor resposta p s prandial da insulina e glicose a promo o do consumo de alimentos ricos em fibra
399. udas que afetam crian as na faixa et ria de O a 5 anos na rea de abrang ncia das Unidades de Sa de da Fam lia Jos Fadul munic pio de Xapuri Salgado Filho munic pio de Rio Branco e Professora Quita munic pio de Cruzeiro do Sul tornou se necess rio o desenvolvimento de a es em perspectiva emancipat ria participativa criativa e que contri bu sse para a autonomia do usu rio no que diz respeito sua condi o de cidad o e autor de sua trajet ria de sa de e doen a BRASIL 2007 Ap s a participa o no primeiro m dulo do curso com os conheci mentos apreendidos a defini o do problema selecionado e a elabora o prim ria de objetivos do modelo l gico direcionamo nos para as unidades de sa de dos nossos respectivos munic pios a fim de que cada uma de n s pud ssemos cumprir a atividade de dispers o com a equipe interprofissio nal Na oportunidade seguindo a tarefa proposta realizamos reuni es com a presen a de profissionais da equipe de sa de e convidados que inclu ram gerentes de reas t cnicas representantes de conselho municipal de sa de e secretaria municipal de sa de para os quais o modelo l gico prim rio foi apresentado sendo solicitado aos participantes sugest es para melhor constru o do projeto as quais foram incorporadas e posteriormente unifi cadas no modelo l gico final do grupo Houve consenso por parte dos participantes das reuni es quanto import ncia do problem
400. ue parecem ter adquirido conhecimentos e atitudes favor veis sobre preven o mas n o as incorporam no cotidiano do cuidado pr pria sa de 236 As mulheres sabem que faz parte que importante mas ainda fi cam ansiosas com o resultado receiam pelo resultado e se omitem O medo aparece como um dos principais fatores que fazem que as mulheres na faixa et ria de de 25 a 59 anos deixem de fazer o exame preventivo V rios auto res em seus estudos sobre preven o de c ncer c rvico uterino afirmam que o medo da doen a um dos principais motivos que levam as mulheres a n o buscarem o resultado do exame citol gico 232425 Acredita se que a preocupa o das mulheres em rela o ao resul tado pode ser sanada em parte com a intera o profissional cliente o que contribui para a promo o da tranquilidade demonstrada pela mulher durante a realiza o do exame e quanto ao seu resultado 2 Outro motivo tamb m retirado da literatura refere se ao pouco co nhecimento que se tem sobre a rela o da mulher com a preven o dessa doen a independentemente ou n o da qualidade dos servi os de sa de Assim sendo acreditamos que somente uma equipe de sa de humanizada poder tratar a cliente como pessoa encontrando espa o para a express o dos seus sentimentos respeitando a envolvendo se com ela colocando se em seu lugar desenvolvendo assim uma rela o intersubjetiva e ainda con siderando suas bagagens sociais c
401. uipe e a forma o de v rios espa os de di logo com a comunidade possibilitaram avan ar na descentraliza o das a es m dicas Como essas novas a es surgiram de uma rela o dial gica estas foram ao encontro das 211 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de necessidades da popula o e por isso passaram a ser valorizadas tamb m Nesse novo cen rio que foi sendo constitu do o saber relacionado apenas doen a j n o era suficiente para dar conta dessa realidade multifacetada Assim foram sendo exigidos outros saberes atua o multiprofissional parce rias com outros setores e o envolvimento da comunidade A mudan a de postura do profissional de sa de da equipe da ESF decorrente do reconhecimento de n o serem os donos da verdade no rela cionamento com a comunidade possibilitou o fortalecimento dos espa os de di logo e de contato com a comunidade proporcionando um aprofundamento cada vez maior no conhecimento da realidade e das necessidades de sa de possibilitando novos movimentos em busca da transforma o da realidade Um ano depois do encerramento da pesquisa a o ap s a identifi ca o das necessidades da comunidade a equipe da ESF realizou parcerias com ONGs Rotary Club Centro de Assist ncia Social CRAS objetivando a inclus o digital dos adolescentes com cursos de inform tica e tamb m a diminui o dos custos financeiros que o nascimento de uma
