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dissertacaoKatia-Design-2009 - UFPR

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1. cria o de problemas Vieira 1999 interfaces flexiveis construtivista valente 1999 Jonassen 2000 esquemas mentais intera o pro atividade do aluno demonstra o de ideias relacionadas aluno programa computador processamento de informa o constru o de conhecimento constru o de multimidia hipertexto e outros intera o entre equipes hipoteses sincrona Figura 4 Esquema com categorias da classifica o de softwares 2 4 Processo de sele o avalia o de material did tico Segundo Shiratuddin e Landoni 2002 os materiais de ensino aprendizagem das escolas s o projetados para suportar as novas tecnologias de ensino aprendizagem ou seja materiais de ensino aprendizagem convencionais livros did ticos e materiais tecnol gicos como o software educativo ainda n o s o utilizados de forma integrada Portanto faz se necess rio valorizar esta discuss o principalmente no que diz respeito aos materiais did ticos digitais Cumpre salientar que para enfocarmos o processo de escolha do material did tico digital software educativo importante tratar tamb m da escolha do material did tico impresso livro did tico visto que ambos co existem na pr tica docente atual Sendo assim a seguir ser o apresentados os processos de escolha de material did tico 2 4 1 A sele o de material did tico impresso De acordo com Batista e Val 2004 o livro did tico
2. Boa parte dos professores participantes da pesquisa conseguiram avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando a escala de Reeves e Harmon 1996 gr fico 18 Apesar de terem conseguido utilizar a escala de avalia o mencionaram que a escala densa e demanda um conhecimento anterior que muitas vezes dif cil o professor deter Tamb m relataram que tiveram dificuldades em estabelecer um ponto entre os dois conceitos opostos pois a escala de avalia o n o numerada figura 26 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 116 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 epistemologia Te construtivista filosofia pedag gica instrutivista construtivista psicologia subjacente comportamental cognitiva Figura 26 Parte da escala de Reeves e Harmon 1996 Aqueles professores que n o conseguiram utilizar a escala expuseram que a escala interessante mas que os textos explicativos de cada crit rio s o extensos Tamb m n o conseguiram situar os objetos de aprendizagem dentro dos dois conceitos opostos sim E n o Gr fico 18 Professores que conseguiram utilizar a escala de avalia o Adequa o e utilidade da escala de Reeves e Harmon 1996 avalia o de objeto de aprendizagem por professores A maioria dos professores consideraram a escala de avalia o inadequada para avaliar objetos de aprendizagem gr fico 19 A
3. Nesse contexto esta pesquisa anal tica e emp rica envolve a identifica o e a aplica o de instrumentos avaliativos de software educativo j existentes na busca de sugest es de melhoria para os mesmos a partir das opini es dos pr prios professores 1 1 Caracteriza o do problema Existem v rios instrumentos avaliativos direcionados para software educativo sendo a maioria encontrada na literatura de IHC intera o humano computador Gon alves e Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 17 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Pimenta 2003 acreditam que a maior parte dos professores n o s o especialistas na rea de IHC e n o t m acesso a estes conhecimentos Os autores argumentam ainda que os conhecimentos necess rios avalia o de software educativo p ex crit rios conceitos instrumentos est o dispersos em v rios instrumentos avaliativos o que dificultaria o acesso pelo professor Diante deste quadro surge ent o o problema da pesquisa como auxiliar o docente a escolher software educativo para utiliza o no contexto do ensino fundamental e m dio 1 2 Delimita o do escopo O foco desta pesquisa s o os instrumentos avaliativos direcionados para software educativo que incluam crit rios ergon micos e pedag gicos e que sejam pass veis de utiliza o no cotidiano da escola pelos professores Cumpre mencion
4. o sistema deve ser agrad vel de usar de forma que os usu rios considerem agrad vel a sua utiliza o No contexto educacional por exemplo essas medidas de usabilidade de Shackel 1991 Chapanis 1991 e Nielsen 1993 seriam facilidade de aprendizado ocorre quando o aluno consegue explorar o software educativo e realizar suas tarefas efici ncia de uso ocorre quando o aluno tendo aprendido a interagir com o software educativo consegue ent o atingir n veis altos de produtividade na realiza o de suas tarefas facilidade de memoriza o ocorre quando ap s um per odo de tempo sem utilizar o software educativo o aluno consegue retornar e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender como interagir com ele baixa taxa de erros ocorre quando o aluno realiza suas tarefas no software educativo sem maiores dificuldades ou constrangimentos e capaz de recuperar erros caso eles ocorram satisfa o subjetiva ocorre quando o aluno considera agrad vel a utiliza o do software educativo e se sente bem em utiliz lo novamente Freire 2005 concorda com Catapan et al 1999 quando afirmam que para avaliar a usabilidade de um sistema educativo preciso estar atento a uma s rie de fatores que dizem respeito ao usu rio ao sistema e ao contexto de uso Freire 2005 ressalta ainda que todos esses fatores podem conduzir a resultados vari veis de acordo com o m todo de avalia o escolhido para
5. 162 5 3 8 Decis o na escolha dos instrumentos avaliativos pelos professores 164 5 3 9 S ntese dos resultados do grupo focado eeereeaaeerananaerea aaa rnenaa 165 5 4 Diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos direcionados para software CQUCATVO pair gui sanada is SU nad a 166 Cap tulo 6 Conclus es e desdobramentos erre 176 DT CONCIUS ES ausia usasse Dal ao baia danada ie aa TD EE 176 6 2 Desd brame MOS ais assina ata a A a a 179 neterencias da disserta o ssa ai bp elo Sa Sta U o Rai 180 ADONdICOS aaa rain rias E dd 189 Appendice T Formular Onesie gd DS a NA 189 Apendice Z QUESUON TIOS sanra a a Sd 194 Ap ndice 3 Pauta do Grupo F cado larreen toa a Gai aid 207 Ap ndice 4 Pauta do Grupo Focado II ae a rea re nana 209 ANEXOS saias is ED a ETN 218 Anexo 1 Autoriza o do Comit de tica em pesquisa com seres humanos UFPR 218 cap tulo 1 Introdu o Neste cap tulo introdut rio inicialmente caracteriza se o problema da pesquisa delimita se seu escopo e definem se os objetivos Justifica se ainda a relev ncia da pesquisa para o design da informa o para ent o apresentar uma vis o geral do m todo e da estrutura da disserta o O impacto das novas tecnologias em ambientes de ensino aprendizagem tem sido alvo de estudos em diversas reas do conhecimento Com o avan o dos computadores nos ambi
6. n o Justifique 3 Voc considera a escala de O a 1 adequada para avalia o de objetos de aprendizagem sim n o Justifique 4 Voc poderia apontar quais os pontos positivos e negativos que voc encontrou no uso da escala Pontos positivos Pontos negativos 5 Voc acredita que a escala de 0 a 1 seja til para que professores avaliem objetos de aprendizagem sim n o Justifique 6 Voc teria coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar esse instrumento avaliativo escala de avalia o de 0 a 1 sim n o Justifique 7 Voc entendeu claramente os crit rios de avalia o sim n o Justifique Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 206 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 8 Quanto a extens o do instrumento avaliativo voc considera pr tico para utilizar no dia a dia sim n o Justifique 9 Voc considera a forma de apresenta o dos resultados compreens vel sim n o Justifique 10 Voc prefere perguntas Jabertas ou fechadas Justifique Avalie o instrumento avaliativo utilizado nas seguintes dimens es 1 10 1 10 facilidade 1 10 entendimento dos crit rios ILILILILIL 1 10 extens o III 1 10 praticidade 111 1 10 apresenta o da informa o SENSE Justifique as no
7. Dentre os t picos levantados pelos professores nessa discuss o inicial merecem destaque a rela o tempo espa o o planejamento em constante transforma o os problemas relacionados ao laborat rio de inform tica e finalmente a inadequa o dos softwares De modo geral os participantes foram un nimes nas suas respostas ao descreverem como elaboram o planejamento de suas aulas Relataram que em um planejamento priorit ria a defini o do objetivo da metodologia do conte do do tempo espa o e em todos os momentos n o se pode deixar de considerar a avalia o como parte do processo Observando todos esses componentes do planejamento os professores deram nfase especial rela o tempo espa o pois sempre levam em considera o a quantidade de aulas em rela o ao conte do seja num planejamento anual semestral semanal ou mesmo de uma aula Os professores mencionaram que primeiramente analisam o calend rio e o n mero de aulas a serem trabalhadas Ent o fazem um diagn stico da turma para come ar a preparar as aulas Desta forma observamos que o planejamento algo em constante transforma o visto que os professores comentaram tamb m que reestabelecem rela es e realizam altera es constantes Um dos participantes explicou que prepara um planejamento anual no qual faz rela es de conte dos que ser o trabalhados e depois durante o ano nas aulas ele costuma ver qual o conte do que j foi trabalha
8. O estudo anal tico dos instrumentos avaliativos direcionados para software educativo visou identificar e caracterizar os instrumentos avaliativos de software educativo assim como verificar as formas de organiza o e apresenta o da informa o nesses instrumentos Foi conduzido utilizando se um formul rio ficha de an lise Na segunda etapa realizaram se a aplica o dos instrumentos avaliativos de software educativo por professores Utilizando quatro t cnicas de coleta de dados co discovery anota es question rio e focus group Essa etapa foi dividida em encontros cada qual visando verificar o posicionamento dos docentes na utiliza o de instrumentos avaliativos espec ficos de software educativo A terceira e ltima etapa da pesquisa teve como objetivo propor modifica es nos instrumentos avaliativos de softwares educativos existentes com base nas sugest es dos professores Esta fase foi dividida em dois momentos retorno ao grupo de professores a an lise geral dos resultados da segunda etapa da pesquisa e discuss o das diretrizes propostas esta discuss o foi conduzida em um segundo grupo focado Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 20 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 1 6 Estrutura da disserta o Esta disserta o encontra se organizada em 7 sete cap tulos cujos conte dos s o brevemente descritos a seguir No ca
9. Tabela 1 Aplicativos fechados e abertos ri etrreereeeneea era eea sera reea rena nennra 33 Tabela 2 N vel de aprendizado do aluno e rterreereereerera eee rea eram reanread 34 Tabela 3 Objetivos pedag gicos er eeereerre erre rrenan era re anna 34 Tap la 47 Ferramentas COQNINVAS asilo asian A DA a 35 Tabela 5 Instrumentos avaliativos de softwares educativos iiiiisieteserereem 50 Tabela 6 Encontros da pesquisa e n mero de participantes c is iseeereenrem 68 Tabela 7 rea do conhecimento do autor que prop s o instrumento avaliativo 81 Tabela 8 Classifica o dos instrumentos avaliativoS eseseesernernerrereerrrrerrerrerrerrrrrerrerrne 82 Tabela 9 Quem deve aplicar o instrumento avaliativo perfil expertise 83 Tabela 10 Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado c ie 84 Tabela 11 Etapas de aplica o saga guga asa pa a a a a 85 Tabela 12 Apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios iimerms 86 Tabela 13 Crit rios ergon micos comunicacionais cic ii eseeeeeeeeeereereanoa 87 Tabela 14 Crit rios pedag BICOS sercnaiierianrae a aa a a a 89 Tabela 15 Categorias m dulos de agrupamento de crit rios cii irem 90 Tabela 16 Explic c o dos CHIL rIoS usinas amassar ssia Dao uai USA Duda ds A ata cad Delas 91 Tabela 1
10. equipe objeto de aprendizagem avaliado 1 Voc j utilizou algum instrumento que utilize formul rio na avalia o de objeto de aprendizagem ou software educativos sim n o Se sim explique 2 Voc conseguiu avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando o formul rio proposto sim n o Justifique 3 Voc considera o formul rio adequado para avalia o de objetos de aprendizagem ou software educativo sim n o Justifique 4 Voc poderia apontar quais os pontos positivos e negativos que voc encontrou no uso do formul rio Pontos positivos Pontos negativos 5 Voc acredita que o formul rio seja til para que os professores avaliem objetos de aprendizagem ou software educativo sim n o Justifique 6 Voc teria coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar esse instrumento avaliativo formul rio sim n o Justifique 7 Voc entendeu claramente os crit rios de avalia o sim n o Justifique Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 202 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 8 Quanto a extens o do instrumento avaliativo voc considera pr tico para utilizar no dia a dia sim n o Justifique 9 Voc considera a forma de apresenta o dos resultados compreens vel sim n o Justifique 10 Voc preferiria p
11. es das quest es estabelecidas entre o conte do curr iculo aprendizagem assim como a relev ncia dessas quest es para o avaliador Tabela 34 Pontos positivos no uso do question rio Pedactice pontos positivos n mero de professores abrang ncia das quest es 1 divis o das quest es em grupos 2 explica o das quest es 1 linguagem pedag gica das quest es 2 quest es abertas 1 rela es das quest es entre conte do curr culo aprendizagem 4 relev ncia das quest es 3 Pontos negativos no uso do question rio Pedactice A partir dos resultados tabela 35 foi poss vel observar que alguns professores participantes da pesquisa consideraram o question rio Pedactice extenso Vale ressaltar tamb m que alguns professores argumentaram que a linguagem n o acess vel ou seja sentiram dificuldade de entendimento dos termos t cnicos utilizados no instrumento avaliativo Tabela 35 Pontos negativos no uso do question rio Pedactice pontos negativos n mero de professores abrang ncia 1 demorado 2 dif cil compreens o 1 dif cil utiliza o 1 extens o 3 formula o das quest es 1 linguagem n o acess vel 2 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 141 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Sugest es e prefer ncias dos professores para melhorar o question rio Pedactice A maioria dos professores fizeram considera es para melhorar
12. o dos alunos p ex organiza o da aula tipos de incentivos expectativas depositadas materiais utilizados Para Vasconcellos 2002 um objetivo bem formulado ajuda na elabora o da estrat gia de a o al m de servir de crit rio para se saber em que medida foi alcan ado o autor acrescenta que em educa o o estabelecimento de objetivos essencial para permitir uma postura ativa do sujeito avalia o da aprendizagem na avalia o formativa o professor adquire informa o sobre a aprendizagem do aluno enquanto est trabalhando e na avalia o somativa o professor consegue medir a quantidade de conhecimento aptid es e habilidades adquiridas pelo estudante atrav s de relat rios provas ou desempenho desta forma podem ser entendidos tanto no sentido restrito de controle de resultado de aprendizagem avalia o qualitativa descritiva argumentativa quanto numa concep o global do processo de ensino aprendizagem avalia o global ou seja ambas incidem na aprendizagem De acordo com Rabelo 1998 podem apresentar se de acordo com as seguintes categorias quanto regularidade cont nua ou pontual quanto ao avaliador interna ou externa quanto compara o normativa ou criterial Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 21 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 quanto forma o diagn stica formativa e somativa
13. o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 183 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 GAMEZ Luciano TICESE t cnica de inspe o de conformidade ergon mica de software educacional Manual do avaliador Porto 1998 45 f Parte de Disserta o Mestrado em Engenharia Humana Universidade do Minho Porto 1998 GIL Antonio Carlos M todos e t cnicas de pesquisa social S o Paulo Atlas 1994 GLADCHEFF Ana Paula Um instrumento de avalia o da qualidade para software educacional para software educacional de matem tica S o Paulo 2001 212 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Computa o Instituto de Matem tica e Estat stica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 GODOI Katia Alexandra PADOVANI Stephania Estudo anal tico de checklists para avalia o de software educativo In CONGRESSO NACIONAL DE AMBIENTES HIPERM DIA PARA APRENDIZAGEM 3 2008 S o Paulo GOMES Alex Sandro CASTRO FILHO Jos Aires GITIRANA Veronica SPINILLO Alina ALVES Mirella MELO Milena XIMENES Julie Avalia o de software educativo para ensino de matem tica In WIE 2003 WORKSHOP BRASILEIRO DE INFORM TICA EDUCATIVA 2002 Florian polis GON ALVES Leila La s PIMENTA Marcelo Soares EditWVeb auxiliando professores na autoria de p ginas web que respeitem crit rios de usabilidade e acessibilidade Novas Tecnologias na Educa o CINTED UFRGS
14. q A O O lt de SU 5 ES Q Q G gt n fam T e 2 D S o O O O X 2 o at pontos positivos abrang ncia das quest es abrang ncia do instrumento avalia o parcial do material did tico digital SS e e fa an lise comparativa dos resultados e o a clareza das quest es ejJel Joel 4 divis o das quest es em grupos ES O e a explica o das quest es explica o dos crit rios e fe facilidade de entendimento compreens o o o do oe do 0 2 facilidade na aplica o oo le Jo 3 facilidade no registro das respostas oo O T O O e O forma de apresenta o diferenciada estrutura do instrumento e a identifica o de problemas e a linguagem pedag gica das quest es E o e a n vel de detalhamento ej Jef f f 2 objetividade do instrumento e e o J 3 organiza o dos crit rios e a praticidade ep m qualidade nos resultados e f Lo o a quest es abertas o0 T 0 le m rapidez na aplica o oo do e eja rapidez na interpreta o dos resultados ES e l e fa rela o das quest es entre conte do curr culo aprendizagem E O RO Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 151 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 relev ncia das quest es respostas abertas respostas de m ltipla escolha uso de perguntas fechadas visualiza o dos resultados Em rela o aos pontos negativos merecem destaque tr s aspe
15. um dos recursos de ensino mais presentes cotidianamente na sala de aula constituindo um dos elementos b sicos da Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 37 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 organiza o do trabalho docente A partir dessa afirma o poss vel justificar e explicar a relev ncia do processo de escolha do material did tico impresso livro did tico Antes do in cio do ano letivo os professores das escolas brasileiras s o convocados para escolher o material did tico impresso livro did tico que ser utilizado durante o ano O processo de escolha do livro did tico para as escolas p blicas acontece atrav s de um programa do governo federal o PNLD Programa Nacional do Livro Did tico realizado pelo MEC Minist rio da Educa o e Cultura Existe um c digo de conduta do MEC que pro be as editoras de mandarem seus representantes s escolas p blicas para divulgar os livros que produzem excetuando se o envio de livros e cat logos por remessa postal A Secretaria de Educa o B sica do MEC coordena o processo de avalia o pedag gica das obras inscritas no PNLD desde 1996 Esse processo realizado em parceria com universidades p blicas que se responsabilizam pela avalia o dos livros did ticos Ao final de cada processo elabora se o Guia de Livros Did ticos no qual s o apresentados os princ pios crit rios rese
16. Ap s a autoriza o e diretrizes da professora da UFPR realizamos uma s rie de encontros tabela 6 com um grupo de alunos professores para testar os 6 seis instrumentos avaliativos de software educativo selecionados no estudo anal tico Os encontros aconteceram uma vez na semana com dura o de cerca de 3 tr s horas cada um Tabela 6 Encontros da pesquisa e n mero de participantes participantes encontros explica o Apresenta o da proposta da pesquisa para os alunos 1 professores do PDE explica o passo a passo dos 30 encontro inicial procedimentos e recrutamento dos interessados em participar da pesquisa agenda de hor rio e local 15 2 Explica o dos instrumentos avaliativos checklist e aplica o e formul rio que foram aplicados no encontro utiliza o de Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 69 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 10 10 avalia o de instrumentos avaliativos estudo piloto 3 aplica o e avalia o de instrumentos avaliativos 4 aplica o e avalia o de instrumentos avaliativos datashow Distribui o dos instrumentos avaliativos para cada participante da pesquisa alunos professores do PDE Aplica o do checklist Maep Silva 2002 e formul rio PCEM Graells 2001 pelos professores na avalia o de objetos de aprendizagem de sua escolh
17. computador o artefato que mais se destaca nesse mbito Sendo assim tamb m deve ser objeto de discuss o e reflex o por parte de professores para que seja utilizado e incorporado ao ensino auxiliando sua pr tica educativa Al m de se apropriar dos recursos dos computadores o professor tamb m precisar escolher os materiais did ticos digitais Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 38 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 softwares educativos para utiliz los na sua pr tica educativa O computador e o uso de softwares educativos em particular permitem novas formas de trabalho aos professores Tedesco 2004 observa que nos ltimos anos tem se acompanhado o crescente surgimento de softwares educativos material did tico digital voltados para o ensino aprendizagem em diferentes n veis e englobando p blicos diversos A partir dessas constata es surge ent o a seguinte indaga o como os professores est o sendo orientados para utilizarem os computadores e escolherem os softwares educativos materiais did ticos digitais Podemos observar a exist ncia de uma preocupa o em adotar o computador enquanto suporte ao processo de aprendizagem Para a maioria dos professores o uso dos computadores em sala de aula implica numa necessidade de compreender melhor os materiais did ticos digitais softwares educativos Apesar de existirem h mais
18. dia Gr fico 21 Aplicabilidade da escala de avalia o Dimens o Pedag gica 1 Epistemologia A epistemologia se preocupa com as teorias sobre a natureza do conhecimento Uma dimens o da MI importante aos usu rios desses sistemas a teoria do conhecimento ou realidade mantida pelos desenvolvedores A figura 1 ilustra uma dimens o da MI indo de uma teoria objetivista do conhecimento para uma construtivista Tobin e Dawson 1992 descrevem essas duas teorias em rela o aos ambientes de aprendizagem interativa Epistemologia Objetivismo Construtivismo Figura 1 Dimens o epistemol gica da MI A epistemologia objetivista cf Thorndike 1913 compreende as seguintes facetas e o conhecimento existe em separado do saber a realidade existe apesar da exist ncia dos seres sens veis os humanos adquirem o conhecimento de uma maneira objetiva atrav s dos sentidos a aprendizagem consiste na aquisi o da verdade e a aprendizagem pode ser precisamente medida com testes A epistemologia construtivista cf von Glasersfeld 1989 compreende um conjunto diferente de facetas o conhecimento n o existe fora dos corpos e mentes dos seres humanos apesar da realidade existir independentemente o que sabemos dela individualmente constru do os humanos constroem o conhecimento subjetivamente embasado em experi ncias pr vias e no processamento ou reflex o metacognitiva a aprendizagem consiste em adquirir afirma es ou estrat gias vi
19. mas o n mero de computadores era reduzido n o tinha um n mero suficiente para atender uma aula Mas agora n o agora as escolas que est o recebendo j t m um n mero suficiente para atender os alunos A sim os professores mencionaram que poder o realmente colocar em pr tica o uso do computador porque n o adiantava colocar s na proposta pedag gica e efetivamente n o ter suporte para poder utiliz los 5 3 2 Utiliza o do computador em atividades de ensino aprendizagem Ap s discutirem sobre planejamento os professores participantes foram indagados sobre o uso do computador no processo de ensino aprendizagem e se quando eles utilizam o computador percebem alguma diferen a na aprendizagem ou no comportamento dos alunos em sala de aula Os professores foram un nimes em responder que eles percebem que no uso do computador no processo de ensino aprendizagem essencial ter um planejamento pr vio 2 O Governo do Estado do Paran por meio da Secretaria de Estado da Educa o est buscando com o Programa Paran Digital e com o Projeto Portal Dia a Dia Educa o difundir o uso pedag gico das Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC com a amplia o das Coordena es Regionais de Tecnologia na Educa o e com o repasse de computadores com conectividade e a cria o de um ambiente virtual para Cria o Intera o e Publica o de dados provenientes das Escolas P blicas do Estado do Paran Acesso em
20. ndice 1 Formul rio para an lise dos instrumentos avaliativos de software educativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 190 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 nome do instrumento avaliativo fonte AUTOR ano 1 O que o instrumento avaliativo defini o e ou objetivo do instrumento segundo o pr prio autor ou pesquisador que o prop s 2 rea do conhecimento do s autor es que propuseram o instrumento avaliativo 3 Classifica o do instrumento avaliativo Engenharia outra Inform tica Educa o checklist para Stanton 1998 checklist considerado uma lista de itens Podem aparecer na forma de quest es ou a es a serem realizadas Podem apresentar um sistema de pontua o ou coletar coment rios qualitativos diretrizes s o recomenda es as quais cabem ao avaliador escolher segui las Perry 2005 escala de avalia o o avaliador mostra a posi o de sua atitude em rela o ao objeto da pesquisa em uma escala as extremidades dessas escalas devem ser compostas de pares de adjetivos frases bipolares possibilita a constru o de gr ficos de an lise comparativos formul rios lista informal destinado coleta de dados resultantes de observa es ou interroga es preenchido pelo avaliador modelo conceitual estrutura conceitual geral atrav s da qual a fun
21. o Tabela 28 Pontos positivos no uso do checklist Proinfo pontos positivos n mero de professores abrang ncia clareza das quest es objetividade Pontos negativos no uso do checklist Prointo A partir dos resultados tabela 29 foi poss vel observar que os professores apontaram alguns t picos dos quais dois precisam ser discutidos aspecto estrutural e tabula o dos resultados do checklist Proinfo Quanto ao aspecto estrutural os professores mencionaram que no checklist Proinfo os espa os para responder as quest es n o s o suficientes figura 25 E em rela o tabula o dos resultados os professores relataram dificuldade no final da avalia o em como as respostas seriam tabuladas e analisadas para compreender os resultados sobre a qualidade do software Tabela 29 Pontos negativos no uso do checklist Proinfo pontos negativos n mero de professores aspecto estrutural do checklist est tica dificuldade de entendimento das quest es 1 dificuldade na interpreta o da respostas 1 falta de crit rios 1 incoer ncia nas perguntas tabula o dos resultados termos t cnicos 1 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 115 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 10 Os aspectos t cnicos especificados no software s o compat veis com a configura o dos equipamentos existentes na escola 11 de f cil instala o
22. o Metade desses instrumentos n o tem explicitamente base em pesquisa cient fica mas sim s o resultados de trabalhos com base na experi ncia do pr prio autor 2 Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado somativo ou formativo O instrumento avaliativo deve ser somativo e progn stico antes da utiliza o pelos alunos quando os professores est o planejando suas li es A avalia o somativa e progn stica auxilia o professor na escolha do software educativo antes da utiliza o dos alunos em sala de aula quando os professores est o em fase de planejamento A avalia o somativa deve servir como ferramenta de apoio aos professores assim O professor ter condi es de explorar previamente o material did tico digital 3 Etapas de aplica o Os instrumentos avaliativos devem trazer especificado as etapas de aplica o ou seja passo a passo de como deve ser feita a avalia o Para poder auxiliar o professor no momento da avalia o assim como tabula o e representa o dos resultados as etapas de aplica o devem incluir os seguintes passos b sicos 1 reconhecer o software educativo Sugere se que o avaliador professor tenha um primeiro contato com o software educativo de forma compreender suas especificidades e o seu funcionamento 2 reconhecer e classificar o instrumento avaliativo Sugere se que o avaliador professor fa a uma leitura pr via do instrumento avaliativo Assim com
23. o assim como as recomenda es dos livros did ticos Os professores foram un nimes em responder que os instrumentos avaliativos s o importantes para os professores decidirem na escolha dos softwares educativos Eles mencionaram que preciso levar esses instrumentos para as escolas e come ar a trabalhar com eles Os professores precisam se apropriar precisam conhecer e construir crit rios ter autonomia para fazer essas discuss es que estamos fazendo aqui discutir sobre os instrumentos Os professores n o acreditam que deva ser alguma norma imposta de forma vertical mas sim que os professores possam escolher e decidir o melhor instrumento para ser utilizado e em qual situa o Um dos professores relatou que os professores devem parar de esperar que as coisas aconte am ele acredita que seja por isso que os professores chegaram onde est o Porque sempre pensamos o governo o governo o governo c modo n Sempre esperando que o governo fa a alguma coisa J que tem essa autonomia na lei que a escola pode trabalhar ent o vamos Outra indaga o foi se os professores acham que eles deveriam ser livres para escolher o software n o necessitariam de nenhum instrumento de avalia o ou se os professores acreditam que outra pessoa deveria ter responsabilidade pela escolha como por exemplo o coordenador Os professores responderam que n o gostaria de continuar livres para escolher softwares educativ
24. o sobre a escolha do material did tico digital Coment rios dos professores Os professores participantes da pesquisa foram un nimes em responder segundo grupo focado que quem deve aplicar o instrumento avaliativo s o os professores Um dos professores comentou Eu acho que o ideal que o professor fa a essa avalia o Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado somativo ou formativo Diretriz O instrumento avaliativo deve ser somativo e progn stico antes da utiliza o pelos alunos quando os professores est o planejando suas li es Justificativa A avalia o somativa e progn stica auxilia o professor na escolha do software educativo antes da utiliza o dos alunos em sala de aula quando os professores est o em fase de planejamento servindo como ferramenta de apoio aos professores para ter condi es de explorar previamente o material did tico digital Coment rios dos professores Durante o segundo grupo focado os professores reafirmaram a inexist ncia de instrumentos avaliativos na realidade atual e sugeriram que os cursos de forma o de professores deveriam inserir em seus curr culos conte dos relacionados quest o de avalia o de softwares educativos Desta forma os professores confirmam a import ncia dos instrumentos avaliativos no contexto de sala de aula e acreditam que seja necess ria uma avalia o somativa e Valida o participativa de instrumentos avaliativos de
25. peso porcentagem valor interpreta o da nota relato escrito 5 representar resultados Com os resultados o avaliador professor poder construir uma representa o dependendo da especificidade de cada instrumento avaliativo perfil em diferencial sem ntico gr fico comparativo planilha eletr nica tabela texto Coment rios dos professores Os professores participantes do segundo grupo focado acreditam que seja importante que existam as etapas de aplica o e as devidas explica es sobre como utilizar o instrumento avaliativo Tamb m consideraram que as etapas s o coerentes e completas Entretanto os professores observaram que para o dia a dia ou seja para a realidade deles talvez n o utilizassem o instrumento avaliativo de forma t o fechada Um professor comentou verdade se a gente for usar n o usar amos dessa forma mas se for fazer uma pesquisa mesmo precisa ter esse come o meio e fim Eu acho que seria algo completo Apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios Diretriz O instrumento avaliativo deve trazer exemplos de aplica o com usu rios Justificativa O exemplo de aplica o com o usu rio importante pois auxiliar o professor a entender melhor que procedimentos deve tomar para proceder avalia o de um material did tico digital Coment rios dos professores Os professores acreditam que seja importante uma apresenta o de exemplo de aplica o com usu
26. professores a registrarem suas observa es opini es sobre avalia o de um software educativo que ser incorporado ao contexto escolar e incentivar nos avaliadores professores uma postura consciente e cr tica na sele o dos softwares educativos rea do conhecimento do s autor es que propuseram o instrumento avaliativo Dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados 14 quatorze prov m da rea de educa o Metade desses instrumentos n o tem explicitamente base em pesquisa cient fica mas sim s o resultados de trabalhos com base na experi ncia do pr prio autor tabela 7 Os instrumentos que t m base em pesquisa cient fica s o Squires e Preece 1999 Reeves e Harmon 1996 PCEM Graells 2001 modelo JIGSAW Squires e Preece 1996 PEDACTICE Costa 1999 MEMI H et al 2001 MEDA Silva 2002 J nas reas do conhecimento da engenharia e inform tica todos os instrumentos avaliativos analisados t m base em pesquisa cient fica sendo resultantes de teses disserta es e artigos Na rea de engenharia temos MAEP Silva 2002 tese de doutorado TICESE Gamez 1998 disserta o de mestrado MAQSE Campos 1994 tese de doutorado SOFTMAT Batista 2004 disserta o de mestrado Na rea de inform tica temos MAQSEI Atayde 2003 disserta o de mestrado IA QSEM Gladcheff 2001 disserta o de mestrado CASE Lyra et al 2003 artigo SASE Beaufond e Clunie 2000
27. rios n o especialistas sobre as caracter sticas das interfaces O objetivo do instrumento encontrar um equil brio entre a avalia o considerando os dados objetivos e aqueles orientados para os crit rios subjetivos Quando se aplica acredita se ser uma avalia o somativa devido caracter stica em obter a opini o subjetiva dos usu rios n o especialistas sobre as caracter sticas das interfaces Desta forma deve ser utilizado durante a aplica o em sala de aula Por quem deve ser aplicado Segundo Silva 2002 o p blico alvo o professor n o especialista um gerente ou qualquer pessoa que deseje aprender a avaliar Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 60 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 MEDA Sistema multim dia para avalia o de produtos educativos apud Silva 2002 Como funciona o sistema segundo Silva 2002 o MEDA 97 um sistema multim dia de ajuda avalia o de produtos educativos Permite a cada avaliador projetista difusor usu rio professor construir uma grade de avalia o adaptada s necessidades de avalia o identificadas por cada um Quando se aplica pode ser utilizado na avalia o somativa e formativa assim como antes durante e depois a aplica o do software educativo em sala de aula De acordo com Silva 2002 os resultados s o voltados para as pr ticas de concep o de utiliz
28. setembro de 2008 lt http www8 pr gov br portals portal paranadigital gt Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 155 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 pois se o professor n o programar e direcionar a atividade dar margem para que os alunos dispersem durante a aula Um professor explicou que s vezes os alunos est o fazendo uma atividade daqui a pouco voc olha e est um no e mail e outro no orkut Por essas raz es o professor precisa estar atento durante a aula quando estiver trabalhando com computador No entanto de acordo com os professores fora isso acreditam que o instrumento em si possibilita muita coisa Um dos professores relatou que trabalha com o uso do computador no processo de ensino aprendizagem h algum tempo Dou aula de ingl s e portugu s ent o pra mim maravilhoso porque ingl s eu pego qualquer letra de qualquer m sica eu posso baixar a m sica e levar pra eles com tradu es e portugu s eu posso baixar qualquer tipo de texto Mas o mesmo professor relatou tamb m que tem alguns problemas relacionados especificamente s escolas onde trabalha ou seja uma escola n o tem computador e na outra na qual o antigo diretor era uma pessoa que se interessava mais pelas quest es tecnol gicas ele conseguiu 50 cinquenta computadores para os alunos e 10 dez computadores para os professores Como resulta
29. tica educacional de forma o continuada dos professores da rede p blica estadual Foi elaborado como um conjunto de atividades definidas a partir das necessidades da Educa o B sica e busca no Ensino Superior a contribui o com o n vel de qualidade desejado para a educa o p blica no Estado do Paran O programa prev tempo livre para estudos planejamento de atividades did tico pedag gicas e da sistematiza o de estudos e pesquisas em rede e Mais informa es est o dispon veis no site lt http www pde pr gov br modules noticias gt Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 76 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Desta forma foram convidados professores com atua o no ensino fundamental de 5 a 8 s rie e ensino m dio das escolas p blicas do Estado do Paran de diversas reas do conhecimento Biologia Educa o Art stica Geografia Hist ria L nguas Estrangeiras Modernas Gest o Escolar Matem tica Portugu s Pedagogia participantes do PDE Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paran e que estivessem familiarizados com o uso do computador mas n o necessariamente utilizassem software educativo em sala de aula Para esta pesquisa a amostra foi de 15 quinze alunos professores do PDE no estudo piloto e 10 dez alunos professores do PDE para a pesquisa propriamente dita Por ser de car ter quali
30. tipo progn stico antes de avalia o priorizando sua inten o de uso De acordo com os autores a avalia o antecipada ocorre quando os professores est o planejando li es ou tomando decis es de compra Por quem pode ser aplicado o Modelo Jigsaw direcionado para professores 3 3 7 Question rios Question rio uma s rie de quest es ou perguntas um interrogat rio Novo Dicion rio Eletr nico Aur lio 2004 Para Silva 2005 e Marconi e Lakatos 2002 question rio um instrumento de coleta de dados constitu do por uma rela o de perguntas que o entrevistado responde sozinho assinalando ou escrevendo as respostas Na literatura da Ergonomia Hom 1998 acrescenta que os question rios s o listas de quest es distribu das aos usu rios exigindo mais esfor o por parte destes pois necess rio que esses usu rios preencham o question rio e o retornem ao pesquisador Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 58 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Durante o desenvolvimento do trabalho identificaram se os seguintes question rios para avalia o de softwares educativos IAQSEM Instrumento de Avalia o da Qualidade para Software Educacional de Matem tica Gladcheff 2001 O que o instrumento o objetivo de Gladcheff 2001 foi propor um instrumento de avalia o na forma de question rios baseando se tanto em aspe
31. todo de co descoberta um tipo de teste de usabilidade onde dois participantes tentam realizar tarefas juntos enquanto est o sendo observados A vantagem desse m todo que a intera o entre dois participantes pode trazer mais id ias que um nico participante realizando uma determinada tarefa Hom 1998 Nesta pesquisa a t cnica n o foi utilizada efetivamente para a coleta de dados mas serviu para auxiliar os professores na intera o interpessoal durante a aplica o dos instrumentos avaliativos de software educativo 4 4 3 Anota es O Novo Dicion rio Eletr nico Aur lio 2004 considera a palavra anota o como 1 o ato ou efeito de anotar 2 apontamento escrito 3 coment rio Nesta pesquisa solicitou se aos participantes da pesquisa que fizessem anota es coment rios no material fotoc pias dos instrumentos avaliativos de software educativo fornecido a eles durante a pesquisa e retornassem esse material pesquisadora com as devidas anota es coment rios d vidas e sugest es Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 4 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 4 4 4 Question rio De acordo com Gil 1994 o question rio uma rela o de perguntas que o entrevistado responde sozinho assinalando ou escrevendo as respostas Para Silva 2005 o question rio um meio de obtermos respostas com quest es que o pr
32. veis que encontram os objetivos de algu m e na melhor das hip teses a aprendizagem pode ser estimada atrav s de observa es e di logos Figura 27 Exemplo do texto explicativo da escala de Reeves e Harmon 1996 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 119 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 quanto facilidade de uso Na dimens o facilidade de uso gr fico 22 os resultados mostram que alguns professores acharam muito f cil de ser utilizada e outros participantes consideram a escala de avalia o dif cil de ser utilizada Para aqueles que acharam que a escala de Reeves e Harmon 1996 f cil de usar relataram que a partir do momento em que poss vel entender os conceitos ou seja as teorias abordadas a escala auto explicativa Para os professores que consideraram dif cil sua utiliza o mencionaram que a escala de avalia o apresenta dimens es amplas complexas e trabalhosas Trazendo muitos pontos te ricos dificultando a separa o dos conceitos para poder aplic los na avalia o Al m de exigir conhecimento pr vio sobre as teorias que muitos profissionais de educa o n o dominam e tamb m memoriza o dos pontos te ricos para interpretar os resultados facilidade de uso 10 7 COCO aaa pi p2 p3 p4 p5 p p7 p p9 piO m dia Gr fico 22 Facilidade de u
33. 142 Gr fico 44 Utilidade da MAQSE para professores avaliarem objetos de aprendizagem 142 Gr fico 45 Aplicabilidade da MAQSE trees rea rerea area reensrrea rrenan 143 Gr fico 46 Facilidade de uso da MAQSE is eteeerearee renan eran area neranerenana 143 Gr fico 47 Entendimento dos crit rios da MAQSE e ieeeeeeeerrrraereanna 144 Gr fico 48 Extens o da MAQSE erre aereas erre reanna 145 Gr fico 49 Praticidade da MAQSE rear eree rea rr tarte 146 Gr fico 50 Apresenta o da informa o da MAQSE e itteeeerrraereanes 147 Gr fico 51 Gr fico comparativo das categorias analisadas ieereeeaees 149 Gr fico 52 Gr fico comparativo dos instrumentos avaliativos ires 149 Lista de siglas APM Associa o de Pais e Mestres ASE Avalia o de Software Educativo CASE Comunidade de An lise de Software Educativo CSEI Children s Software Evaluation Instrument ESEF Educational Software Evaluation Form FAQ Frequently Asked Question s IAQSEM Instrumento de Avalia o da Qualidade para Software Educacional de Matem tica IHC Intera o Humano Computador MAEP M todo de Avalia o Ergopedag gico MAQSE Metodologia para Avalia o da Qualidade de Software Educacional MAQSEI Metodologia de Avalia o de Qualidade de Software Educacional Infantil MEC Minist rio da Ed
34. A partir dos resultados tabela 27 foi poss vel observar que dos 15 quinze professores participantes da pesquisa 12 doze consideraram o checklist MAEP muito extenso tornando se cansativo e consequentemente dificultando a avalia o Vale ressaltar tamb m que 4 quatro professores sentiram dificuldade de entendimento dos termos t cnicos utilizados no instrumento avaliativo Tabela 27 Pontos negativos no uso do checklist MAEP pontos negativos n mero de professores cansativo 1 demorado 1 detalhista 2 dificuldade de entendimento de termos t cnicos 4 extens o 12 falta de praticidade 1 Sugest es dos professores para melhorar o checklist MAEP Todos os professores propuseram sugest es para melhorar o checklist MAEP Os professores explicaram que o checklist poderia ser menor reduzindo o n mero de quest es ou ainda ser divido em partes Deveria tamb m existir a possibilidade dos professores selecionarem grupos de quest es mais relevantes para avaliarem determinado material did tico digital As perguntas deveriam ser mais simples e objetivas buscando a substitui o dos termos t cnicos ou a inclus o de um gloss rio explicativo Os professores tamb m cogitaram a exist ncia de campos abertos para poderem fazer coment rios sobre o material did tico digital como complemento s perguntas fechadas Por fim propuseram a elimina o do item n a n o se aplica na tabula o dos resultados pois gera d vida e inseguran
35. Avalia o do formul rio PCEM quanto apresenta o da informa o Na dimens o da apresenta o da informa o gr fico 34 alguns professores consideraram compreens veis e outros professores fizeram algumas pondera es De modo geral os professores consideraram a apresenta o da informa o do formul rio PCEM na fase de preenchimento f cil de compreender com frases curtas e vocabul rio de rotina Entretanto alguns professores ponderaram que na fase de tabula o dos resultados n o fica claro de imediato qual crit rio est com problema Desta maneira a forma de apresenta o dos resultados precisaria ficar mais vis vel mais pr tico para compreender rapidamente apresenta o da informa o pi pz p3 p p5 p p7 p8 p9 pio pi p12 pia pia pi5 media Gr fico 34 Apresenta o da informa o do formul rio PCEM Pontos positivos no uso do formul rio PCEM Em rela o aos pontos positivos do formul rio PCEM observamos atrav s dos resultados que v rios pontos foram levantados tabela 32 mas merecem nfase a facilidade e a rapidez na aplica o Os professores mencionaram que o formul rio PCEM f cil de aplicar pois al m de analisar o objeto de aprendizagem permite sua cataloga o facilitando assim seu uso A respeito da rapidez na aplica o os professores mencionaram que um formul rio curto e objetivo possibilitando uma aplica o gil Valida o participativa de instrume
36. Quando se aplica avalia o somativa Deve ser aplicada antes da utiliza o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado o formul rio deve ser aplicado por professores PCEM Plantilla para la Catalogaci n y Evaluaci n Multimedia Graells 2001 O que o instrumento o formul rio de cataloga o e avalia o est estruturado em tr s partes identifica o do contexto avalia o dos aspectos t cnicos pedag gicos e funcionais quadro de avalia o geral Quando se aplica instrumento de avalia o somativa podendo ser usado antes da aplica o do software educativo no contexto educacional Por quem deve ser aplicado direcionado para professores SEF Software Evaluation Form Schrock 2000 O que o instrumento segundo Schrock 2000 o formul rio SEF foi criado para incluir os aspectos mais usados pelo professor no momento da escolha de um software educativo Quando se aplica instrumento de avalia o somativa podendo ser usado antes da aplica o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado direcionado para professores SK Super Kids Sample Teacher Review Form SuperKids Educacional Software Review 1998 O que o instrumento este instrumento de avalia o foi desenvolvido para atender professores no contexto educacional n o para ser utilizado em condi es de um laborat rio O objetivo do formul rio trazer o avaliador profess
37. S 2 S 0 0 2 2 0 0D E categorias de agrupamento de crit rios aprendizagem ERRES caracter stica do design ep caracter stica do software EEN comunicacionais oe confiabilidade da representa o ENEM confiabilidade conceitual EEN contexto e curr culo el e dados t cnicos e design instrucional EEN Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 91 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 documenta o entretenimento ergon mico est tico interface mercadol gico pedag gico trabalho docente usabilidade utilizabilidade SONOONRSRRORESDNDEADDODA cj Jofejojo Jo Jo Jojofofo fofo o My Explica o dos crit rios adotados Dentre os 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados 15 quinze trazem explica es sobre os crit rios de avalia o adotados 6 seis instrumentos avaliativos n o trazem explica es sobre os crit rios adotados e em 2 dois instrumentos avaliativos n o foi poss vel identificar se existe explica o ou n o dos crit rios pois apresentam se no formato de diretrizes tabela 16 E CSEI MAEP e PROINFO sim DENRNNEEE soana efe pJ TICESE Tabela 16 Explica o dos crit rios o Reeves amp Harmon 1996 pJ ASE o Squires amp Preece 1999 E Cronje 1998 E Hanna et al 1997 LL LUI N LUI jo MEMI jo MEDA e SASE e sortMaT sjo T
38. SOFTMAT Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 96 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Tabela 22 Apresenta o das informa es na apresenta o dos resultados perfil em diferencial sem ntico gr fico NEN Squires amp Preece 1999 le Reeves amp Harmon 1996 Me O O M D 6b cC cC 49 E Jojo csE PROINFO Cronje 1998 Lu A N TT Lu lt O gt planilha eletr nica o E tabela AS texto PECERERRERG w NIN al Lu DID SI S sem formato preestabelecido ejeje w 2 W LU NJO WIA Formato de apresenta o das informa es No formato da apresenta o das informa es a maior parte dos instrumentos avaliativos utiliza o formato impresso tabela 23 Apenas um instrumento utiliza o formato digital Alguns instrumentos avaliativos foram assinalados como n o informado pois apresentam se na forma de diretrizes ou modelos conceitual ou de um sistema Tabela 23 Formato da apresenta o das informa es impresso HUCCERAGCUOAG n o informado Aeee tido o QI D El E OD S 2 E D lt L ol S O u LUI SO 2 T D O O 2 8 lt lt L u 0 alo wul ollo lt lo lE n 2 0 0 u DoS T o sjeS Bls asa Sbis S lt B S 6 6 b T O E 0 E a L 0 ls lo lFlolT olr i lt L lt lwulalo ln 3 s3 lt L a o digital
39. SPSS E e MEDA o T Total Possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo Dentre os 23 vinte e tr s instrumentos analisados 18 dezoito n o permitem customiza o tabela 24 Somente Silva 2002 ao abordar o instrumento avaliativo MEDA explica que cada ator do dom nio de forma o desenvolvedor designer aluno professor pode construir uma grade de avalia o sob medida adaptada s necessidades de avalia o identificadas por cada um importante destacar tamb m que os instrumentos avaliativos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 97 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Cronje 1998 Hanna et al 1997 Squires e Preece 1999 e o modelo JIGSAW tamb m foram considerados como pass veis de customiza o pois apresentam se na forma de diretrizes e modelo Tabela 24 Formato da apresenta o das informa es PEDACTICE IAQSEM 6 MEDA SASE e SOFTMAT a Total EI Modelo JIGSAW o Squires amp Preece 1999 o Reeves amp Harmon 1996 Hanna et al 1997 PROINFO 6 Cronje 1998 7 p IA wW MEIR e Ea 2 E L IW IO O D Z O sim ERNS STT EE n o PECCRRSCOGERPPPNCEECRO 1 e o S ntese dos resultados do estudo anal tico de instrumentos avaliativos de software educativo Para a an lise do estudo anal tico de instrumentos avaliativos de softwa
40. Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 174 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Forma de disponibiliza o do instrumento avaliativo Diretriz O instrumento avaliativo deve estar dispon vel nos dois formatos tanto impresso quanto digital Justificativa Devem existir as duas possibilidades para atender tanto aos professores que est o familiarizados com formatos digitais quanto professores que est o acostumados com o formato impresso Possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo Diretriz O instrumento avaliativo dever possibilitar customiza o em diversos aspectos do instrumento ou seja o professor deveria ter liberdade para escolher os crit rios se quantitativo ou qualitativo apresenta o das informa es na apresenta o dos resultados Instrumento avaliativo para o dia a dia Deve ser r pido e pr tico nas quest es O instrumento avaliativo para o dia a dia n o deve demandar muito tempo do professor N o deve ser extenso pois torna se cansativo Deve ser ter um preenchimento gil Instrumentos avaliativos para reuni es pedag gicas Os instrumentos avaliativos mais extensos devem ser abrangentes ter um n vel maior de detalhamento e tamb m possuir crit rios para o desenvolvimento de softwares Poder o auxiliar os professores na elabora o organiza o de conte dos Justificativa Deve se permitir ao
41. Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 34 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 A segunda classifica o refere se s abordagens de Vieira 1999 distribu das em tr s n veis relacionados aprendizagem do aluno sequencial relacional e criativo explicados na tabela 2 Tabela 2 N vel de aprendizado do aluno Fonte Vieira 1999 Categoria Defini o Sequencial Tem o objetivo de apenas transferir a informa o e o aluno numa posi o passiva deve memorizar e repetir as informa es apresentadas Relacional No n vel relacional a aquisi o de habilidades o objetivo principal do ensino possibilitando ao aluno relacionar com outros fatos ou outras informa es O aluno parte central deste processo podendo haver um certo isolamento Criativo Este n vel est relacionado com a cria o de novos esquemas mentais possibilitando haver uma intera o entre homem computador Desta forma o aluno assume uma posi o mais participativa e pr ativa A terceira classifica o refere se s abordagens de Valente 1999 a qual utiliza como base os objetivos pedag gicos descritos na tabela 3 Categoria Tutoriais Exerc cio e pr tica Jogos educacionais Simula es Aplicativos Ambientes de programa o Multim dia e Internet Tabela 3 Objetivos pedag gicos Fonte Valente 1999 Defini o S o softwares nos quai
42. a aplica o em sistemas educativos Dessa forma Freire 2005 ao estudar os instrumentos gerais para avalia o em sistemas computacionais observou que para avaliar um software educativo o pesquisador precisa dispor de outras ferramentas um pouco mais espec ficas que os instrumentos gerais ou seja instrumentos avaliativos de softwares educativos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 50 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 3 3 Instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos No desenvolvimento desta disserta o os instrumentos avaliativos de softwares educativos podem ser classificados em checklists diretrizes escalas de avalia o formul rios modelo conceitual question rios e sistemas tabela 5 Podem ainda apresentar se de forma hibrida ou seja utilizando agrupamentos de t cnicas para identifica o dos problemas de usabilidade Tabela 5 Instrumentos avaliativos de softwares educativos Categorias de M todos Quantidade Checklists 04 Diretrizes 03 Escala de avalia o 01 Formul rios 05 H bridos 02 Modelo conceitual 01 Question rios 02 Sistemas 05 Total 23 A seguir apresentamos uma s ntese das categorias dos instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos Vale ressaltar que no estudo anal tico cap tulo 5 os instrumentos avaliativos ser o retomados e analisados com mais detalhament
43. a no preenchimento das quest es Em rela o s prefer ncias foi poss vel observar que a maior parte dos professores preferem perguntas fechadas gr fico 9 pois acreditam que sejam mais r pidas pr ticas precisas e esclarecedoras de responder assim como facilitam a interpreta o dos dados Alguns professores preferem as perguntas abertas pois permitem que o avaliador emita sua opini o Por fim outro grupo de professores respondeu que prefere tanto perguntas fechadas quanto as abertas explicando que as perguntas mistas permitem avaliar itens objetivos assim como subjetivos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 108 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 72 O abertas O fechadas E mistas 21 Gr fico 9 Prefer ncia das perguntas 2 2 2 Aplica o do checklist Proinio O checklist Proinfo um relat rio apresentado no Ill Encontro Nacional do Proinfo proposto pelo MEC contendo 20 vinte perguntas que orientam o professor numa avalia o sobre software educativo A maior parte dos participantes da pesquisa conseguiram utilizar o checklist Proinfo para avaliar os objetos de aprendizagem escolhidos Esses participantes relataram que o checklist Proinfo traz quest es pertinentes e de f cil compreens o por isso conseguiram verificar todos os itens propostos pelo checklist Somente um professor mencionou n o ter conseguido
44. acho que dependendo do crit rio muitas vezes um tipo de forma de avalia o n o suficiente para responder ent o eu acho que importante conter mais de uma forma Al m de conter mais de uma forma de avalia o do software educativo em cada uma das quest es o resultado da aplica o dos instrumentos avaliativos com os professores mostrou a prefer ncia por perguntas fechadas Entretanto no grupo focado os professores demonstraram maior flexibilidade e sugeriram que as quest es sejam fechadas mas que sim e n o poderiam ser substitu das por uma escala de intensidade ou seja com mais op es de respostas E o instrumento avaliativo deveria ter a possibilidade de colocar algum coment rio caso houvesse necessidade Um professor explicou A algumas quest es que voc de repente tem mais dificuldade e voc acha que s o importantes um espa o para uma observa o a mais por exemplo com a possibilidade de colocar num mesmo quadro Os professores concordaram sobre a forma de apresenta o das informa es na fase de preenchimento ser h brida e comentaram que facilita bastante Os professores comentaram que acham interessante como est no checklist MAEP pois a forma de apresenta o das informa es na fase de preenchimento compreens vel e simples devido organiza o estrutura o agrupamento dos crit rios assim como as hierarquias estabelecidas hierarquia alfanum rica e de cores nfase na co
45. agora assim colocar o dinheiro numa coisa que voc n o tem certeza hoje em dia complicado porque caro Assim um dos professores sugeriu que deveria ter algo parecido com uma biblioteca uma videoteca uma discoteca uma softwareteca para que os professores pudessem escolher Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 160 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 o que mais adequado para sua aula e quem faria a an lise do que mais adequado seria o pr prio professor Apesar da sugest o ser bem aceita pela maioria dos professores um dos professores questionou sobre quem compraria o software O diretor Sem fazer essa an lise imposs vel Tem que colocar o professor da disciplina analisando primeiro para depois fazer a compra Desta forma observamos que os professores preferem que eles mesmos possam fazer suas escolhas Um professor acrescentou que muito dif cil deixar para o diretor escolher o material pedag gico o professor precisa saber o que escolher para sua disciplina Uma outra sugest o foi dada por um professor que acredita que a escolha dos softwares deveria ter uma aproxima o com a escolha dos livros did ticos por exemplo uma amostra que venha das editoras Mas de qualquer maneira ainda assim pode haver escolhas equivocadas como explicou outro professor As vezes o que acontece o livro que foi escol
46. aprendizagem escolhido utilizando o checklist proposto sim n o Justifique 3 Voc considera o checklist adequado para avalia o de objetos de aprendizagem ou software educativo sim n o Justifique 4 Voc poderia apontar quais os pontos positivos e negativos que voc encontrou no uso do checklist Pontos positivos Pontos negativos 5 Voc acredita que o checklist seja til para que os professores avaliem objetos de aprendizagem ou software educativo sim n o Justifique 6 Voc teria coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar esse instrumento avaliativo checklist sim n o Justifique 7 Voc entendeu claramente os crit rios de avalia o sim n o Justifique Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 196 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 8 Quanto a extens o do instrumento avaliativo voc considera pr tico para utilizar no dia a dia sim n o Justifique 9 Voc considera a forma de apresenta o dos resultados compreens vel sim n o Justifique 10 Voc preferiria perguntas abertas ou fechadas Justifique Avalie o instrumento avaliativo utilizado nas seguintes dimens es 1 10 1 10 facilidade TITITITI 1 10 entendimento dos crit rios E E a 1 10 extens o IT 1 10 pra
47. apropriar se de uma teoria e em seguida imp la sua postura pedag gica atrav s de receitu rios did ticos independentemente de sua pertin ncia a esta mesma postura espa o caracter sticas do ambiente f sico assim como a interfer ncia do espa o com as atividades de aprendizagem de acordo com Zabala 1998 esses espa os podem se tratar de espa os internos em classe p ex ateli s oficinas laborat rios espa os externos classe p ex audit rios bibliotecas horta escolar espa os externos escola p ex bibliotecas p blicas museus servi os municipais associa es al m dessas caracter sticas outras podem ser levadas em considera o como a configura o dos ambientes e dos m veis leves ou pesados assim como o posicionamento dos artefatos dentro desses espa os finalidades e objetivos para Zabala 1998 as finalidades e os objetivos est o relacionados ao crescimento do aprendiz e ao paradigma educacional assim como ao que se pretende alcan ar p ex conceitual cognitivo social organizacional resolu o de problemas habilidade de argumenta o para o autor um modo de determinar os objetivos e ou finalidades da educa o consiste em faz lo em rela o as capacidades que se pretende desenvolver nos alunos tem em vista a forma o integral dos alunos p ex cognitivas motoras afetivas interpessoais e enfatiza que tudo quanto o professor faz em sala incide na forma
48. artigo Tamb m podemos observar que em dois instrumentos avaliativos os autores s o de diferentes reas do conhecimento ihc e educa o Squires e Preece 1996 modelo JIGSAW Squires e Preece 1999 Por fim na rea de psicologia encontramos somente um instrumento avaliativo as diretrizes de Hanna et al 1997 Tabela 7 rea do conhecimento do s autor es que propuseram o instrumento avaliativo Squires amp Preece 1999 Reeves amp Harmon 1996 Modelo JIGSAW N D O 715 O ep o O L u O 2 5 alZlinojojo wW X w MIO U S El Sia L S n L IK 0O 2 g Lu O O O lz o H OI Z OL O educa o ERC E qu mo E ER J ho ado E Do inform tica O E o psicologia add ER E Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 82 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 legenda 0 com base em pesquisa cient fica 6 com base na experi ncia do pr prio autor Classifica o do instrumento avaliativo Quanto classifica o dos instrumentos avaliativos temos 4 quatro checklists 3 tr s diretrizes 1 uma escala de avalia o 5 cinco formul rios 2 dois instrumentos avaliativos h bridos 1 um modelo conceitual 2 dois question rios e 5 cinco sistemas tabela 8 Vale ressaltar que dentre os 5 cinco sistemas encontrados na literatura 2 dois ainda encontram se em f
49. avalia o da satisfa o dentro desta vis o a avalia o da satisfa o assume dimens es abrangentes dando nfase aos resultados obtidos levando em considera o tanto os alunos quanto os professores tem fun o cooperativa e orientadora e visa diagnosticar e verificar o grau de satisfa o dos alunos e professores em rela o s atividades realizadas durante o processo de aprendizagem de modo geral esse tipo de avalia o pode tomar como base as condi es em que a aprendizagem se realiza estrutura os modos pelos quais os alunos e professores s o capazes de interagir processo tendo em vista o alcance dos objetivos e das metas propostos resultados organiza o social envolve o n mero de alunos em um processo de aprendizagem os tipos de agrupamentos p ex individual em pares em grupos as fun es atribu das a esses estudantes durante a atividade p ex ouvinte l der de um grupo solucionador de problemas e como os estudantes trabalham durante as atividades de aprendizagem p ex colaborativamente individualmente dura o cronol gica refere se a dura o do tempo de uma atividade de aprendizagem e ou a organiza o desse tempo p ex tendo em vista a rela o ensino aprendizagem na qual o professor se prop e a trabalhar numa linha dial tica significativa problematizadora etc Vasconcellos 2002 explica que importante destacar que haver demanda de mais tempo e este
50. carece de maiores investiga es Sendo assim al m das vari veis que envolvem a pr tica docente o professor precisar tamb m refletir sobre a utiliza o das TIC tecnologias de informa o e comunica o no contexto educacional assim como sobre a integra o do material did tico digital a sua pr tica educativa 2 2 A introdu o de novas tecnologias e as mudan as na pr tica docente O desenvolvimento das tecnologias de informa o e comunica o est transformando a vida das pessoas Segundo Rubens et al 2005 essas mudan as est o ocorrendo na maneira como as pessoas trabalham comunicam aprendem e vivem Krahe et al 2006 acrescentam que mudan as tecnol gicas t m provocado transforma es na realidade social exigindo dos sujeitos o dom nio sobre elas Estas por sua vez refletem se no processo educacional confirmando a import ncia do uso das novas tecnologias digitais tamb m na sala de aula Podemos observar que com o avan o das tecnologias nos ambientes escolares n o se trata mais de optar pelo seu uso ou n o mas sim sobre como integr las e utiliz las como recurso pedag gico contribuindo para a aprendizagem efetiva Milani 2001 considera que o computador simbolo e principal instrumento do avan o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 30 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 tecnol gico por isso n o pod
51. coletados atrav s de t cnicas qualitativas Para essa pesquisa utilizamos o terceiro tipo de focus group Nesta pesquisa em um primeiro momento ap s a aplica o dos instrumentos avaliativos de software educativo pelos professores reunimos todos os participantes para discutir em um grupo focado conhecimentos gerais dos professores sobre inform tica educativa assim como os instrumentos avaliativos aplicados pelos professores pauta focus group ap ndice 3 Em um segundo momento o grupo focado foi usado para discutir a aplicabilidade dos instrumentos avaliativos utilizados pelos professores ou seja modifica es nos instrumentos avaliativos com base nas sugest es dos professores atrav s de uma valida o preliminar pauta focus group ap ndice 4 4 5 Participantes da pesquisa A amostra de participantes em uma pesquisa consiste em parte da popula o ou do universo selecionada de acordo com uma regra ou plano Silva e Menezes 2000 As amostras podem ser probabil stica e n o probabil stica Nesta pesquisa foi utilizada uma amostra n o probabil stica intencional na qual s o escolhidos casos para a amostra que representem o bom julgamento da popula o universo Os participantes foram alunos professores do PDE Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paran de diversas reas do conhecimento De acordo com a Secretaria de Estado da Educa o o PDE foi institu do como uma pol
52. de um conjunto de crit rios ergon micos pedag gicos e comunicacionais Na aplica o do checklist MAEP observamos que todos os professores conseguiram utilizar o checklist MAEP para avaliar os objetos de aprendizagem escolhidos Alguns professores mencionaram que o checklist MAEP faz perceber a import ncia das v rias ferramentas que comp em um objeto de aprendizagem Entretanto apesar de todos terem conseguido utilizar o checklist consideraram o instrumento demasiadamente complexo detalhado e abrangente encontrando dificuldade na sua utiliza o Uma poss vel explica o para as dificuldades com o instrumento pode estar relacionada complexidade das quest es pois os professores precisaram fazer uma leitura bastante concentrada das perguntas al m de necessitar entender alguns termos t cnicos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 100 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Adequa o e utilidade do checklist MAEP avalia o de objetos de aprendizagem por professores A maior parte dos professores consideraram o checklist MAEP adequado avalia o de objetos de aprendizagem gr fico 1 acrescentando que atrav s da avalia o com o checklist o sucesso do ensino aprendizagem poderia ser maior De acordo com os professores o checklist trata tanto de aspectos funcionais quanto pedag gicos permitindo uma avalia o de qualidade Tamb m co
53. dio Katia Alexandra de Godoi 2009 epistemologia psicol gia subjacente EH mein E e gente facilitado e gdoerro e ace al aprendizagem com experi nci a j o existente ma nuiti facetada tape do aluno kist E g a 0 artes Ci ncias a atividade de usu rio a Geografia Matem tica aprendizado eagperativo a Portugu s Ex instrumento avaliativo h brido facilidade de visualizar a avalia o atrav s de medidas intermedi rias indicando um resultado mais pr ximo do real mn 0 25 0 50 o r 1 12 Formato de disponibiliza o do instrumento avaliativos O instrumento avaliativo deve estar dispon vel nos os dois formatos tanto impresso quanto digital Devem existir as duas possibilidades para atender tanto aos professores que est o familiarizados com formatos digitais quanto professores que est o acostumados com o formato impresso 13 Possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo o que o professor pode alterar modificar no instrumento avaliativo O instrumento avaliativo deve possibilitar customiza o em diversos aspectos do instrumento ou seja o professor deveria ter liberdade para escolher os crit rios se quantitativo ou qualitativo apresenta o das informa es na apresenta o dos resultados possibilitar construir um instrumento avaliativo personalizado Deve possibilitar o professor a construir sua pr pria grade de avalia
54. dio Katia Alexandra de Godoi 2009 16 Forma de tabula o totaliza o dos resultados 17 Apresenta o das informa es na fase de tabula o dos resultados 18 Formato da apresenta o das informa es 19 Possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo o que o professor pode alterar modificar no instrumento avaliativo 20 S ntese dos pontos positivos do instrumento avaliativo 21 S ntese dos pontos negativos do instrumento avaliativo 22 Observa es adicionais sobre o instrumento avaliativo 23 Aplicabilidade O que posso fazer com o resultado gerado pelo instrumento avaliativo atribui o de m dia atribui o de peso atribui o de porcentagem atribui o de valor interpreta o da nota relato escrito outro perfil em diferencial sem ntico gr fico planilha eletr nica tabela texto outra representa o impresso digital sim n o Se sim explique p ex clareza na explica o do instrumento avaliativo clareza nas explica es dos crit rios de avalia o clareza durante a aplica o do instrumento avaliativo tamanho adequado ao prop sito do instrumento avaliativo sequ ncia l gica 193 p ex sem clareza nas explica es do instrumento avaliativo n o possui explica o dos crit rios de avalia o apresenta dificuldade na aplica o do instrumento avaliativ
55. dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Forma de tabula o totaliza o dos resultados A forma de tabula o totaliza o dos resultados mais frequente entre os instrumentos avaliativos foi o relato escrito em 12 instrumentos Observamos tamb m que 5 cinco instrumentos avaliativos utilizam mais de uma forma de tabula o totaliza o dos resultados TICESE MAQSE MAQSEI SASE e SOFTMAT tabela 21 Tabela 21 Forma de tabula o totaliza o dos resultados atribui o de m dia 6 SOFTMAT GR Total LU N lt O PEDACTICE gt Lu 7 O L o Reeves amp Harmon 1996 ASE EsEr 6 PCEM SEF Is 6 6 MAQSE 6 MAQSEI Modelo JIGSAW atribui o de peso atribui o de porcentagem Hanna etal 1997 NES Squires amp Preece 1999 atribui o de valor Cronje 1998 SSSOOOODODRNDDDRERA interpreta o da nota relato escrito n o mencionado Z LU a LU lt r O sSlo E i e fc Apresenta o das informa es na fase de tabula o dos resultados Na apresenta o das informa es na fase de tabula o dos resultados obtidos com a aplica o dos instrumentos avaliativos destaca se o texto tabela 22 Observamos tamb m que dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados 7 sete utilizam duas formas de apresenta o das informa es para os resultados CSEI ASE ESEF PCEM SEF MAQSEI e
56. dio Katia Alexandra de Godoi 2009 consideramos importante para o foco desta disserta o o tipo de suporte dos materiais did ticos z suporte papel de acordo com Zabala 1998 tem sido o meio b sico que utilizamos para a transmiss o de informa o ou para propor atividades usando livros revistas cadernos etc dessa forma pode se inferir que o livro did tico mostra se til como comp ndio do saber entretanto para que a elabora o da constru o do conhecimento se efetive os materiais did ticos n o podem se limitar ao livro did tico deve se possibilitar outros materiais que utilizem outros suportes pois de acordo com Vasconcellos 2002 uma metodologia dial tica de constru o do conhecimento em sala de aula deve levar em considera o tr s dimens es a mobiliza o para o conhecimento visa possibilitar o v nculo significativo inicial entre o sujeito e o objeto a constru o do conhecimento confronto entre o sujeito e o objeto e a elabora o e express o da s ntese do conhecimento sistematiza o dos conhecimentos que v o sendo adquiridos z suporte materiais manipulativos s o materiais concretos educativos que objetivam em sua maioria dar suporte aprendizagem de conceitos matem ticos de acordo com Falc o 2007 h v rios argumentos a favor da manipula o de objetos concretos como auxiliar na aprendizagem de conceitos matem ticos abstratos Segundo Souza 2007 e Falc o 2007 com o
57. gr ficos perfil em diferencial sem ntico etc Pois auxilia os professores facilmente e rapidamente na interpreta o dos resultados identifica o precisa do problema do material did tico digital Visualiza o dos resultados instant nea escala de avalia o atrav s de gr ficos facilita torna pr tico e r pido a visualiza o leitura e compreens o dos resultados an lise comparativa dos resultados Clareza na gera o dos resultados ao t rmino da avalia o os professores gostariam de visualizar ou entender compreender se o software bom ou ruim O resultado final deve ser expl cito o instrumento avaliativo deve gerar um resultado final Escala de avalia o numerada com valores intermedi rios de medida para facilitar a introdu o de par metros para an lise dos resultados A apresenta o dos resultados n o deve ser na forma de texto somente ineficiente gerando resultados subjetivos deve ser mais claro com uma visualiza o mais r pida Facilidade em visualizar os resultados de forma parcial e total ex instrumento avaliativo h brido Ex A apresenta o dos resultados em forma de escala de avalia o de Reeves e Harmon 1996 possibilita a visualiza o f cil e r pida dos resultados an lise comparativa dos resultados diversos softwares numa mesma escala Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 216 fundamental e m
58. informa es referentes ao produto e suas condi es de uso p ex material impresso manual on line Navega o permite ao usu rio saber onde ele est aonde pode ir como retornar qual o caminho percorrido at ent o Interatividade refere se ao grau de controle sobre o sistema no momento em que o aprendiz depara com a possibilidade de tomar iniciativas partilhadas Grafismo habilidade da interface em comunicar ao usu rio o funcionamento dos objetos gr ficos que podem guiar o usu rio na sua intera o com o sistema Organiza o das mensagens equil brio de mensagens lingu sticas e audiovisuais favorecendo a constru o das representa es pertinentes Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 48 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 3 2 1 Usabilidade em material did tico digital Squires e Preece 1996 ressaltam a import ncia da avalia o de material did tico digital levar em conta tanto a usabilidade quanto a aprendizagem buscando a integra o dos dois aspectos Por isso enfocamos de forma mais detalhada neste t pico a usabilidade em material did tico digital De acordo com Jokela et al 2003 a defini o de usabilidade da ISO 9241 11 tornou se a principal refer ncia de usabilidade Desta forma a usabilidade definida pela norma ISO 9241 11 como sendo a efic cia a efici ncia e a satisfa o com a qual
59. medidas previstas qualitativo ou quantitativo tipo de informa o prevista gerais ou espec ficas tipo de resposta simult nea ou p s teste n vel de interfer ncia influ ncias do tipo de avalia o no contexto e comportamento do usu rio recursos necess rios equipamento tempo dinheiro expertise conhecimento espec fico do avaliador sujeitos etc No que se refere ao est gio de avalia o Rosson e Carroll 2002 distinguem a avalia o formativa e da avalia o somativa figura 5 De acordo com Lansdale e Ormerod 1994 a avalia o formativa tamb m conhecida como uma avalia o de iteratividade ou de Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 42 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 desenvolvimento ou seja uma avalia o processual a id ia b sica desse tipo de avalia o que possa servir para solucionar problemas antes que o processo de design esteja t o avan ado que seja impratic vel fazer mudan as J a avalia o somativa pode ser considerada uma abordagem na qual a interface j pronta avaliada atrav s de uma s rie de fatores de acordo com Lansdale e Ormerod 1994 as avalia es somativas s o frequentemente realizadas para informar aos consumidores sobre diferentes aspectos do produto tendo em vista a qualidade do sistema e consequentemente o resultado do design Us avalia o
60. melhor empregado em outras atividades extens o 10 L A fe x SrA t elo TR ua r a r 1 To E a o Ss S i m do fel a Ee pm ed ga a pa 7 TOC z s COSTELA a o os i Li Fran pi p2 p3 p p5 p p7 p8 p9 pio pili p12 pi3 piad pi5 media Gr fico 6 Extens o do checklist MAEP Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 104 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o do checklist MAEP quanto praticidade Na dimens o praticidade gr fico 7 os professores relataram que o checklist MAEP devido as perguntas fechadas torna se pr tico assim como na identifica o exata dos pontos cr ticos do objeto de aprendizagem figura 20 Mas de modo geral os professores comentaram que o checklist MAEP n o muito pr tico para uma avalia o r pida devido grande quantidade de itens que precisam ser respondidos praticidade E Coco E NE Fr Tre Ena s From mm ALLEELE EEEE f i ban O O ed p1 pz p3 p p5 p p7 p p9 pio pii p12 pt3 pia p15 m dia Gr fico 7 Praticidade do checklist MAEP a o usu rio de aprender por tentativa e erro as tarefas e opera es de comando requeridas Figura 20 Exemplo de perguntas fechadas do checklist MAEP Avalia o do checklist MAEP quanto apresenta o da informa o A dimens o da apresenta o da informa o gr fico 8 obteve a maio
61. o foram selecionados como usu rios stakeholders de softwares educativos os professores De acordo com Cybis 2003 o envolvimento do usu rio pode trazer importantes benef cios para o design O mesmo autor esclarece que existem tr s tipos b sicos de envolvimento do usu rio no processo de design informativo neste tipo de envolvimento o usu rio visto como fonte de informa o ou seja o usu rio fornece informa es para o projeto atrav s de entrevistas question rios ou de observa es consultivo o usu rio consultado sobre decis es de projeto para que ele as verifique e emita uma opini o sobre elas Tamb m pode ser realizado atrav s de entrevistas question rios e observa es participativo pode ser considerado o n vel mais elevado de envolvimento do usu rio no desenvolvimento de um projeto ou seja a responsabilidade do projeto transferida ao usu rio Cabe ao designer recolher e tratar adequadamente os resultados dos dados coletados atrav s de t cnicas pass veis de serem utilizadas Nesta disserta o combinaram se os tr s n veis de envolvimento do usu rio delimitados por Cybis 2003 pois n o se trata simplesmente de propor m todos instrumentos e ferramentas de avalia o de software educativo mas sim de envolver o usu rio no processo de avalia o para que sejam ouvidas suas necessidades Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do e
62. o da informa o na tabula o dos dados pois poss vel identificar com precis o onde o problema do objeto de aprendizagem est localizado Apesar dessa vantagem os professores expuseram que a forma de apresenta o dos resultados ainda poderia ser melhorada utilizando outras formas de apresenta o como por exemplo gr ficos Pois de acordo com alguns professores a apresenta o dos resultados compreens vel por m pouco esclarecedora para quem faz a leitura figura 22 Marque a op o desejada com o n mero 1 um E Crit r a 01 01 A_ Para presteza o dt o O programa disponibiliza informa o necess ria poupando o usu rio de aprender por tentativa e erro as tarefas e opera es de comando requeridas O programa disponibiliza um gloss rio para auxiliar o usu rio na compreens o de termos t cnicos A4 O programa disponibiliza recursos visuais como ampulheta rel gio ou barra de progress o para informar o usu rio dos resultados de uma a o de forma que ele possa acompanhar sua evolu o A5 O programa apresenta t tulos nas caixas de di logo formul rios campos de entrada de dados janelas etc localizados no alto da tela centrados e justificados esquerda Contormidade o J o To o Figura 22 Exemplo da forma de apresenta o da informa o na tabula o dos dados do checklist MAEP Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do e
63. o definidos e a viabilidade de utiliza o dos instrumentos de avalia o em situa es reais dentro do contexto escolar O experimento realizado teve o objetivo de verificar a adequa o dos instrumentos de pr avalia o e avalia o de software educacional na perspectiva de m ltiplas especialidades para diversas modalidades de software educacional servindo de base para o processo de sele o do software No SOFTMAT todas avalia es foram realizadas pelo mesmo grupo de 21 vinte e um avaliadores sendo 7 sete professores e 14 quatorze alunos de Licenciatura em Matem tica Os participantes avaliaram 12 doze softwares educativos de matem tica Tabela 12 Apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios IAQSEM nao E JD Total D O 2 Ni e o D O SO q E zZ Llo S lt L 7i z 98 o de O 06 w 5 olg g O LL D c 5 3luwul w u u O I OI 5 cClololN N LO x lt L IINA I ZI lt lI Wlall gt el PROINFO eo TICESE nlg LU N O 3 T EO Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 87 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Crit rios para avalia o do software educativo Todos os instrumentos avaliativos analisados usam crit rios ergon micos e pedag gicos ou seja combinam crit rios para que o usu rio possa utilizar a tecnologia com seguran a e conforto aliados aos objetivos ed
64. o material did tico digital Mais ainda as tecnologias avan ando a cada dia desafiam pesquisadores a estabelecer crit rios que possam auxiliar o professor a escolher classificar e avaliar as formas digitais de materiais did ticos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 39 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Al m das diretrizes inclu das nos PCN o MEC disp e de um portal de conte dos educacionais o WebEduc o qual disponibiliza material de pesquisa software educativo objetos de aprendizagem e outros conte dos educacionais de livre acesso Em mbito estadual a Secretaria de Educa o do Estado do Paran possui tamb m um Portal Educacional o Dia a dia Educa o cuja miss o tornar se um ve culo de informa o cultural e acad mica de seus educadores atendendo a toda comunidade escolar Em Curitiba h o Portal Aprender Curitiba um espa o criado e mantido pela SME Secretaria Municipal de Educa o de Curitiba Percebe se que os servi os dispon veis nestes portais est o destinados a auxiliar na forma o educacional e profissional do professor Por m n o visam especificamente a orienta o na escolha de materiais did ticos digitais Nesse sentido Gomes et al 2002 argumentam que a adequa o de um software depende da forma como este se insere nas pr ticas de ensino o professor quem vai propor o uso de ferramentas i
65. p ex regularidade p ex continua pontual numeros p ex de alunos tempo de atividade p Ex flexibilidade recursos P Ex contexto P ex cultural social econ mico capacidades do aluno p ex cognitiva motora afetiva Anterpessoal atividade P exi pesquisas intera es conte do geral p Ex assuntos destinados a grupos gerais fun o p ex instrutor pesquisador observador estimulador normas documentais p ex Reg Escolar objetivos p Ex forma o integral avaliador Pp EK interna externa agrupamentos p Ex j individual pares grupos qualidade quantidade p ex constru o de estruturas categorias conceitos disponibilidade p ex explicitos p ex apresenta es L grava es discuss es exerc cios perfil do aluno p Ex habilidade idade sexo nacionalidade m todo p Ex exposi o oral debates T resolu o de normas informais p ex utiliza o p ex ambientes mobili rios compara o p Ex normativa criterial resulta p ex abrangentes regras p Ex e ouvinte Lider mediador racionaliza o do tempo p ex prioriza o integra o planejamento utiliza o p ex implicitos p Ex transcri es anota es de
66. para trabalhar com os professores sem pressa Assim o professor teria tempo para ler todos os crit rios propostos pela escala de avalia o e em seguida fazer uma leitura em conjunto dos resultados gerados Um professor sugeriu Eu levaria mais de um software para fazer um trabalho pedag gico de an lise de in cio de trabalho Um dos professores explicou que ele acredita que a escala de Reeves e Harmon 1996 perfeita os crit rios t m qualidade retoma se tudo que a academia passou em partes considerando todos os fatores da aprendizagem unindo a teoria e a pr tica ou seja O instrumento abrangente completo Comentou ainda que os professores deveriam consultar esse instrumento avaliativo com todos os seus crit rios sempre para ter tudo isso claro na cabe a dos professores J um outro professor considerou a escala de Reeves e Harmon 1996 muito ampla Colocou que o instrumento precisaria ser mais objetivo ou seja com crit rios mais simples pois exige muito dos professores necess rio segundo o professor ter na cabe a todos os aspectos da teoria para conseguir aplicar o instrumento avaliativo Entretanto o professor mencionou que a escala de avalia o interessante como apresenta o do resultado pela visualiza o Mas mesmo assim alertou para a quest o da divis o entre construtivismo e instrucionismo A partir dessa preocupa o da divis o entre construtivismo e instrucionismo da
67. participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 78 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 baco direcionado para professores de Matem tica H under d 10 Ea E q undefined Lo E silo 4 E ES Es Es a Es a EM RA Figura 16 Objeto de aprendizagem baco Fonte Rived Porqued que direcionado para professores de Portugu s OBA VAMOS REVISAR BRINCANDO Clique no bot o instru es para ver as regras Figura 17 Objeto de aprendizagem Porqued que Fonte Rived Tormenta e Paco em movimentos da Terra direcionado para professores de Geografia e Hist ria PARA RESOLVER ESTAS CHARADAS VOC TER QUE APRENDER SOBRE 0S Figura 18 Objeto de aprendizagem Tormenta e Paco em movimentos da Terra Fonte Rived Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 19 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 4 7 Estrat gia de an lise de dados A estrat gia de an lise dos dados ser qualitativa reunindo respostas semelhantes e analisando seus conte dos De acordo com Silva 2005 as respostas devem ser organizadas em categorias estabelecendo um princ pio de classifica o Em um primeiro momento ser o comparados atrav s do formul rio ficha de an lise 1 etapa da pesquisa os pontos positivos e negativos de cada instrumento avaliativo selecionado para o e
68. pois as explica es s o curtas precisas e com sequ ncia l gica figura 38 Por m os professores observaram que os crit rios est o mais voltados para especificidades t cnicas do que pedag gicas Bl Crit rio Exist ncia de recursos motivacionais Objetivo Utilizabilidade 3 Fator Operacionalidade Sub fator Amenidade ao uso Defini o e O software educacional necessita possuir recursos que despertem o Interesse do aluno gerando a motiva o Discuss o e A exist ncia de recursos motivacionais no software pode ser verificada atrav s de uma vis o completa da opera o do produto e da verifica o da mensura o de outros crit rios tais como a diagrama o da tela uso de ilustra es anima o entre outros Sob a tica da educa o este crit rio poder ser medido a partir da experimenta o com o aluno e da observa o de seu comportamento ao utilizar o software O conceito de motiva o bastante amplo e o avaliador deve considerar a faixa et ria de seu p blico alvo o seu objetivo educacional relacionado ao conte do do programa Figura 38 Exemplo de crit rios do instrumento avaliativo h brido MAQSE entendimento dos crit rios 10 p1 p p3 p4 p5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 47 Entendimento dos crit rios da MAQSE Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 145 fundamental e m dio Katia Alexandra d
69. pretendem alcan ar a es desdobramento das atividades em tempo p ex sequ ncia de atividades pesquisas intera es conte dos as rela es e a forma de vincular os diferentes conte dos de aprendizagem que formam as unidades did ticas denominado organiza o de conte dos sendo assim de maneira geral os conte dos s o entendidos como gerais p ex assuntos destinados a grupos gerais hist ria geografia arte literatura m sica economia e espec ficos p ex assuntos destinados a grupos espec ficos segundo Zabala 1998 os conte dos apesar de que seguidamente se apresentem em classe de modo separado t m mais potencialidade de uso e de compreens o quanto mais relacionados estejam entre si s o os chamados conte dos globalizadores ou seja porque seu ponto de partida n o decorre da l gica da organiza o das disciplinas mas sim se ap iam em conte dos estruturados para disciplinas multidisciplinares interdisciplinares e transdisciplinares professores fun o do professor durante uma atividade para Ayres 2004 independente da postura epistemol gica adotada em sala de aula o professor considerado como emissor portanto importante refletir sobre o tipo de emissor que tem sido p ex instrutor pesquisador observador estimulador essa reflex o pode esclarecer a forma do desempenho de cada um enquanto professor m todos e t cnicas utilizadas pelo professor as quais serve
70. primeira parte do grupo focado a qual abordou os conhecimentos gerais dos professores sobre inform tica educativa observamos a preocupa o dos professores em inserir o uso do computador no planejamento das aulas pois enfrentam problemas relacionados ao laborat rio de inform tica assim como a inexist ncia de softwares adequados para trabalharem os conte dos Al m dessas dificuldades existem outras relacionadas ao pr prio professor falta de orienta o de como trabalhar com o computador em sala de aula falta de capacita o adequada dos professores para trabalharem materiais did ticos digitais e tamb m de como selecionarem avaliarem os materiais did ticos digitais antes de utilizarem em sala de aula Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 166 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Mesmo com todas essas dificuldades os professores conseguem perceber diferen a no comportamento dos alunos quando utilizam o computador como ferramenta no processo de ensino aprendizagem Na segunda parte do grupo focado a qual tratou especificamente sobre os instrumentos avaliativos utilizados durante a pesquisa pelos professores observamos que os professores gostariam de ter instrumentos para avaliar softwares educativos ou seja os professores acreditam que se tivessem crit rios para realizar as avalia es seria mais f cil pois qualquer material did tico p ex
71. processo de avalia o de software e seu efeito na aprendizagem O que o instrumento modelo de sistematiza o de projeto que envolve n o apenas crit rios da concep o mas de avalia o em todas as etapas de desenvolvimento do projeto de softwares interativos de tipo multim dia Quando se aplica um processo de avalia o de software envolvendo v rios est gios ou seja desde o reconhecimento das necessidades da avalia o passando pela avalia o formativa e avalia o somativa e finalizando com o impacto do software Desta forma entende se que pode ser aplicado em softwares em desenvolvimento e j conclu dos e tamb m antes durante e depois da utiliza o do software educativo em sala de aula Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 23 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Por quem deve ser aplicado dependendo do est gio pode ser aplicado por profissionais de diferentes reas do conhecimento educadores pesquisadores gerentes programadores designers p blico alvo e outros Hanna et al 1997 diretrizes para teste de usabilidade com crian as O que o instrumento a aplica o do conjunto de diretrizes visa facilitar a realiza o de testes de usabilidade com crian as das seguintes faixas et rias crian as pr escolares 2 a 5 anos crian as do ensino fundamental 6 a 10 anos e crian as do ensino f
72. reutilizados em v rios ambientes de aprendizagem Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino TT fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Cores direcionado para professores de Arte Hist ria e Matem tica ww Frias Quentes q Prim rias Secund rias X Exerc cio As cores prim rias n o Contraste Fa a o teste Digite algo no espa o podem ser formadas por As cores prim rias n o abaixo e depois altere as cores nenhuma mistura S o as possuem muito contraste cores b sicas a partir das No caso de textos e quais obt m se as demais fundos usar somente Compreendem o amarelo essas cores causa um do Cor do texto o vermelho e o azul nd adia pasa desconforto visual ER F TREE Figura 13 Objeto de aprendizagem Cores Fonte Rived A lombriga malvada direcionado para professores de Biologia e Ci ncias Quanto mais ovos forem ingeridos maior ser a quantidade de vermes adultos no organismo do homem Uma f mea pode produzir cerca de 200000 ovos por dia que ser o eliminados junto com as fezes Para evitar essa parasitose necess rio manter h bitos de higiene como Figura 14 Objeto de aprendizagem A lombriga malvada Fonte Rived Ilha do calor direcionado para professores de Geografia VEGETA AO URBANIZA O POLUI O Figura 15 Objeto de aprendizagem Ilha do calor Fonte Rived Valida o
73. rios levando em considera o que durante a pesquisa na aplica o dos instrumentos avaliativos sentiram dificuldade de entender alguns instrumentos avaliativos por n o trazerem exemplos de aplica o com usu rios Crit rios para avalia o do software educativo Diretriz Os instrumentos avaliativos devem conter crit rios ergon micos de interface e pedag gicos de aprendizagem Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 170 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Justificativa Todos os instrumentos avaliativos analisados usam crit rios ergon micos e pedag gicos ou seja combinam crit rios para que o usu rio possa utilizar a tecnologia com seguran a e conforto tendo em vista os objetivos educacionais Os crit rios por sua vez devem abarcar uma avalia o global sob v rios aspectos do software p ex controle do utilizador documenta o de apoio feedback flexibilidade funcionalidade geral gest o de erros identifica o do software qualidade das op es de ajuda usabilidade da interface avalia o da aprendizagem conte do motiva o funcionando como um guia que conduz o professor na avalia o Coment rios dos professores Os professores participantes do segundo grupo focado concordaram que os crit rios devem abarcar uma avalia o global Um professor explicou Esses crit rios ajudam o professor informando e
74. somativa legenda O avalia o formativa acontece durante o processo de design O avalia o formativa acontece durante o processo de implementa o O avalia o somativa visa medir a qualidade do sistema Figura 5 Diferen a entre avalia o formativa e somativa Lansdale e Ormerod 1994 acrescentam que podemos avaliar para solucionar problemas como o pr prio nome indica serve para diagnosticar problemas identificar suas causas e propor solu es para melhorar a situa o atingir crit rios de performance verifica se o sistema est operando acima de par metros m nimos de performance normatizados ou n o De acordo com Vasconcellos 1998 a avalia o tamb m admite diferentes significados verificar medir classificar diagnosticar registrar O autor ainda explica que avaliar do latim valere quer dizer ter sa de ser forte ter valor significa reconhecer valia atribuir valor ou significado No senso comum avaliar atribuir valor a um objeto Vale lembrar que a avalia o discutida at o momento refere se avalia o de forma geral Sabe se que para avaliar material did tico digital preciso conhecer as especificidades da avalia o no contexto educacional 3 1 Abordagens de avalia o no contexto educacional Antes mesmo de tratar especificamente as abordagens de avalia o no contexto educacional importante entender as intera es que ocorrem no contexto educacional para
75. tempo por sua vez dever ter mais flexibilidade para a organiza o das atividades desta forma o professor precisar estar capacitado te rica e metodologicamente para envolver os alunos nas atividades pedag gicas al m da dial tica qualidade quantidade p ex para Vasconcellos 2002 existe uma tend ncia de se fazer uma divis o dos conte dos em partes iguais pelo tempo mas nem sempre a melhor forma de se organizar o trabalho da classe h a necessidade de se construir uma estrutura de pensamento relativa quela rea do conhecimento assim pode haver inicialmente uma nfase maior na qualidade da aprendizagem construindo estruturas categorias conceitos de tal forma que mais tarde essa qualidade se transfere para quantidade sem perder o seu n vel assim como a racionaliza o do tempo p ex Vasconcellos 2002 prop em algumas pr ticas para a racionaliza o do tempo priorizar elementos do programa integra o de mat rias planejamento da aula conhecimento da turma diminuir n mero de professores para mesma classe aulas duplas li es de casa significativas avalia o cont nua equilibrar n mero de aulas por mat ria etc artefatos e materiais recursos para a comunica o da informa o p ex livros revistas quadro de giz quadro imantado projetores de slides flanel grafos mapas varais de desenhos softwares DVDs material l dico programa Salto para o Futuro da TV na Escola dispo
76. tomamos como ponto de partida as classifica es de Lyra et al 2003 os quais consideram os aplicativos como fechados e abertos Assim temos por exemplo nos aplicativos abertos Lyra et al 2003 a aprendizagem do aluno criativo Vieira 1999 os aplicativos com os objetivos pedag gicos de programa o e simula es Valente 1999 assim como as ferramentas cognitivas de modela o din mica constru o do conhecimento e conversa o s ncrona Jonassen 2000 figura 4 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 36 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 classifica o materiais did ticos digitais Lyra et al 2003 objetivos ferramentas pi LOLA AULA ELLIS AERE CE b iui E p interfaces rigidas Vieira 1999 Valente 1999 Jonassen 2000 behaviorismo EE priai seat gar ETa emar j transfer ncia de informa o sequencial organiza o passividade do aluno passividade do aluno representa o visual de ideias L z EAC lo E t ica ET ir Es L rg aquisi o de habilidades memoriza o interpreta o isolamento do aluna repeti o da informa o jogos educacionai d conversa do motiva o assincrona estimula o a AD ica E NE iga Softwares nao especificos manipula o da informa o mM imidia e interne AUS o da informacao sem constru o de conhecimento objetivos ferramentas co
77. uma s rie de novas oportunidades ao aluno incluindo a imers o em microambientes exerc cios em laborat rios virtuais desenvolvimento de conte dos interativos entre outras possibilidades Intera o professor professor cria a oportunidade de desenvolvimento profissional incentivando os professores a tirar vantagens da descoberta de novos conhecimentos em seus pr prios assuntos e dentro da comunidade acad mica Intera o professor conte do o foco desta intera o est na cria o de conte dos e atividades de aprendizagem por parte dos professores permitindo a eles que monitorem e atualizem continuamente os conte dos das atividades que criaram para seus alunos Intera o conte do conte do novo modo de intera o educacional no qual o conte do est programado para interagir com outras fontes de informa o automatizadas de modo a atualizar se constantemente a si pr prio Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 44 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Dentre essas intera es Zabala 1998 esclarece que os princ pios da concep o dial tica construtivista tamb m ajudam a caracterizar as rela es intera es necess rias para facilitar a pr tica docente as quais podem ser caracterizadas da seguinte forma planejar a atua o docente de maneira flex vel para permitir a adapta o s necessidades dos alunos contar co
78. v 1 n 2 set 2003 GOUV A Sylvia Figueiredo Os caminhos do professor na era da tecnologia Revista de Educa o e Inform tica v 9 n 13 p 11 20 abril 1999 GRAELLS Pere Marques Plantilla para la Catalogaci n y Evaluaci n Multimedia 2001 Dispon vel em lt http dewey uab es pmarques dim revistadigital dimavamo0 rtf gt Acesso em set de 2007 HANNA Libby RISBEN Kirsten ALEXANDER Kirsten Guidelines for usability testing with children Interactions v 4 n 5 p 9 14 set out 1997 HOM James The usability methods toolbox handbook 1998 Dispon vel em lt http jthom best vwh net usability gt Acesso em maio 2007 H Olivier CROZAT Stephane TRIGANO Philippe E M P I Une m thode pour l valuation de multimedia interactive p dagogique Sciences et techniques ducatives v 8 n 3 4 2001 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 184 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 ISTE International Society for Technology in Education Educational Software Evaluation Form 2002 Dispon vel em lt http cnets iste org teachers web t form software eval html gt Acesso abril 2007 JOKELA Timo IIVARI Netta MATERO Juha KARUKKA Minna The standard of user centered design and the standard definition of usability analyzing ISO 13407 against ISO 9241 11 Proceedings of the Latin American Conference on Human Computer interact
79. 19 Exemplo de perguntas do checklist MAEP Aqueles professores que n o entenderam claramente os crit rios de avalia o do checklist MAEP comentaram que os crit rios s o complexos e a maior d vida foi em rela o aos termos t cnicos empregados pois n o s o da rea do conhecimento dos professores Como exemplos na figura 19 vemos alguns termos n o compreendidos claramente em destaque Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 103 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 entendimento dos crit rios 10 as LAAJA EEEE E E Lg ds quad aiee gs i a A t k 2 E iaa i E i LE Eg DELAS ii nuns nana E gE I 0 L L l l Lil L Il ah pi p p3 p4 p5 p p7 p p9 pio pii piz p13 pi pi5 m dia Gr fico 5 Entendimento dos crit rios do checklist MAEP Avalia o do checklist MAEP quanto extens o A dimens o extens o gr fico 6 pode ser considera cr tica pois obteve uma m dia abaixo de 6 seis a m dia mais baixa de todas as dimens es analisadas De modo geral os professores comentaram que o instrumento avaliativo extenso possui 345 perguntas assim como as perguntas s o longas Os professores acrescentaram ainda que consideram o checklist MAEP invi vel para ser utilizado no dia a dia pois o professor necessitaria de muito tempo para checar todos os itens e esse tempo poderia ser
80. 7 Forma s adicional is de esclarecer d vidas ii is seereerreerrenana 92 Tabela 18 Forma s de avalia o do software em cada uma das quest es 92 Tabela 19 nfase na coleta an lise dos dados arara 94 Tabela 20 Apresenta o das informa es na fase de preenchimento 94 Tabela 21 Forma de tabula o totaliza o dos resultados eine 95 Tabela 22 Apresenta o das informa es na apresenta o dos resultados 96 Tabela 23 Formato da apresenta o das informa es is ereeteetrereraneanrenaa 96 Tabela 24 Formato da apresenta o das informa es ii ereeteetereereanrenaa 97 Tabela 25 S ntese dos pontos positivos e negativos do instrumento avaliativo 98 Tabela 26 Pontos positivos no uso do checklist MAEP eee 106 Tabela 27 Pontos negativos no uso do checklist MAEP e 107 Tabela 28 Pontos positivos no uso do checklist Proinfo ir reean 114 Tabela 29 Pontos negativos no uso do checklist Proinfo rem 114 Tabela 30 Pontos positivos no uso da escala de avalia o iiiiieeos 123 Tabela 31 Pontos negativos no uso da escala de avalia o ii iii 124 Tabela 32 Pontos positivos no uso do formul rio PCEM ese 132 Tabela 33 Pontos negativos no uso do fo
