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Marina Beato A obra de arte na interface do processo criativo e do

1. AVALIA O Avaliar o grau de sucesso do projeto REALIZA O Construir o objeto adequado aos materiais a utilizar e s opera es a efetuar Anexo 5 Apresenta o multim amp dia em PowerPoint Percurso art stico de Jos de Guimar es Jos de Guimar es Jos Maria Fernandes Marques Conhecido pelo pseud nimo Jos de Guimar es my Artista Pl stico Portugu s gt Pintura LG e Corredor de maratona 1977 leosobretela 125x140 cm Rubens e H l ne Fourment 1977 leo sobre tela 200x150 cm Futebolista 1980 leo sobre tela 81x60 cm Semnome 1975 Guache Retrato de Rubens 1977 leo sobre tela 220x160 cm Jogador de futebol 1978 Serigrafia 56x38 cm Banhista 1980 leo sobre tela 1980 Isto que foi ser P np 1984 Futebol Serigrafia z 1997 50 x 43 cm 4 Serigrafia 100 x 70 cm Escultura Cam es 1985 A mulher e a serpente 1982 Escultura sobre Papel moldado 140x20 cm cart o recortado 233x140 cm Black human 1989 Metro de Carnide 1997 Arte p blica Guimar es 2007 Nicolino Mexico Cidade do M xico Esta o de comboios Chabacano 1996 Pra a 25 de Abril Armaz ns do Chiado Lisboa 1999 Macau Jardim das Artes 1999 2000 2001 Arte perturbadora Manifesto aos nt
2. avalia o tecnico em diferentes situa es Planificar uma produ o organizando o trabalho e avaliando a sua qualidade e efic cia Respeitar normas de seguran a e higiene avaliando os seus efeitos sobre a sa de e seguran a pessoal e coletiva Empenhar se na realiza o das suas tarefas evidenciando disciplina esfor o e perseveran a transmiss o e transforma o de movimento circular circular circular retilineo retil neo circular Ser capaz de construir montar e desmontar objetos t cnicos compostos por mecanismos e sistemas de movimento Representar a estrutura funcional de artefactos destacando a fun o regula o mec nica Conhecer os principais materiais b sicos segundo as suas aplica es t cnicas Utilizar os materiais tendo em conta as normas de seguran a espec ficas Reconhecer que a precis o dimensional necess ria ao bom funcionamento de mecanismos Predispor se a usar medidas rigorosas com toler ncia distinguindo o erro relativo do erro absoluto Escolher e selecionar os operadores t cnicos adequados ao plano e realiza o do projeto t cnico Interpretar instru es de funcionamento de aparelhos e equipamentos comuns montagem fixa o instala o funcionamento uso e manuten o Ler e interpretar esquemas gr ficos de informa o t cnica Construir operadores tecnol g
3. Bell 2002 p 142 fundamental que se mantenha a fieldade dos factos Da ser importante que a observa o seja estruturada isto que o investigador recorra utiliza o de fichas ou grelhas que s o criadas de acordo com aquilo que se pretende pesquisar 40 question rio foi validade por um grupo id ntico ao do estudo Relat rio de Est gio 43 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Observa o participante estruturada consiste no uso de fichas ou grelhas elaboradas conforme o gue se pretende pesguisar O tipo de registo deve ser facilitador ou seja atraves de itens simplificados Nesta fichas o investigador vai assinalando aguilo gue observa atrav amp s do preenchimento de itens pr definidos para facilitar a interpreta o A grelha de registo de observa o ver Anexo 14 elaborada para a presente investiga o pretendeu aferir o desenvolvimento da criatividade dos alunos atrav s da resolu o de problemas e verificar o desenvolvimento das aptid es t cnicas dos alunos objetivos desta investiga o Foram efetuados registos de refer ncia categoria M todo de Resolu o de Problemas bem como os seus indicadores Dom nio cognitivo Dom nio das atitudes Dom nio Capacidade progressivo de Capacidade Idealiza j de criar diferentes de inven o t cnicas e Interesse Autonomia solu es propostas e espont nea procedi
4. o sobre a utiliza o correta das ferramentas 6 aula gt n D l In cio da constru o dos diversos projetos 7 8 9 103 112 e 12 aulas Constru o dos diversos projetos 13 aula Montagem dos mecanismos Apresenta o dos projetos e avalia o Preenchimento do question rio final p s teste Preenchimento da ficha de autoavalia o Di logo com o grupo turma sobre o balan o final da unidade de trabalho Quadro 4 Projeto de interven o S ntese das atividades No final de cada aula referente fase de realiza o cada aluno preencheu a ficha de autoavalia o ver Anexo 11 em que registaram as t cnicas que aplicaram bem como o seu dom nio em cada uma delas Por fim aplicado o question rio final ver Anexo 12 da Unidade de Trabalho por parte do p blico alvo Foi ent o aplicado o question rio por question rio p s teste ver Anexo 3 Relat rio de Est gio 55 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato 1 5 Tratamento dos dados Foi aplicado o inqu rito por question rio pr teste ver Anexo 3 na primeira aula referente a esta interven o pedag gica Ao longo de toda a interven o procedeu se observa o participante estruturada atrav s do preenchimento de grelhas de observa o e observa o participante n o estruturada atrav s da elabora o de notas de cam
5. de investiga o e a interven o Jul 2011 Ago 2011 Set 2011 Out 2011 Nov 2011 Dez 2011 Jan 2012 Fev 2012 Mar 2012 Abr 2012 Mai 2012 Jun 2012 Jul 2012 PROJETO X X X Planifica o X X X X RECOL HA D E DA DOS 1 question rio Interven o pedag gica 2 question rio Autoavalia o dos alunos Recolha de dados Tratamento de dados An lise de dados Revis o da literatura gt lt Pr apresenta o do projeto Entrega do relat rio de est gio Apresenta o final do projeto Revis o e reformula es 1 2 Quadro 1 Cronograma da investiga o Contexto da investiga o A presente interven o pedag gica e consequente recolha de dados teve lugar no Col gio de Nossa Senhora da Gra a em Vila Nova de Milfontes pertencente ao concelho de Odemira Vila Nova de Milfontes uma pequena vila situada no Litoral Alentejano e considerada uma regi o tur stica pois este Relat rio de Est gio 39 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato concelho tem uma extens o de 55 Km de costa perfazendo um total 14 praias Vila Nova de Milfontes ocupa ainda uma localiza o privilegiada na margem direita do estu rio do rio Mira Figura 13 Vista a rea de Vi
6. facilidade de limpeza 3 Movimento e Mecanismos A posi o normal dos corpos objetos a posi o de repouso e para que estes se movimentem necess rio que se exer a sobre eles uma determinada for a que impele o objeto ou que faz funcionar um mecanismo O tipo de movimento que um corpo produz determinado pela sua trajet ria e pela sua velocidade Existem diferentes tipos de movimento Movimento rec proco O corpo desloca se numa trajet ria linear em vai e vem para cima e para baixo Movimento linear O corpo move se em linha reta ou seja numa trajet ria linear Movimento circular O corpo move se em torno de um eixo descrevendo uma linha circular Movimento oscilat rio O corpo move se em vai e vem alternadamente mas descreve uma linha curva um arco Ao longo dos tempos o Homem foi descobrindo inventando e construindo um sem n mero de objetos e de m quinas na maioria das vezes Relat rio de Est gio 24 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato para o auxiliar nas suas tarefas Dessas grandes inven es h a salientar o princ pio da alavanca e a roda Por m quando o Homem foi capaz de aliar a roda a um eixo isso permitiu uma importante transforma o no modo como passou a conceber o movimento As primeiras m quinas eram muito simples sendo normalmente constitu das por mecanismos simples que convertiam um tipo de movimento noutr
7. o o trabalho realizado pelos alunos foi executado em madeira as t cnicas a aplicar s o as inerentes a esse material ou seja projeto t cnico medir tra ar serrar recortar furar grosar lixar colar pregar e pintar De salientar que as t cnicas aqui referidas s o apenas as que foram estritamente necess rias para aplicar na presente interven o Importa ainda referir que para todos estes procedimentos se deve utilizar equipamento de prote o individual culos luvas m scara de poeiras e bata ou avental Projeto t cnico antes de se iniciar qualquer tipo de constru o necess rio um planeamento que feito atrav s do projeto t cnico que consiste na organiza o de todas as informa es necess rias execu o do objeto Inclui as representa es gr ficas por desenho das diferentes pe as a executar as suas dimens es a indica o dos materiais a utilizar Medir ao iniciar um trabalho importante marcar bem as medidas para se proceder aos cortes e furos necess rios Para tal deve se usar um esquadro met lico e uma fita m trica Tra ar Ap s concluir as medidas necess rio tra ar com um l pis para se saber o local da pe a a serrar No caso da figura humana foi necess rio recorrer ao uso do papel vegetal Serrar Recortar Antes de se serrar devem se verificar se os dentes da serra est o mesma altura e prender a pe a a serrar num torno de bancada Ao iniciar a serragem
8. 2011 Arte Popular do Brasil Consultado em agosto de 2011 Dispon vel em URL http artepopularbrasil com search label Dim Silva R 2000 Obra gr fica Jos de Guimar es 1962 1998 Cat logo da exposi o Lisboa Biblioteca Nacional e Quetzal Editores Sousa A 2003 Educa o pela arte e artes na educa o 1 volume Bases Psicopedag gicas Horizontes Pedag gicos Instituto Piaget Relat rio de Est gio 83 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Sousa A 2007 A forma o dos professores de artes visuais em Portugal Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Educa o Artistica pela Universidade de Lisboa Faculdade de Belas Artes Torrance E amp Torrance J 1974 Pode se ensinar a criatividade Brasil Editora Pedag gica e Universit ria Limitada Walphole B 1993 Ci ncia divertida Movimento Lisboa Portugal Melhoramentos Editora Limitada V rios autores 1976 Enciclop dia Tecnol gica Volumes 1 6 Brasil Editora Planetarium Vigotsky L S 1998 La imaginaci n y el arte em la inf ncia 4 edi o Madrid Ediciones Akal Consultado em Mar o de 2012 Dispon vel em URL http pt scribd com doc 20235083 Vigotsky La imaginacion y el arte en la infancia Visiunarium Centro de Ci ncia do Europarque 2005 Fis ca do dia a dia Volume 3 Rio de Mouro Printer portuguesa Relat rio de Est gio 84 ANEXOS Anexo 1
9. PowerPoint e de exemplos pr ticos Articula es mec nicas atrav s de uma apresenta o multim dia de um PowerPoint e de exemplos pr ticos Mostrar aos alunos as pe as constru das com os exemplos de mecanismos Organiza o dos grupos de trabalhos 3 elementos Indica o do trabalho a realizar Tema Modalidades desportivas desenvolvidas na disciplina de Educa o F sica Tendo por base a obra art stica de JG cada grupo 3 elementos dever criar a sua pr pria figura humana alusiva a uma modalidade desportiva O tipo de mecanismo ser indicado pela professora e que melhor se adapte figura humana A figura humana deve estar colocada numa base caixa na qual vai encaixar o mecanismo O material a utilizar para a constru o da figura humana e da base caixa a madeira Tanto a figura humana como a base dever o estar coloridas tendo como inspira o a obra do artista JG Escolha da modalidade desportiva por cada grupo tendo a devida aten o para n o estarem repetidas as modalidades desportivas no sentido de haver uma maior variedade e riqueza de trabalhos Encerramento Indica o do material necess rio para a pr xima aula papel cavalinho papel vegetal l pis de grafite l pis de cor canetas de feltro r gua esquadro Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Docente Computador Vid
10. a avalia o e a atitude motiva o Alencar definiu seis etapas do processo criativo 1 Definir o problema 2 Gerar solu es potenciais 3 Selecionar a solu o a ser implementada 4 Construir um plano detalhado para ser implementado 5 6 Implementar a solu o Avaliar a solu o Segundo Munari 1981 ter criatividade n o quer dizer ter capacidade de improvisa o mas sim m todo Este autor defende a import ncia do m todo projetual entendendo ao mesmo tempo que o mesmo n o deve ser absoluto nem definitivo Ent o para se ter uma solu o para um problema apresenta a Metodologia Projetual na qual primeiramente se deve definir e compreender as componentes do problema Para isso necess rio proceder a uma recolha de dados e seguidamente a an lise desses dados os quais podem fornecer algumas sugest es Segue se ent o a fase da criatividade que tem em linha de conta a an lise dos dados e os limites do problema O autor distingue ideia de criatividade sendo que a ideia poder n o ser concretiz vel enquanto que a criatividade tem em considera o todas as opera es necess rias solu o como sejam a experimenta o de materiais e tecnologias dispon veis a fim de elaborar um determinado modelo que possa ser verificado Ap s a valida o do modelo pode proceder se ao desenho construtivo de modo a que se compreenda claramente como realizar a solu o pretendida Relat rio de Est gio 16 A o
11. as fases que contemplam o m todo de resolu o de problemas Os restantes indicadores apenas foram observ veis nas fases de Projeto e Realiza o do referido m todo Relat rio de Est gio 57 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Interesse E Revela Sempre Revela Muitas Vezes a o c lt w 5 o z 8 Revela Poucas Vezes E N o Revela Gr fico 1 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador INTERESSE Considerando os dados evidenciados no gr fico 1 relativo ao indicador interesse e fase de trabalho Situa o Problema sendo esta foi orientada pela docente n o foi poss vel aferir todos os alunos Atrav s da an lise do gr fico em quest o poss vel observar um aumento significativo entre as fases restantes havendo um aumento substancial na fase de Realiza o Ao apresentar turma o projeto de um modo geral os alunos manifestaram interesse pelo mesmo se bem que alguns ficaram um pouco apreensivos pois nunca tinham trabalhado com madeiras nem com este tipo de ferramentas Mas no decurso da interven o estes mesmos alunos continuaram a manifestar interesse e empenho pelas tarefas Constatou se que os alunos compreenderam as fases do trabalho e o facto de manusearem ferramentas e utens lios durante a fase de realiza o foi uma mais valia para o desenvolvimento desta interven o pois era al
12. nio cognitivo Dom nio das atitudes Capacidade Dom nio alunos Idealiza ge crigr Capacidade progressivo de diferentes de resolver t cnicas e Interesse Autonomia solu es propostas Gee problemas procedimentos originais LEGENDA RS Revela sempre RMV Revela muitas vezes RPV Revela Poucas Vezes NR N o revela
13. por vezes alguns alunos apresentaram maiores dificuldades foi em serrar com a serra de rodear a representa o da figura humana devido s suas dimens es reduzidas e aos pormenores a ela impl citos Mas ao mesmo tempo era um desafio pois todos participaram nessa tarefa com bastante empenho e cuidado ainda de salientar que quando algu m precisava aplicar uma t cnica ainda n o utlizada como foi o caso de furar com o berbequim muitos alunos paravam o que estavam a fazer para irem observar os colegas colocando professora algumas quest es relacionadas com a sua execu o Efetuada a an lise de conte do do question rio pr teste e p s teste Anexo 3 verifica se que na primeira quest o Enumera por ordem correta as fases do M todo de Resolu o de Problemas no pr teste apenas um aluno respondeu corretamente a esta quest o No final da interven o p s teste dos 21 alunos que participaram 14 responderam corretamente quest o 7 Foram consideradas as respostas totalmente certas Relat rio de Est gio 63 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato colocada o gue se constata gue houve um aumento do conhecimento gue O p blico alvo tem acerca desta metodologia de trabalho N de respostas corretas 14 N de Alunos LH Antes Gr fico 7 Indicador do conhecimento sobre o M todo de Resolu o de Problemas Na
14. s f tiche feiti o Costa J e Melo A 1998 p g 748 Relat rio de Est gio 30 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Os motivos representados pelo artista cont m uma densa iconografia sendo essencialmente mulheres bichos sagrados ou autom veis mas tamb m poetas artistas ou desportistas m scaras ou monstros Estes elementos surgem fragmentados sendo uma carater stica do modernismo p s cubista conforme refere Silva 2000 N o se pode falar de Jos de Guimar es sem se falar do seu tributo a Rubens pois de acordo com Cerqueira 2010 este est relacionado com a sua afirma o enquanto artista internacional Aquando das comemora es do nascimento de Rubens Jos de Guimar es percorre a vida e a obra deste pintor flamengo recriando obras suas bem como cenas da sua vida ntima Nestas obras Jos de Guimar es mant m a sensualidade a fantasia barroca as cores os chap us emplumados cabeleiras louras sapatos roupas e peda os de corpos opulentos Figura 7 Jos de Guimar es Rubens e H l ne Fourment 1977 Tamb m explorou alguns temas nos quais desenvolveu os ciclos denominados O pintor e a mulher O circo e Os desportos Salientando este ltimo ciclo nas suas imagens de desportistas reconhecem se nas suas pinturas diversos atletas tais como tenistas ciclistas corredores e futebolistas Citando Pernes 2006 p 23
