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Baixar - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG

1. 84 Observat rio do Cientec USP S o Paulo SP ttp www usp br cientec index htm 85 Observat rio do Col gio Nossa Senhora de Nazar Conselheiro Lafaiete MG Sem inf 86 Observat rio do espa o Tim do Conhecimento Belo Horizonte MG ttp www ufmg br espacodoconhecimento arquivos 016176 shtml 87 Observat rio do Liceu Albert Sabin ibeir o Preto SP Sem inf 88 Observat rio do Morro Azul Limeira SP ttp www iscafaculdades com br observatorio 89 Observat rio do Museu Belo Horizonte MG ttp www ufmg br mhnjb observatorio html Sao Francisco de 90 Observat rio do Perau Paula MG ttp www saofranciscodepaula com br Historico html 91 Observat rio do Pico dos Dias Braz polis MG ttp www Ina br opd opd html 92 Observat rio do Planet rio do carmo S o Paulo SP Sem inf 93 Observat rio do Valongo UFRJ io de Janeiro RJ ttp www ov ufr br 94 Observat rio Edmond Halley Campinas SP ttp www hotelfazendaso lardasandorinhas com observatorio edmond halley no hotel fazenda solar das andorinhas asp 95 Observat rio Giordano Bruno io de Janeiro RJ Sem inf 96 Observat rio Itapira Itapira SP Sem inf Campos dos 97 Observat rio Jiri Vlcek Goytacazes RJ http www iff edu br projetos clube de astronomia louis cruls searchterm observat rio 98 Observat rio Kepler S o Paulo SP Sem inf 99 Observat rio Liais Arcoverde PE Sem inf 100 Obse
2. 21 1 1 Educa o n o formal A discuss o sobre educa o n o se restringe apenas ao mbito do ensino formal visto que as escolas n o alcan am contemplar todo o conhecimento humano Os curr culos e programas disciplinares s o extensos e limitados de modo que n o h nem espa o nem tempo para que a escola acompanhe a evolu o da ci ncia em sala de aula Desta forma tem aumentado cada vez mais as fun es e os usos dos espa os de educa o extra escolares que v m oferecendo de forma complementar o que as escolas n o podem assegurar no tempo escolar Hoje em dia comum que al m da sala de aula os professores utilizem outros espa os para ensinar O processo educativo composto por processos de socializa o que acontecem em ambientes de di logo de visitas em contextos de interven es e nas experi ncias pr ticas do cotidiano Assim denomina es como educa o formal n o formal e informal passaram a ser utilizadas por pesquisadores em educa o para tentar explicar processos educativos que ocorrem em diferentes espa os Analisando estudos sobre este contexto verificou se n o existir consenso para a defini o do termo educa o n o formal Como indica Cazelli 2000 os autores de l ngua inglesa utilizam os termos formal e informal para designar os tipos de educa o em diferentes ambientes sendo formal a educa o que acont
3. sieeererereeereeereeeeerererererenerererara 21 FIGURA 2 Contextos educacionais aplicados a um Museu 25 FIGURA 3 Diferencia o entre ensino divulga o e populariza o iee 29 FIGURA 4 Gr fico da distribui o de teses e disserta es em educa o em Astronomia no Brasile sinta tasas eso rralalia d qn6 tn cata o abc l aba dia Da Rovata Db doa abaom io angel RE bia anais aa sna O io n 33 FIGURA 5 Fotografia do Stonehenge iieireererererereerea nora neranereneceneerararnarenarenerara 35 FIGURA 6 Fotografia de um mapa celeste chin s c crer eereeeeeererererereeraes 36 FIGURA 7 Fotografia da Esta o Espacial Internacional ISS 38 FIGURA 8 Contextos educacionais aplicados Educa o em Astronomia 39 FIGURA 9 Esquema exemplificando o continuum dos contextos educacionais aplicados Educa o em Astronomia tessanirpass Sassi a Ta sou dado oca saidas E atoa Ta a ES 40 FIGURA 10 Fotografia de um gnomon encontrado em s tio arqueol gico ind gena 42 FIGURA 11 Bandeira brasileira com 21 estrelas e esquema oficial da bandeira 45 FIGURA 12 As sete Artes Liberais da Idade M dia 47 FIGURA 13 Ilustra es de temas relacionados a Ci ncias Naturais feitas por crian as 51 FIGURA 14 Gr fico das escolas participantes da OBA ao longo dos anos 65 FIGURA 1
4. 63 3 1 Entre ensino e divulga o de Astronomia a Olimp ada Brasileira de Astronomia 65 3 2 O Ano Internacional da Astronomia ir reereereeererarraeacannos 67 3 3 Divulga o da Astronomia em eventos c ie eereeeeeererererererererereaeeenerneranos 68 3 4 Revistas de divulga o e populariza o de Astronomia 68 3 5 A Astronomia nos livros de divulga o cient fica iieeeererererereeranos 69 3 6 Astronomia no cinema e na m dia televisiva errar 71 3 7 Astronomia na Internet s neseeneeeseesseseeeeressesresessesesetsssseseestsossesesessesesetsesseseesesssseseese 73 3 8 Espa os n o formais de divulga o e populariza o da Astronomia 73 CAP TULO 4 OBSERVAT RIOS ASTRON MICOS tetest tesore teese oe 75 4 1 Os observat rios astron micos re recerearee ea ceaeereeraeeee encarece 75 4 2 Breve Hist rico da evolu o dos observat rios astron micos ciits 76 4 3 Os observat rios astron micos no Brasil serena 79 43 l Panorama atual tiera ANE A E E E E 79 4 4 O Observat rio Astron mico Frei Ros rio serras 84 4 4 1 Serra da Piedade ir a a aa a a ina 85 4 4 2 O Observat rio na Serra rr ireeeereeeeeeeraceaceacanareaeaneranea 87 4 4 3 Atividades da pesquisa divulga o cient fi
5. Em seguida perguntamos sobre as dificuldades peculiares de uma visita a um observat rio astron mico que conforme j expusemos antes envolvem empecilhos com transporte com o fato de a visita ser noturna com a faixa et ria dos alunos e com a dist ncia da escola at o observat rio Inserimos as opini es dos sujeitos no Quadro 21 Quadro 21 Dificuldades sentidas pelos professores entrevistados Sujeito Dificuldades Transporte Visita noturna Faixa et ria dos Dist ncia alunos Alderamin n o n o n o n o Aldhara sim sim sim sim Bellatrix Alnilan n o n o n o n o Deneb n o n o n o n o Elnath sim n o n o n o Mintaka sim sim n o n o Nashira n o sim sim n o Pleione n o n o n o n o Zaurak n o n o n o n o Considerando as respostas de maneira geral o transporte e a dist ncia ao observat rio n o devem constituir fatores geradores de dificuldades na realiza o das visitas de acordo com estes professores Com rela o ao car ter noturno das visitas apenas as professoras Aldhara e Nashira v em este como um fator que representa dificuldade Percebemos que esta dificuldade tem mais a ver com a faixa et ria dos alunos para os quais elas lecionam ambas s o professoras do Ensino Fundamental e frequentemente possuem turmas de crian as do que propriamente com o hor rio da visita Aldhara inclusive cita que s leva os alunos do Ensino M dio
6. dificuldade e 227 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 IS 76 noite pra eles pra eles fazerem a visita pra eles uma at uma distra o porque a maioria aqui depois da fora aqui da eta eles talvez v o ser poucos que v o ter a oportunidade de ter contato com com telesc pio com visitar l o observat rio ent o pra eles serve at como lazer para eles Pes essa pergunta mais porque assim voc d aula noite aqui Suj noite Pes e os alunos s o mais velhos mas tem alunos mais novos tem ensino fundamental que visita l termina 10 horas a chega aqui quase meia noite Suj ah isso nunca foi dificuldade os pais pegam a na na porta da escola os nibus deixa eles praticamente perto da casa deles Pes transporte tamb m n o teve dificuldade n o Suj nenhuma nenhuma Pes e pelo fato de de Suj a gente leva lanche daqui pra l a escola d esse apoio transporte com supervis o a gente sempre tem sempre tive a parte da supervis o v rios professores tamb m t o sempre interessados tamb m em participar nos ajudam a olhar os alunos ent o nunca foi dificuldade pelo contrario sempre oportunidade Pes e dist ncia tamb m Suj dist ncia tamb m n o tudo tranquilo Pes e tipo assim voc f
7. 87 88 89 90 91 92 Suj eu re no a partir das 18 horas aqui n a muitos podem vir n das 15 eu nunca experimentei n o a teria que ser os da manh ou alguns da tarde pra ir que s o mais dif cil n mas eu sou doido pra levar esses da manh e da tarde o neg cio hor rio e poder aquisitivo Pes e os alunos da noite s o maiores de idade Suj sim a maioria s o a maioria s o mas tem o eja n que a partir de 18 mas tem uns menores tamb m do 1 2 e 3 ano do ensino m dio n s chamamos de regular e tem os eja que s o depois dos 18 n a tem pai m e pessoas de 50 40 30 anos n e 20 poucos estes s o os ejas que participam muito e gostam eles que ficam deslumbrados n e tem tamb m os menores n de 15 que est o na idade regulamentar Pes ent o voc acha que realizando uma visita com os alunos da manh e os da tarde que s o de uma faixa et ria menor voc iria encontrar mais dificuldade tipo autoriza o dos pais Suj n o aqui autoriza o dos pais aqui tudo eles gostam de passear que gra as a deus at agora n o aconteceu nada ent o sempre liberado a gente pede eles querem ir v o qualquer tipo de passeio porque carente de atividades n l dica aqui muito carente quando a gente promove eles sempre querem ir n aqueles mas aqueles como a gente tem
8. qual que a senhora acha que a resposta a a gente fica assim a minha resposta t o leiga t o pessoal de forma o pessoal n a opini o da gente pra dar a resposta que a gente fica s vezes travada ent o eu hoje sinto muita falta Sujl tamb m sinto Pes a escola participa do oba Suj2 participa Extrato 7 Causa formal apresentada por Pleione 69 70 Pes pausa longa voltando a visita porque voc resolveu levar os seus alunos l no observat rio na primeira vez Suj na 1 vez foi porque eu vi que eles estavam muito interessados com a mat ria quando a gente entra nessa parte n na f sica l n que foi a primeira turma que eu fui n que l e aqui tamb m quando eu trabalhei com a olimp ada de astronomia a os meninos se interessaram muito e eu n o sabia que eles iam interessar tanto aqui por ser matem tica eles interessaram indistingu vel tem que levar pra eles poder conhecerem n e tamb m eu n o conhecia eu era doida pra poder visitar l tamb m e l na outra escola foi a mesma coisa foi mesmo por causa do interesse Inser o da Astronomia no curr culo Para os professores Deneb e Elnath a visita ao Observat rio Astron mico justificada pelo fato de ambos inserirem a Astronomia em suas aulas Interessante notar que os dois professores lecionam F sica para o ensino m dio e inclu
9. s vezes tem dois filhos pagar 30 40 reais ent o pra fazer o passeio num d ent o muito dif cil eu levar os da manh e os da tarde exclusivamente a vem os gato pingado que v o pra noite porque os da noite eles trabalha eles t m n a voc tem que fazer justamente incluir o dia o 5 dia til do m s pra l pra eles ter o dinheiro pra fazer o pagamento ent o essas as dificuldades que a gente tem Pes ent o geralmente voc leva os alunos da noite Suj da noite e alguns gatos pingados da manh quem tem dinheiro n Pes e transporte Suj outro tamb m que a gente paga n ent o a gente tem que pagar do bolso o transporte tem n a gente pechincha pechincha pra ver se o cara garante o transporte seguro n mas que a escola a gente preocupado seguro porque tem que ter nota porque a gente faz o pagamento e tem que ter o respaldo n o tem que dar satisfa o escola e a escola precisa a gente d o nome com cgc e a escola precisa desse respaldo fiscal documentado ent o a a ag ncia l de turismo ela tem que ser reconhecida tem que ter cgc entendeu ent o essa outra dificuldade que a gente tem n o pode ser qualquer nibus clandestino porque sai mais barato quer dizer mais f cil pra gente mas outra coisa que a gente tem que ficar procurando isso e eu acho legal por
10. A an lise das visitas escolares a partir da rede de ensino foi feita com o objetivo de verificar se o n vel socioecon mico da institui o escolar influencia na realiza o das visitas Segundo Cazelli 2005 existe uma forte rela o entre o n vel socioecon mico e a rede de ensino Os contrastes socioecon micos se manifestam na desigualdade de acesso n o s a bens produtos e servi os mas tamb m a espa os p blicos de cultura Dados obtidos em lt https www educacao mg gov br escolas lista de escolas gt Acesso em 13 jun 2011 100 Do ponto de vista do contexto escolar as desigualdades relacionadas pr tica de visita se manifestam quando considerada a rede de ensino Em sua tese de doutorado Cazelli verificou que escolas que t m alta disponibilidade de recursos educacionais e culturais e cujos profissionais apresentam alta pr tica cultural como o caso em geral das institui es da rede privada visitam um n mero maior de museus No entanto a pesquisadora verificou que a pr tica de visita a museus ocorre tanto nas escolas p blicas de n vel socioecon mico alto como naquelas de n vel socioecon mico baixo de modo que os alunos pertencentes a ambas t m acesso garantido a espa os n o formais de ensino Isto n o ocorre com as escolas da rede privada onde tal pr tica assume propor es bem diferentes Escolas particulares com n vel socioecon mico baixo visitam pouco esses espa os mesmo que
11. Aldhara N o h prepara o Bellatrix Alnilan Confessam que n o fazem planejamento da forma que deveria ser feito por n o conseguirem apoio de outros professores para realizar atividades interdisciplinares para explorar a visita Deneb N o h prepara o Ap s a visita ele continua com a mat ria pede um question rio sobre a visita e faz atividades interdisciplinares com professores de Hist ria e a Geografia explorando visita n o s ao OAFR mas a toda a Serra da Piedade Elnath N o faz uma prepara o para a visita Tamb m n o h uma explora o da visita Apenas aproveita na mat ria o que foi falado e procura sempre relacionar teoria com a pr tica Mintaka Houve preparo na poca do projeto do Ano Internacional da F sica Levava livros diferentes para os alunos pesquisarem Depois da visita pedia um relat rio Nashira A visita fazia parte de um projeto que inclu a v rios eventos na escola e a culmin ncia era a visita ao OAFR Estudava tudo na Serra da Piedade n o s o observat rio Quando voltava fazia exposi o com os trabalhos que os alunos tinham feito Pleione Antes da visita h uma prepara o com os alunos fazendo atividades propostas pela OBA pede trabalho e d aulinhas sobre Astronomia e pede que eles anotem as perguntas a serem feitas durante a entrevista Depois da visita faz um mural com as fotos e comentam a visita Zaurak Sempre prop
12. Quadro 13 Lista com os sujeitos entrevistados Professor Escola Regularidade da Escola Localidade Rede N vel Alderamin G 10 visitas em 5 anos Ibirit P blica Estadual M Aldhara G 10 visitas em 5 anos Ibirit P blica Estadual File M Bellatrix Alnilan Q 4 visitas em 4 anos Perdig o P blica Estadual FII Deneb A 12 visitas em 9 anos BH P blica Municipal FII e M Elnath Cc 7 visitas em 6 anos Betim P blica Estadual M Izar H 8 visitas em 5 anos BH P blica Estadual M Mintaka R 7 visitas em 4 anos Contagem P blica Estadual File M Nashira K 9 visitas em 5 anos Sete Lagoas Privada FI Pleione U 5 visitas em 2 anos Contagem P blica Estadual File M Zaurak L 7 visitas em 4 anos Ibirit Privada S Esses sujeitos n o est o identificados pelo nome real tendo sido este substituido aleatoriamente pelo nome de alguma estrela O professor Izar foi o escolhido para participar da entrevista piloto que serviu apenas para moldar o roteiro da conversa A entrevista concedida por ele n o foi analisada Segue uma breve descri o de cada um dos sujeitos que elaboramos a partir das informa es por eles pr prios fornecidas nas entrevistas 116 6 1 2 Descri o dos sujeitos O professor Alderamin Com 44 anos de idade o professor Alderamin formado em F sica h 11 anos disciplina sobre a qual leciona h quatro anos na escola G localizada em Ibirit na RMBH Foi escol
13. Suj n o nada s na rea de educa o mesmo e um mestrado na rea de f sica dos materiais Pes certo voc at j respondeu alguma coisa mas vamo l voc aborda temas ligados a astronomia nas suas aulas de f sica Suj como eu te falei no 1 ano eu dou leis de newton e gravidade eu trabalho muito com nicolau n o sei se voc conhece Pes sei Suj eu trabalho com o livro do nicolau da editora scipione eu acho um livro muito interessante ele trabalha o tempo todo a gravidade e a vai atrav s da gravidade vai aprofundando eu tamb m fa o nesta linha ent o a eu levo eles l pra discutir principalmente a quest o da como que o campo gravitacional se comporta n buraco negro como que o sol no sistema solar as leis de kepler n os planetas ent o eu trabalho demais no 1 ano isso e no 2 ano eu trabalho com a ptica sabe mas a ptica geom trica lentes telesc pios telesc pio de espelho de lente e aproveito e pe o pro pessoal l pra dar uma aula pr tica sobre isso muito boa a eu aproveito os meninos olham eles se envolvem no tema a eu volto na aula novamente e no 3 ano eu trabalho eu come o o 3 ano com as ondas eletromagn ticas n o come o igual o convencional n o carga el trica eu vou direto nas ondas depois que eu vou ent o quando eu trabalho com as ondas eletromagn ticas exa
14. estudava a vegeta o clima a regi o tudo ali estudava ali tudo pegava tudo pes n o s o observat rio n Suj n o e muitas vezes uma vez a gente tava ao lado da serra e choveu em caet deu pra gente ver a chuva direitinho a gente aproveitou muita coisa n o s o observat rio pes e porque voc parou de ir no observat rio Suj porque que eu parei de ir foi o seguinte deixa eu lembrar direito aqui o qu que aconteceu que eu parei de ir tenho que lembrar pausa que existia uma uma resist ncia pras minhas excurs es dentro da escola t pes foi problema aqui da escola mesmo Suj eu tive vontade de sair muito a algumas vezes tamb m o professor renato mais o t lio vieram aqui n s trouxemos tudo aqui a ent o tinha um problema assim na poca que eu ia muito na verdade tinha excurs o na escola uma ou outra e eles achavam que eu tava saindo demais e a teve troca tamb m de n o lembro de professor alguma coisa sabe e foi isso que me tirou existia uma certa resist ncia sim dentro da escola mas depois isso foi acabando mas eu acho que eu parei mais foi por isso sabe porque era muita responsabilidade muito desgaste eu investi nesse projeto todo e s vezes pes as pessoas n o entendiam Suj n o entendiam apesar de eu ter feito muito tempo deve ter acontecido mais alguma outra coisa qu
15. eu sempre passo o valor m nimo n pra poder dividir mesmo pra todo mundo e a escola ainda n o disponibiliza se disponibilizasse o nibus pelo menos se o estado vou falar o estado n o a escola tirasse uma verba os nibus voc s v o poder fazer tantas visitas durante o ano a eu acho que j ia facilitar porque s ia ser a taxa que cobrada l mesmo no observat rio pra acho que essa foi a maior dificuldade tanto que esse ano eu tive que cancelar visita por causa disso eu tive uma quantidade m nima de alunos tinha 35 foi o m nimo que eu consegui mas n o dava pra eu poder pagar o nibus dava pra pagar a visita mas n o dava pra arcar com o nibus ent o tive que desmarcar por causa disso Pes e pelo fato da visita ser realizada noite tem algum problema Suj os meninos amam sair da escola pra ir visitar noite n o tem problema nenhum n o nico problema que teve o ano passado que eu acho que a mintaka at desmarcou uma porque foi com as quintas n ou sexto ano fundamental a s esses que os pais n o permitem ir ou s vezes que eles queriam ir junto e a at a gente deixa algumas exce es pra irem s com o fundamental mesmo mas mesmo o fundamental voc s marcam mais cedo a visita tamb m nem tanto problema mas eles tamb m amam ir noite sair da escola e ir noite Pes e fato da dist ncia ser mu
16. exibido pelo Quadro 4 53 Quadro 4 Disciplinas em que se encontram conte dos de Astronomia de forma expl cita nas propostas curriculares considerando os diferentes n veis de ensino PCN CBC PCBH Ensino Infantil Ensino Fundamental I Ci ncias Ensino Fundamental II Ci ncias Naturais Ci ncias Ci ncias Ensino M dio F sica A Astronomia assim aparece como conte do apenas nas disciplinas de Ci ncias do Ensino Fundamental nas tr s propostas e F sica do Ensino M dio somente nos PCN Os eixos e temas estruturadores de cada curr culo onde aparece a Astronomia s o mostrados no Quadro 5 Quadro 5 Eixos e temas estruturadores que contemplam conte dos de Astronomia nas propostas curriculares de cada n vel de ensino CI NCIAS PCN 3 e 4 ciclos Eixo Terra e Universo CBC Fundamental Eixo 3 Construindo modelos Tema 1 O Mundo muito grande PC BH 1 ciclo Tema o planeta onde moro 2 ciclo Tema A Terra e o seu lugar no Universo 3 ciclo Tema Os fen menos f sicos e qu micos no mundo vivo F SICA PCN M dio Tema Estruturador 6 Terra Universo e Vida Os PCN d o uma nfase bem maior ao estudo da Astronomia frente s outras propostas curriculares ao propor eixos espec ficos tanto no Ensino Fundamental Terra e Universo quanto no Ensino M dio Terra Universo e Vida que incluem t picos variados de Astronomia Isto t
17. o de aprendizagem de algum conte do dado em sala de aula como poderia ser um local de educa o informal ao se pensar em uma visita p blica onde o visitante procura o museu para se divertir em um final de semana com amigos ou familiares n o tendo nesse caso nenhuma inten o de aprendizagem conforme esquematizado pela figura 2 Museu Educa o formal Educa o informal ae Espa o de EE e dao escolar Educa o n o formal Msita pubiic a com inten o sem inten o de aprendizagem de aprendizagem Figura 2 Contextos educacionais aplicados em um museu Todo este trabalho para tentar buscar melhores defini es para esses contextos educacionais justificado pelo fato de que espa os n o formais v m ultimamente ganhando bastante import ncia entre os pesquisadores devido ao seu poder de gerar interesse nos alunos Para aprender o aluno deve se sentir motivado e nesse sentido os espa os n o formais de educa o possuem exatamente esta fun o posto que uma atividade n o formal pode despertar um maior interesse no aluno ao suprir ao menos em parte algumas das car ncias da escola como a falta de laborat rios recursos Transi o gradual de um contexto para outro sem mudan as abruptas 25 audiovisuais entre outros conhecidos por estimular o aprendizado VIEIRA et al 2005 p 21 Al m disso segundo Coutinho Silva et al 2005 a utiliza o de espa os
18. se n o der pra fazer com uma turma eu junto com outras turmas n monto uma turma s vezes eu agendo at mais de uma de uma data n infelizmente foi ano atrasado ou ano passado n s est vamos passando pelo processo aqui na escola pelo qual eu te falei e acabou que eu tive at que desmarcar n o processo administrativo acabou que eu tive que desmarcar mas igual eu falo o gente se marcarmos temos que ir porque sen o estamos fechando as portas pra institui o e a id ia n o fechar porta abrir portas n e feito isso da eles que custeiam n o projeto a quest o do nibus n e a quest o tamb m da mensalidade da taxa que se paga l inclusive reclamando aqui baixar um pouquinho essa taxa acho que essa taxa t alta Pes ent o j que t falando disso existem voc s encontram dificuldades pra realiza o das visitas Suj olha na hora que eu proponho o projeto e a turma aceita a dificuldade maior voc ficar arrecadando o dinheiro entendeu porque s vezes voc marca pro pessoal trazer o pessoal n o traz aquele neg cio todo agora esse processo que a gente tem n de t pagar mandar as fichas aquelas fichas n isso a eu acho que atrapalha um pouguinho acho que poderia tamb m ah e tem aquele problema que os eles tem que ver o p blico alvo n bate a m o na mesa isso
19. tem 5 anos que eu estou aqui eu nunca vi a escola t o porque na verdade o aluno que faz a escola n ent o se n s mexemos com o emocional deles n alnilan Suj2 n s vimos teve tarefas assim a gente montou um palco na escola mesmo pra fechar no dia do fechamento da 2 etapa tivemos declama es de poesias que envolviam matem tica Sujl m sicas de matem tica Suj2 m sicas as par dias a piada envolvendo matem tica a gente teve caracteriza o ent o assim o emocional deles foi ficando sabe um outro projeto que a gente pode citar que a gente contribui esse n a gente veio pra dar depoimento pro pessoal de l ngua portuguesa Sujl isso Suj2 que era Sujl n s duas professoras de matem tica risos Suj2 ler com prazer n que mais que a gente pode citar de outros projetos ano passado teve um projeto achei uma festa muito bonita a festa da fam lia que eles fizeram aqui na escola a gente tamb m n apoiou bastante ano passado a nossa escola trabalha com divis o de tarefas por equipe nas datas comemorativas a nossa equipe caiu com a festa junina e n s soltamos uma festa junina pra ficar na mem ria que deu um caixa pra escola tamb m que importante falar n que n s conseguimos eles at brincaram comigo assim voc louca voc vai por uma quadrilha pros meninos do
20. abordando o Sistema Solar Isto j havia sido observado por Sobreira 2002 que analisou temas de Astronomia presentes em livros de Geografia Nos livros das demais disciplinas n o foi constatada a presen a de elementos de Astronomia atrav s dos Guias do PNLD 60 De modo geral pode se extrapolar que assuntos de Astronomia presentes nas propostas curriculares brasileiras est o tamb m presentes em muitos livros did ticos em especial de Ci ncias e F sica Foi observado um aumento na presen a de tais conte dos nos livros atuais em rela o aos do PNLD anterior mostrando uma crescente preocupa o dos autores em inseri los em suas obras Podemos inferir atrav s deste estudo que o ensino de Astronomia pode estar ocorrendo na educa o formal Vem tona outra quest o entretanto no que se refere forma o dos professores que lecionam Ci ncias F sica e Geografia na educa o b sica o que ser discutido a seguir 2 4 Ensino de Astronomia na forma o de professores Este tema j foi objeto de estudo de v rios pesquisadores da rea tais como Nascimento 1990 Bretones 1999 Osterman amp Moreira 1999 Leite 2002 Langhi 2004 Iachel 2009 Langhi amp Nardi 2010 Longhini 2010 e Soares 2010 Esses estudos apontam uma vis vel defici ncia na forma o dos professores de Ci ncias no que concerne ao ensino de Astronomia Bretones 1999 em sua disserta o de mestrado apresenta um pan
21. deu a mat ria e levou pra eles relacionar Elnath quando voc vai pra l volta pra sala o cora o t aberto pro aprendizado isso Deneb 134 74 a eu j tenho minha aulinha de astronomia montada at legalzinho a eu passo pra eles e depois a gente vai l eles tiram d vidas a eles ficam me perguntando um monte de coisa a eu anoto tamb m as perguntas algumas n pra chegar l e perguntar Pleione 74 porque aproxima a parte te rica da parte pr tica n ent o os alunos eles v que o que a que o que a gente t vendo aqui na parte da teoria n existe um link na parte pr tica n o uma coisa dissociada Alderamin 77 exatamente fazer aquela liga o do que o aluno v dentro da sala de aula com a pr tica com a realidade ele v que o que ele t aprendendo aqui que ele v dentro da sala de aula n o uma coisa que ele t vendo s por ver porque bonito estudar porque os pais querem que estudem mostrar a praticidade a aplica o desse conhecimento Zaurak 140 olha porque aprende muito mais mais do que eu falando na sala Bellatrix e Alnilan Categoria 2 Interesses dos alunos Aqui est o inclu das as justificativas dadas pelos professores de modo a contemplar algum interesse que os pr prios alunos t m com rela o visita Como exemplos
22. e Cultura e constela es Movimento dos astros no c u em rela o Terra do leste para oeste Identifica o da dire o norte sul Estrutura o do Sol e dos planetas no espa o Caracter sticas f sicas dos objetos astron micos do sistema solar forma tamanho temperatura rota o transla o massa atmosfera etc Dist ncias e tamanhos na dimens o do sistema solar Representa o em escala do sistema solar 177 7 S rie Tema Terra e Universo Subtema Planeta Terra e sua vizinhan a c smica Subtemas Conte dos Conte dos por bimestre gerais especificos 3 Bimestre As esta es Movimento de transla o da Terra em tomo do Sol PLANETA do ano A de do eixo de rota o no movimento de TERRA E SUA ERA O VIZINHAN A COSMICA e Transla o da Terra e as esta es do ano Esta es do ano e varia es dim ticas Unidade de medida de tempo um ano Calend rios e diversas culturas Hor rio de ver o seu significado e impacto na conserva o da energia e na sa de Significados da Lua e do Sol nas diferentes culturas Sistema Sol Movimento da Lua no referencial da Terra Fases da Lua TERRA E UNIVERSO Terra e Lua Modelo explicativo dos movimentos relativos do sistema Sol Terra e Lua Edipses lunar e solar O Sol como estrela e as estrelas como pequenos s is O Nossa conceito de gal xia i vizinhan a O movimento
23. inhotim n s j fomos j levei eu mesma fui 3 vezes com eles e 2 vezes sozinha particular n e um outro que fica l em betim tamb m como que chama na verdade no vale verde porque l no vale verde tem uma quando quando s o alunos a ele preparam uma uma aula de biologia trabalhando com anf bios e tudo a eles mostram a diferen a de r perereca sapo os meninos pegam o sapo e pega ali tudo e e uma aula assim espetacular a eu levo eles em algum lugar que tem a ver com n o ir s por ir pra passear somente n Pes ent o voc considera importante esse momento fora de escola Suj ah important ssimo muito importante importante mesmo at numa das disciplinas da especializa o que eu conclui l em 2009 na federal na rea de como que chama pausa demorada ai meu deus matem tica tem solu o de problemas que mais que at a shaula talvez voc at conhe a a shaula n que branco ela trabalha l na federal ela foi minha professora l com nossa mas o nome t na ponta da l ngua pausa a o certo que eu trabalhei com eles a quest o de medidas em parque de divers o n porque trabalhar com eles geometria s lida ent o pra ficar mais divertido n trabalhar essas coisas com eles trabalhar esfera cone cilindro e eles montarem uma s que eu n o chegu
24. ltimo reitor do santu rio de Nossa Senhora da Piedade Frei Ros rio foi um importante idealizador e incentivador do observat rio e o pr dio tornou se seu hom nimo como forma de homenage lo por ocasi o de sua morte Inaugurado em 9 de novembro de 1972 inicialmente como um local exclusivo para a realiza o de pesquisas em Astrof sica o OAFR hoje um dos principais locais de ensino e divulga o de Astronomia em Minas Gerais servindo como espa o de ensino comunidade universit ria da UFMG mediante a realiza o de cursos regulares de Introdu o Astronomia destinados ao p blico geral e a manuten o de programas permanentes de visita o p blica e escolar O Observat rio Astron mico Frei Ros rio abriga um telesc pio refletor com espelho principal de 60 cm de di metro que ainda hoje o segundo maior telesc pio profissional no pa s embora seja o maior destinado divulga o cient fica popula o 84 4 4 1 A Serra da Piedade Figura 25 Fotografia da Serra da Piedade Fonte Dispon vel em lt http www freirosario org site gt Acesso em 14 dez 2010 O Observat rio Astron mico Frei Ros rio est localizado geograficamente nas coordenadas 19 49 22 de latitude Sul e 43 40 46 de longitude Oeste a uma altitude de 1746 metros acima do n vel do mar no alto da Serra da Piedade um dos picos mais elevados da cordilheira do Espinha o no munic pio de Caet a 50 q
25. n o uma coisa dissociada ent o muitos alunos ficam interessados em querer tem uns at que t m interessado at de seguir a carreira de na rea de astronomia na rea de f sica Pes isso muito obrigado pela entrevista Suj beleza disponha 228 Entrevista Sujeito Zaurak Local Instituto Superior L Ibirit RMBH Data 15 12 2010 Dura o 21 59 Pesquisador Pes Sujeito Suj BER A 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Pes ent o tem alguma d vida sobre a pesquisa que voc queira Suj n o ok tranq ilo Pes ent o qual que a sua forma o Suj olha a minha gradua o em matem tica e tenho especializa o em f sica pela ufop e tamb m tenho especializa o em matem tica estat stica pela universidade de lavras Pes e voc leciona qual disciplina Suj atualmente eu t lecionando f sica no curso de matem tica e biologia e leciono estat stica no curso de pedagogia e na biologia tamb m eu leciono matem tica Pes e voc tem experi ncia em ensino fundamental e m dio Suj fundamental muito pouco n o cheguei a trabalhar nem um ano com fundamental em m dio sim m dio eu comecei a minha carreira com ensino m dio tenho experi ncia tamb m com eja trabalhei muitos anos com eja n Pes era f sica ou matem tica Suj f sica e matem tica as dua
26. o Sistemas planet rios Leis de Kepler Gravita o Universal Origem da F sica Vida extraterrestre Eclipses e fases da Lua Telesc pio refrator 102439 F sica Volume Unico Aur lio Gon alves Filho Carlos Toscano Scipione Cap tulo 4 Gravita o rbitas dos planetas e sat lites Leis de Kepler Forma o do Sistema Solar Lei da Gravita o Universal Eclipses Livros did ticos PNLD 2012 C digo T tulo Autores Editora Temas de Astronomia presentes 25041C0OL22 F sica Compreendendo a Alberto Gaspar tica Volume 1 cap tulo 18 Gravita o Hist ria da Astronomia Dia solar Leis de Kepler Lei da Gravita o Universal Sistema Solar Campo Gravitacional Planetas e Sat lites Atividades pr ticas Movimento retrogrado Biografia de Ptolomeu Cop rnico Ticho Brahe e Kepler Volume 2 Eclipses e fases da Lua Telesc pios de Galileu refletores e refratores Historia do telesc pio Volume 3 Vento solar Supernovas 25046COL22 Curso de F sica Alvarez Ant nio M ximo Ribeiro da Luz Beatriz Alvarenga Scipione Volume 1 cap tulo 6 Gravita o universal Modelos Leis de Kepler Gravita o Evolu o das estrelas Movimento de sat lites Mar s Eixo da Terra Perturba es nos planetas Descoberta de Netuno Fus o nuclear das estrelas Galileu Descobertas na Astronomia Volume
27. o como forma de incentivo participa o no evento Em Minas Gerais o n mero de escolas participantes nas ltimas edi es disposto na Tabela 1 Tabela 1 N mero de escolas em Minas Gerais participantes da OBA nos ltimos anos Ano N de escolas 2005 459 2006 521 2007 547 2008 569 2009 1220 2010 860 Esse crescimento no n mero de escolas participantes nos ltimos anos pode estar diretamente ligado procura das escolas pelos espa os de divulga o da Astronomia como observat rios astron micos e planet rios como meio de preparar os alunos para a competi o 5 Dados fornecidos a nosso pedido por e mail pela pr pria organiza o da OBA 66 Segundo Canalle 2010 v rios eventos sucedem OBA como por exemplo a Escola de Astronomia Olimp ada Brasileira de Foguetes al m da participa o nas olimp adas internacionais de Astronomia e Astron utica A OBA ainda coordena os encontros regionais de ensino de Astronomia EREA que nasceram em 2009 como um subprograma do AIA com o objetivo de promover a capacita o de professores da educa o b sica atrav s da divulga o da Astronomia Esses eventos representam uma preocupa o recente na divulga o da Astronomia para alunos e professores no sentido de mudar o quadro preocupante em que se encontra o atual ensino de Astronomia nas escolas brasileiras 3 2 O Ano Internacional da Astronomia Em 2007 durante a realiza
28. o e supervaloriza o da ci ncia e dos cientistas importante ainda notar que a televis o assim como o r dio n o aborda a ci ncia apenas em programas espec ficos praticamente restritos s chamadas emissoras educativas Pelo contr rio certamente a maior parte das informa es de natureza cient fica que estes ve culos difundem transmitida ao longo de sua programa o normal novelas notici rios entrevistas etc Nelas astr logos ou astr nomos todos s o cientistas e a ci ncia do senso comum se difunde livremente na voz dos apresentadores na gra a dos comediantes ou no faz de conta das novelas Tamb m aqui vale lembrar o objetivo conquistar audi ncia n o ensinar ci ncias o que implicaria impor novas id ias e conhecimentos rever pr concep es e preconceitos desafiar o racioc nio GASPAR 1993 p 39 41 2 3 7 Astronomia na Internet Outra fonte de divulga o e populariza o da Astronomia a Internet onde se encontra de tudo sobre o assunto desde materiais de ensino e cursos dist ncia promovendo o ensino da Astronomia s p ginas oficiais de institutos profissionais e amadores que divulgam pesquisas e resultados de estudos Atrav s de suas p ginas na Internet poss vel visitar os mais distantes observat rios do mundo conhecer onde se faz pesquisa e o que est sendo pesquisado em Astronomia em qualquer lugar do planeta Temos inclusive acesso a telesc pios remotos
29. vale porque um monte de dificuldade que os meninos j sabem eles v o acostumando com voc quando v que eu deixo pra tr s na outra excurs o a primeira coisa que eles fazem chegar aqui professora minha identidade t aqui ent o na verdade voc cria um padr o na primeira vez sempre vai dar alguma coisa errada e na segunda vai ter outra coisa tamb m mas aquela que deu errado na primeira j vai d certo e por a a gente vai e a gente vai aprendendo bem emocionante vamo botar assim depois de tanta excurs o inclusive hoje o professor que n o passa por mim em excurs o ele me pede orienta o esses dias pra tr s o professor de geografia levou os meninos na serra do rola mo a que aqui pertinho mas ele tava assim com tanta dificuldade que eu falei assim voc me d licen a eu dou vou ajeitar tudo pra voc agora voc n o vai atrasar a visita com 10 minutos eu ajeitei tudo pra ele que tava dando tudo errado porque ele indistingu vel porque faltou aluno faltou dinheiro n o sei o que a eu com a minha experi ncia toda pera que n s vamos resolver tudo j resolvi agora voc pode ir a ele como voc consegue a falei assim olha a experi ncia conta muito na faceb 7 por exemplo tamb m foi 4 nibus num dia s ent o voc tem 4 nibus de 50 lugares 200 alunos
30. 71 72 T3 74 Suj n o ent o n o da astronomia Pes da f sica foi em 2005 Suj da f sica 2005 ent o foi em 2005 que eu fui a 1 vez porque foi por causa do do projeto que teve aqui na escola que at eu briguei muito porque eu dava aula noite nessa poca e eu n o gosto muito desse neg cio de feira de cultura n o gosto porque aquele monte de cartaz cartaz e bal o e n ent o eu num a eu n o gostava muito ent o eu sugeri que fiz ssemos uma uma feira cultural diferente e como era o ano internacional da f sica que apesar de eu n o estar dando aula de f sica mas eu continuava assim dando acompanhando mais ou menos n ali s em 2005 eu estava dando aula de f sica na agora que eu t lembrando eu dava aula de f sica l e ent o como eu n o n o estava acompanhando aqui mas eu n o gostava do da feira de cultura essa normal que a gente v a eu sugeri uma feira diferente n e como era o ano internacional da da f sica a foi onde eu sugeri e deu certo e todo mudo gostou n e e a eu trouxe v rias coisas assim n sugest es n pra cada professor trabalhar com o tema da fisica e eu o meu objetivo era trabalhar com a parte de astronomia mostrando pros alunos esse outro lado a n e foi onde na proposta de trabalho vinha a sugest o da visita ao labo
31. Coronel Xavier Chaves 216 0 3 Cristiano Otoni 167 0 3 Diamantina 334 0 3 Divin polis 159 7 1 9 Entre Rios de Minas 167 0 3 Esmeraldas 106 0 3 Felixl ndia 227 0 3 Florestal 106 0 3 Governador Valadares 287 0 3 Ibirit 64 5 4 Igarap 90 1 0 3 Igaratinga 139 0 3 Iguatama 277 0 3 Ipatinga 185 4 al Itabira 7i 2 0 5 Jaboticatubas 54 3 0 8 Jo o Monlevade 82 5 5 Juatuba 93 1 0 3 Lagoa Dourada 198 2 0 5 Lagoa Santa 74 4 al Lavras 280 2 0 5 Luz 243 0 3 M rio Campos 90 2 0 5 Matozinhos 83 2 0 5 Moeda 111 0 3 Montes Claros 464 3 0 8 Nova Era 107 0 3 Nova Lima 40 1 0 3 Nova Serrana 167 2 0 5 Oliveira 201 0 3 Ouro Preto 137 0 3 Par de Minas 126 3 0 8 Passab m 117 0 3 Pedro Leopoldo 77 1 0 3 Perdig o 188 0 3 Prudente de Morais 98 1 0 3 Puerto Rico pa s 1 0 3 Resende Costa 221 2 0 5 Ribeir o das Neves 75 8 2 2 Sabar 35 8 2 2 Sabin polis 215 0 3 Santa B rbara 72 3 0 8 Santa Luzia 39 4 11 Santo Antonio do Rio Abaixo 139 0 3 S o Francisco de Paula 219 0 3 S o Gon alo do Rio Abaixo 50 1 0 3 S o Gotardo 313 2 0 5 S o Jo o do Manhua u 249 0 3 S o Jos da Lapa 63 1 0 3 Sarzedo 82 1 0 3 Sete Lagoas 114 11 3 0 Tim teo 175 0 3 Tiradentes 239 0 3 Ub 267 0 3 Vespasiano 65 1 0 3 Vi osa 207 0 3 Total 370 100 0 106 Sg NINE AY A o sm E E ES ai RP 7 Legenda rt i o lo SB God rt PRA a ENE E Belo Horizonte AEn AE a E Serra da Piedade 7 VE PE RT ES e Munic pios da RMBH RA IT A EIN unic pi
32. HOUAISS A VILLAR M S Dicion rio Houaiss de L ngua Portuguesa Rio de Janeiro Editora Objetiva 2001 IACHEL G Um estudo explorat rio sobre o ensino de Astronomia na forma o continuada de professores 2009 229 f Disserta o Mestrado em Educa o para a Ci ncia Faculdade de Ci ncias UNESP Bauru 2009 JACOBUCCI D F C Contribui es dos Espa os N o formais de Educa o para a Forma o da Cultura Cient fica Em Extens o Uberl ndia v 7 p 55 66 2008 155 JAMISON E Field Trip Qualitative Research St Paul MN Science Museum of Minnesota and Minnesota Historical Society Unpublished research report 1998 KISIEL J Understanding elementary teacher motivations for science fieldtrips Science Education 89 2005 p 936 955 LAJOLO M Org Livro did tico um quase manual de usu rio Em aberto Bras lia 1996 Dispon vel em lt www inep gov br dowload cibec 1996 periodicos em aberto 69 doc gt Acesso em 15 Jul 2011 LANGHI R Um estudo explorat rio para a inser o da Astronomia na forma o de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental Disserta o Mestrado em Educa o para a Ci ncia Faculdade de Ci ncias UNESP Bauru 2004 LANGHI R Resumo de teses e disserta es nacionais sobre educa o em astronomia Bauru JUNESP Observat rio Did tico Astron mico Lionel Jos Andriatto 2008 15 p Dispon vel em lt http unesp br astronomia mostra arq multi
33. Keywords astronomy education non formal education scientific popularization astronomical observatories school visits SUM RIO INTRODUCA O E sc E a E e ATAA 17 OBJETIVOS onire a a e ea a Na E a OA Ra a 20 CAP TULO 1 REFERENCIAIS TE RICOS DA PESQUISA 21 1 1 Educa o n o formal sessenta tes oc nie e ara nie Ti a i Come ia cet ada rir 22 1 2 Divulga o cient fica anh a a ia T i 26 Ee Visitas Escolares yo tintensarane raa na r a A I a E N 29 1 4 Educa o em AStONOMi T asinine i E E E A a 33 1 4 1 Breve hist rico da evolu o da Observa o Astron mica 34 1 4 2 Os contextos educacionais aplicados educa o em Astronomia 39 CAP TULO 2 ENSINO DE ASTRONOMIA i eee 42 2 1 Ensino de Astronomia no Brasil erre eacereeeeaeaaerareranaa 42 2 2 Ensino de Astronomia nas propostas curriculares iceeeeeeererererererereears 46 2 3 Ensino de Astronomia nos livros did ticos rererernaa 55 2 3 1 An lise para os livros de Ci ncias do Ensino Fundamental I 57 2 3 2 An lise para os livros de Ci ncias do Ensino Fundamental II 58 2 3 3 An lise para os livros de F sica do Ensino M dio 59 2 4 Ensino de Astronomia na forma o de professores eeeeeereeerereereeears 61 CAP TULO 3 DIVULGA O E POPULARIZA O DA ASTRONOMIA
34. N mero de escolas visitas e visitantes ao OAFR ao longo dos anos 99 TABELA 3 N mero m dio de escolas visitas e visitantes ao OAFR no per odo de 1997 a TABELA 4 N mero de visitas ao OAFR considerando a rede de ensino a qual pertence a o S institui o esco TABELA 5 N mero de visitas ao OAFR considerando a rede de ensino a qual pertence a INSTITUI O escolar ares mirra cima ar EEE E EEEE EEEE EEEE ETA 103 TABELA 6 N mero de visitas ao OAFR considerando a localiza o onde se situa a institui o ESCOLAR niiin nesa a e a eia E a A E a E a E e a a tl Ds dada 104 TABELA 7 Munic pios onde se localizam as escolas visitantes dist ncias aproximadas at o OAFR e n mero de institui es visitantes por munic pio eee rereereereerars 106 TABELA 8 N mero de institui es escolares considerando localidade e rede de ensino 108 TABELA 9 N mero de institui es escolares em Minas Gerais de acordo com sua rede de ensino e localiza o setas sarna fe iefetrso esperto nata ces Da aa Eq Le s E AN de Seb a cas aa RS a AS a 108 TABELA 10 N mero de visitas ao OAFR considerando o n vel de ensino dos alunos 109 TABELA 11 Fregii ncias e regularidades das escolas visitantes cseeseess 114 TABELA 12 As 19 escolas mais regulares que visitaram o OAFR em treze anos 115 SIGLAS E ABREVIATURAS a C Antes de Cristo AER
35. Pes voc trabalha aqui e mais alguma outra escola Suj em outra escola Pes qual Suj escola estadual U Pes l tamb m matem tica e f sica Suj n o l s f sica Pes e aqui matem tica Suj isso Pes voc costuma participar de projetos na escola tanto essa quanto na outra Suj participo Pes voc pode citar alguns quais voc j participou Suj ah olimp ada brasileira de astronomia Pes ah voc participou Suj sim tanto que foi eu que comecei isso nas duas escolas sabe foi bem interessante tem uma de portugu s que a gente acaba auxiliando n olimp adas de portugu s com os professores tem outros projetos pequenos que a gente tem dentro da escola projeto de leitura de interven o a gente faz revis o de mat rias anteriores dentro da sala mesmo ent o no decorrer do ano a gente tem Pes ent o voc formada em matem tica voc teve aulas de astronomia durante a gradua o Suj n o tive aula de astronomia Pes e no mesmo desde o in cio Suj n o tamb m n o nunca vi astronomia a os meninos at acha engra ado eu n o sei quase nada o que eu sei eu t aprendendo mesmo t estudando porque eu interessei bastante pela aula a eu tenho buscado um pouquinho Pes voc mesmo busca Suj eu busco Pes e voc sente falta de n o ter tido Suj sinto porque um
36. Suj eu lembro desse professor de ci ncias de filosofia das ci ncias e ele gostava muito de discutir essas quest es ele era muito um professor muito bom ele era freudiano e a gente discutiu alguns pensamentos sobre isso mas na mat ria em si n o n a astronomia em si quando eu cheguei na escola aqui essa escola foi a primeira escola p blica que eu trabalhei e 221 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 quando eu j vim pra c eu j vim efetiva eu vim pelo concurso que teve ent o conversando com os professores a gente come ou a pensar nessas coisas de projeto e um dos projetos que n s temos aqui que a gente t tentando conseguir e fazer os meninos fazerem um telesc pio ent o a gente t naquela coisa assim vamos levar no observat rio pros meninos verem tal n o sei o que porque a gente quer chegar num per odo de uma constru o a gente nunca conseguiu ainda chegar ao tempo pra poder construir um telesc pio mas a a gente pretende assim uma id ia nossa das ci ncias porque a gente acha que a astronomia uma uma parte muito eu acho que ela al m de ajudar ajuda na abstra o al m do conte do ser diferente acho que ajuda o aluno a abstrair Pes ent o voc sentiu falta de n o ter tido aulas de astronomia Suj ah eu senti porque voc tem mu
37. colocados em rbita e que enviam imagens n tidas por estarem fora da atmosfera da Terra Esses portanto n o sofrem com a influ ncia das luzes da cidade e nem com interfer ncias atmosf ricas que filtram ou distorcem a radia o vinda dos astros como no fen meno da refra o das turbul ncias das aberra es ticas e da absor o de parte do espectro eletromagn tico Tais observat rios possuem telesc pios capazes de observar em diversas faixas do espectro al m do vis vel como no infravermelho no ultravioleta em raios X e em raios gama Dentre os grandes observat rios espaciais da NASA ganham destaque o Telesc pio Espacial Hubble o Observat rio Chandra e o Telesc pio Espacial Spitzer cada qual operando em faixas distintas o primeiro na regi o do vis vel e do ultravioleta o segundo na regi o dos raios X e o terceiro na regi o do infravermelho Existem no entanto outros observat rios espaciais operantes em outras faixas do espectro 4 2 Breve Hist rico da evolu o dos observat rios astron micos Segundo Mour o 1994 os mais antigos observat rios s o os observat rios astron micos que se dedicavam tamb m s observa es geof sicas No entanto os antigos n o caracterizavam observat rios como conhecemos atualmente Os astr nomos serviam se dos seus instrumentos em geral muito rudimentares em pra as p blicas ou nas fachadas dos templos Algumas estruturas tais como Stonehenge Carnac
38. e al m de falar pr pria mat ria fala tamb m muito de astronomia e o programa pede pra gente n agora a visita uma iniciativa minha porque eu acho que a gente porque muito abstrato n voc falar da terra de marte falar do cosmos voc falar da gal xia muito abstrato n e a quando a gente t no observat rio nossa como enriquece e o pouco que a gente faz aqui das aulas hoje com o laborat rio de inform tica a gente aproveita tamb m inclusive eu visito muito o site da da do frei sabe visito muito pe o os meninos pra l fazer pesquisa ent o atrav s dele eu tenho muito tem muita ferramenta muito material pra se pesquisar e pe o os meninos pra pesquisar e pra complementar ir l fazer a visita eles ficam fascinados o passeio diferente o lugar diferente n e as informa es n eles ficam fascinados eles querem ir pela segunda vez que dia que vai ser a pr xima nossa eles ficam fascinados Pes se interessam muito n Suj muito Pes e voc falou que gravita o gravita o que ano que Suj 2 n s temos 2 ano Pes mas e quando voc t lecionando no 1 ou no 3 voc aborda tamb m Suj sim abordo abordo mas muito superficial porque dentro do programa s superficialmente a fala muito pouco s sobre gravidade atra o entendeu um pouc
39. e aos alunos o objetivo do projeto e pede um trabalho final que a constru o de uma luneta com material de baixo custo Esta tabela nos mostra que cinco professores Alderamin Mintaka Nashira Pleione e Zaurak faziam uma prepara o anterior visita com os alunos e em seguida a exploravam em sala de aula de alguma forma Interessante notar que todos eles prop em tal atividade como parte integrante de um projeto Durante a entrevista foi solicitado que eles enumerassem as dificuldades encontradas na realiza o das visitas A pergunta era inicialmente feita de modo que o entrevistado pudesse apenas recorrer sua mem ria O Quadro 20 mostra as dificuldades lembradas Quadro 20 Dificuldades citadas pelos professores entrevistados Sujeito Dificuldades citadas Alderamin Imprevistos Aldhara Dinheiro escola permitindo a sa da ou n o outros professores da escola comprometimento dos alunos responsabilidade hor rio Bellatrix Alnilan Imprevistos recursos dinheiro Deneb Problemas clim ticos Elnath Agenda telefone fichas parte burocr tica dinheiro impossibilidade de levar alunos do turno da manh tr nsito na BR 381 hor rio da visita e poder aquisitivo dos alunos Mintaka Professores desmotivados responsabilidade Nashira Fam lias dos alunos outros professores da escola rodovia perigosa Pleione Custo da visita Zaurak Dinheiro fichas 127
40. helioc ntrico Mar s Sat lites naturais e artificiais Um pouco de historia da Astron utica Campo gravitacional e acelera o da gravidade Gravita o de Einstein Vida de Astronauta A vida das estrelas Outras atividades Dimens es do Sistema Solar 2001 uma odiss ia no espa o B612 Volume 2 Velocidade da Luz Roemer e as Luas de J piter Refra o no c u Luneta astron mica Telesc pio refletor 185 Volume 3 Campo gravitacional na Terra Cintur o de Van Allen Fazendo contato Aurora e Crep sculo O c u sem atmosfera Corpo negro Diagrama H R Teoria da relatividade geral Aceleradores de part culas P sitron p on e raios c smicos cap tulo 11 Espectroscopia Espectros luminosos Escrito nas Estrelas Astr nomo mirim 25071COL22 F sica para o Ensino M dio Fuke Kazuhito Saraiva Volume 1 cap tulo 17 Gravita o universal Sistema Solar Estrelas cadentes Modelos Movimentos da Terra Kepler Leis de Kepler Gravita o Acelera o da gravidade Atividade pr tica modelo do Sistema Solar Volume 2 Eclipses Fases da Lua Constela es ind genas Lentes telesc pios refratores e espaciais 186 A3 Listagem dos Observat rios Astron micos no Brasil FONTES http Awww uranometrianova pro br observatorios obsbrasil htm http Awww astronomia2009 org br index php http sites google com site proflanghi observatorios http Awww o
41. n Aldhara 137 45 mas pro observat rio quando a gente teve nenhuma foi pra lazer sempre teve aquele objetivo um dos objetivos maiores sempre foi trabalhar as possibilidades do telesc pio n n o s a usar mas a quest o mesmo do material dessa tecnologia n Aldhara 20 Suj eu acho que o brasil t um pouco atrasado com rela o a isso n e pra gente melhorar esse quadro despertar isso l nas crian as l no in cio n porque s assim que voc vai despertar o interesse pra ser f sicos matem ticos astr nomos e a ci ncia no pa s ela t sendo relegada ao 2 plano ent o eu acho que os apaixonados pelas ci ncias n em especial astronomia como o meu caso eu acho que a gente pode em sala de aula t ajudando a mudar um pouquinho essa realidade entendeu Zaurak 43 acho que interessante essas visitas t cnicas n mostrar o profissional no seu ambiente de trabalho n de repente voc desperta numa crian a dessa o interesse de ser um astr nomo n de ser um astrof sico n Zaurak Categoria 6 A visita consta no planejamento do professor Em tal classifica o o professor justifica a visita mediante o seu planejamento de ensino que j inclui a visita ao OAFR Extrato 15 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 6 50 eu procuro come ar ligar e
42. na maioria das vezes algumas caracter sticas que acabam dificultando a sua utiliza o por parte da comunidade escolar como o pequeno n mero dos locais destinados a esse fim tendo em vista a grande extens o territorial do pa s a falta de divulga o fazendo com que muitos professores ainda n o conhe am ou n o saibam onde tais espa os est o localizados e o restrito hor rio de funcionamento geralmente noturno que acaba prejudicando o acesso de muitas escolas Al m disso a Astronomia n o constitui uma disciplina escolar e tampouco cobrada em provas e vestibulares Ainda assim o que se observa uma grande procura por parte dos professores que enfrentam todas as dificuldades impostas inclusive toda a responsabilidade a que eles se submetem ao realizar uma viagem escolar noturna a outra cidade com crian as e adolescentes Sendo assim esta pesquisa procurou investigar os objetivos dos professores que realizam regularmente visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio um importante local de ensino divulga o e populariza o de Astronomia situado na Regi o Metropolitana de Belo Horizonte Tomando como base de dados todas as fichas de inscri o referentes s visitas escolares que ocorreram no per odo de 1997 a 2009 foi poss vel fazer um estudo quantitativo das escolas visitantes e das visitas escolares no referido per odo bem como a partir dele identificar alguns professores que realizaram visitas r
43. o Editora do 5 s rie Planeta Terra e Universo O planeta Terra O N lio Bizzo Brasil movimento aparente do sol As esta es do ano Fuso hor rio O universo Os astros no Universo Sistema Solar e constela es As fases da Lua 00055COL4 Ci ncias Carlos Kantor FTD 5 s rie Terra e Universo Localiza o e orienta o Dia Natureza amp Jos Trivellato e noite As esta es do ano O movimento dos corpos Cotidiano J lio Foschini celestes e as medidas de tempo Lisboa Marcelo Motokane Silvia Trivellato 00056COLA4 Ci ncias Dem trio Gowdak FTD 5 s rie Astronomia Conhecendo o Universo Novo Pensar Eduardo Martins 00068COLA4 Projeto Editora Moderna Moderna 5 s rie A Terra um planeta do Sistema Solar A Terra Ararib no espa o As esta es do ano A Lua A origem do Ci ncias Sistema Solar Os planetas do Sistema Solar 00069COLA4 Ci ncias Eduardo Leite do Moderna 5 s rie Terra e Universo Dia e noite regularidades Naturais Canto da natureza Aprendendo 6 s rie Terra e Universo F sseis registros da hist ria com o A crosta do nosso planeta e as condi es para exist ncia Cotidiano de vida As fases da lua e as constela es 8 s rie Terra e Universo Galileu e a queda livre Massa for a e acelera o Newton e a gravita o Regularidades celestes 00086COLA4 Ci ncias e Alice Costa Positivo 5 s rie Universo De olho no c u Intera o 00098COLA4 Construindo Sel
44. pe o que leva o lanche 231 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 T3 74 75 76 TI 78 porque l n o tem lanchonete n ent o eles levam numa boa n se puder a gente d um tempinho ali naquela capela Pes e chegar aqui meia noite atrapalha tamb m n o os pais n o reclamavam n o suj no caso do ensino m dio s vezes o pai buscava l na escola ou no ponto porque a na volta a gente vai deixando nos pontos onde eles acham mais f cil pra eles alguns vem at aqui encontra aqui mora por aqui mesmo na regi o e se tem alguma dificuldade a vai dorme na casa do outro de algu m n de algum que tem condi es de ou mora mais perto e o pessoal adulto a muitos tem carro vem deixa o carro aqui pega d carona eu acho que isso a tamb m nunca foi empecilho n o eles acham interessante eles acham divertido aventura diferente n s o lugar tamb m ajuda bastante n o lugar muito bonito a vis o ent o eles ficam maravilhados e a o que a gente ouve que deixa a gente satisfeito exatamente esses futuros professores saindo de l falando que vai trazer futuramente com os alunos e tudo ent o quer dizer o objetivo de torn los multiplicadores a gente acaba alcan ando e eu j tive alunos ex alunos que me relataram que j fizeram l o projeto com os alunos l acho in
45. professores apresentaram um objetivo direto respondendo imediatamente pergunta e v rios outros objetivos indiretos que s o respostas percebidas no desenvolvimento de seu discurso O objetivo direto vem a ser a causa formal apresentada escola para a realiza o da visita Entre as causas formais apresentadas pelos sujeitos oito disseram que o objetivo da visita era a participa o em um projeto que desenvolviam na escola Para quatro deles contudo esse projeto era a participa o na Olimp ada Brasileira de Astronomia Os outros dois sujeitos apresentaram como causa formal a inser o da Astronomia em suas aulas de F sica Sendo assim optamos por fazer a distin o das causas formais em tr s categorias e participa o em Projeto e participa o na OBA e inser o da Astronomia no curr culo Os Objetivos Diretos dos sujeitos Os professores Aldhara Mintaka Nashira e Zaurak apresentaram como objetivo direto das visitas a participa o em projetos que eles estavam desenvolvendo com suas turmas Aldhara relata que a visita ao OAFR est relacionada ao projeto de Ci ncia e Tecnologia que desenvolve na escola G conforme se pode ver atrav s do excerto 1 Um dos objetivos desse projeto fazer com que os alunos possam construir telesc pios e isto foi o que motivou a realiza o das visitas ao Observat rio Nota se que nesse caso a visita n o tem o prop sito espec fico de ensinar ou divulgar Astronomia
46. propor sa das escolares de campo os professores devem observar in meras quest es que v o desde o planejamento incluindo custo transporte hor rio local a ser visitado e prepara o pr via at as atividades posteriores visita Portanto se quisermos compreender como os espa os n o formais de educa o est o sendo utilizados pela comunidade escolar precisamos entender como os professores percebem estes espa os o que eles pensam e o que esperam quando realizam tais visitas Vimos que a utiliza o dos espa os n o formais para complementar as aulas tem se tornado fregiiente atrav s das pesquisas Sobre a import ncia da utiliza o de espa os n o formais como ambientes educativos Marandino 2001 aponta os principais motivos que levam os professores a visitarem os museus de ci ncias Entre eles est o a oportunidade de vivenciar situa es que por falta de material e espa o f sico n o podem ser reproduzidas em sala e a abordagem pedag gica de forma mais interdisciplinar dando nfase experi ncia pr tica da teoria exposta em aula al m do contato com fontes atualizadas do conhecimento cient fico e da amplia o cultural 31 Apesar de ser este um tema que vem se consolidando como objeto de investiga o na rea da educa o n o formal foram encontradas at o presente momento poucas pesquisas que fizeram um estudo sobre os objetivos expectativas inten es impress es motiva es e raz es que
47. queda dos objetos abandonados nas proximidades da superf cie da Terra em dire o ao seu centro 23 2 Diferenciar os modelos geoc ntrico e heliocentr co do Universo e reconhec los como modelos criados a partir de referenciais diferentes 23 3 Explicar as evid ncias e argumentos usados por Galileu a favor do heliocentrismo no o de In rcia e observa es ao telesc pio da apar ncia da Lua fases do planeta venus e sat lites de J piter 24 0 Compreender In rda como tend ncia dos corpos em prosseguir em movimento em linha reta e velocida de constante ou em repouso 24 1 Identificar for a enquanto a o externa capaz de modificar o estado de repouso ou movimento dos cor pos 172 Proposi es Curriculares da Rede Municipal de Belo Horizonte PC BH Ci ncias 1 ciclo Tema O planeta onde moro 2 ciclo Tema A Terra e o seu lugar no Universo 3 ciclo Tema Os fen menos f sicos e qu micos no mundo vivo 3 TERRA E UNIVERSO Em que consiste este eixo Compreender o Universo projetando se para al m do horizonte temestre para dimens es maiores de espa o e de tempo pode nos dar novo significado aos limites do nosso pianeta de nossa exist ncia no Cosmos Paradoxalmente as v rias transforma es que aqui ocomem e as rela es entre os varios componentes do amblente temestre podem dar a dimens o da nossa enorme responsabilidade pela biosfera nosso dominio de vida fen meno aparenteme
48. rio apresentado no Guia 044628 Observa o Foga a Pesquisa Experimenta o Cole o Janeth Wolff FTD 1 s rie O c u e a Terra o c u de dia e noite as esta es do Redescobrir Eduardo Martins ano a lua Ci ncias 2 s rie O mundo nossa volta o nosso lugar no universo descobrindo os pontos cardeais dia e noite eclipses o c u da Terra noite as mar s O nosso mundo a forma da Terra as 044630 E ee linhas imagin rias da Terra 4 s rie A Terra no universo a Via L ctea e o nosso sistema solar a for a da gravidade os grandes movimentos da Terra lua um sat lite natural eclipses a Terra por dentro a Terra recebe radia o solar biosfera a parte da Terra com vida Cole o Pensar Maria Isabel tica 2 s rie A Terra nossa morada no espa o o planeta Terra o e viver Theodoro Xavier sol a lua 044650 NIONE es wd Elos Ci ncias Costa Rosely 3 s rie Viajando pelo espa o id ias sobre o universo o Faiguenboim Lembo Sistema Solar o nosso planeta Cole o Maria Cristina da tica 1 s rie O dia e a noite observando o dia e a noite seres do Viv ncia e Cunha Campos dia e seres da noite outras diferen as entre o dia e a noite 044657 e E EE constru o Rog rio Gon alves 2 s rie Luz sombras e horas fontes de luz sombras de Ci ncias Nigro diferentes formatos a luz do sol as sombras e as horas Cole o Terra Lizia Maria Porto tica 1 s rie O va
49. rios astron micos planet rios centros e museus de Astronomia um n mero pequeno haja vista a grande extens o territorial do pa s Percebeu se que os estados de S o Paulo e Rio de Janeiro det m quase metade dos planet rios fixos do pa s Da mesma forma as regi es Sudeste e Sul s o as detentoras de cerca de 65 dos observat rios astron micos Nas regi es Centro Oeste e Norte por outro lado praticamente inexistem tais espa os H ainda o agravante de que a divulga o e a populariza o da Astronomia n o ocorrem em todos esses locais posto que muitos deles n o s o permanentemente abertos visita o possuem hor rio de funcionamento restrito e s o pouco divulgados Essas caracter sticas acabam dificultando ainda mais a sua utiliza o por parte da comunidade escolar Segundo Falc o 2009 observat rios e planet rios t m um papel especial a cumprir na divulga o da astronomia mas para tal devem existir em maior n mero e melhor distribu dos pelo pa s Nesse sentido as regi es Norte Nordeste e Centro Oeste precisam de especial aten o Um segundo aspecto quanto exist ncia de setores educativos em tais institui es No caso dos planet rios o problema se trata do fortalecimento desses setores no entanto no caso dos observat rios a quest o se refere a que a amplia o da miss o institucional contemple a divulga o e a populariza o da Astronomia No cap tulo que se segue vamos nos ater e
50. s t nhamos um relacionamento muito bom muito bom mesmo e a teve essa feira de cultura que inclusive nossa turma ficou em 1 lugar eles montaram uma sala que foi at ali apontando uma sala assim ficou um espet culo sabe ficou muito interessante eles colocaram falando sobre o universo eles conseguiram resumir numa numa sala tudo que eles tinham visto l e a eu achei super interessante e mas a turma era muito dificil eram uns meninos assim j de do 3 ano mas com 20 anos mas que queriam parecer que tinham 15 ent o eles aprontavam n eram meio bagunceiros mas s que comigo eles tinham uma afinidade grande e eu com eles ent o assim l eles chegaram l parecendo assim que eles eram at estudantes de faculdade de t o bem que eles se comportaram e perguntaram muitas perguntas sabe porque engra ado como que estes meninos que s o os mais os mais danados assim de conversar s o os que tem um aprendizado melhor assim nessa turma eram os que tinham um aprendizado melhor assim que conseguiram aprender realmente eles eram muito inteligentes s que eles n o sabiam aproveitar muito n o Pes ent o sempre voc tinha um prop sito n Suj sempre sempre e porque tamb m eles come aram a divulgar dentro da escola que eles tinham ido l e que eles tinham gostado muito tanto que alguns que j tinham ido queriam
51. sica tamb m Pes ah isso que eu ia perguntar Suj por 3 anos mas o que eu tive dificuldade porque eu acho que o preparo que eu tive na faculdade na gradua o n o foi suficiente n e ent o assim eu tive que d meus pulos e tive que me virar Pes uhum Suj ent o eu estudava estudava estudava muito mesmo Pes e voc aborda temas ligados a astronomia nas aulas Suj sim assim pouco mas sim sempre que eu tinha alguma coisa por exemplo at mesmo na geometria anal tica d pra gente um pouquinho n quando a gente trata da dist ncia mas n o com aprofundando muito mas mostrando a diferen a de falar de dist ncia dist ncia que n s podemos medir em metro e dist ncia que eu n o posso n dist ncia que eu tenho que medir em nem quil metro serve igual a explica o que n s temos l no laborat rio l no observat rio n eles ficam encantados com isso Pes e na f sica voc tamb m abordava Suj abordava na f sica sim mais ainda s que quando eu dei aula de f sica eu nunca levei os meninos porque n o foi aqui j foi em outra escola j foi a muito mais tempo atr s n eu tinha pouca experi ncia ent o teria sido uma oportunidade assim super interessante n pra eu ter trabalhado com os alunos n e quem n o foi poss vel Pes voc considera importante o ensino da astronomia
52. tampouco da escola indicando que para tal grupo a visita tem lugar mais em decorr ncia do interesse do aluno que pede do que do interesse dos professores ou de eventual imposi o da escola O grupo composto pelos professores Deneb e Elnath o que possui mais caracter sticas em comum Ambos lecionam F sica para o ensino m dio e incluem assuntos de Astronomia dentro dos conte dos da disciplina sendo a visita aa OAFR uma atividade curricular que j consta no planejamento anual de suas aulas O Observat rio Astron mico assume para eles a fun o de espa o complementar sala de aula caracterizando o local onde os alunos v o relacionar teoria e pr tica da mesma forma que em um laborat rio escolar Interessante notar neste caso que a visita n o objetiva a divulga o ou populariza o da Astronomia mas diretamente seu ensino em conjunto com a F sica Percebemos assim que para esse conjunto de dez professores o OAFR tem a fun o de espa o de ensino ou divulga o de Astronomia sendo que para oito um espa o onde ocorre ensino educa o formal de Astronomia ou de Ci ncias em geral e para apenas dois um espa o onde ocorre divulga o educa o n o formal de Astronomia 147 Estamos cientes de que estes resultados sejam referentes a um pequeno grupo de professores que com seus alunos realizam visitas regulares ao local n o havendo possibilidade de maiores generaliza es No entanto inferimos
53. ter espont neo e permanente No campo da aprendizagem Falk amp Dierking 2002 criaram a express o free choice learning como forma de enfrentar a confus o entre os termos formal n o formal e informal Para eles a aprendizagem por livre escolha todo tipo de aprendizagem que pode ocorrer fora da escola especialmente em museus centros de ci ncias organiza es comunit rias e nas m dias impressa e eletr nica incluindo a Internet Na aprendizagem por livre escolha o pr prio indiv duo busca o conhecimento devido a interesses pr prios e n o por imposi o da escola Segundo os autores o que faz a aprendizagem diferente neste caso principalmente o espa o f sico e inclusive o contexto social e a motiva o do aprendiz Verifica se que geralmente essas defini es partem de par metros relativos ao local onde acontece a aprendizagem Nesse sentido Jacobucci 2008 sugere uma defini o simplificada para espa os formais e n o formais de educa o da seguinte forma 23 De forma sint tica pode se dizer que os espa os formais de Educa o referem se a Institui es Educacionais enquanto que os espa os n o formais relacionam se com Institui es cuja fun o b sica n o a Educa o formal e com lugares n o institucionalizados JACOBUCCI 2008 p 57 Deste modo Institui es Educacionais sejam elas maternais pr escolas escolas e col gios que abrangem toda a educa o b sic
54. 0 6 gt 8 1 1 1 1 2 0 0 0 0 6 S 9 0 0 1 0 1 1 0 0 0 3 z 10 0 0 1 0 2 0 0 0 0 3 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Total 265 59 27 8 7 3 0 0 1 370 Conv m lembrar que nossa escolha em destacar escolas regulares em suas visitas ao Observat rio teve origem no fato de desejarmos entender os objetivos dessas visitas que se repetem ao longo dos anos Geramos ent o uma lista com as 19 escolas assinaladas na tabela anterior que s o dentre todas aquelas que mais regularmente visitaram o OAFR O Quadro 12 mostra tais escolas Quadro 12 Lista com a identifica o das 19 escolas mais regulares Escola N Visitas N de Anos Munic pio Rede N vel A 12 9 BH P blica Municipal FII e M B 9 6 BH P blica Municipal M C 7 6 Betim P blica Estadual M D 14 6 BH Privada FI E 6 5 BH P blica Federal S F 10 5 Contagem P blica Municipal FI e FH G 10 5 Ibirit P blica Estadual M H 8 5 BH P blica Estadual M I 5 5 Sete Lagoas P blica Estadual FI J 8 5 Contagem P blica Estadual M K 9 5 Sete Lagoas Privada FI L 7 4 Ibirit Privada S M 8 4 BH P blica Municipal FI e FH N 7 4 BH P blica Municipal FI e FH O 4 4 BH P blica Municipal FII P 4 4 Santo Antonio do Rio Abaixo P blica Estadual M Q 4 4 Perdig o P blica Estadual FII R 7 4 Contagem P blica Estadual FII e M S 6 4 Ub
55. 1 que vai l e olha e v a vira aquela briga porque ningu m quer ficar pra tr s sabe ent o assim a gente v isso que o interesse atingido no final das contas No presente grupo percebe se que os professores levam a s rio a participa o dos alunos na competi o na medida em que revelam proceder a prepara o sugerida 142 pela coordena o da OBA Observe os seguintes trechos extra dos das entrevistas de Pleione e Alderamin 34 Suj abordo tamb m esse ano eu trabalhei com eles dist ncia entre os planetas n ent o a gente fez at uma tira aqui na sala de 3 metros a eu achei interessante os meninos trouxeram trena pra dentro da sala a foi uma bagun a n risos mas foi bom demais 35 Pes mas eles gostam n 36 Suj gostam foguete o ano passado eu lancei foguete n s fizemos lan amento de foguete aqui a a gente calculou a dist ncia quem que alcan ava a maior dist ncia at foram atividades pr ticas que a pr pria olimp adas de astronomia sugerem a gente fazer Pleione 41 Suj porque por causa que a gente porque desde quando eles me convidaram pra ser o coordenador do oba ent o eu comecei a trabalhar conciliar o programa de f sica com a astronomia e preparando eles para a prova ent o uma maneira de eles sentirem motivados a n estudar a participar a se interar dos assuntos pertinentes a astr
56. 120 OAFR como motiva o do projeto de constru o de um telesc pio de baixo custo que desenvolve com os licenciandos A seguir apresentamos os resultados do estudo qualitativo da pesquisa atrav s da an lise das entrevistas que foi dividida a partir de quatro pontos de interesse perfil dos professores rela o do sujeito com projetos e com educa o n o formal rela o com a Astronomia e rela o com a visita ao Observat rio Finalizamos analisando os objetivos que os sujeitos atribuem visita ao OAFR o que vem a ser nossa pergunta fundamental de pesquisa 6 2 Do Estudo Qualitativo 6 2 1 Perfil dos professores entrevistados professores entrevistados O Quadro 14 mostra um resumo com os dados pessoais e profissionais dos Quadro 14 Dados pessoais e profissionais dos professores entrevistados Noine Idade Forma o Aid F orma o Disciplina que N vel Tempo na gradua o P s gradua o leciona escola Alderamin 44 F sica 2000 Fepeeialtinan em F sica M 4 anos f sica Aldhara 28 Ci ncias 2006 Investiga o em Ci ncias Biologia FlleM Ero Biol gicas ensino de ci ncias e Educa o sexual Aia a EE manea ggi e Ee pesan Matem tica FIleM 6 anos e Pedagogia escolar Bellatrix 55 Matem tica 1985 Matem tica Matem tica File M 7 anos Deneb 53 F sica ioga AME Sado a F sica M 23 anos dos materiais Elnath 50 Matem tica 1986 An lise de sis