81. Autores Associados 2003 CRONJE Joannes The process of evaluating software and its effect on learning University of Pretoria Department of Didactics 1998 Dispon vel em lt http hagar up ac za catts learner eel Conc conceot htm gt Acesso em abril 2007 CYBIS Walter de A Engenharia de usabilidade uma abordagem ergon mica Florian polis Laborat rio de Utilizabilidade de Inform tica UFSC 2003 DIX Alan FINLAY Janet ABOWND Gragory BEAUE Russel Human Computer Interaction London Prentice Hall 1998 EDMUNDS Holly The focus group research handbook American Marketing Association 1999 FAL O Taciana Pontual da Rocha Design de interfaces tang veis para aprendizagem de conceitos matem ticos no ensino fundamental Recife 2007 200 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Computa o Centro de Inform tica Universidade Federal de Pernambuco 2007 FREIRE Luciana Lopes Navega o e design em softwares educativos uma abordagem ergon mica Recife 2005 345 f Disserta o Mestrado em Design Centro de Artes e Comunica o Universidade Federal de Pernambuco Recife 2005 GAMA Carmem Lucia Graboski Contribui es para formula o de um m todo de constru o e avalia o de objetos educacionais para m todos num ricos Curitiba 2007 210f Tese Doutorado em Engenharia Programa de P s Gradua o em M todos Num ricos Universidade Federal do Paran Curitiba 2007 Valida
82. Gr fico 44 Utilidade da MAQSE para professores avaliarem objetos de aprendizagem Avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE quanto aplicabilidade Na dimens o aplicabilidade da MAQSE gr fico 45 os professores consideraram o instrumento avaliativo f cil de ser aplicado pois os crit rios est o bem explicados assim como a forma de utilizar o instrumento avaliativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 143 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 aplicabilidade p1 p2 p3 p4 p5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 45 Aplicabilidade da MAQSE Avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE quanto facilidade de uso Na dimens o facilidade de uso gr fico 46 a maioria dos professores mencionaram que al m de ser f cil sua utiliza o o instrumento avaliativo f cil de compreender e f cil na apresenta o e registro das respostas facilidade de uso pi pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 46 Facilidade de uso da MAQSE Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 144 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE quanto ao entendimento dos crit rios A an lise dos resultados mostrou que todos os professores participantes da pesquisa entenderam claramente os crit rios de avalia o gr fico 47
83. NTO Fun o EXERCITAR HABILIDADES INSTRUIR INFORMAR MOTIVAR EXPLORAR ENTRETENIMENTO EXPERIMENTAR RESOLVER PROBLEMAS CRIAR EXPRESSAR AVALIAR PROCESSAR DADOS Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 212 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 6 Categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o O instrumento avaliativo deve possuir categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o para que o professor tenha clareza durante a aplica o durante a utiliza o do instrumento avaliativo A divis o dos crit rios por categorias m dulos auxilia e orienta o professor na localiza o dos crit rios O estudo anal tico apontou tr s agrupamentos principais dados t cnicos do software educativo crit rios ergon micos e crit rios pedag gicos Durante a pesquisa com os professores os mesmos destacaram a import ncia da divis o organiza o dos crit rios em grupos de an lise Os crit rios precisam estar numa sequ ncia l gica A divis o em grupos de quest es permite a avalia o de v rios aspectos do software educativo e facilita o uso do instrumento avaliativo 7 Explica o dos crit rios adotados Os instrumentos avaliativos devem conter explica es claras e sucintas dos crit rios adotados A explica o dos crit rios auxilia o professor no entendimento do que est sendo av
84. ONFO e TICESE Cronje 1998 e jej Pcem escala de intensidade Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 93 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 escala numerada Ae m ltipla escolha Aiii efell Tie T1 E nota ASe pergunta encadeada Ae relato escrito SSDRRRSSODODONDNDODENHO n o mencionado ee iii es legenda 1 A B C D E Por exemplo excelente bom regular deficiente n o se aplica importante muito importante sim parcialmente com poucas restri es ou muitas restri es n o n o se aplica nfase na coleta an lise dos dados A nfase na coleta an lise dos dados dos instrumentos avaliativos est dividida entre quantitativa e qualitativa tabela 19 Os instrumentos avaliativos com nfase na coleta an lise dos dados quantitativa s o MAEP TICESE MEMI e SOFTMAT Apesar da nfase na coleta an lise dos dados ser quantitativa no instrumento avaliativo MAEP Silva 2002 explica que esses resultados dever o servir como par metros para julgamentos qualitativos Os instrumentos avaliativos com nfase na coleta an lise dos dados qualitativa s o PROINFO Reeves e Harmon 1996 ASE SEF SK e IAQSEM Tamb m foi poss vel constatar que a nfase na coleta an lise dos dados de 8 oito instrumentos avaliativos pode ser tanto quantitativa quanto qualitativa Esses instrumentos avaliativos
85. Petr polis RJ Vozes 1993 BUCKLEITNER Warren Children s Software Evaluation Instrument 1998 Dispon vel em lt http www childrenssoftware com rating html gt Acesso em nov 2007 CAMPOS Gilda Helena Bernardino de Metodologia para avalia o da qualidade de software educacional Diretrizes para desenvolvedores e usu rios Rio de Janeiro 1994 232 f Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1994 CAPATAN Araci Hack CORN LIO FILHO Pl nio SOUZA Antonio Carlos THOME Zeina Rebou as Corr a CYBIS Walter de Abreu Ergonomia em software educacional a poss vel integra o entre usabilidade e aprendizagem In WORKSHOP SOBRE Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 182 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 FATORES HUMANOS EM SISTEMAS COMPUTACIONAIS 2 1999 Campinas UNICAMP FEEC 1999 CERVO Amado Luiz BERVIAN Pedro Alcino Metodologia Cient fica S o Paulo Makron Books 1996 CHAPANIS Alphonse Evaluating usability In Shackel Brian Richardson Simon Human factors for informatics usability Cambridge Cambridge University Press 1991 p 359 395 COSTA Fernando Pedactice educational multimedia in school 1999 Dispon vel em lt http www fpce ul pt projectos pedactice gt Acesso em junho 2007 COX Kenia Kodel Inform tica na educa o escolar Campinas
86. Pontos positivos no uso da escala de avalia o pontos positivos n mero de professores abrang ncia an lise comparativa dos resultados 1 explica o dos crit rios facilidade de visualiza o dos resultados forma de apresenta o diferenciada estrutura da escala n vel de detalhamento 1 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 124 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Pontos negativos no uso da escala de Reeves e Harmon 1996 Em rela o aos pontos negativos do uso da escala de Reeves e Harmon 1996 os resultados mostraram dois pontos que merecem destaque complexidade e escala sem numera o tabela 31 Os professores participantes relataram que a complexidade refere se aos crit rios ou seja s o abordadas dimens es que muitas vezes os professores n o dominam ou muitas vezes os professores n o se d o conta de que est o presentes no seu fazer di rio e na intera o de seus alunos com o recurso utilizado Os professores tamb m criticaram a escala sem numera o considerando as respostas sem n meros abstratas dificultando a introdu o de par metros para an lise dos resultados Tabela 31 Pontos negativos no uso da escala de avalia o pontos negativos n mero de professores amplitude no preenchimento 1 conhecimento pr vio de teorias pedag gicas 1 considera es da abordagem construtivista superior s demais 1 com
87. Universidade Federal do Paran Programa de P s Gradua o em Design Katia Alexandra de Godoi Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Curitiba 2009 Katia Alexandra de Godoi Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Design da Universidade Federal do Paran Setor de Ci ncias Humanas Letras e Artes como requisito parcial obten o do t tulo de Mestre em Design Orientadora Profa Dra Stephania Padovani Curitiba 2009 Cataloga o na publica o Sirlei do Rocio Gdulla CRB 9 985 Biblioteca de Ci ncias Humanas e Educa o UFPR Godoi K tia Alexandra de Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio K tia Alexandra de Godoi Curitiba 2009 219 f Orientadora Prof Dra Stephania Padovani Disserta o Mestrado em Design Setor de Ci ncias Humanas Letras e Artes Universidade Federal do Paran Educa o material did tico 2 Educa o tecnologia 3 Software educacional avalia o 4 Ensino computador I Titulo CDD 371 35 CDU 371 68 Universidade Federal do Paran Setor de Ci ncias Humanas Letras e Artes Departamento de Design Programa de P
88. a o e de difus o do produto elementos constitutivos dos p los de interesse para realizar uma avalia o Por quem deve ser aplicado de acordo com Silva 2002 o p blico alvo da ferramenta vasto professores especialistas em conte do especialistas em comunica o avaliadores diretores de centros de recursos respons veis institucionais consultores produtores distribuidores diretores de marketing designers programadores SASE Sistema de apoio avalia o de software educacional Beaufond e Clunie 2000 Como funciona o sistema o sistema para avalia o de software educacional tem o prop sito de auxiliar o usu rio no processo de avalia o da qualidade para a sele o de software educacional que ser incorporado a Escola Quando se aplica pode ser utilizado na avalia o somativa e formativa E est direcionado para a utiliza o antes da aplica o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado a ferramenta visa ajudar professores e equipe pedag gica de institui es de ensino na avalia o e sele o dos diversos produtos de software educacional tutor exerc cio e pr tica simula o jogos e s tio web que conformar o o acervo escolar considerando quatro vis es a do professor ou especialista de conte do a do orientador pedag gico a do especialista em comunica o visual e a do especialista em Inform tica SOFTMAT Reposit rio de softwares para matem t
89. a Computing preparing for the 21 Century Hershey PA Idea Group Publishing 1996 4172 582 REZENDE Flavia As novas tecnologias na pr tica pedag gica sob a perspectiva construtivista ENSAIO Pesquisa em Educa o em Ci ncias Belo Horizonte v 2 n 1 p 1 18 mar o 2002 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 187 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 RIVED Rede Interativa Virtual de Educa o Dispon vel em lt http rived proinfo mec gov br gt Acesso em abril de 2007 ROCHA Heloisa da BARANAUSKAS Maria Cec lia Design e avalia o de interfaces humano computador Campinas SP NIED Unicamp 2003 ROSSON Mary Beth CARROLL John M Usability engineering scenario based development of human computer interaction Morgan Kaufmann Publishers 2002 RUBENS Wilfred et al Design of web based collaborative learning environments Translating the pedagogical learning principles to human computer interface Computers and Education v 45 n 3 p 276 294 nov 2005 SAMPAIO Marisa Narcizo LEITE L gia Silva Alfabetiza o do professor Petr polis Editora Vozes 1999 SANTOS Robson Satisfa o do usu rio e sua import ncia para o projeto de interfaces In CONGRESSO INTERNACIONAL DE ERGONOMIA E USABILIDADE DESIGN DE INTERFACES E INTERA O HUMANO COMPUTADOR 3 2004 Rio de Janeiro PUC Rio 2004 SCHROCK Kathy Softwar
90. a de acordo com sua rea de forma o dispon veis na RIVED Professores iniciam a avalia o do objeto de aprendizagem escolhido utilizando os instrumentos avaliativos disponibilizados checklist e formul rio Professores trabalham em duplas realizando anota es durante a aplica o de cada instrumento avaliativo Professores respondem individualmente question rio de avalia o de cada instrumento avaliativo aplicado O estudo piloto visou verificar a viabilidade do n mero de participantes assim como a facilidade de entendimento do question rio de avalia o dos instrumentos avaliativos pelos professores Explica o dos instrumentos avaliativos question rio e h brido que foram aplicados no encontro utiliza o de datashow Distribui o dos instrumentos avaliativos para cada participante da pesquisa alunos professores do PDE Aplica o do question rio Pedactice Costa 1999 e do instrumento h brido MAQSE Campos 1994 pelos professores na avalia o de objetos de aprendizagem de sua escolha de acordo com sua rea de forma o dispon veis na RIVED Professores iniciam a avalia o do objeto de aprendizagem escolhido utilizando os instrumentos avaliativos disponibilizados question rio e h brido Professores trabalham em duplas realizando anota es durante a aplica o de cada instrumento avaliativo Professores respondem individualmente question rio de avalia o de cada
91. a Alexandra de Godoi 2009 inguagem n o acess vel dl dl tel fas memoriza o dos crit rios para interpreta o dos resultados Co lo ec MM ordem nos crit rios de avalia o E O l RR EO pontos te ricos dl lef m pouco direcionado para o pedag gico E L DR RO 1 quest es repetitivas quest es t cnicas o T 0 1 lefi tabula o dos resultados o del ES Sendo assim de modo geral os professores fizeram sugest es para todos os instrumentos avaliativos aplicados Os professores propuseram que os instrumentos avaliativos deveriam estruturar melhor as informa es dividindo os crit rios ergon micos e pedag gicos e reduzindo o n mero de quest es facilitando assim a aplica o As perguntas deveriam ser mais simples e objetivas buscando a substitui o dos termos t cnicos ou a inclus o de um gloss rio explicativo Al m de existir a possibilidade de customiza o do instrumento Assim como formas simples e visuais de tabula o e interpreta o dos resultados 5 3 Resultados da aplica o do grupo focado focus group Ap s a aplica o dos instrumentos avaliativos de software educativo pelos professores reunimos todos os participantes para discutir em um grupo focado focus group sobre Inform tica educativa a primeira parte do grupo focado abordou os conhecimentos gerais dos professores sobre inform tica educativa Assim os professores foram indagados sobre como fazem o pla
92. a considera que h uma rela o din mica entre o mundo real e o sujeito isto um v nculo indissoci vel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que n o pode ser traduzido em n meros O ambiente natural a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador o instrumento chave Silva e Menezes 2000 Do ponto de vista de seu objetivo a presente pesquisa visou propor diretrizes para facilitar a aplica o dos instrumentos avaliativos de softwares educativos por professores do ensino fundamental e m dio Sendo assim pode ser considerada uma pesquisa descritiva Segundo Silva 2005 a pesquisa descritiva aquela que busca conhecer as diversas situa es e rela es que ocorrem na vida social pol tica econ mica e demais aspectos do comportamento humano tanto do indiv duo como de grupos e comunidades mais complexas De acordo com Silva e Menezes 2000 as pesquisas descritivas envolvem o uso de t cnicas padronizadas de coleta de dados e assumem em geral a forma de levantamento com interroga o direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer 4 2 Abordagem filos fica M todo cient fico o conjunto de processos ou opera es mentais que se deve empregar na investiga o a linha de racioc nio adotada no processo de pesquisa De acordo com Gil 1994 e Marconi e Lakatos 2002 os m todos que fornecem as bases l gicas investiga o s o dedutivo indutivo hipot tico dedutivo dial t
93. a do professor ir descobrir n o funciona Um outro coment rio dos professores foi sobre a import ncia de pessoas qualificadas para ministrar cursos de treinamento nas escolas pois n o basta ter conhecimento t cnico o instrutor precisa saber o que o professor necessita s vezes a pr pria escola fornece alguns cursos mas segundo os professores os cursos s o extensos e os instrutores n o s o preparados para a realidade que os professores vivem no dia a dia Ent o os professores acreditam que precisaria ser um curso que tenha uma orienta o que os ajudassem na utiliza o do computador no processo de ensino aprendizagem Essa necessidade de utilizar o computador no processo de aprendizagem levou alguns professores a procurar alguns cursos fora da escola Alguns relataram que procuraram cursos no Senac que os cursos s o interessantes mas n o d o conte do pedag gico nenhum n o s o conte dos voltados para ensinar inform tica educativa Um grupo de professores relatou ainda que a Secretaria de Educa o proporciona aos professores alguns cursos A Secretaria de Educa o fez capacita o de pessoal formando os chamados multiplicadores mas segundo os professores relataram esses multiplicadores n o foram suficientemente capacitados n o foram capacitados com qualidade com profundidade A eles chegavam na escola voc faz as perguntas escuta como que eu fa o isso Ah N o sei n o sei espera a
94. a medida em que desenvolvem os softwares e os utilizam para a realiza o de testes de funcionamento ou avalia es das interfaces professor usu rio indireto considerado usu rio indireto visto que sua atua o pode se restringir a participar como um tipo de facilitador mediador na intera o entre os alunos e o software educativo aluno usu rio direto este perfil de participante o p blico alvo dos softwares educativos e quem mais utiliza a ferramenta Professores e designers usam os softwares educativos mas n o constituem seu p blico alvo principal Apesar do professor n o ser o p blico alvo principal dos softwares educativos ele julgar se o software vi vel para utiliza o no contexto educacional atrav s de m todos instrumentos e ferramentas de avalia o Para continuar tratando do papel do professor no processo de avalia o considera se pertinente apresentar a diferencia o entre dois termos usu rios e stakeholders De acordo com o Dicion rio Eletr nico Aur lio 2004 usu rio significa aquele que usa ou desfruta alguma coisa J o termo stakeholder vai al m do conceito de usu rio Freire 2005 considera que s o indiv duos que t m participa o no processo de desenvolvimento ou avalia o de um produto sendo estas pessoas os usu rios que ser o afetados pelo sistema ou ter o influ ncia direta ou indireta nas necessidades desse sistema Deste modo para fins desta disserta
95. a tal utiliza se da met fora de uma investiga o na qual cada cart o representa uma pista elemento decifrado na investiga o ou seja os elementos do processo educacional figura 3 Esses elementos do processo educacional foram ampliados tendo em vista aspectos n o contemplados pelo modelo mas considerados relevantes para serem discutidos sendo assim a seguir s o apresentados todos os elementos os quais consistem em mediadores do processo educacional O projeto Kaleidoscope incentiva a inova o e a criatividade atrav s do desenvolvimento de novas tecnologias metodologias e conceitos definindo desafios e solu es para investiga o interdisciplinar O objetivo do projeto Kaleidoscope estabelecer a transfer ncia de conhecimento entre a educa o as empresas e a sociedade em geral Dispon vel em lt http www noe kaleidoscope org pub gt Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 teoria espa o finalidades e objetivos avalia o aprendizagem avalia o satisfa o organiza o social dura o cronol gica artefatos e materiais contexto organizacional e cultural vest gios traces informa es dos alunos a es conte do professor diretrizes postura pedag gica epistendol gica caracteristicas fisicas p Ex finalidades
96. aa nioa a dusis aba d deals ainda 112 Gr fico 16 Praticidade do checklist Proinfo e resterereeeseeaeeeanrranereanea 113 Gr fico 17 Apresenta o da informa o do checklist Proinfo iii in 113 Gr fico 18 Professores que conseguiram utilizar a escala de avalia o 116 Gr fico 19 Adequa o da escala de avalia o para avalia o de objeto de aprendizagem RS RUE RE SRD AMENO E RR PDR E UERR OU A REC RR T EAEN EUR SR NE DE RO ERR 117 Gr fico 20 Utilidade da escala de avalia o para professores avaliarem objetos de aprendizagem etiri SR RD REDE NG SER RE ORE SRA ORDER O N RR 117 Gr fico 21 Aplicabilidade da escala de avalia o e eterererereereareeanna 118 Gr fico 22 Facilidade de uso da escala de avalia o si eeereeeereeranea 119 Gr fico 23 Entendimento dos crit rios da escala de avalia o iii 120 Gr fico 24 Extens o da escala de avalia o cs eereeeeeeeerera serra ereanneaa 121 Gr fico 25 Praticidade da escala de avalia o estrear reranrrana 121 Gr fico 26 Apresenta o da informa o da escala de avalia o iiia 123 Gr fico 27 Adequa o do formul rio PCEM para avalia o de objeto de aprendizagem 126 Gr fico 28 Utilidade do formul rio PCEM para professores avaliarem objetos de aprendizagem POOR DR RE RE RR NO RR RR RE ROO ERRO RR ENE E 127 Gr fi
97. ade de Software Educacional tem como objetivo orientar os desenvolvedores de software e os usu rios professores alunos e mantenedores que criticamente poder o selecionar o software adequado a seus prop sitos MAQSEI Metodologia de Avalia o de Qualidade de Software Educacional Infantil Atayde 2003 O que o instrumento segundo Atayde 2003 a Metodologia de Avalia o de Qualidade de Software Educacional Infantil denominada MAQSEI fundamenta se em um conjunto de heur sticas abrangendo aspectos pedag gicos e t cnicos do programa Ou seja inclui tanto os aspectos da usabilidade quanto de ensino aprendizagem Quando se aplica de acordo com Atayde 2003 a metodologia e as heur sticas podem ser utilizadas em avalia es formativas colaborando para que o desenvolvimento descubra defeitos e modifica es necess rias no programa ou em avalia es somativas como ferramenta de apoio a escolas pais ou interessados na escolha do software educacional infantil a ser utilizado pelas crian as Recomenda se que seja utilizado antes e durante a utiliza o em sala de aula Por quem deve ser aplicado pode ser usada por profissionais da rea de educa o inform tica e afins que desejem avaliar a qualidade de software Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino S fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 educacional infantil Os testes dev
98. ado para utilizar no dia a dia Os professores relataram que o instrumento r pido por isso n o toma muito tempo do professor Al m disso os termos utilizados em sua maioria s o comuns e de f cil entendimento pelos professores Dentre os 15 quinze participantes da pesquisa somente 1 um relatou que a extens o do instrumento provoca desinteresse em respond lo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 130 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 extens o 10 7 enuununun pi pz p3 p4 p5 p p7 p8 p9 pio p11 p12 pt3 pia p15 m dia Gr fico 32 Extens o do formul rio PCEM Avalia o do formul rio PCEM quanto praticidade Na dimens o praticidade gr fico 33 os professores de modo geral consideraram o formul rio pr tico n o exigindo muito esfor o para entendimento dos crit rios al m de r pido e de f cil utiliza o Entretanto um professor relatou que a praticidade est relacionada forma de apresenta o da informa o ou seja a apresenta o como formul rio deixa o instrumento dif cil de entender praticidade 10 p1 p2 p3 p4 p5 p p7 p8 p9 p10 p11 p12 p13 p14 p15 m dia Gr fico 33 Praticidade do formul rio PCEM Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 131 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009
99. ag gicos al m de ser pr tico r pido para preencher sem muitos detalhes Para os professores que consideraram o formul rio PCEM inadequado para avalia o de objeto de aprendizagem os principais coment rios foram a respeito do n vel de generaliza o ou seja Os crit rios n o s o especificados existem poucas alternativas serem escolhidas al m da forma de preenchimento do formul rio ser mista figura 29 dificultando a interpreta o final dos resultados Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 126 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 DB sim O n o Gr fico 27 Adequa o do formul rio PCEM para avalia o de objeto de aprendizagem Esfor o cognitivo que exige suas atividades marcar uma ou mais op es CONTROLE PSICOMOTOR RACIOC NIO dedutivo indutivo cr tico MEMORIZA O PENSAMENTO DIVERGENTE IMAGINA O COMPREENS O INTERPRETA O PLANIFICAR ORGANIZAR AVALIAR COMPARA O RELA O FAZER HIP TESES RESOLVER PROBLEMAS AN LISE S NTESE EXPLORA O EXPERIMENTA O C LCULO EXPRESS O verbal escrita gr fica CRIAR BUSCAR INFORMA O REFLEX O METACOGNITIVA Observa es Efici ncia vantagens em rela o a outros meios e ou sistemas objetos de aprendizagem Problemas e inconvenientes Destaques importantes a destacar observa es Figura 29 Exemplo de preenchimento misto do formul ri
100. al cat logo ou invent rio destinado coleta de dados resultantes de observa es ou interroga es cujo preenchimento feito pelo pr prio investigador Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 2 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Nesta pesquisa o formul rio foi utilizado no estudo anal tico dos instrumentos avaliativos direcionados para software educativo O formul rio foi constru do com base nos seguintes estudos anteriores 1 O roteiro desenvolvido por Freire 2005 para compara o de instrumentos avaliativos de software educativo o qual tem a inten o de facilitar a apresenta o de cada instrumento al m de descrever de maneira mais objetiva a forma de aplica o e o direcionamento dos mesmos O que o instrumento defini o do instrumento avaliativo segundo o pr prio autor ou segundo os pesquisadores que o estudaram Como se aplica explica es gerais sobre a metodologia de aplica o do instrumento avaliativo proposto pelo pesquisador Quando e com quem se aplica etapas em que deve ser feita a aplica o do instrumento e com que perfis de usu rios Principais crit rios de avalia o principais crit rios adotados pelos pesquisadores Abordagem principal ou foco do direcionamento para quem o instrumento avaliativo ou para que o instrumento foi desenvolvido 2 As abordagens de avalia o de Shiratud
101. alia o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 102 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 facilidade de uso 7 E nun h 0 S A E iaa pe E e E L E pea p1 p2 p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 pio p11 p12 p13 pl4 Gr fico 4 Facilidade de uso do checklist MAEP Avalia o do checklist MAEP quanto ao entendimento dos crit rios ponon i Pose SAA q essas Aidi een mas pi5 m dia A an lise dos resultados mostra m dia 7 sete para o entendimento dos crit rios pelos professores gr fico 5 Aqueles professores que entenderam claramente os crit rios de avalia o do checklist MAEP relataram que a utiliza o de v rios crit rios auxilia o professor e que a explica o de cada um desses crit rios est clara Entretanto explicaram que os termos relacionados ergonomia e inform tica n o s o comuns aos professores figura 19 O programa apresenta t tulos nas caixas de di logo formul rios campos de entrada de dados janelas etc localizados no alto da tela centrados e justificados esquerda A densidade global das janelas reduzida A localiza o dos diferentes elementos funcionais mantida de uma tela outra O programa segue as conven es dos usu rios para dados O programa apresenta n veis de modulariza o de conte do explorando o de diferentes formas Figura
102. aliado por isso a linguagem deve ser apropriada para o professor Durante a pesquisa com professores pudemos constatar que os termos termos t cnicos empregados relacionados ergonomia e inform tica n o s o familiares aos professores n o pode existir termos complexos A explica o dos crit rios deve tornar o instrumento avaliativo f cil de usar com quest es crit rios e explica es f ceis simples e breves Ex O instrumento avaliativo deve conter explica es discuss es bem explicadas antes da formula o da quest o instrumento avaliativo h brido Crit rio Exist ncia de recursos motivacionais Objetivo Utlizabilidade E FatorOperacionalidade Sub fator Amenidade 20 uso Defini o O sofware educacional necessita possuir recursos que despertem o mteresse do aluno gerando a motiva o Discuss o A exgt ncia de recursos motivacionais no sofware pode ser verificada atrav s de uma vis o completa da opera o do produto e da verifica o da mensura o de outros crit rios tais como a diagrama o da tela uso de ilustra es anima o entre outros Sob a otica da educa o este crit rio poder ser medido a partir da experimenta o com o almo e da observa o de seu comportamento ao utilizar o sofware O conceito de motiva o bastante amplo e o avaliador deve considerar a faixa et ria de seu p blico alvo o seu objetivo educacional relacionado 20 conte do do programa P
103. am que seja importante que tenha instrumentos avaliativos de softwares educativos E acreditam que chegar um momento em que os professores ir o absorver os crit rios as formas de avalia o enfim os instrumentos avaliativos como um todo e a ficar autom tico para escolher um software 5 3 7 Recomenda o de instrumentos avaliativos para outros professores Neste momento do grupo focado foi solicitado aos professores que se colocassem na posi o de coordenadores e refletissem sobre quais instrumentos avaliativos eles recomendariam para os professores Os coordenadores deveriam levar em considera o experi ncia dos professores com instrumentos avaliativos desse tipo apresenta o da informa o facilidade de aplica o entendimento dos crit rios utilidade dos resultados para a tomada de decis o e praticidade Desta forma os professores recomendaram os instrumentos avaliativos na seguinte ordem de prefer ncia escala de Reeves e Harmon 1996 instrumento avaliativo h brido MAQSE checklist Proinfo formul rio PCEM Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 163 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 A maioria dos professores participantes da pesquisa recomendou a escala de Reeves e Harmon 1996 em diversas situa es Como exemplo foram citados uma reuni o pedag gica as semanas que antecedem o in cio do ano letivo
104. analisados apropriam se com mais frequ ncia de tr s crit rios avalia o da aprendizagem conte do e motiva o tabela 14 De acordo com Gamez 1998 o crit rio avalia o da aprendizagem refere se aos meios dispon veis no sistema para verificar a aprendizagem dos conte dos Para Silva 2002 a estrutura do crit rio conte do deve fazer aparecer as principais liga es l gicas as rela es importantes entre diversos elementos e as articula es essenciais presentes no interior do conte do E por fim a mesma autora define o crit rio motiva o como um aspecto din mico do comportamento pois motiva se um aprendiz dando sentido s suas aprendizagens a motiva o extr nseca quando provocada por uma for a exterior ao aprendiz Por fim foi poss vel observar uma variedade de crit rios pedag gicos menos frequentes nos instrumentos avaliativos analisados aceitabilidade acomoda o de diferen as individuais adequa o ao usu rio rea do conhecimento assimila o e acomoda o atividade do usu rio autonomia na aprendizagem avalia o contextual adaptabilidade carga educacional coer ncia compatibilidade componente cognitivo componente pr tico conformidade controle do aluno custo benef cio emocionais e afetivos estrat gia de Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 89 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 aprendizage
105. aperfei oando seu conhecimento at como um conte do n o s para avaliar mas para o professor conhecer determinados aspectos sobre os quais s vezes n o foi informado Categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o Diretriz O instrumento avaliativo deve possuir categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o para que o professor tenha clareza durante a aplica o durante a utiliza o do instrumento avaliativo Justificativa A divis o dos crit rios por categorias m dulos auxilia e orienta o professor na localiza o dos crit rios facilitando o uso do instrumento avaliativo O estudo anal tico apontou tr s agrupamentos principais dados t cnicos do software educativo crit rios ergon micos e crit rios pedag gicos Coment rios dos professores Durante a pesquisa com os professores os mesmos destacaram a import ncia da divis o organiza o dos crit rios em grupos de an lise Observamos tamb m atrav s das respostas dos professores que as categorias s o importantes pois auxiliam e orientam o professor na localiza o dos crit rios assim como na divis o organiza o dos crit rios em grupos de an lise Explica o dos crit rios adotados Diretriz Os instrumentos avaliativos devem conter explica es claras e sucintas dos crit rios adotados Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 171 f
106. ar que n o s o de interesse desta pesquisa os instrumentos avaliativos gerais de avalia o de software que podem ser utilizados por diversos usu rios ou seja crian as designers ergonomistas entre outros importante enfatizar que os instrumentos avaliativos foram aplicados pelos professores da rede Estadual de Ensino de diversas reas do conhecimento em softwares educativos relativos s reas de forma o dos docentes A sele o destes softwares educativos se deu atrav s da RIVED Rede Interativa Virtual de Educa o a qual tem por objetivo a produ o de conte dos pedag gicos digitais na forma de objetos de aprendizagem 1 3 Objetivos O objetivo geral desta pesquisa consiste em propor diretrizes para viabilizar a aplica o de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio 1 3 1 Objetivos Espec ficos Identificar e caracterizar os instrumentos avaliativos de software educativo indicados para utiliza o por professores Verificar as formas de organiza o e apresenta o da informa o em instrumentos avaliativos de software educativo A RIVED um programa da SEED Secretaria de Educa o a Dist ncia do Governo Federal que tem por objetivo a produ o de conte dos pedag gicos digitais gratuitos nas diversas reas do conhecimento do ensino fundamental ao m dio na forma de objetos de aprendizagem Dispon vel em lt http rived proinfo m
107. articipativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 161 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 perguntas curtas resultado final possibilita a ado o de um valor espec fico e geral textos explicativos antes de cada quest o Outro grupo de professores tr s disse preferir a escala de Reeves e Harmom 1996 As principais raz es apontadas foram a forma de apresenta o da informa o a forma de visualiza o dos resultados a possibilidade de avaliar v rios softwares juntos e a explica o que dada sobre os crit rios Um professor mencionou Achei interessante porque ele faz lembrar todo o processo de aprendizagem muita coisa ali d para ser aproveitada quando se escolhe os livros os textos ent o eu achei muito interessante porque faz uma s ntese te rica do processo de aprendizagem Esse grupo de professores mencionou tamb m que a escala de Reeves e Harmon 1996 abre diversas possibilidades em diversos momentos na escola para a gest o assim como para o pedag gico Um dos professores mencionou L na sua sala de aula no momento que voc precisa no laborat rio de inform tica voc pode olhar e voc j sabe o que usar E voc desdobrar isso aqui para outras possibilidades do seu dia a dia um neg cio bem legal Em rela o ao checklist MAEP dois professores relataram que um instrumento abrangente e faz uma boa jun o tan
108. as de aplica o identificadas foram reconhecer o software educativo registrar o software reconhecer instrumento avaliativo planejar testes aplicar pr testes avaliar software educativo tabular dados representar resultados O instrumento avaliativo que explica de forma mais minuciosa as etapas de aplica o a TICESE tabela 11 O manual do avaliador com instru es para aplica o da TICESE estabelece que o avaliador deve executar os seguintes passos reconhecer o software reconhecer o instrumento avaliativo leitura da defini o dos crit rios da taxonomia de software do formul rio de inspe o do tratamento quantitativo avaliar o software educativo responder s quest es tabular dados atribui o de pesos s quest es iniciar O tratamento quantitativo dos dados representar resultados gr ficos Tamb m poss vel observar que os instrumentos avaliativos Cronje 1998 Hanna et al 1997 Squires e Preece 1999 Modelo JIGSAW MEMI MEDA e SASE n o trazem explicitamente as etapas de aplica o pois tratam se de diretrizes ou modelos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 85 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Tabela 11 Etapas de aplica o SOFTMAT reconhecer software cm el E E PEDACTICE ha registrar software reconhecer instrumento avaliativo planejar testes E aplicar pr
109. as de apresenta o das informa es na fase de preenchimento Dentre as formas de apresenta o das informa es o texto e a tabela merecem destaque tabela 20 Todos os 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos podem ser classificados no item texto e 9 nove dentre os 23 vinte e tr s instrumentos utiliza a tabela na apresenta o das informa es na fase de preenchimento Optamos tamb m por classificar 6 seis instrumentos como sem formato preestabelecido pois tratam se de tr s diretrizes e um modelo conceitual os quais precisam ser desenvolvidos e dois sistemas aos quais a pesquisadora n o teve acesso a informa es suficientes para poder fazer tal classifica o Tabela 20 Apresenta o das informa es na fase de preenchimento campos de preenchimento diferencial sem ntico escala sem numera o escala numerada quadros bin rios quadros m ltipla escolha tabela texto sem formato preestabelecido e je es lel frronro Jeje Tcs O O AR E 6b cC am 49 I D oN O Ar Q O D D pa A o N O J o a o O O gt Ar am O so L o N O gt D O x Jeje fofas e qofes e eje PCEM w LU O O LIcIZI E TT TREDI PRIR SOFTMAT E 94 Total 8 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 95 fundamental e m
110. ase de modelo CASE e SASE e 2 dois n o tivemos acesso aos sistemas MEMI e MEDA Somente o SOFTMAT est dispon vel na web com a explica o do instrumento avaliativo e resultados de avalia es realizadas Por m ainda n o pode ser considerado um instrumento que pode ser utilizado pelos usu rios on line mas sim um reposit rio tanto de softwares educativos de matem tica quanto de informa es sobre esses softwares educativos Tabela 8 Classifica o dos instrumentos avaliativos LU N O checklist o diretrizes o escala de avalia o formul rios EE h bridos m EEN modelo conceitual ESSE question rios ESSES sistemas dllilidido o O O C O e pes U IL o D LL S tu ab lt U fefricese o ej Squires amp Preece 1999 O LL iis LIX 2 0 e f qua e e j f S S f sorar fold E LEA A AA Lu O H Ame O lo 2 wW lt U aIOJE Wm jaos z lt L U O 5 o D O o e ERR E Iiei fs el mo Ife mos gt LU O A Quem deve aplicar o instrumento avaliativo Todos os instrumentos avaliativos analisados podem ser utilizados por professores tabela 9 Onze dos instrumentos avaliativos MAEP TICESE Cronje 1998 Hanna et al 1997 MAQSE MAQSEI IAQSEM CASE MEMI MEDA e SASE ampliam suas aplica es para profissionais de outras reas do conhecimento ou seja suas aplica es s o mais flex veis e Valida o
111. avalia o progn stica Desta forma mecanismos devem ser criados para os instrumentos avaliativos de material did tico digital alcancem os professores no contexto de sala de aula A partir da pesquisa emp rica foi poss vel chegar a conclus es mais espec ficas ou seja apesar de nenhum dos instrumentos avaliativos aplicados pelos professores estarem de acordo com as expectativas desses professores foi poss vel observar que os professores gostariam de ter instrumentos para avaliar softwares educativos pois segundo os professores qualquer material did tico que ser trabalhado em sala de aula precisa ser avaliado antecipadamente Os professores apesar de ficarem divididos puderam expressar suas sugest es em rela o aos instrumentos avaliativos Um aspecto digno de preocupa o foi em rela o facilidade na aplica o ou seja OS instrumentos avaliativos deveriam estruturar melhor as informa es dividindo os crit rios ergon micos e pedag gicos e reduzindo o n mero de quest es As perguntas deveriam ser mais simples e objetivas buscando a substitui o dos termos t cnicos ou a inclus o de um gloss rio explicativo Deveria ainda existir a possibilidade de customiza o do instrumento assim como formas simples e visuais de tabula o e interpreta o dos resultados neste contexto que esta disserta o busca dar a sua maior contribui o a formula o de diretrizes para a constru o de novos instrumentos a
112. avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando o checklist Proinfo gr fico 10 O professor explicou que por estar organizado em forma de quest es abertas torna se dif cil sua compreens o sendo assim n o conseguiu fazer a avalia o figura 23 10 sim E n o 90 Gr fico 10 Professores que conseguiram utilizar o checklist Proinfo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 109 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 1 Qual a proposta pedag gica que permeia o software 2 Proporciona um ambiente interativo entre aluno e o software Como 3 Permite uma f cil explora o sequencial n o linear 4 Apresenta conceitos de forma clara e correta 5 Desperta o interesse do aluno sem perder de vista os objetivos do software e do usu rio Figura 23 Exemplo de perguntas abertas do checklist Proinfo Adequa o e utilidade do checklist Proinfo avalia o de objeto de aprendizagem por professores A maioria dos professores consideraram o checklist Proinfo adequado avalia o de objetos de aprendizagem O principal coment rio relaciona se objetividade das quest es pois segundo os professores o checklist aborda de maneira coerente e direcionada os pontos principais para uma avalia o de um objeto de aprendizagem levando em considera o v rios quesitos mas principalmente o processo de aprendizagem O professo
113. az de trazer subs dios detalhados para a an lise da pr tica docente fonte sl fun o social sociologica ensino fonte j EEN ie epistemologica concep o aprendizagem crit rios ensino objetivos conteudos crit rios avalia o sequ ncia atividades rela es interativas organiza o social espa o e tempo organiza o materiais conte dos curriculares E LO ET E q4 condicionantes do contexto educativo sequ ncia rela es organiza o espa o organiza o did ticos categorias atividades interativas social e tempo conte dos recursos avalia o pr tica educativa Figura 2 An lise da pr tica docente Fonte Zabala 1998 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 23 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 O modelo sugerido por Zabala 1998 est divido em tr s n veis hier rquicos Em um primeiro n vel encontram se inter relacionadas a fonte sociol gica a fonte epistemol gica a fonte did tica e a fonte psicol gica Num segundo n vel pode se observar a rela o objetivos e conte dos dos crit rios de ensino gerando um modelo te rico composto de sequ ncia de atividades rela es interativas organiza o social espa o e tempo organiza o de cont
114. ce Desta forma necess rio um bom treinamento anterior para poder utiliz la Aqueles professores que n o acreditam que a escala seja til para a avalia o de objetos de aprendizagem explicaram que um instrumento longo demorado e a n o possui numera o por isso torna se abstrata E sim 50 E n o 50 Gr fico 20 Utilidade da escala de avalia o para professores avaliarem objetos de aprendizagem Avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 quanto aplicabilidade Os professores participantes da pesquisa gr fico 21 de modo geral mencionaram que a escala de Reeves e Harmon 1996 um instrumento interessante por m a forma de apresenta o dos crit rios de avalia o dificulta a sua aplicabilidade figura 27 Os professores consideraram um instrumento de avalia o denso pois traz diversas teorias pedag gicas com diversas informa es que necessitam ser analisadas e manipuladas constantemente durante a aplica o para serem compreendidas Dessa forma a aplica o do instrumento se torna demorada e de dif cil compreens o Para os Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 118 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 professores uma forma de solucionar tal problema seria atrav s da utiliza o de textos mais simples e uma linguagem mais direta aplicabilidade 10 T TOCO i EE pi p2 p3 p4 p5 p p7 p p9 piO m
115. cionalidade de um sistema apresentada Para projetar um modelo conceitual bom devemos primeiramente compreender o conceito geral de um modelo mental Mayhew 1992 question rios listas de quest es as quais s o distribu das aos usu rios exigindo mais esfor o por parte deles pois necess rio que esses usu rios preencham e retornem ao pesquisador Hom 1998 sistema ferramenta multim dia para avalia o de produtos educativos com o prop sito de auxiliar o usu rio no processo de avalia o da qualidade para a sele o de software educacional outro 4 Rela o com outro s instrumento s avaliativo s 5 Quem deve aplicar o instrumento avaliativo perfil expertise 6 Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado somativo formativo 7 Etapas de aplica o 6 1 O instrumento avaliativo se destina avalia o do software educativo pelo professor antes de sua utiliza o pelos alunos durante sua utiliza o pelos alunos ap s sua utiliza o 6 2 Explica es adicionais sobre a aplica o do instrumento avaliativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 191 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 8 O autor apresenta exemplo de aplica o com usu rios 9 Crit rios para avalia o do software educativo Ergon micos Crit rios adotados para que o usu rio
116. ciplinas o curr culo do curso contempla somente duas que abordam de forma te rica a quest o das novas tecnologias da informa o e comunica o M dia e Educa o e Tecnologia Aplicada Educa o Essas disciplinas por sua vez n o tratam das quest es de avalia o de materiais did ticos digitais lt http webeduc mec gov br gt http www diaadiaeducacao pr gov br diaadia diadia gt lt http Iwww aprendercuritiba org br gt Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 40 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 assunto que deveria ser abordado tendo em vista a disponibilidade desses materiais no contexto educacional Mesmo diante deste contexto da falta de conhecimento tanto de softwares educativos quanto de instrumentos avaliativos faz se necess rio iniciarmos essa discuss o da avalia o de materiais did ticos digitais para que essa pr tica possa ser inserida na realidade da forma o inicial e continuada do professor 2 5 Resumo e perspectivas Neste cap tulo optamos por tratar exclusivamente sobre a educa o desta forma demonstramos a import ncia desta rea no aux lio ao entendimento da pr tica educativa e influ ncia das novas tecnologias para esta disserta o Observamos tamb m que a educa o um campo de pesquisa muito vasto mesmo com o recorte estabelecido na pr tica docente e sele o de materiais did t
117. co 29 Aplicabilidade do formul rio PCEM si eeerereererranereanrea 127 Gr fico 30 Facilidade de uso do formul rio PCEM e eerreesrrenrreanes 128 Gr fico 31 Entendimento dos crit rios do formul rio PCEM rins 129 Gr fico 32 Extens o do formul rio PCEM errar 130 Gr fico 33 Praticidade do formul rio PCEM rrenan 130 Gr fico 34 Apresenta o da informa o do formul rio PCEM in 131 Gr fico 35 Adequa o do question rio Pedactice para avalia o de objeto de aprendiza pp Rs RR Rea E PR CRE CRE CR A T 6 RIU SUIS ER RR E RE PR E 133 Gr fico 36 Utilidade do question rio Pedactice para professores avaliarem objetos de APICAGIZAdEM no ea sd E adere i E sad casadas 134 Gr fico 37 Aplicabilidade do question rio Pedactice ss reerreeseranereanes 135 Gr fico 38 Facilidade de uso do question rio Pedactice retteerereanes 136 Gr fico 39 Entendimento dos crit rios do question rio Pedactice so 137 Gr fico 40 Extens o do question rio Pedactice ss reetreserareraereareeanna 138 Gr fico 41 Praticidade do question rio Pedactice is eteeeereeasrranereanea 138 Gr fico 42 Apresenta o da informa o do question rio Pedactice 139 Gr fico 43 Adequa o da MAQSE para avalia o de objeto de aprendizagem
118. ctos demora na aplica o checklist MAEP escala de Reeves e Harmon 1996 e question rio Pedactice dificuldade de entendimento de termos t cnicos checklist MAEP checklist Proinfo e formul rio PCEM e extens o checklist MAEP escala de Reeves e Harmon 1996 formul rio PCEM e question rio Pedactice tabela 39 Tabela 39 S ntese dos pontos negativos dos instrumentos utilizados na pesquisa com professores pontos negativos abrang ncia amplitude no preenchimento aspecto estrutura do instrumento est tica atribui o de nota no instrumento avaliativo cansativo complexidade conhecimento pr vio de teorias pedag gicas considera es da abordagem construtivista superior s demais demora na aplica o detalhista dif cil utiliza o dificuldade de compreens o dificuldade de entendimento das quest es dificuldade de entendimento de termos t cnicos dificuldade na interpreta o das respostas escala sem numera o extens o falta de alternativas para responder as quest es falta de crit rios falta de entendimento dos crit rios falta de praticidade formula o das quest es generalista h brido fase de preenchimento incoer ncia nas perguntas checklist PROINFO Reeves e Harmon 1996 formul rio PCEM question rio PEDACTICE h brido MAQSE escala de Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 152 fundamental e m dio Kati
119. ctos t cnicos como em conceitos e princ pios de qualidade de software ligados educa o A autora procurou neste question rio envolver isoladamente produtos de software direcionados ao aprendizado de Matem tica para alunos do Ensino Fundamental Procurou tamb m enfocar aspectos espec ficos para diferentes tipos de software educacionais tutorial exerc cio e pr tica jogo pedag gico simula o e sistema hiperm dia Quando se aplica avalia o somativa Deve ser aplicada antes da utiliza o do software educativo em sala de aula A utiliza o do instrumento possibilitar a avalia o de produtos de software educacional a fim de que seja reconhecido o qu o aplic vel este produto pode ser dentro dos objetivos tra ados pelo professor de forma a agregar valor ao ambiente de ensino aprendizagem de Matem tica no Ensino Fundamental Por quem deve ser aplicado o instrumento n o necessariamente dirigido a professores uma vez que pode se ter tamb m como prov veis consumidores e portanto interpretadores da avalia o outros perfis como pedagogos administradores escolares ou mesmo pais A autora espera que seja mais efetivo numa classifica o sob a tica dos professores de Matem tica tendo em vista v rios questionamentos que s o abordados conceitos ligados rea educacional dificultando um pleno entendimento por parte de um p blico menos especializado PEDACTICE Costa 1999 O que o ins
120. ctos de design do software educacional O processo da avalia o heur stica requer que os professores revisem o software o seu conhecimento de como eles deveriam apresentar o software a seus alunos e como os alunos aprendem o professor faz um julgamento do software pelos seus prop sitos educacionais 3 3 3 Escalas de avalia o Segundo Lakatos e Marconi 2002 escala um instrumento cient fico de observa o e mensura o dos fen menos sociais importante destacar que a escala de avalia o considerada nessa classifica o pode ser comparada escala de diferencial sem ntico ou seja o avaliador mostra a posi o de sua atitude em rela o ao objeto da pesquisa em uma escala na qual as extremidades s o compostas por pares de adjetivos frases bipolares A Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 54 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 aplica o das escalas de diferencial sem ntico para produtos diferentes permite a constru o de gr ficos de an lise comparativos Mattar 2001 lembra que se pode atribuir ou n o valores num ricos para esse tipo de escala No desenvolvimento do trabalho identificou se apenas uma obra propondo a avalia o de software educativo utilizando se de uma escala Reeves e Harmon 1996 avalia o para multim dia educacional O que o instrumento Reeves e Harmon 1996 descrevem duas dimens es c