15. Isto permitir que os alunos desenvolvam a capacidade de encontrar solu es diferentes e originais face a novas situa es Apesar de a criatividade ser inerente ao ser humano conforme foi referido anteriormente a crian a dever ser orientada no desenvolvimento da sua criatividade Uma educa o centrada no desenvolvimento do pensamento criativo ajuda o aluno a desenvolver a sua capacidade de resolver problemas de ultrapassar obst culos de fazer novas descobertas de criar coisas novas Tudo isto ter influ ncia positiva em todas as reas da sua vida pessoal social e profissional a educa o criadora torna a crian a mais segura de si mais autoconfiante mais forte mais respons vel mais resistente a situa es adversas mais capazes de vencer obst culos que a sociedade diariamente lhe apresenta afirma Stern em entrevista a Gon alves 1991 p 21 A criatividade desempenha um papel importante devendo ser exercitada e desenvolvida O professor deve estimular o aluno a valorizar as suas ideias incentiv lo a experimentar se errar tentar de novo e sobretudo n o o deve inibir Relat rio de Est gio 18 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato A resolu o criativa de problemas oferece ao aluno a oportunidade de se envolver numa grande variedade de processos e assim melhorar o seu potencial de respostas divergentes e originais A criatividade envo
16. Social Escolar De acordo com o Projeto Curricular de Turma a maioria dos professores deste Conselho de Turma refere que estes alunos t m um comportamento muito agitado na sala de aula havendo com muita frequ ncia conversas paralelas Revelam tamb m falta de saber estar na sala de aula de esp rito de grupo e de alguma imaturidade Destacam se sete alunos como sendo os mais perturbadores do bom ambiente de sala de aula A disciplina preferida pela maioria dos alunos a Educa o F sica ainda de salientar que a docente investigadora conhece praticamente a maioria dos alunos pois foi sua professora nos dois anos letivos anteriores 2 Ciclo Para a concretiza o da investiga o a interven o pedag gica decorreu entre os meses de outubro e janeiro do ano letivo 2011 2012 integrada numa Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es desenvolvida no mbito da rea curricular disciplinar de Educa o Tecnol gica numa turma do 7 ano de escolaridade do 3 Ciclo do Ensino B sico Relat rio de Est gio 41 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato 1 3 T cnicas e Instrumentos de recolha e tratamento de dados Para que o professor investigador consiga dar resposta pergunta de partida precisa de observar e fazer diversos registos atrav s de m todos de recolha de dados H m todos de recolha de informa o que se adequam melhor a um profes
17. alunos sobre como se ir desenvolver a aula salientando a import ncia da aquisi o destes conceitos para o desenvolvimento da Unidade de Trabalho Desenvolvimento Dar a conhecer aos alunos artistas pl sticos em que nas suas obras est impl cito o movimento Joana Vasconcelos e Ren B rtholo atrav s da visualiza o de pequenos filmes com as respetivas obras Referir que o objeto art stico a construir se dever basear nas obras de arte principalmente na figura humana de Jos de Guimar es JG Mostrar aos alunos atrav s da visualiza o de diversos livros de arte a representa o da figura humana ao longo dos tempos Dar a conhecer o percurso art stico de JG atrav s da visualiza o de pequenos filmes imagens PowerPoint e livros sobre o artista em quest o Reflex o debate sobre o trabalho do artista apresentado Encerramento Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Docente Computador Internet V deo projetor Filmes com trabalhos de Joana Vasconcelos e de Ren B rtholo Livros de arte figura humana PowerPoint Jos de Guimar es Filmes com trabalhos de Jos de Guimar es Livros Jos de Guimar es Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos Col gio Nossa Senhora da Gr
18. bitos e m todos de trabalho art stico e tecnol gico pois verificaram algumas lacunas ao n vel da valoriza o da express o art stica por parte dos intervenientes resultantes de abordagens insuficientes ao longo da sua escolaridade bem como de um meio envolvente pouco desenvolvido do ponto de vista est tico Ainda no que concerne escolha desta tem tica importa referir o interesse despoletado pela realiza o de um trabalho de pesquisa sobre Jos de Guimar es no mbito da Unidade Curricular Metodologias de Observa o e Interpreta o em Artes Visuais com a professora Margarida Rocha Sendo este estudo aplicado na disciplina de Educa o Tecnol gica a qual tem uma forte componente t cnica pretende se aliar arte e tecnologia E tamb m se prende com a necessidade de justificar a relev ncia da aplica o de projetos que por um lado desenvolvam a criatividade nos alunos e por outro desenvolvam aptid es t cnicas nos mesmos Deste modo para o desenvolvimento do processo criativo este abordado no mbito do m todo de resolu o de problemas e para o desenvolvimento do processo tecnol gico Relat rio de Est gio 10 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato optou se pela rea das madeiras aliada constru o de peguenos mecanismos Considerou se gue ambos poderiam ser motivadores uma vez gue os procedimentos e o resultado final ser o diferentes do gue e
19. combina o de todos estes elementos visuais se originam obras complexas A partir dos finais do s culo XX e in cio do s culo XXI Jos de Guimar es passa a intervir de um modo diferente ou seja atrav s de esculturas p blicas as quais t m maior significado em Macau e no Jap o Neste ltimo a sua interven o vai dar cor cidade de Kushiro sempre encoberta por nevoeiro com as suas esculturas bancos e n ones Figura 12 Jos de Guimar es Interven es p blicas no Jap o 2000 2001 Relat rio de Est gio 34 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Jos de Guimar es conseguiu aliar culturas ancestrais com plena modernidade permitindo desempenhar um papel nico na arte portuguesa Por ser um autor de uma obra diferente num mundo da indiferen a Pernes 2006 p 27 Possuidor de uma linguagem pr pria de sinais e c digos est constantemente a evoluir tendo um percurso art stico muito diversificado pelo que se torna dif cil rotul lo como pintor escultor designer ou urbanista A arte a vida para fora de n s E a vida a luta com o tempo Jos de Guimar es in Arte perturbadora Manifesto aos pintores inconformistas Relat rio de Est gio 35 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato CAP TULO Il ESTUDO EMPiRICO Relat rio de Est gio 36 A obra de arte na interface do pr
20. da unidade para que o professor proceda avalia o final desta unidade de trabalho Preenchimento do question rio final Preenchimento da ficha de autoavalia o Encerramento Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o do a docente Recursos materiais Alunos Todos os trabalhos realizados ao longo desta unidade de trabalho Docente Question rio final Ficha de autoavalia o Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos Anexo 2 Pedido de autoriza o aos Encarregados de Educa o COL GIO NOSSA SENHORA DA GRA A Vila Nova de Milfontes Ano letivo 2011 2012 Exmo a Encarregado a de Educa o Eu Marina Jo o Beato docente da rea curricular de Educa o Tecnol gica do seu educando venho por este meio informar sobre a implementa o de um projeto para a turma A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Este projeto visa averiguar qual o contributo da obra de arte para o desenvolvimento do processo criativo e das aptid es t cnicas na disciplina de Educa o Tecnol gica O projeto integra a articula o com a disciplina de Educa o F sica sendo o produto final a constru o de figuras que atrav s da constru o de mecanismos representam os diversos movimentos realizados na pr ti
21. de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Gon alves E 1991 A crian a descobre a arte Amadora Raiz Editora Hugo 2012 Bringuedos aut matos Consultado em agosto de 2011 Dispon vel em URL http bringuedosautomatos blogspot com Ives R 2011 Robives com Designer Paper Animation Consultado em setembro de 2011 Dispon vel em URL http www robives com education Lowenfeld V 1951 A crian a e sua arte S o Paulo Brasil Editora Mestre Jou Martins J 2009 Metacogni o Criatividade e Emo o na Educa o Visual e Tecnol gica Contributos e orienta es para a forma o de alunos com sucesso Disserta o para a obten o do grau de Doutor em Estudos da Crian a rea de Especializa o em Comunica o Visual e Express o Pl stica pela Universidade do Minho Instituto de Estudos da Crian a Consultado em setembro de 2011 Dispon vel em URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 10671 M ximo Esteves L 2008 Vis o Panor mica da Investiga o Ac o Porto Porto Editora Munari B 1968 Design e Comunica o Visual Lisboa Edi es 70 Munari B 1981 Das coisas nascem coisas Porto Edi es 70 Pernes F 1994 Jos de Guimar es Vila da Maia Imprensa Nacional Casa da Moeda Pernes F 2006 Jos de Guimar es Identidade e universalidade Lisboa Editorial Caminho Portugal Minist rio da Educa o Departam
22. de aula para que os alunos o pudessem consultar se assim o entendessem No mbito da etapa pesquisa do m todo de resolu o de problemas deu se a conhecer ao p blico alvo artistas pl sticos em cujas obras existe um movimento impl cito Tal considerou se pertinente na medida em que o movimento um conte do program tico a abordar nesta interven o pedag gica e porque na obra de Jos de Guimar es isso n o se verifica Para tal recorreu se visualiza o de pequenos filmes com pe as de Joana Vasconcelos e de Ren B rtholo que t m movimento Ainda na fase da pesquisa e para permitir aos alunos uma melhor contextualiza o do projeto foi referido que o objeto pl stico a construir se deveria basear na figura humana e essencialmente na obra do artista pl stico Jos de Guimar es Primeiramente atrav s da visualiza o de diversos livros de arte puderam observar a representa o da figura humana ao longo dos tempos para possibilitar uma melhor compreens o da evolu o da representa o da figura humana ao n vel da hist ria da arte De seguida foi dado a conhecer o percurso art stico de Jos de Guimar es atrav s da visualiza o de pequenos filmes de uma apresenta o multim dia em PowerPoint ver Anexo 5 e de livros sobre o artista em quest o Posteriormente houve uma pequena reflex o debate sobre o trabalho deste artista Na aula seguinte foram apresentados os conte dos program ticos rela
23. de projeto foi entregue uma ficha informativa sobre a figura humana com o intuito de ser um facilitador na sua representa o em movimento ver Anexo 8 Os alunos iniciaram os esbo os das diversas figuras tendo em considera o n o s a obra do artista em quest o mas tamb m os movimentos alusivos atividade f sica escolhida De salientar que o professor de Educa o F sica esteve presente numa das aulas em que os alunos estiveram a desenhar tendo sido uma mais valia consider vel pois ajudou os bastante na demonstra o dos diferentes movimentos De in cio os alunos revelaram algumas dificuldades em representar de acordo com a figura o de Jos de Guimar es pelo que se considerou importante que ap s terem desenhado uma figura humana com as devidas propor es a deformassem semelhan a do artista em quest o Para isso recorreu se a utiliza o de papel vegetal e de algumas imagens com pinturas de Jos de Guimar es ver Anexos 9 para que possam observar com mais aten o Relat rio de Est gio 50 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Figura 16 Esbo os em papel vegetal Relat rio de Est gio 51 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Realizaram alguns esbo os e por fim elaboraram em grupo os projetos nos quais para al m da figura humana criada por eles inclu ram o mecanismo indic
24. desafios e problemas das suas pr ticas e a concretizarem inova es de uma forma reflexiva Apesar de os resultados de uma investiga o a o em contexto educativo serem apenas v lidos nesse mesmo contexto atrav s da Relat rio de Est gio 37 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato investiga o ac o que os professores para al m de contribuirem para melhorar o trabalho nas escolas tamb m alargam o seu conhecimento e compet ncia profissional sendo um recurso adequado para a melhoria e desenvolvimento da educa o e dos profissionais nela envolvidos conforme refere M ximo Esteves 2008 Conforme considera Bell 2002 a investiga o a o n o um m todo nem uma t cnica mas sim uma abordagem interessante para os professores devido sua nfase pr tica na resolu o de problemas A mesma autora refere que o facto de serem os pr prios profissionais a realizarem a pesquisa permite um maior entendimento e aperfei oamento do seu desempenho durante um determinado per odo de tempo Deste modo optamos por utilizar a metodologia de investiga o a o por ser a metodologia mais adequada ao tema problema enunciado O m todo da investiga o a o dever ser intercalado entre a a o e a reflex o cr tica as quais na recolha de informa o e na interpreta o dos dados v o conduzindo compreens o da quest o de partida Pretende ser u
25. deve se guiar o serrote com o polegar da m o contr ria Relat rio de Est gio 22 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato para marcar na madeira uma guia De seguida deve se tomar uma posi o de seguran a um p frente do outro e ter aten o m o que est livre e iniciar o procedimento Relativamente utiliza o da serra de rodear a qual serve para recortar rodear a madeira normalmente em contornos arredondados o procedimento igual ao anterior contudo deve se ir rodando a folha dentro da serra para esta poder acompanhar a dire o a serrar Como a folha da serra muito fina ainda se deve ter o cuidado de se ir deixando arrefecer a folha para esta n o se partir Furar Utiliza se um berbequim el trico no qual se colocam brocas para furar madeira com a dimens o ao furo que se pretende fazer Para montar uma broca desliga se sempre a m quina da tomada el trica desaperta se o mandril introduza a broca e aperta se novamente Esta opera o t cnica deve ser executada com muito cuidado pois trata se de uma ferramenta el trica o que pressup e velocidades muito r pidas ao furar para al m de todos os riscos inerentes a um equipamento el trico Grosar Lixar As grosas s o ferramentas que servem para desbastar a madeira tornando as superf cies mais uniformes Para se grosar a pe a deve estar bem presa num torno de bancada e deve se segurar na gro
26. ferramentas o seu modo de utiliza o e os cuidados de seguran a a ter Constru o dos diversos projetos AVALIA O Ficha de autoavalia o Col gio Nossa Senhora da Gra a EDUCA O TECNOL GICA Ano letivo 2011 2012 Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es Sum rio Aula n 1 ae Preenchimento de um questionario Duragao 90 minutos Apresenta o do projeto a desenvolver com os alunos Docente Marina Beato O m todo de resolu o de problemas Compet ncias a desenvolver Fomentar o interesse pelo trabalho a desenvolver nesta Unidade de Trabalho Desenvolver a capacidade de pesquisa e de investiga o Sistematizar as diferentes etapas da planifica o de projetos e produtos descrevendo as opera es a desenvolver Potencializar a criatividade o pensamento cr tico e a aprendizagem aut noma Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Informar os alunos sobre como se ir desenvolver a aula salientando a import ncia da aquisi o destes conceitos para o desenvolvimento da Unidade de Trabalho Desenvolvimento Preenchimento do question rio inicial Apresenta o do projeto aos alunos o qual se ir desenvolver atrav s de uma abordagem est tica e que ter movimento a arte aliada ao movimento atrav s de mecanismos simples Entrega do documento de pedido de autoriza
27. nas diferentes colunas Examinando os dados evidenciados no gr fico 14 verifica se um aumento bastante significativo ap s a interven o em todos os diferentes tipos de movimento sendo que o movimento circular foi o que os alunos identificaram com maior facilidade antes e ap s a interven o pedag gica Conhecimento dos diferentes tipos de movimento E Antes E Depois w 9 c lt v Ke o 2 Linear Reciproco ou Oscilatorio Circular Alternado Gr fico 15 Conhecimento dos diferentes tipos de movimento Relativamente a aplica o do questionario final Anexo 12 foram analisadas as quest es relacionadas com o que os alunos gostaram e aprenderam e sobre quais as facilidades e dificuldades que tiveram no desenvolvimento da interven o pedag gica No que concerne primeira quest o Gostaste de realizar este trabalho a totalidade dos alunos referiu Relat rio de Est gio 66 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato que sim conforme se pode observar no gr fico 15 Justificando a sua resposta dez alunos referiram que foi engra ado divertido bom Gr fico 16 Quest o 1 Gostaste de realizar este trabalho Quanto segunda quest o De um modo geral a proposta de trabalho pareceu te Muito interessante Interessante e Nada interessante atrav s da observa o do gr fico 16 verifica se que 71 dos inquiridos respo
28. o dos diversos projetos Desenvolvimento A docente dar a conhecer aos alunos as ferramentas necess rias ao desenvolvimento dos trabalhos e uma demonstra o da sua correta utiliza o salientando a import ncia sobre os cuidados de seguran a pessoal e coletiva Os alunos iniciar o a constru o dos diversos projetos docente organizar o espa o da sala de aula de acordo com os grupos de trabalho Apoio e orienta o por parte da docente nas diversas constru es de modo a que os alunos apliquem adequadamente as t cnicas de constru o Encerramento Arruma o dos materiais de cada grupo de trabalho em local espec fico Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Alunos Ficha de projeto papel vegetal l pis de grafite r gua esquadro culos protetores m scara protetora de poeiras bata e luvas Docente Madeira wallmate martelos berbequins pregos parafusos alicates serras de rodear lixas cola branca tintas pinc is papel autocolante Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos Sen Col gio Nossa Senhora da Gra a NS E EDUCA O TECNOL GICA Ano letivo 2011 2012 Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es o Aulasn 7 8 9 10 11 12 Su