57. 1985 respectivamente Nos ltimos anos o livro Eram os deuses astronautas 1968 do escritor alem o Erich von D niken contribuiu bastante para a populariza o da Astronomia para o p blico geral que desde o seu lan amento um ano antes da chegada do Homem Lua tem estado at hoje na lista dos livros mais vendidos No Brasil o livro Viagem ao c u 1932 de Monteiro Lobato um dos poucos exemplos not veis desse tipo de obra No segundo caso est o os livros de n o fic o onde o prop sito do escritor ensinar divulgar e popularizar a Astronomia e a pesquisa astron mica numa linguagem de f cil compreens o e acess vel a qualquer p blico leigo no assunto Divulgadores como Camille Flammarion Thimothy Ferris Carl Sagan e Stephen Hawking t m se preocupado com esta populariza o atrav s do lan amento de diversas obras com tal intuito Camille astr nomo franc s pode ser considerado o precursor da populariza o da Astronomia cujas obras espec ficas sobre o tema foram traduzidas para diversas l nguas ainda no s culo XIX Segundo Nascimento 2008 sua principal publica o Astronomia Popular 1879 mas sua obra muito mais ampla estendendo se a livros anu rios e artigos de revistas em 1882 Flammarion fundou a revista L astromonie boletim mensal de ampla difus o ainda hoje Thimothy Ferris escritor americano tamb m tem uma vasta bibliografia na rea de Astronomia tendo inclusi
58. Astronomy Education Review ATA Ano Internacional da Astronomia BH Belo Horizonte CBC Conte dos B sicos Comuns CCD Charge Coupled Device CDCC Centro de Divulga o Cient fica e Cultural CEAMIG Centro de Estudos Astron micos de Minas Gerais CINDACTA Centro Integrado de Defesa A rea e Controle de Tr fego A reo d C Depois de Cristo EBEA Encontro Brasileiro de Ensino de Astronomia EF Ensino Fundamental EI Ensino Infantil EM Ensino M dio ENAST Encontro Nacional de Astronomia EREA Encontro Regional de Ensino de Astronomia ES Ensino Superior EUA Estados Unidos da Am rica FAPEMIG Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPERJ Funda o de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FAPESP Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de S o Paulo GDP Grupo de Desenvolvimento Profissional GDPEAS Grupo de Desenvolvimento do Programa de Educa o Afetivo Sexual IAG Instituto Astron mico e Geof sico IAU International Astronomical Union ICEx Instituto de Ci ncias Exatas ISS International Space Station IPHAN Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional ITA Instituto Tecnol gico de Aeron utica LDB Leis de Diretrizes e Bases LNA Laborat rio Nacional de Astrof sica MG Minas Gerais NASA National Aeronautics and Space Administration OAB Observat rio Astron mico Brasileiro OAFR Observat rio Astron mico Frei Ros ri
59. Cop mico Usando uma luneta receminventada encontrou as luas de J piter manchas solams crateras e montanhas na Luae muitas estrelas invis veis a olho nu Desvendou assim um Universo incrivelmente mas complexo Asobserva es com Instrumentos ea an lse de fotos dos astros abservados porGalleu s o reveladoras e permitem tamb m discutr sobre opapeldatemobgiano desenvolvimento de novos conhecimentos Esse contesto prop cio para apresentar as D ias de Newton sobrea gravidade que explicam movimentos astron micos mediante as rela es entre for a massa e dist ncia Sem necessidade de explicitar as formula es matem ticas pode se mostrar que agrmvidade entre capos unica asobserva es do c u eos expermentos que podem servvencados na Tera pos omodelode Newton tomou possivel relaconar fen menos como as mars as rbitas dos planetas dos sat lites dos cometas e o movimento de objetos caindo na Tera Chega se ent o vis o din mica da Terra no Universo As id ias de Newton foram revolucianadas pelas id s de Einstein que deram origem a um novomodelode Universo Fen menos como buracos negros quasares estrelas de n utrons gigantes vermelhas an s brancas e outros fen menos envolvendo a evolu o das estrelas e do pr prio Universo podem ser aprofundados em leituras paradid ticas bem orientadas Um tema propico para essas investiga es a quest o de como tudo come ou o que pode originar atividades co
60. Ensino de F sica 2008 p 1 10 SILVA R P A Interdisciplinaridade e os Aspectos Conceituais e de Representa o da Informa o an lise da rea multidisciplinar da Tabela de reas do Conhecimento em uso pela CAPES Disserta o Mestrado em ci ncia da informa o Universidade Federal Fluminense Rio de Janeiro 2007 SILVERMAN D Interpreta o de Dados Qualitativos M todos para An lise de Entrevistas Textos e Intera es 3 Ed Porto Alegre Bookman 2009 SIM ES C C Elementos de Astronomia nos livros did ticos de F sica Disserta o Mestrado em Ensino Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais Belo Horizonte 2009 SMALL K J PLUMMER J D Survey of the Goals and Beliefs of Planetarium Professionals Regarding Program Design Astronomy Education Review 9 1 2010 Dispon vel em lt http aer aas org resource 1 aerscz v9 11 p010112 sl gt Acesso em 15 Jul 2011 SOARES L M Apropria o e Dom nio de Instrumentos para o Ensino de Astronomia 2010 160 p Disserta o Mestrado em Educa o Faculdade de Educa o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte Minas Gerais SOBREIRA P H A Astronomia no ensino de Geografia an lise cr tica nos livros did ticos de Geografia 2002 275 f Disserta o Mestrado em Geografia F sica Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas USP S o Paulo 2002 160 SOBREIRA P H A Cosmografia Geogr fica a
61. Menhirs Tikal Machu Pichu Cusco Arkaim Jantar Mantar e Woodhenge consideradas observat rios arqueoastron micos podem muito provavelmente ter sido utilizadas para observa es e estudos celestes durante a pr hist ria por mil nios De acordo com Caniato 2010 a lend ria Torre de Babel tamb m seria um observat rio astron mico Inclusive segundo Robinson 2002 os observat rios astron micos evolu ram a partir de constru es babil nicas utilizadas para observa es astrol gicas por volta de 750 a C 20 As informa es contidas nesta se o foram compostas a partir das refer ncias Mour o 1994 Robinson 2002 e de trechos extra dos dos endere os eletr nicos dos observat rios a que fizemos refer ncia 76 J os primeiros observat rios utilizados para observa es astron micas remontam aos rabes no in cio do s culo IX quando foram edificados em Bagd e no Cairo observat rios equipados com astrol bios armilas e quadrantes Outros observat rios foram edificados durante o per odo medieval como o de Meragah P rsia constru do no s culo XI e o de Samarcanda Turquia constru do no s culo XV Nessa poca de acordo com Mour o 1994 s haviam instala es particulares instaladas nas casas dos astr nomos No s culo XVI Tycho Brahe construiu dois observat rios na ilha de Hven na Su cia onde realizou suas primeiras observa es com instrumentos que ele mesmo havia fabricado Os ob
62. Pes ent o sobre a pesquisa tem alguma coisa que voc acha que queira esclarecimento Suj n o n o tudo bem Pes vamo l voc leciona qual disciplina voc formado em qual rea f sica Suj eu sou formado em matem tica Pes e est lecionando Suj f sica j lecionei muito tempo matem tica e agora n eu peguei a f sica e t gostando muito mais da f sica de lecionar do que a matem tica quando eu lecionava Pes uhum Suj em v rios aspectos por v rios motivos Pes ensino m dio ou ensino fundamental que voc d aula Suj somente com ensino m dio Pes matem tica Suj n o somente com ensino m dio f sica matem tica j foi foi mais ou menos uns 10 12 anos s de matem tica e agora j tem uns 6 a 8 anos s com f sica Pes sempre nesta escola Suj n o em outras escolas tamb m Pes aqui voc professor de Suj de f sica e inform tica professor de f sica e de inform tica Pes mas efetivo aqui nesta escola Suj efetivado Pes voc costuma participar de projetos aqui na escola Suj muito inclusive a contribui o que eu acho que eu vou dar como sujeito pra comunidade ent o eu gosto de participar e eu acredito nos projetos n e os projetos viabiliza atender as necessidades da intera o entre escola aluno e comunidade ent o quando eu vejo eu acredito
63. a eu passei a ir no observat rio de ouro preto a a gente fazia o projeto e desenvolvia na cidade hist rica tudo no observat rio que dom pedro fundou e tudo a mudou a hist ria sabe pes e quando voc realizava visitas tanto em ouro preto quanto no observat rio n voc tinha uma prepara o assim com os alunos antes Suj ah o projeto era desenvolvido todo antes quando chegava l era a culmin ncia pes ah a culmin ncia era l e depois quando voltava Suj a quando voltava a gente fazia uma exposi o com os trabalhos todos com tudo que eles tinham feito n pes e fora assim sem ser observat rio sem ser nada ligado a astronomia outros lugares que voc j foi com os alunos tem algum Suj sem ser ligado a astronomia nossa a gente viaja demais o circuito das grutas a gente vai direto inclusive a gente pega aqui a rei do mato maquin lagoa santa a hist ria de minas n e indistingu vel paleontologia a gente pega tudo inclusive eu tenho o projeto que eu pego disso at chegar na astronomia da pr hist ria at a astronomia eu tenho os livrinhos sabe pes e voc ainda utiliza esses projetos Suj eu tenho at gravado n eu j pus no computador pes n o eu pergunto assim se voc ainda faz esses projetos Suj fa o fa o fa o sim continuo fazendo do circuito das grutas da his
64. a m sica do quadrado trouxeram os pais pra dan ar aquela m sica do quadrado risos a quantidade de pais que tava a Suj2 e os pais os pais vestiram a camisa teve pai que vestiu de palha o ah vou pagar mico ent o pago dire ito n teve muito bacana eu achei assim Pes foi esse ano esse projeto Suj2 foi esse ano esse projeto mas assim como foi em duas fases a 1 fase os meninos estavam amedrontados eu acho Sujl Suj2 e quando chegou no final da 1 fase eles sentiram o clima quando foi pra 2 fase voc tinha que t aqui tinha acho que tem o v deo ali depois a gente te mostra pra voc ver a gente colocou cor para as equipes a escola s tinha essas 4 cores os meninos vestiram pintaram o corpo sabe assim e torcida e barulho e batuque e tambor e a gente n Sujl e poeira Suj2 e poeira porque eles pulavam e torciam e participavam sabe ent o assim foi um Sujl fernando porque na verdade a gente at costuma a comentar assim a pouco tempo eu mais a alnilan uma professora de portugu s nos convidou pra vim c pra falar porque eles gostavam de ler e a gente at comentou n porque pensam assim a professora de matem tica n porque n s a gente p de ver de de positivo nesse projeto da gincana foi que a gente mexeu com o emocional do aluno olha eu na verdade
65. acho que isso pode ser agregado porque as pessoas v o l n o nessa parte a n o alnilan agora com rela o ao observat rio n o l dentro e tudo 103 Suj2 eu acho que a maior dificuldade pelo falto da gente ser fora de bh n da dist ncia 104 Pes a dist ncia atrapalha 105 Sujl a dist ncia atrapalha mas n o l dentro voc colocou visita n agora l no observat rio n o 106 Pes n o eu pergunto assim mesmo se h dificuldade pelo fato de ser muito longe pra realizar essa visita 107 Sujl n o a dificuldade n o a dist ncia a dificuldade o recurso pra gente por exemplo s vezes tem o aluno que n o tem no o a gente avisa avisa avisa e mais a chega l n o tem uma lanchonete l n o tem uma coisa l isso prec rio ent o a a gente n tanto que da ltima vez a gente j levou voc lembra para bellatrix que eu comprei 236 umas indistingu vel bolachinhas falei porque vai ter menino que a gente avisa avisa toma caf em casa como eu falei adolescente tem muita fome n 108 Pes e pelo fato das visitas serem noite isso atrapalha 109 Sujl n o n o isso positivo isso muito positivo eles amam 110 Pes mesmo porque quando acaba l voc s chegam aqui que horas 111 Sujl j aconteceu da gente chegar aqui tipo 1 hora da manh 2 horas da manh a
66. ainda n que v o fazer visita ou j fizeram pegar um ou outro pra saber o que eles acham porque a opini o deles s o importantes eles que s o nossos clientes por causa deles que a gente faz isso n porque a gente j t pra l de bagd n j sabe o qu que mas voc fazer outras visitas aqui e e fazer entrevista informal entendeu assim perguntando o qu que eles acham como que seria o que deveria ser e essa contribui o muito boa agora outros departamentos de f sica de matem tica sabe fazer essa contribui o porque esta escola muito carente de informa o muito carente de de desse novo dessa novidade da parte intelectual sabe das disciplinas ent o os laborat rios de museu se n o puder a gente ir pra voc s trazerem fazer uma esp cie de feira porque eles s o curiosos gostam n e eles peitam porque quem faz o trabalho s o os sesc s vezes eles visitam escola trazem aquela brincadeira fala sobre mais sa de n fala muito sobre a sa de ent o h o sesc 7 faz muito eu acharia que a ufmg deveria fazer isso porque dif cil ir levar o e voc um grupo pequeno fazer isso inclusive fazendo esse tipo de trabalho voc instiga o professor uma vez eu e a Vega n s n s somos mais audaciosos risos n s fizemos Pes ela professora de qu Suj profess
67. ano de 2001 seguido do ano de 2005 Entre os anos de 2001 e 2006 o observat rio reservava tr s noites para receber visitas de escolas o que justifica o maior n mero de visitas ocorridas nesse per odo N o obstante esses anos foram ainda marcados por v rios eventos astron micos bastante noticiados na m dia dos quais s o memor veis os eclipses as conjun es de planetas os raros eventos de m xima aproxima o de Marte 2003 e de tr nsito de V nus 2004 al m da comemora o do Ano Internacional da F sica 2005 o que explicaria em definitivo os resultados obtidos A partir de 2007 o Observat rio passou a receber visitas de escolas duas vezes por semana fato que se reflete na queda exibida pelo gr fico Em 2009 no Ano Internacional da Astronomia foi novamente percebida uma grande divulga o da Astronomia em diversos meios de comunica o Vale ressaltar no entanto que as condi es clim ticas dos ltimos anos sobretudo as de 2009 n o foram boas para a pr tica de observa o o que pode ter contribu do diminui o da frequ ncia de visitas ao OAFR A figura 35 mostra o gr fico do n mero de escolas visitantes em fun o do n mero de anos em que elas realizaram a visita Sendo assim este gr fico mostra exatamente a regularidade das visitas ao OAFR 300 250 200 N de Escolas ey 00 50 N de anos Figura 35 Gr fico do n mero de escolas visitantes em fun o do n mero de
68. anos em que elas realizaram a visita 112 Identificamos assim 265 escolas que visitaram o observat rio apenas em um ano considerando o per odo de treze anos O n mero cai a 59 entre as escolas que visitaram dois anos e assim sucessivamente O que se nota que muitas escolas visitam pouco e que poucas escolas visitam muito Deste modo um interessante resultado que encontramos a constata o de que s o mais comuns as visitas espor dicas em detrimento das visitas regulares A figura 36 por sua vez mostra o gr fico que relaciona o n mero de escolas em fun o do n mero de visitas ocorridas nos treze anos pesquisados independentemente por m do ano em que a visita se realizou 250 200 md m O N mero de Escolas o O 50 ELE o aA 0 5 10 15 N mero de visitas Figura 36 Gr fico do n mero de escolas visitantes em fun o do n mero de visitas que ocorreram no per odo Por esse gr fico identificamos em treze anos 211 escolas que visitaram uma nica vez 82 escolas que visitaram duas vezes e assim por diante demonstrando novamente o qu o espor dicas s o as visitas ao OAFR A escola mais regular aquela da qual foram registradas 14 visitas ao longo dos treze anos analisados Nesse sentido pudemos observar que o OAFR recebe um grande n mero de escolas muito freq entes por m pouco regulares Conclui se ent o que o OAFR visitado por v rias escolas que s o frequentes e por
69. aprendizagem e compreens o de estudantes e professores e a educa o continuada em Astronomia voltada para professores da educa o b sica A seguir faremos um breve hist rico da evolu o da Astronomia justificando o valor que esta Ci ncia representa para a humanidade e a import ncia da sua educa o para a forma o pessoal social e conhecimento de mundo do indiv duo 1 4 1 Breve hist rico da evolu o da Observa o Astron mica comum encontrar em livros e em trabalhos acad micos sobre Astronomia a seguinte frase A Astronomia a mais antiga das ci ncias N o seria diferente nesta disserta o De fato a import ncia de tal ci ncia acaba se justificando atrav s desta simples frase A Astronomia nasceu junto com a humanidade Muito antes dos n meros da escrita e at mesmo da fala o homem j olhava para o c u Via o Sol nascer e se p r todos os dias Via a Lua aparecer em algumas noites mas em outras n o Via as estrelas brilharem todas as noites e parecerem caminhar no c u Algumas vezes viam coisas estranhas acontecendo no c u causando espanto e medo A Astronomia nasce quando o homem observa o c u e a sua hist ria e evolu o caminham junto com a hist ria da observa o celeste Parece ser bvio que na Antiguidade a observa o do c u permitiu aos povos primitivos que descobrissem a regularidade dos fen menos celestes correntes como os movimentos do Sol da Lua e das estrelas
70. aquele observat rio ma ra vi lho so risos Pes voc gosta Suj gostei demais eu sentei n o tem dois anos foi ano retrasado que eu fui a primeira vez foi com o pessoal daqui at n que a gente fez o ano retrasado participei mais firme mesmo com os meninos das olimp adas n de astronomia e foi a mintaka ela falou assim o pleione eu t com a visita marcada voc quer levar os seus alunos eu falei assim quero a eu fui com eles foi a 1 vez mas l eu amei a aula que eu tive n foi das duas vezes que eu fui foi at com o las casas mesmo e depois a gente teve aquela da ltima vez que eu fui com os meninos ano passado l com a outra escola eles mostraram um pouco sobre o funcionamento do telesc pio mostraram as lentes forma o de imagem aquilo l eu achei o m ximo n aquele material Pes deu pra observar na poca voc lembra Suj deu deu a primeira vez que eu fui n o deu eu voltei triste mas mesmo assim eu amei a da outra vez que eu fui eu vi j piter nossa maravilhoso n ent o amei gostei demais da visita Pes e voc conhece ou j foi em outros observat rios ou s esse mesmo Suj fui no observat rio que tem aqui em belo horizonte um observat rio pequeno do col gio upsilon a ent o l eu tava indo todo s bado eu tava participando mesmo daquele grupo de
71. argumentar a favor dessa id ia O conceito de for a muitas vezes entendido pelos estudantes como uma propriedade dos corpos e n o como intera o entre corpos Al m disso os estudantes e mesmo n s adultos costumam pensar que existe sempre uma for a na dire o do movimento de um corpo o que nem sempre verdadeiro e que uma for a resulta em velocidade e n o em acelera o varia o da velocidade de um corpo Intuitivamente estamos mais pr ximos da f sica de Arist teles do repouso como condi o absoluta do que da fisica de Galileu e Newton que introduz a relatividade dos movimentos e o conceito de in rcia Nas atividades de estudo desse tema os estudantes devem ter oportunidades de utilizar e compreender corretamente palavras e frases a ele relacionadas tais como gravidade relatividade de movimento geocentrismo heliocentrismo for a e in rcia Id ias chave Modelos propostos para o cosmo No es de for a gravitacional como a o a dist ncia e efeitos da gravidade no movimento dos corpos Evid ncias da esfericidade da Terra e constru o hist rica desse modelo de Terra O Sol como uma estrela e sua rela o com outras estrelas no c u Relatividade de movimentos For a e In rcia Tema 11 O Mundo Muito Grande T PICOS HABILIDADES B SICAS 23 0 Compreender que vivemos na superf cie de uma Terra que esf rica e se situa no espa o 23 1 Reconhecer a for a gravitadonal como causa da
72. assim eu acho que at culturalmente atingiu muito o povo de sete lagoas porque n s temos um n vel de alunos assim poder aquisitivo bom muitos m dicos muita gente que come ou a ir com a gente tem gente que vai l at hoje dessa poca Pes uhum Suj come ou l Pes ent o o transporte era trang ilo Suj era era eu tinha uma pessoa certa que ia Pes e pelo fato das visitas serem noite voc encontrou dificuldades Suj tamb m foi muito dif cil Pes porque os alunos eram da faixa et ria fazendo gesto para indicar que os alunos s o pequenos Suj mas s que os pequenininhos eles acham legal voltar de noite que uma coisa indistingu vel a alguns pais pais de alunos que trabalhavam aqui na escola tinham receio por exemplo a lucida que trabalha ali na no financeiro a alya dela que foi a primeira foi minha aluna e n o foi quando foi no procyon ele j foi e ela foi junto sabe porque realmente pra crian a dessa idade n mas eles amavam era muito bom Pes e com rela o dist ncia por aqui ser longe pela viagem ser longa Suj tamb m mas a escola sempre j fazia muita viagem assim excurs o j s que com esses a n o mas eu n o lembro eu sempre tive muita coragem pras coisas eu fui eu fui eu ponho uns trem na cabe a e fa o com f em deus Pes e outros espa os rel
73. astron micas dos estudantes Desenhar eesquematraros modelos atuais de Universo inclundoo Sistema Solarcomo refer ncia provavelmente o tpo de atividade mais eficaz sendo preferivel a constru o de moldes pr prios tridimensionais para esses modebs Nessas constru es s o mporartes as estmatvas dedist ncias a aten o para as dfemntes posi es aparentes de um objetoa partrde pontos de observa o diferentes Reconhecer as mudan as na percep o sobre o lugar de cada um no Universo pode serfaoiltado sos estudantes pelo estudo das contrbui es de Cop mico Galiu eNemton Bopensamentooadental evilencando se as rela es entre a sociedade da poca eas novas concep es centificas Rela es ente ci ncia tecnologia e sociedade n o devem ser apresentadas como o tiunfodocero sobreo errado ou da c ncia sobre a religi o O importante estimular a discuss o sobre asupera o a que est o submetidas as id ias cientificas o que toma discut vel a verdade cient fica bem como as responsabilidades socas envolvidas nas pesquease descobertas A grande evdu o c smica usualmente associada a Ncdiau Cop micomiou cren as tradicionais na concep o da Terra como cento do Universo Ele propunha um outo Universo muito matr A observa o do movimento imegula dos planetas reatvo ao fundo fxo deestrlas pode qudaros estudantes na compreens o acerca das id s de Cop rnico Galileu fez descobertas que deram suporte s id ias de
74. astronomia no ensino de Geografia 2006 239 f Tese Doutorado em Geografia F sica Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas USP S o Paulo 2006 STROUD et al Toward a Methodology for Informal Astronomy Education Research Astronomy Education Review 5 2 2007 p 146 158 Dispon vel em lt http aer aas org resource 1 aerscz v5 12 p146 sl gt Acesso em 15 Jul 2011 TAMBASCO J C Vargens O Observat rio Astron mico da Piedade In VARIA Hist ria Belo Horizonte Revista do PPGH FAFICH UFMG 1999 TARSIA R D Astronomia In DUARTE Regina Horta org Serra da Piedade Belo Horizonte CEMIG 1992 p 112 125 VIEIRA V BIANCONI M L DIAS M Espa os n o formais de ensino e o curr culo de ci ncias Cienc Cult S o Paulo v 57 n 4 2005 Dispon vel em lt http cienciaecultura bvs br scielo php script sci arttext amp pid S0009 67252005000400014 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso em 15 Jul 2011 WALL C A A Review of Research Related to Astronomy Education School Science and Mathematics 73 653 1973 161 ANEXOS A1 Temas de Astronomia presentes nas propostas curriculares Par metros Curriculares Nacionais PCN Ci ncias 3 e 4 ciclos Eixo Terra e Universo TERRA E UNIVERSO Um c u estrelado porsis algoque proporciona ineg vel satisfa o e sensa o de beleza O fascinio pelos fen menos celestes levaramos seres humanos a especular e desenvolver id ias ast
75. cidadania que aonde a astronomia muito discutida e vou aprofundando dentro dos conte dos espec ficos no 1 ano eu discuto a gravidade o buraco negro como que ela se comporta no 2 ano eu trabalho com a tica no 3 ano com ondas eletromagn ticas essa tica f sica n as ondas em geral propriedades das ondas efeito doppler eu vou aprofundando entendeu Pes e voc teve aulas de astronomia durante a sua trajet ria escolar Suj eu fiz bacharelado n voc t falando da minha forma o Pes desde Suj eu fiz bacharelado eu estudei astrof sica na minha poca o curr culo tinha astrof sica e astronomia n o tinha hoje eu j at vi o curr culo atual n o tinha muita mat ria que hoje tem na minha poca n o tinha Pes a sua forma o ent o foi astrof sica Suj eu fiz astrof sica e astronomia Pes ah dentro dessa rea ent o 203 30 31 32 33 34 35 36 3T 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 Suj na na no curso gradual gradua o eu fiz mestrado em f sica de materiais em ouro preto na usp n n o tem nada a ver com astronomia n Pes e depois da gradua o voc fez algum curso de Suj eu tenho sete p s gradua es e um mestrado ent o eu fiz Pes algum na rea de astronomia
76. com enfoque na espacialidade 2006 274 f Tese Doutorado em Educa o Faculdade de Educa o USP S o Paulo 2006 156 LEITE C HOSOUME Y Astronomia nos livros did ticos de ci ncias da Pa 4 s ries do ensino fundamental In SIMP SIO NACIONAL DE ENSINO DE F SICA 13 S o Paulo 1999 Caderno de resumos e programa o S o Paulo SBF 1999 LINHARES F R C NASCIMENTO S S Espa os de divulga o de astronomia no Brasil um mapeamento atrav s da internet In VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias 2009 Florian polis Cadernos de resumo Belo Horizonte ABRAPEC 2009 v 1 p 190 190 LONGHINI M D Observat rio Astron mico de Uberl ndia MG o in cio de uma trajet ria na divulga o e no ensino de Astronomia In Marcos Daniel Longhini Org Educa o em Astronomia experi ncias e contribui es para a pr tica pedag gica la ed Campinas SP tomo 2010 p 73 84 LONGHINI M D MORA I A Uma investiga o sobre o conhecimento de Astronomia de professores em servi o e em forma o In Marcos Daniel Longhini Org Educa o em Astronomia experi ncias e contribui es para a pr tica pedag gica la ed Campinas SP tomo 2010 v p 87 116 MACIEL J A A Escolha de S tio do ponto de vista dos ndios In Boletim da Sociedade de Astronomica Brasileira n mero 2 volume 14 S o Paulo SAB 1994 MARANDINO M Interfaces na Rela o Museu Esco
77. da din mica da Terra A compara o ente acomposi oda Terras dos outros planetas nesse sentido muito lustatva Compreender o Universo projetando se para al m do horizonte terrestre para dimens es maiores de espa o e de tempo pode nos dar novo significadoaos limites do nosso planeta denossa exBt nciano Cosmos 30 passo que paradoxalmente as v rias transforma es que aquiocorem eas mla es entreos varios componentes do ambiente temestre podem nos dara dimens o da nossa enarme responsabilidade peb biosfera nosso dominio de vida fen meno aparente mente nico no Sistema Solar ainda que se possa imaginar outras formas devida fora dele Ci ncias Naturais no terceiro ciclo TERRA E UNIVERSO No terceiro ddo os estudos neste eixo tem tico ampliam a orienta o espa o temporal do aluno a conscientiza o dos ritmos de vida e prop em a elabora o de uma concep o do Universo com especi enfoque no Sistema Tara Sd Lua Os alunos podem desenvolver um invent rio de astros e fen menos observados no Universo e construir as refer ncias para suasonienta o assim comoo ser humanofoifazendoem suas andan as peb superfice terrestre Paralelamente os alunos podem ir consultando outras fontes de informa o com a onienta o do professor para gradativamente ganharvE es mas ampls do Universo tendoo planeta como participante conforme oque est proposto na primeira parte deste documento construindoe reconstruindo mo
78. das erup es seja pormudan as clim ticas dr sticas como glacia es e degelos Portanto as paisagens tal como s o percebidas representam apenas um momento dentro do longo e cont nuo processo de transfarma o peb qualpassaa Tera em uma escada de tempode muitosmihares mih es e bilh es de anos escala de tempo geol gico como hoje conhecida 163 Oconhecimento de algumas dessas transforma es geol gicas que ocorreram em tempos distantes foi sendo constitu do confarme foram sendo decifradas a composi o ea forma o da litosfera F sseis de seres vivos extintos sugerem ambientes terrestres organizados de formas muito diferentes daquelas conhecidas atualmente mas que propiciaram o surgimento da vida fato exclusivo em todo o Universo conhecido at o momento Ainterpreta o de registos concretos do passado pode facilitara compreens o dosignificado do tempo geol gico n oc ciico se forem retomados em v rios conte dos trabalhados A gua representando atualmente dasuperfice terrestre foi fundamental para a origem da vida diferenciando nosso planeta Os fen menos dos quais a gua par cipa como infempenismo ems o asscreamento circula o do a dma deEsolu o de subst ncias e manuten o da vida s o fundamentais para a organiza o da superf cie terestreem litosfera biosfem hdrosferae atmosfera Acompreens o desses dom nios bem como as inter rela es entre eles ajuda a construir a id ia
79. de divulga o e populariza o da Astronomia A Astronomia pode ainda ser divulgada em espa os especialmente destinados para tal fim pass veis de visita o p blica e escolar Podemos classificar estes espa os em tr s categorias 18 No endere o eletr nico lt http astronomy uwp edu saber gt acesso em 24 jun 2011 1 Nos endere os eletr nicos lt http Awww shatters net celestia gt e lt http Avww stellarium org gt respectivamente 173 e observat rios astron micos caracterizados por realizar observa es astron micas atrav s de telesc pios e outros aparelhos em um local f sico e planet rios fixos caracterizados por realizar sess es de proje o do c u em uma c pula e outros podendo ser laborat rios centros e museus de ci ncias que possuam um espa o destinado divulga o da Astronomia Estes espa os se tornam de extrema import ncia na divulga o e populariza o da Astronomia para o grande p blico visto que a escola n o tem conseguido cumprir seu papel no que se refere a esta ci ncia Segundo Bossler 2009 para a maioria das pessoas o acesso s inova es tecnol gicas s descobertas cient ficas e s discuss es advindas delas depende do acesso aos espa os n o formais No Brasil atrav s de um levantamento feito pela Internet por Linhares amp Nascimento 2009 verificou se naquele ano a exist ncia de 151 espa os que divulgam Astronomia dentre observat
80. de professores 2 2 Ensino de Astronomia nas propostas curriculares A Astronomia um assunto multidisciplinar podendo facilmente ser desenvolvido de maneira interdisciplinar no ensino Na Idade M dia a Astronomia constitu a uma das Sete Artes Liberais figura 12 inserida no chamado quadrivium Inaugurado em 1838 no Rio de Janeiro o Col gio Pedro II foi criado para servir de modelo para os demais estabelecimentos provinciais e particulares da poca exercendo influ ncia sobre as escolas secund rias existentes at o final do Imp rio e in cio da Rep blica possibilitando por isso segundo Housoume et al 2010 uma vis o hist rica dos conte dos propostos para serem ensinados no Brasil 46 grupo de reas do conhecimento que englobava ainda Aritm tica Geometria e M sica Isto reflete esse car ter inter e multidisciplinar de tal disciplina Com o passar do tempo a Astronomia foi inclusive se integrando a outras reas dando origem a novas denomina es como Astrof sica Astrobiologia Astroqu mica Astroarqueologia Astrogeologia Astron utica Astropol tica Astroecologia e diversos outros astro qualquer coisa Isso sem falar nas reas das consideradas pseudoci ncias como a Astrologia a Astroteologia a Ufologia dentre outras que se relacionam ao esoterismo e ocultismo ab nero Spant fanet myenror eli e pre Wberaluii arti que lunrgramma trcaretiorica dialecrica mulia arithmetica
81. do conhecimento astron mico que os povos eg pcios possu am e utilizavam a favor da religi o o caso das pir mides que foram constru das em Giza na margem oeste do Rio Nilo na dire o em que o Sol se punha eram alinhadas com a estrela Polaris de modo que os fara s pudessem ser elevados aos c us para junto dos deuses Com as pir mides era poss vel determinar o in cio das esta es do ano conhecida a posi o da sua sombra por exemplo Figura 5 Fotografia do Stonehenge localizado na Inglaterra Fonte lt http apod nasa gov apod ap 100621 html gt Acesso em 18 jun 2011 Nas civiliza es antigas os deuses de sua mitologia estavam todos no c u Da mitologia greco romana por exemplo herdaram se os nomes dos planetas do Sistema Solar Merc rio V nus Marte J piter Saturno Urano Netuno e Plut o Os nomes das constela es em sua maioria foram tamb m atribu dos em mem ria de personagens mitol gicos c lebres especialmente da Gr cia Antiga E foi l que come ou a se desenvolver o que hoje conhecida como a Astronomia Ocidental As contribui es cient ficas mais importantes est o associadas com os nomes dos fil sofos Tales Pit goras Filolau Arist teles Erast tenes Her clides Aristarco Hiparco e Este ltimo um planeta an o segundo a nomenclatura atual 35 Ptolomeu S o deles algumas das descobertas astron micas mais importantes da humanidade como esfer
82. e conhecimento tamb m n mostrar pra eles onde que n s estamos situados porque eu acho que pra voc entender onde voc vive voc tem que pelo menos saber onde voc t n ent o eu tinha no in cio esses objetivos Pes e pros alunos aqui da gradua o o mesmo motivo Suj n o agora mudou um pouco al m da paix o e da quest o do conhecimento form los multiplicadores voc t entendendo fazer com que eles sejam multiplicadores da astronomia porque independentemente se eles forem t trabalhando com a astronomia com f sica ou n o ou com a astronomia ent o isso ensinar um pouguinho pra eles porque as estrelas t m um formato arredondado um formato esf rico falo sempre com eles como que o processo da fus o nuclear por isso que n porque a energia chega at n s a entra tamb m ptica n voc pode tamb m t trabalhando essa quest o a propaga o retil nea da luz ent o d pra gente abordar v rios temas Pes quando voc agenda l a visita existe uma prepara o com os alunos Suj sim a eu proponho pros alunos o projeto falo pra eles do projeto o qu que qual o objetivo n havendo o interesse da parte dos aluno porque l gico qualquer coisa se a pessoa n o tiver interesse fica dif cil motivar a havendo o interesse a eu fa o uma lista desse pessoal pra mim ter uma id ia de quantas pessoas
83. ent o eu participo aqui de quase todos quase todos e n s temos aqui o gdpea e o gdp o gdp um profissionalizante entre professor e a secretaria o qu que a secretaria tem de de nossa como que chama de subterf gio de como que chama de material ferramenta para o professor e o gdpea o professor e o aluno entre o problema de sexualidade sabe porque n s temos muito aqui principalmente com o intuito de entrar com esse projeto justamente a com o n mero de gravidez grande ent o eu t nestes dois projetos e os outros interdisciplinar assim por per odo pequeno n que a gente tamb m sempre gosta assim ou muitas vezes obrigado e entra quem tem estas disciplinas ent o sempre participo de todos e eu gosto porque como chama aud cia n e os projetos eles viabiliza pra gente desafios n Pes sim Suj e escola e escola voc sempre tem desafio que os alunos est o mudando o tempo est mudando a gente sempre precisa t enfrentando e tentando fazer alguma coisa por eles e eles que nos ensina que nos cresce esse desafio diante desses alunos que t o vindo porque com este tempo todo eu vejo que mudou muita coisa e a gente precisa atrav s dos projetos ver ver estas dificuldades e tentar venc las e se n s estagna l do outro lado n o consegue n acompanhar pessoalmente os alunos e o progres
84. envolvimento dos alunos em situa es de estudo estimulando interesse e participa o BRASIL 1998 p 90 Ainda de acordo com os PCN O estudo do meio envolve uma metodologia de pesquisa e de organiza o de novos conhecimentos que requer atividades anteriores visita levantamento de quest es a serem investigadas sele o de informa es observa o de campo confronta o entre os dados levantados e os conhecimentos j organizados por pesquisadores interpreta o organiza o de dados e conclus es Possibilita o reconhecimento da interdisciplinaridade e de que a apreens o do conhecimento hist rico ocorre na rela o que estabelece com outros conhecimentos f sicos biol gicos geogr ficos art sticos BRASIL 1998 p 93 Assim utilizar a visita como pr tica de interdisciplinaridade de forma a integrar diversas reas do conhecimento uma sugest o de metodologia de trabalho que pode ser considerada pelo professor Al m disso os PCN sugere que o professor visite o local com anteced ncia procurando se informar sobre o espa o e sobre as potencialidades da visita e que crie atividades anteriores e posteriores sa da explorando atividades de pesquisa relacionadas visita com diferentes abordagens e com objetivo de complementar as aulas O professor ali s a pe a chave no que se refere s visitas escolares ele quem planeja e decide o que deve ser trabalhado antes durante e ap s a visita Ao
85. era o ano da astronomia n falei alguns eu monto eu tamb m eu j tinha at montado algumas aulas de astronomia mesmo eu tenho montado falando o qu que cometa o qu que sat lite tem sat lite natural sat lite artificial eu fa o isso tudo antes pra eles sabe a eu j tenho minha aulinha de astronomia montada at legalzinho a eu passo pra eles e depois a gente vai l eles tiram d vidas a eles ficam me perguntando um monte de coisa a eu anoto tamb m as perguntas algumas n pra chegar l e perguntar Pes e depois da visita tem alguma alguma aula assim pra falar sobre a visita Suj a gente fala fazemos a gente at faz um mural tamb m l na outra escola a gente fez um muralzinho colocando as fotos porque a gente tirou algumas fotos os meninos mandam pro orkut aquela coisa mas como eu n o tenho isso eles mandam pro meu e mail tamb m e a gente vai comentando sobre a visita Pes e assim voc encontrou dificuldades pra realizar a visita Suj pra a dificuldade que a gente tem mesmo com rela o ao valor n o valor que tanto que cobrado porque a fica assim n o que eu sei que n o muito pela quantidade de alunos que v o e voc s tem que dar manuten o interrup o mas mesmo os alunos que tem a barreira com rela o ao dinheiro pra pagar n ent o tem o nibus e tem a visita
86. es O primeiro referencial nesses estudos assim comona constru o de maquetes representando o Sol aLuae a Tara o lugarde onde oestudante observa a Lua o quefavorece o deslocamento imagin rio postenor para uma refer ncia a partirdo Sol ou mesmoforado Sistema Solar porexperimentos com luz e sombra Coma observa ode todas essas regularidades o ser humano antes de organizar cidades j sabia que o Sol a Lua e as estrelas participam do mesmo movimento Esses fatos sugerem duas possiveis interpreta es ou a Tera se desloca de Oeste para Leste ou todos os astros se deslocam de Leste para Oeste Pormuito tempo prevaleceu a lima interpreta o coma Term est tca e central Entre as v riasexplica es pars Eso osantigos conceberam um modelo em que as estelas a Lua e o Sol estariam sobre uma grande esfera transparente quecimundava a Term da qualsevisapenas metade decada ver As estrelas eram visies quandoo Sol seencantrava no hemisf no celeste baio dohormzante A esfera se moveriapam Oeste ao redor de um ponto fo imagin rio noc u Este modelo situou o ser humano no espa o c smico e ainda hoje as conven es dele decorrentes pontos cardeais eas 88 constela es considermdas oficialmente como regi es nomapa doc u s o as refe nces para sistemas de onenta o cantogrfcas at mesmoparsa navega o tanto s res como maritima Como refer ncia para a onenta o notuma unos podem observar a conste o doCruze
87. es atm de seu nivel de compreens o podem ser retomadas em outos niveE de escolaridade sem que isso signifique proibir sua discuss o s vezes motivada pelos pr prios alunos que ouvem falar do Big Bang O ritmo c clico do dia e noite organiza muitos dos ritmos biol gicos de plantas e animais Observar h bitos de animais diumos e notumos procurar informa es sobre o comportamento de plantas e outros animais no daro eno escuro eainda relaconar essas informa es com a organiza o di ria das atividades pessoais e sociais umaforma de contibur paraa tomada de consc nci do aluno sobre acanexBo entre os corpos celestes e osrntmos de vida na Terra um tema a ser desenvolvido junto com Vida e Ambiente A Terra a grande nave deve ter lugar especial nos estudos do Universo necess rio audlar os alunos aincorporamm a dimens o planet ria da Tera descentrando se do lugargeogr fico onde est o de seu horizonte o que possivel mas depende da elabora odedferentes imagens edev rias perspectivas adotadas ao longo de toda a escobrtiade A compara o entre planetas do Sistema Solar pode ser til Longe de requerer descri es minucosas este estudo deve revelar que os planetas t m caracteristicas muito diferentes da Terra o nico planets onde s o conhecidos seres vivos gra as presen a de gua em estado liquido e atmosfera de gases que poss bilitam temperaturas compativeis coma via Essaatmosfera reti
88. escolas Para isso tornaram se muito importantes os cursos de forma o continuada em Astronomia oferecidos por grupos envolvidos em pesquisa e atividades de extens o de universidades e observat rios astron micos bem como a realiza o dos eventos na rea como os EREA criados com esta finalidade ap s o ATA 145 Conclu mos ainda que s o poucos os espa os que ensinam divulgam e popularizam a Astronomia posta a grande extens o do territ rio brasileiro A maioria est concentrada nas regi es sudeste e sul restando uma enorme lacuna desses espa os na regi o centro oeste e norte do pa s Quanto aos observat rios astron micos verificou se que grande parte deles possui caracter sticas similares que impossibilitam ou ao menos dificultam a sua utiliza o por parte da comunidade escolar n o recebem visitantes situam se em locais de dif cil acesso ou n o s o divulgados S o poucos aqueles efetivamente utilizados pelos professores mediante visitas escolares Percebeu se sobretudo que muitos alunos talvez nem saibam o que seja um observat rio astron mico e que esse espa o utilizado para fazer observa es do c u e dos astros atrav s de telesc pios Em conson ncia com estes resultados conclu mos que o Observat rio Astron mico Frei Ros rio em particular foi visitado nos ltimos 13 anos por apenas 2 das institui es escolares situadas em Minas Gerais parcela nfima do total Tais institui es ge
89. f sica l e ent o como eu n o n o estava acompanhando aqui mas eu n o gostava do da feira de cultura essa normal que a gente v a eu sugeri uma feira diferente n e como era o ano internacional da da f sica a foi onde eu sugeri e deu certo e todo mudo gostou n e e a eu trouxe v rias coisas assim n sugest es n pra cada professor trabalhar com o tema da f sica e eu o meu objetivo era trabalhar com a parte de astronomia mostrando pros alunos esse outro lado a n e foi onde na proposta de trabalho vinha a sugest o da visita ao laborat rio que foi em setembro de 2005 foi no m s de setembro setembro de 2005 O mesmo foi observado no tocante causa formal apontada pela professora Nashira A visita ao OAFR era uma atividade que determinava a culmin ncia de um projeto desenvolvido por ela no Col gio K Segundo ela era um projeto da disciplina de Ci ncias para alunos do Ensino Fundamental I que tinha o objetivo de mostrar a 130 evolu o da ci ncia desde a Pr Hist ria e estava relacionado ao conte do que era trabalhado em sala de aula O tema Astronomia fazia parte desse conte do conforme se pode verificar a partir de sua fala 33 Suj a eu quis levar porque a nossa apostila a gente estudava no com a rede T n ent o bem legal a parte de astronomia dele e a eu fui infiltrando foi dal
90. fica dada a toda a pr tica de difus o da cultura cient fica e tecnol gica fora dos c rculos dos especialistas e dos quadros formais de ensino mostrando a ntima rela o entre divulga o e educa o n o formal Dentro de uma perspectiva atual a educa o n o formal deve completar o papel da escola cada vez que essa falta sua miss o de divulga o e de apropria o por todos da cultura cient fica e tecnol gica NASCIMENTO amp VENTURA 2009 p 4 Gostar amos de enfatizar que esta escolha tem apenas o objetivo de impor os limites da pesquisa Al m de controversos conforme exposto anteriormente tais conceitos variam de acordo com a tradi o de pesquisa e n o t m limites bem definidos visto que o sujeito transita em situa es que se complementam resultando no processo educativo 1 3 Visitas Escolares Quando a professora chega sala de aula e diz Vamos realizar uma excurs o ao zool gico os alunos logo comemoram Oba Vamos passear Provavelmente todos n s j devemos ter passado por isso alguma vez em nossa trajet ria escolar Sa das da escola representam momentos de lazer para os alunos Constantemente vemos os professores promovendo excurs es com seus alunos em zool gicos museus grutas ind strias e diversos outros locais Os alunos por sua vez adoram participar de tais atividades 29 Visitas escolares s o comumente referidas por excurs es ou passeios
91. ficas como Astronomia Cosmografia Geografia F sica entre outras mostrando a import ncia que era dada a esta ci ncia no passado Na segunda metade do s culo XX no entanto o que se observou no Brasil foi um desenvolvimento da pesquisa em Astronomia acompanhado de um decl nio em seu ensino Ao mesmo tempo em que radiotelesc pios e observat rios astron micos foram constru dos em diferentes universidades e ocorria a in dita escolha de um s tio para a instala o de um laborat rio nacional de astrof sica a fim de possibilitar a crescente pesquisa na rea as reformas curriculares passaram a dar menos import ncia ao ensino da Astronomia tanto na educa o b sica quanto nos cursos de ensino superior Se por um lado hoje se faz pesquisa em Astronomia e Astrof sica em diversas universidades brasileiras e o ensino de Astronomia contemplado em programas curriculares de Ci ncias Geografia e F sica por outro lado os cursos superiores oferecem o acesso Astronomia de forma muito velada dissolvida em escassas disciplinas optativas Enquanto se formam astrof sicos e astr nomos profissionais professores de Ci ncias Geografia e F sica saem da Universidade tendo poucos conhecimentos de Astronomia para que possam ensinar nas escolas A seguir vamos abordar de forma mais detalhada o atual panorama do ensino de Astronomia no Brasil mediante an lise das propostas curriculares dos livros did ticos e dos cursos de forma o
92. interessados com a mat ria quando a gente entra nessa parte n na f sica l n que foi a primeira turma que eu fui n que l e aqui tamb m quando eu trabalhei com a olimp ada de astronomia a os meninos se interessaram muito e eu n o sabia que eles iam interessar tanto aqui por ser matem tica eles interessaram indistingu vel tem que levar pra eles poder conhecerem n e tamb m eu n o conhecia eu era doida pra poder visitar l tamb m e l na outra escola foi a mesma coisa foi mesmo por causa do interesse Pes ent o toda vez que voc tipo marca a visita voc tem um prop sito assim Suj tenho t relacionado ao conte do que eu t lecionando n e surge mesmo da s vezes tem alunos que querem ir e que nem s o da minha turma a eles me procuram pra poder ir e assim parte mais do interesse mesmo dos alunos tamb m por conhecer e quando eles v o eles gostam bastante Pes a quando a visita t marcada tem uma prepara o assim antes o que voc faz Suj tem tem prepara o a a gente d igual o ano passado foi o ano internacional da astronomia isso a eu j tinha trabalhado com eles um pouco pedi trabalhos n eu falei bastante com eles e antes da visita tamb m a eu tive que lembrar n porque eles esquecem r pido ent o assim lembrei n o qu que significava o qu que
93. investiga o e os limites de seus resultados no sentido de ampliar a vis o de mundo As etapas da evolu o estelar forma o gigante vermelho an branca supernova buraco negro etc Estimativas das ordens de grandeza de medidas astron micas para situar a vida em geral e vida humana em particular temporal e espacialmente no Universo Avalia o cient fica das hip teses de vida fora da Terra Evolu o dos modelos sobre o Universo mat ria radia o e intera es a partir de aspectos da evolu o dos modelos da ci ncia Algumas especificidades do modelo cosmol gico atual espa o curvo universo inflacion rio Big Bang etc 179 A2 Identifica o dos livros aprovados pelo PNLD mencionados na pesquisa Ci ncias Fundamental I Os temas de Astronomia presentes nestas obras foram identificados atrav s dos sum rios fornecidos nos guias do PNLD somente Livros did ticos PNLD 2007 C digo T tulo Autores Editora Temas de Astronomia presentes Cole o Paulo Cunha Saraiva 2 s rie Ritmos da natureza dia e noite animais noturnos 044609 Curumim Suely Raimondi diurnos e crepusculares sistema solar movimento de rota o e Ci ncias de transla o eclipses esta es do ano luz e estrelas planetas Cole o COPE Ana Carlota Niero Quinteto N o foi poss vel identificar temas de Astronomia atrav s do Ci ncias Pecorari M nica sum
94. levam os professores realiza o de visitas escolares em espa os n o formais de educa o sobretudo no Brasil Atrav s do levantamento bibliogr fico encontramos algumas pesquisas internacionais que abordaram tais quest es relativas a este campo de estudo Falk amp Balling 1979 abordaram percep es e atitudes dos professores no que se refere ao planejamento das viagens de campo como custo e transporte e Orion 1993 no que se refere a conflitos com hor rio escolar Jamison 1998 determinou que a localiza o dos museus em rela o escola a qualidade dos programas e das exposi es a seguran a dos alunos e a relev ncia da viagem de campo para o curr culo escolar foram fatores chave no planejamento dos professores As cren as dos professores sobre o que constitui uma viagem de campo com sucesso foram tema do estudo de Anderson amp Zhang 2003 e as motiva es dos professores para a realiza o de viagens de campo foram objeto da pesquisa de Kisiel 2005 No Brasil encontramos as pesquisas de Menegazzi 2003 que estudou visitas escolares num Jardim Zool gico segundo a vis o de professores de Ci ncias Cazelli 2005 que procurou rela es entre visitas a museus com o acesso dos jovens a estes espa os com a escola e a promo o da ci ncia e da cultura na vida dos estudantes Morais 2005 que comparou aulas de Ci ncias de professores que visitaram uma Unidade de Conserva o na cidade de Belo Horizonte co
95. levantado por uma das professoras entrevistadas a qual leciona para alunos das s ries iniciais do Ensino Fundamental Segundo ela um planet rio substitui o observat rio astron mico quando o objetivo ensinar Astronomia para crian as j que nesses locais geralmente existem sess es destinadas exclusivamente ao p blico infantil Interessante notar que conforme vimos pelos PCN a Astronomia est presente no curr culo apenas a partir do terceiro ciclo do Ensino Fundamental que corresponde ao n vel Fundamental II Isso se reflete nos resultados encontrados No entanto vimos tamb m que a Astronomia est presente nos livros did ticos do Ensino Fundamental I em propor es bem maiores que nos livros de Fundamental II e ainda claro que nos livros de Ensino M dio Quanto ao ensino superior foram registradas apenas 26 visitas no per odo o que equivale a menos de 4 do total Vale destacar que estas atividades foram realizadas por apenas 12 institui es mostrando que no caso do ensino superior as visitas s o de fato mais raras O gr fico da figura 33 mostra a distribui o das visitas considerando os n veis de ensino ao longo dos anos Percebe se claramente que visitas destinadas a alunos do ensino m dio se sobressaem aos demais n veis N vel de Ensino W Fundamental EFuncdamenta Il m dio H Superior N de Visitas 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano da visit
96. lise das fichas de inscri o destinadas aos visitantes escolares Tivemos acesso a todo o conjunto das fichas localizadas no arquivo do OAFR que continha os documentos referentes s visitas ocorridas desde o ano de 1997 Optamos ent o por analisar todo o conjunto de fichas do per odo compreendido entre 1997 e 2009 Este estudo foi realizado durante o ano de 2010 e por essa raz o preferimos excluir da an lise as fichas referentes a tal ano As fichas estavam organizadas em caixas de arquivo separadas por ano e estas por sua vez separadas por visita Como nosso objetivo nesta etapa era identificar informa es sobre as escolas visitantes nossa an lise se restringiu ao conjunto de fichas de cada escola que aqui chamarei de bloco e n o a cada ficha separadamente Cada bloco equivale a uma visita sendo assim foram analisados 763 blocos totalizando 27229 fichas preenchidas pelos alunos Desta forma para cada ano e bloco de fichas procuramos identificar o nome da institui o de ensino a rede de ensino a qual ela pertence o munic pio onde se localiza a institui o o n vel de ensino a que se destina a visita 92 As institui es todavia n o ser o identificadas pelo nome seguindo orienta es do comit de tica ao qual a pesquisa foi submetida Atrav s da rede de ensino classificamos se a institui o pertence rede p blica municipal estadual ou federal ou rede privada de ensin
97. lt http apod nasa gov apod ap110309 html gt Acesso em 18 jun 2011 E esse estudo parece n o ter limites H muito ainda para ser observado descoberto desvendado e estudado no Universo A Astronomia pode ainda esclarecer muitos mist rios hoje inexplic veis Quem sabe tentar explicar as eternas quest es filos ficas Quem somos De onde viemos Porque estamos aqui Para onde vamos E isso s poder ser poss vel atrav s da observa o astron mica 38 1 4 2 Os contextos educacionais aplicados educa o em Astronomia Podemos considerar no caso da educa o em Astronomia que ela pode ocorrer na escola nos espa os n o formais como observat rios astron micos planet rios e museus de astronomia ou ainda atrav s de diferentes meios de comunica o como Internet televis o cinema revistas e conversas em geral Dessa maneira acordaremos falar num primeiro momento em educa o formal n o formal e informal da Astronomia dependendo do local onde ela ocorre Indo mais a fundo percebemos que cada um desses processos educativos se relaciona tamb m com a sua inten o Assim o ensino de Astronomia formal intencional enquanto o ensino de Astronomia informal n o intencional J o ensino de Astronomia n o formal pode ou n o ser intencional de acordo com o objetivo Portanto notamos que conforme j foi discutido devemos considerar esses tr s conceitos como um conti
98. meu interesse e fasc nio pelos mist rios do c u eram t o grandes que este desejo nunca passou Tempos depois descobri n o existir um curso de forma o de astr nomos em Minas Gerais e devido impossibilidade de me mudar de estado para satisfazer o meu desejo optei por prestar vestibular para F sica que a meu ver era o curso que mais se aproximava daquilo que eu gostava Durante o curso de licenciatura na Universidade Federal de Minas Gerais tive a oportunidade de participar de um projeto de ensino para jovens e adultos onde lecionei F sica durante dois anos Nesse per odo descobri outra paix o al m da Astronomia a de ensinar Satisfazia me poder tirar as d vidas dos alunos enquanto eu ensinava principalmente se o assunto em quest o era a Astronomia Em uma das aulas propus turma uma visita a um observat rio astron mico Durante a visita constitu da de uma palestra e observa es astron micas percebi que os alunos em geral tamb m tinham muito interesse e curiosidade sobre assuntos relacionados Astronomia assim como eu Contudo percebi tamb m que aquele interesse e curiosidade vinham de uma defici ncia que aqueles alunos traziam com rela o ao ensino de Astronomia na escola Naquela ocasi o os alunos questionaram os monitores daquele observat rio procurando respostas para todas as suas d vidas O que s o estrelas cadentes Por que Plut o n o mais planeta O que s o buraco
99. n que tem l o laborat rio de f sica de qu mica e marquei l paleontologia tamb m a gente deu uma olhada nisso em sabar assim sabar n o sete lagoas nas grutas direto eu fa o assim visita com a outra escola mais a gente visita grutas faz um trabalho interdisciplinar com o professor l de geografia de hist ria a a gente trabalha junto l na outra escola mais sabe essas visitas assim fora e museu museu aquele que tem da puc aquele de paleontologia n que no cora o eucar stico tamb m j fiz visita ali com os meninos Pes voc acha importante essa sa da da escola Suj nossa interessante importante demais importante muito s que a gente a gera o hoje t diferente n por mais que s vezes voc queira fazer algo diferente a maioria n o tem sido assim n o v o com esse com esse interesse sabe eles v o mais pra bagun ar n igual noite l na outra escola o vice diretor teve que ficar na porta do nibus abrindo mochila pra ver se os meninos n o tavam levando bebida sabe ent o assim complica um pouco porque eu acho que mesmo da gera o pra voc ver a gente t fazendo recupera o olha ali apontado pra uma menina fora da sala aquela l t de recupera o e t namorando n ent o assim t l numa sala outros t o a maioria dos alunos eu t vendo um pouco assim ele
100. na pesquisa em j Anexos incluo o roteiro e as transcri es das entrevistas e outros materiais que julgo importantes para um melhor entendimento deste trabalho 19 OBJETIVOS Objetivo geral Investigar os objetivos de professores que regularmente realizam visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio OAFR dada a import ncia do papel do professor como l der educacional Objetivos espec ficos 1 Compor um panorama da educa o formal n o formal e informal da Astronomia no Brasil atrav s do seu ensino divulga o e populariza o em diferentes ambientes 2 Fazer uma an lise estat stica dos espa os n o formais relacionados educa o em Astronomia no Brasil em especial dos observat rios astron micos 3 Identificar o perfil das visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio no per odo de 1997 a 2009 4 Verificar se fatores como rede de ensino a que pertence a escola sua localidade e n vel de ensino de seus alunos influenciam a realiza o das visitas ao OAFR 5 Identificar o perfil de professores que realizam visitas regulares ao OAFR com seus alunos 6 Entender como o OAFR est sendo utilizado pelos professores 20 CAP TULO 1 REFERENCIAIS TE RICOS DA PESQUISA Neste cap tulo apresentaremos a base te rica que comp s a revis o de literatura desta pesquisa Partimos inicialmente de tr s temas que julgamos essenciais inser o deste estudo no ca
101. noch oliso hofzontal ea c uaberto que projeta sombras diferentes nas v rias horas do dia Marcando ocamprimento dessas sombras alunos podem daborar explica es para otamanhosa dra o dadas compreendendo melhora tejst na do Sol mamandoo rescente ponto Leste o poente ponto Oeste e o Norte Sul pela perpendicular que faz a menor sombra ado mep dia em rela o retaLeste Oeste Porcontados fusos hor rios das corven esdentrodo pais edohor node ver o o meio dia oficial nem sempre comesponde com exatid o a0 meio dia observado Tamb m por conven o o Norte definidocomoo ponto frente de quem com os bra os estendidos aponta o Leste com a m o direitas o Oestecomam oesquerda ficandoo Su s suas costas Pode se ainda observar quea Lua aparece ligeiramente diferente a cada de no c u voltando atera mesma forma acada quatm semanas aprodmadamente fato que folbase para as primeiras organiza es do tempo Os primeiros calend rios foram lunares A regulandade das fases da Lua mais f cil de ser percebida que a solar que s se repete anualmente A m disa enquantoo Sol s aparece dumntso dae as outras estretas somente noite aLua vis vel dediaou denoite conforme sua fase e as condi es meteorol gicas Uma primeira aprooma o compreens o das fases da Luas pode se realzar neste ddo por meio de observa es diretas durante um m s em v rios hor rios com registro em tabek e ntepretando observa
102. o lembro desse Pes voc se lembra quantas vezes voc foi visita com os alunos l Suj umas 5 ou 6 5 ou 6 Pes e sem os alunos Suj nenhuma Pes ent o s visita escolar Suj s escolar Pes porque voc resolveu levar os seus alunos a realizar uma visita l Suj oh na rea de matem tica e rea de f sica tem uma grande diferen a n como eu j tenho experi ncia com as duas a rea de matem tica abstrata e nesses anos todos sempre tive aquela dificuldade de levar o conhecimento ou aquela mat ria pros alunos e ela muito dif cil alguns sim t m a facilidade do abstrato outros n o a vindo pra f sica eu vi que tem muita abstra o tamb m tem l seus c lculos alg bricos mas tem a oportunidade de leitura e o conhecimento do concreto onde ent o eu comecei a levar para os laborat rios no laborat rio n o vinha eu levava o laborat rio pra dentro da sala de aula e quando chegou na parte da astronomia opa como que eu vou fazer eu vou desenhar uma eu vou fazer uma bola aqui outra aqui fazer n o a sabia que tinha inclusive foi uma professora Vega que me sugeriu que ela tamb m j havia levado que a Vega ela mais tempo professora de f sica n ela j havia levado a ela me sugeriu opa a na hora da mat ria sobre astronomia gravita o eu vou fazer isso em vez de fazer os
103. o n inclusive os alunos aqui da minha escola eles participaram ano retrasado da da competi o do oba n e aqui eles foram premiados aqui n s tivemos aqui 8 medalhistas aqui e eu fui o coordenador e inclusive foi o turno da noite que ganhou s o pessoal arrebentou na prova Pes e a prova dificil n o Suj e a prova dif cil n o que seja dif cil que ela interpretativa extremamente interpretativa e exige do aluno o m nimo de habilidade matem tica n o Pes ent o falando agora do observat rio l quando foi a ltima vez que voc s visitaram l com a escola Suj foi no ano passado esse ano n o foi poss vel at os alunos cobram isso mas teve a quest o da greve n isso a bagun ou muito o cronograma do col gio n o pude agendar o ano que vem a gente pretende retomar Pes e a primeira vez voc lembra Suj lembro acho que foi uns tr s anos atr s Pes com os alunos desta escola aqui tamb m Suj com aqui da escola tamb m os alunos sentiram Pes dessa primeira vez porque voc resolveu levar voc lembra Suj lembro da ltima vez Pes da primeira porque Suj porque por causa que a gente porque desde quando eles me convidaram pra ser o coordenador do oba ent o eu comecei a trabalhar conciliar o programa de f sica com a astronomia e preparando eles para a prova en
104. o n qual a matriz energ tica dele e eu acho como forma o de f sico n que eu acho que a energia nuclear a energia do futuro ent o eu luto dentro da minha atividade pra formar opini o favor vel ent o eu levo os alunos l n e tal e com isso eles aprendem Pes sim Suj facinho trabalhar coisa de energia quando voc vai pra l volta pra sala o cora o t aberto pro aprendizado isso Pes e nas visitas do observat rio depois que eles visitam a tem uma aula espec fica Suj eu continuo com a mat ria dando um exemplo eu dou um question rio sobre ida ao laborat rio eu sempre pe o pra eles fazerem um mapa da regi o pe o a ajuda do professor de geografia e hist ria para localizar n a geografia mostrando a serra com uma cadeia de serras ali a o professor de hist ria pra falar da hist ria daquela regi o eu fa o uma coisa global entendeu e e uma coisa assim que sinceramente eu gostaria que todos fizessem um neg cio fant stico Pes e voc encontra dificuldades na realiza o das visitas Suj olha eu conto com a prefeitura que me d um apoio sem igual ela me fornece nibus n s vezes me paga todas as despesas eu que s vezes n o quero que a prefeitura fa a isso porque eu sempre gosto de que o aluno pague alguma coisa mas se deixar al m de fornecer nibus ainda paga
105. o tinha quem ficar com eles tudo a eu quis levar porque a nossa apostila a gente estudava no com a rede phi n ent o bem legal a parte de astronomia dele e a eu fui infiltrando foi dali que eu fui l e a a nossa a nossa supervisora e a diretora nessa poca porque tem uns que n o d o muita bola n quem trabalhava nessa poca me ajudava muito com tudo porque uma viagem meio complicada principalmente com a faixa et ria que eu levava n o era f cil n o Pes e voc conhece ou j foi em outros observat rios astron micos Suj eu conhe o o do rio n o valongo do rio e aquela parte da astronomia do rio o museu na parte que tem l naquele no no museu nacional do rio que tem uma parte tem o o da como que chama aquele lugar que tem o o planet rio que tem v rias coisas sobre astronomia n o s o planet rio n l na g vea e deixa eu ver mais onde que eu fui foi l e belo horizonte que eu ia muito Pes mas com os alunos nesse lugares Suj n o no rio eu fui sozinha nas duas vezes que eu tive l fui na uerj fazendo eu tive com o canalle duas vezes l na uerj fazendo aquela aquele treinamento que ele dava l da pr tica mesmo n que ele passava pra gente Pes e como voc programou a visita como voc programava a visita no observat rio Suj porque eu desenvolvia um proje
106. objetivo da visita ao Observat rio nesta categoria n o est diretamente relacionado Astronomia diferentemente da categoria 4 Neste caso o OAFR visto como espa o de divulga o de Ci ncia e Tecnologia de forma geral Os professores justificam a visita como forma de despertar o interesse dos alunos pela Ci ncia e de aproxim los de quest es cient ficas Extrato 14 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 5 40 inclusive eles passam a gostar da aula de f sica justamente por introduzir esse assunto tem um que t at pensando em fazer astronomia f sica e fazer astronomia justamente pelo fasc nio do mist rio que tem l fora entendeu Elnath 20 e a astronomia dentro de uma perspectiva da f sica de uma maneira assim mais popular n como a f sica hoje discutida na sociedade a astronomia um vetor pra isso n ent o eu utilizo a astronomia pra mostrar ou inserir mesmo o debate de f sica porque tem sempre muita not cia na revista ent o atrav s da minha ida l eu coloco dentro dos temas que se discute na astronomia Deneb 43 eu acho que tudo isso um fasc nio que tem e voc despertando eu acho que incentiva eles s vezes ali a buscar o caminho cient fico n num sei Pleione 41 a gente costuma fazer um monte de coisas diferentes com os meninos voltados mesmos pra quest es mais cient ficas
107. oinido doinvemo no hemisf rio Su enquantoo ponto m ximo ao Sul marca o in cio do ver o s o os solst cios A situa o intermedi ria entre eles marca o in cio da pamaverae do outono s o os equin cios dois dias do ano em que a dura o do dia e da noite s o iguais Nesses des pontos de nescimento e de ocaso do Sol indicam os portos cardeais Leste e Oeste Ospontos Notes Su s o sempre marcados pda dire o damenor sombra progtada ao meio dia Registrar a observa odo c u algo muito antigo O monumento de Stonehenge situadona Ingktera ecorstuido h cerca de 2500 anos a C revela um m todo sofisticado de calculsr ocalend rio assinalando solstidos e equin cios com precis o O modelo helioc ntrico com o Sol ao centro do movimentodos planetas apesar de muito difundido dfici de ser compreendido Cada pessos precisa selocalzarno globos imaginara Terra esf rica grando em tomo do Sol de forma inclinada em rela o a20 pkno de transla o em trajet ria praticamente circular e portanto mantendo pratcamente a mesmadist ncia do Sol Dessa forma percone oespa o mudando sus pos o em rea o ao Sole s estrelas sua volta modificando assim pars os observadores da Terra a vis o do c u notumo s o as constela es camcteristicas de cada esta o Outras constela es estrelas egal xias s o observadas o ano infeiroou nunca dependendo da posi o em que osobsenvadors seencontramnaTera Muitos esq
108. os objetivos tendem a ser mais pr ximos da consci ncia do que os prop sitos Segundo ela os objetivos s o mais facilmente declar veis verbalmente ou por escrito enquanto que os prop sitos tendem a ser impl citos ou t citos no discurso e por essa raz o s o mais dif ceis de serem recuperados pela consci ncia Portanto apesar de considerarmos para esta pesquisa objetivos e prop sitos como sin nimos buscamos analisar os discursos dos professores de duas formas Primeiro identificamos o objetivo direto atrav s da pergunta feita durante a entrevista Por que voc resolveu levar os seus alunos no Observat rio Astron mico pela primeira vez Denominamos este objetivo direto por causa formal por ser a causa que o professor apresenta escola para a realiza o da visita ou seja aquele objetivo que est mais pr ximo da consci ncia do sujeito Depois procuramos nos discursos as marcas textuais impl citas que indicassem interesse motiva o ou mesmo a justificativa que os professores atribu am visita ao Observat rio A estes objetivos indiretos denominamos prop sitos seguindo a defini o de S 2005 que foram agrupados em categorias para fins de classifica o Ao reunirmos professores com mesma causa formal procuramos verificar se este conjunto tinha ou n o os mesmos prop sitos Por fim analisamos a interse o e a 97 n o interse o dos prop sitos sendo poss vel retirar importantes concl
109. os projetos eles viabiliza pra gente desafios n Elnath 138 38 ent o eu t me inserindo agora numa perspectiva de educa o mais de projetos sabe Deneb 34 eu sempre tive muita coragem pras coisas eu fui eu fui eu ponho uns trem na cabe a e fa o com f em deus Nashira 62 oh aqui eu me envolvo em todos primeiro por pela minha fun o n de vice diretora e segundo porque eu sempre gostei mesmo Mintaka 22 eu sou coordenadora de projetos aqui na escola Aldhara 18 eu trabalho muito dentro do cbc ent o muitas das aulas baseados em projetos n ent o a gente sempre faz alguma coisa diferente Aldhara 27 voc perguntou se eu trabalhava com projetos eu sempre gostei muito de trabalhar com projeto Zaurak 64 a gente participa e ajuda tamb m a criar n bellatrix igual a gente t falando a gente sempre trabalha em equipe n bellatrix Bellatrix e Alnilan 24 ent o todos os projetos que desenvolve dentro da nossa rea tem a participa o muitas vezes da indistingu vel sai da gente e quando tem projetos interdisciplinares vindos de outros conte dos vindo da supervis o a gente tamb m sempre participa ativamente Bellatrix e Alnilan Categoria 8 Interesses do professor em atividades n o formais Semelhantemente categoria anterior consider
110. ou da sala de aula S o portanto atividades educativas de cunho pedag gico e n o necessariamente contidas no plano de curso Celestin Freinet 1973 educador franc s que desenvolveu uma pedagogia bastante utilizada no mundo todo criou o termo aula passeio que denota uma aula de campo voltada para o interesse do aluno posto que diante da oportunidade de sair de sala o aluno passeia e tem aula ao mesmo tempo Freinet acreditava que o interesse da crian a n o estava na escola e sim no que acontecia fora dela Nesse sentido idealizava essa atividade com o objetivo de trazer motiva o a o e vida para a escola o que representaria uma forma de somar educa o e lazer aprendizagem e divers o Os Par metros Curriculares Nacionais PCN tamb m d o grande import ncia e estimulo pr tica de visitas escolares Al m de gratificante altamente instrutivo para professor e alunos o trabalho que envolva sa das da sala de aula ou mesmo da escola para visitar um museu ir a uma exposi o de fotografias ou de obras de arte conhecer um s tio arqueol gico etc Estes momentos s o geralmente l dicos e representam oportunidades especiais para que todos se coloquem diante de situa es diferentes em atividades especiais de acesso a outros tipos de informa o e de envolvimento com as viv ncias sociais mais amplas da sociedade e do 30 conhecimento humano As visitas aos locais s o recursos did ticos favor veis ao