121. d information design was accomplished On education to help the understanding of educational practice and the use of new technologies In ergonomics for the understanding of evaluation ways of user centered information systems And in information design to help to identify the information analysis parameters contained in the educational software evaluation instruments The research is divided into three stages The first consisted of an analytical study of the educational software evaluation instruments The study was conducted using a form analysis form in order to characterize the educational software evaluation instruments as well as to identify ways of presentation and information organization in these instruments In the second stage there were tests on educational software evaluation instruments by teachers using four data collection techniques co discovery notes questionnaire and focus group The objective of this stage was to verify the teachers opinion on the use of educational software evaluation instruments and to collect suggestions for improvements proposed by the teachers themselves In the third and final stage there were the proposition and the validation of guidelines through the focus group to make the implementation of educational software evaluation instruments by elementary and high school teachers possible Keywords Evaluation tools Educational software Education Ergonomics Information design Lista de tabelas
122. da haver xito na tarefa de ensinar com qualidade Acrescentam se a esse quadro a estrutura das escolas os recursos dispon veis al m das escolhas que o professor precisa fazer em rela o aos materiais did ticos Dentre as vari veis que comp em e influenciam a pr tica do professor este trabalho enfoca a sele o de materiais did ticos mais especificamente aqueles apresentados em formato digital Os materiais did ticos digitais est o cada vez mais presentes no contexto educativo Entretanto para que contribuam efetivamente e sejam adotados de forma consciente pelo professor este precisa conhecer os materiais dispon veis na escola e ter instrumentos para selecion los e avali los Tendo em vista que esta pesquisa busca investigar a efic cia dos m todos instrumentos e ferramentas de avalia o de softwares educativos direcionados para professores do ensino fundamental e m dio torna se relevante entender melhor a a pr tica desses professores b a utiliza o de novas tecnologias c o processo de escolha avalia o de materiais did ticos impressos e digitais 2 1 Vari veis que configuram a pr tica docente Zabala 1998 identificou um conjunto de vari veis para caracterizar a pr tica docente O autor afirma ser preciso entender que a pr tica n o pode se reduzir ao momento em que se reproduzem os processos educacionais na aula ou seja a interven o pedag gica tem um antes um durante e um depois Este
123. de vinte anos Lyra et al 2003 ressaltam que os softwares educativos ainda n o foram utilizados em todo seu potencial na pr tica docente sendo a ado o sistem tica dos mesmos minima Al m disso os autores comentam que as informa es dispon veis sobre eles s o limitadas ou seja O professor conta com pouco suporte escolha de softwares adequados para o uso durante o processo de ensino aprendizagem Os PCN trazem diretrizes para que professores possam propor boas situa es de aprendizagem utilizando os computadores prever um tempo para explora o do software site ou CD ROM para os que n o est o familiarizados com a utiliza o de computadores oferecer roteiros de trabalho garantindo a todos o recebimento de instru es para utilizar a m quina e saber o que ser realizado durante a aula formar grupos de trabalho no computador para promover a troca de informa es entre pares gravar os trabalhos realizados para ajudar o professor a avaliar e acompanhar o processo de cada aluno conhecer o software que pretende utilizar para problematizar conte dos curriculares refletir sobre as possibilidades de cada software em rela o aos diferentes momentos de aprendizagem As diretrizes sugeridas pelos PCN servem como orienta es gerais sobre como os professores podem fazer uso dos computadores e softwares educativos mas n o trazem recomenda es espec ficas para que os professores possam selecionar avaliar
124. demos observar que n o poss vel ignorar os crit rios comunicacionais tampouco os pedag gicos Os comunicacionais no que diz respeito informa o conte do elementar da comunica o e os pedag gicos aprendizagem Deste modo importante dizer que aprendemos tamb m que o contexto que os instrumentos avaliativos s o utilizados e o julgamento do usu rio stakeholder professor nesse contexto s o de fundamental import ncia para que contribuam com coment rios cr ticas e sugest es para melhorar os instrumentos avaliativos Com base nestas conclus es as perspectivas desse cap tulo envolvem em um primeiro momento concluir o estudo dos instrumentos avaliativos atrav s de um estudo anal tico em seguida escolher e testar instrumentos avaliativos de diferentes classifica es com professores de reas distintas cap tulo 4 M todo da pesquisa Tem se como foco neste cap tulo a explica o do m todo da pesquisa Inicia se pela sua caracteriza o e abordagem filos fica em seguida explicam se suas etapas t cnicas de coleta de dados assim como a sele o de participantes Finaliza se com a proposta de estrat gia de an lise de dados 4 1 Caracteriza o da pesquisa Do ponto de vista da forma de abordagem do problema como auxiliar o docente a escolher software educativo para utiliza o no contexto do ensino fundamental e m dio esta pesquisa pode ser caracterizada como qualitativa Este tipo de pesquis
125. din e Landoni 2002 os quais citam tipos principais de avalia o formativo e somativo Al m da avalia o progn stica mencionado por Squires e Preece 1999 considerada uma avalia o feita antes do uso pretendido do software educativo Essa avalia o usada quando os professores est o planejando li es ou tomando decis es sobre qual software ser utilizado em sala de aula 3 A classifica o quanto orienta o do utilizador para a tarefa de avaliar desenvolvida por Godoi e Padovani 2008 checklists diretrizes escala de avalia o formul rios h brido modelo conceitual question rios e sistemas 4 A estrutura e dois t picos do roteiro da ficha de an lise de Padovani 2007 Este estudo anal tico envolveu vinte m todos de an lise da tarefa mais frequentemente mencionados na literatura de design centrado no usu rio A autora analisa cada m todo de acordo com sua rela o com o processo de design o processo de an lise da tarefa decomposi o da tarefa par metros de an lise da tarefa al m dos t picos de interesse para o desenvolvimento da ficha de an lise dos instrumentos avaliativos direcionados para avalia o de software educativo os quais s o representa es utilizadas e aplicabilidade ao design de sistemas de informa o 5 Os crit rios ergopedag gicos adotados por Silva 2004 para o instrumento avaliativo MAEP O formul rio final ap ndice 1 inclui os itens a seguir na ordem
126. dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o do question rio Pedactice quanto aplicabilidade A maior parte dos professores consideraram o question rio Pedactice aplic vel gr fico 37 A nica restri o dos professores a respeito da aplicabilidade do instrumento est relacionada formula o das quest es abertas as quais dificultam um pouco a aplica o aplicabilidade 10 9 8 T T nn C mE EE Ea EE E no E i j 6 3 4 2 1 o i p1 pZ p3 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 37 Aplicabilidade do question rio Pedactice Avalia o do question rio Pedactice quanto facilidade de uso Na dimens o facilidade de uso gr fico 38 os professores comentaram que a divis o das quest es em grupos figura 33 facilita o uso do question rio Pedactice Mas comentaram tamb m que algumas quest es geram d vida sobre o que o avaliador deve responder Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 136 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 facilidade de uso 10 9 8 o Ra 6 p1 p2 p p7 p8 p9 pio p3 p4 p5 kad di i m dia Gr fico 38 Facilidade de uso do question rio Pedactice APRECIA O GLOBAL DO PRODUTO A aplica o tem um comportamento consistente est vel e isento de erros E consistente em termos de conte do estilo terminologia Que balan o geral se pod
127. do hoje todos os professores j t m algum conhecimento mesmo os que nunca tiveram computador em casa Mas agora com a mudan a na dire o est o tendo problemas com o laborat rio de inform tica pois o novo diretor n o d tanta import ncia ao uso das tecnologias e o laborat rio ficar fechado Outro professor relatou que na escola onde trabalha o diretor quase teve que fazer um termo obrigando os professores a planejarem ao menos uma aula por bimestre no laborat rio para usar para experimentar para testar e mesmo assim houve muita resist ncia A gente achava que quando colocasse a disposi o ia ser algo que a gente n o ia dar conta da demanda na reserva do laborat rio pelo contr rio Observamos que esses problemas relacionados escola existem tanto da parte da administra o dire o quanto da parte pedag gica professores Talvez seja por falta de conhecimento e inseguran a de alguns diretores mas principalmente dos professores sobre o uso do computador no processo de ensino aprendizagem Um dos professores comentou Eu acredito que o professor tem um pouco de medo do aluno solicitar alguma coisa e ele n o saber responder Na verdade o aluno conhece muito mais que o professor s vezes ent o o professor se sente inseguro ainda pra come ar a trabalhar Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 156 fundamental e m dio Katia Alexand
128. do e qual ser trabalhado Ent o ele organiza com materiais e o objetivo que pretende atingir sempre procurando buscar materiais que ele pode utilizar durante as aulas como por exemplo textos revistas v deos depende do que estiver ao seu alcance Tamb m acrescentou que no seu planejamento j aconteceu o uso do computador N o foi com nenhum software mas usei um site na minha metodologia por exemplo eu tinha um encaminhamento que entrava num site voc levantava os dados que voc queria ou ent o not cias com imagens Isso foi numa poca em que a gente tinha o laborat rio rec m instalado que era do Proem mas tamb m foi restringido o uso e acabamos n o usando mais Assim como esse professor outros tamb m relataram que incluem em seus planejamentos a utiliza o do computador mas levantaram problemas com o laborat rio de inform tica Nesse sentido os professores citaram problemas para agendar hor rios verificar com a 8 Proem Programa de expans o melhoria e inova o do ensino m dio do Paran O Proem foi um dos primeiros programas e pol tica de governo no Paran que destinou recursos financeiros materiais e outros para o ensino m dio Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 154 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 pessoa respons vel se o laborat rio est em condi es para ser utilizado se o que foi solicitad
129. do processo de aprendizagem Traz vantagens relativamente a outros meios alternativos g A aplica o permite uma utiliza o curricular de natureza transdisciplinar organiza o dos conteudos pode influenciar positivamente a aprendizagem APRECIA O GLOBAL DO PRODUTO A aplica o tem um comportamento consistente est vel e isento de erros consistente em termos de conte do estilo terminologia Que balan o geral se pode fazer da aplica o para utiliza o para fins educativos Figura 35 Exemplo de divis o das quest es em grupos no question rio Pedactice apresenta o da informa o 10 a a do 8 Era DE ae EEE pa Ei TEN EEEELE L EEEE EEEE pi pz p3 p4 p5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 42 Apresenta o da informa o do question rio Pedactice Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 140 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Pontos positivos no uso do question rio Pedactice Em rela o aos pontos positivos do question rio Pedactice tabela 34 observamos que todos referem se s quest es do question rio abrang ncia das quest es divis o das quest es em grupos explica o das quest es linguagem pedag gica das quest es quest es abertas rela es das quest es entre conte do curr culo aprendizagem e relev ncia das quest es Alguns professores comentaram ainda sobre as rela
130. e materfal did tico digital interface comunicacional documenta o navega o interatividade grafismo organiza o da informa o Figura 8 Crit rios por categoria Fonte Com base em Silva 2002 Alterado pela autora Crit rios ergon micos para Silva 2002 a ergonomia de Intera o Humano Computador na avalia o de sistemas informatizados tem papel primordial pois trata ao mesmo tempo da utilidade adequa o tarefa da usabilidade facilidade de uso e da utilizabilidade usabilidade utilidade dos produtos e sistemas inform ticos de modo a favorecer a adequa o das interfaces s tarefas e objetivos de intera o do usu rio ou seja capacidade do software em permitir ao usu rio atender facilmente seus objetivos Desta forma s o apresentadas a seguir a decomposi o e breve defini o dos crit rios ergon micos Condu o meios dispon veis para orientar informar e conduzir o usu rio na intera o com o computador p ex mensagens alarmes Carga de trabalho relaciona todos os elementos da interface que t m um papel importante na redu o da carga cognitiva e perceptiva do usu rio e no aumento da efici ncia do di logo Controle expl cito do usu rio refere se tanto ao processamento expl cito pelo sistema das a es do usu rio quanto ao controle que este tem sobre o processamento de suas a es pelo sistema Adaptabilidade capacidade do sistema de rea
131. e dos materiais curriculares e crit rios de avalia o sem levar em conta o contexto educacional em que deve se desenvolver a pr tica No terceiro e ltimo n vel insere se a realidade do contexto educacional o qual pode impedir dificultar ou delimitar o desenvolvimento do modelo te rico ou seja para que as vari veis metodol gicas que envolvem a pr tica educativa possam ser organizadas de forma efetiva o contexto educacional precisa ser levado em considera o Considerando o foco da presente pesquisa importante destacar as vari veis metodol gicas que envolvem a pr tica educativa a partir do modelo proposto por Zabala 1998 z sequ ncias de atividades maneira de articular diferentes atividades ao longo de uma unidade did tica de maneira a tornar o seu aprendizado ao mesmo tempo eficiente e agrad vel p ex aula expositiva por projetos rela es interativas s o a chave de todo ensino ou seja as rela es que se estabelecem entre os professores os alunos e os conte dos de aprendizagem p ex aluno aluno aluno professor aluno professor conte do aluno professor recursos pedag gicos aluno professor conhecimento organiza o social da aula refere se a forma de estruturar as aulas desta forma encontramos atividades de grande grupo p ex exposi es assembl ias debates atividades organizadas em equipes fixas p ex organizativas de conviv ncia de trabalho atividades em equip
132. e funcionando f cil de aprender tempo necess rio para aprender como fazer um conjunto de tarefas desempenho tempo suficiente para executar um conjunto espec fico de tarefas contagem de erros n mero de erros cometidos ou tempo necess rio para corrigir erros versatilidade ou funcionalidade n mero de diferentes procedimentos o sistema pode fazer avalia o geral combina es de duas ou mais medidas anteriores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 49 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Por fim Nielsen 1993 associa os seguintes atributos operacionais de usabilidade facilidade de aprendizagem o sistema deve ser f cil de aprender de modo que o usu rio possa rapidamente come ar algum trabalho efici ncia o sistema deve ser eficiente para ser utilizado uma vez que o usu rio tenha aprendido consegue atingir n veis altos de produtividade na realiza o de suas tarefas facilidade de memoriza o o sistema deve ser f cil de lembrar de forma que ap s um per odo de tempo sem utilizar o sistema o usu rio consiga retornar e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender como interagir com ele baixa taxa de erros o sistema deve ter um baixo ndice de erro de modo que os usu rios realizem suas tarefas sem dificuldades e que fa am poucos erros durante sua utiliza o satisfa o
133. e Godoi 2009 Avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE quanto extens o Na dimens o extens o gr fico 48 alguns professores n o viram problemas quanto extens o do instrumento avaliativo mas outros acharam extenso Aqueles professores que n o consideraram o instrumento avaliativo extenso e acreditam que seja poss vel utiliz lo no dia a dia relataram que apesar do instrumento conter v rios quesitos a serem analisados a forma de apresenta o f cil de compreender e r pida de ser preenchida Aqueles professores que consideraram o instrumento avaliativo h brido MAQSE extenso explicaram que n o acreditam que seja um instrumento para o dia a dia mas sem d vida muito til para selecionar e avaliar material did tico digital no contexto de reuni es pedag gicas ou durante o planejamento anual extens o p1 p p3 p4 p5 p p7 p p pio m dia Gr fico 48 Extens o da MAQSE Avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE quanto praticidade Na dimens o praticidade gr fico 49 a maioria dos professores consideraram adequada a MAQSE Esses professores mencionaram que o instrumento torna se pr tico por ser h brido ou seja uma escala numerada e um sistema bin rio os quais est o explicados claramente como devem ser interpretados figura 39 Somente 1 um professor n o conseguiu adaptar se ao instrumento avaliativo h brido justificando que a escala num rica n o auxilia o profes
134. e avaliativos com quem se aplica entendimento crit rios de avalia o dos crit rios forma de avalia o extens o apresenta o da informa o pontos positivos e negativos aplicabilidade praticidade apresenta o da informa o sele o de instrumentos avaliativos para aplica o com professore 5 legenda EB 1 etapa da pesquisa M7 etapa da pesquisa B3 etapa da pesquisa resultado da pesquisa Figura 11 Esquema visual do m todo da pesquisa 1 Etapa estudo anal tico de instrumentos avaliativos de software educativo Os dois principais objetivos desta etapa da pesquisa foram identificar e caracterizar os instrumentos avaliativos de software educativo mais indicados para utiliza o junto aos professores verificar as formas de representa o e organiza o da informa o dos instrumentos avaliativos de software educativo A t cnica de coleta de dados utilizada no estudo anal tico foi o formul rio ficha de an lise O roteiro utilizado para identificar os instrumentos avaliativos e verificar as formas de apresenta o da informa o foi o que o instrumento quando se aplica com quem se Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 68 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 aplica crit rios de avalia o forma de avalia o apresenta o da informa o s ntese dos pontos positivos e negativos e aplicabil
135. e desinstala o 7 12 Permite a utiliza o em rede 7 13 Apresenta uma vis o interdisciplinar 14 Apresenta encarte com explica es sobre objetivos conte dos equipe de desenvolvimento do software e sugest es metodol gicas para a sua utiliza o 15 Em que idioma o software apresentado Existe uma vers o em portugu s Figura 25 Exemplo de espa os para respostas do checklist Proinfo Sugest es dos professores para melhorar o checklist Proinfo A maior parte dos professores fizeram considera es sobre o checklist Proinfo Os principais coment rios foram organizar melhor o checkist ou seja dividi lo em crit rios estruturar melhor as informa es os professores sugeriram que o checklist poderia conter al m das perguntas uma escala Likert por exemplo na qual os avaliadores pudessem se posicionar concordando discordando concordando parcialmente Por fim explicar melhor os termos t cnicos os quais incluem conceitos e vocabul rio que n o s o familiares aos professores 5 2 3 Aplica o da escala de Reeves e Harmon 1996 A escala de Reeves e Harmon 1996 pode ser comparada a um diferencial sem ntico O instrumento inclui duas abordagens complementares para avaliar programas multim dia interativos para educa o e treinamento A primeira abordagem baseada em um conjunto de quatorze dimens es pedag gicas A segunda baseada em um conjunto de dez dimens es da utiliza o da interface
136. e evaluation form 2000 Dispon vel em lt http courses csusm edu educ422dh wordfiles Software 20Evaluation 20Form doc gt Acesso em out 2007 SHACKEL Brian Usability context framework definition design and evaluation In Human factors for informatics usability Cambridge University Press p 21 37 1991 SHIRATUDDIN Norshuhada LANDONI Monica Evaluation of content activities in children s educational software Evaluation and Program Planning v 25 n 2 p 175 182 maio 2002 SILVA Cassandra Ribeiro de Oliveira MAEP um m todo ergopedag gico interativo de avalia o para produtos educacionais informatizados Florian polis 2002 224 f Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2002 SILVA Mary Aparecida Ferreira da M todos e T cnicas de Pesquisa Curitiba Ibpex 2005 SILVA Edna L cia MENEZES Estera Muszkat Metodologia da pesquisa e elabora o de disserta o Florian polis Laborat rio de Ensino a Dist ncia da UFSC 2000 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 188 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 SOUZA Salete Eduardo O uso de recursos did ticos no ensino escolar Revista Arquivos do Mudi v 11 suplemento 2 2007 SQUIRES David PREECE Jenny Usability and learning evaluating the potential of educational software Computer and Education v 27
137. e fazer da aplica o para utiliza o para fins educativos Figura 33 Exemplo do agrupamento das quest es no question rio Pedactice Avalia o do question rio Pedactice quanto ao entendimento dos crit rios Atrav s dos resultados gr fico 39 poss vel inferir que a maior parte dos professores conseguiram entender claramente os crit rios de avalia o considerados no question rio Pedactice Os professores comentaram que o question rio Pedactice aborda tanto crit rios t cnicos quanto pedag gicos e esses crit rios est o bem explicados claros pois est o de acordo com os conhecimentos e linguagem dos professores Aqueles professores que n o entenderam claramente os crit rios de avalia o do question rio Pedactice comentaram que alguns crit rios precisam ser mais explicados e explicitados al m de alguns termos t cnicos utilizados atrapalharem o entendimento dos crit rios figura 34 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 137 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 entendimento dos crit rios 10 9 8 l EEE E E E ESSE 3 1 O pi p p3 p4 p5 p os T in A di Gr fico 39 Entendimento dos crit rios do E E Pedactice Tendo como base as diferentes tipologias de software como se pode classificar esta aplica o Inclui estrat gias que promovam o desenvolvimento de compet ncias metacognitiva
138. e se que o avaliador o professor tenha um primeiro contato com o software educativo de forma a compreender suas especificidades e o seu funcionamento 2 reconhecer e classificar o instrumento avaliativo Sugere se que o avaliador o professor fa a uma leitura pr via do instrumento avaliativo Assim como uma classifica o do instrumento avaliativo conforme mencionados por Godoi e Padovani 2008 checklist diretrizes escala de avalia o formul rio h brido modelo conceitual question rio e sistema 3 avaliar o software educativo Ap s ter reconhecido o software reconhecido e classificado o instrumento avaliativo O avaliador professor poder dar in cio avalia o do software educativo Sugere se os seguintes passos Respostas s quest es implica em ler cada quest o do instrumento avaliativo e verificar a exist ncia do atributo no software Dependendo da especificidade de cada instrumento as formas de avalia o podem aparecer atrav s de atribui o de conceitos peso valor bin ria diferencial sem ntico escala de intensidade escala numerada m ltipla escolha nota pergunta encadeada relato escrito Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 169 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 4 tabular dados Esta etapa implica em sub atividades dependendo da especificidade do instrumento avaliativo atribui o de m dia
139. e ser ignorado pela escola No entanto o mesmo autor esclarece que o desafio colocar todo o potencial dessa tecnologia a servi o do aperfei oamento do processo educacional Entretanto ainda hoje existem opositores ao uso dos computadores no contexto escolar Freire 2005 apresenta duas perspectivas opostas explicando que por um lado h aqueles que atribuem s m quinas de processamento o papel m gico de salvadoras da educa o enquanto outros acreditam que a inser o delas nas salas de aula mecanizar os alunos desempregar os professores e desvirtuar os efeitos do processo ensino aprendizagem Essas preocupa es j v m sendo discutidas h pelo menos tr s d cadas Monteiro e Rezende 1993 relatam que nas d cadas de 80 e 90 os educadores consideravam inevit vel que a inform tica invadisse a educa o e a escola Tamb m nesta poca professores de v rias reas reconheceram que se a escola n o abrisse espa o para essas novas linguagens elas poderiam ter seus espa os comprometidos Nesse sentido Gouv a 1999 comentou que o professor precisaria se apropriar dos recursos dos computadores e introduzi los em sala de aula no seu dia a dia da mesma forma que um professor um dia introduziu o primeiro livro numa escola e teve de come ar a lidar de modo diferente com o conhecimento sem deixar as outras tecnologias de comunica o de lado Neste contexto de mudan a Almeida 2000 observou que o prof
140. e um p blico alvo Esse p blico alvo geralmente partilha de caracter sticas comuns e tem um interesse m tuo em algum tema espec fico Edmunds 1999 orienta que conv m ter entre oito a dez participantes em um grupo em uma sala de confer ncia utilizando gravadores ou c mera de v deo Os participantes respondem a uma s rie de perguntas abertas sob a orienta o de um pesquisador moderador O focus group permite que o pesquisador indague aos participantes sobre suas experi ncias e prefer ncias com rela o a um produto considerada uma t cnica formal um evento estruturado onde o pesquisador interage com os participantes da pesquisa pedindo a eles para expressarem suas opini es e que fa am considera es sobre um produto Hom 1998 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino to fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Para Miller et al 2004 uma das vantagens do focus group que proporciona a express o de pensamentos e sentimentos que podem n o ter sido revelado utilizando outras t cnicas de coleta de dados Al m disso Morgan 1997 explica que h tr s usos b sicos do focus group o primeiro refere se ao uso do m todo por si s ou seja serve como principal meio de coleta de dados qualitativa o segundo o uso como suplemento o qual antecede uma etapa quantitativa de coleta de dados e no terceiro o focus grupo soma se a outros dados
141. e usar motiva o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 90 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 n vel de aprendizado lda III n vel educativo carac dos usu rios lili lojojojojel II IIIIs objetividade SSS papel do instrutor alla titia pertin ncia lata TIO proposta educaciona ala tita e psicologia subjacente alla o titia IO apoio a compreens o conte dos e e sequ ncia instrucional SSS tem tica ala ita did tutoria ad valor experiencia ala titia IO valoriza o dos erros lda titia IO vocabul rio adequado n vel do aluno dlilililidilillilidilo legenda 0 crit rios utilizados com maior frequ ncia 18 crit rios utilizados com menor frequ ncia Categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o Os crit rios de avalia o adotados em cada instrumento s o geralmente agrupados em categorias m dulos Podemos observar que as categorias m dulos de agrupamento dos crit rios mais frequentes foram crit rios referentes a dados t cnicos ergon micos e pedag gicos tabela 15 Tabela 15 Categorias m dulos de agrupamento de crit rios O Q O o O me o O S 2IE z 0 amp lt ol S 99 Lu awet O O ls 6182 8818 uz 88 88 2lul s u la w WMJO Mi Si els alul w u CGiOlslgialo 2 0 N Leige o n 9 0 W x lt S S S u lt uju LO O ls lo H rOjT IOIM I lt UlolSo lo S
142. ec gov br gt Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 18 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Verificar o posicionamento dos docentes na utiliza o de instrumentos avaliativos de software educativo Propor modifica es nos instrumentos avaliativos de software educativo existentes com base nas sugest es dos professores 1 4 Justificativa e relev ncia para o design da informa o A necessidade de que os educadores conhe am e saibam utilizar instrumentos para sele o e avalia o de softwares educativos vem sendo apontada por diversos autores Squires e Preece 1999 por exemplo acreditam que o uso de software educacional requer que o professor decida qual software usar para qual prop sito e em qual situa o A escolha de uma ferramenta de avalia o eficaz ajudar o professor a ter fundamentos para decidir que software usar em sala de aula No entanto conforme adverte Freire 2005 esse tipo de avalia o bastante complexa A autora argumenta que as especificidades do software educativo fazem com que este produto deva ser avaliado de modo mais focado e tendo como base n o apenas caracter sticas t cnicas mas tamb m caracter sticas ligadas educa o Ao estudar instrumentos avaliativos gerais para avalia o de sistemas computacionais Freire 2005 identificou uma gama de possibilidades Entretanto a mesma autora acredita que
143. ecessidade da participa o de professores na aplica o de instrumentos avaliativos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 98 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Sintese dos pontos positivos e negativos dos instrumentos avaliativos Vale observar que os instrumentos avaliativos apresentam tanto pontos positivos quanto pontos negativos tabela 25 importante destacar que o posicionamento tomado em rela o aos pontos positivos e negativos um posicionamento preliminar e subjetivo realizado pela pr pria autora para posteriormente fazer uma compara o com os resultados gerados com a pesquisa realizada com os professores Merecem destaque os seguintes pontos positivos clareza durante a aplica o sequ ncia l gica tamanho adequado clareza na gera o dos resultados No que se refere clareza durante a aplica o 12 dozes instrumentos avaliativos podem ser considerados claros durante a sua aplica o No item sequ ncia l gica 14 quatorze instrumentos avaliativos apresentam sequ ncia l gica apenas o checklist Proinfo n o apresentou sequ ncia l gica ou seja as perguntas s o feitas de forma aleat ria E o item tamanho adequado 11 onze instrumentos avaliativos apresentam tamanho adequado e 4 quatro instrumentos apesar de bem detalhados podem ser considerados extensos Entretanto os itens exemplos de aplica o com usu ri
144. egoria apresenta o da informa o Desta forma o instrumento merece aten o para tr s pontos facilidade de uso extens o e praticidade Quanto facilidade de uso os professores consideraram que o checklist MAEP dif cil de ser utilizado pois cont m termos t cnicos al m de perguntas repetitivas e complexas Em rela o extens o do checklist MAEP a principal reclama o est relacionada ao tempo gasto pelos professores para realizar a avalia o Por fim em rela o a praticidade do checklist MAEP observamos que n o muito pr tico para uma avalia o r pida devido grande quantidade de quest es que precisam ser respondidas Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 149 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 checklist MAEP 7 checklist Prointo LH escala de Reeves e Harmon 0 formul rio PCEM question rio Pedactice 0 h brido MAQSE a 91 91 86 99 87 93 87 87 Aplicabilidade Facilidade de uso Entendimento Extens o Praticidade Apresenta o dos crit rios da informa o Gr fico 51 Gr fico comparativo das categorias analisadas O instrumento avaliativo que recebeu maior m dia foi o h brido MAQSE gr fico 52 Os resultados demonstram de forma geral que os professores aprovaram o instrumento avaliativo como um todo Pois trata se de um instrumento com instru es claras de como realizar a avalia o tabula
145. eguran a e conforto tendo em vista os objetivos educacionais Os crit rios devem abarcar uma avalia o global sob v rios aspectos do software ex controle do utilizador documenta o de apoio feedback flexibilidade funcionalidade geral gest o de erros identifica o do software qualidade das op es de ajuda usabilidade da interface avalia o da aprendizagem conte do motiva o funcionando como um guia que conduz o professor na avalia o Ex no formul rio os crit rios s o similares aos que os professores est o acostumados a utilizar na elabora o do plano de aula e para avaliar livros did ticos Ficha de Cataloga o e Avalia o Multim dia Pere Marqu s UAB 2001 T tulo do material vers o idiomas Autores Produtores e mail Cole o Editorial ano lugar web ge for um material on line Endere o URL http Livre acesso O SIM N O Inclui publicidade O SIM 2 N O Tem tica res mat ria transversal etc Objetivos explictados no programs ou ns documenta o Conte dos que tratam fstos conceitos princ pios procedimentos atitudes Destinat rios etapa educativa idade conhecimentos pr vios outras caracteristicas Tipologia PERGUNTAS E EXERC CIOS UNIDADE DID TICA TUTORIAL BASE DE DADOS LIVRO SIMULADOR AVENTURA JOGO FERRAMENTA PARA PROCESSAR DADOS Estrat gia Did tica ENSINO DIRIGIDO EXPLORA O GUIADA UVRE DESCOBRIME
146. eitabilidade compatibilidade coer ncia controle e gest o do processo componente pr tico avalia o tutoria validade pol tico pedag gica pertin ncia coer ncia filosofia pedag gica outro documenta o e materiais de apoio navega o interatividade grafismo organiza o da informa o outro M dulo de classifica o M dulo de Avalia o documenta o produto ergon mico pedag gico M dulo de avalia o contextual Categoria de crit rios ergon micos Categoria de crit rios pedag gicos Categoria de crit rios comunicacionais Identifica o do produto Avalia o enquanto ferramenta de aprendizagem Aprecia o global do produto Requisitos t cnicos Conte do e aspectos pedag gicos da aplica o Interface gr fica interatividade e ferramentas de explora o Usabilidade da aplica o Dados t cnicos Suporte ao Professor Sala de aula Conte do Acesso Qualidade T cnica Design Instrucional Usabilidade e Ensino Aprendizagem Heur sticas Crit rios educacionais documenta o curr culo aspectos did ticos Dimens es pedag gicas Dimens es da utiliza o da interface Confiabilidade da representa o Utilizabilidade Confiabilidade conceitual Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 192 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Inst
147. em que se apresentam O que o instrumento avaliativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino Fo fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 rea do conhecimento do s autor es que propuseram o instrumento avaliativo Classifica o do instrumento avaliativo Rela o com outro s instrumento s avaliativo s Quem deve aplicar o instrumento avaliativo perfil expertise O autor apresenta exemplo de aplica o com usu rios Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado Etapas de aplica o Crit rios para avalia o do software educativo Categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o H explica o dos crit rios H alguma forma de esclarecer d vidas Forma de avalia o do software em cada uma das quest es Forma de tabula o totaliza o dos resultados nfase na coleta an lise dos dados Apresenta o das informa es na fase de preenchimento Apresenta o das informa es na apresenta o dos resultados Formato da apresenta o das informa es Possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo S ntese dos pontos positivos do instrumento avaliativo S ntese dos pontos negativos do instrumento avaliativo Observa es adicionais sobre o instrumento avaliativo Aplicabilidade 4 4 2 M todo de co descoberta co discovery method O m
148. em ser aplicados por profissionais mas o software deve estar sendo utilizado por crian as 3 3 6 Modelos conceituais De acordo com Mayhew 1992 modelo conceitual a estrutura conceitual geral atrav s da qual a funcionalidade de um sistema apresentada A autora ressalta que para projetar um modelo conceitual adequado devemos primeiramente compreender o conceito geral de um modelo mental o qual define como uma representa o interna atual de um conceito e compreens o que o usu rio tem de um sistema Norman 1998 acrescenta que os modelos mentais s o os modelos que as pessoas t m ou formam de si mesmas dos outros do ambiente e das coisas com as quais elas interagem Sendo assim um modelo conceitual uma tentativa das pessoas p ex do designer do pesquisador professor do aluno de facilitar o desenvolvimento de um modelo mental til de um determinado sistema para um determinado usu rio atrav s de representa es gr ficas No desenvolvimento do presente trabalho identificou se apenas um modelo conceitual para avaliar softwares educativos Modelo JIGSAW Squires e Preece 1996 O que o instrumento de acordo com Squires e Preece 1996 o Modelo Jigsaw atende a integra o de duas caracter sticas auxiliando professores a focar em ambas aprendizagem e usabilidade assim como a integra o das duas no momento da avalia o Quando se aplica o foco de aten o para Squires e Preece 1996 para um
149. ensado Os esfor os conduziram para a elabora o das diretrizes e de um melhor entendimento da pr tica docente na escolha avalia o de materiais did ticos digitais Uma abordagem centrada no usu rio neste processo foi providencial a medida em que torna poss vel a participa o direta dos professores transformando suas necessidades e expectativas como foco central para o desenvolvimento de diretrizes para instrumentos avaliativos evidenciando portanto a pr tica docente refletindo e atuando sobre esta O uso de instrumentos avaliativos neste processo pode ser visto como uma ferramenta que realmente possa auxiliar professores Se um professor n o possui conhecimentos necess rios para realizar uma avalia o de material did tico digital os instrumentos avaliativos poder o auxiliar em suas a es Na tentativa de auxiliar professores na sele o avalia o de material did tico digital este trabalho contribuiu sob tr s pontos de vista da educa o na investiga o da pr tica docente e influ ncias das novas tecnologias na medida em que fornece um melhor entendimento de como as atividades do professor acontecem da ergonomia no aux lio ao entendimento das formas de avalia o de sistemas de informa o centradas no usu rio e a possibilidade de reuni los e compar los um nico material de consulta e do design da informa o no aux lio identifica o de par metros de an lise da informa o contida nos instr
150. ent o identificar as diversas situa es de avalia o nesse contexto De acordo com Zabala 1998 dentre as vari veis que envolvem a pr tica educativa est o as rela es interativas ou seja a chave de todo ensino as rela es que se estabelecem entre professores alunos e conte dos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 43 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 A partir das considera es de Moore 1989 poss vel identificar tr s formas de intera o em educa o estudante estudante estudante professor e estudante conte do Essa tr ade de intera o foi aperfei oada e ampliada por Anderson 2004 a fim de incluir outras formas de intera o professor professor professor conte do e conte do conte do figura 6 E a opa Figuras 6 Formas de intera o na educa o dist ncia Fonte Anderson 2004 Intera o aluno aluno esse tipo de intera o vista como uma exig ncia na educa o dist ncia ou seja a intera o entre pares crucial para o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem as quais permitem os alunos desenvolverem habilidades interpessoais e compartilharem conhecimento com os membros da comunidade Intera o aluno professor apoiada por uma grande variedade e formatos de aprendizagem as quais incluem comunica o s ncrona e assincrona Intera o aluno conte do fornece
151. entes escolares n o se trata mais de optar pelo uso ou n o mas sim sobre como integr los no contexto educacional Milani 2001 considera que o computador simbolo e principal instrumento do avan o tecnol gico por isso n o pode ser ignorado pela escola No entanto o mesmo autor esclarece que o desafio colocar todo o potencial dessa tecnologia a servi o do aperfei oamento do processo educacional Gomes et al 2002 acrescentam que al m desse desafio um outro anterior ao uso do computador na escola de fundamental import ncia para que o potencial dessa tecnologia contribua de forma efetiva para o processo educacional que os profissionais tenham compet ncias e habilidades avaliativas para optarem de forma consciente quanto ao uso desses recursos pedag gicos necess rio que o professor tenha ferramentas que o auxiliem na escolha desses materiais e na verifica o da efetiva contribui o dos mesmos para as atividades de ensino aprendizagem Desta forma mostra se relevante fazer uma investiga o dos instrumentos avaliativos de software educativo e conhecer melhor o perfil do seu usu rio o professor De acordo com Padovani e Freire 2006 antes que o software educativo esteja sendo utilizado pelos alunos passa por um planejamento realizado pelo professor usu rio indireto A princ pio o professor usu rio direto no planejamento para em seguida se tornar usu rio indireto na utiliza o em sala de aula
152. entos avaliativos de software educativo direcionados para professores O objetivo geral desta pesquisa foi propor diretrizes para viabilizar a aplica o de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio No dom nio te rico a pesquisa enfocou o conhecimento acerca das vari veis que configuram a pr tica docente tipos de materiais did ticos existentes dando nfase ao processo de sele o avalia o dos materiais did ticos digitais instrumentos avaliativos direcionados para avalia o de material did tico digital por fim o papel dos usu rios professores no processo de avalia o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 177 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 O desenvolvimento da pesquisa anal tica e emp rica procedeu se em tr s etapas estudo anal tico de instrumentos avaliativos direcionados para avalia o de software educativo testes dos instrumentos avaliativos de software educativo por professores e a proposta de diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos de softwares educativos Na pesquisa anal tica 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos foram analisados atrav s de 18 dezoito t picos Pudemos verificar a partir desta pesquisa que a maior parte dos instrumentos prov m da rea de educa o e que todos podem ser utilizados por professores principalmente em uma
153. entos avaliativos centrados no usu rio Para Shackel 1991 o design de usabilidade deve basear se em cinco preceitos design centrado no usu rio foco nos usu rios e na tarefa design participativo usu rio como membro do processo do design design experimental design iterativo design apoiado Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 62 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 pelo usu rio Vale ressaltar que o foco nesse trabalho est no design centrado no usu rio e no design participativo De acordo com Freire 2005 as defini es de design centrado no usu rio e design participativo s o muito similares tendo em vista que ambas enfatizam a id ia de que devem servir ao usu rio A mesma autora prop e uma diferencia o a partir do ponto que design participativo envolve a participa o do usu rio enquanto design centrado no usu rio seria o design dirigido a ele Rocha e Baranauskas 2003 esclarecem que design participativo caracteriza se pela participa o ativa dos usu rios finais do sistema ao longo de todo o ciclo de design e desenvolvimento Mais do que serem usados como fontes de informa o ou serem observados em sua rotina de trabalho design centrado no usu rio os usu rios finais trazem contribui es efetivas em todas as fases do ciclo que refletem suas perspectivas e necessidades A abordagem de design com o usu rio participat
154. er objectivos do curriculo Cont m elementos diferenciadores relativamente a outros recursos e materiais did cticos que a tornam potenciadora do processo de aprendizagem Traz vantagens relativamente a outros meios alternativos A aplica o permite uma utiliza o curricular de natureza transdisciplinar A organiza o dos conte dos pode influenciar positivamente a aprendizagem Figura 32 Exemplo de quest es abertas no question rio Pedactice Podemos observar tamb m que a maior parte dos professores gr fico 36 acreditam que o question rio Pedactice seja til para que eles avaliem objetos de aprendizagem pois o question rio Pedactice faz uma avalia o global sob v rios aspectos do objeto de aprendizagem funcionando como um guia que conduz o professor e tamb m a equipe pedag gica na avalia o Aqueles professores que acreditam que o question rio Pedactice n o seja til para a avalia o de objetos de aprendizagem consideraram o instrumento complicado por tratar de quest es abertas e n o fornecer informa o de como fazer para tabular os resultados ou seja fica dif cil concluir se o objeto de aprendizagem interessante para ser utilizado em sala de aula ou n o DO sim O n o Gr fico 36 Utilidade do question rio Pedactice para professores avaliarem objetos de aprendizagem Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 139 fundamental e m
155. erguntas abertas ou fechadas Justifique Avalie o instrumento avaliativo utilizado nas seguintes dimens es 1 10 1 10 facilidade IITITITI 1 10 entendimento dos crit rios I E S 1 10 extens o III 1 10 praticidade LI TITI 1 10 apresenta o da informa o didi Justifique as notas abaixo de 7 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 203 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Question rio sobre a utiliza o do question rio Pedactice Costa 1999 equipe objeto de aprendizagem avaliado 1 Voc j utilizou algum instrumento que utilize question rio para avalia o de objetos de aprendizagem sim n o Se sim explique 2 Voc conseguiu avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando o question rio sim n o Justifique 3 Voc considera o question rio utilizado adequada para avalia o de objetos de aprendizagem sim n o Justifique 4 Voc poderia apontar quais os pontos positivos e negativos que voc encontrou no uso do question rio Pontos positivos Pontos negativos 5 Voc acredita que o question rio seja til para que professores avaliem objetos de aprendizagem sim n o Justifique 6 Voc teria coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar esse instrumento avaliativo question rio
156. es m veis p ex investiga o di logo trabalhos experimentais observa es elabora o de dossi s atividades individuais de exercita o aplica o estudo assim essas atividades visam promover a socializa o e a coopera o para atender aos diferentes n veis e ritmos de aprendizagem tendo em vista uma melhor aprendizagem entre os alunos utiliza o dos espa os e do tempo s o vari veis que estabelecem as caracter sticas f sicas dos espa os da escola das aulas da distribui o dos alunos na classe p ex ateli s laborat rios oficinas aulas por rea e o uso flex vel ou r gido dos hor rios al m de assincrono ou s ncrono organiza o dos conte dos s o as rela es e a forma de vincular os diferentes conte dos de aprendizagem que formam as unidades did ticas p ex essas unidades de interven o s o orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais pelo Projeto Pol tico Pedag gico segundo uma l gica que prov m da estrutura das disciplinas ou modelos integradores p ex disciplinar interdisciplinar multidisciplinar transdisciplinar transversalidade globalizador materiais did ticos recursos pedag gicos s o instrumentos que proporcionam ao professor refer ncias e crit rios para tomar decis es no planejamento na Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 24 fundamental e m dio Katia Alexandra de G
157. escala de Reeves e Harmon 1996 um professor explicou que acredita que o instrumento traz essa divis o para permitir que o professor tenha um ponto de vista das teorias e qual software poder melhor se encaixar no que pretende ensinar ao aluno O professor considerou que a inten o da escala de Reeves e Harmon 1996 posicionar situar o professor em rela o ao software dentro de uma poss vel teoria tendo em vista os alunos O segundo instrumento avaliativo que os professores recomendaram foi o h brido MAQSE Os professores destacaram a simplicidade da linguagem as quest es bem formuladas a apresenta o das op es de respostas de maneira simples a rapidez e facilidade de visualizar os resultados Em terceiro lugar os professores recomendaram o checklist Proinfo pela rapidez na aplica o E em quarto lugar e ltimo o formul rio PCEM cuja aplica o tamb m consideram r pida O professor mencionou Eu acho que pensando no nosso professor ele quer uma coisa pr tica Bem r pida Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 164 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 5 3 8 Decis o na escolha dos instrumentos avaliativos pelos professores Os professores foram indagados se achavam que esses instrumentos avaliativos eram importantes para eles decidirem na escolha dos softwares educativos e se achavam que deveria vir do MEC alguma recomenda
158. esso de manipular informa es O aluno programa o computador Para Valente 1999 a realiza o de um programa exige que o aluno processe informa es transforme as em conhecimento que de certa maneira explicitado no programa Para Valente 1999 s o recursos que auxiliam o aluno a adquirir informa o mas n o a compreender ou construir conhecimento Lyra et al 2003 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 35 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 acrescentam outros aspectos o papel do aluno pode se restringir em escolher op es esse tipo de ferramenta n o oferece a oportunidade do aluno compreender e aplicar significativamente as informa es apresentadas o aluno pode utilizar informa es mas pode n o as compreender ou construir conhecimento Outra classifica o pode ser somada s anteriores a de ferramentas cognitivas proposta por Jonassen 2000 O autor prop e o abandono das abordagens tradicionais do uso do computador em sala de aula mas ao mesmo tempo ap ia o uso de softwares de forma significativa ou seja a utiliza o do software de forma cr tica como representa o do conhecimento Sendo assim podemos observar na tabela 4 as ferramentas cognitivas sugeridas por Jonassen 2000 Tabela 4 Ferramentas cognitivas Fonte Jonassen 2000 Categoria Ferramentas de organiza o sem ntica Ferramentas de modela o d
159. essor teria novas fun es ou seja novos pap is dentro do processo de ensino aprendizagem Tornam se necess rios portanto novos modos de forma o que possam preparar o professor para o uso pedag gico do computador assim como para refletir sobre sua pr tica Entretanto a necessidade da inser o dos sujeitos no contexto educacional passa necessariamente segundo Sampaio e Leite 1999 pela responsabilidade da escola e do professor Por isso torna se necess rio preparar capacitar o professor para utilizar pedagogicamente as tecnologias auxiliando o a enfrentar os novos desafios que a sociedade prop e Essa preocupa o d sustenta o ao que Sampaio e Leite 1999 chamam de alfabetiza o tecnol gica do professor ou seja a prepara o do professor atrav s da apropria o do conhecimento sobre as tecnologias e a capacita o do professor para a an lise cr tica e reflexiva da utiliza o dessas tecnologias na sua pr tica Rezende 2002 argumenta que os meios por si s s n o s o capazes de trazer contribui es para a rea educacional sendo ineficientes se usados como o componente mais importante do processo educativo ou seja sem a devida reflex o humana Desta forma concordamos com Monteiro 2001 quando o autor afirma que ainda preciso Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 31 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 c