29. significativa da fase de projeto para a fase de realiza o Na fase de projeto apenas um aluno n o demonstrou essa capacidade No decorrer de toda a interven o os alunos tiveram a necessidade de resolver diversos problemas de modo a concluir o trabalho com sucesso Isto n o era suficiente terminar a constru o e a pintura a pe a constru da tinha que mexer quando o mecanismo era acionado Foram in meros os problemas a resolver desde a cria o da figura humana ao seu posicionamento adequado para o tipo de movimento e a todo o processo de constru o de um objeto em madeira que est condicionado a uma s rie de procedimentos espec ficos tendo sido a evolu o dos alunos sem exce o evidente de aula para aula Relat rio de Est gio 62 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos 1 E Revela sempre E Revela muitas vezes v 9 r lt v Ke ol 2 E Revela poucas vezes E N orevela Projeto Realiza o Gr fico 6 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador DOM NIO PROGRESSIVO DE T CNICAS E PROCEDIMENTOS Considerando os dados observ veis no gr fico 6 respeitante ao indicador dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos not rio um aumento bastante significativo De acordo com o registo das grelhas de observa o e das notas de campo as t cnicas em que
30. teve in cio em outubro e veio a culminar em janeiro com um total de 13 sess es Nesta interven o pedag gica importa informar que a investigadora a pr pria docente A disciplina de Educa o Tecnol gica tem uma carga hor ria semanal de 90 minutos constitu da por uma nica aula tendo sido considerada cada sess o como uma aula Relat rio de Est gio 46 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Antes de se iniciar a interven o foi apresentado o projeto e solicitada autoriza o ao Conselho Pedag gico o qual aprovou por unanimidade a sua realiza o Os Encarregados de Educa o destes alunos foram informados atrav s de um documento ver Anexo 2 que visava a apresenta o do projeto e um pedido de autoriza o para que se fizesse a recolha de registos audiovisuais dos seus educandos tendo a mesma sido dada por todos Foi elaborada a planifica o da Unidade de Trabalho e as planifica es de aula a desenvolver para a presente interven o de acordo com as Orienta es Curriculares para a disciplina de Educa o Tecnol gica no que respeita ao 7 ano de escolaridade e com o definido pelo Curr culo Nacional de Compet ncias Essenciais Deste modo toda a planifica o foi organizada de maneira a seguir o m todo de resolu o de problemas tendo se definido as seguintes fases situa o problema pesquisa projeto a qual inclui ideias e planea
31. um movimento internacional neofigurativo o qual visa interpreta o de uma cultura espec fica Relat rio de Est gio 28 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato 4 1 O percurso art stico de Jos de Guimar es Jos de Guimar es frequentou a Academia Militar mas complementou a sua forma o com a aprendizagem da pintura com os mestres Teresa Sousa e Gil Teixeira em 1958 e a sua primeira exposi o foi em 1961 na pr pria Academia Militar Mais tarde licenciou se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior T cnico Cumpriu algumas comiss es de servi o militar como oficial de alta patente em frica mais precisamente em Angola A arte e cultura africanas influenciaram significativamente Jos de Guimar es pois teve o privil gio de estar em contacto direto com ambas de presenciar uma s rie de rituais e de compreender os seus significados A sua compreens o e entendimento da cultura africana das cren as tribais do sentido da vida e da morte s o inerentes em toda a sua obra Foi deste contacto ntimo com a cultura africana que permitiu a Jos de Guimar es criar o seu alfabeto de signos o qual ainda vis vel nos seus trabalhos mais atuais Figura 5 Jos de Guimar es Alfabeto de s mbolos 1972 Relat rio de Est gio 29 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato De acordo com Pernes 1984 o pleno se
32. H l ne Fourment 1977 Figura 8 Jos de Guimar es Futebolista 1980 Figura 9 Jos de Guimar es Cam es 1985 Figura 10 Jos de Guimar es S rie M xico 1995 Figura 11 Jos de Guimar es Esta o do Metro de Carnide 1997 Figura 12 Jos de Guimar es Interven es p blicas no Jap o 2000 2001 Figura 13 Vista a rea de Vila Nova de Milfontes Figura 14 Col gio Nossa Senhora da Gra a P tio Interior Figura 15 Vista Este do Col gio Nossa Senhora da Gra a Figura 16 Esbo os em papel vegetal Figura 17 Projetos Figura 18 Realiza o dos trabalhos Figura 19 Trabalhos conclu dos 26 26 26 27 29 30 31 32 32 33 34 34 40 41 41 51 52 53 54 A arte magia sonho cria o Jos de Guimar es in Arte perturbadora Manifesto aos pintores inconformistas A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato INTRODU O O presente estudo surge no mbito do Mestrado em Ensino de Educa o Visual e Tecnol gica no Ensino B sico sendo o tema desta investiga o A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Este tema surge devido a uma motiva o pessoal fomentada pela experi ncia pedag gica vivida no sentido de esclarecer o conceito de criatividade em contexto pedag gico e qual a sua rela o com o dom nio de t cnicas Com a realiza o deste projeto tamb m se pretende fomentar h
33. Marina Beato Eos 4 in 4 PS Polit nico de Set bal Escola Superior de Educa o A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Relat rio de Est gio Mestrado em Ensino de Educa o Visual e Tecnol gica no Ensino B sico Set bal 2012 PS Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Educa o A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Jo o Pel cia Beato Relat rio de Est gio submetido como parte dos requisitos para a obten o do grau de Mestre em Ensino de Educa o Visual e Tecnol gica no Ensino B sico Orientadora Professora Doutora Ana Nolasco Set bal 2012 Resumo O presente estudo pretende refletir sobre uma metodologia aplicada na escola em contexto de sala de aula mais especificamente na disciplina de Educa o Tecnol gica Procura se perceber como que a obra de Jos de Guimar es poder contribuir para o desenvolvimento da criatividade e das aptid es t cnicas dos alunos do terceiro ciclo do ensino b sico Pretende se com esta proposta de interven o pedag gica que os alunos atrav s do contacto com obras de arte de Jos de Guimar es e da aplica o do m todo de resolu o de problemas desenvolvam a sua criatividade bem como as suas aptid es t cnicas na constru o de um objeto de express o pl stica no qual aplicado um determinado mecanismo Neste estudo desenvolv
34. Planifica es N Se coo Sos NA RA 8 0 al ZA Jj lt Nova DE w P Cap tulo 1 Col gio Nossa Senhora da Gra a Vila Nova de Milfontes HONEY THEI CENA 7 ANO UNIDADE DE TRABALHO Viver o desporto com Jos de Guimaraes Ano Letivo 2011 2012 Atividades AW Pee a E SE qdo Calenda Compet ncias gerais Compet ncias espec ficas Conte dos NN Recursos Avalia o sales Estrat gias rizagao pelottabalhoa tecnologia como resposta as necessidades Tecnologiae Preenchimento do G r p pero Weave a g a p sociedade question rio inicial ompuiagores i desenvolver nesta humanas com liga o Registo de nidade de Trabalh Tecnologia e ra li Escolher selecionar e negociar os produtos e saiya e Internet e Desenvolver a cultura e servi os na perspetiva de pr ticas sociais Social SITUA AO PROBLEMA Video Hekar Aa artistica dos alunos respeitadoras de um ambiente equilibrado e Apresenta o do projeto pesquisa j p proj Projector execu o saud vel Tecnologia e aos alunos gt ri Desenvolver a Gons mo t cnica e do capacidade de pesquisa Adaptar um sistema t cnico j existente a O m todo de Resolu o Centro de desenvolviment e de investiga o uma situa o nova de Problemas atrav s da BE da o a Adquirir saberes Predispor se a imaginar e conceber Processo visualiza o m de scoa trabalhos Seni gi modifica
35. a a EDUCA O TECNOL GICA Ano letivo 2011 2012 Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es Sum rio O movimento tipos de movimento rec proco circular oscilat rio e linear Operadores mec nicos roda biela manivela ressalto Articula es mec nicas Organiza o dos grupos de trabalhos Aula n 3 Dura o 90 minutos Docente Marina Beato Compet ncias a desenvolver Desenvolver a capacidade de pesquisa e de investiga o Adquirir saberes t cnicos e tecnol gicos Conhecer e identificar os principais operadores dos sistemas mec nicos b sicos Identificar os diferentes tipos de transmiss o e transforma o de movimento circular circular circular retilineo retilineo circular Utilizar a estrutura l gica do pensamento t cnico em diferentes situa es Planificar uma produ o organizando o trabalho e avaliando a sua qualidade e efic cia Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Informar os alunos sobre como se ir desenvolver a aula salientando a import ncia da aquisi o destes conceitos para o desenvolvimento da Unidade de Trabalho Desenvolvimento No o movimento tipos de movimento rec proco circular oscilat rio e linear atrav s de uma apresenta o multim dia de um PowerPoint e de exemplos pr ticos Operadores mec nicos roda biela manivela ressalto atrav s de uma apresenta o multim dia de um
36. a solu o original para um determinado problema O conceito de criatividade complexo na medida em que engloba v rios dom nios e pontos de vista cient ficos Como abordado por diferentes perspetivas existem diversas defini es para este conceito O grande objetivo da criatividade encontrar e resolver problemas Martins 2009 p 221 O mesmo autor refere se a Csikszentmihalyi Esencky Relat rio de Est gio 14 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Isaksen amp Parnes Gardner e Torrance onde estes associam a criatividade capacidade de produzir resultados inovadores gue regularmente resolvem problemas ou definem novas guest es Considera ainda gue a criatividade na medida em gue desempenha um papel muito importante deve ser exercitada e desenvolvida Ser criativo implica ter uma capacidade de mudan a de adapta o e de abertura para poder experimentar e formular hip teses de modo a encontrar uma solu o de algum modo inovadora Desta forma possibilita gue o indiv duo coloque as suas ideias em ordem e estruture as suas imagens visuais De uma maneira geral as teorias e modelos referem se criatividade como a capacidade de encontrar solu es originais Atrav s do pensamento criativo encarado como um processo natural do ser humano conforme refere Torrance e Torrance 1974 o indiv duo toma consci ncia de um determinado problema ou d
37. ado pela docente recorrendo para isso aos modelos pr constru dos e aos esquemas para a constru o dos mecanismos ver Anexos 7 e 10 De referir que cada grupo se organizou conforme pretendeu isto uns optaram por desenhar e pintar em conjunto enquanto outros optaram por aproveitar as potencialidades individuais de cada elemento do grupo escolheram quem desenhava melhor e quem pintavam melhor para concluir o projeto Figura 17 Projetos Relat rio de Est gio 52 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Terminados os projetos de trabalho sucedeu se a fase de realiza o onde a docente deu a conhecer as ferramentas necess rias ao desenvolvimento dos trabalhos e uma demonstra o da sua correta utiliza o salientando a import ncia sobre os cuidados de seguran a pessoal e coletiva A docente organizou o espa o da sala de aula de acordo com os grupos de trabalho e os alunos iniciaram a constru o dos diversos projetos Ao longo do desenvolvimento deste processo foi dado apoio e orienta o por parte da docente nas diversas constru es de modo a que os alunos aplicassem adequadamente as t cnicas de constru o Foi tamb m entregue a cada grupo um esquema com as medidas do respetivo mecanismo a construir ver Anexo 10 Figura 18 Realiza o dos trabalhos Relat rio de Est gio 53 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gi
38. aluno aprende a utilizar ferramentas e a conhecer materiais o que lhe proporcionar a ascens o ao saber e Relat rio de Est gio 19 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato habilidade pessoal A conjuga o do m todo e da boa utiliza o possibilita o desenvolvimento da criatividade As habilidades t cnicas s o um dos componentes para que o processo criativo obtenha bons resultados de acordo com Amabile referida por Martins 2009 Entende se por t cnica a utiliza o de instrumentos ferramentas utens lios com m todos espec ficos tendo em linha de conta a obten o de um produto A utiliza o adequada de ferramentas e utens lios requerem alguma pr tica por parte de quem as manuseia Na presente investiga o este termo refere se a utiliza o de instrumentos para a transforma o da madeira que foi o material escolhido para a elabora o dos produtos do p blico alvo A decis o do artista ou do aluno de arte sobre os materiais a utilizar na cria o das formas visuais n o de somenos import ncia j que a natureza do material pelas suas caracter sticas afecta o resultado final Esta interdepend ncia entre material e forma apresenta se como um dos desafios mais interessantes para o artista refere se Raposo 2007 relativamente a Eisner 2 1 Aptid es T cnicas e a sua rela o com a Educa o Tecnol gica A concep o e real
39. bra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Assim resolver problemas de modo criativo implica gue se sigam v rias fases e uma metodologia de trabalho n o encaradas como um processo rigido mas consistente e consciente A criatividade tamb m est relacionada com o pensamento divergente de acordo com o modelo de Guilford referido por Fontana 1991 pois este considera o pensamento divergente como a qualidade que o indiv duo tem de produzir diferentes solu es para um determinado problema enquanto o pensamento convergente busca uma nica solu o para o problema Ser criativo requer que o individuo tenha uma disposi o para investigar procurar entender e obter novas informa es sobre aquilo que o cerca Ter curiosidade vida em aprender novos conceitos e novas t cnicas para que todo o seu conhecimento e a sua aprendizagem de vida se canalizem mesmo que de forma inconsciente no desenvolvimento de um determinado processo criativo Perante as dificuldades e os desafios o individuo deve ter uma atitude positiva ser perseverante e ao mesmo tempo ter flexibilidade de pensamento Jos de Guimar es artista pl stico a abordar nesta investiga o afirma Anoto normalmente novas ideias Possuo in meros cadernos com esbo os e apontamentos diversos Quando menos espero surge me a resolu o de um problema Nunca sei qual o momento mais prop cio para a cria o preciso e
40. ca de algumas modalidades desportivas tendo sempre presente a obra de um artista pl stico portugu s Deste modo solicito a sua autoriza o caso seja necess rio de registar as atividades em formato audiovisual e fotogr fico comprometendo me a salvaguardar a identidade de cada aluno e a n o utilizar a sua imagem sem ser apenas para este fim Agrade o atempadamente a sua aten o e compreens o A professora Marina Beato DR in di il Eu encarregado a de educa o do a aluno a n do 7 ano turma ____ Autorizo _ N o autorizo escolher o que pretende a recolha audiovisual das atividades no mbito do projecto A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Data 2011 Assinatura Anexo 3 Inqu rito por question rio Pr e P s Teste 1 Os teus professores EVT e AP do 29 ciclo j te falaram no M todo de Resolu o de Problemas Enumera por ordem correta as suas fases Wvestiga o __ Identifica o do problema Realiza o ___ Avalia o ___ Projeto 2 Das t cnicas abaixo apresentadas assinala com uma cruz X o modo como as consegues aplicar T cnica Mais Modo Muito bem Bem ou Mal nunca de apliquei Sh ries menos aplica o Medir Serrar Lixar Pregar Colar Pintar Alicate Universal 3 Liga corretamente o nome de cada ferramenta respetiva imagem Mar
41. cal Pinh o rodas rodas dentadas dentadas cremalheira paralelas c nicas Operadores mec nicos cont Biela Manivela Barra met lica que liga duas pe as m veis por meio de articula es fixadas nas suas extremidades e que serve para transmitir ou transformar um movimento retilineo num movimento circular cont nuo Anexo 7 Modelo com mecanismos Anexo 8 Figura humana em movimento Anexo 9 Pinturas de Jos de Guimar es para disponibilizar aos alunos Futebol 1997 Serigrafia 100 x 70 cm Jogador de futebol 1978 Serigrafia 56 x 38 cm Futebolista 1980 leo sobre tela 81 x 60 cm Corredor de maratona 1977 leo sobre tela 125 x 140 cm PORTUGAL Portugal 1993 Serigrafia 76 x 56 cm Jote te Jvitmaries PORTUGAL Portugal 1993 Serigrafia 76 x 56 cm Isto amp que foi ser 1984 N RS Serigrafia 50 x 43 cm Anexo 10 Esguemas para a constru o dos mecanismos MOVIMENTO VAIV M cima baixo Biela Manivela com exc ntrico MOVIMENTO CIRCULAR Biela Manivela com exc ntrico fora do centro 1 4 cm 20 cm X 2 pe as 0 6 cm 8 cm 20 em X 1 pe a Q H 24 cm X 1 pe a DD 06cm 11 X 1 pe a X 1 pe a X 1 pe a X 1 pe a 1 4 cm MOVIMENTO OSCILAT RIO P ndulo 20 cm X 1