111. p blico inclusive gerando neste caso aficionados fan ticos Na m dia televisiva j foram tamb m produzidos seriados que alcan aram grande aceita o do p blico A s rie de maior sucesso foi Cosmos 1980 baseado no livro de Carl Sagan exibida em 13 epis dios Na mesma linha est o Da Terra Lua 1998 s rie de 12 epis dios sobre o projeto espacial Apollo cobrindo todo o per odo de 1961 a 1972 Universo elegante 2003 baseado no livro de Brian Geene e transformado em document rio para a televis o e Poeira de estrelas 2006 de Marcelo Gleiser exibida no programa dominical Fant stico Outras s ries espec ficas sobre Astronomia t m sido produzidas principalmente para a TV a cabo e exibidas sob a forma de temporadas anuais O Universo 2007 2010 exibido no canal History Channel j conta com 64 epis dios divididos em cinco temporadas j lan adas inclusive em DVD que cobrem os mais variados temas de Astronomia Como funciona o Universo 2010 s rie exibida no canal Discovery Channel conta com oito epis dios que seguem uma linha similar Cabe aqui ressaltar que na m dia eletr nica em geral a populariza o da ci ncia tem sido quase sempre insatisfat ria mas que precisa ser atualmente verificado conforme apontou Gaspar 1993 Em rela o imprensa sobretudo o jornalismo di rio destacam se a superficialidade a aus ncia de cr tica a mitifica
112. para orienta o atrav s dos astros assim como faziam os povos antigos Pode tamb m aparecer na Matem tica e na Geometria onde seria aplicada a problemas de medida proporcionalidades trigonometria c lculos de ngulos reas paralaxes uso do astrol bio entre outros Em Hist ria por vez poderia surgir para contextualizar pocas e fatos relacionando se ao desenvolvimento da Astronomia e da Astron utica Da mesma forma na Filosofia poderia ser utilizada para contextualizar o pensamento humano de determinada poca e a sua mudan a com o tempo como no caso das teorias geo e helioc ntricas que provocaram uma revolu o na forma de pensar da Humanidade Em Qu mica a Astronomia pode ser relacionada explica o da estrutura da mat ria atrav s das t cnicas de espectroscopia que permitem estudar a composi o qu mica das estrelas e na Biologia poderia vir inserida por meio do estudo da origem da vida na Terra e na procura de novas formas de vida no Universo o que vem a ser o principal objeto de estudo da Astrobiologia Pode ainda fazer parte do contexto das aulas de L nguas e Artes atrav s do estudo de textos de divulga o cient fica de poesias m sicas e pinturas por exemplo Indiscutivelmente enfim a Astronomia cont m todas as justificativas para estar presente nas diretrizes curriculares e consequentemente nas aulas de todas essas disciplinas O que contudo n o ocorre muito em fun o de n o estar
113. php arquivo 4793 gt Acesso em 15 Jul 2011 LANGHI R Astronomia nos anos iniciais do ensino fundamental repensando a forma o de professores 2009 370 f Tese Doutorado em Educa o para a Ci ncia Faculdade de Ci ncias UNESP Bauru 2009 LANGHI R e NARDI R Ensino de Astronomia erros conceituais mais comuns presentes em livros did ticos de ci ncias In Caderno Brasileiro de Ensino de F sica v 24 n 1 p 87 111 abr 2007 LANGHI R NARDI R Ensino de Ci ncias Naturais e a forma o de professores potencialidades do ensino n o formal da astronomia In NARDI R Org Ensino de Ci ncias e Matem tica I temas sobre forma o de professores 1 ed S o Paulo Funda o Editora UNESP FEU 2009a v 1 p 1 20 LANGHI R NARDI R Educa o em astronomia no Brasil alguns recortes In SIMP SIO NACIONAL DE ENSINO DE F SICA 18 Vit ria 2009 Caderno de resumos Esp rito Santo SBF UFES 2009b p 13 LANGHI R NARDI R Forma o de professores e seus saberes disciplinares em Astronomia Essencial nos anos iniciais do Ensino Fundamental Ensaio Pesquisa em Educa o em Ci ncias Impresso v 12 p 205 224 2010 LEITE C Os professores de ci ncias e suas formas de pensar a astronomia 2002 160 f Disserta o Mestrado em Educa o Instituto de F sica e Faculdade de Educa o USP S o Paulo 2002 LEITE C Forma o do professor de Ci ncias em Astronomia uma proposta
114. poucas escolas que s o regulares Estamos aqui definindo frequ ncia como sendo a raz o entre o n mero de visitas de uma mesma escola e o n mero de anos em que elas ocorreram Quanto regularidade a definimos mediante a incid ncia de visitas n o espor dicas considerando a repeti o de visitas de uma mesma escola em anos distintos 113 Para tornar mais claras estas id ias foram cruzados os dados dos dois gr ficos apresentados anteriormente de modo a mostrar o n mero de escolas em fun o do n mero de visitas e do n mero de anos em que elas ocorreram Isto apresentado na Tabela 11 que indica portanto a frequ ncia e a regularidade das escolas que visitaram o OAFR Tabela 11 Fregii ncias e regularidades das escolas visitantes N de Anos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Total 1 211 0 0 0 0 0 0 0 0 211 2 37 45 0 0 0 0 0 0 0 82 3 14 7 7 0 0 0 0 0 0 28 4 2 6 9 3 0 0 0 0 0 20 5 0 0 2 0 1 0 0 0 0 3 2 6 0 0 4 1 1 0 0 0 0 6 z 7 0 0 2 3 0 1 0 0 0 6 gt 8 1 1 1 1 2 0 0 0 0 6 S 9 0 0 1 0 1 1 0 0 0 3 Z 10 0 0 1 0 2 0 0 0 0 3 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Total 265 59 27 8 7 3 0 0 1 370 A diagonal principal dessa tabela identifica as escolas com freq ncia absoluta i e unit ria em suas visitas ao Observat rio Observe na Tabela 12 onde foram assinaladas tais escolas na diagonal principal por meio de um ret ngulo cinza
115. professor ser ben fica quando ajudar o pr prio estudante a imaginar e explicar aquilo que observa 20 mesmo tempoem quetome acessiveis informa es sobre outros modelos de Universo e trabalhe com eles quando for o caso os confitos entreas diferentes epresenta es Neste trajeto os estudantes devem incorporar novos enfoques novasinforma es mudar suas concep es detempoe espa o Os estudantes devem ser onentados para articular informa es com dados de observa o dretado c u utlizando as mesmas regularidades quenossos antepassados observaram para onenta o no espa o epa medida do tempo o que foi poss vel muito antes da b ssda dos el gos e do calend no atual mas que juntoa eles ainda hoje ogangam a vida em sogedade em diversas culturas o que pode sertrabalhado em conexgocomo tematransversalPluralidade Cultural Dessa forma os estudantes constroem o conceito detempo cidicode dia m s e ano enquanto aprendem a se situar na Terra no Sistema Sobre noUniverso necess ria contudo ampliaresse conceito de tempocidico promovendo tamb m a id ia de tempo n o c dico o tempo hist rico que comporta as id ias de evolu o de passado de registro demem ria ede presente de mudan as essercias eirmevers veis O conhecimento sobre os corpos celestes foi sendo acumulado historicamente tamb m pela necessidade de se aprender a registaro tempo c dico e de se orentar no espa o J na fase n made a espec humana associ
116. profissionais clubes e associa es e universidades que contemplam Astronomia em seus cursos Como a listagem datada de 2009 procuramos atualiz la a partir de informa es contidas no site Uranometria Nova que traz uma lista dos observat rios astron micos localizados no Brasil Em seguida procuramos pelas p ginas oficiais na Internet dos observat rios listados e ainda por informa es indiretas em outras p ginas a fim de verificar se tais observat rios estavam ativos ou inativos Identificamos atrav s destas listas que o n mero total de observat rios astron micos era 1242 A distribui o de onde est o localizados estes observat rios mostrada no gr fico da figura 18 N mero de Observat rios 12 10 4 Ir Dq Ea udtHOnosSa 0 INNER Hllamaa SP MG RJ CE PR RS ES PE AL BA SC DF MA PB Estados Figura 18 Gr fico da distribui o de observat rios astron micos por estado brasileiro Verificou se que a maioria 67 se localiza na regi o sudeste 16 na regi o nordeste e 14 5 na regi o Sul As regi es Norte e Centro Oeste contam com apenas tr s observat rios Este gr fico reflete a distribui o desigual entre as regi es brasileiras mostrando que apenas uma pequena parcela da popula o tem acesso a tais espa os Vale ressaltar que ainda assim n o s o todos que realizam trabalho de divulga o abrindo seus port es ao p blico Para verificar isso classificamos o
117. que estuda Col gios em que j estudou Qual a disciplina que voc mais gosta de estudar Endere o Telefone Voc considera que seu conhecimento de Astronomia Nulo Ruim Mais ou Menos Bom Otimo Onde voc mais aprendeu o que sabe de Astronomia Se marcar dois itens ou mais numere os dando o n 1 ao que voc mais aprendeu o n 2 ao que vem em segundo e assim sucessivamente No Col gio Em Jornais Em Livros Na Televis o Com Amigos Outros Qual o seu maior interesse em Astronomia O que voc espera de sua visita ao Observat rio Data Assinatura 194 INSCRI O PARA VISITA AO OBSERVAT RIO Nome Data de Nascimento Col gio em que estuda S rie N vel Col gios em que j estudou Qual a disciplina que voc mais gosta de estudar Endere o Telefone Voc considera que seu conhecimento de Astronomia Nulo Ruim Mais ou Menos Bom Otimo Onde voc mais aprendeu o que sabe de Astronomia Se marcar dois itens ou mais numere os dando o n ao que voc mais aprendeu o n 2 ao que vem em segundo e assim sucessivamente No Col gio Em Jornais Em Livros Na Televis o Com Amigos Outros Qual o seu maior interesse em Astronomia O que voc espera de sua visita ao Observat rio Assinatura 195 A5 Roteiro da Entrevista ROTEIRO DA EN
118. que outros professores que visitem o Observat rio e que possuam objetivos semelhantes possam conceber e utilizar o espa o da mesma forma o que justifica o car ter ainda extensivo de nossa investiga o 7 2 Contribui es da pesquisa Os resultados deste trabalho indicam algumas reflex es que podem auxiliar nas discuss es sobre educa o em Astronomia no Brasil sobretudo no tocante educa o n o formal Ao se apresentar o panorama do ensino divulga o e populariza o de Astronomia no Brasil fica evidente o quanto esta rea ainda se mostra incipiente ainda que se verifique uma crescente preocupa o nos ltimos anos Deste modo esta pesquisa contribui no sentido de ser mais um estudo voltado ao desenvolvimento da educa o em Astronomia no pa s Mostrar a situa o atual em que se encontram os espa os n o formais de Astronomia como observat rios astron micos e planet rios auxilia na distin o de problemas e defici ncias vigentes na divulga o e na populariza o desta ci ncia em particular popula o Torna se assim evidente a necessidade de maximiza o da divulga o desses espa os comunidade escolar e popula o em geral bem como de aprimoramento das suas atividades no que se refere cria o e amplia o de setores educativos que contemplem a divulga o e a populariza o da Astronomia este o caminho para que cada vez mais professores e alunos possam ter acesso a
119. rio Astron mico da Escola Municipal de Astrof sica S o paulo SP ttp www prefeitura sp gov br cidade secretarias meio ambiente planetarios 28 Observat rio Astron mico da S Olinda PE ttp www nacaocultural pe gov br observatorio astronomico olinda 29 Observat rio Astron mico da Torre Malakoff Recife PE ttp Awww nacaocultural pe gov br torre malakoff fotos e breve introducao 30 Observat rio Astronomico da UEL Londrina PR ttp www2 uel br cce mct observatorio 31 Observat rio Astron mico da UEMA S o Luiz MA Sem inf 32 Observat rio Astron mico da UFES Vit ria ES ttp www cce ufes br observatorio noticias 33 Observat rio Astron mico da UFRGS Porto Alegre RS ttp www ifufrgs br observatorio 34 Observat rio Astron mico da UFSCar S o Carlos SP ttp astro2009 wordpress com astronomia na ufscar observatorio astronomico da ufscar 35 Observat rio Astronomico da UnB Bras lia DF ttp www fis unb br observatorio index php 36 Observat rio Astron mico das Arauc rias Araraquara SP Sem inf 37 Observat rio Astron mico de Brusque Tadeu Crist vam Mikowski Brusque SC ttp www geocities ws oab 38 Observat rio Astron mico de Ouro Preto Porto Alegre RS Sem inf 39 Observat rio Astron mico de Pedreira Pedreira SP ttp obspedreira multiply com 40 Observat rio Astron mico de Piedade Cim Tattwa Catu io de Janeiro RJ ttp wikimapia org 1037461 pt ObservatYC3 B3rio AstronYC3 B4mico de Piedade E2 80 93 Cim Tattwa
120. s dos tempos identificando especificidades do modelo atual Identificar diferentes formas pelas quais os modelos explicativos do Universo influenciaram a cultura e a vida humana ao longo da hist ria da humanidade e vice versa Conte dos B sicos Comuns CBC Ci ncias Fundamental Eixo 3 Construindo modelos Tema 1 O Mundo muito grande Tema 1 O Mundo Muito Grande Esse tema envolve modelos simples para o cosmo permitindo ao estudante explicar os modelos helioc ntrico e geoc ntrico a esfericidade da Terra a gravidade como uma for a que age a dist ncia a rota o da Terra e seus movimentos O movimento da Terra coloca outras quest es relacionadas ao movimento dos objetos em sua superf cie Essa a raz o pela qual o tema se desdobra no t pico For a e In rcia Podemos entender a fisica proposta por Galileu Newton e outros como a constru o de uma nova fisica em oposi o fisica de Arist teles para a Terra em movimento 171 Os estudantes acreditam nas posi es em cima em baixo pensam que a Terra um disco plano rodeado por c u esf rico ou que a Terra apenas um astro no c u e nada tem a ver com o lugar onde vivemos outros ainda acreditam que moramos no interior da Terra e n o em sua superficie Quando admitem a esfericidade da Terra podem ainda n o ter compreendido o _ problema da queda dos corpos Embora at possam admitir que a Terra se move t m dificuldade em
121. tais espa os e ao conhecimento astron mico Investigar o que professores buscam atrav s de idas a um observat rio astron mico com seus alunos pode contribuir para revelar em qu espa os como esse precisam mudar para atender aos objetivos da comunidade escolar Por exemplo poderiam criar programa es espec ficas para atender cada objetivo Uma visita que visa a participa o dos alunos na OBA poderia assim caracterizar se por palestras oficinas e observa es espec ficas visando uma prepara o para aquele p blico que ir participar de uma competi o afinal Para aqueles professores que procurar o o observat rio no intuito de complementar a aula de F sica dada em sala as atividades 148 oferecidas poderiam estar em conson ncia com a mat ria dada atrav s de palestras e laborat rios interativos sobre temas gerais sem claro perder a fun o pr pria de um observat rio em oferecer Astronomia popula o Inten es como estas poderiam ser conhecidas atrav s das fichas de inscri o onde o professor respons vel pela visita indicasse qual o objetivo principal da visita No que diz respeito s visitas escolares de um modo geral foi poss vel entender como os professores utilizam o espa o n o formal de educa o de acordo com seus objetivos e prop sitos e propor assim uma defini o formal do conceito de visita escolar que at ent o era inexistente mesmo em pesquisas anteriores Propom
122. voltar n e chegava l n o eles n o iam pra passear pra brincar na hora da aula da explica o todo mundo ficava assim no sil ncio total eu nunca tive problema nenhum de disciplina l nas vezes que eu fui n o sei quando eu organizei e outro professor foi n mas das vezes que eu fui n o tive problema nenhum pausa realmente mostravam interesse Pes existia prepara o assim antes de ir depois de voltar Suj sim desta vez que teve do ano internacional da f sica esse ano teve mais preparo n n s tivemos levei livros de f sica pra sala de aula livros diferentes j tinha at tido essa experi ncia antes porque eu t sempre querendo estudar n ent o t sempre voltando ent o eu fiz eu tava em 2000 eu fiz uma disciplina de mestrado no justamente com um 218 75 76 11 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 professor de f sica ent o eu j tinha feito um trabalho com eles nessa rea de f sica e uma das coisas que o professor achou interessante foi eu t levando v rios livros de diferentes autores pra sala de aula at mesmo pra gente t ou criticando ou observando se aquela pr tica adotada ali no livro era interessante pro aluno na sala de aula e se isso ia trazer aprendizado pra eles ent o eu voltei interrup o mas ent o assim essa pr tica a eu vo
123. 00 CAZELLI S Ci ncia Cultura Museus Jovens e Escolas quais as rela es 2005 Doutorado Faculdade de Educa o Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro PUC RJ Brasil Rio de Janeiro 2005 COLOMBO JUNIOR P D AROCA S C SILVA C C Educa o em centros de ci ncias visitas escolares ao observat rio astron mico do CDCC USP Investiga es em Ensino de Ci ncias v 14 1 2009 p 25 36 COUTINHO SILVA R et al Intera o museu de ci ncias universidade contribui es para o ensino n o formal de ci ncias Cienc Cult S o Paulo v 57 n 4 2005 Dispon vel em lt http cienciaecultura bvs br scielo php pid S000967252005000400015 amp script sci ar ttext gt Acesso em 15 Jul 2011 DUARTE R H org Serra da Piedade Belo Horizonte CEMIG 1992 136p FALC O D A divulga o da astronomia em observat rios e planet rios no Brasil ComCi ncia UNICAMP v 112 p 635 2009 Dispon vel em lt http www comciencia br comciencia handler php section 8 amp edicao 50 amp id 635 gt Acesso em 15 Jul 2011 154 FALK J BALLING J Setting a neglected variable in science education Investigations into outdoor field trips Edgewater MD Smithsonian Institution Chesapeake Bay Center for Environment Studies Final report 1979 FALK J DIERKING L D Lessons Without Limit how free choice learning is transforming education California Altamira Press 2002 FERRIS Timoth
124. 04 24840COL04 24843COL04 24844COL04 24845COL04 24950COL04 24864COL04 24988COL04 Neste segmento do Ensino Fundamental verificou se que a Astronomia est presente em todos os livros referentes ao primeiro volume antiga 5 s rie e atual 6 ano H ainda uma consider vel presen a nos livros do ltimo volume antiga 8 s rie e atual 9 ano Com uma queda no n mero de obras aprovadas na ltima avalia o do PNLD observou se que assim como no Fundamental I todas as obras contemplam assuntos de Astronomia algumas em maior quantidade outras em menor Analisando o sum rio das obras e o conte do de alguns livros notou se que a palavra Universo passou a ser mais frequente que c u termo comum nos livros do Ensino Fundamental I indicando um estudo em n vel mais aprofundado Os assuntos mais abordados passaram a ser o Universo Terra e Universo modelos para o Universo movimento dos astros e entre alguns o tema Gravita o Universal 2 3 3 An lise para os livros de F sica do Ensino M dio Diferentemente de como a Astronomia aparece nos livros de Ci ncias os livros de F sica do Ensino M dio trazem os assuntos a ela relacionados de forma ora mais frequente e constante em cap tulos referentes Gravita o Universal ora bem dilu da nos demais cap tulos atrav s de t picos relacionados leituras complementares exemplos fi
125. 2 Eclipse do Sol e da Lua Telesc pio Enormes dimens es do Universo Expans o do Universo Efeito Doppler Volume 3 Aurora boreal e austral Relatividade Geral Cosmologia Origem do Universo 184 Conex es com a Blaidi Sant Anna Moderna Volume 1 cap tulo 17 Leis de Kepler Hist rico Leis F sica Gl ria Martini de Kepler cap tulo 18 Gravita o universal Campo Hugo Carneiro gravitacional Corpos em rbita imponderabilidade Reis Walter sat lites cones Spinelli Volume 2 A temperatura das estrelas Fases da Lua Eclipses M todo Roemer Experimento lunar da Apollo Lentes gravitacionais Lunetas e telesc pios Volume 3 Teoria da relatividade geral F sica Ci ncia e Carlos Magno A Moderna Volume 1 cap tulo 7 Gravita o universal Breve vis o Tecnologia Torres Nicolau do Universo Big Bang Sistema Solar Hist ria das Gilberto Ferraro Ci ncias Ptolomeu Cop rnico Galileu e Kepler Leis de 25052COL22 Paulo Antonio de Kepler Lei da Gravita o Universal Sat lites Toledo Soares Acelera o da gravidade Volume 2 Eclipses Luneta astron mica telesc pios Volume 3 Lentes gravitacionais Evolu o estelar e Cosmologia Quanta F sica Carlos Aparecido PD Volume 1 Do submicrosc pico ao astron mico ano luz Kantor Lilio Quantidade de movimento no dom nio astron mico Alonso Paoliello Gravita o Junior Luis Volume 2 Ec
126. 30 vezes sem medo de errar todo ano e s vezes duas tr s vezes por ano v rias turmas pode se dizer que eu criei uma 204 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 T9 74 75 76 gera o de estudantes n da rede p blica e da rede particular que eu trabalhei na rede particular que visitaram o laborat rio no phi n porque eu trabalhei muito tempo no phi no col gio omega ent o existe uma quantidade de pessoas que foram meus alunos que tem um relacionamento bom com a astronomia entendeu Pes a 1 vez que voc resolveu levar eles l foi por que motivo Suj foi sempre dentro dos meus objetivos de ensino dentro da minha do meu planejamento porque eu gosto de f sica de laborat rio mas n o o laborat rio de escola n eu gosto de f sica no laborat rio que aquele laborat rio que t na rua que forma o cidad o a partir dali a gente vai aprofundando medida que o aluno d espa o entendeu ent o eu n o gosto de daquele laborat rio at acho ele importante eu que n o gosto eu n o tenho assim essa afinidade com laborat rio convencional entendeu ent o eu prefiro trabalhar no cotidiano na not cia da imprensa no jornal essas coisas com as pol micas entendeu como eu t falando faz um par nteses n com esse trabalho meu de energia o brasil tem que tomar uma posi
127. 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 Suj2 ent o a gente fez um projeto assim de cria o deles ele decoraram a escola toda ent o constru ram s lidos fizeram cartazes ficou at engra ado n o sei se voc percebeu voc tava trabalhando o teorema de pit goras nos nonos anos a eles fizeram a os meninos que ainda n o viram qu que isso foi despertando a curiosidade eu l no ensino m dio tava trabalhando trigonometria fizeram o c rculo trigonom trico que isso alnilan a gente vai estudar isso tamb m ent o os meninos vestiram n respiraram matem tica Sujl eu usei essa express o Suj2 eu achei super bacana o projeto foi constru do de duas fases t um a gente avaliou eu acho super legal colocar isso porque isso fala de aluno t a gente avaliou a gente ia dar ponto em matem tica avaliando a participa o deles e no final eles deram pra gente a resposta assim a gente esqueceu que tava valendo ponto Sujl eles queriam mais t Suj2 eles queriam mais acho que vale ressaltar isso e foi feito v rios tipos de tarefas desafios de racioc nio l gico a parte cultural n a gente colocou por exemplo uma apresenta o onde eles tinham que fazer uma par dia envolvendo matem tica e assim a gente viu a criatividade dos meninos sabe Sujl eles dan aram
128. 5 Gr fico do n mero de alunos participantes da OBA ao longo dos anos 66 FIGURA 16 Fotografia do livro Astronomia Popular 71 FIGURA 17 Fotografias de alguns observat rios astron micos no mundo 78 FIGURA 18 Gr fico da distribui o de observat rios astron micos por estado brasileiro 80 FIGURA 19 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros por categorias de Classifica ao niana n css iodo ada Se rata ale Irei nas a a aa a ada dis Scar pa et esa o 81 FIGURA 20 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros que possuem ou n o papgin s na Interhel esesipe rms secisresrtaselos e ae a a a Tranca a aa e ba 82 FIGURA 21 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros que possuem ou n o p ginas na Internet atualizadas ereta ceeeere ea ceacenaeeraraaeaneeraerannaa 82 FIGURA 22 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros que recebem ou n o visitas escolar s serene r proa ada RI a Pia a pOr da ea a eai 82 FIGURA 23 Fotografias de alguns observat rios astron micos brasileiros 83 FIGURA 24 Fotografia do Observat rio Astron mico Frei Ros rio 84 FIGURA 25 Fotografia da Serra da Piedade eeeeeeere era rerererereereerrees 85 FIGURA 26 Imagem de sat lite da localiza o dos arredores da Serra da Pie
129. A 3 1998 Diadema Anais Diadema SAAD 1998 p 29 34 PIETROCOLLA et al F sica em contextos pessoal social e hist rico movimento for a astronomia 1 Ed S o Paulo FTD 2010 Cole o Fisica em contextos pessoal social hist rico v 1 PLUMMER J D Early elementary students development of astronomy concepts in the planetarium Journal of Research in Science Teaching v 46 n 2 p 192 209 2009 PRAZERES A George MarcGrave e o desenvolvimento da Astronomia moderna na Am rica Latina na cosmopolita Recife de Nassau Liga Iberoamericana de Astronomia 2004 Disponivel em lt http www liada net gt Acesso em 28 de junho de 2011 REIS B S S Expectativas dos professores que visitam o Museu da Vida Fiocruz Disserta o de Mestrado Departamento de Educa o Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2005 RIBEIRO R A Divulga o cient fica e ensino de F sica inten es fun es e vertentes Disserta o de Mestrado Instituto de F sica Instituto de Qu mica Instituto de Bioci ncias e Faculdade de Educa o USP S o Paulo 2007 RIO DE JANEIRO Proposta curricular um novo formato Rio de Janeiro SEE 2010 Dispon vel em lt http www conexaoprofessor rj gov br orientacoes asp gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 ROBINSON L J MOORE P Philips Astronomy Encyclopedia Octopus Publishing Group 2002 S E F Os prop sitos de atividades pr ticas na vi
130. A figura 31 apresenta o gr fico que Baldim Betim Brumadinho Caet Capim Branco Confins Contagem Esmeraldas Florestal Ibirit Igarap Itaguara Itatiaiu u Jaboticatubas Juatuba Lagoa Santa M rio Campos Mateus Leme Matozinhos Nova Lima Nova Uni o Pedro Leopoldo Raposos Ribeir o das Neves Rio Acima Rio Manso Sabar Santa Luzia S o Joaquim de Bicas S o Jos da Lapa Sarzedo Taquara u de Minas e Vespasiano Fonte lt http www granbel com br gt Acesso em 13 jun 2011 104 mostra a localiza o das escolas visitantes nos anos analisados indicando a maior fregii ncia de institui es localizadas na capital e na regi o metropolitana Regi o de MG Capital BH E RMBH Dlinterior de MG E Outros N de Visitas 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano da visita Figura 31 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com a localiza o ao longo dos anos Todas as institui es que visitaram o OAFR nesse per odo excluindo aquela de origem internacional est o localizadas no estado de Minas Gerais Sabe se que Minas Gerais possui 853 munic pios A Tabela 7 mostra todos os munic pios onde se localizam as 370 escolas que j visitaram o Observat rio a sua dist ncia aproximada em rela o ao local e a quantidade de institui es escolares visitantes de cada munic pio No mapa apresentado na figura 32 est o identificados
131. Assim percebemos que 211 escolas realizaram uma visita em um ano 45 escolas visitaram duas vezes em dois anos sete escolas fizeram tr s visitas em tr s anos e por seq ncia de modo que estas possuem frequ ncia igual a um o que podemos chamar de frequ ncia absoluta Abaixo desta diagonal a fregii ncia vai aumentando direita as colunas denotam escolas cada vez mais regulares em acordo com nosso crit rio Deste modo s o mais regulares as escolas que realizaram maior n mero de visitas em maior n mero de anos Assinalamos com uma moldura retangular as 19 escolas que por nossa classifica o visitaram mais regularmente o OAFR Estas informa es foram utilizadas na etapa subsegiente da pesquisa na qual procuramos identificar quais eram as escolas mais regulares e quem eram os respons veis por estas visitas O crit rio de regularidade foi expl cito na sele o de escolas que visitaram o OAFR em n mero de anos distintos superior a um quarto do n mero de anos do per odo analisado 114 Tabela 12 As 19 escolas mais regulares que visitaram o OAFR em treze anos N de Anos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Total 1 211 0 0 0 0 0 0 0 0 211 2 37 45 0 0 0 0 0 0 0 82 3 14 7 7 0 0 0 0 0 0 28 4 2 6 9 3 0 0 0 0 0 20 5 0 0 2 0 1 0 0 0 0 3 2 6 0 0 4 1 1 0 0 0 0 6 5 7 0 0 2 3 0 1 0 0
132. Autores Editora Temas de Astronomia presentes 24835COL04 Ci ncias Fernando tica 6 ano O Universo estrelas constela es e gal xias o Gewandsznajder sistema solar a Terra e seu sat lite 24837COL04 Ci ncias Carlos Augusto da tica 6 ano Universo o ambiente maior Universo gal xias Costa Barros estrelas planetas sat lites O sistema solar Wilson Roberto 9 ano A gravita o universal Paulino 24838COL04 Ci ncias Jenner Proc pio Positivo 6 ano De onde viemos Origens Terra Planeta azul A Integradas Alvarenga Jos Luiz Terra e a Lua A Terra por dentro e por fora Pedersoli Moacir 9 ano O sistema solar e o Universo O sistema solar Assis D Assun o Gravita o universal Origem e evolu o do Universo Filho Wellington Caldeira Gomes 24839C0OL04 Ci ncias Maria Cec lia Guedes FTD 6 ano O Universo observado Os dias e as noites A Lua Atitude e Condeixa Maria n o sempre igual O Sistema Solar A Terra Conhecimen Teresinha Figueiredo 9 ano Conhecimento f sico e Universo Os sons to Geocentrismo X heliocentrismo Newton explica o movimento no Universo 24840COL04 Ci ncias Bj Marcelo Jord o Editora do 6 ano Planeta Terra e Universo O planeta Terra O Edi o N lio Bizzo Brasil Universo Revista e Ampliada 24843COL04 Ci ncias Olga Santana Saraiva 6 ano Observando a Terra Terra forma e localiza o Naturais An bal Fonseca Livreiros n
133. Catu 41 Observat rio Astron mico de Piracicaba Piracicaba SP ttp www educacao piracicaba sp gov br site observatorio html 42 Observat rio Astron mico de Uberl ndia Uberl ndia MG ttp www silvestre eng br astronomia 43 Observat rio Astron mico do CDCC USP S o Carlos SP ttp www cdcc sc usp br cda index html 44 Observat rio Astron mico do Col gio Integral Itatiba SP Sem inf 45 Observat rio Astron mico do Col gio Magno S o Paulo SP ttp www colmagno com br Observatorio default htm 46 Observat rio Astron mico do Col gio Progress o Taubat SP Sem inf 47 Observat rio Astron mico do CTA S o Jos dos Campos SP ttp www iae cta br naae php 48 Observat rio Astron mico do Dr Paulo Peret Belo Horizonte MG Sem inf 49 Observat rio Astron mico do Parque Tecnol gico de Ita pu PTI Foz do Igua u PR ttp www pti org br turismo polo astronomico Campos dos 50 Observat rio Astron mico Domingos Fernandes da Costa Goytacazes RJ ttp andreambiental blogspot com 2008 03 observatrio astronmico domingos html 51 Observat rio Astron mico Dr Tom s Avelino Franca SP Sem inf ttp www jmais com br index php option com_k2 amp view item amp id 291 3Aprofessora erna gohl abre as portas de seu observatorio 52 Observat rio Astron mico Erna Gohl Uni o da Vit ria PR planetario amp Itemid 9 188 53 Observ
134. Existem outros termos mais t cnicos tais como turismo pedag gico sa da de campo visita t cnica estudo do meio ou viagem de estudos Evitaremos aqui utilizar todas essas denomina es sobretudo os termos excurs o passeio turismo e viagem que frequentemente nos remetem a sa das de lazer e n o de estudo Sabemos por m que todos estes termos s o utilizados no dia a dia escolar sem distin o j que de certa forma para os alunos e para alguns professores uma visita escolar n o deixa de ser um momento de lazer No presente caso adotaremos o termo visita escolar porque ele preenche os aspectos da mudan a de ambiente e do car ter pedag gico e reflexivo veiculado propriamente pela escola Procurando por pesquisas acad micas sobre o tema n o encontramos nenhuma que definisse esse termo Recorrendo ao dicion rio a defini o de visita segundo Houaiss 2001 ir ver rever ou conhecer algo ou algu m com determinada finalidade Assim pressup e se que as visitas escolares sejam tamb m utilizadas pelos professores com alguma determinada finalidade Podemos ent o definir visita escolar como um recurso did tico utilizado pelos professores para organizar uma atividade curricular intencionalmente planejada servindo para desenvolver e complementar conte dos curriculares mediante sa das direcionadas para ambientes externos ao espa o f sico da escola
135. Geografia aprovados nos ltimos PNLD dos diferentes n veis de ensino Percebemos contudo uma preocupa o crescente em inserir temas de Astronomia nos curr culos e livros did ticos recentes Isto foi comprovado principalmente pela proposta curricular estadual de S o Paulo de 2008 que recomenda o estudo da Astronomia ao longo de um semestre inteiro durante o Ensino M dio e pelos livros aprovados pelo PNLD 2012 que apresentaram consider vel aumento dos conte dos de Astronomia nos livros de F sica em rela o ltima edi o do programa h tr s anos Tal constata o pode estar relacionada crescente pesquisa na rea de Educa o em Astronomia no Brasil nos ltimos anos e na ampla divulga o desta ci ncia realizada durante o Ano Internacional da Astronomia AIA em 2009 que provocou inclusive um crescimento expressivo na participa o das escolas na Olimp ada Brasileira de Astronomia Entretanto no que se refere forma o de professores destacamos que o ensino de Astronomia continua sendo oferecido de forma bastante velada atrav s de disciplinas optativas em alguns cursos de licenciatura Assim professores da educa o b sica de Ci ncias Geografia e F sica continuam sendo formados com defici ncia em conhecimentos de Astronomia N o h maior vantagem em a Astronomia estar presente nas propostas curriculares e nos livros did ticos se os professores n o se sentem preparados em ensinar tal conte do nas
136. Hidra F mea E a iro ar LJ E Eua ra as 3 amp Mirzam 2 oo t a i B 5 waran jh ait sa amp Amares 1 T is 5 E Adhom f UE EWE E tz tu a Canopus li eo ur Saula 2 Multa o a Cow F r a 4 a a a RE Y Geres Pelia introno E Mimaga M Arye T Polario YTA gia BTA IApelyon Farge Donshabraa K Birch 12l i mm 12 Augirois 5 kil 13 6 3 2 LE ki ya Prnsdani ro Sul lah Tirgul Anitra Faris n Elas ok imis entre pasirioaBesses milam y rnis das nsirdis Figura 11 Bandeira brasileira com 21 estrelas em vigor de 1889 a 1960 acima e esquema oficial da bandeira segundo Lei n 8421 de 11 de maio de 1992 abaixo Fontes lt http pt wikipedia org wiki Bandeira do Brasil gt e lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L8421 htm gt Acesso em 18 jun 2011 Na mesma poca com a cria o da Escola Polit cnica S o Paulo come aram a funcionar os primeiros cursos regulares de Astronomia no pa s proporcionando a 45 cria o de outro observat rio astron mico e um observat rio magn tico Tamb m na Escola de Minas em Ouro Preto o ensino de Astronomia se fez presente e possibilitou a cria o do primeiro observat rio astron mico do estado Segundo Hosoume et al 2010 atrav s de um estudo investigando o ensino de Astronomia no Col gio Pedro I de 1850 a 1951 verificou que ele esteve presente no curr culo da escola secund ria em disciplinas espec
137. L C A rela o museu escola teoria e pr tica educacionais nas visitas escolares ao Museu deZoologia da USP Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o USP 2006 MEGID NETO J O que mudou e o que ainda n o mudou nos livros did ticos de F sica do ensino m dio In XIII Encontro de Pesquisa de Ensino de F sica 2011 Foz do Igua u Dispon vel em lt http www sbfl sbfisica org br eventos enf 201 1 sys resumos T2651 1 pdf gt Acesso em 15 Jul 2011 MENEGAZZI C S O professor e o ensino de ci ncias no Jardim Zool gico Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o UFMG Belo Horizonte 2003 MINAS GERAIS Centro de Refer ncia Virtual do professor Conte dos B sicos Comuns 2005 Dispon vel em lt http crv educacao mg gov br sistema crv INDEX ASP token amp usr amp ID OBJETO 23967 amp ID PAI 23967 amp AREA AREA amp P T amp id projeto 27 gt Acesso em 10 de Janeiro de 2011 MORAES A A astronomia no Brasil S o Paulo IAG USP 1984 MORAIS M B Aula de Ci ncias em uma unidade de conserva o um desafio da complexidade Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o UFMG Belo Horizonte 2005 MOUR O R R F Dicion rio de Astronomia e Astron utica Rio de Janeiro Nova Fronteira 1994 MUIJS D Doing quantitative research in education with spss London Saje publications Ltd 2004 NASCIMENTO S S Um curso de gravita o para professores de primeiro grau 1990 184 f Diss
138. N CBC PCBH Ensino Infantil Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II Ensino M dio Percebe se que as tr s propostas curriculares incluem o estudo de temas de Astronomia em todos os n veis a que se destinam O Quadro 3 mostra onde foram encontradas sugest es de temas de Astronomia considerando desta vez as disciplinas Quadro 3 Disciplinas em que se encontram sugest es de temas de Astronomia nas propostas curriculares considerando os diferentes n veis de ensino PCN CBC PCBH Natureza e Sociedade e Ensino Infantil Malem tica Matem tica Ci ncias Naturais Ensino Fundamental I Hist ria e Pluralidade Ci ncias Cultural tema transversal Matem tica Ci ncias Ensino Fundamental II Naturais Geografia e Ci ncias Ci ncias Hist ria pas Biologia Ensino M dio a Eos F sica F sica Qu mica 1 Ensino Infantil Ensino Fundamental I correspondendo aos anos iniciais Ensino Fundamental II correspondendo aos anos finais e Ensino M dio 49 Ressalte se que foram analisadas todas as disciplinas constituintes das tr s propostas pela procura nos documentos de assuntos n o apenas explicitamente de Astronomia mas tamb m implicitamente relacionados como por exemplo as sugest es de integra o interdisciplinar da Astronomia com as outras reas Percebemos que os PCN d o grande import ncia interdisciplinaridade ao
139. Privada FII 115 O quadro tamb m traz informa es referentes s escolas tais como n mero de visitas e anos visitados no per odo munic pio em que se localiza rede e n vel de ensino Lembramos que n o iremos identificar as escolas pelos seus nomes seguindo orienta es do comit de tica ao qual a pesquisa foi submetida Resolvemos ent o nome las segundo as letras do alfabeto Desse quadro partimos identifica o dos respons veis pela realiza o das visitas Para isso contamos com algumas agendas utilizadas na marca o das visitas que estavam guardadas no OAFR e continham informa es como nome e contatos dos professores que agendavam a visita N o tivemos contudo acesso a todos os registros de modo que n o foi poss vel identificar alguns dos professores Outros problemas impediram a localiza o de alguns sujeitos respons veis pelas visitas como o fato de alguns j n o trabalharem na escola ou de outros j terem se aposentado Sendo assim conseguimos localizar e contatar dez professores respons veis pelas visitas das escolas listadas no Quadro 12 Uma das professoras respons vel pelas visitas da escola R nos indicou o nome de outra professora que realizou visitas ao OAFR mas que n o pertence s escolas mais regulares Mesmo assim optamos por inclu la em nossa amostra de sujeitos encerrada em n mero de 11 professores O Quadro 13 aponta quais foram os sujeitos entrevistados na pesquisa
140. RE RETNA E RREO a ka ETR DR Ea PEDE REI 59 QUADRO 11 S mbolos utilizados nas transcri es das entrevistas ccssiieie 96 QUADRO 12 Lista com a identifica o das 19 escolas mais regulares 115 QUADRO 13 Lista com os sujeitos entrevistados c sir eereeeeeerererererenererarara 116 QUADRO 14 Dados pessoais e profissionais dos professores entrevistados 121 QUADRO 15 Projetos citados pelos professores entrevistados 123 QUADRO 16 Visitas escolares citadas pelos professores entrevistados 124 QUADRO 17 Quando os professores entrevistados abordam Astronomia nas aulas 125 QUADRO 18 Outros espa os relacionados Astronomia j visitados pelos professores entre VISLAdOS 5 sussa Ta T a a a Dada LORD DISTR a a LO Dada SAS LN U ATE Sos a Saa e 126 QUADRO 19 Planejamento e utiliza o da visita ao OAFR de acordo com os professores entrevistado o PARROT JRR RR AR ED RD PARES RD SRD EDP RAR 127 QUADRO 20 Dificuldades citadas pelos professores entrevistados cc 127 QUADRO 21 Dificuldades sentidas pelos professores entrevistados c 128 QUADRO 22 Interse o e n o interse o dos objetivos indiretos de cada sujeito do grupo com inesmo ODJehivO diretores suada to erein E EEE Ed dad E EEEN a da 141 LISTA DE TABELAS TABELA 1 N mero de escolas em Minas Gerais participantes da OBA nos ltimos anos 66 TABELA 2
141. TREVISTA SEMI ESTRUTURADA COM OS PROFESSORES DA EDUCA O B SICA maiores de 18 anos T tulo do Projeto Os Objetivos e Significados de Visitas Escolares a um Observat rio Astron mico na Vis o dos Professores Pesquisadora respons vel Prof Dr Silvania Sousa do Nascimento e mail silnascimento Qufmg br fone 3409 6207 Pesquisador participante Fernando Roberto da Costa Linhares e mail omset Dig com br fone 3445 2790 Caro professor esta entrevista faz parte de uma pesquisa desenvolvida no Programa de P s Gradua o em Educa o da Universidade Federal de Minas Gerais sob a orienta o da Prof Dra Silvania Sousa do Nascimento O objetivo da mesma investigar os prop sitos de ensinos dos professores que levam seus alunos ao Observat rio Frei Ros rio Voc foi selecionado atrav s da an lise das fichas de alunos preenchidas no per odo de 1997 a 2009 cedidas pelo Observat rio como fonte de informa o Agrade o a participa o em nossa pesquisa e sua identidade permanecer omitida ao longo de toda a divulga o dos resultados de nossa investiga o Pontos de interesse 1 Identifica o do sujeito dados pessoais de forma o e pr tica profissional Qual a sua idade Voc formado em qu H quanto tempo Fez alguma p s gradua o Voc leciona qual disciplina H quanto tempo 2 Rela o do sujeito com a Astronomia Voc teve aulas de Astronomia em sua trajet ria escolar Quando
142. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE EDUCA O PROGRAMA DE POS GRADUA O EM EDUCA O OS OBJETIVOS DAS VISITAS ESCOLARES A UM OBSERVAT RIO ASTRON MICO NA VIS O DOS PROFESSORES FERNANDO ROBERTO DA COSTA LINHARES BELO HORIZONTE 2011 FERNANDO ROBERTO DA COSTA LINHARES OS OBJETIVOS DAS VISITAS ESCOLARES A UM OBSERVAT RIO ASTRON MICO NA VIS O DOS PROFESSORES Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Educa o da Faculdade de Educa o da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Educa o Linha de Pesquisa Educa o Escolar Institui es Sujeitos e Curr culos Orientadora Prof Dra Silvania Sousa do Nascimento BELO HORIZONTE AGOSTO 2011 FERNANDO ROBERTO DA COSTA LINHARES OS OBJETIVOS DAS VISITAS ESCOLARES A UM OBSERVAT RIO ASTRON MICO NA VIS O DOS PROFESSORES Banca Examinadora Profa Dra Silvania Sousa do Nascimento Prof Dr Orlando Gomes de Aguiar Junior Prof Dr Peter Leroy Faria Soneto de contempla o Lucas Henrique Ora vejo a escura esfera c lida Que da noite acentua com vigor O brilho da preciosa Lua p lida Que oferta ao universo seu fulgor As estrelas me sustentam o olhar Conquanto a bruma lhes finde o luzir N o pode por m o algoz suportar De tal profunda luzerna o fulgir A noturna vis o deveras urge P r perene o fulgurante escarc u Donde em
143. Voc aborda temas ligados Astronomia em suas aulas Em que momento Por qu Voc considera importante o ensino da Astronomia na Educa o B sica Por qu Voc conhece ou freq enta outro espa o que divulgam o tema de Astronomia Se sim qual Quando visitou esse espa o Por que visitou esse espa o 3 Rela o do sujeito com o OAFR Quando foi a sua primeira visita ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio Voc se lembra da primeira visita a esse espa o Como ela aconteceu Por que ela aconteceu Quando foi a sua ltima visita ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio Voc se lembra quantas vezes foi l com os alunos E sem os alunos Como voc programou sua visita ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio Existe uma prepara o para a visita Como Voc encontrou dificuldades na realiza o das visitas Quais 4 Rela o do sujeito com atividades de ensino n o formal Voc costuma participar de projetos na escola em que trabalha J visitou outros espa os n o destinados a astronomia Quais Qual foi o motivo Voc acha importante a educa o fora da escola Por qu 196 A6 Transcri es das Entrevistas com os professores Entrevista Sujeito Elnath Local Escola Estadual C Betim RMBH Data 22 11 2010 Dura o 30 25 Pesquisador Pes Sujeito Suj A a A E go 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
144. a Esses conhecimentos foram muito importantes para os pameims povos agricolas pois sinalzandoa chegada das esta es as colhetas podiam sermab bem plansjadase mais eficentes Ainda hoje alguns povos como ocaso de alguns indios brastaros se utiz am dessas cbserva es obviamente nomeando estrelas eseus conjuntos de acordo com suas conven es Investiga es sobre os h bitos deanimas e plantas caraceristcaos das esta es bem como a utiliza o desse conhecimento no trabalho agricola e zoot cnico s o lustratvos das conex es enteo ebo tem tico Terra e Universo e o mundo vivo terrestre tratado no eixo tem tico Vida e Ambiente 167 Mudan as na trajet ria do Sol em rela o ao horizonte durante o ano tamb m sinelizam as esta es invertendoses os referencis nohemef no Su eno hemistiro Norte Os pontos de nascente e poente vara m durante o ano medida queo arco descrto pelo Solno c u vai ficando menor e o dia mais curto Apesarde a dre oLeste Oestese manter os pontos denascentee poente variam um pouco No hemisf rio Sul o arco do Sol vai diminuindo e ficando mais pr ximo do ponto cardeal Norte at chegar a um arco m nimo a partir do qual caminha progressivamente pam o Sul aumentando seu trajeto e consequentemente tormandoo dia mais comprido A partir de um arco m ximo o Sol novamente come a a desenhararcos di rios que diminuem enquanto rumam novamente para o Norte O ponto m ximo ao Norte mara
145. a Figura 33 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com o n vel de enino ao longo dos anos 110 Conclui se que o fato de a Astronomia estar ou n o presente no curr culo n o influencia a realiza o das visitas escolares ao OAFR visto que sendo o Ensino M dio o n vel em que a Astronomia tem menor presen a seja nos curr culos ou nos livros did ticos s o ainda deste n vel os alunos que mais visitam o Observat rio Frequ ncias e Regularidades Atrav s do estudo quantitativo das fichas tamb m analisamos a fregii ncia e a regularidade das visitas realizadas ao OAFR O gr fico mostrado na figura 34 indica o n mero de visitas escolares que ocorreram em cada ano importante que se considere que o n mero de visitas a qualquer espa o n o formal depende de fatores de v rias naturezas como greves escolares ou problemas administrativos e pol ticos do pr prio local No caso de um observat rio astron mico tamb m s o considerados problemas clim ticos e eventos astron micos ocorridos em determinadas pocas bem como sua repercuss o atrav s da m dia sobretudo da televis o 100 N de Visitas 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano da visita Figura 34 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR ao longo dos anos 111 Conforme se pode notar pelo gr fico o maior n mero de visitas escolares foi registrado no
146. a rea muito interessante Pes voc gosta Suj gosto demais Pes voc nas suas aulas de fisica voc aborda temas ligados a astronomia Suj abordo n a parte que a gente entra l nas teorias geoc ntrica helioc ntrica a eu j come o a falar um pouquinho dos f sicos matem ticos e fil sofos n que Pes e na matem tica voc aborda alguma coisa Suj abordo tamb m esse ano eu trabalhei com eles dist ncia entre os planetas n ent o a gente fez at uma tira aqui na sala de 3 metros a eu achei interessante os meninos trouxeram trena pra dentro da sala a foi uma bagun a n risos mas foi bom demais Pes mas eles gostam n Suj gostam foguete o ano passado eu lancei foguete n s fizemos lan amento de foguete aqui a a gente calculou a dist ncia quem que alcan ava a maior dist ncia at foram atividades pr ticas que a pr pria olimp adas de astronomia sugerem a gente fazer Pes nesse ano inclusive voc participou da olimp ada 212 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 Suj participei s que nesse ano eu participei s aqui nessa escola na outra n o deu pra eu participar n o porque l ensino m dio eu achei que o pessoal ficou meio desmotivado com as quest es d
147. a Helder de Figueiredo e Paula 24964COL04 Perspectiva Ana Maria dos Editora do 6 ano A Terra no Universo O Universo O Sistema Ci ncias Santos Pereira Brasil Solar A Terra Ana Paula Damato Bemfeito Carlos Eduardo Cogo Pinto Margarida Carvalho de Santana Monica de C ssia Vieira Waldhelm 24988COL04 Projeto Elisangela Andrade Scipione 6 ano Astronomia Astros Sistema Solar Planeta Terra Radix ngelo Karina e seu sat lite Ci ncias Alessandra Pess a da Silva Leonel Delvai Favalli 183 F sica Ensino M dio Os temas de Astronomia presentes nestas obras foram identificados atrav s da an lise dos sum rios do pr prio livro Livros did ticos PNLEM 2009 C digo T tulo Autores Editora Temas de Astronomia presentes 15023 Universo da F sica Volumes 1 2 e 3 Jos Luiz Pereira Sampaio Caio S rgio Vasques Cal ada Atual Editora Volume 1 Cosmos Sistema de referencia Movimentos da Terra Representa o da esfera celeste movimento retrogrado Volume 2 cap tulo 1 Gravita o De Arist teles a Ticho Brahe Leis de Kepler O Sistema Solar Lei da Gravita o Universal Corpos em rbita Complemento Mar s M todo Roemer Eclipses e fases da Lua Telesc pios Volume 3 Teoria da relatividade geral 15036 F sica Ci ncia e Tecnologia Volumes 1 2 e 3 Carlos Magno Azinaro Torres Paulo C sar Martins P
148. a e ainda as faculdades universidades e quaisquer institui es de ensino superior seriam os espa os onde ocorre a educa o formal Os espa os n o formais por sua vez seriam todos os outros lugares onde pudesse ocorrer algum tipo de aprendizagem Se tal lugar for uma institui o n o educacional regulamentada que possua equipe t cnica especializada como por exemplo museus parques ecol gicos zool gicos jardins bot nicos planet rios institutos de pesquisa ou ind strias pode se considerar que ali ocorre a educa o n o formal Se o local no entanto for um espa o n o institucionalizado isto caracterizado por ambientes naturais ou urbanos que n o disp em de estrutura o institucional mas onde ainda seja poss vel a presen a de pr ticas educativas como ruas pra as casas parques praias campo de futebol teatro cinema dentre outros in meros espa os ent o seria ali um local pass vel da ocorr ncia de educa o informal De forma sint tica Nascimento amp Ventura 2009 apresentam uma tentativa de caracterizar esses tr s espa os a partir de sete par metros conforme apresentado no Quadro 1 Quadro 1 Caracter sticas dos diferentes espa os de aprendizagem Par metros Ambientes de Aprendizagem Formal N o Formal Informal Inten o educativa Sim Sim s vezes Curr culo Sim expresso Talvez Talvez Avalia o Sim do sujeito Sim da atividade Sim do suport
149. a u PR http Awww spysky org site index php option com content amp task view amp id 29 amp Itemid 38 117 Observat rio Solar Bernard Lyot Campinas SP Sem inf 118 Observat rio Solar de Monte Mor Monte Mor SP Sem inf 119 Observat rio Wykrota Caet MG http www ceamig org br 2_obse wykro htm 120 Observat rio planet rio Centro Integrado de Ci ncia e Cultura S o Jos do Rio Preto SP http www centrodeciencias org br Conteudo aspx SubPortal 6 amp item 18 121 Obsevat rio Astron mico Alpha Arax MG http observatorio alpha 110mb com index html 122 R dio Observat rio do Itapetinga ROI Atibaia SP http www das inpe br radio observatorio html 123 R dio Observat rio Espacial do Nordeste ROEN Eus bio CE http Awww roen inpe br 124 Vaz Tolentino Observat rio Lunar Belo Horizonte MG http www vaztolentino com br 191 A4 Fichas de Inscri o do Observat rio Astron mico Frei Ros rio ao longo do tempo PEIN am Marca nio Aatron rmian do nreo da Pindad ja a ll LA x SCRI O PA I Nome Nascimento 1 Col gio em que estuda S rie Col gios em que j estudou Qual a mat ria que voc mais gosta de estudar Endere o Telefone Voc considera que seu conhecimento de Astronomia C nulo ruim maisoumenos bom timo Onde voc mais aprendeu o que sabe de Astronomia Se marcar 2 itens ou mais numere os dando o n 1 ao que voc mais
150. a Terra a forma da Terra aprendendo a se Conhecer e Morais Maria Hilda orientar na Terra Terra e sol 045015 gostar de Paiva Andrade 3 s rie curiosidade humana n o tem limites nem o c u o Ci ncias para M rcia Santos limite Marte o planeta vermelho voc Fonseca Mauricio Bouissou Morais Livros did ticos PNLD 2010 C digo T tulo Autores Editora Temas de Astronomia presentes A Escola Karina Alessandra Scipione 4 ano Universo Planeta Terra Nossa Pessoa Leonel 15611COLO4 Delvai Favalli Elisangela Andrade ngelo Aprendendo Rog rio Gon alves tica 2 ano O dia a noite e o tempo Observando o dia e a Sempre Nigro noite Seres do dia e da noite Como estar o tempo Ci ncias Maria Cristina da Instrumentos de medida E Cunha Campos 3 ano Observar o c u ver o tempo passar Explorando a lua 5 ano Exploradores da terra Exploradores do universo Asas Para Am lia Pereira tica 2 ano Terra nossa morada no Universo O vaiv m dos Voar Batista Porto dias e das noites 15651COLO4 Ci ncias L zia Maria Porto 3 ano Terra nossa morada no Universo Planeta Terra Ramos Sheila Maris 5 ano Terra nossa morada no Universo A diversidade Gomes Goulart dos corpos celestes O Sol nossa fonte de energia Caracol Maria do Carmo Scipione 5 ano Universo o ambiente maior O Sistema Solar Ci ncias Tavares da Cunha Orientando se na Terra A Terra por dentro e por fora Maria Tere
151. a cada um os objetivos indiretos identificados em seus discursos Nosso prop sito foi estudar se professores com mesmo objetivo direto possuem tamb m objetivos indiretos comuns Al m disso desejamos avaliar se os objetivos indiretos apresentados pelos professores realmente refletem o objetivo direto apresentado escola Sendo assim discutiremos tanto a interse o dos prop sitos verifica o daquilo que esperado ou seja que o grupo com mesma causa formal possua os mesmos prop sitos como sua n o interse o para apontar aquilo que seja inesperado o que ocorre quando os entes de um grupo com mesma causa formal n o compartilham de categorias comuns Quadro 22 Interse o e n o interse o dos objetivos indiretos de cada sujeito do grupo com mesmo objetivo direto Objetivos Indiretos 1 2 3 4 5 6 7 819 10 Objetivos Diretos Sujeito Aldhara Mintaka Nashira Participa o em Projeto Zaurak Alderamin Participa o no OBA Bellatrix e Alnilan Inser o da Astronomia Deneb no curr culo Elnath Pleione Os objetivos dos professores cuja causa formal a participa o em projetos Como seria previsto todos os professores que utilizaram a visita ao OAFR como parte integrante de um projeto que desenvolviam na escola informaram objetivos indiretos enquadrados na categoria 77 Prazer e coragem em pa
152. a e tamb m das condi es f sicas qu micas e biol gicas para sua exist ncia evidenciando as rela es entre ci ncia e filosofia ao longo da hist ria humana assim como a evolu o dos limites para o conhecimento dessas quest es 170 Unidades tem ticas 1 Terra e sistema solar Conhecer as rela es entre os movimentos da Terra da Lua e do Sol para a descri o de fen menos astron micos dura o do dia e da noite esta es do ano fases da lua eclipses etc Compreender as intera es gravitacionais identificando for as e rela es de conserva o para explicar aspectos do movimento do sistema planet rio cometas naves e sat lites 2 O Universo e sua origem Conhecer as teorias e modelos propostos para a origem evolu o e constitui o do Universo al m das formas atuais para sua investiga o e os limites de seus resultados no sentido de ampliar sua vis o de mundo Reconhecer ordens de grandeza de medidas astron micas para situar a vida e vida humana temporal e espacialmente no Universo e discutir as hip teses de vida fora da Terra 3 Compreens o humana do Universo Conhecer aspectos dos modelos explicativos da origem e constitui o do Universo segundo diferentes culturas buscando semelhan as e diferen as em suas formula es Compreender aspectos da evolu o dos modelos da ci ncia para explicar a constitui o do Universo mat ria radia o e intera es atrav
153. a fazer assim um estudo pra entrar nessa rea dentro do projeto de inclus o porque agora minha nova rea inclus o escolar eu t come ando n mas vou sempre levar o povo l na astronomia dentro das perspectivas de inclus o tem a forma o do cidad o ent o eu vou trabalhar nesse ponto mais geral que uma coisa que t a na pra a n ent o eu coloco dentro dessa perspectiva n sem aprofundar muito n Pes mas ent o voc utiliza outros espa os sem ser a escola pra ensinar Suj utilizo ah t eu utilizo eu uso a astronomia eu uso o a angra dos reis n usina t entrando com um projeto pra ir em itaipu que a discuss o da energia que ano que vem n s vamos t no ensino m dio porque eu quero comparar as duas usinas mostrando que a energia nuclear ela produz a usina com a angra 3 vai produzir quase igual a itaipu um pouco claro que itaipu bem mais mas comparando tamanho a itaipu gasta muito n essas coisas que eu vou entrar nessa discuss o e tamb m agora eu vou entrar num projeto de m sica com a inclus o sabe na f sica dentro da f sica porque n s vamos fazer um trabalho junto com o pal cio das artes esse ano a n levando os meninos da inclus o participar de m sicas n orquestras dar eles um pouco de sensibilidade musical n que uma coisa de cidad o tamb m eu t mu
154. a gravidade vai aprofundando eu tamb m fa o nesta linha ent o a eu levo eles l pra discutir principalmente a quest o da como que o campo gravitacional se comporta n buraco negro como que o sol no sistema solar as leis de kepler n os planetas ent o eu trabalho demais no 1 ano isso e no 2 ano eu trabalho com a ptica sabe mas a ptica geom trica lentes telesc pios telesc pio de espelho de lente e aproveito e pe o pro pessoal l pra dar uma aula pr tica sobre isso muito boa a eu aproveito os meninos olham eles se envolvem no tema a eu volto na aula novamente e no 3 ano eu trabalho eu come o o 3 ano com as ondas eletromagn ticas n o come o igual o convencional n o carga el trica eu vou direto nas ondas depois que eu vou ent o quando eu trabalho com as ondas eletromagn ticas exatamente preparando a discuss o eu levo eles em junho a eles j sabem n raio x porque que uma estrela t emitindo raio x n as estrelas de n utron como que o efeito doppler aquela quest o da expans o do universo ent o eu vou trabalhando isto com eles e logo depois eu levo eles l sabe Deneb Repare que a Astronomia inserida dentro dos temas da F sica e funciona como tema motivador para o ensino de F sica A visita por vez inserida nesse contexto funcionando como ambiente para aula pr tica Neste ca
155. a marca o do tempo pela lua ou pelo sol a exist ncia de outros calend rios propicia transversalizando com Ci ncias Naturais Geografia e Hist ria tratar de culturas que marcam fatos e festas de suas tradi es por outros paradigmas diferentes daqueles dados pelo calend rio civil ou pelos feriados oficiais tais como ndios judeus mu ulmanos asi ticos de diferentes origens tradi es africanas A transversaliza o com Hist ria e Geografia imediata facilitando a compreens o de outras perspectivas de temporalidades exigidas para a abordagem hist rica BRASIL 1997 p 49 Na elabora o do programa de ensino de cada uma das quatro disciplinas est se levando em conta o fato de que elas incorporam e compartilham de forma expl cita e integrada conte dos de disciplinas afins como Astronomia e Geologia Da mesma forma aspectos biol gicos f sicos qu micos e matem ticos presentes nas quest es tecnol gicas econ micas ambientais ou ticas das rela es interpessoais e do sistema produtivo e dos servi os ser o tratados como contexto em que se desenvolve o conhecimento cient fico e n o em separado como ap ndices ou aplica es de uma ci ncia b sica BRASIL 2002 p 24 50 No CBC e nas PCBH tamb m encontramos passagens semelhantes A decis o sobre o qu e como ensinar Ci ncias no Ensino Fundamental a partir de eixos tem ticos que constituem as diferentes reas F sica Qu m
156. a observa o p blica H ainda o Observat rio Palomar 1949 localizado na Calif rnia que abriga o telesc pio Hale refletor de 5 1 m que foi o maior telesc pio do mundo de 1948 a 1993 quando foi inaugurado nos Observat rios Mauna Kea localizados no cume do vulc o de mesmo nome no Hava os telesc pios g meos Keck cada um com um espelho principal de 10 m de di metro composto de 36 segmentos No mesmo local est o localizados os telesc pios Subaru de 8 3 m de di metro operado pelo Jap o e Gemini de 8 1 m de di metro operado por um cons rcio de sete pa ses incluindo o Brasil al m de outros equipamentos menores mi No Mauna Kea trabalham 13 telesc pios operados por astr nomos de 11 pa ses nove operando nas faixas ptica e infravermelha do espectro tr s operando com ondas submilim tricas e um na faixa de r dio compondo em conjunto o maior observat rio astron mico do mundo Em se tratando de radiotelesc pios h que se mencionar o Observat rio de Arecibo 1963 em Porto Rico onde se localiza o maior radiotelesc pio do mundo No Texas est o Observat rio MacDonald onde se encontra o telesc pio Hobby Eberly de 9 2 m de di metro Em 2007 come ou a operar no Observat rio Roque de Los Muchachos nas Ilhas Can rias Espanha o Gran Telesc pio Canarias GTC telesc pio refletor com espelho segmentado de 10 4 m o ent o maior telesc pio do mundo Figura 17 Fotografia de algun
157. a os licenciandos conforme trecho a seguir 33 Suj porque eu acho que a gente precisa despertar nesses futuros professores ou alguns at j s o a necessidade da gente t realmente divulgando a astronomia mostrando que o mundo n o s o nosso mundinho aqui s o nosso planeta terra ele muito mais n o Verifica se neste aspecto que o projeto na rea de Astronomia possui a mesma fun o de divulga o e com isto a visita ao OAFR passa a ter o objetivo espec fico de espa o n o formal de ensino e divulga o de Astronomia assim como no caso de Nashira O extrato 4 cont m a causa formal apresentada por Zaurak Extrato 4 Causa formal apresentada por Zaurak 18 Suj ah sim voc t falando projetos de uma maneira geral sim inclusive essas visitas l no observat rio ultimamente eu t levando com alunos do curso superior que ser o futuros professores n ent o eu t mostrando pra eles esse projeto que aqui tamb m eu trabalho com projetos da constru o daquela luneta inclusive aquele passo a passo eu peguei foi l com voc s com o t lio n ent o aqui inclusive tem uma turma de matem tica que vai apresentar hoje uma luneta n ent o eu fa o esse projeto na rea de astronomia 131 Participa o na OBA Os professores Alderamin Bellatrix e Alnilan e Pleione atribu ram a participa o dos alunos na Olimp ada Br
158. a prova as quest es s o muito puxadas pro ensino m dio n a eles n o quiseram participar Pes voc considera importante o ensino da astronomia no ensino b sico Suj muito importante muito importante Pes porque Suj risos Pes pergunta dif cil Suj uhum n o eu acho que isso j vem do ser humano mesmo de tentar saber o que tem no c u no espa o no universo s a gente que existe n ent o assim isso j desperta o fasc nio mesmo n nos meninos e voc poder mostrar pra eles igual voc mostra o tamanho da terra em rela o aos outros planetas n que voc acha que a terra grande demais mas da quando vai ver com rela o ao universo pequenininho ent o eu acho que tudo isso um fasc nio que tem e voc despertando eu acho que incentiva eles s vezes ali a buscar o caminho cientifico n num sei Pes agora vamos falar l do observat rio astron mico quando foi sua ltima visita l Suj foi ano passado Pes com essa ou com a outra escola Suj com a outra escola a outra escola e esse ano eu tinha at marcado s que n o teve quantidade de alunos suficiente pra eu poder ir a eu tive que desmarcar porque a escola n o d aquela ajuda n pro transporte n ent o Pes e a primeira voc lembra primeira vez que voc foi Suj n lembro nunca esqueci nossa maravilhoso
159. a puc a gente sempre t levando esses meninos e alguns passeios a gente leva muito em hoje a gente leva muito no cinema n a depois volta pra fazer o projeto ent o mais assim cinema teatro meio dif cil a gente queria levar em teatro e museu museu aos domingos meio de semana noite a gente leva l os alunos da noite hoje ontem quer ver a gente levou naquele brinquedo que de f sica entrou na mat ria de f sica esse ano n s j levamos esse ano duas vezes naqueles brinquedo do playcity ent o a gente faz da mat ria daquela mat ria for a trabalho entendeu aquela mat ria ela tem muito a ver com a mec nica dos brinquedos ent o a gente aproveitou deu a mat ria e levou pra eles relacionar inclusive pra depois voltaram com a culmin ncia e depois fizeram uns trabalho voltado em cima da mat ria e do que eles participaram l nos brinquedos ent o esse ano levamos duas vezes Pes e nas visitas no observat rio tem uma prepara o que voc faz com os alunos antes Suj ah inclusive n existe existe at eles fazem n o pessoal manda o relat rio pra gente pros meninos ter fazerem as perguntas pra l e eu n o tenho uma prepara o assim gente eu acho que o que voc s perguntar aqui talvez v o ser o tema da aula de l e que eu fa o ent o quando eles pergunta n todas as pergu
160. a tudo a internet hoje ent o eu vou te dizer sempre acontece alguma algum comentariozinho a eu como a alnilan falou a gente que leiga no assunto mas como eu disse pra voc eu gosto do tema ent o eu leio muito Suj2 eu falo leiga no sentido assim n s n o estudamos ent o a forma o a opini o da gente muito pessoal muito leiga n a opini o leiga assim ent o pra falar mas eu procuro ent o pra falar assim esse ano mesmo trabalhando com geometria s lida a fui falar de di metro e tal e a pus di metro de uns planetas e tudo e os meninos perguntam alnilan esse dado real a a gente tem que tomar esses cuidados essas coisinhas assim sabe acho que a gente tem que tomar risos Pes claro e voc s consideram importante o ensino de astronomia na educa o b sica Suj2 eu considero at porque um tema do interesse dos alunos Sujl tamb m considero acho que d outra din mica Pes ent o vamos falar agora ent o do observat rio voc s se lembram a ltima vez que voc s foram l Sujl data foi no ano n o foi ano passado ent o foi 2008 Pes 2008 eu tava l risos Sujl 2008 Pes e a primeira voc s lembram Sujl olha como eu falei com voc a primeira vez que eu tive no observat rio foi em ara jos agora vamos falar de perdig o eu tenho eu vou fazer 6 anos qu
161. abela 5 N mero de visitas ao OAFR considerando a rede de ensino a qual pertence a institui o escolar Freqii ncia Porcentagem P blica Estadual 329 43 1 P blica Municipal 216 28 3 P blica Federal 16 2 1 Privada 201 26 3 Publica Internacional 1 0 1 Total 763 100 0 Cabe aqui esclarecer que em 2004 o OAFR recebeu a visita de uma institui o p blica internacional Pod amos ter escolhido elimin la da an lise posto tratar se de um caso especial que n o se encaixa em nossas categorias de rede de ensino e de localiza o No entanto como j foi exposto estamos analisando visita escolar e sendo este o caso decidimos mant la em nossa an lise criando uma categoria particular para ela O gr fico mostrado na figura 30 traz a distribui o das visitas ao longo dos anos e tamb m mostra que as institui es da rede p blica estadual se sobressaem em geral em rela o s outras Rede de Ensino W P blica Estadual W P blica Municipal 45 Dp blica Federal WPrivada OP blica internacional 50 40 35 30 N de Visitas 7 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano da visita Figura 30 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com a rede de ensino ao longo dos anos 103 P de se concluir que o n vel socioecon mico da institui o escolar n o influencia diretamente na realiza o das visitas ao OAFR Se por um lado escol
162. acho que tudo vem dela se voc for analisar e ver o o dia da gente o qu que acontece n a fun o a gente vive em fun o de hora dia m s e ano isso vem de onde ent o se voc for n voc vai puxando voc vai enxergando n Pes ent o vamos falar um pouco do observat rio voc lembra a ltima vez que voc foi l Suj fui l em se eu n o me engano dois a falhou mas foi dois mil e dois 2003 2002 Pes foi com a turma escolar mesmo Suj foi mas eu ia eu ia muito nos eventos que tem n no 1 s bado de todo m s eu ia muito l eu ia pra mim n porque quando eu ia com as crian as eu tinha a preocupa o que a gente tem n a gente n o presta muita aten o no assunto Pes voc se lembra quantas vezes voc j fez visitas l com escola Suj ah deve ter ido quer ver n o lembro em torno nos anos eu devo ter ido em torno de uns 6 7 anos seguidos por a Pes ca 1 vez voc lembra Suj a primeira vez eu n o lembro o ano eu lembro que deve ter sido 96 97 por a Pes porque voc Suj porque eu sempre lia sobre astronomia e meu sonho era ir no observat rio entendeu a eu ficava louca pra mim ir l s que nessa poca eu tava com meus filhos muito pequenos ent o quando eu via os eventos eu via no jornal n o tinha jeito de eu ir porque n
163. acionados a astronomia voc j foi tipo planet rio com os alunos Suj mais dificil ent o inclusive eu t at tentando ir agora no da pra a da liberdade eu tenho eu quero porque agora na verdade com o fundamental I eu t fora de sala eu t como coordenadora do 1 ao 5 ano ent o esse ano agora eu quero levar o 1 2 e 3 eu quero levar no no planet rio e o 4 e o 5 o ano passado eu levei na quarta crescente sabe eu s achei dif cil ali a dist ncia de onde que o nibus parou at chegar l Pes ah l no meio do museu ali Suj achei bem dif cil principalmente a volta porque j era 11 pra meia noite ent o voc voltar com os meninos por ali o cansa o deles a eu pedi a policia eles sa ram pela portaria l que tem uma avenida mais perto que eu n o sei qual Pes mas eu sei qual eu esqueci o nome dela 209 74 75 76 TT 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 Suj mas perigosa demais pra crian a eu achei n mas o policial nos ajudou esses problemas que vai me pegar ano que vem sabe mas eu t pensando em pegar um projeto que passa ali no museu do jardim bot nico eu t pensando em ir mais cedo andar pegar tudo que tem ali ver se eu aproveito ali da mata do jardim at chegar l pes voc fazia isso Suj fazia
164. adas pelo PNLD 2012 que privilegiam o ensino da Astronomia atrav s de unidades e cap tulos espec ficos fato n o ocorrido anteriormente Em uma das obras o volume 1 possui uma unidade denominada Astronomia que contempla em dois cap tulos a hist ria da Astronomia e da Astron utica e um pouco de Cosmologia al m do tradicional estudo da Gravita o Universal incluindo tamb m atividades pr ticas e sugest es de filmes e leituras sobre Astronomia Na outra obra o volume 2 traz a unidade tem tica Os astros e o Cosmos constitu da de 4 cap tulos Vis es do c u Vis o moderna do Sistema Solar Via L ctea nascimento vida e morte das estrelas e Evolu o do Universo que abrangem variados assuntos da Astronomia que dificilmente outros livros de F sica abordam Desta forma percebemos uma preocupa o por parte dos autores em inserir temas de Astronomia nos livros de F sica neste ltimo PNLD o que resultou em um consider vel aumento na quantidade de p ginas que abordam o assunto Cabe aqui ressaltar que mesmo n o fazendo uma an lise como esta para livros de outras disciplinas observamos por meio das informa es contidas nos Guias do Livro Did tico que assuntos de Astronomia aparecem com fregii ncia nos livros de Geografia do 6 ano do Ensino Fundamental II e do 1 ano do Ensino M dio atrav s do estudo dos movimentos da Terra de orienta o e localiza o e em menor quantidade
165. alou do observat rio e tem outros locais ligados a astronomia e locais que n o est o ligados a astronomia voc j visitou Suj locais que n o est o ligados a astronomia ah eu tive por exemplo no oba por exemplo duas oportunidades eu estive l em passa quatro que um curso espec fico de astronomia n o sei se voc j ouviu falar ent o eu participei l n da das atividades l s o observa es tamb m feitas ao ar livre tem a parte te rica em sala de aula experimentos foi muito legal Pes e com os alunos Suj com os alunos n o com os alunos devido a essa dificuldade de campo Pes ent o visitas escolares s mesmo no observat rio Suj no observat rio e na puc Pes voc considera importante esse momento fora da escola Suj considero porque aproxima a parte te rica da parte pr tica n eu a parte mais legal por exemplo quando eu a gente mostra pros alunos em sala de aula um exemplo os an is de saturno n eles dizem que muito legal e tal dentro da sala de aula e eles ficam at maravilhados quando eles eles por ver ao vivo n atrav s das observa es astron micas v as nebulosas v algumas d pra ver aqui da terra com o telesc pio ent o os alunos eles v que o que a que o que a gente t vendo aqui na parte da teoria n existe um link na parte pr tica