160. essores a partir das diretrizes propostas Aplica o com professores de instrumentos avaliativos adaptados conforme as diretrizes propostas Modificar a m dia atual impresso predominante na disponibiliza o dos instrumentos avaliativos para um sistema interativo Este sistema proporcionaria aos professores maior liberdade de escolha tanto em rela o aos crit rios vers es mais sucintas quanto em rela o s formas de apresenta o dos resultados o sistema poderia tamb m gerar diferentes formas de resultados diferencial sem ntico escala gr fico texto Por fim recomenda se uma a o mais objetiva e de curto prazo para auxiliar os professores a escolher software educativo para utiliza o no contexto do ensino fundamental e m dio Disponibilizar os instrumentos avaliativos considerados mais adequados pelos professores no site do Rived no Portal Educacional do Paran Dia a dia Educa o e no Portal Aprender Curitiba com orienta es sobre como aplicar os instrumentos avaliativos refer ncias Refer ncias da disserta o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 181 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 ALMEIDA Maria Elizabeth de Inform tica e forma o de professores Distrito Federal Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia v 1 e 2 2000 AYRES Antonio Tadeu Pr tica pedag gica competente amplia
161. ficos Gr fico 1 Adequa o do checklist MAEP para avalia o de objeto de aprendizagem 100 Gr fico 2 Utilidade do checklist MAEP para professores avaliarem objetos de aprendizado q p OR Rap RO Re RENDER CORRER DOOR DR CRER RD E DR RR RR NR RR 101 Gr fico 3 Aplicabilidade do checklist MAEP e reeereeeereeereen erre ereanneaa 101 Gr fico 4 Facilidade de uso do checklist MAEP a eeereeeereerereanereananea 102 Gr fico 5 Entendimento dos crit rios do checklist MAEP reter 103 Gr fico 6 Extens o do checklist MAEP e eesereereeacrera crer erte aaa 103 Gr fico 7 Praticidade do checklist MAEP e ereeeereeeerereeareeearereaneeranreaa 104 Gr fico 8 Apresenta o da informa o do checklist MAEP io 106 Gr fico 9 Prefer ncia das perguntas er eerereeeeereeeereeaeree aa nraaad 108 Gr fico 10 Professores que conseguiram utilizar o checklist Proinfo 108 Gr fico 11 Utilidade do checklist Proinfo e eeereeeeeeerereeereaareranneeoo 109 Gr fico 12 Aplicabilidade do checklist Proinfo is eeeeereerereaerraneea 110 Gr fico 13 Facilidade de uso do checklist Proinfo ni eeereererenereanrea 111 Gr fico 14 Entendimento dos crit rios do checklist Proinfo i iii 111 Gr fico 15 Extens o do checklist PFOINTO sunita ssisiunia nada iuado Pads ani a
162. fissionais da educa o sociedade e governos e d origem a uma transforma o no sistema educativo desde a gest o escolar at o processo de ensino aprendizagem essas normas documentais s o Par metros Curriculares Nacionais Projeto Pol tico Pedag gico Regimento Escolar entre outras e normas informais p ex s o consideradas orienta es recomenda es que s o tratadas nas reuni es departamentais ou reuni es da coordena o pedag gica as quais devem ser trabalhadas pelos professores com os alunos nos espa os formais e n o formais Podemos observar de modo geral que ambos os modelos trazem as vari veis que condicionam a pr tica docente Enquanto o modelo proposto por Zabala 1998 estabelece uma hierarquia entre os componentes envolvidos o Greenboard n o estabelece nenhuma hierarquia apresentando as vari veis de forma mais abrangente mas explicando de forma mais espec fica cada vari vel do processo educacional Apesar dos modelos inclu rem a avalia o restringem se aprendizagem ou satisfa o n o fazendo refer ncia sele o e avalia o dos materiais did ticos Mais ainda ao abordarem os materiais did ticos materiais curriculares Zabala 1998 e artefatos e materiais Kaleidoscope 2008 os autores restringem se aos tipos disponibilidade uso e status desses materiais sem mencionar sua escolha e avalia o Percebe se portanto que a avalia o de materiais did ticos pelos professores
163. gir conforme o contexto as necessidades e prefer ncias do usu rio Gest o de erros mecanismos que evitam ou reduzem as ocorr ncia de erros e quando eles ocorrem favorecem sua corre o Homogeneidade coer ncia forma como as escolhas na concep o da interface p ex c digos denomina es formatos procedimentos s o conservadas Significado de c digos e denomina es diz respeito adequa o entre o objeto ou a Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 47 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 informa o apresentada ou pedida e sua refer ncia Compatibilidade acordo entre as caracter sticas do usu rio p ex mem ria percep o h bitos compet ncias idade expectativas e das tarefas e a organiza o das sa das das entradas e do di logo de uma dada aplica o Diz respeito ainda ao grau de similaridade entre diferentes ambientes e aplica es Crit rios pedag gicos de acordo com Silva 2002 a arquitetura de um ambiente de aprendizagem informatizado com todo sistema de ensino aprendizagem deve observar em sua implementa o diversos fatores j consagrados no dom nio da pesquisa pedag gica e psicologia da aprendizagem Assim a categoria de crit rios pedag gicos re ne um conjunto de quatro grandes grupos de crit rios principais cada qual subdividindo se em subcrit rios Crit rios de ensi
164. gura 25 Exemplo de espa os para respostas do checklist Proinfo 115 Figura 26 Parte da escala de Reeves e Harmon 1996 o 116 Figura 27 Exemplo do texto explicativo da escala de Reeves e Harmon 1996 118 Figura 28 Exemplo de apresenta o da informa o dos resultados da escala de Reeves e Ian GOO ras anta sn a a E 122 Figura 29 Exemplo de preenchimento misto do formul rio PCEM 126 Figura 30 Exemplo do form lario PCEM Essas sia ialo sia Sia a sabeis ai elaa ds Las 128 Figura 31 Exemplo da apresenta o dos resultados do formul rio PCEM 132 Figura 32 Exemplo de quest es abertas no question rio Pedactice 134 Figura 33 Exemplo do agrupamento das quest es no question rio Pedactice 136 Figura 34 Exemplo de termos t cnicos utilizados no question rio Pedactice 137 Figura 35 Exemplo de divis o das quest es em grupos no question rio Pedactice 139 Figura 36 Valores pr determinados para avalia o e interpreta o dos resultados 141 Figura 37 Exemplo de escala numerada com medidas intermedi rias 142 Figura 38 Exemplo de crit rios do instrumento avaliativo h brido MAQSE 144 Figura 39 Exemplo do processo de avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE 146 Lista de gr
165. h bridos s o CSEI ESEF PCEM MAQSE MAQSEI PEDACTICE CASE e SASE Nos instrumentos CSEI MAQSE CASE e SASE os resultados quantitativos s o transformados em qualitativos Nos outros instrumentos ESEF PCEM MAQSEI e PEDACTICE existe uma parte quantitativa e outra qualitativa dos instrumentos avaliativos E por fim 5 cinco instrumentos avaliativos n o mencionam a nfase na coleta an lise dos dados Os instrumentos avaliativos Cronje 1998 Hanna et al 1997 Squires e Preece 1999 s o diretrizes por isso n o tratam da quest o da nfase na coleta an lise dos dados assim como o modelo conceitual JIGSAW J no instrumento avaliativo MEDA trata se de um sistema mas n o poss vel responder sobre essa quest o porque o sistema n o est dispon vel na web Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 quantitativa qualitativa n o mencionado Tabela 19 nfase na coleta an lise dos dados CSEI MAEP PROINFO TICESE Cronje 1998 Hanna et al 1997 Squires amp Preece 1999 o Reeves amp Harmon 1996 ASE 6 ESEF gt LU O A Xx u 0 MAQSE Apresenta o das informa es na fase de preenchimento 0 MAQSEI z lt 0 D 5 o ES O gt 6 IAQSEM 6 6 PEDACTICE Os instrumentos avaliativos trazem diversas form
166. hido o pior depois de ter analisado na semana pedag gica ele entra em sala de aula e o professor come a a trabalhar com o livro e da ele diz Meu Deus esse livro horr vel eu n o sei como n s escolhemos N o assim que s vezes acontece Agora imagina o software Que caro E a escola vai dispor do dinheiro para fazer isso ent o tem que ser uma coisa muito criteriosa eu acho E por fim uma observa o adicional sobre a escolha do software foi que esta deveria ser focada no aluno e n o nos conhecimentos habilidades ou interesses do pr prio professor 5 3 6 Prefer ncia dentre os instrumentos avaliativos utilizados Dentre os instrumentos utilizados durante a pesquisa checklist MAEP checklist Proinfo formul rio PCEM question rio Pedactice h brido MAQSE e escala de Reeves e Harmon 1996 os professores participantes da pesquisa foram indagados sobre qual ou quais instrumentos avaliativos preferiram assim como qual ou quais instrumentos avaliativos utilizariam no dia a dia Os professores ficaram divididos e tiverem opini es diversas Um grupo de professores quatro manifestou prefer ncia sobre o instrumento avaliativo h brido MAQSE e levantaram alguns pontos positivos clareza nas explica es diversidade de quesitos de avalia o f cil compreens o dos crit rios e das quest es forma mista de avalia o interpreta o dos resultados manual explicativo Valida o p
167. hist rico do uso dos materiais did ticos na educa o e as teorias pedag gicas surgiu a necessidade do uso em sala de aula de manipulativos ou mais conhecidos como materiais concretos De acordo com Falc o 2007 Montessori e Decroly no s culo XIX desenvolveram esses materiais como os conhecemos hoje ou seja materiais com forte apelo percep o visual e t til Dentre os mais conhecidos est o material dourado suporte digital para Zabala 1998 os avan os tecnol gicos nos permitem dispor de instrumentos com novas utilidades e capacidades a contribui o mais interessante desse suporte encontra se na retroatividade ou seja na possibilidade de estabelecer um di logo mais ou menos aberto entre o material did tico digital e o aluno al m de ter a virtude de se adaptar aos ritmos e s caracter sticas de cada um dos alunos assim como de n o ter a necessidade de uma situa o de trabalho estritamente individual Dentre a variedade de materiais did ticos dispon veis e utilizados pelos professores no processo de ensino aprendizagem nesta disserta o busca se ampliar a reflex o sobre o uso dos materiais did ticos digitais ap s serem avaliados pelo professor utilizando instrumentos avaliativos propostos pela pesquisa 2 3 2 Classifica o de materiais did ticos digitais Para Gama 2008 software educacional um programa de computador com objetivos inerentes ao pr prio processo de constru o do recurs
168. i Total LU N lt L O ENE PEDACTICE lt 1 O ul lo Z Blu S2 8 8 LU slul l s s s lt Forma s adicional is de esclarecer d vidas Dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados 9 nove trazem alguma forma adicional para esclarecer d vidas tabela 17 Nos instrumentos avaliativos CSEI ASE ESEF SEF e SK a forma adicional de esclarecer d vidas atrav s de e mail Nos instrumentos TICESE e MAQSE a forma de esclarecer d vida atrav s do manual de instru es geradas a partir da disserta o e tese respectivamente dos autores Por fim o PEDACTICE e o SOFTMAT apresentam duas formas adicionais de esclarecer d vidas atrav s do site e e mail Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 92 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Tabela 17 Forma s adicional is de esclarecer d vidas no Squires amp Preece 1999 nn Reeves amp Harmon 1996 Total LU O 5 E lt O gt lt ul L lwlFH olnlz lAla olIu wW L W W lt L O 2QIO ZIZILAILO eo IAQSEM 5 O z a E lt L o dp O D 8 O LL L Ei eb Lu LU E 2 0D D je 2 DIDIoO wW LU O E SI w lol OIOJ 5 NILTLIM O O DIN O W lZ L LI O O l2 0 IHFH OI T LiIUlIOlLOND ND S S S sim ej Je jele lejeje n o efe jejejeje je Jele Forma s de avalia o do software em cada uma das quest es Observamos que a maior parte d
169. ica do ensino m dio Batista 2004 Como funciona o sistema o SoftMat um reposit rio de softwares com o intuito de contribuir para o trabalho dos professores incentivando atitudes mais abertas e ao mesmo tempo mais conscientes e cr ticas com rela o utiliza o das TIC em educa o Quando se aplica m todo de avalia o somativo direcionado para a utiliza o antes da aplica o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado professores de matem tica do Ensino M dio Com base na s ntese apresentada dos instrumentos avaliativos verificamos que os 23 vinte e tr s instrumentos contemplam a fase de utiliza o do produto Dos 23 vinte e tr s Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 61 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 instrumentos 16 dezessete est o concentrados na fase de utiliza o do produto e somente 6 seis podem ser utilizados em todo o processo de design figura 9 nta o e O MAEP p PROINFO squires amp Preece Reeves amp Harmon ASE ESEF PCEM SEF SK IAQSEM PEDACTICE SOFTMAT planejamento aplica o CSEI Cronjes CASE o Hannas MEDA o legenda o professor desenvolvedor 5 especialista Figura 9 Instrumentos avaliativos utilizados no processo de design e utiliza o do material did tico digital 3 4 A necessidade de instrum
170. ica docente e a sele o de materiais did ticos mais especificamente os digitais Assim pois mesmo que esses materiais sejam utilizados pelos professores faz se necess rio que ele avalie esses sistemas para que sinta se seguros antes e durante sua pr tica docente Dix et al 1998 esclarecem que a avalia o de um sistema t m tr s objetivos principais avaliar a funcionalidade do sistema avaliar o efeito da interface sobre o usu rio e identificar algum problema espec fico com o sistema Observa se assim que a avalia o de materiais did ticos digitais deve acontecer de forma diferente e em momentos distintos Desta forma pode se inferir que a avalia o de material did tico digital uma tarefa complexa e deve ser efetuada tanto na fase de desenvolvimento quanto na fase de utiliza o do software educativo Antes de tudo Dix et al 1998 explicam que h v rios fatores que deveriam ser levados em considera o quando da sele o de instrumentos avaliativos fase do ciclo de design em que a avalia o realizada no desenvolvimento ou na utiliza o do sistema estilo de avalia o em laborat rio ou em campo n vel de subjetividade dependem mais do conhecimento e compet ncia do avaliador o qual deve reconhecer os problemas e entender o que o usu rio est fazendo ou objetividade produz resultados repetitivos os quais n o dependem da persuas o particular do avaliador do instrumento tipo de
171. ico e fenomenol gico Acredita se que esta pesquisa enquadra se no m todo fenomenol gico Segundo Silva e Menezes 2000 o m todo fenomenol gico preconizado por Husserl n o dedutivo nem indutivo Preocupa se com a descri o direta da experi ncia tal como ela A realidade constru da socialmente A realidade entendida como o compreendido o interpretado o comunicado Ent o a realidade n o nica existem tantas quantas forem as suas Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 67 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 interpreta es e comunica es O sujeito reconhecidamente importante no processo de constru o do conhecimento Gil 1994 e Trivinos 1992 4 3 Etapas da pesquisa A figura 11 representa de forma esquem tica um panorama das 3 tr s etapas da pesquisa com seus respectivos objetivos e t cnicas de coleta de dados 1 etapa 2 etapa estudo anal tico de instrumentos avaliativos 37 etapa teste de instrumentos avaliativos de software educativo valida o por professores do PDE jas diretrizes verificar o posicionamento dos docentes na utiliza o de instrumentos avaliativos de software educativo focus group o que o instrumento intera o ment rios Rs inform ti einer do denda aplicabilidade educativa quando se aplica suportes de avalia o sugest es RE instrumentos facilidad
172. icos foi poss vel observar a abrang ncia do tema contudo conseguimos enfocar dentro do prop sito deste cap tulo esses dois assuntos A conclus o que se apresenta a respeito deste cap tulo a de que se acredita ser de suma import ncia conhecer as vari veis que configuram a pr tica educativa para que ent o possa compreender onde e como exatamente acontece a sele o avalia o de materiais did ticos Confirmamos que a sele o avalia o desses materiais deve acontecer no planejamento das atividades dos professores isto antes da utiliza o do material did tico em sala de aula Levando em conta os estudos que fizemos at aqui qual seja a pr tica docente e a sele o de materiais did ticos iniciaremos a seguir a parte da avalia o de materiais did ticos digitais a qual abordar os instrumentos avaliativos de softwares educativos para que essas ferramentas possam atender melhor as necessidades dos professores cap tulo 3 Avalia o de material did tico digital Neste cap tulo discute se a import ncia da avalia o de materiais did ticos digitais Primeiramente revisam se conceitos de usabilidade em materiais did ticos digitais Em seguida apresentam se as abordagens de avalia o pass veis de aplica o nesses materiais assim como suas defini es e classifica es Por fim mostra se a necessidade de instrumentos avaliativos centrados no usu rio No cap tulo anterior discutiu se a pr t
173. idade dos resultados importante destacar tamb m que com o estudo anal tico foi poss vel identificar que instrumentos poderiam ser aplicados pelos professores tendo em vista a 2 etapa da pesquisa Os crit rios de sele o dos instrumentos avaliativos de software educativo a serem utilizados pelos professores foram instrumentos direcionados para avalia o progn stica instrumentos que combinassem crit rios ergon micos e pedag gicos Com base nestes crit rios de sele o nas classifica es apresentadas no cap tulo 3 dessa disserta o e na disponibilidade dos instrumentos avaliativos de software educativo selecionaram se para aplica o pelos professores 2 checklists Maep Silva 2002 e Proinfo 1 escala de avalia o Reeves e Harmon 1996 1 formul rio PCEM Graells 2001 1 question rio Pedactice Costa 1999 1 instrumento avaliativo h brido MAQSE Campos 1994 2 Etapa teste de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do PDE Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paran Esta etapa teve como objetivo verificar o posicionamento dos docentes na utiliza o de instrumentos avaliativos de software educativo Inicialmente apresentou se a proposta da pesquisa a uma professora do PDE Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paran da UFPR Essa professora foi contatada via Departamento de Pr tica de Ensino da UFPR
174. in mica Ferramentas de intera o Ferramentas de constru o de conhecimento Ferramentas de conversa o Defini o Incluem bases de dados e redes sem nticas mapas conceituais S o ferramentas que auxiliam os alunos a organizar e representar visualmente as id ias que est o estudando e aprendendo Grupo de ferramentas planilhas sistemas periciais modela o de sistemas micromundos que demonstram como as id ias est o dinamicamente relacionadas Ferramentas que ajudam os alunos a interpretarem a informa o que encontram quando est o construindo bases de conhecimento ou seja constru o de significado pesquisa intencional de informa o web e representa o visual Jonassen 2000 utiliza o termo hiperm dia o qual engloba a constru o de multim dia desktop publishing hipertexto sites CD ROM e outros para denominar as ferramentas de constru o de conhecimento Diz respeito s confer ncias sincronas comunica o em tempo real e as confer ncias assincronas que n o acontecem ao mesmo tempo A partir das classifica es dos materiais did ticos digitais mencionados anteriormente optamos por represent las atrav s de um esquema visual para fornecer uma vis o mais geral de como cada autor divide e especifica cada classifica o Para este esquema visual fizemos um paralelo entre as classifica es ou seja uma tentativa de integra o entre as classifica es dos autores desta forma
175. instrumento avaliativo aplicado Explica o dos instrumentos avaliativos escala de avalia o e checklist que foram aplicados no encontro utiliza o de datashow Distribui o dos instrumentos avaliativos para cada participante da pesquisa alunos professores do PDE Aplica o da escala de avalia o Reeves e Harmon 1996 e do checklist Proinfo pelos professores na avalia o de Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino T O fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 objetos de aprendizagem de sua escolha de acordo com sua rea de forma o dispon veis na RIVED Professores iniciam a avalia o do objeto de aprendizagem escolhido utilizando os instrumentos avaliativos disponibilizados escala de avalia o e checklist Professores trabalham em duplas realizando anota es durante a aplica o de cada m todo Professores respondem individualmente question rio de avalia o de cada instrumento avaliativo aplicado No primeiro grupo focado focus group os participantes 5 foram questionados sobre inform tica educativa e os discuss o instrumentos avaliativos de softwares educativos aplicados durante os tr s encontros 2 3 e 4 10 Os participantes da pesquisa puderam discutir durante toda a fase da pesquisa a esta t cnica d se o nome de co descoberta co discovery method ver se o 4 4 2 Nesta pesquisa a
176. io Katia Alexandra de Godoi 2009 8 Quanto a extens o do instrumento avaliativo voc considera pr tico para utilizar no dia a dia sim n o Justifique 9 Voc considera a forma de apresenta o dos resultados compreens vel sim n o Justifique 10 Voc preferiria perguntas abertas ou fechadas Justifique Avalie o instrumento avaliativo utilizado nas seguintes dimens es 1 10 1 10 facilidade IITITITI 1 10 entendimento dos crit rios didi 1 10 extens o TT 1 10 praticidade 111 1 10 apresenta o da informa o ENS Justifique as notas abaixo de 7 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 199 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Question rio sobre a utiliza o da escala de avalia o Reeves e Harmon 1996 equipe objeto de aprendizagem avaliado 1 Voc j utilizou algum instrumento que utilize escala de avalia o sem numera o sim n o Se sim explique 2 Voc conseguiu avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando a escala de avalia o sim n o Justifique 3 Voc considera a escala sem numera o adequada para avalia o de objetos de aprendizagem sim n o Justifique 4 Voc poderia apontar quais os pontos positivos e negativos que voc encontrou no uso da escala Ponto
177. io PCEM Avalia o do formul rio PCEM quanto facilidade de uso Na dimens o facilidade de uso gr fico 30 os professores mencionaram que o instrumento f cil de compreender e preencher Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 128 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 facilidade de uso E pi pz p3 p p5 p p7 p8 pq pio p11 p12 p13 pi pi5 media Gr fico 30 Facilidade de uso do formul rio PCEM Avalia o do formul rio PCEM quanto ao entendimento dos crit rios A an lise dos resultados mostra m dia acima de 7 sete para o entendimento dos crit rios pelos professores gr fico 31 Aqueles professores que entenderam claramente os crit rios relataram que os mesmos s o claros pois s o similares aos que est o acostumados a utilizar na elabora o do plano de aula e para avaliar livros did ticos figura 30 Ficha de Cataloga o e Avalia o Multim dia Pere Marqu s Graells UAB 2001 T tulo do material vers o idiomas Autores Produtores e mail Cole o Editorial ano lugar web Endere o URL http se for um material on line Livre acesso Inclui publicidade Tem tica rea mat ria transversal etc Objetivos explicitados no programa ou na documenta o Conte dos que tratam fatos conceitos princ pios procedimentos atitudes Destinat rios etapa educativa idade conhecimentos p
178. ion Rio de Janeiro v 46 p 53 60 ago 2003 JONASSEN David H Computadores Ferramentas Cognitivas desenvolver o pensamento cr tico nas escolas Porto Porto Editora 2000 KALEIDOSCOPE Project The Grenboard Dispon vel em lt http www unisi it dida kaleidoscope home html gt Acesso em 18 abril 2008 KRAHE Elisabeth Diefenthaeler et al Desafios do trabalho docente mudan a ou repeti o Revista Novas Tecnologias na Educa o v 4 n 2 dez 2006 MARCONI Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria Fundamentos de metodologia cient fica S o Paulo Atlas 2002 LANDAUER Thomas K The trouble with computers usefulness usability and productivity Cambridge MA The MIT Press 1995 LANSDALE Mark W ORMEROD Thomas C Understanding interfaces a handbook of human computer dialogue London Academic Press 1994 LYRA Andr LEIT O Daniel A AMORIM Guilherme B C de GOMES Alex S Ambiente virtual para an lise de software educativo In WIE 2003 WORKSHOP BRASILEIRO DE INFORM TICA EDUCATIVA 2003 Campinas LOGUERCIO Rochele de Qadros DEL PINO Jos Claudio Os discursos produtores da identidade docente Ci ncia amp Educa o v 9 n 1 p 17 26 2003 MATTAR Fauze Najib Pesquisa de marketing 3 ed S o Paulo Atlas 2001 MAYHEW Deborah Principles and guidelines in software interface design New Jersey Prentice Hall 1992 MacDOUGALL Anne SQUIRES David An Empirical Study of a New Paradig
179. iram que al m do instrumento avaliativo impresso tamb m deveria existir um equivalente virtual com um servi o de perguntas mais frequentes FAQs Um professor explicou Deveria ter um site com perguntas mais frequentes por exemplo Voc pode ter as perguntas ali e j estar respondidas Forma de avalia o e apresenta o das informa es na fase de preenchimento Diretrizes Os instrumentos avaliativos devem conter mais de uma forma de avalia o do software educativo em cada uma das quest es p ex bin ria e escala numerada O instrumento avaliativo deve conter perguntas fechadas A forma de apresenta o das informa es na fase de preenchimento deve ser h brida ou seja contendo texto e mais uma outra forma p ex tabela Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 1 2 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Justificativas As perguntas devem ser curtas de f cil entendimento e leitura para que os professores possam aplicar os instrumentos avaliativos rapidamente A forma h brida diversifica e dinamiza mais a apresenta o das informa es na fase de preenchimento Coment rios dos professores No segundo grupo focado os professores concordaram que os instrumentos avaliativos devem conter mais de uma forma de avalia o do software educativo em cada uma das quest es ou seja deve ser h brida Um professor comentou Eu
180. ivo nasceu exatamente como cr tica pr tica do design centrado no usu rio e se enquadra dentro de uma vis o de design participativo que visa o usu rio como colaborador no processo de projeto Esta abordagem leva em considera o quest es inerentes ao ser humano como ambi es cren as emo es e outras Santos 2003 Desta forma entendemos nesta disserta o que preciso investigar instrumentos avaliativos de software educativo com a participa o do usu rio professor pois de acordo com Rocha e Baranauskas 2003 o objetivo dessa abordagem produzir sistemas f ceis de aprender e usar al m de seguros e efetivos em facilitar as atividades do usu rio Atrav s da figura 10 podemos inferir que a pesquisa na rea de instrumentos avaliativos extensa com cerca de 10 dez anos de propostas de diversos autores mas sem a preocupa o com o usu rio final o professor Ou seja visualiza se a exist ncia de uma lacuna entre a presen a de instrumentos avaliativos de software educativo na literatura e a falta de conhecimento desses instrumentos por parte dos professores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 63 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 pr tica pedag gica Je i necessidade de m todos N s instrumentos e ferramentas de avalia o centradas no usu rio MEDA 200 abordagem te rica se
181. ivos de software educativo por professores do ensino 123 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 extremo e outro o que perfeitamente poss vel pela forma de apresenta o dos resultados atrav s de gr ficos apresenta o da informa o 7 nn nnnnnnnnna E nana l L nn pi pz p3 p p5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 26 Apresenta o da informa o da escala de avalia o Pontos positivos no uso da escala de Reeves e Harmon 1996 Em rela o aos pontos positivos da escala de Reeves e Harmon 1996 observamos que alguns pontos foram levantados tabela 30 facilidade de visualiza o dos resultados abrang ncia avalia o comparativa explica o dos crit rios apresenta o da informa o e n vel de detalhamento A facilidade de visualiza o dos resultados foi mencionada por 4 quatro professores participantes da pesquisa Os professores mencionaram que ainda a abrang ncia da escala utilizando se de v rios crit rios importantes para a avalia o do objeto de aprendizagem os quais os professores e pedagogos devem se apropriar Citaram tamb m a possibilidade de avalia o comparativa de diversos objetos de aprendizagem numa mesma escala sobre a explica o dos crit rios sendo que as explica es melhoram o conhecimento do professor sobre a estrutura da escala ou seja a forma diferenciada da apresenta o da informa o e por fim o n vel de detalhamento Tabela 30
182. justificam o uso do produto O produto deve ser alterado e ou revisto Figura 36 Valores pr determinados para avalia o e interpreta o dos resultados Somente 1 um dos 10 dez professores participantes da pesquisa respondeu que a MAQSE n o til visto que os objetos de aprendizagem devem ser avaliados atrav s de quest es abertas Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 142 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 10 90 Gr fico 43 Adequa o da MAQSE para avalia o de objeto de aprendizagem Podemos observar tamb m que a maior parte dos professores gr fico 44 acreditam que a MAQSE seja til para que eles avaliem objetos de aprendizagem Visto que um instrumento completo e possui clareza nos crit rios a serem avaliados Al m da facilidade de visualizar a avalia o atrav s de uma escala com medidas intermedi rias indicando um resultado mais pr ximo do real e tamb m resultados pr vios sobre a qualidade do software figura 37 Assim como facilidade na tabula o e interpreta o dos resultados Eos abs sad 0 25 0 50 0 75 1 Figura 37 Exemplo de escala numerada com medidas intermedi rias Apesar dessas vantagens um professor n o acredita que a MAQSE seja til para a avalia o de objetos de aprendizagem Este relatou que as quest es e os resultados s o subjetivos 10 DO sim E n o 90
183. klist Proinfo Qual is voc s preferiram Qual is utilizariam no dia a dia 6 1 Por que preferiram esse s instrumento s avaliativo s Porque pr tico e f cil de aplicar Porque entenderam os crit rios de avalia o Porque a forma de apresenta o do instrumento avaliativo f cil Porque a forma de apresenta o dos resultados compreens vel 6 2 Quais os pontos positivos e negativos desse s instrumento s avaliativo s 7 Imaginem agora que voc s s o coordenadores quais instrumentos avaliativos voc s recomendariam para os professores Considerem experi ncia dos professores com ferramentas desse tipo apresenta o da informa o facilidade de aplica o entendimento dos crit rios geram resultados mais f ceis para a tomada de decis o praticidade funciona ou n o funciona 7 1 Qual o melhor instrumento avaliativo para recomendar aos professores e por qu 8 Voc s teriam coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar os instrumentos avaliativos apontados 9 Voc s acham que esses instrumentos avaliativos de software educativo s o importantes para os professores decidirem na escolha dos softwares educativos Deveriam vir do MEC assim como as recomenda es dos livros did ticos 9 1 Ou voc s acham que os professores devem ser livres para escolher o software n o necessitam de nenhum instrumento de avalia o Ou voc s acreditam que outra pessoa deveria ter responsabilidade pela escolha co
184. lado Avalia o da efic cia dos m todos de avalia o de software educativo direcionados para professores do ensino fundamental e m dio est de acordo com as normas ticas estabelecidas pela Resolu o CNS 196 96 foi analisado pelo Comit de tica em Pesquisa do Setor de Ci ncias da Sa de da UFPR em reuni o realizada no dia 28 de novembro de 2007 e apresentou pend ncia s Pend ncia s apresentada s documento s analisado s e projeto aprovado em 25 de janeiro de 2008 Registro CEP SD 443 123 07 11 CAAE 0076 0 091 000 07 Conforme a Resolu o CNS 196 96 solicitamos que sejam apresentados a este CEP relat rios sobre o andamento da pesquisa bem como informa es relativas s modifica es do protocolo cancelamento encerramento e destino dos conhecimentos obtidos Data para entrega do relat rio final ou parcial 25 07 2008 ON mente ATO Prof Dr Liliana Maria Labronici Coordenadora do Comit de tica em Pesquisa do Setor de Ci ncias da Sa de na Maria Labrontel Pr of Dra LH say no DE Elica noora COR is ir om Pe quisa S SULF PER Rua Padre Camargo 280 Alto da Gl ria Curitiba PR C EP 80060 240 Fone 41 3360 7259 e mail cometica saude Dufpr br
185. le o de material did tico abordagem metodol gica m todos direcionados paraavalia o de software educativos legenda O checklist O formul rio O question rio O diretrizes O hibrido O sistema O escala de avalia o O modelo conceitual abordagem Figuras 10 Instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos Necessita se portanto dar in cio a uma aproxima o desses mecanismos de apoio aos professores para que estes tenham condi es de escolher e decidir se integrar o o uso de instrumentos avaliativos sua pr tica pedag gica Diante dessa problem tica torna se relevante tratar do papel dos usu rios no processo de avalia o para que essas ferramentas possam atender melhor s necessidades dos professores 3 4 1 O papel dos usu rios no processo de avalia o Para desenvolver um trabalho de avalia o de software educativo com crit rios ergon micos e pedag gicos torna se necess ria a reflex o sobre o contexto em que essas ferramentas s o utilizadas e dos atores envolvidos isto quem s o os usu rios de um software educativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 64 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Como usu rios de softwares educativos Freire 2005 considerou relevante conhecer melhor tr s perfis designer desenvolvedor podem ser considerados como usu rios indiretos do sistema n
186. leta an lise dos dados Diretriz A nfase na coleta an lise dos dados deve ser tanto quantitativa quanto qualitativa Justificativa Durante a pesquisa com professores observamos a necessidade de instrumentos avaliativos quantitativos possuir espa os para dados qualitativos ou seja para que os professores pudessem expressar suas opini es Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino IFS fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Coment rios dos professores A discuss o dessa diretriz gerou em torno da nfase na coleta an lise dos dados Observamos que os professores j haviam respondido essa diretriz anteriormente De qualquer forma os professores confirmaram a prefer ncia na coleta an lise dos dados ser tanto quantitativa quanto qualitativa Pois tanto na aplica o dos instrumentos avaliativos com professores quanto nos grupos focados observamos a necessidade de instrumentos avaliativos quantitativos possu rem espa os para dados qualitativos ou seja para que os professores pudessem expressar suas opini es Forma de apresenta o das informa es na tabula o dos resultados Diretrizes A forma de tabula o totaliza o dos resultados deve ser pr tica e simples devendo permitir identifica o imediata de pontos positivos e falhas no software educativo A apresenta o das informa es na tabula o dos resultados deve ser de f
187. liza o do material QIdALico Igarassu iara 61 Figura 10 Instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos 63 Figura 11 Esquema visual do m todo da pesquisa erre 67 Figura 12 Exemplo de diretriz apresentada aos professores para discuss o no segundo grupo TOCADO enone aa Da Ga TS a a aq SD O a 11 Figura 13 Objeto de aprendizagem Cores e eeeeeeereree erre ree ana TT Figura 14 Objeto de aprendizagem A lombriga malvada 00n00nnannnannennnnnnnnnnnnnnnnennnnne TT Figura 15 Objeto de aprendizagem Ilha do calor eee TT Figura 16 Objeto de aprendizagem baco rr 78 Figura 17 Objeto de aprendizagem Porqued que eeeeeeeerre rena 78 Figura 18 Objeto de aprendizagem Tormenta e Paco em movimentos da Terra 18 Figura 19 Exemplo de perguntas do checklist MAEP c terre 102 Figura 20 Exemplo de perguntas fechadas do checklist MAEP i ii 104 Figura 21 Exemplo de apresenta o da informa o do checklist MAEP 105 Figura 22 Exemplo da forma de apresenta o da informa o na tabula o dos dados do eheckiS MAER ias sais Sirena lis LOTA DS DC an nda ais aca 105 Figura 23 Exemplo de perguntas abertas do checklist Proinfo i iii 109 Figura 24 Exemplos de perguntas com termos t cnicos do checklist Proinfo 112 Fi
188. m dias tecnol gicas que ser trabalhado em sala de aula precisa ser avaliado antecipadamente Ap s a aplica o dos 6 seis instrumentos avaliativos utilizados na pesquisa os professores apesar de ficarem divididos puderam expressar suas prefer ncias em rela o aos instrumentos avaliativos e quais utilizariam no dia a dia Desta forma os professores preferem primeiro o instrumento avaliativo h brido MAQSE em segundo a escala de Reeves e Harmon 1996 em terceiro o checklist MAEP e por ltimo o question rio Pedactice Mas utilizariam no dia a dia primeiramente o instrumento avaliativo h brido MAQSE em seguida a escala de Reeves e Harmon 1996 o formul rio PCEM e por fim o checklist Proinfo Apesar das escolhas poss vel inferir que todos os instrumentos possuem suas especificidades e que seria necess rio agrupar os pontos positivos de cada instrumento e gerar um novo instrumento mas que tivesse principalmente a possibilidade de customiza o A partir dos resultados do estudo anal tico da aplica o dos instrumentos avaliativos pelos professores e dos resultados do primeiro grupo focado a seguir modifica es nos instrumentos avaliativos de software educativo existentes assim como diretrizes para viabilizar a aplica o de instrumentos avaliativos de software educativo por professores 5 4 Diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos direcionados para software educativo O objetivo geral de
189. m estrutura facilidade de aprendizagem filosofia pedag gica intera o social l dico de usar n vel de aprendizado objetividade papel do instrutor pertin ncia proposta educacional psicologia subjacente apoio a compreens o de conte dos sequ ncia instrucional tem tica tutoria valor experiencial valoriza o dos erros e vocabul rio Tabela 14 Crit rios pedag gicos O 215 D D Ile o D o SI lE z oo lt o O o LU O D 08 o r LL o Ti DRE ds L nlz o 2 2 8 8 u olol elil lul lt lu E w WJO UMI Sj e5 lwla i u gjloilsiglaloalzjajolLi S VSS Sajo elojojojwilx sis el gjug wui lt oj O O lZ o H OIT SO M lt L W olo els 2 S 0 0 2 2 0 0 crit rios pedag gicos aceitabilidade acomoda o de diferen as individuais adequa o ao usu rio aprendizagem cooperativa rea do conhecimento assimila o e acomoda o atividade do usu rio apoio autonomia na aprendizagem avalia o da aprendizagem aval contextual adaptabilidade carga educacional coer ncia compatibilidade componente cognitivo p ex carga mental componente pr tico conformidade conte do p ex clareza qualidade controle do aluno curr culo adequa o custo benef cio melhoria do ensino emocionais e afetivos autonomia epistemologia pedag gica estrat gia de aprendizagem estrutura facilidade de aprendizagem filosofia pedag gica intera o social l dico d
190. m as contribui es e os conhecimentos dos alunos ajudar os alunos a encontrar sentido no que est o fazendo estabelecer metas ao alcance dos alunos oferecer ajudas adequadas promover atividade mental auto estruturante que permita estabelecer o m ximo de rela es com o novo conte do estabelecer um ambiente de respeito m tuo e sentimento de confian a promover canais de comunica o potencializar progressivamente a autonomia dos alunos avaliar os alunos conforme suas capacidades e esfor os Desta forma poss vel inferir que n o poss vel avaliar sem que haja intera es Por isso acreditamos que ao modelo de Anderson 2004 podem se associar as modalidades de avalia o pass veis de ocorrer em cada uma das intera es figura 7 0000 aluno legenda O avalia o em grupo O avalia o contextual O avalia o co descoberta O avalia o participativa interativa E avalia o prognostica Figura 7 Formas de avalia o na educa o dist ncia Avalia o progn stica acontece na intera o professor conte do considerada por Squires e Preece 1996 uma avalia o feita antes do uso pretendido do software educativo ou seja quando os professores est o fazendo seu planejamento Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 45 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o em grupo est na intera o profess
191. m como meios de se apresentar determinado t pico ou assunto de maneira a tornar o aprendizado ao mesmo tempo eficiente e agrad vel p ex exposi o oral perguntas e respostas debates resolu o de problemas brainstorming palestras al m da capacidade de fazer diagn sticos entre os seus alunos p ex Ayres 2004 aborda diferentes aspectos que devem ser levados em conta para se fazer um diagn stico cognitivos relacionados com o desenvolvimento e funcionamento atrav s das quais o aluno aprende org nicos relacionados com a constitui o biofisiol gica do aluno por exemplo altera es dos rg os sensoriais pedag gicos relacionados com a metodologia de ensino a avalia o a dosagem de informa o a forma o de turmas e a organiza o geral que influem na qualidade de ensino e por essa raz o no processo de ensino aprendizagem emocionais fazem parte do desenvolvimento afetivo do aluno relacionado ao processo inconsciente presente no ato de aprender sociais Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 29 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 relacionados ao contexto social em que est o inseridas a fam lia e a escola diretrizes as diretrizes podem dividir se em normas documentais p ex s o normas que t m a inten o de ampliar e aprofundar um debate que possa garantir a participa o das escolas pais pro
192. m for Choosing Educational Software Computers and Education v 25 n 3 p 93 103 nov 1995 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 185 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 MEDA M dia Screen CR ROM Universit de Li ge 1997 In SILVA Cassandra Ribeiro de Oliveira MAEP um m todo ergopedag gico interativo de avalia o para produtos educacionais informatizados Florian polis 2002 224 f Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2002 MILANI Estela A inform tica e a comunica o matem tica In SMOLE Katia Stocco Diniz Maria Ignez orgs Ler escrever e resolver problemas habilidades b sicas para aprender matem tica Porto Alegre Artmed 2001 p 176 200 MILLER Stephania et al Using focus groups to understand health related practices and perceptions of African Americans Ethnicity and Disease v 14 2004 MOORE Michael Three types of interaction American Journal of Distance Education v 3 n 2 1989 Dispon vel em lt http www ajde com Contents vol3 2 htmfeditorial gt Acesso em agosto de 2007 MONTEIRO Ana Maria Ferreira da Costa Professores entre saberes e pr ticas Educa o amp Sociedade S o Paulo n 74 p 121 142 abril 2001 MONTEIRO Eduardo B REZENDE Flavia Inform tica e Educa o panor mica da rea segundo artigos dos peri dico
193. mo por exemplo o coordenador Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 209 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 ap ndices Ap ndice 4 Pauta do Grupo Focado II diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos direcionados para software educativo Material passado antecipadamente para os professores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 210 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 1 Quem deve aplicar o instrumento avaliativo Os instrumentos avaliativos devem ser aplicados pelos pr prios professores pois precisam de instrumentos que lhes permitam selecionar material did tico digital incluindo tanto aspectos de usabilidade quanto de aprendizagem Devem ser aplicados por professores e tamb m desenvolvidos para professores ou seja devem ter uma linguagem acess vel al m de conte do direcionado para as necessidades dos professores Devem fornecer par metros de orienta o para auxiliar a tomada de decis o sobre a escolha do material did tico digital Aliteratura apresenta diversos instrumentos avaliativos que podem tamb m ser usados pelos professores mas nenhum especificamente voltado para as necessidades do professor Dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados encontrados na literatura 14 quatorze prov m da rea de educa
194. n 1 p 15 22 1996 Predicting quality in educational software evaluating for learning usability and synergy between them Interacting with Computers v 11 n 5 p 467 483 maio 1999 STANTON Neville Human factors in consumer products London Taylor amp Francis 1998 SUPERKIDS EDUCACIONAL SOFTWARE REVIEW 1998 Dispon vel em lt http www superkids com aweb pages reviews teacher html gt Acesso em out 2007 TEDESCO Juan Carlos Educa o e novas tecnologias esperan a e incerteza S o Paulo Cortez 2004 TRIVINOS Augusto N S Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa em Educa o S o Paulo Atlas 1992 VALENTE Jos Armando An lise dos diferentes tipos de softwares usados na educa o In VALENTE Jos Armando O computador na sociedade do conhecimento Campinas NIED 1999 p 89 99 VASCONCELLOS Celso dos Santos Constru o do conhecimento em sala de aula S o Paulo Libertad 2002 Avalia o Supera o da L gica Classificat ria e Excludente do proibido reprovar ao preciso garantir a aprendizagem S o Paulo Libertad 1998 VIEIRA Fabia Magali Santos Avalia o de software educativo reflex es para uma an lise criteriosa 1999 Dispon vel em lt http Awww edutecnet com br T extos Alia MISC edmagali2 htm gt Acesso em mar o 2007 ZABALA Antoni A pr tica educativa como ensinar Porto Alegre Artmed 1998 ap ndices Ap
195. n 21 2 2 Introdu o de novas tecnologias e as mudan as na pr tica docente 29 29 Mat rias didatico S isasaasaas isa sana asian Das aa dEUS Gas Aa e A ba 31 2 3 1 Tipos de materiais did ticos ereta a aaa E Ep aan a aiia a 31 2 3 2 Classifica o de materiais did ticos digitais eeeereeeerereraareraeanaao 32 2 4 Processo de sele o avalia o de material did tico c ii ereeeeeo 36 2 4 1 A sele o de material did tico impresso ii eeeateraaeaaarerraaanaaaeeana 36 2 4 2 A sele o de material did tico digital rereeeererer ear eree aa rereeannos 37 2 9 Resumo e PersSPeciVAS nsaan ans aa SS DG AS 40 Cap tulo 3 Avalia o de material did tico digital 41 3 1 Abordagens de avalia o no contexto educacional eres 42 3 2 Crit rios de avalia o de software educativo i is eereeeeereeeree renas 45 3 2 1 Usabilidade em material did tico digital eee rera ra rerenanna 48 3 3 Instrumentos avaliativos direcionados para software educativo isisi 50 J BN RG 656 jp ear e e a a RE OR RD RR 50 O DZ ONON ZOS orem no TUR E oo E E 52 3 9 9 Escalas de avaliacao spaces psiaL os ana to fui Das ua sa a ad a ale 53 SS A POMUANOS usa esta a da E SS SAGE a Sd ER Sa 54 DSO MONDO srs fatra Teia A E S A a e e a 56 33 0 Modelos conceal escuen eii nado lada Duda UU asa gi aps
196. ndo os saberes do professor Petr polis RJ Vozes 2004 ANDERSON Terry Toward a theory of online learning Theory and Practice of Online Learning Athabasca University 2004 Dispon vel em lt http cde athabascau ca online book ch2 html gt Acesso agosto de 2007 ATAYDE Ana Paula Ribeiro Metodologia de avalia o de qualidade de software educacional infantil MAQSEI Belo Horizonte 2003 250 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Computa o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2003 BATISTA Ant nio Augusto Gomes VAL Maria da Gra a Costa Livros de alfabetiza o e de portugu s os professores e suas escolhas Belo Horizonte Ceale Aut ntica 2004 BATISTA Silvia Cristina Freitas Softmat um reposit rio de softwares para matem tica do ensino m dia um instrumento em prol de posturas mais conscientes na sele o de softwares educacionais Campos dos Goytacazes 2004 202 f Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Centro de Ci ncia e Tecnologia Universidade Estadual do Norte Fluminense Campos Goytacazes 2004 BEAUFOND Clifton Eduardo Clunie CLUNIE Gisela T de SASE uma ferramenta de apoio a avalia o de software educacional In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORM ICA EDUCATIVA 5 2000 Chile 2000 Dispon vel em lt http www c5 cllieinvestiga actas ribie2000 gt Acesso em mar o 2007 BECKER Fernando A epistemologia do professor o cotidiano da escola
197. nejamento das suas aulas como percebem o uso do computador no processo de ensino aprendizagem e finalmente que tipo de software est o acostumados a utilizar Aplica o dos instrumentos avaliativos pelos professores a segunda parte do grupo focado abordou os instrumentos avaliativos utilizados durante a pesquisa Assim os professores foram indagados sobre quais instrumentos preferem quais utilizariam no dia a dia e quais recomendariam se os instrumentos s o importantes para decidirem na escolha de softwares educativos e por fim fizeram coment rios cr ticas e sugest es sobre os instrumentos Esta discuss o pauta focus group anexo 3 foi gravada conforme descrito no cap tulo 4 dessa disserta o visando acompanhar todas as informa es colocadas durante a realiza o dos questionamentos Para a apresenta o dos resultados a pesquisadora transcreveu na ntegra todo o grupo focado organizando em seguida os temas por similaridade das quest es os quais ser o apresentados a seguir Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 153 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 5 3 1 Inclus o de atividades com computador no planejamento das aulas O primeiro tema tratado foi o planejamento das aulas dos professores ou seja que prioridades os professores t m quando planejam de suas aulas e tamb m se nesse planejamento incluem atividades com computador
198. nformatizadas capazes de criar as situa es favor veis aprendizagem dos conceitos e supera o das dificuldades dos alunos Neste cap tulo apresentamos e discutimos classifica es para o material did tico digital Entretanto MacDougall e Squires 1995 esclarecem que essas classifica es parecem n o ser suficientes para influenciar a maneira como os professores apropriam se desses softwares e os integram s suas pr ticas Freire 2005 complementa o argumento ressaltando que o fato de existir no mercado uma grande quantidade de software educativos a disposi o das institui es de ensino torna evidente a urgente necessidade de que o professor conhe a e saiba aplicar instrumentos para sele o e avalia o do software educacional Apesar de existir no mercado uma grande quantidade de softwares educativos disposi o das institui es e ser necess rio o professor conhecer e saber aplicar instrumentos avaliativos para softwares educativos infelizmente vivemos um problema maior no que diz respeito forma o inicial e continuada do professor nas universidades brasileiras ou seja o desconhecimento tanto de softwares educativos dispon veis quanto de instrumentos avaliativos desses softwares Como exemplo podemos citar o curso de Pedagogia da UFPR que um curso consolidado e existe h 8 oito anos Seu curr culo possui 38 trinta e oito disciplinas eletivas e nenhuma disciplina optativa dentre todas essas dis
199. nhas das obras aprovadas e fichas de avalia o dos livros Este guia enviado s escolas como instrumento de apoio aos professores no momento de escolha dos livros did ticos Os professores por sua vez durante o processo de escolha do livro did tico devem seguir regras estabelecidas pelo PNLD do MEC tais como atender ao cronograma do per odo de escolha analisar o Guia do Livro Did tico organizar se para analisar e definir as obras e preencher o formul rio de escolha Desta forma percebe se que por tr s da escolha do material did tico impresso livro did tico feito pelos professores existe uma atribui o de valores sobre esse material ou seja os professores somente escolhem os livros did ticos ap s terem conhecimento de seus conte dos Sendo assim pode se concluir que os professores sentem se mais seguros em seu processo de escolha do livro did tico a ser usado durante o per odo letivo Apesar do livro did tico ser um dos materiais de mais forte influ ncia na pr tica educativa os PCN Par metros Curriculares Nacionais recomendam que o livro did tico n o seja o nico material a ser utilizado pelo professor preciso usar outros materiais did ticos que tamb m possam contribuir para uma vis o mais ampla do conhecimento como o uso das tecnologias de informa o e comunica o 2 4 2 A sele o de material did tico digital Conforme mencionado anteriormente quando se discutem as novas tecnologias o