42. cheu uma ficha de autoavalia o na qual registaram quais as t cnicas que aplicaram bem como o seu dom nio em cada uma delas Esta ficha foi til para complementar a recolha de dados da investigadora no que diz respeito aplica o de t cnicas Observa o participante n o estruturada significa que o investigador necessita de elaborar registos escritos descritivos dos acontecimentos isto as notas de campo Estas notas dever o ser elaboradas diariamente di rio de campo e o investigador dever proceder a uma reflex o sobre as mesmas Este m todo de recolha tem a vantagem de contemplar um registo no momento do acontecimento e de assim haver uma descri o aut ntica do que ocorreu de acordo com Quivy 1992 Nesta investiga o recorreu se s notas de campo como forma de complementar os dados recolhidos pelas grelhas de observa o O facto de ser em simult neo investigador e professor da turma torna necess rio um registo estruturado facilitador do processo o que n o invalida que tamb m se proceda elabora o de notas de campo para uma informa o mais detalhada Assim para esta investiga o pareceu nos pertinente proceder a estes dois tipos de observa o a estruturada e a n o estruturada Paralelamente foram tamb m efetuados registos fotogr ficos e v deo ao longo do desenvolvimento desta interven o pedag gica os quais se revelaram essenciais para o relato das diferentes fases e a
43. classificado pelo tipo de desloca o que cbiectc realiza Movimento rec proco ta Movimento circular vaiv m em torno de um eixo Movimento oscilat rio Movimento linear vaiv m descreve um arco desloca se numa trajet ria linear M quinas simples cont o Plano inclinado Tipos de movimento r Os mecanismos existem para criar movimento A posi o normal dos objetos o repouso Para que haja movimento necess rio que se exer a uma for a Operadores mec nicos Ressalto Biela manivela ou exc ntrico Operadores mec nicos cont Roldana Polia As polias utilizam correias ou correntes para transmitir movimento de um eixo para outro YA simples cadernal Operadores mec nicos cont Ressalto ou Exc ntrico Pe a cujo eixo de rota o n o ocupa o centro e que destinada a transformar um movimento de rota o cont nuo em movimento de natureza diferente pie de biela Biela cabeza de biela soporte Aplica es pr ticas Operadcres mec nicos cont Engrenagens Por meio da combina o de engrenagens diferentes poss vel transmitir movimentos e ampliar ou reduzir for as Nesse caso poss vel dispensar as correias ou polias fazendo a transmiss o diretamente pelo contato entre as engrenagens Roda dentada Engrenagem Engrenagem Engrenagem cil ndrica c nica
44. co Marina Beato Conclu da a constru o procedeu se montagem das pe as a fim de se verificar se os mecanismos funcionavam Feitas pequenas corre es em alguns trabalhos todos os mecanismos se encontraram aptos a funcionar Os alunos pintaram todas as pe as e montaram os diferentes mecanismos com as respetivas figuras Figura 19 Trabalhos conclu dos Relat rio de Est gio 54 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato PROJETO DE INTERVEN O S ntese das atividades Preenchimento do question rio inicial pr teste 1 aula Apresenta o do projeto a desenvolver com os alunos O m todo de resolu o de problemas Visionamento de pequenos filmes com trabalhos de Joana Vasconcelos e Ren B rtholo 2a aula Percurso art stico de Jos de Guimar es atrav s do visionamento de pequenos filmes de uma apresenta o multim dia de um PowerPoint e de livros Reflex o debate sobre o trabalho dos artistas apresentados O movimento tipos de movimento rec proco circular oscilat rio e linear 32 aula Operadores mec nicos roda biela manivela ressalto Articula es mec nicas Organiza o dos grupos de trabalhos Ficha informativa sobre as propor es da figura humana 42 aula Orienta es para o trabalho a realizar In cio dos esbo os 5 aula Conclus o dos esbo os da figura humana a Demonstra
45. dades vs dificuldades e afinidades Assim passou se indica o concreta do trabalho a desenvolver pela popula o alvo desta interven o Tema Atividades f sicas desenvolvidas na disciplina de Educa o F sica Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es Tendo por base a obra art stica de Jos de Guimar es cada grupo dever criar a sua pr pria figura humana alusiva a uma atividade f sica O tipo de mecanismo ser indicado pela professora e que melhor se adapte figura humana e respetiva atividade f sica figura humana deve estar colocada numa base caixa na qual vai encaixar o mecanismo O material a utilizar para a constru o da figura humana e da base caixa a madeira Tanto a figura humana como a base dever o estar coloridas tendo como inspira o a obra do artista Jos de Guimar es Relat rio de Est gio 49 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Ap s estas orienta es a docente apresentou algumas atividades fisicas gue o p blico alvo poderia escolher sendo gue estas s o lecionadas maioritariamente na escola onde a interven o decorreu e no mbito da disciplina de Educa o F sica Desporto Escolar Ent o cada grupo procedeu escolha da atividade f sica tendo a devida aten o para n o estarem repetidas no sentido de haver uma maior variedade e riqueza de trabalhos Na fase
46. de t cnicas e procedimentos Indicador Serrar Gr fico 10 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Lixar Gr fico 11 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Pregar Gr fico 12 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Colar Gr fico 13 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Pintar Gr fico 14 Conhecimento dos diferentes tipos de ferramentas e utens lios Gr fico 15 Conhecimento dos diferentes tipos de movimento Gr fico 16 Quest o 1 Gostaste de realizar este trabalho Gr fico 17 Quest o 2 De um modo geral a proposta de trabalho pareceu te assinala com uma cruz a op o Muito interessante Interessante e Nada interessante Gr fico 18 Quest o 3 Em que que sentiste mais facilidade em realizar Gr fico 19 Quest o 4 E no que sentiste mais dificuldade Gr fico 20 Quest o 2 Conseguiste ultrapassar as dificuldades 39 44 46 55 58 59 59 61 62 63 64 64 64 65 65 65 65 66 66 67 67 68 69 69 ndice de figuras Figura 1 Biela manivela Figura 2 Ressalto ou came Figura 3 Exc ntrico ou came Figura 4 Retorno r pido Figura 5 Jos de Guimar es Alfabeto de s mbolos 1972 Figura 6 Jos de Guimar es S rie dos Fetiches 1974 Figura 7 Jos de Guimar es Rubens e
47. e estudo pretende se que os alunos realizem pequenos projetos com o intuito de se aferir o desenvolvimento da criatividade atrav s da aplica o do m todo de resolu o de problemas mas tamb m verificar se os mesmos desenvolvem aptid es t cnicas recorrendo se obra do artista pl stico Jos de Guimar es Tendo em considera o o acima exposto formalizou se a seguinte quest o de partida Como poder o recurso obra de Jos de Guimar es Relat rio de Est gio 11 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato contribuir para o desenvolvimento da criatividade e das aptid es t cnicas no contexto da disciplina de Educa o Tecnol gica Perante a quest o formulada definiram se os objetivos desta investiga o Aferir o desenvolvimento da criatividade dos alunos atrav s da resolu o de problemas Verificar o desenvolvimento das aptid es t cnicas dos alunos Verificar se o recurso obra de Jos de Guimar es pode ser um indutor criativo em contexto educativo No que respeita interven o pedag gica pretende se Desenvolver a capacidade de aplica o do m todo projetual Contribuir para o desenvolvimento de aptid es t cnicas Contribuir para o conhecimento de mecanismos e movimento Proporcionar o contacto com a obra de arte de um artista pl stico portugu s Jos de Guimar es Relat rio de Est gio 12 A obra de arte na interface d
48. e toda a interven o ampliaram os seus conhecimentos ao n vel do conte do lecionado movimento e mecanismos 2 Limita es do Estudo As limita es desta investiga o prendem se com o facto de ter sido a primeira vez que a docente investigadora lecionou a disciplina de Educa o Tecnol gica que apesar de ter uma din mica semelhante disciplina de Educa o Visual e Tecnol gica do 2 Ciclo a qual est familiarizada lecionada por apenas um docente o que torna todo o processo mais complexo Neste sentido e tendo em considera o que se trata de uma investiga o a o O investigador desempenha cumulativamente a fun o de docente e de participante na investiga o o que se revelou dif cil de gerir devido s solicita es constantes dos alunos Outra limita o deve se a ter havido pouco tempo para a aplica o do projeto de interven o pedag gica pois considera se que as aprendizagens dos alunos intervenientes poderiam ter sido melhor consolidadas Contudo devido ao tempo limite desta investiga o n o foi poss vel alargar o tempo de aplica o deste projeto Relat rio de Est gio 73 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Devido a guest es de organiza o e gest o interna da escola onde foi implementado o projeto n o foi possivel a realiza o de uma visita de estudo ao ateli de Jos de Guimar es previamente disponibilizada pelo
49. encializar a criatividade o pensamento cr tico e a aprendizagem aut noma Utilizar a estrutura l gica do pensamento t cnico em diferentes situa es Planificar uma produ o organizando o trabalho e avaliando a sua qualidade e efic cia Elaborar explorar e selecionar ideias que podem conduzir a uma solu o t cnica vi vel criativa esteticamente agrad vel Exprimir o pensamento e as propostas t cnicas atrav s de esbo os e esquemas gr ficos Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Conclus o dos esbo os da figura humana Desenvolvimento Os alunos dever o concluir os esbo os para a figura humana e realizar a ficha de projeto na qual inclua o mecanismo indicado pela professora O professor de EF ir ajudar com os movimentos do corpo humano Encerramento Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Alunos Papel cavalinho Papel vegetal L pis de grafite L pis de cor Canetas de feltro R gua esquadro Docente Livros e imagens de trabalhos de Jos de Guimar es Professor de Educa o F sica Orienta es t cnicas com os mecanismos Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos CIDN Col gio Nossa Senhora da Gra a E EDUCA O TECNOL GICA Ano letivo 2011 2012 a Un
50. ento da educa o B sica 2001 Curr culo Nacional do Ensino B sico Compet ncias Essenciais Lisboa Minist rio da Educa o Relat rio de Est gio 82 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Portugal Minist rio da Educa o Departamento da Educa o B sica 1991a Orienta es Curriculares 7 e 8 anos do 3 Ciclo do Ensino B sico Educa o Tecnol gica Lisboa Minist rio da Educa o Quivy R amp Campenhoudt L 1992 Manual de investiga o em ci ncias sociais Lisboa Gradiva Raposo F 2007 Como se produz a aprendizagem art stica Converg ncias revista de investiga o e ensino das artes N 2 Consultado em novembro de 2011 Dispon vel em URL http convergencias esart ipcb pt artigo 31 Read H 2001 A educa o pela arte S o Paulo Brasil Livraria Martins Fontes Editora Ribeiro A W 2007 Projectos de aprendizagem uma contribui o para a autonomia do aluno Consultado em Dezembro de 2010 Dispon vel em URL http antoniow pbworks com w page 13349896 PROJETOS DEAPRENDIZAGEM UMA CONTRIBUICAO PARA A AUTONOMIA Rogers C 1984 Tornar se pessoa 7 edi o Lisboa Moraes Editores Rosa E 2009 Representa o do Conceito de Criatividade dos Pr Adolescentes nas Artes Visuais Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Educa o Art stica pela Universidade de Lisboa Faculdade de Belas Artes Santos A
51. eo projetor PowerPoint Movimento e mecanismos Pe as com mecanismos Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos Fe Col gio Nossa Senhora da Graga A yy EDUCA O TECNOLOGICA Ano letivo 2011 2012 ST 7 Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es Aula n 4 Sum rio Ficha informativa sobre as propor es da figura humana Dura o 90 minutos Orienta es para o trabalho a realizar Docente Marina Beato In cio dos esbo os Compet ncias a desenvolver Sistematizar as diferentes etapas da planifica o de projetos e produtos descrevendo as opera es a desenvolver Potencializar a criatividade o pensamento cr tico e a aprendizagem aut noma Utilizar a estrutura l gica do pensamento t cnico em diferentes situa es Planificar uma produ o organizando o trabalho e avaliando a sua qualidade e efic cia Elaborar explorar e selecionar ideias que podem conduzir a uma solu o t cnica vi vel criativa esteticamente agrad vel Exprimir o pensamento e as propostas t cnicas atrav s de esbo os e esquemas gr ficos Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Informar os alunos sobre como se ir desenvolver a aula salientando a import ncia da aquisi o destes conceitos para o desenvolvimento da Unidade de Trabalho Desenvolvi
52. equadamente as t cnicas de constru o Encerramento Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Alunos Ficha de projeto papel vegetal l pis de grafite r gua esquadro culos protetores m scara protetora de poeiras bata e luvas Docente Madeira wallmate martelos berbequins pregos parafusos alicates serras de rodear lixas cola branca tintas pinc is Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos Col amp gio Nossa Senhora da Gra a ZAT EDUCA O TECNOLOGICA Ano letivo 2011 2012 T Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es Sum rio Montagem dos mecanismos Aula n 13 Apresenta o dos projetos e avalia o Preenchimento do question rio final Dura o 90 minutos Preenchimento da ficha de autoavalia o Docente Marina Beato Di logo com o grupo turma sobre o balan o final da unidade de trabalho Compet ncias a desenvolver Potencializar o pensamento cr tico de um modo construtivo Avaliar o desenvolvimento das tarefas que se prop s realizar Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Avalia o da unidade de trabalho Autoavalia o Desenvolvimento Os alunos devem apresentar todos os trabalhos realizados ao longo
53. ermitindo uma constru o aut noma de saberes A rela o professor alunos tamb m foi um facilitador em todo o processo pois o professor elemento integrante do processo ensino aprendizagem com todos os seus limites e possibilidades deve ter a capacidade de identificar e desenvolver as potencialidades dos seus alunos criando condi es que conduzam aprendizagem fundamental que o docente de artes visuais possibilite aos alunos aprendizagens e viv ncias diversificadas que crie espa o para a mudan a Pois desta intera o deste cruzamento de saberes que o aluno vai construindo o seu conhecimento e que Relat rio de Est gio 72 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato vai crescendo como ser humano criativo inovador din mico e com esp rito cr tico caracter sticas fundamentais para ser um individuo consciente na sociedade atual Cabe ao professor orientar acompanhar e estimular o aluno nessa constru o Como considera es finais e com base nos dados obtidos o desenvolvimento deste projeto de interven o permitiu afirmar que os alunos desenvolveram a sua criatividade desenvolveram novos h bitos e m todos de trabalho desenvolveram a aplica o de novas t cnicas materiais e instrumentos de trabalho familiarizaram se com outras linguagens art sticas lidaram com um desafio interessante e enriquecedor mostrando se motivados e empenhados no decurso d
54. es em sistemas para que estes tecnol gico um power point e de um i t cnicos e tecnol gicos ifica p q g e ii Papel K te s hetero 1 periodo funcionem melhor f NN p aes letivo Sistematizar as Objeto t cnico aula cavalinho avalia o 12 aulas diferentes etapas da Elaborar explorar e selecionar ideias gue Pla amento de 90 planifica o de projetos podem conduzir a uma solu o t cnica im NC Entrega do documento Papel vegetal auae e produtos vi vel criativa esteticamente agrad vel de produtos e de pedido de autoriza o descrevendo as RO 2 p hae aos E E para fazer os Lapis de opera es a A rL e as propostas sistemas t cnicos registos fotogr fico e video grafite desenvolver ss atrav s de esbo os e esquemas instr mentos Potencializar a j i Conceitos A Lapis decor a ii enalividade Analisar as condi es e o modo de rinci ips e INVESTIGA O nsamento Grid funcionamento para gue uma estrutura nu Visualiza o de pequenos Canetas de Grelha de p desempenhe a sua fun o aera filmes com pe as de feltro registo de aprendizagem tecnol gicos z ji m REN Joana Vasconcelos e observa o aut noma Conhecer e identificar os principais PRA A operadores dos sistemas mec nicos b sicos Estruturas Ren B rtholo R gua Utilizar a estrutura resistentes Esquadro Ficha de auto l gica do pensamento Identificar os diferentes tipos de Visualiza o de
55. eto e pediram se podiam fazer altera es ao que a professora respondeu afirmativamente Ficaram todos satisfeitos com a resposta e alteraram algumas cores o que resultou num trabalho mais alegre e mais colorido ou seja foi ao encontro do que era pedido a saber que o trabalho se baseasse na obra de Jos de Guimar es Relat rio de Est gio 60 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Perante a an lise do gr fico 3 referente ao indicador idealiza diferentes propostas durante a fase de realiza o do trabalho not rio o aumento do n mero das a es dos alunos no que diz respeito a idealizar diferentes propostas Alguns grupos optaram por fazer altera es ao seu projeto ou porque se aperceberam que o desenho que fizeram da figura humana n o estava adequado ao mecanismo ou porque decidiram alterar as cores anteriormente pensadas Capacidade de criar solu es originais 11 E Revela Sempre E Revela Muitas Vezes Hi Revela Poucas Vezes w Oo r 3 lt w o 2 m N o Revela 0 Projeto Realiza o Gr fico 4 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador CAPACIDADE DE CRIAR SOLU ES ORIGINAIS Face an lise do gr fico 4 referente ao indicador capacidade de criar solu es originais poss vel verificar que os resultados expostos demonstram que os alunos revelam alguma capacidade de criar solu es orig