402. ulturais familiar e religiosa Os achados sobre o tema demonstram que a mulher percebe o exa me como uma circunst ncia envolta de sensa es relacionadas na maioria das vezes vergonha ao medo de doer positividade do resultado e ao desconhecimento do ritual do exame O nervosismo tamb m foi relatado principalmente durante a espera do resultado do exame Esse fato sugere que apesar do conhecimento superficial sobre o c ncer algumas mulheres sabem que a partir desse exame pode ser detectada uma doen a maligna e por conseguinte pode come car uma mudan a de vida A vergonha de se expor no ato do exame tamb m um fator agra vante quando o exame feito por homem as mulheres se sentem inibidas Muitas das mulheres sentem se envergonhadas e desconfort veis ao terem a genit lia exposta e manipulada por um profissional revelando o quanto a mulher na maioria independentemente do grau de instru o da idade e da origem social ainda reluta em considerar um exame desse n vel como pro cedimento natural Como observado muitas mulheres chegam nervos ssimas e cons 237 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de trangidas e isso confirmado pelos casos de desmaio na sala de coleta e pelas tremedeiras Segundo esses autores importante que o profissional torne o momento da coleta do preventivo mais do que a hora de examinar o corpo mas tamb m de a mulher falar e ser ouvid
403. upo e a distribui o dos poderes Na opini o delas a exist ncia de um supervisor um membro fora da equipe poderia ajudar esses profissionais auxiliando a conversa que por si mesma ir encontrar suas respostas Quanto melhoria das condi es de trabalho a autora Lara suge re melhoria das condi es f sicas das unidades b sicas revis o da quest o salarial para todos os profissionais que atuam na ESF divulga o correta do que a ESF e do trabalho dos Agentes Comunit rios de Sa de utilizando a propaganda veiculada em r dio televis o e jornal tendo o cuidado n o cen tralizar a divulga o somente na figura do m dico mas de toda a equipe e suporte psicoterap utico para as equipes com a finalidade de se trabalhar a sa de mental desses profissionais a fim de diminuir o estresse e outros agravos que porventura estejam surgindo Como cada profissional tem sua hist ria seu passado seu presente sua fam lia e idealiza o do futuro o desequil brio interno ou externo pode interferir no seu processo de sa de e consequentemente no seu processo de trabalho Em rela o alta rotatividade de profissionais a falta de pessoal e as condi es de trabalho inadequadas as autoras Colom e Lima conside ram importante que os profissionais e os usu rios se unam e reivindiquem melhorias exercendo o controle social junto aos gestores municipais que s o respons veis pelas quest es referentes organiza
404. uza Pinto SP Giovanni Guido Cerri TO Nicolau Esteves DIRETORIA DO CONASS PRESIDENTE Beatriz Figueiredo Dobashi MS VICE PRESIDENTES E ADJUNTOS Regi o Centro Oeste Rafael de Aguiar Barbosa DF Ant nio Faleiros Go Regi o Nordeste Raimundo Jos Arruda Bastos CE Ant nio Carlos dos Santos Figueira PE Regi o Norte Wilson Duarte Alecrim AM Regi o Sudeste Ant nio Jorge de Souza Marques MG Jos Tadeu Marinho Es Regi o Sul Michele Caputo Neto PR Ciro Carlos Emerim Simoni Rs COMISS O FISCAL TITULARES Leoc dio Vasconcelos Filho RR Lilian de Almeida V Nunes Martins PI Waldson Dias De Souza PB COMISS O FISCAL SUPLENTES Ant nio Carlos Guimar es S Pinto SE Dom cio Arruda C mara Sobrinho RN REPRESENTANTE DO CONASS NA HEMOBR S Ant nio Carlos dos Santos Figueira PE REPRESENTANTES DO CONASS NA ANVISA Titular Dalmo Claro de Oliveira sc Suplente Viviane Rocha de Luiz Assessora T cnica do CONASS REPRESENTANTE DO CONASS NA ANS EQUIPE DO CONASS SECRET RIO EXECUTIVO Jurandi Frutuoso Silva COORDENADORES Ricardo F Scotti Rita de C ssia Bert o Cataneli ASSESSOR ESPECIAL Ren Santos ASSESSORIA DE COMUNICA O SOCIAL Gerente Adriane Cruz Luiza Tin Tatiana Rosa ASSESSORIA JUR DICA Alethele de Oliveira Santos ASSESSORIA T CNICA Alessandra Schneider Eliana Maria Ribeira Dourado Fernando Cupertino Gilson Cantarino Lore Lamb L