166. alunos Apenas tr s j foram outras vezes sem o grupo escolar destes dois Alderamin e Deneb s foram sem os alunos durante a gradua o quando fizeram a disciplina de Astronomia Nashira a nica do grupo que diz ter ido v rias vezes nos eventos abertos ao p blico que ocorrem nos primeiros s bados de cada m s Esses resultados est o em acordo com a pesquisa de Soares 2010 que constatou que poucos professores fregiientam observat rios astron micos e participam de atividades relacionadas com a Astronomia fora do ambiente escolar Com rela o s visitas escolares ao OAFR Deneb Elnath e Zaurak dizem ir todos as anos A visita consta no planejamento anual de suas aulas Nashira tamb m inseria a visita ao OAFR no planejamento de aulas mas desde o ano de 2003 passou a visitar o Observat rio Astron mico de Ouro Preto com seus alunos Fato importante percebido foi que apesar da visita ter um objetivo claro para os professores entrevistados poucos fazem um planejamento conciso da atividade e costumam explor la ap s sua ocorr ncia conforme se pode notar no Quadro 19 126 Quadro 19 Planejamento e utiliza o da visita ao OAFR de acordo com os professores entrevistados Sujeito Planejamento e utiliza o da visita em sala de aula Alderamin Pede que os alunos fa am trabalhos sobre Astronomia pra apresenta o passa v deos de temas relacionados Astronomia e estudo dirigido sobre o filme
167. amb m pode ser verificado na proposta da Prefeitura de Belo Horizonte pela qual a Astronomia aparece inserida nos tr s ciclos de forma mais ou menos uniforme J na proposta do Governo de Minas Gerais a quantidade de t picos em que a Astronomia aparece bem inferior conforme se percebe por consulta ao Anexo Al De forma comparativa analisamos tamb m as propostas curriculares estaduais do Rio de Janeiro e de S o Paulo que s o duas propostas elaboradas recentemente tomando como base os PCN tal como o CBC Verificamos que nas duas propostas a Astronomia aparece contemplada com certa relev ncia sobretudo no Ensino Fundamental II conforme mostrado no Quadro 6 54 Quadro 6 Eixos e temas estruturadores que contemplam conte dos de Astronomia nas propostas curriculares do RJ e SP de cada n vel de ensino RJ Ci ncias 6 ano EFII Tema Universo Sistema Solar e Terra SP Ci ncias 5 Serie EFII Tema Planeta Terra Caracter sticas e estrutura 6 Serie EFIL Tema Olhando para o c u 7 Serie EFIL Tema Planeta Terra e sua vizinhan a c smica F sica 1 Ano EM Universo Terra e Vida Na proposta de SP por exemplo a Astronomia aparece permeando tr s dos quatro anos do Ensino Fundamental II e ainda durante um semestre todo na grade curricular do 1 ano do ensino m dio conforme se pode comprovar no Anexo A1 Nota se portanto uma preocupa o mesmo que sutil e
168. amos aqui marcas textuais que nos indicassem o interesse do professor pela participa o e pelo envolvimento em atividades n o formais de ensino tais como as visitas escolares Extrato 17 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 8 62 ent o eu comecei a levar para os laborat rios no laborat rio n o vinha eu levava o laborat rio pra dentro da sala de aula Elnath 20 eu trabalho fora da escola uma extens o de trabalhar com os meninos na sala mas dentro de um contexto de cidadania entendeu Deneb 58 porque eu gosto de f sica de laborat rio mas n o o laborat rio de escola n eu gosto de f sica no laborat rio que aquele laborat rio que t na rua que forma o cidad o a partir dali a gente vai aprofundando medida que o aluno d espa o entendeu ent o eu n o gosto de daquele laborat rio at acho ele importante eu que n o gosto eu n o tenho assim essa afinidade com laborat rio convencional entendeu ent o eu prefiro trabalhar no cotidiano na not cia da imprensa no jornal essas coisas com as pol micas entendeu Deneb 94 direto eu fa o assim visita com a outra escola mais a gente visita grutas faz um trabalho interdisciplinar com o professor l de geografia de hist ria a a gente trabalha junto l na outra escola mais sabe essas visitas assim fora Pleione 31 porque
169. aos alunos e sim o de atingir os objetivos propostos pelo projeto 129 Extrato 1 Causa formal apresentada por Aldhara 21 Suj eu lembro desse professor de ci ncias de filosofia das ci ncias e ele gostava muito de discutir essas quest es ele era muito um professor muito bom ele era freudiano e a gente discutiu alguns pensamentos sobre isso mas na mat ria em si n o n a astronomia em si quando eu cheguei na escola aqui essa escola foi a primeira escola p blica que eu trabalhei e quando eu j vim pra c eu j vim efetiva eu vim pelo concurso que teve ent o conversando com os professores a gente come ou a pensar nessas coisas de projeto e um dos projetos que n s temos aqui que a gente t tentando conseguir fazer os meninos fazerem um telesc pio ent o a gente t naquela coisa assim vamos levar no observat rio pros meninos verem tal n o sei o qu porque a gente quer chegar num per odo de uma constru o a gente nunca conseguiu ainda chegar ao tempo pra poder construir um telesc pio mas a a gente pretende assim uma id ia nossa das ci ncias porque a gente acha que a astronomia uma uma parte muito eu acho que ela al m de ajudar ajuda na abstra o al m do conte do ser diferente acho que ajuda o aluno a abstrair 40 Pes ent o da primeira vez porque que voc resolveu levar os alunos ao observat r
170. aprendeu o n 2 ao que vem em 2 lugar etc no col gio em livros em revistas especializadas em revistas n o especializadas em jornais na televis o com amigos Qual o seu maior interesse em Astronomia O que voc espera de sua visita ao Observat rio O que voc gostaria de ver pelo telesc pio Data do Assinatura 192 Observat rio Astron mico da Serra da Piedade l UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ICEx F SICA j ema INSCRI O PARA VISITA Nome Nascimento 1 Col gio em que estuda S rie Col gios em que j estudou Qual a mat ria que voc mais gosta de estudar Endere o Telefone Voc considera que seu conhecimento de Astronomia nulo ruim Jmaisoumenos bom timo Onde voc mais aprendeu o que sabe de Astronomia Se marcar 2 itens ou mais numere os dando o n 1 ao que voc mais aprendeu o n 2 ao que vem em 2 lugar etc no col gio em livros em revistas especializadas em revistas n o especializadas em jornais na televis o com amigos Qual o seu maior interesse em Astronomia O que voc espera de sua visita ao Observat rio O que voc gostaria de ver pelo telesc pio Data fo Assinatura 193 INSCRI O PARA VISITA AO OBSERVAT RIO Nome Data de Nascimento Col gio
171. articipo dos projetos que t o ligados inclus o ent o todos eles eu participo n eu procuro eu mesmo formular os projetos e executar enfim n e no caso do ensino m dio eu trabalho e no caso eu trabalho fora da escola uma extens o de trabalhar com os meninos na sala mas dentro de um contexto de cidadania entendeu no caso por exemplo de energia levo eles em angra dos reis pra eles ter um posicionamento sobre o problema energ tico usina nuclear hidroel trica e termoel trica de combust veis n f sseis analisando os p s e os contras dessas coisas todas isso uma parte que eu sempre trabalho desde 96 eu trabalho assim e a astronomia dentro de uma perspectiva da f sica de uma maneira assim mais popular n como a f sica hoje discutida na sociedade a astronomia um vetor pra isso n ent o eu utilizo a astronomia pra mostrar ou inserir mesmo o debate de f sica porque tem sempre muita not cia na revista ent o atrav s da minha ida l eu coloco dentro dos temas que se discute na astronomia e isso um primeiro momento no segundo momento um pouco de aula experimental n tica gravidade n a gente trabalha muito um pouco a quest o das ondas eletromagn ticas essas coisas eu j entro eu aprofundo um pouquinho Pes voc vai inserindo n Suj vou inserindo num contexto geral no debate da
172. as n ent o sempre quando tem alguma coisa interessante a eu vejo eu trago pra eles comento com eles Pes porque voc faz isso Suj porque eu acho que a gente precisa despertar nesses futuros professores ou alguns at j s o a necessidade da gente t realmente divulgando a astronomia mostrando que o mundo n o s o nosso mundinho aqui s o nosso planeta terra ele muito mais n o e n s tamb m v o v um dia hoje se pode parecer viajar na maionese mas n o daqui a 50 100 anos talvez j tenham sa do do nosso sistema e tamb m n o o igual eu falo pra eles o gente o celular quando eu assisti aquele jornada nas estrelas a gente via aqueles comunicadores que eles utilizavam na escola quando o menino a gente achava aquilo um absurdo n porque n o tinha cabimento voc comunicar com uma pessoa na terra uma nave no espa o sem ter fio comunicando hoje n s temos os comunicadores mais avan ados do que aqueles daquela poca e o qu em 30 anos ent o tentar n mostrar pra eles que o mundo ele t evoluindo muito r pido e a gente precisa ajudar essa meninada a acompanhar essa evolu o n Pes ent o falando do observat rio voc lembra qual foi a sua ltima visita l Suj foi em agosto desse ano Pes e a primeira voc lembra Suj ah risos a primeira acho que fo
173. as os planetas aparecem apenas ocasionalmente em posi es variadas em rela o s constela es Dal o nomeplaneta que significa estrela errante Com a ajuda demapas mensais do c u encontrados em revistas decircula o nacional s ofacimente vis veis em pocas diferentes os pnetas V nus Estela d Alva e Martee ainda a olho nu Merc rio J piter e Satumo As observa es podem acompanhar as esta es do ano pela sucess o de algumas constela es pais encontra se no c u durante bos parte doano e com facilidade o conjunto das Tr s Marias que pertence constela o de rion e que s n o vis vel no iniciodas noites entre os meses de maio a setembro Nesse periodo pode se vera constela o de Escorp o que embra um grande ponto de interroga o ou um anzol no c u A partirdo quarto ado poss vele desej vel que se ta balhecom os estudantes o significado hist rico da ruptura entre o modelo geoc ntrico de Universo e o modelo heloc ntrico do Sistema Solar para opensamento ocidental Relacionar as observa es queos estudantes fazem do c u com os diferentes modelos muito interessante Algures povos antepassados marcavam o hich decada esta o do ano com admir vel precis o As mudan asde tempemtura a poca das chuvas ea vana o no desenvolvimento de plantas e nos h bitos dos animais eam mlacbnadas ao fato c dico de algumas estelas sumiem em algumas pocas do ano enquanto outras surgi
174. as p blicas t m n vel socioecon mico mais baixo por outro o valor cobrado pela visita menor para essas escolas Al m disso pol tica geral das escolas p blicas receber algum tipo de fomento para a realiza o de visitas escolares Localiza o A an lise das visitas a partir da localiza o das escolas foi feita com o objetivo de verificar se a dist ncia da institui o escolar em rela o ao OAFR influencia na realiza o das visitas visto que conforme exposto as visitas ocorrem em hor rio noturno e o Observat rio se situa em local de dif cil acesso Vale lembrar que o OAFR se localiza a 50 km da capital num munic pio cujo acesso se d pela BR 381 considerada uma das mais perigosas rodovias do pa s Para estudar a localiza o das institui es escolares criamos tr s categorias conforme j foi descrito na metodologia escolas situadas em BH na RMBH e no interior A categoria Outros identifica a institui o internacional O resultado mostrado na Tabela 6 Tabela 6 N mero de visitas ao OAFR considerando a localiza o onde se situa a institui o escolar Freqii ncia Porcentagem Capital BH 324 42 5 RMBH 269 35 3 Interior de MG 169 22 1 Outros 1 0 1 Total 763 100 0 Verificou se que 42 5 das visitas foram de institui es localizadas em BH No entanto s o bastante expressivos os n meros correspondentes s escolas que se localizam na RMBH e em municipios do interior
175. aseiros Gosta e l muito sobre o assunto embora nunca tenha assistido a aulas de Astronomia durante a sua trajet ria escolar A visita ao OAFR partiu de um convite de uma professora que estava com a atividade agendada com os seus alunos Na entrevista Pleione ressalta que se encantou com a visita pois tinha muita vontade de conhecer o OAFR e realizar observa es pelo telesc pio Afirma ter recebido uma resposta muito boa dos alunos os quais passaram a se interessar muito pela mat ria ap s a visita O professor Zaurak O professor Zaurak tem 49 anos e formado em matem tica h 19 Lecionou Matem tica e F sica durante muitos anos para o Ensino Fundamental e M dio mas desde 2006 d aulas de F sica Matem tica e Estat stica em uma institui o privada de n vel superior situada em Ibirit na RMBH onde trabalha nos cursos de Pedagogia e Licenciatura em Matem tica Zaurak diz considerar de extrema import ncia a divulga o da Astronomia rea pela qual tem um apre o especial por se declarar um aficionado por filmes de fic o cient fica Al m disso demonstra grande insatisfa o em ver a Ci ncia em geral sempre relegada ao segundo plano no Brasil Para mudar esse quadro de atraso cient fico o professor acha fundamental que se formem docentes multiplicadores das Ci ncias tanto de modo geral quanto sobretudo de Astronomia Neste sentido aborda temas de Astronomia em suas aulas e realiza visitas regulares ao
176. asileira de Astronomia como objetivo direto das visitas ao OAFR Para eles conforme se pode perceber atrav s dos extratos 5 6 e 7 a visita tem o prop sito de motivar e preparar os alunos para a competi o sendo o Observat rio Astron mico o local apropriado para esse fim Extrato 5 Causa formal apresentada por Alderamin 3T 38 39 40 Pes dessa primeira vez porque voc resolveu levar voc lembra Suj lembro da ltima vez Pes da primeira porque Suj porque por causa que a gente porque desde quando eles me convidaram pra ser o coordenador do oba ent o eu comecei a trabalhar conciliar o programa de f sica com a astronomia e preparando eles para a prova ent o uma maneira de eles sentirem motivados a n estudar a participar a se interar dos assuntos pertinentes a astronomia ent o eu realizei com eles uma s rie de visita n o foi s no observat rio astron mico como tamb m no projeto jornada nas estrelas l na puc que feito l no mangabeiras l realizamos duas visitas Extrato 6 Causa formal apresentada por Bellatrix e Alnilan 64 65 66 67 Suj2 hoje eu sinto porque por exemplo porque tem al m do cargo em sala aula hoje eu tenho um cargo de vice diretora na escola e tem a oba n e a os meninos chegam fazendo um monte Alnilan caiu uma quest o assim assim assim assim na prova das olimp adas
177. at rio Astron mico Fomalhaut Maceio AL ttp www ceaal al org br historia 54 Observat rio Astron mico Frei Ros rio Caet MG ttp www observatorio ufmg br 55 Observat rio Astron mico Genival Leite Lima Maceio AL ttp oagll blogspot com 56 Observat rio Astron mico Goiapaba a u Fund o ES ttp www cce ufes br goa index html 57 Observat rio Astron mico Herschel Santos SP ttp www universitas locaweb com br universitas 58 Observat rio Astron mico Herschel einstein Fortaleza CE ttp oahe zip net 59 Observat rio Astron mico HM Alto Capara MG ttp caparao blogspot com 2008 12 alto capara html Observat rio Astronomico Manoel Machuca UEPG Campus 60 Uvaranas Ponta Grossa PR ttp www jupiter uepg br 61 Observat rio Astron mico Monoceros Al m Para ba MG ttp w ww monoceros xpg com br 62 Observat rio Astron mico Oswaldo Nery Belo Horizonte MG ttp bh santoagostinho com br observatorio 63 Observat rio Astron mico Paralelo 15 Brasilia DF ttp www senado gov br portaldoservidor jornal jornal93 novos talentos antonio aspx 64 Observat rio Astron mico Pelotas do Norte Pelotas RS Sem inf 65 Observat rio Astron mico Professor Doutor Leonel Moro Curitiba PR ttp www cep pr gov br modules conteudo conteudo php conteudo 95 66 Observat rio Astron mico Professor M rio Schenberg Ilha Solteira SP ttp www dfq feis unesp br astro index php 67 Observat rio Astron mico Propus Suzano SP Sem inf 68 Obser
178. atmosfera e o oceano m capacidade limitada de absorver res duos e recicl los naturalmente deve sero pano de fundo das discuss es Asaltemetvas naturas etecrol gcas paraa restaura o do ambente eseus custos s o mportantesde serem veiculadas ao lado das attudesde preserva o Nes sas discuss es o mporante que as idasssabreasattudes e os valores em rela o ao ambiente ciroulem cabendo ao professor fomecer mais informa es eescisrecer as comprens es 166 Foram seleconados os seguintes conte dos centrais para o desenvolvimento de conceitos procedimentos e atitudes observa o direta busca e organiza o de infarma essotre a dura o dodiaem diferentes pocas doanoe sobre os homrios de nascimento e ocasodo Sal da Lua e das estrelas ao bngo do tempo reconhecendoa natureza c clica desses eventos e assocando os acibs dos seres vivos e ao calend rio buscas arganga ode nforma es sobre cometas planetas e sat ites do sistema Solare outros corpos celestes para elaborar umaconcep o de Universo caracteriza o da constitui o da Terra e das condi es exEtentes para apresen ade vida vabriza odos conhecimentos de povos antigos para explicar os fen menos celestes Ci ncias Naturais no quarto ciclo TERRA E UNIVERSO Espera se que as abordagens propostas para o terceiro cido possibilitem sos estudantes chegarem a0 quarto cido concebendo o Universo sem fronteiras onde est o sistema Terra S
179. ava mudan asna vegeta o h bitos de animat pocas de chuvas com aconfigum odas estels ou com otrajeto do Sol Coma elabora o do mapa dos c us come ou se a deservalver a Geometia situando o ser humano commabyr precis o na Terrae no espa o c smico Mas apesar da conexdo observada entreos rimos bbl goos dos seres vivos como h bitos alimentares e pocas de reprodu o e os ritmos c smicos como dia m s e esta es doano muitas varia es etensforma es do ambiente terrestre n o dependem exclusivamente de fatores relacionados 20s copos celestes Entre outms fatores muitas dessas tarsfoma es s o provocadas paia a o humana como a degrada o ambientalea proma odas altera es do relva Outras transforma es ocorrem em raz o da pr pria estrutura da orienta o doebo derota o edos movimentos do nosso planeta Por ser uma esfera com eixode rota o inclinado em rela o so plano de transla o diferentes regi es da Terra captam a luze o cabr do Solcom intensidades muito diferentes 20 longo de todo o ano constituindo vanados climas e biomas caracter sticos das latitudes em que se encontram S o conhecimentos que tveram um longo percurso at sua sistematiza o atual A estrutura interna da Terra tamb m din mica originando vulc es terremotos e distandamentoentreos continentes o que altera constantemente orelevo e acomposi o das rochas e daatmosfera seja pela deposi o de gases
180. avia levado que a vega ela mais tempo professora de f sica n ela j havia levado a ela me sugeriu opa a na hora da mat ria sobre astronomia gravita o eu vou fazer isso em vez de fazer os laborat rios eu vou levar eles dentro do do laborat rio da ufmg a ficou bem mais f cil a compreens o porque na f sica precisava de ter n essa parte de entendimento que a do tirar do abstrato e entrar no concreto ent o porque n o Os Objetivos Indiretos dos sujeitos Os objetivos indiretos constituem se dos prop sitos ou das justificativas que levaram os professores visita ao OAFR independentemente da causa formal apresentada escola Esses objetivos est o apenas latentes consci ncia dos sujeitos e aparecem impl citos em suas falas Eles puderam ser identificados atrav s de pistas ou marcas textuais dentro dos discursos que se mostraram ricos nesse sentido Detectamos 133 portanto v rios objetivos indiretos que foram interpretados agrupados de acordo com as semelhan as de sentido percebidas entre eles e finalmente classificados em dez categorias conforme segue 1 Visita como facilitador da aprendizagem 2 Interesses dos alunos 3 Interesses dos professores 4 Divulga o da Astronomia aos alunos 5 Despertar interesse por quest es cient ficas 6 A visita consta no planejamento do professor 7 Prazer e coragem em participar e se envolve
181. ba org br site LEGENDA Tipo de Observat rio 1 Profissional 2 Did tico de Universidade 3 Did tico de Col gio e Escola 4 P blico 5 Particular n Nome Cidade UF Tipo Site 1 Centro de Observa o Astron mica Professor Jo o Carrilho Am lia Rodrigues BA 5 http www cursoquanta com br coapjoc htm 2 Esta o Astron mica PieGise Juazeiro do Norte CE 5 http astro piegise blogspot com 3 Laborat rio de Astronomia da PUCRS Porto Alegre RS 2 http Awww pucrs br fisica astronomia index php 4 Mini observat rio do INPE S o Jos do Rio Preto SP 4 http www das inpe br miniobservatorio 5 Museu de Astronomia Rio de Janeiro RJ 4 http Awww mast br index2 htm 6 Observat rio Abrah o de Moraes IAG USP Valinhos SP 1 http Awww usp br mapas materia0 1 html 7 Observat rio Alfacentauro Pjml Varginha MG 5 Sem inf 8 Observat rio Amador Nicolau Cop rnico Curitiba PR 5 Sem inf 9 Observat rio Astron mico 7 de setembro OA7S EBS Fortaleza CE 3 http www c7s com br escola v3 estrutura observatorio html 10 Observat rio Astron mico Albert Einstein S o Paulo SP 5 http observatorioastronmicoprojetoobservar blogspot com 2011 02 nosso observatorio astronomico esta html 11 Observat rio Astron mico Aldebaran Fortaleza CE 5 Sem inf 12 Observat rio Astron mico Amateur Ori ecife PE 5 Sem inf 13 Observat
182. bellatrix fazer o passeio de novo com os meninos 124 Sujl inaud vel tanto pra gente como pra voc s alunos novos 125 Suj2 como vai fazer 3 anos que a gente n o vai l a gente vai ter p blico diferente pra levar 126 Sujl ent o na verdade sabe fernando eu gostaria de n o sei se eu j comentei isso com a alnilan de ir sem aluno 127 Suj2 a gente falou um dia 128 Pes ah eu ia perguntar isso voc s nunca foram ent o sem os alunos 129 Suj2 n o eu morro de vontade de ir onde voc n o tem que pegar e ficar vamos vamos sabe assim onde voc pode ir pra ficar o tempo que voc puder com o h bito que n s temos com rela o aos pais preocupados com o hor rio que vai chegar n ent o fernando assim eu j comentei isso com a alnilan ir entendeu pra ficar assim tem um meu sobrinho que tamb m gosta muito que morre de vontade de ir entendeu pra ficar assim ter que ir embora sem ter que levar crian a pra casa 130 Pes entendi 131 Sujl voc tem vontade para alnilan 132 Suj2 tenho n s at brincando um dia a a gente vem faz a visita depois tr s um viol o risos 133 Sujl isso e fica l 134 Pes outros observat rios voc s conhecem ou n o 135 Suj2 n o s l 136 Pes e voc s falaram de outros lugares que voc s j visitaram sem ser relacionados a astronomia n voc s cita
183. bom n seria bom n a gente ia parar o que voc s acham foi bom n saber o que te pega a se continua ou n o Pes voc encontra dificuldades na realiza o das visitas Suj bastante bastante uma a agenda e tem uns dois anos que eu t tendo dificuldade de telefone ser atendido quando agenda esquece que agendou entendeu mas eu n o agendei ah acho que porque esqueci de anotar e voc telefona de manh n o tem gente voc fala ah s com fulano a n o est ent o encontro um bocado de dificuldade entendeu e o a outra voc porque mandar aquele pacote dos relat rios dos meninos pra ele e quem arca com isto somos n s entendeu o professor pra ir o pacote de neg cio pesa pra caramba entendeu quando t no e mail beleza a parte burocr tica voc tem que preencher cgc a tudo vai e a outra coisa o custo n antes tava at bom agora aumentou n ent o os meninos choram tem muito menino que aqui que s o da periferia s o pobre pra eles s vezes arrancar 15 20 reais n o f cil n o entendeu t m muitos que querem ir mas n o podem que aqui periferia eu inclusive queria levar os da manh e os da tarde mas num posso porque os da manh e os da tarde n o trabalham eles n o t m tem que pedir a m e s vezes n o tem n
184. c u confec o de rel gios de Sol ampulhetas rel gios de gua clepsidra e compara o entre os diferentes calend rios e sua utiliza o para localiza o e compara o de acontecimentos no tempo Mesmo de forma bastante impl cita a Astronomia aparece tamb m nos PCN de Geografia do ensino fundamental atrav s do tema Fen menos naturais e sua regularidade e possibilidade de previs o pelo homem no concernente ao estudo sobre os movimentos da Terra e das esta es do ano Ainda neste sentido no PCN de Biologia do ensino m dio h uma sugest o de incorporar temas de Astronomia na unidade tem tica Hip teses sobre a origem da vida e a vida primitiva atrav s do estudo das diferentes explica es sobre a origem do Universo da Terra e dos seres vivos confrontando concep es religiosas mitol gicas e cient ficas elaboradas em diferentes momentos BRASIL 2002 p 50 Um fato interessante percebido atrav s desta an lise que diferentemente dos PCN as propostas CBC e PCBH n o trazem esta forma impl cita de inser o da Astronomia nas disciplinas afins limitando se enumera o direta dos temas nas disciplinas de Ci ncias no Ensino Fundamental e F sica no Ensino M dio mesmo que em algum momento sugiram a interdisciplinaridade Ao considerarmos ent o apenas onde o estudo da Astronomia aparece de forma expl cita nos conte dos de cada disciplina obtemos um resultado diferente conforme
185. ca ieeereeerrerereas 89 CAPITULO 5 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS mms 91 5 1 O estudo quantitativo nirin E ati Sra do Ea gia a Da pasado pd co Upa can Praca ia paia 91 5 1 1 A coleta de informa es a an lise das fichas iiiieeeeeereneos 91 5 1 2 A an lise das informa es o levantamento estat stico 93 Dae 3 CAN HOS rr da SE e dd Dea ES DI DSO SRS E 94 520 estudo qualitatiVO sa iss ras iocgiie inss a aa nd ada doados a R doa desu a adidas vesti birds 95 5 2 1 A coleta de informa es as entrevistas errereeeeereeeereeeeeeneos 95 5 2 2 A an lise das entrevistas inier ee EEA e E EERE EE 96 CAP TULO 6 RESULTADOS E DISCUSS ES eme 99 6 1 Do estudo quantitativo c r i n E E e E AE EETAS 99 6 1 1 O perfil das visitas escolares ao OAFR ii eeeeeeeeeeererererererererara 100 6 1 2 Descri o dos SUCIOS sin eor EEE e E E E ida e dedo 117 6 2 Do estudo qu alitati yo issena E E E a E a AEE 121 6 2 1 Perfil dos professores entrevistados c ie eeeeererereeecerererenerenereretara 121 6 2 2 Rela o do sujeito com educa o n o formal e com projetos 122 6 2 3 Rela o do sujeito com a astronomia eeeeeeeeeeerererererererarerara 124 6 2 4 Rela o do sujeito com a visita ao OAFR ii iceeeeeeerererererereeeaas 126 6 2 5 Os objeti
186. ca o difus o vulgariza o populariza o e alfabetiza o cient fica que muitas vezes s o considerados sin nimos em dicion rios tendo o sentido de ampliar o dom nio tornar p blico estender a todos a ci ncia Tais termos aparecem para o tratamento da informa o em diferentes esferas de produ o acerca por exemplo de como a ci ncia tratada em diferentes meios seja no acad mico nos eventos cient ficos nos museus de ci ncia ou ainda nos livros nas revistas e em outros meios de comunica o em massa Na literatura da rea os autores apresentam algumas diferen as entre esses conceitos mas n o h um consenso entre eles No entanto conforme aponta Ribeiro 2007 os termos multiplica o generaliza o e propaga o s o pouco utilizados por estudiosos da rea enquanto os termos vulgariza o populariza o e divulga o s o mais pr ximos J o termo vulgariza o pouco utilizado no Brasil mas bastante comum na Fran a enquanto o termo populariza o utilizado com fregii ncia por autores da l ngua inglesa No Brasil o termo divulga o cient fica o mais fortemente aplicado Na mesma pesquisa Ribeiro 2007 cita Antonio Pasquali apud BUENO 1988 que diferencia os outros termos de acordo com a linguagem a quem se destina Assim dissemina o seria empregado quando a ci ncia transmitida com u
187. ciado isso v rias vezes os meninos questionam 144 Sujl os meninos questionam n fernando por exemplo quando voc vai falar de nota o cient fica numa sala de aula l e voc t o vendo aquilo 145 Suj2 na ltima vez que a gente foi a palestra l na salinha fechada n foi um exemplo l foi at onde eu falei dos di metros e tal n a come ou a falar e os meninos olharam pra mim assim a eu falei assim num falei com voc s que ia servir pra alguma coisa risos porque tudo que a gente ensina assim isso serve pra qu n 146 Sujl o aprendizado l muito importante e porque n o t tendo oportunidade de ver de outra forma n alnilan voc falar que o di metro aqui agora ele t l ele vai ver alguma coisa t l os desenhos mostrando n a diferen a de di metro de um planeta para outro ent o muito interessante sim 147 Pes era isso ent o obrigado pela entrevista 148 Sujl agora eu tava conversando sabe alnilan a rela o igual eu falei pra voc a rela o voc gosta de astrologia eu falei assim eu gosto muito do que esot rico a eu falei assim gosto a rela o da astronomia com a astrologia tudo muito bonito gente por isso que eu acho que a astronomia deveria ser assim porque muito bonito a hora que voc nasceu te d o seu mapa astral 149 Suj2
188. cnologia Par metros Curriculares Nacionais PCN de 1 a 4 s rie Bras lia MEC SEMTEC 1997 Dispon vel em lt http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 12640 3 Aparametros curriculares nacionaisl o a 40 series amp catid 195 3 Aseb educacao basica amp Itemid 859 gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Secretaria de Educa o M dia e Tecnologia Par metros Curriculares Nacionais PCN de 5 a 8 s rie Bras lia MEC SEMTEC 1998 Dispon vel em lt http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 12657 3 Aparametros curriculares nacionais 50 a 80 series amp catid 195 3 Aseb educacao basica amp Itemid 859 gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Secretaria de Educa o M dia e Tecnologia Referencial curricular nacional para a educa o infantil Bras lia MEC SEMTEC 1998 Dispon vel em lt http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 12579 3 Aeducacao infantil amp Itemid 859 gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Secretaria de Educa o B sica Orienta es curriculares para o ensino m dio Bras lia MEC SEB 2000 Dispon vel em lt http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 13558 amp lIte mid 859 gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o M dia e Tecnol gica PCN Ensino m dio orienta es educacionais complem
189. co que a sueli furlan veio a eu e o professor de f sica o rukbat n s fizemos um curso com ela e vamos implantar pra ano que vem j em todas as aulas de f sica e biologia os meninos terem que entregar relat rio cientifico ent o a n s vamos j come ar esse desenvolver o projeto jovem cientista ent o a gente t sempre tentando implantar alguma coisa que perdure nas nossas aulas n ent o a primeira vez a gente tentou a feira e a feira perdurou as excurs es est o perdurando e a gente sempre tem sempre consegue o museu de morfologia na federal a gente consegue o observat rio a gente consegue o museu da puc eu acho o horto muito longe pra levar sabe o de ci ncias naturais do horto muito longe e acaba que eu prefiro mesmo o da puc que mais perto e a a gente sempre t conseguindo umas visitas diferentes esse ano a gente foi sempre muito em inhotim s que a teve at o professor de geografia que falou assim pra mim o dani t o dif cil a gente conceber o inhotim imagina eles n ent o parque do rola mo a sempre t tendo uma excurs o Pes ent o voc acha importante esse momento fora da escola Suj bem importante importante porque voc traz uma outra realidade pro aluno Pes nas visitas ao observat rio existe uma prepara o antes durante e depois da visita Suj tem tem primeiro n voc nunca sai com alu
190. como professora atuou tamb m com supervis o escolar e atualmente coordenadora pedag gica do Ensino Fundamental I Desenvolveu v rios projetos na escola entre os quais um era relacionado com a Astronomia A visita ao OAFR inclusive era a culmin ncia desse projeto que era interdisciplinar e envolvia v rias fases Nunca recebeu aulas de Astronomia durante toda a sua trajet ria escolar embora diga ser apaixonada pelo tema tendo j realizado at mesmo curso e ido a v rios espa os de divulga o de Astronomia H oito anos Nashira deixou de realizar visitas ao OAFR passando a 119 visitar ent o o Observat rio Astron mico de Ouro Preto que por ser mais f cil viagem ainda possibilitou a execu o de outro projeto na rea da Hist ria de Minas Gerais A professora Pleione A professora Pleione tem 32 anos e formada em Matem tica h seis Desde ent o leciona Matem tica e F sica em duas escolas estaduais localizadas em Contagem para alunos do Ensino Fundamental II e m dio Participa de projetos em ambas as escolas Um deles a participa o na OBA o que motivou a visita ao OAFR Realiza as atividades propostas pela OBA com os alunos tanto com suas turmas de F sica como com as de Matem tica Pleione diz que se interessa muito pela Astronomia j tendo inclusive participado de um grupo do Centro de Estudos Astron micos de Minas Gerais CEAMIG num projeto de constru o de telesc pios c
191. companhamento de 367 noites na Serra da Piedade conforme relatado por Mello 1982 que indicou que apenas 71 19 3 do total tiveram mais que 6 horas consecutivas de c u aberto fator importante a ser considerado quando se pensa na rela o custo benef cio dos equipamentos a serem instalados Isto fez com que o estudo de s tio fosse transferido para outros locais Entretanto para a implanta o do OAB nenhum dos s tios acima referidos se mostrou conveniente A escolha final recaiu sobre o pico dos Dias localizado entre os munic pios de Bras polis e Pirangu u no sul de Minas Gerais a 1864 m de altitude onde finalmente foi implantado no in cio da d cada de 1980 o Laborat rio Nacional de Astrof sica LNA que abriga um telesc pio refletor com espelho de 1 60 m de di metro o maior telesc pio profissional em territ rio brasileiro De acordo com Tambasco 1999 para a comunidade astron mica mineira contudo a Serra da Piedade revelou grande potencialidade para abrigar um observat rio astron mico de menor porte capaz de realizar pesquisas complementares quelas que seriam desenvolvidas em Bras polis Conforme relata Maciel 1994 um dos astr nomos que integravam a equipe respons vel pela escolha de s tio do OAB Mas apesar de nossa ignor ncia imaturidade e inexperi ncia percebemos logo que todos os morros pesquisados no ent o chamado ter o m dio da faixa astroclim tica brasileira eram igualmente ruins Mateu
192. cos a Astronomy Brasil e a Macrocosmos que foram cancelados por falta de leitores suficientes para manter uma triagem nacional Revistas desta classe s o contudo bem aceitas fora do Brasil sendo exemplos a vers o norte americana da Astronomy a Astronomy and Astrophysics a Cosmos Magazine e a Sky and Telescope 3 5 A Astronomia nos livros de divulga o cient fica Assim como as revistas livros tamb m t m um papel muito forte na divulga o e populariza o da Astronomia Geralmente esses livros s o escritos por grandes divulgadores cient ficos podendo trazer a Astronomia de forma impl cita ou expl cita Nos endere os eletr nicos lt http www relea ufscar br gt lt http Awww sab astro org br sab public html gt e lt http aer aas org gt respectivamente 69 No primeiro caso est o os livros de fic o onde a Astronomia aparece apenas como pano de fundo para contextualizar a narrativa a ser contada n o deixando por m de ter grande import ncia na sua divulga o Divulgadores como Julio Verne H G Wells Isaac Asimov Arthur C Clark e Carl Sagan escreveram diversas obras de fic o cient fica que de forma indireta acabaram por popularizar a Astronomia e despertar a curiosidade do grande p blico S o deles obras cl ssicas como Da Terra Lua 1865 A Guerra dos Mundos 1895 Eu Rob 1950 2001 Uma odiss ia no espa o 1968 e Contato
193. crosta Figuras emoldes tridimensionais desse modelo com estudo das propor es em escala s o uma bos oportunidade para a compreens omas amplado pneta Foram seleconados os seguintes conte dos centrais para o desenvolvimento de conceitos procedimentos e atitudes 169 identifica o mediante observa o direta de algumas constela es estrelas e planetas recorrentes no c u do hemisf rio Sul durante o ano compreendendo que os corpos celestes vistos no c u est o a diferentes det ncias da Terra identifica o da atra o gravitaconal da Tera como a for a que mant m pessoas eobjetos presos ao solo ou que os faz car que causa mar s eque espons vel pela manuten o de um astro em rbita de outro estabelecimento de rela o ente os diferentes periodos iuminados de um diseasesta es do ano mediante chserva o direta local e interpreta o de informa es deste fato nas diferentes regi es terrestres para compreens o do modelo helioc ntrico compara o entre as teorias geoc ntrica e helioc ntrica considerando os movimentos do Sol e demais estrelas observados diariamente em rela o ao horizonte e o pensamento da civiliza o ocidental nos s culos XVIe XVII reconhecimento da organiza o estrutural da Terra estabelecendo rela es espacaise temporas em sus dh mea e composi o valoriza o do conhecimento historicamente acumulado considerandoo papeide novas tecnologas eo embate d
194. da pela pr priagravidade terrestre possui no seuestado atual o oxig nio que d condi es a uma grande diversidade de seres vivos que dele dependem aolado de outros que dele prescindem como as bact rias anser bes Noqueserefere compreensdodasuperficeeda estrutura infteme da Tara tamb m interessante trabalharcom modelos Informa es sobre a profundidade das oceanos e os maigres ptos de montanhas audiam a constru o de um moddo paraa superfice treste com rochas e depress es preenchidas por gua liquida intesessante a compara o bem contastanteente asuperficeda Terras o planeta como um todo em rela o quantidade de gua outros materias liquidos e rochas bem como entrea atmosfera e o di metro da Terra O tpo de material que sai dos vulc es ajuda a imaginar o interior da Tera e sua estrutura o que pode ser concretizado por desenhos ou maquetes Pequenas tesdos podem acompanh bs para queos alunos expliquem suas ideias e para que algumas hip teses sobe afarma odo planeta possam serelabomdas Quanto forma esf rica inte ssante investigar como os raios solares atingem o planeta mais pr ximos de uma perpendicular superfice na reg o entre os dois t picos e mab obliquamente nas reg es mais prximas aos p los o que implica distribui o da luz e calor defarma diferenciada nestes locais Assim temos diferentes zonas clim ticas duas regi es pob s frias uma equatorial quente e duas regi es intem
195. da um dos mais importantes monumentos naturais do estado de Minas Gerais j que um local de grande valor hist rico religioso cultural arquitet nico paisag stico ambiental e econ mico Por tudo o que a Serra da Piedade oferece ela sem d vida um local com grande potencial educativo 4 4 2 O Observat rio na Serra Segundo Tambasco 1999 a hist ria da implanta o de um observat rio astron mico no alto da Serra da Piedade teve in cio em 1961 quando o astr nomo Muniz Barreto do Observat rio Nacional visitou os Observat rios de Lick Monte Wilson e Monte Palomar todos nos EUA durante a Assembl ia Geral da Uni o Astron mica Internacional IAU e quis reproduzir um observat rio como aqueles no Brasil Posteriormente numa visita Fran a Muniz contatou um grupo de pesquisadores que em conjunto com os brasileiros faria o levantamento de um s tio apropriado para a constru o do futuro Observat rio Astrof sico Brasileiro OAB Ap s a visita da equipe francesa ao Brasil que forneceu os primeiros subs dios realizou se a escolha do s tio entre 1965 e 1972 para a instala o de um telesc pio de m dio porte Nesse trabalho que foi realizado em conjunto com o Observat rio Nacional ON o Instituto Astron mico e Geof sico IAG o Instituto Tecnol gico de Aeron utica ITA e a Universidade Federal de Minas Gerais UFMG foram examinados de acordo com Maciel 1994 v rios locais na regi o cent
196. dade 85 FIGURA 27 Imagem de sat lite da localiza o dos principais atrativos da Serra da Piedade 86 FIGURA 28 Esquema geral da metodologia da pesquisa eeereeereeereererees 98 FIGURA 29 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com a rede de ensino ao longo doS anos ann aire a a aea na Da REALE ANA Vs RARE E ad Tas LE gado aE 102 FIGURA 30 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com a rede de ensino ao longo dos an S cms crencas tese ra due taiire ra dae A LORENA P EERE R E SR ca A alla 103 FIGURA 31 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com a localiza o da escola ao longo dos anos cc is eereerererereeeenere nora nera nora nereneeraeeranents 105 FIGURA 32 Mapa da distribui o geogr fica dos munic pios onde se localizam as escolas que visitaram 0 OAFR aieri nie voadora eta ERA i a e da i i ca NE re done de Cage 107 FIGURA 33 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com o n vel de ensino ao longo dos anos sas rasas r E A E E HORUS NA DORA SAW Sha AMRS E 110 FIGURA 34 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR ao longo dos anos 111 FIGURA 35 Gr fico do n mero de escolas visitantes em fun o do n mero de anos em que elas realizaram as visitas EE E EEEE iS E eA CETE iE aa ETEA E eaea 112 FIGURA 36 Gr fico do n mero de escola
197. de acordo com esta classifica o o 60 l o Em o 50 g 40 o o 18 o 20 e 810 6 2 o 72 n U a e D A q g o gge g S fa Q 25 Q gt 5 28 g 8 E L TS 2 9 8 A 5 o U A wO 2 z EE 5 Figura 19 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros por categorias de classifica o Para identificar quantos desses observat rios recebem visitas de escolas procuramos pelas informa es atrav s da Internet No entanto verificamos que somente 87 possu am informa es na Rede Os 37 restantes constavam nas listagens mas n o encontramos nenhuma informa o para verificar se tal observat rio realmente existia ou n o Dos 87 que foram identificados nem todos possu am p gina oficial na Internet conforme se pode ver no gr fico da figura 20 81 N mero de Observat rios Astron micos Sim N o Figura 20 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros que possuem ou n o p ginas na Internet Verificamos ainda se as informa es que l constavam estavam atualizadas ou n o Consideramos atualizados aqueles que apresentavam informa es do ano corrente O gr fico da figura 21 mostra esses resultados N Q a q w N N mero de Observat rios Astron micos es Atualizado N o Atualizado N o Inaugurado Figura 21 Gr fico do n mero de observat rios ast
198. de escolas municipais o n mero cai drasticamente considerando as escolas localizadas no interior apenas seis escolas municipais localizadas fora da RMBH visitaram o OAFR sendo que o n mero total destas de 8864 Isto pode estar relacionado ao fato de que as escolas municipais do interior n o t m tantos recursos como quelas mantidas pelo estado Diferentemente as escolas municipais de BH por exemplo recebem verba de incentivo realiza o de visitas escolares Adv m da o expressivo n mero de escolas municipais localizadas na capital que j visitaram o OAFR o que corresponde a 27 4 do total Infelizmente n o s o todos os munic pios que disp em de tal recurso destinado educa o No caso das institui es federais localizadas em BH este n mero sobe para 80 Quanto s institui es da rede privada percebe se que o n mero de 108 escolas que visitaram o Observat rio baixo independente de sua localiza o considerando os n meros da Tabela 8 Percebemos mais uma vez a conformidade desses resultados com a pesquisa de Cazelli 2005 e confirmamos nossas conclus es as visitas ao OAFR n o possuem influ ncia do n vel socioecon mico das institui es que o visitam e o fator dist ncia em contrapartida influencia na medida em que quanto mais distante a localidade menor o n mero de escolas suas que visitam o OAFR N vel de ensino A an lise das visitas escolares a partir do fator n ve
199. delos de c u e Tera No desenvolvimento desses estudos fundamental privilegiar atividades de observa oe dar tempoparaos alunos elaborarem suas pr prias explica es Porexemplb nos estudos b sicos sobreo ddo dodia eda note a explica o cientificado movimento de rota o n o deve ser a primeira abordagem sobe odiae anote o que causa muitas dividas e n o ada acompreens o do fen meno observado nas etapas inicias do trabalho Certamente os alunos manifestam a contradi o entre o que observam no c u o movimentodo Sol tomando seo horizonte como referencel e o movimento derota o da Terra do qual tveram noticia As d vidas dos alunos contudo podem ser o ponto de parda pam se estabelecer uma nova interpreta o dos fen menos observados Como fez a maioria da humanidade at h 500 anos o modelo de c u constru do espontaneamente pelo aluno tem a Terra como ponto de refer ncia central Assim necess rioomanta as observa es das movimentos que os alunos v sm em uma paisagem celeste que se move em rela o a0 horizonte estmulando os a elaborar suas pr prias explica es nas quais podem incorporar algum conhecimento atualda C ncia ao mesmo tempo em que exercitam a Ingusgem descrtiva e odesenho deobserva o Dependendo do lugar da Tara em queo observador estiver as tmjet rias do Sol s o vistas como arcos diferentes em rela o ao horizonte Assim no Equador a trajet ria di nia doSal perpend
200. dimens es do universo a eles parece que a ficha cai puxa vida n o quanto n s somos insignificantes e dar isso tamb m essa id ia essa no o n de universo porque quando se fala em universo pra uma maioria das pessoas fala o pr prio planeta terra ou o pr prio sistema solar n ent o n o tem nem essa id ia que que seja o universo ent o isso da toda vez quando eles saem de l realmente dif cil encontrar ali s eu nunca achei um aluno que n o tenha gostado n sempre volta entusiasmado n e eu sempre pe o pra eles que trabalhe astronomia na matem tica ou no curso de matem tica eles podem utilizar a astronomia pra ensinar a trigonometria n Pes isso que eu ia perguntar voc aborda temas de astronomia nas suas aulas Suj sim com certeza Pes tanto na de matem tica quanto na de f sica Suj f sica sim isso a apesar que s vezes n o temos no no nosso programa conte do espec fico de astronomia mas sempre eu t pegando um gancho n com rela o astronomia n como que o sol funciona as grandes dist ncias trabalhando a quest o do ano luz o qu que isso n ent o todas s vezes que naquele momento do meu conte do n o obrigat rio mas t sempre dando essas informa es essas pinceladas n descobertas de novos planetas de novas estrelas de novos sistem
201. dispon veis que podem ser utilizados nas escolas Existe na rede a base de dados on line SABER que contem refer ncias bibliogr ficas repletas de artigos de pesquisa publicados na rea de educa o em Astronomia assim como in meras p ginas de revistas de divulga o e populariza o que disponibilizam textos artigos e diversos materiais aos interessados Por meio da Internet est o nossa disposi o mapas cartas planisf rios e atlas celestes anu rios astron micos e softwares de observa o e simula o como os populares Celestia e o Stellarium para consulta uso e download Possibilita se ainda o acesso a uma imensid o de galerias de imagens fotos v deos e anima es al m de materiais did ticos de todos os tipos como e books apostilas digitais e revistas Tamb m poss vel assistir a in meros v deos e filmes sobre Astronomia bem como ver fotos oficiais enviadas por telesc pios espaciais rob s que est o em Marte ou Sondas que est o em rbita de Saturno poss vel ver o Sol a Lua e a pr pria Terra a qualquer momento que se deseje Pode se at mesmo ver a posi o de todos os sat lites artificiais que orbitam a Terra Percebe se assim que atualmente a Internet pode ser considerada uma ferramenta com grande potencial para o ensino divulga o e populariza o cient fica que contribui enormemente para a educa o em Astronomia sobretudo a informal 3 8 Espa os n o formais
202. do mundo olhou aquele l saturno a os meninos olharam assim e ficaram com aquela d vida saturno risos 155 Pes eles n o acreditam n risos 238 156 Suj2 uma outra coisa que eu acho que a gente t discutindo ali hoje que vale ressaltar que aqui na escola igual t falando a gente tem a equipe mas a gente tem a dificuldade da interdisciplinaridade n 157 Sujl verdade 158 Suj2 e uma visita dessa igual voc falou assim voc faz o antes o durante e o depois s vezes a gente n o faz como deveria ser feito 159 Sujl 160 Suj2 porque fica tudo a cargo de um conte do s 161 Sujl verdade 162 Suj2 ent o fica meio puxado mas assim se a gente conseguisse o professor de ci ncias o professor de f sica ir l ajudar a gente a fazer o antes a gente faz o durante a o professor de geografia aproveita aquilo que tem l junto n risos a serra a eu acho assim seria uma maneira de ser muito mais proveitosa essa interatividade ia ser gratificante at pra cobrar o depois mas muito dif cil 163 Pes eu sei 164 Sujl agora voc t numa escola p blica e voc sabe que dif cil 165 Pes eu sei demais 166 Sujl muito dif cil muito dif cil o ideal seria tudo isso que a alnilan falou realmente mas muito complicado 167 Suj2 porque a gente j tentou uma vez eu l
203. do Sol ao redor do centro da gal xia c smica e o movimento gal ctico O Grupo Local e outros aglomerados gal cticos F sica Ensino M dio 5 S rie Tema Terra e Universo Subtema Planeta Terra Caracter sticas e estrutura O estudo dos movimentos de objetos na superf cie da Terra seja dos movimentos bal sticos dos sat lites artificiais da Lua em torno da Terra ou dos planetas em torno do Sol tradicionalmente apresentados como exemplos de movimentos circulares ou de for as centrais pode ser organizado em um contexto mais abrangente das intera es gravitacionais Nesta abordagem ser preciso desenvolver compet ncias para lidar com as leis de conserva o do momento angular e de elementos indispens veis para uma compreens o da cosmologia permitindo ao estudante refletir sobre a presen a humana no tempo e no espa o universal adquirindo uma compreens o atualizada das hip teses modelos e formas de investiga o da origem e da evolu o do Universo Assim Universo Terra e vida passam a constituir um segundo tema 2 S rie 3 S rie poon Movimentos varia Calor ambiente e Equipamentos es e conserva es usos de energia el tricos Universo Terra Som imagem e Mat ria e radia o 2 Semestre e vida comunica o 178 1 S rie Tema Universo Terra e vida Conte dos gerais Conte dos espec ficos Os diferentes elementos que comp em 3 Bimestre o Universo
204. dos de atividades de ni om Ri puro ie pps ma moro acio diamolte E ue mm apaa ee pame me por cp EE 173 2 CICLOS 10 11 12 ANOS a energia amp recursos naturals pa as e Identificar o sol 05 planetas satetes como constituintes do Sistema Solar Identificar os dols movimentos simult neos realizados pela Terra rota o e transia o Relacionar o cicio do dia e da note com o movimento de rota o completa da Terra em tomo de si mesma Terra sobre a lua chela estando a Terra entre o sol e a lua do sol pela lua estando a lua entre a Teraeosol 3 CICLO 12 13 E 14 ANOS EIXOS TEM TICOS Mi nie Os fen menos fisicos quimicos no mundo vivo 174 po te ontem o re ame mi Representar o som como uma onda que se propaga a parir de uma fonte e dos astros no c u vistos da Terra mant m presos ao solo faz os objetos carem causa as mar s e mant m um astro em rbita de outro 175 Relacionar a cor dos objetos ou uso de roupas claras no ver o e escuras no quimicas em situa es do cotidiano por exemplo gua do mar gua com a car e gua com sal de frutas prepara o de almentos crus e de alimentos cozidos ou fritos purifica o da agua e eletr lise da agua etc Proposta Curricular da Secretaria Estadual de Educa o do Rio de Janeiro Ci ncias Ensino Fundamental 6 ano Tema O Universo o Sistema Solar e a Terra e O Universo o S
205. e Certifica o Sim Talvez N o Tempo de Aprendizagem Definido Indefinido Indefinido Percurso de Aprendizagem Seq encial normativo Narrativo Narrativo Produto Diploma Obra Viv ncia Assim percebe se que a educa o que ocorre em espa os n o formais se diferencia das demais concernindo s atividades educativas que ocorrem fora do Notas do curso A Pesquisa na Divulga o Cient fica ministrada no VII ENPEC Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ci ncias Florian polis SC 2009 Adaptado de Nascimento amp Ventura 2009 24 sistema escolar e que sejam intencionais por parte de todos os envolvidos Tais atividades apresentam curr culo e percurso de aprendizagem por meio de um roteiro uma vez tratar se de atividades organizadas e estruturadas por m n o institucionalizadas destinadas a um p blico que n o sendo necessariamente o escolar pode ou n o possuir certifica o e submete se a um tempo de aprendizagem indefinido Marandino 2008 a partir de propostas de outros autores acredita ser interessante que esses diferentes contextos educacionais sejam vistos como um continuum e n o como categorias estanques Segundo ela um museu por exemplo pode ser nomeado como um espa o de educa o n o formal quando pensado como institui o estruturada com inten o de aprendizagem e curr culo Mas tanto poderia ser considerado espa o de educa o formal durante uma visita escolar com inten
206. e Astronomia j eram difundidos e transmitidos de gera o a gera o entre esses povos Figura 10 Fotografia de um gnomon rel gio de sol encontrado em s tio arqueol gico ind gena Fonte lt http g1 globo com Noticias Ciencia 0 MUL108558 5603 00 CIENTISTA RECRIA OBSERVATORIO INDIGENA EM SC html gt Acesso em 18 jun 2011 Quando os colonizadores portugueses chegaram a terras brasileiras em abril de 1500 trouxeram consigo os conhecimentos astron micos dos povos europeus Entre as pessoas que compunham as caravelas comandadas por Pedro Alvares Cabral estava um 42 astr nomo imprescind vel em tais viagens pois era necess ria a utiliza o de instrumentos de navega o e orienta o como os astrol bios J nas primeiras noites o c u austral foi observado e registrado em forma de carta que seria enviada ao rei de Portugal A Carta de Mestre Jo o como ficou popularizada conta como foi a primeira determina o de latitude realizada em terras brasileiras e descreve algumas constela es observadas para determina o do p lo sul celeste conforme se pode notar no excerto abaixo reproduzido em Moraes 1984 ontem segunda feira que foram 27 de abril descemos em terra eu e o piloto do capit o mor e o piloto de Sancho de Tovar tomamos a altura do sol ao meio dia e achamos 56 graus e a sombra era setentrional pelo que segundo as regras do astrol bio julgamos estar afastado
207. e a lacunas durante sua forma o inicial preocupante imagin lo trabalhando em sala de aula com saberes disciplinares constru dos a partir de outras fontes de consulta nem sempre seguras tais como a m dia sensacionalista livros did ticos contendo erros conceituais ou sua pr pria experi ncia advinda dos anos do ensino fundamental enquanto aluno LANGHI amp NARDI 2010 p 219 Essa m forma o de fato ir se refletir na forma com que a Astronomia ser apresentada em sala de aula determinando que os professores a ensinem de forma prec ria ou prefiram n o abordar o tema pulando o assunto contido no programa curricular ou no livro did tico nesse sentido que cursos de forma o continuada em Astronomia se tornam importantes para que tais professores possam suprir as suas defici ncias Da mesma forma os professores podem encontrar apoio atrav s da educa o n o formal da Astronomia de espa os de divulga o e populariza o desta ci ncia como observat rios astron micos planet rios centros e museus que muitas vezes disponibilizam cursos para professores da educa o b sica bem como de eventos promovidos por tanto pelos pr prios espa os como por rg os espec ficos conforme discutiremos no pr ximo cap tulo 62 CAP TULO 3 DIVULGA O E POPULARIZA O DA ASTRONOMIA Trabalhando com o p blico no Observat rio Astron mico Frei Ros rio pude perceber o quanto as pessoas se intere
208. e aqui a aula come a 7 ent o a gente sempre quando vai pra l sempre chega atrasado sempre n o teve um dia que a gente chegou no hor rio por causa justamente dessa quest o porque voc vai levar o m dio geralmente o m dio que estuda noite os meninos trabalham o m dio que estuda de manh vai embora pra casa a at ele voltar pra escola n o chega geralmente pode atrasar ent o sempre tem aquela quest o e tem quest o geralmente o menino que n o traz a identidade que tem que deixar o menino pra tr s n a gente avisa sempre v o com identidade gente n o pode faz uma barreira l eu n o saio eu n o assumo responsabilidade porque n o filho meu e eu cumpro eu sou daquelas que cumprem direitinho com todas as orienta es n o saio com menino sem autoriza o do pr prio pai n o saio com menino sem identidade muito respons vel se eu marquei hor rio n o vai chegar no hor rio igual quando a gente chegou aqui tarde eu liguei pra casa de cada aluno falei com cada pai n ent o barulho ent o a gente faz todo esse esquema ent o os meninos eles tem essa grande dificuldade o professora eu esqueci ah pode fazer isso pode fazer aquilo outro ent o voc tem que ter aquela toda alternativa e cansa muito Pes ent o diante de todas essas dificuldades voc acha que vale a pena continuar indo Suj vale
209. e com mais tempo que eu devo lembrar mas teve uma queda de uma hora pra outra ah j sei o que veio na minha cabe a teve isso mas eu entrei em contato com o pessoal de ouro preto voc conhece o gilson pes j ouvi falar mas n o o conhe o n o Suj ele trabalha s com meteorito a eu fiquei conhecendo o gilson na verdade foi o canalle no rio que me falou dele a eu por curiosidade eu tinha uma senhora que a tia dela estudava aqui ela t at morando na casa dos av s mas de vez em quando eu lembro falando isso a o marido dela e ela eles eram de s o jo o del rey e eles estudaram em ouro preto e a eles come aram a ir no observat rio a de repente um dia ela falou assim nashira porque voc n o leva a turma em ouro preto a eu de repente eu mudei pra ouro preto porque na verdade no observat rio a gente tinha o problema das condi es clim ticas n n o abria o telesc pio grande ent o ia naquela expectativa agora eu lembrei direitinho n o via igual mas eu sempre falei voc vai mas n o sabe se vai ver ou n o porque o tempo ningu m controla eu sempre falava isso com os meninos e ouro preto o telesc pio deles adaptado pra planeta n ent o pra ver os planetas ent o eu comecei a entrar em contato com o gilson eu tive no rio eles me deram as dicas e eu passei a ir em ouro preto o neg cio foi esse
210. e eu estou aqui e a 1 vez voc n o foi com a gente n o n para alnilan Suj2 n o Sujl a gente n s sa mos do del rey em bh 4 horas da tarde belo horizonte tava tudo aceso mas uma tempestade que os meninos viram quando falou na televis o assim houve um aquela enxurrada e eu assim nossa bellatrix a 1 vez que voc vem trazer o pessoal de perdig o acontece isso e quando eu queria voltar a meissa jhi e thabit vamos vamos vamos e a gente viu uma coisa muito bonita n quando n s conseguimos subir na serra 235 depois da chuva s que a os meninos n o tiveram oportunidade de observar o c u ent o a primeira vez ficou marcada aqui em perdig o por causa disso por causa da chuva e que os meninos n o tiveram oportunidade de ver o c u ent o deve ter o que uns cinco anos atr s provavelmente 86 Suj2 na 2 vez que 87 Sujl na 1 vez 88 Suj2 n s fomos tr s vezes quando eu fui n s tivemos um problema na entrada que preju zo de estar longe a gente faz uma programa o e quando a gente chegou l j tinha escurecido 89 Sujl o motorista perdeu o caminho 90 Suj2 o motorista perdeu o caminho e j tinha escurecido e al m do observat rio a gente queria mostrar pro pessoal a vis o de l n porque l lindo n risos e os meninos ficaram no maior pesar disso e a maioria dos men
211. e sobre as profiss es ent o teve grupos que apresentou sobre a biotecnologia engenharia ambiental das turmas que era ligada a ci ncia a pegamos alguns ramos da medicina que a psiquiatria pediatria a a gente fez mais ligado pra ci ncias biol gicas pras profiss es relacionadas Pes uhum e astronomia voc teve aulas de astronomia durante sua forma o desde l no ensino fundamental Suj olha no ensino fundamental eu at lembro da professora passar algumas coisas eu como era uma menina que gostava muito de copiar o livro no caderno a eu desenhava eu lembro que eu at tinha uns desenhos do sistema solar e tudo no ensino m dio o que eu tive de astronomia foi irris rio porque eu fiz ensino m dio eu fiz ele em escola p blica e faltava professor de f sica e era muito a gente assim muito rotativo era quatro professores num ano ent o os professores n o davam continuidade s vezes com as mat rias n ent o eu tive muita defici ncia em f sica e na quest o mesmo de algumas quest es e astronomia foi uma grande quest o que eu tive defici ncia quando a gente entrou pra faculdade de ci ncias biol gicas a gente tem filosofia da ci ncia a a gente discute muito sobre os pensadores n mas dentro da f sica pra ci ncias biol gicas n o se trata muito disso s mesmo voltado pro corpo humano as quest es mesmo biol gicas interrup o
212. e sua organiza o a partir Universo elementos que o comp em de caracter sticas comuns em rela o a massa dist ncia tamanho velocidade trajet ria forma o agrupamento etc planeta sat lite estrela gal xia sistema solar etc Modelos explicativos da origem e da constitui o do Universo segundo diferentes culturas buscando semelhan as e diferen as em suas formula es Intera o gravitacional O modelo explicativo das intera es astron micas campo gravitacional a ordem de grandeza das massas na qual a intera o gravitacional come a a fazer sentido Movimentos pr ximos da superf cie terrestre lan amentos obliquos e movimentos orbitais Validade das leis da Mec nica conserva o da quantidade de movimento linear e angular nas intera es astron micas 4 Bimestre Sistema Solar Transforma o da vis o de mundo geoc ntrica para a helioc ntrica relacionando a s mudan as sociais que lhe s o contempor neas identificando resist ncias dificuldades e repercuss es que acompanharam transforma o Campos gravitacionais e rela es de conserva o na descri o do movimento do sistema planet rio dos cometas das naves e dos sat lites As inter rela es Terra Lua Sol O Universo sua origem e compreens o Teorias e modelos propostos para kania origem evolu o e constitui o do Universo al m das formas atuais para sua
213. e uma poderosa ferramenta para an lise estat stica de grande volume de dados com mais recursos que o Excel Al m disso segundo Muijs 2004 trata se do pacote de software de an lises mais utilizado na pesquisa em educa o pela facilidade de acessar gerenciar e analisar qualquer tipo de banco de dados incluindo aqueles de pesquisas al m de oferecer a possibilidade de cria o dicion rio de dados como r tulos de valores e tipos de vari veis identificar casos de duplicidade e de valores perdidos fornecer ampla gama de procedimentos estat sticos para an lises b sicas como contagens estat stica descritivas e de frequ ncias apresentar facilidade de cruzamento de dados e tabelas gerar tabelas 8 Parecer n ETIC 0146 0 203 000 10 aprovado em 06 de julho de 2010 93 din micas com mais recursos gr ficos e regress es e possibilitar a interpreta o de resultados Atrav s da utiliza o do programa foi poss vel identificar al m das informa es obtidas diretamente pelas fichas a frequ ncia e a regularidade das visitas ao Observat rio de cada escola nesse per odo identificando institui es escolares que visitaram uma duas tr s ou v rias vezes aquele espa o Com os resultados partimos para a defini o de crit rios para a escolha dos sujeitos de nossa pesquisa ou seja quais os professores que ir amos contatar para a eventual solicita o uma entrevista 5 1 3 Crit rios Atrav s do
214. ece dentro da escola e informal aquela que ultrapassa os muros escolares J os de l ngua portuguesa acrescentaram uma terceira denomina o o termo educa o n o formal como sendo aquela restrita a museus centros de ci ncias e cursos que ocorrem al m da sala de aula Neste caso o termo educa o informal passa a descrever aquela relativa a ambientes cotidianos familiares de trabalho ou de lazer Marandino 2008 apresenta um breve hist rico sobre a defini o de educa o n o formal situando o uso desta express o em pol ticas educacionais a partir dos anos 60 Desde ent o surgiram tentativas para definir e categorizar os diferentes contextos educacionais de aprendizagem Uma delas bastante aceita inclusive por pesquisadores e educadores brasileiros aquela proposta por Combs Prosser amp Ahmed em 1973 conforme apresenta Marandino 2008 e educa o formal sistema de educa o hierarquicamente estruturado e cronologicamente graduado da escola prim ria universidade incluindo os estudos acad micos e as variedades de programas especializados e de institui es de treinamento t cnico e profissional 22 educa o n o formal qualquer atividade organizada fora do sistema formal de educa o operando separadamente ou como parte de uma atividade mais ampla que pretende servir a clientes previamente identificados como aprendizes e que possui objetivos de aprendizagem educa o informal
215. edi rias tropicais Esse padr o determinaa presen a dedifemntes unas e fbras no planeta Asrela es ente a ilumina o da esfera te reste pelo Sol oa quecmento de toda sua superficie e areten ode calor pela atmosfera podem sercompreendidos mediante montagem com fonte luminosa e globo terrestre ou por meio de experimento no qual estufas com conte dos vari veis como terra gua ou ambos s o aquecidas e suas temperatras s o comparmdas quelas alcan adas com o aquecimento de recipientes abertos Al m disso estudos comparativos das regi es do globo com maior oumenor diversidade de plantas e animais eseus cimas s o muito importantes quando reeconados s condi es fisicas da Terra A gua que cobre Y da superficie terrestre essenchl para todos os seres vivos e dissolve subst ncias utilizada para processos industria fluindo por todo o planeta e espalhando polui o pelos mars ros solos e contaminando fontes subterr neas de gua doce Por es de ar em movimento consta nte pela atmosfera tamb m carregam alguns poluentes Fatos que ocomem em consequ ncia desses fen menos e que aparecem frequentemente em jornais demonstrando as rela es entre os recursos do planeta e as atividades humanas devem sempre ser motivo para discuss es ou elabora o de murais O faib de que recursos como gua doce ar solo minerais e rvores podem ser reduzidos drastcamente pelo seu uso exagerado inadvertdo ou deliberado e que a
216. egulares ao local Em seguida entrevistando dez destes professores identificamos quais eram os objetivos que os levaram a visitar o local com seus alunos Percebemos que todos eles possu am claramente um objetivo direto e v rios outros objetivos indiretos que mostravam a finalidade das sa das escolares e o modo como eles percebiam e utilizavam aquele espa o Um dos resultados obtidos foi que para esse conjunto de dez professores o observat rio astron mico tem a fun o de um espa o de ensino ou divulga o de Astronomia sendo que para oito um espa o onde ocorre ensino educa o formal de Astronomia ou de Ci ncias em geral e para apenas dois um espa o onde ocorre divulga o educa o n o formal de Astronomia Atrav s deste estudo foi poss vel ainda discutir outras quest es relevantes a este campo de estudo que ainda n o foram muito exploradas por pesquisadores da rea de forma a indicar melhorias para o ensino de Astronomia em observat rios astron micos e outros espa os n o formais a fim de popularizar a sua utiliza o por parte dos professores e assim ampliar o potencial educativo de tais espa os Palavras chave educa o em astronomia educa o n o formal divulga o cientifica observat rios astron micos visitas escolares ABSTRACT Among the many issues that museums science centers and other scientific popularization places may broach the Astronomy is the branch than raises more curio
217. ei a concluir porque eu sa sa da sala de aula aqui definitivamente esse ano ent o eu n o cheguei a concluir Pes entendi Suj isso mas eu vou lembrar gente que coisa ai que raiva mas eu t sempre indo com eles em algum lugar assim mas e aqui tamb m o objetivo que qualquer professor fa a uma atividade extra com eles mais nesse sentido de t colocando a disciplina dele ali dentro todo ano eles visitam grutas eles visitam outras cidades e bem interessante 100 Pes s isso obrigado 101 Suj s isso de nada 220 Entrevista Sujeito Aldhara Local Escola Estadual G Ibirit RMBH Data 14 12 2010 Dura o 23 02 Pesquisador Pes Sujeito Suj 0 E OA A ce o 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Pes ent o Aldhara tem alguma d vida que voc queira saber sobre a pesquisa mais alguma Suj n o tudo bem Pes voc formada em qu Suj ci ncias biol gicas curso de licenciatura plena Pes tem muito tempo Suj eu formei em 2006 dezembro de 2006 Pes e voc t lecionando qual disciplina Suj eu leciono ci ncias biologia e educa o sexual Pes ent o ensino fundamental e m dio Suj isso Pes s nessa escola ou trabalha em outra escola Suj eu trabalho num cursinho noite n mas escola mesmo s essa Pes ent o voc costuma participar de
218. eid ns nos principais eventos da hist na da Astronomi at os dias de hoje Par metros Curriculares Nacionais PCN F sica Ensino M dio Tema Estruturador Terra Universo e Vida Tema 6 Universo Terra e vida Confrontar se e especular sobre os enigmas da vida e do universo parte das preocupa es frequentemente presentes entre jovens nessa faixa et ria Respondendo a esse interesse importante propiciar lhes uma vis o cosmol gica das ci ncias que lhes permita situarem se na escala de tempo do Universo apresentando lhes os instrumentos para acompanhar e admirar por exemplo as conquistas espaciais as not cias sobre as novas descobertas do telesc pio espacial Hubble indagar sobre a origem do Universo ou o mundo fascinante das estrelas e as condi es para a exist ncia da vida como a entendemos no planeta Terra Nessa abordagem ganha destaque a intera o gravitacional uma vez que s o analisados sistemas que envolvem massas muito maiores que aquelas que observamos na superf cie da Terra Ao mesmo tempo evidenciam se as rela es entre o mundo das part culas elementares assim como os m todos para investig lo com o mundo das estrelas e gal xias Lidar com modelos de universo permite tamb m construir s nteses da compreens o f sica sistematizando for as de intera o e modelos microsc picos Esses assuntos podem permitir reconhecer a presen a da vida humana no Universo como uma indaga o filos fic
219. em a Astronomia 132 dentro dos conte dos da F sica conforme mostra os extratos 8 e 9 Para eles inclusive a visita ao OAFR j consta no planejamento anual de suas aulas Neste caso o Observat rio visto por eles como espa o complementar sala de aula E o local onde eles v o relacionar a teoria e a pr tica reunindo a mesma fun o de um laborat rio Extrato 8 Causa formal apresentada por Deneb 38 Suj eu trabalho com o livro do nicolau da editora scipione eu acho um livro muito interessante ele trabalha o tempo todo a gravidade e a vai atrav s da gravidade vai aprofundando eu tamb m fa o nesta linha ent o a eu levo eles l pra discutir principalmente a quest o da como que o campo gravitacional se comporta n buraco negro como que o sol no sistema solar as leis de kepler n os planetas ent o eu trabalho demais no 1 ano isso e no 2 ano eu trabalho com a ptica sabe mas a ptica geom trica lentes telesc pios telesc pio de espelho de lente e aproveito e pe o pro pessoal l pra dar uma aula pr tica sobre isso muito boa a eu aproveito os meninos olham eles se envolvem no tema a eu volto na aula novamente e no 3 ano eu trabalho eu come o o 3 ano com as ondas eletromagn ticas n o come o igual o convencional n o carga el trica eu vou direto nas ondas depois que eu vou ent o quando
220. em sala de aula tem aplica o fora dela traz outra realidade para o aluno aulas diferentes s o enriquecedoras forma o cidad o pode despertar o interesse do aluno em seguir a profiss o o aluno aprende muito mais do que falando em sala de aula a assimila o melhor os alunos ficam mais relaxados pra aprender e melhora a rela o professor aluno e entre os pr prios alunos Estas respostas est o em conson ncia com diversas pesquisas da rea Com rela o a outras visitas escolares realizadas pelos professores percebeu se que todos eles realizam visitas em geral n o relacionadas sua disciplina espec fica mas sim em trabalhos interdisciplinares S o visitas realizadas dentro do pr prio munic pio ou em locais pr ximos O Quadro 16 mostra as visitas citadas pelos sujeitos durante a entrevista 123 Quadro 16 Visitas escolares citadas pelos professores entrevistados pum Visitas Escolares Realizadas n o Visitas escolares realizadas Sujeito E n a relacionadas Astronomia relacionadas Astronomia OAFR Planet rio da PUC MG e Alderamin Projeto Jornada nas Estrelas do grupo GAIA na PUC MG UFMG Mostra das profiss es e museu de Aldhara morfologia PUC museu de Hist ria S o OAFR Natural Inhotim e Parque do Rola Mo a Serra da Canastra e Museu de Hist ria Bellatrix Alnilan Natural da UFMG S o OAFR Deneb Us