56. exicana Durante esta poca os seus trabalhos s o caracterizados por salpicos de cor vermelha e preta e pela introdu o de outros materiais resultando uma variedade de esqueletos nas mais diversas atividades Figura 10 Jos de Guimar es S rie M xico 1995 A explora o de novos materiais e novos suportes uma constante no seu percurso art stico Assim a partir de 1998 para a decora o do metro de Carnide passa a introduzir o n on dando uma nova dimens o s suas obras Cerqueira 2010 considera que a utiliza o dos n ones est associada sociedade de consumo atrav s da publicidade justificando que deste modo Jos de Guimar es volta a cruzar se com a Pop Art Salientam se as esta es de metro nas quais tamb m est o presentes interven es art sticas suas Chabacano na Cidade do M amp xico 1996 e Deutsche Oper em Berlim 2002 Declarado Patrim nio da Humanidade pela UNESCO Relat rio de Est gio 33 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Figura 11 Jos de Guimar es Esta o do Metro de Carnide 1997 Por volta de 1997 interessa se pela cultura chinesa e nas suas obras predominam os caracteres da poesia chinesa e como n o podia deixar de ser a pr pria mitologia chinesa ambos em perfeita comunh o com os signos de Jos de Guimar es e com os elementos das outras culturas europeia africana e mexicana pelo que da
57. go que apesar de tudo os alunos estavam ansiosos por experimentar Relat rio de Est gio 58 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Autonomia 13 m Revela sempre Revela muitas vezes Revela poucas vezes N de Alunos mM N o revela Projeto Realiza o Gr fico 2 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador AUTONOMIA Para o presente estudo entendeu se autonomia como sendo os atos que representaram decis es dos alunos sem a orienta o da docente Deste modo e perante a an lise do gr fico 2 relativo ao indicador autonomia sempre se verificou alguma autonomia nos alunos com exce o do aluno A20 durante a fase do projeto pois o mesmo interiorizou que n o sabe e n o gosta de desenhar afirmando mesmo que detesta desenhar preferindo que os colegas do grupo o fizessem Por m e apesar das suas limita es foi sempre participando nesta fase dando sugest es e indica es aos colegas do grupo Durante a fase de realiza o dos projetos verificou se um aumento gradual da autonomia dos alunos na tomada de diversas decis es Idealiza diferentes propostas m Revela Sempre m Revela Muitas Vezes la Revela Poucas Vezes m N o Revela a o lt lt vw 5 e 0 o Projeto Realiza o Gr fico 3 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador IDEALIZA DIFERENTES PROPOSTAS Relat rio de Est gi
58. http convergencias esart ipcb pt artigo 31 Ribeiro A W 2007 Projectos de aprendizagem uma contribui o para a autonomia do aluno Consultado em Dezembro de 2010 Dispon vel em URL http antoniow pbworks com w page 13349896 PROJETOS DEAPRENDIZAGEM UMA CONTRIBUIGAO PARA A AUTONOMIA Silva R 2000 Obra grafica Jos de Guimaraes 1962 1998 Catalogo da exposi o Lisboa Biblioteca Nacional e Quetzal Editores Torrance E amp Torrance J 1974 Pode se ensinar a criatividade Brasil Editora Pedagogica e Universitaria Limitada Vigotsky L S 1998 La imaginacion y el arte em la inf ncia 4 edi o Madrid Ediciones Akal Consultado em Mar o de 2012 Dispon vel em URL http pt scribd com doc 20235083 Vigotsky La imaginacion y el arte en la infancia Relat rio de Est gio 78 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato BIBLIOGRAFIA Relat rio de Est gio 79 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Adib J 1978 Como Fazer Guia pr tico de t cnicas projetos e ideias para o lar Volume 1 e 2 Rio de Janeiro Brasil Rio Gr fica Editora Afonso N 2005 Investiga o naturalista em educa o Um Guia Pr tico e Cr tico 1 edi o Porto Asa Editores Aires A amp Cruz M 2002 Manualidades Tecnologias auto estima e sucesso educativo Porto Areal Editores Almeida G 2002 At
59. ico Marina Beato amp Inqu rito por question rio consiste num conjunto de perguntas sobre um determinado assunto no qual as respostas s o apresentadas por escrito Este deve ter uma sequ ncia l gica com uma linguagem clara simples e inequ voca isto n o se deve colocar quest es amb guas O inqu rito por question rio permite que de uma forma r pida e organizada se recolham informa es importantes para o estudo em quest o Por m o seu processo de elabora o na medida em que deve ser muito cuidado demorado Neste estudo foi elaborado um question rio pr e p s teste ver Anexo 3 onde se pretendeu determinar qual o conhecimento que a popula o alvo tem em rela o ao m todo de resolu o de problemas sobre o dom nio de t cnicas de trabalhar a madeira sobre a nomenclatura de ferramentas e utens lios a utilizar na interven o e tamb m sobre os no es de movimento e mecanismos E tamb m foi elaborado um question rio final ver Anexo 12 que pretendeu aferir o grau de satisfa o da interven o e saber que facilidades dificuldades que o grupo de estudo teve Observa o participante direta No sentido de obter informa o v lida sobre os dados prov vel que necessite de adotar uma abordagem mais estruturada e estabelecer um mecanismo de registo de informa o para identificar os aspetos comportamentais que tenha determinado previamente que ser o relevantes para o seu estudo
60. icos recorrendo a materiais e t cnicas b sicas Sequenciar as opera es t cnicas necess rias para a fabrica o constru o de Movimento e mecanismos Regula o e controlo Materiais Fabrica o constru o pequenos filmes imagens power point e livros sobre Jos de Guimar es Reflex o Debate sobre o trabalho do artista apresentado No o movimento tipos de movimento rec proco circular oscilat rio e linear atrav s de uma apresenta o multim dia de um power point e de exemplos pr ticos Operadores mec nicos roda biela manivela ressalto atrav s de uma apresenta o multim dia de um power point e de exemplos pr ticos Articula es mec nicas atrav s de uma apresenta o multim dia de um power point e de exemplos pr ticos IDEIAS SOLU O Organiza o dos grupos de trabalhos 3 elementos Indica o do trabalho a realizar Escolha da modalidade desportiva por cada grupo Ficha informativa sobre a Madeira Wallmate Martelos Pregos Parafusos Alicates Berbeguins Serras de rodear Cola branca Lixas Tintas Pinc is Papel autocolante Registos udio e fotogr fico um objeto figura humana Esbo os para a figura humana PROJETO Realiza o das fichas de projeto REALIZA O Dar a conhecer aos alunos as diversas
61. idade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es Aula n 6 Sum rio Demonstra o sobre a utiliza o correta das ferramentas Dura o 20 mintios In cio da constru o dos diversos projetos Docente Marina Beato Compet ncias a desenvolver Ser capaz de construir montar e desmontar objetos t cnicos compostos por mecanismos e sistemas de movimento Representar a estrutura funcional de artefactos destacando a fun o regula o mec nica Conhecer os principais materiais b sicos segundo as suas aplica es t cnicas Utilizar os materiais tendo em conta as normas de seguran a espec ficas Reconhecer que a precis o dimensional necess ria ao bom funcionamento de mecanismos Predispor se a usar medidas rigorosas com toler ncia distinguindo o erro relativo do erro absoluto Escolher e selecionar os operadores t cnicos adequados ao plano e realiza o do projeto t cnico Interpretar instru es de funcionamento de aparelhos e equipamentos comuns montagem fixa o instala o funcionamento uso e manuten o Ler e interpretar esquemas gr ficos de informa o t cnica Construir operadores tecnol gicos recorrendo a materiais e t cnicas b sicas Sequenciar as opera es t cnicas necess rias para a fabrica o constru o de um objeto Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Conhecimento e utiliza o das ferramentas In cio da constru
62. idade do Porto Comiss o Nacional da Unesco 2006 Roteiro para a Educa o Art stica Desenvolver as Capacidades Criativas para o S culo XXI Lisboa Unesco Consultado em Agosto de 2011 Dispon vel em URL http www educacao artistica gov pt documentos Roteiro pdf Coutinho C et al 2009 Investiga o ac o metodologia preferencial nas pr ticas educativas Psicologia Educa o e Cultura em linha Volume XIII n mero 2 pp 355 379 Consultado em Junho de 2011 Dispon vel em URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 10148 Relat rio de Est gio 76 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Fontana D 1991 Psicologia para professores S o Paulo Brasil Editora Manole Limitada Franz T S 2008 Os estudantes e a compreens o cr tica da arte Revista da Associa o de Professores de Express o e Comunica o Visual Imaginar 49 4 11 Gon alves E 1991 A crian a descobre a arte Amadora Raiz Editora Gnezda N 2011 Cognition and Emotions in the Creative Process Estados Unidos da Am rica Art Education The Journal of the National Art Education Association Volume 64 N 1 47 51 Lowenfeld V 1951 A crian a e sua arte S o Paulo Brasil Editora Mestre Jou Martins J 2009 Metacogni o Criatividade e Emo o na Educa o Visual e Tecnol gica Contributos e orienta es para a forma o de alunos com sucesso Di
63. ido em contexto de sala de aula verifica se que o recurso obra de arte de Jos de Guimar es constitui um indutor criativo que permite articular arte com t cnicas espec ficas de trabalho possibilitando assim uma vis o global de ambas para al m de o m todo de resolu o de problemas ser o motor do desenvolvimento da criatividade e da aprendizagem dos alunos Palavras Chave Criatividade M todo de Resolu o de Problemas Arte Aptid es T cnicas Abstract The present study aims to think over a school methodology in classroom context specifically in the subject of Educa o Tecnol gica The purpose is to understand how the work of Jos de Guimar es can contribute to the development of creativity and technical skills from elementary school students The proposed educational intervention intends to lead students to develop their creativity as well as their technical skills after being in contact with the artworks of Jos de Guimar es Then students are supposed to build an object of artistic expression in which they will apply a specific mechanism In the present study developed in classroom context we confirm that the resource to the work of Jos de Guimar es constitutes a creative inductor that allows the articulation of art with specific working techniques showing a global view of both Besides the problem solving method is also confirmed to be the engine for the development of creativity and the students lear
64. iela manivela ou por mecanismos mais complexos Figura 4 Retorno r pido Em http robives com mechanisms quickreturn 4 Jos de Guimaraes Considerou se pertinente a escolha de Jos de Guimaraes para o desenvolvimento desta investiga o devido a sua obra ter uma linguagem plastica ludica mais acessivel a esta faixa etaria ao facto de a simplificagao figurativa permitir de um modo mais facil a sua realiza o tridimensional e tamb m devido ao leque cromatico de cores intensas que extraordinariamente apelativo neste grupo et rio Outro dos fatores que contribui para esta escolha foi a pr pria representa o da figura humana por parte do pintor ser bastante simplificada o que permite uma maior empatia por parte dos alunos que deste modo se podem rever neste tipo de representa o Como tamb m se pretende que os alunos construam esculturas o vasto report rio de Jos de Guimar es no que concerne escultura adequa se particularmente para esta atividade e torna se essencial Relat rio de Est gio 27 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato para todo o processo Por ltimo o facto de este ter realizado diversas pinturas com a tem tica dos Desportos a qual pertence cultura dos alunos e est relacionada com a presente investiga o veio a somar se aos outros fatores j indicados Na mesma linha de pensamento de Franz 2008 consideramos tamb m im
65. ificuldade e para os quais atrav s da formula o de hip teses procura solu es poss veis avalia e testa essas solu es modificando caso seja necess rio comunicando em seguida os seus resultados Por m as solu es n o surgem do nada requerem trabalho e at mesmo organiza o Essa capacidade de organiza o transforma o caos em ordem e d significado quilo que n o tinha sentido Lowenfeld 1951 p 217 V rios autores t m em conta diferentes est dios de criatividade conforme afirma Barrett 1979 referindo se a Lowenfeld e a Guilford Desta maneira a solu o criadora para determinado problema passar atrav s de diversos est dios partindo de um caos at chegar a uma organiza o plena e harmoniosa possibilitando um enriquecimento no desenvolvimento do indiv duo Assim o processo criativo ou m todo de projeto e de resolu o de problemas encarado como forma para atingir a criatividade baseia se em diversas etapas no sentido de se encontrar a solu o pretendida e de certo Relat rio de Est gio 15 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato modo original Mas semelhan a da defini o de criatividade tamb m existem opini es diversas sobre como aplicar o m todo de resolu o de problemas Martins 2009 refere que Alencar identifica os fatores que contribuem para o sucesso do processo criativo o conhecimento a imagina o
66. imar es foi um recurso fundamental pois a simplifica o figurativa a diversidade de cores intensas e a tem tica dos desportos constitu ram aspetos chave no que concerne ao desenvolvimento da criatividade dos alunos sendo um indutor criativo de refer ncia para esta investiga o Permitiu ainda outras viv ncias e tamb m abrir horizontes no que concerne ao conceito pr definido que os alunos tinham da obra de arte al m de que esta foi transportada para um contexto diferente do que os alunos estavam acostumados ou seja deixou de estar associada a uma pintura e passou a estar associada a um mecanismo a algo que se move Assim ao apreciar as informa es referidas anteriormente e os produtos dos alunos pode se considerar que o recurso obra de Jos de Guimar es constitui um recurso educativo v lido para ser utilizado em contexto escolar como forma de desenvolver a criatividade dos alunos Mencionando especificamente o objetivo de interven o Contribuir para o conhecimento de mecanismos e movimento verifica se pela an lise dos dados que aproximadamente metade dos alunos adquiriram estes conceitos Verificou se tamb m que os alunos revelaram dificuldades no desenvolvimento dos trabalhos contudo a maior parte referiu que as conseguiu superar O trabalho de grupo e o esp rito cooperativo observado em toda a interven o entre os alunos foram uma mais valia para que estes superassem as suas dificuldades p
67. imento metodol gico 1 5 Tratamento dos dados 2 An lise e Interpreta o dos resultados CAP TULO III CONCLUS ES 1 Conclus es do estudo 2 Limita es do estudo 3 Implica es educativas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BIBLIOGRAFIA ANEXOS Q CO NN O 10 13 14 14 17 19 20 24 27 29 36 37 37 37 39 42 46 26 57 70 71 73 74 75 79 85 ndice de guadros Ouadro 1 Cronograma da investiga o Quadro 2 Indicadores da grelha de observa o Quadro 3 Instrumentos de recolha de dados Quadro 4 Projeto de interven o S ntese das atividades ndice de gr ficos Gr fico 1 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador INTERESSE Gr fico 2 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador AUTONOMIA Gr fico 3 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador IDEALIZA DIFERENTES PROPOSTAS Gr fico 4 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador CAPACIDADE DE CRIAR SOLU ES ORIGINAIS Gr fico 5 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS Gr fico 6 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador DOM NIO PROGRESSIVO DE T CNICAS E PROCEDIMENTOS Gr fico 7 Indicador do conhecimento sobre o M todo de Resolu o de Problemas Gr fico 8 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Medir Gr fico 9 Categoria Dom nio progressivo
68. inais na fase de projeto Por m real a se o facto que na fase de realiza o apenas 3 alunos revelam poucas vezes essa capacidade enquanto a maioria 19 revela muitas vezes e revela sempre Num universo de 21 alunos 5 deles sempre revelaram essa capacidade no decurso de toda a interven o Como exemplo o aluno A3 que considerou que o seu mecanismo biela manivela ciclista funcionava melhor com altera es por ele introduzidas Tamb m a solu o que o grupo da dan a apresentou para a pintura foi diferente da dos restantes grupos pois consideraram que iam sujar o trabalho Relat rio de Est gio 61 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato se pintassem com tintas e pincel pelo que trouxeram para a aula pap is coloridos que foram recortados consoante as respetivas formas da figura O grupo do t nis de mesa tamb m preferiu pintar de uma outra forma recorrendo ao papel cavalinho pintado com l pis de cor e colado na figura Capacidade de resolver problemas rr 10 E Revela Sempre E Revela Muitas Vezes Hi Revela Poucas Vezes us o E lt q o d E N o Revela Realiza o Gr fico 5 Categoria M todo de Resolu o de Problemas Indicador CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS Examinando os dados evidenciados no gr fico 5 relativos ao indicador capacidade de resolver problemas poss vel constatar que houve uma evolu o