405. va com a comunidade e capta o de experi ncias de formas de tra tamentos cuidados e usos de plantas medicinais favorecendo o empoderamento comunit rio e a valoriza o dos saberes 3 3 Conte do das oficinas aces s vel que contemple as reais necessidades das fam lias com crian as que enfrentam IRAs 3 4 Profissionais transmitindo conhecimentos sobre import n cia do aleitamento materno de evitar queimadas fitoterapia fisioterapia respirat ria alimen ta o adequada etc 3 5 P blico alvo participando e adquirindo aprendizado por meio das oficinas 3 6 Resgatar cultura regional de utilizar ervas e plantas medicinais para a preven o e o combate de agravos sa de ensinando a preparar ch s e lambedores eficazes contra IRAs 3 7 Diminuir tumultos e perda de concentra o dos parti cipantes durante as oficinas e crian as aprendendo um tema de cada vez atrav s de atividades e brincadeiras para conscientiza o precoce 3 8 Acompanhar e aprimorar as atividades conforme resultados da avalia o de cada oficina 3 9 Identificar boa efic cia das oficinas com redu o do n mero de casos dadores e profissio nais participantes do planejamento n de oficinas realizadas participantes por oficina n de atendimen tos por IRA nos meses subsequen tes Pertencem a fam lias que j participaram das oficinas materiais elabora dos pelas crian as durante as oficinas relacionad
406. vas defumados e temperos industrializados deve ser evitado como medida para n o exceder o consumo de s dio de 6g dia Como alternativa no preparo dos alimentos devemos estimular a utiliza o de temperos a base de ervas frescas como cebola alho salsa cebolinha coentro hortel manjeric o e outros a fim de minimizar queixas quanto altera o no sabor dos alimentos por conta da diminui o da quantidade de s dio utilizado Outro aspecto importante a ser considerado pelos profissionais de sa de na abordagem sobre a dieta dos portadores de DM que muitos des tes ainda compreendem os cuidados com a dieta quase que exclusivamente relacionados restri o do consumo de alguns alimentos em especial os alimentos ricos em carboidratos o que os leva em muitos casos a ficarem longos per odos sem consumir alimentos provocando grandes oscila es 286 dos n veis glic micos e expondo os s complica es agudas e cr nicas A alimenta o di ria deve ser disciplinada fracionada em diversas refei es e contemplar uma diversifica o de alimentos a fim de garantir o controle dos n veis glic micos e a qualidade de vida ao portador de DM 1619 Na elabora o das orienta es sobre a dieta para o portador de DM o profissional de sa de n o deve se pautar exclusivamente sobre de terminantes cient ficos mas considerar o estilo de vida do indiv duo suas prefer ncias culturais e financeiras incorporando essas
407. veis Voc sabe que mensur vel Os outros o fizeram com sucesso antes de voc ou em outro lugar teoricamente poss vel ou seja claramente n o imposs vel de executar Voc tem os recursos necess rios ou pelo menos uma possibilidade real de obt los Voc avaliou as limita es 6 Se for ating vel pode n o ser realista Se n o realista n o ating vel Voc precisa saber Quem vai faz lo 290 Ser que os executores t m ou podem obter habilidades para fazer um bom trabalho De onde vir o dinheiro ou recursos Quem assumir as responsabilidades Ser realista inclui considerar recursos humanos tempo dinheiro e oportunidades 7 A principal raz o para ser ating vel mas n o ser realista n o ser uma alta prioridade Muitas vezes algo mais precisa ser feito primeiro antes de voc ter sucesso Se for assim crie dois ou mais objetivos em ordem de prioridade 8 O diabo mora nos detalhes Voc saber que seu objetivo sufi cientemente espec fico se todos envolvidos sabem as especificidades do objetivo todos os envolvidos o entendem seu objetivo n o cont m jarg es voc definiu todos os termos e voc usou uma linguagem adequada 9 Com tempo definido significa estabelecer prazos Voc deve incluir um prazo caso contr rio seu objetivo n o mensur vel Mas os prazos de vem ser realistas sen o a sua tarefa n