221. embro que foi at a thabit que deu a sugest o vamos cobrar uma produ o de texto dos meninos falando da visita n assim a opini o que eles quiserem dar se eles quiserem falar da comida se quiserem falar do que eles viram l se eles quiserem falar n vamos fazer e tal a a gente at pensou assim vamos a eu falei assim gente vamos pensar um pouquinho porque dentro dessa produ o de texto pode vir um monte de pergunta e a a gente est sozinho assim pra alguma coisa e n o falta de convite n o n bellatrix 168 Sujl n o 169 Suj2 porque a gente n o tem medo de ganhar n o a gente chama ah vamo com a gente risos mas quando a gente foi no observat rio at que n o foi tanto n o mas quando a gente foi na serra da canastra nossa voc s v o levar esses meninos l nas pedras na gua e n s pensamos assim ser e fomos e gra as a deus n o aconteceu nada 170 Sujl nada nem um imprevisto e eles gostaram muito quando a gente visitou l no museu de hist ria 171 Suj2 ano passado os morceguinhos a sala de ac stica entendeu 172 Sujl mas assim sempre eles falam comigo n fernando e a n o vai fazer uma viagem assim n o vamos l na serra sabe assim parece que ficou uma 173 Suj2 isso foi o que a bellatrix falou por exemplo pro ano que vem talvez uma coisa
222. ensino m dio eu falei p n s tivemos 70 pares dan ando uma quadrilha foi a coisa mais linda sabe ent o assim a gente conseguiu Sujl estamos sempre nos projetos n alnilan Suj2 estamos sempre Pes e falando de astronomia agora voc s tiveram aula de astronomia durante desde l no ensino fundamental at na gradua o 234 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 I2 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 Sujl n o Suj2 eu n o Sujl o que eu sei de astronomia aquilo que eu falei pra voc eu leio na internet eu gosto do assunto mas eu nunca tive aula de astronomia n o ali s um projeto na televis o da ufmg num bar tava um pessoal num bar e teve um pouco de aula de astronomia teve uma vez em bh o pessoal tava num bar eu acho que eu comentei com voc isso para alnilan Suj2 n o n o lembro n o Sujl eu vi na televis o t um pessoal num bar e ao mesmo tempo que eles ficavam l bebendo tava tendo alguma coisa assim com rela o a astronomia eu vi isso na tv Pes voc s sentiram falta ent o de n o ter tido Suj2 ah sim Suj2 hoje eu sinto porque por exemplo porque tem al m do cargo em sala aula hoje eu tenho um cargo de vice diretora na escola e tem a oba n e a os meninos chegam fazendo um monte al
223. entares aos Par metros Curriculares Nacionais Bras lia MEC Semtec 2002 BRASIL Guia do livro did tico 2007 Ci ncias s ries anos iniciais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2006 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php arg livro didatico 1937 guiaspnld2007ciencias download gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia do livro did tico 2007 Geografia s ries anos iniciais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2006 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php arg livro didatico 1938 guiaspnld2007 geografia download gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia do livro did tico PNLD 2008 Ci ncias s ries anos finais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2007 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php arg livro didatico 1943 guiaspnld2008ciencias download gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia do livro did tico PNLD 2008 Geografia s ries anos finais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2007 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php arg livro didatico 1944 guiaspnld2008geografia download gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Cat logo do Programa Nacional do Livro para o ensino m dio PNLEM 2009 F sica Bras lia Minist
224. enteado Moderna Volume 1 cap tulo 7 Gravita o universal Universo Big Bang Buracos Negros Forma o do Sistema Solar Hist ria da Astronomia Modelos de Ptolomeu e Cop rnico Galileu e Kepler Leis de Kepler Lei da Gravita o Universal Sat lites em rbita Avan os da Astronomia Acelera o da gravidade Volume 2 Eclipses Fases da Lua Luneta astron mica e telesc pios Volume 3 No es de Teoria da relatividade geral lentes gravitacionais Um pouco de evolu o estelar Um pouco de Cosmologia 15099 Curso de F sica Volumes 1 2 e3 Antonio M ximo Ribeiro da Luz Beatriz lvares Alvarenga Scipione Volume 1 cap tulo 6 Gravita o universal Astronomia Sistema planet rio Gregos Ptolomeu e Cop rnico Leis de Kepler Gravita o Universal Buraco negro Sat lites Mar s A descoberta de Netuno Eixo da Terra Volume 2 Eclipses Telesc pios Velocidade da luz e dist ncias no Universo Volume 3 Nova teoria da Gravita o Universal Desenvolvimento da Cosmologia Origem do Universo Big Bang 102348 F sica Volume Unico Jos Luiz Pereira Sampaio Caio S rgio Vasques Cal ada Atual Editora Cap tulo 27 Gravita o Leis de Kepler Lei da gravita o Acelera o da gravidade Eclipses Fases da Lua Teoria da relatividade geral 102404 F sica Volume Unico Alberto Gaspar tica Cap tulo 19 Gravita
225. entrevistas Com todas as entrevistas transcritas partimos para a an lise dos discursos obtidos procurando responder nossa principal investiga o quais s o os objetivos dos 96 professores que realizam visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio Essa an lise se deu atrav s da localiza o de marcas textuais dentro dos discursos que respondessem s quest es propostas nos objetivos desta pesquisa tanto de forma direta quanto indiretamente Segundo Orlandi 1996 as marcas s o pistas N o s o encontradas diretamente Para se atingi las preciso teorizar Al m disso a rela o entre as marcas e o que elas significam t o indireta quanto indireta a rela o do texto com as suas condi es de produ o ORLANDI 1996 Deste modo analisamos cada um dos pontos de interesse conforme esta perspectiva de an lise dos discursos proposta por Orlandi de forma a reunir caracter sticas comuns aos perfis dos sujeitos entrevistados que pudessem nos indicar quais os seus objetivos na realiza o das visitas ao Observat rio Astron mico Nesta pesquisa estamos utilizando a defini o de objetivo dada por Houaiss 2001 segundo o qual objetivo aquilo que se pretende alcan ar quando se realiza uma a o um alvo uma finalidade um intuito ou um prop sito De acordo com S 2005 no entanto existem algumas diferen as de significado entre objetivos e prop sitos Uma delas que
226. erra 044754 em movimento a Terra em movimento lua lua luar 4 s rie O estudo dos astros estudo dos astros estrelas gal xias O sistema Solar tudo que brilha no c u estrela gravidade e rbita o Sistema Solar tamanhos e dist ncias no Sistema Solar Planeta Terra planeta Terra a din mica da Terra o magnetismo da Terra As esta es do ano aquecidos pelo sol as esta es do ano tempo e clima Cole o rika Regina Santana Escala 3 s rie O Universo os astros observando o universo sistema Conhecer e da Silva Rodrigo Educacio solar 044755 crescer Dias Balestri nal Ci ncias Cole o L gia Aparecida IBEP 4 s rie A Ci ncia e os cientistas a Terra no espa o 044780 Ci ncias para Ricetto Rosicler representa es da Terra novos tempos novas teorias O tempo crian as Martins de Almeida passa dia ap s dia m s ap s m s ano ap s ano Rodrigues 180 Cole o Francisco Azevedo Sarandi 2 s rie Luz poss vel enxergar sem luz de onde vem a Ci ncias de Arruda Sampaio luz luz do sol corpos iluminados 045012 Ponto de Aloma Fernandes de 4 s rie Movimentos e for as movimentos for a gravidade partida Carvalho Marcos m quinas A Terra a Terra a Terra e o sol o sol aquece a Engelstein Terra Terra e sol ao longo do ano Cole o Marta Bouissou Dimens o 2 s rie O planet
227. erso 1997 e A harmonia do mundo 2006 marcos da divulga o cient fica brasileira Verifica se atrav s destes exemplos que a Astronomia tem sido divulgada e popularizada atrav s dos livros e tem ganhado algum espa o nos ltimos anos inclusive em nosso pa s 3 6 Astronomia no cinema e na m dia televisiva A Astronomia aparece constantemente em filmes de fic o cient fica produzidos para o cinema que ajudam a popularizar esta ci ncia ainda que de forma indireta Alguns s o filmes baseados em livros como A guerra dos mundos 1953 2001 Uma odiss ia no espa o 1968 Apollo 13 1994 Contato 1997 e Eu Rob 2004 Outros apresentam roteiros que eventualmente trazem elementos de Astronomia como contexto superficial das est rias cujo mote principal constitui se de invas o extraterrestre e possibilidade de fim do mundo temas que causam grande 71 curiosidade s pessoas Deste tipo s o exemplos Contatos imediatos do terceiro grau 1977 Alien o oitavo passageiro 1979 ET o extraterrestre 1982 Independence Day 1994 Impacto profundo 1998 Armageddon 1998 O planeta vermelho 2000 e 2012 2009 Outras produ es em forma de s ries e sequ ncias cl ssicas como Jornada nas estrelas 1966 2005 e Guerra nas estrelas 1977 2005 ajudaram tamb m a popularizar a Astronomia para o grande
228. erta o Mestrado em Educa o Instituto de F sica Faculdade de Educa o USP S o Paulo 1990 NASCIMENTO S S A imagem na populariza o das ci ncias a Astronomia Popular de Camille Flammarion ETD Educa o Tem tica Digital v 9 p 15 30 2008 NASCIMENTO S S A Astronomia Popular versus Astronomia Escolar uma perspectiva de di logo de ensino em espa os escolares e n o escolares In VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias 2009 Florian polis Caderno de resumos Belo Horizonte ABRAPEC 2009 v 1 p 85 86 NASCIMENTO S S VENTURA P C S A Ci ncia e Tecnologia em Espa os N o Escolares quest es e defini es In XI Reuni n de la Red POP y el V taller de Ciencia Comunicaci n y Sociedad Montevideo 2009 158 OLIVEIRA M C Visita monitorada a um museu de ci ncias o que poss vel aprender Disserta o de Mestrado Instituto de F sica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2008 ORION N A model for the development and implementation of field trips as an integral part of the science curriculum School Science and Mathematics 93 6 1993 p 325 331 ORLANDI E P A linguagem e seu funcionamento as formas do discurso 4 ed S o Paulo Pontes 1996 ORLANDI E P Discurso e leitura 8 ed S o Paulo Cortez 2000 OSTERMANN F MOREIRA M A A f sica na forma o de professores do ensino fundamental In EXPOASTRO98 ASTRONOMIA EDUCA O E CULTUR
229. esse n vel seja superior ao das escolas p blicas de maior n vel socioecon mico A distribui o estat stica das visitas escolares ao OAFR durante o per odo pesquisado de acordo com a rede de ensino a que pertence a escola visitante mostrada na Tabela 4 Tabela 4 N mero de visitas ao OAFR considerando a rede de ensino a qual pertence a institui o escolar Freqii ncia Porcentagem P blica 562 73 7 Privada 201 26 3 Total 763 100 0 Verificou se que a maioria 73 7 das visitas de escolas pertencentes rede p blica Este resultado est em conson ncia com a pesquisa realizada por Cazelli 2005 apontando que escolas da rede p blica em geral visitam os espa os de educa o n o formal mais freq entemente que as escolas da rede privada mesmo possuindo nivel socioecon mico inferior pois promovem a eq idade de forma a contribuir para o alargamento da experi ncia cultural dos jovens cujas fam lias t m menor volume de capital cultural Uma possivel causa para esta diferen a como sugere Cazelli 2005 est no fato de que a escola um contexto muito importante para garantir o acesso de alunos de escolas p blicas a espa os que promovem cultura cient fica J para alunos de escolas privadas a fam lia atua de forma mais marcante que a escola 101 Outra causa pode estar relacionada ao fato de que professores da rede p blica t m mais autonomia para planejar as suas aulas que professores da rede p
230. estudo quantitativo n o foi poss vel identificar diretamente os professores que marcaram e realizaram as visitas j que esta informa o n o constava nas fichas Para isso contamos com informa es obtidas em algumas agendas que eram utilizadas para a marca o das visitas Contudo apenas algumas das agendas ainda estavam preservadas o que dificultou a identifica o de muitos professores Sendo assim procuramos selecionar as escolas mais regulares com rela o s visitas ou seja aquelas que mais vezes realizaram visitas ao OAFR no per odo Escolhemos tal crit rio porque atrav s das agendas era mais prov vel que encontr ssemos o contato daqueles professores que realizaram mais de uma visita j que s tivemos acesso a algumas agendas Al m disso nos deparamos com outros problemas na localiza o dos respons veis pelas visitas uma vez que devido extens o do per odo analisado muitos daqueles professores j haviam se aposentado ou n o trabalhavam mais na escola A sele o procurou ainda equilibrar institui es de diferentes redes localidades e n veis de ensino Escolhidas as escolas e contatados os professores respons veis pelas visitas agendamos uma entrevista dando in cio etapa qualitativa da pesquisa 94 5 2 O estudo qualitativo 5 2 1 A coleta de informa es as entrevistas Para atingir os objetivos de nossa investiga o optamos por realizar entrevistas semi estruturadas com
231. eu acho que o o principal fato de hoje a gente t tendo uma capacita o aqui voc t vendo a gente t falando sobre metodologia sobre escola cr tica escola que criativa atender o sujeito do meio que ele veio n e a eu acho assim se a gente n o tiver uma revis o a colocou l n cbc n risos se a gente n o tiver uma revis o em cima disso do que o aluno pede porque as palavras que est o l s o lindas n tudo que vem pra gente vem muito bonito a eu acho assim se n o tiver uma revis o assim aonde a gente vai poder colocar o que o aluno pede tem a gente nunca vai conseguir atingir o objetivo final por exemplo a astronomia um assunto que desperta a curiosidade de aluno e ele pede igual a bellatrix tava falando n e pol tica n at brinquei um dia ospb tinha que voltar pro curr culo gente voc lembra de eu falar isso 150 Sujl lembro 151 Suj2 os meninos querem porque querem saber em quem que a gente vota porque a gente vota porque a gente n o vota a gente n o acha assim que eles s o alienados n o eles n o s o mas eles querem falar do que eles gostam n ent o e astronomia igual voc t falando n voc acredita que existe vida em marte a gente voc acha que um dia a gente vai poder a gente homem n vai poder visitar marte e se l tiver algu m a eu ainda bri
232. eu acho que se n o fosse hoje em dia eu seria astr noma risos n o sei se eu ia dar conta intelectualmente porque era muito dif cil mas Nashira 40 porque eu sempre lia sobre astronomia e meu sonho era ir no observat rio entendeu a eu ficava louca pra mim ir l Nashira 50 nunca esqueci nossa maravilhoso aquele observat rio ma ra vi lho so risos Pleione 22 eu comecei a gostar de astronomia assistindo os filmes de fic o cient fica eu sou um aficcionado por fic o cient fica ent o eu comecei a gostar de astronomia assistindo esses filmes n e l gico lendo pesquisando n sozinho mesmo revistas especializadas sites livros n Zaurak 49 o motivo era esse tentar passar um pouquinho da paix o que eu tenho pela astronomia pros alunos e conhecimento tamb m n Zaurak 93 olha interessante al m da beleza n da serra como a alnilan falou realmente a quest o do universo o universo o universo um mist rio todo mundo gosta do mist rio o universo bonito demais assim questionamos isso outro ser o que me atrai isso e que eu passei assim quando falei vamos conhecer a spica ficou apaixonada com tudo aquilo ent o o que me leva a serra al m da beleza realmente o universo de poder ver saber mais Bellatrix e Alnilan 136 Catego
233. eu trabalhei com f sica no ensino m dio mas foi pouco tempo Pes esse ano voc est com o qu Suj eu trabalho com matem tica na 6 s rie Pes voc costuma participar de projetos na escola Suj ah sim muitos muito mais no fundamental n que eu encerrei ano passado direto principalmente de astronomia eu fiz muitos aqui na escola muitos mesmo fazia direto muita coisa Pes e voc teve aulas de astronomia durante a sua trajet ria escolar Suj n o Pes desde l do Suj n o eu nunca tive aula de astronomia eu sempre li muito o que eu sei eu descobri muita coisa assim com o contato do pessoal do observat rio que eu ia l a eles n eu via procurava as fontes pesquisava no livro estudava comecei a participar de eventos eu prestei at no rio com o canalle voc conhece Pes sim Suj o canalle eu tive com ele no rio j 2 vezes foi muito bom Pes voc sentiu falta ent o de n o ter tido Suj senti senti muito eu acho que seria um caminho que eu gostaria de ter estudado e eu ainda quero estudar sim eu j aposentei no estado em 2002 n e eu vou aposentar outra vez pela rede privada eu quero assim pra mim igual toda vida eu fiz sabe eu quero eu gosto eu acho que se n o fosse hoje em dia eu seria astr noma risos n o sei se eu ia dar conta intelectualmente porque era mui
234. eu trabalho com as ondas eletromagn ticas exatamente preparando a discuss o eu levo eles em junho a eles j sabem n raio x porque que uma estrela t emitindo raio x n as estrelas de n utron como que o efeito doppler aquela quest o da expans o do universo ent o eu vou trabalhando isto com eles e logo depois eu levo eles l sabe Extrato 9 Causa formal apresentada por Elnath 61 62 Pes porque voc resolveu levar os seus alunos a realizar uma visita l Suj oh na rea de matem tica e rea de f sica tem uma grande diferen a n como eu j tenho experi ncia com as duas a rea de matem tica abstrata e nesses anos todos sempre tive aquela dificuldade de levar o conhecimento ou aquela mat ria pros alunos e ela muito dif cil alguns sim t m a facilidade do abstrato outros n o a vindo pra f sica eu vi que tem muita abstra o tamb m tem l seus c lculos alg bricos mas tem a oportunidade de leitura e o conhecimento do concreto onde ent o eu comecei a levar para os laborat rios no laborat rio n o vinha eu levava o laborat rio pra dentro da sala de aula e quando chegou na parte da astronomia opa como que eu vou fazer eu vou desenhar uma eu vou fazer uma bola aqui outra aqui fazer n o a sabia que tinha inclusive foi uma professora vega que me sugeriu que ela tamb m j h
235. ew 10 1 2011 Dispon vel em lt http aer aas org resource 1 aerscz v10 11 p010102 sl gt Acesso em 15 Jul 2011 153 BRETONES P S MEGID NETO J CANALLE J B G A Educa o em Astronomia nos trabalhos das reuni es anuais da Sociedade Astron mica Brasileira Boletim da Sociedade Astron mica Brasileira 26 55 2006 BUENO W C Jornalismo Cient fico no Brasil aspectos te ricos e pr ticos Em S rie Pesquisa Comunica o Jornal stica e Editorial n 7 1988 BUENO W C Jornalismo cient fico no Brasil os compromissos de uma pr tica dependente 1984 364 f Tese Doutorado USP ECA S o Paulo 1984 BURTNYK K Impact of observatory visitor centers on the public s understanding of astronomy Publications of the Astronomical Society of Australia v 17 2000 p 275 281 CANALLE J B G et al An lise do conte do de Astronomia de livros de geografia de 1 grau Caderno Catarinense de Ensino de F sica v 14 n 3 p 254 263 1997 CANALLE J B G Resultados da XIII Olimp ada Brasileira de Astronomia e Astron utica 2010 Dispon vel em lt http www oba org br site index php gt Acesso em 15 Jul 2011 CANIATO R Re descobrindo a Astronomia Campinas SP Editora tomo 2010 CAZELLI Sibele Divulga o Cient fica em Espa os N o Formais In XXIV Congresso da Sociedade de Zool gicos do Brasil 2000 Belo Horizonte Anais do XXIV Congresso da Sociedade de Zool gicos do Brasil 20
236. exite existe 97 Sujl tem aquele question rio que eles t m que responder n tem o depois porque eles querem todo mundo falar 98 Suj2 uma coisa que eu acho super interessante que quando a gente fala vamos fazer um passeio assim assim a gente tamb m segue propaganda n ent o muitos alunos falam eu vou eu vou pela bagun a do nibus eu vou pelo isso pelo aquilo n tem tudo isso n a gente j foi com 2 nibus n bellatrix a gente j levou dois nibus 99 Sujl dois nibus de uma vez 100 Suj2 ent o mas a quando chega l a o 1 que vai l e olha e v a vira aquela briga porque ningu m quer ficar pra tr s sabe ent o assim a gente v isso que o interesse atingido no final das contas 101 Pes uhum pausa demorada e dificuldades voc s encontraram dificuldades na realiza o das visitas 102 Sujl com rela o ao observat rio n o n o assim a gente pode ter encontrado dificuldade extra como nesta quest o do motorista perder o caminho e a 1 vez que eu fui com o pessoal de ara jos l a dificuldade que a gente encontrava foi com rela o a restaurante porque a 1 vez que a gente foi l funcionava porque assim os meninos tinham a porque voc mexe com adolescente e adolescente tem uma fome n o verdade risos ent o essa dificuldade mas eu
237. fala depois da apari o que teria acontecido no alto da Serra Desde ent o o local se transformou em ponto de romarias e peregrina es onde foi erguida uma capela Sua devo o hoje transformada em um santu rio estadual Al m do Observat rio e do Santu rio a Serra tamb m abrigou por muitos anos antenas e radares de uma das bases do CINDACTA que controlou o espa o a reo da regi o at o ano de 2009 Na figura 27 apresentado um mapa com a localiza o dos principais atrativos instalados no alto da Serra da Piedade gt Santu rio de Nossa Senhora da Piedade Figura 27 Imagem de sat lite da localiza o dos principais atrativos da Serra da Piedade Fonte Google Maps Brasil lt http maps google com br maps gt Acesso em 14 dez 2011 O local ainda resguarda rochas com caracter sticas peculiares algumas grutas raros exemplares de fauna e uma vegeta o constitu da por plantas e flores t picas da Serra Conforme descrevem Braga amp Grandi 1992 a Serra da Piedade um verdadeiro jardim natural onde as esp cies se entrela am e se florescem causando um impacto de deslumbramento em todos aqueles que apreciam a natureza BRAGA amp GRANDI 1992 p 100 86 Inclusive todo o conjunto da Serra da Piedade foi tombado pelo Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN em 1956 e protegido ambientalmente desde 2004 Sendo assim a Serra da Piedade considera
238. g o interior de Minas Gerais Participa de projetos que ocorrem na escola sempre em equipe com a professora Alnilan Esta por sua vez tem 32 anos e tamb m formada em Matem tica desde 2001 Leciona Matem tica para o Ensino Fundamental II e o Ensino M dio h 6 anos tamb m na escola Q Por essa raz o elas solicitaram que a entrevista fosse realizada em conjunto 117 por considerarem que as visitas surgiram a partir da id ia da equipe A motiva o para a realiza o das visitas ao OAFR est relacionada ao fato de que a escola come ou a participar da OBA Desde ent o muitas crian as passaram a se interessar pelo tema e a fazer perguntas nas aulas s quais elas ali s n o conseguiam responder por nunca terem recebido li es de Astronomia em suas trajet rias escolares Bellatrix e Alnilan acreditam que a Astronomia desperta o interesse dos alunos e consideram importante dar a oportunidade para que estes conhe am um observat rio astron mico e possam descobrir o que existe l fora Reclamam entretanto por n o conseguirem apoio de outros professores para realizar atividades interdisciplinares que explorassem melhor a visita O professor Deneb O professor Deneb tem 53 anos e formado em F sica h 27 Lecionou F sica durante 23 anos na escola A sendo por essa escola o professor mais regular em visitas ao OAFR Fez sete p s gradua es uma delas sendo seu mestrado em F sica dos Materiais Atualmen
239. geometria altronomta Phulofophia diyi diruri mes partes quefunr erica wga phies Piil oro phi primi ethici _ poitea pin ica _ deimde rethoric docuerunt Philoloph faprentes mude Tgentuit clerter fuerunt Nir immundis piriti Re feribunrarr magic r poemi 1d efr fabulofa commenta Figura 12 As Sete Artes Liberais da Idade M dia Figura do Hortus deliciarum de Herrad von Landsberg s culo XII Fonte lt http pt wikipedia org wiki Artes liberais gt Acesso em 18 jun 2011 Segundo Silva 2007 Cassiodoro 490 575 d C dividiu as artes liberais em dois grandes grupos que ficaram conhecidos como trivium gram tica dial tica ret rica e quadrivium geometria aritm tica astronomia e m sica Esse sistema era utilizado durante a Idade M dia nas institui es de ensino que agrupavam os conhecimentos de letras e ci ncias 47 No curr culo escolar poder amos pensar a princ pio que a Astronomia faz parte de uma das reas da F sica Mas conforme vimos ela pode abranger assuntos que permeiam diversas outras disciplinas claro que sendo a Astronomia uma ci ncia f sica esperado que o seu ensino esteja contemplado atrav s das disciplinas de Ci ncias Naturais no Ensino Fundamental e de F sica no Ensino M dio No entanto a Astronomia pode aparecer em conte dos da Geografia como forma de introduzir a Terra no espa o ou durante o estudo de cartografia
240. gl ria toda beleza surge Em luzes pintada no negro v u Como em busca de escassa plenitude Pus me a contemplar o radiante c u AGRADECIMENTOS A minha orientadora Silvania pelos valiosos ensinamentos e orienta es que permitiram a origem execu o e conclus o deste trabalho Aos Professores Renato Las Casas e T lio Jorge dos Santos por tornarem poss vel a minha entrada e longa perman ncia na equipe do Observat rio Astron mico Frei Ros rio local onde trabalhei e me diverti aprendi e ensinei Astronomia e pude realizar esta pesquisa Ao Professor Orlando pela fundamental contribui o minha forma o como professor de F sica e pela leitura e parecer do projeto que resultou nesta disserta o Aos amigos Angela Bruno Daniel Fabi Getulio Gladson Lucas Lorena e Samuel por terem formado a melhor equipe de monitores do Observat rio Astron mico Frei Ros rio da qual eu guardo in meras lembran as de bons momentos Ao futuro grande astrof sico brasileiro Lucas Henrique pelas essenciais e m ltiplas contribui es oferecidas mas principalmente pela sua amizade Aos marmotas Mateus Ricardo Vaca Rodrigo S rgio e Vitalzin de quem guardo recorda es especiais de uma poca em que eu era apenas um ET e come ava a me apaixonar por Astronomia Ao Wellington pelas palavras de apoio e incentivo paci ncia e persist ncia das quais n o esquecerei assim como os momentos compa
241. guias No Anexo A2 apresentamos a identifica o de todos os livros analisados bem como os t picos de Astronomia presentes em cada um deles A seguir apresentaremos os resultados oriundos dessa an lise 2 3 1 An lise para os livros de Ci ncias do Ensino Fundamental I As c lulas preenchidas nos Quadros 7 e 8 indicam onde encontramos assuntos de Astronomia nas obras relacionadas aos PNLD 2007 e 2010 indiciadas por seus respectivos c digos conforme os guias Quadro 7 Livros aprovados pelo PNLD 2007 em que se encontram assuntos de Astronomia C D LIVRO 1 s rie 2 s rie 3 s rie 4 s rie 044609 044628 044630 044650 044657 044665 044734 044754 044755 044780 045012 045015 Quadro 8 Livros aprovados pelo PNLD 2010 em que se encontram assuntos de Astronomia C D LIVRO 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 15611COL04 15632COL04 15651COL04 15663COL04 15674COL04 15675COL04 15679COL04 15793COL04 15886COL04 15907COL04 15921COL04 57 Percebeu se uma diminui o na presen a da Astronomia nos livros da 1 s rie do Ensino Fundamental atual 2 ano com o consequente aumento de sua presen a nos livros da 4 s rie atual 5 ano Observou se assim como em Hosoume et al 2010 que apesar de n
242. guras e exerc cios e na maioria das vezes apenas de forma ilustrativa principalmente dos conte dos de mec nica ptica e f sica moderna Com rela o ao Ensino M dio conforme Sim es 2009 aponta embora a perspectiva dos PCN esteja relacionada aquisi o de uma vis o cosmol gica das ci ncias nos livros did ticos de F sica os elementos de Astronomia s o apresentados como motiva o ou exemplifica o para os estudos de outros conte dos da disciplina Isto foi verificado em todas as obras aprovadas no PNLEM 2009 e no PNLD 2012 No entanto verificou se 59 haver um consider vel aumento na quantidade de assuntos de Astronomia nos livros atuais No PNLEM 2009 apenas seis obras de F sica foram aprovadas sendo que tr s delas eram de volume nico Este tipo de obra tem a caracter stica de ser bastante resumida dando pouca nfase a exemplos e temas complementares o que se refletiu na baixa presen a de assuntos de Astronomia J no PNLD 2012 houve um aumento do n mero de obras aprovadas que passou a ser dez todas constitu das de tr s volumes Percebemos claramente assim como Megid Neto 2011 um aumento na qualidade das obras que passaram a dar maior contextualiza o aos conte dos cl ssicos da F sica perceptivelmente aumentando com isso a quantidade de textos complementares e hist ricos de exemplos de figuras de ilustra es e de fotos relacionadas Astronomia Cabe aqui destacar duas obras aprov
243. h arquivos category 12 guias pnld 20112download 35 3 Apnld201 Igeografia gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia de livro did tico PNLD 2012 F sica Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2011 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php arq livro didatico pnld2012 guia2012 5507 guiapnid2012fisica download gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia de livro did tico PNLD 2012 Geografia Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2011 Dispon vel em lt http www fade gov br index php arq livro didatico pnld2012 guia2012 5508 guiapnid2012geografia download gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRETONES P S Disciplinas introdut rias de Astronomia nos cursos superiores do Brasil Disserta o de Mestrado Instituto de Geoci ncias UNICAMP 1999 BRETONES P S A Astronomia na Forma o Continuada de Professores e Papel da Racionalidade Pr tica para o Tema da Observa o do C u 2006 281 f Tese Doutorado em Ensino e Hist ria de Ci ncias da Terra Instituto de Geoci ncias UNICAMP Campinas 2006 BRETONES P S MEGID NETO J Tend ncias de Teses e Disserta es sobre Educa o em Astronomia no Brasil Boletim da Sociedade Astron mica Brasileira v 24 n 2 p 35 43 2005 BRETONES P S MEGID NETO J An Analysis of Papers on Astronomy Education in Proceedings of IAU Meetings from 1988 to 2006 Astronomy Education Revi
244. hido por participar na coordena o da Olimp ada Brasileira de Astronomia OBA na escola e por essa raz o resolveu realizar diversas atividades relacionadas com a Astronomia sendo uma delas a visita ao OAFR Alderamin todavia realizou visitas a outros espa os destinados populariza o da Astronomia como forma de preparar os alunos para a prova da OBA A professora Aldhara A professora Aldhara tem 28 anos e formada em Ci ncias Biol gicas h cinco per odo em que atua como professora de Ci ncias Biologia e Educa o Sexual para alunos do Ensino Fundamental II e M dio na escola G a mesma em que Alderamin leciona Atuando tamb m como coordenadora de projetos prepara e ajuda a organizar todas as atividades que ocorrem na escola Uma delas um projeto de Ci ncia e Tecnologia no qual pretende se que os alunos consigam construir um telesc pio com material de baixo custo Foi este o projeto que motivou a realiza o das visitas ao OAFR Aldhara relata que teve uma grande lacuna com rela o Astronomia em sua trajet ria escolar Dessa maneira resolveu visitar o OAFR com seus alunos n o s por causa do projeto desenvolvido na escola mas tamb m para que pudesse se atualizar As professoras Bellatrix e Alnilan A professora Bellatrix tem 55 anos e formada em Matem tica h 26 Leciona Matem tica para o Ensino Fundamental II e o para o Ensino M dio h sete anos na escola Q situada no munic pio de Perdi
245. ho encontrado data de 1973 At 2010 estes levantamentos contabilizavam 68 pesquisas acad micas O gr fico da figura 4 apresenta a distribui o anual destes trabalhos mostrando a evolu o ocorrida nos ltimos anos Quantidade e e 0 t t t 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003 2008 Figura 4 Gr fico da distribui o anual de teses e disserta es em educa o em Astronomia no Brasil Fonte Dispon vel em lt http www dme ufscar br btdea estatisticas gt Acesso em 25 abr 2011 Estes resultados indicam que a educa o em Astronomia tem se destacado como uma rea em desenvolvimento no pa s apesar de ainda ser restrito a um pequeno grupo de pesquisadores O mesmo observado no mbito internacional Segundo estados da arte no campo da educa o em Astronomia produzidos por Wall 1973 Bishop 1977 Bailey amp Slater 2004 Bretones Megid Neto amp Canalle 2006 e Bretones amp Megid Neto 2011 dentre os temas investigados ganham destaque programas de divulga o e populariza o da Astronomia para o p blico geral atrav s da educa o n o formal e informal discuss es curriculares da Astronomia desenvolvimento de materiais e instrumentos de ensino dificuldades no processo de Banco de Teses e Disserta es Sobre Educa o em Astronomia dispon vel na p gina eletr nica lt http www dme ufscar br btdea inicio gt Acesso em 25 abr 2011 33 ensino
246. i em 2000 Pes com a escola Suj com os alunos da eta tamb m levei alunos da de contagem Pes ah voc trabalhou l Suj trabalhei Pes no nosso levantamento apareceu muito a Suj talvez eu tenha sido um dos primeiros pelo menos l na escola ningu m nunca tinha levado eu levei o pessoal da acho que o tamb m eu cheguei a levar l algumas vezes at que agora o pessoal t levando eu acho que mais vezes l acho que interessante essas visitas t cnicas n mostrar o profissional no seu ambiente de trabalho n de repente 230 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 5T 58 59 60 61 voc desperta numa crian a dessa o interesse de ser um astr nomo n de ser um astrof sico n Pes e voc lembra quantas vezes voc foi l no observat rio Suj mais de 10 acho que foi mais de 10 juntando todas as escolas n acho que foram mais de 10 vezes que eu fui l Pes e sem os alunos voc j foi Suj eu fui l acho que uma vez s sem os aluno mas tem muito tempo mas tamb m n o fui no observat rio n fui naquelas imedia es ali sem os alunos l Pes agora na 1 vez que voc foi com visitas escolares l qual que era o motivo da visita Suj o motivo era esse tentar passar um pouquinho da paix o que eu tenho pela astronomia pros alunos
247. i que eu fui l Neste caso o OAFR visto como espa o apropriado para o ensino da Astronomia O extrato 3 mostra a causa formal apresentada por Nashira Extrato 3 Causa formal apresentada por Nashira 46 47 48 Suj porque eu desenvolvia um projeto com os meninos n ent o eu a gente fazia v rios eventos na escola v rios trabalhos pr ticos e a culmin ncia do projeto era a visita ao observat rio ent o quando eu chegava l a s vezes at o pessoal te falava coisas que os meninos j sabiam e todo mundo gosta muito e muitos pais querem ir tamb m junto o neg cio alastrou bem por sete lagoas Pes e voc lembra como era esse projeto Suj tenho eu acho que eu ainda tenho guardado sabe eu guardava muita coisa sabe eu tenho eu fazia um livrinho s que a eu pegava a hist ria natural da vida na terra como que evoluiu o qu que foi acontecendo no planeta entendeu e at como que a astronomia veio a observa o nos tempos antigos at chegar fazia uma evolu o dela eu tinha eu devo ter isso guardado eu fiz isso muitas vezes os anos todos Zaurak tamb m propunha a visita ao OAFR como parte integrante do projeto de constru o de luneta que ele desenvolve com os alunos do Ensino Superior da Institui o L No entanto diferentemente de Aldhara e Mintaka percebe se aqui uma preocupa o na divulga o da Astronomia par
248. ica Biologia Astronomia possibilita um planejamento de ensino desde uma perspectiva a um s tempo disciplinar e interdisciplinar MINAS GERAIS 2005 p 19 Como proposto pelos PCN s os eixos indicados por serem os maiores e mais freq entes temas dos curr culos brasileiros possibilitam a integra o dos v rios campos de conhecimentos que comp em a rea de Ci ncias da Natureza no Ensino Fundamental F sica Qu mica Biologia Geologia Astronomia e se apresentam como agregadores de v rios conhecimentos fen menos conceitos procedimentos valores e atitudes ampliando uma vis o compartilhada com as demais reas de conhecimento BELO HORIZONTE 2009 p 51 Deste modo nas tr s diretrizes curriculares temas de Astronomia s o sugeridos de v rias maneiras em todos os n veis Nos PCN do Ensino Infantil ao abrir o volume 3 no cap tulo Natureza e Sociedade surge a ilustra o indicada na figura 6 feita por uma crian a na qual podemos ver o Sol algumas estrelas o planeta Saturno um foguete e at uma tentativa de representa o do Sistema Solar Figura 13 Ilustra es de temas relacionados s Ci ncias Naturais feitas por crian as Fonte BRASIL 1998 p 162 Mais frente o documento ressalta que importante que as crian as tenham contato com diferentes elementos fen menos e acontecimentos do mundo sejam instigadas por quest es significativas para observ los e explic los e
249. ica de na rea de biologia na pr pria rea de f sica at mesmo na rea de humanas n com um projeto ou apoio mesmo que eu n o participe eu prestigio na quest o de nota pros alunos Pes voc teve aulas de astronomia durante a sua forma o desde o ensino fundamental at agora na gradua o Suj n o s tive aula de astronomia somente na na federal na gradua o mas muito pouco no ensino m dio eu vi mais ou menos gravita o mas muito pouco Pes foi uma disciplina espec fica na ufmg Suj foi foi at acho que foi eletiva com o professor las casas Pes e fez algum curso de continua o depois Suj na rea de astronomia n o mas na rea da f sica sim que foi a minha especializa o Pes sentiu falta de n o ter tido essas aulas de astronomia Suj senti porque hoje a astronomia t cada vez mais ligada interrup o fez falta porque hoje a astronomia ela t cada vez mais dentro do nosso cotidiano n t cada vez mais a gente t tomando muito uma mat ria que t cada vez mais ligada ao nosso dia a dia n antigamente era uma coisa que era quase um hobby das pessoas n hoje com a evolu o da tecnologia ainda mais com a necessidade como t tendo j de querer habitar outros mundos j t vislumbrando essa possibilidade a astronomia t cada vez mais presente n Pes voc ab
250. icidade da Terra a explica o das fases da Lua e dos eclipses os epiciclos a medida do di metro da Terra e da dist ncia entre a Terra e a Lua o surgimento das teorias geoc ntrica e helioc ntrica entre muitas outras Da Gr cia a Astronomia foi sendo transmitida para o oriente Povos como o chin s o rabe o s rio e o indiano desenvolveram um grande conhecimento astron mico produzindo cat logos de estrelas figura 6 registrando apari es de cometas e supernovas criando calend rios rel gios de sol e utilizando os astros para se orientar Foi atrav s da estrela Polaris por exemplo que os Reis Magos se orientaram na caminhada at a regi o onde nascera o menino Jesus Nas Am ricas os maias os astecas os incas e diversos povos ind genas desenvolveram tamb m uma astronomia completamente independente do oriente Figura 6 Fotografia de um mapa celeste chin s que faz parte da Star Dunhuang Atlas o mais antigo e completo atlas de estrelas conhecido datado do per odo aproximado entre os anos 649 a 684 d C Fonte lt http apod nasa gov apod ap090619 html gt Acesso em 18 jun 2011 Durante a Idade M dia n o houve registros na Europa de qualquer desenvolvimento da Astronomia assim como as demais ci ncias por cerca de um mil nio No s culo XVI no entanto a Astronomia renasceu com Nicolau Cop rnico Tycho Brahe Johannes Kepler Giordano Bruno Isaac Newton e claro Galileu Galilei Naque
251. icular 20 horizonte J um observador situa do entre oEquadore um dos p los observa a trajet ria inclinada do Sol em rela o a0 horizonte Em ambos os casos registra se queo Solnasos sempe domesmoladodo horizonte Leste desaparecendo no tado aposto Deste Pam essa Investiga o podemser arganizadas observa es do honzonte em dgum horas do de principalmente no nascente e no poente do Sol Ap s alguns dias seguidos aregulandade dos pontos de nescente e poente definidos como pontos cardeais Leste e Oeste pode ficarbem marcada para os alunos Conformeo Solsemovimenta em rela o ao horizonte sua luz projeta sombras que tamb m se movimentam variandoem compamento edire o de manh as sombras s o compridas como passar das horas v o se encurtando e ao meio dia s o m nimas ou inexistem Depois disso v o se encompnidando parao lado oposto at o fim datarde S o observa es como essas que permitiram a constru o de calend rios pelas diferentes culturas refetndo diferentes concep es de Terra e Universo um tema a ser desenvolvido em conex o com Pluralidade Cultural 164 A constru o de um me l gio solar importante ativida de para os alunos realizarem discutindo o tamanho das sombras durante o dia e conhecendo como os povos antigos construram seus rel gios As sombras do meio dia sempre as mais curtas determinam a dire o Norte Sul Um rel gio desse tpopode ser uma haste vertical bem reta espetada
252. igo uma vez ele se interessou e tal mas quando ele chegou l parecia que eu era a professora de f sica e n o ele n ele simplesmente se fechou e pronto ficou l s tomando conta mesmo ent o deixa os meninos eram muito interessados e ent o n o precisava ficar empurrando n eles mesmo perguntavam muito durante o trabalho n eles queriam ver eles queriam eles tinham curiosidade com tudo e eles faziam perguntas assim que nem eu s vezes iria fazer porque como eu falava eles j iam pesquisando antes eles come avam a ler sobre aquele assunto e liam mesmo e faziam aquelas perguntas assim como que risos sabe eu achava interessante Pes e transporte tinha alguma dificuldade Suj ah pega assim a rede estadual ela n o disp e o estado n o disp e do transporte pra gente n o a o que eu fazia era arrecadar n arrecadava uma quantia via quanto que eu tinha que pagar na federal quanto que ia custar o nibus fazia uma dividia via quantas pessoas que iam e fazia vai ser tanto quem quiser ir a os alunos a aqueles que eram meus alunos eu levava sempre eu tive cinco turmas ent o naquelas cinco turmas ent o de prefer ncia eu n o pegava 1 ano pegava ou 2 ou 3 porque sen o a quando o 1 chegasse l no 3 j n o teria mais motiva o nenhuma tamb m pra ir n o j fui ent o n o quero ma
253. im que voc vai despertar o interesse pra ser f sicos matem ticos astr nomos e a ci ncia no pa s ela t sendo relegada ao 2 plano ent o eu acho que os apaixonados pelas ci ncias n em especial astronomia como o meu caso eu acho que a gente pode em sala de aula t ajudando a mudar um pouquinho essa realidade entendeu porque antes eu levava os alunos n quando eu tava trabalhando com ensino m dio eu levava os alunos ao observat rio j levei tamb m usina de angra n voc perguntou se eu trabalhava com projetos eu sempre gostei muito de trabalhar com projeto ent o em angra dos reis tamb m se voc for l pegar o livro de visita l vai ter l v rias visitas l do professor zaurak ent o eu gosto muito de mostrar essa realidade pro aluno mostrar que o que ele t vendo dentro da sala de aula ele um dia ele vai ter aplica o desse conhecimento mas especificamente a astronomia eu acho que n s precisamos desenvolver bem a astronomia divulgar mais ainda a astronomia pras pessoas poderem conhecer n s agora que n s estamos temos o planet rio nosso aqui n olha pra voc ver no s culo 21 n e ent o complicado e eu vejo ent o a eu fa o esses projetos com essa id ia eu acho que o espa o como a amaz nia como a fronteira a a amaz nia azul tanto quanto a amaz nia verde o espa o tamb m uma fronteira que o bra
254. import ncia Isto foi confirmado atrav s das entrevistas Dentre as relev ncias lembradas apareceram a Astronomia a m e de tudo A astronomia desperta interesse desperta curiosidade e fasc nio nas pessoas o conte do diferente um vetor pra entrar no ensino da fisica e no debate da cidadania ajuda na abstra o desenvolve o bom senso habilidade 124 matem tica interpreta o e racioc nio fisico proporciona a no o de espa o e imensid o que os alunos n o t m e est cada vez mais presente no cotidiano Estas respostam corroboram diversas pesquisas da rea Dos dez professores seis afirmaram que nunca tiveram aulas de Astronomia durante toda a sua trajet ria escolar e dois lembraram ter estudado algo de forma superficial dentro das disciplinas de Ci ncias no Ensino Fundamental de F sica no Ensino M dio ou em Hist ria das Ci ncias na gradua o Apenas os outros dois professores Alderamin e Deneb que s o formados em F sica disseram ter recebido aula espec fica de Astronomia na gradua o mas ambos ressaltaram o fato de a disciplina n o ser obrigat ria no curso Apesar disso afirmam todos que buscam aprender Astronomia atrav s de livros revistas televis o e Internet Achamos assim relevante a opini o do professor Zaurak que atua no Ensino Superior e revela que exatamente por n o ter tido aulas de Astronomia no ensino b sico ou su
255. ina Nuclear em Angra dos Reis S o OAFR Elnath UFMG mostra das profiss es Laborat rio S o OAFR de Matem tica Playcity cinema e museu UFMG mostra das profiss es Parque Mintaka Ecol gico Inhotim Vale Verde em Betim S o OAFR e Grutas Circuito das Grutas Rei do Mato Nashira Maquin e Lagoa Santa Ouro Preto Serra year Guam re EE Nerat Astron mico de Ouro Preto de Santa Helena Museu de Hist ria Natural da UFMG Laborat rio de f sica qu mica e paleontologia Museu de Paleontologia da PUC Grutas em Sete Lagoas Pleione S o OAFR Usina Nuclear em Angra dos Reis Esta o Zaurak de tratamento da Copasa em Ibirit S o OAFR Ind stria de tratamento t rmico Interessante notar que dois professores possuem projetos relacionados energia nuclear e j visitaram com os alunos a Usina Nuclear de Angra dos Reis S o professores que certamente possuem objetivos claros para a realiza o destas visitas exce o da visita ao OAFR no entanto apenas dois professores realizaram visitas relacionadas ao tema Astronomia Neste sentido o grupo apresentou um perfil homog neo demonstrando interesse em projetos e educa o n o formal e realizando atividades e visitas interdisciplinares 6 2 3 Rela o do sujeito com a astronomia A partir dos projetos e visitas citados pelos professores entrevistados v se que a Astronomia um assunto a que todos eles d o grande
256. inos que tinham ido da primeira vez voltaram e falaram n o gente e tal mas vale a pena voc s n o v mas vale a pena mas eu gostei assim da propaganda dos pr prios alunos 91 Sujl mas agora fernando sempre quando eles falam assim em sala de aula pra quem me chama de pg n o pg vamos viajar esse ano vamo voltar na serra da piedade muito emocionante muito n o emocionante querem voltar 92 Pes a 1 vez que voc s foram a equipe porque qual era o objetivo 93 Sujl olha eu tinha eu j tinha ido com o pessoal de ara jos cheguei aqui e fiz a propaganda na poca a alnilan n o tava aqui ainda n o e olha interessante al m da beleza n da serra como a alnilan falou realmente a quest o do universo o universo O universo um mist rio todo mundo gosta do mist rio o universo bonito demais assim questionamos isso outro ser o que me atrai isso e que eu passei assim quando falei vamos conhecer a thabit ficou apaixonada com tudo aquilo ent o o que me leva a serra al m da beleza realmente o universo de poder ver saber mais 94 Pes pausa demiorada quando voc s agendam a visita l existe uma prepara o pra ir tipo um antes um durante e um depois com os alunos 95 Sujl eles t m que responder um question rio n 96 Suj2
257. io 41 Suj ah bom pausa geralmente esse projeto mesmo o projeto de ci ncia e tecnologia tudo gira em torno dele Para a professora Mintaka a id ia da visita ao OAFR surgiu em 2005 ano em que se celebrou o centen rio da Teoria da Relatividade proposta por Albert Einstein atrav s do Ano Internacional da F sica Esse fato motivou a elabora o de um projeto interdisciplinar na escola R tendo como tema a F sica Novamente percebeu se que a preocupa o maior n o era a de ensinar Astronomia mas a de utilizar a visita ao Observat rio como atividade integrante de um projeto conforme se pode ver atrav s do extrato 2 Extrato 2 Causa formal apresentada por Mintaka 62 Suj da f sica 2005 ent o foi em 2005 que eu fui a 1 vez porque foi por causa do do projeto que teve aqui na escola que at eu briguei muito porque eu dava aula noite nessa poca e eu n o gosto muito desse neg cio de feira de cultura n o gosto porque aquele monte de cartaz cartaz e bal o e n ent o eu num a eu n o gostava muito ent o eu sugeri que fiz ssemos uma uma feira cultural diferente e como era o ano internacional da f sica que apesar de eu n o estar dando aula de f sica mas eu continuava assim dando acompanhando mais ou menos n ali s em 2005 eu estava dando aula de f sica na agora que eu t lembrando eu dava aula de
258. iro do Sul e seu movimento em rela o aohorizonte por alguns momentos num intervalo de tr s ou quatro horas durante a noite Por meb de compara es eestmat vas podem especular sobre as dist ncias a que diversas estrelas se encontram da Tera ea quantidade de estrelas quen o s ovE lveis seguindo se pesquisa em fontes de informa o escitas O trabaho com escalasdedist nca egandera deve terespa onas aulss Um exemplo aconstru o de uma escala do sistema Tera SotLua no patb da escada onde se comparam asdist ncias relativas entre os corpos celestes com unidades de medidas reconhecidas pelos alunos como ometro Embora seja possivel alguma compreens o n o se pode esperar que noferceiro cido amaorniados alunos compreendam as det nciasentre copos celestes comoaquelas entre a Terra alua aestrela Alfs Centauros alguma outa Fotografias da Lua dos planetas e de seus sat ltes bem como a forms como pram obtidas podem ser nteressantes para construir imagens do Universos de sua investiga o O desenvolvimentodelunetas telesc pios foguetes sat lites artificiais naves o pouso tripulado na Lua e os n o tripulados em Marte ou V nus as sondas n o tripulad as indo para J piter Satumo Urano e Netuno podem se constituir em pesquea bibliogr ficade revEtas ejornas para alunos detercaro cido com roteims elaborados sob acoomena o e a onenta o do professor Visitas preparadas aobservat nios planet rios assock es de a
259. irou uma coisa natural no princ pio foi dif cil o transporte a rodovia que daqui at l os pais achavam muito perigoso essa a eles tinham muito receio eu tinha mais receio da subida quando tava chovendo neblina assim era uma coisa que eu guardava que eu n o falava mas eu tinha por isso mas eles tinham medo da do trecho daqui at l em caet porque muitos trabalhavam em belo horizonte iam e voltavam ent o eles tinham medo tinham uns que trabalhavam naquele hotel l o tau que t por ali ent o eles tinham medo da rodovia e eu tinha medo assim do trecho da serra mas o motorista que eu ia com eles eu s fui com um Pes o mesmo Suj era o mesmo sempre eu ficava tranquila mas tinha teve vezes por exemplo teve uma vez que n s chegamos l subimos a serra cinco e pouco o c u tava limpinho quando chegou l em cima voc n o enxergava um palmo diante do nariz a o t lio sabe o t lio veio do observat rio e falou assim oh nashira veio com lanterna pra gente quando n s chegamos l o vento parece que ia arrancar aquelas portas do observat rio e a os meninos ficaram teve gente que foi a 1 vez ficaram com medo teve gente que nunca mais voltou agora teve gente que foi dali porque pegou porque eu ia com uma turma numa semana e com uma turma na outra ent o uma turma pegou neblina a outra n o mas
260. is ir Pes a voc falou do fato da visita ser realizada noite e isso tamb m atrapalhou um pouco n Suj mas uma coisa que assim indiscut vel n como que eu vou observar n e assim ser noite e n o t o ser noite ser noite e ultrapassar o hor rio dele do professor aqui na escola o hor rio dele era at 10 40 e ele ia chegar meia noite mais de meia noite ia t chegando ent o o trabalho dele ia t encerrando meia noite Pes mas teve problemas assim de alunos tipo os pais Suj n o assim porque eu passava um bilhete bem explicativo antes e pedindo a autoriza o e falava o qu que era colocava o telefone da escola pra contato pra eles poderem t me ligando pra tirar alguma d vida com rela o a isso mas a maioria a maioria foi a maioria dos alunos que eu convidei a eu fazia mais de uma visita n ent o foi bem trang ilo Pes e o fato de ser t o longe l o observat rio Suj quanto mais longe pra eles melhor ah isso a pra eles eles gostam de ir longe mesmo n o problema n o Pes e voc frequentou ou freq enta outros espa os que divulgam astronomia tipo planet rio Suj n o mas eu sempre me interessei desde menina eu sempre gostei de dessas coisas assim tudo que relacionado a astronomia n o sei quase nada mas sempre me interesso saber Pes e outros e
261. iscip es que ocorre OBA Alderamin na escola Projeto Unibanco Projetos da pr pria escola Patrim nio GDP e Projetos da Projeto de constru o de telesc pio com rea de Ci ncias lixo feira de materiais de baixo custo ci ncias ci ncia e tecnologia Aldhara Gincana da Matem tica Festa da Fam lia e Projeto Ler com Prazer interdisciplinar com a rea de L ngua Portuguesa Bellatrix Alnilan OBA Projeto sobre Energia Nuclear Projeto Deneb relacionando a F sica e a M sica e Projetos de inclus o Projetos relacionando a F sica com a Astronomia GDP GDPEAS e projetos Elnath interdisciplinares que ocorrem na escola Projeto de interven o pedag gica com alunos defasados em Matem tica Mintaka as z Projeto de uma r dio na escola e o Projeto do Ano Internacional da F sica Projeto sobre a Hist ria de Minas Nashira Gerais Projeto de Astronomia Projetos de outras disciplinas em que auxilia Olimp adas de Portugu s Projeto de Leitura e Projeto de Interven o Pleione OBA Zaurak Projeto sobre Energia Nuclear Projeto de constru o de luneta Todos os professores demonstraram considerar importante a educa o n o formal Dentre as relev ncias lembradas destacam se as falas visitas escolares motivam os alunos ajuda o aluno a fazer a rela o entre teoria e pr tica mostra pro aluno que tudo que ele v
262. istema Solar e os T e A gua Corpos que os constituem Caaaalar a poi ia iga pa Vo a f ds oceanos ea od Ma Er Analisar caracteristicas movimentos e fases da Lua A qualidade do ar e seus efeitos na sa de 176 Proposta Curricular do Estado de S o Paulo Ci ncias Ensino Fundamental Ciclo II 5 S rie Tema Terra e Universo Subtema Planeta Terra Caracter sticas e estrutura Representa es da Terra lendas mitos e cren as religiosas Representa o do planeta Terra Fotos planisf rios e imagens televisivas Estimativa do tamanho da Terra Modelo da estrutura intema e medidas experimentais que o sustentam Modelos que explicam os fen menos naturais como vulc o terremoto e tsunami modelo das placas tect nicas Rota o da Terra e diferentes intensidades de ilumina o solar Ciclo dia noite como medida de tempo A sombra e a medida do tempo Medidas de tempo de diferentes dura es do cotidiano e de pequenos e grandes intervalos de tempo e Evolu o dos equipamentos de medidas de tempo rel gios de gua de areia mec nicos e el tricos Ciclo dia noite e atividades humana e animal Diferentes fusos hor rios e sa de 6 S rie Tema Terra e Universo Subtema Olhando para o c u Os elementos astron micos vis veis no c u Sol Lua estrelas planetas e gal xia Localiza o das principais estrelas no c u As constela es
263. ita muita quest o mesmo da abstra o n voc abstrair pensar que tem o sol os planetas Pes voc aborda temas ligados a astronomia nas aulas de ci ncias ou biologia Suj ah eu trabalho bom no ensino m dio eu falo muito sobre a vida extraterra n ent o eu acabo que tenho que falar sobre um ou outro planeta a quest o da gua a quest o do ambiente da terra porque que diferente dos outros do sistema solar n ent o acaba que a gente fala alguma coisinha tem a quest o mesmo das esta es do ano ent o trabalhando as mudan as clim ticas s vezes a gente at fala um pouquinho dessa quest o do eixo da terra das esta es do ano dos movimentos de rota o transla o a fala das quest es a j chega mais na climatologia n fala alguma coisa dos ventos e a quest o mesmo do sol n quando voc vai falar por exemplo quando eu vou trabalhar a fotoss ntese com os meninos eu tenho que explicar o sol a at que eu conseguir explicar que na verdade porque que o sol irradia energia n gente fus o t acontecendo fus es nucleares ali e tal a tem toda n o chega assim especificamente na mat ria n da astronomia mas a gente s vezes vai falando um pouquinho desconectado sei l Pes ent o falando do observat rio voc lembra quando voc foi pela ltima vez Suj a ltima vez foi ano passado eu fui com
264. ito assim voc t me pegando num dia que eu t entusiasmado com esses projetos a n t achando assim muito bom e a n s tamo pra abrir uma discuss o com o pessoal pra levar a o ano que vem os meninos sabe nessa rea musical ent o vamos ver o qu que vai dar Pes legal ent o isso obrigado pela entrevista Suj ah que isso qualquer coisa n s tamo a 206 Entrevista Sujeito Nashira Local Col gio K Sete Lagoas Data 01 12 2010 Dura o 18 58 Pesquisador Pes Sujeito Suj ans Oo Et Nm So a 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Pes ent o voc tem alguma d vida sobre a pesquisa o que que voc tem que fazer Suj n o n o tranquilo deu pra entender Pes ent o t voc formada em qu Suj eu sou formada em matem tica matem tica e f sica que eu fiz s que f sica eu fiz a n vel na poca que era licenciatura plena e curta eu fiquei s na curta depois eu fiz s matem tica Pes e voc leciona matem tica e Suj eu leciono eu trabalhei at o ano passado no estado eu trabalhei at 2002 com matem tica at ano passado tamb m em sala de aula tarde com ensino fundamental I matem tica e trabalho com a 6 matem tica Pes j trabalhou com f sica alguma vez Suj j quando eu formei
265. ito longe o lugar atrapalha alguma coisa Suj n o eu tamb m gosto eu acho timo esse passeio at chegar l risos Pes voc freq enta outro espa o que divulga o tema da astronomia tipo planet rio j foi Suj n o eu s tive contato com o planet rio m vel n o m vel porque eu tive contato porque eu fiz um curso foi o ano acho que foi no meio do ano passado com o centro de difus o da ci ncia l da federal mesmo at com a com a kastra se eu n o me engano o nome dela ela que programou esse curso e a gente visitou v rias reas l na federal que tem divulgado a ci ncia n ent o nos fomos at no na lua nova como que Pes quarta crescente 214 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 Suj quarta crescente quarta crescente ali no esqueci Pes museu Suj n o n o nem no museu Pes no parque Suj no parque Pes antes era no parque mesmo Suj ali perto da pampulha n o ent o n s fomos ali e eu tive contato com o planetarinho l tamb m m vel ent o isso que eu tive contato e fiquei sabendo j de que na puc tamb m tem mas o l da puc eu n o fui visitar Pes e outros espa os sem ser de astronomia alguma outra visita voc j fez sem ser no observat rio Suj eu fui no com os meninos at levei eles no horto
266. iv m dos dias e das noites descobrindo nossos Planeta vida Ramos Am lia h bitos descobrindo a luz o sol no c u o sol e as sombras Ci ncias Pereira Batista Porto nossa Terra nossa casa Fernando Fonseca 2 s rie O Planeta Terra planeta azul linha do horizonte por Coura Sheila Maris que as coisas caem os dias e as noites os pontos cardeais as 044665 Gomes Goulart Luiz fases da lua as esta es do ano descobrindo regularidades Carlos Alc ntara 4 s rie A diversidade dos corpos celestes as estrelas o nosso Moraes planeta no universo conhecendo o sistema solar planetas em movimento as estrelas cadentes e os cometas movimentos da Terra Terra e lua vizinhas no espa o O sol nossa fonte de energia localizando se na Terra a Terra e suas zonas clim ticas Cole o Projeto Editora Moderna Moderna 4 s rie O Sistema Solar o que estuda a Astronomia o 044734 Pitangu Sistema Solar os planetas do Sistema Solar a rota o e a Ci ncias transla o da Terra Cole o Francisco Azevedo IBEP 1 s rie Observando o c u observando o c u o sol como Caminhos da de Arruda Sampaio refer ncia o tempo passa A luz e o calor o sol que nos Ci ncia Uma Aloma Fernandes de ilumina abordagem Carvalho 2 s rie Orienta o como se orientar como observar as socioconstruti estrelas Vis es da Terra contemplando o mundo vis es de vista mundo o globo terrestre for a gravitacional e peso A T
267. izar tal estudo Entendemos todavia ser de fundamental import ncia o contraste entre a vis o de professores que realizaram visitas espor dicas com seus alunos e a de outros que 149 repetiram a atividade em anos consecutivos Teriam eles os mesmos objetivos Ou simplesmente n o teriam estes qualquer objetivo Abrem se assim novas perguntas e caminhos para futuros estudos que contribuir o sem d vida para que novas discuss es aconte am e que ter o papel fundamental no desenvolvimento da educa o em Astronomia e consequentemente na pr pria Astronomia brasileira 150 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AFONSO G B Astronomia Ind gena In 61 Reuni o Anual da SBPC 2009 Manaus AM Anais Resumos da 61 Reuni o Anual da SBPC 2009 v 01 p 01 05 ANDERSON D ZHANG Z Teacher perceptions of field trip planning and implementation Visitor Studies Today 6 3 2003 6 12 AROCA S C Ensino de f sica solar em um espa o n o formal de ensino Tese de Doutorado IFSC USP S o Paulo 2008 BAILEY J M SLATER T F A Review of Astronomy Education Research Astronomy Education Review 2 2 2003 p 20 45 Dispon vel em lt http www phys Isu edu classes fall2009 phys8000 Review Astronomy Ed Research pdf gt Acesso em 15 Jul 2011 BARBUY et al Ed A Astronomia no Brasil Depoimentos S o Paulo Tec Art 1994 BARROS O S Etnoastronomia Temb Tenetehara como matriz de abordagem etno
268. l II Os temas de Astronomia presentes nestas obras foram identificados atrav s dos sum rios fornecidos nos guias do PNLD somente Livros did ticos PNLD 2008 C digo T tulo Autores Editora Temas de Astronomia presentes 00008COLA4 S rie Link da Silvia Bortolozzo Edi es 5 s rie Desvendando o Universo Para come o de Ci ncia Suzana Maluhy Escala conversa A curiosidade move o conhecimento O grande Educacional baile do universo A Terra dan a Atra o fatal Reconstruindo Continuando a aprender 00023COL4 Ci ncias Carlos Barros tica 5 s rie Universo o ambiente maior Universo Wilson Roberto gal xias estrelas planetas sat lites O sistema solar Paulino 8 s rie A gravita o universal 00025COL4 Ci ncias Fernando tica 5 s rie O Universo Estrelas constela es e gal xias Gewandsznajder O sistema solar A Terra e o seu sat lite 8 s rie A atra o gravitacional 00035COL4 Ci ncia e Alexandre Alex Dimens o 5 s rie A Terra gira no espa o Movimentos da Terra e vida Barbosa Xavier seres vivos A lua e sua influ ncia sobre a Terra Maria Hilda de Paiva Explorando o Sistema Solar Sistema Solar e Universo Andrade Marta 8 s rie A Fisica e os modelos para o Universo A Bouissou Morais hist ria das id ias sobre o universo A for a gravitacional Marciana Almendro Al m do Sistema Solar David 00042COL4 Ci ncias BJ Marcelo Jord
269. l de ensino foi feita com o objetivo de verificar se a realiza o das visitas ao OAFR sofre influ ncia da presen a da Astronomia no curr culo A Tabela 10 mostra a estat stica das visitas considerando os diferentes n veis de ensino dos alunos a saber Infantil Fundamental I Fundamental II M dio e Superior Tabela 10 N mero de visitas ao OAFR considerando o n vel de ensino dos alunos Freqii ncia Porcentagem Infantil 0 0 Fundamental I 143 18 7 Fundamental II 228 29 9 M dio 366 48 0 Superior 26 3 4 Total 763 100 0 Encontrou se que 48 das visitas s o destinadas aos alunos do n vel m dio Dentre as visitas destinadas a alunos do n vel fundamental 29 9 s o do Fundamental Il e 18 7 s o do Fundamental I Importante ressaltar que nos ltimos treze anos n o foi registrada qualquer visita relativa a alunos do Ensino Infantil Inferimos que apesar de fazer parte dos PCN do n vel infantil os docentes deste n vel devem entender que uma visita a um observat rio n o deva ser interessante para crian as menores de 6 anos por v rios motivos a viagem noturna cansativa o lugar frio e distante a estrada perigosa requerida maior responsabilidade por parte dos professores e necess ria a autoriza o ou mesmo a presen a dos pais Al m disso acreditam que crian as dessa faixa et ria n o dever o entender muito bem o sentido de realizar observa es por um 109 telesc pio Foi isto inclusive
270. l of the subscription record cards related to the school visits that occurred on interval from 1997 to 2009 it has been possible to make a quantitative study about the visitors schools and the school visits on the reference period as well as from it identify some teachers which have made regular visits to that place Next by interviewing ten of these teachers we have realized which were the objectives that took them to visit that place with your students We ve verified that all of them clearly have had a direct objective and also many other indirect objectives which showed the end purpose of school excursions and the way they realized and have used that space One of the gotten results was that for this ten teachers set the astronomical observatory has the role of a Astronomy teaching space or of one of Astronomy popularization whereas for eight teachers it s a space where occurs teaching formal education of Astronomy or of Sciences in general and for only two of them it s a space where occurs Astronomy popularization non formal education Through this study it has even been possible to discuss other relevant questions to this research field which have not been much exploited by the area researchers in the sense to indicate improvements to the Astronomy teaching at the astronomical observatories and at other non formal places in order to popularize their use by the teachers and whence increase the educational potential of such spaces
271. la Caderno Catarinense de Ensino de F sica Florian polis v 8 n 1 2001 p 85 100 MARANDINO M et al A Educa o N o Formal e a Divulga o Cient fica o que pensa quem faz In IV Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ci ncias ENPEC 2004 Bauru Atas do IV Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ci ncias ENPEC 2004 MARANDINO M Perspectivas da pesquisa educacional em museus de ci ncias In SANTOS Fl via Maria Teixeira dos GRECA Ileana Maria Orgs A pesquisa em ensino de ci ncias no Brasil e suas metodologias Iju Editora UNJUI 2006 p 89 122 MARANDINO M org Educa o em museus a media o em foco S o Paulo FEUSP 2008 MARRONE J NIOR J Um perfil da pesquisa em ensino da astronomia no Brasil a partir da an lise de peri dicos de ensino de ci ncias 253f Disserta o Mestrado em Ensino de Ci ncias e Educa o Matem tica Universidade Estadual de Londrina Londrina 2007 MARRONE J NIOR J amp TREVISAN R H Um perfil da pesquisa em ensino de Astronomia no Brasil a partir da an lise de peri dicos de ensino de Ci ncias Caderno Brasileiro de Ensino de F sica v 26 n 3 p 547 574 2009 MARTINS C S O planet rio Espa o educativo n o formal qualificando professores da segunda fase do Ensino Fundamental para o ensino formal Disserta o Mestrado em educa o em Ci ncias e Matem tica Universidade Federal de Goi s Goi nia 2009 157 MARTINS
272. laborat rios eu vou levar eles dentro do do laborat rio da ufmg a ficou bem mais f cil a compreens o porque na f sica precisava de ter n essa parte de entendimento que a do tirar do abstrato e entrar no concreto ent o porque n o Pes e outros lugares sem ser relacionados a astronomia voc j visitou Suj ah j eu gosto muito de ir l na ufme porque tem muitos espa os na matem tica eu j levei inclusive eu conheci o capri sobre geometria voc j ouviu falar n o n tem o capri 2 e um laborat rio de matem tica eu j levei os meninos l no laborat rio de matem tica e conhecer a parte de computacional que a parte onde a gente tinha a interface de conhecer o capri que desenho geom trico e com movimento e no laborat rio que tinha l uns brinquedos n matem ticos eu tive e todo acho que eu levo os meninos l quando h aquela feira de profiss es a gente leva justamente pra desmistificar porque os alunos da periferia eles tem o maior medo da ufmg acha que n o s o pra eles que muito dif cil ent o a gente come ou a fazer esta visita das profiss es l a eles v em a profiss o que eles querem conhecer o espa o v que n o campo deles que deles ent o a gente tem esse outro lado tamb m que fora do laborat rio de levar eles n inclusive n o s l como tamb m no d
273. le s culo a Terra deixou de ser o centro do Universo definitivamente Com isso a Ci ncia do c u passou a ser descrita pelas leis universais da F sica Os movimentos dos astros passaram a ser entendidos e previstos com enorme precis o 36 A partir da o homem passou a olhar o c u de modo diferente Note se que at ent o ele havia utilizado apenas os seus olhos Agora ele trazia a uso instrumentos que o permitiriam ver que a Lua possu a crateras que o Sol possu a manchas que V nus apresentava fases como as da Lua que J piter contava com quatro acompanhantes e que Saturno tinha orelhas Com o decorrer dos anos os telesc pios foram se sofisticando e ganhando cada vez mais poder de vis o E com isso aquele c u que antes possu a centenas de objetos brilhantes passou a ter milh es de objetos que viriam a ser catalogados Observat rios astron micos s centenas foram sendo constru dos e o interesse pelo c u ultrapassava os limites da compreens o humana Nomes como Halley Messier Herschel Laplace e Fraunhoffer passaram a escrever a hist ria da Astronomia moderna Em menos de um s culo por exemplo percebeu se que aquelas orelhas vistas em Saturno eram na verdade an is nebulosas e gal xias foram descobertas bem como v rios sat lites acompanhantes de J piter e Saturno aster ides estrelas duplas e at o s timo planeta Urano Verificou se a periodicidade dos cometas o movimento pr prio da
274. les l de astronomia todo s bado eu tava indo s que come ou reuni o demais aqui na escola s bado que esse tal de m dulo que eles inventaram n a a gente tem que vim sempre a acaba cansando voc s tem um m s pra ficar em casa a parei de ir at comecei a fazer o meu telesc pio antes Pes ah Suj porque l assim oficina de voc produzir o seu telesc pio Pes legal mas l voc ia s voc n o ia com a escola n o Suj n o sozinha sozinha Pes pausa ent o voc se lembra quantas visitas voc j realizou l Suj quantas visitas nossa fiquei l durante uns 5 meses direto assim foi porque todo s bado que tem porque s vezes s o oficinas s vezes palestras sabe ent o eu fiquei durante uns 5 meses todo s bado indo s que a come ou a apertar demais a eu dei uma parada Pes no upsilon Suj no upsilon Pes e no da serra da piedade Suj na serra da piedade eu fui l umas cinco vezes Pes com a escola 213 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 Suj com a escola ainda sozinha eu n o fui n o t doida pra ir voltar l s Pes pausa longa voltando a visita porque voc resolveu levar os seus alunos l no observat rio na primeira vez Suj na 1 vez foi porque eu vi que eles estavam muito
275. letivas como exposi es em mural ou comunica es de leituras em etapas finais do quarto ciclo A origem do planeta Term e sua evolu o s o investigadas em conex o com o ebo tem tico Vida e Ambiente fazendo uso de fontes bibliogr ficas Nesses estudos destacam se as varia es das formas devida em dferentes pocas ou eras geol gicas relacionadas s diferentes composi es da atmosfera e posi o dos continentes na superfice terrestre cujas modifica es est o atualmente associadas teoria das picas tect nicas Fimes de v deo que remontam a esses tempos long nquos e imagens animadas por computador comp em um interessante repert rio de imagens para os estudantes Parase estsbelecera ree o entre os movimentos das placas tecnicas ea ocor nca de vulc es e ferematos interessante analisar as ragi esdo pnetsondeessas cat strofes ocorem e as regi es onde difemntes pecas tect nicas seencontram Os vulo es e terremotos podem ser fonte de investiga o sobre ointenor do planeta sobreo matena muto quenteno intenorda Terra ababo dacrosta o que at hoje embasa a teoria da forma o do planeta ou seja que em sua origem era muito quente que o resfriamento at hoje s ocomeu em sua superfice As mesmas evid ncias s o utilizadas pam o modeloque descrevea exist ncia de camadas ainda muito quentes no seu interior manto en deo cujas espessuras seriam bastante supenores espessura m diade 30 kmda