69. interdisciplinaridade no sentido de se aprofundar a linguagem visual inerente obra de arte e de haver uma articula o de saberes entre estas duas disciplinas Relat rio de Est gio 74 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Relat rio de Est gio 75 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Aires A amp Cruz M 2002 Manualidades Tecnologias auto estima e sucesso educativo Porto Areal Editores Altrichter H Posch P e Somekh B 1993 Teachers investigative their work An introduction to the methods of action research Oxon e Nova lorque Inglaterra e Estados Unidos da Am rica Routledge Barrett M 1979 Educa o em arte uma estrat gia para a estrutura o de um curso Lisboa Editorial Presen a Bell J 2002 Como Realizar um Projecto de Investiga o Um guia para a pesquisa em ci ncias sociais e da educa o Lisboa Gradiva Camargo L 1995 Curso de Mecanismos Brasil Universidade Federal de Santa Maria Consultado em Agosto de 2011 Dispon vel em URL http pt scribd com doc 60148724 Apostila de Mecanismos Cerqueira J 2010 Por mares antes navegados Jos de Guimar es na rota dos descobrimentos e do encontro de culturas Volume Disserta o para obten o do Grau de Doutor em Hist ria da Arte Portuguesa pela Faculdade de Letras da Univers
70. iza o tecnol gica necessitam da compreens o e utiliza o de recursos conceptuais procedimentos e materiais de diversas estrat gias mentais nomeadamente a resolu o de problemas a visualiza o a modeliza o e o racioc nio Compet ncias Essenciais do ensino B sico Educa o Tecnol gica 2001 p 193 Com base nas Compet ncias Essenciais do Ensino B sico Educa o Tecnol gica o processo tecnol gico no que concerne s atividades humanas aponta para a cria o inven o conce o transforma o modifica o produ o controle e utiliza o de produtos ou sistemas Correspondendo a Relat rio de Est gio 20 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato interven es de natureza t cnica ou seja fundamentais ao processo tecnol gico o qual permite mobilizarem conhecimentos Na disciplina de Educa o Tecnol gica fundamental que o aluno compreenda conceitos e princ pios aplicados s t cnicas bem como o conhecimento dos operadores tecnol gicos elementares Nesta disciplina o aluno tamb m deve adquirir conhecimentos e posturas sobre as aplica es pr ticas da tecnologia as suas linguagens e sistemas de comunica o utilizados que ajudam a desenvolver o esp rito cient fico e as aptid es t cnicas e manuais Deste modo e no que concerne s aptid es t cnicas entende se que o aluno dever Sequenciar as opera es
71. la Nova de Milfontes A economia desta vila assenta fundamentalmente no pequeno com rcio na presta o de servi os muito ligados ao turismo e nas atividades de constru o civil de agro pecu ria e pesca uma povoa o que sofre muito com a forte sazonalidade das atividades econ micas que absorvem a m o de obra dispon vel e a maior parte n o especializada A popula o caracteriza se por um baixo m dio n vel de instru o escolar detetando se ainda alguma taxa de analfabetismo na popula o mais idosa significativo o n mero de estruturas familiares fragilizadas O col gio onde se implementou a interven o um estabelecimento de ensino integrante na rede p blica e financiado pelo Minist rio da Educa o e Ci ncia ao abrigo de contrato de associa o com paralelismo e autonomia pedag gica sendo o ensino gratuito para os alunos Dados obtidos a partir do Projeto Educativo de Escola Relat rio de Est gio 40 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato a Ea mink e bek prato q y al a bia ye Figura 14 Col gio Nossa Figura 15 Vista Este do Col gio Nossa Senhora da Gra a Senhora da Gra a A popula o alvo constitu da por vinte e um alunos dois s o repetentes dez do sexo feminino e onze do sexo masculino com idades compreendidas entre os doze e os catorze anos Treze destes alunos beneficiam de apoio da A o
72. las B sico de Tecnologia Lisboa Did ctica Editora Altrichter H Posch P e Somekh B 1993 Teachers investigative their work An introduction to the methods of action research Oxon e Nova lorque Inglaterra e Estados Unidos da Am rica Routledge Amaral M 2005 Criatividade e Educa o Art stica Lugares de Arte Est tica Forma o e Criatividade Disserta o para obten o do grau de Doutor em Ci ncias da Educa o pela Universidade do Porto Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Arnheim R 2000 Arte e percep o visual uma psicologia da vis o criadora 13 ed Sao Paulo Brasil Livraria Pioneira Editora Azevedo J 1991 A Educa o Tecnol gica nos anos 90 Rio Tinto Edi es Asa Barrett M 1979 Educa o em arte uma estrat gia para a estrutura o de um curso Lisboa Editorial Presen a Baker W amp Haslam A 1993 Experimenta As m quinas Lisboa Livros do Brasil Bell J 2002 Como Realizar um Projecto de Investiga o Um guia para a pesquisa em ci ncias sociais e da educa o Lisboa Gradiva Relat rio de Est gio 80 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Camargo L 1995 Curso de Mecanismos Brasil Universidade Federal de Santa Maria Consultado em Agosto de 2011 Dispon vel em URL http pt scribd com doc 60148724 Apostila de Mecanismos Cerqueira J 2010 Por mares antes
73. les est o acostumados a fazer tornando a aprendizagem mais l dica O relat rio que se apresenta constitu do primeiramente pelo Quadro Referencial Te rico o qual composto por quatro cap tulos No primeiro ser abordado o conceito de criatividade e a sua rela o com o processo de ensino aprendizagem No segundo ser o esclarecidas as aptid es t cnicas que se pretendem desenvolver nos alunos e qual a sua rela o com a disciplina de Educa o Tecnol gica O terceiro cap tulo refere se a mecanismos e movimento bem como aos operadores mec nicos e transforma o do movimento que se ir o aplicar no estudo Finalmente no quarto cap tulo ser explanado o percurso art stico de Jos de Guimar es na medida em que ser o as suas obras de arte as abordadas na presente investiga o A segunda parte deste relat rio constitu da pelo Estudo Empirico o qual est dividido em tr s cap tulos No primeiro referente Metodologia onde s o abordadas a pertin ncia da op o metodol gica o contexto da investiga o os instrumentos de recolha de dados o procedimento metodol gico e a an lise dos dados Neste cap tulo tamb m se procede descri o da interven o realizada com o p blico alvo No segundo cap tulo procede se a uma interpreta o dos resultados obtidos e por fim no terceiro cap tulo s o apresentadas as conclus es do presente estudo as suas limita es e implica es educativas Nest
74. lunos lii Depois 0 Muita Facilidade facilidade Alguma Dificuldade Nunca facilidade apliquei Gr fico 11 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Pregar Pintar E Antes N de Alunos pag 9 3 lt v 3 o 2 EDepois 2 2 Mi gt Facilidade Alguma Dificuldade Nunca facilidade apliquei Alguma Dificuldade Nunca Muita facilidade apliquei facilidade Muita Facilidade facilidade Gr fico 13 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Pintar Gr fico 12 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Colar Analisando ainda o conte do deste question rio verifica se que na terceira quest o na qual foi pedido que os alunos ligassem corretamente o nome de cada ferramenta respetiva imagem verifica se que ap s a interven o apenas um aluno n o tinha o conhecimento de todas as ferramentas apresentadas 8 P Foram consideradas as respostas totalmente certas Relat rio de Est gio 65 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato N de respostas corretas Gr fico 14 Conhecimento dos diferentes tipos de ferramentas e utens lios Relativamente ltima quest o colocada neste question rio pedia se aos alunos que para cada tipo de movimento apresentado fizessem a liga o correta
75. lve mais do que apenas fazer algo mesmo que seja novo um processo de constru o de conhecimento permitindo uma experi ncia enriquecedora de pensamentos de emo es de desafios e de trabalho duro Em contexto educacional Gon alves 1991 deve se estimular a criatividade do aluno o prazer da descoberta o esp rito cr tico e a capacidade de intervir pelos seus pr prios meios Atrav s da experimenta o e do fazer constante desperta se a criatividade O professor desempenha um papel diferente ao desenvolver a metodologia de projeto ou seja surge como um guia organizador orientando o aluno no seu processo de aprendizagem Para o aluno resolver problemas se estes forem sentidos como seus um desafio pois permite lhe exercitar processos mentais na procura de solu es e alternativas desenvolvendo o seu esp rito cr tico criando h bitos e m todos organizados de trabalho e tamb m adquirir destrezas e conhecimentos t cnicos espec ficos 2 Aptid es T cnicas O desenvolvimento das novas tecnologias digitais e da sua ades o pela sociedade uma realidade Importa que a escola crie condi es para que os alunos adquiram esses conhecimentos mas tamb m fundamental que continue a promover o desenvolvimento da motricidade fina bem como processos mentais relacionados com a aplica o de t cnicas de trabalho manual Pois de acordo com Aires e Cruz 2002 p 54 pela pr tica de atividades de manuseamento o
76. m rio Dura o 90 minutos Constru o dos diversos projetos Docente Marina Beato Compet ncias a desenvolver Ser capaz de construir e montar objetos t cnicos compostos por mecanismos e sistemas de movimento Representar a estrutura funcional de artefactos destacando a fun o regula o mec nica Conhecer os principais materiais b sicos segundo as suas aplica es t cnicas Utilizar os materiais tendo em conta as normas de seguran a espec ficas Reconhecer que a precis o dimensional necess ria ao bom funcionamento de mecanismos Predispor se a usar medidas rigorosas com toler ncia distinguindo o erro relativo do erro absoluto Escolher e selecionar os operadores t cnicos adequados ao plano e realiza o do projeto t cnico Interpretar instru es de funcionamento de aparelhos e equipamentos comuns montagem fixa o instala o funcionamento uso e manuten o Ler e interpretar esquemas gr ficos de informa o t cnica Construir operadores tecnol gicos recorrendo a materiais e t cnicas b sicas Sequenciar as opera es t cnicas necess rias para a fabrica o constru o de um objeto Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Continua o da constru o dos diversos projetos Desenvolvimento Os alunos devem continuar a construir os seus objetos Apoio e orienta o por parte da docente nas diversas constru es de modo a que os alunos apliquem ad
77. ma interven o ao n vel micro turma para se proceder a uma an lise detalhada dos efeitos dessa interven o Para tal implica um planeamento de modo a poder atuar colocando a em pr tica e atrav s da observa o e da an lise dos dados poder haver uma reflex o aprofundada sobre a quest o inicialmente colocada A investiga o a o possibilita que o docente proceda de uma forma mais sistematizada nas suas observa es di rias com o intuito de atrav s de um processo participativo melhorar as suas pr ticas Conforme Coutinho et al 2009 a investiga o a o em quest o uma metodologia na qual o professor tem um protagonismo aut nomo no desenvolvimento do processo da investiga o pelo que ajuda O desenvolvimento do racioc nio e ju zo pr tico dos professores Para isso o investigador deve identificar o problema que pretende estudar o qual deve ser pertinente A partir da necessita formular a pergunta de partida Posto isto urge fazer uma pesquisa orientada atrav s de leituras a Relat rio de Est gio 38 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato fim de se informar sobre o que quer investigar Deve ent o planear a sua interven o para posteriormente poder passar fase da a o ou seja de p r em pr tica a interven o por forma a dar resposta ao problema por ele detetado Foi tra ado um cronograma do estudo ap s se ter delineado o m todo
78. mento Entrega de uma ficha informativa sobre a figura humana Esbo os da figura humana a qual dever ter por base as figuras humanas de JG Presen a do professor de Educa o F sica com o intuito de ajudar os alunos a compreenderem melhor os movimentos do corpo humano na realiza o dos desportos a trabalhar Encerramento Indica o do material necess rio para a pr xima aula ficha de projeto papel vegetal l pis de grafite r gua esquadro culos protetores m scara protetora de poeiras bata e luvas Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Alunos Papel cavalinho Papel vegetal L pis de grafite L pis de cor Canetas de feltro R gua esquadro Docente Ficha informativa sobre as propor es da figura humana Avalia o Participa o nas atividades Exposi o oral Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos EN So Col gio Nossa Senhora da Gra a J EDUCA O TECNOL GICA Ano letivo 2011 2012 Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimaraes Aula n 5 Sum rio Dura o 90 minutos Conclus o dos esbo os da figura humana Docente Marina Beato Compet ncias a desenvolver Sistematizar as diferentes etapas da planifica o de projetos e produtos descrevendo as opera es a desenvolver Pot
79. mento e realiza o A primeira fase situa o problema foi apresentada aos alunos pela docente investigadora tendo em considera o que era necess rio dar resposta pergunta de partida formulada para este estudo Denominou se Viver o desporto com Jos de Guimar es Unidade de Trabalho desenvolvida na disciplina de Educa o Tecnol gica No in cio considerou se importante que houvessem algumas aulas de car cter mais te rico para se poderem abordar os conte dos previstos para o desenvolvimento do projeto Foi entregue o documento aos Encarregados de Educa o a fim de se solicitar a autoriza o para os registos audiovisuais Deu se in cio a aplica o do projeto de interven o onde num primeiro momento os alunos deram resposta ao question rio inicial pr teste ver Anexo 3 De seguida a docente investigadora procedeu apresenta o do projeto aos alunos explicando que este se iria desenvolver atrav s de uma abordagem pl stica com um movimento impl cito isto a arte aliada ao movimento atrav s da constru o de mecanismos simples Relat rio de Est gio 47 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Foi explicado o M todo de Resolu o de Problemas atrav s da visualiza o de uma apresenta o multim dia em PowerPoint ver Anexo 4 e de um placard com as mesmas informa es constantes no PowerPoint que foi afixado na sala
80. mentos originais Ouadro 2 Indicadores da grelha de observa o No dominio afetivo definiram se os seguintes indicadores Interesse revela interesse quem est envolvido numa determinada a o e que se empenha e participa na sua concretiza o Segundo Amabile 1983 em Martins 2009 a criatividade aumenta quando as compet ncias de um dado dom nio se combinam com os pr prios interesses e processos de pensamento criativo Os alunos que s o incentivados a trabalhar a partir das suas reas de interesse acabar o provavelmente por captar e desenvolver compet ncias importantes no mbito de cada uma das disciplinas escolares Autonomia A palavra autonomia significa etimologicamente auto por si mesmo nomos norma regra Assim uma pessoa com autonomia algu m Relat rio de Est gio 44 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato gue decide e determina por ela pr pria ou seja um ser aut nomo amp algu amp m capaz de tomar as pr prias decis es em cada situa o da vida Desta forma um aluno aut nomo dever ser capaz de se posicionar perante uma situa o de aprendizagem a fim de superar eventuais dificuldades e ter uma postura cr tica de modo a analisar diferentes aspetos e tomar decis es respons veis Foi tamb m elaborada uma grelha de autoavalia o de aula ver Anexo 11 aplicada na fase de realiza o onde cada aluno preen
81. n lise das produ es dos alunos Relat rio de Est gio 45 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Finalmente e no que concerne an lise dos dados recolhidos o investigador deve proceder triangula o das informa es que obteve atrav s de uma s rie de procedimentos Segundo Quivy 1992 a triangula o de informa es consiste n o s na leitura da informa o recolhida a fim de se familiarizar com todos os dados mas tamb m na sele o de informa o relevante sobre a quest o de partida Posteriormente o investigador deve medir a rela o entre as vari veis para poder comparar as rela es observadas com as esperadas e medir a diferen a entre as duas nesta fase que culmina o processo de investiga o ou seja a partir daqui que o investigador tira as conclus es e d resposta pergunta inicial Instrumentos de recolha de dados Momento da aplica o Inqu ritos por question rio Aplicados por administra o direta no in cio e no final da interven o Grelhas de observa o estruturadas Durante toda a interven o Notas de campo Registos escritos durante toda a interven o Registos audiovisuais Durante toda a interven o Quadro 3 Instrumentos de recolha de dados 1 4 Procedimento metodol gico Para a concretiza o desta investiga o realizou se uma interven o pedag gica que
82. navegados Jos de Guimar es na rota dos descobrimentos e do encontro de culturas Volume Disserta o para obten o do Grau de Doutor em Hist ria da Arte Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto Comiss o Nacional da Unesco 2006 Roteiro para a Educa o Art stica Desenvolver as Capacidades Criativas para o S culo XXI Lisboa Unesco Consultado em Agosto de 2011 Dispon vel em URL http www educacao artistica gov pt documentos Roteiro pdf Coutinho C et al 2009 Investiga o ac o metodologia preferencial nas pr ticas educativas Psicologia Educa o e Cultura em linha Volume XIII n mero 2 pp 355 379 Consultado em Junho de 2011 Dispon vel em URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 10148 Costa J e Melo A 1998 Dicion rio de L ngua Portuguesa 8 edi o Porto Porto Editora Fontana D 1991 Psicologia para professores S o Paulo Brasil Editora Manole Limitada Fran a J 1999 Jos de Guimar es na arte portuguesa dos anos 90 Porto Edi es Afrontamento Franz T S 2008 Os estudantes e a compreens o cr tica da arte Revista da Associa o de Professores de Express o e Comunica o Visual Imaginar 49 4 11 Gnezda N 2011 Cognition and Emotions in the Creative Process Estados Unidos da Am rica Art Education The Journal of the National Art Education Association Volume 64 N 1 47 51 Relat rio de Est gio 81 A obra