408. velmente de igualdade e solidariedade ex presso na APS e articulado a tratados internacionais incluindo a carta da OMS A ESF a estrat gia organizativa da APS no SUS que reafirma a 171 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de necessidade de tornar a pr tica assistencial no Programa Sa de da Fam lia PSF uma pr tica integral por meio da responsabilidade cl nica e territorial isto uma pr tica integral na aten o s necessidades em sa de dos indi v duos e na corresponsabilidade pela sa de da popula o no seu territ rio Os princ pios ou atributos da APS representam no PSF uma pr tica de foco individual e coletivo que permite o alcance do cuidado integral A integralidade a capacidade da equipe de sa de de lidar com ampla gama de necessidades na sa de do indiv duo da fam lia ou das comunidades seja resolvendo os por meio da oferta de um conjunto de servi os dirigidos aos problemas mais frequentes seja organizando os para que o paciente receba os servi os que n o s o da compet ncia da aten o prim ria A id ia de que os espa os de Sa de das Unidades de Sa de da Fam lia s o servi os feminilizados bastante difundida A respeito da pouca presen a masculina nos servi os de aten o prim ria sa de muitas s o as suposi es e mesmo as justificativas Por um lado associa se a aus ncia dos homens ou sua invisibilidade nesses servi os
409. ven o do c ncer c rvico uterino uma compreens o fenomenol gica disser ta o Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Enfermagem 1997 25 Alvarenga EJ Citologia Cervical In Viana LC Martins M Geber S Ginecologia Rio de Janeiro Medsi 2001 240 A INTERFACE DO PAPEL DA ENFERMEIRA NA ATEN O PRIM RIA A SA DE E A FENILCETON RIA MATERNA UM RELATO DE EXPERI NCIA Antonia Jesus Negr o Graziela Braz da Silva Tatiana Maria Rovan Rubiana Gambarim da Silva Maria Gorette dos Reis INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de APS foi proposta pela confer ncia de Alma Ata promovida pela Organiza o Mundial de Sa de em 1978 com o plano Sa de para todos no ano de 2000 Ap s tal confer ncia surgiram diferentes interpreta es da abrang nia e do escopo da aten o prim ria Dessa forma o Minist rio da Sa de do Brasil adotou a nomenclatura de aten o b sica para definir APS tendo como sua estrat gia principal a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF A APS constitui a porta de entrada ao servi o de sa de fornecen do aten o sobre a pessoa no decorrer do tempo e para todas as condi es e a coordena o do cuidado A ESF visa reorganiza o da aten o b sica no pa s de acordo com os preceitos do Sistema nico de Sa de SUS por meio da Portaria n 648 de 28 de mar o de 2006 A Pol tica Nacional da Aten o B sica estabeleceu a revis o da
410. vidade sexual juntamente com a orienta o errada ou muitas vezes ausente sobre sexualidade t m influenciado o aumento da gesta o nessa faixa et ria Nesse contexto o profissional enfermeiro possui import ncia espe cial As atribui es do enfermeiro na aten o b sica sa de est o previstas na Portaria GM MS n 648 de 28 de mar o de 2006 que aprova a Aprova a Pol tica Nacional de Aten o B sica estabelecendo a revis o de diretrizes e normas para a organiza o da Aten o B sica para o Programa Sa de da Fam lia PSF e o Programa de Agentes Comunit rios de Sa de Pacs Essa portaria foi substitu da pela Portaria GM MS n 1 625 2007 publicada em 10 de julho de 2007 que aprovou nova reda o de atribui es do enfermeiro na aten o b sica especificamente aquele que atua nas equi pes sa de da fam lia Do Enfermeiro I Realizar assist ncia integral s pessoas e fam lias na USF e quando 261 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de indicado ou necess rio no domic lio e ou nos demais espa os comunit rios IH Realizar consultas de enfermagem solicitar exames complementares e prescrever medica es observadas as disposi es legais da profiss o e confor me os protocolos ou outras normativas t cnicas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de os gestores estaduais os municipais ou os do Distrito Federal De acordo com a Lei do Exerc cio Pr