276. lipses Telesc pios Unidade 2 Os astros Carlos de e o cosmos cap tulo 1 Vis es do c u Hist ria da Menezes Marcelo Astronomia Heliocentrismo e Geocentrismo Esfera de Carvalho celeste Movimento das estrelas Constela es Planetas Bonetti Osvaldo Lua Sol Fases da Lua Eclipses e esta es Calend rios Canato Junior cap tulo 2 A vis o moderna do sistema solar Hist ria 25063COL22 Viviane Moraes Leis de Kepler Gravita o Universal Mar s Sat lites Alves Caracter sticas de cada planeta Planetas an es Sat lites aster ides e meteoritos Forma o do Sistema Solar cap tulo 3 Via L ctea nascimento vida e morte das estrelas Descobertas Diagrama H R Estrelas cap tulo 4 Evolu o do Universo Universo em expans o Efeito Doppler Big Bang Volume 3 Aceleradores de part culas Telesc pios refletores e refratores e orbitais Curvatura do espa o tempo Buracos negros Vida em outros planetas F sica Gualter Helou Saraiva Volume 1 cap tulo 8 Gravita o universal Evolu o Newton hist rica Leis de Kepler Leis de Newton de atra o das massas Sat lites Campo gravitacional de um astro Buracos negros 25065COL22 Volume 2 Telesc pios Eclipses da Lua e do Sol Teoria da Relatividade geral Quasares e lentes gravitacionais Lunetas do Hale ao Hubble Estamos s s no Universo Volume 3 Auroras polares Espectros de emiss o e absor o Lei de Hubble F sica Aula por Benig
277. litana mas tamb m de outras regi es de Minas Gerais As inscri es que se iniciavam geralmente no m s de mar o rapidamente se esgotavam preenchendo em poucos dias a agenda do ano inteiro a lista de espera com isso nunca deixava de ser extensa Deve se levar em conta que o Observat rio est localizado no alto da Serra da Piedade um local de dif cil acesso bastante frio e cujas visitas s o realizadas somente noite Al m disso a Astronomia n o constitui uma disciplina escolar e tampouco cobrada em provas e vestibulares Ainda assim o que se observava era uma grande procura por parte dos professores que enfrentavam todas as dificuldades impostas inclusive toda a responsabilidade a que eles se submetiam ao realizar uma viagem escolar noturna a outra cidade com crian as e adolescentes Isto me levou a pensar nas seguintes quest es por que t o expressiva a procura de escolas para visita o deste espa o E por que muitas dessas escolas v m de t o longe Ser que apenas porque este um dos poucos locais de divulga o de Astronomia em Minas Gerais Aqueles professores ensinam Astronomia para os seus alunos Ou ser que eles v o l para aprender tamb m Existem outros prop sitos que levam professores a desejarem realizar uma visita a um observat rio astron mico Quais seriam estes prop sitos Os professores teriam objetivos definidos ao propor uma visita a este local a seus alunos A fim de procurar respo
278. lmejados pelo projeto Todos mostraram 146 possuir interesse em participar de atividades n o formais e projetos como era de se esperar Estas atividades parecem constituir pol tica naquelas escolas que recomendam a realiza o e a participa o dos docentes em tais no decorrer do ano letivo conforme pudemos perceber atrav s dos discursos Dentro desse grupo no entanto Nashira e Zaurak concebiam o OAFR como um espa o de ensino e divulga o da Astronomia pois seus projetos estavam relacionados especificamente a quest es astron micas J para Aldhara e Mintaka que possu am projetos relacionados ao tema Ci ncia e Tecnologia o OAFR seria utilizado em sua fun o de oferecer Astronomia aos alunos e sim por seu potencial em oferecer Ci ncia de um modo geral n o tendo a visita qualquer rela o com conte dos de Astronomia desenvolvidos em sala de aula Os professores Alderamin Alnilan Bellatrix e Pleione que possu am o objetivo principal de realizar a visita ao Observat rio para garantir a participa o dos alunos na Olimp ada Brasileira de Astronomia mostraram conceber aquela visita como facilitador da aprendizagem e como forma de atender os interesses dos alunos Em face da competi o traziam o prop sito de motiv los e prepar los sendo o Observat rio Astron mico com a fun o de ensinar Astronomia o local apropriado para esse fim Nesse caso as visitas em geral n o faziam parte do planejamento do professor
279. lo do Universo em expans o a partir de umagrande explos o o Big Bang Com Eso surgiram novas quest es sobe a ongem do Universos sua evolu o Se teve um in cio debatesea possibilidade de poderterum fim au se se tata de um Universo pulsante que se expandina e depois se contraria cujo fim coincidiria com o pr prio in cio que se repefria indefinidamente Diferente dac mara que pode se afastar alguns quil metos em zoom as dist ncias aston micass o quase nimagh vees dificeisde expressar em quil metos Essas det rces astron micas devem sermuitas vezes trabalhadas com os alunos devanadas formas pos n o f cil de serem compreendidas mas fundamental na constru o de modelos O conhecimento do modelo heloc ntrico de Sistema Solar com nove planetas girando a0 redor do Sol tamb m dificil ao colocar se para os estudantes o conflito entre aquilo que observam ou seja o Sol desenhando uma trajet ria curva no c u e aquilo que lhes ensinam sobe os movimentos da Terra Por Eso inter oestudo decompos celestes a parbrde um ponto de veta hefoc ntrico explicando os movimentos de rota o e transla o ignorar o que os alunos sempre observaram Uma pma efetvadedesenvolver as id ias dos estudantes propordonar observa es sistem ticas fomentando a explicita o das id ias intuitivas so lictando explica es a parbr da observa o direta do Sol da Lua das ates estrelas e dos planetas A media o do
280. ltei achei interessante a n s fomos pesquisar dentro daquilo que a gente tava propondo pra pra feira de cultura gincana cultural na verdade e pra aquilo que a gente tava propondo com a visita porque at ent o eles n o sabiam nada nada nada nada n s aquele question rio n que voc s passam n aquilo ali eu segui a risca passei pra eles responderem da forma melhor mas mesmo assim pausa deixaram a desejar interrup o chamando a aten o de um aluno que fazia barulho Suj mas assim das outras vezes eles sabiam j que eles iam ter que responder ao question rio e que retornando n s far amos um relat rio sobre aquela visita mas s o relat rio Pes e dificuldades voc encontrava dificuldades na realiza o das visitas Suj encontrava a gente pegou v rias por incr vel que pare a com rela o aos professores Pes mesmo Suj ent o assim porque n s cheg vamos l tarde ent o chegava aqui tarde n a pra mim n o tinha problema mas pro outro professor a n o mas chegar aqui eu vou ficar fazendo hora extra que hora n s vamos chegar que isso meia noite a colocaram o problema ent o assim eu comecei a desistir tamb m deixei de ir at mesmo por isso pelo fato do dos alunos dos professores n o n o terem aquela mesma motiva o at mesmo o professor de f sica o que foi com
281. ltima vez 112 Pes os pais n o reclamam n o 113 Sujl n o tudo avisado 114 Suj2 tudo avisado 115 Sujl existe um prepara o como voc disse antes tudo preparado 116 Suj2 os pais ficam esperando os meni nos sabe os pais colaboram 117 Pes ent o n o empecilho nenhum 118 Sujl n o isso n o 119 Pes o transporte tamb m tranquilo 120 Suj2 na verdade a gente acha assim restringe um pouco porque como a gente n o tem transporte a gente cobra dos meninos n mas a gente cobra s o valor da passagem da ltima vez que a gente foi ficou em 25 reais ida e volta com bombom refrigerante pra eles o lanche ent o assim a gente acha que num n o tem um preju zo n o mas se fosse mais perto talvez mais barato mais acesso tamb m interrup o 121 Pes e voc s pretendem voltar ao observat rio 122 Sujl eu sim 123 Suj2 eu tamb m se depender da gente risos esse ano a gente todos os anos mesmo quando a gente n o foi no observat rio a gente faz um passeio com os alunos a gente foi na serra da canastra a gente j foi ano passado a gente foi no museu de hist ria natural da ufmg tamb m e esse ano a gente n o fez por causa da greve e a gente tinha esse projeto pra desenvolver da gincana dentro da escola ent o n s ficamos com tempo restrito e a ano que vem a gente quer n
282. m a Astronomia tanto para um p blico restrito quanto para o grande p blico e nos livros de fic o e n o fic o escritos por grandes divulgadores da ci ncia bem como atrav s de sua populariza o pela televis o pelo cinema pela Internet e nas atividades dos espa os n o formais exclusivos de Astronomia como observat rios planet rios e museus de ci ncias 64 3 1 Entre o ensino e a divulga o de Astronomia a Olimp ada Brasileira de Astronomia A Olimp ada Brasileira de Astronomia OBA um evento anual aberto participa o de escolas p blicas ou privadas urbanas ou rurais Trata se de uma competi o volunt ria entre alunos desde o primeiro ano do ensino fundamental at o ltimo ano do ensino m dio que ocorre totalmente dentro da pr pria escola sendo assim uma maneira de divulgar Astronomia no mbito da educa o formal Segundo o coordenador e organizador do evento Jo o Batista Garcia Canalle a id ia de se realizar essa olimp ada nasceu para disponibilizar mais um instrumento de divulga o associando se aos interesses un nimes de difus o da Astronomia Mais que uma competi o a OBA representa uma maneira de despertar a curiosidade cient fica nos jovens CANALLE et al 2007 Ao final da OBA todos os alunos envolvidos recebem um certificado de participa o bem como os professores e diretores escolares Segundo Canalle 2010 desde a sua primeira edi o em 1998 a OBA vem experi
283. m em decorr ncia das discuss es realizadas durante o AIA e objetivam a troca de experi ncias entre profissionais da rea de educa o em Astronomia mediante a divulga o dos resultados de suas pesquisas e a capacita o de professores para atuarem como multiplicadores do ensino desta ci ncia nas escolas Existem ainda outros eventos regionais com o mesmo intuito mas espec ficos para p blico ainda mais espec fico como os encontros entre astr nomos amadores observadores de cometas planetaristas entre outros 3 4 Revistas de divulga o e populariza o de Astronomia A divulga o da Astronomia ocorre ainda para um p blico restrito atrav s das revistas de divulga o Segundo Bailey amp Slater 2004 antes de 2002 n o existiam revistas que divulgassem estudos sobre educa o em Astronomia revelando que este um campo atual No Brasil h o Boletim da SAB que tem por finalidade informar sobre atividades da sociedade e assuntos gerais relacionados Astronomia bem como estabelecer um canal de comunica o dos astr nomos profissionais com o p blico em geral Na rea de ensino de Astronomia a Revista Latino Americana de Educa o em Astronomia RELEA uma publica o que atualmente vem ganhando cada vez mais 68 reconhecimento na academia conforme observa Soares 2010 No mbito internacional tem destaque o peri dico Astronomy Education Review AER publicado pela Sociedade Americana de Astr
284. m fevereiro n quando come a em fevereiro nossa eu procuro agendar pelo menos dois dias entendeu porque aqui a procura muito grande s posso levar um 40 alunos um nibus n ent o procuro sempre duas visitas uma assim por volta de sempre quando eu t na mat ria mais ou menos mar o e a outra l pra agosto agosto ou setembro Elnath 58 foi sempre dentro dos meus objetivos de ensino dentro da minha do meu planejamento Deneb 20 isso uma parte que eu sempre trabalho desde 96 eu trabalho assim Deneb 48 eu fiz isso muitas vezes os anos todos Nashira 18 inclusive essas visitas l no observat rio ultimamente eu t levando com alunos do curso superior que ser o futuros professores n ent o eu t mostrando pra eles esse projeto que aqui tamb m eu trabalho com projetos da constru o daquela luneta Zaurak Categoria 7 Prazer e coragem em participar e se envolver em projetos Aqui consideramos marcas textuais que nos indicassem o gosto do professor pela participa o e pelo envolvimento em projetos na escola al m de seu prazer e de sua coragem em encarar desafios Extrato 16 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 7 20 a contribui o que eu acho que eu vou dar como sujeito pra comunidade ent o eu gosto de participar e eu acredito nos projetos n aud cia n e
285. m inserir a Astronomia no ensino b sico naquele estado A partir desta an lise p de se concluir que temas de Astronomia aparecem contemplados nas diversas propostas curriculares brasileiras mesmo que por vezes de forma indireta e impl cita por integra o de diferentes disciplinas atrav s de sugest es de trabalhos interdisciplinares comprovando a import ncia de seu ensino na educa o b sica claro que tendo sido a Astronomia a grande respons vel pelo desenvolvimento de in meros campos do conhecimento humano e j tendo pertencido rea nobre das disciplinas curriculares no passado n tido o fato de que hoje ela esteja relegada a um segundo plano visto sempre aparecer integrada a outras disciplinas e de modo bastante superficial nos curr culos atuais Esse panorama se reflete na abordagem da Astronomia nos livros did ticos da educa o b sica conforme analisaremos a seguir 2 3 Ensino de Astronomia nos livros did ticos Sabe se que o livro did tico a principal fonte de consulta e o principal recurso did tico utilizado pela maioria dos professores da educa o b sica nele essencialmente que se baseiam as aulas uma vez que nos padr es atuais todo aluno ao menos aquele da rede p blica recebe gratuitamente todos os livros de que precisa atrav s do Programa Nacional do Livro Did tico PNLD Segundo Lajolo 1996 os 12 No Anexo Al apresentamos os t picos relacionados Astronomia de toda
286. m professores que n o realizaram a visita Reis 2005 que investigou a expectativa de docentes que visitam um museu de ci ncia e tecnologia Martins 2006 que versou sobre as visitas escolares em um museu de zoologia S piras 2007 que analisou visitas escolares em um museu biol gico Oliveira 2008 que verificou o aprendizado de alunos que visitavam exposi es de F sica em museus de ci ncias Benevides 2009 que investigou a din mica das visitas t cnicas realizadas por professores do ensino m dio a usinas hidrel tricas e Silva 2009 que abordou o tema da forma o e atua o de monitores de visitas escolares a um centro de ci ncias N o obstante presen a destas verificou se a exist ncia de uma grande lacuna desse tipo de pesquisa em mbito nacional demonstrando ser importante e necess ria a realiza o de novos estudos que investiguem mais a fundo quais s o os objetivos dos professores que realizam visitas escolares a diferenciados espa os brasileiros de divulga o cient fica 32 1 4 Educa o em Astronomia Nossa quarta base te rica a qual vamos inserir as outras tr s anteriores o tema da educa o em Astronomia Esta rea relativamente bastante recente no Brasil apresentou um grande desenvolvimento na ltima d cada Segundo Bretones amp Megid Neto 2005 e Langhi 2008 que realizaram levantamentos de teses e disserta es defendidas no Brasil neste campo de estudo o primeiro trabal
287. ma linguagem especializada a um grupo restrito a especialistas sendo dessa maneira mais rebuscada divulga o quando a linguagem rebuscada transformada em linguagem acess vel ao grande p blico e o termo difus o seria utilizado quando a ci ncia transmitida com uma linguagem universalmente compreens vel a todos Para Bueno 1984 a divulga o cient fica ocorre em dois n veis o que envolve os cientistas e seus pares dissemina o cient fica ou o que pretende alcan ar um 23 p blico maior divulga o Conforme Bossler 2009 muitas vezes a divulga o cient fica carrega os estigmas de inexata e n o confi vel e portanto fadada ao desprezo pela comunidade cient fica exatamente por causa dessa informalidade revelada na medida em que se destina a um p blico em geral leigo no assunto Encontra se a a rela o entre divulga o cient fica e educa o n o formal A divulga o cient fica contudo pode acontecer na escola ou fora dela Poder amos ent o da mesma forma que discriminamos educa o formal n o formal e informal qualificar a divulga o cient fica como formal n o formal e informal Nesse sentido poder amos considerar um professor que leva textos de revistas especializadas para trabalhar com os alunos em sala de aula como um caso de divulga o cient fica formal os professores que levam seus alunos para participar de eventos cient ficos ou visitar um
288. ma Ambrozina de Scipione 5 s rie Nosso planeta Terra Vivendo sobre uma Terra Consci ncias Moura Braga Maria esf rica A Terra e o c u em movimento Em lia Caixeta de 6 s rie O Sole a vida na Terra Lua Sol e movimentos Castro Lima Ruth da Terra A Lua nossa vizinha mais pr xima Esta es do Schmitz de Castro ano e ritmos da vida Mairy Barbosa 8 s rie Construindo modelos Modelando o cosmo Loureiro dos Santos Orlando Gomes de Aguiar J nior Carmen Maria de Caro Nilma Soares da Silva Helder de Figueiredo e Paula 00119COL4 Investigando Ana Paula IBEP 5 s rie Os dias e as noites H bitos e costumes O c u a Natureza Hermanson 6 s rie O c u do planeta Observando astros Dist ncias M nica Jakievicius e grandezas 7 s rie Movimentos dos astros A Terra se move A for a que nos une A coreografia celeste Oriente se 8 s rie Universo e Terra Origem e expans o do Universo Hist ria do planeta Terra 00148COL4 Ci ncias An bal Fonseca Saraiva 5 s rie Observando a Terra Terra forma e localiza o Naturais rika Regina no espa o Algumas caracteristicas do nosso planeta Mozena 7 s rie A Terra e seus segredos Ritmos da Terra e Olga Santana ritmos da vida Algumas rela es entre a Terra e a Lua 8 s rie Do in cio do universo origem da vida 182 Livros did ticos PNLD 2011 C digo T tulo
289. ma com que o assunto tratado Nos interessaremos ainda em como ela realmente abordada nos livros did ticos Deste modo poderemos inferir quando e como ocorre o ensino de Astronomia na educa o formal A fim de alcan ar o proposto analisamos todas as obras de Ci ncias e F sica aprovadas pelo PNLD atual e pelo anterior de cada seguimento A escolha destas duas disciplinas parte do fato de que diante dos curr culos analisados somente nelas encontramos a Astronomia contemplada de forma expl cita sob a forma de t picos de conte dos Consultamos na an lise os guias de livros did ticos destas disciplinas referentes aos dois ltimos PNLD de cada seguimento a saber Ci ncias Fundamental I e Guia de livros did ticos PNLD 2007 e Guia de livros did ticos PNLD 2010 Ci ncias Fundamental II e Guia de livros did ticos PNLD 2008 e Guia de livros did ticos PNLD 2011 F sica Ensino M dio e Guia de livros did ticos PNLEM 2009 e Guia de livros did ticos PNLD 2012 3 Dispon veis no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o em lt http Awww fnde gov br index php pnld guia do livro didatico gt Acesso em 20 abr 2011 56 Esses documentos trazem resenhas de cada um dos livros indicando o sum rio de onde p de se identificar a exist ncia dos temas de Astronomia Consultamos tamb m algumas das obras aprovadas pelo PNLD de modo a verificar as informa es contidas nos
290. mas eu acho isso um absurdo ent o sempre divido um pouco as despesas com os alunos entendeu ent o a parte material eu tenho completo apoio Pes e por ser a visita realizada noite tem algum problema Suj n o nenhum problema tem problema por causa de problema clim tico n Pes ah sim Suj umidade do ar s vezes n o d pra ver o laborat rio n o d pra mexer com telesc pio e e s vezes eu at mudei um pouco eu t indo l s 18 horas nos dois ltimos anos eu tenho mudado o hor rio por causa disso pra gente tentar pelo menos enxergar a regi o quando o sol t se pondo n e se num der pelo menos pra ver a observa o pelo telesc pio j d pra ter uma vis o n algumas estrelas alguns planetas que nascem naquela hora a gente mostra n ent o Pes agora problema assim de ser de noite pra levar alunos menores Suj n o isso n o tranquilo Pes pelo fato de dist ncia tamb m nenhum problema Suj n o isso n o os nibus s o bons trang ilo demais Pes e voc freq enta outros espa os relacionados astronomia ou s o observat rio mesmo tipo um planet rio Suj n o eu n o tenho como eu n o tenho a forma o assim astr nomo n eu uso a astronomia para ensinar f sica ent o eu pego o que ela me oferece entendeu e eu trabalho mesmo assim hoje nesses 10 ltimos anos agora eu
291. matem tica no ensino fundamental 2004 111 f Disserta o Mestrado em Educa o em Ci ncias e Matem tica Universidade Federal do Par Bel m 2004 BELO HORIZONTE Educa o Proposi es curriculares 2009 Dispon vel em lt http portalpbh pbh gov br pbh ecp comunidade do evento portlet amp pIdPlc ecpTaxon omia MenuPortal amp app educacao amp tax 8489 amp lang pt BR amp pg 5564 amp taxp 0 amp gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BENEVIDES V M A visita t cnica em usinas hidrel tricas como espa o alternativo para o ensino de F sica Disserta o Mestrado profissional em Ensino de Ci ncias e Matem tica PUC MG Belo Horizonte 2009 BISCH S M Astronomia no ensino fundamental natureza e conte do do conhecimento de estudantes e professores 1998 301 f Tese Doutorado em Ensino de Ci ncias IF USP S o Paulo 1998 BISHOP J E United States Astronomy Education Past Present and Future Science Education 61 295 1977 BOCZKO R Erros comumente encontrados nos livros did ticos do ensino fundamental Porto Alegre Ed Universidade UFRGS 1999 BOSSLER A P A ci ncia pode ser divertida a emo o na media o do conhecimento cient fico Tese de Doutorado Faculdade de Educa o UFMG Belo Horizonte 2009 BRAGA P I S GRANDI T S M Bot nica In DUARTE Regina Horta org Serra da Piedade Belo Horizonte CEMIG 1992 p 99 111 151 BRASIL Secretaria de Educa o M dia e Te
292. mentando um aumento gradativo do n mero de escolas e alunos participantes 14 conforme se pode observar nos gr ficos a seguir Escolas Participantes da OBA 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Anos da OBA Figura 14 Gr fico das escolas participantes da OBA ao longo dos anos Fonte CANALLE et al 2010 p 4 14 Gr ficos extra dos de Canalle et al 2010 que vem a ser um relat rio da XIII edi o da OBA N o existem dados contabilizados para o ano de 1998 Dispon vel em lt http www oba org br site index php gt acesso em 02 maio 2011 65 1000000 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 M N N N I T T T T T T 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano N de Alunos Participantes Figura 15 Gr fico do n mero de alunos participantes da OBA ao longo dos anos Fonte CANALLE et al 2010 p 3 De acordo com o que discute Canalle o salto consider vel no n mero de alunos e escolas participantes de 2008 para 2009 explicado pela grande divulga o da Astronomia ocorrida em virtude do Ano Internacional da Astronomia AIA comemorado em 2009 que repercutiu na participa o de escolas e alunos que at ent o nunca tinham participado Nessa edi o inclusive houve a distribui o n o s de certificados e medalhas mas tamb m de lunetas livros e materiais de divulga
293. mesmo a gente n o olhando no telesc pio voc traz informa es n um passeio ent o s de ter os professores diferentes falarem outras coisas n pros alunos acho que isso muito pertinente assim Aldhara 139 41 ent o todo ano a gente tenta fazer algumas coisa diferente com eles e trazer pra eles uma vis o diferente das do livro did tico das aulas de ci ncias e isso foi muito positivo porque voc come a a fazer muita excurs o Aldhara 123 todos os anos mesmo quando a gente n o foi no observat rio a gente faz um passeio com os alunos Bellatrix e Alnilan Categoria 9 Recomenda o da escola Diferentemente da categoria 8 inclu mos nesta classe marcas textuais que denotassem o fato de que atividades n o formais fossem recomendadas pela escola integrando sua pol tica educacional e n o partindo de interesses do pr prio professor Por isto procuramos visto que em alguns casos o professor realiza visitas escolares ainda que n o possua interesse ou objetivo algum apenas por mera imposi o da institui o escolar Extrato 18 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 9 68 mas a escola sempre j fazia muita viagem assim excurs o Nashira 99 mas eu t sempre indo com eles em algum lugar assim mas e aqui tamb m o objetivo que qualquer professor fa a uma atividade extra com eles mais
294. mesmo porque eu n o t dando n o t podendo dar muita aten o Pes uhum Suj mas foi bacana foi at mais interessante do que o muro mais interessante assim pros alunos n o principal o objetivo final pros alunos foi mais interessante que a todo dia na hora do intervalo eles me procuram colocam m sica d o not cia eles falam d um salve n como diz eles Pes tudo acontece aqui na escola Suj tudo isso acontece aqui dentro e isso a s o projetos que eu participei coordenando como coordenadora dos projetos e a maioria eu e esse meu amigo okul que professor tamb m a gente senta e idealiza e chama os alunos quem vai participar quem n o vai n faz a divulga o do projeto na escola e depois a gente p e em pr tica Pes e falando de astronomia voc teve aulas de astronomia durante a sua forma o Suj n o Pes nem desde l Suj n o n o assim um pouco l na f sica Pes sim s dentro da f sica Suj sim s dentro da f sica mesmo mas pouco n n o nada aprofundado Pes nem depois da gradua o voc fez algum curso de continuidade Suj n o at a a oba n olimp ada brasileira de astronomia oferece oferece assim ela divulga n o que tem pra o que eles tem de oferecer mas eu nunca fiz n o Pes voc sentiu falta Suj senti eu j lecionei f
295. mos com maior nfase a seguir 1 2 Divulga o cient fica Conforme j foi destacado assim como v m crescendo as pesquisas na rea da educa o n o formal tamb m v m se firmando as investiga es sobre divulga o cient fica semelhan a da discuss o a respeito dos conceitos de educa o formal n o formal e informal que s o controversos alguns conceitos usados em pesquisas sobre divulga o cient fica demandam novas percep es e compreens es Destacaremos duas indaga es que consideramos fundamentais por sinalizarem a abrang ncia dos termos divulgar e ensinar s o sin nimos S o complementares 26 Analisando alguns estudos sobre este campo verificou se que muitos autores afirmavam ser importante perceber que h uma diferen a entre ensinar ci ncias e divulgar ci ncias No entanto conforme observa Marandino et al 2004 n o existe um consenso relativo defini o dos termos divulgar e ensinar Ao mesmo tempo em que se encontram afirma es sobre a fun o social de ambas as pr ticas que as aproximam como complementares poss vel tamb m identificar posi es que as afastem atribuindo divulga o o papel motivador como instrumento pedag gico sem contudo substituir o aprendizado sistem tico Outra discuss o est em diferenciar divulga o de outros termos como dissemina o generaliza o propaga o publica o multipli
296. mpo da pesquisa em educa o educa o n o formal divulga o cient fica e visitas escolares S o temas distintos mas que possuem uma ntima rela o entre si Em seguida discorremos sobre um quarto tema tamb m essencial que constitui a rea espec fica a que se refere a investiga o a educa o em Astronomia Ao relacionar este tema com os tr s primeiros originamos distintos contextos educacionais para a Astronomia atrav s do seu ensino nas escolas sua divulga o nos espa os n o formais como observat rios astron micos e planet rios ou ainda a sua populariza o atrav s dos diferentes meios de comunica o Desta forma atingimos o objeto desta pesquisa que s o as visitas escolares ocorrentes em um espa o n o escolar de Astronomia o observat rio astron mico um ambiente no qual se realizam observa es astron micas com diferentes finalidades pesquisa estudo ensino divulga o populariza o ou apenas contempla o A figura 1 mostra de forma esquem tica os principais temas que ser o abordados durante a disserta o Os quatro primeiros s o aqueles que comp em os referenciais te ricos da pesquisa os quais detalharemos a seguir Educa o ntotoma ovatga o cena C Visitas Escolares Educa o em Astronomia Ensino DE Divulga o Dd Populariza o Observat rios Astron micos Visitas escolares Visitas p blicas Figura 1 Referenciais te ricos da pesquisa
297. museu de ci ncias como entes da divulga o cient fica n o formal ou um programa de televis o ou de r dio que aborda temas cient ficos como elemento de divulga o cient fica informal Sendo assim vamos considerar que a divulga o cient fica formal aproxima se mais do conceito de dissemina o alfabetiza o cient fica ou ainda de ensino por valer se de uma linguagem formal restrita a um p blico escolar que a divulga o cient fica n o formal o mais pr ximo do que Pasquali considera como a divulga o cient fica propriamente dita por utilizar uma linguagem acess vel a um grande p blico e que a divulga o cient fica informal identifica se difus o ou populariza o cient fica por apresentar se em linguagem informal universalmente compreendida por todos Esta rela o est esquematizada na figura 3 Nesta pesquisa adotaremos os termos ensino divulga o e populariza o por serem os mais utilizados no Brasil e pelo fato de a pesquisa tratar dos mbitos da educa o formal n o formal e informal 28 Ensino RE u Divulga o D r Populariza o Grupo Restrito Grande p blico Universal Linguagem formal Linguagem acess vel Linguagem informal Formalidades Tiiormalidade Figura 3 Diferencia o entre Ensino Divulga o e Populariza o De acordo com Nascimento amp Ventura 2009 a denomina o divulga o cient
298. n o formais no ensino proporciona vantagens para todos os envolvidos alunos e professores enriquecem os conte dos desenvolvidos em sala de aula os visitantes melhoram sua percep o da ci ncia sobretudo diante de conceitos espont neos que traziam antes os graduandos que na maioria das vezes s o os monitores desses espa os al m de receberem uma grande gama de conte do te rico experimental vivenciam um processo de ensino aprendizagem que se d de forma din mica e l dica e os pr prios pesquisadores que t m a oportunidade de se aproximar das necessidades e problemas prementes da sociedade e de divulgar conceitos e resultados de suas pesquisas ao cidad o comum Por tudo que se v t m sido cada vez mais comuns as pesquisas no campo da educa o n o formal sobretudo naquele da educa o em museus Segundo Marandino 2006 alguns temas em especial t m se tornado alvo dos pesquisadores da rea como a utiliza o de referenciais da educa o levados para o contexto n o formal forma o de profissionais no campo da educa o em museus e pesquisas sobre o p blico que visita esses locais ora na perspectiva de levantar seus interesses impress es conhecimentos ora para avaliar a efetividade das a es do ponto de vista de seu lazer e aprendizagem bem como discuss es acerca da defini o da express o educa o n o formal e sua rela o com a chamada divulga o cient fica tema que tratare
299. ndo da supervis o a gente tamb m sempre participa ativamente Sujl eu at acho que n o sei se a alnilan vai concordar que somos bem caxionas n alnilan Suj2 bem caxionas exatamente e ativamente risos Sujl a gente participa mesmo Pes e voc s podem citar alguns projetos que voc s j participaram e fizeram Sujl u podemos citar o deste ano que eu acho que foi o de maio enfoque pra escola Suj2 n s fizemos ali s eu at costumo dizer praticamente foi a nica que fez n s fizemos a gincana de matem tica mas s que uma gincana de matem tica tamb m cultural n onde n s envolvemos todos os alunos da escola envolvemos o 1 2 e 3 turno com participa o assim a gente n o aceitava cu cumpro uma tarefa eu vou cumprir outra n o pra que realmente a gente pudesse envolver o maior n mero de estudantes Suj2 envolvemos todos os tipos de alunos do 6 ano que o p blico da nossa escola at o 3 ano do ensino m dio no ensino regular as turmas de projetos que aqui a gente tem pave e eja n s temos 5 turmas de eja na escola envolvemos os alunos todos n dentro desse projeto a gente fez um projeto a bellatrix usou um termo super legal entre a gente vamos fazer os meninos respirarem matem tica nessas duas semanas risos Sujl isso 233 33 34 IS 36 3T 38 39 40 41
300. nesse sentido de t colocando a disciplina dele ali dentro todo ano eles visitam grutas eles visitam outras cidades e bem interessante Mintaka 41 a gente t sempre tentando implantar alguma coisa que perdure nas nossas aulas n ent o a primeira vez a gente tentou a feira e a feira perdurou as excurs es est o perdurando e a gente sempre tem sempre consegue o museu de morfologia na federal a gente consegue o observat rio a gente consegue o museu da puc sempre t tendo uma excurs o Aldhara Categoria 10 Sugest o de outro professor Por fim nesta categoria inclu mos os excertos indicativos de que as visitas ao OAFR foram sugest es dadas por outros professores que j haviam realizado tais atividades e as recomendaram Extrato 19 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 10 62 inclusive foi uma professora vega que me sugeriu que ela tamb m j havia levado que a vega ela mais tempo professora de f sica n ela j havia levado a ela me sugeriu Elnath 51 e foi a mintaka ela falou assim o pleione eu t com a visita marcada voc quer levar os seus alunos eu falei assim quero a eu fui com eles foi a 1 vez Pleione 140 An lise dos objetivos Reunimos a seguir no Quadro 22 os sujeitos que apresentaram o mesmo objetivo direto dispomos ainda
301. nilan caiu uma quest o assim assim assim assim na prova das olimp adas qual que a senhora acha que a resposta a a gente fica assim a minha resposta t o leiga t o pessoal de forma o pessoal n a opini o da gente pra dar a resposta que a gente fica s vezes travada ent o eu hoje sinto muita falta Sujl tamb m sinto Pes a escola participa do oba Suj2 participa Sujl cu tamb m sinto Suj2 ganhamos uma luneta risos Pes voc s abordam temas ligados a astronomia nas aulas de matem tica Sujl fernando por exemplo quando sai do assunto porque s vezes principalmente eu tenho certeza no livro de matem tica do 6 ano que t l desenhado n o planeta terra ent o e tem um aluno que o peacock ele gosta muito do tema ent o o peacock sempre traz isso na 5 s rie ele fazia comigo e hoje ele t no 9 ano e ele faz isso comigo tamb m ent o como ele gosta muito sempre acontece e aquilo que eu te falei o aluno v alguma not cia e tudo ent o ele te pergunta em sala de aula que eu tava comentando com voc voc acredita em et sabe porque o aluno hoje ele tem muita f Suj2 e ser que a gente vai poder um dia ir em marte eles fazem essas perguntam s vezes Sujl ent o assim o tema sai e vem geralmente do aluno porque hoje n s temos um aluno que ele tem acesso
302. no Barreto FTD Volume 1 Unidade 6 Gravita o As Leis da Aula Filho Cla dio gravita o Campo gravitacional BDO NGS Xavier da Silva Volume 2 Eclipses Luneta astron mica Volume 3 Relatividade Mat ria e energia escura F sica e Realidade Aur lio Gon alves Scipione Volume 1 cap tulo 4 Gravita o rbitas dos planetas e Filho Carlos sat lites Leis de Kepler Forma o do Sistema Solar Lei Toscano da Gravita o Universal Orbitas dos planetas e sat lites Leis de Kepler Forma o 2AUSRC OLS do Sistema Solar Lei da Gravita o Universal rbitas dos planetas e sat lites Leis de Kepler Forma o do Sistema Solar Lei da Gravita o Universal Volume 2 Eclipse Telesc pios F sica em Alexander FTD Volume 1 Unidade 1 Do caos ao Cosmos Concep o Contextos Pogibin Maur cio de Universo do homem primitivo ao atual Cosmologia Pessoal Social Pietrocola Renata eg pcia grega e moderna Hist ria dos calend rios Hist rico de Andrade Talita Cosmologia ind gena Brasileira Unidade 4 Astronomia Raquel Romero Cap tulo 10 Hist ria da Cosmologia O Universo dos gregos A f sica aristot lica A F sica e a Cosmologia na Idade M dia Cop rnico e o sistema helioc ntrico A consolida o do heliocentrismo Cap tulo 11 Gravita o universal As leis de Kepler Planetas A descoberta de 25069COL22 Urano e Netuno Newton e a consolida o do sistema
303. no ensino b sico Suj considero bastante Pes porque Suj principalmente pela no o de espa o que os meninos precisam ter e que eles n o t m de espa o assim de localiza o sabe eu estou aqui n a dist ncia das coisas a imensid o do nosso universo e que eles s vezes n o tem no o Pes e falando ent o do observat rio qual foi a sua ltima visita l no observat rio Suj foi em 2008 2009 acho que eu n o fui parece que eu organizei tudo mas eu mesma n o fui se eu n o estou enganada porque acho que a minha escola acho que visitou l no 1 semestre maio de 2009 mas eu n o fui ou eu fui uma das vezes e a outra porque eu organizei eu acho que 5 4 ou 5 e eu fui uma vez s Pes a 1 voc lembra a 1 vez que voc foi Suj a 1 me lembro mas n o sei da data com certeza mas se eu n o me engano foi em 2006 porque foi com uma turma que j saiu daqui j formou j tem 2 anos 2 ou 3 anos ent o deve ter sido 2006 ou 2005 mas eu lembro com qual turma que eu fui lembro quem eu estava assim ano sinceramente eu acho que foi 2006 Pes voc lembra porque assim a 1 vez porque resolveu ir Suj porque ah n o foi 2006 n o foi 2005 qual foi o ano internacional da astronomia Pes da astronomia foi ano passado 217 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
304. no sem um projeto n o existe fazer excurs o pra lazer e se existir porque picaretagem mesmo do professor ent o uma das quest es mesmo quando a gente vai fazer uma excurs o principalmente eu eu bato muito no ponto olha voc t levando porque ent o escreve isso que voc t falando isso pra mim a a gente faz aquele registro mesmo n se pra lazer ent o voc escreve que pra lazer n eu sempre falo assim pra n o ter nenhuma d vida mas pro observat rio quando a gente teve nenhuma foi pra lazer sempre teve aquele objetivo um dos objetivos maiores sempre foi trabalhar as possibilidades do telesc pio n n o s a usar mas a quest o mesmo do material dessa tecnologia n ent o indistingu vel Pes e dificuldades voc encontrou dificuldades pra realizar visitas l Suj sempre tem Pes sempre tem n Suj dificuldades demais inclusive a gente teve dificuldades com pais de aluno tem dificuldades com dinheiro pra excurs o a gente tem dificuldade com a escola permitindo ou n o ent o por exemplo teve visitas que eu quero ir mas n o posso porque eu n o sou liberada pela escola pra poder ir e s vezes foi eu que programa a visita a outro professor que vai no meu lugar ent o a gente tem todos os tipos de empecilho que voc imaginar tem ainda dos colegas pra qu que vai fazer a visi
305. nos de trabalho a equipe j realizou itiner ncias em v rias cidades mineiras tendo inclusive extrapolado os limites estaduais ao visitar cidades como Manaus AM Palmas TO Arapiraca AL e Cabo do Santo Agostinho PE Essas visitas itinerantes geralmente s o solicitadas por escolas das localidades e fazem parte de programa es eventos ou projetos realizados por elas Ali s as visitas escolares s o uma das principais atividades promovidas pelo OAFR recebendo escolas de todas as regi es do estado h duas d cadas ininterruptamente No per odo escolar s o atendidas duas escolas por dia em dois dias 26 No endere o eletr nico lt http www observatorio ufmg br gt No endere o eletr nico lt http www em com br gt 89 da semana sempre em hor rio noturno Durante a visita os alunos conhecem as depend ncias do observat rio participam de palestras sobre assuntos diversos da Astronomia e realizam observa es celestes a olho nu e a partir de telesc pios caso as condi es meteorol gicas permitam Esta atividade constitui ademais o foco desta pesquisa 90 CAPITULO 5 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS Esta investiga o buscou esclarecer os objetivos das visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio OAFR na vis o dos professores que as realizaram ou que ainda realizam constantes visitas com seus alunos Para isso a pesquisa foi dividida em duas etapas com abordagens di
306. nquei assim quem sabe voc casa com uma marciana risos 152 Pes eles t m interesse sim n 153 Sujl tem igual sabe fernando acho que a alnilan vai concordar tamb m porque quando voc a gente que t aqui no interior n ent o quando voc pega dois nibus com alunos de da 5 serie que n s levamos aquela vez n de 11 12 anos at por exemplo 16 anos se voc t dando a eles a oportunidade de conhecer um observat rio abre pausa porque olha aqui eu conhe o um observat rio pausa ent o abre eu acho assim muito importante essas visitas que a gente tem de fazer l porque n s estamos contribuindo para que a mente do aluno abra n o muito chique conhecer um observat rio eu falo pra eles assim olha eu j vi marte eu j vi saturno das vezes que eu fui l acho a lua fascinante n muito bonito a eles falam ah s uma bolinha risos eles falam s uma bolinha j fizemos a ficou todo mundo louco pra ver igual a alnilan falou eles ficam l querendo ver o tempo todo n o t dando pra ver o universo aquele l tem uma cor diferente olha l faz assim n o t vendo n o t vendo voc t mentindo pra mim pode voltar l e pode ver 154 Sujl uma vez o instrutor falou assim t vendo aquela estrelinha l em cima a to
307. nstala o do primeiro observat rio astron mico no Brasil em Pernambuco que foi tamb m o primeiro das Am ricas assim como Dorta que instalou um observat rio astron mico no Rio de Janeiro para suas observa es Neste per odo os jesu tas detinham grande conhecimento em Astronomia pois conforme aponta Moraes 1984 eram eles que dirigiam os observat rios astron micos europeus Eram eles tamb m os respons veis pelo ensino na Col nia onde foram os pioneiros a ensinar os conhecimentos astron micos no Brasil at sua expuls o pelo Marqu s de Pombal em 1759 Com a vinda da corte portuguesa foi criada em 1810 a Academia Real Militar com suas escolas militar central e polit cnica e cujos cursos possu am disciplinas relacionadas com Astronomia Tanto que foi necess ria a publica o de Elementos de Astronomia em 1814 por Manoel Ferreira de Ara jo Guimar es primeiro livro sobre o tema no Brasil Ainda de acordo com Moraes 1984 as necessidades de navega o e as vantagens da exist ncia de um instituto capaz de orientar os estudos geogr ficos geod sicos e astron micos em territ rio nacional levaram o recente governo imperial a criar um observat rio astron mico profissional no Rio de Janeiro Come ava a a hist ria do Imperial Observat rio fundado em 1827 e que viria a ser ap s a proclama o da rep blica o Observat rio Nacional ON cujas finalidades eram a orienta o os estudos geogr fico
308. ntas poss veis essa a prepara o diante do relat rio l o que eles v o perguntar e ah e voc sabe n o ent o voc guarda essa pergunta l ah professor porque disso coloca essa pergunta proc perguntar l o professor e ele vai te dizer s vezes a gente at sabe mas l interar melhor a informa o inclusive mais abrangente n 199 67 68 69 70 71 T2 13 74 75 76 11 78 79 Pes e depois da visita tem um alguma aula pra falar sobre como foi a visita e tal Suj ah sim um coment rio de alguns n eu gostei muito vou levar minha fam lia fiquei sabendo que tem aos s bados muitos quer levar a fam lia muitos alunos ah eu vou com meu pai vou levar meu primo vou levar minha m e muitos dizem que quer ir depois separado n a eles sabem que tem no 1 s bado do m s n o isso a partir das 17 horas voc s podem ir alugar um nibus isso o coment rio que tem depois porque normalmente ou a gente t no meio da mat ria ou t no final mas tamb m pode ser no in cio sabe a aproveita na mat ria eles lembra do que o professor falou lembra ah teve isso dentro do conte do que voc t dando a eles fazem a rela o faz muito a rela o essa a discuss o durante n agora exclusivamente parar pra seria
309. nte nico no Sistema Solar ainda que se possam Imaginar outras formas de vida fora dele Este eixo prop e estudos que permitam so educando reconhecer Tema como componente do sistema solar e compreender as intera es desse planeta com o sistema Para tanto o professor desenvolve estudos sobre mat ria energia e vida na Tema Os temas reiacionados origem do universo da vids e evolu o dos seres vivos e do ser humano em par cular s o bastante apropriados pois oz educandos j det m a id ia da Terra como planeta recomend vel a pesquisa de cierentes vis es de mundo e expiica es sobre as origens ds Terra reigiosas micas ou espont neas comparadas com modeios2 1 cientificos regem nicos em dEerentes etapas da hist ria das Ci ncias modelos gecc ntricos anteriores 3 Cop mico e modelo hesoc ntrico a partr de Cop mico Esses aspecios podem ser desenvolndos juntamente com a origem e a evolu o do universo e com a origem e a evolu o22 da vida Os educandos podem ser convidados a verificar e comparar essas Gerentes vis es ente seus colegas e familases amaizando raz es e experimentais e valores humanos envolvidos BRASIL 2002 f Ciclo 6 7 e 8 9 anos Eixo ta com e Elma decente O da Terra Identificar alguns ciclos da Natureza no Esteio eg do ano Reconhecer a impon ncia da agua e a Reconhecer a Importancia do ar para a E o 3 Terra Planeta Relacionar perio
310. nuum de modo que uma visita a um observat rio astron mico ou um planet rio pode tanto ter a inten o de ensinar a Astronomia aproximando se da educa o formal como pode ter a inten o apenas de entreter atrav s da populariza o da Astronomia aproximando se mais de uma educa o informal Nesse sentido poder amos relacionar aqui os conceitos de ensino divulga o e populariza o cient fica discutidos anteriormente conforme a figura 8 Formal N o formal Informal Ensino Divulga o LL Na escola p 7 Nos eventos Na TV no cinema Nos curr culos E Nos LD Nos espa os nas revistas E n o formais na internet nas Na forma o de conversas professores Visitas escolares Visitas p blicas Figura 8 Contextos educacionais aplicados Educa o em Astronomia Se inten o da visita a um observat rio ou planet rio inserir a Astronomia no curr culo ou ilustrar a aula dada em sala o espa o visto como uma extens o da sala de aula similar a um laborat rio escolar O processo educativo que ocorre ali o ensino 39 de Astronomia valendo se de uma linguagem mais formal destinada a um grupo de alunos A visita nesse caso pode inclusive fazer parte de um projeto desenvolvido na escola que ser avaliado No entanto poderia haver uma visita cuja inten o fosse fazer com que os alunos conhecessem um espa o de Astronomia sem necessariamente haver ali um proce
311. o OAP Observat rio Astron mico da Piedade OBA Olimp ada Brasileira de Astronomia ON Observat rio Nacional ONU Organiza o das Na es Unidas PCBH Proposi es Curriculares de Belo Horizonte PCN Par metros Curriculares Nacionais PNLD Programa Nacional do Livro Did tico PNLEM Programa Nacional do Livro Did tico para o Ensino M dio PUC Pontif cia Universidade Cat lica RBA Rede Brasileira de Astronomia RELEA Revista Latino Americana de Educa o em Astronomia RJ Rio de Janeiro RMBH Regi o Metropolitana de Belo Horizonte SAB Sociedade Astron mica Brasileira SABER Searchable Annotated Bibliography of Education Research SEE Secretaria de Estado da Educa o SNEA Simp sio Nacional de Ensino de Astronomia SP S o Paulo SPSS Statistical Package for the Social Sciences TV Televis o UEL Universidade Estadual de Londrina UFMG Universidade Federal de Minas Gerais UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRGS Universidade Federal do Rio Grande de Sul USP Universidade de S o Paulo UNESCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization INTRODU O Desde crian a sou um apaixonado por Astronomia Lembro de mim bem pequeno respondendo eu quero ser astr nomo quando me perguntavam o que eu queria ser quando eu crescesse Naquela poca eu mal sabia direito o que era ser um astr nomo e em que se consistia esta profiss o Mas
312. o Essa identifica o teve o objetivo de inferir se as visitas escolares dependem ou n o de fatores sociais como recursos financeiros ou capital cultural A identifica o da localiza o das institui es foi feita de modo a verificar se elas se situam dentro dos limites da capital mineira nos munic pios pertencentes denominada Regi o Metropolitana de Belo Horizonte ou em quaisquer regi es fora desses limites as quais para fins de categoriza o denominaremos por interior a fim de inferir se as visitas dependem ou n o da dist ncia entre a institui o e o observat rio Por fim a identifica o do n vel de ensino a que se destina a visita foi realizada classificando as em n veis infantil fundamental m dio ou superior Optamos ainda por separar o n vel fundamental em Fundamental I referentes s s ries iniciais e Fundamental II referentes s s ries finais Esta classifica o objetivou inferir se as visitas ocorrem de acordo com a presen a da Astronomia no curr culo de cada n vel 5 1 2 A an lise das informa es o levantamento estat stico As informa es obtidas pelas an lises das fichas foram inseridas em planilhas criadas atrav s do programa Microsoft Office Excel vers o 2003 e em seguida exportadas para o software estat stico Statistical Package for the Social Sciences o SPSS vers o 17 onde foram tratadas e analisadas A escolha do software se deve ao fato de ser est
313. o Observat rio Astron mico de S o Paulo atual observat rio do IAG e o Observat rio da Escola de Minas em Ouro Preto No s culo XX de acordo com Barbuy et al 1994 outros observat rios profissionais e did ticos foram surgindo em algumas universidades como na UFRJ na UFRGS e na UFMG Na d cada de 1960 realizou se a escolha de s tio para a instala o de um observat rio astrof sico de grande porte atual Laborat rio Nacional de Astrof sica LNA que come ou a operar em 1980 onde se localiza o telesc pio de 1 6 m de di metro o maior telesc pio do pa s Nas ltimas d cadas v rios outros observat rios de pequeno e m dio porte entre did ticos p blicos e particulares foram constru dos em diferentes locais do pa s A seguir apresentaremos um estudo que fizemos para mapear os observat rios astron micos no pa s de modo a apresentar um panorama atual de onde est o quais s o e o que fazem estes espa os t o importantes para a Astronomia 4 3 1 Panorama atual Para identificar os observat rios astron micos brasileiros foram tomadas como ponto de partida as informa es colhidas por um levantamento feito por Langhi 2009 79 baseado em trabalhos anteriores onde se encontram listados os dados atualizados dos estabelecimentos que trabalham com astronomia nos mbitos de sua populariza o e educa o formal informal e n o formal planet rios observat rios estabelecimentos amadores e
314. o aparecer nos PCN desse n vel correspondente aos 1 e 2 ciclos o assunto aparece nos livros relativos aos quatro volumes sobretudo nos de 3 e 5 ano Repare que tanto no PNLD anterior quanto no atual todos os livros de Ci ncias contemplaram o assunto em ao menos um dos volumes excetuando uma nica obra Vale lembrar que embora os PCN n o contemplem tais conte dos as PCBH contemplam Analisando os sum rios e algumas das obras verificou se que nos quatro primeiros anos iniciais do Ensino Fundamental eram abordados os assuntos o estudo do c u dia e noite movimentos da Terra esta es do ano fases da lua eclipses e estudo do Sistema Solar 2 3 2 An lise para os livros de Ci ncias do Ensino Fundamental II Os Quadros 9 e 10 enfatizam livros em que encontramos assuntos de Astronomia dentre as obras relacionadas aos PNLD 2008 e 2011 Quadro 9 Livros aprovados pelo PNLD 2008 em que se encontram assuntos de Astronomia LIVRO 5 s rie 6 s rie 7 s rie 8 s rie 00008COL4 00023COL4 00025C0OL4 00035COL4 00042COL4 00055COL4 00056COL4 00068COL4 00069COL4 00086COL4 00098COL4 00119COL4 00148COL4 58 Quadro 10 Livros aprovados pelo PNLD 2011 em que se encontram assuntos de Astronomia LIVRO 24835COL04 24837COL04 24838COL04 24839COL
315. o custo n ent o s aqueles que podem mas n o encontro dificuldades n o quanto a isso n o autoriza o o que eu falei com voc aquele neg cio do custo Pes outros espa os que divulgam astronomia voc j entrou tipo planet rio Suj ah eu somente eu fui no planet rio l de s o paulo n fiquei fascinado gente quando eu entrei naquela c pula que eu sentei e 180 n vis o 180 fiquei fascinado em s o Paulo n eu visitei l e fiquei inclusive quando eu fui que eu fiquei l o dia todo esperando abrir voc acredita cheguei l meio dia acho que abria s 17 horas eu fiquei l at abrir s pra ver porque aquela curiosidade aquela expectativa eu gostei muito parece que vai abrir um aqui tamb m l na pra a da liberdade Pes o da pra a j est funcionando Suj olha ent o eu tenho que ir com os meninos l eu estava esperando justamente pra ver como que faz a agenda e levar os meninos l Pes pausa acabaram as perguntas eu acho que voc respondeu Suj e voc ficou satisfeito era isso mesmo que voc queria olha eu senti muito lisonjeado de voc vir aqui n fazer esse trabalho pra n s e conosco n eu queria que um dia voc voltasse com mais tempo e tamb m entrevistasse os meninos n muitos j foram embora muitos j foram que visitaram mas estes que est o aqui
316. o da 62 Assembl ia da Organiza o das Na es Unidas ONU ficou definido que 2009 seria considerado o Ano Internacional da Astronomia com o objetivo de despertar a consci ncia p blica sobre a import ncia de tal ci ncia promovendo o amplo acesso ao conhecimento e observa o astron mica mediante seu ensino sua divulga o e populariza o e apoiando na educa o formal n o formal e informal desta ci ncia O ano foi escolhido conforme declarado pela ONU UNESCO e IAU Uni o Astron mica Internacional para celebrar os 400 anos da primeira observa o astron mica por Galileu Galilei com a utiliza o de telesc pio Foi um evento mundial com forte nfase educa o ao envolvimento do p blico e ao engajamento dos jovens na ci ncia atrav s de atividades locais nacionais e globais Durante aquele ano foram realizados mais de 16 mil eventos gratuitos de divulga o de Astronomia promovidos por mais de duas centenas de n s locais que atingiram mais de 2 milh es de pessoas somente no Brasil A divulga o n o ocorreu apenas por meio de eventos mas tamb m atrav s da distribui o de milhares de kits educacionais para escolas livros DVDs materiais para o ensino de astronomia telesc pios robotizados com c meras CCD e lunetas galileanas O AIA ainda deu origem Rede Brasileira de Astronomia RBA fundada para dar continuidade s atividades de divulga o realizadas ao longo do AIA fomentando o con
317. o de press o mas muito superficial Pes voc considera importante o ensino da astronomia Suj muito porque ela a gente tem a no o de que s n s existimos ser que isto mesmo ent o vem essa d vida vem essa pergunta a n s come amos a dar oportunidade para os meninos olharem l pra fora a hora que eles come am a olhar pra fora v que o planeta n na pesquisa j ou tem gua ou tem rocha ent o pode haver vida ent o fica levantada a d vida e s vezes at suspeita que h outros planetas que h outras vidas e os meninos ficam fascinados n eu j recebi depoimento aqui de uma que n t gostando muito dessa aula t gostando inclusive eles passam a gostar da aula de f sica justamente por introduzir esse assunto tem um que t at pensando em fazer astronomia f sica e fazer astronomia justamente pelo fasc nio do mist rio que tem l fora entendeu Pes vamos falar da visita quando foi a sua ltima visita ao observat rio astron mico da serra da piedade Suj foi ano passado esse ano deu problema com com a greve deu problema n s tivemos greve a eu marquei a visita a eu tive que cancelar porque n s tava de greve ent o foi ano passado Pes voc sempre leva as turmas voc d aula em outra escola ou n o Suj n o Pes voc sempre leva os alunos daqui Suj e se eu ti
318. o espa o Algumas caracter sticas do nosso planeta Erika Mozena Editores 8 ano A Terra e seus segredos Ritmos da Terra e ritmos da vida Algumas rela es entre a Terra e a Lua 9 ano Vida da origem biotecnologia Do in cio do Universo ao in cio da vida 24844COL04 Ci ncias Eduardo Leite do Moderna 6 ano Terra e Universo Dia e noite regularidades da Naturais Canto natureza Aprendendo 7 ano As fases da Lua e as constela es com o 9 ano Terra e Universo Velocidade e acelera o Cotidiano Massa for a e acelera o Newton e a gravita o Regularidades celestes 24845COL04 Ci ncias Carlos Kantor FTD 6 ano Terra e Universo Localiza o e orienta o Dia e Natureza amp Jos Trivellato noite As esta es do ano O movimento dos corpos Cotidiano J lio Foschini celestes e as medidas de tempo Lisboa Marcelo Motokane Silvia Trivellato 24850COL04 Construindo Selma Ambrozina de Scipione 6 ano Nosso planeta Terra Vivendo sobre uma Terra Consci ncias Moura Braga Maria esf rica Em lia Caixeta de 7 ano O Sol e a vida na Terra Lua Sol e movimentos Castro Lima Ruth da Terra A Terra e o c u em movimento A Lua nossa Schmitz de Castro vizinha mais pr xima Mairy Barbosa 9 ano A Terra e o espa o ao seu redor Modelando o Loureiro dos Santos cosmo Esta es de ano e ritmos da vida Orlando Gomes de Aguiar J nior Carmen Maria de Caro Nilma Soares da Silv
319. o hadar mentira eu fui com o rukbat e com o kaus medius n s fomos os dois s o de f sica e eu de biologia e a gente levou acho que um nibus ou dois foi um nibus pausa n o sei se foi foi um nibus s eu acho que n s levamos l e pausa s que s vezes que eu fui os meninos nem olharam no telesc pio Pes tava nublado Suj diz que tava a o rukbat inclusive eu falei com o rukbat que voc viria e ele foi e falou assim comigo fala que todas s vezes que a gente foi l tava nublado e na verdade n o tava nublado o c u tava lindo ent o reclama com ele pra ele por na pesquisa dele que isso uma reclama o risos Pes e a primeira visita voc lembra Suj a primeira visita foi com o alderamin a gente levou os meninos da noite esse professor tamb m professor de f sica o alderamin e foi com ele eu gostei muito do porque mesmo a gente n o olhando no telesc pio voc traz informa es n um passeio ent o s de ter os professores diferentes falarem outras coisas n pros alunos acho que isso muito pertinente assim mas a gente tamb m n o viu Pes e quantas vezes voc foi voc lembra com os alunos Suj com os alunos eu fui duas vezes mas como eu organizei muita visita por isso que voc viu muito o meu nome Pes porque voc sempre planejou ent o suj porque
320. o que vem pode ser que eu ligue pra voc e fale fernando n s tamos fazendo telesc pio na escola vem c ver foto risos porque a id ia mesmo da gente fazer telesc pio Pes muito obrigado pela entrevista Suj de nada 225 Entrevista Sujeito Alderamin Local Escola Estadual G Ibirit RMBH Data 14 12 2010 Dura o 1403 Pesquisador Pes Sujeito Suj a OA A A 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Pes tem alguma coisa que voc n o entendeu sobre a pesquisa quer mais um esclarecimento Suj n o parece que o a pesquisa vai versar sobre sobre a os objetivos n das visitas escolares no observat rio os ganhos o que contribuiu para aprendizagem dos alunos n perfeito Pes voc formado em qu Suj eu sou formado em licenciatura plena em f sica pela ufmg e tenho um curso de especializa o em f sica pela universidade federal de uberl ndia Pes h quanto tempo voc concluiu o curso de f sica Suj tenho 10 anos Pes e voc t lecionando qual disciplina Suj f sica Pes s nessa escola Suj f sica s nessa escola Pes ensino m dio n Suj ensino m dio Pes voc costuma participar de projetos que acontecem na escola Suj sim v rios projetos Pes quais Suj interdisciplinar n projeto de de qu m
321. observa es do aparente movimento di rio do c u diumo e notumo incluindo se aqui os diferentes arcos das estrelas que se encontram em diferentes dist ncias do horizonte Para que se possa compreender a din mica do Sistema Sokr o fen meno da gevidade deve permear as investiga es sobreos movimentos da Terra da Lua edemais corpos celestes A atra o gravitaconal entre Sol Terra Lua pode darnova dimens o so modelo explicativo das fases da Lua agra assochdas a fen meno das mar s Oscompanhamento de medidas semanais de alturas de mar s veiculadas por jornais di rios relacionadas ao inico das fases daLuae sua posi o relativa a0 Sol consfituiinvestiga o que ampliso modelo mais simples docido mensal observado pe es diferentes formas da Lua Por outrolada os estudos sespenmentos sobre eclipses podem aprofundar as id as de luz proje o de sombras dist ncia e intensidade luminosa possibilidade de vis o produ o absop oe reflex o deluz Osestudantes podem detaharmais seu pr prio modelo de Sistema Solar prestar maia aten o s escalas aprofundando sua compreens o Bin culos lunetas telesc pios simula es de rbitas planet rias por computador ou visitas a observat rios e planet rios podemser teis neste n vel 168 Um molde para o modelo de Sistema Solar com tamanhos proporcionais de seus planetas e sat lites e respectivas dEt ncias em escala audlia a constru o das imagers de dimens es
322. ode ser observado atrav s dos seguintes trechos contidos nos discursos dos professores em quest o 143 32 Suj n s temos o programa chamado cbc que pede pra abordar o tema a mat ria gravita o ent o a gente aproveita e al m de falar pr pria mat ria fala tamb m muito de astronomia e o programa pede pra gente n agora a visita uma iniciativa minha porque eu acho que a gente porque muito abstrato n voc falar da terra de marte falar do cosmos voc falar da gal xia muito abstrato n e a quando a gente t no observat rio nossa como enriquece e o pouco que a gente faz aqui das aulas hoje com o laborat rio de inform tica a gente aproveita tamb m inclusive eu visito muito o site da da do frei sabe visito muito pe o os meninos pra l fazer pesquisa ent o atrav s dele eu tenho muito tem muita ferramenta muito material pra se pesquisar e pe o os meninos pra pesquisar e pra complementar ir l fazer a visita eles ficam fascinados o passeio diferente o lugar diferente n e as informa es n eles ficam fascinados eles querem ir pela segunda vez que dia que vai ser a pr xima nossa eles ficam fascinados Elnath 38 Suj eu trabalho com o livro do nicolau da editora scipione eu acho um livro muito interessante ele trabalha o tempo todo a gravidade e a vai atrav s d
323. ofundar seu conhecimento sobre algumas no es e procedimentos geom tricos circunfer ncias ngulos e paralelismo elaborando inclusive uma s ntese dos conceitos envolvidos Para calcular essas dist ncias podem se propor situa es em que seja necess rio utilizar no es geom tricas como o teorema de Tales e a semelhan a de tri ngulos Exemplos determinar a altura de um edif cio conhecendo se a medida da sombra projetada determinar a dist ncia entre dois objetos separados por um obst culo BRASIL 1997 p 130 52 Nos PCN de Hist ria a Astronomia tamb m aparece de forma impl cita para auxiliar a compreens o do estudo do tempo Veja o trecho abaixo O tempo hist rico pode ser dimensionado diferentemente considerado em toda sua complexidade cuja dimens o o aluno apreende paulatinamente O tempo pode ser apreendido a partir de viv ncias pessoais pela intui o como no caso do tempo biol gico crescimento envelhecimento e do tempo psicol gico interno dos indiv duos id ia de sucess o de mudan a E precisa ser compreendido tamb m como um objeto de cultura um objeto social constru do pelos povos como no caso do tempo cronol gico e astron mico sucess o de dias e noites de meses e s culos BRASIL 1997 p 30 Este ltimo sugere inclusive uma s rie de atividades para o estudo do tempo observa o dos fen menos naturais como dia e noite mudan as das fases da Lua da posi o do Sol no
324. ol Lua A compreens o de fen menos mais distantes no tempo e no espa o come a a ser possivel neste ebo tem tico conformeo proposto na primeira parte deste documento Por exemplo as refer ncias de dist ncia entre os corpos celestes conhecidos bem como os conceitos de for ada gravidade deforma qualitativa envolvidos nos movimentos da Tera edos outros corpos celestes podem ser discutidos Entendera estrutura da gal xia e do Universo eos modelos que as explicam algo que depende de uma grdatva forma o de vESodemundo mais do que de um conjunto de cbserva es sistem ticas pdos estudantes A observa o direta contudo deve continuar balzandoos temas de trabalho sendo desej vel que am daonenta o espacal etemporal pelos corpos celestes durante o dia e noite os estudantes loca lizem diferentes constela es a0 longo do ano bem como planetas vis veis a dhonu Saber apenas os nomes das constela es n o importante mas muito nteressanteobservar algumas delas a cada hom por tr s ou quatro horas dumnte anoite e verificar que o movimento das estelas em rela o a0 horizonte ocorre em um padr o fo isto todas permanecem nes mesmas posi es enquanto oconuntocruza o c u Paraessas observa es arefer ncia principal contrua sendo o Cruzeim do Sul visivel durante todo canonohemisf rio Sul Diferentemente de um fundo fxode estes que surge diariamente no c ue onde n o h movimento de umas em rela o s outr
325. onomia ent o eu realizei com eles uma s rie de visita n o foi s no observat rio astron mico como tamb m no projeto jornada nas estrelas l na puc que feito l no mangabeiras l realizamos duas visitas Alderamin J as categorias 6 A visita consta no planejamento do professor e 9 Recomenda o da escola n o foram citadas por nenhum dos integrantes deste grupo o que demonstra que para eles a visita n o faz parte do planejamento das aulas sendo mais atribu da ao interesse do aluno que pede do que aos interesses do professor ou a qualquer imposi o da escola Os objetivos dos professores cuja causa formal a inser o da Astronomia no curr culo Os dois sujeitos que integram este grupo Deneb e Elnath lecionam F sica para o ensino m dio h muito tempo em suas respectivas escolas Um resultado importante a ser notado que ambos inserem a Astronomia no planejamento anual de suas aulas conforme se observa pelo Quadro 22 atrav s da categoria 6 A visita consta no planejamento do professor o que era de se esperar para este grupo Entretanto um resultado inesperado foi que para eles a visita ao OAFR n o objetiva a divulga o da Astronomia categoria 4 e sim a visita como complementa o das aulas categoria 1 Neste sentido conclu mos que estes professores utilizam o OAFR com a fun o de laborat rio local onde os alunos ir o relacionar teoria e pr tica Isto p
326. onomia AAS que recebe trabalhos de pesquisa artigos e an lises comparativas de recursos relacionados com educa o e divulga o de Astronomia O conte do destas tr s publica es divulgado na Internet Da mesma maneira ag ncias de pesquisa em Ci ncia e Tecnologia em geral como a FAPESP FAPERJ FAPEMIG e diversas outras funda es estaduais tamb m divulgam artigos na rea de Astronomia atrav s de boletins impressos e digitais al m de revistas de jornalismo cient fico como meio de divulga o das ci ncias entre pesquisadores e um p blico restrito geralmente estudantes de gradua o p s gradua o e interessados em temas cient ficos Existem por vez peri dicos de divulga o cient fica mais voltados para o p blico em geral objetivando a populariza o em massa da Astronomia e das ci ncias relacionadas Exemplos deste tipo s o as revistas Ci ncia Hoje Galileu Scientific American Brasil e Superinteressante Sal m amp Kawamura 1999 estudando publica es deste tipo verificaram que a maioria das perguntas enviadas por leitores para a reda o destas era de assuntos relacionados Astronomia comprovando o grande interesse da popula o por tal tema Saliente se entretanto que tais peri dicos n o s o exclusivos de Astronomia Todavia h ind cios de que revistas de divulga o especificamente de Astronomia n o fazem sucesso no Brasil Isso pode explicar o fat dico caso de dois peri di
327. onstantemente o de um e mail enviado geralmente no m s de agosto de todos os anos dizendo que um fato rar ssimo ir acontecer teremos duas luas no c u Na verdade o e mail explica que este fato ocorre pela aproxima o entre Marte e Terra de modo nunca antes visto fazendo o aparecer t o grande quanto nosso sat lite natural Fato absurdo mas crido por muitas pessoas que constantemente nos contatavam no Observat rio para saber mais detalhes sobre tal fen meno Fato parecido foi a famosa repercuss o causada em 1938 quando uma emissora de r dio americana levou ao ar a pe a A Guerra dos Mundos adaptada do romance de H G Wells que narra a invas o de seres alien genas a uma cidadezinha causando desespero entre os moradores o que na ocasi o n o ficou restrita fic o mas gerou p nico moradores tamb m na vida real 63 Nesse sentido tornam se de extrema import ncia outras formas de levar a Astronomia ao p blico por meio de sua divulga o e populariza o em espa os n o formais e informais de forma esclarecedora e confi vel Daremos a seguir um panorama de como a Astronomia est sendo tratada neste contexto no Brasil O tema da educa o n o formal da Astronomia j foi e est sendo estudado por alguns pesquisadores brasileiros como Aroca 2008 Romanzinni 2010 Langhi amp Nardi 2010 Schivani amp Zanetic 2009 Nascimento 2009 Schivani 2010 e tamb m por
328. or enquanto enquanto eu permanecer na vice dire o Pes entendi e outra escola voc trabalha Suj trabalho em outra escola matem tica tamb m Pes matem tica mas l voc t lecionando Suj l eu estou lecionando Pes ensino m dio ou fundamental Suj l fundamental aqui sempre foi m dio Pes ah entendi voc costuma participar de projetos que acontecem na escola aqui na escola tanto nesta quanto na outra Suj mais aqui porque na outra escola eu fui pra l esse ano n l eu t apesar que l tamb m um projeto um projeto de interven o pedag gica s em matem tica ent o l eu pego os alunos que est o com muita defasagem mas eu trabalho com poucos alunos com m ximo de 12 alunos porque sen o n o existe interven o n o existe o com se fosse um refor o pra aqueles alunos que tem uma defici ncia maior em matem tica Pes l escola p blica Suj escola p blica tamb m Pes do estado Suj do municipio da prefeitura de belo horizonte Pes quais projetos Suj oh aqui eu me envolvo em todos primeiro por pela minha fun o n de vice diretora e segundo porque eu sempre gostei mesmo n o sei se voc reparou no muro da escola tem uns mosaicos n pois aqueles mosaicos foi um projeto meu e de um outro professor a um projeto que foi com verba do institu
329. ora de f sica ela n o est a hoje pausa ela n s n s fizemos uma aula diferente atrav s do nosso projeto gdp n s chamamos o pessoal de f sica pra trazer o laborat rio de f sica pra trazer aquelas aquelas sabe quando t naquelas aulas de quando tem aula de profiss es a eles apresentam o que o aluno vai mexer ent o os meninos trouxeram os dois alunos trouxeram fizeram uma aula aqui foi um espet culo os meninos a do ra ram n porque aquelas coisas n nunca n voc precisa de v o depoimento deles ent o tipo assim n essa essa visita n espor dica que voc s n trazem a expectativa dos alunos eles ficam deslumbrados inclusive motivados pra estudar motivados pra fazer mat ria mas voc precisa de ver e porque a gente nem sempre tem esse tempo e claro n pra lev lo at l uma por causa da agenda da pr pria escola n voc precisa de ver a gente passa 2 meses pra agendar n s fomos l visitar os professores pedi a ele como que pode fazer o que rola n a telefonamos n o esqueci n o que os meninos est o 201 aqui esperando n s encontramos dificuldades pra n pra ir l a pra trazer tamb m a eu sugeria voc s vim sabe pra trazer o trabalho porque enriquecedor voc precisa de ver enriquecedor das perguntas n e de voc s irem s escolas principalmen
330. orama do ensino de Astronomia nos cursos superiores no Brasil Pesquisando a presen a de disciplinas introdut rias de Astronomia em cursos de Astronomia Ci ncias Engenharias F sica Geografia Geologia Matem tica e Meteorologia de diversas institui es em todo o pa s Bretones verificou que na maioria das vezes quando existe o estudo da Astronomia aparece como disciplina optativa nos cursos de licenciatura Tais disciplinas ainda se apresentam atrav s de conte do abrangente mas com uma abordagem incompleta e superficial Segundo o autor Considerando que a maior parte das disciplinas oferecida em cursos de F sica e que essa a forma o da maioria de seus docentes a vis o de Astronomia por eles transmitida deve ter provavelmente ra zes na pr pria forma o dos f sicos Tal fato pode se dever a uma tradi o nos cursos de F sica que concebe a Astronomia apenas como aplica o da F sica Dessa forma sempre fica prejudicada uma vis o completa como aquela apresentada pelo conjunto A Nos demais conjuntos sempre h algum tema ausente n o abordado pelo programa BRETONES 1999 p 101 Dessa maneira torna se vis vel que os futuros professores de Ci ncias F sica e Geografia devam sair da universidade sem ter aprendido de forma satisfat ria os conceitos de Astronomia Segundo Langhi amp Nardi 2010 61 Caso o professor n o domine os saberes disciplinares em Astronomia essencial devido principalment