83. ndeu que era Muito Interessante havendo apenas a referir 10 que considerou a proposta Nada Interessante O que significa que no total dos 21 alunos apenas 4 n o consideraram a proposta interessante m Muito interessante E Interessante 8 Nada interessante Gr fico 17 Quest o 2 De um modo geral a proposta de trabalho pareceu te assinala com uma cruz a op o Muito interessante Interessante e Nada interessante Relat rio de Est gio 67 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato No que respeita Quest o 3 Em que que sentiste mais facilidade em realizar os dados apresentados no gr fico 17 apontam para 29 dos alunos que referiram que tiveram facilidade em realizar tudo enquanto os restantes referiram se a aplica o das diferentes t cnicas EH em tudo E pintar M pregar furar E serrar E medir la lixar Gr fico 18 Quest o 3 Em que que sentiste mais facilidade em realizar Relativamente Quest o 4 E no que sentiste mais dificuldade o gr fico 18 aponta para 38 dos alunos que referiram que n o tiveram dificuldade em realizar nada Os restantes referiram novamente a dificuldade que tinham na aplica o das diferentes t cnicas e apenas 5 referiu que teve dificuldade em encaixar as pe as de madeira para o mecanismo Verifica se que 81 do p blico alvo referiu que conseguiu ultrapassar as dificuldade
84. ning process Keywords Creativity Problem Solving Method Art Technical Skills Agradecimentos Gostaria de expressar a minha sincera gratid o a todos os que direta ou indiretamente me apoiaram e colaboraram para que este projeto de investiga o se concretizasse em especial Professora Doutora Ana Nolasco pela orienta o e constante disponibilidade sem os quais este trabalho jamais seria poss vel A minha insepar vel amiga e colega de estudos e trabalho F tima Vaz Aos meus familiares pelo amparo constante e por se verem muitas vezes privados da minha presen a e apoio Aos meus amigos e colegas de trabalho pelo apoio incentivo e compreens o Ao excelent ssimo Jos de Guimar es pelo seu apoio e disponibilidade NDICE GERAL Resumo Abstract Agradecimentos NDICE GERAL ndice de guadros ndice dos gr ficos ndice de figuras ndice de anexos INTRODU O CAP TULO QUADRO REFERENCIAL TE RICO Nota introdut ria 1 Criatividade 1 1 A criatividade no processo ensino aprendizagem 2 Aptid es t cnicas 2 1 Aptid es t cnicas e a sua rela o com a Educa o Tecnol gica 3 Movimento e Mecanismos 4 Jos de Guimar es 4 1 O percurso art stico de Jos de Guimar es CAP TULO Il ESTUDO EMP RICO Nota introdut ria 1 Metodologia 1 1 Op o metodol gica 1 2 Contexto da investiga o 1 3 T cnicas e Instrumentos de recolha e tratamento de dados 1 4 Proced
85. ntido universalista da sua pintura est relacionado essencialmente com essa experi ncia em Angola na qual une duas espiritualidades distintas a europeia e a africana Um elo concatena assim seres humanos animais e s mbolos geom tricos na transposi o dos limites da realidade e na simult nea transfigura o daqueles num besti rio n o medieval mas contempor neo como tal neste per odo cabe as membros anat micos formas geom tricas setas caracteres e serpentes carregados de um colorido forte e contrastante formam massas aglutinadas num espa o bidimensional por vezes em harmonia outras parecendo confrontar se nas quais um emaranhado complexo de s mbolos fornece pistas enigm ticas atrav s das quais se poder aceder aos mist rios da condi o humana Cerqueira 2010 p 15 Figura 6 Jos de Guimar es S rie dos Fetiches 1974 Um outro elemento que Jos de Guimar es tamb m vai buscar arte africana s o os fetiches ali s o artista intitula v rias obras com esse nome Fetiche Deste modo une a escultura e as tatuagens africanas com a est tica ocidental em voga ou seja com a Pop Art Se a frica me transmitiu o sentido do s mbolo o Minho deu me a paleta com que pinto Jos de Guimar es citado por Pernes 2006 p 5 gt Objeto animado ou inanimado natural ou artificial a que se presta culto por se lhe atribuir poder sobrenatural Do portugu s feiti o pelo franc
86. o 59 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Conforme refere Lowenfeld 1951 p 187 Durante este per odo do desenvolvimento algumas crian as sentem forte tend ncia para desenhar ou pintar realisticamente isto fotograficamente A arte como j dissemos n o a representa o das coisas mas a express o da experi ncia que elas nos proporcionam Na aula em que se abordou o trabalho de Jos de Guimar es o aluno A5 comentou Prefiro a Mona Lisa porque toda bem desenhada e bem pintada Acho mais bonito Cinco alunos tamb m se manifestaram referindo que preferiam que as figuras humanas fossem normais No in cio da fase de projeto houve alunos que evidenciaram alguma dificuldade e at mesmo uma certa relut ncia em desenhar a figura humana baseada em Jos de Guimar es Deste modo recorreu se estrat gia de desenhar a figura humana proporcional e em seguida utilizou se o papel vegetal para a deformar pelo que o p blico alvo reagiu com outro entusiasmo e com diferentes propostas para o desenho Aluno A5 O homem referindo se a Jos de Guimar es afinal sempre tem raz o em fazer assim as pessoas muito mais f cil Aluno 14 responde Realmente mais f cil Aluno A12 Que giro os bonecos s o t o coloridos Os alunos que pertencem ao grupo do halterofilismo n o gostaram muito das cores com que pintaram o proj
87. o aos E E para fazer os registos fotogr ficos e v deo O m todo de resolu o de problemas atrav s da visualiza o de uma apresenta o multim dia em PowerPoint e de um placard afixado na sala de aula Encerramento Verifica o da arruma o da sala de aula Sa da da sala de aula com a orienta o da docente Recursos materiais Docente Question rio Teste diagn stico Documento de autoriza o para os E E PowerPoint com M todo Resolu o de Problemas Placard com o m todo de projeto Avalia o Observa o direta atitudes e comportamentos evidenciados pelos alunos Col gio Nossa Senhora da Gra a EDUCA O TECNOLOGICA Ano letivo 2011 2012 Unidade de Trabalho Viver o desporto com Jos de Guimar es X AN Sum rio Visionamento de peguenos filmes com trabalhos de Joana Vasconcelos Aula n 2 e Ren B rtholo Percurso art stico de Jos de Guimar es atrav s do visionamento de Dura o 90 minutos pequenos filmes de uma apresenta o multim dia de um PowerPoint e Docente Marina Beato de livros Reflex o debate sobre o trabalho dos artistas apresentados Compet ncias a desenvolver Desenvolver a cultura art stica dos alunos Desenvolver a capacidade de pesquisa e de investiga o Atividades Estrat gias Enquadramento Motiva o Relembrar a Unidade de Trabalho a desenvolver Informar os
88. o movimento Assim entende se por mecanismo a combina o de corpos r gidos dispostos de forma que o movimento de um obrigue que se movam todos os demais conforme refere Camargo 1995 p 5 Pode se dizer ent o que mecanismo um conjunto de pe as interligadas capazes de transmitir modificar ou ambos simultaneamente um determinado movimento Ainda segundo o mesmo autor o mecanismo descreve um movimento Para haver movimento um elemento do mecanismo deve ser o condutor elemento motor e outro elemento deve ser o seguidor elemento movido Os diferentes tipos de movimento podem ser transformados um no outro atrav s da utiliza o de sistemas ou seja pode se transformar um movimento circular num movimento retilineo e vice versa Neste estudo apenas se utilizou a transforma o do movimento circular em movimento retilineo atrav s dos seguintes operadores mec nicos Ressalto Exc ntrico e Biela manivela Os operadores mec nicos est o ligados entre si para permitir o funcionamento de uma m quina ou aparelho tendo em conta a for a exercida sobre eles Na presente investiga o foram abordados os seguintes Roda constitui um dispositivo cil ndrico que gira em torno de um eixo facilitando o deslocamento de corpos e objetos Quando colocada em contato com outra roda transmite movimento o que permite o funcionamento de m quinas Relat rio de Est gio 25 A obra de arte na interface do processo criativo e d
89. o processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato CAP TULO QUADRO REFERENCIAL TE RICO Relat rio de Est gio 13 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Nota introdut ria Estando esta investiga o assente no tema A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico importa definir o conceito de criatividade enquadrado na capacidade de resolu o de problemas Para al m disso ser o tamb m esclarecidas quais as aptid es t cnicas que se pretendem desenvolver bem com os tipos de movimento e diferentes mecanismos abordados 1 Criatividade New ideas bring them the need for new skills and the solution to new problems Gnezda 2011 p 48 Muitos estudos t m sido realizados sobre a problem tica de definir o que a criatividade e o seu desenvolvimento no ser humano O senso comum associa frequentemente o termo criativo aos artistas como sendo criativo algu m que atrav s de uma ideia espont nea tem a capacidade de fazer algo de diferente original Por m ser criativo n o algo exclusivo ao meio art stico pois esta capacidade pode e deve ser aplicada em diferentes situa es pessoais e profissionais Nem t o pouco algo que surja espontaneamente como sendo privil gio de alguns iluminados Ser criativo um processo que implica uma metodologia de organiza o e de trabalho para a procura de um
90. o processo tecnol gico Marina Beato Biela manivela constitui um dispositivo que permite transformar o movimento linear em movimento circular ou vice versa A biela e a manivela funcionam de forma articulada e quando est o ligadas a outro operador que tenha um movimento retilineo de vaiv m a biela faz girar a manivela Mas tamb m pode funcionar ao contr rio ou seja a manivela ao girar transmite movimento a uma das extremidades da biela que por sua vez faz mover o outro operador Figura 1 Biela manivela Em http robives com mechanisms crank Ressalto ou Came a sua forma pode ser a de uma roda irregular ou disforme quando tem uma forma circular mas com o eixo descentrado chama se exc ntrico frequentemente usado para alterar um movimento rotativo num movimento rec proco de subida e de descida ou num movimento oscilat rio Cam Figura 2 Ressalto ou came Figura 3 Exc ntrico ou came Em http robives com mechanisms cams Em http robives com mechanisms cams Relat rio de Est gio 26 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Retorno R pido este operador constitui um dispositivo que permite que o corpo se desloque retornando depois para o ponto inicial isto retorna para tr s e para frente e assim sucessivamente Este dispositivo caracteriza se por possuir duas fases de movimento ida e retorno podendo ser constitu do apenas por uma b
91. ocesso criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Nota introdut ria A investiga o aqui apresentada pretende ser um contributo para O alargamento do conhecimento relativo a uma a o em contexto de sala de aula e saber se a obra art stica de Jos de Guimar es um recurso v lido para o desenvolvimento da criatividade e das aptid es t cnicas dos alunos Neste cap tulo ser explanado a metodologia que se utilizou nesta investiga o por forma a obter dados que permitam chegar a conclus es relativamente quest o inicial e aos objetivos propostos Ser tamb m explicado o contexto em que a investiga o se inseriu as t cnicas e os instrumentos escolhidos para a recolha de dados o procedimento metodol gico adequado recolha de dados e o tratamento dos mesmos Num segundo momento proceder se an lise e interpreta o dos dados recolhidos por forma a dar resposta pergunta de partida atrav s das conclus es a que se chegou 1 Metodologia 1 1 Op o metodol gica A metodologia utilizada para este estudo foi a de Investiga o A o na medida em que a investiga o realizada em sala de aula num contexto educativo onde o investigador o pr prio docente Deste modo relativamente ao que consideram ser o conceito de investiga o a o Altrichter Posch e Somekh 1993 p 4 afirmam que a investiga o ac o destina se a apoiar os professores e grupos de professores em lidar com os
92. ores conformis Abandonem os pinc is e a paleta e utilizem as ferramentas com que se moldam o ferro e o bet o Aproximem se da vida e usem as mat rias do nosso tempo Dai beleza ao a o ao alum nio ao bet o e ao pl stico Pintura mec nica pintura perturbadora Aarte a vida para fora de n s E a vida a luta com o tempo Aarte inven o o irreal no presente Aarte magia nho cria o Aarte n o conhece materiais mas sim a forma como os u Aarte a aproxima o do mist rio Aarte imortal ser sempre perturbadora Todoo objecto quotidiano recridvel Exaltai a imagem de um espelho c ncavo convexo Exaltai deformando nunca conformando Aarte existe na imagina o nunca na realidade quotidiana Aarte a imagem da introspec o jamais a introspec o da imagem Aarte a realidade do sonho Pintores do meu tempo deixai que a hist ria glorifique o esfor o da incompreens o e caminhaitriunfantes coma arte perturbadora dos espiritos acomodados na pequenez da auto sufici ncia O sublime est na metaf sica e na redescoberta do homem pela arte perturbadora Jos de Guimar es Anexo 6 Apresenta o multim dia em PowerPoint Movimento e Mecanismos MOVIMENTO E MECANISMOS M quinas simples o Alavancas bs R M quinas complexas Os componentes est o interligados por a e alavancas engrenagens correias correntes veio de transmiss o O movimento
93. os atletas aparecidos s o numerados corpos m quinas Agem num misto do humano e do aut mato mensur vel por coeficientes de rapidez e energia De referir n o pela sua import ncia mas sim pela tem tica que de entre os muitos pr mios e men es que recebeu o Comit Ol mpico Internacional atribui lhe em 1991 o Trof u Arte e Desporto Relat rio de Est gio 31 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Figura 8 Jos de Guimar es Futebolista 1980 Este artista pl stico tamb m fez in meras experi ncias com diversos materiais no que concerne produ o do seu pr prio suporte expressivo tendo passado a produzir o papel que adaptou a uma s rie de obras A partir da d cada de 80 tamb m passou a criar as suas esculturas bidimensionais a que Cerqueira 2010 denomina por picto esculturas multicoloridas pois apenas t m duas faces e est o suspensas por fio de nylon ou est o suportadas por fios met licos e acrescentando lhes vidros mo dos espelhos pregos e outros materiais brilhantes Figura 9 Jos de Guimar es Cam es 1985 Relat rio de Est gio 32 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Entretanto o artista decide conhecer o M xico e mais uma vez conhece a fundo uma outra cultura Vai pois inspirar se na festa do Dia dos Mortos da mitologia Maya e Azteca ainda hoje muito presente na cultura m
94. pe a MOVIMENTO RETORNO R PIDO Biela manivela deslizante 24 cm X 1 pe a 24 cm X 1 pe a 4 cm 1 4 cm X 1 pe a X 2 pe as MOVIMENTO CIRCULAR Biela manivela arame 14 cm X 1 pe a 14 cm X 1 pe a L arame 24 cm X 1 pe a 6 cm X 2 pe as Anexo 11 Ficha de autoavalia o de aula Serrei DATA Tracei j Recortei O QUE FIZ HOJE Grosei Lixei Preguei Legenda MF Muita Facilidade F Facilidade AF Alguma Facilidade D Dificuldade OUTROS COMENT RIOS QUE CONSIDERES IMPORTANTE REFERIR Anexo 12 Question rio final 1 Gostaste de realizar este trabalho Sim N o Porqu 2 De um modo geral a proposta de trabalho pareceu te assinala com uma cruz a op o Muito interessante Interessante Nada interessante 3 Em que que sentiste mais facilidade em realizar 4 E no que sentiste mais dificuldade 5 Conseguiste ultrapassar as dificuldades Sim __ N o 5 1 Se respondeste sim diz como Anexo 13 Realiza o dos projetos de grupo ABDOMINAIS ili of HALTEROFILISMO DAN A T NIS DE MESA J t AN On 2 woan DING CANOAGEM F N MAC BASQUETEBOL 10 Peay Si ENJ U CICLISMO Anexo 14 Grelha de observa o GRELHA DE REGISTO DE OBSERVA O Etapa Fase Aula n CATEGORIA M todo de Resolu o de Problemas Dom
95. po ambas realizadas no final de cada aula No final da interven o aplicou se novamente o inqu rito por question rio p s teste ver Anexo 3 com o intuito de se verificar a ocorr ncia de mudan as no conhecimento dos alunos no que refere s quest es abordadas Por fim aplicou se o question rio final ver Anexo 12 para aferir qual o grau de satisfa o dos alunos perante esta interven o e saber quais as facilidades e ou dificuldades que tiveram Toda a informa o recolhida ao longo desta investiga o nomeadamente question rios grelhas de observa o de aulas notas de campo a partir da observa o de aulas registos fotogr ficos e v deo foi organizada e submetida a um tratamento rigoroso e organizado e a uma an lise ponderada e refletida tendo em vista o cumprimento dos objetivos propostos e da quest o levantada para a realiza o deste estudo De acordo com os objetivos de investiga o e numa primeira fase proceder se apresenta o e an lise das grelhas de observa o seguidamente far se a an lise dos question rios Os intervenientes foram identificados por letras e n meros de A1 a A21 aleatoriamente de forma n o ser poss vel a sua identifica o Relat rio de Est gio 56 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato 2 An lise e Interpreta o dos resultados Para esta investiga o foi feita uma primeira interpreta o dos