411. viral por longo tempo e n o simplesmente uma medida isolada 234 assim como s teria valor a alta carga viral do HPV tipo 16 sem considerar os demais tipos Por outro lado alguns pesquisadores discordam desse fato por n o haver uma rela o suficientemente clara entre intensidade e persist ncia da carga viral do HPV de alto risco e gravidade da les o epitelial do colo uterino Afirmam que os achados n o s o suficientes para utiliz los como par metro til na predi o do diagn stico morfol gico e do progn stico considera ape nas o HPV Os dados epidemiol gicos evidenciam diversos fatores de risco para o desenvolvimento do c ncer cervical Os mais comumente associados s o tabagismo multiplicidade de parceiros sexuais e in cio precoce das rela es sexuais Os mesmos autores ainda citam outros fatores de risco como o uso de contraceptivos orais condi es de subnutri o multiparida de fatores imunol gicos e fatores gen ticos Em estudos sobre o HPV e c ncer uterino cervical afirmam se que o desenvolvimento do c ncer cervical menos prov vel na aus ncia da in fec o pelo HPV e acrescentam se fatores coexistentes que favorecem a persist ncia da infec o entre os quais tabagismo uso de contraceptivos orais idade precoce para a inicia o sexual multiplicidade de parceiros se xuais multiparidade e defici ncia nutricional e imunol gica al m de fatores gen ticos Diante dos achados
412. w rnao org Storage 58 5296 FINAL BPG Hyperten sionANDSupplement FA 1 pdf Wenger E Communities of practice and social learning systems Organizations 2000 7 225 46 Wong JP Empowerment through Community Participation A case study of a Chinese Peer Pa rent Leader Project in Toronto dissertation 2001 Available from Proquest Dissertations and Theses Database AAT Mq58854 ISBN 9780612588547 7 2 LEITURAS OPCIONAIS Barton A Cultivating Informatics Competencies in a Community of Practice NursingAdministra tionQuarterly 2005 29 4 323 8 Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Brasil Aten o Prim ria e Promo o da Sa de Bras lia CONASS 2007 53 CONASS documenta Lideran a em Enfermagem na Aten o Prim ria Sa de D Acri V Souza KR Santos MBM Castr HA Forma o detrabalhadores e pesquisa na constru o do movimento de a o solid ria de luta pela sa de o caso da Associa o Brasileira de Expostos ao Amianto do Rio de Janeiro ABREA RJ Sa dee Sociedade 2009 18 1 154 63 Lopes DEB CostardilCA 2003 Enfermagem baseada em evid ncias princ pios e aplicabi lidades Revista Latino Americana de Enfermagem 2003 11 1 115 8 Dispon velem http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0104 11692003000100017 amp lng en doi 10 1590 S0104 11692003000100017 Ferreira H Cassiolato M Gonzalez R Como Elaborar Modelo L gico de Programa um roteiro b sico Nota
413. zo de Moraes Sulamitta da Silva Lima Guedes Samara Araujo de Oliveira Rozilaine Redi Lago IDENTIFICA O DO PROBLEMA O problema da viol ncia intrafamiliar contra mulheres sendo crian as adolescentes adultas ou idosas tem surgido com n meros cada vez maiores nas rotinas dos atendimentos das equipes de sa de da fam lia Este foi o ponto de partida para a escolha do problema pois considerado grave mesmo com apenas um caso considerando todo seu contexto A pesquisadora Cec lia Minayo afirma Por ser um fen meno s cio hist rico a viol ncia n o em si uma quest o de Sa de P blica e nem um problema m dico t pico Mas ela afeta fortemente a sa de provoca morte les es e traumas f sicos e um sem n mero de agravos mentais emocionais e espirituais diminui a qualidade de vida das pessoas e das coletividades exige uma readequa o da organiza o tradicional dos servi os de sa de coloca novos problemas para o atendimento m dico preventivo ou cura tivo e evidencia a necessidade de uma atua o muito mais espec fica in terdisciplinar multiprofissional intersetorial e engajada do setor visando s necessidades dos cidad os Minayo 2006 Segundo o painel de indicadores do SUS n mero 5 as viol ncias representam a terceira causa de morte na popula o geral entretanto s o as principais respons veis pela morte dos brasileiros de 1 at 39 anos de idade Em 2006 registrou se u

LIDERANçA EM ENFERMAGEM NA ATENçãO PRIMÁRIA

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