200. nibilidade desses recursos para professores e alunos p ex datashow projetores computadores uso dos recursos p ex softwares espec ficos assim como o status desses recursos ou seja se possuem conte dos question veis e aut nticos p ex enciclop dias softwares contexto organizacional e cultural capta os aspectos f sicos e culturais assim como o perfil social e econ mico da estrutura e funcionamento de uma organiza o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 28 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 dentro de um espa o de aprendizagem p ex diferentes pa ses p blico privado ensino fundamental m dio aulas internas externas contexto formal informal vest gios traces evid ncias que s o produzidas explicitamente p ex apresenta es grava es discuss es exerc cios e implicitamente durante as atividades de aprendizagem p ex transcri es de discursos anota es desenhos cheiros informa es dos alunos de acordo com Zabala 1998 o processo educacional deve promover a forma o integral dos alunos p ex promover as capacidades cognitivas motoras emocionais interpessoais e de inser o e atua o social deve se levar em considera o tamb m as caracter sticas dos alunos p ex idade habilidade sexo nacionalidade e suas necessidades p ex motiva o compet ncias que
201. no aprendizagem did ticos e de conte do condu o do aprendiz estrutura o do conte do sistemas de ajuda objetivos de aprendizagem clareza dos conte dos validade do conte do emocionais e afetivos autonomia motiva o intr nseca extr nseca matura o experi ncia componente cognitiva carga mental experi ncia do aprendiz estilos de aprendizagem Crit rios de dispositivos da forma o conformidade aceitabilidade compatibilidade coer ncia Crit rios de controle e gest o do processo componente pr tica avalia o tutoria Crit rios de validade pol tico pedag gica pertin ncia coer ncia filosofia pedag gica Crit rios comunicacionais as tecnologias de informa o e comunica o ao modo hiper hipertexto hiperm dia hiperdocumento como define Silva 2002 constituem se em novos dispositivos de media o troca distribui o e constru o de conhecimento Segundo a autora o produto dessas tecnologias de informa o e comunica o a informa o conte do elementar da comunica o a qual converge para o conceito de Comunica o Pedag gica defendido por Peraya 1999 ou seja toda e qualquer forma de comunica o com prop sito educativo que utiliza um dispositivo tecnol gico seja atrav s de uma m dia cl ssica televis o ou recente web Assim os crit rios selecionados por Silva 2002 para compor essa categoria s o Documenta o e material de apoio
202. nsideraram o checklist MAEP espec fico e explicativo permitindo identificar falhas do objeto de aprendizagem Para os professores que consideraram o checklist MAEP inadequado para avalia o de objetos de aprendizagem os principais coment rios foram a respeito da extens o e do dom nio do checklist pelo avaliador Vale ressaltar que um professor comentou que o checklist MAEP apesar de muito interessante deveria ser utilizado no desenvolvimento de material did tico digital ou seja numa avalia o formativa a qual necessita de crit rios minuciosos mas para uma avalia o somativa se mostrou muito cansativo sim O n o 87 Gr fico 1 Adequa o do checklist MAEP para avalia o de objeto de aprendizagem Podemos observar tamb m que a maior parte dos professores gr fico 2 acreditam que o checklist MAEP seja til para que avaliem objetos de aprendizagem visto que atualmente n o possuem nenhum instrumento para poder avaliar qualquer material did tico digital Desta forma o checklist MAEP poder orientar o professor na elabora o organiza o do conte do pois ter o condi es de explorar previamente o material did tico digital antes de sua utiliza o na sala de aula Aqueles professores que acreditam que o checklist MAEP n o seja til para a avalia o de objetos de aprendizagem explicaram que o instrumento demanda muito tempo para aplica o e apresenta poucas op es de respostas Valida o pa
203. nsino 106 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 apresenta o da informa o 10 m ia eo p15 iae e e in E kas i jem ba E pea ne p5 p p7 p8 p9 pio pt piz pt3 pi4 m dia Gr fico 8 Apresenta o da informa o do checklist MAEP Pontos positivos no uso do checklist MAEP Em rela o aos pontos positivos do checklist MAEP os aspectos mais citados foram abrang ncia do checklist clareza das quest es qualidade nos resultados uso de perguntas fechadas tabela 26 A abrang ncia do checklist MAEP foi mencionada por 5 cinco professores participantes da pesquisa Esses professores relataram que o checklist abrangente pois cont m diversos crit rios e esses crit rios permitem uma vis o geral do objeto de aprendizagem e assim poss vel fazer uma avalia o com qualidade pontos positivos abrang ncia do checklist clareza das quest es explica o dos crit rios facilidade na aplica o identifica o de problemas n vel de detalhamento objetividade do checklist organiza o dos crit rios qualidade nos resultados uso de perguntas fechadas visualiza o dos resultados Tabela 26 Pontos positivos no uso do checklist MAEP n mero de professores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 107 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Pontos negativos no uso do checklist MAEP
204. nsino 65 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Portanto nesta pesquisa o usu rio stakeholder o professor participou com coment rios cr ticas e sugest es para melhorar os m todos instrumentos e ferramentas de avalia o de software educativo Os m todos t cnicas e procedimentos empregados na coleta de dados junto aos professores s o descritos no pr ximo cap tulo 3 5 Resumo e perspectivas O objetivo deste cap tulo foi discutir a import ncia da avalia o de materiais did ticos digitais apresentando as abordagens de avalia o aplicada a esses materiais assim como mostrar os instrumentos avaliativos pass veis de utiliza o por professores Nas abordagens de avalia o aplicada aos materiais did ticos digitais foi poss vel estabelecer a partir das diversas intera es que acontecem no contexto educacional que n o poss vel deixar de tratar das intera es na avalia o ou seja primeiramente preciso que ocorram as intera es aluno professor e conte do para depois ocorrer as intera es da avalia o Atrav s da an lise dos instrumentos avaliativos de softwares educativos constatamos o que h em comum entre os 23 vinte e tr s instrumentos apresentados o modo como eles avaliam o software educativo seja atrav s de crit rios ergon micos pedag gicos e comunicacionais ou ainda h bridos a preocupa o sempre converge para um sistema educativo digital Desta forma po
205. nstrumento avaliativo quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado etapas de aplica o apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios crit rios para avalia o do software educativo categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o explica o dos crit rios adotados forma s adicional is de esclarecer d vidas forma s de avalia o do software em cada uma das quest es nfase na coleta an lise dos dados apresenta o das informa es na fase de preenchimento forma s de tabula o dos resultados apresenta o das informa es na fase de tabula o apresenta o das informa es impresso digital possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo Objetivos dos instrumentos avaliativos Os 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados t m como objetivos a fornecer diretrizes para avaliadores professores na tarefa de avaliar a qualidade de software educativo em diferentes fases mas principalmente em um progn stico de avalia o b Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 81 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 orientar na realiza o de inspe o de conformidade ergopedag gica de software educativo c avaliar e integrar tanto os aspectos pedag gicos como os aspectos referentes interface e usabilidade d auxiliar os avaliadores
206. nta o da informa o da MAQSE Pontos positivos no uso do instrumento avaliativo h brido MAQSE Em rela o aos pontos positivos da MAQSE observamos que os professores deram nfase para a explica o dos crit rios Consideraram que os crit rios estavam explicados de forma concisa e clara Sendo assim o instrumento avaliativo se torna r pido e f cil de compreender aplicar e interpretar os dados tabela 36 Tabela 36 Pontos positivos no uso do instrumento avaliativo h brido MAQSE pontos positivos n mero de professores abrang ncia 1 avalia o parcial do material did tico digital 1 explica o dos crit rios f cil 1 facilidade de compreens o 1 facilidade na utiliza o 1 facilidade no registro das respostas r pido r pida interpreta o dos resultados 1 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 148 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Pontos negativos no uso do instrumento avaliativo h brido MAQSE A partir dos resultados tabela 37 foi poss vel observar que os professores participantes da pesquisa acharam que a MAQSE aborda mais crit rios t cnicos do que pedag gicos Desta forma poss vel inferir que este aspecto precisa ser revisto tendo em vista o prop sito da escolha e avalia o de materiais did ticos digitais Tabela 37 Pontos negativos no uso do instrumento avaliativo MAQSE pontos negativos n mero de
207. ntexto da sala de aula Sele o dos softwares Outra problem tica observada que os professores n o t m uma regra para selecionar softwares empregando as formas mais diversas poss veis Alguns acreditam que a escolha seja subjetiva porque ela depende da din mica da aula de cada professor E outros por sua vez acreditam que tenha que ser uma escolha objetiva criteriosa pois um material que ser utilizado por alguns anos e envolve diversos fatores Um dos professores comentou que normalmente seleciona por indica o ou algum que j ouviu falar Outro professor relatou que considera importante analisar o conte do Eu acho que primeiro o tema a disciplina da depois tem que colocar o software para funcionar para voc poder analisar por dentro ele se ele atende as expectativas de uso se o professor realmente vai aplicar aquilo e se ele est no n vel de entendimento da crian a tem que perceber tudo isso Tamb m escolhem muitas vezes atrav s de cat logo pelo t tulo mesmo n o sendo poss vel utilizar no laborat rio de inform tica o professor escolhe para auxiliar em suas aulas para consultar algum conte do espec fico por exemplo Os professores consideram que seria interessante que pudessem fazer uma an lise do software antes da compra Ou ent o pelo menos pegar o nome entrar em algum lugar que tivesse condi es de analisar e a comprar porque a voc iria mais certo no teu objetivo
208. ntos avaliativos de software educativo por professores do ensino 132 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Tabela 32 Pontos positivos no uso do formul rio PCEM pontos positivos n mero de professores abrang ncia 2 clareza das quest es 2 f cil entendimento 2 facilidade na aplica o objetividade 2 praticidade 2 rapidez na aplica o respostas abertas 1 respostas de m ltipla escolha 1 Pontos negativos no uso do formul rio PCEM A partir dos resultados tabela 33 foi poss vel observar um ponto negativo que merece destaque a visualiza o dos resultados Alguns professores comentaram que a visualiza o dos resultados deveria ser aprimorada ou seja deveria ficar mais claro para os avaliadores a s ntese final da avalia o figura 31 Tabela 33 Pontos negativos no uso do formul rio PCEM pontos negativos n mero de professores extens o 1 falta de alternativas para responder as quest es 2 generalista 1 h brido 1 termos t cnicos 2 visualiza o dos resultados Qualidade T cnica DO Potencialidade did tica Funcionalidade utilidade Figura 31 Exemplo da apresenta o dos resultados do formul rio PCEM Sugest es dos professores para melhorar o formul rio PCEM A maioria dos professores participantes da pesquisa fizeram considera es sobre o formul rio PCEM Os principais coment rios foram a respeito da forma de visualiza o geral dos resultados ou seja os professores
209. o tamanho inadequado ao prop sito do instrumento avaliativo sem sequ ncia l gica apresenta quest es redundantes p ex validade qualidade dos resultados contexto credibilidade dos resultados impacto resultado oportuno atende necessidades do usu rio Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 194 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 ap ndices Ap ndice 2 Question rios para avalia o dos instrumentos avaliativos pelos professores Question rio sobre a utiliza o do checklist Maep Silva 2002 Question rio sobre a utiliza o do checklist Proinfo Question rio sobre a utiliza o da escala de avalia o Reeves e Harmon 1996 Question rio sobre a utiliza o do formul rio PCEM Graells 2001 Question rio sobre a utiliza o do question rio Pedactice Costa 1999 Question rio sobre a utiliza o do instrumento h brido MAQSE Campos 1994 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 195 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Question rio sobre a utiliza o do checklist Maep Silva 2002 equipe objeto de aprendizagem avaliado 1 Voc j utilizou algum instrumento que utilize checklist na avalia o de objeto de aprendizagem ou software educativos sim n o Se sim explique 2 Voc conseguiu avaliar o objeto de
210. o crit rios de avalia o forma de avalia o apresenta o da informa o pontos positivos e negativos aplicabilidade 3 3 1 Checklists S o listas detalhadas de itens a serem checados na produ o de evento procedimentos de seguran a etc Podem ser utilizadas para verifica o refer ncia ou como aux lio na tomada de decis es Cambridge International Dictionary of English 1995 As defini es encontradas na rea de Ergonomia fazem tamb m refer ncia s listas Para Stanton 1998 checklist considerado uma lista de itens que podem aparecer na forma de quest es ou a es a serem realizadas Podem apresentar um sistema de pontua o ou coletar coment rios qualitativos Para Cybis 2003 checklist tamb m pode ser considerado uma lista de verifica o atrav s da qual profissionais n o necessariamente especialistas em ergonomia diagnosticam problemas das interfaces Durante o desenvolvimento do presente trabalho identificaram se os seguintes checklists para avalia o de softwares educativos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 51 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 CSEI Children s Software Evaluation Instrument Buckleitner 1998 O que o instrumento instrumento de avalia o usado para fazer toda a inspe o do sistema As seis categorias ajudam a ter em mente o que a qualidade de software infantil Este in
211. o pela carta de recomenda o junto ao Comit de tica Sonia Haracemiv do PPGEduca o que tanto auxiliou na pesquisa e tamb m me fez refletir e aprender Professores do PDE por disporem de seu tempo durante a realiza o da pesquisa Colegas do mestrado que me ajudaram e opinaram nas discuss es sobre os temas da disserta o Ercilio Luiz meu marido pelo amor companheirismo e paci ncia Caio e Cibele meus filhos pela alegria Aparecida e Paulo meus pais pela presen a e apoio constante em minha vida Paulo Alexandre e Flavia Alexandra meus irm os pelo incentivo M rcia minha prima pela amizade Capes pelo financiamento desta pesquisa atrav s de bolsa de mestrado Resumo A presente pesquisa investiga a efic cia de instrumentos avaliativos de software educativo visando propor diretrizes para viabilizar a aplica o desses instrumentos por professores do ensino fundamental e m dio Para fundamentar tal estudo realizou se uma revis o de literatura contemplando pesquisas nas reas de educa o ergonomia e design da informa o Em educa o para auxiliar o entendimento da pr tica educativa e do uso de novas tecnologias Em ergonomia para o entendimento das formas de avalia o de sistemas de informa o centradas no usu rio E em design da informa o para auxiliar a identifica o de par metros de an lise da informa o contida nos instrumentos de avalia o de software educativo A pes
212. o sob medida adaptada as necessidade de avalia o identificadas por cada um Flexibilidade Deve permitir o professor escolher partes do instrumento avaliativo qual a melhor forma de representar os resultados etc Possibilidade de avaliar v rios softwares juntos ex escala de Reeves e Harmon 1996 Instrumento avaliativo para o dia a dia Deve ser r pido e pr tico nas quest es Oinstrumento avaliativo para o dia a dia n o deve demandar muito tempo do professor N o deve ser extenso pois torna se cansativo Preenchimento gil clareza e objetividade Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 217 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Instrumentos avaliativos para reuni es pedag gicas Os instrumentos avaliativos mais extensos devem ser abrangentes ter um n vel maior de detalhamento e tamb m possuir crit rios para o desenvolvimento de softwares Poder o auxiliar os professores na elabora o organiza o de conte dos Para reuni es pedag gicas ex escala de Reeves e Harmon 1996 14 Manual de instru es e gloss rio O instrumento avaliativo deve possuir um manual de instru es Para auxiliar o professor em todos os passos durante a avalia o entendimento dos objetivos do instrumento avaliativo quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado etapas de aplica o categorias m dulos de agrupamento dos cri
213. o uma classifica o dos instrumentos avaliativos conforme mencionados por Godoi e Padovani 2008 checklist diretrizes escala de avalia o formul rio h brido modelo conceitual question rio e sistema A classifica o auxilia o professor na escolha do instrumento avaliativo mais adequado para determinado contexto planejamento e ou reuni es A classifica o auxilia o professor na escolha do instrumento avaliativo ou seja se quantitativo ou qualitativo se prefere elaborar seu pr prio instrumento se quer um instrumento h brido se prefere um instrumento mais extenso ou mais breve se quer utilizar um sistema enfim a classifica o auxilia o professor a selecionar o instrumento que mais lhe interessa num determinado contexto 3 avaliar o software educativo Ap s ter reconhecido o software reconhecido e classificado o instrumento avaliativo o avaliador professor poder dar in cio avalia o do software educativo Sugere se os seguintes passos Respostas s quest es implica em ler cada quest o do instrumento avaliativo e verificar a Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 211 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 exist ncia do atributo no software Dependendo da especificidade de cada instrumento as formas de avalia o podem aparecer atrav s de atribui o de conceitos peso valor bin ria diferencial sem n
214. o PCEM Podemos observar tamb m que a maior parte dos professores gr fico 28 acreditam que o formul rio PCEM seja til para que avaliem objetos de aprendizagem Os professores participantes da pesquisa relataram que o formul rio til pois contempla todas as informa es necess rias para avaliar um objeto de aprendizagem claro bem estruturado f cil de ser preenchido pr tico de ser utilizado n o extenso tampouco detalhista enxuto podendo ser considerado como um guia ou um mapa Aqueles professores que n o acreditam que o formul rio PCEM seja til para a avalia o de objetos de aprendizagem explicaram que o instrumento possui falhas na gera o de resultados pr ticos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 127 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 13 BD sim O n o 87 Gr fico 28 Utilidade do formul rio PCEM para professores avaliarem objetos de aprendizagem Avalia o do formul rio PCEM quanto aplicabilidade Atrav s dos resultados do formul rio PCEM gr fico 29 foi poss vel observar que os professores atribu ram m dia acima de 8 oito para a categoria aplicabilidade Os professores relataram que o formul rio PCEM f cil de aplica o demandando pouco tempo para an lise aplicabilidade p1 p2 p3 p4 p5 p p7 p8 p9 p10 p11 p12 p13 p14 p15 m dia Gr fico 29 Aplicabilidade do formul r
215. o ad 57 33A QUESTION Saens iai ia ad Eua a a a 57 DSO OS GITA S riram lie bit ora dai Na PS E qa pa Ce cut E GA e cp a A 59 3 4 A necessidade de instrumentos avaliativos centrados no usu rio 61 3 4 1 O papel dos usu rios no processo de avalia o eeeeeeeereraaneerenaa 63 9 RESUMOS PEISDECUVAS peirisaiaarisiaa iai sanada da Dalai sd 65 Cap tulo 4 M todo da pesquisa erre erere serena 66 4 1 Caracteriza o da pesquisa terre rrenan era rea rear ea rea rear ee arara enana 66 4 2 ADOrdadem MIOSONCA soera sides ie sd ace ia E e aLais o ado ET aA 66 4 gt Etapas GA PESQUISA usa riso pasa A GU a 67 4 4 T cnicas de coleta de dados errar eee eeea are ner enc renna an crannna 11 MA ORA NTO Sertion rt am a o E E A a UE Ad cp ER a 71 4 4 2 M todo de co descoberta co discovery method eee 73 A Or AMOLA ES massa GENS renda a E E SO di E 6 SU 73 Ad QUESHOnaO asas Eai dns aa TTNG 74 44 5 GUDO Tocado IOCUS Group sazabaians srsiuaasandasisaZass pisado bi ncia ana a dual Ena sara ie ss simao nana 74 4 51 Participantes da pesquisa sana a anistia O pd 5 4 6 Objetos de aprendizagem utilizados como suporte de avalia o 76 4 7 Estrat gia de an lise de dados eee eeeeeere rena ere errar aa cea arena 79 Cap tulo 5 An lise e discuss o dos resultados erre 80 5 1 Resultados d
216. o ampulheta relogio ou barra de progress o para informar o usu rio dos resultados de uma a o de forma que ele possa acompanhar sua evolu o O programa apresenta titulos nas caixas de dialogo formul rios campos de entrada de dados janelas etc localizados no alto da tela centrados e justificados esquerda Ex No instrumento avaliativo h brido os professores consideraram a forma de apresenta o da informa o f cil de compreender al m de ser r pida de preencher e ser tabulada pois est o bem explicadas atrav s de um manual al m de estarem divididas agrupadas por crit rios e esses crit rios possu rem explica es assim como perguntas bem elaboradas duas formas de tabular os dados e f cil interpreta o dos resultados Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 214 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 BE Crit rio Exist ncia de Manual do Usuario Objetivo Utilizabilidade E FatorOperacionalidade Sub fator Amenidade 20 uso Defini o e Documenta o do software de carater explicativo do funcionamento do programa Discuss o a exist ncia de manual do usuario um criterio onde confirma se se as mtru es contidas no manual s o adequadas 20 funcionamento do programa e se as mforma es s o aquelas necess rias e pertinentes Processo de avalia o Para este crit rio utiliza se uma medida bmaria de resp
217. o estudo anal tico de instrumentos avaliativos de software educativo 80 5 2 Resultados da aplica o dos instrumentos avaliativos pelos professores 99 5 2 1 Aplica o do Checklist MAEF saias iai ai sia ara usaria sata d s au gas sr ala ie lu giaioa d da 99 5 22 Aplica o do ChECKIIST PIONNO onesie aa sauna aa a a 108 5 2 3 Aplica o da escala de Reeves e Harmon 1996 115 3 2 4 Ablca o Godolintlano F OEM isisisi E E T iacasa 125 5 2 5 Aplica o do question rio Pedactice 000nn00nnnn0nnnnennnnannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnennnennnnene 133 5 2 6 Aplica o do instrumento avaliativo h brido MAQSE 141 5 2 7 S ntese da aplica o dos instrumentos avaliativos pelos professores 148 5 3 Resultados da aplica o do grupo focado focus group 152 2 3 1 Inclus o de atividades com computador no planejamento das aulas 153 5 3 2 Utiliza o do computador em atividades de ensino aprendizagem 154 5 3 3 Capacita o dos professores na utiliza o de computadores s 156 5 3 4 Influ ncia do uso do computador na aprendizagem ou no comportamento dos alunos in o a a O RS E SA 157 59 0 Utiliza o de Sowa Suunnan a 0 LD ApU a a a 158 5 3 6 Prefer ncia dentre os instrumentos avaliativos utilizados item 160 5 3 7 Recomenda o de instrumentos avaliativos para outros professores
218. o question rio Pedactice Os principais coment rios foram que as quest es do question rio Pedactice poderiam ser mais diretas ou com op es para facilitar a avalia o ou at mesmo com respostas prontas ou seja modelos de respostas Os professores comentaram ainda sobre a extens o do question rio o qual aborda muitos pontos e deveria ser simplificado Por fim sugeriram que o vocabul rio deveria ser mais acess vel aos professores 5 2 6 Aplica o do instrumento avaliativo h brido MAQSE Todos os professores conseguiram utilizar a MAQSE para avaliar os objetos de aprendizagem escolhidos Alguns professores mencionaram que a MAQSE f cil de ser utilizada pois as quest es s o simples e claras Adequa o e utilidade da MAQSE avalia o de objeto de aprendizagem por professores A maior parte dos professores consideraram a MAQSE adequada avalia o de objetos de aprendizagem gr fico 43 pois um instrumento minucioso possui uma escala numerada com valores intermedi rios de medida al m de possibilitar situar o julgamento dos valores dentro de par metros pr determinados figura 36 Valor da Medida Interpreta o 0 95 1 00 Alta qualidade do software 0 90 0 94 Qualidade boa devendo se resolver em paralelo os problemas detectados 0 60 0 89 Qualidade mediana problemas existentes resultaram em um produto final pobre e com custos elevados 0 00 0 59 Sem qualidade problemas existentes n o
219. o ser cumprido Mesmo tomando essas precau es ocorre de no dia marcado os alunos irem at o laborat rio e o laborat rio n o estar funcionando Os transtornos s o grandes Os professores relataram que al m dos problemas do laborat rio de inform tica tamb m existem problemas com outros materiais did ticos como por exemplo agendamento e confirma o de disponibilidade de projetor multim dia Outra quest o colocada que s vezes os professores querem trabalhar algum conte do mas n o t m software adequado ent o alguns optam pelos softwares de autoria poss vel observar que as reclama es s o diversas problemas t cnicos de infra estrutura falta de pessoal especializado nos laborat rios e outros Desta forma esses imprevistos interferem no planejamento Em s ntese alguns professores prop em se a introduzir o computador no planejamento mas poss vel observar diversas barreiras Os professores acreditam que esses problemas com as atividades relacionadas ao uso do computador poder o ser consideradas no planejamento daqui para frente Eles est o confiantes que o ano de 2008 ser um marco para a Rede Estadual na implementa o do uso do computador Os professores explicaram que com o Paran Digital que as escolas efetivamente v o possuir computadores Pois da outra vez quando houve todo o enfoque do computador via Proem os professores tiveram alguns ensaios algumas coisas foram feitas nas escolas
220. o t cnico pedag gico bem como para o ensino e a aprendizagem de seu usu rio Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 33 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Segundo Paiva 2002 um software educacional caracterizado pela sua inser o em contextos de ensino aprendizagem desta forma um programa de computador pode ser considerado um produto educacional se utilizado corretamente no contexto escolar Cox 2003 um pouco mais espec fico considerando que os softwares educativos s o programas voltados para diferentes contextos incluindo o contexto das salas de aula os quais podem apresentar se como hist rias interativas enciclop dias dicion rios tutoriais exerc cios pr ticos autoria e diversas outras a es como por exemplo softwares de simula o e jogos educacionais Segundo Freire 2005 olhando por este ngulo todo programa de computador poderia ser considerado como software educativo sempre que fosse usado com fun es de aprendizado mesmo que esta n o seja sua principal fun o Assim como na pesquisa desenvolvida por Freire 2005 nesta disserta o tamb m ser considerado software educativo como um programa computacional com caracter sticas estruturais e funcionais pedagogicamente sustent veis que pode ser utilizado como auxiliar no ensino na aprendizagem e na ger ncia educacional Considera se ent o que saber clas
221. ocente estes muitas vezes s o menosprezados Zabala 1998 cita o exemplo do livro did tico o qual durante diferentes movimentos progressistas no decorrer do s culo XX teve seu papel questionado no contexto escolar Ainda hoje existem cr ticas a este tipo de material haja visto o PNLD Programa Nacional do Livro Did tico uma avalia o do MEC Certamente estas cr ticas t m fundamentos mas n o exclui se a possibilidade do uso de outros tipos de materiais que n o cometam os mesmos erros dos livros did ticos Por isso necess rio que o professor conhe a diversos tipos de materiais did ticos saiba classific los e possua crit rios para selecion los Conforme Pais 1999 o uso inadequado dos materiais did ticos pode resultar em uma invers o did tica ou seja o material passaria a ser utilizado como uma finalidade em si mesmo e n o como um instrumento que auxilie o processo de ensino aprendizagem 2 3 1 Tipos de materiais did ticos De acordo com Souza 2007 existe uma infinidade de recursos que podem ser utilizados no processo de ensino aprendizagem desde o quadro de giz at a o datashow passando por jogos e assim por diante Visando conhecer melhor os tipos de materiais did ticos Zabala 1998 acredita ser adequado realizar uma tentativa de classifica o desses materiais Dessa forma Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 32 fundamental e m
222. odoi 2009 aplica o e na avalia o na comunica o da informa o p ex livros revistas quadro de giz quadro imantado projetores de slides flanel grafos mapas varais de desenhos computadores softwares datashows DVDs material l dico programas de TV categorias de avalia o a avalia o vista como um processo e esse processo est dividido em categorias de avalia o avalia o inicial conhecer o que cada um dos alunos sabe sabe fazer e como pode aprender avalia o reguladora ou avalia o formativa conhecimento de como cada aluno aprende ao longo do processo de ensino aprendizagem para se adaptar s novas necessidades que se colocam avalia o final refere se aos resultados obtidos e aos conhecimentos adquiridos avalia o integradora ou somativa entendida como um informe global do processo de avalia o ou seja a partir de todo o conhecimento do processo de avalia o poss vel fazer previs es sobre o que necess rio continuar fazendo ou o que necess rio fazer de novo Al m do modelo proposto por Zabala 1998 e suas considera es sobre as vari veis metodol gicas que envolvem a pr tica educativa merece men o o modelo de caracteriza o do processo educacional intitulado Greenboard proposto no mbito do projeto Kaleidoscope O Greenboard representado por um esquema visual de s ntese apresentando os elementos significativos do processo educacional Par
223. ofessores consideraram o question rio Pedactice adequado avalia o de objetos de aprendizagem gr fico 35 Esses professores relataram que o question rio Pedactice adequado pois traz informa es detalhadas sobre a an lise do objeto de aprendizagem com rela o s caracter sticas pedag gicas intera o interatividade usabilidade e conte do al m de levar o professor a fazer reflex es pedag gicas J os professores que consideraram o question rio Pedactice inadequado para avalia o de objetos de aprendizagem mencionaram que apesar da liberdade proporcionada atrav s das quest es abertas estas causam inseguran a no momento de fazer a avalia o figura 32 20 O sim EB n o Gr fico 35 Adequa o do question rio Pedactice para avalia o de objeto de aprendizagem Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 134 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 IDENTIFICA O DO PRODUTO REA CURRICULAR Em que disciplinas ou reas disciplinares pode ser utilizada Para abordar que t picos concretos do curriculo A que necessidades de aprendizagem pode responder AVALIA O ENQUANTO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM A aplica o relevante e til para a rea curricular em que pode ser utilizada Os objectivos e o conte do da aplica o podem integrar se com facilidade no curriculo valor relativo Em que medida permite satisfaz
224. omplementares para avaliar programas multim dia interativos para educa o e treinamento A primeira abordagem baseada em um conjunto de quatorze dimens es pedag gicas A segunda baseada em um conjunto de dez dimens es da utiliza o da interface Os autores acreditam que uma explica o sobre dimens es pedag gicas e de interface de multim dia interativa pode beneficiar todas as partes envolvidas no design reconhecimento e uso desses sistemas Quando se aplica pode ser considerado um instrumento somativo visto que o exemplo de aplica o do m todo tratado por Reeves e Harmon 1996 para softwares j conclu dos Deve ser aplicado antes da utiliza o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado por ter dimens es pedag gicas como crit rio no m todo acredita se que a aplica o seja recomendada para professores mas tamb m para desenvolvedores 3 3 4 Formul rios Janela ou documento que apresenta informa es de forma diagramada e que possui campos para que o usu rio possa introduzir ou modificar informa es Novo Dicion rio Eletr nico Aur lio 2004 Conforme Cervo e Bervian 1996 o formul rio uma lista informal cat logo ou invent rio destinado coleta de dados resultantes de observa es ou interroga es cujo preenchimento feito pelo pr prio investigador De acordo com Silva 2005 o formul rio muito semelhante ao question rio O que diferencia um do o
225. ontinuar pesquisando sobre o que as novas tecnologias t m a oferecer educa o para que se possa formar uma vis o cr tica do seu uso Sabe se que quando bem empregadas podem qualificar as pr ticas docentes mas apenas t las na escola isoladamente e us las de qualquer forma n o garante uma transforma o efetiva e qualitativa nas suas pr ticas Em s ntese podemos concluir que a participa o ativa do professor em atividades envolvendo software educativo busca an lise classifica o sele o experimenta o entre outros favorece a tomada de consci ncia sobre o material e seu uso MacDougal e Squires 1994 Portanto um melhor entendimento da sele o dos softwares educativos aliado ao conhecimento de instrumentos de avalia o de material did tico digital v m se tornando aspectos cada vez mais relevantes na pr tica docente atual 2 3 Materiais did ticos Para dar in cio apresenta o dos diversos tipos de materiais did ticos preciso primeiramente esclarecer o que significa este termo Segundo Zabala 1998 os materiais did ticos s o todos aqueles instrumentos que proporcionam ao professor refer ncias e crit rios para tomar decis es no planejamento na aplica o no processo de ensino aprendizagem e em sua avalia o Desta forma t m como finalidade servir de interface mediadora na rela o entre professor aluno e conhecimento Apesar dos materiais did ticos serem mediadores da pr tica d
226. or o mais perto poss vel do ambiente real em que os softwares educativos s o utilizados Quando se aplica instrumento de avalia o somativa podendo ser usado antes da aplica o do software educativo no contexto educacional Por quem deve ser aplicado direcionado para professores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 56 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 3 3 5 H bridos Consideramos como instrumentos h bridos os agrupamentos de t cnicas diferentes para identifica o dos problemas de usabilidade No desenvolvimento deste trabalho identificaram se os seguintes instrumentos h bridos para avaliar softwares educativos MAQSE Metodologia para Avalia o da Qualidade de Software Educacional Campos 1994 O que o instrumento o objetivo do estudo de Campos 1994 foi elaborar uma metodologia para avalia o da qualidade do software educacional em duas fases a desenvolvimento e b utiliza o do produto Quando se aplica o Manual para Avalia o da Qualidade de Software Educacional oferece subs dios para a defini o da qualidade durante o processo de desenvolvimento do software educacional e na sele o de um produto de software dispon vel no mercado ou seja recomenda se a utiliza o antes da utiliza o sem sala de aula Por quem deve ser aplicado Campos 1994 esclarece que o Manual para Avalia o da Qualid
227. or se ele for levar o aluno para a pr tica tem que ser fechamento de id ia a n o ser que seja essencial fundamentar alguma coisa com a utiliza o do computador para depois ir para a sala de aula trabalhar isso com tranquilidade e depois voltar e fazer algum fechamento atrav s da aula com computador se n o n o d porque se todo professor quiser ensinar tudo atrav s do computador n o vai ter nem m quina nem tempo suficiente Sendo assim os professores de modo geral acreditam que o uso do computador no processo de aprendizagem um facilitador um instrumento de fixa o de conte do para despertar interesse para determinados assuntos 5 3 4 Influ ncia do uso do computador na aprendizagem ou no comportamento dos alunos Alguns professores fizeram relatos de suas experi ncias no uso de computadores na sala de aula Um dos professores mencionou que sobre diferen a na aprendizagem eles n o saberiam afirmar pois eles nunca fizeram uma avalia o Por m no comportamento os alunos se comportam de forma diferente eles se envolvem mais se interessam acham f cil entendem o conte do e principalmente gostam das atividades Tem aluno que s vezes na sala ele n o se interessa da no laborat rio de inform tica ele se interessa muito inclusive um ajuda o outro d para perceber que tem alunos com muita dificuldade outros que dominam o uso Outros professores relataram tamb m que apesar dos alunos gosta
228. or professor aluno professor aluno aluno ou seja quando os professores e ou alunos est o juntos discutindo avaliando ou tomando decis es a respeito do software que ser utilizado Avalia o contextual refere se intera o professor professor aluno professor aluno aluno Desta forma este tipo de avalia o precisa necessariamente estar num contexto de uso no qual aluno e professor discutem juntos ou individualmente sobre o software educativo Avalia o de co descoberta ocorre durante a intera o professor professor aluno professor aluno aluno De acordo com Anderson 2004 a teoria construtivista enfatiza a import ncia da intera o em pares na investiga o e desenvolvimento de perspectivas m ltiplas Desta forma auxiliar tamb m os professores e ou alunos em suas rela es interpessoais trazendo contribui o na avalia o dos softwares educativos Avalia o interativa participativa enfatiza a intera o professor professor aluno professor aluno aluno aluno conte do ou seja permite aos alunos e ou professores diante dos conte dos terem uma postura cr tica e colaborativa participando ativamente do processo ensino aprendizagem Dentre as abordagens de avalia o apresentadas anteriormente vale ressaltar que o interesse nesta disserta o a avalia o somativa e o progn stico de avalia o ou seja a avalia o do material did tico digital antes de seu uso pretendido quando
229. orma visual ou seja atrav s de gr ficos perfil em diferencial sem ntico etc Justificativas A forma de tabula o totaliza o deve auxiliar o professor precisa ser pr tico e r pido ou seja n o recomendado o uso de peso e porcentagem a n o ser que esta ltima seja de forma autom tica sistema ou planilha eletr nica A apresenta o das informa es na tabula o dos resultados auxilia os professores facilmente e rapidamente na interpreta o dos resultados identifica o precisa do problema do material did tico digital Coment rios dos professores Os professores participantes da pesquisa concordaram que a forma de tabula o totaliza o das informa es precisa ser percept vel rapidamente Os professores tamb m acreditam que a apresenta o das informa es na tabula o dos resultados deve ser de forma visual ou seja atrav s de gr ficos perfil em diferencial sem ntico etc Os professores recordaram a forma de apresenta o das informa es na tabula o dos resultados na escala de Revees e Harmon 1996 Um professor lembrou O pessoal gostou muito dessa forma de visualiza o dos resultados De qualquer maneira as formas visuais de apresenta o auxiliam os professores facilmente e rapidamente na interpreta o dos resultados identifica o precisa do problema do material did tico digital Um professor comentou Eu acho que de qualquer forma precisa ser visual
230. os pois antes de iniciar a pesquisa quando n o conheciam os instrumentos avaliativos n o tinham id ia de como come ar a avaliar um software eles acreditam que se tivessem crit rios seria mais f cil pois qualquer material did tico p ex m dias tecnol gicas que ser trabalhado em sala de aula precisa ser avaliado antecipadamente sendo assim os professores precisam de crit rios para orient los Pois de acordo com os professores quando os crit rios est o ali colocados mais f cil at de justificar as escolhas do professor Uma professora exemplificou Normalmente a gente leva v deo e passa o v deo inteiro o mais usual voc passar o v deo inteiro Mas que crit rios voc tem que ter Algu m j colocou Ningu m colocou Agora pesquisando na internet tem l como voc pode utilizar Quando teve aquele curso da Federal sobre M dias Tecnol gicas eu pensei pronto agora vou entender do assunto Apareceu l a professora falando de cinema falando de TV mas esses crit rios Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 165 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 n o foram levantados Eu achei que a gente ia falar sobre esses crit rios ent o a gente tem que procurar e investigar para descobrir mas se algu m tivesse alguns crit rios seria interessante seria timo Tamb m relataram que o contato com os instrumentos avaliativos duran
231. os professores est o fazendo o planejamento de suas atividades 3 2 Crit rios de avalia o de software educativo Autores de diversas reas do conhecimento prop em uma s rie de crit rios de diferentes naturezas Por isso neste t pico optamos por apresentar os crit rios identificados na literatura nas 3 tr s categorias propostas por Silva 2002 crit rios ergon micos para que o usu rio possa utilizar o material did tico digital com o m ximo de seguran a conforto e produtividade pedag gicos para que as estrat gias did ticas de apresenta o das informa es e tarefas cognitivas exigidas estejam em conformidade com o objetivo educacional e as caracter sticas do aprendiz e comunicacionais para que os dispositivos midi ticos de comunica o entre os interlocutores sejam eficazes A figura 8 sintetiza o conjunto de crit rios que ser o priorizados nesta disserta o os quais convergem para um nico ponto avalia o de material did tico digital Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 40 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 interface ergon mica condu o carga de trabalho controle explicito adaptabilidade gest o de f Edo erros homogeneidade interface pedag gica significa o e compatibilidade ensino aprendizagem dispositivo de forma o controle e gest o do processo validade pol tico pedagogica avalia o d
232. os avaliativos de software educativo por professores do ensino 113 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 praticidade pi pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 16 Praticidade do checklist Proinfo Avalia o do checklist Proinfo quanto apresenta o da informa o A maioria dos professores consideraram a forma de apresenta o da informa o compreens vel gr fico 17 Entretanto alguns professores comentaram que na forma de apresenta o dos resultados eles n o saberiam como fazer a tabula o prejudicando assim a interpreta o dos resultados apresenta o da informa o 10 pi pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 17 Apresenta o da informa o do checklist Proinfo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 114 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Pontos positivos no uso do checklist Proinfo Em rela o aos pontos positivos do checklist Proinfo observamos que tr s pontos foram levantados tabela 28 abrang ncia clareza das quest es e objetividade Os professores relataram que o checklist Proinfo abrangente pois permite refletir sobre diferentes pontos de vista tem clareza nas quest es pois as quest es est o mais voltadas ao aspecto pedag gico e por isso est o familiarizados com os termos utilizados e tem objetividade por possibilitar respostas simples p ex sim ou n
233. os avaliativos que podem tamb m ser usados pelos professores mas nenhum especificamente voltado para as necessidades do professor Dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados encontrados na literatura 14 quatorze prov m da rea de educa o Metade desses instrumentos n o tem explicitamente base em pesquisa cient fica mas sim s o resultados de trabalhos com base na experi ncia do pr prio autor Figura 12 Exemplo de diretriz apresentada aos professores para discuss o no segundo grupo focado Ap s a realiza o do segundo grupo focado e an lise geral dos resultados diretrizes foram propostas cap tulo 6 para facilitar a aplica o dos instrumentos avaliativos de software educativo por professores conjugando resultados emp ricos e subs dios te ricos de tr s reas de conhecimento design da informa o ergonomia e educa o 4 4 T cnicas de coleta de dados Para esta pesquisa optamos pelas seguintes t cnicas de coleta de dados formul rio ficha de an lise m todo de co descoberta co discovery method anota es question rio e grupo focado focus group 4 4 1 Formul rio De acordo com Silva 2005 o formul rio muito semelhante ao question rio O que difere um do outro o modo de aplica o Enquanto o question rio entregue para o informante responder sozinho o formul rio preenchido pelo pesquisador Conforme Cervo e Bervian 1996 o formul rio uma lista inform
234. os e apresenta o de passo a passo para aplica o podem ser considerados pontos fr geis dentre os instrumentos avaliativos analisados somente 6 seis instrumentos avaliativos trazem explica es passo a passo de como deve ser feita a aplica o Podemos observar por fim que alguns instrumentos avaliativos Cronje 1998 Hanna et al 1997 Squires e Preece 1999 Modelo JIGSAW CASE MEMI MEDA e SASE n o foram considerados pois trata se de diretrizes modelo conceitual e de sistemas Tabela 25 S ntese dos pontos positivos e negativos do instrumento avaliativo clareza na explica o do instrumento clareza na explica o dos crit rios de avalia o clareza durante a aplica o N exemplos de aplica o com usu rios apresenta o de passo a passo para aplica o sequ ncia l gica a tamanho adequado made md clareza na gera o dos resultados eje eje eje eje sorTMAT olg Q o mal E c o D O 2 D E Dig dede ia o o o O c 5 gt AE o TINIK ejejejejoejo ojof cse o joje o o 0 0 jef PRoNFo Oo Oo o O Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 99 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 legenda pontos positivos 6 pontos negativos 5 2 Resultados da aplica o dos instrumentos avaliativos pelos professores Conforme mencionado anterio
235. os em um experimento com mestrandos e doutorandos da rea de Inform tica na Educa o A MAQSEI foi utilizada e validada somente pela autora em avalia es de programas educacionais infantis e por mais um avaliador em um projeto de desenvolvimento de software educacional infantil A MAQSEI foi aplicada somente com programas voltados para crian as de 6 seis a 10 dez anos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 86 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Squires e Preece 1996 trazem exemplos de aplica o do modelo JIGSAW com usu rios mas as aplica es s o explicadas de forma superficial gerando d vidas sobre as etapas da aplica o Gladcheff 2001 apresenta aplica o do IAQSEM com especialistas da rea educacional pedagogos psicopedagogos professores de matem tica assim como alunos A valida o do instrumento avaliativo SASE foi realizada segundo Beaufond e Clunie 2000 durante o trabalho com alunos de tr s turmas do curso Avalia o de Produtos Inform ticos Educacionais da p s gradua o do Programa de Inform tica Aplicada Educa o oferecido pela Faculdade de Engenharia de Sistemas Computacionais da Universidade Tecnol gica do Panam durante o per odo 1998 2000 A aplica o nas turmas dos instrumentos de pr avalia o e avalia o propostos visou um processo progressivo de refinamento dos crit rios de avalia
236. os instrumentos avaliativos utiliza mais de uma forma de avalia o do software em cada uma das quest es As mais freq entes s o escala de intensidade e relato escrito tabela 18 Dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos 13 treze utilizam a escala de intensidade De acordo com Marconi e Lakatos 2002 na escala de intensidade as perguntas s o organizadas em forma de mostru rio de acordo com o grau de valoriza o de um continuum de atitudes para cada pergunta h respostas que variam de tr s a cinco graus Onze instrumentos avaliativos utilizam o relato escrito como forma de avalia o do software em cada uma das quest es Observou se uma frequ ncia menor de utiliza o de outras formas de avalia o do software em cada uma das quest es atribui o de peso valor bin ria e m ltipla escolha Por fim alguns instrumentos avaliativos utilizam com pouca frequ ncia as seguintes formas de avalia o do software em cada uma das quest es atribui o de conceito diferencial sem ntico escala numerada nota e pergunta encadeada Tabela 18 Forma s de avalia o do software em cada uma das quest es atribui o de conceito atribui o de peso valor bin ria sim ou n o o O O em O z Sm 49 I og a Lu LU D N Z LL O O X D IND 2 2 diferencial sem ntico E all ESSES Squires amp Preece 1999 O O e E 6b am cC 49 I ejej e Jjcs o Ma fef PR
237. osta 20 mdicador gt Existe manual do usuario 10 nfase na coleta an lise dos dados quantitativa qualitativa A nfase na coleta an lise dos dados deve ser tanto quantitativa quanto qualitativa Durante a pesquisa com professores observamos a necessidade de instrumentos avaliativos quantitativos possuir espa os para dados qualitativos ou seja para que os professores pudessem expressar suas opini es Os professores demonstraram prefer ncia por perguntas fechadas pois consideraram mais pr ticas As perguntas fechadas s o r pidas pr ticas precisas e esclarecedoras de responder al m de facilitar a interpreta o dos dados J as perguntas abertas permitem que o avaliador emita sua opini o somente quest es abertas dificultam a aplica o do instrumento avaliativo 11 Forma de apresenta o das informa es na tabula o dos resultados A forma de tabula o totaliza o dos resultados deve ser pr tica e simples devendo permitir identifica o imediata de pontos positivos e falhas no software educativo Para auxiliar o professor na tabula o dos resultados precisa ser pr tico e r pido ou seja n o recomendado o uso de peso e porcentagem a n o ser que esta ltima seja de forma autom tica sistema ou planilha eletr nica A interpreta o da nota importante pois auxilia o professor a lidar com resultados mais concretos ou indicadores que apontem se o software bom regular ou r
238. ou que a prefer ncia dos professores por perguntas fechadas para ser pr tico o instrumento de conter perguntas breves r pidas e fechadas Perguntas devem ser curtas de f cil entendimento e leitura A forma de apresenta o das informa es na fase de preenchimento deve ser h brida ou seja contendo texto e mais uma outra forma ex tabela A forma h brida diversifica e dinamiza mais a apresenta o das informa es na fase de preenchimento apresenta o da informa o na fase de preenchimento do instrumento avaliativo deve ser apresentada de forma clara f cil de compreender com frases curtas e vocabul rio de rotina dos professores O preenchimento deve ser r pido ex sim n o mesmo para perguntas abertas Ex A forma de apresenta o das informa es na fase de preenchimento do checklist MAEP compreens vel e simples devido organiza o estrutura o agrupamento dos crit rios assim como as hierarquias estabelecidas hierarquia alfanum rica e de cores Marque a op o desejada com o n mero 1 um A1 O programa disponibiliza informa o necessana poupando o usuario de aprender por tentativa e erro as tarefas e opera es de comando requeridas AZ O programa disponibiliza um glossario para auxiliar o usuario na compreens o de termos t cnicos 3 s A Existem recursos como hipertexto audio e video apropriados que O programa disponibiliza recursos visuais com