96. portante que os alunos tenham acesso a obras de arte do pr prio contexto cultural pois tal ir permitir aprendizagens e experi ncias significativas dai aliarmos a pr tica a uma tem tica que os enraize no contexto art stico nacional O nome completo deste artista pl stico Jos Maria Fernandes Marques por m adotou o pseud nimo de Jos de Guimar es por ter nascido em 1939 na cidade de Guimar es O seu percurso art stico destaca se essencialmente atrav s das culturas africana mexicana e asi tica sem nunca esquecer no entanto as suas ra zes nortenhas a hist ria do seu pa s e de fazer o cruzamento entre estas culturas Atualmente considerado um dos principais artistas pl sticos contempor neos portugueses tendo j recebido diversos pr mios A sua obra encontra se representada em museus em cole es p blicas e privadas e em exposi es muitas delas tem ticas espalhadas por todo o Mundo Apesar de a sua obra ter maior incid ncia na pintura tamb m tem grande significado na escultura na arte p blica e em pequenos objetos art sticos de produ o em s rie A principal tem tica o corpo humano e as cores vivas desempenham um papel fulcral em todo o seu trabalho De salientar que no in cio da sua carreira participou em diversas manifesta es culturais pol micas e em 1968 publicou o manifesto Arte Perturbadora De acordo com Pernes 1994 as obras de Jos de Guimar es relacionam se com
97. pr prio o que teria sido interessante para o desenvolvimento do mesmo 3 Implica es Educativas Este estudo pretende dar um singelo contributo para que se reconhe a a import ncia que as disciplinas das reas art sticas e tecnol gicas t m no Curr culo Nacional nomeadamente ao n vel cognitivo tendo implica es significativas para o desenvolvimento de outras reas do saber Tamb m pretende ser um contributo para a disciplina de Educa o Tecnol gica no plano curricular do 3 ciclo do ensino b sico n o entendido como uma solu o mas sim como uma reflex o no que concerne ao desenvolvimento da criatividade e relacionada com a aplica o do m todo de resolu o de problemas O recurso frequente a este tipo de atividades permite que os alunos desenvolvam uma atitude art stica e tecnol gica atrav s do est mulo do pensamento criativo o qual facilita a resolu o aut noma de problemas em contexto educativo de salientar que os conte dos abordados mecanismos e movimento aliados s t cnicas de constru o em madeira constituem por Si s um importante contributo para desenvolver processos cognitivos e que devido s suas caracter sticas tamb m s o motivadores aprendizagem O resultado desta investiga o tamb m seria importante para enriquecer o produto final e a qualidade dos conhecimentos se em trabalhos futuros fosse complementado com a disciplina de Educa o Visual no mbito da
98. resente investiga o privilegiou o desenvolvimento do m todo de resolu o de problemas e a aplica o dom nio de diversas t cnicas de constru o em madeira Neste sentido e no que diz respeito aos objetivos Aferir o desenvolvimento da criatividade dos alunos atrav s da resolu o de problemas e Verificar o desenvolvimento das aptid es t cnicas dos alunos constatou se que o recurso ao m todo de resolu o de problemas possibilitou uma diversifica o de solu es o desenvolvimento dos sentidos da mente e por conseguinte da criatividade Permitiu a mudan a a adapta o e a experimenta o do p blico alvo para encontrar solu es inovadoras e originais atrav s do desenvolvimento das diversas etapas inerentes a este m todo Foi tamb m potenciada a habilidade manual atrav s de in meras t cnicas que foram aplicadas condi o essencial para o sucesso do processo criativo Conforme se pode constatar pela an lise dos diversos gr ficos houve uma evolu o significativa em todos os par metros de desempenho do p blico alvo confirmando deste modo o desenvolvimento da criatividade e das aptid es t cnicas dos alunos No que concerne ao objetivo Verificar se o recurso obra de Jos de Guimar es pode ser um indutor criativo em contexto educativo o contacto Relat rio de Est gio 71 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato com a obra de Jos de Gu
99. resultados no sentido de verificar se os dados recolhidos se adequam quest o inicialmente formulada e se s o suficientes para a sua resposta de acordo com a linha de pensamento de M ximo Esteves 2008 Foram utilizadas diferentes abordagens no que se refere utiliza o de v rios m todos de recolha de dados Definiu se assim o processo de triangula o de dados que fundamental para a valida o de dados qualitativos Segundo M ximo Esteves 2008 p 103 A triangula o um processo que confere qualidade investiga o Permite ajuizar sobre a coer ncia das interpreta es provenientes de diferentes fontes de dados Procurou se analisar os dados recolhidos e apresentar os resultados obtidos atrav s de uma an lise quantitativa e qualitativa organizando os em gr ficos por forma a facilitar a sua interpreta o Procedeu se an lise das grelhas de observa o Anexo 14 as quais contemplaram a categoria M todo de Resolu o de Problemas estando esta subdividida em dois dom nios afetivo relativo aos indicadores Interesse e Autonomia cognitivo que engloba os seguintes indicadores Idealiza diferentes propostas Capacidade de criar solu es originais Capacidade de inven o espont nea e Dominio progressivo de t cnicas e procedimentos Relativamente ao indicador Interesse foi poss vel a sua observa o desde o in cio da implementa o do projeto de interven o ou seja em todas
100. s conforme se constata nos dados do gr fico 19 tendo nove alunos respondido que o conseguiram com a ajuda da professora e ou dos colegas e oito referiram que foi com a pr tica e com trabalho Relat rio de Est gio 68 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato nada E serrar E lixar E colar furar E desenhar li pintar li encaixar as pe as Gr fico 19 Quest o 4 E no que Gr fico 20 Quest o 2 sentiste mais dificuldade Conseguiste ultrapassar as dificuldades Relat rio de Est gio 69 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato CAP TULO Ill CONCLUS ES Relat rio de Est gio 70 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato 1 Conclus es do Estudo A conclus o algo inerente a gualguer investiga o atraves da gual se pretende encontrar a resposta para a guest o colocada Visa ainda a an lise e a reflex o critica as guais em contexto educativo devem ser uma constante e uma realidade sempre presente na pr tica pedag gica pois s o fundamentais para a melhoria do processo ensino aprendizagem Tendo em considera o a quest o de partida Como poder o recurso obra de Jos de Guimar es contribuir para o desenvolvimento da criatividade e das aptid es t cnicas no contexto da disciplina de Educa o Tecnol gica a p
101. sa com as duas m os e fazer alguma press o num movimento de vaiv m obl quo pe a De seguida importante lixar a pe a para que esta fique com a sua superf cie polida tendo como objetivo que a superf cie fique plana e lisa com vista a um acabamento futuro pintura envernizar Este procedimento deve ser feito no sentido dos veios da madeira Colar A cola para madeira uma cola pr pria denominada habitualmente por cola branca ou cola para madeira Para se colar madeira as superf cies devem estar secas e limpas e deve ser aplicada em ambas as superf cies que ficam em contacto para tal utiliza se um pincel Deve se remover com um pano a cola excedente Pregar A seguir coloca o da cola necess rio pregar para se refor ar a seguran a da pe a Utiliza se um martelo de orelhas pode ser preciso retirar Relat rio de Est gio 23 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato algum prego e deve se segurar na extremidade do punho importante que no in cio do procedimento se martelo com cuidado pois os dedos t m que segurar o prego para este n o cair Pintar Esta t cnica ser utilizada na pintura do projeto com a aplica o da t cnica de pintura com l pis de cor e tamb m ser considerada como o acabamento final dos trabalhos mas neste caso ser o pintados a pincel com tintas base de gua para permitir uma secagem mais r pida e uma maior
102. segunda guest o do guestion rio supra referido e no gue concerne aos graficos relativos ao gue os alunos consideraram ser o modo como conseguiram aplicar as diferentes t cnicas constata se que as t cnicas que referiram ter mais facilidade de aplicar antes da interven o foram colar e pintar Ap s a interven o o p blico alvo referiu ter mais facilidade no dom nio das t cnicas de medir e lixar Como t cnicas em que a popula o em estudo afirmou ter mais dificuldade antes da interven o foram serrar e lixar enquanto ap s a interven o referiram pregar e serrar Serrar 9 8 7 2 a 5 E 6 lt E Antes lt 5 H Antes 5 Ta 5 E Depois 5 E Depois 3 7 7 2 0 0 1 bd Muita Facilidade Alguma Dificuldade Nunca Muita Facilidade Alguma Dificuldade Nunca facilidade facilidade apliquei facilidade facilidade apliquei Gr fico 8 Categoria Dom nio progressivo de Gr fico 9 Categoria Dom nio t cnicas e procedimentos Indicador Medir progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Serrar Relat rio de Est gio 64 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Lixar H Antes N de Alunos E Depois 10 9 oyu oM 2 2 E Muita Facilidade facilidade Dificuldade Nunca apliquei Alguma facilidade Gr fico 10 Categoria Dom nio progressivo de t cnicas e procedimentos Indicador Lixar Marina Beato E Antes N de A
103. sor investigador na medida em que um participante completo ou seja estuda um contexto no qual participa de forma integral e di ria para al m de ser o professor dessa turma tamb m o investigador conforme refere M ximo Esteves 2008 Deste modo e para que este tipo de investiga o se desenvolva o professor necessita de recolher informa o sobre a sua interven o devendo ser o mais sistem tico poss vel nessa recolha mas ao mesmo tempo necessita de criar um processo que facilmente lhe permita analisar os dados recolhidos Na presente investiga o e no decurso da interven o pedag gica recolheram se dados considerados pertinentes atrav s de v rios instrumentos de recolha de dados Os instrumentos de pesquisa s o selecionados e estabelecidos de forma a permitirem lhe obter estas respostas O instrumento apenas a ferramenta que permite recolher a informa o mas importante que selecione a ferramenta mais apropriada Bell 2008 p 88 Neste estudo as t cnicas e instrumentos de recolha de dados utilizados foram os que se seguem An lise documental foi feita uma pesquisa e revis o bibliogr fica em diversos documentos considerados cred veis relativamente ao exposto no quadro referencial te rico e os quais foram simultaneamente pertinentes para o desenvolvimento da interven o Relat rio de Est gio 42 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol g
104. sserta o para a obten o do grau de Doutor em Estudos da Crian a rea de Especializa o em Comunica o Visual e Express o Pl stica pela Universidade do Minho Instituto de Estudos da Crian a Consultado em setembro de 2011 Dispon vel em URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 10671 M ximo Esteves L 2008 Vis o Panor mica da Investiga o Ac o Porto Porto Editora Munari B 1981 Das coisas nascem coisas Porto Edi es 70 Pernes F 1994 Jos de Guimar es Vila da Maia Imprensa Nacional Casa da Moeda Pernes F 2006 Jos de Guimar es Identidade e universalidade Lisboa Editorial Caminho Relat rio de Est gio 77 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato Portugal Minist rio da Educa o Departamento da educa o B sica 2001 Curr culo Nacional do Ensino B sico Compet ncias Essenciais Lisboa Minist rio da Educa o Portugal Minist rio da Educa o Departamento da Educa o B sica 1991a Orienta es Curriculares 7 e 8 anos do 3 Ciclo do Ensino B sico Educa o Tecnol gica Lisboa Minist rio da Educa o Quivy R amp Campenhoudt L 1992 Manual de investiga o em ci ncias sociais Lisboa Gradiva Raposo F 2007 Como se produz a aprendizagem art stica Converg ncias revista de investiga o e ensino das artes N 2 Consultado em novembro de 2011 Dispon vel em URL
105. star sempre dispon vel para ela Pernes 1994 p 34 1 1 A criatividade no processo ensino aprendizagem Es precisamente la actividad creadora del hombre la que hace de l un ser proyectado hacia el futuro un ser que contribuye a crear y que modifica su presente Vigotsky 1998 p 3 A diversifica o de solu es que as artes visuais permitem facilita o desenvolvimento da mente e por conseguinte da capacidade de discernimento de interpreta o de compreens o e de representa o Da que Relat rio de Est gio 17 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato se poder afirmar que as artes visuais em contexto educativo podem facilitar o processo de aprendizagem desenvolver o pensamento a perce o a sensibilidade a imagina o e o lado art stico de cada crian a Atrav s das artes visuais os alunos desenvolvem habilidades de aten o e estrat gias de memoriza o que os ajudam em outras reas e os preparam melhor para enfrentar o mundo Conforme se refere no Roteiro para a Educa o Art stica 2006 os processos art sticos que integrem elementos da cultura dos alunos permitem o desenvolvimento da criatividade e iniciativa para al m da capacidade de reflex o cr tica autonomia e liberdade de pensamento No mbito das artes visuais e assente no m todo projetual compete ao educador desenvolver a capacidade de resolu o de problemas dos alunos
106. t cnicas necess rias para a fabrica o constru o de um objeto Reconhecer que a precis o dimensional necess ria ao bom funcionamento de mecanismos Predispor se a usar medidas rigorosas com toler ncia distinguindo o erro relativo do erro absoluto Escolher e selecionar os operadores t cnicos adequados ao plano e realiza o do projeto t cnico Construir operadores tecnol gicos recorrendo a materiais e t cnicas b sicas Utilizar os materiais tendo em conta as normas de seguran a espec ficas De acordo com as Orienta es Curriculares para a disciplina de Educa o Tecnol gica nos 7 e 8 anos considera se que na componente t cnica os alunos devem entre outros realizar projetos realizar objetos t cnicos simples selecionar materiais ferramentas e utens lios sequenciar opera es t cnicas aplicar t cnicas de trabalho com materiais correntes aplicar t cnicas e processos de trabalho para a constru o de objetos Relat rio de Est gio 21 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato verificar o funcionamento dos objetos constru dos seguir instru es t cnicas escritas interpretar as instru es de funcionamento montagem fixa o instala o combinar operadores tecnol gicos avaliar materiais produtos processos tecnol gicos resolver problemas tecnol gicos Na medida em que no decurso da presente investiga
107. telo de orelhas Fita m trica Grosa Berbequim Engenho de furar N gt Chave de fendas Chave de bocas Serra de rodear Serrote universal Pincel Trincha 4 Para cada tipo de movimento faz a liga o correta nas 3 colunas E o movimento em gue um corpo Movimento linear se move em movimento vai e vem em trajet ria linear Movimento rec proco o movimento em que um corpo ou alternado se move em torno de um ponto descrevendo uma linha circular o movimento em que um corpo Movimento se move em movimento de vai e oscilat rio vem alternadamente mas id descrevendo uma linha curva Movimento circular Sagiri 4 o movimento em que um corpo de move em linha reta A Anexo 4 Apresenta o multimedia em PowerPoint Metodo de Resolu o de Problemas SITUA O PROBLEMA Deve se definir com clareza e precis o o problema ou situa o a resolver IDEIAS o Idealizar e propor diferentes hip teses capazes de resolver o problema inicial Q INVESTIGA O e Recolher e analisar dados informa es experi ncias realizadas SOLU O Analisar confrontar e selecionar a melhor hip tese de acordo com os recursos e limita es existentes PROJETO o Registar a solu o escolhida utilizando meios de representa o gr fica necess rios compreens o do trabalho
108. tivos ao movimento e mecanismos tendo se tamb m recorrido a uma apresenta o em PowerPoint ver Anexo 6 Foram mostrados alguns Esta apresenta o multim dia em PowerPoint bem como os diversos filmes apresentados foram consideradas importantes para esta interven o pois os mesmos cont m diversos tipos de movimentos que s o considerados fundamentais para uma melhor compreens o dos conceitos por parte dos alunos Estes conte dos program ticos s o abordados no Quadro Referencial Te rico do presente estudo Relat rio de Est gio 48 A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnol gico Marina Beato exemplos pr ticos nos quais os alunos puderam observar como funcionavam os mecanismos que iriam utilizar isto recorreu se a modelos pr constru dos mas sem qualquer alus o art stica ou crom tica ver Anexo 7 Dado a complexidade dos trabalhos a realizar optou se por organizar a turma em grupos de trabalho constitu dos por tr s elementos cada Inicialmente estava previsto que esta organiza o fosse feita pela docente contudo mostraram um pouco de ansiedade e ap s alguma insist ncia por parte dos intervenientes foram os pr prios a escolher os grupos de trabalho A altera o em rela o ao que estava planeado n o foi significativa na medida em que a investigadora j tinha sido professora destes alunos no ano letivo transato pelo que conhecia as suas carater sticas potenciali

Marina Beato A obra de arte na interface do processo criativo e do

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