331. orda temas ligados a astronomia nas aulas Suj sim sempre quando h h um h um link inclusive a apresenta o de trabalho que os meninos est o apresentando tem um projeto que um dos temas escolhidos exatamente a teoria da evolu o de darwin que uma coisa da biologia mas que pode ser aplicada tamb m astronomia fazendo uma compara o com a evolu o das estrelas com a evolu o do pr prio universo com a evolu o dos seres vivos mostrando a semelhan a entre os dois tipos de evolu o ou seja ent o tanto o ser vivo quanto a parte n o viva da natureza elas tamb m est o sujeitas evolu o ent o nosso universo evolui t o como os seres vivos tamb m evoluem uma lei universal eu fa o eu sempre tento demonstrar essa rela o n passar um dos exemplos n tem outros temas tamb m que eu fa o a rela o Pes entendi e voc considera importante o ensino de astronomia na educa o b sica 226 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 Suj extremamente extremamente importante porque al m de dar o aluno dar o aluno possibilitar ao aluno desenvolvimento de racioc nio f sico d ele tamb m a quest o do bom senso desenvolve o bom senso habilidade matem tica quest o da a quest o da interpreta
332. os 99 Segundo dados da Secretaria de Educa o de Minas Gerais existem no estado 17902 institui es escolares ativas dentre p blicas e particulares Sendo assim o percentual dessas institui es referente s que j visitaram o OAFR corresponde a pouco mais de 2 Este resultado revela uma primeira conclus o importante acerca das visitas escolares ao OAFR apenas uma nfima parcela das escolas situadas em Minas Gerais realizou visita ao local Para uma melhor estat stica desses resultados a Tabela 3 mostra as m dias de escolas visitas e visitantes no per odo considerado Tabela 3 N meros m dios de escolas visitas e visitantes ao OAFR no per odo de 1997 a 2009 N M dio Escola por ano 42 9 Escolas diferentes por ano 28 4 Visita por ano 58 6 Visitantes por ano 2094 5 Visitantes por visita 35 6 A seguir apresentaremos os resultados do estudo quantitativo obtidos atrav s da an lise estat stica com o software SPSS de modo a caracterizar o perfil das visitas escolares ao OAFR no per odo investigado 6 1 1 O perfil das visitas escolares ao OAFR Considerando aqui o n mero de escolas diferentes 370 e o n mero de visitas realizadas no per odo 763 como unidades de an lise discutiremos o perfil das visitas escolares ao OAFR e das escolas visitantes em rela o rede de ensino a qual pertence a escola sua localiza o e ao n vel de ensino do qual a visita se destinou Rede de Ensino
333. os por vez a seguinte defini o visita escolar um recurso did tico utilizado pelos professores para programar uma atividade curricular intencionalmente planejada servindo para desenvolver e complementar conte dos curriculares mediante sa das direcionadas para ambientes externos ao espa o f sico da escola ou da sala de aula S o portanto atividades educativas de cunho pedag gico e n o necessariamente contidas no plano de curso Sendo assim consideramos relevantes e de extrema import ncia os resultados apontados nesta pesquisa que responderam a quest es que nos instigavam forneceram contribui es not veis e que por outro lado provocaram a revela o de novas quest es e abordagens para outras pesquisas posteriores 7 3 Sugest es para futuras pesquisas No decorrer desta pesquisa surgiram outras quest es al m daquelas propostas inicialmente e que podem ser exploradas em pesquisas futuras Assim sugerimos por exemplo estudos sobre a forma com que os espa os n o formais de Astronomia em especial os observat rios astron micos brasileiros contribuem para a educa o em Astronomia no pa s Outra discuss o a que esta pesquisa nos remeteu e cuja explora o n o foi poss vel envolve a pergunta sobre quais seriam os objetivos das visitas espor dicas a espa os como estes Tendo em vista a dificuldade encontrada em se localizar professores que realizaram uma nica visita ao local n o alcan amos real
334. os da RI N 75 150 300 Km Figura 32 Mapa de distribui o geogr fica dos munic pios onde se localizam as escolas que visitaram o OAFR 107 Na Tabela 8 cruzamos o n mero de escolas de cada rede de ensino com a sua localidade de forma a mostrar a rela o entre esses dois fatores Tabela 8 N mero de institui es escolares considerando localidade e rede de ensino Rede de Ensino P blica P blica P blica Privada P blica Total o Estadual Municipal Federal Internacional E BH 43 51 5 52 0 151 RMBH 58 51 0 18 0 127 s Interior 51 6 3 31 0 91 Outros 0 0 0 0 1 1 Total 152 108 8 101 1 370 Para analisar estes dados vamos utilizar o n mero de escolas de cada rede localizadas em cada regi o a partir de informa es obtidas pela SEE MG conforme exibe a Tabela 9 Tabela 9 N mero de institui es escolares em Minas Gerais de acordo com sua rede de ensino e localiza o Estadual Municipal Federal Privada Total BH 237 186 4 886 1313 RMBH 290 625 1 506 1422 Interior 3253 8864 39 3011 15117 Total 3780 9675 44 4403 17902 Pode se concluir que o n mero de visitas das escolas estaduais na compara o entre ambas as tabelas varia muito pouco entre aquelas situadas em BH e na RMBH Tal rela o cai bastante se considerarmos que h um n mero muito superior de escolas dessa rede em munic pios localizados no restante do estado J para as visitas
335. os professores entrevistados declaram participar e se envolver em projetos desenvolvidos na escola Uma informa o relevante a ser considerada a de que as professoras Aldhara e Mintaka desenvolvem a fun o de coordenadoras de projetos na escola em que trabalham Durante a entrevista foi solicitado aos professores que citassem projetos e visitas escolares que eles tenham feito com os seus alunos Com rela o aos projetos foram citadas pautas gerais da escola como GDP GDPEAS inclus o escolar e interven o pedag gica projetos interdisciplinares e aqueles relacionados disciplina de cada professor Na rea de Astronomia quatro professores Aldhara Deneb Nashira e Zaurak citaram projetos que desenvolveram em sua escola e outros cinco Alderamin Bellatrix e Alnilan Mintaka e Pleione lembraram a participa o na Olimp ada Brasileira de Astronomia importante enfatizar neste momento que n o se perguntou diretamente se a escola ou o professor realizava projetos relacionados com a Astronomia ou mesmo se participavam da OBA permitindo se que eles pr prios se lembrassem por recurs o a apenas sua mem ria O Quadro 15 traz os projetos citados pelos sujeitos relacionados ou n o com a Astronomia 122 Quadro 15 Projetos citados pelos professores entrevistados Projetos citados n o relacionados Projetos citados relacionados Sujeito Astronomia Astronomia Projetos interdisciplinar rrem ojetos interd
336. os professores selecionados atrav s da etapa anterior posto que desej vamos que o sujeito discorresse sobre alguns pontos de interesse De acordo com Silverman 2009 Para conseguir dados ricos o fundamental a escuta ativa em que o entrevistador permite ao entrevistado a liberdade de falar e atribuir significados mantendo em mente os objetivos mais amplos do projeto SILVERMAN 2009 p 107 Baseamo nos em um roteiro de entrevista dispon vel no Anexo A5 composto por quatro pontos de interesse identifica o do sujeito dados pessoais de forma o e pr tica profissional rela o do sujeito com a Astronomia rela o do sujeito com o OAFR rela o do sujeito com projetos e atividades de ensino n o formal Tais pontos de interesse foram definidos a partir de uma entrevista piloto realizada com um dos professores e t m objetivos definidos O primeiro para contextualizar o sujeito dentro da pesquisa a fim de fornecer dados pessoais e de forma o e pr tica profissional como idade gradua o disciplina que leciona entre outros Em seguida procuramos por informa es sobre a rela o do sujeito com a Astronomia tais como quando teve aulas de Astronomia durante a trajet ria escolar a import ncia que ele d ao tema se ele aborda a Astronomia em sala de aula e se conhece ou j visitou neste caso tamb m quando visitou espa os de divulga o e ensino de Astronomia Em seguida p
337. p tulo apresentamos os resultados de nossos estudos quantitativo e qualitativo a cerca das visitas escolares que ocorrem no Observat rio Astron mico Frei Ros rio Tais resultados foram discutidos atrav s de reflex es que os associaram aos temas tratados nos cap tulos anteriores de modo que pud ssemos entender os objetivos e prop sitos dos professores que realizaram visitas regulares com seus alunos ao espa o de ensino divulga o e populariza o da Astronomia No cap tulo a seguir finalizaremos nossa pesquisa expondo as conclus es que o presente trabalho nos permitiu tirar oferecendo as contribui es do estudo para o campo da educa o n o formal divulga o cient fica e educa o em Astronomia e sugerindo novas quest es de pesquisas que poder o ser investigadas atrav s de futuros trabalhos 144 CAP TULO 7 CONSIDERA ES FINAIS 71 Conclus es Esta pesquisa permitiu que tir ssemos algumas conclus es importantes as quais esperamos contribuir para novos estudos sobre educa o n o formal e divulga o cient fica em especial na rea de educa o em Astronomia Verificamos que a Astronomia est presente em todas as propostas curriculares da educa o b sica ainda que muitas vezes de forma contida integrando diversas disciplinas atrav s de temas relacionados ou sugest es de trabalhos interdisciplinares O mesmo ocorre nos livros did ticos de Ci ncias F sica e em menor quantidade nos de
338. para marca o do tempo e orienta o A vida dos povos antigos dependia dessas observa es Saber a hora certa de plantar de colher de se mudar Tudo isso podia ser previsto apenas com a observa o do c u Com o surgimento da escrita surgem desenhos dos astros celestes nas pedras e tamb m os pr prios calend rios Est o a provas de que desde aquela poca o c u era observado e j come ava a ser entendido A partir de ent o os homens n o olhavam o c u apenas para observar mas tamb m para entender e estudar aquilo que era observado Surgiram assim locais fixos para observa o contempla o e estudo do c u verdadeiros observat rios astron micos constru dos com pedras dispostas em locais estrat gicos formando padr es geom tricos regulares V rios desses observat rios est o preservados at hoje sendo bastante famosos o Stonehenge na Inglaterra figura 5 o alinhamento Carnac Texto escrito a partir das leituras de Flammarion 1879 Ferris 1990 Pietrocola et al 2010 e Caniato 2010 34 na Fran a e o Machu Picchu no Peru Muitos povos olhavam o c u tamb m para cultuar os seus deuses que estavam l sob a forma do Sol da Lua dos planetas e das estrelas Na Mesopot mia a lend ria constru o da Torre de Babel foi feita com o intuito de aproximar os povos babil nicos dos seus deuses no c u No Egito antigo a forma como foram orientados os templos e as pir mides mais uma prova
339. perior este considera importante divulgar a Astronomia para os futuros professores e assim o faz Todos os sujeitos do grupo dizem abordar temas de Astronomia em suas aulas conforme Quadro 17 Quadro 17 Quando os professores entrevistados abordam Astronomia nas aulas Sujeito Quando aborda astronomia nas aulas Alderamin Sempre faz um link com a Astronomia nas aulas Aldhara Aborda temas nas aulas de Ci ncias e Biologia ao falar de vida extraterrestre Sol movimentos da terra e esta es do ano mas de forma desconectada Bellatrix Alnilan Abordam temas dentro da Matem tica ao falar de dist ncias e di metros relacionando com os planetas Deneb Insere a Astronomia dentro dos conte dos espec ficos do 1 2 e 3 ano do Ensino M dio Elnath Aborda temas ligados a Astronomia nas aulas de f sica pois segue o CBC que pede na parte de Gravita o Mintaka Aborda pouco o tema de Astronomia na Matem tica relacionando com dist ncia Nashira Sempre toca no assunto nas aulas porque enxerga a Astronomia em tudo Pleione Aborda tanto nas aulas de F sica ao falar das Teorias Geoc ntricas e Helioc ntrica quanto de Matem tica quando relaciona com dist ncias e tamanhos dos planetas Zaurak Usa a Astronomia tanto na Matem tica para ensinar Trigonometria quanto na F sica Importante dar aten o ao fato de que seis professores Aldhara Alnilan Bellatrix Deneb Mintaka e Zau
340. pesquisadores no mbito internacional como Stroud et al 2007 Plummer 2009 Small amp Plummer 2010 Percebe se contudo que este um campo de estudo recente e ainda pouco pesquisado Foi observado ainda que dentre as pesquisas sobre espa os n o formais de Astronomia sobressaem se aquelas que estudam os planet rios como Romanzinni 2009 Martins 2009 Plummer 2009 e Small amp Plummer 2009 que apresentam investiga es acerca destes espa os e suas sess es de c pula como facilitadores da aprendizagem no ensino havendo poucas que se propuseram a fazer os mesmos estudos com os observat rios astron micos Podemos citar alguns trabalhos pontuais como o de Gonz les et al 2004 que estudou visitas monitoradas ao Observat rio do Valongo localizado no Rio de Janeiro Colombo Junior 2007 que investigou as visitas orientadas diurnas ao Observat rio do CDCC USP na cidade de S o Carlos Fields 2009 que analisou o ganho cognitivo de alunos que participaram de um acampamento em um observat rio astron mico nos Estados Unidos e Burtnyk 2000 que fez um estudo do p blico que visitou dois observat rios astron micos da Austr lia procurando saber o motivo da visita por m este p blico n o era escolar Vamos aqui contextualizar o panorama da educa o n o formal da Astronomia no Brasil atrav s de sua divulga o e populariza o nos meios n o escolares como os que ocorrem em eventos anuais nas revistas que divulga
341. podemos citar o interesse dos alunos em temas da Astronomia em conhecer o Observat rio ou em retornar a ele caso j o conhe am Extrato 11 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 2 32 eles ficam fascinados o passeio diferente o lugar diferente n e as informa es n eles ficam fascinados eles querem ir pela segunda vez que dia que vai ser a pr xima nossa eles ficam fascinados Elnath 70 foi porque eu vi que eles estavam muito interessados com a mat ria quando a gente entra nessa parte n na f sica l n que foi a primeira turma que eu fui n que l e aqui tamb m quando eu trabalhei com a olimp ada de astronomia a os meninos se interessaram muito e eu n o sabia que eles iam interessar tanto aqui por ser matem tica eles interessaram indistingu vel tem que levar pra eles poder conhecerem n e tamb m eu n o conhecia eu era doida pra poder visitar l tamb m e l na outra escola foi a mesma coisa foi mesmo por causa do interesse Pleione 72 e porque tamb m eles come aram a divulgar dentro da escola que eles tinham ido l e que eles tinham gostado muito tanto que alguns que j tinham ido queriam voltar n e chegava l n o eles n o iam pra passear pra brincar na hora da aula da explica o todo mundo ficava assim no sil ncio total eu nunca ti
342. podia ser feito atrav s de e mail n porque esse custo eu n o repasso pros alunos n o o envio do sedex esse neg cio l isso por minha conta entendeu ent o se puder arrumar uma outra maneira da gente t enviando essas fichas sem custo no caso mandar por e mail passa essa ficha por e mail da turma cada um vai l preenche e manda acho que seria uma coisa interessante pra t discutindo Pes e dificuldade com transporte voc j teve Suj olha o transporte eu tenho uma pessoa que trabalha comigo n ent o ele j sabe que ele vai l ent o ele conhece o caminho n ent o a minha briga com ele tamb m o pre o baratear risos o transporte n pra ficar mais barato pros alunos n porque s vezes 20 reais pros alunos aperta Pes e o fato de ser distante o local Suj n o isso a nunca sempre a gente chega aqui meia noite n o problema maior na ida porque a gente pega o anel rodovi rio e o anel geralmente est congestionado n na volta tranquilo gra as a deus nunca tivemos problemas Pes nem quando voc ia com os alunos do ensino m dio ou do fundamental Suj n o aluno de ensino m dio tamb m nunca teve problema l gico voc tem aquela quest o voc tem que colocar as regras n e seguir aquelas regras e fazer com que elas sejam cumpridas ent o bebida alco lica eu pro bo de qualquer maneira n
343. por causa do hor rio noturno de visita o Em contrapartida isto n o representa um problema para as professoras Bellatrix e Alnilan que tamb m possuem turmas de Ensino Fundamental e realizam as visitas sem que o hor rio possa representar empecilho Vale lembrar que a escola Q onde lecionam estas professoras est situada no munic pio de Perdig o a cerca de 190 km do Observat rio A professora Mintaka por vez opina que a dificuldade com o fato de a visita ser realizada noite n o reside na faixa et ria dos alunos e sim em aspecto inerente aos pr prios professores da escola que n o aceitam ultrapassar o seu hor rio de trabalho No que concerne rela o dos sujeitos com a visita ao OAFR conclui se ser homog neo o grupo escolhido na medida em que os entrevistados possuem caracter sticas semelhantes em geral s visitam o OAFR com os alunos aqueles que possuem um projeto relacionado Astronomia planejam e exploram a visita ao 128 contr rio daqueles que n o relacionam a atividade como parte de um projeto e a maioria dos problemas relatados por eles superada de forma a n o impedir a realiza o das visitas Nota se tamb m que todos possuem objetivos bem definidos assunto que discutiremos em seguida 6 2 5 Os objetivos da visita aa OAFR Durante a entrevista foi perguntado aos sujeitos acerca do motivo que os levou a visitar o Observat rio Astron mico Frei Ros rio pela primeira vez Todos os
344. pra gente pensar porque a como tem tr s anos que a gente n o vai ent o nossos alunos de 8 7 e 6 n o tiveram a oportunidade mas eles tem os irm os que foram e a eles querem ir tamb m porque o meu irm o gostou entendeu o meu primo gostou risos 174 Sujl e o frio que n risos 175 Pes sim muito e quando voc s foram voc s sentiram muito frio 176 Sujl teve uma vez que n pegamos l 8 graus n o foi pra n s frio porque risos 177 Pes risos claro at pra gente mas era isso ent o obrigado 178 Suj2 obrigado a voc n bellatrix 179 Pes eu que agrade o 239
345. presente em praticamente nenhum dos cursos de licenciatura que formam professores para tais disciplinas As diretrizes curriculares no Brasil se fundamentam desde a LDB 96 nos Par metros Curriculares Nacionais PCN que originaram diversos outros par metros curriculares estaduais e municipais Apresentaremos aqui um estudo que fizemos para verificar onde a Astronomia aparece contemplada nos curr culos Procedemos a partir 10 Lei de Diretrizes e Bases n 9394 de 20 de dezembro de 1996 48 da an lise das principais propostas curriculares utilizadas na educa o b sica do estado de Minas Gerais sendo elas e proposta curricular nacional os PCN e proposta curricular estadual os Conte dos B sicos Comuns CBC e proposta curricular municipal as Proposi es Curriculares de Belo Horizonte PCBH O Quadro 2 mostra onde foram encontrados conte dos de Astronomia e recomenda es do seu estudo nestas propostas curriculares considerando todos os n veis de ensino da educa o b sica Vale mencionar que estamos julgando conte dos de Astronomia como sendo o estudo do Universo do c u dos astros que o comp e e de seus movimentos incluindo os movimentos da Terra as for as que regem estes movimentos temas de Gravita o Universal e de Cosmologia Quadro 2 Presen a de conte dos de Astronomia ou recomenda es de seu estudo nas propostas curriculares considerando os diferentes n veis de ensino PC
346. projetos na escola Suj eu sou coordenadora de projetos aqui na escola Pes ent o todos os projetos passam por voc Suj a gente coordena a gente tem o grupo gdp que o grupo de ci ncia e tecnologia que eu sou coordenadora dele j tem tr s anos a gente tinha agora recente o projeto unibanco que l eu era professora l der coordenando as atividades com os alunos e entre n s mesmo aqui na escola os projetos que tem que s o da pr pria escola eles sempre pedem pra eu auxiliar dar uma olhada coordenar porque a gente tem projetos de patrim nio meio ambiente n alguns projetos de feira ent o a sempre a gente t ajudando Pes uhum na rea de biologia e ci ncias qual projeto que voc pode destacar assim Suj oh o projeto da feira muito bacana ent o a gente tem um projeto que todo ano a gente faz uma feira e essa feira a gente sempre tem trabalhos de ci ncia e tecnologia dentro da da biologia eu tenho eu sozinha n com os meninos eu trabalho muito dentro do cbc ent o muitas das aulas baseados em projetos n ent o a gente sempre faz alguma coisa diferente esse ano a gente trabalhou muito com lixo ent o lixo aquela lei que teve agora que t mesmo do retorno do lixo n ent o a gente sempre t tendo alguma coisa assim e a gente teve esse ano tamb m uma das profiss es a gente fez um projeto bem grand
347. que a gente t mexendo com a vidas de pessoas se qualquer coisa acontecer Pes e o fato das visitas ser realizadas noite traz alguma dificuldade Suj n o inclusive a noite que d pra se ver n risos n o t at legal noite pra mim n o tem import ncia n o Pes porque tipo se voc pega o segundo hor rio acaba depois das 11 horas a chega aqui Suj at que os meninos eles gostam muito de ir inclusive nas sextas porque na sexta j s bado pode emendar n muitos alunos aqui da noite eles gostam n agora dificuldade muitas vezes de sair daqui e pra l no seguinte ponto o tr nsito a partir das 18 o rush e pegar essa 381 n aquela parte da 381 n o muito dif cil eu j at cheguei atrasado l e o professor ficou bravo comigo mas o tr nsito e outra coisa dif cil o tr nsito deslocar daqui pra l mas por causa do hor rio tem o hor rio das 18 e 20 n o isso s estes dois 18 n o d pra mim s as 20 porque 18 eu tenho que reunir o pessoal s 15 horas e reunir s 15 horas o pessoal ainda t trabalhando a maioria que pode ter condi o de pagar t trabalhando s 15 horas pra sair daqui e chegar l s 18 esse hor rio eu n o pego entendeu Pes ent o voc re ne os alunos mais ou menos as que horas 200 80 81 82 83 84 85 86
348. que voc fala psiu fica quieto e ele te respeita fant stico mas porque eles sabem que ano que vem sempre tem mais ent o eles gostam muito de entrar na linha e gostam das excurs es que tem n agora voc registra nossa reclama o l todas s vezes que n s fomos l o tempo n o estava nublado e n s n o pudemos ver l no telesc pio eu acho que uma sugest o que inclusive uma sugest o do nosso grupo porque como a gente sempre quis trabalhar com a montagem do telesc pio voc s l do observat rio voc s sugerir pra coordena o que fa a tarde ou de manh uma oficina de montagem alternativa de telesc pio por exemplo talvez nem precise ser no observat rio s vezes no observat rio pode ser at legal se for um pouquinho mais que a tarde n porque a d pra voc observar com os telesc pios montados n vamos colocar assim mas que ofere am pra esses meninos do fundamental do m dio uma oficina de telesc pio de materiais alternativos e a gente possa levar eles porque interessante n toda n voc contar a hist ria do telesc pio como que galileu galilei fez e tal e come ou toda a hist ria at chegar no hubble n ent o os meninos eles t m muita curiosidade e essa da a m gica da ci ncia n Pes uhum 224 67 68 69 Suj e aqui a gente entrega aqui a gente entrega espero que a gente an
349. quem vai sempre leva meu nome Pes entendi Suj mas eu mesma fui duas vezes s Pes entendi voc conhece ou j foi em outros observat rios ou s esse mesmo Suj n o s nesse Pes pausa longa ent o da primeira vez porque que voc resolveu levar os alunos ao observat rio Suj ah bom pausa geralmente esse projeto mesmo o projeto de ci ncia e tecnologia tudo gira em torno dele porque a gente queria mesmo desde quando n s entramos era implantar mesmo um sistema aqui onde os meninos j tivessem uma inicia o cientifica ent o todo ano a gente tenta fazer algumas coisa diferente com eles e trazer pra eles uma vis o diferente das do livro did tico das aulas de ci ncias e isso foi muito positivo porque voc come a a fazer muita excurs o ent o aonde que s o os lugares mais interessantes pra voc ir num observat rio observar as estrelas ver aquela quest o toda pra voc ir num parque com outra vis o no zool gico a gente ir numas exposi es de feiras n ent o a feira eu 222 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 5 sempre levo eles pra poder ver os pr prios trabalhos ent o a gente costuma fazer um monte de coisas diferentes com os meninos voltados mesmos pra quest es mais cientificas n esse ano agora a gente t num projeto que chama jovem cientista do instituto uniban
350. r em projetos 8 Interesses do professor em atividades n o formais 9 Recomenda o da escola 10 Sugest o de outro professor A seguir apresentaremos alguns trechos das falas dos professores a fim de exemplificar cada uma das categorias de objetivos indiretos observados Categoria 1 Visita como facilitador da aprendizagem Neste caso a visita ao OAFR tem o objetivo de facilitar a aprendizagem de algum conte do dado em sala de aula de modo a enriquecer e complementar as aulas Tem ainda o objetivo de relacionar teoria e pr tica O local visto assim como uma extens o da sala de aula similar fun o desempenhada por um laborat rio escolar Extrato 10 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 1 32 e a quando a gente t no observat rio nossa como enriquece ent o atrav s dele eu 63 63 62 tenho muito tem muita ferramenta muito material pra se pesquisar e pe o os meninos pra pesquisar e pra complementar ir l fazer a visita Elnath a na hora da mat ria sobre astronomia gravita o eu vou fazer isso em vez de fazer os laborat rios eu vou levar eles dentro do do laborat rio da ufmg a ficou bem mais f cil a compreens o porque na f sica precisava de ter n essa parte de entendimento que a do tirar do abstrato e entrar no concreto ent o porque n o Elnath ent o a gente aproveitou
351. ra enriquecer o trabalho com este tema BRASIL 1998 p 192 Nos PCN de Matem tica a Astronomia aparece indiretamente nos n veis infantil e fundamental para auxiliar no ensino de grandezas e medidas de tempo e dist ncias conforme se pode comprovar atrav s das passagens a seguir O uso dos calend rios e a observa o das suas caracter sticas e regularidades sete dias por semana a quantidade de dias em cada m s etc permitem marcar o tempo que falta para alguma festa prever a data de um passeio localizar as datas de anivers rios das crian as marcar as fases da lua BRASIL 1998 p 228 Assim tamb m o estudo das estrat gias de medida usadas por diferentes civiliza es pode auxiliar o aluno na compreens o do significado de medida Al m disso possibilita discutir a tem tica da pluralidade cultural Neste estudo os alunos poder o constatar por exemplo que para os eg pcios e babil nios a Aritm tica constitu a algumas regras de c lculo que permitiam resolver problemas pr ticos como as medi es das diferentes grandezas geom tricas e astron micas BRASIL 1997 p 129 Pode ainda se integrar no estudo da Geometria conforme descrito abaixo Para a determina o de dist ncias inacess veis podem se tamb m propor situa es problema de natureza hist rica como a forma com que Erat stenes mediu o comprimento da circunfer ncia m xima e o raio da Terra Para resolver esse problema os alunos poder o apr
352. rak nunca estiveram em outro espa o de divulga o da Astronomia e s conhecem o OAFR Os outros quatro sujeitos dizem j ter ido a outros espa os relacionados Astronomia conforme se pode observar no Quadro 18 125 Quadro 18 Outros espa os relacionados a Astronomia j visitados pelos professores entrevistados Professor Espa os que divulgam astronomia Alderamin Evento de astronomia em Passa Quatro MG Elnath Planet rio de S o Paulo Nashira MAST Planet rio do Rio de Janeiro Observat rio do Valongo Observat rio de Ouro Preto Pleione Observat rio do CEAMIG planet rio infl vel da UFMG Projeto Quarta Crescente Esses resultados nos mostram que com rela o Astronomia o grupo apresentou se homog neo pois em geral todos gostam do tema e o inserem em sua disciplina muito embora a poucos tenha sido comum a oportunidade de aprender sobre tal ci ncia no contexto da educa o formal S o poucos tamb m aqueles que visitam outros espa os n o formais que divulgam a Astronomia de modo que buscam aprender atrav s de variados meios de comunica o ou seja atrav s da educa o informal 6 2 4 Rela o do professor com a visita ao OAFR Sobre a rela o dos sujeitos com as visitas realizadas ao OAFR sete professores Aldhara Bellatrix Alnilan Elnath Mintaka Pleione e Zaurak afirmaram que s visitaram o observat rio com a escola por meio das visitas com os
353. ralmente se localizam em munic pios situados nas proximidades do Observat rio mostrando que quanto mais distante a escola menor a ocorr ncia das visitas Nosso estudo apontou ainda que as visitas espor dicas s o muito mais comuns que as regulares O objetivo central desta pesquisa estava em investigar os objetivos de professores que regularmente realizam visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio Acredita se que esse objetivo foi alcan ado apesar de termos estudado apenas um grupo composto por dez professores que realizaram visitas regulares ao espa o Esse grupo se mostrou heterog neo no que se refere idade forma o e experi ncia profissional mas bastante homog neo considerando sua rela o com Astronomia educa o n o formal e com a visita ao espa o Todos demonstraram inclusive possuir claros objetivos diretos e outros diversos objetivos indiretos detectados a partir de nossa an lise Destacamos tr s grupos de professores que possu am o mesmo objetivo direto dentro de cada grupo eles se mostraram ainda mais homog neos apresentando mesmos prop sitos e utilizando o espa o do Observat rio com fun es semelhantes Assim os professores Adhara Mintaka Nashira e Zaurak tinham o objetivo de realizar a visita ao Observat rio a fim de cumprir um projeto no qual estavam envolvidos em suas respectivas escolas e consideravam aquele espa o como um local prop cio para corresponder aos objetivos a
354. ram voc s consideram importante esses momentos fora da escola pros alunos 137 Suj2 nossa a gente considera demais a eu posso falar em nome da chara n risos 138 Sujl super importante 139 Pes porque 140 Sujl olha porque aprende muito mais mais do que eu falando na sala 141 Suj2 al m disso eu acho melhora muito mais a rela o nossa professor e aluno uma coisa que a gente tem mesmo eu e a bellatrix a gente brinca muito assim matem tica j mat ria bruxa se a professora tamb m for a bruxa n risos ent o fica puxado pros meninos a ent o a gente sempre procura ter esse momento e al m disso entre eles mesmos muda o relacionamento eu acho que entre os pr prios colegas porque dentro de uma 237 r sala de aula voc bom voc m dio e voc ruim l fora o conhecimento vem de uma maneira t o diferente que fica todo mundo igual 142 Suj1 isso assimila 143 Suj2 e a assimila o deles fica assim n eles ficam mais relaxados at pra aprender a gente v o interesse quando j aconteceu assim das primeiras vezes que eu fui com as meninas elas voc louca voc s v o levar dois nibus de menino pra esse lugar voc s v o passar vergonha l a hora que o instrutor for falar n o mas a gente v assim a surpresa quando chega l voc j deve ter como monitor presen
355. rat rio que foi em setembro de 2005 foi no m s de setembro setembro de 2005 Pes e desde ent o voc se lembra quantas vezes voc j foi l com os alunos Suj n o eu devo eu mesma devo ter ido umas quatro vezes acho que n o passou disso 4 ou 5 no m ximo mas organizei todas as que tiveram sempre eu que ia l na federal organizava recebia o dinheiro e fazia tudo passava o boleto essas coisas todas inclusive a pleione ficou meio chateada comigo porque ela chegou a ir mas teve a ltima as ltimas que ela n o foi daqui ela foi pela outra escola at por isso que eu te falei n e porque daqui j n o tinha mais como os alunos tavam come ando a tumultuar um pouco sabe a eu falei n o esse neg cio na minha responsabilidade e o tempo tava curto ent o eu tive que ligar l e cancelar Pes e sem os alunos voc j foi alguma vez Suj n o sem os alunos j estive l na serra s cheguei do lado de fora do observat rio mas n o deu sem entrar mas tamb m porque n o tava aberto Pes pausa voc j meio que respondeu essa pergunta mas porque voc resolveu levar seus alunos no observat rio Suj a 1 vez foi justamente por isso Pes e as outras Suj as outras vezes pela pela rea o que eles me causaram da 1 sabe foi uma turma era uma turma que eu era at madrinha deles e assim n
356. ria 4 Divulga o da Astronomia aos alunos Nesta classe os objetivos das visitas est o relacionados especificamente Astronomia de modo que o OAFR visto como espa o de ensino divulga o ou populariza o de tal ci ncia Sendo assim os professores justificam a visita ao Observat rio diante da import ncia de se divulgar a Astronomia aos alunos e de oferecer oportunidade para que eles conhe am um Observat rio Extrato 13 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 4 40 pra eles fazerem a visita pra eles uma at uma distra o porque a maioria aqui depois da fora aqui da eta eles talvez v o ser poucos que v o ter a oportunidade de ter contato com com telesc pio com visitar l o observat rio ent o pra eles serve at como lazer para eles Alderamin 27 ent o eu acho que mostrar pra esses futuros professores que l fora tem muito mais coisas que a gente possa imaginar n muitas coisas que ainda a gente n o conhece e que eles tamb m nunca ouviram falar Zaurak 33 porque eu acho que a gente precisa despertar nesses futuros professores ou alguns at j s o a necessidade da gente t realmente divulgando a astronomia mostrando que o mundo n o s o nosso mundinho aqui s o nosso planeta terra ele muito mais n o Zaurak Categoria 5 Despertar interesse por quest es cient ficas O
357. rio Astron mico Antares Feira de Santana BA 2 http www uefs br antares 14 Observat rio Astron mico Anwar Damba Presidente Prudente SP 4 http www sinomar com br tu_280803 asp 15 Observat rio Astron mico Aquarius Vinhedo SP 5 http aquarius astrodatabase net index htm 16 Observat rio Astron mico ries Po os de Caldas MG 4 http Awww astrobyte com br renanprojetos html 17 Observat rio Astron mico Aristarco de Samos Cariacica ES 5 http obaas zip net 18 Observat rio Astron mico Bagozzi Curitiba PR 3 http www bagozzi edu br portal 3 24 estrutura planetario 19 Observat rio Astron mico Betelgeuse Cachoeira BA 5 Sem inf 20 Observat rio Astron mico Camille Flammarion Vit ria ES 5 Sem inf 21 Observat rio Astron mico Canopus Porto Alegre RS 5 Seminf 187 22 Observat rio Astron mico C sar Jo o Pessoa PB Sem inf 23 Observat rio Astron mico Christus Fortaleza CE ttp www christus com br index php option com content amp task view amp id 121 amp Itemid 180 24 Observat rio Astron mico Col gio Santa Dorot ia Belo Horizonte MG ttp www santadoroteia com br observatorio asp 25 Observat rio Astron mico Col gio S o Lu s Recife PE Sem inf 26 Observat rio Astron mico da Escola de Minas Ouro Preto MG ttp www museu em ufop br museu astronomia php 27 Observat
358. rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2008 152 BRASIL Cat logo do Programa Nacional do Livro para o ensino m dio PNLEM 2009 Geografia Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2008 BRASIL Guia do livro did tico PNLD 2010 Ci ncias s ries anos iniciais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2009 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php ph arquivos category 1 guias pnld 2010 download 27 3 Apnld2010ciencias gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia do livro did tico PNLD 2010 Geografia s ries anos iniciais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2009 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php ph arquivos category 1 1 guias pnld 2010 download 28 3 Apnld2010geografia gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia do livro did tico PNLD 2011 Ci ncias anos finais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2010 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php ph arquivos category 12 guias pnld 20112 download 39 3 Apnld201 Iciencias gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 BRASIL Guia do livro did tico PNLD 2011 Geografia anos finais do ensino fundamental Bras lia Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica 2010 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php p
359. rios astron micos brasileiros Fonte dispon vel em lt http uranometrianova pro br gt Acesso em 25 jun 2011 25 1 Observat rio Astron mico do CDCC 2 Observat rio do Valongo 3 Observat rio Astron mico de Uberl ndia 4 Radio Observat rio do Itapetinga 5 Observat rio Astron mico da UEL 6 Observat rio Astron mico de Brusque 7 Observat rio Astron mico da S Olinda 8 Observat rio Centauro 9 Observat rio Astron mico da UFRGS 10 Observat rio Astron mico da Torre Malakoff 11 Observat rio do Pico dos Dias LNA 12 Observat rio Astron mico Antares 13 Observat rio Astron mico de Ouro Preto 83 4 4 O Observat rio Astron mico Frei Ros rio Figura 24 Fotografia do Observat rio Astron mico Frei Ros rio Fonte Dispon vel em lt http www observatorio ufmg br gt Acesso em 14 dez 2010 O local escolhido para a realiza o desta pesquisa o Observat rio Astron mico Frei Ros rio OAFR laborat rio vinculado ao Departamento de F sica do Instituto de Ci ncias Exatas ICEx da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG e localizado na Serra da Piedade no munic pio de Caet Tamb m comumente conhecido por Observat rio da Serra da Piedade ou simplesmente por Observat rio Astron mico da UFMG era oficialmente denominado Observat rio Astron mico da Piedade OAP at receber no ano 2000 o nome do frade dominicano Frei Ros rio Joffily
360. rivada Em contrapartida as escolas da rede privada muitas vezes imp em a participa o dos professores em projetos interdisciplinares do qual eles s o obrigados a participar mesmo sem interesse ou preparo Vale tamb m ressaltar que o maior acesso das escolas p blicas em rela o ao das escolas privadas pode estar diretamente relacionado ao custo da visita que implica em valor diferenciado da taxa cobrada sendo um menor valor cobrado para as escolas p blicas Pode se perceber pelo gr fico mostrado na figura 29 que as visitas das escolas p blicas se sobressaem s visitas das escolas particulares em todo o per odo analisado Rede de Ensino E P blica 75 H Privada 80 70 65 60 55 50 N de Visitas 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano da visita Figura 29 Gr fico da distribui o das visitas escolares ao OAFR de acordo com a rede de ensino ao longo dos anos A Tabela 5 mostra a rede de ensino p blica subdividida em estadual municipal e federal Por ela constata se que 43 1 das visitas ao OAFR s o de escolas pertencentes rede estadual de ensino Este um resultado curioso j que segundo a Secretaria de Educa o de Minas Gerais h no estado um n mero bem maior de escolas da rede municipal 9675 que da rede estadual 3780 A 3 Dados obtidos em lt https www educacao mg gov br escolas lista de escolas gt Acesso em 13 jun 2011 102 T
361. rmal apresentada por Alderamin cererereererereerres 132 EXTRATO 6 Causa formal apresentada por Bellatrix e Alnilan 132 EXTRATO 7 Causa formal apresentada por Pleione cc erre eereeeceranes 132 EXTRATO 8 Causa formal apresentada por Deneb e rerereeeeeeereeraresa 133 EXTRATO 9 Causa formal apresentada por Elnath e eererereeereeeeeearema 133 EXTRATO 10 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 1 134 EXTRATO 11 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 2 135 EXTRATO 12 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 3 136 EXTRATO 13 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 4 137 EXTRATO 14 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 5 137 EXTRATO 15 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 6 138 EXTRATO 16 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 7 138 EXTRATO 17 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 8 139 EXTRATO 18 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 9 140 EXTRATO 19 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 10 140 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Referenciais te ricos da pesquisa
362. rnacional al m de disserta es e teses na rea de astrof sica No entanto a partir da d cada de 90 o foco das atividades do OAFR tem sido exclusivamente a divulga o cient fica A divulga o das atividades do grupo feita atrav s da p gina do observat rio de uma coluna semanal no Portal Uai a Olhar Longe na rede desde agosto de 2007 e de um programa de r dio o Universo Fant stico que vai ao ar semanalmente em uma emissora que transmite em AM e pela Internet e por meio de cursos de Introdu o Astronomia que s o oferecidos para os alunos da Universidade e para o p blico geral O Observat rio por sua vez aberto ao p blico sem necessidade de agendamento pr vio para visita o gratuita aos primeiros s bados de cada m s e em eventos ocasionais como eclipses e chuva de estrelas cadentes Al m disso o grupo de astronomia da UFMG mant m programa es espec ficas em outros locais como por exemplo o projeto Olhar Maduro que possui atividades voltadas para o p blico acima de 60 anos o evento Quarta Crescente que acontece nas quartas feiras das semanas de lua crescente com atividades de observa o celeste e sess es de planet rio m vel e as atividades correntes em itiner ncias cuja id ia popularizar a ci ncia e levar o conhecimento astron mico a todos os cantos de Minas Gerais atingindo principalmente as pessoas que n o t m acesso ao Observat rio Em dez a
363. ro leste do Pa s entre eles as serras da Piedade de Mateus Leme Maria da F e Bras polis Foi realizada uma inspe o no pico da Serra da Piedade e decidiu se iniciar ali os estudos de escolha de s tio que eram in ditos no Brasil Nesta ocasi o os visitantes se encontraram com o Reitor do Santu rio de Nossa Senhora da Piedade Frei Ros rio Joffily que os apresentou infra estrutura local dotada de gua energia el trica e telefone mas que apresentava contudo um aspecto desfavor vel o dif cil acesso ao pico que na poca n o possu a uma estrada conveniente Mesmo assim uma esta o meteorol gica experimental foi instalada em 1966 para observa o e registro dos fatores meteorol gicos ocorrentes que seriam elementos restritivos para a implanta o 87 de um observat rio astrof sico Os fatores meteorol gicos pesquisados diziam respeito nebulosidade ventos dominantes temperatura umidade n voa seca e nevoeiros condi es encaradas n o quanto aos seus valores absolutos de intensidade de ocorr ncia mas quanto a sua freq ncia e persist ncia Segundo Tambasco 1999 compreende se a import ncia desses fatores quando se atenta para o fato de que em um observat rio astron mico o tempo de trabalho reduzido limitado ao per odo noturno e estes per odos podem ainda ser fortemente reduzidos pela ocorr ncia e perman ncia de umidade nevoeiros e n voas secas Exemplo marcante deste fato foi o a
364. rocurou se resgatar a rela o entre o sujeito e o OAFR recorrendo mem ria sobre as visitas realizadas sobre quando foi pela primeira vez quando foi ltima quantas realizou e por qu realizou Discorremos al m disso sobre a prepara o para as visitas o modo como elas s o realizadas e exploradas em aulas e sobre as dificuldades encontradas em sua realiza o Por fim investigamos a rela o do sujeito com as demais atividades de ensino n o formal se ele participa de projetos na escola e de outras visitas extra escolares e a import ncia que o sujeito d a esse tipo de atividade 95 As entrevistas foram agendadas por telefone conforme disponibilidade do entrevistado e foram conduzidas pelo pesquisador na pr pria escola em que o sujeito lecionava durante os meses de novembro e dezembro de 2010 Todos os professores contatados se prontificaram a participar da entrevista e a colaborar com o trabalho Antes de cada entrevista eram apresentados ao entrevistado o projeto de pesquisa os objetivos deste estudo e o termo de consentimento livre e esclarecido que era por ele assinado assim como eram esclarecidas d vidas de qualquer tipo Em seguida as perguntas eram feitas seguindo as partes definidas pelo roteiro mas n o necessariamente na mesma ordem de modo que o entrevistado se sentisse vontade em responder as quest es com maior naturalidade Todas as entrevistas foram gravadas em udio e posteriormente tran
365. ron micas desde amab distante Antiguidade H regetros hist ricos dessas atividades h cercade 7000 anosna China ne Babl niae no Egto para aperfei oar medidas detempo e poroutras raz es prticas e religiosas A import ncia que fveram as id ias bem mais recentes de Galileue Cop mico est na percep oda Tera como um asto do Universo n oo centro fixo em torno doqual este grana Acompreens o do sistema Sol Terra Lua em movimento um dos fundamentos dahist ria das id ias e do desenvolvimento cent fco No s culo XX o espa o c smico mostra se palco concreto da aventura humana quando se explors tado o SEtema Sobr pormao de sandas enavesespadias eo serhumaro p a na Lua O Universo sua forma seu tamanho seus componentes sua origem e sua evolu o s o temas que atraem os alunos de todos os n veis deensho Pararesponder quest o Como ecomofuncona o Universo 30 bngoda Hist ria construiram se modelos paraexplicara Terrae o Universo sendode grande import ncias transi o para o modelo helioc ntrico desenvolvido por Cop rnico pois levou se s culos para desenvolver uma alternativa a0 ponto devita geoc ntico de Ptolomeu A rupturas foipossivelpormudan as de pers pectva noolhar O SEtema Sobr s foi concebido quando se imaginou sair da Terra e poderolhar de longe o conjunto de planetas movendo se em tomo do Sal Isto significa um esfor o gigantesco pars se imaginar um centro de observa o quen ocoinaide como l
366. ron micos brasileiros que possuem ou n o p ginas na Internet atualizadas Percebeu se que apenas 27 dos observat rios possu am informa es atualizadas Essa falta de divulga o acaba limitando e dificultando o acesso da popula o e da comunidade escolar que desconhecem o espa o Ainda acerca do recebimento de visitas escolares por parte do observat rio mostra se no gr fico da figura 22 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Sim N o Sem N o Inaugurado Informa es N mero de Observat rios Astron micos Figura 22 Gr fico do n mero de observat rios astron micos brasileiros que recebem ou n o visitas escolares 82 Atrav s desta pesquisa pode se afirmar com certeza que dos 124 observat rios identificados no Brasil ao menos 33 recebem visitas escolares mantendo programa de divulga o de Astronomia Em Minas Gerais dos 24 observat rios astron micos existentes 15 possuem site pr prio na Internet Apenas tr s dessas p ginas estavam atualizadas na data da consulta Pelos sites foi poss vel identificar que quatro dos observat rios recebiam visitas escolares embora apenas dois deles informassem sobre dia e hor rio das visitas Esse n mero demonstra que nfimo o n mero de alunos que porventura ir o conhecer um observat rio astron mico durante sua trajet ria escolar com a oportunidade de realizar observa es do c u por telesc pios Figura 23 Fotografia de alguns observat
367. ronomia 40 Nos pr ximos cap tulos discutiremos a Educa o em Astronomia a partir desses tr s contextos educacionais o seu ensino atrav s das propostas curriculares dos livros did ticos da educa o b sica e dos cursos de forma o de professores e a sua divulga o e populariza o atrav s dos diferentes eventos da rea e dos meios de comunica o impressos ou eletr nicos de informa o ou entretenimento 41 CAP TULO 2 ENSINO DE ASTRONOMIA 2 1 Ensino de Astronomia no Brasil Certamente assim como a hist ria da Astronomia n o se inicia com os primeiros registros sobre o c u no Brasil ela tamb m n o se inicia com a chegada dos colonizadores Podemos dizer que desde sempre o c u foi usado para contagem do tempo para orienta o geogr fica e para previs es de boas ou m s pocas de colheita na agricultura Estudos de arqueoastronomia no Brasil que j descobriram in meras gravuras rupestres de objetos celestes e gnomons em s tios arqueol gicos figura 10 e at uma esp cie de Stonehenge brasileiro situado no Amap mostram que os povos pr colombianos que aqui viviam j dominavam inclusive algum conhecimento astron mico mais avan ado Segundo Afonso 2009 povos ind genas que habitavam a regi o da Amaz nia j sabiam que era a Lua quem provocava as mar s muito antes de Isaac Newton publicar a sua Lei da Gravita o Universal Parece ser claro assim que os conhecimentos d
368. rteza sem d vida nenhuma Pes porque Suj exatamente fazer aquela liga o do que o aluno v dentro da sala de aula com a pr tica com a realidade ele v que o que ele t aprendendo aqui que ele v dentro da sala de aula n o uma coisa que ele t vendo s por ver porque bonito estudar porque os pais querem que estudem mostrar a praticidade a aplica o desse conhecimento j levei tamb m em numa ind stria n numa ind stria de tratamento de t rmico n pra ver como que a quest o de funcionamento de alto fornos g s a leo tratamento de g s ent o pra ver todo um processo industrial n de um produto acho que eles adoram interrup o Pes muito obrigado 232 Entrevista Sujeito Bellatrix e Alnilan Local Escola Estadual Q Perdig o Data 17 12 2010 Dura o 30 08 Pesquisador Pes Sujeito 1 Sujl Sujeito 2 Suj2 L SO E OA A a 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Pes bom ent o tem alguma d vida que voc s queiram saber sobre a pesquisa mais ainda que n o foi esclarecido Suj1 n o a princ pio n o n Suj2 vamos ver depois risos Pes qual que a forma o de voc s forma o Sujl superior Pes sim em qu Sujl matem tica Pes e voc tamb m Suj2 e
369. rticipar e se envolver em projetos Observou se tamb m que este grupo foi o nico a mencionar objetivos da categoria 9 Recomenda o da escola mostrando que a realiza o de projetos interdisciplinares pol tica escolar Desta forma a visita ao OAFR n o necessariamente 141 parte do interesse do professor em conhecer o local ou em Astronomia conforme se pode notar pela categoria 3 pela qual vemos que apenas Nashira e Zaurak demonstram tais interesses Isto vai de encontro ao que j foi mencionado anteriormente a saber que dos quatro professores deste grupo dois Adhara e Mintaka aproveitaram a visita em atividades cuja fun o maior n o era o ensino de Astronomia enquanto que para os outros dois Nashira e Zaurak o prop sito da visita estava em utilizar o espa o para ensinar Astronomia isto claro dentro da proposta do projeto Zaurak o nico entretanto que destaca a import ncia da divulga o da Astronomia conforme se pode observar atrav s do trecho a seguir 20 ent o eu gosto muito de mostrar essa realidade pro aluno mostrar que o que ele t vendo dentro da sala de aula ele um dia ele vai ter aplica o desse conhecimento mas especificamente a astronomia eu acho que n s precisamos desenvolver bem a astronomia divulgar mais ainda a astronomia pras pessoas poderem conhecer n s agora que n s estamos temos o planet rio nosso aqui n olha pra voc ver no
370. rtilhados nestes estressantes meses finais Aos companheiros da FAE Alan Ana Paula Cl udia Fl via Grecie Leo Luciana Macl via Mariana Paulo Rodrigo Ronan Soraia Villani e Zulmira pelas variadas contribui es originadas nas produtivas discuss es de quartas feiras A Deus e aos doutores Claudio Alexandre Marco Antonio Ralph e Guilherme a quem eu prezo enorme gratid o por terem cuidado de minha sa de e controlado o Crohn quando eu mais precisei A minha fam lia em especial minha m e a quem dedico a obten o deste t tulo E a todos que de alguma forma contribuiram para a realiza o desta disserta o Muito obrigado LINHARES F R C O objetivo das visitas escolares a um observat rio astron mico na vis o dos professores 2011 239p Disserta o Mestrado em Educa o Faculdade de Educa o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte Minas Gerais RESUMO Dentre os diversos temas que museus centros de ci ncia e outros espa os de divulga o cient fica podem abordar a Astronomia uma das reas que mais desperta curiosidade e fasc nio em pessoas de todas as idades Neste sentido locais que promovem o ensino e a divulga o desta ci ncia para diversos p blicos como os observat rios astron micos se tornam importantes como alternativas que contribuam para sanar as defici ncias detectadas no ensino desta disciplina em espa os formais No entanto estes locais possuem
371. rvat rio Magn tico de Vassouras ON CNPQ Vassouras RJ ttp www visitevassouras com br insthistcult 1287 Campos dos 101 Observat rio Marcomede Rangel Nunes Goytacazes RJ ttp calc zip net 102 Observat rio Moravia Nova Friburgo RJ Sem inf 103 Observat rio Municipal Anwar Dahma Presidente Prudente SP ttp www portalprudente com br cidadecrianca index html 104 Observat rio Municipal Astron mico Domingos Forlin Videira SC ttp www videira sc gov br site conteudo sec turismo cultura atrativos observatorio php 105 Observat rio Municipal de Americana Americana SP ttp fbryan sites uol com br oma html 106 Observat rio Municipal de Amparo Amparo SP ttp www amparo tur br turismo htm 107 Observat rio Municipal de Campinas Jean Nicolini Capric rnio Campinas SP ttp observatorio campinas sp gov br 108 Observat rio Municipal de Diadema Diadema SP ttp www observatorio diadema com br 109 Observat rio Ceamig REA Belo Horizonte MG ttp www ceamig org br abert htm 110 Observat rio Mury Nova Friburgo RJ ttp www astrosurf com diniz 111 Observat rio Nacional MCT Rio de Janeiro RJ ttp www on br 112 Observat rio rion Mairinque SP Sem inf 113 Observat rio Otto de Alencar Fortaleza CE Sem inf 114 Observat rio Phoenix Claudio MG http observatoriophoenix astrodatabase net 190 115 Observat rio Regulus Barretos SP Sem inf 116 Observat rio Rob tico Spysky Foz do Igu
372. s 37 artificiais sondas e foguetes por diferentes na es foi consumado dando in cio a uma corrida espacial Em seguida o homem foi ao c u e viu a Terra do alto Alguns anos depois foi at a Lua pisando pela primeira vez em um lugar que a humanidade j conhecia desde o princ pio dos tempos O homem passava a conquistar e explorar outros territ rios o c u No espa o construiu se uma esta o figura 7 e o lan amento de nibus espaciais tripulados passou a ser rotineiro Sondas tamb m foram enviadas com frequ ncia para sobrevoar orbitar em poss vel aterrissar ou at mesmo se chocar e explorar a Lua o Sol alguns cometas e aster ides e todos os planetas do Sistema Solar Detalhes desses astros foram captados atrav s de fotografias e imagens de alta resolu o e enviados Terra O telesc pio espacial Hubble tamb m permitiu ver atrav s de imagens at ent o nunca obtidas in meras gal xias o nascimento e a morte de estrelas detalhes de um cometa se chocando com J piter supernovas e evid ncias de buracos negros e de planetas extra solares pelo que foi extremamente importante aos avan os da Astronomia nos ltimos anos Semelhante contribui o foi dada pelos telesc pios que continuavam na superf cie da Terra cujos espelhos foram crescendo em tamanho possibilitando ainda maior capacidade de observa o e estudo do c u Figura 7 Fotografia da Esta o Espacial Internacional ISS Fonte
373. s e no ensino m dio tamb m eu cheguei a trabalhar f sica e matem tica Pes e aqui na faculdade voc t com Suj aqui eu t com f sica matem tica e estat stica Pes desde Suj aqui desde 2006 Pes n o sei se seria o caso aqui n mas aqui existe projetos Suj projeto pedag gico sim tem um projeto pedag gico Pes mas voc trabalha com projetos Suj ah sim voc t falando projetos de uma maneira geral sim inclusive essas visitas l no observat rio ultimamente eu t levando com alunos do curso superior que ser o futuros professores n ent o eu t mostrando pra eles esse projeto que aqui tamb m eu trabalho com projetos da constru o daquela luneta inclusive aquele passo a passo eu peguei foi l com voc s com o t lio n ent o aqui inclusive tem uma turma de matem tica que vai apresentar hoje uma luneta n ent o eu fa o esse projeto na rea de astronomia Pes porque Suj porque eu acho que o espa o a pr xima fronteira n o homem j est morando no espa o morar na lua os pr prios chineses europeus japoneses e americanos j t o com um cronograma j a pra daqui h 10 anos t com base na lua e mais frente marte ent o eu acho que o brasil t um pouco atrasado com rela o a isso n e pra gente melhorar esse quadro despertar isso l nas crian as l no in cio n porque s ass
374. s ocorrem mediante o agendamento pr vio das escolas representadas por seus docentes Para efetuar a inscri o estes devem saldar uma taxa cobrada pelo OAFR e efetuar o download das fichas de inscri o no site da institui o Estas fichas que devem ser preenchidas pelos alunos t m o objetivo de 91 levantar informa es relativas ao perfil do visitante escolar o qual servir de base para a prepara o das palestras e do roteiro de observa es S o estas as informa es dados pessoais do visitante nome data de nascimento ou idade endere o e telefone dados escolares dos alunos col gio em que estuda e em que j tenha estudado s rie e n vel de escolaridade e disciplinas que o aluno mais gosta de estudar dados sobre o conhecimento astron mico dos alunos duas perguntas objetivas que versam sobre o grau de conhecimento em Astronomia e sobre onde o visitante aprendeu o que sabe dados sobre o interesse em Astronomia e sobre a visita ao OAFR duas ou tr s perguntas subjetivas que investigam o interesse dos estudantes em Astronomia e os anseios em rela o visita ao Observat rio As fichas de inscri o t m sido preenchidas desde que as visitas escolares come aram a ocorrer no OAFR na d cada de 90 e sua estrutura se manteve praticamente inalterada com o passar dos anos como se pode observar no Anexo A4 Conforme foi mencionado a primeira etapa da pesquisa foi realizada atrav s da an
375. s culo 21 n e ent o complicado e eu vejo ent o a eu fa o esses projetos com essa id ia Os objetivos dos professores cuja causa formal participa o na OBA No caso deste grupo percebeu se claramente que o OAFR utilizado por tais professores como espa o de ensino e divulga o de Astronomia j que a visita ao local objetiva a prepara o dos alunos para a competi o da OBA Pode se perceber isso no Quadro 22 atrav s das categorias 1 visita como facilitador da aprendizagem e 2 interesses dos alunos Desta forma a visita tem a fun o de enriquecer e complementar as aulas dadas na escola partindo do interesse dos alunos na participa o da OBA que cabe aqui lembrar volunt ria Em geral apenas os alunos que gostam e se interessam por Astronomia participam da competi o e sentem a necessidade de aprender mais sobre o assunto E conforme o relato das professoras Bellatrix e Alnilan 98 Suj2 uma coisa que eu acho super interessante que quando a gente fala vamos fazer um passeio assim assim a gente tamb m segue propaganda n ent o muitos alunos falam eu vou eu vou pela bagun a do nibus eu vou pelo isso pelo aquilo n tem tudo isso n a gente j foi com 2 nibus n bellatrix a gente j levou dois nibus 99 Sujl dois nibus de uma vez 100 Suj2 ent o mas a quando chega l a o
376. s o de alunos e professores Disserta o mestrado Faculdade de Educa o UFMG Belo Horizonte 2003 SALEM S KAWAMURA M R D As perguntas dos leitores nas revistas de divulga o cient fica poss veis contribui es ao ensino de F sica In II Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias 1999 159 S O PAULO Proposta Curricular do Estado de S o Paulo Ensino Fundamental e Ensino M dio S o Paulo SEE 2008 Dispon vel em lt http www rededosaber sp gov br portais saopaulofazescola EnsinoFundCicloIl Mater iais tabid 1044 Default aspx gt Acesso em 10 de janeiro de 2011 SAPIRAS A Aprendizagem em museus uma an lise das visitas escolares no Museu Biol gico do Instituto Butantan Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o USP 2007 SILVA C S Forma o e atua o de monitores de visitas escolares de um centro de ci ncias saberes e pr tica reflexiva Disserta o de Mestrado Faculdade de Ci ncias UNESP Bauru 2009 SCHIVANI M Educa o n o formal no processo de ensino e difus o da Astronomia a es e pap is dos clubes e associa es de astr nomo amadores Disserta o de Mestrado Instituto de F sica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2010 SCHIVANI M ZANETIC J O Ensino N o Formal da Astronomia um estudo preliminar de suas a es e implica es In XI Encontro de Pesquisa em Ensino de F sica 2008 Curitiba PR Atas do XI Encontro de Pesquisa em
377. s observat rios astron micos atrav s das categorias seguintes de acordo com a classifica o de Langhi amp Nardi 2010 Em rela o ao trabalho de refer ncia a 2 Dispon vel em lt http sites google com site proflanghi estabelecimentos 1 gt Acesso em 29 maio 2011 2 lt http Awww uranometrianova pro br observatorios obsbrasil htm gt Acesso em 13 maio 2011 A lista de observat rios astron micos localizados no Brasil feita por Varella e Oliveira atualizada em 31 dez 2010 24 A listagem de todos os observat rios astron micos identificados encontra se para consulta no Anexo A3 80 classifica o dos observat rios did ticos foi desmembrada em duas classes distintas por necessidade de se fazer alus o ao tipo de atividade desenvolvida e Profissionais quando mantidos por rg os federais e destinados exclusivamente pesquisa e Did ticos de universidades quando mantidos por institui es de ensino superior e destinados pesquisa ensino e divulga o e Did ticos de col gios e escolas quando mantidos por institui es de educa o b sica destinados ao ensino e divulga o e P blicos quando mantidos pelos governos estaduais ou municipais e destinados divulga o e populariza o e Particulares quando mantidos por pessoas ou grupos de astr nomos amadores e destinados a uso particular ou divulga o O gr fico da figura 19 mostra a distribui o dos observat rios
378. s Leme era muito baixo e tinha uma n voa seca permanente em Piedade havia o famigerado chap u e podia se cortar o nevoeiro com uma faca Maria da F era muito mido Bras polis parecia sempre nublado e Caldas e o Gavi o eram in spitos ou como se dizia n o tinham boas condi es log sticas Por tudo isto a raz o de nossa prefer ncia deve ser procurada em outro lugar Talvez no mist rio daquelas serras verdes que encantaram tr s s culos antes os olhos cansados de um delirante Fern o Dias Pais talvez ainda na presen a forte de Frei Ros rio e sua cozinheira Josina no bom feij o mineiro preparado em panelas de pedra e servido na cozinha nos fundos da igreja Ou talvez nas tardes frias de inverno quando costum vamos ouvir Bach numa velha vitrola verde geralmente sonatas para violino e cravo ou prel dios do Wohltemperierteklavier E no final acabamos ganhando tamb m se o LNA foi para Bras polis o observat rio da UFMG acabou se instalando mesmo em Piedade MACIEL 1994 88 4 4 3 Atividades da pesquisa divulga o cient fica Desde o in cio de suas opera es o Observat rio foi um local destinado pesquisa em Astrof sica pela comunidade cient fica da Universidade Federal de Minas Gerais onde ocorriam aulas pesquisas e eventos cient ficos Conforme destaca Tambasco 1999 de 1972 at 1997 registrou se um crescente n mero de trabalhos cient ficos publicados em peri dicos de conceito inte
379. s as propostas analisadas referentes aos Quadros 5 e 6 para uma melhor visualiza o Este anexo pode inclusive compor uma tima fonte de consulta sobre o tema do ensino de Astronomia nos curr culos atuais 55 livros did ticos acabam determinando conte dos e condicionando estrat gias de ensino marcando o qu se ensina na escola e como o conte do ensinado Vimos que temas de Astronomia aparecem de certo modo contemplados nas diversas propostas curriculares brasileiras comprovando a import ncia do seu ensino na educa o Diversas pesquisas ao longo dos ltimos anos j revelaram tamb m que conte dos de Astronomia est o bastante presentes nos livros did ticos sobretudo naqueles do Ensino Fundamental CANALLE et al 1997 BISCH 1998 BRETONES 1999 LEITE 2006 LANGHI amp NARDI 2007 MARRONE amp TREVISAN 2009 HOSOUME et al 2010 Outro fato j tamb m verificado por autores como Boczko 1998 Leite amp Hosoume 1999 Sobreira 2002 e Langhi amp Nardi 2007 que assuntos de Astronomia nos livros did ticos da educa o b sica comumente apresentam erros conceituais No entanto foi igualmente constatado o fato de que a avalia o dos livros pelos PNLD trouxe uma diminui o destes erros encontrados N o iremos aqui discutir os erros mas sim a presen a de tais conte dos nos livros did ticos de modo a verificar se a forma com que a Astronomia aparece nas propostas curriculares coincide com a for
380. s curriculares nos livros did ticos e na forma o de docentes d Cap tulo 3 Divulga o e Populariza o da Astronomia em que apresento da mesma forma um panorama da educa o n o formal e informal em Astronomia al m de um estudo acerca dos espa os que trabalham com este tema no Brasil e Cap tulo 4 Observat rios Astron micos onde os defino descrevo suas caracter sticas e fa o uma breve sintese da origem e evolu o desses espa os al m de apresentar um panorama do contexto brasileiro e do local onde foi realizada a pesquisa o Observat rio Astron mico Frei Ros rio f Cap tulo 5 Procedimentos Metodol gicos com a descri o detalhada da pesquisa suas etapas materiais de an lise e os m todos de coleta e an lise das informa es g Cap tulo 6 Resultados e Discuss es composto da apresenta o dos resultados obtidos pela pesquisa bem como de sua discuss o atrav s de reflex es que os associam aos temas abordados nos cap tulos anteriores h Cap tulo 7 Considera es Finais no qual exponho as principais conclus es geradas pela pesquisa e indico suas contribui es para o campo de estudo em que se insere finalizando com a oferta de sugest es para futuras pesquisas sobre o tema que por sinal ainda bastante escasso na literatura Por fim apresento em 1 Refer ncias Bibliogr ficas todo o corpus de artigos publica es dicion rios livros disserta es teses e multimeios utilizados
381. s da equinocial por 17 e ter por conseguinte a altura do p lo ant rtico em 17 segundo manifesto na esfera Somente mando a Vossa Alteza como est o situadas as estrelas do sul mas em que grau est cada uma n o o pude saber antes me parece ser imposs vel no mar tomar se altura de nenhuma estrela porque eu trabalhei muito nisso e por pouco que o navio balance se erram quatro ou cinco graus de modo que se n o pode fazer sen o em terra E quase outro tanto digo das t buas da ndia que se n o podem tomar com elas sen o com muit ssimo trabalho que se Vossa Alteza soubesse como desconcertavam todos nas polegadas riria disto mais que do astrol bio porque desde Lisboa at s Can rias desconcertavam uns dos outros em muitas polegadas que uns diziam mais que outros tr s e quatro polegadas e outro tanto desde as Can rias at s ilhas de Cabo Verde e isto tendo todos cuidados que o tomar fosse a uma mesma hora de modo que mais julgavam quantas polegadas eram pela quantidade do caminho que lhes parecia terem andado que n o o caminho pelas polegadas Tornando Senhor ao prop sito estas Guardas nunca se escondem antes sempre andam ao derredor sobre o horizonte e ainda estou em d vida que n o sei qual de aquelas duas mais baixas seja o p lo ant rtico e estas estrelas principalmente as da Cruz s o grandes quase como as do Carro e a estrela do p lo ant rtico ou Sul pequena como a da Norte e mui
382. s destinados pesquisa cient fica ao ensino divulga o e pr tica amadora ou hobby Temos assim os observat rios profissionais ligados a rg os federais da Uni o caracterizando geralmente os locais onde se encontram os maiores telesc pios destinados pesquisa em Astronomia Astrof sica e Geof sica al m de divulgarem suas pesquisas atrav s de publica es e anu rios astron micos e fornecerem servi o de hora legal por exemplo Existem ainda os observat rios did ticos pertencentes a escolas col gios e a algumas universidades que o utilizam nas aulas e cursos oferecidos aos alunos das respectivas institui es Discriminamos os observat rios p blicos mantidos pelos governos municipais ou estaduais cuja fun o por vezes a divulga o popula o por meio de visitas e da realiza o de eventos cient ficos e os observat rios particulares pertencentes a pessoas ou a grupos de astr nomos amadores que adquirem telesc pios e os utilizam com fins pessoais ou mesmo para populariza o Foi verificado no entanto que alguns observat rios profissionais se prestam divulga o assim como alguns ligados a universidades fazem 75 pesquisas e tamb m possuem programas permanentes de divulga o e que muitos observat rios pertencentes a col gios e particulares s o abertos visita o p blica e escolar Existem ainda os observat rios orbitais ou espaciais que s o sat lites artificiais
383. s do territ rio brasileiro o ensino de navega o atrav s das pr ticas com instrumentos astron micos e geod sicos a realiza o de todas as observa es astron micas e meteorol gicas al m da publica o de anu rios e revistas sobre Astronomia Mais tarde o ON passaria tamb m a ser o respons vel por manter o servi o de hora legal brasileira e por realizar estudos das mar s e do magnetismo terrestre Ao final do s culo XIX conhecimentos astron micos foram utilizados para compor a cria o da nova bandeira brasileira figura 11 Segundo o decreto de cria o Informa es obtidas no site da Institui o lt http www on br gt Acesso em 21 jun 2011 7 Decreto Lei n 4 de 19 de novembro de 1889 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 1851 1899 D0004 htm gt Acesso 21 jun 2011 44 assinado em 1889 a bandeira adotada pela rep blica seria ponteada por vinte e uma estrellas entre as quaes as da constella o do Cruzeiro dispostas da sua situa o astronomica quanto distancia e o tamanho relativos representando os vinte Estados da Republica e o Municipio Neutro BRASIL 1889 A bandeira brasileira a nica bandeira do mundo que apresenta um aspecto celeste Cassetes mzdilar da handara racional P u lo ae r Cao Menor Alphard R 7 E SEE Virgem dura Fema o y omana gl Shujaa oe ar Y Miubphen jd a
384. s estrelas as dist ncias entre estas inclusive come aram a ser calculadas assim como a velocidade da luz Pouco tempo depois o oitavo planeta Netuno era descoberto A inven o de outros instrumentos de observa o permitiu a constata o de que as estrelas emitiam raias espectrais e a espectroscopia possibilitou um estudo mais profundo das estrelas Investigou se do qu elas s o constitu das sua temperatura como elas evoluem e como s o formados os sistemas planet rios Objetos como estrelas vari veis aglomerados e nebulosas foram sendo desvendados No s culo XX ocorre uma nova revolu o com Einstein Hubble e Hoyle Surgem termos como espa o tempo mat ria escura buraco negro quasar redshift Big Bang e Big Noise Teorias foram surgindo para explicar o nascimento do Universo sua constitui o os seus limites e o seu fim Telesc pios cada vez mais avan ados eram constru dos A observa o do c u n o ficava agora restrita luz vis vel que os astros emitiam Podia se observar por outros comprimentos de onda o que possibilitou um estudo mais aprofundado dos astros e do Cosmos Com eles descobriu se que viv amos numa gal xia formada por bilh es de outros s is e rodeada por bilh es de outras gal xias cada qual com seus bilh es de outros s is Na segunda metade do s culo XX o homem n o se contentou em estudar o c u a partir da Terra Ele sentiu a necessidade de ir at l O lan amento de sat lite
385. s n o est o se importando muito com esse lado cultural que a gente quer mostrar a gente t querendo mostrar interrup o Pes as perguntas s o essas obrigado pela entrevista Suj por nada risos 215 Entrevista Sujeito Mintaka Local Escola Estadual R Contagem RMBH Data 13 12 2010 Dura o 25 07 Pesquisador Pes Sujeito Suj ass doa 0010W 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Pes tem alguma pergunta que voc queira fazer algum esclarecimento sobre a pesquisa algo mais que voc n o tenha entendido Suj n o nenhum Pes qual que a sua forma o Suj matem tica com especializa o em educa o matem tica e agora eu t acabando t concluindo l na federal tamb m uma outra especializa o que em c lculo Pes e voc leciona qual disciplina Suj matem tica Pes esse ano voc est com o cargo de vice dire o n Suj isso Pes mas continua Suj n o na verdade j h muito tempo que eu estou no cargo de vice dire o porque eu trabalho eu trabalhava aqui com dois cargos a em um cargo eu lecionava e o outro eu tava na vice dire o a agora eu s t na vice dire o porque eu passei num concurso da prefeitura a eu sa de um aqui e fiquei s na vice dire o ent o aqui eu n o estou dando aula n pelo menos p