239. p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 12 Aplicabilidade do checklist Proinfo Avalia o do checklist Proinfo quanto facilidade de uso A maior parte dos professores consideram o checklist Proinfo f cil de usar gr fico 13 Somente um professor n o encontrou facilidade de uso no checklist Proinfo Este professor explicou que n o f cil de usar o instrumento por utilizar perguntas abertas al m dessas perguntas serem de dif cil compreens o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 111 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 facilidade de uso pi pz p3 p4 p5 p p7 pa p9 pio m dia Gr fico 13 Facilidade de uso do checklist Proinfo Avalia o do checklist Proinfo quanto ao entendimento dos crit rios A an lise dos resultados mostra que a maioria dos professores entenderam os crit rios do checklist Proinfo gr fico 14 Aqueles professores que n o entenderam claramente os crit rios de avalia o do checklist Proinfo comentaram que alguns crit rios necessitam de explica es dos termos t cnicos figura 24 entendimento dos crit rios 10 pi pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 14 Entendimento dos crit rios do checklist Proinfo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 112 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 7 Permite que o aluno constr
240. p tulo 2 tem se como finalidade compreender a pr tica docente e o processo de sele o de materiais did ticos Primeiramente identificam se as vari veis que configuram a pr tica docente Em seguida trata se das mudan as da pr tica docente com a introdu o das novas tecnologias Finalmente descrevem se os tipos de materiais did ticos utilizados impressos e digitais assim como o processo de escolha avalia o desses materiais No cap tulo 3 discute se a import ncia da avalia o de materiais did ticos digitais Primeiramente revisam se conceitos de usabilidade em materiais did ticos digitais Em seguida apresentam se as abordagens de avalia o pass veis de aplica o nesses materiais assim como suas defini es e classifica es Por fim mostra se a necessidade de instrumentos avaliativos centrados no usu rio O foco do cap tulo 4 est na explica o do m todo da pesquisa Inicia se pela sua caracteriza o e abordagem filos fica em seguida explicam se suas etapas t cnicas de coleta de dados e perfil dos participantes Finaliza se com a proposta de estrat gia de an lise de dados No cap tulo 5 apresentam se os resultados espec ficos do estudo anal tico com os instrumentos avaliativos a pesquisa realizada com os professores e a aplica o do primeiro grupo focado assim como diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos validadas inicialmente atrav
241. para avaliar um software educativo o pesquisador precisa dispor de outras ferramentas um pouco mais complexas que os instrumentos avaliativos gerais ou seja instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos Conforme mencionado anteriormente h v rios instrumentos avaliativos direcionados para software educativo e a maioria encontra se na literatura de IHC intera o humano computador Apesar da rea de IHC ser bastante explorada por pesquisadores brasileiros e internacionais observam se algumas lacunas nos estudos que lidam com instrumentos avaliativos de softwares educativos Vale ressaltar que dentre os 23 vinte e tr s trabalhos reportando a proposta de instrumentos avaliativos de software educativo consultados nesta pesquisa nenhum menciona a participa o dos usu rios Mais ainda poucos s o os autores que apresentam uma valida o dos instrumentos avaliativos propostos em situa o real de uso Ao adotar uma abordagem de design da informa o centrado no usu rio esta disserta o visa contribuir para o preenchimento das lacunas mencionadas envolvendo diretamente professores do ensino fundamental e m dio na utiliza o de instrumentos avaliativos de software educativo Desse modo verificam se suas dificuldades e coletam se sugest es de melhoria propostas pelos pr prios professores De modo a atingir tal prop sito esta pesquisa baseia se em teorias de tr s reas do conhecimento Valida o par
242. participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 83 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 foram pensadas para auxiliar tamb m desenvolvedores especialistas designers engenheiros programadores al m dos pr prios professores Tabela 9 Quem deve aplicar o instrumento avaliativo perfil expertise EE Squires amp Preece 1999 O O O N D O a m 5 o i O q L O Dj o L u OU a 2 0D D 8 Q u 2 Duou S E o u w i n IL IM O egels DIO OI Ole O c i lt ju a o desenvolvedor e jejejej especialista el lejeje I1 Xx N professor Ps ces es outros pie es lt J di e somar Meler z lt v 9 TT Rr 2 8 lt I lt 6 s sI s Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado Todos os instrumentos avaliativos foram selecionados levando em considera o a avalia o somativa tabela 10 Durante a an lise dos instrumentos avaliativos observamos que a avalia o somativa pode ser subdividida em antes de sua utiliza o pelos alunos ou seja quando os professores est o planejando suas atividades durante sua utiliza o pelos alunos quando os professores utilizam algum instrumento avaliativo dentro do contexto de sala de aula e os alunos est o utilizando o material did tico digital simultaneamente e ap s sua utiliza o ou seja quando os alunos j utilizaram o material did tico digital Todo
243. pesar de acharem o instrumento interessante pois aborda a dimens o construtivista os participantes mencionaram que a escala de avalia o muito dif cil subjetiva abstrata generalizante demorada exige profundo conhecimento de concep es de ensino trata mais dos assuntos de forma te rica e n o pr tica Tamb m acharam inadequado o formato da escala sem numera o sentindo dificuldade em localizar na linha um ponto exato da dimens o que precisavam avaliar Para os professores que consideraram a escala de avalia o adequada para avalia o de objeto de aprendizagem o principal coment rio diz respeito forma de apresenta o dos resultados que proporciona uma visualiza o f cil e r pida Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 117 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 sim E n o Gr fico 19 Adequa o da escala de avalia o para avalia o de objeto de aprendizagem Tamb m poss vel observar que metade dos participantes da pesquisa acreditam que a escala seja til para que os professores avaliem objetos de aprendizagem e metade n o acreditam que a escala seja til gr fico 20 Desta forma aqueles professores que acreditam que a escala seja til comentaram que a escala complexa pois aborda t picos importantes para os professores dimens es pedag gicas inclusive a teoria construtivista e dimens es de interfa
244. plexidade demorado escala sem numera o extens o falta de entendimento dos crit rios O IN IA IN J memoriza o dos crit rios para interpreta o dos resultados md pontos te ricos Sugest es dos professores para melhorar a escala de Reeves e Harmon 1996 A maioria dos professores participantes da pesquisa fizeram sugest es e comentaram suas prefer ncias sobre a escala de Reeves e Harmon 1996 Os principais coment rios foram a respeito da forma de apresenta o dos crit rios Os professores mencionaram que os textos explicativos dos crit rios poderiam ser apresentados de forma mais objetiva clara e sintetizada para facilitar a aplica o Alguns professores acharam tamb m que a escala deve ser utilizada talvez no in cio do ano letivo com um grupo de professores e cada professor ou grupo de professores analisa um crit rio e em seguida discutem esses crit rios Outro coment rio foi sobre a possibilidade de dimensionar tend ncias mais direita ao centro ou esquerda apontando nestas posi es os opostos se instrutivista ou construtivista Alguns professores acharam que possibilita uma vis o sobre a tend ncia do software Para outros professores a forma de se posicionar de um extremo ao outro interessante Entretanto o posicionamento pode induzir o professor a acreditar que uma abordagem mais importante que outra gerando uma postura dogm tica Esses Valida o participativa de instr
245. possa utilizar a tecnologia com seguran a conforto e produtividade Silva 2002 Pedag gicos Crit rios adotados para que as estrat gias did ticas de apresenta o das informa es e tarefas cognitivas exigidas estejam em conformidade com o objetivo educacional e as caracter sticas do aprendiz usu rio Silva 2002 Comunicacionais Crit rios que se referem a elementos por meio dos quais o usu rio realiza uma interven o direta com os recursos da comunica o Silva 2002 10 Categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o Enquadramento de acordo com os crit rios de Silva 2002 condu o presteza legibilidade consist ncia significado dos c digos e denomina es qualidade das op es de ajuda feedback imediato agrupamento distin o por localiza o agrupamento distin o por formato adaptabilidade flexibilidade considera o da experi ncia do utilizador controle expl cito a es expl citas do utilizador controle do utilizador gest o de erros corre o de erros qualidade das mensagens de erro prote o contra erros carga de trabalho carga informacional brevidade densidade informacional significado dos c digos e denomina es homogeneidade compatibilidade outro ensino aprendizagem did ticos e de conte do emocionais e afetivos componente cognitiva dispositivos da forma o conformidade ac
246. prio informante preenche Cont m um conjunto de quest es logicamente relacionadas a um problema central Nesta pesquisa o roteiro utilizado para constru o do question rio foi o proposto por Freire 2005 cuja pauta est descrita a seguir Descobrir se os participantes j utilizaram algum instrumento avaliativo de software educativo Indagar especificamente sobre os instrumentos avaliativos que estar o sendo utilizados se os participantes conhecem ou j ouviram falar Perguntar se conseguiram utilizar os instrumentos avaliativos sem dificuldades Adequa o dos instrumentos para a avalia o de software educativo Pontos positivos e negativos em rela o ao instrumento avaliativo utilizado Descrever a utilidade dos instrumentos avaliativos para os docentes Coment rios cr ticas ou sugest es a respeito do instrumento avaliativo utilizado A este roteiro inicial foi acrescentada uma avalia o do instrumento avaliativo na forma de diferencial sem ntico quanto aplicabilidade facilidade de utiliza o entendimento dos crit rios extens o praticidade e apresenta o da informa o O question rio final totaliza 10 dez perguntas incluindo quest es abertas e fechadas O question rio completo pode ser visto no ap ndice 2 dois desta disserta o 4 4 5 Grupo focado focus group De acordo com Miller et al 2004 o focus group uma discuss o planejada para se obter uma vis o espec fica d
247. professor construir sua pr pria grade de avalia o sob medida adaptada s necessidade de avalia o identificadas por cada um Coment rios dos professores Os professores mencionaram que sempre deve ser levado em considera o o perfil do usu rio professor Desta maneira acredita se que o instrumento avaliativo deva possibilitar o professor a construir sua pr pria grade de avalia o sob medida adaptada s necessidades de avalia o identificadas por cada um Um professor mencionou Eu acho legal porque s vezes desanima ter que pensar que precisamos passar por todos os crit rios e de repente para um determinado momento precisamos s saber se atende um ou dois crit rios Por fim concordaram com a possibilidade de customiza o de um instrumento avaliativo para o dia a dia o qual deve ser r pido e pr tico nas quest es e outro instrumento Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 179 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 avaliativo para reuni es pedag gicas o qual deve ser mais extenso e abrangente ou seja com um n vel maior de detalhamento Manual de instru es e gloss rio Diretrizes O instrumento avaliativo deve possuir um manual de instru es O instrumento avaliativo deve conter um gloss rio com explica o dos termos t cnicos Justificativas O manual de instru es auxilia o professor em todos os pas
248. professores atribui o de nota na escala numerada 1 ordem nos crit rios de avalia o 1 pouco direcionado para o pedag gico 2 quest es repetitivas 1 quest es t cnicas 2 Sugest es dos professores para melhorar o instrumento avaliativo h brido MAQSE Os professores participantes da pesquisa n o propuseram nenhuma sugest o para melhorar o instrumento avaliativo h brido MAQSE Somente fizeram elogios e mostraram suas prefer ncias Os principais coment rios foram que o instrumento completo bem explicado flex vel interessante e eficaz atrav s da escala numerada poss vel uma interpreta o precisa e clara sobre a qualidade do objeto de aprendizagem al m de proporcionar uma avalia o parcial do objeto de aprendizagem Uma nica quest o foi levantada sobre os crit rios ou seja alguns professores mencionaram que a MAQSEI aborda mais quest es t cnicas do que pedag gicas desta forma precisa ser revisto 5 2 7 S ntese da aplica o dos instrumentos avaliativos pelos professores A partir dos resultados da aplica o dos instrumentos avaliativos observamos que os professores mencionaram pontos positivos e negativos assim como fizeram sugest es para melhorar os instrumentos avaliativos Atrav s do gr fico comparativo gr fico 51 poss vel observar que dentre os 6 seis instrumentos avaliativos aplicados pelos professores durante a pesquisa o checklist MAEP recebeu as menores m dias com exce o da cat
249. professores fizeram suas considera es sobre a compreens o da forma de apresenta o da informa o dos resultados A maioria dos participantes relataram que depois do avaliador compreender bem os conceitos e crit rios utilizados a visualiza o dos resultados instant nea pois s o apresentados atrav s de um gr fico o qual facilita torna pr tica e r pida a visualiza o leitura e compreens o dos resultados al m de possibilitar uma an lise comparativa figura 28 epistemologia eLiva P construtivista instrutivista a construtivista a Abjetividade 1 PRECISAMENTE TOLO apare LEE ar h amisso a agente facilitador aprend TAI iiser T n a MM a artes E l Ci ncias Geografia j Matem tica Portugu s Figura 28 Exemplo de apresenta o da informa o dos resultados da escala de Reeves e Harmon 1996 importante destacar ainda a opini o de um professor o qual relatou que a escala de avalia o da forma como s o gerados os resultados um instrumento tendencioso ou seja busca avaliar o objeto de aprendizagem a partir de uma nica perspectiva a abordagem construtivista Isso induziria o avaliador a acreditar que o objeto de aprendizagem ser bom se estiver de acordo com aquela corrente pedag gica e ruim se pertencer a outras ideologias Por isso importante que o avaliador transite entre um Valida o participativa de instrumentos avaliat
250. que eu vou ligar E pegava o celular e ficava tentando falar com algu m que possivelmente deveria saber e passava um tempo tentando tentando n o conseguia e dizia ah n o sei Eu chego l e pergunto e ligo pra escola quer dizer ent o o curso acabava a Ent o eu acho isso muito s rio Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 157 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Al m das necessidades de treinamento materiais did ticos e pessoal qualificado para ministrar cursos de capacita o os professores mencionaram uma outra necessidade a de uma organiza o dentro da estrutura da escola Um professor relatou que assim que conseguirem efetivamente utilizar o laborat rio de inform tica a escola precisar se organizar para que todas as disciplinas possam usar o laborat rio de inform tica pois n o ser em todas as aulas que os professores ir o usar o computador Um dos professores participantes esclareceu O trabalho no computador a pessoa tem que ter habilidade tem que ser olhado de uma outra forma porque o computador deve ser usado para verifica o da aprendizagem uma etapa final como uma ponte do que j foi aprendido em sala de aula para depois o professor montar uma atividade onde o aluno j domine o conte do e vai complementar com alguma pesquisa com alguma coisa para dar uma aula explicativa atrav s do uso do computad
251. quesitos para a avalia o das dimens es razo vel a partir do momento que os crit rios s o compreendidos e o professor domine totalmente os crit rios apresentados a avalia o r pida para ser preenchida Os professores que consideraram extensa a escala de avalia o mencionaram que al m da extens o do instrumento a escala demorada trabalhosa e demanda muito tempo para a compreens o reflex o e an lise dos crit rios Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 121 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 extens o p1 pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 24 Extens o da escala de avalia o Avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 quanto praticidade Na dimens o praticidade gr fico 25 os professores relataram que a escala de avalia o apesar de ser interessante n o muito pr tica por ser densa de dif cil compreens o trabalhosa e exigir muito tempo para a avalia o praticidade 10 pi pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 25 Praticidade da escala de avalia o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 122 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 quanto apresenta o da informa o Na dimens o da apresenta o da informa o gr fico 26 os
252. quisa encontra se dividida em tr s etapas A primeira etapa consistiu em um estudo anal tico dos instrumentos avaliativos de software educativo Esse estudo foi conduzido utilizando se de um formul rio ficha de an lise e visou caracterizar os instrumentos avaliativos de software educativo assim como identificar as formas de apresenta o e organiza o da informa o nesses instrumentos Na segunda etapa realizaram se testes dos instrumentos avaliativos de software educativo por professores utilizando quatro t cnicas de coleta de dados co discovery anota es question rio e focus group Objetivou se nesta etapa verificar a opini o dos docentes sobre a utiliza o de instrumentos avaliativos de software educativo e coletar sugest es de melhoria propostas pelos pr prios docentes Na terceira e ltima etapa realizou se a proposi o e valida o de diretrizes atrav s de focus group para viabilizar a aplica o de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Palavras Chave Instrumentos avaliativos Software educativo Educa o Ergonomia Design da informa o Abstract This research investigates the effectiveness of educational software evaluation instruments lt aims to propose guidelines to facilitate the application of such tools by elementary and high school teachers To base such a study a review on research literature covering the areas of education ergonomics an
253. r vios outras caracter sticas sublinhar uma ou mais classifica es Tipologia PERGUNTAS E EXERC CIOS UNIDADE DID TICA TUTORIAL BASE DE DADOS LIVRO SIMULADOR AVENTURA JOGO FERRAMENTA PARA PROCESSAR DADOS Estrat gia Did tica ENSINO DIRIGIDO EXPLORA O GUIADA LIVRE DESCOBRIMENTO Fun o EXERCITAR HABILIDADES INSTRUIR INFORMAR MOTIVAR EXPLORAR ENTRETENIMENTO EXPERIMENTAR RESOLVER PROBLEMAS CRIAR EXPRESSAR AVALIAR PROCESSAR DADOS Figura 30 Exemplo do formul rio PCEM Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 129 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Aqueles professores que n o entenderam claramente os crit rios de avalia o do formul rio PCEM esclareceram que em alguns crit rios s o familiares aos professores entretanto outros s o muito t cnicos Outra reclama o diz respeito a d vidas geradas por alguns crit rios pois num primeiro momento parecem f ceis mas s o quest es abertas que geram d vidas e acabam prejudicando a avalia o entendimento dos crit rios 7 nuununu ASSESSES EE pi p p3 p pS p p7 p8 p9 pio pi p12 pi pia pi5 media Gr fico 31 Entendimento dos crit rios do formul rio PCEM Avalia o do formul rio PCEM quanto extens o De modo geral na dimens o extens o gr fico 32 os professores consideraram o formul rio PCEM adequ
254. r e interpretar os dados LH checklist MAEP 7 checklist Proinfo E escala de Reeves e Harmon 1 formul rio PCEM question rio Pedactice I h brido MAQSE Gr fico 52 Gr fico comparativo dos instrumentos avaliativos Vale observar que os instrumentos avaliativos aplicados pelos professores durante a pesquisa apresentam tanto pontos positivos quanto pontos negativos O posicionamento Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 150 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 tomado em rela o aos pontos positivos e negativos um posicionamento realizado pelos professores participantes da pesquisa Merecem destaque os seguintes pontos positivos abrang ncia do instrumento checklist MAEP checklist Proinfo escala de Reeves e Harmon 1996 formul rio PCEM e h brido MAQSE clareza das quest es checklist MAEP checklist Proinfo e formul rio PCEM explica o dos crit rios checklist MAEP escala de Reeves e Harmon 1996 e h brido MAQSE facilidade na aplica o checklist MAEP formul rio PCEM e h brido MAQSE objetividade do instrumento checklist MAEP checklist Proinfo e formul rio PCEM tabela 38 Tabela 38 S ntese dos pontos positivos dos instrumentos avaliativos utilizados na pesquisa com professores 2 O D E O O E lt q IL O A u O O E 2 lt aa ae O o O A Ir o lt e ao O og O o DM Ko E c
255. r m dia em rela o s outras dimens es analisadas Todos os professores consideraram a forma de apresenta o da informa o compreens vel e simples devido organiza o estrutura o dos crit rios no checklist MAEP figura 21 A apresenta o da informa o traz uma tabela usando hierarquia de cores para diferenciar os itens associada a c digos alfanum ricos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 105 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Marque a op o desejada com o n mero 1 um 01 01 A Para presteza O programa disponibiliza informa o necess ria poupando o usu rio de aprender por tentativa e erro as tarefas e opera es de comando requeridas O programa disponibiliza um gloss rio para auxiliar o usu rio na compreens o de termos t cnicos apropriados que facilitem a compreens o dos conte dos A4 O programa disponibiliza recursos visuais como ampulheta rel gio ou barra de progress o para informar o usu rio dos resultados de uma a o de forma que ele possa acompanhar sua evolu o A5 O programa apresenta t tulos nas caixas de di logo formul rios campos de entrada de dados janelas etc localizados no alto da tela centrados e justificados esquerda Conformidade Figura 21 Exemplo de apresenta o da informa o do checklist MAEP Os professores tamb m aprovaram a forma de apresenta
256. r que considerou o checklist Proinfo inadequado para avalia o de objeto de aprendizagem comentou que o checklist Proinfo vago as perguntas s o inapropriadas de dif cil compreens o e an lise pois est o em forma de perguntas abertas e por fim explicou que ao t rmino da avalia o n o via como avaliar se o objeto de aprendizagem era bom ou ruim 10 sim E n o 90 Gr fico 11 Utilidade do checklist Proinfo Quanto utilidade do checklist Proinfo para que os professores avaliem objetos de aprendizagem todos responderam que consideram o checklist Proinfo til gr fico 11 pois traz uma linguagem acess vel ao professor apresenta um compromisso com fatores do processo de aprendizagem permite avaliar diversos quesitos importantes de um objeto de aprendizagem abordando desde o tipo de proposta at a a o do aluno Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 110 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o do checklist Proinfo quanto aplicabilidade Atrav s da an lise dos resultados gr fico 12 foi poss vel perceber que a maioria dos professores consideram o checklist Proinfo de f cil aplicabilidade Somente um professor explicou que n o considera o checklist MAEP de f cil aplicabilidade pois deveria ter mais explica es sobre como deveria ser aplicado e como tabular os resultados aplicabilidade p1 pz p3 p4 p5
257. ra de Godoi 2009 5 3 3 Capacita o dos professores na utiliza o de computadores Os participantes ressaltaram a necessidade do professor ser usu rio de computadores Um dos professores comentou que s assim ele acredita que o professor comece a utilizar com mais frequ ncia o computador no processo de ensino aprendizagem E para que essas dificuldades sejam superadas os professores sugeriram a possibilidade da exist ncia de cursos de treinamento ou materiais did ticos que pudessem auxiliar o professor a planejar suas aulas tendo em vista o uso do computador pois os professores muitas vezes n o sabem como adequar o uso do computador s suas aulas O professor sente se isolado por falta de apoio t cnico e pedag gico gerando falta de interesse pois n o tem nada e ningu m para dizer ao professor qual procedimento ele deve adotar para utilizar o computador em sala de aula Um professor comentou Eu acredito nem que fosse uma mera cartilha um v deo um CD um curso dist ncia mostrando para os professores as diversas mat rias as possibilidades que eles t m de usar o computador na sua mat ria porque da voc de repente vendo um exemplo talvez os professores utilizassem mais ou tivessem coragem de come ar a utilizar o computador E a partir da ele pode se motivar e descobrir por conta pr pria outras aplica es e a usar a sua criatividade mas eu simplesmente acho que colocar o computador l e deixar por cont
258. re educativo foram apresentados e discutidos 18 dezoito t picos Foi poss vel observar atrav s dos resultados que o objetivo dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos converge para pontos em comum e que mesmo os professores desconhecendo os instrumentos avaliativos a realiza o do estudo anal tico nos permitiu verificar que a maior parte dos instrumentos avaliativos prov m da rea de educa o e que todos podem ser utilizados por professores principalmente em uma avalia o progn stica ou seja antes da utiliza o do software pelos alunos quando os professores est o planejando suas aulas Todos os instrumentos avaliativos usam crit rios ergon micos e pedag gicos mas somente alguns instrumentos avaliativos trazem explica es sobre os crit rios adotados assim como formas adicionais de esclarecer d vidas A nfase na coleta an lise dos dados pode ser tanto quantitativa quanto qualitativa E o texto relato escrito merece destaque na apresenta o das informa es na fase de preenchimento na forma de tabula o totaliza o dos resultados e tamb m na apresenta o das informa es na fase de tabula o dos resultados O formato predominante de apresenta o das informa es dos instrumentos avaliativos o impresso Por fim vale lembrar que somente um instrumento possibilita customiza o e a maior parte dos instrumentos avaliativos n o apresenta exemplos de aplica o com usu rios corroborando a n
259. rem muitas vezes precisam colocar dois alunos por computador Dentro dessa realidade os professores trabalham a divis o entre pares e a intera o das pessoas dentro da sala de aula desta forma os alunos necessariamente mudam o comportamento tamb m os alunos gostam muito s que eu tinha que fazer em partes porque n s t nhamos poucos computadores ent o eu levava um grupo usava depois o outro poss vel inferir que de modo geral que os professores observam diferen as na aprendizagem e no comportamento dos alunos Muitas vezes o pr prio professor que Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 158 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 imp e barreiras para n o utilizar o computador em sala de aula devido a suas limita es mas os alunos aceitam bem Um dos professores lembrou sobre um v deo no You Tube chamado Pay Attention o v deo chama a aten o do professor para recursos tecnol gicos que o professor deveria utilizar e que j fazem parte do cotidiano dos alunos Tamb m foi lembrado pelos professores um texto chamado Caminhos Digitais O texto mostra que o aluno est exposto com todos os recursos ele usa o computador ele usa o celular ele troca mensagens com os amigos ele vai fazendo um monte de coisas usando os recursos tecnol gicos e o professor d aula com giz 5 3 5 Utiliza o de softwares Ap s discuti
260. rem sobre planejamento e o uso do computador no processo de ensino aprendizagem os professores foram indagados se estavam acostumados a utilizar softwares em suas aulas Esse tema possibilitou observar que poucos professores utilizam softwares no contexto da sala de aula Um professor relatou que j utilizou software educativo e de autoria e outro professor descreveu que j havia utilizado o Excel para fazer tabelas e gr ficos Desta forma os professores refor aram o coment rio feitou anteriormente da necessidade do professor se preparar para utilizar o computador em sala de aula De acordo com um dos professores necess rio estudar muito a mesma coisa que levar um material para sala de aula voc tem que saber todas as possibilidades para n o dar nada errado e quando der voc sabe resolver Sendo assim mesmo utilizando com pouca intensidade os softwares os professores acreditam que seja necess rio conhecer o software antecipadamente pois podem encontrar conceitos errados como nos pr prios livros did ticos Como os softwares chegam at os professores Em rela o a como os softwares chegam at os professores foi poss vel observar diversas formas atrav s da APM Associa o de Pais e Mestres da aquisi o pelos pr prios professores das orienta es da Secretaria de Educa o e tamb m atrav s dos vendedores de livros das editoras Um professor relatou que uma vez a APM Associa o de Pais e Me
261. respondidas praticidade 10 7 nnnnbosa sa qe ELLI E ECLELECLEEILLELLELI O l i Al L d i m p1 p2 p3 p4 p3 p p7 p8 p9 piO m dia Gr fico 41 Praticidade do question rio Pedactice Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 139 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Avalia o do question rio Pedactice quanto apresenta o da informa o Atrav s dos resultados poss vel observar que os professores consideraram de modo geral a dimens o da apresenta o da informa o gr fico 42 adequada Relataram que a forma de divis o das quest es em grupos auxilia o professor na melhor compreens o do question rio figura 35 Por m na forma de apresenta o dos resultados a maioria dos professores considerou ineficiente pois os resultados s o apresentados na forma de textos explicativos Os professores mencionaram que os resultados deveriam ser mais claros com uma visualiza o mais sucinta e r pida AVALIA O ENQUANTO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM IA aplica o relevante e util para a area curricular em que pode ser utilizada Os objectivos e o conte do da aplica o podem integrar se com facilidade no curriculo valor relativo p o z Em que medida permite satisfazer objectivos do curriculo Contem elementos diferenciadores relativamente a outros recursos e materiais didacticos que a tornam potenciadora
262. rmente no cap tulo 4 dessa disserta o os professores participantes da pesquisa aplicaram os seguintes instrumentos avaliativos 2 checklists Maep Silva 2002 e Proinfo 1 escala de avalia o Reeves e Harmon 1996 1 formul rio PCEM Graells 2001 1 question rio Pedactice Costa 1999 1 h brido MAQSE Campos 1994 Durante a aplica o dos instrumentos os professores realizaram anota es no pr prio instrumento avaliativo e ap s a aplica o responderam um question rio composto de 10 dez perguntas incluindo quest es abertas e fechadas al m de uma avalia o do instrumento na forma de diferencial sem ntico e justificativas para as notas abaixo de 7 sete Assim os resultados apresentados a seguir combinam as respostas fornecidas pelos participantes da pesquisa atrav s das anota es e do question rio Atrav s do question rio utilizado para avalia o da aplica o dos instrumentos avaliativos foi poss vel observar que nenhum dos 15 quinze participantes da pesquisa havia utilizado previamente algum instrumento na forma de checklist escala de avalia o formul rio question rio ou h brido na avalia o de objetos de aprendizagem 5 2 1 Aplica o do checklist MAE P O checklist MAEP um instrumento interativo que serve como ferramenta de ajuda avalia o ergopedag gica de Produtos Educacionais Informatizados Sua concep o baseada na sistematiza o
263. rmidade ergon mica do software Desta forma s o considerados tantos os aspectos pedag gicos como os aspectos referentes interface deste tipo de produto Quando se aplica considerada uma t cnica somativa software j conclu do pode ser aplicada antes e durante a utiliza o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado Gamez 1998 sugere que a TICESE seja aplicada por avaliadores com alguma experi ncia na utiliza o de PEI em ambiente escolar Melhores resultados da aplica o ser o conseguidos se aplicado por uma equipe multidisciplinar O autor sugere tamb m um profissional com conhecimentos em ergonomia de IHC Intera o Humano Computador na equipe de avalia o tendo em vista o enfoque sobre a usabilidade 3 3 2 Diretrizes S o conjuntos de instru es ou indica es para se levar a termo um plano ou uma a o S o informa es com a inten o de orientar pessoas sobre o que deve ser feito e como deve ser feito Cambridge International Dictionary of English 1995 Perry et al 2005 esclarecem que para a rea de Ergonomia diretrizes s o recomenda es as quais cabem ao avaliador escolher segui las e podem ser encontradas sob a forma de recomenda es gerais ou tratando de algum item espec fico Durante o desenvolvimento deste trabalho identificaram se alguns autores que propuseram diretrizes para conduzir o processo de avalia o de softwares educativos Cronje 1998
264. rmul rio PCEM rena 132 Tabela 34 Pontos positivos no uso do question rio Pedactice ii teem 140 Tabela 35 Pontos negativos no uso do question rio Pedactice iitie 140 Tabela 36 Pontos positivos no uso do instrumento avaliativo h brido MAQSE 147 Tabela 37 Pontos negativos no uso do instrumento avaliativo MAQSE 148 Tabela 38 S ntese dos pontos positivos dos instrumentos avaliativos utilizados na pesquisa Com PrOIESSOfeS aa Saes dinner S 150 Tabela 39 S ntese dos pontos negativos dos instrumentos utilizados na pesquisa com professores Lista de figuras Figura 1 Vari veis que configuram a pr tica docente eee 22 Figura 2 An lise da pr tica docente eee errar erra ceae aerea neo 22 Figura 3 Com base no Greenboatd e ereererer e rera narra aan eree an eae aee re nan erennao 25 Figura 4 Esquema com categorias da classifica o de softwares i 36 Figura 5 Diferen a entre avalia o formativa e somativa iiiiseees 42 Figura 6 Formas de intera o na educa o dist ncia erra 43 Figura 7 Formas de avalia o na educa o dist ncia erre 44 Figura 8 Crit rios por categoria assista nuias gas dada dani d a Da aah UCS LD ES aaa atm esc aan Lada 46 Figura 9 Instrumentos avaliativos utilizados no processo de design e uti
265. rocesso de avalia o Assmale na escala o valor que lhe parece melhor representar o grau com que o crit rio fm atingido gt Possui elementos motivadores 8 Forma s adicional is de esclarecer d vidas Os instrumentos avaliativos devem conter alguma forma adicional de esclarecer d vidas por exemplo atrav s de e mail ou website A forma adicional de esclarecer d vidas auxilia o professor no esclarecimento de eventuais problemas durante a aplica o do instrumento avaliativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 213 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 9 Forma de avalia o e apresenta o das informa es na fase de preenchimento Os instrumentos avaliativos devem conter mais de uma forma de avalia o do software educativo em cada uma das quest es ex bin ria e escala numerada Durante o estudo anal tico observamos que a maior parte dos instrumentos avaliativos utilizam mais de uma forma de avalia o do software em cada uma das quest es As quest es devem ser diretas ou com op es para facilitar a avalia o quando for quest es abertas com exemplos modelos de respostas O preenchimento das quest es deve ser breve para n o ocupar muito o tempo do professor avaliador Ea ia e a 0 025 0 50 075 1 _ sim N o O instrumento avaliativo deve conter perguntas fechadas O resultado da pesquisa mostr
266. rticipativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 101 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 20 O sim n o Gr fico 2 Utilidade do checklist MAEP para professores avaliarem objetos de aprendizagem Avalia o do checklist MAEP quanto aplicabilidade A aplicabilidade do checklist MAEP obteve m dia 7 sete gr fico 3 O principal coment rio a respeito do checklist foi que somente uma pessoa bastante familiarizada com os materiais did ticos digitais teria condi es de entender todas as quest es contidas no checklist o que prejudicou um pouco a aplicabilidade do instrumento aplicabilidade J A E eua nana EE esa i esqrww wwe v LESSEE EFESEEEFEEEE ELE ld ME pi pz p3 p5 p p7 l p pa o p11 piZ pi3 pia pi5 m dia Gr fico 3 Aplicabilidade do checklist MAEP Avalia o do checklist MAEP quanto facilidade de uso Na dimens o facilidade de uso gr fico 4 os professores mencionaram que os crit rios est o organizados ou seja divididos em grupos de an lise o que facilita o uso do checklist Entretanto os professores comentaram que de modo geral o checklist MAEP n o f cil de usar pois os termos t cnicos utilizados n o s o familiares aos professores tornando o checklist complexo de dif cil compreens o e ap s algum tempo fica cansativo responder as quest es exigindo mais tempo para finalizar a av
267. rucional Curr culo Est tico T cnico Avalia o Geral Avalia o de Usabilidade Usabilidade Usabilidade Aprendizagem Aspectos T cnicos e Pedag gicos Curr culo e Aprendizagem Trabalho Docente Qualidade t cnica Aspectos ergon micos Documentos multim dia Cenariza o Ferramentas pedag gicas Impress es gerais Aspectos T cnicos Aspectos Ensino Aprendizagem de Matem tica Facilidade de uso Realidade da crian a Aprendizagem Entretenimento Caracter sticas de Design 11 H explica o dos crit rios 12 H alguma forma de esclarecer d vidas 13 Forma de avalia o do atribui o de conceito p ex A B software em cada uma das atribui o de peso valor quest es bin ria sim ou n o diferencial sem ntico escala de intensidade escala numerada m ltipla escolha nota pergunta encadeada relato escrito outro 14 nfase na 14 1 Outras especifica es sobre coleta an lise dos dados coleta an lise dos dados quantitativa qualitativa 15 Apresenta o das campos de preenchimento informa es na fase de preenchimento diferencial sem ntico escala sem numera o escala numerada quadros bin rios quadros m ltipla escolha tabela texto outra representa o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m
268. s Figura 34 Exemplo de termos t cnicos utilizados no question rio Pedactice Avalia o do question rio Pedactice quanto extens o Na dimens o extens o gr fico 40 de modo geral apesar de os professores consideraram que o question rio traz quest es que abrangem os quesitos necess rios avalia o dos objetos de aprendizagem o instrumento foi considerado extenso para ser utilizado no dia a dia Os professores acreditam que seja vi vel para uma avalia o em conjunto com outros professores pois um instrumento demorado de ser aplicado e exige tempo para reflex o sobre os diversos crit rios solicitados para ent o fazer uma an lise conclusiva sobre a qualidade do objeto de aprendizagem Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 138 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 extens o 10 7 po quan quan os quan pos qe rms a ju pa Jd Ls L 29 g a E pi pZ p3 p4 ps5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 40 Extens o do question rio Pedactice Avalia o do question rio Pedactice quanto praticidade Na dimens o praticidade gr fico 41 alguns professores consideraram o question rio Pedactice pr tico entretanto outros professores explicaram que n o consideraram o question rio muito pr tico para uma avalia o r pida devido abrang ncia e quantidade de quest es abertas que precisam ser
269. s Gradua o em Design PPGDesign TERMO DE APROVA O K tia Alexandra de Godoi Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Disserta o aprovada como requisito parcial obten o de grau de Mestre em Design no Programa de P s Gradua o em Design Setor de Ci ncias Humanas Letras e Artes da Universidade Federal do Paran o pia DE Ee E Prof Dra V nia Ribas Ulbricht Universidade Federal de Santa Catarina Proft Dra Stephania Padovani Universidade Federal do Paran Presidente e examinadora interna K tia Alexandra de Godbi l Universidade Federal do Paran Mestranda Curitiba 05 de fevereiro de 2009 Prof Dra Maria L cia L R Okimoto Coordenadora do Programa de P s Gradua o em Design Dedico esta disserta o ao meu marido Ercilio Luiz aos meus filhos Caio e Cibele e aos meus pais Aparecida e Paulo com todo amor Agradecimentos Agrade o a todos que contribuiram direta ou indiretamente com a concretiza o desse trabalho e a todos aqueles que fizeram parte da minha vida nesses dois anos em especial Deus que possibilitou a realiza o deste estudo Stephania Padovani por sua disponibilidade dedica o paci ncia e pelo privil gio por sua orienta o Professores do PPGDesign que atrav s da sua compet ncia muito contribu ram para esta disserta o Em especial Carla Galv o Spinill
270. s a informa o organizada de acordo com uma sequ ncia pedag gica particular apresentada ao aluno O aluno pode ainda escolher a informa o que desejar A intera o do aluno com o computador resume se na leitura de textos ou escolha da leitura dos mesmos ou outras informa es Enfatizam a apresenta o das li es ou exerc cios O aluno assume a posi o de somente passar de uma atividade para outra e o resultado pode ser avaliado pelo computador As atividades centram se no fazer e memorizar informa es n o tendo a preocupa o de como o aluno est compreendendo o que est fazendo Tentam desafiar e motivar o aluno envolvendo o em uma competi o com a m quina ou com colegas Segundo Valente 1999 a pedagogia que comporta esta abordagem a da estimula o da crian a a descobrir rela es por ela mesma ao inv s de ser ensinada S o aplica es nas quais o modelo do fen meno criado pelo aluno A simula o oferece a possibilidade de trabalho em equipe na qual os alunos podem desenvolver hip teses test las analis las e retornar ao processo possibilitando uma maior intera o computador alunos Programas processadores de texto planilhas eletr nicas gerenciadores de banco de dados que n o foram criados especificamente para a educa o mas podem ser bem aproveitados para utiliza o na escola Para Valente 1999 essas ferramentas constituem uma das maiores fontes de mudan a do ensino e do proc
271. s da aplica o de um segundo grupo focado Por fim no cap tulo 6 apresentam se as conclus es da pesquisa anal tica e emp rica e desdobramentos da disserta o cap tulo 2 A pr tica docente e a sele o de materiais did ticos Neste cap tulo tem se como finalidade compreender a pr tica docente e o processo da sele o de materiais did ticos Primeiramente identificam se as vari veis que configuram a pr tica docente Em seguida trata se das mudan as da pr tica docente com a introdu o das novas tecnologias Finalmente descrevem se os tipos de materiais did ticos utilizados impressos e digitais assim como o processo de escolha avalia o desses materiais Um dos objetivos de qualquer bom profissional consiste em ser cada vez mais competente em seu pr prio of cio Zabala 1998 Na busca pela compet ncia na pr tica docente o professor enfrenta caminhos dif ceis Segundo Loguercio e Del Pino 2003 o professor assiste a incont veis manifesta es de resist ncias depara se com situa es n o pensadas para atender s necessidades dos alunos investe horas planejando atividades e conhecendo mais sobre a sua disciplina Tudo isso com o intuito de ser um bom professor ou seja ensinar com qualidade e procurar garantir a constru o do conhecimento por parte dos alunos Para Ayres 2004 o professor precisa sempre lembrar que a sua pr tica existe em fun o dos alunos e se observada essa premissa sem d vi
272. s est gios est o fortemente inter relacionados Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 22 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 constituindo as unidades nomeadas pelo autor como planejamento aplica o e avalia o figura 1 pr tica docente Figura 1 Vari veis que configuram a pr tica docente A unidade de planejamento no contexto educacional caracteriza se pela prepara o antecipada de um conjunto de a es as quais ser o aplicadas pelo professor em sala de aula tendo em vista atingir determinados objetivos A unidade de aplica o por sua vez visa execu o na pr tica do planejamento estabelecido pelo professor E por fim a unidade de avalia o da aprendizagem pode ser considerada um processo cont nuo e sistem tico e realiza se em fun o dos objetivos propostos no planejamento De acordo com Zabala 1998 o planejamento e a avalia o dos processos educacionais s o uma parte insepar vel da atua o docente Vale ressaltar que o foco deste trabalho n o est na avalia o da aprendizagem mas sim no processo de escolha de instrumentos avaliativos crit rios de avalia o do material did tico digital o qual ocorre na unidade de planejamento Partindo desta vis o da pr tica docente onde planejamento aplica o e avalia o est o intimamente relacionadas Zabala 1998 elaborou um modelo figura 2 que seria cap
273. s mencionaram que pr tica f cil visualiza o dos resultados permite avaliar v rios softwares na mesma escala fica parecido com um mapa Um dos professores comentou que utilizaria a escala de avalia o no dia a dia entretanto N o o texto como est disposto mas a forma como mostra o resultado muito interessante Os professores tamb m mostraram interesse pelo formul rio PCEM pois mais r pido avalia a qualidade do software e trata de v rios quesitos tamb m Um professor comentou De repente eu quero avaliar um software que j avaliei antes mas eu quero ver rapidamente ali no momento da aula a eu usaria o formul rio eu usaria esse no dia a dia uma coisa que eu quero ter uma id ia r pida E por fim o checklist Proinfo o qual os professores consideraram mais adequado apesar da visualiza o dos resultados ter sido considerada ruim mais r pido de ser aplicado Ap s dos professores analisarem os instrumentos avaliativos explicarem suas escolhas e prefer ncias al m de apontar qual instrumento avaliativo utilizariam no dia a dia fizeram algumas reflex es as quais merecem aten o Eu acho que vai chegar o momento que com o h bito de fazer avalia es ser que a gente j n o internaliza isso Porque quando voc vai fazer uma avalia o de um livro did tico voc j tem muito claro os crit rios j est internalizado isso Sendo assim os professores acredit
274. s nacionais de educa o Tecnologia Educacional v 22 n 110 111 p 42 49 jan abr 1998 MORGAN David Focus Groups as qualitative research California Sage Publications 1997 NIELSEN Jakob Usability engineering San Diego USA Academic Press 1993 NORMAN Donald A The design of everyday things London MIT Press 1998 NOVO Dicion rio Eletr nico Aur lio Curitiba Editora Positivo 2004 PADOVANI Stephania Anota es de aulas ministradas no curso de Mestrado em Design da Universidade Federal do Paran na disciplina Design de interface humano computador 3 trim 2006 Estudo descritivo de m todos de an lise da tarefa uma abordagem de design da informa o In CONGRESSO INTERNACIONAL DE DESIGN DA INFORMA O 3 2007 Curitiba PADOVANI Stephania FREIRE Luciana Lopes Integrando a usabilidade no processo de design de sistemas hiperm dia para aprendizagem In Congresso Nacional de Ambientes Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 186 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Hiperm dia para Aprendizagem 2 2006 Florian polis Anais do CONAHPA S o Paulo Ed Anhembi Morumbi 2006 PAIS Luiz Carlos Uma an lise do significado da utiliza o de recursos did ticos no ensino da geometria In Reuni o Anual da Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Educa o 23 2000 Caxambu 2000 PAIVA Carlos Rober
275. s os instrumentos avaliativos podem ser utilizados antes de sua utiliza o pelos alunos Dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos 7 sete tamb m podem ser utilizados durante sua utiliza o pelos alunos no contexto de sala de aula e 3 tr s instrumentos avaliativos podem ser utilizados ap s a utiliza o do material did tico digital em sala de aula E por fim 5 cinco instrumentos avaliativos s o mais amplos e podem ser utilizados tanto na avalia o formativa no processo de desenvolvimento do material did tico digital quanto na avalia o somativa na sele o de material did tico digital Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 34 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Tabela 10 Quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado Squires amp Preece 1999 Reeves amp Harmon 1996 Modelo JIGSAW Cronje 1998 IAQSEM PROINFO TICESE Hanna et al 1997 EF MAQSE MAQSEI EDACTICE CSEI MAEP SE ESEF PCEM CASE MEMI MEDA SASE SOFTMAT Total somativo D00O0S00DD00000DB0naado io Aa kad bl bt ba bd bA kt hd bdbdbd bd IRAGA babi BARA kA durante o uso pelos alunos ap s o uso pelos alunos formativo o ee Atilio Etapas de aplica o Os instrumentos avaliativos n o possuem uma uniformidade quanto s etapas de aplica o ou seja cada instrumento tem uma sequ ncia pr pria de etapas As principais etap
276. s positivos Pontos negativos 5 Voc acredita que a escala seja til para que os professores avaliem objetos de aprendizagem sim n o Justifique 6 Voc teria coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar esse instrumento avaliativo escala de avalia o sim n o Justifique 7 Voc entendeu claramente os crit rios de avalia o sim n o Justifique Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 200 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 8 Quanto a extens o do instrumento avaliativo voc considera pr tico para utilizar no dia a dia sim n o Justifique 9 Voc considera a forma de apresenta o dos resultados compreens vel sim n o Justifique 10 Voc preferiria perguntas abertas ou fechadas Ao inv s de escala Justifique Avalie o instrumento avaliativo utilizado nas seguintes dimens es 1 10 1 10 facilidade IITITITI 1 10 entendimento dos crit rios I E S 1 10 extens o III 1 10 praticidade LI TITI 1 10 apresenta o da informa o didi Justifique as notas abaixo de 7 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 201 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Question rio sobre a utiliza o do formul rio PCEM Graells 2001
277. sabilidade com o conte do e a forma de aprender Por quem deve ser aplicado sua aplica o foi pensada para ajudar profissionais de diferentes reas educa o designers engenheiros programadores e outros na avalia o de Produtos Educacionais Informatizados PROINFO Programa Nacional de Inform tica na Educa o Ill Encontro Nacional do Proinfo O que o instrumento relat rio apresentado no Ill Encontro Nacional do PROINFO proposto pelo MEC contendo 20 vinte perguntas que orientam o professor numa avalia o sobre software educativo Quando se aplica instrumento somativo e progn stico devendo ser utilizado antes da utiliza o do software educativo em sala de aula De acordo com o relat rio todo recurso utilizado em sala de aula incluindo o software educativo deve passar por an lise pr via do professor Por quem deve ser aplicado deve ser aplicado por professores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 52 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 TICESE T cnica de Inspe o de Conformidade Ergon mica de Software Educacional Gamez 1998 O que o instrumento segundo Gamez 1998 diferente de outras t cnicas a TICESE tem um enfoque particular sobre a ergonomia de software aplicada a produtos educacionais informatizados De acordo com o autor a t cnica orienta o avaliador para a realiza o de inspe o de confo
278. senhos cheiros necessidades p ex motiva o compet ncias que pretende alcan ar conte do espec fico p Ex assuntos destinados a arupos ESpecificos diagnosticar aspectos p Ex cognitivos org nicos pedag gicos emocionais sociais Figura 3 Com base no Greenboard Fonte Kaleidoscope 2008 Alterado pela autora forma o pP ex g diagn stica formativa somativa intera es p ex colaborador status p ex 25 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 26 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 teoria postura pedag gica cen rio atrav s do qual o professor justifica suas cren as no processo de aprendizagem p ex no es sobre conhecimento cren a em trabalhos individuais ou em grupos cren a na import ncia da autonomia no processo educativo ponto de vista sobre o status do professor como treinador ou como mediador do conhecimento De acordo com Becker 1993 a postura pedag gica do professor em sala de aula depende da sua concep o epistemol gica dessa forma um professor que professe uma determinada epistemologia p ex empirista n o consegue mudar com facilidade para outra concep o epistemol gica p ex interacionista sendo assim faz se necess rio que o professor reflita primeiramente sobre a sua postura pedag gica da qual sujeito n o apenas
279. sificar os softwares tamb m se mostra como fator decisivo no momento de escolher qual o melhor software para ser utilizado em sala de aula por m necess rio a priori antes de ir para sala de aula saber qual a melhor forma de avaliar este software Para Lyra et al 2003 uma das primeiras formas de abordar o conceito de software educativo junto aos professores apresentando lhes classifica es desses materiais Nesta disserta o apresentam se classifica es baseadas em quatro sistemas aplicativos fechados e abertos n vel de aprendizagem do aluno objetivos pedag gicos ferramentas cognitivas Na primeira classifica o Lyra et al 2003 consideram os aplicativos como fechados e abertos como descrito na tabela 1 Tabela 1 Aplicativos fechados e abertos Fonte Lyra et al 2003 Categoria Defini o Fechados Referem se aos sistemas que permitem pouca ou nenhuma cria o de situa es problemas por parte dos professores ou de solu es alternativas por parte dos alunos a partir da modifica o no material digital De acordo com Lyra et al 2003 em geral o paradigma de aprendizagem por traz da cria o desse material o behaviorismo Abertos Permitem que professores e alunos criem problemas e solu es criativas atrav s de interfaces flex veis que aceitam formas criativas de solu es Segundo Lyra et al 2003 o paradigma de aprendizagem mais usado nessa classifica o a abordagem construtivista
280. sim n o Justifique 7 Voc entendeu claramente os crit rios de avalia o considerados neste question rio sim n o Justifique Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 204 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 8 Quanto a extens o do instrumento avaliativo voc considera pr tico para utilizar no dia a dia sim n o Justifique 9 Voc considera a forma de apresenta o dos resultados compreens vel sim n o Justifique 10 Voc prefere perguntas Jabertas ou fechadas Justifique Avalie o instrumento avaliativo utilizado nas seguintes dimens es 1 10 1 10 facilidade 1 10 entendimento dos crit rios ILILILILIL 1 10 extens o III 1 10 praticidade 111 1 10 apresenta o da informa o ITITI Justifique as notas abaixo de 7 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 205 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Question rio sobre a utiliza o do instrumento h brido Campos 1994 equipe objeto de aprendizagem avaliado 1 Voc j utilizou algum instrumento que utilize escala de avalia o com numera o sim n o Se sim explique 2 Voc conseguiu avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando a escala de avalia o sim
281. so da escala de avalia o Avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 quanto ao entendimento dos crit rios A an lise dos resultados mostra m dia acima de 7 sete para o entendimento dos crit rios pelos professores participantes da pesquisa gr fico 23 Aqueles professores que entenderam claramente os crit rios de avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 relataram que os crit rios tornam se muito claros e objetivos a partir das explica es exaustivas de cada item mas de qualquer forma exige uma leitura rigorosa e memoriza o para interpretar cada um dos itens Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 120 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Aqueles professores que n o entenderam claramente os crit rios de avalia o da escala comentaram que alguns crit rios s o complexos exigem reflex o e precisam ser mais explicados entendimento dos crit rios 10 pi pz p3 p4 p5 p p7 p p9 pio m dia Gr fico 23 Entendimento dos crit rios da escala de avalia o Avalia o da escala de Reeves e Harmon 1996 quanto extens o Na dimens o extens o gr fico 24 os resultados mostram que alguns professores acharam que a escala de avalia o n o extensa e alguns professores acharam a escala de avalia o extensa Desta forma para aqueles que acharam que a escala de avalia o n o extensa relataram que o n mero de
282. software educativo por professores do ensino 168 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 progn stica ou seja uma avalia o que o professor possa aplicar antes de utilizar o software em sala de aula Um professor relatou O professor deve avaliar o software antes de utilizar com o aluno Ele precisa conhecer e saber se aquilo que est proposto ali est de acordo com o que ele quer fazer durante a aula Um dos professores participantes da pesquisa acredita tamb m que a avalia o deva ser somativa mas realizada antes progn stica durante e depois da aplica o com os alunos O professor explicou Antes para avaliar se o software pertinente para o que o professor pretende desenvolver em sala de aula Durante porque o professor vai observar qual a atitude dos alunos qual a motiva o dos alunos e tamb m as dificuldades al m dos coment rios que os alunos venham a fazer sobre o software educativo E depois para o professor verificar se o que ele pretendia foi alcan ado com sucesso Etapas de aplica o Diretriz Os instrumentos avaliativos devem trazer especificado as etapas de aplica o ou seja passo a passo de como deve ser feita a avalia o Justificativa Para poder auxiliar o professor no momento da avalia o assim como tabula o e representa o dos resultados as etapas de aplica o devem incluir os seguintes passos b sicos 1 reconhecer o software educativo Suger
283. sor na avalia o Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 146 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Processo de avalia o Assinale na escala o valor que lhe parece melhor representar o grau com que o crit rio foi atingido X gt Possui elementos motivadores as a e D 0 25 0 50 Drs 4 Processo de avalia o Para este crit rio utiliza se uma medida bin ria de resposta ao indicador X gt Existe manual do usu rio sim N o Figura 39 Exemplo do processo de avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE praticidade 10 pi pz p3 p4 p5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 49 Praticidade da MAQSE Avalia o do instrumento avaliativo h brido MAQSE quanto apresenta o da informa o A maioria dos professores consideraram a forma de apresenta o da informa o compreens vel gr fico 50 pois as explica es de preenchimento e tabula o s o claras tanto do sistema bin rio quanto da escala numerada Os professores tamb m elogiaram a forma de apresenta o dos resultados visto que f cil e poss vel visualizar os resultados parciais e totais Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 147 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 apresenta o da informa o p1 pz p3 p4 p5 p p7 p p piO m dia Gr fico 50 Aprese
284. sos durante a avalia o entendimento dos objetivos do instrumento avaliativo quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado etapas de aplica o categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o os crit rios adotados para avalia o explica o dos crit rios adotados formas de esclarecer d vidas forma s de avalia o em cada quest o forma s de tabula o totaliza o dos resultados possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo O gloss rio foi sugest o dos professores desta forma auxiliar na compreens o esclarecimento de termos t cnicos de outras reas do conhecimento p ex ergonomia e inform tica Coment rios dos professores Os professores concordaram com o manual de instru es Este manual ajudar o professor em todos os passos durante a avalia o Os professores tamb m concordaram que o instrumento avaliativo deve conter um gloss rio com explica o dos termos t cnicos para auxiliar na compreens o dos termos t cnicos de outras reas do conhecimento como por exemplo ergonomia e inform tica cap tulo 6 Conclus es e desdobramentos Neste cap tulo final apresentam se as conclus es da pesquisa anal tica e emp rica e desdobramentos da disserta o 6 1 Conclus es Com o desenvolvimento das tecnologias de comunica o e informa o a maneira como nos comunicamos trabalhamos e aprendemos vem passando por mudan as significativas Essas mudan as
285. ssas diretrizes e sistematiza o dos dados Acredita se que a sistematiza o exige um movimento constante entre os dados obtidos e a literatura para a an lise destes dados repetindo esse movimento que obtemos um quadro compreens vel e com vis es cr ticas para gerar novos resultados cap tulo 5 An lise e discuss o dos resultados Neste cap tulo apresentam se os resultados espec ficos do estudo anal tico com os instrumentos avaliativos a pesquisa realizada com os professores e a aplica o do primeiro grupo focado assim como diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos direcionados para softwares educativos validadas inicialmente atrav s da aplica o de um segundo grupo focado 5 1 Resultados do estudo anal tico de instrumentos avaliativos de software educativo Cada um dos vinte e tr s instrumentos avaliativos selecionados foi analisado individualmente com base nas informa es fornecidas pelo s proponente s dos instrumentos na literatura correspondente Vale mencionar que em casos onde o instrumento foi descrito e ou comentado em diferentes publica es optou se por utilizar a descri o do pr prio proponente do instrumento avaliativo A seguir apresentam se os resultados da an lise considerando se objetivos do instrumento avaliativo rea do conhecimento do s autor es que propuseram o instrumento avaliativo classifica o do instrumento avaliativo quem deve aplicar o i
286. sta pesquisa consistiu em propor diretrizes para viabilizar a aplica o de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino fundamental e m dio Assim a seguir ser o apresentadas as diretrizes formuladas com base nos resultados espec ficos do estudo anal tico dos 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos na pesquisa realizada com os professores e nos resultados dos 2 dois grupos focados Cada diretriz al m de seu enunciado vem acompanhada de uma justificativa e coment rios dos professores Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 167 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Quem deve aplicar o instrumento avaliativo Diretriz Os instrumentos avaliativos devem ser aplicados pelos pr prios professores pois precisam de instrumentos que lhes permitam selecionar material did tico digital incluindo tanto aspectos de usabilidade quanto de aprendizagem Justificativa A literatura apresenta diversos instrumentos avaliativos que podem tamb m ser usados pelos professores mas nenhum especificamente voltado para as necessidades do professor Por isso os instrumentos avaliativos devem ser aplicados por professores e tamb m desenvolvidos para professores ou seja devem ter uma linguagem acess vel al m de conte do direcionado para as necessidades dos professores fornecendo par metros de orienta o para auxiliar a tomada de decis
287. stres comprou e n o consultou os professores e eles n o puderam opinar a APM comprou o que achou interessante comprar da na hora dos professores usarem eles n o gostaram Outro professor comentou que muitas vezes ele mesmo comprou softwares para utilizar em sala de aula mas tem softwares que n o funcionam em todos os computadores e preciso comprar a licen a H v rias limita es Foi a que o professor come ou a usar os softwares de autoria Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 159 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Da o que eu fa o eu tenho meu pr prio CD e vou instalando m quina por m quina o software A maioria dos professores comentaram que receberam orienta es da Secretaria de Educa o para sempre direcionarem para o Portal Dia a Dia Educa o Uma das reclama es dos professores foi que nunca ouviram a Secretaria da Educa o falar de software Voc quer trabalhar com software Que tipo de software voc acha que v lido s em rela o ao Portal E finalmente a outra forma de tomarem conhecimento de softwares atrav s dos vendedores de livros das editoras os quais t m alguns softwares que podem ser utilizados com prop sito pedag gico Nas escolas geralmente a dire o pega esse tipo de material para que os professores tomem conhecimento se acham adequado para a utiliza o no co
288. strumento permite identificar se o software f cil de usar se poss vel ser controlado pelas crian as se o conte do educacional s lido se divertido e se o design corresponde s expectativas do usu rio Quando se aplica considerado um instrumento de avalia o somativo pode ser utilizado antes durante e depois da utiliza o do software educativo Por quem deve ser aplicado deve ser utilizado por professores MAEP M todo de Avalia o Ergopedag gico Silva 2002 O que o instrumento de acordo com Silva 2002 o MAEP um instrumento interativo que serve como ferramenta de ajuda avalia o ergopedag gica de Produtos Educacionais Informatizados PEIs Sua concep o baseada na sistematiza o de um conjunto de crit rios ergon micos pedag gicos e comunicacionais Quando se aplica aplica se numa avalia o somativa e prognostica ou seja recomenda se que seja aplicado antes da utiliza o do software educativo De acordo com Silva 2002 os educadores possuem compet ncia em rela o a crit rios de aprendizagem o mesmo n o ocorre em termos de usabilidade Nesse contexto necess rio dispor de uma ferramenta que lhes permita efetuar uma avalia o a priori do programa de maneira que tenham uma orienta o clara na identifica o de como o dispositivo trata a aprendizagem e de como os usu rios ir o compreend lo e oper lo ou seja trata se de avaliar a integra o da u
289. studo anal tico Em seguida pretende se analisar os question rios e anota es 2 etapa da pesquisa encontros 2 3 e 4 feitas no material distribu do na aplica o dos instrumentos direcionados para avalia o de software educativo pelos alunos professores do PDE e por fim transcrever literalmente as discuss es do grupo focado focus group 2 etapa da pesquisa encontro 5 Ap s a transcri o passaremos sistematiza o dos dados a fim de articul los com as quest es da pesquisa O intuito comparar os pontos positivos e negativos levantados no formul rio ficha de an lise as respostas dos alunos professores do PDE realizadas nas t cnicas de anota es e question rios com a transcri o do grupo focado focus group Pretende se assim tomar como refer ncia tr s categorias de an lise para poder comparar as respostas dos professores em rela o 1 Qual is instrumento s avaliativo s preferem 2 Qual is instrumento s avaliativo s utilizariam no dia a dia 3 Pontos positivos e negativos Para ent o propor diretrizes para elabora o de instrumentos avaliativos de softwares educativos com base nas sugest es dos professores do PDE O mesmo procedimento de transcri o foi adotado na 3 etapa da pesquisa De posse de diretrizes formuladas com base nas opini es dos alunos professores do PDE sobre os instrumentos avaliativos o intuito do segundo grupo focado foi uma valida o preliminar de
290. sual ele carga cognitiva informacional joel jo classifica o do software fe clareza dos comandos EEN compatibilidade designer aluno ele jojo conforto udio visual EEN consist ncia jej ojo joj controle do utilizador e jeje jo correspond ncia soft mundo real Ilidlididooo densidade informacional je Il desempenho do usu rio Ilidtidlidloo documenta o materiais de apoio elele Jejeje est tica titia tita Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 88 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 experi ncia do utilizador feedback imediato fidelidade navegacional flexibilidade funcionalidade geral gest o de erros homogeneidade identifica o do software integra o de m dia interatividade legibilidade texto cores localiza o orienta o navega o organiza o da informa o presteza qualidade das op es de ajuda ramifica es conte do 1 E E E BEE T seguran a qto signif de c digos e denomina es jo Jo LI E E tempo de exposi o detelas J IiI O crit rios utilizados com maior frequ ncia trabalho do usu rio usabilidade da interface uso de ilustra es anima es ONES legenda 19 crit rios utilizados com menor frequ ncia Quanto aos crit rios pedag gicos verificamos que a maior parte dos instrumentos avaliativos
291. sugeriram que o formul rio deveria gerar Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 133 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 um resultado final nico Os professores tamb m sugeriram acrescentar junto ao formul rio um gloss rio contendo a explica o dos termos t cnicos ou simplesmente a simplifica o do vocabul rio utilizado al m de verificar quest es que precisam ser melhor redigidas ou eliminadas pois n o s o coerentes com a avalia o E por fim os professores sugeriram que o formul rio deveria ser recomendado para uso nas escolas 5 2 5 Aplica o do question rio Pedactice O question rio Pedactice tem como objetivo ajudar os professores na avalia o sele o e uso de programas multim dia numa perspectiva multidimensional Todos os professores conseguiram utilizar o question rio Pedactice para avaliar os objetos de aprendizagem escolhidos Os professores participantes da pesquisa consideraram o question rio Pedactice bem estruturado e abrangente pois est dividido por grupos de quest es as quais permitem a avalia o de v rios aspectos dos objetos de aprendizagem Por m alguns professores sentiram dificuldade em responder algumas quest es pois determinados crit rios s o de dif cil compreens o Adequa o e utilidade do question rio Pedactice avalia o de objeto de aprendizagem por professores A maior parte dos pr
292. t cnica de co descoberta tem como objetivo auxiliar a integra o dos professores e facilitar a discuss o da aplica o dos instrumentos avaliativos de software educativo nos suportes de avalia o objetos de aprendizagem A pesquisadora tamb m p de interagir com os participantes no intuito de tirar d vidas sobre alguns termos t cnicos dos instrumentos avaliativos dif ceis de compreender solicitando aos participantes que fizessem anota es ver se o 4 4 3 de suas d vidas no material de apoio instrumentos avaliativos direcionados para avalia o de software educativo Ap s a aplica o do instrumento avaliativo os participantes foram submetidos ao preenchimento de um question rio ver se o 4 4 4 Ap s os quatro primeiros encontros 1 apresenta o da pesquisa e recrutamento dos participantes 2 estudo piloto in cio da aplica o dos instrumentos avaliativos selecionados e preenchimento do question rio 3 e 4 aplica o dos instrumentos avaliativos e preenchimento do question rio foi realizado o grupo focado focus group ver se o 4 4 5 O primeiro grupo focado aconteceu no quinto encontro no qual os participantes foram questionados sobre inform tica educativa e os instrumentos avaliativos de software educativo aplicados durante tr s encontros 2 3 e 4 Sendo assim a partir das etapas descritas anteriormente foi poss vel coletar dados e analis los tendo em vista a pr xima etapa da pesq
293. t m provocado transforma es na realidade social exigindo dos sujeitos o dom nio das tecnologias e t cnicas conjunto de ferramentas tecnol gicas que se refletem no processo educacional assim importante tamb m destacar a import ncia do uso dos computadores e das novas tecnologias digitais tamb m na educa o Acredita se que a tecnologia educacional seja uma ferramenta capaz de suportar uma variedade de abordagens para instru o Os professores podem selecionar e usar o software educacional assim como selecionam e usam outros materiais para combinar suas filosofias pessoais sejam estas tradicionais ou construtivistas Neste contexto o professor precisar ter condi es de escolher e decidir se integrar as novas tecnologias entendidas aqui como o uso de computador e material did tico digital software educacional a sua pr tica pedag gica Desta forma procuramos compreender melhor os instrumentos avaliativos direcionados para avalia o de softwares educativos para que esses instrumentos pudessem atender melhor as necessidades dos professores Observamos claramente durante a pesquisa a exist ncia de uma lacuna entre a presen a de instrumentos avaliativos de software educativo na literatura e a falta de conhecimento desses instrumentos por parte dos professores Assim iniciamos uma aproxima o desses mecanismos de apoio aos professores Neste contexto a presente disserta o teve como objeto de estudo instrum
294. t rios de avalia o os crit rios adotados para avalia o explica o dos crit rios adotados formas de esclarecer d vidas forma s de avalia o em cada quest o forma s de tabula o totaliza o dos resultados possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo Os professores sugeriram que o instrumento avaliativo deve conter explica es a respeito do instrumento avaliativo como um todo O instrumento avaliativo deve conter um gloss rio com explica o dos termos t cnicos O gloss rio foi sugest o dos professores desta forma auxiliar na compreens o esclarecimento de termos t cnicos de outras reas do conhecimento ex ergonomia e inform tica Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 218 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 anexo Anexo 1 Autoriza o do Comit de Etica em pesquisa com seres humanos UFPR Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 219 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 TE HHE Em Minist rio da Educa o SE Universidade Federal do Paran U FP e fe Setor de Ci ncias da Sa de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN Comit de tica em Pesquisa Curitiba 25 de janeiro de 2008 Ilmo a Sr a Katia Alexandra de Godoi Nesta Prezado a Senhor a Comunicamos que o Projeto de Pesquisa intitu
295. tas abaixo de 7 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 207 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 ap ndices Ap ndice 3 Pauta do Grupo Focado I inform tica educativa e avalia o dos instrumentos avaliativos de software educativo Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 208 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Conhecimentos Gerais sobre Inform tica Educativa 1 Descrevam rapidamente resumidamente como voc s fazem o planejamento de suas aulas Que prioridades voc s d o quando desenvolvem este planejamento 2 Nesse planejamento voc s incluem atividades com computador 3 Como voc s percebem o uso do computador no processo de ensino aprendizagem 4 Quando usam o computador voc s perceberam alguma diferen a na aprendizagem ou no comportamento dos alunos em sala de aula 5 Voc s costumam utilizar que tipos de softwares softwares educativos ou objetos de aprendizagem Ou utilizam outros softwares 5 1 Como os softwares chegam at voc s 5 2 Qual o principal objetivo da utiliza o dos softwares 5 3 Como voc s selecionam esses softwares Sobre os instrumentos avaliativos utilizados na pesquisa 6 Dentre os instrumentos avaliativos utilizados durante nossos encontros checklist formul rio question rio h brido escala de avalia o chec
296. tativo a amostra pode ser considerada representativa devido ao n mero de encontros previstos com os alunos professores do PDE ver se o 4 3 4 6 Objetos de aprendizagem utilizados como suporte de avalia o Para a amostra dos suportes de avalia o objetos de aprendizagem foram selecionados objetos de aprendizagem da RIVED Rede Interativa Virtual de Educa o A RIVED al m de promover a produ o publica na Internet os conte dos digitais para acesso gratuito Desta forma qualquer professor de qualquer escola p blica ou privada pode ter acesso a esses conte dos gratuitamente Essas caracter sticas foram decisivas na escolha da amostra dos objetos de aprendizagem do RIVED como suportes de avalia o Os objetos de aprendizagem foram instalados nos computadores do laborat rio de inform tica do Departamento de Design da UFPR local de realiza o da pesquisa Os objetos de aprendizagem foram escolhidos pelos pr prios professores de acordo com sua rea de conhecimento Desta forma foram selecionados os seguintes objetos de aprendizagem 1 A SEED Secretaria de Educa o a Dist ncia considera que um objeto de aprendizagem qualquer material eletr nico que prov m informa es para a constru o de conhecimento seja essa informa o em forma de uma imagem p gina HTM uma anima o ou simula o Sua principal caracter stica quebrar o conte do educacional disciplinar em pequenos trechos que podem ser
297. te a pesquisa foi muito importante Acreditam que para que se possa ter uma avalia o mais formal com crit rios de avalia o e objetividade na escolha Consideram os instrumentos avaliativos imprescind veis Um dos professores sugeriu que cada professor poderia escolher os crit rios de avalia o E outro professor complementou Eu acho que seria necess rio uma equipe o software de matem tica por exemplo os professores de matem tica e o pedagogo escolheriam os crit rios de avalia o para os softwares de matem tica A partir dessa sugest o um professor mencionou que depende do contexto ou seja o que serve para um professor por exemplo n o serve para o outro em outro lugar E acredita tamb m que depende da institui o de que o professor faz parte Por fim os professores foram indagados se teriam coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar os instrumentos avaliativos utilizados na pesquisa Os professores mencionaram que durante o grupo focado j haviam apontado diversos coment rios cr ticas e sugest es sobre os instrumentos avaliativos mas acreditavam que o ideal seria um instrumento avaliativo claro preciso e pr tico podendo utilizar um pouco de cada um dos instrumentos avaliativos e formar outro Pois cada um tem pontos positivos e negativos Um professor resumiu O ideal seria fazer um instrumento h brido do h brido do h brido 5 3 9 S ntese dos resultados do grupo focado Na
298. testes o Reeves amp Harmon 1996 O LL alz W O LIX e es LE ha avaliar software educativo ha ah tabular dados m i B3 f e e a representar resultados vm queda LS s se Apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios Dentre os 23 vinte e tr s instrumentos avaliativos analisados somente 8 oito apresentam exemplos de aplica o com usu rios MAEP Reeves e Harmon 1996 MAQSE MAQSEI modelo JIGSAW IAQSEM SASE e SOFTMAT tabela 12 Para a valida o do conte do do MAEP Silva 2002 selecionou 6 seis avaliadores de diversas reas professores universit rios pesquisador universit rio aluno de mestrado em Inform tica assistente de ensino e pesquisa de uma universidade e de diferentes tipos de produtos software educacional hiperm dia com caracter sticas de livro eletr nico ambiente virtual interativo de aprendizagem software para aprendizagem da l ngua inglesa em n vel avan ado do tipo tutorial software educativo com caracter sticas de edi o de texto Reeves e Harmon 1996 apresentaram aplica o da escala de avalia o com desenvolvedores e usu rios utilizando dois softwares diferentes Jasper Woodbury Problem Series e IMM Program Os crit rios adotados no instrumento avaliativo MAQSE foram validados em uma pesquisa de campo com professores de 1 2 e 3 graus e foram trabalhad
299. ticidade 1111 1 10 apresenta o da informa o SERRA Justifique as notas abaixo de 7 Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 197 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Question rio sobre a utiliza o do checklist Proinfo equipe objeto de aprendizagem avaliado 1 Voc j utilizou algum instrumento que utilize checklist na avalia o de objeto de aprendizagem ou software educativos sim n o Se sim explique 2 Voc conseguiu avaliar o objeto de aprendizagem escolhido utilizando o checklist proposto sim n o Justifique 3 Voc considera o checklist adequado para avalia o de objetos de aprendizagem ou software educativo sim n o Justifique 4 Voc poderia apontar quais os pontos positivos e negativos que voc encontrou no uso do checklist Pontos positivos Pontos negativos 5 Voc acredita que o checklist seja til para que os professores avaliem objetos de aprendizagem ou software educativo sim n o Justifique 6 Voc teria coment rios cr ticas ou sugest es para melhorar esse instrumento avaliativo checklist sim n o Justifique 7 Voc entendeu claramente os crit rios de avalia o sim n o Justifique Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 198 fundamental e m d
300. ticipativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 19 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 educa o no aux lio ao entendimento da pr tica educativa e influ ncia das novas tecnologias ergonomia no aux lio ao entendimento das formas de avalia o de sistemas de informa o centradas no usu rio design da informa o no aux lio identifica o de par metros de an lise da informa o contida nos instrumentos avaliativos de software educativo Esta disserta o traz duas abordagens diferenciadas das pesquisas em instrumentos avaliativos de software educativo encontradas na literatura A primeira refere se an lise comparativa de instrumentos avaliativos de software educativo reunindo os em um nico material de consulta A segunda refere se verifica o das formas de organiza o e apresenta o das informa es tanto nos instrumentos avaliativos quanto em seus resultados aspectos n o tratados na literatura consultada Sendo assim acredita se que estas sejam as principais contribui es desta disserta o para a rea de design da informa o 1 5 Vis o geral do m todo Este estudo foi dividido em tr s etapas estudo anal tico de instrumentos avaliativos teste de instrumentos avaliativos de software educativo por professores valida o de diretrizes para o desenvolvimento de instrumentos avaliativos direcionados para software educativo
301. tico escala de intensidade escala numerada m ltipla escolha nota pergunta encadeada relato escrito 4 tabular dados Esta etapa implica em sub atividades dependendo da especificidade do instrumento avaliativo atribui o de m dia peso porcentagem valor interpreta o da nota relato escrito 5 representar resultados Com os resultados o avaliador professor poder construir uma representa o dependendo da especificidade de cada instrumento avaliativo perfil em diferencial sem ntico gr fico comparativo planilha eletr nica tabela texto 4 Apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios O instrumento avaliativo deve trazer exemplos de aplica o com usu rios O exemplo de aplica o com o usu rio importante pois auxiliar o professor a entender melhor que procedimentos deve tomar para proceder avalia o de um material did tico digital Ex A escala de Reeves e Harmon 1996 durante a pesquisa uma professora n o conseguiu utilizar a escala de avalia o pois n o pode contar com o aux lio de exemplos de aplica o 5 Crit rios para avalia o do software educativo ergon micos e pedag gicos Os instrumentos avaliativos devem conter crit rios ergon micos de interface e pedag gicos de aprendizagem Todos os instrumentos avaliativos analisados usam crit rios ergon micos e pedag gicos ou seja combinam crit rios para que o usu rio possa utilizar a tecnologia com s
302. to Avalia o de Software Educativo Hist ria do Mundo uma aventura visual aplica es do ensino presencial de hist ria Belo Horizonte 2002 174f Disserta o de Mestrado FEPESMIG Belo Horizonte 2002 PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental introdu o aos par metros nacionais Secretaria de Educa o Fundamental Bras lia MEC SEF 1998 PERAYA Daniel Internet un nouveau dispositif de m diation des savoirs et des comportaments Actes des Joun es d tudes Eduquer aux m dias heure du multim dia Conseil de l ducation aux m dias Bruxelles d cembre 1999 PERRY Gabriela Trindade Integrado conhecimentos aproximando disciplinas a import ncia do design e da ergonomia no projeto e no desenvolvimento de softwares educacionais Revista Novas Tecnologias na Educa o CINTED UFRGS v 3 n 1 maio 2005 PROCHTER Paul Cambridge International Dictionary of English Cambridge University Press 1995 PROINFO Programa Nacional de Inform tica na Educa o Checklist In ENCONTRO NACIONAL DO PROINFO 3 Dispon vel em lt http www2 uel br seed nte analisedesoftwares html gt Acesso em out 2007 RABELO Edmar Henrique Avalia o novos tempos novas pr ticas Petr polis RJ Vozes 1998 REEVES Thomas C HARMON Stephen W Systematic evaluation procedures for interactive multimedia for education and training In REISMAN Sorel Multimedi
303. to nos aspectos ergon micos quanto nos aspecto pedag gicos Um professor relatou Ao mesmo tempo ele te ensina te explica e bem profundo ent o digamos que para eu me basear aprender eu usaria esse Somente um professor teve prefer ncia pelo question rio Pedactice Os argumentos trazidos por este professor foram que apesar de ter considerado o instrumento um pouco extenso este abrangente e considera o n vel e a faixa et ria do aluno assim como se atinge os objetivos do professor com rela o quele conte do De acordo com o professor D um visual completo de todos os aspectos que um software pode oferecer para o professor eu acho que ele aborda aquilo que interessa na hora de analisar um material para disponibilizar e pra gente utilizar eu acho que ele um pouquinho extenso poderia ser um pouco mais curtinho Mas para utilizar no dia a dia os professores ficaram divididos entre o instrumento avaliativo h brido MAQSE a escala de Reeves e Harmon 1996 o formul rio PCEM e o checklist Proinfo Quanto ao instrumento avaliativo h brido MAQSE para ser utilizado no dia a dia os professores consideraram que a linguagem simples os resultados s o facilmente analisados e interpretados Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 162 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 J na escala de Reeves e Harmon 1996 os professore
304. trumento tem como objetivo ajudar os professores na avalia o sele o e uso de programas multim dia numa perspectiva multidimensional Atrav s da Descri o Detalhada da Aplica o e Ficha de S ntese do Potencial Pedag gico espera se uma maior prepara o dos professores para a an lise cr tica avalia o e utiliza o de produtos multim dia Quando se aplica aplica se em softwares j conclu dos antes da utiliza o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado a avalia o concentra se nos professores por trazer quest es pedag gicas entretanto percebe se que pode ser utilizado por profissionais de outras reas do conhecimento Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 59 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 3 3 8 Sistemas Sistemas s o programas destinados a realizar fun es espec ficas A partir dessa defini o consideramos os sistemas como ferramentas multim dia para avalia o de produtos educativos com o prop sito de auxiliar o usu rio no processo de avalia o da qualidade para a sele o de software educacional Geralmente est o dispon veis atrav s de CD ROM ou dispon veis na web podendo apresentar perguntas abertas e fechadas No decorrer deste trabalho identificaram se os seguintes sistemas para avalia o de softwares educativos CASE Comunidade de An lise de Software Educati
305. ua seu conhecimento a partir da a o reflex o a o 7 1 Tem recursos de programa o 7 2 Permite o registro e a consulta das a es desenvolvidas 20 Qual o tipo de software jogo tutorial exerc cio e pr tica autoria outros Figura 24 Exemplos de perguntas com termos t cnicos do checklist Proinfo Avalia o do checklist Proinfo quanto extens o A dimens o extens o pode ser considera a dimens o com a melhor m dia gr fico 15 De modo geral os professores comentaram que o checklist Proinfo n o extenso pois possui somente 20 quest es e consideram pr tico para o dia a dia Os professores acrescentaram ainda que apesar do checklist Proinfo estar em forma de perguntas abertas exige respostas simples do avaliador p ex sim ou n o claro e objetivo proporcionando um preenchimento r pido extens o pi pz p3 p4 p5 p p7 p8 p9 pio m dia Gr fico 15 Extens o do checklist Proinfo Avalia o do checklist Proinfo quanto praticidade A an lise dos resultados mostra que a maioria dos professores consideraram o checklist Proinfo pr tico gr fico 16 os professores fizeram considera es sobre a praticidade da perguntas pois h possibilidade de responder de forma simplificada p ex sim ou n o Somente um professor considerou que o checklist Proinfo n o pratico pois as perguntas s o abertas e n o obedecem uma sequ ncia l gica Valida o participativa de instrument
306. uca o e Cultura MEMI M thode pour l valuation de Multimedia Interactive PCEM Plantilla para la Catalogaci n y Evaluaci n Multimedia PCN Par metros Curriculares Nacionais PNLD Programa Nacional do Livro Did tico PROEM Programa de Extens o Melhoria e Inova o do Ensino M dio do Paran PROINFO Programa Nacional de Inform tica na Educa o RIVED Rede Interativa Virtual de Educa o SASE Sistema de Apoio Avalia o de Software Educacional SEF Software Evaluation Form SK Super Kids Sample Teacher Review Form TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o TICESE T cnica de Inspe o de Conformidade Ergon mica de Software Educacional Sum rio Capt lo INTOdU O ss sap DE DO ANDES ie Gens ed 16 1 1 Caracteriza o do problema eee eree era EE ee aeee eee en aar an 16 tl Delimita o dO CSCODO iii saias a id aa aaa SL 17 Ta POD CLVOS cuunsas penis cia dale Sol Cas aa E E a Sr 17 1 91 OblelvoS ESD CINCOS seg sscasdendraa a CS pad Ui ao de nad Sn ROS Sade 17 1 4 Justificativa e relev ncia para o design da informa o ren 18 15 Vis o geral do IMELOdO sanar pra sanib usados E E Sa 19 TO Estrutura da DISSERTA O siso asia gia E Sad add 20 Cap tulo 2 A pr tica docente e a sele o de materiais did ticos 21 2 1 Vari veis que configuram a pr tica docente eee rena
307. ucacionais e s caracter sticas do usu rio Quanto aos crit rios ergon micos comunicacionais os mais freq entes s o controle do utilizador documenta o materiais de apoio feedback imediato flexibilidade funcionalidade geral gest o de erros identifica o do software legibilidade qualidade nas op es de ajuda e usabilidade da interface J os menos freq entes s o a es expl citas do usu rio amenidade de di logo apresenta o da informa o armazenamento de informa o conforto udio visual correspond ncia do software com o mundo real desempenho do usu rio est tica fidelidade navegacional organiza o da informa o ramifica es de conte do seguran a tempo de exposi o de telas trabalho do usu rio e uso de ilustra es anima es tabela 13 Tabela 13 Crit rios ergon micos comunicacionais O Q 9 D RC IME O V O SI lE z 0 amp lt ol SIS 99 Lu O O g Is LL O EA p Eres L a s 2 2 2 8 8 L olog ulla u lE w WJO Mi Sj e5 lulu i 9lgiSjlgialoizjajloju 8 n lt M O Cs j ololojolwmix s s Sgu uju Oo OlSilo lHtiOIT IA lMI lt L lWljolSo lno S S 2 amp 0 0O 2 2 0 O E crit rios ergon micos comunicacionais a es expl citas do usu rio EO agrupamento localiza o formato EO amenidade de di logo EN apresenta o da informa o EN armazenamento de informa o ENE brevidade caracter sticas do design vi
308. uim O relato escrito auxilia os professores a exporem suas opini es complementando os dados quantitativos O instrumento avaliativo deve possibilitar respostas simples objetivas familiares aos professores linguagem acess vel A tabula o dos resultados deve existir para que os professores possam compreender o resultado final da avalia o Facilidade de tabular e interpretar os resultados assim como explica o de como deve ser a tabula o totaliza o dos resultados Ex instrumento avaliativo h brido r pido de ser preenchido e tabulado Ex instrumento avaliativo h brido escala numerada e sistema bin rio os quais est o explicados detalhadamente como devem ser interpretados Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 215 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Foram selecionados dois tipos de processos de avalia o a A medida obtida atrav s de uma escala de Q a 1 onde o O representa a avalia o mais negativa do criterio e o 1 a mais positiva SP IRES CURE NR 0 0 25 DSi io 1 e A medida do tipo bimario apresentada da segumite forma No primeiro caso mterpreta se o resultado da medida a partir do valor assmalado na escala No caso de mais de um criterio por fator recomenda se a m dia ponderada A apresenta o das informa es na tabula o dos resultados deve ser de forma visual ou seja atrav s de
309. uisa 3 etapa 3 Etapa valida o das diretrizes A terceira e ltima etapa da pesquisa teve como objetivo propor modifica es nos instrumentos avaliativos de software educativo existentes com base nas sugest es dos professores Esta fase foi dividida em dois momentos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 11 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Em um primeiro momento retornamos ao grupo de professores do PDE participantes da pesquisa a an lise geral dos resultados obtidos com as t cnicas utilizadas para coleta de dados question rios anota es e grupo focado da 2 etapa da pesquisa explicando as diretrizes que foram propostas e discutindo poss veis altera es ajustes Esta discuss o foi conduzida em um segundo grupo focado mini focus group 1 Quem deve aplicar o instrumento avaliativo Os instrumentos avaliativos devem ser aplicados pelos pr prios professores pois precisam de instrumentos direcionados ou seja com aspectos tanto de usabilidade quanto de aprendizagem Devem ser aplicados por professores e tamb m desenvolvidos para professores ou seja devem ter uma linguagem acess vel al m de conte do direcionado para as necessidades dos professores Devem fornecer par metros de orienta o para auxiliar a tomada de decis o sobre a escolha do material did tico digital A literatura apresenta diversos instrument
310. umentos avaliativos de software educativo ou seja verifica o das formas de organiza o e apresenta o das informa es tanto nos instrumentos avaliativos quanto em seus resultados aspectos n o tratados na literatura consultada Assim atrav s destas contribui es este trabalho espera poder contribuir para novas pesquisas em duas frentes no design mais participativo e reflexivo de instrumentos avaliativos e na estrutura o de um novo e ou adaptado instrumento avaliativo que esteja preocupado com quest es voltadas para as necessidades do professor e que possa chegar at o professor para poder utiliz lo Conclui se por fim que os objetivos propostos para esta disserta o foram atingidos medida que se cumpriu o previsto e deu se in cio a uma valida o das diretrizes propostas Desta forma o pr ximo t pico tratar dos desdobramentos da pesquisa Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 179 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 6 2 Desdobramentos Como desdobramento desta pesquisa podemos ter Aplicar os instrumentos avaliativos com professores em situa o real de uso p ex nas escolas Aplicar os instrumentos avaliativos com professores do 3 grau Valida o das diretrizes com n mero maior de professores e outros que n o participaram da pesquisa Desenvolvimento de um novo instrumento avaliativo direcionado para prof
311. umentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 125 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 professores acreditam que outras correntes pedag gicas s o t o valiosas quanto o construtivismo Desta forma os professores t m prefer ncia por uma escala num rica e acreditam que a utiliza o de numera o ou um instrumento misto de an lise ajudaria consideravelmente Ou talvez um par metro para o ponto de partida da avalia o com sugest es de valores ideais para mais e para menos 5 2 4 Aplica o do formul rio PCEM O formul rio PCEM de cataloga o e avalia o est estruturado em tr s partes identifica o do contexto avalia o dos aspectos t cnicos pedag gicos e funcionais e quadro de avalia o geral Todos os professores participantes da pesquisa conseguiram utilizar o formul rio PCEM para avaliar os objetos de aprendizagem escolhidos Os professores mencionaram que apesar de generalista o formul rio f cil de ser compreendido e utilizado objetivo eficaz e os crit rios adotados s o simples Adequa o e utilidade do formul rio PCEM avalia o de objeto de aprendizagem por professores A maior parte dos professores participantes da pesquisa consideraram o formul rio PCEM adequado avalia o de objetos de aprendizagem gr fico 27 Esses professores relataram que o instrumento abrangente pois as quest es abarcam crit rios funcionais est ticos e ped
312. undamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 Justificativa A explica o dos crit rios auxilia o professor no entendimento do que est sendo avaliado por isso a linguagem deve ser apropriada para o professor Durante a pesquisa com professores pudemos constatar que os termos t cnicos empregados relacionados ergonomia e inform tica n o s o familiares aos professores Desta forma a explica o dos crit rios deve tornar o instrumento avaliativo f cil de usar com quest es crit rios e explica es f ceis simples e breves Coment rios dos professores Os professores concordaram que os instrumentos avaliativos devem conter explica es claras e sucintas dos crit rios adotados Mencionaram que a explica o dos crit rios auxilia o professor no entendimento do que est sendo avaliado por isso a linguagem deve ser apropriada para o professor Um professor relatou Tem alguns instrumentos que tinham explica es dos crit rios o que facilitou bastante na hora da avalia o Forma s adicional is de esclarecer d vidas Diretriz Os instrumentos avaliativos devem conter alguma forma adicional de esclarecer d vidas por exemplo atrav s de e mail ou website Justificativa A forma adicional de esclarecer d vidas auxilia o professor no esclarecimento de eventuais problemas durante a aplica o do instrumento avaliativo Coment rios dos professores Os professores aprovaram essa diretriz e suger
313. undamental e m dio 11 a 14 anos Quando se aplica os autores defendem a id ia de envolver o usu rio crian a no processo de design mas possivel com todas as diretrizes estruturadas tamb m aplicar o m todo ao uso de produtos j conclu dos Por quem deve ser aplicado acredita se que tanto na avalia o formativa quanto na somativa o avaliador designers desenvolvedores psic logos pedagogos professores e outros profissionais precisa ter conhecimentos e experi ncia em usabilidade para poder aplicar o teste Squires e Preece 1999 progn stico de qualidade em software educacional O que o instrumento o objetivo de Squires e Preece 1999 sugerir diretrizes de uma avalia o antecipada progn stico de avalia o para professores a qual tira partido de experi ncias anteriores trazendo uma vis o s cio construtivista da aprendizagem A abordagem dos autores adaptar no es de avalia o heur stica introduzidas por Molich e Nielsen 1990 como parte de um exerc cio de avalia o de usabilidade Quando se aplica de acordo com Squires e Preece 1999 as heur sticas podem ser aplicadas somente como uma avalia o adiantada ou seja como um instrumento progn stico de avalia o antes da utiliza o no contexto educacional Por quem deve ser aplicado direcionado para professores O prop sito das heur sticas encorajar os avaliadores para focarem sistematicamente em todos os aspe
314. usu rios alcan am seus objetivos executando uma tarefa em determinado ambiente Para Padovani 2006 o conceito de usabilidade se mostra bastante abstrato caso queiramos realizar uma avalia o portanto necess rio torn lo mensur vel ou seja operacionaliz lo Capatan et al 1999 acrescentam que para avaliar os fatores efic cia efici ncia e satisfa o eles precisam ser decompostos em subfatores e posteriormente em medidas de usabilidade Nesse sentido Shackel 1991 por exemplo prop s a seguinte defini o operacional de usabilidade efic cia uma gama espec fica de tarefas deve ser cumprida por uma porcentagem espec fica de usu rios dentro de uma propor o espec fica de ambientes de uso habilidade de aprendizado as tarefas devem ser aprendidas pelo usu rio do sistema dentro de um determinado tempo flexibilidade o sistema deve ser pass vel de adapta o para algumas varia es de tarefa e de ambientes n o usuais atitude do usu rio a utiliza o do sistema deve ocorrer dentro de n veis aceit veis em termos de cansa o desconforto frustra o e esfor o do usu rio a satisfa o dos usu rios far com que a utiliza o do sistema seja melhorada progressivamente de modo que os usu rios desejem utilizar o sistema Um outro exemplo de operacionaliza o sugerido por Chapanis 1991 f cil de abrir tempo necess rio para instalar e iniciar um sistema instalado
315. utro o modo de aplica o Enquanto o question rio entregue para o informante responder sozinho o formul rio preenchido pelo pesquisador o qual pergunta e assinala as alternativas pelo respondente Durante o desenvolvimento do trabalho identificaram se os seguintes formul rios para avaliar softwares educativos ASE Avalia o de Software Educativo Ficha de Registro Vieira 2002 O que o instrumento de acordo com Vieira 2007 o formul rio ASE uma sugest o para auxiliar os professores a registrarem suas observa es sobre Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 55 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 avalia o de um software para uso educacional levando em considera o aspectos pedag gicos e t cnicos Quando se aplica instrumento de avalia o somativa e progn stica Deve ser aplicado antes da utiliza o do software educativo em sala de aula Por quem deve ser aplicado o formul rio deve ser utilizado por professores ESEF Educational Software Evaluation Form International Society for Technology in Education 2002 O que o instrumento o objetivo deste formul rio fornecer aos professores um guia de avalia o focado no uso educacional do meio tecnol gico Este formul rio pode ser usado para software site CR ROM ou qualquer outro meio baseado em tecnologia para ser usado com estudantes
316. valiativos ou adapta o dos existentes as necessidades dos professores As 14 quatorze diretrizes propostas tratam dos seguintes aspectos quem deve aplicar o instrumento avaliativo quando o instrumento avaliativo deve ser aplicado etapas de aplica o apresenta o de exemplo de aplica o com usu rios crit rios para avalia o do software educativo categorias m dulos de agrupamento dos crit rios de avalia o explica o dos crit rios adotados forma s adicional is de esclarecer d vidas forma de avalia o e apresenta o das informa es na fase de preenchimento nfase na coleta an lise dos dados forma de tabula o totaliza o e apresenta o das informa es na tabula o dos Valida o participativa de instrumentos avaliativos de software educativo por professores do ensino 178 fundamental e m dio Katia Alexandra de Godoi 2009 resultados formato da apresenta o das informa es possibilidade de customiza o do instrumento avaliativo manual de instru es e gloss rio A partir da realiza o das diretrizes observamos que o esfor o dedicado s a es definidas pelo m todo da pesquisa ou seja a efic cia da combina o de diferentes t cnicas de coletas de dados utilizadas principalmente na an lise dos formul rios anota es e question rios na estrutura o e condu o dos grupos focados e an lise qualitativa dos mesmos foi recomp
317. vo Lyra et al 2003 Como funciona o sistema Lyra et al 2003 explicam que o CASE permite a cria o de um ponto de encontro para uma comunidade de profissionais educadores e designers interessados na an lise classifica o e avalia o e design de softwares educativos Estas pessoas poder o avaliar e analisar avalia es de diversos softwares educativos Quando se aplica para softwares j conclu dos pode ser utilizado antes durante e depois no contexto educacional Um usu rio cadastrado no sistema poder fazer o cadastramento de um software educativo relevante Esse software cadastrado pela informa o de uma URL na qual o mesmo encontra se dispon vel Ap s o cadastro o mesmo ficar dispon vel para consultas e posteriores an lises classifica o avalia o e relatos de experi ncia de qualquer usu rio Por quem deve ser aplicado designers e professores De acordo com Lyra et al 2003 o ambiente poder atrair tanto professores como designers de software Os primeiros relatando e adquirindo experi ncias pr prias e de colegas Os segundos observando a forma de uso e a an lise cr tica de profissionais que usam esse material para informar se e produzir melhores aplica es MEMI M thode pour l valuation de Multimedia Interactive H et al 2001 Como funciona o sistema instrumento de avalia o de aplica es multim dia cujo princ pio consiste em obter a opini o subjetiva dos usu

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