386. s negros Por que a Lua s mostra uma face para a Terra Pode ter vida em outros planetas Estrelas realmente t m pontas O homem realmente pisou na Lua Aquilo me motivou a no ano seguinte tornar me um monitor daquele observat rio astron mico Localizado na Serra da Piedade em Caet o Observat rio Astron mico Frei Ros rio laborat rio vinculado ao Instituto de Ci ncias Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais faz um importante trabalho de divulga o cient fica e populariza o de Astronomia Como monitor bolsista desse espa o durante os anos de 2007 e 2008 e continuando em seguida como colaborador pude me envolver ativamente em todas as atividades realizadas pelo Observat rio Sempre no mbito de ensino e divulga o atuei 17 em atendimentos a escolas os quais ocorrem duas vezes por semana atendimentos ao p blico que em geral ocorrem uma vez por m s e itiner ncias a escolas e cidades pr ximas a Belo Horizonte Em termos de atividades internas participei da manuten o e atualiza o da homepage da institui o da manuten o de telesc pios e equipamentos e do agendamento de escolas Naquele per odo foi poss vel verificar que o Observat rio Astron mico Frei Ros rio era procurado por um grande n mero de escolas tanto p blicas quanto privadas de variados n veis de ensino desde a Educa o Infantil Superior e n o s de Belo Horizonte e Regi o Metropo
387. s observat rios astron micos no mundo Fonte dispon vel em lt http Awww mundivideo com localizador php tp 6 amp tema 8 gt Acesso em 25 de jun 2011 21 Mauna Kea Observatories 2 Arecibo Observatory 3 Roque de Los Muchachos Observatory 4 Royal Observatory Greenwich 5 Palomar Observatory 6 Mount Wilson Observatory 7 Yerkes Observatory 78 4 3 Os observat rios astron micos no Brasil Conforme j foi abordado no cap tulo 2 o primeiro observat rio astron mico do pa s foi instalado em 1639 em Pernambuco mais precisamente na ilha de Antonio Vaz pr xima ao Recife Foi considerado o primeiro observat rio astron mico da era moderna onde o holand s George MarcGrave realizou importantes estudos em Astronomia em terras brasileiras Em 1730 os jesu tas instalaram um observat rio no alto do Morro do Castelo Rio de Janeiro Nesse mesmo local em 1780 um observat rio foi montado pelos astr nomos portugueses Sanches Dorta e Oliveira Barbosa realizando se ali observa es regulares de Astronomia meteorologia e magnetismo terrestre Em 1827 o acervo desse observat rio foi transferido para a Academia Real Militar onde foi constru do o Imperial Observat rio primeiro observat rio profissional do Brasil Com a proclamac o da rep blica o Imperial Observat rio passou a se chamar Observat rio Nacional Outros dois observat rios profissionais surgiram no final do s culo XIX
388. s pra fazer um trabalho referentes aos temas de astronomia com eu sou assinante a da scientific american da astronomy ent o eles fazem uma s rie de n o s de trabalhos te ricos pra apresenta o quanto tamb m eu passo para eles tamb m um v deo em dvd l na sala que n s temos aqui de v deo com temas relacionados com astronomia eu fa o isso em termos de estudo dirigido eles assistem um v deo e baseado nos v deos eles respondem o question rio que as perguntas s o s o feitas de forma de acordo como v deo n o v deo vai respondendo as perguntas na ordem do v deo ent o o trabalho sai bem legal pros alunos Pes e quanto dificuldades voc encontrava dificuldades pra realiza o das visita Suj para agendar para agendar as visitas Pes dificuldades em geral Suj n o eu s tive n o dificuldade n o se trata s vezes tem os imprevistos que a quest o por exemplo uma vez que eu agendei 3 visitas l e teve uma escola na capital l que n o que queria fazer a visita tamb m a agenda tava apertada a o pessoal pegou uma das visitas e jogou pra essa escola n Pes e o fato das visitas serem realizadas a noite isso dificulta Suj n o pelo contr rio at facilita porque a maioria dos meninos aqui eles estudam eles trabalham pela manh e eles n o tem tempo e final de semana tamb m
389. s visitantes em fun o do n mero de visitas que OCOITErAM NO Periodo sagesta conti s A E a ES ad Dado ara dt ea et ara 113 LISTA DE QUADROS QU QU propostas curriculares considerando os diferentes n veis de ensino QU propostas curriculares considerando os diferentes n veis de ensino QU nas QU propostas curriculares de cada n vel de ensino QU propostas curriculares do RJ e SP de cada n vel de ensino ADRO 1 Caracter sticas dos diferentes espa os de aprendizagem propostas curriculares considerando os diferentes n veis de ensino ADRO 2 Presen a de conte dos de Astronomia ou recomenda es de seu estudo nas ADRO 3 Disciplinas em que se encontram sugest es de temas de Astronomia nas ADRO 5 Eixos e temas estruturadores que contemplam conte dos de Astronomia nas ADRO 6 Eixos e temas estruturadores que contemplam conte dos de Astronomia nas ADRO 4 Disciplinas em que se encontram conte dos de Astronomia de forma expl cita QUADRO 7 Livros aprovados pelo PNLD 2007 em que se encontram assuntos de Astronomia CEA RA CR AR ETE o a RT a A a Ri RR 57 QUADRO 8 Livros aprovados pelo PNLD 2010 em que se encontram assuntos de Astronomia ERR RR OR DR O O E RR RR A 57 QUADRO 9 Livros aprovados pelo PNLD 2008 em que se encontram assuntos de Astronomia dades E ef O RU N EE e N 58 QUADRO 10 Livros aprovados pelo PNLD 2011 em que se encontram assuntos de Astronomiae PR RAD heee a aea DEDE D
390. sa Terra um planeta muito especial 15663C0L04 Marsico Wilson Roberto Paulino Maria Elisabete Martins Antunes Brasiliana Sonia Bonduki Companhia 5 ano Sem limites 15674COLO4 Ci ncias Carolina Reuter Editora Camargo Nacional Ci ncias Jordelina Lage Saraiva 3 ano No es sobre como medir o tempo Descobrindo Martins Wykrota Livreiros 5 ano C u e Terra 15675COLO4 o Ambiente Nyelda Rocha de Editores Oliveira Simone de P dua Thomaz Ci ncias M rcia Santos Positivo 3 ano O planeta Terra A forma da Terra Aprendendo Para Voc Fonseca Maria Hilda a se orientar na Terra Terra e Sol 15679COL04 de Paiva Andrade 4 ano Introdu o A curiosidade humana n o tem Marta Bouissou limites Nem o c u o limite Marte o Planeta Vermelho Morais 15793COLO4 Ler O Mundo J lio R cker Neto Scipione 3 ano Olhando para o c u olhando para a Terra Ci ncias Luciane Lunedo Porta Aberta Angela Bernardes de FTD 2 ano Planeta Terra e Outros Astros Astronomia 15886COLO4 Ci ncias Andrade Gil 3 ano Terra e Universo Astronomia Sueli Fanizzi 5 ano Que Dire o Seguir Geologia Astronomia Projeto Gilberto Giovannetti Moderna 5 ano De olho no c u 15907COLO4 Conviver Geslie Coelho Ci ncias naturais Projeto Jos Luiz Carvalho Moderna 5 ano O Sistema Solar 15921COLO4 Pitangu da Cruz Ci ncias 181 Ci ncias Fundamenta
391. scritas sob o cuidado da preserva o com fidedignidade do modo como transcorreram Decidimos no entanto omitir os nomes dos professores e das institui es citadas nas entrevistas salvas algumas exce es mantidas com a devida autoriza o Nas transcri es que podem ser encontradas na ntegra no Anexo A6 numeramos todos os turnos de fala e optamos por utilizar apenas letras min sculas para dar maior uniformidade visual ao texto Al m disso utilizamos alguns s mbolos consensualmente aceitos para maior clareza do contexto da entrevista Eles s o sumarizados no Quadro 11 a seguir Quadro 11 S mbolos utilizados nas transcri es das entrevistas S mbolos Significados Pausa para separar membros constituintes na frase Interrup o de fala com sentido completo Interrup o de fala com sentido incompleto Entona o de exclama o Entona o de pergunta Pausa r pida menor que 5 segundos pausa longa Pausa longa maior que 5 segundos texto entre aspas Quando o entrevistado assume a fala de outra pessoa ou a dele pr prio Si la bas O h fen separando silabas demonstra destacamento de uma palavra C Palavras ou trechos inaud veis as Propaga o de um som texto entre par nteses Quando a fala n o foi compreendida durante a transcri o it lico entre par nteses Anota o de atividade n o verbal 5 2 2 A an lise das
392. sentido resolveu levar os alunos ao OAFR uma vez que trabalhando com o CBC insere a Astronomia dentro de seu planejamento de aula A professora Mintaka Mintaka de 50 anos professora de Matem tica formada h 15 Leciona essa disciplina para alunos do Ensino Fundamental II e M dio em uma escola municipal de BH e na escola R no munic pio de Contagem h 9 anos onde exerce hoje a fun o de vice diretora Al m desse cargo tamb m coordenadora de projetos da escola Mintaka afirma que uma das pol ticas da institui o a de que todo professor realize alguma atividade extra escolar inserindo a no contexto de sua disciplina Ela conta que a visita ao OAFR partiu de um projeto interdisciplinar realizado na escola no ano de 2005 em comemora o ao Ano Internacional de Astronomia Nesse projeto cada disciplina contribu a com alguma atividade relacionada F sica e ela teve a id ia de relacionar a Matem tica com a Astronomia propondo a visita ao OAFR As outras visitas que se sucederam nos anos seguintes ocorreram devido boa rea o entre os alunos causada pela primeira visita Desde ent o em todos os anos ela tem organizado visitas aa OAFR com a turma A professora Nashira A professora Nashira de 56 anos formada em Matem tica e lecionou por 18 anos as disciplinas de Matem tica e de Ci ncias para alunos do Ensino Fundamental I e II no Col gio K da rede particular de Sete Lagoas Al m de atuar
393. servat rios de Uraniborg e Stjarneborg foram os mais avan ados da poca que antecedeu a inven o do telesc pio Com o desenvolvimento das t cnicas de constru o dos instrumentos e com a inven o do telesc pio em 1609 come ou a crescer o n mero de observat rios constru dos Assim todas as capitais desejavam possuir o seu observat rio bem como os grandes centros universit rios Exemplos not veis s o o Observat rio de Copenhagen 1642 o Observat rio de Paris 1661 o Observat rio Real de Greenwich 1675 e o de Nuremberg 1678 fundados principalmente para geod sia e navega o Nos dois s culos seguintes v rios foram os observat rios constru dos para as investiga es cient ficas realizadas por grandes equipamentos surgindo o de Berlim 1706 onde foi descoberto o planeta Netuno o de G ttingen 1734 onde trabalhou Gauss o de Viena 1758 o de Cambridge 1823 o US Naval Observatory em Washington 1830 o Observat rio Lick na Calif rnia 1888 e o Observat rio Yerkes em Wisconsin 1897 onde se localiza o maior telesc pio refrator Na primeira metade do s culo XX houve a poca de dom nio dos EUA na constru o de observat rios para abrigar grandes telesc pios como o de Monte Wilson 1904 onde est o localizados o telesc pio Hooker refletor de 2 5 m de di metro utilizado por Edwin Hubble em suas descobertas e o refletor de 1 5 m de di metro hoje o maior telesc pio no mundo utilizado par
394. sfera que continha o Sol seguida da hemisfera oposta com as estrelas queestavam agrupadas em constela es ogiro completo daesfera dumva um dia periodo que bem mais tarde foi dividido em 24 horas A parti deste portode efer ncia PtobmeusEtematizou o modelogeoc ntrico O modeloseguinte em zoam temo Solno centro com a Terra eos outros planetas girando ao seu redor oque explicava algumas observa es que se epetam egularmente a cada periodo de aproximadamente 365 dias diferentes arcos descritos pelo Solno c u diumo e diferentes c us notumos Esse modelo rompia com o anterior principalmente por colocar a Terra todos os planetas e respectivos sat lites em movimento omodelo hefoc ntrico concebido por Cop rnico Quase um s culo ap s esse modelo din mico foi explicado por Newton pela gravidade ente os corpos celestes o que os manteria em constante atra o entre si com for as e velocidades vanadas dependendo da massa de cada um edadist ncia entre eles Newton submeteu os corpos celestes s mesmas leis mec nicas v lidas na Terra 162 Umnovo modelo indo mas longeno zoam concebe o Universo ainda mais amplo situandoo SEtema Solarno interior do aglamerado de estrelas conhecido como VE L ctea uma galixiaque sabemos agora tamb m se move comoum conjunto Telesc pios potentes permitram constatar a exist ncia de outras gal xias e verificar quetodas elas sedistanciam entre si Essaobserva o gemu a cria o daum mode
395. sil precisa dominar e precisa ocupar e precisa t presente n como aconteceu na poca das grandes descobertas n ent o quem chegava primeiro tomava conta e o brasil ele t muito atr s disso 229 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 da ent o mais uma vez vamos chegar atrasado n mas a gente tem que fazer alguma coisa pra mudar isso da Pes ent o falando de astronomia voc teve aulas de astronomia Suj n o nunca tive eu comecei a gostar de astronomia assistindo os filmes de fic o cient fica eu sou um aficcionado por fic o cient fica ent o eu comecei a gostar de astronomia assistindo esses filmes n e l gico lendo pesquisando n sozinho mesmo revistas especializadas sites livros n Pes nem no curso de gradua o Suj nem no curso de gradua o eu nunca vi astronomia ent o por isso pra quebrar isso eu t fazendo isso aqui na gradua o entendeu Pes sentiu falta n o ter tido Suj ah com certeza interrup o Suj ent o eu acho que mostrar pra esses futuros professores que l fora tem muito mais coisas que a gente possa imaginar n muitas coisas que ainda a gente n o conhece e que eles tamb m nunca ouviram falar quando eles participam daquelas daquelas palestras do professor las casas l falando das
396. sity and fascination between people of all ages Thus spaces that provide the teaching and the popularization of this science for several types of public like the astronomical observatories become importants as being an alternative that contribute to solve the deficiences detected at formal spaces Nevertheless at most of the time such places have some features which get to damage their use by the school community such as the small number of designed places to this role once mentioned the country territory s large extension the divulgation absence which makes that much of the teachers do not yet know about this places or even their localization and the restricted working time often nocturnal which fix the access as unavailable to several schools Moreover it happens than the Astronomy is not to be a school subject and even less is claimed on tests or vestibular tests Despite this what is noted is a large search by the teachers that otherwise face all the put difficulties including all the responsibility they bring to themselves when they do manage a nightly school travel to another city with children and teenagers Thence this research has sought investigate the objectives of the teachers that regularly undertake school visits to the Observat rio Astron mico Frei Ros rio a very important place for teaching divulgation and popularization of Astronomy situated at the metropolitan region of the Belo Horizonte city Taking as database al
397. so n Pes voc ent o formado em matem tica n voc teve aulas de astronomia durante o seu curso de gradua o Suj nenhuma nenhum Pes voc fez algum alguma continuidade de tipo voc formado em matem tica mas leciona f sica ent o voc fez algum curso de Suj ah fiz fiz p s gradua o em an lise de sistema e depois em educa o matem tica Pes ah t Suj fiz duas p s 197 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 Pes mas de astronomia nada Suj mas de astronomia nenhuma e o c u n o c u o limite ent o a gente como a gente faz hoje chamado n linguagem da natureza antes exatas ent o quem faz estas mat rias ou t dentro desse grupo tem uma grande curiosidade e eu sou curioso entendeu ent o quando me veio me veio a mat ria nossa que oportunidade ent o junto com os alunos opa vamos descobrir vamos correr atr s vamo n voc pode talvez na pergunta voc vai uma pergunta que eu vou completar Pes ent o vamos falar das suas aulas voc aborda temas de astronomia nas suas aulas de f sica Suj muito inclusive tem o programa n n s temos o programa chamado cbc que pede pra abordar o tema a mat ria gravita o ent o a gente aproveita
398. spa os sem ser de astronomia tipo alguma outra visita que voc j tenha feito com os alunos em algum outro lugar teve Suj que n o tenha nada a ver com astronomia 219 92 93 94 95 96 97 98 99 Pes sim Suj ah n o isso eu fiz v rias Pes quais voc pode falar a Suj j fui na pr pria universidade federal com eles na eu sempre vou ali s nas mostras de profiss es esse ano mesmo n s fomos fui tamb m na e achei at interessante porque ano passado quando n s tivemos l eles se interessaram demais pela parte de matem tica n aqueles jogos aqueles desafios achavam interessante da f sica eles gostaram muito muito mesmo mas ano passado eles foram mais na f sica do que esse ano ano passado eles ficaram assim encantados com eles chegam l ah professora voc viu a cadeira n o sei o qu aquela ficaram muito encantados quando eu tava fazendo a disciplina de mestrado l no eu estive visitando o teve uma mas isso foi 99 ou 2000 acho que foi em 99 2 semestre de 99 teve uma feira especifica da f sica l na federal e que eu visitei e fora isso a eu sempre procuro coisas assim que t relacionado quilo que eles v em na sala de aula ou seja na minha mat ria ou em outra mat rias de outras disciplinas tamb m tipo parque ecol gico ou at mesmo aquele l do
399. specificamente ao estudo dos observat rios astron micos como espa os n o formais de pesquisa e educa o em Astronomia 74 CAP TULO 4 OBSERVAT RIOS ASTRON MICOS 4 1 Os observat rios astron micos Segundo Mour o 1994 um observat rio um conjunto de instala es destinadas observa o dos fen menos naturais Tais fen menos podem ser celestes atmosf ricos geol gicos ou magn ticos por exemplo Existem assim os observat rios astron micos meteorol gicos geomagn ticos sismol gicos aerol gicos de raios c smicos ionosf ricos entre outros Segundo esse autor um observat rio astron mico se caracteriza por ser um conjunto de instala es equipadas com instrumentos destinados ao estudo permanente dos fen menos astron micos localizados em s tios adequados a instala es destes equipamentos Deste modo os observat rios astron micos devem estar longe da polui o luminosa das grandes cidades num s tio de grande transpar ncia atmosf rica com pouca nebulosidade e de clima seco Geralmente s o constru dos em locais de grande altitude como no alto de serras ou montanhas que al m de oferecerem tais condi es eliminam a camada mais espessa da atmosfera otimizando a observa o Quando poss vel os observat rios s o instalados em locais de clima des rtico para garantir a baixa umidade do ar Segundo Langhi amp Nardi 2009 os observat rios astron micos se constituem como locai
400. ssam por assuntos de Astronomia De igual modo pude perceber a falta de conhecimento b sico astron mico que elas possuem de maneira geral O mesmo j foi percebido por Falc o 2009 Reportagens sobre recentes descobertas na astronomia ocupam com facilidade posi o de destaque nos meios de comunica o Com condi es de contorno aparentemente t o favor veis poder amos esperar que tal interesse acabasse por gerar de fato uma maior compreens o da astronomia quando comparada a outras reas do conhecimento No entanto n o isso que os educadores e divulgadores constatam Tal percep o confirmada nas pesquisas sobre concep es na rea de astronomia FALC O 2009 De assuntos sobre vida extraterrestre possibilidade de fim do mundo as pessoas possuem muitas indaga es Constantemente filmes trazem esses temas que abordam de forma indireta a Astronomia e passam a agu ar a curiosidade das pessoas A TV e as revistas tamb m sempre trazem assuntos relacionados muitas vezes de forma superficial e sensacionalista principalmente quando podem explorar o fato como ocorre com possibilidades de colis es com meteoros ou como foi com o pag rebaixamento de Plut o Estas pessoas n o encontram na maioria das vezes respostas para as suas d vidas durante a educa o formal que como vimos padece de maior problema na forma o dos professores de Ci ncias F sica e Geografia Um caso que ocorre c
401. sso de ensino formal aproximando se mais de uma divulga o cient fica Ou ainda poder amos conceber uma visita n o escolar aonde o p blico vai para se divertir assistir a uma apresenta o de c pula ou observar pelo telesc pio n o apresentando inten o de aprender Astronomia Isso o que chamamos na figura 8 de visita p blica e seria um processo de populariza o da ci ncia Por tal um observat rio astron mico ou um planet rio pode ser considerado um espa o de ensino divulga o ou populariza o da Astronomia respectivamente conforme o tipo de visita e a intencionalidade ou o objetivo a que se destina Podemos ent o esquematizar o que foi apresentado conforme mostrado na figura 9 Educa o Formal stronomia na sala de aula curr culos e livros did ticos Cursos de Astronomia 2 PEPIJE wo y Visitas Escolares a Espa os N o formais Planet rios Observat rios Astron micos Centros e Museus de Astronomia OBA Educa o N o Formal Eventos de Astronomia Divulga o Revistas de Divulga o Visitas p blicas a Espa os N o formais Planet rios Observat rios Revistas de Populariza o Astron micos Centros e Educa o Informal Museus de Astronomia Populariza o stronomia na Internet stronomia na TV Cinema e m sica apep ewaoJu Figura 9 Esquema exemplificando o continuum dos contextos educacionais aplicados Educa o em Ast
402. stas que pudessem esclarecer estas quest es realizei esta pesquisa que teve como principal escopo a investiga o dos objetivos e prop sitos dos professores que regularmente realizam visitas escolares ao Observat rio Astron mico Frei Ros rio Para isso realizei uma ampla revis o da literatura nas reas de educa o n o formal e educa o em Astronomia para compor o referencial te rico deste estudo realizei investiga es que me ajudaram a descrever um panorama atual da educa o formal n o formal e informal da Astronomia no Brasil estudei quantitativamente as visitas escolares ocorridas ao observat rio astron mico em quest o ao longo dos anos 18 identifiquei e entrevistei professores que realizaram visitas regulares ao local com os seus alunos atividades que me proporcionaram o alcance dos objetivos propostos por este trabalho Sendo assim apresento esta disserta o posta seguinte estrutura a Objetivos pelo que apresento os objetivos geral e espec ficos da pesquisa b Cap tulo 1 Referenciais Te ricos da Pesquisa em que discorro sobre os temas educa o n o formal divulga o cient fica visitas escolares e educa o em Astronomia que compuseram a base te rica deste estudo c Cap tulo 2 Ensino de Astronomia onde fa o um breve hist rico do ensino desta ci ncia no Brasil e realizo investiga es para compor um panorama da educa o formal em Astronomia atrav s da sua presen a nas proposta
403. stavam organizadas por blocos de visitas ou seja a cada visita realizada havia o bloco de fichas correlativo Encontramos assim 763 blocos de fichas o que corresponde ao n mero de visitas escolares que o OAFR recebeu nesses 13 anos Cabe aqui ressaltar que foram consideradas apenas fichas referentes s visitas escolares tendo sido exclu das fichas relativas a visitas de grupos n o escolares como grupos religiosos de escoteiros da terceira idade entre outros que porventura visitam o Observat rio Assim posto estas 763 visitas foram realizadas por 370 institui es escolares distintas Fica evidente que v rias escolas realizaram mais de uma visita ao longo desse per odo tenham elas ocorrido no mesmo ano ou em anos diferentes A Tabela 2 mostra o n mero de escolas visitantes bem como o n mero de visitas e visitantes correspondentes a cada ano analisado Tabela 2 N mero de escolas visitas e visitantes ao OAFR ao longo dos anos Ano N de Escolas N de Visitas N de visitantes 1997 16 23 857 1998 34 50 1878 1999 39 58 2218 2000 18 26 1019 2001 61 96 3489 2002 49 67 2292 2003 54 72 2474 2004 53 71 2476 2005 61 82 2926 2006 61 73 2526 2007 47 58 2101 2008 37 46 1533 2009 28 41 1440 Total 558 763 27229 Nota se que o n mero total de escolas mostrado na tabela 2 558 n o corresponde ao n mero total de escolas distintas 370 que visitaram o OAFR exatamente devido ao retorno de v rias escolas em outros an
404. stintas um estudo quantitativo e outro qualitativo Segundo Silverman 2009 uma maneira de combinar a pesquisa quantitativa e qualitativa Come ar com um estudo quantitativo a fim de estabelecer uma amostra de respondentes e de estabelecer os contornos amplos do campo Depois usar a pesquisa qualitativa para observar em profundidade uma quest o chave por meio de algumas amostras anteriores SILVERMAN 2009 p 50 Foi o que fizemos O estudo quantitativo consistiu exatamente na an lise das fichas de inscri o com a finalidade de colher informa es relativas s escolas que visitaram o OAFR no per odo de 1997 at 2009 Em seguida foi realizado um levantamento estat stico a partir das informa es obtidas pela an lise das 27229 fichas do referido per odo Atrav s deste estudo foi poss vel identificar todas as escolas que visitaram o OAFR naquele per odo e com isso definir crit rios para a escolha dos sujeitos que seriam o objeto de estudo da etapa seguinte O estudo qualitativo por sua vez consistiu na realiza o e an lise de 10 entrevistas semi estruturadas com os sujeitos escolhidos no estudo anterior e teve a finalidade de esclarecer os objetivos que levaram os professores a realizarem visitas ao OAFR A seguir detalharei os procedimentos metodol gicos utilizados em cada etapa da pesquisa 5 1 O estudo quantitativo 5 1 1 A coleta de informa es a an lise das fichas As visitas escolares ao OAFR
405. str nomos amados museus de astonomia e de astran utica s o muito importantes para o repert rio de magens dos alunos Para bso tamb m contrbuem muitoas discuss es a partr defimes de video anima es de computador em que aparecem os movimentos dos corpos celestes e suas fEionomias pormedo de simula es ou de magens enviadas por sat lites esondas Modelos com esferas e pequena fonte de luz simulandoo sistema Tera Sol Lua podem serfetos damanera comogrupos de alunos os conceberem ajudando os a explicar suas pr prias id ias Para arganizaros elementos que os alunas incorporam para atransfoma o de seus modelos um instrumento simples e eficaz solicitar que desenhe m representa es do Universo ondea Term esteja presente por v rias vezes durante esses estudos Algumas legendas ajudam a explicitar os elementos do desenho que pode ou n o ser seguido de 165 umtesxto que explique as id ias nele contidas mas o objetivon o saber os nomes dos astros embora alguns alunos gostem podendo agg los em seus trabalhos medida que incorparam novos dados novas infarma es novos enfoques alunos incrementam seu pr prio modelo de Universo dento de suas possibilidades de compreens o de espa o etempo identificam algumas estrelas e constela es facilmente observadas no c u e incorporam estrelas muto distantes planetas sat lites meteoros e cometas a pardr de dados obtidos em fontes de informa o Algumas informa
406. sugerir a integra o entre as diversas reas conforme verificamos nos seguintes trechos Mas a vitalidade da Matem tica deve se tamb m ao fato de que apesar de seu car ter abstrato seus conceitos e resultados t m origem no mundo real e encontram muitas aplica es em outras ci ncias e em in meros aspectos pr ticos da vida di ria na ind stria no com rcio e na rea tecnol gica Por outro lado ci ncias como F sica Qu mica e Astronomia t m na Matem tica ferramenta essencial BRASIL 1997 p 23 O estudo do espa o na escola pode ser feito a partir de atividades que tenham a ver com outras reas como a Geografia a Astronomia a Educa o F sica e a Arte BRASIL 1997 p 82 Os campos do conhecimento cient fico Astronomia Biologia F sica Geoci ncias e Qu mica t m por refer ncia as teorias vigentes que se apresentam como conjuntos de proposi es e metodologias altamente estruturados e formalizados muito distantes portanto do aluno em forma o N o se pode pretender que a estrutura das teorias cient ficas em sua complexidade seja a mesma que organiza o ensino e a aprendizagem de Ci ncias Naturais no ensino fundamental BRASIL 1997 p 27 O conhecimento das rela es estabelecidas com o tempo pelos seres humanos de diferentes origens culturais auxiliam o aluno a ressignificar essa dimens o Em uma civiliza o que associa tempo predominantemente a rel gio recolocar a tem tica d
407. t dando a chance n material suporte mas que pena n o t o aproveitando os alunos a curiosidade deles t o pausa 93 Pes beleza obrigado pela entrevista 94 Suj de nada a gente ta pra contribuir se pra contribuir 202 Entrevista Sujeito Deneb Local Escola Municipal A BH Data 29 11 2010 Dura o 16 26 Pesquisador Pes Sujeito Suj 220 UN A aee o Do ODO Epa 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Pes ent o deneb voc leciona em qual voc formado em qu Suj sou formado em f sica Pes em f sica mesmo e voc d aula de qu Suj dou aula de f sica Pes ensino m dio Suj ensino m dio Pes s esse ano ou sempre foi Suj sempre foi Pes certo voc t dando aula nesta escola e Suj nesta escola eu trabalho num projeto especial da prefeitura Pes ah t Suj n o f sica n o um projeto de inclus o dos meninos que est o em defasagem em idade escolar mas um projeto de inclus o escolar sabe Pes e a outra escola Suj a outra ensino m dio escola municipal A Pes e trabalhando l durante quanto tempo Suj durante 23 anos Pes f sica l tamb m Suj f sica Pes pois voc falou de projetos voc costuma participar de projetos que tem na escola Suj eu p
408. t os pr prios colegas da escola entender o que eu estava fazendo sabe e era dif cil porque assim tinha quest es assim complicadas que o pessoal n o entendia muita coisa que eu estudava com os 208 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 T3 meninos por exemplo eu constru luneta com os meninos v rias vezes ent o a quem me ajudava muitas vezes era o professor de fisica do ensino m dio porque a ele levava os espelhos trabalhava com os meninos ent o na verdade a turma que formou ano retrasado em 2008 foi a melhor turma que n s tivemos aqui na escola eu fiz essa parte todinha com eles e eu encontro com eles eles falam assim o nashira at hoje n s lembramos das aulas sabe o rigel tamb m gostava muito de astronomia ent o a gente marcava ia pra serra ele tinha um telesc piozinho sabe ent o n s constru mos luneta lunetas de tubo ia l pra serra de santa helena sabe mas a dificuldade era o pessoal assim entender o qu que a gente tava fazendo porque na verdade assim eu sa a da apostila na apostila n o tinha aquilo que eu estava fazendo mas eu sa a mas depois o neg cio pegou agora na escola eu tinha problema sim eu tinha problema assim os professores achavam que eu tava querendo aparecer mas n o era no fundo eu tava fazendo o que eu gostava e dava certo mas depois v
409. t o a gente indo l pra uma visita mais f cil ou outra pessoa trazendo aqui nossa enriquecedor ent o esse o meu pedido voc s tamb m visitar a gente sempre tenta atender bem e arranja espa o pra voc s na medida do poss vel porque houve espa o pro pessoal do laborat rio de f sica precisa de ver como que foi bonito e foi porque n s fizemos com todas as disciplinas sabe biologia portugu s atrav s do gdp o projeto n de fazer uma aula diferente e a nossa aula foi desse jeito trazendo o pessoal ent o essa a proposta que eu fa o a pra voc s vir n e facilitar pra gente o conhecimento entendeu a internet t sendo um meio n o mesmo a internet t sendo um meio muito de evolu o do conhecimento de ir l buscar n pesquisar e os meninos t sempre indo hoje na biblioteca j n o gostavam n mas atrav s da internet a gente t procurando um meio j que voc s gostam de internet aquele neg cio de computador vamos aproveitar e fazer e fazer o uso dela pro conhecimento agora a barreira s o os pro fes so res porque t tudo aqui pra consultar e os professores n o est o preparados que pena n que informa o claro mentirosa e fidedigna tem n agora o professor que vai selecionar essa lacuna pena viu muita pena n s tinha que aproveitar os computadores que t a o governo
410. t o uma maneira de eles sentirem motivados a n estudar a participar a se interar dos assuntos pertinentes a astronomia ent o eu realizei com eles uma s rie de visita n o foi s no observat rio astron mico como tamb m no projeto jornada nas estrelas l na puc que feito l no mangabeiras l realizamos duas visitas Pes al m do observat rio astron mico tem algum outro observat rio que voc conhe a Suj que n s conhecemos aqui n o foi s s l Pes e outros espa os ligados a astronomia ent o Suj que foi l na puc o jornada nas estrelas e tem tamb m l na puc um planet rio da puc l n eu tava at com vontade de traz los pra c pra fazer uma palestra mas n o p de qual o nome do professor l esqueci o nome do professor e o ano que v m tem um planet rio tamb m que eu tava convidando pra vim aqui que eles visitam as escolas mas tamb m devido a esse problema de greve tamb m n o foi poss vel mas em s ntese foi s esses dois Pes ent o quantas vezes voc lembra que j foi l no observat rio Suj 6 vezes 6 8 vezes no m nimo Pes e sem os alunos voc j foi Suj s quando eu estava na gradua o fora isso n o Pes existe uma prepara o pra visita tipo um antes um durante e um depois Suj existe a gente sempre quando antecede as visitas eu pe o os aluno
411. t ria de minas da astronomia esse ano eu quero pegar com os meninos do 1 ano porque eu fui no 210 maternalzinho ano passado trabalhei com educa o infantil s que assim as coisas b sicas luz sol eles ficaram encantados e a por isso que eu quero levar eles no planet rio entendeu porque eu acho que o planet rio mais infantil n melhor pra eles bem mais infantil a vejo se no outro dia eu pego outra coisa em belo horizonte porque s o planet rio eu acho que pouco por causa do gasto n daqui l 97 pes n o isso obrigado viu 98 Suj nada qualquer coisa que voc precisar 211 Entrevista Sujeito Pleione Local Escola Estadual U Contagem RMBH Data 13 12 2010 Dura o 15 37 Pesquisador Pes Sujeito Suj l ON Sam d o 19 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Zi 28 29 30 31 32 33 34 35 36 3T Pes sobre a pesquisa voc tem ainda alguma coisa que voc ainda n o entendeu e que voc quer mais esclarecimentos Suj n o t ok Pes qual sua forma o Suj ensino superior completo em matem tica Pes e voc leciona qual disciplina matem tica tamb m Suj matem tica aqui de manh n no ensino fundamental e f sica noite que eu sou s licenciada n autorizada a lecionar fisica
412. ta porque gente questionando ainda a atividade que voc est fazendo achando que a mat ria e a prova que ele vai dar no outro dia mais importante que a visita ent o todo um trabalho n ent o no primeiro ano n s tivemos mais dificuldade do que todos a de tanto a gente bater na mesma tecla o pessoal j t meio acostumado com isso a eles sempre agora me perguntam j agendou alguma coisa esse ano tem o que pra gente fazer ent o a gente sempre tenta programar coisas assim pra ir fazer quer ver como pol tica da escola vamos colocar assim mas muito empecilho mas tem professor que leva menino na excurs o uma vez e n o leva nunca mais porque n o f cil n o e inclusive os alunos tem outro comportamento fora da escola e eles podem ser mais positivos ou pode ser mais negativo a ltima vez que eu levei os alunos ano passado na faceb teve um aluno que arrumou briga com outro aluno de outra escola ent o foi punk Pes complicado isso n Suj muito dif cil Pes e pelo fato da visita l no observat rio ser noite teve algum problema Suj demais 6 a gente teve primeiro um problema com um atraso de um nibus sair daqui a ltima inclusive atrasou chegou l os monitores ficaram bravos com o atraso fizeram a palestra at que foi bacana mas a n o deu tempo de ver nada tamb m tava nublado e quando a gente
413. tamente preparando a discuss o eu levo eles em junho a eles j sabem n raio x porque que uma estrela t emitindo raio x n as estrelas de n utron como que o efeito doppler aquela quest o da expans o do universo ent o eu vou trabalhando isto com eles e logo depois eu levo eles l sabe Pes ent o j tem mesmo um planejamento Suj j j tem um planejamento j executo isso h muito tempo Pes e a visita ao observat rio j est dentro deste planejamento Suj j est dentro do planejamento tem v rios alunos que j fizeram o curso de f sica vestibular pra f sica sabe e gostaram da coisa se envolveram esse ano eu t com dois indistingu vel Pes e voc considera importante o ensino da astronomia na f sica mesmo Suj bom eu gosto do ensino de astronomia como eu fa o dentro dos temas porque a astronomia solta ela fica dif cil de ser trabalhada bom eu acho a astronomia assim n o sei se eu diria multidisciplinar dentro da f sica e at dif cil voc falar no 1 ano 2 ano ent o eu fa o eu introduzo as mat rias no 1 no 2 e no 3 ano entendeu e eu tenho me dado bem com isso eles t m gostado eles se envolvem sabe com esse neg cio Pes quando foi sua ltima visita ao observat rio Suj agora tive l em outubro tive 2 vezes l Pes foi com essa foi com essa ou com a o
414. taram que J fizeram l o projeto com os alunos l Zaurak 143 eles ficam mais relaxados at pra aprender a gente v o interesse quando j aconteceu assim das primeiras vezes que eu fui com as meninas elas voc louca voc s v o levar dois nibus de menino pra esse lugar voc s v o passar vergonha l a hora que o instrutor for falar n o mas a gente v assim a surpresa quando chega l voc j deve ter como monitor presenciado isso v rias vezes os meninos questionam Bellatrix e Alnilan Categoria 3 Interesses dos professores J nesta categoria inclu mos as justificativas dadas pelos professores de modo a contemplar algum interesse deles pr prios com rela o visita ao OAFR Como exemplos podemos citar o interesse em temas da Astronomia em conhecer o Observat rio em superar suas defici ncias na rea e em ampliar seus conhecimentos Extrato 12 Trechos das falas dos professores exemplificando a categoria 3 30 ent o a gente como a gente faz hoje chamado n linguagem da natureza antes exatas ent o quem faz estas mat rias ou t dentro desse grupo tem uma grande curiosidade e eu sou curioso entendeu ent o quando me veio me veio a mat ria nossa que oportunidade ent o junto com os alunos opa vamos descobrir vamos correr atr s Elnath 20 eu quero eu gosto
415. tato permanente entre os rg os que divulgam Astronomia no Brasil 6 Dados divulgados no documento Avalia o das atividades do Ano Internacional da Astronomia dispon vel no site brasileiro do evento lt http www astronomia2009 org br index php gt acesso em 15 jan 2011 67 3 3 Divulga o da Astronomia em eventos Anualmente ocorrem eventos na rea de pesquisa divulga o e educa o em Astronomia destinados principalmente a um p blico restrito seja de professores astr nomos amadores ou pesquisadores da rea que divulgam os resultados de suas pesquisas Entre os eventos nacionais destacam se as reuni es anuais da SAB Sociedade Astron mica Brasileira j em sua 36 edi o e o ENAST Encontro Nacional de Astronomia que ocorre anualmente desde 1998 O primeiro evento se destina principalmente aos pesquisadores das diversas reas da Astronomia membros da SAB onde eles apresentar o os resultados de suas pesquisas J o segundo prop e um interc mbio entre astr nomos profissionais e amadores e demais interessados em Astronomia objetivando sobretudo sua divulga o popula o em geral Na rea espec fica do ensino de Astronomia destacam se o EBEA Encontro Brasileiro de Ensino de Astronomia que vem ocorrendo de forma descontinuada ao longo dos anos conforme observa Langhi 2009 o EREA e o SNEA Simp sio Nacional de Ensino de Astronomia Estes dois ltimos eventos se originara
416. te trabalha em duas escolas municipais de Belo Horizonte em uma professor de F sica e na outra participa de um projeto especial da Prefeitura ligado inclus o escolar Atua em projetos na escola e fora da sala de aula sempre num contexto de cidadania Trabalha a Astronomia em sala tamb m nesse contexto de modo a inserir alguns temas dentro dos conte dos da F sica Desta forma o professor realiza visitas ao OAFR dentro do seu planejamento de ensino desde a d cada de 1990 Deneb se recorda de que em todos esses anos levou at l alunos das v rias escolas nas quais trabalhou O professor Elnath O professor Elnath tem 50 anos e formado em Matem tica h 25 Lecionou tal disciplina por muito tempo mas h dez anos leciona F sica para o Ensino M dio e diz preferir muito mais a F sica que a Matem tica Leciona tamb m Inform tica posto ter p s gradua o em An lise de Sistema Trabalha h 14 anos na escola C situada em Betim na RMBH Elnath se considera um professor audacioso e por essa raz o diz gostar muito de participar de projetos j que estes viabilizam desafios e proporcionam crescimento e evolu o profissional Acredita que as aulas ditas diferentes s o 118 enriquecedoras pois proporcionam ao aluno fazer a rela o entre teoria e pr tica Considera tanto a Matem tica quanto a F sica como mat rias abstratas Por isso sempre busca levar o laborat rio para a sala de aula Nesse
417. te p blica trazer esse trabalho que voc s est o l que voc s t m dessas novidades n se n o der tentar levar o grupo eu sei que voc s tamb m dif cil porque o custo depende de or amento depende n tentar fazer essa parceria das escolas das faculdades de vim nas escolas p blicas ent o eu acho que deveria ter isso as particulares tamb m vim a comunidade vim nas escolas visitar a sociedade sair de l um pouco desse campo acho que deveria ter esse trabalho mais cont nuo entendeu n o uma vez no ano n o ter uma programa o n o ano trazer os alunos trazer os professores as novidades eu sou a fim de visitar a parte de de bate com a caneta sobre a mesa mexe l com nuclear sou a fim de mostrar desmistificar os meninos entendeu mas a voc s t m aqueles dinheiro agenda entendeu mas eu sou a fim de o pessoal conhecer e desmistificar qual lado ruim e qual lado bom porque a gente fica na teoria aqui que a gente tem essa mat ria a tirando essa mat ria opa porque n o ir l no laborat rio a se num d pra ir no laborat rio porque dif cil eles vir e trazer pra gente ent o tem que dar oportunidade pra qu que existe isso pra qu que existe to l com o meu microondas pra qu que serve vou l no raio x o qu que 69 agente fala mas s fica no abstrato en
418. tema e F sica M 14 anos educa o matem tica Especializa o em Mintaka 50 Matem tica 1996 Educa o Matem tica File M 9 anos Matem tica e c lculo Nenies 562 Mamaa 20050 Po eolas Maemdiae remo Band gest o escolar Ci ncias Pleione 32 Matem tica 2005 Matem ticae preM 6anos F sica E o F sica matem tica Zaurak 49 Matem tica 1992 f sica e matem tica 4 S 5 anos estat stica e estat stica Dos dez sujeitos de pesquisa a maioria sete de professores formados em Matem tica sendo que tr s destes tamb m lecionam F sica Apenas dois professores 121 s o de fato formados em F sica enquanto um possui forma o em Ci ncias Biol gicas Este foi um resultado interessante e que n o era esperado por n s Outro ponto igualmente interessante est no fato de apenas um sujeito n o possuir p s gradua o Com respeito ao n vel de ensino um sujeito atua no Ensino Fundamental I seis no Ensino Fundamental II oito no Ensino M dio e um no Ensino Superior Percebemos tamb m que o grupo escolhido possui idades que variam entre 28 a 56 anos Consideramos pelo exposto que o grupo escolhido apresenta perfil heterog neo com alto grau de especializa o e engajamento profissional visto que a maioria participa de projetos nas escolas e investem na atualiza o profissional 6 2 2 Rela o do sujeito com educa o n o formal e com projetos Todos
419. tenham acesso a modos variados de compreend los e represent los BRASIL 1998 p 166 demonstrando a import ncia da observa o n o s do c u mas de todos os fen menos 51 naturais A pr pria import ncia do ensino da Astronomia aparece de forma explicita assim como a import ncia das visitas a espa os que divulguem a Astronomia Os fen menos relacionados astronomia tamb m despertam grande curiosidade nas crian as e podem ser trabalhados por meio da pesquisa em livros fotos filmes de v deo ilustra es e revistas de experi ncias simuladas e da reflex o Perguntas como Por que o sol n o cai do c u Para onde ele vai durante a noite ou Por que a lua s vezes aparece de dia permitem que as crian as possam manifestar suas hip teses sobre esses fen menos e pelo trabalho do professor modific las gradualmente medida que novos conhecimentos possam ser integrados queles que elas j possuem A observa o dos fen menos astron micos pode ocorrer de forma direta e com o aux lio de lunetas e outros instrumentos desde que sejam tomados os cuidados necess rios para n o expor os olhos das crian as ao excesso de luz solar importante marcar que mesmo quando o sol n o est vis vel em dias nublados ou quando est se pondo no horizonte a observa o direta do c u pode ser prejudicial sa de As visitas a observat rios ou planet rios podem ser uma alternativa interessante pa
420. tenho trabalhado mais com educa o mesmo escola inclusiva sabe eu estou neste debate a at o ensino m dio t acabando na prefeitura n ent o eu t me inserindo agora numa perspectiva de educa o mais de projetos sabe largando o ensino m dio esse ano o ltimo ano Pes Suj na prefeitura ent o eu tamb m pra te falar a verdade eu j t assim precisando de ir pra outras reas pra outros ares n ent o eu t entrando em outros projetos como esse aqui que eu t fazendo agora n que um projeto de inclus o escolar muito bom tenho gostado muito 205 11 78 79 80 81 82 Pes e durante esse tempo a voc frequentou outros espa os sem ser de astronomia sem ser de astronomia outros lugares igual voc falou Suj n o eu fregientei eu fiz mestrado em f sica de materiais n fiz a minha parte experimental em s o paulo l na usp isso foi em 2003 e eu tinha essa essa divis o dentro de mim pesquisa ou ensino n rompi com isso depois que eu terminei o mestrado que eu vi que antes de fazer o doutorado eu vi que meu neg cio n o pesquisa foi preciso eu fazer o mestrado pra chegar a essa conclus o e a partir da eu me me dediquei completamente para educa o ent o hoje eu fregiiento eu t iniciando agora uma p s gradua o em psicopedagogia sabe eu t come ando
421. teressante Pes e outros observat rios voc conhece Suj n o s esse mesmo eu acho que a facilidade a proximidade com belo horizonte isso facilita bastante isso a eu acho que um ponto positivo o lugar n Pes e outros lugares que divulgam a astronomia tipo planet rio voc j foi Suj ainda n o risos vamos ver mas eu t pra ir l naquele da pra a sete pra a sete ou da liberdade Pes liberdade Suj liberdade inclusive dizem que ficou muito bom n s que ainda n o tive oportunidade de ir l n o mas eu quero ir l o mais r pido poss vel Pes voc falou sobre a usina n Suj usina nuclear em angra Pes outros lugares sem ser divulga o de astronomia ent o quais que voc j foi Suj a usina nuclear aqui mesmo no munic pio n s fizemos um trabalho sobre a gua n a gua em todos os seus est gios n n s levamos alunos nossos aqui na na esta o de tratamento da copasa aqui do munic pio de ibirit n mostrar l esse foi desde o prim rio at o ensino m dio todo mundo todos os alunos da escola que foram viram como que o processo de purifica o da gua a coleta da gua a distribui o n um trabalho mais de conscientiza o dos alunos com rela o ao consumo da gua Pes e esses momentos fora da escola pra ensino voc considera importante Suj ah com ce
422. to arcor com este projeto n s levamos o projeto pra interc mbio l em campinas pra participar l com junto com as outras escolas porque o instituto arcor ele faz o ele divulga o projeto nas cidades que ele nas cidades que tem f brica da arcor a arcor que comprou a aymor Pes ah sim Suj ent o ele por toda cidade que tem eles pegam as escolas p bicas pra participar a a escola se inscreve participa e a partir da ela selecionada ou n o porque existe um teste como se fosse um teste n aquele voc manda o projeto e se o projeto for aprovado ent o das duas vezes que eu mandei o projeto o projeto foi aprovado ent o uma vez foi em 2005 com esse projeto que se chama de caco em caco a escola muda seu espa o que foi a constru o do mosaico n l na no muro da escola o objetivo principal era esse e o segundo projeto foi agora final de 2009 agora faz 1 ano que estive l em campinas de novo pra divulgar o projeto e t mostrando n pra outras escolas o que foi feito aqui o segundo foi r dio escola uma r dio escola que n s fizemos aqui chama r dio escola R ela assim atualmente 216 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 ela n o est funcionando como eu gostaria que fosse at
423. to clara e a estrela que est em cima de toda a Cruz muito pequena MESTRE JO O 1500 apud MORAES 1984 p 5 A partir da poucas refer ncias sobre a Astronomia e o seu ensino no Brasil s o encontrados em pesquisas ou fontes hist ricas Devido a essa lacuna Moraes 1984 tentou relatar o desenvolvimento da Astronomia brasileira cobrindo todo o per odo da hist ria desde o Descobrimento at 1955 Barbuy et al 1994 colheu depoimentos de pessoas diretamente ligadas Astronomia no Brasil para cobrir o restante da hist ria at 1994 Atrav s destas duas refer ncias e de trabalhos que contextualizaram a evolu o do ensino de Astronomia no Brasil como Bretones 1999 Langhi 2004 e Martins 2009 podemos inferir que a Astronomia teve um papel de grande destaque como ci ncia nobre no passado n o possuindo hoje a mesma evid ncia Durante o per odo colonial conhecimentos de Astronomia eram utilizados basicamente para determina o de latitudes longitudes declina es magn ticas e 43 demarca o de limites impostas pelos diversos tratados Segundo Moraes 1984 as atividades cient ficas no Brasil estavam ligadas a estrangeiros que aqui vinham em miss es especiais ou que se erradicavam aqui Por vez ou outra astr nomos europeus vinham para de fato realizar observa es astron micas no Brasil como aquelas de Jorge MarcGrave 1638 Edmund Halley 1699 e Sanches Dorta 1780 Marcgrave foi o respons vel pela i
424. to com os meninos n ent o eu a gente fazia v rios eventos na escola v rios trabalhos pr ticos e a culmin ncia do projeto era a visita ao observat rio ent o quando eu chegava l a s vezes at o pessoal te falava coisas que os meninos j sabiam e todo mundo gosta muito e muitos pais querem ir tamb m junto o neg cio alastrou bem por sete lagoas Pes e voc lembra como era esse projeto Suj tenho eu acho que eu ainda tenho guardado sabe eu guardava muita coisa sabe eu tenho eu fazia um livrinho s que a eu pegava a hist ria natural da vida na terra como que evoluiu o qu que foi acontecendo no planeta entendeu e at como que a astronomia veio a observa o nos tempos antigos at chegar fazia uma evolu o dela eu tinha eu devo ter isso guardado eu fiz isso muitas vezes os anos todos Pes era com turmas de f sica ou matem tica Suj de eu trabalhava na verdade no fundamental eu trabalhava com matem tica e ci ncias at a 4 serie ent o era a parte de ci ncias Pes entendi Suj eu trabalhei com ci ncias tamb m esqueci de falar isso Pes e vamos falar das dificuldades ent o voc acabou de mencionar que era uma visita dif cil Suj era em todos os aspectos Pes quais que foram as dificuldades que voc encontrou Suj primeiro a dificuldade que eu achava era das fam lias e s vezes a
425. to dif cil mas Pes e voc aborda temas ligados a astronomia nas aulas quando voc Suj ah eu sempre escapo sem querer eu sempre escapo Pes voc escapa Suj quando eu vejo mas o pessoal gosta n sempre eu toco no assunto pelo fato de eu ter mexido muito n o que eu n o sei eu tenho assim mais informa o porque as pessoas tem uma certa dificuldade n nessa rea ent o eu leio sempre eu pesquiso tudo que as pessoas por ver que eu sempre gostei todo mundo que acha as coisas traz pra mim e a eu tamb m naquela poca que eu ia muito l eu fui muito a fundo eu lia eu procurava muita coisa muita informa o eu acho que por isso Pes e quando quando voc encaixa a astronomia nas aulas Suj eu encaixo assim eu acho que eu consigo porque eu vejo ela em tudo no dia a dia entendeu nas horas no dia em tudo que eu vejo eu enxergo a astronomia em tudo sabe na geografia na matem tica em tudo eu enxergo ela eu acho que eu bato com isso assim muito sabe natural eu vejo que ta em tudo Pes ent o voc considera importante o ensino da astronomia Suj important ssimo Pes por qu 207 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 Suj porque eu acho que ela a m e de tudo eu
426. todos esses munic pios para que se possa ter uma id ia da dist ncia entre eles e o Observat rio Estes resultados indicam que o fator dist ncia parece ter alguma influ ncia sobre a realiza o das visitas ao Observat rio Observa se que o n mero de escolas situadas a mais de 150 km do OAFR n o t o expressivo Talvez isso ocorra porque para escolas que se situam no interior geralmente distantes dos centros urbanos o impacto de ver um c u escuro n o seja t o intenso como para aqueles que residem na capital ou em cidades grandes onde a polui o luminosa muito alta fator que talvez favore a a procura das escolas da capital e da RMBH Dado obtido em lt http www ibge gov br estadosat perfil php sigla mg gt Acesso em 13 jun 2011 105 Tabela 7 Munic pios onde se localizam as escolas visitantes dist ncias aproximadas at o OAFR e n mero de institui es visitantes por munic pio Localidade Munic pio Dist ncia do OAFR Km N mero de Institui es Porcentagem Abaet 258 2 0 5 Alfenas 385 1 0 3 Ara jos 201 1 0 3 Baldim 97 1 0 3 Bambu 306 1 0 3 Bar o de Cocais 62 4 1 1 Belo Vale 135 1 0 3 Betim 74 25 7 0 Belo Horizonte BH 48 151 40 8 Bom Despacho 201 2 0 5 Bom Jesus do Amparo 50 1 0 3 Brumadinho 96 1 0 3 Cachoeira da Prata 133 0 3 Caet 10 6 1 6 Capim Branco 89 1 0 3 Carmo da Mata 218 0 3 Carm polis de Minas 219 0 3 Congonhas 124 0 3 Contagem 57 47 12 7
427. u tenho matem tica e pedagogia e tenho p s em estat stica e em inspe o escolar Sujl e eu tenho p s em matem tica Pes e leciona qual disciplina Sujl matem tica Suj2 matem tica Pes e ensino fundamental e m dio Suj2 uhum Pes s nesta escola Sujl s que eu trabalhei em ara jos n como eu falei com voc agora estou apenas aqui Suj2 eu s aqui na escola Pes voc s costumam participar de projetos que acontecem na escola Suj2 a gente participa e ajuda tamb m a criar n bellatrix igual a gente t falando a gente sempre trabalha em equipe n bellatrix Sujl uhum Suj2 n s temos uma pessoa aqui que ajuda bastante com a criatividade que a bellatrix t mas toda nossa equipe n as 4 professoras a gente sempre trabalha junto como a bellatrix j falou n tudo que a gente tenta fazer na escola n o a turma da alnilan a turma a bellatrix faz isso n o Sujl ou eu fiz a alnilan fez Suj2 pra beneficio ent o por exemplo uma visita n dessa a gente programa e d oportunidade pra todos os alunos pra gente t trabalhando em equipe mesmo t ent o todos os projetos que desenvolve dentro da nossa rea tem a participa o muitas vezes da indistingu vel sai da gente e quando tem projetos interdisciplinares vindos de outros conte dos vi
428. uemas err neos divulgados em livros escolares atabuem a exist nciadas diferentes esta es do ano vania odas det ncias entre a Terrae o Sol Essa vana o das dist nces poucosignificatva o queinvaliia essa explica o O queexplta as esta es do ano atemedas nos dois hemisf rios ofatode a Teraterseueixo indinasdoem mla o suatmjet nia em torno do Sol Assim quando o Tr pico de C ncer recebe os ras de Sol mais perpendicularmente e o Tr pico de Capric mio mais inclinadaments ver o no hemisf rio Norte e inverno no hemisf rio Sul Ap s seis meses asitua ose inverte e as esta es tamb m Nas situa es intermedi rias o Equador recebe a luz do Sal perpendiculamente eos dois t picos mas indinadamente S o as esta es de pamavera e outono tamb m invertidas nos dois hemisf rios pelo esquentamento e esfriamento da atmosferaem mla o so inverno ver o respectivos As caracteristicas locat das esta es do ano s o identficadas tamb m pelos padr es de vento pelas correntes mar timas pela altitude pelo tamanho da superficie dos As imagens do hemisf rio Norte veiculadas pela TV e pelo cinema e que se imprimem passivamente no epert no vBualdos estudantes podem fomentar as discuss es expondo ascontradi es entre oque visto e oque vivido As explica es do movimentode rota oda Terra em tomo de um eixo imagin rio que liga oP lo Norte so P lo Sul tomam significado quando relacionadas s
429. ugar onde se est concretamente Para os estudantes dificil a supera o decancen es intuitivas acerca daformada Term sua espessura seu d metm sua localiza o e descn o de seus movimentos S o concen es que permitem s crian as pequenas desenharem se dentro da Terra Porisso importante queo professor aba o di logo para as distintas concep es de seus estudantes sobre o Universo antes de ensinar a perspectvacientffica consagrada Os diferentes modelos de c u e de Universo vistos em uma certa sequ ncia assemelham se s imagens de um filme feito com c mara de lentes do tipo zoom que focaliza por exemplo em um primeiro quadro um menino em um barco em seguida umacere tomada do alto ondeo bacoapaeceem meb amuta gua Conforme ac mara se afasta a gua queparecia um mar fica Edeada por vegeta o terrestre euma vista B rea localizao pequeno barco em um bgo VEto de mais longe o barco j s um ponto eo bgo est em um grande parque numa pequena adade S recentementeo ser humano chegou at a Lua e os equipamentos deobserva o lunetas telesc pios esondas est o conseguindoobter imagens e sons que ultrapassam nosso Sistema Solar H modelos no entanto quedependem principalmente da imagina o ej existem h s culos A partirdo horizonte e de um c u Deslzado com limites circulares els borou se um modelo de c ucomo uma esfera Da Terra o observador assista im vel passagem da hemi
430. uil metros de Belo Horizonte O acesso ao Observat rio feito a partir de Belo Horizonte pela BR 381 at o trevo de Caet de onde se segue pela MG 435 at a estrada que d acesso Serra uma via asfaltada de 5 km de extens o que leva at o pico O mapa da figura 26 exibe a EJA Tr nsito im localiza o do OAFR na Serra da Piedade e os arredores Ribeir o E SCE EINENES e Horizonte Betirf A Contagem Egg a i amp ria q Ddibirit 8 E Figura 26 Imagem de sat lite da localiza o dos arredores da Serra da Piedade Fonte Google Maps Brasil lt http maps google com br maps gt Acesso em 14 dez 2011 85 A Serra da Piedade faz parte do conjunto da Serra do Curral que recebe denomina es locais em trechos distintos como Serra de Itatiaiu u Serra Azul Fecho do funil Tr s Irm os Serra do Rola Mo a Serra da Mutuca do Curral Taquaril Serra da Piedade Morro da Descoberta entre outras conforme descreve Bueno 1992 Este conjunto de serranias cujo ponto culminante est na Serra da Piedade parte do conjunto conhecido por Quadril tero Ferr fero por ser a principal rea produtora de min rio de ferro no pa s A Serra da Piedade considerada espa o sagrado desde o s culo XVIII Conta a tradi o que entre 1765 e 1767 uma menina muda de nascimento teria sido aben oada com a apari o de Nossa Senhora com o menino Deus nos bra os A menina recuperou a
431. us es e infer ncias acerca dos motivos que levam os professores a visitarem com seus alunos o OAFR os quais podem se estender a todos os observat rios astron micos e demais locais que divulgam Astronomia ao p blico escolar atrav s de visitas escolares A figura 28 resume de forma esquem tica todo o procedimento metodol gico realizado na pesquisa i e 3 i Contagem e organiza o das fichas Coleta de informa es escola de local e n vel Inser o das mfbrma es no SPSS Processamento estat stico Tabelas e gr ficos Rede de Local N velde Fregi ncia e ensino ensino i Defini o de crit rios para escolha piofessor i Agendas Perfil das visitas Contato com professores Realiza o das entrevistas Transcn o das entrevistas Entrevistas tarsata Dados pessoais Rela o om Rela o com Rela o com Objetivos da dos professores projetos e ENF Astronomia a vista vista Objetivos Objetivos Caracteriza o dos professores diretns indivetns An lise Final Figura 28 Esquema geral da metodologia da pesquisa 98 CAP TULO 6 RESULTADOS E DISCUSS ES 6 1 Do Estudo Quantitativo Conforme j foi mencionado nosso primeiro material de an lise foram as fichas de inscri o que os alunos preenchem num momento que antecede a visita Tivemos acesso a 27229 fichas de inscri o correspondentes ao n mero de visitantes escolares no per odo de 1997 a 2009 Estas fichas e
432. utra escola Suj eu fui com o ensino m dio em junho me parece e esse outubro agora eu levei os meninos de inclus o os meninos que assim que tem dificuldade de aprendizado entendeu os meninos que assim dif ceis mesmo muitos est o com problemas na escola e eles gostaram se envolveram com isso a foi um trabalho bem de cidadania n o deu pra entrar assim no assim no aprofundamento n o mas eles gostaram muito interrup o Pes e voc conhece ou j foi em outros observat rios astron micos Suj n o n o conhe o s aqui mesmo l no frei ros rio Pes certo voc lembra da sua primeira visita l quando foi Suj pera foi pausa olha foi no in cio da d cada de 90 logo quando come ou o projeto l bem no in cio foi eu sempre fui desde o in cio Pes e sempre com escola ou assim Suj sempre com a escola sempre com a escola porque quando eu era estudante eu levava os meus colegas l a gente tinha uma atividade do d a e junto com o rodrigo n na poca a gente pegava o nibus na escola l na federal e levava os colegas l a eu gostei disso e depois que eu formei eu continuei Pes voc se lembra quantas visitas realizou todo ano Suj ah olha voc pode contar a de 90 eu vou todo ano s vezes duas vezes ent o se n s tamo hoje no tem 20 anos n o isso ah pode por a
433. vat rio Astron mico Raquel M R Bandeira de Mello Santa Maria RS Sem inf 69 Observat rio Canopus Jijoca de Jericoacoara CE http www overmundo com br perfis observatorio canopus 70 Observat rio Capit o Parob Porto Alegre RS http Awww cmpa tche br index php option com content amp task view amp id 22 amp Itemid 53 amp lang 71 Observat rio Carl Sagan Col gio Pit goras Aracruz ES Sem inf 72 Observat rio Centauro Cambuquira MG http Awww astrobyte com br cea html 73 Observat rio C u Austral S o Paulo SP http www ceuaustral pro br Sao Joao 74 Observat rio Cop rnico Nepomuceno MG Sem inf 75 Observat rio Cruzeiro do Sul Rio de Janeiro RJ Sem inf 76 Observat rio da Funda o CEU Brotas SP ttp w ww fundacaoceu org br inicio 77 Observat rio da Lagoa M8 Maceio AL Sem inf 78 Observat rio da UFSC Florian polis SC ttp www astro ufsc br extensao observacoes html 79 Observat rio das Alterosas Ouro Fino MG Sem inf 80 Observat rio de Pesquisas Astron micas Capela Opacapela Salto SP ttp www blogger com profile 16982407019151765041 81 Observat rio Did tico Astron mico Lionel Jos Andriatto Bauru SP ttp unesp br astronomia index cat3 areas php 82 Observat rio do Campus S o Paulo SP ttp www astro iag usp br oc 83 Observat rio do Centro de Astronomia pex do Vale do A o Ipatinga MG ttp www cecriativa com br astro html 189
434. ve atuado como consultor da NASA e colaborador de Carl Sagan de quem era amigo Um de seus livros mais populares O despertar da Via L ctea 1988 no qual descreve de forma simples toda a hist ria da Astronomia Os livros Os planetas 1966 Cosmos 1980 e O p lido ponto azul 1994 todos de Carl Sagan seguem a mesma linha trazendo de forma bastante popular diversos assuntos de Astronomia J nos livros Uma breve hist ria do tempo 1988 O universo numa casca de noz 2001 e Uma nova hist ria do tempo 2005 entre outros Stephen Hawking f sico e cosm logo brit nico traz ainda assuntos de relatividade geral cosmologia teoria das cordas e gravidade qu ntica em linguagem simples e acess vel 70 Figura 16 Fotografia do livro Astronomia Popular 1879 de Camille Flammarion em sua vers o traduzida para o portugu s Foto F R C Linhares No Brasil Ronaldo Rog rio de Freitas Mour o autor de diversos livros de divulga o do conhecimento b sico de Astronomia entre eles o primeiro Dicion rio Enciclop dico de Astronomia e Astron utica 1988 editado no Brasil al m de Anu rios Astron micos Atlas Celestes e Manuais do Astr nomo Outro divulgador cient fico autor de v rios livros de Astronomia no Brasil Marcelo Gleiser F sico e astr nomo popular por ser colunista de divulga o cient fica da Folha de S o Paulo escreveu A dan a do Univ
435. ve problema nenhum de disciplina l nas vezes que eu fui n o sei quando eu organizei e outro professor foi n mas das vezes que eu fui n o tive problema nenhum pausa realmente mostravam interesse Mintaka 79 os meninos eram muito interessados e ent o n o precisava ficar empurrando n eles mesmo perguntavam muito durante o trabalho n eles queriam ver eles queriam eles tinham curiosidade com tudo e eles faziam perguntas assim que nem eu s vezes iria fazer porque como eu falava eles j iam pesquisando antes eles come avam a ler sobre aquele assunto e liam mesmo e faziam aquelas perguntas assim como que risos sabe eu achava interessante Mintaka 74 ent o muitos alunos ficam interessados em querer tem uns at que t m interessado at de seguir a carreira de na rea de astronomia na rea de f sica Alderamin 135 63 eles acham interessante eles acham divertido aventura diferente n s o lugar tamb m ajuda bastante n o lugar muito bonito a vis o ent o eles ficam maravilhados e a o que a gente ouve que deixa a gente satisfeito exatamente esses futuros professores saindo de l falando que vai trazer futuramente com os alunos e tudo ent o quer dizer o objetivo de torn los multiplicadores a gente acaba alcan ando e eu j tive alunos ex alunos que me rela
436. verdadeiro processo realizado ao longo da vida em que cada indiv duo adquire atitudes valores procedimentos e conhecimentos da experi ncia cotidiana e das influ ncias educativas de seu meio na fam lia no trabalho no lazer e nas diversas m dias de massa COMBS PROSSER e AHMED 1973 apud MARANDINO 2008 p 13 Para Gohn 1999 a educa o n o formal discutida atrav s de um contexto de educa o bem mais amplo se associando ao conceito de cultura e configurando um processo com v rias dimens es como capacita o dos indiv duos para o trabalho por meio de aprendizagem de habilidades aprendizagem e exerc cio de pr ticas que habilitam os indiv duos a se organizarem com objetivos voltados para a solu o de problemas coletivos aprendizagem dos conte dos da escolariza o formal em formas e espa os diferenciados e educa o desenvolvida na e pela m dia em especial a eletr nica GONH 1999 apud MARANDINO 2008 p 14 A autora destaca os v rios espa os nos quais se desenvolvem as atividades de educa o n o formal tais como as associa es de bairro os sindicatos as organiza es n o governamentais os espa os culturais e as pr prias escolas Para ela entretanto a educa o n o formal n o contempla experi ncias vivenciadas na fam lia no conv vio com amigos nos clubes nos teatros na leitura de jornais nos livros etc sendo estas categorizadas como educa o informal j que possuem car
437. vesse em outra escola eu levaria tamb m o da outra Pes conhece ou j foi em outros observat rios Suj n o s o frei mesmo Pes como voc programa a visita ao observat rio Suj ah normalmente como dif cil n a agenda l dif cil eu procuro come ar ligar em fevereiro n quando come a em fevereiro nossa eu procuro agendar pelo menos dois dias entendeu porque aqui a procura muito grande s posso levar um 40 alunos um nibus n ent o procuro sempre duas visitas uma assim por volta de sempre quando eu t na mat ria mais ou menos mar o e a outra l pra agosto agosto ou setembro Pes voc se lembra da primeira vez que voc foi l Suj le mbro le mbro te nho ah foi 2000 mas lembro sim fiquei fascinado um frio ent o que risos foi um frio demais risos me impressionou e depois olhar nas lunetas no telesc pio n como que chama aquele enorme l eu j tinha ido l quando eu 198 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 era pequeno mas n o sabia que tinha o observat rio fui l pagar promessa eu tinha uns 7 ou 8 anos eu n o esque o da serra da piedade e da igreja sabe nem sei se existia o observat rio na poca Pes ele t l desde 1972 Suj h ent o provavelmente desde 72 n o fui antes eu era novinho fui antes n
438. voltou a gente marcou de chegar aqui s 11 horas n s chegamos aqui 1 da manh Pes a os pais reclamaram Suj no ssa senhora eu tive at que levar aluno em casa Pes eu imagino Suj essa quest o mesmo de ser noite a visita e tamb m a quest o do percurso do trajeto s vezes muito nibus que a gente aluga o motorista n o sabe chegar a pega o da 223 58 59 60 61 62 63 64 65 66 transportadora eu n o sei ir de l daqui pra l ent o s vezes a gente n o sabendo o caminho dificulta e l tamb m indo pra serra de ibirit bem longe Pes ent o isso que eu ia perguntar o fato daqui ibirit ser muito longe de caet tamb m atrapalha ent o Suj atrapalha porque aqui 5 minutos que a gente atrasa 15 na estrada a mais ent o atrapalha muito mas a gente ainda insiste a gente n o cansa n o Pes uhum Suj ruim l no observat rio por que eles deixam um hor rio mais cedo pros meninos do fundamental aqui nessa escola sem possibilidade de voc levar o ensino fundamental Pes ah ent o voc s levou o ensino m dio Suj s aqui se levar o fundamental voc matado a foice aqui em baixo pai de aluno chega aqui com faca pra poder te espancar n o tem cabimento n e o m dio ent o a gente sempre conseguiu aquela das 8 horas e a gente sai daqui s 7 n o d pra chegar
439. vos da visita ao OAFR eee rererererereneeeererererenerenarararara 129 CAP TULO 7 CONSIDERA ES FINAIS seems 145 Pl CONCIUS ES seas do aaa oa A EEE O a 145 7 2 Contribui es da p sq iSd ieena eie n ee oia E EERE A eE a E EE E 148 7 3 Sugest es para futuras pesquisas ceeeeeeerererererereeneeeneerereracarenerenarenarara 149 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 151 ANEXOS E E E E S A A E ao saTUN bi cual essi UESB es ro Las Satan ne 162 LISTA DE ANEXOS Al Temas de Astronomia presentes nas propostas curriculares iieeeeeeeeea 162 A2 Identifica o dos livros aprovados pelo PNLD mencionados na pesquisa 180 A3 Listagem dos observat rios astron micos do Brasil ienes 187 A4 Fichas de inscri o do Observat rio Astron mico Frei Ros rio ao longo dos anos 192 AS Roteiro da entrevistas iiseasn isa siena aderem dna ba Sado sa ig Ds RUI AA EE 196 A6 Transcri es das entrevistas com os professores cciceeeererererererereeaerareranos 197 LISTA DE EXTRATOS EXTRATO 1 Causa formal apresentada por Aldhara 130 EXTRATO 2 Causa formal apresentada por Mintaka 130 EXTRATO 3 Causa formal apresentada por Nashira eeerererererereraneea 131 EXTRATO 4 Causa formal apresentada por Zaurak re eeereeeeeereeeeeeanesa 131 EXTRATO 5 Causa fo
440. y O despertar na Via L ctea uma hist ria da Astronomia tradu o de Waltensir Dutra Rio de Janeiro Campus 2a edi o 1990 FIELDS D A 2009 What do Students Gain from a Week at Science Camp Youth Perceptions and the Design of an Immersive Research oriented Astronomy Camp International Journal of Science Education 31 2 151 171 FLAMMARION C Astronomia Popular Vers o portugueza de Salom o Saragga Lisboa Companhia Nacional Editora 1879 FREINET C As t cnicas Freinet da Escola Moderna Lisboa Editora Estampa 1975 FREINET Elise O itiner rio de C lestin Freinet a livre express o na pedagogia de Freinet Rio de Janeiro Francisco Alves 1979 FREINET C Pedagogia do bom senso S o Paulo Martins Fontes 1985 GASPAR A Museus e Centros de ci ncias conceitua o e proposta de um referencial te rico Tese de Doutorado S o Paulo Universidade de S o Paulo 1993 173 p GOHN M G Educa o N o Formal e Cultura Pol tica impactos sobre o associativismo do terceiro setor S o Paulo Cortez 1999 GONZALES E NADER R MELLO A A astronomia como ferramenta motivadora no ensino de ci ncias 2004 Disponivel em lt http www ufmg br congrext Educa Educa5 pdf gt Acesso em 15 Jul 2011 HOSOUME Y LEITE C DEL CARLO S Ensino de astronomia no Brasil 1850 1951 um olhar atrav s do Col gio Pedro II Ensaio Pesquisa em Educa o em Ci ncias Impresso v 12 p 189 204 2010

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